SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/07/2008 14:27
Sílvio...
Meio sem querer, já que não bebo e nem sou do ramo, aprendí a diferença entre a cachaça e a caninha!
Aposto que poucos sabem que a cachaça gasta uma semana fermentando com fubá ( ou sei lá que mais ) e a caninha sai no mesmo dia, na força química, como se fosse o etanol.
A ''51'' é caninha e pra piãozada está ótimo e + barato.
Saúde!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Veja mais informações nesta página:
Reatividade de metais com ácido clorídrico
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/experimentos/reativ.html
Lembre! Esse tipo de experiência pode ser perigosa.
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "joauml" <joauml@...> escreveu
>
> Desculpe a pergunta, mas alguém conhece um meio de produzir hidrogênio
> usando produtos caseiros, sem se por meio da eletrólise?
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/07/2008 15:18
Murilo:
Mais um macete:
"caninha" é uma variedade de cana, não sei o nome científico, que é fina, e especial pra a produção de achaça de alta qualidade.
As cachaças industriais são feitas com cana comum, como a Java que tem um diâmetro 10 vezes maior e tem mais suco que a caninha.
Só os aficcionados cultivam essa espécie.
asa.,
ailcio.
----- Original Message -----
From: murilo filo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 12, 2008 2:27 PM
Subject: RE: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise
Sílvio...
Meio sem querer, já que não bebo e nem sou do ramo, aprendí a diferença entre a cachaça e a caninha!
Aposto que poucos sabem que a cachaça gasta uma semana fermentando com fubá ( ou sei lá que mais ) e a caninha sai no mesmo dia, na força química, como se fosse o etanol.
A ''51'' é caninha e pra piãozada está ótimo e + barato.
Saúde!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/07/2008 16:04
Prezadíssimo Leo:
E o que vs. acha que existe nos cigarros? procure conversar som um superfisor que prepara a mistura.....
as cervejas são feitas com milho basta observar o que entra na fábrica)
a coca é pó de mármore e natrium bicarbonun.....
Leve um papo com um comerciante no Paraguai e veja quantas toneladas de hormônios para gado são envididos por mês....
Uma calinha caipira demora 80 a 100 dias pra ficar no ponto. Os de super-mercado, 28 dias devido ao "incremento" e ainda colocam 400 gramas de água quando embalam o desinfeliz.....
O Camarão vendido nas bancas é lavado tadas as manhãs na água do mar (que [e imunda_;;;;
sds.,
silvio
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 11, 2008 11:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise
Será que devo enviar essa sugestão ao Ricardo? Passar o fluxo de oxigênio para tirar o amargor, tudo bem, ...mas, ensinar a ´corromper´ a cor dos tonéis de carvalho usando cobertura de chocolate da kibon me parece algo no qual eu mesmo posso cair na armadilha!
----- Original Message -----
From: Silvio Cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 11, 2008 6:58 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise
Ricardo:
Já fabriquei cachaça, fiz algumas experiências e a que deu melhor resultado é, com a cachaça em repouso, intoduzir um tudo que conduz oxigênio para fazer o líquido borbulhar levevmente (isso oxida os ácidos que dão o amargor à pinga). Controle sempre com o densímetros.
Depois, para que ela fique levemente cor de madeira, para mostrar que ficou em toneis de carvalho por 5 anos, basta adicionar cobertura de chocolate da kibom (pouco, controle a cor....)
Jamsais use sasilhame pr´lastico: eu comprava de grandes restaurantes garrafas vasias de uisque que têm bons desenhos e provocam uma subliminar na vítima.
Em Piracicaba tem todos os manuais.
s.
silvio.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Thursday, July 10, 2008 9:00 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise
----- Original Message -----
From: "Ricardo Marques Brum" <marques.brum@yahoo.com.br>
To: <leobarretos@uol.com.br>
Sent: Wednesday, July 09, 2008 3:48 PM
Professor Leo
Sou produtor de cachaça.
Gostaria de saber se a eletrólise na cachaça melhoraria a sua qualidade?
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a
sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.4.7/1544 - Release Date: 10/7/2008
07:37
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.4.7/1546 - Release Date: 11/7/2008 06:47
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SUBJECT: Quem tem site e links interessantes??? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/07/2008 17:26
http://ligadasciencias.wordpress.com/
mande que eu insiro no nosso anel da Liga das Ciências!
--
Profª Cristiana Passinato
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Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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SUBJECT: Universidade Católica de Petrópolis oferece 300 bolsas de estudo … FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/07/2008 18:10
Universidade Catlica de Petrpolis oferece 300 bolsas de estudo
<http://www.professoresassociados.com/2008/07/11/universidade-catolica-de-petropolis-oferece-300-bolsas-de-estudo/>
Posted: 11 Jul 2008 02:30 PM CDT
RIO - Um convnio entre o Governo do Estado e a Universidade Catlica de
Petrpolis (UCP) vai oferecer 300 vagas de bolsas integrais de estudo para
alunos da rede pblica de ensino. As oportunidades so para cursos
superiores de tecnologias. As bolsas sero distribudas entre os tecnlogos
em Processos de Sustentabilidade Ambiental, Dutos de Petrleo e Gs,
Automao Industrial, Redes de Telecomunicaes e Gesto de Processos
Produtivos. O preenchimento das vagas ser feito por meio de vestibular, a
ser realizado ainda esse ano. Para a parceria foram destinados R$ 1,2
milhes.
--
Prof Cristiana Passinato
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- Comunidade Catlica Mariana HESED)
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sim, mas eu queria algum jeito de fazer um produtos caseiros =]
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
>
> Uma idéia...
>
> Reagir alguns metais com ácido clorídrico.
>
> Veja mais informações nesta página:
> Reatividade de metais com ácido clorídrico
> http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/experimentos/reativ.html
>
> Lembre! Esse tipo de experiência pode ser perigosa.
>
> Até
> Luís Brudna
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "joauml" <joauml@> escreveu
> >
> > Desculpe a pergunta, mas alguém conhece um meio de produzir hidrogênio
> > usando produtos caseiros, sem se por meio da eletrólise?
> >
>
ter, acho que até tem, mas o borbulhamento e concentração e até mesmo o
rendimento da reação será baixo, pq a pureza de produtos domésticos é
pequena e as condições que vc vai efetuar as reações são inadequadas.
Vou pesquisar e trago
2008/7/13 joauml <joauml@gmail.com>:
> sim, mas eu queria algum jeito de fazer um produtos caseiros =]
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "brudna" <lrb@...> escreveu
>
> >
> > Uma idéia...
> >
> > Reagir alguns metais com ácido clorídrico.
> >
> > Veja mais informações nesta página:
> > Reatividade de metais com ácido clorídrico
> > http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/experimentos/reativ.html
> >
> > Lembre! Esse tipo de experiência pode ser perigosa.
> >
> > Até
> > Luís Brudna
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "joauml" <joauml@> escreveu
> > >
> > > Desculpe a pergunta, mas alguém conhece um meio de produzir hidrogênio
> > > usando produtos caseiros, sem se por meio da eletrólise?
> > >
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Mais uma vez eu alerto. Essas reações são perigosas e só devem ser
realizadas com equipamento de proteção.
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "joauml" <joauml@...> escreveu
>
> sim, mas eu queria algum jeito de fazer um produtos caseiros =]
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@> escreveu
> >
> > Uma idéia...
> >
> > Reagir alguns metais com ácido clorídrico.
> >
> > Veja mais informações nesta página:
> > Reatividade de metais com ácido clorídrico
> > http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/experimentos/reativ.html
> >
> > Lembre! Esse tipo de experiência pode ser perigosa.
> >
> > Até
> > Luís Brudna
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "joauml" <joauml@> escreveu
> > >
> > > Desculpe a pergunta, mas alguém conhece um meio de produzir
hidrogênio
> > > usando produtos caseiros, sem se por meio da eletrólise?
> > >
> >
>
SUBJECT: Afundando em plástico FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, espacoempresarial@yahoogrupos.com.br DATE: 13/07/2008 18:35
Não sei se já enviei tal artigo, mas remeto 1 artigo que não é meu, mas tem
participação minha da FIOCRUZ.
Esta página do site "Pesquisas de Química" foi-lhe enviada por Prof
Cristiana Passinato ( coordenacao@pesquisasdequimica.com ).
--
Profª Cristiana Passinato
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Pois é, pensei nessa, mas não queria passar sem referências, além do
alumínio, acho que dá pra fazer com outros metais que desloquem o
hidrogênio, tem que ver o que tem no material, e ver a fila de reatividade,
e mais uma vez ratifico e assino embaixo do que o professor diz, pois não
sabe-se a concentração ao certo desses materiais caseiros e pode não se ter
um controle legal dessas reações e pode ser perigoso se não for feito com
acompanhamento de alguém que saiba manipular bem e sozinho em sua casa,
teste em um laboratório na escola, faculdade, e com algum amigo,
preferencialmente químico ou técnico em química que tenha experiência com
tais atividades, ok?
Um abraço
2008/7/13 brudna <lrb@iq.ufrgs.br>:
> Com produtos caseiros...
>
> Alumínio reagindo com NaOH (soda).
>
> O NaOH você consegue em desentupidores de pia.
> E o alumínio você consegue naqueles ´papel alumínio´. :-)
>
> http://www2.uni-siegen.de/~pci/versuche/english/v44-10.html<http://www2.uni-siegen.de/%7Epci/versuche/english/v44-10.html>
>
> http://pt.wikipedia.org/wiki/Aluminato_de_s%C3%B3dio
>
> Mais uma vez eu alerto. Essas reações são perigosas e só devem ser
> realizadas com equipamento de proteção.
>
>
> Até
> Luís Brudna
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "joauml" <joauml@...> escreveu
> >
> > sim, mas eu queria algum jeito de fazer um produtos caseiros =]
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "brudna" <lrb@> escreveu
> > >
> > > Uma idéia...
> > >
> > > Reagir alguns metais com ácido clorídrico.
> > >
> > > Veja mais informações nesta página:
> > > Reatividade de metais com ácido clorídrico
> > > http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/experimentos/reativ.html
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> > > Lembre! Esse tipo de experiência pode ser perigosa.
> > >
> > > Até
> > > Luís Brudna
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "joauml" <joauml@> escreveu
> > > >
> > > > Desculpe a pergunta, mas alguém conhece um meio de produzir
> hidrogênio
> > > > usando produtos caseiros, sem se por meio da eletrólise?
> > > >
> > >
> >
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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----- Original Message -----
From: Alexandre Tamer
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Friday, July 11, 2008 4:50 PM
Subject: Pergunta
Prezado Professor,
Parabéns pelo site, aprendi e venho aprendendo muito com ele.
Agora, além de mim, vejo o meu filho interessar-se por ciências e pelo seu site também.
Trago-lhe uma pergunta, a qual não consegui achar resposta no Google.
Em se tratando de eletrólise, e também de otimização do processo eletrolítico, o que seria um "ambiente ressonante"?
Vi esta expressão em um site, e não encontrei nada a respeito.
Com os melhores cumprimentos,
Alexandre Tamer.
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.4.10/1550 - Release Date: 13/7/2008 17:58
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
ótimo, obrigado pelas respostas vou dar uma pesquisada e tentar aqui, não
precisam se preocupar, tenho equipamento de proteção necessário, alémd e
local e recipiente apropriados.
Muito obrigado
João
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/07/2008 19:50
Sílvio,
íc!
Esse papo dá uma sede... ;b
Eu conheço essas canas, só não sabia da caninha ser tão especial.
Outra coisa que me lembro, é que, andando por outros cantos, mais ao norte, topei com a seguinte informação:
- ''quando nóis vai fazê pinga pra Sumpaulo, nóis põe pimenta, purquê polista gosta de cachaça qui desce rasgano... grêurrr... êta pinga boa...''
( a frase acima foi transmitida com com um ar de gosação e tal picardia, que se eu fosse cachaceiro e tivesse hemorróidas eu iria ficar muito bravo! )
Se alguns ficaram chocados com as ''técnicas do mato'', eles podem também fazer mais um exercício de imaginação, tabulando mentalmente as diferenças das normas da ANVISA com os costumes de qualidade do tráfico. :))))
Abraço!
Muliro
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Cachaça e gordura trans FROM: LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/07/2008 03:57
At 19:50 13/7/2008, you wrote:
>Sílvio,
>íc!
>Esse papo dá uma sede... ;b
>Eu conheço essas canas, só não sabia da caninha ser tão especial.
>Outra coisa que me lembro, é que, andando por
>outros cantos, mais ao norte, topei com a seguinte informação:
>- ''quando nóis vai fazê pinga pra Sumpaulo,
>nóis põe pimenta, purquê polista gosta de
>cachaça qui desce rasgano... grêurrr... êta pinga boa...''
>( a frase acima foi transmitida com com um ar de
>gosação e tal picardia, que se eu fosse
>cachaceiro e tivesse hemorróidas eu iria ficar muito bravo! )
>Se alguns ficaram chocados com as ''técnicas do
>mato'', eles podem também fazer mais um
>exercício de imaginação, tabulando mentalmente
>as diferenças das normas da ANVISA com os
>costumes de qualidade do tráfico. :))))
>Abraço!
>Muliro
As normas da ANVISA são o uso do Monopólio
Estatal da Violência para proteger fraudes.
Caiam na real.
Mire o exemplo da Gordura Trans.
O limite de ingestão diária é 2 gramas.
Um pacote de biscoito recheado de chocolate tem mais de 2 gramas.
Não informa isso.
E, pior, e pelo contrário, bota um enorme health
claim, no rotulo, dizendo ZERO TRANS.
Ora, fácil... tá dentro da lei.
Da lei da ANVISA.
E´ que quando um alimento tiver menos de 0,2 g de
Trans por porção desse alimento (porção essa
estipulada pelo próprio fabricante)...
pode rotular que tem ZERO TRANS.
No caso do biscoito, se tem 2 gramas de Trans...
basta o rótulo dizer que tem ali 11 porções, que
tem ali biscoitos para 11 crianças.
Se tu come o biscoito todo, as porções todas...
pobrema teu.
Quem elegeu o Lula...
que botou dois ex-ministros pra dirigir a ANVISA...
merece mesmo é morrer.
>Recomendo ficar só na parte da oxidação,
>picaretagem não é muito louvável e pode arruinar
>o negócio do pequeno empreendedor se sua
>produção cair na mão de um especialista
>
>Qualquer um que experimentar uma sagatiba normal
>e uma envelhecida percebe claramente a diferença (e não é de chocolate rs)
>
>Ivan Carlos - Chief Information & Security Officer
>DIT Solutions Consultoria em TI, Segurança e Serviços
Hunnnnn...
vocês precisam assistir o Mondovino.
Passou recentemente nos cinemas.
O consultor dos vinhos franceses, italianos, de
pequenas fabriquetas de vinhos finos... ele vivia
metendo oxigenio em tudo quanto era tonel de vinho.
Sem parar.
L.E.
========================
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/07/2008 10:04
Muliro:
Em Sabará, MG, existe um festival de pingas : o probrrma é que não podemos provar muito....
Para encerrar o assunto saiba que o brasil produz mais cachaça do que leite. Li isso há alguns anos, não sei se ainda persiste pois a pinga artesanal não tem controle mas também o leida das vaquinhas do sitio....
Viu que a AMBEV passou a ser hoje a maior fabricante de cerveja do mundo, comprando a BUD?
Pode-se fazer pinga com frutas podres (qualquer uma): se catasse na CEASA e fizesse umas homogeneização, poderia surgir uma novo "hit"..... E de quebra, coloquem cadáveres para ajudar a fermentação, de preferência de padres pois são sabrados e deus abençoa quem begbe da pinga: vai pro ceu.....
s
----- Original Message -----
From: murilo filo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 13, 2008 7:50 PM
Subject: RE: [ciencialist] Fw: Cachaça versus eletrolise
Sílvio,
íc!
Esse papo dá uma sede... ;b
Eu conheço essas canas, só não sabia da caninha ser tão especial.
Outra coisa que me lembro, é que, andando por outros cantos, mais ao norte, topei com a seguinte informação:
- ''quando nóis vai fazê pinga pra Sumpaulo, nóis põe pimenta, purquê polista gosta de cachaça qui desce rasgano... grêurrr... êta pinga boa...''
( a frase acima foi transmitida com com um ar de gosação e tal picardia, que se eu fosse cachaceiro e tivesse hemorróidas eu iria ficar muito bravo! )
Se alguns ficaram chocados com as ''técnicas do mato'', eles podem também fazer mais um exercício de imaginação, tabulando mentalmente as diferenças das normas da ANVISA com os costumes de qualidade do tráfico. :))))
Abraço!
Muliro
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Eu fazia pinga como hobby, tinha pouca terra e a fabricação era sub-empreitada: curiosamente era um portador de "dow" que regulalava perfeitamente, por horas, o fogo.
As experiências que fiz foi por pura curiosidade e mais para mostrar a uns "profissionais" do como como eles bebem qualquer porcaria.
A cachaça aerada não tem diferença da de 3, 5 anos: o único problema é a cor que, como já disse, usava o kibom pra um acastanhado bem bem leve Não vendia: fabricava no máximo 1.000 litros que meus filhos, por artes demoníacas, faziam desaparecer....
----- Original Message -----
From: LECarvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 14, 2008 3:59 AM
Subject: [ciencialist] Cachaça & Mondovino, viu ?
At 21:20 11/7/2008, you wrote:
>Recomendo ficar só na parte da oxidação,
>picaretagem não é muito louvável e pode arruinar
>o negócio do pequeno empreendedor se sua
>produção cair na mão de um especialista
>
>Qualquer um que experimentar uma sagatiba normal
>e uma envelhecida percebe claramente a diferença (e não é de chocolate rs)
>
>Ivan Carlos - Chief Information & Security Officer
>DIT Solutions Consultoria em TI, Segurança e Serviços
Hunnnnn...
vocês precisam assistir o Mondovino.
Passou recentemente nos cinemas.
O consultor dos vinhos franceses, italianos, de
pequenas fabriquetas de vinhos finos... ele vivia
metendo oxigenio em tudo quanto era tonel de vinho.
Sem parar.
L.E.
========================
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cachaça e gordura trans FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/07/2008 13:34
Cara, ANVISA tb é política, eu que o diga e o produto que tentamos liberar
há anos que não tem nenhum porque de ser proibido e sim não ter GRANA e
VONTADE POLÍTICA e nem conhecimento pra colocar o processo pra frente e
encher o rabo de muita gente de propina pra vir a liberar.
A gente quer colocar um troço de qualidade pra ser vendido no país há anos e
não consegue por politicagem, dá até nojo.
Pior que deu até prisão indevida, isso dava pra fazer 1 livro e prender meia
dúzia de incompetentes, corrúptos safados que se valem de serem da ANVISA
pra poder ditar o que é certo e o que é errado nesse país em termos de
Vigilância Sanitária e outras áreas afins que eles regulamentam!
Um abraço
> At 19:50 13/7/2008, you wrote:
>
> >Sílvio,
> >íc!
> >Esse papo dá uma sede... ;b
> >Eu conheço essas canas, só não sabia da caninha ser tão especial.
> >Outra coisa que me lembro, é que, andando por
> >outros cantos, mais ao norte, topei com a seguinte informação:
> >- ''quando nóis vai fazê pinga pra Sumpaulo,
> >nóis põe pimenta, purquê polista gosta de
> >cachaça qui desce rasgano... grêurrr... êta pinga boa...''
> >( a frase acima foi transmitida com com um ar de
> >gosação e tal picardia, que se eu fosse
> >cachaceiro e tivesse hemorróidas eu iria ficar muito bravo! )
> >Se alguns ficaram chocados com as ''técnicas do
> >mato'', eles podem também fazer mais um
> >exercício de imaginação, tabulando mentalmente
> >as diferenças das normas da ANVISA com os
> >costumes de qualidade do tráfico. :))))
> >Abraço!
> >Muliro
>
> As normas da ANVISA são o uso do Monopólio
> Estatal da Violência para proteger fraudes.
> Caiam na real.
>
> Mire o exemplo da Gordura Trans.
>
> O limite de ingestão diária é 2 gramas.
>
> Um pacote de biscoito recheado de chocolate tem mais de 2 gramas.
>
> Não informa isso.
>
> E, pior, e pelo contrário, bota um enorme health
> claim, no rotulo, dizendo ZERO TRANS.
>
> Ora, fácil... tá dentro da lei.
> Da lei da ANVISA.
>
> E´ que quando um alimento tiver menos de 0,2 g de
> Trans por porção desse alimento (porção essa
> estipulada pelo próprio fabricante)...
> pode rotular que tem ZERO TRANS.
>
> No caso do biscoito, se tem 2 gramas de Trans...
> basta o rótulo dizer que tem ali 11 porções, que
> tem ali biscoitos para 11 crianças.
>
> Se tu come o biscoito todo, as porções todas...
> pobrema teu.
>
> Quem elegeu o Lula...
> que botou dois ex-ministros pra dirigir a ANVISA...
> merece mesmo é morrer.
>
> L.E.
>
> ============================
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: uma nova proposta para a configuração eleronica dos elementos químicos FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/07/2008 14:29
Olá Prof. Cristiana,
Não há problemas quanto a divulgação ok. Sinta-se a vontade,
At.
Ricardo.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> Ricardo,
>
> Terei a honra de divulgar seu site no meu Liga da Ciência, e peço
que todos
> que aqui puderem me remeter em pvt os links interessantes ao meu
conteúdo
> que o façam, para que através de meu anel (reunião) de formadores
de opinião
> e educadores em Ciências, possamos oferecer leitura de qualidade
aos
> estudantes e curiosos sobre o tema:
http://ligadasciencias.wordpress.com
>
> Peço, se possível, quando disponível, se eu poderia também
disponibilizar em
> forma de postagem no blog do meu site Pesquisas de Química tais
textos, que
> são do interesse comum dos Químicos em geral:
http://pesquisasdequimica.com
>
> Espero contribuir com a divulgação dos nossos espaços e a difusão
dos
> trabalhos que possamos vir a produzir e trazer ao conhecimento do
grupo, ok?
>
> Um abraço,
>
> Cristiana
>
> 2008/7/8 Ricardo Soares Vieira <rickrsv@...>:
>
> > Olá,
> >
> > Conforme tinha comentado, segue o texto em que exponho uma nova
> > proposta para a configuração eletrônica dos átomos. Esta idéia já
> > tinha sido formulada a algum tempo atras, conferir em
> >
> > http://br.geocities.com/rickrsv/teorias_arquivos/quimica.pdf
> >
> > Porém, o texto presente está em uma linguagem mais adequada. Tive
> > trabalhando a um bom tempo nele e agora o disponibiliso para
divulgação.
> >
> > O texto é razoavelmente grande, cerca de 30 páginas (o motivo é
que
> > exponho uma introdução aos modelos atômicos e experiências
associadas
> > com a teoria da configuração eletrônica, a teoria em si ocupa
mesmo
> > aproximadamente a metade disso). Pretendo e breve escrever uma
versão
> > menor, de 10 a 15 páginas, sem a introdução acima referida.
> >
> > O texto pode ser conferido pelo link
> >
> >
http://geocities.yahoo.com.br/rickrsv/teorias_arquivos/quim_config.pd
f
> >
> > p.s., este link não pode ser acessado pelo meu site pessoal, o
(não
> > tive tempo de configurá-lo).
> >
> > Qualquer dúvida, crítica ou opinião pode ser enviada para o meu
e-mail
> > pessoal, divulgado no texto. Comprometo-me, contudo, a responder
as
> > mensagens apenas em agosto, pois estou saindo de férias e o meu
> > computados não se encontra em casa...
> >
> > Aagradeço a todos pelos incentivos e opiniões,
> >
> > Ricardo.
> >
> >
> >
>
>
>
> --
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> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
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> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
Jesus Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
Será que tem que ser diferente, fazer coisas loucas e atrocidades pra poder
ter sucesso? Pq o comum e o acaso, o normal, as pessoas educadas, as pessoas
de sensibilidade não podem ser bem amadas e faladas?
Questão X não X da questão
Que será do mundo
Se ele mesmo
Não consegue se definir
Não pára 1 segundo
Não tem 1 minuto que seja
Igual ao outro
Mas o incomum é comum
O normal é anormal
O seguro é inseguro
O que estou a falar?
Nada só o que vem
A cabeça gira tanto quanto ele
O mundo!
Cristiana Passinato
--
Profª Cristiana Passinato
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RE: [ciencialist] Cachaça e gordura trans FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/07/2008 22:13
LEC,
oi!
Vc não é aquele listeiro maconheiro, é? Acho que não... tinha um que era...
A ANVISA é antipática, burocrata e, conforme vc diz, politizada. Longe de mim defendê-la; concordo com vc.
Só a usei como um parâmetro ''sanitário'' para que comparacem com o que acontece no tráfico. Tinha aí alguns caras horrorizados com a cachaça e os macetes inofensivos usados pelos capiáus, meu!
Acho não ser necessário detalhar os lances higiênicos do tráfico.
Inté!
M. 14/jul
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Chamado: Testando a Astrologia FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 15/07/2008 00:20
Chamado: Testando a Astrologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1272>
[image: astrology_discoveryfd321]
Este que escreve aqui teve seu *mapa astral* elaborado pelo colega *Marcelo
Del Debbio* <http://www.daemon.com.br/mdd/>, conhecido autor de RPGs,
ocultista e *astrlogo*. E os resultados foram muito curiosos.
Forneci *trs conjuntos de dados*, sem indicar qual deles seria o meu, e
alertando mesmo que *talvez nenhum deles fosse o meu*. Del Debbio deveria
criar o mapa astral de cada um dos trs conjuntos e tentar adivinhar qual
(ou se algum) deles seria meu. No s acertou, como parece ter
fornecido *detalhes
incrivelmente acurados*.
Alguns excertos de seus mapas:
*Mapa 1* - " uma pessoa cujo pensamento guiado pelo *emocional*, que
gosta de estar entre amigos com os quais os pode testar sua inteligncia.
Provavelmente tem *algum talento em escrever, por causa da necessidade de se
expressar, e deve ser uma pessoa bem criativa tambm*. emocional e
fantasiosa demais para ser voc, Kentaro"
*Mapa 2* - "*Altamente inquisidor*, gosta de chegar ao fundo de qualquer
coisa que est estudando, fascinado por mistrios e coisas desconhecidas,
interessado em trabalho de detetive e descobrir coisas inexplicveis.
Mercrio em conjuno com pluto e com a lua exageram estas caractersticas
nesta pessoa, pois a maneira como ela pensa e sente se torna muito parecida.
Esse perfil bate muito com o que eu (acho que) conheo de voc. *Meu chute
seria este*. Se no for voc, com certeza algum outro ctico que tem
potencial para ser bem conhecido e com certeza vai ser algum importante
neste cenrio".
*Mapa 3 *- "O terceiro mapa tem sol, mercrio, vnus e saturno em peixes na
casa 11 definitivamente um *mdium sensitivo*, grandes chances de ser
mdium vidente, e dos bons, que tambm deve ter trabalhado com e *influenciado
muitas pessoas* (casa 11). Como a data do sculo retrasado, *obviamente
no voc*. Meu chute que seja um ocultista famoso ou algum ligado com
religies (do tipo "revelaes") ou *lder de alguma seita* enfim, algum
que fala com deuses, fantasmas, espritos, etc. ".
O mapa 1 foi criado a partir dos dados da cantora *Alanis Morisette*. O mapa
2 foi de fato criado a partir dos *meus dados, um acerto*. O mapa 3 se
refere ao famoso "mdium" *Edgar Cayce*. Os mapas 2 e 3 so, preciso
admitir, *acertos impressionantes* em seus detalhes. H alguns erros e
descries que possam ser consideradas contraditrias, mas est claro que *h
mais acertos especficos*.
Este *no era um teste*, e sim uma *brincadeira conduzida no Orkut* (clique
para acompanhar todo o
desenrolar)<http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=48894418&tid=5212495558808341650&start=1>.
Com base nos dados que forneci (data, hora e local de nascimento), mesmo sem
consultar qualquer mapa astral, *bastava uma busca na internet* para
descobrir os dados de Cayce e Morisette.
Del Debbio, contudo, *no teria consultado a internet*, elaborando os mapas
*baseado unicamente nos dados iniciais*. Nesta situao, seus acertos seriam
notveis, e confiando em sua boa f, sugeri que partssemos para algo mais
srio.
E aqui que gostaria de solicitar o auxlio dos leitores deste blog.
Marcelo Del Debbio est mesmo disposto a elaborar *centenas de mapas astrais
* de "cticos" para verificar se possuiriam de fato uma conjuno de astros
favorvel a seus questionamentos. Por outro lado acredito que um *teste mais
simples* e relacionado com a *fabulosa habilidade* que demonstrou na
brincadeira acima seria mais interessante e esclarecedor.
Isto , se consegussemos dados de algo como dez figuras que se destaquem
por alguma caracterstica em especial (artistas, filantropos, cientistas,
mesmo assassinos), mas que *no estejam acessveis na internet* ou em
qualquer outra forma facilmente acessvel, reproduziramos a brincadeira
inicial mas com um controle um tanto maior. Ainda no seria um "teste
cientfico", mas seria mais interessante. Confiar na boa f de Del Debbio
no significa que no devamos verificar sua habilidade especfica de forma
mais controlada. No mnimo saberemos se foi ou no mero acaso.
, contudo, *apenas uma idia*. Talvez a proposta de Del Debbio com centenas
de mapas, ou uma variao dela, seja mais produtiva, permitindo anlises
estatsticas e resultados com maior relevncia. O importante que *Marcelo
Del Debbio est gentilmente disposto a ter suas habilidades, e a prpria
astrologia que defende, posta prova*.
Solicito assim aos leitores que enviem sugestes e comentrios aqui mesmo,
logo abaixo do post, ou de forma privada, ao meu email [
kentaro.mori@gmail.com]. O objetivo que possamos discutir e elaborar um
teste ao mesmo tempo *simples e esclarecedor*.
[As partes desta mensagem que no continham texto foram removidas]
SUBJECT: Hidrogênio x Óleo Vegetal e outros FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 05:40
Olá a todos.
Repasso a explicação abaixo, achei bem didática, até eu entendi.
Caso os Mestres encontrem alguma falha, por favor nos comunique.
Abraços
Tipoalgo
*********************************
Meu caro Alexandre
Não faz sentido a centralização de coisas descentralizadas, e vc
descreve muito bem o motivo de tanta putaria. Parabéns.
Para a nossa desgraça, a porcobráis quer abocanhar tudo, inclusive os
biocombustíveis e a geração de energia elétrica.
Me permita apenas retificar teu belo artigo abaixo, no qual vc ainda
defende o hidroBOBOgênio.
Veja, o H2 seria um combustível com muita energia, apenas se nos
apegarmos aos ensinamentos primários, que nos informam que 1 kg de H2
tem 29 mil kcal, enquanto 1 kg de óleo vegetal (OV) tem apenas 9 mil
kcal e que 1 kg de etanol tem somente 7 mil kcal.
Portanto em massa (vulgo peso), o hidroBOBOgênio contém 3 vezes mais
energia do que o OV (ou Diesel ou gasolina) e 4 vezes mais do que o
etanol.
Acontece que essa fantástica qualidade do H2 não tem aplicação
prática, nem em astronaves intergaláticas, pois num combustível
convencional, a relação da energia ao volume, é muito mais importante
do que à massa (peso), como exemplificado a seguir:
Em volume, o H2 é de longe o pior combustível imaginável, pois seu
"peso" é muito leve, é mais leve do que o ar e foi por algum tempo
utilizado para preencher os lendários e explosivos dirigíveis.
Nas condições normais de pressão e temperatura, um litro de H2 tem
apenas 2,5 kcal, enquanto um litro de OV tem 7.000 kcal e de etanol
5.700 kcal.
Ou seja um litro de OV tem 2.800 vezes mais energia do que 1 litro de
H2... isso mesmo, quase 3 mil vezes...
Mesmo liquefeito à impraticável e caríssima temperatura criogênica de
-253 graus Célsius, o litro de hidrogênio líquido tem apenas 2.300
kcal, ou seja 3 vezes menos energia do que um litro de óleo de fritura
rançoso descartado...
Etc, etc...
Mais detalhes em: http://www.fendel.com.br/logias.html
*********************************
SUBJECT: Re: Alternador funcionando como motor FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 06:02
Olá Prof. Léo e todos.
Vou considerar a sua sugestão e quem sabe um dia apresente um texto
decente sobre o assunto. Por enquanto estou voltado para a
experimentação prática, e como devo conciliar com outras atividades
prático-sócio-profissionais, estou sem vontade.
Baseado no Mestre eu diria: didática não é minha merenda diária, mas
ficar tirando graxa de alternadores obtidos nas sucatas das oficinas
dos amigos!
Abraços
Tipoalgo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá Tipo Algo (e interessados),
>
> apreciaria muito colocar um projeto desses no Feira de Ciências.
Para atender gregos e troianos (ensino médio e superior) o projeto,
além de ser didático, deve ser diferenciado para esses dois propósitos.
>
> Para o ensino médio não é recomendável a alimentação trifásica;
devemos nos limitar à bateria ou a rede alternada domiciliar
(monofásica ou bifásica) através de um transformador abaixador de
tensão com secundário de três fios (center-tape). Antes do projeto ser
apresentado, vc deverá fazer uma apresentação do que é um "alternador
automotivo", suas partes e suas funções básicas no uso automotivo
(usar como modelo um tipo de alternador bem comum --- nada de modelo
Rolls Roice!). Descrever sucintamente sua função como "gerador de
tensão alternada", as duas placas de diodos retificadores, o regulador
de tensão e a bateria.
> Depois disso é que entra o projeto convertendo-o em motor elétrico
síncrono ou assíncrono.
>
> Para o nível superior (na Física, Eng. Elétrica e Eletrotécnica) o
projeto como começar mais seco, indo direto para a necessidade do uso
da alimentação trifásica, etc. Explicar o porque dos cames (ou chaves
ópticas).
>
> Salientar que trata-se de um projeto didático e não a construção de
um motor elétrico para ser instalados em DRAG...
>
> Se topar isso, com certeza será útil para muitos ... e eu me incluo
nisso ... trifásico não é minha merenda diária (nem ficar tirando
graxa de alternadores obtidos nas sucatas das oficinas dos amigos :-)
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
SUBJECT: Cachaça e gordura trans FROM: LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 09:50
At 22:13 14/7/2008, you wrote:
>LEC,
>oi!
>Vc não é aquele listeiro maconheiro, é? Acho que não... tinha um que era...
>A ANVISA é antipática, burocrata e, conforme vc
>diz, politizada. Longe de mim defendê-la; concordo com vc.
>Só a usei como um parâmetro ''sanitário'' para
>que comparacem com o que acontece no tráfico.
>Tinha aí alguns caras horrorizados com a cachaça
>e os macetes inofensivos usados pelos capiáus, meu!
>Acho não ser necessário detalhar os lances higiênicos do tráfico.
>Inté!
Note, nos jornais, que o Greenhalgh foi ao Lula...
pra tratar de assunto relativo ao leite longa vida...
só pode ser contra o leite em saquinho, o leite
de pequenas cooperativas, o leite convencional...
sendo que o leite longa-vida contem tres aditivos...
rotulados como... estabilizantes.
Mas... o que é que é que é feito... pra estabilizar ?
Ah... a soda caustica também estabilizaria, né ?
L.E.
trechos do
"<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1307200801.htm>Painel"
de hoje, da FSP:
"Leite derramado - Luiz Eduardo Greenhalgh
aproveitou audiências para tratar de projeto do
interesse do setor de leite longa vida para levar
ao Planalto, em pelo menos duas ocasiões, o
publicitário Guilherme Sodré, que, como o
ex-deputado petista, trabalha para Daniel Dantas.
No palácio, os dois estiveram não apenas com o
chefe-de-gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, mas
com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Uma
dessas conversas foi narrada por Sodré ao amigo e
senador Heráclito Fortes (DEM-PI) em grampo
captado pela Operação Satiagraha. Na condição de
representante da cooperativa IntegraLac, LEG usou
o encontro com Carvalho para sondar a existência
de investigação contra Humberto Braz, braço direito de Dantas.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Físico brasileiro propõe modelo de Universo cíclico FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 09:57
O q existe de novo nesta teoria ? Alguém sabe?
E questões como as evidências de que o universo está em expansão e deverá continuar a se expandir; a forma geométrica do universo (esta teoria não iria contra todas as evidências existentes hj??)
Abs
Felipe
--- Em ter, 15/7/08, luizfelipecsrj@yahoo.com.br <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
De: luizfelipecsrj@yahoo.com.br <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Assunto: Físico brasileiro propõe modelo de Universo cíclico
Para: luizfelipecsrj@yahoo.com.br
Data: Terça-feira, 15 de Julho de 2008, 9:52
Físico brasileiro propõe modelo de Universo cíclico
Data : Terça-feira, 15 de julho de 2008
Comentário do Remetente:
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: Hidrogênio x Óleo Vegetal e outros FROM: "joauml" <joauml@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 10:26
Por outro lado, o H2 não produz nenhuma substância nociva ao
meio-ambiente, apenas água e energia elétrica/térmica. Pensando por
esse lado ele é muito superior a qualquer outro combústivel, afinal,
pelo que eu sei ele é o único que gera apenas água energia
elétrica/térmica em sua utilização numa célula de combústivel ou num
motor comum.
SUBJECT: O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/07/2008 10:56
Amigos,
Depois de tanto tempo, inicialmente gostaria de cumprimentar a todos.
Rretorno à Ciencialist para colocar esse tema em discussão: O universo é
cíclico? Houve realmente o Big-Bang? Se sim, o que houve antes dele?.
A seguir transcrevo o resumo da matéria publica hoje em O Globo, que comenta
a tese do físico brasileiro Mario Novello, do CBPF, sobre o tema. Vale a
pena ler.
Esclareço que concordo plenamente com a proposta de Novello, não com base
nas justificativas dele, e sim com base em uma teoria de minha autoria, que
infelizmente, não é do agrado de alguns dos integrantes dessa lista, e por
causa disto nem citarei o seu nome.
Esse não é um tema novo, pois já foi discutido aqui na ciencialist na
mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/38709 , entre
outras.
Importante: não quero colocar no debate a minha teoria e sim a proposta do
Novello de que o universo é cíclico.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
========================
Sem Big Bang
Físico brasileiro propõe modelo de Universo cíclico
Publicada em 15/07/2008 às 03h35m
O Globo Online
RIO - Um dos maiores críticos do Big Bang, Mário Novello, do Centro
Brasileiro de Pesquisa Física (CBPF), propõe uma nova teoria para explicar o
Universo: ele seria não só eterno, como também cíclico. A explosão que para
muitos teria dado origem ao Cosmos seria, na verdade, um momento recorrente
num ciclo eterno de retração e expansão, como mostra matéria de Roberta
Jansen publicada nesta terça no jornal O Globo.
A nova teoria, elaborada em parceria com José Martins Salim, foi apresentada
no início do ano na I Conferência de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica,
em Pescara, na Itália, e publicada na "Physics Report".
A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer
informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
irracional.
- Isso não tem nada a ver com verdade científica - afirma Novello. - Você
pode provar um dia que houve retração e expansão, mas não pode provar o Big
Bang.
Por isso, desde os anos 70, Novello propõe o modelo do Universo eterno, em
que o Big Bang seria o ápice de um período de colapso do Universo, seguido
por uma fase de expansão que perdura até hoje. A idéia foi criticada durante
muitos anos, mas, recentemente, passou a ser mais bem aceita.
Leia a íntegra aqui, no Globo Digital (somente para assinantes)
Assine O Globo e receba todo o conteúdo do jornal na sua casa
A
SUBJECT: Re: Cachaça e gordura trans FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr" <caodejah@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 11:33
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
<avalanchedrive@...> escreveu
[E]> olá Cachaceiro,
>
>
> LEC,
> oi!
> Vc não é aquele listeiro maconheiro, é? Acho que não... tinha um que
era...
[E]> sou! com muito orgulho, com muito amor...
> A ANVISA é antipática, burocrata e, conforme vc diz, politizada.
Longe de mim defendê-la; concordo com vc.
> Só a usei como um parâmetro ''sanitário'' para que comparacem com o
que acontece no tráfico. Tinha aí alguns caras horrorizados com a
cachaça e os macetes inofensivos usados pelos capiáus, meu!
> Acho não ser necessário detalhar os lances higiênicos do tráfico.
[E]> quem está disposto a pagar o preço, tem qualidade internacional:
geneticamente modificada, hidropônica, limpinha...
(igualzinho com a marvada... tem pro mendigo bebum, tem pro
presidente bebum...)
> Inté!
> M. 14/jul
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: uma nova proposta para a configuração eleronica dos elementos químicos FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 12:00
> Olá Prof. Cristiana,
>
> Não há problemas quanto a divulgação ok. Sinta-se a vontade,
>
> At.
> Ricardo.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "Profª Cristiana Passinato"
> <crispassinato3@...> escreveu
>
> >
> > Ricardo,
> >
> > Terei a honra de divulgar seu site no meu Liga da Ciência, e peço
> que todos
> > que aqui puderem me remeter em pvt os links interessantes ao meu
> conteúdo
> > que o façam, para que através de meu anel (reunião) de formadores
> de opinião
> > e educadores em Ciências, possamos oferecer leitura de qualidade
> aos
> > estudantes e curiosos sobre o tema:
> http://ligadasciencias.wordpress.com
> >
> > Peço, se possível, quando disponível, se eu poderia também
> disponibilizar em
> > forma de postagem no blog do meu site Pesquisas de Química tais
> textos, que
> > são do interesse comum dos Químicos em geral:
> http://pesquisasdequimica.com
> >
> > Espero contribuir com a divulgação dos nossos espaços e a difusão
> dos
> > trabalhos que possamos vir a produzir e trazer ao conhecimento do
> grupo, ok?
> >
> > Um abraço,
> >
> > Cristiana
> >
> > 2008/7/8 Ricardo Soares Vieira <rickrsv@...>:
>
> >
> > > Olá,
> > >
> > > Conforme tinha comentado, segue o texto em que exponho uma nova
> > > proposta para a configuração eletrônica dos átomos. Esta idéia já
> > > tinha sido formulada a algum tempo atras, conferir em
> > >
> > > http://br.geocities.com/rickrsv/teorias_arquivos/quimica.pdf
> > >
> > > Porém, o texto presente está em uma linguagem mais adequada. Tive
> > > trabalhando a um bom tempo nele e agora o disponibiliso para
> divulgação.
> > >
> > > O texto é razoavelmente grande, cerca de 30 páginas (o motivo é
> que
> > > exponho uma introdução aos modelos atômicos e experiências
> associadas
> > > com a teoria da configuração eletrônica, a teoria em si ocupa
> mesmo
> > > aproximadamente a metade disso). Pretendo e breve escrever uma
> versão
> > > menor, de 10 a 15 páginas, sem a introdução acima referida.
> > >
> > > O texto pode ser conferido pelo link
> > >
> > >
> http://geocities.yahoo.com.br/rickrsv/teorias_arquivos/quim_config.pd
> f
> > >
> > > p.s., este link não pode ser acessado pelo meu site pessoal, o
> (não
> > > tive tempo de configurá-lo).
> > >
> > > Qualquer dúvida, crítica ou opinião pode ser enviada para o meu
> e-mail
> > > pessoal, divulgado no texto. Comprometo-me, contudo, a responder
> as
> > > mensagens apenas em agosto, pois estou saindo de férias e o meu
> > > computados não se encontra em casa...
> > >
> > > Aagradeço a todos pelos incentivos e opiniões,
> > >
> > > Ricardo.
> > >
> > >
> > >
> >
> >
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> > Profª Cristiana Passinato
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> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
> Jesus Cristo
> > - Comunidade Católica Mariana HESED)
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Chamado: Testando a Astrologia FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 12:25
Kentaro, queria te perguntar, tem como eu redirecionar o meu contedo do
wordpress pro link do seu, l do haan?
2008/7/15 Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>:
> Chamado: Testando a Astrologia <
> http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1272>
>
> [image: astrology_discoveryfd321]
>
> Este que escreve aqui teve seu *mapa astral* elaborado pelo colega *Marcelo
> Del Debbio* <http://www.daemon.com.br/mdd/>, conhecido autor de RPGs,
> ocultista e *astrlogo*. E os resultados foram muito curiosos.
>
> Forneci *trs conjuntos de dados*, sem indicar qual deles seria o meu, e
> alertando mesmo que *talvez nenhum deles fosse o meu*. Del Debbio deveria
> criar o mapa astral de cada um dos trs conjuntos e tentar adivinhar qual
> (ou se algum) deles seria meu. No s acertou, como parece ter
> fornecido *detalhes
> incrivelmente acurados*.
>
> Alguns excertos de seus mapas:
>
> *Mapa 1* - " uma pessoa cujo pensamento guiado pelo *emocional*, que
> gosta de estar entre amigos com os quais os pode testar sua inteligncia.
> Provavelmente tem *algum talento em escrever, por causa da necessidade de
> se
> expressar, e deve ser uma pessoa bem criativa tambm*. emocional e
> fantasiosa demais para ser voc, Kentaro"
>
> *Mapa 2* - "*Altamente inquisidor*, gosta de chegar ao fundo de qualquer
> coisa que est estudando, fascinado por mistrios e coisas desconhecidas,
> interessado em trabalho de detetive e descobrir coisas inexplicveis.
> Mercrio em conjuno com pluto e com a lua exageram estas caractersticas
> nesta pessoa, pois a maneira como ela pensa e sente se torna muito
> parecida.
> Esse perfil bate muito com o que eu (acho que) conheo de voc. *Meu
> chute
> seria este*. Se no for voc, com certeza algum outro ctico que tem
> potencial para ser bem conhecido e com certeza vai ser algum importante
> neste cenrio".
>
> *Mapa 3 *- "O terceiro mapa tem sol, mercrio, vnus e saturno em peixes na
> casa 11 definitivamente um *mdium sensitivo*, grandes chances de ser
> mdium vidente, e dos bons, que tambm deve ter trabalhado com e
> *influenciado
> muitas pessoas* (casa 11). Como a data do sculo retrasado, *obviamente
> no voc*. Meu chute que seja um ocultista famoso ou algum ligado com
> religies (do tipo "revelaes") ou *lder de alguma seita* enfim, algum
> que fala com deuses, fantasmas, espritos, etc. ".
>
> O mapa 1 foi criado a partir dos dados da cantora *Alanis Morisette*. O
> mapa
> 2 foi de fato criado a partir dos *meus dados, um acerto*. O mapa 3 se
> refere ao famoso "mdium" *Edgar Cayce*. Os mapas 2 e 3 so, preciso
> admitir, *acertos impressionantes* em seus detalhes. H alguns erros e
> descries que possam ser consideradas contraditrias, mas est claro que
> *h
> mais acertos especficos*.
>
> Este *no era um teste*, e sim uma *brincadeira conduzida no Orkut* (clique
> para acompanhar todo o
> desenrolar)<
> http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=48894418&tid=5212495558808341650&start=1
> >.
> Com base nos dados que forneci (data, hora e local de nascimento), mesmo
> sem
> consultar qualquer mapa astral, *bastava uma busca na internet* para
> descobrir os dados de Cayce e Morisette.
>
> Del Debbio, contudo, *no teria consultado a internet*, elaborando os mapas
> *baseado unicamente nos dados iniciais*. Nesta situao, seus acertos
> seriam
> notveis, e confiando em sua boa f, sugeri que partssemos para algo mais
> srio.
>
> E aqui que gostaria de solicitar o auxlio dos leitores deste blog.
> Marcelo Del Debbio est mesmo disposto a elaborar *centenas de mapas
> astrais
> * de "cticos" para verificar se possuiriam de fato uma conjuno de astros
> favorvel a seus questionamentos. Por outro lado acredito que um *teste
> mais
> simples* e relacionado com a *fabulosa habilidade* que demonstrou na
> brincadeira acima seria mais interessante e esclarecedor.
>
> Isto , se consegussemos dados de algo como dez figuras que se destaquem
> por alguma caracterstica em especial (artistas, filantropos, cientistas,
> mesmo assassinos), mas que *no estejam acessveis na internet* ou em
> qualquer outra forma facilmente acessvel, reproduziramos a brincadeira
> inicial mas com um controle um tanto maior. Ainda no seria um "teste
> cientfico", mas seria mais interessante. Confiar na boa f de Del Debbio
> no significa que no devamos verificar sua habilidade especfica de forma
> mais controlada. No mnimo saberemos se foi ou no mero acaso.
>
> , contudo, *apenas uma idia*. Talvez a proposta de Del Debbio com
> centenas
> de mapas, ou uma variao dela, seja mais produtiva, permitindo anlises
> estatsticas e resultados com maior relevncia. O importante que *Marcelo
> Del Debbio est gentilmente disposto a ter suas habilidades, e a prpria
> astrologia que defende, posta prova*.
>
> Solicito assim aos leitores que enviem sugestes e comentrios aqui mesmo,
> logo abaixo do post, ou de forma privada, ao meu email [
> kentaro.mori@gmail.com]. O objetivo que possamos discutir e elaborar um
> teste ao mesmo tempo *simples e esclarecedor*.
>
>
> [As partes desta mensagem que no continham texto foram removidas]
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cachaça e gordura trans FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 15:51
Cês tinham que dar essa marvada "da boa" lá pro Lula, pra ver se ele
comprovava, ele deve ser ótimo provador e selo de qualidade, risos...
2008/7/15 Eurico Ferreira de Souza Jr <caodejah@yahoo.com.br>:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> murilo filo
> <avalanchedrive@...> escreveu
>
> [E]> olá Cachaceiro,
>
>
> >
> >
> > LEC,
> > oi!
> > Vc não é aquele listeiro maconheiro, é? Acho que não... tinha um que
> era...
>
> [E]> sou! com muito orgulho, com muito amor...
>
> > A ANVISA é antipática, burocrata e, conforme vc diz, politizada.
> Longe de mim defendê-la; concordo com vc.
> > Só a usei como um parâmetro ''sanitário'' para que comparacem com o
> que acontece no tráfico. Tinha aí alguns caras horrorizados com a
> cachaça e os macetes inofensivos usados pelos capiáus, meu!
> > Acho não ser necessário detalhar os lances higiênicos do tráfico.
>
> [E]> quem está disposto a pagar o preço, tem qualidade internacional:
> geneticamente modificada, hidropônica, limpinha...
> (igualzinho com a marvada... tem pro mendigo bebum, tem pro
> presidente bebum...)
>
> > Inté!
> > M. 14/jul
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 15:57
Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua não?
Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
Um abraço
> Amigos,
>
> Depois de tanto tempo, inicialmente gostaria de cumprimentar a todos.
> Rretorno à Ciencialist para colocar esse tema em discussão: O universo é
> cíclico? Houve realmente o Big-Bang? Se sim, o que houve antes dele?.
> A seguir transcrevo o resumo da matéria publica hoje em O Globo, que
> comenta
> a tese do físico brasileiro Mario Novello, do CBPF, sobre o tema. Vale a
> pena ler.
> Esclareço que concordo plenamente com a proposta de Novello, não com base
> nas justificativas dele, e sim com base em uma teoria de minha autoria, que
>
> infelizmente, não é do agrado de alguns dos integrantes dessa lista, e por
> causa disto nem citarei o seu nome.
> Esse não é um tema novo, pois já foi discutido aqui na ciencialist na
> mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/38709 ,
> entre
> outras.
> Importante: não quero colocar no debate a minha teoria e sim a proposta do
> Novello de que o universo é cíclico.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
> ========================
>
> Sem Big Bang
> Físico brasileiro propõe modelo de Universo cíclico
> Publicada em 15/07/2008 às 03h35m
>
> O Globo Online
> RIO - Um dos maiores críticos do Big Bang, Mário Novello, do Centro
> Brasileiro de Pesquisa Física (CBPF), propõe uma nova teoria para explicar
> o
> Universo: ele seria não só eterno, como também cíclico. A explosão que para
>
> muitos teria dado origem ao Cosmos seria, na verdade, um momento recorrente
>
> num ciclo eterno de retração e expansão, como mostra matéria de Roberta
> Jansen publicada nesta terça no jornal O Globo.
>
> A nova teoria, elaborada em parceria com José Martins Salim, foi
> apresentada
> no início do ano na I Conferência de Cosmologia, Relatividade e
> Astrofísica,
> em Pescara, na Itália, e publicada na "Physics Report".
>
> A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
> origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
> Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
> imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer
> informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
> irracional.
>
> - Isso não tem nada a ver com verdade científica - afirma Novello. - Você
> pode provar um dia que houve retração e expansão, mas não pode provar o Big
>
> Bang.
>
> Por isso, desde os anos 70, Novello propõe o modelo do Universo eterno, em
> que o Big Bang seria o ápice de um período de colapso do Universo, seguido
> por uma fase de expansão que perdura até hoje. A idéia foi criticada
> durante
> muitos anos, mas, recentemente, passou a ser mais bem aceita.
>
> Leia a íntegra aqui, no Globo Digital (somente para assinantes)
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SUBJECT: Google Orkut Apps: Tabela Periódica (no Orkut - que 10!) FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 18:59
Google Orkut Apps: Tabela Periódica (no Orkut - que 10!)
15 Julho, 2008 de Profª Cristiana de B.
Passinato<http://crispassinato.wordpress.com/author/crispassinato/>
<http://crispassinato.wordpress.com/wp-admin/post.php?action=edit&post=2620>
Legal!!! Agora Química no Google tb! Yuppiiii!
This is a periodic table that can be used by students for reference. Esta é
uma tabela periódica que podem ser usadas por estudantes de referência.
*Periodic Table*
Adicionar ao meu perfil
Postar atualizações para os meus amigos Adicionar esse aplicativo dará ao
mesmo acesso às informações do seu perfil público e à sua lista de amigos.
As "informações públicas do perfil" são todas as informações que estão
disponíveis em seu perfil. Elas não têm uma configuração de privacidade que
limite o acesso a amigos de amigos, a amigos ou a você. Ao clicar em
"adicionar aplicativo", você toma conhecimento das informações acima e
aceita os Termos de Uso do OpenSocial<http://www.orkut.com.br/AppTerms.aspx>
.
Adicionar aplicativo<http://crispassinato.wordpress.com/2008/07/15/google-orkut-apps-tabela-periodica-no-orkut-que-10/void%280%29;>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Alemanha planeja construir seu primeiro parque eólico marítimo FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Renato Gmail <jrmalmeid@gmail.com>, José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br> DATE: 15/07/2008 19:29
Alemanha planeja construir seu primeiro parque eólico marítimo
oßansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Ao contrário dos parques dinamarqueses, os alemães serão distantes do litoral
Após ter tornado o empreendimento mais atraente para investidores, governo alemão espera que novas usinas eólicas no mar produzam até 25 mil megawatts em 2030. Projeto implica desafios financeiros e tecnológicos.
Em meio aos atuais debates sobre energia na Alemanha, desencadeados pelo aumento do preço do petróleo, pela controversa defesa da energia nuclear como alternativa ecologicamente viável e pela pressão de respeitar os níveis prescritos de emissão de CO2, a Alemanha anunciou um grande projeto de energia eólica para os próximos anos.
O ministro dos Transportes, Obras e Planejamento Urbano, Wolfgang Tiefensee, comunicou que pretende construir 30 parques de energia eólica no Mar do Norte e no Báltico. Cada um custará 1 bilhão de euros. A meta é reduzir cada vez mais a dependência da Alemanha de fornecedores estrangeiros. Com esse parque, o governo espera obter 25 mil megawatts de energia em 2030.
Mapeando águas desconhecidas
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Energia eólica cobre 7% do consumo alemãoTrata-se de uma meta ambiciosa, considerando que a Alemanha não tem nenhum aerogerador no litoral. Os planos do ministério implicam sobretudo diversos desafios de ordem técnica.
"A Alemanha é líder mundial na tecnologia eólica em terra, mas - quanto aos parques em água - ainda está mapeando terreno desconhecido", explicou Ulf Gerard, porta-voz da Associação Alemã de Energia Eólica.
Diante da demanda de turbinas em todo o mundo, o setor eólico teve um surto de exportações nos últimos anos. Com uma produção anual de cerca de 19,5 mil aerogeradores com capacidade de 23 mil megawatts, o setor ocupa mais de 80 mil pessoas, tendo gerado 8 mil empregos no país só no ano passado.
A Alemanha, conhecida por suas credenciais ecológicas, se absteve até agora de explorar a tecnologia eólica no mar - uma tecnologia cada vez mais aceita em todo o mundo como fonte renovável de grandes quantidades de energia não poluente.
Os especialistas atribuem a relutância alemã aos crescentes custos de aço e cobre, ao ceticismo dos investidores e ao fato de a tecnologia eólica em água ainda ser incipiente no país.
Incentivos para investidores
No mês passado, o Parlamento alemão eliminar um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento de parques eólicos marítimos, ao alterar a Lei das Energias Renováveis e elevar a chamada "feed-in tariff" para energia eólica produzida no mar de 9 cents para 15 cents de euro. Trata-se da tarifa paga aos proprietários de sistemas de energias renováveis, quando a energia de seus sistemas é fornecida à rede pública. O aumento da tarifa tornou mais atraente, portanto, a produção de energia eólica.
"Quem investir na construção de parques eólicos no mar pode calcular o quanto deverá esperar de retorno até 2015, prazo de validade do valor recém-estipulado", comentou Albrecht Tiedemann, especialista da Agência Alemã de Energia, sediada em Berlim.
Bildunterschrift: Esboço do parque planejado na costa alemã
Riscos em alto-mar
Ao contrário dos parques eólicos marítimos existentes na Dinamarca, na Holanda e no Reino Unido, todos situados a apenas alguns quilômetros de distância da costa, os alemães serão construídos em alto-mar, entre 40 e 80 quilômetros do litoral - um projeto pioneiro em todo o mundo.
Para adquirir a licença para construir parques eólicos marítimos afastados do litoral alemão, o investidor interessado tem que submeter seu projeto a uma monitoração ambiental rigorosa durante mais de um ano. Tudo isso para garantir que os cata-ventos não perturbarão os frágeis ecossistemas marinhos, a fauna e particularmente a região do wattenmeer, faixa costeira do Mar do Norte passível de grandes variações de maré, sob proteção ambiental.
O plano de construir os parques eólicos longe do litoral também visa proteger o turismo e poupar os banhistas da vista pouco pitoresca dos aerogeradores em pleno mar.
Grande riscos logísticos e financeiros
É inegável que os padrões ambientais tornam mais difícil o transporte e a instalação dos pesados equipamentos necessários para montar os parques eólicos. Isso inclui cinco enormes turbinas com mais de cem toneladas cada e quase 200 metros de altura.
Na avaliação dos especialistas, as longas distâncias, a profundidade das águas e a falta de redes de energia tornam o empreendimento em mar duas a três vezes mais dispendioso do que em terra.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Não será fácil a manutenção das enormes turbinas no meio do marInstalar cabos subaquáticos cujos custos são estimados em 1,5 milhão de euros por quilômetro, fixar os cata-ventos no mar a mais de 25 metros de profundidade, proteger as enormes turbinas da corrosão e garantir a manutenção do parque tão longe da terra são desafios logísticos e financeiros que implicam um risco razoável.
O primeiro parque eólico marítimo da Alemanha será construído perto da ilha de Borkum, no Mar do Norte. Três grandes conglomerados de energia - Eon, EWE e Vattenfall - planejam instalar seis turbinas a 45 quilômetros da ilha ainda este ano. No próximo ano, serão mais seis.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Cachaça e gordura trans FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/07/2008 19:59
Hidropônica? Cacilda!
Eu até entendo seu orgulho, mas amor?
Deve ser algum efeito da genética modificada - monsanto, com certeza.
Sua credulidade nos seres humanos é espantosa...
Boa sorte!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/07/2008 20:09
Caro Claudio,
É claro que a sua teoria da bidualidade concorda com a teoria do universo cíclico. Contudo, tenho certeza que, se algum dia ficar provado que o universo não é cíclico, a teoria da bidualidade concordará com isso também!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
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----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 15, 2008 10:56 AM
Subject: [ciencialist] O universo é cíclico?
Amigos,
Depois de tanto tempo, inicialmente gostaria de cumprimentar a todos.
Rretorno à Ciencialist para colocar esse tema em discussão: O universo é
cíclico? Houve realmente o Big-Bang? Se sim, o que houve antes dele?.
A seguir transcrevo o resumo da matéria publica hoje em O Globo, que comenta
a tese do físico brasileiro Mario Novello, do CBPF, sobre o tema. Vale a
pena ler.
Esclareço que concordo plenamente com a proposta de Novello, não com base
nas justificativas dele, e sim com base em uma teoria de minha autoria, que
infelizmente, não é do agrado de alguns dos integrantes dessa lista, e por
causa disto nem citarei o seu nome.
Esse não é um tema novo, pois já foi discutido aqui na ciencialist na
mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/38709 , entre
outras.
Importante: não quero colocar no debate a minha teoria e sim a proposta do
Novello de que o universo é cíclico.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
========================
Sem Big Bang
Físico brasileiro propõe modelo de Universo cíclico
Publicada em 15/07/2008 às 03h35m
O Globo Online
RIO - Um dos maiores críticos do Big Bang, Mário Novello, do Centro
Brasileiro de Pesquisa Física (CBPF), propõe uma nova teoria para explicar o
Universo: ele seria não só eterno, como também cíclico. A explosão que para
muitos teria dado origem ao Cosmos seria, na verdade, um momento recorrente
num ciclo eterno de retração e expansão, como mostra matéria de Roberta
Jansen publicada nesta terça no jornal O Globo.
A nova teoria, elaborada em parceria com José Martins Salim, foi apresentada
no início do ano na I Conferência de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica,
em Pescara, na Itália, e publicada na "Physics Report".
A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer
informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
irracional.
- Isso não tem nada a ver com verdade científica - afirma Novello. - Você
pode provar um dia que houve retração e expansão, mas não pode provar o Big
Bang.
Por isso, desde os anos 70, Novello propõe o modelo do Universo eterno, em
que o Big Bang seria o ápice de um período de colapso do Universo, seguido
por uma fase de expansão que perdura até hoje. A idéia foi criticada durante
muitos anos, mas, recentemente, passou a ser mais bem aceita.
Leia a íntegra aqui, no Globo Digital (somente para assinantes)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/07/2008 20:11
Danger, Will Robinson, danger! :-)
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----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua não?
Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
Um abraço
> Amigos,
>
> Depois de tanto tempo, inicialmente gostaria de cumprimentar a todos.
> Rretorno à Ciencialist para colocar esse tema em discussão: O universo é
> cíclico? Houve realmente o Big-Bang? Se sim, o que houve antes dele?.
> A seguir transcrevo o resumo da matéria publica hoje em O Globo, que
> comenta
> a tese do físico brasileiro Mario Novello, do CBPF, sobre o tema. Vale a
> pena ler.
> Esclareço que concordo plenamente com a proposta de Novello, não com base
> nas justificativas dele, e sim com base em uma teoria de minha autoria, que
>
> infelizmente, não é do agrado de alguns dos integrantes dessa lista, e por
> causa disto nem citarei o seu nome.
> Esse não é um tema novo, pois já foi discutido aqui na ciencialist na
> mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/38709 ,
> entre
> outras.
> Importante: não quero colocar no debate a minha teoria e sim a proposta do
> Novello de que o universo é cíclico.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
> ========================
>
> Sem Big Bang
> Físico brasileiro propõe modelo de Universo cíclico
> Publicada em 15/07/2008 às 03h35m
>
> O Globo Online
> RIO - Um dos maiores críticos do Big Bang, Mário Novello, do Centro
> Brasileiro de Pesquisa Física (CBPF), propõe uma nova teoria para explicar
> o
> Universo: ele seria não só eterno, como também cíclico. A explosão que para
>
> muitos teria dado origem ao Cosmos seria, na verdade, um momento recorrente
>
> num ciclo eterno de retração e expansão, como mostra matéria de Roberta
> Jansen publicada nesta terça no jornal O Globo.
>
> A nova teoria, elaborada em parceria com José Martins Salim, foi
> apresentada
> no início do ano na I Conferência de Cosmologia, Relatividade e
> Astrofísica,
> em Pescara, na Itália, e publicada na "Physics Report".
>
> A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
> origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
> Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
> imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer
> informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
> irracional.
>
> - Isso não tem nada a ver com verdade científica - afirma Novello. - Você
> pode provar um dia que houve retração e expansão, mas não pode provar o Big
>
> Bang.
>
> Por isso, desde os anos 70, Novello propõe o modelo do Universo eterno, em
> que o Big Bang seria o ápice de um período de colapso do Universo, seguido
> por uma fase de expansão que perdura até hoje. A idéia foi criticada
> durante
> muitos anos, mas, recentemente, passou a ser mais bem aceita.
>
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Profª Cristiana Passinato
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/07/2008 20:38
----- Original Message -----
From: "Profª Cristiana Passinato"
Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
Cara professora Cristiana
Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
próprio Claudio e estão no meu site em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
acima.
Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
da termodinâmica).
Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
que ela se eternize.
Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
pode ser lida também a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 20:52
Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos, :)
Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar os
comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
coisas de forma transparente.
Um abraço,
Cristiana
2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>:
> ----- Original Message -----
> From: "Profª Cristiana Passinato"
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
>
> Cara professora Cristiana
>
> Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> próprio Claudio e estão no meu site em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
>
> As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> acima.
>
> Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> da termodinâmica).
>
> Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> que ela se eternize.
>
> Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
>
> Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
> 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> pode ser lida também a partir de
> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
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Profª Cristiana Passinato
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 20:53
em tempo, as discussões envolvendo a Termodinâmica me interessam em muito,
com respeito a tempo e outras variáveis que são muito mais do que percebemos
e fechamos em nosso dia-a-dia.
> Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos, :)
> Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar os
> comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
> grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
> coisas de forma transparente.
>
> Um abraço,
>
> Cristiana
>
> 2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>:
>
> ----- Original Message -----
>> From: "Profª Cristiana Passinato"
>> Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>>
>> > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
>> > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
>>
>> Cara professora Cristiana
>>
>> Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
>> idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
>> por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
>> mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
>> respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
>> próprio Claudio e estão no meu site em
>> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
>>
>> As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
>> estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
>> científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
>> metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
>> ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
>> descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
>> independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
>> discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
>> sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
>> porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
>> acima.
>>
>> Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
>> Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
>> avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
>> parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
>> Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
>> universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
>> periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
>> termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
>> fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
>> entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
>> neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
>> de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
>> uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
>> partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
>> da termodinâmica).
>>
>> Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
>> agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
>> universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
>> vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
>> ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
>> inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
>> existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
>> dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
>> central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
>> que ela se eternize.
>>
>> Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
>> nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
>> óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
>> que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
>> a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
>> confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
>> dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
>> mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
>> como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
>> escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
>> http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
>>
>> Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
>> respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
>> 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
>> pode ser lida também a partir de
>> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
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>> [ ]´s
>> Alberto
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>> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
>> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>>
>>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Asimov's 30 laws of robotics FROM: Kentaro <kentaro.mori@gmail.com> TO: sociedadelunar@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/07/2008 21:50
Sent to you by Kentaro via Google Reader: Asimov's 30 laws of robotics
via Boing Boing by Xeni Jardin on 7/15/08 Huh, looks like Isaac
Asimov's 3 laws of robotics have been expanded tenfold by the
thoughtful Something Awful guys: # A robot must tip its hat in the
presence of a lady human being, except where such a display would be
construed as a come-on by a jealous male human being, who then might
pose a difficulty to the Third Law.
# A robot may not act in such a fashion as would make dogs obsolete,
because dogs are less expensive than robots, and robots should be
reserved for science things.
# A robot, when given contradictory orders by two human beings, and
assuming those orders do not violate the First Law, must decide which
order to follow based on which human being has a deeper voice.
# A robot, specifically a big, wide robot, may not pretend to be a
refrigerator and then make a scary noise when a human being opens it.
Asimov's 30 Laws of Robotics [ somethingawful.com, thanks Coop ]
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/07/2008 23:07
Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo aqui na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que tenha tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos quero ter a tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo em vão, e que, pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer algo de útil. Quanto à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem se interessar por elas decidirem se são válidas ou não. Já passei da fase de ficar tentando defendê-las a todo custo e qualquer forma. Realmente vocês aqui dessa lista nunca mais terão a oportunidade de ficar questionando minha proposta. Atualmente, acho que aprendi que é bem melhor ficar questionando ou aplaudindo idéias dos outros, que queiram se colocar na berlinda. Mais ou menos, como quase totalidade dessa lista faz.
A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser cíclico ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com teses ditas científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal, leigo ou cientista; e o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém levanta um cartão amarelo, quanto mais um vermelho. Exemplos disso são as teoria do Big-Bang e das Supercordas, tal como comento a seguir.
Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há uns 15 bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria condensado em algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho de uma bola de tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!, então depois de um tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo, expandindo até chegarmos ao nosso estágio atual, onde, comprovadamente, o universo ainda se encontra em expansão, e por aí vai... Agora, o que existia antes da tal bola de tênis, ninguém se aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo que isso não interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E assim fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica. Aliás, o Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito abaixo da notícia publicada hoje em o Globo:
"A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista, imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja irracional."
Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da contração que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na história eterna do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas. Acabo de ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu aos ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi compilada num bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se encontra no site auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista fiquei ainda mais cético com relação à teoria das Supercordas. Nas próprias palavras do entrevistado tudo nela é vago, cada um que faça suas contas por ela chegará a um resultado, existem uma porção de teorias, elas não tem resultados testáveis, e por aí vai...Agora, a questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o seu maior ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender porque essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e consegue reunir tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma idéia que nada tem de lógica.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos, :)
Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar os
comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
coisas de forma transparente.
Um abraço,
Cristiana
2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>:
> ----- Original Message -----
> From: "Profª Cristiana Passinato"
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
>
> Cara professora Cristiana
>
> Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> próprio Claudio e estão no meu site em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
>
> As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> acima.
>
> Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> da termodinâmica).
>
> Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> que ela se eternize.
>
> Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
>
> Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
> 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> pode ser lida também a partir de
> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
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Profª Cristiana Passinato
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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SUBJECT: Re: Chamado: Testando a Astrologia FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 15/07/2008 23:13
Com um agradecimento enorme a todos que comentaram, fizeram sugestões
e se ofereceram para participar do teste, repasso abaixo a proposta de
teste que será enviada ao astrólogo Marcelo Del Debbio.
Continuo solicitando sugestões e comentários, bem como voluntários que
possam ser sujeitos neste teste.
Cordial abraço,
Mori
http://www.ceticismoaberto.com/
==================
PROPOSTA
- Com 20 sujeitos;
- Com idade entre 30 e 60 anos;
- Com alguma característica pessoal forte (assassinos, filósofos,
cientistas, artistas, etc..);
- Fornecerão data, hora e local de nascimento. Precauções serão
tomadas para que os dados, incluindo horário, sejam acurados.
- Os sujeitos deverão ainda responder a um questionário de até vinte perguntas:
-- Dez perguntas de múltipla escolha definidas pelo astrólogo,
-- Cinco perguntas dissertativas definidas pelo astrólogo,
-- Até cinco perguntas de múltipla escolha e/ou dissertativas
adicionais definidas por mim.
- O questionário será discutido e definido de antemão sobre sua
propriedade. Não se pode perguntar, por exemplo, qual seria o signo do
sujeito (!). Profissão, estado civil e afins, contudo, seriam questões
válidas, a critério do astrólogo.
- O astrólogo deverá inicialmente fornecer o perfil esperado com base
em cada conjunto de dados de nascimento _antes_ de lhe serem mostrados
os questionários preenchidos pelos sujeitos. Isto é, fará os "mapas
astrais" de cada sujeito baseado unicamente em seus dados de
nascimento, e irá preencher os vinte questionários baseado unicamente
neles. Nas questões dissertativas, irá comentar o que achar
apropriado.
- Depois de enviar os mapas atrais e os questionários preenchidos com
base nos dados de nascimento, o astrólogo receberá finalmente os
questionários preenchidos pelos sujeitos. Deverá então
correlacioná-los com os dados de nascimento, e fornecer justificativas
para tal correlação e a eventual discrepância com os questionários
preenchidos inicialmente por ele.
- Ao final, serão analisados seus acertos e erros e sua significância
estatística.
---
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/07/2008 23:50
Ué, então pq incita a curiosidade e do que vale uma teoria se nãod iscutida,
debatida, aperfeiçôada?
Então não é teoria, é sua posição à frente de alguns fenômenos e eventos, é
isso?
Agora entendi...
Obrigada
> Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
>
> Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo aqui
> na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
>
> Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que tenha
> tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos quero ter a
> tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo em vão, e que,
> pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer algo de útil. Quanto
> à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem se interessar por elas
> decidirem se são válidas ou não. Já passei da fase de ficar tentando
> defendê-las a todo custo e qualquer forma. Realmente vocês aqui dessa lista
> nunca mais terão a oportunidade de ficar questionando minha proposta.
> Atualmente, acho que aprendi que é bem melhor ficar questionando ou
> aplaudindo idéias dos outros, que queiram se colocar na berlinda. Mais ou
> menos, como quase totalidade dessa lista faz.
>
> A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser cíclico
> ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com teses ditas
> científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal, leigo ou cientista; e
> o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém levanta um cartão amarelo,
> quanto mais um vermelho. Exemplos disso são as teoria do Big-Bang e das
> Supercordas, tal como comento a seguir.
>
> Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há uns 15
> bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria condensado em
> algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho de uma bola de
> tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!, então depois de um
> tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo, expandindo até chegarmos
> ao nosso estágio atual, onde, comprovadamente, o universo ainda se encontra
> em expansão, e por aí vai... Agora, o que existia antes da tal bola de
> tênis, ninguém se aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo que
> isso não interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E
> assim fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa
> acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica. Aliás, o
> Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito abaixo da notícia
> publicada hoje em o Globo:
>
> "A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
> origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
> Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
> imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer
> informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
> irracional."
>
> Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da contração
> que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na história eterna
> do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
>
> Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas. Acabo de
> ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu aos
> ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi compilada num
> bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se encontra no site
> auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista fiquei ainda mais cético com
> relação à teoria das Supercordas. Nas próprias palavras do entrevistado tudo
> nela é vago, cada um que faça suas contas por ela chegará a um resultado,
> existem uma porção de teorias, elas não tem resultados testáveis, e por aí
> vai...Agora, a questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o seu
> maior ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais
> entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender porque
> essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e consegue reunir
> tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma idéia que nada tem de
> lógica.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos, :)
> Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar os
> comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
> grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
> coisas de forma transparente.
>
> Um abraço,
>
> Cristiana
>
> 2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br<albmesq%40uol.com.br>
> >:
>
> > ----- Original Message -----
> > From: "Profª Cristiana Passinato"
> > Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
> >
> > Cara professora Cristiana
> >
> > Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> > idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> > por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> > mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> > respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> > próprio Claudio e estão no meu site em
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
> >
> > As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> > estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> > científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> > metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> > ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> > descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> > independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> > discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> > sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> > porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> > acima.
> >
> > Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> > Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> > avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> > parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> > Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> > universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> > periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> > termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> > fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> > entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> > neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> > de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> > uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> > partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> > da termodinâmica).
> >
> > Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> > agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> > universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> > vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> > ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> > inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> > existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> > dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> > central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> > que ela se eternize.
> >
> > Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> > nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> > óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> > que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> > a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> > confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> > dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> > mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> > como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> > escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> > http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
> >
> > Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> > respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
> > 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> > pode ser lida também a partir de
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
> >
> >
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com <crispassinato3%40gmail.com>
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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>
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Profª Cristiana Passinato
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Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Ricardo S." <ricardos@infolink.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/07/2008 00:01
Desculpem-me se se estou falando besteira, ou se isso já foi delineado
por aqui, mas para mim as teorias de modelos cíclicos para o universo
não eram novidade nenhuma. Nem sei se os modelos são coerentes e bem
embasados, mas que eu saiba não são novos.
Por exemplo, na wikipedia há vários anos tem um artigo, com dados sobre
alguns modelos: http://en.wikipedia.org/wiki/Cyclic_Model (com
referências interessantes).
No mais, eu até pensei em comentar a questão dos modelos científicos
relacionados buscarem boas previsões e coerência com observações
astronômicas, e não verdades imutáveis, mas deixo isso para os que detém
o conhecimento.
Abs,
Ricardo S.
Claudio Abreu - Bidual escreveu:
> Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
>
> Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo aqui na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
>
> Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que tenha tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos quero ter a tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo em vão, e que, pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer algo de útil. Quanto à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem se interessar por elas decidirem se são válidas ou não. Já passei da fase de ficar tentando defendê-las a todo custo e qualquer forma. Realmente vocês aqui dessa lista nunca mais terão a oportunidade de ficar questionando minha proposta. Atualmente, acho que aprendi que é bem melhor ficar questionando ou aplaudindo idéias dos outros, que queiram se colocar na berlinda. Mais ou menos, como quase totalidade dessa lista faz.
>
> A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser cíclico ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com teses ditas científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal, leigo ou cientista; e o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém levanta um cartão amarelo, quanto mais um vermelho. Exemplos disso são as teoria do Big-Bang e das Supercordas, tal como comento a seguir.
>
> Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há uns 15 bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria condensado em algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho de uma bola de tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!, então depois de um tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo, expandindo até chegarmos ao nosso estágio atual, onde, comprovadamente, o universo ainda se encontra em expansão, e por aí vai... Agora, o que existia antes da tal bola de tênis, ninguém se aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo que isso não interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E assim fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica. Aliás, o Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito abaixo da notícia publicada hoje em o Globo:
> "A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
> Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista, imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja irracional."
>
> Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da contração que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na história eterna do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
>
> Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas. Acabo de ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu aos ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi compilada num bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se encontra no site auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista fiquei ainda mais cético com relação à teoria das Supercordas. Nas próprias palavras do entrevistado tudo nela é vago, cada um que faça suas contas por ela chegará a um resultado, existem uma porção de teorias, elas não tem resultados testáveis, e por aí vai...Agora, a questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o seu maior ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender porque essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e consegue reunir tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma idéia que nada tem de lógica.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos, :)
> Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar os
> comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
> grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
> coisas de forma transparente.
>
> Um abraço,
>
> Cristiana
>
> 2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>:
>
> > ----- Original Message -----
> > From: "Profª Cristiana Passinato"
> > Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
> >
> > Cara professora Cristiana
> >
> > Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> > idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> > por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> > mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> > respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> > próprio Claudio e estão no meu site em
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
> >
> > As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> > estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> > científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> > metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> > ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> > descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> > independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> > discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> > sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> > porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> > acima.
> >
> > Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> > Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> > avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> > parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> > Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> > universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> > periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> > termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> > fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> > entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> > neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> > de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> > uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> > partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> > da termodinâmica).
> >
> > Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> > agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> > universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> > vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> > ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> > inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> > existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> > dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> > central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> > que ela se eternize.
> >
> > Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> > nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> > óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> > que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> > a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> > confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> > dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> > mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> > como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> > escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> > http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
> >
> > Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> > respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
> > 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> > pode ser lida também a partir de
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
> >
> >
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/07/2008 00:10
Caro Claudio,
Cabe não misturar teoria do big bang e teoria das supercordas no mesmo e-mail. São coisas completamente diferentes e quase diametralmente opostas no espectro das teorias físicas. Ainda assim, ninguém levanta um cartão amarelo para essas teorias? Que livros você anda lendo? As objeções a elas estão até mesmo em "The Big Bang Theory" (a série televisiva)!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 15, 2008 11:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo aqui na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que tenha tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos quero ter a tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo em vão, e que, pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer algo de útil. Quanto à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem se interessar por elas decidirem se são válidas ou não. Já passei da fase de ficar tentando defendê-las a todo custo e qualquer forma. Realmente vocês aqui dessa lista nunca mais terão a oportunidade de ficar questionando minha proposta. Atualmente, acho que aprendi que é bem melhor ficar questionando ou aplaudindo idéias dos outros, que queiram se colocar na berlinda. Mais ou menos, como quase totalidade dessa lista faz.
A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser cíclico ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com teses ditas científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal, leigo ou cientista; e o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém levanta um cartão amarelo, quanto mais um vermelho. Exemplos disso são as teoria do Big-Bang e das Supercordas, tal como comento a seguir.
Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há uns 15 bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria condensado em algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho de uma bola de tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!, então depois de um tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo, expandindo até chegarmos ao nosso estágio atual, onde, comprovadamente, o universo ainda se encontra em expansão, e por aí vai... Agora, o que existia antes da tal bola de tênis, ninguém se aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo que isso não interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E assim fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica. Aliás, o Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito abaixo da notícia publicada hoje em o Globo:
"A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista, imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja irracional."
Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da contração que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na história eterna do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas. Acabo de ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu aos ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi compilada num bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se encontra no site auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista fiquei ainda mais cético com relação à teoria das Supercordas. Nas próprias palavras do entrevistado tudo nela é vago, cada um que faça suas contas por ela chegará a um resultado, existem uma porção de teorias, elas não tem resultados testáveis, e por aí vai...Agora, a questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o seu maior ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender porque essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e consegue reunir tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma idéia que nada tem de lógica.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos, :)
Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar os
comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
coisas de forma transparente.
Um abraço,
Cristiana
2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>:
> ----- Original Message -----
> From: "Profª Cristiana Passinato"
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
>
> Cara professora Cristiana
>
> Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> próprio Claudio e estão no meu site em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
>
> As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> acima.
>
> Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> da termodinâmica).
>
> Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> que ela se eternize.
>
> Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
>
> Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
> 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> pode ser lida também a partir de
> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
--
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- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: O universo é cíclico? FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/07/2008 00:27
Olá Claudio
Claudio: "Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o
momento da contração que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um
momento na história eterna do universo, do que esse começo
inexplicável de tudo. "
O que parece, ou deixa de parecer, plausível à você é, em termos
científicos absoluta e totalmente irrelevante. Conhecido como
"argumento da incredulidade pessoal", essa argumentação é simplesmente
inócua e sem sentido.
O universo não foi "construído" para se adequar a nossa capacidade de
compreensão, e muito do que a ciência descobriu viola ou afronta nosso
"bom senso". Mesmo assim, é assim que as coisas são, que a realidade é.
Não tome como pessoal, o dito acima serve para todos nós. Mesmo as
coisas que são "difíceis de acreditar" devem ser consideradas
corretas, reais, se tiverem sustentação em evidências físicas.
O Big Bang tem, não importa em nada o quanto "incomode" seu bom senso
ou supere sua capacidade de compreensão, tem evidências, muitas, e se
manterá como teoria aceita até que alguém consiga refuta-la.
Já se tentou explicar diversas vezes aqui na lista para você, mas
vamos lá mais uma vez..:-)
De acordo com os cálculos, baseados em leis da física (que ninguém
pode demonstrar que estão incorretas), as galáxias se afastam. Se se
afastam, estavam, claro, mais próximas ontem que hoje, ano passado que
este ano, e muito mais há milhões de anos atrás.
Calculando as distâncias e "voltando a fita", é possível descobrir
que, 13,7 bilhões de anos atrás, toda matéria estava junta, e se
estava junta, a atração gravitacional, ainda de acordo com as leis da
física, deveria ser gigantesca, colocando toda matéria em um ponto.
As mesmas leis e cálculos determinam que buracos negros existam e
colapsem sobre si mesmos, em uma mini-singularidade (mini em termos de
universo, claro).
Essa super-simplificação da teoria do Big Bang é sustentada por muitas
evidências, como a radiação de fundo, que, aliás, foi proposta por um
adversário da teoria, que alegava "se houve um BB, deveria haver uma
radiação de fundo em frequência determinada, e onde estaria ela?". Ao
ser descoberta, a alegação do adversário da teoria se voltou contra
ele, e gerou mais uma evidência do BB.
Claro que, se for capaz, pode demonstrar que a teoria está incorreta.
mas tem de fazer isso explicando, de forma satisfatória, toda
evidência a favor desta teoria que existe no momento.
E não vale usar o argumento da "incredulidade pessoal", pois não é uma
argumento real ou evidência de nada.
E para quem "não vai mais cair nessa", você até que tem se esforçado
para começar uma discussão aqui na lista, não?..:-) Mas não se
preocupe, é para isso que existe a lista, para discutir, criticar, e
tentar refutar teorias.
Sei que não compreende e preferia ter sua teoria protegida, mas não é
assim que a ciência funciona. Ela precisa, exige na verdade, que toda
teoria suporte os mais violentos e rigorosos ataques e críticas, e só
se for capaz de sobreviver a todo esse rigor, será aceita como correta.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
>
> Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo
aqui na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
>
> Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que
tenha tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos
quero ter a tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo
em vão, e que, pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer
algo de útil. Quanto à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem
se interessar por elas decidirem se são válidas ou não. Já passei da
fase de ficar tentando defendê-las a todo custo e qualquer forma.
Realmente vocês aqui dessa lista nunca mais terão a oportunidade de
ficar questionando minha proposta. Atualmente, acho que aprendi que é
bem melhor ficar questionando ou aplaudindo idéias dos outros, que
queiram se colocar na berlinda. Mais ou menos, como quase totalidade
dessa lista faz.
>
> A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser
cíclico ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com
teses ditas científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal,
leigo ou cientista; e o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém
levanta um cartão amarelo, quanto mais um vermelho. Exemplos disso são
as teoria do Big-Bang e das Supercordas, tal como comento a seguir.
>
> Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há
uns 15 bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria
condensado em algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho
de uma bola de tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!,
então depois de um tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo,
expandindo até chegarmos ao nosso estágio atual, onde,
comprovadamente, o universo ainda se encontra em expansão, e por aí
vai... Agora, o que existia antes da tal bola de tênis, ninguém se
aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo que isso não
interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E assim
fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa
acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica.
Aliás, o Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito
abaixo da notícia publicada hoje em o Globo:
> "A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que
deu origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria
antes.
> Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais
oferecer informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a
física seja irracional."
>
> Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da
contração que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na
história eterna do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
>
> Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas.
Acabo de ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu
aos ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi
compilada num bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se
encontra no site auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista
fiquei ainda mais cético com relação à teoria das Supercordas. Nas
próprias palavras do entrevistado tudo nela é vago, cada um que faça
suas contas por ela chegará a um resultado, existem uma porção de
teorias, elas não tem resultados testáveis, e por aí vai...Agora, a
questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o seu maior
ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais
entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender
porque essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e
consegue reunir tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma
idéia que nada tem de lógica.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e
discutidos, :)
> Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo
acompanhar os
> comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um
grupo
> grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de
explanar as
> coisas de forma transparente.
>
> Um abraço,
>
> Cristiana
>
> 2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@...>:
>
> > ----- Original Message -----
> > From: "Profª Cristiana Passinato"
> > Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
> >
> > Cara professora Cristiana
> >
> > Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> > idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também
não é
> > por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> > mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> > respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> > próprio Claudio e estão no meu site em
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
> >
> > As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> > estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> > científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> > metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> > ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> > descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> > independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> > discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> > sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> > porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> > acima.
> >
> > Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que,
segundo o
> > Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria
que os
> > avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> > parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> > Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> > universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no
sentido de
> > periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> > termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> > fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> > entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> > neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa
fase
> > de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo
para
> > uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> > partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> > da termodinâmica).
> >
> > Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> > agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> > universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual
em que
> > vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big
Bang
> > ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da
fornalha
> > inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> > existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> > dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a
fornalha
> > central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha
afim de
> > que ela se eternize.
> >
> > Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> > nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> > óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas
tudo o
> > que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que
remodelar
> > a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> > confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> > dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> > mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser
saber
> > como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> > escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> > http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
> >
> > Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> > respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na
mensagem
> > 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> > pode ser lida também a partir de
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
> >
> >
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
Jesus Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/07/2008 11:01
Cristiana,
Isso é apenas um mise-en-scène do Claudio. Se ele não quer falar da teoria, por que a citou? Se ele não quer discutir o assunto, por que enviou o e-mail como "Claudio Abreu - Bidual"? Ele vai dizer que isso é provocação minha. E é! :-)
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
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From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 15, 2008 11:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Ué, então pq incita a curiosidade e do que vale uma teoria se nãod iscutida,
debatida, aperfeiçôada?
Então não é teoria, é sua posição à frente de alguns fenômenos e eventos, é
isso?
Agora entendi...
Obrigada
> Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
>
> Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo aqui
> na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
>
> Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que tenha
> tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos quero ter a
> tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo em vão, e que,
> pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer algo de útil. Quanto
> à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem se interessar por elas
> decidirem se são válidas ou não. Já passei da fase de ficar tentando
> defendê-las a todo custo e qualquer forma. Realmente vocês aqui dessa lista
> nunca mais terão a oportunidade de ficar questionando minha proposta.
> Atualmente, acho que aprendi que é bem melhor ficar questionando ou
> aplaudindo idéias dos outros, que queiram se colocar na berlinda. Mais ou
> menos, como quase totalidade dessa lista faz.
>
> A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser cíclico
> ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com teses ditas
> científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal, leigo ou cientista; e
> o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém levanta um cartão amarelo,
> quanto mais um vermelho. Exemplos disso são as teoria do Big-Bang e das
> Supercordas, tal como comento a seguir.
>
> Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há uns 15
> bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria condensado em
> algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho de uma bola de
> tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!, então depois de um
> tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo, expandindo até chegarmos
> ao nosso estágio atual, onde, comprovadamente, o universo ainda se encontra
> em expansão, e por aí vai... Agora, o que existia antes da tal bola de
> tênis, ninguém se aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo que
> isso não interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E
> assim fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa
> acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica. Aliás, o
> Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito abaixo da notícia
> publicada hoje em o Globo:
>
> "A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
> origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
> Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
> imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer
> informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
> irracional."
>
> Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da contração
> que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na história eterna
> do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
>
> Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas. Acabo de
> ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu aos
> ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi compilada num
> bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se encontra no site
> auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista fiquei ainda mais cético com
> relação à teoria das Supercordas. Nas próprias palavras do entrevistado tudo
> nela é vago, cada um que faça suas contas por ela chegará a um resultado,
> existem uma porção de teorias, elas não tem resultados testáveis, e por aí
> vai...Agora, a questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o seu
> maior ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais
> entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender porque
> essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e consegue reunir
> tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma idéia que nada tem de
> lógica.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos, :)
> Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar os
> comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
> grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
> coisas de forma transparente.
>
> Um abraço,
>
> Cristiana
>
> 2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br<albmesq%40uol.com.br>
> >:
>
> > ----- Original Message -----
> > From: "Profª Cristiana Passinato"
> > Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
> >
> > Cara professora Cristiana
> >
> > Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> > idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> > por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> > mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> > respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> > próprio Claudio e estão no meu site em
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
> >
> > As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> > estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> > científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> > metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> > ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> > descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> > independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> > discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> > sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> > porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> > acima.
> >
> > Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> > Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> > avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> > parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> > Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> > universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> > periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> > termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> > fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> > entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> > neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> > de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> > uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> > partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> > da termodinâmica).
> >
> > Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> > agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> > universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> > vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> > ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> > inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> > existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> > dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> > central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> > que ela se eternize.
> >
> > Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> > nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> > óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> > que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> > a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> > confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> > dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> > mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> > como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> > escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> > http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
> >
> > Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> > respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
> > 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> > pode ser lida também a partir de
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
> >
> >
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com <crispassinato3%40gmail.com>
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/07/2008 12:25
Mas do que seriam os grandes debates se não fossem os grandes provocadores?
Pra haver senso há de se ter sempre o elemento do contra-senso.
Para se ter tese sempre se deve levantar a contra-tese ou antítese, pra que
tudo seja colocado à prova.
E se provado, palmas pra ele.
Ex.: Imagina aquele programa "Manhattan Conection" se não fosse o polêmico
(amem ou não) Diogo Mainardi, seria um porre, todos concordando com todos, o
que seria do programa sem antes o Jabor, o Francis, sempre tem que ter
alguém pra desestruturar e quebrar os paradigmas e pensamentos fechados,
cristalizados ou então às teses mal embasadas ou infundadas.
Se quisermos impôr algo, isso não será científico, isso será um pensamento
tão somente nosso, uma vertente que lançaremos ao mundo sem toda e qualquer
valia, por que o que é o unitário dentro do Universo?
Muito vago, muito frágil, temos que discutir mesmo, pra fortalecer nossas
bases e nossas teorias, gente!
Um abraço!
2008/7/16 Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com>:
> Cristiana,
>
> Isso é apenas um mise-en-scène do Claudio. Se ele não quer falar da teoria,
> por que a citou? Se ele não quer discutir o assunto, por que enviou o e-mail
> como "Claudio Abreu - Bidual"? Ele vai dizer que isso é provocação minha. E
> é! :-)
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 11:50 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Ué, então pq incita a curiosidade e do que vale uma teoria se nãod
> iscutida,
> debatida, aperfeiçôada?
> Então não é teoria, é sua posição à frente de alguns fenômenos e eventos, é
> isso?
> Agora entendi...
> Obrigada
>
> 2008/7/15 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>
> >:
>
> > Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
> >
> > Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo aqui
> > na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
> >
> > Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que tenha
> > tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos quero
> ter a
> > tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo em vão, e que,
> > pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer algo de útil.
> Quanto
> > à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem se interessar por elas
> > decidirem se são válidas ou não. Já passei da fase de ficar tentando
> > defendê-las a todo custo e qualquer forma. Realmente vocês aqui dessa
> lista
> > nunca mais terão a oportunidade de ficar questionando minha proposta.
> > Atualmente, acho que aprendi que é bem melhor ficar questionando ou
> > aplaudindo idéias dos outros, que queiram se colocar na berlinda. Mais ou
> > menos, como quase totalidade dessa lista faz.
> >
> > A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser
> cíclico
> > ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com teses ditas
> > científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal, leigo ou cientista;
> e
> > o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém levanta um cartão amarelo,
> > quanto mais um vermelho. Exemplos disso são as teoria do Big-Bang e das
> > Supercordas, tal como comento a seguir.
> >
> > Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há uns
> 15
> > bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria condensado em
> > algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho de uma bola de
> > tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!, então depois de um
> > tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo, expandindo até
> chegarmos
> > ao nosso estágio atual, onde, comprovadamente, o universo ainda se
> encontra
> > em expansão, e por aí vai... Agora, o que existia antes da tal bola de
> > tênis, ninguém se aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo
> que
> > isso não interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E
> > assim fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa
> > acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica. Aliás, o
> > Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito abaixo da
> notícia
> > publicada hoje em o Globo:
> >
> > "A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
> > origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
> > Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
> > imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais
> oferecer
> > informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
> > irracional."
> >
> > Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da
> contração
> > que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na história
> eterna
> > do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
> >
> > Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas. Acabo
> de
> > ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu aos
> > ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi compilada num
> > bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se encontra no site
> > auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista fiquei ainda mais cético
> com
> > relação à teoria das Supercordas. Nas próprias palavras do entrevistado
> tudo
> > nela é vago, cada um que faça suas contas por ela chegará a um resultado,
> > existem uma porção de teorias, elas não tem resultados testáveis, e por
> aí
> > vai...Agora, a questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o
> seu
> > maior ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais
> > entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender
> porque
> > essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e consegue
> reunir
> > tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma idéia que nada tem de
> > lógica.
> >
> > Um grande abraço,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Profª Cristiana Passinato
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos,
> :)
> > Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar
> os
> > comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
> > grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
> > coisas de forma transparente.
> >
> > Um abraço,
> >
> > Cristiana
> >
> > 2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br<albmesq%40uol.com.br>
> <albmesq%40uol.com.br>
>
> > >:
> >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: "Profª Cristiana Passinato"
> > > Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > > > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
> > >
> > > Cara professora Cristiana
> > >
> > > Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> > > idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> > > por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> > > mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> > > respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> > > próprio Claudio e estão no meu site em
> > > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
> > >
> > > As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> > > estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> > > científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> > > metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> > > ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> > > descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> > > independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> > > discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> > > sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> > > porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> > > acima.
> > >
> > > Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> > > Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> > > avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> > > parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> > > Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> > > universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> > > periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> > > termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> > > fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> > > entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> > > neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> > > de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> > > uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> > > partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> > > da termodinâmica).
> > >
> > > Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> > > agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> > > universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> > > vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> > > ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> > > inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> > > existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> > > dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> > > central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> > > que ela se eternize.
> > >
> > > Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> > > nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> > > óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> > > que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> > > a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> > > confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> > > dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> > > mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> > > como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> > > escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> > > http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
> > >
> > > Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> > > respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
> > > 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> > > pode ser lida também a partir de
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> > > Alberto
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> > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > >
> > >
> > >
> >
> > --
> > Profª Cristiana Passinato
> > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
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> 40gmail.com>
> > skype: crispassinato
> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> > Cristo
> > - Comunidade Católica Mariana HESED)
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/07/2008 13:27
Caro Ricardo,
Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte
matemático ao menos razoável, ou se o autor tem evidências científicas
experimentais para apoiar suas teses.
Ou se apenas desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso
e do eu acho.
Quanto tiver um tempinho a mais, darei uma lida no texto explicativo.
Realmente, é como você disse, tais conjeturas não são novas.
Assim, de uma maneira ou de outra, toda essa história está cheirando ao
teorema do Eterno Retorno,
de Henri Poincaré! Que lhe deu uma prova matemática rigorosa, em termos das
leis de Newton.
Ou seja, com Poincaré, aressurreição se tornou possível, paradoxalmente.
Na ocasião em que Poincaré provou matematicamente que os sistemas podem
voltar ao ponto inicial,
dado um tempo muito longoE bote longo nisso), este argumento foi tão
importante que donos de mentes prodigiosas,
como Boltzman e Nietzsche, se envolveram até à exaustão, para conciliar seus
pontos de vista com aquele do Teorema.
Foi aí que Nietzsche endoidou de vez e declarou que Deus está morto!..
Pelo que pude perceber a respeito dos comentários sobre a TGBD, um caráter
cíclico do universo é defendido.
Como Novello, que lesgisla também sobre essas coisas, usando todo o
aparato da TRG, com eficiência.
Contudo, nada do que Novello defende, e desenvolve, é proibido pelas leis
físicas atuais, incluindo-se as
extensões à teoria da TRG aplicada à Cosmologia como, por exemplo, as
descobertas teóricas de
Gödel. Em o O Círculo do Tempo Novello desenvolve suas teorias tendo como
pano de fundo, de alguma maneira,
o trabalho de Gödel, que desenvolveu umas soluções para as equações de
campo de Einstein, pelo que este não
gostou nem um pouquinho, torceu o nariz e quase saiu correndo...
Usa largamente as conseqüências teóricas do chamado Universo de Gödel e a
Ponte de Conexão ou
Ponte de Einstein-Rosen, num esquema que ele mesmo justifica: Por Universo
de Godel
deve-se entender uma particular geometria que caracterizaria a totalidade
espaço-temporal do mundo.
Enquanto por Ponte de Conexão ou Ponte Einstein-Rosen, entende-se uma
configuração localizada.
Bem, isto é inferido pelas soluções matemáticas das equações de campo.
Mas daí para a implementação de uma máquina do tempo, vai muita imaginação,
criação de materiais
que inexistem no momento e muita boa vontade para aceitação de coisas como
namorar sua mãe ou mudar
o curso da história, numa viagem inversa, onde você pode ser ver um menino
chorão e mijão.
Sou aberto quanto a teorias físicas. Mas tem coisas que são também demais
também!...
E com as declarações acima estou expondo que, apesar de minha extrema
confiança na matemática,
entendo que os resultados, as soluções, devam ser analisadas com os pés no
chão. Sem romantismos ou passagens
a coisas claramente absurdas, sem evidências experimentais, ainda que conte
com o beneplácito teórico, como
previsão. Há soluções das Eqs. de Campo que são aceitáveis, e as que são
aceitáveis o são de maneira completa.
As que não são aceitáveis são aquelas que conduzem a um passado que pode
contar com a interveniência do freguês,
ou conduzem à idéia de um universo que engorda e emagrece, vice-versa,
ad-eternum.
São coisas repugnantes, para mim, que sou plebeu.
Ou seja, os impedimentos são de ordem lógica e operacional, essencialmente.
Coisas inatingíveis.
Mas não custa nada sonhar. Pensadores e suas mentes brilhantes, esses.
É como aquelas tentativas de uma Teoria do Tudo. Uma teoria que explica
tudo, como se fora uma
chave que abre todas as fechaduras, sem exceção. Chave que sai por aí
abrindo tudo?
Se aparecer alguma assim, vou é sair correndo, também, que não sou doido.
Embora todos esses trabalhos, principalmente os desenvolvidos por Novello,
tenham um
respaldo matemático para ninguém botar defeito, para mim, não passam de
ficções científicas
muito estilizadas, com suporte teórico adequado, mesmo ante as
impossibilidades que estou inventando por aquí.
Até o momento, não há qualquer respaldo experimental para sustentar
tais proposições; ao contrário da vertente da TRG, que trata,e muito bem, e
com fundamentos
palpáveis, do lado cá, do nosso aqui e agora.
Podem me chamar de herético relativista. Mesmo parecendo paradoxal.
Aceiito!, como diria Seu Lunga!.
Não acho que coisas como a teoria do Eterno Retorno( que é um marco nesses
negócios de universo cíclico, ou coisa que o valha),
Volta no Tempo, que estão a reboque de teorias como as de Novello, ou
outras que preguem isso,
sirvam para outra finalidade que não aquela de pensar, dar asas à
imaginação, usando as próprias armas da TRG.
A reboque, vê-se até onde vai uma teoria. Se não o tiro sai pela culatra. E
nisto pode estar a utilidade desses vôos.
É de se ressaltar um poderoso respaldo matemático, como é o caso dos
desenvolvimentos de Novello.
Contudo, é preciso saber, também, até onde certas soluções têm chance de
corresponderem à realidade.
Agora, imagine alguma teoria, dessas cabeludas, sem um suporte matemático!
Apenas à base do eu penso e de eu acho!. Nem anima. Nem nada.
Mas pensar é um direito, até um dever do cidadão. Pensar é exercitar esse
direito inalienável.
Não é proibido nem dói.
E, em pensamento, tudo é possível. Agora, daí para a realidade, e nem
sabemos objetivamente o
que é isso, vai alguma distância.
É claro que não estou criticando quem quer que seja. Apenas expondo o que
penso.
Mas que parece discurso filosófico ou metafísico, mais este do que aquele,
de valor científico questionável, isto lá é vero!
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Ricardo S.
Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2008 00:02
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Desculpem-me se se estou falando besteira, ou se isso já foi delineado
por aqui, mas para mim as teorias de modelos cíclicos para o universo
não eram novidade nenhuma. Nem sei se os modelos são coerentes e bem
embasados, mas que eu saiba não são novos.
Por exemplo, na wikipedia há vários anos tem um artigo, com dados sobre
alguns modelos: http://en.wikipedia.org/wiki/Cyclic_Model (com
referências interessantes).
No mais, eu até pensei em comentar a questão dos modelos científicos
relacionados buscarem boas previsões e coerência com observações
astronômicas, e não verdades imutáveis, mas deixo isso para os que detém
o conhecimento.
Abs,
Ricardo S.
Claudio Abreu - Bidual escreveu:
> Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
>
> Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo aqui
na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
>
> Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que tenha
tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos quero ter a
tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo em vão, e que,
pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer algo de útil. Quanto
à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem se interessar por elas
decidirem se são válidas ou não. Já passei da fase de ficar tentando
defendê-las a todo custo e qualquer forma. Realmente vocês aqui dessa lista
nunca mais terão a oportunidade de ficar questionando minha proposta.
Atualmente, acho que aprendi que é bem melhor ficar questionando ou
aplaudindo idéias dos outros, que queiram se colocar na berlinda. Mais ou
menos, como quase totalidade dessa lista faz.
>
> A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser
cíclico ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com teses
ditas científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal, leigo ou
cientista; e o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém levanta um cartão
amarelo, quanto mais um vermelho. Exemplos disso são as teoria do Big-Bang e
das Supercordas, tal como comento a seguir.
>
> Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há uns 15
bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria condensado em
algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho de uma bola de
tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!, então depois de um
tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo, expandindo até chegarmos
ao nosso estágio atual, onde, comprovadamente, o universo ainda se encontra
em expansão, e por aí vai... Agora, o que existia antes da tal bola de
tênis, ninguém se aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo que
isso não interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E
assim fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa
acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica. Aliás, o
Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito abaixo da notícia
publicada hoje em o Globo:
> "A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
> Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais oferecer
informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
irracional."
>
> Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da
contração que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na
história eterna do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
>
> Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas. Acabo de
ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu aos
ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi compilada num
bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se encontra no site
auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista fiquei ainda mais cético com
relação à teoria das Supercordas. Nas próprias palavras do entrevistado tudo
nela é vago, cada um que faça suas contas por ela chegará a um resultado,
existem uma porção de teorias, elas não tem resultados testáveis, e por aí
vai...Agora, a questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o seu
maior ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais
entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender porque
essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e consegue reunir
tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma idéia que nada tem de
lógica.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos, :)
> Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar os
> comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
> grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
> coisas de forma transparente.
>
> Um abraço,
>
> Cristiana
>
> 2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br
<mailto:albmesq%40uol.com.br> >:
>
> > ----- Original Message -----
> > From: "Profª Cristiana Passinato"
> > Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
> >
> > Cara professora Cristiana
> >
> > Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> > idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> > por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> > mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> > respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> > próprio Claudio e estão no meu site em
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
> >
> > As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> > estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> > científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> > metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> > ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> > descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> > independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> > discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> > sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> > porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> > acima.
> >
> > Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> > Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> > avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> > parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> > Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> > universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> > periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> > termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> > fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> > entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> > neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> > de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> > uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> > partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> > da termodinâmica).
> >
> > Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> > agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> > universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> > vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> > ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> > inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> > existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> > dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> > central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> > que ela se eternize.
> >
> > Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> > nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> > óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> > que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> > a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> > confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> > dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> > mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> > como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> > escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> > http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
> >
> > Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> > respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
> > 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> > pode ser lida também a partir de
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
> >
> >
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
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> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
<mailto:crispassinato3%40gmail.com>
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/07/2008 13:55
Cara Profª Cristiana Passinato, Homero, Alberto e Alvaro Augusto
Não adianta me provocar Alvaro Augusto, por que você não vai conseguir fazer com que cai nessa. Quanto a utilizar o email que você citou nas minhas mensagens, ressalto que ele é o meu endereço na Ciencialist, desde quando nela entrei em 1999. Mas se ele o está incomodando, pode deixar que eu vou lá e tiro a palavra proibida aqui nessa lista, ou até o substituo pelo meu email principal que é cbas@gbl.com.br.
Profª Cristiana, acho que a senhora deve ser nova aqui, e portanto não chegou a participar das calorosas discussões que houveram aqui sobre a minha teoria, que insisto, não será discutida aqui. Caso tenha interesse consulte o site dela no http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ e se filie ao grupo para poder ter acesso aos arquivos. Lá no meru site poderemos trocar idéias sobre ela.
Faço agora considerações sobre o que disse o ALberto, o Homero e a Profª Cristiana. Homero disse que partindo do pressuposto que o universo está expansão os cientistas chegaram a conclusão que ele deveria ter sido algo bem comprimido, tal como os buracos negros, e por ai vai. Já você, Cristiana, se me permite chamá-la assim, disse que, pra haver senso tem que haver o contra-senso, pra haver tese tem que haver antí-tese, ou seja, em resumo, advoga a existência da dualidade das coisas. Daí pergunto:
1) se há a expansão do universo como será possível não haver a contração do universo, em que pese as argumentações do Alberto pela via da termodinâmica?
2) se há Big-Bang não teria de haver Big-Crunch, e, também, o ponto de inflexão da universo em expansão para o universo em contração?
Admitir apenas que o universo em expansão após o Big-Bang certamente é incompleto. É como querer ver no mar uma, e só uma, onda que só nasce e cresce. tal onda nem chegaria a quebrar, o que por analogia, seria o ponto de inflexão do universo em expansão para o universo em contração. Repare Homero que esse não é um "argumento da incredulidade pessoal", trata-se de um argumento de incredulidade objetiva, calcado em fatos, que qualquer pessoa de bom senso e raciocínio mediano pode fazer.
Faço minhas suas palavras, Homero: "é assim que as coisas são, que a realidade é". As ondas, e por analogia, o universo, nascem, crecem, quebram, espumam e morrem. Considerando ao nascer e o morrer com sendo um ponto só, tal como o encontro do +infinito com o - infinito da reta, poder-se-ia utilizar a dualidade proposta pela Cristiana, para se chegar a conclusão de que para existir o zero na reta, tem que existir o seu ponto oposto que é o +/- infinito; ou seja, para existir o Big-Bang (o -infinito da reta), tem que existir o Big-Crunh (o +infinito da reta), para que juntos formemr um ponto único, que se oponha ao ponto de inflexão do universo (o zero da reta).
Se a Cristiana agora começar a entender que para que possa haver um dual que ela advoga, tem que existir também o dual desse dual, era começará a entender sobre o que trata a minha teoria; e o porquê do complemento da identificação do meu endereço eletronico aqui na Ciencialist, que o Alvaro algusto citou e, acredito, destesta.
Resumo da ópera: você querendo ou não, Homero, tudo leva acrer que o Universo é cíclico e contínuo, tal com as ondas do mar.
Um grande abraço
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 12:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Mas do que seriam os grandes debates se não fossem os grandes provocadores?
Pra haver senso há de se ter sempre o elemento do contra-senso.
Para se ter tese sempre se deve levantar a contra-tese ou antítese, pra que
tudo seja colocado à prova.
E se provado, palmas pra ele.
Ex.: Imagina aquele programa "Manhattan Conection" se não fosse o polêmico
(amem ou não) Diogo Mainardi, seria um porre, todos concordando com todos, o
que seria do programa sem antes o Jabor, o Francis, sempre tem que ter
alguém pra desestruturar e quebrar os paradigmas e pensamentos fechados,
cristalizados ou então às teses mal embasadas ou infundadas.
Se quisermos impôr algo, isso não será científico, isso será um pensamento
tão somente nosso, uma vertente que lançaremos ao mundo sem toda e qualquer
valia, por que o que é o unitário dentro do Universo?
Muito vago, muito frágil, temos que discutir mesmo, pra fortalecer nossas
bases e nossas teorias, gente!
Um abraço!
2008/7/16 Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com>:
> Cristiana,
>
> Isso é apenas um mise-en-scène do Claudio. Se ele não quer falar da teoria,
> por que a citou? Se ele não quer discutir o assunto, por que enviou o e-mail
> como "Claudio Abreu - Bidual"? Ele vai dizer que isso é provocação minha. E
> é! :-)
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 11:50 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Ué, então pq incita a curiosidade e do que vale uma teoria se nãod
> iscutida,
> debatida, aperfeiçôada?
> Então não é teoria, é sua posição à frente de alguns fenômenos e eventos, é
> isso?
> Agora entendi...
> Obrigada
>
> 2008/7/15 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>
> >:
>
> > Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
> >
> > Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo aqui
> > na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
> >
> > Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que tenha
> > tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos quero
> ter a
> > tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo em vão, e que,
> > pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer algo de útil.
> Quanto
> > à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem se interessar por elas
> > decidirem se são válidas ou não. Já passei da fase de ficar tentando
> > defendê-las a todo custo e qualquer forma. Realmente vocês aqui dessa
> lista
> > nunca mais terão a oportunidade de ficar questionando minha proposta.
> > Atualmente, acho que aprendi que é bem melhor ficar questionando ou
> > aplaudindo idéias dos outros, que queiram se colocar na berlinda. Mais ou
> > menos, como quase totalidade dessa lista faz.
> >
> > A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser
> cíclico
> > ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com teses ditas
> > científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal, leigo ou cientista;
> e
> > o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém levanta um cartão amarelo,
> > quanto mais um vermelho. Exemplos disso são as teoria do Big-Bang e das
> > Supercordas, tal como comento a seguir.
> >
> > Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há uns
> 15
> > bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria condensado em
> > algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho de uma bola de
> > tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!, então depois de um
> > tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo, expandindo até
> chegarmos
> > ao nosso estágio atual, onde, comprovadamente, o universo ainda se
> encontra
> > em expansão, e por aí vai... Agora, o que existia antes da tal bola de
> > tênis, ninguém se aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo
> que
> > isso não interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E
> > assim fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa
> > acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica. Aliás, o
> > Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito abaixo da
> notícia
> > publicada hoje em o Globo:
> >
> > "A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
> > origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
> > Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
> > imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais
> oferecer
> > informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
> > irracional."
> >
> > Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da
> contração
> > que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na história
> eterna
> > do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
> >
> > Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas. Acabo
> de
> > ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu aos
> > ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi compilada num
> > bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se encontra no site
> > auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista fiquei ainda mais cético
> com
> > relação à teoria das Supercordas. Nas próprias palavras do entrevistado
> tudo
> > nela é vago, cada um que faça suas contas por ela chegará a um resultado,
> > existem uma porção de teorias, elas não tem resultados testáveis, e por
> aí
> > vai...Agora, a questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o
> seu
> > maior ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais
> > entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender
> porque
> > essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e consegue
> reunir
> > tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma idéia que nada tem de
> > lógica.
> >
> > Um grande abraço,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Profª Cristiana Passinato
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos,
> :)
> > Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar
> os
> > comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
> > grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
> > coisas de forma transparente.
> >
> > Um abraço,
> >
> > Cristiana
> >
> > 2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br<albmesq%40uol.com.br>
> <albmesq%40uol.com.br>
>
> > >:
> >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: "Profª Cristiana Passinato"
> > > Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > > > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
> > >
> > > Cara professora Cristiana
> > >
> > > Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> > > idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> > > por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> > > mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> > > respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> > > próprio Claudio e estão no meu site em
> > > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
> > >
> > > As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> > > estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> > > científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> > > metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> > > ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> > > descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> > > independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> > > discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> > > sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> > > porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> > > acima.
> > >
> > > Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> > > Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> > > avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> > > parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> > > Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> > > universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> > > periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> > > termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> > > fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> > > entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> > > neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> > > de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> > > uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> > > partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> > > da termodinâmica).
> > >
> > > Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> > > agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> > > universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> > > vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> > > ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> > > inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> > > existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> > > dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> > > central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> > > que ela se eternize.
> > >
> > > Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> > > nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> > > óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> > > que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> > > a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> > > confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> > > dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> > > mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> > > como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> > > escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> > > http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
> > >
> > > Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> > > respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
> > > 6037 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6037 e que
> > > pode ser lida também a partir de
> > > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt
> > >
> > > [ ]´s
> > > Alberto
> > > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > >
> > >
> > >
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> > Profª Cristiana Passinato
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> > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> > Cristo
> > - Comunidade Católica Mariana HESED)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/07/2008 15:25
Caro Claudio,
Seu "nome de guerra" não me incomoda, de forma alguma, e não vejo razão para censurá-lo. Foi apenas uma observação. Mas é curioso observar que, no e-mail abaixo, você diz que não irá debater a teoria da bidualidade e, no penúltimo parágrafo, faz exatamente isso. Ainda assim, não é uma teoria estética que dirá se o universo é cíclico ou não. Isso depende fundamentalmente da quantidade de matéria no universo e das equações da relatividade geral. Só isso.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Cara Profª Cristiana Passinato, Homero, Alberto e Alvaro Augusto
Não adianta me provocar Alvaro Augusto, por que você não vai conseguir fazer com que cai nessa. Quanto a utilizar o email que você citou nas minhas mensagens, ressalto que ele é o meu endereço na Ciencialist, desde quando nela entrei em 1999. Mas se ele o está incomodando, pode deixar que eu vou lá e tiro a palavra proibida aqui nessa lista, ou até o substituo pelo meu email principal que é cbas@gbl.com.br.
Profª Cristiana, acho que a senhora deve ser nova aqui, e portanto não chegou a participar das calorosas discussões que houveram aqui sobre a minha teoria, que insisto, não será discutida aqui. Caso tenha interesse consulte o site dela no http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ e se filie ao grupo para poder ter acesso aos arquivos. Lá no meru site poderemos trocar idéias sobre ela.
Faço agora considerações sobre o que disse o ALberto, o Homero e a Profª Cristiana. Homero disse que partindo do pressuposto que o universo está expansão os cientistas chegaram a conclusão que ele deveria ter sido algo bem comprimido, tal como os buracos negros, e por ai vai. Já você, Cristiana, se me permite chamá-la assim, disse que, pra haver senso tem que haver o contra-senso, pra haver tese tem que haver antí-tese, ou seja, em resumo, advoga a existência da dualidade das coisas. Daí pergunto:
1) se há a expansão do universo como será possível não haver a contração do universo, em que pese as argumentações do Alberto pela via da termodinâmica?
2) se há Big-Bang não teria de haver Big-Crunch, e, também, o ponto de inflexão da universo em expansão para o universo em contração?
Admitir apenas que o universo em expansão após o Big-Bang certamente é incompleto. É como querer ver no mar uma, e só uma, onda que só nasce e cresce. tal onda nem chegaria a quebrar, o que por analogia, seria o ponto de inflexão do universo em expansão para o universo em contração. Repare Homero que esse não é um "argumento da incredulidade pessoal", trata-se de um argumento de incredulidade objetiva, calcado em fatos, que qualquer pessoa de bom senso e raciocínio mediano pode fazer.
Faço minhas suas palavras, Homero: "é assim que as coisas são, que a realidade é". As ondas, e por analogia, o universo, nascem, crecem, quebram, espumam e morrem. Considerando ao nascer e o morrer com sendo um ponto só, tal como o encontro do +infinito com o - infinito da reta, poder-se-ia utilizar a dualidade proposta pela Cristiana, para se chegar a conclusão de que para existir o zero na reta, tem que existir o seu ponto oposto que é o +/- infinito; ou seja, para existir o Big-Bang (o -infinito da reta), tem que existir o Big-Crunh (o +infinito da reta), para que juntos formemr um ponto único, que se oponha ao ponto de inflexão do universo (o zero da reta).
Se a Cristiana agora começar a entender que para que possa haver um dual que ela advoga, tem que existir também o dual desse dual, era começará a entender sobre o que trata a minha teoria; e o porquê do complemento da identificação do meu endereço eletronico aqui na Ciencialist, que o Alvaro algusto citou e, acredito, destesta.
Resumo da ópera: você querendo ou não, Homero, tudo leva acrer que o Universo é cíclico e contínuo, tal com as ondas do mar.
Um grande abraço
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 12:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Mas do que seriam os grandes debates se não fossem os grandes provocadores?
Pra haver senso há de se ter sempre o elemento do contra-senso.
Para se ter tese sempre se deve levantar a contra-tese ou antítese, pra que
tudo seja colocado à prova.
E se provado, palmas pra ele.
Ex.: Imagina aquele programa "Manhattan Conection" se não fosse o polêmico
(amem ou não) Diogo Mainardi, seria um porre, todos concordando com todos, o
que seria do programa sem antes o Jabor, o Francis, sempre tem que ter
alguém pra desestruturar e quebrar os paradigmas e pensamentos fechados,
cristalizados ou então às teses mal embasadas ou infundadas.
Se quisermos impôr algo, isso não será científico, isso será um pensamento
tão somente nosso, uma vertente que lançaremos ao mundo sem toda e qualquer
valia, por que o que é o unitário dentro do Universo?
Muito vago, muito frágil, temos que discutir mesmo, pra fortalecer nossas
bases e nossas teorias, gente!
Um abraço!
2008/7/16 Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com>:
> Cristiana,
>
> Isso é apenas um mise-en-scène do Claudio. Se ele não quer falar da teoria,
> por que a citou? Se ele não quer discutir o assunto, por que enviou o e-mail
> como "Claudio Abreu - Bidual"? Ele vai dizer que isso é provocação minha. E
> é! :-)
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 15, 2008 11:50 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Ué, então pq incita a curiosidade e do que vale uma teoria se nãod
> iscutida,
> debatida, aperfeiçôada?
> Então não é teoria, é sua posição à frente de alguns fenômenos e eventos, é
> isso?
> Agora entendi...
> Obrigada
>
> 2008/7/15 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>
> >:
>
> > Caros Alberto, Alvaro Augusto e Profª Cristina Passinato,
> >
> > Por mais que seja provocado, não irei colocar a minha teoria de novo aqui
> > na berlinda. Não vou cair mais nessa, viu Alvaro Augusto. Estou fora.
> >
> > Algum dia, quando me aposentar, daqui a uns dois anos, espero que tenha
> > tempo e disposição para concluir meu livro sobre ela. Pelo menos quero
> ter a
> > tranqüilidade interior de saber que não passei nesse mundo em vão, e que,
> > pelo menos, tentei descobrir algo de interesse e fazer algo de útil.
> Quanto
> > à aceitação das minhas idéias, deixarei para quem se interessar por elas
> > decidirem se são válidas ou não. Já passei da fase de ficar tentando
> > defendê-las a todo custo e qualquer forma. Realmente vocês aqui dessa
> lista
> > nunca mais terão a oportunidade de ficar questionando minha proposta.
> > Atualmente, acho que aprendi que é bem melhor ficar questionando ou
> > aplaudindo idéias dos outros, que queiram se colocar na berlinda. Mais ou
> > menos, como quase totalidade dessa lista faz.
> >
> > A questão que me leva a colocar em debate esse tema do Universo ser
> cíclico
> > ou não é o fato de, frequentemente, a gente se deparar com teses ditas
> > científicas que desafiam a lógica de qualquer mortal, leigo ou cientista;
> e
> > o pior, é que ninguém reclama nada, ninguém levanta um cartão amarelo,
> > quanto mais um vermelho. Exemplos disso são as teoria do Big-Bang e das
> > Supercordas, tal como comento a seguir.
> >
> > Vejamos primeiro o Big-Bang. Diz a teoria que, se não me engano, há uns
> 15
> > bilhões de anos, tudo que existe no nosso universo estaria condensado em
> > algo muito pequeno (acho que já li que seria do tamanho de uma bola de
> > tênis, é mole?), que explodiu num senhor BIG-BANG!!!!, então depois de um
> > tal estágio inflacionário, tudo foi se expandindo, expandindo até
> chegarmos
> > ao nosso estágio atual, onde, comprovadamente, o universo ainda se
> encontra
> > em expansão, e por aí vai... Agora, o que existia antes da tal bola de
> > tênis, ninguém se aventura a dizer, e todos saem pela tangente, dizendo
> que
> > isso não interessa, que não se insere no escopo da teoria, coisa e tal. E
> > assim fica-se ouvindo essa baboseira sem pé, nem cabeça, até que a coisa
> > acaba virando verdade, tal como os mistérios da igreja católica. Aliás, o
> > Novello reclama disso, conforme se vê no trecho transcrito abaixo da
> notícia
> > publicada hoje em o Globo:
> >
> > "A teoria do Big Bang defende a idéia de uma explosão primordial que deu
> > origem ao Universo e deixa em aberto a questão sobre o que haveria antes.
> > Para Novello, trata-se de um "mito científico". Segundo o cientista,
> > imaginar que o Universo proviria de um ponto singular, sem jamais
> oferecer
> > informações sobre o que teria vindo antes, é pressupor que a física seja
> > irracional."
> >
> > Ora me parece ser muito mais plausível acreditar que o momento da
> contração
> > que precedeu o Big Bang tenha sido apenas mais um momento na história
> eterna
> > do universo, do que esse começo inexplicável de tudo.
> >
> > Outra questão científica estranha é a tal teoria das Supercordas. Acabo
> de
> > ler a entrevista que o físico brasileiro Nathan Berkovits deu aos
> > ciencialisteiros sobre a Teoria das Supercordas, a qual foi compilada num
> > bom trabalho jornalístico do Roberto Belisário, e que se encontra no site
> > auxiliar da Ciencialist. Ao ler essa entrevista fiquei ainda mais cético
> com
> > relação à teoria das Supercordas. Nas próprias palavras do entrevistado
> tudo
> > nela é vago, cada um que faça suas contas por ela chegará a um resultado,
> > existem uma porção de teorias, elas não tem resultados testáveis, e por
> aí
> > vai...Agora, a questão dela exigir de 10 a 11 dimensões, a meu ver é o
> seu
> > maior ponto fraco. Nem o próprio Nathan Berkovitsr, que é um dos que mais
> > entende da teoria, acredita nisso. Sinceramente, não dá para entender
> porque
> > essa teoria desperta tanto interesse no meio científico, e consegue
> reunir
> > tantas pessoas de alto conhecimento em torno de uma idéia que nada tem de
> > lógica.
> >
> > Um grande abraço,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Profª Cristiana Passinato
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Tuesday, July 15, 2008 8:52 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > Realmente os modelos metafísicos são bastante discutíveis e discutidos,
> :)
> > Não tenho tanto embasamento pra tais discussões, mas consigo acompanhar
> os
> > comentários e obrigada por me localizar, pois quando estamos em um grupo
> > grande e heterogêneo devemos ter tais cuidados, justamente de explanar as
> > coisas de forma transparente.
> >
> > Um abraço,
> >
> > Cristiana
> >
> > 2008/7/15 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br<albmesq%40uol.com.br>
> <albmesq%40uol.com.br>
>
> > >:
> >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: "Profª Cristiana Passinato"
> > > Sent: Tuesday, July 15, 2008 3:57 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > > Desculpe, mas pq a proposta do Novello é mais interessante e a sua
> > > > (do Claudio Abreu) não? Bem, é só pq o Novello é reconhecido?
> > >
> > > Cara professora Cristiana
> > >
> > > Quero crer que a coisa não é bem por aí. Não estou defendendo as
> > > idéias do Novello, muito pelo contrário, acho que a coisa também não é
> > > por aí. Como também não estou atacando as idéias do Claudio Abreu,
> > > mesmo porque eu fui um dos poucos que conseguiu manter um diálogo
> > > respeitoso com o mesmo. Aliás, nossas mensagens foram coletadas pelo
> > > próprio Claudio e estão no meu site em
> > > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tgbd.htm
> > >
> > > As idéias do provessor Novello, por mais que possamos criticá-las,
> > > estão embasadas dentro de um contexto aceito nas academias como
> > > científicas. Já as idéias do Claudio Abreu possuem um forte teor
> > > metafísico, e poucos aqui conseguem se situar nas fronteiras entre a
> > > ciência e a metafísica. Em virtude disso muitas discussões acabaram
> > > descambando para ofensas pessoais, o que foi uma pena pois
> > > independentemente das idéias serem boas ou más, a verdade é que uma
> > > discussão abordando as fronteiras das ciências ou do conhecimento é
> > > sempre interessante. Enfim, não quero ressuscitar a polêmica, mesmo
> > > porque o que eu tinha a dizer já disse e está documentado no link
> > > acima.
> > >
> > > Com respeito ao universo cíclico do professor Novello e que, segundo o
> > > Claudio, se prestaria a corroborar a sua (dele) tgbd, eu diria que os
> > > avanços são muito tênues com relação à teoria do Big Bang. A rigor,
> > > parece-me que o que o professor Novello fez foi alternar *fases* de
> > > Big Bang (expansão) com fases de Big Crunch (contração) e o seu
> > > universo seria cíclico e eterno (sem princípio nem fim) no sentido de
> > > periódico. Isso tudo é muito bonito mas esbarra nos princípios da
> > > termodinâmica, tanto é que admite-se também que em cada uma dessas
> > > fases a termodinâmica se alternaria, fases entrópicas (aumento da
> > > entropia) com fases neguentrópicas (diminuição da entropia --
> > > neguentropia = entropia negativa). Estaríamos então vivendo numa fase
> > > de expansão, entrópica, e a iniciar-se num Big Bang. E evoluindo para
> > > uma expansão máxima, quando o universo começaria a se contrair e a
> > > partir de então teríamos que inventar a neguentermodinâmica (negação
> > > da termodinâmica).
> > >
> > > Eu gosto dessa idéia de universo eterno, sem princípio nem fim, mas
> > > agrada-me bem mais a idéia de uma explosão permanente, ou seja, o
> > > universo não se originou no Big Bang, e nem mesmo a fase atual em que
> > > vivemos, mas o universo seria um Big Bang eterno. Ou seja, o Big Bang
> > > ainda não acabou, simplesmente estamos bastante afastados da fornalha
> > > inicial. Ao mesmo tempo em que existe matéria visível em expansão,
> > > existiria também matéria invisível (matéria escura) em contração e
> > > dirigindo-se para o centro do universo (ou se quiser, para a fornalha
> > > central, o centro do Big Bang eterno) e alimentando a fornalha afim de
> > > que ela se eternize.
> > >
> > > Obviamente as complicações de natureza termodinâmica persistem, mas
> > > nada que não possa ser remodelado de maneira a tornar as coisas
> > > óbvias. Costumo dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o
> > > que é certo tem sempre um lado óbvio". Ou seja, teríamos que remodelar
> > > a termodinâmica universal, mas de maneira tal que possamos continuar
> > > confiando no modelo termodinâmico para os fenômenos do nosso dia a
> > > dia. Isso iria mexer não só com o segundo princípio da termodinâmica
> > > mas, principalmente, com o primeiro princípio. Se alguém quiser saber
> > > como executo essa magia, sugiro que consultem o artigo "Variáveis
> > > escondidas e a termodinâmica", que pode ser lido a partir de
> > > http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
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> > > Com respeito a essa idéia de explosão permanente, comentei algo a
> > > respeito nos primórdios da Ciencialist (setembro de 2000) na mensagem
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> > > pode ser lida também a partir de
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> > > Alberto
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> > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > >
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> > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> > Cristo
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SUBJECT: Um Oceano de plástico... FROM: "Wanderson Huebert Dutra" <wanderson.huebert@arp.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/07/2008 15:38
Assunto: Um Oceano de plástico
Repasso, pela importância:
Impressionante!
E não há sinal de que vá diminuir essa loucura.
Ao contrário, a China entrou com toda força na "economia plástica" e deve
ampliar grandemente o problema.
De algum jeito vamos pagar por isso, ou já estamos pagando.
Talvez com uma grande crise global...
Um Oceano de plástico
Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades
que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades
ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais.
São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e
cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração
vem de terra firme.
No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é
considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km
de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio
caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros .
Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de
toneladas de plásticos de todos os tipos.
Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha,
tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar
possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha
de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados
Unidos.
(Embedded image moved to file: pic02136.jpg)vortex.jpg
Ocean Plastic
O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos
compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando
livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem
praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.
(Embedded image moved to file: pic04580.jpg)sea-turtle-deformed.jpg
Tartaruga deformada por aro plástico
A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma
parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental.
Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou
atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi
possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo
esse lixo'.
Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi
manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram
recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das
partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer
, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração
de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia
alimentar marinha.
(Embedded image moved to file: pic14875.jpg)birdtummy.jpg
Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave
Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este
plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha
todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como
tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.
(Embedded image moved to file: pic05907.jpg)dead_bird.jpg
Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico
E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que
concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer
animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de
venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia
alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que
fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.
Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully
Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e
principalmente nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que
vivemos.
Antes de Reciclar, reduza!
Abração a todos
--
O sabiá no sertão
Quando canta me comove
Passa três meses cantando
E sem cantar passa nove
Porque tem a obrigação
De só cantar quando chove!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/07/2008 19:39
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu - Bidual"
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Fiquei feliz com o seu retorno. Mas vamos ao que interessa.
> 2) se há Big-Bang não teria de haver Big-Crunch, e, também, o ponto
> de inflexão da universo em expansão para o universo em contração?
Do ponto de vista lógico-linguístico, e também ideológico, eu diria
que sim, da mesma maneira que se existe o quente deve existir o frio,
se existe o forte, deve existir o fraco, se existe o alto deve existir
o baixo etc. Mas veja que o quente não se transforma radicalmente em
frio, o forte em fraco e o alto em baixo etc. Há um ditado oriental,
relacionado à iniologia (lógica do dual yin-yang) a dizer que "no
extremo o yang se transforma no yin", mas este yin que surge de um
yang não é o antagônico complementar deste yang. Por exemplo, se você
aquecer certa porção de água, a água vai ficando cada vez mais yang
(quente é yang, na lógica iniológica). No extremo do aquecimento a
água não vai ficar fria (ou seja, não se torna yin no sentido de
temperatura), mas vira vapor. A porção da água que evapora foge do seu
ambiente água, e o caráter fuga é yin (na lógica iniológica). É neste
sentido que o yang (quente) no extremo (de aquecimento) se transforma
em yin (fuga).
No caso em apreço você está considerando como natural que a expansão
venha a se transformar em contração. Isso pode até acontecer, mas deve
ter uma explicação lógica e não apenas um achismo a apoiar-se numa
dualidade linguística. Por exemplo, digamos que o universo fosse
perfeitamente elástico e ficasse oscilando entre expansão e contração,
assim como um pêndulo oscila entre um lado e outro. Ou seja, trata-se
de um equilíbrio dinâmico a transformar energia potencial em cinética
e vice-versa, per omnia saecula saeculorum.
Nada contra essa idéia, acho apenas que as teorias de universo cíclico
não são exatamente assim, mas deixo as considerações para que sejam
feitas por quem entenda realmente do assunto. Se ficarmos apenas nas
considerações mecânicas (universo perfeitamente elástico) a
termodinâmica deixa de entrar em jogo.
Por outro lado, quando uma bomba explode, e isso é fácil de constatar,
não há a correspondente contração. A bomba não volta, periodicamente,
a ser o que era. Ela explode apenas uma vez e sem que ocorra o
reagrupamento de suas partes. É óbvio que se existe a expansão
(explosão da bomba), deve existir a contração, mas isso não significa
que a explosão implique numa posterior contração.
Concordo contigo, "se há um Big-Bang, teria que haver também um
Big-Crunch", pelo menos em pensamento. Mas isso não significa que um
se transforme sempre no outro e, tal não ocorrendo, o ponto de
inflexão existirá também apenas em pensamento.
Perceba também que na minha visão (exposta no email anterior), a rigor
não existe nem o Big-Bang nem o Big-Crunch, mas uma associação perene
dos dois, existindo sempre a explosão, a emitir matéria para os
confins do universo, e essa matéria degradada em "entropinos"
retornando sempre e obrigatoriamente para o centro da explosão. Neste
caso não existem fases, apenas matéria visível indo para um lado e
matéria escura indo para o lado oposto. Como já afirmei, isso seria
possível se, e somente se, conseguirmos reformular a termodinâmica a
fim de conseguirmos explicar esta perenidade exclusivamente mecânica
(sem aumento resultante da entropia, considerando-se o universo como
um todo).
Nada contra a TGBD, que considero uma belíssima construção intelectual
mas onde ainda não consegui enxergar vantagens científicas. Estou
apenas discutindo aspectos relacionados ao assunto desta thread.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/07/2008 21:15
Caro Alberto Mesquita Filho,
Também estou muito feliz em voltar a falar com você depois de tanto
tempo.
Bem ou mal, como ou sem minha teoria, acho que encontrei um tema
fascinante para trocarmos idéias aqui nessa lista. Estou fazendo de
tudo para não bota-la no meio do assunto, o que é bastante difícil
para mim. Mas vou continuar tentando, e me atendo apenas a comentar
afirmações que aparecem na mídia o na lista, sem recorrer ao meu
grande respaldo teórico.
Como sempre você continua elegante, brilhante, informativo e preciso
em suas intervenções.
Segundo disse o Homero, considerando-se que o universo está em
expansão, pode-se concluir mediante uma porção de cálculos e
acredito, suposições, que ele anteriormente estava bastante
comprimido, do tamanho de uma bola de tênis, e daí teria havido o
Big Bang. Tudo isso aí é dito e considerado como sendo científico, e
não "linguistico", como você definiu. Mas daí vêm as perguntastas
que não querem calar:
1) e como o universo se comprimiu até ter o tamanho de uma bola de
tenis?
2) e com essa expansão ele vai dar em que?
Bom se você colocar DEUS na história, fica moleza responder: foi Ele
quer comprimiu o universo e a sua expansão irá até Ele. Não é uma
boa explicação? Pelo menos iria agradar ao PBento XV e seu
rebanho. :>} ...
Mudando radicalmente de assunto: por anda ando o Roberto Takata? Em
condições normais ela já teria aparecido aqui na lista para,
digamos, me "cumprimentar", e dar as "boas vindas". Tal como já fez
meu grande desafeto Alvaro Augusto.
Da última vez que falei com o nosso "computador" japonês em pvt ele
disse que havia optado por ficar fora da lista um tempo, até que as
coisa esfriassem, por causa de alguma rixa que teria havido entre
você, Alberto e ele, a qual não me interessa saber o porquê, pois
afinal é imposssível inexistir rixas aqui nessa lista.
Takata, que tal deixar isso tudo pra lá e voltar ao seu lugar de
destaque ness lista? Imagino como você deve estar sentido falta de
estar aqui, apontando erros em tudo o que aqui se propõe, mas também
dando muita informação para todos, distribuindo gratuitamente seu
enorme conhecimento e cultura. Tenho certeza que o Alberto aceitará
seu retorno de bom grado. E é por isso que estou me prestando a
fazer esse pael de bombeiro
Um grande abraço a todos,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/07/2008 02:05
Alberto:
Sem entrar em profundas reflexões ou citar dezenas de autores, apresento uma simples pergunta:
Se, comprovadamente o planeta Terra está evoluindo a partir de uma explosão inicial que formou o sistema solar há aproximadamente 4.7 bilhoes de anos, em decorrência da formação da via lactea ha 10 bilhões de anos, e temos hoje um bioma em explosão de vida (nos últimos 20.000 anos) acredito que podemos deduzir simplesmente que o planeta Terra evolui (inclusive com as mudanças muito lentas mas enexoráveis em seu núcleo como os vulcões e as acomodações do manto revelam.
Assim, se considerasr-mos que o plateta evolui, obviamente que o sistema solar sobre as mesmas modidicações, tanto que já é previsto dentro de alguns 5 bilhçoes de anos a extinção do sol que se transformará numa anã brana, um buraco negro que dará início a um novo complexo espacial
Os novos equipamentos como o uble estão todos os dias mostrando estrelas, galáxias em formação ou se extinguindo.
Qual outra forma de pensar sobre a evolução, a reciclagem da massa que compõe o universo atual?
Essas linhas são apenas uma observação, uma pergunta, não vou fazer referências a outros autores, a outras hipóteses, por fastidioso e inoportuno.
sds.,
silvio cordeiro
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 7:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu - Bidual"
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Fiquei feliz com o seu retorno. Mas vamos ao que interessa.
> 2) se há Big-Bang não teria de haver Big-Crunch, e, também, o ponto
> de inflexão da universo em expansão para o universo em contração?
Do ponto de vista lógico-linguístico, e também ideológico, eu diria
que sim, da mesma maneira que se existe o quente deve existir o frio,
se existe o forte, deve existir o fraco, se existe o alto deve existir
o baixo etc. Mas veja que o quente não se transforma radicalmente em
frio, o forte em fraco e o alto em baixo etc. Há um ditado oriental,
relacionado à iniologia (lógica do dual yin-yang) a dizer que "no
extremo o yang se transforma no yin", mas este yin que surge de um
yang não é o antagônico complementar deste yang. Por exemplo, se você
aquecer certa porção de água, a água vai ficando cada vez mais yang
(quente é yang, na lógica iniológica). No extremo do aquecimento a
água não vai ficar fria (ou seja, não se torna yin no sentido de
temperatura), mas vira vapor. A porção da água que evapora foge do seu
ambiente água, e o caráter fuga é yin (na lógica iniológica). É neste
sentido que o yang (quente) no extremo (de aquecimento) se transforma
em yin (fuga).
No caso em apreço você está considerando como natural que a expansão
venha a se transformar em contração. Isso pode até acontecer, mas deve
ter uma explicação lógica e não apenas um achismo a apoiar-se numa
dualidade linguística. Por exemplo, digamos que o universo fosse
perfeitamente elástico e ficasse oscilando entre expansão e contração,
assim como um pêndulo oscila entre um lado e outro. Ou seja, trata-se
de um equilíbrio dinâmico a transformar energia potencial em cinética
e vice-versa, per omnia saecula saeculorum.
Nada contra essa idéia, acho apenas que as teorias de universo cíclico
não são exatamente assim, mas deixo as considerações para que sejam
feitas por quem entenda realmente do assunto. Se ficarmos apenas nas
considerações mecânicas (universo perfeitamente elástico) a
termodinâmica deixa de entrar em jogo.
Por outro lado, quando uma bomba explode, e isso é fácil de constatar,
não há a correspondente contração. A bomba não volta, periodicamente,
a ser o que era. Ela explode apenas uma vez e sem que ocorra o
reagrupamento de suas partes. É óbvio que se existe a expansão
(explosão da bomba), deve existir a contração, mas isso não significa
que a explosão implique numa posterior contração.
Concordo contigo, "se há um Big-Bang, teria que haver também um
Big-Crunch", pelo menos em pensamento. Mas isso não significa que um
se transforme sempre no outro e, tal não ocorrendo, o ponto de
inflexão existirá também apenas em pensamento.
Perceba também que na minha visão (exposta no email anterior), a rigor
não existe nem o Big-Bang nem o Big-Crunch, mas uma associação perene
dos dois, existindo sempre a explosão, a emitir matéria para os
confins do universo, e essa matéria degradada em "entropinos"
retornando sempre e obrigatoriamente para o centro da explosão. Neste
caso não existem fases, apenas matéria visível indo para um lado e
matéria escura indo para o lado oposto. Como já afirmei, isso seria
possível se, e somente se, conseguirmos reformular a termodinâmica a
fim de conseguirmos explicar esta perenidade exclusivamente mecânica
(sem aumento resultante da entropia, considerando-se o universo como
um todo).
Nada contra a TGBD, que considero uma belíssima construção intelectual
mas onde ainda não consegui enxergar vantagens científicas. Estou
apenas discutindo aspectos relacionados ao assunto desta thread.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/07/2008 10:16
Caro Claudio,
Desafeto, eu? Alto lá! Sou somente contra sua teoria. Nada tenho contra você!
Em tempo, remexendo nas minhas coisas, encontrei um artigo do Mário Novello intitulado "An Eternal Universe", datado de 1983. Não é de hoje que ele propõe esse tema.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 9:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
Caro Alberto Mesquita Filho,
Também estou muito feliz em voltar a falar com você depois de tanto
tempo.
Bem ou mal, como ou sem minha teoria, acho que encontrei um tema
fascinante para trocarmos idéias aqui nessa lista. Estou fazendo de
tudo para não bota-la no meio do assunto, o que é bastante difícil
para mim. Mas vou continuar tentando, e me atendo apenas a comentar
afirmações que aparecem na mídia o na lista, sem recorrer ao meu
grande respaldo teórico.
Como sempre você continua elegante, brilhante, informativo e preciso
em suas intervenções.
Segundo disse o Homero, considerando-se que o universo está em
expansão, pode-se concluir mediante uma porção de cálculos e
acredito, suposições, que ele anteriormente estava bastante
comprimido, do tamanho de uma bola de tênis, e daí teria havido o
Big Bang. Tudo isso aí é dito e considerado como sendo científico, e
não "linguistico", como você definiu. Mas daí vêm as perguntastas
que não querem calar:
1) e como o universo se comprimiu até ter o tamanho de uma bola de
tenis?
2) e com essa expansão ele vai dar em que?
Bom se você colocar DEUS na história, fica moleza responder: foi Ele
quer comprimiu o universo e a sua expansão irá até Ele. Não é uma
boa explicação? Pelo menos iria agradar ao PBento XV e seu
rebanho. :>} ...
Mudando radicalmente de assunto: por anda ando o Roberto Takata? Em
condições normais ela já teria aparecido aqui na lista para,
digamos, me "cumprimentar", e dar as "boas vindas". Tal como já fez
meu grande desafeto Alvaro Augusto.
Da última vez que falei com o nosso "computador" japonês em pvt ele
disse que havia optado por ficar fora da lista um tempo, até que as
coisa esfriassem, por causa de alguma rixa que teria havido entre
você, Alberto e ele, a qual não me interessa saber o porquê, pois
afinal é imposssível inexistir rixas aqui nessa lista.
Takata, que tal deixar isso tudo pra lá e voltar ao seu lugar de
destaque ness lista? Imagino como você deve estar sentido falta de
estar aqui, apontando erros em tudo o que aqui se propõe, mas também
dando muita informação para todos, distribuindo gratuitamente seu
enorme conhecimento e cultura. Tenho certeza que o Alberto aceitará
seu retorno de bom grado. E é por isso que estou me prestando a
fazer esse pael de bombeiro
Um grande abraço a todos,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: De graça, até furo na cabeça FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 17/07/2008 11:15
De graa, at furo na cabea <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1284>
[image: futurama_farnsworthae32]
*Farnsworth 1*: "Eu estava experimentando para ver se conseguiria remover
meu prprio crebro!
*Farnsworth*: "Claro! Como foi?"
*Farnsworth 1*: "Bem, retirar o crebro foi a parte fcil. A parte
complicada foi retirar o crebro!".
Em verdade *no de graa*, mas algo mais comum do que seu crebro possa
imaginar. Incrivelmente, evidncias de
*trepanao*<http://en.wikipedia.org/wiki/Trepanation>
* * i.e., crnios com furos deliberados foram encontradas em restos com
mais de 8.000 anos de idade. A prtica milenar tambm foi descrita em
detalhe por Hipcrates e Galeno, tendo sido conduzida at a Idade Mdia e
Renascena, pelas mais diversas supersties sesses de descarrego no so
nada em comparao. Com o advento da medicina moderna, *furar a cabea saiu
de moda*, j que a cirurgia por si s no realmente til exceto em casos
muito especficos.
Mais incrivelmente, contudo, que como no ilegal, *ainda hoje h pessoas
que resolvem furar a prpria cabea*, em busca dos supostos benefcios
espirituais ou psicolgicos sonhados h milnios. o caso de *Heather Perry
*, inglesa que aos 29 anos resolveu fazer a delicada cirurgia em si mesma,
no conforto da prpria casa e *usando um espelho*.
As coisas no se saram muito
bem<http://news.bbc.co.uk/1/hi/health/651892.stm>,
Perry *furou um pouco alm da conta*, atingindo uma membrana cerebral. Foi
levada s pressas ao hospital, mas passa bem hoje, anos depois do incidente.
O blog *Neurophilosophy* est conduzindo uma entrevista com
Perry<http://scienceblogs.com/neurophilosophy/2008/07/submit_your_questions_for_heather_perry.php>
.
Se voc tiver estmago (e entender ingls), tambm pode acompanhar este
relato de outro voluntrio da trepanao, completo com
*fotos*<http://www.bmezine.com/news/people/A10101/trepan/>.
Neste caso, a cirurgia foi conduzida por um amigo, e no houve grandes
complicaes. Mas o comentrio final no deve anim-lo. Ele descobriu por si
mesmo que os benefcios que sentiu inicialmente "*eram apenas um placebo*,
no um fenmeno fisiolgico".
O que no impede que voc encontre na rede grupos defendendo esta prtica de
medicina muito <http://www.trepanationguide.com/>, muito
alternativa<http://www.trepan.com/index_.php>.
De forma preocupante, muitos daqueles que recorrem cirurgia caseira sofrem
de depresso. Como algum que esteve l aconselha:
"Eu recomendo que as pessoas *no se submetam a este procedimento*,
principalmente a qualquer um considerando-o como uma forma de aliviar a
depresso crnica. Se algum passasse por isso esperando que seja a panacia
para todos seus problemas, e acabe no sendo, ento isto pode incentiv-lo a
ir alm. Tambm no recomendo pela *razo mais bvia de que dificilmente
algum conseguir conduzi-lo de forma apropriada e segura*".
comum ouvir argumentos sobre como uma prtica deveria ser vlida, por ser
*milenar*. Ou por ser praticada por *muitas pessoas*, descrevendo resultados
positivos. De toda forma, esperaria-se que uma pessoa jamais faria algo como
furar a prpria cabea.
Pois bem, as pessoas no s o fazem, como ainda pagam para faz-lo. E *no
uma questo de estupidez*: ignorando o ato em si, o relato do sujeito que
tentou a trepanao sugere uma inteligncia acima da mdia ou ao menos uma
que deveria evitar criar buracos desnecessrios no crnio.
Seres humanos so bichos complexos e comumente irracionais. Em meio a esta
loucura, *a nica forma comprovada de expanso da mente a cincia*. [via
Mindhacks <http://www.mindhacks.com/blog/2008/07/what_is_it_like_to_d.html>]
Veja tambm
- Mosca com culos <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=718> Imagem
criada para a competio Bilder der Forschung (Fotos para Cincia) de 20...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=534> Furo
do sculo: Golfinho com ps e mos , no Japo tambm h tablides.
- ManBearPig! <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1140> Lixo
completo, claro. Apenas um sujeito dentro de uma caixa, com a cabea para
fora. Como se...
- Evidncia estabilizada <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=655>
- Mais histerias escolares <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1127>
Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>
[As partes desta mensagem que no continham texto foram removidas]
Máxima ilustrativa e reflexiva aos que interessar possa:
"Quem tem mais medo da mudança do que da desgraça, não tem mais remédio do
que conformar-se com a opção da desgraça".
( Mário de Andrade)
Sem mais, e arregaçando às mangas que o trabalho é duro e árduo, acumula-se
e temos que buscar mesmo as respostas.
Aos alunos: sempre busquem às respostas, se incompletas, pesquisem e achem,
nunca se encerrarão, serão sempre ineficazes, mas busque a maior proximidade
da sua compreensão do que pode ser necessário no momento de acordo com seus
objetivos.
Aos professores: por favor, não se cristalizem e abram olhos, ouvidos, tato,
sentidos vários e infindos para que se aproximem desses que tanto precisam
de nós: os alunos.
Um abraço forte, bom dia,
Profª Cristiana Passinato
PS.: Todos podem fazer e pensar diferente, mas o que vale é que façam em
prol do educar, uninamo-nos para que possamos da forma que for ajudar como
um verdadeiro exército aos que necessitarem, mesmo que isso não nos custe 1
centavo, o que interessa é EDUCAR!
http://pesquisasdequimica.com
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/07/2008 15:42
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu"
Sent: Wednesday, July 16, 2008 9:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
> Segundo disse o Homero, considerando-se que o universo está em
> expansão, pode-se concluir mediante uma porção de cálculos e
> acredito, suposições, que ele anteriormente estava bastante
> comprimido, do tamanho de uma bola de tênis, e daí teria havido o
> Big Bang. Tudo isso aí é dito e considerado como sendo científico, e
> não "linguistico", como você definiu. Mas daí vêm as perguntastas
> que não querem calar: 1) e como o universo se comprimiu até ter o
> tamanho de uma bola de tenis? 2) e com essa expansão ele vai dar em
> que?
Você disse bem: "considerado como sendo científico". São as regras do
jogo a impregnarem o academicismo dos dias atuais, e... Quem sou eu
para modificá-las? Como nem você nem eu aceitamos essas regras em toda
a sua plenitude, permanecemos à margem da ciência e/ou até mesmo sendo
considerados, por motivos vários, como "crackpots". Como já disse há
muito tempo: "Nossa loucura reside na nossa coragem em expressarmos
nossas idéias", coisa que o academicismo vigente nem sempre tolera.
Sinceramente, as respostas que daria as suas perguntas seriam bem
diferentes daquelas apresentadas pelo Homero ou pelos demais
ciencialisteiros. Já disse alguma coisa a respeito e, como você deve
ter percebido, não acredito nem nessa compressão (Big-Crunch) nem na
expansão da maneira como é atualmente considerada (resultado de um
Big-Bang singular).
> Bom se você colocar DEUS na história, fica moleza responder: foi Ele
> quer comprimiu o universo e a sua expansão irá até Ele. Não é uma
> boa explicação? Pelo menos iria agradar ao PBento XV e seu rebanho.
> :>} ...
Como teria dito Laplace: "Não precisei dessa hipótese". Obviamente,
qualquer que seja a teoria a ser considerada, sempre haverá lugar onde
ajeitar uma possível existência para Deus mas, caso isso aconteça,
acredito que deva surgir como uma singularidade e fora do âmbito da
ciência. Confundir ciência com religião é obra ou de religiosos de
pouca fé ou de cientistas de pouca ciência (ciência é empregada aqui
no sentido de sabedoria) ou, ainda, de charlatães e/ou ignorantes.
> Mudando radicalmente de assunto: por anda ando o Roberto Takata? Em
> condições normais ela já teria aparecido aqui na lista para,
> digamos, me "cumprimentar", e dar as "boas vindas". Tal como já fez
> meu grande desafeto Alvaro Augusto.
Não tenho a menor idéia.
> Da última vez que falei com o nosso "computador" japonês em pvt ele
> disse que havia optado por ficar fora da lista um tempo, até que as
> coisa esfriassem, por causa de alguma rixa que teria havido entre
> você, Alberto e ele, a qual não me interessa saber o porquê, pois
> afinal é imposssível inexistir rixas aqui nessa lista.
De fato, ocorreu um certo entrevero, mas ele saiu por conta própria.
> [...] Tenho certeza que o Alberto aceitará seu retorno de bom grado.
> E é por isso que estou me prestando a fazer esse pael de bombeiro
Como já disse, ele saiu por conta própria e poderá voltar quando
julgar conveniente. Não há porque aceitar ou deixar de aceitar, pois
esta é uma lista pública e eu não sou o moderador. De qualquer forma,
e de minha parte, ele será bem-vindo em seu retorno, apenas não sei se
conseguiremos dialogar "numa boa". De minha parte quero crer que sim,
pois não costumo guardar mágoas nem rancores. Já "briguei" com quase
todos os palpiteiros aqui da Ciencialist e continuamos "net-amigos"
e/ou "net-inimigos íntimos" [;-)] e, com exceção do Takata (se é que o
motivo realmente foi esse), ninguém saiu daqui por minha causa.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/07/2008 15:44
----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro"
Sent: Thursday, July 17, 2008 2:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> Se, comprovadamente o planeta Terra está evoluindo a partir de uma
> explosão inicial que formou o sistema solar há aproximadamente 4.7
> bilhoes de anos, em decorrência da formação da via lactea ha 10
> bilhões de anos, e temos hoje um bioma em explosão de vida (nos
> últimos 20.000 anos) acredito que podemos deduzir simplesmente que o
> planeta Terra evolui (inclusive com as mudanças muito lentas mas
> enexoráveis em seu núcleo como os vulcões e as acomodações do manto
> revelam. Assim, se considerasr-mos que o plateta evolui, obviamente
> que o sistema solar sobre as mesmas modidicações, tanto que já é
> previsto dentro de alguns 5 bilhçoes de anos a extinção do sol que
> se transformará numa anã brana, um buraco negro que dará início a
> um novo complexo espacial
Os novos equipamentos como o uble estão todos os dias mostrando
estrelas, galáxias em formação ou se extinguindo.
Qual outra forma de pensar sobre a evolução, a reciclagem da massa que
compõe o universo atual?
Olá Silvio
Digamos que num local que poderíamos chamar "centro do universo"
haveria uma explosão permanente, no sentido em que seria sempre
realimentada. Mas realimentada através de que? (a resposta surgirá
oportunamente)
Como resultado dessa explosão, e da mesma forma como é aceito pela
teoria atual do Big-Bang, o universo visível estaria em expansão.
Durante essa expansão, e como você bem colocou, esse universo visível
está se desgastando (vulcões, acomodações, explosões estelares, etc).
Até mesmo quando você esfrega as mãos você está colaborando para esse
desgaste do universo, o que se manifesta através de atrito e na
transformação de trabalho em calor (com o conseqüente aumento da
entropia).
Mas o que seria de fato esse aumento da entropia? Eu diria, utilizando
uma hipótese que a ciência acadêmica atual não aceita sequer como
provável, que em qualquer processo irreversível (como o esfregar das
mãos) uma fração de massa dos objetos que participam do processo seria
perdida sob a forma de entropinos. Os entropinos seriam como os
neutrinos, uma partícula que não é captável a não ser em condições
extremamente raras [e bota extremamente nisso, pois o que se consegue
captar seria algo da natureza de um em um bilhão de um bilhão (e bota
bilhão nisso) de neutrinos que, dia a dia cruzam um centrímeto
quadrado do espaço cósmico].
Ou seja, o universo visível está se desgastando em sua trajetória rumo
aos confins do universo. Em outras palavras, e caso essa expansão seja
perene, essa matéria visível se extinguirá em entropinos, mais cedo ou
mais tarde.
Pergunto agora: Para onde irão esses entropinos, os verdadeiros átomos
de Demócrito, o resquício último da matéria? Obviamente para todos os
lados, mas... Qual seria então o papel da atração gravitacional
resultante a toda a massa do universo visível? Não seria lógico
esperar que mais cedo ou mais tarde essas partículas começassem a se
dirigir para o centro do universo? Qual seria o resultado disso? Não
seria de se esperar que essa matéria escura (entropinos) estivesse
sempre realimentando a fogueira cósmica situada no centro do universo?
Não seria de esperar a existência de um Big-Bang permanente, a
reproduzir sempre a formação de um novo universo visível local, com
novas galáxias sendo sempre produzidas e ocupando o lugar daquelas que
irão naturalmente desaparecer?
Fosse isso verdade, eu poderia dizer que a entropia aumenta, em nosso
laboratório, simplesmente pelo fato de ignorarmos a produção de
entropinos. Mas eles estão aí, no nosso universo, constituindo a
matéria escura, logo a entropia do universo não aumenta. Se levarmos
em conta essa matéria escura, e da maneira como estou interpretando,
poderíamos dizer que a entropia do universo é constante e podemos
assumir qualquer valor para essa constante, por exemplo, zero. A
termodinâmica continuará funcionando como modelo a ser utilizado em
nossas experiências, que não levam em consideração a matéria escura
(entropinos no caso) mas, rigorosamente falando, ela deixa de ter sua
interpretação ao nível das partículas elementares, quando não pudermos
desprezar a existência desses "hipotéticos" entropinos (e que muito
provavelmente seriam, nada mais, nada menos, do que os próprios
neutrinos).
Detalhes sobre a matemática dessa termodinâmica são encontrados em
"Variáveis escondidas e a termodinâmica": vide
http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/07/2008 17:24
Com permissão, comento algumas passagens já ´atacadas´ pelo Alberto:
> Alberto: Por exemplo, digamos que o universo fosse
perfeitamente elástico e ficasse oscilando entre expansão e contração,
assim como um pêndulo oscila entre um lado e outro. Ou seja, trata-se
de um equilíbrio dinâmico a transformar energia potencial em cinética
e vice-versa, per omnia saecula saeculorum.<
Essa hipótese trás uma conseqüência grave --- a alteração da lei da gravitação universal ---. Num sistema elástico que garanta a oscilação ao redor da posição de equilíbrio, é preciso que a lei de força tenha intensidade proporcional ao deslocamento, que seja de atração (ou seja, sinal oposto ao deslocamento). Isso bate de frente com a lei do inverso do quadrado da distância da gravitação.
A existência do Big Bang e o correspondente Big Crunch, cíclico, são incompatíveis com a atual lei de gravitação.
Com a queda com o "quadrado da distância" não há recurso de nova atração para formar o ´ovo primordial´.
>Alberto: Por outro lado, quando uma bomba explode, e isso é fácil de constatar,
não há a correspondente contração. A bomba não volta, periodicamente,
a ser o que era.<
Quando uma bomba explode, seus efeitos não derivam exatamente dos estilhaços metálicos ou do resíduo do material explosivo, e sim da expansão brusca do ar envolvente. É a ´detonação do ar´ que causa os estragos básicos. O estouro de uma granada arranca um braço mesmo na ausência de qqer estilhaço metálico. Como é o ar que sofre expansão brusca (considerável aumento de pressão local), após a detonação ali reina atmosfera tênue e baixíssima pressão --- há considerável contração do ar envolvente nessa região --- o retorno à pressão atmosférica. A matéria escura que retorna, seria o equivalente ao ar retornando ao seu local. O ´ovo´ do novo Big Bang provavelmente não será o mesmo ´ovo´ do anterior Big Bang, com o mesmo tipo de material. Todavia, no caso do retorno do ar, não se trata de oscilação --- não há nova explosão!
>Alberto: Concordo contigo, "se há um Big-Bang, teria que haver também um
Big-Crunch", pelo menos em pensamento.<
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 7:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu - Bidual"
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Fiquei feliz com o seu retorno. Mas vamos ao que interessa.
> 2) se há Big-Bang não teria de haver Big-Crunch, e, também, o ponto
> de inflexão da universo em expansão para o universo em contração?
Do ponto de vista lógico-linguístico, e também ideológico, eu diria
que sim, da mesma maneira que se existe o quente deve existir o frio,
se existe o forte, deve existir o fraco, se existe o alto deve existir
o baixo etc. Mas veja que o quente não se transforma radicalmente em
frio, o forte em fraco e o alto em baixo etc. Há um ditado oriental,
relacionado à iniologia (lógica do dual yin-yang) a dizer que "no
extremo o yang se transforma no yin", mas este yin que surge de um
yang não é o antagônico complementar deste yang. Por exemplo, se você
aquecer certa porção de água, a água vai ficando cada vez mais yang
(quente é yang, na lógica iniológica). No extremo do aquecimento a
água não vai ficar fria (ou seja, não se torna yin no sentido de
temperatura), mas vira vapor. A porção da água que evapora foge do seu
ambiente água, e o caráter fuga é yin (na lógica iniológica). É neste
sentido que o yang (quente) no extremo (de aquecimento) se transforma
em yin (fuga).
No caso em apreço você está considerando como natural que a expansão
venha a se transformar em contração. Isso pode até acontecer, mas deve
ter uma explicação lógica e não apenas um achismo a apoiar-se numa
dualidade linguística. Por exemplo, digamos que o universo fosse
perfeitamente elástico e ficasse oscilando entre expansão e contração,
assim como um pêndulo oscila entre um lado e outro. Ou seja, trata-se
de um equilíbrio dinâmico a transformar energia potencial em cinética
e vice-versa, per omnia saecula saeculorum.
Nada contra essa idéia, acho apenas que as teorias de universo cíclico
não são exatamente assim, mas deixo as considerações para que sejam
feitas por quem entenda realmente do assunto. Se ficarmos apenas nas
considerações mecânicas (universo perfeitamente elástico) a
termodinâmica deixa de entrar em jogo.
Por outro lado, quando uma bomba explode, e isso é fácil de constatar,
não há a correspondente contração. A bomba não volta, periodicamente,
a ser o que era. Ela explode apenas uma vez e sem que ocorra o
reagrupamento de suas partes. É óbvio que se existe a expansão
(explosão da bomba), deve existir a contração, mas isso não significa
que a explosão implique numa posterior contração.
Concordo contigo, "se há um Big-Bang, teria que haver também um
Big-Crunch", pelo menos em pensamento. Mas isso não significa que um
se transforme sempre no outro e, tal não ocorrendo, o ponto de
inflexão existirá também apenas em pensamento.
Perceba também que na minha visão (exposta no email anterior), a rigor
não existe nem o Big-Bang nem o Big-Crunch, mas uma associação perene
dos dois, existindo sempre a explosão, a emitir matéria para os
confins do universo, e essa matéria degradada em "entropinos"
retornando sempre e obrigatoriamente para o centro da explosão. Neste
caso não existem fases, apenas matéria visível indo para um lado e
matéria escura indo para o lado oposto. Como já afirmei, isso seria
possível se, e somente se, conseguirmos reformular a termodinâmica a
fim de conseguirmos explicar esta perenidade exclusivamente mecânica
(sem aumento resultante da entropia, considerando-se o universo como
um todo).
Nada contra a TGBD, que considero uma belíssima construção intelectual
mas onde ainda não consegui enxergar vantagens científicas. Estou
apenas discutindo aspectos relacionados ao assunto desta thread.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Carta Aberta: Questionamentos sobre nossas atividades no site Pesquisas de Química FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/07/2008 18:14
Venho sofrendo uma série de questionamentos sobre nossa prática aqui no
nosso site.
O que acho engraçado, pois não mexi e nem me meti com trabalho de ninguém,
tão somente ajudo aos alunos que recorrem ao site e à Comunidade no Orkut.
Eu ofereci um trabalho dígno para estudantes, só que ainda de forma
voluntária, pois não tenho recursos, mas seria "remunerado" com a
comprovação ao final do período como ATCOM (Atividades Complementares),
através de comprovantes, tais como: declaração ou certificado do número de
horas que estipulei como de trabalho e horas diárias para serem
contabilizadas nas obrigatórias segundo o MEC para que se formem como
professores.
Um grupo de professores revoltados numa determinada comunidade de um
Professor bloguista irmão, aliás ele não é bloguista, ele tem 1 sítio e esse
produz um material muito parecido com o do Profº Minatti, da UFSC e ele na
UCS (Universidade Caxias do Sul), o Emiliano Chemello em sua comunidade de
"Professores de Química" no Orkut.
Esse bando de achincalhadores de trabalho alheio começaram a se unir pra
jogar pedra em todo e qualquer profissional liberal que venha a querer se
promover através de comunidades e scraps ou mesmo divulgando inocentemente
seus trabalhos.
Cada um sabe a prática que tem, e cada um segue a conduta que acha, trabalha
não está mole e fácil pra ninguém e cada um faz o que bem entende pra gerar
divulgação e proporcionar uma visibilidade maior, mas não somos nem empresa,
nem seita, nem picaretas como fomos denominados por nada, somos professores
e estudantes de graduação afim de auxiliar gratuita e abertamente os alunos
que nos procuram pra isso.
Percebemos direitinho quando os alunos querem se aproveitar e nos mandam
listas de exercícios e retemos suas listas e resolvemos quando e na hora que
podemos, 1 a 1, através de posts, tudo aqui é aberto.
Se mudei algumas coisas na página inicial era justamente para aumentar a
forma de captar renda pra o próprio projeto se auto-desenvolver, pois sei do
corporativismo e dificuldades que enfrentaria se fosse pedir ao governo
fomento e financiamento com bolsas e outros recursos mais, tem que ser
doutor, tem que ser já introjectado e ter conhecimento e eu não sou ninguém
ainda na minha carreira acadêmica, infelizmente para conseguir tais
recursos, mas já conseguimos 1 padrinho que além de assinar das ATCOM ao
final de cada período, ele ainda vai levar ao conhecimento dos demais
professores do país o meu e o projeto do blog e site de mais 4 professores
que atuam com estilos, formatos e para públicos diferenciados, mas será uma
divulgação e, inclusive o Emiliano está entre os que serão citados por nosso
Patrono.
Sobre questões resolvidas:
Desde que o mundo é mundo, conheço professores que se abstém e têm medo de
resolver questões, e tem outro grupo de professores que resolvem, tem
inclusive o pessoal que resolve questões de vestibulares, concursos, tem os
que vendem questões, aliás recebi várias ofertas, neguei-me e chamei a uma
aula no msn, as pessoas espertinhas que queriam comprar só a resolução
correram, por que será?
Já acho que podem ter sido testes de professores, já que agora entrei na
comunidade e vi, aliás comportamentos e questionamentos em listas atípícos
nos comentários que nos são submetidos por aqui também são esquesitos, pois
são sobre 1 mesmo assunto, pessoas diferentes postando zilhões de questões
juntas sobre sempre algumas questões iguais.
Esse tipo de conduta, nós abominamos, fazer por fazer listas e pra eles
copiarem e colarem, mas as dificuldades, que são discutidas, no msn
apresentadas as dificuldades, não vejo por que não responder?
Isso tudo é medo de mostrar que não sabe tudo?
Eu não sei mesmo, ora bolas, mas mesmo não sabendo tudo, sei algo que posso
ajudar a quem necessita, mas de forma eficaz, pois as pessoas precisam
ensinar de maneira completa.
Eu abomino pessoas que explicam pela metade, parece que só explicam quando
pagam e só fazem "Educação" se remunerados, são tão preciosos que por
algumas dicas de resoluções de questões, querem sempre estabelecer trocas,
ficam rotulando, marginalizando, agredindo, jorrando e destilando venenos,
sempre testando aos alunos se eles estão ou não os testando também ou se
eles querem se "aproveitar" da sua sapiência.
Ora, se ele é formado pra explicar, ensinar, e o aluno está aí para
aprender, qual é a missão do professor e do aluno?
E que relação viciada é essa, que neura, e que distanciamento imenso é esse?
Por que ficar querendo declarar guerra aos alunos e os alunos aos
professores sempre que se precisa de ajuda?
Por que isso?
Gostaria também de salientar, que acredito que essa atividade possa vir a
afrontar determinados profissionais que se valem do dinheiro dos mais
necessitados pra serem socorridos, eu também dou aulas para pessoas que
precisam em domicílio e on line, e não perco dinheiro nenhum e nem desabono
meu trabalho quando faço esse blog e tiro dúvidas on line.
Temos mercado pra todo mundo, não sou eu quem vou tirar "clientela" de
ninguém, mas a diferença é que eu sou professora e não explicadora, e trato
com alunos e não clientes. Ok?
A quem interessar: Se precisarem, eu e a equipe estaremos por aqui SEMPRE
dispostos a ajudá-los, CUSTE O QUE CUSTAR, mesmo que nos condenem à "forcas"
virtuais, até porque os líderes, mártires, os trangressores e que executaram
mudanças reais no nosso mundo pra toda e qualquer evolução e posterior
avanço foram perseguidos, por que não a nós não sejam perseguidores os mais
cristalizados e rendidos ao sistema a que eles se submeteram de troca,
consumismo e "Educação Capitalista", não é mesmo?
Um abraço,
Profª Cristiana Passinato
http://crispassinato.wordpress.com/2008/07/17/questionamentos/
--
Profª Cristiana Passinato
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Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Vivendo e aprendendo FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com DATE: 17/07/2008 19:03
Ah! O pessoal me julga vivaldina e esperta, não sei pq?
Hj levei um calote.
Dei aula on line pra um menino de Nilópolis que me disse que estava
precisando, fechou 1:30 e a mãe me pareceu legal, disse que depositaria meu
dinheiro on line ontem, eu fiquei naquela, poxa, vou dar aula e depois
cobro, né?
O filho me mandou os 2 telefones errados na aula, eu liguei e não consigo
nem cel e nem tel. Legal, R$52,50 calotados e eu sou a espertona, segundo os
"Professores de Química" da comunidade de mesmo nome do Orkut.
Agora, a gente age de boa fé, eu acordo 7:30 da manhã pra atender o menino e
a mãe se pirulita, totalmente.
Agora me diz, eu não me importei, pois o menino respondeu muito bem às
aulas, agora me fale, eu sou esperta?
Primeiro farei cadastro, confirmarei telefones e só aceitarei INTEGRAL e na
frente aulas on line, afff que feio, esse é o nosso país.
Um abraço!
--
Profª Cristiana Passinato
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RE: [ciencialist] REFLEXÃO FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/07/2008 22:16
Fessora...
Tudo em paz? Espero que sim.
Devagar vou gostando + de vc.
Vai mandando que vou lendo!
Temos na lista uma carência estrogênica muito grave.
braço!
Mvrilo
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Crítica na Rede FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/07/2008 23:09
Guia das falácias de Stephen Downes
Tradução e adaptação de Júlio Sameiro
O objectivo de um argumento é expor as razões (premissas) que sustentam uma
conclusão. Um argumento é falacioso quando parece que as razões apresentadas
sustentam a conclusão, mas na realidade não sustentam. Da mesma maneira que
há padrões típicos, largamente usados, de argumentação correcta, também há
padrões típicos de argumentos falaciosos. A tradição lógica e filosófica
procurou fazer um inventário e dar nomes a essas falácias típicas e este
guia faz a sua listagem.
- Falácias da Dispersão <http://criticanarede.com/welcome.htm>[image:
Acesso gratuito] (manobras de diversão)
- Falso dilema (falsa dicotomia)
- Apelo à ignorância
- Derrapagem (bola de neve ou declive ardiloso)
- Pergunta complexa
- Apelo a Motivos <http://criticanarede.com/motive.htm>[image: Acesso
gratuito] (em vez de razões)
- Apelo à força
- Apelo à piedade
- Apelo a consequências
- Apelo a preconceitos
- Apelo ao povo
- Fugir ao Assunto <http://criticanarede.com/subject.htm>[image: Acesso
gratuito] (falhar o alvo)
- Ataques pessoais
- Apelo à autoridade
- Autoridade anónima
- Estilo sem substância
- Falácias Indutivas <http://criticanarede.com/induct.htm>[image: Acesso
gratuito]
- Generalização precipitada
- Amostra não representativa
- Falsa analogia
- Indução preguiçosa
- Omissão de dados
- Falácias com regras gerais <http://criticanarede.com/stat.htm>[image:
Acesso gratuito]
- Falácia do acidente
- Falácia inversa do acidente
- Falácias causais <http://criticanarede.com/causal.htm>[image: Acesso
gratuito]
- *Post hoc*
- Efeito conjunto
- Insignificância
- Tomar o efeito pela causa
- Causa complexa
- Falhar o alvo <http://criticanarede.com/point.htm>[image: Acesso
gratuito]
- Petição de princípio
- Conclusão irrelevante
- Espantalho
- Falácias da ambiguidade <http://criticanarede.com/ambig.htm>[image:
Acesso gratuito]
- Equívoco
- Anfibologia
- Ênfase
- Erros categoriais <http://criticanarede.com/category.htm>[image: Acesso
gratuito]
- Falácia da composição
- Falácia da divisão
- *Non sequitur* <http://criticanarede.com/nonseq.htm>[image: Acesso
gratuito]
- Falácia da afirmação da consequente
- Falácia da negação da antecedente
- Falácia da inconsistência
- Falácias da explicação <http://criticanarede.com/welcome-1.htm>[image:
Acesso gratuito]
- Inventar factos
- Distorcer factos
- Irrefutabilidade
- Âmbito limitado
- Pouca profundidade
- Erros de Definição <http://criticanarede.com/welcome-2.htm>[image:
Acesso gratuito]
- Definição demasiado lata
- Definição demasiado restrita
- Definição pouco clara
- Definição circular
- Definição contraditória
--
Profª Cristiana Passinato
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/07/2008 23:11
Caro Alvaro Augusto,
Saiba que nada tenho contra você pessoalmente, muito pelo contrário. Considero-o uma pessoa muito preparada e competente.
Quis dizer desafeto no campo das idéias... Desculpa nossa falha, como se diz na Globo... (risos)
Poderia me mandar o artigo do Novello?
Quanto ao fato do universo ser cíclico, sei que essa é uma tese antiga, e defendida por muitos outros ciencistas. A primeira vez que tive contato com ela foi naquele livro maravilhoso do Stephen Wawkings, do "Big-Bang aos buracos negros - Uma breve história do tempo", que acredito ter sido editado no Brasil por volta de 1988 ou 1989. Repare que até o nome do livro sugere o carater cíclico do universo, caso se considere o Big Crunch como sendo um GRANDE BURACÃO NEGRO, que fosse também do tamanho de uma bola de tenis.
Bem essa história de Big Bang também é bastante antiga... Tem lá bíblia: no início era a escuridaão e no 1º dia Deus fez a luz... Será que Ele não teria feito o Big Bang que é cheio de luz? (risos)
Um grande abraço,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (U)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 17, 2008 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
Caro Claudio,
Desafeto, eu? Alto lá! Sou somente contra sua teoria. Nada tenho contra você!
Em tempo, remexendo nas minhas coisas, encontrei um artigo do Mário Novello intitulado "An Eternal Universe", datado de 1983. Não é de hoje que ele propõe esse tema.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 9:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
Caro Alberto Mesquita Filho,
Também estou muito feliz em voltar a falar com você depois de tanto
tempo.
Bem ou mal, como ou sem minha teoria, acho que encontrei um tema
fascinante para trocarmos idéias aqui nessa lista. Estou fazendo de
tudo para não bota-la no meio do assunto, o que é bastante difícil
para mim. Mas vou continuar tentando, e me atendo apenas a comentar
afirmações que aparecem na mídia o na lista, sem recorrer ao meu
grande respaldo teórico.
Como sempre você continua elegante, brilhante, informativo e preciso
em suas intervenções.
Segundo disse o Homero, considerando-se que o universo está em
expansão, pode-se concluir mediante uma porção de cálculos e
acredito, suposições, que ele anteriormente estava bastante
comprimido, do tamanho de uma bola de tênis, e daí teria havido o
Big Bang. Tudo isso aí é dito e considerado como sendo científico, e
não "linguistico", como você definiu. Mas daí vêm as perguntastas
que não querem calar:
1) e como o universo se comprimiu até ter o tamanho de uma bola de
tenis?
2) e com essa expansão ele vai dar em que?
Bom se você colocar DEUS na história, fica moleza responder: foi Ele
quer comprimiu o universo e a sua expansão irá até Ele. Não é uma
boa explicação? Pelo menos iria agradar ao PBento XV e seu
rebanho. :>} ...
Mudando radicalmente de assunto: por anda ando o Roberto Takata? Em
condições normais ela já teria aparecido aqui na lista para,
digamos, me "cumprimentar", e dar as "boas vindas". Tal como já fez
meu grande desafeto Alvaro Augusto.
Da última vez que falei com o nosso "computador" japonês em pvt ele
disse que havia optado por ficar fora da lista um tempo, até que as
coisa esfriassem, por causa de alguma rixa que teria havido entre
você, Alberto e ele, a qual não me interessa saber o porquê, pois
afinal é imposssível inexistir rixas aqui nessa lista.
Takata, que tal deixar isso tudo pra lá e voltar ao seu lugar de
destaque ness lista? Imagino como você deve estar sentido falta de
estar aqui, apontando erros em tudo o que aqui se propõe, mas também
dando muita informação para todos, distribuindo gratuitamente seu
enorme conhecimento e cultura. Tenho certeza que o Alberto aceitará
seu retorno de bom grado. E é por isso que estou me prestando a
fazer esse pael de bombeiro
Um grande abraço a todos,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 02:50
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, July 17, 2008 5:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > Alberto: Por exemplo, digamos que o universo fosse perfeitamente
> > elástico e ficasse oscilando entre expansão e contração, assim
> > como um pêndulo oscila entre um lado e outro. Ou seja, trata-se de
> > um equilíbrio dinâmico a transformar energia potencial em cinética
> > e vice-versa, per omnia saecula saeculorum.
> Léo: Essa hipótese trás uma conseqüência grave --- a alteração da
> lei da gravitação universal ---. Num sistema elástico que garanta a
> oscilação ao redor da posição de equilíbrio, é preciso que a lei de
> força tenha intensidade proporcional ao deslocamento, que seja de
> atração (ou seja, sinal oposto ao deslocamento). Isso bate de frente
> com a lei do inverso do quadrado da distância da gravitação.
Bem pensado. Digamos então que essa seria então mais uma dentre as
possíveis complicações para qualquer teoria que venha a sugerir a
existência de um universo cíclico e clássico. Do ponto de vista da
física "moderna" já não está mais aqui quem falou, mesmo porque em
termos de física "moderna" vale tudo. Quero crer que a filosofia do
"vale-tudo" de Feyeraband apóia-se fortemente nos "magníficos" efeitos
engendrados pelos físicos "modernos". [Para os que não entenderam esta
última frase digo que engendrado = "que se tirou do nada", segundo o
dicionário eletrônico Houaiss.]
> > Alberto: Por outro lado, quando uma bomba explode, e isso é fácil
> > de constatar, não há a correspondente contração. A bomba não
> > volta, periodicamente, a ser o que era.
> Léo: Quando uma bomba explode, seus efeitos não derivam exatamente
> dos estilhaços metálicos ou do resíduo do material explosivo, e sim
> da expansão brusca do ar envolvente. É a ´detonação do ar´ que causa
> os estragos básicos. O estouro de uma granada arranca um braço mesmo
> na ausência de qqer estilhaço metálico. Como é o ar que sofre
> expansão brusca (considerável aumento de pressão local), após a
> detonação ali reina atmosfera tênue e baixíssima pressão --- há
> considerável contração do ar envolvente nessa região --- o retorno à
> pressão atmosférica. A matéria escura que retorna, seria o
> equivalente ao ar retornando ao seu local. O ´ovo´ do novo Big Bang
> provavelmente não será o mesmo ´ovo´ do anterior Big Bang, com o
> mesmo tipo de material. Todavia, no caso do retorno do ar, não se
> trata de oscilação --- não há nova explosão!
Bem, eu não estava falando em efeitos, apenas tentando mostrar que o
dualismo não implica sempre numa alternância fenomenológica entre os
antagônicos complementares (no caso, expansão e contração).
> > Alberto: Concordo contigo, "se há um Big-Bang, teria que haver
> > também um Big-Crunch", pelo menos em pensamento.
Léo: Não concordo com os dois ... mesmo em pensamento!
Talvez, e como mostrou acima, você não concorde com a alternância
embasada nos princípios da física, mas há de concordar que quando
falamos em expansão existe concomitantemente, em nossa maneira de
pensar, a idéia de contração. Assim como só existe o quente se existir
o frio, só existe o alto se existir o baixo, e por aí vai.
Por outro lado, e já que você criou o universo através de um Big-Bang
( e hoje dá a entender que não o fez alternando com a possibilidade de
um Big-Crunch futuro), sugiro que quando você for criar algum outro
universo, o faça através de um Big-Crunch (não alternado com nenhum
possível Big-Bang futuro). Talvez você precise reeditar alguma das
leis que criou ao proferir a famosa frase: "Faça-se a Luz". ;-))). Não
encare isso como um desafio, pois quem sou eu para desafiar o nosso
Deus? ;-)))))
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: O universo é cíclico? FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 10:40
Cláudio:
Você diz:
"Sinceramente, as respostas que daria as suas perguntas seriam bem
diferentes daquelas apresentadas pelo Homero ou pelos demais
ciencialisteiros. Já disse alguma coisa a respeito e, como você deve
ter percebido, não acredito nem nessa compressão (Big-Crunch) nem na
expansão da maneira como é atualmente considerada (resultado de um
Big-Bang singular)."
Coloque os termos no presente e nos mostre qual sua teoria, seu ponto de vista sobre
o citado início e término do nosso planeta.
Existe, na internet, algo que se possa acessar?
E pergunto sua opinião sobre a existência de outros universos e se a expansão deste se expandirá até quando.
O Mestre Alberto poderia também nos dar uma aula sobre o assunto.....
agradeço a atenção,
silvio.
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu"
Sent: Wednesday, July 16, 2008 9:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
> Segundo disse o Homero, considerando-se que o universo está em
> expansão, pode-se concluir mediante uma porção de cálculos e
> acredito, suposições, que ele anteriormente estava bastante
> comprimido, do tamanho de uma bola de tênis, e daí teria havido o
> Big Bang. Tudo isso aí é dito e considerado como sendo científico, e
> não "linguistico", como você definiu. Mas daí vêm as perguntastas
> que não querem calar: 1) e como o universo se comprimiu até ter o
> tamanho de uma bola de tenis? 2) e com essa expansão ele vai dar em
> que?
Você disse bem: "considerado como sendo científico". São as regras do
jogo a impregnarem o academicismo dos dias atuais, e... Quem sou eu
para modificá-las? Como nem você nem eu aceitamos essas regras em toda
a sua plenitude, permanecemos à margem da ciência e/ou até mesmo sendo
considerados, por motivos vários, como "crackpots". Como já disse há
muito tempo: "Nossa loucura reside na nossa coragem em expressarmos
nossas idéias", coisa que o academicismo vigente nem sempre tolera.
Sinceramente, as respostas que daria as suas perguntas seriam bem
diferentes daquelas apresentadas pelo Homero ou pelos demais
ciencialisteiros. Já disse alguma coisa a respeito e, como você deve
ter percebido, não acredito nem nessa compressão (Big-Crunch) nem na
expansão da maneira como é atualmente considerada (resultado de um
Big-Bang singular).
> Bom se você colocar DEUS na história, fica moleza responder: foi Ele
> quer comprimiu o universo e a sua expansão irá até Ele. Não é uma
> boa explicação? Pelo menos iria agradar ao PBento XV e seu rebanho.
> :>} ...
Como teria dito Laplace: "Não precisei dessa hipótese". Obviamente,
qualquer que seja a teoria a ser considerada, sempre haverá lugar onde
ajeitar uma possível existência para Deus mas, caso isso aconteça,
acredito que deva surgir como uma singularidade e fora do âmbito da
ciência. Confundir ciência com religião é obra ou de religiosos de
pouca fé ou de cientistas de pouca ciência (ciência é empregada aqui
no sentido de sabedoria) ou, ainda, de charlatães e/ou ignorantes.
> Mudando radicalmente de assunto: por anda ando o Roberto Takata? Em
> condições normais ela já teria aparecido aqui na lista para,
> digamos, me "cumprimentar", e dar as "boas vindas". Tal como já fez
> meu grande desafeto Alvaro Augusto.
Não tenho a menor idéia.
> Da última vez que falei com o nosso "computador" japonês em pvt ele
> disse que havia optado por ficar fora da lista um tempo, até que as
> coisa esfriassem, por causa de alguma rixa que teria havido entre
> você, Alberto e ele, a qual não me interessa saber o porquê, pois
> afinal é imposssível inexistir rixas aqui nessa lista.
De fato, ocorreu um certo entrevero, mas ele saiu por conta própria.
> [...] Tenho certeza que o Alberto aceitará seu retorno de bom grado.
> E é por isso que estou me prestando a fazer esse pael de bombeiro
Como já disse, ele saiu por conta própria e poderá voltar quando
julgar conveniente. Não há porque aceitar ou deixar de aceitar, pois
esta é uma lista pública e eu não sou o moderador. De qualquer forma,
e de minha parte, ele será bem-vindo em seu retorno, apenas não sei se
conseguiremos dialogar "numa boa". De minha parte quero crer que sim,
pois não costumo guardar mágoas nem rancores. Já "briguei" com quase
todos os palpiteiros aqui da Ciencialist e continuamos "net-amigos"
e/ou "net-inimigos íntimos" [;-)] e, com exceção do Takata (se é que o
motivo realmente foi esse), ninguém saiu daqui por minha causa.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 12:48
Prezado Silvio
Essa frase que você atribuiu (vide abaixo) a mim na verdade é do Alberto, que assim detem todos os direitos e deveres sobre ela...(risos) Passo a bola para ele responder, pois estou com uma porção de outras mensagenas para comentar, inclusive essa em que ele fez tal citação.
Abraços,
Claudio Abreu
============
----- Original Message -----
From: Silvio Cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 10:40 AM
Subject: [ciencialist] O universo é cíclico?
Cláudio:
Você diz:
"Sinceramente, as respostas que daria as suas perguntas seriam bem
diferentes daquelas apresentadas pelo Homero ou pelos demais
ciencialisteiros. Já disse alguma coisa a respeito e, como você deve
ter percebido, não acredito nem nessa compressão (Big-Crunch) nem na
expansão da maneira como é atualmente considerada (resultado de um
Big-Bang singular)."
.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
2008/7/17 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>:
>
> Fessora...
> Tudo em paz? Espero que sim.
> Devagar vou gostando + de vc.
> Vai mandando que vou lendo!
> Temos na lista uma carência estrogênica muito grave.
> braço!
> Mvrilo
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 17:03
Prezados Alberto e Homero,
Volto a comentar a sua mensagem abaixo
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 7:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Alberto disse:
"Há um ditado oriental, relacionado à iniologia (lógica do dual yin-yang) a dizer que "no extremo o yang se transforma no yin", mas este yin que surge de um
yang não é o antagônico complementar deste yang. Por exemplo, se você aquecer certa porção de água, a água vai ficando cada vez mais yang (quente é yang, na lógica iniológica). No extremo do aquecimento a água não vai ficar fria (ou seja, não se torna yin no sentido de temperatura), mas vira vapor. A porção da água que evapora foge do seu ambiente água, e o caráter fuga é yin (na lógica iniológica). É neste sentido que o yang (quente) no extremo (de aquecimento) se transforma em yin (fuga)."
Claudio comenta:
Caro Alberto,
A água esquentada pelo sol vira vapor d´água, por exemplo, formando uma nuvem, que por sua vez pode transformar em chuva transformando esse vapor em água novamente; ou se estiver muito frio essa chuva pode virar granizo, após ser esquentado pelo sol virará água novamente, fechando o ciclo, que pode se repetir indefinidamente. Repare que em certas condições, tal como numa caldeira, a agua vira vapor d´água, que por sua vez gira um gerador, daí gerando energia elétrica, que por sua vez pode gerar calor num filamento eletrico.
Passar de granizo para água, de água para vapor e de vapor para água ou granizo envolvem trocas de energia. Aliás, já dizia Einstein pela sua célebre formula E=m*(c^2) que matéria = energia e energia = matéria. No nosso exemplo, a matéria em questão é granizo = água = vapor dágua, respectivos estados físicos, sólido, líquido e gasoso, dependendo da quantidade de energia térmica que contenham. No nosso esxemplo a energia é o calor, cujo aumento sobre o granizo o transforma em água, e sogre a água o tranforma em vapor d´água, e inversamente, reduzindo-se o calor sobre o vapor d´água ele se transforma em água, e sobre a agua ela se transforma em gelo. E, correndo por fora, existe um princípio que diz que a energia contida nesse e qualquer sistema é conservada e mantida constante.
Como você viu Alberto, toda essa análise foi feita com um exemplo bem simples, e dentro de uma visão ocidental, sem recorrer a qualquer misticismo oriental. Se você reparar bem existem quatro componentes nesse exemplo, aliás, como em tudo o que se conhece. Afinal, não será preciso falar sobre a minha teoria para identificá-los, pois vocês já a conhecem, pelo menos os mais antigos aqui na lista. E, assim, certamente poderão identificar quais são eles. Repare que estou mantenho o meu compromisso de não usar ou citar a minha teoria. Reparem que são vocês que tem feito isso, e que andam falando sobre dela aqui. Alguns, mais céticos e impacientes como o Alvaro Augusto, até com sarcarmo, gozações e insinuações desnecessárias, que tenho relevado, mas que gostaria muito que ele se contivesse, e, assim, mantivesse o nível do debate elevado.
Repare ainda, Alberto, que, dependendo do enfoque que se dê, ao se ver a questão do ângulo de um dos seus quatro componentes, os demais três formarão um só, embora decomposto em um par de opostos e um terceiro, de natureza diferente das desse par. E dai, chega-se a uma relação entre dois, ou seja, um intereagindo com outro oposto, tal como na iniologia (lógica do dual yin-yang); ressalte-se que esse outro oposto, conforme já dito, por sua vez se decomporia em três, tal como numa teoria aqui proibida de ser comentada nessa lista e que, insisto, não será aqui debatida. Deixo para vocês fazerem esse exercício de identificar que é quem nesse exemplo, principalmente para aqueles que queiram descobrir a polvora.
Mas, voltando ao tema da Tread, o importante aqui para discussão da questão do universo nesse exemplo da agua se suas transformações, que você propôs e eu comentei, é que nele a história se repete, ciclicamente, tal como, acredito deve vir se petetindo no caso do universo. E é fundamental que continue a se repetir para que continuemos vivos nese nosso planeta tã maltratado por nós.
Para encerrar essa mensagem, caro Alberto, transcrevo as frases que você utiliza em baixo do seu nome nas suas mensagens aqui na lista:
"Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá."
Quanto à sua afirmação sobre elétron, não posso não me pronunciar, pois não conheço a sua tese. Mas concordo totalmente com você quanto ao movimento da Terra e a fato de que a história se repetirá, inclusive na questão do universo. Não vejo como isso possa ser diferente.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 7:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 17:30
Alô pessoal,
Peço o apoio de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto Takata de volta para essa lista. Tenho falado com ele em pvt, e ele está, mesmo, muito chateado, e não vou entrar em detalhes, por que não vem ao caso. Imagino como ele deve estar se sentindo mal em não estar participando, por decisão dele nessa lista, da qual ele sempre foi um dos mais assíduos e brilhates debatedores.
O nosso grande Alberto, já se manifestou sobre isso, quando o provoquei sobre o assunto, conforme trecho reproduzido abaixo:
"Como já disse, ele saiu por conta própria e poderá voltar quando julgar conveniente. Não há porque aceitar ou deixar de aceitar, pois esta é uma lista pública e eu não sou o moderador. De qualquer forma, e de minha parte, ele será bem-vindo em seu retorno, apenas não sei se conseguiremos dialogar "numa boa". De minha parte quero crer que sim, pois não costumo guardar mágoas nem rancores. Já "briguei" com quase todos os palpiteiros aqui da Ciencialist e continuamos "net-amigos" e/ou "net-inimigos íntimos" [;-)] e, com exceção do Takata (se é que o motivo realmente foi esse), ninguém saiu daqui por minha causa."
É certo que se o Roberto voltar, como acho que voltará, tal como eu voltei, ele e o Alberto, poderão ficar se dando um gêlo mútuao, como seria o mais natural. Mas, certamente, com o tempo, voltariam, primeiro a se falar, e depois, quem sabe, voltarem a debater e a divergir, pois. como se saber é impossível não divergir nessa lista.
Deixo por fim a frase que enviei para o Takata em pvt, que continuo achando muito válida para todos nós:
"Aprendi, caro Roberto, que a gente, para ser feliz nesse mundo, tem de saber aceitar as pessoas como ela são, para que elas nos aceitem como somos e também saber perdoar para ser perdoado."
Acredito que se vocês responderem positivamente a esse meu chamado, certamente o nosso querido computador japonês, que sempre tenta ser frio e racional, acabará não segurando a emoção, e voltará. Vamos tentar?
Abraços,
Claudio Abreu
PS. Saiba Takata que não estou fazendo isso com o objetivo questionável de que ao voltar você seja mais complacente e paciente com a minha teoria. Aliás, assumi o compromisso de não mais descutí-la aqui na lista. Saiba que o motivo é o seguinte: você e a Ciencialist se confundem. Sinceramente, sinto sua falta aqui.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 17, 2008 3:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu"
Sent: Wednesday, July 16, 2008 9:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
> Segundo disse o Homero, considerando-se que o universo está em
> expansão, pode-se concluir mediante uma porção de cálculos e
> acredito, suposições, que ele anteriormente estava bastante
> comprimido, do tamanho de uma bola de tênis, e daí teria havido o
> Big Bang. Tudo isso aí é dito e considerado como sendo científico, e
> não "linguistico", como você definiu. Mas daí vêm as perguntastas
> que não querem calar: 1) e como o universo se comprimiu até ter o
> tamanho de uma bola de tenis? 2) e com essa expansão ele vai dar em
> que?
Você disse bem: "considerado como sendo científico". São as regras do
jogo a impregnarem o academicismo dos dias atuais, e... Quem sou eu
para modificá-las? Como nem você nem eu aceitamos essas regras em toda
a sua plenitude, permanecemos à margem da ciência e/ou até mesmo sendo
considerados, por motivos vários, como "crackpots". Como já disse há
muito tempo: "Nossa loucura reside na nossa coragem em expressarmos
nossas idéias", coisa que o academicismo vigente nem sempre tolera.
Sinceramente, as respostas que daria as suas perguntas seriam bem
diferentes daquelas apresentadas pelo Homero ou pelos demais
ciencialisteiros. Já disse alguma coisa a respeito e, como você deve
ter percebido, não acredito nem nessa compressão (Big-Crunch) nem na
expansão da maneira como é atualmente considerada (resultado de um
Big-Bang singular).
> Bom se você colocar DEUS na história, fica moleza responder: foi Ele
> quer comprimiu o universo e a sua expansão irá até Ele. Não é uma
> boa explicação? Pelo menos iria agradar ao PBento XV e seu rebanho.
> :>} ...
Como teria dito Laplace: "Não precisei dessa hipótese". Obviamente,
qualquer que seja a teoria a ser considerada, sempre haverá lugar onde
ajeitar uma possível existência para Deus mas, caso isso aconteça,
acredito que deva surgir como uma singularidade e fora do âmbito da
ciência. Confundir ciência com religião é obra ou de religiosos de
pouca fé ou de cientistas de pouca ciência (ciência é empregada aqui
no sentido de sabedoria) ou, ainda, de charlatães e/ou ignorantes.
> Mudando radicalmente de assunto: por anda ando o Roberto Takata? Em
> condições normais ela já teria aparecido aqui na lista para,
> digamos, me "cumprimentar", e dar as "boas vindas". Tal como já fez
> meu grande desafeto Alvaro Augusto.
Não tenho a menor idéia.
> Da última vez que falei com o nosso "computador" japonês em pvt ele
> disse que havia optado por ficar fora da lista um tempo, até que as
> coisa esfriassem, por causa de alguma rixa que teria havido entre
> você, Alberto e ele, a qual não me interessa saber o porquê, pois
> afinal é imposssível inexistir rixas aqui nessa lista.
De fato, ocorreu um certo entrevero, mas ele saiu por conta própria.
> [...] Tenho certeza que o Alberto aceitará seu retorno de bom grado.
> E é por isso que estou me prestando a fazer esse pael de bombeiro
Como já disse, ele saiu por conta própria e poderá voltar quando
julgar conveniente. Não há porque aceitar ou deixar de aceitar, pois
esta é uma lista pública e eu não sou o moderador. De qualquer forma,
e de minha parte, ele será bem-vindo em seu retorno, apenas não sei se
conseguiremos dialogar "numa boa". De minha parte quero crer que sim,
pois não costumo guardar mágoas nem rancores. Já "briguei" com quase
todos os palpiteiros aqui da Ciencialist e continuamos "net-amigos"
e/ou "net-inimigos íntimos" [;-)] e, com exceção do Takata (se é que o
motivo realmente foi esse), ninguém saiu daqui por minha causa.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 17:58
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela. Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Sites interessantes no Ensino de Química FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com DATE: 18/07/2008 19:17
18 Julho, 2008 de Prof Cristiana de B.
Passinato<http://crispassinato.wordpress.com/author/crispassinato/>|
<http://crispassinato.wordpress.com/wp-admin/post.php?action=edit&post=2763>
Alguns outros
Investigaes em Ensino de Cincias da UFRGS
http://www.if.ufrgs.br/ienci/
Revista da Sociedade Brasileira de Histria da Cincia
http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/sbhc.htm<http://www.ifi.unicamp.br/%7Eghtc/sbhc.htm>
Revista Ibero-americana de Educao
http://www.rieoei.org/presentar.php
Journal of Science Education
http://www.colciencias.gov.co/rec/
Journal of Instructional Science and Technology (e-JIST)
http://www.usq.edu.au/e-jist/
Jornal Cincia e Ensino
http://www.fae.unicamp.br/gepce/publicacoesgepCE.html
REVISTA ELECTRNICA DE ENSEANZA DE LAS CIENCIAS
http://www.saum.uvigo.es/reec/
--
Prof Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Qumica, Fsica e Matemtica.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A f sem ao morta" (Ir. Kelly Patrcia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Catlica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que no continham texto foram removidas]
SUBJECT: Em Síntese (versao alfa) FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/07/2008 19:28
Já que estamos em fase de anúncios de iniciativas. Aproveito para
mostrar mais uma de minhas mais novas crias. E eu ainda acho que tenho
tempo pra mais coisas. :-)
Em Síntese
http://www.emsintese.com.br
O ´Em Síntese´ é um site/blog focado na química.
Aos poucos vou encontrando a melhor linha a ser seguida neste novo
blog/site.
Aceito sugestões.
Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com
==
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 19:45
Grandes Luiz Ferraz Neto e Alberto,
Luiz, é uma grande satisfação responder a uma mensagem sua rebatendo a uma do Alberto, que por sua vez rebateu uma minha. Acompanhei de passagem como você sofreu quando o Imperdível ficou ameaçado de perder o seu provedor hospedeiro. Ainda bem que se conseguiu uma solução, pois tudo poderia acontecer nesse mundo, menos perder o Imperdível, que é de garnde utilidade para todos os estudantes de ciências, inclusive marmanjos como eu.
Vamos aos meus comentários sobre a sua mensagem
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 17, 2008 5:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Luiz> Essa hipótese trás uma conseqüência grave --- a alteração da lei da gravitação universal ---. Num sistema elástico que garanta a oscilação ao redor da posição de equilíbrio, é preciso que a lei de força tenha intensidade proporcional ao deslocamento, que seja de atração (ou seja, sinal oposto ao deslocamento). Isso bate de frente com a lei do inverso do quadrado da distância da gravitação. A existência do Big Bang e o correspondente Big Crunch, cíclico, são incompatíveis com a atual lei de gravitação. Com a queda com o "quadrado da distância" não há recurso de nova atração para formar o ´ovo primordial´.
A questão, Luiz Ferraz Neto, é que poderiam ser outras as leis que o regeriam universo na sua contração, ou, melhor, as leis que regem o universo em sua expansão, poderiam seriam situações particulares dessas leis maiores. Assim, o que você está se referindo a lei do inverso do quadrado da distância da gravitação teria validade apenas para o universo em expansão, mas não para o universo em contração. É possível que você vá levantar o cartão amarelo e mesmo o vermelho para mim agora... Mas a anti-matéria existe, não existe? Será que podemos aplicar tudo o que sabemos sobre a matéria para estudar a anti-matéria? Os buracos negros existem, não existem? Será que podemos aplicar tudo que sabemos ao nosso universo em expansão para os buracos negros? Acho que não, concorda?
Se posicione agora aonde estamos em termos do patamar do conhecimento científico nesse início de século do terceiro milênio. Concorda que é certo dizermos que nós ainda não sabemos praticamente de nada, Luiz. Veja bem, dentro do que se considera ciência, sabemos algo sobre a expansão do universo que nos permite supor a existência do Big Bang e só, mais nada além disso. O resto é tudo suposição, inclusive as tais supercordas. Afinal, o que se passa dentro de um buraco negro, alguém aí sabe? Já esteve lá, dentro de algum deles? Contudo, a existencia em si dos buracos negros já possui reconhecimento científico, apesar de ningúem saber o que acontece dentro dele.
De forma semelhante, o Alberto também detona a fase de contração do universo, alegando que se ela existisse teria de ser feita uma nova teoria da termodinâmica. Ora, isso é muito semelhante ao seu argumendo, de que a contração iria bater de frente com a lei do inverso do quadrado da distância da gravitação. Ora, ora, meus caros Alberto e Luiz, vocês estão se apegando demais a principios que podem ter aplicação somente no universo em expansão em que vivemos, mas que não seriam aplicáveis ao universo em contração.
No primeiro livro que li do Stephen Wawkings, "Do Bib Bang aos Buracos Negros" ele supôs que se, no universo em contração, o tempo fosse un número imaginario e naõ um número real, tal como é no universo em expansão, poder-se-ia chegar a uma definição do modelo de expansã e contração do universo e até o Big Crunch. Ele advogva que isso seria necessário para ser mantida a seta do tempo, sempre na sentido do passado para o futuro. Pergunto à você Luiz: se consideramos o espaço também como feito de três coordenadas expressas por números imaginários, tal como o tempo, não poderiámos acabar com o que você define como impedimento dado pela lei do inverso do quadrado da distância da gravitação? E você, Alberto, será que não poderia pensar em como remodelar a termodinâmica, utilizando-se os números imaginários ou algo assim?
O importante é que não podemos ficar nos atendo somente ao que é considerado hoje como científico pelos nossos iluminados cientistas, e ficarmos satisfeitos e conformados, tal como o Homero e tantos outros, aceitando teses como essas da existencia Big Bang e da expansão do Universo, sem querer saber o que existiu antes dele e o que existirá depois dela. Sinceramente acho muito pouco, mesmo concorde que são proposições verdadeiras, como tudo leva crer que são. A verdade é que a ciência está precisando de uma teoria maior, que seja a base e estrutura de todas demais teorias.
Reparem que o fato da ciência atual estar fazendo o que poderia ser chado de reducionismo, pelo Fritjof Capra - ao se preocupar apenas com o Big Bang e a expansão do Universo, de forma, digamos, verdadeira, porém, certamente, incompleta - não poderia estar nos levando a um mal equacionamento dessas duas questões? Em outras palavras, o fato de ainda não se ter uma entendimento completo de todo o processo, que a meu ver é o universo ser obrigatóriamente, cíclico, não poderia estar escondendo os conhecimentos necessários para que melhor se estudadessse apenas esses dois componentes, o Big Bang e expansão, de forma que pudessem ser conhecidos em sua plenitude? Eu acho, ou melhor, eu acredito, ou melhor ainda, eu já tenho certeza, de que isso está ocorrendo com a nossa ciencia atual. Tem gente aí na lista, em especial o Homero, que vai, com certeza, rebater - e é direito dele, mas essa é a minha posição, calcada em fatos objetivos e não pessoais, e ligados ao achômetros, tal como já falei aqui em mensagem anterior. Quanto a qual seria essa teoria, deixo, como desafio, para vocês, que se sintam habilitados e motivados, descobrirem qual seria ela, quebrando a cabeça até o final das suas vidas, pois certamente não será uma empretada fácil.
De minha parte, me permito estar desenvolvendo, há mais de quarenta anos, uma proposta para essa teoria tão imprescindível, a qual, contudo, conforme assumi compromiso, não será aqui explicada, nem muito menos debatida aqui na Ciencialist. Acredito que minha tese possa ajudar vocês a desenvolver essa teoria tão necessária, mas não sou dono da verdade. Deixo o endereço do grupo do Yahoo no qual escrevi sobre ela, ao qual gostaria que todos vocês que tenham interesse no tema, concordando ou não com minha proposta, se associassem, para que pudessem ter acesso pleno às mensagens e os arquivos: http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Um grande abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 21:11
Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD. ..............
2- . A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos.
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 21:22
Caros Luiz Ferraz Neto e Alberto,
Continuo a respondendo as mensagens
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 17, 2008 5:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Luiz Ferraz Neto:>Quando uma bomba explode, seus efeitos ... derivam ...da expansão brusca do ar envolvente. É a ´detonação do ar´ que causa os estragos básicos. .... Como é o ar que sofre expansão brusca (considerável aumento de pressão local), após a detonação ali reina atmosfera tênue e baixíssima pressão --- há considerável contração do ar envolvente nessa região --- o retorno à pressão atmosférica.
Claudio:
Então, na explosão da bomba após a expansão tem-se a contração. Certo? E porque, por analogia, não haveria o mesmo após a explosão do universo, no Big Bang?
=====
Luiz Ferraz Neto:>A matéria escura que retorna, seria o equivalente ao ar retornando ao seu local. O ´ovo´ do novo Big Bang provavelmente não será o mesmo ´ovo´ do anterior Big Bang, com o mesmo tipo de material. Todavia, no caso do retorno do ar, não se trata de oscilação --- não há nova explosão!
Claudio:
Poderia explicar melhor?
======
> >Alberto para Claudio:
Concordo contigo, "se há um Big-Bang, teria que haver também um
Big-Crunch", pelo menos em pensamento.<
Luiz Ferraz Neto:>
Não concordo com os dois ... mesmo em pensamento!
Claudio:
Com os dois quais? Eu e o Alberto, ou o Big Bang e o Big Crunch? Bem analisando melhor não faz diferença. O certo é que o Luiz não concorda nem conosco, Alberto nem com BB e o BC... "nem em pensamento!"
Pergunto eu, a você Luiz, nem de depois de tudo que eu escrevi nas minhas últimas mensagens? Joguei a minha conversa fora?
================
Albert para Claudio>
Perceba também que na minha visão (exposta no email anterior), a rigor não existe nem o Big-Bang nem o Big-Crunch, mas uma associação perene
dos dois, existindo sempre a explosão, a emitir matéria para os confins do universo, e essa matéria degradada em "entropinos"
retornando sempre e obrigatoriamente para o centro da explosão. Neste caso não existem fases, apenas matéria visível indo para um lado e matéria escura indo para o lado oposto. Como já afirmei, isso seria possível se, e somente se, conseguirmos reformular a termodinâmica a fim de conseguirmos explicar esta perenidade exclusivamente mecânica (sem aumento resultante da entropia, considerando-se o universo como um todo).
Claudio:
Mas Alberto, explica isso melhor. Como a explosão iria emitir matéria para os confins do universo e depois essa matéria degradada retornaria sempre e obrigatoriamente para o centro da explosão. Sinceramente, não conseguir entender como isso seria feito. Se a matéria é emitida para os confins do universo, como poderia voltar para o centro dele? Que "entropinos" seriam esses? Me lembro agora que eles seriam semelhantes aos neutrinos, não é isso? Poxa, Alberto, a sua imaginação está bem maior do que a minha... Quanto a haver uma fornalha no centro do universo que estaria explodindo eternamente, também não acho algo plausível pois se houvesse isso, certamente seria algo visível, e ninguém ainda vim indícios dessa fornalha. Sinceramente, não vejo como viabilizar essa proposta.
Considerando que comprovadamente existem buracos negros no centro das galáxias, inclusive da nossa, a Via Láctea, é bastante lógico supor que exista um Buraco negro no centro do universo, com qualquer nome que tenha, do tipo matéria ou energia escura. Não seria menos imaginoso e mais aceitável supor que como as estrelas, com o tempo acabam se comprimindo em um buraco negro (chamados aqui de buraquinhos negros), numa escala maior, tais buraquinhos negros acabariam sugando os planetas de depois iriam ser tragados pelos buracos negros dos centros das galáxias, que por sua vez iriam ser tragados pelo Buracão Negro Central do universo? Repare que é mais plausível supor que existe um Buracão Negro no centro do universo, considerando que ele ainda está em formação, ouse ele ainda seria um bebê no nosso estágio atual do universo, e, assim, ainda não poderia ser observado. Na seqüência, contudo ele iria crescendo sua massa, na medida em que fosse engolindo buracos negros das galáxia o que, curiosamente, faria com que cada vez mais ele fosse se comprimindo e reduzindo de tamanho. Depois de engolir todas as atuais galáxias do universo ele iria se comprimir ao máximo, até chegar ao tamanho de uma bola de tênis num Big Crunch. Que assim voltaria a explodir num novo Big Bang.
Sinceramente acho esse modelo mais factível. Principalmente se forem desenvolvidas, digamos, a gravitação, a termodinâmica, e todas demais leis que forem necessárias e que se aplicassem à situação do universo em contração.Esse é um caminho difícil de ser trilhado. mas pelo menos é um caminho completo com início, meio e fim e... reinício. Ops, deu quatro componentes de novo minha gente, tal como numa tal teoria que não pode ser discutida aqui... Bem, vou parando por aqui agora.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Fw: Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> CC: "Roberto Takata" <rmtakata@hotmail.com>, "Roberto Takata" <roberto.takata@bol.com.br> DATE: 18/07/2008 21:25
Amigos, a pedido do Romano, repaso essa mensagem dela para a lista.
Abraços,
Claudio abreu
----- Original Message -----
From: "Romano Jr" <rtjunior2005@gmail.com>
To: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br>
Sent: Friday, July 18, 2008 8:41 PM
Subject: Re: Volta para Ciencialist Roberto Takata!
Eu não estou mais inscrito na lista...mas acompanho a lista
publicamente diariamente, e respondo a todos emails em particular.(Não
só encho o saco do Takata não, mas do Alvaro, do Victor, do Alberto,
do Bulcão...em reservado heheheh
Manifesto tb meu desejo de ver o takata na lista, apesar de eu ter
xingado a mãe dele uma vez, e ele nunca ter me perdoado,....hehehehe.
Ele lê meus emails , mas , não responde
Volta aí , Takata...
Bidual, gostaria que voce fizesse o favor de enviar este email para a
lista
Abs,
Romano, vulgo Júnior Bradock
Ex-participante da ciencialist, mas sempre leitor fiel de suas mensagens
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Alô pessoal,
>
> Peço o apoio de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o
Roberto Takata de volta para essa lista. Tenho falado com ele em pvt,
e ele está, mesmo, muito chateado, e não vou entrar em detalhes, por
que não vem ao caso. Imagino como ele deve estar se sentindo mal em
não estar participando, por decisão dele nessa lista, da qual ele
sempre foi um dos mais assíduos e brilhates debatedores.
>
> O nosso grande Alberto, já se manifestou sobre isso, quando o
provoquei sobre o assunto, conforme trecho reproduzido abaixo:
>
> "Como já disse, ele saiu por conta própria e poderá voltar quando
julgar conveniente. Não há porque aceitar ou deixar de aceitar, pois
esta é uma lista pública e eu não sou o moderador. De qualquer forma,
e de minha parte, ele será bem-vindo em seu retorno, apenas não sei se
conseguiremos dialogar "numa boa". De minha parte quero crer que sim,
pois não costumo guardar mágoas nem rancores. Já "briguei" com quase
todos os palpiteiros aqui da Ciencialist e continuamos "net-amigos"
e/ou "net-inimigos íntimos" [;-)] e, com exceção do Takata (se é que o
motivo realmente foi esse), ninguém saiu daqui por minha causa."
>
> É certo que se o Roberto voltar, como acho que voltará, tal como eu
voltei, ele e o Alberto, poderão ficar se dando um gêlo mútuao, como
seria o mais natural. Mas, certamente, com o tempo, voltariam,
primeiro a se falar, e depois, quem sabe, voltarem a debater e a
divergir, pois. como se saber é impossível não divergir nessa lista.
>
> Deixo por fim a frase que enviei para o Takata em pvt, que continuo
achando muito válida para todos nós:
> "Aprendi, caro Roberto, que a gente, para ser feliz nesse mundo, tem
de saber aceitar as pessoas como ela são, para que elas nos aceitem
como somos e também saber perdoar para ser perdoado."
>
> Acredito que se vocês responderem positivamente a esse meu chamado,
certamente o nosso querido computador japonês, que sempre tenta ser
frio e racional, acabará não segurando a emoção, e voltará. Vamos tentar?
>
> Abraços,
>
> Claudio Abreu
>
> PS. Saiba Takata que não estou fazendo isso com o objetivo
questionável de que ao voltar você seja mais complacente e paciente
com a minha teoria. Aliás, assumi o compromisso de não mais descutí-la
aqui na lista. Saiba que o motivo é o seguinte: você e a Ciencialist
se confundem. Sinceramente, sinto sua falta aqui.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Alberto Mesquita Filho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, July 17, 2008 3:42 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Claudio Abreu"
> Sent: Wednesday, July 16, 2008 9:15 PM
> Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
>
> > Segundo disse o Homero, considerando-se que o universo está em
> > expansão, pode-se concluir mediante uma porção de cálculos e
> > acredito, suposições, que ele anteriormente estava bastante
> > comprimido, do tamanho de uma bola de tênis, e daí teria havido o
> > Big Bang. Tudo isso aí é dito e considerado como sendo científico, e
> > não "linguistico", como você definiu. Mas daí vêm as perguntastas
> > que não querem calar: 1) e como o universo se comprimiu até ter o
> > tamanho de uma bola de tenis? 2) e com essa expansão ele vai dar em
> > que?
>
> Você disse bem: "considerado como sendo científico". São as regras do
> jogo a impregnarem o academicismo dos dias atuais, e... Quem sou eu
> para modificá-las? Como nem você nem eu aceitamos essas regras em toda
> a sua plenitude, permanecemos à margem da ciência e/ou até mesmo sendo
> considerados, por motivos vários, como "crackpots". Como já disse há
> muito tempo: "Nossa loucura reside na nossa coragem em expressarmos
> nossas idéias", coisa que o academicismo vigente nem sempre tolera.
>
> Sinceramente, as respostas que daria as suas perguntas seriam bem
> diferentes daquelas apresentadas pelo Homero ou pelos demais
> ciencialisteiros. Já disse alguma coisa a respeito e, como você deve
> ter percebido, não acredito nem nessa compressão (Big-Crunch) nem na
> expansão da maneira como é atualmente considerada (resultado de um
> Big-Bang singular).
>
> > Bom se você colocar DEUS na história, fica moleza responder: foi Ele
> > quer comprimiu o universo e a sua expansão irá até Ele. Não é uma
> > boa explicação? Pelo menos iria agradar ao PBento XV e seu rebanho.
> > :>} ...
>
> Como teria dito Laplace: "Não precisei dessa hipótese". Obviamente,
> qualquer que seja a teoria a ser considerada, sempre haverá lugar onde
> ajeitar uma possível existência para Deus mas, caso isso aconteça,
> acredito que deva surgir como uma singularidade e fora do âmbito da
> ciência. Confundir ciência com religião é obra ou de religiosos de
> pouca fé ou de cientistas de pouca ciência (ciência é empregada aqui
> no sentido de sabedoria) ou, ainda, de charlatães e/ou ignorantes.
>
> > Mudando radicalmente de assunto: por anda ando o Roberto Takata? Em
> > condições normais ela já teria aparecido aqui na lista para,
> > digamos, me "cumprimentar", e dar as "boas vindas". Tal como já fez
> > meu grande desafeto Alvaro Augusto.
>
> Não tenho a menor idéia.
>
> > Da última vez que falei com o nosso "computador" japonês em pvt ele
> > disse que havia optado por ficar fora da lista um tempo, até que as
> > coisa esfriassem, por causa de alguma rixa que teria havido entre
> > você, Alberto e ele, a qual não me interessa saber o porquê, pois
> > afinal é imposssível inexistir rixas aqui nessa lista.
>
> De fato, ocorreu um certo entrevero, mas ele saiu por conta própria.
>
> > [...] Tenho certeza que o Alberto aceitará seu retorno de bom grado.
> > E é por isso que estou me prestando a fazer esse pael de bombeiro
>
> Como já disse, ele saiu por conta própria e poderá voltar quando
> julgar conveniente. Não há porque aceitar ou deixar de aceitar, pois
> esta é uma lista pública e eu não sou o moderador. De qualquer forma,
> e de minha parte, ele será bem-vindo em seu retorno, apenas não sei se
> conseguiremos dialogar "numa boa". De minha parte quero crer que sim,
> pois não costumo guardar mágoas nem rancores. Já "briguei" com quase
> todos os palpiteiros aqui da Ciencialist e continuamos "net-amigos"
> e/ou "net-inimigos íntimos" [;-)] e, com exceção do Takata (se é
que o
> motivo realmente foi esse), ninguém saiu daqui por minha causa.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Animações em flash pra Físicos FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com> DATE: 18/07/2008 21:46
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Fw: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 23:28
Mestre Alberto:
data venia, passo-lhe a problemáticaz para vossa apreciação.
obrigado,
silvio.
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 12:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Prezado Silvio
Essa frase que você atribuiu (vide abaixo) a mim na verdade é do Alberto, que assim detem todos os direitos e deveres sobre ela...(risos) Passo a bola para ele responder, pois estou com uma porção de outras mensagenas para comentar, inclusive essa em que ele fez tal citação.
Abraços,
Claudio Abreu
============
----- Original Message -----
From: Silvio Cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 10:40 AM
Subject: [ciencialist] O universo é cíclico?
Cláudio:
Você diz:
"Sinceramente, as respostas que daria as suas perguntas seriam bem
diferentes daquelas apresentadas pelo Homero ou pelos demais
ciencialisteiros. Já disse alguma coisa a respeito e, como você deve
ter percebido, não acredito nem nessa compressão (Big-Crunch) nem na
expansão da maneira como é atualmente considerada (resultado de um
Big-Bang singular)."
.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/07/2008 23:31
Cláudio:
O Ilustre Takata avisou que passaria um tempo fora do grupo pois está em altos estudos sobre biologia.
Não tenho (perdi) o e-mail dele mas qlguem ou ele mesmo deve ter e está possívelmente de olho nessa querela.
sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 5:30 PM
Subject: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!
Alô pessoal,
Peço o apoio de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto Takata de volta para essa lista. Tenho falado com ele em pvt, e ele está, mesmo, muito chateado, e não vou entrar em detalhes, por que não vem ao caso. Imagino como ele deve estar se sentindo mal em não estar participando, por decisão dele nessa lista, da qual ele sempre foi um dos mais assíduos e brilhates debatedores.
O nosso grande Alberto, já se manifestou sobre isso, quando o provoquei sobre o assunto, conforme trecho reproduzido abaixo:
"Como já disse, ele saiu por conta própria e poderá voltar quando julgar conveniente. Não há porque aceitar ou deixar de aceitar, pois esta é uma lista pública e eu não sou o moderador. De qualquer forma, e de minha parte, ele será bem-vindo em seu retorno, apenas não sei se conseguiremos dialogar "numa boa". De minha parte quero crer que sim, pois não costumo guardar mágoas nem rancores. Já "briguei" com quase todos os palpiteiros aqui da Ciencialist e continuamos "net-amigos" e/ou "net-inimigos íntimos" [;-)] e, com exceção do Takata (se é que o motivo realmente foi esse), ninguém saiu daqui por minha causa."
É certo que se o Roberto voltar, como acho que voltará, tal como eu voltei, ele e o Alberto, poderão ficar se dando um gêlo mútuao, como seria o mais natural. Mas, certamente, com o tempo, voltariam, primeiro a se falar, e depois, quem sabe, voltarem a debater e a divergir, pois. como se saber é impossível não divergir nessa lista.
Deixo por fim a frase que enviei para o Takata em pvt, que continuo achando muito válida para todos nós:
"Aprendi, caro Roberto, que a gente, para ser feliz nesse mundo, tem de saber aceitar as pessoas como ela são, para que elas nos aceitem como somos e também saber perdoar para ser perdoado."
Acredito que se vocês responderem positivamente a esse meu chamado, certamente o nosso querido computador japonês, que sempre tenta ser frio e racional, acabará não segurando a emoção, e voltará. Vamos tentar?
Abraços,
Claudio Abreu
PS. Saiba Takata que não estou fazendo isso com o objetivo questionável de que ao voltar você seja mais complacente e paciente com a minha teoria. Aliás, assumi o compromisso de não mais descutí-la aqui na lista. Saiba que o motivo é o seguinte: você e a Ciencialist se confundem. Sinceramente, sinto sua falta aqui.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 17, 2008 3:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu"
Sent: Wednesday, July 16, 2008 9:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
> Segundo disse o Homero, considerando-se que o universo está em
> expansão, pode-se concluir mediante uma porção de cálculos e
> acredito, suposições, que ele anteriormente estava bastante
> comprimido, do tamanho de uma bola de tênis, e daí teria havido o
> Big Bang. Tudo isso aí é dito e considerado como sendo científico, e
> não "linguistico", como você definiu. Mas daí vêm as perguntastas
> que não querem calar: 1) e como o universo se comprimiu até ter o
> tamanho de uma bola de tenis? 2) e com essa expansão ele vai dar em
> que?
Você disse bem: "considerado como sendo científico". São as regras do
jogo a impregnarem o academicismo dos dias atuais, e... Quem sou eu
para modificá-las? Como nem você nem eu aceitamos essas regras em toda
a sua plenitude, permanecemos à margem da ciência e/ou até mesmo sendo
considerados, por motivos vários, como "crackpots". Como já disse há
muito tempo: "Nossa loucura reside na nossa coragem em expressarmos
nossas idéias", coisa que o academicismo vigente nem sempre tolera.
Sinceramente, as respostas que daria as suas perguntas seriam bem
diferentes daquelas apresentadas pelo Homero ou pelos demais
ciencialisteiros. Já disse alguma coisa a respeito e, como você deve
ter percebido, não acredito nem nessa compressão (Big-Crunch) nem na
expansão da maneira como é atualmente considerada (resultado de um
Big-Bang singular).
> Bom se você colocar DEUS na história, fica moleza responder: foi Ele
> quer comprimiu o universo e a sua expansão irá até Ele. Não é uma
> boa explicação? Pelo menos iria agradar ao PBento XV e seu rebanho.
> :>} ...
Como teria dito Laplace: "Não precisei dessa hipótese". Obviamente,
qualquer que seja a teoria a ser considerada, sempre haverá lugar onde
ajeitar uma possível existência para Deus mas, caso isso aconteça,
acredito que deva surgir como uma singularidade e fora do âmbito da
ciência. Confundir ciência com religião é obra ou de religiosos de
pouca fé ou de cientistas de pouca ciência (ciência é empregada aqui
no sentido de sabedoria) ou, ainda, de charlatães e/ou ignorantes.
> Mudando radicalmente de assunto: por anda ando o Roberto Takata? Em
> condições normais ela já teria aparecido aqui na lista para,
> digamos, me "cumprimentar", e dar as "boas vindas". Tal como já fez
> meu grande desafeto Alvaro Augusto.
Não tenho a menor idéia.
> Da última vez que falei com o nosso "computador" japonês em pvt ele
> disse que havia optado por ficar fora da lista um tempo, até que as
> coisa esfriassem, por causa de alguma rixa que teria havido entre
> você, Alberto e ele, a qual não me interessa saber o porquê, pois
> afinal é imposssível inexistir rixas aqui nessa lista.
De fato, ocorreu um certo entrevero, mas ele saiu por conta própria.
> [...] Tenho certeza que o Alberto aceitará seu retorno de bom grado.
> E é por isso que estou me prestando a fazer esse pael de bombeiro
Como já disse, ele saiu por conta própria e poderá voltar quando
julgar conveniente. Não há porque aceitar ou deixar de aceitar, pois
esta é uma lista pública e eu não sou o moderador. De qualquer forma,
e de minha parte, ele será bem-vindo em seu retorno, apenas não sei se
conseguiremos dialogar "numa boa". De minha parte quero crer que sim,
pois não costumo guardar mágoas nem rancores. Já "briguei" com quase
todos os palpiteiros aqui da Ciencialist e continuamos "net-amigos"
e/ou "net-inimigos íntimos" [;-)] e, com exceção do Takata (se é que o
motivo realmente foi esse), ninguém saiu daqui por minha causa.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Crie formulários para sites e blogs - serviço gratuito FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/07/2008 01:24
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podendo deixar seu formulário público ou não, depois, basta copiar o código
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/07/2008 01:42
2008/7/18 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br>:
> Peço o apoio de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto
> Takata de volta para essa lista.
>>>
Totalmente apoiado. A ciencialist perde muito mesmo sem o Tantalizing
Amazing Knowledge Acquisition Terabyte Apparatus.
Mori
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/07/2008 02:51
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu - Bidual"
Sent: Friday, July 18, 2008 12:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> Prezado Silvio. Essa frase que você atribuiu (vide abaixo) a mim na
> verdade é do Alberto, que assim detem todos os direitos e deveres
> sobre ela...(risos) Passo a bola para ele responder, pois estou com
> uma porção de outras mensagenas para comentar, inclusive essa em que
> ele fez tal citação.
Eu tenho a impressão que já respondi, mas se persistir alguma dúvida
poderei retornar ao assunto.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/07/2008 02:55
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu - Bidual"
Sent: Friday, July 18, 2008 5:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> A água esquentada pelo sol vira vapor d´água, por exemplo, formando
> uma nuvem, que por sua vez pode transformar em chuva transformando
> esse vapor em água novamente; ou se estiver muito frio essa chuva
> pode virar granizo, após ser esquentado pelo sol virará água
> novamente, fechando o ciclo, que pode se repetir indefinidamente.
> Repare que em certas condições, tal como numa caldeira, a agua vira
> vapor d´água, que por sua vez gira um gerador, daí gerando energia
> elétrica, que por sua vez pode gerar calor num filamento eletrico.
Eu não disse que não existem fenômenos cíclicos ou periódicos. O que
eu pretendi dizer é que a existência de uma fase do ciclo não implica
necessariamente na existência de outras fases deste ciclo. Veja bem,
você disse, na mensagem anterior, a qual eu estava respondendo: "se há
Big-Bang não teria de haver Big-Crunch, e, também, o ponto de inflexão
da universo em expansão para o universo em contração?". E eu volto a
dizer: Não, a existência do Big-Bang não implica necessariamente na
existência do Big-Crunch, ainda que em pensamento os dois possam
existir. Repare que você utilizou a expressão "em certas condições".
Quais seriam então as condições a nos garantirem a existência deste
ponto de inflexão? Segundo o Léo deu a entender, isso parece ser
mecanicamente impossível. Eu já tenho minhas dúvidas a esse respeito.
Talvez o impossível seja um universo oscilante à semelhança de um
pêndulo (a força gravitacional não é compatível com esse achado), mas
daí a dizer que a inflexão seria impossível vai uma grande distância
(É possível que eu não tenha entendido devidamente o posicionamento do
Léo).
> Se você reparar bem existem quatro componentes nesse exemplo, aliás,
> como em tudo o que se conhece.
Se a oscilação de fato ocorrer, é possível que possamos descrevê-la
através de quatro componentes, mas essa não é a minha dúvida. A minha
dúvida é: essa oscilação universal de fato ocorre? Você afirma que
sim, mas ainda não conseguiu me convencer através do argumento da
dualidade: "se algo existe, o seu antagônico deve também existir." A
única coisa que você pode garantir, utilizando esse argumento, é o da
existência, mas nunca o da alternância de um em outro. A existência de
fenômenos periódicos não implica na afirmação de que "tudo poderia ser
interpretado utilizando o argumento da periodicidade".
Além do mais, no exemplo da água-vapor que você utilizou, diria que o
fenômeno, ainda que periódico, é termodinamicamente irreversível. Ou
seja, entre o aquecimento da água pelos raios solares e a produção de
chuva com o esfriamento da água, haverá sempre um aumento da entropia
do universo (pela visão convencional do que seja entropia). Ou seja,
este fenômeno é periódico mas não é 100% cíclico, no sentido de
totalmente reversível (e esta afirmação é válida qualquer que seja a
visão adotada). No caso Big-Bang/Big-Crunch, como as coisas ficariam,
do ponto de vista termodinâmico? A termodinâmica da fase Big-Crunch
seria a mesma que adotamos na fase atual, aceita como de expansão (pós
Big-Bang)? Ou teríamos que criar a neguentropia e/ou a inversão do
tempo?
> Mas, voltando ao tema da Tread, o importante aqui para discussão da
> questão do universo nesse exemplo da agua se suas transformações,
> que você propôs e eu comentei, é que nele a história se repete,
> ciclicamente, tal como, acredito deve vir se petetindo no caso do
> universo. E é fundamental que continue a se repetir para que
> continuemos vivos nese nosso planeta tã maltratado por nós.
Bem, o modelo que propus também é compatível com um universo eterno,
ainda que não oscilante.
> Para encerrar essa mensagem, caro Alberto, transcrevo as frases que
> você utiliza em baixo do seu nome nas suas mensagens aqui na lista:
> "Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
> elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá."
> Quanto à sua afirmação sobre elétron, não posso não me pronunciar,
> pois não conheço a sua tese. Mas concordo totalmente com você quanto
> ao movimento da Terra e a fato de que a história se repetirá,
> inclusive na questão do universo. Não vejo como isso possa ser
> diferente.
O período histórico a que a frase se refere é outro, e estou tentando
mostrar que Galileu passou por herege ao afirmar que "a Terra se move"
e, não obstante, a história mostrou que ele estava certo.
Por outro lado, e com relação a sua interpretação, diria que ela seria
válida tanto no caso do Big-Bang/Big-Crunch quanto no caso do modelo
que apresentei. Com uma vantagem em relação a este último: Não havendo
Big-Crunch, seria sempre possível viajarmos em direção ao centro do
universo (obviamente em velocidades incompatíveis com a tecnologia
atual) de maneira a permanecermos sempre no mesmo lugar (ou seja,
equidistante em relação ao centro do universo), sendo suficiente
encontrar um planeta similar à Terra numa galáxia que hoje ocupa uma
posição mais central (em relação ao meu modelo). Havendo Big-Crunch (e
a correspondente negüentropia), passaríamos por uma fase
termodinamicamente inviável para a existência de vida normal, a menos
que se crie, por mutação, uma vida às avessas e a andar com o tempo
para trás. Mas mesmo assim, nossos descendentes mutantes seriam
"fritados" ao atingirem a proximidade de um novo Big-Bang. Ou seja, o
universo seria eterno, mas nós não teríamos nenhuma espectativa de
usufruirmos dessa eternidade.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: ENC: Boletim CH n. 150 As interpretações da mecânica quântica FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/07/2008 13:12
De: Victor [mailto:jvoneto@uol.com.br]
Enviada em: sábado, 19 de julho de 2008 05:28
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Boletim CH n. 150 As interpretações da mecânica quântica
com um bom artigo, sobre as As interpretações da mecânica quântica. O autor é filósofo da ciência. E dá um recado.
Estou concluindo a transcrição de uma entrevista que David Bohm deu a um físico Brasileiro. Logo que termine, posarei no fórum. Nela, o físico esclarece suas motivações para sua teoria, etc. Boa leitura, e saber como o autor pensa é sempre instrutivo. Falta mais de 1/3. E é bem grandinho. Estou brigando com a preguiça, para terminar. Mas vencerei o duelo, podem apostar.
Sds,
Victor.
se Date: 18/7/2008 18:35
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/07/2008 15:44
----- Original Message -----
From: "Claudio Abreu - Bidual"
Sent: Friday, July 18, 2008 9:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>> Mas Alberto, explica isso melhor. Como a explosão iria emitir
>> matéria para os confins do universo e depois essa matéria degradada
>> retornaria sempre e obrigatoriamente para o centro da explosão.
>> Sinceramente, não conseguir entender como isso seria feito. Se a
>> matéria é emitida para os confins do universo, como poderia voltar
>> para o centro dele?
Sinceramente, não consegui entender a sua dúvida. Afinal, a teoria que
você aceita como verdadeira não implicaria exatamente nesse retorno
obrigatório (a contração seguida da expansão)? O problema é que você
está deixando de lado um fato importantíssimo, o de que essa matéria
em expansão está se degradando (entropicamente falando) de uma
quantidade fantasticamente fabulosa, quando pensada em níveis
cósmicos. Não por outros motivos, os adeptos dessa idéia inventaram a
negüentropia, que você agora parece aceitar numa boa. Tudo bem, essa é
uma saída aparentemente lógica, bem a gosto do "vale tudo" do filósofo
Feyerabend. Quem sou eu para questionar a lógica do "vale tudo" que
impregnou a cabeça dos físicos "modernos"?
De acordo com a minha teoria termodinâmica [vide
http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm ], quando a
matéria se desgasta termodinamicamente (aumento mensurável da
entropia), na realidade essa matéria está *perdendo* matéria, ao
transformar parte de sua constituição em entropinos, incaptáveis pelos
meios laboratóriais comuns (matéria escura, porém que continuaria
sendo matéria, na acepção clássica do termo).
Se eu fosse interpretar um Big-Bang *clássico* à luz da minha teoria
termodinâmica, eu diria que a matéria visível (constituída
principalmente por galáxias) iria se consumindo durante essa expansão
até não restar praticamente nada que não sejam entropinos. Quando
estivesse por acontecer aquilo a que você chama de Big-Crunch, essa
matéria visível não mais existiria, ou seja, esse Big-Crunch seria
apenas de matéria escura. Essa matéria escura retornaria então
(seguindo agora a sua idéia, mas com as ressalvas que fiz) para o
centro do universo e, após bilhões de bilhões (e bota bilhões nisso)
de anos teríamos um novo Big-Bang, não é mesmo?
Mas... Porque isso precisaria se dar necessariamente de uma maneira
cíclica e periódica? Não seria bem mais interessante a coexistência da
expansão da matéria visível com a contração da matéria escura? O
centro do universo, de uma maneira que eu não saberia descrever, assim
como os autores do projeto Big-Bang também não sabem, estaria
continuamente recebendo materia escura e produzindo matéria visível. O
mecanismo poderia ser bastante semelhante àquele imaginado, mas
totalmente desconhecido, no Big-Bang dos autores ficcionistas
"modernos". Como a matéria escura (a exemplo dos neutrinos) não é
captável pela matéria visível, poderíamos trafegar num sentido
concomitantemente com a matéria escura que, viajando no sentido
inverso, nos atravessaria a todo o momento sem nos importunar, como
fazem os neutrinos emitidos pelo nosso sol.
Em resumo, não vejo motivos para o seu estranhamento. Do contrário,
como você explicaria o seu Big-Crunch? Que força sobrenatural seria
esta capaz de transformar a expansão na contração, senão a
gravitacional?
Resta ainda explicar o fato da expansão estar se dando de maneira
acelerada, pelo menos na camada do universo em que nos situamos, não é
mesmo? Esta é uma complicação a mais, mas... O que seria da ciência se
não existissem essas complicações, ou esses "problemas-filhos", para
citar Popper? Lembro que essa complicação incomoda também os adeptos
da idéia do Big-Bang/Big-Crunch, e desconheço a saída que eles
propõem. Aliás, já afirmei que não sou um estudioso de cosmologia e
meu interesse pelo assunto surge apenas como um "problema-filho" e
decorrente de meus estudos sobre a natureza íntima da matéria.
> Que "entropinos" seriam esses? Me lembro agora que eles seriam
> semelhantes aos neutrinos, não é isso? Poxa, Alberto, a sua
> imaginação está bem maior do que a minha... Quanto a haver uma
> fornalha no centro do universo que estaria explodindo eternamente,
> também não acho algo plausível pois se houvesse isso, certamente
> seria algo visível, e ninguém ainda vim indícios dessa fornalha.
> Sinceramente, não vejo como viabilizar essa proposta.
Mas... O que você entende por "visível"? Você tem idéia da velocidade
que a nossa galáxia estaria viajando no universo, em relação a este
centro do universo eminentemente clássico? Por outro lado, a radiação
de fundo não seria um aspecto dessa visibilidade? Você já ouviu falar
em efeito Doppler? Digamos que estamos viajando num universo clássico
e numa velocidade próxima à velocidade da luz. O que você esperaria
enxergar, olhando para trás? E para a frente, assumindo que as outras
galáxias estão viajando numa velocidade tão grande quanto a nossa?
Veja bem, estou falando em universo eminentemente clássico, onde o
postulado da constância da velocidade da luz (em relação aos
referenciais) ainda não foi decretado.
> Considerando que comprovadamente existem buracos negros no centro
> das galáxias, inclusive da nossa, a Via Láctea, é bastante lógico
> supor que exista um Buraco negro no centro do universo, com qualquer
> nome que tenha, do tipo matéria ou energia escura. Não seria menos
> imaginoso e mais aceitável supor que como as estrelas, com o tempo
> acabam se comprimindo em um buraco negro (chamados aqui de
> buraquinhos negros), numa escala maior, tais buraquinhos negros
> acabariam sugando os planetas de depois iriam ser tragados pelos
> buracos negros dos centros das galáxias, que por sua vez iriam ser
> tragados pelo Buracão Negro Central do universo? Repare que é mais
> plausível supor que existe um Buracão Negro no centro do universo,
> considerando que ele ainda está em formação, ouse ele ainda seria um
> bebê no nosso estágio atual do universo, e, assim, ainda não poderia
> ser observado. Na seqüência, contudo ele iria crescendo sua massa,
> na medida em que fosse engolindo buracos negros das galáxia o que,
> curiosamente, faria com que cada vez mais ele fosse se comprimindo e
> reduzindo de tamanho. Depois de engolir todas as atuais galáxias do
> universo ele iria se comprimir ao máximo, até chegar ao tamanho de
> uma bola de tênis num Big Crunch. Que assim voltaria a explodir num
> novo Big Bang.
E porque isso precisaria necessariamente acontecer apenas de tempos em
tempos? Porque isso não poderia estar acontecendo sempre, a incluir o
agora? Baseado em que você está impondo limites à quantidade de
matéria do universo? Por acaso alguém já conseguiu estimar essa
quantidade?
> Sinceramente acho esse modelo mais factível. Principalmente se forem
> desenvolvidas, digamos, a gravitação, a termodinâmica, e todas
> demais leis que forem necessárias e que se aplicassem à situação do
> universo em contração.Esse é um caminho difícil de ser trilhado. mas
> pelo menos é um caminho completo com início, meio e fim e...
> reinício. Ops, deu quatro componentes de novo minha gente, tal como
> numa tal teoria que não pode ser discutida aqui... Bem, vou parando
> por aqui agora.
Pelo menos você reconhece que a física atual é incompetente para
tratar desse assunto. Mas daí a ficarmos propondo leis a se ajustarem
a idéias estratosféricas vai uma grande diferença. Acho mais
interessante tentarmos justificar, e até mesmo remodelar, a nossa
física com argumentos que se apliquem a nossa realidade e, a seguir,
verificar como isso poderia ser extrapolado para situações mais
quixotescas. Pelo menos foi isso que tentei fazer quando desenvolvi o
tema "Variáveis escondidas e a termodinâmica" (vide link acima).
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/07/2008 16:01
----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro"
Sent: Friday, July 18, 2008 11:28 PM
Subject: Fw: [ciencialist] O universo é cíclico?
> Mestre Alberto: data venia, passo-lhe a problemáticaz para vossa
> apreciação.
>> Alberto, em msg anterior:
> > "Sinceramente, as respostas que daria as suas perguntas seriam bem
> > diferentes daquelas apresentadas pelo Homero ou pelos demais
> > ciencialisteiros. Já disse alguma coisa a respeito e, como você
> > deve ter percebido, não acredito nem nessa compressão (Big-Crunch)
> > nem na expansão da maneira como é atualmente considerada
> > (resultado de um Big-Bang singular)."
Caro Silvio
Como disse para o Claudio Abreu: "Eu tenho a impressão que já
respondi, mas se persistir alguma dúvida poderei retornar ao assunto."
A assunto chegou a ser ventilado ligeiramente em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/68869 e pode ser
complementado com uma msg de hoje, em resposta a alguns
questionamentos do Claudio (ainda não tenho nem o número nem o link
desta msg).
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: ENC: [ciencialist] ENC: Boletim CH n. 150 As interpretações da mecânica quântica FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/07/2008 17:30
Corrigindo um pouco o portuga: no próprio texto.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de J.Victor
Enviada em: sábado, 19 de julho de 2008 13:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] ENC: Boletim CH n. 150 As interpretações da mecânica quântica
De: Victor [mailto:jvoneto@uol.com.br <mailto:jvoneto%40uol.com.br> ]
Enviada em: sábado, 19 de julho de 2008 05:28
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Assunto: Boletim CH n. 150 As interpretações da mecânica quântica
com um bom artigo, sobre as As interpretações da mecânica quântica. O autor é filósofo da ciência. E dá um recado.
Estou concluindo a transcrição de uma entrevista que David Bohm deu a um físico brasileiro. Logo que termine, postarei no fórum. Nela, o físico esclarece suas motivações para sua teoria, etc. Boa leitura; e saber como o autor pensa é sempre instrutivo. Falta mais de 1/3. E é bem grandinho. Estou brigando com a preguiça, para terminar. Mas vencerei o duelo, podem apostar.
Sds,
Victor.
se Date: 18/7/2008 18:35
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SUBJECT: OVNI de Vórtice em Caratinga FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 19/07/2008 18:11
OVNI de Vórtice em Caratinga <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1291>
[image: caratingaufo2]
*Caratinga*, Minas Gerais, já foi cenário para o pouso de um *disco
voador*através do telégrafo de seu
*Anor* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=674>, como lembrou *Ziraldo*.
Mas no fim do mês passado, um *OVNI de Vórtice* foi bem registrado nos céus
da cidade.
Continue lendo para os relatos, imagens e a explicação. Ah sim, e *um vídeo*
!
*Leia o resto desta entrada
»<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1291#more-1291>
*
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/07/2008 20:00
Caraca!!!!
Isto me lembra muito uma pessoa cujo sobrenome começa com F.
[],s
Belmiro
--- Em sáb, 19/7/08, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 19 de Julho de 2008, 0:11
Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD. ............ ..
2- . A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos.
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups. yahoo.com/ group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
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18:08
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Crítica na Rede FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/07/2008 20:06
Lista, oi!Eu só comecei e já acho que esta matéria é preciosa.
Vale a pena passar o pente fino.
Há enrolões que vão realmente se profissionalizar.
abr/M.
SP 18/julh
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SUBJECT: Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/07/2008 20:16
At 21:25 18/7/2008, you wrote:
>Amigos, a pedido do Romano, repaso essa mensagem dela para a lista.
>
>Abraços,
>
>Claudio abreu
Muito esquisito...
sumiu ele...
e sumiu o Ferrari...
juntos.
L.E.
======================
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/07/2008 22:08
Prezado J. Victor,
Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se posicionado radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não gostei".
Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito, é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la, para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua afirmação: "Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo, obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro, se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos? Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
+Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD." ..............
2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos."
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
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From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date: 17/7/2008
18:08
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Esse é o tipo de "Professor" que trata o seu ensino como negócio, alunos de
clientes e se desespera com a concorrência, até mesmo num projeto aberto e
gratuito.
Triste, mas é verdade!
Ah! Só estou repassando, pois essa gente fará de tudo pra me denegrir no
"Mercado" deles, só pq tenho um site que ajuda on line aberta e
gratuitamente, fazendo o que muitos não fazem por comércio, fazendo de forma
incompleta para sempre ter o "cliente" na mão e os professores que só dão
dicas, e não ensinam por completo em cursinhos que só lançam fórmulas e
dizem assim: "ah, vc não precisa entender, só precisa decorar, aceita porque
não tem como você entender"?
Quem banaliza o ensino? Eu?
Leiam, caso possam e queiram e interessar, caso não os interesse, delete e
desculpe-me, mas preciso me defender de forma pública!
felipe says:
oi Cristina
felipe says:
Lembra de mim ?
Profª Cristiana Passinato says:
oi
Profª Cristiana Passinato says:
lembro
Profª Cristiana Passinato says:
o menino da comunidade que falou de aulas particulares
Profª Cristiana Passinato says:
sim, lembro
felipe says:
olha, nao quero brigas ok, mas quero expor minha opinião, sobre sua idologia
e sobre sua mensagem do msn
Profª Cristiana Passinato says:
eu pus alguma msg no msn pra vc ofensiva?
Profª Cristiana Passinato says:
eu dou aulas presenciais
Profª Cristiana Passinato says:
essas eu cobro
Profª Cristiana Passinato says:
ah sobre essa frase?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkk
Profª Cristiana Passinato says:
eu falei isso pq no meu site eu tiro dúvidas mesmo
felipe says:
"professora on line gratis e daí"..... e daí que assim vc está boicotando
aqueles q ganham um pouco mais p/ complementar um salario indigno de
professor com aulas particulares.
Profª Cristiana Passinato says:
e nesse espaço é gratuito e livre
Profª Cristiana Passinato says:
mas eu tb faço isso
Profª Cristiana Passinato says:
há mercado pra todos
Profª Cristiana Passinato says:
nesse sentido, não há quem esteja boicotando ng
felipe says:
ao oferecer isso de graça vc pode estar tirando o ganha pão de alguem, alem
de estar banalizando opofissionalismo da classe de professores
Profª Cristiana Passinato says:
banalizar é fazer musiquinha, ficar explicando por fórmulas e pedindo ao
aluno que aceite e acabou
Profª Cristiana Passinato says:
tem muitos que fazem isso, sabia?
Profª Cristiana Passinato says:
pra mim, isso é banalização
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
eu passei mal
felipe says:
a palavra profissional significa, ser remunerado por aquilo que realiza por
trablaho, vc está desdignicando o trabalho
Profª Cristiana Passinato says:
já perdi 1 emprego por conta das barbaridades que falaram naquela
comunidade, já saí dela, só entrei em contato com vc pra perguntar sobre
aulas particulares, pq tb atuo em domicílio
Profª Cristiana Passinato says:
se tiver interesse
Profª Cristiana Passinato says:
eu atuo há 15 anos no mercado de aulas particulares
Profª Cristiana Passinato says:
envio meu currículo e pronto
Profª Cristiana Passinato says:
se não
felipe says:
olha, discutir metido de ensino é outra historia, so nao acho certo, nem vc
nem ninuém trabalhar de graça....
Profª Cristiana Passinato says:
eu sigo meu rumo e respeito a opinão de vcs, não estou tirando mercado de
ng, viu?
Profª Cristiana Passinato says:
banalização pra mim e pra mta gente é isso
Profª Cristiana Passinato says:
não é explicar on line gratuitamente
felipe says:
tipo.. um aluno q faz uso disso, vai ignorar a aula, ficar de papo com o
clegas pq afinal de contas ele conhece uma professora q ensina de graça pela
internet. PENSA NISSO TÁ.
Profª Cristiana Passinato says:
banalizar é não cobrar, onde já se viu?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
eles já ficam
Profª Cristiana Passinato says:
eles colam e copiam sem explicação alguma
Profª Cristiana Passinato says:
e pronto, é melhor que alguém os oriente
Profª Cristiana Passinato says:
alguém capacitado, nãos ó peguem um conteúdo todo retalhado pela net sem
sentido e eles não saibam nem do que se trata?
Profª Cristiana Passinato says:
eles lá pelo menos terão explicações, demonstrações
Profª Cristiana Passinato says:
sempre ligo às explicações teoria
felipe says:
está tirando o meu mercado, 90% da minha renda é de aulas particulares, vc
esta oferenco de graça aquilo que eu faço com seriedade e profissionalismo a
mais de 8 anos
Profª Cristiana Passinato says:
tento perguntar por msn se eles fizeram, e muitos me mostram
Profª Cristiana Passinato says:
meu Deus
Profª Cristiana Passinato says:
então
Profª Cristiana Passinato says:
vários no mercado tiram
Profª Cristiana Passinato says:
vários
Profª Cristiana Passinato says:
não de graça
Profª Cristiana Passinato says:
pq tem professor particular a beça por aí
Profª Cristiana Passinato says:
em cada bairro se vc for ver
Profª Cristiana Passinato says:
não só químicos
Profª Cristiana Passinato says:
mas biólogos, matemáticos, economistas, dão aula de tudo futebol clube
Profª Cristiana Passinato says:
se vc for se estressar com concorrência, vc vai ficar louco
felipe says:
ok, mas vc esta sim tirando meus cliente, o q nao tem problema, o sol brilha
para todos, mas vc esta fzendo de graça????? ou seja, todo meu esforço em
montar uma carteira de cliente, educar os pais a entenderem q o aluno
precisa de acompanhamento, vc pode destruir tudo q eu montei.
Profª Cristiana Passinato says:
aula particular em domicílio é diferente de apoio de dúvidas on line,
querido, pense?
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá doido, menino
Profª Cristiana Passinato says:
eu hein?
Profª Cristiana Passinato says:
fala sério
Profª Cristiana Passinato says:
como que eu tô tirando seus clientes?
Profª Cristiana Passinato says:
ah que isso?
felipe says:
Cristina, eu estou terceirizando minhas aulas, eu nao tenho mais tempo,
estou contratando professor para dar conta dos meus alunos clientes.
concorrencia ate q me ajuda a desafogar um pouco . mas vc esta causando
dunping, entende ?
Profª Cristiana Passinato says:
vem cá, deixa de ser menino, e páre e pense, eu não estou tirando de ng
nada, então um concorrente seu, que cobre mais barato, está "tirando" seus
alunos?
Profª Cristiana Passinato says:
ahahahahahah
Profª Cristiana Passinato says:
meu amor, sinceramente
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá viajando
Profª Cristiana Passinato says:
sincera e honestamente
Profª Cristiana Passinato says:
viajando!
Profª Cristiana Passinato says:
na boa, que absurdo
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
primeiro
Profª Cristiana Passinato says:
pra mim Educação não é negócio
Profª Cristiana Passinato says:
pra princípio de conversa
Profª Cristiana Passinato says:
só ganho o justo pra que eu coma
Profª Cristiana Passinato says:
ok?
Profª Cristiana Passinato says:
quando dou aulas em domicílio cobro
Profª Cristiana Passinato says:
quanto tiro dúvidas on line, não
Profª Cristiana Passinato says:
isso é comigo, é opçãominha
Profª Cristiana Passinato says:
e pronto
Profª Cristiana Passinato says:
não é proibido e ng me impede disso, ok?
Profª Cristiana Passinato says:
acho que estamos conversados, eu não tenho nem interesse de enviar meu
currículo pra vc
Profª Cristiana Passinato says:
se vc acha que Educação é comércio
Profª Cristiana Passinato says:
e eu estou "concorrendo" contigo
Profª Cristiana Passinato says:
então ficamos por aqui, ok?
felipe says:
vc oferece o meu tipo de seviço GRATIS, ninguem consehgue concorrer a isso ,
vc esta fazedno capitalismo animal sem sentir. é tipo quando grander
empresas lideres se unem ao perceber q um possivel novo concorrente esta
crescendo, colocan seus preço o minimo possivel , suportam um preriodo de
prejuizo(afinal sao randes empresas) e o que estava crescendo nao consegue
competir, pois nao tem anos ne
Profª Cristiana Passinato says:
e daí?
Profª Cristiana Passinato says:
e se fosse
Profª Cristiana Passinato says:
agora vamos falar a tua língua
felipe says:
por favor cristina, sem faltar respeito ta,sem ironias com " meu amor"!
Profª Cristiana Passinato says:
E DAÍ
Profª Cristiana Passinato says:
ué?
Profª Cristiana Passinato says:
eu falo querido e emeu amor sempre
Profª Cristiana Passinato says:
é meu jeito
Profª Cristiana Passinato says:
não tôs endo irônica
felipe says:
ok, vc entendera, quando tiver um bom emprego, e um dia trocarem vc e toda
sua carreia por outro profissional mas barato, ou pior, por outro
profissional q trabalhe de graça, com isso é impossivel de competir,
felipe says:
vc é do rio né
Profª Cristiana Passinato says:
meu caro professor e colega, não sendo irônica, e agora objetivamente
falando, pq na sua língua tempo é dinheiro
Profª Cristiana Passinato says:
já fizeram iss
Profª Cristiana Passinato says:
e aprendi a ver pelo lado da empresa tb
Profª Cristiana Passinato says:
eles têm as necessidades dele
Profª Cristiana Passinato says:
e se eu for boa o suficiente
Profª Cristiana Passinato says:
me recoloco no mercado
Profª Cristiana Passinato says:
não vou matar 300 pq tô querndo um emprego
Profª Cristiana Passinato says:
ou ficar neurótica pq tem concorrentes
Profª Cristiana Passinato says:
imagina em concurso público, hein?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
voui te contar 1 historinha rápida
felipe says:
oK, EDUCAÇÃO NAO É NEGOCIO, mas educação é profissão, eu sou eduicador, vc é
educadora, AMBOS TEMOS Q SER REMUNARADOS POR ISSO, , sao anos de dedicação a
faculdade, muitas despesas, p/ se tornar um profissional, e chega aqui vc
TRABALHA DE GRAÇA ???? isso não é CUBA
Profª Cristiana Passinato says:
fui a primeira prof part de fís, quim, e mat do Recreio a anunciar numa
revista de lá
Profª Cristiana Passinato says:
hj vários
Profª Cristiana Passinato says:
vários anunciam
Profª Cristiana Passinato says:
e o pior
Profª Cristiana Passinato says:
não são químicos
Profª Cristiana Passinato says:
são tudo, menos químicos e profs
Profª Cristiana Passinato says:
além disso
felipe says:
VC ESTA EMPENHADA UM TEMPO NA WEB EXECERCENDO SUA PROFISSÃO, tem q ser
remunerada por isso.
Profª Cristiana Passinato says:
fazm um monte de besteiras que eu fico sabendo
Profª Cristiana Passinato says:
eu vou me matar?
Profª Cristiana Passinato says:
pior, fazem anúncios sem sentido só pra ficar na minha frente e ligarem
antes, eu não mudo o meu, pq não vou tirar o sentido do meu texto
Profª Cristiana Passinato says:
concordo
Profª Cristiana Passinato says:
mas eu não trabalho de graça
Profª Cristiana Passinato says:
esse projeto é outro lance
Profª Cristiana Passinato says:
esse projeto é um sonho e ideal meu de anos
Profª Cristiana Passinato says:
10 anos sonhando com ele
Profª Cristiana Passinato says:
ele está se tornando real
Profª Cristiana Passinato says:
e aí vem um bando de gente doida dizendo que eu tô abrindo concorrência com
vcs?
Profª Cristiana Passinato says:
pera
Profª Cristiana Passinato says:
que isso?
Profª Cristiana Passinato says:
não penso tb loucamente no dinheiro, não
felipe says:
vc nao tem nível preofissinal, vc reafirmou sua falta de respeito, mesmo q
eu pedisse por favor educadamente, agora entendo com quem estou falando, é
uma rebelde, ofensiva, que reafirma suas grosserias argumentando que fazem
parte da sua personalidade
Profª Cristiana Passinato says:
quero difundir ciência, mostrar exercícios resolvidos, ajudar a quem precisa
e não pode pagar a 1 professor, sei lá, mas qual é o problema, não é
proibido, não
Profª Cristiana Passinato says:
meu amor
Profª Cristiana Passinato says:
vou ter que fechar esse papo, vc tá sendo desrespeitoso
felipe says:
ALIÁS É ATÉ BÍBLICO, : .....' todo trabalho deve ser remunerado...'
Profª Cristiana Passinato says:
no meu msn
Profª Cristiana Passinato says:
ok
Profª Cristiana Passinato says:
vai ler a bíblia então
Profª Cristiana Passinato says:
e me deixa no meu canto seguindo o meu trabalho, ok?
Profª Cristiana Passinato says:
vc pode seguir o seu
Profª Cristiana Passinato says:
eu aplaudo, e dignifico vc por isso
Profª Cristiana Passinato says:
que bom que vc tá dando até pros colegas
Profª Cristiana Passinato says:
continue assim
Profª Cristiana Passinato says:
é nobre
Profª Cristiana Passinato says:
mas cuidado com essa fome de dinheiro
Profª Cristiana Passinato says:
pq prof mesmo particular
felipe says:
se vc fosse boa o suficiente nao teria tempo de ficar on line p/ resposnder
alunozinhos pn line. estaria com seus horarios cheios como o meu, trabalho
14 hs por dia Cristina,
Profª Cristiana Passinato says:
TEM QUE RALAR MTO PRA GANHAR DINDIM
Profª Cristiana Passinato says:
sim
Profª Cristiana Passinato says:
concordo
Profª Cristiana Passinato says:
sou péssima
Profª Cristiana Passinato says:
ótimo
Profª Cristiana Passinato says:
eu tb trabalho bastante
Profª Cristiana Passinato says:
parabéns
Profª Cristiana Passinato says:
vai me ofender mais?
Profª Cristiana Passinato says:
pode colocar aí
Profª Cristiana Passinato says:
ótimo
Profª Cristiana Passinato says:
acho ótimo que me ofenda bastante
Profª Cristiana Passinato says:
só tome cuidado, só isso, mas pode continuar
felipe says:
PÁRA DE FALAR MAL DOS OUTROS Q NAO PODEM SE DEFENDER,
Profª Cristiana Passinato says:
hein?
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá viajando
Profª Cristiana Passinato says:
eu hein?
felipe says:
nao quero saber tuas historias, tuas richas,
Profª Cristiana Passinato says:
surtando
Profª Cristiana Passinato says:
menino
Profª Cristiana Passinato says:
vc me conhece? não né?
Profª Cristiana Passinato says:
tá falando com quem nem conhece?
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
vá seguir seu caminho em paz
Profª Cristiana Passinato says:
é o melhor que vc tem a fazer
Profª Cristiana Passinato says:
só isso
Profª Cristiana Passinato says:
boas aulas
Profª Cristiana Passinato says:
e que vc tenha sucesso em seu trabalho
Profª Cristiana Passinato says:
agora, se me permite, poderia seguir o meu trabalho tb?
Profª Cristiana Passinato says:
vc me permite?
felipe says:
so queria q entendesse, nao se pode oferecer à revelia o trabalho q muitos
procuram , muitos poderiam estar alimentando melhos seus filhos, pagando
dividas, comprando remedios se tivessem essa oportunidade q vc esta tirando
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá tentando, mas não conseguirá o que quer
Profª Cristiana Passinato says:
sim
Profª Cristiana Passinato says:
concordo
Profª Cristiana Passinato says:
mas é opção minha
Profª Cristiana Passinato says:
em que lei diz que eu não posso?
Profª Cristiana Passinato says:
vamos fazer assim?
Profª Cristiana Passinato says:
vc fica com a sua opinião
Profª Cristiana Passinato says:
e eu fico com a minha
Profª Cristiana Passinato says:
os 2 seguem seus caminhos e estamos em paz e conversados, sim?
felipe says:
Cristina, vc est ignorando uma grande realidade, ninguem te apoiou na
comunidade, seus colegas, esta te afirmando q isso nao esta certo, por favor
ve se encherga q seu sonho é um tiro q sai pela culatra, é dificil mas é
preciso tentar aceitar a opiniao de VÁRIOS PROFISSIONAIS.
Profª Cristiana Passinato says:
eu não darei mais ouvidos, pelo menos, sei o que faço e estou seguindo o meu
coração
Profª Cristiana Passinato says:
desculpe
Profª Cristiana Passinato says:
mas não sou os vários profissionais que lá estão
Profª Cristiana Passinato says:
sou eu
Profª Cristiana Passinato says:
EU SOU EU, e pronto
Profª Cristiana Passinato says:
é com o meu trabalho e meu conhecimento, a minha ralaçãio na faculdade, na
escola técnica, meus estudos, pesquisas que faço isso
felipe says:
CONTINUAREI, SE VC NAO FALIR MEU PROJETO.
Profª Cristiana Passinato says:
ng pode vir contra isso, não proibo ng de nada
Profª Cristiana Passinato says:
já me sacanearam mto e eu não falei nada, e eu agora fico no meu canto
fazendo o meu trabalho e as pessoas vêm em cima, pq?:
Profª Cristiana Passinato says:
falir seu projeto?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkkkkkkkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
eu vou te pedir licença
Profª Cristiana Passinato says:
mas terei que acabar com esse papo
Profª Cristiana Passinato says:
pq vc tá indo pra um lado que eu realmente tô achando engraçado
Profª Cristiana Passinato says:
agora, vcs me tiraram 1 emprego
Profª Cristiana Passinato says:
e nem sabem
Profª Cristiana Passinato says:
um abraço
--
Profª Cristiana Passinato
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: George Dyson's New Scifi Story About How Google Achieves Consciousness [Afte... FROM: Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, sociedadelunar@googlegroups.com DATE: 19/07/2008 23:16
Sent to you by Mori via Google Reader: George Dyson's New Scifi Story
About How Google Achieves Consciousness [Afternoon Reading] via io9 by
Annalee Newitz on 7/18/08
If you're looking for some seriously mind-blowing hard science fiction
online this afternoon, look no further than a new (free online) short
story, "Engineers' Dreams," by science historian George Dyson. Brother
of techbiz genius Esther Dyson, George is known for his meticulous,
entertaining historical investigations into secret government science
projects of the twentieth century. Now he's turned his eyes to the
twenty-first century, and has written a highly-informed and brainy tale
of how Google could become the first true artificial intelligence. Read
an excerpt below.
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/07/2008 23:44
Olá Vitor
Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
Desculpe a franqueza.Boa sorte."
Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
matemática, só isso.
Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
tratando de ciência.
Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
confusão que fez em sua cabeça.
E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
forças físicas mais a gravidade.
O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
mágico.
A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
bobagem.
Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
"grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!
Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Caro C. Abreu,
>
>
>
>
>
> Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
>
> Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> modestos!
>
> E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
>
> Por isso, não me animei a continuar.
>
> Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
> parecem ser o cerne da teoria.
>
>
>
> 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
de tudo
> o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
expressão "e/ou"
> é a própria síntese da TGBD." ..............
>
> 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
Teoria de
> Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
seu autor
> acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
conhecer o
> desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
toda e
> qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
desde já
> agradece a participação de todos."
>
> Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> lambuja, define o que existe fora dele.
>
> Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
o qu7e
> vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
sequer
> perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
> ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
certeza:
> você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
aparatos
> usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
outro ramo
> do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
conheço. Por
> isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
> literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
nisso
> tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
filosofia
> em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
> sorte.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
> Resumo da TGBD:
>
> A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
tudo o
> que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
"e/ou" é
> a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
refere
> apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
que exista
> o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
ser",
> referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
> algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
é passa
> a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
> dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
objetivo
> deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
administração
> de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
que vem
> desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
ela, cujos
> textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
Internet, ele
> acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
> científica e profissional, que queiram contribuir para o
desenvolvimento de
> sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
história da
> ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
TGBD
> seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
conhecimento,
> e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
simplificar
> a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
>
> Caro J. Victor,
>
> Respondo à sua mensagem:
> ----- Original Message -----
> From: J.Victor
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>
> Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> J. Victor:
> >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
se o
> autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
se apenas
> desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
eu acho.
>
> Claudio:
>
> Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
> suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
compromisso que
> assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
site nesse
> mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
arquivos e
> mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
muito
> que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
> opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
sobre ela.
> Dou a maior força.
>
> Abraços,
>
> Claudio Abreu
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
17/7/2008
> 18:08
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> Obrigada, Murilo, achei que ng me lia.
> :)
>
> 2008/7/17 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>:
>
> >
> > Fessora...
> > Tudo em paz? Espero que sim.
> > Devagar vou gostando + de vc.
> > Vai mandando que vou lendo!
> > Temos na lista uma carência estrogênica muito grave.
> > braço!
> > Mvrilo
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
>
>
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
___________________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/07/2008 11:59
cARVALHO:
Já escrevi aaui, ele (Takata) avisou que ia tirar um tempo para se dedicar à biologia.
infelizmente não tenho (perdi, por virus) o e-mail dele.... quem tiver, poderia publicar,,,,
sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: LECarvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 19, 2008 8:16 PM
Subject: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!
At 21:25 18/7/2008, you wrote:
>Amigos, a pedido do Romano, repaso essa mensagem dela para a lista.
>
>Abraços,
>
>Claudio abreu
Muito esquisito...
sumiu ele...
e sumiu o Ferrari...
juntos.
L.E.
======================
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/07/2008 13:41
Caro Homero,
Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal, que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
Homero disse:
"Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
Claudio comenta:
Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é que a situação de existirem dois componentes em separado só será possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras, apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos (materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos, do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e menos pessoal, Homero.
Homero disse:
"Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza da matemática, puxa vida!"
Claudio comenta:
Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim, maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora, Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com três e somente três componentes, é necessário que dois componentes formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem, portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente. Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não endende o as demais pessoas estão propondo.
Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
"Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada. Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o que eu estou falando.
Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei - tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a também Assim, seremos felizes para sempre.
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Vitor
Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
Desculpe a franqueza.Boa sorte."
Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
matemática, só isso.
Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
tratando de ciência.
Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
confusão que fez em sua cabeça.
E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
forças físicas mais a gravidade.
O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
mágico.
A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
bobagem.
Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
"grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!
Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Caro C. Abreu,
>
>
>
>
>
> Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
>
> Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> modestos!
>
> E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
>
> Por isso, não me animei a continuar.
>
> Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
> parecem ser o cerne da teoria.
>
>
>
> 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
de tudo
> o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
expressão "e/ou"
> é a própria síntese da TGBD." ..............
>
> 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
Teoria de
> Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
seu autor
> acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
conhecer o
> desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
toda e
> qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
desde já
> agradece a participação de todos."
>
> Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> lambuja, define o que existe fora dele.
>
> Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
o qu7e
> vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
sequer
> perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
> ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
certeza:
> você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
aparatos
> usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
outro ramo
> do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
conheço. Por
> isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
> literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
nisso
> tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
filosofia
> em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
> sorte.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
> Resumo da TGBD:
>
> A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
tudo o
> que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
"e/ou" é
> a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
refere
> apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
que exista
> o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
ser",
> referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
> algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
é passa
> a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
> dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
objetivo
> deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
administração
> de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
que vem
> desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
ela, cujos
> textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
Internet, ele
> acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
> científica e profissional, que queiram contribuir para o
desenvolvimento de
> sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
história da
> ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
TGBD
> seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
conhecimento,
> e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
simplificar
> a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
>
> Caro J. Victor,
>
> Respondo à sua mensagem:
> ----- Original Message -----
> From: J.Victor
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>
> Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> J. Victor:
> >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
se o
> autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
se apenas
> desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
eu acho.
>
> Claudio:
>
> Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
> suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
compromisso que
> assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
site nesse
> mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
arquivos e
> mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
muito
> que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
> opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
sobre ela.
> Dou a maior força.
>
> Abraços,
>
> Claudio Abreu
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
17/7/2008
> 18:08
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: O efeito colateral da educação fantasma FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com> DATE: 20/07/2008 14:40
* Crise do ensino no Ocidente consolida lógica do totalitarismo econômico,
mas pode dar origem a uma nova forma de contracultura intelectual,Robert Kurz,
Fez parte da história do colonialismo que o Ocidente se apresentasse a si
mesmo como civilização superior na relação com o resto do mundo, não apenas
no sentido técnico e econômico, mas também no cultural. As ideologias
ocidentais do século 19 e da primeira metade do 20 falavam do "fardo do
homem branco", encarregado de alegrar o mundo com suas bênçãos. Foi só após
a Segunda Guerra Mundial que a intelligentsia ocidental deu início a uma
crítica do "eurocentrismo". Descobriram-se as realizações culturais
autônomas do "outro", depois de suas conquistas terem sido destruídas até a
raiz ao longo de vários séculos. *
------------------------------
*Robert Kurz*
Foi um reconhecimento para o museu e para a reminiscência culpada. A
descolonização não trouxe naturalmente nenhuma renovação das antigas
culturas, há muito tempo naufragadas, ainda que sejam instrumentalizadas até
hoje para uma fundação ideológica de identidades. Ao invés disso, os
movimentos sociais pós-coloniais e os Estados do hemisfério Sul se
orientaram em todos os aspectos pelo protótipo ocidental, começando pela
categoria política de "nação" até chegar à forma jurídica burguesa moderna e
a racionalidade da economia empresarial. Disso faz parte também a campanha
de alfabetização e a instalação de um sistema escolar e educacional segundo
os padrões ocidentais. Justamente no caso da alfabetização e da ofensiva
educacional se trata à primeira vista de uma grande conquista emancipadora.
Quem iria contestar que a técnica cultural elementar da leitura e da escrita
representa um pressuposto irrenunciável para o progresso civilizador? Como a
transmissão de saber e a educação poderiam ser interpretadas de outra forma
senão positivamente? Todavia são importantes também o conteúdo do saber e a
forma da transmissão. E nesse aspecto o surgimento do sistema educacional
ocidental não pode de modo algum ser entendido em linha reta no sentido
emancipador. A alfabetização européia e a "escolarização" da sociedade não
foram um presente civilizador generoso para as pessoas, mas parte do
processo designado na literatura crítica pelo conceito de "colonização
interna". A submissão externa do mundo por parte do Ocidente vem de par com
uma flagelação interna do próprio homem ocidental para se converter em
"material" da valorização capitalista.
*Adestramento*
Nisso desempenhavam uma função não apenas as medidas de disciplinamento
violento, mas também o adestramento espiritual e o aprendizado de parâmetros
comportamentais com a finalidade de ajustar a práxis inteira da vida ao
"trabalho abstrato" (Marx) e à concorrência universal. Tanto as formas
institucionais da educação "para o povo" como os conteúdos transmitidos
serviam em primeiro lugar a esse objetivo da "interiorização" de um perfil
capitalista de requisitos. Só aparentemente o processo era diferente para a
formação "superior" da juventude da elite burguesa. A nova geração destinada
aos escalões de liderança na economia, na política e na cultura deveria
receber um saber o mais universal possível e ser capaz de reflexão
filosófica para além das exigências práticas imediatas. Na Alemanha, Wilhelm
von Humboldt (1767-1835) chegou a criar um ideal de formação neo-humanista,
entendendo o desdobramento universal do espírito como fim em si mesmo, o
qual não poderia ser degradado à mera "instrução", reduzida em termos
funcionalistas, para fins dados. Mas ideais de formação dessa espécie não
estavam dirigidos à crítica, mas antes à autofruição de uma burguesia que
não havia delegado completamente sua autoconsciência aos mecanismos
funcionais "do sistema", permitindo-se ainda o luxo de uma formação,
pesquisa e auto-representação cultural supostamente "sem finalidade". Os
Estados pós-coloniais do Sul reproduziram, junto com as instituições
capitalistas restantes, as idéias ocidentais de educação, tanto aquela para
o "povo", reduzida em termos funcionalistas, como aquela para as elites,
mais elevada e "sem finalidade". Mas, na mesma medida em que o paradigma da
"modernização recuperadora" entrou em colapso desde os anos 1980 com o
processo da globalização e com a crise mundial provocada pela terceira
revolução industrial, a ofensiva educacional das nações do assim chamado
Terceiro Mundo chegou a seus limites. Constata-se que um sistema educacional
moderno, com escolas, universidades, institutos de pesquisa e instituições
culturais, só pode ser financiado se a economia nacional correspondente é
capaz de concorrer no mercado mundial.
*Custos indiretos*
Em regiões cada vez maiores do globo, o sistema escolar e educacional se
dissolve junto com a economia. Assim como há "fábricas fantasma" que só
existem nominalmente e mal produzem alguma coisa ainda, há também "escolas
fantasma" e "universidades fantasma" em que nada mais é realmente ensinado e
pesquisado. Não é só no Afeganistão ou na Somália que o índice da
alfabetização retrocede.
Esse destino o sistema educacional partilha com a maioria das outras
infra-estruturas ou serviços públicos. Subjaz ao problema, que aqui se torna
visível, uma determinada lógica econômica. Instituições infra-estruturais,
como correio, abastecimento de água, sistema de saúde e, precisamente, a
educação, não são, segundo sua essência, empresas de mercado, mas condições
estruturais da sociedade inteira para a economia empresarial e de mercado.
Visto em termos econômicos, trata-se de custos gerais, custos indiretos,
custos mortos ou "faux frais" (Marx) da reprodução capitalista. As empresas
pressupõem determinadas qualificações nas forças de trabalho encontradas no
mercado de trabalho; a mais elementar delas é naturalmente a capacidade de
ler e escrever. Mas mesmo essa qualificação básica não surge por natureza
(embora seja tratada pelas empresas como um recurso natural, sem custos);
para tanto são necessárias despesas sociais.
As empresas só podem calcular seus custos econômicos imediatos; segundo sua
natureza, elas não têm competência para custos da sociedade como um todo.
Por esse motivo o Estado assumiu usualmente não só o funcionamento das
infra-estruturas e, com isso, do sistema educacional, mas também os seus
custos. Trata-se de um financiamento secundário, derivado: os rendimentos
capitalistas do mercado (lucros, salários, honorários) são taxados pelo
Estado, para que possa executar os serviços públicos com esse dinheiro
extraído.
Porém, nesse aspecto, o desenvolvimento das forças produtivas engendrou um
contexto fatal, pouco refletido até o momento. Pois quanto mais a produção
das empresas é cientificizada e, com isso, maior a porção de capital real
(tecnologia), tanto mais sobe o grau de socialização e tanto maior se torna
a importância da infra-estrutura, principalmente da formação e da instrução.
Sob o ponto de vista do cálculo capitalista privado, esse desenvolvimento
resulta em que o verdadeiro fim, a produção empresarial para o lucro, é de
certo modo sufocado pelas condições estruturais da sociedade inteira. Isso
significa por sua vez que os custos sociais indiretos ou (do ponto de vista
da economia empresarial) os "custos mortos" aumentam desproporcionalmente.
Desse modo, surge um problema de financiamento crônico das infra-estruturas,
que crescem de maneira objetivamente necessária. Em outras palavras: o grau
de socialização produzido pelo próprio capitalismo não é mais representável
em termos capitalistas. Esse problema aparece como dimensão especial de um
processo crítico secular. Com a terceira revolução industrial da
microeletrônica, esse problema se exacerba no curso de uma crise estrutural
dos mercados. No plano da economia empresarial, torna-se supérflua uma
tamanha massa de força de trabalho, cuja reabsorção não é mais possível por
meio de uma ampliação dos mercados. O Estado pode cada vez menos taxar
salários e precisa, além disso, financiar o desemprego. Ao mesmo tempo, no
processo de globalização, as empresas transnacionais fogem do alcance fiscal
do Estado, indo parar nos "oásis" de países que taxam pouco ou não taxam de
modo algum os investidores estrangeiros. O endividamento já há muito tempo
precário do aparelho do Estado praticamente explode.
Desse modo, o financiamento dos serviços públicos e das infra-estruturas é
fundamentalmente posto em questão, embora as exigências objetivas a esses
domínios continuem a crescer devido à mesma terceira revolução industrial.
Ou seja, temos de lidar com uma contradição interna aguda do sistema. Em um
curso quase natural dessa crise, acabam se paralisando tanto as capacidades
da produção, por falta de rentabilidade, como os setores públicos, por falta
de "financiabilidade". O aparelho do Estado se reduz cada vez mais a uma
administração restritiva das pessoas e dos recursos, ao seu papel de
aparelho da violência. Os custos para a "segurança" interna e externa
aumentam continuamente, ao passo que diminuem os custos para a sustentação
infra-estrutural. Com outras palavras: o cerne anti-social, anticivilizador,
bárbaro da modernidade vem à luz, enquanto o "excesso civilizador", como a
medicina, a assistência médica, a educação, a cultura etc., vai
desaparecendo sucessivamente. Se o Ocidente produz, sob a liderança dos EUA,
um novo colonialismo da crise e invoca ideologicamente a "salvação da
civilização", ele se desmente a si próprio em suas próprias relações
internas por conta do desenvolvimento anticivilizador. Hoje o sistema
educacional e as instituições culturais decaem nos países ocidentais, já em
completa semelhança com as regiões críticas do Sul. Geralmente os suportes
da educação, da instrução e da cultura são os municípios e as Províncias; e
justamente para esses níveis mais baixos da administração estatal a crise
financeira no Ocidente progrediu tanto quanto para os Estados centrais do
Terceiro Mundo. Analfabetismo secundário Nas escolas o reboco das paredes
cai, os materiais didáticos estão envelhecidos, os subsídios para a
instrução são cortados e setores inteiros da produção de nichos culturais
são liquidados. Os discursos domingueiros dos políticos sobre a necessidade
de uma ofensiva educacional no contexto da "concorrência global" estão em
crassa contradição com a realidade. Mesmo de escolas de aperfeiçoamento e
universidades saem jovens que não dominam técnicas culturais básicas e são
incapazes de refletir para além dos dados imediatos. Nesse aspecto, há muito
tempo já se fala de "analfabetos secundários", pessoas que podem ler e
escrever em caso de necessidade, mas sem entender e elaborar o conteúdo. E,
apesar do ensino obrigatório universal, até mesmo o analfabetismo primário,
total, aumenta nos EUA e na Alemanha. A política e a administração reagem às
contradições críticas no sistema educacional de maneira estereotipada, com
três medidas paradigmáticas. O primeiro paradigma se chama, como em todos os
outros domínios, "privatização". No entanto escolas privadas, universidades
privadas e outras instituições educacionais privadas, operadas como empresas
de mercado, não são mais, naturalmente, infra-estruturas públicas; antes,
elas estão orientadas para uma minoria de clientela solvente. Na mesma
direção se vai quando se elevam as taxas nas escolas públicas e nas
universidades e o material didático deixa de ser gratuito. Está intimamente
ligado a essa tendência o segundo paradigma, isto é, a propaganda reforçada
para uma assim chamada educação de elite. Em termos práticos isso significa
que as escolas e as universidades normais são conscientemente negligenciadas
para que o fomento estatal se concentre em poucas instituições de elite.
Essas condições, habituais nos EUA já faz muito tempo, se difundem agora no
mundo ocidental inteiro. Mas, se a formação se torna dependente da
solvência, o nível intelectual da sociedade como um todo declina
forçosamente. Bolsas privadas não podem compensar a perda de serviços
públicos que cobrem áreas inteiras. O reservatório social de talentos
intelectuais deixa de ser esgotado. Vai ainda mais fundo o alcance do
terceiro paradigma da superação aparente da crise: a redução funcionalista
da educação e da pesquisa à capacidade de valorização econômica imediata.
Com força cada vez maior, as escolas e as universidades são atadas
diretamente à "economia", guiadas segundo critérios da economia empresarial
e, no plano dos conteúdos, dirigidas ao conformismo com o mercado. Por assim
dizer, vale a divisa: "Não importa o que você estuda, é sempre economia
empresarial!". Inteligência subversiva O totalitarismo econômico chegou ao
sistema educacional. Mas isso significa que, junto com os últimos restos do
ideal de formação de Humboldt, desaparece a autofruição cultural das elites
capitalistas; elas mesmas se reduzem aos "idiotas funcionais do sistema".
Desse modo se dissolve também a capacidade intelectual de tomar distância,
que é, porém, pressuposta para a condução de processos complexos em geral. A
nova "elite" se desmente a si mesma.
Mas o que acontece com o potencial intelectual da sociedade, posto de lado e
não mais resgatável?
Se a educação para a grande massa é desmantelada de maneira tão crassa,
desaparece também sua função anterior de disciplinamento. Desse modo, porém,
é desencadeado não apenas um "analfabetismo secundário", mas talvez também
uma "inteligência subversiva" que não siga mais os princípios do
totalitarismo econômico. Pode ser que a administração capitalista da crise
educacional ponha a caminho, sem querer, uma nova contracultura intelectual.
Robert Kurz é sociólogo e ensaísta alemão, autor de "Os Últimos Combates"
(ed. Vozes) e "O Colapso da Modernização" (ed. Paz e Terra). Ele escreve
regularmente na seção "Autores", do Mais!.
Tradução de Luiz Repa.
*Extraído do FOLHA DE S. PAULO (11/04/2004)*
http://proyecto.unlam.edu.ar/espec/htdocs2/Archivo%20de%20Noticias%5CBrasil%5C11-04-04(1).htm
--
Profª Cristiana Passinato
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Profª Cristiana Passinato wrote:
> Esse é o tipo de "Professor" que trata o seu ensino como negócio, alunos de
> clientes e se desespera com a concorrência, até mesmo num projeto aberto e
> gratuito.
>
> Triste, mas é verdade!
Bom, conta a história toda agora... pelo que entendi, uma comunidade do
orkut (antro de gênios) criticou o teu 'serviço' de tirar dúvidas via
MSN, é isso?
E agora o carinha com problemas de auto-estima está com medo que isso
vai acabar com os clientes dele?
SUBJECT: Educação para quem quer se educado: A JUVENTUDE AINDA PENSA, POR ISSO QUER SER EDUCADA COM RESPEITO! FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/07/2008 16:28
Gostaria que lêssem, pois acredito muito nos jovens, eles pensam, eles
existem, eles podem ser melhor educados, pois eles querem, só não está sendo
interessante, por interesse de quem quer que eles sejam o objeto do
consumismo em massa e indiscriminado, até quando o produto é a própria
Educação em si.
Vejam a opinião da aluna XXX, que traz muito de contribuíção para o processo
todo de decisão e sua opinião para mim é de um nível muito mais elevado e é
deles que quero ouvir e triar o que devo fazer, pois é pra eles a quem
dirijo a minha forma de Educar, e não aos meus pseudo-"concorrentes".
Um abraço,
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/07/2008 17:11
Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
"teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
vista.
Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
"Olá Claudio
Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
grandes..:-)
Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a ambos..:-)
Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
esses antígenos específicos..:-)
O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
(o duo mais o uno..:-).
Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
Um abraço.
Homero"
Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] CONCORRÊNCIA DESLEAL??? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/07/2008 17:57
E educação não é um negócio? Cursinhos são fáceis de criticar, mas o que diria, por exemplo, o pessoal da Faculdade Pitágoras sobre isso?
Precisamos parar com essa história de que "educação é sacerdócio". Isso só serve de munição para aqueles que desejam manter os salários dos professores em níveis de subsistência.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; professores_de_quimica ; pesquisas-de-quimica@googlegroups.com ; espacoempresarial@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:47 PM
Subject: [ciencialist] CONCORRÊNCIA DESLEAL???
Esse é o tipo de "Professor" que trata o seu ensino como negócio, alunos de
clientes e se desespera com a concorrência, até mesmo num projeto aberto e
gratuito.
Triste, mas é verdade!
Ah! Só estou repassando, pois essa gente fará de tudo pra me denegrir no
"Mercado" deles, só pq tenho um site que ajuda on line aberta e
gratuitamente, fazendo o que muitos não fazem por comércio, fazendo de forma
incompleta para sempre ter o "cliente" na mão e os professores que só dão
dicas, e não ensinam por completo em cursinhos que só lançam fórmulas e
dizem assim: "ah, vc não precisa entender, só precisa decorar, aceita porque
não tem como você entender"?
Quem banaliza o ensino? Eu?
Leiam, caso possam e queiram e interessar, caso não os interesse, delete e
desculpe-me, mas preciso me defender de forma pública!
felipe says:
oi Cristina
felipe says:
Lembra de mim ?
Profª Cristiana Passinato says:
oi
Profª Cristiana Passinato says:
lembro
Profª Cristiana Passinato says:
o menino da comunidade que falou de aulas particulares
Profª Cristiana Passinato says:
sim, lembro
felipe says:
olha, nao quero brigas ok, mas quero expor minha opinião, sobre sua idologia
e sobre sua mensagem do msn
Profª Cristiana Passinato says:
eu pus alguma msg no msn pra vc ofensiva?
Profª Cristiana Passinato says:
eu dou aulas presenciais
Profª Cristiana Passinato says:
essas eu cobro
Profª Cristiana Passinato says:
ah sobre essa frase?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkk
Profª Cristiana Passinato says:
eu falei isso pq no meu site eu tiro dúvidas mesmo
felipe says:
"professora on line gratis e daí"..... e daí que assim vc está boicotando
aqueles q ganham um pouco mais p/ complementar um salario indigno de
professor com aulas particulares.
Profª Cristiana Passinato says:
e nesse espaço é gratuito e livre
Profª Cristiana Passinato says:
mas eu tb faço isso
Profª Cristiana Passinato says:
há mercado pra todos
Profª Cristiana Passinato says:
nesse sentido, não há quem esteja boicotando ng
felipe says:
ao oferecer isso de graça vc pode estar tirando o ganha pão de alguem, alem
de estar banalizando opofissionalismo da classe de professores
Profª Cristiana Passinato says:
banalizar é fazer musiquinha, ficar explicando por fórmulas e pedindo ao
aluno que aceite e acabou
Profª Cristiana Passinato says:
tem muitos que fazem isso, sabia?
Profª Cristiana Passinato says:
pra mim, isso é banalização
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
eu passei mal
felipe says:
a palavra profissional significa, ser remunerado por aquilo que realiza por
trablaho, vc está desdignicando o trabalho
Profª Cristiana Passinato says:
já perdi 1 emprego por conta das barbaridades que falaram naquela
comunidade, já saí dela, só entrei em contato com vc pra perguntar sobre
aulas particulares, pq tb atuo em domicílio
Profª Cristiana Passinato says:
se tiver interesse
Profª Cristiana Passinato says:
eu atuo há 15 anos no mercado de aulas particulares
Profª Cristiana Passinato says:
envio meu currículo e pronto
Profª Cristiana Passinato says:
se não
felipe says:
olha, discutir metido de ensino é outra historia, so nao acho certo, nem vc
nem ninuém trabalhar de graça....
Profª Cristiana Passinato says:
eu sigo meu rumo e respeito a opinão de vcs, não estou tirando mercado de
ng, viu?
Profª Cristiana Passinato says:
banalização pra mim e pra mta gente é isso
Profª Cristiana Passinato says:
não é explicar on line gratuitamente
felipe says:
tipo.. um aluno q faz uso disso, vai ignorar a aula, ficar de papo com o
clegas pq afinal de contas ele conhece uma professora q ensina de graça pela
internet. PENSA NISSO TÁ.
Profª Cristiana Passinato says:
banalizar é não cobrar, onde já se viu?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
eles já ficam
Profª Cristiana Passinato says:
eles colam e copiam sem explicação alguma
Profª Cristiana Passinato says:
e pronto, é melhor que alguém os oriente
Profª Cristiana Passinato says:
alguém capacitado, nãos ó peguem um conteúdo todo retalhado pela net sem
sentido e eles não saibam nem do que se trata?
Profª Cristiana Passinato says:
eles lá pelo menos terão explicações, demonstrações
Profª Cristiana Passinato says:
sempre ligo às explicações teoria
felipe says:
está tirando o meu mercado, 90% da minha renda é de aulas particulares, vc
esta oferenco de graça aquilo que eu faço com seriedade e profissionalismo a
mais de 8 anos
Profª Cristiana Passinato says:
tento perguntar por msn se eles fizeram, e muitos me mostram
Profª Cristiana Passinato says:
meu Deus
Profª Cristiana Passinato says:
então
Profª Cristiana Passinato says:
vários no mercado tiram
Profª Cristiana Passinato says:
vários
Profª Cristiana Passinato says:
não de graça
Profª Cristiana Passinato says:
pq tem professor particular a beça por aí
Profª Cristiana Passinato says:
em cada bairro se vc for ver
Profª Cristiana Passinato says:
não só químicos
Profª Cristiana Passinato says:
mas biólogos, matemáticos, economistas, dão aula de tudo futebol clube
Profª Cristiana Passinato says:
se vc for se estressar com concorrência, vc vai ficar louco
felipe says:
ok, mas vc esta sim tirando meus cliente, o q nao tem problema, o sol brilha
para todos, mas vc esta fzendo de graça????? ou seja, todo meu esforço em
montar uma carteira de cliente, educar os pais a entenderem q o aluno
precisa de acompanhamento, vc pode destruir tudo q eu montei.
Profª Cristiana Passinato says:
aula particular em domicílio é diferente de apoio de dúvidas on line,
querido, pense?
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá doido, menino
Profª Cristiana Passinato says:
eu hein?
Profª Cristiana Passinato says:
fala sério
Profª Cristiana Passinato says:
como que eu tô tirando seus clientes?
Profª Cristiana Passinato says:
ah que isso?
felipe says:
Cristina, eu estou terceirizando minhas aulas, eu nao tenho mais tempo,
estou contratando professor para dar conta dos meus alunos clientes.
concorrencia ate q me ajuda a desafogar um pouco . mas vc esta causando
dunping, entende ?
Profª Cristiana Passinato says:
vem cá, deixa de ser menino, e páre e pense, eu não estou tirando de ng
nada, então um concorrente seu, que cobre mais barato, está "tirando" seus
alunos?
Profª Cristiana Passinato says:
ahahahahahah
Profª Cristiana Passinato says:
meu amor, sinceramente
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá viajando
Profª Cristiana Passinato says:
sincera e honestamente
Profª Cristiana Passinato says:
viajando!
Profª Cristiana Passinato says:
na boa, que absurdo
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
primeiro
Profª Cristiana Passinato says:
pra mim Educação não é negócio
Profª Cristiana Passinato says:
pra princípio de conversa
Profª Cristiana Passinato says:
só ganho o justo pra que eu coma
Profª Cristiana Passinato says:
ok?
Profª Cristiana Passinato says:
quando dou aulas em domicílio cobro
Profª Cristiana Passinato says:
quanto tiro dúvidas on line, não
Profª Cristiana Passinato says:
isso é comigo, é opçãominha
Profª Cristiana Passinato says:
e pronto
Profª Cristiana Passinato says:
não é proibido e ng me impede disso, ok?
Profª Cristiana Passinato says:
acho que estamos conversados, eu não tenho nem interesse de enviar meu
currículo pra vc
Profª Cristiana Passinato says:
se vc acha que Educação é comércio
Profª Cristiana Passinato says:
e eu estou "concorrendo" contigo
Profª Cristiana Passinato says:
então ficamos por aqui, ok?
felipe says:
vc oferece o meu tipo de seviço GRATIS, ninguem consehgue concorrer a isso ,
vc esta fazedno capitalismo animal sem sentir. é tipo quando grander
empresas lideres se unem ao perceber q um possivel novo concorrente esta
crescendo, colocan seus preço o minimo possivel , suportam um preriodo de
prejuizo(afinal sao randes empresas) e o que estava crescendo nao consegue
competir, pois nao tem anos ne
Profª Cristiana Passinato says:
e daí?
Profª Cristiana Passinato says:
e se fosse
Profª Cristiana Passinato says:
agora vamos falar a tua língua
felipe says:
por favor cristina, sem faltar respeito ta,sem ironias com " meu amor"!
Profª Cristiana Passinato says:
E DAÍ
Profª Cristiana Passinato says:
ué?
Profª Cristiana Passinato says:
eu falo querido e emeu amor sempre
Profª Cristiana Passinato says:
é meu jeito
Profª Cristiana Passinato says:
não tôs endo irônica
felipe says:
ok, vc entendera, quando tiver um bom emprego, e um dia trocarem vc e toda
sua carreia por outro profissional mas barato, ou pior, por outro
profissional q trabalhe de graça, com isso é impossivel de competir,
felipe says:
vc é do rio né
Profª Cristiana Passinato says:
meu caro professor e colega, não sendo irônica, e agora objetivamente
falando, pq na sua língua tempo é dinheiro
Profª Cristiana Passinato says:
já fizeram iss
Profª Cristiana Passinato says:
e aprendi a ver pelo lado da empresa tb
Profª Cristiana Passinato says:
eles têm as necessidades dele
Profª Cristiana Passinato says:
e se eu for boa o suficiente
Profª Cristiana Passinato says:
me recoloco no mercado
Profª Cristiana Passinato says:
não vou matar 300 pq tô querndo um emprego
Profª Cristiana Passinato says:
ou ficar neurótica pq tem concorrentes
Profª Cristiana Passinato says:
imagina em concurso público, hein?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
voui te contar 1 historinha rápida
felipe says:
oK, EDUCAÇÃO NAO É NEGOCIO, mas educação é profissão, eu sou eduicador, vc é
educadora, AMBOS TEMOS Q SER REMUNARADOS POR ISSO, , sao anos de dedicação a
faculdade, muitas despesas, p/ se tornar um profissional, e chega aqui vc
TRABALHA DE GRAÇA ???? isso não é CUBA
Profª Cristiana Passinato says:
fui a primeira prof part de fís, quim, e mat do Recreio a anunciar numa
revista de lá
Profª Cristiana Passinato says:
hj vários
Profª Cristiana Passinato says:
vários anunciam
Profª Cristiana Passinato says:
e o pior
Profª Cristiana Passinato says:
não são químicos
Profª Cristiana Passinato says:
são tudo, menos químicos e profs
Profª Cristiana Passinato says:
além disso
felipe says:
VC ESTA EMPENHADA UM TEMPO NA WEB EXECERCENDO SUA PROFISSÃO, tem q ser
remunerada por isso.
Profª Cristiana Passinato says:
fazm um monte de besteiras que eu fico sabendo
Profª Cristiana Passinato says:
eu vou me matar?
Profª Cristiana Passinato says:
pior, fazem anúncios sem sentido só pra ficar na minha frente e ligarem
antes, eu não mudo o meu, pq não vou tirar o sentido do meu texto
Profª Cristiana Passinato says:
concordo
Profª Cristiana Passinato says:
mas eu não trabalho de graça
Profª Cristiana Passinato says:
esse projeto é outro lance
Profª Cristiana Passinato says:
esse projeto é um sonho e ideal meu de anos
Profª Cristiana Passinato says:
10 anos sonhando com ele
Profª Cristiana Passinato says:
ele está se tornando real
Profª Cristiana Passinato says:
e aí vem um bando de gente doida dizendo que eu tô abrindo concorrência com
vcs?
Profª Cristiana Passinato says:
pera
Profª Cristiana Passinato says:
que isso?
Profª Cristiana Passinato says:
não penso tb loucamente no dinheiro, não
felipe says:
vc nao tem nível preofissinal, vc reafirmou sua falta de respeito, mesmo q
eu pedisse por favor educadamente, agora entendo com quem estou falando, é
uma rebelde, ofensiva, que reafirma suas grosserias argumentando que fazem
parte da sua personalidade
Profª Cristiana Passinato says:
quero difundir ciência, mostrar exercícios resolvidos, ajudar a quem precisa
e não pode pagar a 1 professor, sei lá, mas qual é o problema, não é
proibido, não
Profª Cristiana Passinato says:
meu amor
Profª Cristiana Passinato says:
vou ter que fechar esse papo, vc tá sendo desrespeitoso
felipe says:
ALIÁS É ATÉ BÍBLICO, : .....' todo trabalho deve ser remunerado...'
Profª Cristiana Passinato says:
no meu msn
Profª Cristiana Passinato says:
ok
Profª Cristiana Passinato says:
vai ler a bíblia então
Profª Cristiana Passinato says:
e me deixa no meu canto seguindo o meu trabalho, ok?
Profª Cristiana Passinato says:
vc pode seguir o seu
Profª Cristiana Passinato says:
eu aplaudo, e dignifico vc por isso
Profª Cristiana Passinato says:
que bom que vc tá dando até pros colegas
Profª Cristiana Passinato says:
continue assim
Profª Cristiana Passinato says:
é nobre
Profª Cristiana Passinato says:
mas cuidado com essa fome de dinheiro
Profª Cristiana Passinato says:
pq prof mesmo particular
felipe says:
se vc fosse boa o suficiente nao teria tempo de ficar on line p/ resposnder
alunozinhos pn line. estaria com seus horarios cheios como o meu, trabalho
14 hs por dia Cristina,
Profª Cristiana Passinato says:
TEM QUE RALAR MTO PRA GANHAR DINDIM
Profª Cristiana Passinato says:
sim
Profª Cristiana Passinato says:
concordo
Profª Cristiana Passinato says:
sou péssima
Profª Cristiana Passinato says:
ótimo
Profª Cristiana Passinato says:
eu tb trabalho bastante
Profª Cristiana Passinato says:
parabéns
Profª Cristiana Passinato says:
vai me ofender mais?
Profª Cristiana Passinato says:
pode colocar aí
Profª Cristiana Passinato says:
ótimo
Profª Cristiana Passinato says:
acho ótimo que me ofenda bastante
Profª Cristiana Passinato says:
só tome cuidado, só isso, mas pode continuar
felipe says:
PÁRA DE FALAR MAL DOS OUTROS Q NAO PODEM SE DEFENDER,
Profª Cristiana Passinato says:
hein?
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá viajando
Profª Cristiana Passinato says:
eu hein?
felipe says:
nao quero saber tuas historias, tuas richas,
Profª Cristiana Passinato says:
surtando
Profª Cristiana Passinato says:
menino
Profª Cristiana Passinato says:
vc me conhece? não né?
Profª Cristiana Passinato says:
tá falando com quem nem conhece?
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
vá seguir seu caminho em paz
Profª Cristiana Passinato says:
é o melhor que vc tem a fazer
Profª Cristiana Passinato says:
só isso
Profª Cristiana Passinato says:
boas aulas
Profª Cristiana Passinato says:
e que vc tenha sucesso em seu trabalho
Profª Cristiana Passinato says:
agora, se me permite, poderia seguir o meu trabalho tb?
Profª Cristiana Passinato says:
vc me permite?
felipe says:
so queria q entendesse, nao se pode oferecer à revelia o trabalho q muitos
procuram , muitos poderiam estar alimentando melhos seus filhos, pagando
dividas, comprando remedios se tivessem essa oportunidade q vc esta tirando
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá tentando, mas não conseguirá o que quer
Profª Cristiana Passinato says:
sim
Profª Cristiana Passinato says:
concordo
Profª Cristiana Passinato says:
mas é opção minha
Profª Cristiana Passinato says:
em que lei diz que eu não posso?
Profª Cristiana Passinato says:
vamos fazer assim?
Profª Cristiana Passinato says:
vc fica com a sua opinião
Profª Cristiana Passinato says:
e eu fico com a minha
Profª Cristiana Passinato says:
os 2 seguem seus caminhos e estamos em paz e conversados, sim?
felipe says:
Cristina, vc est ignorando uma grande realidade, ninguem te apoiou na
comunidade, seus colegas, esta te afirmando q isso nao esta certo, por favor
ve se encherga q seu sonho é um tiro q sai pela culatra, é dificil mas é
preciso tentar aceitar a opiniao de VÁRIOS PROFISSIONAIS.
Profª Cristiana Passinato says:
eu não darei mais ouvidos, pelo menos, sei o que faço e estou seguindo o meu
coração
Profª Cristiana Passinato says:
desculpe
Profª Cristiana Passinato says:
mas não sou os vários profissionais que lá estão
Profª Cristiana Passinato says:
sou eu
Profª Cristiana Passinato says:
EU SOU EU, e pronto
Profª Cristiana Passinato says:
é com o meu trabalho e meu conhecimento, a minha ralaçãio na faculdade, na
escola técnica, meus estudos, pesquisas que faço isso
felipe says:
CONTINUAREI, SE VC NAO FALIR MEU PROJETO.
Profª Cristiana Passinato says:
ng pode vir contra isso, não proibo ng de nada
Profª Cristiana Passinato says:
já me sacanearam mto e eu não falei nada, e eu agora fico no meu canto
fazendo o meu trabalho e as pessoas vêm em cima, pq?:
Profª Cristiana Passinato says:
falir seu projeto?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkkkkkkkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
eu vou te pedir licença
Profª Cristiana Passinato says:
mas terei que acabar com esse papo
Profª Cristiana Passinato says:
pq vc tá indo pra um lado que eu realmente tô achando engraçado
Profª Cristiana Passinato says:
agora, vcs me tiraram 1 emprego
Profª Cristiana Passinato says:
e nem sabem
Profª Cristiana Passinato says:
um abraço
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Exatamente isso, o que gostaria de colocar em pauta é a questão de: como
alguém que pode não estar nem em concorrência, que no caso sou eu, pode
quebrar o negócio dele com uma concorrência desleal?
Capitalismo animal? Ou selvagem?
Eu sou comunista e vim de Cuba?
Olha que confusão de conceitos?
Todos que leram acharam curioso e comentaram e os enriquecimentos estão
começando a ser muito proveitosos pela minha difusão, pois me mandaram
opiniões e artigos muito interessantes e estou tentando dividir tudo, pois
acredito que seja um verdadeiro fórum criado, só que descentralizado,
risos...
Espero que as pessoas que estão nessa comunidade do Orkut aprendam a falar
menos e agir mais, pois se entrasse na tal comunidade iria rir, os
verdadeiros quilos de discussões do sexo dos anjos em prol do ego e vaidade
e olha que nem são phD´s nem nada, eu só me envaideço de algo e nem fico
metida, mas me envaideço de algo mto grande, não de algo que todo mundo tem,
todo mundo é.
Ser professor é digno e é uma profissão de uma riqueza de prática imensa,
mas... Qualquer um hoje é, isso que é lastimável e qualquer um segue
querendo oferecer suas valiosas "dicas" por aí por rios.
Quando cobro, é quando vou à domicílio e meu "serviço" é completo, por isso
não sou uma máquina de fazer aulas e alunos e não consigo trabalhar 14 h por
dia, talvez 9 em domicílios e mais as outras quando chego a casa e tenho as
dúvidas e auxílios pelo site (http://pesquisasdequimica.com) e msn, pq não?
Um abraço, e obrigada pelo retorno.
2008/7/20 Nando <nando.str@gmail.com>:
> Profª Cristiana Passinato wrote:
> > Esse é o tipo de "Professor" que trata o seu ensino como negócio, alunos
> de
> > clientes e se desespera com a concorrência, até mesmo num projeto aberto
> e
> > gratuito.
> >
> > Triste, mas é verdade!
>
> Bom, conta a história toda agora... pelo que entendi, uma comunidade do
> orkut (antro de gênios) criticou o teu 'serviço' de tirar dúvidas via
> MSN, é isso?
> E agora o carinha com problemas de auto-estima está com medo que isso
> vai acabar com os clientes dele?
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Ok, concordo, mas o pessoal tb tá fazendo como se fosse o quê?
Não é sacerdócio, mas tb não é prostituíção, entende?
Se eu quero tirar dúvidas on line de graça, qual o problema, é custo meu,
trabalho meu, não é?
E quem se envolve não é obrigado, é convidado e faz pq quer, isso é fato.
Quem não quer se envolver e só enriquecer o espaço com conteúdo, indicações
de referências, tb é válido, e eu aceito.
Aceito colaborações de todas as partes e maneiras que acho que contribuam
pra Educação, e isso fere a alguém que se diz prejudicado pelo meu
"dumping"?
Que isso?
kkkkkkk
Um abraço
2008/7/20 Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com>:
> E educação não é um negócio? Cursinhos são fáceis de criticar, mas o que
> diria, por exemplo, o pessoal da Faculdade Pitágoras sobre isso?
>
> Precisamos parar com essa história de que "educação é sacerdócio". Isso só
> serve de munição para aqueles que desejam manter os salários dos professores
> em níveis de subsistência.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ;
> professores_de_quimica ; pesquisas-de-quimica@googlegroups.com<pesquisas-de-quimica%40googlegroups.com>;
> espacoempresarial@yahoogrupos.com.br<espacoempresarial%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, July 19, 2008 10:47 PM
> Subject: [ciencialist] CONCORRÊNCIA DESLEAL???
>
> Esse é o tipo de "Professor" que trata o seu ensino como negócio, alunos de
> clientes e se desespera com a concorrência, até mesmo num projeto aberto e
> gratuito.
>
> Triste, mas é verdade!
>
> Ah! Só estou repassando, pois essa gente fará de tudo pra me denegrir no
> "Mercado" deles, só pq tenho um site que ajuda on line aberta e
> gratuitamente, fazendo o que muitos não fazem por comércio, fazendo de
> forma
> incompleta para sempre ter o "cliente" na mão e os professores que só dão
> dicas, e não ensinam por completo em cursinhos que só lançam fórmulas e
> dizem assim: "ah, vc não precisa entender, só precisa decorar, aceita
> porque
> não tem como você entender"?
>
> Quem banaliza o ensino? Eu?
>
> Leiam, caso possam e queiram e interessar, caso não os interesse, delete e
> desculpe-me, mas preciso me defender de forma pública!
>
> felipe says:
>
> oi Cristina
>
> felipe says:
>
> Lembra de mim ?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> oi
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> lembro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> o menino da comunidade que falou de aulas particulares
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sim, lembro
>
> felipe says:
>
> olha, nao quero brigas ok, mas quero expor minha opinião, sobre sua
> idologia
> e sobre sua mensagem do msn
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu pus alguma msg no msn pra vc ofensiva?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu dou aulas presenciais
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> essas eu cobro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ah sobre essa frase?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu falei isso pq no meu site eu tiro dúvidas mesmo
>
> felipe says:
>
> "professora on line gratis e daí"..... e daí que assim vc está boicotando
> aqueles q ganham um pouco mais p/ complementar um salario indigno de
> professor com aulas particulares.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e nesse espaço é gratuito e livre
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas eu tb faço isso
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> há mercado pra todos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> nesse sentido, não há quem esteja boicotando ng
>
> felipe says:
>
> ao oferecer isso de graça vc pode estar tirando o ganha pão de alguem, alem
> de estar banalizando opofissionalismo da classe de professores
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> banalizar é fazer musiquinha, ficar explicando por fórmulas e pedindo ao
> aluno que aceite e acabou
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> tem muitos que fazem isso, sabia?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pra mim, isso é banalização
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> olha só
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu passei mal
>
> felipe says:
>
> a palavra profissional significa, ser remunerado por aquilo que realiza por
> trablaho, vc está desdignicando o trabalho
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> já perdi 1 emprego por conta das barbaridades que falaram naquela
> comunidade, já saí dela, só entrei em contato com vc pra perguntar sobre
> aulas particulares, pq tb atuo em domicílio
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> se tiver interesse
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu atuo há 15 anos no mercado de aulas particulares
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> envio meu currículo e pronto
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> se não
>
> felipe says:
>
> olha, discutir metido de ensino é outra historia, so nao acho certo, nem vc
> nem ninuém trabalhar de graça....
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu sigo meu rumo e respeito a opinão de vcs, não estou tirando mercado de
> ng, viu?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> banalização pra mim e pra mta gente é isso
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não é explicar on line gratuitamente
>
> felipe says:
>
> tipo.. um aluno q faz uso disso, vai ignorar a aula, ficar de papo com o
> clegas pq afinal de contas ele conhece uma professora q ensina de graça
> pela
> internet. PENSA NISSO TÁ.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> banalizar é não cobrar, onde já se viu?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eles já ficam
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eles colam e copiam sem explicação alguma
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e pronto, é melhor que alguém os oriente
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> alguém capacitado, nãos ó peguem um conteúdo todo retalhado pela net sem
> sentido e eles não saibam nem do que se trata?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eles lá pelo menos terão explicações, demonstrações
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sempre ligo às explicações teoria
>
> felipe says:
>
> está tirando o meu mercado, 90% da minha renda é de aulas particulares, vc
> esta oferenco de graça aquilo que eu faço com seriedade e profissionalismo
> a
> mais de 8 anos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> tento perguntar por msn se eles fizeram, e muitos me mostram
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> meu Deus
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> então
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vários no mercado tiram
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vários
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não de graça
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pq tem professor particular a beça por aí
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> em cada bairro se vc for ver
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não só químicos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas biólogos, matemáticos, economistas, dão aula de tudo futebol clube
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> se vc for se estressar com concorrência, vc vai ficar louco
>
> felipe says:
>
> ok, mas vc esta sim tirando meus cliente, o q nao tem problema, o sol
> brilha
> para todos, mas vc esta fzendo de graça????? ou seja, todo meu esforço em
> montar uma carteira de cliente, educar os pais a entenderem q o aluno
> precisa de acompanhamento, vc pode destruir tudo q eu montei.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> aula particular em domicílio é diferente de apoio de dúvidas on line,
> querido, pense?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc tá doido, menino
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu hein?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> fala sério
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> como que eu tô tirando seus clientes?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ah que isso?
>
> felipe says:
>
> Cristina, eu estou terceirizando minhas aulas, eu nao tenho mais tempo,
> estou contratando professor para dar conta dos meus alunos clientes.
> concorrencia ate q me ajuda a desafogar um pouco . mas vc esta causando
> dunping, entende ?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vem cá, deixa de ser menino, e páre e pense, eu não estou tirando de ng
> nada, então um concorrente seu, que cobre mais barato, está "tirando" seus
> alunos?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ahahahahahah
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> meu amor, sinceramente
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc tá viajando
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sincera e honestamente
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> viajando!
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> na boa, que absurdo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkkkkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> primeiro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pra mim Educação não é negócio
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pra princípio de conversa
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> só ganho o justo pra que eu coma
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ok?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> quando dou aulas em domicílio cobro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> quanto tiro dúvidas on line, não
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> isso é comigo, é opçãominha
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e pronto
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não é proibido e ng me impede disso, ok?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> acho que estamos conversados, eu não tenho nem interesse de enviar meu
> currículo pra vc
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> se vc acha que Educação é comércio
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e eu estou "concorrendo" contigo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> então ficamos por aqui, ok?
>
> felipe says:
>
> vc oferece o meu tipo de seviço GRATIS, ninguem consehgue concorrer a isso
> ,
> vc esta fazedno capitalismo animal sem sentir. é tipo quando grander
> empresas lideres se unem ao perceber q um possivel novo concorrente esta
> crescendo, colocan seus preço o minimo possivel , suportam um preriodo de
> prejuizo(afinal sao randes empresas) e o que estava crescendo nao consegue
> competir, pois nao tem anos ne
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e daí?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e se fosse
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> agora vamos falar a tua língua
>
> felipe says:
>
> por favor cristina, sem faltar respeito ta,sem ironias com " meu amor"!
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> E DAÍ
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ué?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu falo querido e emeu amor sempre
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> é meu jeito
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não tôs endo irônica
>
> felipe says:
>
> ok, vc entendera, quando tiver um bom emprego, e um dia trocarem vc e toda
> sua carreia por outro profissional mas barato, ou pior, por outro
> profissional q trabalhe de graça, com isso é impossivel de competir,
>
> felipe says:
>
> vc é do rio né
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> meu caro professor e colega, não sendo irônica, e agora objetivamente
> falando, pq na sua língua tempo é dinheiro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> já fizeram iss
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e aprendi a ver pelo lado da empresa tb
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eles têm as necessidades dele
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e se eu for boa o suficiente
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> me recoloco no mercado
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não vou matar 300 pq tô querndo um emprego
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ou ficar neurótica pq tem concorrentes
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> imagina em concurso público, hein?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> olha só
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> voui te contar 1 historinha rápida
>
> felipe says:
>
> oK, EDUCAÇÃO NAO É NEGOCIO, mas educação é profissão, eu sou eduicador, vc
> é
> educadora, AMBOS TEMOS Q SER REMUNARADOS POR ISSO, , sao anos de dedicação
> a
> faculdade, muitas despesas, p/ se tornar um profissional, e chega aqui vc
> TRABALHA DE GRAÇA ???? isso não é CUBA
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> fui a primeira prof part de fís, quim, e mat do Recreio a anunciar numa
> revista de lá
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> hj vários
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vários anunciam
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e o pior
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não são químicos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> são tudo, menos químicos e profs
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> além disso
>
> felipe says:
>
> VC ESTA EMPENHADA UM TEMPO NA WEB EXECERCENDO SUA PROFISSÃO, tem q ser
> remunerada por isso.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> fazm um monte de besteiras que eu fico sabendo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu vou me matar?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pior, fazem anúncios sem sentido só pra ficar na minha frente e ligarem
> antes, eu não mudo o meu, pq não vou tirar o sentido do meu texto
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> concordo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas eu não trabalho de graça
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> esse projeto é outro lance
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> esse projeto é um sonho e ideal meu de anos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> 10 anos sonhando com ele
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ele está se tornando real
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e aí vem um bando de gente doida dizendo que eu tô abrindo concorrência com
> vcs?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pera
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> que isso?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não penso tb loucamente no dinheiro, não
>
> felipe says:
>
> vc nao tem nível preofissinal, vc reafirmou sua falta de respeito, mesmo q
> eu pedisse por favor educadamente, agora entendo com quem estou falando, é
> uma rebelde, ofensiva, que reafirma suas grosserias argumentando que fazem
> parte da sua personalidade
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> quero difundir ciência, mostrar exercícios resolvidos, ajudar a quem
> precisa
> e não pode pagar a 1 professor, sei lá, mas qual é o problema, não é
> proibido, não
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> meu amor
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vou ter que fechar esse papo, vc tá sendo desrespeitoso
>
> felipe says:
>
> ALIÁS É ATÉ BÍBLICO, : .....' todo trabalho deve ser remunerado...'
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> no meu msn
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ok
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vai ler a bíblia então
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e me deixa no meu canto seguindo o meu trabalho, ok?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc pode seguir o seu
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu aplaudo, e dignifico vc por isso
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> que bom que vc tá dando até pros colegas
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> continue assim
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> é nobre
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas cuidado com essa fome de dinheiro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pq prof mesmo particular
>
> felipe says:
>
> se vc fosse boa o suficiente nao teria tempo de ficar on line p/ resposnder
> alunozinhos pn line. estaria com seus horarios cheios como o meu, trabalho
> 14 hs por dia Cristina,
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> TEM QUE RALAR MTO PRA GANHAR DINDIM
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sim
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> concordo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sou péssima
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ótimo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu tb trabalho bastante
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> parabéns
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vai me ofender mais?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pode colocar aí
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ótimo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> acho ótimo que me ofenda bastante
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> só tome cuidado, só isso, mas pode continuar
>
> felipe says:
>
> PÁRA DE FALAR MAL DOS OUTROS Q NAO PODEM SE DEFENDER,
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> hein?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc tá viajando
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu hein?
>
> felipe says:
>
> nao quero saber tuas historias, tuas richas,
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> surtando
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> menino
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc me conhece? não né?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> tá falando com quem nem conhece?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> olha só
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vá seguir seu caminho em paz
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> é o melhor que vc tem a fazer
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> só isso
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> boas aulas
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e que vc tenha sucesso em seu trabalho
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> agora, se me permite, poderia seguir o meu trabalho tb?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc me permite?
>
> felipe says:
>
> so queria q entendesse, nao se pode oferecer à revelia o trabalho q muitos
> procuram , muitos poderiam estar alimentando melhos seus filhos, pagando
> dividas, comprando remedios se tivessem essa oportunidade q vc esta tirando
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc tá tentando, mas não conseguirá o que quer
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sim
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> concordo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas é opção minha
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> em que lei diz que eu não posso?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vamos fazer assim?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc fica com a sua opinião
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e eu fico com a minha
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> os 2 seguem seus caminhos e estamos em paz e conversados, sim?
>
> felipe says:
>
> Cristina, vc est ignorando uma grande realidade, ninguem te apoiou na
> comunidade, seus colegas, esta te afirmando q isso nao esta certo, por
> favor
> ve se encherga q seu sonho é um tiro q sai pela culatra, é dificil mas é
> preciso tentar aceitar a opiniao de VÁRIOS PROFISSIONAIS.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu não darei mais ouvidos, pelo menos, sei o que faço e estou seguindo o
> meu
> coração
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> desculpe
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas não sou os vários profissionais que lá estão
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sou eu
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> EU SOU EU, e pronto
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> é com o meu trabalho e meu conhecimento, a minha ralaçãio na faculdade, na
> escola técnica, meus estudos, pesquisas que faço isso
>
> felipe says:
>
> CONTINUAREI, SE VC NAO FALIR MEU PROJETO.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ng pode vir contra isso, não proibo ng de nada
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> já me sacanearam mto e eu não falei nada, e eu agora fico no meu canto
> fazendo o meu trabalho e as pessoas vêm em cima, pq?:
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> falir seu projeto?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkkkkkkkkkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> olha só
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu vou te pedir licença
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas terei que acabar com esse papo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pq vc tá indo pra um lado que eu realmente tô achando engraçado
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> agora, vcs me tiraram 1 emprego
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e nem sabem
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> um abraço
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com <crispassinato3%40gmail.com>
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
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Profª Cristiana Passinato
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gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/07/2008 18:23
Claudio, acho que isso é pessoal, mas vamos lá:
1) Te achei um cara maneiro pelo seu site, e acho que tua idéia pode ser
discutida até do ponto de vista filosófico e espiritual, mas para ter bases
acadêmicas vc terá que abrir a guarda e discutir mais, acentando alguns
posicionamentos e críticas e reavaliando onde poderia melhorar na tua tese,
ok?
2) Acho que vc leva muito pro pessoal tudo e acredito ainda que se
justifique demais pra quem tem toda e absoluta certeza de que está certo no
que diz.
3) Mostre que está correto, mas não se deixe aparentar estar em desespero,
já que tem consciência que está certo, aliás estar certo depende tanto do
referencial e do ponto de vista, vcs físicos que o digam, até em Mecânica
Clássica se diz que tudo depende do referencial, é assim, não é, eu sou
ignorante demais pra debater Física, mas até onde pude ver como uma pessoa
que me considero uma aprendiz em ciência, acredito nisso.
Um abraço, e sucesso nas suas abordagens e defesas, sempre defenda seus
ideais isso é o princípio mesmo, nós somos sempre combatidos por algo, mas
vai que vc é quem está correto e todos nós que estamos errados, mas nos
prove e terá palmas, pelo menos de mim!
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me colocou, e
> a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não perder a
> minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última vez. Mesmo
> porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal, que é o que tem
> na maior parte do seu texto, nada acrescenta à ciência. Vou apenas me ater a
> rebater os seus textos transcritos a seguir, que são os que contém criticas
> mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A 2ª Lei
> da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais em natureza,
> mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser
> óbvio com feição de "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde uma
> reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
> verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você como
> uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não tratam do
> mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O que está por trás
> da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o seu nome aqui nessa
> lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é que a situação de existirem
> dois componentes em separado só será possível se, e somente se, eles
> formarem um Dual, ou seja, se forem dois Unos (e não UNS, como você
> pejorativamente escreveu) iguais em sua natureza, porém opostos em seu
> sentido. Por outro lado, em decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e
> somente se, existir o outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja
> igual ao primeiro e em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª
> Lei de Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
> verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha teoria
> aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao formular suas
> leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse leis, sem qualquer
> comprovação, mas apenas com o que é observado objetivamente nos nossos mundo
> e universo. Tal, exatamente, como eu fiz com a minha teoria. Assim,
> sinceramente, não vejo porque as três leis de de Newtons são ditas
> científicas, e as minhas são baboseiras, apesar de apresentarem a estrutura,
> dos eventos físicos (materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da
> física, das partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números
> quanticos, da tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos
> quimicos, do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
> Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e menos
> pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um um,
> todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza da
> matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois é
> formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim, maluquice e
> brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu ceticismo
> preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do que é proposto
> (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa sua frase "Todo dois é
> formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª lei da minha teoria, ela teria
> que ter esse complemento: "desde que esses dois sejam Unos iguais em sua
> natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora, Homero,
> como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma série de
> combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª lei da minha
> teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes totalmente iguais,
> em natureza e sentido; b) dois componentes iguais em natureza e sentido e um
> terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei da minha teoria, para que exista
> um Terno, ou seja, uma situação com três e somente três componentes, é
> necessário que dois componentes formem um Dual, observando o disposto na 2ª
> lei, e que o 3º Uno seja de natureza diferente da natureza do Dual. Pela
> minha teoria, existem, portanto, limitações tanto para a formação do Dual
> quanto para a formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se
> você capta a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
> capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de burrice),
> não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando minhas propostas,
> e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente. Seja, ao menos, mais
> elegantes em suas colocações, já que não não endende o as demais pessoas
> estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois dois".
> Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a coisa não seria
> tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha teoria, só existe uma
> situação em que pssa existir quatro componentes interagindo, que a prevista
> pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que exista um Terno interagindo com
> 4º Uno, formando uma Quadra, com a condição de que o 3º e o 4º Unos formem,
> também um Dual, chamado Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que
> faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª Lei, mas
> como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não comentar minha
> teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei aqui nesa mensagem
> sobre ela foi em resposta às truculências desnecessárias e mal embasadas
> feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
> lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer que
> seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito obtuso,
> talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa capacidade de
> entendimento do que é proposto (que muitos chamam de burrice), associado a
> um conformismo científico que não leva a nada. Fiz questão de repetir pela
> terceira vez para ver se você entende o que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em homenagem
> ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei - tive que
> baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e para lista, é
> ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me aporrinhar nem acredito que
> você queira se aporrinhar. Dessa forma, o melhor é fazermos o seguinte:
> quando você receber alguma mensagem minha nalista, você delete-a, e quando
> eu receber alguma sua, deleto-a também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> >
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
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Profª Cristiana Passinato
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/07/2008 18:23
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à
ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a
seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde
uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você
como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não
tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O
que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o
seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é
que a situação de existirem dois componentes em separado só será
possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem
dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em
sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em
decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o
outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e
em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de
Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha
teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao
formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse
leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado
objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu
fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três
leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras,
apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos
(materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das
partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da
tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos,
do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e
menos pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois
é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim,
maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu
ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do
que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa
sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª
lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que
esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora,
Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma
série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª
lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes
totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais
em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei
da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com
três e somente três componentes, é necessário que dois componentes
formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja
de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem,
portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a
formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta
a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando
minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente.
Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não
endende o as demais pessoas estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois
dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a
coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha
teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes
interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que
exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a
condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado
Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª
Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não
comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei
aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências
desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito
obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada.
Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o
que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em
homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei
- tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e
para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me
aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o
melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem
minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a
também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar
uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/07/2008 18:40
Concordo com o Oraculo.
Mais uma vez o assunto enche o saco.
Nem é Bidual... é chata sem ser legal. :-)
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Claudio
>
> Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
> você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
>
> Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
> um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
>
> E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
> bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
> posso fazer nada.
>
> Homero
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
> <bidual@> escreveu
> >
> > Caro Homero,
> >
> > Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
> colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
> >
> > Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
> perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
> vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
>
Em meio básico acredito que esteja correto, como ocorre com permanganato,
mas Mn é transição e Mg é alcalino terroso, enfim...
Meio neutro (água), talvez tb ocorra pq é alcalino terroso, mas o Mg já tem
uma contribuíção covalente, não sei como o Mg2+ agora de cór, sem pesquisar,
pode ser solvatado, se gera OH- pra formar MgOH em solução, entende?
Mas se for meio ácido forma o óxido, como no desproporcionamento em meio
ácido reagindo com permanganato de potássio.
se eu estiver enganada, os químicos que me auxiliem, ok?
Um abraço,
Cris
2008/7/19 joauml <joauml@gmail.com>:
> gostaria de saber o que acontece nessa reação, eu sei que 2Mg + 2H2O
> --> 2MgOH + H2, estaria errado dizer que 2 H2O2 + 2MG --> 2MGOH + H2 + O2?
>
>
>
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Profª Cristiana Passinato
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> Em meio básico acredito que esteja correto, como ocorre com permanganato,
> mas Mn é transição e Mg é alcalino terroso, enfim...
> Meio neutro (água), talvez tb ocorra pq é alcalino terroso, mas o Mg já tem
> uma contribuíção covalente, não sei como o Mg2+ agora de cór, sem pesquisar,
> pode ser solvatado, se gera OH- pra formar MgOH em solução, entende?
> Mas se for meio ácido forma o óxido, como no desproporcionamento em meio
> ácido reagindo com permanganato de potássio.
> se eu estiver enganada, os químicos que me auxiliem, ok?
> Um abraço,
> Cris
>
> 2008/7/19 joauml <joauml@gmail.com>:
>
> gostaria de saber o que acontece nessa reação, eu sei que 2Mg + 2H2O
>> --> 2MgOH + H2, estaria errado dizer que 2 H2O2 + 2MG --> 2MGOH + H2 + O2?
>>
>>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Então a reação 2peróxido de hidrogênio(H2O2) + 2Magnésio(Mg) -->
2hidróxido de magnésio(MgOH) + H2 + O2?
Acho que não é H2O2 + 2Mg --> 2MgOH
porque é possível ver que a reação libera um gás.
> Então a reação 2peróxido de hidrogênio(H2O2) + 2Magnésio(Mg) -->
> 2hidróxido de magnésio(MgOH) + H2 + O2?
> Acho que não é H2O2 + 2Mg --> 2MgOH
> porque é possível ver que a reação libera um gás.
>
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/07/2008 23:52
Homero,
Como já expliquei, e você mais uma vez não entendeu, a 3ª Lei de Lei de Newton é apenas um caso particular da 2ª Lei da TGBD. E não vou explicar de novo, pois você parece ter dificuldade de captar as coisas. Não vou ficar perdendo tempo com gente preconceituosa e obtusa como você.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à
ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a
seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde
uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você
como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não
tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O
que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o
seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é
que a situação de existirem dois componentes em separado só será
possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem
dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em
sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em
decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o
outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e
em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de
Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha
teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao
formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse
leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado
objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu
fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três
leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras,
apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos
(materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das
partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da
tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos,
do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e
menos pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois
é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim,
maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu
ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do
que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa
sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª
lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que
esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora,
Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma
série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª
lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes
totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais
em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei
da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com
três e somente três componentes, é necessário que dois componentes
formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja
de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem,
portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a
formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta
a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando
minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente.
Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não
endende o as demais pessoas estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois
dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a
coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha
teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes
interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que
exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a
condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado
Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª
Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não
comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei
aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências
desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito
obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada.
Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o
que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em
homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei
- tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e
para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me
aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o
melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem
minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a
também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar
uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 00:27
Homero,
Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi você. Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser cíclico ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem para você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando uma porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive de dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você não dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você entende outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu mau humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato de eu ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é considerado ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão do universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas que se nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do Bib Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será que os caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período de tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não? Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro, observando o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
"teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
vista.
Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
"Olá Claudio
Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
grandes..:-)
Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a ambos..:-)
Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
esses antígenos específicos..:-)
O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
(o duo mais o uno..:-).
Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
Um abraço.
Homero"
Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 00:40
Alô lista, respondo a:
============
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:40 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Concordo com o Oraculo.
Mais uma vez o assunto enche o saco.
Nem é Bidual... é chata sem ser legal. :-)
Até
Luís Brudna
===============
:-) :-):-):-):-):-) Muito engraçadinho você, Brudna, me fez rir bastante. Uma gracinha mesmo. :-) :-):-):-):-):-)
Mas, saiba que quem está trazendo o debate sobre minha teoria, e em carater muitas vezes desrespeitoso e ofensivo, não sou eu, e sim os mesmos de sempre, incluindo agora você, que como moderador da lista deveria observar o que está acontecendo nela, e não se posicionando arbitrariamene a favor de niguém. Afinal, por acaso não tem muito assunto nessa sua lista que também enche o saco e são chatas sem ser legal?
E exijo que não censurar essa mensagem, pois nela estou exercendo meu direito de resposta.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:40 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Concordo com o Oraculo.
Mais uma vez o assunto enche o saco.
Nem é Bidual... é chata sem ser legal. :-)
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Claudio
>
> Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
> você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
>
> Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
> um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
>
> E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
> bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
> posso fazer nada.
>
> Homero
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
> <bidual@> escreveu
> >
> > Caro Homero,
> >
> > Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
> colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
> >
> > Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
> perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
> vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Vídeos com experimentos químicos FROM: "joauml" <joauml@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 01:28
Eu fiz uma conta no youtube apenas para colocar meus videos de
experiências, procuro sempre atualizar com novas experiencias. Quem
quiser dar uma olhada lá esse é o link do canal:
http://br.youtube.com/user/JoaumlEphgb
lembrando que em baixo desse canal tem mais experiencias, quem tiver
algum vídeo ou idéia para experiencias pode me adicionar no
msn(joaoweimaraner@hotmail.com) ou mandar um e-mail(joauml@gmail.com)
ou mesmo postar aqui que eu tento colocar lá com créditos.
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 01:55
Cara Cristiana, se posso assim lhe chamar,
Muito obrigado pelas suas palavras carinhosas e estimulantes, feitas nessa sua mensagem pessoal.
Concordo com você que vou ter que melhorar bem a minha proposta para que ela seja acolhida no mundo acadêmico que é sabidamente exigente. Saiba, contudo, que entre fazer isso ou melhor desenvolver as minhas idéias, fico com a segunda opção, pois julgo ser mais importante é descobrir algo que seja útil e verdadeiro. Caso chegue lá, com a possibilidade de divulgação possibilitada atualmente pela internet, e que deverá aumentar consideravelmente ao longo dos anos, certamente alguém irá descobrir que minhas idéias por serem verdadeiras e úteis, e cuidará de difundí-las no meu acadêmico, obedecendo seus ritos. Só espero que dessa vez me dêem o crédito sobre o que eu propus e não se repita uma história muito desagradável que já me aconteceu há 15 anos atrás, que pode ser vista no meu site http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
Você diz: "Acho que vc leva muito pro pessoal tudo e acredito ainda que se justifique demais pra quem tem toda e absoluta certeza de que está certo no que diz." Não acho que seja bem assim. Já me cansei de ficar dando demonstrações de força da minha teoria aqui na lista, e não vou mais faze-lo, talvez por já ter a certeza de que estou certo. Repare que tudo que é dito contrariamente ao que proponho nessa lista, eu respondo com toda lógica, demonstrando que estou certo, dando detalhes. Ora isso deve irritar certas pessoas que se consideram cientistas e donos da verdade e dessa lista. Não vou citar nomes, para que isso não dê motivos a elas para voltarem-se contra mim, por nada, só porque eu dei a minha opinião, sempre calcada numa teoria que desenvolvi, que eu tenho certeza de que é verdadeira. Contudo, essas pessoas não a levam sério, até pelo simples preconceito bobo de acharem que ela é metafísica, não é científica, e coisa e tal, esquecendo-se, contudo, de verificar se ela é verdadeira ou não, o que para mim é o que importa.
Você diz: "Um abraço, e sucesso nas suas abordagens e defesas, sempre defenda seus ideais isso é o princípio mesmo, nós somos sempre combatidos por algo, mas vai que vc é quem está correto e todos nós que estamos errados, mas nos prove e terá palmas, pelo menos de mim!"
Como já disse você é muito carinhosa e estimulante, e é muito bom ouvir isso no meio de um verdadeiro ninho de cobras céticas e rancorosas. Só não garanto que terei o saco de continuar nessa lista tentando demonstrar que eu estou certo e vocês errados. Mas é um grande conforto para mim saber que poderei contar com suas palmas se o fizer.
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Claudio, acho que isso é pessoal, mas vamos lá:
1) Te achei um cara maneiro pelo seu site, e acho que tua idéia pode ser
discutida até do ponto de vista filosófico e espiritual, mas para ter bases
acadêmicas vc terá que abrir a guarda e discutir mais, acentando alguns
posicionamentos e críticas e reavaliando onde poderia melhorar na tua tese,
ok?
2) Acho que vc leva muito pro pessoal tudo e acredito ainda que se
justifique demais pra quem tem toda e absoluta certeza de que está certo no
que diz.
3) Mostre que está correto, mas não se deixe aparentar estar em desespero,
já que tem consciência que está certo, aliás estar certo depende tanto do
referencial e do ponto de vista, vcs físicos que o digam, até em Mecânica
Clássica se diz que tudo depende do referencial, é assim, não é, eu sou
ignorante demais pra debater Física, mas até onde pude ver como uma pessoa
que me considero uma aprendiz em ciência, acredito nisso.
Um abraço, e sucesso nas suas abordagens e defesas, sempre defenda seus
ideais isso é o princípio mesmo, nós somos sempre combatidos por algo, mas
vai que vc é quem está correto e todos nós que estamos errados, mas nos
prove e terá palmas, pelo menos de mim!
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me colocou, e
> a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não perder a
> minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última vez. Mesmo
> porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal, que é o que tem
> na maior parte do seu texto, nada acrescenta à ciência. Vou apenas me ater a
> rebater os seus textos transcritos a seguir, que são os que contém criticas
> mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A 2ª Lei
> da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais em natureza,
> mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser
> óbvio com feição de "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde uma
> reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
> verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você como
> uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não tratam do
> mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O que está por trás
> da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o seu nome aqui nessa
> lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é que a situação de existirem
> dois componentes em separado só será possível se, e somente se, eles
> formarem um Dual, ou seja, se forem dois Unos (e não UNS, como você
> pejorativamente escreveu) iguais em sua natureza, porém opostos em seu
> sentido. Por outro lado, em decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e
> somente se, existir o outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja
> igual ao primeiro e em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª
> Lei de Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
> verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha teoria
> aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao formular suas
> leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse leis, sem qualquer
> comprovação, mas apenas com o que é observado objetivamente nos nossos mundo
> e universo. Tal, exatamente, como eu fiz com a minha teoria. Assim,
> sinceramente, não vejo porque as três leis de de Newtons são ditas
> científicas, e as minhas são baboseiras, apesar de apresentarem a estrutura,
> dos eventos físicos (materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da
> física, das partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números
> quanticos, da tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos
> quimicos, do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
> Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e menos
> pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um um,
> todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza da
> matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois é
> formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim, maluquice e
> brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu ceticismo
> preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do que é proposto
> (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa sua frase "Todo dois é
> formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª lei da minha teoria, ela teria
> que ter esse complemento: "desde que esses dois sejam Unos iguais em sua
> natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora, Homero,
> como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma série de
> combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª lei da minha
> teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes totalmente iguais,
> em natureza e sentido; b) dois componentes iguais em natureza e sentido e um
> terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei da minha teoria, para que exista
> um Terno, ou seja, uma situação com três e somente três componentes, é
> necessário que dois componentes formem um Dual, observando o disposto na 2ª
> lei, e que o 3º Uno seja de natureza diferente da natureza do Dual. Pela
> minha teoria, existem, portanto, limitações tanto para a formação do Dual
> quanto para a formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se
> você capta a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
> capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de burrice),
> não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando minhas propostas,
> e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente. Seja, ao menos, mais
> elegantes em suas colocações, já que não não endende o as demais pessoas
> estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois dois".
> Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a coisa não seria
> tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha teoria, só existe uma
> situação em que pssa existir quatro componentes interagindo, que a prevista
> pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que exista um Terno interagindo com
> 4º Uno, formando uma Quadra, com a condição de que o 3º e o 4º Unos formem,
> também um Dual, chamado Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que
> faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª Lei, mas
> como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não comentar minha
> teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei aqui nesa mensagem
> sobre ela foi em resposta às truculências desnecessárias e mal embasadas
> feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
> lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer que
> seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito obtuso,
> talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa capacidade de
> entendimento do que é proposto (que muitos chamam de burrice), associado a
> um conformismo científico que não leva a nada. Fiz questão de repetir pela
> terceira vez para ver se você entende o que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em homenagem
> ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei - tive que
> baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e para lista, é
> ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me aporrinhar nem acredito que
> você queira se aporrinhar. Dessa forma, o melhor é fazermos o seguinte:
> quando você receber alguma mensagem minha nalista, você delete-a, e quando
> eu receber alguma sua, deleto-a também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> >
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Educação é um negócio, e um negócio muito rentável. Tão rentável que banqueiros estão largando os bancos e entrando nele, veja o exemplo do Haddad no Ibmec.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Alvaro Augusto (U)
Sent: Sunday, July 20, 2008 5:57 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] CONCORRÊNCIA DESLEAL???
E educação não é um negócio? Cursinhos são fáceis de criticar, mas o que diria, por exemplo, o pessoal da Faculdade Pitágoras sobre isso?
Precisamos parar com essa história de que "educação é sacerdócio". Isso só serve de munição para aqueles que desejam manter os salários dos professores em níveis de subsistência.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; professores_de_quimica ; pesquisas-de-quimica@googlegroups.com ; espacoempresarial@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:47 PM
Subject: [ciencialist] CONCORRÊNCIA DESLEAL???
Esse é o tipo de "Professor" que trata o seu ensino como negócio, alunos de
clientes e se desespera com a concorrência, até mesmo num projeto aberto e
gratuito.
Triste, mas é verdade!
Ah! Só estou repassando, pois essa gente fará de tudo pra me denegrir no
"Mercado" deles, só pq tenho um site que ajuda on line aberta e
gratuitamente, fazendo o que muitos não fazem por comércio, fazendo de forma
incompleta para sempre ter o "cliente" na mão e os professores que só dão
dicas, e não ensinam por completo em cursinhos que só lançam fórmulas e
dizem assim: "ah, vc não precisa entender, só precisa decorar, aceita porque
não tem como você entender"?
Quem banaliza o ensino? Eu?
Leiam, caso possam e queiram e interessar, caso não os interesse, delete e
desculpe-me, mas preciso me defender de forma pública!
felipe says:
oi Cristina
felipe says:
Lembra de mim ?
Profª Cristiana Passinato says:
oi
Profª Cristiana Passinato says:
lembro
Profª Cristiana Passinato says:
o menino da comunidade que falou de aulas particulares
Profª Cristiana Passinato says:
sim, lembro
felipe says:
olha, nao quero brigas ok, mas quero expor minha opinião, sobre sua idologia
e sobre sua mensagem do msn
Profª Cristiana Passinato says:
eu pus alguma msg no msn pra vc ofensiva?
Profª Cristiana Passinato says:
eu dou aulas presenciais
Profª Cristiana Passinato says:
essas eu cobro
Profª Cristiana Passinato says:
ah sobre essa frase?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkk
Profª Cristiana Passinato says:
eu falei isso pq no meu site eu tiro dúvidas mesmo
felipe says:
"professora on line gratis e daí"..... e daí que assim vc está boicotando
aqueles q ganham um pouco mais p/ complementar um salario indigno de
professor com aulas particulares.
Profª Cristiana Passinato says:
e nesse espaço é gratuito e livre
Profª Cristiana Passinato says:
mas eu tb faço isso
Profª Cristiana Passinato says:
há mercado pra todos
Profª Cristiana Passinato says:
nesse sentido, não há quem esteja boicotando ng
felipe says:
ao oferecer isso de graça vc pode estar tirando o ganha pão de alguem, alem
de estar banalizando opofissionalismo da classe de professores
Profª Cristiana Passinato says:
banalizar é fazer musiquinha, ficar explicando por fórmulas e pedindo ao
aluno que aceite e acabou
Profª Cristiana Passinato says:
tem muitos que fazem isso, sabia?
Profª Cristiana Passinato says:
pra mim, isso é banalização
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
eu passei mal
felipe says:
a palavra profissional significa, ser remunerado por aquilo que realiza por
trablaho, vc está desdignicando o trabalho
Profª Cristiana Passinato says:
já perdi 1 emprego por conta das barbaridades que falaram naquela
comunidade, já saí dela, só entrei em contato com vc pra perguntar sobre
aulas particulares, pq tb atuo em domicílio
Profª Cristiana Passinato says:
se tiver interesse
Profª Cristiana Passinato says:
eu atuo há 15 anos no mercado de aulas particulares
Profª Cristiana Passinato says:
envio meu currículo e pronto
Profª Cristiana Passinato says:
se não
felipe says:
olha, discutir metido de ensino é outra historia, so nao acho certo, nem vc
nem ninuém trabalhar de graça....
Profª Cristiana Passinato says:
eu sigo meu rumo e respeito a opinão de vcs, não estou tirando mercado de
ng, viu?
Profª Cristiana Passinato says:
banalização pra mim e pra mta gente é isso
Profª Cristiana Passinato says:
não é explicar on line gratuitamente
felipe says:
tipo.. um aluno q faz uso disso, vai ignorar a aula, ficar de papo com o
clegas pq afinal de contas ele conhece uma professora q ensina de graça pela
internet. PENSA NISSO TÁ.
Profª Cristiana Passinato says:
banalizar é não cobrar, onde já se viu?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
eles já ficam
Profª Cristiana Passinato says:
eles colam e copiam sem explicação alguma
Profª Cristiana Passinato says:
e pronto, é melhor que alguém os oriente
Profª Cristiana Passinato says:
alguém capacitado, nãos ó peguem um conteúdo todo retalhado pela net sem
sentido e eles não saibam nem do que se trata?
Profª Cristiana Passinato says:
eles lá pelo menos terão explicações, demonstrações
Profª Cristiana Passinato says:
sempre ligo às explicações teoria
felipe says:
está tirando o meu mercado, 90% da minha renda é de aulas particulares, vc
esta oferenco de graça aquilo que eu faço com seriedade e profissionalismo a
mais de 8 anos
Profª Cristiana Passinato says:
tento perguntar por msn se eles fizeram, e muitos me mostram
Profª Cristiana Passinato says:
meu Deus
Profª Cristiana Passinato says:
então
Profª Cristiana Passinato says:
vários no mercado tiram
Profª Cristiana Passinato says:
vários
Profª Cristiana Passinato says:
não de graça
Profª Cristiana Passinato says:
pq tem professor particular a beça por aí
Profª Cristiana Passinato says:
em cada bairro se vc for ver
Profª Cristiana Passinato says:
não só químicos
Profª Cristiana Passinato says:
mas biólogos, matemáticos, economistas, dão aula de tudo futebol clube
Profª Cristiana Passinato says:
se vc for se estressar com concorrência, vc vai ficar louco
felipe says:
ok, mas vc esta sim tirando meus cliente, o q nao tem problema, o sol brilha
para todos, mas vc esta fzendo de graça????? ou seja, todo meu esforço em
montar uma carteira de cliente, educar os pais a entenderem q o aluno
precisa de acompanhamento, vc pode destruir tudo q eu montei.
Profª Cristiana Passinato says:
aula particular em domicílio é diferente de apoio de dúvidas on line,
querido, pense?
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá doido, menino
Profª Cristiana Passinato says:
eu hein?
Profª Cristiana Passinato says:
fala sério
Profª Cristiana Passinato says:
como que eu tô tirando seus clientes?
Profª Cristiana Passinato says:
ah que isso?
felipe says:
Cristina, eu estou terceirizando minhas aulas, eu nao tenho mais tempo,
estou contratando professor para dar conta dos meus alunos clientes.
concorrencia ate q me ajuda a desafogar um pouco . mas vc esta causando
dunping, entende ?
Profª Cristiana Passinato says:
vem cá, deixa de ser menino, e páre e pense, eu não estou tirando de ng
nada, então um concorrente seu, que cobre mais barato, está "tirando" seus
alunos?
Profª Cristiana Passinato says:
ahahahahahah
Profª Cristiana Passinato says:
meu amor, sinceramente
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá viajando
Profª Cristiana Passinato says:
sincera e honestamente
Profª Cristiana Passinato says:
viajando!
Profª Cristiana Passinato says:
na boa, que absurdo
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
primeiro
Profª Cristiana Passinato says:
pra mim Educação não é negócio
Profª Cristiana Passinato says:
pra princípio de conversa
Profª Cristiana Passinato says:
só ganho o justo pra que eu coma
Profª Cristiana Passinato says:
ok?
Profª Cristiana Passinato says:
quando dou aulas em domicílio cobro
Profª Cristiana Passinato says:
quanto tiro dúvidas on line, não
Profª Cristiana Passinato says:
isso é comigo, é opçãominha
Profª Cristiana Passinato says:
e pronto
Profª Cristiana Passinato says:
não é proibido e ng me impede disso, ok?
Profª Cristiana Passinato says:
acho que estamos conversados, eu não tenho nem interesse de enviar meu
currículo pra vc
Profª Cristiana Passinato says:
se vc acha que Educação é comércio
Profª Cristiana Passinato says:
e eu estou "concorrendo" contigo
Profª Cristiana Passinato says:
então ficamos por aqui, ok?
felipe says:
vc oferece o meu tipo de seviço GRATIS, ninguem consehgue concorrer a isso ,
vc esta fazedno capitalismo animal sem sentir. é tipo quando grander
empresas lideres se unem ao perceber q um possivel novo concorrente esta
crescendo, colocan seus preço o minimo possivel , suportam um preriodo de
prejuizo(afinal sao randes empresas) e o que estava crescendo nao consegue
competir, pois nao tem anos ne
Profª Cristiana Passinato says:
e daí?
Profª Cristiana Passinato says:
e se fosse
Profª Cristiana Passinato says:
agora vamos falar a tua língua
felipe says:
por favor cristina, sem faltar respeito ta,sem ironias com " meu amor"!
Profª Cristiana Passinato says:
E DAÍ
Profª Cristiana Passinato says:
ué?
Profª Cristiana Passinato says:
eu falo querido e emeu amor sempre
Profª Cristiana Passinato says:
é meu jeito
Profª Cristiana Passinato says:
não tôs endo irônica
felipe says:
ok, vc entendera, quando tiver um bom emprego, e um dia trocarem vc e toda
sua carreia por outro profissional mas barato, ou pior, por outro
profissional q trabalhe de graça, com isso é impossivel de competir,
felipe says:
vc é do rio né
Profª Cristiana Passinato says:
meu caro professor e colega, não sendo irônica, e agora objetivamente
falando, pq na sua língua tempo é dinheiro
Profª Cristiana Passinato says:
já fizeram iss
Profª Cristiana Passinato says:
e aprendi a ver pelo lado da empresa tb
Profª Cristiana Passinato says:
eles têm as necessidades dele
Profª Cristiana Passinato says:
e se eu for boa o suficiente
Profª Cristiana Passinato says:
me recoloco no mercado
Profª Cristiana Passinato says:
não vou matar 300 pq tô querndo um emprego
Profª Cristiana Passinato says:
ou ficar neurótica pq tem concorrentes
Profª Cristiana Passinato says:
imagina em concurso público, hein?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
voui te contar 1 historinha rápida
felipe says:
oK, EDUCAÇÃO NAO É NEGOCIO, mas educação é profissão, eu sou eduicador, vc é
educadora, AMBOS TEMOS Q SER REMUNARADOS POR ISSO, , sao anos de dedicação a
faculdade, muitas despesas, p/ se tornar um profissional, e chega aqui vc
TRABALHA DE GRAÇA ???? isso não é CUBA
Profª Cristiana Passinato says:
fui a primeira prof part de fís, quim, e mat do Recreio a anunciar numa
revista de lá
Profª Cristiana Passinato says:
hj vários
Profª Cristiana Passinato says:
vários anunciam
Profª Cristiana Passinato says:
e o pior
Profª Cristiana Passinato says:
não são químicos
Profª Cristiana Passinato says:
são tudo, menos químicos e profs
Profª Cristiana Passinato says:
além disso
felipe says:
VC ESTA EMPENHADA UM TEMPO NA WEB EXECERCENDO SUA PROFISSÃO, tem q ser
remunerada por isso.
Profª Cristiana Passinato says:
fazm um monte de besteiras que eu fico sabendo
Profª Cristiana Passinato says:
eu vou me matar?
Profª Cristiana Passinato says:
pior, fazem anúncios sem sentido só pra ficar na minha frente e ligarem
antes, eu não mudo o meu, pq não vou tirar o sentido do meu texto
Profª Cristiana Passinato says:
concordo
Profª Cristiana Passinato says:
mas eu não trabalho de graça
Profª Cristiana Passinato says:
esse projeto é outro lance
Profª Cristiana Passinato says:
esse projeto é um sonho e ideal meu de anos
Profª Cristiana Passinato says:
10 anos sonhando com ele
Profª Cristiana Passinato says:
ele está se tornando real
Profª Cristiana Passinato says:
e aí vem um bando de gente doida dizendo que eu tô abrindo concorrência com
vcs?
Profª Cristiana Passinato says:
pera
Profª Cristiana Passinato says:
que isso?
Profª Cristiana Passinato says:
não penso tb loucamente no dinheiro, não
felipe says:
vc nao tem nível preofissinal, vc reafirmou sua falta de respeito, mesmo q
eu pedisse por favor educadamente, agora entendo com quem estou falando, é
uma rebelde, ofensiva, que reafirma suas grosserias argumentando que fazem
parte da sua personalidade
Profª Cristiana Passinato says:
quero difundir ciência, mostrar exercícios resolvidos, ajudar a quem precisa
e não pode pagar a 1 professor, sei lá, mas qual é o problema, não é
proibido, não
Profª Cristiana Passinato says:
meu amor
Profª Cristiana Passinato says:
vou ter que fechar esse papo, vc tá sendo desrespeitoso
felipe says:
ALIÁS É ATÉ BÍBLICO, : .....' todo trabalho deve ser remunerado...'
Profª Cristiana Passinato says:
no meu msn
Profª Cristiana Passinato says:
ok
Profª Cristiana Passinato says:
vai ler a bíblia então
Profª Cristiana Passinato says:
e me deixa no meu canto seguindo o meu trabalho, ok?
Profª Cristiana Passinato says:
vc pode seguir o seu
Profª Cristiana Passinato says:
eu aplaudo, e dignifico vc por isso
Profª Cristiana Passinato says:
que bom que vc tá dando até pros colegas
Profª Cristiana Passinato says:
continue assim
Profª Cristiana Passinato says:
é nobre
Profª Cristiana Passinato says:
mas cuidado com essa fome de dinheiro
Profª Cristiana Passinato says:
pq prof mesmo particular
felipe says:
se vc fosse boa o suficiente nao teria tempo de ficar on line p/ resposnder
alunozinhos pn line. estaria com seus horarios cheios como o meu, trabalho
14 hs por dia Cristina,
Profª Cristiana Passinato says:
TEM QUE RALAR MTO PRA GANHAR DINDIM
Profª Cristiana Passinato says:
sim
Profª Cristiana Passinato says:
concordo
Profª Cristiana Passinato says:
sou péssima
Profª Cristiana Passinato says:
ótimo
Profª Cristiana Passinato says:
eu tb trabalho bastante
Profª Cristiana Passinato says:
parabéns
Profª Cristiana Passinato says:
vai me ofender mais?
Profª Cristiana Passinato says:
pode colocar aí
Profª Cristiana Passinato says:
ótimo
Profª Cristiana Passinato says:
acho ótimo que me ofenda bastante
Profª Cristiana Passinato says:
só tome cuidado, só isso, mas pode continuar
felipe says:
PÁRA DE FALAR MAL DOS OUTROS Q NAO PODEM SE DEFENDER,
Profª Cristiana Passinato says:
hein?
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá viajando
Profª Cristiana Passinato says:
eu hein?
felipe says:
nao quero saber tuas historias, tuas richas,
Profª Cristiana Passinato says:
surtando
Profª Cristiana Passinato says:
menino
Profª Cristiana Passinato says:
vc me conhece? não né?
Profª Cristiana Passinato says:
tá falando com quem nem conhece?
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
vá seguir seu caminho em paz
Profª Cristiana Passinato says:
é o melhor que vc tem a fazer
Profª Cristiana Passinato says:
só isso
Profª Cristiana Passinato says:
boas aulas
Profª Cristiana Passinato says:
e que vc tenha sucesso em seu trabalho
Profª Cristiana Passinato says:
agora, se me permite, poderia seguir o meu trabalho tb?
Profª Cristiana Passinato says:
vc me permite?
felipe says:
so queria q entendesse, nao se pode oferecer à revelia o trabalho q muitos
procuram , muitos poderiam estar alimentando melhos seus filhos, pagando
dividas, comprando remedios se tivessem essa oportunidade q vc esta tirando
Profª Cristiana Passinato says:
vc tá tentando, mas não conseguirá o que quer
Profª Cristiana Passinato says:
sim
Profª Cristiana Passinato says:
concordo
Profª Cristiana Passinato says:
mas é opção minha
Profª Cristiana Passinato says:
em que lei diz que eu não posso?
Profª Cristiana Passinato says:
vamos fazer assim?
Profª Cristiana Passinato says:
vc fica com a sua opinião
Profª Cristiana Passinato says:
e eu fico com a minha
Profª Cristiana Passinato says:
os 2 seguem seus caminhos e estamos em paz e conversados, sim?
felipe says:
Cristina, vc est ignorando uma grande realidade, ninguem te apoiou na
comunidade, seus colegas, esta te afirmando q isso nao esta certo, por favor
ve se encherga q seu sonho é um tiro q sai pela culatra, é dificil mas é
preciso tentar aceitar a opiniao de VÁRIOS PROFISSIONAIS.
Profª Cristiana Passinato says:
eu não darei mais ouvidos, pelo menos, sei o que faço e estou seguindo o meu
coração
Profª Cristiana Passinato says:
desculpe
Profª Cristiana Passinato says:
mas não sou os vários profissionais que lá estão
Profª Cristiana Passinato says:
sou eu
Profª Cristiana Passinato says:
EU SOU EU, e pronto
Profª Cristiana Passinato says:
é com o meu trabalho e meu conhecimento, a minha ralaçãio na faculdade, na
escola técnica, meus estudos, pesquisas que faço isso
felipe says:
CONTINUAREI, SE VC NAO FALIR MEU PROJETO.
Profª Cristiana Passinato says:
ng pode vir contra isso, não proibo ng de nada
Profª Cristiana Passinato says:
já me sacanearam mto e eu não falei nada, e eu agora fico no meu canto
fazendo o meu trabalho e as pessoas vêm em cima, pq?:
Profª Cristiana Passinato says:
falir seu projeto?
Profª Cristiana Passinato says:
kkkkkkkkkkkkk
Profª Cristiana Passinato says:
olha só
Profª Cristiana Passinato says:
eu vou te pedir licença
Profª Cristiana Passinato says:
mas terei que acabar com esse papo
Profª Cristiana Passinato says:
pq vc tá indo pra um lado que eu realmente tô achando engraçado
Profª Cristiana Passinato says:
agora, vcs me tiraram 1 emprego
Profª Cristiana Passinato says:
e nem sabem
Profª Cristiana Passinato says:
um abraço
--
Profª Cristiana Passinato
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Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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Você pode fazer o que quiser, e tolo é quem acha que o ensino gratuito vai quebrar quem cobra, continua existindo ensino público e gratuito e os donos de escola e faculdade tem os bolsos cada dia mais cheios.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Profª Cristiana Passinato
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:18 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] CONCORRÊNCIA DESLEAL???
Ok, concordo, mas o pessoal tb tá fazendo como se fosse o quê?
Não é sacerdócio, mas tb não é prostituíção, entende?
Se eu quero tirar dúvidas on line de graça, qual o problema, é custo meu,
trabalho meu, não é?
E quem se envolve não é obrigado, é convidado e faz pq quer, isso é fato.
Quem não quer se envolver e só enriquecer o espaço com conteúdo, indicações
de referências, tb é válido, e eu aceito.
Aceito colaborações de todas as partes e maneiras que acho que contribuam
pra Educação, e isso fere a alguém que se diz prejudicado pelo meu
"dumping"?
Que isso?
kkkkkkk
Um abraço
2008/7/20 Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com>:
> E educação não é um negócio? Cursinhos são fáceis de criticar, mas o que
> diria, por exemplo, o pessoal da Faculdade Pitágoras sobre isso?
>
> Precisamos parar com essa história de que "educação é sacerdócio". Isso só
> serve de munição para aqueles que desejam manter os salários dos professores
> em níveis de subsistência.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ;
> professores_de_quimica ; pesquisas-de-quimica@googlegroups.com<pesquisas-de-quimica%40googlegroups.com>;
> espacoempresarial@yahoogrupos.com.br<espacoempresarial%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, July 19, 2008 10:47 PM
> Subject: [ciencialist] CONCORRÊNCIA DESLEAL???
>
> Esse é o tipo de "Professor" que trata o seu ensino como negócio, alunos de
> clientes e se desespera com a concorrência, até mesmo num projeto aberto e
> gratuito.
>
> Triste, mas é verdade!
>
> Ah! Só estou repassando, pois essa gente fará de tudo pra me denegrir no
> "Mercado" deles, só pq tenho um site que ajuda on line aberta e
> gratuitamente, fazendo o que muitos não fazem por comércio, fazendo de
> forma
> incompleta para sempre ter o "cliente" na mão e os professores que só dão
> dicas, e não ensinam por completo em cursinhos que só lançam fórmulas e
> dizem assim: "ah, vc não precisa entender, só precisa decorar, aceita
> porque
> não tem como você entender"?
>
> Quem banaliza o ensino? Eu?
>
> Leiam, caso possam e queiram e interessar, caso não os interesse, delete e
> desculpe-me, mas preciso me defender de forma pública!
>
> felipe says:
>
> oi Cristina
>
> felipe says:
>
> Lembra de mim ?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> oi
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> lembro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> o menino da comunidade que falou de aulas particulares
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sim, lembro
>
> felipe says:
>
> olha, nao quero brigas ok, mas quero expor minha opinião, sobre sua
> idologia
> e sobre sua mensagem do msn
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu pus alguma msg no msn pra vc ofensiva?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu dou aulas presenciais
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> essas eu cobro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ah sobre essa frase?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu falei isso pq no meu site eu tiro dúvidas mesmo
>
> felipe says:
>
> "professora on line gratis e daí"..... e daí que assim vc está boicotando
> aqueles q ganham um pouco mais p/ complementar um salario indigno de
> professor com aulas particulares.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e nesse espaço é gratuito e livre
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas eu tb faço isso
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> há mercado pra todos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> nesse sentido, não há quem esteja boicotando ng
>
> felipe says:
>
> ao oferecer isso de graça vc pode estar tirando o ganha pão de alguem, alem
> de estar banalizando opofissionalismo da classe de professores
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> banalizar é fazer musiquinha, ficar explicando por fórmulas e pedindo ao
> aluno que aceite e acabou
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> tem muitos que fazem isso, sabia?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pra mim, isso é banalização
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> olha só
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu passei mal
>
> felipe says:
>
> a palavra profissional significa, ser remunerado por aquilo que realiza por
> trablaho, vc está desdignicando o trabalho
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> já perdi 1 emprego por conta das barbaridades que falaram naquela
> comunidade, já saí dela, só entrei em contato com vc pra perguntar sobre
> aulas particulares, pq tb atuo em domicílio
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> se tiver interesse
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu atuo há 15 anos no mercado de aulas particulares
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> envio meu currículo e pronto
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> se não
>
> felipe says:
>
> olha, discutir metido de ensino é outra historia, so nao acho certo, nem vc
> nem ninuém trabalhar de graça....
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu sigo meu rumo e respeito a opinão de vcs, não estou tirando mercado de
> ng, viu?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> banalização pra mim e pra mta gente é isso
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não é explicar on line gratuitamente
>
> felipe says:
>
> tipo.. um aluno q faz uso disso, vai ignorar a aula, ficar de papo com o
> clegas pq afinal de contas ele conhece uma professora q ensina de graça
> pela
> internet. PENSA NISSO TÁ.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> banalizar é não cobrar, onde já se viu?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eles já ficam
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eles colam e copiam sem explicação alguma
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e pronto, é melhor que alguém os oriente
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> alguém capacitado, nãos ó peguem um conteúdo todo retalhado pela net sem
> sentido e eles não saibam nem do que se trata?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eles lá pelo menos terão explicações, demonstrações
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sempre ligo às explicações teoria
>
> felipe says:
>
> está tirando o meu mercado, 90% da minha renda é de aulas particulares, vc
> esta oferenco de graça aquilo que eu faço com seriedade e profissionalismo
> a
> mais de 8 anos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> tento perguntar por msn se eles fizeram, e muitos me mostram
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> meu Deus
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> então
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vários no mercado tiram
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vários
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não de graça
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pq tem professor particular a beça por aí
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> em cada bairro se vc for ver
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não só químicos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas biólogos, matemáticos, economistas, dão aula de tudo futebol clube
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> se vc for se estressar com concorrência, vc vai ficar louco
>
> felipe says:
>
> ok, mas vc esta sim tirando meus cliente, o q nao tem problema, o sol
> brilha
> para todos, mas vc esta fzendo de graça????? ou seja, todo meu esforço em
> montar uma carteira de cliente, educar os pais a entenderem q o aluno
> precisa de acompanhamento, vc pode destruir tudo q eu montei.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> aula particular em domicílio é diferente de apoio de dúvidas on line,
> querido, pense?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc tá doido, menino
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu hein?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> fala sério
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> como que eu tô tirando seus clientes?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ah que isso?
>
> felipe says:
>
> Cristina, eu estou terceirizando minhas aulas, eu nao tenho mais tempo,
> estou contratando professor para dar conta dos meus alunos clientes.
> concorrencia ate q me ajuda a desafogar um pouco . mas vc esta causando
> dunping, entende ?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vem cá, deixa de ser menino, e páre e pense, eu não estou tirando de ng
> nada, então um concorrente seu, que cobre mais barato, está "tirando" seus
> alunos?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ahahahahahah
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> meu amor, sinceramente
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc tá viajando
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sincera e honestamente
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> viajando!
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> na boa, que absurdo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkkkkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> primeiro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pra mim Educação não é negócio
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pra princípio de conversa
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> só ganho o justo pra que eu coma
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ok?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> quando dou aulas em domicílio cobro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> quanto tiro dúvidas on line, não
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> isso é comigo, é opçãominha
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e pronto
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não é proibido e ng me impede disso, ok?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> acho que estamos conversados, eu não tenho nem interesse de enviar meu
> currículo pra vc
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> se vc acha que Educação é comércio
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e eu estou "concorrendo" contigo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> então ficamos por aqui, ok?
>
> felipe says:
>
> vc oferece o meu tipo de seviço GRATIS, ninguem consehgue concorrer a isso
> ,
> vc esta fazedno capitalismo animal sem sentir. é tipo quando grander
> empresas lideres se unem ao perceber q um possivel novo concorrente esta
> crescendo, colocan seus preço o minimo possivel , suportam um preriodo de
> prejuizo(afinal sao randes empresas) e o que estava crescendo nao consegue
> competir, pois nao tem anos ne
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e daí?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e se fosse
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> agora vamos falar a tua língua
>
> felipe says:
>
> por favor cristina, sem faltar respeito ta,sem ironias com " meu amor"!
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> E DAÍ
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ué?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu falo querido e emeu amor sempre
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> é meu jeito
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não tôs endo irônica
>
> felipe says:
>
> ok, vc entendera, quando tiver um bom emprego, e um dia trocarem vc e toda
> sua carreia por outro profissional mas barato, ou pior, por outro
> profissional q trabalhe de graça, com isso é impossivel de competir,
>
> felipe says:
>
> vc é do rio né
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> meu caro professor e colega, não sendo irônica, e agora objetivamente
> falando, pq na sua língua tempo é dinheiro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> já fizeram iss
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e aprendi a ver pelo lado da empresa tb
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eles têm as necessidades dele
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e se eu for boa o suficiente
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> me recoloco no mercado
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não vou matar 300 pq tô querndo um emprego
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ou ficar neurótica pq tem concorrentes
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> imagina em concurso público, hein?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> olha só
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> voui te contar 1 historinha rápida
>
> felipe says:
>
> oK, EDUCAÇÃO NAO É NEGOCIO, mas educação é profissão, eu sou eduicador, vc
> é
> educadora, AMBOS TEMOS Q SER REMUNARADOS POR ISSO, , sao anos de dedicação
> a
> faculdade, muitas despesas, p/ se tornar um profissional, e chega aqui vc
> TRABALHA DE GRAÇA ???? isso não é CUBA
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> fui a primeira prof part de fís, quim, e mat do Recreio a anunciar numa
> revista de lá
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> hj vários
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vários anunciam
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e o pior
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não são químicos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> são tudo, menos químicos e profs
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> além disso
>
> felipe says:
>
> VC ESTA EMPENHADA UM TEMPO NA WEB EXECERCENDO SUA PROFISSÃO, tem q ser
> remunerada por isso.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> fazm um monte de besteiras que eu fico sabendo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu vou me matar?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pior, fazem anúncios sem sentido só pra ficar na minha frente e ligarem
> antes, eu não mudo o meu, pq não vou tirar o sentido do meu texto
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> concordo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas eu não trabalho de graça
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> esse projeto é outro lance
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> esse projeto é um sonho e ideal meu de anos
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> 10 anos sonhando com ele
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ele está se tornando real
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e aí vem um bando de gente doida dizendo que eu tô abrindo concorrência com
> vcs?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pera
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> que isso?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> não penso tb loucamente no dinheiro, não
>
> felipe says:
>
> vc nao tem nível preofissinal, vc reafirmou sua falta de respeito, mesmo q
> eu pedisse por favor educadamente, agora entendo com quem estou falando, é
> uma rebelde, ofensiva, que reafirma suas grosserias argumentando que fazem
> parte da sua personalidade
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> quero difundir ciência, mostrar exercícios resolvidos, ajudar a quem
> precisa
> e não pode pagar a 1 professor, sei lá, mas qual é o problema, não é
> proibido, não
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> meu amor
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vou ter que fechar esse papo, vc tá sendo desrespeitoso
>
> felipe says:
>
> ALIÁS É ATÉ BÍBLICO, : .....' todo trabalho deve ser remunerado...'
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> no meu msn
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ok
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vai ler a bíblia então
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e me deixa no meu canto seguindo o meu trabalho, ok?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc pode seguir o seu
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu aplaudo, e dignifico vc por isso
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> que bom que vc tá dando até pros colegas
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> continue assim
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> é nobre
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas cuidado com essa fome de dinheiro
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pq prof mesmo particular
>
> felipe says:
>
> se vc fosse boa o suficiente nao teria tempo de ficar on line p/ resposnder
> alunozinhos pn line. estaria com seus horarios cheios como o meu, trabalho
> 14 hs por dia Cristina,
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> TEM QUE RALAR MTO PRA GANHAR DINDIM
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sim
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> concordo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sou péssima
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ótimo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu tb trabalho bastante
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> parabéns
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vai me ofender mais?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pode colocar aí
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ótimo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> acho ótimo que me ofenda bastante
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> só tome cuidado, só isso, mas pode continuar
>
> felipe says:
>
> PÁRA DE FALAR MAL DOS OUTROS Q NAO PODEM SE DEFENDER,
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> hein?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc tá viajando
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu hein?
>
> felipe says:
>
> nao quero saber tuas historias, tuas richas,
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> surtando
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> menino
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc me conhece? não né?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> tá falando com quem nem conhece?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> olha só
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vá seguir seu caminho em paz
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> é o melhor que vc tem a fazer
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> só isso
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> boas aulas
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e que vc tenha sucesso em seu trabalho
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> agora, se me permite, poderia seguir o meu trabalho tb?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc me permite?
>
> felipe says:
>
> so queria q entendesse, nao se pode oferecer à revelia o trabalho q muitos
> procuram , muitos poderiam estar alimentando melhos seus filhos, pagando
> dividas, comprando remedios se tivessem essa oportunidade q vc esta tirando
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc tá tentando, mas não conseguirá o que quer
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sim
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> concordo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas é opção minha
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> em que lei diz que eu não posso?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vamos fazer assim?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> vc fica com a sua opinião
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e eu fico com a minha
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> os 2 seguem seus caminhos e estamos em paz e conversados, sim?
>
> felipe says:
>
> Cristina, vc est ignorando uma grande realidade, ninguem te apoiou na
> comunidade, seus colegas, esta te afirmando q isso nao esta certo, por
> favor
> ve se encherga q seu sonho é um tiro q sai pela culatra, é dificil mas é
> preciso tentar aceitar a opiniao de VÁRIOS PROFISSIONAIS.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu não darei mais ouvidos, pelo menos, sei o que faço e estou seguindo o
> meu
> coração
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> desculpe
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas não sou os vários profissionais que lá estão
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> sou eu
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> EU SOU EU, e pronto
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> é com o meu trabalho e meu conhecimento, a minha ralaçãio na faculdade, na
> escola técnica, meus estudos, pesquisas que faço isso
>
> felipe says:
>
> CONTINUAREI, SE VC NAO FALIR MEU PROJETO.
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> ng pode vir contra isso, não proibo ng de nada
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> já me sacanearam mto e eu não falei nada, e eu agora fico no meu canto
> fazendo o meu trabalho e as pessoas vêm em cima, pq?:
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> falir seu projeto?
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> kkkkkkkkkkkkk
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> olha só
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> eu vou te pedir licença
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> mas terei que acabar com esse papo
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> pq vc tá indo pra um lado que eu realmente tô achando engraçado
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> agora, vcs me tiraram 1 emprego
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> e nem sabem
>
> Profª Cristiana Passinato says:
>
> um abraço
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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> Cristo
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>
>
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Profª Cristiana Passinato
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 02:18
Por favor, não misturem essa teoria com filosofia ou metafísica, nem tudo que a ciência não quer tratar é filosofia e nem toda filosofia e pretensiosa e sem sentido.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Profª Cristiana Passinato
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Claudio, acho que isso é pessoal, mas vamos lá:
1) Te achei um cara maneiro pelo seu site, e acho que tua idéia pode ser
discutida até do ponto de vista filosófico e espiritual, mas para ter bases
acadêmicas vc terá que abrir a guarda e discutir mais, acentando alguns
posicionamentos e críticas e reavaliando onde poderia melhorar na tua tese,
ok?
2) Acho que vc leva muito pro pessoal tudo e acredito ainda que se
justifique demais pra quem tem toda e absoluta certeza de que está certo no
que diz.
3) Mostre que está correto, mas não se deixe aparentar estar em desespero,
já que tem consciência que está certo, aliás estar certo depende tanto do
referencial e do ponto de vista, vcs físicos que o digam, até em Mecânica
Clássica se diz que tudo depende do referencial, é assim, não é, eu sou
ignorante demais pra debater Física, mas até onde pude ver como uma pessoa
que me considero uma aprendiz em ciência, acredito nisso.
Um abraço, e sucesso nas suas abordagens e defesas, sempre defenda seus
ideais isso é o princípio mesmo, nós somos sempre combatidos por algo, mas
vai que vc é quem está correto e todos nós que estamos errados, mas nos
prove e terá palmas, pelo menos de mim!
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me colocou, e
> a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não perder a
> minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última vez. Mesmo
> porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal, que é o que tem
> na maior parte do seu texto, nada acrescenta à ciência. Vou apenas me ater a
> rebater os seus textos transcritos a seguir, que são os que contém criticas
> mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A 2ª Lei
> da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais em natureza,
> mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser
> óbvio com feição de "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde uma
> reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
> verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você como
> uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não tratam do
> mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O que está por trás
> da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o seu nome aqui nessa
> lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é que a situação de existirem
> dois componentes em separado só será possível se, e somente se, eles
> formarem um Dual, ou seja, se forem dois Unos (e não UNS, como você
> pejorativamente escreveu) iguais em sua natureza, porém opostos em seu
> sentido. Por outro lado, em decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e
> somente se, existir o outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja
> igual ao primeiro e em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª
> Lei de Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
> verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha teoria
> aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao formular suas
> leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse leis, sem qualquer
> comprovação, mas apenas com o que é observado objetivamente nos nossos mundo
> e universo. Tal, exatamente, como eu fiz com a minha teoria. Assim,
> sinceramente, não vejo porque as três leis de de Newtons são ditas
> científicas, e as minhas são baboseiras, apesar de apresentarem a estrutura,
> dos eventos físicos (materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da
> física, das partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números
> quanticos, da tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos
> quimicos, do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
> Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e menos
> pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um um,
> todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza da
> matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois é
> formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim, maluquice e
> brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu ceticismo
> preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do que é proposto
> (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa sua frase "Todo dois é
> formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª lei da minha teoria, ela teria
> que ter esse complemento: "desde que esses dois sejam Unos iguais em sua
> natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora, Homero,
> como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma série de
> combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª lei da minha
> teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes totalmente iguais,
> em natureza e sentido; b) dois componentes iguais em natureza e sentido e um
> terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei da minha teoria, para que exista
> um Terno, ou seja, uma situação com três e somente três componentes, é
> necessário que dois componentes formem um Dual, observando o disposto na 2ª
> lei, e que o 3º Uno seja de natureza diferente da natureza do Dual. Pela
> minha teoria, existem, portanto, limitações tanto para a formação do Dual
> quanto para a formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se
> você capta a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
> capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de burrice),
> não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando minhas propostas,
> e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente. Seja, ao menos, mais
> elegantes em suas colocações, já que não não endende o as demais pessoas
> estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois dois".
> Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a coisa não seria
> tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha teoria, só existe uma
> situação em que pssa existir quatro componentes interagindo, que a prevista
> pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que exista um Terno interagindo com
> 4º Uno, formando uma Quadra, com a condição de que o 3º e o 4º Unos formem,
> também um Dual, chamado Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que
> faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª Lei, mas
> como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não comentar minha
> teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei aqui nesa mensagem
> sobre ela foi em resposta às truculências desnecessárias e mal embasadas
> feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
> lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer que
> seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito obtuso,
> talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa capacidade de
> entendimento do que é proposto (que muitos chamam de burrice), associado a
> um conformismo científico que não leva a nada. Fiz questão de repetir pela
> terceira vez para ver se você entende o que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em homenagem
> ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei - tive que
> baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e para lista, é
> ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me aporrinhar nem acredito que
> você queira se aporrinhar. Dessa forma, o melhor é fazermos o seguinte:
> quando você receber alguma mensagem minha nalista, você delete-a, e quando
> eu receber alguma sua, deleto-a também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> >
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 02:20
Olá Homero,
Só pra dar rigor a sua declaração, pode ser que ele tenha uma teoria, mas ela não é científica, tampouco filosófica, ok.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: oraculo333
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à
ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a
seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde
uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você
como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não
tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O
que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o
seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é
que a situação de existirem dois componentes em separado só será
possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem
dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em
sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em
decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o
outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e
em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de
Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha
teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao
formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse
leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado
objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu
fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três
leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras,
apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos
(materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das
partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da
tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos,
do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e
menos pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois
é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim,
maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu
ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do
que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa
sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª
lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que
esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora,
Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma
série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª
lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes
totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais
em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei
da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com
três e somente três componentes, é necessário que dois componentes
formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja
de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem,
portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a
formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta
a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando
minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente.
Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não
endende o as demais pessoas estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois
dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a
coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha
teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes
interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que
exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a
condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado
Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª
Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não
comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei
aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências
desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito
obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada.
Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o
que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em
homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei
- tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e
para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me
aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o
melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem
minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a
também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
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> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar
uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 02:32
olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Prezado J. Victor,
Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se posicionado radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não gostei".
Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito, é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la, para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua afirmação: "Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo, obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro, se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos? Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
+Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD." ..............
2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos."
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date: 17/7/2008
18:08
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
N. do T.: apesar de estar mais focado na realidade americana, o presente artigo apresenta fatos, idéias e conclusões idênticos aos da realidade brasileira.
Em nossa cultura, as escolas públicas são louvadas em público e criticadas em particular, o que é exatamente o oposto de como tratamos as empresas de grande escala, como o Wal-Mart. Em público, todos dizem que o Wal-Mart é horrendo, cheio de produtos estrangeiros de qualidade inferior, e, principalmente, que ele explora seus empregados. Mas, em particular, todos nós compramos seus produtos baratos e de qualidade, e sempre há longas filas de pessoas que têm a esperança de serem contratadas.
Por que isso ocorre? Tem a ver com o fato de que as escolas públicas fazem parte da nossa religião cívica; são a evidência primária que as pessoas citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão sempre nos servindo. E há também um elemento psicológico: a maioria de nós entrega a elas alegremente os nossos filhos, certos que estamos de que o governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.
Mas será que isso realmente ocorre? Em seu livro Education: Free and Compulsory, Murray Rothbard explica que a verdadeira origem e propósito da educação pública não é bem a educação da maneira como a imaginamos: o propósito único é fazer a doutrinação de uma religião cívica, um consenso em torno da importância do estado. Isso explica por que a elite governamental sempre foi contrária ao homeschooling (ensino doméstico, por conta dos pais) e a um ensino privado que não siga as normas do Ministério da Educação: não é o temor de notas baixas nos exames educacionais que está guiando essa atitude, mas a preocupação de que essas crianças não estejam aprendendo os valores que o estado considera importante.
Mas criticar as escolas públicas não é o propósito desse artigo. Existem escolas públicas decentes, assim como existem escolas públicas horríveis. Portanto, não há razão para se fazer generalizações. Também não há necessidade de ficar mostrando dados sobre resultados de exames educacionais. Vamos apenas lidar com a economia envolvida na questão. Todos os estudos já mostraram que o custo médio de um aluno de uma escola pública é o dobro daquele de um aluno de uma escola privada (aqui vai uma amostra).
Isso é contrário à nossa intuição, já que as pessoas crêem que as escolas públicas são gratuitas e que as escolas privadas são caras. Mas a partir do momento que você leva em consideração a origem do financiamento de ambas as instituições (impostos vs. mensalidades ou doações), verá que a alternativa privada é bem mais barata. De fato, as escolas públicas custam o mesmo tanto que as mais caras e finas escolas privadas do país. A diferença é que o custo das escolas públicas é disseminado por toda a população, ao passo que o custo das escolas privadas é coberto apenas pelas famílias dos estudantes que as freqüentam.
Ou seja: se pudéssemos abolir as escolas públicas e todas as leis educacionais compulsórias, e se pudéssemos substituí-las por uma educação fornecida pelo mercado, teríamos escolas melhores pela metade do preço, e seríamos mais livres também. Além disso, seriamos uma sociedade mais justa, já que apenas os usuários dos serviços de educação pagariam por seus custos.
Mas qual o problema com esse modelo? Bem, há o problema da transição. Existem óbvias e graves dificuldades políticas. Podemos dizer que a educação pública desfruta de uma vantagem política devido aos efeitos das externalidades de rede[*]. O status quo já está amontoado de um número significativo de "subscrições" a esse serviço, e é muito difícil alterar essa situação.
Mas vamos imaginar como seria. Digamos que uma determinada cidade decidiu que os custos da educação pública são muito caros em relação às escolas privadas, e a câmara municipal decidiu abolir as escolas públicas por completo. A primeira coisa que deve ser notada é que isso seria ilegal, já que cada estado requer que as localidades forneçam educação gratuita. Sendo assim, eu não tenho idéia do que aconteceria com aquela câmara municipal. Será que seus integrantes seriam presos? Quem sabe? Certamente eles seriam processados.
Mas digamos que, de alguma maneira, esse problema foi contornado graças a, digamos, uma emenda especial na constituição do estado, que isenta certas localidades caso a câmara municipal aprove o pedido. Aí então haverá o problema da legislação federal e da regulação. Estou puramente especulando, pois eu não conheço as leis relevantes, mas podemos supor que o Ministério da Educação ficaria ciente do ocorrido, e haveria algum tipo de histeria nacional. Mas digamos que miraculosamente consigamos também superar esse problema, e que o governo federal deixe essa localidade seguir adiante com seu plano.
Haverá dois estágios para a transição. No primeiro estágio, muitas coisas aparentemente ruins acontecerão. Por exemplo, o que ocorrerá com as instalações físicas dessas escolas públicas? Elas serão vendidas para os arrematadores que pagarem o preço mais alto, sejam eles proprietários de uma nova escola, empresários de qualquer ramo, ou meros agentes imobiliários. E quanto aos professores e funcionários? Todos dispensados. Já dá até pra imaginar a choradeira.
Com essas escolas públicas abolidas, as pessoas que tinham filhos nelas podem acabar se mudando para outra localidade. Os impostos sobre propriedade, que antes eram utilizados para financiar essas escolas públicas, seriam abolidos - assim, os imóveis localizados nos distritos escolares que eram considerados bons sofreriam uma desvalorização. Haveria reações furiosas em relação a isso. Alguns proprietários encararão essa queda nos preços como um roubo, pois há muito tempo se convenceram de que preços imobiliários altos e crescentes são um direito humano. Para os pais que resolverem permanecer nessa cidade, haverá o grande problema de o que fazer com as crianças durante o dia.
Com os impostos sobre propriedade abolidos, haverá dinheiro extra para pagar as mensalidades escolares. Mas o problema é que os ativos (imóveis) sofreram uma queda em seu valor de mercado, o que vem a ser um problema sério quando se considera os futuros gastos com as mensalidades. Também haverá, obviamente, uma histeria maciça em relação aos pobres, que irão descobrir que não têm qualquer outra opção escolar além do homeschooling.
Dito isso, tudo parece bem catastrófico, certo? De fato. Mas essa foi apenas a primeira etapa. Se de alguma forma conseguirmos chegar à fase dois, algo completamente diferente irá emergir. As atuais escolas privadas estarão lotadas e haverá uma demanda premente por novas escolas. Empresários em busca de lucros irão rapidamente inundar a área, fornecendo escolas que irão concorrer entre si. Além disso, é viável supor que igrejas e outras instituições cívicas também conseguirão arrecadar dinheiro suficiente para pagar pela educação dos mais pobres.
De início, as novas escolas seguirão o modelo das escolas públicas. As crianças ficarão lá de 8h às 16 ou 17h, e todas as matérias serão oferecidas. Mas após um certo período de tempo, novas alternativas surgirão. Haverá escolas fornecendo aulas durante a metade do dia. Haverá escolas grandes, médias e pequenas. Algumas terão 40 crianças por sala de aula, e outras terão quatro ou uma. Haverá uma expansão maciça de tutores particulares. Escolas sectárias de todos os tipos irão surgir. Pequenas escolas serão abertas para atender interesses localizados: ciências, literatura clássica, música, teatro, computadores, agricultura, etc. Surgirão escolas que permitirão apenas alunos do mesmo sexo. Se haverá ou não esportes na grade curricular de uma dada escola será algo deixado unicamente para o mercado decidir.
Ademais, o já surrado modelo de "ensino básico, fundamental e médio" não mais será o único. As turmas não serão necessariamente agrupadas somente por idade. Algumas terão por base a capacidade e o nível de avanço dos alunos. As mensalidades variarão de gratuitas até extremamente caras. O ponto principal é que o cliente estaria no comando.
Serviços de transporte surgiriam para substituir o antigo sistema de ônibus escolares. As pessoas poderiam ganhar dinheiro comprando vans e fornecendo transporte. Em todas as áreas relacionadas à educação, oportunidades de lucro iriam abundar.
Em resumo: o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que qualquer outro mercado - como o de comestíveis, por exemplo. Onde houver uma demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e ocorreria o mesmo com a educação. Novamente, o consumidor é quem iria comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente previsível - o mercado nunca é -, mas o que quer que acontecesse, seria de acordo com os desejos do público consumidor.
Após essa segunda fase, esta cidade emergiria como uma das mais desejáveis do país. As alternativas educacionais seriam ilimitadas. Ela seria a fonte de enormes progressos, e um modelo para a nação. Ela poderia fazer com que todo o país repensasse seu modelo educacional. E então aquelas pessoas que saíram de lá iriam regressar para desfrutar as melhores escolas do país pela metade do preço das escolas públicas, e aquelas que não têm filhos não teriam que pagar um centavo pela educação alheia. Pode algo ser mais atraente?
E então: qual cidade será a primeira a tentar essa alternativa e nos mostrar o caminho?
______________________________
Llewellyn H. Rockwell, Jr. é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do site LewRockwell.com, e autor do livro Speaking of Liberty.
[*] Na microeconomia, uma externalidade de rede ocorre quando a utilidade de um bem depende do número de pessoas que utilizam esse bem. Por exemplo, se apenas uma pessoa tiver um aparelho de fax, não valerá a pena que você também compre um aparelho de fax. Os modems funcionam da mesma forma: ele só tem utilidade se houver outro em algum lugar com o qual você possa se comunicar. Ou, ainda, quanto mais telefones houver, maior será a utilidade de cada telefone. E assim por diante. (N. do T.)
Abraço,
Dídimo Matos
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...só mesmo a obscuridade pode
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"A humanidade precisa, antes de tudo, se libertar da submissão a slogans absurdos e voltar a confiar na sensatez da razão." (Mises)
Em 1944, o economista Ludwig von Mises escreveu Omnipotent Government, onde explica o crescimento da idolatria ao Estado que levou ao nazismo na Alemanha, fomentando um ambiente de guerras ininterruptas. Em uma parte do livro, Mises explica uma das coisas que os nazistas pegaram emprestado do marxismo: o polilogismo. Até a metade do século XIX, ninguém contestava o fato de que a estrutura lógica da mente é comum a todos os seres humanos. "Todas as inter-relações humanas são baseadas na premissa de uma estrutura lógica uniforme", diz Mises. Podemos nos comunicar justamente porque apelamos a algo comum a todos, a estrutura lógica da razão.
Claro que alguns homens podem pensar de forma mais profunda e refinada que outros, assim como algumas pessoas não conseguem compreender um processo de inferência em longas cadeias de pensamento dedutivo. Mas isso não nega a estrutura lógica uniforme. Mises cita como exemplo alguém que pode contar apenas até três, lembrando que mesmo assim sua contagem, até seu limite, não difere daquela feita por Gauss ou Laplace. É justamente porque todos consideram este fato inquestionável que os homens entram em discussões, trocam idéias ou escrevem livros. Seria simplesmente impossível uma cooperação intelectual entre os indivíduos sem isso. Os homens tentam provar ou refutar argumentos porque compreendem que as pessoas utilizam a mesma estrutura lógica. Qualquer povo existente reconhece a diferença entre afirmação e negação, pode entender que A não pode ser, ao mesmo tempo, o contrário de A.
No entanto, apesar desse fato ser bastante evidente, ele foi contestado por Marx e pelos marxistas, entre eles o "filósofo proletário" Dietzgen. Para eles, o pensamento é determinado pela classe social da pessoa, e o pensamento não produz verdades, mas ideologias. Para os marxistas, os pensamentos não passam de um disfarce para os interesses egoístas da classe social a qual esse pensador pertence. Nesse contexto, seria inútil discutir qualquer coisa com pessoas de outra classe social. O que se segue disso é que as "ideologias não precisam ser refutadas por meio do raciocínio discursivo; elas devem ser desmascaradas através da denúncia da posição da classe, a origem social de seus autores". Se uma teoria científica é revelada por um burguês, o marxista não precisa atacar seus méritos. Basta ele denunciar a origem burguesa do cientista.
O motivo pelo qual os marxistas buscaram refúgio no polilogismo pode ser encontrado na incapacidade de refutação por métodos lógicos das teorias econômicas "burguesas". Quando o próprio Mises demonstrou que o socialismo seria impraticável pela impossibilidade de cálculo econômico racional, os marxistas não apontaram qualquer erro em sua análise lógica. Preferiram apelar para o estratagema do polilogismo, fugindo do debate com a desculpa de que sua teoria era uma defesa dos interesses de classe. O sucesso dessa tática marxista foi incrível, sem precedentes. Foi usado como "prova" contra qualquer crítica racional feita ao marxismo e sua pseudo-economia. Isso permitiu um crescimento assustador do estatismo moderno.
Conforme Mises lembra, "o polilogismo é tão intrinsecamente sem sentido que ele não pode ser levado consistentemente à suas últimas conseqüências lógicas". Nenhum marxista foi corajoso o suficiente para tentar fazer isso. Afinal, o princípio do polilogismo levaria à inferência de que os ensinamentos marxistas não são objetivamente verdadeiros, mas apenas afirmações "ideológicas". Os marxistas negam essa conclusão lógica de sua própria postura epistemológica. Para eles, sua doutrina é a verdade absoluta. São completamente inconsistentes. O próprio Marx não era da classe dos proletários. Mas para os marxistas, alguns intelectuais conseguem se colocar acima desse paradoxo. Os marxistas, claro. Não é possível refutar isso, pois se alguém discorda, apenas prova que não faz parte dessa elite especial, capaz de superar os interesses de classe e enxergar além.
Os nacionalistas alemães tiveram que enfrentar o mesmo tipo de problema dos marxistas. Eles não eram capazes de demonstrar suas declarações ou refutar as teorias econômicas contrárias. "Logo", explica Mises, "eles buscaram abrigo sob o telhado do polilogismo, preparado para eles pelos marxistas". Algumas mudanças foram necessárias para a adaptação, mas a essência é a mesma. Basta trocar classe por nação ou raça, e pronto. Cada nação ou raça possui uma estrutura lógica própria e, portanto, sua própria economia, matemática ou física. Pela ótica marxista, pensadores como Ricardo, Freud, Bergson e Einstein estavam errados porque eram burgueses; pela ótica nazista, eles estavam errados porque eram judeus. O coletivismo, seja de classe ou raça, anula o indivíduo e sua lógica universal.
Tanto o polilogismo marxista como o nacional-socialista se limitaram à afirmação de que a estrutura lógica da mente é diferente para as várias classes ou raças. Nenhum deles tentou elaborar melhor isso, tampouco demonstrar como exatamente ocorria tal diferença. Nunca entraram nos detalhes, preferindo, ao contrário, concentrar o foco na conclusão. No fundo, o polilogismo tem todas as características de um dogma. Se há divergência de opinião dentro da própria classe ou raça, ele adota um mecanismo peculiar para resolver a questão: os oponentes são simplesmente tratados como traidores. Para os marxistas e nazistas, existem apenas dois grupos de adversários: aqueles errados porque não pertencem à mesma classe ou raça, e aqueles oponentes da mesma classe ou raça que são traidores. Com isso, eles ignoram o incômodo fato de que há dissensão entre os membros da sua própria classe ou raça.
Deixo os comentários finais com o próprio Mises: "O polilogismo não é uma filosofia ou uma teoria epistemológica. Ele é uma atitude de fanáticos limitados, que não conseguem imaginar que alguém pode ser mais razoável ou inteligente que eles mesmos. O polilogismo também não é científico. Ele é a substituição da razão e da ciência por superstições. Ele é a mentalidade característica de uma era do caos".
Abraço,
Dídimo Matos
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CPFL Energia e Unicamp vão aperfeiçoar tecnologia de motos elétricas importadas pela empresa. Primeiras unidades deverão ser comercializadas em seis meses (foto: T.Romero)
a..
Um centavo por quilômetro
21/7/2008
Por Thiago Romero
Agência FAPESP - A CPFL Energia e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) formalizaram, na tarde de sexta-feira (18/7), um protocolo de intenções para o desenvolvimento de inovações voltadas ao mercado de veículos elétricos.
A cerimônia, no estande da empresa na Expo T&C, no último dia da 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Campinas (SP), deu início ao projeto Desenvolvimento de Tecnologia e Mercado de Veículos Elétricos.
O objetivo do projeto é estudar características técnicas para o aprimoramento tecnológico de um modelo de moto elétrica importado pela CPFL, de modo a contribuir para a economia de combustíveis fósseis e para a preservação do meio ambiente. O veículo é silencioso e não emite gases tóxicos causadores do efeito estufa.
"Nos últimos quatro anos, a empresa vem desenvolvendo 26 projetos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a Unicamp, dos quais 16 foram encerrados com resultados positivos, em um valor global de cerca de R$ 26 milhões. Esse projeto que acaba de ser lançado certamente será exitoso, pois trará mais qualidade de vida paras as pessoas e um futuro melhor para o planeta", disse Paulo Cezar Coelho Tavares, vice-presidente de Gestão de Energia da CPFL.
Após assinar o protocolo de intenções, o reitor José Tadeu Jorge expressou seu apoio ao projeto. "Para a Unicamp é uma satisfação muito grande estreitar essa nova parceria, uma vez que mais um trabalho sendo iniciado significa que os encerrados deram certo, o que nos permite pleitear novos projetos", afirmou.
"Essa parceria entre universidade e empresa mostra que a academia está cumprindo seu papel de produzir conhecimento novo e fazer com que essas inovações beneficiem o país, produzindo emprego, renda e gerando riqueza para o desenvolvimento", disse.
De acordo com Luiz Antônio Rossi, coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (Nipe) da Unicamp, que será responsável pelas pesquisas, elas se concentrarão em áreas como a otimização da tração do veículo em diferentes condições de uso e tipos de terreno encontrados no Brasil, ampliação de autonomia e redução do tempo de recarga da bateria.
Atualmente, o veículo tem autonomia de 50 quilômetros e leva quatro horas para recarregar a bateria. O projeto pretende elevar a autonomia para 150 quilômetros e reduzir o tempo de recarga para duas horas. O custo por quilômetro percorrido gira em torno de R$ 0,01.
"Um dos principais gargalos é o sistema de bateria, que, por ser de chumbo ácido, é muito pesada, tem vida útil pequena e tempo de recarga grande. Elas deverão ser substituídas por baterias de íon lítio, que têm potência maior e são mais resistentes. Com isso, teremos tempo menor de substituição e conseguiremos vencer distâncias maiores", disse Rossi à Agência FAPESP.
Outros gargalos serão resolver o condicionamento da potência da moto, que envolve o sistema formado por bateria, parte mecânica e tração. "Além de estudarmos motores de ar comprimido, o projeto inclui ainda a criação de uma logística de mercado para a recarga de baterias em lojas especializadas, em troca de uma espécie de cartão de abastecimento", explicou.
"O desafio do Nipe é grande por envolver o desenvolvimento responsável do ponto de vista tecnológico, ambiental e social", concluiu Rossi. Segundo ele, essas pesquisas deverão ser realizadas em um prazo de seis meses, quando a CPFL Energia, seguindo um plano de negócio predefinido, deverá importar cerca de 50 novas unidades da moto elétrica para adaptação tecnológica e comercialização.
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SUBJECT: PUBLICAÇÃO: Revista Educação em Revista FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, espacoempresarial@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 12:34
*PUBLICAO: Revista Educao em Revista Departamento de Administrao e
Superviso Escolar DASE*
Faculdade de Filosofia e Cincias - FFC
Universidade Estadual Paulista UNESP
Campus de Marlia
A Revista Educao em Revista est recebendo contribuies para o volume 9,
n. 1, cujo tema ser "A Escola: perspectivas e debates" e n. 2, cujo tema
ser "Educao, direitos humanos e cidadania", referentes ao 1o. e 2o.
semestres do ano de 2008.
*Prazos para envio dos artigos:* at o dia 15 de junho para o n. 1, e at o
dia 15 de agosto para o n. 2.
Educao em Revista uma revista especializada, de periodicidade semestral,
com circulao nacional e internacional e tiragem de 600 exemplares.
Organizada pelos docentes do Departamento de Administrao e Superviso
Escolar DASE, da Faculdade de Filosofia e Cincias da UNESP Campus de
Marlia, a revista destina-se veiculao de artigos, tradues, resenhas e
documentos de interesse da rea de Educao, visando a difuso de
conhecimentos cientficos produzidos em Universidades, Centros e Grupos de
Pesquisas, entre outros.
Para tanto, conta com a participao de um Conselho Editorial (interno) e um
Conselho Consultivo (externo), integrados, respectivamente, pelos docentes
do DASE e docentes vinculados a esta e a diferentes Universidades e
Instituies de Ensino.
O Conselho Editorial e o Conselho Consultivo tm a responsabilidade de
avaliarem os textos enviados revista mediante parecer circunstanciado.
Os textos enviados para publicao devero ser apreciados por dois membros
da Conselho Editorial e, em caso de aprovao, devero ser apreciados por um
membro do Conselho Consultivo.
Os interessados devero enviar seus textos, de acordo com as normas da
Revista, para os e-mails dase@marilia.unesp.br - graziela.maia@gmail.com e
tamb@terra.com.br
Os artigos devero vir precedidos por pgina contendo: nome (s) do (s) autor
(es); ttulo do trabalho; endereo, telefone para contato e e-mail.
Normas para apresentao dos originais:
Os trabalhos devero ser redigidos em portugus. O ttulo, os autores, o
resumo e as palavras chave, precedem o texto, sucedendo-o Abstract,
Keywords e Referncias.
Os textos devem ter no mnimo 15 e no mximo 20 laudas, com a seguinte
configurao:
- Margem direita e esquerda: 3,0 cm.
- Superior e inferior: 2,5 cm.
- Fonte: times new roman.
- Tamanho da fonte: 12
- Espao entre linhas: 1,5
- Tamanho do papel: carta.
Estrutura dos textos: Os trabalhos devem obedecer seguinte seqncia:
Ttulo; Autor(es) (por extenso e apenas o sobrenome em maiscula); Filiao
cientfica do(s) autor(es) (indicar em nota de rodap: Departamento,
Instituto ou Faculdade, Universidade sigla, CEP, Cidade, Estado, Pas);
Resumo ( mximo de 200 palavras); Palavras Chave (de 3 a 5 palavras).
Citao no texto: O autor deve ser citado entre parnteses pelo sobrenome,
separado por vrgula da data de publicao (BARBOSA, 1980). Se o nome do
autor estiver citado no texto, indica se apenas a data entre parnteses:
Morais (1985) assinala.... Quando for necessrio especificar pgina(s),
esta(s) deve(m) seguir a data, separada(s) por vrgula e precedida(s) de p.
(MUNFORD, 1949, p.51). As citaes de diversas obras de um mesmo autor,
publicadas no mesmo ano, devem ser discriminadas por letras minsculas aps
a data, sem espacejamento (PESIDE, 1927a) (PESIDE, 1927b). Quando a obra
tiver dois autores, ambos so indicados, ligados por ; (OLIVEIRA; LEONARDO,
1943), e quando tiver mais do que trs, indica se o primeiro seguido de et
al. (GILLE et al., 1960).
Utilizar aspas apenas para citaes at trs linhas. As citaes que tiverem
mais de trs linhas devem ser recuadas (4cm) esquerda do texto, fonte
tamanho 11, espao entrelinhas 1,0 e sem aspas.
Referncias: Devem ser dispostas em ordem alfabtica pelo sobrenome do
primeiro autor e seguir a NBR 6023/2002 da Associao Brasileira de Normas
Tcnicas (ABNT)
Notas: Devem ser reduzidas ao mnimo e colocadas no p de pgina. As
remisses para o rodap devem ser feitas por nmeros, na entrelinha
superior.
Anexos e/ou Apndices: Sero includos somente quando imprescindveis
compreenso do texto.
Tabelas: Devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arbicos e
encabeadas pelo ttulo.
Figuras: Desenhos, grficos, mapas, esquemas, frmulas, modelos (em papel
vegetal e tinta nanquim ou computador); fotografias (em papel brilhante);
radiografias e cromos (em forma de fotografia). As figuras e suas legendas
devem ser claramente legveis aps sua reduo no texto impresso em tamanho
carta. Devem se indicar, a lpis, no verso: autor, ttulo abreviado e
sentido da figura. Legenda das ilustraes, nos locais em que aparecero as
figuras, numeradas consecutivamente em algarismos arbicos e iniciadas pelo
termo FIGURA.
Obs: A reviso lingstica de cada um dos artigos de responsabilidade do
prprio autor.
Os dados e conceitos emitidos nos trabalhos, bem como a exatido das
referncias bibliogrficas, so de inteira responsabilidade dos autores. Os
trabalhos que no se enquadrarem nessas normas sero devolvidos aos autores
ou sero solicitadas adaptaes, indicadas em carta pessoal.
--
Prof Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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skype: crispassinato
"A f sem ao morta" (Ir. Kelly Patrcia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Catlica Mariana HESED)
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 12:57
meu Deus!!!!!!!
A teoria dele...
Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc vai
ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm "teorias" tb que tão
ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que
cientista, kkkkkkk
Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô mó
força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso
particular das Leis da sua teoria, ok?
Tá bom, já nos convenceu, tá?
> Homero,
>
> Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi você.
> Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser cíclico
> ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem para
> você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando uma
> porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive de
> dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar
> perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você não
> dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você entende
> outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
>
> Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou
> não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu mau
> humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato de eu
> ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e
> conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é considerado
> ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão do
> universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas que se
> nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do Bib
> Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será que os
> caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um
> cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período de
> tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter
> apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
> minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
>
> Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não?
> Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro, observando
> o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
>
> Claudio Abreu
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
>
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
>
> É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
>
> É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> vista.
>
> Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
>
> "Olá Claudio
>
> Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> grandes..:-)
>
> Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a ambos..:-)
>
> Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
>
> Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> esses antígenos específicos..:-)
>
> O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
>
> Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
>
> Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
>
> Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> (o duo mais o uno..:-).
>
> Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero"
>
> Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
> >
> > Olá Vitor
> >
> > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> >
> > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > matemática, só isso.
> >
> > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > tratando de ciência.
> >
> > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> >
> > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> >
> > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > confusão que fez em sua cabeça.
> >
> > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > forças físicas mais a gravidade.
> >
> > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > mágico.
> >
> > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > bobagem.
> >
> > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> >
> > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> >
> > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> >
> > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> >
> > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> > da matemática, puxa vida!
> >
> > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > > Caro C. Abreu,
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > >
> > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > modestos!
> > >
> > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > >
> > > Por isso, não me animei a continuar.
> > >
> > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> sentenças, que
> > > parecem ser o cerne da teoria.
> > >
> > >
> > >
> > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> > de tudo
> > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > expressão "e/ou"
> > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > >
> > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > Teoria de
> > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > seu autor
> > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > conhecer o
> > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > toda e
> > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > desde já
> > > agradece a participação de todos."
> > >
> > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > >
> > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> > o qu7e
> > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > sequer
> > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> para
> > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > certeza:
> > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > aparatos
> > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > outro ramo
> > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > conheço. Por
> > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> criação
> > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > nisso
> > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > filosofia
> > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> franqueza.Boa
> > > sorte.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > > Victor.
> > >
> > > Resumo da TGBD:
> > >
> > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> > tudo o
> > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > "e/ou" é
> > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> > refere
> > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > que exista
> > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > ser",
> > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> (quando
> > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > é passa
> > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> quanto ao
> > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > objetivo
> > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > administração
> > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > que vem
> > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > ela, cujos
> > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > Internet, ele
> > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> formação
> > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > desenvolvimento de
> > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > história da
> > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> > TGBD
> > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > conhecimento,
> > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > simplificar
> > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > >
> > >
> > >
> > >
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> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> ]
> > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > >
> > >
> > > Caro J. Victor,
> > >
> > > Respondo à sua mensagem:
> > > ----- Original Message -----
> > > From: J.Victor
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> >
> > >
> > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > J. Victor:
> > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> > se o
> > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > se apenas
> > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > eu acho.
> > >
> > > Claudio:
> > >
> > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> às suas
> > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > compromisso que
> > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > site nesse
> > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > arquivos e
> > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> > muito
> > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> a sua
> > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > sobre ela.
> > > Dou a maior força.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> > >
> > >
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > 17/7/2008
> > > 18:08
> > >
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 13:08
Olá Claudio
Claudio: "Afinal, ve-se você não dispõe de capacidade mental para
entendê-la."
É, deve ser isso, eu é que não tenho capacidade de compreender tão
brilhante e revolucionária "teoria de tudo". Afinal, foi assim com
Galileu, não foi?.:-)
Claudio, não tenho nada contra você, e dizer que sua teoria é uma
bobagem não é ofensa, e nem o torna bobo, apenas enganado quanto a
esta questão.
Não, a lei da reação de Newton, nada tem a ver com sua confusão com
jogos numéricos que você tem criado a tantos anos. Sinto muito, mas as
coisas são assim, e brigar comigo não vai mudar isso, ok?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Homero,
>
> Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal,
foi você. Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do
Universo ser cíclico ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que
não enviou a mensagem para você, e sim para mim, entrou na discussão
sobrea minha teoria, falando uma porção de bobagens e partindo até
ofensas pessoais, para as quais tive de dar um chega pra lá à altura,
pois não sou cahorro não. Não vou ficar perdendo meu tempo discutindo
minha teoria com você. Afinal, ve-se você não dispõe de capacidade
mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você entende outra e perdi
o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
>
> Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico
ou não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo
seu mau humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação
ao fato de eu ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas
conformistas e conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo
que é considerado ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria
que estuda a expansão do universo desde uma fração infinitésima de
tempo após o Big Bang, mas que se nega a tentar analisar o que teria
se passado no instante e antes do Bib Bang e o que irá se passar após
o fim da expansão?`Até brinquei: será que os caras vão deixar para
Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um cartão amarelo
para tal tese, que pode até ser correta para o período de tempo que
ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter apenas
nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
>
> Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou
não? Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
observando o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
>
> Claudio Abreu
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
>
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
>
> É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
>
> É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> vista.
>
> Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
>
> "Olá Claudio
>
> Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> grandes..:-)
>
> Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a
ambos..:-)
>
> Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
>
> Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> esses antígenos específicos..:-)
>
> O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
>
> Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
>
> Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
>
> Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> (o duo mais o uno..:-).
>
> Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero"
>
> Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
escreveu
> >
> > Olá Vitor
> >
> > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler
o teor
> > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz
tudo.
> > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> >
> > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > palavras, má compreensão dos conceitos de número e
desconhecimento da
> > matemática, só isso.
> >
> > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > tratando de ciência.
> >
> > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa
"descoberta", um
> > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número
"dois". Se
> > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> >
> > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> >
> > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > confusão que fez em sua cabeça.
> >
> > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do
universo, e
> > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > forças físicas mais a gravidade.
> >
> > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração
misticóide
> > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um,
do qual
> > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a
um, ou
> > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > mágico.
> >
> > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano
e uma
> > bobagem.
> >
> > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um
tanto
> > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> >
> > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> >
> > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> >
> > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> >
> > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da
natureza
> > da matemática, puxa vida!
> >
> > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > > Caro C. Abreu,
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a
TGBD.
> > >
> > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > modestos!
> > >
> > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > >
> > > Por isso, não me animei a continuar.
> > >
> > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> sentenças, que
> > > parecem ser o cerne da teoria.
> > >
> > >
> > >
> > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
estrutura
> > de tudo
> > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > expressão "e/ou"
> > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > >
> > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > Teoria de
> > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > seu autor
> > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > conhecer o
> > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > toda e
> > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > desde já
> > > agradece a participação de todos."
> > >
> > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > >
> > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos,
e mais
> > o qu7e
> > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > sequer
> > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> para
> > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > certeza:
> > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > aparatos
> > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > outro ramo
> > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > conheço. Por
> > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> criação
> > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > nisso
> > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > filosofia
> > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da
teoria, para
> > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> franqueza.Boa
> > > sorte.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > > Victor.
> > >
> > > Resumo da TGBD:
> > >
> > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
estrutura de
> > tudo o
> > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
expressão
> > "e/ou" é
> > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão,
pois se
> > refere
> > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > que exista
> > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser
e não
> > ser",
> > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> (quando
> > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo
que não
> > é passa
> > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> quanto ao
> > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > objetivo
> > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > administração
> > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > que vem
> > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > ela, cujos
> > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > Internet, ele
> > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> formação
> > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > desenvolvimento de
> > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > história da
> > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito
ambiciosa, pois
> > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE).
Caso a
> > TGBD
> > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > conhecimento,
> > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > simplificar
> > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > >
> > >
> > > Caro J. Victor,
> > >
> > > Respondo à sua mensagem:
> > > ----- Original Message -----
> > > From: J.Victor
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > >
> > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > J. Victor:
> > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E
nem sei
> > se o
> > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o
autor
> > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > se apenas
> > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso
e do
> > eu acho.
> > >
> > > Claudio:
> > >
> > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> às suas
> > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > compromisso que
> > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > site nesse
> > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > arquivos e
> > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
gostaria
> > muito
> > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> a sua
> > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > sobre ela.
> > > Dou a maior força.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> > >
> > >
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > 17/7/2008
> > > 18:08
> > >
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Vídeos com experimentos químicos FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 13:12
Eu já olhei e assinei, inclusive vou fazer 1 trabalho junto aos meus
professores e monitores de explicações de química em cima deles e
apresentá-los referenciados em meu site, ok?
Adorei a sua iniciativa e muito obrigada.
Cristiana
2008/7/21 joauml <joauml@gmail.com>:
> Eu fiz uma conta no youtube apenas para colocar meus videos de
> experiências, procuro sempre atualizar com novas experiencias. Quem
> quiser dar uma olhada lá esse é o link do canal:
> http://br.youtube.com/user/JoaumlEphgb
> lembrando que em baixo desse canal tem mais experiencias, quem tiver
> algum vídeo ou idéia para experiencias pode me adicionar no
> msn(joaoweimaraner@hotmail.com <joaoweimaraner%40hotmail.com>) ou mandar
> um e-mail(joauml@gmail.com <joauml%40gmail.com>)
> ou mesmo postar aqui que eu tento colocar lá com créditos.
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Gostei do artigo, será importante pra leitura mais apurada mais pra frente
discussão em outros espaços que participo de ambientes, públicos alvo
diversos, mas que utilizam da educação como objeto de desenvolvimento e
crescimento em suas áreas e até mesmo atuação profissional.
>
> E se as escolas públicas fossem abolidas?
>
> Por Lew Rockwell
>
> N. do T.: apesar de estar mais focado na realidade americana, o presente
> artigo apresenta fatos, idéias e conclusões idênticos aos da realidade
> brasileira.
>
> Em nossa cultura, as escolas públicas são louvadas em público e criticadas
> em particular, o que é exatamente o oposto de como tratamos as empresas de
> grande escala, como o Wal-Mart. Em público, todos dizem que o Wal-Mart é
> horrendo, cheio de produtos estrangeiros de qualidade inferior, e,
> principalmente, que ele explora seus empregados. Mas, em particular, todos
> nós compramos seus produtos baratos e de qualidade, e sempre há longas filas
> de pessoas que têm a esperança de serem contratadas.
>
> Por que isso ocorre? Tem a ver com o fato de que as escolas públicas fazem
> parte da nossa religião cívica; são a evidência primária que as pessoas
> citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão
> sempre nos servindo. E há também um elemento psicológico: a maioria de nós
> entrega a elas alegremente os nossos filhos, certos que estamos de que o
> governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.
>
> Mas será que isso realmente ocorre? Em seu livro Education: Free and
> Compulsory, Murray Rothbard explica que a verdadeira origem e propósito da
> educação pública não é bem a educação da maneira como a imaginamos: o
> propósito único é fazer a doutrinação de uma religião cívica, um consenso em
> torno da importância do estado. Isso explica por que a elite governamental
> sempre foi contrária ao homeschooling (ensino doméstico, por conta dos pais)
> e a um ensino privado que não siga as normas do Ministério da Educação: não
> é o temor de notas baixas nos exames educacionais que está guiando essa
> atitude, mas a preocupação de que essas crianças não estejam aprendendo os
> valores que o estado considera importante.
>
> Mas criticar as escolas públicas não é o propósito desse artigo. Existem
> escolas públicas decentes, assim como existem escolas públicas horríveis.
> Portanto, não há razão para se fazer generalizações. Também não há
> necessidade de ficar mostrando dados sobre resultados de exames
> educacionais. Vamos apenas lidar com a economia envolvida na questão. Todos
> os estudos já mostraram que o custo médio de um aluno de uma escola pública
> é o dobro daquele de um aluno de uma escola privada (aqui vai uma amostra).
>
> Isso é contrário à nossa intuição, já que as pessoas crêem que as escolas
> públicas são gratuitas e que as escolas privadas são caras. Mas a partir do
> momento que você leva em consideração a origem do financiamento de ambas as
> instituições (impostos vs. mensalidades ou doações), verá que a alternativa
> privada é bem mais barata. De fato, as escolas públicas custam o mesmo tanto
> que as mais caras e finas escolas privadas do país. A diferença é que o
> custo das escolas públicas é disseminado por toda a população, ao passo que
> o custo das escolas privadas é coberto apenas pelas famílias dos estudantes
> que as freqüentam.
>
> Ou seja: se pudéssemos abolir as escolas públicas e todas as leis
> educacionais compulsórias, e se pudéssemos substituí-las por uma educação
> fornecida pelo mercado, teríamos escolas melhores pela metade do preço, e
> seríamos mais livres também. Além disso, seriamos uma sociedade mais justa,
> já que apenas os usuários dos serviços de educação pagariam por seus custos.
>
> Mas qual o problema com esse modelo? Bem, há o problema da transição.
> Existem óbvias e graves dificuldades políticas. Podemos dizer que a educação
> pública desfruta de uma vantagem política devido aos efeitos das
> externalidades de rede[*]. O status quo já está amontoado de um número
> significativo de "subscrições" a esse serviço, e é muito difícil alterar
> essa situação.
>
> Mas vamos imaginar como seria. Digamos que uma determinada cidade decidiu
> que os custos da educação pública são muito caros em relação às escolas
> privadas, e a câmara municipal decidiu abolir as escolas públicas por
> completo. A primeira coisa que deve ser notada é que isso seria ilegal, já
> que cada estado requer que as localidades forneçam educação gratuita. Sendo
> assim, eu não tenho idéia do que aconteceria com aquela câmara municipal.
> Será que seus integrantes seriam presos? Quem sabe? Certamente eles seriam
> processados.
>
> Mas digamos que, de alguma maneira, esse problema foi contornado graças a,
> digamos, uma emenda especial na constituição do estado, que isenta certas
> localidades caso a câmara municipal aprove o pedido. Aí então haverá o
> problema da legislação federal e da regulação. Estou puramente especulando,
> pois eu não conheço as leis relevantes, mas podemos supor que o Ministério
> da Educação ficaria ciente do ocorrido, e haveria algum tipo de histeria
> nacional. Mas digamos que miraculosamente consigamos também superar esse
> problema, e que o governo federal deixe essa localidade seguir adiante com
> seu plano.
>
> Haverá dois estágios para a transição. No primeiro estágio, muitas coisas
> aparentemente ruins acontecerão. Por exemplo, o que ocorrerá com as
> instalações físicas dessas escolas públicas? Elas serão vendidas para os
> arrematadores que pagarem o preço mais alto, sejam eles proprietários de uma
> nova escola, empresários de qualquer ramo, ou meros agentes imobiliários. E
> quanto aos professores e funcionários? Todos dispensados. Já dá até pra
> imaginar a choradeira.
>
> Com essas escolas públicas abolidas, as pessoas que tinham filhos nelas
> podem acabar se mudando para outra localidade. Os impostos sobre
> propriedade, que antes eram utilizados para financiar essas escolas
> públicas, seriam abolidos - assim, os imóveis localizados nos distritos
> escolares que eram considerados bons sofreriam uma desvalorização. Haveria
> reações furiosas em relação a isso. Alguns proprietários encararão essa
> queda nos preços como um roubo, pois há muito tempo se convenceram de que
> preços imobiliários altos e crescentes são um direito humano. Para os pais
> que resolverem permanecer nessa cidade, haverá o grande problema de o que
> fazer com as crianças durante o dia.
>
> Com os impostos sobre propriedade abolidos, haverá dinheiro extra para
> pagar as mensalidades escolares. Mas o problema é que os ativos (imóveis)
> sofreram uma queda em seu valor de mercado, o que vem a ser um problema
> sério quando se considera os futuros gastos com as mensalidades. Também
> haverá, obviamente, uma histeria maciça em relação aos pobres, que irão
> descobrir que não têm qualquer outra opção escolar além do homeschooling.
>
> Dito isso, tudo parece bem catastrófico, certo? De fato. Mas essa foi
> apenas a primeira etapa. Se de alguma forma conseguirmos chegar à fase dois,
> algo completamente diferente irá emergir. As atuais escolas privadas estarão
> lotadas e haverá uma demanda premente por novas escolas. Empresários em
> busca de lucros irão rapidamente inundar a área, fornecendo escolas que irão
> concorrer entre si. Além disso, é viável supor que igrejas e outras
> instituições cívicas também conseguirão arrecadar dinheiro suficiente para
> pagar pela educação dos mais pobres.
>
> De início, as novas escolas seguirão o modelo das escolas públicas. As
> crianças ficarão lá de 8h às 16 ou 17h, e todas as matérias serão
> oferecidas. Mas após um certo período de tempo, novas alternativas surgirão.
> Haverá escolas fornecendo aulas durante a metade do dia. Haverá escolas
> grandes, médias e pequenas. Algumas terão 40 crianças por sala de aula, e
> outras terão quatro ou uma. Haverá uma expansão maciça de tutores
> particulares. Escolas sectárias de todos os tipos irão surgir. Pequenas
> escolas serão abertas para atender interesses localizados: ciências,
> literatura clássica, música, teatro, computadores, agricultura, etc.
> Surgirão escolas que permitirão apenas alunos do mesmo sexo. Se haverá ou
> não esportes na grade curricular de uma dada escola será algo deixado
> unicamente para o mercado decidir.
>
> Ademais, o já surrado modelo de "ensino básico, fundamental e médio" não
> mais será o único. As turmas não serão necessariamente agrupadas somente por
> idade. Algumas terão por base a capacidade e o nível de avanço dos alunos.
> As mensalidades variarão de gratuitas até extremamente caras. O ponto
> principal é que o cliente estaria no comando.
>
> Serviços de transporte surgiriam para substituir o antigo sistema de ônibus
> escolares. As pessoas poderiam ganhar dinheiro comprando vans e fornecendo
> transporte. Em todas as áreas relacionadas à educação, oportunidades de
> lucro iriam abundar.
>
> Em resumo: o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que
> qualquer outro mercado - como o de comestíveis, por exemplo. Onde houver uma
> demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá
> uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e
> quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar
> seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e
> ocorreria o mesmo com a educação. Novamente, o consumidor é quem iria
> comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente
> previsível - o mercado nunca é -, mas o que quer que acontecesse, seria de
> acordo com os desejos do público consumidor.
>
> Após essa segunda fase, esta cidade emergiria como uma das mais desejáveis
> do país. As alternativas educacionais seriam ilimitadas. Ela seria a fonte
> de enormes progressos, e um modelo para a nação. Ela poderia fazer com que
> todo o país repensasse seu modelo educacional. E então aquelas pessoas que
> saíram de lá iriam regressar para desfrutar as melhores escolas do país pela
> metade do preço das escolas públicas, e aquelas que não têm filhos não
> teriam que pagar um centavo pela educação alheia. Pode algo ser mais
> atraente?
>
> E então: qual cidade será a primeira a tentar essa alternativa e nos
> mostrar o caminho?
>
> ______________________________
>
> Llewellyn H. Rockwell, Jr. é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em
> Auburn, Alabama, editor do site LewRockwell.com, e autor do livro Speaking
> of Liberty.
>
> [*] Na microeconomia, uma externalidade de rede ocorre quando a utilidade
> de um bem depende do número de pessoas que utilizam esse bem. Por exemplo,
> se apenas uma pessoa tiver um aparelho de fax, não valerá a pena que você
> também compre um aparelho de fax. Os modems funcionam da mesma forma: ele só
> tem utilidade se houver outro em algum lugar com o qual você possa se
> comunicar. Ou, ainda, quanto mais telefones houver, maior será a utilidade
> de cada telefone. E assim por diante. (N. do T.)
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Eu estou adorando receber os e-mails que recebi em troca, estou aprendendo
muito, e como, pois trazem cada contribuíção, que nunca imaginaria, mesmo!
Obrigada mesmo!
Cristiana
> Você pode fazer o que quiser, e tolo é quem acha que o ensino gratuito
> vai quebrar quem cobra, continua existindo ensino público e gratuito e os
> donos de escola e faculdade tem os bolsos cada dia mais cheios.
>
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> From: Profª Cristiana Passinato
> Sent: Sunday, July 20, 2008 6:18 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Subject: Re: [ciencialist] CONCORRÊNCIA DESLEAL???
>
> Ok, concordo, mas o pessoal tb tá fazendo como se fosse o quê?
> Não é sacerdócio, mas tb não é prostituíção, entende?
> Se eu quero tirar dúvidas on line de graça, qual o problema, é custo meu,
> trabalho meu, não é?
> E quem se envolve não é obrigado, é convidado e faz pq quer, isso é fato.
> Quem não quer se envolver e só enriquecer o espaço com conteúdo, indicações
> de referências, tb é válido, e eu aceito.
> Aceito colaborações de todas as partes e maneiras que acho que contribuam
> pra Educação, e isso fere a alguém que se diz prejudicado pelo meu
> "dumping"?
> Que isso?
> kkkkkkk
> Um abraço
>
> 2008/7/20 Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com<alvaro%40daelt.sh06.com>
> >:
>
> > E educação não é um negócio? Cursinhos são fáceis de criticar, mas o que
> > diria, por exemplo, o pessoal da Faculdade Pitágoras sobre isso?
> >
> > Precisamos parar com essa história de que "educação é sacerdócio". Isso
> só
> > serve de munição para aqueles que desejam manter os salários dos
> professores
> > em níveis de subsistência.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br> <alvaro%40lunabay.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Profª Cristiana Passinato
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br> ;
> > professores_de_quimica ; pesquisas-de-quimica@googlegroups.com<pesquisas-de-quimica%40googlegroups.com>
> <pesquisas-de-quimica%40googlegroups.com>;
> > espacoempresarial@yahoogrupos.com.br<espacoempresarial%40yahoogrupos.com.br>
> <espacoempresarial%40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Saturday, July 19, 2008 10:47 PM
> > Subject: [ciencialist] CONCORRÊNCIA DESLEAL???
> >
> > Esse é o tipo de "Professor" que trata o seu ensino como negócio, alunos
> de
> > clientes e se desespera com a concorrência, até mesmo num projeto aberto
> e
> > gratuito.
> >
> > Triste, mas é verdade!
> >
> > Ah! Só estou repassando, pois essa gente fará de tudo pra me denegrir no
> > "Mercado" deles, só pq tenho um site que ajuda on line aberta e
> > gratuitamente, fazendo o que muitos não fazem por comércio, fazendo de
> > forma
> > incompleta para sempre ter o "cliente" na mão e os professores que só dão
> > dicas, e não ensinam por completo em cursinhos que só lançam fórmulas e
> > dizem assim: "ah, vc não precisa entender, só precisa decorar, aceita
> > porque
> > não tem como você entender"?
> >
> > Quem banaliza o ensino? Eu?
> >
> > Leiam, caso possam e queiram e interessar, caso não os interesse, delete
> e
> > desculpe-me, mas preciso me defender de forma pública!
> >
> > felipe says:
> >
> > oi Cristina
> >
> > felipe says:
> >
> > Lembra de mim ?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > oi
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > lembro
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > o menino da comunidade que falou de aulas particulares
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > sim, lembro
> >
> > felipe says:
> >
> > olha, nao quero brigas ok, mas quero expor minha opinião, sobre sua
> > idologia
> > e sobre sua mensagem do msn
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu pus alguma msg no msn pra vc ofensiva?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu dou aulas presenciais
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > essas eu cobro
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ah sobre essa frase?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > kkkk
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu falei isso pq no meu site eu tiro dúvidas mesmo
> >
> > felipe says:
> >
> > "professora on line gratis e daí"..... e daí que assim vc está boicotando
> > aqueles q ganham um pouco mais p/ complementar um salario indigno de
> > professor com aulas particulares.
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e nesse espaço é gratuito e livre
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > mas eu tb faço isso
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > há mercado pra todos
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > nesse sentido, não há quem esteja boicotando ng
> >
> > felipe says:
> >
> > ao oferecer isso de graça vc pode estar tirando o ganha pão de alguem,
> alem
> > de estar banalizando opofissionalismo da classe de professores
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > banalizar é fazer musiquinha, ficar explicando por fórmulas e pedindo ao
> > aluno que aceite e acabou
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > tem muitos que fazem isso, sabia?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > pra mim, isso é banalização
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > olha só
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu passei mal
> >
> > felipe says:
> >
> > a palavra profissional significa, ser remunerado por aquilo que realiza
> por
> > trablaho, vc está desdignicando o trabalho
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > já perdi 1 emprego por conta das barbaridades que falaram naquela
> > comunidade, já saí dela, só entrei em contato com vc pra perguntar sobre
> > aulas particulares, pq tb atuo em domicílio
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > se tiver interesse
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu atuo há 15 anos no mercado de aulas particulares
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > envio meu currículo e pronto
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > se não
> >
> > felipe says:
> >
> > olha, discutir metido de ensino é outra historia, so nao acho certo, nem
> vc
> > nem ninuém trabalhar de graça....
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu sigo meu rumo e respeito a opinão de vcs, não estou tirando mercado de
> > ng, viu?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > banalização pra mim e pra mta gente é isso
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > não é explicar on line gratuitamente
> >
> > felipe says:
> >
> > tipo.. um aluno q faz uso disso, vai ignorar a aula, ficar de papo com o
> > clegas pq afinal de contas ele conhece uma professora q ensina de graça
> > pela
> > internet. PENSA NISSO TÁ.
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > banalizar é não cobrar, onde já se viu?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > kkkkk
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eles já ficam
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eles colam e copiam sem explicação alguma
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e pronto, é melhor que alguém os oriente
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > alguém capacitado, nãos ó peguem um conteúdo todo retalhado pela net sem
> > sentido e eles não saibam nem do que se trata?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eles lá pelo menos terão explicações, demonstrações
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > sempre ligo às explicações teoria
> >
> > felipe says:
> >
> > está tirando o meu mercado, 90% da minha renda é de aulas particulares,
> vc
> > esta oferenco de graça aquilo que eu faço com seriedade e
> profissionalismo
> > a
> > mais de 8 anos
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > tento perguntar por msn se eles fizeram, e muitos me mostram
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > meu Deus
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > então
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vários no mercado tiram
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vários
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > não de graça
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > pq tem professor particular a beça por aí
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > em cada bairro se vc for ver
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > não só químicos
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > mas biólogos, matemáticos, economistas, dão aula de tudo futebol clube
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > se vc for se estressar com concorrência, vc vai ficar louco
> >
> > felipe says:
> >
> > ok, mas vc esta sim tirando meus cliente, o q nao tem problema, o sol
> > brilha
> > para todos, mas vc esta fzendo de graça????? ou seja, todo meu esforço em
> > montar uma carteira de cliente, educar os pais a entenderem q o aluno
> > precisa de acompanhamento, vc pode destruir tudo q eu montei.
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > aula particular em domicílio é diferente de apoio de dúvidas on line,
> > querido, pense?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vc tá doido, menino
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu hein?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > fala sério
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > como que eu tô tirando seus clientes?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ah que isso?
> >
> > felipe says:
> >
> > Cristina, eu estou terceirizando minhas aulas, eu nao tenho mais tempo,
> > estou contratando professor para dar conta dos meus alunos clientes.
> > concorrencia ate q me ajuda a desafogar um pouco . mas vc esta causando
> > dunping, entende ?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vem cá, deixa de ser menino, e páre e pense, eu não estou tirando de ng
> > nada, então um concorrente seu, que cobre mais barato, está "tirando"
> seus
> > alunos?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ahahahahahah
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > meu amor, sinceramente
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vc tá viajando
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > sincera e honestamente
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > viajando!
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > na boa, que absurdo
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > kkkkkkkk
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > primeiro
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > pra mim Educação não é negócio
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > pra princípio de conversa
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > só ganho o justo pra que eu coma
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ok?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > quando dou aulas em domicílio cobro
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > quanto tiro dúvidas on line, não
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > isso é comigo, é opçãominha
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e pronto
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > não é proibido e ng me impede disso, ok?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > acho que estamos conversados, eu não tenho nem interesse de enviar meu
> > currículo pra vc
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > se vc acha que Educação é comércio
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e eu estou "concorrendo" contigo
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > então ficamos por aqui, ok?
> >
> > felipe says:
> >
> > vc oferece o meu tipo de seviço GRATIS, ninguem consehgue concorrer a
> isso
> > ,
> > vc esta fazedno capitalismo animal sem sentir. é tipo quando grander
> > empresas lideres se unem ao perceber q um possivel novo concorrente esta
> > crescendo, colocan seus preço o minimo possivel , suportam um preriodo de
> > prejuizo(afinal sao randes empresas) e o que estava crescendo nao
> consegue
> > competir, pois nao tem anos ne
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e daí?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e se fosse
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > agora vamos falar a tua língua
> >
> > felipe says:
> >
> > por favor cristina, sem faltar respeito ta,sem ironias com " meu amor"!
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > E DAÍ
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ué?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu falo querido e emeu amor sempre
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > é meu jeito
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > não tôs endo irônica
> >
> > felipe says:
> >
> > ok, vc entendera, quando tiver um bom emprego, e um dia trocarem vc e
> toda
> > sua carreia por outro profissional mas barato, ou pior, por outro
> > profissional q trabalhe de graça, com isso é impossivel de competir,
> >
> > felipe says:
> >
> > vc é do rio né
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > meu caro professor e colega, não sendo irônica, e agora objetivamente
> > falando, pq na sua língua tempo é dinheiro
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > já fizeram iss
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e aprendi a ver pelo lado da empresa tb
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eles têm as necessidades dele
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e se eu for boa o suficiente
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > me recoloco no mercado
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > não vou matar 300 pq tô querndo um emprego
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ou ficar neurótica pq tem concorrentes
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > imagina em concurso público, hein?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > kkkkkk
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > olha só
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > voui te contar 1 historinha rápida
> >
> > felipe says:
> >
> > oK, EDUCAÇÃO NAO É NEGOCIO, mas educação é profissão, eu sou eduicador,
> vc
> > é
> > educadora, AMBOS TEMOS Q SER REMUNARADOS POR ISSO, , sao anos de
> dedicação
> > a
> > faculdade, muitas despesas, p/ se tornar um profissional, e chega aqui vc
> > TRABALHA DE GRAÇA ???? isso não é CUBA
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > fui a primeira prof part de fís, quim, e mat do Recreio a anunciar numa
> > revista de lá
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > hj vários
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vários anunciam
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e o pior
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > não são químicos
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > são tudo, menos químicos e profs
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > além disso
> >
> > felipe says:
> >
> > VC ESTA EMPENHADA UM TEMPO NA WEB EXECERCENDO SUA PROFISSÃO, tem q ser
> > remunerada por isso.
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > fazm um monte de besteiras que eu fico sabendo
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu vou me matar?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > pior, fazem anúncios sem sentido só pra ficar na minha frente e ligarem
> > antes, eu não mudo o meu, pq não vou tirar o sentido do meu texto
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > concordo
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > mas eu não trabalho de graça
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > esse projeto é outro lance
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > esse projeto é um sonho e ideal meu de anos
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > 10 anos sonhando com ele
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ele está se tornando real
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e aí vem um bando de gente doida dizendo que eu tô abrindo concorrência
> com
> > vcs?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > pera
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > que isso?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > não penso tb loucamente no dinheiro, não
> >
> > felipe says:
> >
> > vc nao tem nível preofissinal, vc reafirmou sua falta de respeito, mesmo
> q
> > eu pedisse por favor educadamente, agora entendo com quem estou falando,
> é
> > uma rebelde, ofensiva, que reafirma suas grosserias argumentando que
> fazem
> > parte da sua personalidade
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > quero difundir ciência, mostrar exercícios resolvidos, ajudar a quem
> > precisa
> > e não pode pagar a 1 professor, sei lá, mas qual é o problema, não é
> > proibido, não
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > meu amor
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vou ter que fechar esse papo, vc tá sendo desrespeitoso
> >
> > felipe says:
> >
> > ALIÁS É ATÉ BÍBLICO, : .....' todo trabalho deve ser remunerado...'
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > no meu msn
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ok
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vai ler a bíblia então
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e me deixa no meu canto seguindo o meu trabalho, ok?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vc pode seguir o seu
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu aplaudo, e dignifico vc por isso
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > que bom que vc tá dando até pros colegas
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > continue assim
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > é nobre
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > mas cuidado com essa fome de dinheiro
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > pq prof mesmo particular
> >
> > felipe says:
> >
> > se vc fosse boa o suficiente nao teria tempo de ficar on line p/
> resposnder
> > alunozinhos pn line. estaria com seus horarios cheios como o meu,
> trabalho
> > 14 hs por dia Cristina,
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > TEM QUE RALAR MTO PRA GANHAR DINDIM
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > sim
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > concordo
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > sou péssima
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ótimo
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu tb trabalho bastante
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > parabéns
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vai me ofender mais?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > pode colocar aí
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ótimo
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > acho ótimo que me ofenda bastante
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > só tome cuidado, só isso, mas pode continuar
> >
> > felipe says:
> >
> > PÁRA DE FALAR MAL DOS OUTROS Q NAO PODEM SE DEFENDER,
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > hein?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vc tá viajando
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu hein?
> >
> > felipe says:
> >
> > nao quero saber tuas historias, tuas richas,
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > surtando
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > menino
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vc me conhece? não né?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > tá falando com quem nem conhece?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > olha só
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vá seguir seu caminho em paz
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > é o melhor que vc tem a fazer
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > só isso
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > boas aulas
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e que vc tenha sucesso em seu trabalho
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > agora, se me permite, poderia seguir o meu trabalho tb?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vc me permite?
> >
> > felipe says:
> >
> > so queria q entendesse, nao se pode oferecer à revelia o trabalho q
> muitos
> > procuram , muitos poderiam estar alimentando melhos seus filhos, pagando
> > dividas, comprando remedios se tivessem essa oportunidade q vc esta
> tirando
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vc tá tentando, mas não conseguirá o que quer
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > sim
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > concordo
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > mas é opção minha
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > em que lei diz que eu não posso?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vamos fazer assim?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > vc fica com a sua opinião
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e eu fico com a minha
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > os 2 seguem seus caminhos e estamos em paz e conversados, sim?
> >
> > felipe says:
> >
> > Cristina, vc est ignorando uma grande realidade, ninguem te apoiou na
> > comunidade, seus colegas, esta te afirmando q isso nao esta certo, por
> > favor
> > ve se encherga q seu sonho é um tiro q sai pela culatra, é dificil mas é
> > preciso tentar aceitar a opiniao de VÁRIOS PROFISSIONAIS.
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu não darei mais ouvidos, pelo menos, sei o que faço e estou seguindo o
> > meu
> > coração
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > desculpe
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > mas não sou os vários profissionais que lá estão
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > sou eu
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > EU SOU EU, e pronto
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > é com o meu trabalho e meu conhecimento, a minha ralaçãio na faculdade,
> na
> > escola técnica, meus estudos, pesquisas que faço isso
> >
> > felipe says:
> >
> > CONTINUAREI, SE VC NAO FALIR MEU PROJETO.
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > ng pode vir contra isso, não proibo ng de nada
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > já me sacanearam mto e eu não falei nada, e eu agora fico no meu canto
> > fazendo o meu trabalho e as pessoas vêm em cima, pq?:
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > falir seu projeto?
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > kkkkkkkkkkkkk
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > olha só
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > eu vou te pedir licença
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > mas terei que acabar com esse papo
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > pq vc tá indo pra um lado que eu realmente tô achando engraçado
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > agora, vcs me tiraram 1 emprego
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > e nem sabem
> >
> > Profª Cristiana Passinato says:
> >
> > um abraço
> >
> > --
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> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> > Cristo
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 14:06
Caro Claudio,
Para quem reentrou na Ciencialist afirmando que não iria discutir a TGBD, até que você não aguentou muito, né?
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 11:52 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Homero,
Como já expliquei, e você mais uma vez não entendeu, a 3ª Lei de Lei de Newton é apenas um caso particular da 2ª Lei da TGBD. E não vou explicar de novo, pois você parece ter dificuldade de captar as coisas. Não vou ficar perdendo tempo com gente preconceituosa e obtusa como você.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à
ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a
seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde
uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você
como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não
tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O
que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o
seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é
que a situação de existirem dois componentes em separado só será
possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem
dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em
sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em
decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o
outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e
em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de
Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha
teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao
formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse
leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado
objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu
fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três
leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras,
apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos
(materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das
partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da
tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos,
do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e
menos pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois
é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim,
maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu
ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do
que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa
sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª
lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que
esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora,
Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma
série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª
lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes
totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais
em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei
da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com
três e somente três componentes, é necessário que dois componentes
formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja
de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem,
portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a
formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta
a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando
minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente.
Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não
endende o as demais pessoas estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois
dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a
coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha
teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes
interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que
exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a
condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado
Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª
Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não
comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei
aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências
desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito
obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada.
Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o
que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em
homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei
- tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e
para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me
aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o
melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem
minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a
também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
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> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar
uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 14:18
Sem falar na influência de Gustavo Franco, que ontem deu uma ótima (embora barbada e descabelada) entrevista a Marília Gabriela. A história do Plano Real está consubstanciada no livro dele, "Crônicas da Convergência", de 2006 (ver resenha em http://www.econ.puc-rio.br/gfranco/Cronicas%20da%20Convergencia.htm). Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas sim que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Prezado J. Victor,
Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se posicionado radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não gostei".
Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito, é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la, para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua afirmação: "Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo, obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro, se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos? Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
+Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD." ..............
2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos."
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date: 17/7/2008
18:08
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Escolas públicas FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 14:21
No Brasil, isso acontecerá somente depois que ingressarmos no G-8, que debelarmos a violência pública, que o Estado se tornar verdadeiramente laico e que os políticos começarem a atuar com verdadeiros servidores públicos!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 7:29 AM
Subject: [ciencialist] Escolas públicas
E se as escolas públicas fossem abolidas?
Por Lew Rockwell
N. do T.: apesar de estar mais focado na realidade americana, o presente artigo apresenta fatos, idéias e conclusões idênticos aos da realidade brasileira.
Em nossa cultura, as escolas públicas são louvadas em público e criticadas em particular, o que é exatamente o oposto de como tratamos as empresas de grande escala, como o Wal-Mart. Em público, todos dizem que o Wal-Mart é horrendo, cheio de produtos estrangeiros de qualidade inferior, e, principalmente, que ele explora seus empregados. Mas, em particular, todos nós compramos seus produtos baratos e de qualidade, e sempre há longas filas de pessoas que têm a esperança de serem contratadas.
Por que isso ocorre? Tem a ver com o fato de que as escolas públicas fazem parte da nossa religião cívica; são a evidência primária que as pessoas citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão sempre nos servindo. E há também um elemento psicológico: a maioria de nós entrega a elas alegremente os nossos filhos, certos que estamos de que o governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.
Mas será que isso realmente ocorre? Em seu livro Education: Free and Compulsory, Murray Rothbard explica que a verdadeira origem e propósito da educação pública não é bem a educação da maneira como a imaginamos: o propósito único é fazer a doutrinação de uma religião cívica, um consenso em torno da importância do estado. Isso explica por que a elite governamental sempre foi contrária ao homeschooling (ensino doméstico, por conta dos pais) e a um ensino privado que não siga as normas do Ministério da Educação: não é o temor de notas baixas nos exames educacionais que está guiando essa atitude, mas a preocupação de que essas crianças não estejam aprendendo os valores que o estado considera importante.
Mas criticar as escolas públicas não é o propósito desse artigo. Existem escolas públicas decentes, assim como existem escolas públicas horríveis. Portanto, não há razão para se fazer generalizações. Também não há necessidade de ficar mostrando dados sobre resultados de exames educacionais. Vamos apenas lidar com a economia envolvida na questão. Todos os estudos já mostraram que o custo médio de um aluno de uma escola pública é o dobro daquele de um aluno de uma escola privada (aqui vai uma amostra).
Isso é contrário à nossa intuição, já que as pessoas crêem que as escolas públicas são gratuitas e que as escolas privadas são caras. Mas a partir do momento que você leva em consideração a origem do financiamento de ambas as instituições (impostos vs. mensalidades ou doações), verá que a alternativa privada é bem mais barata. De fato, as escolas públicas custam o mesmo tanto que as mais caras e finas escolas privadas do país. A diferença é que o custo das escolas públicas é disseminado por toda a população, ao passo que o custo das escolas privadas é coberto apenas pelas famílias dos estudantes que as freqüentam.
Ou seja: se pudéssemos abolir as escolas públicas e todas as leis educacionais compulsórias, e se pudéssemos substituí-las por uma educação fornecida pelo mercado, teríamos escolas melhores pela metade do preço, e seríamos mais livres também. Além disso, seriamos uma sociedade mais justa, já que apenas os usuários dos serviços de educação pagariam por seus custos.
Mas qual o problema com esse modelo? Bem, há o problema da transição. Existem óbvias e graves dificuldades políticas. Podemos dizer que a educação pública desfruta de uma vantagem política devido aos efeitos das externalidades de rede[*]. O status quo já está amontoado de um número significativo de "subscrições" a esse serviço, e é muito difícil alterar essa situação.
Mas vamos imaginar como seria. Digamos que uma determinada cidade decidiu que os custos da educação pública são muito caros em relação às escolas privadas, e a câmara municipal decidiu abolir as escolas públicas por completo. A primeira coisa que deve ser notada é que isso seria ilegal, já que cada estado requer que as localidades forneçam educação gratuita. Sendo assim, eu não tenho idéia do que aconteceria com aquela câmara municipal. Será que seus integrantes seriam presos? Quem sabe? Certamente eles seriam processados.
Mas digamos que, de alguma maneira, esse problema foi contornado graças a, digamos, uma emenda especial na constituição do estado, que isenta certas localidades caso a câmara municipal aprove o pedido. Aí então haverá o problema da legislação federal e da regulação. Estou puramente especulando, pois eu não conheço as leis relevantes, mas podemos supor que o Ministério da Educação ficaria ciente do ocorrido, e haveria algum tipo de histeria nacional. Mas digamos que miraculosamente consigamos também superar esse problema, e que o governo federal deixe essa localidade seguir adiante com seu plano.
Haverá dois estágios para a transição. No primeiro estágio, muitas coisas aparentemente ruins acontecerão. Por exemplo, o que ocorrerá com as instalações físicas dessas escolas públicas? Elas serão vendidas para os arrematadores que pagarem o preço mais alto, sejam eles proprietários de uma nova escola, empresários de qualquer ramo, ou meros agentes imobiliários. E quanto aos professores e funcionários? Todos dispensados. Já dá até pra imaginar a choradeira.
Com essas escolas públicas abolidas, as pessoas que tinham filhos nelas podem acabar se mudando para outra localidade. Os impostos sobre propriedade, que antes eram utilizados para financiar essas escolas públicas, seriam abolidos - assim, os imóveis localizados nos distritos escolares que eram considerados bons sofreriam uma desvalorização. Haveria reações furiosas em relação a isso. Alguns proprietários encararão essa queda nos preços como um roubo, pois há muito tempo se convenceram de que preços imobiliários altos e crescentes são um direito humano. Para os pais que resolverem permanecer nessa cidade, haverá o grande problema de o que fazer com as crianças durante o dia.
Com os impostos sobre propriedade abolidos, haverá dinheiro extra para pagar as mensalidades escolares. Mas o problema é que os ativos (imóveis) sofreram uma queda em seu valor de mercado, o que vem a ser um problema sério quando se considera os futuros gastos com as mensalidades. Também haverá, obviamente, uma histeria maciça em relação aos pobres, que irão descobrir que não têm qualquer outra opção escolar além do homeschooling.
Dito isso, tudo parece bem catastrófico, certo? De fato. Mas essa foi apenas a primeira etapa. Se de alguma forma conseguirmos chegar à fase dois, algo completamente diferente irá emergir. As atuais escolas privadas estarão lotadas e haverá uma demanda premente por novas escolas. Empresários em busca de lucros irão rapidamente inundar a área, fornecendo escolas que irão concorrer entre si. Além disso, é viável supor que igrejas e outras instituições cívicas também conseguirão arrecadar dinheiro suficiente para pagar pela educação dos mais pobres.
De início, as novas escolas seguirão o modelo das escolas públicas. As crianças ficarão lá de 8h às 16 ou 17h, e todas as matérias serão oferecidas. Mas após um certo período de tempo, novas alternativas surgirão. Haverá escolas fornecendo aulas durante a metade do dia. Haverá escolas grandes, médias e pequenas. Algumas terão 40 crianças por sala de aula, e outras terão quatro ou uma. Haverá uma expansão maciça de tutores particulares. Escolas sectárias de todos os tipos irão surgir. Pequenas escolas serão abertas para atender interesses localizados: ciências, literatura clássica, música, teatro, computadores, agricultura, etc. Surgirão escolas que permitirão apenas alunos do mesmo sexo. Se haverá ou não esportes na grade curricular de uma dada escola será algo deixado unicamente para o mercado decidir.
Ademais, o já surrado modelo de "ensino básico, fundamental e médio" não mais será o único. As turmas não serão necessariamente agrupadas somente por idade. Algumas terão por base a capacidade e o nível de avanço dos alunos. As mensalidades variarão de gratuitas até extremamente caras. O ponto principal é que o cliente estaria no comando.
Serviços de transporte surgiriam para substituir o antigo sistema de ônibus escolares. As pessoas poderiam ganhar dinheiro comprando vans e fornecendo transporte. Em todas as áreas relacionadas à educação, oportunidades de lucro iriam abundar.
Em resumo: o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que qualquer outro mercado - como o de comestíveis, por exemplo. Onde houver uma demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e ocorreria o mesmo com a educação. Novamente, o consumidor é quem iria comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente previsível - o mercado nunca é -, mas o que quer que acontecesse, seria de acordo com os desejos do público consumidor.
Após essa segunda fase, esta cidade emergiria como uma das mais desejáveis do país. As alternativas educacionais seriam ilimitadas. Ela seria a fonte de enormes progressos, e um modelo para a nação. Ela poderia fazer com que todo o país repensasse seu modelo educacional. E então aquelas pessoas que saíram de lá iriam regressar para desfrutar as melhores escolas do país pela metade do preço das escolas públicas, e aquelas que não têm filhos não teriam que pagar um centavo pela educação alheia. Pode algo ser mais atraente?
E então: qual cidade será a primeira a tentar essa alternativa e nos mostrar o caminho?
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Llewellyn H. Rockwell, Jr. é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do site LewRockwell.com, e autor do livro Speaking of Liberty.
[*] Na microeconomia, uma externalidade de rede ocorre quando a utilidade de um bem depende do número de pessoas que utilizam esse bem. Por exemplo, se apenas uma pessoa tiver um aparelho de fax, não valerá a pena que você também compre um aparelho de fax. Os modems funcionam da mesma forma: ele só tem utilidade se houver outro em algum lugar com o qual você possa se comunicar. Ou, ainda, quanto mais telefones houver, maior será a utilidade de cada telefone. E assim por diante. (N. do T.)
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
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...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: "Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 14:32
Dídimo Matos,
Você disse em três mensagens seguidas:
1) Por favor, não misturem essa teoria com filosofia ou metafísica, nem tudo que a ciência não quer tratar é filosofia e nem toda filosofia e pretensiosa e sem sentido.
2) Olá Homero,
Só pra dar rigor a sua declaração, pode ser que ele tenha uma teoria, mas ela não é científica, tampouco filosófica, ok.
3) olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Agora respondo eu, matando tres coelhos coelhos com uma paulada só..
Essas três mensagens dão bem a exata dimensão de quem você é: mais um daqueles do tipo, não li, não acredito, e o o autor é um maluco. Agora, ao invés de um cientista cético, preconceituoso e raivoso, tenho de encarar um cara que se diz filósofo, e que nada lê antes de afirmar algo e que tem pretensão a ser o definidor do que é teoria, do que é ciencia e do que é fisolofia. Afinal, quem é você? Identifique-se, tal como estou fazendo agorae faço nos meus sites e no meu cadastro do Yahoo, , com nome completo, formação, idade. Você é mesmo o Didimo George, ou esse é apenas mais um nickname, que você usa para atacar as pessoas no anonimato? Muito cômodo e seguro, não acha? Afinal essa lista permite isso, que as pessoas não se identifiquem.
Saiba, inicialmente, que não está falando com nenhum picareta e que exijo respeito para com a minha pessoa; e mais ainda que você, e todo esse país, ainda algum dia vão me agradecer pela contribuição para acabar com a nossa desenfreada inflação, após tantas tentativas malsucedidas. E que tudo o que eu falo é a expressão da verdade e nada mais que a verdade, que no caso do Plano Real algum diria será esclarecida.
Quando a Pérsio Arida e André Lara Resende, conheço bem. Aliás, eles foram alguns dos que receberem o meu trabalho contendo minha proposta para acabar com a inflação nesse país. Aliás o Perdeu Arida era o presidente do BNDES, onde trabalho como engenheiro desde 1975. Ele inclusive, em meados de setembro de 1993, quando começaram a sair notícia na imprensa que o plano em gestação incluía a criação de indexador diário atrelado ao câmbio, me telefonou para agradecer o envio do meu trabalho e me dizer que iria lê-lo com atenção, mas que não iria poder comentá-lo naquela hora, mas que o estaria fazendo caso estivéssemos conversando a quinze dias atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo. Bem não vou ficar me estendendo nessa história.
A seguir transcrevo alguns trechos do meu texto em que conto a minha versão de como ocorreu essa história. Optei por fazer isso para ver se pelo menos, você que aparenta não gostar de ler nada, saiba algumas coisas importantes que estão nesse meu relato, e saiba um pouco mais sobre os fatos antes de se pronunciar sobre eles de forma tão baixa. Abaixo você vai saber porque as idéias contidas no chamado "Plano Larida" nunca foi feito e nunca poderia ter sido feito por ser inviável, pois propunha a existência de duas moedas na economia. De qualquer forma, não resta dúvida que foi um trabalho importante, que aperfeiçoado com a minha proposta de se ter uma moeda e indexador, pode se constituir no melhor e mais bem sucedido plano econômico desse pais. Repare que não estou tirando o mérito de ninguém, apenas que reconheçam o meu nessa história. Afinal você já viu alguém que tenha dito que bolou a URV, no governo ou fora dele? Pois bem saiba de uma coisa: QUEM PROPÔS A IDÉIA DO INDEXADOR DIÁRIO, ATRELADO AO CÂMBIO QUE DEPOIS VIRARIA A MOEDA FORTE NACIONAL FUI EU, CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA. O mesmo que você está querendo desmerecer.
AFIRMO que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA". Aliás, esse subtítulo acabou sendo a prova mais inconteste da minha contribuição para a formulação do Plano Real.
E para que você acredite, e não tenha dúvida de que essa é, realmente, a verdadeira e real história do Real, transcrevo um pequeno trecho do livro de FHC "A Arte da Política", constante da sua página 179, no qual, no sub-capítulo anterior narrou que os integrantes da equipe econômica divergiam e não sabiam o que fazer, sem maiores explicações, apresenta a narrativa abaixo:
A URV: matando a inflação com o próprio veneno
A idéia de aproveitar a indexação preexistente para estabelecer a noção de valor estável tinha semelhança com o princípio da homeopatia, simila similibus curantur: mataríamos a inflação usando o seu próprio veneno, a indexação.
Repare que o próprio FHC, sem a menor cerimônia, faz uso da idéia "Contra o veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra", que é o subtítulo do meu trabalho, para dizer como se iria acabar com a inflação. Quer maior prova que essa de que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano Real? Sinceramente, acredito que o FHC não seja tão ingênuo assim. Considerando que certa vez, em outubro de 1995, ele me enviou um telegrama, diretamente para mim, já na condição de presidente da República, para me agradecer pelo envio, em junho de 1995, do meu artigo Plano Real: como sair da sua sinuca de bico, no qual afirmo que o meu trabalho da A Indexação Diária Negociada serviu de base para a elaboração do Plano Real, acredito que nesses dois eventos ele quis me dizer, de forma velada e, digamos, em código, que reconhecia o meu mérito nessa história.
E para encerrar, saiba de uma coisa: minha proposta que acabou resultando no Plano Real foi feita através de aplicação da minha TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE, QUE aqui e agora faço questão de escrever seu nome em letras maiúsculas, que quase todos desta lista ficam querendo diminuir e refutar. A verdade é que vocês, que me atacam e as minhas idéias , não sabem de nada.
Claudio Abreu
TRECHOS SELECIONADOS DO MEU ARTIGO "A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL", DE 04/07/1999
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"Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de 08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor financeiro da AFBNDESPAR. "
...
"No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c) que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e, mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de 08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93, recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido."
...
"5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial", publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira. Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos jornais e jornalistas, entre outros. "
....
"9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial, turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida, então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo."
"A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam, que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof. Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida (PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado."
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver, as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
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A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL
por Claudio Braga de Abreu e Silva
Rio de Janeiro, 04/07/99
Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de 08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor financeiro da AFBNDESPAR.
No período de setembro a outubro de 1993, com apoio da AFDBNDESPAR, o meu trabalho (nas suas versões original e resumida) foi encaminhado, dentro de um objetivo supraclassista e suprapartidário, para quase duzentas pessoas e entidades representativas da sociedade brasileira, abrangendo os poderes executivo (federal, estadual e municipal) e legislativo, políticos e partidos políticos, entidades representativas do comércio, da indústria e dos bancos, centrais sindicais e sindicatos, professores, fundações e faculdades de economia, principais jornalistas, jornais e redes de televisão, entre outros. O objetivo era divulgar a proposta para concretizá-la, e como a considerava capaz de ser o pacto nacional, ela deveria ser encaminhada para todos os segmentos do país.
No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c) que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e, mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de 08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93, recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido.
A seguir apresento um relato dos principais fatos relacionados à elaboração e distribuição do meu trabalho, bem como outras informações objetivas, baseadas em fatos noticiados pela imprensa e publicados em livros, apresentados cronologicamente por data no período de 22/07/93 a 08/12/93. Tais fatos se, por um lado, não permitem provar que o meu trabalho contribuiu decisivamente na formulação do Plano Real, por outro, mostram que é muito difícil, senão impossível, que isto não tenha acontecido. A analogia aqui é com um exame de investigação de paternidade através do DNA, que por si só não pode afirmar se a criança é filha das pessoas fornecedoras do sangue, mas apenas a dar probabilidade de que isto seja verdadeiro. Infelizmente, não existe um exame que possa para esclarecer de uma vez esta história de como nasceu o Plano Real. Assim, eu fiz o que pude, dentro das minhas limitações. Em seguida destaco os principais fatos citados, e as conclusões deles derivadas:
1) Em 22/07/93, durante uma viagem a Brasília, em companhia dos presidentes da AFBNDES (Sérgio Roberto Lima de Paula ), da AFBNDESPAR (Adilson Vianna Costa) e AFFINAME (Jane Maria Coelho Duarte), e de um diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro (Antônio Saraiva da Rocha), tomei a decisão de elaborar uma proposta para acabar com a inflação brasileira.
2) A primeira versão do meu trabalho foi entregue ao Dr. Delben Leite Presidente do BNDES em 30/07/93, e já propunha a indexação total da economia.
3) A segunda versão do meu trabalho foi entregue no dia 09/08/93 ao Dr. Raul Julgmann, secretário-executivo da SEPLAN. Nela já era proposto indexador cambial determinado por uma cesta de moedas, de valor inicial igual a 1 US$, a ser utilizado opcionalmente nos seis meses previstos para a fase de preparação, o qual se transformaria na nova moeda forte nacional na fase seguinte, de estabilização / consolidação. Isto, infelizmente, acabou sendo a alternativa adotada para o Plano Real;
4) Em 13/08/93, entreguei a terceira versão preliminar do trabalho ao Dr. Antônio de Oliveira Santos, presidente da CNC - Confederação Nacional do Comércio, que em 17/08/93 me agradeceu por escrito o seu envio. Ela já tem o conteúdo da versão final, contendo a fase de estabilização (de um ano ou mais, onde tudo permaneceria atrelado ao indexador, agora de forma compulsória), e, depois, a fase de consolidação, onde o indexador se transformaria na nova moeda forte e seria proibida toda e qualquer indexação na economia.
5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial", publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira. Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos jornais e jornalistas, entre outros.
7) Em 09/09/93, enviei o trabalho para presidente da República Itamar Franco, senadores José Sarney, Mario Covas e deputado José Serra, entre outros. Em 10/03/93, enviei o trabalho para Pedro Malan, entre outros. Neste mesmo dia sai a primeira notícia, na imprensa, em O Estado de São Paulo, informando que a equipe econômica recentemente havia passado a analisar a criação de um indexador na economia.
8) Em 13/09/93, enviei o trabalho para o governador do Ceará, Ciro Gomes, e para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, entre outros.
9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial, turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida, então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo.
10) No dia 19/09/93 a Folha de S. Paulo noticiou que a idéia de um indexador cambial no mercado financeiro foi discutida pela equipe econômica com os principais banqueiros do pais.
11) No livro "A Historia Real", de Gilberto Dimenstein e Josias de Souza (de outubro/94), é narrada uma reunião que teria ocorrido em meados de setembro/93 na casa de Fernando Henrique em Brasília, entre os membros da equipe econômica e a cúpula do PSDB. Nela, os membros da equipe econômica teriam apresentado aos políticos a idéia geral do plano de estabilização em estudo, que previa a criação de um indexador cambial para economia, que, após um prolongado período de tempo, se transformaria na nova moeda forte nacional, tal como na minha proposta. Estavam presentes, além de FHC, os membros da sua equipe Edmar Bacha, Pérsio Arida, André Lara Resende, Winston Fritsch e Clóvis Carvalho, e os políticos José Serra, Mário Covas, Ciro Gomes e Tasso Jereissati. Destes, somente o Dr. Clovis Carvalho não recebeu diretamente o meu trabalho. No dia 21/09/93, o Dr. Tasso Jereissati, então presidente do PSDB, me enviou uma carta, onde me agradeceu o encaminhamento do trabalho, e disse que ele estava sendo analisado pelo partido, o que me faz supor que ele foi discutido naquela reunião.
12) Neste mesmo livro, os autores contam que a idéia do indexador teria sido sugerida por Edmar Bacha, numa reunião ocorrida na manhã do dia 06/08/93 na casa de FHC em Brasília - ou seja, na sexta feira anterior à segunda feira do dia 09/08/93, data em que entreguei o meu trabalho ao Dr. Raul Julgmmam, da SEPLAN. Tal idéia teria sido discutida posteriormente pela equipe e depois escrita (com o auxílio do Dr Gustavo Franco), surgindo daí um documento que foi denominado de "Bacha 1", datado de 31/08/93. Data, que, por coincidência ou não, é a mesma da versão final do meu trabalho. No "Bacha 1", a idéia ainda estaria ainda em estado muito preliminar, o texto se concentrava mais nas questões fiscais e orçamentárias, e o tal indexador ainda não se transformava em moeda no final do processo. Posteriormente, este trabalho foi aprimorado até se transformar no denominado "Bacha 2", datado de 21/09/93, no qual o indexador se transformava na moeda forte no final do processo. Observe-se que, coincidentemente, a data do "Bacha 2" é a mesma data da carta que o Dr.Tasso Jereissati me enviou, agradecendo o meu trabalho, e dizendo que ele estava sendo analisado pelo partido.
13) O curioso é que somente no dia 22/09/93 a carta que o Dr. Bacha me escreveu agradecendo o envio do meu trabalho foi colocada no correio em Brasília. Ou seja, um dia após a conclusão do chamado "Bacha 2" e da carta do Dr. Jereissati. Relembro que a carta do Dr. Bacha foi feita em 08/09/93, ou seja, no mesmo dia em saiu a notícia na Tribuna da Imprensa sobre a minha sugestão do cruzeiro cambial. Tudo isto me leva a concluir que os fatos acima narrados envolvendo os documentos "Bacha 1 e 2", a reunião na casa de FHC entre os líderes do PSDB e equipe econômica, as cartas do Drs. Bacha e Jereissati, a notícia na Tribuna da Imprensa e o meu trabalho estejam estreitamente relacionados. E que os Drs. Jereissati e Bacha só me encaminharam suas cartas de agradecimento após ter sido decidida a adoção da minha proposta.
14) Em 22/09/93, é publicada na Folha de S. Paulo a matéria "Equipe econômica pode indexar preços ao câmbio já em outubro", informando que o indexador cambial prepararia uma futura desindexação da economia em 1994 e que alguns da equipe defendiam a sua adoção antes do ajuste fiscal (tal como propus) e que outros defendiam que o ajuste fiscal deveria preceder a introdução do indexador.
15) Em 23/09/93, a equipe econômica viajou para Washington para a reunião do FMI e BIRD, e sai a notícia na Folha de S. Paulo de nome "Banqueiros aprovam fixação de índice único baseado no câmbio". No dia 24/09/93, os jornais publicaram declaração de Winston Fritsch, antes de embarcar para Washington, dizendo "estamos levando o esqueleto da dexindexação da economia". Tais fatos mostram que a equipe econômica já tinha preparado um esboço do plano para levá-lo para discussão com o FMI.
16) Em 26/09/93, sai a notícia na Folha de S. Paulo "Dexindexação: Fazenda ainda estuda duas opções" com subtítulo "Equipe ainda não sabe se promove a prefixação mensal ou se faz congelamento temporário". Segundo informações publicadas na imprensa posteriormente, o FMI teria vetado a adoção do inovador indexador cambial, e teria preferido a alternativa da prefixação de preços e salários associada a um ajuste fiscal, tal como feito no México. Em função disto, a equipe econômica avaliou esta alternativa durante todo o mês de outubro e até aproximadamente o dia 20/11/93.
17) Em 29/03/93, recebi telegrama por ordem do ministro da Fazenda FHC, informando que meu trabalho foi encaminhado, para exame e providências cabíveis, à Secretaria de Política Econômica daquele ministério, e no dia seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch, agradecendo o envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e fazendo menção às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que aqui está o reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido a idéia do indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e criativas".
Finalmente, a Minha Proposta é Adotada
18) Do início de outubro e até o dia 20/11/93 aproximadamente, a equipe econômica se concentrou na allternativa da prefixação de preços e salários sugerida pelo FMI, através da utilização de um indexador com redutor de inflação para ser aplicado compulsoriamente em toda economia, tal como dito anteriormente. Notícias publicadas na imprensa em 25/10/93, e nos dias 12, 17, 18, e 19/ 11/93, citadas no Anexo 1, comprovam tal fato.
19) A partir do dia 22/11/93, os jornais informaram que a equipe econômica decidira abandonar a alternativa da prefixação dos preços e salários através da adoção de um indexador cambial com variação abaixo da inflação. Isto teria ocorrido numa reunião realizada em São Paulo no sábado anterior.
20) A partir daí quase todas as idéias apresentadas no meu trabalho passaram a ser anunciadas pela imprensa, tais como: a) o indexador seria criado para posteriormente se transformar na nova moeda; b) que ele não seria de uso compulsório; c) que ele teria variação diária acompanhando a variação da inflação, sem redutor; d) que estudava-se a alternativa dele ser determinado por uma cesta de moedas internacionais; e) que ele seria introduzido gradualmente na economia, começando pelas tarifas e títulos públicos, para depois ser o indexador de todas aplicações financeiras; f) que todos indexadores oficiais (TR, UFIR) da economia passariam a ter a mesma variação do indexador; g) que o indexador seria o referencial para a nova política salarial. Além disto três sugestões que fiz para a reforma fiscal foram publicadas como estando em estudos pela equipe econômica.
21) No 28/11/93, duas notícias importantes sairam nas primeiras páginas do Estado de São Paulo e da Folha de S. Paulo. O Estadão anuncia em sua manchete que "Governo usa ajuste para propor pacto". Tal matéria apresenta diversos trechos semelhantes aos do meu trabalho, e coincide com a minha afirmação de que a minha proposta poderia vir a representar um pacto nacional. Na notícia publicada na Folha "Presidente recusou três planos para a economia" foi informado que o presidente Itamar: a) não aceitou as propostas anteriormente apresentadas pela equipe econômica de prefixação de preços, de circulação de duas moedas, e de dolarização; b) que o plano aceito, o de um novo índice para a economia até a implantação da nova moeda, era tido como a ultima oportunidade do governo de conseguir estabilizar a economia. Notar que na minha carta de 09/09/93 ao presidente Itamar Franco estes dois temas foram abordados. E assim, a matéria confirma a minha afirmação feita na carta ao presidente Itamar de que eu tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas.
A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam, que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof. Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida (PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado.
A meu ver os economistas ficaram prisioneiros do seu próprio academicismo, pois sempre estudaram que uma moeda possui três características básicas, a saber: ser meio de pagamento, unidade de conta, e reserva de valor. Desta forma, nas suas idéias sobre planos de estabilização, eles sempre pensaram na moeda enquanto moeda mesmo, e não observaram que num país indexado como o Brasil, a questão só poderia ser solucionada com a introdução de mais um indexador diário (que apenas é uma unidade de conta), pois assim continuria a existir uma única moeda na economia.
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver, as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
Assim, face ao exposto, tenho fortes motivos para acreditar que o Plano Real foi feito a partir do meu trabalho "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA":
1) o fato da idéia do indexador ainda não existir no meio acadêmico, conforme acima relatado, lembrando que a primeira notícia publicada na imprensa, no dia 08/09/93, fazendo a sua proposição foi sobre o meu trabalho;
2) o fato da idéia do indexador diário para a economia começar a ter sido noticiada logo após o seu envio do meu trabalho para os membros da equipe econômica do governo;
3) o fato de grande parte das minhas propostas ter sido divulgada pela equipe econômica na imprensa no final de novembro e início de dezembro de 1993;
4) as diversas coincidências entre fatos publicados na imprensa e em livros, entre datas e fatos relacionados à formulação do Plano Real e ao meu trabalho, anteriormente relatadas;
5) o fato de versões divulgadas posteriormente em entrevistas de membros da equipe econômica, notícias e reportagens nos jornais, revistas e livros serem bastante contraditórias. Em muitas delas ora um membro da equipe econômica teria feito uma coisa, ora teria feito outra. Também muitas delas partem do princípio de que a equipe econômica desde o começo sabia o que iria fazer, se esquecendo de que: a) no mês de agosto/93 as alternativas mais comentadas na imprensa eram a dolarização à moda argentina e o "conselho da moeda", de Lara Resende; b) no mês de setembro/93 prevaleceu a idéia do indexador cambial, tal como na minha proposta, mas que foi vetada pelo FMI; c) no mês de outubro/93 até 20/11/93, prevaleceu a alternativa da prefixação, com um indexador cambial compulsório com variação mensal abaixo da inflação do mês anterior; d) a partir de 21/11/93 até o anuncio do plano em 07/12/93, voltou a prevalecer na na mídia quase que integralmente a minha proposta; e e) posteriormente tal proposta foi sendo sucessivamente alterada, até ser implantada.
Mas o que me dá a certeza de que a idéia do indexador foi minha é o fato de nunca ter tido uma resposta ao meus diversos pedidos de esclarecimento sobre a questão feitos aos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, e a seus ministros e assessores.
No dia 14/12/94 encaminhei para o presidente Itamar Franco uma carta (que continha dois volumosos anexos contendo toda a documentação relacionada), com cópias para diversas pessoas, entre as quais o presidente eleito Fernando Henrique Cardoso. Até hoje nenhum deles respondeu aos pedidos de esclarecimento. E a falta de resposta não foi só para mim: no dia 20/12/94, os presidentes das três associações de funcionários das empresas do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME) também enviaram uma carta ao presidente Itamar Franco que nunca foi respondida, na qual testemunharam todos os fatos relacionados ao desenvolvimento do meu trabalho e solicitaram que ele atendesse ao meu pedido de esclarecimento feito em 14/12/94.
Em 23/06/95, escrevi uma nova carta ao já presidente da República Fernando Henrique Cardoso, enviando-lhe o meu artigo "Plano Real: como sair da sua sinuca de bico", onde preocupado com os rumos do plano fiz algumas sugestões para acertá-lo, através de uma maxidesvalorização cambial de 30%, da recriação da URV (para a reindexação temporária dos preços e salários) e de diversas medias no mercado financeiro. Nesta correspondência, também remeti cópia da minha carta ao presidente Itamar Franco de 14/12/95, bem como da cartas dos presidentes da AF's acima citada, e pedi a FHC que, na condição de presidente da República, esclarecesse a minha contribuição na elaboração do Plano Real. Ora, no dia 31/10/95 recebi um telegrama do próprio presidente FHC, no qual ele me agradeceu o envio do artigo da "sinuca de bico", mas ele simplesmente ignorou o meu novo pedido de esclarecimento, o que não deixa de ser muito estranho. Afinal, será que ele só leu o meu artigo? Como no artigo afirmo que, até prova ou desmentido em contrário, o Plano Real foi formulado a partir do meu trabalho, passei a entender que o silêncio do presidente representava sua concordância implícita ao que eu havia afirmado. E tal fato foi objeto da última carta que remeti ao presidente FHC em 07/12/95, que também nunca me foi respondida.
Vale dizer que, segundo informado, há uns dois anos atras, pelo jornalista Celso Pinto, nas suas colunas na Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, no mês de julho de 1995 o governo quase fez uma maxi, mas a quebra do Banco Econômico, seguida pela do Banco Nacional impediram a sua efetivação. Será que não existiu relação entre este fato e o telegrama que eu recebi pessoalmente de FHC? Pois afinal, a minha proposta era ser fazer uma maxi de 30%, totalmente oposta à diretriz que o governo estava tomando na época.
Sempre fui contra os rumos que o Plano Real seguiu, calcado numa política de juros escorchantes e câmbio valorizado. Em outubro de 1996, no livreto do meu CD, A CADA ÂNGULO E TEMPO DO OLHAR, escrevi na observação (1), em complemento à afirmação feita no texto principal, de que a maior aplicação da minha Teoria Geral da Bidualidade era ela ter contribuído para a elaboração do meu trabalho que serviu de base para a elaboração do Plano Real. Tal observação é reproduzida a seguir:
"Refiro-me ao meu trabalho, de 31/08/93, denominado "A Indexação Diária Negociada" (de subtítulo "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da Cobra"), que foi uma contribuição pessoal para a Campanha Contra A Miséria e a Fome, do Betinho. Na sua primeira versão, de 30/07/93, fiz uma menção à TGBD, omitida nas versões seguintes. Esse trabalho foi a base teórica do denominado Plano Real, pois nele propus, pioneiramente, a criação de um indexador cambial diário para a economia, o qual após longo período se transformaria na nova moeda forte nacional. Tal indexador, posteriormente, veio a se chamar URV e se transformou, prematuramente, no Real.
Lamento que os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, para os quais enviei o citado trabalho no início de setembro/93, nunca se dignaram a reconhecer o meu mérito nessa questão. E, principalmente, que não tenham aproveitado integralmente minhas propostas.
Como o período da URV foi muito curto (por motivações eleitorais) e não foram feitas as reformas estruturais necessárias (por falta de decisão política), restou ao governo, para compensar, sobrevalorizar o câmbio, escancarar a economia às importações e globalização, aumentar os juros, arrochar os salários (via sua desindexação), resultando disto a contenção do crescimento e os aumentos do endividamento público, da inadimplência e quebradeira das empresas/pessoas e do desemprego. Tudo de uma forma bem diferente do que propus.
E, assim, colocaram em risco o nosso mais bem sucedido plano de combate à inflação, e nos meteram numa sinuca de bico - que lenta e gradualmente vai deteriorando a nossa economia - e para a qual já sugeri uma saída, infelizmente não aproveitada. Note-se que a nova moeda foi criada numa paridade de um para um com o dólar e, depois de 60% de inflação, continua quase nessa mesma paridade. Afinal, o Real é real?"
Realmente, o Real era irreal. Isto começou a ser confirmado em novembro de 1997, quando o Brasil foi sacudido pela crise do Sudeste Asiático. Naquele mês escrevi outro trabalho, denominado A MAXI-SEM-DOR, que era uma evolução das idéias contidas no artigo da sinuca de bico de junho de 1995. Com o agravamento da crise brasileira, com o advento da crise da Rússia, em 24/09/98, fiz um novo trabalho, denominado A MAXI HETERODOXA, de subtítulo, UMA SAÍDA, SEM DOR, PARA A SINUCA DE BICO DO PLANO REAL, que em 24/09/98 foi entregue ao então presidente do BNDES, André Lara Resende, e posteriormente para o presidente Fernando Henrique Cardoso, seus ministros e equipe econômica, e para todo o país, num total de uns 1200 e-mails, sempre encaminhado através de uma carta dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME, na qual faziam referência à minha contribuição ao Plano Real, através do meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA.
Infelizmente, tal proposta não foi adotada, e o governo teve de fazer a liberação cambial de uma forma forçada e fora do seu controle, que causou grandes malefícios ao nosso país, através do aumento expressivo da sua já elevada dívida interna, e tudo tendo sido feito de uma forma cheia de suspeitas e interrogações, as quais vêm sendo investigadas por uma CPI no Senado Federal.
Foi adaptando A MAXI HETERODOXA, que fiz em 17/03/99 outro trabalho denominado A REINDEXAÇÃO TOTAL, que era uma alternativa para ser utilizada num eventual agravamento da nossa atual crise, o qual, felizmente, não se deu. Acredito, contudo, que nada atualmente está resolvido, pois apesar da maxi, as taxas de juros reais na economia se encontram, apesar da sua grande queda recente, em patamares escorchantes. Vamos aguardar e ver a onde tudo isto nos conduzirá.
Rio de Janeiro, 04/07/99.
CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA.
OBSERVAÇÕES:
Caso queira conhecer na sua íntegra os trabalhos do autor A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA e A MAXI HETERODOXA, basta entrar no meu site do Yahoo!!, que contém os meu trabalhos relacionados ao Plano Real, no endereço abaixo:
Caso queira algum esclarecimento adicional ou fazer algum comentário escreva para o seguinte endereço:
cbas@gbl.com.br
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Prezado J. Victor,
Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se posicionado radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não gostei".
Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito, é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la, para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua afirmação: "Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo, obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro, se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos? Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
+Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD." ..............
2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos."
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 14:35
Pôxa, Cristiana,
Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem anterior.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
meu Deus!!!!!!!
A teoria dele...
Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc vai
ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm "teorias" tb que tão
ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que
cientista, kkkkkkk
Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô mó
força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso
particular das Leis da sua teoria, ok?
Tá bom, já nos convenceu, tá?
> Homero,
>
> Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi você.
> Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser cíclico
> ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem para
> você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando uma
> porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive de
> dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar
> perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você não
> dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você entende
> outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
>
> Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou
> não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu mau
> humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato de eu
> ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e
> conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é considerado
> ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão do
> universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas que se
> nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do Bib
> Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será que os
> caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um
> cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período de
> tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter
> apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
> minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
>
> Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não?
> Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro, observando
> o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
>
> Claudio Abreu
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
>
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
>
> É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
>
> É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> vista.
>
> Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
>
> "Olá Claudio
>
> Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> grandes..:-)
>
> Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a ambos..:-)
>
> Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
>
> Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> esses antígenos específicos..:-)
>
> O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
>
> Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
>
> Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
>
> Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> (o duo mais o uno..:-).
>
> Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero"
>
> Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
> >
> > Olá Vitor
> >
> > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> >
> > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > matemática, só isso.
> >
> > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > tratando de ciência.
> >
> > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> >
> > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> >
> > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > confusão que fez em sua cabeça.
> >
> > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > forças físicas mais a gravidade.
> >
> > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > mágico.
> >
> > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > bobagem.
> >
> > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> >
> > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> >
> > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> >
> > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> >
> > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> > da matemática, puxa vida!
> >
> > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > > Caro C. Abreu,
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > >
> > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > modestos!
> > >
> > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > >
> > > Por isso, não me animei a continuar.
> > >
> > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> sentenças, que
> > > parecem ser o cerne da teoria.
> > >
> > >
> > >
> > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> > de tudo
> > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > expressão "e/ou"
> > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > >
> > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > Teoria de
> > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > seu autor
> > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > conhecer o
> > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > toda e
> > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > desde já
> > > agradece a participação de todos."
> > >
> > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > >
> > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> > o qu7e
> > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > sequer
> > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> para
> > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > certeza:
> > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > aparatos
> > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > outro ramo
> > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > conheço. Por
> > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> criação
> > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > nisso
> > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > filosofia
> > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> franqueza.Boa
> > > sorte.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > > Victor.
> > >
> > > Resumo da TGBD:
> > >
> > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> > tudo o
> > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > "e/ou" é
> > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> > refere
> > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > que exista
> > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > ser",
> > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> (quando
> > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > é passa
> > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> quanto ao
> > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > objetivo
> > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > administração
> > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > que vem
> > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > ela, cujos
> > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > Internet, ele
> > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> formação
> > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > desenvolvimento de
> > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > história da
> > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> > TGBD
> > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > conhecimento,
> > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > simplificar
> > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
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> > >
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> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> ]
> > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > >
> > >
> > > Caro J. Victor,
> > >
> > > Respondo à sua mensagem:
> > > ----- Original Message -----
> > > From: J.Victor
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> >
> > >
> > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > J. Victor:
> > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> > se o
> > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > se apenas
> > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > eu acho.
> > >
> > > Claudio:
> > >
> > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> às suas
> > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > compromisso que
> > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > site nesse
> > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > arquivos e
> > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> > muito
> > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> a sua
> > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > sobre ela.
> > > Dou a maior força.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> > >
> > >
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > 17/7/2008
> > > 18:08
> > >
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 14:36
Coincidentemente, esses dias estive relendo "As idéias de Popper", de Bryan Magee, um livrinho de 100 páginas que recomendo a todos. Nele, Magee relata um encontro entre Popper e o psiquiatra austríaco Alfred Adler, criador da "psicologia individual", a segunda das três escolas austríacas da psicanálise. Popper estava relatando a Adler o caso de uma menina que sofria de um problema qualquer, e Adler passou a explicar o problema e as origens do mesmo, à luz de sua teoria. Ao fim, Popper perguntou a Adler como ele poderia ter tanta certeza da explicação, se nunca havia se encontrado com a menina, ao que este respondeu: "por causa da minha experiência de mil ângulos". Popper então retrucou: "e imagino que esse caso irá acrescentar o milésimo primeiro ângulo à sua coleção!".
Na visão de Popper, aquilo que Adler julgava a maior força de sua teoria, ou seja, a capacidade de explicar todos os fenômenos psicológicos, era justamente sua maior fraqueza. O mesmo se passa com a psicanálise freudiana: não importa qual a reação de uma pessoa a determinado conjunto de eventos, Freud sempre tem uma explicação. Freud sempre vence e rompe com todos que tentam refutá-lo.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
meu Deus!!!!!!!
A teoria dele...
Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc vai
ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm "teorias" tb que tão
ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que
cientista, kkkkkkk
Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô mó
força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso
particular das Leis da sua teoria, ok?
Tá bom, já nos convenceu, tá?
> Homero,
>
> Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi você.
> Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser cíclico
> ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem para
> você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando uma
> porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive de
> dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar
> perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você não
> dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você entende
> outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
>
> Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou
> não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu mau
> humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato de eu
> ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e
> conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é considerado
> ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão do
> universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas que se
> nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do Bib
> Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será que os
> caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um
> cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período de
> tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter
> apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
> minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
>
> Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não?
> Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro, observando
> o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
>
> Claudio Abreu
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
>
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
>
> É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
>
> É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> vista.
>
> Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
>
> "Olá Claudio
>
> Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> grandes..:-)
>
> Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a ambos..:-)
>
> Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
>
> Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> esses antígenos específicos..:-)
>
> O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
>
> Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
>
> Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
>
> Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> (o duo mais o uno..:-).
>
> Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero"
>
> Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
> >
> > Olá Vitor
> >
> > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> >
> > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > matemática, só isso.
> >
> > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > tratando de ciência.
> >
> > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> >
> > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> >
> > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > confusão que fez em sua cabeça.
> >
> > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > forças físicas mais a gravidade.
> >
> > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > mágico.
> >
> > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > bobagem.
> >
> > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> >
> > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> >
> > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> >
> > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> >
> > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> > da matemática, puxa vida!
> >
> > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > > Caro C. Abreu,
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > >
> > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > modestos!
> > >
> > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > >
> > > Por isso, não me animei a continuar.
> > >
> > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> sentenças, que
> > > parecem ser o cerne da teoria.
> > >
> > >
> > >
> > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> > de tudo
> > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > expressão "e/ou"
> > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > >
> > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > Teoria de
> > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > seu autor
> > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > conhecer o
> > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > toda e
> > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > desde já
> > > agradece a participação de todos."
> > >
> > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > >
> > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> > o qu7e
> > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > sequer
> > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> para
> > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > certeza:
> > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > aparatos
> > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > outro ramo
> > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > conheço. Por
> > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> criação
> > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > nisso
> > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > filosofia
> > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> franqueza.Boa
> > > sorte.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > > Victor.
> > >
> > > Resumo da TGBD:
> > >
> > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> > tudo o
> > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > "e/ou" é
> > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> > refere
> > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > que exista
> > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > ser",
> > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> (quando
> > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > é passa
> > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> quanto ao
> > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > objetivo
> > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > administração
> > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > que vem
> > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > ela, cujos
> > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > Internet, ele
> > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> formação
> > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > desenvolvimento de
> > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > história da
> > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> > TGBD
> > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > conhecimento,
> > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > simplificar
> > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> ]
> > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > >
> > >
> > > Caro J. Victor,
> > >
> > > Respondo à sua mensagem:
> > > ----- Original Message -----
> > > From: J.Victor
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> >
> > >
> > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > J. Victor:
> > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> > se o
> > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > se apenas
> > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > eu acho.
> > >
> > > Claudio:
> > >
> > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> às suas
> > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > compromisso que
> > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > site nesse
> > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > arquivos e
> > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> > muito
> > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> a sua
> > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > sobre ela.
> > > Dou a maior força.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> > >
> > >
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > 17/7/2008
> > > 18:08
> > >
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 15:02
Olá Claudio
Claudio: "Homero, volte ao tema original e responda: o universo é
cíclico ou não?
Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
observando o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos."
Eu não sei, Claudio. Ninguém sabe, com certeza, é apenas uma hipótese
(nem mesmo uma teoria). Não existem, entretanto, evidência de que seja
cíclico, mas sim, evidências de que uma vez em expansão, jamais se
contraia de novo. Mas, tente entender, NÃO é minha OPINIÃO, não é o
caso de ter OPINIÃO, mas de sustentar conclusões embasadas em dados,
fatos, medidas, números, equações, etc. Ciência, não palpite.
Pode ser que seja assim, um universo que parece não ser cíclico,
apenas porque ainda não compreendemos completamente as forças
envolvidas, pode ser que se descubra que o universo tem
características e propriedades diferentes, etc, etc.
Mas isso NÃO importa. Se descobrirmos que o universo é cíclico, isso
NÃO valida sua teoria, que NÃO prevê de nenhuma maneira minimamente
científica tal condição. E se descobrirmos, irrefutavelmente, que o
universo NÃO é cíclico, isso TAMBÉM não iINvalida sua "teoria".
E esse é um ponto importante, se conseguir entender. Da forma como
construiu seu jogo de números e de palavras, não existe NENHUMA forma
de refutar sua teoria. Não há, para essa teoria, possibilidade de
falseabilidade. Não há evento, descoberta, mensuração, fenômeno, etc,
que prove, para você ou para nós, que sua teoria é falsa.
Compreende isso? Tudo o que fez, durante estes anos de "estudo", foi
coletar dados que "parecem" se adequar a sua teoria, e ignorar os que
parecem não se adequar.
Explique para a lista, Claudio, que fenômeno, evento, medida ou
descoberta você pensa que poderia fazer você abandonar sua teoria,
reconhecer como sendo falsa ou incorreta.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Homero,
>
> Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal,
foi você. Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do
Universo ser cíclico ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que
não enviou a mensagem para você, e sim para mim, entrou na discussão
sobrea minha teoria, falando uma porção de bobagens e partindo até
ofensas pessoais, para as quais tive de dar um chega pra lá à altura,
pois não sou cahorro não. Não vou ficar perdendo meu tempo discutindo
minha teoria com você. Afinal, ve-se você não dispõe de capacidade
mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você entende outra e perdi
o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
>
> Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico
ou não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo
seu mau humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação
ao fato de eu ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas
conformistas e conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo
que é considerado ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria
que estuda a expansão do universo desde uma fração infinitésima de
tempo após o Big Bang, mas que se nega a tentar analisar o que teria
se passado no instante e antes do Bib Bang e o que irá se passar após
o fim da expansão?`Até brinquei: será que os caras vão deixar para
Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um cartão amarelo
para tal tese, que pode até ser correta para o período de tempo que
ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter apenas
nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
>
> Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou
não? Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
observando o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
>
> Claudio Abreu
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
>
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
>
> É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
>
> É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> vista.
>
> Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
>
> "Olá Claudio
>
> Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> grandes..:-)
>
> Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a
ambos..:-)
>
> Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
>
> Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> esses antígenos específicos..:-)
>
> O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
>
> Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
>
> Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
>
> Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> (o duo mais o uno..:-).
>
> Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero"
>
> Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
escreveu
> >
> > Olá Vitor
> >
> > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler
o teor
> > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz
tudo.
> > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> >
> > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > palavras, má compreensão dos conceitos de número e
desconhecimento da
> > matemática, só isso.
> >
> > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > tratando de ciência.
> >
> > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa
"descoberta", um
> > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número
"dois". Se
> > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> >
> > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> >
> > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > confusão que fez em sua cabeça.
> >
> > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do
universo, e
> > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > forças físicas mais a gravidade.
> >
> > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração
misticóide
> > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um,
do qual
> > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a
um, ou
> > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > mágico.
> >
> > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano
e uma
> > bobagem.
> >
> > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um
tanto
> > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> >
> > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> >
> > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> >
> > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> >
> > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da
natureza
> > da matemática, puxa vida!
> >
> > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > > Caro C. Abreu,
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a
TGBD.
> > >
> > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > modestos!
> > >
> > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > >
> > > Por isso, não me animei a continuar.
> > >
> > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> sentenças, que
> > > parecem ser o cerne da teoria.
> > >
> > >
> > >
> > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
estrutura
> > de tudo
> > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > expressão "e/ou"
> > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > >
> > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > Teoria de
> > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > seu autor
> > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > conhecer o
> > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > toda e
> > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > desde já
> > > agradece a participação de todos."
> > >
> > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > >
> > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos,
e mais
> > o qu7e
> > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > sequer
> > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> para
> > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > certeza:
> > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > aparatos
> > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > outro ramo
> > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > conheço. Por
> > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> criação
> > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > nisso
> > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > filosofia
> > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da
teoria, para
> > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> franqueza.Boa
> > > sorte.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > > Victor.
> > >
> > > Resumo da TGBD:
> > >
> > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
estrutura de
> > tudo o
> > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
expressão
> > "e/ou" é
> > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão,
pois se
> > refere
> > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > que exista
> > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser
e não
> > ser",
> > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> (quando
> > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo
que não
> > é passa
> > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> quanto ao
> > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > objetivo
> > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > administração
> > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > que vem
> > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > ela, cujos
> > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > Internet, ele
> > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> formação
> > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > desenvolvimento de
> > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > história da
> > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito
ambiciosa, pois
> > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE).
Caso a
> > TGBD
> > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > conhecimento,
> > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > simplificar
> > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
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> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > >
> > >
> > > Caro J. Victor,
> > >
> > > Respondo à sua mensagem:
> > > ----- Original Message -----
> > > From: J.Victor
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > >
> > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > J. Victor:
> > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E
nem sei
> > se o
> > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o
autor
> > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > se apenas
> > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso
e do
> > eu acho.
> > >
> > > Claudio:
> > >
> > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> às suas
> > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > compromisso que
> > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > site nesse
> > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > arquivos e
> > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
gostaria
> > muito
> > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> a sua
> > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > sobre ela.
> > > Dou a maior força.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> > >
> > >
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > 17/7/2008
> > > 18:08
> > >
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 17:32
Cris: (permita-me, distinta professora, chamá-la assim, aqui no grupo):
Estou lendo suas mensagens, vs. é uma pessoa especial, suas reflexões são corretas e noto que embora no ciencialist, sua forma de pensamento pende mais para a filosofia, para a reflexão lógica....
Falo "ex-cathedra", ser escritor é a pior profissão que existe em país suburbano como o nosso que só tem analfabetos funcionais, adoradores do páulo cuêio. Nem os amigos compram pois achom ser obrigação ganhar e com dedicatória....
Não particido do tema em pauta pois já expliquei, não cabe ao homem atual em morosa evolução, conhecer as questões fundamentais da filosofia que é o que somos, de onde viemos, para onde vamos.... Na ciência, estas respostas estão erm curso mas na religião ou metafísica, o assunto fica ruço....
Uma noite de paz,
silvio.
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
meu Deus!!!!!!!
A teoria dele...
Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc vai
ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm "teorias" tb que tão
ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que
cientista, kkkkkkk
Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô mó
força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso
particular das Leis da sua teoria, ok?
Tá bom, já nos convenceu, tá?
> Homero,
>
> Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi você.
> Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser cíclico
> ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem para
> você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando uma
> porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive de
> dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar
> perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você não
> dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você entende
> outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
>
> Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou
> não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu mau
> humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato de eu
> ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e
> conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é considerado
> ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão do
> universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas que se
> nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do Bib
> Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será que os
> caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um
> cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período de
> tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter
> apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
> minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
>
> Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não?
> Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro, observando
> o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
>
> Claudio Abreu
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
>
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
>
> É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
>
> É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> vista.
>
> Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
>
> "Olá Claudio
>
> Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> grandes..:-)
>
> Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a ambos..:-)
>
> Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
>
> Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> esses antígenos específicos..:-)
>
> O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
>
> Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
>
> Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
>
> Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> (o duo mais o uno..:-).
>
> Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero"
>
> Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
> >
> > Olá Vitor
> >
> > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> >
> > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > matemática, só isso.
> >
> > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > tratando de ciência.
> >
> > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> >
> > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> >
> > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > confusão que fez em sua cabeça.
> >
> > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > forças físicas mais a gravidade.
> >
> > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > mágico.
> >
> > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > bobagem.
> >
> > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> >
> > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> >
> > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> >
> > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> >
> > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> > da matemática, puxa vida!
> >
> > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > > Caro C. Abreu,
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > >
> > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > modestos!
> > >
> > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > >
> > > Por isso, não me animei a continuar.
> > >
> > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> sentenças, que
> > > parecem ser o cerne da teoria.
> > >
> > >
> > >
> > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> > de tudo
> > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > expressão "e/ou"
> > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > >
> > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > Teoria de
> > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > seu autor
> > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > conhecer o
> > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > toda e
> > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > desde já
> > > agradece a participação de todos."
> > >
> > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > >
> > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> > o qu7e
> > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > sequer
> > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> para
> > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > certeza:
> > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > aparatos
> > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > outro ramo
> > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > conheço. Por
> > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> criação
> > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > nisso
> > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > filosofia
> > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> franqueza.Boa
> > > sorte.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > > Victor.
> > >
> > > Resumo da TGBD:
> > >
> > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> > tudo o
> > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > "e/ou" é
> > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> > refere
> > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > que exista
> > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > ser",
> > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> (quando
> > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > é passa
> > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> quanto ao
> > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > objetivo
> > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > administração
> > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > que vem
> > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > ela, cujos
> > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > Internet, ele
> > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> formação
> > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > desenvolvimento de
> > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > história da
> > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> > TGBD
> > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > conhecimento,
> > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > simplificar
> > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > >
> > >
> > >
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> > >
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> > >
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> ]
> > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > >
> > >
> > > Caro J. Victor,
> > >
> > > Respondo à sua mensagem:
> > > ----- Original Message -----
> > > From: J.Victor
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> >
> > >
> > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > J. Victor:
> > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> > se o
> > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > se apenas
> > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > eu acho.
> > >
> > > Claudio:
> > >
> > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> às suas
> > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > compromisso que
> > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > site nesse
> > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > arquivos e
> > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> > muito
> > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> a sua
> > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > sobre ela.
> > > Dou a maior força.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> > >
> > >
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > 17/7/2008
> > > 18:08
> > >
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 18:34
Continua sendo chato. A cada mensagem aumenta mais a chatisse.
Vc tinha prometido não debater o assunto. Tsc tsc tsc.
Até
Luís Brudna
-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
>
> Alô lista, respondo a:
>
> ============
> ----- Original Message -----
> From: brudna
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2008 6:40 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> Concordo com o Oraculo.
> Mais uma vez o assunto enche o saco.
> Nem é Bidual... é chata sem ser legal. :-)
> Até
> Luís Brudna
> ===============
>
> :-) :-):-):-):-):-) Muito engraçadinho você, Brudna, me fez rir
bastante. Uma gracinha mesmo. :-) :-):-):-):-):-)
>
> Mas, saiba que quem está trazendo o debate sobre minha teoria, e em
carater muitas vezes desrespeitoso e ofensivo, não sou eu, e sim os
mesmos de sempre, incluindo agora você, que como moderador da lista
deveria observar o que está acontecendo nela, e não se posicionando
arbitrariamene a favor de niguém. Afinal, por acaso não tem muito
assunto nessa sua lista que também enche o saco e são chatas sem ser
legal?
>
> E exijo que não censurar essa mensagem, pois nela estou exercendo
meu direito de resposta.
>
> Claudio Abreu
>
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 19:02
Homero,
Respondo mais uma vez a você, para ver se a gente encerra esse blábláblá que não leva a nada.
>Você disse: "É, deve ser isso, eu é que não tenho capacidade de compreender tão
brilhante e revolucionária "teoria de tudo". Afinal, foi assim com
Galileu, não foi?.:-)
Infelizmente fui forçado a chegar a nessa conclusão. Afinal, muitos não tem essa capacidade, e por que haveria de ter, tendo tanta dificuldade para entender as coisa. A gente tem de ficar repetindo inúmeras vezes, o que é um saco. Quanto a Galileu, realmente me sinto como se fosse ele, aqui nessa lista. Já que você puxou o tema, acabei me lembrando da peça teatral "Galileu de Bretch, já viu? O coitado do galileu pegava a luneta e apontava para as luas de Júpiter e os cardeais católicos prepotentes e atrelados àquela fé puramente religiosa de que a Terra era o centro de tudo e que tudo girava em torno dela. Ora se existiam luas que giravam em torno de Júpiter, essa tese de pura fé seria derrubada, o que poderia afetar a credibilidade da igreja. Mas agora a luneta de Galileu possibilitava qualquer um vê-las como seus próprios olhos. E então, o que se passou? Galileu pediu que os cardeiais colocassem os olhos na luneta para ver as luas de Jupiter, mas eles se recusaram sem qualquer desculpa. Ora, quantas lunetas eu já apresentei aqui nessa lista para vocês verem as luas de Júpiter, de Marte, os aneis de Saturno e vocês se recusaram a colocar o olho nelas, por puro preconceito científico babaca? Realmente, Homero me sinto como Galileu na Ciencialist, rodeados de cardeais céticos tais como você.
>Você disse: "Sinto muito, mas as coisas são assim, e brigar comigo não vai mudar isso, ok?"
Muirto menos vai mudar a minha conviçaão no que acredito afirmações vindas de você. Já falei, é melhor cada um ficar na sua.
A diferença entre nós dois, Homero, é que eu rebato toas as colocações que você faz a meu respeito e da minha teoria, mas não rebate as colocações que eu faço a você em assuntos específicos, tal com a que fiz na minha ultima mensagenm a você, que refaço, para ver se você diz alguma coisa atrespeito:
=================
> Claudio, na mensagem anterior: Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu mau humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato de eu ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é considerado ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão do universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas que se nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do Bib Bang e o que irá se passar após o fim da expansão? Até brinquei: será que os caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período de tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> Claudio, na mensagem anterior: Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não? Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro, observando o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
===============
Repito a provocação agora: Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não? Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro, observando o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
Nem mando abraço, porque você não o merece,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 1:08 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Afinal, ve-se você não dispõe de capacidade mental para
entendê-la."
É, deve ser isso, eu é que não tenho capacidade de compreender tão
brilhante e revolucionária "teoria de tudo". Afinal, foi assim com
Galileu, não foi?.:-)
Claudio, não tenho nada contra você, e dizer que sua teoria é uma
bobagem não é ofensa, e nem o torna bobo, apenas enganado quanto a
esta questão.
Não, a lei da reação de Newton, nada tem a ver com sua confusão com
jogos numéricos que você tem criado a tantos anos. Sinto muito, mas as
coisas são assim, e brigar comigo não vai mudar isso, ok?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Homero,
>
> Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal,
foi você. Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do
Universo ser cíclico ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que
não enviou a mensagem para você, e sim para mim, entrou na discussão
sobrea minha teoria, falando uma porção de bobagens e partindo até
ofensas pessoais, para as quais tive de dar um chega pra lá à altura,
pois não sou cahorro não. Não vou ficar perdendo meu tempo discutindo
minha teoria com você. Afinal, ve-se você não dispõe de capacidade
mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você entende outra e perdi
o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
>
> Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico
ou não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo
seu mau humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação
ao fato de eu ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas
conformistas e conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo
que é considerado ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria
que estuda a expansão do universo desde uma fração infinitésima de
tempo após o Big Bang, mas que se nega a tentar analisar o que teria
se passado no instante e antes do Bib Bang e o que irá se passar após
o fim da expansão?`Até brinquei: será que os caras vão deixar para
Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um cartão amarelo
para tal tese, que pode até ser correta para o período de tempo que
ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter apenas
nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
>
> Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou
não? Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
observando o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
>
> Claudio Abreu
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
>
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
>
> É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
>
> É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> vista.
>
> Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
>
> "Olá Claudio
>
> Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> grandes..:-)
>
> Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a
ambos..:-)
>
> Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
>
> Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> esses antígenos específicos..:-)
>
> O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
>
> Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
>
> Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
>
> Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> (o duo mais o uno..:-).
>
> Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero"
>
> Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
escreveu
> >
> > Olá Vitor
> >
> > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler
o teor
> > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz
tudo.
> > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> >
> > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > palavras, má compreensão dos conceitos de número e
desconhecimento da
> > matemática, só isso.
> >
> > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > tratando de ciência.
> >
> > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa
"descoberta", um
> > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número
"dois". Se
> > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> >
> > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> >
> > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > confusão que fez em sua cabeça.
> >
> > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do
universo, e
> > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > forças físicas mais a gravidade.
> >
> > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração
misticóide
> > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um,
do qual
> > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a
um, ou
> > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > mágico.
> >
> > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano
e uma
> > bobagem.
> >
> > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um
tanto
> > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> >
> > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> >
> > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> >
> > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> >
> > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da
natureza
> > da matemática, puxa vida!
> >
> > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > > Caro C. Abreu,
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a
TGBD.
> > >
> > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > modestos!
> > >
> > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > >
> > > Por isso, não me animei a continuar.
> > >
> > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> sentenças, que
> > > parecem ser o cerne da teoria.
> > >
> > >
> > >
> > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
estrutura
> > de tudo
> > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > expressão "e/ou"
> > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > >
> > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > Teoria de
> > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > seu autor
> > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > conhecer o
> > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > toda e
> > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > desde já
> > > agradece a participação de todos."
> > >
> > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > >
> > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos,
e mais
> > o qu7e
> > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > sequer
> > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> para
> > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > certeza:
> > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > aparatos
> > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > outro ramo
> > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > conheço. Por
> > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> criação
> > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > nisso
> > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > filosofia
> > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da
teoria, para
> > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> franqueza.Boa
> > > sorte.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > > Victor.
> > >
> > > Resumo da TGBD:
> > >
> > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
estrutura de
> > tudo o
> > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
expressão
> > "e/ou" é
> > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão,
pois se
> > refere
> > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > que exista
> > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser
e não
> > ser",
> > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> (quando
> > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo
que não
> > é passa
> > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> quanto ao
> > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > objetivo
> > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > administração
> > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > que vem
> > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > ela, cujos
> > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > Internet, ele
> > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> formação
> > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > desenvolvimento de
> > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > história da
> > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito
ambiciosa, pois
> > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE).
Caso a
> > TGBD
> > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > conhecimento,
> > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > simplificar
> > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > >
> > >
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> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > >
> > >
> > > Caro J. Victor,
> > >
> > > Respondo à sua mensagem:
> > > ----- Original Message -----
> > > From: J.Victor
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > >
> > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > J. Victor:
> > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E
nem sei
> > se o
> > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o
autor
> > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > se apenas
> > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso
e do
> > eu acho.
> > >
> > > Claudio:
> > >
> > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> às suas
> > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > compromisso que
> > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > site nesse
> > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > arquivos e
> > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
gostaria
> > muito
> > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> a sua
> > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > sobre ela.
> > > Dou a maior força.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> > >
> > >
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > 17/7/2008
> > > 18:08
> > >
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
2008/7/21 Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com>:
> No Brasil, isso acontecerá somente depois que ingressarmos no G-8, que
> debelarmos a violência pública, que o Estado se tornar verdadeiramente laico
> e que os políticos começarem a atuar com verdadeiros servidores públicos!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Dídimo Matos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, July 21, 2008 7:29 AM
> Subject: [ciencialist] Escolas públicas
>
> E se as escolas públicas fossem abolidas?
>
> Por Lew Rockwell
>
> N. do T.: apesar de estar mais focado na realidade americana, o presente
> artigo apresenta fatos, idéias e conclusões idênticos aos da realidade
> brasileira.
>
> Em nossa cultura, as escolas públicas são louvadas em público e criticadas
> em particular, o que é exatamente o oposto de como tratamos as empresas de
> grande escala, como o Wal-Mart. Em público, todos dizem que o Wal-Mart é
> horrendo, cheio de produtos estrangeiros de qualidade inferior, e,
> principalmente, que ele explora seus empregados. Mas, em particular, todos
> nós compramos seus produtos baratos e de qualidade, e sempre há longas filas
> de pessoas que têm a esperança de serem contratadas.
>
> Por que isso ocorre? Tem a ver com o fato de que as escolas públicas fazem
> parte da nossa religião cívica; são a evidência primária que as pessoas
> citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão
> sempre nos servindo. E há também um elemento psicológico: a maioria de nós
> entrega a elas alegremente os nossos filhos, certos que estamos de que o
> governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.
>
> Mas será que isso realmente ocorre? Em seu livro Education: Free and
> Compulsory, Murray Rothbard explica que a verdadeira origem e propósito da
> educação pública não é bem a educação da maneira como a imaginamos: o
> propósito único é fazer a doutrinação de uma religião cívica, um consenso em
> torno da importância do estado. Isso explica por que a elite governamental
> sempre foi contrária ao homeschooling (ensino doméstico, por conta dos pais)
> e a um ensino privado que não siga as normas do Ministério da Educação: não
> é o temor de notas baixas nos exames educacionais que está guiando essa
> atitude, mas a preocupação de que essas crianças não estejam aprendendo os
> valores que o estado considera importante.
>
> Mas criticar as escolas públicas não é o propósito desse artigo. Existem
> escolas públicas decentes, assim como existem escolas públicas horríveis.
> Portanto, não há razão para se fazer generalizações. Também não há
> necessidade de ficar mostrando dados sobre resultados de exames
> educacionais. Vamos apenas lidar com a economia envolvida na questão. Todos
> os estudos já mostraram que o custo médio de um aluno de uma escola pública
> é o dobro daquele de um aluno de uma escola privada (aqui vai uma amostra).
>
> Isso é contrário à nossa intuição, já que as pessoas crêem que as escolas
> públicas são gratuitas e que as escolas privadas são caras. Mas a partir do
> momento que você leva em consideração a origem do financiamento de ambas as
> instituições (impostos vs. mensalidades ou doações), verá que a alternativa
> privada é bem mais barata. De fato, as escolas públicas custam o mesmo tanto
> que as mais caras e finas escolas privadas do país. A diferença é que o
> custo das escolas públicas é disseminado por toda a população, ao passo que
> o custo das escolas privadas é coberto apenas pelas famílias dos estudantes
> que as freqüentam.
>
> Ou seja: se pudéssemos abolir as escolas públicas e todas as leis
> educacionais compulsórias, e se pudéssemos substituí-las por uma educação
> fornecida pelo mercado, teríamos escolas melhores pela metade do preço, e
> seríamos mais livres também. Além disso, seriamos uma sociedade mais justa,
> já que apenas os usuários dos serviços de educação pagariam por seus custos.
>
> Mas qual o problema com esse modelo? Bem, há o problema da transição.
> Existem óbvias e graves dificuldades políticas. Podemos dizer que a educação
> pública desfruta de uma vantagem política devido aos efeitos das
> externalidades de rede[*]. O status quo já está amontoado de um número
> significativo de "subscrições" a esse serviço, e é muito difícil alterar
> essa situação.
>
> Mas vamos imaginar como seria. Digamos que uma determinada cidade decidiu
> que os custos da educação pública são muito caros em relação às escolas
> privadas, e a câmara municipal decidiu abolir as escolas públicas por
> completo. A primeira coisa que deve ser notada é que isso seria ilegal, já
> que cada estado requer que as localidades forneçam educação gratuita. Sendo
> assim, eu não tenho idéia do que aconteceria com aquela câmara municipal.
> Será que seus integrantes seriam presos? Quem sabe? Certamente eles seriam
> processados.
>
> Mas digamos que, de alguma maneira, esse problema foi contornado graças a,
> digamos, uma emenda especial na constituição do estado, que isenta certas
> localidades caso a câmara municipal aprove o pedido. Aí então haverá o
> problema da legislação federal e da regulação. Estou puramente especulando,
> pois eu não conheço as leis relevantes, mas podemos supor que o Ministério
> da Educação ficaria ciente do ocorrido, e haveria algum tipo de histeria
> nacional. Mas digamos que miraculosamente consigamos também superar esse
> problema, e que o governo federal deixe essa localidade seguir adiante com
> seu plano.
>
> Haverá dois estágios para a transição. No primeiro estágio, muitas coisas
> aparentemente ruins acontecerão. Por exemplo, o que ocorrerá com as
> instalações físicas dessas escolas públicas? Elas serão vendidas para os
> arrematadores que pagarem o preço mais alto, sejam eles proprietários de uma
> nova escola, empresários de qualquer ramo, ou meros agentes imobiliários. E
> quanto aos professores e funcionários? Todos dispensados. Já dá até pra
> imaginar a choradeira.
>
> Com essas escolas públicas abolidas, as pessoas que tinham filhos nelas
> podem acabar se mudando para outra localidade. Os impostos sobre
> propriedade, que antes eram utilizados para financiar essas escolas
> públicas, seriam abolidos - assim, os imóveis localizados nos distritos
> escolares que eram considerados bons sofreriam uma desvalorização. Haveria
> reações furiosas em relação a isso. Alguns proprietários encararão essa
> queda nos preços como um roubo, pois há muito tempo se convenceram de que
> preços imobiliários altos e crescentes são um direito humano. Para os pais
> que resolverem permanecer nessa cidade, haverá o grande problema de o que
> fazer com as crianças durante o dia.
>
> Com os impostos sobre propriedade abolidos, haverá dinheiro extra para
> pagar as mensalidades escolares. Mas o problema é que os ativos (imóveis)
> sofreram uma queda em seu valor de mercado, o que vem a ser um problema
> sério quando se considera os futuros gastos com as mensalidades. Também
> haverá, obviamente, uma histeria maciça em relação aos pobres, que irão
> descobrir que não têm qualquer outra opção escolar além do homeschooling.
>
> Dito isso, tudo parece bem catastrófico, certo? De fato. Mas essa foi
> apenas a primeira etapa. Se de alguma forma conseguirmos chegar à fase dois,
> algo completamente diferente irá emergir. As atuais escolas privadas estarão
> lotadas e haverá uma demanda premente por novas escolas. Empresários em
> busca de lucros irão rapidamente inundar a área, fornecendo escolas que irão
> concorrer entre si. Além disso, é viável supor que igrejas e outras
> instituições cívicas também conseguirão arrecadar dinheiro suficiente para
> pagar pela educação dos mais pobres.
>
> De início, as novas escolas seguirão o modelo das escolas públicas. As
> crianças ficarão lá de 8h às 16 ou 17h, e todas as matérias serão
> oferecidas. Mas após um certo período de tempo, novas alternativas surgirão.
> Haverá escolas fornecendo aulas durante a metade do dia. Haverá escolas
> grandes, médias e pequenas. Algumas terão 40 crianças por sala de aula, e
> outras terão quatro ou uma. Haverá uma expansão maciça de tutores
> particulares. Escolas sectárias de todos os tipos irão surgir. Pequenas
> escolas serão abertas para atender interesses localizados: ciências,
> literatura clássica, música, teatro, computadores, agricultura, etc.
> Surgirão escolas que permitirão apenas alunos do mesmo sexo. Se haverá ou
> não esportes na grade curricular de uma dada escola será algo deixado
> unicamente para o mercado decidir.
>
> Ademais, o já surrado modelo de "ensino básico, fundamental e médio" não
> mais será o único. As turmas não serão necessariamente agrupadas somente por
> idade. Algumas terão por base a capacidade e o nível de avanço dos alunos.
> As mensalidades variarão de gratuitas até extremamente caras. O ponto
> principal é que o cliente estaria no comando.
>
> Serviços de transporte surgiriam para substituir o antigo sistema de ônibus
> escolares. As pessoas poderiam ganhar dinheiro comprando vans e fornecendo
> transporte. Em todas as áreas relacionadas à educação, oportunidades de
> lucro iriam abundar.
>
> Em resumo: o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que
> qualquer outro mercado - como o de comestíveis, por exemplo. Onde houver uma
> demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá
> uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e
> quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar
> seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e
> ocorreria o mesmo com a educação. Novamente, o consumidor é quem iria
> comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente
> previsível - o mercado nunca é -, mas o que quer que acontecesse, seria de
> acordo com os desejos do público consumidor.
>
> Após essa segunda fase, esta cidade emergiria como uma das mais desejáveis
> do país. As alternativas educacionais seriam ilimitadas. Ela seria a fonte
> de enormes progressos, e um modelo para a nação. Ela poderia fazer com que
> todo o país repensasse seu modelo educacional. E então aquelas pessoas que
> saíram de lá iriam regressar para desfrutar as melhores escolas do país pela
> metade do preço das escolas públicas, e aquelas que não têm filhos não
> teriam que pagar um centavo pela educação alheia. Pode algo ser mais
> atraente?
>
> E então: qual cidade será a primeira a tentar essa alternativa e nos
> mostrar o caminho?
>
> ______________________________
>
> Llewellyn H. Rockwell, Jr. é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em
> Auburn, Alabama, editor do site LewRockwell.com, e autor do livro Speaking
> of Liberty.
>
> [*] Na microeconomia, uma externalidade de rede ocorre quando a utilidade
> de um bem depende do número de pessoas que utilizam esse bem. Por exemplo,
> se apenas uma pessoa tiver um aparelho de fax, não valerá a pena que você
> também compre um aparelho de fax. Os modems funcionam da mesma forma: ele só
> tem utilidade se houver outro em algum lugar com o qual você possa se
> comunicar. Ou, ainda, quanto mais telefones houver, maior será a utilidade
> de cada telefone. E assim por diante. (N. do T.)
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 20:20
Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil, baixa a guarda e
seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco seus e-mails, são
muito grandes, é difícil acompanhar tanta teoria, tanta demonstração, se vc
fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e dizendo menos "a
minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou pra pensar nisso?
Um abraço,
Cristiana
> Pôxa, Cristiana,
>
> Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem anterior.
>
> Claudio Abreu
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> meu Deus!!!!!!!
> A teoria dele...
> Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc vai
> ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm "teorias" tb que
> tão
> ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que
> cientista, kkkkkkk
> Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô mó
> força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso
> particular das Leis da sua teoria, ok?
> Tá bom, já nos convenceu, tá?
>
> 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>
> >:
>
> > Homero,
> >
> > Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi
> você.
> > Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser
> cíclico
> > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem
> para
> > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando
> uma
> > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive de
> > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar
> > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você
> não
> > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você
> entende
> > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
> >
> > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou
> > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu
> mau
> > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato de
> eu
> > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e
> > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é considerado
> > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão
> do
> > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas que
> se
> > nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do Bib
> > Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será que
> os
> > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem
> um
> > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período de
> > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter
> > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
> > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> >
> > Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não?
> > Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
> observando
> > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> >
> > Claudio Abreu
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: oraculo333
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> > daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> > lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
> >
> >
> >
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
> >
> > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> > destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
> >
> > É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> > não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> > vista.
> >
> > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
> >
> > "Olá Claudio
> >
> > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> > grandes..:-)
> >
> > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a ambos..:-)
> >
> > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> > possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
> >
> > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> > esses antígenos específicos..:-)
> >
> > O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> > passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> > efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> >
> > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
> >
> > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> > não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
> >
> > Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> > (o duo mais o uno..:-).
> >
> > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero"
> >
> > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>,
>
> > "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
> > >
> > > Olá Vitor
> > >
> > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > >
> > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > > matemática, só isso.
> > >
> > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > > tratando de ciência.
> > >
> > > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> > > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> > >
> > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> > >
> > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > > confusão que fez em sua cabeça.
> > >
> > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> > > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > > forças físicas mais a gravidade.
> > >
> > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> > > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > > mágico.
> > >
> > > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > > bobagem.
> > >
> > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> > >
> > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> > >
> > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> > >
> > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> > >
> > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> > > da matemática, puxa vida!
> > >
> > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>,
>
> > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > escreveu
> > > >
> > > > Caro C. Abreu,
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > > >
> > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum
> de
> > > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > > modestos!
> > > >
> > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > > >
> > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > >
> > > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> > sentenças, que
> > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> > > de tudo
> > > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > > expressão "e/ou"
> > > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > > >
> > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > > Teoria de
> > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > > seu autor
> > > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > > conhecer o
> > > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > > toda e
> > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > > desde já
> > > > agradece a participação de todos."
> > > >
> > > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda,
> de
> > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > >
> > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> > > o qu7e
> > > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > > sequer
> > > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> > para
> > > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > > certeza:
> > > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > > aparatos
> > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > > outro ramo
> > > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > > conheço. Por
> > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> > criação
> > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > > nisso
> > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > > filosofia
> > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> > franqueza.Boa
> > > > sorte.
> > > >
> > > > Sds,
> > > >
> > > > Victor.
> > > >
> > > > Resumo da TGBD:
> > > >
> > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> > > tudo o
> > > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > > "e/ou" é
> > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> > > refere
> > > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > > que exista
> > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > > ser",
> > > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> > (quando
> > > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > > é passa
> > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> > quanto ao
> > > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > > objetivo
> > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > > administração
> > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > > que vem
> > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > > ela, cujos
> > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > > Internet, ele
> > > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> > formação
> > > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > > desenvolvimento de
> > > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > > história da
> > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> > > TGBD
> > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > > conhecimento,
> > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece;
> b)
> > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > > simplificar
> > > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
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> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > ]
> > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Caro J. Victor,
> > > >
> > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: J.Victor
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > >
> > > >
> > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > > J. Victor:
> > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> > > se o
> > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > > se apenas
> > > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > > eu acho.
> > > >
> > > > Claudio:
> > > >
> > > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> > às suas
> > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > > compromisso que
> > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > > site nesse
> > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > > arquivos e
> > > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> > > muito
> > > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> > a sua
> > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > > sobre ela.
> > > > Dou a maior força.
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Claudio Abreu
> > > >
> > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > No virus found in this incoming message.
> > > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > > 17/7/2008
> > > > 18:08
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > > >
> > >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com <crispassinato3%40gmail.com>
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 20:32
Silvio, tanto vc como todos os outros podem me chamar por Cris, à vontade.
Qto à Filosofia, deveria ser base de muitas discussões e acho que a teoria
Bidual está mais situada entre filosofia e afins do que qualquer coisa, mas
acredito que isso tenha que ser adeqüado e embasado pelo seu "dono", acho
que se ele trabalhar a teoria "dele" irá conseguir mais êxito e se ele
enfocar mais pro lado dessa área do pensamento terá mais resultados, pois ir
de encontro do que já é comprovado há tempos é sempre muito difícil, talvez
ele tenha um alcance maior que nós todos, porém ele terá que nos comprovar,
sem desesperar-se e daí sim, teremos um motivo para comemorar em grupo, pois
1 teoria saindo de nossa lista e sendo comprovada através de modelos tanto
da física, quanto da filosofia, imagine?
Mas antes disso tudo, ele terá que ser mais maleável e tentar não derrubar,
mas complementar o que é já visto como correto, ou mesmo contribuir de forma
positiva, e não tentar derrubar tudo que já foi estudado e reestudado,
comprovado e mais do que discutido.
Um abraço
> Cris: (permita-me, distinta professora, chamá-la assim, aqui no grupo):
>
> Estou lendo suas mensagens, vs. é uma pessoa especial, suas reflexões são
> corretas e noto que embora no ciencialist, sua forma de pensamento pende
> mais para a filosofia, para a reflexão lógica....
> Falo "ex-cathedra", ser escritor é a pior profissão que existe em país
> suburbano como o nosso que só tem analfabetos funcionais, adoradores do
> páulo cuêio. Nem os amigos compram pois achom ser obrigação ganhar e com
> dedicatória....
>
> Não particido do tema em pauta pois já expliquei, não cabe ao homem atual
> em morosa evolução, conhecer as questões fundamentais da filosofia que é o
> que somos, de onde viemos, para onde vamos.... Na ciência, estas respostas
> estão erm curso mas na religião ou metafísica, o assunto fica ruço....
>
> Uma noite de paz,
> silvio.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> meu Deus!!!!!!!
> A teoria dele...
> Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc vai
> ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm "teorias" tb que
> tão
> ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que
> cientista, kkkkkkk
> Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô mó
> força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso
> particular das Leis da sua teoria, ok?
> Tá bom, já nos convenceu, tá?
>
> 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>
> >:
>
> > Homero,
> >
> > Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi
> você.
> > Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser
> cíclico
> > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem
> para
> > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando
> uma
> > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive de
> > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar
> > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você
> não
> > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você
> entende
> > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
> >
> > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou
> > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu
> mau
> > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato de
> eu
> > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e
> > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é considerado
> > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão
> do
> > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas que
> se
> > nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do Bib
> > Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será que
> os
> > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem
> um
> > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período de
> > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter
> > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
> > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> >
> > Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não?
> > Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
> observando
> > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> >
> > Claudio Abreu
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: oraculo333
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> > daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> > lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
> >
> >
> >
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
> >
> > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> > destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
> >
> > É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> > não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> > vista.
> >
> > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
> >
> > "Olá Claudio
> >
> > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> > grandes..:-)
> >
> > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a ambos..:-)
> >
> > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> > possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
> >
> > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> > esses antígenos específicos..:-)
> >
> > O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> > passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> > efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> >
> > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
> >
> > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> > não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
> >
> > Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> > (o duo mais o uno..:-).
> >
> > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero"
> >
> > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>,
>
> > "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
> > >
> > > Olá Vitor
> > >
> > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > >
> > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > > matemática, só isso.
> > >
> > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > > tratando de ciência.
> > >
> > > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> > > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> > >
> > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> > >
> > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > > confusão que fez em sua cabeça.
> > >
> > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> > > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > > forças físicas mais a gravidade.
> > >
> > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> > > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > > mágico.
> > >
> > > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > > bobagem.
> > >
> > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> > >
> > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> > >
> > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> > >
> > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> > >
> > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> > > da matemática, puxa vida!
> > >
> > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>,
>
> > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > escreveu
> > > >
> > > > Caro C. Abreu,
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > > >
> > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum
> de
> > > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > > modestos!
> > > >
> > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > > >
> > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > >
> > > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> > sentenças, que
> > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> > > de tudo
> > > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > > expressão "e/ou"
> > > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > > >
> > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > > Teoria de
> > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > > seu autor
> > > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > > conhecer o
> > > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > > toda e
> > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > > desde já
> > > > agradece a participação de todos."
> > > >
> > > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda,
> de
> > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > >
> > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> > > o qu7e
> > > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > > sequer
> > > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> > para
> > > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > > certeza:
> > > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > > aparatos
> > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > > outro ramo
> > > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > > conheço. Por
> > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> > criação
> > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > > nisso
> > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > > filosofia
> > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> > franqueza.Boa
> > > > sorte.
> > > >
> > > > Sds,
> > > >
> > > > Victor.
> > > >
> > > > Resumo da TGBD:
> > > >
> > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> > > tudo o
> > > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > > "e/ou" é
> > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> > > refere
> > > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > > que exista
> > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > > ser",
> > > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> > (quando
> > > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > > é passa
> > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> > quanto ao
> > > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > > objetivo
> > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > > administração
> > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > > que vem
> > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > > ela, cujos
> > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > > Internet, ele
> > > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> > formação
> > > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > > desenvolvimento de
> > > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > > história da
> > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> > > TGBD
> > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > > conhecimento,
> > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece;
> b)
> > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > > simplificar
> > > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
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> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > ]
> > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Caro J. Victor,
> > > >
> > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: J.Victor
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > >
> > > >
> > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > > J. Victor:
> > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> > > se o
> > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > > se apenas
> > > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > > eu acho.
> > > >
> > > > Claudio:
> > > >
> > > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> > às suas
> > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > > compromisso que
> > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > > site nesse
> > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > > arquivos e
> > > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> > > muito
> > > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> > a sua
> > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > > sobre ela.
> > > > Dou a maior força.
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Claudio Abreu
> > > >
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> > > >
> > > >
> > > >
> > > > No virus found in this incoming message.
> > > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > > 17/7/2008
> > > > 18:08
> > > >
> > > >
> > > >
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> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
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Profª Cristiana Passinato
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Por nada, precisando de qualquer coisa e eu podendo ajudar, estou a disposição.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Profª Cristiana Passinato
Sent: Monday, July 21, 2008 1:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Escolas públicas
Gostei do artigo, será importante pra leitura mais apurada mais pra frente
discussão em outros espaços que participo de ambientes, públicos alvo
diversos, mas que utilizam da educação como objeto de desenvolvimento e
crescimento em suas áreas e até mesmo atuação profissional.
>
> E se as escolas públicas fossem abolidas?
>
> Por Lew Rockwell
>
> N. do T.: apesar de estar mais focado na realidade americana, o presente
> artigo apresenta fatos, idéias e conclusões idênticos aos da realidade
> brasileira.
>
> Em nossa cultura, as escolas públicas são louvadas em público e criticadas
> em particular, o que é exatamente o oposto de como tratamos as empresas de
> grande escala, como o Wal-Mart. Em público, todos dizem que o Wal-Mart é
> horrendo, cheio de produtos estrangeiros de qualidade inferior, e,
> principalmente, que ele explora seus empregados. Mas, em particular, todos
> nós compramos seus produtos baratos e de qualidade, e sempre há longas filas
> de pessoas que têm a esperança de serem contratadas.
>
> Por que isso ocorre? Tem a ver com o fato de que as escolas públicas fazem
> parte da nossa religião cívica; são a evidência primária que as pessoas
> citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão
> sempre nos servindo. E há também um elemento psicológico: a maioria de nós
> entrega a elas alegremente os nossos filhos, certos que estamos de que o
> governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.
>
> Mas será que isso realmente ocorre? Em seu livro Education: Free and
> Compulsory, Murray Rothbard explica que a verdadeira origem e propósito da
> educação pública não é bem a educação da maneira como a imaginamos: o
> propósito único é fazer a doutrinação de uma religião cívica, um consenso em
> torno da importância do estado. Isso explica por que a elite governamental
> sempre foi contrária ao homeschooling (ensino doméstico, por conta dos pais)
> e a um ensino privado que não siga as normas do Ministério da Educação: não
> é o temor de notas baixas nos exames educacionais que está guiando essa
> atitude, mas a preocupação de que essas crianças não estejam aprendendo os
> valores que o estado considera importante.
>
> Mas criticar as escolas públicas não é o propósito desse artigo. Existem
> escolas públicas decentes, assim como existem escolas públicas horríveis.
> Portanto, não há razão para se fazer generalizações. Também não há
> necessidade de ficar mostrando dados sobre resultados de exames
> educacionais. Vamos apenas lidar com a economia envolvida na questão. Todos
> os estudos já mostraram que o custo médio de um aluno de uma escola pública
> é o dobro daquele de um aluno de uma escola privada (aqui vai uma amostra).
>
> Isso é contrário à nossa intuição, já que as pessoas crêem que as escolas
> públicas são gratuitas e que as escolas privadas são caras. Mas a partir do
> momento que você leva em consideração a origem do financiamento de ambas as
> instituições (impostos vs. mensalidades ou doações), verá que a alternativa
> privada é bem mais barata. De fato, as escolas públicas custam o mesmo tanto
> que as mais caras e finas escolas privadas do país. A diferença é que o
> custo das escolas públicas é disseminado por toda a população, ao passo que
> o custo das escolas privadas é coberto apenas pelas famílias dos estudantes
> que as freqüentam.
>
> Ou seja: se pudéssemos abolir as escolas públicas e todas as leis
> educacionais compulsórias, e se pudéssemos substituí-las por uma educação
> fornecida pelo mercado, teríamos escolas melhores pela metade do preço, e
> seríamos mais livres também. Além disso, seriamos uma sociedade mais justa,
> já que apenas os usuários dos serviços de educação pagariam por seus custos.
>
> Mas qual o problema com esse modelo? Bem, há o problema da transição.
> Existem óbvias e graves dificuldades políticas. Podemos dizer que a educação
> pública desfruta de uma vantagem política devido aos efeitos das
> externalidades de rede[*]. O status quo já está amontoado de um número
> significativo de "subscrições" a esse serviço, e é muito difícil alterar
> essa situação.
>
> Mas vamos imaginar como seria. Digamos que uma determinada cidade decidiu
> que os custos da educação pública são muito caros em relação às escolas
> privadas, e a câmara municipal decidiu abolir as escolas públicas por
> completo. A primeira coisa que deve ser notada é que isso seria ilegal, já
> que cada estado requer que as localidades forneçam educação gratuita. Sendo
> assim, eu não tenho idéia do que aconteceria com aquela câmara municipal.
> Será que seus integrantes seriam presos? Quem sabe? Certamente eles seriam
> processados.
>
> Mas digamos que, de alguma maneira, esse problema foi contornado graças a,
> digamos, uma emenda especial na constituição do estado, que isenta certas
> localidades caso a câmara municipal aprove o pedido. Aí então haverá o
> problema da legislação federal e da regulação. Estou puramente especulando,
> pois eu não conheço as leis relevantes, mas podemos supor que o Ministério
> da Educação ficaria ciente do ocorrido, e haveria algum tipo de histeria
> nacional. Mas digamos que miraculosamente consigamos também superar esse
> problema, e que o governo federal deixe essa localidade seguir adiante com
> seu plano.
>
> Haverá dois estágios para a transição. No primeiro estágio, muitas coisas
> aparentemente ruins acontecerão. Por exemplo, o que ocorrerá com as
> instalações físicas dessas escolas públicas? Elas serão vendidas para os
> arrematadores que pagarem o preço mais alto, sejam eles proprietários de uma
> nova escola, empresários de qualquer ramo, ou meros agentes imobiliários. E
> quanto aos professores e funcionários? Todos dispensados. Já dá até pra
> imaginar a choradeira.
>
> Com essas escolas públicas abolidas, as pessoas que tinham filhos nelas
> podem acabar se mudando para outra localidade. Os impostos sobre
> propriedade, que antes eram utilizados para financiar essas escolas
> públicas, seriam abolidos - assim, os imóveis localizados nos distritos
> escolares que eram considerados bons sofreriam uma desvalorização. Haveria
> reações furiosas em relação a isso. Alguns proprietários encararão essa
> queda nos preços como um roubo, pois há muito tempo se convenceram de que
> preços imobiliários altos e crescentes são um direito humano. Para os pais
> que resolverem permanecer nessa cidade, haverá o grande problema de o que
> fazer com as crianças durante o dia.
>
> Com os impostos sobre propriedade abolidos, haverá dinheiro extra para
> pagar as mensalidades escolares. Mas o problema é que os ativos (imóveis)
> sofreram uma queda em seu valor de mercado, o que vem a ser um problema
> sério quando se considera os futuros gastos com as mensalidades. Também
> haverá, obviamente, uma histeria maciça em relação aos pobres, que irão
> descobrir que não têm qualquer outra opção escolar além do homeschooling.
>
> Dito isso, tudo parece bem catastrófico, certo? De fato. Mas essa foi
> apenas a primeira etapa. Se de alguma forma conseguirmos chegar à fase dois,
> algo completamente diferente irá emergir. As atuais escolas privadas estarão
> lotadas e haverá uma demanda premente por novas escolas. Empresários em
> busca de lucros irão rapidamente inundar a área, fornecendo escolas que irão
> concorrer entre si. Além disso, é viável supor que igrejas e outras
> instituições cívicas também conseguirão arrecadar dinheiro suficiente para
> pagar pela educação dos mais pobres.
>
> De início, as novas escolas seguirão o modelo das escolas públicas. As
> crianças ficarão lá de 8h às 16 ou 17h, e todas as matérias serão
> oferecidas. Mas após um certo período de tempo, novas alternativas surgirão.
> Haverá escolas fornecendo aulas durante a metade do dia. Haverá escolas
> grandes, médias e pequenas. Algumas terão 40 crianças por sala de aula, e
> outras terão quatro ou uma. Haverá uma expansão maciça de tutores
> particulares. Escolas sectárias de todos os tipos irão surgir. Pequenas
> escolas serão abertas para atender interesses localizados: ciências,
> literatura clássica, música, teatro, computadores, agricultura, etc.
> Surgirão escolas que permitirão apenas alunos do mesmo sexo. Se haverá ou
> não esportes na grade curricular de uma dada escola será algo deixado
> unicamente para o mercado decidir.
>
> Ademais, o já surrado modelo de "ensino básico, fundamental e médio" não
> mais será o único. As turmas não serão necessariamente agrupadas somente por
> idade. Algumas terão por base a capacidade e o nível de avanço dos alunos.
> As mensalidades variarão de gratuitas até extremamente caras. O ponto
> principal é que o cliente estaria no comando.
>
> Serviços de transporte surgiriam para substituir o antigo sistema de ônibus
> escolares. As pessoas poderiam ganhar dinheiro comprando vans e fornecendo
> transporte. Em todas as áreas relacionadas à educação, oportunidades de
> lucro iriam abundar.
>
> Em resumo: o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que
> qualquer outro mercado - como o de comestíveis, por exemplo. Onde houver uma
> demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá
> uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e
> quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar
> seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e
> ocorreria o mesmo com a educação. Novamente, o consumidor é quem iria
> comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente
> previsível - o mercado nunca é -, mas o que quer que acontecesse, seria de
> acordo com os desejos do público consumidor.
>
> Após essa segunda fase, esta cidade emergiria como uma das mais desejáveis
> do país. As alternativas educacionais seriam ilimitadas. Ela seria a fonte
> de enormes progressos, e um modelo para a nação. Ela poderia fazer com que
> todo o país repensasse seu modelo educacional. E então aquelas pessoas que
> saíram de lá iriam regressar para desfrutar as melhores escolas do país pela
> metade do preço das escolas públicas, e aquelas que não têm filhos não
> teriam que pagar um centavo pela educação alheia. Pode algo ser mais
> atraente?
>
> E então: qual cidade será a primeira a tentar essa alternativa e nos
> mostrar o caminho?
>
> ______________________________
>
> Llewellyn H. Rockwell, Jr. é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em
> Auburn, Alabama, editor do site LewRockwell.com, e autor do livro Speaking
> of Liberty.
>
> [*] Na microeconomia, uma externalidade de rede ocorre quando a utilidade
> de um bem depende do número de pessoas que utilizam esse bem. Por exemplo,
> se apenas uma pessoa tiver um aparelho de fax, não valerá a pena que você
> também compre um aparelho de fax. Os modems funcionam da mesma forma: ele só
> tem utilidade se houver outro em algum lugar com o qual você possa se
> comunicar. Ou, ainda, quanto mais telefones houver, maior será a utilidade
> de cada telefone. E assim por diante. (N. do T.)
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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Profª Cristiana Passinato
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 21:54
Pois é Cláudio, o problema é que as idéias de indexação e de duas moedas existima antes de você e do envio do seu trabalho a quem quer que seja. Já tava publicado inclusive, em livros e revistas indexadas, vejo que faz algumas citações acerca deles no seu texto, como não percebe então que a idéia não foi. Veja, não estou negando que você a teve, nem te acusando de charlatanismo ou qualquer coisa assim, não disse que você era picareta. O que to dizendo é que a idéia existia antes de você, veja que citei o livro em que ela aparece pela primeira vez, e isso ocorre muito antes de 1993.
Meu nome é Dídimo George de Assis Matos, sou professor de filosofia e garanto, sua teoria de tudo não é filosófica, é uma teoria? Creio que sim, é científica? creio que não. É filosófica? De modo algum.
Abraço,
Dídimo Matos
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...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: "Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Dídimo Matos,
Você disse em três mensagens seguidas:
1) Por favor, não misturem essa teoria com filosofia ou metafísica, nem tudo que a ciência não quer tratar é filosofia e nem toda filosofia e pretensiosa e sem sentido.
2) Olá Homero,
Só pra dar rigor a sua declaração, pode ser que ele tenha uma teoria, mas ela não é científica, tampouco filosófica, ok.
3) olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Agora respondo eu, matando tres coelhos coelhos com uma paulada só..
Essas três mensagens dão bem a exata dimensão de quem você é: mais um daqueles do tipo, não li, não acredito, e o o autor é um maluco. Agora, ao invés de um cientista cético, preconceituoso e raivoso, tenho de encarar um cara que se diz filósofo, e que nada lê antes de afirmar algo e que tem pretensão a ser o definidor do que é teoria, do que é ciencia e do que é fisolofia. Afinal, quem é você? Identifique-se, tal como estou fazendo agorae faço nos meus sites e no meu cadastro do Yahoo, , com nome completo, formação, idade. Você é mesmo o Didimo George, ou esse é apenas mais um nickname, que você usa para atacar as pessoas no anonimato? Muito cômodo e seguro, não acha? Afinal essa lista permite isso, que as pessoas não se identifiquem.
Saiba, inicialmente, que não está falando com nenhum picareta e que exijo respeito para com a minha pessoa; e mais ainda que você, e todo esse país, ainda algum dia vão me agradecer pela contribuição para acabar com a nossa desenfreada inflação, após tantas tentativas malsucedidas. E que tudo o que eu falo é a expressão da verdade e nada mais que a verdade, que no caso do Plano Real algum diria será esclarecida.
Quando a Pérsio Arida e André Lara Resende, conheço bem. Aliás, eles foram alguns dos que receberem o meu trabalho contendo minha proposta para acabar com a inflação nesse país. Aliás o Perdeu Arida era o presidente do BNDES, onde trabalho como engenheiro desde 1975. Ele inclusive, em meados de setembro de 1993, quando começaram a sair notícia na imprensa que o plano em gestação incluía a criação de indexador diário atrelado ao câmbio, me telefonou para agradecer o envio do meu trabalho e me dizer que iria lê-lo com atenção, mas que não iria poder comentá-lo naquela hora, mas que o estaria fazendo caso estivéssemos conversando a quinze dias atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo. Bem não vou ficar me estendendo nessa história.
A seguir transcrevo alguns trechos do meu texto em que conto a minha versão de como ocorreu essa história. Optei por fazer isso para ver se pelo menos, você que aparenta não gostar de ler nada, saiba algumas coisas importantes que estão nesse meu relato, e saiba um pouco mais sobre os fatos antes de se pronunciar sobre eles de forma tão baixa. Abaixo você vai saber porque as idéias contidas no chamado "Plano Larida" nunca foi feito e nunca poderia ter sido feito por ser inviável, pois propunha a existência de duas moedas na economia. De qualquer forma, não resta dúvida que foi um trabalho importante, que aperfeiçoado com a minha proposta de se ter uma moeda e indexador, pode se constituir no melhor e mais bem sucedido plano econômico desse pais. Repare que não estou tirando o mérito de ninguém, apenas que reconheçam o meu nessa história. Afinal você já viu alguém que tenha dito que bolou a URV, no governo ou fora dele? Pois bem saiba de uma coisa: QUEM PROPÔS A IDÉIA DO INDEXADOR DIÁRIO, ATRELADO AO CÂMBIO QUE DEPOIS VIRARIA A MOEDA FORTE NACIONAL FUI EU, CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA. O mesmo que você está querendo desmerecer.
AFIRMO que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA". Aliás, esse subtítulo acabou sendo a prova mais inconteste da minha contribuição para a formulação do Plano Real.
E para que você acredite, e não tenha dúvida de que essa é, realmente, a verdadeira e real história do Real, transcrevo um pequeno trecho do livro de FHC "A Arte da Política", constante da sua página 179, no qual, no sub-capítulo anterior narrou que os integrantes da equipe econômica divergiam e não sabiam o que fazer, sem maiores explicações, apresenta a narrativa abaixo:
A URV: matando a inflação com o próprio veneno
A idéia de aproveitar a indexação preexistente para estabelecer a noção de valor estável tinha semelhança com o princípio da homeopatia, simila similibus curantur: mataríamos a inflação usando o seu próprio veneno, a indexação.
Repare que o próprio FHC, sem a menor cerimônia, faz uso da idéia "Contra o veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra", que é o subtítulo do meu trabalho, para dizer como se iria acabar com a inflação. Quer maior prova que essa de que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano Real? Sinceramente, acredito que o FHC não seja tão ingênuo assim. Considerando que certa vez, em outubro de 1995, ele me enviou um telegrama, diretamente para mim, já na condição de presidente da República, para me agradecer pelo envio, em junho de 1995, do meu artigo Plano Real: como sair da sua sinuca de bico, no qual afirmo que o meu trabalho da A Indexação Diária Negociada serviu de base para a elaboração do Plano Real, acredito que nesses dois eventos ele quis me dizer, de forma velada e, digamos, em código, que reconhecia o meu mérito nessa história.
E para encerrar, saiba de uma coisa: minha proposta que acabou resultando no Plano Real foi feita através de aplicação da minha TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE, QUE aqui e agora faço questão de escrever seu nome em letras maiúsculas, que quase todos desta lista ficam querendo diminuir e refutar. A verdade é que vocês, que me atacam e as minhas idéias , não sabem de nada.
Claudio Abreu
TRECHOS SELECIONADOS DO MEU ARTIGO "A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL", DE 04/07/1999
================
"Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de 08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor financeiro da AFBNDESPAR. "
...
"No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c) que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e, mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de 08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93, recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido."
...
"5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial", publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira. Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos jornais e jornalistas, entre outros. "
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"9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial, turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida, então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo."
"A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam, que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof. Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida (PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado."
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver, as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
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A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL
por Claudio Braga de Abreu e Silva
Rio de Janeiro, 04/07/99
Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de 08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor financeiro da AFBNDESPAR.
No período de setembro a outubro de 1993, com apoio da AFDBNDESPAR, o meu trabalho (nas suas versões original e resumida) foi encaminhado, dentro de um objetivo supraclassista e suprapartidário, para quase duzentas pessoas e entidades representativas da sociedade brasileira, abrangendo os poderes executivo (federal, estadual e municipal) e legislativo, políticos e partidos políticos, entidades representativas do comércio, da indústria e dos bancos, centrais sindicais e sindicatos, professores, fundações e faculdades de economia, principais jornalistas, jornais e redes de televisão, entre outros. O objetivo era divulgar a proposta para concretizá-la, e como a considerava capaz de ser o pacto nacional, ela deveria ser encaminhada para todos os segmentos do país.
No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c) que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e, mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de 08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93, recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido.
A seguir apresento um relato dos principais fatos relacionados à elaboração e distribuição do meu trabalho, bem como outras informações objetivas, baseadas em fatos noticiados pela imprensa e publicados em livros, apresentados cronologicamente por data no período de 22/07/93 a 08/12/93. Tais fatos se, por um lado, não permitem provar que o meu trabalho contribuiu decisivamente na formulação do Plano Real, por outro, mostram que é muito difícil, senão impossível, que isto não tenha acontecido. A analogia aqui é com um exame de investigação de paternidade através do DNA, que por si só não pode afirmar se a criança é filha das pessoas fornecedoras do sangue, mas apenas a dar probabilidade de que isto seja verdadeiro. Infelizmente, não existe um exame que possa para esclarecer de uma vez esta história de como nasceu o Plano Real. Assim, eu fiz o que pude, dentro das minhas limitações. Em seguida destaco os principais fatos citados, e as conclusões deles derivadas:
1) Em 22/07/93, durante uma viagem a Brasília, em companhia dos presidentes da AFBNDES (Sérgio Roberto Lima de Paula ), da AFBNDESPAR (Adilson Vianna Costa) e AFFINAME (Jane Maria Coelho Duarte), e de um diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro (Antônio Saraiva da Rocha), tomei a decisão de elaborar uma proposta para acabar com a inflação brasileira.
2) A primeira versão do meu trabalho foi entregue ao Dr. Delben Leite Presidente do BNDES em 30/07/93, e já propunha a indexação total da economia.
3) A segunda versão do meu trabalho foi entregue no dia 09/08/93 ao Dr. Raul Julgmann, secretário-executivo da SEPLAN. Nela já era proposto indexador cambial determinado por uma cesta de moedas, de valor inicial igual a 1 US$, a ser utilizado opcionalmente nos seis meses previstos para a fase de preparação, o qual se transformaria na nova moeda forte nacional na fase seguinte, de estabilização / consolidação. Isto, infelizmente, acabou sendo a alternativa adotada para o Plano Real;
4) Em 13/08/93, entreguei a terceira versão preliminar do trabalho ao Dr. Antônio de Oliveira Santos, presidente da CNC - Confederação Nacional do Comércio, que em 17/08/93 me agradeceu por escrito o seu envio. Ela já tem o conteúdo da versão final, contendo a fase de estabilização (de um ano ou mais, onde tudo permaneceria atrelado ao indexador, agora de forma compulsória), e, depois, a fase de consolidação, onde o indexador se transformaria na nova moeda forte e seria proibida toda e qualquer indexação na economia.
5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial", publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira. Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos jornais e jornalistas, entre outros.
7) Em 09/09/93, enviei o trabalho para presidente da República Itamar Franco, senadores José Sarney, Mario Covas e deputado José Serra, entre outros. Em 10/03/93, enviei o trabalho para Pedro Malan, entre outros. Neste mesmo dia sai a primeira notícia, na imprensa, em O Estado de São Paulo, informando que a equipe econômica recentemente havia passado a analisar a criação de um indexador na economia.
8) Em 13/09/93, enviei o trabalho para o governador do Ceará, Ciro Gomes, e para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, entre outros.
9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial, turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida, então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo.
10) No dia 19/09/93 a Folha de S. Paulo noticiou que a idéia de um indexador cambial no mercado financeiro foi discutida pela equipe econômica com os principais banqueiros do pais.
11) No livro "A Historia Real", de Gilberto Dimenstein e Josias de Souza (de outubro/94), é narrada uma reunião que teria ocorrido em meados de setembro/93 na casa de Fernando Henrique em Brasília, entre os membros da equipe econômica e a cúpula do PSDB. Nela, os membros da equipe econômica teriam apresentado aos políticos a idéia geral do plano de estabilização em estudo, que previa a criação de um indexador cambial para economia, que, após um prolongado período de tempo, se transformaria na nova moeda forte nacional, tal como na minha proposta. Estavam presentes, além de FHC, os membros da sua equipe Edmar Bacha, Pérsio Arida, André Lara Resende, Winston Fritsch e Clóvis Carvalho, e os políticos José Serra, Mário Covas, Ciro Gomes e Tasso Jereissati. Destes, somente o Dr. Clovis Carvalho não recebeu diretamente o meu trabalho. No dia 21/09/93, o Dr. Tasso Jereissati, então presidente do PSDB, me enviou uma carta, onde me agradeceu o encaminhamento do trabalho, e disse que ele estava sendo analisado pelo partido, o que me faz supor que ele foi discutido naquela reunião.
12) Neste mesmo livro, os autores contam que a idéia do indexador teria sido sugerida por Edmar Bacha, numa reunião ocorrida na manhã do dia 06/08/93 na casa de FHC em Brasília - ou seja, na sexta feira anterior à segunda feira do dia 09/08/93, data em que entreguei o meu trabalho ao Dr. Raul Julgmmam, da SEPLAN. Tal idéia teria sido discutida posteriormente pela equipe e depois escrita (com o auxílio do Dr Gustavo Franco), surgindo daí um documento que foi denominado de "Bacha 1", datado de 31/08/93. Data, que, por coincidência ou não, é a mesma da versão final do meu trabalho. No "Bacha 1", a idéia ainda estaria ainda em estado muito preliminar, o texto se concentrava mais nas questões fiscais e orçamentárias, e o tal indexador ainda não se transformava em moeda no final do processo. Posteriormente, este trabalho foi aprimorado até se transformar no denominado "Bacha 2", datado de 21/09/93, no qual o indexador se transformava na moeda forte no final do processo. Observe-se que, coincidentemente, a data do "Bacha 2" é a mesma data da carta que o Dr.Tasso Jereissati me enviou, agradecendo o meu trabalho, e dizendo que ele estava sendo analisado pelo partido.
13) O curioso é que somente no dia 22/09/93 a carta que o Dr. Bacha me escreveu agradecendo o envio do meu trabalho foi colocada no correio em Brasília. Ou seja, um dia após a conclusão do chamado "Bacha 2" e da carta do Dr. Jereissati. Relembro que a carta do Dr. Bacha foi feita em 08/09/93, ou seja, no mesmo dia em saiu a notícia na Tribuna da Imprensa sobre a minha sugestão do cruzeiro cambial. Tudo isto me leva a concluir que os fatos acima narrados envolvendo os documentos "Bacha 1 e 2", a reunião na casa de FHC entre os líderes do PSDB e equipe econômica, as cartas do Drs. Bacha e Jereissati, a notícia na Tribuna da Imprensa e o meu trabalho estejam estreitamente relacionados. E que os Drs. Jereissati e Bacha só me encaminharam suas cartas de agradecimento após ter sido decidida a adoção da minha proposta.
14) Em 22/09/93, é publicada na Folha de S. Paulo a matéria "Equipe econômica pode indexar preços ao câmbio já em outubro", informando que o indexador cambial prepararia uma futura desindexação da economia em 1994 e que alguns da equipe defendiam a sua adoção antes do ajuste fiscal (tal como propus) e que outros defendiam que o ajuste fiscal deveria preceder a introdução do indexador.
15) Em 23/09/93, a equipe econômica viajou para Washington para a reunião do FMI e BIRD, e sai a notícia na Folha de S. Paulo de nome "Banqueiros aprovam fixação de índice único baseado no câmbio". No dia 24/09/93, os jornais publicaram declaração de Winston Fritsch, antes de embarcar para Washington, dizendo "estamos levando o esqueleto da dexindexação da economia". Tais fatos mostram que a equipe econômica já tinha preparado um esboço do plano para levá-lo para discussão com o FMI.
16) Em 26/09/93, sai a notícia na Folha de S. Paulo "Dexindexação: Fazenda ainda estuda duas opções" com subtítulo "Equipe ainda não sabe se promove a prefixação mensal ou se faz congelamento temporário". Segundo informações publicadas na imprensa posteriormente, o FMI teria vetado a adoção do inovador indexador cambial, e teria preferido a alternativa da prefixação de preços e salários associada a um ajuste fiscal, tal como feito no México. Em função disto, a equipe econômica avaliou esta alternativa durante todo o mês de outubro e até aproximadamente o dia 20/11/93.
17) Em 29/03/93, recebi telegrama por ordem do ministro da Fazenda FHC, informando que meu trabalho foi encaminhado, para exame e providências cabíveis, à Secretaria de Política Econômica daquele ministério, e no dia seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch, agradecendo o envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e fazendo menção às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que aqui está o reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido a idéia do indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e criativas".
Finalmente, a Minha Proposta é Adotada
18) Do início de outubro e até o dia 20/11/93 aproximadamente, a equipe econômica se concentrou na allternativa da prefixação de preços e salários sugerida pelo FMI, através da utilização de um indexador com redutor de inflação para ser aplicado compulsoriamente em toda economia, tal como dito anteriormente. Notícias publicadas na imprensa em 25/10/93, e nos dias 12, 17, 18, e 19/ 11/93, citadas no Anexo 1, comprovam tal fato.
19) A partir do dia 22/11/93, os jornais informaram que a equipe econômica decidira abandonar a alternativa da prefixação dos preços e salários através da adoção de um indexador cambial com variação abaixo da inflação. Isto teria ocorrido numa reunião realizada em São Paulo no sábado anterior.
20) A partir daí quase todas as idéias apresentadas no meu trabalho passaram a ser anunciadas pela imprensa, tais como: a) o indexador seria criado para posteriormente se transformar na nova moeda; b) que ele não seria de uso compulsório; c) que ele teria variação diária acompanhando a variação da inflação, sem redutor; d) que estudava-se a alternativa dele ser determinado por uma cesta de moedas internacionais; e) que ele seria introduzido gradualmente na economia, começando pelas tarifas e títulos públicos, para depois ser o indexador de todas aplicações financeiras; f) que todos indexadores oficiais (TR, UFIR) da economia passariam a ter a mesma variação do indexador; g) que o indexador seria o referencial para a nova política salarial. Além disto três sugestões que fiz para a reforma fiscal foram publicadas como estando em estudos pela equipe econômica.
21) No 28/11/93, duas notícias importantes sairam nas primeiras páginas do Estado de São Paulo e da Folha de S. Paulo. O Estadão anuncia em sua manchete que "Governo usa ajuste para propor pacto". Tal matéria apresenta diversos trechos semelhantes aos do meu trabalho, e coincide com a minha afirmação de que a minha proposta poderia vir a representar um pacto nacional. Na notícia publicada na Folha "Presidente recusou três planos para a economia" foi informado que o presidente Itamar: a) não aceitou as propostas anteriormente apresentadas pela equipe econômica de prefixação de preços, de circulação de duas moedas, e de dolarização; b) que o plano aceito, o de um novo índice para a economia até a implantação da nova moeda, era tido como a ultima oportunidade do governo de conseguir estabilizar a economia. Notar que na minha carta de 09/09/93 ao presidente Itamar Franco estes dois temas foram abordados. E assim, a matéria confirma a minha afirmação feita na carta ao presidente Itamar de que eu tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas.
A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam, que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof. Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida (PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado.
A meu ver os economistas ficaram prisioneiros do seu próprio academicismo, pois sempre estudaram que uma moeda possui três características básicas, a saber: ser meio de pagamento, unidade de conta, e reserva de valor. Desta forma, nas suas idéias sobre planos de estabilização, eles sempre pensaram na moeda enquanto moeda mesmo, e não observaram que num país indexado como o Brasil, a questão só poderia ser solucionada com a introdução de mais um indexador diário (que apenas é uma unidade de conta), pois assim continuria a existir uma única moeda na economia.
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver, as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
Assim, face ao exposto, tenho fortes motivos para acreditar que o Plano Real foi feito a partir do meu trabalho "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA":
1) o fato da idéia do indexador ainda não existir no meio acadêmico, conforme acima relatado, lembrando que a primeira notícia publicada na imprensa, no dia 08/09/93, fazendo a sua proposição foi sobre o meu trabalho;
2) o fato da idéia do indexador diário para a economia começar a ter sido noticiada logo após o seu envio do meu trabalho para os membros da equipe econômica do governo;
3) o fato de grande parte das minhas propostas ter sido divulgada pela equipe econômica na imprensa no final de novembro e início de dezembro de 1993;
4) as diversas coincidências entre fatos publicados na imprensa e em livros, entre datas e fatos relacionados à formulação do Plano Real e ao meu trabalho, anteriormente relatadas;
5) o fato de versões divulgadas posteriormente em entrevistas de membros da equipe econômica, notícias e reportagens nos jornais, revistas e livros serem bastante contraditórias. Em muitas delas ora um membro da equipe econômica teria feito uma coisa, ora teria feito outra. Também muitas delas partem do princípio de que a equipe econômica desde o começo sabia o que iria fazer, se esquecendo de que: a) no mês de agosto/93 as alternativas mais comentadas na imprensa eram a dolarização à moda argentina e o "conselho da moeda", de Lara Resende; b) no mês de setembro/93 prevaleceu a idéia do indexador cambial, tal como na minha proposta, mas que foi vetada pelo FMI; c) no mês de outubro/93 até 20/11/93, prevaleceu a alternativa da prefixação, com um indexador cambial compulsório com variação mensal abaixo da inflação do mês anterior; d) a partir de 21/11/93 até o anuncio do plano em 07/12/93, voltou a prevalecer na na mídia quase que integralmente a minha proposta; e e) posteriormente tal proposta foi sendo sucessivamente alterada, até ser implantada.
Mas o que me dá a certeza de que a idéia do indexador foi minha é o fato de nunca ter tido uma resposta ao meus diversos pedidos de esclarecimento sobre a questão feitos aos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, e a seus ministros e assessores.
No dia 14/12/94 encaminhei para o presidente Itamar Franco uma carta (que continha dois volumosos anexos contendo toda a documentação relacionada), com cópias para diversas pessoas, entre as quais o presidente eleito Fernando Henrique Cardoso. Até hoje nenhum deles respondeu aos pedidos de esclarecimento. E a falta de resposta não foi só para mim: no dia 20/12/94, os presidentes das três associações de funcionários das empresas do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME) também enviaram uma carta ao presidente Itamar Franco que nunca foi respondida, na qual testemunharam todos os fatos relacionados ao desenvolvimento do meu trabalho e solicitaram que ele atendesse ao meu pedido de esclarecimento feito em 14/12/94.
Em 23/06/95, escrevi uma nova carta ao já presidente da República Fernando Henrique Cardoso, enviando-lhe o meu artigo "Plano Real: como sair da sua sinuca de bico", onde preocupado com os rumos do plano fiz algumas sugestões para acertá-lo, através de uma maxidesvalorização cambial de 30%, da recriação da URV (para a reindexação temporária dos preços e salários) e de diversas medias no mercado financeiro. Nesta correspondência, também remeti cópia da minha carta ao presidente Itamar Franco de 14/12/95, bem como da cartas dos presidentes da AF's acima citada, e pedi a FHC que, na condição de presidente da República, esclarecesse a minha contribuição na elaboração do Plano Real. Ora, no dia 31/10/95 recebi um telegrama do próprio presidente FHC, no qual ele me agradeceu o envio do artigo da "sinuca de bico", mas ele simplesmente ignorou o meu novo pedido de esclarecimento, o que não deixa de ser muito estranho. Afinal, será que ele só leu o meu artigo? Como no artigo afirmo que, até prova ou desmentido em contrário, o Plano Real foi formulado a partir do meu trabalho, passei a entender que o silêncio do presidente representava sua concordância implícita ao que eu havia afirmado. E tal fato foi objeto da última carta que remeti ao presidente FHC em 07/12/95, que também nunca me foi respondida.
Vale dizer que, segundo informado, há uns dois anos atras, pelo jornalista Celso Pinto, nas suas colunas na Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, no mês de julho de 1995 o governo quase fez uma maxi, mas a quebra do Banco Econômico, seguida pela do Banco Nacional impediram a sua efetivação. Será que não existiu relação entre este fato e o telegrama que eu recebi pessoalmente de FHC? Pois afinal, a minha proposta era ser fazer uma maxi de 30%, totalmente oposta à diretriz que o governo estava tomando na época.
Sempre fui contra os rumos que o Plano Real seguiu, calcado numa política de juros escorchantes e câmbio valorizado. Em outubro de 1996, no livreto do meu CD, A CADA ÂNGULO E TEMPO DO OLHAR, escrevi na observação (1), em complemento à afirmação feita no texto principal, de que a maior aplicação da minha Teoria Geral da Bidualidade era ela ter contribuído para a elaboração do meu trabalho que serviu de base para a elaboração do Plano Real. Tal observação é reproduzida a seguir:
"Refiro-me ao meu trabalho, de 31/08/93, denominado "A Indexação Diária Negociada" (de subtítulo "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da Cobra"), que foi uma contribuição pessoal para a Campanha Contra A Miséria e a Fome, do Betinho. Na sua primeira versão, de 30/07/93, fiz uma menção à TGBD, omitida nas versões seguintes. Esse trabalho foi a base teórica do denominado Plano Real, pois nele propus, pioneiramente, a criação de um indexador cambial diário para a economia, o qual após longo período se transformaria na nova moeda forte nacional. Tal indexador, posteriormente, veio a se chamar URV e se transformou, prematuramente, no Real.
Lamento que os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, para os quais enviei o citado trabalho no início de setembro/93, nunca se dignaram a reconhecer o meu mérito nessa questão. E, principalmente, que não tenham aproveitado integralmente minhas propostas.
Como o período da URV foi muito curto (por motivações eleitorais) e não foram feitas as reformas estruturais necessárias (por falta de decisão política), restou ao governo, para compensar, sobrevalorizar o câmbio, escancarar a economia às importações e globalização, aumentar os juros, arrochar os salários (via sua desindexação), resultando disto a contenção do crescimento e os aumentos do endividamento público, da inadimplência e quebradeira das empresas/pessoas e do desemprego. Tudo de uma forma bem diferente do que propus.
E, assim, colocaram em risco o nosso mais bem sucedido plano de combate à inflação, e nos meteram numa sinuca de bico - que lenta e gradualmente vai deteriorando a nossa economia - e para a qual já sugeri uma saída, infelizmente não aproveitada. Note-se que a nova moeda foi criada numa paridade de um para um com o dólar e, depois de 60% de inflação, continua quase nessa mesma paridade. Afinal, o Real é real?"
Realmente, o Real era irreal. Isto começou a ser confirmado em novembro de 1997, quando o Brasil foi sacudido pela crise do Sudeste Asiático. Naquele mês escrevi outro trabalho, denominado A MAXI-SEM-DOR, que era uma evolução das idéias contidas no artigo da sinuca de bico de junho de 1995. Com o agravamento da crise brasileira, com o advento da crise da Rússia, em 24/09/98, fiz um novo trabalho, denominado A MAXI HETERODOXA, de subtítulo, UMA SAÍDA, SEM DOR, PARA A SINUCA DE BICO DO PLANO REAL, que em 24/09/98 foi entregue ao então presidente do BNDES, André Lara Resende, e posteriormente para o presidente Fernando Henrique Cardoso, seus ministros e equipe econômica, e para todo o país, num total de uns 1200 e-mails, sempre encaminhado através de uma carta dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME, na qual faziam referência à minha contribuição ao Plano Real, através do meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA.
Infelizmente, tal proposta não foi adotada, e o governo teve de fazer a liberação cambial de uma forma forçada e fora do seu controle, que causou grandes malefícios ao nosso país, através do aumento expressivo da sua já elevada dívida interna, e tudo tendo sido feito de uma forma cheia de suspeitas e interrogações, as quais vêm sendo investigadas por uma CPI no Senado Federal.
Foi adaptando A MAXI HETERODOXA, que fiz em 17/03/99 outro trabalho denominado A REINDEXAÇÃO TOTAL, que era uma alternativa para ser utilizada num eventual agravamento da nossa atual crise, o qual, felizmente, não se deu. Acredito, contudo, que nada atualmente está resolvido, pois apesar da maxi, as taxas de juros reais na economia se encontram, apesar da sua grande queda recente, em patamares escorchantes. Vamos aguardar e ver a onde tudo isto nos conduzirá.
Rio de Janeiro, 04/07/99.
CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA.
OBSERVAÇÕES:
Caso queira conhecer na sua íntegra os trabalhos do autor A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA e A MAXI HETERODOXA, basta entrar no meu site do Yahoo!!, que contém os meu trabalhos relacionados ao Plano Real, no endereço abaixo:
Caso queira algum esclarecimento adicional ou fazer algum comentário escreva para o seguinte endereço:
cbas@gbl.com.br
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Prezado J. Victor,
Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se posicionado radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não gostei".
Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito, é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la, para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua afirmação: "Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo, obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro, se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos? Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
+Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD." ..............
2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos."
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
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...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Alvaro Augusto (U)
Sent: Monday, July 21, 2008 2:21 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Escolas públicas
No Brasil, isso acontecerá somente depois que ingressarmos no G-8, que debelarmos a violência pública, que o Estado se tornar verdadeiramente laico e que os políticos começarem a atuar com verdadeiros servidores públicos!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
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From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 7:29 AM
Subject: [ciencialist] Escolas públicas
E se as escolas públicas fossem abolidas?
Por Lew Rockwell
N. do T.: apesar de estar mais focado na realidade americana, o presente artigo apresenta fatos, idéias e conclusões idênticos aos da realidade brasileira.
Em nossa cultura, as escolas públicas são louvadas em público e criticadas em particular, o que é exatamente o oposto de como tratamos as empresas de grande escala, como o Wal-Mart. Em público, todos dizem que o Wal-Mart é horrendo, cheio de produtos estrangeiros de qualidade inferior, e, principalmente, que ele explora seus empregados. Mas, em particular, todos nós compramos seus produtos baratos e de qualidade, e sempre há longas filas de pessoas que têm a esperança de serem contratadas.
Por que isso ocorre? Tem a ver com o fato de que as escolas públicas fazem parte da nossa religião cívica; são a evidência primária que as pessoas citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão sempre nos servindo. E há também um elemento psicológico: a maioria de nós entrega a elas alegremente os nossos filhos, certos que estamos de que o governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.
Mas será que isso realmente ocorre? Em seu livro Education: Free and Compulsory, Murray Rothbard explica que a verdadeira origem e propósito da educação pública não é bem a educação da maneira como a imaginamos: o propósito único é fazer a doutrinação de uma religião cívica, um consenso em torno da importância do estado. Isso explica por que a elite governamental sempre foi contrária ao homeschooling (ensino doméstico, por conta dos pais) e a um ensino privado que não siga as normas do Ministério da Educação: não é o temor de notas baixas nos exames educacionais que está guiando essa atitude, mas a preocupação de que essas crianças não estejam aprendendo os valores que o estado considera importante.
Mas criticar as escolas públicas não é o propósito desse artigo. Existem escolas públicas decentes, assim como existem escolas públicas horríveis. Portanto, não há razão para se fazer generalizações. Também não há necessidade de ficar mostrando dados sobre resultados de exames educacionais. Vamos apenas lidar com a economia envolvida na questão. Todos os estudos já mostraram que o custo médio de um aluno de uma escola pública é o dobro daquele de um aluno de uma escola privada (aqui vai uma amostra).
Isso é contrário à nossa intuição, já que as pessoas crêem que as escolas públicas são gratuitas e que as escolas privadas são caras. Mas a partir do momento que você leva em consideração a origem do financiamento de ambas as instituições (impostos vs. mensalidades ou doações), verá que a alternativa privada é bem mais barata. De fato, as escolas públicas custam o mesmo tanto que as mais caras e finas escolas privadas do país. A diferença é que o custo das escolas públicas é disseminado por toda a população, ao passo que o custo das escolas privadas é coberto apenas pelas famílias dos estudantes que as freqüentam.
Ou seja: se pudéssemos abolir as escolas públicas e todas as leis educacionais compulsórias, e se pudéssemos substituí-las por uma educação fornecida pelo mercado, teríamos escolas melhores pela metade do preço, e seríamos mais livres também. Além disso, seriamos uma sociedade mais justa, já que apenas os usuários dos serviços de educação pagariam por seus custos.
Mas qual o problema com esse modelo? Bem, há o problema da transição. Existem óbvias e graves dificuldades políticas. Podemos dizer que a educação pública desfruta de uma vantagem política devido aos efeitos das externalidades de rede[*]. O status quo já está amontoado de um número significativo de "subscrições" a esse serviço, e é muito difícil alterar essa situação.
Mas vamos imaginar como seria. Digamos que uma determinada cidade decidiu que os custos da educação pública são muito caros em relação às escolas privadas, e a câmara municipal decidiu abolir as escolas públicas por completo. A primeira coisa que deve ser notada é que isso seria ilegal, já que cada estado requer que as localidades forneçam educação gratuita. Sendo assim, eu não tenho idéia do que aconteceria com aquela câmara municipal. Será que seus integrantes seriam presos? Quem sabe? Certamente eles seriam processados.
Mas digamos que, de alguma maneira, esse problema foi contornado graças a, digamos, uma emenda especial na constituição do estado, que isenta certas localidades caso a câmara municipal aprove o pedido. Aí então haverá o problema da legislação federal e da regulação. Estou puramente especulando, pois eu não conheço as leis relevantes, mas podemos supor que o Ministério da Educação ficaria ciente do ocorrido, e haveria algum tipo de histeria nacional. Mas digamos que miraculosamente consigamos também superar esse problema, e que o governo federal deixe essa localidade seguir adiante com seu plano.
Haverá dois estágios para a transição. No primeiro estágio, muitas coisas aparentemente ruins acontecerão. Por exemplo, o que ocorrerá com as instalações físicas dessas escolas públicas? Elas serão vendidas para os arrematadores que pagarem o preço mais alto, sejam eles proprietários de uma nova escola, empresários de qualquer ramo, ou meros agentes imobiliários. E quanto aos professores e funcionários? Todos dispensados. Já dá até pra imaginar a choradeira.
Com essas escolas públicas abolidas, as pessoas que tinham filhos nelas podem acabar se mudando para outra localidade. Os impostos sobre propriedade, que antes eram utilizados para financiar essas escolas públicas, seriam abolidos - assim, os imóveis localizados nos distritos escolares que eram considerados bons sofreriam uma desvalorização. Haveria reações furiosas em relação a isso. Alguns proprietários encararão essa queda nos preços como um roubo, pois há muito tempo se convenceram de que preços imobiliários altos e crescentes são um direito humano. Para os pais que resolverem permanecer nessa cidade, haverá o grande problema de o que fazer com as crianças durante o dia.
Com os impostos sobre propriedade abolidos, haverá dinheiro extra para pagar as mensalidades escolares. Mas o problema é que os ativos (imóveis) sofreram uma queda em seu valor de mercado, o que vem a ser um problema sério quando se considera os futuros gastos com as mensalidades. Também haverá, obviamente, uma histeria maciça em relação aos pobres, que irão descobrir que não têm qualquer outra opção escolar além do homeschooling.
Dito isso, tudo parece bem catastrófico, certo? De fato. Mas essa foi apenas a primeira etapa. Se de alguma forma conseguirmos chegar à fase dois, algo completamente diferente irá emergir. As atuais escolas privadas estarão lotadas e haverá uma demanda premente por novas escolas. Empresários em busca de lucros irão rapidamente inundar a área, fornecendo escolas que irão concorrer entre si. Além disso, é viável supor que igrejas e outras instituições cívicas também conseguirão arrecadar dinheiro suficiente para pagar pela educação dos mais pobres.
De início, as novas escolas seguirão o modelo das escolas públicas. As crianças ficarão lá de 8h às 16 ou 17h, e todas as matérias serão oferecidas. Mas após um certo período de tempo, novas alternativas surgirão. Haverá escolas fornecendo aulas durante a metade do dia. Haverá escolas grandes, médias e pequenas. Algumas terão 40 crianças por sala de aula, e outras terão quatro ou uma. Haverá uma expansão maciça de tutores particulares. Escolas sectárias de todos os tipos irão surgir. Pequenas escolas serão abertas para atender interesses localizados: ciências, literatura clássica, música, teatro, computadores, agricultura, etc. Surgirão escolas que permitirão apenas alunos do mesmo sexo. Se haverá ou não esportes na grade curricular de uma dada escola será algo deixado unicamente para o mercado decidir.
Ademais, o já surrado modelo de "ensino básico, fundamental e médio" não mais será o único. As turmas não serão necessariamente agrupadas somente por idade. Algumas terão por base a capacidade e o nível de avanço dos alunos. As mensalidades variarão de gratuitas até extremamente caras. O ponto principal é que o cliente estaria no comando.
Serviços de transporte surgiriam para substituir o antigo sistema de ônibus escolares. As pessoas poderiam ganhar dinheiro comprando vans e fornecendo transporte. Em todas as áreas relacionadas à educação, oportunidades de lucro iriam abundar.
Em resumo: o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que qualquer outro mercado - como o de comestíveis, por exemplo. Onde houver uma demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e ocorreria o mesmo com a educação. Novamente, o consumidor é quem iria comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente previsível - o mercado nunca é -, mas o que quer que acontecesse, seria de acordo com os desejos do público consumidor.
Após essa segunda fase, esta cidade emergiria como uma das mais desejáveis do país. As alternativas educacionais seriam ilimitadas. Ela seria a fonte de enormes progressos, e um modelo para a nação. Ela poderia fazer com que todo o país repensasse seu modelo educacional. E então aquelas pessoas que saíram de lá iriam regressar para desfrutar as melhores escolas do país pela metade do preço das escolas públicas, e aquelas que não têm filhos não teriam que pagar um centavo pela educação alheia. Pode algo ser mais atraente?
E então: qual cidade será a primeira a tentar essa alternativa e nos mostrar o caminho?
______________________________
Llewellyn H. Rockwell, Jr. é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do site LewRockwell.com, e autor do livro Speaking of Liberty.
[*] Na microeconomia, uma externalidade de rede ocorre quando a utilidade de um bem depende do número de pessoas que utilizam esse bem. Por exemplo, se apenas uma pessoa tiver um aparelho de fax, não valerá a pena que você também compre um aparelho de fax. Os modems funcionam da mesma forma: ele só tem utilidade se houver outro em algum lugar com o qual você possa se comunicar. Ou, ainda, quanto mais telefones houver, maior será a utilidade de cada telefone. E assim por diante. (N. do T.)
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
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...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 22:09
Brudna,
Você está parecendo o Homero, difícil de entender as coisas.
Tudo o que falei aqui sobre minha teoria foi em em legítima defesa, da minha pessoa e da minhas idéias. Repare bem. Propus um assunto para discussão," O universo é cíclico?" reproduzindo uma matéria que saiu no jornal, sobre a tese de Mario Novello. E lógico, que me permiti dar minha opinião sobre o mesmo, fazendo uso, somente de passagem, da minha teoria na minha argumentação. Afinal isso é proibido? Nunca coloquei minha teoria em discussão de depois que voltei à lista. Agora se pessoas sarcáticas, céticas, raivosas e cheias de traumas do passado, por não terem conseguido derrubar minhas argumentações sobre minha teoria nessa lista, vieram em massa, todos "jogar pedra e bosta na Geni". Tive de reagir, e reagirei, você queira ou não, pois é um direito meu, direito de defesa, constitucional. Pode reparar que esses caras bateram muito mais pesado em mim do que eu neles. Me admiro você, que sendo o moderador da lista, que se obrigou por que quis a ler todas mensagens que são para ela enviadas, para depois liberá-las, não tenha enxergado isso. Aliás, saiba que tal procedimente pode ter suas vantagens que eu desconheço, mas torna muito lento o processo. Ora, Brudna, vivemos no terceiro milênio, onde impera o MSN e o Orkut, e você ainda está imprimindo uma velocidade do mlênio passado à lista, o que dificulta o debate.
Parece que você também gosta de jogar pedra na Geni. Por que não chamou a atenção de quem me agrediu e me forçou a rebate, e somente reclamou comigo. dizendo gracinhas?
Agora surgiu um cara que não sei quem é que não sabe de nada, e já vai jogando bosta na Geni, sem ao menos me conhecer nem saber quem eu sou, nem minha teoria, e, depois, vem me aconselhando dizendo: "Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso."
Ora, ora, quem é esse cara? Com que direito ele vem me dar conselhos sobre o que eu deveria fazer com o meu site de "A Verdadeira História do Plano Real", que me sinto obrigado a citar aqui, se ele, conforme resta demonstrado na resposta que fui forçado a lhe enviar, nada sabe sobre essa história, e vem, mesmo assim, afirmando que "qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso". Vai ter pretencioso asim na casa do c.
Não tenho culpa, Brudna, de ter já feito contribuições para o meu país, das quais muito me orgulho de ter feito, em partícular uma proposta vitoriosa de plano econômico, embora meu mérito ainda não tenha sido reconhecido, mas algum dia o será. E também, essa teoria que vocês tanto desprezam, mas que um dia ainda vão ouvir falar muito dela, que tenho certeza, pois ela certamente servirá não só a o país mas a todo o mundo. É muito importante que saibam que foi com base nessa teoria que desenvolvi a idéia do indexados que depois viraria moeda.
Esses caras que ficam por aí querendo me diminuir nessa lista, da qual você é o moderador, e nada faz, me lembram os economistas com quem fui conversar sobre a minha proposta do indexador diário para acabar com a inflção na nossa economia, antes, ainda, dela vir a ser adotada pela equipe econômica de Fernando Henrique. Eles diziam, entre outras coisas, que eu sendo engenheiro e mestre em administração, deveria ficar fora daquilo, e deixar a economia para os economistas, esquecendo-se que tinham sidos os próprios economistas que nos haviam nos levado àquele caos inflacionário, que tentaram debelar por Aatravés de sucesivos malfadados planos. E depois, quando veio o plano que foi feito a partir do meu trabalho acabou com a inflação, como num toque de mágica, todos eles parssaram a ser admiradores de uma proposta feita por um engenheiro.É mais ou menos o mesmo que ouço agora: ora isso não é ciência, isso aí se for alguma coisa é metafísica, outro diz isso não é filosofia, outro fica fazendo piadinhas :-) e a outra, agora, me manda escrever um livro para ganhar dinheiro, concorrendo com Paulo Coelho e "The Secret". Pois, tenham certeza, tal como os economistas, você ainda, algum dia, estarão entre aqueles que acharam a TGBD uma grande descoberta e coisa e tal, simplesmente porque quando isso acontecer ela será considerada com científica. É o que o Zé Ramalho chamou de "vida de gado, povo marcado, povo feliz..."
É mole? Não é mole não, Brudna. Quem está ficando de saco cheio sou eu.
Com a palavra você Brudna. Se quiser que me retire dessa lista, o farei de bom grado, pois acho que nem você nem ela me merecem. Afinal, você é o garotinho dono da bola, e tem direito a dizer que vai jogá-la. Mas se achar que eu devo ficar nela se eu quiser, gostaria de que você fosse um cara justo, e chamasse a atenção dos seus moderados, e não apenas à mim. É como, diz a música: "Eu não sou cachorro, não..."
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 6:34 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Continua sendo chato. A cada mensagem aumenta mais a chatisse.
Vc tinha prometido não debater o assunto. Tsc tsc tsc.
Até
Luís Brudna
-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
>
> Alô lista, respondo a:
>
> ============
> ----- Original Message -----
> From: brudna
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2008 6:40 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> Concordo com o Oraculo.
> Mais uma vez o assunto enche o saco.
> Nem é Bidual... é chata sem ser legal. :-)
> Até
> Luís Brudna
> ===============
>
> :-) :-):-):-):-):-) Muito engraçadinho você, Brudna, me fez rir
bastante. Uma gracinha mesmo. :-) :-):-):-):-):-)
>
> Mas, saiba que quem está trazendo o debate sobre minha teoria, e em
carater muitas vezes desrespeitoso e ofensivo, não sou eu, e sim os
mesmos de sempre, incluindo agora você, que como moderador da lista
deveria observar o que está acontecendo nela, e não se posicionando
arbitrariamene a favor de niguém. Afinal, por acaso não tem muito
assunto nessa sua lista que também enche o saco e são chatas sem ser
legal?
>
> E exijo que não censurar essa mensagem, pois nela estou exercendo
meu direito de resposta.
>
> Claudio Abreu
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/07/2008 22:25
Ixi, se não é Filosofia, e não é Ciência, onde o Bidual se encaixa?
Aff, assim ele vai entrar em depressão, pode até se matar, pq se provarem
que os anos de estudo dele é mentira e ainda dizer que não é teoria, não é
dele e que não se encaixa em nicho nenhum, ele surta, juro que tô com medo,
sério!
:)
> Pois é Cláudio, o problema é que as idéias de indexação e de duas moedas
> existima antes de você e do envio do seu trabalho a quem quer que seja. Já
> tava publicado inclusive, em livros e revistas indexadas, vejo que faz
> algumas citações acerca deles no seu texto, como não percebe então que a
> idéia não foi. Veja, não estou negando que você a teve, nem te acusando de
> charlatanismo ou qualquer coisa assim, não disse que você era picareta. O
> que to dizendo é que a idéia existia antes de você, veja que citei o livro
> em que ela aparece pela primeira vez, e isso ocorre muito antes de 1993.
>
> Meu nome é Dídimo George de Assis Matos, sou professor de filosofia e
> garanto, sua teoria de tudo não é filosófica, é uma teoria? Creio que sim, é
> científica? creio que não. É filosófica? De modo algum.
>
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> From: Claudio Abreu - Bidual
> Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Subject: "Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Dídimo Matos,
>
> Você disse em três mensagens seguidas:
>
> 1) Por favor, não misturem essa teoria com filosofia ou metafísica, nem
> tudo que a ciência não quer tratar é filosofia e nem toda filosofia e
> pretensiosa e sem sentido.
>
> 2) Olá Homero,
> Só pra dar rigor a sua declaração, pode ser que ele tenha uma teoria, mas
> ela não é científica, tampouco filosófica, ok.
>
> 3) olá Cláudio,
> Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
> Argentina? Esse livro é de 1986.
> Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
> Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
> página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
> que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
>
> Agora respondo eu, matando tres coelhos coelhos com uma paulada só..
>
> Essas três mensagens dão bem a exata dimensão de quem você é: mais um
> daqueles do tipo, não li, não acredito, e o o autor é um maluco. Agora, ao
> invés de um cientista cético, preconceituoso e raivoso, tenho de encarar um
> cara que se diz filósofo, e que nada lê antes de afirmar algo e que tem
> pretensão a ser o definidor do que é teoria, do que é ciencia e do que é
> fisolofia. Afinal, quem é você? Identifique-se, tal como estou fazendo
> agorae faço nos meus sites e no meu cadastro do Yahoo, , com nome completo,
> formação, idade. Você é mesmo o Didimo George, ou esse é apenas mais um
> nickname, que você usa para atacar as pessoas no anonimato? Muito cômodo e
> seguro, não acha? Afinal essa lista permite isso, que as pessoas não se
> identifiquem.
>
> Saiba, inicialmente, que não está falando com nenhum picareta e que exijo
> respeito para com a minha pessoa; e mais ainda que você, e todo esse país,
> ainda algum dia vão me agradecer pela contribuição para acabar com a nossa
> desenfreada inflação, após tantas tentativas malsucedidas. E que tudo o que
> eu falo é a expressão da verdade e nada mais que a verdade, que no caso do
> Plano Real algum diria será esclarecida.
>
> Quando a Pérsio Arida e André Lara Resende, conheço bem. Aliás, eles foram
> alguns dos que receberem o meu trabalho contendo minha proposta para acabar
> com a inflação nesse país. Aliás o Perdeu Arida era o presidente do BNDES,
> onde trabalho como engenheiro desde 1975. Ele inclusive, em meados de
> setembro de 1993, quando começaram a sair notícia na imprensa que o plano em
> gestação incluía a criação de indexador diário atrelado ao câmbio, me
> telefonou para agradecer o envio do meu trabalho e me dizer que iria lê-lo
> com atenção, mas que não iria poder comentá-lo naquela hora, mas que o
> estaria fazendo caso estivéssemos conversando a quinze dias atrás, quando
> ele ainda não fazia parte do governo. Bem não vou ficar me estendendo nessa
> história.
>
> A seguir transcrevo alguns trechos do meu texto em que conto a minha versão
> de como ocorreu essa história. Optei por fazer isso para ver se pelo menos,
> você que aparenta não gostar de ler nada, saiba algumas coisas importantes
> que estão nesse meu relato, e saiba um pouco mais sobre os fatos antes de se
> pronunciar sobre eles de forma tão baixa. Abaixo você vai saber porque as
> idéias contidas no chamado "Plano Larida" nunca foi feito e nunca poderia
> ter sido feito por ser inviável, pois propunha a existência de duas moedas
> na economia. De qualquer forma, não resta dúvida que foi um trabalho
> importante, que aperfeiçoado com a minha proposta de se ter uma moeda e
> indexador, pode se constituir no melhor e mais bem sucedido plano econômico
> desse pais. Repare que não estou tirando o mérito de ninguém, apenas que
> reconheçam o meu nessa história. Afinal você já viu alguém que tenha dito
> que bolou a URV, no governo ou fora dele? Pois bem saiba de uma coisa: QUEM
> PROPÔS A IDÉIA DO INDEXADOR DIÁRIO, ATRELADO AO CÂMBIO QUE DEPOIS VIRARIA A
> MOEDA FORTE NACIONAL FUI EU, CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA. O mesmo que
> você está querendo desmerecer.
>
> AFIRMO que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi
> idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A
> INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O
> PRÓPRIO VENENO DA COBRA". Aliás, esse subtítulo acabou sendo a prova mais
> inconteste da minha contribuição para a formulação do Plano Real.
>
> E para que você acredite, e não tenha dúvida de que essa é, realmente, a
> verdadeira e real história do Real, transcrevo um pequeno trecho do livro de
> FHC "A Arte da Política", constante da sua página 179, no qual, no
> sub-capítulo anterior narrou que os integrantes da equipe econômica
> divergiam e não sabiam o que fazer, sem maiores explicações, apresenta a
> narrativa abaixo:
> A URV: matando a inflação com o próprio veneno
>
> A idéia de aproveitar a indexação preexistente para estabelecer a noção de
> valor estável tinha semelhança com o princípio da homeopatia, simila
> similibus curantur: mataríamos a inflação usando o seu próprio veneno, a
> indexação.
>
> Repare que o próprio FHC, sem a menor cerimônia, faz uso da idéia "Contra o
> veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra", que é o subtítulo do meu
> trabalho, para dizer como se iria acabar com a inflação. Quer maior prova
> que essa de que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano
> Real? Sinceramente, acredito que o FHC não seja tão ingênuo assim.
> Considerando que certa vez, em outubro de 1995, ele me enviou um telegrama,
> diretamente para mim, já na condição de presidente da República, para me
> agradecer pelo envio, em junho de 1995, do meu artigo Plano Real: como sair
> da sua sinuca de bico, no qual afirmo que o meu trabalho da A Indexação
> Diária Negociada serviu de base para a elaboração do Plano Real, acredito
> que nesses dois eventos ele quis me dizer, de forma velada e, digamos, em
> código, que reconhecia o meu mérito nessa história.
>
> E para encerrar, saiba de uma coisa: minha proposta que acabou resultando
> no Plano Real foi feita através de aplicação da minha TEORIA GERAL DA
> BIDUALIDADE, QUE aqui e agora faço questão de escrever seu nome em letras
> maiúsculas, que quase todos desta lista ficam querendo diminuir e refutar. A
> verdade é que vocês, que me atacam e as minhas idéias , não sabem de nada.
>
> Claudio Abreu
>
> TRECHOS SELECIONADOS DO MEU ARTIGO "A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL",
> DE 04/07/1999
>
> ================
> "Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
> Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
> foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
> denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
> COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
> 08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
> apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
> Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
> Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
> AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
> da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
> financeiro da AFBNDESPAR. "
>
> ...
>
> "No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na
> carta de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta
> poderia vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da
> crise brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob
> seu comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo,
> c) que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela
> minha proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e
> d) que num país democrático acreditava que era possível um simples técnico
> levar suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República,
> e, mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
> melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
>
> Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
> envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
> 08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
> Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
> do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
> trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
> apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
> recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
> e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido."
>
> ...
>
> "5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
> entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
> jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
> FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
>
> "Técnico sugere o cruzeiro cambial"
>
> 6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
> economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
> publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
> Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
> trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
> divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
> assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
> jornais e jornalistas, entre outros. "
>
> ....
> "9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
> Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
> começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
> cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
> turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
> então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
> iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
> questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
> enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo."
>
> "A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
> economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
> que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
> isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
> quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
> professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
> trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
> que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
> Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
> receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
> apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
> seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
> Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
>
> Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
> quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
> (PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
> Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
> que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
> distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
> moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
> simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
> um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
> dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
> quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
> na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
> neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
> relação a outra, conforme explico a seguir.
>
> A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que
> os preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
> necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
> preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
> determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
> dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
> difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
> economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
> fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
> convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
> transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado."
>
> Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
> fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
> de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
> para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
> indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
> meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
> veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
> proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
> forte da economia.
>
> O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
>
> Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
> das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
> Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
> ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
> Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
>
> "Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
> Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
> cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
> répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
> ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
> a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
>
> Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
> formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
> usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
> chamada UR.
>
> Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
> fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
> inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
> as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
> preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
> política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
> pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
> anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
> envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
> não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
>
> =======================================
>
> A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL
>
> por Claudio Braga de Abreu e Silva
>
> Rio de Janeiro, 04/07/99
>
> Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
> Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
> foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
> denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
> COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
> 08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
> apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
> Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
> Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
> AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
> da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
> financeiro da AFBNDESPAR.
>
> No período de setembro a outubro de 1993, com apoio da AFDBNDESPAR, o meu
> trabalho (nas suas versões original e resumida) foi encaminhado, dentro de
> um objetivo supraclassista e suprapartidário, para quase duzentas pessoas e
> entidades representativas da sociedade brasileira, abrangendo os poderes
> executivo (federal, estadual e municipal) e legislativo, políticos e
> partidos políticos, entidades representativas do comércio, da indústria e
> dos bancos, centrais sindicais e sindicatos, professores, fundações e
> faculdades de economia, principais jornalistas, jornais e redes de
> televisão, entre outros. O objetivo era divulgar a proposta para
> concretizá-la, e como a considerava capaz de ser o pacto nacional, ela
> deveria ser encaminhada para todos os segmentos do país.
>
> No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
> de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
> vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
> brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
> comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
> que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
> proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
> num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
> suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
> mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
> melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
>
> Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
> envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
> 08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
> Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
> do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
> trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
> apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
> recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
> e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido.
>
> A seguir apresento um relato dos principais fatos relacionados à elaboração
> e distribuição do meu trabalho, bem como outras informações objetivas,
> baseadas em fatos noticiados pela imprensa e publicados em livros,
> apresentados cronologicamente por data no período de 22/07/93 a 08/12/93.
> Tais fatos se, por um lado, não permitem provar que o meu trabalho
> contribuiu decisivamente na formulação do Plano Real, por outro, mostram que
> é muito difícil, senão impossível, que isto não tenha acontecido. A analogia
> aqui é com um exame de investigação de paternidade através do DNA, que por
> si só não pode afirmar se a criança é filha das pessoas fornecedoras do
> sangue, mas apenas a dar probabilidade de que isto seja verdadeiro.
> Infelizmente, não existe um exame que possa para esclarecer de uma vez esta
> história de como nasceu o Plano Real. Assim, eu fiz o que pude, dentro das
> minhas limitações. Em seguida destaco os principais fatos citados, e as
> conclusões deles derivadas:
>
> 1) Em 22/07/93, durante uma viagem a Brasília, em companhia dos presidentes
> da AFBNDES (Sérgio Roberto Lima de Paula ), da AFBNDESPAR (Adilson Vianna
> Costa) e AFFINAME (Jane Maria Coelho Duarte), e de um diretor do Sindicato
> dos Bancários do Rio de Janeiro (Antônio Saraiva da Rocha), tomei a decisão
> de elaborar uma proposta para acabar com a inflação brasileira.
>
> 2) A primeira versão do meu trabalho foi entregue ao Dr. Delben Leite
> Presidente do BNDES em 30/07/93, e já propunha a indexação total da
> economia.
>
> 3) A segunda versão do meu trabalho foi entregue no dia 09/08/93 ao Dr.
> Raul Julgmann, secretário-executivo da SEPLAN. Nela já era proposto
> indexador cambial determinado por uma cesta de moedas, de valor inicial
> igual a 1 US$, a ser utilizado opcionalmente nos seis meses previstos para a
> fase de preparação, o qual se transformaria na nova moeda forte nacional na
> fase seguinte, de estabilização / consolidação. Isto, infelizmente, acabou
> sendo a alternativa adotada para o Plano Real;
>
> 4) Em 13/08/93, entreguei a terceira versão preliminar do trabalho ao Dr.
> Antônio de Oliveira Santos, presidente da CNC - Confederação Nacional do
> Comércio, que em 17/08/93 me agradeceu por escrito o seu envio. Ela já tem o
> conteúdo da versão final, contendo a fase de estabilização (de um ano ou
> mais, onde tudo permaneceria atrelado ao indexador, agora de forma
> compulsória), e, depois, a fase de consolidação, onde o indexador se
> transformaria na nova moeda forte e seria proibida toda e qualquer indexação
> na economia.
>
> 5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
> entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
> jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
> FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
>
> "Técnico sugere o cruzeiro cambial"
>
> 6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
> economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
> publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
> Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
> trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
> divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
> assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
> jornais e jornalistas, entre outros.
>
> 7) Em 09/09/93, enviei o trabalho para presidente da República Itamar
> Franco, senadores José Sarney, Mario Covas e deputado José Serra, entre
> outros. Em 10/03/93, enviei o trabalho para Pedro Malan, entre outros. Neste
> mesmo dia sai a primeira notícia, na imprensa, em O Estado de São Paulo,
> informando que a equipe econômica recentemente havia passado a analisar a
> criação de um indexador na economia.
>
> 8) Em 13/09/93, enviei o trabalho para o governador do Ceará, Ciro Gomes, e
> para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, entre outros.
>
> 9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
> Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
> começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
> cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
> turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
> então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
> iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
> questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
> enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo.
>
> 10) No dia 19/09/93 a Folha de S. Paulo noticiou que a idéia de um
> indexador cambial no mercado financeiro foi discutida pela equipe econômica
> com os principais banqueiros do pais.
>
> 11) No livro "A Historia Real", de Gilberto Dimenstein e Josias de Souza
> (de outubro/94), é narrada uma reunião que teria ocorrido em meados de
> setembro/93 na casa de Fernando Henrique em Brasília, entre os membros da
> equipe econômica e a cúpula do PSDB. Nela, os membros da equipe econômica
> teriam apresentado aos políticos a idéia geral do plano de estabilização em
> estudo, que previa a criação de um indexador cambial para economia, que,
> após um prolongado período de tempo, se transformaria na nova moeda forte
> nacional, tal como na minha proposta. Estavam presentes, além de FHC, os
> membros da sua equipe Edmar Bacha, Pérsio Arida, André Lara Resende, Winston
> Fritsch e Clóvis Carvalho, e os políticos José Serra, Mário Covas, Ciro
> Gomes e Tasso Jereissati. Destes, somente o Dr. Clovis Carvalho não recebeu
> diretamente o meu trabalho. No dia 21/09/93, o Dr. Tasso Jereissati, então
> presidente do PSDB, me enviou uma carta, onde me agradeceu o encaminhamento
> do trabalho, e disse que ele estava sendo analisado pelo partido, o que me
> faz supor que ele foi discutido naquela reunião.
>
> 12) Neste mesmo livro, os autores contam que a idéia do indexador teria
> sido sugerida por Edmar Bacha, numa reunião ocorrida na manhã do dia
> 06/08/93 na casa de FHC em Brasília - ou seja, na sexta feira anterior à
> segunda feira do dia 09/08/93, data em que entreguei o meu trabalho ao Dr.
> Raul Julgmmam, da SEPLAN. Tal idéia teria sido discutida posteriormente pela
> equipe e depois escrita (com o auxílio do Dr Gustavo Franco), surgindo daí
> um documento que foi denominado de "Bacha 1", datado de 31/08/93. Data, que,
> por coincidência ou não, é a mesma da versão final do meu trabalho. No
> "Bacha 1", a idéia ainda estaria ainda em estado muito preliminar, o texto
> se concentrava mais nas questões fiscais e orçamentárias, e o tal indexador
> ainda não se transformava em moeda no final do processo. Posteriormente,
> este trabalho foi aprimorado até se transformar no denominado "Bacha 2",
> datado de 21/09/93, no qual o indexador se transformava na moeda forte no
> final do processo. Observe-se que, coincidentemente, a data do "Bacha 2" é a
> mesma data da carta que o Dr.Tasso Jereissati me enviou, agradecendo o meu
> trabalho, e dizendo que ele estava sendo analisado pelo partido.
>
> 13) O curioso é que somente no dia 22/09/93 a carta que o Dr. Bacha me
> escreveu agradecendo o envio do meu trabalho foi colocada no correio em
> Brasília. Ou seja, um dia após a conclusão do chamado "Bacha 2" e da carta
> do Dr. Jereissati. Relembro que a carta do Dr. Bacha foi feita em 08/09/93,
> ou seja, no mesmo dia em saiu a notícia na Tribuna da Imprensa sobre a minha
> sugestão do cruzeiro cambial. Tudo isto me leva a concluir que os fatos
> acima narrados envolvendo os documentos "Bacha 1 e 2", a reunião na casa de
> FHC entre os líderes do PSDB e equipe econômica, as cartas do Drs. Bacha e
> Jereissati, a notícia na Tribuna da Imprensa e o meu trabalho estejam
> estreitamente relacionados. E que os Drs. Jereissati e Bacha só me
> encaminharam suas cartas de agradecimento após ter sido decidida a adoção da
> minha proposta.
>
> 14) Em 22/09/93, é publicada na Folha de S. Paulo a matéria "Equipe
> econômica pode indexar preços ao câmbio já em outubro", informando que o
> indexador cambial prepararia uma futura desindexação da economia em 1994 e
> que alguns da equipe defendiam a sua adoção antes do ajuste fiscal (tal como
> propus) e que outros defendiam que o ajuste fiscal deveria preceder a
> introdução do indexador.
>
> 15) Em 23/09/93, a equipe econômica viajou para Washington para a reunião
> do FMI e BIRD, e sai a notícia na Folha de S. Paulo de nome "Banqueiros
> aprovam fixação de índice único baseado no câmbio". No dia 24/09/93, os
> jornais publicaram declaração de Winston Fritsch, antes de embarcar para
> Washington, dizendo "estamos levando o esqueleto da dexindexação da
> economia". Tais fatos mostram que a equipe econômica já tinha preparado um
> esboço do plano para levá-lo para discussão com o FMI.
>
> 16) Em 26/09/93, sai a notícia na Folha de S. Paulo "Dexindexação: Fazenda
> ainda estuda duas opções" com subtítulo "Equipe ainda não sabe se promove a
> prefixação mensal ou se faz congelamento temporário". Segundo informações
> publicadas na imprensa posteriormente, o FMI teria vetado a adoção do
> inovador indexador cambial, e teria preferido a alternativa da prefixação de
> preços e salários associada a um ajuste fiscal, tal como feito no México. Em
> função disto, a equipe econômica avaliou esta alternativa durante todo o mês
> de outubro e até aproximadamente o dia 20/11/93.
>
> 17) Em 29/03/93, recebi telegrama por ordem do ministro da Fazenda FHC,
> informando que meu trabalho foi encaminhado, para exame e providências
> cabíveis, à Secretaria de Política Econômica daquele ministério, e no dia
> seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch, agradecendo o
> envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e fazendo menção
> às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que aqui está o
> reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido a idéia do
> indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e criativas".
>
> Finalmente, a Minha Proposta é Adotada
>
> 18) Do início de outubro e até o dia 20/11/93 aproximadamente, a equipe
> econômica se concentrou na allternativa da prefixação de preços e salários
> sugerida pelo FMI, através da utilização de um indexador com redutor de
> inflação para ser aplicado compulsoriamente em toda economia, tal como dito
> anteriormente. Notícias publicadas na imprensa em 25/10/93, e nos dias 12,
> 17, 18, e 19/ 11/93, citadas no Anexo 1, comprovam tal fato.
>
> 19) A partir do dia 22/11/93, os jornais informaram que a equipe econômica
> decidira abandonar a alternativa da prefixação dos preços e salários através
> da adoção de um indexador cambial com variação abaixo da inflação. Isto
> teria ocorrido numa reunião realizada em São Paulo no sábado anterior.
>
> 20) A partir daí quase todas as idéias apresentadas no meu trabalho
> passaram a ser anunciadas pela imprensa, tais como: a) o indexador seria
> criado para posteriormente se transformar na nova moeda; b) que ele não
> seria de uso compulsório; c) que ele teria variação diária acompanhando a
> variação da inflação, sem redutor; d) que estudava-se a alternativa dele ser
> determinado por uma cesta de moedas internacionais; e) que ele seria
> introduzido gradualmente na economia, começando pelas tarifas e títulos
> públicos, para depois ser o indexador de todas aplicações financeiras; f)
> que todos indexadores oficiais (TR, UFIR) da economia passariam a ter a
> mesma variação do indexador; g) que o indexador seria o referencial para a
> nova política salarial. Além disto três sugestões que fiz para a reforma
> fiscal foram publicadas como estando em estudos pela equipe econômica.
>
> 21) No 28/11/93, duas notícias importantes sairam nas primeiras páginas do
> Estado de São Paulo e da Folha de S. Paulo. O Estadão anuncia em sua
> manchete que "Governo usa ajuste para propor pacto". Tal matéria apresenta
> diversos trechos semelhantes aos do meu trabalho, e coincide com a minha
> afirmação de que a minha proposta poderia vir a representar um pacto
> nacional. Na notícia publicada na Folha "Presidente recusou três planos para
> a economia" foi informado que o presidente Itamar: a) não aceitou as
> propostas anteriormente apresentadas pela equipe econômica de prefixação de
> preços, de circulação de duas moedas, e de dolarização; b) que o plano
> aceito, o de um novo índice para a economia até a implantação da nova moeda,
> era tido como a ultima oportunidade do governo de conseguir estabilizar a
> economia. Notar que na minha carta de 09/09/93 ao presidente Itamar Franco
> estes dois temas foram abordados. E assim, a matéria confirma a minha
> afirmação feita na carta ao presidente Itamar de que eu tinha uma certeza
> interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo
> perto dela, até mesmo por falta de alternativas.
>
> A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
> economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
> que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
> isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
> quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
> professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
> trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
> que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
> Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
> receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
> apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
> seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
> Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
>
> Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
> quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
> (PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
> Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
> que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
> distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
> moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
> simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
> um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
> dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
> quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
> na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
> neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
> relação a outra, conforme explico a seguir.
>
> A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que
> os preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
> necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
> preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
> determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
> dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
> difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
> economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
> fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
> convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
> transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado.
>
> A meu ver os economistas ficaram prisioneiros do seu próprio academicismo,
> pois sempre estudaram que uma moeda possui três características básicas, a
> saber: ser meio de pagamento, unidade de conta, e reserva de valor. Desta
> forma, nas suas idéias sobre planos de estabilização, eles sempre pensaram
> na moeda enquanto moeda mesmo, e não observaram que num país indexado como o
> Brasil, a questão só poderia ser solucionada com a introdução de mais um
> indexador diário (que apenas é uma unidade de conta), pois assim continuria
> a existir uma única moeda na economia.
>
> Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
> fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
> de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
> para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
> indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
> meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
> veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
> proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
> forte da economia.
>
> O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
>
> Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
> das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
> Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
> ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
> Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
>
> "Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
> Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
> cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
> répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
> ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
> a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
>
> Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
> formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
> usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
> chamada UR.
>
> Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
> fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
> inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
> as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
> preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
> política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
> pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
> anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
> envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
> não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
>
> Assim, face ao exposto, tenho fortes motivos para acreditar que o Plano
> Real foi feito a partir do meu trabalho "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA":
>
> 1) o fato da idéia do indexador ainda não existir no meio acadêmico,
> conforme acima relatado, lembrando que a primeira notícia publicada na
> imprensa, no dia 08/09/93, fazendo a sua proposição foi sobre o meu
> trabalho;
>
> 2) o fato da idéia do indexador diário para a economia começar a ter sido
> noticiada logo após o seu envio do meu trabalho para os membros da equipe
> econômica do governo;
>
> 3) o fato de grande parte das minhas propostas ter sido divulgada pela
> equipe econômica na imprensa no final de novembro e início de dezembro de
> 1993;
>
> 4) as diversas coincidências entre fatos publicados na imprensa e em
> livros, entre datas e fatos relacionados à formulação do Plano Real e ao meu
> trabalho, anteriormente relatadas;
>
> 5) o fato de versões divulgadas posteriormente em entrevistas de membros da
> equipe econômica, notícias e reportagens nos jornais, revistas e livros
> serem bastante contraditórias. Em muitas delas ora um membro da equipe
> econômica teria feito uma coisa, ora teria feito outra. Também muitas delas
> partem do princípio de que a equipe econômica desde o começo sabia o que
> iria fazer, se esquecendo de que: a) no mês de agosto/93 as alternativas
> mais comentadas na imprensa eram a dolarização à moda argentina e o
> "conselho da moeda", de Lara Resende; b) no mês de setembro/93 prevaleceu a
> idéia do indexador cambial, tal como na minha proposta, mas que foi vetada
> pelo FMI; c) no mês de outubro/93 até 20/11/93, prevaleceu a alternativa da
> prefixação, com um indexador cambial compulsório com variação mensal abaixo
> da inflação do mês anterior; d) a partir de 21/11/93 até o anuncio do plano
> em 07/12/93, voltou a prevalecer na na mídia quase que integralmente a minha
> proposta; e e) posteriormente tal proposta foi sendo sucessivamente
> alterada, até ser implantada.
>
> Mas o que me dá a certeza de que a idéia do indexador foi minha é o fato de
> nunca ter tido uma resposta ao meus diversos pedidos de esclarecimento sobre
> a questão feitos aos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso,
> e a seus ministros e assessores.
> No dia 14/12/94 encaminhei para o presidente Itamar Franco uma carta (que
> continha dois volumosos anexos contendo toda a documentação relacionada),
> com cópias para diversas pessoas, entre as quais o presidente eleito
> Fernando Henrique Cardoso. Até hoje nenhum deles respondeu aos pedidos de
> esclarecimento. E a falta de resposta não foi só para mim: no dia 20/12/94,
> os presidentes das três associações de funcionários das empresas do Sistema
> BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME) também enviaram uma carta ao
> presidente Itamar Franco que nunca foi respondida, na qual testemunharam
> todos os fatos relacionados ao desenvolvimento do meu trabalho e solicitaram
> que ele atendesse ao meu pedido de esclarecimento feito em 14/12/94.
>
> Em 23/06/95, escrevi uma nova carta ao já presidente da República Fernando
> Henrique Cardoso, enviando-lhe o meu artigo "Plano Real: como sair da sua
> sinuca de bico", onde preocupado com os rumos do plano fiz algumas sugestões
> para acertá-lo, através de uma maxidesvalorização cambial de 30%, da
> recriação da URV (para a reindexação temporária dos preços e salários) e de
> diversas medias no mercado financeiro. Nesta correspondência, também remeti
> cópia da minha carta ao presidente Itamar Franco de 14/12/95, bem como da
> cartas dos presidentes da AF's acima citada, e pedi a FHC que, na condição
> de presidente da República, esclarecesse a minha contribuição na elaboração
> do Plano Real. Ora, no dia 31/10/95 recebi um telegrama do próprio
> presidente FHC, no qual ele me agradeceu o envio do artigo da "sinuca de
> bico", mas ele simplesmente ignorou o meu novo pedido de esclarecimento, o
> que não deixa de ser muito estranho. Afinal, será que ele só leu o meu
> artigo? Como no artigo afirmo que, até prova ou desmentido em contrário, o
> Plano Real foi formulado a partir do meu trabalho, passei a entender que o
> silêncio do presidente representava sua concordância implícita ao que eu
> havia afirmado. E tal fato foi objeto da última carta que remeti ao
> presidente FHC em 07/12/95, que também nunca me foi respondida.
>
> Vale dizer que, segundo informado, há uns dois anos atras, pelo jornalista
> Celso Pinto, nas suas colunas na Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, no
> mês de julho de 1995 o governo quase fez uma maxi, mas a quebra do Banco
> Econômico, seguida pela do Banco Nacional impediram a sua efetivação. Será
> que não existiu relação entre este fato e o telegrama que eu recebi
> pessoalmente de FHC? Pois afinal, a minha proposta era ser fazer uma maxi de
> 30%, totalmente oposta à diretriz que o governo estava tomando na época.
>
> Sempre fui contra os rumos que o Plano Real seguiu, calcado numa política
> de juros escorchantes e câmbio valorizado. Em outubro de 1996, no livreto do
> meu CD, A CADA ÂNGULO E TEMPO DO OLHAR, escrevi na observação (1), em
> complemento à afirmação feita no texto principal, de que a maior aplicação
> da minha Teoria Geral da Bidualidade era ela ter contribuído para a
> elaboração do meu trabalho que serviu de base para a elaboração do Plano
> Real. Tal observação é reproduzida a seguir:
>
> "Refiro-me ao meu trabalho, de 31/08/93, denominado "A Indexação Diária
> Negociada" (de subtítulo "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da
> Cobra"), que foi uma contribuição pessoal para a Campanha Contra A Miséria e
> a Fome, do Betinho. Na sua primeira versão, de 30/07/93, fiz uma menção à
> TGBD, omitida nas versões seguintes. Esse trabalho foi a base teórica do
> denominado Plano Real, pois nele propus, pioneiramente, a criação de um
> indexador cambial diário para a economia, o qual após longo período se
> transformaria na nova moeda forte nacional. Tal indexador, posteriormente,
> veio a se chamar URV e se transformou, prematuramente, no Real.
>
> Lamento que os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, para
> os quais enviei o citado trabalho no início de setembro/93, nunca se
> dignaram a reconhecer o meu mérito nessa questão. E, principalmente, que não
> tenham aproveitado integralmente minhas propostas.
>
> Como o período da URV foi muito curto (por motivações eleitorais) e não
> foram feitas as reformas estruturais necessárias (por falta de decisão
> política), restou ao governo, para compensar, sobrevalorizar o câmbio,
> escancarar a economia às importações e globalização, aumentar os juros,
> arrochar os salários (via sua desindexação), resultando disto a contenção do
> crescimento e os aumentos do endividamento público, da inadimplência e
> quebradeira das empresas/pessoas e do desemprego. Tudo de uma forma bem
> diferente do que propus.
>
> E, assim, colocaram em risco o nosso mais bem sucedido plano de combate à
> inflação, e nos meteram numa sinuca de bico - que lenta e gradualmente vai
> deteriorando a nossa economia - e para a qual já sugeri uma saída,
> infelizmente não aproveitada. Note-se que a nova moeda foi criada numa
> paridade de um para um com o dólar e, depois de 60% de inflação, continua
> quase nessa mesma paridade. Afinal, o Real é real?"
>
> Realmente, o Real era irreal. Isto começou a ser confirmado em novembro de
> 1997, quando o Brasil foi sacudido pela crise do Sudeste Asiático. Naquele
> mês escrevi outro trabalho, denominado A MAXI-SEM-DOR, que era uma evolução
> das idéias contidas no artigo da sinuca de bico de junho de 1995. Com o
> agravamento da crise brasileira, com o advento da crise da Rússia, em
> 24/09/98, fiz um novo trabalho, denominado A MAXI HETERODOXA, de subtítulo,
> UMA SAÍDA, SEM DOR, PARA A SINUCA DE BICO DO PLANO REAL, que em 24/09/98 foi
> entregue ao então presidente do BNDES, André Lara Resende, e posteriormente
> para o presidente Fernando Henrique Cardoso, seus ministros e equipe
> econômica, e para todo o país, num total de uns 1200 e-mails, sempre
> encaminhado através de uma carta dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e
> AFFINAME, na qual faziam referência à minha contribuição ao Plano Real,
> através do meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA.
>
> Infelizmente, tal proposta não foi adotada, e o governo teve de fazer a
> liberação cambial de uma forma forçada e fora do seu controle, que causou
> grandes malefícios ao nosso país, através do aumento expressivo da sua já
> elevada dívida interna, e tudo tendo sido feito de uma forma cheia de
> suspeitas e interrogações, as quais vêm sendo investigadas por uma CPI no
> Senado Federal.
>
> Foi adaptando A MAXI HETERODOXA, que fiz em 17/03/99 outro trabalho
> denominado A REINDEXAÇÃO TOTAL, que era uma alternativa para ser utilizada
> num eventual agravamento da nossa atual crise, o qual, felizmente, não se
> deu. Acredito, contudo, que nada atualmente está resolvido, pois apesar da
> maxi, as taxas de juros reais na economia se encontram, apesar da sua grande
> queda recente, em patamares escorchantes. Vamos aguardar e ver a onde tudo
> isto nos conduzirá.
>
> Rio de Janeiro, 04/07/99.
>
> CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA.
>
> OBSERVAÇÕES:
>
> Caso queira conhecer na sua íntegra os trabalhos do autor A INDEXAÇÃO
> DIÁRIA NEGOCIADA e A MAXI HETERODOXA, basta entrar no meu site do Yahoo!!,
> que contém os meu trabalhos relacionados ao Plano Real, no endereço abaixo:
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
>
> Caso queira algum esclarecimento adicional ou fazer algum comentário
> escreva para o seguinte endereço:
>
> cbas@gbl.com.br <cbas%40gbl.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Dídimo Matos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 AM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> olá Cláudio,
>
> Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
> Argentina? Esse livro é de 1986.
>
> Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
>
> Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
> página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
> que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> From: Claudio Abreu - Bidual
> Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Prezado J. Victor,
>
> Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se
> posicionado radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não
> gostei".
>
> Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da
> minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito,
> é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois
> de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais
> importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la,
> para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
>
> Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode
> ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse
> objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem
> para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu
> precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho
> mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
>
> Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua
> afirmação: "Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
> ainda, de lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você
> transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou
> não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você
> entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a
> seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as
> explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha
> teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo,
> obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não
> existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro,
> se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma
> questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta
> defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma
> formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como
> não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é
> começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o
> compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
>
> Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é
> direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se
> eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos?
> Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com
> saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
>
> Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu
> site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha
> proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas
> que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site
> está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a
> se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando
> conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
>
> É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não
> acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu
> interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e
> objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
>
> Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
> ----- Original Message -----
> From: J.Victor
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
> Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> +Caro C. Abreu,
>
> Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
>
> Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> modestos!
>
> E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
>
> Por isso, não me animei a continuar.
>
> Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
> parecem ser o cerne da teoria.
>
> 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo
> o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou"
> é a própria síntese da TGBD." ..............
>
> 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
> Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
> acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
> desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
> qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
> agradece a participação de todos."
>
> Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> lambuja, define o que existe fora dele.
>
> Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
> vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
> perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
> ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
> você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
> usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
> do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço.
> Por
> isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
> literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
> tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
> em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
> sorte.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
> Resumo da TGBD:
>
> A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
> que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
> é
> a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
> apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que
> exista
> o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
> referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
> algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
> a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
> dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
> deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
> de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
> desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela,
> cujos
> textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet,
> ele
> acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
> científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
> sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
> ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
> seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
> e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
> a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>[mailto:
> ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>]
> Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Caro J. Victor,
>
> Respondo à sua mensagem:
> ----- Original Message -----
> From: J.Victor
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><mailto:
> ciencialist%40yahoogrupos.com.br <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>
>
> Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> J. Victor:
> >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
> autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se
> apenas
> desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu
> acho.
>
> Claudio:
>
> Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
> suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso
> que
> assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
> mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
> mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
> que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
> opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre
> ela.
> Dou a maior força.
>
> Abraços,
>
> Claudio Abreu
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date: 17/7/2008
> 18:08
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 22:35
Cristiana,
Afinal, qual é o seu papel nessa lista. Cada hora fala uma coisa, mais sobre comportamento, do que sobre ciência. E essa é uma lista de ciencias.
Mil desculpas, mas perdi a confiança em você, e nem vou analisar se acatarei seus conselhos, que depois de tudo agora me parecem muito confusos em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube que você andou conversando com o Brudna, o dono da bola do jogo, que sabidamente não me insere entre as pessoas que ele gosta.
Afinal não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor aqui, com, digamos, esse consultório comportamental.
Pode deixar que eu sei me virar com essas cobras.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 8:20 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil, baixa a guarda e
seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco seus e-mails, são
muito grandes, é difícil acompanhar tanta teoria, tanta demonstração, se vc
fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e dizendo menos "a
minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou pra pensar nisso?
Um abraço,
Cristiana
> Pôxa, Cristiana,
>
> Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem anterior.
>
> Claudio Abreu
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> meu Deus!!!!!!!
> A teoria dele...
> Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc vai
> ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm "teorias" tb que
> tão
> ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que
> cientista, kkkkkkk
> Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô mó
> força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso
> particular das Leis da sua teoria, ok?
> Tá bom, já nos convenceu, tá?
>
> 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>
> >:
>
> > Homero,
> >
> > Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi
> você.
> > Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser
> cíclico
> > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem
> para
> > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando
> uma
> > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive de
> > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar
> > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você
> não
> > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você
> entende
> > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
> >
> > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou
> > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu
> mau
> > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato de
> eu
> > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e
> > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é considerado
> > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão
> do
> > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas que
> se
> > nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do Bib
> > Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será que
> os
> > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem
> um
> > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período de
> > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter
> > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para
> > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> >
> > Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não?
> > Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
> observando
> > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> >
> > Claudio Abreu
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: oraculo333
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> > daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> > lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
> >
> >
> >
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
> >
> > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> > destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
> >
> > É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> > não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> > vista.
> >
> > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
> >
> > "Olá Claudio
> >
> > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> > grandes..:-)
> >
> > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a ambos..:-)
> >
> > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> > possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
> >
> > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> > esses antígenos específicos..:-)
> >
> > O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> > passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> > efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> >
> > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
> >
> > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> > não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
> >
> > Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> > (o duo mais o uno..:-).
> >
> > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero"
> >
> > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>,
>
> > "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
> > >
> > > Olá Vitor
> > >
> > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > >
> > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > > matemática, só isso.
> > >
> > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > > tratando de ciência.
> > >
> > > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> > > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> > >
> > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> > >
> > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > > confusão que fez em sua cabeça.
> > >
> > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> > > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > > forças físicas mais a gravidade.
> > >
> > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> > > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > > mágico.
> > >
> > > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > > bobagem.
> > >
> > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> > >
> > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> > >
> > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> > >
> > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> > >
> > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> > > da matemática, puxa vida!
> > >
> > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>,
>
> > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > escreveu
> > > >
> > > > Caro C. Abreu,
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > > >
> > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum
> de
> > > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > > modestos!
> > > >
> > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > > >
> > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > >
> > > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> > sentenças, que
> > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> > > de tudo
> > > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > > expressão "e/ou"
> > > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > > >
> > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > > Teoria de
> > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > > seu autor
> > > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > > conhecer o
> > > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > > toda e
> > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > > desde já
> > > > agradece a participação de todos."
> > > >
> > > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda,
> de
> > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > >
> > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> > > o qu7e
> > > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > > sequer
> > > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> > > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> > para
> > > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > > certeza:
> > > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > > aparatos
> > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > > outro ramo
> > > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > > conheço. Por
> > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> > criação
> > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > > nisso
> > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > > filosofia
> > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> > > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> > franqueza.Boa
> > > > sorte.
> > > >
> > > > Sds,
> > > >
> > > > Victor.
> > > >
> > > > Resumo da TGBD:
> > > >
> > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> > > tudo o
> > > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > > "e/ou" é
> > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> > > refere
> > > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > > que exista
> > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > > ser",
> > > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> > (quando
> > > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > > é passa
> > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> > > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> > quanto ao
> > > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > > objetivo
> > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > > administração
> > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > > que vem
> > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > > ela, cujos
> > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > > Internet, ele
> > > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> > formação
> > > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > > desenvolvimento de
> > > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > > história da
> > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> > > TGBD
> > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > > conhecimento,
> > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece;
> b)
> > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > > simplificar
> > > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > > >
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> > > >
> > > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > ]
> > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Caro J. Victor,
> > > >
> > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: J.Victor
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > >
> > > >
> > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > > J. Victor:
> > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> > > se o
> > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > > se apenas
> > > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > > eu acho.
> > > >
> > > > Claudio:
> > > >
> > > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> > às suas
> > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > > compromisso que
> > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> > > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > > site nesse
> > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > > arquivos e
> > > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> > > muito
> > > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> > a sua
> > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > > sobre ela.
> > > > Dou a maior força.
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Claudio Abreu
> > > >
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> > > >
> > > >
> > > >
> > > > No virus found in this incoming message.
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> > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
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> > > >
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> > >
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> >
> >
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
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Profª Cristiana Passinato
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
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SUBJECT: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/07/2008 22:42
''... eu heim...?... sei não... :|''
A pequena frase acima foi uma tentativa minha ( desaparecida) de ridicularizar essa tietagem entusiasmada do Bidual e do Mori.
Esquisito que ninguém tenha comentado!
Deixem o Takata quieto, meu! Ele não tem seu próprio blog p/brilhar absoluto!
Aquí somos todos mortais e ( acho ) ainda apreciamos um mínimo de democracía e diversidade.
Como é do dia 19, suplico ao moderador para que não corte a msg q/serve de base a esta minha, de hoje.
Obrigado!
Muliro SP 21/julh> Date: Sat, 19 Jul 2008 01:42:36 -0300> Subject: Re: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!> > 2008/7/18 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br>:> > Peço o apoio de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto> > Takata de volta para essa lista.> >>>> > Totalmente apoiado. A ciencialist perde muito mesmo sem o Tantalizing> Amazing Knowledge Acquisition Terabyte Apparatus.> > Mori> > ------------------------------------> > ##### ##### #####> >
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Um minoria, ao menos no início de suas carreiras, fazem de conta que são
servidores públicos. Só no comecinho. Depois que tomam gosto pela coisa,
tchau!
Particularmente, sou pessimista a esse respeito. Mais fácil do que debelar a
violência e os políticos criarem juízo, é ganhar na mega sena, zozinho.
Sem jogar.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Dídimo Matos
Enviada em: segunda-feira, 21 de julho de 2008 22:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Escolas públicas
Infelizmente é possível que você tenha razão.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Alvaro Augusto (U)
Sent: Monday, July 21, 2008 2:21 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Subject: Re: [ciencialist] Escolas públicas
No Brasil, isso acontecerá somente depois que ingressarmos no G-8, que
debelarmos a violência pública, que o Estado se tornar verdadeiramente laico
e que os políticos começarem a atuar com verdadeiros servidores públicos!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 21, 2008 7:29 AM
Subject: [ciencialist] Escolas públicas
E se as escolas públicas fossem abolidas?
Por Lew Rockwell
N. do T.: apesar de estar mais focado na realidade americana, o presente
artigo apresenta fatos, idéias e conclusões idênticos aos da realidade
brasileira.
Em nossa cultura, as escolas públicas são louvadas em público e criticadas
em particular, o que é exatamente o oposto de como tratamos as empresas de
grande escala, como o Wal-Mart. Em público, todos dizem que o Wal-Mart é
horrendo, cheio de produtos estrangeiros de qualidade inferior, e,
principalmente, que ele explora seus empregados. Mas, em particular, todos
nós compramos seus produtos baratos e de qualidade, e sempre há longas filas
de pessoas que têm a esperança de serem contratadas.
Por que isso ocorre? Tem a ver com o fato de que as escolas públicas fazem
parte da nossa religião cívica; são a evidência primária que as pessoas
citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão
sempre nos servindo. E há também um elemento psicológico: a maioria de nós
entrega a elas alegremente os nossos filhos, certos que estamos de que o
governo sempre tem em mente o melhor para os nossos interesses.
Mas será que isso realmente ocorre? Em seu livro Education: Free and
Compulsory, Murray Rothbard explica que a verdadeira origem e propósito da
educação pública não é bem a educação da maneira como a imaginamos: o
propósito único é fazer a doutrinação de uma religião cívica, um consenso em
torno da importância do estado. Isso explica por que a elite governamental
sempre foi contrária ao homeschooling (ensino doméstico, por conta dos pais)
e a um ensino privado que não siga as normas do Ministério da Educação: não
é o temor de notas baixas nos exames educacionais que está guiando essa
atitude, mas a preocupação de que essas crianças não estejam aprendendo os
valores que o estado considera importante.
Mas criticar as escolas públicas não é o propósito desse artigo. Existem
escolas públicas decentes, assim como existem escolas públicas horríveis.
Portanto, não há razão para se fazer generalizações. Também não há
necessidade de ficar mostrando dados sobre resultados de exames
educacionais. Vamos apenas lidar com a economia envolvida na questão. Todos
os estudos já mostraram que o custo médio de um aluno de uma escola pública
é o dobro daquele de um aluno de uma escola privada (aqui vai uma amostra).
Isso é contrário à nossa intuição, já que as pessoas crêem que as escolas
públicas são gratuitas e que as escolas privadas são caras. Mas a partir do
momento que você leva em consideração a origem do financiamento de ambas as
instituições (impostos vs. mensalidades ou doações), verá que a alternativa
privada é bem mais barata. De fato, as escolas públicas custam o mesmo tanto
que as mais caras e finas escolas privadas do país. A diferença é que o
custo das escolas públicas é disseminado por toda a população, ao passo que
o custo das escolas privadas é coberto apenas pelas famílias dos estudantes
que as freqüentam.
Ou seja: se pudéssemos abolir as escolas públicas e todas as leis
educacionais compulsórias, e se pudéssemos substituí-las por uma educação
fornecida pelo mercado, teríamos escolas melhores pela metade do preço, e
seríamos mais livres também. Além disso, seriamos uma sociedade mais justa,
já que apenas os usuários dos serviços de educação pagariam por seus custos.
Mas qual o problema com esse modelo? Bem, há o problema da transição.
Existem óbvias e graves dificuldades políticas. Podemos dizer que a educação
pública desfruta de uma vantagem política devido aos efeitos das
externalidades de rede[*]. O status quo já está amontoado de um número
significativo de "subscrições" a esse serviço, e é muito difícil alterar
essa situação.
Mas vamos imaginar como seria. Digamos que uma determinada cidade decidiu
que os custos da educação pública são muito caros em relação às escolas
privadas, e a câmara municipal decidiu abolir as escolas públicas por
completo. A primeira coisa que deve ser notada é que isso seria ilegal, já
que cada estado requer que as localidades forneçam educação gratuita. Sendo
assim, eu não tenho idéia do que aconteceria com aquela câmara municipal.
Será que seus integrantes seriam presos? Quem sabe? Certamente eles seriam
processados.
Mas digamos que, de alguma maneira, esse problema foi contornado graças a,
digamos, uma emenda especial na constituição do estado, que isenta certas
localidades caso a câmara municipal aprove o pedido. Aí então haverá o
problema da legislação federal e da regulação. Estou puramente especulando,
pois eu não conheço as leis relevantes, mas podemos supor que o Ministério
da Educação ficaria ciente do ocorrido, e haveria algum tipo de histeria
nacional. Mas digamos que miraculosamente consigamos também superar esse
problema, e que o governo federal deixe essa localidade seguir adiante com
seu plano.
Haverá dois estágios para a transição. No primeiro estágio, muitas coisas
aparentemente ruins acontecerão. Por exemplo, o que ocorrerá com as
instalações físicas dessas escolas públicas? Elas serão vendidas para os
arrematadores que pagarem o preço mais alto, sejam eles proprietários de uma
nova escola, empresários de qualquer ramo, ou meros agentes imobiliários. E
quanto aos professores e funcionários? Todos dispensados. Já dá até pra
imaginar a choradeira.
Com essas escolas públicas abolidas, as pessoas que tinham filhos nelas
podem acabar se mudando para outra localidade. Os impostos sobre
propriedade, que antes eram utilizados para financiar essas escolas
públicas, seriam abolidos - assim, os imóveis localizados nos distritos
escolares que eram considerados bons sofreriam uma desvalorização. Haveria
reações furiosas em relação a isso. Alguns proprietários encararão essa
queda nos preços como um roubo, pois há muito tempo se convenceram de que
preços imobiliários altos e crescentes são um direito humano. Para os pais
que resolverem permanecer nessa cidade, haverá o grande problema de o que
fazer com as crianças durante o dia.
Com os impostos sobre propriedade abolidos, haverá dinheiro extra para pagar
as mensalidades escolares. Mas o problema é que os ativos (imóveis) sofreram
uma queda em seu valor de mercado, o que vem a ser um problema sério quando
se considera os futuros gastos com as mensalidades. Também haverá,
obviamente, uma histeria maciça em relação aos pobres, que irão descobrir
que não têm qualquer outra opção escolar além do homeschooling.
Dito isso, tudo parece bem catastrófico, certo? De fato. Mas essa foi apenas
a primeira etapa. Se de alguma forma conseguirmos chegar à fase dois, algo
completamente diferente irá emergir. As atuais escolas privadas estarão
lotadas e haverá uma demanda premente por novas escolas. Empresários em
busca de lucros irão rapidamente inundar a área, fornecendo escolas que irão
concorrer entre si. Além disso, é viável supor que igrejas e outras
instituições cívicas também conseguirão arrecadar dinheiro suficiente para
pagar pela educação dos mais pobres.
De início, as novas escolas seguirão o modelo das escolas públicas. As
crianças ficarão lá de 8h às 16 ou 17h, e todas as matérias serão
oferecidas. Mas após um certo período de tempo, novas alternativas surgirão.
Haverá escolas fornecendo aulas durante a metade do dia. Haverá escolas
grandes, médias e pequenas. Algumas terão 40 crianças por sala de aula, e
outras terão quatro ou uma. Haverá uma expansão maciça de tutores
particulares. Escolas sectárias de todos os tipos irão surgir. Pequenas
escolas serão abertas para atender interesses localizados: ciências,
literatura clássica, música, teatro, computadores, agricultura, etc.
Surgirão escolas que permitirão apenas alunos do mesmo sexo. Se haverá ou
não esportes na grade curricular de uma dada escola será algo deixado
unicamente para o mercado decidir.
Ademais, o já surrado modelo de "ensino básico, fundamental e médio" não
mais será o único. As turmas não serão necessariamente agrupadas somente por
idade. Algumas terão por base a capacidade e o nível de avanço dos alunos.
As mensalidades variarão de gratuitas até extremamente caras. O ponto
principal é que o cliente estaria no comando.
Serviços de transporte surgiriam para substituir o antigo sistema de ônibus
escolares. As pessoas poderiam ganhar dinheiro comprando vans e fornecendo
transporte. Em todas as áreas relacionadas à educação, oportunidades de
lucro iriam abundar.
Em resumo: o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que
qualquer outro mercado - como o de comestíveis, por exemplo. Onde houver uma
demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá
uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e
quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar
seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e
ocorreria o mesmo com a educação. Novamente, o consumidor é quem iria
comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente
previsível - o mercado nunca é -, mas o que quer que acontecesse, seria de
acordo com os desejos do público consumidor.
Após essa segunda fase, esta cidade emergiria como uma das mais desejáveis
do país. As alternativas educacionais seriam ilimitadas. Ela seria a fonte
de enormes progressos, e um modelo para a nação. Ela poderia fazer com que
todo o país repensasse seu modelo educacional. E então aquelas pessoas que
saíram de lá iriam regressar para desfrutar as melhores escolas do país pela
metade do preço das escolas públicas, e aquelas que não têm filhos não
teriam que pagar um centavo pela educação alheia. Pode algo ser mais
atraente?
E então: qual cidade será a primeira a tentar essa alternativa e nos mostrar
o caminho?
______________________________
Llewellyn H. Rockwell, Jr. é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em
Auburn, Alabama, editor do site LewRockwell.com, e autor do livro Speaking
of Liberty.
[*] Na microeconomia, uma externalidade de rede ocorre quando a utilidade de
um bem depende do número de pessoas que utilizam esse bem. Por exemplo, se
apenas uma pessoa tiver um aparelho de fax, não valerá a pena que você
também compre um aparelho de fax. Os modems funcionam da mesma forma: ele só
tem utilidade se houver outro em algum lugar com o qual você possa se
comunicar. Ou, ainda, quanto mais telefones houver, maior será a utilidade
de cada telefone. E assim por diante. (N. do T.)
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
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SUBJECT: E quem teria bolado a URV? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 00:43
Álvaro Augusto,
Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
pra lá.
Você afirmou:
Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas sim
que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo afirma
que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco. Afinal,
você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e houve,
só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se ele
realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
Certamente que não.
Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
assim como todos da Ciencialist.
No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
para mais uma 200 pessoas e entidades.
Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem também
havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no Banco
Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa Revista
Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas par
acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o Gustavo
Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou o
dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado na
idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo documentado,
com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
Folha de S. Paulo?
Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
notícia falsa.
Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta toda
essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real. Esse,
dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras não
contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página 171
(seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
seguintes trechos:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro Augusto,
que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
abaixo:
"E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde 1995,
e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos IBGE
da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10 da
Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
base para a elaboração do Plano Real.
Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe dessa
história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não é
como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
minha cara, inclusive você.
E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do BNDES
que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
"Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com o
FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal como
deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
cambial de m. antes da maxi de 1999.
--
Profª Cristiana Passinato
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skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 01:49
Dídimo Matos,
Você talvez por ser filósofo não entenda muito de economia, o que não é
nenhum demérito.
Eu apesar de também não ser economista, por ser mestre em administração de
empresas, onde se estuda algumas de suas cadeiras, certamente entendo um
pouco mais que você; ainda mais sobre esse assunto do qual participei
intimamente
Assim, por falta de conhecimento, talvez não entenda bem a diferença entre o
que seja um indexador e o que seja uma moeda. Um moeda tem três
características básicas: a) ser unidade de conta; b) servir como relação de
troca; e c) ser reserva de valor. Já o indexador é apenas característica que
é ser uma unidade de conta. O Plano Larida, de 1984, se não me engano, assim
como o tal Plano Real de Francisco Lopes, de 1989, são chamados de
bi-monetários, justamente por terem duas moedas. Já o Plano Real, de
Itamar/FHC, trouxe a inovação, por mim proposta, você acreditando ou não, de
uma moeda fraca e um indexador.
Não sei onde você está lendo que desde 1996 já havia idéias de planos com um
indexador e uma moeda. Saiba que quando a equipe ecoômica no final de
setembro de 1993 foi levar o tal "esqueleto do plano de dexindexação" para o
FMI aprovar, ele foi vetado por aquele fundo, pelo simples fato dele ser uma
idéia nova e de nunca ter sido feita no mundo. Ademais, do item 17 do texto
"A Verdadeira História do Plano Real, que lhe enviei, e pelo jeito você
também não leu, tiro o seguinte trecho:
"... no dia seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch,
agradecendo o envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e
fazendo menção às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que
aqui está o reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido
a idéia do indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e
criativas".
No Plano Larida havia sim um indexador, que era a ORTN, de variação mensal,
e duas moedas, o então Cr$, a moeda fraca, sujeita à inflação, e uma outra
moeda, a forte, que era corrigida perla variação da ORTN. No Plano Real só
existia a CR$ e a URV. E tenho dito. Cada macaco no seu galho Dídimo. Você é
filósofo, e nada deve entender de economia. Mas não vou ficar aqui dizendo
que alho não é bugalho.
Mas para encerrar esse papo sem pé pe nem cabeça, transcrevo trecho livro "A
real história do Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, transcrevo os
seguintes trechos, da sua página 171, onde relata fatos contados para ela
pelo próprio André Lara Resende:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Acho melhor não continuar nessa conversa, pois ela não vai levar a nada. Com
certeza você está errado. Digo isso, por que esse é um assunto que eu
entendo, como poucos nesse país. Assim, acho melhor você ir lá no tal livro
que você citou e ver que você está errado. Leia as coisas com atenção
Dídimo, antes de pronunciar sobre elas e causar mal entendidos e situações
desagradáveis e desrespeitosas.
Quanto ao fato de você não considerar a minha teoria como científica ou
filosófica é um direito seu. E não vou ficar insistindo para que você mude
de opinião. Mesmo porque, não a conhecendo, o melhor era você não emetir
nenhuma opinão sobre ela.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 9:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Pois é Cláudio, o problema é que as idéias de indexação e de duas moedas
existima antes de você e do envio do seu trabalho a quem quer que seja. Já
tava publicado inclusive, em livros e revistas indexadas, vejo que faz
algumas citações acerca deles no seu texto, como não percebe então que a
idéia não foi. Veja, não estou negando que você a teve, nem te acusando de
charlatanismo ou qualquer coisa assim, não disse que você era picareta. O
que to dizendo é que a idéia existia antes de você, veja que citei o livro
em que ela aparece pela primeira vez, e isso ocorre muito antes de 1993.
Meu nome é Dídimo George de Assis Matos, sou professor de filosofia e
garanto, sua teoria de tudo não é filosófica, é uma teoria? Creio que sim, é
científica? creio que não. É filosófica? De modo algum.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: "Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Dídimo Matos,
Você disse em três mensagens seguidas:
1) Por favor, não misturem essa teoria com filosofia ou metafísica, nem tudo
que a ciência não quer tratar é filosofia e nem toda filosofia e pretensiosa
e sem sentido.
2) Olá Homero,
Só pra dar rigor a sua declaração, pode ser que ele tenha uma teoria, mas
ela não é científica, tampouco filosófica, ok.
3) olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Agora respondo eu, matando tres coelhos coelhos com uma paulada só..
Essas três mensagens dão bem a exata dimensão de quem você é: mais um
daqueles do tipo, não li, não acredito, e o o autor é um maluco. Agora, ao
invés de um cientista cético, preconceituoso e raivoso, tenho de encarar um
cara que se diz filósofo, e que nada lê antes de afirmar algo e que tem
pretensão a ser o definidor do que é teoria, do que é ciencia e do que é
fisolofia. Afinal, quem é você? Identifique-se, tal como estou fazendo
agorae faço nos meus sites e no meu cadastro do Yahoo, , com nome completo,
formação, idade. Você é mesmo o Didimo George, ou esse é apenas mais um
nickname, que você usa para atacar as pessoas no anonimato? Muito cômodo e
seguro, não acha? Afinal essa lista permite isso, que as pessoas não se
identifiquem.
Saiba, inicialmente, que não está falando com nenhum picareta e que exijo
respeito para com a minha pessoa; e mais ainda que você, e todo esse país,
ainda algum dia vão me agradecer pela contribuição para acabar com a nossa
desenfreada inflação, após tantas tentativas malsucedidas. E que tudo o que
eu falo é a expressão da verdade e nada mais que a verdade, que no caso do
Plano Real algum diria será esclarecida.
Quando a Pérsio Arida e André Lara Resende, conheço bem. Aliás, eles foram
alguns dos que receberem o meu trabalho contendo minha proposta para acabar
com a inflação nesse país. Aliás o Perdeu Arida era o presidente do BNDES,
onde trabalho como engenheiro desde 1975. Ele inclusive, em meados de
setembro de 1993, quando começaram a sair notícia na imprensa que o plano em
gestação incluía a criação de indexador diário atrelado ao câmbio, me
telefonou para agradecer o envio do meu trabalho e me dizer que iria lê-lo
com atenção, mas que não iria poder comentá-lo naquela hora, mas que o
estaria fazendo caso estivéssemos conversando a quinze dias atrás, quando
ele ainda não fazia parte do governo. Bem não vou ficar me estendendo nessa
história.
A seguir transcrevo alguns trechos do meu texto em que conto a minha versão
de como ocorreu essa história. Optei por fazer isso para ver se pelo menos,
você que aparenta não gostar de ler nada, saiba algumas coisas importantes
que estão nesse meu relato, e saiba um pouco mais sobre os fatos antes de se
pronunciar sobre eles de forma tão baixa. Abaixo você vai saber porque as
idéias contidas no chamado "Plano Larida" nunca foi feito e nunca poderia
ter sido feito por ser inviável, pois propunha a existência de duas moedas
na economia. De qualquer forma, não resta dúvida que foi um trabalho
importante, que aperfeiçoado com a minha proposta de se ter uma moeda e
indexador, pode se constituir no melhor e mais bem sucedido plano econômico
desse pais. Repare que não estou tirando o mérito de ninguém, apenas que
reconheçam o meu nessa história. Afinal você já viu alguém que tenha dito
que bolou a URV, no governo ou fora dele? Pois bem saiba de uma coisa: QUEM
PROPÔS A IDÉIA DO INDEXADOR DIÁRIO, ATRELADO AO CÂMBIO QUE DEPOIS VIRARIA A
MOEDA FORTE NACIONAL FUI EU, CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA. O mesmo que
você está querendo desmerecer.
AFIRMO que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado
a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO
DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO
VENENO DA COBRA". Aliás, esse subtítulo acabou sendo a prova mais inconteste
da minha contribuição para a formulação do Plano Real.
E para que você acredite, e não tenha dúvida de que essa é, realmente, a
verdadeira e real história do Real, transcrevo um pequeno trecho do livro de
FHC "A Arte da Política", constante da sua página 179, no qual, no
sub-capítulo anterior narrou que os integrantes da equipe econômica
divergiam e não sabiam o que fazer, sem maiores explicações, apresenta a
narrativa abaixo:
A URV: matando a inflação com o próprio veneno
A idéia de aproveitar a indexação preexistente para estabelecer a noção de
valor estável tinha semelhança com o princípio da homeopatia, simila
similibus curantur: mataríamos a inflação usando o seu próprio veneno, a
indexação.
Repare que o próprio FHC, sem a menor cerimônia, faz uso da idéia "Contra o
veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra", que é o subtítulo do meu
trabalho, para dizer como se iria acabar com a inflação. Quer maior prova
que essa de que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano
Real? Sinceramente, acredito que o FHC não seja tão ingênuo assim.
Considerando que certa vez, em outubro de 1995, ele me enviou um telegrama,
diretamente para mim, já na condição de presidente da República, para me
agradecer pelo envio, em junho de 1995, do meu artigo Plano Real: como sair
da sua sinuca de bico, no qual afirmo que o meu trabalho da A Indexação
Diária Negociada serviu de base para a elaboração do Plano Real, acredito
que nesses dois eventos ele quis me dizer, de forma velada e, digamos, em
código, que reconhecia o meu mérito nessa história.
E para encerrar, saiba de uma coisa: minha proposta que acabou resultando no
Plano Real foi feita através de aplicação da minha TEORIA GERAL DA
BIDUALIDADE, QUE aqui e agora faço questão de escrever seu nome em letras
maiúsculas, que quase todos desta lista ficam querendo diminuir e refutar. A
verdade é que vocês, que me atacam e as minhas idéias , não sabem de nada.
Claudio Abreu
TRECHOS SELECIONADOS DO MEU ARTIGO "A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL", DE
04/07/1999
================
"Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
financeiro da AFBNDESPAR. "
...
"No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido."
...
"5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
jornais e jornalistas, entre outros. "
....
"9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo."
"A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
(PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os
preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado."
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
=======================================
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL
por Claudio Braga de Abreu e Silva
Rio de Janeiro, 04/07/99
Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
financeiro da AFBNDESPAR.
No período de setembro a outubro de 1993, com apoio da AFDBNDESPAR, o meu
trabalho (nas suas versões original e resumida) foi encaminhado, dentro de
um objetivo supraclassista e suprapartidário, para quase duzentas pessoas e
entidades representativas da sociedade brasileira, abrangendo os poderes
executivo (federal, estadual e municipal) e legislativo, políticos e
partidos políticos, entidades representativas do comércio, da indústria e
dos bancos, centrais sindicais e sindicatos, professores, fundações e
faculdades de economia, principais jornalistas, jornais e redes de
televisão, entre outros. O objetivo era divulgar a proposta para
concretizá-la, e como a considerava capaz de ser o pacto nacional, ela
deveria ser encaminhada para todos os segmentos do país.
No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido.
A seguir apresento um relato dos principais fatos relacionados à elaboração
e distribuição do meu trabalho, bem como outras informações objetivas,
baseadas em fatos noticiados pela imprensa e publicados em livros,
apresentados cronologicamente por data no período de 22/07/93 a 08/12/93.
Tais fatos se, por um lado, não permitem provar que o meu trabalho
contribuiu decisivamente na formulação do Plano Real, por outro, mostram que
é muito difícil, senão impossível, que isto não tenha acontecido. A analogia
aqui é com um exame de investigação de paternidade através do DNA, que por
si só não pode afirmar se a criança é filha das pessoas fornecedoras do
sangue, mas apenas a dar probabilidade de que isto seja verdadeiro.
Infelizmente, não existe um exame que possa para esclarecer de uma vez esta
história de como nasceu o Plano Real. Assim, eu fiz o que pude, dentro das
minhas limitações. Em seguida destaco os principais fatos citados, e as
conclusões deles derivadas:
1) Em 22/07/93, durante uma viagem a Brasília, em companhia dos presidentes
da AFBNDES (Sérgio Roberto Lima de Paula ), da AFBNDESPAR (Adilson Vianna
Costa) e AFFINAME (Jane Maria Coelho Duarte), e de um diretor do Sindicato
dos Bancários do Rio de Janeiro (Antônio Saraiva da Rocha), tomei a decisão
de elaborar uma proposta para acabar com a inflação brasileira.
2) A primeira versão do meu trabalho foi entregue ao Dr. Delben Leite
Presidente do BNDES em 30/07/93, e já propunha a indexação total da
economia.
3) A segunda versão do meu trabalho foi entregue no dia 09/08/93 ao Dr. Raul
Julgmann, secretário-executivo da SEPLAN. Nela já era proposto indexador
cambial determinado por uma cesta de moedas, de valor inicial igual a 1 US$,
a ser utilizado opcionalmente nos seis meses previstos para a fase de
preparação, o qual se transformaria na nova moeda forte nacional na fase
seguinte, de estabilização / consolidação. Isto, infelizmente, acabou sendo
a alternativa adotada para o Plano Real;
4) Em 13/08/93, entreguei a terceira versão preliminar do trabalho ao Dr.
Antônio de Oliveira Santos, presidente da CNC - Confederação Nacional do
Comércio, que em 17/08/93 me agradeceu por escrito o seu envio. Ela já tem o
conteúdo da versão final, contendo a fase de estabilização (de um ano ou
mais, onde tudo permaneceria atrelado ao indexador, agora de forma
compulsória), e, depois, a fase de consolidação, onde o indexador se
transformaria na nova moeda forte e seria proibida toda e qualquer indexação
na economia.
5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
jornais e jornalistas, entre outros.
7) Em 09/09/93, enviei o trabalho para presidente da República Itamar
Franco, senadores José Sarney, Mario Covas e deputado José Serra, entre
outros. Em 10/03/93, enviei o trabalho para Pedro Malan, entre outros. Neste
mesmo dia sai a primeira notícia, na imprensa, em O Estado de São Paulo,
informando que a equipe econômica recentemente havia passado a analisar a
criação de um indexador na economia.
8) Em 13/09/93, enviei o trabalho para o governador do Ceará, Ciro Gomes, e
para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, entre outros.
9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo.
10) No dia 19/09/93 a Folha de S. Paulo noticiou que a idéia de um indexador
cambial no mercado financeiro foi discutida pela equipe econômica com os
principais banqueiros do pais.
11) No livro "A Historia Real", de Gilberto Dimenstein e Josias de Souza (de
outubro/94), é narrada uma reunião que teria ocorrido em meados de
setembro/93 na casa de Fernando Henrique em Brasília, entre os membros da
equipe econômica e a cúpula do PSDB. Nela, os membros da equipe econômica
teriam apresentado aos políticos a idéia geral do plano de estabilização em
estudo, que previa a criação de um indexador cambial para economia, que,
após um prolongado período de tempo, se transformaria na nova moeda forte
nacional, tal como na minha proposta. Estavam presentes, além de FHC, os
membros da sua equipe Edmar Bacha, Pérsio Arida, André Lara Resende, Winston
Fritsch e Clóvis Carvalho, e os políticos José Serra, Mário Covas, Ciro
Gomes e Tasso Jereissati. Destes, somente o Dr. Clovis Carvalho não recebeu
diretamente o meu trabalho. No dia 21/09/93, o Dr. Tasso Jereissati, então
presidente do PSDB, me enviou uma carta, onde me agradeceu o encaminhamento
do trabalho, e disse que ele estava sendo analisado pelo partido, o que me
faz supor que ele foi discutido naquela reunião.
12) Neste mesmo livro, os autores contam que a idéia do indexador teria sido
sugerida por Edmar Bacha, numa reunião ocorrida na manhã do dia 06/08/93 na
casa de FHC em Brasília - ou seja, na sexta feira anterior à segunda feira
do dia 09/08/93, data em que entreguei o meu trabalho ao Dr. Raul Julgmmam,
da SEPLAN. Tal idéia teria sido discutida posteriormente pela equipe e
depois escrita (com o auxílio do Dr Gustavo Franco), surgindo daí um
documento que foi denominado de "Bacha 1", datado de 31/08/93. Data, que,
por coincidência ou não, é a mesma da versão final do meu trabalho. No
"Bacha 1", a idéia ainda estaria ainda em estado muito preliminar, o texto
se concentrava mais nas questões fiscais e orçamentárias, e o tal indexador
ainda não se transformava em moeda no final do processo. Posteriormente,
este trabalho foi aprimorado até se transformar no denominado "Bacha 2",
datado de 21/09/93, no qual o indexador se transformava na moeda forte no
final do processo. Observe-se que, coincidentemente, a data do "Bacha 2" é a
mesma data da carta que o Dr.Tasso Jereissati me enviou, agradecendo o meu
trabalho, e dizendo que ele estava sendo analisado pelo partido.
13) O curioso é que somente no dia 22/09/93 a carta que o Dr. Bacha me
escreveu agradecendo o envio do meu trabalho foi colocada no correio em
Brasília. Ou seja, um dia após a conclusão do chamado "Bacha 2" e da carta
do Dr. Jereissati. Relembro que a carta do Dr. Bacha foi feita em 08/09/93,
ou seja, no mesmo dia em saiu a notícia na Tribuna da Imprensa sobre a minha
sugestão do cruzeiro cambial. Tudo isto me leva a concluir que os fatos
acima narrados envolvendo os documentos "Bacha 1 e 2", a reunião na casa de
FHC entre os líderes do PSDB e equipe econômica, as cartas do Drs. Bacha e
Jereissati, a notícia na Tribuna da Imprensa e o meu trabalho estejam
estreitamente relacionados. E que os Drs. Jereissati e Bacha só me
encaminharam suas cartas de agradecimento após ter sido decidida a adoção da
minha proposta.
14) Em 22/09/93, é publicada na Folha de S. Paulo a matéria "Equipe
econômica pode indexar preços ao câmbio já em outubro", informando que o
indexador cambial prepararia uma futura desindexação da economia em 1994 e
que alguns da equipe defendiam a sua adoção antes do ajuste fiscal (tal como
propus) e que outros defendiam que o ajuste fiscal deveria preceder a
introdução do indexador.
15) Em 23/09/93, a equipe econômica viajou para Washington para a reunião do
FMI e BIRD, e sai a notícia na Folha de S. Paulo de nome "Banqueiros aprovam
fixação de índice único baseado no câmbio". No dia 24/09/93, os jornais
publicaram declaração de Winston Fritsch, antes de embarcar para Washington,
dizendo "estamos levando o esqueleto da dexindexação da economia". Tais
fatos mostram que a equipe econômica já tinha preparado um esboço do plano
para levá-lo para discussão com o FMI.
16) Em 26/09/93, sai a notícia na Folha de S. Paulo "Dexindexação: Fazenda
ainda estuda duas opções" com subtítulo "Equipe ainda não sabe se promove a
prefixação mensal ou se faz congelamento temporário". Segundo informações
publicadas na imprensa posteriormente, o FMI teria vetado a adoção do
inovador indexador cambial, e teria preferido a alternativa da prefixação de
preços e salários associada a um ajuste fiscal, tal como feito no México. Em
função disto, a equipe econômica avaliou esta alternativa durante todo o mês
de outubro e até aproximadamente o dia 20/11/93.
17) Em 29/03/93, recebi telegrama por ordem do ministro da Fazenda FHC,
informando que meu trabalho foi encaminhado, para exame e providências
cabíveis, à Secretaria de Política Econômica daquele ministério, e no dia
seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch, agradecendo o
envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e fazendo menção
às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que aqui está o
reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido a idéia do
indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e criativas".
Finalmente, a Minha Proposta é Adotada
18) Do início de outubro e até o dia 20/11/93 aproximadamente, a equipe
econômica se concentrou na allternativa da prefixação de preços e salários
sugerida pelo FMI, através da utilização de um indexador com redutor de
inflação para ser aplicado compulsoriamente em toda economia, tal como dito
anteriormente. Notícias publicadas na imprensa em 25/10/93, e nos dias 12,
17, 18, e 19/ 11/93, citadas no Anexo 1, comprovam tal fato.
19) A partir do dia 22/11/93, os jornais informaram que a equipe econômica
decidira abandonar a alternativa da prefixação dos preços e salários através
da adoção de um indexador cambial com variação abaixo da inflação. Isto
teria ocorrido numa reunião realizada em São Paulo no sábado anterior.
20) A partir daí quase todas as idéias apresentadas no meu trabalho passaram
a ser anunciadas pela imprensa, tais como: a) o indexador seria criado para
posteriormente se transformar na nova moeda; b) que ele não seria de uso
compulsório; c) que ele teria variação diária acompanhando a variação da
inflação, sem redutor; d) que estudava-se a alternativa dele ser determinado
por uma cesta de moedas internacionais; e) que ele seria introduzido
gradualmente na economia, começando pelas tarifas e títulos públicos, para
depois ser o indexador de todas aplicações financeiras; f) que todos
indexadores oficiais (TR, UFIR) da economia passariam a ter a mesma variação
do indexador; g) que o indexador seria o referencial para a nova política
salarial. Além disto três sugestões que fiz para a reforma fiscal foram
publicadas como estando em estudos pela equipe econômica.
21) No 28/11/93, duas notícias importantes sairam nas primeiras páginas do
Estado de São Paulo e da Folha de S. Paulo. O Estadão anuncia em sua
manchete que "Governo usa ajuste para propor pacto". Tal matéria apresenta
diversos trechos semelhantes aos do meu trabalho, e coincide com a minha
afirmação de que a minha proposta poderia vir a representar um pacto
nacional. Na notícia publicada na Folha "Presidente recusou três planos para
a economia" foi informado que o presidente Itamar: a) não aceitou as
propostas anteriormente apresentadas pela equipe econômica de prefixação de
preços, de circulação de duas moedas, e de dolarização; b) que o plano
aceito, o de um novo índice para a economia até a implantação da nova moeda,
era tido como a ultima oportunidade do governo de conseguir estabilizar a
economia. Notar que na minha carta de 09/09/93 ao presidente Itamar Franco
estes dois temas foram abordados. E assim, a matéria confirma a minha
afirmação feita na carta ao presidente Itamar de que eu tinha uma certeza
interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo
perto dela, até mesmo por falta de alternativas.
A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
(PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os
preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado.
A meu ver os economistas ficaram prisioneiros do seu próprio academicismo,
pois sempre estudaram que uma moeda possui três características básicas, a
saber: ser meio de pagamento, unidade de conta, e reserva de valor. Desta
forma, nas suas idéias sobre planos de estabilização, eles sempre pensaram
na moeda enquanto moeda mesmo, e não observaram que num país indexado como o
Brasil, a questão só poderia ser solucionada com a introdução de mais um
indexador diário (que apenas é uma unidade de conta), pois assim continuria
a existir uma única moeda na economia.
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
Assim, face ao exposto, tenho fortes motivos para acreditar que o Plano Real
foi feito a partir do meu trabalho "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA":
1) o fato da idéia do indexador ainda não existir no meio acadêmico,
conforme acima relatado, lembrando que a primeira notícia publicada na
imprensa, no dia 08/09/93, fazendo a sua proposição foi sobre o meu
trabalho;
2) o fato da idéia do indexador diário para a economia começar a ter sido
noticiada logo após o seu envio do meu trabalho para os membros da equipe
econômica do governo;
3) o fato de grande parte das minhas propostas ter sido divulgada pela
equipe econômica na imprensa no final de novembro e início de dezembro de
1993;
4) as diversas coincidências entre fatos publicados na imprensa e em livros,
entre datas e fatos relacionados à formulação do Plano Real e ao meu
trabalho, anteriormente relatadas;
5) o fato de versões divulgadas posteriormente em entrevistas de membros da
equipe econômica, notícias e reportagens nos jornais, revistas e livros
serem bastante contraditórias. Em muitas delas ora um membro da equipe
econômica teria feito uma coisa, ora teria feito outra. Também muitas delas
partem do princípio de que a equipe econômica desde o começo sabia o que
iria fazer, se esquecendo de que: a) no mês de agosto/93 as alternativas
mais comentadas na imprensa eram a dolarização à moda argentina e o
"conselho da moeda", de Lara Resende; b) no mês de setembro/93 prevaleceu a
idéia do indexador cambial, tal como na minha proposta, mas que foi vetada
pelo FMI; c) no mês de outubro/93 até 20/11/93, prevaleceu a alternativa da
prefixação, com um indexador cambial compulsório com variação mensal abaixo
da inflação do mês anterior; d) a partir de 21/11/93 até o anuncio do plano
em 07/12/93, voltou a prevalecer na na mídia quase que integralmente a minha
proposta; e e) posteriormente tal proposta foi sendo sucessivamente
alterada, até ser implantada.
Mas o que me dá a certeza de que a idéia do indexador foi minha é o fato de
nunca ter tido uma resposta ao meus diversos pedidos de esclarecimento sobre
a questão feitos aos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso,
e a seus ministros e assessores.
No dia 14/12/94 encaminhei para o presidente Itamar Franco uma carta (que
continha dois volumosos anexos contendo toda a documentação relacionada),
com cópias para diversas pessoas, entre as quais o presidente eleito
Fernando Henrique Cardoso. Até hoje nenhum deles respondeu aos pedidos de
esclarecimento. E a falta de resposta não foi só para mim: no dia 20/12/94,
os presidentes das três associações de funcionários das empresas do Sistema
BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME) também enviaram uma carta ao
presidente Itamar Franco que nunca foi respondida, na qual testemunharam
todos os fatos relacionados ao desenvolvimento do meu trabalho e solicitaram
que ele atendesse ao meu pedido de esclarecimento feito em 14/12/94.
Em 23/06/95, escrevi uma nova carta ao já presidente da República Fernando
Henrique Cardoso, enviando-lhe o meu artigo "Plano Real: como sair da sua
sinuca de bico", onde preocupado com os rumos do plano fiz algumas sugestões
para acertá-lo, através de uma maxidesvalorização cambial de 30%, da
recriação da URV (para a reindexação temporária dos preços e salários) e de
diversas medias no mercado financeiro. Nesta correspondência, também remeti
cópia da minha carta ao presidente Itamar Franco de 14/12/95, bem como da
cartas dos presidentes da AF's acima citada, e pedi a FHC que, na condição
de presidente da República, esclarecesse a minha contribuição na elaboração
do Plano Real. Ora, no dia 31/10/95 recebi um telegrama do próprio
presidente FHC, no qual ele me agradeceu o envio do artigo da "sinuca de
bico", mas ele simplesmente ignorou o meu novo pedido de esclarecimento, o
que não deixa de ser muito estranho. Afinal, será que ele só leu o meu
artigo? Como no artigo afirmo que, até prova ou desmentido em contrário, o
Plano Real foi formulado a partir do meu trabalho, passei a entender que o
silêncio do presidente representava sua concordância implícita ao que eu
havia afirmado. E tal fato foi objeto da última carta que remeti ao
presidente FHC em 07/12/95, que também nunca me foi respondida.
Vale dizer que, segundo informado, há uns dois anos atras, pelo jornalista
Celso Pinto, nas suas colunas na Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, no
mês de julho de 1995 o governo quase fez uma maxi, mas a quebra do Banco
Econômico, seguida pela do Banco Nacional impediram a sua efetivação. Será
que não existiu relação entre este fato e o telegrama que eu recebi
pessoalmente de FHC? Pois afinal, a minha proposta era ser fazer uma maxi de
30%, totalmente oposta à diretriz que o governo estava tomando na época.
Sempre fui contra os rumos que o Plano Real seguiu, calcado numa política de
juros escorchantes e câmbio valorizado. Em outubro de 1996, no livreto do
meu CD, A CADA ÂNGULO E TEMPO DO OLHAR, escrevi na observação (1), em
complemento à afirmação feita no texto principal, de que a maior aplicação
da minha Teoria Geral da Bidualidade era ela ter contribuído para a
elaboração do meu trabalho que serviu de base para a elaboração do Plano
Real. Tal observação é reproduzida a seguir:
"Refiro-me ao meu trabalho, de 31/08/93, denominado "A Indexação Diária
Negociada" (de subtítulo "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da
Cobra"), que foi uma contribuição pessoal para a Campanha Contra A Miséria e
a Fome, do Betinho. Na sua primeira versão, de 30/07/93, fiz uma menção à
TGBD, omitida nas versões seguintes. Esse trabalho foi a base teórica do
denominado Plano Real, pois nele propus, pioneiramente, a criação de um
indexador cambial diário para a economia, o qual após longo período se
transformaria na nova moeda forte nacional. Tal indexador, posteriormente,
veio a se chamar URV e se transformou, prematuramente, no Real.
Lamento que os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, para
os quais enviei o citado trabalho no início de setembro/93, nunca se
dignaram a reconhecer o meu mérito nessa questão. E, principalmente, que não
tenham aproveitado integralmente minhas propostas.
Como o período da URV foi muito curto (por motivações eleitorais) e não
foram feitas as reformas estruturais necessárias (por falta de decisão
política), restou ao governo, para compensar, sobrevalorizar o câmbio,
escancarar a economia às importações e globalização, aumentar os juros,
arrochar os salários (via sua desindexação), resultando disto a contenção do
crescimento e os aumentos do endividamento público, da inadimplência e
quebradeira das empresas/pessoas e do desemprego. Tudo de uma forma bem
diferente do que propus.
E, assim, colocaram em risco o nosso mais bem sucedido plano de combate à
inflação, e nos meteram numa sinuca de bico - que lenta e gradualmente vai
deteriorando a nossa economia - e para a qual já sugeri uma saída,
infelizmente não aproveitada. Note-se que a nova moeda foi criada numa
paridade de um para um com o dólar e, depois de 60% de inflação, continua
quase nessa mesma paridade. Afinal, o Real é real?"
Realmente, o Real era irreal. Isto começou a ser confirmado em novembro de
1997, quando o Brasil foi sacudido pela crise do Sudeste Asiático. Naquele
mês escrevi outro trabalho, denominado A MAXI-SEM-DOR, que era uma evolução
das idéias contidas no artigo da sinuca de bico de junho de 1995. Com o
agravamento da crise brasileira, com o advento da crise da Rússia, em
24/09/98, fiz um novo trabalho, denominado A MAXI HETERODOXA, de subtítulo,
UMA SAÍDA, SEM DOR, PARA A SINUCA DE BICO DO PLANO REAL, que em 24/09/98 foi
entregue ao então presidente do BNDES, André Lara Resende, e posteriormente
para o presidente Fernando Henrique Cardoso, seus ministros e equipe
econômica, e para todo o país, num total de uns 1200 e-mails, sempre
encaminhado através de uma carta dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME, na qual faziam referência à minha contribuição ao Plano Real,
através do meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA.
Infelizmente, tal proposta não foi adotada, e o governo teve de fazer a
liberação cambial de uma forma forçada e fora do seu controle, que causou
grandes malefícios ao nosso país, através do aumento expressivo da sua já
elevada dívida interna, e tudo tendo sido feito de uma forma cheia de
suspeitas e interrogações, as quais vêm sendo investigadas por uma CPI no
Senado Federal.
Foi adaptando A MAXI HETERODOXA, que fiz em 17/03/99 outro trabalho
denominado A REINDEXAÇÃO TOTAL, que era uma alternativa para ser utilizada
num eventual agravamento da nossa atual crise, o qual, felizmente, não se
deu. Acredito, contudo, que nada atualmente está resolvido, pois apesar da
maxi, as taxas de juros reais na economia se encontram, apesar da sua grande
queda recente, em patamares escorchantes. Vamos aguardar e ver a onde tudo
isto nos conduzirá.
Rio de Janeiro, 04/07/99.
CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA.
OBSERVAÇÕES:
Caso queira conhecer na sua íntegra os trabalhos do autor A INDEXAÇÃO DIÁRIA
NEGOCIADA e A MAXI HETERODOXA, basta entrar no meu site do Yahoo!!, que
contém os meu trabalhos relacionados ao Plano Real, no endereço abaixo:
Caso queira algum esclarecimento adicional ou fazer algum comentário escreva
para o seguinte endereço:
cbas@gbl.com.br
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Prezado J. Victor,
Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se posicionado
radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não gostei".
Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da
minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito,
é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois
de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais
importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la,
para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode
ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse
objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem
para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu
precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho
mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua afirmação:
"Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você
transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou
não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você
entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a
seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as
explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha
teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo,
obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não
existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro,
se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma
questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta
defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma
formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como
não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é
começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o
compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é
direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se
eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos?
Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com
saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu
site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha
proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas
que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site
está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a
se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando
conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não
acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu
interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e
objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
+Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD." ..............
2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos."
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Links de ciências FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 01:51
http://www.ciencias.com.br/links_ciencias.htm
Bons links de Educação em Ciências
Indicando...
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: polilogismo FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 03:23
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
<didimo.george@...> escreveu
> O motivo pelo qual os marxistas buscaram refúgio no polilogismo
pode ser encontrado na incapacidade de refutação por métodos lógicos
das teorias econômicas "burguesas".
Manuel: Bobagem. As críticas de Mises, Hayek e Robbins foram
devidamente rebatidas por O. Lange e M. Dobb. Ambos elaboraram
modelos matemáticos de economias socialistas viáveis, utilizando-se,
diga-se de passagem, da mesmíssima lógica dos seus oponentes. Claro
que tais modelos não vingaram na prática, assim como não lograram
êxito os esquemas ultra-liberais de Mises & cia.
Essa conversa de polilogismo é papo furado, ao menos no que diz
respeito ao marxismo (a propósito, não sou marxista: estou no
primeiro quarto da distância entre o marxismo e o anticomunismo
desonesto e histérico de certos "liberais").
Até os que leram e adoraram os livros de divulgação das edições
Progresso (soviéticas) sabem que a razão não é plural, relativa - ao
contrário, até esses ingênuos têm conhecimento de que a razão é
histórica, que entre a lógica da Antiguidade e a lógica moderna
existe tanto continuidade como descontinuidade: lógica aristotética -
> lógica baconiana -> logística leibniziana -> (lógica dialética) ->
lógica-matemática de Frege, Russell e Whitehead-> lógica difusa etc.
Qualquer indivíduo suficientemente culto sabe que a lógica, como
qualquer ciência, evolui, progride; e que somente os estúpidos e os
estupidificados pelas ideologias apagam, por ignorância ou má-fé, a
linha que representa tal continuidade, a ponto de falarem em
polilogismo.
> Quando o próprio Mises demonstrou que o socialismo seria
impraticável pela impossibilidade de cálculo econômico racional, os
marxistas não apontaram qualquer erro em sua análise lógica.
Preferiram apelar para o estratagema do polilogismo, fugindo do
debate com a desculpa de que sua teoria era uma defesa dos interesses
de classe.
Manuel: Além dos dois acima citados, poderia ainda mencionar o
marxista polonês Michal Kalecki e outros. Esse Mises, de fato,
contribuiu para o debate, mas ele não o fechou com chave de ouro,
longe disso.
> O sucesso dessa tática marxista foi incrível, sem precedentes. Foi
usado como "prova" contra qualquer crítica racional feita ao marxismo
e sua pseudo-economia. Isso permitiu um crescimento assustador do
estatismo moderno.
Manuel: Paranóia direitista. O estatismo moderno tem muito mais a ver
com o keynesianismo (Keynes era um economista neoclássico,
marginalista, liberal, um apologista da economia de mercado). Bem,
considerar o keynesianismo como uma variante do marxismo
revolucionário é clara manifestação de esquizofrenia paranóide.
O resto é blá blá blá...
[]s
Manuel Bulcão
_______________________
>
> Conforme Mises lembra, "o polilogismo é tão intrinsecamente sem
sentido que ele não pode ser levado consistentemente à suas últimas
conseqüências lógicas". Nenhum marxista foi corajoso o suficiente
para tentar fazer isso. Afinal, o princípio do polilogismo levaria à
inferência de que os ensinamentos marxistas não são objetivamente
verdadeiros, mas apenas afirmações "ideológicas". Os marxistas negam
essa conclusão lógica de sua própria postura epistemológica. Para
eles, sua doutrina é a verdade absoluta. São completamente
inconsistentes. O próprio Marx não era da classe dos proletários. Mas
para os marxistas, alguns intelectuais conseguem se colocar acima
desse paradoxo. Os marxistas, claro. Não é possível refutar isso,
pois se alguém discorda, apenas prova que não faz parte dessa elite
especial, capaz de superar os interesses de classe e enxergar além.
>
> Os nacionalistas alemães tiveram que enfrentar o mesmo tipo de
problema dos marxistas. Eles não eram capazes de demonstrar suas
declarações ou refutar as teorias econômicas contrárias. "Logo",
explica Mises, "eles buscaram abrigo sob o telhado do polilogismo,
preparado para eles pelos marxistas". Algumas mudanças foram
necessárias para a adaptação, mas a essência é a mesma. Basta trocar
classe por nação ou raça, e pronto. Cada nação ou raça possui uma
estrutura lógica própria e, portanto, sua própria economia,
matemática ou física. Pela ótica marxista, pensadores como Ricardo,
Freud, Bergson e Einstein estavam errados porque eram burgueses; pela
ótica nazista, eles estavam errados porque eram judeus. O
coletivismo, seja de classe ou raça, anula o indivíduo e sua lógica
universal.
>
> Tanto o polilogismo marxista como o nacional-socialista se
limitaram à afirmação de que a estrutura lógica da mente é diferente
para as várias classes ou raças. Nenhum deles tentou elaborar melhor
isso, tampouco demonstrar como exatamente ocorria tal diferença.
Nunca entraram nos detalhes, preferindo, ao contrário, concentrar o
foco na conclusão. No fundo, o polilogismo tem todas as
características de um dogma. Se há divergência de opinião dentro da
própria classe ou raça, ele adota um mecanismo peculiar para resolver
a questão: os oponentes são simplesmente tratados como traidores.
Para os marxistas e nazistas, existem apenas dois grupos de
adversários: aqueles errados porque não pertencem à mesma classe ou
raça, e aqueles oponentes da mesma classe ou raça que são traidores.
Com isso, eles ignoram o incômodo fato de que há dissensão entre os
membros da sua própria classe ou raça.
>
> Deixo os comentários finais com o próprio Mises: "O polilogismo não
é uma filosofia ou uma teoria epistemológica. Ele é uma atitude de
fanáticos limitados, que não conseguem imaginar que alguém pode ser
mais razoável ou inteligente que eles mesmos. O polilogismo também
não é científico. Ele é a substituição da razão e da ciência por
superstições. Ele é a mentalidade característica de uma era do caos".
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 03:48
Caro Homero,
(Gostou do Caro?)
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
> Explique para a lista, Claudio, que fenômeno, evento, medida ou
> descoberta você pensa que poderia fazer você abandonar sua teoria,
> reconhecer como sendo falsa ou incorreta.
Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a comprovação da
veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que ela exige que
o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto que a TGBD só
admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3 de espaço
e 1 de tempo. assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como
sendo verdadeira, eu nunca mais falo em TGBD para o bem geral dessa
lista.
Aliás pela TGBD o espaço seria um terno e para tanto os eixos X e Y
devem ser perpendiculares à direção da força de gravidade e Z na
direção dessa. Por sua vez o tempo, que é 4º Uno do Bidual Espaço-
tempo, se decompõe em 3 no Anti-Terno, onde o Anti-Dual é formado
pelo passado e futuro, enquanto que o Anti-3º Uno é o presente.
formando o Dual e o presente sendo o 3º Uno.
Repare que você nunca viu essa definição de espaço-tempo nesse
termos, em especial coma colocação da direção do eixo dos Z na
direção da Gravidade.
Acredito que a unificação das tquatro forças da Física passa,
obrigatoriamente pela consideração de que o eixo dos Z tem de estar
sempre na direção da gravidade resultante que atue numa partícula,
num corpo, num astro nama galáxia e num universo. Dai a definição de
gravidade ser a deformação do Dual espaço-tempo pelo Dual Matéria-
Energia defenido pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein seria
levado para o interior das partículas elementares da matéria e
energia e, consequentemente, para o aprimoramento da Mecânica
Quantica, mediante consideração desssa disposição dos eixos X, Y e Z
sempre em função da gravidade resultante que atua sobre as
partículas, defininido assim a orientação espacial dos seus orbitais
eletronicos.
Dessa forma, o graviton não existiria, e daí não seria necessária a
Teoria das Supercordas, que foram desenvolvidas para tentar inserir o
graviton no Modelo Padrão, o qual também teria que sofrer alterações
na Cromodinâmica Quantica (CDQ), mostradas a seguir.
Na CDQ os quarks para formarem um Terno, deveriam formar um Dual e o
3º Uno, que hoje não é exigido naquela teoria. Nesse caso, eles
deveriam ter duas "cores" principais, por exemplo, vermelho e azul, e
uma secundária (formada por duas "cores"), o verde, que é a mistura
de azul com amarelo, como nos sistemas de TV; ou então,
alternativanente, com o Dual de duas "cores" secundárias, a magenta e
o Ciano, com o 3º Uno sendo de "cor" primária, o amarelo. Além disso
os oito gluons, também teriam de ser redfefinidos para se ajustarem a
essa nova condições imposta para os "cores" primárias e secundárais.
Finalmente tema questão dos Bosons de Higgs. Relendo minhas
mensagaens trocadas com Roberto Belisário em 2004, verifiquei que a
grande busca é quanto ao 4º Boson de Higgs, dado que eles por
definição formariam um Bidual, onde um deles por ocasião da chamada
quebra de simetria, interagiria três partículas de carga da força
fraca, um com o W+ e outro com o W-, enquanto que um terdeiro
interagiria com o Z0, dando massa para essas partículas, que junto
com o foton f da força eletromagnética formariam um Dual, que
permitiria a unificação da força eletrofraca.
A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje não
encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que a
TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E talvez,
preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato
implicaria a derrubad ada TGBD.
O que eu acho engraçado é que vocês até hoje não acreditaram ou nãoi
entenderam que todas as prtículas do modelo padrão obedecem à TGBD.
Vejam, um proton (= 2 quark up e 1 quark down)+ um neutron (= 2 quark
down e 2 quark up) + 1 eletron + 1 neutrino forma um Bidual. Por
outro lado existem três familias de partículas, sendo a apresentada
acima aque existe de form aestávael na natureza, e outras duas em que
as partículas só são observadas em laboratório. Tem-se assim o Terno
das framílias departículas.
A minha dúvida é se o 4º Uno desse Terno das famílais seria a
interação do matéria-energia na curvatura do espaço-tempo, ou se
seria o tal 4º boson de higgs. Tenho de estudar o caso melhor. Até
agora tendo a aceitar mais que o quarto Uno das 3 famílias de
partículas seria a defomação do espaço-tempo, o que implicaria a não
existencia do 4º Boson de Higgs.
Mil desculpas pela falta de revisão do texto, mas agora vou dormir.
Claudio Abreu
SUBJECT: Modelo linear generalizado FROM: "eng.analucia" <atecivil2006_02@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 09:00
Olá pessoal.
Alguém ai já trabalhou com esse tipo de modelo?
Estou com algumas dificuldades, fiz 5 combinações distribuição e
função de ligação(normal,logarítca; normal,normal; gama,normal;
poisson,normal; poisson.logarítmica) utilizando os mesmos dados e
tenho interesse em verificar qual apresenta melhor ajuste. Fiz a
correlãção e para todas o resultado está dando igual, porém
graficamente tem uma difernça enorme como faço para verificar se o
ajuste desse modelo ficou bom?
SUBJECT: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 09:33
Pela última vez. Não ´corto´ mensagem.
Ou aprovo ou não aprovo.
Não edito mensagens. Nem tenho tempo para isso.
Até
Luis Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
<avalanchedrive@...> escreveu
>
>
> ''... eu heim...?... sei não... :|''
> A pequena frase acima foi uma tentativa minha ( desaparecida) de
ridicularizar essa tietagem entusiasmada do Bidual e do Mori.
> Esquisito que ninguém tenha comentado!
> Deixem o Takata quieto, meu! Ele não tem seu próprio blog p/brilhar
absoluto!
> Aquí somos todos mortais e ( acho ) ainda apreciamos um mínimo de
democracía e diversidade.
> Como é do dia 19, suplico ao moderador para que não corte a msg
q/serve de base a esta minha, de hoje.
> Obrigado!
> Muliro SP 21/julh> Date: Sat, 19 Jul 2008 01:42:36 -0300> Subject:
Re: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!> > 2008/7/18
Claudio Abreu - Bidual <bidual@...>:> > Peço o apoio de todos para que
me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto> > Takata de volta para
essa lista.> >>>> > Totalmente apoiado. A ciencialist perde muito
mesmo sem o Tantalizing> Amazing Knowledge Acquisition Terabyte
Apparatus.> > Mori> > ------------------------------------> > #####
##### #####> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: O universo é cíclico? FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 10:36
Você sabia que sua ´teoria´ seria novamente duramente atacada aqui na
Ciencialist. Não se faça de desentendido.
A Ciencialist não precisa ter velocidade ´Orkutiana´, que em 10 dias
pode gerar 10.000 mensagens de ´qual é a foto mais bonita do perfil
acima?".
Você já convidou para participar dos teus grupos. Que tal novamente
volytar para eles e deixar a Ciencialist livre dessas discussões
circulares sobre TGBD e demais?
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Brudna,
>
> Você está parecendo o Homero, difícil de entender as coisas.
>
> Tudo o que falei aqui sobre minha teoria foi em em legítima defesa,
da minha pessoa e da minhas idéias. Repare bem. Propus um assunto para
discussão," O universo é cíclico?" reproduzindo uma matéria que saiu
no jornal, sobre a tese de Mario Novello. E lógico, que me permiti dar
minha opinião sobre o mesmo, fazendo uso, somente de passagem, da
minha teoria na minha argumentação. Afinal isso é proibido? Nunca
coloquei minha teoria em discussão de depois que voltei à lista. Agora
se pessoas sarcáticas, céticas, raivosas e cheias de traumas do
passado, por não terem conseguido derrubar minhas argumentações sobre
minha teoria nessa lista, vieram em massa, todos "jogar pedra e bosta
na Geni". Tive de reagir, e reagirei, você queira ou não, pois é um
direito meu, direito de defesa, constitucional. Pode reparar que esses
caras bateram muito mais pesado em mim do que eu neles. Me admiro
você, que sendo o moderador da lista, que se obrigou por que quis a
ler todas mensagens que são para ela enviadas, para depois liberá-las,
não tenha enxergado isso. Aliás, saiba que tal procedimente pode ter
suas vantagens que eu desconheço, mas torna muito lento o processo.
Ora, Brudna, vivemos no terceiro milênio, onde impera o MSN e o Orkut,
e você ainda está imprimindo uma velocidade do mlênio passado à lista,
o que dificulta o debate.
>
> Parece que você também gosta de jogar pedra na Geni. Por que não
chamou a atenção de quem me agrediu e me forçou a rebate, e somente
reclamou comigo. dizendo gracinhas?
>
> Agora surgiu um cara que não sei quem é que não sabe de nada, e já
vai jogando bosta na Geni, sem ao menos me conhecer nem saber quem eu
sou, nem minha teoria, e, depois, vem me aconselhando dizendo: "Se eu
fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja
lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso."
>
> Ora, ora, quem é esse cara? Com que direito ele vem me dar conselhos
sobre o que eu deveria fazer com o meu site de "A Verdadeira História
do Plano Real", que me sinto obrigado a citar aqui, se ele, conforme
resta demonstrado na resposta que fui forçado a lhe enviar, nada sabe
sobre essa história, e vem, mesmo assim, afirmando que "qualquer um
que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de
1993 nada tem a ver com o caso". Vai ter pretencioso asim na casa do c.
>
> Não tenho culpa, Brudna, de ter já feito contribuições para o meu
país, das quais muito me orgulho de ter feito, em partícular uma
proposta vitoriosa de plano econômico, embora meu mérito ainda não
tenha sido reconhecido, mas algum dia o será. E também, essa teoria
que vocês tanto desprezam, mas que um dia ainda vão ouvir falar muito
dela, que tenho certeza, pois ela certamente servirá não só a o país
mas a todo o mundo. É muito importante que saibam que foi com base
nessa teoria que desenvolvi a idéia do indexados que depois viraria moeda.
>
> Esses caras que ficam por aí querendo me diminuir nessa lista, da
qual você é o moderador, e nada faz, me lembram os economistas com
quem fui conversar sobre a minha proposta do indexador diário para
acabar com a inflção na nossa economia, antes, ainda, dela vir a ser
adotada pela equipe econômica de Fernando Henrique. Eles diziam, entre
outras coisas, que eu sendo engenheiro e mestre em administração,
deveria ficar fora daquilo, e deixar a economia para os economistas,
esquecendo-se que tinham sidos os próprios economistas que nos haviam
nos levado àquele caos inflacionário, que tentaram debelar por
Aatravés de sucesivos malfadados planos. E depois, quando veio o plano
que foi feito a partir do meu trabalho acabou com a inflação, como num
toque de mágica, todos eles parssaram a ser admiradores de uma
proposta feita por um engenheiro.É mais ou menos o mesmo que ouço
agora: ora isso não é ciência, isso aí se for alguma coisa é
metafísica, outro diz isso não é filosofia, outro fica fazendo
piadinhas :-) e a outra, agora, me manda escrever um livro para ganhar
dinheiro, concorrendo com Paulo Coelho e "The Secret". Pois, tenham
certeza, tal como os economistas, você ainda, algum dia, estarão entre
aqueles que acharam a TGBD uma grande descoberta e coisa e tal,
simplesmente porque quando isso acontecer ela será considerada com
científica. É o que o Zé Ramalho chamou de "vida de gado, povo
marcado, povo feliz..."
>
> É mole? Não é mole não, Brudna. Quem está ficando de saco cheio sou eu.
>
> Com a palavra você Brudna. Se quiser que me retire dessa lista, o
farei de bom grado, pois acho que nem você nem ela me merecem. Afinal,
você é o garotinho dono da bola, e tem direito a dizer que vai
jogá-la. Mas se achar que eu devo ficar nela se eu quiser, gostaria de
que você fosse um cara justo, e chamasse a atenção dos seus moderados,
e não apenas à mim. É como, diz a música: "Eu não sou cachorro, não..."
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
> http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
> http://br.groups.yahoo.com/group/musicasdeclaudioabreu/
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: brudna
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, July 21, 2008 6:34 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
>
> Continua sendo chato. A cada mensagem aumenta mais a chatisse.
> Vc tinha prometido não debater o assunto. Tsc tsc tsc.
>
> Até
> Luís Brudna
>
> -- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
> <bidual@> escreveu
> >
> >
> > Alô lista, respondo a:
> >
> > ============
> > ----- Original Message -----
> > From: brudna
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, July 20, 2008 6:40 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > Concordo com o Oraculo.
> > Mais uma vez o assunto enche o saco.
> > Nem é Bidual... é chata sem ser legal. :-)
> > Até
> > Luís Brudna
> > ===============
> >
> > :-) :-):-):-):-):-) Muito engraçadinho você, Brudna, me fez rir
> bastante. Uma gracinha mesmo. :-) :-):-):-):-):-)
> >
> > Mas, saiba que quem está trazendo o debate sobre minha teoria, e em
> carater muitas vezes desrespeitoso e ofensivo, não sou eu, e sim os
> mesmos de sempre, incluindo agora você, que como moderador da lista
> deveria observar o que está acontecendo nela, e não se posicionando
> arbitrariamene a favor de niguém. Afinal, por acaso não tem muito
> assunto nessa sua lista que também enche o saco e são chatas sem ser
> legal?
> >
> > E exijo que não censurar essa mensagem, pois nela estou exercendo
> meu direito de resposta.
> >
> > Claudio Abreu
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 10:57
Olá Claudio
Claudio: "Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a
comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que
ela exige que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto
que a TGBD só admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões,
3 de espaço e 1 de tempo."
Está enganado, Claudio, isso não invalidaria a Teoria de Tudo que
criou..:-) Embora tenha escolhido, como toda religião o faz, um
fenômeno muito, mas muito distante da capacidade atual da ciência de
determinar, onde esconder seu deus-das-lacunas (algo como "se me
explicarem o que existia antes do Big Bang, eu nunca mais falo em
Jesus"), ainda assim o jogo numérico que criou não seria refutado
dessa forma.
Afinal, sua teoria tem 4 dimensões, 3 de espaço e 1 de tempo, apenas
porque é isso que sabemos hoje sobre o universo..:-) Se descobrirmos
mais dimensões, basta "ajustar" o jogo numérico (tenho tentado
explicar isso em toda mensagem).
Se descobrirmos, por exemplo, mais 4 dimensões, será fantástico, pois
serão 4 biduais. Se descobrirmos 12 dimensões no total, serão 3
biduais. Mesmo se descobrimos 11 dimensões, ainda serão 4 biduais e um
terno, formado por um bidual e um UNO. Uma maravilha..:-)
Acho que você nem mesmo entende corretamente o que são os termos e as
partículas sobre as quais discorre, Claudio, como bosons e quarks. São
elementos difíceis até para físicos de verdade, então não compreender
bem não é demérito, mas tem de entender que não servem a jogos
numéricos que sustentam sua "teoria".
É por isso, e não pela "mente fechada", que os físicos não dão atenção
a sua teoria ou a você. Não porque você é outro "Galileu", que
descobriu fantásticas verdades, mas simplesmente porque eles
rapidamente percebem que não sabe do que está falando quando usa esses
termos, e que sua teoria não faz sentido, fisicamente. E cansam de
lutar contra uma "fé" tão forte e inflexível e tem mais sobre o que
pensar.
As dimensões da teoria das cordas, os bósons, as partículas, nada
disso pode refutar tal teoria maluca, como as explicações do Takata
sobre antígenos não pôde. Não importa a você que sejam 2, 3, 4, 11,
16, 23 antígenos, ou o que seja. Você, e isso está nas mensagens da
lista, apenas "ajustou" seu jogo numérico para encaixar as novas
informações sobre antígenos, que você não sabia.
A única diferença é que, antígenos são facilmente detectados, portanto
poderiam refutar a teoria, e isso você não aceitaria, mas dimensões
extras são muito, muito difíceis de detectar, então é "seguro" dizer
que, talvez, você acredita, acha, pensa, tem o palpite, que pode ser
que refutem. Mas, quem sabe o que aconteceria se as dimensões fossem
detectadas?..:-) Provavelmente você faria "novos estudos" e
descobriria que, não isso não refuta a teoria bidual.
Como eu disse antes, Claudio, nada disso é um ataque a você, e você é
sensível demais, tem suscetibilidades demais, se sente "perseguido"
demais, pensa que é Galileu demais, para um cientista. Eu acho que
você é honesto em seus enganos e que pensa sinceramente que está
fazendo descobertas.
Mas isso só não basta. É preciso mais que boa fé e ser uma boa pessoa
para validar uma teoria científica.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu" <bidual@...>
escreveu
>
> Caro Homero,
> (Gostou do Caro?)
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> escreveu
>
> > Explique para a lista, Claudio, que fenômeno, evento, medida ou
> > descoberta você pensa que poderia fazer você abandonar sua teoria,
> > reconhecer como sendo falsa ou incorreta.
>
> Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a comprovação da
> veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que ela exige que
> o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto que a TGBD só
> admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3 de espaço
> e 1 de tempo. assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como
> sendo verdadeira, eu nunca mais falo em TGBD para o bem geral dessa
> lista.
>
> Aliás pela TGBD o espaço seria um terno e para tanto os eixos X e Y
> devem ser perpendiculares à direção da força de gravidade e Z na
> direção dessa. Por sua vez o tempo, que é 4º Uno do Bidual Espaço-
> tempo, se decompõe em 3 no Anti-Terno, onde o Anti-Dual é formado
> pelo passado e futuro, enquanto que o Anti-3º Uno é o presente.
> formando o Dual e o presente sendo o 3º Uno.
>
> Repare que você nunca viu essa definição de espaço-tempo nesse
> termos, em especial coma colocação da direção do eixo dos Z na
> direção da Gravidade.
>
> Acredito que a unificação das tquatro forças da Física passa,
> obrigatoriamente pela consideração de que o eixo dos Z tem de estar
> sempre na direção da gravidade resultante que atue numa partícula,
> num corpo, num astro nama galáxia e num universo. Dai a definição de
> gravidade ser a deformação do Dual espaço-tempo pelo Dual Matéria-
> Energia defenido pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein seria
> levado para o interior das partículas elementares da matéria e
> energia e, consequentemente, para o aprimoramento da Mecânica
> Quantica, mediante consideração desssa disposição dos eixos X, Y e Z
> sempre em função da gravidade resultante que atua sobre as
> partículas, defininido assim a orientação espacial dos seus orbitais
> eletronicos.
>
> Dessa forma, o graviton não existiria, e daí não seria necessária a
> Teoria das Supercordas, que foram desenvolvidas para tentar inserir o
> graviton no Modelo Padrão, o qual também teria que sofrer alterações
> na Cromodinâmica Quantica (CDQ), mostradas a seguir.
>
> Na CDQ os quarks para formarem um Terno, deveriam formar um Dual e o
> 3º Uno, que hoje não é exigido naquela teoria. Nesse caso, eles
> deveriam ter duas "cores" principais, por exemplo, vermelho e azul, e
> uma secundária (formada por duas "cores"), o verde, que é a mistura
> de azul com amarelo, como nos sistemas de TV; ou então,
> alternativanente, com o Dual de duas "cores" secundárias, a magenta e
> o Ciano, com o 3º Uno sendo de "cor" primária, o amarelo. Além disso
> os oito gluons, também teriam de ser redfefinidos para se ajustarem a
> essa nova condições imposta para os "cores" primárias e secundárais.
>
> Finalmente tema questão dos Bosons de Higgs. Relendo minhas
> mensagaens trocadas com Roberto Belisário em 2004, verifiquei que a
> grande busca é quanto ao 4º Boson de Higgs, dado que eles por
> definição formariam um Bidual, onde um deles por ocasião da chamada
> quebra de simetria, interagiria três partículas de carga da força
> fraca, um com o W+ e outro com o W-, enquanto que um terdeiro
> interagiria com o Z0, dando massa para essas partículas, que junto
> com o foton f da força eletromagnética formariam um Dual, que
> permitiria a unificação da força eletrofraca.
>
> A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje não
> encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que a
> TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E talvez,
> preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato
> implicaria a derrubad ada TGBD.
>
> O que eu acho engraçado é que vocês até hoje não acreditaram ou nãoi
> entenderam que todas as prtículas do modelo padrão obedecem à TGBD.
>
> Vejam, um proton (= 2 quark up e 1 quark down)+ um neutron (= 2 quark
> down e 2 quark up) + 1 eletron + 1 neutrino forma um Bidual. Por
> outro lado existem três familias de partículas, sendo a apresentada
> acima aque existe de form aestávael na natureza, e outras duas em que
> as partículas só são observadas em laboratório. Tem-se assim o Terno
> das framílias departículas.
>
> A minha dúvida é se o 4º Uno desse Terno das famílais seria a
> interação do matéria-energia na curvatura do espaço-tempo, ou se
> seria o tal 4º boson de higgs. Tenho de estudar o caso melhor. Até
> agora tendo a aceitar mais que o quarto Uno das 3 famílias de
> partículas seria a defomação do espaço-tempo, o que implicaria a não
> existencia do 4º Boson de Higgs.
>
> Mil desculpas pela falta de revisão do texto, mas agora vou dormir.
>
> Claudio Abreu
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 11:21
Brudna,
É, realmente, você é do da bola, e define que deve jogar e como deve ser o jogo. Direito seu, pois foi você que criou essa lista em 1999.
Mas saiba que além de dono da bola você também está assumindo o papel de cardeal chefe, ou melhor, do papa, que nunca irá colocar os olhas na luneta de Galileu para ver as luas de Jupiter. Haja fé.
Sem mais,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 10:36 AM
Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
Você sabia que sua ´teoria´ seria novamente duramente atacada aqui na
Ciencialist. Não se faça de desentendido.
A Ciencialist não precisa ter velocidade ´Orkutiana´, que em 10 dias
pode gerar 10.000 mensagens de ´qual é a foto mais bonita do perfil
acima?".
Você já convidou para participar dos teus grupos. Que tal novamente
volytar para eles e deixar a Ciencialist livre dessas discussões
circulares sobre TGBD e demais?
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Brudna,
>
> Você está parecendo o Homero, difícil de entender as coisas.
>
> Tudo o que falei aqui sobre minha teoria foi em em legítima defesa,
da minha pessoa e da minhas idéias. Repare bem. Propus um assunto para
discussão," O universo é cíclico?" reproduzindo uma matéria que saiu
no jornal, sobre a tese de Mario Novello. E lógico, que me permiti dar
minha opinião sobre o mesmo, fazendo uso, somente de passagem, da
minha teoria na minha argumentação. Afinal isso é proibido? Nunca
coloquei minha teoria em discussão de depois que voltei à lista. Agora
se pessoas sarcáticas, céticas, raivosas e cheias de traumas do
passado, por não terem conseguido derrubar minhas argumentações sobre
minha teoria nessa lista, vieram em massa, todos "jogar pedra e bosta
na Geni". Tive de reagir, e reagirei, você queira ou não, pois é um
direito meu, direito de defesa, constitucional. Pode reparar que esses
caras bateram muito mais pesado em mim do que eu neles. Me admiro
você, que sendo o moderador da lista, que se obrigou por que quis a
ler todas mensagens que são para ela enviadas, para depois liberá-las,
não tenha enxergado isso. Aliás, saiba que tal procedimente pode ter
suas vantagens que eu desconheço, mas torna muito lento o processo.
Ora, Brudna, vivemos no terceiro milênio, onde impera o MSN e o Orkut,
e você ainda está imprimindo uma velocidade do mlênio passado à lista,
o que dificulta o debate.
>
> Parece que você também gosta de jogar pedra na Geni. Por que não
chamou a atenção de quem me agrediu e me forçou a rebate, e somente
reclamou comigo. dizendo gracinhas?
>
> Agora surgiu um cara que não sei quem é que não sabe de nada, e já
vai jogando bosta na Geni, sem ao menos me conhecer nem saber quem eu
sou, nem minha teoria, e, depois, vem me aconselhando dizendo: "Se eu
fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja
lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso."
>
> Ora, ora, quem é esse cara? Com que direito ele vem me dar conselhos
sobre o que eu deveria fazer com o meu site de "A Verdadeira História
do Plano Real", que me sinto obrigado a citar aqui, se ele, conforme
resta demonstrado na resposta que fui forçado a lhe enviar, nada sabe
sobre essa história, e vem, mesmo assim, afirmando que "qualquer um
que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de
1993 nada tem a ver com o caso". Vai ter pretencioso asim na casa do c.
>
> Não tenho culpa, Brudna, de ter já feito contribuições para o meu
país, das quais muito me orgulho de ter feito, em partícular uma
proposta vitoriosa de plano econômico, embora meu mérito ainda não
tenha sido reconhecido, mas algum dia o será. E também, essa teoria
que vocês tanto desprezam, mas que um dia ainda vão ouvir falar muito
dela, que tenho certeza, pois ela certamente servirá não só a o país
mas a todo o mundo. É muito importante que saibam que foi com base
nessa teoria que desenvolvi a idéia do indexados que depois viraria moeda.
>
> Esses caras que ficam por aí querendo me diminuir nessa lista, da
qual você é o moderador, e nada faz, me lembram os economistas com
quem fui conversar sobre a minha proposta do indexador diário para
acabar com a inflção na nossa economia, antes, ainda, dela vir a ser
adotada pela equipe econômica de Fernando Henrique. Eles diziam, entre
outras coisas, que eu sendo engenheiro e mestre em administração,
deveria ficar fora daquilo, e deixar a economia para os economistas,
esquecendo-se que tinham sidos os próprios economistas que nos haviam
nos levado àquele caos inflacionário, que tentaram debelar por
Aatravés de sucesivos malfadados planos. E depois, quando veio o plano
que foi feito a partir do meu trabalho acabou com a inflação, como num
toque de mágica, todos eles parssaram a ser admiradores de uma
proposta feita por um engenheiro.É mais ou menos o mesmo que ouço
agora: ora isso não é ciência, isso aí se for alguma coisa é
metafísica, outro diz isso não é filosofia, outro fica fazendo
piadinhas :-) e a outra, agora, me manda escrever um livro para ganhar
dinheiro, concorrendo com Paulo Coelho e "The Secret". Pois, tenham
certeza, tal como os economistas, você ainda, algum dia, estarão entre
aqueles que acharam a TGBD uma grande descoberta e coisa e tal,
simplesmente porque quando isso acontecer ela será considerada com
científica. É o que o Zé Ramalho chamou de "vida de gado, povo
marcado, povo feliz..."
>
> É mole? Não é mole não, Brudna. Quem está ficando de saco cheio sou eu.
>
> Com a palavra você Brudna. Se quiser que me retire dessa lista, o
farei de bom grado, pois acho que nem você nem ela me merecem. Afinal,
você é o garotinho dono da bola, e tem direito a dizer que vai
jogá-la. Mas se achar que eu devo ficar nela se eu quiser, gostaria de
que você fosse um cara justo, e chamasse a atenção dos seus moderados,
e não apenas à mim. É como, diz a música: "Eu não sou cachorro, não..."
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
> http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
> http://br.groups.yahoo.com/group/musicasdeclaudioabreu/
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: brudna
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, July 21, 2008 6:34 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
>
> Continua sendo chato. A cada mensagem aumenta mais a chatisse.
> Vc tinha prometido não debater o assunto. Tsc tsc tsc.
>
> Até
> Luís Brudna
>
> -- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
> <bidual@> escreveu
> >
> >
> > Alô lista, respondo a:
> >
> > ============
> > ----- Original Message -----
> > From: brudna
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, July 20, 2008 6:40 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > Concordo com o Oraculo.
> > Mais uma vez o assunto enche o saco.
> > Nem é Bidual... é chata sem ser legal. :-)
> > Até
> > Luís Brudna
> > ===============
> >
> > :-) :-):-):-):-):-) Muito engraçadinho você, Brudna, me fez rir
> bastante. Uma gracinha mesmo. :-) :-):-):-):-):-)
> >
> > Mas, saiba que quem está trazendo o debate sobre minha teoria, e em
> carater muitas vezes desrespeitoso e ofensivo, não sou eu, e sim os
> mesmos de sempre, incluindo agora você, que como moderador da lista
> deveria observar o que está acontecendo nela, e não se posicionando
> arbitrariamene a favor de niguém. Afinal, por acaso não tem muito
> assunto nessa sua lista que também enche o saco e são chatas sem ser
> legal?
> >
> > E exijo que não censurar essa mensagem, pois nela estou exercendo
> meu direito de resposta.
> >
> > Claudio Abreu
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: O universo é cíclico? FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 11:29
Não adianta vc contar ´historinhas de Galileu´. Está MUITO longe de
ser um.
Sua teoria não tem nada de mais.
Acho que seus delírios já foram longe demais.
Esta não é uma lista pra discutir o que der na telha de qualquer um.
Só pq alguem ACHA que algo é ciência ou que é um teoria
revolucionária, não é que vai ser assunto para esta lista.
Já ganhou até espaço demais.
Essa choradeira já tá cansando. Vira o disco. Saturou!
Fim.
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Brudna,
>
> É, realmente, você é do da bola, e define que deve jogar e como deve
ser o jogo. Direito seu, pois foi você que criou essa lista em 1999.
>
> Mas saiba que além de dono da bola você também está assumindo o
papel de cardeal chefe, ou melhor, do papa, que nunca irá colocar os
olhas na luneta de Galileu para ver as luas de Jupiter. Haja fé.
>
> Sem mais,
>
> Claudio Abreu
>
>
SUBJECT: Index Crackpot FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 11:42
Um tanto "off topic", mas divertido o suficiente para ser lido, a
Index Crackpot de Baez.
Eu destacaria, pelas conversas recentes, estes pontos..:-)
-10 points for beginning the description of your theory by saying how
long you have been working on it. (10 more for emphasizing that you
worked on your own.)
-10 points for each statement along the lines of "I'm not good at
math, but my theory is conceptually right, so all I need is for
someone to express it in terms of equations".
-40 points for comparing yourself to Galileo, suggesting that a
modern-day Inquisition is hard at work on your case, and so on.
-40 points for claiming that when your theory is finally appreciated,
present-day science will be seen for the sham it truly is. (30 more
points for fantasizing about show trials in which scientists who
mocked your theories will be forced to recant.)
Só aqui já são 100 pontos (vários biduais, o que prova a veracidade do
Index..:-)
Não é preciso ter todos os parametros, bastam alguns, e tem quem tenha
alguns e ainda assim não atinja o indece de crackpot.
Mas que é engraçado, isso é..:-)
Homero
______________________________________________________
The Crackpot Index
John Baez
A simple method for rating potentially revolutionary contributions to
physics:
1. A -5 point starting credit.
2. 1 point for every statement that is widely agreed on to be false.
3. 2 points for every statement that is clearly vacuous.
4. 3 points for every statement that is logically inconsistent.
5. 5 points for each such statement that is adhered to despite
careful correction.
6. 5 points for using a thought experiment that contradicts the
results of a widely accepted real experiment.
7. 5 points for each word in all capital letters (except for those
with defective keyboards).
8. 5 points for each mention of "Einstien", "Hawkins" or "Feynmann".
9. 10 points for each claim that quantum mechanics is fundamentally
misguided (without good evidence).
10. 10 points for pointing out that you have gone to school, as if
this were evidence of sanity.
11. 10 points for beginning the description of your theory by saying
how long you have been working on it. (10 more for emphasizing that
you worked on your own.)
12. 10 points for mailing your theory to someone you don't know
personally and asking them not to tell anyone else about it, for fear
that your ideas will be stolen.
13. 10 points for offering prize money to anyone who proves and/or
finds any flaws in your theory.
14. 10 points for each new term you invent and use without properly
defining it.
15. 10 points for each statement along the lines of "I'm not good at
math, but my theory is conceptually right, so all I need is for
someone to express it in terms of equations".
16. 10 points for arguing that a current well-established theory is
"only a theory", as if this were somehow a point against it.
17. 10 points for arguing that while a current well-established
theory predicts phenomena correctly, it doesn't explain "why" they
occur, or fails to provide a "mechanism".
18. 10 points for each favorable comparison of yourself to Einstein,
or claim that special or general relativity are fundamentally
misguided (without good evidence).
19. 10 points for claiming that your work is on the cutting edge of
a "paradigm shift".
20. 20 points for emailing me and complaining about the crackpot
index. (E.g., saying that it "suppresses original thinkers" or saying
that I misspelled "Einstein" in item 8.)
21. 20 points for suggesting that you deserve a Nobel prize.
22. 20 points for each favorable comparison of yourself to Newton or
claim that classical mechanics is fundamentally misguided (without
good evidence).
23. 20 points for every use of science fiction works or myths as if
they were fact.
24. 20 points for defending yourself by bringing up (real or
imagined) ridicule accorded to your past theories.
25. 20 points for naming something after yourself. (E.g., talking
about the "The Evans Field Equation" when your name happens to be Evans.)
26. 20 points for talking about how great your theory is, but never
actually explaining it.
27. 20 points for each use of the phrase "hidebound reactionary".
28. 20 points for each use of the phrase "self-appointed defender of
the orthodoxy".
29. 30 points for suggesting that a famous figure secretly
disbelieved in a theory which he or she publicly supported. (E.g.,
that Feynman was a closet opponent of special relativity, as deduced
by reading between the lines in his freshman physics textbooks.)
30. 30 points for suggesting that Einstein, in his later years, was
groping his way towards the ideas you now advocate.
31. 30 points for claiming that your theories were developed by an
extraterrestrial civilization (without good evidence).
32. 30 points for allusions to a delay in your work while you spent
time in an asylum, or references to the psychiatrist who tried to talk
you out of your theory.
33. 40 points for comparing those who argue against your ideas to
Nazis, stormtroopers, or brownshirts.
34. 40 points for claiming that the "scientific establishment" is
engaged in a "conspiracy" to prevent your work from gaining its
well-deserved fame, or suchlike.
35. 40 points for comparing yourself to Galileo, suggesting that a
modern-day Inquisition is hard at work on your case, and so on.
36. 40 points for claiming that when your theory is finally
appreciated, present-day science will be seen for the sham it truly
is. (30 more points for fantasizing about show trials in which
scientists who mocked your theories will be forced to recant.)
37. 50 points for claiming you have a revolutionary theory but
giving no concrete testable predictions.
SUBJECT: Crank Person or Crackpot FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 12:04
Mais alguns dados interessantes sobre cranks e crackpots, de acordo com
Martin Gardner e o matemático Underwood Dudley:
Common characteristics of cranks
1. Cranks overestimate their own knowledge and ability, and
underestimate that of acknowledged experts.
2. Cranks insist that their alleged discoveries are urgently
important.
3. Cranks rarely if ever acknowledge any error, no matter how
trivial.
4. Cranks love to talk about their own beliefs, often in
inappropriate social situations, but they tend to be bad listeners, and
often appear to be uninterested in anyone else's experience or opinions.
In addition, many cranks
1. seriously misunderstand the mainstream opinion to which they
believe that they are objecting,
2. stress that they have been working out their ideas for many
decades, and claim that this fact alone entails that their belief cannot
be dismissed as resting upon some simple error,
3. compare themselves with Galileo or Copernicus, implying that the
mere unpopularity of some belief is in itself evidence of plausibility,
4. claim that their ideas are being suppressed by secret intelligence
organizations, mainstream science, powerful business interests, or other
groups which, they allege, are terrified by the possibility of their
allegedly revolutionary insights becoming widely known,
5. appear to regard themselves as persons of unique historical
importance.
Cranks who contradict some mainstream opinion in some highly technical
field, such as mathematics or physics, almost always
1. exhibit a marked lack of technical ability,
2. misunderstand or fail to use standard notation and terminology,
3. ignore fine distinctions which are essential to correctly
understanding mainstream belief.
That is, cranks tend to ignore any previous insights which have been
proven by experience to facilitate discussion and analysis of the topic
of their cranky claims; indeed, they often assert that these innovations
obscure rather than clarify the situation.
In addition, cranky scientific "theories" do not in fact qualify as
theories as this term is commonly understood within science. For
example, crank "theories" in physics typically fail to result in
testable predictions, which makes them unfalsifiable and hence
unscientific.
Perhaps surprisingly, many cranks may appear quite normal when they are
not passionately expounding their cranky belief, and they may even be
successful in careers unrelated to their cranky belief. Others can
(charitably) be characterized as underachievers in all walks of life.
Os destaques em negrito (se aparecerem), são meus, não dos
autores, e apenas para reforçar alguns pontos..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
>
> Um tanto "off topic", mas divertido o suficiente para ser lido, a
> Index Crackpot de Baez.
>
> Eu destacaria, pelas conversas recentes, estes pontos..:-)
>
> -10 points for beginning the description of your theory by saying how
> long you have been working on it. (10 more for emphasizing that you
> worked on your own.)
> -10 points for each statement along the lines of "I'm not good at
> math, but my theory is conceptually right, so all I need is for
> someone to express it in terms of equations".
> -40 points for comparing yourself to Galileo, suggesting that a
> modern-day Inquisition is hard at work on your case, and so on.
> -40 points for claiming that when your theory is finally appreciated,
> present-day science will be seen for the sham it truly is. (30 more
> points for fantasizing about show trials in which scientists who
> mocked your theories will be forced to recant.)
>
> Só aqui já são 100 pontos (vários biduais, o que prova a
veracidade do
> Index..:-)
>
> Não é preciso ter todos os parametros, bastam alguns, e tem quem
tenha
> alguns e ainda assim não atinja o indece de crackpot.
>
> Mas que é engraçado, isso é..:-)
>
> Homero
> ______________________________________________________
> The Crackpot Index
> John Baez
>
> A simple method for rating potentially revolutionary contributions to
> physics:
>
> 1. A -5 point starting credit.
>
> 2. 1 point for every statement that is widely agreed on to be
false.
>
> 3. 2 points for every statement that is clearly vacuous.
>
> 4. 3 points for every statement that is logically inconsistent.
>
> 5. 5 points for each such statement that is adhered to despite
> careful correction.
>
> 6. 5 points for using a thought experiment that contradicts the
> results of a widely accepted real experiment.
>
> 7. 5 points for each word in all capital letters (except for those
> with defective keyboards).
>
> 8. 5 points for each mention of "Einstien", "Hawkins" or
"Feynmann".
>
> 9. 10 points for each claim that quantum mechanics is fundamentally
> misguided (without good evidence).
>
> 10. 10 points for pointing out that you have gone to school, as if
> this were evidence of sanity.
>
> 11. 10 points for beginning the description of your theory by saying
> how long you have been working on it. (10 more for emphasizing that
> you worked on your own.)
>
> 12. 10 points for mailing your theory to someone you don't know
> personally and asking them not to tell anyone else about it, for fear
> that your ideas will be stolen.
>
> 13. 10 points for offering prize money to anyone who proves and/or
> finds any flaws in your theory.
>
> 14. 10 points for each new term you invent and use without properly
> defining it.
>
> 15. 10 points for each statement along the lines of "I'm not good at
> math, but my theory is conceptually right, so all I need is for
> someone to express it in terms of equations".
>
> 16. 10 points for arguing that a current well-established theory is
> "only a theory", as if this were somehow a point against it.
>
> 17. 10 points for arguing that while a current well-established
> theory predicts phenomena correctly, it doesn't explain "why" they
> occur, or fails to provide a "mechanism".
>
> 18. 10 points for each favorable comparison of yourself to Einstein,
> or claim that special or general relativity are fundamentally
> misguided (without good evidence).
>
> 19. 10 points for claiming that your work is on the cutting edge of
> a "paradigm shift".
>
> 20. 20 points for emailing me and complaining about the crackpot
> index. (E.g., saying that it "suppresses original thinkers" or saying
> that I misspelled "Einstein" in item 8.)
>
> 21. 20 points for suggesting that you deserve a Nobel prize.
>
> 22. 20 points for each favorable comparison of yourself to Newton or
> claim that classical mechanics is fundamentally misguided (without
> good evidence).
>
> 23. 20 points for every use of science fiction works or myths as if
> they were fact.
>
> 24. 20 points for defending yourself by bringing up (real or
> imagined) ridicule accorded to your past theories.
>
> 25. 20 points for naming something after yourself. (E.g., talking
> about the "The Evans Field Equation" when your name happens to be
Evans.)
>
> 26. 20 points for talking about how great your theory is, but never
> actually explaining it.
>
> 27. 20 points for each use of the phrase "hidebound reactionary".
>
> 28. 20 points for each use of the phrase "self-appointed defender of
> the orthodoxy".
>
> 29. 30 points for suggesting that a famous figure secretly
> disbelieved in a theory which he or she publicly supported. (E.g.,
> that Feynman was a closet opponent of special relativity, as deduced
> by reading between the lines in his freshman physics textbooks.)
>
> 30. 30 points for suggesting that Einstein, in his later years, was
> groping his way towards the ideas you now advocate.
>
> 31. 30 points for claiming that your theories were developed by an
> extraterrestrial civilization (without good evidence).
>
> 32. 30 points for allusions to a delay in your work while you spent
> time in an asylum, or references to the psychiatrist who tried to talk
> you out of your theory.
>
> 33. 40 points for comparing those who argue against your ideas to
> Nazis, stormtroopers, or brownshirts.
>
> 34. 40 points for claiming that the "scientific establishment" is
> engaged in a "conspiracy" to prevent your work from gaining its
> well-deserved fame, or suchlike.
>
> 35. 40 points for comparing yourself to Galileo, suggesting that a
> modern-day Inquisition is hard at work on your case, and so on.
>
> 36. 40 points for claiming that when your theory is finally
> appreciated, present-day science will be seen for the sham it truly
> is. (30 more points for fantasizing about show trials in which
> scientists who mocked your theories will be forced to recant.)
>
> 37. 50 points for claiming you have a revolutionary theory but
> giving no concrete testable predictions.
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 12:38
Cansei....Fui
.
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 10:57 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a
comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que
ela exige que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto
que a TGBD só admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões,
3 de espaço e 1 de tempo."
Está enganado, Claudio, isso não invalidaria a Teoria de Tudo que
criou..:-) Embora tenha escolhido, como toda religião o faz, um
fenômeno muito, mas muito distante da capacidade atual da ciência de
determinar, onde esconder seu deus-das-lacunas (algo como "se me
explicarem o que existia antes do Big Bang, eu nunca mais falo em
Jesus"), ainda assim o jogo numérico que criou não seria refutado
dessa forma.
Afinal, sua teoria tem 4 dimensões, 3 de espaço e 1 de tempo, apenas
porque é isso que sabemos hoje sobre o universo..:-) Se descobrirmos
mais dimensões, basta "ajustar" o jogo numérico (tenho tentado
explicar isso em toda mensagem).
Se descobrirmos, por exemplo, mais 4 dimensões, será fantástico, pois
serão 4 biduais. Se descobrirmos 12 dimensões no total, serão 3
biduais. Mesmo se descobrimos 11 dimensões, ainda serão 4 biduais e um
terno, formado por um bidual e um UNO. Uma maravilha..:-)
Acho que você nem mesmo entende corretamente o que são os termos e as
partículas sobre as quais discorre, Claudio, como bosons e quarks. São
elementos difíceis até para físicos de verdade, então não compreender
bem não é demérito, mas tem de entender que não servem a jogos
numéricos que sustentam sua "teoria".
É por isso, e não pela "mente fechada", que os físicos não dão atenção
a sua teoria ou a você. Não porque você é outro "Galileu", que
descobriu fantásticas verdades, mas simplesmente porque eles
rapidamente percebem que não sabe do que está falando quando usa esses
termos, e que sua teoria não faz sentido, fisicamente. E cansam de
lutar contra uma "fé" tão forte e inflexível e tem mais sobre o que
pensar.
As dimensões da teoria das cordas, os bósons, as partículas, nada
disso pode refutar tal teoria maluca, como as explicações do Takata
sobre antígenos não pôde. Não importa a você que sejam 2, 3, 4, 11,
16, 23 antígenos, ou o que seja. Você, e isso está nas mensagens da
lista, apenas "ajustou" seu jogo numérico para encaixar as novas
informações sobre antígenos, que você não sabia.
A única diferença é que, antígenos são facilmente detectados, portanto
poderiam refutar a teoria, e isso você não aceitaria, mas dimensões
extras são muito, muito difíceis de detectar, então é "seguro" dizer
que, talvez, você acredita, acha, pensa, tem o palpite, que pode ser
que refutem. Mas, quem sabe o que aconteceria se as dimensões fossem
detectadas?..:-) Provavelmente você faria "novos estudos" e
descobriria que, não isso não refuta a teoria bidual.
Como eu disse antes, Claudio, nada disso é um ataque a você, e você é
sensível demais, tem suscetibilidades demais, se sente "perseguido"
demais, pensa que é Galileu demais, para um cientista. Eu acho que
você é honesto em seus enganos e que pensa sinceramente que está
fazendo descobertas.
Mas isso só não basta. É preciso mais que boa fé e ser uma boa pessoa
para validar uma teoria científica.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu" <bidual@...>
escreveu
>
> Caro Homero,
> (Gostou do Caro?)
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> escreveu
>
> > Explique para a lista, Claudio, que fenômeno, evento, medida ou
> > descoberta você pensa que poderia fazer você abandonar sua teoria,
> > reconhecer como sendo falsa ou incorreta.
>
> Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a comprovação da
> veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que ela exige que
> o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto que a TGBD só
> admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3 de espaço
> e 1 de tempo. assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como
> sendo verdadeira, eu nunca mais falo em TGBD para o bem geral dessa
> lista.
>
> Aliás pela TGBD o espaço seria um terno e para tanto os eixos X e Y
> devem ser perpendiculares à direção da força de gravidade e Z na
> direção dessa. Por sua vez o tempo, que é 4º Uno do Bidual Espaço-
> tempo, se decompõe em 3 no Anti-Terno, onde o Anti-Dual é formado
> pelo passado e futuro, enquanto que o Anti-3º Uno é o presente.
> formando o Dual e o presente sendo o 3º Uno.
>
> Repare que você nunca viu essa definição de espaço-tempo nesse
> termos, em especial coma colocação da direção do eixo dos Z na
> direção da Gravidade.
>
> Acredito que a unificação das tquatro forças da Física passa,
> obrigatoriamente pela consideração de que o eixo dos Z tem de estar
> sempre na direção da gravidade resultante que atue numa partícula,
> num corpo, num astro nama galáxia e num universo. Dai a definição de
> gravidade ser a deformação do Dual espaço-tempo pelo Dual Matéria-
> Energia defenido pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein seria
> levado para o interior das partículas elementares da matéria e
> energia e, consequentemente, para o aprimoramento da Mecânica
> Quantica, mediante consideração desssa disposição dos eixos X, Y e Z
> sempre em função da gravidade resultante que atua sobre as
> partículas, defininido assim a orientação espacial dos seus orbitais
> eletronicos.
>
> Dessa forma, o graviton não existiria, e daí não seria necessária a
> Teoria das Supercordas, que foram desenvolvidas para tentar inserir o
> graviton no Modelo Padrão, o qual também teria que sofrer alterações
> na Cromodinâmica Quantica (CDQ), mostradas a seguir.
>
> Na CDQ os quarks para formarem um Terno, deveriam formar um Dual e o
> 3º Uno, que hoje não é exigido naquela teoria. Nesse caso, eles
> deveriam ter duas "cores" principais, por exemplo, vermelho e azul, e
> uma secundária (formada por duas "cores"), o verde, que é a mistura
> de azul com amarelo, como nos sistemas de TV; ou então,
> alternativanente, com o Dual de duas "cores" secundárias, a magenta e
> o Ciano, com o 3º Uno sendo de "cor" primária, o amarelo. Além disso
> os oito gluons, também teriam de ser redfefinidos para se ajustarem a
> essa nova condições imposta para os "cores" primárias e secundárais.
>
> Finalmente tema questão dos Bosons de Higgs. Relendo minhas
> mensagaens trocadas com Roberto Belisário em 2004, verifiquei que a
> grande busca é quanto ao 4º Boson de Higgs, dado que eles por
> definição formariam um Bidual, onde um deles por ocasião da chamada
> quebra de simetria, interagiria três partículas de carga da força
> fraca, um com o W+ e outro com o W-, enquanto que um terdeiro
> interagiria com o Z0, dando massa para essas partículas, que junto
> com o foton f da força eletromagnética formariam um Dual, que
> permitiria a unificação da força eletrofraca.
>
> A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje não
> encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que a
> TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E talvez,
> preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato
> implicaria a derrubad ada TGBD.
>
> O que eu acho engraçado é que vocês até hoje não acreditaram ou nãoi
> entenderam que todas as prtículas do modelo padrão obedecem à TGBD.
>
> Vejam, um proton (= 2 quark up e 1 quark down)+ um neutron (= 2 quark
> down e 2 quark up) + 1 eletron + 1 neutrino forma um Bidual. Por
> outro lado existem três familias de partículas, sendo a apresentada
> acima aque existe de form aestávael na natureza, e outras duas em que
> as partículas só são observadas em laboratório. Tem-se assim o Terno
> das framílias departículas.
>
> A minha dúvida é se o 4º Uno desse Terno das famílais seria a
> interação do matéria-energia na curvatura do espaço-tempo, ou se
> seria o tal 4º boson de higgs. Tenho de estudar o caso melhor. Até
> agora tendo a aceitar mais que o quarto Uno das 3 famílias de
> partículas seria a defomação do espaço-tempo, o que implicaria a não
> existencia do 4º Boson de Higgs.
>
> Mil desculpas pela falta de revisão do texto, mas agora vou dormir.
>
> Claudio Abreu
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RES: [ciencialist] Crank Person or Crackpot FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 13:33
É isso aí mesmo. Encaixa bem nesses filmes que já vimos passar por aqui.
Sds,
Victor
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de oraculo333
Enviada em: terça-feira, 22 de julho de 2008 12:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Crank Person or Crackpot
Mais alguns dados interessantes sobre cranks e crackpots, de acordo com
Martin Gardner e o matemático Underwood Dudley:
Common characteristics of cranks
1. Cranks overestimate their own knowledge and ability, and
underestimate that of acknowledged experts.
2. Cranks insist that their alleged discoveries are urgently
important.
3. Cranks rarely if ever acknowledge any error, no matter how
trivial.
4. Cranks love to talk about their own beliefs, often in
inappropriate social situations, but they tend to be bad listeners, and
often appear to be uninterested in anyone else's experience or opinions.
In addition, many cranks
1. seriously misunderstand the mainstream opinion to which they
believe that they are objecting,
2. stress that they have been working out their ideas for many
decades, and claim that this fact alone entails that their belief cannot
be dismissed as resting upon some simple error,
3. compare themselves with Galileo or Copernicus, implying that the
mere unpopularity of some belief is in itself evidence of plausibility,
4. claim that their ideas are being suppressed by secret intelligence
organizations, mainstream science, powerful business interests, or other
groups which, they allege, are terrified by the possibility of their
allegedly revolutionary insights becoming widely known,
5. appear to regard themselves as persons of unique historical
importance.
Cranks who contradict some mainstream opinion in some highly technical
field, such as mathematics or physics, almost always
1. exhibit a marked lack of technical ability,
2. misunderstand or fail to use standard notation and terminology,
3. ignore fine distinctions which are essential to correctly
understanding mainstream belief.
That is, cranks tend to ignore any previous insights which have been
proven by experience to facilitate discussion and analysis of the topic
of their cranky claims; indeed, they often assert that these innovations
obscure rather than clarify the situation.
In addition, cranky scientific "theories" do not in fact qualify as
theories as this term is commonly understood within science. For
example, crank "theories" in physics typically fail to result in
testable predictions, which makes them unfalsifiable and hence
unscientific.
Perhaps surprisingly, many cranks may appear quite normal when they are
not passionately expounding their cranky belief, and they may even be
successful in careers unrelated to their cranky belief. Others can
(charitably) be characterized as underachievers in all walks of life.
Os destaques em negrito (se aparecerem), são meus, não dos
autores, e apenas para reforçar alguns pontos..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
>
> Um tanto "off topic", mas divertido o suficiente para ser lido, a
> Index Crackpot de Baez.
>
> Eu destacaria, pelas conversas recentes, estes pontos..:-)
>
> -10 points for beginning the description of your theory by saying how
> long you have been working on it. (10 more for emphasizing that you
> worked on your own.)
> -10 points for each statement along the lines of "I'm not good at
> math, but my theory is conceptually right, so all I need is for
> someone to express it in terms of equations".
> -40 points for comparing yourself to Galileo, suggesting that a
> modern-day Inquisition is hard at work on your case, and so on.
> -40 points for claiming that when your theory is finally appreciated,
> present-day science will be seen for the sham it truly is. (30 more
> points for fantasizing about show trials in which scientists who
> mocked your theories will be forced to recant.)
>
> Só aqui já são 100 pontos (vários biduais, o que prova a
veracidade do
> Index..:-)
>
> Não é preciso ter todos os parametros, bastam alguns, e tem quem
tenha
> alguns e ainda assim não atinja o indece de crackpot.
>
> Mas que é engraçado, isso é..:-)
>
> Homero
> ______________________________________________________
> The Crackpot Index
> John Baez
>
> A simple method for rating potentially revolutionary contributions to
> physics:
>
> 1. A -5 point starting credit.
>
> 2. 1 point for every statement that is widely agreed on to be
false.
>
> 3. 2 points for every statement that is clearly vacuous.
>
> 4. 3 points for every statement that is logically inconsistent.
>
> 5. 5 points for each such statement that is adhered to despite
> careful correction.
>
> 6. 5 points for using a thought experiment that contradicts the
> results of a widely accepted real experiment.
>
> 7. 5 points for each word in all capital letters (except for those
> with defective keyboards).
>
> 8. 5 points for each mention of "Einstien", "Hawkins" or
"Feynmann".
>
> 9. 10 points for each claim that quantum mechanics is fundamentally
> misguided (without good evidence).
>
> 10. 10 points for pointing out that you have gone to school, as if
> this were evidence of sanity.
>
> 11. 10 points for beginning the description of your theory by saying
> how long you have been working on it. (10 more for emphasizing that
> you worked on your own.)
>
> 12. 10 points for mailing your theory to someone you don't know
> personally and asking them not to tell anyone else about it, for fear
> that your ideas will be stolen.
>
> 13. 10 points for offering prize money to anyone who proves and/or
> finds any flaws in your theory.
>
> 14. 10 points for each new term you invent and use without properly
> defining it.
>
> 15. 10 points for each statement along the lines of "I'm not good at
> math, but my theory is conceptually right, so all I need is for
> someone to express it in terms of equations".
>
> 16. 10 points for arguing that a current well-established theory is
> "only a theory", as if this were somehow a point against it.
>
> 17. 10 points for arguing that while a current well-established
> theory predicts phenomena correctly, it doesn't explain "why" they
> occur, or fails to provide a "mechanism".
>
> 18. 10 points for each favorable comparison of yourself to Einstein,
> or claim that special or general relativity are fundamentally
> misguided (without good evidence).
>
> 19. 10 points for claiming that your work is on the cutting edge of
> a "paradigm shift".
>
> 20. 20 points for emailing me and complaining about the crackpot
> index. (E.g., saying that it "suppresses original thinkers" or saying
> that I misspelled "Einstein" in item 8.)
>
> 21. 20 points for suggesting that you deserve a Nobel prize.
>
> 22. 20 points for each favorable comparison of yourself to Newton or
> claim that classical mechanics is fundamentally misguided (without
> good evidence).
>
> 23. 20 points for every use of science fiction works or myths as if
> they were fact.
>
> 24. 20 points for defending yourself by bringing up (real or
> imagined) ridicule accorded to your past theories.
>
> 25. 20 points for naming something after yourself. (E.g., talking
> about the "The Evans Field Equation" when your name happens to be
Evans.)
>
> 26. 20 points for talking about how great your theory is, but never
> actually explaining it.
>
> 27. 20 points for each use of the phrase "hidebound reactionary".
>
> 28. 20 points for each use of the phrase "self-appointed defender of
> the orthodoxy".
>
> 29. 30 points for suggesting that a famous figure secretly
> disbelieved in a theory which he or she publicly supported. (E.g.,
> that Feynman was a closet opponent of special relativity, as deduced
> by reading between the lines in his freshman physics textbooks.)
>
> 30. 30 points for suggesting that Einstein, in his later years, was
> groping his way towards the ideas you now advocate.
>
> 31. 30 points for claiming that your theories were developed by an
> extraterrestrial civilization (without good evidence).
>
> 32. 30 points for allusions to a delay in your work while you spent
> time in an asylum, or references to the psychiatrist who tried to talk
> you out of your theory.
>
> 33. 40 points for comparing those who argue against your ideas to
> Nazis, stormtroopers, or brownshirts.
>
> 34. 40 points for claiming that the "scientific establishment" is
> engaged in a "conspiracy" to prevent your work from gaining its
> well-deserved fame, or suchlike.
>
> 35. 40 points for comparing yourself to Galileo, suggesting that a
> modern-day Inquisition is hard at work on your case, and so on.
>
> 36. 40 points for claiming that when your theory is finally
> appreciated, present-day science will be seen for the sham it truly
> is. (30 more points for fantasizing about show trials in which
> scientists who mocked your theories will be forced to recant.)
>
> 37. 50 points for claiming you have a revolutionary theory but
> giving no concrete testable predictions.
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 13:43
Existem muitos campos teóricos entre a filosofia e a ciência, milhares de teologias, "ciências" do oculto, pseudo-ciências, etc. E ainda tem as cosmologias, algumas científicas, algumas filosóficas, e outras como a do Cláudio, a dos Vedantas, etc.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Profª Cristiana Passinato
Sent: Monday, July 21, 2008 10:25 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Ixi, se não é Filosofia, e não é Ciência, onde o Bidual se encaixa?
Aff, assim ele vai entrar em depressão, pode até se matar, pq se provarem
que os anos de estudo dele é mentira e ainda dizer que não é teoria, não é
dele e que não se encaixa em nicho nenhum, ele surta, juro que tô com medo,
sério!
:)
> Pois é Cláudio, o problema é que as idéias de indexação e de duas moedas
> existima antes de você e do envio do seu trabalho a quem quer que seja. Já
> tava publicado inclusive, em livros e revistas indexadas, vejo que faz
> algumas citações acerca deles no seu texto, como não percebe então que a
> idéia não foi. Veja, não estou negando que você a teve, nem te acusando de
> charlatanismo ou qualquer coisa assim, não disse que você era picareta. O
> que to dizendo é que a idéia existia antes de você, veja que citei o livro
> em que ela aparece pela primeira vez, e isso ocorre muito antes de 1993.
>
> Meu nome é Dídimo George de Assis Matos, sou professor de filosofia e
> garanto, sua teoria de tudo não é filosófica, é uma teoria? Creio que sim, é
> científica? creio que não. É filosófica? De modo algum.
>
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> From: Claudio Abreu - Bidual
> Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Subject: "Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Dídimo Matos,
>
> Você disse em três mensagens seguidas:
>
> 1) Por favor, não misturem essa teoria com filosofia ou metafísica, nem
> tudo que a ciência não quer tratar é filosofia e nem toda filosofia e
> pretensiosa e sem sentido.
>
> 2) Olá Homero,
> Só pra dar rigor a sua declaração, pode ser que ele tenha uma teoria, mas
> ela não é científica, tampouco filosófica, ok.
>
> 3) olá Cláudio,
> Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
> Argentina? Esse livro é de 1986.
> Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
> Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
> página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
> que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
>
> Agora respondo eu, matando tres coelhos coelhos com uma paulada só..
>
> Essas três mensagens dão bem a exata dimensão de quem você é: mais um
> daqueles do tipo, não li, não acredito, e o o autor é um maluco. Agora, ao
> invés de um cientista cético, preconceituoso e raivoso, tenho de encarar um
> cara que se diz filósofo, e que nada lê antes de afirmar algo e que tem
> pretensão a ser o definidor do que é teoria, do que é ciencia e do que é
> fisolofia. Afinal, quem é você? Identifique-se, tal como estou fazendo
> agorae faço nos meus sites e no meu cadastro do Yahoo, , com nome completo,
> formação, idade. Você é mesmo o Didimo George, ou esse é apenas mais um
> nickname, que você usa para atacar as pessoas no anonimato? Muito cômodo e
> seguro, não acha? Afinal essa lista permite isso, que as pessoas não se
> identifiquem.
>
> Saiba, inicialmente, que não está falando com nenhum picareta e que exijo
> respeito para com a minha pessoa; e mais ainda que você, e todo esse país,
> ainda algum dia vão me agradecer pela contribuição para acabar com a nossa
> desenfreada inflação, após tantas tentativas malsucedidas. E que tudo o que
> eu falo é a expressão da verdade e nada mais que a verdade, que no caso do
> Plano Real algum diria será esclarecida.
>
> Quando a Pérsio Arida e André Lara Resende, conheço bem. Aliás, eles foram
> alguns dos que receberem o meu trabalho contendo minha proposta para acabar
> com a inflação nesse país. Aliás o Perdeu Arida era o presidente do BNDES,
> onde trabalho como engenheiro desde 1975. Ele inclusive, em meados de
> setembro de 1993, quando começaram a sair notícia na imprensa que o plano em
> gestação incluía a criação de indexador diário atrelado ao câmbio, me
> telefonou para agradecer o envio do meu trabalho e me dizer que iria lê-lo
> com atenção, mas que não iria poder comentá-lo naquela hora, mas que o
> estaria fazendo caso estivéssemos conversando a quinze dias atrás, quando
> ele ainda não fazia parte do governo. Bem não vou ficar me estendendo nessa
> história.
>
> A seguir transcrevo alguns trechos do meu texto em que conto a minha versão
> de como ocorreu essa história. Optei por fazer isso para ver se pelo menos,
> você que aparenta não gostar de ler nada, saiba algumas coisas importantes
> que estão nesse meu relato, e saiba um pouco mais sobre os fatos antes de se
> pronunciar sobre eles de forma tão baixa. Abaixo você vai saber porque as
> idéias contidas no chamado "Plano Larida" nunca foi feito e nunca poderia
> ter sido feito por ser inviável, pois propunha a existência de duas moedas
> na economia. De qualquer forma, não resta dúvida que foi um trabalho
> importante, que aperfeiçoado com a minha proposta de se ter uma moeda e
> indexador, pode se constituir no melhor e mais bem sucedido plano econômico
> desse pais. Repare que não estou tirando o mérito de ninguém, apenas que
> reconheçam o meu nessa história. Afinal você já viu alguém que tenha dito
> que bolou a URV, no governo ou fora dele? Pois bem saiba de uma coisa: QUEM
> PROPÔS A IDÉIA DO INDEXADOR DIÁRIO, ATRELADO AO CÂMBIO QUE DEPOIS VIRARIA A
> MOEDA FORTE NACIONAL FUI EU, CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA. O mesmo que
> você está querendo desmerecer.
>
> AFIRMO que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi
> idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A
> INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O
> PRÓPRIO VENENO DA COBRA". Aliás, esse subtítulo acabou sendo a prova mais
> inconteste da minha contribuição para a formulação do Plano Real.
>
> E para que você acredite, e não tenha dúvida de que essa é, realmente, a
> verdadeira e real história do Real, transcrevo um pequeno trecho do livro de
> FHC "A Arte da Política", constante da sua página 179, no qual, no
> sub-capítulo anterior narrou que os integrantes da equipe econômica
> divergiam e não sabiam o que fazer, sem maiores explicações, apresenta a
> narrativa abaixo:
> A URV: matando a inflação com o próprio veneno
>
> A idéia de aproveitar a indexação preexistente para estabelecer a noção de
> valor estável tinha semelhança com o princípio da homeopatia, simila
> similibus curantur: mataríamos a inflação usando o seu próprio veneno, a
> indexação.
>
> Repare que o próprio FHC, sem a menor cerimônia, faz uso da idéia "Contra o
> veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra", que é o subtítulo do meu
> trabalho, para dizer como se iria acabar com a inflação. Quer maior prova
> que essa de que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano
> Real? Sinceramente, acredito que o FHC não seja tão ingênuo assim.
> Considerando que certa vez, em outubro de 1995, ele me enviou um telegrama,
> diretamente para mim, já na condição de presidente da República, para me
> agradecer pelo envio, em junho de 1995, do meu artigo Plano Real: como sair
> da sua sinuca de bico, no qual afirmo que o meu trabalho da A Indexação
> Diária Negociada serviu de base para a elaboração do Plano Real, acredito
> que nesses dois eventos ele quis me dizer, de forma velada e, digamos, em
> código, que reconhecia o meu mérito nessa história.
>
> E para encerrar, saiba de uma coisa: minha proposta que acabou resultando
> no Plano Real foi feita através de aplicação da minha TEORIA GERAL DA
> BIDUALIDADE, QUE aqui e agora faço questão de escrever seu nome em letras
> maiúsculas, que quase todos desta lista ficam querendo diminuir e refutar. A
> verdade é que vocês, que me atacam e as minhas idéias , não sabem de nada.
>
> Claudio Abreu
>
> TRECHOS SELECIONADOS DO MEU ARTIGO "A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL",
> DE 04/07/1999
>
> ================
> "Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
> Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
> foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
> denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
> COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
> 08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
> apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
> Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
> Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
> AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
> da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
> financeiro da AFBNDESPAR. "
>
> ...
>
> "No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na
> carta de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta
> poderia vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da
> crise brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob
> seu comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo,
> c) que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela
> minha proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e
> d) que num país democrático acreditava que era possível um simples técnico
> levar suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República,
> e, mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
> melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
>
> Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
> envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
> 08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
> Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
> do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
> trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
> apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
> recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
> e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido."
>
> ...
>
> "5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
> entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
> jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
> FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
>
> "Técnico sugere o cruzeiro cambial"
>
> 6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
> economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
> publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
> Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
> trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
> divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
> assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
> jornais e jornalistas, entre outros. "
>
> ....
> "9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
> Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
> começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
> cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
> turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
> então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
> iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
> questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
> enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo."
>
> "A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
> economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
> que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
> isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
> quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
> professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
> trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
> que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
> Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
> receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
> apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
> seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
> Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
>
> Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
> quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
> (PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
> Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
> que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
> distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
> moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
> simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
> um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
> dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
> quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
> na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
> neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
> relação a outra, conforme explico a seguir.
>
> A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que
> os preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
> necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
> preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
> determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
> dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
> difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
> economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
> fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
> convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
> transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado."
>
> Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
> fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
> de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
> para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
> indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
> meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
> veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
> proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
> forte da economia.
>
> O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
>
> Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
> das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
> Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
> ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
> Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
>
> "Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
> Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
> cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
> répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
> ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
> a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
>
> Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
> formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
> usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
> chamada UR.
>
> Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
> fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
> inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
> as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
> preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
> política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
> pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
> anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
> envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
> não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
>
> =======================================
>
> A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL
>
> por Claudio Braga de Abreu e Silva
>
> Rio de Janeiro, 04/07/99
>
> Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
> Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
> foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
> denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
> COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
> 08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
> apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
> Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
> Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
> AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
> da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
> financeiro da AFBNDESPAR.
>
> No período de setembro a outubro de 1993, com apoio da AFDBNDESPAR, o meu
> trabalho (nas suas versões original e resumida) foi encaminhado, dentro de
> um objetivo supraclassista e suprapartidário, para quase duzentas pessoas e
> entidades representativas da sociedade brasileira, abrangendo os poderes
> executivo (federal, estadual e municipal) e legislativo, políticos e
> partidos políticos, entidades representativas do comércio, da indústria e
> dos bancos, centrais sindicais e sindicatos, professores, fundações e
> faculdades de economia, principais jornalistas, jornais e redes de
> televisão, entre outros. O objetivo era divulgar a proposta para
> concretizá-la, e como a considerava capaz de ser o pacto nacional, ela
> deveria ser encaminhada para todos os segmentos do país.
>
> No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
> de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
> vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
> brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
> comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
> que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
> proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
> num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
> suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
> mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
> melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
>
> Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
> envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
> 08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
> Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
> do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
> trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
> apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
> recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
> e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido.
>
> A seguir apresento um relato dos principais fatos relacionados à elaboração
> e distribuição do meu trabalho, bem como outras informações objetivas,
> baseadas em fatos noticiados pela imprensa e publicados em livros,
> apresentados cronologicamente por data no período de 22/07/93 a 08/12/93.
> Tais fatos se, por um lado, não permitem provar que o meu trabalho
> contribuiu decisivamente na formulação do Plano Real, por outro, mostram que
> é muito difícil, senão impossível, que isto não tenha acontecido. A analogia
> aqui é com um exame de investigação de paternidade através do DNA, que por
> si só não pode afirmar se a criança é filha das pessoas fornecedoras do
> sangue, mas apenas a dar probabilidade de que isto seja verdadeiro.
> Infelizmente, não existe um exame que possa para esclarecer de uma vez esta
> história de como nasceu o Plano Real. Assim, eu fiz o que pude, dentro das
> minhas limitações. Em seguida destaco os principais fatos citados, e as
> conclusões deles derivadas:
>
> 1) Em 22/07/93, durante uma viagem a Brasília, em companhia dos presidentes
> da AFBNDES (Sérgio Roberto Lima de Paula ), da AFBNDESPAR (Adilson Vianna
> Costa) e AFFINAME (Jane Maria Coelho Duarte), e de um diretor do Sindicato
> dos Bancários do Rio de Janeiro (Antônio Saraiva da Rocha), tomei a decisão
> de elaborar uma proposta para acabar com a inflação brasileira.
>
> 2) A primeira versão do meu trabalho foi entregue ao Dr. Delben Leite
> Presidente do BNDES em 30/07/93, e já propunha a indexação total da
> economia.
>
> 3) A segunda versão do meu trabalho foi entregue no dia 09/08/93 ao Dr.
> Raul Julgmann, secretário-executivo da SEPLAN. Nela já era proposto
> indexador cambial determinado por uma cesta de moedas, de valor inicial
> igual a 1 US$, a ser utilizado opcionalmente nos seis meses previstos para a
> fase de preparação, o qual se transformaria na nova moeda forte nacional na
> fase seguinte, de estabilização / consolidação. Isto, infelizmente, acabou
> sendo a alternativa adotada para o Plano Real;
>
> 4) Em 13/08/93, entreguei a terceira versão preliminar do trabalho ao Dr.
> Antônio de Oliveira Santos, presidente da CNC - Confederação Nacional do
> Comércio, que em 17/08/93 me agradeceu por escrito o seu envio. Ela já tem o
> conteúdo da versão final, contendo a fase de estabilização (de um ano ou
> mais, onde tudo permaneceria atrelado ao indexador, agora de forma
> compulsória), e, depois, a fase de consolidação, onde o indexador se
> transformaria na nova moeda forte e seria proibida toda e qualquer indexação
> na economia.
>
> 5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
> entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
> jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
> FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
>
> "Técnico sugere o cruzeiro cambial"
>
> 6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
> economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
> publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
> Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
> trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
> divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
> assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
> jornais e jornalistas, entre outros.
>
> 7) Em 09/09/93, enviei o trabalho para presidente da República Itamar
> Franco, senadores José Sarney, Mario Covas e deputado José Serra, entre
> outros. Em 10/03/93, enviei o trabalho para Pedro Malan, entre outros. Neste
> mesmo dia sai a primeira notícia, na imprensa, em O Estado de São Paulo,
> informando que a equipe econômica recentemente havia passado a analisar a
> criação de um indexador na economia.
>
> 8) Em 13/09/93, enviei o trabalho para o governador do Ceará, Ciro Gomes, e
> para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, entre outros.
>
> 9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
> Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
> começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
> cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
> turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
> então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
> iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
> questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
> enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo.
>
> 10) No dia 19/09/93 a Folha de S. Paulo noticiou que a idéia de um
> indexador cambial no mercado financeiro foi discutida pela equipe econômica
> com os principais banqueiros do pais.
>
> 11) No livro "A Historia Real", de Gilberto Dimenstein e Josias de Souza
> (de outubro/94), é narrada uma reunião que teria ocorrido em meados de
> setembro/93 na casa de Fernando Henrique em Brasília, entre os membros da
> equipe econômica e a cúpula do PSDB. Nela, os membros da equipe econômica
> teriam apresentado aos políticos a idéia geral do plano de estabilização em
> estudo, que previa a criação de um indexador cambial para economia, que,
> após um prolongado período de tempo, se transformaria na nova moeda forte
> nacional, tal como na minha proposta. Estavam presentes, além de FHC, os
> membros da sua equipe Edmar Bacha, Pérsio Arida, André Lara Resende, Winston
> Fritsch e Clóvis Carvalho, e os políticos José Serra, Mário Covas, Ciro
> Gomes e Tasso Jereissati. Destes, somente o Dr. Clovis Carvalho não recebeu
> diretamente o meu trabalho. No dia 21/09/93, o Dr. Tasso Jereissati, então
> presidente do PSDB, me enviou uma carta, onde me agradeceu o encaminhamento
> do trabalho, e disse que ele estava sendo analisado pelo partido, o que me
> faz supor que ele foi discutido naquela reunião.
>
> 12) Neste mesmo livro, os autores contam que a idéia do indexador teria
> sido sugerida por Edmar Bacha, numa reunião ocorrida na manhã do dia
> 06/08/93 na casa de FHC em Brasília - ou seja, na sexta feira anterior à
> segunda feira do dia 09/08/93, data em que entreguei o meu trabalho ao Dr.
> Raul Julgmmam, da SEPLAN. Tal idéia teria sido discutida posteriormente pela
> equipe e depois escrita (com o auxílio do Dr Gustavo Franco), surgindo daí
> um documento que foi denominado de "Bacha 1", datado de 31/08/93. Data, que,
> por coincidência ou não, é a mesma da versão final do meu trabalho. No
> "Bacha 1", a idéia ainda estaria ainda em estado muito preliminar, o texto
> se concentrava mais nas questões fiscais e orçamentárias, e o tal indexador
> ainda não se transformava em moeda no final do processo. Posteriormente,
> este trabalho foi aprimorado até se transformar no denominado "Bacha 2",
> datado de 21/09/93, no qual o indexador se transformava na moeda forte no
> final do processo. Observe-se que, coincidentemente, a data do "Bacha 2" é a
> mesma data da carta que o Dr.Tasso Jereissati me enviou, agradecendo o meu
> trabalho, e dizendo que ele estava sendo analisado pelo partido.
>
> 13) O curioso é que somente no dia 22/09/93 a carta que o Dr. Bacha me
> escreveu agradecendo o envio do meu trabalho foi colocada no correio em
> Brasília. Ou seja, um dia após a conclusão do chamado "Bacha 2" e da carta
> do Dr. Jereissati. Relembro que a carta do Dr. Bacha foi feita em 08/09/93,
> ou seja, no mesmo dia em saiu a notícia na Tribuna da Imprensa sobre a minha
> sugestão do cruzeiro cambial. Tudo isto me leva a concluir que os fatos
> acima narrados envolvendo os documentos "Bacha 1 e 2", a reunião na casa de
> FHC entre os líderes do PSDB e equipe econômica, as cartas do Drs. Bacha e
> Jereissati, a notícia na Tribuna da Imprensa e o meu trabalho estejam
> estreitamente relacionados. E que os Drs. Jereissati e Bacha só me
> encaminharam suas cartas de agradecimento após ter sido decidida a adoção da
> minha proposta.
>
> 14) Em 22/09/93, é publicada na Folha de S. Paulo a matéria "Equipe
> econômica pode indexar preços ao câmbio já em outubro", informando que o
> indexador cambial prepararia uma futura desindexação da economia em 1994 e
> que alguns da equipe defendiam a sua adoção antes do ajuste fiscal (tal como
> propus) e que outros defendiam que o ajuste fiscal deveria preceder a
> introdução do indexador.
>
> 15) Em 23/09/93, a equipe econômica viajou para Washington para a reunião
> do FMI e BIRD, e sai a notícia na Folha de S. Paulo de nome "Banqueiros
> aprovam fixação de índice único baseado no câmbio". No dia 24/09/93, os
> jornais publicaram declaração de Winston Fritsch, antes de embarcar para
> Washington, dizendo "estamos levando o esqueleto da dexindexação da
> economia". Tais fatos mostram que a equipe econômica já tinha preparado um
> esboço do plano para levá-lo para discussão com o FMI.
>
> 16) Em 26/09/93, sai a notícia na Folha de S. Paulo "Dexindexação: Fazenda
> ainda estuda duas opções" com subtítulo "Equipe ainda não sabe se promove a
> prefixação mensal ou se faz congelamento temporário". Segundo informações
> publicadas na imprensa posteriormente, o FMI teria vetado a adoção do
> inovador indexador cambial, e teria preferido a alternativa da prefixação de
> preços e salários associada a um ajuste fiscal, tal como feito no México. Em
> função disto, a equipe econômica avaliou esta alternativa durante todo o mês
> de outubro e até aproximadamente o dia 20/11/93.
>
> 17) Em 29/03/93, recebi telegrama por ordem do ministro da Fazenda FHC,
> informando que meu trabalho foi encaminhado, para exame e providências
> cabíveis, à Secretaria de Política Econômica daquele ministério, e no dia
> seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch, agradecendo o
> envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e fazendo menção
> às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que aqui está o
> reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido a idéia do
> indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e criativas".
>
> Finalmente, a Minha Proposta é Adotada
>
> 18) Do início de outubro e até o dia 20/11/93 aproximadamente, a equipe
> econômica se concentrou na allternativa da prefixação de preços e salários
> sugerida pelo FMI, através da utilização de um indexador com redutor de
> inflação para ser aplicado compulsoriamente em toda economia, tal como dito
> anteriormente. Notícias publicadas na imprensa em 25/10/93, e nos dias 12,
> 17, 18, e 19/ 11/93, citadas no Anexo 1, comprovam tal fato.
>
> 19) A partir do dia 22/11/93, os jornais informaram que a equipe econômica
> decidira abandonar a alternativa da prefixação dos preços e salários através
> da adoção de um indexador cambial com variação abaixo da inflação. Isto
> teria ocorrido numa reunião realizada em São Paulo no sábado anterior.
>
> 20) A partir daí quase todas as idéias apresentadas no meu trabalho
> passaram a ser anunciadas pela imprensa, tais como: a) o indexador seria
> criado para posteriormente se transformar na nova moeda; b) que ele não
> seria de uso compulsório; c) que ele teria variação diária acompanhando a
> variação da inflação, sem redutor; d) que estudava-se a alternativa dele ser
> determinado por uma cesta de moedas internacionais; e) que ele seria
> introduzido gradualmente na economia, começando pelas tarifas e títulos
> públicos, para depois ser o indexador de todas aplicações financeiras; f)
> que todos indexadores oficiais (TR, UFIR) da economia passariam a ter a
> mesma variação do indexador; g) que o indexador seria o referencial para a
> nova política salarial. Além disto três sugestões que fiz para a reforma
> fiscal foram publicadas como estando em estudos pela equipe econômica.
>
> 21) No 28/11/93, duas notícias importantes sairam nas primeiras páginas do
> Estado de São Paulo e da Folha de S. Paulo. O Estadão anuncia em sua
> manchete que "Governo usa ajuste para propor pacto". Tal matéria apresenta
> diversos trechos semelhantes aos do meu trabalho, e coincide com a minha
> afirmação de que a minha proposta poderia vir a representar um pacto
> nacional. Na notícia publicada na Folha "Presidente recusou três planos para
> a economia" foi informado que o presidente Itamar: a) não aceitou as
> propostas anteriormente apresentadas pela equipe econômica de prefixação de
> preços, de circulação de duas moedas, e de dolarização; b) que o plano
> aceito, o de um novo índice para a economia até a implantação da nova moeda,
> era tido como a ultima oportunidade do governo de conseguir estabilizar a
> economia. Notar que na minha carta de 09/09/93 ao presidente Itamar Franco
> estes dois temas foram abordados. E assim, a matéria confirma a minha
> afirmação feita na carta ao presidente Itamar de que eu tinha uma certeza
> interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo
> perto dela, até mesmo por falta de alternativas.
>
> A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
> economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
> que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
> isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
> quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
> professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
> trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
> que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
> Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
> receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
> apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
> seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
> Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
>
> Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
> quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
> (PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
> Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
> que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
> distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
> moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
> simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
> um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
> dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
> quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
> na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
> neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
> relação a outra, conforme explico a seguir.
>
> A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que
> os preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
> necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
> preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
> determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
> dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
> difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
> economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
> fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
> convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
> transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado.
>
> A meu ver os economistas ficaram prisioneiros do seu próprio academicismo,
> pois sempre estudaram que uma moeda possui três características básicas, a
> saber: ser meio de pagamento, unidade de conta, e reserva de valor. Desta
> forma, nas suas idéias sobre planos de estabilização, eles sempre pensaram
> na moeda enquanto moeda mesmo, e não observaram que num país indexado como o
> Brasil, a questão só poderia ser solucionada com a introdução de mais um
> indexador diário (que apenas é uma unidade de conta), pois assim continuria
> a existir uma única moeda na economia.
>
> Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
> fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
> de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
> para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
> indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
> meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
> veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
> proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
> forte da economia.
>
> O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
>
> Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
> das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
> Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
> ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
> Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
>
> "Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
> Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
> cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
> répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
> ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
> a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
>
> Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
> formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
> usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
> chamada UR.
>
> Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
> fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
> inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
> as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
> preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
> política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
> pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
> anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
> envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
> não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
>
> Assim, face ao exposto, tenho fortes motivos para acreditar que o Plano
> Real foi feito a partir do meu trabalho "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA":
>
> 1) o fato da idéia do indexador ainda não existir no meio acadêmico,
> conforme acima relatado, lembrando que a primeira notícia publicada na
> imprensa, no dia 08/09/93, fazendo a sua proposição foi sobre o meu
> trabalho;
>
> 2) o fato da idéia do indexador diário para a economia começar a ter sido
> noticiada logo após o seu envio do meu trabalho para os membros da equipe
> econômica do governo;
>
> 3) o fato de grande parte das minhas propostas ter sido divulgada pela
> equipe econômica na imprensa no final de novembro e início de dezembro de
> 1993;
>
> 4) as diversas coincidências entre fatos publicados na imprensa e em
> livros, entre datas e fatos relacionados à formulação do Plano Real e ao meu
> trabalho, anteriormente relatadas;
>
> 5) o fato de versões divulgadas posteriormente em entrevistas de membros da
> equipe econômica, notícias e reportagens nos jornais, revistas e livros
> serem bastante contraditórias. Em muitas delas ora um membro da equipe
> econômica teria feito uma coisa, ora teria feito outra. Também muitas delas
> partem do princípio de que a equipe econômica desde o começo sabia o que
> iria fazer, se esquecendo de que: a) no mês de agosto/93 as alternativas
> mais comentadas na imprensa eram a dolarização à moda argentina e o
> "conselho da moeda", de Lara Resende; b) no mês de setembro/93 prevaleceu a
> idéia do indexador cambial, tal como na minha proposta, mas que foi vetada
> pelo FMI; c) no mês de outubro/93 até 20/11/93, prevaleceu a alternativa da
> prefixação, com um indexador cambial compulsório com variação mensal abaixo
> da inflação do mês anterior; d) a partir de 21/11/93 até o anuncio do plano
> em 07/12/93, voltou a prevalecer na na mídia quase que integralmente a minha
> proposta; e e) posteriormente tal proposta foi sendo sucessivamente
> alterada, até ser implantada.
>
> Mas o que me dá a certeza de que a idéia do indexador foi minha é o fato de
> nunca ter tido uma resposta ao meus diversos pedidos de esclarecimento sobre
> a questão feitos aos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso,
> e a seus ministros e assessores.
> No dia 14/12/94 encaminhei para o presidente Itamar Franco uma carta (que
> continha dois volumosos anexos contendo toda a documentação relacionada),
> com cópias para diversas pessoas, entre as quais o presidente eleito
> Fernando Henrique Cardoso. Até hoje nenhum deles respondeu aos pedidos de
> esclarecimento. E a falta de resposta não foi só para mim: no dia 20/12/94,
> os presidentes das três associações de funcionários das empresas do Sistema
> BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME) também enviaram uma carta ao
> presidente Itamar Franco que nunca foi respondida, na qual testemunharam
> todos os fatos relacionados ao desenvolvimento do meu trabalho e solicitaram
> que ele atendesse ao meu pedido de esclarecimento feito em 14/12/94.
>
> Em 23/06/95, escrevi uma nova carta ao já presidente da República Fernando
> Henrique Cardoso, enviando-lhe o meu artigo "Plano Real: como sair da sua
> sinuca de bico", onde preocupado com os rumos do plano fiz algumas sugestões
> para acertá-lo, através de uma maxidesvalorização cambial de 30%, da
> recriação da URV (para a reindexação temporária dos preços e salários) e de
> diversas medias no mercado financeiro. Nesta correspondência, também remeti
> cópia da minha carta ao presidente Itamar Franco de 14/12/95, bem como da
> cartas dos presidentes da AF's acima citada, e pedi a FHC que, na condição
> de presidente da República, esclarecesse a minha contribuição na elaboração
> do Plano Real. Ora, no dia 31/10/95 recebi um telegrama do próprio
> presidente FHC, no qual ele me agradeceu o envio do artigo da "sinuca de
> bico", mas ele simplesmente ignorou o meu novo pedido de esclarecimento, o
> que não deixa de ser muito estranho. Afinal, será que ele só leu o meu
> artigo? Como no artigo afirmo que, até prova ou desmentido em contrário, o
> Plano Real foi formulado a partir do meu trabalho, passei a entender que o
> silêncio do presidente representava sua concordância implícita ao que eu
> havia afirmado. E tal fato foi objeto da última carta que remeti ao
> presidente FHC em 07/12/95, que também nunca me foi respondida.
>
> Vale dizer que, segundo informado, há uns dois anos atras, pelo jornalista
> Celso Pinto, nas suas colunas na Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, no
> mês de julho de 1995 o governo quase fez uma maxi, mas a quebra do Banco
> Econômico, seguida pela do Banco Nacional impediram a sua efetivação. Será
> que não existiu relação entre este fato e o telegrama que eu recebi
> pessoalmente de FHC? Pois afinal, a minha proposta era ser fazer uma maxi de
> 30%, totalmente oposta à diretriz que o governo estava tomando na época.
>
> Sempre fui contra os rumos que o Plano Real seguiu, calcado numa política
> de juros escorchantes e câmbio valorizado. Em outubro de 1996, no livreto do
> meu CD, A CADA ÂNGULO E TEMPO DO OLHAR, escrevi na observação (1), em
> complemento à afirmação feita no texto principal, de que a maior aplicação
> da minha Teoria Geral da Bidualidade era ela ter contribuído para a
> elaboração do meu trabalho que serviu de base para a elaboração do Plano
> Real. Tal observação é reproduzida a seguir:
>
> "Refiro-me ao meu trabalho, de 31/08/93, denominado "A Indexação Diária
> Negociada" (de subtítulo "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da
> Cobra"), que foi uma contribuição pessoal para a Campanha Contra A Miséria e
> a Fome, do Betinho. Na sua primeira versão, de 30/07/93, fiz uma menção à
> TGBD, omitida nas versões seguintes. Esse trabalho foi a base teórica do
> denominado Plano Real, pois nele propus, pioneiramente, a criação de um
> indexador cambial diário para a economia, o qual após longo período se
> transformaria na nova moeda forte nacional. Tal indexador, posteriormente,
> veio a se chamar URV e se transformou, prematuramente, no Real.
>
> Lamento que os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, para
> os quais enviei o citado trabalho no início de setembro/93, nunca se
> dignaram a reconhecer o meu mérito nessa questão. E, principalmente, que não
> tenham aproveitado integralmente minhas propostas.
>
> Como o período da URV foi muito curto (por motivações eleitorais) e não
> foram feitas as reformas estruturais necessárias (por falta de decisão
> política), restou ao governo, para compensar, sobrevalorizar o câmbio,
> escancarar a economia às importações e globalização, aumentar os juros,
> arrochar os salários (via sua desindexação), resultando disto a contenção do
> crescimento e os aumentos do endividamento público, da inadimplência e
> quebradeira das empresas/pessoas e do desemprego. Tudo de uma forma bem
> diferente do que propus.
>
> E, assim, colocaram em risco o nosso mais bem sucedido plano de combate à
> inflação, e nos meteram numa sinuca de bico - que lenta e gradualmente vai
> deteriorando a nossa economia - e para a qual já sugeri uma saída,
> infelizmente não aproveitada. Note-se que a nova moeda foi criada numa
> paridade de um para um com o dólar e, depois de 60% de inflação, continua
> quase nessa mesma paridade. Afinal, o Real é real?"
>
> Realmente, o Real era irreal. Isto começou a ser confirmado em novembro de
> 1997, quando o Brasil foi sacudido pela crise do Sudeste Asiático. Naquele
> mês escrevi outro trabalho, denominado A MAXI-SEM-DOR, que era uma evolução
> das idéias contidas no artigo da sinuca de bico de junho de 1995. Com o
> agravamento da crise brasileira, com o advento da crise da Rússia, em
> 24/09/98, fiz um novo trabalho, denominado A MAXI HETERODOXA, de subtítulo,
> UMA SAÍDA, SEM DOR, PARA A SINUCA DE BICO DO PLANO REAL, que em 24/09/98 foi
> entregue ao então presidente do BNDES, André Lara Resende, e posteriormente
> para o presidente Fernando Henrique Cardoso, seus ministros e equipe
> econômica, e para todo o país, num total de uns 1200 e-mails, sempre
> encaminhado através de uma carta dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e
> AFFINAME, na qual faziam referência à minha contribuição ao Plano Real,
> através do meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA.
>
> Infelizmente, tal proposta não foi adotada, e o governo teve de fazer a
> liberação cambial de uma forma forçada e fora do seu controle, que causou
> grandes malefícios ao nosso país, através do aumento expressivo da sua já
> elevada dívida interna, e tudo tendo sido feito de uma forma cheia de
> suspeitas e interrogações, as quais vêm sendo investigadas por uma CPI no
> Senado Federal.
>
> Foi adaptando A MAXI HETERODOXA, que fiz em 17/03/99 outro trabalho
> denominado A REINDEXAÇÃO TOTAL, que era uma alternativa para ser utilizada
> num eventual agravamento da nossa atual crise, o qual, felizmente, não se
> deu. Acredito, contudo, que nada atualmente está resolvido, pois apesar da
> maxi, as taxas de juros reais na economia se encontram, apesar da sua grande
> queda recente, em patamares escorchantes. Vamos aguardar e ver a onde tudo
> isto nos conduzirá.
>
> Rio de Janeiro, 04/07/99.
>
> CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA.
>
> OBSERVAÇÕES:
>
> Caso queira conhecer na sua íntegra os trabalhos do autor A INDEXAÇÃO
> DIÁRIA NEGOCIADA e A MAXI HETERODOXA, basta entrar no meu site do Yahoo!!,
> que contém os meu trabalhos relacionados ao Plano Real, no endereço abaixo:
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
>
> Caso queira algum esclarecimento adicional ou fazer algum comentário
> escreva para o seguinte endereço:
>
> cbas@gbl.com.br <cbas%40gbl.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Dídimo Matos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 AM
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> olá Cláudio,
>
> Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
> Argentina? Esse livro é de 1986.
>
> Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
>
> Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
> página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
> que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> From: Claudio Abreu - Bidual
> Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Prezado J. Victor,
>
> Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se
> posicionado radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não
> gostei".
>
> Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da
> minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito,
> é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois
> de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais
> importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la,
> para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
>
> Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode
> ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse
> objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem
> para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu
> precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho
> mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
>
> Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua
> afirmação: "Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
> ainda, de lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você
> transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou
> não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você
> entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a
> seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as
> explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha
> teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo,
> obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não
> existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro,
> se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma
> questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta
> defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma
> formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como
> não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é
> começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o
> compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
>
> Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é
> direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se
> eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos?
> Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com
> saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
>
> Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu
> site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha
> proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas
> que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site
> está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a
> se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando
> conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
>
> É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não
> acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu
> interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e
> objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
>
> Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
> ----- Original Message -----
> From: J.Victor
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
> Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> +Caro C. Abreu,
>
> Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
>
> Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
> discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
> resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> modestos!
>
> E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
>
> Por isso, não me animei a continuar.
>
> Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
> parecem ser o cerne da teoria.
>
> 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo
> o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou"
> é a própria síntese da TGBD." ..............
>
> 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
> Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
> acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
> desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
> qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
> agradece a participação de todos."
>
> Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
> lambuja, define o que existe fora dele.
>
> Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
> vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
> perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
> mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
> ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
> você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
> usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
> do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço.
> Por
> isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
> literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
> tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
> em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
> inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
> sorte.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
> Resumo da TGBD:
>
> A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
> que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
> é
> a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
> apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que
> exista
> o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
> referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
> algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
> a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
> aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
> dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
> deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
> de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
> desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela,
> cujos
> textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet,
> ele
> acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
> científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
> sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
> ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
> seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
> e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
> testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
> a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>[mailto:
> ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>]
> Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Caro J. Victor,
>
> Respondo à sua mensagem:
> ----- Original Message -----
> From: J.Victor
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><mailto:
> ciencialist%40yahoogrupos.com.br <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>
>
> Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> J. Victor:
> >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
> autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se
> apenas
> desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu
> acho.
>
> Claudio:
>
> Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
> suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso
> que
> assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
> deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
> mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
> mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
> que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
> opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre
> ela.
> Dou a maior força.
>
> Abraços,
>
> Claudio Abreu
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date: 17/7/2008
> 18:08
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 13:54
Caro Claudio,
Citar Galileu e lembrar dos erros da Inquisição nunca é boa prática em debates científicos ou que pretendem ser científicos. Isso só depõe contra o debatedor, pois ele passa a considerar que quem está sendo atacado é ele, e não a teoria que propõe. Além disso, por mais que todos os cientistas e teóricos queiram, bem no fundo, ser comparados a Galileu, Newton e Einstein, nenhum deles jamais expressará tal desejo em público.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 11:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
Brudna,
É, realmente, você é do da bola, e define que deve jogar e como deve ser o jogo. Direito seu, pois foi você que criou essa lista em 1999.
Mas saiba que além de dono da bola você também está assumindo o papel de cardeal chefe, ou melhor, do papa, que nunca irá colocar os olhas na luneta de Galileu para ver as luas de Jupiter. Haja fé.
Sem mais,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 10:36 AM
Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
Você sabia que sua ´teoria´ seria novamente duramente atacada aqui na
Ciencialist. Não se faça de desentendido.
A Ciencialist não precisa ter velocidade ´Orkutiana´, que em 10 dias
pode gerar 10.000 mensagens de ´qual é a foto mais bonita do perfil
acima?".
Você já convidou para participar dos teus grupos. Que tal novamente
volytar para eles e deixar a Ciencialist livre dessas discussões
circulares sobre TGBD e demais?
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Brudna,
>
> Você está parecendo o Homero, difícil de entender as coisas.
>
> Tudo o que falei aqui sobre minha teoria foi em em legítima defesa,
da minha pessoa e da minhas idéias. Repare bem. Propus um assunto para
discussão," O universo é cíclico?" reproduzindo uma matéria que saiu
no jornal, sobre a tese de Mario Novello. E lógico, que me permiti dar
minha opinião sobre o mesmo, fazendo uso, somente de passagem, da
minha teoria na minha argumentação. Afinal isso é proibido? Nunca
coloquei minha teoria em discussão de depois que voltei à lista. Agora
se pessoas sarcáticas, céticas, raivosas e cheias de traumas do
passado, por não terem conseguido derrubar minhas argumentações sobre
minha teoria nessa lista, vieram em massa, todos "jogar pedra e bosta
na Geni". Tive de reagir, e reagirei, você queira ou não, pois é um
direito meu, direito de defesa, constitucional. Pode reparar que esses
caras bateram muito mais pesado em mim do que eu neles. Me admiro
você, que sendo o moderador da lista, que se obrigou por que quis a
ler todas mensagens que são para ela enviadas, para depois liberá-las,
não tenha enxergado isso. Aliás, saiba que tal procedimente pode ter
suas vantagens que eu desconheço, mas torna muito lento o processo.
Ora, Brudna, vivemos no terceiro milênio, onde impera o MSN e o Orkut,
e você ainda está imprimindo uma velocidade do mlênio passado à lista,
o que dificulta o debate.
>
> Parece que você também gosta de jogar pedra na Geni. Por que não
chamou a atenção de quem me agrediu e me forçou a rebate, e somente
reclamou comigo. dizendo gracinhas?
>
> Agora surgiu um cara que não sei quem é que não sabe de nada, e já
vai jogando bosta na Geni, sem ao menos me conhecer nem saber quem eu
sou, nem minha teoria, e, depois, vem me aconselhando dizendo: "Se eu
fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja
lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso."
>
> Ora, ora, quem é esse cara? Com que direito ele vem me dar conselhos
sobre o que eu deveria fazer com o meu site de "A Verdadeira História
do Plano Real", que me sinto obrigado a citar aqui, se ele, conforme
resta demonstrado na resposta que fui forçado a lhe enviar, nada sabe
sobre essa história, e vem, mesmo assim, afirmando que "qualquer um
que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de
1993 nada tem a ver com o caso". Vai ter pretencioso asim na casa do c.
>
> Não tenho culpa, Brudna, de ter já feito contribuições para o meu
país, das quais muito me orgulho de ter feito, em partícular uma
proposta vitoriosa de plano econômico, embora meu mérito ainda não
tenha sido reconhecido, mas algum dia o será. E também, essa teoria
que vocês tanto desprezam, mas que um dia ainda vão ouvir falar muito
dela, que tenho certeza, pois ela certamente servirá não só a o país
mas a todo o mundo. É muito importante que saibam que foi com base
nessa teoria que desenvolvi a idéia do indexados que depois viraria moeda.
>
> Esses caras que ficam por aí querendo me diminuir nessa lista, da
qual você é o moderador, e nada faz, me lembram os economistas com
quem fui conversar sobre a minha proposta do indexador diário para
acabar com a inflção na nossa economia, antes, ainda, dela vir a ser
adotada pela equipe econômica de Fernando Henrique. Eles diziam, entre
outras coisas, que eu sendo engenheiro e mestre em administração,
deveria ficar fora daquilo, e deixar a economia para os economistas,
esquecendo-se que tinham sidos os próprios economistas que nos haviam
nos levado àquele caos inflacionário, que tentaram debelar por
Aatravés de sucesivos malfadados planos. E depois, quando veio o plano
que foi feito a partir do meu trabalho acabou com a inflação, como num
toque de mágica, todos eles parssaram a ser admiradores de uma
proposta feita por um engenheiro.É mais ou menos o mesmo que ouço
agora: ora isso não é ciência, isso aí se for alguma coisa é
metafísica, outro diz isso não é filosofia, outro fica fazendo
piadinhas :-) e a outra, agora, me manda escrever um livro para ganhar
dinheiro, concorrendo com Paulo Coelho e "The Secret". Pois, tenham
certeza, tal como os economistas, você ainda, algum dia, estarão entre
aqueles que acharam a TGBD uma grande descoberta e coisa e tal,
simplesmente porque quando isso acontecer ela será considerada com
científica. É o que o Zé Ramalho chamou de "vida de gado, povo
marcado, povo feliz..."
>
> É mole? Não é mole não, Brudna. Quem está ficando de saco cheio sou eu.
>
> Com a palavra você Brudna. Se quiser que me retire dessa lista, o
farei de bom grado, pois acho que nem você nem ela me merecem. Afinal,
você é o garotinho dono da bola, e tem direito a dizer que vai
jogá-la. Mas se achar que eu devo ficar nela se eu quiser, gostaria de
que você fosse um cara justo, e chamasse a atenção dos seus moderados,
e não apenas à mim. É como, diz a música: "Eu não sou cachorro, não..."
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
> http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
> http://br.groups.yahoo.com/group/musicasdeclaudioabreu/
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: brudna
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, July 21, 2008 6:34 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
>
> Continua sendo chato. A cada mensagem aumenta mais a chatisse.
> Vc tinha prometido não debater o assunto. Tsc tsc tsc.
>
> Até
> Luís Brudna
>
> -- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
> <bidual@> escreveu
> >
> >
> > Alô lista, respondo a:
> >
> > ============
> > ----- Original Message -----
> > From: brudna
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, July 20, 2008 6:40 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > Concordo com o Oraculo.
> > Mais uma vez o assunto enche o saco.
> > Nem é Bidual... é chata sem ser legal. :-)
> > Até
> > Luís Brudna
> > ===============
> >
> > :-) :-):-):-):-):-) Muito engraçadinho você, Brudna, me fez rir
> bastante. Uma gracinha mesmo. :-) :-):-):-):-):-)
> >
> > Mas, saiba que quem está trazendo o debate sobre minha teoria, e em
> carater muitas vezes desrespeitoso e ofensivo, não sou eu, e sim os
> mesmos de sempre, incluindo agora você, que como moderador da lista
> deveria observar o que está acontecendo nela, e não se posicionando
> arbitrariamene a favor de niguém. Afinal, por acaso não tem muito
> assunto nessa sua lista que também enche o saco e são chatas sem ser
> legal?
> >
> > E exijo que não censurar essa mensagem, pois nela estou exercendo
> meu direito de resposta.
> >
> > Claudio Abreu
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 13:55
Ué?! Menos de uma semana? Assim não dá!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:38 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Cansei....Fui
.
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 10:57 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a
comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que
ela exige que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto
que a TGBD só admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões,
3 de espaço e 1 de tempo."
Está enganado, Claudio, isso não invalidaria a Teoria de Tudo que
criou..:-) Embora tenha escolhido, como toda religião o faz, um
fenômeno muito, mas muito distante da capacidade atual da ciência de
determinar, onde esconder seu deus-das-lacunas (algo como "se me
explicarem o que existia antes do Big Bang, eu nunca mais falo em
Jesus"), ainda assim o jogo numérico que criou não seria refutado
dessa forma.
Afinal, sua teoria tem 4 dimensões, 3 de espaço e 1 de tempo, apenas
porque é isso que sabemos hoje sobre o universo..:-) Se descobrirmos
mais dimensões, basta "ajustar" o jogo numérico (tenho tentado
explicar isso em toda mensagem).
Se descobrirmos, por exemplo, mais 4 dimensões, será fantástico, pois
serão 4 biduais. Se descobrirmos 12 dimensões no total, serão 3
biduais. Mesmo se descobrimos 11 dimensões, ainda serão 4 biduais e um
terno, formado por um bidual e um UNO. Uma maravilha..:-)
Acho que você nem mesmo entende corretamente o que são os termos e as
partículas sobre as quais discorre, Claudio, como bosons e quarks. São
elementos difíceis até para físicos de verdade, então não compreender
bem não é demérito, mas tem de entender que não servem a jogos
numéricos que sustentam sua "teoria".
É por isso, e não pela "mente fechada", que os físicos não dão atenção
a sua teoria ou a você. Não porque você é outro "Galileu", que
descobriu fantásticas verdades, mas simplesmente porque eles
rapidamente percebem que não sabe do que está falando quando usa esses
termos, e que sua teoria não faz sentido, fisicamente. E cansam de
lutar contra uma "fé" tão forte e inflexível e tem mais sobre o que
pensar.
As dimensões da teoria das cordas, os bósons, as partículas, nada
disso pode refutar tal teoria maluca, como as explicações do Takata
sobre antígenos não pôde. Não importa a você que sejam 2, 3, 4, 11,
16, 23 antígenos, ou o que seja. Você, e isso está nas mensagens da
lista, apenas "ajustou" seu jogo numérico para encaixar as novas
informações sobre antígenos, que você não sabia.
A única diferença é que, antígenos são facilmente detectados, portanto
poderiam refutar a teoria, e isso você não aceitaria, mas dimensões
extras são muito, muito difíceis de detectar, então é "seguro" dizer
que, talvez, você acredita, acha, pensa, tem o palpite, que pode ser
que refutem. Mas, quem sabe o que aconteceria se as dimensões fossem
detectadas?..:-) Provavelmente você faria "novos estudos" e
descobriria que, não isso não refuta a teoria bidual.
Como eu disse antes, Claudio, nada disso é um ataque a você, e você é
sensível demais, tem suscetibilidades demais, se sente "perseguido"
demais, pensa que é Galileu demais, para um cientista. Eu acho que
você é honesto em seus enganos e que pensa sinceramente que está
fazendo descobertas.
Mas isso só não basta. É preciso mais que boa fé e ser uma boa pessoa
para validar uma teoria científica.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu" <bidual@...>
escreveu
>
> Caro Homero,
> (Gostou do Caro?)
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> escreveu
>
> > Explique para a lista, Claudio, que fenômeno, evento, medida ou
> > descoberta você pensa que poderia fazer você abandonar sua teoria,
> > reconhecer como sendo falsa ou incorreta.
>
> Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a comprovação da
> veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que ela exige que
> o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto que a TGBD só
> admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3 de espaço
> e 1 de tempo. assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como
> sendo verdadeira, eu nunca mais falo em TGBD para o bem geral dessa
> lista.
>
> Aliás pela TGBD o espaço seria um terno e para tanto os eixos X e Y
> devem ser perpendiculares à direção da força de gravidade e Z na
> direção dessa. Por sua vez o tempo, que é 4º Uno do Bidual Espaço-
> tempo, se decompõe em 3 no Anti-Terno, onde o Anti-Dual é formado
> pelo passado e futuro, enquanto que o Anti-3º Uno é o presente.
> formando o Dual e o presente sendo o 3º Uno.
>
> Repare que você nunca viu essa definição de espaço-tempo nesse
> termos, em especial coma colocação da direção do eixo dos Z na
> direção da Gravidade.
>
> Acredito que a unificação das tquatro forças da Física passa,
> obrigatoriamente pela consideração de que o eixo dos Z tem de estar
> sempre na direção da gravidade resultante que atue numa partícula,
> num corpo, num astro nama galáxia e num universo. Dai a definição de
> gravidade ser a deformação do Dual espaço-tempo pelo Dual Matéria-
> Energia defenido pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein seria
> levado para o interior das partículas elementares da matéria e
> energia e, consequentemente, para o aprimoramento da Mecânica
> Quantica, mediante consideração desssa disposição dos eixos X, Y e Z
> sempre em função da gravidade resultante que atua sobre as
> partículas, defininido assim a orientação espacial dos seus orbitais
> eletronicos.
>
> Dessa forma, o graviton não existiria, e daí não seria necessária a
> Teoria das Supercordas, que foram desenvolvidas para tentar inserir o
> graviton no Modelo Padrão, o qual também teria que sofrer alterações
> na Cromodinâmica Quantica (CDQ), mostradas a seguir.
>
> Na CDQ os quarks para formarem um Terno, deveriam formar um Dual e o
> 3º Uno, que hoje não é exigido naquela teoria. Nesse caso, eles
> deveriam ter duas "cores" principais, por exemplo, vermelho e azul, e
> uma secundária (formada por duas "cores"), o verde, que é a mistura
> de azul com amarelo, como nos sistemas de TV; ou então,
> alternativanente, com o Dual de duas "cores" secundárias, a magenta e
> o Ciano, com o 3º Uno sendo de "cor" primária, o amarelo. Além disso
> os oito gluons, também teriam de ser redfefinidos para se ajustarem a
> essa nova condições imposta para os "cores" primárias e secundárais.
>
> Finalmente tema questão dos Bosons de Higgs. Relendo minhas
> mensagaens trocadas com Roberto Belisário em 2004, verifiquei que a
> grande busca é quanto ao 4º Boson de Higgs, dado que eles por
> definição formariam um Bidual, onde um deles por ocasião da chamada
> quebra de simetria, interagiria três partículas de carga da força
> fraca, um com o W+ e outro com o W-, enquanto que um terdeiro
> interagiria com o Z0, dando massa para essas partículas, que junto
> com o foton f da força eletromagnética formariam um Dual, que
> permitiria a unificação da força eletrofraca.
>
> A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje não
> encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que a
> TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E talvez,
> preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato
> implicaria a derrubad ada TGBD.
>
> O que eu acho engraçado é que vocês até hoje não acreditaram ou nãoi
> entenderam que todas as prtículas do modelo padrão obedecem à TGBD.
>
> Vejam, um proton (= 2 quark up e 1 quark down)+ um neutron (= 2 quark
> down e 2 quark up) + 1 eletron + 1 neutrino forma um Bidual. Por
> outro lado existem três familias de partículas, sendo a apresentada
> acima aque existe de form aestávael na natureza, e outras duas em que
> as partículas só são observadas em laboratório. Tem-se assim o Terno
> das framílias departículas.
>
> A minha dúvida é se o 4º Uno desse Terno das famílais seria a
> interação do matéria-energia na curvatura do espaço-tempo, ou se
> seria o tal 4º boson de higgs. Tenho de estudar o caso melhor. Até
> agora tendo a aceitar mais que o quarto Uno das 3 famílias de
> partículas seria a defomação do espaço-tempo, o que implicaria a não
> existencia do 4º Boson de Higgs.
>
> Mil desculpas pela falta de revisão do texto, mas agora vou dormir.
>
> Claudio Abreu
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 14:08
Caro Claudio,
Meu texto foi apenas uma continuação daquele do Dídimo. Pelo visto, você tem um entendimento diferente do que seja o "Plano Real" . Do seu ponto de vista, ele nada mais foi do que a instituição de uma moeda de transição descontaminada do passado, a tal URV. Não sei qual o seu mérito aí e pode muito bem ser que você tenha razão. Isso não explica, contudo, porque você não foi "cooptado" pela equipe econômica do governo FHC, que seria uma maneira excelente e barata de lhe dar o devido crédito, caso ele exista mesmo. Mas isso tudo é café pequeno, pois o verdadeiro Plano Real tem muito pouco a ver com a URV e muito a ver com todo o resto: plano nacional de desestatização, controle das contas públicas, controle cambial, política de juros altos, etc. Sem tudo isso a URV teria passado à história como mais uma tentativa fracassada de domar o dragão.
Quanto ao fato de Gustavo Franco ser um "baixinho metido e prepotente", o que você tem contra os baixinhos? Melhor ser um baixinho metido do que um presidente "alto", se é que você me entende...:-)
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:43 AM
Subject: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Álvaro Augusto,
Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
pra lá.
Você afirmou:
Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas sim
que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo afirma
que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco. Afinal,
você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e houve,
só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se ele
realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
Certamente que não.
Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
assim como todos da Ciencialist.
No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
para mais uma 200 pessoas e entidades.
Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem também
havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no Banco
Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa Revista
Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas par
acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o Gustavo
Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou o
dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado na
idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo documentado,
com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
Folha de S. Paulo?
Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
notícia falsa.
Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta toda
essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real. Esse,
dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras não
contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página 171
(seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
seguintes trechos:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro Augusto,
que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
abaixo:
"E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde 1995,
e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos IBGE
da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10 da
Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
base para a elaboração do Plano Real.
Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe dessa
história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não é
como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
minha cara, inclusive você.
E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do BNDES
que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
"Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com o
FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal como
deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
cambial de m. antes da maxi de 1999.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 14:38
Alvaro Augusto,
Acho que você foi minho infeliz nesses seus comentários, totalmente desnecessários para mim e para essa lista.
Responda ao teste de múltipla escolha que fiz especialmente para você, que também não é muito chegado a colocar os olhos numa luneta para ver as luas de Jupiter:
"Quando os caras da inquisição quiseram queimar o Galileu numa fogueira, pois ele tinha uma teoria herética de que a Terra não era o centro do universo, eles queriam:
(a) queimar só o Galileu por ser um herege, e de lambuja, as teorias dele;
(b) queimar só as teorias dele, embora para tanto também tivessem de queimar tambem o Galileu junto, para ele não continuasse a difundí-las;
(c) queimar a ambos, Galileu e suas idéias heréticas;
(d) queimar os três, Galileu e suas teorias e sua luneta, na medida em que não poderia queimar as luas de Júpiter
(e) nenhuma das respostas, pois não queriam queimar ningúem, mas como a fé deveria ser preservada seria necessario queimar tudo, Galileu, suas teorias e sua luneta."
Abraços,
Claudio
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (U)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
Caro Claudio,
Citar Galileu e lembrar dos erros da Inquisição nunca é boa prática em debates científicos ou que pretendem ser científicos. Isso só depõe contra o debatedor, pois ele passa a considerar que quem está sendo atacado é ele, e não a teoria que propõe. Além disso, por mais que todos os cientistas e teóricos queiram, bem no fundo, ser comparados a Galileu, Newton e Einstein, nenhum deles jamais expressará tal desejo em público.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 11:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
Brudna,
É, realmente, você é do da bola, e define que deve jogar e como deve ser o jogo. Direito seu, pois foi você que criou essa lista em 1999.
Mas saiba que além de dono da bola você também está assumindo o papel de cardeal chefe, ou melhor, do papa, que nunca irá colocar os olhas na luneta de Galileu para ver as luas de Jupiter. Haja fé.
Sem mais,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 10:36 AM
Subject: [ciencialist] Re: O universo é cíclico?
Você sabia que sua ´teoria´ seria novamente duramente atacada aqui na
Ciencialist. Não se faça de desentendido.
A Ciencialist não precisa ter velocidade ´Orkutiana´, que em 10 dias
pode gerar 10.000 mensagens de ´qual é a foto mais bonita do perfil
acima?".
Você já convidou para participar dos teus grupos. Que tal novamente
volytar para eles e deixar a Ciencialist livre dessas discussões
circulares sobre TGBD e demais?
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Brudna,
>
> Você está parecendo o Homero, difícil de entender as coisas.
>
> Tudo o que falei aqui sobre minha teoria foi em em legítima defesa,
da minha pessoa e da minhas idéias. Repare bem. Propus um assunto para
discussão," O universo é cíclico?" reproduzindo uma matéria que saiu
no jornal, sobre a tese de Mario Novello. E lógico, que me permiti dar
minha opinião sobre o mesmo, fazendo uso, somente de passagem, da
minha teoria na minha argumentação. Afinal isso é proibido? Nunca
coloquei minha teoria em discussão de depois que voltei à lista. Agora
se pessoas sarcáticas, céticas, raivosas e cheias de traumas do
passado, por não terem conseguido derrubar minhas argumentações sobre
minha teoria nessa lista, vieram em massa, todos "jogar pedra e bosta
na Geni". Tive de reagir, e reagirei, você queira ou não, pois é um
direito meu, direito de defesa, constitucional. Pode reparar que esses
caras bateram muito mais pesado em mim do que eu neles. Me admiro
você, que sendo o moderador da lista, que se obrigou por que quis a
ler todas mensagens que são para ela enviadas, para depois liberá-las,
não tenha enxergado isso. Aliás, saiba que tal procedimente pode ter
suas vantagens que eu desconheço, mas torna muito lento o processo.
Ora, Brudna, vivemos no terceiro milênio, onde impera o MSN e o Orkut,
e você ainda está imprimindo uma velocidade do mlênio passado à lista,
o que dificulta o debate.
>
> Parece que você também gosta de jogar pedra na Geni. Por que não
chamou a atenção de quem me agrediu e me forçou a rebate, e somente
reclamou comigo. dizendo gracinhas?
>
> Agora surgiu um cara que não sei quem é que não sabe de nada, e já
vai jogando bosta na Geni, sem ao menos me conhecer nem saber quem eu
sou, nem minha teoria, e, depois, vem me aconselhando dizendo: "Se eu
fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja
lá o que for de 1993 nada tem a ver com o caso."
>
> Ora, ora, quem é esse cara? Com que direito ele vem me dar conselhos
sobre o que eu deveria fazer com o meu site de "A Verdadeira História
do Plano Real", que me sinto obrigado a citar aqui, se ele, conforme
resta demonstrado na resposta que fui forçado a lhe enviar, nada sabe
sobre essa história, e vem, mesmo assim, afirmando que "qualquer um
que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o que for de
1993 nada tem a ver com o caso". Vai ter pretencioso asim na casa do c.
>
> Não tenho culpa, Brudna, de ter já feito contribuições para o meu
país, das quais muito me orgulho de ter feito, em partícular uma
proposta vitoriosa de plano econômico, embora meu mérito ainda não
tenha sido reconhecido, mas algum dia o será. E também, essa teoria
que vocês tanto desprezam, mas que um dia ainda vão ouvir falar muito
dela, que tenho certeza, pois ela certamente servirá não só a o país
mas a todo o mundo. É muito importante que saibam que foi com base
nessa teoria que desenvolvi a idéia do indexados que depois viraria moeda.
>
> Esses caras que ficam por aí querendo me diminuir nessa lista, da
qual você é o moderador, e nada faz, me lembram os economistas com
quem fui conversar sobre a minha proposta do indexador diário para
acabar com a inflção na nossa economia, antes, ainda, dela vir a ser
adotada pela equipe econômica de Fernando Henrique. Eles diziam, entre
outras coisas, que eu sendo engenheiro e mestre em administração,
deveria ficar fora daquilo, e deixar a economia para os economistas,
esquecendo-se que tinham sidos os próprios economistas que nos haviam
nos levado àquele caos inflacionário, que tentaram debelar por
Aatravés de sucesivos malfadados planos. E depois, quando veio o plano
que foi feito a partir do meu trabalho acabou com a inflação, como num
toque de mágica, todos eles parssaram a ser admiradores de uma
proposta feita por um engenheiro.É mais ou menos o mesmo que ouço
agora: ora isso não é ciência, isso aí se for alguma coisa é
metafísica, outro diz isso não é filosofia, outro fica fazendo
piadinhas :-) e a outra, agora, me manda escrever um livro para ganhar
dinheiro, concorrendo com Paulo Coelho e "The Secret". Pois, tenham
certeza, tal como os economistas, você ainda, algum dia, estarão entre
aqueles que acharam a TGBD uma grande descoberta e coisa e tal,
simplesmente porque quando isso acontecer ela será considerada com
científica. É o que o Zé Ramalho chamou de "vida de gado, povo
marcado, povo feliz..."
>
> É mole? Não é mole não, Brudna. Quem está ficando de saco cheio sou eu.
>
> Com a palavra você Brudna. Se quiser que me retire dessa lista, o
farei de bom grado, pois acho que nem você nem ela me merecem. Afinal,
você é o garotinho dono da bola, e tem direito a dizer que vai
jogá-la. Mas se achar que eu devo ficar nela se eu quiser, gostaria de
que você fosse um cara justo, e chamasse a atenção dos seus moderados,
e não apenas à mim. É como, diz a música: "Eu não sou cachorro, não..."
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
> http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
> http://br.groups.yahoo.com/group/musicasdeclaudioabreu/
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: brudna
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, July 21, 2008 6:34 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
>
> Continua sendo chato. A cada mensagem aumenta mais a chatisse.
> Vc tinha prometido não debater o assunto. Tsc tsc tsc.
>
> Até
> Luís Brudna
>
> -- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
> <bidual@> escreveu
> >
> >
> > Alô lista, respondo a:
> >
> > ============
> > ----- Original Message -----
> > From: brudna
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, July 20, 2008 6:40 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > Concordo com o Oraculo.
> > Mais uma vez o assunto enche o saco.
> > Nem é Bidual... é chata sem ser legal. :-)
> > Até
> > Luís Brudna
> > ===============
> >
> > :-) :-):-):-):-):-) Muito engraçadinho você, Brudna, me fez rir
> bastante. Uma gracinha mesmo. :-) :-):-):-):-):-)
> >
> > Mas, saiba que quem está trazendo o debate sobre minha teoria, e em
> carater muitas vezes desrespeitoso e ofensivo, não sou eu, e sim os
> mesmos de sempre, incluindo agora você, que como moderador da lista
> deveria observar o que está acontecendo nela, e não se posicionando
> arbitrariamene a favor de niguém. Afinal, por acaso não tem muito
> assunto nessa sua lista que também enche o saco e são chatas sem ser
> legal?
> >
> > E exijo que não censurar essa mensagem, pois nela estou exercendo
> meu direito de resposta.
> >
> > Claudio Abreu
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 14:39
Pois é.... Ok, vocês venceram, mesmo porque contam com o dono da boal e o Papa do lado de vocês.
Essa lista é toda de vocês.
Fui. Mesmo.
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (U)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 1:55 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Ué?! Menos de uma semana? Assim não dá!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:38 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Cansei....Fui
.
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 10:57 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a
comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que
ela exige que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto
que a TGBD só admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões,
3 de espaço e 1 de tempo."
Está enganado, Claudio, isso não invalidaria a Teoria de Tudo que
criou..:-) Embora tenha escolhido, como toda religião o faz, um
fenômeno muito, mas muito distante da capacidade atual da ciência de
determinar, onde esconder seu deus-das-lacunas (algo como "se me
explicarem o que existia antes do Big Bang, eu nunca mais falo em
Jesus"), ainda assim o jogo numérico que criou não seria refutado
dessa forma.
Afinal, sua teoria tem 4 dimensões, 3 de espaço e 1 de tempo, apenas
porque é isso que sabemos hoje sobre o universo..:-) Se descobrirmos
mais dimensões, basta "ajustar" o jogo numérico (tenho tentado
explicar isso em toda mensagem).
Se descobrirmos, por exemplo, mais 4 dimensões, será fantástico, pois
serão 4 biduais. Se descobrirmos 12 dimensões no total, serão 3
biduais. Mesmo se descobrimos 11 dimensões, ainda serão 4 biduais e um
terno, formado por um bidual e um UNO. Uma maravilha..:-)
Acho que você nem mesmo entende corretamente o que são os termos e as
partículas sobre as quais discorre, Claudio, como bosons e quarks. São
elementos difíceis até para físicos de verdade, então não compreender
bem não é demérito, mas tem de entender que não servem a jogos
numéricos que sustentam sua "teoria".
É por isso, e não pela "mente fechada", que os físicos não dão atenção
a sua teoria ou a você. Não porque você é outro "Galileu", que
descobriu fantásticas verdades, mas simplesmente porque eles
rapidamente percebem que não sabe do que está falando quando usa esses
termos, e que sua teoria não faz sentido, fisicamente. E cansam de
lutar contra uma "fé" tão forte e inflexível e tem mais sobre o que
pensar.
As dimensões da teoria das cordas, os bósons, as partículas, nada
disso pode refutar tal teoria maluca, como as explicações do Takata
sobre antígenos não pôde. Não importa a você que sejam 2, 3, 4, 11,
16, 23 antígenos, ou o que seja. Você, e isso está nas mensagens da
lista, apenas "ajustou" seu jogo numérico para encaixar as novas
informações sobre antígenos, que você não sabia.
A única diferença é que, antígenos são facilmente detectados, portanto
poderiam refutar a teoria, e isso você não aceitaria, mas dimensões
extras são muito, muito difíceis de detectar, então é "seguro" dizer
que, talvez, você acredita, acha, pensa, tem o palpite, que pode ser
que refutem. Mas, quem sabe o que aconteceria se as dimensões fossem
detectadas?..:-) Provavelmente você faria "novos estudos" e
descobriria que, não isso não refuta a teoria bidual.
Como eu disse antes, Claudio, nada disso é um ataque a você, e você é
sensível demais, tem suscetibilidades demais, se sente "perseguido"
demais, pensa que é Galileu demais, para um cientista. Eu acho que
você é honesto em seus enganos e que pensa sinceramente que está
fazendo descobertas.
Mas isso só não basta. É preciso mais que boa fé e ser uma boa pessoa
para validar uma teoria científica.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu" <bidual@...>
escreveu
>
> Caro Homero,
> (Gostou do Caro?)
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> escreveu
>
> > Explique para a lista, Claudio, que fenômeno, evento, medida ou
> > descoberta você pensa que poderia fazer você abandonar sua teoria,
> > reconhecer como sendo falsa ou incorreta.
>
> Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a comprovação da
> veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que ela exige que
> o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto que a TGBD só
> admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3 de espaço
> e 1 de tempo. assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como
> sendo verdadeira, eu nunca mais falo em TGBD para o bem geral dessa
> lista.
>
> Aliás pela TGBD o espaço seria um terno e para tanto os eixos X e Y
> devem ser perpendiculares à direção da força de gravidade e Z na
> direção dessa. Por sua vez o tempo, que é 4º Uno do Bidual Espaço-
> tempo, se decompõe em 3 no Anti-Terno, onde o Anti-Dual é formado
> pelo passado e futuro, enquanto que o Anti-3º Uno é o presente.
> formando o Dual e o presente sendo o 3º Uno.
>
> Repare que você nunca viu essa definição de espaço-tempo nesse
> termos, em especial coma colocação da direção do eixo dos Z na
> direção da Gravidade.
>
> Acredito que a unificação das tquatro forças da Física passa,
> obrigatoriamente pela consideração de que o eixo dos Z tem de estar
> sempre na direção da gravidade resultante que atue numa partícula,
> num corpo, num astro nama galáxia e num universo. Dai a definição de
> gravidade ser a deformação do Dual espaço-tempo pelo Dual Matéria-
> Energia defenido pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein seria
> levado para o interior das partículas elementares da matéria e
> energia e, consequentemente, para o aprimoramento da Mecânica
> Quantica, mediante consideração desssa disposição dos eixos X, Y e Z
> sempre em função da gravidade resultante que atua sobre as
> partículas, defininido assim a orientação espacial dos seus orbitais
> eletronicos.
>
> Dessa forma, o graviton não existiria, e daí não seria necessária a
> Teoria das Supercordas, que foram desenvolvidas para tentar inserir o
> graviton no Modelo Padrão, o qual também teria que sofrer alterações
> na Cromodinâmica Quantica (CDQ), mostradas a seguir.
>
> Na CDQ os quarks para formarem um Terno, deveriam formar um Dual e o
> 3º Uno, que hoje não é exigido naquela teoria. Nesse caso, eles
> deveriam ter duas "cores" principais, por exemplo, vermelho e azul, e
> uma secundária (formada por duas "cores"), o verde, que é a mistura
> de azul com amarelo, como nos sistemas de TV; ou então,
> alternativanente, com o Dual de duas "cores" secundárias, a magenta e
> o Ciano, com o 3º Uno sendo de "cor" primária, o amarelo. Além disso
> os oito gluons, também teriam de ser redfefinidos para se ajustarem a
> essa nova condições imposta para os "cores" primárias e secundárais.
>
> Finalmente tema questão dos Bosons de Higgs. Relendo minhas
> mensagaens trocadas com Roberto Belisário em 2004, verifiquei que a
> grande busca é quanto ao 4º Boson de Higgs, dado que eles por
> definição formariam um Bidual, onde um deles por ocasião da chamada
> quebra de simetria, interagiria três partículas de carga da força
> fraca, um com o W+ e outro com o W-, enquanto que um terdeiro
> interagiria com o Z0, dando massa para essas partículas, que junto
> com o foton f da força eletromagnética formariam um Dual, que
> permitiria a unificação da força eletrofraca.
>
> A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje não
> encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que a
> TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E talvez,
> preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato
> implicaria a derrubad ada TGBD.
>
> O que eu acho engraçado é que vocês até hoje não acreditaram ou nãoi
> entenderam que todas as prtículas do modelo padrão obedecem à TGBD.
>
> Vejam, um proton (= 2 quark up e 1 quark down)+ um neutron (= 2 quark
> down e 2 quark up) + 1 eletron + 1 neutrino forma um Bidual. Por
> outro lado existem três familias de partículas, sendo a apresentada
> acima aque existe de form aestávael na natureza, e outras duas em que
> as partículas só são observadas em laboratório. Tem-se assim o Terno
> das framílias departículas.
>
> A minha dúvida é se o 4º Uno desse Terno das famílais seria a
> interação do matéria-energia na curvatura do espaço-tempo, ou se
> seria o tal 4º boson de higgs. Tenho de estudar o caso melhor. Até
> agora tendo a aceitar mais que o quarto Uno das 3 famílias de
> partículas seria a defomação do espaço-tempo, o que implicaria a não
> existencia do 4º Boson de Higgs.
>
> Mil desculpas pela falta de revisão do texto, mas agora vou dormir.
>
> Claudio Abreu
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 14:42
É como eu disse Cláudio, todas as idéias já existiam antes, só foram adaptadas pra o Real, mas se você acha que a idéia é sua, não sou eu que vai ficar discutindo. Não duvido que entenda de economia, mas não sei porque acha que não sei nada sobre o assunto, sei o que é moeda e sei o que é indexador, e sei que os trabalhos de Lara Resende e Arida já falavam nisso em 1986.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Tuesday, July 22, 2008 1:49 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Dídimo Matos,
Você talvez por ser filósofo não entenda muito de economia, o que não é
nenhum demérito.
Eu apesar de também não ser economista, por ser mestre em administração de
empresas, onde se estuda algumas de suas cadeiras, certamente entendo um
pouco mais que você; ainda mais sobre esse assunto do qual participei
intimamente
Assim, por falta de conhecimento, talvez não entenda bem a diferença entre o
que seja um indexador e o que seja uma moeda. Um moeda tem três
características básicas: a) ser unidade de conta; b) servir como relação de
troca; e c) ser reserva de valor. Já o indexador é apenas característica que
é ser uma unidade de conta. O Plano Larida, de 1984, se não me engano, assim
como o tal Plano Real de Francisco Lopes, de 1989, são chamados de
bi-monetários, justamente por terem duas moedas. Já o Plano Real, de
Itamar/FHC, trouxe a inovação, por mim proposta, você acreditando ou não, de
uma moeda fraca e um indexador.
Não sei onde você está lendo que desde 1996 já havia idéias de planos com um
indexador e uma moeda. Saiba que quando a equipe ecoômica no final de
setembro de 1993 foi levar o tal "esqueleto do plano de dexindexação" para o
FMI aprovar, ele foi vetado por aquele fundo, pelo simples fato dele ser uma
idéia nova e de nunca ter sido feita no mundo. Ademais, do item 17 do texto
"A Verdadeira História do Plano Real, que lhe enviei, e pelo jeito você
também não leu, tiro o seguinte trecho:
"... no dia seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch,
agradecendo o envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e
fazendo menção às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que
aqui está o reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido
a idéia do indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e
criativas".
No Plano Larida havia sim um indexador, que era a ORTN, de variação mensal,
e duas moedas, o então Cr$, a moeda fraca, sujeita à inflação, e uma outra
moeda, a forte, que era corrigida perla variação da ORTN. No Plano Real só
existia a CR$ e a URV. E tenho dito. Cada macaco no seu galho Dídimo. Você é
filósofo, e nada deve entender de economia. Mas não vou ficar aqui dizendo
que alho não é bugalho.
Mas para encerrar esse papo sem pé pe nem cabeça, transcrevo trecho livro "A
real história do Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, transcrevo os
seguintes trechos, da sua página 171, onde relata fatos contados para ela
pelo próprio André Lara Resende:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Acho melhor não continuar nessa conversa, pois ela não vai levar a nada. Com
certeza você está errado. Digo isso, por que esse é um assunto que eu
entendo, como poucos nesse país. Assim, acho melhor você ir lá no tal livro
que você citou e ver que você está errado. Leia as coisas com atenção
Dídimo, antes de pronunciar sobre elas e causar mal entendidos e situações
desagradáveis e desrespeitosas.
Quanto ao fato de você não considerar a minha teoria como científica ou
filosófica é um direito seu. E não vou ficar insistindo para que você mude
de opinião. Mesmo porque, não a conhecendo, o melhor era você não emetir
nenhuma opinão sobre ela.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 9:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Pois é Cláudio, o problema é que as idéias de indexação e de duas moedas
existima antes de você e do envio do seu trabalho a quem quer que seja. Já
tava publicado inclusive, em livros e revistas indexadas, vejo que faz
algumas citações acerca deles no seu texto, como não percebe então que a
idéia não foi. Veja, não estou negando que você a teve, nem te acusando de
charlatanismo ou qualquer coisa assim, não disse que você era picareta. O
que to dizendo é que a idéia existia antes de você, veja que citei o livro
em que ela aparece pela primeira vez, e isso ocorre muito antes de 1993.
Meu nome é Dídimo George de Assis Matos, sou professor de filosofia e
garanto, sua teoria de tudo não é filosófica, é uma teoria? Creio que sim, é
científica? creio que não. É filosófica? De modo algum.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: "Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Dídimo Matos,
Você disse em três mensagens seguidas:
1) Por favor, não misturem essa teoria com filosofia ou metafísica, nem tudo
que a ciência não quer tratar é filosofia e nem toda filosofia e pretensiosa
e sem sentido.
2) Olá Homero,
Só pra dar rigor a sua declaração, pode ser que ele tenha uma teoria, mas
ela não é científica, tampouco filosófica, ok.
3) olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Agora respondo eu, matando tres coelhos coelhos com uma paulada só..
Essas três mensagens dão bem a exata dimensão de quem você é: mais um
daqueles do tipo, não li, não acredito, e o o autor é um maluco. Agora, ao
invés de um cientista cético, preconceituoso e raivoso, tenho de encarar um
cara que se diz filósofo, e que nada lê antes de afirmar algo e que tem
pretensão a ser o definidor do que é teoria, do que é ciencia e do que é
fisolofia. Afinal, quem é você? Identifique-se, tal como estou fazendo
agorae faço nos meus sites e no meu cadastro do Yahoo, , com nome completo,
formação, idade. Você é mesmo o Didimo George, ou esse é apenas mais um
nickname, que você usa para atacar as pessoas no anonimato? Muito cômodo e
seguro, não acha? Afinal essa lista permite isso, que as pessoas não se
identifiquem.
Saiba, inicialmente, que não está falando com nenhum picareta e que exijo
respeito para com a minha pessoa; e mais ainda que você, e todo esse país,
ainda algum dia vão me agradecer pela contribuição para acabar com a nossa
desenfreada inflação, após tantas tentativas malsucedidas. E que tudo o que
eu falo é a expressão da verdade e nada mais que a verdade, que no caso do
Plano Real algum diria será esclarecida.
Quando a Pérsio Arida e André Lara Resende, conheço bem. Aliás, eles foram
alguns dos que receberem o meu trabalho contendo minha proposta para acabar
com a inflação nesse país. Aliás o Perdeu Arida era o presidente do BNDES,
onde trabalho como engenheiro desde 1975. Ele inclusive, em meados de
setembro de 1993, quando começaram a sair notícia na imprensa que o plano em
gestação incluía a criação de indexador diário atrelado ao câmbio, me
telefonou para agradecer o envio do meu trabalho e me dizer que iria lê-lo
com atenção, mas que não iria poder comentá-lo naquela hora, mas que o
estaria fazendo caso estivéssemos conversando a quinze dias atrás, quando
ele ainda não fazia parte do governo. Bem não vou ficar me estendendo nessa
história.
A seguir transcrevo alguns trechos do meu texto em que conto a minha versão
de como ocorreu essa história. Optei por fazer isso para ver se pelo menos,
você que aparenta não gostar de ler nada, saiba algumas coisas importantes
que estão nesse meu relato, e saiba um pouco mais sobre os fatos antes de se
pronunciar sobre eles de forma tão baixa. Abaixo você vai saber porque as
idéias contidas no chamado "Plano Larida" nunca foi feito e nunca poderia
ter sido feito por ser inviável, pois propunha a existência de duas moedas
na economia. De qualquer forma, não resta dúvida que foi um trabalho
importante, que aperfeiçoado com a minha proposta de se ter uma moeda e
indexador, pode se constituir no melhor e mais bem sucedido plano econômico
desse pais. Repare que não estou tirando o mérito de ninguém, apenas que
reconheçam o meu nessa história. Afinal você já viu alguém que tenha dito
que bolou a URV, no governo ou fora dele? Pois bem saiba de uma coisa: QUEM
PROPÔS A IDÉIA DO INDEXADOR DIÁRIO, ATRELADO AO CÂMBIO QUE DEPOIS VIRARIA A
MOEDA FORTE NACIONAL FUI EU, CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA. O mesmo que
você está querendo desmerecer.
AFIRMO que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado
a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO
DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO
VENENO DA COBRA". Aliás, esse subtítulo acabou sendo a prova mais inconteste
da minha contribuição para a formulação do Plano Real.
E para que você acredite, e não tenha dúvida de que essa é, realmente, a
verdadeira e real história do Real, transcrevo um pequeno trecho do livro de
FHC "A Arte da Política", constante da sua página 179, no qual, no
sub-capítulo anterior narrou que os integrantes da equipe econômica
divergiam e não sabiam o que fazer, sem maiores explicações, apresenta a
narrativa abaixo:
A URV: matando a inflação com o próprio veneno
A idéia de aproveitar a indexação preexistente para estabelecer a noção de
valor estável tinha semelhança com o princípio da homeopatia, simila
similibus curantur: mataríamos a inflação usando o seu próprio veneno, a
indexação.
Repare que o próprio FHC, sem a menor cerimônia, faz uso da idéia "Contra o
veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra", que é o subtítulo do meu
trabalho, para dizer como se iria acabar com a inflação. Quer maior prova
que essa de que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano
Real? Sinceramente, acredito que o FHC não seja tão ingênuo assim.
Considerando que certa vez, em outubro de 1995, ele me enviou um telegrama,
diretamente para mim, já na condição de presidente da República, para me
agradecer pelo envio, em junho de 1995, do meu artigo Plano Real: como sair
da sua sinuca de bico, no qual afirmo que o meu trabalho da A Indexação
Diária Negociada serviu de base para a elaboração do Plano Real, acredito
que nesses dois eventos ele quis me dizer, de forma velada e, digamos, em
código, que reconhecia o meu mérito nessa história.
E para encerrar, saiba de uma coisa: minha proposta que acabou resultando no
Plano Real foi feita através de aplicação da minha TEORIA GERAL DA
BIDUALIDADE, QUE aqui e agora faço questão de escrever seu nome em letras
maiúsculas, que quase todos desta lista ficam querendo diminuir e refutar. A
verdade é que vocês, que me atacam e as minhas idéias , não sabem de nada.
Claudio Abreu
TRECHOS SELECIONADOS DO MEU ARTIGO "A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL", DE
04/07/1999
================
"Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
financeiro da AFBNDESPAR. "
...
"No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido."
...
"5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
jornais e jornalistas, entre outros. "
....
"9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo."
"A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
(PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os
preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado."
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
=======================================
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL
por Claudio Braga de Abreu e Silva
Rio de Janeiro, 04/07/99
Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
financeiro da AFBNDESPAR.
No período de setembro a outubro de 1993, com apoio da AFDBNDESPAR, o meu
trabalho (nas suas versões original e resumida) foi encaminhado, dentro de
um objetivo supraclassista e suprapartidário, para quase duzentas pessoas e
entidades representativas da sociedade brasileira, abrangendo os poderes
executivo (federal, estadual e municipal) e legislativo, políticos e
partidos políticos, entidades representativas do comércio, da indústria e
dos bancos, centrais sindicais e sindicatos, professores, fundações e
faculdades de economia, principais jornalistas, jornais e redes de
televisão, entre outros. O objetivo era divulgar a proposta para
concretizá-la, e como a considerava capaz de ser o pacto nacional, ela
deveria ser encaminhada para todos os segmentos do país.
No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido.
A seguir apresento um relato dos principais fatos relacionados à elaboração
e distribuição do meu trabalho, bem como outras informações objetivas,
baseadas em fatos noticiados pela imprensa e publicados em livros,
apresentados cronologicamente por data no período de 22/07/93 a 08/12/93.
Tais fatos se, por um lado, não permitem provar que o meu trabalho
contribuiu decisivamente na formulação do Plano Real, por outro, mostram que
é muito difícil, senão impossível, que isto não tenha acontecido. A analogia
aqui é com um exame de investigação de paternidade através do DNA, que por
si só não pode afirmar se a criança é filha das pessoas fornecedoras do
sangue, mas apenas a dar probabilidade de que isto seja verdadeiro.
Infelizmente, não existe um exame que possa para esclarecer de uma vez esta
história de como nasceu o Plano Real. Assim, eu fiz o que pude, dentro das
minhas limitações. Em seguida destaco os principais fatos citados, e as
conclusões deles derivadas:
1) Em 22/07/93, durante uma viagem a Brasília, em companhia dos presidentes
da AFBNDES (Sérgio Roberto Lima de Paula ), da AFBNDESPAR (Adilson Vianna
Costa) e AFFINAME (Jane Maria Coelho Duarte), e de um diretor do Sindicato
dos Bancários do Rio de Janeiro (Antônio Saraiva da Rocha), tomei a decisão
de elaborar uma proposta para acabar com a inflação brasileira.
2) A primeira versão do meu trabalho foi entregue ao Dr. Delben Leite
Presidente do BNDES em 30/07/93, e já propunha a indexação total da
economia.
3) A segunda versão do meu trabalho foi entregue no dia 09/08/93 ao Dr. Raul
Julgmann, secretário-executivo da SEPLAN. Nela já era proposto indexador
cambial determinado por uma cesta de moedas, de valor inicial igual a 1 US$,
a ser utilizado opcionalmente nos seis meses previstos para a fase de
preparação, o qual se transformaria na nova moeda forte nacional na fase
seguinte, de estabilização / consolidação. Isto, infelizmente, acabou sendo
a alternativa adotada para o Plano Real;
4) Em 13/08/93, entreguei a terceira versão preliminar do trabalho ao Dr.
Antônio de Oliveira Santos, presidente da CNC - Confederação Nacional do
Comércio, que em 17/08/93 me agradeceu por escrito o seu envio. Ela já tem o
conteúdo da versão final, contendo a fase de estabilização (de um ano ou
mais, onde tudo permaneceria atrelado ao indexador, agora de forma
compulsória), e, depois, a fase de consolidação, onde o indexador se
transformaria na nova moeda forte e seria proibida toda e qualquer indexação
na economia.
5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
jornais e jornalistas, entre outros.
7) Em 09/09/93, enviei o trabalho para presidente da República Itamar
Franco, senadores José Sarney, Mario Covas e deputado José Serra, entre
outros. Em 10/03/93, enviei o trabalho para Pedro Malan, entre outros. Neste
mesmo dia sai a primeira notícia, na imprensa, em O Estado de São Paulo,
informando que a equipe econômica recentemente havia passado a analisar a
criação de um indexador na economia.
8) Em 13/09/93, enviei o trabalho para o governador do Ceará, Ciro Gomes, e
para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, entre outros.
9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo.
10) No dia 19/09/93 a Folha de S. Paulo noticiou que a idéia de um indexador
cambial no mercado financeiro foi discutida pela equipe econômica com os
principais banqueiros do pais.
11) No livro "A Historia Real", de Gilberto Dimenstein e Josias de Souza (de
outubro/94), é narrada uma reunião que teria ocorrido em meados de
setembro/93 na casa de Fernando Henrique em Brasília, entre os membros da
equipe econômica e a cúpula do PSDB. Nela, os membros da equipe econômica
teriam apresentado aos políticos a idéia geral do plano de estabilização em
estudo, que previa a criação de um indexador cambial para economia, que,
após um prolongado período de tempo, se transformaria na nova moeda forte
nacional, tal como na minha proposta. Estavam presentes, além de FHC, os
membros da sua equipe Edmar Bacha, Pérsio Arida, André Lara Resende, Winston
Fritsch e Clóvis Carvalho, e os políticos José Serra, Mário Covas, Ciro
Gomes e Tasso Jereissati. Destes, somente o Dr. Clovis Carvalho não recebeu
diretamente o meu trabalho. No dia 21/09/93, o Dr. Tasso Jereissati, então
presidente do PSDB, me enviou uma carta, onde me agradeceu o encaminhamento
do trabalho, e disse que ele estava sendo analisado pelo partido, o que me
faz supor que ele foi discutido naquela reunião.
12) Neste mesmo livro, os autores contam que a idéia do indexador teria sido
sugerida por Edmar Bacha, numa reunião ocorrida na manhã do dia 06/08/93 na
casa de FHC em Brasília - ou seja, na sexta feira anterior à segunda feira
do dia 09/08/93, data em que entreguei o meu trabalho ao Dr. Raul Julgmmam,
da SEPLAN. Tal idéia teria sido discutida posteriormente pela equipe e
depois escrita (com o auxílio do Dr Gustavo Franco), surgindo daí um
documento que foi denominado de "Bacha 1", datado de 31/08/93. Data, que,
por coincidência ou não, é a mesma da versão final do meu trabalho. No
"Bacha 1", a idéia ainda estaria ainda em estado muito preliminar, o texto
se concentrava mais nas questões fiscais e orçamentárias, e o tal indexador
ainda não se transformava em moeda no final do processo. Posteriormente,
este trabalho foi aprimorado até se transformar no denominado "Bacha 2",
datado de 21/09/93, no qual o indexador se transformava na moeda forte no
final do processo. Observe-se que, coincidentemente, a data do "Bacha 2" é a
mesma data da carta que o Dr.Tasso Jereissati me enviou, agradecendo o meu
trabalho, e dizendo que ele estava sendo analisado pelo partido.
13) O curioso é que somente no dia 22/09/93 a carta que o Dr. Bacha me
escreveu agradecendo o envio do meu trabalho foi colocada no correio em
Brasília. Ou seja, um dia após a conclusão do chamado "Bacha 2" e da carta
do Dr. Jereissati. Relembro que a carta do Dr. Bacha foi feita em 08/09/93,
ou seja, no mesmo dia em saiu a notícia na Tribuna da Imprensa sobre a minha
sugestão do cruzeiro cambial. Tudo isto me leva a concluir que os fatos
acima narrados envolvendo os documentos "Bacha 1 e 2", a reunião na casa de
FHC entre os líderes do PSDB e equipe econômica, as cartas do Drs. Bacha e
Jereissati, a notícia na Tribuna da Imprensa e o meu trabalho estejam
estreitamente relacionados. E que os Drs. Jereissati e Bacha só me
encaminharam suas cartas de agradecimento após ter sido decidida a adoção da
minha proposta.
14) Em 22/09/93, é publicada na Folha de S. Paulo a matéria "Equipe
econômica pode indexar preços ao câmbio já em outubro", informando que o
indexador cambial prepararia uma futura desindexação da economia em 1994 e
que alguns da equipe defendiam a sua adoção antes do ajuste fiscal (tal como
propus) e que outros defendiam que o ajuste fiscal deveria preceder a
introdução do indexador.
15) Em 23/09/93, a equipe econômica viajou para Washington para a reunião do
FMI e BIRD, e sai a notícia na Folha de S. Paulo de nome "Banqueiros aprovam
fixação de índice único baseado no câmbio". No dia 24/09/93, os jornais
publicaram declaração de Winston Fritsch, antes de embarcar para Washington,
dizendo "estamos levando o esqueleto da dexindexação da economia". Tais
fatos mostram que a equipe econômica já tinha preparado um esboço do plano
para levá-lo para discussão com o FMI.
16) Em 26/09/93, sai a notícia na Folha de S. Paulo "Dexindexação: Fazenda
ainda estuda duas opções" com subtítulo "Equipe ainda não sabe se promove a
prefixação mensal ou se faz congelamento temporário". Segundo informações
publicadas na imprensa posteriormente, o FMI teria vetado a adoção do
inovador indexador cambial, e teria preferido a alternativa da prefixação de
preços e salários associada a um ajuste fiscal, tal como feito no México. Em
função disto, a equipe econômica avaliou esta alternativa durante todo o mês
de outubro e até aproximadamente o dia 20/11/93.
17) Em 29/03/93, recebi telegrama por ordem do ministro da Fazenda FHC,
informando que meu trabalho foi encaminhado, para exame e providências
cabíveis, à Secretaria de Política Econômica daquele ministério, e no dia
seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch, agradecendo o
envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e fazendo menção
às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que aqui está o
reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido a idéia do
indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e criativas".
Finalmente, a Minha Proposta é Adotada
18) Do início de outubro e até o dia 20/11/93 aproximadamente, a equipe
econômica se concentrou na allternativa da prefixação de preços e salários
sugerida pelo FMI, através da utilização de um indexador com redutor de
inflação para ser aplicado compulsoriamente em toda economia, tal como dito
anteriormente. Notícias publicadas na imprensa em 25/10/93, e nos dias 12,
17, 18, e 19/ 11/93, citadas no Anexo 1, comprovam tal fato.
19) A partir do dia 22/11/93, os jornais informaram que a equipe econômica
decidira abandonar a alternativa da prefixação dos preços e salários através
da adoção de um indexador cambial com variação abaixo da inflação. Isto
teria ocorrido numa reunião realizada em São Paulo no sábado anterior.
20) A partir daí quase todas as idéias apresentadas no meu trabalho passaram
a ser anunciadas pela imprensa, tais como: a) o indexador seria criado para
posteriormente se transformar na nova moeda; b) que ele não seria de uso
compulsório; c) que ele teria variação diária acompanhando a variação da
inflação, sem redutor; d) que estudava-se a alternativa dele ser determinado
por uma cesta de moedas internacionais; e) que ele seria introduzido
gradualmente na economia, começando pelas tarifas e títulos públicos, para
depois ser o indexador de todas aplicações financeiras; f) que todos
indexadores oficiais (TR, UFIR) da economia passariam a ter a mesma variação
do indexador; g) que o indexador seria o referencial para a nova política
salarial. Além disto três sugestões que fiz para a reforma fiscal foram
publicadas como estando em estudos pela equipe econômica.
21) No 28/11/93, duas notícias importantes sairam nas primeiras páginas do
Estado de São Paulo e da Folha de S. Paulo. O Estadão anuncia em sua
manchete que "Governo usa ajuste para propor pacto". Tal matéria apresenta
diversos trechos semelhantes aos do meu trabalho, e coincide com a minha
afirmação de que a minha proposta poderia vir a representar um pacto
nacional. Na notícia publicada na Folha "Presidente recusou três planos para
a economia" foi informado que o presidente Itamar: a) não aceitou as
propostas anteriormente apresentadas pela equipe econômica de prefixação de
preços, de circulação de duas moedas, e de dolarização; b) que o plano
aceito, o de um novo índice para a economia até a implantação da nova moeda,
era tido como a ultima oportunidade do governo de conseguir estabilizar a
economia. Notar que na minha carta de 09/09/93 ao presidente Itamar Franco
estes dois temas foram abordados. E assim, a matéria confirma a minha
afirmação feita na carta ao presidente Itamar de que eu tinha uma certeza
interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo
perto dela, até mesmo por falta de alternativas.
A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
(PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os
preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado.
A meu ver os economistas ficaram prisioneiros do seu próprio academicismo,
pois sempre estudaram que uma moeda possui três características básicas, a
saber: ser meio de pagamento, unidade de conta, e reserva de valor. Desta
forma, nas suas idéias sobre planos de estabilização, eles sempre pensaram
na moeda enquanto moeda mesmo, e não observaram que num país indexado como o
Brasil, a questão só poderia ser solucionada com a introdução de mais um
indexador diário (que apenas é uma unidade de conta), pois assim continuria
a existir uma única moeda na economia.
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
Assim, face ao exposto, tenho fortes motivos para acreditar que o Plano Real
foi feito a partir do meu trabalho "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA":
1) o fato da idéia do indexador ainda não existir no meio acadêmico,
conforme acima relatado, lembrando que a primeira notícia publicada na
imprensa, no dia 08/09/93, fazendo a sua proposição foi sobre o meu
trabalho;
2) o fato da idéia do indexador diário para a economia começar a ter sido
noticiada logo após o seu envio do meu trabalho para os membros da equipe
econômica do governo;
3) o fato de grande parte das minhas propostas ter sido divulgada pela
equipe econômica na imprensa no final de novembro e início de dezembro de
1993;
4) as diversas coincidências entre fatos publicados na imprensa e em livros,
entre datas e fatos relacionados à formulação do Plano Real e ao meu
trabalho, anteriormente relatadas;
5) o fato de versões divulgadas posteriormente em entrevistas de membros da
equipe econômica, notícias e reportagens nos jornais, revistas e livros
serem bastante contraditórias. Em muitas delas ora um membro da equipe
econômica teria feito uma coisa, ora teria feito outra. Também muitas delas
partem do princípio de que a equipe econômica desde o começo sabia o que
iria fazer, se esquecendo de que: a) no mês de agosto/93 as alternativas
mais comentadas na imprensa eram a dolarização à moda argentina e o
"conselho da moeda", de Lara Resende; b) no mês de setembro/93 prevaleceu a
idéia do indexador cambial, tal como na minha proposta, mas que foi vetada
pelo FMI; c) no mês de outubro/93 até 20/11/93, prevaleceu a alternativa da
prefixação, com um indexador cambial compulsório com variação mensal abaixo
da inflação do mês anterior; d) a partir de 21/11/93 até o anuncio do plano
em 07/12/93, voltou a prevalecer na na mídia quase que integralmente a minha
proposta; e e) posteriormente tal proposta foi sendo sucessivamente
alterada, até ser implantada.
Mas o que me dá a certeza de que a idéia do indexador foi minha é o fato de
nunca ter tido uma resposta ao meus diversos pedidos de esclarecimento sobre
a questão feitos aos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso,
e a seus ministros e assessores.
No dia 14/12/94 encaminhei para o presidente Itamar Franco uma carta (que
continha dois volumosos anexos contendo toda a documentação relacionada),
com cópias para diversas pessoas, entre as quais o presidente eleito
Fernando Henrique Cardoso. Até hoje nenhum deles respondeu aos pedidos de
esclarecimento. E a falta de resposta não foi só para mim: no dia 20/12/94,
os presidentes das três associações de funcionários das empresas do Sistema
BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME) também enviaram uma carta ao
presidente Itamar Franco que nunca foi respondida, na qual testemunharam
todos os fatos relacionados ao desenvolvimento do meu trabalho e solicitaram
que ele atendesse ao meu pedido de esclarecimento feito em 14/12/94.
Em 23/06/95, escrevi uma nova carta ao já presidente da República Fernando
Henrique Cardoso, enviando-lhe o meu artigo "Plano Real: como sair da sua
sinuca de bico", onde preocupado com os rumos do plano fiz algumas sugestões
para acertá-lo, através de uma maxidesvalorização cambial de 30%, da
recriação da URV (para a reindexação temporária dos preços e salários) e de
diversas medias no mercado financeiro. Nesta correspondência, também remeti
cópia da minha carta ao presidente Itamar Franco de 14/12/95, bem como da
cartas dos presidentes da AF's acima citada, e pedi a FHC que, na condição
de presidente da República, esclarecesse a minha contribuição na elaboração
do Plano Real. Ora, no dia 31/10/95 recebi um telegrama do próprio
presidente FHC, no qual ele me agradeceu o envio do artigo da "sinuca de
bico", mas ele simplesmente ignorou o meu novo pedido de esclarecimento, o
que não deixa de ser muito estranho. Afinal, será que ele só leu o meu
artigo? Como no artigo afirmo que, até prova ou desmentido em contrário, o
Plano Real foi formulado a partir do meu trabalho, passei a entender que o
silêncio do presidente representava sua concordância implícita ao que eu
havia afirmado. E tal fato foi objeto da última carta que remeti ao
presidente FHC em 07/12/95, que também nunca me foi respondida.
Vale dizer que, segundo informado, há uns dois anos atras, pelo jornalista
Celso Pinto, nas suas colunas na Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, no
mês de julho de 1995 o governo quase fez uma maxi, mas a quebra do Banco
Econômico, seguida pela do Banco Nacional impediram a sua efetivação. Será
que não existiu relação entre este fato e o telegrama que eu recebi
pessoalmente de FHC? Pois afinal, a minha proposta era ser fazer uma maxi de
30%, totalmente oposta à diretriz que o governo estava tomando na época.
Sempre fui contra os rumos que o Plano Real seguiu, calcado numa política de
juros escorchantes e câmbio valorizado. Em outubro de 1996, no livreto do
meu CD, A CADA ÂNGULO E TEMPO DO OLHAR, escrevi na observação (1), em
complemento à afirmação feita no texto principal, de que a maior aplicação
da minha Teoria Geral da Bidualidade era ela ter contribuído para a
elaboração do meu trabalho que serviu de base para a elaboração do Plano
Real. Tal observação é reproduzida a seguir:
"Refiro-me ao meu trabalho, de 31/08/93, denominado "A Indexação Diária
Negociada" (de subtítulo "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da
Cobra"), que foi uma contribuição pessoal para a Campanha Contra A Miséria e
a Fome, do Betinho. Na sua primeira versão, de 30/07/93, fiz uma menção à
TGBD, omitida nas versões seguintes. Esse trabalho foi a base teórica do
denominado Plano Real, pois nele propus, pioneiramente, a criação de um
indexador cambial diário para a economia, o qual após longo período se
transformaria na nova moeda forte nacional. Tal indexador, posteriormente,
veio a se chamar URV e se transformou, prematuramente, no Real.
Lamento que os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, para
os quais enviei o citado trabalho no início de setembro/93, nunca se
dignaram a reconhecer o meu mérito nessa questão. E, principalmente, que não
tenham aproveitado integralmente minhas propostas.
Como o período da URV foi muito curto (por motivações eleitorais) e não
foram feitas as reformas estruturais necessárias (por falta de decisão
política), restou ao governo, para compensar, sobrevalorizar o câmbio,
escancarar a economia às importações e globalização, aumentar os juros,
arrochar os salários (via sua desindexação), resultando disto a contenção do
crescimento e os aumentos do endividamento público, da inadimplência e
quebradeira das empresas/pessoas e do desemprego. Tudo de uma forma bem
diferente do que propus.
E, assim, colocaram em risco o nosso mais bem sucedido plano de combate à
inflação, e nos meteram numa sinuca de bico - que lenta e gradualmente vai
deteriorando a nossa economia - e para a qual já sugeri uma saída,
infelizmente não aproveitada. Note-se que a nova moeda foi criada numa
paridade de um para um com o dólar e, depois de 60% de inflação, continua
quase nessa mesma paridade. Afinal, o Real é real?"
Realmente, o Real era irreal. Isto começou a ser confirmado em novembro de
1997, quando o Brasil foi sacudido pela crise do Sudeste Asiático. Naquele
mês escrevi outro trabalho, denominado A MAXI-SEM-DOR, que era uma evolução
das idéias contidas no artigo da sinuca de bico de junho de 1995. Com o
agravamento da crise brasileira, com o advento da crise da Rússia, em
24/09/98, fiz um novo trabalho, denominado A MAXI HETERODOXA, de subtítulo,
UMA SAÍDA, SEM DOR, PARA A SINUCA DE BICO DO PLANO REAL, que em 24/09/98 foi
entregue ao então presidente do BNDES, André Lara Resende, e posteriormente
para o presidente Fernando Henrique Cardoso, seus ministros e equipe
econômica, e para todo o país, num total de uns 1200 e-mails, sempre
encaminhado através de uma carta dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME, na qual faziam referência à minha contribuição ao Plano Real,
através do meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA.
Infelizmente, tal proposta não foi adotada, e o governo teve de fazer a
liberação cambial de uma forma forçada e fora do seu controle, que causou
grandes malefícios ao nosso país, através do aumento expressivo da sua já
elevada dívida interna, e tudo tendo sido feito de uma forma cheia de
suspeitas e interrogações, as quais vêm sendo investigadas por uma CPI no
Senado Federal.
Foi adaptando A MAXI HETERODOXA, que fiz em 17/03/99 outro trabalho
denominado A REINDEXAÇÃO TOTAL, que era uma alternativa para ser utilizada
num eventual agravamento da nossa atual crise, o qual, felizmente, não se
deu. Acredito, contudo, que nada atualmente está resolvido, pois apesar da
maxi, as taxas de juros reais na economia se encontram, apesar da sua grande
queda recente, em patamares escorchantes. Vamos aguardar e ver a onde tudo
isto nos conduzirá.
Rio de Janeiro, 04/07/99.
CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA.
OBSERVAÇÕES:
Caso queira conhecer na sua íntegra os trabalhos do autor A INDEXAÇÃO DIÁRIA
NEGOCIADA e A MAXI HETERODOXA, basta entrar no meu site do Yahoo!!, que
contém os meu trabalhos relacionados ao Plano Real, no endereço abaixo:
Caso queira algum esclarecimento adicional ou fazer algum comentário escreva
para o seguinte endereço:
cbas@gbl.com.br
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Prezado J. Victor,
Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se posicionado
radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não gostei".
Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da
minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito,
é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois
de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais
importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la,
para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode
ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse
objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem
para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu
precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho
mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua afirmação:
"Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você
transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou
não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você
entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a
seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as
explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha
teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo,
obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não
existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro,
se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma
questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta
defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma
formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como
não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é
começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o
compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é
direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se
eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos?
Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com
saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu
site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha
proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas
que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site
está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a
se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando
conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não
acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu
interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e
objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
+Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD." ..............
2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos."
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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O modelo de Mises nunca foi adotado, como você pode afirmar que ele não funcionou?
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Manuel Bulcão
Sent: Tuesday, July 22, 2008 3:23 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: polilogismo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
<didimo.george@...> escreveu
> O motivo pelo qual os marxistas buscaram refúgio no polilogismo
pode ser encontrado na incapacidade de refutação por métodos lógicos
das teorias econômicas "burguesas".
Manuel: Bobagem. As críticas de Mises, Hayek e Robbins foram
devidamente rebatidas por O. Lange e M. Dobb. Ambos elaboraram
modelos matemáticos de economias socialistas viáveis, utilizando-se,
diga-se de passagem, da mesmíssima lógica dos seus oponentes. Claro
que tais modelos não vingaram na prática, assim como não lograram
êxito os esquemas ultra-liberais de Mises & cia.
Essa conversa de polilogismo é papo furado, ao menos no que diz
respeito ao marxismo (a propósito, não sou marxista: estou no
primeiro quarto da distância entre o marxismo e o anticomunismo
desonesto e histérico de certos "liberais").
Até os que leram e adoraram os livros de divulgação das edições
Progresso (soviéticas) sabem que a razão não é plural, relativa - ao
contrário, até esses ingênuos têm conhecimento de que a razão é
histórica, que entre a lógica da Antiguidade e a lógica moderna
existe tanto continuidade como descontinuidade: lógica aristotética -
> lógica baconiana -> logística leibniziana -> (lógica dialética) ->
lógica-matemática de Frege, Russell e Whitehead-> lógica difusa etc.
Qualquer indivíduo suficientemente culto sabe que a lógica, como
qualquer ciência, evolui, progride; e que somente os estúpidos e os
estupidificados pelas ideologias apagam, por ignorância ou má-fé, a
linha que representa tal continuidade, a ponto de falarem em
polilogismo.
> Quando o próprio Mises demonstrou que o socialismo seria
impraticável pela impossibilidade de cálculo econômico racional, os
marxistas não apontaram qualquer erro em sua análise lógica.
Preferiram apelar para o estratagema do polilogismo, fugindo do
debate com a desculpa de que sua teoria era uma defesa dos interesses
de classe.
Manuel: Além dos dois acima citados, poderia ainda mencionar o
marxista polonês Michal Kalecki e outros. Esse Mises, de fato,
contribuiu para o debate, mas ele não o fechou com chave de ouro,
longe disso.
> O sucesso dessa tática marxista foi incrível, sem precedentes. Foi
usado como "prova" contra qualquer crítica racional feita ao marxismo
e sua pseudo-economia. Isso permitiu um crescimento assustador do
estatismo moderno.
Manuel: Paranóia direitista. O estatismo moderno tem muito mais a ver
com o keynesianismo (Keynes era um economista neoclássico,
marginalista, liberal, um apologista da economia de mercado). Bem,
considerar o keynesianismo como uma variante do marxismo
revolucionário é clara manifestação de esquizofrenia paranóide.
O resto é blá blá blá...
[]s
Manuel Bulcão
_______________________
>
> Conforme Mises lembra, "o polilogismo é tão intrinsecamente sem
sentido que ele não pode ser levado consistentemente à suas últimas
conseqüências lógicas". Nenhum marxista foi corajoso o suficiente
para tentar fazer isso. Afinal, o princípio do polilogismo levaria à
inferência de que os ensinamentos marxistas não são objetivamente
verdadeiros, mas apenas afirmações "ideológicas". Os marxistas negam
essa conclusão lógica de sua própria postura epistemológica. Para
eles, sua doutrina é a verdade absoluta. São completamente
inconsistentes. O próprio Marx não era da classe dos proletários. Mas
para os marxistas, alguns intelectuais conseguem se colocar acima
desse paradoxo. Os marxistas, claro. Não é possível refutar isso,
pois se alguém discorda, apenas prova que não faz parte dessa elite
especial, capaz de superar os interesses de classe e enxergar além.
>
> Os nacionalistas alemães tiveram que enfrentar o mesmo tipo de
problema dos marxistas. Eles não eram capazes de demonstrar suas
declarações ou refutar as teorias econômicas contrárias. "Logo",
explica Mises, "eles buscaram abrigo sob o telhado do polilogismo,
preparado para eles pelos marxistas". Algumas mudanças foram
necessárias para a adaptação, mas a essência é a mesma. Basta trocar
classe por nação ou raça, e pronto. Cada nação ou raça possui uma
estrutura lógica própria e, portanto, sua própria economia,
matemática ou física. Pela ótica marxista, pensadores como Ricardo,
Freud, Bergson e Einstein estavam errados porque eram burgueses; pela
ótica nazista, eles estavam errados porque eram judeus. O
coletivismo, seja de classe ou raça, anula o indivíduo e sua lógica
universal.
>
> Tanto o polilogismo marxista como o nacional-socialista se
limitaram à afirmação de que a estrutura lógica da mente é diferente
para as várias classes ou raças. Nenhum deles tentou elaborar melhor
isso, tampouco demonstrar como exatamente ocorria tal diferença.
Nunca entraram nos detalhes, preferindo, ao contrário, concentrar o
foco na conclusão. No fundo, o polilogismo tem todas as
características de um dogma. Se há divergência de opinião dentro da
própria classe ou raça, ele adota um mecanismo peculiar para resolver
a questão: os oponentes são simplesmente tratados como traidores.
Para os marxistas e nazistas, existem apenas dois grupos de
adversários: aqueles errados porque não pertencem à mesma classe ou
raça, e aqueles oponentes da mesma classe ou raça que são traidores.
Com isso, eles ignoram o incômodo fato de que há dissensão entre os
membros da sua própria classe ou raça.
>
> Deixo os comentários finais com o próprio Mises: "O polilogismo não
é uma filosofia ou uma teoria epistemológica. Ele é uma atitude de
fanáticos limitados, que não conseguem imaginar que alguém pode ser
mais razoável ou inteligente que eles mesmos. O polilogismo também
não é científico. Ele é a substituição da razão e da ciência por
superstições. Ele é a mentalidade característica de uma era do caos".
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 15:51
Oportunidade para talvez desfazer uma antiga dúvida:
Em fins dos anos 80 ou começo dos 90, certamente alguns anos antes do
plano real, tenho vaga lembrança de ler uma matéria na revista
Manchete (provavelmente, mas podia ter sido na Veja), de duas páginas,
sobre um plano para conter a inflação, fazendo referência mesmo à
moeda "Real". Eram os planos de um economista, ou acadêmico. Eu devia
ter uns dez anos de idade, não me lembro bem. Do que acho que me
lembro, havia uma foto clássica de um consumidor no supermercado, em
preto e branco, acompanhando a matéria.
Depois disso, já alguns anos depois do Plano Real, tenho a lembrança
de ter assistido na TV, talvez no Fantástico, que o nome "Real" em
verdade teria surgido pela sugestão de um sujeito simples, cidadão
comum, que enviou uma carta à equipe econômica. E fiquei intrigado,
porque parecia bizarro que o plano econômico tivesse um nome escolhido
assim, por uma sugestão que coincidia exatamente com o que havia lido
anos antes em uma revista de grande circulação. Nenhuma referência ao
plano sobre o qual havia lido antes.
Claudio, a matéria que li na Manchete (ou Veja) era sobre você? Ou
será essa uma falsa memória minha? Fiquei com essa dúvida desde então,
algo como uma "teoria de conspiração" sobre as verdadeiras origens do
plano Real (ou, no mínimo, do nome).
Mori
2008/7/22 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br>:
> Álvaro Augusto,
>
> Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
> você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
> pra lá.
>
> Você afirmou:
> Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
> honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas sim
> que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
> adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
>
> Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo afirma
> que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
> também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco. Afinal,
> você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
> me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e houve,
> só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
> realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
> aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se ele
> realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
> Certamente que não.
>
> Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
> assim como todos da Ciencialist.
>
> No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
> uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
> amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
> sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
> todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
>
> Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
> econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
> Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
> 03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
> André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
> para mais uma 200 pessoas e entidades.
>
> Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem também
> havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
> mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
> idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
> no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
> idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
> Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no Banco
> Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
> dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
> Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
> tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
>
> Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa Revista
> Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas par
> acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
> indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o Gustavo
> Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
> Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
> esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou o
> dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
> imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
>
> Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
> Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado na
> idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo documentado,
> com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
> não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
> no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
> Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
> Folha de S. Paulo?
>
> Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
> Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
> nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
> havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
> contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
> notícia falsa.
>
> Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta toda
> essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
> Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
> da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
> grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
> FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
> e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real. Esse,
> dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
> não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras não
> contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
> sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
> sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
> contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página 171
> (seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
> seguintes trechos:
> "André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
> conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
> surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
> virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
> ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
> "Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
> discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
> dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
> circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
> criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
>
> Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro Augusto,
> que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
>
> Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
> pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
> denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
> abaixo:
>
> "E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
> Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
> Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
> história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
>
> Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
> presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde 1995,
> e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
>
> Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
> já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos IBGE
> da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10 da
> Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
> bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
> do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
> teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
> base para a elaboração do Plano Real.
>
> Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
> velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe dessa
> história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
> Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
> reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não é
> como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
> minha cara, inclusive você.
>
> E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do BNDES
> que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
> como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
> tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
> "Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
> fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
> isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com o
> FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
> por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
> devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal como
> deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
> Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
> cambial de m. antes da maxi de 1999.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 16:14
Álvaro Augusto,
Você deve ser uma daqueles neo-liberais de carteirinha, filhote de FHC.
O Plano Real, certamente, foi muito mais que a URV. E aí é que está a porcaria que FHC e seu a equipe fizeram nos seus governos. De minha parte, de tudo que você citou, graças a Deus só contribuí com a idéia da URV, que foi a única coisa que prestou nesse plano. Todo o resto, desestatização irresponsável, doando as jóias da coroa da mineração e da telefonia, política de juros altos, cambio baixo e rebaixamento das tarifas de importação para facilitar a importação e segurar artificialmente a inflação, mesmo com crescimento muito inferior ao que poderíamos ter tido, e elevação sem precedente da nossa dívida interna para pagar os juros do Malan, além de arrocho salarial e desmonte do setor público, que acabaram culminando primeiro com uma maxi forçad pelo mercado em 1999 e no apagão elétrico de 2001, por favor me inclua fora dessa, pois nada tenho com isso.
Na verdade, os caras aproveitaram apenas uma parte do que eu propus, que foi o indexador no início do plano, e mais nada. Todo o resto, forma eles que fizeram a merda, nada tenho a ver com isso. Pelo minha proposta, a URV depois de lançado o Real, ainda deveria ficar em vigor por, pelo menos, mais um ano quando seria obrigatória em toda economia, nos preços, nos salários no juros e no cambio. Após esse ano, que chamei de fase de estabilização, aí sim a URV viraria a nova moeda forte nacional,em substituição ao Real, e se proibiria toda e qualquer indexação.Se isso tivesse sido feito, não teria sido necessário apreciar o câmbio, elevar os juros e rebaixar as tarifas de importação, e o rebaixamento dos salários via a tal de "livre negociação", com pagamentos de participações nos lucros e resultados e abonos para compensar parcialmente as perdas, tudo isso para forçar a queda da inflação, mas que acabaram com grande saldo da balança comercial que tínhamos em 1993, o que debilitou nossas contas externas e nos obrigou a fechar nossas conta corrente com recursos externos, de investimento em produção (para comprar boa parte das empresas nacionais, privadas e estatais, o que aumentou a desnacionalização das nossa economia), de investimentos especulativos de curto prazo, que somente eram atraídos pelas elevadas taxas de juros da dupla Malan/Franco. Com eles sabiam que a inflação não iria cair totalmente, possibilitaram a indexação anual das tarifas e contratos com reajustes anuais, indexação que está aí até hoje. Além disso, logo no primeiro ano, seriam permitidas as contas e bancos em moeda estrangeiras e a livre conversibilidade cambial, ressaltando-se que na minha proposta, a URV seria atrelada à variação de uma cesta de moedas estrangeiras, tal como os Direitos Especiais do Saque do FMI (SDR em inglês).
E o governo não fez a reforma tributária logo no primeiro ano, tal como previa a minha proposta. Ao invés disso, a agenda econômica do legislativo foi feita pelo PFL, hoje DEM, que tratou de preparar o terreno para as reformas neo-liberais na constituição que permitissem proceder a tal desestatização desnecessária e desnacionalizante. O seja, ao invés de aproveitar o momento para fazer a difícil reforma tributária, os caras preferiram afazer as reforma neo-liberais. No ano seguinte, o objetivo no Congresso passou a ser a reeleição de FHC e também nada se fez. Em 1997 o barco do Real começou a fazer a´água com a crise dos tigres asiáticos, e em 1998 com a crise da Rússia e as eleições presidências nada se fez mais uma vez.
O que eu lamento é que esse tal Plano Real que poderia ter sido muito melhor do que já foi, acabou sendo um grande cabo eleitoral de FHC, elegendo-o duas vezes presidente. E eu, sinceramente, que fiz minha proposta com maior boa fé para os caras que no passado haviam sido meus heróis (FHC, Bacha, Arida e Lara Resende) me senti total mente traído por eles, primeiro por não haverem tido a grandeza de reconhecer o meu mérito nessa questão, ao propor a idéia da URV, e segundo, por terem feito uso delas de maneira parcial como fim primeiro de eleger FHC, por duas vezes, presidente da república, e depois fazerem um porção de lambança para compensar.
Quanto a Gustavo Franco a minha bronca maior não por ele ser baixinho e prepotente, o que é verdade, mas não o mais importante. Minha bronca é que foi ele o responsável dela desastrada política cambial do primeiro governo FHC, que como teve seus maiores resultados desastrosos a elevação sem precedentes da nossa dívida externa, tudo apoiado pelo Malan, a quem ele, Franco, parecia dominar intelectualmente. E depois de todos esse juros que essa dupla gastou para manter um modelo cambial inviável, os caras vem de uma tal de "responsabilidade fiscal", logo eles que considero os maiores irresponsáveis fiscais desse país? Me poupa.
Ainda bem que eles não me chamaram para fazer parte da equipe deles para ajuda-los a fazer tanta coisa errada.
Bem paro por aqui. Favor não me escrever mais, pois não vou mais responder.
Estou saindo dessa lista a pedido do seu moderador, sua santidade papal Brudna.
Claudio Abreu
Quando
.
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (U)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 2:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Caro Claudio,
Meu texto foi apenas uma continuação daquele do Dídimo. Pelo visto, você tem um entendimento diferente do que seja o "Plano Real" . Do seu ponto de vista, ele nada mais foi do que a instituição de uma moeda de transição descontaminada do passado, a tal URV. Não sei qual o seu mérito aí e pode muito bem ser que você tenha razão. Isso não explica, contudo, porque você não foi "cooptado" pela equipe econômica do governo FHC, que seria uma maneira excelente e barata de lhe dar o devido crédito, caso ele exista mesmo. Mas isso tudo é café pequeno, pois o verdadeiro Plano Real tem muito pouco a ver com a URV e muito a ver com todo o resto: plano nacional de desestatização, controle das contas públicas, controle cambial, política de juros altos, etc. Sem tudo isso a URV teria passado à história como mais uma tentativa fracassada de domar o dragão.
Quanto ao fato de Gustavo Franco ser um "baixinho metido e prepotente", o que você tem contra os baixinhos? Melhor ser um baixinho metido do que um presidente "alto", se é que você me entende...:-)
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:43 AM
Subject: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Álvaro Augusto,
Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
pra lá.
Você afirmou:
Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas sim
que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo afirma
que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco. Afinal,
você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e houve,
só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se ele
realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
Certamente que não.
Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
assim como todos da Ciencialist.
No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
para mais uma 200 pessoas e entidades.
Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem também
havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no Banco
Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa Revista
Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas par
acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o Gustavo
Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou o
dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado na
idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo documentado,
com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
Folha de S. Paulo?
Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
notícia falsa.
Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta toda
essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real. Esse,
dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras não
contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página 171
(seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
seguintes trechos:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro Augusto,
que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
abaixo:
"E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde 1995,
e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos IBGE
da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10 da
Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
base para a elaboração do Plano Real.
Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe dessa
história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não é
como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
minha cara, inclusive você.
E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do BNDES
que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
"Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com o
FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal como
deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
cambial de m. antes da maxi de 1999.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: FW: Mensagem não aprovada: FW: [free_energy] See U-Tube Video of working free Energy machine -"Electric Generator" FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 19:29
Let's try again:
YouTube - Future of Energy> James D.Hardy's "Water Powered Generator" > Address:http://www.youtube.com/watch?v=zlinM1wAI5U > This U-tube video is a preliminary version, A New version will
Acho que vale a pena.Obrigado!
Murilo SP 22/jul
> Date: Tue, 22 Jul 2008 12:07:44 +0000> Subject: Mensagem não aprovada: FW: [free_energy] See U-Tube Video of working free Energy machine -"Electric Generator"> > > Parece que vc queria expor um video.> > Não apareceu nada no mail.> > Até> Luís Brudna> > > > > > O cara teve coragem:> > - uma bomba de água toca o gerador> > - o gerador toca a bomba> > - que toca o gerador ...> > ( 8 min. de filme )> > Se for mesmo verdade, ainda sobra alguma energia.> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 19:55
Qual blog do Takata, fiquei curiosa, (risos)
2008/7/21 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>:
>
> ''... eu heim...?... sei não... :|''
> A pequena frase acima foi uma tentativa minha ( desaparecida) de
> ridicularizar essa tietagem entusiasmada do Bidual e do Mori.
> Esquisito que ninguém tenha comentado!
> Deixem o Takata quieto, meu! Ele não tem seu próprio blog p/brilhar
> absoluto!
> Aquí somos todos mortais e ( acho ) ainda apreciamos um mínimo de
> democracía e diversidade.
> Como é do dia 19, suplico ao moderador para que não corte a msg q/serve de
> base a esta minha, de hoje.
> Obrigado!
> Muliro SP 21/julh> Date: Sat, 19 Jul 2008 01:42:36 -0300> Subject: Re:
> [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!> > 2008/7/18 Claudio
> Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>>:> > Peço o apoio
> de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto> > Takata de
> volta para essa lista.> >>>> > Totalmente apoiado. A ciencialist perde muito
> mesmo sem o Tantalizing> Amazing Knowledge Acquisition Terabyte Apparatus.>
> > Mori> > ------------------------------------> > ##### ##### #####> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RE: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 20:03
Brudna,
oi!Já discutimos isso... não é vc e pronto!
É um treco sacana e randomico do sistema, fica tranquilo.
Mas que dá raiva, dá!
bração e obrigado pela paciência!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Revista Eletrônica de Ensino de Química (IQM - UNICAMP) FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, "Attico Chassot" <achassot@uol.com.br>, atticochassot <contato@atticochassot.com.br>, "Luiz Claudio Santa Maria" <lcsantamaria@terra.com.br>, "canesso@openlink.com.br" <canesso@openlink.com.br>, mercon@uerj.br, "Grupo Tchê Química" <tchequimica@gmail.com>, "Alcides Guarino" <guarino@unirio.br> DATE: 22/07/2008 20:11
Amigos, recebi um comunicado e convite, gentilemente do Adriano da Unicamp,
e quero compartilhar mais esse espaço para que possamos publicar artigos
acerca de Ensino de Química.
Um abraço,
Cristiana
---------- Forwarded message ----------
From: <aromero@iqm.unicamp.br>
Date: 2008/7/22
Subject: Re: Bom dia
To: Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@gmail.com>
Cristina,
Pode divulgar a iniciativa do projeto Revista Eletrônica de Ensino de
Química. Será uma revista com periodicidade mensal e aceitará
contribuições para compor o rol de artigos da revista. A primeira edição
será em agosto. Período no qual a site entrará on-line (o site
encontra-se em construção, www.revistadequimica.com.br), mas
contribuições para o primeiro número da revista pode ser enviado para o
meu e-mail aromero@iqm.unicamp.br ou para
editor@revistadequimica.com.br.
Até mais,
Adriano Lopes Romero
--
Profª Cristiana Passinato
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 20:52
Caro Claudio,
Primeiro, FHC nunca foi neoliberal. Logo, nenhum neoliberal pode ser filho dele. Segundo, não sou neoliberal, mas apenas um liberal minimamente intervencionista. Ademais, note que não tenho ofendido você em meus e-mails, mas apenas me posicionado de maneira cética em relação a suas idéias, até mesmo porque não o conheço pessoalmente. Também não conheço o Gustavo Franco, mas gosto das idéias e do estilo dele. Sem falar que ele responde meus e-mails sem me ofender.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 4:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Álvaro Augusto,
Você deve ser uma daqueles neo-liberais de carteirinha, filhote de FHC.
O Plano Real, certamente, foi muito mais que a URV. E aí é que está a porcaria que FHC e seu a equipe fizeram nos seus governos. De minha parte, de tudo que você citou, graças a Deus só contribuí com a idéia da URV, que foi a única coisa que prestou nesse plano. Todo o resto, desestatização irresponsável, doando as jóias da coroa da mineração e da telefonia, política de juros altos, cambio baixo e rebaixamento das tarifas de importação para facilitar a importação e segurar artificialmente a inflação, mesmo com crescimento muito inferior ao que poderíamos ter tido, e elevação sem precedente da nossa dívida interna para pagar os juros do Malan, além de arrocho salarial e desmonte do setor público, que acabaram culminando primeiro com uma maxi forçad pelo mercado em 1999 e no apagão elétrico de 2001, por favor me inclua fora dessa, pois nada tenho com isso.
Na verdade, os caras aproveitaram apenas uma parte do que eu propus, que foi o indexador no início do plano, e mais nada. Todo o resto, forma eles que fizeram a merda, nada tenho a ver com isso. Pelo minha proposta, a URV depois de lançado o Real, ainda deveria ficar em vigor por, pelo menos, mais um ano quando seria obrigatória em toda economia, nos preços, nos salários no juros e no cambio. Após esse ano, que chamei de fase de estabilização, aí sim a URV viraria a nova moeda forte nacional,em substituição ao Real, e se proibiria toda e qualquer indexação.Se isso tivesse sido feito, não teria sido necessário apreciar o câmbio, elevar os juros e rebaixar as tarifas de importação, e o rebaixamento dos salários via a tal de "livre negociação", com pagamentos de participações nos lucros e resultados e abonos para compensar parcialmente as perdas, tudo isso para forçar a queda da inflação, mas que acabaram com grande saldo da balança comercial que tínhamos em 1993, o que debilitou nossas contas externas e nos obrigou a fechar nossas conta corrente com recursos externos, de investimento em produção (para comprar boa parte das empresas nacionais, privadas e estatais, o que aumentou a desnacionalização das nossa economia), de investimentos especulativos de curto prazo, que somente eram atraídos pelas elevadas taxas de juros da dupla Malan/Franco. Com eles sabiam que a inflação não iria cair totalmente, possibilitaram a indexação anual das tarifas e contratos com reajustes anuais, indexação que está aí até hoje. Além disso, logo no primeiro ano, seriam permitidas as contas e bancos em moeda estrangeiras e a livre conversibilidade cambial, ressaltando-se que na minha proposta, a URV seria atrelada à variação de uma cesta de moedas estrangeiras, tal como os Direitos Especiais do Saque do FMI (SDR em inglês).
E o governo não fez a reforma tributária logo no primeiro ano, tal como previa a minha proposta. Ao invés disso, a agenda econômica do legislativo foi feita pelo PFL, hoje DEM, que tratou de preparar o terreno para as reformas neo-liberais na constituição que permitissem proceder a tal desestatização desnecessária e desnacionalizante. O seja, ao invés de aproveitar o momento para fazer a difícil reforma tributária, os caras preferiram afazer as reforma neo-liberais. No ano seguinte, o objetivo no Congresso passou a ser a reeleição de FHC e também nada se fez. Em 1997 o barco do Real começou a fazer a´água com a crise dos tigres asiáticos, e em 1998 com a crise da Rússia e as eleições presidências nada se fez mais uma vez.
O que eu lamento é que esse tal Plano Real que poderia ter sido muito melhor do que já foi, acabou sendo um grande cabo eleitoral de FHC, elegendo-o duas vezes presidente. E eu, sinceramente, que fiz minha proposta com maior boa fé para os caras que no passado haviam sido meus heróis (FHC, Bacha, Arida e Lara Resende) me senti total mente traído por eles, primeiro por não haverem tido a grandeza de reconhecer o meu mérito nessa questão, ao propor a idéia da URV, e segundo, por terem feito uso delas de maneira parcial como fim primeiro de eleger FHC, por duas vezes, presidente da república, e depois fazerem um porção de lambança para compensar.
Quanto a Gustavo Franco a minha bronca maior não por ele ser baixinho e prepotente, o que é verdade, mas não o mais importante. Minha bronca é que foi ele o responsável dela desastrada política cambial do primeiro governo FHC, que como teve seus maiores resultados desastrosos a elevação sem precedentes da nossa dívida externa, tudo apoiado pelo Malan, a quem ele, Franco, parecia dominar intelectualmente. E depois de todos esse juros que essa dupla gastou para manter um modelo cambial inviável, os caras vem de uma tal de "responsabilidade fiscal", logo eles que considero os maiores irresponsáveis fiscais desse país? Me poupa.
Ainda bem que eles não me chamaram para fazer parte da equipe deles para ajuda-los a fazer tanta coisa errada.
Bem paro por aqui. Favor não me escrever mais, pois não vou mais responder.
Estou saindo dessa lista a pedido do seu moderador, sua santidade papal Brudna.
Claudio Abreu
Quando
.
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (U)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 2:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Caro Claudio,
Meu texto foi apenas uma continuação daquele do Dídimo. Pelo visto, você tem um entendimento diferente do que seja o "Plano Real" . Do seu ponto de vista, ele nada mais foi do que a instituição de uma moeda de transição descontaminada do passado, a tal URV. Não sei qual o seu mérito aí e pode muito bem ser que você tenha razão. Isso não explica, contudo, porque você não foi "cooptado" pela equipe econômica do governo FHC, que seria uma maneira excelente e barata de lhe dar o devido crédito, caso ele exista mesmo. Mas isso tudo é café pequeno, pois o verdadeiro Plano Real tem muito pouco a ver com a URV e muito a ver com todo o resto: plano nacional de desestatização, controle das contas públicas, controle cambial, política de juros altos, etc. Sem tudo isso a URV teria passado à história como mais uma tentativa fracassada de domar o dragão.
Quanto ao fato de Gustavo Franco ser um "baixinho metido e prepotente", o que você tem contra os baixinhos? Melhor ser um baixinho metido do que um presidente "alto", se é que você me entende...:-)
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:43 AM
Subject: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Álvaro Augusto,
Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
pra lá.
Você afirmou:
Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas sim
que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo afirma
que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco. Afinal,
você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e houve,
só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se ele
realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
Certamente que não.
Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
assim como todos da Ciencialist.
No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
para mais uma 200 pessoas e entidades.
Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem também
havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no Banco
Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa Revista
Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas par
acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o Gustavo
Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou o
dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado na
idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo documentado,
com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
Folha de S. Paulo?
Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
notícia falsa.
Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta toda
essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real. Esse,
dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras não
contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página 171
(seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
seguintes trechos:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro Augusto,
que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
abaixo:
"E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde 1995,
e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos IBGE
da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10 da
Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
base para a elaboração do Plano Real.
Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe dessa
história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não é
como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
minha cara, inclusive você.
E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do BNDES
que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
"Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com o
FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal como
deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
cambial de m. antes da maxi de 1999.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 20:56
Caro Kentaro Mori,
Acompanho muitos suas mensagens. Muitas delas muito interessnates, dando endereços para temas interessantes. Parabéns você é um cara que contribui. Apesar de estar deixando a lista, não poderia deixar de responder-lhe.
Com certeza essa reportagem que você viu não se refere a mim, pois nunca houve nenhuma matéria sobre mim nessas duas revistas.
Pela data, fim dos anos 80 início dos anos 90, tudo leva a crer que a reportagem tenha se referido ao chamado Plano Real, de Francisco Lopes, o mesmo que era presindente do Banco Central por ocasião da maxidesvalorização do real de janeiro de 1999, no episódio em que acabou se lambuzando por ter beneficiado o Cacciola, esse recém repatriado de Mônaco, queestá nos jornais.
Se não me engano já foi nome da moeda no barsil no passado, não sei se no tempo da Colonia o do Império.
Repare que FHC e sua equipe já estavam com "Real" na cabeça, desde quando ao cortar três zeros em 01/08/1993, transformaram o Cruzeiro (Cr$) em Cruzeiro Real (CR$), com CR$ 1,00 = Cr$ 1.000,00, Depos, em 01/03/1994, veio URV, Unidade Real de Valor,de valor igual a 1,00 USD expresso em R$. Por fim fim o Real (R$), em 01/07/1994, com R$ 1,00 = CR$ 2.750,00 = URV 1,00.
Abraços,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Oportunidade para talvez desfazer uma antiga dúvida:
Em fins dos anos 80 ou começo dos 90, certamente alguns anos antes do
plano real, tenho vaga lembrança de ler uma matéria na revista
Manchete (provavelmente, mas podia ter sido na Veja), de duas páginas,
sobre um plano para conter a inflação, fazendo referência mesmo à
moeda "Real". Eram os planos de um economista, ou acadêmico. Eu devia
ter uns dez anos de idade, não me lembro bem. Do que acho que me
lembro, havia uma foto clássica de um consumidor no supermercado, em
preto e branco, acompanhando a matéria.
Depois disso, já alguns anos depois do Plano Real, tenho a lembrança
de ter assistido na TV, talvez no Fantástico, que o nome "Real" em
verdade teria surgido pela sugestão de um sujeito simples, cidadão
comum, que enviou uma carta à equipe econômica. E fiquei intrigado,
porque parecia bizarro que o plano econômico tivesse um nome escolhido
assim, por uma sugestão que coincidia exatamente com o que havia lido
anos antes em uma revista de grande circulação. Nenhuma referência ao
plano sobre o qual havia lido antes.
Claudio, a matéria que li na Manchete (ou Veja) era sobre você? Ou
será essa uma falsa memória minha? Fiquei com essa dúvida desde então,
algo como uma "teoria de conspiração" sobre as verdadeiras origens do
plano Real (ou, no mínimo, do nome).
Mori
2008/7/22 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br>:
> Álvaro Augusto,
>
> Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
> você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
> pra lá.
>
> Você afirmou:
> Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
> honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas sim
> que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
> adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
>
> Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo afirma
> que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
> também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco. Afinal,
> você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
> me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e houve,
> só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
> realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
> aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se ele
> realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
> Certamente que não.
>
> Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
> assim como todos da Ciencialist.
>
> No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
> uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
> amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
> sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
> todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
>
> Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
> econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
> Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
> 03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
> André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
> para mais uma 200 pessoas e entidades.
>
> Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem também
> havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
> mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
> idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
> no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
> idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
> Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no Banco
> Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
> dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
> Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
> tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
>
> Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa Revista
> Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas par
> acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
> indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o Gustavo
> Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
> Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
> esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou o
> dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
> imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
>
> Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
> Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado na
> idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo documentado,
> com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
> não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
> no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
> Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
> Folha de S. Paulo?
>
> Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
> Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
> nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
> havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
> contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
> notícia falsa.
>
> Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta toda
> essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
> Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
> da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
> grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
> FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
> e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real. Esse,
> dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
> não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras não
> contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
> sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
> sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
> contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página 171
> (seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
> seguintes trechos:
> "André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
> conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
> surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
> virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
> ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
> "Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
> discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
> dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
> circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
> criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
>
> Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro Augusto,
> que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
>
> Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
> pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
> denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
> abaixo:
>
> "E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
> Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
> Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
> história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
>
> Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
> presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde 1995,
> e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
>
> Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
> já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos IBGE
> da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10 da
> Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
> bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
> do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
> teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
> base para a elaboração do Plano Real.
>
> Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
> velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe dessa
> história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
> Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
> reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não é
> como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
> minha cara, inclusive você.
>
> E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do BNDES
> que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
> como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
> tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
> "Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
> fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
> isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com o
> FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
> por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
> devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal como
> deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
> Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
> cambial de m. antes da maxi de 1999.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 21:05
Não entendo pq o senhor permanece na lista, quer se jogar aos leões, e
provar o quê para quem?
Sou amiga, SIM, e converso, SIM, com o mal humorado, chato tb, mas legal ao
mesmo tempo do Brudna e falo pra ele, que ele é chatão quando me reprova e
não deixa postar o que quero, mas me EDUCA para a vida quando me POSICIONA
de forma que eu APRENDO a não ser cricri e inconveniente ENCHENDO a porra do
saco dos outros com MENSAGENS IMENSAS do nada por coisa nenhuma.
Eu fui gentil e solícita, mas o senhor chuta a bunda de até quem se propõem
a ter UM POUCO DE PACIÊNCIA E SACO de analisá-lo pra entendê-lo, pq PQP não
dá mesmo.
Concordo em gênero, número e grau com o BRUDNA, DONO DA LISTA, PQ NÃO?
E se eu fosse ele, agora, te BANIA, pq vc consegue ser UNANIMIDADE em FAZER
CONFUSÃO e EM NADA CIÊNCIA!
Pronto, vc agora conseguiu compreender qual a MINHA MAIS NOVA POSIÇÃO?
Conseguiu me irritar, SR BIDUAL, louco!
Fala sério!
Desculpe aos outros, mas pelo amor de Deus, que cara MALA, como o Brudna
colocou bem!
Cris
> Cristiana,
>
> Afinal, qual é o seu papel nessa lista. Cada hora fala uma coisa, mais
> sobre comportamento, do que sobre ciência. E essa é uma lista de ciencias.
> Mil desculpas, mas perdi a confiança em você, e nem vou analisar se
> acatarei seus conselhos, que depois de tudo agora me parecem muito confusos
> em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube que você andou conversando
> com o Brudna, o dono da bola do jogo, que sabidamente não me insere entre as
> pessoas que ele gosta.
> Afinal não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor aqui, com, digamos,
> esse consultório comportamental.
> Pode deixar que eu sei me virar com essas cobras.
>
> Claudio Abreu
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, July 21, 2008 8:20 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil, baixa a guarda e
> seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco seus e-mails,
> são
> muito grandes, é difícil acompanhar tanta teoria, tanta demonstração, se vc
> fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e dizendo menos "a
> minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou pra pensar nisso?
> Um abraço,
> Cristiana
>
> 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>
> >:
>
> > Pôxa, Cristiana,
> >
> > Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem anterior.
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Profª Cristiana Passinato
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > meu Deus!!!!!!!
> > A teoria dele...
> > Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc vai
> > ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm "teorias" tb que
> > tão
> > ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que
> > cientista, kkkkkkk
> > Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô
> mó
> > força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso
> > particular das Leis da sua teoria, ok?
> > Tá bom, já nos convenceu, tá?
> >
> > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br<bidual%40gbl.com.br><bidual%
> 40gbl.com.br>
>
> > >:
> >
> > > Homero,
> > >
> > > Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi
> > você.
> > > Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser
> > cíclico
> > > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem
> > para
> > > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando
> > uma
> > > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive
> de
> > > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar
> > > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você
> > não
> > > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você
> > entende
> > > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
> > >
> > > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou
> > > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu
> > mau
> > > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato
> de
> > eu
> > > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e
> > > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é
> considerado
> > > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão
> > do
> > > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas
> que
> > se
> > > nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do
> Bib
> > > Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será
> que
> > os
> > > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta
> nem
> > um
> > > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período
> de
> > > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se
> entreter
> > > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho
> para
> > > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> > >
> > > Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não?
> > > Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
> > observando
> > > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: oraculo333
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > 40yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> > > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> > > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> > > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> > > daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> > > lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
> > >
> > >
> > >
> >
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
> > >
> > > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> > > destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
> > >
> > > É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> > > não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> > > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> > > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> > > vista.
> > >
> > > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
> > >
> > > "Olá Claudio
> > >
> > > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> > > grandes..:-)
> > >
> > > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> > > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a
> ambos..:-)
> > >
> > > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> > > possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> > > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
> > >
> > > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> > > esses antígenos específicos..:-)
> > >
> > > O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> > > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> > > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> > > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> > > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> > > passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> > > efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> > > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> > >
> > > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> > > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> > > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> > > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> > > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
> > >
> > > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> > > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> > > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> > > não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
> > >
> > > Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> > > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> > > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> > > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> > > (o duo mais o uno..:-).
> > >
> > > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero"
> > >
> > > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
>
> > 40yahoogrupos.com.br>,
> >
> > > "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
> > > >
> > > > Olá Vitor
> > > >
> > > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o
> teor
> > > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > > >
> > > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > > > matemática, só isso.
> > > >
> > > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > > > tratando de ciência.
> > > >
> > > > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta",
> um
> > > > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> > > >
> > > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > > > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> > > >
> > > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > > > confusão que fez em sua cabeça.
> > > >
> > > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > > > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > > > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo,
> e
> > > > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > > > forças físicas mais a gravidade.
> > > >
> > > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração
> misticóide
> > > > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do
> qual
> > > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > > > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > > > mágico.
> > > >
> > > > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > > > bobagem.
> > > >
> > > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um
> tanto
> > > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> > > >
> > > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> > > >
> > > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> > > >
> > > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > > > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> > > >
> > > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da
> natureza
> > > > da matemática, puxa vida!
> > > >
> > > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> > > >
> > > > Um abraço.
> > > >
> > > > Homero
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
>
> > 40yahoogrupos.com.br>,
> >
> > > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > > escreveu
> > > > >
> > > > > Caro C. Abreu,
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > > > >
> > > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum
> > de
> > > > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa
> no
> > > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > > > modestos!
> > > > >
> > > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > > > >
> > > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > > >
> > > > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> > > sentenças, que
> > > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
> estrutura
> > > > de tudo
> > > > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > > > expressão "e/ou"
> > > > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > > > >
> > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > > > Teoria de
> > > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > > > seu autor
> > > > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > > > conhecer o
> > > > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > > > toda e
> > > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > > > desde já
> > > > > agradece a participação de todos."
> > > > >
> > > > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda,
> > de
> > > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > > >
> > > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e
> mais
> > > > o qu7e
> > > > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > > > sequer
> > > > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
> pobres
> > > > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> > > para
> > > > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > > > certeza:
> > > > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > > > aparatos
> > > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > > > outro ramo
> > > > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > > > conheço. Por
> > > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> > > criação
> > > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > > > nisso
> > > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > > > filosofia
> > > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
> para
> > > > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> > > franqueza.Boa
> > > > > sorte.
> > > > >
> > > > > Sds,
> > > > >
> > > > > Victor.
> > > > >
> > > > > Resumo da TGBD:
> > > > >
> > > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de
> > > > tudo o
> > > > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > > > "e/ou" é
> > > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois
> se
> > > > refere
> > > > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > > > que exista
> > > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > > > ser",
> > > > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> > > (quando
> > > > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > > > é passa
> > > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que
> se
> > > > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> > > quanto ao
> > > > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > > > objetivo
> > > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > > > administração
> > > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > > > que vem
> > > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > > > ela, cujos
> > > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > > > Internet, ele
> > > > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> > > formação
> > > > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > > > desenvolvimento de
> > > > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > > > história da
> > > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa,
> pois
> > > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso
> a
> > > > TGBD
> > > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > > > conhecimento,
> > > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece;
> > b)
> > > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > > > simplificar
> > > > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > > > >
> > > > >
> > > > >
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> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > ]
> > > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Caro J. Victor,
> > > > >
> > > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > > ----- Original Message -----
> > > > > From: J.Victor
> > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > >
> > > > >
> > > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > >
> > > > > J. Victor:
> > > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem
> sei
> > > > se o
> > > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > > > se apenas
> > > > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > > > eu acho.
> > > > >
> > > > > Claudio:
> > > > >
> > > > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> > > às suas
> > > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > > > compromisso que
> > > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
> prazer
> > > > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > > > site nesse
> > > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > > > arquivos e
> > > > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
> gostaria
> > > > muito
> > > > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> > > a sua
> > > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > > > sobre ela.
> > > > > Dou a maior força.
> > > > >
> > > > > Abraços,
> > > > >
> > > > > Claudio Abreu
> > > > >
> > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > No virus found in this incoming message.
> > > > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > > > 17/7/2008
> > > > > 18:08
> > > > >
> > > > >
> > > > >
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> > --
> > Profª Cristiana Passinato
> > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> > http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> > gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com <crispassinato3%40gmail.com><crispassinato3%
> 40gmail.com>
> > skype: crispassinato
> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> > Cristo
> > - Comunidade Católica Mariana HESED)
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> Cristo
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/07/2008 21:15
afff, em Economia ele tb é prolixo!
VIXI!
Salvem a lista! :P
> Álvaro Augusto,
>
> Você deve ser uma daqueles neo-liberais de carteirinha, filhote de FHC.
>
> O Plano Real, certamente, foi muito mais que a URV. E aí é que está a
> porcaria que FHC e seu a equipe fizeram nos seus governos. De minha parte,
> de tudo que você citou, graças a Deus só contribuí com a idéia da URV, que
> foi a única coisa que prestou nesse plano. Todo o resto, desestatização
> irresponsável, doando as jóias da coroa da mineração e da telefonia,
> política de juros altos, cambio baixo e rebaixamento das tarifas de
> importação para facilitar a importação e segurar artificialmente a inflação,
> mesmo com crescimento muito inferior ao que poderíamos ter tido, e elevação
> sem precedente da nossa dívida interna para pagar os juros do Malan, além de
> arrocho salarial e desmonte do setor público, que acabaram culminando
> primeiro com uma maxi forçad pelo mercado em 1999 e no apagão elétrico de
> 2001, por favor me inclua fora dessa, pois nada tenho com isso.
>
> Na verdade, os caras aproveitaram apenas uma parte do que eu propus, que
> foi o indexador no início do plano, e mais nada. Todo o resto, forma eles
> que fizeram a merda, nada tenho a ver com isso. Pelo minha proposta, a URV
> depois de lançado o Real, ainda deveria ficar em vigor por, pelo menos, mais
> um ano quando seria obrigatória em toda economia, nos preços, nos salários
> no juros e no cambio. Após esse ano, que chamei de fase de estabilização, aí
> sim a URV viraria a nova moeda forte nacional,em substituição ao Real, e se
> proibiria toda e qualquer indexação.Se isso tivesse sido feito, não teria
> sido necessário apreciar o câmbio, elevar os juros e rebaixar as tarifas de
> importação, e o rebaixamento dos salários via a tal de "livre negociação",
> com pagamentos de participações nos lucros e resultados e abonos para
> compensar parcialmente as perdas, tudo isso para forçar a queda da inflação,
> mas que acabaram com grande saldo da balança comercial que tínhamos em 1993,
> o que debilitou nossas contas externas e nos obrigou a fechar nossas conta
> corrente com recursos externos, de investimento em produção (para comprar
> boa parte das empresas nacionais, privadas e estatais, o que aumentou a
> desnacionalização das nossa economia), de investimentos especulativos de
> curto prazo, que somente eram atraídos pelas elevadas taxas de juros da
> dupla Malan/Franco. Com eles sabiam que a inflação não iria cair totalmente,
> possibilitaram a indexação anual das tarifas e contratos com reajustes
> anuais, indexação que está aí até hoje. Além disso, logo no primeiro ano,
> seriam permitidas as contas e bancos em moeda estrangeiras e a livre
> conversibilidade cambial, ressaltando-se que na minha proposta, a URV seria
> atrelada à variação de uma cesta de moedas estrangeiras, tal como os
> Direitos Especiais do Saque do FMI (SDR em inglês).
>
> E o governo não fez a reforma tributária logo no primeiro ano, tal como
> previa a minha proposta. Ao invés disso, a agenda econômica do legislativo
> foi feita pelo PFL, hoje DEM, que tratou de preparar o terreno para as
> reformas neo-liberais na constituição que permitissem proceder a tal
> desestatização desnecessária e desnacionalizante. O seja, ao invés de
> aproveitar o momento para fazer a difícil reforma tributária, os caras
> preferiram afazer as reforma neo-liberais. No ano seguinte, o objetivo no
> Congresso passou a ser a reeleição de FHC e também nada se fez. Em 1997 o
> barco do Real começou a fazer a´água com a crise dos tigres asiáticos, e em
> 1998 com a crise da Rússia e as eleições presidências nada se fez mais uma
> vez.
>
> O que eu lamento é que esse tal Plano Real que poderia ter sido muito
> melhor do que já foi, acabou sendo um grande cabo eleitoral de FHC,
> elegendo-o duas vezes presidente. E eu, sinceramente, que fiz minha proposta
> com maior boa fé para os caras que no passado haviam sido meus heróis (FHC,
> Bacha, Arida e Lara Resende) me senti total mente traído por eles, primeiro
> por não haverem tido a grandeza de reconhecer o meu mérito nessa questão, ao
> propor a idéia da URV, e segundo, por terem feito uso delas de maneira
> parcial como fim primeiro de eleger FHC, por duas vezes, presidente da
> república, e depois fazerem um porção de lambança para compensar.
>
> Quanto a Gustavo Franco a minha bronca maior não por ele ser baixinho e
> prepotente, o que é verdade, mas não o mais importante. Minha bronca é que
> foi ele o responsável dela desastrada política cambial do primeiro governo
> FHC, que como teve seus maiores resultados desastrosos a elevação sem
> precedentes da nossa dívida externa, tudo apoiado pelo Malan, a quem ele,
> Franco, parecia dominar intelectualmente. E depois de todos esse juros que
> essa dupla gastou para manter um modelo cambial inviável, os caras vem de
> uma tal de "responsabilidade fiscal", logo eles que considero os maiores
> irresponsáveis fiscais desse país? Me poupa.
>
> Ainda bem que eles não me chamaram para fazer parte da equipe deles para
> ajuda-los a fazer tanta coisa errada.
>
> Bem paro por aqui. Favor não me escrever mais, pois não vou mais responder.
>
> Estou saindo dessa lista a pedido do seu moderador, sua santidade papal
> Brudna.
>
> Claudio Abreu
>
> Quando
>
> .
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (U)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 22, 2008 2:08 PM
> Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
>
> Caro Claudio,
>
> Meu texto foi apenas uma continuação daquele do Dídimo. Pelo visto, você
> tem um entendimento diferente do que seja o "Plano Real" . Do seu ponto de
> vista, ele nada mais foi do que a instituição de uma moeda de transição
> descontaminada do passado, a tal URV. Não sei qual o seu mérito aí e pode
> muito bem ser que você tenha razão. Isso não explica, contudo, porque você
> não foi "cooptado" pela equipe econômica do governo FHC, que seria uma
> maneira excelente e barata de lhe dar o devido crédito, caso ele exista
> mesmo. Mas isso tudo é café pequeno, pois o verdadeiro Plano Real tem muito
> pouco a ver com a URV e muito a ver com todo o resto: plano nacional de
> desestatização, controle das contas públicas, controle cambial, política de
> juros altos, etc. Sem tudo isso a URV teria passado à história como mais uma
> tentativa fracassada de domar o dragão.
>
> Quanto ao fato de Gustavo Franco ser um "baixinho metido e prepotente", o
> que você tem contra os baixinhos? Melhor ser um baixinho metido do que um
> presidente "alto", se é que você me entende...:-)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Claudio Abreu - Bidual
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:43 AM
> Subject: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
>
> Álvaro Augusto,
>
> Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
> você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
>
> pra lá.
>
> Você afirmou:
> Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
>
> honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas
> sim
> que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
> adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
>
> Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo
> afirma
> que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
> também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco.
> Afinal,
> você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
>
> me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e
> houve,
> só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
> realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
> aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se
> ele
> realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
> Certamente que não.
>
> Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
>
> assim como todos da Ciencialist.
>
> No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
> uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
>
> amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
> sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
> todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
>
> Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
> econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
> Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
> 03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
>
> André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
>
> para mais uma 200 pessoas e entidades.
>
> Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem
> também
> havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
> mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
> idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
>
> no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
>
> idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
> Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no
> Banco
> Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
> dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
> Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
> tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
>
> Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa
> Revista
> Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas
> par
> acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
> indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o
> Gustavo
> Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
> Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
> esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou
> o
> dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
> imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
>
> Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
>
> Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado
> na
> idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo
> documentado,
> com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
> não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
> no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
> Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
>
> Folha de S. Paulo?
>
> Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
> Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
>
> nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
> havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
> contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
> notícia falsa.
>
> Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta
> toda
> essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
>
> Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
>
> da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
> grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
> FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
>
> e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real.
> Esse,
> dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
> não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras
> não
> contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
>
> sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
> sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
> contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página
> 171
> (seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
> seguintes trechos:
> "André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
>
> conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
> surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
> virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
>
> ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
> "Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
>
> discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
>
> dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
> circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
> criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
>
> Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro
> Augusto,
> que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
>
> Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
>
> pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
> denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
> abaixo:
>
> "E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
>
> Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
> Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
> história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
>
> Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
> presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde
> 1995,
> e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
>
> Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
> já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos
> IBGE
> da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10
> da
> Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
> bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
> do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
> teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
> base para a elaboração do Plano Real.
>
> Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
> velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe
> dessa
> história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
> Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
> reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não
> é
> como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
> minha cara, inclusive você.
>
> E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do
> BNDES
> que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
>
> como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
> tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
> "Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
>
> fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
> isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com
> o
> FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
> por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
> devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal
> como
> deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
> Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
> cambial de m. antes da maxi de 1999.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 21:49
Até onde sei, o Takata não tem blog, mas ele tem um perfil no Orkut: http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=8456722518077416886 (nada de fotos, nada de informações pessoais, nada de receita de sushi...).
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 7:55 PM
Subject: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!
Qual blog do Takata, fiquei curiosa, (risos)
2008/7/21 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>:
>
> ''... eu heim...?... sei não... :|''
> A pequena frase acima foi uma tentativa minha ( desaparecida) de
> ridicularizar essa tietagem entusiasmada do Bidual e do Mori.
> Esquisito que ninguém tenha comentado!
> Deixem o Takata quieto, meu! Ele não tem seu próprio blog p/brilhar
> absoluto!
> Aquí somos todos mortais e ( acho ) ainda apreciamos um mínimo de
> democracía e diversidade.
> Como é do dia 19, suplico ao moderador para que não corte a msg q/serve de
> base a esta minha, de hoje.
> Obrigado!
> Muliro SP 21/julh> Date: Sat, 19 Jul 2008 01:42:36 -0300> Subject: Re:
> [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!> > 2008/7/18 Claudio
> Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>>:> > Peço o apoio
> de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto> > Takata de
> volta para essa lista.> >>>> > Totalmente apoiado. A ciencialist perde muito
> mesmo sem o Tantalizing> Amazing Knowledge Acquisition Terabyte Apparatus.>
> > Mori> > ------------------------------------> > ##### ##### #####> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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- Comunidade Católica Mariana HESED)
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 21:54
Caro Álvaro,
Notei que você é baixinho, então, nenhum comentário quanto ao assunto. Mas, creio que dizer que Gustavo Franco é apenas isso, é mais prepotência do que o sujeito poderia ter. Não nego que ele deve ser mesmo prepotente, mas não posso acreditar que competência e inteligência não sejam outras carcterísticas que deveriam ser colocadas quanto ao sujeito. Não apenas pelo fato de ser doutor em economia, acredito que um baixinho prepotente mas desprovido de inteligência e disciplina não seria doutor, mas também pelo fato de ter percorrido a maior parte dos grandes cargos econômicos do país, por ter sido professor de uma das melhores instituiçoes educacionais, pelo menos nessa área, do Brasil e por ter demonstrado seu tino econômico também no meio privado, é um banqueiro muito bem sucedido.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Alvaro Augusto (U)
Sent: Tuesday, July 22, 2008 2:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Caro Claudio,
Meu texto foi apenas uma continuação daquele do Dídimo. Pelo visto, você tem um entendimento diferente do que seja o "Plano Real" . Do seu ponto de vista, ele nada mais foi do que a instituição de uma moeda de transição descontaminada do passado, a tal URV. Não sei qual o seu mérito aí e pode muito bem ser que você tenha razão. Isso não explica, contudo, porque você não foi "cooptado" pela equipe econômica do governo FHC, que seria uma maneira excelente e barata de lhe dar o devido crédito, caso ele exista mesmo. Mas isso tudo é café pequeno, pois o verdadeiro Plano Real tem muito pouco a ver com a URV e muito a ver com todo o resto: plano nacional de desestatização, controle das contas públicas, controle cambial, política de juros altos, etc. Sem tudo isso a URV teria passado à história como mais uma tentativa fracassada de domar o dragão.
Quanto ao fato de Gustavo Franco ser um "baixinho metido e prepotente", o que você tem contra os baixinhos? Melhor ser um baixinho metido do que um presidente "alto", se é que você me entende...:-)
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:43 AM
Subject: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Álvaro Augusto,
Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
pra lá.
Você afirmou:
Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas sim
que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo afirma
que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco. Afinal,
você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e houve,
só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se ele
realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
Certamente que não.
Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
assim como todos da Ciencialist.
No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
para mais uma 200 pessoas e entidades.
Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem também
havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no Banco
Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa Revista
Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas par
acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o Gustavo
Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou o
dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado na
idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo documentado,
com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
Folha de S. Paulo?
Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
notícia falsa.
Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta toda
essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real. Esse,
dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras não
contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página 171
(seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
seguintes trechos:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro Augusto,
que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
abaixo:
"E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde 1995,
e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos IBGE
da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10 da
Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
base para a elaboração do Plano Real.
Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe dessa
história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não é
como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
minha cara, inclusive você.
E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do BNDES
que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
"Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com o
FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal como
deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
cambial de m. antes da maxi de 1999.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RE: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 22:50
Cristiana...
Barbaridade... menina!
Parabéns, vc deve ter os ovários roxos!
( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não? )
abr/Muliro
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RE: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 22:52
Cris, oi.
Algum fanático irá lhe informar o blog do shogun.
Eu não sei. Sorry!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/07/2008 23:50
Caro Murilo,
Acho que o teu problema é com teu programa de e-mail, deve mudar a configuração dele pra exibir a mensagem que está respondendo. Qual o programa de e-mail que você utiliza.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: murilo filo
Sent: Tuesday, July 22, 2008 8:03 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RE: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!
Brudna,
oi!Já discutimos isso... não é vc e pronto!
É um treco sacana e randomico do sistema, fica tranquilo.
Mas que dá raiva, dá!
bração e obrigado pela paciência!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: VÍDEOS - THE ELEGANT UNIVERSE FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com DATE: 23/07/2008 00:54
http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/program.html
Watch The Elegant Universe (3 hours)
The Elegant Universe homepage <http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/>
To view any part of this three-hour miniseries, choose an episode from one
of the three columns below and select either QuickTime
(full-screen<http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/program_d.html>option
available) or RealVideo to begin. If you experience difficulty
viewing, it may be due to high demand. We regret this, and suggest you try
back at another time. Note that NOVA programs are not available for
downloading due to rights restrictions.
Technical Help <http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/prog-help.html> |
Feedback <http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/prog-form.html> | Program
Credits <http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/credits.html> | For
Teachers<http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/program_t.html>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 03:35
Caros Dídimo e Alvaro Augusto,
Trechos de: A estabilização em dois registros, por Patrícia Helena F. Cunha,
do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica - PUC, São
Paulo. E-mail: pcunha@pucsp.br, que se encontra em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612006000200008&lng=&nrm=iso&tlng=#end1
"Arida (1999) identifica como quatro os princípios da proposta "Larida"2 que
nortearam o plano de 1994: o pré-anúncio do programa, a introdução da moeda
alternativa na fase de transição, a livre conversão de contratos para a nova
moeda via mercados, o uso da reforma monetária como instrumento para remover
a inércia inflacionária. Ressalta somente duas diferenças do Plano Real com
a proposta "Larida": a moeda indexada existiu apenas virtualmente na fase de
transição; e o papel atribuído à âncora dos preços."
O quatro princípios da proposta Larida citados, que apesar de eu tinha
ouvido falar não o conhecia, também estão contidos no meu trabalho. E as
diferenças em relação ao Larida também. Aliás é o proprio Persio Arida que
diz que houve duas diferenças do Plano Real em relação ao Larida A primeira
foi porque "a moeda indexada existiu apenas virtualmente na fase de
transição". Repare ele está falando da URV, que com certeza foi elaborada a
partir da minha proposta do Cruzeiro Cambial (CrC$). E a segunda diferença é
o "o papel atribuído à âncora dos preços". Tambem constante da minha
aproposta, na medida que a URV nasceu com o valor equivalente em CR$ a USD
1,00, tal como propús para o meu CrC$. No Plano Real, diferentemente do que
propus, o valor da URV era o teto do valor do USD, o que significava que se
o Governo se obrigava vender USD sempre que seu valor atingisse o valor da
URV. Na minha proposta, o indexador seria totalmente atrelado ao cambio.
Veja como sou obrigado a me lembrar do meu trabalho, " Indexação Diária
Negociada", que tinha como subtítulos "Uma proposta para a economia
brasileira" e "Contra o veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra". Veja
bem, usei o próprio veneno da cobra (esse texto que você me fez ler), para
acabar com o veneno da cobra, que é o seu cetiscismo idiota, Dídimo.
Detalhe importante. Na minha proposta após a criação do Real, que seria
apenas uma moeda de transisão para a moeda forte definitiva, durante 12
meses, o CrC$ deixaria de ser opcional para ser obrigatório, para os preços,
para os salários e para os juros, pois o CrC$ também deveria teria sido
introduzido, também de forma negociada, na mercado financeiro, passando a
ser seu principal indexador. Alem disso, seria permitida a livre
conversibilidade cambial e a aberturas de contas bancárias em moedas
estrangeiras. Dessa torma, haveria, além de total indexação na economia,
total atrlamento ao cambio.
Bem os caras começaram mexendo no meu indexador, que em vez de atrelado à
uma cesta de moedas - tal como havia um linha de empréstimos no BNDES -
passou a ser atrelado apenas ao USD, atrvés de uma cesta de três indices da
inflação (o IGPM. o IPC-Fipe da 2ª quadrisemana, e outro da familia do
INPC/IPCA, com apuraçãoi até o dia 20, se não engano). Depois encurtaram o
período de vigencia da URV, para 4 meses ao invés dos 6 que propus, e
restrigiram muito seu uso nos preços e tarifas e alugueis. Não introduziram
a URV no mercado financeiro , e acabarm com ela com o nascimento do Real em
01/07/1994.
Daí veio o pior, pois como não se tinha mais atrelamendo dos preços e
salários ao cambio, pois havia sido a extinta a URV, tiveram de apelar:
deixaram o Real apreciar em relação ao USD, reduziram as alíquotas de
importação e escancaram ao pais aos produtos importados, como forma de
reduizir a inflação que havia sido represada pelo mal feito e rápido
conversão dos preços à URV, e daí tiverem de aumentar mais ainda os juros
reais e ficar dependente de caipais externos, de risco e de empréstimos,
para fechar nossa conta corrente externa, que de superavitaria com o grande
saldo comercial passou a ser deficitária, e tudo o mais que já falei na
mensagem anterior ao Alvaro Augusto.
Transcrevo agora o trecho do depoimento da Maria Cconceição Tavares, para
quem também enviei o meu trabalho, sobre que realmente se passou na
elaboração do Plano Real, com a posição de cada um na equipe, que bate com
todas informações que tenho sobre a questão. As palavras da Conceição
representam exatamente tudo o que rolou na época, para o qual peço sua
atenção, Alvaro Augusto, para o que ela fala sobre o seu ídolo Gustavo
Franco:
"Uma analista arguta, Maria da Conceição Tavares, em entrevista a Haddad
reconhece a engenhosidade da solução via reforma monetária com moeda
indexada. E mais, percebe sua dimensão política. Vale a pena, para
finalizar, reproduzir este trecho da entrevista:
"O Real é uma decorrência de duas coisas. Em primeiro lugar, a idéia teórica
da URV era muito interessante. Segundo os mentores do Plano, seria possível
fazer a convivência de duas moedas em que a velha iria ser destruída pela
hiperinflação e substituída pela nova. Seria um caso de uma hiperinflação
programada, coisa que ninguém nunca se atreveu a executar. Foi original
mesmo, não há a menor dúvida. Estudaram o fenômeno da hiperinflação no
mundo, verificaram o que aconteceu com a moeda nos vários países e
descobriram que todos se ancoraram na moeda mais forte internacionalmente.
Todos tiveram também problema fiscal. Aí começou a discussão de uma segunda
questão: se fazia o ajuste fiscal ou não. Os mais ortodoxos, como Edmar
Bacha, queriam primeiro fazer o ajuste fiscal. Aparentemente, o André Lara
Resende e o Persio Arida, que tinham feito o modelo, topavam fazer a
convivência das duas moedas, a indexada - URV - e o cruzeiro velho. Mas
queriam que fosse um processo longo, porque o modelos deles requeriam a
destruição completa da moeda velha e a urvização ou dolarização completa da
economia, para então mudar o padrão monetário. Eles achavam muito arriscado
fazer no meio. Daí vem o prestígio do Gustavo Franco, porque ele, que é
apenas um discípulo menor da escola e não tinha feito teoria nenhuma,
percebeu que isso era impossível politicamente, dada a proximidade das
eleições. Enquanto o Persio e o Lara, de um lado, e o Bacha, de outro, se
enfrascaram em discussões intermináveis, o plano não ia para lugar nenhum.
O dilema era: faz logo ou espera até o fim do ano? Em menos de um ano,
segundo eles, o modelo não acertaria os preços relativos, sobretudo da
relação entre tradables e non-tradables e a desindexação não estaria
completa, podendo contaminar a moeda nova. Aí o Gustavo ganhou, com o apoio
interessado do Fernando Henrique, que queria eleger-se de qualquer maneira.
Mas cometeu o 'pecado mortal' de entrar na reforma monetária deixando
sobrevalorizar o real nominalmente até outubro, quando um Real valia muito
mais que um dólar, [...] com exceção dos aluguéis e dos serviços, é claro
que a massa fica contentona! Foi o que o Gustavo Franco prometeu ao
presidente: 'Com esse plano, eu não só garanto que o senhor ganha como vou
lhe dar dois anos de tranqüilidade, porque temos capacidade de absorção de
recursos externos de até 2,5% do PIB.'Aí é que ele errou estrondosamente."
(Tavares, 1998, p. 156-157)."
Bem, Dídimo, para encerrar a minha participação nessa lista, vou trancrever
agora dois trechos da carta que enviei para o presidente Itamar Franco em
14/12/1994, no qual quem dá uma posição sobre a diferença ente o planos Real
e Larida, é o pacoteiro Bresser Pereira, lembra dele? Aquele que fez o
chamado Plano Bresser em junho de 1987, um ano e tres meses depois do Plano
Cruzado. O segundo, é de Julian Chacel, então presidente do IBRE/FGV/RJ, é
ínício do artigo "Sobre o novo indexador":
"No seu artigo "Plano de Fernando Henrique é superior aos anteriores" ,
publicado na Folha deSão Paulo 28/02/94, o dr. Luiz Carlos Bresser Pereira
(apar quem também enviei o meu trabalho), que é do ramo, faz uma descrição
muito didátrica que diz: "Na forma de enfrentar a inércia, entretanto, o
Plano FHC inova. Quando foi desenvolvida a teoria da inflação inercial, no
início dos anos 80, Nakano, eu e Chico Lpoes, propusemos como forma
deenfrentá-la, o congelamento, acompanhado de tabelas de conversão no
monento da reforma monetária. André lara Resende e Persio Arida propuseram
uma alternativa: um processo de convivênvcia de duas moedas durante um certo
períodopara permitir as conversãoes antes da reforma monetária. Esta em
qualquer das duas hipóteses deveria incluir uma âncora cambial, ou seja, a
fixação da taxa de câmbio. Com congelamento a conversibilidade em relação ao
dólar pode ser dispensada; sem ele é necessária.Agora no Plano FHC adota-se
a alternativa de dupla moeda, com a diferença que a nova moeda, durante
certa fase, não é realmente uma moeda, mas um índice-moeda (a Unidade Real
de Valor), que permitirá as necessárias conversões (que neutralizam a
inércia), ou seja, os aumentos defasados de preços, mas não tem poder
liberatório"
"Vejamos agora o que diz o Dr, Julian Chacel, presidente do Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (RJ), no artigo "Sobre o
novo indexador ", publicado em O Globo em 21/02/94, cujo início reproduzo a
seguir: "A criação da Unidade Real de Valor (URV) como passagem para uma
nova moeda estável, capaz de conservar seu poder de compra através do tempo,
trouxe de imediato grande perplexidade, tanto no meio técnico com nos
círculos empresariais. Produto de uma especulação tão própria da
Universidade, num primeiro momento, o debate em torno da URV trouxe muitas
duvidas e pouca certeza. Pouco a pouco, como num proceso de aprendizado
enquanto-faz (learning by doing)alguma dúvidas foram dissipadas, embora
persistam outras ligadas ao cotidiano de todos nós."
Depois de tudo o que foi aqui escrito respondo agora a vocês, pobres
cardeiais que se negam a colocar os olhos na luneta para ver laus de
Júpiter.
Primeiro repondo ao Dídimo, que disse:
> É como eu disse Cláudio, todas as idéias já existiam antes, só foram
> adaptadas pra o Real, mas se você acha que a idéia é sua, não sou eu que
> vai ficar discutindo. Não duvido que entenda de economia, mas não sei
> porque acha que não sei nada sobre o assunto, sei o que é moeda e sei o
> que é indexador, e sei que os trabalhos de Lara Resende e Arida já falavam
> nisso em 1986.
Conforme lhe mostrei a partir do próprio texto que você me mando ler, mas
que não deve ter lido, mas nesse caso deve ter gostado, o próprio Persio
Arida adimite que ha duas diferencas entre os Planos Larida e Real. E, será
por coincidência, essas duas diferenças estão na minha proposta. Depois lhe
apresento trchos de artigos do Bresser Pereira, que diz que o Plano Real é
superior aos anteriores por que "no Plano FHC adota-se a alternativa de
dupla moeda, com a diferença que a nova moeda, durante certa fase, não é
realmente uma moeda, mas um índice-moeda...". Já o Julian Chacel, comentando
"sobre o novo indexador", diz que ele trouxe de imediato grande
perplexidade, tanto no meio técnico com nos círculos empresariais" .
Bem se você ainda não se convenceu que a idéia da URV é minha, e continua
dizendo que ela já existia, o motivo é um só: você não sabe nada sobre
assunto e sequer o texto que me recomenda ler. Desisto.
Infelizmente Dídimio, voce nada entende desse assunto de economia, e é
melhor você ficar com suas filosofias. E um conselho que eu volto a lhe dar:
leia os trabalhos, com atenção, antes de ficar fazendo afirmações sem estar
informado o suficiente. Volto ao problema da minha teoria: Você acha que o
cara que bolou a URV nesse país, o único entre 190 milhões de pessoas, iria
ficar perdendo seu tempo, há mais de quarenta anos, em desenvolver um a
teoria que seria uma furada, que não seria científica, nem filosófica?
Certamente que não. Algum dia você ainda vai me pedir desculpas por sua
desinformação a respeito dela e por sua arrogância.
Bem vejamos agora o que tem dizer o Alvaro Augusto, que na sua última
mensagem diz:
> Primeiro, FHC nunca foi neoliberal. Logo, nenhum neoliberal pode ser filho
> dele. Segundo, não sou neoliberal, mas apenas um liberal minimamente
> intervencionista.
Viva a democracia! Respeito o seu posicionamento ideológico, e saiba que
tenho muitos amigos que pensam semelhantes. Para mim o que mais importa é a
franqueza , a seridade, e o bom carater. Política é como futebol, eu sou
Flamengo e meus irmãos são Vasco e Fluminense, e convivo bem com eles. Agora
não gosto de gente falsa, que muda de postura. O FHC, por exemplo, não posso
aceitar, pois foi a minha primeira decepção política. Primeiro por tomar pra
si uma idéia que fiz , em apoio à Campanha do Betinho, de Combate à Fome, e
por que na época acreditava nele e nos integrantes da sua equipe.
Depois,.passei a detestá-lo, primeirio por saber que ele enqunto professor,
também sempre se apropriou das teses dos seua alunos, inclusive a obra com
a qual alcançou renome internacional, chamada, de Teoria da Dependência , se
não me engano. Pois é faço o trabalho na maior boa vontade e boa-fé, e cara
vem deturpa minhas ideias para adequa-las à suas pretenções presidencias, e
para isso conta com o apoio do que tinha de pior na sua equipe, o Gustavo
Franco, que você tanto adimira. O resto já falei nas minhas mensagens
anteriores, e também por ser um cara falso, que se elegeu com um discurso e
fez tudo o que o PFL mandou ele fazer, a ainda teve a cara de pau de mandar
a gente esquecer tudo. A segunda decepção foi com o Lula, que se elegeu
vendendo um a imagem de seriedade e honestidade e fez o governo mais
sem-vergonha e corrupto, como nunca se viu na história desse país. Afinal
esse cara me enrolou: eu votei nele em todas eleições, menos na de 1994, que
viajei no dia da eleção.
>Ademais, note que não tenho ofendido você em meus e-mails, mas apenas me
>posicionado de maneira cética em relação a suas idéias, até mesmo porque
>não o conheço pessoalmente. Também não conheço o Gustavo Franco, mas gosto
>das idéias e do estilo dele. Sem falar que ele responde meus e-mails sem me
>ofender.
Se tem acesso a ele porque não pergunta a ele foi ele que inventou a URV,
tal como Folha de S. Paulo anunciou, primeiro em final de novembro de 1993,
numa reportagem que conta que Itamar acabou aprovando somente o terceiro que
foi mostrado a ele, cuja ideia do indexador foi atribuída a ele, Gustavo
Franco. Depois, numa reportagem de 03/03/94, também na Folha, que diz que
foi ele que bolou a URV numa reunião secreta do Banco Central em agosto de
1993 em SP. E depis pergunta a ele se conhece um tal de Claudio Abreu, lá do
BNDES, que se diz autor da URV.
Bom, serio mesmo. Estou deixando a lista. A pedido do Papa Brudna. Por favor
não escrevam mais nessa lista, pois não vou responder. Se quierem mater
contato comigo procurem-me nos endereços abaixo
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 2:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
É como eu disse Cláudio, todas as idéias já existiam antes, só foram
adaptadas pra o Real, mas se você acha que a idéia é sua, não sou eu que vai
ficar discutindo. Não duvido que entenda de economia, mas não sei porque
acha que não sei nada sobre o assunto, sei o que é moeda e sei o que é
indexador, e sei que os trabalhos de Lara Resende e Arida já falavam nisso
em 1986.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Tuesday, July 22, 2008 1:49 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Dídimo Matos,
Você talvez por ser filósofo não entenda muito de economia, o que não é
nenhum demérito.
Eu apesar de também não ser economista, por ser mestre em administração de
empresas, onde se estuda algumas de suas cadeiras, certamente entendo um
pouco mais que você; ainda mais sobre esse assunto do qual participei
intimamente
Assim, por falta de conhecimento, talvez não entenda bem a diferença entre o
que seja um indexador e o que seja uma moeda. Um moeda tem três
características básicas: a) ser unidade de conta; b) servir como relação de
troca; e c) ser reserva de valor. Já o indexador é apenas característica que
é ser uma unidade de conta. O Plano Larida, de 1984, se não me engano, assim
como o tal Plano Real de Francisco Lopes, de 1989, são chamados de
bi-monetários, justamente por terem duas moedas. Já o Plano Real, de
Itamar/FHC, trouxe a inovação, por mim proposta, você acreditando ou não, de
uma moeda fraca e um indexador.
Não sei onde você está lendo que desde 1996 já havia idéias de planos com um
indexador e uma moeda. Saiba que quando a equipe ecoômica no final de
setembro de 1993 foi levar o tal "esqueleto do plano de dexindexação" para o
FMI aprovar, ele foi vetado por aquele fundo, pelo simples fato dele ser uma
idéia nova e de nunca ter sido feita no mundo. Ademais, do item 17 do texto
"A Verdadeira História do Plano Real, que lhe enviei, e pelo jeito você
também não leu, tiro o seguinte trecho:
"... no dia seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch,
agradecendo o envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e
fazendo menção às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que
aqui está o reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido
a idéia do indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e
criativas".
No Plano Larida havia sim um indexador, que era a ORTN, de variação mensal,
e duas moedas, o então Cr$, a moeda fraca, sujeita à inflação, e uma outra
moeda, a forte, que era corrigida perla variação da ORTN. No Plano Real só
existia a CR$ e a URV. E tenho dito. Cada macaco no seu galho Dídimo. Você é
filósofo, e nada deve entender de economia. Mas não vou ficar aqui dizendo
que alho não é bugalho.
Mas para encerrar esse papo sem pé pe nem cabeça, transcrevo trecho livro "A
real história do Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, transcrevo os
seguintes trechos, da sua página 171, onde relata fatos contados para ela
pelo próprio André Lara Resende:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Acho melhor não continuar nessa conversa, pois ela não vai levar a nada. Com
certeza você está errado. Digo isso, por que esse é um assunto que eu
entendo, como poucos nesse país. Assim, acho melhor você ir lá no tal livro
que você citou e ver que você está errado. Leia as coisas com atenção
Dídimo, antes de pronunciar sobre elas e causar mal entendidos e situações
desagradáveis e desrespeitosas.
Quanto ao fato de você não considerar a minha teoria como científica ou
filosófica é um direito seu. E não vou ficar insistindo para que você mude
de opinião. Mesmo porque, não a conhecendo, o melhor era você não emetir
nenhuma opinão sobre ela.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 9:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Pois é Cláudio, o problema é que as idéias de indexação e de duas moedas
existima antes de você e do envio do seu trabalho a quem quer que seja. Já
tava publicado inclusive, em livros e revistas indexadas, vejo que faz
algumas citações acerca deles no seu texto, como não percebe então que a
idéia não foi. Veja, não estou negando que você a teve, nem te acusando de
charlatanismo ou qualquer coisa assim, não disse que você era picareta. O
que to dizendo é que a idéia existia antes de você, veja que citei o livro
em que ela aparece pela primeira vez, e isso ocorre muito antes de 1993.
Meu nome é Dídimo George de Assis Matos, sou professor de filosofia e
garanto, sua teoria de tudo não é filosófica, é uma teoria? Creio que sim, é
científica? creio que não. É filosófica? De modo algum.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: "Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Dídimo Matos,
Você disse em três mensagens seguidas:
1) Por favor, não misturem essa teoria com filosofia ou metafísica, nem tudo
que a ciência não quer tratar é filosofia e nem toda filosofia e pretensiosa
e sem sentido.
2) Olá Homero,
Só pra dar rigor a sua declaração, pode ser que ele tenha uma teoria, mas
ela não é científica, tampouco filosófica, ok.
3) olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Agora respondo eu, matando tres coelhos coelhos com uma paulada só..
Essas três mensagens dão bem a exata dimensão de quem você é: mais um
daqueles do tipo, não li, não acredito, e o o autor é um maluco. Agora, ao
invés de um cientista cético, preconceituoso e raivoso, tenho de encarar um
cara que se diz filósofo, e que nada lê antes de afirmar algo e que tem
pretensão a ser o definidor do que é teoria, do que é ciencia e do que é
fisolofia. Afinal, quem é você? Identifique-se, tal como estou fazendo
agorae faço nos meus sites e no meu cadastro do Yahoo, , com nome completo,
formação, idade. Você é mesmo o Didimo George, ou esse é apenas mais um
nickname, que você usa para atacar as pessoas no anonimato? Muito cômodo e
seguro, não acha? Afinal essa lista permite isso, que as pessoas não se
identifiquem.
Saiba, inicialmente, que não está falando com nenhum picareta e que exijo
respeito para com a minha pessoa; e mais ainda que você, e todo esse país,
ainda algum dia vão me agradecer pela contribuição para acabar com a nossa
desenfreada inflação, após tantas tentativas malsucedidas. E que tudo o que
eu falo é a expressão da verdade e nada mais que a verdade, que no caso do
Plano Real algum diria será esclarecida.
Quando a Pérsio Arida e André Lara Resende, conheço bem. Aliás, eles foram
alguns dos que receberem o meu trabalho contendo minha proposta para acabar
com a inflação nesse país. Aliás o Perdeu Arida era o presidente do BNDES,
onde trabalho como engenheiro desde 1975. Ele inclusive, em meados de
setembro de 1993, quando começaram a sair notícia na imprensa que o plano em
gestação incluía a criação de indexador diário atrelado ao câmbio, me
telefonou para agradecer o envio do meu trabalho e me dizer que iria lê-lo
com atenção, mas que não iria poder comentá-lo naquela hora, mas que o
estaria fazendo caso estivéssemos conversando a quinze dias atrás, quando
ele ainda não fazia parte do governo. Bem não vou ficar me estendendo nessa
história.
A seguir transcrevo alguns trechos do meu texto em que conto a minha versão
de como ocorreu essa história. Optei por fazer isso para ver se pelo menos,
você que aparenta não gostar de ler nada, saiba algumas coisas importantes
que estão nesse meu relato, e saiba um pouco mais sobre os fatos antes de se
pronunciar sobre eles de forma tão baixa. Abaixo você vai saber porque as
idéias contidas no chamado "Plano Larida" nunca foi feito e nunca poderia
ter sido feito por ser inviável, pois propunha a existência de duas moedas
na economia. De qualquer forma, não resta dúvida que foi um trabalho
importante, que aperfeiçoado com a minha proposta de se ter uma moeda e
indexador, pode se constituir no melhor e mais bem sucedido plano econômico
desse pais. Repare que não estou tirando o mérito de ninguém, apenas que
reconheçam o meu nessa história. Afinal você já viu alguém que tenha dito
que bolou a URV, no governo ou fora dele? Pois bem saiba de uma coisa: QUEM
PROPÔS A IDÉIA DO INDEXADOR DIÁRIO, ATRELADO AO CÂMBIO QUE DEPOIS VIRARIA A
MOEDA FORTE NACIONAL FUI EU, CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA. O mesmo que
você está querendo desmerecer.
AFIRMO que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado
a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO
DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO
VENENO DA COBRA". Aliás, esse subtítulo acabou sendo a prova mais inconteste
da minha contribuição para a formulação do Plano Real.
E para que você acredite, e não tenha dúvida de que essa é, realmente, a
verdadeira e real história do Real, transcrevo um pequeno trecho do livro de
FHC "A Arte da Política", constante da sua página 179, no qual, no
sub-capítulo anterior narrou que os integrantes da equipe econômica
divergiam e não sabiam o que fazer, sem maiores explicações, apresenta a
narrativa abaixo:
A URV: matando a inflação com o próprio veneno
A idéia de aproveitar a indexação preexistente para estabelecer a noção de
valor estável tinha semelhança com o princípio da homeopatia, simila
similibus curantur: mataríamos a inflação usando o seu próprio veneno, a
indexação.
Repare que o próprio FHC, sem a menor cerimônia, faz uso da idéia "Contra o
veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra", que é o subtítulo do meu
trabalho, para dizer como se iria acabar com a inflação. Quer maior prova
que essa de que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano
Real? Sinceramente, acredito que o FHC não seja tão ingênuo assim.
Considerando que certa vez, em outubro de 1995, ele me enviou um telegrama,
diretamente para mim, já na condição de presidente da República, para me
agradecer pelo envio, em junho de 1995, do meu artigo Plano Real: como sair
da sua sinuca de bico, no qual afirmo que o meu trabalho da A Indexação
Diária Negociada serviu de base para a elaboração do Plano Real, acredito
que nesses dois eventos ele quis me dizer, de forma velada e, digamos, em
código, que reconhecia o meu mérito nessa história.
E para encerrar, saiba de uma coisa: minha proposta que acabou resultando no
Plano Real foi feita através de aplicação da minha TEORIA GERAL DA
BIDUALIDADE, QUE aqui e agora faço questão de escrever seu nome em letras
maiúsculas, que quase todos desta lista ficam querendo diminuir e refutar. A
verdade é que vocês, que me atacam e as minhas idéias , não sabem de nada.
Claudio Abreu
TRECHOS SELECIONADOS DO MEU ARTIGO "A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL", DE
04/07/1999
================
"Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
financeiro da AFBNDESPAR. "
...
"No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido."
...
"5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
jornais e jornalistas, entre outros. "
....
"9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo."
"A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
(PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os
preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado."
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
=======================================
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL
por Claudio Braga de Abreu e Silva
Rio de Janeiro, 04/07/99
Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
financeiro da AFBNDESPAR.
No período de setembro a outubro de 1993, com apoio da AFDBNDESPAR, o meu
trabalho (nas suas versões original e resumida) foi encaminhado, dentro de
um objetivo supraclassista e suprapartidário, para quase duzentas pessoas e
entidades representativas da sociedade brasileira, abrangendo os poderes
executivo (federal, estadual e municipal) e legislativo, políticos e
partidos políticos, entidades representativas do comércio, da indústria e
dos bancos, centrais sindicais e sindicatos, professores, fundações e
faculdades de economia, principais jornalistas, jornais e redes de
televisão, entre outros. O objetivo era divulgar a proposta para
concretizá-la, e como a considerava capaz de ser o pacto nacional, ela
deveria ser encaminhada para todos os segmentos do país.
No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido.
A seguir apresento um relato dos principais fatos relacionados à elaboração
e distribuição do meu trabalho, bem como outras informações objetivas,
baseadas em fatos noticiados pela imprensa e publicados em livros,
apresentados cronologicamente por data no período de 22/07/93 a 08/12/93.
Tais fatos se, por um lado, não permitem provar que o meu trabalho
contribuiu decisivamente na formulação do Plano Real, por outro, mostram que
é muito difícil, senão impossível, que isto não tenha acontecido. A analogia
aqui é com um exame de investigação de paternidade através do DNA, que por
si só não pode afirmar se a criança é filha das pessoas fornecedoras do
sangue, mas apenas a dar probabilidade de que isto seja verdadeiro.
Infelizmente, não existe um exame que possa para esclarecer de uma vez esta
história de como nasceu o Plano Real. Assim, eu fiz o que pude, dentro das
minhas limitações. Em seguida destaco os principais fatos citados, e as
conclusões deles derivadas:
1) Em 22/07/93, durante uma viagem a Brasília, em companhia dos presidentes
da AFBNDES (Sérgio Roberto Lima de Paula ), da AFBNDESPAR (Adilson Vianna
Costa) e AFFINAME (Jane Maria Coelho Duarte), e de um diretor do Sindicato
dos Bancários do Rio de Janeiro (Antônio Saraiva da Rocha), tomei a decisão
de elaborar uma proposta para acabar com a inflação brasileira.
2) A primeira versão do meu trabalho foi entregue ao Dr. Delben Leite
Presidente do BNDES em 30/07/93, e já propunha a indexação total da
economia.
3) A segunda versão do meu trabalho foi entregue no dia 09/08/93 ao Dr. Raul
Julgmann, secretário-executivo da SEPLAN. Nela já era proposto indexador
cambial determinado por uma cesta de moedas, de valor inicial igual a 1 US$,
a ser utilizado opcionalmente nos seis meses previstos para a fase de
preparação, o qual se transformaria na nova moeda forte nacional na fase
seguinte, de estabilização / consolidação. Isto, infelizmente, acabou sendo
a alternativa adotada para o Plano Real;
4) Em 13/08/93, entreguei a terceira versão preliminar do trabalho ao Dr.
Antônio de Oliveira Santos, presidente da CNC - Confederação Nacional do
Comércio, que em 17/08/93 me agradeceu por escrito o seu envio. Ela já tem o
conteúdo da versão final, contendo a fase de estabilização (de um ano ou
mais, onde tudo permaneceria atrelado ao indexador, agora de forma
compulsória), e, depois, a fase de consolidação, onde o indexador se
transformaria na nova moeda forte e seria proibida toda e qualquer indexação
na economia.
5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
jornais e jornalistas, entre outros.
7) Em 09/09/93, enviei o trabalho para presidente da República Itamar
Franco, senadores José Sarney, Mario Covas e deputado José Serra, entre
outros. Em 10/03/93, enviei o trabalho para Pedro Malan, entre outros. Neste
mesmo dia sai a primeira notícia, na imprensa, em O Estado de São Paulo,
informando que a equipe econômica recentemente havia passado a analisar a
criação de um indexador na economia.
8) Em 13/09/93, enviei o trabalho para o governador do Ceará, Ciro Gomes, e
para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, entre outros.
9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo.
10) No dia 19/09/93 a Folha de S. Paulo noticiou que a idéia de um indexador
cambial no mercado financeiro foi discutida pela equipe econômica com os
principais banqueiros do pais.
11) No livro "A Historia Real", de Gilberto Dimenstein e Josias de Souza (de
outubro/94), é narrada uma reunião que teria ocorrido em meados de
setembro/93 na casa de Fernando Henrique em Brasília, entre os membros da
equipe econômica e a cúpula do PSDB. Nela, os membros da equipe econômica
teriam apresentado aos políticos a idéia geral do plano de estabilização em
estudo, que previa a criação de um indexador cambial para economia, que,
após um prolongado período de tempo, se transformaria na nova moeda forte
nacional, tal como na minha proposta. Estavam presentes, além de FHC, os
membros da sua equipe Edmar Bacha, Pérsio Arida, André Lara Resende, Winston
Fritsch e Clóvis Carvalho, e os políticos José Serra, Mário Covas, Ciro
Gomes e Tasso Jereissati. Destes, somente o Dr. Clovis Carvalho não recebeu
diretamente o meu trabalho. No dia 21/09/93, o Dr. Tasso Jereissati, então
presidente do PSDB, me enviou uma carta, onde me agradeceu o encaminhamento
do trabalho, e disse que ele estava sendo analisado pelo partido, o que me
faz supor que ele foi discutido naquela reunião.
12) Neste mesmo livro, os autores contam que a idéia do indexador teria sido
sugerida por Edmar Bacha, numa reunião ocorrida na manhã do dia 06/08/93 na
casa de FHC em Brasília - ou seja, na sexta feira anterior à segunda feira
do dia 09/08/93, data em que entreguei o meu trabalho ao Dr. Raul Julgmmam,
da SEPLAN. Tal idéia teria sido discutida posteriormente pela equipe e
depois escrita (com o auxílio do Dr Gustavo Franco), surgindo daí um
documento que foi denominado de "Bacha 1", datado de 31/08/93. Data, que,
por coincidência ou não, é a mesma da versão final do meu trabalho. No
"Bacha 1", a idéia ainda estaria ainda em estado muito preliminar, o texto
se concentrava mais nas questões fiscais e orçamentárias, e o tal indexador
ainda não se transformava em moeda no final do processo. Posteriormente,
este trabalho foi aprimorado até se transformar no denominado "Bacha 2",
datado de 21/09/93, no qual o indexador se transformava na moeda forte no
final do processo. Observe-se que, coincidentemente, a data do "Bacha 2" é a
mesma data da carta que o Dr.Tasso Jereissati me enviou, agradecendo o meu
trabalho, e dizendo que ele estava sendo analisado pelo partido.
13) O curioso é que somente no dia 22/09/93 a carta que o Dr. Bacha me
escreveu agradecendo o envio do meu trabalho foi colocada no correio em
Brasília. Ou seja, um dia após a conclusão do chamado "Bacha 2" e da carta
do Dr. Jereissati. Relembro que a carta do Dr. Bacha foi feita em 08/09/93,
ou seja, no mesmo dia em saiu a notícia na Tribuna da Imprensa sobre a minha
sugestão do cruzeiro cambial. Tudo isto me leva a concluir que os fatos
acima narrados envolvendo os documentos "Bacha 1 e 2", a reunião na casa de
FHC entre os líderes do PSDB e equipe econômica, as cartas do Drs. Bacha e
Jereissati, a notícia na Tribuna da Imprensa e o meu trabalho estejam
estreitamente relacionados. E que os Drs. Jereissati e Bacha só me
encaminharam suas cartas de agradecimento após ter sido decidida a adoção da
minha proposta.
14) Em 22/09/93, é publicada na Folha de S. Paulo a matéria "Equipe
econômica pode indexar preços ao câmbio já em outubro", informando que o
indexador cambial prepararia uma futura desindexação da economia em 1994 e
que alguns da equipe defendiam a sua adoção antes do ajuste fiscal (tal como
propus) e que outros defendiam que o ajuste fiscal deveria preceder a
introdução do indexador.
15) Em 23/09/93, a equipe econômica viajou para Washington para a reunião do
FMI e BIRD, e sai a notícia na Folha de S. Paulo de nome "Banqueiros aprovam
fixação de índice único baseado no câmbio". No dia 24/09/93, os jornais
publicaram declaração de Winston Fritsch, antes de embarcar para Washington,
dizendo "estamos levando o esqueleto da dexindexação da economia". Tais
fatos mostram que a equipe econômica já tinha preparado um esboço do plano
para levá-lo para discussão com o FMI.
16) Em 26/09/93, sai a notícia na Folha de S. Paulo "Dexindexação: Fazenda
ainda estuda duas opções" com subtítulo "Equipe ainda não sabe se promove a
prefixação mensal ou se faz congelamento temporário". Segundo informações
publicadas na imprensa posteriormente, o FMI teria vetado a adoção do
inovador indexador cambial, e teria preferido a alternativa da prefixação de
preços e salários associada a um ajuste fiscal, tal como feito no México. Em
função disto, a equipe econômica avaliou esta alternativa durante todo o mês
de outubro e até aproximadamente o dia 20/11/93.
17) Em 29/03/93, recebi telegrama por ordem do ministro da Fazenda FHC,
informando que meu trabalho foi encaminhado, para exame e providências
cabíveis, à Secretaria de Política Econômica daquele ministério, e no dia
seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch, agradecendo o
envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e fazendo menção
às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que aqui está o
reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido a idéia do
indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e criativas".
Finalmente, a Minha Proposta é Adotada
18) Do início de outubro e até o dia 20/11/93 aproximadamente, a equipe
econômica se concentrou na allternativa da prefixação de preços e salários
sugerida pelo FMI, através da utilização de um indexador com redutor de
inflação para ser aplicado compulsoriamente em toda economia, tal como dito
anteriormente. Notícias publicadas na imprensa em 25/10/93, e nos dias 12,
17, 18, e 19/ 11/93, citadas no Anexo 1, comprovam tal fato.
19) A partir do dia 22/11/93, os jornais informaram que a equipe econômica
decidira abandonar a alternativa da prefixação dos preços e salários através
da adoção de um indexador cambial com variação abaixo da inflação. Isto
teria ocorrido numa reunião realizada em São Paulo no sábado anterior.
20) A partir daí quase todas as idéias apresentadas no meu trabalho passaram
a ser anunciadas pela imprensa, tais como: a) o indexador seria criado para
posteriormente se transformar na nova moeda; b) que ele não seria de uso
compulsório; c) que ele teria variação diária acompanhando a variação da
inflação, sem redutor; d) que estudava-se a alternativa dele ser determinado
por uma cesta de moedas internacionais; e) que ele seria introduzido
gradualmente na economia, começando pelas tarifas e títulos públicos, para
depois ser o indexador de todas aplicações financeiras; f) que todos
indexadores oficiais (TR, UFIR) da economia passariam a ter a mesma variação
do indexador; g) que o indexador seria o referencial para a nova política
salarial. Além disto três sugestões que fiz para a reforma fiscal foram
publicadas como estando em estudos pela equipe econômica.
21) No 28/11/93, duas notícias importantes sairam nas primeiras páginas do
Estado de São Paulo e da Folha de S. Paulo. O Estadão anuncia em sua
manchete que "Governo usa ajuste para propor pacto". Tal matéria apresenta
diversos trechos semelhantes aos do meu trabalho, e coincide com a minha
afirmação de que a minha proposta poderia vir a representar um pacto
nacional. Na notícia publicada na Folha "Presidente recusou três planos para
a economia" foi informado que o presidente Itamar: a) não aceitou as
propostas anteriormente apresentadas pela equipe econômica de prefixação de
preços, de circulação de duas moedas, e de dolarização; b) que o plano
aceito, o de um novo índice para a economia até a implantação da nova moeda,
era tido como a ultima oportunidade do governo de conseguir estabilizar a
economia. Notar que na minha carta de 09/09/93 ao presidente Itamar Franco
estes dois temas foram abordados. E assim, a matéria confirma a minha
afirmação feita na carta ao presidente Itamar de que eu tinha uma certeza
interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo
perto dela, até mesmo por falta de alternativas.
A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
(PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os
preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado.
A meu ver os economistas ficaram prisioneiros do seu próprio academicismo,
pois sempre estudaram que uma moeda possui três características básicas, a
saber: ser meio de pagamento, unidade de conta, e reserva de valor. Desta
forma, nas suas idéias sobre planos de estabilização, eles sempre pensaram
na moeda enquanto moeda mesmo, e não observaram que num país indexado como o
Brasil, a questão só poderia ser solucionada com a introdução de mais um
indexador diário (que apenas é uma unidade de conta), pois assim continuria
a existir uma única moeda na economia.
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
Assim, face ao exposto, tenho fortes motivos para acreditar que o Plano Real
foi feito a partir do meu trabalho "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA":
1) o fato da idéia do indexador ainda não existir no meio acadêmico,
conforme acima relatado, lembrando que a primeira notícia publicada na
imprensa, no dia 08/09/93, fazendo a sua proposição foi sobre o meu
trabalho;
2) o fato da idéia do indexador diário para a economia começar a ter sido
noticiada logo após o seu envio do meu trabalho para os membros da equipe
econômica do governo;
3) o fato de grande parte das minhas propostas ter sido divulgada pela
equipe econômica na imprensa no final de novembro e início de dezembro de
1993;
4) as diversas coincidências entre fatos publicados na imprensa e em livros,
entre datas e fatos relacionados à formulação do Plano Real e ao meu
trabalho, anteriormente relatadas;
5) o fato de versões divulgadas posteriormente em entrevistas de membros da
equipe econômica, notícias e reportagens nos jornais, revistas e livros
serem bastante contraditórias. Em muitas delas ora um membro da equipe
econômica teria feito uma coisa, ora teria feito outra. Também muitas delas
partem do princípio de que a equipe econômica desde o começo sabia o que
iria fazer, se esquecendo de que: a) no mês de agosto/93 as alternativas
mais comentadas na imprensa eram a dolarização à moda argentina e o
"conselho da moeda", de Lara Resende; b) no mês de setembro/93 prevaleceu a
idéia do indexador cambial, tal como na minha proposta, mas que foi vetada
pelo FMI; c) no mês de outubro/93 até 20/11/93, prevaleceu a alternativa da
prefixação, com um indexador cambial compulsório com variação mensal abaixo
da inflação do mês anterior; d) a partir de 21/11/93 até o anuncio do plano
em 07/12/93, voltou a prevalecer na na mídia quase que integralmente a minha
proposta; e e) posteriormente tal proposta foi sendo sucessivamente
alterada, até ser implantada.
Mas o que me dá a certeza de que a idéia do indexador foi minha é o fato de
nunca ter tido uma resposta ao meus diversos pedidos de esclarecimento sobre
a questão feitos aos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso,
e a seus ministros e assessores.
No dia 14/12/94 encaminhei para o presidente Itamar Franco uma carta (que
continha dois volumosos anexos contendo toda a documentação relacionada),
com cópias para diversas pessoas, entre as quais o presidente eleito
Fernando Henrique Cardoso. Até hoje nenhum deles respondeu aos pedidos de
esclarecimento. E a falta de resposta não foi só para mim: no dia 20/12/94,
os presidentes das três associações de funcionários das empresas do Sistema
BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME) também enviaram uma carta ao
presidente Itamar Franco que nunca foi respondida, na qual testemunharam
todos os fatos relacionados ao desenvolvimento do meu trabalho e solicitaram
que ele atendesse ao meu pedido de esclarecimento feito em 14/12/94.
Em 23/06/95, escrevi uma nova carta ao já presidente da República Fernando
Henrique Cardoso, enviando-lhe o meu artigo "Plano Real: como sair da sua
sinuca de bico", onde preocupado com os rumos do plano fiz algumas sugestões
para acertá-lo, através de uma maxidesvalorização cambial de 30%, da
recriação da URV (para a reindexação temporária dos preços e salários) e de
diversas medias no mercado financeiro. Nesta correspondência, também remeti
cópia da minha carta ao presidente Itamar Franco de 14/12/95, bem como da
cartas dos presidentes da AF's acima citada, e pedi a FHC que, na condição
de presidente da República, esclarecesse a minha contribuição na elaboração
do Plano Real. Ora, no dia 31/10/95 recebi um telegrama do próprio
presidente FHC, no qual ele me agradeceu o envio do artigo da "sinuca de
bico", mas ele simplesmente ignorou o meu novo pedido de esclarecimento, o
que não deixa de ser muito estranho. Afinal, será que ele só leu o meu
artigo? Como no artigo afirmo que, até prova ou desmentido em contrário, o
Plano Real foi formulado a partir do meu trabalho, passei a entender que o
silêncio do presidente representava sua concordância implícita ao que eu
havia afirmado. E tal fato foi objeto da última carta que remeti ao
presidente FHC em 07/12/95, que também nunca me foi respondida.
Vale dizer que, segundo informado, há uns dois anos atras, pelo jornalista
Celso Pinto, nas suas colunas na Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, no
mês de julho de 1995 o governo quase fez uma maxi, mas a quebra do Banco
Econômico, seguida pela do Banco Nacional impediram a sua efetivação. Será
que não existiu relação entre este fato e o telegrama que eu recebi
pessoalmente de FHC? Pois afinal, a minha proposta era ser fazer uma maxi de
30%, totalmente oposta à diretriz que o governo estava tomando na época.
Sempre fui contra os rumos que o Plano Real seguiu, calcado numa política de
juros escorchantes e câmbio valorizado. Em outubro de 1996, no livreto do
meu CD, A CADA ÂNGULO E TEMPO DO OLHAR, escrevi na observação (1), em
complemento à afirmação feita no texto principal, de que a maior aplicação
da minha Teoria Geral da Bidualidade era ela ter contribuído para a
elaboração do meu trabalho que serviu de base para a elaboração do Plano
Real. Tal observação é reproduzida a seguir:
"Refiro-me ao meu trabalho, de 31/08/93, denominado "A Indexação Diária
Negociada" (de subtítulo "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da
Cobra"), que foi uma contribuição pessoal para a Campanha Contra A Miséria e
a Fome, do Betinho. Na sua primeira versão, de 30/07/93, fiz uma menção à
TGBD, omitida nas versões seguintes. Esse trabalho foi a base teórica do
denominado Plano Real, pois nele propus, pioneiramente, a criação de um
indexador cambial diário para a economia, o qual após longo período se
transformaria na nova moeda forte nacional. Tal indexador, posteriormente,
veio a se chamar URV e se transformou, prematuramente, no Real.
Lamento que os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, para
os quais enviei o citado trabalho no início de setembro/93, nunca se
dignaram a reconhecer o meu mérito nessa questão. E, principalmente, que não
tenham aproveitado integralmente minhas propostas.
Como o período da URV foi muito curto (por motivações eleitorais) e não
foram feitas as reformas estruturais necessárias (por falta de decisão
política), restou ao governo, para compensar, sobrevalorizar o câmbio,
escancarar a economia às importações e globalização, aumentar os juros,
arrochar os salários (via sua desindexação), resultando disto a contenção do
crescimento e os aumentos do endividamento público, da inadimplência e
quebradeira das empresas/pessoas e do desemprego. Tudo de uma forma bem
diferente do que propus.
E, assim, colocaram em risco o nosso mais bem sucedido plano de combate à
inflação, e nos meteram numa sinuca de bico - que lenta e gradualmente vai
deteriorando a nossa economia - e para a qual já sugeri uma saída,
infelizmente não aproveitada. Note-se que a nova moeda foi criada numa
paridade de um para um com o dólar e, depois de 60% de inflação, continua
quase nessa mesma paridade. Afinal, o Real é real?"
Realmente, o Real era irreal. Isto começou a ser confirmado em novembro de
1997, quando o Brasil foi sacudido pela crise do Sudeste Asiático. Naquele
mês escrevi outro trabalho, denominado A MAXI-SEM-DOR, que era uma evolução
das idéias contidas no artigo da sinuca de bico de junho de 1995. Com o
agravamento da crise brasileira, com o advento da crise da Rússia, em
24/09/98, fiz um novo trabalho, denominado A MAXI HETERODOXA, de subtítulo,
UMA SAÍDA, SEM DOR, PARA A SINUCA DE BICO DO PLANO REAL, que em 24/09/98 foi
entregue ao então presidente do BNDES, André Lara Resende, e posteriormente
para o presidente Fernando Henrique Cardoso, seus ministros e equipe
econômica, e para todo o país, num total de uns 1200 e-mails, sempre
encaminhado através de uma carta dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME, na qual faziam referência à minha contribuição ao Plano Real,
através do meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA.
Infelizmente, tal proposta não foi adotada, e o governo teve de fazer a
liberação cambial de uma forma forçada e fora do seu controle, que causou
grandes malefícios ao nosso país, através do aumento expressivo da sua já
elevada dívida interna, e tudo tendo sido feito de uma forma cheia de
suspeitas e interrogações, as quais vêm sendo investigadas por uma CPI no
Senado Federal.
Foi adaptando A MAXI HETERODOXA, que fiz em 17/03/99 outro trabalho
denominado A REINDEXAÇÃO TOTAL, que era uma alternativa para ser utilizada
num eventual agravamento da nossa atual crise, o qual, felizmente, não se
deu. Acredito, contudo, que nada atualmente está resolvido, pois apesar da
maxi, as taxas de juros reais na economia se encontram, apesar da sua grande
queda recente, em patamares escorchantes. Vamos aguardar e ver a onde tudo
isto nos conduzirá.
Rio de Janeiro, 04/07/99.
CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA.
OBSERVAÇÕES:
Caso queira conhecer na sua íntegra os trabalhos do autor A INDEXAÇÃO DIÁRIA
NEGOCIADA e A MAXI HETERODOXA, basta entrar no meu site do Yahoo!!, que
contém os meu trabalhos relacionados ao Plano Real, no endereço abaixo:
Caso queira algum esclarecimento adicional ou fazer algum comentário escreva
para o seguinte endereço:
cbas@gbl.com.br
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Prezado J. Victor,
Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se posicionado
radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não gostei".
Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da
minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito,
é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois
de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais
importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la,
para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode
ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse
objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem
para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu
precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho
mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua afirmação:
"Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você
transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou
não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você
entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a
seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as
explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha
teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo,
obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não
existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro,
se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma
questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta
defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma
formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como
não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é
começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o
compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é
direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se
eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos?
Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com
saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu
site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha
proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas
que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site
está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a
se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando
conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não
acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu
interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e
objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
+Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD." ..............
2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos."
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 08:27
O Takata não tem blog.
Ele tem um site
http://www.biomagister.com/
Diz a lenda que esse site tbem é dele
http://www.geocities.com/gatoquemia/
:-)
Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> Qual blog do Takata, fiquei curiosa, (risos)
>
> 2008/7/21 murilo filo <avalanchedrive@...>:
>
> >
> > ''... eu heim...?... sei não... :|''
> > A pequena frase acima foi uma tentativa minha ( desaparecida) de
> > ridicularizar essa tietagem entusiasmada do Bidual e do Mori.
> > Esquisito que ninguém tenha comentado!
> > Deixem o Takata quieto, meu! Ele não tem seu próprio blog p/brilhar
> > absoluto!
> > Aquí somos todos mortais e ( acho ) ainda apreciamos um mínimo de
> > democracía e diversidade.
> > Como é do dia 19, suplico ao moderador para que não corte a msg
q/serve de
> > base a esta minha, de hoje.
> > Obrigado!
> > Muliro SP 21/julh> Date: Sat, 19 Jul 2008 01:42:36 -0300> Subject: Re:
> > [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!> > 2008/7/18
Claudio
> > Abreu - Bidual <bidual@... <bidual%40gbl.com.br>>:> > Peço o apoio
> > de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto> >
Takata de
> > volta para essa lista.> >>>> > Totalmente apoiado. A ciencialist
perde muito
> > mesmo sem o Tantalizing> Amazing Knowledge Acquisition Terabyte
Apparatus.>
> > > Mori> > ------------------------------------> > ##### ##### #####> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
>
>
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
Jesus Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 09:55
kkkk
Quero ver quem é esse Takata, nossa, como ele é "bem" falado e quisto, pelo
visto
:)
Bjs
2008/7/23 brudna <lrb@iq.ufrgs.br>:
> O Takata não tem blog.
>
> Ele tem um site
> http://www.biomagister.com/
>
> Diz a lenda que esse site tbem é dele
> http://www.geocities.com/gatoquemia/
>
> :-)
>
> Até
> Luís Brudna
> http://www.gluon.com.br
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "Profª Cristiana Passinato"
> <crispassinato3@...> escreveu
>
> >
> > Qual blog do Takata, fiquei curiosa, (risos)
> >
> > 2008/7/21 murilo filo <avalanchedrive@...>:
> >
> > >
> > > ''... eu heim...?... sei não... :|''
> > > A pequena frase acima foi uma tentativa minha ( desaparecida) de
> > > ridicularizar essa tietagem entusiasmada do Bidual e do Mori.
> > > Esquisito que ninguém tenha comentado!
> > > Deixem o Takata quieto, meu! Ele não tem seu próprio blog p/brilhar
> > > absoluto!
> > > Aquí somos todos mortais e ( acho ) ainda apreciamos um mínimo de
> > > democracía e diversidade.
> > > Como é do dia 19, suplico ao moderador para que não corte a msg
> q/serve de
> > > base a esta minha, de hoje.
> > > Obrigado!
> > > Muliro SP 21/julh> Date: Sat, 19 Jul 2008 01:42:36 -0300> Subject: Re:
> > > [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!> > 2008/7/18
> Claudio
> > > Abreu - Bidual <bidual@... <bidual%40gbl.com.br>>:> > Peço o apoio
> > > de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto> >
> Takata de
> > > volta para essa lista.> >>>> > Totalmente apoiado. A ciencialist
> perde muito
> > > mesmo sem o Tantalizing> Amazing Knowledge Acquisition Terabyte
> Apparatus.>
> > > > Mori> > ------------------------------------> > ##### ##### #####> >
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> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
> Jesus Cristo
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Profª Cristiana Passinato
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 10:08
Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio Brudna, ele que me ensinou,
antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo, mas como ele declinou no nível,
meu respeito foi proporcional, ou seja, tende a zero.
Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM (Período Pós Menstrual), e
ele que não venha de graça pq aqui vai ter, pq sei ser bem diplomática, mas
ele que não seja grosseiro que vai levar o troco na mesma moeda.
Um abraço
2008/7/22 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>:
>
> Cristiana...
> Barbaridade... menina!
> Parabéns, vc deve ter os ovários roxos!
> ( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não? )
> abr/Muliro
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
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gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 10:16
Eu passei pela Marília Gabriela ontem no canal GNT e muito conscidentemente
ele estava em entrevista (inclusive, a Gabi se derretendo, parecendo "dar
mole" praquele sujeito esquesitinho, apesar de economista, pq gosto muito
dos economistas, eles são caras, geralmente, suscintos, objetivos e
centrados, quer dizer, há excessões, tenho um tio que é a negação da classe
e ainda por cima é enrolado, risos, e é Economista, mas outros 2 tios meus
que são tb, são exatamente o que disse, além dos outros vários que conheço
terem esses perfis em geral, e sempre abordam coisas interessantes, e visões
bem analíticas sobre assuntos diversos - já leram Freakonomics? Aprendo
muito com eles, na área de sustentabilidade). Enfim... Só fica o comentário,
pq reprisa sempre, talvez alguém pegue ainda algo sobre na TV a cabo. Fica a
sugestão (não assisti, mas ele tava falando de Literatura (ahn?)).
Bjs
> Caro Álvaro,
>
> Notei que você é baixinho, então, nenhum comentário quanto ao assunto. Mas,
> creio que dizer que Gustavo Franco é apenas isso, é mais prepotência do que
> o sujeito poderia ter. Não nego que ele deve ser mesmo prepotente, mas não
> posso acreditar que competência e inteligência não sejam outras
> carcterísticas que deveriam ser colocadas quanto ao sujeito. Não apenas pelo
> fato de ser doutor em economia, acredito que um baixinho prepotente mas
> desprovido de inteligência e disciplina não seria doutor, mas também pelo
> fato de ter percorrido a maior parte dos grandes cargos econômicos do país,
> por ter sido professor de uma das melhores instituiçoes educacionais, pelo
> menos nessa área, do Brasil e por ter demonstrado seu tino econômico também
> no meio privado, é um banqueiro muito bem sucedido.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> From: Alvaro Augusto (U)
> Sent: Tuesday, July 22, 2008 2:08 PM
>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
>
>
> Caro Claudio,
>
> Meu texto foi apenas uma continuação daquele do Dídimo. Pelo visto, você
> tem um entendimento diferente do que seja o "Plano Real" . Do seu ponto de
> vista, ele nada mais foi do que a instituição de uma moeda de transição
> descontaminada do passado, a tal URV. Não sei qual o seu mérito aí e pode
> muito bem ser que você tenha razão. Isso não explica, contudo, porque você
> não foi "cooptado" pela equipe econômica do governo FHC, que seria uma
> maneira excelente e barata de lhe dar o devido crédito, caso ele exista
> mesmo. Mas isso tudo é café pequeno, pois o verdadeiro Plano Real tem muito
> pouco a ver com a URV e muito a ver com todo o resto: plano nacional de
> desestatização, controle das contas públicas, controle cambial, política de
> juros altos, etc. Sem tudo isso a URV teria passado à história como mais uma
> tentativa fracassada de domar o dragão.
>
> Quanto ao fato de Gustavo Franco ser um "baixinho metido e prepotente", o
> que você tem contra os baixinhos? Melhor ser um baixinho metido do que um
> presidente "alto", se é que você me entende...:-)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Claudio Abreu - Bidual
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:43 AM
> Subject: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
>
> Álvaro Augusto,
>
> Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
> você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
>
> pra lá.
>
> Você afirmou:
> Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
>
> honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas
> sim
> que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
> adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
>
> Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo
> afirma
> que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
> também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco.
> Afinal,
> você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
>
> me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e
> houve,
> só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
> realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
> aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se
> ele
> realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
> Certamente que não.
>
> Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
>
> assim como todos da Ciencialist.
>
> No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
> uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
>
> amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
> sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
> todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
>
> Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
> econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
> Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
> 03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
>
> André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
>
> para mais uma 200 pessoas e entidades.
>
> Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem
> também
> havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
> mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
> idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
>
> no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
>
> idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
> Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no
> Banco
> Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
> dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
> Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
> tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
>
> Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa
> Revista
> Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas
> par
> acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
> indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o
> Gustavo
> Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
> Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
> esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou
> o
> dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
> imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
>
> Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
>
> Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado
> na
> idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo
> documentado,
> com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
> não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
> no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
> Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
>
> Folha de S. Paulo?
>
> Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
> Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
>
> nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
> havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
> contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
> notícia falsa.
>
> Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta
> toda
> essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
>
> Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
>
> da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
> grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
> FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
>
> e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real.
> Esse,
> dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
> não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras
> não
> contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
>
> sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
> sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
> contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página
> 171
> (seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
> seguintes trechos:
> "André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
>
> conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
> surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
> virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
>
> ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
> "Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
>
> discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
>
> dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
> circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
> criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
>
> Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro
> Augusto,
> que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
>
> Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
>
> pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
> denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
> abaixo:
>
> "E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
>
> Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
> Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
> história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
>
> Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
> presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde
> 1995,
> e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
>
> Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
> já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos
> IBGE
> da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10
> da
> Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
> bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
> do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
> teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
> base para a elaboração do Plano Real.
>
> Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
> velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe
> dessa
> história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
> Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
> reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não
> é
> como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
> minha cara, inclusive você.
>
> E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do
> BNDES
> que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
>
> como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
> tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
> "Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
>
> fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
> isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com
> o
> FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
> por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
> devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal
> como
> deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
> Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
> cambial de m. antes da maxi de 1999.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 10:22
Na época em que eu fiz uma pós em finanças no ISAE/FGV, o professor de finanças internacionais, que vivia na ponte aérea Rio-Bruxelas, conhecia o Gustavo Franco e dizia: "presidente do Banco Central tem que ser assim mesmo!". O que mais me admira na figura dele não é nem o fato de que ele se tornou um banqueiro bem sucedido, mas sim o fato de que ele nunca abandonou a academia e o trabalho acadêmico.
Quanto ao fato de ambos sermos "baixinhos", isso talvez seja um indicativo de que ainda há esperança para mim, hehe...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 9:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Caro Álvaro,
Notei que você é baixinho, então, nenhum comentário quanto ao assunto. Mas, creio que dizer que Gustavo Franco é apenas isso, é mais prepotência do que o sujeito poderia ter. Não nego que ele deve ser mesmo prepotente, mas não posso acreditar que competência e inteligência não sejam outras carcterísticas que deveriam ser colocadas quanto ao sujeito. Não apenas pelo fato de ser doutor em economia, acredito que um baixinho prepotente mas desprovido de inteligência e disciplina não seria doutor, mas também pelo fato de ter percorrido a maior parte dos grandes cargos econômicos do país, por ter sido professor de uma das melhores instituiçoes educacionais, pelo menos nessa área, do Brasil e por ter demonstrado seu tino econômico também no meio privado, é um banqueiro muito bem sucedido.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Alvaro Augusto (U)
Sent: Tuesday, July 22, 2008 2:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Caro Claudio,
Meu texto foi apenas uma continuação daquele do Dídimo. Pelo visto, você tem um entendimento diferente do que seja o "Plano Real" . Do seu ponto de vista, ele nada mais foi do que a instituição de uma moeda de transição descontaminada do passado, a tal URV. Não sei qual o seu mérito aí e pode muito bem ser que você tenha razão. Isso não explica, contudo, porque você não foi "cooptado" pela equipe econômica do governo FHC, que seria uma maneira excelente e barata de lhe dar o devido crédito, caso ele exista mesmo. Mas isso tudo é café pequeno, pois o verdadeiro Plano Real tem muito pouco a ver com a URV e muito a ver com todo o resto: plano nacional de desestatização, controle das contas públicas, controle cambial, política de juros altos, etc. Sem tudo isso a URV teria passado à história como mais uma tentativa fracassada de domar o dragão.
Quanto ao fato de Gustavo Franco ser um "baixinho metido e prepotente", o que você tem contra os baixinhos? Melhor ser um baixinho metido do que um presidente "alto", se é que você me entende...:-)
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:43 AM
Subject: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
Álvaro Augusto,
Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
pra lá.
Você afirmou:
Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas sim
que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo afirma
que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco. Afinal,
você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e houve,
só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se ele
realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
Certamente que não.
Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
assim como todos da Ciencialist.
No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
para mais uma 200 pessoas e entidades.
Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem também
havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no Banco
Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa Revista
Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas par
acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o Gustavo
Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou o
dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado na
idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo documentado,
com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
Folha de S. Paulo?
Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
notícia falsa.
Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta toda
essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real. Esse,
dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras não
contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página 171
(seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
seguintes trechos:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro Augusto,
que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
abaixo:
"E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde 1995,
e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos IBGE
da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10 da
Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
base para a elaboração do Plano Real.
Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe dessa
história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não é
como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
minha cara, inclusive você.
E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do BNDES
que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
"Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com o
FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal como
deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
cambial de m. antes da maxi de 1999.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 12:47
Olá Professora
O Takata é excelente pessoa, com profundos conhecimentos de quase
tudo, mas especialmente de biologia. Ele sempre tem a informação
necessário e precisa, e é uma pena que não tenha tido tempo de
freqüentar a lista.
Entretanto, ele não faz muitas concessões, não liga muito para
suscetibilidades, e não tem receio de dizer as coisas com clareza, o
que nem sempre é bem recebido, como o bidual demonstrou..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> kkkk
> Quero ver quem é esse Takata, nossa, como ele é "bem" falado e
quisto, pelo
> visto
> :)
> Bjs
>
> 2008/7/23 brudna <lrb@...>:
>
> > O Takata não tem blog.
> >
> > Ele tem um site
> > http://www.biomagister.com/
> >
> > Diz a lenda que esse site tbem é dele
> > http://www.geocities.com/gatoquemia/
> >
> > :-)
> >
> > Até
> > Luís Brudna
> > http://www.gluon.com.br
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> > "Profª Cristiana Passinato"
> > <crispassinato3@> escreveu
> >
> > >
> > > Qual blog do Takata, fiquei curiosa, (risos)
> > >
> > > 2008/7/21 murilo filo <avalanchedrive@>:
> > >
> > > >
> > > > ''... eu heim...?... sei não... :|''
> > > > A pequena frase acima foi uma tentativa minha ( desaparecida) de
> > > > ridicularizar essa tietagem entusiasmada do Bidual e do Mori.
> > > > Esquisito que ninguém tenha comentado!
> > > > Deixem o Takata quieto, meu! Ele não tem seu próprio blog
p/brilhar
> > > > absoluto!
> > > > Aquí somos todos mortais e ( acho ) ainda apreciamos um mínimo de
> > > > democracía e diversidade.
> > > > Como é do dia 19, suplico ao moderador para que não corte a msg
> > q/serve de
> > > > base a esta minha, de hoje.
> > > > Obrigado!
> > > > Muliro SP 21/julh> Date: Sat, 19 Jul 2008 01:42:36 -0300>
Subject: Re:
> > > > [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!> > 2008/7/18
> > Claudio
> > > > Abreu - Bidual <bidual@ <bidual%40gbl.com.br>>:> > Peço o apoio
> > > > de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto> >
> > Takata de
> > > > volta para essa lista.> >>>> > Totalmente apoiado. A ciencialist
> > perde muito
> > > > mesmo sem o Tantalizing> Amazing Knowledge Acquisition Terabyte
> > Apparatus.>
> > > > > Mori> > ------------------------------------> > ##### #####
#####> >
> > > >
> > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > > >
> > > >
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> > >
> > > --
> > > Profª Cristiana Passinato
> > > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> > > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> > > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> > > http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> > > gtalk/msn/meebo: crispassinato3@
> > > skype: crispassinato
> > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
> > Jesus Cristo
> > > - Comunidade Católica Mariana HESED)
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> >
> >
> >
>
>
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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> http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
Jesus Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
SUBJECT: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 12:50
Olá Cristiana,
O Takata é uma figura, você tem que ver: profundo como as Fossas Marianas, extenso como o Oceano Pacífico e frequentemente mais contundente do que a declaração anual do imposto de renda... O pior é que nem me lembro porque ele deixou a lista. Talvez nem ele se lembre mais...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2008 9:55 AM
Subject: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!
kkkk
Quero ver quem é esse Takata, nossa, como ele é "bem" falado e quisto, pelo
visto
:)
Bjs
2008/7/23 brudna <lrb@iq.ufrgs.br>:
> O Takata não tem blog.
>
> Ele tem um site
> http://www.biomagister.com/
>
> Diz a lenda que esse site tbem é dele
> http://www.geocities.com/gatoquemia/
>
> :-)
>
> Até
> Luís Brudna
> http://www.gluon.com.br
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "Profª Cristiana Passinato"
> <crispassinato3@...> escreveu
>
> >
> > Qual blog do Takata, fiquei curiosa, (risos)
> >
> > 2008/7/21 murilo filo <avalanchedrive@...>:
> >
> > >
> > > ''... eu heim...?... sei não... :|''
> > > A pequena frase acima foi uma tentativa minha ( desaparecida) de
> > > ridicularizar essa tietagem entusiasmada do Bidual e do Mori.
> > > Esquisito que ninguém tenha comentado!
> > > Deixem o Takata quieto, meu! Ele não tem seu próprio blog p/brilhar
> > > absoluto!
> > > Aquí somos todos mortais e ( acho ) ainda apreciamos um mínimo de
> > > democracía e diversidade.
> > > Como é do dia 19, suplico ao moderador para que não corte a msg
> q/serve de
> > > base a esta minha, de hoje.
> > > Obrigado!
> > > Muliro SP 21/julh> Date: Sat, 19 Jul 2008 01:42:36 -0300> Subject: Re:
> > > [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!> > 2008/7/18
> Claudio
> > > Abreu - Bidual <bidual@... <bidual%40gbl.com.br>>:> > Peço o apoio
> > > de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto> >
> Takata de
> > > volta para essa lista.> >>>> > Totalmente apoiado. A ciencialist
> perde muito
> > > mesmo sem o Tantalizing> Amazing Knowledge Acquisition Terabyte
> Apparatus.>
> > > > Mori> > ------------------------------------> > ##### ##### #####> >
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> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> > --
> > Profª Cristiana Passinato
> > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
> Jesus Cristo
> > - Comunidade Católica Mariana HESED)
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 12:54
Cristiana,
Acho que em vez de se intitular Profª Cristiana, ficaria se você se intitulasse Madre Superiora Cristiana, já que fechou com o Papa Brudna e seus Cardeais dessa lista, e, assim, não põe seus olhos na luneta de Galileu para ver as luas de Júpiter. Cuidado para não arder no fogo do inferno, se ele existir.
Provocado, provoquei para ver onde isso vai dar. Pode vir quente que eu estou fervendo. Aliás, estou mesmo é sendo queimado na grande fogueira da Santa Inquisição.
Vê se acrescenta algo de útil a essa lista, ao invés de ficar aí tendo chiliques.
Claudio Abreu.
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2008 10:08 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio Brudna, ele que me ensinou,
antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo, mas como ele declinou no nível,
meu respeito foi proporcional, ou seja, tende a zero.
Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM (Período Pós Menstrual), e
ele que não venha de graça pq aqui vai ter, pq sei ser bem diplomática, mas
ele que não seja grosseiro que vai levar o troco na mesma moeda.
Um abraço
2008/7/22 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>:
>
> Cristiana...
> Barbaridade... menina!
> Parabéns, vc deve ter os ovários roxos!
> ( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não? )
> abr/Muliro
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
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Profª Cristiana Passinato
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skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Martelando com um iPhone FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 23/07/2008 16:21
Martelando com um iPhone <http://100nexos.com/arquivo/686>
[image: first-mouse-2fdsa]
Como todo bom nerd, sempre adorei *desmontar* (e, s vezes, montar) coisas,
ver *como funcionavam*. Sempre me orgulhei de ter noes bsicas sobre como
tudo minha volta funcionava. Da TV com seu tubo de raios catdicos ao LCD
com seu cristal lquido (duh), do aspirador de p ao sistema mecnico de um
carro. Saber como as coisas funcionam <http://hsw.uol.com.br/> no s
garante que voc no seja um *selvagem
moderno*<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/homemciencia.htm>,
rodeado de tecnologias mgicas e incompreensveis. Se voc for um bom nerd,
torna-se um prazer em si mesmo apertar um boto e enxergar em sua mente tudo
que se desenrola a partir da.
Para o grupo de pessoas com o conhecimento inicitico nas prticas
tecnolgicas nada ocultas h nveis de conhecimento, claro. Certamente
estou em um dos mais baixos, o que deve explicar o *choque* que tive ao me
deparar, j h uns bons anos, com *um mouse tico*. Aquele, que voc deve
estar usando agora mesmo.
At ento era fcil descobrir como um mouse funcionava. Ele era *mecnico*,
com aquela bolinha pesada, com os rolamentos que ficavam sujos. Havia *os
rituais de limpeza*. Era muito simples. E havia uma beleza naquela
simplicidade. Voc mexe na bolinha. Voc pode mexer nos rolamentos e ver o
ponteiro do mouse se mexer na tela. Voc pode tapar os sensores dentro do
mouse e descobrir que o mouse no funciona mais. *Voc domina mais um
encantamento tecnolgico*. O mouse est sob seu comando.
[image: mouseledhal321hjk]
Chegou ento o mouse tico. *Um mistrio*. Desmonte um mouse tico, e voc
pode se sentir como um selvagem moderno, perdido entre feitiarias
incompreendidas. *Como funciona?* Onde esto os rolamentos? Bem, ainda h os
botes, so os mesmos. Podem ser compreendidos. Ainda h os fios e tudo
mais. Mas onde esto os sensores? Desmonte e no encontrar nada
compreensvel. Como o mouse detecta o movimento? Claro, *no era magia, era
tecnologia*. Mas uma imperscrutvel para um simples desmontador de coisas.
Foi s pesquisando na Internet, o orculo moderno, ainda a 56Kbps, que
descobri como o mouse tico funcionava. Para que serve aquela luz
intensa, *aquela
bolinha que agora uma pequena lente transparente*. E, aqui est o choque.
Um novo nvel de magias tecnolgicas. O mouse tico *no possui nenhum
elemento mecnico para detectar o movimento*. Desmontar coisas para ver como
funcionam s adianta se as coisas forem mecnicas. Como o mouse tico
funciona, afinal?
Continue lendo '*Martelando com um
iPhone*'<http://100nexos.com/arquivo/686#more-686>
[As partes desta mensagem que no continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 16:32
Oráculo oracula:
"Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
Em algum lugar, por ai, li que o ´dois´ é formado por dois ´uns´ e isso é o equivalente à segunda lei de Newton.
No "original" da TGBD lê-se: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido."
Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só! Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1 ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1. Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 11:52 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Homero,
Como já expliquei, e você mais uma vez não entendeu, a 3ª Lei de Lei de Newton é apenas um caso particular da 2ª Lei da TGBD. E não vou explicar de novo, pois você parece ter dificuldade de captar as coisas. Não vou ficar perdendo tempo com gente preconceituosa e obtusa como você.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à
ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a
seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde
uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você
como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não
tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O
que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o
seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é
que a situação de existirem dois componentes em separado só será
possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem
dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em
sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em
decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o
outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e
em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de
Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha
teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao
formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse
leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado
objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu
fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três
leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras,
apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos
(materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das
partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da
tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos,
do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e
menos pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois
é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim,
maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu
ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do
que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa
sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª
lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que
esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora,
Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma
série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª
lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes
totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais
em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei
da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com
três e somente três componentes, é necessário que dois componentes
formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja
de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem,
portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a
formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta
a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando
minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente.
Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não
endende o as demais pessoas estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois
dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a
coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha
teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes
interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que
exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a
condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado
Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª
Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não
comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei
aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências
desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito
obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada.
Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o
que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em
homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei
- tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e
para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me
aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o
melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem
minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a
também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar
uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.4/1567 - Release Date: 22/7/2008 16:05
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 17:26
Olá Leo
Leo: "Em sumo, Unos e Duais não existem!"
Excelente..:-) Lógica impecável..:-) Só ficou faltando um Q.E.D para detonar com elegância a "teoria" proposta..:-)
Um abraço.
Homero
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2008 4:32 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Oráculo oracula:
"Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
Em algum lugar, por ai, li que o ´dois´ é formado por dois ´uns´ e isso é o equivalente à segunda lei de Newton.
No "original" da TGBD lê-se: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido."
Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só! Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1 ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1. Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 11:52 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Homero,
Como já expliquei, e você mais uma vez não entendeu, a 3ª Lei de Lei de Newton é apenas um caso particular da 2ª Lei da TGBD. E não vou explicar de novo, pois você parece ter dificuldade de captar as coisas. Não vou ficar perdendo tempo com gente preconceituosa e obtusa como você.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à
ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a
seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde
uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você
como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não
tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O
que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o
seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é
que a situação de existirem dois componentes em separado só será
possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem
dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em
sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em
decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o
outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e
em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de
Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha
teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao
formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse
leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado
objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu
fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três
leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras,
apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos
(materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das
partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da
tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos,
do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e
menos pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois
é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim,
maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu
ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do
que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa
sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª
lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que
esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora,
Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma
série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª
lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes
totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais
em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei
da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com
três e somente três componentes, é necessário que dois componentes
formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja
de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem,
portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a
formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta
a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando
minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente.
Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não
endende o as demais pessoas estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois
dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a
coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha
teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes
interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que
exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a
condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado
Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª
Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não
comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei
aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências
desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito
obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada.
Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o
que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em
homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei
- tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e
para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me
aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o
melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem
minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a
também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
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> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar
uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Proposta para desafogar o Brudna FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 18:19
Alô Brudna, seus Cardeais, a Madre Superiora e demais fiéis e infiéis dessa lista,
Está difícil eu deixar essa lista, pois toda hora vem um achacalhe, uma gozação. E então, tenho de fazer uso dop meu direito constitucional de defesa. A última agora feita pelo grande Luiz Ferraz Neto, de quem tanto gosto e respeito pelo seu IMPERDÍVEL. Conclusão: exercerei e meu direito de defesa, pois como diriam e cantariam o Roberto e o Erasmo Carlos : "querem acabar comigo, mas isso eu não vou deixar"... Mas o farei em outra mensagem, pois nessa pretendo abordar um tema mais importante.
Reparem que eu nunca mandei qualquer mensagem para lista, depois que o dono da bola me expulsou de campo. Todas vezes que enviei mensagens para cá foi exercendo o meu direito de resposta. Não quero mais encher o saco de vocês, mas por favor também não encham mais o meu, pois asim vocês acabam enchendo o saco do no Papa Brudna. Explico por que.
Afinal, ele se obrigou, sei lá porque, a ler todas as mensagens que são enviadas para a lista, como que exercendo, uma função de censor. Mas ele acaba sempre liberando todas elas. Daí a pergunta, se libera todas as mensagens, para que dar uma de censor que não censura? Francamente...Esse mundo está ficando muito louco... De minha parte, nesse aspecto nada tenho a reclamar do Brudna, pois afinal ele nunca cortou alguma mensagem minha; todas que enviei aparecerem na lista.
Foi pensando nisso, e no que a Madre Superiora falou (que minhas mensagens são muito grandes) é que percebi o que o Brudna tem contra mim. Lógico que ele me detesta muito mais do que a minha teoria, e agora essa história de quem bolou a URV. São assuntos tão polêmicos que concentram atualmento uns 90% das mensagen da lista, face ao interesse que despertam. Imagino que devia estar um marasmo danado na lista e de repente, eis que surge o caro, levantando a bola sobre se o unoverso ser cíclico ou não, e pronto. intala-se o caos na lista. E considerando que minhas mensagens geralmente são muito grandes, agora entendo o coitado do Brudna: ele tem de ler aquilo tudo, tudo que ele detesta, ao invés de ficar naquele marasmo ligth dos tempo normais da Ciencialist, sem o Bidual, o cara que acaba com o bem estar de todos e a felicidade geal da nação ciencialisteira...
Numa boa, Brudna. Acho que tem uma saída, que não é a minha saida da lista, o que confesso, não gostaria. Afinal fico aqui nessa atividade louca, rebatendo a tudos e a todos, o que me faz bem, pois me exercita mentalmente, e acredito que também seja importante para meu desafetos, pois afinal, a turma não gosta de jogar pedra e bosta na Geni? Tenho certeza que sim.
A solução é simples. É você parar de se obrigar a ler todas a mensagens enviadas para a lista. Deixa rolar. Se hover algum excesso de linguagem e emoção, a turma vai levanttar o cartão amarelo ou vermelho, e você dona da bola e juiz do jogo, toma as mediad auqe achar melhor, deletando as mensagens que julgar inapropriadas e até excluindo pessoas da lista, em última instância.
Um grande abraço.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2008 4:32 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Oráculo oracula:
"Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
Em algum lugar, por ai, li que o ´dois´ é formado por dois ´uns´ e isso é o equivalente à segunda lei de Newton.
No "original" da TGBD lê-se: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido."
Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só! Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1 ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1. Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 11:52 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Homero,
Como já expliquei, e você mais uma vez não entendeu, a 3ª Lei de Lei de Newton é apenas um caso particular da 2ª Lei da TGBD. E não vou explicar de novo, pois você parece ter dificuldade de captar as coisas. Não vou ficar perdendo tempo com gente preconceituosa e obtusa como você.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à
ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a
seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde
uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você
como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não
tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O
que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o
seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é
que a situação de existirem dois componentes em separado só será
possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem
dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em
sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em
decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o
outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e
em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de
Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha
teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao
formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse
leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado
objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu
fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três
leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras,
apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos
(materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das
partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da
tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos,
do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e
menos pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois
é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim,
maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu
ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do
que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa
sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª
lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que
esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora,
Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma
série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª
lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes
totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais
em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei
da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com
três e somente três componentes, é necessário que dois componentes
formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja
de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem,
portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a
formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta
a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando
minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente.
Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não
endende o as demais pessoas estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois
dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a
coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha
teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes
interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que
exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a
condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado
Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª
Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não
comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei
aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências
desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito
obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada.
Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o
que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em
homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei
- tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e
para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me
aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o
melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem
minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a
também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
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> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar
uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Crank Person or Crackpot FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 18:51
Oráculo,
blz!
Sua matéria é incrível, apesar de não ser completa.
Eu não sabia que minha natureza comportamental era tão manjada e equacionada... sentí-me peladão na frente da lista!
Incrível! Obrigado. Pode me chamar de quebra-pote!
Falta dizer que no fundo somos inocentes e que não temos grandes coisas mais pra fazer com a imaginação, além da masturbação, logicamente.
bração.
Murilo
SP 23/julh
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 18:55
Dídimo,
oi!
Para um cara que já foi meio hippie, até que estou muito bom.
Confesso-me um analphabyte.
Uso o windows live... é esse o programa?
Enquanto digito, aparece em azul; ''mostrar texto sem formatação'', é isso?
Grato pelo seu help!
bração.
Murilo
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 19:30
Caro Cláudio,
O plano Larida previa as duas moedas e o indexador, a equipe econômica preferiu um moeda e um indexador moeda, algo que juntava a idéia geral em um plano mais econômico, no sentido occamiano, e você acha que isso não estava presente?
O fato de você ler a coisa do jeito que quer não demonstra a verdade por trás da sua teoria conspiratória, além disso, a idéia de duas moedas, o uso de um indexador para a conversão de uma na outra, e outros detalhes do plano que foram implementados em conjunto já existima em separado, o texto mostra isso claramente, mas como acha que eu não li, deixo aos outros listeiros o julgamento do caso.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Wednesday, July 23, 2008 3:35 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caros Dídimo e Alvaro Augusto,
Trechos de: A estabilização em dois registros, por Patrícia Helena F. Cunha,
do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica - PUC, São
Paulo. E-mail: pcunha@pucsp.br, que se encontra em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612006000200008&lng=&nrm=iso&tlng=#end1
"Arida (1999) identifica como quatro os princípios da proposta "Larida"2 que
nortearam o plano de 1994: o pré-anúncio do programa, a introdução da moeda
alternativa na fase de transição, a livre conversão de contratos para a nova
moeda via mercados, o uso da reforma monetária como instrumento para remover
a inércia inflacionária. Ressalta somente duas diferenças do Plano Real com
a proposta "Larida": a moeda indexada existiu apenas virtualmente na fase de
transição; e o papel atribuído à âncora dos preços."
O quatro princípios da proposta Larida citados, que apesar de eu tinha
ouvido falar não o conhecia, também estão contidos no meu trabalho. E as
diferenças em relação ao Larida também. Aliás é o proprio Persio Arida que
diz que houve duas diferenças do Plano Real em relação ao Larida A primeira
foi porque "a moeda indexada existiu apenas virtualmente na fase de
transição". Repare ele está falando da URV, que com certeza foi elaborada a
partir da minha proposta do Cruzeiro Cambial (CrC$). E a segunda diferença é
o "o papel atribuído à âncora dos preços". Tambem constante da minha
aproposta, na medida que a URV nasceu com o valor equivalente em CR$ a USD
1,00, tal como propús para o meu CrC$. No Plano Real, diferentemente do que
propus, o valor da URV era o teto do valor do USD, o que significava que se
o Governo se obrigava vender USD sempre que seu valor atingisse o valor da
URV. Na minha proposta, o indexador seria totalmente atrelado ao cambio.
Veja como sou obrigado a me lembrar do meu trabalho, " Indexação Diária
Negociada", que tinha como subtítulos "Uma proposta para a economia
brasileira" e "Contra o veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra". Veja
bem, usei o próprio veneno da cobra (esse texto que você me fez ler), para
acabar com o veneno da cobra, que é o seu cetiscismo idiota, Dídimo.
Detalhe importante. Na minha proposta após a criação do Real, que seria
apenas uma moeda de transisão para a moeda forte definitiva, durante 12
meses, o CrC$ deixaria de ser opcional para ser obrigatório, para os preços,
para os salários e para os juros, pois o CrC$ também deveria teria sido
introduzido, também de forma negociada, na mercado financeiro, passando a
ser seu principal indexador. Alem disso, seria permitida a livre
conversibilidade cambial e a aberturas de contas bancárias em moedas
estrangeiras. Dessa torma, haveria, além de total indexação na economia,
total atrlamento ao cambio.
Bem os caras começaram mexendo no meu indexador, que em vez de atrelado à
uma cesta de moedas - tal como havia um linha de empréstimos no BNDES -
passou a ser atrelado apenas ao USD, atrvés de uma cesta de três indices da
inflação (o IGPM. o IPC-Fipe da 2ª quadrisemana, e outro da familia do
INPC/IPCA, com apuraçãoi até o dia 20, se não engano). Depois encurtaram o
período de vigencia da URV, para 4 meses ao invés dos 6 que propus, e
restrigiram muito seu uso nos preços e tarifas e alugueis. Não introduziram
a URV no mercado financeiro , e acabarm com ela com o nascimento do Real em
01/07/1994.
Daí veio o pior, pois como não se tinha mais atrelamendo dos preços e
salários ao cambio, pois havia sido a extinta a URV, tiveram de apelar:
deixaram o Real apreciar em relação ao USD, reduziram as alíquotas de
importação e escancaram ao pais aos produtos importados, como forma de
reduizir a inflação que havia sido represada pelo mal feito e rápido
conversão dos preços à URV, e daí tiverem de aumentar mais ainda os juros
reais e ficar dependente de caipais externos, de risco e de empréstimos,
para fechar nossa conta corrente externa, que de superavitaria com o grande
saldo comercial passou a ser deficitária, e tudo o mais que já falei na
mensagem anterior ao Alvaro Augusto.
Transcrevo agora o trecho do depoimento da Maria Cconceição Tavares, para
quem também enviei o meu trabalho, sobre que realmente se passou na
elaboração do Plano Real, com a posição de cada um na equipe, que bate com
todas informações que tenho sobre a questão. As palavras da Conceição
representam exatamente tudo o que rolou na época, para o qual peço sua
atenção, Alvaro Augusto, para o que ela fala sobre o seu ídolo Gustavo
Franco:
"Uma analista arguta, Maria da Conceição Tavares, em entrevista a Haddad
reconhece a engenhosidade da solução via reforma monetária com moeda
indexada. E mais, percebe sua dimensão política. Vale a pena, para
finalizar, reproduzir este trecho da entrevista:
"O Real é uma decorrência de duas coisas. Em primeiro lugar, a idéia teórica
da URV era muito interessante. Segundo os mentores do Plano, seria possível
fazer a convivência de duas moedas em que a velha iria ser destruída pela
hiperinflação e substituída pela nova. Seria um caso de uma hiperinflação
programada, coisa que ninguém nunca se atreveu a executar. Foi original
mesmo, não há a menor dúvida. Estudaram o fenômeno da hiperinflação no
mundo, verificaram o que aconteceu com a moeda nos vários países e
descobriram que todos se ancoraram na moeda mais forte internacionalmente.
Todos tiveram também problema fiscal. Aí começou a discussão de uma segunda
questão: se fazia o ajuste fiscal ou não. Os mais ortodoxos, como Edmar
Bacha, queriam primeiro fazer o ajuste fiscal. Aparentemente, o André Lara
Resende e o Persio Arida, que tinham feito o modelo, topavam fazer a
convivência das duas moedas, a indexada - URV - e o cruzeiro velho. Mas
queriam que fosse um processo longo, porque o modelos deles requeriam a
destruição completa da moeda velha e a urvização ou dolarização completa da
economia, para então mudar o padrão monetário. Eles achavam muito arriscado
fazer no meio. Daí vem o prestígio do Gustavo Franco, porque ele, que é
apenas um discípulo menor da escola e não tinha feito teoria nenhuma,
percebeu que isso era impossível politicamente, dada a proximidade das
eleições. Enquanto o Persio e o Lara, de um lado, e o Bacha, de outro, se
enfrascaram em discussões intermináveis, o plano não ia para lugar nenhum.
O dilema era: faz logo ou espera até o fim do ano? Em menos de um ano,
segundo eles, o modelo não acertaria os preços relativos, sobretudo da
relação entre tradables e non-tradables e a desindexação não estaria
completa, podendo contaminar a moeda nova. Aí o Gustavo ganhou, com o apoio
interessado do Fernando Henrique, que queria eleger-se de qualquer maneira.
Mas cometeu o 'pecado mortal' de entrar na reforma monetária deixando
sobrevalorizar o real nominalmente até outubro, quando um Real valia muito
mais que um dólar, [...] com exceção dos aluguéis e dos serviços, é claro
que a massa fica contentona! Foi o que o Gustavo Franco prometeu ao
presidente: 'Com esse plano, eu não só garanto que o senhor ganha como vou
lhe dar dois anos de tranqüilidade, porque temos capacidade de absorção de
recursos externos de até 2,5% do PIB.'Aí é que ele errou estrondosamente."
(Tavares, 1998, p. 156-157)."
Bem, Dídimo, para encerrar a minha participação nessa lista, vou trancrever
agora dois trechos da carta que enviei para o presidente Itamar Franco em
14/12/1994, no qual quem dá uma posição sobre a diferença ente o planos Real
e Larida, é o pacoteiro Bresser Pereira, lembra dele? Aquele que fez o
chamado Plano Bresser em junho de 1987, um ano e tres meses depois do Plano
Cruzado. O segundo, é de Julian Chacel, então presidente do IBRE/FGV/RJ, é
ínício do artigo "Sobre o novo indexador":
"No seu artigo "Plano de Fernando Henrique é superior aos anteriores" ,
publicado na Folha deSão Paulo 28/02/94, o dr. Luiz Carlos Bresser Pereira
(apar quem também enviei o meu trabalho), que é do ramo, faz uma descrição
muito didátrica que diz: "Na forma de enfrentar a inércia, entretanto, o
Plano FHC inova. Quando foi desenvolvida a teoria da inflação inercial, no
início dos anos 80, Nakano, eu e Chico Lpoes, propusemos como forma
deenfrentá-la, o congelamento, acompanhado de tabelas de conversão no
monento da reforma monetária. André lara Resende e Persio Arida propuseram
uma alternativa: um processo de convivênvcia de duas moedas durante um certo
períodopara permitir as conversãoes antes da reforma monetária. Esta em
qualquer das duas hipóteses deveria incluir uma âncora cambial, ou seja, a
fixação da taxa de câmbio. Com congelamento a conversibilidade em relação ao
dólar pode ser dispensada; sem ele é necessária.Agora no Plano FHC adota-se
a alternativa de dupla moeda, com a diferença que a nova moeda, durante
certa fase, não é realmente uma moeda, mas um índice-moeda (a Unidade Real
de Valor), que permitirá as necessárias conversões (que neutralizam a
inércia), ou seja, os aumentos defasados de preços, mas não tem poder
liberatório"
"Vejamos agora o que diz o Dr, Julian Chacel, presidente do Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (RJ), no artigo "Sobre o
novo indexador ", publicado em O Globo em 21/02/94, cujo início reproduzo a
seguir: "A criação da Unidade Real de Valor (URV) como passagem para uma
nova moeda estável, capaz de conservar seu poder de compra através do tempo,
trouxe de imediato grande perplexidade, tanto no meio técnico com nos
círculos empresariais. Produto de uma especulação tão própria da
Universidade, num primeiro momento, o debate em torno da URV trouxe muitas
duvidas e pouca certeza. Pouco a pouco, como num proceso de aprendizado
enquanto-faz (learning by doing)alguma dúvidas foram dissipadas, embora
persistam outras ligadas ao cotidiano de todos nós."
Depois de tudo o que foi aqui escrito respondo agora a vocês, pobres
cardeiais que se negam a colocar os olhos na luneta para ver laus de
Júpiter.
Primeiro repondo ao Dídimo, que disse:
> É como eu disse Cláudio, todas as idéias já existiam antes, só foram
> adaptadas pra o Real, mas se você acha que a idéia é sua, não sou eu que
> vai ficar discutindo. Não duvido que entenda de economia, mas não sei
> porque acha que não sei nada sobre o assunto, sei o que é moeda e sei o
> que é indexador, e sei que os trabalhos de Lara Resende e Arida já falavam
> nisso em 1986.
Conforme lhe mostrei a partir do próprio texto que você me mando ler, mas
que não deve ter lido, mas nesse caso deve ter gostado, o próprio Persio
Arida adimite que ha duas diferencas entre os Planos Larida e Real. E, será
por coincidência, essas duas diferenças estão na minha proposta. Depois lhe
apresento trchos de artigos do Bresser Pereira, que diz que o Plano Real é
superior aos anteriores por que "no Plano FHC adota-se a alternativa de
dupla moeda, com a diferença que a nova moeda, durante certa fase, não é
realmente uma moeda, mas um índice-moeda...". Já o Julian Chacel, comentando
"sobre o novo indexador", diz que ele trouxe de imediato grande
perplexidade, tanto no meio técnico com nos círculos empresariais" .
Bem se você ainda não se convenceu que a idéia da URV é minha, e continua
dizendo que ela já existia, o motivo é um só: você não sabe nada sobre
assunto e sequer o texto que me recomenda ler. Desisto.
Infelizmente Dídimio, voce nada entende desse assunto de economia, e é
melhor você ficar com suas filosofias. E um conselho que eu volto a lhe dar:
leia os trabalhos, com atenção, antes de ficar fazendo afirmações sem estar
informado o suficiente. Volto ao problema da minha teoria: Você acha que o
cara que bolou a URV nesse país, o único entre 190 milhões de pessoas, iria
ficar perdendo seu tempo, há mais de quarenta anos, em desenvolver um a
teoria que seria uma furada, que não seria científica, nem filosófica?
Certamente que não. Algum dia você ainda vai me pedir desculpas por sua
desinformação a respeito dela e por sua arrogância.
Bem vejamos agora o que tem dizer o Alvaro Augusto, que na sua última
mensagem diz:
> Primeiro, FHC nunca foi neoliberal. Logo, nenhum neoliberal pode ser filho
> dele. Segundo, não sou neoliberal, mas apenas um liberal minimamente
> intervencionista.
Viva a democracia! Respeito o seu posicionamento ideológico, e saiba que
tenho muitos amigos que pensam semelhantes. Para mim o que mais importa é a
franqueza , a seridade, e o bom carater. Política é como futebol, eu sou
Flamengo e meus irmãos são Vasco e Fluminense, e convivo bem com eles. Agora
não gosto de gente falsa, que muda de postura. O FHC, por exemplo, não posso
aceitar, pois foi a minha primeira decepção política. Primeiro por tomar pra
si uma idéia que fiz , em apoio à Campanha do Betinho, de Combate à Fome, e
por que na época acreditava nele e nos integrantes da sua equipe.
Depois,.passei a detestá-lo, primeirio por saber que ele enqunto professor,
também sempre se apropriou das teses dos seua alunos, inclusive a obra com
a qual alcançou renome internacional, chamada, de Teoria da Dependência , se
não me engano. Pois é faço o trabalho na maior boa vontade e boa-fé, e cara
vem deturpa minhas ideias para adequa-las à suas pretenções presidencias, e
para isso conta com o apoio do que tinha de pior na sua equipe, o Gustavo
Franco, que você tanto adimira. O resto já falei nas minhas mensagens
anteriores, e também por ser um cara falso, que se elegeu com um discurso e
fez tudo o que o PFL mandou ele fazer, a ainda teve a cara de pau de mandar
a gente esquecer tudo. A segunda decepção foi com o Lula, que se elegeu
vendendo um a imagem de seriedade e honestidade e fez o governo mais
sem-vergonha e corrupto, como nunca se viu na história desse país. Afinal
esse cara me enrolou: eu votei nele em todas eleições, menos na de 1994, que
viajei no dia da eleção.
>Ademais, note que não tenho ofendido você em meus e-mails, mas apenas me
>posicionado de maneira cética em relação a suas idéias, até mesmo porque
>não o conheço pessoalmente. Também não conheço o Gustavo Franco, mas gosto
>das idéias e do estilo dele. Sem falar que ele responde meus e-mails sem me
>ofender.
Se tem acesso a ele porque não pergunta a ele foi ele que inventou a URV,
tal como Folha de S. Paulo anunciou, primeiro em final de novembro de 1993,
numa reportagem que conta que Itamar acabou aprovando somente o terceiro que
foi mostrado a ele, cuja ideia do indexador foi atribuída a ele, Gustavo
Franco. Depois, numa reportagem de 03/03/94, também na Folha, que diz que
foi ele que bolou a URV numa reunião secreta do Banco Central em agosto de
1993 em SP. E depis pergunta a ele se conhece um tal de Claudio Abreu, lá do
BNDES, que se diz autor da URV.
Bom, serio mesmo. Estou deixando a lista. A pedido do Papa Brudna. Por favor
não escrevam mais nessa lista, pois não vou responder. Se quierem mater
contato comigo procurem-me nos endereços abaixo
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2008 2:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
É como eu disse Cláudio, todas as idéias já existiam antes, só foram
adaptadas pra o Real, mas se você acha que a idéia é sua, não sou eu que vai
ficar discutindo. Não duvido que entenda de economia, mas não sei porque
acha que não sei nada sobre o assunto, sei o que é moeda e sei o que é
indexador, e sei que os trabalhos de Lara Resende e Arida já falavam nisso
em 1986.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Tuesday, July 22, 2008 1:49 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Dídimo Matos,
Você talvez por ser filósofo não entenda muito de economia, o que não é
nenhum demérito.
Eu apesar de também não ser economista, por ser mestre em administração de
empresas, onde se estuda algumas de suas cadeiras, certamente entendo um
pouco mais que você; ainda mais sobre esse assunto do qual participei
intimamente
Assim, por falta de conhecimento, talvez não entenda bem a diferença entre o
que seja um indexador e o que seja uma moeda. Um moeda tem três
características básicas: a) ser unidade de conta; b) servir como relação de
troca; e c) ser reserva de valor. Já o indexador é apenas característica que
é ser uma unidade de conta. O Plano Larida, de 1984, se não me engano, assim
como o tal Plano Real de Francisco Lopes, de 1989, são chamados de
bi-monetários, justamente por terem duas moedas. Já o Plano Real, de
Itamar/FHC, trouxe a inovação, por mim proposta, você acreditando ou não, de
uma moeda fraca e um indexador.
Não sei onde você está lendo que desde 1996 já havia idéias de planos com um
indexador e uma moeda. Saiba que quando a equipe ecoômica no final de
setembro de 1993 foi levar o tal "esqueleto do plano de dexindexação" para o
FMI aprovar, ele foi vetado por aquele fundo, pelo simples fato dele ser uma
idéia nova e de nunca ter sido feita no mundo. Ademais, do item 17 do texto
"A Verdadeira História do Plano Real, que lhe enviei, e pelo jeito você
também não leu, tiro o seguinte trecho:
"... no dia seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch,
agradecendo o envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e
fazendo menção às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que
aqui está o reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido
a idéia do indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e
criativas".
No Plano Larida havia sim um indexador, que era a ORTN, de variação mensal,
e duas moedas, o então Cr$, a moeda fraca, sujeita à inflação, e uma outra
moeda, a forte, que era corrigida perla variação da ORTN. No Plano Real só
existia a CR$ e a URV. E tenho dito. Cada macaco no seu galho Dídimo. Você é
filósofo, e nada deve entender de economia. Mas não vou ficar aqui dizendo
que alho não é bugalho.
Mas para encerrar esse papo sem pé pe nem cabeça, transcrevo trecho livro "A
real história do Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, transcrevo os
seguintes trechos, da sua página 171, onde relata fatos contados para ela
pelo próprio André Lara Resende:
"André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
"Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
Acho melhor não continuar nessa conversa, pois ela não vai levar a nada. Com
certeza você está errado. Digo isso, por que esse é um assunto que eu
entendo, como poucos nesse país. Assim, acho melhor você ir lá no tal livro
que você citou e ver que você está errado. Leia as coisas com atenção
Dídimo, antes de pronunciar sobre elas e causar mal entendidos e situações
desagradáveis e desrespeitosas.
Quanto ao fato de você não considerar a minha teoria como científica ou
filosófica é um direito seu. E não vou ficar insistindo para que você mude
de opinião. Mesmo porque, não a conhecendo, o melhor era você não emetir
nenhuma opinão sobre ela.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 9:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Pois é Cláudio, o problema é que as idéias de indexação e de duas moedas
existima antes de você e do envio do seu trabalho a quem quer que seja. Já
tava publicado inclusive, em livros e revistas indexadas, vejo que faz
algumas citações acerca deles no seu texto, como não percebe então que a
idéia não foi. Veja, não estou negando que você a teve, nem te acusando de
charlatanismo ou qualquer coisa assim, não disse que você era picareta. O
que to dizendo é que a idéia existia antes de você, veja que citei o livro
em que ela aparece pela primeira vez, e isso ocorre muito antes de 1993.
Meu nome é Dídimo George de Assis Matos, sou professor de filosofia e
garanto, sua teoria de tudo não é filosófica, é uma teoria? Creio que sim, é
científica? creio que não. É filosófica? De modo algum.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: "Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Dídimo Matos,
Você disse em três mensagens seguidas:
1) Por favor, não misturem essa teoria com filosofia ou metafísica, nem tudo
que a ciência não quer tratar é filosofia e nem toda filosofia e pretensiosa
e sem sentido.
2) Olá Homero,
Só pra dar rigor a sua declaração, pode ser que ele tenha uma teoria, mas
ela não é científica, tampouco filosófica, ok.
3) olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Agora respondo eu, matando tres coelhos coelhos com uma paulada só..
Essas três mensagens dão bem a exata dimensão de quem você é: mais um
daqueles do tipo, não li, não acredito, e o o autor é um maluco. Agora, ao
invés de um cientista cético, preconceituoso e raivoso, tenho de encarar um
cara que se diz filósofo, e que nada lê antes de afirmar algo e que tem
pretensão a ser o definidor do que é teoria, do que é ciencia e do que é
fisolofia. Afinal, quem é você? Identifique-se, tal como estou fazendo
agorae faço nos meus sites e no meu cadastro do Yahoo, , com nome completo,
formação, idade. Você é mesmo o Didimo George, ou esse é apenas mais um
nickname, que você usa para atacar as pessoas no anonimato? Muito cômodo e
seguro, não acha? Afinal essa lista permite isso, que as pessoas não se
identifiquem.
Saiba, inicialmente, que não está falando com nenhum picareta e que exijo
respeito para com a minha pessoa; e mais ainda que você, e todo esse país,
ainda algum dia vão me agradecer pela contribuição para acabar com a nossa
desenfreada inflação, após tantas tentativas malsucedidas. E que tudo o que
eu falo é a expressão da verdade e nada mais que a verdade, que no caso do
Plano Real algum diria será esclarecida.
Quando a Pérsio Arida e André Lara Resende, conheço bem. Aliás, eles foram
alguns dos que receberem o meu trabalho contendo minha proposta para acabar
com a inflação nesse país. Aliás o Perdeu Arida era o presidente do BNDES,
onde trabalho como engenheiro desde 1975. Ele inclusive, em meados de
setembro de 1993, quando começaram a sair notícia na imprensa que o plano em
gestação incluía a criação de indexador diário atrelado ao câmbio, me
telefonou para agradecer o envio do meu trabalho e me dizer que iria lê-lo
com atenção, mas que não iria poder comentá-lo naquela hora, mas que o
estaria fazendo caso estivéssemos conversando a quinze dias atrás, quando
ele ainda não fazia parte do governo. Bem não vou ficar me estendendo nessa
história.
A seguir transcrevo alguns trechos do meu texto em que conto a minha versão
de como ocorreu essa história. Optei por fazer isso para ver se pelo menos,
você que aparenta não gostar de ler nada, saiba algumas coisas importantes
que estão nesse meu relato, e saiba um pouco mais sobre os fatos antes de se
pronunciar sobre eles de forma tão baixa. Abaixo você vai saber porque as
idéias contidas no chamado "Plano Larida" nunca foi feito e nunca poderia
ter sido feito por ser inviável, pois propunha a existência de duas moedas
na economia. De qualquer forma, não resta dúvida que foi um trabalho
importante, que aperfeiçoado com a minha proposta de se ter uma moeda e
indexador, pode se constituir no melhor e mais bem sucedido plano econômico
desse pais. Repare que não estou tirando o mérito de ninguém, apenas que
reconheçam o meu nessa história. Afinal você já viu alguém que tenha dito
que bolou a URV, no governo ou fora dele? Pois bem saiba de uma coisa: QUEM
PROPÔS A IDÉIA DO INDEXADOR DIÁRIO, ATRELADO AO CÂMBIO QUE DEPOIS VIRARIA A
MOEDA FORTE NACIONAL FUI EU, CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA. O mesmo que
você está querendo desmerecer.
AFIRMO que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano foi idealizado
a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93, denominado "A INDEXAÇÃO
DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA COBRA, SÓ O PRÓPRIO
VENENO DA COBRA". Aliás, esse subtítulo acabou sendo a prova mais inconteste
da minha contribuição para a formulação do Plano Real.
E para que você acredite, e não tenha dúvida de que essa é, realmente, a
verdadeira e real história do Real, transcrevo um pequeno trecho do livro de
FHC "A Arte da Política", constante da sua página 179, no qual, no
sub-capítulo anterior narrou que os integrantes da equipe econômica
divergiam e não sabiam o que fazer, sem maiores explicações, apresenta a
narrativa abaixo:
A URV: matando a inflação com o próprio veneno
A idéia de aproveitar a indexação preexistente para estabelecer a noção de
valor estável tinha semelhança com o princípio da homeopatia, simila
similibus curantur: mataríamos a inflação usando o seu próprio veneno, a
indexação.
Repare que o próprio FHC, sem a menor cerimônia, faz uso da idéia "Contra o
veneno da cobra, só o próprio veneno da cobra", que é o subtítulo do meu
trabalho, para dizer como se iria acabar com a inflação. Quer maior prova
que essa de que o meu trabalho serviu de base para a formulação do plano
Real? Sinceramente, acredito que o FHC não seja tão ingênuo assim.
Considerando que certa vez, em outubro de 1995, ele me enviou um telegrama,
diretamente para mim, já na condição de presidente da República, para me
agradecer pelo envio, em junho de 1995, do meu artigo Plano Real: como sair
da sua sinuca de bico, no qual afirmo que o meu trabalho da A Indexação
Diária Negociada serviu de base para a elaboração do Plano Real, acredito
que nesses dois eventos ele quis me dizer, de forma velada e, digamos, em
código, que reconhecia o meu mérito nessa história.
E para encerrar, saiba de uma coisa: minha proposta que acabou resultando no
Plano Real foi feita através de aplicação da minha TEORIA GERAL DA
BIDUALIDADE, QUE aqui e agora faço questão de escrever seu nome em letras
maiúsculas, que quase todos desta lista ficam querendo diminuir e refutar. A
verdade é que vocês, que me atacam e as minhas idéias , não sabem de nada.
Claudio Abreu
TRECHOS SELECIONADOS DO MEU ARTIGO "A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL", DE
04/07/1999
================
"Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
financeiro da AFBNDESPAR. "
...
"No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido."
...
"5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
jornais e jornalistas, entre outros. "
....
"9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo."
"A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
(PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os
preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado."
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
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A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PLANO REAL
por Claudio Braga de Abreu e Silva
Rio de Janeiro, 04/07/99
Neste texto apresento a minha versão de como efetivamente foi formulado o
Plano Real. Acredito que - até desmentido e prova em contrário -, tal plano
foi idealizado a partir do trabalho de minha autoria, de 31/08/93,
denominado "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA", de subtítulo "CONTRA O VENENO DA
COBRA, SÓ O PRÓPRIO VENENO DA COBRA", que teve uma versão resumida datada de
08/09/93, e o seu resumo, datado de 25/11/93. Foi uma iniciativa pessoal de
apoio à campanha liderado pelo saudoso Betinho, denominada Ação da Cidadania
Contra a Fome e a Miséria e a Favor da Vida, que contou com o apoio das três
Associações de Funcionários do Sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME). Sou engenheiro e mestre em administração de empresas, e empregado
da BNDESPAR desde março de 1995, e, a partir de maio de 1992, diretor
financeiro da AFBNDESPAR.
No período de setembro a outubro de 1993, com apoio da AFDBNDESPAR, o meu
trabalho (nas suas versões original e resumida) foi encaminhado, dentro de
um objetivo supraclassista e suprapartidário, para quase duzentas pessoas e
entidades representativas da sociedade brasileira, abrangendo os poderes
executivo (federal, estadual e municipal) e legislativo, políticos e
partidos políticos, entidades representativas do comércio, da indústria e
dos bancos, centrais sindicais e sindicatos, professores, fundações e
faculdades de economia, principais jornalistas, jornais e redes de
televisão, entre outros. O objetivo era divulgar a proposta para
concretizá-la, e como a considerava capaz de ser o pacto nacional, ela
deveria ser encaminhada para todos os segmentos do país.
No dia 09/09/93 enviei o trabalho para o presidente Itamar Franco. Na carta
de encaminhamento afirmei que acreditava: a) que a minha proposta poderia
vir a ser alternativa mais recomendada para o equacionamento da crise
brasileira, e poderia se transformar no verdadeiro pacto nacional, sob seu
comando; b) que ela poderia se transformar grande obra de seu governo, c)
que tinha uma certeza interna de que o caminho do Brasil passava pela minha
proposta, ou algo perto dela, até mesmo por falta de alternativas; e d) que
num país democrático acreditava que era possível um simples técnico levar
suas idéias para a consideração da mais alta autoridade da República, e,
mais do que isto, vê-la concretizada caso representasse efetivamente a
melhor alternativa. Todos estas quatro previsões se confirmaram.
Tenho em meu poder perto de 40 cartas, fax's e telegramas agradecendo o
envio do trabalho. Destaco a carta encaminhada pelo Dr. Edmar Bacha, de
08/09/93, o telegrama enviado por ordem do então ministro da Fazenda
Fernando Henrique Cardoso no dia 29/03/93, e a carta encaminhada por ordem
do Dr. Winston Fritsch de 30/09/93 - na qual me agradece o envio do
trabalho, e faz menção ao meu interesse pelas grandes questões do país ao
apresentar idéias novas e criativas. Destaco também a carta, de 21/09/93,
recebida do Dr. Tasso Jereissati, presidente do PSDB, onde agradece o envio
e informa que o trabalho estava sendo analisado pelo partido.
A seguir apresento um relato dos principais fatos relacionados à elaboração
e distribuição do meu trabalho, bem como outras informações objetivas,
baseadas em fatos noticiados pela imprensa e publicados em livros,
apresentados cronologicamente por data no período de 22/07/93 a 08/12/93.
Tais fatos se, por um lado, não permitem provar que o meu trabalho
contribuiu decisivamente na formulação do Plano Real, por outro, mostram que
é muito difícil, senão impossível, que isto não tenha acontecido. A analogia
aqui é com um exame de investigação de paternidade através do DNA, que por
si só não pode afirmar se a criança é filha das pessoas fornecedoras do
sangue, mas apenas a dar probabilidade de que isto seja verdadeiro.
Infelizmente, não existe um exame que possa para esclarecer de uma vez esta
história de como nasceu o Plano Real. Assim, eu fiz o que pude, dentro das
minhas limitações. Em seguida destaco os principais fatos citados, e as
conclusões deles derivadas:
1) Em 22/07/93, durante uma viagem a Brasília, em companhia dos presidentes
da AFBNDES (Sérgio Roberto Lima de Paula ), da AFBNDESPAR (Adilson Vianna
Costa) e AFFINAME (Jane Maria Coelho Duarte), e de um diretor do Sindicato
dos Bancários do Rio de Janeiro (Antônio Saraiva da Rocha), tomei a decisão
de elaborar uma proposta para acabar com a inflação brasileira.
2) A primeira versão do meu trabalho foi entregue ao Dr. Delben Leite
Presidente do BNDES em 30/07/93, e já propunha a indexação total da
economia.
3) A segunda versão do meu trabalho foi entregue no dia 09/08/93 ao Dr. Raul
Julgmann, secretário-executivo da SEPLAN. Nela já era proposto indexador
cambial determinado por uma cesta de moedas, de valor inicial igual a 1 US$,
a ser utilizado opcionalmente nos seis meses previstos para a fase de
preparação, o qual se transformaria na nova moeda forte nacional na fase
seguinte, de estabilização / consolidação. Isto, infelizmente, acabou sendo
a alternativa adotada para o Plano Real;
4) Em 13/08/93, entreguei a terceira versão preliminar do trabalho ao Dr.
Antônio de Oliveira Santos, presidente da CNC - Confederação Nacional do
Comércio, que em 17/08/93 me agradeceu por escrito o seu envio. Ela já tem o
conteúdo da versão final, contendo a fase de estabilização (de um ano ou
mais, onde tudo permaneceria atrelado ao indexador, agora de forma
compulsória), e, depois, a fase de consolidação, onde o indexador se
transformaria na nova moeda forte e seria proibida toda e qualquer indexação
na economia.
5) Em 03/03/93, enviei a versão final, de 31/08/93, para Edmar Bacha, e a
entreguei em mãos para Aspásia Camargo, presidente do IPEA, para o
jornalista Conrado Pereira, para o economista Fernando de Hollanda, da
FGV/RJ, entre outros, numa palestra ocorrida no BNDES.
"Técnico sugere o cruzeiro cambial"
6) Em 08/09/93 saiu primeira notícia na imprensa sobre um indexador para a
economia, que é sobre o meu trabalho: "Técnico sugere o cruzeiro cambial",
publicada na Tribuna da Imprensa, assinada pelo jornalista Conrado Pereira.
Neste mesmo dia, Edmar Bacha escreveu carta para mim agradecendo o envio do
trabalho, mas não a remeteu pelo correio. Neste mesmo dia iniciei a
divulgação do trabalho, fazendo uso de fax, enviando-o para FHC e seus
assessores Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, para diversos
jornais e jornalistas, entre outros.
7) Em 09/09/93, enviei o trabalho para presidente da República Itamar
Franco, senadores José Sarney, Mario Covas e deputado José Serra, entre
outros. Em 10/03/93, enviei o trabalho para Pedro Malan, entre outros. Neste
mesmo dia sai a primeira notícia, na imprensa, em O Estado de São Paulo,
informando que a equipe econômica recentemente havia passado a analisar a
criação de um indexador na economia.
8) Em 13/09/93, enviei o trabalho para o governador do Ceará, Ciro Gomes, e
para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, entre outros.
9) Em 15/09/93, na AFBNDESPAR, fui entrevistado pela jornalista Cristina
Alves, de O Globo; a matéria foi feita mas não foi publicada. Neste dia
começou mudança na política cambial, abrindo caminho para criação de âncora
cambial (Jornal do Brasil), eliminando diferenças entre dólar comercial,
turismo e paralelo. Neste mesmo dia, telefonei, a pedido, para Pérsio Arida,
então presidente do BNDES que me agradeceu o trabalho, diz que já o lera e
iria lê-lo de novo com mais atenção, mas que não iria comentá-lo por
questões óbvias, o que estaria fazendo naquele momento, caso eu o tivesse
enviado a 15 atrás, quando ele ainda não fazia parte do governo.
10) No dia 19/09/93 a Folha de S. Paulo noticiou que a idéia de um indexador
cambial no mercado financeiro foi discutida pela equipe econômica com os
principais banqueiros do pais.
11) No livro "A Historia Real", de Gilberto Dimenstein e Josias de Souza (de
outubro/94), é narrada uma reunião que teria ocorrido em meados de
setembro/93 na casa de Fernando Henrique em Brasília, entre os membros da
equipe econômica e a cúpula do PSDB. Nela, os membros da equipe econômica
teriam apresentado aos políticos a idéia geral do plano de estabilização em
estudo, que previa a criação de um indexador cambial para economia, que,
após um prolongado período de tempo, se transformaria na nova moeda forte
nacional, tal como na minha proposta. Estavam presentes, além de FHC, os
membros da sua equipe Edmar Bacha, Pérsio Arida, André Lara Resende, Winston
Fritsch e Clóvis Carvalho, e os políticos José Serra, Mário Covas, Ciro
Gomes e Tasso Jereissati. Destes, somente o Dr. Clovis Carvalho não recebeu
diretamente o meu trabalho. No dia 21/09/93, o Dr. Tasso Jereissati, então
presidente do PSDB, me enviou uma carta, onde me agradeceu o encaminhamento
do trabalho, e disse que ele estava sendo analisado pelo partido, o que me
faz supor que ele foi discutido naquela reunião.
12) Neste mesmo livro, os autores contam que a idéia do indexador teria sido
sugerida por Edmar Bacha, numa reunião ocorrida na manhã do dia 06/08/93 na
casa de FHC em Brasília - ou seja, na sexta feira anterior à segunda feira
do dia 09/08/93, data em que entreguei o meu trabalho ao Dr. Raul Julgmmam,
da SEPLAN. Tal idéia teria sido discutida posteriormente pela equipe e
depois escrita (com o auxílio do Dr Gustavo Franco), surgindo daí um
documento que foi denominado de "Bacha 1", datado de 31/08/93. Data, que,
por coincidência ou não, é a mesma da versão final do meu trabalho. No
"Bacha 1", a idéia ainda estaria ainda em estado muito preliminar, o texto
se concentrava mais nas questões fiscais e orçamentárias, e o tal indexador
ainda não se transformava em moeda no final do processo. Posteriormente,
este trabalho foi aprimorado até se transformar no denominado "Bacha 2",
datado de 21/09/93, no qual o indexador se transformava na moeda forte no
final do processo. Observe-se que, coincidentemente, a data do "Bacha 2" é a
mesma data da carta que o Dr.Tasso Jereissati me enviou, agradecendo o meu
trabalho, e dizendo que ele estava sendo analisado pelo partido.
13) O curioso é que somente no dia 22/09/93 a carta que o Dr. Bacha me
escreveu agradecendo o envio do meu trabalho foi colocada no correio em
Brasília. Ou seja, um dia após a conclusão do chamado "Bacha 2" e da carta
do Dr. Jereissati. Relembro que a carta do Dr. Bacha foi feita em 08/09/93,
ou seja, no mesmo dia em saiu a notícia na Tribuna da Imprensa sobre a minha
sugestão do cruzeiro cambial. Tudo isto me leva a concluir que os fatos
acima narrados envolvendo os documentos "Bacha 1 e 2", a reunião na casa de
FHC entre os líderes do PSDB e equipe econômica, as cartas do Drs. Bacha e
Jereissati, a notícia na Tribuna da Imprensa e o meu trabalho estejam
estreitamente relacionados. E que os Drs. Jereissati e Bacha só me
encaminharam suas cartas de agradecimento após ter sido decidida a adoção da
minha proposta.
14) Em 22/09/93, é publicada na Folha de S. Paulo a matéria "Equipe
econômica pode indexar preços ao câmbio já em outubro", informando que o
indexador cambial prepararia uma futura desindexação da economia em 1994 e
que alguns da equipe defendiam a sua adoção antes do ajuste fiscal (tal como
propus) e que outros defendiam que o ajuste fiscal deveria preceder a
introdução do indexador.
15) Em 23/09/93, a equipe econômica viajou para Washington para a reunião do
FMI e BIRD, e sai a notícia na Folha de S. Paulo de nome "Banqueiros aprovam
fixação de índice único baseado no câmbio". No dia 24/09/93, os jornais
publicaram declaração de Winston Fritsch, antes de embarcar para Washington,
dizendo "estamos levando o esqueleto da dexindexação da economia". Tais
fatos mostram que a equipe econômica já tinha preparado um esboço do plano
para levá-lo para discussão com o FMI.
16) Em 26/09/93, sai a notícia na Folha de S. Paulo "Dexindexação: Fazenda
ainda estuda duas opções" com subtítulo "Equipe ainda não sabe se promove a
prefixação mensal ou se faz congelamento temporário". Segundo informações
publicadas na imprensa posteriormente, o FMI teria vetado a adoção do
inovador indexador cambial, e teria preferido a alternativa da prefixação de
preços e salários associada a um ajuste fiscal, tal como feito no México. Em
função disto, a equipe econômica avaliou esta alternativa durante todo o mês
de outubro e até aproximadamente o dia 20/11/93.
17) Em 29/03/93, recebi telegrama por ordem do ministro da Fazenda FHC,
informando que meu trabalho foi encaminhado, para exame e providências
cabíveis, à Secretaria de Política Econômica daquele ministério, e no dia
seguinte 30/09/93, recebi carta por ordem de Wisnton Fritsch, agradecendo o
envio do trabalho, informando que ele está sendo analisado, e fazendo menção
às suas "idéias novas e criativas" (grifos meus). Notar que aqui está o
reconhecimento de que os membros da equipe ainda não tinham tido a idéia do
indexador, caso contrário as minhas idéias não seriam "novas e criativas".
Finalmente, a Minha Proposta é Adotada
18) Do início de outubro e até o dia 20/11/93 aproximadamente, a equipe
econômica se concentrou na allternativa da prefixação de preços e salários
sugerida pelo FMI, através da utilização de um indexador com redutor de
inflação para ser aplicado compulsoriamente em toda economia, tal como dito
anteriormente. Notícias publicadas na imprensa em 25/10/93, e nos dias 12,
17, 18, e 19/ 11/93, citadas no Anexo 1, comprovam tal fato.
19) A partir do dia 22/11/93, os jornais informaram que a equipe econômica
decidira abandonar a alternativa da prefixação dos preços e salários através
da adoção de um indexador cambial com variação abaixo da inflação. Isto
teria ocorrido numa reunião realizada em São Paulo no sábado anterior.
20) A partir daí quase todas as idéias apresentadas no meu trabalho passaram
a ser anunciadas pela imprensa, tais como: a) o indexador seria criado para
posteriormente se transformar na nova moeda; b) que ele não seria de uso
compulsório; c) que ele teria variação diária acompanhando a variação da
inflação, sem redutor; d) que estudava-se a alternativa dele ser determinado
por uma cesta de moedas internacionais; e) que ele seria introduzido
gradualmente na economia, começando pelas tarifas e títulos públicos, para
depois ser o indexador de todas aplicações financeiras; f) que todos
indexadores oficiais (TR, UFIR) da economia passariam a ter a mesma variação
do indexador; g) que o indexador seria o referencial para a nova política
salarial. Além disto três sugestões que fiz para a reforma fiscal foram
publicadas como estando em estudos pela equipe econômica.
21) No 28/11/93, duas notícias importantes sairam nas primeiras páginas do
Estado de São Paulo e da Folha de S. Paulo. O Estadão anuncia em sua
manchete que "Governo usa ajuste para propor pacto". Tal matéria apresenta
diversos trechos semelhantes aos do meu trabalho, e coincide com a minha
afirmação de que a minha proposta poderia vir a representar um pacto
nacional. Na notícia publicada na Folha "Presidente recusou três planos para
a economia" foi informado que o presidente Itamar: a) não aceitou as
propostas anteriormente apresentadas pela equipe econômica de prefixação de
preços, de circulação de duas moedas, e de dolarização; b) que o plano
aceito, o de um novo índice para a economia até a implantação da nova moeda,
era tido como a ultima oportunidade do governo de conseguir estabilizar a
economia. Notar que na minha carta de 09/09/93 ao presidente Itamar Franco
estes dois temas foram abordados. E assim, a matéria confirma a minha
afirmação feita na carta ao presidente Itamar de que eu tinha uma certeza
interna de que o caminho do Brasil passava pela minha proposta, ou algo
perto dela, até mesmo por falta de alternativas.
A grande inovação do Plano Real foi a criação do indexador diário na
economia, aplicado inicialmente para a conversão dos preços e salários, e
que ao final do processo se transforma na nova moeda forte nacional. E tudo
isto sendo feito de forma anunciada, gradualmente, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Tal inovação foi reconhecida por diversos economistas e
professores de economia com quem conversei após a elaboração do meu
trabalho, entre eles, Cláudio Contador, da COPPEAD/UFRJ, Sérgio Berssemam,
que era chefe do gabinete do presidente do BNDES Pérsio Arida, e o prof.
Fernando Hollanda, da FGV. O Dr. Hollanda, que foi um dos primeiros a
receber o meu trabalho, e que, inclusive, no final de junho de 1995, me
apresentou publicamente como o autor da idéia do indexador, durante um
seminário realizado sobre o Plano Real, promovido pelo CORECON/RJ e pelos
Sindicato e Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro.
Importa dizer que já existiam no meio acadêmico idéias semelhantes, das
quais destaco o chamado Plano Larida, de André Lara Resende e Pérsio Arida
(PUC/RJ -1984), o Plano Real, de Francisco Lopes (PUC/RJ- 1988), e o chamado
Conselho da Moeda (Currency Board), de André Lara Resende (1991). Ressalto
que só tive a oportunidade de ler os dois primeiros após já ter feito e
distribuído o meu trabalho. Estes planos - chamados de bi-monetários, ou de
moeda indexada - têm como sua principal característica a convivência
simultânea de duas moedas na economia, uma fraca e outra forte, ao longo de
um período prolongado de tempo, de forma a permitir a transposição gradual
dos preços e salários de uma moeda para outra, sem congelamentos e sem
quebra de contratos. Mas é justamente a existência de duas moedas efetivas
na economia que, a meu ver, tornam inviáveis os planos bi-monetários, pois
neles torna-se impossível a determinação da taxa de câmbio de uma moeda em
relação a outra, conforme explico a seguir.
A inflação só pode ser medida em uma única moeda. Assim, na medida em que os
preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a moeda forte, seria
necessário se utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para que todos os
preços pudessem expressos numa mesma moeda. Contudo, o que se quer
determinar é justamente tal taxa de câmbio. Ou seja, a variável é função
dela mesma, o que é um absurdo matemático. Desta forma, ficaria muito
difícil determinar e controlar o volume de moeda (base monetária) na
economia, e, além disto, haveria uma tendência à hiperinflação na moeda
fraca, em prejuízo dos mais pobres. Isto abreviaria o período de tempo da
convivência das duas moedas, o que contrariaria o objetivo maior de fazer a
transposição dos preços gradualmente dentro de um período prolongado.
A meu ver os economistas ficaram prisioneiros do seu próprio academicismo,
pois sempre estudaram que uma moeda possui três características básicas, a
saber: ser meio de pagamento, unidade de conta, e reserva de valor. Desta
forma, nas suas idéias sobre planos de estabilização, eles sempre pensaram
na moeda enquanto moeda mesmo, e não observaram que num país indexado como o
Brasil, a questão só poderia ser solucionada com a introdução de mais um
indexador diário (que apenas é uma unidade de conta), pois assim continuria
a existir uma única moeda na economia.
Na medida em que sou engenheiro e mestre em administração de empresas, não
fiquei preso a este academicismo. Daí foi só aproveitar analogia do veneno
de cobra e da vacina contra picada de cobra, onde se usa o próprio veneno
para fazê-la, para concluir que a única saída para acabar com a inflação e
indexação no Brasil era superindexar a economia. Vale aqui relembrar que o
meu trabalho tinha como subtítulo "Contra o veneno da cobra, só o próprio
veneno da cobra" - justamente para destacar a idéia que me ajudou a fazer a
proposta pioneira do indexador diário que depois se transforma na moeda
forte da economia.
O Veneno da Cobra Contra a Própria Cobra
Aliás esta analogia, contida no subtítulo do trabalho, acabou por gerar uma
das maiores comprovações da utilização da minha proposta na elaboração do
Plano Real. Isto porque ela foi citada por um dos principais assessores do
ministro da Fazenda na reportagem "Façam seus jogo senhores" da revista
Exame de 08/12/93, que é reproduzida a seguir:
"Concebida nos laboratórios da equipe econômica do ministro Fernando
Henrique, ....., a UR destina-se a funcionar como remédio contra mordida de
cobra. Como os soros anti-ofídicos, feitos a partir do próprio veneno dos
répteis, a UR ....., conforme definiu um dos principais assessores do
ministro em conversa a chefe da sucursal de Exame em Brasília Nely Caixeta e
a jornalista Cíntia Sasse...." (grifos meus).
Assim, fica mais que evidente que o meu trabalho serviu de base para a
formulação do plano real, visto que a sua marca registrada foi até mesmo
usada pelo assessor do ministro FHC para melhor explicar o objetivo da então
chamada UR.
Não resta dúvida que o indexador foi apenas um detalhe técnico, contudo
fundamental para aperfeiçoar e viabilizar as idéias inovadoras, porém
inviáveis, de André Lara Resende e Pérsio Arida. Vale dizer que, a meu ver,
as idéias de Francisco Lopes são apenas adequação das do Plano Larida. Mas é
preciso ressaltar que a minha proposta não foi apenas técnica, mas também
política, pois ela objetivou ser um mecanismo que pudesse se transformar num
pacto nacional, e para tanto deveria ser implantado em etapas e de forma
anunciada, e também deveria o mais neutro possível, de modo que as partes
envolvidas aderissem a ele espontaneamente, de forma negociada. Ressalto que
não é a toa que o seu nome tem a palavra negociada.
Assim, face ao exposto, tenho fortes motivos para acreditar que o Plano Real
foi feito a partir do meu trabalho "A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA":
1) o fato da idéia do indexador ainda não existir no meio acadêmico,
conforme acima relatado, lembrando que a primeira notícia publicada na
imprensa, no dia 08/09/93, fazendo a sua proposição foi sobre o meu
trabalho;
2) o fato da idéia do indexador diário para a economia começar a ter sido
noticiada logo após o seu envio do meu trabalho para os membros da equipe
econômica do governo;
3) o fato de grande parte das minhas propostas ter sido divulgada pela
equipe econômica na imprensa no final de novembro e início de dezembro de
1993;
4) as diversas coincidências entre fatos publicados na imprensa e em livros,
entre datas e fatos relacionados à formulação do Plano Real e ao meu
trabalho, anteriormente relatadas;
5) o fato de versões divulgadas posteriormente em entrevistas de membros da
equipe econômica, notícias e reportagens nos jornais, revistas e livros
serem bastante contraditórias. Em muitas delas ora um membro da equipe
econômica teria feito uma coisa, ora teria feito outra. Também muitas delas
partem do princípio de que a equipe econômica desde o começo sabia o que
iria fazer, se esquecendo de que: a) no mês de agosto/93 as alternativas
mais comentadas na imprensa eram a dolarização à moda argentina e o
"conselho da moeda", de Lara Resende; b) no mês de setembro/93 prevaleceu a
idéia do indexador cambial, tal como na minha proposta, mas que foi vetada
pelo FMI; c) no mês de outubro/93 até 20/11/93, prevaleceu a alternativa da
prefixação, com um indexador cambial compulsório com variação mensal abaixo
da inflação do mês anterior; d) a partir de 21/11/93 até o anuncio do plano
em 07/12/93, voltou a prevalecer na na mídia quase que integralmente a minha
proposta; e e) posteriormente tal proposta foi sendo sucessivamente
alterada, até ser implantada.
Mas o que me dá a certeza de que a idéia do indexador foi minha é o fato de
nunca ter tido uma resposta ao meus diversos pedidos de esclarecimento sobre
a questão feitos aos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso,
e a seus ministros e assessores.
No dia 14/12/94 encaminhei para o presidente Itamar Franco uma carta (que
continha dois volumosos anexos contendo toda a documentação relacionada),
com cópias para diversas pessoas, entre as quais o presidente eleito
Fernando Henrique Cardoso. Até hoje nenhum deles respondeu aos pedidos de
esclarecimento. E a falta de resposta não foi só para mim: no dia 20/12/94,
os presidentes das três associações de funcionários das empresas do Sistema
BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME) também enviaram uma carta ao
presidente Itamar Franco que nunca foi respondida, na qual testemunharam
todos os fatos relacionados ao desenvolvimento do meu trabalho e solicitaram
que ele atendesse ao meu pedido de esclarecimento feito em 14/12/94.
Em 23/06/95, escrevi uma nova carta ao já presidente da República Fernando
Henrique Cardoso, enviando-lhe o meu artigo "Plano Real: como sair da sua
sinuca de bico", onde preocupado com os rumos do plano fiz algumas sugestões
para acertá-lo, através de uma maxidesvalorização cambial de 30%, da
recriação da URV (para a reindexação temporária dos preços e salários) e de
diversas medias no mercado financeiro. Nesta correspondência, também remeti
cópia da minha carta ao presidente Itamar Franco de 14/12/95, bem como da
cartas dos presidentes da AF's acima citada, e pedi a FHC que, na condição
de presidente da República, esclarecesse a minha contribuição na elaboração
do Plano Real. Ora, no dia 31/10/95 recebi um telegrama do próprio
presidente FHC, no qual ele me agradeceu o envio do artigo da "sinuca de
bico", mas ele simplesmente ignorou o meu novo pedido de esclarecimento, o
que não deixa de ser muito estranho. Afinal, será que ele só leu o meu
artigo? Como no artigo afirmo que, até prova ou desmentido em contrário, o
Plano Real foi formulado a partir do meu trabalho, passei a entender que o
silêncio do presidente representava sua concordância implícita ao que eu
havia afirmado. E tal fato foi objeto da última carta que remeti ao
presidente FHC em 07/12/95, que também nunca me foi respondida.
Vale dizer que, segundo informado, há uns dois anos atras, pelo jornalista
Celso Pinto, nas suas colunas na Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, no
mês de julho de 1995 o governo quase fez uma maxi, mas a quebra do Banco
Econômico, seguida pela do Banco Nacional impediram a sua efetivação. Será
que não existiu relação entre este fato e o telegrama que eu recebi
pessoalmente de FHC? Pois afinal, a minha proposta era ser fazer uma maxi de
30%, totalmente oposta à diretriz que o governo estava tomando na época.
Sempre fui contra os rumos que o Plano Real seguiu, calcado numa política de
juros escorchantes e câmbio valorizado. Em outubro de 1996, no livreto do
meu CD, A CADA ÂNGULO E TEMPO DO OLHAR, escrevi na observação (1), em
complemento à afirmação feita no texto principal, de que a maior aplicação
da minha Teoria Geral da Bidualidade era ela ter contribuído para a
elaboração do meu trabalho que serviu de base para a elaboração do Plano
Real. Tal observação é reproduzida a seguir:
"Refiro-me ao meu trabalho, de 31/08/93, denominado "A Indexação Diária
Negociada" (de subtítulo "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da
Cobra"), que foi uma contribuição pessoal para a Campanha Contra A Miséria e
a Fome, do Betinho. Na sua primeira versão, de 30/07/93, fiz uma menção à
TGBD, omitida nas versões seguintes. Esse trabalho foi a base teórica do
denominado Plano Real, pois nele propus, pioneiramente, a criação de um
indexador cambial diário para a economia, o qual após longo período se
transformaria na nova moeda forte nacional. Tal indexador, posteriormente,
veio a se chamar URV e se transformou, prematuramente, no Real.
Lamento que os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, para
os quais enviei o citado trabalho no início de setembro/93, nunca se
dignaram a reconhecer o meu mérito nessa questão. E, principalmente, que não
tenham aproveitado integralmente minhas propostas.
Como o período da URV foi muito curto (por motivações eleitorais) e não
foram feitas as reformas estruturais necessárias (por falta de decisão
política), restou ao governo, para compensar, sobrevalorizar o câmbio,
escancarar a economia às importações e globalização, aumentar os juros,
arrochar os salários (via sua desindexação), resultando disto a contenção do
crescimento e os aumentos do endividamento público, da inadimplência e
quebradeira das empresas/pessoas e do desemprego. Tudo de uma forma bem
diferente do que propus.
E, assim, colocaram em risco o nosso mais bem sucedido plano de combate à
inflação, e nos meteram numa sinuca de bico - que lenta e gradualmente vai
deteriorando a nossa economia - e para a qual já sugeri uma saída,
infelizmente não aproveitada. Note-se que a nova moeda foi criada numa
paridade de um para um com o dólar e, depois de 60% de inflação, continua
quase nessa mesma paridade. Afinal, o Real é real?"
Realmente, o Real era irreal. Isto começou a ser confirmado em novembro de
1997, quando o Brasil foi sacudido pela crise do Sudeste Asiático. Naquele
mês escrevi outro trabalho, denominado A MAXI-SEM-DOR, que era uma evolução
das idéias contidas no artigo da sinuca de bico de junho de 1995. Com o
agravamento da crise brasileira, com o advento da crise da Rússia, em
24/09/98, fiz um novo trabalho, denominado A MAXI HETERODOXA, de subtítulo,
UMA SAÍDA, SEM DOR, PARA A SINUCA DE BICO DO PLANO REAL, que em 24/09/98 foi
entregue ao então presidente do BNDES, André Lara Resende, e posteriormente
para o presidente Fernando Henrique Cardoso, seus ministros e equipe
econômica, e para todo o país, num total de uns 1200 e-mails, sempre
encaminhado através de uma carta dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME, na qual faziam referência à minha contribuição ao Plano Real,
através do meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA.
Infelizmente, tal proposta não foi adotada, e o governo teve de fazer a
liberação cambial de uma forma forçada e fora do seu controle, que causou
grandes malefícios ao nosso país, através do aumento expressivo da sua já
elevada dívida interna, e tudo tendo sido feito de uma forma cheia de
suspeitas e interrogações, as quais vêm sendo investigadas por uma CPI no
Senado Federal.
Foi adaptando A MAXI HETERODOXA, que fiz em 17/03/99 outro trabalho
denominado A REINDEXAÇÃO TOTAL, que era uma alternativa para ser utilizada
num eventual agravamento da nossa atual crise, o qual, felizmente, não se
deu. Acredito, contudo, que nada atualmente está resolvido, pois apesar da
maxi, as taxas de juros reais na economia se encontram, apesar da sua grande
queda recente, em patamares escorchantes. Vamos aguardar e ver a onde tudo
isto nos conduzirá.
Rio de Janeiro, 04/07/99.
CLAUDIO BRAGA DE ABREU E SILVA.
OBSERVAÇÕES:
Caso queira conhecer na sua íntegra os trabalhos do autor A INDEXAÇÃO DIÁRIA
NEGOCIADA e A MAXI HETERODOXA, basta entrar no meu site do Yahoo!!, que
contém os meu trabalhos relacionados ao Plano Real, no endereço abaixo:
Caso queira algum esclarecimento adicional ou fazer algum comentário escreva
para o seguinte endereço:
cbas@gbl.com.br
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 2:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
olá Cláudio,
Você já ouviu falar em um livrinho chamado Inflação Zero, Brasil, Israel e
Argentina? Esse livro é de 1986.
Em dois sujeitos chamados de Pérsio Arida e Andre Lara Resende?
Se eu fosse você retirava aquela verdadeira história do Plano Real da sua
página, qualquer um que conhece a história sabe que seu artigo ou seja lá o
que for de 1993 nada tem a ver com o caso.
Abraço,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
From: Claudio Abreu - Bidual
Sent: Saturday, July 19, 2008 10:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Prezado J. Victor,
Pena que você, antes mesmo de conhecer minha teoria, já tenha se posicionado
radicalmente contra ela, numa rota do tipo "não li e não gostei".
Saiba apenas que eu nunca iria escrever, e logo na apresentação do site da
minha teoria, algo que eu não acredite piamente.Tudo o que está lá escrito,
é a expressão do que eu penso , e me permito pensar, ser verdadeiro, depois
de mais de 40 anos de estudos sobre a questão. Essa teoria é a coisa mais
importante da minha vida, e que espero que algum dia chegue a concluí-la,
para ir embora desse mundo, deixando-a aí como minha contribuição maior.
Realmente, o objetivo da minha teoria é ousado, sem dúvida, tal como pode
ser visto no texto que você transcreveu na sua mensagem. Aliás, se esse
objetivo não fosse tão ousado ela não poderia ter GERAL no seu nome, nem
para nada serviria. Contudo, saiba que eu não iria ficar desperdiçando meu
precioso tempo com algo em que eu não acreditasse totalmente, pois tenho
mais o que fazer, e bom lembrar que a nossa vida é uma só.
Gostaria de fazer alguns pequenos comentários apenas quanto à sua afirmação:
"Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele". Primeiro, saiba que você
transcreveu errado, pois o que eu realmente afirmei foi: "o que existe e/ou
não existe fora dele". Como se vê a "lambuja" é bem maior do que a que você
entendeu. Segundo, você não deu importância a minha frase que vem logo a
seguir: "A expressão "e/ou" é a própria síntese da TGBD" e para as
explicações que vêm depois dela. Terceiro, saiba, J. Victor, que se minha
teoria definir a estrutura do que existe e/ou não no universo,
obrigatóriamente estará definido, também, a estrutura do que existe e/ou não
existe fora dele. Isso pode ser até ousado, mas também lógico e verdadeiro,
se aceita a hipótese de que a minha teoria seja verdadeira. Essa é uma
questão do tudo e/ou nada. Pega tudo e/ou pega nada. Você que aparenta
defender tanto as coisas pelo lado da matemática, saiba que essa é uma
formulação lógica, a qual, por sua vez, saiba, obedece à minha teoria, como
não poderia deixar de ser, senão ela não seria GERAL. Mas isso aí já é
começar a discutir a minha teoria aqui na Ciencialist, e eu assumi o
compromisso de não fazê-lo, e não vou fazê-lo. Paro por aqui.
Enfim, é direito seu não se interessar por minhas idéias, mas, também, é
direito meu acreditar nelas e prosseguir no seu desenvolvimento. Afinal se
eu não creditar nelas, quem é que vai acreditar? Você e outros céticos?
Certamente que não. E já estou com 58 anos, e não restam muitos outros, com
saúde e disposição, para tentar terminar minha proposta.
Pelo que você escreveu na mensagem abaixo, o texto de apresentação do meu
site o espantou bastante, e despertou um enorme ceticismo quanto à minha
proposta, antes mesmo de conhecê-la. Melhor assim, não me interessam pessoas
que tenham esse perfil. Desse modo, vejo que o texto de abertura do site
está ótimo, na medida em que desestimula pessoas que tenham o seu perfil a
se associarem ao grupo. Melhor assim, pois não perderei meu tempo, tentando
conhecer tais pessoas e ficar trocando idéias com ela.
É isso mesmo, J. Victor: nunca perca tempo com algo em que você não
acredite. Saiba, que, embora lamentando não ter conseguido despertar seu
interesse para minha teoria, gostei da sua sinceridade, franqueza e
objetividade, e, mais ainda, por de ter jogado limpo, tal como eu jogo.
Apesar de tudo, envio um grande e cordial abraço,
Claudio Abreu
www.claudioabreu.com.br
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 18, 2008 9:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
+Caro C. Abreu,
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum de
discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no
resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
modestos!
E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
Por isso, não me animei a continuar.
Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes sentenças, que
parecem ser o cerne da teoria.
1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo
o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou"
é a própria síntese da TGBD." ..............
2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a Teoria de
Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a) conhecer o
desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de toda e
qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos."
Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de
lambuja, define o que existe fora dele.
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais o qu7e
vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar sequer
perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres
mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso para
ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho certeza:
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os aparatos
usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar outro ramo
do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não conheço. Por
isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida nisso
tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e filosofia
em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria, para
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa
sorte.
Sds,
Victor.
Resumo da TGBD:
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de tudo o
que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão "e/ou" é
a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se refere
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para que exista
o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não ser",
referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser" (quando
algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não é passa
a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se
aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao
dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O objetivo
deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em administração
de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, que vem
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre ela, cujos
textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da Internet, ele
acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer formação
científica e profissional, que queiram contribuir para o desenvolvimento de
sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na história da
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do conhecimento,
e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b)
testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) simplificar
a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Claudio Abreu - Bidual
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro J. Victor,
Respondo à sua mensagem:
----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
J. Victor:
>Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei se o
autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou se apenas
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do eu acho.
Claudio:
Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas
suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao compromisso que
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no site nesse
mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos arquivos e
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria muito
que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma a sua
opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais sobre ela.
Dou a maior força.
Abraços,
Claudio Abreu
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/07/2008 20:02
Caro Luiz Feraz Neto,
Faço uso do meu direito defesa a é sua mensagem abaixo, que me pareceu uma gozação, mas como tem tangente aí que não entende as coisas, acho que é melhor esclarecer.
Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0.
A primeita pergunta que não quer calar é: quantas forças atuam sobre o Corpo X?
(a) nenhuma;
(b) duas forças iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de sentidos opostos, e com força resultante nula; e.
(c) nenhumas das alternativas acima.
A segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você indicaria como sendo correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa (b), concorda? Afinal, você não iria querer sacanear seu publico usuário, fazendo gracinhas. Dai pergunto: porque você quis me sacanear e à TGBD, dizendo o que disse, nessas frases que reproduzo abaixo, numerando-as para facilitar meus comentários:
(1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só!
(2) Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1
(3) ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1.
(4) Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da TGBD. Os UNOS, e não "uns", da minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª Lei da TGBD, que dispõe que existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos diferentes entre si, na medida em que, por definição e conveção, têm duas naturezas ( natureza concreta (C) e natureza abstrata (A) ), e dois sentidos (sentido positivo (+) e sentido negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS possíveis são:
1. C+ 2. C-
3. A+ 4. A-
Assim, o Dual Concreto é formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é formado por A+ e A-. Repare que pode-se fazer analogia entre Dual Abstrato, e o Dual formado pela duas forças + P e -P que atuam no Corpo X do exemplo que dei para 3ª Lei de Newton, dado que elas são iguais em natureza ( no caso particular, em direção e módulo) e opostas em sentido (no caso particular, também sentido, ou seja,sentido de atuação).
E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os Cardeais, a Madre Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que não conseguem ver que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em formam um Dual Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente, quanto pela TGBD? Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R nula, pois R=+P-P=0. Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em equilibrio interno, senão não seria um Dual.
E ENTÃO: A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI LÁ O QUE, MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA? QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA OBTUSA E PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD?
Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não diferentes entre si e não podem ser somados.
A frase (3) mere um comentário. Pela TGBD, especificamente, pela sua 2ª lei, algo que tenha dois compontes só existe se for um Dual. não existe outra possibidade. Imagine um compartimento cheio de particulas elementares. Só serão encontrados dois elementos juntos, se eles formarem um Dual.Caso contrários eslas não estarão em equilíbrio interno e se afastarão um da outra, ao invés de formarem um par. Deu pra entender? Agora os duais posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e o Abstrato,
A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de Newton. A força resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P e -P, que forman um Dual.
E então, pessoal, acabaram entendendo um pouco mais da TGBD? Algum dia você chegarão lá.
Preciso ir para o aniversário de 25 anos da minha segunda querida filha.
Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não desce escada.
E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2008 4:32 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Oráculo oracula:
"Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
Em algum lugar, por ai, li que o ´dois´ é formado por dois ´uns´ e isso é o equivalente à segunda lei de Newton.
No "original" da TGBD lê-se: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido."
Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só! Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1 ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1. Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 11:52 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Homero,
Como já expliquei, e você mais uma vez não entendeu, a 3ª Lei de Lei de Newton é apenas um caso particular da 2ª Lei da TGBD. E não vou explicar de novo, pois você parece ter dificuldade de captar as coisas. Não vou ficar perdendo tempo com gente preconceituosa e obtusa como você.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Caro Homero,
>
> Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
>
> Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à
ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a
seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
>
> Homero disse:
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
>
> Claudio comenta:
>
> Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde
uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
>
> A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você
como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não
tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O
que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o
seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é
que a situação de existirem dois componentes em separado só será
possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem
dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em
sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em
decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o
outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e
em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de
Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha
teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao
formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse
leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado
objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu
fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três
leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras,
apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos
(materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das
partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da
tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos,
do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e
menos pessoal, Homero.
>
> Homero disse:
> "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
da matemática, puxa vida!"
>
> Claudio comenta:
> Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois
é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim,
maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu
ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do
que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa
sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª
lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que
esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
>
> Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora,
Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma
série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª
lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes
totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais
em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei
da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com
três e somente três componentes, é necessário que dois componentes
formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja
de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem,
portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a
formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta
a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando
minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente.
Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não
endende o as demais pessoas estão propondo.
>
> Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois
dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a
coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha
teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes
interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que
exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a
condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado
Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
>
> Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª
Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não
comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei
aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências
desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
>
> Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
>
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito
obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada.
Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o
que eu estou falando.
>
> Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em
homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei
- tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e
para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me
aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o
melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem
minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a
também Assim, seremos felizes para sempre.
>
> Claudio Abreu
> www.claudioabreu.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
>
> Olá Vitor
>
> Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a franqueza.Boa sorte."
>
> Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> matemática, só isso.
>
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> tratando de ciência.
>
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
>
> Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
>
> Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> confusão que fez em sua cabeça.
>
> E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> forças físicas mais a gravidade.
>
> O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> mágico.
>
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> bobagem.
>
> Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
>
> Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
>
> TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
>
> Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
>
> Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!
>
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Caro C. Abreu,
> >
> >
> >
> >
> >
> > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> >
> > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
fórum de
> > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
expressa no
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > modestos!
> >
> > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> >
> > Por isso, não me animei a continuar.
> >
> > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
sentenças, que
> > parecem ser o cerne da teoria.
> >
> >
> >
> > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> de tudo
> > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> expressão "e/ou"
> > é a própria síntese da TGBD." ..............
> >
> > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> Teoria de
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> seu autor
> > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> conhecer o
> > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> toda e
> > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> desde já
> > agradece a participação de todos."
> >
> > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
ainda, de
> > lambuja, define o que existe fora dele.
> >
> > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> o qu7e
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> sequer
> > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
pobres
> > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
poderoso para
> > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> certeza:
> > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> aparatos
> > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> outro ramo
> > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> conheço. Por
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
criação
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> nisso
> > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> filosofia
> > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
para
> > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
franqueza.Boa
> > sorte.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> > Resumo da TGBD:
> >
> > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> tudo o
> > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> "e/ou" é
> > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> refere
> > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> que exista
> > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> ser",
> > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
(quando
> > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> é passa
> > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
que se
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
quanto ao
> > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> objetivo
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> administração
> > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> que vem
> > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> ela, cujos
> > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> Internet, ele
> > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
formação
> > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> desenvolvimento de
> > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> história da
> > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> TGBD
> > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> conhecimento,
> > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
conhece; b)
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> simplificar
> > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> > Caro J. Victor,
> >
> > Respondo à sua mensagem:
> > ----- Original Message -----
> > From: J.Victor
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > J. Victor:
> > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> se o
> > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> se apenas
> > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> eu acho.
> >
> > Claudio:
> >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
às suas
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> compromisso que
> > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
prazer
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> site nesse
> > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> arquivos e
> > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> muito
> > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar
uma a sua
> > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> sobre ela.
> > Dou a maior força.
> >
> > Abraços,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> 17/7/2008
> > 18:08
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.4/1567 - Release Date: 22/7/2008 16:05
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 21:19
O pessoal aqui em casa que viu a Gabi e entende mais de finanças, economia e
tudo mais que eu, babou no cara, então o bicho deve ser baum mesmo, :)
Eu que não conheço, sou mto AE mesmo, ô menina nerd que não sabe quem é ng e
nada nessa vida.
Eu sempre apolítica...
Acho que vivo no mundo da Lua, kkkk
Um abraço
2008/7/23 Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com>:
> Na época em que eu fiz uma pós em finanças no ISAE/FGV, o professor de
> finanças internacionais, que vivia na ponte aérea Rio-Bruxelas, conhecia o
> Gustavo Franco e dizia: "presidente do Banco Central tem que ser assim
> mesmo!". O que mais me admira na figura dele não é nem o fato de que ele se
> tornou um banqueiro bem sucedido, mas sim o fato de que ele nunca abandonou
> a academia e o trabalho acadêmico.
>
> Quanto ao fato de ambos sermos "baixinhos", isso talvez seja um indicativo
> de que ainda há esperança para mim, hehe...
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Dídimo Matos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 22, 2008 9:54 PM
> Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
>
> Caro Álvaro,
>
> Notei que você é baixinho, então, nenhum comentário quanto ao assunto. Mas,
> creio que dizer que Gustavo Franco é apenas isso, é mais prepotência do que
> o sujeito poderia ter. Não nego que ele deve ser mesmo prepotente, mas não
> posso acreditar que competência e inteligência não sejam outras
> carcterísticas que deveriam ser colocadas quanto ao sujeito. Não apenas pelo
> fato de ser doutor em economia, acredito que um baixinho prepotente mas
> desprovido de inteligência e disciplina não seria doutor, mas também pelo
> fato de ter percorrido a maior parte dos grandes cargos econômicos do país,
> por ter sido professor de uma das melhores instituiçoes educacionais, pelo
> menos nessa área, do Brasil e por ter demonstrado seu tino econômico também
> no meio privado, é um banqueiro muito bem sucedido.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> From: Alvaro Augusto (U)
> Sent: Tuesday, July 22, 2008 2:08 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Subject: Re: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
>
> Caro Claudio,
>
> Meu texto foi apenas uma continuação daquele do Dídimo. Pelo visto, você
> tem um entendimento diferente do que seja o "Plano Real" . Do seu ponto de
> vista, ele nada mais foi do que a instituição de uma moeda de transição
> descontaminada do passado, a tal URV. Não sei qual o seu mérito aí e pode
> muito bem ser que você tenha razão. Isso não explica, contudo, porque você
> não foi "cooptado" pela equipe econômica do governo FHC, que seria uma
> maneira excelente e barata de lhe dar o devido crédito, caso ele exista
> mesmo. Mas isso tudo é café pequeno, pois o verdadeiro Plano Real tem muito
> pouco a ver com a URV e muito a ver com todo o resto: plano nacional de
> desestatização, controle das contas públicas, controle cambial, política de
> juros altos, etc. Sem tudo isso a URV teria passado à história como mais uma
> tentativa fracassada de domar o dragão.
>
> Quanto ao fato de Gustavo Franco ser um "baixinho metido e prepotente", o
> que você tem contra os baixinhos? Melhor ser um baixinho metido do que um
> presidente "alto", se é que você me entende...:-)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Claudio Abreu - Bidual
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 22, 2008 12:43 AM
> Subject: [ciencialist] E quem teria bolado a URV?
>
> Álvaro Augusto,
>
> Optei por mudar o título da tread para "E quem teria bolado a URV?", pois
> você acabou mudando de tema, deixando o fato do universo ser cíclico ou não
>
> pra lá.
>
> Você afirmou:
> Álvaro Augusto>Na entrevista de ontem, o prof. Gustavo foi contundentemente
>
> honesto ao afirmar que o Plano Real não teve nada de mágico ou novo, mas
> sim
> que se tratou apenas do reconhecimento das práticas anti-inflacionárias
> adotadas por outros países que ganharam a guerra contra a inflação.
>
> Não entendi o que o Gustavo Franco quis dizer com isso, se todo mundo
> afirma
> que o Plano Real teve uma grande e engenhosa inovação que foi a URV. E
> também não entendi por que você colocou esse jaboti em cima do toco.
> Afinal,
> você não bate prego sem estopa. A impressão que tive é que seu objetivo foi
>
> me desdizer. Mas repare bem, se ele diz que não houve nada de novo, e
> houve,
> só faz sentido essa afirmação se ele realmente não bolou a URV, como
> realmente não bolou. Você acha que um baixinho prepotente e efeitado como
> aquele iria deixar de cantar de galo assumindo a paternidade da idéia se
> ele
> realmente tivesse tido bolado a URV. Será que ele iria dar mole assim?
> Certamente que não.
>
> Bem vou lhe contar algumas histórias que você certamente não deve conhecer,
>
> assim como todos da Ciencialist.
>
> No início do mandato de FHC no ministério da Fazenda, o Gustavo Franco era
> uma pessoa sem maior importância a equipe, que nela entrou chamado de algum
>
> amigo dele da PUC-RJ (acho que foi o Winston Fritsch). Ressalte-se que em
> sua totalidade, ou grande maioria, os integrantes da equipe econômica eram
> todos da PUC-RJ, professores ou ex-alunos.
>
> Em função dessa falta de importância ele foi um dos poucos da equipe
> econômica para quem não enviei o meu trabalho ; o outro foi o Francisco
> Pinto, que a deixou ainda em 1993. O primeiro a receber foi Bacha, em
> 03/09/93, depois enviei para Itamar Franco, FHC, Pedro Malan, Pérsio Arida,
>
> André Lara Resende e Winston Fritsch, por volta do dia 08/09/1993, e depois
>
> para mais uma 200 pessoas e entidades.
>
> Você acredita que o pessoal da Folha da Folha de São Paulo, para quem
> também
> havia sido enviada para eles em setembro/1993, quando foi pressionado por
> mim, através das diversas cartas que lhe enviei cobrando a paternidade da
> idéia do indexador, acabou publicando uma reportagem de uma página inteira,
>
> no início de março de 2004 (acho que dia 3), dizendo que tem havia bolado a
>
> idéia do indexador diário que viraria moeda, teria sido o Gustavo Franco?
> Segundo o relato isso teria ocorrido numa reunião secreta realizada no
> Banco
> Central em São Paulo. O engraçado é que essa reportagem saiu justamente no
> dia seguinte ao que recebi uma carta do Diretor-Editor do jornal Otávio
> Frias, filho do dono, dizendo que não acreditava que minha proposta não
> tivesse sido utilizada na elaboração do plano.
>
> Daí fiz um pesquisa sobre a obra de Gustavo Franco, e encontrei numa
> Revista
> Econômica de meados de 1993, um artigo dele comentando oito alternativas
> par
> acabar com a inflação. Ora, nenhuma delas tinha qualquer relação com o tal
> indexador diário que viraria moeda forte. A seguir mandei fax para o
> Gustavo
> Franco no Banco Central, onde já havia assumido a Diretoria da Área
> Internacional, relatando a minha pesquisa da sua obra a pedindo
> esclarecimento da questão sobre a reportagem da Folha. Pois bem, ele tirou
> o
> dele da reta, e não me respondeu o fax. Mas também nunca mais apareceu na
> imprensa algo dizendo que ele havia bolado o tal indexador.
>
> Ora, em agosto de 1993, segundo narração feita no livro "A real história do
>
> Real" (sic) de Maria Clara R. M. Prado, naquele mês ninguém havia pensado
> na
> idéia do indexador que depois viraria moeda. Olha, está lá tudo
> documentado,
> com transcrição de documentos e tudo. Afinal, se naquele mês o Bacha ainda
> não tinha recebido o meu trabalho, como é que eles poderiam estar pensando
> no tal indexador, que saiu da minha cabeça? Sendo assim, como foi que o
> Gustavo Franco teria bolado aquela idéia, tal como publicou a reportagem da
>
> Folha de S. Paulo?
>
> Sinceramente, acho que o que houve foi o seguinte. No que eu apertei a
> Folha, essa apertou a equipe econômica, que teve seguinte a idéia: "quem de
>
> nós não recebeu o trabalho do Claudio Abreu?" Como o Francisco Pinto já
> havia saído da equipe, a missão sobrou para o Gustavo Franco. Daí foi só
> contar essa história para a Folha, que acabou sendo induzida a dar uma
> notícia falsa.
>
> Depois de tanto tempo, o livro da Maria Clara R. M Prado vem e desmonta
> toda
> essa farsa. Aliás, ela foi assessora de imprensa da equipe do ministério da
>
> Fazenda a partir do mandato de Rubens Ricupero, e assim, conviveu com todos
>
> da equipe econômica que permaneceram no governo Itamar e depois em sua
> grande maioria nele permaneceu pelo menos no primeiros anos do Governo de
> FHC. Por causa disso teve acesso pleno a todos integrantes da equipe de FHC
>
> e e aos documentos que eles fizeram duante a elaboração do Plano Real.
> Esse,
> dos livros que conheço sobre o tema é o mais bem elabrado, embora falhe ao
> não esclarecer quem realmenter teria bolado a URV. Das duas uma os caras
> não
> contaram para ela o que rolou nessa história, e ela acabou deixando o livro
>
> sem essa r4sposta, ou então contaram tudoa a ela e pediram o seu sigilo
> sobre os fatos. A verdade é que após ler seu livrio escrevi para ela
> contando minha versão, mas ela nunca se dignou a me responder. Da página
> 171
> (seria uma coincidência?!!) do livro citado da Maria Clara, transcrevo os
> seguintes trechos:
> "André conta que um belo dia entrou na sala de Bacha para mais uma daquelas
>
> conversas sobre moeda indexada e os problemas operacionais que poderiam
> surgir, quando o professor de barba branca deu a sugestão: "Faz uma moeda
> virtual para funcionar como unidade de conta, porque assim, se não precisar
>
> ser emitida, se evitam todas as complicação de ordem operacional".
> "Bacha não se lembra de ter dado essa idéia. André jura que durante aquelas
>
> discussões preliminares, a sugestão de fazer uma moeda indexada virtual foi
>
> dele, Bacha. Ou seja, para contornar os problemas operacionais que a
> circulação simultânea de duas moedas fatalmente provocaria, ele propôs a
> criação de algo não palpável, sem cara e sem cheiro. Algo invisível".
>
> Realmente essa é uma pergunta sem resposta.Você já percebeu, Álvaro
> Augusto,
> que ninguém nunca assumiu a autoria da idéia da URV?
>
> Voltando a Gustavo Franco, ele chegou a escrever um livro que foi comentado
>
> pelo Carlos Alberto Sardenberg, no final de um artigo dele de ago/1995,
> denominado "E quem teria bolado a URV?", cujo último período transcrevo
> abaixo:
>
> "E quem teria bolado a URV? Franco não diz. FHC, no prefácio, dá uma pista.
>
> Diz que os "prolegômenos" da URV pertencem a Pérsio Arida e André Lara
> Resende; que Edmar Bacha deu "solidez" à idéia e que Franco entrou na
> história com "equações que não fechavam nas (primeiras) discussões".
>
> Vale dizer que Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende já forma
> presidentes do BNDES, ressaltando que sou engenheiro da BNDESPAR desde
> 1995,
> e diretor da AFBNDESPAR desde 1992.
>
> Você já deve ter ouvido falar de Sergio Bersserman, grande economista, que
> já foi diretor do BNDES, presidente da FIBGE, e hoje preside o, digamos
> IBGE
> da Município do Rio de Janeiro. Ele tem aparecido sempre no Jornal das 10
> da
> Globo News para falar sobre aquecimento global, entre outros temas. Pois
> bem. Entre setembro de 1993 a meados de 1994 ele era o chefe de Gabinete
> do Pérsio Arida. Pois bem, ele foi a única pessoa influente no governo que
> teve a grandeza de haver me dado os parabéns pelo trabalho que serviu de
> base para a elaboração do Plano Real.
>
> Saiba, Álvaro Augusto, que todo mundo do BNDES, pelo menos o pessoal da
> velha guarda que está se aposentando ou se aposentar nos últinos, sabe
> dessa
> história. Mesmo por que eu já publiquei alguns artigos sobre ela no jornla
> Vínculo, da AFBNDES. E lá sou um pessoa muito respeitada e querida, e sou
> reconhecido como um dos mais respeitados técnicos do Sistema BNDES. Lá não
> é
> como aqui como nessa lista, na qual as pessoas ficam querendo curtir com a
> minha cara, inclusive você.
>
> E saiba que talvez seja por isso que nenhum desses três presidentes do
> BNDES
> que foram da equipe de FHC, asaber, arida, Bacha e lara Resende, se colocou
>
> como aquele que bolou URV. Nem mesmo o Pérsio Arida e o Lara Resende, que
> tendo sidos os pioneiros, e os que mais chegarm perto dela, com chamado
> "Plano Larida", assim chamado pela junção dos seus nomes. Simplesmente pelo
>
> fato de que não foram eles que a bolaram, e sabem que iria pegar mal dizer
> isso já tendo sido presidentes da casa. Saiba que minha bronca maior é com
> o
> FHC, que, a meu ver, deve ter exigido sigilo da equipe sobre isso, sei lá
> por que. Saiba também que reispeito muito a dupla "Larida" pois certamente
> devem ter sido os que mais acreditaram que a URV poderia dar certo, tal
> como
> deu. Em, suma, sem eles e sem mim não teria havido plano Real. O Gustavo
> Franco é apenas um baixinho chato e prepotente, e que fez aquela política
> cambial de m. antes da maxi de 1999.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 21:28
Ora, sou católica sim, qual o problema, os problemas com a Inquisição já
foram resolvidos no Concílio de Tentro e faz tempo, vc gosta de uma
naftalina, credo, haja visto que só fala de teoria velha pra combater, aliás
combatendo o incombatível, querendo corromper o incorruptível.
Só rindo dessa sua linda analogia, quem dera ser uma Madre Superiora, meu
amor, antes eu fosse, TERIA MAIS PACIÊNCIA CONTIGO, a minha esgotou e fácil.
Um abraço, vai cantar em OUTRA FREGUESIA, ME DEIXA, ME LARGA, CADÊ CAETANO
QUE ME SALVE!!!!!
> Cristiana,
>
> Acho que em vez de se intitular Profª Cristiana, ficaria se você se
> intitulasse Madre Superiora Cristiana, já que fechou com o Papa Brudna e
> seus Cardeais dessa lista, e, assim, não põe seus olhos na luneta de Galileu
> para ver as luas de Júpiter. Cuidado para não arder no fogo do inferno, se
> ele existir.
>
> Provocado, provoquei para ver onde isso vai dar. Pode vir quente que eu
> estou fervendo. Aliás, estou mesmo é sendo queimado na grande fogueira da
> Santa Inquisição.
>
> Vê se acrescenta algo de útil a essa lista, ao invés de ficar aí tendo
> chiliques.
>
>
> Claudio Abreu.
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, July 23, 2008 10:08 AM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio Brudna, ele que me ensinou,
> antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo, mas como ele declinou no
> nível,
> meu respeito foi proporcional, ou seja, tende a zero.
> Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM (Período Pós Menstrual),
> e
> ele que não venha de graça pq aqui vai ter, pq sei ser bem diplomática, mas
> ele que não seja grosseiro que vai levar o troco na mesma moeda.
> Um abraço
>
> 2008/7/22 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com<avalanchedrive%40hotmail.com>
> >:
>
> >
> > Cristiana...
> > Barbaridade... menina!
> > Parabéns, vc deve ter os ovários roxos!
> > ( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não? )
> > abr/Muliro
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
>
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> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 21:29
qual o parâmetro que ele usa pra modelar esse 1?
ihhhhhhhh
ahahahahahah
E como somam 2 "1´s" e formam um DUAL...
E o Bidual como fica?
Eita, deu nó....
:P
> Oráculo oracula:
>
> "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
> 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
> em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
> por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
> assim lá na conchinchina!
>
> Em algum lugar, por ai, li que o ´dois´ é formado por dois ´uns´ e isso é o
> equivalente à segunda lei de Newton.
> No "original" da TGBD lê-se: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são
> formados por dois Unos iguais
> em natureza, mas opostos em seu sentido."
>
> Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de
> mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só! Assim 2 = 1 + 1 não significa
> que 2 é a soma de um 1 com outro 1 ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do
> mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é
> o ´oposto´ (simétrico) de 1. Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas
> de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
>
> Em sumo, Unos e Duais não existem!
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <luizferraz.netto%40gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Claudio Abreu - Bidual
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, July 20, 2008 11:52 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Homero,
>
> Como já expliquei, e você mais uma vez não entendeu, a 3ª Lei de Lei de
> Newton é apenas um caso particular da 2ª Lei da TGBD. E não vou explicar de
> novo, pois você parece ter dificuldade de captar as coisas. Não vou ficar
> perdendo tempo com gente preconceituosa e obtusa como você.
>
> Claudio Abreu
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Olá Claudio
>
> Claudio: "Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor,
> você me colocou, e a minha teoria, como seus temas principais."
>
> Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que tem, e considerarei que é
> um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma teoria.
>
> E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de Newton, e a
> bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito, mas não
> posso fazer nada.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "Claudio Abreu - Bidual"
> <bidual@...> escreveu
> >
> > Caro Homero,
> >
> > Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J. Victor, você me
> colocou, e a minha teoria, como seus temas principais.
> >
> > Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas vazias para não
> perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui pela última
> vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade pessoal,
> que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta à
> ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos a
> seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá.
> >
> > Homero disse:
> >
> > "Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A
> 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais
> em natureza, mas opostos em seu sentido. " Cacete! TODO dois é formado
> por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e importante verdade"
> assim lá na conchinchina!
> >
> > Claudio comenta:
> >
> > Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda ação corresponde
> uma reação, de mesma intensidade e sentido contrário"
> >
> > A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você como científica e
> verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é considerada por você
> como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer calar: elas não
> tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é maluquice? O
> que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca cito o
> seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima) é
> que a situação de existirem dois componentes em separado só será
> possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se forem
> dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais em
> sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado, em
> decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir o
> outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro e
> em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei de
> Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica e
> verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da minha
> teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele ao
> formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu disse
> leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é observado
> objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como eu
> fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as três
> leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são baboseiras,
> apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos físicos
> (materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física, das
> partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos, da
> tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos quimicos,
> do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui nessa
> Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo e
> menos pessoal, Homero.
> >
> > Homero disse:
> > "Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> da matemática, puxa vida!"
> >
> > Claudio comenta:
> > Não é a toa que você não vê nada de bom na minha teoria. "Todo dois
> é formado por dois uns" é uma afirmação sua, Homero, e, assim,
> maluquice e brincadeira com números quem está fazendo é você, com seu
> ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa capacidade de entendimento do
> que é proposto (que muitos chamam de burrice). Afinal, para que essa
> sua frase "Todo dois é formado por dois uns" seja o que propõe a 2ª
> lei da minha teoria, ela teria que ter esse complemento: "desde que
> esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e opostos em seu sentido."
> >
> > Na seqüência diz você: "todo 3 é formado por um dois e um". Ora,
> Homero, como você é simplista, para não dizer imbecil. Existem uma
> série de combinações de três componentes que não se enquadrariam na 3ª
> lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a) três componentes
> totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois componentes iguais
> em natureza e sentido e um terceiro de natureza diferente. Pela 3ª lei
> da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja, uma situação com
> três e somente três componentes, é necessário que dois componentes
> formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno seja
> de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria, existem,
> portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para a
> formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você capta
> a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter baixa
> capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
> burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e banalizando
> minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e fortuitamente.
> Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que não não
> endende o as demais pessoas estão propondo.
> >
> > Por fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois
> dois". Para que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a
> coisa não seria tão simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha
> teoria, só existe uma situação em que pssa existir quatro componentes
> interagindo, que a prevista pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que
> exista um Terno interagindo com 4º Uno, formando uma Quadra, com a
> condição de que o 3º e o 4º Unos formem, também um Dual, chamado
> Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que faz parte do Terno.
> >
> > Para fechar a exposição da minha teoria faltaria formular a sua 1ª
> Lei, mas como ela não foi citada não o farei, dentro da rota de não
> comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que tudo o que falei
> aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às truculências
> desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
> >
> > Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem dúvida, pouco
> lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> > "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)"
> >
> > Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido muito
> obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua baixa
> capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
> burrice), associado a um conformismo científico que não leva a nada.
> Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende o
> que eu estou falando.
> >
> > Por fim, Homero, já que você baixou o nível, e eu - em reação, em
> homenagem ao grande Isaac Newton e em cumprimento à sua célebre 3ª lei
> - tive que baixá-lo também, acredito que o melhor para nós dois, e
> para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei aqui para me
> aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa forma, o
> melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma mensagem
> minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua, deleto-a
> também Assim, seremos felizes para sempre.
> >
> > Claudio Abreu
> > www.claudioabreu.com.br
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: oraculo333
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> > Olá Vitor
> >
> > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
> > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> >
> > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > matemática, só isso.
> >
> > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > tratando de ciência.
> >
> > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", um
> > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> >
> > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> >
> > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > confusão que fez em sua cabeça.
> >
> > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e
> > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > forças físicas mais a gravidade.
> >
> > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração misticóide
> > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual
> > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > mágico.
> >
> > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > bobagem.
> >
> > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um tanto
> > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> >
> > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> >
> > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> >
> > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> >
> > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza
> > da matemática, puxa vida!
> >
> > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > > Caro C. Abreu,
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > >
> > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do
> fórum de
> > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum,
> expressa no
> > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > modestos!
> > >
> > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > >
> > > Por isso, não me animei a continuar.
> > >
> > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> sentenças, que
> > > parecem ser o cerne da teoria.
> > >
> > >
> > >
> > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> > de tudo
> > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > expressão "e/ou"
> > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > >
> > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > Teoria de
> > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > seu autor
> > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > conhecer o
> > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > toda e
> > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > desde já
> > > agradece a participação de todos."
> > >
> > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo,
> ainda, de
> > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > >
> > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais
> > o qu7e
> > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > sequer
> > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
> pobres
> > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
> poderoso para
> > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > certeza:
> > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > aparatos
> > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > outro ramo
> > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > conheço. Por
> > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> criação
> > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > nisso
> > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > filosofia
> > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
> para
> > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> franqueza.Boa
> > > sorte.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > > Victor.
> > >
> > > Resumo da TGBD:
> > >
> > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de
> > tudo o
> > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > "e/ou" é
> > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois se
> > refere
> > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > que exista
> > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > ser",
> > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> (quando
> > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > é passa
> > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem
> que se
> > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> quanto ao
> > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > objetivo
> > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > administração
> > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > que vem
> > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > ela, cujos
> > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > Internet, ele
> > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> formação
> > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > desenvolvimento de
> > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > história da
> > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a
> > TGBD
> > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > conhecimento,
> > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se
> conhece; b)
> > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > simplificar
> > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
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> > >
> > >
> > >
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> ]
> > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > >
> > >
> > > Caro J. Victor,
> > >
> > > Respondo à sua mensagem:
> > > ----- Original Message -----
> > > From: J.Victor
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> >
> > >
> > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > J. Victor:
> > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei
> > se o
> > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > se apenas
> > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > eu acho.
> > >
> > > Claudio:
> > >
> > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> às suas
> > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > compromisso que
> > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
> prazer
> > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > site nesse
> > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > arquivos e
> > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções, gostaria
> > muito
> > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar
> uma a sua
> > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > sobre ela.
> > > Dou a maior força.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> > >
> > >
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > 17/7/2008
> > > 18:08
> > >
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.4/1567 - Release Date: 22/7/2008
> 16:05
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
skype: crispassinato
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 21:32
Eu repassei os conteúdos que disseram ser dele e os que tão no perfil do
Orkut pra prof de Biologia e Ciências de meu blog, ela deve aproveitá-los e
mediante meu medão, não o adicionei, quem sabe ele apareça novamente na
lista e eu tenha honra, né?
Bjs
2008/7/23 Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com>:
> Olá Cristiana,
>
> O Takata é uma figura, você tem que ver: profundo como as Fossas Marianas,
> extenso como o Oceano Pacífico e frequentemente mais contundente do que a
> declaração anual do imposto de renda... O pior é que nem me lembro porque
> ele deixou a lista. Talvez nem ele se lembre mais...
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, July 23, 2008 9:55 AM
> Subject: Re: FW: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!
>
> kkkk
> Quero ver quem é esse Takata, nossa, como ele é "bem" falado e quisto, pelo
> visto
> :)
> Bjs
>
> 2008/7/23 brudna <lrb@iq.ufrgs.br <lrb%40iq.ufrgs.br>>:
>
> > O Takata não tem blog.
> >
> > Ele tem um site
> > http://www.biomagister.com/
> >
> > Diz a lenda que esse site tbem é dele
> > http://www.geocities.com/gatoquemia/
> >
> > :-)
> >
> > Até
> > Luís Brudna
> > http://www.gluon.com.br
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>,
>
> > "Profª Cristiana Passinato"
> > <crispassinato3@...> escreveu
> >
> > >
> > > Qual blog do Takata, fiquei curiosa, (risos)
> > >
> > > 2008/7/21 murilo filo <avalanchedrive@...>:
> > >
> > > >
> > > > ''... eu heim...?... sei não... :|''
> > > > A pequena frase acima foi uma tentativa minha ( desaparecida) de
> > > > ridicularizar essa tietagem entusiasmada do Bidual e do Mori.
> > > > Esquisito que ninguém tenha comentado!
> > > > Deixem o Takata quieto, meu! Ele não tem seu próprio blog p/brilhar
> > > > absoluto!
> > > > Aquí somos todos mortais e ( acho ) ainda apreciamos um mínimo de
> > > > democracía e diversidade.
> > > > Como é do dia 19, suplico ao moderador para que não corte a msg
> > q/serve de
> > > > base a esta minha, de hoje.
> > > > Obrigado!
> > > > Muliro SP 21/julh> Date: Sat, 19 Jul 2008 01:42:36 -0300> Subject:
> Re:
> > > > [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!> > 2008/7/18
> > Claudio
> > > > Abreu - Bidual <bidual@... <bidual%40gbl.com.br>>:> > Peço o apoio
> > > > de todos para que me ajudem no meu objetivo de trazer o Roberto> >
> > Takata de
> > > > volta para essa lista.> >>>> > Totalmente apoiado. A ciencialist
> > perde muito
> > > > mesmo sem o Tantalizing> Amazing Knowledge Acquisition Terabyte
> > Apparatus.>
> > > > > Mori> > ------------------------------------> > ##### ##### #####>
> >
> > > >
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> > > Profª Cristiana Passinato
> > > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> > > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> > > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> > > http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> > > gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> > > skype: crispassinato
> > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
> > Jesus Cristo
> > > - Comunidade Católica Mariana HESED)
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> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
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-
- Tem mais no http://ligadasciencias.wordpress.com
- Assessoria para Professores de Qumica - Prof
Carmargo<http://www.professorcamargo.com.br/>
- Associao Brasileira de Qumica <http://www.abq.org.br/>
- Aumente Agora as Suas Chances de
Prosperidade<http://www.prosperidade.siluma.com.br/>
- rea de Educao Qumica <http://www.iq.ufrgs.br/aeq/>
- Blog Brasil Acadmico <http://blog.brasilacademico.com/index.html>
- Blog Catalog<http://www.blogcatalog.com/directory/education_and_training>
- Blog do Estudante de
Qumica<http://www.grupos.com.br/blog/estudantesquimica>
- Blogflux - Profile <http://www.blogflux.com/users/crispassinato>
- Canal de Vdeos do Cincia em Ao (Experincias que se podem
reproduzir em casa) <http://www.metacafe.com/channels/cienciaemacao/>
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Adultos<http://www.cereja.org.br/>
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Abril<http://guiadoestudante.abril.com.br/index.shtml>
- Histria da Qumica <http://www.exatas.com/quimica/historia.html>
- Mundo Vestibular - Downloads (softwares
educativos)<http://www.mundovestibular.com.br/categories/Downloads/>
- Mundo Vestibular - Setor de Artigos de
Qumica<http://www.mundovestibular.com.br/categories/Qu%C3%ADmica/>
- Poliuretanos <http://www.poliuretanos.com.br/>
- Portal Biologia <http://www.portalbiologia.com.br/>
- Portal do Professor - MEC <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/>
- Qumica da Vida na
Terra<http://www.if.ufrj.br/teaching/cosmol/quimica.html>
- Revista Qumica e
Derivados<http://www.quimicaederivados.com.br/indice.htm>
- Scite - Cincias<http://www.scite.pro.br/principal.php?tema=quimica>
- Site Brasil Acadmico <http://www.brasilacademico.com/>
- Tabela de Composio Qumica dos
Alimentos*<http://www.unifesp.br/dis/servicos/nutri/>
- Links indicados
- 10 em tudo <http://www.10emtudo.com.br/>
- Ace Organic Chemistry - Ajuda pra questes de provas de orgnica
avanada <http://www.aceorganicchem.com/>
- ACS Channel of Youtube - Canal da ACS (American Chemical Society) no
Youtube de vdeos <http://br.youtube.com/AmeriChemSoc>
- Agrolink - Artigos <http://www.agrolink.com.br/>
- Alive Chemistry - Vdeos -
JCE<http://jchemed.chem.wisc.edu/JCESoft/CCA/pirelli/pages/cca6centrifuge.html>
- Amamos Fsica - Prof Heliz
Merlin<http://www.amamosfisica.blogspot.com/>
- Anel de Blogs Cientficos
(USP)<http://dfm.ffclrp.usp.br/ldc/index.php/anel-de-blogs-cientificos>
- Animaes LAPEQ/USP <http://www.lapeq.fe.usp.br/labdig/animacoes/>
- Apostilas gratuitas - Diversas
reas<http://www.edsonalmeidajunior.com.br/downloads.php>
- Arte e Poesia de Michle Sato <http://mimisato.blogspot.com/>
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Venturini<http://www.artigos.com/option,com_comprofiler/task,userProfile/user,984/Itemid,60/>
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Youtube<http://br.youtube.com/crispassinato>
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Foco<http://br.youtube.com/profile?user=vestibularemfoco>
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Toid<http://br.youtube.com/user/ProfessorToid>
- Canal dos Aules do Prof Luis
Carlos<http://br.youtube.com/profluiscarlos>
- Canal Photoshop <http://canalphotoshop.wordpress.com/>
- CELIC (Curso de ingls) - Prof Mrcia <http://www.celicgv.com.br/>
- Ceticismo, cincia e tecnologia <http://ceticismo.wordpress.com/>
- Chemguy - Site de vdeos e aulas em vdeo em
Ingls<http://www.chemguy.com/>
- Chemical Books (Diretrio
4shared)<http://www.4shared.com/dir/4064146/64bd6661/Chemical_Books_.html>
- Chemistry Science Cliparts<http://dir.coolclips.com/Science/Chemistry/>
- Chemkeys - UNICAMP <http://www.chemkeys.com/bra/>
- ChemTeam - A Tutorial for High School
Chemistry<http://dbhs.wvusd.k12.ca.us/webdocs/ChemTeamIndex.html>
- Cincia Brasil - Blog do Marcelo
Hermes<http://www.cienciabrasil.blogspot.com/>
- Cincias(pro.br) <http://www.ciencias.pro.br/>
- Cidade do Conhecimento - USP <http://www.cidade.usp.br/blog/>
- Cliparts Microsoft
(Cincias)<http://office.microsoft.com/pt-pt/clipart/results.aspx?CategoryID=CM790019642070>
- Club del Qumico <http://clubdelquimico.blogspot.com/>
- Clube da Qumica - Kalil Bernardino <http://www.clubedaquimica.tk/>
- Colgio Ponto de Ensino (Pensi)<http://www.pensi.com.br/default.asp>
- Coleo Explorando o Ensino
(4shared)<http://www.4shared.com/dir/7715674/82a0d35b/sharing.html>
- Compilao de Vdeos - Prof Cristiana Passinato
(Youtube)<http://www.foro-embarazada.com/video/video-theme/crispassinato.html>
- Compilaes de Vdeos de Cincias - Prof
Toid<http://www.foro-embarazada.com/video/video-theme/toid.html>
- Conselho Regional de Qumica III Regio RJ/ES (CRQ
III)<http://www.crq3.org.br/>
- CPMG Ayrton Senna (Colgio Militar - Gois) - Colgio onde Prof
Thaiza leciona <http://cpmgas.blogspot.com/>
- Criativa Social - Desenvolvimento e Aplicao na rea social, em
geral <http://www.criativasocial.com/>
- Dicas de Cincias <http://dicasdeciencias.wordpress.com/>
- Dicas de Cincias para Professores e Educadores - Prof
Andrea<http://dicasdeciencias.edublogs.org/>
- Dicas para o Vestibular <http://dicasparaovestibular.wordpress.com/>
- Dicionrio Rossetti de
Qumica<http://www.rossetti.eti.br/dicuser/index2.asp>
- Diga no a Erotizao
Infantil<http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2008/04/28/dias-18-e-25-de-maio-blogagem-coletiva-em-defesa-da-infancia/>
- Downloads na rea de
Qumica<http://novaquimica.ueuo.com/modules/mydownloads/index.php>
- Educao 24 h <http://www.educacao24horas.com.br/>
- Educao em Cincias com Arte -
CBPF<http://www.cbpf.br/%7Eeduhq/index2.html>
- Ensino de Qumica no CA - UFSC (Textos divertidos que rolam entre os
acadmicos) <http://www.ca.ufsc.br/qmc/divertida/divertida.htm>
- Escola Flor Amarela (Educao Inclusiva)<http://www.floramarela.com.br/>
- Essncia Qumica - Prof Augusto Csar
Willer<http://essenciaquimica.blogspot.com/>
- Excelente material em textos de
Qumica<http://www.geocities.com/pesquisa_aluno/quimica.htm>
- Expedies <http://www.expedicoes.tv/>
- Experimentos Legais que voc pode fazer em
casa<http://www.geocities.com/CollegePark/Bookstore/2334/indice.html>
- Faculdades Souza Marques <http://www.souzamarques.br/>
- Fsica com Qumica - Prof Franklin
Morais<http://fisica-com-quimica.blogspot.com/>
- Frum de Qumica <http://quimica.forumeiros.com/index.htm>
- Fichrio de Cincias - Prof Andrea<http://fichariodeciencias.zip.net/>
- Flog Qumica 10 - Prof Paulo Marcos
Pontes<http://www.fotolog.com/quimicaedez>
- Folha Verde <http://folhaverde.wordpress.com/>
- GEPEQ - USP (Grupo de Pesquisas em Qumica)<http://gepeq.iq.usp.br/>
- Gota dgua - Formao de
Professores<http://www.tecbd.inf.puc-rio.br/gota/index.htm>
- Grupo Tch Qumica <http://www.tchequimica.com/>
- Herbert Sato - Qumico <http://hebertsato.wordpress.com/>
- http://dfm.ffclrp.usp.br/ldc/index.php/anel-de-blogs-cientificos<http://aneldeblogscientficos/>
- Imagens de Cincias (animados,
etc)<http://web.educom.pt/pr1305/ciencia_imagens.htm>
- Jornal das Pequenas Coisas <http://ritaapoena.zip.net/>
- Journal of Chemical Education <http://jchemed.chem.wisc.edu/>
- Journal of Chemical Society - SBQ <http://jbcs.sbq.org.br/>
- Links de Blogs Educativos - Prof Andra
Barreto<http://dedeiapoca.googlepages.com/blogseducativos>
- Lista completa de Fichas de Produtos Qumicos Perigosos
(CETESB)<http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/produtos/produto_consulta_completa.asp?qualpagina=3&sqlQuery=sp_TBPRODIDENTIFICACAO_sel>
- Material pra Concursos e Vestibular -
Interessante<http://mathconcursos.wordpress.com/>
- Medlinks (eBooks) <http://chempharm.blogspot.com/>
- Memrias, crnicas, declaraes de amor e muito bl bl
bl<http://plataformavirtual.wordpress.com/>
- Mercado tico <http://mercadoetico.terra.com.br/>
- Meta-Synthesis Home Page <http://www.meta-synthesis.com/index.html>
- MoodleHost Hospedagem e Certificao em Educao
Distncia<http://www.moodlehost.com.br/>
- Multiply do Professor Cristiano
Ricardo<http://professorcristiano.multiply.com/>
- Mundo de Beakman -
Youtube<http://www.youtube.com/profile_videos?user=raissa25&search_query=mundo>
- NAEQ / UCS <http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/>
- Netsaber - Apostilas<http://www.netsaber.com.br/apostilas/index.html>
- Nova Qumica <http://novaquimica.ueuo.com/>
- Organic Chemistry<http://mysite.du.edu/%7Ejcalvert/phys/organic.htm>
- Organic Chemistry - Reed Organic Chemistry on
line<http://academic.reed.edu/chemistry/roco/>
- Patuskinha <http://patuskinha.wordpress.com/>
- Pgina do Vestibular em Foco <http://www.vestibularemfoco.org.br/>
- Pginas de Apostilas para Qumica do Prof
Fabiano<http://www.fabianoraco.oi.com.br/apostilas.htm>
- Pensamentos Randmicos - sobre Cincias e
Tecnologia<http://giseli.wordpress.com/>
- Pergunte qualquer coisa: o site responde
(risos)<http://brain92.wordpress.com/>
- Peridico do Grupo Tch Qumica de divulgao Cintfica on
line<http://www.periodico.tchequimica.com/>
- Portal do Estudantes <http://portaldoestudante.wordpress.com/>
- Prisma - luz da Fsica <http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/>
- Prof Alex - Qumica <http://www.alexquimica.com.br/index.htm>
- Prof Attico Chassot <http://www.atticochassot.com.br/>
- Prof Neto - Biologia <http://netobio.wordpress.com/>
- Prof Walber - Qumico <http://profwalber.wordpress.com/>
- Projeto de Educao Continuada de Professores de Cincias Naturais -
USP <http://www.foco.fae.ufmg.br/>
- Projeto Reticere <http://reticere.blogspot.com/>
- Publicaes (Boletins eletrnicos e outros)
SBQ<http://www.sbq.org.br/publicacoes/index2pub.htm>
- Publicaes da SBQ <http://www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm>
- Qmcweb - Arquivo - Prof Minatti
(UFSC)<http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html>
- Qmcweb.org <http://www.qmcweb.org/>
- Qumica Avanada para trabalhos
escolares<http://www.cjtmidia.com/quimicaavancada/principal.htm>
- Qumica do estado Slido - UNICAMP <http://lqes.iqm.unicamp.br/>
- Qumica Geral, Exerccios, Petroqumica
(4shared)<http://www.4shared.com/dir/5784816/12592cc6/sharing.html>
- Qumica na Web <http://quimica-na-web.planetaclix.pt/>
- Qumica Nova na Escola - SBQ <http://qnesc.sbq.org.br/>
- Qumica
Orgnica<http://www.geocities.com/vienna/choir/9201/indice_quimica_organica.htm>
- Qumica Recreativa (espanhol) <http://www.quimicarecreativa.org/>
- Qumica Total - Prof Maria
Luiza<http://profmarialuiza.vilabol.uol.com.br/>
- Qumica UFSC <http://www.qmc.ufsc.br/quimica/index.html>
- Qumicablog do Silva <http://p.roberto.silva.zip.net/>
- Qumica_HP <http://www.geocities.com/quimica_hp/indexq.html>
- Qumicos
"Vip"<http://www.diccionariosdigitales.net/glosarios%20y%20vocabularios/ciencias%20quimicas-3-quimicos-vip.htm>
- Quimilokos - Prof Thaiza <http://quimilokos.blogspot.com/>
- Quiprocura <http://www.quiprocura.net/>
- Resumos de Qumica/Geraldo Camargo de
Carvalho<http://www.fisica.net/quimica/>
- Reviso Virtual - Site de reviso pro Vestibular de diversos
assuntos de vrias matrias<http://revisaovirtual.com/site/Principal.htm>
- Revista Qumica Nova - SBQ <http://quimicanova.sbq.org.br/index.php>
- Rosana Bartholo - Arte Ambiental <http://www.rosanabartholo.com/>
- Sala de Aulas - Prof Joo Santucci <http://saladeaula.terapad.com/>
- S Biografias <http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/>
- S para ajudar ao pessoal do Pr-Vestibular (Blog) -
Qumica<http://pre-vestibular.arteblog.com.br/r560/QUIMICA/>
- Science Tube em Ingls <http://www.netexperimente.de/>
- Scienceray <http://www.scienceray.com/>
- Site BrQumica <http://www.brquimica.com.br/>
- Site Campanha contra o Tabagismo: Dr Alexandre
Milagres<http://www.cigarro.med.br/>
- Site de Educao em Qumica e Ambiental - Prof
Medeiros<http://www.profmedeiros.com.br/>
- Site de Qumica - SETREM - Sociedade Educativa Treze de
Maio<http://www.setrem.com.br/ti/trabalhos/quimica/index.htm>
- Site de Textos Interativos - Prof Emiliano Chemello -
UCS<http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/textos_interativos.htm>
- Site do Prof Emiliano Chemello <http://www.quimica.net/emiliano/>
- Site do Prof Mateus Andrade -
PUCRS<http://www.pucrs.br/quimica/mateus/inicial.htm>
- Site sobre Qumica - Material didtico - Prof Carlos
LP<http://www.carloslp.hpg.ig.com.br/>
- Sobre cada 1 dos elementos Qumicos da Tabela Peridica (com
ilustraes)<http://www.christus.com.br/infochristus/tabperiodica/tprincipal.htm>
- Softwares educativos <http://www.softmarket.com.br/Default.asp>
- Star Qumica - Variedades em pesquisas, estudos e leituras na rea
da Qumica <http://www.geocities.com/Wellesley/Garden/4892/index.html>
- Tabela Peridica - Periodic Table
(En)<http://periodic.lanl.gov/default.htm>
- Tabela Peridica com parmetros dos
elementos<http://www.esec-tomas-cabreira.rcts.pt/tabelaperiodica/>
- Tabela Peridica Uol<http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u9.jhtm>
- Tabela Peridica usando Wiki - Dayah<http://www.dayah.com/periodic/>
- Tabela Peridica v 2.5 (e outras informaes
relevantes)<http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/index-pt.html>
- Teleeducao - Projeto muito
bom<http://www.tele.ed.nom.br/teleeduc.html>
- Temas Tcnicos Diversos <http://www.mspc.eng.br/ndx_tecdiv0.shtml>
- The Chemical Thesaurus reaction chemistry
database<http://www.chemthes.com/>
- The Chemogenesis - Web Book<http://www.meta-synthesis.com/webbook.html>
- The National Academy Press (NAP) <http://www.nap.edu/>
- Tutor de Qumica (Dvidas - Nvel Mdio -
USP)<http://www.lapeq.fe.usp.br/tutor>
- Vdeos do Carl Sagan no Youtube (aquele do Kosmos -
lembra?)<http://br.youtube.com/XXXSDESDEXXX>
- Vdeos do Youtube de Qumica Orgnica - Prof Peter Volhard -
Universidade Berkeley -
Califrnia<http://br.youtube.com/view_play_list?p=0F8FE030FD7FB95B>
- Vdeos em Ingls do Chemguy, prof Canadense que d aulas por vdeo
em dvd e no
Youtube<http://br.youtube.com/results?search_query=chemguy&search=Search>
- Vdeos no Youtube do Prof Toid<http://www.youtube.com/ProfessorToid>
- Vdeos sobre Cincia <http://www.weshow.com/br/c/205/ciencia>
- Veja - Coluna/Blog - Gustavo Ioschpe - Economista, especialista em
Educao <http://veja.abril.com.br/gustavo_ioschpe/index.shtml>
- Vestibular 1 <http://www.vestibular1.com.br/>
- Vestibular em Foco <http://www.vestibularemfoco.org.br/>
- Viver Sustentvel <http://viversustentavel.wordpress.com/>
- VOG - VerOuvireGravar (Pt) Contedos de Cincias Fsico-Qumicas -
3 Ciclo <http://web.educom.pt/%7Epr1258/index.html>
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"A f sem ao morta" (Ir. Kelly Patrcia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Catlica Mariana HESED)
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SUBJECT: Viagem de 1 químico FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 23:41
Tenho a honra de ter sido lida na TV Cultura e na Rdio Padre Jos de
Anchieta e ter ganhado 1 livro atravs da escrita dessa resenha que remeto
os links e as referncias da obra que analisei ainda quando estudava na UERJ
quando cursei a cadeira de metodologia do Ensino de Qumica, e lhes trago
como uma humilde contribuo de sugesto de extra-classe:
O Sonho de Mendeleiev A verdadeira histria da Qumica
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SUBJECT: Outra resenha que foi legal de ser feita FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/07/2008 23:42
Comentrios do autor sobre - http://leialivro.com.br/texto.php?uid=11970
So Leopoldo: Editora UNISINOS. (3ed 2007), 2003.
ISBN 85-7431-186-3 2007 104p. - Coleo Aldus 16 12,5 x 18,5 cm
Saiba mais
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SUBJECT: 60ª Reunião da SBPC - Revista em quadrinhos Astronomia na Escola é lançada na SBPC FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/07/2008 00:01
60ª Reunião da SBPC
Revista em quadrinhos Astronomia na Escola é lançada na SBPC
Em 68 páginas e com linguagem coloquial, sem esquecer da parte científica, o
astrônomo Antares Kleber, chefe da divisão de atividades educacionais do
Observatório Nacional (ON/MCT), fala sobre o sistema solar e a composição
dos planetas na revista Astronomia na Escola. Leia mais
<http://agenciact.mct.gov.br/index.php/content/view/48624.html>
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Acervo
Ibict lança novo portal da BDTD
O novo portal da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações
(BDTD), do Ibict, será lançado nesta quarta-feira (2), com novos produtos e
serviços. Reformulado, o portal levará a profissionais da área,
pesquisadores, estudantes o conhecimento gerado nas principais universidades
brasileiras integradas à BDTD. Leia mais
<http://agenciact.mct.gov.br/index.php/content/view/48525.html>
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Publicação Científica
LNLS recebe propostas para edição do Activity Report 2007
Já está disponível o link de acesso para a submissão de reports para a
edição do Activity Report 2007, que é uma publicação do Laboratório Nacional
de Luz Síncrotron (LNLS/MCT). Com a publicação são divulgados os trabalhos
realizados com o uso da infra-estrutura do campus. As contribuições serão
recebidas até o dia 15 de agosto deste ano. Leia mais
<http://agenciact.mct.gov.br/index.php/content/view/48503.html>
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SUBJECT: HannaH - Midiateca Dr.Quantum em Português FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/07/2008 00:47
Dr.Quantum em Português
"...o personagem Dr. Quantum demostra quão limitados somos e usa como
exemplo um mundo bidimensional, a Planolândia. Esse modelo didático
pode ser usado para entender a existência da espiritualidade e os
fenômenos dela originados.
Clássico experimento da física quântica chamdo Experimento da Fenda
Dupla, onde demostra o carater dualístico da "matéria" que pode se
comportar hora como partícula, hora como onda. A animação é com o
personagem Dr. Quantum do filme "Quem Somos Nós? Uma Nova Evolução".
Através do trabalho de Albert Einstein, Louis de Broglie e de muitos
outros, estabeleceu-se agora que os objetos pequenos, tais como
átomos, têm a natureza de onda e de partícula, e que os mecânica
quântica fornecem a teoria que resolve este aparente paradoxo."
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SUBJECT: Vida e Obra de Marie Curie (Vídeo - Desenho Animado) FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/07/2008 02:00
Vejam o desenho/produção brasileira, em português:
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
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SUBJECT: HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com> DATE: 24/07/2008 02:04
Entrevista com o fsico Jos Andreeta, professor da USP/So Carlos, e
sua mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filsofa por
Ftima Afonso.
Ftima: Apesar de todo o desenvolvimento da cincia e do surgimento da
fsica quntica, o homem ainda explica o universo a partir da teoria
de Newton, formulada no sculo 17. Porqu?
Casal Andreeta: Porque ele est condicionado a viver neste mundo que
ns conhecemos.
O homem comum no tem condies de ver a realidade atravs do prisma
da teoria quntica, porque esse conhecimento extremamente especfico
e a linguagem da fsica quntica a matemtica avanada. De qualquer
maneira, tudo o que voc chama de alta tecnologia o telefone, a
televiso, as lmpadas fluorescentes, o laser, est fundamentado na
fsica quntica.
Ftima: Vamos supor que a fsica quntica passasse a ser ensinada no
colgio e depois na faculdade. Isso no levaria a uma transformao da
realidade, j que as crenas seriam diferentes?
Casal Andreeta: Sem dvida. Voc teria um mundo completamente
diferente do que ele . Do ponto de vista da fsica quntica, a mente
prevalece sobre a matria e no ao contrrio, como a
cincia est, at certo ponto, acostumada a colocar. Ento, se a
pessoa comea a ter uma compreenso da realidade fundamentada na
fsica quntica, lgico que a mente tem de prevalecer sobre a matria,
e da ela vai comear a dominar todo o processo de criao. Na
verdade, ns j vivemos antes num mundo parecido com o da fsica
quntica. Nossa primeira infncia, por exemplo, era praticamente
fundamentada nela. No tnhamos nenhum condicionamento deste mundo em
que ns vivemos, tudo parecia possvel. E se continussemos a
acreditar nisso...
Ftima: Tudo seria mesmo possvel...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma pessoa que
consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer fazia. O que
o milagre? tornar possvel uma coisa que normalmente achamos que
impossvel. Na verdade, a mecnica quntica o reino de todas as
possibilidades. O problema que, na hora em que vamos "aprendendo" a
viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos, por exemplo, as
nossas crenas, a f naquilo que achvamos que podia ser possvel. Se
levarmos ao p da letra o nosso entendimento da vida segundo a fsica
quntica, vamos ter a seguinte condio: o mundo da forma que ns
acreditamos que ele seja; ns construmos o nosso meio. Por exemplo:
um tomo no um ncleo central e um electro girando em torno dele.
Esse modelo est totalmente superado. E mais: ele viola a lei do
electromagnetismo. O electro tem de estar distribudo uniformemente
em volta do tomo; ao mesmo tempo, ele um corpsculo, uma partcula.
A lgica humana no consegue conceber isso, pois algo que est fora
deste universo newtoniano que conhecemos.
Ftima: Curiosamente, h milhares de anos os msticos j conheciam ao
menos parte desse universo quntico...
Casal Andreeta: De fato, h quatro mil anos, Buda dizia que a mente
prevalece sobre
tudo; ela domina e cria tudo. Hoje a mecnica quntica est chegando
nesse ponto. Os fsicos acreditam que, na hora em que vou medir uma
partcula, eu a crio; antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma partcula/onda, uma coisa completamente estranha ao
que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a nossa
mente, fazendo uma medio, aquilo que era uma onda colapsa e forma
uma partcula de matria. Vamos dizer que, no nosso universo, existe
uma substncia universal chamada substncia quntica que voc pode
chamar de ter ou de
qualquer outro nome. Essa substncia quntica um mar de todas as
possibilidades; a tudo possvel. A primeira coisa que voc tem de
fazer quando deseja algo filtr-lo desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que filtrou, isso ainda no a coisa que voc quer, algo
meio nebuloso. Ento, voc vai e o observa. No ato da observao esse
algo nebuloso e mal definido colapsa, se transforma
naquilo que voc quer, por exemplo, um electro, um proto. mais ou
menos assim que a coisa funciona.
Ftima: Depende da vontade consciente do observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as possibilidades est a.
Ftima: Se transportamos para o macrocosmo essa questo da vontade em
relao aos tomos, podemos dizer que temos a capacidade de modificar
a realidade...
Casal Andreeta: Sem dvida! Hoje a cincia j sabe que existe uma
realidade maior que
d sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que ns vivemos. Ou
seja, os fenmenos qunticos que vo dar origem a tudo o que existe.
S que eles tm tamanha complexidade que no podem ser compreendidos
pelo intelecto humano; eles o transcendem. O crebro foi criado para
compreender o tridimensional, aquilo que ns vivemos no corpo fsico.
Para a fsica quntica, por exemplo, no existe mais um universo
objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experincia l; tudo
subjectivo, porque eu sou parte da experincia.
Ftima: Considerando isso, talvez a cincia devesse levar mais em
conta o sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta: Exactamente.
Ftima: J existe essa abertura entre os fsicos?
Casal Andreeta: Voltamos sua primeira pergunta: por que as pessoas
no utilizam isso? Porque uma coisa complicada de ser colocada. H
cientistas que preferem no ter resposta
nenhuma do que admitir que existem outros elementos para serem
colocados dentro da cincia. De qualquer maneira, ns acreditamos que
estamos numa poca de transio e vamos ter de colocar o homem dentro
da cincia. Se a energia psquica cria as experincias, a natureza, a
matria, se no colocarmos os elementos da mente humana na fsica,
ficar extremamente complicado entender o que est acontecendo.
Ftima: Os tomos flem, continuamente, de um corpo slido a outro,
incluindo-se
a o corpo humano o que acaba nos tornando parte de um grande todo.
Isso explicaria porque somos contaminados, por exemplo, pela violncia
ou pelo amor a nossa volta?
Casal Andreeta: H a dois aspectos. O fsico j sabe que o corpo
humano troca todos os tomos a cada 2,5 anos. Como ns lembramos de
coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa alm da energia e
dos tomos que formam o nosso corpo fsico: a mente.
Ns acreditamos que no h como refutar a existncia da mente. O que
deve, portanto, transmitir as lembranas e os sentimentos talvez no
seja a matria (onde se acham os tomos), mas a mente. Por outro lado,
saindo um pouquinho da fsica e indo mais para a psicologia, Jung
dizia que todo conhecimento est colocado em arqutipos. Quando acessa
esses arqutipos, como se voc entrasse em uma biblioteca, abrisse
um livro, tomasse conscincia dos conhecimentos ali arquivados e,
quando sasse dali, o deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro que voc leu. Segundo a
teoria junguiana, esses programas de televiso que dizem ser contra a
violncia, mas mostram violncia o tempo todo, na verdade esto
abrindo esse arqutipo, ou seja, criando mais violncia.
Ftima: Se todo o nosso organismo atomicamente recriado a cada 2,5
anos, ns no deveramos ser pessoas sempre saudveis?
Casal Andreeta: Veja bem, voc est reconstruindo o seu corpo fsico a
cada instante. Mas como seria essa reconstruo? Se partir da premissa
de que tudo da forma que voc acredita que seja, cada um tem o seu
prprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que acontece na
nossa vida aquilo que ns acreditamos que inevitvel, aquilo que
temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que vou
envelhecer e morrer, e no tenho o mnimo conflito sobre isso, isso
inevitvel para mim.
Ftima: Em outras palavras, voc est me dizendo que, se um dia
conseguirmos acreditar piamente que a morte fsica no existe, ns
vamos conseguir ser eternos...
Casal Andreeta: No diria que seramos eternos, porque parece que as
clulas do corpo fsico tm um tempo de vida limitado. Essa afirmao,
no entanto, pode ser tambm mais um dos nossos condicionamentos. De
qualquer maneira, poderemos ter um corpo saudvel por um longo tempo.
Se eu tiver plena convico de que posso transformar esse gravador
numa rosa, isso deve acontecer.
No tem essa, porm, de eu fingir que acredito. Parece que a nossa
mente s cria aquilo que ns realmente acreditamos, e no aquilo que
fingimos crer. Se eu estou com um problema no estmago, por exemplo,
porque acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente s, corpo
so...
Ftima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a matria, a nossa
responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhes de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dvida, porque, nesse caso, o homem cria o meio.
Ento, somos cmplices de todos esses fatos que esto acontecendo
nossa volta. S que provar isso cientificamente complicado, uma vez
que a influncia do homem no meio ainda no muito bem compreendida
pela cincia. Devemos lembrar, no entanto, que a cincia trabalha com
verdades relativas, e as verdades relativas no so permanentes.
O que vale hoje pode no valer amanh. A cincia evolui; atravs da
pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Ftima: David Cross, um dos fsicos que criaram a teoria das
supercordas, acredita que para entender o universo s precisamos de
uma nica lei universal.
Que lei essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas no est
comprovada experimentalmente, uma teoria. Mas, segundo Cross, tudo o
que existe so vibraes, que vem de uma nica fonte.
Ento, tudo pode ser regido por uma s lei. Nessa teoria o universo
uma imensa orquestra, s estaria faltando para a cincia descobrir o
maestro regente...
Ftima: Que, se fssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe
de chegar a Deus. Por enquanto, ns estamos querendo chegar s um
pouquinho alm da matria.
Ftima: Como que a fsica quntica explica o caso de cura
espontnea?
Casal Andreeta: Se voc fizer essa pergunta, por exemplo, para um
fsico ele vai dizer que
no tem explicao para isso. Mas ns achamos que, se a mente
prevalece sobre a matria, se a sua mente acreditar na possibilidade
de ser curado e no tiver conflito, voc vai conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vo dizer: "No, fsica quntica muito
interessante, mas ela s funciona para o mundo microscpico e, na
nossa realidade macroscpica, predominam as leis de Newton." Para ns
isso a mesma coisa que voc dizer que um prdio feito de tijolos,
mas as propriedades do prdio no tm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade quntica por trs desse mundo em que vivemos,
no h a menor dvida. Dizer que a fsica quntica no tem influncia
no nosso mundo macroscpico uma afirmao
um pouco indevida. O problema que a cincia cheia de dogmas. E ela
no responde o porqu das coisas. Ela s tem respostas para o
comportamento da nossa realidade; ns no sabemos, por
exemplo, o que um tomo, um electro.
Ns sabemos que eles se comportam como onda e partcula, mas o que so
ns no sabemos. A cincia trabalha com conceitos e conceitos que
consensual, aceito por um grande nmero de
pessoas. s vezes voc diz certas coisas que no tm comprovao
experimental, e os cientistas chamam de especulao.
Mas nada mais especulativo do que a cincia em si, porque ela
trabalha com verdades relativas, temporrias e isso no diminui em
nada a sua importncia para a humanidade.
Ftima: De acordo com os conhecimentos que tm hoje, vocs diriam que
a sobrevivncia do esprito pode ser uma realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a fsica quntica no consegue
comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento que se deve colocar a. Se no
existe nada alm da morte, para que vamos ser bons? Para que querer
entender a natureza? Para que o conhecimento? Fica tudo sem sentido.
Alis, ns j sabemos que a mente existe e no morre; se ela no
sobreviver, fica tudo sem sentido.
Ftima: E a reencarnao, vivel?
Casal Andreeta: Em princpio, ns achamos que essa uma das teorias
mais provveis em relao ao que acontece depois da morte. Pelo menos
a mais cientfica.
Seria at injusto no ter reencarnao. Por exemplo, imagine um a
pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar normal. Ela faz
tudo isso porque o seu meio proporciona isso.
Ento ela morre, julgada e vai para o inferno. E eu, que vivi em
outro meio, recebendo uma educao moral, vou para o cu. Eu creio
que, se no tivesse uma reencarnao, estaria se cometendo uma
injustia com o bandido, pois ele no teve culpa de ter nascido
naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos lembrar que,
se sobra a mente, a reencarnao vivel.
Ftima: Ns podemos traar um paralelo entre a substncia quntica de
onde tudo parece se originar e a ideia que geralmente fazemos de Deus,
um ser omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lgico voc relacionar uma coisa com
a outra. Deus para o fsico muito mais essa substncia quntica que
tem todas essas propriedades e caractersticas atribudas pela
religio do que um senhor sentado l em cima e dirigindo o universo.
Na
verdade, essas perguntas nos levam a um ponto que no podemos alcanar
ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar que ela cria e domina a
matria, ao que a mecnica quntica j chegou parcialmente, j vai ser
um avano enorme.
Ftima: Curiosamente, religies como o hindusmo e o budismo chegaram
bem antes da cincia a determinadas "verdades". Como que isso
aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religies j tinham esse conhecimento, mas sem
os detalhes. Elas simplesmente sabiam que era assim.
Como ns dissemos anteriormente, Buda j dizia que a mente domina e
cria tudo; mas, at onde se sabe, ele no ensinava nenhum detalhe
sobre isso.
Ftima: Mas Buda foi buscar essa informao numa determinada fonte. De
que maneira ele teve acesso a isso? Como, h cinco mil anos, o
hindusmo j falava em arquivo akshico e de mundos paralelos, dos
quais hoje a fsica quntica comea a falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que mostra como isso possvel: os
conhecimentos eram obtidos por "revelao", eles eram revelados aos
iniciados. Voc s tem acesso a um conhecimento quando tiver uma certa
tica, um certo grau de evoluo. No porque exista uma
discriminao, mas porque voc s recebe isso atravs de uma
frequncia fina. A sua mente s consegue acessar certos conhecimentos
atravs de um fenmeno chamado ressonncia.
Imagine o rdio; voc s pode sintonizar uma estao, se colocar o
aparelho na frequncia daquela estao. Da mesma maneira, voc s
consegue chegar numa determinada frequncia onde esses conhecimentos
esto se adquirir um grau de subtileza tal que capaz de entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso independe da cultura que voc
tem. Por isso algumas pessoas no tm cultura e tm sabedoria.
Ftima: Quando voc fala em entrar em ressonncia com o conhecimento,
isso quer dizer que ele j existe num nvel superior ao humano...
Casal Andreeta: O conhecimento est todo ai; ele acessvel. O que
ns fazemos simplesmente aceit-lo e dar-lhe forma matemtica
compatvel com a realidade em que vivemos. Existem pessoas que dizem
que o conhecimento de Deus est na Bblia. Eu acho que o conhecimento
de Deus est em tudo. Na folha de uma rvore, est escrita a histria
do universo
inteiro...
Ftima: Ento, voc obrigado a admitir que existe uma inteligncia
superior ao homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que no se admita que existe uma
inteligncia superior. Ento, de onde vem a nossa inteligncia? Ela
foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de algo que no
tenha inteligncia para lhe transmitir inteligncia? Antigamente no
existia vida, no havia materiais orgnicos, somente tomos,
molculas, partculas, tudo era inorgnico; e, no inorgnico, no h
inteligncia, pelo menos no aquela que ns conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgnico se transformou, criou-se vida e
essa vida se tornou inteligncia do nada? Pelo menos para mim, isso
ilgico. Eu acredito que deve existir algo inteligente para que voc
possa evoluir e voc vai adquirindo essa inteligncia... Ns temos
cerca de 10 (elevado a 28) tomos no nosso corpo fsico; a sua
organizao to complexa
que difcil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Ftima: No livro que escreveram, vocs afirmam que tanto a filosofia
antiga, como a matemtica e a cincia actual concordam que tudo o que
constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocs poderiam
explicar melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O nada ausncia de matria. Todas as partculas so
criadas nesse vcuo absoluto; nesse local que se criam matria e
antimatria. Cada partcula tem o seu par. Na hora em que se juntam
essas duas coisas, elas formam a energia original, que deu origem a
isso.
Na verdade, no vcuo sempre existe energia, que hoje se conhece como
energia do vcuo. Nos Estados Unidos foi feita uma experincia que
retira a energia do vcuo, do nada. Existe muita energia no nosso
nada; no h mais vazio na natureza: ou h matria ou energia
--
Prof Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Qumica, Fsica e Matemtica.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
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"A f sem ao morta" (Ir. Kelly Patrcia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Catlica Mariana HESED)
[As partes desta mensagem que no continham texto foram removidas]
SUBJECT: HannaH - Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do “$egredo” FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ":: Rose Nogueira ::" <ro.nog01@gmail.com> DATE: 24/07/2008 02:09
Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo"
fonte: http://www.dharmabindu.com/
O Yoga já foi alternativo. Historicamente, no ocidente, o Yoga esteve
ligado a contestação dos valores vigentes. Num estudo histórico sobre
o Yoga, De Michelis diz que o primeiro ocidental a se dizer yogi foi o
filósofo Henry Thoureu. Este construiu sua própria cabana e foi morar
na mata, plantando a sua comida e vivendo apenas com os frutos de seu
trabalho. Nesse período, negou-se a pagar impostos ao estado norte-
america, pois não queria patrocinar a guerra que este país travava com
os vizinhos mexicanos na briga por terras. Essa sua experiência na
floresta é narrada no livro Walden e a Vida nos Bosques. Depois disso
ele foi preso por sonegação e, indignado, escreveu "A desobediência
Civil". Um escrito pré-anarquista que contestava o poder do estado e
valorizava a consciência individual. Depois de alguns anos, Gandhi
usou este escrito para balizar sua política de revolução pacífica na
luta pela independência da Índia.
Anos depois, nos Estados Unidos mesmo, toda uma geração Hippie teve
não apenas o livro de Thoureau como inspiração, mas também a filosofia
do Yoga como um meio alternativo ao American Way of Life. Hoje, esse
estilo de vida espalhou-se pelo mundo e serve de modelo de
desenvolvimento seguido pela maior parte das lideranças políticas dos
países e como sonho individual de grande parte das pessoas que vivem
no planeta.
E é dentro desse contexto que o Yoga floresce atualmente. Mas o Yoga
que é praticado por grande parte das pessoas hoje, não é o Yoga dos
Vedas, ou o Yoga de Patanjali, ou o Yoga da Hatha Yoga Pradipika. O
Yoga praticado pelos sábios que deixaram o seu legado na Índia era
preservado como uma jóia, era sagrado e guardado em segredo. O Yoga
mais praticado hoje é o Yoga do "$egredo". Para mim o filme "O
$egredo" revela toda a pequenez americana através de uma linguagem da
física quântica. Como enriquecer com o poder da mente, e com a força
conceitual da Física Quântica. Detalhe, não se fala em construir um
mundo melhor, mais harmônico ou mais pacífico com o poder das orações,
mas sim, e apenas, a realização de desejos pessoais. Na verdade, nesse
meio, a Física quântica está sendo tão banalizada e tão
descaracterizada quanto o Yoga. Mas ambas se encontraram no ocidente e
deram origem ao Yoga do "$egredo" ou Yoga Quântico.
O Yoga Quântico é in. Ele atrai cada dia mais adeptos, pois veio para
resolver os dois problemas básicos da modernidade. Dois problemas
quânticos: Quantiquecusta e Quantiquevouganhar.
Uma das meque práticas mais consumidas se resume ao seguinte: dois
Oms, vynyasa, ego, uma respiração especial, sussurro, drishti, e um
tapetinho suado ao fim. Fora isso, o resto vem. O problema é que o
resto esperado que venha pelos praticantes é: um corpo melhor
modelado, bem estar, longevidade, menos rugas, etc. No Yoga Quântico,
na meditação, reflete-se sobre a diferença quântica entre o custo e o
benefício da prática que pode ser, ao invés de tradicional,
"traicional". Pois o resultado esperado pode não vir, ou vir muito
menos do que se esperava.
O Yoga do "$egredo" está em anúncios publicitários, em revistas de
saúde e beleza, em filmes clichês norte americanos, na novela das
oito. Neste Yoga o que importa é o que você pratica e não a pessoa que
você é ou se tornou praticando. Esse Yoga é o Yoga de vitrine, o Yoga
visual, que não tem força suficiente para chegar ao coração.
Em muitos países, este Yoga foi institucionalizado e submetido a
regras e a fragmentações. Na América do Norte é descaradamente
patenteado. Na Inglaterra é submetida ao Conselho de Esporte. No
Brasil quase foi submetido ao Conselho Federal de Educação Física.
Esse Yoga não é dos Rishis, de Patanjali, ou da humanidade. Esse Yoga
é da pessoa que o pratica, que aprendeu com o professor-mestre dela,
que é o maior e melhor de todos. Isso torna a pessoa que pratica esse
Yoga, por tabela, a maior e a melhor de todas.
Mas o bom disso tudo é que muitas pessoas entram no Yoga do "$egredo",
dentro dele descobrem maravilhas e, a partir dele, chegam em outros
Yogas que continuam sendo alternativos, transformadores.
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
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http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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Profª Cristiana Passinato
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SUBJECT: Sem fé ... mas com anexos! FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/07/2008 07:32
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
A fé é morta em si; a ação requer ciência.
Exemplo: Fé não remove montanha; trinitrotolueno sim.
[]´
PS: Vou aproveitar esse bestificante e-mail para colocar uma ´votação´ em pauta:
"Que tal ajustar o C-List groups, do Yahoo, para aceitar anexos?"
Volta e meia, na Ciência, precisamos de uma figura, uma ilustração, um texto essencialmente matemático etc. e, isso seria sanado com a ´permissão´ dos anexos.
Obviamente a inclusão dessa ´ferramenta´, muito útil, deverá ser acompanhada de uma ´lei seca´ extra:
"Usar do anexo para fins não científicos, qqer que seja, implica em exclusão imediata do C-List."
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2008 12:54 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Cristiana,
Acho que em vez de se intitular Profª Cristiana, ficaria se você se intitulasse Madre Superiora Cristiana, já que fechou com o Papa Brudna e seus Cardeais dessa lista, e, assim, não põe seus olhos na luneta de Galileu para ver as luas de Júpiter. Cuidado para não arder no fogo do inferno, se ele existir.
Provocado, provoquei para ver onde isso vai dar. Pode vir quente que eu estou fervendo. Aliás, estou mesmo é sendo queimado na grande fogueira da Santa Inquisição.
Vê se acrescenta algo de útil a essa lista, ao invés de ficar aí tendo chiliques.
Claudio Abreu.
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2008 10:08 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio Brudna, ele que me ensinou,
antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo, mas como ele declinou no nível,
meu respeito foi proporcional, ou seja, tende a zero.
Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM (Período Pós Menstrual), e
ele que não venha de graça pq aqui vai ter, pq sei ser bem diplomática, mas
ele que não seja grosseiro que vai levar o troco na mesma moeda.
Um abraço
2008/7/22 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>:
>
> Cristiana...
> Barbaridade... menina!
> Parabéns, vc deve ter os ovários roxos!
> ( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não? )
> abr/Muliro
>
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>
>
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: Proposta para desafogar o Brudna FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/07/2008 08:52
Em algum lugar por aí deve estar escrito: Lista de Discussão.
Pois é. É bem provável que sempre exista alguém que envie alguma
mensagem sobre o assunto. Os temas só acabam quando todos decidem
mudar o foco da discussão.
Então sua desculpa de ter que responder *todos* que te contrariam não
é muito sensata. Ou vc desiste do detabe (que prometeu nem iniciar) ou
o debate pode continuar indefinidamente.
A minha moderação não é com o objetivo de ler de ponta a ponta todas
as mensagens. Nem tenho tempo para isso.
Você comentou que não apaguei nenhuma mensagem sua. Poís é. Acho que
não apaguei mesmo. Algumas mensgens eu barrei e expliquei pq foram
barradas. Em boa parte dos casos é algum problema de edição do texto
ou de mensagens muito curtas, para evitar que a lista tenha mensagens
do estilo ´chat´.
Não. Eu não detesto mensagens longas. :-) Se não tenho tempo. Não leio.
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Claudio Abreu - Bidual"
<bidual@...> escreveu
>
> Alô Brudna, seus Cardeais, a Madre Superiora e demais fiéis e
infiéis dessa lista,
>
> Está difícil eu deixar essa lista, pois toda hora vem um achacalhe,
uma gozação. E então, tenho de fazer uso dop meu direito
constitucional de defesa. A última agora feita pelo grande Luiz
Ferraz Neto, de quem tanto gosto e respeito pelo seu IMPERDÍVEL.
Conclusão: exercerei e meu direito de defesa, pois como diriam e
cantariam o Roberto e o Erasmo Carlos : "querem acabar comigo, mas
isso eu não vou deixar"... Mas o farei em outra mensagem, pois nessa
pretendo abordar um tema mais importante.
>
> Reparem que eu nunca mandei qualquer mensagem para lista, depois que
o dono da bola me expulsou de campo. Todas vezes que enviei mensagens
para cá foi exercendo o meu direito de resposta. Não quero mais encher
o saco de vocês, mas por favor também não encham mais o meu, pois asim
vocês acabam enchendo o saco do no Papa Brudna. Explico por que.
>
> Afinal, ele se obrigou, sei lá porque, a ler todas as mensagens que
são enviadas para a lista, como que exercendo, uma função de censor.
Mas ele acaba sempre liberando todas elas. Daí a pergunta, se libera
todas as mensagens, para que dar uma de censor que não censura?
Francamente...Esse mundo está ficando muito louco... De minha parte,
nesse aspecto nada tenho a reclamar do Brudna, pois afinal ele nunca
cortou alguma mensagem minha; todas que enviei aparecerem na lista.
>
> Foi pensando nisso, e no que a Madre Superiora falou (que minhas
mensagens são muito grandes) é que percebi o que o Brudna tem contra
mim. Lógico que ele me detesta muito mais do que a minha teoria, e
agora essa história de quem bolou a URV. São assuntos tão polêmicos
que concentram atualmento uns 90% das mensagen da lista, face ao
interesse que despertam. Imagino que devia estar um marasmo danado na
lista e de repente, eis que surge o caro, levantando a bola sobre se o
unoverso ser cíclico ou não, e pronto. intala-se o caos na lista. E
considerando que minhas mensagens geralmente são muito grandes, agora
entendo o coitado do Brudna: ele tem de ler aquilo tudo, tudo que ele
detesta, ao invés de ficar naquele marasmo ligth dos tempo normais da
Ciencialist, sem o Bidual, o cara que acaba com o bem estar de todos e
a felicidade geal da nação ciencialisteira...
>
> Numa boa, Brudna. Acho que tem uma saída, que não é a minha saida da
lista, o que confesso, não gostaria. Afinal fico aqui nessa atividade
louca, rebatendo a tudos e a todos, o que me faz bem, pois me exercita
mentalmente, e acredito que também seja importante para meu desafetos,
pois afinal, a turma não gosta de jogar pedra e bosta na Geni? Tenho
certeza que sim.
>
> A solução é simples. É você parar de se obrigar a ler todas a
mensagens enviadas para a lista. Deixa rolar. Se hover algum excesso
de linguagem e emoção, a turma vai levanttar o cartão amarelo ou
vermelho, e você dona da bola e juiz do jogo, toma as mediad auqe
achar melhor, deletando as mensagens que julgar inapropriadas e até
excluindo pessoas da lista, em última instância.
>
> Um grande abraço.
>
>
>
SUBJECT: Bomba: Astronauta Apollo revela a Verdade FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 24/07/2008 09:04
Bomba: Astronauta Apollo revela a
Verdade<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1293>
[image: Ed_Mitchell_Autopen_WSS_lithodsa]
de que *ouviu falar*. Explica-se: nesta tera-feira o astronauta da misso
*Apollo 14*, *Edgar Mitchell <http://en.wikipedia.org/wiki/Edgar_Mitchell>*,
concedeu uma entrevista a um programa de rdio fazendo declaraes, como
alguns uflogos diriam, "bombsticas". Mitchell falou sobre *extraterrestres
*:
"Eu sou afortunado por ser um dos que tem conhecimento do *fato de que
estamos sendo visitados neste planeta de que o fenmeno OVNI real* Foi
bem acobertado por todos nossos governos pelos ltimos 60 anos
aproximadamente, mas est lentamente vazando e alguns de ns fomos
privilegiados em tomar conhecimento de algo a respeito".
O astronauta foi o *sexto homem a andar na Lua*, onde passou nove horas, e
um dos poucos astronautas Apollo com educao cientfica formal, com
um *doutorado
no MIT*. Suas declaraes podem soar mesmo bombsticas, deixando o
radialista que o entrevistou sem palavras, e garantindo manchetes em alguns
jornais. *Uflogos j comeam a explorar a notcia*.
Mas uflogos, mais do que ningum, deveriam saber que no h nenhuma notcia
aqui. Assim como o caso dos astrnomos do
Vaticano<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1204>,
*Edgar Mitchell vem fazendo estas declaraes h literalmente dcadas*. Seu
apoio idia de que OVNIs sejam naves extraterrestres antigo e bem
conhecido, pelo menos em crculos ufolgicos, j tendo chegado mdia
algumas vezes.
A informao mais importante para contextualizar as declaraes de Edgar
Mitchell, contudo, uma que uflogos, ou mesmo a mdia sensacionalista,
raramente fornecem. Como Mitchell deixou claro vrias vezes:
"Nem eu nem ningum [que estava nas misses Apollo], recebeu nenhuma ordem
antes ou depois dos vos dizendo respeito a eventos OVNI, *nem vimos
qualquer coisa no espao sugerindo OVNIs ou estruturas lunares, etc*.
Fizemos tudo como dissemos nos relatrios oficiais. Minha nica alegao de
conhecimento sobre esses eventos *vem de indivduos*, a maior parte h muito
tempo atrs, que estiveram no governo, inteligncia ou na rea militar; que
estavam l, viram o que viram e agora acreditam que isso deva tornar-se
pblico. *Mas no afirmo nenhum conhecimento de primeira mo, nem tenho
nenhum"*.
E, novamente, revista South Travel:
"*Eu nunca tive nenhuma experincia pessoal com extraterrestres ou fenmenos
OVNI.* Ao invs, me apio nos testemunhos de 'veteranos' confiveis e outros
membros do governo e dos militares cujas funces oficiais e a necessidade
de saber os colocou em posio para ter tais experincias. Eu fui informado
por esses indivduos".
Isso mesmo. *Edgar Mitchell nunca viu um OVNI na vida*. O francs *Patrick
Gross *tem uma boa compilao das diversas declaraes de Mitchell sobre o
assunto <http://ufologie.net/rw/w/edgarmitchell.htm>.
Voc esperaria que um astronauta Apollo que pisou na Lua teria visto discos
voadores (se eles existem), ou teria ao menos sido ordenado a manter
silncio. Que, se ele fosse revelar *A Verdade* , falaria de suas incrveis
experincias.
Ao invs, descobre que Mitchell no s est apenas contando histrias de que
ouviu falar, de testemunhas annimas que no pode revelar, como deixa claro
que ele mesmo jamais viu nada nem foi ordenado a manter nenhum voto de
silncio.
E que vem dizendo isso h mais de dez anos, para todos que queiram ouvir.
Realmente, *uma bomba*.
Trechos da entrevista recente podem ser ouvidos
aqui<http://www.news.com.au/dailytelegraph/story/0,,24069817-5001021,00.html>,
e na ntegra aqui <http://www.whatson.com/kerrang/>.
Veja tambm
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=324> OVNI
da Apollo 16 era holofote O site Rednova noticia que o "OVNI" foi finalmente
analisado por es...
- Morcegos-bomba <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=651>Durante a
Segunda Guerra os EUA realizaram algumas pesquisas com morcegos para
verificar a viabilida...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=398>
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=59>
Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Extraterrestres <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=10>,
Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Ufologia<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sem fé ... mas com anexos! FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/07/2008 12:06
Luiz, eu realmente proporia que não se metesse com a minha fé. Ok?
Fé é fé, não tem explicação científica, não cansa, é fé e é minha, ok?
Bjs
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
> A fé é morta em si; a ação requer ciência.
> Exemplo: Fé não remove montanha; trinitrotolueno sim.
>
> []´
>
> PS: Vou aproveitar esse bestificante e-mail para colocar uma ´votação´ em
> pauta:
> "Que tal ajustar o C-List groups, do Yahoo, para aceitar anexos?"
> Volta e meia, na Ciência, precisamos de uma figura, uma ilustração, um
> texto essencialmente matemático etc. e, isso seria sanado com a ´permissão´
> dos anexos.
> Obviamente a inclusão dessa ´ferramenta´, muito útil, deverá ser
> acompanhada de uma ´lei seca´ extra:
> "Usar do anexo para fins não científicos, qqer que seja, implica em
> exclusão imediata do C-List."
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <luizferraz.netto%40gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Claudio Abreu - Bidual
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, July 23, 2008 12:54 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Cristiana,
>
> Acho que em vez de se intitular Profª Cristiana, ficaria se você se
> intitulasse Madre Superiora Cristiana, já que fechou com o Papa Brudna e
> seus Cardeais dessa lista, e, assim, não põe seus olhos na luneta de Galileu
> para ver as luas de Júpiter. Cuidado para não arder no fogo do inferno, se
> ele existir.
>
> Provocado, provoquei para ver onde isso vai dar. Pode vir quente que eu
> estou fervendo. Aliás, estou mesmo é sendo queimado na grande fogueira da
> Santa Inquisição.
>
> Vê se acrescenta algo de útil a essa lista, ao invés de ficar aí tendo
> chiliques.
>
> Claudio Abreu.
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, July 23, 2008 10:08 AM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
>
> Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio Brudna, ele que me ensinou,
> antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo, mas como ele declinou no
> nível,
> meu respeito foi proporcional, ou seja, tende a zero.
> Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM (Período Pós Menstrual),
> e
> ele que não venha de graça pq aqui vai ter, pq sei ser bem diplomática, mas
> ele que não seja grosseiro que vai levar o troco na mesma moeda.
> Um abraço
>
> 2008/7/22 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com<avalanchedrive%40hotmail.com>
> >:
>
> >
> > Cristiana...
> > Barbaridade... menina!
> > Parabéns, vc deve ter os ovários roxos!
> > ( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não? )
> > abr/Muliro
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com <crispassinato3%40gmail.com>
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
> 06:59
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Sem fé ... mas com anexos! FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/07/2008 12:08
Léo,
Meu voto é favorável proposta do Léo.
Aproveito para falar do fórum administrado pelo Prof. Thadeu, que está
inscrito nesta lista, também.
O sistema que usa, para troca de e-mails, permite tudo, no próprio contexto:
figuras, desenhos, equações usando a linguagem Latex, enfim, tudo que um
fórum científico precisa para intercambiar idéias.
Sds,
Victor
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quinta-feira, 24 de julho de 2008 07:32
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Sem fé ... mas com anexos!
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
A fé é morta em si; a ação requer ciência.
Exemplo: Fé não remove montanha; trinitrotolueno sim.
[]´
PS: Vou aproveitar esse bestificante e-mail para colocar uma ´votação´ em
pauta:
"Que tal ajustar o C-List groups, do Yahoo, para aceitar anexos?"
Volta e meia, na Ciência, precisamos de uma figura, uma ilustração, um texto
essencialmente matemático etc. e, isso seria sanado com a ´permissão´ dos
anexos.
Obviamente a inclusão dessa ´ferramenta´, muito útil, deverá ser acompanhada
de uma ´lei seca´ extra:
"Usar do anexo para fins não científicos, qqer que seja, implica em exclusão
imediata do C-List."
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From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 23, 2008 12:54 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Cristiana,
Acho que em vez de se intitular Profª Cristiana, ficaria se você se
intitulasse Madre Superiora Cristiana, já que fechou com o Papa Brudna e
seus Cardeais dessa lista, e, assim, não põe seus olhos na luneta de Galileu
para ver as luas de Júpiter. Cuidado para não arder no fogo do inferno, se
ele existir.
Provocado, provoquei para ver onde isso vai dar. Pode vir quente que eu
estou fervendo. Aliás, estou mesmo é sendo queimado na grande fogueira da
Santa Inquisição.
Vê se acrescenta algo de útil a essa lista, ao invés de ficar aí tendo
chiliques.
Claudio Abreu.
----- Original Message -----
From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 23, 2008 10:08 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio Brudna, ele que me ensinou,
antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo, mas como ele declinou no nível,
meu respeito foi proporcional, ou seja, tende a zero.
Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM (Período Pós Menstrual), e
ele que não venha de graça pq aqui vai ter, pq sei ser bem diplomática, mas
ele que não seja grosseiro que vai levar o troco na mesma moeda.
Um abraço
2008/7/22 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com
<mailto:avalanchedrive%40hotmail.com> >:
>
> Cristiana...
> Barbaridade... menina!
> Parabéns, vc deve ter os ovários roxos!
> ( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não? )
> abr/Muliro
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
--
Profª Cristiana Passinato
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skype: crispassinato
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06:59
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: CENTRO DAS ATENÇÕES FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/07/2008 12:11
Gente, sugiro que a lista troque informações e textos, dicussões sobre
outros assuntos que não girem em torno de 1 só umbigo, tá cansando mesmo,
sério!
Um abraço,
--
Profª Cristiana Passinato
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Lista permite anexos FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/07/2008 12:18
Modifiquei as configurações da Ciencialist para permitir envio de
arquivos em anexo.
A lista continua moderada. Portanto, provavelmente, não teremos
problemas com arquivos infectados com vírus.
Até
Luís Brudna - administrador da Ciencialist
luisbrudna@gmail.com
==
SUBJECT: RES: [ciencialist] Sem fé ... mas com anexos! FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/07/2008 13:12
Léo/Brudna,
Esqueci de fazer a pergunta: o Yahoo! Não comportaria algo do
tipo, não poderia disponibilizar facilidades nesse sentido?
O que poderia dizer o Brudna, sobre isso?
Sds,
Victor
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de J.Victor Enviada em: quinta-feira, 24 de julho de 2008 12:09 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: RES: [ciencialist] Sem fé ... mas com anexos!
Léo,
Meu voto é favorável proposta do Léo.
Aproveito para falar do fórum administrado pelo Prof. Thadeu, que está
inscrito nesta lista, também.
O sistema que usa, para troca de e-mails, permite tudo, no próprio contexto:
figuras, desenhos, equações usando a linguagem Latex, enfim, tudo que um
fórum científico precisa para intercambiar idéias.
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
A fé é morta em si; a ação requer ciência.
Exemplo: Fé não remove montanha; trinitrotolueno sim.
[]´
PS: Vou aproveitar esse bestificante e-mail para colocar uma ´votação´ em
pauta:
"Que tal ajustar o C-List groups, do Yahoo, para aceitar anexos?"
Volta e meia, na Ciência, precisamos de uma figura, uma ilustração, um texto
essencialmente matemático etc. e, isso seria sanado com a ´permissão´ dos
anexos.
Obviamente a inclusão dessa ´ferramenta´, muito útil, deverá ser acompanhada
de uma ´lei seca´ extra:
"Usar do anexo para fins não científicos, qqer que seja, implica em
exclusão
imediata do C-List."
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From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 23, 2008 12:54 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Cristiana,
Acho que em vez de se intitular Profª Cristiana, ficaria se você se
intitulasse Madre Superiora Cristiana, já que fechou com o Papa Brudna e
seus Cardeais dessa lista, e, assim, não põe seus olhos na luneta de Galileu
para ver as luas de Júpiter. Cuidado para não arder no fogo do inferno, se
ele existir.
Provocado, provoquei para ver onde isso vai dar. Pode vir quente que eu
estou fervendo. Aliás, estou mesmo é sendo queimado na grande fogueira da
Santa Inquisição.
Vê se acrescenta algo de útil a essa lista, ao invés de ficar aí tendo
chiliques.
Claudio Abreu.
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From: Profª Cristiana Passinato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 23, 2008 10:08 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio Brudna, ele que me ensinou,
antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo, mas como ele declinou no nível,
meu respeito foi proporcional, ou seja, tende a zero.
Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM (Período Pós Menstrual), e
ele que não venha de graça pq aqui vai ter, pq sei ser bem diplomática, mas
ele que não seja grosseiro que vai levar o troco na mesma moeda.
Um abraço
>
> Cristiana...
> Barbaridade... menina!
> Parabéns, vc deve ter os ovários roxos!
> ( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não? )
> abr/Muliro
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RES: [ciencialist] CENTRO DAS ATENÇÕES FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/07/2008 14:08
Professora,
Permita-me só um pitáculo. Às vezes uma thread se estende por
dias, semanas. Ser chata ou não, depende do “chilicódromo” do
freguês. Ou seja, ser chata ou não é relativo. Ao menos, os que participam
ativamente da thread estão, de certa forma, imersos no tema em discussão, e não
acham tão chata, embora confundam as coisas e troquem a discussão da idéia em
jogo pelos ataques pessoais. Outros que não participam podem cansar, achar um
saco, e por ai em diante. Eu, por exemplo, adotei a seguinte postura: qdo a
thread ultrapassa a linha do suportável para mim, simplesmente não leio mais. Decidi
não perder tempo com coisas que não acrescentam nada à ciência, ou a mim próprio.
Crackpots estão fora de minhas considerações.
Este fórum é antes de tudo uma forte (tomando emprestado uma
frase do chato Os Sertões, de E.da Cunha). Aquí impera a democracia. E quem
disser o contrário, será democraticamente esganado, para deixar de ser besta.
Deixe-me, embora atrasado, dar-lhe as boas vindas.
Sds,
Victor
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Profª Cristiana Passinato Enviada em: quinta-feira, 24 de julho de 2008 12:12 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: [ciencialist] CENTRO DAS ATENÇÕES
Gente, sugiro que a lista troque informações e
textos, dicussões sobre
outros assuntos que não girem em torno de 1 só umbigo, tá cansando mesmo,
sério!
[As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/07/2008 14:16
Caro Murilo,
Você vai abrir o programa e vai
procurar o menu Ferramentas, se ele não aparecer aperta o alt que aparece, ai
você vai na aba opções, escolhe enviar no que abrir, e marca a opção Incluir a
mensagem na resposta.
Acho que isso vai resolver o seu
problema.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: RE: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto
Takata!
Dídimo, oi! Para um cara que já foi meio hippie, até que estou
muito bom. Confesso-me um analphabyte. Uso o windows live... é esse o
programa? Enquanto digito, aparece em azul; ''mostrar texto sem formatação'',
é isso? Grato pelo seu help! bração. Murilo [As partes desta
mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] CENTRO DAS ATENÇÕES FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/07/2008 14:57
Oi, Victor,
Ser chato, ou não ser chato, não quer dizer que não contribua, mas o foco das discussões não tem sido cienticamente proveitoso, ao meu ver, há quem não concorde, talvez, porém poderíamos tentar desfocar do centro atual e diversificar assuntos e tentar ver se o foco é deslocado para outro centro mais proveitoso ao coletivo, o que pensam os senhores?
Permita-me só um pitáculo. Às vezes uma thread se estende por
dias, semanas. Ser chata ou não, depende do "chilicódromo" do
freguês. Ou seja, ser chata ou não é relativo. Ao menos, os que participam
ativamente da thread estão, de certa forma, imersos no tema em discussão, e não
acham tão chata, embora confundam as coisas e troquem a discussão da idéia em
jogo pelos ataques pessoais. Outros que não participam podem cansar, achar um
saco, e por ai em diante. Eu, por exemplo, adotei a seguinte postura: qdo a
thread ultrapassa a linha do suportável para mim, simplesmente não leio mais. Decidi
não perder tempo com coisas que não acrescentam nada à ciência, ou a mim próprio.
Crackpots estão fora de minhas considerações.
Este fórum é antes de tudo uma forte (tomando emprestado uma
frase do chato Os Sertões, de E.da Cunha). Aquí impera a democracia. E quem
disser o contrário, será democraticamente esganado, para deixar de ser besta.
Deixe-me, embora atrasado, dar-lhe as boas vindas.
Gente, sugiro que a lista troque informações e
textos, dicussões sobre
outros assuntos que não girem em torno de 1 só umbigo, tá cansando mesmo,
sério!
Não sei, só sei que fiz uma limpa nos mails, risos... ainda não acabei... ônus do trabalho e correspondência acumulada ou bônus das férias que tenho tempo pra avaliar melhor o que repartir ou não, se é ônus ou bônus pras listas, cabe a cada um que delas participa julgar, na dúvida, sempre passo algo que acho útil, aos moderadores cabe barrar o que achar que não é pertinente e assim fico de consciência limpa de que não fui egoísta e partilhei coisas e resoltados legais.
Um abraço, Cris
SUBJECT: Re: [ciencialist] Lista permite anexos FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/07/2008 15:43
Grande Brudna,
Essa é uma grande mudança. Parabéns.
Outra mudança importante seria permitir
e-mails para a Ciencialist com formatação Rich Rext(HTML). Inclusive
para podermos colar figuras nas mensagens.
SUBJECT: Re: [ciencialist] CENTRO DAS ATENÇÕES FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/07/2008 19:45
Tudo bem, mas antes disso, posto a
seguir artigo de Andre Lara Resende de 1985, o nome é moeda indexada, é que não
gosto de deixar dúvidas acerca dos pontos que levanto:
Gente, sugiro que a lista troque informações e textos, dicussões
sobre outros assuntos que não girem em torno de 1 só umbigo, tá cansando
mesmo, sério!
[As partes desta
mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RE: [ciencialist] P/DÍDIMO - Volta para Ciencialist Roberto Takata! FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/07/2008 22:58
Dídimo, oi...
Não deu... boiei legal.
Mais tarde tentarei +1x.
Muito obrigado.
Muliro
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: didimo.george@uol.com.br Date: Thu, 24 Jul 2008 14:16:15 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!
Caro Murilo,
Você vai abrir o programa e vai procurar o menu Ferramentas, se ele não aparecer aperta o alt que aparece, ai você vai na aba opções, escolhe enviar no que abrir, e marca a opção Incluir a mensagem na resposta.
Acho que isso vai resolver o seu problema.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que é absurdo.
Subject: RE: [ciencialist] Volta para Ciencialist Roberto Takata!
Dídimo, oi! Para um cara que já foi meio hippie, até que estou muito bom. Confesso-me um analphabyte. Uso o windows live... é esse o programa? Enquanto digito, aparece em azul; ''mostrar texto sem formatação'', é isso? Grato pelo seu help! bração. Murilo [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: RES: [ciencialist] Lista permite anexos FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 09:54
Brudna,
Esta providências já um grandíssimo avanço.
Agora, tem mesmo que espiar para ver se não tem propagandas, ou
vírus.
Mais trabalho, à vista, então.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de brudna Enviada em: quinta-feira, 24 de julho de 2008 12:19 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: [ciencialist] Lista permite anexos
Modifiquei as configurações da Ciencialist para
permitir envio de
arquivos em anexo.
A lista continua moderada. Portanto, provavelmente, não teremos
problemas com arquivos infectados com vírus.
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 10:37
Caro Claudio,
Você sabe qual o problema com sua teoria? Ela é
excessivamente pitagórica (ou números governam o mundo, etc). Atualmente,
contudo, os físicos entendem a matemática apenas como uma linguagem de descrição
do mundo, não como o mundo em si. Além disso, é extraordinariamente simples
constuir uma teoria matemática que unifique todas as teorias da física.
Uma dessas "teorias de brinquedo" foi inventada
por Feynman, em um dos capítulos daquelas famosas "lectures". Ele começa
definindo uma grandeza U, chamada "universalidade" (ou coisa parecida). A
seguir, ele faz U=0 e mostra que todas as leis da física estão contidas nessa
equação. Basta escrever, por exemplo, F=ma na forma U1 = F-ma = 0, repetindo o
mesmo processo para todas as outras equações. Ao final, teremos uma sequência de
equações do tipo Ui=0. Somando todos os Ui, teremos U1+U2+...+Un = U = 0.
Pronto! Está aí nossa teoria unificada, a qual pode ser denominada "teoria da
universalidade".
E, como a teoria geral da bidualidade pode ser
escrita de maneira matemática, ela mesma pode ser escrita na forma Ui=0, sendo
completamente engolida pela teoria da universalidade. QED.
Obs.: como não sou o inventor da coisa, você vai
ter que se entender com Feynman...
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Caro Luiz Feraz Neto,
Faço uso do meu direito defesa a é sua
mensagem abaixo, que me pareceu uma gozação, mas como tem tangente aí que não
entende as coisas, acho que é melhor esclarecer.
Vamos usar a 3ª Lei de
Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso
particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você
chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação
de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo
módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg,
onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de
uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual
ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando
sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R
nula, ou seja, R=+P-P=0.
A primeita pergunta que não quer calar é:
quantas forças atuam sobre o Corpo X? (a) nenhuma; (b) duas forças
iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de sentidos opostos, e com
força resultante nula; e. (c) nenhumas das alternativas acima.
A
segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você indicaria como sendo
correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa (b), concorda?
Afinal, você não iria querer sacanear seu publico usuário, fazendo gracinhas.
Dai pergunto: porque você quis me sacanear e à TGBD, dizendo o que disse,
nessas frases que reproduzo abaixo, numerando-as para facilitar meus
comentários:
(1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso
admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só! (2)
Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1 (3) ... é
a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é
único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1. (4) Logo, dois
Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um
´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da
TGBD. Os UNOS, e não "uns", da minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª
Lei da TGBD, que dispõe que existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos
diferentes entre si, na medida em que, por definição e conveção, têm duas
naturezas ( natureza concreta (C) e natureza abstrata (A) ), e dois sentidos
(sentido positivo (+) e sentido negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS
possíveis são: 1. C+ 2. C- 3. A+ 4. A- Assim, o Dual Concreto é
formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é formado por A+ e A-. Repare que
pode-se fazer analogia entre Dual Abstrato, e o Dual formado pela duas forças
+ P e -P que atuam no Corpo X do exemplo que dei para 3ª Lei de Newton, dado
que elas são iguais em natureza ( no caso particular, em direção e módulo) e
opostas em sentido (no caso particular, também sentido, ou seja,sentido de
atuação).
E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os
Cardeais, a Madre Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que
não conseguem ver que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em
formam um Dual Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente,
quanto pela TGBD? Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R
nula, pois R=+P-P=0. Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em
equilibrio interno, senão não seria um Dual.
E ENTÃO: A 3ª LEI DE
NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª
LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI LÁ O QUE, MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA?
QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA OBTUSA E PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA
PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA
TGBD?
Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não
diferentes entre si e não podem ser somados.
A frase (3) mere um
comentário. Pela TGBD, especificamente, pela sua 2ª lei, algo que tenha dois
compontes só existe se for um Dual. não existe outra possibidade. Imagine um
compartimento cheio de particulas elementares. Só serão encontrados dois
elementos juntos, se eles formarem um Dual.Caso contrários eslas não estarão
em equilíbrio interno e se afastarão um da outra, ao invés de formarem um par.
Deu pra entender? Agora os duais posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e
o Abstrato,
A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de
Newton. A força resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P
e -P, que forman um Dual.
E então, pessoal, acabaram entendendo um
pouco mais da TGBD? Algum dia você chegarão lá.
Preciso ir para o
aniversário de 25 anos da minha segunda querida filha.
Como diria o
finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não
desce escada. E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
-----
Original Message ----- From: Luiz Ferraz Netto To: ciencialist@yahoogrupos.com.br Sent: Wednesday, July 23, 2008 4:32 PM Subject: Re: RES: [ciencialist]
O universo é cíclico?
Oráculo oracula: "Vou copiar apenas este
trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os
Duais são formados por dois Unos iguais em natureza, mas opostos em seu
sentido. " Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
"grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
Em algum
lugar, por ai, li que o ´dois´ é formado por dois ´uns´ e isso é o equivalente
à segunda lei de Newton. No "original" da TGBD lê-se: "A 2ª Lei da TGBD,
define que os Duais são formados por dois Unos iguais em natureza, mas
opostos em seu sentido."
Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que
posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só!
Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1 ... é a soma
de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é
único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1. Logo, dois Unos
iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um
´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
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Original Message ----- From: Claudio Abreu - Bidual To: ciencialist@yahoogrupos.com.br Sent: Sunday, July 20, 2008 11:52 PM Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Homero,
Como já expliquei, e você mais uma
vez não entendeu, a 3ª Lei de Lei de Newton é apenas um caso particular da 2ª
Lei da TGBD. E não vou explicar de novo, pois você parece ter dificuldade de
captar as coisas. Não vou ficar perdendo tempo com gente preconceituosa e
obtusa como você.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333 To: ciencialist@yahoogrupos.com.br Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem
ter sida enviada para o J. Victor, você me colocou, e a minha teoria, como
seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que
tem, e considerarei que é um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma
teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de
Newton, e a bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito,
mas não posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Claudio Abreu - Bidual" <bidual@...> escreveu > > Caro
Homero, > > Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J.
Victor, você me colocou, e a minha teoria, como seus temas
principais. > > Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas
vazias para não perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui
pela última vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade
pessoal, que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta
à ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos
a seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá. >
> Homero disse: > > "Vou copiar apenas este trecho, pois
define toda maluquice: TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são
formados por dois Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e
importante verdade" assim lá na conchinchina! > > Claudio
comenta: > > Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda
ação corresponde uma reação, de mesma intensidade e sentido
contrário" > > A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você
como científica e verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é
considerada por você como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer
calar: elas não tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é
maluquice? O que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca
cito o seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima)
é que a situação de existirem dois componentes em separado só
será possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se
forem dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais
em sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado,
em decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir
o outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro
e em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei
de Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica
e verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da
minha teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele
ao formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu
disse leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é
observado objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como
eu fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as
três leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são
baboseiras, apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos
físicos (materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física,
das partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos,
da tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos
quimicos, do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui
nessa Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo
e menos pessoal, Homero. > > Homero disse: > "Todo dois
é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um um, todo quatro é
formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza da matemática, puxa
vida!" > > Claudio comenta: > Não é a toa que você não vê
nada de bom na minha teoria. "Todo dois é formado por dois uns" é uma
afirmação sua, Homero, e, assim, maluquice e brincadeira com números quem
está fazendo é você, com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice). Afinal, para que essa sua frase "Todo dois é formado por dois
uns" seja o que propõe a 2ª lei da minha teoria, ela teria que ter esse
complemento: "desde que esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e
opostos em seu sentido." > > Na seqüência diz você: "todo 3 é
formado por um dois e um". Ora, Homero, como você é simplista, para não
dizer imbecil. Existem uma série de combinações de três componentes que não
se enquadrariam na 3ª lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a)
três componentes totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois
componentes iguais em natureza e sentido e um terceiro de natureza
diferente. Pela 3ª lei da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja,
uma situação com três e somente três componentes, é necessário que dois
componentes formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno
seja de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria,
existem, portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para
a formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você
capta a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter
baixa capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam
de burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e
banalizando minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e
fortuitamente. Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que
não não endende o as demais pessoas estão propondo. > > Por
fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois dois". Para
que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a coisa não seria tão
simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha teoria, só existe uma
situação em que pssa existir quatro componentes interagindo, que a prevista
pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que exista um Terno interagindo com
4º Uno, formando uma Quadra, com a condição de que o 3º e o 4º Unos formem,
também um Dual, chamado Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que
faz parte do Terno. > > Para fechar a exposição da minha teoria
faltaria formular a sua 1ª Lei, mas como ela não foi citada não o farei,
dentro da rota de não comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que
tudo o que falei aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às
truculências desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
> > Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem
dúvida, pouco lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e
o politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um
tanto cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem
quer que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)" >
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido
muito obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua
baixa capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam
de burrice), associado a um conformismo científico que não leva a
nada. Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende
o que eu estou falando. > > Por fim, Homero, já que você
baixou o nível, e eu - em reação, em homenagem ao grande Isaac Newton e em
cumprimento à sua célebre 3ª lei - tive que baixá-lo também, acredito que o
melhor para nós dois, e para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei
aqui para me aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa
forma, o melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma
mensagem minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua,
deleto-a também Assim, seremos felizes para sempre. > >
Claudio Abreu > www.claudioabreu.com.br > > >
> > ----- Original Message ----- > From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM > Subject: Re: RES:
[ciencialist] O universo é cíclico? > > > Olá
Vitor > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de
momento, é que há > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não
preciso ler o teor > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu
resumo já diz tudo. > Desculpe a franqueza.Boa sorte." > >
Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e >
os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de >
palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da >
matemática, só isso. > > Conceitos frouxos e definições
imprecisas, a pior das falhas em se > tratando de ciência. >
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa
"descoberta", um > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em
um número "dois". Se > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais
um, e um é metade de > dois e temos de volta, veja só, o dois
mágico..:-) > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e
embora o Alberto > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um
excelente texto em > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o
núcleo da "teoria" > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior
bobagem que já > tive o prazer de ler em termos de crackpot e
maluquices. > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o
conheço e não posso > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém
honestamente > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada,
apenas uma > confusão que fez em sua cabeça. > > E muito
menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos, > possa ser
"encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o > que os
físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça >
previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e >
em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as >
forças físicas mais a gravidade. > > O que você tem, na TGBD, é
nada mais nada. Parece a atração misticóide > que os Pitagóricos tinham
com o "numero sagrado", o número um, do qual > TUDO derivava..:-).
O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou > que um é parte de
todo número, é apenas incidental, não definidor ou > mágico. >
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e
uma > bobagem. > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o
mundo tem doidos demais, e o > politicamente correto para não ferir
suscetibilidades já está um tanto > cansativo. Em algum momento é
preciso dizer a verdade para quem quer > que seja, dizer "ei, cara, esta
falando bobagem"..:-) > > Vou copiar apenas este trecho,
pois define toda maluquice: > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define
que os Duais são formados por dois > Unos iguais em natureza, mas
opostos em seu sentido. " > > Cacete! TODO dois é formado por
UNS. Vai ser óbvio com feição de > "grande e importante verdade" assim
lá na conchinchina! > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3
é formado por um dois e um > um, todo quatro é formado por dois dois,
"ad infinitum"! É da natureza > da matemática, puxa vida! >
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente
quase > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da
vida..:-) > > Um abraço. > > Homero > >
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"J.Victor" <j.victor.neto@> > escreveu > > >
> Caro C. Abreu, > > > > > > > >
> > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se
tratava mesmo a TGBD. > > > > Entrei lá na página que
trata do assunto , li os objetivos do fórum de > > discussão, que
transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no > > resumo
abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada > >
modestos! > > > > E muito abrangentes para minha pobre
cabeça e aspirações! > > > > Por isso, não me animei a
continuar. > > > > Da descrição e objetivos do fórum,
destaco as seguintes sentenças, que > > parecem ser o cerne da
teoria. > > > > > > > > 1-"A Teoria
Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura > de
tudo > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele.
A > expressão "e/ou" > > é a própria síntese da TGBD."
.............. > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida,
muito ambiciosa, pois objetiva ser a > Teoria de > > Tudo, ou
Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, > seu
autor > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e
permitirá: a) > conhecer o > > desconhecido a partir do que se
conhece; b) testar a veracidade de > toda e > > qualquer teoria
científica; e, c) simplificar a ciência. O autor > desde já > >
agradece a participação de todos." > > > > Além de definir
tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de > >
lambuja, define o que existe fora dele. > > > >
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais > o
qu7e > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a
chegar > sequer > > perto de qualquer uma das metas acima. São
sabidas demais para pobres > > mortais como eu. Espero que você
tenha um suporte denso e poderoso para > > ancorar suas nada
modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho > certeza: > >
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os >
aparatos > > usados em física, como a conhecemos, neste momento.
Deverá usar > outro ramo > > do conhecimento, outra física, com
outros pressupostos, que não > conheço. Por > > isso, paro por
aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação > >
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida >
nisso > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há
metafísica e > filosofia > > em exceto. E garanto que não
preciso ler o teor mesmo da teoria, para > > inferir coisas assim.
O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa > >
sorte. > > > > Sds, > > > >
Victor. > > > > Resumo da TGBD: > > > >
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de >
tudo o > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
expressão > "e/ou" é > > a própria síntese da TGBD. Notar que o
dual "ser ou não ser", de > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e
restrita da questão, pois se > refere > > apenas às duas fases
relacionadas ao conceito de existência. Para > que exista > > o
dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não >
ser", > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não
ser" (quando > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser"
(quando algo que não > é passa > > a sê-lo). Senão o ciclo não
fecha. E para ser geral a TGBD tem que se > > aplicar tanto ao
dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao > > dual
das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O >
objetivo > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio
científico e > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e
mestre em > administração > > de empresas Claudio Braga de
Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, > que vem > >
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre > ela,
cujos > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento
da > Internet, ele > > acha possível contar com a participação
de pessoas, de qualquer formação > > científica e profissional,
que queiram contribuir para o > desenvolvimento de > > sua
teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na > história
da > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito
ambiciosa, pois > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of
Everything (TOE). Caso a > TGBD > > seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do > conhecimento, > > e
permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece;
b) > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e,
c) > simplificar > > a ciência. O autor desde já agradece a
participação de todos. > > > > > > > >
> > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] >
> Em nome de Claudio Abreu - Bidual > > Enviada em: sexta-feira,
18 de julho de 2008 17:59 > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? > > >
> > > > > Caro J. Victor, > > > >
Respondo à sua mensagem: > > ----- Original Message ----- >
> From: J.Victor > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM > > Subject:
RES: [ciencialist] O universo é cíclico? > > > > J.
Victor: > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria
TGBD. E nem sei > se o > > autor lhe dá um suporte matemático
ao menos razoável, ou se o autor > > temevidências científicas
experimentais para apoiar suas teses. Ou > se apenas > >
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do > eu
acho. > > > > Claudio: > > > > Pelo
visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas >
> suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao >
compromisso que > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la
terei o maior prazer > > deapresentá-la, mas não aqui na
Ciencialist. Se quiser vai lá no > site nesse > > mesmo
YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos > arquivos
e > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
gostaria > muito > > que você conhecesse minha teoria um pouco
mais para depois dar uma a sua > > opinião sobre a mesma. Você
mesmo falou que iria procura ler mais > sobre ela. > > Dou a
maior força. > > > > Abraços, > > > >
Claudio Abreu > > > > [As partes desta mensagem que não
continham texto foram removidas] > > > > > >
> > No virus found in this incoming message. > > Checked by
AVG - http://www.avg.com > >
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date: >
17/7/2008 > > 18:08 > > > > > > >
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas] > > > > > > > >
[As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas] >
[As partes desta mensagem que não continham texto
foram removidas]
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? --- ciência é para cientistas! FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 11:05
Caro Cláudio Abreu,
sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas
e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso
demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento
científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de
idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria:
"Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que
como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é
que dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o
que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a
reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto.
Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da
gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a
Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma
Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X
tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0."
Antes de começar, e isso vale para a lista toda, eis aqui
um exemplo onde a "falta de uma figura" leva a longos textos.
Agora começo a correção: obviamente seu texto tem um
ligeiro ´bug´ de falta de atenção, pois vc deveria ter escrito (... sobre o A,
de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de
mesmo módulo e SENTIDO, porém ...). Mas, vamos deixar isso de lado.
Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e
chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver
com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e,
pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com força
-P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro
de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a
terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre
o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas
forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N
(vertical para cima), que a estante aplica no corpo X.
Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas
completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da
deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em
equilíbrio, então poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a
resultante das forças que agem sobre X é ZERO.
De modo algum, sobre X, poderíamos ter +P e -P, ou pior
ainda, analisar a terceira lei, usando X e estante!
Assim, como ficou claro, não há possibilidade de
"confronto" entre ´leis da TGBD´ e leis da mecânica clássica, uma vez que nem
mesmo os conceitos corretos dessa mecânica são conhecidos.
Discutir Unos e Dunos sobre tal óptica é sinal
indiscutível da urgente necessidade de óculos! TGBD é idéia desprovida de qqer
nuance científica.
PS1: Ninguém lhe nega o DIREITO DE DEFESA ... só alertamos
para os DEVERES DA DEFESA.
PS2: Lembro sempre que não deveria existir o CURSO DE
DIREITO e sim um CURSO DE DEVERES.
PS3: Maiúsculas, nesse texto não significam gritos ou
alterações de pressão sangüínea, apenas ligeiros destaques
literários.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Caro Luiz Feraz Neto,
Faço uso do meu direito defesa a é sua
mensagem abaixo, que me pareceu uma gozação, mas como tem tangente aí que não
entende as coisas, acho que é melhor esclarecer.
Vamos usar a 3ª Lei de
Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso
particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você
chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação
de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo
módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg,
onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de
uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual
ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando
sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R
nula, ou seja, R=+P-P=0.
A primeita pergunta que não quer calar é:
quantas forças atuam sobre o Corpo X? (a) nenhuma; (b) duas forças
iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de sentidos opostos, e com
força resultante nula; e. (c) nenhumas das alternativas acima.
A
segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você indicaria como sendo
correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa (b), concorda?
Afinal, você não iria querer sacanear seu publico usuário, fazendo gracinhas.
Dai pergunto: porque você quis me sacanear e à TGBD, dizendo o que disse,
nessas frases que reproduzo abaixo, numerando-as para facilitar meus
comentários:
(1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso
admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só! (2)
Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1 (3) ... é
a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é
único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1. (4) Logo, dois
Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um
´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da
TGBD. Os UNOS, e não "uns", da minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª
Lei da TGBD, que dispõe que existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos
diferentes entre si, na medida em que, por definição e conveção, têm duas
naturezas ( natureza concreta (C) e natureza abstrata (A) ), e dois sentidos
(sentido positivo (+) e sentido negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS
possíveis são: 1. C+ 2. C- 3. A+ 4. A- Assim, o Dual Concreto é
formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é formado por A+ e A-. Repare que
pode-se fazer analogia entre Dual Abstrato, e o Dual formado pela duas forças
+ P e -P que atuam no Corpo X do exemplo que dei para 3ª Lei de Newton, dado
que elas são iguais em natureza ( no caso particular, em direção e módulo) e
opostas em sentido (no caso particular, também sentido, ou seja,sentido de
atuação).
E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os
Cardeais, a Madre Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que
não conseguem ver que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em
formam um Dual Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente,
quanto pela TGBD? Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R
nula, pois R=+P-P=0. Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em
equilibrio interno, senão não seria um Dual.
E ENTÃO: A 3ª LEI DE
NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª
LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI LÁ O QUE, MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA?
QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA OBTUSA E PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA
PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA
TGBD?
Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não
diferentes entre si e não podem ser somados.
A frase (3) mere um
comentário. Pela TGBD, especificamente, pela sua 2ª lei, algo que tenha dois
compontes só existe se for um Dual. não existe outra possibidade. Imagine um
compartimento cheio de particulas elementares. Só serão encontrados dois
elementos juntos, se eles formarem um Dual.Caso contrários eslas não estarão
em equilíbrio interno e se afastarão um da outra, ao invés de formarem um par.
Deu pra entender? Agora os duais posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e
o Abstrato,
A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de
Newton. A força resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P
e -P, que forman um Dual.
E então, pessoal, acabaram entendendo um
pouco mais da TGBD? Algum dia você chegarão lá.
Preciso ir para o
aniversário de 25 anos da minha segunda querida filha.
Como diria o
finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não
desce escada. E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
-----
Original Message ----- From: Luiz Ferraz Netto To: ciencialist@yahoogrupos.com.br Sent: Wednesday, July 23, 2008 4:32 PM Subject: Re: RES: [ciencialist]
O universo é cíclico?
Oráculo oracula: "Vou copiar apenas este
trecho, pois define toda maluquice: TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os
Duais são formados por dois Unos iguais em natureza, mas opostos em seu
sentido. " Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
"grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
Em algum
lugar, por ai, li que o ´dois´ é formado por dois ´uns´ e isso é o equivalente
à segunda lei de Newton. No "original" da TGBD lê-se: "A 2ª Lei da TGBD,
define que os Duais são formados por dois Unos iguais em natureza, mas
opostos em seu sentido."
Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que
posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só!
Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1 ... é a soma
de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é
único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1. Logo, dois Unos
iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um
´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
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Original Message ----- From: Claudio Abreu - Bidual To: ciencialist@yahoogrupos.com.br Sent: Sunday, July 20, 2008 11:52 PM Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Homero,
Como já expliquei, e você mais uma
vez não entendeu, a 3ª Lei de Lei de Newton é apenas um caso particular da 2ª
Lei da TGBD. E não vou explicar de novo, pois você parece ter dificuldade de
captar as coisas. Não vou ficar perdendo tempo com gente preconceituosa e
obtusa como você.
Claudio Abreu
----- Original Message -----
From: oraculo333 To: ciencialist@yahoogrupos.com.br Sent: Sunday, July 20, 2008 6:23 PM Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Olá Claudio
Claudio: "Apesar dessa mensagem
ter sida enviada para o J. Victor, você me colocou, e a minha teoria, como
seus temas principais."
Você NÃO tem uma teoria, Claudio. Pensa que
tem, e considerarei que é um engano legítimo e de boa fé, mas não tem uma
teoria.
E se não consegue ver a diferença entre a ação e reação de
Newton, e a bobagem que é "todo dois é formado por dois uns", sinto muito,
mas não posso fazer nada.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Claudio Abreu - Bidual" <bidual@...> escreveu > > Caro
Homero, > > Apesar dessa mensagem ter sida enviada para o J.
Victor, você me colocou, e a minha teoria, como seus temas
principais. > > Não gostaria de ficar rebatendo as suas críticas
vazias para não perder a minha paciência e o meu tempo, mas o faço aqui
pela última vez. Mesmo porque, como você mesmo já disse, incredibilidade
pessoal, que é o que tem na maior parte do seu texto, nada acrescenta
à ciência. Vou apenas me ater a rebater os seus textos transcritos
a seguir, que são os que contém criticas mais objetivas. Vamos lá. >
> Homero disse: > > "Vou copiar apenas este trecho, pois
define toda maluquice: TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são
formados por dois Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de "grande e
importante verdade" assim lá na conchinchina! > > Claudio
comenta: > > Isaac Newton:" A 3ª Lei de Newton define que a toda
ação corresponde uma reação, de mesma intensidade e sentido
contrário" > > A 3ª Lei de Newton deve ser considerada por você
como científica e verdadeira, enquanto a 2º Lei da minha teoria é
considerada por você como uma maluquice. E daí vem a pergunta que não quer
calar: elas não tratam do mesmo tema? E por que uma é ciência e outra é
maluquice? O que está por trás da 2ª lei da minha teoria (repare que nunca
cito o seu nome aqui nessa lista, senão a turma dos céticos cai em cima)
é que a situação de existirem dois componentes em separado só
será possível se, e somente se, eles formarem um Dual, ou seja, se
forem dois Unos (e não UNS, como você pejorativamente escreveu) iguais
em sua natureza, porém opostos em seu sentido. Por outro lado,
em decorrência da minha 2ª Lei, só existe um, se, e somente se, existir
o outro que forme com ele um Dual, ou seja, que seja igual ao primeiro
e em natureza e oposto a ele em sentido. Dessa forma, a 2ª Lei
de Newton, que você deve respeitar e considerar como sendo científica
e verdadeira, é apenas uma aplicação específica da 2ª lei da
minha teoria aplicada para o caso das forças, o objeto do estudo dele
ao formular suas leis sobre a Mecânica. Repare bem, Homero, eu
disse leis, sem qualquer comprovação, mas apenas com o que é
observado objetivamente nos nossos mundo e universo. Tal, exatamente, como
eu fiz com a minha teoria. Assim, sinceramente, não vejo porque as
três leis de de Newtons são ditas científicas, e as minhas são
baboseiras, apesar de apresentarem a estrutura, dos eventos
físicos (materia-energia. espaço-tempo), dasquatro forças da física,
das partículas do chamdo modelo padrão, dos quatro números quanticos,
da tabela periódica e das orbitais eletronicas, dos elementos
quimicos, do DNA/RNA, e por aí vai, que já foram apresentados aqui
nessa Ciencialist, e que não vou tornar a demonstrar. Seja mais objetivo
e menos pessoal, Homero. > > Homero disse: > "Todo dois
é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um um, todo quatro é
formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza da matemática, puxa
vida!" > > Claudio comenta: > Não é a toa que você não vê
nada de bom na minha teoria. "Todo dois é formado por dois uns" é uma
afirmação sua, Homero, e, assim, maluquice e brincadeira com números quem
está fazendo é você, com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, baixa
capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam de
burrice). Afinal, para que essa sua frase "Todo dois é formado por dois
uns" seja o que propõe a 2ª lei da minha teoria, ela teria que ter esse
complemento: "desde que esses dois sejam Unos iguais em sua natureza e
opostos em seu sentido." > > Na seqüência diz você: "todo 3 é
formado por um dois e um". Ora, Homero, como você é simplista, para não
dizer imbecil. Existem uma série de combinações de três componentes que não
se enquadrariam na 3ª lei da minha teoria, tais como nesses dois casos: a)
três componentes totalmente iguais, em natureza e sentido; b) dois
componentes iguais em natureza e sentido e um terceiro de natureza
diferente. Pela 3ª lei da minha teoria, para que exista um Terno, ou seja,
uma situação com três e somente três componentes, é necessário que dois
componentes formem um Dual, observando o disposto na 2ª lei, e que o 3º Uno
seja de natureza diferente da natureza do Dual. Pela minha teoria,
existem, portanto, limitações tanto para a formação do Dual quanto para
a formação do Terno, as quais você, vou repetir, para ver se você
capta a idéia, seja por ceticismo preconceituoso, ou por ter
baixa capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam
de burrice), não consegue enxergar, e daí fica deturpando e
banalizando minhas propostas, e pior, me agredindo desnecessária e
fortuitamente. Seja, ao menos, mais elegantes em suas colocações, já que
não não endende o as demais pessoas estão propondo. > > Por
fim, você sai com mais essa: "todo quatro é formado por dois dois". Para
que isso fosse o que eu proponho com a minha teoria, a coisa não seria tão
simples: Primeiro, porque pela 4ª lei da minha teoria, só existe uma
situação em que pssa existir quatro componentes interagindo, que a prevista
pela 4ª lei da minha teoria: é preciso que exista um Terno interagindo com
4º Uno, formando uma Quadra, com a condição de que o 3º e o 4º Unos formem,
também um Dual, chamado Externo, de natureza oposta ao do Dual Interno, que
faz parte do Terno. > > Para fechar a exposição da minha teoria
faltaria formular a sua 1ª Lei, mas como ela não foi citada não o farei,
dentro da rota de não comentar minha teoria aqui na lista, ressaltando que
tudo o que falei aqui nesa mensagem sobre ela foi em resposta às
truculências desnecessárias e mal embasadas feitas por você, Homero, .
> > Para concluir, vou fazer minhas as suas palavras, sem
dúvida, pouco lisonjeiras, num espécie de aplicação da 3ª Lei de Newton:
> "Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e
o politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um
tanto cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem
quer que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)" >
> Quem está dizendo bobagem nessa lista é você, onde tem sido
muito obtuso, talvez com seu ceticismo preconceituoso ou, pior, sua
baixa capacidade de entendimento do que é proposto (que muitos chamam
de burrice), associado a um conformismo científico que não leva a
nada. Fiz questão de repetir pela terceira vez para ver se você entende
o que eu estou falando. > > Por fim, Homero, já que você
baixou o nível, e eu - em reação, em homenagem ao grande Isaac Newton e em
cumprimento à sua célebre 3ª lei - tive que baixá-lo também, acredito que o
melhor para nós dois, e para lista, é ficarmos cada um na sua. Não voltei
aqui para me aporrinhar nem acredito que você queira se aporrinhar. Dessa
forma, o melhor é fazermos o seguinte: quando você receber alguma
mensagem minha nalista, você delete-a, e quando eu receber alguma sua,
deleto-a também Assim, seremos felizes para sempre. > >
Claudio Abreu > www.claudioabreu.com.br > > >
> > ----- Original Message ----- > From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Saturday, July 19, 2008 11:44 PM > Subject: Re: RES:
[ciencialist] O universo é cíclico? > > > Olá
Vitor > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de
momento, é que há > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não
preciso ler o teor > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu
resumo já diz tudo. > Desculpe a franqueza.Boa sorte." > >
Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e >
os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de >
palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da >
matemática, só isso. > > Conceitos frouxos e definições
imprecisas, a pior das falhas em se > tratando de ciência. >
> Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa
"descoberta", um > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em
um número "dois". Se > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais
um, e um é metade de > dois e temos de volta, veja só, o dois
mágico..:-) > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e
embora o Alberto > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um
excelente texto em > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o
núcleo da "teoria" > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior
bobagem que já > tive o prazer de ler em termos de crackpot e
maluquices. > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o
conheço e não posso > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém
honestamente > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada,
apenas uma > confusão que fez em sua cabeça. > > E muito
menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos, > possa ser
"encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o > que os
físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça >
previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo, e >
em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as >
forças físicas mais a gravidade. > > O que você tem, na TGBD, é
nada mais nada. Parece a atração misticóide > que os Pitagóricos tinham
com o "numero sagrado", o número um, do qual > TUDO derivava..:-).
O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou > que um é parte de
todo número, é apenas incidental, não definidor ou > mágico. >
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e
uma > bobagem. > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o
mundo tem doidos demais, e o > politicamente correto para não ferir
suscetibilidades já está um tanto > cansativo. Em algum momento é
preciso dizer a verdade para quem quer > que seja, dizer "ei, cara, esta
falando bobagem"..:-) > > Vou copiar apenas este trecho,
pois define toda maluquice: > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define
que os Duais são formados por dois > Unos iguais em natureza, mas
opostos em seu sentido. " > > Cacete! TODO dois é formado por
UNS. Vai ser óbvio com feição de > "grande e importante verdade" assim
lá na conchinchina! > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3
é formado por um dois e um > um, todo quatro é formado por dois dois,
"ad infinitum"! É da natureza > da matemática, puxa vida! >
> Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente
quase > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da
vida..:-) > > Um abraço. > > Homero > >
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"J.Victor" <j.victor.neto@> > escreveu > > >
> Caro C. Abreu, > > > > > > > >
> > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se
tratava mesmo a TGBD. > > > > Entrei lá na página que
trata do assunto , li os objetivos do fórum de > > discussão, que
transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa no > > resumo
abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada > >
modestos! > > > > E muito abrangentes para minha pobre
cabeça e aspirações! > > > > Por isso, não me animei a
continuar. > > > > Da descrição e objetivos do fórum,
destaco as seguintes sentenças, que > > parecem ser o cerne da
teoria. > > > > > > > > 1-"A Teoria
Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura > de
tudo > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele.
A > expressão "e/ou" > > é a própria síntese da TGBD."
.............. > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida,
muito ambiciosa, pois objetiva ser a > Teoria de > > Tudo, ou
Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira, > seu
autor > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e
permitirá: a) > conhecer o > > desconhecido a partir do que se
conhece; b) testar a veracidade de > toda e > > qualquer teoria
científica; e, c) simplificar a ciência. O autor > desde já > >
agradece a participação de todos." > > > > Além de definir
tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de > >
lambuja, define o que existe fora dele. > > > >
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e mais > o
qu7e > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a
chegar > sequer > > perto de qualquer uma das metas acima. São
sabidas demais para pobres > > mortais como eu. Espero que você
tenha um suporte denso e poderoso para > > ancorar suas nada
modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho > certeza: > >
você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os >
aparatos > > usados em física, como a conhecemos, neste momento.
Deverá usar > outro ramo > > do conhecimento, outra física, com
outros pressupostos, que não > conheço. Por > > isso, paro por
aqui. Contujdo, como produção intelectual, como criação > >
literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida >
nisso > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há
metafísica e > filosofia > > em exceto. E garanto que não
preciso ler o teor mesmo da teoria, para > > inferir coisas assim.
O seu resumo já diz tudo. Desculpe a franqueza.Boa > >
sorte. > > > > Sds, > > > >
Victor. > > > > Resumo da TGBD: > > > >
A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura de >
tudo o > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
expressão > "e/ou" é > > a própria síntese da TGBD. Notar que o
dual "ser ou não ser", de > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e
restrita da questão, pois se > refere > > apenas às duas fases
relacionadas ao conceito de existência. Para > que exista > > o
dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não >
ser", > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não
ser" (quando > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser"
(quando algo que não > é passa > > a sê-lo). Senão o ciclo não
fecha. E para ser geral a TGBD tem que se > > aplicar tanto ao
dual das fases do universo e do não-universo, quanto ao > > dual
das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O >
objetivo > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio
científico e > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e
mestre em > administração > > de empresas Claudio Braga de
Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, > que vem > >
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre > ela,
cujos > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento
da > Internet, ele > > acha possível contar com a participação
de pessoas, de qualquer formação > > científica e profissional,
que queiram contribuir para o > desenvolvimento de > > sua
teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na > história
da > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito
ambiciosa, pois > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of
Everything (TOE). Caso a > TGBD > > seja verdadeira, seu autor
acredita que ela será a síntese do > conhecimento, > > e
permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece;
b) > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e,
c) > simplificar > > a ciência. O autor desde já agradece a
participação de todos. > > > > > > > >
> > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] >
> Em nome de Claudio Abreu - Bidual > > Enviada em: sexta-feira,
18 de julho de 2008 17:59 > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? > > >
> > > > > Caro J. Victor, > > > >
Respondo à sua mensagem: > > ----- Original Message ----- >
> From: J.Victor > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > >
> > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM > > Subject:
RES: [ciencialist] O universo é cíclico? > > > > J.
Victor: > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria
TGBD. E nem sei > se o > > autor lhe dá um suporte matemático
ao menos razoável, ou se o autor > > temevidências científicas
experimentais para apoiar suas teses. Ou > se apenas > >
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do > eu
acho. > > > > Claudio: > > > > Pelo
visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto às suas >
> suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao >
compromisso que > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la
terei o maior prazer > > deapresentá-la, mas não aqui na
Ciencialist. Se quiser vai lá no > site nesse > > mesmo
YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos > arquivos
e > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
gostaria > muito > > que você conhecesse minha teoria um pouco
mais para depois dar uma a sua > > opinião sobre a mesma. Você
mesmo falou que iria procura ler mais > sobre ela. > > Dou a
maior força. > > > > Abraços, > > > >
Claudio Abreu > > > > [As partes desta mensagem que não
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUITOS LINKS FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "professores_de_quimica" <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, <pesquisas-de-quimica@googlegroups.com> DATE: 25/07/2008 11:23
Química são notas de rodapés de livros de Física. Alguém teve a genial idéia
de juntar essas notas de reações de baixa energia em forma de livro e até
lhe deram um nome "Química". É uma matéria impressionante; gosto muito
daquela parte que juntando dois líquidos brancos se obtém um líquido
vermelho. Tb gosto dos ensaios pirognósticos de Belstein (?), aquele que
queima o sal na pontinha de um fio de platina e sai chama colorida --- pelo
colorido diz-se o nome do metal participante do sal --- genial!
Certa vez mostrei a Teoria Cinética dos Gases para um químico; ele pasmou!
Pena que não conseguiu absorver o conceito de pressão, mas adorou aplicar
isso na lei de Boyle-Mariotte, Gay-Lussac; não entendeu bem o Van der Walls.
Hoje ele fala em Quark ... mas, ainda mistura um pouco com a marca de aveia
Quaker. Adora solução tampão ... apenas não consegue fazer qqer analogia com
o ralo da pia que tb tem um tampão.
Bolas! Prá que e prá quem estou blogueando? Esta lista enviada é fenomenal!
Acho que vou acrescentá-la no Imperdível.
----- Original Message -----
From: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "professores_de_quimica"
<Professores_de_Quimica@googlegroups.com>;
<pesquisas-de-quimica@googlegroups.com>
Sent: Wednesday, July 23, 2008 10:51 PM
Subject: [ciencialist] MUITOS LINKS
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Carmargo<http://www.professorcamargo.com.br/>
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- Blog Brasil Acadêmico <http://blog.brasilacademico.com/index.html>
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Catalog<http://www.blogcatalog.com/directory/education_and_training>
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Química<http://www.grupos.com.br/blog/estudantesquimica>
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reproduzir em casa) <http://www.metacafe.com/channels/cienciaemacao/>
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- História da Química <http://www.exatas.com/quimica/historia.html>
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Derivados<http://www.quimicaederivados.com.br/indice.htm>
- Scite - Ciências<http://www.scite.pro.br/principal.php?tema=quimica>
- Site Brasil Acadêmico <http://www.brasilacademico.com/>
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Alimentos*?<http://www.unifesp.br/dis/servicos/nutri/>
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- Ace Organic Chemistry - Ajuda pra questões de provas de orgânica
avançada <http://www.aceorganicchem.com/>
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Youtube de vídeos <http://br.youtube.com/AmeriChemSoc>
- Agrolink - Artigos <http://www.agrolink.com.br/>
- Alive Chemistry - Vídeos -
JCE<http://jchemed.chem.wisc.edu/JCESoft/CCA/pirelli/pages/cca6centrifuge.html>
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Merlin<http://www.amamosfisica.blogspot.com/>
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Novaes<http://luizclaudionovaes.sites.uol.com.br/>
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Ciências<http://www.fotosearch.com.br/clipart/ci%C3%AAncia.html>
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armário<http://deviscience.wordpress.com/>
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etc.<http://campodearroz.wordpress.com/>
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Youtube<http://br.youtube.com/koen2all>
- Canal de Experimentos prof Bob Burk, Canadense, no
Youtube<http://br.youtube.com/robertburkottawa>
- Canal de Vídeos de experimentos -
Netexperiments<http://br.youtube.com/chemistryexperiments>
- Canal do Ensino on Line - Pré - Vestibular
(vídeo-aulas)<http://br.youtube.com/profile?user=ensinoonline>
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Youtube<http://br.youtube.com/crispassinato>
- Canal do Vestibular em
Foco<http://br.youtube.com/profile?user=vestibularemfoco>
- Canal do Youtube de Vídeos de aulas do Prof.
Toid<http://br.youtube.com/user/ProfessorToid>
- Canal dos Aulões do Profº Luis
Carlos<http://br.youtube.com/profluiscarlos>
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- CELIC (Curso de inglês) - Profª Márcia <http://www.celicgv.com.br/>
- Ceticismo, ciência e tecnologia <http://ceticismo.wordpress.com/>
- Chemguy - Site de vídeos e aulas em vídeo em
Inglês<http://www.chemguy.com/>
- Chemical Books (Diretório
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- Chemistry Science
Cliparts<http://dir.coolclips.com/Science/Chemistry/>
- Chemkeys - UNICAMP <http://www.chemkeys.com/bra/>
- ChemTeam - A Tutorial for High School
Chemistry<http://dbhs.wvusd.k12.ca.us/webdocs/ChemTeamIndex.html>
- Ciência Brasil - Blog do Marcelo
Hermes<http://www.cienciabrasil.blogspot.com/>
- Ciências(pro.br) <http://www.ciencias.pro.br/>
- Cidade do Conhecimento - USP <http://www.cidade.usp.br/blog/>
- Cliparts Microsoft
(Ciências)<http://office.microsoft.com/pt-pt/clipart/results.aspx?CategoryID=CM790019642070>
- Club del Químico <http://clubdelquimico.blogspot.com/>
- Clube da Química - Kalil Bernardino <http://www.clubedaquimica.tk/>
- Colégio Ponto de Ensino (Pensi)<http://www.pensi.com.br/default.asp>
- Coleção Explorando o Ensino
(4shared)<http://www.4shared.com/dir/7715674/82a0d35b/sharing.html>
- Compilação de Vídeos - Profª Cristiana Passinato
(Youtube)<http://www.foro-embarazada.com/video/video-theme/crispassinato.html>
- Compilações de Vídeos de Ciências - Profº
Toid<http://www.foro-embarazada.com/video/video-theme/toid.html>
- Conselho Regional de Química III Região RJ/ES (CRQ
III)<http://www.crq3.org.br/>
- CPMG Ayrton Senna (Colégio Militar - Goiás) - Colégio onde Profª
Thaiza leciona <http://cpmgas.blogspot.com/>
- Criativa Social - Desenvolvimento e Aplicação na área social, em
geral <http://www.criativasocial.com/>
- Dicas de Ciências <http://dicasdeciencias.wordpress.com/>
- Dicas de Ciências para Professores e Educadores - Profª
Andrea<http://dicasdeciencias.edublogs.org/>
- Dicas para o Vestibular <http://dicasparaovestibular.wordpress.com/>
- Dicionário Rossetti de
Química<http://www.rossetti.eti.br/dicuser/index2.asp>
- Diga não a Erotização
Infantil<http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2008/04/28/dias-18-e-25-de-maio-blogagem-coletiva-em-defesa-da-infancia/>
- Downloads na área de
Química<http://novaquimica.ueuo.com/modules/mydownloads/index.php>
- Educação 24 h <http://www.educacao24horas.com.br/>
- Educação em Ciências com Arte -
CBPF<http://www.cbpf.br/%7Eeduhq/index2.html>
- Ensino de Química no CA - UFSC (Textos divertidos que rolam entre os
acadêmicos) <http://www.ca.ufsc.br/qmc/divertida/divertida.htm>
- Escola Flor Amarela (Educação
Inclusiva)<http://www.floramarela.com.br/>
- Essência Química - Profº Augusto César
Willer<http://essenciaquimica.blogspot.com/>
- Excelente material em textos de
Química<http://www.geocities.com/pesquisa_aluno/quimica.htm>
- Expedições <http://www.expedicoes.tv/>
- Experimentos Legais que você pode fazer em
casa<http://www.geocities.com/CollegePark/Bookstore/2334/indice.html>
- Faculdades Souza Marques <http://www.souzamarques.br/>
- Física com Química - Profº Franklin
Morais<http://fisica-com-quimica.blogspot.com/>
- Fórum de Química <http://quimica.forumeiros.com/index.htm>
- Fichário de Ciências - Profª
Andrea<http://fichariodeciencias.zip.net/>
- Flog Química é 10 - Profº Paulo Marcos
Pontes<http://www.fotolog.com/quimicaedez>
- Folha Verde <http://folhaverde.wordpress.com/>
- GEPEQ - USP (Grupo de Pesquisas em Química)<http://gepeq.iq.usp.br/>
- Gota d´água - Formação de
Professores<http://www.tecbd.inf.puc-rio.br/gota/index.htm>
- Grupo Tchê Química <http://www.tchequimica.com/>
- Herbert Sato - Químico <http://hebertsato.wordpress.com/>
-
http://dfm.ffclrp.usp.br/ldc/index.php/anel-de-blogs-cientificos<http://aneldeblogscientficos/>
- Imagens de Ciências (animados,
etc.)<http://web.educom.pt/pr1305/ciencia_imagens.htm>
- Jornal das Pequenas Coisas <http://ritaapoena.zip.net/>
- Journal of Chemical Education <http://jchemed.chem.wisc.edu/>
- Journal of Chemical Society - SBQ <http://jbcs.sbq.org.br/>
- Links de Blogs Educativos - Profª Andréa
Barreto<http://dedeiapoca.googlepages.com/blogseducativos>
- Lista completa de Fichas de Produtos Químicos Perigosos
(CETESB)<http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/produtos/produto_consulta_completa.asp?qualpagina=3&sqlQuery=sp_TBPRODIDENTIFICACAO_sel>
- Material pra Concursos e Vestibular -
Interessante<http://mathconcursos.wordpress.com/>
- Medlinks (eBooks) <http://chempharm.blogspot.com/>
- Memórias, crônicas, declarações de amor e muito blá blá
blá.<http://plataformavirtual.wordpress.com/>
- Mercado Ético <http://mercadoetico.terra.com.br/>
- Meta-Synthesis Home Page <http://www.meta-synthesis.com/index.html>
- MoodleHost Hospedagem e Certificação em Educação à
Distância<http://www.moodlehost.com.br/>
- Multiply do Professor Cristiano
Ricardo<http://professorcristiano.multiply.com/>
- Mundo de Beakman -
Youtube<http://www.youtube.com/profile_videos?user=raissa25&search_query=mundo>
- NAEQ / UCS <http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/>
- Netsaber -
Apostilas<http://www.netsaber.com.br/apostilas/index.html>
- Nova Química <http://novaquimica.ueuo.com/>
- Organic Chemistry<http://mysite.du.edu/%7Ejcalvert/phys/organic.htm>
- Organic Chemistry - Reed Organic Chemistry on
line<http://academic.reed.edu/chemistry/roco/>
- Patuskinha <http://patuskinha.wordpress.com/>
- Página do Vestibular em Foco <http://www.vestibularemfoco.org.br/>
- Páginas de Apostilas para Química do Profº
Fabiano<http://www.fabianoraco.oi.com.br/apostilas.htm>
- Pensamentos Randômicos - sobre Ciências e
Tecnologia<http://giseli.wordpress.com/>
- Pergunte qualquer coisa: o site responde
(risos)<http://brain92.wordpress.com/>
- Periódico do Grupo Tchê Química de divulgação Ciêntífica on
line<http://www.periodico.tchequimica.com/>
- Portal do Estudantes <http://portaldoestudante.wordpress.com/>
- Prisma - À luz da Física <http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/>
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- Profº Neto - Biologia <http://netobio.wordpress.com/>
- Profº Walber - Químico <http://profwalber.wordpress.com/>
- Projeto de Educação Continuada de Professores de Ciências Naturais -
USP <http://www.foco.fae.ufmg.br/>
- Projeto Reticere <http://reticere.blogspot.com/>
- Publicações (Boletins eletrônicos e outros)
SBQ<http://www.sbq.org.br/publicacoes/index2pub.htm>
- Publicações da SBQ <http://www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm>
- Qmcweb - Arquivo - Profº Minatti
(UFSC)<http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html>
- Qmcweb.org <http://www.qmcweb.org/>
- Química Avançada para trabalhos
escolares<http://www.cjtmidia.com/quimicaavancada/principal.htm>
- Química do estado Sólido - UNICAMP <http://lqes.iqm.unicamp.br/>
- Química Geral, Exercícios, Petroquímica
(4shared)<http://www.4shared.com/dir/5784816/12592cc6/sharing.html>
- Química na Web <http://quimica-na-web.planetaclix.pt/>
- Química Nova na Escola - SBQ <http://qnesc.sbq.org.br/>
- Química
Orgânica<http://www.geocities.com/vienna/choir/9201/indice_quimica_organica.htm>
- Química Recreativa (espanhol) <http://www.quimicarecreativa.org/>
- Química Total - Profª Maria
Luiza<http://profmarialuiza.vilabol.uol.com.br/>
- Química UFSC <http://www.qmc.ufsc.br/quimica/index.html>
- Químicablog do Silva <http://p.roberto.silva.zip.net/>
- Química_HP <http://www.geocities.com/quimica_hp/indexq.html>
- Químicos
"Vip"<http://www.diccionariosdigitales.net/glosarios%20y%20vocabularios/ciencias%20quimicas-3-quimicos-vip.htm>
- Quimilokos - Profª Thaiza <http://quimilokos.blogspot.com/>
- Quiprocura <http://www.quiprocura.net/>
- Resumos de Química/Geraldo Camargo de
Carvalho<http://www.fisica.net/quimica/>
- Revisão Virtual - Site de revisão pro Vestibular de diversos
assuntos de várias
matérias<http://revisaovirtual.com/site/Principal.htm>
- Revista Química Nova - SBQ <http://quimicanova.sbq.org.br/index.php>
- Rosana Bartholo - Arte Ambiental <http://www.rosanabartholo.com/>
- Sala de Aulas - Profº João Santucci <http://saladeaula.terapad.com/>
- Só Biografias <http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/>
- Só para ajudar ao pessoal do Pré-Vestibular (Blog) -
Química<http://pre-vestibular.arteblog.com.br/r560/QUIMICA/>
- Science Tube em Inglês <http://www.netexperimente.de/>
- Scienceray <http://www.scienceray.com/>
- Site BrQuímica <http://www.brquimica.com.br/>
- Site Campanha contra o Tabagismo: Dr Alexandre
Milagres<http://www.cigarro.med.br/>
- Site de Educação em Química e Ambiental - Profº
Medeiros<http://www.profmedeiros.com.br/>
- Site de Química - SETREM - Sociedade Educativa Treze de
Maio<http://www.setrem.com.br/ti/trabalhos/quimica/index.htm>
- Site de Textos Interativos - Profº Emiliano Chemello -
UCS<http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/textos_interativos.htm>
- Site do Profº Emiliano Chemello <http://www.quimica.net/emiliano/>
- Site do Profº Mateus Andrade -
PUCRS<http://www.pucrs.br/quimica/mateus/inicial.htm>
- Site sobre Química - Material didático - Profº Carlos
LP<http://www.carloslp.hpg.ig.com.br/>
- Sobre cada 1 dos elementos Químicos da Tabela Periódica (com
ilustrações)<http://www.christus.com.br/infochristus/tabperiodica/tprincipal.htm>
- Softwares educativos <http://www.softmarket.com.br/Default.asp>
- Star Química - Variedades em pesquisas, estudos e leituras na área
da Química <http://www.geocities.com/Wellesley/Garden/4892/index.html>
- Tabela Periódica - Periodic Table
(En)<http://periodic.lanl.gov/default.htm>
- Tabela Periódica com parâmetros dos
elementos<http://www.esec-tomas-cabreira.rcts.pt/tabelaperiodica/>
- Tabela Periódica
Uol<http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u9.jhtm>
- Tabela Periódica usando Wiki - Dayah<http://www.dayah.com/periodic/>
- Tabela Periódica v 2.5 (e outras informações
relevantes)<http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/index-pt.html>
- Teleeducação - Projeto muito
bom<http://www.tele.ed.nom.br/teleeduc.html>
- Temas Técnicos Diversos <http://www.mspc.eng.br/ndx_tecdiv0.shtml>
- The Chemical Thesaurus reaction chemistry
database<http://www.chemthes.com/>
- The Chemogenesis - Web
Book<http://www.meta-synthesis.com/webbook.html>
- The National Academy Press (NAP) <http://www.nap.edu/>
- Tutor de Química (Dúvidas - Nível Médio -
USP)<http://www.lapeq.fe.usp.br/tutor>
- Vídeos do Carl Sagan no Youtube (aquele do Kosmos -
lembra?)<http://br.youtube.com/XXXSDESDEXXX>
- Vídeos do Youtube de Química Orgânica - Profº Peter Volhard -
Universidade Berkeley -
Califórnia<http://br.youtube.com/view_play_list?p=0F8FE030FD7FB95B>
- Vídeos em Inglês do Chemguy, prof Canadense que dá aulas por vídeo
em dvd e no
Youtube<http://br.youtube.com/results?search_query=chemguy&search=Search>
- Vídeos no Youtube do Prof Toid<http://www.youtube.com/ProfessorToid>
- Vídeos sobre Ciência <http://www.weshow.com/br/c/205/ciencia>
- Veja - Coluna/Blog - Gustavo Ioschpe - Economista, especialista em
Educação <http://veja.abril.com.br/gustavo_ioschpe/index.shtml>
- Vestibular 1 <http://www.vestibular1.com.br/>
- Vestibular em Foco <http://www.vestibularemfoco.org.br/>
- Viver Sustentável <http://viversustentavel.wordpress.com/>
- VOG - VerOuvireGravar (Pt) Conteúdos de Ciências Físico-Químicas -
3º Ciclo <http://web.educom.pt/%7Epr1258/index.html>
--
Profª Cristiana Passinato
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "professores_de_quimica" <Professores_de_Quimica@googlegroups.com> DATE: 25/07/2008 11:29
Isto é Misticismo em alto grau de imaturidade! É prejudicial à juventude.
----- Original Message -----
From: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "professores_de_quimica"
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Sent: Thursday, July 24, 2008 2:04 AM
Subject: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José
Andreeta
Entrevista com o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e
sua mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por
Fátima Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do surgimento da
física quântica, o homem ainda explica o universo a partir da teoria
de Newton, formulada no século 17. Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver neste mundo que
nós conhecemos.
O homem comum não tem condições de ver a realidade através do prisma
da teoria quântica, porque esse conhecimento é extremamente específico
e a linguagem da física quântica é a matemática avançada. De qualquer
maneira, tudo o que você chama de alta tecnologia o telefone, a
televisão, as lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado na
física quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a ser ensinada no
colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a uma transformação da
realidade, já que as crenças seriam diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo completamente
diferente do que ele é. Do ponto de vista da física quântica, a mente
prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como a
ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se a
pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada na
física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a matéria,
e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação. Na
verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da física
quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era praticamente
fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento deste mundo em
que nós vivemos, tudo parecia possível. E se continuássemos a
acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma pessoa que
consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer fazia. O que
é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente achamos que é
impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de todas as
possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos "aprendendo" a
viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos, por exemplo, as
nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia ser possível. Se
levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida segundo a física
quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da forma que nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão girando em torno dele.
Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei do
electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído uniformemente
em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma partícula.
A lógica humana não consegue conceber isso, pois é algo que está fora
deste universo newtoniano que conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de anos os místicos já conheciam ao
menos parte desse universo quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda dizia que a mente
prevalece sobre
tudo; ela domina e cria tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando
nesse ponto. Os físicos acreditam que, na hora em que vou medir uma
partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente estranha ao
que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a nossa
mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e forma
uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo, existe
uma substância universal chamada substância quântica que você pode
chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de todas as
possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que você tem de
fazer quando deseja algo é filtrá-lo desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que filtrou, isso ainda não é a coisa que você quer, é algo
meio nebuloso. Então, você vai e o observa. No ato da observação esse
algo nebuloso e mal definido colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um electrão, um protão. É mais ou
menos assim que a coisa funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo essa questão da vontade em
relação aos átomos, podemos dizer que temos a capacidade de modificar
a realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma
realidade maior que
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos. Ou
seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que existe.
Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser compreendidos
pelo intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro foi criado para
compreender o tridimensional, aquilo que nós vivemos no corpo físico.
Para a física quântica, por exemplo, não existe mais um universo
objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo é
subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima: Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em
conta o sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta: Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que as pessoas
não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser colocada. Há
cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir que existem outros elementos para serem
colocados dentro da ciência. De qualquer maneira, nós acreditamos que
estamos numa época de transição e vamos ter de colocar o homem dentro
da ciência. Se a energia psíquica cria as experiências, a natureza, a
matéria, se não colocarmos os elementos da mente humana na física,
ficará extremamente complicado entender o que está acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de um corpo sólido a outro,
incluindo-se
aí o corpo humano o que acaba nos tornando parte de um grande todo.
Isso explicaria porque somos contaminados, por exemplo, pela violência
ou pelo amor a nossa volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo
humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de
coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa além da energia e
dos átomos que formam o nosso corpo físico: a mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência da mente. O que
deve, portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos talvez não
seja a matéria (onde se acham os átomos), mas a mente. Por outro lado,
saindo um pouquinho da física e indo mais para a psicologia, Jung
dizia que todo conhecimento está colocado em arquétipos. Quando acessa
esses arquétipos, é como se você entrasse em uma biblioteca, abrisse
um livro, tomasse consciência dos conhecimentos ali arquivados e,
quando saísse dali, o deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro que você leu. Segundo a
teoria junguiana, esses programas de televisão que dizem ser contra a
violência, mas mostram violência o tempo todo, na verdade estão
abrindo esse arquétipo, ou seja, criando mais violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente recriado a cada 2,5
anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu corpo físico a
cada instante. Mas como seria essa reconstrução? Se partir da premissa
de que tudo é da forma que você acredita que seja, cada um tem o seu
próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que acontece na
nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é inevitável, aquilo que
temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que vou
envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito sobre isso, isso é
inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras, você está me dizendo que, se um dia
conseguirmos acreditar piamente que a morte física não existe, nós
vamos conseguir ser eternos...
Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos, porque parece que as
células do corpo físico têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação,
no entanto, pode ser também mais um dos nossos condicionamentos. De
qualquer maneira, poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo.
Se eu tiver plena convicção de que posso transformar esse gravador
numa rosa, isso deve acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que a nossa
mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo que
fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo, é
porque acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã, corpo
são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a matéria, a nossa
responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem cria o meio.
Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão acontecendo à
nossa volta. Só que provar isso cientificamente é complicado, uma vez
que a influência do homem no meio ainda não é muito bem compreendida
pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a ciência trabalha com
verdades relativas, e as verdades relativas não são permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência evolui; através da
pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima: David Cross, um dos físicos que criaram a teoria das
supercordas, acredita que para entender o universo só precisamos de
uma única lei universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas não está
comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas, segundo Cross, tudo o
que existe são vibrações, que vêem de uma única fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria o universo é
uma imensa orquestra, só estaria faltando para a ciência descobrir o
maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe
de chegar a Deus. Por enquanto, nós estamos querendo chegar só um
pouquinho além da matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de cura
espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta, por exemplo, para um
físico ele vai dizer que
não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se a mente
prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na possibilidade
de ser curado e não tiver conflito, você vai conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não, física quântica é muito
interessante, mas ela só funciona para o mundo microscópico e, na
nossa realidade macroscópica, predominam as leis de Newton." Para nós
isso é a mesma coisa que você dizer que um prédio é feito de tijolos,
mas as propriedades do prédio não têm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em que vivemos,
não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não tem influência
no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela
não responde o porquê das coisas. Ela só tem respostas para o
comportamento da nossa realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e partícula, mas o que são
nós não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que é
consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes você diz certas coisas que não têm comprovação
experimental, e os cientistas chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em si, porque ela
trabalha com verdades relativas, temporárias e isso não diminui em
nada a sua importância para a humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm hoje, vocês diriam que
a sobrevivência do espírito pode ser uma realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não consegue
comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento que se deve colocar aí. Se não
existe nada além da morte, para que vamos ser bons? Para que querer
entender a natureza? Para que o conhecimento? Fica tudo sem sentido.
Aliás, nós já sabemos que a mente existe e não morre; se ela não
sobreviver, fica tudo sem sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias
mais prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos
é a mais científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo, imagine um a
pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é normal. Ela faz
tudo isso porque o seu meio proporciona isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que vivi em
outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu creio
que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo uma
injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter nascido
naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos lembrar que,
se sobra a mente, a reencarnação é viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a substância quântica de
onde tudo parece se originar e a ideia que geralmente fazemos de Deus,
um ser omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lógico você relacionar uma coisa com
a outra. Deus para o físico é muito mais essa substância quântica que
tem todas essas propriedades e características atribuídas pela
religião do que um senhor sentado lá em cima e dirigindo o universo.
Na
verdade, essas perguntas nos levam a um ponto que não podemos alcançar
ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar que ela cria e domina a
matéria, ao que a mecânica quântica já chegou parcialmente, já vai ser
um avanço enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo chegaram
bem antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que isso
aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham esse conhecimento, mas sem
os detalhes. Elas simplesmente sabiam que era assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia que a mente domina e
cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não ensinava nenhum detalhe
sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa determinada fonte. De
que maneira ele teve acesso a isso? Como, há cinco mil anos, o
hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos paralelos, dos
quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que mostra como isso é possível: os
conhecimentos eram obtidos por "revelação", eles eram revelados aos
iniciados. Você só tem acesso a um conhecimento quando tiver uma certa
ética, um certo grau de evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque você só recebe isso através de uma
frequência fina. A sua mente só consegue acessar certos conhecimentos
através de um fenómeno chamado ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma estação, se colocar o
aparelho na frequência daquela estação. Da mesma maneira, você só
consegue chegar numa determinada frequência onde esses conhecimentos
estão se adquirir um grau de subtileza tal que é capaz de entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso independe da cultura que você
tem. Por isso algumas pessoas não têm cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em ressonância com o conhecimento,
isso quer dizer que ele já existe num nível superior ao humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é acessível. O que
nós fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma matemática
compatível com a realidade em que vivemos. Existem pessoas que dizem
que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu acho que o conhecimento
de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore, está escrita a história
do universo
inteiro...
Fátima: Então, você é obrigado a admitir que existe uma inteligência
superior ao homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que existe uma
inteligência superior. Então, de onde vem a nossa inteligência? Ela
foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de algo que não
tenha inteligência para lhe transmitir inteligência? Antigamente não
existia vida, não havia materiais orgânicos, somente átomos,
moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico, não há
inteligência, pelo menos não aquela que nós conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico se transformou, criou-se vida e
essa vida se tornou inteligência do nada? Pelo menos para mim, isso é
ilógico. Eu acredito que deve existir algo inteligente para que você
possa evoluir e você vai adquirindo essa inteligência... Nós temos
cerca de 10 (elevado a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua
organização é tão complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a filosofia
antiga, como a matemática e a ciência actual concordam que tudo o que
constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês poderiam
explicar melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O nada é ausência de matéria. Todas as partículas são
criadas nesse vácuo absoluto; é nesse local que se criam matéria e
antimatéria. Cada partícula tem o seu par. Na hora em que se juntam
essas duas coisas, elas formam a energia original, que deu origem a
isso.
Na verdade, no vácuo sempre existe energia, que hoje se conhece como
energia do vácuo. Nos Estados Unidos foi feita uma experiência que
retira a energia do vácuo, do nada. Existe muita energia no nosso
nada; não há mais vazio na natureza: ou há matéria ou energia
--
Profª Cristiana Passinato
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Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
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"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
- Comunidade Católica Mariana HESED)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo" FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <espacoempresarial@yahoogrupos.com.br>, "professores_de_quimica" <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ":: Rose Nogueira ::" <ro.nog01@gmail.com> DATE: 25/07/2008 11:31
O
Yoga já foi alternativo. Historicamente, no ocidente, o Yoga esteve ligado
a contestação dos valores vigentes. Num estudo histórico sobre o Yoga, De
Michelis diz que o primeiro ocidental a se dizer yogi foi o filósofo Henry
Thoureu. Este construiu sua própria cabana e foi morar na mata, plantando a
sua comida e vivendo apenas com os frutos de seu trabalho. Nesse período,
negou-se a pagar impostos ao estado norte- america, pois não queria
patrocinar a guerra que este país travava com os vizinhos mexicanos na
briga por terras. Essa sua experiência na floresta é narrada no livro
Walden e a Vida nos Bosques. Depois disso ele foi preso por sonegação e,
indignado, escreveu "A desobediência Civil". Um escrito pré-anarquista que
contestava o poder do estado e valorizava a consciência individual. Depois
de alguns anos, Gandhi usou este escrito para balizar sua política de
revolução pacífica na luta pela independência da Índia.
Anos depois,
nos Estados Unidos mesmo, toda uma geração Hippie teve não apenas o livro
de Thoureau como inspiração, mas também a filosofia do Yoga como um meio
alternativo ao American Way of Life. Hoje, esse estilo de vida espalhou-se
pelo mundo e serve de modelo de desenvolvimento seguido pela maior parte
das lideranças políticas dos países e como sonho individual de grande parte
das pessoas que vivem no planeta.
E é dentro desse contexto que o
Yoga floresce atualmente. Mas o Yoga que é praticado por grande parte das
pessoas hoje, não é o Yoga dos Vedas, ou o Yoga de Patanjali, ou o Yoga da
Hatha Yoga Pradipika. O Yoga praticado pelos sábios que deixaram o seu
legado na Índia era preservado como uma jóia, era sagrado e guardado em
segredo. O Yoga mais praticado hoje é o Yoga do "$egredo". Para mim o filme
"O $egredo" revela toda a pequenez americana através de uma linguagem
da física quântica. Como enriquecer com o poder da mente, e com a
força conceitual da Física Quântica. Detalhe, não se fala em construir
um mundo melhor, mais harmônico ou mais pacífico com o poder das
orações, mas sim, e apenas, a realização de desejos pessoais. Na verdade,
nesse meio, a Física quântica está sendo tão banalizada e
tão descaracterizada quanto o Yoga. Mas ambas se encontraram no ocidente
e deram origem ao Yoga do "$egredo" ou Yoga Quântico.
O Yoga
Quântico é in. Ele atrai cada dia mais adeptos, pois veio para resolver os
dois problemas básicos da modernidade. Dois problemas quânticos:
Quantiquecusta e Quantiquevouganhar.
Uma das meque práticas mais
consumidas se resume ao seguinte: dois Oms, vynyasa, ego, uma respiração
especial, sussurro, drishti, e um tapetinho suado ao fim. Fora isso, o
resto vem. O problema é que o resto esperado que venha pelos praticantes é:
um corpo melhor modelado, bem estar, longevidade, menos rugas, etc. No Yoga
Quântico, na meditação, reflete-se sobre a diferença quântica entre o custo
e o benefício da prática que pode ser, ao invés de
tradicional, "traicional". Pois o resultado esperado pode não vir, ou
vir muito menos do que se esperava.
O Yoga do "$egredo" está em
anúncios publicitários, em revistas de saúde e beleza, em filmes clichês
norte americanos, na novela das oito. Neste Yoga o que importa é o que você
pratica e não a pessoa que você é ou se tornou praticando. Esse Yoga é o
Yoga de vitrine, o Yoga visual, que não tem força suficiente para chegar ao
coração.
Em muitos países, este Yoga foi institucionalizado e submetido
a regras e a fragmentações. Na América do Norte é
descaradamente patenteado. Na Inglaterra é submetida ao Conselho de
Esporte. No Brasil quase foi submetido ao Conselho Federal de Educação
Física. Esse Yoga não é dos Rishis, de Patanjali, ou da humanidade. Esse
Yoga é da pessoa que o pratica, que aprendeu com o professor-mestre
dela, que é o maior e melhor de todos. Isso torna a pessoa que pratica
esse Yoga, por tabela, a maior e a melhor de todas.
Mas o bom disso
tudo é que muitas pessoas entram no Yoga do "$egredo", dentro dele
descobrem maravilhas e, a partir dele, chegam em outros Yogas que continuam
sendo alternativos,
transformadores.
[As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008 06:59
SUBJECT: Imperdível inoperante já faz 15 dias! FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 11:56
Meu provedor está com sérios problemas; o site está
inoperante faz 15 dias!
Alguém tem algum conhecimento de alguém lá da Ultra Espaço
Web Hosting (suporte@ultraespaco.com) de modo a
fazer algum contato?
SUBJECT: Fw: *BR* Mandioca rende mais que plantio de soja no PR FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <Undisclosed-Recipient:;> DATE: 25/07/2008 12:04
Mandioca rende mais que plantio de soja no PR
Gazeta Mercantil
22/7/2008
Como grande parte dos produtores do Paraná, Fábio Barros planta soja, milho
e trigo. Bom no que faz, o agricultor foi homenageado pela multinacional
Monsanto pelas exemplares produtividades alcançadas com o uso da tecnologia
da soja Roundup Ready® da Monsanto - foram 53 sacas por hectare na safra
2007/08. Mas, em prosa com o genro, Barros resolveu agregar à sua lista de
atividades mais um negócio. A promessa de agora será a mandioca, raiz que
promete um potencial de rentabilidade igual ou melhor do que a da soja, aos
níveis de preços atuais.
Há 28 anos no cultivo de soja no Norte do Paraná, Barros arrendou no último
mês uma área dos lados mais arenosos do Paraná, mais precisamente no
município de Amaporã, no pólo de Paranavaí. A terra por lá serve para
pecuária, cana-de-açúcar e para a pouco exigente mandioca, conta Barros.
Mas, em resumo, o interesse do produtor de grãos e cereais pela raiz são os
preços altos e a produtividade pouco suscetível à mudanças climáticas. Um
alqueire (2,42 hectares) de mandioca rende 100 toneladas. Cada tonelada vale
entre R$ 150 a R$ 180, o que significa uma receita de R$ 15 mil a R$ 18 mil
em dois anos, enquanto o custo de produção (incluindo transporte do produto)
ao longo de 22 meses (ciclo da mandioca) é de R$ 7 mil por alqueire. "O
resultado é uma rentabilidade líquida maior do que 50%", diz Armando Ortenzi
Neto, genro de Fábio e que há oito anos aposta na mandioca para diversificar
risco com soja e milho.
Para a soja, o cenário ainda é um pouco incerto (veja matéria sobre preços
internacionais abaixo). Mas, Barros estima, aos preços atuais, que a soja
deve trazer no Norte do Paraná uma rentabilidade de 50 sacas por alqueire,
que rende entre 100 e 120 sacas.
"Acredito que a mandioca trará retorno igual ou até melhor do que o da
soja", completa. A diferença, segundo o produtor, é que as exigências são
menores para os tratos culturais. "O maquinário também é mais barato. Uma
plantadora de mandioca vale de R$ 10 mil a R$ 15 mil, enquanto a de soja, R$
60 mil", compara Barros que cultivará 600 hectares de soja (248 alqueires) e
60 hectares (24,8 alqueires) de mandioca.
Mandioca X Milho
De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea/Esalq/USP) nos últimos doze meses, a tonelada da raiz em Paranavaí
valorizou-se 30%, saindo do patamar de R$ 124 para R$ 162. Em dois anos,
essa alta foi de 120% - em julho de 2006, a tonelada valia em torno de R$
73.
Ivo Pierin Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de
Amido de Mandioca (Abam), explica que a elevação dos preços da mandioca foi
motivada principalmente pela alta nos preços do milho. A correlação está no
amido, um produto que pode ser feito com as duas matérias-primas e que é
usado nas indústrias de alimentação e papel. O preço do amido também está se
sustentando e valendo 35% mais que em julho do ano passado, segundo Pierin.
"Isso porque estamos na safra. A expectativa é de que esse valor aumente em
novembro, entressafra da mandioca".
Nos últimos doze meses, o milho valorizou-se 78% na Bolsa de Chicago
(CBOT) - percentual que foi até maior antes da correção do mercado nas
últimas semanas, por conta da melhora nas condições climáticas nos Estados
Unidos. Segundo Pierin, o Brasil produziu 550 toneladas de amido, volume que
deve crescer para 600 toneladas neste ano. "Neste primeiro semestre, já
foram produzidos 10% mais que no mesmo período de 2007".
A indústria brasileira consome 1,8 milhão de toneladas de amido por ano, dos
quais 1,2 milhão vem de milho e, o restante de mandioca.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sem fé ... mas com anexos! FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 12:11
Eu voto para que os textos aceitem imagens,
dentro de parâmetros que não saturem os e-mais pois a maioria das ilustrações
podem vir como anexos, o que nao carrega a mensagem.
Aproveito para
falar do fórum administrado pelo Prof. Thadeu, que está inscrito nesta
lista, também.
O sistema que usa, para troca de e-mails, permite tudo,
no próprio contexto: figuras, desenhos, equações usando a linguagem Latex,
enfim, tudo que um fórum científico precisa para intercambiar
idéias.
"A fé sem ação é morta" (Ir.
Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo - Comunidade Católica
Mariana HESED)
A fé é morta em si; a ação requer ciência. Exemplo:
Fé não remove montanha; trinitrotolueno sim.
[]´
PS: Vou
aproveitar esse bestificante e-mail para colocar uma ´votação´ em pauta:
"Que tal ajustar o C-List groups, do Yahoo, para aceitar anexos?" Volta
e meia, na Ciência, precisamos de uma figura, uma ilustração, um
texto essencialmente matemático etc. e, isso seria sanado com a ´permissão´
dos anexos. Obviamente a inclusão dessa ´ferramenta´, muito útil, deverá
ser acompanhada de uma ´lei seca´ extra: "Usar do anexo para fins não
científicos, qqer que seja, implica em exclusão imediata do
C-List."
-----
Original Message ----- From: Claudio Abreu - Bidual To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent:
Wednesday, July 23, 2008 12:54 PM Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Cristiana,
Acho que em vez de se intitular
Profª Cristiana, ficaria se você se intitulasse Madre Superiora Cristiana,
já que fechou com o Papa Brudna e seus Cardeais dessa lista, e, assim, não
põe seus olhos na luneta de Galileu para ver as luas de Júpiter. Cuidado
para não arder no fogo do inferno, se ele existir.
Provocado,
provoquei para ver onde isso vai dar. Pode vir quente que eu estou
fervendo. Aliás, estou mesmo é sendo queimado na grande fogueira da Santa
Inquisição.
Vê se acrescenta algo de útil a essa lista, ao invés de
ficar aí tendo chiliques.
Claudio Abreu.
----- Original
Message ----- From: Profª Cristiana Passinato To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
Sent:
Wednesday, July 23, 2008 10:08 AM Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio
Brudna, ele que me ensinou, antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo,
mas como ele declinou no nível, meu respeito foi proporcional, ou seja,
tende a zero. Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM (Período
Pós Menstrual), e ele que não venha de graça pq aqui vai ter, pq sei ser
bem diplomática, mas ele que não seja grosseiro que vai levar o troco na
mesma moeda. Um abraço
> > Cristiana... > Barbaridade...
menina! > Parabéns, vc deve ter os ovários roxos! > ( só esse
apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não? ) >
abr/Muliro > > [As partes desta mensagem que não continham texto
foram removidas] > > >
[As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
[As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
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/ Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008 06:59
[As
partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
[As
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removidas]
SUBJECT: Re: [ciencialist] ENEQ FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 12:26
OK. Fique à vontade para enviar mensagens. Essa
lista precisa de uma chacoalhada de vez em quando. A propósito de férias
docentes, dê uma olhadinha na minha mini-resenha do livro "A arte de ensinar",
de Jay Parini: http://alvaroaugusto.blogspot.com/2008/07/arte-de-ensinar-de-jay-parini.html .
Talvez você goste.
Não sei, só sei que fiz uma limpa nos mails, risos... ainda não
acabei... ônus do trabalho e correspondência acumulada ou bônus das férias
que tenho tempo pra avaliar melhor o que repartir ou não, se é ônus ou bônus
pras listas, cabe a cada um que delas participa julgar, na dúvida, sempre
passo algo que acho útil, aos moderadores cabe barrar o que achar que não é
pertinente e assim fico de consciência limpa de que não fui egoísta e
partilhei coisas e resoltados legais. Um abraço, Cris
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 12:31
O importante é não achar que qualquer crítica é
inquisição. Críticas são essenciais em ciência. Caso contrário, a ciência nada
mais seria do que uma grande feira livre, onde todos poderiam vender seus peixes
de maneira irrefletida e impune. O que não pode acontecer é um proponente
de uma teoria invocar a lembrança da inquisição ao menor sinal de crítica. Essa
atitude pode até ser humanamente compreensível, mas não é elegante e transforma
a discussão em algo pessoal, quando o que está em discussão é a teoria, não o
autor dela.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Ora, sou católica sim, qual o problema, os problemas com a Inquisição
já foram resolvidos no Concílio de Tentro e faz tempo, vc gosta de
uma naftalina, credo, haja visto que só fala de teoria velha pra combater,
aliás combatendo o incombatível, querendo corromper o incorruptível. Só
rindo dessa sua linda analogia, quem dera ser uma Madre Superiora,
meu amor, antes eu fosse, TERIA MAIS PACIÊNCIA CONTIGO, a minha esgotou e
fácil. Um abraço, vai cantar em OUTRA FREGUESIA, ME DEIXA, ME LARGA, CADÊ
CAETANO QUE ME SALVE!!!!!
>
Cristiana, > > Acho que em vez de se intitular Profª Cristiana,
ficaria se você se > intitulasse Madre Superiora Cristiana, já que
fechou com o Papa Brudna e > seus Cardeais dessa lista, e, assim, não
põe seus olhos na luneta de Galileu > para ver as luas de Júpiter.
Cuidado para não arder no fogo do inferno, se > ele
existir. > > Provocado, provoquei para ver onde isso vai dar. Pode
vir quente que eu > estou fervendo. Aliás, estou mesmo é sendo queimado
na grande fogueira da > Santa Inquisição. > > Vê se
acrescenta algo de útil a essa lista, ao invés de ficar aí tendo >
chiliques. > > > Claudio Abreu. > > -----
Original Message ----- > From: Profª Cristiana Passinato > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > Sent: Wednesday,
July 23, 2008 10:08 AM > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é
cíclico? > > Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio Brudna,
ele que me ensinou, > antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo, mas
como ele declinou no > nível, > meu respeito foi proporcional, ou
seja, tende a zero. > Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM
(Período Pós Menstrual), > e > ele que não venha de graça pq aqui
vai ter, pq sei ser bem diplomática, mas > ele que não seja grosseiro
que vai levar o troco na mesma moeda. > Um abraço > >
2008/7/22 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com<avalanchedrive%40hotmail.com> >
>: > > > > > Cristiana... > >
Barbaridade... menina! > > Parabéns, vc deve ter os ovários
roxos! > > ( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não?
) > > abr/Muliro > > > > [As partes desta mensagem
que não continham texto foram removidas] > > > > >
> > > -- > Profª Cristiana Passinato > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854 >
Aulas particulares de Química, Física e Matemática. > Tels: 9692-9493,
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<crispassinato3%40gmail.com> > skype: crispassinato >
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus >
Cristo > - Comunidade Católica Mariana HESED) > > [As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas] > > [As
partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] > >
>
[As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: ENERGIA SOLAR FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <Undisclosed-Recipient:;> DATE: 25/07/2008 12:38
Indústria solar em ponto de ebulição Por Jonathan G. Dorn*
Washington, 24/07/2008 - Após emergir em 2006 de 15 anos de hibernação,
a indústria da energia solar térmica experimentou um forte crescimento em 2007,
com o acréscimo de 100 megawatts de capacidade de geração em todo o mundo.
Durante os anos 90, os combustíveis fósseis baratos, em combinação com a falta
de incentivos oficiais nos Estados Unidos, frearam o desenvolvimento da energia
solar térmica. Mas, a escalada nos preços da energia, as preocupações com as
mudanças climáticas e novos incentivos econômicos estão renovando o interesse
por esta tecnologia. A energia do sol que chega à Terra em apenas 70 minutos
equivale ao consumo total anual de energia, por isso o potencial é virtualmente
ilimitado.
Espera-se que a capacidade de energia solar térmica de
concentração (CSP) duplique a cada 16 meses nos próximos cinco anos, chegando a
6.300 megawatts em 2012, 14 vezes a capacidade atual. Ao contrário da energia
solar fotovoltaica, que utiliza semicondutores para transformar a luz do sol
diretamente em eletricidade, as unidades CSP a geram utilizando calor. De forma
semelhante ao que faz uma lente de aumento, refletores concentram a luz solar em
um recipiente com líquido, para que o calor gere vapor que faz funcionar uma
turbina que produz a eletricidade.
Após o sol se pôr, a geração é
possível armazenando o excesso de calor em grandes tanques isolados que contêm
sal fundido. Como as usinas CSP requerem um alto nível de radiação solar direta
para funcionarem de modo eficiente, os desertos são um lugar ideal para sua
instalação. Duas grandes vantagens da CSP sobre os modos de geração
convencionais são que a geração de energia é "limpa", livre de carbono, e não há
custos de combustíveis. O armazenamento da energia em forma de calor é
significativamente mais barato do que guardar energia em
baterias.
Estados Unidos e Espanha são líderes em matéria de
desenvolvimento de energia solar térmica. Até 2012, terão uma capacidade
combinada de 5.600 megawatts, 90% do total mundial, suficientes para atender as
necessidades de eletricidade de 1,7 milhão de lares. A maior usina atualmente em
operação é a Estação de Geração de Eletricidade Solar, no deserto de Mojave, no
Estado da Califórnia (EUA), com capacidade de 354 megawatts, que atendem a cem
mil lares durante quase duas décadas.
Em junho de 2007, a usina Solar
Uno, no Estado de Nevada, com capacidade de 64 megawatts, se converteu na
primeira CSP comercial nos Estados Unidos em 16 anos. Atualmente, projeta-se a
construção de aproximadamente uma dezena nesse país, que irão gerar até 2012
cerca de 3.100 megawatts. Na Espanha, a primeira usina CSP em nível comercial, a
torre PS10, começou a operar no ano passado. Faz parte da Plataforma Soluçar,
que quando estiver completada, em 2013, conterá 10 usinas que gerarão 300
megawatts para abastecer 153 mil lares, prevenindo a emissão de 185 mil
toneladas de dióxido de carbono por ano. Está previsto o funcionamento na
Espanha de outras 60 unidades até 2012, com capacidade total de 2.570
megawatts.
Os incentivos econômicos são, em parte, responsáveis pelo
renovado interesse nas CSP. Nos Estados Unidos, há vantagens quanto aos
impostos. Mas, ao mesmo tempo, o Estado da Califórnia exige que 20% da
eletricidade utilizada pelas empresas de serviços públicos tenham origem em
fontes renováveis até 2010, enquanto Nevada fixou uma meta de 20% até 2015,
especificando que pelo menos 5% deverão ser gerados com energia solar. O
incentivo primário na Espanha é garantir que as empresas de serviços públicos
paguem aos produtores de eletricidade 40 centavos de dólar para cada
quilowatt/hora gerado nas unidades CSP durante 25 anos.
No sudoeste dos
Estados Unidos, o custo da eletricidade produzida pelas CSP fica entre 13 e 17
centavos de dólar por quilowatt/hora, o que o torna competitivo diante das
centrais alimentadas com gás natural. O Departamento de Energia norte-americano
busca reduzir esse custo para 7 a 10 centavos de dólar até 2015 e entre 5 e 7
centavos até 2020, o que faria esse tipo de energia ser competitivo diante da
produzida pelas centrais que utilizam combustíveis fosseis.
Estima-se que
os incentivos existentes em Portugal, Itália, Grécia e França estimularão a
instalação de centrais CSP com capacidade de 3.200 megawatts até 2020, quando a
China contará com uma capacidade de mil megawatts, segundo antecipam as
autoridades. Outros países que desenvolvem esta tecnologia são Argélia,
Austrália, Egito, Emirados Árabes Unidos, Irã, Israel, Jordânia, Marrocos,
México e África do Sul. O uso de centrais CSP para fornecer energia a veículos
elétricos contribuiria com a redução das emissões de dióxido de carbono e
proporcionaria alternativas para reduzir a dependência do petróleo.
Em
Israel, uma proposta do Ministério da Infra-estrutura Nacional para construir
centrais CSP e estabelecer uma tarifa de 19,4 centavos de dólar por hora de
energia solar gerou interesse no desenvolvimento da tecnologia no deserto de
Negev. Este projeto permitiria gerar energia suficiente para os cem mil
automóveis elétricos que a Project Better Place, uma empresa dedicada à
fabricação de sistemas de transporte pessoal com base na eletricidade, prevê
colocar em circulação nas ruas israelenses até o final de 2010.
Um estudo
da Ausra, companhia de energia solar com sede na Califórnia, indica que mais de
90% da eletricidade gerada com base em combustíveis fósseis nos Estados Unidos,
bem como a maioria dos transportes com base no petróleo, poderiam ser eliminados
usando centrais de energia térmica solar, e por menos do que custa continuar
importando petróleo. O terreno necessário para construir as centrais CSP seria
de aproximadamente 38.850 quilômetros quadrados, equivalentes a 15% da área de
terra de Nevada.
Embora isso possa parecer muito, as centrais CSP usam
menos espaço por produção elétrica equivalente do que as represas hidrelétricas,
se forem incluídas as terras inundadas, ou do que as centrais de carvão, se
forem incluídas as usadas para mineração. Outro estudo publicado pelo Scientific
American em janeiro passado, propõe utilizar as centrais CSP para produzir 69%
da eletricidade dos Estados Unidos e 35% de toda a energia, incluindo a do
transporte, até 2050.
* Jonathan Dorn é pesquisador do Earth Policy
Institute. Este artigo foi originalmente publicado em inglês no site http://www.earth-policy.org.
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/07/2008 12:42
Ok, respeito a sua opinião, só peço que respeito a minha, pois não a coloquei na discussão da Ciencialist.
Entrevista com o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e
sua mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por
Fátima Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do surgimento da
física quântica, o homem ainda explica o universo a partir da teoria
de Newton, formulada no século 17. Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver neste mundo que
nós conhecemos.
O homem comum não tem condições de ver a realidade através do prisma
da teoria quântica, porque esse conhecimento é extremamente específico
e a linguagem da física quântica é a matemática avançada. De qualquer
maneira, tudo o que você chama de alta tecnologia o telefone, a
televisão, as lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado na
física quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a ser ensinada no
colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a uma transformação da
realidade, já que as crenças seriam diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo completamente
diferente do que ele é. Do ponto de vista da física quântica, a mente
prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como a
ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se a
pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada na
física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a matéria,
e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação. Na
verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da física
quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era praticamente
fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento deste mundo em
que nós vivemos, tudo parecia possível. E se continuássemos a
acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma pessoa que
consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer fazia. O que
é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente achamos que é
impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de todas as
possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos "aprendendo" a
viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos, por exemplo, as
nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia ser possível. Se
levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida segundo a física
quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da forma que nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão girando em torno dele.
Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei do
electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído uniformemente
em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma partícula.
A lógica humana não consegue conceber isso, pois é algo que está fora
deste universo newtoniano que conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de anos os místicos já conheciam ao
menos parte desse universo quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda dizia que a mente
prevalece sobre
tudo; ela domina e cria tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando
nesse ponto. Os físicos acreditam que, na hora em que vou medir uma
partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente estranha ao
que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a nossa
mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e forma
uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo, existe
uma substância universal chamada substância quântica que você pode
chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de todas as
possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que você tem de
fazer quando deseja algo é filtrá-lo desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que filtrou, isso ainda não é a coisa que você quer, é algo
meio nebuloso. Então, você vai e o observa. No ato da observação esse
algo nebuloso e mal definido colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um electrão, um protão. É mais ou
menos assim que a coisa funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo essa questão da vontade em
relação aos átomos, podemos dizer que temos a capacidade de modificar
a realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma
realidade maior que
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos. Ou
seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que existe.
Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser compreendidos
pelo intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro foi criado para
compreender o tridimensional, aquilo que nós vivemos no corpo físico.
Para a física quântica, por exemplo, não existe mais um universo
objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo é
subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima: Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em
conta o sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta: Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que as pessoas
não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser colocada. Há
cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir que existem outros elementos para serem
colocados dentro da ciência. De qualquer maneira, nós acreditamos que
estamos numa época de transição e vamos ter de colocar o homem dentro
da ciência. Se a energia psíquica cria as experiências, a natureza, a
matéria, se não colocarmos os elementos da mente humana na física,
ficará extremamente complicado entender o que está acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de um corpo sólido a outro,
incluindo-se
aí o corpo humano o que acaba nos tornando parte de um grande todo.
Isso explicaria porque somos contaminados, por exemplo, pela violência
ou pelo amor a nossa volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo
humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de
coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa além da energia e
dos átomos que formam o nosso corpo físico: a mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência da mente. O que
deve, portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos talvez não
seja a matéria (onde se acham os átomos), mas a mente. Por outro lado,
saindo um pouquinho da física e indo mais para a psicologia, Jung
dizia que todo conhecimento está colocado em arquétipos. Quando acessa
esses arquétipos, é como se você entrasse em uma biblioteca, abrisse
um livro, tomasse consciência dos conhecimentos ali arquivados e,
quando saísse dali, o deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro que você leu. Segundo a
teoria junguiana, esses programas de televisão que dizem ser contra a
violência, mas mostram violência o tempo todo, na verdade estão
abrindo esse arquétipo, ou seja, criando mais violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente recriado a cada 2,5
anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu corpo físico a
cada instante. Mas como seria essa reconstrução? Se partir da premissa
de que tudo é da forma que você acredita que seja, cada um tem o seu
próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que acontece na
nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é inevitável, aquilo que
temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que vou
envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito sobre isso, isso é
inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras, você está me dizendo que, se um dia
conseguirmos acreditar piamente que a morte física não existe, nós
vamos conseguir ser eternos...
Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos, porque parece que as
células do corpo físico têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação,
no entanto, pode ser também mais um dos nossos condicionamentos. De
qualquer maneira, poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo.
Se eu tiver plena convicção de que posso transformar esse gravador
numa rosa, isso deve acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que a nossa
mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo que
fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo, é
porque acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã, corpo
são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a matéria, a nossa
responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem cria o meio.
Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão acontecendo à
nossa volta. Só que provar isso cientificamente é complicado, uma vez
que a influência do homem no meio ainda não é muito bem compreendida
pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a ciência trabalha com
verdades relativas, e as verdades relativas não são permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência evolui; através da
pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima: David Cross, um dos físicos que criaram a teoria das
supercordas, acredita que para entender o universo só precisamos de
uma única lei universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas não está
comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas, segundo Cross, tudo o
que existe são vibrações, que vêem de uma única fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria o universo é
uma imensa orquestra, só estaria faltando para a ciência descobrir o
maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe
de chegar a Deus. Por enquanto, nós estamos querendo chegar só um
pouquinho além da matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de cura
espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta, por exemplo, para um
físico ele vai dizer que
não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se a mente
prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na possibilidade
de ser curado e não tiver conflito, você vai conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não, física quântica é muito
interessante, mas ela só funciona para o mundo microscópico e, na
nossa realidade macroscópica, predominam as leis de Newton." Para nós
isso é a mesma coisa que você dizer que um prédio é feito de tijolos,
mas as propriedades do prédio não têm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em que vivemos,
não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não tem influência
no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela
não responde o porquê das coisas. Ela só tem respostas para o
comportamento da nossa realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e partícula, mas o que são
nós não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que é
consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes você diz certas coisas que não têm comprovação
experimental, e os cientistas chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em si, porque ela
trabalha com verdades relativas, temporárias e isso não diminui em
nada a sua importância para a humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm hoje, vocês diriam que
a sobrevivência do espírito pode ser uma realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não consegue
comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento que se deve colocar aí. Se não
existe nada além da morte, para que vamos ser bons? Para que querer
entender a natureza? Para que o conhecimento? Fica tudo sem sentido.
Aliás, nós já sabemos que a mente existe e não morre; se ela não
sobreviver, fica tudo sem sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias
mais prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos
é a mais científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo, imagine um a
pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é normal. Ela faz
tudo isso porque o seu meio proporciona isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que vivi em
outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu creio
que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo uma
injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter nascido
naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos lembrar que,
se sobra a mente, a reencarnação é viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a substância quântica de
onde tudo parece se originar e a ideia que geralmente fazemos de Deus,
um ser omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lógico você relacionar uma coisa com
a outra. Deus para o físico é muito mais essa substância quântica que
tem todas essas propriedades e características atribuídas pela
religião do que um senhor sentado lá em cima e dirigindo o universo.
Na
verdade, essas perguntas nos levam a um ponto que não podemos alcançar
ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar que ela cria e domina a
matéria, ao que a mecânica quântica já chegou parcialmente, já vai ser
um avanço enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo chegaram
bem antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que isso
aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham esse conhecimento, mas sem
os detalhes. Elas simplesmente sabiam que era assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia que a mente domina e
cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não ensinava nenhum detalhe
sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa determinada fonte. De
que maneira ele teve acesso a isso? Como, há cinco mil anos, o
hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos paralelos, dos
quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que mostra como isso é possível: os
conhecimentos eram obtidos por "revelação", eles eram revelados aos
iniciados. Você só tem acesso a um conhecimento quando tiver uma certa
ética, um certo grau de evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque você só recebe isso através de uma
frequência fina. A sua mente só consegue acessar certos conhecimentos
através de um fenómeno chamado ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma estação, se colocar o
aparelho na frequência daquela estação. Da mesma maneira, você só
consegue chegar numa determinada frequência onde esses conhecimentos
estão se adquirir um grau de subtileza tal que é capaz de entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso independe da cultura que você
tem. Por isso algumas pessoas não têm cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em ressonância com o conhecimento,
isso quer dizer que ele já existe num nível superior ao humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é acessível. O que
nós fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma matemática
compatível com a realidade em que vivemos. Existem pessoas que dizem
que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu acho que o conhecimento
de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore, está escrita a história
do universo
inteiro...
Fátima: Então, você é obrigado a admitir que existe uma inteligência
superior ao homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que existe uma
inteligência superior. Então, de onde vem a nossa inteligência? Ela
foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de algo que não
tenha inteligência para lhe transmitir inteligência? Antigamente não
existia vida, não havia materiais orgânicos, somente átomos,
moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico, não há
inteligência, pelo menos não aquela que nós conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico se transformou, criou-se vida e
essa vida se tornou inteligência do nada? Pelo menos para mim, isso é
ilógico. Eu acredito que deve existir algo inteligente para que você
possa evoluir e você vai adquirindo essa inteligência... Nós temos
cerca de 10 (elevado a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua
organização é tão complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a filosofia
antiga, como a matemática e a ciência actual concordam que tudo o que
constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês poderiam
explicar melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O nada é ausência de matéria. Todas as partículas são
criadas nesse vácuo absoluto; é nesse local que se criam matéria e
antimatéria. Cada partícula tem o seu par. Na hora em que se juntam
essas duas coisas, elas formam a energia original, que deu origem a
isso.
Na verdade, no vácuo sempre existe energia, que hoje se conhece como
energia do vácuo. Nos Estados Unidos foi feita uma experiência que
retira a energia do vácuo, do nada. Existe muita energia no nosso
nada; não há mais vazio na natureza: ou há matéria ou energia
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUITOS LINKS FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 12:42
Corporativismo besta e démodé. Se a química é uma
nota de rodapé da física, então a farmacologia também é. Mas eu não deixaria
físico algum me prescrever um medicamento.
Química são notas de rodapés de livros de Física. Alguém teve a genial
idéia de juntar essas notas de reações de baixa energia em forma de livro
e até lhe deram um nome "Química". É uma matéria impressionante; gosto
muito daquela parte que juntando dois líquidos brancos se obtém um líquido
vermelho. Tb gosto dos ensaios pirognósticos de Belstein (?), aquele que
queima o sal na pontinha de um fio de platina e sai chama colorida ---
pelo colorido diz-se o nome do metal participante do sal ---
genial! Certa vez mostrei a Teoria Cinética dos Gases para um químico; ele
pasmou! Pena que não conseguiu absorver o conceito de pressão, mas adorou
aplicar isso na lei de Boyle-Mariotte, Gay-Lussac; não entendeu bem o Van
der Walls. Hoje ele fala em Quark ... mas, ainda mistura um pouco com a
marca de aveia Quaker. Adora solução tampão ... apenas não consegue fazer
qqer analogia com o ralo da pia que tb tem um tampão.
Bolas! Prá
que e prá quem estou blogueando? Esta lista enviada é fenomenal! Acho que
vou acrescentá-la no
Imperdível.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/07/2008 12:46
Ah! Sim, sobre o texto, foi colocado pra ser discutido mesmo, não digo que concordo ou não, pra mim, gostaria de ter mais base até mesmo pra concordar e discordar, estou no meio de vcs pra isso, pra aprender.
Um abraço
Entrevista com o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e
sua mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por
Fátima Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do surgimento da
física quântica, o homem ainda explica o universo a partir da teoria
de Newton, formulada no século 17. Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver neste mundo que
nós conhecemos.
O homem comum não tem condições de ver a realidade através do prisma
da teoria quântica, porque esse conhecimento é extremamente específico
e a linguagem da física quântica é a matemática avançada. De qualquer
maneira, tudo o que você chama de alta tecnologia o telefone, a
televisão, as lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado na
física quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a ser ensinada no
colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a uma transformação da
realidade, já que as crenças seriam diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo completamente
diferente do que ele é. Do ponto de vista da física quântica, a mente
prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como a
ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se a
pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada na
física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a matéria,
e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação. Na
verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da física
quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era praticamente
fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento deste mundo em
que nós vivemos, tudo parecia possível. E se continuássemos a
acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma pessoa que
consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer fazia. O que
é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente achamos que é
impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de todas as
possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos "aprendendo" a
viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos, por exemplo, as
nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia ser possível. Se
levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida segundo a física
quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da forma que nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão girando em torno dele.
Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei do
electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído uniformemente
em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma partícula.
A lógica humana não consegue conceber isso, pois é algo que está fora
deste universo newtoniano que conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de anos os místicos já conheciam ao
menos parte desse universo quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda dizia que a mente
prevalece sobre
tudo; ela domina e cria tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando
nesse ponto. Os físicos acreditam que, na hora em que vou medir uma
partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente estranha ao
que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a nossa
mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e forma
uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo, existe
uma substância universal chamada substância quântica que você pode
chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de todas as
possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que você tem de
fazer quando deseja algo é filtrá-lo desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que filtrou, isso ainda não é a coisa que você quer, é algo
meio nebuloso. Então, você vai e o observa. No ato da observação esse
algo nebuloso e mal definido colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um electrão, um protão. É mais ou
menos assim que a coisa funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo essa questão da vontade em
relação aos átomos, podemos dizer que temos a capacidade de modificar
a realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma
realidade maior que
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos. Ou
seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que existe.
Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser compreendidos
pelo intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro foi criado para
compreender o tridimensional, aquilo que nós vivemos no corpo físico.
Para a física quântica, por exemplo, não existe mais um universo
objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo é
subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima: Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em
conta o sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta: Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que as pessoas
não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser colocada. Há
cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir que existem outros elementos para serem
colocados dentro da ciência. De qualquer maneira, nós acreditamos que
estamos numa época de transição e vamos ter de colocar o homem dentro
da ciência. Se a energia psíquica cria as experiências, a natureza, a
matéria, se não colocarmos os elementos da mente humana na física,
ficará extremamente complicado entender o que está acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de um corpo sólido a outro,
incluindo-se
aí o corpo humano o que acaba nos tornando parte de um grande todo.
Isso explicaria porque somos contaminados, por exemplo, pela violência
ou pelo amor a nossa volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo
humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de
coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa além da energia e
dos átomos que formam o nosso corpo físico: a mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência da mente. O que
deve, portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos talvez não
seja a matéria (onde se acham os átomos), mas a mente. Por outro lado,
saindo um pouquinho da física e indo mais para a psicologia, Jung
dizia que todo conhecimento está colocado em arquétipos. Quando acessa
esses arquétipos, é como se você entrasse em uma biblioteca, abrisse
um livro, tomasse consciência dos conhecimentos ali arquivados e,
quando saísse dali, o deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro que você leu. Segundo a
teoria junguiana, esses programas de televisão que dizem ser contra a
violência, mas mostram violência o tempo todo, na verdade estão
abrindo esse arquétipo, ou seja, criando mais violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente recriado a cada 2,5
anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu corpo físico a
cada instante. Mas como seria essa reconstrução? Se partir da premissa
de que tudo é da forma que você acredita que seja, cada um tem o seu
próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que acontece na
nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é inevitável, aquilo que
temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que vou
envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito sobre isso, isso é
inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras, você está me dizendo que, se um dia
conseguirmos acreditar piamente que a morte física não existe, nós
vamos conseguir ser eternos...
Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos, porque parece que as
células do corpo físico têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação,
no entanto, pode ser também mais um dos nossos condicionamentos. De
qualquer maneira, poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo.
Se eu tiver plena convicção de que posso transformar esse gravador
numa rosa, isso deve acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que a nossa
mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo que
fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo, é
porque acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã, corpo
são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a matéria, a nossa
responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem cria o meio.
Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão acontecendo à
nossa volta. Só que provar isso cientificamente é complicado, uma vez
que a influência do homem no meio ainda não é muito bem compreendida
pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a ciência trabalha com
verdades relativas, e as verdades relativas não são permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência evolui; através da
pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima: David Cross, um dos físicos que criaram a teoria das
supercordas, acredita que para entender o universo só precisamos de
uma única lei universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas não está
comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas, segundo Cross, tudo o
que existe são vibrações, que vêem de uma única fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria o universo é
uma imensa orquestra, só estaria faltando para a ciência descobrir o
maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe
de chegar a Deus. Por enquanto, nós estamos querendo chegar só um
pouquinho além da matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de cura
espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta, por exemplo, para um
físico ele vai dizer que
não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se a mente
prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na possibilidade
de ser curado e não tiver conflito, você vai conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não, física quântica é muito
interessante, mas ela só funciona para o mundo microscópico e, na
nossa realidade macroscópica, predominam as leis de Newton." Para nós
isso é a mesma coisa que você dizer que um prédio é feito de tijolos,
mas as propriedades do prédio não têm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em que vivemos,
não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não tem influência
no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela
não responde o porquê das coisas. Ela só tem respostas para o
comportamento da nossa realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e partícula, mas o que são
nós não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que é
consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes você diz certas coisas que não têm comprovação
experimental, e os cientistas chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em si, porque ela
trabalha com verdades relativas, temporárias e isso não diminui em
nada a sua importância para a humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm hoje, vocês diriam que
a sobrevivência do espírito pode ser uma realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não consegue
comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento que se deve colocar aí. Se não
existe nada além da morte, para que vamos ser bons? Para que querer
entender a natureza? Para que o conhecimento? Fica tudo sem sentido.
Aliás, nós já sabemos que a mente existe e não morre; se ela não
sobreviver, fica tudo sem sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias
mais prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos
é a mais científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo, imagine um a
pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é normal. Ela faz
tudo isso porque o seu meio proporciona isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que vivi em
outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu creio
que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo uma
injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter nascido
naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos lembrar que,
se sobra a mente, a reencarnação é viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a substância quântica de
onde tudo parece se originar e a ideia que geralmente fazemos de Deus,
um ser omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lógico você relacionar uma coisa com
a outra. Deus para o físico é muito mais essa substância quântica que
tem todas essas propriedades e características atribuídas pela
religião do que um senhor sentado lá em cima e dirigindo o universo.
Na
verdade, essas perguntas nos levam a um ponto que não podemos alcançar
ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar que ela cria e domina a
matéria, ao que a mecânica quântica já chegou parcialmente, já vai ser
um avanço enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo chegaram
bem antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que isso
aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham esse conhecimento, mas sem
os detalhes. Elas simplesmente sabiam que era assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia que a mente domina e
cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não ensinava nenhum detalhe
sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa determinada fonte. De
que maneira ele teve acesso a isso? Como, há cinco mil anos, o
hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos paralelos, dos
quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que mostra como isso é possível: os
conhecimentos eram obtidos por "revelação", eles eram revelados aos
iniciados. Você só tem acesso a um conhecimento quando tiver uma certa
ética, um certo grau de evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque você só recebe isso através de uma
frequência fina. A sua mente só consegue acessar certos conhecimentos
através de um fenómeno chamado ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma estação, se colocar o
aparelho na frequência daquela estação. Da mesma maneira, você só
consegue chegar numa determinada frequência onde esses conhecimentos
estão se adquirir um grau de subtileza tal que é capaz de entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso independe da cultura que você
tem. Por isso algumas pessoas não têm cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em ressonância com o conhecimento,
isso quer dizer que ele já existe num nível superior ao humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é acessível. O que
nós fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma matemática
compatível com a realidade em que vivemos. Existem pessoas que dizem
que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu acho que o conhecimento
de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore, está escrita a história
do universo
inteiro...
Fátima: Então, você é obrigado a admitir que existe uma inteligência
superior ao homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que existe uma
inteligência superior. Então, de onde vem a nossa inteligência? Ela
foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de algo que não
tenha inteligência para lhe transmitir inteligência? Antigamente não
existia vida, não havia materiais orgânicos, somente átomos,
moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico, não há
inteligência, pelo menos não aquela que nós conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico se transformou, criou-se vida e
essa vida se tornou inteligência do nada? Pelo menos para mim, isso é
ilógico. Eu acredito que deve existir algo inteligente para que você
possa evoluir e você vai adquirindo essa inteligência... Nós temos
cerca de 10 (elevado a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua
organização é tão complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a filosofia
antiga, como a matemática e a ciência actual concordam que tudo o que
constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês poderiam
explicar melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O nada é ausência de matéria. Todas as partículas são
criadas nesse vácuo absoluto; é nesse local que se criam matéria e
antimatéria. Cada partícula tem o seu par. Na hora em que se juntam
essas duas coisas, elas formam a energia original, que deu origem a
isso.
Na verdade, no vácuo sempre existe energia, que hoje se conhece como
energia do vácuo. Nos Estados Unidos foi feita uma experiência que
retira a energia do vácuo, do nada. Existe muita energia no nosso
nada; não há mais vazio na natureza: ou há matéria ou energia
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] Imperdível inoperante já faz 15 dias! FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 12:47
Caro Léo,
Francamente, existem provedores de hospedagem por
menos de R$ 15 ao mês, com contas de e-mail ilimitadas, suporte a PHP, mySQL e
outras coisas. Dê uma olhada em www.sunhost.com.br e www.webhost.com.br . Como dizia o
Machado, "para ir à Glória, você tem que pagar o preço do bonde!"
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo" FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/07/2008 12:47
Vc que mistura, pq eu só postei textos, que tenho dúvidas quanto aos conteúdos, gostaria que discutissem pra eu poder formar 1 opinião, dentro da ciência, são dúvidas minhas, não opiniões, acho que quem tem que tomar cuidado quando rotula ou pressupõe algo, é o senhor, Léo.
Grata, um abraço, Cristiana
O
Yoga já foi alternativo. Historicamente, no ocidente, o Yoga esteve ligado
a contestação dos valores vigentes. Num estudo histórico sobre o Yoga, De
Michelis diz que o primeiro ocidental a se dizer yogi foi o filósofo Henry
Thoureu. Este construiu sua própria cabana e foi morar na mata, plantando a
sua comida e vivendo apenas com os frutos de seu trabalho. Nesse período,
negou-se a pagar impostos ao estado norte- america, pois não queria
patrocinar a guerra que este país travava com os vizinhos mexicanos na
briga por terras. Essa sua experiência na floresta é narrada no livro
Walden e a Vida nos Bosques. Depois disso ele foi preso por sonegação e,
indignado, escreveu "A desobediência Civil". Um escrito pré-anarquista que
contestava o poder do estado e valorizava a consciência individual. Depois
de alguns anos, Gandhi usou este escrito para balizar sua política de
revolução pacífica na luta pela independência da Índia.
Anos depois,
nos Estados Unidos mesmo, toda uma geração Hippie teve não apenas o livro
de Thoureau como inspiração, mas também a filosofia do Yoga como um meio
alternativo ao American Way of Life. Hoje, esse estilo de vida espalhou-se
pelo mundo e serve de modelo de desenvolvimento seguido pela maior parte
das lideranças políticas dos países e como sonho individual de grande parte
das pessoas que vivem no planeta.
E é dentro desse contexto que o
Yoga floresce atualmente. Mas o Yoga que é praticado por grande parte das
pessoas hoje, não é o Yoga dos Vedas, ou o Yoga de Patanjali, ou o Yoga da
Hatha Yoga Pradipika. O Yoga praticado pelos sábios que deixaram o seu
legado na Índia era preservado como uma jóia, era sagrado e guardado em
segredo. O Yoga mais praticado hoje é o Yoga do "$egredo". Para mim o filme
"O $egredo" revela toda a pequenez americana através de uma linguagem
da física quântica. Como enriquecer com o poder da mente, e com a
força conceitual da Física Quântica. Detalhe, não se fala em construir
um mundo melhor, mais harmônico ou mais pacífico com o poder das
orações, mas sim, e apenas, a realização de desejos pessoais. Na verdade,
nesse meio, a Física quântica está sendo tão banalizada e
tão descaracterizada quanto o Yoga. Mas ambas se encontraram no ocidente
e deram origem ao Yoga do "$egredo" ou Yoga Quântico.
O Yoga
Quântico é in. Ele atrai cada dia mais adeptos, pois veio para resolver os
dois problemas básicos da modernidade. Dois problemas quânticos:
Quantiquecusta e Quantiquevouganhar.
Uma das meque práticas mais
consumidas se resume ao seguinte: dois Oms, vynyasa, ego, uma respiração
especial, sussurro, drishti, e um tapetinho suado ao fim. Fora isso, o
resto vem. O problema é que o resto esperado que venha pelos praticantes é:
um corpo melhor modelado, bem estar, longevidade, menos rugas, etc. No Yoga
Quântico, na meditação, reflete-se sobre a diferença quântica entre o custo
e o benefício da prática que pode ser, ao invés de
tradicional, "traicional". Pois o resultado esperado pode não vir, ou
vir muito menos do que se esperava.
O Yoga do "$egredo" está em
anúncios publicitários, em revistas de saúde e beleza, em filmes clichês
norte americanos, na novela das oito. Neste Yoga o que importa é o que você
pratica e não a pessoa que você é ou se tornou praticando. Esse Yoga é o
Yoga de vitrine, o Yoga visual, que não tem força suficiente para chegar ao
coração.
Em muitos países, este Yoga foi institucionalizado e submetido
a regras e a fragmentações. Na América do Norte é
descaradamente patenteado. Na Inglaterra é submetida ao Conselho de
Esporte. No Brasil quase foi submetido ao Conselho Federal de Educação
Física. Esse Yoga não é dos Rishis, de Patanjali, ou da humanidade. Esse
Yoga é da pessoa que o pratica, que aprendeu com o professor-mestre
dela, que é o maior e melhor de todos. Isso torna a pessoa que pratica
esse Yoga, por tabela, a maior e a melhor de todas.
Mas o bom disso
tudo é que muitas pessoas entram no Yoga do "$egredo", dentro dele
descobrem maravilhas e, a partir dele, chegam em outros Yogas que continuam
sendo alternativos,
transformadores.
[As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008 06:59
SUBJECT: Fw: [CA] Video en Mundos Virtuales FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: "Beth&Bella." <bebethcandrade@yahoo.com.br> DATE: 25/07/2008 12:56
fonte: Google Earth Blog
Investigadores de
la Universidad del Sur de California (USC) han entretejido una compañía
llamada Sentinel AVE que ha desarrollado una tecnología que nos deja
boquiabiertos (vean debajo), utilizable para futura aplicación en Google
Earth. Han unido video con su mundo virtual propio al que llaman Virtual
Earth Aumentado (sin relación con el producto de Microsoft). Desde que
apareció Google Earth el video incrustado ha sido algo muy requerido para
poder ser visualizado (vean algunos experimentos tempranos de usuarios).
Hemos deseado ver videos en 3D dentro de una escena de Google Earth (como
lo que se puede ver en Second Life). Pero el motor de render de Google
no lo permite aún. Cuando se le agregó la animación del tiempo a la versión
4 de GE, un modelador 3D creó una pseudocapacidad de video animando cuadros
separados de un video dentro de GE. Luego, con la versión 4.2, Google agregó
la posibilidad de ver flash incrustado dentro de las marcas de posición,
lo que nos permitía incorporar videos dentro de las descripciones. Un paso
adelante, pero aún sin llegar a ser video real en 3D.
Corporativismo besta e démodé. Se a química é uma
nota de rodapé da física, então a farmacologia também é. Mas eu não deixaria
físico algum me prescrever um medicamento.
Química são notas de rodapés de livros de Física. Alguém teve a genial
idéia de juntar essas notas de reações de baixa energia em forma de livro
e até lhe deram um nome "Química". É uma matéria impressionante; gosto
muito daquela parte que juntando dois líquidos brancos se obtém um líquido
vermelho. Tb gosto dos ensaios pirognósticos de Belstein (?), aquele que
queima o sal na pontinha de um fio de platina e sai chama colorida ---
pelo colorido diz-se o nome do metal participante do sal ---
genial! Certa vez mostrei a Teoria Cinética dos Gases para um químico; ele
pasmou! Pena que não conseguiu absorver o conceito de pressão, mas adorou
aplicar isso na lei de Boyle-Mariotte, Gay-Lussac; não entendeu bem o Van
der Walls. Hoje ele fala em Quark ... mas, ainda mistura um pouco com a
marca de aveia Quaker. Adora solução tampão ... apenas não consegue fazer
qqer analogia com o ralo da pia que tb tem um tampão.
Bolas! Prá
que e prá quem estou blogueando? Esta lista enviada é fenomenal! Acho que
vou acrescentá-la no
Imperdível.
No virus found in this incoming
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Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: ENEQ FROM: "sansanquimica" <sansanquimica@terra.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/07/2008 13:18
Estive no ENEQ,e gostaria de colocar que ouvi dois tipos de
professores:os de colégio do estado e os de colégios top de linha de
São Paulo. A discrepância é absurda,pois os professores do estado não
podem utilizar sequer computadores sem que os mesmos sejam roubados
por "bandidos de sala de aula".Não tem como ensinar os alunos que
querem aprender sem ter armas apontadas para sua cara. É DE DAR PENA!
Alunos que querem aprender e não podem porque os bandidos que nada
querem, não permitem. Até quando os nossos incompetentes da educação
vão continuar com este descaso? Parasitas que nunca entraram numa sala
de aula e inventam decretos absurdos colocando todos e a própria
educação em risco!Professores ouvem projetos maravilhosos e sem poser
aplicar nada! E`um descalabro o que se faz neste país onde temos um
analfeto no comando. Sandra.
SUBJECT: Re: [ciencialist] MUITOS LINKS FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 13:33
Álvaro:
Sem discutir, convide os "amigos" da química,
para uma visita à Índia..... sem a química os processos físicos em sua gran
parte - e digo sobre o que entendo - siderurgia - jamais seria
econômica.
Não me estender sobre o assunto pois basta qualquer
um destes gênios descobrir como se funde o ferro: sem a química?
Corporativismo besta e démodé. Se a química é
uma nota de rodapé da física, então a farmacologia também é. Mas eu não
deixaria físico algum me prescrever um medicamento.
Química são notas de rodapés de livros de Física. Alguém teve a genial
idéia de juntar essas notas de reações de baixa energia em forma de
livro e até lhe deram um nome "Química". É uma matéria impressionante;
gosto muito daquela parte que juntando dois líquidos brancos se obtém um
líquido vermelho. Tb gosto dos ensaios pirognósticos de Belstein (?),
aquele que queima o sal na pontinha de um fio de platina e sai chama
colorida --- pelo colorido diz-se o nome do metal participante do sal
--- genial! Certa vez mostrei a Teoria Cinética dos Gases para um
químico; ele pasmou! Pena que não conseguiu absorver o conceito de
pressão, mas adorou aplicar isso na lei de Boyle-Mariotte, Gay-Lussac;
não entendeu bem o Van der Walls. Hoje ele fala em Quark ... mas, ainda
mistura um pouco com a marca de aveia Quaker. Adora solução tampão ...
apenas não consegue fazer qqer analogia com o ralo da pia que tb tem um
tampão.
Bolas! Prá que e prá quem estou blogueando? Esta lista
enviada é fenomenal! Acho que vou acrescentá-la no
Imperdível.
No virus found in this
incoming message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 /
Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
Sandra, aqui no Rio ocorre o mesmo, o pior na Bahia, no interior, tenho amigos que relatam acontecimentos do tipo entrar na sala escoltados por policiais, veja isso? Eles me pedem ajuda pelo site pra pesquisarem vídeos, experimentos interessantes, buscam interagir e buscar atrativos pros alunos, mas infelizmente o que ocorre é uma invasão de delinqüentes na sala de aula que atrapalham aos que querem vir a estudar.
Não gosto de rotular alunos, mas esse tipo que vai pra escola e que não assiste aula, fica tumultuando e até armado está, não é estudante, não mesmo. Um abraço, Cristiana
Estive no ENEQ,e gostaria de colocar que ouvi dois tipos de
professores:os de colégio do estado e os de colégios top de linha de
São Paulo. A discrepância é absurda,pois os professores do estado não
podem utilizar sequer computadores sem que os mesmos sejam roubados
por "bandidos de sala de aula".Não tem como ensinar os alunos que
querem aprender sem ter armas apontadas para sua cara. É DE DAR PENA!
Alunos que querem aprender e não podem porque os bandidos que nada
querem, não permitem. Até quando os nossos incompetentes da educação
vão continuar com este descaso? Parasitas que nunca entraram numa sala
de aula e inventam decretos absurdos colocando todos e a própria
educação em risco!Professores ouvem projetos maravilhosos e sem poser
aplicar nada! E`um descalabro o que se faz neste país onde temos um
analfeto no comando. Sandra.
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 13:59
E qual é a sua opinião
professora?
Você postou a entrevista mas não nos
brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos física quântica na
escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista com o físico José
Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua mulher, Maria de Lourdes
Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima Afonso.
Fátima: Apesar de
todo o desenvolvimento da ciência e do surgimento da física quântica, o
homem ainda explica o universo a partir da teoria de Newton, formulada no
século 17. Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem condições de
ver a realidade através do prisma da teoria quântica, porque esse
conhecimento é extremamente específico e a linguagem da física quântica é a
matemática avançada. De qualquer maneira, tudo o que você chama de alta
tecnologia o telefone, a televisão, as lâmpadas fluorescentes, o laser,
está fundamentado na física quântica.
Fátima: Vamos supor que a
física quântica passasse a ser ensinada no colégio e depois na faculdade.
Isso não levaria a uma transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física quântica,
a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como a ciência
está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se a pessoa começa a
ter uma compreensão da realidade fundamentada na física quântica, lógico
que a mente tem de prevalecer sobre a matéria, e daí ela vai começar a
dominar todo o processo de criação. Na verdade, nós já vivemos antes num
mundo parecido com o da física quântica. Nossa primeira infância, por
exemplo, era praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum
condicionamento deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma
pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer fazia.
O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente achamos que
é impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de todas
as possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos "aprendendo"
a viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos, por exemplo,
as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia ser possível.
Se levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida segundo a
física quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da forma que
nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por
exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão girando em
torno dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei
do electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído
uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma
partícula. A lógica humana não consegue conceber isso, pois é algo que está
fora deste universo newtoniano que conhecemos.
Fátima: Curiosamente,
há milhares de anos os místicos já conheciam ao menos parte desse universo
quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda dizia que
a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e cria tudo. Hoje a
mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os físicos acreditam que, na
hora em que vou medir uma partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha
uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente estranha
ao que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a
nossa mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e
forma uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo,
existe uma substância universal chamada substância quântica que você
pode chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa substância
quântica é um mar de todas as possibilidades; aí tudo é possível. A
primeira coisa que você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo
desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que filtrou,
isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio nebuloso. Então, você
vai e o observa. No ato da observação esse algo nebuloso e mal definido
colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um electrão,
um protão. É mais ou menos assim que a coisa funciona.
Fátima:
Depende da vontade consciente do observador...
Casal Andreeta:
Isso. O vale de todas as possibilidades está aí.
Fátima: Se
transportamos para o macrocosmo essa questão da vontade em relação aos
átomos, podemos dizer que temos a capacidade de modificar a
realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje a ciência já sabe que
existe uma realidade maior que
dá sustentabilidade a essa realidade
newtoniana em que nós vivemos. Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão
dar origem a tudo o que existe. Só que eles têm tamanha complexidade que
não podem ser compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O
cérebro foi criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós
vivemos no corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não existe
mais um universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá;
tudo é subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima:
Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em conta o
sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta:
Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que as
pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser colocada.
Há cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir
que existem outros elementos para serem colocados dentro da ciência. De
qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de transição e
vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a energia psíquica cria
as experiências, a natureza, a matéria, se não colocarmos os elementos da
mente humana na física, ficará extremamente complicado entender o que está
acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de um corpo sólido
a outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que acaba nos tornando
parte de um grande todo. Isso explicaria porque somos contaminados, por
exemplo, pela violência ou pelo amor a nossa volta?
Casal Andreeta:
Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo humano troca todos os
átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de coisas do nosso passado, deve
existir alguma coisa além da energia e dos átomos que formam o nosso corpo
físico: a mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência
da mente. O que deve, portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos
talvez não seja a matéria (onde se acham os átomos), mas a mente. Por outro
lado, saindo um pouquinho da física e indo mais para a psicologia,
Jung dizia que todo conhecimento está colocado em arquétipos. Quando
acessa esses arquétipos, é como se você entrasse em uma biblioteca,
abrisse um livro, tomasse consciência dos conhecimentos ali arquivados
e, quando saísse dali, o deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer
pessoa que entrasse ali leria o livro que você leu. Segundo a teoria
junguiana, esses programas de televisão que dizem ser contra a violência,
mas mostram violência o tempo todo, na verdade estão abrindo esse
arquétipo, ou seja, criando mais violência.
Fátima: Se todo o nosso
organismo é atomicamente recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser
pessoas sempre saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está
reconstruindo o seu corpo físico a cada instante. Mas como seria essa
reconstrução? Se partir da premissa de que tudo é da forma que você
acredita que seja, cada um tem o seu próprio mundo, dotado de elementos
diferentes. Tudo o que acontece na nossa vida é aquilo que nós acreditamos
que é inevitável, aquilo que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei,
por exemplo, que vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito
sobre isso, isso é inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras,
você está me dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar piamente que a
morte física não existe, nós vamos conseguir ser eternos...
Casal
Andreeta: Não diria que seríamos eternos, porque parece que as células do
corpo físico têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação, no entanto,
pode ser também mais um dos nossos condicionamentos. De qualquer maneira,
poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena
convicção de que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que a
nossa mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo
que fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo,
é porque acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã,
corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a
matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de
Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem cria o
meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão acontecendo
à nossa volta. Só que provar isso cientificamente é complicado, uma
vez que a influência do homem no meio ainda não é muito bem
compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a ciência
trabalha com verdades relativas, e as verdades relativas não são
permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência evolui;
através da pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima: David
Cross, um dos físicos que criaram a teoria das supercordas, acredita que
para entender o universo só precisamos de uma única lei
universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria
das supercordas não está comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas,
segundo Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem de uma única
fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria o
universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a ciência
descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos levar para o
lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria. Mas, em nossas
pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus. Por enquanto, nós estamos
querendo chegar só um pouquinho além da matéria.
Fátima: Como é que
a física quântica explica o caso de cura espontânea?
Casal Andreeta:
Se você fizer essa pergunta, por exemplo, para um físico ele vai dizer
que
não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se a
mente prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na
possibilidade de ser curado e não tiver conflito, você vai conseguir se
curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não, física quântica é
muito interessante, mas ela só funciona para o mundo microscópico e,
na nossa realidade macroscópica, predominam as leis de Newton." Para
nós isso é a mesma coisa que você dizer que um prédio é feito de
tijolos, mas as propriedades do prédio não têm nada a ver com as dos
tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em que
vivemos, não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não tem
influência no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco
indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela não responde
o porquê das coisas. Ela só tem respostas para o comportamento da nossa
realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um
electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e partícula, mas
o que são nós não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que
é consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes você
diz certas coisas que não têm comprovação experimental, e os cientistas
chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em
si, porque ela trabalha com verdades relativas, temporárias e isso não
diminui em nada a sua importância para a humanidade.
Fátima: De
acordo com os conhecimentos que têm hoje, vocês diriam que a sobrevivência
do espírito pode ser uma realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a
física quântica não consegue comprovar isso.
Mas existe um outro
tipo de argumento que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte,
para que vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para que o
conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos que a mente
existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo sem
sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal Andreeta: Em
princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais prováveis em relação
ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a mais
científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo,
imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é normal.
Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona isso.
Então ela
morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que vivi em outro meio,
recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu creio que, se não tivesse
uma reencarnação, estaria se cometendo uma injustiça com o bandido, pois
ele não teve culpa de ter nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais
uma vez devemos lembrar que, se sobra a mente, a reencarnação é
viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a substância
quântica de onde tudo parece se originar e a ideia que geralmente fazemos
de Deus, um ser omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal
Andreeta: Eu acho bastante lógico você relacionar uma coisa com a outra.
Deus para o físico é muito mais essa substância quântica que tem todas
essas propriedades e características atribuídas pela religião do que um
senhor sentado lá em cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas
perguntas nos levam a um ponto que não podemos alcançar ainda.
Se
conseguirmos chegar na mente e mostrar que ela cria e domina a matéria, ao
que a mecânica quântica já chegou parcialmente, já vai ser um avanço
enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo
chegaram bem antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que
isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham esse
conhecimento, mas sem os detalhes. Elas simplesmente sabiam que era
assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia que a mente
domina e cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não ensinava nenhum
detalhe sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa
determinada fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há cinco
mil anos, o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos paralelos,
dos quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal Andreeta:
Existe uma teoria que mostra como isso é possível: os conhecimentos eram
obtidos por "revelação", eles eram revelados aos iniciados. Você só tem
acesso a um conhecimento quando tiver uma certa ética, um certo grau de
evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque você só
recebe isso através de uma frequência fina. A sua mente só consegue acessar
certos conhecimentos através de um fenómeno chamado
ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma estação, se
colocar o aparelho na frequência daquela estação. Da mesma maneira, você
só consegue chegar numa determinada frequência onde esses
conhecimentos estão se adquirir um grau de subtileza tal que é capaz de
entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso independe da cultura
que você tem. Por isso algumas pessoas não têm cultura e têm
sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em ressonância com o
conhecimento, isso quer dizer que ele já existe num nível superior ao
humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é acessível.
O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma
matemática compatível com a realidade em que vivemos. Existem pessoas que
dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu acho que o
conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore, está escrita a
história do universo
inteiro...
Fátima: Então, você é
obrigado a admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que existe
uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa inteligência?
Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de algo que
não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência? Antigamente
não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico, não
há inteligência, pelo menos não aquela que nós conhecemos.
De uma
hora para outra, o inorgânico se transformou, criou-se vida e essa vida se
tornou inteligência do nada? Pelo menos para mim, isso é ilógico. Eu
acredito que deve existir algo inteligente para que você possa evoluir e
você vai adquirindo essa inteligência... Nós temos cerca de 10
(elevado a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua organização é tão
complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do
acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a
filosofia antiga, como a matemática e a ciência actual concordam que tudo o
que constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês
poderiam explicar melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O
nada é ausência de matéria. Todas as partículas são criadas nesse vácuo
absoluto; é nesse local que se criam matéria e antimatéria. Cada partícula
tem o seu par. Na hora em que se juntam essas duas coisas, elas formam a
energia original, que deu origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre
existe energia, que hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados
Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do vácuo, do nada.
Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na natureza: ou há
matéria ou
energia
No virus found in this incoming
message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 / Virus
Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008 06:59
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
meu Deus!!!!!!! A teoria dele... Cláudio, escreve teu livro, publica
e vende pra quem quer lê-lo, vc vai ganhar mto mais com isso, tem um monte
de caras que têm "teorias" tb que tão ganhando rios de dinheiro, quem sabe
vc vira Paulo Coelho, melhor que cientista, kkkkkkk Vai lá, vai fundo,
quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô mó força, mas libera a
Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso particular das Leis da
sua teoria, ok? Tá bom, já nos convenceu, tá?
>
Homero, > > Quem veio falar da minha teoria, que você não
reconhece como tal, foi você. > Eu apenas coloquei em discussão na lista
a questão do Universo ser cíclico > ou não. Foi você, que respondeu ao J
Victor, que não enviou a mensagem para > você, e sim para mim, entrou na
discussão sobrea minha teoria, falando uma > porção de bobagens e
partindo até ofensas pessoais, para as quais tive de > dar um chega pra
lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar > perdendo meu
tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você não > dispõe
de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você entende >
outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria. > >
Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico
ou > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo
seu mau > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação
ao fato de eu > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas
conformistas e > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo
que é considerado > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria
que estuda a expansão do > universo desde uma fração infinitésima de
tempo após o Big Bang, mas que se > nega a tentar analisar o que teria
se passado no instante e antes do Bib > Bang e o que irá se passar após
o fim da expansão?`Até brinquei: será que os > caras vão deixar para
Deus a explicação? Nesse caso você não levanta nem um > cartão amarelo
para tal tese, que pode até ser correta para o período de > tempo que
ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se entreter > apenas
nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho para >
minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso? > > Homero, volte
ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não? > Esclareça a
sua posição, ou então fique calado, em cima do muro, observando > o que
rola na lista, sem ficar gerando tumultos. > > Claudio
Abreu > > > ----- Original Message ----- > From:
oraculo333 > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > Sent: Sunday, July
20, 2008 5:11 PM > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é
cíclico? > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada
"teoria bidual" já > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não
ter de repetir > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo
Claudio, de novo, este > link leva, a quem se interessar por tamanha
"doidera", as mensagens > daquela época (as minhas, especificamente,
talvez ajudem o Claudio a > lembrar de porque não levamos sua teoria a
sério): > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8 > >
É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente >
destituídas de sentido ou propósito aqui na lista,
recorrentemente. > > É interessante notar quem desde 2004, a tal
"teoria" não mudou nada, > não previu nada, não fez "fá nem fú" em
absolutamente nada. Como > dragões invisíveis que soltam fogo frio e
moram em garagens, esta > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa,
sob qualquer ponto de > vista. > > Uma das mensagens, para
ter uma idéia do problema: > > "Olá Claudio > > Essa é
fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números >
grandes..:-) > > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem
OAB, 3 letras e dois > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas
a resposta a ambos..:-) > > Ou podemos tentar outra abordagem,
temos dois antigenos: portanto, 3 > possibilidades, a reação a apenas um
deles, a reação a ambos ou a > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3
reações possíveis..:-) > > Ou, ainda, um terno e um uno para
controle (a falta de reação total à > esses antígenos
específicos..:-) > > O que interessa é que as letras são
apenas formas de classificar, não > o processo bioquimico ou biologico
em sí mesmo. É didático, não > absoluto. Tudo pode ser agrupado e
desagrupado para melhor comprensão, > sejam reações, sejam antigenos,
sejam substancias quimicas. Existem > centenas de elementos, não 4
elementos (ainda que se pensasse assim no > passado, mas parece que já
abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para > efeitos de
classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de > grupos que
deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc. > > Se tem dois antigenos, dois
martelos, duas orelhas ou dois qualquer > coisa, terá 4
combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria > de tudo.
Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não > revolução
na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro > conjunto de
possibilidades matemáticas, apenas isso..:-) > > Há, como
demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos > de um
determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais > conveniente,
agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente > não é o
fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-) > >
Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser >
dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois
antigenos > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão
outras, mas > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é
dois mais um > (o duo mais o uno..:-). > > Sejam os quartos
de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-) > > Um
abraço. > > Homero" > > Assustador, e cansativo, ter
de reviver tudo de novo agora..:-) > > Um abraço. > >
Homero > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, > "oraculo333"
<oraculo@...> escreveu > > > > Olá Vitor >
> > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento,
é que há > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não
preciso ler o teor > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O
seu resumo já diz tudo. > > Desculpe a franqueza.Boa sorte." >
> > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na
lista e > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão,
jogos de > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e
desconhecimento da > > matemática, só isso. > > > >
Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se >
> tratando de ciência. > > > > Tudo se resume em que tudo
é "bidual", A partir dessa "descoberta", um > > enorme esforço
em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se > > der tres,
não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de > > dois e
temos de volta, veja só, o dois mágico..:-) > > > > Essa
tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto > >
seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em >
> uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da
"teoria" > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior
bobagem que já > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e
maluquices. > > > > Por favor, Claudio, não tome como
pessoal, não o conheço e não posso > > dizer se é boa ou má pessoa,
mas me parece alguém honestamente > > enganado. Apenas sua teoria não
é uma teoria, não é nada, apenas uma > > confusão que fez em sua
cabeça. > > > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora,
como jogos numéricos, > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em
"tudo". Mas isso não é o > > que os físicos estão procurando, eles
estão procurando algo que faça > > previsões corretas, que explique
aspectos dos fenômenos do universo, e > > em especial, a
fisico/matemática que permita equacionar juntas as > > forças
físicas mais a gravidade. > > > > O que você tem, na TGBD, é
nada mais nada. Parece a atração misticóide > > que os Pitagóricos
tinham com o "numero sagrado", o número um, do qual > > TUDO
derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou >
> que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor
ou > > mágico. > > > > A teoria bidual é, em termos
científicos, uma furada, um engano e uma > > bobagem. >
> > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais,
e o > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está
um tanto > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade
para quem quer > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando
bobagem"..:-) > > > > Vou copiar apenas este trecho,
pois define toda maluquice: > > > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD,
define que os Duais são formados por dois > > Unos iguais em
natureza, mas opostos em seu sentido. " > > > > Cacete! TODO
dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de > > "grande e
importante verdade" assim lá na conchinchina! > > > > Todo
dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um > >
um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da natureza >
> da matemática, puxa vida! > > > > Fala sério, gasta
tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase > > concordar com
o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-) > > > >
Um abraço. > > > > Homero > > > > >
> > > > > > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, > "J.Victor"
<j.victor.neto@> > > escreveu > > > >
> > Caro C. Abreu, > > > > > > > >
> > > > > > > > > > Movido pela
curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD. > >
> > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os
objetivos do fórum de > > > discussão, que transcrevo mais abaixo.
A missão do fórum, expressa no > > > resumo abaixo colado, dá uma
idéia do a TGBD fará. Objetivos nada > > > modestos! > >
> > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e
aspirações! > > > > > > Por isso, não me animei a
continuar. > > > > > > Da descrição e objetivos do
fórum, destaco as seguintes > sentenças, que > > > parecem
ser o cerne da teoria. > > > > > > > >
> > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva
definir a estrutura > > de tudo > > > o que existe e/ou
não existe, no universo e/ou fora dele. A > > expressão
"e/ou" > > > é a própria síntese da TGBD."
.............. > > > > > > 2- ". A TGBD é, sem
duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a > > Teoria de >
> > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja
verdadeira, > > seu autor > > > acredita que ela será a
síntese do conhecimento, e permitirá: a) > > conhecer o > >
> desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade
de > > toda e > > > qualquer teoria científica; e, c)
simplificar a ciência. O autor > > desde já > > >
agradece a participação de todos." > > > > > > Além de
definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda, de > >
> lambuja, define o que existe fora dele. > > > > >
> Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e
mais > > o qu7e > > > vou aprender até o dia do tchau
final, não me capacitarão a chegar > > sequer > > > perto
de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para pobres > >
> mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e
poderoso > para > > > ancorar suas nada modestas metas. De
uma coisa, entretanto, tenho > > certeza: > > > você só
não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os > >
aparatos > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento.
Deverá usar > > outro ramo > > > do conhecimento, outra
física, com outros pressupostos, que não > > conheço. Por >
> > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual,
como > criação > > > literária, tudo bem. Só acho que não há
qualquer ciência embutida > > nisso > > > tudo. A
impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e > >
filosofia > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
mesmo da teoria, para > > > inferir coisas assim. O seu resumo já
diz tudo. Desculpe a > franqueza.Boa > > > sorte. >
> > > > > Sds, > > > > > >
Victor. > > > > > > Resumo da TGBD: > >
> > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
estrutura de > > tudo o > > > que existe e/ou não existe,
no universo e/ou fora dele. A expressão > > "e/ou" é > >
> a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de >
> > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois
se > > refere > > > apenas às duas fases relacionadas ao
conceito de existência. Para > > que exista > > > o dual
"ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não > >
ser", > > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser
e não ser" > (quando > > > algo que é deixa de sê-lo) e o
"não ser e ser" (quando algo que não > > é passa > > > a
sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que se >
> > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do
não-universo, > quanto ao > > > dual das mutações do
universo para o não-universo e vice-versa. O > > objetivo >
> > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico
e > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre
em > > administração > > > de empresas Claudio Braga de
Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, > > que vem > > >
desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre > >
ela, cujos > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com
o advento da > > Internet, ele > > > acha possível contar
com a participação de pessoas, de qualquer > formação > > >
científica e profissional, que queiram contribuir para o > >
desenvolvimento de > > > sua teoria que, acredita, poderá
representar um novo marco na > > história da > > >
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois >
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso
a > > TGBD > > > seja verdadeira, seu autor acredita que
ela será a síntese do > > conhecimento, > > > e
permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece; b) >
> > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e,
c) > > simplificar > > > a ciência. O autor desde já
agradece a participação de todos. > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > >
> > > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
] > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual > > >
Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59 > > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? > >
> > > > > > > > > > Caro J.
Victor, > > > > > > Respondo à sua mensagem: >
> > ----- Original Message ----- > > > From:
J.Victor > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > >
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br> >
> > > > > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27
PM > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? >
> > > > > J. Victor: > > > >Só uns
comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem sei > > se
o > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou
se o autor > > > temevidências científicas experimentais para
apoiar suas teses. Ou > > se apenas > > > desenvolve sua
teoria à base de postulados, à base do eu penso e do > > eu
acho. > > > > > > Claudio: > > > >
> > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo.
Quanto > às suas > > > suposições sobre minha teoria,
prefiro não comentar, face ao > > compromisso que > > >
assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior prazer >
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá
no > > site nesse > > > mesmo YahooGroups e se associe a
ele para poder ter acesso aos > > arquivos e > > >
mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ >
> > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
gostaria > > muito > > > que você conhecesse minha teoria
um pouco mais para depois dar uma > a sua > > > opinião
sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais > > sobre
ela. > > > Dou a maior força. > > > > > >
Abraços, > > > > > > Claudio Abreu > >
> > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas] > > > > > > > > > > >
> No virus found in this incoming message. > > > Checked by AVG
- http://www.avg.com > > >
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date: > >
17/7/2008 > > > 18:08 > > > > > > >
> > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto
foram removidas] > > > > > > > [As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas] > >
>
[As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/07/2008 17:17
Concordo inteiramente, se levarmos em conta, por exemplo, o seu email anterior. Mas houve emails de pura espinafração do Cláudio Abreu (bem como emails de ataques teóricos misturados com ataques pessoais). Não dá pra simplesmente encobrir isso com atitudes ambiguas.
O importante é não achar que qualquer crítica é
inquisição. Críticas são essenciais em ciência. Caso contrário, a ciência nada
mais seria do que uma grande feira livre, onde todos poderiam vender seus peixes
de maneira irrefletida e impune. O que não pode acontecer é um proponente
de uma teoria invocar a lembrança da inquisição ao menor sinal de crítica. Essa
atitude pode até ser humanamente compreensível, mas não é elegante e transforma
a discussão em algo pessoal, quando o que está em discussão é a teoria, não o
autor dela.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico?
Ora, sou católica sim, qual o problema, os problemas com a Inquisição
já foram resolvidos no Concílio de Tentro e faz tempo, vc gosta de
uma naftalina, credo, haja visto que só fala de teoria velha pra combater,
aliás combatendo o incombatível, querendo corromper o incorruptível. Só
rindo dessa sua linda analogia, quem dera ser uma Madre Superiora,
meu amor, antes eu fosse, TERIA MAIS PACIÊNCIA CONTIGO, a minha esgotou e
fácil. Um abraço, vai cantar em OUTRA FREGUESIA, ME DEIXA, ME LARGA, CADÊ
CAETANO QUE ME SALVE!!!!!
>
Cristiana, > > Acho que em vez de se intitular Profª Cristiana,
ficaria se você se > intitulasse Madre Superiora Cristiana, já que
fechou com o Papa Brudna e > seus Cardeais dessa lista, e, assim, não
põe seus olhos na luneta de Galileu > para ver as luas de Júpiter.
Cuidado para não arder no fogo do inferno, se > ele
existir. > > Provocado, provoquei para ver onde isso vai dar. Pode
vir quente que eu > estou fervendo. Aliás, estou mesmo é sendo queimado
na grande fogueira da > Santa Inquisição. > > Vê se
acrescenta algo de útil a essa lista, ao invés de ficar aí tendo >
chiliques. > > > Claudio Abreu. > > -----
Original Message ----- > From: Profª Cristiana Passinato > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > Sent: Wednesday,
July 23, 2008 10:08 AM > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é
cíclico? > > Apelido Bidual = herdei chamá-lo assim do tio Brudna,
ele que me ensinou, > antes chamava o Sr Cláudio de Cláudio mesmo, mas
como ele declinou no > nível, > meu respeito foi proporcional, ou
seja, tende a zero. > Sim, tenho ovários policísticos nervosos e em PPM
(Período Pós Menstrual), > e > ele que não venha de graça pq aqui
vai ter, pq sei ser bem diplomática, mas > ele que não seja grosseiro
que vai levar o troco na mesma moeda. > Um abraço > >
2008/7/22 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com<avalanchedrive%40hotmail.com> >
>: > > > > > Cristiana... > >
Barbaridade... menina! > > Parabéns, vc deve ter os ovários
roxos! > > ( só esse apelido ''bidual'' já mexe com a gente, não?
) > > abr/Muliro > > > > [As partes desta mensagem
que não continham texto foram removidas] > > > > >
> > > -- > Profª Cristiana Passinato > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
>
Aulas particulares de Química, Física e Matemática. > Tels: 9692-9493,
3158-9511 e 2417-2958. > http://pesquisasdequimica.com -
site de ensino > http://www.festashop.com.br -
eCommerce - artigos para festas > gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
<crispassinato3%40gmail.com> > skype: crispassinato >
"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus >
Cristo > - Comunidade Católica Mariana HESED) > > [As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas] > > [As
partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] > >
>
[As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas]
SUBJECT: Re: HannaH - Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo" FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/07/2008 17:22
É que o robozinho cético do Prof. Léo, que filtra seus e-mails,
gritou: "perigo, perigo"... :D
Agora a parte que diz "serve de modelo de
desenvolvimento seguido pela maior parte das lideranças políticas dos
países e como sonho individual de grande parte das pessoas que vivem
no planeta." - viver no mato, numa cabana sem tomar banho e viajando
na maionese é desenvolvimento do que?
Não existe nada de ciência neste texto.
[]s,
Pierre
www.piada.net
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> Vc que mistura, pq eu só postei textos, que tenho dúvidas quanto
aos
> conteúdos, gostaria que discutissem pra eu poder formar 1 opinião,
dentro da
> ciência, são dúvidas minhas, não opiniões, acho que quem tem que
tomar
> cuidado quando rotula ou pressupõe algo, é o senhor, Léo.
> Grata, um abraço,
> Cristiana
>
> 2008/7/25 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>:
>
> > A Cristina está misturando as coisas! Cuidado!
> >
> > []´
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@...
> > luizferraz.netto@...
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@...>
> > *To:* espacoempresarial@yahoogrupos.com.br ;
> > ciencialist@yahoogrupos.com.br ;
professores_de_quimica<Professores_de_Quimica@googlegroups.com>; ::
> > Rose Nogueira :: <ro.nog01@...>
> > *Sent:* Thursday, July 24, 2008 2:09 AM
> > *Subject:* [ciencialist] HannaH - Midiateca Quando o segredo do
Yoga se
> > torna o Yoga do "$egredo"
> >
> > Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo"
> > fonte: http://www.dharmabindu.com/
> >
> > O Yoga já foi alternativo. Historicamente, no ocidente, o Yoga
esteve
> > ligado a contestação dos valores vigentes. Num estudo histórico
sobre
> > o Yoga, De Michelis diz que o primeiro ocidental a se dizer yogi
foi o
> > filósofo Henry Thoureu. Este construiu sua própria cabana e foi
morar
> > na mata, plantando a sua comida e vivendo apenas com os frutos
de seu
> > trabalho. Nesse período, negou-se a pagar impostos ao estado
norte-
> > america, pois não queria patrocinar a guerra que este país
travava com
> > os vizinhos mexicanos na briga por terras. Essa sua experiência
na
> > floresta é narrada no livro Walden e a Vida nos Bosques. Depois
disso
> > ele foi preso por sonegação e, indignado, escreveu "A
desobediência
> > Civil". Um escrito pré-anarquista que contestava o poder do
estado e
> > valorizava a consciência individual. Depois de alguns anos,
Gandhi
> > usou este escrito para balizar sua política de revolução
pacífica na
> > luta pela independência da Índia.
> >
> > Anos depois, nos Estados Unidos mesmo, toda uma geração Hippie
teve
> > não apenas o livro de Thoureau como inspiração, mas também a
filosofia
> > do Yoga como um meio alternativo ao American Way of Life. Hoje,
esse
> > estilo de vida espalhou-se pelo mundo e serve de modelo de
> > desenvolvimento seguido pela maior parte das lideranças
políticas dos
> > países e como sonho individual de grande parte das pessoas que
vivem
> > no planeta.
> >
> > E é dentro desse contexto que o Yoga floresce atualmente. Mas o
Yoga
> > que é praticado por grande parte das pessoas hoje, não é o Yoga
dos
> > Vedas, ou o Yoga de Patanjali, ou o Yoga da Hatha Yoga
Pradipika. O
> > Yoga praticado pelos sábios que deixaram o seu legado na Índia
era
> > preservado como uma jóia, era sagrado e guardado em segredo. O
Yoga
> > mais praticado hoje é o Yoga do "$egredo". Para mim o filme "O
> > $egredo" revela toda a pequenez americana através de uma
linguagem da
> > física quântica. Como enriquecer com o poder da mente, e com a
força
> > conceitual da Física Quântica. Detalhe, não se fala em construir
um
> > mundo melhor, mais harmônico ou mais pacífico com o poder das
orações,
> > mas sim, e apenas, a realização de desejos pessoais. Na verdade,
nesse
> > meio, a Física quântica está sendo tão banalizada e tão
> > descaracterizada quanto o Yoga. Mas ambas se encontraram no
ocidente e
> > deram origem ao Yoga do "$egredo" ou Yoga Quântico.
> >
> > O Yoga Quântico é in. Ele atrai cada dia mais adeptos, pois veio
para
> > resolver os dois problemas básicos da modernidade. Dois problemas
> > quânticos: Quantiquecusta e Quantiquevouganhar.
> >
> > Uma das meque práticas mais consumidas se resume ao seguinte:
dois
> > Oms, vynyasa, ego, uma respiração especial, sussurro, drishti, e
um
> > tapetinho suado ao fim. Fora isso, o resto vem. O problema é que
o
> > resto esperado que venha pelos praticantes é: um corpo melhor
> > modelado, bem estar, longevidade, menos rugas, etc. No Yoga
Quântico,
> > na meditação, reflete-se sobre a diferença quântica entre o
custo e o
> > benefício da prática que pode ser, ao invés de tradicional,
> > "traicional". Pois o resultado esperado pode não vir, ou vir
muito
> > menos do que se esperava.
> >
> > O Yoga do "$egredo" está em anúncios publicitários, em revistas
de
> > saúde e beleza, em filmes clichês norte americanos, na novela das
> > oito. Neste Yoga o que importa é o que você pratica e não a
pessoa que
> > você é ou se tornou praticando. Esse Yoga é o Yoga de vitrine, o
Yoga
> > visual, que não tem força suficiente para chegar ao coração.
> >
> > Em muitos países, este Yoga foi institucionalizado e submetido a
> > regras e a fragmentações. Na América do Norte é descaradamente
> > patenteado. Na Inglaterra é submetida ao Conselho de Esporte. No
> > Brasil quase foi submetido ao Conselho Federal de Educação
Física.
> > Esse Yoga não é dos Rishis, de Patanjali, ou da humanidade. Esse
Yoga
> > é da pessoa que o pratica, que aprendeu com o professor-mestre
dela,
> > que é o maior e melhor de todos. Isso torna a pessoa que pratica
esse
> > Yoga, por tabela, a maior e a melhor de todas.
> >
> > Mas o bom disso tudo é que muitas pessoas entram no Yoga
do "$egredo",
> > dentro dele descobrem maravilhas e, a partir dele, chegam em
outros
> > Yogas que continuam sendo alternativos, transformadores.
> >
> > --~--~---------~--~----~------------~-------~--~----~
> > <Midiateca-HannaH-unsubscribe@googlegroups.com<Midiateca-HannaH-
unsubscribe%40googlegroups.com>
> > >
> > -~----------~----~----~----~------~----~------~--~---
> >
> > --
> > Profª Cristiana Passinato
> > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?
uid=5437259068628347854
> > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> > http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> > gtalk/msn/meebo: crispassinato3@... <crispassinato3%40gmail.com>
> > skype: crispassinato
> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
Jesus
> > Cristo
> > - Comunidade Católica Mariana HESED)
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date:
24/7/2008 06:59
> >
> >
> >
>
>
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> --
> Profª Cristiana Passinato
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> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
Jesus Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
SUBJECT: Professores de física ganham portal FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/07/2008 18:11
Professores de física ganham portal
Desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Física, com apoio do CNPq, Portal Píon entrou no ar neste mês
Quando voltarem ao trabalho em agosto
próximo, os professores de física no ensino médio terão uma ferramenta
a mais para ajudá-los em suas atividades de sala de aula e melhorar o
processo de ensino aprendizagem.
Já está no ar o portal Píon,
realizado pela Sociedade Brasileira de Física (SBF) com o apoio
financeiro do CNPq. Com duas possibilidades de acesso –
http://www.pion.org.br ou http://www.pion.sbfisica.org.br –, o novo
portal é, a um só tempo, um recurso a mais para as atividades docentes
e um meio de divulgação da física para todos os interessados. O nome do
portal é uma homenagem ao físico brasileiro Cesar Lattes,
co-descobridor da partícula elementar conhecida por Méson pi ou Píon.
"O
professor de física conta basicamente com o livro-texto. O portal será
uma maneira de ele ampliar o acesso a mais informações, tanto do ponto
de vista pedagógico como do de conteúdos em física", explica Nelson
Studart, físico, docente da Universidade Federal de São Carlos (SP) e
idealizador e coordenador do portal. "Nosso principal objetivo é
fornecer material instrucional para ajudar o professor de física no
ensino médio em suas aulas".
Para isso, o portal conta com uma
série de conteúdos. "O professor vai encontrar simulações, aulas
prontas, textos, imagens e links", observa Studart. A sessão de
artigos, por exemplo, contém adaptações para web de textos
originalmente publicados na revista Física na Escola, da SBF, ou
escritos por internautas e colaboradores. Já a sessão "Você sabia"
oferecerá uma seleção de desafios em física, elaborados especialmente
para professores e estudantes do ensino médio.
Notícias
relevantes sobre o ensino da física, um blog com comentários e dicas e
uma sessão com informações sobre eventos também estão no portal. "Há
ainda um fórum, pelo qual pretendemos ampliar o relacionamento entre o
público, os físicos e os professores de ensino médio, de modo a termos
um espaço para discussões, críticas, esclarecimento de dúvidas e troca
de experiências", acentua Nelson Studart.
O coordenador espera
que o portal seja visitado também por estudantes e demais interessados
em física e que conte com a colaboração de professores, tanto do ensino
médio como do ensino superior.
O portal Píon se soma a uma
iniciativa anterior da Sociedade Brasileira de Física no apoio aos
professores do ensino médio. Também idealizada por Nelson Studart, da
qual é seu editor, a revista Física na Escola é publicada desde o ano
2000, com edições semestrais. (Acadêmica Agência de Comunicação)
--~--~---------~--~----~------------~-------~--~----~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Alguns conselhos úteis para comunicar-se na internet:
http://www.cti.com.br/informacoes/net_etiqueta.html
O Instituto CEO do Futuro (ICF) abriu inscrições para o programa
de orientação e treinamento, que terá início em setembro, é gratuito e
destinado a alunos do último ou penúltimo ano da faculdade, em qualquer
área de atuação, que tenham interesse no desenvolvimento de
competências e carreira. O prazo para inscrição é até o dia 22 de
agosto e as vagas são limitadas. Informações podem ser obtidas pelo
site www.icf.org.br.
O Instituto CEO do Futuro é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 2001 por executivos.
O projeto está na 9ª turma e já capacitou cerca de 300 jovens.
Durante o curso há técnicas de treinamento para desenvolvimento das
competências, através de sessões em grupo e, em alguns casos,
individuais, palestras e cursos para reforçar o conhecimento
transmitido e acompanhamento. O treinamento é gratuito, composto por
oito encontros aos sábados, das 9h às 13h, em São Paulo.
O jovem retribuiu o conhecimento adquirido através do
desenvolvimento e/ou participação, em equipe, de um projeto social de
outras instituições. Divididos em grupos, eles elegem um líder e
definem o tipo de projeto que irão desenvolver.
O objetivo é mostrar aos jovens a importância da responsabilidade
social, desenvolver a habilidade de trabalho em equipe e
desenvolvimento de projetos.
O ICF também aceita contribuições de executivos que queiram realizar
trabalhos voluntários e compartilhar seus conhecimentos com os jovens.
Informações podem ser obtidas pelo site www.icf.org.br.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: HannaH - Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo" FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/07/2008 18:58
Eu sei, mas a gente tem que combater, com ciência mostrando referências pros caras que picaretam com pinta de cult, e saem pela mídia dizendo o que querem, como faço isso pra alunos adultos, por exemplo que dizem que isso é ciência?
Bjs
>
> Vc que mistura, pq eu só postei textos, que tenho dúvidas quanto
aos
> conteúdos, gostaria que discutissem pra eu poder formar 1 opinião,
dentro da
> ciência, são dúvidas minhas, não opiniões, acho que quem tem que
tomar
> cuidado quando rotula ou pressupõe algo, é o senhor, Léo.
> Grata, um abraço,
> Cristiana
>
> 2008/7/25 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>:
>
> > A Cristina está misturando as coisas! Cuidado!
> >
> > []´
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
professores_de_quimica<Professores_de_Quimica@googlegroups.com>; ::
> > Rose Nogueira :: <ro.nog01@...>
> > *Sent:* Thursday, July 24, 2008 2:09 AM
> > *Subject:* [ciencialist] HannaH - Midiateca Quando o segredo do
Yoga se
> > torna o Yoga do "$egredo"
> >
> > Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo"
> > fonte: http://www.dharmabindu.com/
> >
> > O Yoga já foi alternativo. Historicamente, no ocidente, o Yoga
esteve
> > ligado a contestação dos valores vigentes. Num estudo histórico
sobre
> > o Yoga, De Michelis diz que o primeiro ocidental a se dizer yogi
foi o
> > filósofo Henry Thoureu. Este construiu sua própria cabana e foi
morar
> > na mata, plantando a sua comida e vivendo apenas com os frutos
de seu
> > trabalho. Nesse período, negou-se a pagar impostos ao estado
norte-
> > america, pois não queria patrocinar a guerra que este país
travava com
> > os vizinhos mexicanos na briga por terras. Essa sua experiência
na
> > floresta é narrada no livro Walden e a Vida nos Bosques. Depois
disso
> > ele foi preso por sonegação e, indignado, escreveu "A
desobediência
> > Civil". Um escrito pré-anarquista que contestava o poder do
estado e
> > valorizava a consciência individual. Depois de alguns anos,
Gandhi
> > usou este escrito para balizar sua política de revolução
pacífica na
> > luta pela independência da Índia.
> >
> > Anos depois, nos Estados Unidos mesmo, toda uma geração Hippie
teve
> > não apenas o livro de Thoureau como inspiração, mas também a
filosofia
> > do Yoga como um meio alternativo ao American Way of Life. Hoje,
esse
> > estilo de vida espalhou-se pelo mundo e serve de modelo de
> > desenvolvimento seguido pela maior parte das lideranças
políticas dos
> > países e como sonho individual de grande parte das pessoas que
vivem
> > no planeta.
> >
> > E é dentro desse contexto que o Yoga floresce atualmente. Mas o
Yoga
> > que é praticado por grande parte das pessoas hoje, não é o Yoga
dos
> > Vedas, ou o Yoga de Patanjali, ou o Yoga da Hatha Yoga
Pradipika. O
> > Yoga praticado pelos sábios que deixaram o seu legado na Índia
era
> > preservado como uma jóia, era sagrado e guardado em segredo. O
Yoga
> > mais praticado hoje é o Yoga do "$egredo". Para mim o filme "O
> > $egredo" revela toda a pequenez americana através de uma
linguagem da
> > física quântica. Como enriquecer com o poder da mente, e com a
força
> > conceitual da Física Quântica. Detalhe, não se fala em construir
um
> > mundo melhor, mais harmônico ou mais pacífico com o poder das
orações,
> > mas sim, e apenas, a realização de desejos pessoais. Na verdade,
nesse
> > meio, a Física quântica está sendo tão banalizada e tão
> > descaracterizada quanto o Yoga. Mas ambas se encontraram no
ocidente e
> > deram origem ao Yoga do "$egredo" ou Yoga Quântico.
> >
> > O Yoga Quântico é in. Ele atrai cada dia mais adeptos, pois veio
para
> > resolver os dois problemas básicos da modernidade. Dois problemas
> > quânticos: Quantiquecusta e Quantiquevouganhar.
> >
> > Uma das meque práticas mais consumidas se resume ao seguinte:
dois
> > Oms, vynyasa, ego, uma respiração especial, sussurro, drishti, e
um
> > tapetinho suado ao fim. Fora isso, o resto vem. O problema é que
o
> > resto esperado que venha pelos praticantes é: um corpo melhor
> > modelado, bem estar, longevidade, menos rugas, etc. No Yoga
Quântico,
> > na meditação, reflete-se sobre a diferença quântica entre o
custo e o
> > benefício da prática que pode ser, ao invés de tradicional,
> > "traicional". Pois o resultado esperado pode não vir, ou vir
muito
> > menos do que se esperava.
> >
> > O Yoga do "$egredo" está em anúncios publicitários, em revistas
de
> > saúde e beleza, em filmes clichês norte americanos, na novela das
> > oito. Neste Yoga o que importa é o que você pratica e não a
pessoa que
> > você é ou se tornou praticando. Esse Yoga é o Yoga de vitrine, o
Yoga
> > visual, que não tem força suficiente para chegar ao coração.
> >
> > Em muitos países, este Yoga foi institucionalizado e submetido a
> > regras e a fragmentações. Na América do Norte é descaradamente
> > patenteado. Na Inglaterra é submetida ao Conselho de Esporte. No
> > Brasil quase foi submetido ao Conselho Federal de Educação
Física.
> > Esse Yoga não é dos Rishis, de Patanjali, ou da humanidade. Esse
Yoga
> > é da pessoa que o pratica, que aprendeu com o professor-mestre
dela,
> > que é o maior e melhor de todos. Isso torna a pessoa que pratica
esse
> > Yoga, por tabela, a maior e a melhor de todas.
> >
> > Mas o bom disso tudo é que muitas pessoas entram no Yoga
do "$egredo",
> > dentro dele descobrem maravilhas e, a partir dele, chegam em
outros
> > Yogas que continuam sendo alternativos, transformadores.
> >
> > --~--~---------~--~----~------------~-------~--~----~
> > skype: crispassinato
> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
Jesus
> > Cristo
> > - Comunidade Católica Mariana HESED)
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
> >
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date:
24/7/2008 06:59
> >
> >
> >
>
>
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
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> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> skype: crispassinato
> "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
Jesus Cristo
> - Comunidade Católica Mariana HESED)
>
( p/os céticos cheios de papo, trata-se de uma decepção.)
abr/Muliro
SP 25/jul
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/07/2008 19:04
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica?
Um abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas não nos
brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos física quântica na
escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista com o físico José
Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua mulher, Maria de Lourdes
Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima Afonso.
Fátima: Apesar de
todo o desenvolvimento da ciência e do surgimento da física quântica, o
homem ainda explica o universo a partir da teoria de Newton, formulada no
século 17. Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem condições de
ver a realidade através do prisma da teoria quântica, porque esse
conhecimento é extremamente específico e a linguagem da física quântica é a
matemática avançada. De qualquer maneira, tudo o que você chama de alta
tecnologia o telefone, a televisão, as lâmpadas fluorescentes, o laser,
está fundamentado na física quântica.
Fátima: Vamos supor que a
física quântica passasse a ser ensinada no colégio e depois na faculdade.
Isso não levaria a uma transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física quântica,
a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como a ciência
está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se a pessoa começa a
ter uma compreensão da realidade fundamentada na física quântica, lógico
que a mente tem de prevalecer sobre a matéria, e daí ela vai começar a
dominar todo o processo de criação. Na verdade, nós já vivemos antes num
mundo parecido com o da física quântica. Nossa primeira infância, por
exemplo, era praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum
condicionamento deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma
pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer fazia.
O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente achamos que
é impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de todas
as possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos "aprendendo"
a viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos, por exemplo,
as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia ser possível.
Se levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida segundo a
física quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da forma que
nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por
exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão girando em
torno dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei
do electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído
uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma
partícula. A lógica humana não consegue conceber isso, pois é algo que está
fora deste universo newtoniano que conhecemos.
Fátima: Curiosamente,
há milhares de anos os místicos já conheciam ao menos parte desse universo
quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda dizia que
a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e cria tudo. Hoje a
mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os físicos acreditam que, na
hora em que vou medir uma partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha
uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente estranha
ao que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a
nossa mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e
forma uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo,
existe uma substância universal chamada substância quântica que você
pode chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa substância
quântica é um mar de todas as possibilidades; aí tudo é possível. A
primeira coisa que você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo
desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que filtrou,
isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio nebuloso. Então, você
vai e o observa. No ato da observação esse algo nebuloso e mal definido
colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um electrão,
um protão. É mais ou menos assim que a coisa funciona.
Fátima:
Depende da vontade consciente do observador...
Casal Andreeta:
Isso. O vale de todas as possibilidades está aí.
Fátima: Se
transportamos para o macrocosmo essa questão da vontade em relação aos
átomos, podemos dizer que temos a capacidade de modificar a
realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje a ciência já sabe que
existe uma realidade maior que
dá sustentabilidade a essa realidade
newtoniana em que nós vivemos. Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão
dar origem a tudo o que existe. Só que eles têm tamanha complexidade que
não podem ser compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O
cérebro foi criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós
vivemos no corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não existe
mais um universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá;
tudo é subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima:
Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em conta o
sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta:
Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que as
pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser colocada.
Há cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir
que existem outros elementos para serem colocados dentro da ciência. De
qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de transição e
vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a energia psíquica cria
as experiências, a natureza, a matéria, se não colocarmos os elementos da
mente humana na física, ficará extremamente complicado entender o que está
acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de um corpo sólido
a outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que acaba nos tornando
parte de um grande todo. Isso explicaria porque somos contaminados, por
exemplo, pela violência ou pelo amor a nossa volta?
Casal Andreeta:
Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo humano troca todos os
átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de coisas do nosso passado, deve
existir alguma coisa além da energia e dos átomos que formam o nosso corpo
físico: a mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência
da mente. O que deve, portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos
talvez não seja a matéria (onde se acham os átomos), mas a mente. Por outro
lado, saindo um pouquinho da física e indo mais para a psicologia,
Jung dizia que todo conhecimento está colocado em arquétipos. Quando
acessa esses arquétipos, é como se você entrasse em uma biblioteca,
abrisse um livro, tomasse consciência dos conhecimentos ali arquivados
e, quando saísse dali, o deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer
pessoa que entrasse ali leria o livro que você leu. Segundo a teoria
junguiana, esses programas de televisão que dizem ser contra a violência,
mas mostram violência o tempo todo, na verdade estão abrindo esse
arquétipo, ou seja, criando mais violência.
Fátima: Se todo o nosso
organismo é atomicamente recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser
pessoas sempre saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está
reconstruindo o seu corpo físico a cada instante. Mas como seria essa
reconstrução? Se partir da premissa de que tudo é da forma que você
acredita que seja, cada um tem o seu próprio mundo, dotado de elementos
diferentes. Tudo o que acontece na nossa vida é aquilo que nós acreditamos
que é inevitável, aquilo que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei,
por exemplo, que vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito
sobre isso, isso é inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras,
você está me dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar piamente que a
morte física não existe, nós vamos conseguir ser eternos...
Casal
Andreeta: Não diria que seríamos eternos, porque parece que as células do
corpo físico têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação, no entanto,
pode ser também mais um dos nossos condicionamentos. De qualquer maneira,
poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena
convicção de que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que a
nossa mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo
que fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo,
é porque acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã,
corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a
matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de
Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem cria o
meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão acontecendo
à nossa volta. Só que provar isso cientificamente é complicado, uma
vez que a influência do homem no meio ainda não é muito bem
compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a ciência
trabalha com verdades relativas, e as verdades relativas não são
permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência evolui;
através da pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima: David
Cross, um dos físicos que criaram a teoria das supercordas, acredita que
para entender o universo só precisamos de uma única lei
universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria
das supercordas não está comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas,
segundo Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem de uma única
fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria o
universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a ciência
descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos levar para o
lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria. Mas, em nossas
pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus. Por enquanto, nós estamos
querendo chegar só um pouquinho além da matéria.
Fátima: Como é que
a física quântica explica o caso de cura espontânea?
Casal Andreeta:
Se você fizer essa pergunta, por exemplo, para um físico ele vai dizer
que
não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se a
mente prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na
possibilidade de ser curado e não tiver conflito, você vai conseguir se
curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não, física quântica é
muito interessante, mas ela só funciona para o mundo microscópico e,
na nossa realidade macroscópica, predominam as leis de Newton." Para
nós isso é a mesma coisa que você dizer que um prédio é feito de
tijolos, mas as propriedades do prédio não têm nada a ver com as dos
tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em que
vivemos, não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não tem
influência no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco
indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela não responde
o porquê das coisas. Ela só tem respostas para o comportamento da nossa
realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um
electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e partícula, mas
o que são nós não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que
é consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes você
diz certas coisas que não têm comprovação experimental, e os cientistas
chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em
si, porque ela trabalha com verdades relativas, temporárias e isso não
diminui em nada a sua importância para a humanidade.
Fátima: De
acordo com os conhecimentos que têm hoje, vocês diriam que a sobrevivência
do espírito pode ser uma realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a
física quântica não consegue comprovar isso.
Mas existe um outro
tipo de argumento que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte,
para que vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para que o
conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos que a mente
existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo sem
sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal Andreeta: Em
princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais prováveis em relação
ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a mais
científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo,
imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é normal.
Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona isso.
Então ela
morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que vivi em outro meio,
recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu creio que, se não tivesse
uma reencarnação, estaria se cometendo uma injustiça com o bandido, pois
ele não teve culpa de ter nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais
uma vez devemos lembrar que, se sobra a mente, a reencarnação é
viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a substância
quântica de onde tudo parece se originar e a ideia que geralmente fazemos
de Deus, um ser omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal
Andreeta: Eu acho bastante lógico você relacionar uma coisa com a outra.
Deus para o físico é muito mais essa substância quântica que tem todas
essas propriedades e características atribuídas pela religião do que um
senhor sentado lá em cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas
perguntas nos levam a um ponto que não podemos alcançar ainda.
Se
conseguirmos chegar na mente e mostrar que ela cria e domina a matéria, ao
que a mecânica quântica já chegou parcialmente, já vai ser um avanço
enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo
chegaram bem antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que
isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham esse
conhecimento, mas sem os detalhes. Elas simplesmente sabiam que era
assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia que a mente
domina e cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não ensinava nenhum
detalhe sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa
determinada fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há cinco
mil anos, o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos paralelos,
dos quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal Andreeta:
Existe uma teoria que mostra como isso é possível: os conhecimentos eram
obtidos por "revelação", eles eram revelados aos iniciados. Você só tem
acesso a um conhecimento quando tiver uma certa ética, um certo grau de
evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque você só
recebe isso através de uma frequência fina. A sua mente só consegue acessar
certos conhecimentos através de um fenómeno chamado
ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma estação, se
colocar o aparelho na frequência daquela estação. Da mesma maneira, você
só consegue chegar numa determinada frequência onde esses
conhecimentos estão se adquirir um grau de subtileza tal que é capaz de
entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso independe da cultura
que você tem. Por isso algumas pessoas não têm cultura e têm
sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em ressonância com o
conhecimento, isso quer dizer que ele já existe num nível superior ao
humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é acessível.
O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma
matemática compatível com a realidade em que vivemos. Existem pessoas que
dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu acho que o
conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore, está escrita a
história do universo
inteiro...
Fátima: Então, você é
obrigado a admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que existe
uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa inteligência?
Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de algo que
não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência? Antigamente
não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico, não
há inteligência, pelo menos não aquela que nós conhecemos.
De uma
hora para outra, o inorgânico se transformou, criou-se vida e essa vida se
tornou inteligência do nada? Pelo menos para mim, isso é ilógico. Eu
acredito que deve existir algo inteligente para que você possa evoluir e
você vai adquirindo essa inteligência... Nós temos cerca de 10
(elevado a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua organização é tão
complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do
acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a
filosofia antiga, como a matemática e a ciência actual concordam que tudo o
que constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês
poderiam explicar melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O
nada é ausência de matéria. Todas as partículas são criadas nesse vácuo
absoluto; é nesse local que se criam matéria e antimatéria. Cada partícula
tem o seu par. Na hora em que se juntam essas duas coisas, elas formam a
energia original, que deu origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre
existe energia, que hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados
Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do vácuo, do nada.
Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na natureza: ou há
matéria ou
energia
No virus found in this incoming
message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 / Virus
Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008 06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/07/2008 20:05
Acho curioso esse
pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há condições de
ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que o ensino de
matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino de ciências
também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças a partir do
ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação matemática e científica
melhor no ensino médio poderiam avançar bastante.
E ainda, se no ensino
médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação brasileira
sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida começa na
faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia por trás da
pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito pudesse
se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que teria mais
facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso profissionalizante. A
idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um preparatório para a
faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o vestibular das faculdades
públicas ou particulares.
Funcionaria assim. Até
a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito aprenderia o básico
para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e português e uma seleção
do básico em ciencias sociais e físicas, o que chamam atualmente de humanas
e naturais, classificação da qual discordo por princípio. Humanos não são
naturais?
E para o ensino
médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante participaria de uma
bateria de testes em que seria apresentado as várias formações superiores e
faria o ensino médio próximo da formação que mais lhe agradasse.
Teríamos então pelo
menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais, em que se
reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e aumentariam as
cargas de sociologia, história e se acrescentaria antropologia e
psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são possíveis
devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio as físicas
relativa e quântica poderiam ser levadas em consideração.
E, por fim, teríamos
um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em geral teriam as
cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção, assim o sujeito poderia
optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter aulas de música, pintura e
teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a lingua ou arte de seu maior
interesse.
Um detalhe quanto a
lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e mesmo deveria
fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a ler na referida
lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível manter-se atualizado
quanto ao que há de melhor em termos de produção científica sem pelo menos uma
das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria obrigatório a
todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino médio em questão,
estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais voltado as ciências
físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados para as sociais e mais
estética e liguagem no outro.
O ensino poderia ou
não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia em pelo
menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem de
classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as escolas
seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas escolheriam as
melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu aluno melhor
destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua preferência,
podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e assim por
diante.
Para ilustrar, suponha
que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido nota A e o aluno
Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda a escola. Ele sem
vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria escolher ir para o ITA fazer
engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do seu interesse em outra instituição,
por exemplo, matemática no IME da USP. Em cada modalidade de ensino e pra cada
modalidade de universidade.
E obedecendo a ordem
de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher as vagas de
universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida e bem definida. Os
demais alunos, finalizadas as vagas públicas preencheriam as vagas em outras
instituições com bolsas ou sem, ainda pela ordem de classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com princípios
básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é abstrato, pois é
muito difícil tratarmos até de matemática elementar e fenômenos mais claros e
evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na química, imagina a elaborada e
abstrata Física Quântica? Um abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas não
nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos física
quântica na escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista com o físico
José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua mulher, Maria de
Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima Afonso.
Fátima:
Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do surgimento da física
quântica, o homem ainda explica o universo a partir da teoria de Newton,
formulada no século 17. Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está
condicionado a viver neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum
não tem condições de ver a realidade através do prisma da teoria
quântica, porque esse conhecimento é extremamente específico e a
linguagem da física quântica é a matemática avançada. De
qualquer maneira, tudo o que você chama de alta tecnologia o telefone,
a televisão, as lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado
na física quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica
passasse a ser ensinada no colégio e depois na faculdade. Isso não
levaria a uma transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física
quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como
a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se
a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação.
Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da
física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento deste
mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se continuássemos
a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma
pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer
fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente
achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de
todas as possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos
"aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos, por
exemplo, as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia ser
possível. Se levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida segundo
a física quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da forma que
nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por
exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão girando em
torno dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei
do electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído
uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma
partícula. A lógica humana não consegue conceber isso, pois é algo que
está fora deste universo newtoniano que conhecemos.
Fátima:
Curiosamente, há milhares de anos os místicos já conheciam ao menos parte
desse universo quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil
anos, Buda dizia que a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e
cria tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os físicos
acreditam que, na hora em que vou medir uma partícula, eu a crio; antes
disso, ela tinha uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa
completamente estranha ao que conhecemos. Ou seja, somente quando
interferimos com a nossa mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma
onda colapsa e forma uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso
universo, existe uma substância universal chamada substância quântica que
você pode chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa
substância quântica é um mar de todas as possibilidades; aí tudo é
possível. A primeira coisa que você tem de fazer quando deseja algo é
filtrá-lo desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que
filtrou, isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio nebuloso.
Então, você vai e o observa. No ato da observação esse algo nebuloso e
mal definido colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por
exemplo, um electrão, um protão. É mais ou menos assim que a coisa
funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do
observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as
possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo
essa questão da vontade em relação aos átomos, podemos dizer que temos a
capacidade de modificar a realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida!
Hoje a ciência já sabe que existe uma realidade maior que
dá
sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos. Ou seja,
os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que existe. Só que
eles têm tamanha complexidade que não podem ser compreendidos pelo
intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro foi criado
para compreender o tridimensional, aquilo que nós vivemos no corpo
físico. Para a física quântica, por exemplo, não existe mais um
universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo
é subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima:
Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em conta o
sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta:
Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que as
pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser colocada.
Há cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir
que existem outros elementos para serem colocados dentro da ciência. De
qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de transição e
vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a energia psíquica
cria as experiências, a natureza, a matéria, se não colocarmos os
elementos da mente humana na física, ficará extremamente complicado
entender o que está acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem,
continuamente, de um corpo sólido a outro, incluindo-se
aí o corpo
humano o que acaba nos tornando parte de um grande todo. Isso explicaria
porque somos contaminados, por exemplo, pela violência ou pelo amor a
nossa volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe
que o corpo humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós
lembramos de coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa além da
energia e dos átomos que formam o nosso corpo físico: a mente.
Nós
acreditamos que não há como refutar a existência da mente. O que deve,
portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos talvez não seja a
matéria (onde se acham os átomos), mas a mente. Por outro lado, saindo um
pouquinho da física e indo mais para a psicologia, Jung dizia que todo
conhecimento está colocado em arquétipos. Quando acessa esses arquétipos,
é como se você entrasse em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse
consciência dos conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali, o
deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali
leria o livro que você leu. Segundo a teoria junguiana, esses programas
de televisão que dizem ser contra a violência, mas mostram violência o
tempo todo, na verdade estão abrindo esse arquétipo, ou seja, criando
mais violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu
corpo físico a cada instante. Mas como seria essa reconstrução? Se partir
da premissa de que tudo é da forma que você acredita que seja, cada um
tem o seu próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que
acontece na nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é inevitável,
aquilo que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que
vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito sobre isso, isso
é inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras, você está me
dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar piamente que a morte física
não existe, nós vamos conseguir ser eternos...
Casal Andreeta: Não
diria que seríamos eternos, porque parece que as células do corpo físico
têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação, no entanto, pode ser
também mais um dos nossos condicionamentos. De qualquer maneira,
poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena
convicção de que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que
a nossa mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo
que fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo,
é porque acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã,
corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a
matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de
Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem cria
o meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão acontecendo
à nossa volta. Só que provar isso cientificamente é complicado, uma
vez que a influência do homem no meio ainda não é muito bem
compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a ciência
trabalha com verdades relativas, e as verdades relativas não são
permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência evolui;
através da pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima: David
Cross, um dos físicos que criaram a teoria das supercordas, acredita que
para entender o universo só precisamos de uma única lei
universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a
teoria das supercordas não está comprovada experimentalmente, é uma
teoria. Mas, segundo Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem de
uma única fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa
teoria o universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a
ciência descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos
levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria.
Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus. Por
enquanto, nós estamos querendo chegar só um pouquinho além da
matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de
cura espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta, por
exemplo, para um físico ele vai dizer que
não tem explicação para
isso. Mas nós achamos que, se a mente prevalece sobre a matéria, se a sua
mente acreditar na possibilidade de ser curado e não tiver conflito, você
vai conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não, física
quântica é muito interessante, mas ela só funciona para o mundo
microscópico e, na nossa realidade macroscópica, predominam as leis de
Newton." Para nós isso é a mesma coisa que você dizer que um prédio é
feito de tijolos, mas as propriedades do prédio não têm nada a ver com as
dos tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em
que vivemos, não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não tem
influência no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco
indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela não
responde o porquê das coisas. Ela só tem respostas para o comportamento
da nossa realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um
electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e partícula,
mas o que são nós não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e
conceitos que é consensual, aceito por um grande número
de
pessoas. Às vezes você diz certas coisas que não têm
comprovação experimental, e os cientistas chamam de
especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em si,
porque ela trabalha com verdades relativas, temporárias e isso não
diminui em nada a sua importância para a humanidade.
Fátima: De
acordo com os conhecimentos que têm hoje, vocês diriam que a
sobrevivência do espírito pode ser uma realidade?
Casal Andreeta:
Evidentemente, a física quântica não consegue comprovar isso.
Mas
existe um outro tipo de argumento que se deve colocar aí. Se não existe
nada além da morte, para que vamos ser bons? Para que querer entender a
natureza? Para que o conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já
sabemos que a mente existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo
sem sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal
Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais
prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a mais
científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo,
imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é
normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que vivi
em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu
creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo
uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter
nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos lembrar
que, se sobra a mente, a reencarnação é viável.
Fátima: Nós
podemos traçar um paralelo entre a substância quântica de onde tudo
parece se originar e a ideia que geralmente fazemos de Deus, um ser
omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho
bastante lógico você relacionar uma coisa com a outra. Deus para o físico
é muito mais essa substância quântica que tem todas essas propriedades e
características atribuídas pela religião do que um senhor sentado lá em
cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas perguntas nos levam
a um ponto que não podemos alcançar ainda.
Se conseguirmos chegar
na mente e mostrar que ela cria e domina a matéria, ao que a mecânica
quântica já chegou parcialmente, já vai ser um avanço
enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo
chegaram bem antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que
isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham esse
conhecimento, mas sem os detalhes. Elas simplesmente sabiam que era
assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia que a mente
domina e cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não ensinava nenhum
detalhe sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação
numa determinada fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há
cinco mil anos, o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos
paralelos, dos quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal
Andreeta: Existe uma teoria que mostra como isso é possível:
os conhecimentos eram obtidos por "revelação", eles eram revelados
aos iniciados. Você só tem acesso a um conhecimento quando tiver uma
certa ética, um certo grau de evolução. Não porque exista
uma
discriminação, mas porque você só recebe isso através de
uma frequência fina. A sua mente só consegue acessar certos
conhecimentos através de um fenómeno chamado ressonância.
Imagine
o rádio; você só pode sintonizar uma estação, se colocar o aparelho na
frequência daquela estação. Da mesma maneira, você só consegue chegar
numa determinada frequência onde esses conhecimentos estão se adquirir um
grau de subtileza tal que é capaz de entrar em
harmonia com esse
conhecimento. E isso independe da cultura que você tem. Por isso algumas
pessoas não têm cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando você fala em
entrar em ressonância com o conhecimento, isso quer dizer que ele já
existe num nível superior ao humano...
Casal Andreeta: O conhecimento
está todo ai; ele é acessível. O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo
e dar-lhe forma matemática compatível com a realidade em que vivemos.
Existem pessoas que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu
acho que o conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore,
está escrita a história do universo
inteiro...
Fátima:
Então, você é obrigado a admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que
existe uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa
inteligência? Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de
algo que não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência?
Antigamente não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico, não
há inteligência, pelo menos não aquela que nós conhecemos.
De uma
hora para outra, o inorgânico se transformou, criou-se vida e essa vida
se tornou inteligência do nada? Pelo menos para mim, isso é ilógico. Eu
acredito que deve existir algo inteligente para que você possa evoluir e
você vai adquirindo essa inteligência... Nós temos cerca de 10
(elevado a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua organização é tão
complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do
acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a
filosofia antiga, como a matemática e a ciência actual concordam que tudo
o que constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês
poderiam explicar melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O
nada é ausência de matéria. Todas as partículas são criadas nesse vácuo
absoluto; é nesse local que se criam matéria e antimatéria. Cada
partícula tem o seu par. Na hora em que se juntam essas duas coisas, elas
formam a energia original, que deu origem a isso.
Na verdade, no
vácuo sempre existe energia, que hoje se conhece como energia do vácuo.
Nos Estados Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do
vácuo, do nada. Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na
natureza: ou há matéria ou
energia
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message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 / Virus
Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Fernanda Sais" <fesais@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 00:24
Queridos, eu quase nunca falo nada, mas às vezes não me aguento!
> Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do surgimento da
> física quântica, o homem ainda explica o universo a partir da teoria
> de Newton, formulada no século 17. Porquê?
>
> Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver neste mundo que
> nós conhecemos.
hahahahahhaha
Não seria porque dá muito trabalho usar física quântica para explicar
porque preciso usar o cinto de segurança?
> Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a ser ensinada no
> colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a uma transformação da
> realidade, já que as crenças seriam diferentes?
>
>
> Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo completamente
> diferente do que ele é. Do ponto de vista da física quântica, a mente
> prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como a
> ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se a
> pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada na
> física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a matéria,
> e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação.
Ou seja, ela vai aprender como fazer um telefone, uma televisão,
lâmpadas fluorescentes ou laser funcionarem. Muito bom, muito bom
mesmo! Será que os entrevistados não poderiam explicar direitinho como
tudo isso funciona, segundo a física quântica? Seria bem útil!
> Na
> verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da física
> quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era praticamente
> fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento deste mundo em
> que nós vivemos, tudo parecia possível. E se continuássemos a
> acreditar nisso...
>
>
> Fátima: Tudo seria mesmo possível...
É claro que tudo é possível, inclusive fazer a dedução que se queira a
partir da física quântica. Afinal, ninguém entende nada do assunto
mesmo...
> Os físicos acreditam que, na hora em que vou medir uma
> partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha uma
>
> dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente estranha ao
> que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a nossa
> mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e forma
> uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo, existe
> uma substância universal chamada substância quântica que você pode
> chamar de éter ou de
>
> qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de todas as
> possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que você tem de
> fazer quando deseja algo é filtrá-lo desse
>
> quadro de todas as possibilidades.
>
> Depois que filtrou, isso ainda não é a coisa que você quer, é algo
> meio nebuloso. Então, você vai e o observa. No ato da observação esse
> algo nebuloso e mal definido colapsa, se transforma
>
> naquilo que você quer, por exemplo, um electrão, um protão. É mais ou
> menos assim que a coisa funciona.
Desde quando medir com um instrumento é o mesmo que usar o poder da
mente para transformar um rádio numa flor???
> Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma
> realidade maior que
>
> dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos. Ou
> seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que existe.
> Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser compreendidos
> pelo intelecto humano; eles o transcendem.
Que não podem ser compreendidos pelo intelecto dos entrevistados já
deu para perceber. Espero que a meia dúzia de físicos que estão
trabalhando com isso estejam um pouco menos chapados.
> O cérebro foi criado para
> compreender o tridimensional, aquilo que nós vivemos no corpo físico.
> Para a física quântica, por exemplo, não existe mais um universo
> objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo é
> subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
O cérebro não foi criado, muito menos "para" coisa alguma.
> Fátima: Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em
> conta o sentimento humano, por exemplo...
>
>
> Casal Andreeta: Exactamente.
Nossa, agora eu fiquei emocionada. :)
> Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de um corpo sólido a outro,
> incluindo-se
>
> aí o corpo humano o que acaba nos tornando parte de um grande todo.
> Isso explicaria porque somos contaminados, por exemplo, pela violência
> ou pelo amor a nossa volta?
hehehehhee claro, claro que sim, o átomo sabe tudinho que o cérebro
está pensando. Coisa mais óbvia. Robôs? Que nada! Os átomos é que vão
dominar o mundo, meus amigos, eles espiam tudinho que está
acontecendo.
> Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo
> humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de
> coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa além da energia e
> dos átomos que formam o nosso corpo físico: a mente.
Claro. Que importância tem que a unidade básica de todos os seres
vivos é a célula? Que as informações sobre nós estão gravadas no DNA?
E que as memórias são formadas pelos neurônios que, por sorte, não
ficam se renovando tanto assim e formam sinapses em certas regiões do
nosso cérebro que perduram por longo tempo?
> Nós acreditamos que não há como refutar a existência da mente. O que
> deve, portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos talvez não
> seja a matéria (onde se acham os átomos), mas a mente.
Aham... é, quase não são feitos trabalhos associando atividade em
certas regiões do cérebro a determinados estados mentais. Do ponto de
vista científico não deve mesmo ter nada a ver uma coisa com a outra,
né? Melhor deixar a física quântica explicar isso... como ela explica
mesmo? Acho que vi alguma analogia sobre blocos e prédios...
> Por outro lado,
> saindo um pouquinho da física e indo mais para a psicologia, Jung
hihihi ele vai sair um pouquinho da física só agora, é?
> dizia que todo conhecimento está colocado em arquétipos. Quando acessa
> esses arquétipos, é como se você entrasse em uma biblioteca, abrisse
> um livro, tomasse consciência dos conhecimentos ali arquivados e,
> quando saísse dali, o deixasse aberto sobre uma mesa.
>
> Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro que você leu.
Eu é que não quero ler o livro que esses caras leram! hahahahaha
> Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente recriado a cada 2,5
> anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre saudáveis?
hmmm ela é cética. Está preocupada porque a física quântica dos moços
não parece estar surtindo muito efeito contra as rugas. Por que será??
> Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu corpo físico a
> cada instante. Mas como seria essa reconstrução?
Deixa eu adivinhar... provavelmente, esquecendo, outra vez, que os
átomos do nosso corpo formam células, quer ver?
> Se partir da premissa
> de que tudo é da forma que você acredita que seja, cada um tem o seu
> próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que acontece na
> nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é inevitável, aquilo que
> temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que vou
> envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito sobre isso, isso é
> inevitável para mim.
>
>
> Fátima: Em outras palavras, você está me dizendo que, se um dia
> conseguirmos acreditar piamente que a morte física não existe, nós
> vamos conseguir ser eternos...
Lógico, e seria uma maravilha! Vide Intermitências da Morte. Será que
o Saramago também está se bandeando para o lado deles? hmmmm é, não,
acho que não.
> Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos, porque parece que as
> células do corpo físico têm um tempo de vida limitado.
Ufa! Finalmente. Como bióloga, eu já estava ficando muuuuuuito nervosa
- além de complexada. Alguém pode me explicar porque essas teorias
revolucionárias para o bem estar humano não querem saber da bio? Será
que é porque biologia é um assunto muito fácil de ser compreendido?
> Essa afirmação,
> no entanto, pode ser também mais um dos nossos condicionamentos. De
> qualquer maneira, poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo.
> Se eu tiver plena convicção de que posso transformar esse gravador
> numa rosa, isso deve acontecer.
Aff! Que rosa o que, se for transformar em alguma coisa, transforma em
dinheiro! Ops, e não é isso mesmo que eles estão fazendo com a tal
física quântica?
> Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que a nossa
> mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo que
> fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo, é
> porque acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã, corpo
> são...
Isso me lembra um cara que eu conheci, que acreditava que era
Napoleão. Eu acho que ele acreditava piamente, viu... se ele criou
alguma coisa eu não sei, mas que perdeu a guerra de um jeito meio
constrangedor, perdeu...
> Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a matéria, a nossa
> responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de Vezes...
>
>
> Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem cria o meio.
Só nesse caso? Ponto de vista muito interessante esse.
> Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão acontecendo à
> nossa volta. Só que provar isso cientificamente é complicado, uma vez
> que a influência do homem no meio ainda não é muito bem compreendida
> pela ciência.
A magnitude exata da influência do homem pode até ser bastante
debatiba, mas francamente, é meio que um ponto passífico que ela
existe. (até um verme influencia o ambiente, diga-se de passagem)
> Devemos lembrar, no entanto, que a ciência trabalha com
> verdades relativas, e as verdades relativas não são permanentes.
A rigor, verdades relativas não são verdades absolutas (na minha
opinião, não são sequer verdades, mas isso é outra história). Se são
permanentes ou não, só o tempo diz.
> Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de cura
> espontânea?
>
>
> Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta, por exemplo, para um
> físico ele vai dizer que
>
> não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se a mente
> prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na possibilidade
> de ser curado e não tiver conflito, você vai conseguir se curar.
Ué, o cara não era físico?
Sabe o que é pior? Eu até acho possível que existam mecanismos para
que, de fato, os estados mentais possam exercer alguma influência
sobre a saúde do corpo, mas para que (e, mais importante, como eles
conseguem) enfiar a física quântica nessa história???
Manoel, eu tb entendo que postar artigos de OdeC em nada acrescenta a nosso
conhecimento, haja vista a incrível desonestidade intelectual do cujo. Entre
seus objetivos ressalta o de vincular o Estado (enfraquecido) a determinada
religião (leia-se ICAR) e o de, confessadamente, tornar-se o ideólogo do
pensamento conservador brasileiro. Como disse, nada acrescenta a nossas
discussões.
[ ]s., verner.
Citando Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> <didimo.george@...> escreveu
>
> > O motivo pelo qual os marxistas buscaram refúgio no polilogismo
> pode ser encontrado na incapacidade de refutação por métodos lógicos
> das teorias econômicas "burguesas".
>
> Manuel: Bobagem. As críticas de Mises, Hayek e Robbins foram
> devidamente rebatidas por O. Lange e M. Dobb. Ambos elaboraram
> modelos matemáticos de economias socialistas viáveis, utilizando-se,
> diga-se de passagem, da mesmíssima lógica dos seus oponentes. Claro
> que tais modelos não vingaram na prática, assim como não lograram
> êxito os esquemas ultra-liberais de Mises & cia.
>
> Essa conversa de polilogismo é papo furado, ao menos no que diz
> respeito ao marxismo (a propósito, não sou marxista: estou no
> primeiro quarto da distância entre o marxismo e o anticomunismo
> desonesto e histérico de certos "liberais").
>
> Até os que leram e adoraram os livros de divulgação das edições
> Progresso (soviéticas) sabem que a razão não é plural, relativa - ao
> contrário, até esses ingênuos têm conhecimento de que a razão é
> histórica, que entre a lógica da Antiguidade e a lógica moderna
> existe tanto continuidade como descontinuidade: lógica aristotética -
> > lógica baconiana -> logística leibniziana -> (lógica dialética) ->
> lógica-matemática de Frege, Russell e Whitehead-> lógica difusa etc.
>
> Qualquer indivíduo suficientemente culto sabe que a lógica, como
> qualquer ciência, evolui, progride; e que somente os estúpidos e os
> estupidificados pelas ideologias apagam, por ignorância ou má-fé, a
> linha que representa tal continuidade, a ponto de falarem em
> polilogismo.
>
> > Quando o próprio Mises demonstrou que o socialismo seria
> impraticável pela impossibilidade de cálculo econômico racional, os
> marxistas não apontaram qualquer erro em sua análise lógica.
> Preferiram apelar para o estratagema do polilogismo, fugindo do
> debate com a desculpa de que sua teoria era uma defesa dos interesses
> de classe.
>
> Manuel: Além dos dois acima citados, poderia ainda mencionar o
> marxista polonês Michal Kalecki e outros. Esse Mises, de fato,
> contribuiu para o debate, mas ele não o fechou com chave de ouro,
> longe disso.
>
> > O sucesso dessa tática marxista foi incrível, sem precedentes. Foi
> usado como "prova" contra qualquer crítica racional feita ao marxismo
> e sua pseudo-economia. Isso permitiu um crescimento assustador do
> estatismo moderno.
>
> Manuel: Paranóia direitista. O estatismo moderno tem muito mais a ver
> com o keynesianismo (Keynes era um economista neoclássico,
> marginalista, liberal, um apologista da economia de mercado). Bem,
> considerar o keynesianismo como uma variante do marxismo
> revolucionário é clara manifestação de esquizofrenia paranóide.
>
> O resto é blá blá blá...
>
> []s
> Manuel Bulcão
> _______________________
> >
> > Conforme Mises lembra, "o polilogismo é tão intrinsecamente sem
> sentido que ele não pode ser levado consistentemente à suas últimas
> conseqüências lógicas". Nenhum marxista foi corajoso o suficiente
> para tentar fazer isso. Afinal, o princípio do polilogismo levaria à
> inferência de que os ensinamentos marxistas não são objetivamente
> verdadeiros, mas apenas afirmações "ideológicas". Os marxistas negam
> essa conclusão lógica de sua própria postura epistemológica. Para
> eles, sua doutrina é a verdade absoluta. São completamente
> inconsistentes. O próprio Marx não era da classe dos proletários. Mas
> para os marxistas, alguns intelectuais conseguem se colocar acima
> desse paradoxo. Os marxistas, claro. Não é possível refutar isso,
> pois se alguém discorda, apenas prova que não faz parte dessa elite
> especial, capaz de superar os interesses de classe e enxergar além.
> >
> > Os nacionalistas alemães tiveram que enfrentar o mesmo tipo de
> problema dos marxistas. Eles não eram capazes de demonstrar suas
> declarações ou refutar as teorias econômicas contrárias. "Logo",
> explica Mises, "eles buscaram abrigo sob o telhado do polilogismo,
> preparado para eles pelos marxistas". Algumas mudanças foram
> necessárias para a adaptação, mas a essência é a mesma. Basta trocar
> classe por nação ou raça, e pronto. Cada nação ou raça possui uma
> estrutura lógica própria e, portanto, sua própria economia,
> matemática ou física. Pela ótica marxista, pensadores como Ricardo,
> Freud, Bergson e Einstein estavam errados porque eram burgueses; pela
> ótica nazista, eles estavam errados porque eram judeus. O
> coletivismo, seja de classe ou raça, anula o indivíduo e sua lógica
> universal.
> >
> > Tanto o polilogismo marxista como o nacional-socialista se
> limitaram à afirmação de que a estrutura lógica da mente é diferente
> para as várias classes ou raças. Nenhum deles tentou elaborar melhor
> isso, tampouco demonstrar como exatamente ocorria tal diferença.
> Nunca entraram nos detalhes, preferindo, ao contrário, concentrar o
> foco na conclusão. No fundo, o polilogismo tem todas as
> características de um dogma. Se há divergência de opinião dentro da
> própria classe ou raça, ele adota um mecanismo peculiar para resolver
> a questão: os oponentes são simplesmente tratados como traidores.
> Para os marxistas e nazistas, existem apenas dois grupos de
> adversários: aqueles errados porque não pertencem à mesma classe ou
> raça, e aqueles oponentes da mesma classe ou raça que são traidores.
> Com isso, eles ignoram o incômodo fato de que há dissensão entre os
> membros da sua própria classe ou raça.
> >
> > Deixo os comentários finais com o próprio Mises: "O polilogismo não
> é uma filosofia ou uma teoria epistemológica. Ele é uma atitude de
> fanáticos limitados, que não conseguem imaginar que alguém pode ser
> mais razoável ou inteligente que eles mesmos. O polilogismo também
> não é científico. Ele é a substituição da razão e da ciência por
> superstições. Ele é a mentalidade característica de uma era do caos".
> > Abraço,
> > Dídimo Matos
> > http://didimomatos.zip.net/
> > _______________________
> > ...só mesmo a obscuridade pode
> > servir de proteção para o que é
> > absurdo.
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
>
>
___________________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Professores de física ganham portal FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 08:51
Esse ´portal´ não tem link para o Feira de Ciências ...
logo ...
Subject: [ciencialist] Professores de
física ganham portal
Professores de física ganham portal
Desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Física, com apoio do
CNPq, Portal Píon entrou no ar neste mês
Quando voltarem ao
trabalho em agosto próximo, os professores de física no ensino médio
terão uma ferramenta a mais para ajudá-los em suas atividades de sala de
aula e melhorar o processo de ensino aprendizagem.
Já está no ar
o portal Píon, realizado pela Sociedade Brasileira de Física (SBF) com o
apoio financeiro do CNPq. Com duas possibilidades de acesso – http://www.pion.org.br ou http://www.pion.sbfisica.org.br –, o novo
portal é, a um só tempo, um recurso a mais para as atividades docentes e
um meio de divulgação da física para todos os interessados. O nome do
portal é uma homenagem ao físico brasileiro Cesar Lattes, co-descobridor
da partícula elementar conhecida por Méson pi ou Píon.
"O
professor de física conta basicamente com o livro-texto. O portal será
uma maneira de ele ampliar o acesso a mais informações, tanto do ponto
de vista pedagógico como do de conteúdos em física", explica Nelson
Studart, físico, docente da Universidade Federal de São Carlos (SP) e
idealizador e coordenador do portal. "Nosso principal objetivo é
fornecer material instrucional para ajudar o professor de física no
ensino médio em suas aulas".
Para isso, o portal conta com uma
série de conteúdos. "O professor vai encontrar simulações, aulas
prontas, textos, imagens e links", observa Studart. A sessão de artigos,
por exemplo, contém adaptações para web de textos originalmente
publicados na revista Física na Escola, da SBF, ou escritos por
internautas e colaboradores. Já a sessão "Você sabia" oferecerá uma
seleção de desafios em física, elaborados especialmente para professores
e estudantes do ensino médio.
Notícias relevantes sobre o ensino
da física, um blog com comentários e dicas e uma sessão com informações
sobre eventos também estão no portal. "Há ainda um fórum, pelo qual
pretendemos ampliar o relacionamento entre o público, os físicos e os
professores de ensino médio, de modo a termos um espaço para discussões,
críticas, esclarecimento de dúvidas e troca de experiências", acentua
Nelson Studart.
O coordenador espera que o portal seja visitado
também por estudantes e demais interessados em física e que conte com a
colaboração de professores, tanto do ensino médio como do ensino
superior.
O portal Píon se soma a uma iniciativa anterior da
Sociedade Brasileira de Física no apoio aos professores do ensino médio.
Também idealizada por Nelson Studart, da qual é seu editor, a revista
Física na Escola é publicada desde o ano 2000, com edições
semestrais. (Acadêmica Agência de
Comunicação)
--~--~---------~--~----~------------~-------~--~----~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Alguns conselhos úteis para comunicar-se na internet: http://www.cti.com.br/informacoes/net_etiqueta.html
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O Instituto CEO do Futuro (ICF) abriu inscrições para o programa de
orientação e treinamento, que terá início em setembro, é gratuito e destinado
a alunos do último ou penúltimo ano da faculdade, em qualquer área de atuação,
que tenham interesse no desenvolvimento de competências e carreira. O prazo
para inscrição é até o dia 22 de agosto e as vagas são limitadas. Informações
podem ser obtidas pelo site www.icf.org.br.
O Instituto CEO do Futuro é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em
2001 por executivos.
O projeto está na 9ª turma e já capacitou cerca de 300 jovens. Durante o
curso há técnicas de treinamento para desenvolvimento das competências,
através de sessões em grupo e, em alguns casos, individuais, palestras e
cursos para reforçar o conhecimento transmitido e acompanhamento. O
treinamento é gratuito, composto por oito encontros aos sábados, das 9h às
13h, em São Paulo.
O jovem retribuiu o conhecimento adquirido através do desenvolvimento e/ou
participação, em equipe, de um projeto social de outras instituições.
Divididos em grupos, eles elegem um líder e definem o tipo de projeto que irão
desenvolver.
O objetivo é mostrar aos jovens a importância da responsabilidade social,
desenvolver a habilidade de trabalho em equipe e desenvolvimento de projetos.
O ICF também aceita contribuições de executivos que queiram realizar
trabalhos voluntários e compartilhar seus conhecimentos com os jovens.
Informações podem ser obtidas pelo site www.icf.org.br.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: HannaH - Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo" FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 08:59
Ensine aos alunos o que é misticismo; fale de religião,
espiritismo, fale da virgem maria, dos espíritos batedores de sob a mesa, do
unicórnio de chifre dourado, da maçonaria, dos rosas-cruzes, do Frit-Chof Capra,
do dilúvio universal (e comente onde de onde veio e onde foi parar essa
água) e do uso indiscriminado de relatividade e física quântica nos textos
místicos.
Em suma, ensine-os a serem céticos racionais! Mostre-lhes
um livrinho de título: O Método Científico.
Subject: Re: [ciencialist] Re: HannaH -
Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo"
Eu sei, mas a gente tem que combater, com ciência mostrando
referências pros caras que picaretam com pinta de cult, e saem pela mídia
dizendo o que querem, como faço isso pra alunos adultos, por exemplo que dizem
que isso é ciência? Bjs
> > Vc que mistura, pq eu só postei textos,
que tenho dúvidas quanto aos > conteúdos, gostaria que discutissem
pra eu poder formar 1 opinião, dentro da > ciência, são dúvidas
minhas, não opiniões, acho que quem tem que tomar > cuidado quando
rotula ou pressupõe algo, é o senhor, Léo. > Grata, um abraço, >
Cristiana >
> 2008/7/25 Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@...>:
> > > A Cristina está misturando as
coisas! Cuidado! > > > > []´ > >
=========================== > > Luiz Ferraz Netto
[Léo]
professores_de_quimica<Professores_de_Quimica@googlegroups.com>;
:: > > Rose Nogueira :: <ro.nog01@...> > > *Sent:*
Thursday, July 24, 2008 2:09 AM > > *Subject:* [ciencialist] HannaH
- Midiateca Quando o segredo do Yoga se > > torna o Yoga do
"$egredo" > > > > Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga
do "$egredo" > > fonte: http://www.dharmabindu.com/ > > > >
O Yoga já foi alternativo. Historicamente, no ocidente, o Yoga
esteve > > ligado a contestação dos valores vigentes. Num
estudo histórico sobre > > o Yoga, De Michelis diz que o
primeiro ocidental a se dizer yogi foi o > > filósofo Henry
Thoureu. Este construiu sua própria cabana e foi morar > > na
mata, plantando a sua comida e vivendo apenas com os frutos de
seu > > trabalho. Nesse período, negou-se a pagar impostos ao
estado norte- > > america, pois não queria patrocinar a guerra
que este país travava com > > os vizinhos mexicanos na briga
por terras. Essa sua experiência na > > floresta é narrada no
livro Walden e a Vida nos Bosques. Depois disso > > ele foi
preso por sonegação e, indignado, escreveu "A desobediência > >
Civil". Um escrito pré-anarquista que contestava o poder do estado
e > > valorizava a consciência individual. Depois de alguns anos,
Gandhi > > usou este escrito para balizar sua política de
revolução pacífica na > > luta pela independência da
Índia. > > > > Anos depois, nos Estados Unidos mesmo, toda
uma geração Hippie teve > > não apenas o livro de Thoureau como
inspiração, mas também a filosofia > > do Yoga como um meio
alternativo ao American Way of Life. Hoje, esse > > estilo de
vida espalhou-se pelo mundo e serve de modelo de > >
desenvolvimento seguido pela maior parte das lideranças políticas
dos > > países e como sonho individual de grande parte das pessoas
que vivem > > no planeta. > > > > E é dentro
desse contexto que o Yoga floresce atualmente. Mas o Yoga > >
que é praticado por grande parte das pessoas hoje, não é o Yoga
dos > > Vedas, ou o Yoga de Patanjali, ou o Yoga da Hatha Yoga
Pradipika. O > > Yoga praticado pelos sábios que deixaram o seu
legado na Índia era > > preservado como uma jóia, era sagrado e
guardado em segredo. O Yoga > > mais praticado hoje é o Yoga do
"$egredo". Para mim o filme "O > > $egredo" revela toda a pequenez
americana através de uma linguagem da > > física quântica. Como
enriquecer com o poder da mente, e com a força > > conceitual
da Física Quântica. Detalhe, não se fala em construir um > >
mundo melhor, mais harmônico ou mais pacífico com o poder das
orações, > > mas sim, e apenas, a realização de desejos
pessoais. Na verdade, nesse > > meio, a Física quântica está
sendo tão banalizada e tão > > descaracterizada quanto o Yoga. Mas
ambas se encontraram no ocidente e > > deram origem ao Yoga do
"$egredo" ou Yoga Quântico. > > > > O Yoga Quântico é in.
Ele atrai cada dia mais adeptos, pois veio para > > resolver os
dois problemas básicos da modernidade. Dois problemas > >
quânticos: Quantiquecusta e Quantiquevouganhar. > > > >
Uma das meque práticas mais consumidas se resume ao seguinte:
dois > > Oms, vynyasa, ego, uma respiração especial, sussurro,
drishti, e um > > tapetinho suado ao fim. Fora isso, o resto
vem. O problema é que o > > resto esperado que venha pelos
praticantes é: um corpo melhor > > modelado, bem estar,
longevidade, menos rugas, etc. No Yoga Quântico, > > na
meditação, reflete-se sobre a diferença quântica entre o custo e
o > > benefício da prática que pode ser, ao invés de
tradicional, > > "traicional". Pois o resultado esperado pode não
vir, ou vir muito > > menos do que se esperava. >
> > > O Yoga do "$egredo" está em anúncios publicitários, em
revistas de > > saúde e beleza, em filmes clichês norte
americanos, na novela das > > oito. Neste Yoga o que importa é o
que você pratica e não a pessoa que > > você é ou se tornou
praticando. Esse Yoga é o Yoga de vitrine, o Yoga > > visual,
que não tem força suficiente para chegar ao coração. > > >
> Em muitos países, este Yoga foi institucionalizado e submetido
a > > regras e a fragmentações. Na América do Norte é
descaradamente > > patenteado. Na Inglaterra é submetida ao
Conselho de Esporte. No > > Brasil quase foi submetido ao Conselho
Federal de Educação Física. > > Esse Yoga não é dos Rishis, de
Patanjali, ou da humanidade. Esse Yoga > > é da pessoa que o
pratica, que aprendeu com o professor-mestre dela, > > que é o
maior e melhor de todos. Isso torna a pessoa que pratica esse >
> Yoga, por tabela, a maior e a melhor de todas. > > >
> Mas o bom disso tudo é que muitas pessoas entram no Yoga do
"$egredo", > > dentro dele descobrem maravilhas e, a partir dele,
chegam em outros > > Yogas que continuam sendo alternativos,
transformadores. > > > >
--~--~---------~--~----~------------~-------~--~----~
> > skype: crispassinato > > "A fé sem
ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus > >
Cristo > > - Comunidade Católica Mariana HESED) >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas] > > > > No virus found in this incoming
message. > > Checked by AVG - http://www.avg.com > > Version: 8.0.138 /
Virus Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008 06:59 >
> > > > > > > > > --
> Profª Cristiana Passinato > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854 >
Aulas particulares de Química, Física e Matemática. > Tels: 9692-9493,
3158-9511 e 2417-2958. > http://pesquisasdequimica.com - site de
ensino > http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos
para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> skype: crispassinato > "A fé sem ação é
morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo > -
Comunidade Católica Mariana HESED) >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: HannaH - Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo" FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 09:37
Subject: Re: [ciencialist] Re: HannaH -
Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo"
Ensine aos alunos o que é misticismo; fale de religião,
espiritismo, fale da virgem maria, dos espíritos batedores de sob a mesa, do
unicórnio de chifre dourado, da maçonaria, dos rosas-cruzes, do Frit-Chof
Capra, do dilúvio universal (e comente onde de onde veio e onde foi parar
essa água) e do uso indiscriminado de relatividade e física quântica nos
textos místicos.
Em suma, ensine-os a serem céticos racionais!
Mostre-lhes um livrinho de título: O Método Científico.
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.6/1574 - Release Date: 25/7/2008 16:27
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: HannaH - Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo" FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 10:18
Desculpe, mas não vou discutir com o senhor, o senhor tem verdades absolutas e eu não discuto com quem se fecha ao que o outro sente, pensa, desculpe, vou me abster aos seus comentários desse nível. Grata
Ensine aos alunos o que é misticismo; fale de religião,
espiritismo, fale da virgem maria, dos espíritos batedores de sob a mesa, do
unicórnio de chifre dourado, da maçonaria, dos rosas-cruzes, do Frit-Chof Capra,
do dilúvio universal (e comente onde de onde veio e onde foi parar essa
água) e do uso indiscriminado de relatividade e física quântica nos textos
místicos.
Em suma, ensine-os a serem céticos racionais! Mostre-lhes
um livrinho de título: O Método Científico.
Subject: Re: [ciencialist] Re: HannaH -
Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo"
Eu sei, mas a gente tem que combater, com ciência mostrando
referências pros caras que picaretam com pinta de cult, e saem pela mídia
dizendo o que querem, como faço isso pra alunos adultos, por exemplo que dizem
que isso é ciência? Bjs
> > Vc que mistura, pq eu só postei textos,
que tenho dúvidas quanto aos > conteúdos, gostaria que discutissem
pra eu poder formar 1 opinião, dentro da > ciência, são dúvidas
minhas, não opiniões, acho que quem tem que tomar > cuidado quando
rotula ou pressupõe algo, é o senhor, Léo. > Grata, um abraço, >
Cristiana >
> 2008/7/25 Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@...>:
> > > A Cristina está misturando as
coisas! Cuidado! > > > > []´ > >
=========================== > > Luiz Ferraz Netto
[Léo]
professores_de_quimica<Professores_de_Quimica@googlegroups.com>;
:: > > Rose Nogueira :: <ro.nog01@...> > > *Sent:*
Thursday, July 24, 2008 2:09 AM > > *Subject:* [ciencialist] HannaH
- Midiateca Quando o segredo do Yoga se > > torna o Yoga do
"$egredo" > > > > Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga
do "$egredo" > > fonte: http://www.dharmabindu.com/ > > > >
O Yoga já foi alternativo. Historicamente, no ocidente, o Yoga
esteve > > ligado a contestação dos valores vigentes. Num
estudo histórico sobre > > o Yoga, De Michelis diz que o
primeiro ocidental a se dizer yogi foi o > > filósofo Henry
Thoureu. Este construiu sua própria cabana e foi morar > > na
mata, plantando a sua comida e vivendo apenas com os frutos de
seu > > trabalho. Nesse período, negou-se a pagar impostos ao
estado norte- > > america, pois não queria patrocinar a guerra
que este país travava com > > os vizinhos mexicanos na briga
por terras. Essa sua experiência na > > floresta é narrada no
livro Walden e a Vida nos Bosques. Depois disso > > ele foi
preso por sonegação e, indignado, escreveu "A desobediência > >
Civil". Um escrito pré-anarquista que contestava o poder do estado
e > > valorizava a consciência individual. Depois de alguns anos,
Gandhi > > usou este escrito para balizar sua política de
revolução pacífica na > > luta pela independência da
Índia. > > > > Anos depois, nos Estados Unidos mesmo, toda
uma geração Hippie teve > > não apenas o livro de Thoureau como
inspiração, mas também a filosofia > > do Yoga como um meio
alternativo ao American Way of Life. Hoje, esse > > estilo de
vida espalhou-se pelo mundo e serve de modelo de > >
desenvolvimento seguido pela maior parte das lideranças políticas
dos > > países e como sonho individual de grande parte das pessoas
que vivem > > no planeta. > > > > E é dentro
desse contexto que o Yoga floresce atualmente. Mas o Yoga > >
que é praticado por grande parte das pessoas hoje, não é o Yoga
dos > > Vedas, ou o Yoga de Patanjali, ou o Yoga da Hatha Yoga
Pradipika. O > > Yoga praticado pelos sábios que deixaram o seu
legado na Índia era > > preservado como uma jóia, era sagrado e
guardado em segredo. O Yoga > > mais praticado hoje é o Yoga do
"$egredo". Para mim o filme "O > > $egredo" revela toda a pequenez
americana através de uma linguagem da > > física quântica. Como
enriquecer com o poder da mente, e com a força > > conceitual
da Física Quântica. Detalhe, não se fala em construir um > >
mundo melhor, mais harmônico ou mais pacífico com o poder das
orações, > > mas sim, e apenas, a realização de desejos
pessoais. Na verdade, nesse > > meio, a Física quântica está
sendo tão banalizada e tão > > descaracterizada quanto o Yoga. Mas
ambas se encontraram no ocidente e > > deram origem ao Yoga do
"$egredo" ou Yoga Quântico. > > > > O Yoga Quântico é in.
Ele atrai cada dia mais adeptos, pois veio para > > resolver os
dois problemas básicos da modernidade. Dois problemas > >
quânticos: Quantiquecusta e Quantiquevouganhar. > > > >
Uma das meque práticas mais consumidas se resume ao seguinte:
dois > > Oms, vynyasa, ego, uma respiração especial, sussurro,
drishti, e um > > tapetinho suado ao fim. Fora isso, o resto
vem. O problema é que o > > resto esperado que venha pelos
praticantes é: um corpo melhor > > modelado, bem estar,
longevidade, menos rugas, etc. No Yoga Quântico, > > na
meditação, reflete-se sobre a diferença quântica entre o custo e
o > > benefício da prática que pode ser, ao invés de
tradicional, > > "traicional". Pois o resultado esperado pode não
vir, ou vir muito > > menos do que se esperava. >
> > > O Yoga do "$egredo" está em anúncios publicitários, em
revistas de > > saúde e beleza, em filmes clichês norte
americanos, na novela das > > oito. Neste Yoga o que importa é o
que você pratica e não a pessoa que > > você é ou se tornou
praticando. Esse Yoga é o Yoga de vitrine, o Yoga > > visual,
que não tem força suficiente para chegar ao coração. > > >
> Em muitos países, este Yoga foi institucionalizado e submetido
a > > regras e a fragmentações. Na América do Norte é
descaradamente > > patenteado. Na Inglaterra é submetida ao
Conselho de Esporte. No > > Brasil quase foi submetido ao Conselho
Federal de Educação Física. > > Esse Yoga não é dos Rishis, de
Patanjali, ou da humanidade. Esse Yoga > > é da pessoa que o
pratica, que aprendeu com o professor-mestre dela, > > que é o
maior e melhor de todos. Isso torna a pessoa que pratica esse >
> Yoga, por tabela, a maior e a melhor de todas. > > >
> Mas o bom disso tudo é que muitas pessoas entram no Yoga do
"$egredo", > > dentro dele descobrem maravilhas e, a partir dele,
chegam em outros > > Yogas que continuam sendo alternativos,
transformadores. > > > >
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> > skype: crispassinato > > "A fé sem
ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus > >
Cristo > > - Comunidade Católica Mariana HESED) >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
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> > > > > > > > > --
> Profª Cristiana Passinato > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854 >
Aulas particulares de Química, Física e Matemática. > Tels: 9692-9493,
3158-9511 e 2417-2958. > http://pesquisasdequimica.com - site de
ensino > http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos
para festas
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> skype: crispassinato > "A fé sem ação é
morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo > -
Comunidade Católica Mariana HESED) >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 10:22
Didimo, vc falou tudo, quando o ensino fundamental deles é basicamente bem dado e eles conseguem levar ao nível médio boa base, conseguimos isso tudo, porém não é muitas vezes o que ocorre e concordo que a capacidade deles não é mesmo muitas vezes subestimável, mas sim suas deficiências e acumuladas dívidas, vácuos conceituais e de raciocínio lógico e matemático e até científico "terapeuticamente" desenvolvido desde lá debaixo das primeiras séries do nível fundamental.
Um abraço
Acho curioso esse
pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há condições de
ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que o ensino de
matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino de ciências
também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças a partir do
ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação matemática e científica
melhor no ensino médio poderiam avançar bastante.
E ainda, se no ensino
médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação brasileira
sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida começa na
faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia por trás da
pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito pudesse
se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que teria mais
facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso profissionalizante. A
idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um preparatório para a
faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o vestibular das faculdades
públicas ou particulares.
Funcionaria assim. Até
a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito aprenderia o básico
para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e português e uma seleção
do básico em ciencias sociais e físicas, o que chamam atualmente de humanas
e naturais, classificação da qual discordo por princípio. Humanos não são
naturais?
E para o ensino
médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante participaria de uma
bateria de testes em que seria apresentado as várias formações superiores e
faria o ensino médio próximo da formação que mais lhe agradasse.
Teríamos então pelo
menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais, em que se
reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e aumentariam as
cargas de sociologia, história e se acrescentaria antropologia e
psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são possíveis
devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio as físicas
relativa e quântica poderiam ser levadas em consideração.
E, por fim, teríamos
um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em geral teriam as
cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção, assim o sujeito poderia
optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter aulas de música, pintura e
teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a lingua ou arte de seu maior
interesse.
Um detalhe quanto a
lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e mesmo deveria
fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a ler na referida
lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível manter-se atualizado
quanto ao que há de melhor em termos de produção científica sem pelo menos uma
das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria obrigatório a
todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino médio em questão,
estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais voltado as ciências
físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados para as sociais e mais
estética e liguagem no outro.
O ensino poderia ou
não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia em pelo
menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem de
classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as escolas
seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas escolheriam as
melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu aluno melhor
destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua preferência,
podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e assim por
diante.
Para ilustrar, suponha
que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido nota A e o aluno
Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda a escola. Ele sem
vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria escolher ir para o ITA fazer
engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do seu interesse em outra instituição,
por exemplo, matemática no IME da USP. Em cada modalidade de ensino e pra cada
modalidade de universidade.
E obedecendo a ordem
de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher as vagas de
universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida e bem definida. Os
demais alunos, finalizadas as vagas públicas preencheriam as vagas em outras
instituições com bolsas ou sem, ainda pela ordem de classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com princípios
básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é abstrato, pois é
muito difícil tratarmos até de matemática elementar e fenômenos mais claros e
evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na química, imagina a elaborada e
abstrata Física Quântica? Um abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas não
nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos física
quântica na escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista com o físico
José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua mulher, Maria de
Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima Afonso.
Fátima:
Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do surgimento da física
quântica, o homem ainda explica o universo a partir da teoria de Newton,
formulada no século 17. Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está
condicionado a viver neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum
não tem condições de ver a realidade através do prisma da teoria
quântica, porque esse conhecimento é extremamente específico e a
linguagem da física quântica é a matemática avançada. De
qualquer maneira, tudo o que você chama de alta tecnologia o telefone,
a televisão, as lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado
na física quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica
passasse a ser ensinada no colégio e depois na faculdade. Isso não
levaria a uma transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física
quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como
a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se
a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação.
Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da
física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento deste
mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se continuássemos
a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma
pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer
fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente
achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de
todas as possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos
"aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos, por
exemplo, as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia ser
possível. Se levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida segundo
a física quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da forma que
nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por
exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão girando em
torno dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei
do electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído
uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma
partícula. A lógica humana não consegue conceber isso, pois é algo que
está fora deste universo newtoniano que conhecemos.
Fátima:
Curiosamente, há milhares de anos os místicos já conheciam ao menos parte
desse universo quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil
anos, Buda dizia que a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e
cria tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os físicos
acreditam que, na hora em que vou medir uma partícula, eu a crio; antes
disso, ela tinha uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa
completamente estranha ao que conhecemos. Ou seja, somente quando
interferimos com a nossa mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma
onda colapsa e forma uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso
universo, existe uma substância universal chamada substância quântica que
você pode chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa
substância quântica é um mar de todas as possibilidades; aí tudo é
possível. A primeira coisa que você tem de fazer quando deseja algo é
filtrá-lo desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que
filtrou, isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio nebuloso.
Então, você vai e o observa. No ato da observação esse algo nebuloso e
mal definido colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por
exemplo, um electrão, um protão. É mais ou menos assim que a coisa
funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do
observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as
possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo
essa questão da vontade em relação aos átomos, podemos dizer que temos a
capacidade de modificar a realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida!
Hoje a ciência já sabe que existe uma realidade maior que
dá
sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos. Ou seja,
os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que existe. Só que
eles têm tamanha complexidade que não podem ser compreendidos pelo
intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro foi criado
para compreender o tridimensional, aquilo que nós vivemos no corpo
físico. Para a física quântica, por exemplo, não existe mais um
universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo
é subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima:
Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em conta o
sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta:
Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que as
pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser colocada.
Há cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir
que existem outros elementos para serem colocados dentro da ciência. De
qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de transição e
vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a energia psíquica
cria as experiências, a natureza, a matéria, se não colocarmos os
elementos da mente humana na física, ficará extremamente complicado
entender o que está acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem,
continuamente, de um corpo sólido a outro, incluindo-se
aí o corpo
humano o que acaba nos tornando parte de um grande todo. Isso explicaria
porque somos contaminados, por exemplo, pela violência ou pelo amor a
nossa volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe
que o corpo humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós
lembramos de coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa além da
energia e dos átomos que formam o nosso corpo físico: a mente.
Nós
acreditamos que não há como refutar a existência da mente. O que deve,
portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos talvez não seja a
matéria (onde se acham os átomos), mas a mente. Por outro lado, saindo um
pouquinho da física e indo mais para a psicologia, Jung dizia que todo
conhecimento está colocado em arquétipos. Quando acessa esses arquétipos,
é como se você entrasse em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse
consciência dos conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali, o
deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali
leria o livro que você leu. Segundo a teoria junguiana, esses programas
de televisão que dizem ser contra a violência, mas mostram violência o
tempo todo, na verdade estão abrindo esse arquétipo, ou seja, criando
mais violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu
corpo físico a cada instante. Mas como seria essa reconstrução? Se partir
da premissa de que tudo é da forma que você acredita que seja, cada um
tem o seu próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que
acontece na nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é inevitável,
aquilo que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que
vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito sobre isso, isso
é inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras, você está me
dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar piamente que a morte física
não existe, nós vamos conseguir ser eternos...
Casal Andreeta: Não
diria que seríamos eternos, porque parece que as células do corpo físico
têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação, no entanto, pode ser
também mais um dos nossos condicionamentos. De qualquer maneira,
poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena
convicção de que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que
a nossa mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo
que fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo,
é porque acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã,
corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a
matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de
Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem cria
o meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão acontecendo
à nossa volta. Só que provar isso cientificamente é complicado, uma
vez que a influência do homem no meio ainda não é muito bem
compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a ciência
trabalha com verdades relativas, e as verdades relativas não são
permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência evolui;
através da pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima: David
Cross, um dos físicos que criaram a teoria das supercordas, acredita que
para entender o universo só precisamos de uma única lei
universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a
teoria das supercordas não está comprovada experimentalmente, é uma
teoria. Mas, segundo Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem de
uma única fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa
teoria o universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a
ciência descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos
levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria.
Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus. Por
enquanto, nós estamos querendo chegar só um pouquinho além da
matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de
cura espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta, por
exemplo, para um físico ele vai dizer que
não tem explicação para
isso. Mas nós achamos que, se a mente prevalece sobre a matéria, se a sua
mente acreditar na possibilidade de ser curado e não tiver conflito, você
vai conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não, física
quântica é muito interessante, mas ela só funciona para o mundo
microscópico e, na nossa realidade macroscópica, predominam as leis de
Newton." Para nós isso é a mesma coisa que você dizer que um prédio é
feito de tijolos, mas as propriedades do prédio não têm nada a ver com as
dos tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em
que vivemos, não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não tem
influência no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco
indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela não
responde o porquê das coisas. Ela só tem respostas para o comportamento
da nossa realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um
electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e partícula,
mas o que são nós não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e
conceitos que é consensual, aceito por um grande número
de
pessoas. Às vezes você diz certas coisas que não têm
comprovação experimental, e os cientistas chamam de
especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em si,
porque ela trabalha com verdades relativas, temporárias e isso não
diminui em nada a sua importância para a humanidade.
Fátima: De
acordo com os conhecimentos que têm hoje, vocês diriam que a
sobrevivência do espírito pode ser uma realidade?
Casal Andreeta:
Evidentemente, a física quântica não consegue comprovar isso.
Mas
existe um outro tipo de argumento que se deve colocar aí. Se não existe
nada além da morte, para que vamos ser bons? Para que querer entender a
natureza? Para que o conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já
sabemos que a mente existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo
sem sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal
Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais
prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a mais
científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo,
imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é
normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que vivi
em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu
creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo
uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter
nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos lembrar
que, se sobra a mente, a reencarnação é viável.
Fátima: Nós
podemos traçar um paralelo entre a substância quântica de onde tudo
parece se originar e a ideia que geralmente fazemos de Deus, um ser
omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho
bastante lógico você relacionar uma coisa com a outra. Deus para o físico
é muito mais essa substância quântica que tem todas essas propriedades e
características atribuídas pela religião do que um senhor sentado lá em
cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas perguntas nos levam
a um ponto que não podemos alcançar ainda.
Se conseguirmos chegar
na mente e mostrar que ela cria e domina a matéria, ao que a mecânica
quântica já chegou parcialmente, já vai ser um avanço
enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo
chegaram bem antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que
isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham esse
conhecimento, mas sem os detalhes. Elas simplesmente sabiam que era
assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia que a mente
domina e cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não ensinava nenhum
detalhe sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação
numa determinada fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há
cinco mil anos, o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos
paralelos, dos quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal
Andreeta: Existe uma teoria que mostra como isso é possível:
os conhecimentos eram obtidos por "revelação", eles eram revelados
aos iniciados. Você só tem acesso a um conhecimento quando tiver uma
certa ética, um certo grau de evolução. Não porque exista
uma
discriminação, mas porque você só recebe isso através de
uma frequência fina. A sua mente só consegue acessar certos
conhecimentos através de um fenómeno chamado ressonância.
Imagine
o rádio; você só pode sintonizar uma estação, se colocar o aparelho na
frequência daquela estação. Da mesma maneira, você só consegue chegar
numa determinada frequência onde esses conhecimentos estão se adquirir um
grau de subtileza tal que é capaz de entrar em
harmonia com esse
conhecimento. E isso independe da cultura que você tem. Por isso algumas
pessoas não têm cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando você fala em
entrar em ressonância com o conhecimento, isso quer dizer que ele já
existe num nível superior ao humano...
Casal Andreeta: O conhecimento
está todo ai; ele é acessível. O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo
e dar-lhe forma matemática compatível com a realidade em que vivemos.
Existem pessoas que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu
acho que o conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore,
está escrita a história do universo
inteiro...
Fátima:
Então, você é obrigado a admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que
existe uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa
inteligência? Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de
algo que não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência?
Antigamente não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico, não
há inteligência, pelo menos não aquela que nós conhecemos.
De uma
hora para outra, o inorgânico se transformou, criou-se vida e essa vida
se tornou inteligência do nada? Pelo menos para mim, isso é ilógico. Eu
acredito que deve existir algo inteligente para que você possa evoluir e
você vai adquirindo essa inteligência... Nós temos cerca de 10
(elevado a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua organização é tão
complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do
acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a
filosofia antiga, como a matemática e a ciência actual concordam que tudo
o que constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês
poderiam explicar melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O
nada é ausência de matéria. Todas as partículas são criadas nesse vácuo
absoluto; é nesse local que se criam matéria e antimatéria. Cada
partícula tem o seu par. Na hora em que se juntam essas duas coisas, elas
formam a energia original, que deu origem a isso.
Na verdade, no
vácuo sempre existe energia, que hoje se conhece como energia do vácuo.
Nos Estados Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do
vácuo, do nada. Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na
natureza: ou há matéria ou
energia
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Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: HannaH - Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo" FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 10:31
eu já disse, eu não trouxe pq acredito,mas pq quero saber da opinião dos senhores, mas que coisa? Concordo, tem coisas que o pessoal exacerbadamente sai divulgando sem fundo nenhum científico e fica dizendo que cura de um tudo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: HannaH -
Midiateca Quando o segredo do Yoga se torna o Yoga do "$egredo"
Ensine aos alunos o que é misticismo; fale de religião,
espiritismo, fale da virgem maria, dos espíritos batedores de sob a mesa, do
unicórnio de chifre dourado, da maçonaria, dos rosas-cruzes, do Frit-Chof
Capra, do dilúvio universal (e comente onde de onde veio e onde foi parar
essa água) e do uso indiscriminado de relatividade e física quântica nos
textos místicos.
Em suma, ensine-os a serem céticos racionais!
Mostre-lhes um livrinho de título: O Método Científico.
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.6/1574 - Release Date: 25/7/2008 16:27
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 14:33
Olá Fernanda
Fernanda: "Queridos, eu quase nunca falo nada, mas às vezes não me
aguento!"
Mas quando fala, o faz com tal perfeição e
argumentação sólida, que só podemos lamentar que participe pouco da lista..:-)
Maravilha de texto, eu gostaria de ter escrito, mas as abobrinhas do "casal de
físicos" eram tantas, que fiquei com preguiça só de pensar
nisso..:-)
Excelente, Fernanda, nada como usar a mente '"para"
o que ela foi "criada", pensar de forma lógica e racional. Ou, pelo menos, para
um dos usos acidentais da mente mais úteis e valiosos para nós, pensar de forma
clara e "não-esotérico/misticóide". Valeu cada palavra de sua contestação
cuidadosa (e ironia fina) para as alucinações new age do casal.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Queridos, eu quase nunca falo nada, mas às vezes não me
aguento!
> Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do
surgimento da > física quântica, o homem ainda explica o universo a
partir da teoria > de Newton, formulada no século 17.
Porquê? > > Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que > nós conhecemos.
hahahahahhaha Não seria
porque dá muito trabalho usar física quântica para explicar porque preciso
usar o cinto de segurança?
> Fátima: Vamos supor que a física
quântica passasse a ser ensinada no > colégio e depois na faculdade.
Isso não levaria a uma transformação da > realidade, já que as crenças
seriam diferentes? > > > Casal Andreeta: Sem dúvida. Você
teria um mundo completamente > diferente do que ele é. Do ponto de vista
da física quântica, a mente > prevalece sobre a matéria e não ao
contrário, como a > ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar.
Então, se a > pessoa começa a ter uma compreensão da realidade
fundamentada na > física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer
sobre a matéria, > e daí ela vai começar a dominar todo o processo de
criação.
Ou seja, ela vai aprender como fazer um telefone, uma
televisão, lâmpadas fluorescentes ou laser funcionarem. Muito bom, muito
bom mesmo! Será que os entrevistados não poderiam explicar direitinho
como tudo isso funciona, segundo a física quântica? Seria bem
útil!
> Na > verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido
com o da física > quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente > fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em > que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a > acreditar nisso... > > > Fátima:
Tudo seria mesmo possível...
É claro que tudo é possível, inclusive
fazer a dedução que se queira a partir da física quântica. Afinal, ninguém
entende nada do assunto mesmo...
> Os físicos acreditam que, na
hora em que vou medir uma > partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha
uma > > dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente
estranha ao > que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a
nossa > mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e
forma > uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo,
existe > uma substância universal chamada substância quântica que você
pode > chamar de éter ou de > > qualquer outro nome. Essa
substância quântica é um mar de todas as > possibilidades; aí tudo é
possível. A primeira coisa que você tem de > fazer quando deseja algo é
filtrá-lo desse > > quadro de todas as
possibilidades. > > Depois que filtrou, isso ainda não é a coisa
que você quer, é algo > meio nebuloso. Então, você vai e o observa. No
ato da observação esse > algo nebuloso e mal definido colapsa, se
transforma > > naquilo que você quer, por exemplo, um electrão, um
protão. É mais ou > menos assim que a coisa funciona.
Desde
quando medir com um instrumento é o mesmo que usar o poder da mente para
transformar um rádio numa flor???
> Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje
a ciência já sabe que existe uma > realidade maior que > >
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos. Ou >
seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que existe. >
Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser compreendidos >
pelo intelecto humano; eles o transcendem.
Que não podem ser
compreendidos pelo intelecto dos entrevistados já deu para perceber. Espero
que a meia dúzia de físicos que estão trabalhando com isso estejam um pouco
menos chapados.
> O cérebro foi criado para > compreender o
tridimensional, aquilo que nós vivemos no corpo físico. > Para a física
quântica, por exemplo, não existe mais um universo > objectivo, quer
dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo é > subjectivo, porque eu
sou parte da experiência.
O cérebro não foi criado, muito menos "para"
coisa alguma.
> Fátima: Considerando isso, talvez a ciência devesse
levar mais em > conta o sentimento humano, por
exemplo... > > > Casal Andreeta: Exactamente.
Nossa,
agora eu fiquei emocionada. :)
> Fátima: Os átomos flúem,
continuamente, de um corpo sólido a outro, >
incluindo-se > > aí o corpo humano o que acaba nos tornando parte
de um grande todo. > Isso explicaria porque somos contaminados, por
exemplo, pela violência > ou pelo amor a nossa volta?
hehehehhee
claro, claro que sim, o átomo sabe tudinho que o cérebro está pensando.
Coisa mais óbvia. Robôs? Que nada! Os átomos é que vão dominar o mundo,
meus amigos, eles espiam tudinho que está acontecendo.
> Casal
Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo > humano
troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de > coisas do
nosso passado, deve existir alguma coisa além da energia e > dos átomos
que formam o nosso corpo físico: a mente.
Claro. Que importância tem
que a unidade básica de todos os seres vivos é a célula? Que as informações
sobre nós estão gravadas no DNA? E que as memórias são formadas pelos
neurônios que, por sorte, não ficam se renovando tanto assim e formam
sinapses em certas regiões do nosso cérebro que perduram por longo
tempo?
> Nós acreditamos que não há como refutar a existência da
mente. O que > deve, portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos
talvez não > seja a matéria (onde se acham os átomos), mas a
mente.
Aham... é, quase não são feitos trabalhos associando atividade
em certas regiões do cérebro a determinados estados mentais. Do ponto
de vista científico não deve mesmo ter nada a ver uma coisa com a
outra, né? Melhor deixar a física quântica explicar isso... como ela
explica mesmo? Acho que vi alguma analogia sobre blocos e
prédios...
> Por outro lado, > saindo um pouquinho da física e
indo mais para a psicologia, Jung
hihihi ele vai sair um pouquinho da
física só agora, é?
> dizia que todo conhecimento está colocado em
arquétipos. Quando acessa > esses arquétipos, é como se você entrasse em
uma biblioteca, abrisse > um livro, tomasse consciência dos
conhecimentos ali arquivados e, > quando saísse dali, o deixasse aberto
sobre uma mesa. > > Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro
que você leu.
Eu é que não quero ler o livro que esses caras leram!
hahahahaha
> Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 > anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
hmmm ela é cética. Está preocupada porque a física quântica
dos moços não parece estar surtindo muito efeito contra as rugas. Por que
será??
> Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu
corpo físico a > cada instante. Mas como seria essa
reconstrução?
Deixa eu adivinhar... provavelmente, esquecendo, outra
vez, que os átomos do nosso corpo formam células, quer ver?
> Se
partir da premissa > de que tudo é da forma que você acredita que seja,
cada um tem o seu > próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo
o que acontece na > nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é
inevitável, aquilo que > temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por
exemplo, que vou > envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito
sobre isso, isso é > inevitável para mim. > > >
Fátima: Em outras palavras, você está me dizendo que, se um dia >
conseguirmos acreditar piamente que a morte física não existe, nós >
vamos conseguir ser eternos...
Lógico, e seria uma maravilha! Vide
Intermitências da Morte. Será que o Saramago também está se bandeando para
o lado deles? hmmmm é, não, acho que não.
> Casal Andreeta: Não
diria que seríamos eternos, porque parece que as > células do corpo
físico têm um tempo de vida limitado.
Ufa! Finalmente. Como bióloga, eu
já estava ficando muuuuuuito nervosa - além de complexada. Alguém pode me
explicar porque essas teorias revolucionárias para o bem estar humano não
querem saber da bio? Será que é porque biologia é um assunto muito fácil de
ser compreendido?
> Essa afirmação, > no entanto, pode ser
também mais um dos nossos condicionamentos. De > qualquer maneira,
poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo. > Se eu tiver plena
convicção de que posso transformar esse gravador > numa rosa, isso deve
acontecer.
Aff! Que rosa o que, se for transformar em alguma coisa,
transforma em dinheiro! Ops, e não é isso mesmo que eles estão fazendo com
a tal física quântica?
> Não tem essa, porém, de eu fingir que
acredito. Parece que a nossa > mente só cria aquilo que nós realmente
acreditamos, e não aquilo que > fingimos crer. Se eu estou com um
problema no estômago, por exemplo, é > porque acredito que tenho esse
problema. E como dizem: mente sã, corpo > são...
Isso me lembra
um cara que eu conheci, que acreditava que era Napoleão. Eu acho que ele
acreditava piamente, viu... se ele criou alguma coisa eu não sei, mas que
perdeu a guerra de um jeito meio constrangedor, perdeu...
>
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a matéria, a nossa >
responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de
Vezes... > > > Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse
caso, o homem cria o meio.
Só nesse caso? Ponto de vista muito
interessante esse.
> Então, somos cúmplices de todos esses fatos que
estão acontecendo à > nossa volta. Só que provar isso cientificamente é
complicado, uma vez > que a influência do homem no meio ainda não é
muito bem compreendida > pela ciência.
A magnitude exata da
influência do homem pode até ser bastante debatiba, mas francamente, é meio
que um ponto passífico que ela existe. (até um verme influencia o ambiente,
diga-se de passagem)
> Devemos lembrar, no entanto, que a ciência
trabalha com > verdades relativas, e as verdades relativas não são
permanentes.
A rigor, verdades relativas não são verdades absolutas (na
minha opinião, não são sequer verdades, mas isso é outra história). Se
são permanentes ou não, só o tempo diz.
> Fátima: Como é que a
física quântica explica o caso de cura >
espontânea? > > > Casal Andreeta: Se você fizer essa
pergunta, por exemplo, para um > físico ele vai dizer
que > > não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se a
mente > prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na
possibilidade > de ser curado e não tiver conflito, você vai conseguir
se curar.
Ué, o cara não era físico? Sabe o que é pior? Eu até acho
possível que existam mecanismos para que, de fato, os estados mentais
possam exercer alguma influência sobre a saúde do corpo, mas para que (e,
mais importante, como eles conseguem) enfiar a física quântica nessa
história???
[]s
Fernanda.
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 15:09
Olá Didimo (e demais co-listeiros)
Didimo: "Acho curioso esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos,
acho que há condições de ensinar física relativa e quântica no ensino médio,
basta que o ensino de matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o
ensino de ciências também. O problema é que pensamos apenas em termos de
mudanças a partir do ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação
matemática e científica melhor no ensino médio poderiam avançar
bastante."
Eu tendo a concordar com você. Mas me parece que
não é exatamente um pré-julgamento, mas sim uma questão mais ampla e mais
complexa que a simples capacidade dos alunos.
Muito do conhecimento científico é cumulativo, mais
como erguer uma "parede" que preencher uma sala. Metaforicamente falando, claro.
Ao se preencher uma sala, cada elemento colocado não depende de outro
previamento disposto. Já ao se construir uma parede, não se pode colocar uma
fieira de tijolos sem a anterior, e não se pode colocar o topo sem ter erguido a
parede antes.
Com a cência, e com outras áreas como a matemática,
e mais especificamente com a física e mecânica quantica, a parede necessária
para se começar a colocar os tijolos relacionados tem de ser sólida, bem
construida, estável e sem "furos", ou o sistema cai (ou os alunos terão uma
compreensão incorreta destes conhecimentos).
Essa é, inclusive, a causa de muitas das confusões
e "misconceptions" sobre a física quantica que assombra esotéricos e mesmo
físicos como o casal do texto desta thread. A má compreensão, a falta de
"tijolos" na parede que deveria sustentar esse conhecimento causa e sustenta as
afirmações mais malucas do casal (como bem colocado na mensagem da Fernanda
Sais).
O problema então é que os alunos chegam ao ensino
médio com profundas lacunas de conhecimento, em especial conhecimento
científico. Não entendem o método, não sabem como o conhecimento é produzido,
não entendem as bases anteriores ao que vai ser ensinado, etc.
Tentar ensinar algo tão complexo como física
quantica, ou mesmo coisas menos complexas, para esses alunos, é um esforço que
não resultará em um aproveitamento real, nem será compreendido pela
maioria.
Outro exemplo que pode ilustrar bem esse problema é
o ensino da matemática. Chegar ao ensino médio com baixa compreensão da base da
matemática (alguns nem chegam a compreender frações, que dirá cálculo e
equações, matrizes e logarítimos, etc, etc), dificulta, ou mesmo impede, que se
acompanhe as aulas de matemática do segundo grau. E não há forma de "corrigir"
ou um paliativo para consertar essa deficiência de base. Ou se ensina tudo de
novo, passo a passo, para que o aluno possa enfim compreender as matemática mais
complexa, ou serão adultos matematicamente analfabetos, com todo dano e risco
que isso representa a um cidadão (ser enganado por charlatões ou trambiqueiros é
o mínimo que acontece).
Então me parece que a falha é bem anterior, no
ensino básico, no primário, no próprio sistema educacional de terceiro mundo que
possuimos, etc. Chegam, quase todos, em especial os alunos de escolas públicas
(regime de progressão automática), sem a maior parte dos "tijolos" que
permitiriam que compreendessem a ciência, que nesse nível é de alta
complexidade, no segundo grau. E detestando tudo isso, se sentidno idiotas por
não compreenderem, e resultando em alto índice de abandono escolar.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Acho curioso esse
pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há condições de
ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que o ensino de
matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino de ciências
também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças a partir do
ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação matemática e científica
melhor no ensino médio poderiam avançar bastante.
E ainda, se no
ensino médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação
brasileira sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida
começa na faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia por
trás da pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito pudesse
se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que teria mais
facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso profissionalizante.
A idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um preparatório para a
faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o vestibular das faculdades
públicas ou particulares.
Funcionaria assim.
Até a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito aprenderia o
básico para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e português e uma
seleção do básico em ciencias sociais e físicas, o que chamam atualmente
de humanas e naturais, classificação da qual discordo por princípio. Humanos
não são naturais?
E para o ensino
médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante participaria de uma
bateria de testes em que seria apresentado as várias formações superiores e
faria o ensino médio próximo da formação que mais lhe agradasse.
Teríamos então pelo
menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais, em que se
reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e aumentariam
as cargas de sociologia, história e se acrescentaria antropologia e
psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são possíveis
devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio as físicas
relativa e quântica poderiam ser levadas em consideração.
E, por fim, teríamos
um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em geral teriam as
cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção, assim o sujeito
poderia optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter aulas de música,
pintura e teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a lingua ou arte de seu
maior interesse.
Um detalhe quanto a
lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e mesmo deveria
fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a ler na referida
lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível manter-se atualizado
quanto ao que há de melhor em termos de produção científica sem pelo menos uma
das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria obrigatório a
todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino médio em questão,
estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais voltado as ciências
físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados para as sociais e mais
estética e liguagem no outro.
O ensino poderia ou
não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia em pelo
menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem de
classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as escolas
seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas escolheriam as
melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu aluno melhor
destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua preferência,
podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e assim por
diante.
Para ilustrar,
suponha que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido nota A
e o aluno Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda a escola.
Ele sem vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria escolher ir para o
ITA fazer engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do seu interesse em outra
instituição, por exemplo, matemática no IME da USP. Em cada modalidade de
ensino e pra cada modalidade de universidade.
E obedecendo a ordem
de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher as vagas de
universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida e bem definida.
Os demais alunos, finalizadas as vagas públicas preencheriam as vagas em
outras instituições com bolsas ou sem, ainda pela ordem de
classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com
princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é
abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e
fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na
química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica? Um
abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas não
nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos física
quântica na escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista com
o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua mulher,
Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima
Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do
surgimento da física quântica, o homem ainda explica o universo a
partir da teoria de Newton, formulada no século 17.
Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver neste
mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem condições de ver
a realidade através do prisma da teoria quântica, porque esse
conhecimento é extremamente específico e a linguagem da física quântica
é a matemática avançada. De qualquer maneira, tudo o que você chama de
alta tecnologia o telefone, a televisão, as lâmpadas fluorescentes, o
laser, está fundamentado na física quântica.
Fátima: Vamos supor
que a física quântica passasse a ser ensinada no colégio e depois na
faculdade. Isso não levaria a uma transformação da realidade, já que as
crenças seriam diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria
um mundo completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da
física quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário,
como a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se
a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação.
Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da
física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma
pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer
fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente
achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de
todas as possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos
"aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos,
por exemplo, as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia
ser possível. Se levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida
segundo a física quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da
forma que nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso
meio. Por exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão
girando em torno dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais:
ele viola a lei do electromagnetismo. O electrão tem de estar
distribuído uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um
corpúsculo, uma partícula. A lógica humana não consegue conceber isso,
pois é algo que está fora deste universo newtoniano que
conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de anos os místicos
já conheciam ao menos parte desse universo quântico...
Casal
Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda dizia que a mente prevalece
sobre
tudo; ela domina e cria tudo. Hoje a mecânica quântica está
chegando nesse ponto. Os físicos acreditam que, na hora em que vou
medir uma partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha
uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente
estranha ao que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a
nossa mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e
forma uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo,
existe uma substância universal chamada substância quântica que você
pode chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa substância
quântica é um mar de todas as possibilidades; aí tudo é possível. A
primeira coisa que você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo
desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que filtrou,
isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio nebuloso. Então,
você vai e o observa. No ato da observação esse algo nebuloso e mal
definido colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo,
um electrão, um protão. É mais ou menos assim que a coisa
funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do
observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as
possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo
essa questão da vontade em relação aos átomos, podemos dizer que temos
a capacidade de modificar a realidade...
Casal Andreeta: Sem
dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma realidade maior
que
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós
vivemos. Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o
que existe. Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser
compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro foi
criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós vivemos no
corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não existe mais um
universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo
é subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima:
Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em conta o
sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta:
Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que
as pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser
colocada. Há cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do
que admitir que existem outros elementos para serem colocados dentro da
ciência. De qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de
transição e vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a
energia psíquica cria as experiências, a natureza, a matéria, se não
colocarmos os elementos da mente humana na física, ficará extremamente
complicado entender o que está acontecendo.
Fátima: Os átomos
flúem, continuamente, de um corpo sólido a
outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que acaba nos tornando
parte de um grande todo. Isso explicaria porque somos contaminados, por
exemplo, pela violência ou pelo amor a nossa volta?
Casal
Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo humano
troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de coisas do
nosso passado, deve existir alguma coisa além da energia e dos átomos
que formam o nosso corpo físico: a mente.
Nós acreditamos que não
há como refutar a existência da mente. O que deve, portanto, transmitir
as lembranças e os sentimentos talvez não seja a matéria (onde se acham
os átomos), mas a mente. Por outro lado, saindo um pouquinho da física
e indo mais para a psicologia, Jung dizia que todo conhecimento está
colocado em arquétipos. Quando acessa esses arquétipos, é como se você
entrasse em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse consciência dos
conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali, o deixasse aberto
sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro que
você leu. Segundo a teoria junguiana, esses programas de televisão que
dizem ser contra a violência, mas mostram violência o tempo todo, na
verdade estão abrindo esse arquétipo, ou seja, criando mais
violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu
corpo físico a cada instante. Mas como seria essa reconstrução? Se
partir da premissa de que tudo é da forma que você acredita que seja,
cada um tem o seu próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o
que acontece na nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é
inevitável, aquilo que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por
exemplo, que vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito
sobre isso, isso é inevitável para mim.
Fátima: Em outras
palavras, você está me dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar
piamente que a morte física não existe, nós vamos conseguir ser
eternos...
Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos, porque
parece que as células do corpo físico têm um tempo de vida limitado.
Essa afirmação, no entanto, pode ser também mais um dos nossos
condicionamentos. De qualquer maneira, poderemos ter um corpo saudável
por um longo tempo. Se eu tiver plena convicção de que posso
transformar esse gravador numa rosa, isso deve acontecer.
Não
tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que a nossa mente só
cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo que fingimos
crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo, é porque
acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã,
corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a
matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões
de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem
cria o meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão
acontecendo à nossa volta. Só que provar isso cientificamente é
complicado, uma vez que a influência do homem no meio ainda não é muito
bem compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a
ciência trabalha com verdades relativas, e as verdades relativas não
são permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência
evolui; através da pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima:
David Cross, um dos físicos que criaram a teoria das supercordas,
acredita que para entender o universo só precisamos de uma única lei
universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a
teoria das supercordas não está comprovada experimentalmente, é uma
teoria. Mas, segundo Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem
de uma única fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei.
Nessa teoria o universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando
para a ciência descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se
fôssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta:
Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus.
Por enquanto, nós estamos querendo chegar só um pouquinho além da
matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de
cura espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta,
por exemplo, para um físico ele vai dizer que
não tem explicação
para isso. Mas nós achamos que, se a mente prevalece sobre a matéria,
se a sua mente acreditar na possibilidade de ser curado e não tiver
conflito, você vai conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão
dizer: "Não, física quântica é muito interessante, mas ela só funciona
para o mundo microscópico e, na nossa realidade macroscópica,
predominam as leis de Newton." Para nós isso é a mesma coisa que você
dizer que um prédio é feito de tijolos, mas as propriedades do prédio
não têm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade
quântica por trás desse mundo em que vivemos, não há a menor dúvida.
Dizer que a física quântica não tem influência no nosso mundo
macroscópico é uma afirmação
um pouco indevida. O problema é que a
ciência é cheia de dogmas. E ela não responde o porquê das coisas. Ela
só tem respostas para o comportamento da nossa realidade; nós não
sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um electrão.
Nós
sabemos que eles se comportam como onda e partícula, mas o que são nós
não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que
é consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes
você diz certas coisas que não têm comprovação experimental, e os
cientistas chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do
que a ciência em si, porque ela trabalha com verdades relativas,
temporárias e isso não diminui em nada a sua importância para a
humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm hoje,
vocês diriam que a sobrevivência do espírito pode ser uma
realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não
consegue comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento
que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte, para que
vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para que o
conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos que a mente
existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo sem
sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal Andreeta:
Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais prováveis em
relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a mais
científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo,
imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é
normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que
vivi em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu
creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo
uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter
nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos lembrar
que, se sobra a mente, a reencarnação é viável.
Fátima: Nós
podemos traçar um paralelo entre a substância quântica de onde tudo
parece se originar e a ideia que geralmente fazemos de Deus, um ser
omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho
bastante lógico você relacionar uma coisa com a outra. Deus para o
físico é muito mais essa substância quântica que tem todas essas
propriedades e características atribuídas pela religião do que um
senhor sentado lá em cima e dirigindo o universo. Na
verdade,
essas perguntas nos levam a um ponto que não podemos
alcançar ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar que
ela cria e domina a matéria, ao que a mecânica quântica já chegou
parcialmente, já vai ser um avanço enorme.
Fátima: Curiosamente,
religiões como o hinduísmo e o budismo chegaram bem antes da ciência a
determinadas "verdades". Como é que isso aconteceu?
Casal
Andreeta: Essas religiões já tinham esse conhecimento, mas sem os
detalhes. Elas simplesmente sabiam que era assim.
Como nós dissemos
anteriormente, Buda já dizia que a mente domina e cria tudo; mas, até
onde se sabe, ele não ensinava nenhum detalhe sobre
isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa determinada
fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há cinco mil anos,
o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos paralelos,
dos quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal Andreeta:
Existe uma teoria que mostra como isso é possível: os conhecimentos
eram obtidos por "revelação", eles eram revelados aos iniciados. Você
só tem acesso a um conhecimento quando tiver uma certa ética, um certo
grau de evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque
você só recebe isso através de uma frequência fina. A sua mente só
consegue acessar certos conhecimentos através de um fenómeno chamado
ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma estação,
se colocar o aparelho na frequência daquela estação. Da mesma maneira,
você só consegue chegar numa determinada frequência onde esses
conhecimentos estão se adquirir um grau de subtileza tal que é capaz de
entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso independe da
cultura que você tem. Por isso algumas pessoas não têm cultura e têm
sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em ressonância com o
conhecimento, isso quer dizer que ele já existe num nível superior ao
humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é
acessível. O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma
matemática compatível com a realidade em que vivemos. Existem pessoas
que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu acho que o
conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore, está escrita
a história do universo
inteiro...
Fátima: Então, você é
obrigado a admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que
existe uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa
inteligência? Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de
algo que não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência?
Antigamente não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico,
não há inteligência, pelo menos não aquela que nós
conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico se transformou,
criou-se vida e essa vida se tornou inteligência do nada? Pelo menos
para mim, isso é ilógico. Eu acredito que deve existir algo inteligente
para que você possa evoluir e você vai adquirindo essa
inteligência... Nós temos cerca de 10 (elevado a 28) átomos no
nosso corpo físico; a sua organização é tão complexa
que é
difícil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Fátima: No
livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a filosofia antiga, como
a matemática e a ciência actual concordam que tudo o que constitui o
nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês poderiam explicar
melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O nada é ausência de
matéria. Todas as partículas são criadas nesse vácuo absoluto; é nesse
local que se criam matéria e antimatéria. Cada partícula tem o seu par.
Na hora em que se juntam essas duas coisas, elas formam a energia
original, que deu origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre
existe energia, que hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados
Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do vácuo, do
nada. Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na
natureza: ou há matéria ou
energia
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Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 15:28
Olá Homero,
Acho que você só leu o
primeiro parágrafo do meu texto, se der uma lida no restante vai ver que levo
tudo isso em consideração e que proponho uma estrutura com a possibilidade de
solução para o problema. Se puder dar uma olhada podemos discutir
isso.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Olá Didimo (e demais co-listeiros)
Didimo: "Acho curioso esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos,
acho que há condições de ensinar física relativa e quântica no ensino médio,
basta que o ensino de matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o
ensino de ciências também. O problema é que pensamos apenas em termos de
mudanças a partir do ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação
matemática e científica melhor no ensino médio poderiam avançar
bastante."
Eu tendo a concordar com você. Mas me parece que
não é exatamente um pré-julgamento, mas sim uma questão mais ampla e mais
complexa que a simples capacidade dos alunos.
Muito do conhecimento científico é cumulativo, mais
como erguer uma "parede" que preencher uma sala. Metaforicamente falando, claro.
Ao se preencher uma sala, cada elemento colocado não depende de outro
previamento disposto. Já ao se construir uma parede, não se pode colocar uma
fieira de tijolos sem a anterior, e não se pode colocar o topo sem ter erguido a
parede antes.
Com a cência, e com outras áreas como a matemática,
e mais especificamente com a física e mecânica quantica, a parede necessária
para se começar a colocar os tijolos relacionados tem de ser sólida, bem
construida, estável e sem "furos", ou o sistema cai (ou os alunos terão uma
compreensão incorreta destes conhecimentos).
Essa é, inclusive, a causa de muitas das confusões
e "misconceptions" sobre a física quantica que assombra esotéricos e mesmo
físicos como o casal do texto desta thread. A má compreensão, a falta de
"tijolos" na parede que deveria sustentar esse conhecimento causa e sustenta as
afirmações mais malucas do casal (como bem colocado na mensagem da Fernanda
Sais).
O problema então é que os alunos chegam ao ensino
médio com profundas lacunas de conhecimento, em especial conhecimento
científico. Não entendem o método, não sabem como o conhecimento é produzido,
não entendem as bases anteriores ao que vai ser ensinado, etc.
Tentar ensinar algo tão complexo como física
quantica, ou mesmo coisas menos complexas, para esses alunos, é um esforço que
não resultará em um aproveitamento real, nem será compreendido pela
maioria.
Outro exemplo que pode ilustrar bem esse problema é
o ensino da matemática. Chegar ao ensino médio com baixa compreensão da base da
matemática (alguns nem chegam a compreender frações, que dirá cálculo e
equações, matrizes e logarítimos, etc, etc), dificulta, ou mesmo impede, que se
acompanhe as aulas de matemática do segundo grau. E não há forma de "corrigir"
ou um paliativo para consertar essa deficiência de base. Ou se ensina tudo de
novo, passo a passo, para que o aluno possa enfim compreender as matemática mais
complexa, ou serão adultos matematicamente analfabetos, com todo dano e risco
que isso representa a um cidadão (ser enganado por charlatões ou trambiqueiros é
o mínimo que acontece).
Então me parece que a falha é bem anterior, no
ensino básico, no primário, no próprio sistema educacional de terceiro mundo que
possuimos, etc. Chegam, quase todos, em especial os alunos de escolas públicas
(regime de progressão automática), sem a maior parte dos "tijolos" que
permitiriam que compreendessem a ciência, que nesse nível é de alta
complexidade, no segundo grau. E detestando tudo isso, se sentidno idiotas por
não compreenderem, e resultando em alto índice de abandono escolar.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Acho curioso esse
pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há condições de
ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que o ensino de
matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino de ciências
também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças a partir do
ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação matemática e científica
melhor no ensino médio poderiam avançar bastante.
E ainda, se no
ensino médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação
brasileira sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida
começa na faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia por
trás da pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito pudesse
se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que teria mais
facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso profissionalizante.
A idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um preparatório para a
faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o vestibular das faculdades
públicas ou particulares.
Funcionaria assim.
Até a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito aprenderia o
básico para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e português e uma
seleção do básico em ciencias sociais e físicas, o que chamam atualmente
de humanas e naturais, classificação da qual discordo por princípio. Humanos
não são naturais?
E para o ensino
médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante participaria de uma
bateria de testes em que seria apresentado as várias formações superiores e
faria o ensino médio próximo da formação que mais lhe agradasse.
Teríamos então pelo
menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais, em que se
reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e aumentariam
as cargas de sociologia, história e se acrescentaria antropologia e
psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são possíveis
devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio as físicas
relativa e quântica poderiam ser levadas em consideração.
E, por fim, teríamos
um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em geral teriam as
cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção, assim o sujeito
poderia optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter aulas de música,
pintura e teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a lingua ou arte de seu
maior interesse.
Um detalhe quanto a
lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e mesmo deveria
fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a ler na referida
lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível manter-se atualizado
quanto ao que há de melhor em termos de produção científica sem pelo menos uma
das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria obrigatório a
todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino médio em questão,
estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais voltado as ciências
físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados para as sociais e mais
estética e liguagem no outro.
O ensino poderia ou
não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia em pelo
menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem de
classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as escolas
seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas escolheriam as
melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu aluno melhor
destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua preferência,
podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e assim por
diante.
Para ilustrar,
suponha que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido nota A
e o aluno Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda a escola.
Ele sem vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria escolher ir para o
ITA fazer engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do seu interesse em outra
instituição, por exemplo, matemática no IME da USP. Em cada modalidade de
ensino e pra cada modalidade de universidade.
E obedecendo a ordem
de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher as vagas de
universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida e bem definida.
Os demais alunos, finalizadas as vagas públicas preencheriam as vagas em
outras instituições com bolsas ou sem, ainda pela ordem de
classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com
princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é
abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e
fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na
química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica? Um
abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas não
nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos física
quântica na escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista com
o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua mulher,
Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima
Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do
surgimento da física quântica, o homem ainda explica o universo a
partir da teoria de Newton, formulada no século 17.
Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver neste
mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem condições de ver
a realidade através do prisma da teoria quântica, porque esse
conhecimento é extremamente específico e a linguagem da física quântica
é a matemática avançada. De qualquer maneira, tudo o que você chama de
alta tecnologia o telefone, a televisão, as lâmpadas fluorescentes, o
laser, está fundamentado na física quântica.
Fátima: Vamos supor
que a física quântica passasse a ser ensinada no colégio e depois na
faculdade. Isso não levaria a uma transformação da realidade, já que as
crenças seriam diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria
um mundo completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da
física quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário,
como a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se
a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação.
Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da
física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma
pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer
fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente
achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de
todas as possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos
"aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos,
por exemplo, as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia
ser possível. Se levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida
segundo a física quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da
forma que nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso
meio. Por exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão
girando em torno dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais:
ele viola a lei do electromagnetismo. O electrão tem de estar
distribuído uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um
corpúsculo, uma partícula. A lógica humana não consegue conceber isso,
pois é algo que está fora deste universo newtoniano que
conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de anos os místicos
já conheciam ao menos parte desse universo quântico...
Casal
Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda dizia que a mente prevalece
sobre
tudo; ela domina e cria tudo. Hoje a mecânica quântica está
chegando nesse ponto. Os físicos acreditam que, na hora em que vou
medir uma partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha
uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente
estranha ao que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a
nossa mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e
forma uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo,
existe uma substância universal chamada substância quântica que você
pode chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa substância
quântica é um mar de todas as possibilidades; aí tudo é possível. A
primeira coisa que você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo
desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que filtrou,
isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio nebuloso. Então,
você vai e o observa. No ato da observação esse algo nebuloso e mal
definido colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo,
um electrão, um protão. É mais ou menos assim que a coisa
funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do
observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as
possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo
essa questão da vontade em relação aos átomos, podemos dizer que temos
a capacidade de modificar a realidade...
Casal Andreeta: Sem
dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma realidade maior
que
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós
vivemos. Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o
que existe. Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser
compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro foi
criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós vivemos no
corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não existe mais um
universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo
é subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima:
Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em conta o
sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta:
Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que
as pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser
colocada. Há cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do
que admitir que existem outros elementos para serem colocados dentro da
ciência. De qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de
transição e vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a
energia psíquica cria as experiências, a natureza, a matéria, se não
colocarmos os elementos da mente humana na física, ficará extremamente
complicado entender o que está acontecendo.
Fátima: Os átomos
flúem, continuamente, de um corpo sólido a
outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que acaba nos tornando
parte de um grande todo. Isso explicaria porque somos contaminados, por
exemplo, pela violência ou pelo amor a nossa volta?
Casal
Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo humano
troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de coisas do
nosso passado, deve existir alguma coisa além da energia e dos átomos
que formam o nosso corpo físico: a mente.
Nós acreditamos que não
há como refutar a existência da mente. O que deve, portanto, transmitir
as lembranças e os sentimentos talvez não seja a matéria (onde se acham
os átomos), mas a mente. Por outro lado, saindo um pouquinho da física
e indo mais para a psicologia, Jung dizia que todo conhecimento está
colocado em arquétipos. Quando acessa esses arquétipos, é como se você
entrasse em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse consciência dos
conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali, o deixasse aberto
sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro que
você leu. Segundo a teoria junguiana, esses programas de televisão que
dizem ser contra a violência, mas mostram violência o tempo todo, na
verdade estão abrindo esse arquétipo, ou seja, criando mais
violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu
corpo físico a cada instante. Mas como seria essa reconstrução? Se
partir da premissa de que tudo é da forma que você acredita que seja,
cada um tem o seu próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o
que acontece na nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é
inevitável, aquilo que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por
exemplo, que vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito
sobre isso, isso é inevitável para mim.
Fátima: Em outras
palavras, você está me dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar
piamente que a morte física não existe, nós vamos conseguir ser
eternos...
Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos, porque
parece que as células do corpo físico têm um tempo de vida limitado.
Essa afirmação, no entanto, pode ser também mais um dos nossos
condicionamentos. De qualquer maneira, poderemos ter um corpo saudável
por um longo tempo. Se eu tiver plena convicção de que posso
transformar esse gravador numa rosa, isso deve acontecer.
Não
tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que a nossa mente só
cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo que fingimos
crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo, é porque
acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã,
corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a
matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões
de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem
cria o meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão
acontecendo à nossa volta. Só que provar isso cientificamente é
complicado, uma vez que a influência do homem no meio ainda não é muito
bem compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a
ciência trabalha com verdades relativas, e as verdades relativas não
são permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência
evolui; através da pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima:
David Cross, um dos físicos que criaram a teoria das supercordas,
acredita que para entender o universo só precisamos de uma única lei
universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a
teoria das supercordas não está comprovada experimentalmente, é uma
teoria. Mas, segundo Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem
de uma única fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei.
Nessa teoria o universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando
para a ciência descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se
fôssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta:
Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus.
Por enquanto, nós estamos querendo chegar só um pouquinho além da
matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de
cura espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta,
por exemplo, para um físico ele vai dizer que
não tem explicação
para isso. Mas nós achamos que, se a mente prevalece sobre a matéria,
se a sua mente acreditar na possibilidade de ser curado e não tiver
conflito, você vai conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão
dizer: "Não, física quântica é muito interessante, mas ela só funciona
para o mundo microscópico e, na nossa realidade macroscópica,
predominam as leis de Newton." Para nós isso é a mesma coisa que você
dizer que um prédio é feito de tijolos, mas as propriedades do prédio
não têm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade
quântica por trás desse mundo em que vivemos, não há a menor dúvida.
Dizer que a física quântica não tem influência no nosso mundo
macroscópico é uma afirmação
um pouco indevida. O problema é que a
ciência é cheia de dogmas. E ela não responde o porquê das coisas. Ela
só tem respostas para o comportamento da nossa realidade; nós não
sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um electrão.
Nós
sabemos que eles se comportam como onda e partícula, mas o que são nós
não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que
é consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes
você diz certas coisas que não têm comprovação experimental, e os
cientistas chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do
que a ciência em si, porque ela trabalha com verdades relativas,
temporárias e isso não diminui em nada a sua importância para a
humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm hoje,
vocês diriam que a sobrevivência do espírito pode ser uma
realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não
consegue comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento
que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte, para que
vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para que o
conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos que a mente
existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo sem
sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal Andreeta:
Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais prováveis em
relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a mais
científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo,
imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é
normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que
vivi em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu
creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo
uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter
nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos lembrar
que, se sobra a mente, a reencarnação é viável.
Fátima: Nós
podemos traçar um paralelo entre a substância quântica de onde tudo
parece se originar e a ideia que geralmente fazemos de Deus, um ser
omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho
bastante lógico você relacionar uma coisa com a outra. Deus para o
físico é muito mais essa substância quântica que tem todas essas
propriedades e características atribuídas pela religião do que um
senhor sentado lá em cima e dirigindo o universo. Na
verdade,
essas perguntas nos levam a um ponto que não podemos
alcançar ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar que
ela cria e domina a matéria, ao que a mecânica quântica já chegou
parcialmente, já vai ser um avanço enorme.
Fátima: Curiosamente,
religiões como o hinduísmo e o budismo chegaram bem antes da ciência a
determinadas "verdades". Como é que isso aconteceu?
Casal
Andreeta: Essas religiões já tinham esse conhecimento, mas sem os
detalhes. Elas simplesmente sabiam que era assim.
Como nós dissemos
anteriormente, Buda já dizia que a mente domina e cria tudo; mas, até
onde se sabe, ele não ensinava nenhum detalhe sobre
isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa determinada
fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há cinco mil anos,
o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos paralelos,
dos quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal Andreeta:
Existe uma teoria que mostra como isso é possível: os conhecimentos
eram obtidos por "revelação", eles eram revelados aos iniciados. Você
só tem acesso a um conhecimento quando tiver uma certa ética, um certo
grau de evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque
você só recebe isso através de uma frequência fina. A sua mente só
consegue acessar certos conhecimentos através de um fenómeno chamado
ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma estação,
se colocar o aparelho na frequência daquela estação. Da mesma maneira,
você só consegue chegar numa determinada frequência onde esses
conhecimentos estão se adquirir um grau de subtileza tal que é capaz de
entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso independe da
cultura que você tem. Por isso algumas pessoas não têm cultura e têm
sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em ressonância com o
conhecimento, isso quer dizer que ele já existe num nível superior ao
humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é
acessível. O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma
matemática compatível com a realidade em que vivemos. Existem pessoas
que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu acho que o
conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore, está escrita
a história do universo
inteiro...
Fátima: Então, você é
obrigado a admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que
existe uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa
inteligência? Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de
algo que não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência?
Antigamente não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico,
não há inteligência, pelo menos não aquela que nós
conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico se transformou,
criou-se vida e essa vida se tornou inteligência do nada? Pelo menos
para mim, isso é ilógico. Eu acredito que deve existir algo inteligente
para que você possa evoluir e você vai adquirindo essa
inteligência... Nós temos cerca de 10 (elevado a 28) átomos no
nosso corpo físico; a sua organização é tão complexa
que é
difícil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Fátima: No
livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a filosofia antiga, como
a matemática e a ciência actual concordam que tudo o que constitui o
nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês poderiam explicar
melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O nada é ausência de
matéria. Todas as partículas são criadas nesse vácuo absoluto; é nesse
local que se criam matéria e antimatéria. Cada partícula tem o seu par.
Na hora em que se juntam essas duas coisas, elas formam a energia
original, que deu origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre
existe energia, que hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados
Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do vácuo, do
nada. Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na
natureza: ou há matéria ou
energia
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Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 16:46
Fiquei feliz com isso, pois é pra isso que mandei, justamente, existem Físicos falando de tudo menos de ciência, que bom que tive mais explicações e quero ler mais, gostaria mesmo de que me ajudassem a ter argumentos quando viessem com esses tipos de bobagens pra cima de mim e eu não tivesse que só calar a boca, entende?
Um abraço
Fernanda: "Queridos, eu quase nunca falo nada, mas às vezes não me
aguento!"
Mas quando fala, o faz com tal perfeição e
argumentação sólida, que só podemos lamentar que participe pouco da lista..:-)
Maravilha de texto, eu gostaria de ter escrito, mas as abobrinhas do "casal de
físicos" eram tantas, que fiquei com preguiça só de pensar
nisso..:-)
Excelente, Fernanda, nada como usar a mente '"para"
o que ela foi "criada", pensar de forma lógica e racional. Ou, pelo menos, para
um dos usos acidentais da mente mais úteis e valiosos para nós, pensar de forma
clara e "não-esotérico/misticóide". Valeu cada palavra de sua contestação
cuidadosa (e ironia fina) para as alucinações new age do casal.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Queridos, eu quase nunca falo nada, mas às vezes não me
aguento!
> Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do
surgimento da > física quântica, o homem ainda explica o universo a
partir da teoria > de Newton, formulada no século 17.
Porquê? > > Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que > nós conhecemos.
hahahahahhaha Não seria
porque dá muito trabalho usar física quântica para explicar porque preciso
usar o cinto de segurança?
> Fátima: Vamos supor que a física
quântica passasse a ser ensinada no > colégio e depois na faculdade.
Isso não levaria a uma transformação da > realidade, já que as crenças
seriam diferentes? > > > Casal Andreeta: Sem dúvida. Você
teria um mundo completamente > diferente do que ele é. Do ponto de vista
da física quântica, a mente > prevalece sobre a matéria e não ao
contrário, como a > ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar.
Então, se a > pessoa começa a ter uma compreensão da realidade
fundamentada na > física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer
sobre a matéria, > e daí ela vai começar a dominar todo o processo de
criação.
Ou seja, ela vai aprender como fazer um telefone, uma
televisão, lâmpadas fluorescentes ou laser funcionarem. Muito bom, muito
bom mesmo! Será que os entrevistados não poderiam explicar direitinho
como tudo isso funciona, segundo a física quântica? Seria bem
útil!
> Na > verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido
com o da física > quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente > fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em > que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a > acreditar nisso... > > > Fátima:
Tudo seria mesmo possível...
É claro que tudo é possível, inclusive
fazer a dedução que se queira a partir da física quântica. Afinal, ninguém
entende nada do assunto mesmo...
> Os físicos acreditam que, na
hora em que vou medir uma > partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha
uma > > dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente
estranha ao > que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a
nossa > mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e
forma > uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo,
existe > uma substância universal chamada substância quântica que você
pode > chamar de éter ou de > > qualquer outro nome. Essa
substância quântica é um mar de todas as > possibilidades; aí tudo é
possível. A primeira coisa que você tem de > fazer quando deseja algo é
filtrá-lo desse > > quadro de todas as
possibilidades. > > Depois que filtrou, isso ainda não é a coisa
que você quer, é algo > meio nebuloso. Então, você vai e o observa. No
ato da observação esse > algo nebuloso e mal definido colapsa, se
transforma > > naquilo que você quer, por exemplo, um electrão, um
protão. É mais ou > menos assim que a coisa funciona.
Desde
quando medir com um instrumento é o mesmo que usar o poder da mente para
transformar um rádio numa flor???
> Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje
a ciência já sabe que existe uma > realidade maior que > >
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos. Ou >
seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que existe. >
Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser compreendidos >
pelo intelecto humano; eles o transcendem.
Que não podem ser
compreendidos pelo intelecto dos entrevistados já deu para perceber. Espero
que a meia dúzia de físicos que estão trabalhando com isso estejam um pouco
menos chapados.
> O cérebro foi criado para > compreender o
tridimensional, aquilo que nós vivemos no corpo físico. > Para a física
quântica, por exemplo, não existe mais um universo > objectivo, quer
dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo é > subjectivo, porque eu
sou parte da experiência.
O cérebro não foi criado, muito menos "para"
coisa alguma.
> Fátima: Considerando isso, talvez a ciência devesse
levar mais em > conta o sentimento humano, por
exemplo... > > > Casal Andreeta: Exactamente.
Nossa,
agora eu fiquei emocionada. :)
> Fátima: Os átomos flúem,
continuamente, de um corpo sólido a outro, >
incluindo-se > > aí o corpo humano o que acaba nos tornando parte
de um grande todo. > Isso explicaria porque somos contaminados, por
exemplo, pela violência > ou pelo amor a nossa volta?
hehehehhee
claro, claro que sim, o átomo sabe tudinho que o cérebro está pensando.
Coisa mais óbvia. Robôs? Que nada! Os átomos é que vão dominar o mundo,
meus amigos, eles espiam tudinho que está acontecendo.
> Casal
Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo > humano
troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de > coisas do
nosso passado, deve existir alguma coisa além da energia e > dos átomos
que formam o nosso corpo físico: a mente.
Claro. Que importância tem
que a unidade básica de todos os seres vivos é a célula? Que as informações
sobre nós estão gravadas no DNA? E que as memórias são formadas pelos
neurônios que, por sorte, não ficam se renovando tanto assim e formam
sinapses em certas regiões do nosso cérebro que perduram por longo
tempo?
> Nós acreditamos que não há como refutar a existência da
mente. O que > deve, portanto, transmitir as lembranças e os sentimentos
talvez não > seja a matéria (onde se acham os átomos), mas a
mente.
Aham... é, quase não são feitos trabalhos associando atividade
em certas regiões do cérebro a determinados estados mentais. Do ponto
de vista científico não deve mesmo ter nada a ver uma coisa com a
outra, né? Melhor deixar a física quântica explicar isso... como ela
explica mesmo? Acho que vi alguma analogia sobre blocos e
prédios...
> Por outro lado, > saindo um pouquinho da física e
indo mais para a psicologia, Jung
hihihi ele vai sair um pouquinho da
física só agora, é?
> dizia que todo conhecimento está colocado em
arquétipos. Quando acessa > esses arquétipos, é como se você entrasse em
uma biblioteca, abrisse > um livro, tomasse consciência dos
conhecimentos ali arquivados e, > quando saísse dali, o deixasse aberto
sobre uma mesa. > > Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro
que você leu.
Eu é que não quero ler o livro que esses caras leram!
hahahahaha
> Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 > anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
hmmm ela é cética. Está preocupada porque a física quântica
dos moços não parece estar surtindo muito efeito contra as rugas. Por que
será??
> Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu
corpo físico a > cada instante. Mas como seria essa
reconstrução?
Deixa eu adivinhar... provavelmente, esquecendo, outra
vez, que os átomos do nosso corpo formam células, quer ver?
> Se
partir da premissa > de que tudo é da forma que você acredita que seja,
cada um tem o seu > próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo
o que acontece na > nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é
inevitável, aquilo que > temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por
exemplo, que vou > envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito
sobre isso, isso é > inevitável para mim. > > >
Fátima: Em outras palavras, você está me dizendo que, se um dia >
conseguirmos acreditar piamente que a morte física não existe, nós >
vamos conseguir ser eternos...
Lógico, e seria uma maravilha! Vide
Intermitências da Morte. Será que o Saramago também está se bandeando para
o lado deles? hmmmm é, não, acho que não.
> Casal Andreeta: Não
diria que seríamos eternos, porque parece que as > células do corpo
físico têm um tempo de vida limitado.
Ufa! Finalmente. Como bióloga, eu
já estava ficando muuuuuuito nervosa - além de complexada. Alguém pode me
explicar porque essas teorias revolucionárias para o bem estar humano não
querem saber da bio? Será que é porque biologia é um assunto muito fácil de
ser compreendido?
> Essa afirmação, > no entanto, pode ser
também mais um dos nossos condicionamentos. De > qualquer maneira,
poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo. > Se eu tiver plena
convicção de que posso transformar esse gravador > numa rosa, isso deve
acontecer.
Aff! Que rosa o que, se for transformar em alguma coisa,
transforma em dinheiro! Ops, e não é isso mesmo que eles estão fazendo com
a tal física quântica?
> Não tem essa, porém, de eu fingir que
acredito. Parece que a nossa > mente só cria aquilo que nós realmente
acreditamos, e não aquilo que > fingimos crer. Se eu estou com um
problema no estômago, por exemplo, é > porque acredito que tenho esse
problema. E como dizem: mente sã, corpo > são...
Isso me lembra
um cara que eu conheci, que acreditava que era Napoleão. Eu acho que ele
acreditava piamente, viu... se ele criou alguma coisa eu não sei, mas que
perdeu a guerra de um jeito meio constrangedor, perdeu...
>
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a matéria, a nossa >
responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de
Vezes... > > > Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse
caso, o homem cria o meio.
Só nesse caso? Ponto de vista muito
interessante esse.
> Então, somos cúmplices de todos esses fatos que
estão acontecendo à > nossa volta. Só que provar isso cientificamente é
complicado, uma vez > que a influência do homem no meio ainda não é
muito bem compreendida > pela ciência.
A magnitude exata da
influência do homem pode até ser bastante debatiba, mas francamente, é meio
que um ponto passífico que ela existe. (até um verme influencia o ambiente,
diga-se de passagem)
> Devemos lembrar, no entanto, que a ciência
trabalha com > verdades relativas, e as verdades relativas não são
permanentes.
A rigor, verdades relativas não são verdades absolutas (na
minha opinião, não são sequer verdades, mas isso é outra história). Se
são permanentes ou não, só o tempo diz.
> Fátima: Como é que a
física quântica explica o caso de cura >
espontânea? > > > Casal Andreeta: Se você fizer essa
pergunta, por exemplo, para um > físico ele vai dizer
que > > não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se a
mente > prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na
possibilidade > de ser curado e não tiver conflito, você vai conseguir
se curar.
Ué, o cara não era físico? Sabe o que é pior? Eu até acho
possível que existam mecanismos para que, de fato, os estados mentais
possam exercer alguma influência sobre a saúde do corpo, mas para que (e,
mais importante, como eles conseguem) enfiar a física quântica nessa
história???
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 16:53
Homero, tive uma aluna essa semana, que estava na segunda série do nível médio e queria resolver 1 multiplicação de matrizes por lógica, e o pior, ela não conseguia fazer identidade de matrizes e nem sequer um sistema, dizia não gostar de multiplicar por (-1) e nem sequer sabia que quando se passava pro outro lado do sinal de igual você trocaria o sinal ou a operação que se efetua do lado de origem da equação, o que fazer quando quase ao término do nível médio, alunos não sabem nem somar e diminuir, por exemplo?
(é isso mesmo) E não se tratam de alunos de colégios da esfera pública, hein? O pior, como tratar Mecânica Quântica com tais alunos? Ela não é uma excessão, tive vontade de criar uma ementa de curso de elementos básicos de matemática, física e química nas férias, mas não daria certo, se bem que TODOS eles estão precisando, pois em quase todos, senão ousar a dizer que todos eles, assisto essas deficiências e eles são até espertos, inteligentes e tudo mais, dá até pena, pois têm potencial, mas não têm a menor base, não têm!
Um abraço, Cristiana
Didimo: "Acho curioso esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos,
acho que há condições de ensinar física relativa e quântica no ensino médio,
basta que o ensino de matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o
ensino de ciências também. O problema é que pensamos apenas em termos de
mudanças a partir do ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação
matemática e científica melhor no ensino médio poderiam avançar
bastante."
Eu tendo a concordar com você. Mas me parece que
não é exatamente um pré-julgamento, mas sim uma questão mais ampla e mais
complexa que a simples capacidade dos alunos.
Muito do conhecimento científico é cumulativo, mais
como erguer uma "parede" que preencher uma sala. Metaforicamente falando, claro.
Ao se preencher uma sala, cada elemento colocado não depende de outro
previamento disposto. Já ao se construir uma parede, não se pode colocar uma
fieira de tijolos sem a anterior, e não se pode colocar o topo sem ter erguido a
parede antes.
Com a cência, e com outras áreas como a matemática,
e mais especificamente com a física e mecânica quantica, a parede necessária
para se começar a colocar os tijolos relacionados tem de ser sólida, bem
construida, estável e sem "furos", ou o sistema cai (ou os alunos terão uma
compreensão incorreta destes conhecimentos).
Essa é, inclusive, a causa de muitas das confusões
e "misconceptions" sobre a física quantica que assombra esotéricos e mesmo
físicos como o casal do texto desta thread. A má compreensão, a falta de
"tijolos" na parede que deveria sustentar esse conhecimento causa e sustenta as
afirmações mais malucas do casal (como bem colocado na mensagem da Fernanda
Sais).
O problema então é que os alunos chegam ao ensino
médio com profundas lacunas de conhecimento, em especial conhecimento
científico. Não entendem o método, não sabem como o conhecimento é produzido,
não entendem as bases anteriores ao que vai ser ensinado, etc.
Tentar ensinar algo tão complexo como física
quantica, ou mesmo coisas menos complexas, para esses alunos, é um esforço que
não resultará em um aproveitamento real, nem será compreendido pela
maioria.
Outro exemplo que pode ilustrar bem esse problema é
o ensino da matemática. Chegar ao ensino médio com baixa compreensão da base da
matemática (alguns nem chegam a compreender frações, que dirá cálculo e
equações, matrizes e logarítimos, etc, etc), dificulta, ou mesmo impede, que se
acompanhe as aulas de matemática do segundo grau. E não há forma de "corrigir"
ou um paliativo para consertar essa deficiência de base. Ou se ensina tudo de
novo, passo a passo, para que o aluno possa enfim compreender as matemática mais
complexa, ou serão adultos matematicamente analfabetos, com todo dano e risco
que isso representa a um cidadão (ser enganado por charlatões ou trambiqueiros é
o mínimo que acontece).
Então me parece que a falha é bem anterior, no
ensino básico, no primário, no próprio sistema educacional de terceiro mundo que
possuimos, etc. Chegam, quase todos, em especial os alunos de escolas públicas
(regime de progressão automática), sem a maior parte dos "tijolos" que
permitiriam que compreendessem a ciência, que nesse nível é de alta
complexidade, no segundo grau. E detestando tudo isso, se sentidno idiotas por
não compreenderem, e resultando em alto índice de abandono escolar.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Acho curioso esse
pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há condições de
ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que o ensino de
matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino de ciências
também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças a partir do
ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação matemática e científica
melhor no ensino médio poderiam avançar bastante.
E ainda, se no
ensino médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação
brasileira sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida
começa na faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia por
trás da pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito pudesse
se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que teria mais
facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso profissionalizante.
A idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um preparatório para a
faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o vestibular das faculdades
públicas ou particulares.
Funcionaria assim.
Até a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito aprenderia o
básico para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e português e uma
seleção do básico em ciencias sociais e físicas, o que chamam atualmente
de humanas e naturais, classificação da qual discordo por princípio. Humanos
não são naturais?
E para o ensino
médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante participaria de uma
bateria de testes em que seria apresentado as várias formações superiores e
faria o ensino médio próximo da formação que mais lhe agradasse.
Teríamos então pelo
menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais, em que se
reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e aumentariam
as cargas de sociologia, história e se acrescentaria antropologia e
psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são possíveis
devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio as físicas
relativa e quântica poderiam ser levadas em consideração.
E, por fim, teríamos
um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em geral teriam as
cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção, assim o sujeito
poderia optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter aulas de música,
pintura e teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a lingua ou arte de seu
maior interesse.
Um detalhe quanto a
lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e mesmo deveria
fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a ler na referida
lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível manter-se atualizado
quanto ao que há de melhor em termos de produção científica sem pelo menos uma
das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria obrigatório a
todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino médio em questão,
estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais voltado as ciências
físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados para as sociais e mais
estética e liguagem no outro.
O ensino poderia ou
não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia em pelo
menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem de
classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as escolas
seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas escolheriam as
melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu aluno melhor
destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua preferência,
podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e assim por
diante.
Para ilustrar,
suponha que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido nota A
e o aluno Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda a escola.
Ele sem vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria escolher ir para o
ITA fazer engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do seu interesse em outra
instituição, por exemplo, matemática no IME da USP. Em cada modalidade de
ensino e pra cada modalidade de universidade.
E obedecendo a ordem
de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher as vagas de
universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida e bem definida.
Os demais alunos, finalizadas as vagas públicas preencheriam as vagas em
outras instituições com bolsas ou sem, ainda pela ordem de
classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com
princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é
abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e
fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na
química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica? Um
abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas não
nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos física
quântica na escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista com
o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua mulher,
Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima
Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do
surgimento da física quântica, o homem ainda explica o universo a
partir da teoria de Newton, formulada no século 17.
Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver neste
mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem condições de ver
a realidade através do prisma da teoria quântica, porque esse
conhecimento é extremamente específico e a linguagem da física quântica
é a matemática avançada. De qualquer maneira, tudo o que você chama de
alta tecnologia o telefone, a televisão, as lâmpadas fluorescentes, o
laser, está fundamentado na física quântica.
Fátima: Vamos supor
que a física quântica passasse a ser ensinada no colégio e depois na
faculdade. Isso não levaria a uma transformação da realidade, já que as
crenças seriam diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria
um mundo completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da
física quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário,
como a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se
a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação.
Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da
física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo, uma
pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo qualquer
fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que normalmente
achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica quântica é o reino de
todas as possibilidades. O problema é que, na hora em que vamos
"aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos condicionando; perdemos,
por exemplo, as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos que podia
ser possível. Se levarmos ao pé da letra o nosso entendimento da vida
segundo a física quântica, vamos ter a seguinte condição: o mundo é da
forma que nós
acreditamos que ele seja; nós construímos o nosso
meio. Por exemplo:
um átomo não é um núcleo central e um electrão
girando em torno dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais:
ele viola a lei do electromagnetismo. O electrão tem de estar
distribuído uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um
corpúsculo, uma partícula. A lógica humana não consegue conceber isso,
pois é algo que está fora deste universo newtoniano que
conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de anos os místicos
já conheciam ao menos parte desse universo quântico...
Casal
Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda dizia que a mente prevalece
sobre
tudo; ela domina e cria tudo. Hoje a mecânica quântica está
chegando nesse ponto. Os físicos acreditam que, na hora em que vou
medir uma partícula, eu a crio; antes disso, ela tinha
uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma coisa completamente
estranha ao que conhecemos. Ou seja, somente quando interferimos com a
nossa mente, fazendo uma medição, aquilo que era uma onda colapsa e
forma uma partícula de matéria. Vamos dizer que, no nosso universo,
existe uma substância universal chamada substância quântica que você
pode chamar de éter ou de
qualquer outro nome. Essa substância
quântica é um mar de todas as possibilidades; aí tudo é possível. A
primeira coisa que você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo
desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que filtrou,
isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio nebuloso. Então,
você vai e o observa. No ato da observação esse algo nebuloso e mal
definido colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo,
um electrão, um protão. É mais ou menos assim que a coisa
funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do
observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as
possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo
essa questão da vontade em relação aos átomos, podemos dizer que temos
a capacidade de modificar a realidade...
Casal Andreeta: Sem
dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma realidade maior
que
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós
vivemos. Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o
que existe. Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser
compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro foi
criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós vivemos no
corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não existe mais um
universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha experiência lá; tudo
é subjectivo, porque eu sou parte da experiência.
Fátima:
Considerando isso, talvez a ciência devesse levar mais em conta o
sentimento humano, por exemplo...
Casal Andreeta:
Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por que
as pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de ser
colocada. Há cientistas que preferem não ter resposta
nenhuma do
que admitir que existem outros elementos para serem colocados dentro da
ciência. De qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de
transição e vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a
energia psíquica cria as experiências, a natureza, a matéria, se não
colocarmos os elementos da mente humana na física, ficará extremamente
complicado entender o que está acontecendo.
Fátima: Os átomos
flúem, continuamente, de um corpo sólido a
outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que acaba nos tornando
parte de um grande todo. Isso explicaria porque somos contaminados, por
exemplo, pela violência ou pelo amor a nossa volta?
Casal
Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que o corpo humano
troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós lembramos de coisas do
nosso passado, deve existir alguma coisa além da energia e dos átomos
que formam o nosso corpo físico: a mente.
Nós acreditamos que não
há como refutar a existência da mente. O que deve, portanto, transmitir
as lembranças e os sentimentos talvez não seja a matéria (onde se acham
os átomos), mas a mente. Por outro lado, saindo um pouquinho da física
e indo mais para a psicologia, Jung dizia que todo conhecimento está
colocado em arquétipos. Quando acessa esses arquétipos, é como se você
entrasse em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse consciência dos
conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali, o deixasse aberto
sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro que
você leu. Segundo a teoria junguiana, esses programas de televisão que
dizem ser contra a violência, mas mostram violência o tempo todo, na
verdade estão abrindo esse arquétipo, ou seja, criando mais
violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o seu
corpo físico a cada instante. Mas como seria essa reconstrução? Se
partir da premissa de que tudo é da forma que você acredita que seja,
cada um tem o seu próprio mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o
que acontece na nossa vida é aquilo que nós acreditamos que é
inevitável, aquilo que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por
exemplo, que vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito
sobre isso, isso é inevitável para mim.
Fátima: Em outras
palavras, você está me dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar
piamente que a morte física não existe, nós vamos conseguir ser
eternos...
Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos, porque
parece que as células do corpo físico têm um tempo de vida limitado.
Essa afirmação, no entanto, pode ser também mais um dos nossos
condicionamentos. De qualquer maneira, poderemos ter um corpo saudável
por um longo tempo. Se eu tiver plena convicção de que posso
transformar esse gravador numa rosa, isso deve acontecer.
Não
tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece que a nossa mente só
cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não aquilo que fingimos
crer. Se eu estou com um problema no estômago, por exemplo, é porque
acredito que tenho esse problema. E como dizem: mente sã,
corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria e domina a
matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões
de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o homem
cria o meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que estão
acontecendo à nossa volta. Só que provar isso cientificamente é
complicado, uma vez que a influência do homem no meio ainda não é muito
bem compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto, que a
ciência trabalha com verdades relativas, e as verdades relativas não
são permanentes.
O que vale hoje pode não valer amanhã. A ciência
evolui; através da pesquisa, ela muda os seus conceitos.
Fátima:
David Cross, um dos físicos que criaram a teoria das supercordas,
acredita que para entender o universo só precisamos de uma única lei
universal.
Que lei é essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a
teoria das supercordas não está comprovada experimentalmente, é uma
teoria. Mas, segundo Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem
de uma única fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei.
Nessa teoria o universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando
para a ciência descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se
fôssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta:
Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus.
Por enquanto, nós estamos querendo chegar só um pouquinho além da
matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de
cura espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta,
por exemplo, para um físico ele vai dizer que
não tem explicação
para isso. Mas nós achamos que, se a mente prevalece sobre a matéria,
se a sua mente acreditar na possibilidade de ser curado e não tiver
conflito, você vai conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão
dizer: "Não, física quântica é muito interessante, mas ela só funciona
para o mundo microscópico e, na nossa realidade macroscópica,
predominam as leis de Newton." Para nós isso é a mesma coisa que você
dizer que um prédio é feito de tijolos, mas as propriedades do prédio
não têm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade
quântica por trás desse mundo em que vivemos, não há a menor dúvida.
Dizer que a física quântica não tem influência no nosso mundo
macroscópico é uma afirmação
um pouco indevida. O problema é que a
ciência é cheia de dogmas. E ela não responde o porquê das coisas. Ela
só tem respostas para o comportamento da nossa realidade; nós não
sabemos, por
exemplo, o que é um tomo, um electrão.
Nós
sabemos que eles se comportam como onda e partícula, mas o que são nós
não sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que
é consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes
você diz certas coisas que não têm comprovação experimental, e os
cientistas chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do
que a ciência em si, porque ela trabalha com verdades relativas,
temporárias e isso não diminui em nada a sua importância para a
humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm hoje,
vocês diriam que a sobrevivência do espírito pode ser uma
realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não
consegue comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento
que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte, para que
vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para que o
conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos que a mente
existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo sem
sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal Andreeta:
Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais prováveis em
relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a mais
científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por exemplo,
imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e roubar é
normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que
vivi em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu
creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo
uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter
nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos lembrar
que, se sobra a mente, a reencarnação é viável.
Fátima: Nós
podemos traçar um paralelo entre a substância quântica de onde tudo
parece se originar e a ideia que geralmente fazemos de Deus, um ser
omnipresente, omnisciente e omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho
bastante lógico você relacionar uma coisa com a outra. Deus para o
físico é muito mais essa substância quântica que tem todas essas
propriedades e características atribuídas pela religião do que um
senhor sentado lá em cima e dirigindo o universo. Na
verdade,
essas perguntas nos levam a um ponto que não podemos
alcançar ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar que
ela cria e domina a matéria, ao que a mecânica quântica já chegou
parcialmente, já vai ser um avanço enorme.
Fátima: Curiosamente,
religiões como o hinduísmo e o budismo chegaram bem antes da ciência a
determinadas "verdades". Como é que isso aconteceu?
Casal
Andreeta: Essas religiões já tinham esse conhecimento, mas sem os
detalhes. Elas simplesmente sabiam que era assim.
Como nós dissemos
anteriormente, Buda já dizia que a mente domina e cria tudo; mas, até
onde se sabe, ele não ensinava nenhum detalhe sobre
isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa determinada
fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há cinco mil anos,
o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos paralelos,
dos quais hoje a física quântica começa a falar?
Casal Andreeta:
Existe uma teoria que mostra como isso é possível: os conhecimentos
eram obtidos por "revelação", eles eram revelados aos iniciados. Você
só tem acesso a um conhecimento quando tiver uma certa ética, um certo
grau de evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque
você só recebe isso através de uma frequência fina. A sua mente só
consegue acessar certos conhecimentos através de um fenómeno chamado
ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma estação,
se colocar o aparelho na frequência daquela estação. Da mesma maneira,
você só consegue chegar numa determinada frequência onde esses
conhecimentos estão se adquirir um grau de subtileza tal que é capaz de
entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso independe da
cultura que você tem. Por isso algumas pessoas não têm cultura e têm
sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em ressonância com o
conhecimento, isso quer dizer que ele já existe num nível superior ao
humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é
acessível. O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma
matemática compatível com a realidade em que vivemos. Existem pessoas
que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu acho que o
conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma árvore, está escrita
a história do universo
inteiro...
Fátima: Então, você é
obrigado a admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que
existe uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa
inteligência? Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de
algo que não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência?
Antigamente não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico,
não há inteligência, pelo menos não aquela que nós
conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico se transformou,
criou-se vida e essa vida se tornou inteligência do nada? Pelo menos
para mim, isso é ilógico. Eu acredito que deve existir algo inteligente
para que você possa evoluir e você vai adquirindo essa
inteligência... Nós temos cerca de 10 (elevado a 28) átomos no
nosso corpo físico; a sua organização é tão complexa
que é
difícil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Fátima: No
livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a filosofia antiga, como
a matemática e a ciência actual concordam que tudo o que constitui o
nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês poderiam explicar
melhor esse conceito de nada?
Casal Andreeta: O nada é ausência de
matéria. Todas as partículas são criadas nesse vácuo absoluto; é nesse
local que se criam matéria e antimatéria. Cada partícula tem o seu par.
Na hora em que se juntam essas duas coisas, elas formam a energia
original, que deu origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre
existe energia, que hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados
Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do vácuo, do
nada. Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na
natureza: ou há matéria ou
energia
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Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 17:32
Olá Didimo
Eu li sim, e como eu disse, eu tendo a concordar
com você. E apenas tentei reforçar o que seu texto apresenta, no conjunto, mas
partindo da parte em que considera ser um "pré-julgamento" a análise da
capacidade dos alunos. Pensei que este trecho era um tanto contraditório com o
resto, por isso me referi apenas a ele.
Mas tem razão, eu concordo com suas propostas, pois
toda a estrutura atual, uma estrutura bem defasada e de "pais pobre" que dá
pouca importância ao ensino e a informação, está na raiz do
problema.
Meu foco, talvez, seja mais básico que o seu,
deixando o ensino médio para depois que o ensino básico for
melhorado.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Olá Homero,
Acho que você só leu
o primeiro parágrafo do meu texto, se der uma lida no restante vai ver que
levo tudo isso em consideração e que proponho uma estrutura com a
possibilidade de solução para o problema. Se puder dar uma olhada podemos
discutir isso.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Olá Didimo (e demais co-listeiros)
Didimo: "Acho curioso esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos,
acho que há condições de ensinar física relativa e quântica no ensino médio,
basta que o ensino de matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o
ensino de ciências também. O problema é que pensamos apenas em termos de
mudanças a partir do ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação
matemática e científica melhor no ensino médio poderiam avançar
bastante."
Eu tendo a concordar com você. Mas me parece que
não é exatamente um pré-julgamento, mas sim uma questão mais ampla e mais
complexa que a simples capacidade dos alunos.
Muito do conhecimento científico é cumulativo,
mais como erguer uma "parede" que preencher uma sala. Metaforicamente falando,
claro. Ao se preencher uma sala, cada elemento colocado não depende de outro
previamento disposto. Já ao se construir uma parede, não se pode colocar uma
fieira de tijolos sem a anterior, e não se pode colocar o topo sem ter erguido
a parede antes.
Com a cência, e com outras áreas como a
matemática, e mais especificamente com a física e mecânica quantica, a parede
necessária para se começar a colocar os tijolos relacionados tem de ser
sólida, bem construida, estável e sem "furos", ou o sistema cai (ou os alunos
terão uma compreensão incorreta destes conhecimentos).
Essa é, inclusive, a causa de muitas das
confusões e "misconceptions" sobre a física quantica que assombra esotéricos e
mesmo físicos como o casal do texto desta thread. A má compreensão, a falta de
"tijolos" na parede que deveria sustentar esse conhecimento causa e sustenta
as afirmações mais malucas do casal (como bem colocado na mensagem da Fernanda
Sais).
O problema então é que os alunos chegam ao ensino
médio com profundas lacunas de conhecimento, em especial conhecimento
científico. Não entendem o método, não sabem como o conhecimento é produzido,
não entendem as bases anteriores ao que vai ser ensinado, etc.
Tentar ensinar algo tão complexo como física
quantica, ou mesmo coisas menos complexas, para esses alunos, é um esforço que
não resultará em um aproveitamento real, nem será compreendido pela
maioria.
Outro exemplo que pode ilustrar bem esse problema
é o ensino da matemática. Chegar ao ensino médio com baixa compreensão da base
da matemática (alguns nem chegam a compreender frações, que dirá cálculo e
equações, matrizes e logarítimos, etc, etc), dificulta, ou mesmo impede, que
se acompanhe as aulas de matemática do segundo grau. E não há forma de
"corrigir" ou um paliativo para consertar essa deficiência de base. Ou se
ensina tudo de novo, passo a passo, para que o aluno possa enfim compreender
as matemática mais complexa, ou serão adultos matematicamente analfabetos, com
todo dano e risco que isso representa a um cidadão (ser enganado por
charlatões ou trambiqueiros é o mínimo que acontece).
Então me parece que a falha é bem anterior, no
ensino básico, no primário, no próprio sistema educacional de terceiro mundo
que possuimos, etc. Chegam, quase todos, em especial os alunos de escolas
públicas (regime de progressão automática), sem a maior parte dos "tijolos"
que permitiriam que compreendessem a ciência, que nesse nível é de alta
complexidade, no segundo grau. E detestando tudo isso, se sentidno idiotas por
não compreenderem, e resultando em alto índice de abandono
escolar.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Acho curioso esse
pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há condições
de ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que o ensino de
matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino de ciências
também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças a partir do
ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação matemática e científica
melhor no ensino médio poderiam avançar bastante.
E ainda, se no
ensino médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação
brasileira sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida
começa na faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia por
trás da pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito
pudesse se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que teria
mais facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso
profissionalizante. A idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um
preparatório para a faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o
vestibular das faculdades públicas ou particulares.
Funcionaria assim.
Até a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito aprenderia o
básico para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e português e
uma seleção do básico em ciencias sociais e físicas, o que chamam
atualmente de humanas e naturais, classificação da qual discordo por
princípio. Humanos não são naturais?
E para o
ensino médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante
participaria de uma bateria de testes em que seria apresentado as várias
formações superiores e faria o ensino médio próximo da formação que mais lhe
agradasse.
Teríamos então
pelo menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais, em
que se reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e
aumentariam as cargas de sociologia, história e se acrescentaria
antropologia e psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são possíveis
devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio as físicas
relativa e quântica poderiam ser levadas em consideração.
E, por fim,
teríamos um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em geral
teriam as cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção, assim o
sujeito poderia optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter aulas de
música, pintura e teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a lingua ou
arte de seu maior interesse.
Um detalhe quanto
a lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e mesmo
deveria fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a ler na
referida lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível manter-se
atualizado quanto ao que há de melhor em termos de produção científica sem
pelo menos uma das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria obrigatório
a todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino médio em
questão, estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais voltado as
ciências físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados para as
sociais e mais estética e liguagem no outro.
O ensino poderia
ou não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia em
pelo menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem
de classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as
escolas seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas
escolheriam as melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu
aluno melhor destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua
preferência, podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e
assim por diante.
Para ilustrar,
suponha que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido nota
A e o aluno Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda a
escola. Ele sem vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria escolher
ir para o ITA fazer engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do seu
interesse em outra instituição, por exemplo, matemática no IME da USP. Em
cada modalidade de ensino e pra cada modalidade de
universidade.
E obedecendo a
ordem de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher as
vagas de universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida e bem
definida. Os demais alunos, finalizadas as vagas públicas preencheriam as
vagas em outras instituições com bolsas ou sem, ainda pela ordem de
classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com
princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é
abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e
fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na
química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica? Um
abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas
não nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos
física quântica na escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista
com o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua
mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima
Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do
surgimento da física quântica, o homem ainda explica o universo a
partir da teoria de Newton, formulada no século 17.
Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem
condições de ver a realidade através do prisma da teoria quântica,
porque esse conhecimento é extremamente específico e a linguagem da
física quântica é a matemática avançada. De qualquer maneira, tudo o
que você chama de alta tecnologia o telefone, a televisão, as
lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado na física
quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a
ser ensinada no colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a uma
transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física
quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como
a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se
a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação.
Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da
física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo,
uma pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo
qualquer fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que
normalmente achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica quântica
é o reino de todas as possibilidades. O problema é que, na hora em
que vamos "aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos condicionando;
perdemos, por exemplo, as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos
que podia ser possível. Se levarmos ao pé da letra o nosso
entendimento da vida segundo a física quântica, vamos ter a seguinte
condição: o mundo é da forma que nós
acreditamos que ele seja;
nós construímos o nosso meio. Por exemplo:
um átomo não é um
núcleo central e um electrão girando em torno dele. Esse modelo está
totalmente superado. E mais: ele viola a lei do electromagnetismo. O
electrão tem de estar distribuído uniformemente em volta do átomo; ao
mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma partícula. A lógica humana não
consegue conceber isso, pois é algo que está fora deste universo
newtoniano que conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de
anos os místicos já conheciam ao menos parte desse universo
quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda
dizia que a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e cria
tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os físicos
acreditam que, na hora em que vou medir uma partícula, eu a crio;
antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma
coisa completamente estranha ao que conhecemos. Ou seja, somente
quando interferimos com a nossa mente, fazendo uma medição, aquilo
que era uma onda colapsa e forma uma partícula de matéria. Vamos
dizer que, no nosso universo, existe uma substância universal chamada
substância quântica que você pode chamar de éter ou
de
qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de
todas as possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que
você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo desse
quadro
de todas as possibilidades.
Depois que filtrou, isso ainda não é
a coisa que você quer, é algo meio nebuloso. Então, você vai e o
observa. No ato da observação esse algo nebuloso e mal definido
colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um
electrão, um protão. É mais ou menos assim que a coisa
funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do
observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as
possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o
macrocosmo essa questão da vontade em relação aos átomos, podemos
dizer que temos a capacidade de modificar a realidade...
Casal
Andreeta: Sem dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma realidade
maior que
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que
nós vivemos. Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a
tudo o que existe. Só que eles têm tamanha complexidade que não podem
ser compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O
cérebro foi criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós
vivemos no corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não
existe mais um universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha
experiência lá; tudo é subjectivo, porque eu sou parte da
experiência.
Fátima: Considerando isso, talvez a ciência devesse
levar mais em conta o sentimento humano, por exemplo...
Casal
Andreeta: Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por
que as pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de
ser colocada. Há cientistas que preferem não ter
resposta
nenhuma do que admitir que existem outros elementos para
serem colocados dentro da ciência. De qualquer maneira, nós
acreditamos que estamos numa época de transição e vamos ter de
colocar o homem dentro da ciência. Se a energia psíquica cria as
experiências, a natureza, a matéria, se não colocarmos os elementos
da mente humana na física, ficará extremamente complicado entender o
que está acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de
um corpo sólido a outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que
acaba nos tornando parte de um grande todo. Isso explicaria porque
somos contaminados, por exemplo, pela violência ou pelo amor a nossa
volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que
o corpo humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós
lembramos de coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa além
da energia e dos átomos que formam o nosso corpo físico: a
mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência da
mente. O que deve, portanto, transmitir as lembranças e os
sentimentos talvez não seja a matéria (onde se acham os átomos), mas
a mente. Por outro lado, saindo um pouquinho da física e indo mais
para a psicologia, Jung dizia que todo conhecimento está colocado em
arquétipos. Quando acessa esses arquétipos, é como se você entrasse
em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse consciência dos
conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali, o deixasse aberto
sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro
que você leu. Segundo a teoria junguiana, esses programas de
televisão que dizem ser contra a violência, mas mostram violência o
tempo todo, na verdade estão abrindo esse arquétipo, ou seja, criando
mais violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o
seu corpo físico a cada instante. Mas como seria essa reconstrução?
Se partir da premissa de que tudo é da forma que você acredita que
seja, cada um tem o seu próprio mundo, dotado de elementos
diferentes. Tudo o que acontece na nossa vida é aquilo que nós
acreditamos que é inevitável, aquilo que temos certeza que vai
acontecer. Se eu sei, por exemplo, que vou envelhecer e morrer, e não
tenho o mínimo conflito sobre isso, isso é inevitável para
mim.
Fátima: Em outras palavras, você está me dizendo que, se um
dia conseguirmos acreditar piamente que a morte física não existe,
nós vamos conseguir ser eternos...
Casal Andreeta: Não diria
que seríamos eternos, porque parece que as células do corpo físico
têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação, no entanto, pode ser
também mais um dos nossos condicionamentos. De qualquer maneira,
poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena
convicção de que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece
que a nossa mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não
aquilo que fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago,
por exemplo, é porque acredito que tenho esse problema. E como dizem:
mente sã, corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria
e domina a matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai
aumentar milhões de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque,
nesse caso, o homem cria o meio. Então, somos cúmplices de todos
esses fatos que estão acontecendo à nossa volta. Só que provar isso
cientificamente é complicado, uma vez que a influência do homem no
meio ainda não é muito bem compreendida pela ciência. Devemos
lembrar, no entanto, que a ciência trabalha com verdades relativas, e
as verdades relativas não são permanentes.
O que vale hoje pode
não valer amanhã. A ciência evolui; através da pesquisa, ela muda os
seus conceitos.
Fátima: David Cross, um dos físicos que criaram a
teoria das supercordas, acredita que para entender o universo só
precisamos de uma única lei universal.
Que lei é
essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas não
está comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas, segundo Cross,
tudo o que existe são vibrações, que vêem de uma única
fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria o
universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a ciência
descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos levar
para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria. Mas,
em nossas pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus. Por
enquanto, nós estamos querendo chegar só um pouquinho além da
matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de
cura espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta,
por exemplo, para um físico ele vai dizer que
não tem
explicação para isso. Mas nós achamos que, se a mente prevalece sobre
a matéria, se a sua mente acreditar na possibilidade de ser curado e
não tiver conflito, você vai conseguir se curar.
Agora, muitas
pessoas vão dizer: "Não, física quântica é muito interessante, mas
ela só funciona para o mundo microscópico e, na nossa realidade
macroscópica, predominam as leis de Newton." Para nós isso é a mesma
coisa que você dizer que um prédio é feito de tijolos, mas as
propriedades do prédio não têm nada a ver com as dos
tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em
que vivemos, não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não
tem influência no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um
pouco indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E
ela não responde o porquê das coisas. Ela só tem respostas para
o comportamento da nossa realidade; nós não sabemos,
por
exemplo, o que é um tomo, um electrão.
Nós sabemos que
eles se comportam como onda e partícula, mas o que são nós não
sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que
é consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes
você diz certas coisas que não têm comprovação experimental, e os
cientistas chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do
que a ciência em si, porque ela trabalha com verdades relativas,
temporárias e isso não diminui em nada a sua importância para a
humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm hoje,
vocês diriam que a sobrevivência do espírito pode ser uma
realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não
consegue comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento
que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte, para que
vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para que o
conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos que a
mente existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo sem
sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal
Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais
prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a
mais científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por
exemplo, imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e
roubar é normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que
vivi em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu
creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo
uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter
nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos
lembrar que, se sobra a mente, a reencarnação é
viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a substância
quântica de onde tudo parece se originar e a ideia que geralmente
fazemos de Deus, um ser omnipresente, omnisciente e
omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lógico você
relacionar uma coisa com a outra. Deus para o físico é muito mais
essa substância quântica que tem todas essas propriedades e
características atribuídas pela religião do que um senhor sentado lá
em cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas perguntas
nos levam a um ponto que não podemos alcançar ainda.
Se
conseguirmos chegar na mente e mostrar que ela cria e domina
a matéria, ao que a mecânica quântica já chegou parcialmente, já vai
ser um avanço enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o
hinduísmo e o budismo chegaram bem antes da ciência a determinadas
"verdades". Como é que isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas
religiões já tinham esse conhecimento, mas sem os detalhes. Elas
simplesmente sabiam que era assim.
Como nós dissemos
anteriormente, Buda já dizia que a mente domina e cria tudo; mas, até
onde se sabe, ele não ensinava nenhum detalhe sobre
isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa
determinada fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há
cinco mil anos, o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos
paralelos, dos quais hoje a física quântica começa a
falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que mostra como isso é
possível: os conhecimentos eram obtidos por "revelação", eles eram
revelados aos iniciados. Você só tem acesso a um conhecimento quando
tiver uma certa ética, um certo grau de evolução. Não porque exista
uma
discriminação, mas porque você só recebe isso através de
uma frequência fina. A sua mente só consegue acessar certos
conhecimentos através de um fenómeno chamado
ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma
estação, se colocar o aparelho na frequência daquela estação. Da
mesma maneira, você só consegue chegar numa determinada frequência
onde esses conhecimentos estão se adquirir um grau de subtileza tal
que é capaz de entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso
independe da cultura que você tem. Por isso algumas pessoas não têm
cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em
ressonância com o conhecimento, isso quer dizer que ele já existe num
nível superior ao humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está
todo ai; ele é acessível. O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo
e dar-lhe forma matemática compatível com a realidade em que vivemos.
Existem pessoas que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia.
Eu acho que o conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma
árvore, está escrita a história do
universo
inteiro...
Fátima: Então, você é obrigado a
admitir que existe uma inteligência superior ao homem...
Casal
Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que existe
uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa inteligência?
Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de algo que
não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência? Antigamente
não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico,
não há inteligência, pelo menos não aquela que nós
conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico se transformou,
criou-se vida e essa vida se tornou inteligência do nada? Pelo menos
para mim, isso é ilógico. Eu acredito que deve existir algo
inteligente para que você possa evoluir e você vai adquirindo essa
inteligência... Nós temos cerca de 10 (elevado a 28) átomos no
nosso corpo físico; a sua organização é tão complexa
que é
difícil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Fátima:
No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a filosofia antiga,
como a matemática e a ciência actual concordam que tudo o
que constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês
poderiam explicar melhor esse conceito de nada?
Casal
Andreeta: O nada é ausência de matéria. Todas as partículas
são criadas nesse vácuo absoluto; é nesse local que se criam matéria
e antimatéria. Cada partícula tem o seu par. Na hora em que se
juntam essas duas coisas, elas formam a energia original, que deu
origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre existe energia, que
hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados Unidos foi feita
uma experiência que retira a energia do vácuo, do nada. Existe muita
energia no nosso nada; não há mais vazio na natureza: ou há matéria
ou
energia
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message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 / Virus
Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 17:35
É por isso que
qualquer proposta de reformulação tem que ser completa, não dá pra começar a
reformular pelo último nível. Falta a base pra tudo, mas isso é em parte culpa
de um sistema que aprova por obrigação. E, nesse caso, falo do sistema como um
todo, não é uma coisa de escola pública não.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Homero, tive uma aluna essa semana, que estava na segunda série do
nível médio e queria resolver 1 multiplicação de matrizes por lógica, e o pior,
ela não conseguia fazer identidade de matrizes e nem sequer um sistema, dizia
não gostar de multiplicar por (-1) e nem sequer sabia que quando se passava pro
outro lado do sinal de igual você trocaria o sinal ou a operação que se efetua
do lado de origem da equação, o que fazer quando quase ao término do nível
médio, alunos não sabem nem somar e diminuir, por exemplo? (é isso mesmo) E
não se tratam de alunos de colégios da esfera pública, hein? O pior, como
tratar Mecânica Quântica com tais alunos? Ela não é uma excessão, tive
vontade de criar uma ementa de curso de elementos básicos de matemática, física
e química nas férias, mas não daria certo, se bem que TODOS eles estão
precisando, pois em quase todos, senão ousar a dizer que todos eles, assisto
essas deficiências e eles são até espertos, inteligentes e tudo mais, dá até
pena, pois têm potencial, mas não têm a menor base, não têm! Um
abraço, Cristiana
Didimo: "Acho curioso esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos,
acho que há condições de ensinar física relativa e quântica no ensino médio,
basta que o ensino de matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o
ensino de ciências também. O problema é que pensamos apenas em termos de
mudanças a partir do ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação
matemática e científica melhor no ensino médio poderiam avançar
bastante."
Eu tendo a concordar com você. Mas me parece que
não é exatamente um pré-julgamento, mas sim uma questão mais ampla e mais
complexa que a simples capacidade dos alunos.
Muito do conhecimento científico é cumulativo,
mais como erguer uma "parede" que preencher uma sala. Metaforicamente falando,
claro. Ao se preencher uma sala, cada elemento colocado não depende de outro
previamento disposto. Já ao se construir uma parede, não se pode colocar uma
fieira de tijolos sem a anterior, e não se pode colocar o topo sem ter erguido
a parede antes.
Com a cência, e com outras áreas como a
matemática, e mais especificamente com a física e mecânica quantica, a parede
necessária para se começar a colocar os tijolos relacionados tem de ser
sólida, bem construida, estável e sem "furos", ou o sistema cai (ou os alunos
terão uma compreensão incorreta destes conhecimentos).
Essa é, inclusive, a causa de muitas das
confusões e "misconceptions" sobre a física quantica que assombra esotéricos e
mesmo físicos como o casal do texto desta thread. A má compreensão, a falta de
"tijolos" na parede que deveria sustentar esse conhecimento causa e sustenta
as afirmações mais malucas do casal (como bem colocado na mensagem da Fernanda
Sais).
O problema então é que os alunos chegam ao ensino
médio com profundas lacunas de conhecimento, em especial conhecimento
científico. Não entendem o método, não sabem como o conhecimento é produzido,
não entendem as bases anteriores ao que vai ser ensinado, etc.
Tentar ensinar algo tão complexo como física
quantica, ou mesmo coisas menos complexas, para esses alunos, é um esforço que
não resultará em um aproveitamento real, nem será compreendido pela
maioria.
Outro exemplo que pode ilustrar bem esse problema
é o ensino da matemática. Chegar ao ensino médio com baixa compreensão da base
da matemática (alguns nem chegam a compreender frações, que dirá cálculo e
equações, matrizes e logarítimos, etc, etc), dificulta, ou mesmo impede, que
se acompanhe as aulas de matemática do segundo grau. E não há forma de
"corrigir" ou um paliativo para consertar essa deficiência de base. Ou se
ensina tudo de novo, passo a passo, para que o aluno possa enfim compreender
as matemática mais complexa, ou serão adultos matematicamente analfabetos, com
todo dano e risco que isso representa a um cidadão (ser enganado por
charlatões ou trambiqueiros é o mínimo que acontece).
Então me parece que a falha é bem anterior, no
ensino básico, no primário, no próprio sistema educacional de terceiro mundo
que possuimos, etc. Chegam, quase todos, em especial os alunos de escolas
públicas (regime de progressão automática), sem a maior parte dos "tijolos"
que permitiriam que compreendessem a ciência, que nesse nível é de alta
complexidade, no segundo grau. E detestando tudo isso, se sentidno idiotas por
não compreenderem, e resultando em alto índice de abandono
escolar.
Subject:
Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José
Andreeta
Acho curioso esse
pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há condições
de ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que o ensino de
matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino de ciências
também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças a partir do
ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação matemática e científica
melhor no ensino médio poderiam avançar bastante.
E ainda, se no
ensino médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação
brasileira sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida
começa na faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia por
trás da pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito
pudesse se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que teria
mais facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso
profissionalizante. A idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um
preparatório para a faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o
vestibular das faculdades públicas ou particulares.
Funcionaria assim.
Até a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito aprenderia o
básico para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e português e
uma seleção do básico em ciencias sociais e físicas, o que chamam
atualmente de humanas e naturais, classificação da qual discordo por
princípio. Humanos não são naturais?
E para o
ensino médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante
participaria de uma bateria de testes em que seria apresentado as várias
formações superiores e faria o ensino médio próximo da formação que mais lhe
agradasse.
Teríamos então
pelo menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais, em
que se reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e
aumentariam as cargas de sociologia, história e se acrescentaria
antropologia e psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são possíveis
devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio as físicas
relativa e quântica poderiam ser levadas em consideração.
E, por fim,
teríamos um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em geral
teriam as cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção, assim o
sujeito poderia optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter aulas de
música, pintura e teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a lingua ou
arte de seu maior interesse.
Um detalhe quanto
a lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e mesmo
deveria fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a ler na
referida lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível manter-se
atualizado quanto ao que há de melhor em termos de produção científica sem
pelo menos uma das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria obrigatório
a todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino médio em
questão, estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais voltado as
ciências físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados para as
sociais e mais estética e liguagem no outro.
O ensino poderia
ou não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia em
pelo menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem
de classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as
escolas seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas
escolheriam as melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu
aluno melhor destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua
preferência, podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e
assim por diante.
Para ilustrar,
suponha que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido nota
A e o aluno Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda a
escola. Ele sem vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria escolher
ir para o ITA fazer engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do seu
interesse em outra instituição, por exemplo, matemática no IME da USP. Em
cada modalidade de ensino e pra cada modalidade de
universidade.
E obedecendo a
ordem de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher as
vagas de universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida e bem
definida. Os demais alunos, finalizadas as vagas públicas preencheriam as
vagas em outras instituições com bolsas ou sem, ainda pela ordem de
classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com
princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é
abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e
fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na
química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica? Um
abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas
não nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos
física quântica na escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista
com o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua
mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima
Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do
surgimento da física quântica, o homem ainda explica o universo a
partir da teoria de Newton, formulada no século 17.
Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem
condições de ver a realidade através do prisma da teoria quântica,
porque esse conhecimento é extremamente específico e a linguagem da
física quântica é a matemática avançada. De qualquer maneira, tudo o
que você chama de alta tecnologia o telefone, a televisão, as
lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado na física
quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a
ser ensinada no colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a uma
transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física
quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como
a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se
a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação.
Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da
física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo,
uma pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo
qualquer fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que
normalmente achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica quântica
é o reino de todas as possibilidades. O problema é que, na hora em
que vamos "aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos condicionando;
perdemos, por exemplo, as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos
que podia ser possível. Se levarmos ao pé da letra o nosso
entendimento da vida segundo a física quântica, vamos ter a seguinte
condição: o mundo é da forma que nós
acreditamos que ele seja;
nós construímos o nosso meio. Por exemplo:
um átomo não é um
núcleo central e um electrão girando em torno dele. Esse modelo está
totalmente superado. E mais: ele viola a lei do electromagnetismo. O
electrão tem de estar distribuído uniformemente em volta do átomo; ao
mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma partícula. A lógica humana não
consegue conceber isso, pois é algo que está fora deste universo
newtoniano que conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de
anos os místicos já conheciam ao menos parte desse universo
quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda
dizia que a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e cria
tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os físicos
acreditam que, na hora em que vou medir uma partícula, eu a crio;
antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma
coisa completamente estranha ao que conhecemos. Ou seja, somente
quando interferimos com a nossa mente, fazendo uma medição, aquilo
que era uma onda colapsa e forma uma partícula de matéria. Vamos
dizer que, no nosso universo, existe uma substância universal chamada
substância quântica que você pode chamar de éter ou
de
qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de
todas as possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que
você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo desse
quadro
de todas as possibilidades.
Depois que filtrou, isso ainda não é
a coisa que você quer, é algo meio nebuloso. Então, você vai e o
observa. No ato da observação esse algo nebuloso e mal definido
colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um
electrão, um protão. É mais ou menos assim que a coisa
funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do
observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as
possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o
macrocosmo essa questão da vontade em relação aos átomos, podemos
dizer que temos a capacidade de modificar a realidade...
Casal
Andreeta: Sem dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma realidade
maior que
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que
nós vivemos. Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a
tudo o que existe. Só que eles têm tamanha complexidade que não podem
ser compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O
cérebro foi criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós
vivemos no corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não
existe mais um universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha
experiência lá; tudo é subjectivo, porque eu sou parte da
experiência.
Fátima: Considerando isso, talvez a ciência devesse
levar mais em conta o sentimento humano, por exemplo...
Casal
Andreeta: Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por
que as pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de
ser colocada. Há cientistas que preferem não ter
resposta
nenhuma do que admitir que existem outros elementos para
serem colocados dentro da ciência. De qualquer maneira, nós
acreditamos que estamos numa época de transição e vamos ter de
colocar o homem dentro da ciência. Se a energia psíquica cria as
experiências, a natureza, a matéria, se não colocarmos os elementos
da mente humana na física, ficará extremamente complicado entender o
que está acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de
um corpo sólido a outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que
acaba nos tornando parte de um grande todo. Isso explicaria porque
somos contaminados, por exemplo, pela violência ou pelo amor a nossa
volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que
o corpo humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós
lembramos de coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa além
da energia e dos átomos que formam o nosso corpo físico: a
mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência da
mente. O que deve, portanto, transmitir as lembranças e os
sentimentos talvez não seja a matéria (onde se acham os átomos), mas
a mente. Por outro lado, saindo um pouquinho da física e indo mais
para a psicologia, Jung dizia que todo conhecimento está colocado em
arquétipos. Quando acessa esses arquétipos, é como se você entrasse
em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse consciência dos
conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali, o deixasse aberto
sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro
que você leu. Segundo a teoria junguiana, esses programas de
televisão que dizem ser contra a violência, mas mostram violência o
tempo todo, na verdade estão abrindo esse arquétipo, ou seja, criando
mais violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o
seu corpo físico a cada instante. Mas como seria essa reconstrução?
Se partir da premissa de que tudo é da forma que você acredita que
seja, cada um tem o seu próprio mundo, dotado de elementos
diferentes. Tudo o que acontece na nossa vida é aquilo que nós
acreditamos que é inevitável, aquilo que temos certeza que vai
acontecer. Se eu sei, por exemplo, que vou envelhecer e morrer, e não
tenho o mínimo conflito sobre isso, isso é inevitável para
mim.
Fátima: Em outras palavras, você está me dizendo que, se um
dia conseguirmos acreditar piamente que a morte física não existe,
nós vamos conseguir ser eternos...
Casal Andreeta: Não diria
que seríamos eternos, porque parece que as células do corpo físico
têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação, no entanto, pode ser
também mais um dos nossos condicionamentos. De qualquer maneira,
poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena
convicção de que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece
que a nossa mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não
aquilo que fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago,
por exemplo, é porque acredito que tenho esse problema. E como dizem:
mente sã, corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria
e domina a matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai
aumentar milhões de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque,
nesse caso, o homem cria o meio. Então, somos cúmplices de todos
esses fatos que estão acontecendo à nossa volta. Só que provar isso
cientificamente é complicado, uma vez que a influência do homem no
meio ainda não é muito bem compreendida pela ciência. Devemos
lembrar, no entanto, que a ciência trabalha com verdades relativas, e
as verdades relativas não são permanentes.
O que vale hoje pode
não valer amanhã. A ciência evolui; através da pesquisa, ela muda os
seus conceitos.
Fátima: David Cross, um dos físicos que criaram a
teoria das supercordas, acredita que para entender o universo só
precisamos de uma única lei universal.
Que lei é
essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas não
está comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas, segundo Cross,
tudo o que existe são vibrações, que vêem de uma única
fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria o
universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a ciência
descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos levar
para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria. Mas,
em nossas pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus. Por
enquanto, nós estamos querendo chegar só um pouquinho além da
matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de
cura espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta,
por exemplo, para um físico ele vai dizer que
não tem
explicação para isso. Mas nós achamos que, se a mente prevalece sobre
a matéria, se a sua mente acreditar na possibilidade de ser curado e
não tiver conflito, você vai conseguir se curar.
Agora, muitas
pessoas vão dizer: "Não, física quântica é muito interessante, mas
ela só funciona para o mundo microscópico e, na nossa realidade
macroscópica, predominam as leis de Newton." Para nós isso é a mesma
coisa que você dizer que um prédio é feito de tijolos, mas as
propriedades do prédio não têm nada a ver com as dos
tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em
que vivemos, não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não
tem influência no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um
pouco indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E
ela não responde o porquê das coisas. Ela só tem respostas para
o comportamento da nossa realidade; nós não sabemos,
por
exemplo, o que é um tomo, um electrão.
Nós sabemos que
eles se comportam como onda e partícula, mas o que são nós não
sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que
é consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes
você diz certas coisas que não têm comprovação experimental, e os
cientistas chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do
que a ciência em si, porque ela trabalha com verdades relativas,
temporárias e isso não diminui em nada a sua importância para a
humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm hoje,
vocês diriam que a sobrevivência do espírito pode ser uma
realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não
consegue comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento
que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte, para que
vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para que o
conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos que a
mente existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo sem
sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal
Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais
prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a
mais científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por
exemplo, imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e
roubar é normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que
vivi em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu
creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo
uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter
nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos
lembrar que, se sobra a mente, a reencarnação é
viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a substância
quântica de onde tudo parece se originar e a ideia que geralmente
fazemos de Deus, um ser omnipresente, omnisciente e
omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lógico você
relacionar uma coisa com a outra. Deus para o físico é muito mais
essa substância quântica que tem todas essas propriedades e
características atribuídas pela religião do que um senhor sentado lá
em cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas perguntas
nos levam a um ponto que não podemos alcançar ainda.
Se
conseguirmos chegar na mente e mostrar que ela cria e domina
a matéria, ao que a mecânica quântica já chegou parcialmente, já vai
ser um avanço enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o
hinduísmo e o budismo chegaram bem antes da ciência a determinadas
"verdades". Como é que isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas
religiões já tinham esse conhecimento, mas sem os detalhes. Elas
simplesmente sabiam que era assim.
Como nós dissemos
anteriormente, Buda já dizia que a mente domina e cria tudo; mas, até
onde se sabe, ele não ensinava nenhum detalhe sobre
isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa
determinada fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há
cinco mil anos, o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos
paralelos, dos quais hoje a física quântica começa a
falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que mostra como isso é
possível: os conhecimentos eram obtidos por "revelação", eles eram
revelados aos iniciados. Você só tem acesso a um conhecimento quando
tiver uma certa ética, um certo grau de evolução. Não porque exista
uma
discriminação, mas porque você só recebe isso através de
uma frequência fina. A sua mente só consegue acessar certos
conhecimentos através de um fenómeno chamado
ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma
estação, se colocar o aparelho na frequência daquela estação. Da
mesma maneira, você só consegue chegar numa determinada frequência
onde esses conhecimentos estão se adquirir um grau de subtileza tal
que é capaz de entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso
independe da cultura que você tem. Por isso algumas pessoas não têm
cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em
ressonância com o conhecimento, isso quer dizer que ele já existe num
nível superior ao humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está
todo ai; ele é acessível. O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo
e dar-lhe forma matemática compatível com a realidade em que vivemos.
Existem pessoas que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia.
Eu acho que o conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma
árvore, está escrita a história do
universo
inteiro...
Fátima: Então, você é obrigado a
admitir que existe uma inteligência superior ao homem...
Casal
Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que existe
uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa inteligência?
Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de algo que
não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência? Antigamente
não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico,
não há inteligência, pelo menos não aquela que nós
conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico se transformou,
criou-se vida e essa vida se tornou inteligência do nada? Pelo menos
para mim, isso é ilógico. Eu acredito que deve existir algo
inteligente para que você possa evoluir e você vai adquirindo essa
inteligência... Nós temos cerca de 10 (elevado a 28) átomos no
nosso corpo físico; a sua organização é tão complexa
que é
difícil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Fátima:
No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a filosofia antiga,
como a matemática e a ciência actual concordam que tudo o
que constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês
poderiam explicar melhor esse conceito de nada?
Casal
Andreeta: O nada é ausência de matéria. Todas as partículas
são criadas nesse vácuo absoluto; é nesse local que se criam matéria
e antimatéria. Cada partícula tem o seu par. Na hora em que se
juntam essas duas coisas, elas formam a energia original, que deu
origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre existe energia, que
hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados Unidos foi feita
uma experiência que retira a energia do vácuo, do nada. Existe muita
energia no nosso nada; não há mais vazio na natureza: ou há matéria
ou
energia
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Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 17:42
Olá Professora
Prof: "Ela não
é uma excessão, tive vontade de criar uma ementa de curso de elementos básicos
de matemática, física e química nas férias, mas não daria certo, se bem que
TODOS eles estão precisando, pois em quase todos, senão ousar a dizer que todos
eles, assisto essas deficiências e eles são até espertos, inteligentes e tudo
mais, dá até pena, pois têm potencial, mas não têm a menor base, não
têm!"
É exatamente minha preocupção. Não é tanto o
potencial dos jovens, que deve existir de alguma forma, mas a base necessária
para exercer esse potencial. Em um sistema educacional errado "na base", com
paliativos como a "progressão automática" em todo primeiro grau, com
computadores trancados em salas de escolas públicas para que os alunos não
"quebrem", fica difícil esperar que um adolescente no segundo grau consiga
satisfazer o mínimo necessário em termos de conehcimentos básicos para
acompanhar as aulas.
Alguns anos atrás eu quis ajudar minha irmã, que
passou a dar aulas em uma escola pública de minha cidade, e me dispus a dar
aulas de informática para os alunos, em regime de voluntariado. Minha irmã ficou
animada e pediu uma sala ao diretor. Não só ele não deu a sala, como se negou a
permitir qualquer atividade voluntária nesse sentido, tanto para os alunos
quanto para os professores (uma das alegações para não usar os computadores da
escola, era que os professores não sabiam mexer neles, e ficariam constrangidos
na frente do alunos se estes soubessem mais que eles!!).
O mesmo diretor também trancava (ou tranca, ele
continua lá) as revistas que a escola recebia gratuitamente das editoras, como a
Veja, para que os alunos não "estragassem" as mesmas. Dá para imaginar o
que uma escola fará com centenas de revistas velhas, semanais, que "não
estragaram"??? E a falta que a leitura de jornais e revistas fará aos alunos
dessa escola???
Até mesmo em matérias não relacionadas (se é que
existe isso, o conhecimento é uno, um amalgama de dados e informações
relacionadas) a falta da capacidade matemática será desatrosa, tanto para
ensinar história quanto para química, sem falar em tentar entender física sem
matemática alguma.
Eu realmente gostaria, na verdade acho fundamental,
que alunos saissem da escola compreendendo a ciência, o pensamento crítico, o
método científico, e isso inclui física quantica e tudo o mais. Mas tenho de
reconhecer que, da forma como hoje funciona nosso sistema escolar, é uma utopia
triste de encarar.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Homero, tive uma aluna essa semana, que estava na segunda série
do nível médio e queria resolver 1 multiplicação de matrizes por lógica, e o
pior, ela não conseguia fazer identidade de matrizes e nem sequer um sistema,
dizia não gostar de multiplicar por (-1) e nem sequer sabia que quando se
passava pro outro lado do sinal de igual você trocaria o sinal ou a operação
que se efetua do lado de origem da equação, o que fazer quando quase ao
término do nível médio, alunos não sabem nem somar e diminuir, por
exemplo? (é isso mesmo) E não se tratam de alunos de colégios da esfera
pública, hein? O pior, como tratar Mecânica Quântica com tais
alunos? Ela não é uma excessão, tive vontade de criar uma ementa de curso
de elementos básicos de matemática, física e química nas férias, mas não daria
certo, se bem que TODOS eles estão precisando, pois em quase todos, senão
ousar a dizer que todos eles, assisto essas deficiências e eles são até
espertos, inteligentes e tudo mais, dá até pena, pois têm potencial, mas não
têm a menor base, não têm! Um abraço, Cristiana
Didimo: "Acho curioso esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos
alunos, acho que há condições de ensinar física relativa e quântica no
ensino médio, basta que o ensino de matemática nas séries iniciais seja
levado a sério e o ensino de ciências também. O problema é que pensamos
apenas em termos de mudanças a partir do ensino médio. Se nossos alunos
tivessem uma educação matemática e científica melhor no ensino médio
poderiam avançar bastante."
Eu tendo a concordar com você. Mas me parece
que não é exatamente um pré-julgamento, mas sim uma questão mais ampla e
mais complexa que a simples capacidade dos alunos.
Muito do conhecimento científico é cumulativo,
mais como erguer uma "parede" que preencher uma sala. Metaforicamente
falando, claro. Ao se preencher uma sala, cada elemento colocado não depende
de outro previamento disposto. Já ao se construir uma parede, não se pode
colocar uma fieira de tijolos sem a anterior, e não se pode colocar o topo
sem ter erguido a parede antes.
Com a cência, e com outras áreas como a
matemática, e mais especificamente com a física e mecânica quantica, a
parede necessária para se começar a colocar os tijolos relacionados tem de
ser sólida, bem construida, estável e sem "furos", ou o sistema cai (ou os
alunos terão uma compreensão incorreta destes
conhecimentos).
Essa é, inclusive, a causa de muitas das
confusões e "misconceptions" sobre a física quantica que assombra esotéricos
e mesmo físicos como o casal do texto desta thread. A má compreensão, a
falta de "tijolos" na parede que deveria sustentar esse conhecimento causa e
sustenta as afirmações mais malucas do casal (como bem colocado na mensagem
da Fernanda Sais).
O problema então é que os alunos chegam ao
ensino médio com profundas lacunas de conhecimento, em especial conhecimento
científico. Não entendem o método, não sabem como o conhecimento é
produzido, não entendem as bases anteriores ao que vai ser ensinado,
etc.
Tentar ensinar algo tão complexo como física
quantica, ou mesmo coisas menos complexas, para esses alunos, é um esforço
que não resultará em um aproveitamento real, nem será compreendido pela
maioria.
Outro exemplo que pode ilustrar bem esse
problema é o ensino da matemática. Chegar ao ensino médio com baixa
compreensão da base da matemática (alguns nem chegam a compreender frações,
que dirá cálculo e equações, matrizes e logarítimos, etc, etc), dificulta,
ou mesmo impede, que se acompanhe as aulas de matemática do segundo grau. E
não há forma de "corrigir" ou um paliativo para consertar essa deficiência
de base. Ou se ensina tudo de novo, passo a passo, para que o aluno possa
enfim compreender as matemática mais complexa, ou serão adultos
matematicamente analfabetos, com todo dano e risco que isso representa a um
cidadão (ser enganado por charlatões ou trambiqueiros é o mínimo que
acontece).
Então me parece que a falha é bem anterior, no
ensino básico, no primário, no próprio sistema educacional de terceiro mundo
que possuimos, etc. Chegam, quase todos, em especial os alunos de escolas
públicas (regime de progressão automática), sem a maior parte dos "tijolos"
que permitiriam que compreendessem a ciência, que nesse nível é de alta
complexidade, no segundo grau. E detestando tudo isso, se sentidno idiotas
por não compreenderem, e resultando em alto índice de abandono
escolar.
Subject:
Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José
Andreeta
Acho curioso
esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há
condições de ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que
o ensino de matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino
de ciências também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças
a partir do ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação
matemática e científica melhor no ensino médio poderiam avançar
bastante.
E ainda, se no
ensino médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação
brasileira sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida
começa na faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia
por trás da pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito
pudesse se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que
teria mais facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso
profissionalizante. A idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um
preparatório para a faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o
vestibular das faculdades públicas ou particulares.
Funcionaria
assim. Até a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito
aprenderia o básico para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e
português e uma seleção do básico em ciencias sociais e físicas, o
que chamam atualmente de humanas e naturais, classificação da qual
discordo por princípio. Humanos não são naturais?
E para o
ensino médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante
participaria de uma bateria de testes em que seria apresentado as várias
formações superiores e faria o ensino médio próximo da formação que mais
lhe agradasse.
Teríamos então
pelo menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais,
em que se reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e
aumentariam as cargas de sociologia, história e se acrescentaria
antropologia e psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são
possíveis devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio
as físicas relativa e quântica poderiam ser levadas em
consideração.
E, por fim,
teríamos um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em
geral teriam as cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção,
assim o sujeito poderia optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter
aulas de música, pintura e teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a
lingua ou arte de seu maior interesse.
Um detalhe
quanto a lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e
mesmo deveria fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a
ler na referida lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível
manter-se atualizado quanto ao que há de melhor em termos de produção
científica sem pelo menos uma das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria
obrigatório a todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino
médio em questão, estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais
voltado as ciências físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados
para as sociais e mais estética e liguagem no outro.
O ensino poderia
ou não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia
em pelo menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um
ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem
de classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as
escolas seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas
escolheriam as melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu
aluno melhor destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua
preferência, podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e
assim por diante.
Para ilustrar,
suponha que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido
nota A e o aluno Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda
a escola. Ele sem vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria
escolher ir para o ITA fazer engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do
seu interesse em outra instituição, por exemplo, matemática no IME da USP.
Em cada modalidade de ensino e pra cada modalidade de
universidade.
E obedecendo a
ordem de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher
as vagas de universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida
e bem definida. Os demais alunos, finalizadas as vagas públicas
preencheriam as vagas em outras instituições com bolsas ou sem, ainda pela
ordem de classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com
princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é
abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e
fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na
química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica? Um
abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas
não nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos
física quântica na escola em geral poderemos fazer
milagres?
Abraço, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista
com o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua
mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima
Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e
do surgimento da física quântica, o homem ainda explica o universo
a partir da teoria de Newton, formulada no século 17.
Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem
condições de ver a realidade através do prisma da teoria quântica,
porque esse conhecimento é extremamente específico e a linguagem da
física quântica é a matemática avançada. De qualquer maneira, tudo
o que você chama de alta tecnologia o telefone, a televisão, as
lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado na física
quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a
ser ensinada no colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a
uma transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física
quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário,
como a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então,
se a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de
criação. Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o
da física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo,
uma pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo
qualquer fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que
normalmente achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica
quântica é o reino de todas as possibilidades. O problema é que, na
hora em que vamos "aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos
condicionando; perdemos, por exemplo, as nossas crenças, a fé
naquilo que achávamos que podia ser possível. Se levarmos ao pé da
letra o nosso entendimento da vida segundo a física quântica, vamos
ter a seguinte condição: o mundo é da forma que nós
acreditamos
que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por exemplo:
um
átomo não é um núcleo central e um electrão girando em torno
dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei
do electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído
uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um
corpúsculo, uma partícula. A lógica humana não consegue conceber
isso, pois é algo que está fora deste universo newtoniano que
conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de anos os
místicos já conheciam ao menos parte desse universo
quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda
dizia que a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e cria
tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os
físicos acreditam que, na hora em que vou medir uma partícula, eu a
crio; antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma
partícula/onda, uma coisa completamente estranha ao que conhecemos.
Ou seja, somente quando interferimos com a nossa mente, fazendo uma
medição, aquilo que era uma onda colapsa e forma uma partícula de
matéria. Vamos dizer que, no nosso universo, existe uma substância
universal chamada substância quântica que você pode chamar de éter
ou de
qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de
todas as possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que
você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo
desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que
filtrou, isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio
nebuloso. Então, você vai e o observa. No ato da observação
esse algo nebuloso e mal definido colapsa, se
transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um electrão, um
protão. É mais ou menos assim que a coisa funciona.
Fátima:
Depende da vontade consciente do observador...
Casal
Andreeta: Isso. O vale de todas as possibilidades está
aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo essa questão da
vontade em relação aos átomos, podemos dizer que temos a capacidade
de modificar a realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje
a ciência já sabe que existe uma realidade maior que
dá
sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos.
Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que
existe. Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser
compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro
foi criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós
vivemos no corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não
existe mais um universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha
experiência lá; tudo é subjectivo, porque eu sou parte da
experiência.
Fátima: Considerando isso, talvez a ciência
devesse levar mais em conta o sentimento humano, por
exemplo...
Casal Andreeta: Exactamente.
Fátima: Já
existe essa abertura entre os físicos?
Casal Andreeta: Voltamos
à sua primeira pergunta: por que as pessoas não utilizam isso?
Porque é uma coisa complicada de ser colocada. Há cientistas que
preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir que existem
outros elementos para serem colocados dentro da ciência. De
qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de
transição e vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a
energia psíquica cria as experiências, a natureza, a matéria, se
não colocarmos os elementos da mente humana na física, ficará
extremamente complicado entender o que está
acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de um
corpo sólido a outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que
acaba nos tornando parte de um grande todo. Isso explicaria porque
somos contaminados, por exemplo, pela violência ou pelo amor a
nossa volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já
sabe que o corpo humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como
nós lembramos de coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa
além da energia e dos átomos que formam o nosso corpo físico: a
mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência da
mente. O que deve, portanto, transmitir as lembranças e os
sentimentos talvez não seja a matéria (onde se acham os átomos),
mas a mente. Por outro lado, saindo um pouquinho da física e indo
mais para a psicologia, Jung dizia que todo conhecimento está
colocado em arquétipos. Quando acessa esses arquétipos, é como se
você entrasse em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse
consciência dos conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali,
o deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse
ali leria o livro que você leu. Segundo a teoria junguiana, esses
programas de televisão que dizem ser contra a violência, mas
mostram violência o tempo todo, na verdade estão abrindo esse
arquétipo, ou seja, criando mais violência.
Fátima: Se todo o
nosso organismo é atomicamente recriado a cada 2,5 anos, nós não
deveríamos ser pessoas sempre saudáveis?
Casal Andreeta: Veja
bem, você está reconstruindo o seu corpo físico a cada instante.
Mas como seria essa reconstrução? Se partir da premissa de que tudo
é da forma que você acredita que seja, cada um tem o seu próprio
mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que acontece na nossa
vida é aquilo que nós acreditamos que é inevitável, aquilo
que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que
vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito sobre isso,
isso é inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras, você
está me dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar piamente que
a morte física não existe, nós vamos conseguir ser
eternos...
Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos,
porque parece que as células do corpo físico têm um tempo de vida
limitado. Essa afirmação, no entanto, pode ser também mais um dos
nossos condicionamentos. De qualquer maneira, poderemos ter um
corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena convicção de
que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito.
Parece que a nossa mente só cria aquilo que nós realmente
acreditamos, e não aquilo que fingimos crer. Se eu estou com um
problema no estômago, por exemplo, é porque acredito que tenho esse
problema. E como dizem: mente sã, corpo são...
Fátima: Se
aceitarmos que a mente cria e domina a matéria, a
nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de
Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o
homem cria o meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que
estão acontecendo à nossa volta. Só que provar isso cientificamente
é complicado, uma vez que a influência do homem no meio ainda não é
muito bem compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto,
que a ciência trabalha com verdades relativas, e as verdades
relativas não são permanentes.
O que vale hoje pode não valer
amanhã. A ciência evolui; através da pesquisa, ela muda os seus
conceitos.
Fátima: David Cross, um dos físicos que criaram a
teoria das supercordas, acredita que para entender o universo só
precisamos de uma única lei universal.
Que lei é
essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas não
está comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas, segundo
Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem de uma única
fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria
o universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a
ciência descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se
fôssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal
Andreeta: Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe de
chegar a Deus. Por enquanto, nós estamos querendo chegar só
um pouquinho além da matéria.
Fátima: Como é que a física
quântica explica o caso de cura espontânea?
Casal Andreeta:
Se você fizer essa pergunta, por exemplo, para um físico ele vai
dizer que
não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se
a mente prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na
possibilidade de ser curado e não tiver conflito, você vai
conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não,
física quântica é muito interessante, mas ela só funciona para o
mundo microscópico e, na nossa realidade macroscópica, predominam
as leis de Newton." Para nós isso é a mesma coisa que você dizer
que um prédio é feito de tijolos, mas as propriedades do prédio não
têm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade
quântica por trás desse mundo em que vivemos, não há a menor
dúvida. Dizer que a física quântica não tem influência no nosso
mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco indevida. O
problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela não responde o
porquê das coisas. Ela só tem respostas para o comportamento da
nossa realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo,
um electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e
partícula, mas o que são nós não sabemos. A ciência trabalha com
conceitos e conceitos que é consensual, aceito por um grande número
de
pessoas. Às vezes você diz certas coisas que não têm
comprovação experimental, e os cientistas chamam de
especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em
si, porque ela trabalha com verdades relativas, temporárias e isso
não diminui em nada a sua importância para a
humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm
hoje, vocês diriam que a sobrevivência do espírito pode ser uma
realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não
consegue comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de
argumento que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte,
para que vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para
que o conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos
que a mente existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo
sem sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal
Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais
prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é
a mais científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por
exemplo, imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e
roubar é normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu,
que vivi em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o
céu. Eu creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se
cometendo uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de
ter nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos
lembrar que, se sobra a mente, a reencarnação é
viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a
substância quântica de onde tudo parece se originar e a ideia que
geralmente fazemos de Deus, um ser omnipresente, omnisciente e
omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lógico você
relacionar uma coisa com a outra. Deus para o físico é muito mais
essa substância quântica que tem todas essas propriedades e
características atribuídas pela religião do que um senhor sentado
lá em cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas
perguntas nos levam a um ponto que não podemos
alcançar ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar
que ela cria e domina a matéria, ao que a mecânica quântica já
chegou parcialmente, já vai ser um avanço enorme.
Fátima:
Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo chegaram bem
antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que
isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham
esse conhecimento, mas sem os detalhes. Elas simplesmente sabiam
que era assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia
que a mente domina e cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não
ensinava nenhum detalhe sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi
buscar essa informação numa determinada fonte. De que maneira ele
teve acesso a isso? Como, há cinco mil anos, o hinduísmo já falava
em arquivo akáshico e de mundos paralelos, dos quais hoje a física
quântica começa a falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que
mostra como isso é possível: os conhecimentos eram obtidos por
"revelação", eles eram revelados aos iniciados. Você só tem acesso
a um conhecimento quando tiver uma certa ética, um certo grau de
evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque você
só recebe isso através de uma frequência fina. A sua mente só
consegue acessar certos conhecimentos através de um fenómeno
chamado ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar
uma estação, se colocar o aparelho na frequência daquela estação.
Da mesma maneira, você só consegue chegar numa determinada
frequência onde esses conhecimentos estão se adquirir um grau de
subtileza tal que é capaz de entrar em
harmonia com esse
conhecimento. E isso independe da cultura que você tem. Por isso
algumas pessoas não têm cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando
você fala em entrar em ressonância com o conhecimento, isso quer
dizer que ele já existe num nível superior ao humano...
Casal
Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é acessível. O que nós
fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma
matemática compatível com a realidade em que vivemos. Existem
pessoas que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu
acho que o conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma
árvore, está escrita a história do
universo
inteiro...
Fátima: Então, você é obrigado a
admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que
existe uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa
inteligência? Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada?
Ou de algo que não tenha inteligência para lhe transmitir
inteligência? Antigamente não existia vida, não havia materiais
orgânicos, somente átomos, moléculas, partículas, tudo era
inorgânico; e, no inorgânico, não há inteligência, pelo menos não
aquela que nós conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico
se transformou, criou-se vida e essa vida se tornou inteligência do
nada? Pelo menos para mim, isso é ilógico. Eu acredito que deve
existir algo inteligente para que você possa evoluir e você vai
adquirindo essa inteligência... Nós temos cerca de 10 (elevado
a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua organização é tão
complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do
acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto
a filosofia antiga, como a matemática e a ciência actual concordam
que tudo o que constitui o nosso universo teve a sua origem no
nada. Vocês poderiam explicar melhor esse conceito de
nada?
Casal Andreeta: O nada é ausência de matéria. Todas as
partículas são criadas nesse vácuo absoluto; é nesse local que se
criam matéria e antimatéria. Cada partícula tem o seu par. Na hora
em que se juntam essas duas coisas, elas formam a energia original,
que deu origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre existe
energia, que hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados
Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do vácuo, do
nada. Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na
natureza: ou há matéria ou
energia
No virus found in this
incoming message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 / Virus
Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 17:50
Esse tipo de atitude do diretor deveria ser registrada e denunciada
para a secretaria de educação da cidade.
Não tendo efeito... talvez uma carta para um jornal de circulação
regional.
Eu sei que depois da raiva... vem aquele sentimento de... "apodreçam
na ignorância!". É complicado.
Até
Luís Brudna
> Olá Professora
>
> Prof: "Ela não é uma excessão, tive vontade de criar uma ementa de
curso de elementos básicos de matemática, física e química nas férias,
mas não daria certo, se bem que TODOS eles estão precisando, pois em
quase todos, senão ousar a dizer que todos eles, assisto essas
deficiências e eles são até espertos, inteligentes e tudo mais, dá até
pena, pois têm potencial, mas não têm a menor base, não têm!"
> =====
> É exatamente minha preocupção. Não é tanto o potencial dos jovens,
que deve existir de alguma forma, mas a base necessária para exercer
esse potencial. Em um sistema educacional errado "na base", com
paliativos como a "progressão automática" em todo primeiro grau, com
computadores trancados em salas de escolas públicas para que os alunos
não "quebrem", fica difícil esperar que um adolescente no segundo grau
consiga satisfazer o mínimo necessário em termos de conehcimentos
básicos para acompanhar as aulas.
>
> Alguns anos atrás eu quis ajudar minha irmã, que passou a dar aulas
em uma escola pública de minha cidade, e me dispus a dar aulas de
informática para os alunos, em regime de voluntariado. Minha irmã
ficou animada e pediu uma sala ao diretor. Não só ele não deu a sala,
como se negou a permitir qualquer atividade voluntária nesse sentido,
tanto para os alunos quanto para os professores (uma das alegações
para não usar os computadores da escola, era que os professores não
sabiam mexer neles, e ficariam constrangidos na frente do alunos se
estes soubessem mais que eles!!).
>
> O mesmo diretor também trancava (ou tranca, ele continua lá) as
revistas que a escola recebia gratuitamente das editoras, como a Veja,
para que os alunos não "estragassem" as mesmas. Dá para imaginar o
que uma escola fará com centenas de revistas velhas, semanais, que
"não estragaram"??? E a falta que a leitura de jornais e revistas fará
aos alunos dessa escola???
>
> Até mesmo em matérias não relacionadas (se é que existe isso, o
conhecimento é uno, um amalgama de dados e informações relacionadas) a
falta da capacidade matemática será desatrosa, tanto para ensinar
história quanto para química, sem falar em tentar entender física sem
matemática alguma.
>
> Eu realmente gostaria, na verdade acho fundamental, que alunos
saissem da escola compreendendo a ciência, o pensamento crítico, o
método científico, e isso inclui física quantica e tudo o mais. Mas
tenho de reconhecer que, da forma como hoje funciona nosso sistema
escolar, é uma utopia triste de encarar.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 17:52
Olá Didimo
Didimo: " E,
nesse caso, falo do sistema como um todo, não é uma coisa de escola pública
não."
Não é mesmo, embora os problemas sejam
intensificados nas escolas públicas. É o próprio sistema, tanto educacional
quanto social, e mesmo escolas particulares acabam copiando o modelo (com
honrosas exceções). Em uma escola particular, bem aparelhada, um aluno pode, por
mérito e motivação própria, superar os entraves, fazer sua própria pesquisa,
frequentar a biblioteca, aprender além do sistema. Isso é praticamente
impossível em escolas públicas (salvo exceções que justificam a
regra).
O Presidente americano, o "intelectual" Bush,
provocou a ira dos reitores de universidades ao discursar ano retrasado, se não
me engano, no MIT. Durante seu "discurso", ele perguntou ao público de
estudantes se alguns tinham notas baixas ou dificuldades nas aulas. Com muitos
alunos, um tanto constrangidos, levantando a mão para dizer que sim, ele
completou, "não faz mal, não fiquem preocupados, eu também tirava notas baixas,
e veja só, virei presidente do país".
Foi um vexame gigantesco, mas nosso atual
presidente parece que também tem certo "orgulho" de não ser muito instruído. E
no último programa Big Brother (nunca assiti a um episódio, por favor, eu li em
revistas e jornais sobre isso..:-), um dos participantes soltou a pérola: graças
a deus não sou desses que leêm livros.
Com esse "meio ambiente" desfavorável a educação,
informação e conhecimento, não admira que jovens e crianças desejem ser
jogadores de futebol, pagodeiros e "modelo e atriz" como forma de vencer na
vida. A idéia de que estudar, se informar, aprender, etc, tenha algum valor,
simplesmente não é levada à sério, nem pelas escolas, nem pelo sistema
educacional do país, nem pela sociedade como um todo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
É por isso que
qualquer proposta de reformulação tem que ser completa, não dá pra começar a
reformular pelo último nível. Falta a base pra tudo, mas isso é em parte culpa
de um sistema que aprova por obrigação. E, nesse caso, falo do sistema como um
todo, não é uma coisa de escola pública não.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Homero, tive uma aluna essa semana, que estava na segunda série
do nível médio e queria resolver 1 multiplicação de matrizes por lógica, e o
pior, ela não conseguia fazer identidade de matrizes e nem sequer um sistema,
dizia não gostar de multiplicar por (-1) e nem sequer sabia que quando se
passava pro outro lado do sinal de igual você trocaria o sinal ou a operação
que se efetua do lado de origem da equação, o que fazer quando quase ao
término do nível médio, alunos não sabem nem somar e diminuir, por
exemplo? (é isso mesmo) E não se tratam de alunos de colégios da esfera
pública, hein? O pior, como tratar Mecânica Quântica com tais
alunos? Ela não é uma excessão, tive vontade de criar uma ementa de curso
de elementos básicos de matemática, física e química nas férias, mas não daria
certo, se bem que TODOS eles estão precisando, pois em quase todos, senão
ousar a dizer que todos eles, assisto essas deficiências e eles são até
espertos, inteligentes e tudo mais, dá até pena, pois têm potencial, mas não
têm a menor base, não têm! Um abraço, Cristiana
Didimo: "Acho curioso esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos
alunos, acho que há condições de ensinar física relativa e quântica no
ensino médio, basta que o ensino de matemática nas séries iniciais seja
levado a sério e o ensino de ciências também. O problema é que pensamos
apenas em termos de mudanças a partir do ensino médio. Se nossos alunos
tivessem uma educação matemática e científica melhor no ensino médio
poderiam avançar bastante."
Eu tendo a concordar com você. Mas me parece
que não é exatamente um pré-julgamento, mas sim uma questão mais ampla e
mais complexa que a simples capacidade dos alunos.
Muito do conhecimento científico é cumulativo,
mais como erguer uma "parede" que preencher uma sala. Metaforicamente
falando, claro. Ao se preencher uma sala, cada elemento colocado não depende
de outro previamento disposto. Já ao se construir uma parede, não se pode
colocar uma fieira de tijolos sem a anterior, e não se pode colocar o topo
sem ter erguido a parede antes.
Com a cência, e com outras áreas como a
matemática, e mais especificamente com a física e mecânica quantica, a
parede necessária para se começar a colocar os tijolos relacionados tem de
ser sólida, bem construida, estável e sem "furos", ou o sistema cai (ou os
alunos terão uma compreensão incorreta destes
conhecimentos).
Essa é, inclusive, a causa de muitas das
confusões e "misconceptions" sobre a física quantica que assombra esotéricos
e mesmo físicos como o casal do texto desta thread. A má compreensão, a
falta de "tijolos" na parede que deveria sustentar esse conhecimento causa e
sustenta as afirmações mais malucas do casal (como bem colocado na mensagem
da Fernanda Sais).
O problema então é que os alunos chegam ao
ensino médio com profundas lacunas de conhecimento, em especial conhecimento
científico. Não entendem o método, não sabem como o conhecimento é
produzido, não entendem as bases anteriores ao que vai ser ensinado,
etc.
Tentar ensinar algo tão complexo como física
quantica, ou mesmo coisas menos complexas, para esses alunos, é um esforço
que não resultará em um aproveitamento real, nem será compreendido pela
maioria.
Outro exemplo que pode ilustrar bem esse
problema é o ensino da matemática. Chegar ao ensino médio com baixa
compreensão da base da matemática (alguns nem chegam a compreender frações,
que dirá cálculo e equações, matrizes e logarítimos, etc, etc), dificulta,
ou mesmo impede, que se acompanhe as aulas de matemática do segundo grau. E
não há forma de "corrigir" ou um paliativo para consertar essa deficiência
de base. Ou se ensina tudo de novo, passo a passo, para que o aluno possa
enfim compreender as matemática mais complexa, ou serão adultos
matematicamente analfabetos, com todo dano e risco que isso representa a um
cidadão (ser enganado por charlatões ou trambiqueiros é o mínimo que
acontece).
Então me parece que a falha é bem anterior, no
ensino básico, no primário, no próprio sistema educacional de terceiro mundo
que possuimos, etc. Chegam, quase todos, em especial os alunos de escolas
públicas (regime de progressão automática), sem a maior parte dos "tijolos"
que permitiriam que compreendessem a ciência, que nesse nível é de alta
complexidade, no segundo grau. E detestando tudo isso, se sentidno idiotas
por não compreenderem, e resultando em alto índice de abandono
escolar.
Subject:
Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José
Andreeta
Acho curioso
esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há
condições de ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que
o ensino de matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino
de ciências também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças
a partir do ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação
matemática e científica melhor no ensino médio poderiam avançar
bastante.
E ainda, se no
ensino médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação
brasileira sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida
começa na faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia
por trás da pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito
pudesse se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que
teria mais facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso
profissionalizante. A idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um
preparatório para a faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o
vestibular das faculdades públicas ou particulares.
Funcionaria
assim. Até a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito
aprenderia o básico para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e
português e uma seleção do básico em ciencias sociais e físicas, o
que chamam atualmente de humanas e naturais, classificação da qual
discordo por princípio. Humanos não são naturais?
E para o
ensino médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante
participaria de uma bateria de testes em que seria apresentado as várias
formações superiores e faria o ensino médio próximo da formação que mais
lhe agradasse.
Teríamos então
pelo menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais,
em que se reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e
aumentariam as cargas de sociologia, história e se acrescentaria
antropologia e psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são
possíveis devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio
as físicas relativa e quântica poderiam ser levadas em
consideração.
E, por fim,
teríamos um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em
geral teriam as cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção,
assim o sujeito poderia optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter
aulas de música, pintura e teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a
lingua ou arte de seu maior interesse.
Um detalhe
quanto a lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e
mesmo deveria fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a
ler na referida lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível
manter-se atualizado quanto ao que há de melhor em termos de produção
científica sem pelo menos uma das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria
obrigatório a todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino
médio em questão, estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais
voltado as ciências físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados
para as sociais e mais estética e liguagem no outro.
O ensino poderia
ou não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia
em pelo menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um
ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem
de classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as
escolas seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas
escolheriam as melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu
aluno melhor destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua
preferência, podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e
assim por diante.
Para ilustrar,
suponha que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido
nota A e o aluno Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda
a escola. Ele sem vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria
escolher ir para o ITA fazer engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do
seu interesse em outra instituição, por exemplo, matemática no IME da USP.
Em cada modalidade de ensino e pra cada modalidade de
universidade.
E obedecendo a
ordem de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher
as vagas de universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida
e bem definida. Os demais alunos, finalizadas as vagas públicas
preencheriam as vagas em outras instituições com bolsas ou sem, ainda pela
ordem de classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com
princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é
abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e
fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na
química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica? Um
abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas
não nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos
física quântica na escola em geral poderemos fazer
milagres?
Abraço, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista
com o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua
mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima
Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e
do surgimento da física quântica, o homem ainda explica o universo
a partir da teoria de Newton, formulada no século 17.
Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem
condições de ver a realidade através do prisma da teoria quântica,
porque esse conhecimento é extremamente específico e a linguagem da
física quântica é a matemática avançada. De qualquer maneira, tudo
o que você chama de alta tecnologia o telefone, a televisão, as
lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado na física
quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a
ser ensinada no colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a
uma transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física
quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário,
como a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então,
se a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de
criação. Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o
da física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo,
uma pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo
qualquer fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que
normalmente achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica
quântica é o reino de todas as possibilidades. O problema é que, na
hora em que vamos "aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos
condicionando; perdemos, por exemplo, as nossas crenças, a fé
naquilo que achávamos que podia ser possível. Se levarmos ao pé da
letra o nosso entendimento da vida segundo a física quântica, vamos
ter a seguinte condição: o mundo é da forma que nós
acreditamos
que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por exemplo:
um
átomo não é um núcleo central e um electrão girando em torno
dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei
do electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído
uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um
corpúsculo, uma partícula. A lógica humana não consegue conceber
isso, pois é algo que está fora deste universo newtoniano que
conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de anos os
místicos já conheciam ao menos parte desse universo
quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda
dizia que a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e cria
tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os
físicos acreditam que, na hora em que vou medir uma partícula, eu a
crio; antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma
partícula/onda, uma coisa completamente estranha ao que conhecemos.
Ou seja, somente quando interferimos com a nossa mente, fazendo uma
medição, aquilo que era uma onda colapsa e forma uma partícula de
matéria. Vamos dizer que, no nosso universo, existe uma substância
universal chamada substância quântica que você pode chamar de éter
ou de
qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de
todas as possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que
você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo
desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que
filtrou, isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio
nebuloso. Então, você vai e o observa. No ato da observação
esse algo nebuloso e mal definido colapsa, se
transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um electrão, um
protão. É mais ou menos assim que a coisa funciona.
Fátima:
Depende da vontade consciente do observador...
Casal
Andreeta: Isso. O vale de todas as possibilidades está
aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo essa questão da
vontade em relação aos átomos, podemos dizer que temos a capacidade
de modificar a realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje
a ciência já sabe que existe uma realidade maior que
dá
sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos.
Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que
existe. Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser
compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro
foi criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós
vivemos no corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não
existe mais um universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha
experiência lá; tudo é subjectivo, porque eu sou parte da
experiência.
Fátima: Considerando isso, talvez a ciência
devesse levar mais em conta o sentimento humano, por
exemplo...
Casal Andreeta: Exactamente.
Fátima: Já
existe essa abertura entre os físicos?
Casal Andreeta: Voltamos
à sua primeira pergunta: por que as pessoas não utilizam isso?
Porque é uma coisa complicada de ser colocada. Há cientistas que
preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir que existem
outros elementos para serem colocados dentro da ciência. De
qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de
transição e vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a
energia psíquica cria as experiências, a natureza, a matéria, se
não colocarmos os elementos da mente humana na física, ficará
extremamente complicado entender o que está
acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de um
corpo sólido a outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que
acaba nos tornando parte de um grande todo. Isso explicaria porque
somos contaminados, por exemplo, pela violência ou pelo amor a
nossa volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já
sabe que o corpo humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como
nós lembramos de coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa
além da energia e dos átomos que formam o nosso corpo físico: a
mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência da
mente. O que deve, portanto, transmitir as lembranças e os
sentimentos talvez não seja a matéria (onde se acham os átomos),
mas a mente. Por outro lado, saindo um pouquinho da física e indo
mais para a psicologia, Jung dizia que todo conhecimento está
colocado em arquétipos. Quando acessa esses arquétipos, é como se
você entrasse em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse
consciência dos conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali,
o deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse
ali leria o livro que você leu. Segundo a teoria junguiana, esses
programas de televisão que dizem ser contra a violência, mas
mostram violência o tempo todo, na verdade estão abrindo esse
arquétipo, ou seja, criando mais violência.
Fátima: Se todo o
nosso organismo é atomicamente recriado a cada 2,5 anos, nós não
deveríamos ser pessoas sempre saudáveis?
Casal Andreeta: Veja
bem, você está reconstruindo o seu corpo físico a cada instante.
Mas como seria essa reconstrução? Se partir da premissa de que tudo
é da forma que você acredita que seja, cada um tem o seu próprio
mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que acontece na nossa
vida é aquilo que nós acreditamos que é inevitável, aquilo
que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que
vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito sobre isso,
isso é inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras, você
está me dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar piamente que
a morte física não existe, nós vamos conseguir ser
eternos...
Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos,
porque parece que as células do corpo físico têm um tempo de vida
limitado. Essa afirmação, no entanto, pode ser também mais um dos
nossos condicionamentos. De qualquer maneira, poderemos ter um
corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena convicção de
que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito.
Parece que a nossa mente só cria aquilo que nós realmente
acreditamos, e não aquilo que fingimos crer. Se eu estou com um
problema no estômago, por exemplo, é porque acredito que tenho esse
problema. E como dizem: mente sã, corpo são...
Fátima: Se
aceitarmos que a mente cria e domina a matéria, a
nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de
Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o
homem cria o meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que
estão acontecendo à nossa volta. Só que provar isso cientificamente
é complicado, uma vez que a influência do homem no meio ainda não é
muito bem compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto,
que a ciência trabalha com verdades relativas, e as verdades
relativas não são permanentes.
O que vale hoje pode não valer
amanhã. A ciência evolui; através da pesquisa, ela muda os seus
conceitos.
Fátima: David Cross, um dos físicos que criaram a
teoria das supercordas, acredita que para entender o universo só
precisamos de uma única lei universal.
Que lei é
essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas não
está comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas, segundo
Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem de uma única
fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria
o universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a
ciência descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se
fôssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal
Andreeta: Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe de
chegar a Deus. Por enquanto, nós estamos querendo chegar só
um pouquinho além da matéria.
Fátima: Como é que a física
quântica explica o caso de cura espontânea?
Casal Andreeta:
Se você fizer essa pergunta, por exemplo, para um físico ele vai
dizer que
não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se
a mente prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na
possibilidade de ser curado e não tiver conflito, você vai
conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não,
física quântica é muito interessante, mas ela só funciona para o
mundo microscópico e, na nossa realidade macroscópica, predominam
as leis de Newton." Para nós isso é a mesma coisa que você dizer
que um prédio é feito de tijolos, mas as propriedades do prédio não
têm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade
quântica por trás desse mundo em que vivemos, não há a menor
dúvida. Dizer que a física quântica não tem influência no nosso
mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco indevida. O
problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela não responde o
porquê das coisas. Ela só tem respostas para o comportamento da
nossa realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo,
um electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e
partícula, mas o que são nós não sabemos. A ciência trabalha com
conceitos e conceitos que é consensual, aceito por um grande número
de
pessoas. Às vezes você diz certas coisas que não têm
comprovação experimental, e os cientistas chamam de
especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em
si, porque ela trabalha com verdades relativas, temporárias e isso
não diminui em nada a sua importância para a
humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm
hoje, vocês diriam que a sobrevivência do espírito pode ser uma
realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não
consegue comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de
argumento que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte,
para que vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para
que o conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos
que a mente existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo
sem sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal
Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais
prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é
a mais científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por
exemplo, imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e
roubar é normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu,
que vivi em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o
céu. Eu creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se
cometendo uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de
ter nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos
lembrar que, se sobra a mente, a reencarnação é
viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a
substância quântica de onde tudo parece se originar e a ideia que
geralmente fazemos de Deus, um ser omnipresente, omnisciente e
omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lógico você
relacionar uma coisa com a outra. Deus para o físico é muito mais
essa substância quântica que tem todas essas propriedades e
características atribuídas pela religião do que um senhor sentado
lá em cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas
perguntas nos levam a um ponto que não podemos
alcançar ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar
que ela cria e domina a matéria, ao que a mecânica quântica já
chegou parcialmente, já vai ser um avanço enorme.
Fátima:
Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo chegaram bem
antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que
isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham
esse conhecimento, mas sem os detalhes. Elas simplesmente sabiam
que era assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia
que a mente domina e cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não
ensinava nenhum detalhe sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi
buscar essa informação numa determinada fonte. De que maneira ele
teve acesso a isso? Como, há cinco mil anos, o hinduísmo já falava
em arquivo akáshico e de mundos paralelos, dos quais hoje a física
quântica começa a falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que
mostra como isso é possível: os conhecimentos eram obtidos por
"revelação", eles eram revelados aos iniciados. Você só tem acesso
a um conhecimento quando tiver uma certa ética, um certo grau de
evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque você
só recebe isso através de uma frequência fina. A sua mente só
consegue acessar certos conhecimentos através de um fenómeno
chamado ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar
uma estação, se colocar o aparelho na frequência daquela estação.
Da mesma maneira, você só consegue chegar numa determinada
frequência onde esses conhecimentos estão se adquirir um grau de
subtileza tal que é capaz de entrar em
harmonia com esse
conhecimento. E isso independe da cultura que você tem. Por isso
algumas pessoas não têm cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando
você fala em entrar em ressonância com o conhecimento, isso quer
dizer que ele já existe num nível superior ao humano...
Casal
Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é acessível. O que nós
fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma
matemática compatível com a realidade em que vivemos. Existem
pessoas que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu
acho que o conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma
árvore, está escrita a história do
universo
inteiro...
Fátima: Então, você é obrigado a
admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que
existe uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa
inteligência? Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada?
Ou de algo que não tenha inteligência para lhe transmitir
inteligência? Antigamente não existia vida, não havia materiais
orgânicos, somente átomos, moléculas, partículas, tudo era
inorgânico; e, no inorgânico, não há inteligência, pelo menos não
aquela que nós conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico
se transformou, criou-se vida e essa vida se tornou inteligência do
nada? Pelo menos para mim, isso é ilógico. Eu acredito que deve
existir algo inteligente para que você possa evoluir e você vai
adquirindo essa inteligência... Nós temos cerca de 10 (elevado
a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua organização é tão
complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do
acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto
a filosofia antiga, como a matemática e a ciência actual concordam
que tudo o que constitui o nosso universo teve a sua origem no
nada. Vocês poderiam explicar melhor esse conceito de
nada?
Casal Andreeta: O nada é ausência de matéria. Todas as
partículas são criadas nesse vácuo absoluto; é nesse local que se
criam matéria e antimatéria. Cada partícula tem o seu par. Na hora
em que se juntam essas duas coisas, elas formam a energia original,
que deu origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre existe
energia, que hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados
Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do vácuo, do
nada. Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na
natureza: ou há matéria ou
energia
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Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 18:06
Caríssimos colegas de lista,
A mudança de foco e discussão foi mais salutar que esperávamos, não foi? Pois bem, sob o aspecto que estamos discutindo, pra não perder o foco rápido. Realmente, concordo com o Brudna, e mais: será que esse diretor não poderia sofrer uma fiscalização de alguém que anonimamente remeteria uma carta, e-mail ou qualquer coisa do tipo para ouvidoria da prefeitura ou da secretaria de Educação, ou mesmo pra regional que rege a Escola citada?
Veja bem, receber 1 material pra um determinado fim e não ser utilizado e se comprovado, é passível a alguma punição ou mesmo rígida fiscalização regular, ou ainda imposição de que se tome providências e que esses fins sejam realmente atingidos, ou seja, se destinaram uma verba pra compra de x computadores e foram locados em determinada Escola, se essa não utiliza e não remete uma satisfação da conversão em algum projeto, aulas, resultados, não se deveria, ao menos, estranhar que nada se tenha sido visto e nem melhorado no ensino ou não se tenha visto resultados de alguma ação envolvendo tais computadores?
Quanto às revistas, vejo isso sendo muito comum e só pairando pelas anti-salas de direção, coordenações e nas salas de professores. Ora bolas, esses já podem comprar ou assinar suas revistas, ou até lê-las via internet, quem precisa da informação bem direcionada e trabalhada é o alunado, daí infelizmente não se tem muito como fiscalizar, nesse caso, a não ser que sejam assinaturas feitas no nome da Escola e feitas através de convênio público ou doação pra instituíção escolar, daí são outros quinhentos.
Cabe também ao professor, ver determinado material, solicitar o impréstimo e tentar reproduzir xerox e tudo mais pra poder aproveitar, quem sabe mesmo que no tapa o acervo.
Esse tipo de atitude do diretor deveria ser registrada e denunciada
para a secretaria de educação da cidade.
Não tendo efeito... talvez uma carta para um jornal de circulação
regional.
Eu sei que depois da raiva... vem aquele sentimento de... "apodreçam
na ignorância!". É complicado.
Até
Luís Brudna
> Olá Professora
>
> Prof: "Ela não é uma excessão, tive vontade de criar uma ementa de
curso de elementos básicos de matemática, física e química nas férias,
mas não daria certo, se bem que TODOS eles estão precisando, pois em
quase todos, senão ousar a dizer que todos eles, assisto essas
deficiências e eles são até espertos, inteligentes e tudo mais, dá até
pena, pois têm potencial, mas não têm a menor base, não têm!"
> =====
> É exatamente minha preocupção. Não é tanto o potencial dos jovens,
que deve existir de alguma forma, mas a base necessária para exercer
esse potencial. Em um sistema educacional errado "na base", com
paliativos como a "progressão automática" em todo primeiro grau, com
computadores trancados em salas de escolas públicas para que os alunos
não "quebrem", fica difícil esperar que um adolescente no segundo grau
consiga satisfazer o mínimo necessário em termos de conehcimentos
básicos para acompanhar as aulas.
>
> Alguns anos atrás eu quis ajudar minha irmã, que passou a dar aulas
em uma escola pública de minha cidade, e me dispus a dar aulas de
informática para os alunos, em regime de voluntariado. Minha irmã
ficou animada e pediu uma sala ao diretor. Não só ele não deu a sala,
como se negou a permitir qualquer atividade voluntária nesse sentido,
tanto para os alunos quanto para os professores (uma das alegações
para não usar os computadores da escola, era que os professores não
sabiam mexer neles, e ficariam constrangidos na frente do alunos se
estes soubessem mais que eles!!).
>
> O mesmo diretor também trancava (ou tranca, ele continua lá) as
revistas que a escola recebia gratuitamente das editoras, como a Veja,
para que os alunos não "estragassem" as mesmas. Dá para imaginar o
que uma escola fará com centenas de revistas velhas, semanais, que
"não estragaram"??? E a falta que a leitura de jornais e revistas fará
aos alunos dessa escola???
>
> Até mesmo em matérias não relacionadas (se é que existe isso, o
conhecimento é uno, um amalgama de dados e informações relacionadas) a
falta da capacidade matemática será desatrosa, tanto para ensinar
história quanto para química, sem falar em tentar entender física sem
matemática alguma.
>
> Eu realmente gostaria, na verdade acho fundamental, que alunos
saissem da escola compreendendo a ciência, o pensamento crítico, o
método científico, e isso inclui física quantica e tudo o mais. Mas
tenho de reconhecer que, da forma como hoje funciona nosso sistema
escolar, é uma utopia triste de encarar.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 18:12
Homero,
A idéia é justamente
essa, não tem como atuar no tipo de ensino médio que proponho com os alunos de
hoje, os alunos precisam ser preparados para ele pelo tipo de ensino fundamental
que proponho. Sendo assim, convergimos de novo em uma proposta que se parece
muito. Não parece haver discordância, mas apenas afim de justificar a primeira
parte do meu texto, acho que nossos alunos não são incapacitados, são sim,
educados de maneira inoqua.
Essa inoquidade da
educação se reflete de muitas formas. Costumo dizer aos meus alunos que eles se
parecem ao sujeito que vai pra parada mas não sabe onde quer ir, nenhum ônibus
lhe serve. Se eles tivessem um, ou alguns, objetivos claros na vida, seriam
pessoas muito melhores, seriam melhores alunos pq estariam perseguindo os
próprios interesses, digo a eles que se por exemplo tivessem o objetivo de
fazer ireito ou medicina em uma universidade pública, teriam a clara consciência
que precisariam estudar bastante para aprender e conseguir passar no
vestibular. Que seriam pessoas melhores, por que pessoas motivadas por um
objetivo contribuem muito mais para a sociedade, trabalham para pagar sua
faculdade ou livros ou cursos de que precisam, estudam em casa ou com colega ao
invés de frequentar locais pouco respeitáveis, etc.
Mas esse tipo de
coisas não é ensinado a eles, uma pena. Potencial eles tem, falta
orientação.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Olá Didimo
Eu li sim, e como eu disse, eu tendo a concordar
com você. E apenas tentei reforçar o que seu texto apresenta, no conjunto, mas
partindo da parte em que considera ser um "pré-julgamento" a análise da
capacidade dos alunos. Pensei que este trecho era um tanto contraditório com o
resto, por isso me referi apenas a ele.
Mas tem razão, eu concordo com suas propostas, pois
toda a estrutura atual, uma estrutura bem defasada e de "pais pobre" que dá
pouca importância ao ensino e a informação, está na raiz do
problema.
Meu foco, talvez, seja mais básico que o seu,
deixando o ensino médio para depois que o ensino básico for
melhorado.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Olá Homero,
Acho que você só leu
o primeiro parágrafo do meu texto, se der uma lida no restante vai ver que
levo tudo isso em consideração e que proponho uma estrutura com a
possibilidade de solução para o problema. Se puder dar uma olhada podemos
discutir isso.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Olá Didimo (e demais co-listeiros)
Didimo: "Acho curioso esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos,
acho que há condições de ensinar física relativa e quântica no ensino médio,
basta que o ensino de matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o
ensino de ciências também. O problema é que pensamos apenas em termos de
mudanças a partir do ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação
matemática e científica melhor no ensino médio poderiam avançar
bastante."
Eu tendo a concordar com você. Mas me parece que
não é exatamente um pré-julgamento, mas sim uma questão mais ampla e mais
complexa que a simples capacidade dos alunos.
Muito do conhecimento científico é cumulativo,
mais como erguer uma "parede" que preencher uma sala. Metaforicamente falando,
claro. Ao se preencher uma sala, cada elemento colocado não depende de outro
previamento disposto. Já ao se construir uma parede, não se pode colocar uma
fieira de tijolos sem a anterior, e não se pode colocar o topo sem ter erguido
a parede antes.
Com a cência, e com outras áreas como a
matemática, e mais especificamente com a física e mecânica quantica, a parede
necessária para se começar a colocar os tijolos relacionados tem de ser
sólida, bem construida, estável e sem "furos", ou o sistema cai (ou os alunos
terão uma compreensão incorreta destes conhecimentos).
Essa é, inclusive, a causa de muitas das
confusões e "misconceptions" sobre a física quantica que assombra esotéricos e
mesmo físicos como o casal do texto desta thread. A má compreensão, a falta de
"tijolos" na parede que deveria sustentar esse conhecimento causa e sustenta
as afirmações mais malucas do casal (como bem colocado na mensagem da Fernanda
Sais).
O problema então é que os alunos chegam ao ensino
médio com profundas lacunas de conhecimento, em especial conhecimento
científico. Não entendem o método, não sabem como o conhecimento é produzido,
não entendem as bases anteriores ao que vai ser ensinado, etc.
Tentar ensinar algo tão complexo como física
quantica, ou mesmo coisas menos complexas, para esses alunos, é um esforço que
não resultará em um aproveitamento real, nem será compreendido pela
maioria.
Outro exemplo que pode ilustrar bem esse problema
é o ensino da matemática. Chegar ao ensino médio com baixa compreensão da base
da matemática (alguns nem chegam a compreender frações, que dirá cálculo e
equações, matrizes e logarítimos, etc, etc), dificulta, ou mesmo impede, que
se acompanhe as aulas de matemática do segundo grau. E não há forma de
"corrigir" ou um paliativo para consertar essa deficiência de base. Ou se
ensina tudo de novo, passo a passo, para que o aluno possa enfim compreender
as matemática mais complexa, ou serão adultos matematicamente analfabetos, com
todo dano e risco que isso representa a um cidadão (ser enganado por
charlatões ou trambiqueiros é o mínimo que acontece).
Então me parece que a falha é bem anterior, no
ensino básico, no primário, no próprio sistema educacional de terceiro mundo
que possuimos, etc. Chegam, quase todos, em especial os alunos de escolas
públicas (regime de progressão automática), sem a maior parte dos "tijolos"
que permitiriam que compreendessem a ciência, que nesse nível é de alta
complexidade, no segundo grau. E detestando tudo isso, se sentidno idiotas por
não compreenderem, e resultando em alto índice de abandono
escolar.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
Acho curioso esse
pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há condições
de ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que o ensino de
matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino de ciências
também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças a partir do
ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação matemática e científica
melhor no ensino médio poderiam avançar bastante.
E ainda, se no
ensino médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação
brasileira sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida
começa na faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia por
trás da pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito
pudesse se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que teria
mais facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso
profissionalizante. A idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um
preparatório para a faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o
vestibular das faculdades públicas ou particulares.
Funcionaria assim.
Até a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito aprenderia o
básico para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e português e
uma seleção do básico em ciencias sociais e físicas, o que chamam
atualmente de humanas e naturais, classificação da qual discordo por
princípio. Humanos não são naturais?
E para o
ensino médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante
participaria de uma bateria de testes em que seria apresentado as várias
formações superiores e faria o ensino médio próximo da formação que mais lhe
agradasse.
Teríamos então
pelo menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais, em
que se reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e
aumentariam as cargas de sociologia, história e se acrescentaria
antropologia e psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são possíveis
devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio as físicas
relativa e quântica poderiam ser levadas em consideração.
E, por fim,
teríamos um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em geral
teriam as cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção, assim o
sujeito poderia optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter aulas de
música, pintura e teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a lingua ou
arte de seu maior interesse.
Um detalhe quanto
a lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e mesmo
deveria fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a ler na
referida lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível manter-se
atualizado quanto ao que há de melhor em termos de produção científica sem
pelo menos uma das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria obrigatório
a todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino médio em
questão, estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais voltado as
ciências físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados para as
sociais e mais estética e liguagem no outro.
O ensino poderia
ou não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia em
pelo menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem
de classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as
escolas seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas
escolheriam as melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu
aluno melhor destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua
preferência, podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e
assim por diante.
Para ilustrar,
suponha que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido nota
A e o aluno Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda a
escola. Ele sem vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria escolher
ir para o ITA fazer engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do seu
interesse em outra instituição, por exemplo, matemática no IME da USP. Em
cada modalidade de ensino e pra cada modalidade de
universidade.
E obedecendo a
ordem de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher as
vagas de universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida e bem
definida. Os demais alunos, finalizadas as vagas públicas preencheriam as
vagas em outras instituições com bolsas ou sem, ainda pela ordem de
classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com
princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é
abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e
fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na
química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica? Um
abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas
não nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos
física quântica na escola em geral poderemos fazer milagres?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista
com o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua
mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima
Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do
surgimento da física quântica, o homem ainda explica o universo a
partir da teoria de Newton, formulada no século 17.
Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem
condições de ver a realidade através do prisma da teoria quântica,
porque esse conhecimento é extremamente específico e a linguagem da
física quântica é a matemática avançada. De qualquer maneira, tudo o
que você chama de alta tecnologia o telefone, a televisão, as
lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado na física
quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a
ser ensinada no colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a uma
transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física
quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário, como
a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então, se
a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de criação.
Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o da
física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo,
uma pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo
qualquer fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que
normalmente achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica quântica
é o reino de todas as possibilidades. O problema é que, na hora em
que vamos "aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos condicionando;
perdemos, por exemplo, as nossas crenças, a fé naquilo que achávamos
que podia ser possível. Se levarmos ao pé da letra o nosso
entendimento da vida segundo a física quântica, vamos ter a seguinte
condição: o mundo é da forma que nós
acreditamos que ele seja;
nós construímos o nosso meio. Por exemplo:
um átomo não é um
núcleo central e um electrão girando em torno dele. Esse modelo está
totalmente superado. E mais: ele viola a lei do electromagnetismo. O
electrão tem de estar distribuído uniformemente em volta do átomo; ao
mesmo tempo, ele é um corpúsculo, uma partícula. A lógica humana não
consegue conceber isso, pois é algo que está fora deste universo
newtoniano que conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de
anos os místicos já conheciam ao menos parte desse universo
quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda
dizia que a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e cria
tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os físicos
acreditam que, na hora em que vou medir uma partícula, eu a crio;
antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma partícula/onda, uma
coisa completamente estranha ao que conhecemos. Ou seja, somente
quando interferimos com a nossa mente, fazendo uma medição, aquilo
que era uma onda colapsa e forma uma partícula de matéria. Vamos
dizer que, no nosso universo, existe uma substância universal chamada
substância quântica que você pode chamar de éter ou
de
qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de
todas as possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que
você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo desse
quadro
de todas as possibilidades.
Depois que filtrou, isso ainda não é
a coisa que você quer, é algo meio nebuloso. Então, você vai e o
observa. No ato da observação esse algo nebuloso e mal definido
colapsa, se transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um
electrão, um protão. É mais ou menos assim que a coisa
funciona.
Fátima: Depende da vontade consciente do
observador...
Casal Andreeta: Isso. O vale de todas as
possibilidades está aí.
Fátima: Se transportamos para o
macrocosmo essa questão da vontade em relação aos átomos, podemos
dizer que temos a capacidade de modificar a realidade...
Casal
Andreeta: Sem dúvida! Hoje a ciência já sabe que existe uma realidade
maior que
dá sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que
nós vivemos. Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a
tudo o que existe. Só que eles têm tamanha complexidade que não podem
ser compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O
cérebro foi criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós
vivemos no corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não
existe mais um universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha
experiência lá; tudo é subjectivo, porque eu sou parte da
experiência.
Fátima: Considerando isso, talvez a ciência devesse
levar mais em conta o sentimento humano, por exemplo...
Casal
Andreeta: Exactamente.
Fátima: Já existe essa abertura entre os
físicos?
Casal Andreeta: Voltamos à sua primeira pergunta: por
que as pessoas não utilizam isso? Porque é uma coisa complicada de
ser colocada. Há cientistas que preferem não ter
resposta
nenhuma do que admitir que existem outros elementos para
serem colocados dentro da ciência. De qualquer maneira, nós
acreditamos que estamos numa época de transição e vamos ter de
colocar o homem dentro da ciência. Se a energia psíquica cria as
experiências, a natureza, a matéria, se não colocarmos os elementos
da mente humana na física, ficará extremamente complicado entender o
que está acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de
um corpo sólido a outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que
acaba nos tornando parte de um grande todo. Isso explicaria porque
somos contaminados, por exemplo, pela violência ou pelo amor a nossa
volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já sabe que
o corpo humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como nós
lembramos de coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa além
da energia e dos átomos que formam o nosso corpo físico: a
mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência da
mente. O que deve, portanto, transmitir as lembranças e os
sentimentos talvez não seja a matéria (onde se acham os átomos), mas
a mente. Por outro lado, saindo um pouquinho da física e indo mais
para a psicologia, Jung dizia que todo conhecimento está colocado em
arquétipos. Quando acessa esses arquétipos, é como se você entrasse
em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse consciência dos
conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali, o deixasse aberto
sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse ali leria o livro
que você leu. Segundo a teoria junguiana, esses programas de
televisão que dizem ser contra a violência, mas mostram violência o
tempo todo, na verdade estão abrindo esse arquétipo, ou seja, criando
mais violência.
Fátima: Se todo o nosso organismo é atomicamente
recriado a cada 2,5 anos, nós não deveríamos ser pessoas sempre
saudáveis?
Casal Andreeta: Veja bem, você está reconstruindo o
seu corpo físico a cada instante. Mas como seria essa reconstrução?
Se partir da premissa de que tudo é da forma que você acredita que
seja, cada um tem o seu próprio mundo, dotado de elementos
diferentes. Tudo o que acontece na nossa vida é aquilo que nós
acreditamos que é inevitável, aquilo que temos certeza que vai
acontecer. Se eu sei, por exemplo, que vou envelhecer e morrer, e não
tenho o mínimo conflito sobre isso, isso é inevitável para
mim.
Fátima: Em outras palavras, você está me dizendo que, se um
dia conseguirmos acreditar piamente que a morte física não existe,
nós vamos conseguir ser eternos...
Casal Andreeta: Não diria
que seríamos eternos, porque parece que as células do corpo físico
têm um tempo de vida limitado. Essa afirmação, no entanto, pode ser
também mais um dos nossos condicionamentos. De qualquer maneira,
poderemos ter um corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena
convicção de que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito. Parece
que a nossa mente só cria aquilo que nós realmente acreditamos, e não
aquilo que fingimos crer. Se eu estou com um problema no estômago,
por exemplo, é porque acredito que tenho esse problema. E como dizem:
mente sã, corpo são...
Fátima: Se aceitarmos que a mente cria
e domina a matéria, a nossa responsabilidade diante do mundo vai
aumentar milhões de Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque,
nesse caso, o homem cria o meio. Então, somos cúmplices de todos
esses fatos que estão acontecendo à nossa volta. Só que provar isso
cientificamente é complicado, uma vez que a influência do homem no
meio ainda não é muito bem compreendida pela ciência. Devemos
lembrar, no entanto, que a ciência trabalha com verdades relativas, e
as verdades relativas não são permanentes.
O que vale hoje pode
não valer amanhã. A ciência evolui; através da pesquisa, ela muda os
seus conceitos.
Fátima: David Cross, um dos físicos que criaram a
teoria das supercordas, acredita que para entender o universo só
precisamos de uma única lei universal.
Que lei é
essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas não
está comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas, segundo Cross,
tudo o que existe são vibrações, que vêem de uma única
fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria o
universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a ciência
descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se fôssemos levar
para o lado religioso, seria Deus...
Casal Andreeta: Seria. Mas,
em nossas pesquisas, estamos muito longe de chegar a Deus. Por
enquanto, nós estamos querendo chegar só um pouquinho além da
matéria.
Fátima: Como é que a física quântica explica o caso de
cura espontânea?
Casal Andreeta: Se você fizer essa pergunta,
por exemplo, para um físico ele vai dizer que
não tem
explicação para isso. Mas nós achamos que, se a mente prevalece sobre
a matéria, se a sua mente acreditar na possibilidade de ser curado e
não tiver conflito, você vai conseguir se curar.
Agora, muitas
pessoas vão dizer: "Não, física quântica é muito interessante, mas
ela só funciona para o mundo microscópico e, na nossa realidade
macroscópica, predominam as leis de Newton." Para nós isso é a mesma
coisa que você dizer que um prédio é feito de tijolos, mas as
propriedades do prédio não têm nada a ver com as dos
tijolos.
Existe essa realidade quântica por trás desse mundo em
que vivemos, não há a menor dúvida. Dizer que a física quântica não
tem influência no nosso mundo macroscópico é uma afirmação
um
pouco indevida. O problema é que a ciência é cheia de dogmas. E
ela não responde o porquê das coisas. Ela só tem respostas para
o comportamento da nossa realidade; nós não sabemos,
por
exemplo, o que é um tomo, um electrão.
Nós sabemos que
eles se comportam como onda e partícula, mas o que são nós não
sabemos. A ciência trabalha com conceitos e conceitos que
é consensual, aceito por um grande número de
pessoas. Às vezes
você diz certas coisas que não têm comprovação experimental, e os
cientistas chamam de especulação.
Mas nada é mais especulativo do
que a ciência em si, porque ela trabalha com verdades relativas,
temporárias e isso não diminui em nada a sua importância para a
humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm hoje,
vocês diriam que a sobrevivência do espírito pode ser uma
realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não
consegue comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de argumento
que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte, para que
vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para que o
conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos que a
mente existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo sem
sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal
Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais
prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é a
mais científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por
exemplo, imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e
roubar é normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu, que
vivi em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o céu. Eu
creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se cometendo
uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de ter
nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos
lembrar que, se sobra a mente, a reencarnação é
viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a substância
quântica de onde tudo parece se originar e a ideia que geralmente
fazemos de Deus, um ser omnipresente, omnisciente e
omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lógico você
relacionar uma coisa com a outra. Deus para o físico é muito mais
essa substância quântica que tem todas essas propriedades e
características atribuídas pela religião do que um senhor sentado lá
em cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas perguntas
nos levam a um ponto que não podemos alcançar ainda.
Se
conseguirmos chegar na mente e mostrar que ela cria e domina
a matéria, ao que a mecânica quântica já chegou parcialmente, já vai
ser um avanço enorme.
Fátima: Curiosamente, religiões como o
hinduísmo e o budismo chegaram bem antes da ciência a determinadas
"verdades". Como é que isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas
religiões já tinham esse conhecimento, mas sem os detalhes. Elas
simplesmente sabiam que era assim.
Como nós dissemos
anteriormente, Buda já dizia que a mente domina e cria tudo; mas, até
onde se sabe, ele não ensinava nenhum detalhe sobre
isso.
Fátima: Mas Buda foi buscar essa informação numa
determinada fonte. De que maneira ele teve acesso a isso? Como, há
cinco mil anos, o hinduísmo já falava em arquivo akáshico e de mundos
paralelos, dos quais hoje a física quântica começa a
falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que mostra como isso é
possível: os conhecimentos eram obtidos por "revelação", eles eram
revelados aos iniciados. Você só tem acesso a um conhecimento quando
tiver uma certa ética, um certo grau de evolução. Não porque exista
uma
discriminação, mas porque você só recebe isso através de
uma frequência fina. A sua mente só consegue acessar certos
conhecimentos através de um fenómeno chamado
ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar uma
estação, se colocar o aparelho na frequência daquela estação. Da
mesma maneira, você só consegue chegar numa determinada frequência
onde esses conhecimentos estão se adquirir um grau de subtileza tal
que é capaz de entrar em
harmonia com esse conhecimento. E isso
independe da cultura que você tem. Por isso algumas pessoas não têm
cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando você fala em entrar em
ressonância com o conhecimento, isso quer dizer que ele já existe num
nível superior ao humano...
Casal Andreeta: O conhecimento está
todo ai; ele é acessível. O que nós fazemos é simplesmente aceitá-lo
e dar-lhe forma matemática compatível com a realidade em que vivemos.
Existem pessoas que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia.
Eu acho que o conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma
árvore, está escrita a história do
universo
inteiro...
Fátima: Então, você é obrigado a
admitir que existe uma inteligência superior ao homem...
Casal
Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que existe
uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa inteligência?
Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada? Ou de algo que
não tenha inteligência para lhe transmitir inteligência? Antigamente
não existia vida, não havia materiais orgânicos, somente
átomos, moléculas, partículas, tudo era inorgânico; e, no inorgânico,
não há inteligência, pelo menos não aquela que nós
conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico se transformou,
criou-se vida e essa vida se tornou inteligência do nada? Pelo menos
para mim, isso é ilógico. Eu acredito que deve existir algo
inteligente para que você possa evoluir e você vai adquirindo essa
inteligência... Nós temos cerca de 10 (elevado a 28) átomos no
nosso corpo físico; a sua organização é tão complexa
que é
difícil admitir que seja um simples resultado do acaso.
Fátima:
No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto a filosofia antiga,
como a matemática e a ciência actual concordam que tudo o
que constitui o nosso universo teve a sua origem no nada. Vocês
poderiam explicar melhor esse conceito de nada?
Casal
Andreeta: O nada é ausência de matéria. Todas as partículas
são criadas nesse vácuo absoluto; é nesse local que se criam matéria
e antimatéria. Cada partícula tem o seu par. Na hora em que se
juntam essas duas coisas, elas formam a energia original, que deu
origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre existe energia, que
hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados Unidos foi feita
uma experiência que retira a energia do vácuo, do nada. Existe muita
energia no nosso nada; não há mais vazio na natureza: ou há matéria
ou
energia
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message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 / Virus
Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Computadores em escolas FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 18:18
Ao passar pela aprovação a mensagem abaixo acabei clicando em
´apagar´ sem querer. Ainda bem que consegui recuperar o texto.
Reenvio a mensagem original do Homero.
==
Olá Brudna
Pensei muito nisso, e depois, acabei no "apodreçam na ignorância". O
sujeito não apenas é tacanho, como poderia prejudicar minha irmã, etc,
etc. As relações sociais, em especial em uma cidade pequena, são
sempre complicadas.
E, no final das contas, ele estava dentro do "direito discricionário"
como direitor, de decidir o que permitir ou não. É uma profunda
estupidez não permitir que ajuda totalmente gratuita e importante
chegue aos alunos, mas ele não está sozinho na estupidez, é quase um
padrão no atual sistema.
A crítica a subutilização de computadores (em geral comprados
superfaturados) nas escolas públicas não é só minha, nem é recente.
Para a divulgação eleitoral das "façanhas" de diferentes governos,
importam apenas os números como "35 milhões gastos com equipamentos de
informática nas escolas públicas", não importa que foram milhões mal
gastos, sub-utilizados, que ninguém sabe usar, que nenhum aluno teve
acesso, que tesoureiros cobraram 30% dos fornecedores, que o
equipamento virou sucata em alguns meses, que os professores não
receberam treinamento ou suporte, nada disso importa.
Triste, muito triste.
Um abraço.
Homero
SUBJECT: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 18:22
Olá Homero,
A alergia a educação
foi e sempre será um problema em todas as comunidades organizadas, mesmo que
países que valorizam muito mais a educação que o nosso isso é uma realidade.
Veja nos EUA, pessoas que gostam de estudar são rotuladas de nerd e afastadas da
comunidade dos bonitos e populares.
O que importa é
melhorar o nível educacional, apesar disso, pra que por menor que seja o tempo
que o sujeito passe na escola, esse tempo seja proveitoso. E para que aqueles
que resolvem ficar mais tempo tenham o melhor como recompensa.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Olá Didimo
Didimo: " E,
nesse caso, falo do sistema como um todo, não é uma coisa de escola pública
não."
Não é mesmo, embora os problemas sejam
intensificados nas escolas públicas. É o próprio sistema, tanto educacional
quanto social, e mesmo escolas particulares acabam copiando o modelo (com
honrosas exceções). Em uma escola particular, bem aparelhada, um aluno pode, por
mérito e motivação própria, superar os entraves, fazer sua própria pesquisa,
frequentar a biblioteca, aprender além do sistema. Isso é praticamente
impossível em escolas públicas (salvo exceções que justificam a
regra).
O Presidente americano, o "intelectual" Bush,
provocou a ira dos reitores de universidades ao discursar ano retrasado, se não
me engano, no MIT. Durante seu "discurso", ele perguntou ao público de
estudantes se alguns tinham notas baixas ou dificuldades nas aulas. Com muitos
alunos, um tanto constrangidos, levantando a mão para dizer que sim, ele
completou, "não faz mal, não fiquem preocupados, eu também tirava notas baixas,
e veja só, virei presidente do país".
Foi um vexame gigantesco, mas nosso atual
presidente parece que também tem certo "orgulho" de não ser muito instruído. E
no último programa Big Brother (nunca assiti a um episódio, por favor, eu li em
revistas e jornais sobre isso..:-), um dos participantes soltou a pérola: graças
a deus não sou desses que leêm livros.
Com esse "meio ambiente" desfavorável a educação,
informação e conhecimento, não admira que jovens e crianças desejem ser
jogadores de futebol, pagodeiros e "modelo e atriz" como forma de vencer na
vida. A idéia de que estudar, se informar, aprender, etc, tenha algum valor,
simplesmente não é levada à sério, nem pelas escolas, nem pelo sistema
educacional do país, nem pela sociedade como um todo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH -
Midiateca Entrevista com o físico José Andreeta
É por isso que
qualquer proposta de reformulação tem que ser completa, não dá pra começar a
reformular pelo último nível. Falta a base pra tudo, mas isso é em parte culpa
de um sistema que aprova por obrigação. E, nesse caso, falo do sistema como um
todo, não é uma coisa de escola pública não.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Homero, tive uma aluna essa semana, que estava na segunda série
do nível médio e queria resolver 1 multiplicação de matrizes por lógica, e o
pior, ela não conseguia fazer identidade de matrizes e nem sequer um sistema,
dizia não gostar de multiplicar por (-1) e nem sequer sabia que quando se
passava pro outro lado do sinal de igual você trocaria o sinal ou a operação
que se efetua do lado de origem da equação, o que fazer quando quase ao
término do nível médio, alunos não sabem nem somar e diminuir, por
exemplo? (é isso mesmo) E não se tratam de alunos de colégios da esfera
pública, hein? O pior, como tratar Mecânica Quântica com tais
alunos? Ela não é uma excessão, tive vontade de criar uma ementa de curso
de elementos básicos de matemática, física e química nas férias, mas não daria
certo, se bem que TODOS eles estão precisando, pois em quase todos, senão
ousar a dizer que todos eles, assisto essas deficiências e eles são até
espertos, inteligentes e tudo mais, dá até pena, pois têm potencial, mas não
têm a menor base, não têm! Um abraço, Cristiana
Didimo: "Acho curioso esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos
alunos, acho que há condições de ensinar física relativa e quântica no
ensino médio, basta que o ensino de matemática nas séries iniciais seja
levado a sério e o ensino de ciências também. O problema é que pensamos
apenas em termos de mudanças a partir do ensino médio. Se nossos alunos
tivessem uma educação matemática e científica melhor no ensino médio
poderiam avançar bastante."
Eu tendo a concordar com você. Mas me parece
que não é exatamente um pré-julgamento, mas sim uma questão mais ampla e
mais complexa que a simples capacidade dos alunos.
Muito do conhecimento científico é cumulativo,
mais como erguer uma "parede" que preencher uma sala. Metaforicamente
falando, claro. Ao se preencher uma sala, cada elemento colocado não depende
de outro previamento disposto. Já ao se construir uma parede, não se pode
colocar uma fieira de tijolos sem a anterior, e não se pode colocar o topo
sem ter erguido a parede antes.
Com a cência, e com outras áreas como a
matemática, e mais especificamente com a física e mecânica quantica, a
parede necessária para se começar a colocar os tijolos relacionados tem de
ser sólida, bem construida, estável e sem "furos", ou o sistema cai (ou os
alunos terão uma compreensão incorreta destes
conhecimentos).
Essa é, inclusive, a causa de muitas das
confusões e "misconceptions" sobre a física quantica que assombra esotéricos
e mesmo físicos como o casal do texto desta thread. A má compreensão, a
falta de "tijolos" na parede que deveria sustentar esse conhecimento causa e
sustenta as afirmações mais malucas do casal (como bem colocado na mensagem
da Fernanda Sais).
O problema então é que os alunos chegam ao
ensino médio com profundas lacunas de conhecimento, em especial conhecimento
científico. Não entendem o método, não sabem como o conhecimento é
produzido, não entendem as bases anteriores ao que vai ser ensinado,
etc.
Tentar ensinar algo tão complexo como física
quantica, ou mesmo coisas menos complexas, para esses alunos, é um esforço
que não resultará em um aproveitamento real, nem será compreendido pela
maioria.
Outro exemplo que pode ilustrar bem esse
problema é o ensino da matemática. Chegar ao ensino médio com baixa
compreensão da base da matemática (alguns nem chegam a compreender frações,
que dirá cálculo e equações, matrizes e logarítimos, etc, etc), dificulta,
ou mesmo impede, que se acompanhe as aulas de matemática do segundo grau. E
não há forma de "corrigir" ou um paliativo para consertar essa deficiência
de base. Ou se ensina tudo de novo, passo a passo, para que o aluno possa
enfim compreender as matemática mais complexa, ou serão adultos
matematicamente analfabetos, com todo dano e risco que isso representa a um
cidadão (ser enganado por charlatões ou trambiqueiros é o mínimo que
acontece).
Então me parece que a falha é bem anterior, no
ensino básico, no primário, no próprio sistema educacional de terceiro mundo
que possuimos, etc. Chegam, quase todos, em especial os alunos de escolas
públicas (regime de progressão automática), sem a maior parte dos "tijolos"
que permitiriam que compreendessem a ciência, que nesse nível é de alta
complexidade, no segundo grau. E detestando tudo isso, se sentidno idiotas
por não compreenderem, e resultando em alto índice de abandono
escolar.
Subject:
Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o físico José
Andreeta
Acho curioso
esse pré-julgamento quanto a capacidade de nossos alunos, acho que há
condições de ensinar física relativa e quântica no ensino médio, basta que
o ensino de matemática nas séries iniciais seja levado a sério e o ensino
de ciências também. O problema é que pensamos apenas em termos de mudanças
a partir do ensino médio. Se nossos alunos tivessem uma educação
matemática e científica melhor no ensino médio poderiam avançar
bastante.
E ainda, se no
ensino médio não houvesse apenas um tipo de curso.
A educação
brasileira sofre um problema grave, a experimentação e objetivação da vida
começa na faculdade. To chamando de experimentaçao e objetivação a idéia
por trás da pergunta o que vc vai ser quando crescer.
Se o sujeito
pudesse se dedicar ao que quer ser a partir do ensino médio, acho que
teria mais facilidade na vida. Mas, isso não pode ser feito com curso
profissionalizante. A idéia é outra. A idéia é que o ensino médio seja um
preparatório para a faculdade. Que possa ser feito em dois anos e seja o
vestibular das faculdades públicas ou particulares.
Funcionaria
assim. Até a nona série como funciona o ensino fundamental o sujeito
aprenderia o básico para a vida como é hoje. Então aprenderia matemática e
português e uma seleção do básico em ciencias sociais e físicas, o
que chamam atualmente de humanas e naturais, classificação da qual
discordo por princípio. Humanos não são naturais?
E para o
ensino médio haveria uma prova de seleção vocacional. O estudante
participaria de uma bateria de testes em que seria apresentado as várias
formações superiores e faria o ensino médio próximo da formação que mais
lhe agradasse.
Teríamos então
pelo menos três tipos de ensino médio: um voltado para ciências sociais,
em que se reduziria o conteúdo de física, biologia, química e matemática e
aumentariam as cargas de sociologia, história e se acrescentaria
antropologia e psicologia.
Teríamos um mais
voltado para as ciências físicas, em que as cargas de matemática, química,
biologia e física seriam ampliadas e as de história e sociologia seriam
reduzidas ao mínimos, aproveito pra lembrar que essas reduções são
possíveis devido ao reforço real do ensino fundamental, nesse ensino médio
as físicas relativa e quântica poderiam ser levadas em
consideração.
E, por fim,
teríamos um mais voltados pras artes e linguas, em que as ciências em
geral teriam as cargas reduzidas e as linguas seriam o foco de atenção,
assim o sujeito poderia optar por inglês, francês ou espanhol e ainda ter
aulas de música, pintura e teatro, com salas temáticas eo aluno fazendo a
lingua ou arte de seu maior interesse.
Um detalhe
quanto a lingua é que o aluno de qualquer das três modalidades poderia e
mesmo deveria fazer em um rítmo que pudesse aprender mesmo ao menos a
ler na referida lingua. Sabemos que hojemdia é praticamente impossível
manter-se atualizado quanto ao que há de melhor em termos de produção
científica sem pelo menos uma das três linguas citadas.
Quanto as outras
disciplinas, português e filosofia por exemplo? Português seria
obrigatório a todos claro e a filosofia seria adaptada ao curso de ensino
médio em questão, estudaría-se mais lógica e filosofia da ciência no mais
voltado as ciências físicas. Mais filosofia política e ética nos voltados
para as sociais e mais estética e liguagem no outro.
O ensino poderia
ou não ser integral, mas de qualquer forma seria ampliado, no caso do dia
em pelo menos mais uma hora e a noite em pelo menos mais um
ano.
Os melhores nas
modalidades teriam as vagas garantidas em universidades públicas por ordem
de classificação. Essa ordem seria por preferência e estado. Assim, as
escolas seriam avaliadas a cada fim de curso, as melhores escolas
escolheriam as melhores faculdades. Assim, se o colégio A teve nota A seu
aluno melhor destacado poderia escolher a universidade e faculdade da sua
preferência, podendo ser a Universidade com nota A ou qualquer outra, e
assim por diante.
Para ilustrar,
suponha que o Centro de Ensino Ave Branca em Taguatinga, DF tenha tido
nota A e o aluno Josefino de Souza tenha sido o primeiro colocado em toda
a escola. Ele sem vestibular ou qualquer outro tipo de seleção iria
escolher ir para o ITA fazer engenharia aeronáutica, ou qualquer outro do
seu interesse em outra instituição, por exemplo, matemática no IME da USP.
Em cada modalidade de ensino e pra cada modalidade de
universidade.
E obedecendo a
ordem de classificação das instituiçoes e alunos eles poderiam preencher
as vagas de universidades públicas pelo Brasil, numa classificação rígida
e bem definida. Os demais alunos, finalizadas as vagas públicas
preencheriam as vagas em outras instituições com bolsas ou sem, ainda pela
ordem de classificação.
O que
acham?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] HannaH - Midiateca Entrevista com o
físico José Andreeta
Aos poucos estou destilando a minha opinião, através do
debate. Não acredito que ensinar FÍSICA QUÂNTICA, mas iniciar com
princípios básicos para desenvolver 1 raciocíonio não seja absurdo, mas é
abstrato, pois é muito difícil tratarmos até de matemática elementar e
fenômenos mais claros e evidentes, visíveis no dia-a-dia na física e na
química, imagina a elaborada e abstrata Física Quântica? Um
abraço, Cristiana
Você postou a entrevista mas
não nos brindou com sua posição sobre ela. Acredita que se ensinarmos
física quântica na escola em geral poderemos fazer
milagres?
Abraço, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Entrevista
com o físico José Andreeta, professor da USP/São Carlos, e sua
mulher, Maria de Lourdes Andreeta, advogada e filósofa - por Fátima
Afonso.
Fátima: Apesar de todo o desenvolvimento da ciência e
do surgimento da física quântica, o homem ainda explica o universo
a partir da teoria de Newton, formulada no século 17.
Porquê?
Casal Andreeta: Porque ele está condicionado a viver
neste mundo que nós conhecemos.
O homem comum não tem
condições de ver a realidade através do prisma da teoria quântica,
porque esse conhecimento é extremamente específico e a linguagem da
física quântica é a matemática avançada. De qualquer maneira, tudo
o que você chama de alta tecnologia o telefone, a televisão, as
lâmpadas fluorescentes, o laser, está fundamentado na física
quântica.
Fátima: Vamos supor que a física quântica passasse a
ser ensinada no colégio e depois na faculdade. Isso não levaria a
uma transformação da realidade, já que as crenças seriam
diferentes?
Casal Andreeta: Sem dúvida. Você teria um mundo
completamente diferente do que ele é. Do ponto de vista da física
quântica, a mente prevalece sobre a matéria e não ao contrário,
como a ciência está, até certo ponto, acostumada a colocar. Então,
se a pessoa começa a ter uma compreensão da realidade fundamentada
na física quântica, lógico que a mente tem de prevalecer sobre a
matéria, e daí ela vai começar a dominar todo o processo de
criação. Na verdade, nós já vivemos antes num mundo parecido com o
da física quântica. Nossa primeira infância, por exemplo, era
praticamente fundamentada nela. Não tínhamos nenhum condicionamento
deste mundo em que nós vivemos, tudo parecia possível. E se
continuássemos a acreditar nisso...
Fátima: Tudo seria mesmo
possível...
Casal Andreeta: Exactamente! Imagine, por exemplo,
uma pessoa que consegue fazer milagres, como Cristo ou um santo
qualquer fazia. O que é o milagre? É tornar possível uma coisa que
normalmente achamos que é impossível. Na verdade, a mecânica
quântica é o reino de todas as possibilidades. O problema é que, na
hora em que vamos "aprendendo" a viver neste mundo, vamos nos
condicionando; perdemos, por exemplo, as nossas crenças, a fé
naquilo que achávamos que podia ser possível. Se levarmos ao pé da
letra o nosso entendimento da vida segundo a física quântica, vamos
ter a seguinte condição: o mundo é da forma que nós
acreditamos
que ele seja; nós construímos o nosso meio. Por exemplo:
um
átomo não é um núcleo central e um electrão girando em torno
dele. Esse modelo está totalmente superado. E mais: ele viola a lei
do electromagnetismo. O electrão tem de estar distribuído
uniformemente em volta do átomo; ao mesmo tempo, ele é um
corpúsculo, uma partícula. A lógica humana não consegue conceber
isso, pois é algo que está fora deste universo newtoniano que
conhecemos.
Fátima: Curiosamente, há milhares de anos os
místicos já conheciam ao menos parte desse universo
quântico...
Casal Andreeta: De fato, há quatro mil anos, Buda
dizia que a mente prevalece sobre
tudo; ela domina e cria
tudo. Hoje a mecânica quântica está chegando nesse ponto. Os
físicos acreditam que, na hora em que vou medir uma partícula, eu a
crio; antes disso, ela tinha uma
dualidade, era uma
partícula/onda, uma coisa completamente estranha ao que conhecemos.
Ou seja, somente quando interferimos com a nossa mente, fazendo uma
medição, aquilo que era uma onda colapsa e forma uma partícula de
matéria. Vamos dizer que, no nosso universo, existe uma substância
universal chamada substância quântica que você pode chamar de éter
ou de
qualquer outro nome. Essa substância quântica é um mar de
todas as possibilidades; aí tudo é possível. A primeira coisa que
você tem de fazer quando deseja algo é filtrá-lo
desse
quadro de todas as possibilidades.
Depois que
filtrou, isso ainda não é a coisa que você quer, é algo meio
nebuloso. Então, você vai e o observa. No ato da observação
esse algo nebuloso e mal definido colapsa, se
transforma
naquilo que você quer, por exemplo, um electrão, um
protão. É mais ou menos assim que a coisa funciona.
Fátima:
Depende da vontade consciente do observador...
Casal
Andreeta: Isso. O vale de todas as possibilidades está
aí.
Fátima: Se transportamos para o macrocosmo essa questão da
vontade em relação aos átomos, podemos dizer que temos a capacidade
de modificar a realidade...
Casal Andreeta: Sem dúvida! Hoje
a ciência já sabe que existe uma realidade maior que
dá
sustentabilidade a essa realidade newtoniana em que nós vivemos.
Ou seja, os fenómenos quânticos é que vão dar origem a tudo o que
existe. Só que eles têm tamanha complexidade que não podem ser
compreendidos pelo intelecto humano; eles o transcendem. O cérebro
foi criado para compreender o tridimensional, aquilo que nós
vivemos no corpo físico. Para a física quântica, por exemplo, não
existe mais um universo objectivo, quer dizer, eu aqui e a minha
experiência lá; tudo é subjectivo, porque eu sou parte da
experiência.
Fátima: Considerando isso, talvez a ciência
devesse levar mais em conta o sentimento humano, por
exemplo...
Casal Andreeta: Exactamente.
Fátima: Já
existe essa abertura entre os físicos?
Casal Andreeta: Voltamos
à sua primeira pergunta: por que as pessoas não utilizam isso?
Porque é uma coisa complicada de ser colocada. Há cientistas que
preferem não ter resposta
nenhuma do que admitir que existem
outros elementos para serem colocados dentro da ciência. De
qualquer maneira, nós acreditamos que estamos numa época de
transição e vamos ter de colocar o homem dentro da ciência. Se a
energia psíquica cria as experiências, a natureza, a matéria, se
não colocarmos os elementos da mente humana na física, ficará
extremamente complicado entender o que está
acontecendo.
Fátima: Os átomos flúem, continuamente, de um
corpo sólido a outro, incluindo-se
aí o corpo humano o que
acaba nos tornando parte de um grande todo. Isso explicaria porque
somos contaminados, por exemplo, pela violência ou pelo amor a
nossa volta?
Casal Andreeta: Há aí dois aspectos. O físico já
sabe que o corpo humano troca todos os átomos a cada 2,5 anos. Como
nós lembramos de coisas do nosso passado, deve existir alguma coisa
além da energia e dos átomos que formam o nosso corpo físico: a
mente.
Nós acreditamos que não há como refutar a existência da
mente. O que deve, portanto, transmitir as lembranças e os
sentimentos talvez não seja a matéria (onde se acham os átomos),
mas a mente. Por outro lado, saindo um pouquinho da física e indo
mais para a psicologia, Jung dizia que todo conhecimento está
colocado em arquétipos. Quando acessa esses arquétipos, é como se
você entrasse em uma biblioteca, abrisse um livro, tomasse
consciência dos conhecimentos ali arquivados e, quando saísse dali,
o deixasse aberto sobre uma mesa.
Qualquer pessoa que entrasse
ali leria o livro que você leu. Segundo a teoria junguiana, esses
programas de televisão que dizem ser contra a violência, mas
mostram violência o tempo todo, na verdade estão abrindo esse
arquétipo, ou seja, criando mais violência.
Fátima: Se todo o
nosso organismo é atomicamente recriado a cada 2,5 anos, nós não
deveríamos ser pessoas sempre saudáveis?
Casal Andreeta: Veja
bem, você está reconstruindo o seu corpo físico a cada instante.
Mas como seria essa reconstrução? Se partir da premissa de que tudo
é da forma que você acredita que seja, cada um tem o seu próprio
mundo, dotado de elementos diferentes. Tudo o que acontece na nossa
vida é aquilo que nós acreditamos que é inevitável, aquilo
que temos certeza que vai acontecer. Se eu sei, por exemplo, que
vou envelhecer e morrer, e não tenho o mínimo conflito sobre isso,
isso é inevitável para mim.
Fátima: Em outras palavras, você
está me dizendo que, se um dia conseguirmos acreditar piamente que
a morte física não existe, nós vamos conseguir ser
eternos...
Casal Andreeta: Não diria que seríamos eternos,
porque parece que as células do corpo físico têm um tempo de vida
limitado. Essa afirmação, no entanto, pode ser também mais um dos
nossos condicionamentos. De qualquer maneira, poderemos ter um
corpo saudável por um longo tempo. Se eu tiver plena convicção de
que posso transformar esse gravador numa rosa, isso deve
acontecer.
Não tem essa, porém, de eu fingir que acredito.
Parece que a nossa mente só cria aquilo que nós realmente
acreditamos, e não aquilo que fingimos crer. Se eu estou com um
problema no estômago, por exemplo, é porque acredito que tenho esse
problema. E como dizem: mente sã, corpo são...
Fátima: Se
aceitarmos que a mente cria e domina a matéria, a
nossa responsabilidade diante do mundo vai aumentar milhões de
Vezes...
Casal Andreeta: Sem dúvida, porque, nesse caso, o
homem cria o meio. Então, somos cúmplices de todos esses fatos que
estão acontecendo à nossa volta. Só que provar isso cientificamente
é complicado, uma vez que a influência do homem no meio ainda não é
muito bem compreendida pela ciência. Devemos lembrar, no entanto,
que a ciência trabalha com verdades relativas, e as verdades
relativas não são permanentes.
O que vale hoje pode não valer
amanhã. A ciência evolui; através da pesquisa, ela muda os seus
conceitos.
Fátima: David Cross, um dos físicos que criaram a
teoria das supercordas, acredita que para entender o universo só
precisamos de uma única lei universal.
Que lei é
essa?
Casal Andreeta: Na verdade, a teoria das supercordas não
está comprovada experimentalmente, é uma teoria. Mas, segundo
Cross, tudo o que existe são vibrações, que vêem de uma única
fonte.
Então, tudo pode ser regido por uma só lei. Nessa teoria
o universo é uma imensa orquestra, só estaria faltando para a
ciência descobrir o maestro regente...
Fátima: Que, se
fôssemos levar para o lado religioso, seria Deus...
Casal
Andreeta: Seria. Mas, em nossas pesquisas, estamos muito longe de
chegar a Deus. Por enquanto, nós estamos querendo chegar só
um pouquinho além da matéria.
Fátima: Como é que a física
quântica explica o caso de cura espontânea?
Casal Andreeta:
Se você fizer essa pergunta, por exemplo, para um físico ele vai
dizer que
não tem explicação para isso. Mas nós achamos que, se
a mente prevalece sobre a matéria, se a sua mente acreditar na
possibilidade de ser curado e não tiver conflito, você vai
conseguir se curar.
Agora, muitas pessoas vão dizer: "Não,
física quântica é muito interessante, mas ela só funciona para o
mundo microscópico e, na nossa realidade macroscópica, predominam
as leis de Newton." Para nós isso é a mesma coisa que você dizer
que um prédio é feito de tijolos, mas as propriedades do prédio não
têm nada a ver com as dos tijolos.
Existe essa realidade
quântica por trás desse mundo em que vivemos, não há a menor
dúvida. Dizer que a física quântica não tem influência no nosso
mundo macroscópico é uma afirmação
um pouco indevida. O
problema é que a ciência é cheia de dogmas. E ela não responde o
porquê das coisas. Ela só tem respostas para o comportamento da
nossa realidade; nós não sabemos, por
exemplo, o que é um tomo,
um electrão.
Nós sabemos que eles se comportam como onda e
partícula, mas o que são nós não sabemos. A ciência trabalha com
conceitos e conceitos que é consensual, aceito por um grande número
de
pessoas. Às vezes você diz certas coisas que não têm
comprovação experimental, e os cientistas chamam de
especulação.
Mas nada é mais especulativo do que a ciência em
si, porque ela trabalha com verdades relativas, temporárias e isso
não diminui em nada a sua importância para a
humanidade.
Fátima: De acordo com os conhecimentos que têm
hoje, vocês diriam que a sobrevivência do espírito pode ser uma
realidade?
Casal Andreeta: Evidentemente, a física quântica não
consegue comprovar isso.
Mas existe um outro tipo de
argumento que se deve colocar aí. Se não existe nada além da morte,
para que vamos ser bons? Para que querer entender a natureza? Para
que o conhecimento? Fica tudo sem sentido. Aliás, nós já sabemos
que a mente existe e não morre; se ela não sobreviver, fica tudo
sem sentido.
Fátima: E a reencarnação, é viável?
Casal
Andreeta: Em princípio, nós achamos que essa é uma das teorias mais
prováveis em relação ao que acontece depois da morte. Pelo menos é
a mais científica.
Seria até injusto não ter reencarnação. Por
exemplo, imagine um a pessoa da favela para quem matar, estuprar e
roubar é normal. Ela faz tudo isso porque o seu meio proporciona
isso.
Então ela morre, é julgada e vai para o inferno. E eu,
que vivi em outro meio, recebendo uma educação moral, vou para o
céu. Eu creio que, se não tivesse uma reencarnação, estaria se
cometendo uma injustiça com o bandido, pois ele não teve culpa de
ter nascido naquele meio. De qualquer maneira, mais uma vez devemos
lembrar que, se sobra a mente, a reencarnação é
viável.
Fátima: Nós podemos traçar um paralelo entre a
substância quântica de onde tudo parece se originar e a ideia que
geralmente fazemos de Deus, um ser omnipresente, omnisciente e
omnipotente?
Casal Andreeta: Eu acho bastante lógico você
relacionar uma coisa com a outra. Deus para o físico é muito mais
essa substância quântica que tem todas essas propriedades e
características atribuídas pela religião do que um senhor sentado
lá em cima e dirigindo o universo. Na
verdade, essas
perguntas nos levam a um ponto que não podemos
alcançar ainda.
Se conseguirmos chegar na mente e mostrar
que ela cria e domina a matéria, ao que a mecânica quântica já
chegou parcialmente, já vai ser um avanço enorme.
Fátima:
Curiosamente, religiões como o hinduísmo e o budismo chegaram bem
antes da ciência a determinadas "verdades". Como é que
isso aconteceu?
Casal Andreeta: Essas religiões já tinham
esse conhecimento, mas sem os detalhes. Elas simplesmente sabiam
que era assim.
Como nós dissemos anteriormente, Buda já dizia
que a mente domina e cria tudo; mas, até onde se sabe, ele não
ensinava nenhum detalhe sobre isso.
Fátima: Mas Buda foi
buscar essa informação numa determinada fonte. De que maneira ele
teve acesso a isso? Como, há cinco mil anos, o hinduísmo já falava
em arquivo akáshico e de mundos paralelos, dos quais hoje a física
quântica começa a falar?
Casal Andreeta: Existe uma teoria que
mostra como isso é possível: os conhecimentos eram obtidos por
"revelação", eles eram revelados aos iniciados. Você só tem acesso
a um conhecimento quando tiver uma certa ética, um certo grau de
evolução. Não porque exista uma
discriminação, mas porque você
só recebe isso através de uma frequência fina. A sua mente só
consegue acessar certos conhecimentos através de um fenómeno
chamado ressonância.
Imagine o rádio; você só pode sintonizar
uma estação, se colocar o aparelho na frequência daquela estação.
Da mesma maneira, você só consegue chegar numa determinada
frequência onde esses conhecimentos estão se adquirir um grau de
subtileza tal que é capaz de entrar em
harmonia com esse
conhecimento. E isso independe da cultura que você tem. Por isso
algumas pessoas não têm cultura e têm sabedoria.
Fátima: Quando
você fala em entrar em ressonância com o conhecimento, isso quer
dizer que ele já existe num nível superior ao humano...
Casal
Andreeta: O conhecimento está todo ai; ele é acessível. O que nós
fazemos é simplesmente aceitá-lo e dar-lhe forma
matemática compatível com a realidade em que vivemos. Existem
pessoas que dizem que o conhecimento de Deus está na Bíblia. Eu
acho que o conhecimento de Deus está em tudo. Na folha de uma
árvore, está escrita a história do
universo
inteiro...
Fátima: Então, você é obrigado a
admitir que existe uma inteligência superior ao
homem...
Casal Andreeta: Sim. Vamos dizer que não se admita que
existe uma inteligência superior. Então, de onde vem a nossa
inteligência? Ela foi criada de onde? Ela pode ter vindo do nada?
Ou de algo que não tenha inteligência para lhe transmitir
inteligência? Antigamente não existia vida, não havia materiais
orgânicos, somente átomos, moléculas, partículas, tudo era
inorgânico; e, no inorgânico, não há inteligência, pelo menos não
aquela que nós conhecemos.
De uma hora para outra, o inorgânico
se transformou, criou-se vida e essa vida se tornou inteligência do
nada? Pelo menos para mim, isso é ilógico. Eu acredito que deve
existir algo inteligente para que você possa evoluir e você vai
adquirindo essa inteligência... Nós temos cerca de 10 (elevado
a 28) átomos no nosso corpo físico; a sua organização é tão
complexa
que é difícil admitir que seja um simples resultado do
acaso.
Fátima: No livro que escreveram, vocês afirmam que tanto
a filosofia antiga, como a matemática e a ciência actual concordam
que tudo o que constitui o nosso universo teve a sua origem no
nada. Vocês poderiam explicar melhor esse conceito de
nada?
Casal Andreeta: O nada é ausência de matéria. Todas as
partículas são criadas nesse vácuo absoluto; é nesse local que se
criam matéria e antimatéria. Cada partícula tem o seu par. Na hora
em que se juntam essas duas coisas, elas formam a energia original,
que deu origem a isso.
Na verdade, no vácuo sempre existe
energia, que hoje se conhece como energia do vácuo. Nos Estados
Unidos foi feita uma experiência que retira a energia do vácuo, do
nada. Existe muita energia no nosso nada; não há mais vazio na
natureza: ou há matéria ou
energia
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incoming message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 / Virus
Database: 270.5.5/1570 - Release Date: 24/7/2008
06:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] Computadores em escolas FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 19:59
----- Original Message -----
From: "brudna"
Sent: Saturday, July 26, 2008 6:18 PM
Subject: [ciencialist] Computadores em escolas
> Reenvio a mensagem original do Homero.
> E, no final das contas, ele estava dentro do "direito
> discricionário" como direitor, de decidir o que permitir ou não. É
> uma profunda estupidez não permitir que ajuda totalmente gratuita e
> importante chegue aos alunos, mas ele não está sozinho na estupidez,
> é quase um padrão no atual sistema.
Olá Homero
Concordo com a tacanhez referida na msg anterior e por inúmeros
motivos, mas neste caso, salvo melhor juizo, creio que o diretor
acertou. Ele não apenas estava no seu direito de não permitir como
também estava no dever de não tolerar que isso viesse a acontecer.
Esclareço abaixo o porquê.
Sei, por experiência própria, que numa empresa particular, não é
permitido que um indivíduo trabalhe, sob qualquer pretexto, sem
receber honorários. Excepcionalmente permite-se a não vinculação a uma
carteira de trabalho, por exemplo, em casos de estágios, mas existe
sempre alguma remuneração associada, seja em espécie, seja através de
bolsa de estudos.
Se o empresário não tomar os devidos cuidados, cedo ou tarde ele
poderá receber uma intimação judicial no sentido de esclarecer a
irregularidade e, até mesmo, pagar os salários devidos, a menos que
entre em acordo firmado pelo sindicato da categoria.
Ora, não existem duas legislações, uma para a empresa particular e
outra para a empresa pública. Ou seja, neste caso o "diretor tacanho"
agiu corretamente, pois do contrário ele poderia ser posteriormente
responsabilizado por lesar o erário público [aceitar um funcionário de
maneira irregular e, sobretudo, sem o aval de um concurso público].
No mais, concordo com o teor da sua denúncia e/ou estranhamento com
respeito aos demais comportamentos do diretor em consideração.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 20:45
Caro Luiz Ferraz Neto (Leo),
Vai preparando o espírito, Luiz, porque nessa discussão, apesar de você estar certo na definição da 3ª Lei de Newton, e que, eu, reconheço, em parte errei, no geral, vence a TGBD. Infelizmente, como dizem os assaltantes, você perdeu, Luiz, conforme mostro abaixo, exercendo meu Direito de Defesa, para fins do Brudna, e meu Dever de Defesa para com você.
Antes de mais nada, gostaria de dizer que, aproveitando os novos tempos da Ciencialist, coloquei em anexo um arquivo em Word, no qual apresento duas figuras que mostram a estrutura gráfica das 4 leis da minha Teoria Geral da Bidualidade (TGBD). Essas figuras constam do meu 1º CD, de 1996, “A cada ângulo e tempo do olhar”, que se encontram no meu site www.claudioabreu.com.br.
Ressalto que como 1ª Lei da TGBD se subdivide em 3 sub-leis, ela é o Terno do Anti-Terno formados pelas 2ª , 3ª e 4ª Leis, que formam o Anti-Terno. Assim, vê-se que a TGBD se obedece a si mesma, sem o que não seria geral.
Uma figura diz mais do que mil palavras, e, assim, vocês da Ciencialist vão ter agora a oportunidade de entender melhor o que é a proposta da TGBD. Se vocês vão aceitá-la com verdadeira ou não, é outra história; aliás, acredito que em sua grande maioria, irão continuar achando que não. Fazer o que? Mas que, pelo menos achem isso sabendo mais do que se trata a minha proposta.
Bem, voltemos ao tema para o que tenho o DEVER de RESPOSTA, como diz o Leo. Minhas palavras estão sempre precedidas por CBAS, minhas iniciais.
Luiz Ferraz Neto disse> ... pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e SENTIDO, porém ...)
Concordo com você, Leo. Foi pressa e falta de atenção. Mil desculpas.
Luiz Ferraz Neto disse> Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
CBAS: Concordo com você com o fato de que, pela a 3ª Lei de Newton, se a Terra exerce a força P sobre o Corpo X, este exerce uma força –P na Terra. Confesso que até aqui eu errei.
Luiz Ferraz Neto disse > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no corpo X.
Luiz Ferraz Neto disse > Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre X é ZERO.
CBAS: Concordo também com sua afirmação de que a Estante, pressionada pelo Peso P do Corpo X reage ao mesmo com uma força –N e, como o Leo diz: “Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.”
Cessadas a transcrições de textos de Leo passo a comentar somente eu daqui pra frente.
Concordo que eu errei ao atribuir a mesma natureza para o que chamei de +P e –P, e que o certo é como você disse, +P e -N, com módulos iguais e natureza e sentido diferentes.
Agora passo a comentar as nossa divergências, Leo.
Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é analisar o que é Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo da 2ª Lei da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o, digamos, Não-Corpo X, o que engloba tudo o que não é o Corpo X.
Por isso é que não faz qualquer sentido você considerar a Terra como sendo uma coisa e a Estante outra. Afinal, por acaso a massa da Terra não incluirá, também, a massa “me” da Estante, massa “me” esta que acabará fazendo parte da massa M da Terra ,que entrará na definição do peso P do Corpo X, via determinação da aceleração de força gravidade “g”?
Ora dentro desse ponto de vista, a força P que o Corpo X faz na Estante, na verdade está fazendo na verdade na Terra, que inclui a Estante, e que é no caso o Não-Corpo X. Ora, da mesma forma que atuam duas forças no Corpo X, pela 3ª Lei de Newton também atuam duas forças no Não Corpo X, a saber, –P (vertical para cima), que é a força de gravidade do Corpo X atuando sobre o Não-Corpo X, e “+N (vertical para baixo) que X aplica na estante”, como você definiu, que, para melhor definição, eu defino como “que X aplica no Não-Corpo X.
E daí, caro Leo, chegamos a duas conclusões que nos remetem a confirmações da veracidade da TGBD, por conterem a estrutura Bidual, cujos quatro Unos estão representados pelos componentes (1), (2), (3) e (4):
a) para definição de uma força são necessários quatro componentes biduais:
(1)Módulo(2) Direção
(3)Sentido(4) Corpo em que atua
O engraçado, Luiz, é que eu sempre tentei definir esse bidual de uma força, e de uma maneira mais geral, de um vetor, e nunca consegui. E foi somente agora que eu cheguei lá, devido a sua correta e valiosa intervenção, corrigindo como eu entendia a 3ª Lei de Newton como sendo um caso particular da 2ª Lei da TGBD. Para mim não resta dúvida que isso é verdadeiro, mas reconheço que estava errado ao mostrar como. Eu via que para definir uma força havia um Terno, formado pelo Dual Interno, composto pelo Módulo e pela Direção,e o 3º Uno , dado pelo seu Sentido. Agora, finalmente, vejo que é o 4º Uno é Corpo no qual atua a força, ressaltando que apenas o Sentido se altera quando se analisa o Não Corpo onde essa força atua.
b) o segundo Bidual se dá a interação das forças que atuam no Corpo X e não Corpo X, que aqui são +P –N, atuando sobre o Corpo X e –Pe +N atuando sobre o Não-Corpo X , tal como na forma abaixo:
(1)+P(2) –N
(3)+N(4) –P
Não é gozação não, Leo. Muito obrigado mesmo, pois você me ajudou a montar um exemplo fundamental da TGBD, que reputo ser da maior importância, e talvez, o mais relevante de todos. Isso porque talvez ele me possa ser útil para tentar definir equações que ampliem a aplicação da TGBD. Repare que no meu exemplo, os módulos I P I e de I N I foram assumidos como sendo iguais, do que resultaram forças resultantes nulas, tanto no Corpo X como no Não-Corpo X. Notar que se tal igualdade entre módulos não for considerada, certamente resultarão implicações as quais eu ainda irei analisar.
Volto agora a transcrever suas frases, Leo.
Leo disse >Caro Claudio, sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Leo disse >Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria:
Caro Leo, nem vou comentar essas frases infelizes acima, pois acredito, que tal como reconheci meus erros, você nesse momento deve estar bastante arrependido e envergonhado de tê-las escrito. Direi apenas que é todo seu, agora, o tal DEVER de DEFESA, definido por você. Vire-se para sair dessa barafunda que você mesmo se enfiou. Respeite mais a mim e à TGBD, Leo. Não ia dedicar minha vida a uma furada, Leo.
Caro Luiz Ferraz Neto, buscando a concórdia e o respeito entre nós, gostaria de, sinceramente, lhe dizer que sou muito grato a você por ter me levado a essas novas formulações, que acredito, podem abrir novos caminhos para a TGBD. E digo que, é por isso que eu não gostaria sair da Ciencialist: ao me defender das críticas à TGBD, eu acabo me exercitando, e, eventualmente, descobrindo coisas novas a ela relacionadas. Quem sabe agora, vocês todos dessa lista, em especial o Brudna, me vejam com maior consideração e seriedade? Afinal, quando é que você irão se render às minhas argumentações?
Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não desce escada.
E diria eu: cuidado, pois ninguém derruba a TGBD! E agora depois dessa mensagem, acrescentaria: cuidado, pois ao querer derrubar você é estar fortalecendo a TGBD! E é por isso que aceito toda e qualquer criíica numa boa.
sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria:
"Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0."
Antes de começar, e isso vale para a lista toda, eis aqui um exemplo onde a "falta de uma figura" leva a longos textos.
Agora começo a correção: obviamente seu texto tem um ligeiro ´bug´ de falta de atenção, pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e SENTIDO, porém ...). Mas, vamos deixar isso de lado.
Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no corpo X.
Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre X é ZERO.
De modo algum, sobre X, poderíamos ter +P e -P, ou pior ainda, analisar a terceira lei, usando X e estante!
Assim, como ficou claro, não há possibilidade de "confronto" entre ´leis da TGBD´ e leis da mecânica clássica, uma vez que nem mesmo os conceitos corretos dessa mecânica são conhecidos.
Discutir Unos e Dunos sobre tal óptica é sinal indiscutível da urgente necessidade de óculos! TGBD é idéia desprovida de qqer nuance científica.
PS1: Ninguém lhe nega o DIREITO DE DEFESA ... só alertamos para os DEVERES DA DEFESA.
PS2: Lembro sempre que não deveria existir o CURSO DE DIREITO e sim um CURSO DE DEVERES.
PS3: Maiúsculas, nesse texto não significam gritos ou alterações de pressão sangüínea, apenas ligeiros destaques literários.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro Luiz Feraz Neto,
Faço uso do meu direito defesa a é sua mensagem abaixo, que me pareceu uma gozação, mas como tem tangente aí que não entende as coisas, acho que é melhor esclarecer.
Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0.
A primeita pergunta que não quer calar é: quantas forças atuam sobre o Corpo X?
(a) nenhuma;
(b) duas forças iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de sentidos opostos, e com força resultante nula; e.
(c) nenhumas das alternativas acima.
A segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você indicaria como sendo correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa (b), concorda? Afinal, você não iria querer sacanear seu publico usuário, fazendo gracinhas. Dai pergunto: porque você quis me sacanear e à TGBD, dizendo o que disse, nessas frases que reproduzo abaixo, numerando-as para facilitar meus comentários:
(1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só!
(2) Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1
(3) ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1.
(4) Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da TGBD. Os UNOS, e não "uns", da minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª Lei da TGBD, que dispõe que existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos diferentes entre si, na medida em que, por definição e conveção, têm duas naturezas ( natureza concreta (C) e natureza abstrata (A) ), e dois sentidos (sentido positivo (+) e sentido negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS possíveis são:
1. C+ 2. C-
3. A+ 4. A-
Assim, o Dual Concreto é formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é formado por A+ e A-. Repare que pode-se fazer analogia entre Dual Abstrato, e o Dual formado pela duas forças + P e -P que atuam no Corpo X do exemplo que dei para 3ª Lei de Newton, dado que elas são iguais em natureza ( no caso particular, em direção e módulo) e opostas em sentido (no caso particular, também sentido, ou seja,sentido de atuação).
E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os Cardeais, a Madre Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que não conseguem ver que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em formam um Dual Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente, quanto pela TGBD? Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R nula, pois R=+P-P=0. Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em equilibrio interno, senão não seria um Dual.
E ENTÃO: A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI LÁ O QUE, MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA? QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA OBTUSA E PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD?
Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não diferentes entre si e não podem ser somados.
A frase (3) mere um comentário. Pela TGBD, especificamente, pela sua 2ª lei, algo que tenha dois compontes só existe se for um Dual. não existe outra possibidade. Imagine um compartimento cheio de particulas elementares. Só serão encontrados dois elementos juntos, se eles formarem um Dual.Caso contrários eslas não estarão em equilíbrio interno e se afastarão um da outra, ao invés de formarem um par. Deu pra entender? Agora os duais posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e o Abstrato,
A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de Newton. A força resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P e -P, que forman um Dual.
E então, pessoal, acabaram entendendo um pouco mais da TGBD? Algum dia você chegarão lá.
Preciso ir para o aniversário de 25 anos da minha segunda querida filha.
Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não desce escada.
E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
SUBJECT: Re: [ciencialist] Computadores em escolas FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 20:46
Salvo por intermédio de concessão e quando vc tem uma ONG, por exemplo que vá atuar nessa área com a comunidade e haja justificativa e tudo feito burocrática e oficialmente. Seria da seguinte maneira: a espaço físico na escola e algum tipo de equipamento que possa ser concedido para o funcionamento de sua ONG lá na Escola, ok, abre-se um processo e um pedido oficial de que você possa funcionar em tais dias, horários e prazo, dentro disso, faz-se tipo um alvará de funcionamento (acho que é um alvará) para vc poder estar no espaço e com a infraestrutura que oficialmente lhe foi beneficiado.
Não sei quais os seus deveres e quais seriam as penalidades caso vc danificasse alguma coisa ou coisa que o valha, acho que isso depende de acordo pra acordo, mas existe essa possibilidade. O que é difícil de se realizar, pois teria que ter uma ONG e pra isso, vc tem que ter 1 estatuto, um conselho, uma série de coisas que edificam a entidade que se responsabilizaria pelo acordo firmado.
É complexo, bem complexo, e concordo, fiz um curso de direito de 3º setor bem simplificado e falavam justamente sobre esse aspecto citado abaixo pelo colega.
----- Original Message -----
From: "brudna"
Sent: Saturday, July 26, 2008 6:18 PM
Subject: [ciencialist] Computadores em escolas
> Reenvio a mensagem original do Homero.
> E, no final das contas, ele estava dentro do "direito
> discricionário" como direitor, de decidir o que permitir ou não. É
> uma profunda estupidez não permitir que ajuda totalmente gratuita e
> importante chegue aos alunos, mas ele não está sozinho na estupidez,
> é quase um padrão no atual sistema.
Olá Homero
Concordo com a tacanhez referida na msg anterior e por inúmeros
motivos, mas neste caso, salvo melhor juizo, creio que o diretor
acertou. Ele não apenas estava no seu direito de não permitir como
também estava no dever de não tolerar que isso viesse a acontecer.
Esclareço abaixo o porquê.
Sei, por experiência própria, que numa empresa particular, não é
permitido que um indivíduo trabalhe, sob qualquer pretexto, sem
receber honorários. Excepcionalmente permite-se a não vinculação a uma
carteira de trabalho, por exemplo, em casos de estágios, mas existe
sempre alguma remuneração associada, seja em espécie, seja através de
bolsa de estudos.
Se o empresário não tomar os devidos cuidados, cedo ou tarde ele
poderá receber uma intimação judicial no sentido de esclarecer a
irregularidade e, até mesmo, pagar os salários devidos, a menos que
entre em acordo firmado pelo sindicato da categoria.
Ora, não existem duas legislações, uma para a empresa particular e
outra para a empresa pública. Ou seja, neste caso o "diretor tacanho"
agiu corretamente, pois do contrário ele poderia ser posteriormente
responsabilizado por lesar o erário público [aceitar um funcionário de
maneira irregular e, sobretudo, sem o aval de um concurso público].
No mais, concordo com o teor da sua denúncia e/ou estranhamento com
respeito aos demais comportamentos do diretor em consideração.
[ ]´s
Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
Vai preparando o espírito, Luiz, porque nessa discussão, apesar de você estar certo na definição da 3ª Lei de Newton, e que, eu, reconheço, em parte errei, no geral, vence a TGBD. Infelizmente, como dizem os assaltantes, você perdeu, Luiz, conforme mostro abaixo, exercendo meu Direito de Defesa, para fins do Brudna, e meu Dever de Defesa para com você.
Antes de mais nada, gostaria de dizer que, aproveitando os novos tempos da Ciencialist, coloquei em anexo um arquivo em Word, no qual apresento duas figuras que mostram a estrutura gráfica das 4 leis da minha Teoria Geral da Bidualidade (TGBD). Essas figuras constam do meu 1º CD, de 1996, "A cada ângulo e tempo do olhar", que se encontram no meu site www.claudioabreu.com.br.
Ressalto que como 1ª Lei da TGBD se subdivide em 3 sub-leis, ela é o Terno do Anti-Terno formados pelas 2ª , 3ª e 4ª Leis, que formam o Anti-Terno. Assim, vê-se que a TGBD se obedece a si mesma, sem o que não seria geral.
Uma figura diz mais do que mil palavras, e, assim, vocês da Ciencialist vão ter agora a oportunidade de entender melhor o que é a proposta da TGBD. Se vocês vão aceitá-la com verdadeira ou não, é outra história; aliás, acredito que em sua grande maioria, irão continuar achando que não. Fazer o que? Mas que, pelo menos achem isso sabendo mais do que se trata a minha proposta.
Bem, voltemos ao tema para o que tenho o DEVER de RESPOSTA, como diz o Leo. Minhas palavras estão sempre precedidas por CBAS, minhas iniciais.
Luiz Ferraz Neto disse> ... pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e SENTIDO, porém ...)
Concordo com você, Leo. Foi pressa e falta de atenção. Mil desculpas.
Luiz Ferraz Neto disse> Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
CBAS: Concordo com você com o fato de que, pela a 3ª Lei de Newton, se a Terra exerce a força P sobre o Corpo X, este exerce uma força –P na Terra. Confesso que até aqui eu errei.
Luiz Ferraz Neto disse > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no corpo X.
Luiz Ferraz Neto disse > Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre X é ZERO.
CBAS: Concordo também com sua afirmação de que a Estante, pressionada pelo Peso P do Corpo X reage ao mesmo com uma força –N e, como o Leo diz: "Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X."
Cessadas a transcrições de textos de Leo passo a comentar somente eu daqui pra frente.
Concordo que eu errei ao atribuir a mesma natureza para o que chamei de +P e –P, e que o certo é como você disse, +P e -N, com módulos iguais e natureza e sentido diferentes.
Agora passo a comentar as nossa divergências, Leo.
Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é analisar o que é Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo da 2ª Lei da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o, digamos, Não-Corpo X, o que engloba tudo o que não é o Corpo X.
Por isso é que não faz qualquer sentido você considerar a Terra como sendo uma coisa e a Estante outra. Afinal, por acaso a massa da Terra não incluirá, também, a massa "me" da Estante, massa "me" esta que acabará fazendo parte da massa M da Terra ,que entrará na definição do peso P do Corpo X, via determinação da aceleração de força gravidade "g"?
Ora dentro desse ponto de vista, a força P que o Corpo X faz na Estante, na verdade está fazendo na verdade na Terra, que inclui a Estante, e que é no caso o Não-Corpo X. Ora, da mesma forma que atuam duas forças no Corpo X, pela 3ª Lei de Newton também atuam duas forças no Não Corpo X, a saber, –P (vertical para cima), que é a força de gravidade do Corpo X atuando sobre o Não-Corpo X, e "+N (vertical para baixo) que X aplica na estante", como você definiu, que, para melhor definição, eu defino como "que X aplica no Não-Corpo X.
E daí, caro Leo, chegamos a duas conclusões que nos remetem a confirmações da veracidade da TGBD, por conterem a estrutura Bidual, cujos quatro Unos estão representados pelos componentes (1), (2), (3) e (4):
a) para definição de uma força são necessários quatro componentes biduais:
(1)Módulo(2) Direção
(3)Sentido(4) Corpo em que atua
O engraçado, Luiz, é que eu sempre tentei definir esse bidual de uma força, e de uma maneira mais geral, de um vetor, e nunca consegui. E foi somente agora que eu cheguei lá, devido a sua correta e valiosa intervenção, corrigindo como eu entendia a 3ª Lei de Newton como sendo um caso particular da 2ª Lei da TGBD. Para mim não resta dúvida que isso é verdadeiro, mas reconheço que estava errado ao mostrar como. Eu via que para definir uma força havia um Terno, formado pelo Dual Interno, composto pelo Módulo e pela Direção,e o 3º Uno , dado pelo seu Sentido. Agora, finalmente, vejo que é o 4º Uno é Corpo no qual atua a força, ressaltando que apenas o Sentido se altera quando se analisa o Não Corpo onde essa força atua.
b) o segundo Bidual se dá a interação das forças que atuam no Corpo X e não Corpo X, que aqui são +P –N, atuando sobre o Corpo X e –Pe +N atuando sobre o Não-Corpo X , tal como na forma abaixo:
(1)+P(2) –N
(3)+N(4) –P
Não é gozação não, Leo. Muito obrigado mesmo, pois você me ajudou a montar um exemplo fundamental da TGBD, que reputo ser da maior importância, e talvez, o mais relevante de todos. Isso porque talvez ele me possa ser útil para tentar definir equações que ampliem a aplicação da TGBD. Repare que no meu exemplo, os módulos I P I e de I N I foram assumidos como sendo iguais, do que resultaram forças resultantes nulas, tanto no Corpo X como no Não-Corpo X. Notar que se tal igualdade entre módulos não for considerada, certamente resultarão implicações as quais eu ainda irei analisar.
Volto agora a transcrever suas frases, Leo.
Leo disse >Caro Claudio, sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Leo disse >Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria:
Caro Leo, nem vou comentar essas frases infelizes acima, pois acredito, que tal como reconheci meus erros, você nesse momento deve estar bastante arrependido e envergonhado de tê-las escrito. Direi apenas que é todo seu, agora, o tal DEVER de DEFESA, definido por você. Vire-se para sair dessa barafunda que você mesmo se enfiou. Respeite mais a mim e à TGBD, Leo. Não ia dedicar minha vida a uma furada, Leo.
Caro Luiz Ferraz Neto, buscando a concórdia e o respeito entre nós, gostaria de, sinceramente, lhe dizer que sou muito grato a você por ter me levado a essas novas formulações, que acredito, podem abrir novos caminhos para a TGBD. E digo que, é por isso que eu não gostaria sair da Ciencialist: ao me defender das críticas à TGBD, eu acabo me exercitando, e, eventualmente, descobrindo coisas novas a ela relacionadas. Quem sabe agora, vocês todos dessa lista, em especial o Brudna, me vejam com maior consideração e seriedade? Afinal, quando é que você irão se render às minhas argumentações?
Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não desce escada.
E diria eu: cuidado, pois ninguém derruba a TGBD! E agora depois dessa mensagem, acrescentaria: cuidado, pois ao querer derrubar você é estar fortalecendo a TGBD! E é por isso que aceito toda e qualquer criíica numa boa.
sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria:
"Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0."
Antes de começar, e isso vale para a lista toda, eis aqui um exemplo onde a "falta de uma figura" leva a longos textos.
Agora começo a correção: obviamente seu texto tem um ligeiro ´bug´ de falta de atenção, pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e SENTIDO, porém ...). Mas, vamos deixar isso de lado.
Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no corpo X.
Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre X é ZERO.
De modo algum, sobre X, poderíamos ter +P e -P, ou pior ainda, analisar a terceira lei, usando X e estante!
Assim, como ficou claro, não há possibilidade de "confronto" entre ´leis da TGBD´ e leis da mecânica clássica, uma vez que nem mesmo os conceitos corretos dessa mecânica são conhecidos.
Discutir Unos e Dunos sobre tal óptica é sinal indiscutível da urgente necessidade de óculos! TGBD é idéia desprovida de qqer nuance científica.
PS1: Ninguém lhe nega o DIREITO DE DEFESA ... só alertamos para os DEVERES DA DEFESA.
PS2: Lembro sempre que não deveria existir o CURSO DE DIREITO e sim um CURSO DE DEVERES.
PS3: Maiúsculas, nesse texto não significam gritos ou alterações de pressão sangüínea, apenas ligeiros destaques literários.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro Luiz Feraz Neto,
Faço uso do meu direito defesa a é sua mensagem abaixo, que me pareceu uma gozação, mas como tem tangente aí que não entende as coisas, acho que é melhor esclarecer.
Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0.
A primeita pergunta que não quer calar é: quantas forças atuam sobre o Corpo X?
(a) nenhuma;
(b) duas forças iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de sentidos opostos, e com força resultante nula; e.
(c) nenhumas das alternativas acima.
A segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você indicaria como sendo correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa (b), concorda? Afinal, você não iria querer sacanear seu publico usuário, fazendo gracinhas. Dai pergunto: porque você quis me sacanear e à TGBD, dizendo o que disse, nessas frases que reproduzo abaixo, numerando-as para facilitar meus comentários:
(1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só!
(2) Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1
(3) ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1.
(4) Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da TGBD. Os UNOS, e não "uns", da minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª Lei da TGBD, que dispõe que existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos diferentes entre si, na medida em que, por definição e conveção, têm duas naturezas ( natureza concreta (C) e natureza abstrata (A) ), e dois sentidos (sentido positivo (+) e sentido negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS possíveis são:
1. C+ 2. C-
3. A+ 4. A-
Assim, o Dual Concreto é formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é formado por A+ e A-. Repare que pode-se fazer analogia entre Dual Abstrato, e o Dual formado pela duas forças + P e -P que atuam no Corpo X do exemplo que dei para 3ª Lei de Newton, dado que elas são iguais em natureza ( no caso particular, em direção e módulo) e opostas em sentido (no caso particular, também sentido, ou seja,sentido de atuação).
E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os Cardeais, a Madre Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que não conseguem ver que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em formam um Dual Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente, quanto pela TGBD? Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R nula, pois R=+P-P=0. Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em equilibrio interno, senão não seria um Dual.
E ENTÃO: A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI LÁ O QUE, MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA? QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA OBTUSA E PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD?
Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não diferentes entre si e não podem ser somados.
A frase (3) mere um comentário. Pela TGBD, especificamente, pela sua 2ª lei, algo que tenha dois compontes só existe se for um Dual. não existe outra possibidade. Imagine um compartimento cheio de particulas elementares. Só serão encontrados dois elementos juntos, se eles formarem um Dual.Caso contrários eslas não estarão em equilíbrio interno e se afastarão um da outra, ao invés de formarem um par. Deu pra entender? Agora os duais posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e o Abstrato,
A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de Newton. A força resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P e -P, que forman um Dual.
E então, pessoal, acabaram entendendo um pouco mais da TGBD? Algum dia você chegarão lá.
Preciso ir para o aniversário de 25 anos da minha segunda querida filha.
Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não desce escada.
E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
SUBJECT: Fw: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 21:06
(atenção: Agora segue o anexo que não foi na mensagem anterior)
Caro Luiz Ferraz Neto (Leo),
Vai preparando o espírito, Luiz, porque nessa discussão, apesar de você estar certo na definição da 3ª Lei de Newton, e que, eu, reconheço, em parte errei, no geral, vence a TGBD. Infelizmente, como dizem os assaltantes, você perdeu, Luiz, conforme mostro abaixo, exercendo meu Direito de Defesa, para fins do Brudna, e meu Dever de Defesa para com você.
Antes de mais nada, gostaria de dizer que, aproveitando os novos tempos da Ciencialist, coloquei em anexo um arquivo em Word, no qual apresento duas figuras que mostram a estrutura gráfica das 4 leis da minha Teoria Geral da Bidualidade (TGBD). Essas figuras constam do meu 1º CD, de 1996, “A cada ângulo e tempo do olhar”, que se encontram no meu site www.claudioabreu.com.br.
Ressalto que como 1ª Lei da TGBD se subdivide em 3 sub-leis, ela é o Terno do Anti-Terno formados pelas 2ª , 3ª e 4ª Leis, que formam o Anti-Terno. Assim, vê-se que a TGBD se obedece a si mesma, sem o que não seria geral.
Uma figura diz mais do que mil palavras, e, assim, vocês da Ciencialist vão ter agora a oportunidade de entender melhor o que é a proposta da TGBD. Se vocês vão aceitá-la com verdadeira ou não, é outra história; aliás, acredito que em sua grande maioria, irão continuar achando que não. Fazer o que? Mas que, pelo menos achem isso sabendo mais do que se trata a minha proposta.
Bem, voltemos ao tema para o que tenho o DEVER de RESPOSTA, como diz o Leo. Minhas palavras estão sempre precedidas por CBAS, minhas iniciais.
Luiz Ferraz Neto disse> ... pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e SENTIDO, porém ...)
Concordo com você, Leo. Foi pressa e falta de atenção. Mil desculpas.
Luiz Ferraz Neto disse> Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
CBAS: Concordo com você com o fato de que, pela a 3ª Lei de Newton, se a Terra exerce a força P sobre o Corpo X, este exerce uma força –P na Terra. Confesso que até aqui eu errei.
Luiz Ferraz Neto disse > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no corpo X.
Luiz Ferraz Neto disse > Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre X é ZERO.
CBAS: Concordo também com sua afirmação de que a Estante, pressionada pelo Peso P do Corpo X reage ao mesmo com uma força –N e, como o Leo diz: “Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.”
Cessadas a transcrições de textos de Leo passo a comentar somente eu daqui pra frente.
Concordo que eu errei ao atribuir a mesma natureza para o que chamei de +P e –P, e que o certo é como você disse, +P e -N, com módulos iguais e natureza e sentido diferentes.
Agora passo a comentar as nossa divergências, Leo.
Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é analisar o que é Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo da 2ª Lei da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o, digamos, Não-Corpo X, o que engloba tudo o que não é o Corpo X.
Por isso é que não faz qualquer sentido você considerar a Terra como sendo uma coisa e a Estante outra. Afinal, por acaso a massa da Terra não incluirá, também, a massa “me” da Estante, massa “me” esta que acabará fazendo parte da massa M da Terra ,que entrará na definição do peso P do Corpo X, via determinação da aceleração de força gravidade “g”?
Ora dentro desse ponto de vista, a força P que o Corpo X faz na Estante, na verdade está fazendo na verdade na Terra, que inclui a Estante, e que é no caso o Não-Corpo X. Ora, da mesma forma que atuam duas forças no Corpo X, pela 3ª Lei de Newton também atuam duas forças no Não Corpo X, a saber, –P (vertical para cima), que é a força de gravidade do Corpo X atuando sobre o Não-Corpo X, e “+N (vertical para baixo) que X aplica na estante”, como você definiu, que, para melhor definição, eu defino como “que X aplica no Não-Corpo X.
E daí, caro Leo, chegamos a duas conclusões que nos remetem a confirmações da veracidade da TGBD, por conterem a estrutura Bidual, cujos quatro Unos estão representados pelos componentes (1), (2), (3) e (4):
a) para definição de uma força são necessários quatro componentes biduais:
(1)Módulo(2) Direção
(3)Sentido(4) Corpo em que atua
O engraçado, Luiz, é que eu sempre tentei definir esse bidual de uma força, e de uma maneira mais geral, de um vetor, e nunca consegui. E foi somente agora que eu cheguei lá, devido a sua correta e valiosa intervenção, corrigindo como eu entendia a 3ª Lei de Newton como sendo um caso particular da 2ª Lei da TGBD. Para mim não resta dúvida que isso é verdadeiro, mas reconheço que estava errado ao mostrar como. Eu via que para definir uma força havia um Terno, formado pelo Dual Interno, composto pelo Módulo e pela Direção,e o 3º Uno , dado pelo seu Sentido. Agora, finalmente, vejo que é o 4º Uno é Corpo no qual atua a força, ressaltando que apenas o Sentido se altera quando se analisa o Não Corpo onde essa força atua.
b) o segundo Bidual se dá a interação das forças que atuam no Corpo X e não Corpo X, que aqui são +P –N, atuando sobre o Corpo X e –Pe +N atuando sobre o Não-Corpo X , tal como na forma abaixo:
(1)+P(2) –N
(3)+N(4) –P
Não é gozação não, Leo. Muito obrigado mesmo, pois você me ajudou a montar um exemplo fundamental da TGBD, que reputo ser da maior importância, e talvez, o mais relevante de todos. Isso porque talvez ele me possa ser útil para tentar definir equações que ampliem a aplicação da TGBD. Repare que no meu exemplo, os módulos I P I e de I N I foram assumidos como sendo iguais, do que resultaram forças resultantes nulas, tanto no Corpo X como no Não-Corpo X. Notar que se tal igualdade entre módulos não for considerada, certamente resultarão implicações as quais eu ainda irei analisar.
Volto agora a transcrever suas frases, Leo.
Leo disse >Caro Claudio, sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Leo disse >Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria:
Caro Leo, nem vou comentar essas frases infelizes acima, pois acredito, que tal como reconheci meus erros, você nesse momento deve estar bastante arrependido e envergonhado de tê-las escrito. Direi apenas que é todo seu, agora, o tal DEVER de DEFESA, definido por você. Vire-se para sair dessa barafunda que você mesmo se enfiou. Respeite mais a mim e à TGBD, Leo. Não ia dedicar minha vida a uma furada, Leo.
Caro Luiz Ferraz Neto, buscando a concórdia e o respeito entre nós, gostaria de, sinceramente, lhe dizer que sou muito grato a você por ter me levado a essas novas formulações, que acredito, podem abrir novos caminhos para a TGBD. E digo que, é por isso que eu não gostaria sair da Ciencialist: ao me defender das críticas à TGBD, eu acabo me exercitando, e, eventualmente, descobrindo coisas novas a ela relacionadas. Quem sabe agora, vocês todos dessa lista, em especial o Brudna, me vejam com maior consideração e seriedade? Afinal, quando é que você irão se render às minhas argumentações?
Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não desce escada.
E diria eu: cuidado, pois ninguém derruba a TGBD! E agora depois dessa mensagem, acrescentaria: cuidado, pois ao querer derrubar você é estar fortalecendo a TGBD! E é por isso que aceito toda e qualquer criíica numa boa.
sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria:
"Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0."
Antes de começar, e isso vale para a lista toda, eis aqui um exemplo onde a "falta de uma figura" leva a longos textos.
Agora começo a correção: obviamente seu texto tem um ligeiro ´bug´ de falta de atenção, pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e SENTIDO, porém ...). Mas, vamos deixar isso de lado.
Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no corpo X.
Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre X é ZERO.
De modo algum, sobre X, poderíamos ter +P e -P, ou pior ainda, analisar a terceira lei, usando X e estante!
Assim, como ficou claro, não há possibilidade de "confronto" entre ´leis da TGBD´ e leis da mecânica clássica, uma vez que nem mesmo os conceitos corretos dessa mecânica são conhecidos.
Discutir Unos e Dunos sobre tal óptica é sinal indiscutível da urgente necessidade de óculos! TGBD é idéia desprovida de qqer nuance científica.
PS1: Ninguém lhe nega o DIREITO DE DEFESA ... só alertamos para os DEVERES DA DEFESA.
PS2: Lembro sempre que não deveria existir o CURSO DE DIREITO e sim um CURSO DE DEVERES.
PS3: Maiúsculas, nesse texto não significam gritos ou alterações de pressão sangüínea, apenas ligeiros destaques literários.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro Luiz Feraz Neto,
Faço uso do meu direito defesa a é sua mensagem abaixo, que me pareceu uma gozação, mas como tem tangente aí que não entende as coisas, acho que é melhor esclarecer.
Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0.
A primeita pergunta que não quer calar é: quantas forças atuam sobre o Corpo X?
(a) nenhuma;
(b) duas forças iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de sentidos opostos, e com força resultante nula; e.
(c) nenhumas das alternativas acima.
A segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você indicaria como sendo correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa (b), concorda? Afinal, você não iria querer sacanear seu publico usuário, fazendo gracinhas. Dai pergunto: porque você quis me sacanear e à TGBD, dizendo o que disse, nessas frases que reproduzo abaixo, numerando-as para facilitar meus comentários:
(1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só!
(2) Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1
(3) ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1.
(4) Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da TGBD. Os UNOS, e não "uns", da minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª Lei da TGBD, que dispõe que existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos diferentes entre si, na medida em que, por definição e conveção, têm duas naturezas ( natureza concreta (C) e natureza abstrata (A) ), e dois sentidos (sentido positivo (+) e sentido negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS possíveis são:
1. C+ 2. C-
3. A+ 4. A-
Assim, o Dual Concreto é formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é formado por A+ e A-. Repare que pode-se fazer analogia entre Dual Abstrato, e o Dual formado pela duas forças + P e -P que atuam no Corpo X do exemplo que dei para 3ª Lei de Newton, dado que elas são iguais em natureza ( no caso particular, em direção e módulo) e opostas em sentido (no caso particular, também sentido, ou seja,sentido de atuação).
E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os Cardeais, a Madre Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que não conseguem ver que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em formam um Dual Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente, quanto pela TGBD? Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R nula, pois R=+P-P=0. Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em equilibrio interno, senão não seria um Dual.
E ENTÃO: A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI LÁ O QUE, MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA? QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA OBTUSA E PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD?
Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não diferentes entre si e não podem ser somados.
A frase (3) mere um comentário. Pela TGBD, especificamente, pela sua 2ª lei, algo que tenha dois compontes só existe se for um Dual. não existe outra possibidade. Imagine um compartimento cheio de particulas elementares. Só serão encontrados dois elementos juntos, se eles formarem um Dual.Caso contrários eslas não estarão em equilíbrio interno e se afastarão um da outra, ao invés de formarem um par. Deu pra entender? Agora os duais posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e o Abstrato,
A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de Newton. A força resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P e -P, que forman um Dual.
E então, pessoal, acabaram entendendo um pouco mais da TGBD? Algum dia você chegarão lá.
Preciso ir para o aniversário de 25 anos da minha segunda querida filha.
Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não desce escada.
E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
SUBJECT: Figuras da Estrutura da TGBD FROM: "bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 21:27
Caros Colegas da Lista,
Mil desculpas, mas me atrapalhei na hora de anexar o arquivo das Figuras da TGBD na mensagem. Na dúvida optei de fazer isso em uma nova mensagem.
Uma figura diz muito mais do que uma infinidade de palavars.
Quem sabe você agora entendam um pouquinho mais sobre o que propõe a TGBD.
Realmente explicá-la sem poder fazer uso de figuras, tal como rolava na Ciencialist, fica muito mais difícil.
Ressalto que nas ilustrações em anexo tudo é relevante: os formatos das figuras (circulos são unos concretos e quadrados unos abstratos); os sinais dos sentidos + e - ; as cores dos fundos das figuras são claras na Uniade e escuras no Anti-Unidade)
Um grande abraço,
Claudio Abreu
SUBJECT: Re: [ciencialist] Computadores em escolas FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 21:54
Não tem nada disso não, o
voluntariado é legítimo e pode-se sim exercê-lo seja em escola pública ou
privada.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Computadores em escolas
Salvo por intermédio de concessão e quando vc tem uma ONG, por
exemplo que vá atuar nessa área com a comunidade e haja justificativa e tudo
feito burocrática e oficialmente. Seria da seguinte maneira: a espaço físico
na escola e algum tipo de equipamento que possa ser concedido para o
funcionamento de sua ONG lá na Escola, ok, abre-se um processo e um pedido
oficial de que você possa funcionar em tais dias, horários e prazo, dentro
disso, faz-se tipo um alvará de funcionamento (acho que é um alvará) para vc
poder estar no espaço e com a infraestrutura que oficialmente lhe foi
beneficiado. Não sei quais os seus deveres e quais seriam as penalidades caso
vc danificasse alguma coisa ou coisa que o valha, acho que isso depende de
acordo pra acordo, mas existe essa possibilidade. O que é difícil de se
realizar, pois teria que ter uma ONG e pra isso, vc tem que ter 1 estatuto, um
conselho, uma série de coisas que edificam a entidade que se responsabilizaria
pelo acordo firmado. É complexo, bem complexo, e concordo, fiz um curso de
direito de 3º setor bem simplificado e falavam justamente sobre esse aspecto
citado abaixo pelo colega.
----- Original Message ----- From: "brudna" Sent:
Saturday, July 26, 2008 6:18 PM Subject: [ciencialist] Computadores em
escolas
> Reenvio a mensagem original do Homero.
> E, no final das contas, ele estava dentro do
"direito > discricionário" como direitor, de decidir o que permitir ou
não. É > uma profunda estupidez não permitir que ajuda totalmente
gratuita e > importante chegue aos alunos, mas ele não está sozinho na
estupidez, > é quase um padrão no atual sistema.
Olá
Homero
Concordo com a tacanhez referida na msg anterior e por
inúmeros motivos, mas neste caso, salvo melhor juizo, creio que o
diretor acertou. Ele não apenas estava no seu direito de não permitir
como também estava no dever de não tolerar que isso viesse a acontecer.
Esclareço abaixo o porquê.
Sei, por experiência própria, que numa
empresa particular, não é permitido que um indivíduo trabalhe, sob qualquer
pretexto, sem receber honorários. Excepcionalmente permite-se a não
vinculação a uma carteira de trabalho, por exemplo, em casos de estágios,
mas existe sempre alguma remuneração associada, seja em espécie, seja
através de bolsa de estudos.
Se o empresário não tomar os devidos
cuidados, cedo ou tarde ele poderá receber uma intimação judicial no
sentido de esclarecer a irregularidade e, até mesmo, pagar os salários
devidos, a menos que entre em acordo firmado pelo sindicato da
categoria.
Ora, não existem duas legislações, uma para a empresa
particular e outra para a empresa pública. Ou seja, neste caso o "diretor
tacanho" agiu corretamente, pois do contrário ele poderia ser
posteriormente responsabilizado por lesar o erário público [aceitar um
funcionário de maneira irregular e, sobretudo, sem o aval de um concurso
público].
No mais, concordo com o teor da sua denúncia e/ou
estranhamento com respeito aos demais comportamentos do diretor em
consideração.
[ ]´s Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm Mas
indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/07/2008 22:00
Caro Cláudio,
como salientei não se trata de ´ataque à pessoa´ e sim à
idéia. Quando digo ´desmoroná-lo´ estou obviamente referindo-me ao texto
nascido de suas idéias.
Fico satisfeito em saber que a correta conceituação da
terceira lei deu novo embalo às suas idéias. Espero que seja no sentido de
melhorá-las.
Falemos da força, que luta com unhas e dentes para ser
bidual ... e está quase chegando lá (se bem que não vejo motivo algum em
caracterizar uma força como sendo um bidual): os atributos de uma força são
realmente 4, a saber, intensidade, direção, sentido e ponto de aplicação. A
alteração de qqer um desses atributos pode mudar drasticamente o efeito
da força.
O vetor (simplesmente como corpo da matemática; chamado
vetor livre) tem apenas 3 atributos: módulo, direção e sentido. O atributo
´ponto de aplicação´ só interessará se for "vetor aplicado".
Velocidade, aceleração, ... são representadas por
vetores livres (velocidade vetorial não tem ponto de aplicação)
Força, campo,... são representadas por vetores
aplicados (força tem ponto de aplicação).
PS: Infelizmente o Feira de Ciências está of-line devido
ao provedor, caso contrário iria indicar um ou duas páginas que seriam do seu
interesse consultar.
´[]´
PS: não achei onde está o anexo que vc sugere no
e-mail.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo écíclico?
Caro Luiz
Ferraz Neto (Leo),
Vai
preparando o espírito, Luiz, porque nessa discussão, apesar de você estar
certo na definição da 3ª Lei de Newton, e que, eu, reconheço, em parte errei,
no geral, vence a TGBD. Infelizmente, como dizem os assaltantes, você perdeu,
Luiz, conforme mostro abaixo, exercendo meu Direito de Defesa, para fins do
Brudna, e meu Dever de Defesa para com você.
Antes de mais
nada, gostaria de dizer que, aproveitando os novos tempos da Ciencialist,
coloquei em anexo um arquivo em Word, no qual apresento duas figuras que
mostram a estrutura gráfica das 4 leis da minha Teoria Geral da Bidualidade
(TGBD). Essas figuras constam do meu 1º CD, de 1996, A cada ângulo e tempo do
olhar, que se encontram no meu site www.claudioabreu.com.br.
Ressalto que
como 1ª Lei da TGBD se subdivide em 3 sub-leis, ela é o Terno do Anti-Terno
formados pelas 2ª , 3ª e 4ª Leis, que formam o Anti-Terno. Assim, vê-se que a
TGBD se obedece a si mesma, sem o que não seria geral.
Uma figura
diz mais do que mil palavras, e, assim, vocês da Ciencialist vão ter agora a
oportunidade de entender melhor o que é a proposta da TGBD. Se vocês vão
aceitá-la com verdadeira ou não, é outra história; aliás, acredito que em sua
grande maioria, irão continuar achando que não. Fazer o que? Mas que, pelo
menos achem isso sabendo mais do que se trata a minha
proposta.
Bem, voltemos
ao tema para o que tenho o DEVER de RESPOSTA, como diz o Leo. Minhas palavras
estão sempre precedidas por CBAS, minhas iniciais.
Luiz Ferraz
Neto disse> ... pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo
e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e
SENTIDO, porém ...)
Concordo com
você, Leo. Foi pressa e falta de atenção. Mil desculpas.
Luiz Ferraz
Neto disse> Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou
de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a
Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e,
pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com
força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no
centro de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta
é a terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
CBAS:
Concordo com você com o fato de que, pela a 3ª Lei de Newton, se a Terra
exerce a força P sobre o Corpo X, este exerce uma força P na Terra. Confesso
que até aqui eu errei.
Luiz Ferraz
Neto disse > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o
corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas
forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N
(vertical para cima), que a estante aplica no corpo X.
Luiz Ferraz
Neto disse > Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas
completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da
deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
Admitamos
que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por:
|+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre
X é ZERO.
CBAS:
Concordo também com sua afirmação de que a Estante, pressionada pelo Peso P do
Corpo X reage ao mesmo com uma força N e, como o Leo diz: Desse modo, no
corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo
(+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante
impõe à base do corpo X.
Cessadas a
transcrições de textos de Leo passo a comentar somente eu daqui pra frente.
Concordo que
eu errei ao atribuir a mesma natureza para o que chamei de +P e P, e que o
certo é como você disse, +P e -N, com módulos iguais e natureza e sentido
diferentes.
Agora passo a
comentar as nossa divergências, Leo.
Repare que
uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é analisar o que é Corpo X e o que
não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo da 2ª Lei da TGBD: O Corpo X
existe, se e somente se, existe o, digamos, Não-Corpo X, o que engloba tudo o
que não é o Corpo X.
Por isso é
que não faz qualquer sentido você considerar a Terra como sendo uma coisa e a
Estante outra. Afinal, por acaso a massa da Terra não incluirá, também, a
massa me da Estante, massa me esta que acabará fazendo parte da massa M da
Terra ,que entrará na definição do peso P do Corpo X, via determinação da
aceleração de força gravidade g?
Ora dentro
desse ponto de vista, a força P que o Corpo X faz na Estante, na verdade está
fazendo na verdade na Terra, que inclui a Estante, e que é no caso o Não-Corpo
X. Ora, da mesma forma que atuam duas forças no Corpo X, pela 3ª Lei de Newton
também atuam duas forças no Não Corpo X, a saber, P (vertical para cima), que
é a força de gravidade do Corpo X atuando sobre o Não-Corpo X, e +N (vertical
para baixo) que X aplica na estante, como você definiu, que, para melhor
definição, eu defino como que X aplica no Não-Corpo X.
E daí, caro
Leo, chegamos a duas conclusões que nos remetem a confirmações da veracidade
da TGBD, por conterem a estrutura Bidual, cujos quatro Unos estão
representados pelos componentes (1), (2), (3) e (4):
a) para
definição de uma força são necessários quatro componentes biduais:
(1)Módulo(2) Direção
(3)Sentido(4) Corpo em que atua
O engraçado,
Luiz, é que eu sempre tentei definir esse bidual de uma força, e de uma
maneira mais geral, de um vetor, e nunca consegui. E foi somente agora que eu
cheguei lá, devido a sua correta e valiosa intervenção, corrigindo como eu
entendia a 3ª Lei de Newton como sendo um caso particular da 2ª Lei da TGBD.
Para mim não resta dúvida que isso é verdadeiro, mas reconheço que estava
errado ao mostrar como. Eu via que para definir uma força havia um Terno,
formado pelo Dual Interno, composto pelo Módulo e pela Direção,e o 3º Uno ,
dado pelo seu Sentido. Agora, finalmente, vejo que é o 4º Uno é Corpo no qual
atua a força, ressaltando que apenas o Sentido se altera quando se analisa o
Não Corpo onde essa força atua.
b) o segundo
Bidual se dá a interação das forças que atuam no Corpo X e não Corpo X, que
aqui são +P N, atuando sobre o Corpo X e Pe +N atuando
sobre o Não-Corpo X , tal como na forma abaixo:
(1)+P(2) N
(3)+N(4) P
Não é gozação
não, Leo. Muito obrigado mesmo, pois você me ajudou a montar um exemplo
fundamental da TGBD, que reputo ser da maior importância, e talvez, o mais
relevante de todos. Isso porque talvez ele me possa ser útil para tentar
definir equações que ampliem a aplicação da TGBD. Repare que no meu exemplo,
os módulos I P I e de I N I foram assumidos como sendo iguais, do que
resultaram forças resultantes nulas, tanto no Corpo X como no Não-Corpo X.
Notar que se tal igualdade entre módulos não for considerada, certamente
resultarão implicações as quais eu ainda irei analisar.
Volto agora a
transcrever suas frases, Leo.
Leo disse
>Caro Claudio, sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e
pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Leo disse
>Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo,
vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em simples
mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar
apenas um parágrafo de sua autoria:
Caro Leo, nem
vou comentar essas frases infelizes acima, pois acredito, que tal como
reconheci meus erros, você nesse momento deve estar bastante arrependido e
envergonhado de tê-las escrito. Direi apenas que é todo seu, agora, o tal
DEVER de DEFESA, definido por você. Vire-se para sair dessa barafunda que você
mesmo se enfiou. Respeite mais a mim e à TGBD, Leo. Não ia dedicar minha vida
a uma furada, Leo.
Caro Luiz
Ferraz Neto, buscando a concórdia e o respeito entre nós, gostaria de,
sinceramente, lhe dizer que sou muito grato a você por ter me levado a essas
novas formulações, que acredito, podem abrir novos caminhos para a TGBD. E
digo que, é por isso que eu não gostaria sair da Ciencialist: ao me defender
das críticas à TGBD, eu acabo me exercitando, e, eventualmente, descobrindo
coisas novas a ela relacionadas. Quem sabe agora, vocês todos dessa lista, em
especial o Brudna, me vejam com maior consideração e seriedade? Afinal, quando
é que você irão se render às minhas argumentações?
Como diria o
finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não
desce escada. E diria eu: cuidado, pois ninguém derruba a TGBD!
E agora depois dessa mensagem, acrescentaria: cuidado, pois
ao querer derrubar você é estar fortalecendo a TGBD! E é por isso que aceito
toda e qualquer criíica numa boa.
sua
desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e pertinentes
conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Para não ter
que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na
totalidade de seu desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não
se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua
autoria:
"Vamos usar a
3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do
que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão
que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a
toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de
mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P =
mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima
de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P,
igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P
atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força
resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0."
Antes de
começar, e isso vale para a lista toda, eis aqui um exemplo onde a "falta de
uma figura" leva a longos textos.
Agora começo
a correção: obviamente seu texto tem um ligeiro ´bug´ de falta de atenção,
pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém
... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e SENTIDO, porém
...). Mas, vamos deixar isso de lado.
Agora falemos
da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X para examinar ação e
reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua
massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo
X de massa m atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo,
mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo
X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e
nada tem a ver com a estante!
Coloquemos o
corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X (no qual está aplicada
a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para
baixo) que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a estante
aplica no corpo X.
Desse modo,
no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de
campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a
estante impõe à base do corpo X.
Admitamos
que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por:
|+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre
X é ZERO.
De modo
algum, sobre X, poderíamos ter +P e -P, ou pior ainda, analisar a terceira
lei, usando X e estante!
Assim, como
ficou claro, não há possibilidade de "confronto" entre ´leis da TGBD´ e leis
da mecânica clássica, uma vez que nem mesmo os conceitos corretos dessa
mecânica são conhecidos.
Discutir Unos
e Dunos sobre tal óptica é sinal indiscutível da urgente necessidade de
óculos! TGBD é idéia desprovida de qqer nuance científica.
PS1: Ninguém
lhe nega o DIREITO DE DEFESA ... só alertamos para os DEVERES DA
DEFESA.
PS2: Lembro
sempre que não deveria existir o CURSO DE DIREITO e sim um CURSO DE
DEVERES.
PS3:
Maiúsculas, nesse texto não significam gritos ou alterações de pressão
sangüínea, apenas ligeiros destaques literários.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo
é cíclico?
Caro Luiz Feraz Neto,
Faço uso
do meu direito defesa a é sua mensagem abaixo, que me pareceu uma gozação, mas
como tem tangente aí que não entende as coisas, acho que é melhor
esclarecer.
Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como
já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que
dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que
prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a
reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido
oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a
acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a
estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante
E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças
que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0.
A
primeita pergunta que não quer calar é: quantas forças atuam sobre o Corpo
X? (a) nenhuma; (b) duas forças iguais em módulo (P) e direção (da
gravidade) mas de sentidos opostos, e com força resultante nula; e. (c)
nenhumas das alternativas acima.
A segunda pergunta que não quer calar
é: qual resposta você indicaria como sendo correta no seu site IMPERDíVEL?
Certamente a alternativa (b), concorda? Afinal, você não iria querer sacanear
seu publico usuário, fazendo gracinhas. Dai pergunto: porque você quis me
sacanear e à TGBD, dizendo o que disse, nessas frases que reproduzo abaixo,
numerando-as para facilitar meus comentários:
(1) "Os ´uns´ são iguais
em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para
mim ´um´ é um só! (2) Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1
com outro 1 (3) ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe
vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de
1. (4) Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos
(-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
A frase (1) é sua Luiz
Ferraz neto, não da TGBD. Os UNOS, e não "uns", da minha teoria são definidos
pela 1ª Sub-Lei 1ª Lei da TGBD, que dispõe que existem 4 e somente 4, tipos de
UNOS, todos diferentes entre si, na medida em que, por definição e conveção,
têm duas naturezas ( natureza concreta (C) e natureza abstrata (A) ), e dois
sentidos (sentido positivo (+) e sentido negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS
possíveis são: 1. C+ 2. C- 3. A+ 4. A- Assim, o Dual Concreto é
formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é formado por A+ e A-. Repare que
pode-se fazer analogia entre Dual Abstrato, e o Dual formado pela duas forças
+ P e -P que atuam no Corpo X do exemplo que dei para 3ª Lei de Newton, dado
que elas são iguais em natureza ( no caso particular, em direção e módulo) e
opostas em sentido (no caso particular, também sentido, ou seja,sentido de
atuação).
E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os
Cardeais, a Madre Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que
não conseguem ver que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em
formam um Dual Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente,
quanto pela TGBD? Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R
nula, pois R=+P-P=0. Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em
equilibrio interno, senão não seria um Dual.
E ENTÃO: A 3ª LEI DE
NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª
LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI LÁ O QUE, MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA?
QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA OBTUSA E PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA
PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA
TGBD?
Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não
diferentes entre si e não podem ser somados.
A frase (3) mere um
comentário. Pela TGBD, especificamente, pela sua 2ª lei, algo que tenha dois
compontes só existe se for um Dual. não existe outra possibidade. Imagine um
compartimento cheio de particulas elementares. Só serão encontrados dois
elementos juntos, se eles formarem um Dual.Caso contrários eslas não estarão
em equilíbrio interno e se afastarão um da outra, ao invés de formarem um par.
Deu pra entender? Agora os duais posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e
o Abstrato,
A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de
Newton. A força resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P
e -P, que forman um Dual.
E então, pessoal, acabaram entendendo um
pouco mais da TGBD? Algum dia você chegarão lá.
Preciso ir para o
aniversário de 25 anos da minha segunda querida filha.
Como diria o
finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não
desce escada. E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
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SUBJECT: Re: Computadores em escolas FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/07/2008 22:10
Olá Alberto
Suas preocupações são pertinentes, mas o diretor da escola não passou
nem perto delas. O que eu tinha em mente era justamente um projeto
como descrito pela Professora, inclusive porque já havia precedentes
criados pela prefeitura da cidade (que tem dado ênfase a escolas, no
que é possível com o pouco dinheiro que cidades pequenas geram, uma
atitude admirável e rara em se tratando de prefeituras).
Mas o que o aparentemente deixou o diretor irritado foi a "tentativa
de passar por cima dele", e "gerar mais dor de cabeça para a escola" e
coisas do tipo.
Muitos projetos de voluntariado tem surgido, e a participação de pais
em escolas e de cidadãos nas diversas aéreas de atuação do poder
público, em especial educacionais, tem sido muito discutido e estimulado.
Na verdade, a idéia de computadores estragando em salas de escolas
trancadas me dá "arrepios", por isso eu pensei em um projeto de
trabalho voluntário (penso até hoje, na verdade). Por exemplo, o
Colégio Bandeirantes tem um projeto que envia alunos mais capacitados
para dar aulas em regime de voluntariado em escolas públicas (é um
programa em parceria com o Projeto Cidadania).
Há uma lei, de 1998, que regulamenta a atividade de trabalho
voluntário (9.608/98), e que evita problemas como os que relatou em
empresas privadas. Ela estabelece um contrato escrito que garante a
inexistência de vínculos trabalhistas, entre outras garantias. Há um
bocado de informação no centro de voluntariado -
http://www.voluntariado.org.br.
Eu realmente estava querendo ajudar a escola, e pretendia fazer algo
nos moldes destes projetos. Mas nem consegui explicar nada ao diretor
da escola, ele realmente não estava a fim do trabalho que daria.
Melhor manter os computadores trancados na sala..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "brudna"
> Sent: Saturday, July 26, 2008 6:18 PM
> Subject: [ciencialist] Computadores em escolas
>
> > Reenvio a mensagem original do Homero.
>
> > E, no final das contas, ele estava dentro do "direito
> > discricionário" como direitor, de decidir o que permitir ou não. É
> > uma profunda estupidez não permitir que ajuda totalmente gratuita e
> > importante chegue aos alunos, mas ele não está sozinho na estupidez,
> > é quase um padrão no atual sistema.
>
> Olá Homero
>
> Concordo com a tacanhez referida na msg anterior e por inúmeros
> motivos, mas neste caso, salvo melhor juizo, creio que o diretor
> acertou. Ele não apenas estava no seu direito de não permitir como
> também estava no dever de não tolerar que isso viesse a acontecer.
> Esclareço abaixo o porquê.
>
> Sei, por experiência própria, que numa empresa particular, não é
> permitido que um indivíduo trabalhe, sob qualquer pretexto, sem
> receber honorários. Excepcionalmente permite-se a não vinculação a uma
> carteira de trabalho, por exemplo, em casos de estágios, mas existe
> sempre alguma remuneração associada, seja em espécie, seja através de
> bolsa de estudos.
>
> Se o empresário não tomar os devidos cuidados, cedo ou tarde ele
> poderá receber uma intimação judicial no sentido de esclarecer a
> irregularidade e, até mesmo, pagar os salários devidos, a menos que
> entre em acordo firmado pelo sindicato da categoria.
>
> Ora, não existem duas legislações, uma para a empresa particular e
> outra para a empresa pública. Ou seja, neste caso o "diretor tacanho"
> agiu corretamente, pois do contrário ele poderia ser posteriormente
> responsabilizado por lesar o erário público [aceitar um funcionário de
> maneira irregular e, sobretudo, sem o aval de um concurso público].
>
> No mais, concordo com o teor da sua denúncia e/ou estranhamento com
> respeito aos demais comportamentos do diretor em consideração.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
Desde que me entendo por gente, trabalho: desde
engraxar os sapatos do velho até aposentar dentro de uma siderúrgica.... hoje,
apenas um velho com 3 savenas, um AVC, 3 colapsos e uma parte do encéfelo
fodida. a memória recente foi pro brejo.
Mecê acha que ao invés de trabaçlhar duro, 14 horas
por dia pra sustentar a casa e mais umas zinhas no extraordinário, eu ficasse
fazendo ioga?
Ioga, essas práticas anti-méticas de uso abusivo
dos que tem dinheiro pra pagar jamais substituirão o bom arroz com feijão e uns
outros complementos, um amor e muito trabalho.
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Cristiana) FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/07/2008 07:35
Concordo em gênero, número e degrau... Com tantos professores aqui na lista, não
haverá unzinho de Português para explicar ao Cláudio/mártir noções elementares
de síntese? Reentrou na lista afirmando repetidamente que não discutiria sua
"teoria" e tem feito isso abundamente, não poupando críticas pesadas aos que
dele discordam.E, pasmem, não estará Cláudio/mártir abusando da falácia AD
HOMINEN?
[ ]s., verner
> Não entendo pq o senhor permanece na lista, quer se jogar aos leões, e
> provar o quê para quem?
> Sou amiga, SIM, e converso, SIM, com o mal humorado, chato tb, mas legal ao
> mesmo tempo do Brudna e falo pra ele, que ele é chatão quando me reprova e
> não deixa postar o que quero, mas me EDUCA para a vida quando me POSICIONA
> de forma que eu APRENDO a não ser cricri e inconveniente ENCHENDO a porra do
> saco dos outros com MENSAGENS IMENSAS do nada por coisa nenhuma.
> Eu fui gentil e solícita, mas o senhor chuta a bunda de até quem se propõem
> a ter UM POUCO DE PACIÊNCIA E SACO de analisá-lo pra entendê-lo, pq PQP não
> dá mesmo.
> Concordo em gênero, número e grau com o BRUDNA, DONO DA LISTA, PQ NÃO?
> E se eu fosse ele, agora, te BANIA, pq vc consegue ser UNANIMIDADE em FAZER
> CONFUSÃO e EM NADA CIÊNCIA!
> Pronto, vc agora conseguiu compreender qual a MINHA MAIS NOVA POSIÇÃO?
> Conseguiu me irritar, SR BIDUAL, louco!
> Fala sério!
> Desculpe aos outros, mas pelo amor de Deus, que cara MALA, como o Brudna
> colocou bem!
> Cris
>
> 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br>:
>
> > Cristiana,
> >
> > Afinal, qual é o seu papel nessa lista. Cada hora fala uma coisa, mais
> > sobre comportamento, do que sobre ciência. E essa é uma lista de ciencias.
> > Mil desculpas, mas perdi a confiança em você, e nem vou analisar se
> > acatarei seus conselhos, que depois de tudo agora me parecem muito confusos
> > em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube que você andou conversando
> > com o Brudna, o dono da bola do jogo, que sabidamente não me insere entre
> as
> > pessoas que ele gosta.
> > Afinal não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor aqui, com, digamos,
> > esse consultório comportamental.
> > Pode deixar que eu sei me virar com essas cobras.
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Profª Cristiana Passinato
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, July 21, 2008 8:20 PM
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> > Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil, baixa a guarda e
> > seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco seus e-mails,
> > são
> > muito grandes, é difícil acompanhar tanta teoria, tanta demonstração, se vc
> > fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e dizendo menos "a
> > minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou pra pensar nisso?
> > Um abraço,
> > Cristiana
> >
> > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br <bidual%40gbl.com.br>
> > >:
> >
> > > Pôxa, Cristiana,
> > >
> > > Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem anterior.
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > 40yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > meu Deus!!!!!!!
> > > A teoria dele...
> > > Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc vai
> > > ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm "teorias" tb que
> > > tão
> > > ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que
> > > cientista, kkkkkkk
> > > Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô
> > mó
> > > força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é só 1 caso
> > > particular das Leis da sua teoria, ok?
> > > Tá bom, já nos convenceu, tá?
> > >
> > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual
> <bidual@gbl.com.br<bidual%40gbl.com.br><bidual%
> > 40gbl.com.br>
> >
> > > >:
> > >
> > > > Homero,
> > > >
> > > > Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como tal, foi
> > > você.
> > > > Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo ser
> > > cíclico
> > > > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem
> > > para
> > > > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha teoria, falando
> > > uma
> > > > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais tive
> > de
> > > > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar
> > > > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se você
> > > não
> > > > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você
> > > entende
> > > > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
> > > >
> > > > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou
> > > > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com todo seu
> > > mau
> > > > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato
> > de
> > > eu
> > > > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas conformistas e
> > > > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é
> > considerado
> > > > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda a expansão
> > > do
> > > > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang, mas
> > que
> > > se
> > > > nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do
> > Bib
> > > > Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até brinquei: será
> > que
> > > os
> > > > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não levanta
> > nem
> > > um
> > > > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para o período
> > de
> > > > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se
> > entreter
> > > > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão vermelho
> > para
> > > > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> > > >
> > > > Homero, volte ao tema original e responda: o universo é cíclico ou não?
> > > > Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
> > > observando
> > > > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> > > >
> > > > Claudio Abreu
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: oraculo333
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria bidual" já
> > > > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de repetir
> > > > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este
> > > > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as mensagens
> > > > daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o Claudio a
> > > > lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
> > > >
> > > >
> > > >
> > >
> >
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
> > > >
> > > > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> > > > destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente.
> > > >
> > > > É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não mudou nada,
> > > > não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> > > > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta
> > > > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto de
> > > > vista.
> > > >
> > > > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
> > > >
> > > > "Olá Claudio
> > > >
> > > > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com números
> > > > grandes..:-)
> > > >
> > > > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras e dois
> > > > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a
> > ambos..:-)
> > > >
> > > > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3
> > > > possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a
> > > > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
> > > >
> > > > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à
> > > > esses antígenos específicos..:-)
> > > >
> > > > O que interessa é que as letras são apenas formas de classificar, não
> > > > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> > > > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão,
> > > > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas. Existem
> > > > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se pensasse assim no
> > > > passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas, para
> > > > efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer quantidade de
> > > > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> > > >
> > > > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer
> > > > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica, não a teoria
> > > > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não
> > > > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro
> > > > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
> > > >
> > > > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos
> > > > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> > > > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e certamente
> > > > não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática simples..:-)
> > > >
> > > > Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o 4 ser
> > > > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois antigenos
> > > > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas
> > > > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais um
> > > > (o duo mais o uno..:-).
> > > >
> > > > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
> > > >
> > > > Um abraço.
> > > >
> > > > Homero"
> > > >
> > > > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
> > > >
> > > > Um abraço.
> > > >
> > > > Homero
> > > >
> > > > --- Em
> ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> >
> > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > >
> > > > "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
> > > > >
> > > > > Olá Vitor
> > > > >
> > > > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de momento, é que há
> > > > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o
> > teor
> > > > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> > > > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > > > >
> > > > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui na lista e
> > > > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > > > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da
> > > > > matemática, só isso.
> > > > >
> > > > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das falhas em se
> > > > > tratando de ciência.
> > > > >
> > > > > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta",
> > um
> > > > > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número "dois". Se
> > > > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de
> > > > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> > > > >
> > > > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto
> > > > > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto em
> > > > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo da "teoria"
> > > > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já
> > > > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> > > > >
> > > > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e não posso
> > > > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > > > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada, apenas uma
> > > > > confusão que fez em sua cabeça.
> > > > >
> > > > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos,
> > > > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas isso não é o
> > > > > que os físicos estão procurando, eles estão procurando algo que faça
> > > > > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do universo,
> > e
> > > > > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as
> > > > > forças físicas mais a gravidade.
> > > > >
> > > > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração
> > misticóide
> > > > > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um, do
> > qual
> > > > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou
> > > > > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não definidor ou
> > > > > mágico.
> > > > >
> > > > > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um engano e uma
> > > > > bobagem.
> > > > >
> > > > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o
> > > > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está um
> > tanto
> > > > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para quem quer
> > > > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> > > > >
> > > > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> > > > >
> > > > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois
> > > > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> > > > >
> > > > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição de
> > > > > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> > > > >
> > > > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um
> > > > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da
> > natureza
> > > > > da matemática, puxa vida!
> > > > >
> > > > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente quase
> > > > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da vida..:-)
> > > > >
> > > > > Um abraço.
> > > > >
> > > > > Homero
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > --- Em
> ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> >
> > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > >
> > > > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > > > escreveu
> > > > > >
> > > > > > Caro C. Abreu,
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD.
> > > > > >
> > > > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os objetivos do fórum
> > > de
> > > > > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do fórum, expressa
> > no
> > > > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos nada
> > > > > > modestos!
> > > > > >
> > > > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > > > > >
> > > > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > > > >
> > > > > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> > > > sentenças, que
> > > > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
> > estrutura
> > > > > de tudo
> > > > > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > > > > expressão "e/ou"
> > > > > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > > > > >
> > > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois objetiva ser a
> > > > > Teoria de
> > > > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja verdadeira,
> > > > > seu autor
> > > > > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e permitirá: a)
> > > > > conhecer o
> > > > > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a veracidade de
> > > > > toda e
> > > > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência. O autor
> > > > > desde já
> > > > > > agradece a participação de todos."
> > > > > >
> > > > > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no Universo, ainda,
> > > de
> > > > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > > > >
> > > > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e
> > mais
> > > > > o qu7e
> > > > > > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a chegar
> > > > > sequer
> > > > > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para
> > pobres
> > > > > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso e poderoso
> > > > para
> > > > > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa, entretanto, tenho
> > > > > certeza:
> > > > > > você só não conseguirá seus intentos usando os procedimentos e os
> > > > > aparatos
> > > > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento. Deverá usar
> > > > > outro ramo
> > > > > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos, que não
> > > > > conheço. Por
> > > > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção intelectual, como
> > > > criação
> > > > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência embutida
> > > > > nisso
> > > > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há metafísica e
> > > > > filosofia
> > > > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da teoria,
> > para
> > > > > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> > > > franqueza.Boa
> > > > > > sorte.
> > > > > >
> > > > > > Sds,
> > > > > >
> > > > > > Victor.
> > > > > >
> > > > > > Resumo da TGBD:
> > > > > >
> > > > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a estrutura
> > de
> > > > > tudo o
> > > > > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A expressão
> > > > > "e/ou" é
> > > > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não ser", de
> > > > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da questão, pois
> > se
> > > > > refere
> > > > > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de existência. Para
> > > > > que exista
> > > > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual "ser e não
> > > > > ser",
> > > > > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e não ser"
> > > > (quando
> > > > > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando algo que não
> > > > > é passa
> > > > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a TGBD tem que
> > se
> > > > > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do não-universo,
> > > > quanto ao
> > > > > > dual das mutações do universo para o não-universo e vice-versa. O
> > > > > objetivo
> > > > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio científico e
> > > > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e mestre em
> > > > > administração
> > > > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949,
> > > > > que vem
> > > > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um livro sobre
> > > > > ela, cujos
> > > > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o advento da
> > > > > Internet, ele
> > > > > > acha possível contar com a participação de pessoas, de qualquer
> > > > formação
> > > > > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > > > > desenvolvimento de
> > > > > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo marco na
> > > > > história da
> > > > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa,
> > pois
> > > > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso
> > a
> > > > > TGBD
> > > > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a síntese do
> > > > > conhecimento,
> > > > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que se conhece;
> > > b)
> > > > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c)
> > > > > simplificar
> > > > > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de todos.
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
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> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > De:
> ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > >
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > ]
> > > > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > > > > Para:
> ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > Caro J. Victor,
> > > > > >
> > > > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > From: J.Victor
> > > > > > To:
> ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > >
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > >
> > > > > >
> > > > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > >
> > > > > > J. Victor:
> > > > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria TGBD. E nem
> > sei
> > > > > se o
> > > > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou se o autor
> > > > > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou
> > > > > se apenas
> > > > > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do
> > > > > eu acho.
> > > > > >
> > > > > > Claudio:
> > > > > >
> > > > > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou astrônomo. Quanto
> > > > às suas
> > > > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > > > > compromisso que
> > > > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o maior
> > prazer
> > > > > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no
> > > > > site nesse
> > > > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos
> > > > > arquivos e
> > > > > > mensagens. O endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
> > gostaria
> > > > > muito
> > > > > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para depois dar uma
> > > > a sua
> > > > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura ler mais
> > > > > sobre ela.
> > > > > > Dou a maior força.
> > > > > >
> > > > > > Abraços,
> > > > > >
> > > > > > Claudio Abreu
> > > > > >
> > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > No virus found in this incoming message.
> > > > > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release Date:
> > > > > 17/7/2008
> > > > > > 18:08
> > > > > >
> > > > > >
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> > > Profª Cristiana Passinato
> > > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> > > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> > > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> > > http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
> > > gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
> <crispassinato3%40gmail.com><crispassinato3%
> > 40gmail.com>
> > > skype: crispassinato
> > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
> > > Cristo
> > > - Comunidade Católica Mariana HESED)
> > >
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> > Cristo
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Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: Re: [ciencialist] Computadores em escolas FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/07/2008 11:27
No colégio particular os donos e direção até apitam, mas na esfera pública? O povo é todo muito burocrata, duvido que possa qq coisa sem passar por crivo de autorizações de secretaria e tudo mais, infelizmente eles colocam esses obstáculos pra facilitar que se diga não. Chato.
Um abraço, Cris
Subject: Re: [ciencialist] Computadores em escolas
Salvo por intermédio de concessão e quando vc tem uma ONG, por
exemplo que vá atuar nessa área com a comunidade e haja justificativa e tudo
feito burocrática e oficialmente. Seria da seguinte maneira: a espaço físico
na escola e algum tipo de equipamento que possa ser concedido para o
funcionamento de sua ONG lá na Escola, ok, abre-se um processo e um pedido
oficial de que você possa funcionar em tais dias, horários e prazo, dentro
disso, faz-se tipo um alvará de funcionamento (acho que é um alvará) para vc
poder estar no espaço e com a infraestrutura que oficialmente lhe foi
beneficiado. Não sei quais os seus deveres e quais seriam as penalidades caso
vc danificasse alguma coisa ou coisa que o valha, acho que isso depende de
acordo pra acordo, mas existe essa possibilidade. O que é difícil de se
realizar, pois teria que ter uma ONG e pra isso, vc tem que ter 1 estatuto, um
conselho, uma série de coisas que edificam a entidade que se responsabilizaria
pelo acordo firmado. É complexo, bem complexo, e concordo, fiz um curso de
direito de 3º setor bem simplificado e falavam justamente sobre esse aspecto
citado abaixo pelo colega.
----- Original Message ----- From: "brudna" Sent:
Saturday, July 26, 2008 6:18 PM Subject: [ciencialist] Computadores em
escolas
> Reenvio a mensagem original do Homero.
> E, no final das contas, ele estava dentro do
"direito > discricionário" como direitor, de decidir o que permitir ou
não. É > uma profunda estupidez não permitir que ajuda totalmente
gratuita e > importante chegue aos alunos, mas ele não está sozinho na
estupidez, > é quase um padrão no atual sistema.
Olá
Homero
Concordo com a tacanhez referida na msg anterior e por
inúmeros motivos, mas neste caso, salvo melhor juizo, creio que o
diretor acertou. Ele não apenas estava no seu direito de não permitir
como também estava no dever de não tolerar que isso viesse a acontecer.
Esclareço abaixo o porquê.
Sei, por experiência própria, que numa
empresa particular, não é permitido que um indivíduo trabalhe, sob qualquer
pretexto, sem receber honorários. Excepcionalmente permite-se a não
vinculação a uma carteira de trabalho, por exemplo, em casos de estágios,
mas existe sempre alguma remuneração associada, seja em espécie, seja
através de bolsa de estudos.
Se o empresário não tomar os devidos
cuidados, cedo ou tarde ele poderá receber uma intimação judicial no
sentido de esclarecer a irregularidade e, até mesmo, pagar os salários
devidos, a menos que entre em acordo firmado pelo sindicato da
categoria.
Ora, não existem duas legislações, uma para a empresa
particular e outra para a empresa pública. Ou seja, neste caso o "diretor
tacanho" agiu corretamente, pois do contrário ele poderia ser
posteriormente responsabilizado por lesar o erário público [aceitar um
funcionário de maneira irregular e, sobretudo, sem o aval de um concurso
público].
No mais, concordo com o teor da sua denúncia e/ou
estranhamento com respeito aos demais comportamentos do diretor em
consideração.
[ ]´s Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm Mas
indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
Pai ateu: - Porque quando a luz do sol passa por
nossa atmosfera, as ondas na faixa azul mais curtas são absorvidas e
espalhadas por toda a parte pelas moléculas de gás no ar.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Computadores em escolas FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/07/2008 13:48
O direto de escola pública é
autonomo, hj em dia em Brasília ele até gere os recursos destinados a escola,
chamam isso aqui de gestão democrática, o diretor é eleito e tem autonomia. Mas
os programas de voluntariado são muito anteriores, o que mais vemos são escolas
de capoeira, cursos de dança, tudo funcionando gratuitamente em escolas, sem
contar os tais amigos da escola tão propalados pela rede globo.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Computadores em escolas
No colégio particular os donos e direção até apitam, mas na esfera
pública? O povo é todo muito burocrata, duvido que possa qq coisa sem passar por
crivo de autorizações de secretaria e tudo mais, infelizmente eles colocam esses
obstáculos pra facilitar que se diga não. Chato. Um abraço, Cris
Subject: Re: [ciencialist] Computadores em
escolas
Salvo por intermédio de concessão e quando vc tem uma ONG,
por exemplo que vá atuar nessa área com a comunidade e haja justificativa e
tudo feito burocrática e oficialmente. Seria da seguinte maneira: a espaço
físico na escola e algum tipo de equipamento que possa ser concedido para o
funcionamento de sua ONG lá na Escola, ok, abre-se um processo e um pedido
oficial de que você possa funcionar em tais dias, horários e prazo, dentro
disso, faz-se tipo um alvará de funcionamento (acho que é um alvará) para vc
poder estar no espaço e com a infraestrutura que oficialmente lhe foi
beneficiado. Não sei quais os seus deveres e quais seriam as penalidades
caso vc danificasse alguma coisa ou coisa que o valha, acho que isso depende
de acordo pra acordo, mas existe essa possibilidade. O que é difícil de se
realizar, pois teria que ter uma ONG e pra isso, vc tem que ter 1 estatuto, um
conselho, uma série de coisas que edificam a entidade que se responsabilizaria
pelo acordo firmado. É complexo, bem complexo, e concordo, fiz um curso de
direito de 3º setor bem simplificado e falavam justamente sobre esse aspecto
citado abaixo pelo colega.
----- Original Message ----- From: "brudna" Sent: Saturday, July
26, 2008 6:18 PM Subject: [ciencialist] Computadores em
escolas
> Reenvio a mensagem original do Homero.
> E, no final das contas, ele estava dentro do "direito >
discricionário" como direitor, de decidir o que permitir ou não. É >
uma profunda estupidez não permitir que ajuda totalmente gratuita e >
importante chegue aos alunos, mas ele não está sozinho na estupidez, >
é quase um padrão no atual sistema.
Olá Homero
Concordo
com a tacanhez referida na msg anterior e por inúmeros motivos, mas neste
caso, salvo melhor juizo, creio que o diretor acertou. Ele não apenas
estava no seu direito de não permitir como também estava no dever de não
tolerar que isso viesse a acontecer. Esclareço abaixo o
porquê.
Sei, por experiência própria, que numa empresa particular,
não é permitido que um indivíduo trabalhe, sob qualquer pretexto,
sem receber honorários. Excepcionalmente permite-se a não vinculação a
uma carteira de trabalho, por exemplo, em casos de estágios, mas
existe sempre alguma remuneração associada, seja em espécie, seja através
de bolsa de estudos.
Se o empresário não tomar os devidos
cuidados, cedo ou tarde ele poderá receber uma intimação judicial no
sentido de esclarecer a irregularidade e, até mesmo, pagar os salários
devidos, a menos que entre em acordo firmado pelo sindicato da
categoria.
Ora, não existem duas legislações, uma para a empresa
particular e outra para a empresa pública. Ou seja, neste caso o "diretor
tacanho" agiu corretamente, pois do contrário ele poderia ser
posteriormente responsabilizado por lesar o erário público [aceitar um
funcionário de maneira irregular e, sobretudo, sem o aval de um concurso
público].
No mais, concordo com o teor da sua denúncia e/ou
estranhamento com respeito aos demais comportamentos do diretor em
consideração.
[ ]´s Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm Mas
indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
Puxa Sandra, vc posta um comentário tão bacana, tão criativo, e encerra com...
espinafração ao Presidente!!! Continuo observando que existe, em nossa cultura,
uma tendência a culpar de tudo o que acontece ou aconteceu na história da
humanidade ao PT e ao atual manda-chuva barbudo. [ ]s., verner.
> Estive no ENEQ,e gostaria de colocar que ouvi dois tipos de
> professores:os de colégio do estado e os de colégios top de linha de
> São Paulo. A discrepância é absurda,pois os professores do estado não
> podem utilizar sequer computadores sem que os mesmos sejam roubados
> por "bandidos de sala de aula".Não tem como ensinar os alunos que
> querem aprender sem ter armas apontadas para sua cara. É DE DAR PENA!
> Alunos que querem aprender e não podem porque os bandidos que nada
> querem, não permitem. Até quando os nossos incompetentes da educação
> vão continuar com este descaso? Parasitas que nunca entraram numa sala
> de aula e inventam decretos absurdos colocando todos e a própria
> educação em risco!Professores ouvem projetos maravilhosos e sem poser
> aplicar nada! E`um descalabro o que se faz neste país onde temos um
> analfeto no comando. Sandra.
>
>
___________________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/07/2008 15:53
O que deveria fechar é a sua boca ferina, Madre Superiora.
Claudio Abreu
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> afff
> isso não fecha, não???
>
> 2008/7/26 bidual <bidual@...>
>
> > Caro Luiz Ferraz Neto (Leo),
> >
> >
> >
> >
> >
> > Vai preparando o espírito, Luiz, porque nessa discussão, apesar de
você
> > estar certo na definição da 3ª Lei de Newton, e que, eu,
reconheço, em parte
> > errei, no geral, vence a TGBD. Infelizmente, como dizem os
assaltantes, você
> > perdeu, Luiz, conforme mostro abaixo, exercendo meu Direito de
Defesa, para
> > fins do Brudna, e meu Dever de Defesa para com você.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Antes de mais nada, gostaria de dizer que, aproveitando os novos
tempos da
> > Ciencialist, coloquei em anexo um arquivo em Word, no qual
apresento duas
> > figuras que mostram a estrutura gráfica das 4 leis da minha Teoria
Geral da
> > Bidualidade (TGBD). Essas figuras constam do meu 1º CD, de 1996,
"A cada
> > ângulo e tempo do olhar", que se encontram no meu site
> > www.claudioabreu.com.br.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ressalto que como 1ª Lei da TGBD se subdivide em 3 sub-leis, ela é
o Terno
> > do Anti-Terno formados pelas 2ª , 3ª e 4ª Leis, que formam o
Anti-Terno.
> > Assim, vê-se que a TGBD se obedece a si mesma, sem o que não seria
geral.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Uma figura diz mais do que mil palavras, e, assim, vocês da
Ciencialist vão
> > ter agora a oportunidade de entender melhor o que é a proposta da
TGBD. Se
> > vocês vão aceitá-la com verdadeira ou não, é outra história;
aliás, acredito
> > que em sua grande maioria, irão continuar achando que não. Fazer o
que? Mas
> > que, pelo menos achem isso sabendo mais do que se trata a minha
proposta.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Bem, voltemos ao tema para o que tenho o DEVER de RESPOSTA, como
diz o Leo.
> > Minhas palavras estão sempre precedidas por CBAS, minhas iniciais.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Luiz Ferraz Neto disse> ... pois vc deveria ter escrito (... sobre
o A, de
> > mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo
módulo e
> > SENTIDO, porém ...)
> >
> >
> >
> >
> >
> > Concordo com você, Leo. Foi pressa e falta de atenção. Mil desculpas.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Luiz Ferraz Neto disse> Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc
> > adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a
> > estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o
corpo X de
> > massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m
atrai a
> > Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e
sentido
> > oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está
aplicado no
> > centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a
ver com a
> > estante!
> >
> >
> >
> >
> >
> > CBAS: Concordo com você com o fato de que, pela a 3ª Lei de
Newton, se a
> > Terra exerce a força P sobre o Corpo X, este exerce uma força P
na Terra.
> > Confesso que até aqui eu errei.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Luiz Ferraz Neto disse > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da
> > interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à
Terra)) e a
> > estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X
aplica na
> > estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no
corpo X.
> >
> > Luiz Ferraz Neto disse > Desse modo, no corpo X agem duas forças de
> > naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de
contato
> > (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do
corpo X.
> >
> > Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então
> > poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a
resultante das
> > forças que agem sobre X é ZERO.
> >
> >
> >
> > CBAS: Concordo também com sua afirmação de que a Estante,
pressionada pelo
> > Peso P do Corpo X reage ao mesmo com uma força N e, como o Leo
diz: "Desse
> > modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente
diferentes, uma
> > de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação
mecânica que a
> > estante impõe à base do corpo X."
> >
> >
> >
> >
> >
> > Cessadas a transcrições de textos de Leo passo a comentar somente
eu daqui
> > pra frente.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Concordo que eu errei ao atribuir a mesma natureza para o que
chamei de +P
> > e P, e que o certo é como você disse, +P e -N, com módulos iguais e
> > natureza e sentido diferentes.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Agora passo a comentar as nossa divergências, Leo.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é analisar
o que é
> > Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo
da 2ª Lei
> > da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o, digamos,
Não-Corpo X,
> > o que engloba tudo o que não é o Corpo X.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Por isso é que não faz qualquer sentido você considerar a Terra
como sendo
> > uma coisa e a Estante outra. Afinal, por acaso a massa da Terra não
> > incluirá, também, a massa "me" da Estante, massa "me" esta que acabará
> > fazendo parte da massa M da Terra ,que entrará na definição do
peso P do
> > Corpo X, via determinação da aceleração de força gravidade "g"?
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ora dentro desse ponto de vista, a força P que o Corpo X faz na
Estante, na
> > verdade está fazendo na verdade na Terra, que inclui a Estante, e
que é no
> > caso o Não-Corpo X. Ora, da mesma forma que atuam duas forças no
Corpo X,
> > pela 3ª Lei de Newton também atuam duas forças no Não Corpo X, a
saber, P
> > (vertical para cima), que é a força de gravidade do Corpo X
atuando sobre o
> > Não-Corpo X, e "+N (vertical para baixo) que X aplica na estante",
como você
> > definiu, que, para melhor definição, eu defino como "que X aplica no
> > Não-Corpo X.
> >
> >
> >
> > E daí, caro Leo, chegamos a duas conclusões que nos remetem a
confirmações
> > da veracidade da TGBD, por conterem a estrutura Bidual, cujos
quatro Unos
> > estão representados pelos componentes (1), (2), (3) e (4):
> >
> >
> >
> >
> >
> > a) para definição de uma força são necessários quatro componentes
biduais:
> >
> >
> >
> > (1) Módulo (2) Direção
> >
> >
> >
> > (3) Sentido (4) Corpo em que atua
> >
> >
> >
> >
> >
> > O engraçado, Luiz, é que eu sempre tentei definir esse bidual de
uma força,
> > e de uma maneira mais geral, de um vetor, e nunca consegui. E foi
somente
> > agora que eu cheguei lá, devido a sua correta e valiosa intervenção,
> > corrigindo como eu entendia a 3ª Lei de Newton como sendo um caso
particular
> > da 2ª Lei da TGBD. Para mim não resta dúvida que isso é
verdadeiro, mas
> > reconheço que estava errado ao mostrar como. Eu via que para
definir uma
> > força havia um Terno, formado pelo Dual Interno, composto pelo
Módulo e pela
> > Direção,e o 3º Uno , dado pelo seu Sentido. Agora, finalmente,
vejo que é o
> > 4º Uno é Corpo no qual atua a força, ressaltando que apenas o
Sentido se
> > altera quando se analisa o Não Corpo onde essa força atua.
> >
> >
> >
> >
> >
> > b) o segundo Bidual se dá a interação das forças que atuam no
Corpo X e não
> > Corpo X, que aqui são +P N, atuando sobre o Corpo X e P e +N
atuando
> > sobre o Não-Corpo X , tal como na forma abaixo:
> >
> >
> >
> > (1) +P (2) N
> >
> >
> >
> > (3) +N (4) P
> >
> >
> >
> >
> >
> > Não é gozação não, Leo. Muito obrigado mesmo, pois você me ajudou
a montar
> > um exemplo fundamental da TGBD, que reputo ser da maior importância, e
> > talvez, o mais relevante de todos. Isso porque talvez ele me possa
ser útil
> > para tentar definir equações que ampliem a aplicação da TGBD.
Repare que no
> > meu exemplo, os módulos I P I e de I N I foram assumidos como
sendo iguais,
> > do que resultaram forças resultantes nulas, tanto no Corpo X como no
> > Não-Corpo X. Notar que se tal igualdade entre módulos não for
considerada,
> > certamente resultarão implicações as quais eu ainda irei analisar.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Volto agora a transcrever suas frases, Leo.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Leo disse >Caro Claudio, sua desopilação não encontra reflexo
algum; suas
> > premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente
falhas.
> >
> >
> >
> > Leo disse >Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso
demandaria
> > tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento
científico em
> > simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de
idéias); vou
> > usar apenas um parágrafo de sua autoria:
> >
> >
> >
> > Caro Leo, nem vou comentar essas frases infelizes acima, pois
acredito, que
> > tal como reconheci meus erros, você nesse momento deve estar bastante
> > arrependido e envergonhado de tê-las escrito. Direi apenas que é
todo seu,
> > agora, o tal DEVER de DEFESA, definido por você. Vire-se para sair
dessa
> > barafunda que você mesmo se enfiou. Respeite mais a mim e à TGBD,
Leo. Não
> > ia dedicar minha vida a uma furada, Leo.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Caro Luiz Ferraz Neto, buscando a concórdia e o respeito entre nós,
> > gostaria de, sinceramente, lhe dizer que sou muito grato a você
por ter me
> > levado a essas novas formulações, que acredito, podem abrir novos
caminhos
> > para a TGBD. E digo que, é por isso que eu não gostaria sair da
Ciencialist:
> > ao me defender das críticas à TGBD, eu acabo me exercitando, e,
> > eventualmente, descobrindo coisas novas a ela relacionadas. Quem
sabe agora,
> > vocês todos dessa lista, em especial o Brudna, me vejam com maior
> > consideração e seriedade? Afinal, quando é que você irão se render
às minhas
> > argumentações?
> >
> >
> >
> >
> >
> > Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De
leve,
> > por que cavalo não desce escada.
> > E diria eu: cuidado, pois ninguém derruba a TGBD! E agora depois
dessa
> > mensagem, acrescentaria: cuidado, pois ao querer derrubar você é estar
> > fortalecendo a TGBD! E é por isso que aceito toda e qualquer
criíica numa
> > boa.
> >
> >
> >
> > Abraços amplos, gerais e irrestritos,
> >
> > Claudio Abreu
> > www.claudioabreu.com.br
> >
> > http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
> > http://br.groups.yahoo.com/group/musicasdeclaudioabreu/
> >
> >
> >
> >
> >
> > PS.:
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Mensagem original do Leo:
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Caro Cláudio Abreu,
> >
> >
> >
> > sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e
pertinentes
> > conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
> >
> >
> >
> > Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria
tempo, vou
> > ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em
simples
> > mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias);
vou usar
> > apenas um parágrafo de sua autoria:
> >
> >
> >
> > "Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já
disse aqui
> > nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que
dever ter
> > levado a conclusão que você chegou.
> >
> > Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de
corpo A
> > sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo
módulo e
> > sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg,
onde "m" é
> > a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma
> > estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força
+P, igual ao
> > peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P
atuando
> > sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força
resultante
> > R nula, ou seja, R=+P-P=0."
> >
> >
> >
> > Antes de começar, e isso vale para a lista toda, eis aqui um
exemplo onde a
> > "falta de uma figura" leva a longos textos.
> >
> >
> >
> > Agora começo a correção: obviamente seu texto tem um ligeiro ´bug´
de falta
> > de atenção, pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo
módulo e
> > DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e
SENTIDO, porém
> > ...). Mas, vamos deixar isso de lado.
> >
> >
> >
> > Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X
para
> > examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com
a Terra!
> > A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P
e, pela
> > TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com
força -P,
> > de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado
no centro
> > de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra!
Esta é a
> > terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
> >
> >
> >
> > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo
X (no
> > qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas
forças, uma
> > +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N
(vertical para
> > cima), que a estante aplica no corpo X.
> >
> > Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente
> > diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da
deformação
> > mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
> >
> > Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então
> > poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a
resultante das
> > forças que agem sobre X é ZERO.
> >
> >
> >
> > De modo algum, sobre X, poderíamos ter +P e -P, ou pior ainda,
analisar a
> > terceira lei, usando X e estante!
> >
> >
> >
> > Assim, como ficou claro, não há possibilidade de "confronto" entre
´leis da
> > TGBD´ e leis da mecânica clássica, uma vez que nem mesmo os conceitos
> > corretos dessa mecânica são conhecidos.
> >
> >
> >
> > Discutir Unos e Dunos sobre tal óptica é sinal indiscutível da urgente
> > necessidade de óculos! TGBD é idéia desprovida de qqer nuance
científica.
> >
> >
> >
> > PS1: Ninguém lhe nega o DIREITO DE DEFESA ... só alertamos para os
DEVERES
> > DA DEFESA.
> >
> > PS2: Lembro sempre que não deveria existir o CURSO DE DIREITO e sim um
> > CURSO DE DEVERES.
> >
> > PS3: Maiúsculas, nesse texto não significam gritos ou alterações
de pressão
> > sangüínea, apenas ligeiros destaques literários.
> >
> >
> >
> > []´
> >
> >
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> >
leobarretos@<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/post?postID=4HaVV5CjqYVwqT-kgETdUKQ3v26_Q1wOBc1Y0_KIzUhRdLavajhTj2LZYnuSEbK2O8A0iJFjNRDlgp_O>
> >
luizferraz.netto@<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/post?postID=842LOiSlbZTLK_9oPtZb2Dwm09fNmlDf-YNfg6XhN7g2E6Si1Sik90YcCQmVJjSdH5HKp2MiMMJoyxmYAjpg_gNVpBxj>
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> >
> >
> >
> > *From:* Claudio Abreu -
Bidual<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/post?postID=XTznzDuSi_7Xe2Plc5CwB0nbAxYE14xseFEKxF_2kT2qwvVpo13BXRLXwNu-O4UXI6Ckaa6E0w>
> >
> >
> >
> > *To:*
ciencialist@<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/post?postID=iDLHrZ3x5oTGol6wfoXAAcpQWbjFQljvC_X7yi7P_T57WnFH1v7Rx3kJZWO9YPuWoD0Ye80hTuWzmntifDjuleh6Kpg->
> >
> >
> >
> > *Sent:* Wednesday, July 23, 2008 8:02 PM
> >
> >
> >
> > *Subject:* Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> >
> >
> > Caro Luiz Feraz Neto,
> >
> > Faço uso do meu direito defesa a é sua mensagem abaixo, que me
pareceu uma
> > gozação, mas como tem tangente aí que não entende as coisas, acho
que é
> > melhor esclarecer.
> >
> > Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já
disse aqui
> > nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que
dever ter
> > levado a conclusão que você chegou.
> >
> > Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de
corpo A
> > sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo
módulo e
> > sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg,
onde "m" é
> > a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma
> > estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força
+P, igual ao
> > peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P
atuando
> > sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força
resultante
> > R nula, ou seja, R=+P-P=0.
> >
> > A primeita pergunta que não quer calar é: quantas forças atuam sobre o
> > Corpo X?
> > (a) nenhuma;
> > (b) duas forças iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de
> > sentidos opostos, e com força resultante nula; e.
> > (c) nenhumas das alternativas acima.
> >
> > A segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você
indicaria como
> > sendo correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa (b),
> > concorda? Afinal, você não iria querer sacanear seu publico
usuário, fazendo
> > gracinhas. Dai pergunto: porque você quis me sacanear e à TGBD,
dizendo o
> > que disse, nessas frases que reproduzo abaixo, numerando-as para
facilitar
> > meus comentários:
> >
> > (1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a
existência
> > de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só!
> > (2) Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1
> > (3) ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe
vários 2, o
> > 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1.
> > (4) Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos
opostos
> > (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
> >
> > A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da TGBD. Os UNOS, e não
"uns", da
> > minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª Lei da TGBD, que
dispõe que
> > existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos diferentes entre si,
na medida
> > em que, por definição e conveção, têm duas naturezas ( natureza
concreta (C)
> > e natureza abstrata (A) ), e dois sentidos (sentido positivo (+) e
sentido
> > negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS possíveis são:
> > 1. C+ 2. C-
> > 3. A+ 4. A-
> > Assim, o Dual Concreto é formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é
formado
> > por A+ e A-. Repare que pode-se fazer analogia entre Dual
Abstrato, e o Dual
> > formado pela duas forças + P e -P que atuam no Corpo X do exemplo
que dei
> > para 3ª Lei de Newton, dado que elas são iguais em natureza ( no caso
> > particular, em direção e módulo) e opostas em sentido (no caso
particular,
> > também sentido, ou seja,sentido de atuação).
> >
> > E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os Cardeais,
a Madre
> > Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que não
conseguem ver
> > que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em formam
um Dual
> > Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente, quanto
pela TGBD?
> > Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R nula, pois
R=+P-P=0.
> > Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em equilibrio
interno, senão
> > não seria um Dual.
> >
> > E ENTÃO: A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA
> > TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI
LÁ O QUE,
> > MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA? QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA
OBTUSA E
> > PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU
NÃO É UM
> > CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD?
> >
> > Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não
> > diferentes entre si e não podem ser somados.
> >
> > A frase (3) mere um comentário. Pela TGBD, especificamente, pela
sua 2ª
> > lei, algo que tenha dois compontes só existe se for um Dual. não
existe
> > outra possibidade. Imagine um compartimento cheio de particulas
elementares.
> > Só serão encontrados dois elementos juntos, se eles formarem um
Dual.Caso
> > contrários eslas não estarão em equilíbrio interno e se afastarão
um da
> > outra, ao invés de formarem um par. Deu pra entender? Agora os duais
> > posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e o Abstrato,
> >
> > A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de Newton.
A força
> > resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P e
-P, que
> > forman um Dual.
> >
> > E então, pessoal, acabaram entendendo um pouco mais da TGBD? Algum
dia você
> > chegarão lá.
> >
> > Preciso ir para o aniversário de 25 anos da minha segunda querida
filha.
> >
> > Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De
leve,
> > por que cavalo não desce escada.
> > E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
> >
> > Abraços amplos, gerais e irrestritos,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > www.claudioabreu.com.br
> >
> >
cbas@...<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/post?postID=m9_rvCxONDUv-oI5026bp2C8of3iYdTIP5nNZeKUHB3uZSAMNvdCr1rCveIaQii65-LEx45oI0zTcUwo>
> > http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
> > http://br.groups.yahoo.com/group/musicasdeclaudioabreu/
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
>
>
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Apresentação (Espaço Empresarial):
>
http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> skype: crispassinato
>
SUBJECT: Ponto Ciência FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/07/2008 15:56
O portal pontociência é uma iniciativa pioneira na criação de uma
comunidade virtual de professores, alunos e entusiastas da ciência.
Nele você vai encontrar instruções passo-a-passo, com fotos e vídeos,
de experimentos de Química, Física e Biologia. A ciência por trás dos
fenômenos é explicada em uma linguagem simples e com grande cuidado e
precisão nas informações fornecidas. O portal é um ponto de encontro
onde pessoas podem discutir a criação e utilização de experimentos no
ensino e na divulgação da ciência.
http://www.pontociencia.org.br/
--
Já indiquei o Feira de ciências para a galeria de links deles.
Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br
==
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Cristiana) FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/07/2008 15:59
Verner,
Estou aqui sempre rebatendo à colocações infelizes, tal como essa sua.
Repare que nunca coloquei mensagens nessa lista sobre a minha teoria,
a não ser para me defender de intervenções cretinas como a sua.
O melhor é você ficar na sua, pois nem lhe conheço, cara.
Claudio
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
>
> Concordo em gênero, número e degrau... Com tantos professores aqui
na lista, não
> haverá unzinho de Português para explicar ao Cláudio/mártir noções
elementares
> de síntese? Reentrou na lista afirmando repetidamente que não
discutiria sua
> "teoria" e tem feito isso abundamente, não poupando críticas pesadas
aos que
> dele discordam.E, pasmem, não estará Cláudio/mártir abusando da
falácia AD
> HOMINEN?
> [ ]s., verner
>
>
>
> Citando Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@...>:
>
> > Não entendo pq o senhor permanece na lista, quer se jogar aos leões, e
> > provar o quê para quem?
> > Sou amiga, SIM, e converso, SIM, com o mal humorado, chato tb, mas
legal ao
> > mesmo tempo do Brudna e falo pra ele, que ele é chatão quando me
reprova e
> > não deixa postar o que quero, mas me EDUCA para a vida quando me
POSICIONA
> > de forma que eu APRENDO a não ser cricri e inconveniente ENCHENDO
a porra do
> > saco dos outros com MENSAGENS IMENSAS do nada por coisa nenhuma.
> > Eu fui gentil e solícita, mas o senhor chuta a bunda de até quem
se propõem
> > a ter UM POUCO DE PACIÊNCIA E SACO de analisá-lo pra entendê-lo,
pq PQP não
> > dá mesmo.
> > Concordo em gênero, número e grau com o BRUDNA, DONO DA LISTA, PQ NÃO?
> > E se eu fosse ele, agora, te BANIA, pq vc consegue ser UNANIMIDADE
em FAZER
> > CONFUSÃO e EM NADA CIÊNCIA!
> > Pronto, vc agora conseguiu compreender qual a MINHA MAIS NOVA POSIÇÃO?
> > Conseguiu me irritar, SR BIDUAL, louco!
> > Fala sério!
> > Desculpe aos outros, mas pelo amor de Deus, que cara MALA, como o
Brudna
> > colocou bem!
> > Cris
> >
> > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@...>:
> >
> > > Cristiana,
> > >
> > > Afinal, qual é o seu papel nessa lista. Cada hora fala uma
coisa, mais
> > > sobre comportamento, do que sobre ciência. E essa é uma lista de
ciencias.
> > > Mil desculpas, mas perdi a confiança em você, e nem vou analisar se
> > > acatarei seus conselhos, que depois de tudo agora me parecem
muito confusos
> > > em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube que você andou
conversando
> > > com o Brudna, o dono da bola do jogo, que sabidamente não me
insere entre
> > as
> > > pessoas que ele gosta.
> > > Afinal não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor aqui, com,
digamos,
> > > esse consultório comportamental.
> > > Pode deixar que eu sei me virar com essas cobras.
> > >
> > > Claudio Abreu
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Monday, July 21, 2008 8:20 PM
> > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > >
> > > Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil, baixa
a guarda e
> > > seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco seus
e-mails,
> > > são
> > > muito grandes, é difícil acompanhar tanta teoria, tanta
demonstração, se vc
> > > fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e dizendo
menos "a
> > > minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou pra
pensar nisso?
> > > Um abraço,
> > > Cristiana
> > >
> > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@... <bidual%40gbl.com.br>
> > > >:
> > >
> > > > Pôxa, Cristiana,
> > > >
> > > > Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem anterior.
> > > >
> > > > Claudio Abreu
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > > meu Deus!!!!!!!
> > > > A teoria dele...
> > > > Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer
lê-lo, vc vai
> > > > ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm
"teorias" tb que
> > > > tão
> > > > ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho,
melhor que
> > > > cientista, kkkkkkk
> > > > Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The
Secret", dô
> > > mó
> > > > força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é
só 1 caso
> > > > particular das Leis da sua teoria, ok?
> > > > Tá bom, já nos convenceu, tá?
> > > >
> > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual
> > <bidual@...<bidual%40gbl.com.br><bidual%
> > > 40gbl.com.br>
> > >
> > > > >:
> > > >
> > > > > Homero,
> > > > >
> > > > > Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como
tal, foi
> > > > você.
> > > > > Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do
Universo ser
> > > > cíclico
> > > > > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou
a mensagem
> > > > para
> > > > > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha
teoria, falando
> > > > uma
> > > > > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as
quais tive
> > > de
> > > > > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não
vou ficar
> > > > > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal,
ve-se você
> > > > não
> > > > > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma
coisa, você
> > > > entende
> > > > > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
> > > > >
> > > > > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser
cíclico ou
> > > > > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu
com todo seu
> > > > mau
> > > > > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma
reação ao fato
> > > de
> > > > eu
> > > > > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas
conformistas e
> > > > > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é
> > > considerado
> > > > > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda
a expansão
> > > > do
> > > > > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big
Bang, mas
> > > que
> > > > se
> > > > > nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e
antes do
> > > Bib
> > > > > Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até
brinquei: será
> > > que
> > > > os
> > > > > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não
levanta
> > > nem
> > > > um
> > > > > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para
o período
> > > de
> > > > > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se
> > > entreter
> > > > > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão
vermelho
> > > para
> > > > > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> > > > >
> > > > > Homero, volte ao tema original e responda: o universo é
cíclico ou não?
> > > > > Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
> > > > observando
> > > > > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> > > > >
> > > > > Claudio Abreu
> > > > >
> > > > >
> > > > > ----- Original Message -----
> > > > > From: oraculo333
> > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > >
> > > > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria
bidual" já
> > > > > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de
repetir
> > > > > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de
novo, este
> > > > > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as
mensagens
> > > > > daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o
Claudio a
> > > > > lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > >
> > >
> >
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
> > > > >
> > > > > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> > > > > destituídas de sentido ou propósito aqui na lista,
recorrentemente.
> > > > >
> > > > > É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não
mudou nada,
> > > > > não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> > > > > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens,
esta
> > > > > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer
ponto de
> > > > > vista.
> > > > >
> > > > > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
> > > > >
> > > > > "Olá Claudio
> > > > >
> > > > > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com
números
> > > > > grandes..:-)
> > > > >
> > > > > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras
e dois
> > > > > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a
> > > ambos..:-)
> > > > >
> > > > > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos:
portanto, 3
> > > > > possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos
ou a
> > > > > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
> > > > >
> > > > > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de
reação total à
> > > > > esses antígenos específicos..:-)
> > > > >
> > > > > O que interessa é que as letras são apenas formas de
classificar, não
> > > > > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> > > > > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor
comprensão,
> > > > > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas.
Existem
> > > > > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se
pensasse assim no
> > > > > passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-).
Mas, para
> > > > > efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer
quantidade de
> > > > > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> > > > >
> > > > > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois
qualquer
> > > > > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica,
não a teoria
> > > > > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-)
Matematica, não
> > > > > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá
outro
> > > > > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
> > > > >
> > > > > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os
agrupamos
> > > > > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> > > > > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e
certamente
> > > > > não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática
simples..:-)
> > > > >
> > > > > Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de
o 4 ser
> > > > > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois
antigenos
> > > > > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão
outras, mas
> > > > > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é
dois mais um
> > > > > (o duo mais o uno..:-).
> > > > >
> > > > > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
> > > > >
> > > > > Um abraço.
> > > > >
> > > > > Homero"
> > > > >
> > > > > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
> > > > >
> > > > > Um abraço.
> > > > >
> > > > > Homero
> > > > >
> > > > > --- Em
> >
ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > >
> > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > >
> > > > > "oraculo333" <oraculo@> escreveu
> > > > > >
> > > > > > Olá Vitor
> > > > > >
> > > > > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de
momento, é que há
> > > > > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não
preciso ler o
> > > teor
> > > > > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo
já diz tudo.
> > > > > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > > > > >
> > > > > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui
na lista e
> > > > > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > > > > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e
desconhecimento da
> > > > > > matemática, só isso.
> > > > > >
> > > > > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das
falhas em se
> > > > > > tratando de ciência.
> > > > > >
> > > > > > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa
"descoberta",
> > > um
> > > > > > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número
"dois". Se
> > > > > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é
metade de
> > > > > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> > > > > >
> > > > > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o
Alberto
> > > > > > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um
excelente texto em
> > > > > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo
da "teoria"
> > > > > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior
bobagem que já
> > > > > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> > > > > >
> > > > > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e
não posso
> > > > > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > > > > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada,
apenas uma
> > > > > > confusão que fez em sua cabeça.
> > > > > >
> > > > > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos
numéricos,
> > > > > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas
isso não é o
> > > > > > que os físicos estão procurando, eles estão procurando
algo que faça
> > > > > > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do
universo,
> > > e
> > > > > > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar
juntas as
> > > > > > forças físicas mais a gravidade.
> > > > > >
> > > > > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração
> > > misticóide
> > > > > > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número
um, do
> > > qual
> > > > > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser
reduzido a um, ou
> > > > > > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não
definidor ou
> > > > > > mágico.
> > > > > >
> > > > > > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um
engano e uma
> > > > > > bobagem.
> > > > > >
> > > > > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos
demais, e o
> > > > > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já
está um
> > > tanto
> > > > > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para
quem quer
> > > > > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> > > > > >
> > > > > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> > > > > >
> > > > > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados
por dois
> > > > > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> > > > > >
> > > > > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com
feição de
> > > > > > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> > > > > >
> > > > > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um
dois e um
> > > > > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da
> > > natureza
> > > > > > da matemática, puxa vida!
> > > > > >
> > > > > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a
gente quase
> > > > > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da
vida..:-)
> > > > > >
> > > > > > Um abraço.
> > > > > >
> > > > > > Homero
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > --- Em
> > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > >
> > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > >
> > > > > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > > > > escreveu
> > > > > > >
> > > > > > > Caro C. Abreu,
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava
mesmo a TGBD.
> > > > > > >
> > > > > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os
objetivos do fórum
> > > > de
> > > > > > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do
fórum, expressa
> > > no
> > > > > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará.
Objetivos nada
> > > > > > > modestos!
> > > > > > >
> > > > > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > > > > > >
> > > > > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > > > > >
> > > > > > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> > > > > sentenças, que
> > > > > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
> > > estrutura
> > > > > > de tudo
> > > > > > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > > > > > expressão "e/ou"
> > > > > > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > > > > > >
> > > > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
objetiva ser a
> > > > > > Teoria de
> > > > > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja
verdadeira,
> > > > > > seu autor
> > > > > > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e
permitirá: a)
> > > > > > conhecer o
> > > > > > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a
veracidade de
> > > > > > toda e
> > > > > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência.
O autor
> > > > > > desde já
> > > > > > > agradece a participação de todos."
> > > > > > >
> > > > > > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no
Universo, ainda,
> > > > de
> > > > > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > > > > >
> > > > > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus
conhecimentos, e
> > > mais
> > > > > > o qu7e
> > > > > > > vou aprender até o dia do tchau final, não me
capacitarão a chegar
> > > > > > sequer
> > > > > > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas
demais para
> > > pobres
> > > > > > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso
e poderoso
> > > > > para
> > > > > > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa,
entretanto, tenho
> > > > > > certeza:
> > > > > > > você só não conseguirá seus intentos usando os
procedimentos e os
> > > > > > aparatos
> > > > > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento.
Deverá usar
> > > > > > outro ramo
> > > > > > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos,
que não
> > > > > > conheço. Por
> > > > > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção
intelectual, como
> > > > > criação
> > > > > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência
embutida
> > > > > > nisso
> > > > > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há
metafísica e
> > > > > > filosofia
> > > > > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da
teoria,
> > > para
> > > > > > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> > > > > franqueza.Boa
> > > > > > > sorte.
> > > > > > >
> > > > > > > Sds,
> > > > > > >
> > > > > > > Victor.
> > > > > > >
> > > > > > > Resumo da TGBD:
> > > > > > >
> > > > > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
estrutura
> > > de
> > > > > > tudo o
> > > > > > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele.
A expressão
> > > > > > "e/ou" é
> > > > > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não
ser", de
> > > > > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da
questão, pois
> > > se
> > > > > > refere
> > > > > > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de
existência. Para
> > > > > > que exista
> > > > > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual
"ser e não
> > > > > > ser",
> > > > > > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e
não ser"
> > > > > (quando
> > > > > > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando
algo que não
> > > > > > é passa
> > > > > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a
TGBD tem que
> > > se
> > > > > > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do
não-universo,
> > > > > quanto ao
> > > > > > > dual das mutações do universo para o não-universo e
vice-versa. O
> > > > > > objetivo
> > > > > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio
científico e
> > > > > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e
mestre em
> > > > > > administração
> > > > > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em
08/11/1949,
> > > > > > que vem
> > > > > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um
livro sobre
> > > > > > ela, cujos
> > > > > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o
advento da
> > > > > > Internet, ele
> > > > > > > acha possível contar com a participação de pessoas, de
qualquer
> > > > > formação
> > > > > > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > > > > > desenvolvimento de
> > > > > > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo
marco na
> > > > > > história da
> > > > > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito
ambiciosa,
> > > pois
> > > > > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything
(TOE). Caso
> > > a
> > > > > > TGBD
> > > > > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a
síntese do
> > > > > > conhecimento,
> > > > > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que
se conhece;
> > > > b)
> > > > > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria
científica; e, c)
> > > > > > simplificar
> > > > > > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de
todos.
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > De:
> > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > >
> >
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > ]
> > > > > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > > > > > Para:
> > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > Caro J. Victor,
> > > > > > >
> > > > > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > > From: J.Victor
> > > > > > > To:
> > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > >
> >
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > > >
> > > > > > > J. Victor:
> > > > > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria
TGBD. E nem
> > > sei
> > > > > > se o
> > > > > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou
se o autor
> > > > > > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas
teses. Ou
> > > > > > se apenas
> > > > > > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu
penso e do
> > > > > > eu acho.
> > > > > > >
> > > > > > > Claudio:
> > > > > > >
> > > > > > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou
astrônomo. Quanto
> > > > > às suas
> > > > > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > > > > > compromisso que
> > > > > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o
maior
> > > prazer
> > > > > > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser
vai lá no
> > > > > > site nesse
> > > > > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter
acesso aos
> > > > > > arquivos e
> > > > > > > mensagens. O endereço é
http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
> > > gostaria
> > > > > > muito
> > > > > > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para
depois dar uma
> > > > > a sua
> > > > > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura
ler mais
> > > > > > sobre ela.
> > > > > > > Dou a maior força.
> > > > > > >
> > > > > > > Abraços,
> > > > > > >
> > > > > > > Claudio Abreu
> > > > > > >
> > > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > No virus found in this incoming message.
> > > > > > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > > > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 -
Release Date:
> > > > > > 17/7/2008
> > > > > > > 18:08
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
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> > > > > >
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> > > > >
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> > > > --
> > > > Profª Cristiana Passinato
> > > > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> > > > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > > > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
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> > > 40gmail.com>
> > > > skype: crispassinato
> > > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras
de Jesus
> > > > Cristo
> > > > - Comunidade Católica Mariana HESED)
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Jesus Cristo
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>
>
___________________________________________________________________________________
> Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A
Embratel tem
> tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
>
Desde que me entendo por gente, trabalho: desde
engraxar os sapatos do velho até aposentar dentro de uma siderúrgica.... hoje,
apenas um velho com 3 savenas, um AVC, 3 colapsos e uma parte do encéfelo
fodida. a memória recente foi pro brejo.
Mecê acha que ao invés de trabaçlhar duro, 14 horas
por dia pra sustentar a casa e mais umas zinhas no extraordinário, eu ficasse
fazendo ioga?
Ioga, essas práticas anti-méticas de uso abusivo
dos que tem dinheiro pra pagar jamais substituirão o bom arroz com feijão e uns
outros complementos, um amor e muito trabalho.
>
> > Caro Luiz Ferraz Neto (Leo),
> >
> >
> >
> >
> >
> > Vai preparando o espírito, Luiz, porque nessa discussão, apesar de
você
> > estar certo na definição da 3ª Lei de Newton, e que, eu,
reconheço, em parte
> > errei, no geral, vence a TGBD. Infelizmente, como dizem os
assaltantes, você
> > perdeu, Luiz, conforme mostro abaixo, exercendo meu Direito de
Defesa, para
> > fins do Brudna, e meu Dever de Defesa para com você.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Antes de mais nada, gostaria de dizer que, aproveitando os novos
tempos da
> > Ciencialist, coloquei em anexo um arquivo em Word, no qual
apresento duas
> > figuras que mostram a estrutura gráfica das 4 leis da minha Teoria
Geral da
> > Bidualidade (TGBD). Essas figuras constam do meu 1º CD, de 1996,
"A cada
> > ângulo e tempo do olhar", que se encontram no meu site
> > www.claudioabreu.com.br.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ressalto que como 1ª Lei da TGBD se subdivide em 3 sub-leis, ela é
o Terno
> > do Anti-Terno formados pelas 2ª , 3ª e 4ª Leis, que formam o
Anti-Terno.
> > Assim, vê-se que a TGBD se obedece a si mesma, sem o que não seria
geral.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Uma figura diz mais do que mil palavras, e, assim, vocês da
Ciencialist vão
> > ter agora a oportunidade de entender melhor o que é a proposta da
TGBD. Se
> > vocês vão aceitá-la com verdadeira ou não, é outra história;
aliás, acredito
> > que em sua grande maioria, irão continuar achando que não. Fazer o
que? Mas
> > que, pelo menos achem isso sabendo mais do que se trata a minha
proposta.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Bem, voltemos ao tema para o que tenho o DEVER de RESPOSTA, como
diz o Leo.
> > Minhas palavras estão sempre precedidas por CBAS, minhas iniciais.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Luiz Ferraz Neto disse> ... pois vc deveria ter escrito (... sobre
o A, de
> > mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo
módulo e
> > SENTIDO, porém ...)
> >
> >
> >
> >
> >
> > Concordo com você, Leo. Foi pressa e falta de atenção. Mil desculpas.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Luiz Ferraz Neto disse> Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc
> > adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a
> > estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o
corpo X de
> > massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m
atrai a
> > Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e
sentido
> > oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está
aplicado no
> > centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a
ver com a
> > estante!
> >
> >
> >
> >
> >
> > CBAS: Concordo com você com o fato de que, pela a 3ª Lei de
Newton, se a
> > Terra exerce a força P sobre o Corpo X, este exerce uma força –P
na Terra.
> > Confesso que até aqui eu errei.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Luiz Ferraz Neto disse > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da
> > interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à
Terra)) e a
> > estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X
aplica na
> > estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no
corpo X.
> >
> > Luiz Ferraz Neto disse > Desse modo, no corpo X agem duas forças de
> > naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de
contato
> > (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do
corpo X.
> >
> > Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então
> > poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a
resultante das
> > forças que agem sobre X é ZERO.
> >
> >
> >
> > CBAS: Concordo também com sua afirmação de que a Estante,
pressionada pelo
> > Peso P do Corpo X reage ao mesmo com uma força –N e, como o Leo
diz: "Desse
> > modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente
diferentes, uma
> > de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação
mecânica que a
> > estante impõe à base do corpo X."
> >
> >
> >
> >
> >
> > Cessadas a transcrições de textos de Leo passo a comentar somente
eu daqui
> > pra frente.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Concordo que eu errei ao atribuir a mesma natureza para o que
chamei de +P
> > e –P, e que o certo é como você disse, +P e -N, com módulos iguais e
> > natureza e sentido diferentes.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Agora passo a comentar as nossa divergências, Leo.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é analisar
o que é
> > Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo
da 2ª Lei
> > da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o, digamos,
Não-Corpo X,
> > o que engloba tudo o que não é o Corpo X.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Por isso é que não faz qualquer sentido você considerar a Terra
como sendo
> > uma coisa e a Estante outra. Afinal, por acaso a massa da Terra não
> > incluirá, também, a massa "me" da Estante, massa "me" esta que acabará
> > fazendo parte da massa M da Terra ,que entrará na definição do
peso P do
> > Corpo X, via determinação da aceleração de força gravidade "g"?
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ora dentro desse ponto de vista, a força P que o Corpo X faz na
Estante, na
> > verdade está fazendo na verdade na Terra, que inclui a Estante, e
que é no
> > caso o Não-Corpo X. Ora, da mesma forma que atuam duas forças no
Corpo X,
> > pela 3ª Lei de Newton também atuam duas forças no Não Corpo X, a
saber, –P
> > (vertical para cima), que é a força de gravidade do Corpo X
atuando sobre o
> > Não-Corpo X, e "+N (vertical para baixo) que X aplica na estante",
como você
> > definiu, que, para melhor definição, eu defino como "que X aplica no
> > Não-Corpo X.
> >
> >
> >
> > E daí, caro Leo, chegamos a duas conclusões que nos remetem a
confirmações
> > da veracidade da TGBD, por conterem a estrutura Bidual, cujos
quatro Unos
> > estão representados pelos componentes (1), (2), (3) e (4):
> >
> >
> >
> >
> >
> > a) para definição de uma força são necessários quatro componentes
biduais:
> >
> >
> >
> > (1) Módulo (2) Direção
> >
> >
> >
> > (3) Sentido (4) Corpo em que atua
> >
> >
> >
> >
> >
> > O engraçado, Luiz, é que eu sempre tentei definir esse bidual de
uma força,
> > e de uma maneira mais geral, de um vetor, e nunca consegui. E foi
somente
> > agora que eu cheguei lá, devido a sua correta e valiosa intervenção,
> > corrigindo como eu entendia a 3ª Lei de Newton como sendo um caso
particular
> > da 2ª Lei da TGBD. Para mim não resta dúvida que isso é
verdadeiro, mas
> > reconheço que estava errado ao mostrar como. Eu via que para
definir uma
> > força havia um Terno, formado pelo Dual Interno, composto pelo
Módulo e pela
> > Direção,e o 3º Uno , dado pelo seu Sentido. Agora, finalmente,
vejo que é o
> > 4º Uno é Corpo no qual atua a força, ressaltando que apenas o
Sentido se
> > altera quando se analisa o Não Corpo onde essa força atua.
> >
> >
> >
> >
> >
> > b) o segundo Bidual se dá a interação das forças que atuam no
Corpo X e não
> > Corpo X, que aqui são +P –N, atuando sobre o Corpo X e –P e +N
atuando
> > sobre o Não-Corpo X , tal como na forma abaixo:
> >
> >
> >
> > (1) +P (2) –N
> >
> >
> >
> > (3) +N (4) –P
> >
> >
> >
> >
> >
> > Não é gozação não, Leo. Muito obrigado mesmo, pois você me ajudou
a montar
> > um exemplo fundamental da TGBD, que reputo ser da maior importância, e
> > talvez, o mais relevante de todos. Isso porque talvez ele me possa
ser útil
> > para tentar definir equações que ampliem a aplicação da TGBD.
Repare que no
> > meu exemplo, os módulos I P I e de I N I foram assumidos como
sendo iguais,
> > do que resultaram forças resultantes nulas, tanto no Corpo X como no
> > Não-Corpo X. Notar que se tal igualdade entre módulos não for
considerada,
> > certamente resultarão implicações as quais eu ainda irei analisar.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Volto agora a transcrever suas frases, Leo.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Leo disse >Caro Claudio, sua desopilação não encontra reflexo
algum; suas
> > premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente
falhas.
> >
> >
> >
> > Leo disse >Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso
demandaria
> > tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento
científico em
> > simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de
idéias); vou
> > usar apenas um parágrafo de sua autoria:
> >
> >
> >
> > Caro Leo, nem vou comentar essas frases infelizes acima, pois
acredito, que
> > tal como reconheci meus erros, você nesse momento deve estar bastante
> > arrependido e envergonhado de tê-las escrito. Direi apenas que é
todo seu,
> > agora, o tal DEVER de DEFESA, definido por você. Vire-se para sair
dessa
> > barafunda que você mesmo se enfiou. Respeite mais a mim e à TGBD,
Leo. Não
> > ia dedicar minha vida a uma furada, Leo.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Caro Luiz Ferraz Neto, buscando a concórdia e o respeito entre nós,
> > gostaria de, sinceramente, lhe dizer que sou muito grato a você
por ter me
> > levado a essas novas formulações, que acredito, podem abrir novos
caminhos
> > para a TGBD. E digo que, é por isso que eu não gostaria sair da
Ciencialist:
> > ao me defender das críticas à TGBD, eu acabo me exercitando, e,
> > eventualmente, descobrindo coisas novas a ela relacionadas. Quem
sabe agora,
> > vocês todos dessa lista, em especial o Brudna, me vejam com maior
> > consideração e seriedade? Afinal, quando é que você irão se render
às minhas
> > argumentações?
> >
> >
> >
> >
> >
> > Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De
leve,
> > por que cavalo não desce escada.
> > E diria eu: cuidado, pois ninguém derruba a TGBD! E agora depois
dessa
> > mensagem, acrescentaria: cuidado, pois ao querer derrubar você é estar
> > fortalecendo a TGBD! E é por isso que aceito toda e qualquer
criíica numa
> > boa.
> >
> >
> >
> > Abraços amplos, gerais e irrestritos,
> >
> > Claudio Abreu
> > www.claudioabreu.com.br
> >
> > http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/
> > http://br.groups.yahoo.com/group/musicasdeclaudioabreu/
> >
> >
> >
> >
> >
> > PS.:
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Mensagem original do Leo:
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Caro Cláudio Abreu,
> >
> >
> >
> > sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e
pertinentes
> > conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
> >
> >
> >
> > Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria
tempo, vou
> > ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em
simples
> > mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias);
vou usar
> > apenas um parágrafo de sua autoria:
> >
> >
> >
> > "Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já
disse aqui
> > nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que
dever ter
> > levado a conclusão que você chegou.
> >
> > Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de
corpo A
> > sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo
módulo e
> > sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg,
onde "m" é
> > a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma
> > estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força
+P, igual ao
> > peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P
atuando
> > sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força
resultante
> > R nula, ou seja, R=+P-P=0."
> >
> >
> >
> > Antes de começar, e isso vale para a lista toda, eis aqui um
exemplo onde a
> > "falta de uma figura" leva a longos textos.
> >
> >
> >
> > Agora começo a correção: obviamente seu texto tem um ligeiro ´bug´
de falta
> > de atenção, pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo
módulo e
> > DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e
SENTIDO, porém
> > ...). Mas, vamos deixar isso de lado.
> >
> >
> >
> > Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X
para
> > examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com
a Terra!
> > A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P
e, pela
> > TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com
força -P,
> > de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado
no centro
> > de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra!
Esta é a
> > terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
> >
> >
> >
> > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo
X (no
> > qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas
forças, uma
> > +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N
(vertical para
> > cima), que a estante aplica no corpo X.
> >
> > Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente
> > diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da
deformação
> > mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
> >
> > Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então
> > poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a
resultante das
> > forças que agem sobre X é ZERO.
> >
> >
> >
> > De modo algum, sobre X, poderíamos ter +P e -P, ou pior ainda,
analisar a
> > terceira lei, usando X e estante!
> >
> >
> >
> > Assim, como ficou claro, não há possibilidade de "confronto" entre
´leis da
> > TGBD´ e leis da mecânica clássica, uma vez que nem mesmo os conceitos
> > corretos dessa mecânica são conhecidos.
> >
> >
> >
> > Discutir Unos e Dunos sobre tal óptica é sinal indiscutível da urgente
> > necessidade de óculos! TGBD é idéia desprovida de qqer nuance
científica.
> >
> >
> >
> > PS1: Ninguém lhe nega o DIREITO DE DEFESA ... só alertamos para os
DEVERES
> > DA DEFESA.
> >
> > PS2: Lembro sempre que não deveria existir o CURSO DE DIREITO e sim um
> > CURSO DE DEVERES.
> >
> > PS3: Maiúsculas, nesse texto não significam gritos ou alterações
de pressão
> > sangüínea, apenas ligeiros destaques literários.
> >
> >
> >
> > []´
> >
> >
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> >
> >
> >
> >
> > *Subject:* Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> >
> >
> >
> >
> >
> > Caro Luiz Feraz Neto,
> >
> > Faço uso do meu direito defesa a é sua mensagem abaixo, que me
pareceu uma
> > gozação, mas como tem tangente aí que não entende as coisas, acho
que é
> > melhor esclarecer.
> >
> > Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já
disse aqui
> > nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que
dever ter
> > levado a conclusão que você chegou.
> >
> > Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de
corpo A
> > sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo
módulo e
> > sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg,
onde "m" é
> > a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma
> > estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força
+P, igual ao
> > peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P
atuando
> > sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força
resultante
> > R nula, ou seja, R=+P-P=0.
> >
> > A primeita pergunta que não quer calar é: quantas forças atuam sobre o
> > Corpo X?
> > (a) nenhuma;
> > (b) duas forças iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de
> > sentidos opostos, e com força resultante nula; e.
> > (c) nenhumas das alternativas acima.
> >
> > A segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você
indicaria como
> > sendo correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa (b),
> > concorda? Afinal, você não iria querer sacanear seu publico
usuário, fazendo
> > gracinhas. Dai pergunto: porque você quis me sacanear e à TGBD,
dizendo o
> > que disse, nessas frases que reproduzo abaixo, numerando-as para
facilitar
> > meus comentários:
> >
> > (1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a
existência
> > de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só!
> > (2) Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1
> > (3) ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe
vários 2, o
> > 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1.
> > (4) Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos
opostos
> > (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
> >
> > A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da TGBD. Os UNOS, e não
"uns", da
> > minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª Lei da TGBD, que
dispõe que
> > existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos diferentes entre si,
na medida
> > em que, por definição e conveção, têm duas naturezas ( natureza
concreta (C)
> > e natureza abstrata (A) ), e dois sentidos (sentido positivo (+) e
sentido
> > negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS possíveis são:
> > 1. C+ 2. C-
> > 3. A+ 4. A-
> > Assim, o Dual Concreto é formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é
formado
> > por A+ e A-. Repare que pode-se fazer analogia entre Dual
Abstrato, e o Dual
> > formado pela duas forças + P e -P que atuam no Corpo X do exemplo
que dei
> > para 3ª Lei de Newton, dado que elas são iguais em natureza ( no caso
> > particular, em direção e módulo) e opostas em sentido (no caso
particular,
> > também sentido, ou seja,sentido de atuação).
> >
> > E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os Cardeais,
a Madre
> > Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que não
conseguem ver
> > que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em formam
um Dual
> > Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente, quanto
pela TGBD?
> > Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R nula, pois
R=+P-P=0.
> > Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em equilibrio
interno, senão
> > não seria um Dual.
> >
> > E ENTÃO: A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA
> > TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI
LÁ O QUE,
> > MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA? QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA
OBTUSA E
> > PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU
NÃO É UM
> > CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD?
> >
> > Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não
> > diferentes entre si e não podem ser somados.
> >
> > A frase (3) mere um comentário. Pela TGBD, especificamente, pela
sua 2ª
> > lei, algo que tenha dois compontes só existe se for um Dual. não
existe
> > outra possibidade. Imagine um compartimento cheio de particulas
elementares.
> > Só serão encontrados dois elementos juntos, se eles formarem um
Dual.Caso
> > contrários eslas não estarão em equilíbrio interno e se afastarão
um da
> > outra, ao invés de formarem um par. Deu pra entender? Agora os duais
> > posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e o Abstrato,
> >
> > A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de Newton.
A força
> > resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P e
-P, que
> > forman um Dual.
> >
> > E então, pessoal, acabaram entendendo um pouco mais da TGBD? Algum
dia você
> > chegarão lá.
> >
> > Preciso ir para o aniversário de 25 anos da minha segunda querida
filha.
> >
> > Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De
leve,
> > por que cavalo não desce escada.
> > E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
> >
> > Abraços amplos, gerais e irrestritos,
> >
> > Claudio Abreu
> >
> > www.claudioabreu.com.br
> >
> >
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/07/2008 17:56
Caro Luiz Ferraz Neto (Leo),
Aparentemente não há como enviar arquivos em anexo às mensagens aqui na Ciencialist, o que sem dúvida é limitador. Afinal, juá tentei de todas as formas e não consegui.
Sendo assim, optei por colocar o arquivo no meu espaço do www.4share.com, no endereço:
Gostaria que você fizesse o download agora das figuras da TGBD, para entender melhor o que vou dizer
Leo> Fico satisfeito em saber que a correta conceituação da terceira lei deu novo embalo às suas idéias. Espero que seja no sentido de melhorá-las.
De fato, Leo. Acredito que você tenha dado uma grande ajuda sim. Mas tenho de pensar melhor a respeito disso. O fato é que a análise da interação de um Corpo X com o Não-Corpo X com aplicação da 3ª Lei de Newton, nos fazer cair em dois casos fundamentais de enquadramento na TGBD, o que é realmente alvissareiro.
Trancrevo trecho de interesse da minha mensagem anterior, para facilitar o entendimento:
Claudio> b) o segundo Bidual se dá pela interação das forças que atuam no Corpo X e não Corpo X, que aqui são +P -N, atuando sobre o Corpo X e -P e +N atuando sobre o Não-Corpo X , tal como na forma abaixo: (1) +P (2) -N (3) +N (4) -P
Notar que, a Terceira Lei de Newton obriga a igualdade em módulo e direção entre o Uno (1) e o Uno(4), embora com sentidos opostos, ou seja, (+P) em (1) e (-P) em (4), e também, entre o Uno(2) e o Uno(3), ou seja, (+N) em (3) e (-N) em (2).
Ora eu já tinha definido a amarração que havia dentro de um mesmo Dual, onde os Unos tem que ser iguais em natureza e opostos em sentido. Mas nunca havia chegado a interelações entre Unos de Duais diferentes, entendeu? Preciso analisar melhor as implicações disso. Pode ser que daí surjam equações para a TGBD, talvez considerando que a 3ª lei de Newton seja efetiivamente um caso particular da 2ª Lei da TGBD.
Leo> Falemos da força, que luta com unhas e dentes para ser bidual ... e está quase chegando lá (se bem que não vejo motivo algum em caracterizar uma força como sendo um bidual): os atributos de uma força são realmente 4, a saber, intensidade, direção, sentido e ponto de aplicação. A alteração de qqer um desses atributos pode mudar drasticamente o efeito da força.
Prezado, Leo, engano seu. Não estou lutando com unhas e dentes. Afinal, as forças, como tudo o que existe e/ou não existem, são biduais. Afinal se as partículas elementares da matéia e o DNA são biduais, por que todo o resto não seria. Você, ou melhor, vocês da lista é que ficam lutando com unhas e dentes para dizer que não são, por mais que eu demonstre isso aqui.
Aliás, acredito que você vai dizer que no caso da força isso nada mais foi do que uma coincidência, que não pode ter sido a TGBD. Já o Homero, (cadê vc, Homero? Vc está tendo o saco de ler essas "tolices" que tenho escrito aqui para o Leo?) vai dizer que é mais uma brincadeira minha com os números e mais jogo de palavras. O Takata (sinto muito a falta dele aqui por ser crítico cético porém focado na s ideías e não nas pessoas) iria dizer, dentro do seu estilo, que não era bem assim e assado, que existiria um caso particular com tais e quais carateristicae ao qual não se aplicaria aTGBD). E enquanto isso os outros cachorros vão continuar latindo enquanto a carruagem vai passando. É a vida. Espoero que as figuras , feitas há 12 anos atrás para constra do livreto do meu 1º CD, ajudem vocês a conhecerem um pouco mais sobre a TGBD.
Leo> O vetor (simplesmente como corpo da matemática; chamado vetor livre) tem apenas 3 atributos: módulo, direção e sentido. O atributo ´ponto de aplicação´ só interessará se for "vetor aplicado". Leo> Velocidade, aceleração, ... são representadas por vetores livres (velocidade vetorial não tem ponto de aplicação) Leo> Força, campo,... são representadas por vetores aplicados (força tem ponto de aplicação).
Realmente, já tem tanto tempo que estudei isso (me formei em engenharia civil em 1972, mas nunc a exerci), que não me lembrava mais. Mas me parece que se falar de um vetor livre, sem se referir ao corpo em que ele está atuando, aparenta ser algo sem sentido, não acha? Afinal, você diz: a velocidade do carro, a aceleração da gravidade, não é isso? Repare que não se diz só a velocidade, só a aceleraçãoo...Nesses dois casos o carro e a gravidade seriam os corpos em que a velocidade e aceleração estariam atuando, que nesse caso são os 4ºs Unos.
Diria que o ponto de atuação sendo parte do "Corpo em que atua" não invalida a minha definição de vetor, que se aplicaria para vetores livres e aplicados, onde sempre serão necessários quatro componentes biduais: (1) Módulo (2) Direção (3) Sentido (4) Corpo em que atua
Leo> PS: Infelizmente o Feira de Ciências está of-line devido ao provedor, caso contrário iria indicar um ou duas páginas que seriam do seu interesse consultar.
É uma pena. Que o Imperdível volte logo para a rede. Saiba que muito o admiro por essa sua iniciativa vitoriosa, que tanto ajuda os estudantes.
Abraços,
Claudio Abreu
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu > > Caro Cláudio, > > como salientei não se trata de ´ataque à pessoa´ e sim à idéia. Quando digo ´desmoroná-lo´ estou obviamente referindo-me ao texto nascido de suas idéias. > > Fico satisfeito em saber que a correta conceituação da terceira lei deu novo embalo às suas idéias. Espero que seja no sentido de melhorá-las. > > Falemos da força, que luta com unhas e dentes para ser bidual ... e está quase chegando lá (se bem que não vejo motivo algum em caracterizar uma força como sendo um bidual): os atributos de uma força são realmente 4, a saber, intensidade, direção, sentido e ponto de aplicação. A alteração de qqer um desses atributos pode mudar drasticamente o efeito da força. > O vetor (simplesmente como corpo da matemática; chamado vetor livre) tem apenas 3 atributos: módulo, direção e sentido. O atributo ´ponto de aplicação´ só interessará se for "vetor aplicado". > > Velocidade, aceleração, ... são representadas por vetores livres (velocidade vetorial não tem ponto de aplicação) > Força, campo,... são representadas por vetores aplicados (força tem ponto de aplicação). > > PS: Infelizmente o Feira de Ciências está of-line devido ao provedor, caso contrário iria indicar um ou duas páginas que seriam do seu interesse consultar. > > ´[]´ > > PS: não achei onde está o anexo que vc sugere no e-mail. > =========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br > =========================== > > ----- Original Message ----- > From: bidual > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Saturday, July 26, 2008 8:45 PM > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? > > > > Caro Luiz Ferraz Neto (Leo), > > > > > > > > > Vai preparando o espírito, Luiz, porque nessa discussão, apesar de você estar certo na definição da 3ª Lei de Newton, e que, eu, reconheço, em parte errei, no geral, vence a TGBD. Infelizmente, como dizem os assaltantes, você perdeu, Luiz, conforme mostro abaixo, exercendo meu Direito de Defesa, para fins do Brudna, e meu Dever de Defesa para com você. > > > > > > > > > Antes de mais nada, gostaria de dizer que, aproveitando os novos tempos da Ciencialist, coloquei em anexo um arquivo em Word, no qual apresento duas figuras que mostram a estrutura gráfica das 4 leis da minha Teoria Geral da Bidualidade (TGBD). Essas figuras constam do meu 1º CD, de 1996, "A cada ângulo e tempo do olhar", que se encontram no meu site www.claudioabreu.com.br. > > > > > > > > > Ressalto que como 1ª Lei da TGBD se subdivide em 3 sub-leis, ela é o Terno do Anti-Terno formados pelas 2ª , 3ª e 4ª Leis, que formam o Anti-Terno. Assim, vê-se que a TGBD se obedece a si mesma, sem o que não seria geral. > > > > > > > > > Uma figura diz mais do que mil palavras, e, assim, vocês da Ciencialist vão ter agora a oportunidade de entender melhor o que é a proposta da TGBD. Se vocês vão aceitá-la com verdadeira ou não, é outra história; aliás, acredito que em sua grande maioria, irão continuar achando que não. Fazer o que? Mas que, pelo menos achem isso sabendo mais do que se trata a minha proposta. > > > > > > > > > Bem, voltemos ao tema para o que tenho o DEVER de RESPOSTA, como diz o Leo. Minhas palavras estão sempre precedidas por CBAS, minhas iniciais. > > > > > > > > > Luiz Ferraz Neto disse> ... pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e SENTIDO, porém ...) > > > > > > > > > Concordo com você, Leo. Foi pressa e falta de atenção. Mil desculpas. > > > > > > > > > Luiz Ferraz Neto disse> Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a ver com a estante! > > > > > > > > > CBAS: Concordo com você com o fato de que, pela a 3ª Lei de Newton, se a Terra exerce a força P sobre o Corpo X, este exerce uma força -P na Terra. Confesso que até aqui eu errei. > > > > > > > > > Luiz Ferraz Neto disse > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no corpo X. > > Luiz Ferraz Neto disse > Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X. > > Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre X é ZERO. > > > > > > CBAS: Concordo também com sua afirmação de que a Estante, pressionada pelo Peso P do Corpo X reage ao mesmo com uma força -N e, como o Leo diz: "Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X." > > > > > > > > > Cessadas a transcrições de textos de Leo passo a comentar somente eu daqui pra frente. > > > > > > > > > Concordo que eu errei ao atribuir a mesma natureza para o que chamei de +P e -P, e que o certo é como você disse, +P e -N, com módulos iguais e natureza e sentido diferentes. > > > > > > > > > Agora passo a comentar as nossa divergências, Leo. > > > > > > > > > Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é analisar o que é Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo da 2ª Lei da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o, digamos, Não-Corpo X, o que engloba tudo o que não é o Corpo X. > > > > > > > > > Por isso é que não faz qualquer sentido você considerar a Terra como sendo uma coisa e a Estante outra. Afinal, por acaso a massa da Terra não incluirá, também, a massa "me" da Estante, massa "me" esta que acabará fazendo parte da massa M da Terra ,que entrará na definição do peso P do Corpo X, via determinação da aceleração de força gravidade "g"? > > > > > > > > > Ora dentro desse ponto de vista, a força P que o Corpo X faz na Estante, na verdade está fazendo na verdade na Terra, que inclui a Estante, e que é no caso o Não-Corpo X. Ora, da mesma forma que atuam duas forças no Corpo X, pela 3ª Lei de Newton também atuam duas forças no Não Corpo X, a saber, -P (vertical para cima), que é a força de gravidade do Corpo X atuando sobre o Não-Corpo X, e "+N (vertical para baixo) que X aplica na estante", como você definiu, que, para melhor definição, eu defino como "que X aplica no Não-Corpo X. > > > > > > E daí, caro Leo, chegamos a duas conclusões que nos remetem a confirmações da veracidade da TGBD, por conterem a estrutura Bidual, cujos quatro Unos estão representados pelos componentes (1), (2), (3) e (4): > > > > > > > > > a) para definição de uma força são necessários quatro componentes biduais: > > > > > (1) Módulo (2) Direção > > > > > (3) Sentido (4) Corpo em que atua > > > > > > > > > O engraçado, Luiz, é que eu sempre tentei definir esse bidual de uma força, e de uma maneira mais geral, de um vetor, e nunca consegui. E foi somente agora que eu cheguei lá, devido a sua correta e valiosa intervenção, corrigindo como eu entendia a 3ª Lei de Newton como sendo um caso particular da 2ª Lei da TGBD. Para mim não resta dúvida que isso é verdadeiro, mas reconheço que estava errado ao mostrar como. Eu via que para definir uma força havia um Terno, formado pelo Dual Interno, composto pelo Módulo e pela Direção,e o 3º Uno , dado pelo seu Sentido. Agora, finalmente, vejo que é o 4º Uno é Corpo no qual atua a força, ressaltando que apenas o Sentido se altera quando se analisa o Não Corpo onde essa força atua. > > > > > > > > > b) o segundo Bidual se dá a interação das forças que atuam no Corpo X e não Corpo X, que aqui são +P -N, atuando sobre o Corpo X e -P e +N atuando sobre o Não-Corpo X , tal como na forma abaixo: > > > > > (1) +P (2) -N > > > > > (3) +N (4) -P > > > > > > > > > Não é gozação não, Leo. Muito obrigado mesmo, pois você me ajudou a montar um exemplo fundamental da TGBD, que reputo ser da maior importância, e talvez, o mais relevante de todos. Isso porque talvez ele me possa ser útil para tentar definir equações que ampliem a aplicação da TGBD. Repare que no meu exemplo, os módulos I P I e de I N I foram assumidos como sendo iguais, do que resultaram forças resultantes nulas, tanto no Corpo X como no Não-Corpo X. Notar que se tal igualdade entre módulos não for considerada, certamente resultarão implicações as quais eu ainda irei analisar. > > > > > > > > > Volto agora a transcrever suas frases, Leo. > > > > > > > > > Leo disse >Caro Claudio, sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas. > > > > > > Leo disse >Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria: > > > > > > Caro Leo, nem vou comentar essas frases infelizes acima, pois acredito, que tal como reconheci meus erros, você nesse momento deve estar bastante arrependido e envergonhado de tê-las escrito. Direi apenas que é todo seu, agora, o tal DEVER de DEFESA, definido por você. Vire-se para sair dessa barafunda que você mesmo se enfiou. Respeite mais a mim e à TGBD, Leo. Não ia dedicar minha vida a uma furada, Leo. > > > > > > > > > Caro Luiz Ferraz Neto, buscando a concórdia e o respeito entre nós, gostaria de, sinceramente, lhe dizer que sou muito grato a você por ter me levado a essas novas formulações, que acredito, podem abrir novos caminhos para a TGBD. E digo que, é por isso que eu não gostaria sair da Ciencialist: ao me defender das críticas à TGBD, eu acabo me exercitando, e, eventualmente, descobrindo coisas novas a ela relacionadas. Quem sabe agora, vocês todos dessa lista, em especial o Brudna, me vejam com maior consideração e seriedade? Afinal, quando é que você irão se render às minhas argumentações? > > > > > > > > > Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não desce escada. > E diria eu: cuidado, pois ninguém derruba a TGBD! E agora depois dessa mensagem, acrescentaria: cuidado, pois ao querer derrubar você é estar fortalecendo a TGBD! E é por isso que aceito toda e qualquer criíica numa boa. > > > > > > > Abraços amplos, gerais e irrestritos, > > Claudio Abreu > www.claudioabreu.com.br > > http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ > http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/ > http://br.groups.yahoo.com/group/musicasdeclaudioabreu/ > > > > > > > > > PS.: > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > Mensagem original do Leo: > > > > > > > > > > > > > Caro Cláudio Abreu, > > > > sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas. > > > > Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria: > > > > "Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você chegou. > > Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0." > > > > Antes de começar, e isso vale para a lista toda, eis aqui um exemplo onde a "falta de uma figura" leva a longos textos. > > > > Agora começo a correção: obviamente seu texto tem um ligeiro ´bug´ de falta de atenção, pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo módulo e SENTIDO, porém ...). Mas, vamos deixar isso de lado. > > > > Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e nada tem a ver com a estante! > > > > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a estante aplica no corpo X. > > Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X. > > Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante das forças que agem sobre X é ZERO. > > > > De modo algum, sobre X, poderíamos ter +P e -P, ou pior ainda, analisar a terceira lei, usando X e estante! > > > > Assim, como ficou claro, não há possibilidade de "confronto" entre ´leis da TGBD´ e leis da mecânica clássica, uma vez que nem mesmo os conceitos corretos dessa mecânica são conhecidos. > > > > Discutir Unos e Dunos sobre tal óptica é sinal indiscutível da urgente necessidade de óculos! TGBD é idéia desprovida de qqer nuance científica. > > > > PS1: Ninguém lhe nega o DIREITO DE DEFESA ... só alertamos para os DEVERES DA DEFESA. > > PS2: Lembro sempre que não deveria existir o CURSO DE DIREITO e sim um CURSO DE DEVERES. > > PS3: Maiúsculas, nesse texto não significam gritos ou alterações de pressão sangüínea, apenas ligeiros destaques literários. > > > > []´ > > > > > > =========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@ > luizferraz.netto@ > http://www.feiradeciencias.com.br > =========================== > > > > > ----- Original Message ----- > > > > > From: Claudio Abreu - Bidual > > > > > To: ciencialist@ > > > > > Sent: Wednesday, July 23, 2008 8:02 PM > > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? > > > > > > > > > Caro Luiz Feraz Neto, > > Faço uso do meu direito defesa a é sua mensagem abaixo, que me pareceu uma gozação, mas como tem tangente aí que não entende as coisas, acho que é melhor esclarecer. > > Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que dever ter levado a conclusão que você chegou. > > Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade, colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0. > > A primeita pergunta que não quer calar é: quantas forças atuam sobre o Corpo X? > (a) nenhuma; > (b) duas forças iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de sentidos opostos, e com força resultante nula; e. > (c) nenhumas das alternativas acima. > > A segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você indicaria como sendo correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa (b), concorda? Afinal, você não iria querer sacanear seu publico usuário, fazendo gracinhas. Dai pergunto: porque você quis me sacanear e à TGBD, dizendo o que disse, nessas frases que reproduzo abaixo, numerando-as para facilitar meus comentários: > > (1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só! > (2) Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1 > (3) ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´ (simétrico) de 1. > (4) Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO! > > A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da TGBD. Os UNOS, e não "uns", da minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª Lei da TGBD, que dispõe que existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos diferentes entre si, na medida em que, por definição e conveção, têm duas naturezas ( natureza concreta (C) e natureza abstrata (A) ), e dois sentidos (sentido positivo (+) e sentido negativo (-) ). Dessa forma os 4 UNOS possíveis são: > 1. C+ 2. C- > 3. A+ 4. A- > Assim, o Dual Concreto é formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é formado por A+ e A-. Repare que pode-se fazer analogia entre Dual Abstrato, e o Dual formado pela duas forças + P e -P que atuam no Corpo X do exemplo que dei para 3ª Lei de Newton, dado que elas são iguais em natureza ( no caso particular, em direção e módulo) e opostas em sentido (no caso particular, também sentido, ou seja,sentido de atuação). > > E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os Cardeais, a Madre Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que não conseguem ver que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo acima em formam um Dual Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto fisicamente, quanto pela TGBD? Na física de Newton, equilibrio decorre da resultante R nula, pois R=+P-P=0. Pela TGBD, por definição; o Dual +P -P, estaria em equilibrio interno, senão não seria um Dual. > > E ENTÃO: A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI LÁ O QUE, MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA? QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A FALÁCIA OBTUSA E PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA PROVADO QUE A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD? > > Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não diferentes entre si e não podem ser somados. > > A frase (3) mere um comentário. Pela TGBD, especificamente, pela sua 2ª lei, algo que tenha dois compontes só existe se for um Dual. não existe outra possibidade. Imagine um compartimento cheio de particulas elementares. Só serão encontrados dois elementos juntos, se eles formarem um Dual.Caso contrários eslas não estarão em equilíbrio interno e se afastarão um da outra, ao invés de formarem um par. Deu pra entender? Agora os duais posiveis são doi e apenas dois, o Concreto e o Abstrato, > > A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de Newton. A força resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P e -P, que forman um Dual. > > E então, pessoal, acabaram entendendo um pouco mais da TGBD? Algum dia você chegarão lá. > > Preciso ir para o aniversário de 25 anos da minha segunda querida filha. > > Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De leve, por que cavalo não desce escada. > E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD! > > Abraços amplos, gerais e irrestritos, > > Claudio Abreu > > www.claudioabreu.com.br > > cbas@... > http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ > http://br.groups.yahoo.com/group/averdadeirahistoriadoplanoreal/ > http://br.groups.yahoo.com/group/musicasdeclaudioabreu/ > > > > > > > > > > > > > > No virus found in this incoming message. > Checked by AVG - http://www.avg.com > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.6/1575 - Release Date: 26/7/2008 16:18 >
Puxa Sandra, vc posta um comentário tão bacana, tão criativo, e encerra
com... espinafração ao Presidente!!! Continuo observando que existe, em
nossa cultura, uma tendência a culpar de tudo o que acontece ou aconteceu na
história da humanidade ao PT e ao atual manda-chuva barbudo. [ ]s.,
verner.
>
Estive no ENEQ,e gostaria de colocar que ouvi dois tipos de >
professores:os de colégio do estado e os de colégios top de linha
de > São Paulo. A discrepância é absurda,pois os professores do estado
não > podem utilizar sequer computadores sem que os mesmos sejam
roubados > por "bandidos de sala de aula".Não tem como ensinar os alunos
que > querem aprender sem ter armas apontadas para sua cara. É DE DAR
PENA! > Alunos que querem aprender e não podem porque os bandidos que
nada > querem, não permitem. Até quando os nossos incompetentes da
educação > vão continuar com este descaso? Parasitas que nunca entraram
numa sala > de aula e inventam decretos absurdos colocando todos e a
própria > educação em risco!Professores ouvem projetos maravilhosos e sem
poser > aplicar nada! E`um descalabro o que se faz neste país onde temos
um > analfeto no comando.
Sandra. > >
__________________________________________________________ Para
fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
tem tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/07/2008 20:35
Cláudio,
por gentileza,
a- defina "equilíbrio" na TGBD;
b- assuma que o corpo X foi colocado sobre a estante e que
o conjunto corpo X + estante foi abandonado do alto de um prédio. Durante a
queda, quantas forças agem no corpo X? e na estante?;
c- Utilize a TGBD para resolver a seguinte questão: Corpo
X + estante foram colocados dentro de um elevador que sobe com aceleração a =
|g|. Determinar a intensidade da força que a estante aplica no corpo X para um
referencial fixo no elevador.
d- Justificar, mediante ´leis da TGBD´, porque um pequeno
barco que bate num transatlântico afunda e o transatlântico não, uma vez que a
terceira lei de Newton diz que ação e reação devem ser iguais e
opostas.
e- Sua contestação à minha mensagem começa com:
">Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é analisar o que
é Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo da 2ª Lei da
TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o, digamos, Não-Corpo X, o que
engloba tudo o que não é o Corpo X.<"
Salientemos sua finalização: " ... o que engloba tudo o
que não é o Corpo X"; e isso, sem dúvida, permite-me incluir a Lua no cenário. E
então, a força -P tb está aplicada na Lua?
f- Admita que o corpo X caiu da estante e bateu contra o
solo. Que força ele aplica no solo? É a mesma que estava aplicando na
estante?
g- Admita que o corpo X colocado na tal estante seja um
celular (o meu, por exemplo, 8118 1556). O meu celular só existe, se e somente
se, existe um não-celular? Exemplifique o não-celular do meu celular. Pode ser o
celular do JVitor?
O portal pontociência é uma iniciativa pioneira na criação de
uma comunidade virtual de professores, alunos e entusiastas da
ciência. Nele você vai encontrar instruções passo-a-passo, com fotos e
vídeos, de experimentos de Química, Física e Biologia. A ciência por trás
dos fenômenos é explicada em uma linguagem simples e com grande cuidado
e precisão nas informações fornecidas. O portal é um ponto de
encontro onde pessoas podem discutir a criação e utilização de experimentos
no ensino e na divulgação da ciência.
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SUBJECT: Editor CeticismoAberto em entrevista FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 27/07/2008 21:34
Este que escreve aqui, Kentaro Mori, foi entrevistado há pouco pelo website "UFOVIA". Desde como surgiu o interesse por discos voadores, passando por visitas extraterrestres, alguns casos ufológicos, múltiplas dimensões e algumas anedotas, os interessados por suas opiniões alienígenas podem ler a longa conversa clicando aqui.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Ponto Ciência FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/07/2008 22:34
Na sua concepção prof, com todo respeito, mesmo, até pq sei da importância de seu site e não o desmereço, mas só o seu site contribuí para a difundir a ciência de verdade? Não é provocação é só pra entender.
O senhor não tem backup do seu material, ou seja, uma cópia de seu site pra hospedar em outro espaço? É muito arriscado manter num provedor instável um conteúdo tão vasto e importante. Um abraço
O portal pontociência é uma iniciativa pioneira na criação de
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Cristiana) FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/07/2008 22:44
Olá Cláudio,
Leu o artigo do ALR que enviei a
lista?
Por que você não deixa de ser
nervosinho e responde as coisas sem reclamar. Parece que cada mensagem que você
envia tem que ser precedida de uma reclamação contra quem está respondendo.
Responda a questão apenas, deixe o sujeito que a fez de lado. Não me importo se
é engenheiro e eu filósofo, não questiono seus conhecimentos em economia antes
de perguntar algo sobre um assunto que você comenta, simplesmente parto do
princípio que se se propõe a discutir um assunto é pq conhece pelo menos o
mínimo sobre ele.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
(p/Cristiana)
Verner,
Estou aqui sempre rebatendo à colocações infelizes, tal como
essa sua. Repare que nunca coloquei mensagens nessa lista sobre a minha
teoria, a não ser para me defender de intervenções cretinas como a
sua.
O melhor é você ficar na sua, pois nem lhe conheço,
cara.
Claudio
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
vernerstranz@... escreveu > > Concordo em gênero, número e
degrau... Com tantos professores aqui na lista, não > haverá unzinho de
Português para explicar ao Cláudio/mártir noções elementares > de
síntese? Reentrou na lista afirmando repetidamente que não discutiria
sua > "teoria" e tem feito isso abundamente, não poupando críticas
pesadas aos que > dele discordam.E, pasmem, não estará Cláudio/mártir
abusando da falácia AD > HOMINEN? > [ ]s., verner >
> > > Citando Profª Cristiana Passinato
<crispassinato3@...>: > > > Não entendo pq o senhor
permanece na lista, quer se jogar aos leões, e > > provar o quê para
quem? > > Sou amiga, SIM, e converso, SIM, com o mal humorado, chato
tb, mas legal ao > > mesmo tempo do Brudna e falo pra ele, que ele é
chatão quando me reprova e > > não deixa postar o que quero, mas me
EDUCA para a vida quando me POSICIONA > > de forma que eu APRENDO a
não ser cricri e inconveniente ENCHENDO a porra do > > saco dos
outros com MENSAGENS IMENSAS do nada por coisa nenhuma. > > Eu fui
gentil e solícita, mas o senhor chuta a bunda de até quem se propõem >
> a ter UM POUCO DE PACIÊNCIA E SACO de analisá-lo pra entendê-lo, pq PQP
não > > dá mesmo. > > Concordo em gênero, número e grau com o
BRUDNA, DONO DA LISTA, PQ NÃO? > > E se eu fosse ele, agora, te BANIA,
pq vc consegue ser UNANIMIDADE em FAZER > > CONFUSÃO e EM NADA
CIÊNCIA! > > Pronto, vc agora conseguiu compreender qual a MINHA MAIS
NOVA POSIÇÃO? > > Conseguiu me irritar, SR BIDUAL, louco! > >
Fala sério! > > Desculpe aos outros, mas pelo amor de Deus, que cara
MALA, como o Brudna > > colocou bem! > > Cris >
> > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual
<bidual@...>: > > > > > Cristiana, > >
> > > > Afinal, qual é o seu papel nessa lista. Cada hora fala
uma coisa, mais > > > sobre comportamento, do que sobre ciência.
E essa é uma lista de ciencias. > > > Mil desculpas, mas perdi a
confiança em você, e nem vou analisar se > > > acatarei seus
conselhos, que depois de tudo agora me parecem muito confusos > >
> em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube que você
andou conversando > > > com o Brudna, o dono da bola do jogo, que
sabidamente não me insere entre > > as > > > pessoas que
ele gosta. > > > Afinal não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor
aqui, com, digamos, > > > esse consultório
comportamental. > > > Pode deixar que eu sei me virar com essas
cobras. > > > > > > Claudio Abreu > >
> > > > ----- Original Message ----- > > > From:
Profª Cristiana Passinato > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> > Sent: Monday, July 21, 2008 8:20 PM > > > Subject: Re:
RES: [ciencialist] O universo é cíclico? > > > > > > Eu
fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil, baixa a guarda
e > > > seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco
seus e-mails, > > > são > > > muito grandes, é
difícil acompanhar tanta teoria, tanta demonstração, se vc > > >
fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e dizendo menos
"a > > > minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou
pra pensar nisso? > > > Um abraço, > > >
Cristiana > > > > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual
<bidual@... <bidual%40gbl.com.br> > > > >: >
> > > > > > Pôxa, Cristiana, > > > > >
> > > Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem
anterior. > > > > > > > > Claudio Abreu >
> > > > > > > ----- Original Message ----- > >
> > From: Profª Cristiana Passinato > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
>
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > 40yahoogrupos.com.br> > > > > Sent: Monday,
July 21, 2008 12:57 PM > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico? > > > > > > > > meu
Deus!!!!!!! > > > > A teoria dele... > > > >
Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer lê-lo, vc
vai > > > > ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que
têm "teorias" tb que > > > > tão > > > >
ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho, melhor que >
> > > cientista, kkkkkkk > > > > Vai lá, vai fundo, quem
sabe vc vira best seller, tipo "The Secret", dô > > > mó >
> > > força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton
é só 1 caso > > > > particular das Leis da sua teoria,
ok? > > > > Tá bom, já nos convenceu, tá? > > >
> > > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual > >
<bidual@...<bidual%40gbl.com.br><bidual% > > >
40gbl.com.br> > > > > > > > >: > >
> > > > > > > Homero, > > > >
> > > > > > Quem veio falar da minha teoria, que você não
reconhece como tal, foi > > > > você. > > > >
> Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do Universo
ser > > > > cíclico > > > > > ou não. Foi você,
que respondeu ao J Victor, que não enviou a mensagem > > > >
para > > > > > você, e sim para mim, entrou na discussão
sobrea minha teoria, falando > > > > uma > > >
> > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as quais
tive > > > de > > > > > dar um chega pra lá à
altura, pois não sou cahorro não. Não vou ficar > > > > >
perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal, ve-se
você > > > > não > > > > > dispõe de capacidade
mental para entendê-la. Eu falo uma coisa, você > > > >
entende > > > > > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando
como ela seria. > > > > > > > > > > Quanto
ao que você disse relacionado ao tema do universo ser cíclico ou > >
> > > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu com
todo seu > > > > mau > > > > > humor em cima da
minha TGBD. Por acaso isso não foi uma reação ao fato > > >
de > > > > eu > > > > > ter dito que você deve
ser daqueles ditos cientistas conformistas e > > > > >
conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é > > >
considerado > > > > > ciêntífico, e que, assim, concorda com
uma teoria que estuda a expansão > > > > do > > >
> > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big Bang,
mas > > > que > > > > se > > > > >
nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e antes do >
> > Bib > > > > > Bang e o que irá se passar após o fim
da expansão?`Até brinquei: será > > > que > > > >
os > > > > > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse
caso você não levanta > > > nem > > > > um >
> > > > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta
para o período > > > de > > > > > tempo que ela
analisa, mas que, certamente, é incompleta por se > > >
entreter > > > > > apenas nesse período. E daí você vem
querendo dar um cartão vermelho > > > para > > > >
> minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso? > > > >
> > > > > > Homero, volte ao tema original e responda: o
universo é cíclico ou não? > > > > > Esclareça a sua
posição, ou então fique calado, em cima do muro, > > > >
observando > > > > > o que rola na lista, sem ficar gerando
tumultos. > > > > > > > > > > Claudio
Abreu > > > > > > > > > > > > >
> > ----- Original Message ----- > > > > > From:
oraculo333 > > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
>
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist% > > >
> 40yahoogrupos.com.br> > > > > > Sent: Sunday,
July 20, 2008 5:11 PM > > > > > Subject: Re: RES:
[ciencialist] O universo é cíclico? > > > > > > >
> > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada
"teoria bidual" já > > > > > ocorreu outras vezes na lista,
desde 2004. Para não ter de repetir > > > > > todos os
argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de novo, este > >
> > > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera",
as mensagens > > > > > daquela época (as minhas,
especificamente, talvez ajudem o Claudio a > > > > >
lembrar de porque não levamos sua teoria a sério): > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8 >
> > > > > > > > > É enlouquecedor ter essas
discussões circulares e absolutamente > > > > > destituídas de
sentido ou propósito aqui na lista, recorrentemente. > > > >
> > > > > > É interessante notar quem desde 2004, a tal
"teoria" não mudou nada, > > > > > não previu nada, não fez
"fá nem fú" em absolutamente nada. Como > > > > > dragões
invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens, esta > > >
> > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer ponto
de > > > > > vista. > > > > > > >
> > > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema: > >
> > > > > > > > "Olá Claudio > > > >
> > > > > > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior,
talvez com números > > > > > grandes..:-) > > >
> > > > > > > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é
tipagem OAB, 3 letras e dois > > > > > antigenos. O AB que
falta não é um antigeno, mas a resposta a > > > ambos..:-) >
> > > > > > > > > Ou podemos tentar outra
abordagem, temos dois antigenos: portanto, 3 > > > > >
possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos ou a >
> > > > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações
possíveis..:-) > > > > > > > > > > Ou,
ainda, um terno e um uno para controle (a falta de reação total à >
> > > > esses antígenos específicos..:-) > > > >
> > > > > > O que interessa é que as letras são apenas
formas de classificar, não > > > > > o processo bioquimico
ou biologico em sí mesmo. É didático, não > > > > > absoluto.
Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor comprensão, > >
> > > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias
quimicas. Existem > > > > > centenas de elementos, não 4
elementos (ainda que se pensasse assim no > > > > >
passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-). Mas,
para > > > > > efeitos de classificação, posso separa-los em
qualquer quantidade de > > > > > grupos que deseje, 4, 3,
2, 6, 15, etc. > > > > > > > > > > Se tem
dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois qualquer > >
> > > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é
matematica, não a teoria > > > > > de tudo. Este, aquele,
os dois ou nenhum deles..:-) Matematica, não > > > > >
revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá outro >
> > > > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas
isso..:-) > > > > > > > > > > Há, como
demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os agrupamos > > >
> > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais >
> > > > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto
e certamente > > > > > não é o fundamento da fisica deste
universo, é matemática simples..:-) > > > > > > >
> > > Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de o
4 ser > > > > > dispensável..:-) e por isso parece que
TUDO se encaixa. Dois antigenos > > > > > ou dois qualquer
coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão outras, mas > > > >
> sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é dois mais
um > > > > > (o duo mais o uno..:-). > > > >
> > > > > > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas
de minha mãe..:-) > > > > > > > > > > Um
abraço. > > > > > > > > > > Homero" >
> > > > > > > > > Assustador, e cansativo, ter de
reviver tudo de novo agora..:-) > > > > > > > >
> > Um abraço. > > > > > > > > > >
Homero > > > > > > > > > > --- Em >
> ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist% > >
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>, > > >
> > > > > > "oraculo333" <oraculo@> escreveu >
> > > > > > > > > > > Olá Vitor > >
> > > > > > > > > > Vitor (sobre a TGB): "A
impressão que me causa, de momento, é que há > > > > > >
metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não preciso ler o >
> > teor > > > > > > mesmo da teoria, para inferir
coisas assim. O seu resumo já diz tudo. > > > > > >
Desculpe a franqueza.Boa sorte." > > > > > > > >
> > > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões
aqui na lista e > > > > > > os textos do Claudio, eu
diria que é apenas confusão, jogos de > > > > > > palavras,
má compreensão dos conceitos de número e desconhecimento da > > >
> > > matemática, só isso. > > > > > > >
> > > > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior
das falhas em se > > > > > > tratando de
ciência. > > > > > > > > > > > > Tudo
se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa "descoberta", >
> > um > > > > > > enorme esforço em "encaixar"
qualquer bobagem em um número "dois". Se > > > > > > der
tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é metade de > >
> > > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-) >
> > > > > > > > > > > Essa tolice já foi
discutida aqui "ad nauseum", e embora o Alberto > > > > >
> seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um excelente texto
em > > > > > > uma mensagem passada com o quase nada da
TGBD), o núcleo da "teoria" > > > > > > não é nem
ciência e nem mesmo literatura, é a maior bobagem que já > > >
> > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices. >
> > > > > > > > > > > Por favor, Claudio,
não tome como pessoal, não o conheço e não posso > > > > >
> dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente > >
> > > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é
nada, apenas uma > > > > > > confusão que fez em sua
cabeça. > > > > > > > > > > > > E
muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos numéricos, > >
> > > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo".
Mas isso não é o > > > > > > que os físicos estão
procurando, eles estão procurando algo que faça > > > > >
> previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos
do universo, > > > e > > > > > > em
especial, a fisico/matemática que permita equacionar juntas as >
> > > > > forças físicas mais a gravidade. > > > >
> > > > > > > > O que você tem, na TGBD, é nada mais
nada. Parece a atração > > > misticóide > > > > >
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número um,
do > > > qual > > > > > > TUDO
derivava..:-). O fato que todo número pode ser reduzido a um, ou >
> > > > > que um é parte de todo número, é apenas incidental,
não definidor ou > > > > > > mágico. > > >
> > > > > > > > > A teoria bidual é, em termos
científicos, uma furada, um engano e uma > > > > > >
bobagem. > > > > > > > > > > > > Sinto
muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos demais, e o > > >
> > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já está
um > > > tanto > > > > > > cansativo. Em algum
momento é preciso dizer a verdade para quem quer > > > > >
> que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-) > >
> > > > > > > > > > Vou copiar apenas este
trecho, pois define toda maluquice: > > > > > > >
> > > > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são
formados por dois > > > > > > Unos iguais em natureza,
mas opostos em seu sentido. " > > > > > > > > >
> > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com feição
de > > > > > > "grande e importante verdade" assim lá na
conchinchina! > > > > > > > > > > > >
Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um dois e um >
> > > > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad
infinitum"! É da > > > natureza > > > > > > da
matemática, puxa vida! > > > > > > > > > >
> > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a gente
quase > > > > > > concordar com o Takata, melhor ir fazer
outra coisa da vida..:-) > > > > > > > > >
> > > Um abraço. > > > > > > > > >
> > > Homero > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > --- Em > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> >
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > > > > > 40yahoogrupos.com.br>, > >
> > > > > > > "J.Victor"
<j.victor.neto@> > > > > > > escreveu >
> > > > > > > > > > > > > Caro C.
Abreu, > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava mesmo a TGBD. >
> > > > > > > > > > > > > Entrei lá na
página que trata do assunto , li os objetivos do fórum > > > >
de > > > > > > > discussão, que transcrevo mais abaixo.
A missão do fórum, expressa > > > no > > > > >
> > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará. Objetivos
nada > > > > > > > modestos! > > > > >
> > > > > > > > > E muito abrangentes para minha
pobre cabeça e aspirações! > > > > > > > > >
> > > > > Por isso, não me animei a continuar. > > >
> > > > > > > > > > > Da descrição e
objetivos do fórum, destaco as seguintes > > > > > sentenças,
que > > > > > > > parecem ser o cerne da teoria. >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > 1-"A Teoria Geral
da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a > > > estrutura >
> > > > > de tudo > > > > > > > o que
existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A > > > >
> > expressão "e/ou" > > > > > > > é a própria
síntese da TGBD." .............. > > > > > >
> > > > > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito
ambiciosa, pois objetiva ser a > > > > > > Teoria
de > > > > > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE).
Caso a TGBD seja verdadeira, > > > > > > seu
autor > > > > > > > acredita que ela será a síntese do
conhecimento, e permitirá: a) > > > > > > conhecer
o > > > > > > > desconhecido a partir do que se conhece;
b) testar a veracidade de > > > > > > toda e >
> > > > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a
ciência. O autor > > > > > > desde já > > >
> > > > agradece a participação de todos." > > > >
> > > > > > > > > > Além de definir tudo que
existe e/ou não existe no Universo, ainda, > > > > de >
> > > > > > lambuja, define o que existe fora dele. >
> > > > > > > > > > > > >
Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus conhecimentos, e > >
> mais > > > > > > o qu7e > > > > >
> > vou aprender até o dia do tchau final, não me capacitarão a
chegar > > > > > > sequer > > > > > >
> perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas demais para >
> > pobres > > > > > > > mortais como eu. Espero
que você tenha um suporte denso e poderoso > > > > >
para > > > > > > > ancorar suas nada modestas metas. De
uma coisa, entretanto, tenho > > > > > >
certeza: > > > > > > > você só não conseguirá seus
intentos usando os procedimentos e os > > > > > >
aparatos > > > > > > > usados em física, como a
conhecemos, neste momento. Deverá usar > > > > > > outro
ramo > > > > > > > do conhecimento, outra física, com
outros pressupostos, que não > > > > > > conheço.
Por > > > > > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como
produção intelectual, como > > > > > criação > >
> > > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer
ciência embutida > > > > > > nisso > > >
> > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que
há metafísica e > > > > > > filosofia > > >
> > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo
da teoria, > > > para > > > > > > >
inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a > > >
> > franqueza.Boa > > > > > > > sorte. >
> > > > > > > > > > > > > Sds, >
> > > > > > > > > > > > >
Victor. > > > > > > > > > > > > >
> Resumo da TGBD: > > > > > > > > > >
> > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir
a estrutura > > > de > > > > > > tudo
o > > > > > > > que existe e/ou não existe, no universo
e/ou fora dele. A expressão > > > > > > "e/ou" é >
> > > > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser
ou não ser", de > > > > > > > Shakespeare, é apenas
uma visão usual e restrita da questão, pois > > > se > >
> > > > refere > > > > > > > apenas às duas
fases relacionadas ao conceito de existência. Para > > > >
> > que exista > > > > > > > o dual "ser ou não
ser" é necessário existir também dual "ser e não > > > > >
> ser", > > > > > > > referente às duas mutações
associadas: o próprio "ser e não ser" > > > > >
(quando > > > > > > > algo que é deixa de sê-lo) e o
"não ser e ser" (quando algo que não > > > > > > é
passa > > > > > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E
para ser geral a TGBD tem que > > > se > > > >
> > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e
do não-universo, > > > > > quanto ao > > > >
> > > dual das mutações do universo para o não-universo
e vice-versa. O > > > > > > objetivo > > >
> > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no
meio científico e > > > > > > > tecnológico. O seu
moderador é o engenheiro civil e mestre em > > > > > >
administração > > > > > > > de empresas Claudio Braga de
Abreu e Silva, nascido em 08/11/1949, > > > > > > que
vem > > > > > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e
está escrevendo um livro sobre > > > > > > ela,
cujos > > > > > > > textos se encontram nos Arquivos
deste Grupo. Com o advento da > > > > > > Internet,
ele > > > > > > > acha possível contar com a
participação de pessoas, de qualquer > > > > >
formação > > > > > > > científica e profissional, que
queiram contribuir para o > > > > > > desenvolvimento
de > > > > > > > sua teoria que, acredita, poderá
representar um novo marco na > > > > > > história
da > > > > > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem
duvida, muito ambiciosa, > > > pois > > > > >
> > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (TOE).
Caso > > > a > > > > > > TGBD > > >
> > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será
a síntese do > > > > > > conhecimento, > > >
> > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do
que se conhece; > > > > b) > > > > > >
> testar a veracidade de toda e qualquer teoria científica; e, c) >
> > > > > simplificar > > > > > > > a
ciência. O autor desde já agradece a participação de todos. > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > De: > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> >
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > > 40yahoogrupos.com.br> > > > > >
> > > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > > >
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > > > >
> ] > > > > > > > Em nome de Claudio Abreu -
Bidual > > > > > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de
julho de 2008 17:59 > > > > > > > Para: > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > > >
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > > > >
> > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico? > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > Caro J.
Victor, > > > > > > > > > > > > >
> Respondo à sua mensagem: > > > > > > > -----
Original Message ----- > > > > > > > From:
J.Victor > > > > > > > To: > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> >
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > > 40yahoogrupos.com.br> > > > > >
> >
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br> >
> > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br> > > >
> <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br> > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM > > > > > >
> Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? > > > >
> > > > > > > > > > J. Victor: > >
> > > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a
teoria TGBD. E nem > > > sei > > > > > > se
o > > > > > > > autor lhe dá um suporte matemático ao
menos razoável, ou se o autor > > > > > > >
temevidências científicas experimentais para apoiar suas teses. Ou >
> > > > > se apenas > > > > > > >
desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu penso e do >
> > > > > eu acho. > > > > > > > >
> > > > > > Claudio: > > > > > >
> > > > > > > > Pelo visto você deve ser matemático,
fisico ou astrônomo. Quanto > > > > > às suas > >
> > > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar,
face ao > > > > > > compromisso que > > > >
> > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei
o maior > > > prazer > > > > > > >
deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser vai lá no > >
> > > > site nesse > > > > > > > mesmo
YahooGroups e se associe a ele para poder ter acesso aos > > >
> > > arquivos e > > > > > > > mensagens. O
endereço é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ >
> > > > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às
equalções, > > > gostaria > > > > > >
muito > > > > > > > que você conhecesse minha teoria um
pouco mais para depois dar uma > > > > > a sua > >
> > > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria
procura ler mais > > > > > > sobre ela. > >
> > > > > Dou a maior força. > > > > > >
> > > > > > > > Abraços, > > > > >
> > > > > > > > > Claudio Abreu > > >
> > > > > > > > > > > [As partes desta
mensagem que não continham texto foram removidas] > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > No virus found in this incoming
message. > > > > > > > Checked by AVG - http://www.avg.com > > > >
> > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - Release
Date: > > > > > > 17/7/2008 > > > > >
> > 18:08 > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto
foram removidas] > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > [As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas] > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > -- > > > > Profª Cristiana
Passinato > > > > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854 >
> > > Aulas particulares de Química, Física e Matemática. > >
> > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958. > > > > http://pesquisasdequimica.com -
site de ensino > > > > http://www.festashop.com.br -
eCommerce - artigos para festas > > > > gtalk/msn/meebo:
crispassinato3@... > >
<crispassinato3%40gmail.com><crispassinato3% > >
> 40gmail.com> > > > > skype: crispassinato > >
> > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
Jesus > > > > Cristo > > > > - Comunidade Católica
Mariana HESED) > > > > > > > > [As partes desta
mensagem que não continham texto foram removidas] > > > > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas] > > > > > > > > > > >
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Patrícia citando palavras de Jesus > > > Cristo > > >
- Comunidade Católica Mariana HESED) > > > > > > [As
partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] > >
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removidas] > > > > > > > > > >
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ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo >
> - Comunidade Católica Mariana HESED) > > > > > >
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] >
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> __________________________________________________________ >
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
tem > tarifas muito baratas esperando por você.
Aproveite! >
SUBJECT: Re: [ciencialist] ENEQ (p/Sandra) FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/07/2008 22:58
A culpa é "dele" (como presidente) ou do PT (como entidade onipresente no
sistema educacional)?
E o que caracteriza o PT como "o partido mais influente na educação do
país"?
> Ora, mas se a culpa é dele, ela vai fazer o quê, dizer que o problema é
> o George Bush?
>
> O PT sempre foi o partido mais influente na educação no país, se ele não
> tiver culpa, quem tem?
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: vernerstranz@click21.com.br
> Sent: Sunday, July 27, 2008 2:37 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] ENEQ (p/Sandra)
>
>
> Puxa Sandra, vc posta um comentário tão bacana, tão criativo, e encerra
> com...
> espinafração ao Presidente!!! Continuo observando que existe, em nossa
> cultura,
> uma tendência a culpar de tudo o que acontece ou aconteceu na história da
> humanidade ao PT e ao atual manda-chuva barbudo. [ ]s., verner.
>
> Citando sansanquimica <sansanquimica@terra.com.br>:
>
>> Estive no ENEQ,e gostaria de colocar que ouvi dois tipos de
>> professores:os de colégio do estado e os de colégios top de linha de
>> São Paulo. A discrepância é absurda,pois os professores do estado não
>> podem utilizar sequer computadores sem que os mesmos sejam roubados
>> por "bandidos de sala de aula".Não tem como ensinar os alunos que
>> querem aprender sem ter armas apontadas para sua cara. É DE DAR PENA!
>> Alunos que querem aprender e não podem porque os bandidos que nada
>> querem, não permitem. Até quando os nossos incompetentes da educação
>> vão continuar com este descaso? Parasitas que nunca entraram numa sala
>> de aula e inventam decretos absurdos colocando todos e a própria
>> educação em risco!Professores ouvem projetos maravilhosos e sem poser
>> aplicar nada! E`um descalabro o que se faz neste país onde temos um
>> analfeto no comando. Sandra.
>>
>>
>
> __________________________________________________________
> Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
> tem
> tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
>
>
>
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> CC: <tgbd@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/07/2008 23:26
Caro Luiz Ferraz Netto (Leo) ,
Você conseguiu fazer o download das figuras da TGBD?
Não acha melhor deslocarmos essa conversa para o site da
TGBD? Lá fica mais fácil, e lá existem arquivos que podem ser consultados. E lá
sou o dono da bola do jogo, e aí não vou ter de ficar aguentando mal humores do
Brudna, e latidos de certos pessoas daqui da lista, que não conheço?
O endereço lá é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ , mas
infelizmente, seria necessário você se associar ao grupo, o que me daria muito
prazer e me faria me sentir muito honrado com sua presença. O Alberto Mesquita
já faz parte do grupo. Vou mandar um convite de adesão para você. Fique à
vontade se quiser recusar.
Se você preferir, poderíamos ter essa conversa em pvt, ou
então, até ficarmos discutindo o assunto aqui mesmo na Ciencialist, com eu
assumindo a postura de que fui provocado e que estou me defendendo.
O fato é que pessoas como a Madre Superiora, o Brudna, e
agora esse tal de Verner, que eu nem conheço, já encheram meu saco, e agora
quem está de saco cheio sou eu.
Saiba que terei dificuldade de responder todas as perguntas
que você me fez. Mas vou tentar. Quem sabe ao rerspondê-las surja alguma
novidade, nem que seja, ter você mais simpático à TGBD? Seu conhecimento me
será muito útil, Leo.
Saiba que você sempre terá o direito de falar o que você
pensa sobre as minhas propostas, por mais cético e incrédulo que seja, na minha
lista, ou fora dela, ou seja, em pvt ou aqui na Ciencialist.
Um grande abraço,
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
Netto" <leobarretos@...> escreveu
>
> Cláudio,
>
> por gentileza,
>
> a- defina "equilíbrio" na TGBD;
>
> b- assuma que o corpo X foi colocado sobre a estante e
que o conjunto corpo X + estante foi abandonado do alto de um prédio. Durante a
queda, quantas forças agem no corpo X? e na estante?;
>
> c- Utilize a TGBD para resolver a seguinte questão:
Corpo X + estante foram colocados dentro de um elevador que sobe com aceleração
a = |g|. Determinar a intensidade da força que a estante aplica no corpo X para
um referencial fixo no elevador.
>
> d- Justificar, mediante ´leis da TGBD´, porque um
pequeno barco que bate num transatlântico afunda e o transatlântico não, uma
vez que a terceira lei de Newton diz que ação e reação devem ser iguais e
opostas.
>
> e- Sua contestação à minha mensagem começa com:
> ">Repare que uma maneira melhor de encarar o
meu exemplo é analisar o que é Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é
mais um exemplo da 2ª Lei da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o,
digamos, Não-Corpo X, o que engloba tudo o que não é o Corpo X.<"
> Salientemos sua finalização: " ... o que engloba
tudo o que não é o Corpo X"; e isso, sem dúvida, permite-me incluir a Lua
no cenário. E então, a força -P tb está aplicada na Lua?
>
> f- Admita que o corpo X caiu da estante e bateu contra
o solo. Que força ele aplica no solo? É a mesma que estava aplicando na
estante?
>
> g- Admita que o corpo X colocado na tal estante seja um
celular (o meu, por exemplo, 8118 1556). O meu celular só existe, se e somente
se, existe um não-celular? Exemplifique o não-celular do meu celular. Pode ser
o celular do JVitor?
>
> ....
>
> no aguardo,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: bidual
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, July 26, 2008 9:06 PM
> Subject: Fw: RES: [ciencialist] O universo
écíclico?
>
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/07/2008 00:54
Dawkins já alertava, juntamente com Jay Gold, sobre não dar
visibilidade a crackpots, criacionistas e malucos em geral, pois tudo
que desejam é serem levados à sério, ou pelo menos "parecer" que são.
Por isso ir a um "debate" com biólogos em uma universidade era o sonho
de consumo (e ainda é) de criacionistas, não importa o resultado do
debate (um massacre, na verdade, dos criacionistas).
A eles basta que possam depois divulgar em suas publicações que "Dr.
Fulano de Tal esteve presente na Universidade Tal para debater a
teoria alternativa do criacionismo". Ser piada durante e depois do
debate nos meios científicos, não é um problema, estão acostumados.
Esta charge dá a única forma de manter um debate com crackpots de
qualquer calibre:
http://cectic.com/105.html
Leo, não caia na "armadilha", ir "debater" no "ambiente" de crackpots,
apenas servirá de munição para futuras "resenhas": o nobre pesquisador
e professor Leo esteve conosco debatendo os aspectos da teoria bidual,
que irá revolucionar a física moderna (e garantir um Prêmio Nobel para
o autor, provavelmente..:-).
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "bidual" <bidual@...> escreveu
>
> Caro Luiz Ferraz Netto (Leo) ,
>
>
>
> Você conseguiu fazer o download das figuras da TGBD?
>
>
>
> Não acha melhor deslocarmos essa conversa para o site da TGBD? Lá
fica mais
> fácil, e lá existem arquivos que podem ser consultados. E lá sou o
dono da
> bola do jogo, e aí não vou ter de ficar aguentando mal humores do
Brudna, e
> latidos de certos pessoas daqui da lista, que não conheço?
>
>
>
> O endereço lá é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ , mas
infelizmente,
> seria necessário você se associar ao grupo, o que me daria muito
prazer e me
> faria me sentir muito honrado com sua presença. O Alberto Mesquita
já faz
> parte do grupo. Vou mandar um convite de adesão para você. Fique à
vontade
> se quiser recusar.
>
>
>
> Se você preferir, poderíamos ter essa conversa em pvt, ou então, até
> ficarmos discutindo o assunto aqui mesmo na Ciencialist, com eu
assumindo a
> postura de que fui provocado e que estou me defendendo.
>
>
>
> O fato é que pessoas como a Madre Superiora, o Brudna, e agora esse
tal de
> Verner, que eu nem conheço, já encheram meu saco, e agora quem está
de saco
> cheio sou eu.
>
>
>
> Saiba que terei dificuldade de responder todas as perguntas que você
me fez.
> Mas vou tentar. Quem sabe ao rerspondê-las surja alguma novidade,
nem que
> seja, ter você mais simpático à TGBD? Seu conhecimento me será muito
útil,
> Leo.
>
>
>
> Saiba que você sempre terá o direito de falar o que você pensa sobre as
> minhas propostas, por mais cético e incrédulo que seja, na minha
lista, ou
> fora dela, ou seja, em pvt ou aqui na Ciencialist.
>
>
>
> Um grande abraço,
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@>
> escreveu
>
> >
>
> > Cláudio,
>
> >
>
> > por gentileza,
>
> >
>
> > a- defina "equilíbrio" na TGBD;
>
> >
>
> > b- assuma que o corpo X foi colocado sobre a estante e que o conjunto
> corpo X + estante foi abandonado do alto de um prédio. Durante a queda,
> quantas forças agem no corpo X? e na estante?;
>
> >
>
> > c- Utilize a TGBD para resolver a seguinte questão: Corpo X + estante
> foram colocados dentro de um elevador que sobe com aceleração a = |g|.
> Determinar a intensidade da força que a estante aplica no corpo X
para um
> referencial fixo no elevador.
>
> >
>
> > d- Justificar, mediante ´leis da TGBD´, porque um pequeno barco
que bate
> num transatlântico afunda e o transatlântico não, uma vez que a
terceira lei
> de Newton diz que ação e reação devem ser iguais e opostas.
>
> >
>
> > e- Sua contestação à minha mensagem começa com:
>
> > ">Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é
analisar o que
> é Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo
da 2ª Lei
> da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o, digamos,
Não-Corpo X,
> o que engloba tudo o que não é o Corpo X.<"
>
> > Salientemos sua finalização: " ... o que engloba tudo o que não é
o Corpo
> X"; e isso, sem dúvida, permite-me incluir a Lua no cenário. E então, a
> força -P tb está aplicada na Lua?
>
> >
>
> > f- Admita que o corpo X caiu da estante e bateu contra o solo. Que
força
> ele aplica no solo? É a mesma que estava aplicando na estante?
>
> >
>
> > g- Admita que o corpo X colocado na tal estante seja um celular (o
meu,
> por exemplo, 8118 1556). O meu celular só existe, se e somente se,
existe um
> não-celular? Exemplifique o não-celular do meu celular. Pode ser o
celular
> do JVitor?
>
> >
>
> > ....
>
> >
>
> > no aguardo,
>
> > ===========================
>
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
>
> > leobarretos@
>
> > luizferraz.netto@
>
> > http://www.feiradeciencias.com.br
>
> > ===========================
>
> >
>
> > ----- Original Message -----
>
> > From: bidual
>
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> > Sent: Saturday, July 26, 2008 9:06 PM
>
> > Subject: Fw: RES: [ciencialist] O universo écíclico?
>
> >
>
" Sou Professor e Pesquisador do
Centro Universitário Metodista IPA. Fui Professor Titular da FAPA, PUCRS, UFRGS
(fui Diretor do Instituto de Química e Coordenador do Curso de Química), ULBRA e
UNISINOS (também coordenador do Programa de Pós Graduação em
Educação).
Como docente, envolvo-me com o Ensino de Ciências e a História
da Ciência, com experiência nos níveis Fundamental, Médio e
Superior.
Minha atividade de pesquisa tem como temas: Alfabetização
Científica e História da Ciência. Sou autor de livros, ministro palestras e
cursos sobre essas temáticas"
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Cristiana) FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/07/2008 01:48
Dídimo,
Respondo à:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
<didimo.george@...> escreveu
Dídimo> Leu o artigo do ALR que enviei a lista?
Li somente agora. Você o colocou na tread aberta pela Madre
Superiora "CENTRO DE ATENÇÕES", que inclusive me pareceu se referir a
mim, mais deixei pra lá, não li as mensagens que a sucederam, pois
não posso ficar me aporrinhando com pessoas tão imbecis. Mas isso ´´e
desviar da nossa conversa.
Li o artigo do ALR, e repito, ele confirmou tudo o que já falei aqui.
O plano dele previa duas moedas, sendo uma delas indexada, e não um
indexador, Dídimo, que você teima e achar que é a mesma coisa e não
é. Um plano com duas moedas numa mesma economia é INVIAVEL, porque
não teria como calcular a taxa de conversão de uma na outra. Repare
que ele fazia isso repatendo para o mes seguinte a mesma inflação do
mes anterior. Ora, com a moeda fraca iria ter tendeencia a ter maior
inflação do que a que já existia antes do plano, certamente haveria
problema aí. Outra coisa que eu já falei é que não haveria como se
apurar a inflação com duas moedas, pois para tanto necessetar-se-ia
da taxa de conversão entre amabas, o que somente poderia ser feito
se pudesse ser apurada a inflação nas duas moedas, o que é
impossível. Ora, Ora, Já escrevi sobre isso. Por fim, como seria
política monetária com duas moedas, regidas por uma taxa de conversão
totalmente louca, baseada na inflação do mes anterior, num economia
que gradualmente iria passando sdeus preços de uma moeda fraca para
uma moeda forte.
Olha bem,Dídimo, O ALR e o PA deliraram totalmente tortalomente nessa
idéia da moeda indexada, até por serem economistas, e estarem presos
ao conceito de moeda como sendo unidade de conta, meio de troca e
reseva de valor. Enquanto que tudo fica possível se se adota um
INDEXADOR QUE DEPOIS VIRA MOEDA, QUE FUI EU QUE PROPUS, e que você
sei lá por que teima em dizer que não fui, para a função de ser
unidade de conta e possibilitar a transposição dos preços
> Por que você não deixa de ser nervosinho e responde as coisas sem
reclamar. Parece que cada mensagem que você envia tem que ser
precedida de uma reclamação contra quem está respondendo.
Como posso deixar de "ser nervosinho" se já respondi todas suas
perguntas, mas você parece que é uma cara obtuso, difícil de entender
as coisas? Haja saco e paciencia, Dídimo.
>Responda a questão apenas, deixe o sujeito que a fez de lado.
Dídimo eu já respondi essaq questão não seui quantas vezes e você é
que insiste em reperguntá-la. Asolução me parece ser a que você mesmo
indica: "deixe o sujeito que a fez de lado." Pronto. Já deixei. Não
me faça mais a mesma pergunta pois eu não vou mais lhe responder.
Larga do meu pé, cara.
>Não me importo se é engenheiro e eu filósofo, não questiono seus
conhecimentos em economia antes de perguntar algo sobre um assunto
que você comenta, simplesmente parto do princípio que se se propõe a
discutir um assunto é pq conhece pelo menos o mínimo sobre ele.
Conheço e conheço muito, como já demonstrei aqui. Agora você parece
que não entende nada do assunto, pois não vê a diferença entre o que
seja moeda-indexada e indexador.
Ok você venceu!. Foram o ALR e o PA que bolaram a URV e não eu CBAS.
Cansei. Favor me esquecer Dídimo. Não vou mais recsponder a mesma
coisa para você.
Claudio Abreu
>Não me importo se é engenheiro e eu filósofo, não questiono seus
conhecimentos em economia antes de perguntar algo sobre um assunto
que você comenta, simplesmente parto do princípio que se se propõe a
discutir um assunto é pq conhece pelo menos o mínimo sobre ele.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: Claudio Abreu
> Sent: Sunday, July 27, 2008 3:59 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Cristiana)
>
>
> Verner,
>
> Estou aqui sempre rebatendo à colocações infelizes, tal como essa
sua.
> Repare que nunca coloquei mensagens nessa lista sobre a minha
teoria,
> a não ser para me defender de intervenções cretinas como a sua.
>
> O melhor é você ficar na sua, pois nem lhe conheço, cara.
>
> Claudio
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@ escreveu
> >
> > Concordo em gênero, número e degrau... Com tantos professores aqui
> na lista, não
> > haverá unzinho de Português para explicar ao Cláudio/mártir noções
> elementares
> > de síntese? Reentrou na lista afirmando repetidamente que não
> discutiria sua
> > "teoria" e tem feito isso abundamente, não poupando críticas
pesadas
> aos que
> > dele discordam.E, pasmem, não estará Cláudio/mártir abusando da
> falácia AD
> > HOMINEN?
> > [ ]s., verner
> >
> >
> >
> > Citando Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@>:
> >
> > > Não entendo pq o senhor permanece na lista, quer se jogar aos
leões, e
> > > provar o quê para quem?
> > > Sou amiga, SIM, e converso, SIM, com o mal humorado, chato tb,
mas
> legal ao
> > > mesmo tempo do Brudna e falo pra ele, que ele é chatão quando me
> reprova e
> > > não deixa postar o que quero, mas me EDUCA para a vida quando me
> POSICIONA
> > > de forma que eu APRENDO a não ser cricri e inconveniente
ENCHENDO
> a porra do
> > > saco dos outros com MENSAGENS IMENSAS do nada por coisa nenhuma.
> > > Eu fui gentil e solícita, mas o senhor chuta a bunda de até quem
> se propõem
> > > a ter UM POUCO DE PACIÊNCIA E SACO de analisá-lo pra entendê-lo,
> pq PQP não
> > > dá mesmo.
> > > Concordo em gênero, número e grau com o BRUDNA, DONO DA LISTA,
PQ NÃO?
> > > E se eu fosse ele, agora, te BANIA, pq vc consegue ser
UNANIMIDADE
> em FAZER
> > > CONFUSÃO e EM NADA CIÊNCIA!
> > > Pronto, vc agora conseguiu compreender qual a MINHA MAIS NOVA
POSIÇÃO?
> > > Conseguiu me irritar, SR BIDUAL, louco!
> > > Fala sério!
> > > Desculpe aos outros, mas pelo amor de Deus, que cara MALA, como
o
> Brudna
> > > colocou bem!
> > > Cris
> > >
> > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@>:
> > >
> > > > Cristiana,
> > > >
> > > > Afinal, qual é o seu papel nessa lista. Cada hora fala uma
> coisa, mais
> > > > sobre comportamento, do que sobre ciência. E essa é uma lista
de
> ciencias.
> > > > Mil desculpas, mas perdi a confiança em você, e nem vou
analisar se
> > > > acatarei seus conselhos, que depois de tudo agora me parecem
> muito confusos
> > > > em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube que você andou
> conversando
> > > > com o Brudna, o dono da bola do jogo, que sabidamente não me
> insere entre
> > > as
> > > > pessoas que ele gosta.
> > > > Afinal não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor aqui, com,
> digamos,
> > > > esse consultório comportamental.
> > > > Pode deixar que eu sei me virar com essas cobras.
> > > >
> > > > Claudio Abreu
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Monday, July 21, 2008 8:20 PM
> > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > > Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil,
baixa
> a guarda e
> > > > seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco
seus
> e-mails,
> > > > são
> > > > muito grandes, é difícil acompanhar tanta teoria, tanta
> demonstração, se vc
> > > > fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e
dizendo
> menos "a
> > > > minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou pra
> pensar nisso?
> > > > Um abraço,
> > > > Cristiana
> > > >
> > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@ <bidual%
40gbl.com.br>
> > > > >:
> > > >
> > > > > Pôxa, Cristiana,
> > > > >
> > > > > Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem
anterior.
> > > > >
> > > > > Claudio Abreu
> > > > >
> > > > > ----- Original Message -----
> > > > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > >
> > > > > meu Deus!!!!!!!
> > > > > A teoria dele...
> > > > > Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer
> lê-lo, vc vai
> > > > > ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm
> "teorias" tb que
> > > > > tão
> > > > > ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho,
> melhor que
> > > > > cientista, kkkkkkk
> > > > > Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The
> Secret", dô
> > > > mó
> > > > > força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton
é
> só 1 caso
> > > > > particular das Leis da sua teoria, ok?
> > > > > Tá bom, já nos convenceu, tá?
> > > > >
> > > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual
> > > <bidual@<bidual%40gbl.com.br><bidual%
> > > > 40gbl.com.br>
> > > >
> > > > > >:
> > > > >
> > > > > > Homero,
> > > > > >
> > > > > > Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece
como
> tal, foi
> > > > > você.
> > > > > > Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do
> Universo ser
> > > > > cíclico
> > > > > > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não
enviou
> a mensagem
> > > > > para
> > > > > > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha
> teoria, falando
> > > > > uma
> > > > > > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para
as
> quais tive
> > > > de
> > > > > > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não.
Não
> vou ficar
> > > > > > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você.
Afinal,
> ve-se você
> > > > > não
> > > > > > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma
> coisa, você
> > > > > entende
> > > > > > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela
seria.
> > > > > >
> > > > > > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo
ser
> cíclico ou
> > > > > > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu
> com todo seu
> > > > > mau
> > > > > > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma
> reação ao fato
> > > > de
> > > > > eu
> > > > > > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas
> conformistas e
> > > > > > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo
que é
> > > > considerado
> > > > > > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que
estuda
> a expansão
> > > > > do
> > > > > > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big
> Bang, mas
> > > > que
> > > > > se
> > > > > > nega a tentar analisar o que teria se passado no instante
e
> antes do
> > > > Bib
> > > > > > Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até
> brinquei: será
> > > > que
> > > > > os
> > > > > > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você
não
> levanta
> > > > nem
> > > > > um
> > > > > > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta
para
> o período
> > > > de
> > > > > > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta
por se
> > > > entreter
> > > > > > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um
cartão
> vermelho
> > > > para
> > > > > > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> > > > > >
> > > > > > Homero, volte ao tema original e responda: o universo é
> cíclico ou não?
> > > > > > Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima
do muro,
> > > > > observando
> > > > > > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> > > > > >
> > > > > > Claudio Abreu
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > From: oraculo333
> > > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > >
> > > > > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria
> bidual" já
> > > > > > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de
> repetir
> > > > > > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio,
de
> novo, este
> > > > > > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as
> mensagens
> > > > > > daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o
> Claudio a
> > > > > > lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > >
> > > >
> > >
> >
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?
date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----
&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=
UTF-8
> > > > > >
> > > > > > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e
absolutamente
> > > > > > destituídas de sentido ou propósito aqui na lista,
> recorrentemente.
> > > > > >
> > > > > > É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não
> mudou nada,
> > > > > > não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente
nada. Como
> > > > > > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em
garagens,
> esta
> > > > > > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob
qualquer
> ponto de
> > > > > > vista.
> > > > > >
> > > > > > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
> > > > > >
> > > > > > "Olá Claudio
> > > > > >
> > > > > > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com
> números
> > > > > > grandes..:-)
> > > > > >
> > > > > > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3
letras
> e dois
> > > > > > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a
resposta a
> > > > ambos..:-)
> > > > > >
> > > > > > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos:
> portanto, 3
> > > > > > possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a
ambos
> ou a
> > > > > > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações
possíveis..:-)
> > > > > >
> > > > > > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de
> reação total à
> > > > > > esses antígenos específicos..:-)
> > > > > >
> > > > > > O que interessa é que as letras são apenas formas de
> classificar, não
> > > > > > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É
didático, não
> > > > > > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor
> comprensão,
> > > > > > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias
quimicas.
> Existem
> > > > > > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se
> pensasse assim no
> > > > > > passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-
).
> Mas, para
> > > > > > efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer
> quantidade de
> > > > > > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> > > > > >
> > > > > > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois
> qualquer
> > > > > > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica,
> não a teoria
> > > > > > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-)
> Matematica, não
> > > > > > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa,
terá
> outro
> > > > > > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
> > > > > >
> > > > > > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os
> agrupamos
> > > > > > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> > > > > > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e
> certamente
> > > > > > não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática
> simples..:-)
> > > > > >
> > > > > > Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar
de
> o 4 ser
> > > > > > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa.
Dois
> antigenos
> > > > > > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão
> outras, mas
> > > > > > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é
> dois mais um
> > > > > > (o duo mais o uno..:-).
> > > > > >
> > > > > > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha
mãe..:-)
> > > > > >
> > > > > > Um abraço.
> > > > > >
> > > > > > Homero"
> > > > > >
> > > > > > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo
agora..:-)
> > > > > >
> > > > > > Um abraço.
> > > > > >
> > > > > > Homero
> > > > > >
> > > > > > --- Em
> > >
> ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%
40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > >
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > > >
> > > > > > "oraculo333" <oraculo@> escreveu
> > > > > > >
> > > > > > > Olá Vitor
> > > > > > >
> > > > > > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de
> momento, é que há
> > > > > > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não
> preciso ler o
> > > > teor
> > > > > > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo
> já diz tudo.
> > > > > > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > > > > > >
> > > > > > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões
aqui
> na lista e
> > > > > > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão,
jogos de
> > > > > > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e
> desconhecimento da
> > > > > > > matemática, só isso.
> > > > > > >
> > > > > > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das
> falhas em se
> > > > > > > tratando de ciência.
> > > > > > >
> > > > > > > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa
> "descoberta",
> > > > um
> > > > > > > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um
número
> "dois". Se
> > > > > > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um
é
> metade de
> > > > > > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e
embora o
> Alberto
> > > > > > > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um
> excelente texto em
> > > > > > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo
> da "teoria"
> > > > > > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior
> bobagem que já
> > > > > > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> > > > > > >
> > > > > > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o
conheço e
> não posso
> > > > > > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém
honestamente
> > > > > > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é
nada,
> apenas uma
> > > > > > > confusão que fez em sua cabeça.
> > > > > > >
> > > > > > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos
> numéricos,
> > > > > > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas
> isso não é o
> > > > > > > que os físicos estão procurando, eles estão procurando
> algo que faça
> > > > > > > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos
do
> universo,
> > > > e
> > > > > > > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar
> juntas as
> > > > > > > forças físicas mais a gravidade.
> > > > > > >
> > > > > > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a
atração
> > > > misticóide
> > > > > > > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o
número
> um, do
> > > > qual
> > > > > > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser
> reduzido a um, ou
> > > > > > > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não
> definidor ou
> > > > > > > mágico.
> > > > > > >
> > > > > > > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um
> engano e uma
> > > > > > > bobagem.
> > > > > > >
> > > > > > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos
> demais, e o
> > > > > > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já
> está um
> > > > tanto
> > > > > > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade
para
> quem quer
> > > > > > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda
maluquice:
> > > > > > >
> > > > > > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são
formados
> por dois
> > > > > > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> > > > > > >
> > > > > > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com
> feição de
> > > > > > > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> > > > > > >
> > > > > > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por
um
> dois e um
> > > > > > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad
infinitum"! É da
> > > > natureza
> > > > > > > da matemática, puxa vida!
> > > > > > >
> > > > > > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a
> gente quase
> > > > > > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da
> vida..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Um abraço.
> > > > > > >
> > > > > > > Homero
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > --- Em
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > >
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > > >
> > > > > > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > > > > > escreveu
> > > > > > > >
> > > > > > > > Caro C. Abreu,
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava
> mesmo a TGBD.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os
> objetivos do fórum
> > > > > de
> > > > > > > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do
> fórum, expressa
> > > > no
> > > > > > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará.
> Objetivos nada
> > > > > > > > modestos!
> > > > > > > >
> > > > > > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e
aspirações!
> > > > > > > >
> > > > > > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as
seguintes
> > > > > > sentenças, que
> > > > > > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva
definir a
> > > > estrutura
> > > > > > > de tudo
> > > > > > > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora
dele. A
> > > > > > > expressão "e/ou"
> > > > > > > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > > > > > > >
> > > > > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> objetiva ser a
> > > > > > > Teoria de
> > > > > > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja
> verdadeira,
> > > > > > > seu autor
> > > > > > > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e
> permitirá: a)
> > > > > > > conhecer o
> > > > > > > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a
> veracidade de
> > > > > > > toda e
> > > > > > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a
ciência.
> O autor
> > > > > > > desde já
> > > > > > > > agradece a participação de todos."
> > > > > > > >
> > > > > > > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no
> Universo, ainda,
> > > > > de
> > > > > > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus
> conhecimentos, e
> > > > mais
> > > > > > > o qu7e
> > > > > > > > vou aprender até o dia do tchau final, não me
> capacitarão a chegar
> > > > > > > sequer
> > > > > > > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas
> demais para
> > > > pobres
> > > > > > > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte
denso
> e poderoso
> > > > > > para
> > > > > > > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa,
> entretanto, tenho
> > > > > > > certeza:
> > > > > > > > você só não conseguirá seus intentos usando os
> procedimentos e os
> > > > > > > aparatos
> > > > > > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento.
> Deverá usar
> > > > > > > outro ramo
> > > > > > > > do conhecimento, outra física, com outros
pressupostos,
> que não
> > > > > > > conheço. Por
> > > > > > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção
> intelectual, como
> > > > > > criação
> > > > > > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer
ciência
> embutida
> > > > > > > nisso
> > > > > > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e
> > > > > > > filosofia
> > > > > > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo
da
> teoria,
> > > > para
> > > > > > > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
Desculpe a
> > > > > > franqueza.Boa
> > > > > > > > sorte.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Sds,
> > > > > > > >
> > > > > > > > Victor.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Resumo da TGBD:
> > > > > > > >
> > > > > > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir
a
> estrutura
> > > > de
> > > > > > > tudo o
> > > > > > > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora
dele.
> A expressão
> > > > > > > "e/ou" é
> > > > > > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou
não
> ser", de
> > > > > > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da
> questão, pois
> > > > se
> > > > > > > refere
> > > > > > > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de
> existência. Para
> > > > > > > que exista
> > > > > > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também
dual
> "ser e não
> > > > > > > ser",
> > > > > > > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser
e
> não ser"
> > > > > > (quando
> > > > > > > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando
> algo que não
> > > > > > > é passa
> > > > > > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a
> TGBD tem que
> > > > se
> > > > > > > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do
> não-universo,
> > > > > > quanto ao
> > > > > > > > dual das mutações do universo para o não-universo e
> vice-versa. O
> > > > > > > objetivo
> > > > > > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio
> científico e
> > > > > > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e
> mestre em
> > > > > > > administração
> > > > > > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em
> 08/11/1949,
> > > > > > > que vem
> > > > > > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um
> livro sobre
> > > > > > > ela, cujos
> > > > > > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o
> advento da
> > > > > > > Internet, ele
> > > > > > > > acha possível contar com a participação de pessoas, de
> qualquer
> > > > > > formação
> > > > > > > > científica e profissional, que queiram contribuir
para o
> > > > > > > desenvolvimento de
> > > > > > > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo
> marco na
> > > > > > > história da
> > > > > > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito
> ambiciosa,
> > > > pois
> > > > > > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything
> (TOE). Caso
> > > > a
> > > > > > > TGBD
> > > > > > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a
> síntese do
> > > > > > > conhecimento,
> > > > > > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do
que
> se conhece;
> > > > > b)
> > > > > > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria
> científica; e, c)
> > > > > > > simplificar
> > > > > > > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de
> todos.
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > De:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > >
> > >
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%
40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > ]
> > > > > > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > > > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > > > > > > Para:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Caro J. Victor,
> > > > > > > >
> > > > > > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > > > From: J.Victor
> > > > > > > > To:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > >
> > >
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%
2540yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > > > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > > > >
> > > > > > > > J. Victor:
> > > > > > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria
> TGBD. E nem
> > > > sei
> > > > > > > se o
> > > > > > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável,
ou
> se o autor
> > > > > > > > temevidências científicas experimentais para apoiar
suas
> teses. Ou
> > > > > > > se apenas
> > > > > > > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do
eu
> penso e do
> > > > > > > eu acho.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Claudio:
> > > > > > > >
> > > > > > > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou
> astrônomo. Quanto
> > > > > > às suas
> > > > > > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar,
face ao
> > > > > > > compromisso que
> > > > > > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la
terei o
> maior
> > > > prazer
> > > > > > > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser
> vai lá no
> > > > > > > site nesse
> > > > > > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter
> acesso aos
> > > > > > > arquivos e
> > > > > > > > mensagens. O endereço é
> http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > > > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às
equalções,
> > > > gostaria
> > > > > > > muito
> > > > > > > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para
> depois dar uma
> > > > > > a sua
> > > > > > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria
procura
> ler mais
> > > > > > > sobre ela.
> > > > > > > > Dou a maior força.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Abraços,
> > > > > > > >
> > > > > > > > Claudio Abreu
> > > > > > > >
> > > > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto
foram
> removidas]
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > No virus found in this incoming message.
> > > > > > > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > > > > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 -
> Release Date:
> > > > > > > 17/7/2008
> > > > > > > > 18:08
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto
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> > > > > >
> > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
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> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > >
> > > > > --
> > > > > Profª Cristiana Passinato
> > > > > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?
uid=5437259068628347854
> > > > > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > > > > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> > > > > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> > > > > http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para
festas
> > > > > gtalk/msn/meebo: crispassinato3@
> > > <crispassinato3%40gmail.com><crispassinato3%
> > > > 40gmail.com>
> > > > > skype: crispassinato
> > > > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras
> de Jesus
> > > > > Cristo
> > > > > - Comunidade Católica Mariana HESED)
> > > > >
> > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
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> > > > >
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> > > > >
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> > > > --
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> > > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras
de
> Jesus
> > > > Cristo
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> > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de
> Jesus Cristo
> > > - Comunidade Católica Mariana HESED)
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> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> __________________________________________________________
> > Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A
> Embratel tem
> > tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
> >
>
Dídimo, não sou petista e acho incorreta a visão de responsabilizar o partido
pelas mazelas na Educação. Em São Paulo, onde moro e trabalho (na Secret.de
Educação) o PSDB manda e desmanda, prende e solta. Todos os projetos
referentes ao ensino são de autoria de intelectuais tucanos, e isso desde
sempre.
Quanto ao hilário e perigoso Bush, não sei onde colocá-lo nessa conversa, exceto
através de um sentido irônico meio deslocado.
Já entrando na seção JOGANDO CONFETES, confesso minha admiração pelas tuas
intervenções e pelo teu trabalho >>> professor de filosofia foi um de meus
sonhos juvenis. Mas isso nada tem a ver.
[ ]s., verner.
Citando Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>:
> Ora, mas se a culpa é dele, ela vai fazer o quê, dizer que o problema é o
> George Bush?
>
> O PT sempre foi o partido mais influente na educação no país, se ele não
> tiver culpa, quem tem?
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: vernerstranz@click21.com.br
> Sent: Sunday, July 27, 2008 2:37 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] ENEQ (p/Sandra)
>
>
> Puxa Sandra, vc posta um comentário tão bacana, tão criativo, e encerra
> com...
> espinafração ao Presidente!!! Continuo observando que existe, em nossa
> cultura,
> uma tendência a culpar de tudo o que acontece ou aconteceu na história da
> humanidade ao PT e ao atual manda-chuva barbudo. [ ]s., verner.
>
> Citando sansanquimica <sansanquimica@terra.com.br>:
>
> > Estive no ENEQ,e gostaria de colocar que ouvi dois tipos de
> > professores:os de colégio do estado e os de colégios top de linha de
> > São Paulo. A discrepância é absurda,pois os professores do estado não
> > podem utilizar sequer computadores sem que os mesmos sejam roubados
> > por "bandidos de sala de aula".Não tem como ensinar os alunos que
> > querem aprender sem ter armas apontadas para sua cara. É DE DAR PENA!
> > Alunos que querem aprender e não podem porque os bandidos que nada
> > querem, não permitem. Até quando os nossos incompetentes da educação
> > vão continuar com este descaso? Parasitas que nunca entraram numa sala
> > de aula e inventam decretos absurdos colocando todos e a própria
> > educação em risco!Professores ouvem projetos maravilhosos e sem poser
> > aplicar nada! E`um descalabro o que se faz neste país onde temos um
> > analfeto no comando. Sandra.
> >
> >
>
> __________________________________________________________
> Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
> tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
>
>
>
>
___________________________________________________________________________________
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Claudio) FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/07/2008 06:00
A deselegância de seus termos, para não dizer grosseria explícita, apenasmente
denotam seu despreparo em participar de diálogos adultos. Esse amor paternal
que você demonstra pela sua teoria pode ser até tocante, mas beira à
irracionalidade. Realmente nós não nos conhecemos, mas pelo seu comportamento
agressivo esse relacionamento desde já fica descartado. verner.
Citando Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>:
> Verner,
>
> Estou aqui sempre rebatendo à colocações infelizes, tal como essa sua.
> Repare que nunca coloquei mensagens nessa lista sobre a minha teoria,
> a não ser para me defender de intervenções cretinas como a sua.
>
> O melhor é você ficar na sua, pois nem lhe conheço, cara.
>
> Claudio
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
> >
> > Concordo em gênero, número e degrau... Com tantos professores aqui
> na lista, não
> > haverá unzinho de Português para explicar ao Cláudio/mártir noções
> elementares
> > de síntese? Reentrou na lista afirmando repetidamente que não
> discutiria sua
> > "teoria" e tem feito isso abundamente, não poupando críticas pesadas
> aos que
> > dele discordam.E, pasmem, não estará Cláudio/mártir abusando da
> falácia AD
> > HOMINEN?
> > [ ]s., verner
> >
> >
> >
> > Citando Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@...>:
> >
> > > Não entendo pq o senhor permanece na lista, quer se jogar aos leões, e
> > > provar o quê para quem?
> > > Sou amiga, SIM, e converso, SIM, com o mal humorado, chato tb, mas
> legal ao
> > > mesmo tempo do Brudna e falo pra ele, que ele é chatão quando me
> reprova e
> > > não deixa postar o que quero, mas me EDUCA para a vida quando me
> POSICIONA
> > > de forma que eu APRENDO a não ser cricri e inconveniente ENCHENDO
> a porra do
> > > saco dos outros com MENSAGENS IMENSAS do nada por coisa nenhuma.
> > > Eu fui gentil e solícita, mas o senhor chuta a bunda de até quem
> se propõem
> > > a ter UM POUCO DE PACIÊNCIA E SACO de analisá-lo pra entendê-lo,
> pq PQP não
> > > dá mesmo.
> > > Concordo em gênero, número e grau com o BRUDNA, DONO DA LISTA, PQ NÃO?
> > > E se eu fosse ele, agora, te BANIA, pq vc consegue ser UNANIMIDADE
> em FAZER
> > > CONFUSÃO e EM NADA CIÊNCIA!
> > > Pronto, vc agora conseguiu compreender qual a MINHA MAIS NOVA POSIÇÃO?
> > > Conseguiu me irritar, SR BIDUAL, louco!
> > > Fala sério!
> > > Desculpe aos outros, mas pelo amor de Deus, que cara MALA, como o
> Brudna
> > > colocou bem!
> > > Cris
> > >
> > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@...>:
> > >
> > > > Cristiana,
> > > >
> > > > Afinal, qual é o seu papel nessa lista. Cada hora fala uma
> coisa, mais
> > > > sobre comportamento, do que sobre ciência. E essa é uma lista de
> ciencias.
> > > > Mil desculpas, mas perdi a confiança em você, e nem vou analisar se
> > > > acatarei seus conselhos, que depois de tudo agora me parecem
> muito confusos
> > > > em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube que você andou
> conversando
> > > > com o Brudna, o dono da bola do jogo, que sabidamente não me
> insere entre
> > > as
> > > > pessoas que ele gosta.
> > > > Afinal não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor aqui, com,
> digamos,
> > > > esse consultório comportamental.
> > > > Pode deixar que eu sei me virar com essas cobras.
> > > >
> > > > Claudio Abreu
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Monday, July 21, 2008 8:20 PM
> > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > > Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil, baixa
> a guarda e
> > > > seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco seus
> e-mails,
> > > > são
> > > > muito grandes, é difícil acompanhar tanta teoria, tanta
> demonstração, se vc
> > > > fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e dizendo
> menos "a
> > > > minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou pra
> pensar nisso?
> > > > Um abraço,
> > > > Cristiana
> > > >
> > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@... <bidual%40gbl.com.br>
> > > > >:
> > > >
> > > > > Pôxa, Cristiana,
> > > > >
> > > > > Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem anterior.
> > > > >
> > > > > Claudio Abreu
> > > > >
> > > > > ----- Original Message -----
> > > > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > >
> > > > > meu Deus!!!!!!!
> > > > > A teoria dele...
> > > > > Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer
> lê-lo, vc vai
> > > > > ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm
> "teorias" tb que
> > > > > tão
> > > > > ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho,
> melhor que
> > > > > cientista, kkkkkkk
> > > > > Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo "The
> Secret", dô
> > > > mó
> > > > > força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que Newton é
> só 1 caso
> > > > > particular das Leis da sua teoria, ok?
> > > > > Tá bom, já nos convenceu, tá?
> > > > >
> > > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual
> > > <bidual@...<bidual%40gbl.com.br><bidual%
> > > > 40gbl.com.br>
> > > >
> > > > > >:
> > > > >
> > > > > > Homero,
> > > > > >
> > > > > > Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece como
> tal, foi
> > > > > você.
> > > > > > Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do
> Universo ser
> > > > > cíclico
> > > > > > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não enviou
> a mensagem
> > > > > para
> > > > > > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha
> teoria, falando
> > > > > uma
> > > > > > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais, para as
> quais tive
> > > > de
> > > > > > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não. Não
> vou ficar
> > > > > > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você. Afinal,
> ve-se você
> > > > > não
> > > > > > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma
> coisa, você
> > > > > entende
> > > > > > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela seria.
> > > > > >
> > > > > > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo ser
> cíclico ou
> > > > > > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E caiu
> com todo seu
> > > > > mau
> > > > > > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma
> reação ao fato
> > > > de
> > > > > eu
> > > > > > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas
> conformistas e
> > > > > > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que é
> > > > considerado
> > > > > > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda
> a expansão
> > > > > do
> > > > > > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big
> Bang, mas
> > > > que
> > > > > se
> > > > > > nega a tentar analisar o que teria se passado no instante e
> antes do
> > > > Bib
> > > > > > Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até
> brinquei: será
> > > > que
> > > > > os
> > > > > > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você não
> levanta
> > > > nem
> > > > > um
> > > > > > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta para
> o período
> > > > de
> > > > > > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta por se
> > > > entreter
> > > > > > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão
> vermelho
> > > > para
> > > > > > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> > > > > >
> > > > > > Homero, volte ao tema original e responda: o universo é
> cíclico ou não?
> > > > > > Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro,
> > > > > observando
> > > > > > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> > > > > >
> > > > > > Claudio Abreu
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > From: oraculo333
> > > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > >
> > > > > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria
> bidual" já
> > > > > > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de
> repetir
> > > > > > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio, de
> novo, este
> > > > > > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera", as
> mensagens
> > > > > > daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o
> Claudio a
> > > > > > lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > >
> > > >
> > >
> >
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
> > > > > >
> > > > > > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e absolutamente
> > > > > > destituídas de sentido ou propósito aqui na lista,
> recorrentemente.
> > > > > >
> > > > > > É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não
> mudou nada,
> > > > > > não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente nada. Como
> > > > > > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em garagens,
> esta
> > > > > > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob qualquer
> ponto de
> > > > > > vista.
> > > > > >
> > > > > > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
> > > > > >
> > > > > > "Olá Claudio
> > > > > >
> > > > > > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez com
> números
> > > > > > grandes..:-)
> > > > > >
> > > > > > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras
> e dois
> > > > > > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a
> > > > ambos..:-)
> > > > > >
> > > > > > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos:
> portanto, 3
> > > > > > possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a ambos
> ou a
> > > > > > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações possíveis..:-)
> > > > > >
> > > > > > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de
> reação total à
> > > > > > esses antígenos específicos..:-)
> > > > > >
> > > > > > O que interessa é que as letras são apenas formas de
> classificar, não
> > > > > > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É didático, não
> > > > > > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor
> comprensão,
> > > > > > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias quimicas.
> Existem
> > > > > > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se
> pensasse assim no
> > > > > > passado, mas parece que já abandonaram essa abordagem..:-).
> Mas, para
> > > > > > efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer
> quantidade de
> > > > > > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> > > > > >
> > > > > > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois
> qualquer
> > > > > > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é matematica,
> não a teoria
> > > > > > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-)
> Matematica, não
> > > > > > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa, terá
> outro
> > > > > > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
> > > > > >
> > > > > > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós os
> agrupamos
> > > > > > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais
> > > > > > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e
> certamente
> > > > > > não é o fundamento da fisica deste universo, é matemática
> simples..:-)
> > > > > >
> > > > > > Você usou todos os conceitos matematicos básicos (apesar de
> o 4 ser
> > > > > > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois
> antigenos
> > > > > > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3 terão
> outras, mas
> > > > > > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é
> dois mais um
> > > > > > (o duo mais o uno..:-).
> > > > > >
> > > > > > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha mãe..:-)
> > > > > >
> > > > > > Um abraço.
> > > > > >
> > > > > > Homero"
> > > > > >
> > > > > > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo agora..:-)
> > > > > >
> > > > > > Um abraço.
> > > > > >
> > > > > > Homero
> > > > > >
> > > > > > --- Em
> > >
> ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > >
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > > >
> > > > > > "oraculo333" <oraculo@> escreveu
> > > > > > >
> > > > > > > Olá Vitor
> > > > > > >
> > > > > > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de
> momento, é que há
> > > > > > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não
> preciso ler o
> > > > teor
> > > > > > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu resumo
> já diz tudo.
> > > > > > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > > > > > >
> > > > > > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões aqui
> na lista e
> > > > > > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de
> > > > > > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e
> desconhecimento da
> > > > > > > matemática, só isso.
> > > > > > >
> > > > > > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das
> falhas em se
> > > > > > > tratando de ciência.
> > > > > > >
> > > > > > > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa
> "descoberta",
> > > > um
> > > > > > > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um número
> "dois". Se
> > > > > > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é
> metade de
> > > > > > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora o
> Alberto
> > > > > > > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um
> excelente texto em
> > > > > > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo
> da "teoria"
> > > > > > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior
> bobagem que já
> > > > > > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices.
> > > > > > >
> > > > > > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o conheço e
> não posso
> > > > > > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém honestamente
> > > > > > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é nada,
> apenas uma
> > > > > > > confusão que fez em sua cabeça.
> > > > > > >
> > > > > > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos
> numéricos,
> > > > > > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas
> isso não é o
> > > > > > > que os físicos estão procurando, eles estão procurando
> algo que faça
> > > > > > > previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do
> universo,
> > > > e
> > > > > > > em especial, a fisico/matemática que permita equacionar
> juntas as
> > > > > > > forças físicas mais a gravidade.
> > > > > > >
> > > > > > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a atração
> > > > misticóide
> > > > > > > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número
> um, do
> > > > qual
> > > > > > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser
> reduzido a um, ou
> > > > > > > que um é parte de todo número, é apenas incidental, não
> definidor ou
> > > > > > > mágico.
> > > > > > >
> > > > > > > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um
> engano e uma
> > > > > > > bobagem.
> > > > > > >
> > > > > > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos
> demais, e o
> > > > > > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades já
> está um
> > > > tanto
> > > > > > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade para
> quem quer
> > > > > > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda maluquice:
> > > > > > >
> > > > > > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados
> por dois
> > > > > > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> > > > > > >
> > > > > > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com
> feição de
> > > > > > > "grande e importante verdade" assim lá na conchinchina!
> > > > > > >
> > > > > > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado por um
> dois e um
> > > > > > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da
> > > > natureza
> > > > > > > da matemática, puxa vida!
> > > > > > >
> > > > > > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a
> gente quase
> > > > > > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da
> vida..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Um abraço.
> > > > > > >
> > > > > > > Homero
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > --- Em
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > >
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > > >
> > > > > > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > > > > > escreveu
> > > > > > > >
> > > > > > > > Caro C. Abreu,
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava
> mesmo a TGBD.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os
> objetivos do fórum
> > > > > de
> > > > > > > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do
> fórum, expressa
> > > > no
> > > > > > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará.
> Objetivos nada
> > > > > > > > modestos!
> > > > > > > >
> > > > > > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e aspirações!
> > > > > > > >
> > > > > > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as seguintes
> > > > > > sentenças, que
> > > > > > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
> > > > estrutura
> > > > > > > de tudo
> > > > > > > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele. A
> > > > > > > expressão "e/ou"
> > > > > > > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > > > > > > >
> > > > > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> objetiva ser a
> > > > > > > Teoria de
> > > > > > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD seja
> verdadeira,
> > > > > > > seu autor
> > > > > > > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e
> permitirá: a)
> > > > > > > conhecer o
> > > > > > > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a
> veracidade de
> > > > > > > toda e
> > > > > > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a ciência.
> O autor
> > > > > > > desde já
> > > > > > > > agradece a participação de todos."
> > > > > > > >
> > > > > > > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no
> Universo, ainda,
> > > > > de
> > > > > > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus
> conhecimentos, e
> > > > mais
> > > > > > > o qu7e
> > > > > > > > vou aprender até o dia do tchau final, não me
> capacitarão a chegar
> > > > > > > sequer
> > > > > > > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas
> demais para
> > > > pobres
> > > > > > > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte denso
> e poderoso
> > > > > > para
> > > > > > > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa,
> entretanto, tenho
> > > > > > > certeza:
> > > > > > > > você só não conseguirá seus intentos usando os
> procedimentos e os
> > > > > > > aparatos
> > > > > > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento.
> Deverá usar
> > > > > > > outro ramo
> > > > > > > > do conhecimento, outra física, com outros pressupostos,
> que não
> > > > > > > conheço. Por
> > > > > > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção
> intelectual, como
> > > > > > criação
> > > > > > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência
> embutida
> > > > > > > nisso
> > > > > > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há
> metafísica e
> > > > > > > filosofia
> > > > > > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo da
> teoria,
> > > > para
> > > > > > > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe a
> > > > > > franqueza.Boa
> > > > > > > > sorte.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Sds,
> > > > > > > >
> > > > > > > > Victor.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Resumo da TGBD:
> > > > > > > >
> > > > > > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir a
> estrutura
> > > > de
> > > > > > > tudo o
> > > > > > > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora dele.
> A expressão
> > > > > > > "e/ou" é
> > > > > > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não
> ser", de
> > > > > > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da
> questão, pois
> > > > se
> > > > > > > refere
> > > > > > > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de
> existência. Para
> > > > > > > que exista
> > > > > > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também dual
> "ser e não
> > > > > > > ser",
> > > > > > > > referente às duas mutações associadas: o próprio "ser e
> não ser"
> > > > > > (quando
> > > > > > > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser" (quando
> algo que não
> > > > > > > é passa
> > > > > > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral a
> TGBD tem que
> > > > se
> > > > > > > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do
> não-universo,
> > > > > > quanto ao
> > > > > > > > dual das mutações do universo para o não-universo e
> vice-versa. O
> > > > > > > objetivo
> > > > > > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no meio
> científico e
> > > > > > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e
> mestre em
> > > > > > > administração
> > > > > > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido em
> 08/11/1949,
> > > > > > > que vem
> > > > > > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo um
> livro sobre
> > > > > > > ela, cujos
> > > > > > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o
> advento da
> > > > > > > Internet, ele
> > > > > > > > acha possível contar com a participação de pessoas, de
> qualquer
> > > > > > formação
> > > > > > > > científica e profissional, que queiram contribuir para o
> > > > > > > desenvolvimento de
> > > > > > > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo
> marco na
> > > > > > > história da
> > > > > > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito
> ambiciosa,
> > > > pois
> > > > > > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything
> (TOE). Caso
> > > > a
> > > > > > > TGBD
> > > > > > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a
> síntese do
> > > > > > > conhecimento,
> > > > > > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do que
> se conhece;
> > > > > b)
> > > > > > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria
> científica; e, c)
> > > > > > > simplificar
> > > > > > > > a ciência. O autor desde já agradece a participação de
> todos.
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > De:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > >
> > >
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > ]
> > > > > > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > > > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > > > > > > Para:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Caro J. Victor,
> > > > > > > >
> > > > > > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > > > From: J.Victor
> > > > > > > > To:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > >
> > >
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > > > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > > > >
> > > > > > > > J. Victor:
> > > > > > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria
> TGBD. E nem
> > > > sei
> > > > > > > se o
> > > > > > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável, ou
> se o autor
> > > > > > > > temevidências científicas experimentais para apoiar suas
> teses. Ou
> > > > > > > se apenas
> > > > > > > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do eu
> penso e do
> > > > > > > eu acho.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Claudio:
> > > > > > > >
> > > > > > > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou
> astrônomo. Quanto
> > > > > > às suas
> > > > > > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face ao
> > > > > > > compromisso que
> > > > > > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei o
> maior
> > > > prazer
> > > > > > > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser
> vai lá no
> > > > > > > site nesse
> > > > > > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter
> acesso aos
> > > > > > > arquivos e
> > > > > > > > mensagens. O endereço é
> http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > > > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às equalções,
> > > > gostaria
> > > > > > > muito
> > > > > > > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para
> depois dar uma
> > > > > > a sua
> > > > > > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria procura
> ler mais
> > > > > > > sobre ela.
> > > > > > > > Dou a maior força.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Abraços,
> > > > > > > >
> > > > > > > > Claudio Abreu
> > > > > > > >
> > > > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
> removidas]
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > No virus found in this incoming message.
> > > > > > > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > > > > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 -
> Release Date:
> > > > > > > 17/7/2008
> > > > > > > > 18:08
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
> removidas]
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> > > > >
> > > > > --
> > > > > Profª Cristiana Passinato
> > > > > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
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> > > > > skype: crispassinato
> > > > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras
> de Jesus
> > > > > Cristo
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> > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > > > >
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 10:19
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo écíclico?
Dawkins já alertava, juntamente com Jay Gold, sobre não dar visibilidade
a crackpots, criacionistas e malucos em geral, pois tudo que desejam é
serem levados à sério, ou pelo menos "parecer" que são. Por isso ir a um
"debate" com biólogos em uma universidade era o sonho de consumo (e ainda
é) de criacionistas, não importa o resultado do debate (um massacre, na
verdade, dos criacionistas).
A eles basta que possam depois
divulgar em suas publicações que "Dr. Fulano de Tal esteve presente na
Universidade Tal para debater a teoria alternativa do criacionismo".
Ser piada durante e depois do debate nos meios científicos, não é um
problema, estão acostumados.
Esta charge dá a única forma de manter um
debate com crackpots de qualquer calibre:
Leo,
não caia na "armadilha", ir "debater" no "ambiente" de crackpots, apenas
servirá de munição para futuras "resenhas": o nobre pesquisador e professor
Leo esteve conosco debatendo os aspectos da teoria bidual, que irá
revolucionar a física moderna (e garantir um Prêmio Nobel para o autor,
provavelmente..:-).
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"bidual" <bidual@...> escreveu > > Caro Luiz Ferraz Netto
(Leo) , > > > > Você conseguiu fazer o download das
figuras da TGBD? > > > > Não acha melhor
deslocarmos essa conversa para o site da TGBD? Lá fica mais > fácil,
e lá existem arquivos que podem ser consultados. E lá sou o dono da >
bola do jogo, e aí não vou ter de ficar aguentando mal humores do Brudna,
e > latidos de certos pessoas daqui da lista, que não conheço? >
> > > O endereço lá é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
, mas infelizmente, > seria necessário você se associar ao grupo, o
que me daria muito prazer e me > faria me sentir muito honrado com
sua presença. O Alberto Mesquita já faz > parte do grupo. Vou mandar
um convite de adesão para você. Fique à vontade > se quiser recusar.
> > > > Se você preferir, poderíamos ter essa
conversa em pvt, ou então, até > ficarmos discutindo o assunto aqui
mesmo na Ciencialist, com eu assumindo a > postura de que fui
provocado e que estou me defendendo. > > > > O fato
é que pessoas como a Madre Superiora, o Brudna, e agora esse tal de >
Verner, que eu nem conheço, já encheram meu saco, e agora quem está de
saco > cheio sou eu. > > > > Saiba que terei
dificuldade de responder todas as perguntas que você me fez. > Mas
vou tentar. Quem sabe ao rerspondê-las surja alguma novidade, nem
que > seja, ter você mais simpático à TGBD? Seu conhecimento me será
muito útil, > Leo. > > > > Saiba que você
sempre terá o direito de falar o que você pensa sobre as > minhas
propostas, por mais cético e incrédulo que seja, na minha lista, ou >
fora dela, ou seja, em pvt ou aqui na Ciencialist. > > >
> Um grande abraço, > > > > >
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@> > escreveu >
> > > > > Cláudio, > > > >
> > por gentileza, > > > > > > a-
defina "equilíbrio" na TGBD; > > > > > > b-
assuma que o corpo X foi colocado sobre a estante e que o conjunto >
corpo X + estante foi abandonado do alto de um prédio. Durante a
queda, > quantas forças agem no corpo X? e na estante?; > >
> > > > c- Utilize a TGBD para resolver a seguinte
questão: Corpo X + estante > foram colocados dentro de um elevador que
sobe com aceleração a = |g|. > Determinar a intensidade da força que a
estante aplica no corpo X para um > referencial fixo no
elevador. > > > > > > d- Justificar, mediante
´leis da TGBD´, porque um pequeno barco que bate > num transatlântico
afunda e o transatlântico não, uma vez que a terceira lei > de Newton
diz que ação e reação devem ser iguais e opostas. > > >
> > > e- Sua contestação à minha mensagem começa com:
> > > ">Repare que uma maneira melhor de encarar o meu
exemplo é analisar o que > é Corpo X e o que não é o Corpo X, que
inclusive é mais um exemplo da 2ª Lei > da TGBD: O Corpo X existe, se
e somente se, existe o, digamos, Não-Corpo X, > o que engloba tudo o
que não é o Corpo X.<" > > > Salientemos sua finalização:
" ... o que engloba tudo o que não é o Corpo > X"; e isso, sem
dúvida, permite-me incluir a Lua no cenário. E então, a > força -P tb
está aplicada na Lua? > > > > > > f- Admita
que o corpo X caiu da estante e bateu contra o solo. Que força > ele
aplica no solo? É a mesma que estava aplicando na estante? > >
> > > > g- Admita que o corpo X colocado na tal estante
seja um celular (o meu, > por exemplo, 8118 1556). O meu celular só
existe, se e somente se, existe um > não-celular? Exemplifique o
não-celular do meu celular. Pode ser o celular > do JVitor? >
> > > > > .... > > > >
> > no aguardo, > > >
=========================== > > > Luiz Ferraz Netto
[Léo] > > > leobarretos@ > > >
luizferraz.netto@ > > > http://www.feiradeciencias.com.br >
> > =========================== > > >
> > > ----- Original Message ----- > > >
From: bidual > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > > > Sent: Saturday, July 26, 2008 9:06 PM > >
> Subject: Fw: RES: [ciencialist] O universo écíclico? > >
> >
SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Claudio) FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 10:22
Lista,
Sem contar que recomendo ao Sr. Cláudio publicar e divulgar a
sua OUTRA teoria.
Sds,
Victor
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de vernerstranz@click21.com.br Enviada em: segunda-feira, 28 de julho de 2008 06:01 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Claudio)
A deselegância de seus termos, para não dizer
grosseria explícita, apenasmente
denotam seu despreparo em participar de diálogos adultos. Esse amor paternal
que você demonstra pela sua teoria pode ser até tocante, mas beira à
irracionalidade. Realmente nós não nos conhecemos, mas pelo seu comportamento
agressivo esse relacionamento desde já fica descartado. verner.
> Verner,
>
> Estou aqui sempre rebatendo à colocações infelizes, tal como essa sua.
> Repare que nunca coloquei mensagens nessa lista sobre a minha teoria,
> a não ser para me defender de intervenções cretinas como a sua.
>
> O melhor é você ficar na sua, pois nem lhe conheço, cara.
>
> Claudio
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
vernerstranz@... escreveu
> >
> > Concordo em gênero, número e degrau... Com tantos professores aqui
> na lista, não
> > haverá unzinho de Português para explicar ao Cláudio/mártir noções
> elementares
> > de síntese? Reentrou na lista afirmando repetidamente que não
> discutiria sua
> > "teoria" e tem feito isso abundamente, não poupando
críticas pesadas
> aos que
> > dele discordam.E, pasmem, não estará Cláudio/mártir abusando da
> falácia AD
> > HOMINEN?
> > [ ]s., verner
> >
> >
> >
> > Citando Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@...>:
> >
> > > Não entendo pq o senhor permanece na lista, quer se jogar aos
leões, e
> > > provar o quê para quem?
> > > Sou amiga, SIM, e converso, SIM, com o mal humorado, chato tb,
mas
> legal ao
> > > mesmo tempo do Brudna e falo pra ele, que ele é chatão quando me
> reprova e
> > > não deixa postar o que quero, mas me EDUCA para a vida quando me
> POSICIONA
> > > de forma que eu APRENDO a não ser cricri e inconveniente
ENCHENDO
> a porra do
> > > saco dos outros com MENSAGENS IMENSAS do nada por coisa nenhuma.
> > > Eu fui gentil e solícita, mas o senhor chuta a bunda de até quem
> se propõem
> > > a ter UM POUCO DE PACIÊNCIA E SACO de analisá-lo pra entendê-lo,
> pq PQP não
> > > dá mesmo.
> > > Concordo em gênero, número e grau com o BRUDNA, DONO DA LISTA,
PQ NÃO?
> > > E se eu fosse ele, agora, te BANIA, pq vc consegue ser
UNANIMIDADE
> em FAZER
> > > CONFUSÃO e EM NADA CIÊNCIA!
> > > Pronto, vc agora conseguiu compreender qual a MINHA MAIS NOVA
POSIÇÃO?
> > > Conseguiu me irritar, SR BIDUAL, louco!
> > > Fala sério!
> > > Desculpe aos outros, mas pelo amor de Deus, que cara MALA, como
o
> Brudna
> > > colocou bem!
> > > Cris
> > >
> > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@...>:
> > >
> > > > Cristiana,
> > > >
> > > > Afinal, qual é o seu papel nessa lista. Cada hora fala uma
> coisa, mais
> > > > sobre comportamento, do que sobre ciência. E essa é uma
lista de
> ciencias.
> > > > Mil desculpas, mas perdi a confiança em você, e nem vou
analisar se
> > > > acatarei seus conselhos, que depois de tudo agora me
parecem
> muito confusos
> > > > em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube que você
andou
> conversando
> > > > com o Brudna, o dono da bola do jogo, que sabidamente não
me
> insere entre
> > > as
> > > > pessoas que ele gosta.
> > > > Afinal não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor aqui,
com,
> digamos,
> > > > esse consultório comportamental.
> > > > Pode deixar que eu sei me virar com essas cobras.
> > > >
> > > > Claudio Abreu
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Monday, July 21, 2008 8:20 PM
> > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > >
> > > > Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil,
baixa
> a guarda e
> > > > seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco
seus
> e-mails,
> > > > são
> > > > muito grandes, é difícil acompanhar tanta teoria, tanta
> demonstração, se vc
> > > > fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e
dizendo
> menos "a
> > > > minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já
parou pra
> pensar nisso?
> > > > Um abraço,
> > > > Cristiana
> > > >
> > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@...
<bidual%40gbl.com.br>
> > > > >:
> > > >
> > > > > Pôxa, Cristiana,
> > > > >
> > > > > Pensei que você estava sendo sincera e seria na
mensagem anterior.
> > > > >
> > > > > Claudio Abreu
> > > > >
> > > > > ----- Original Message -----
> > > > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > >
> > > > > meu Deus!!!!!!!
> > > > > A teoria dele...
> > > > > Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem
quer
> lê-lo, vc vai
> > > > > ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que
têm
> "teorias" tb que
> > > > > tão
> > > > > ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo
Coelho,
> melhor que
> > > > > cientista, kkkkkkk
> > > > > Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller, tipo
"The
> Secret", dô
> > > > mó
> > > > > força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que
Newton é
> só 1 caso
> > > > > particular das Leis da sua teoria, ok?
> > > > > Tá bom, já nos convenceu, tá?
> > > > >
> > > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual
> > > <bidual@...<bidual%40gbl.com.br><bidual%
> > > > 40gbl.com.br>
> > > >
> > > > > >:
> > > > >
> > > > > > Homero,
> > > > > >
> > > > > > Quem veio falar da minha teoria, que você não
reconhece como
> tal, foi
> > > > > você.
> > > > > > Eu apenas coloquei em discussão na lista a
questão do
> Universo ser
> > > > > cíclico
> > > > > > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que
não enviou
> a mensagem
> > > > > para
> > > > > > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea
minha
> teoria, falando
> > > > > uma
> > > > > > porção de bobagens e partindo até ofensas
pessoais, para as
> quais tive
> > > > de
> > > > > > dar um chega pra lá à altura, pois não sou
cahorro não. Não
> vou ficar
> > > > > > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com
você. Afinal,
> ve-se você
> > > > > não
> > > > > > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu
falo uma
> coisa, você
> > > > > entende
> > > > > > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como
ela seria.
> > > > > >
> > > > > > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do
universo ser
> cíclico ou
> > > > > > não, e que eu contestei, você não falou mais
nada. E caiu
> com todo seu
> > > > > mau
> > > > > > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não
foi uma
> reação ao fato
> > > > de
> > > > > eu
> > > > > > ter dito que você deve ser daqueles ditos
cientistas
> conformistas e
> > > > > > conformados que acreditam, sem questionar nada,
em tudo que é
> > > > considerado
> > > > > > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria
que estuda
> a expansão
> > > > > do
> > > > > > universo desde uma fração infinitésima de tempo
após o Big
> Bang, mas
> > > > que
> > > > > se
> > > > > > nega a tentar analisar o que teria se passado no
instante e
> antes do
> > > > Bib
> > > > > > Bang e o que irá se passar após o fim da
expansão?`Até
> brinquei: será
> > > > que
> > > > > os
> > > > > > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse
caso você não
> levanta
> > > > nem
> > > > > um
> > > > > > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser
correta para
> o período
> > > > de
> > > > > > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é
incompleta por se
> > > > entreter
> > > > > > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar
um cartão
> vermelho
> > > > para
> > > > > > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> > > > > >
> > > > > > Homero, volte ao tema original e responda: o
universo é
> cíclico ou não?
> > > > > > Esclareça a sua posição, ou então fique calado,
em cima do muro,
> > > > > observando
> > > > > > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> > > > > >
> > > > > > Claudio Abreu
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > From: oraculo333
> > > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é
cíclico?
> > > > > >
> > > > > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada
"teoria
> bidual" já
> > > > > > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para
não ter de
> repetir
> > > > > > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo
Claudio, de
> novo, este
> > > > > > link leva, a quem se interessar por tamanha
"doidera", as
> mensagens
> > > > > > daquela época (as minhas, especificamente, talvez
ajudem o
> Claudio a
> > > > > > lembrar de porque não levamos sua teoria a
sério):
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > >
> > > >
> > >
> >
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=UTF-8
> > > > > >
> > > > > > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e
absolutamente
> > > > > > destituídas de sentido ou propósito aqui na
lista,
> recorrentemente.
> > > > > >
> > > > > > É interessante notar quem desde 2004, a tal
"teoria" não
> mudou nada,
> > > > > > não previu nada, não fez "fá nem fú" em
absolutamente nada. Como
> > > > > > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram
em garagens,
> esta
> > > > > > "teoria" e "nenhuma teoria"
são a mesma coisa, sob qualquer
> ponto de
> > > > > > vista.
> > > > > >
> > > > > > Uma das mensagens, para ter uma idéia do
problema:
> > > > > >
> > > > > > "Olá Claudio
> > > > > >
> > > > > > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior,
talvez com
> números
> > > > > > grandes..:-)
> > > > > >
> > > > > > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem
OAB, 3 letras
> e dois
> > > > > > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas
a resposta a
> > > > ambos..:-)
> > > > > >
> > > > > > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois
antigenos:
> portanto, 3
> > > > > > possibilidades, a reação a apenas um deles, a
reação a ambos
> ou a
> > > > > > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações
possíveis..:-)
> > > > > >
> > > > > > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a
falta de
> reação total à
> > > > > > esses antígenos específicos..:-)
> > > > > >
> > > > > > O que interessa é que as letras são apenas formas
de
> classificar, não
> > > > > > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É
didático, não
> > > > > > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado
para melhor
> comprensão,
> > > > > > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias
quimicas.
> Existem
> > > > > > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que
se
> pensasse assim no
> > > > > > passado, mas parece que já abandonaram essa
abordagem..:-).
> Mas, para
> > > > > > efeitos de classificação, posso separa-los em
qualquer
> quantidade de
> > > > > > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> > > > > >
> > > > > > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas
orelhas ou dois
> qualquer
> > > > > > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é
matematica,
> não a teoria
> > > > > > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum
deles..:-)
> Matematica, não
> > > > > > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer
coisa, terá
> outro
> > > > > > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas
isso..:-)
> > > > > >
> > > > > > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de
antigenos. Nós os
> agrupamos
> > > > > > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se
for mais
> > > > > > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é
absoluto e
> certamente
> > > > > > não é o fundamento da fisica deste universo, é
matemática
> simples..:-)
> > > > > >
> > > > > > Você usou todos os conceitos matematicos básicos
(apesar de
> o 4 ser
> > > > > > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se
encaixa. Dois
> antigenos
> > > > > > ou dois qualquer coisa terão 4 opções
matemáticas. 3 terão
> outras, mas
> > > > > > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já
que 3 é
> dois mais um
> > > > > > (o duo mais o uno..:-).
> > > > > >
> > > > > > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de
minha mãe..:-)
> > > > > >
> > > > > > Um abraço.
> > > > > >
> > > > > > Homero"
> > > > > >
> > > > > > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de
novo agora..:-)
> > > > > >
> > > > > > Um abraço.
> > > > > >
> > > > > > Homero
> > > > > >
> > > > > > --- Em
> > >
> ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > >
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > > >
> > > > > > "oraculo333" <oraculo@> escreveu
> > > > > > >
> > > > > > > Olá Vitor
> > > > > > >
> > > > > > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que
me causa, de
> momento, é que há
> > > > > > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto
que não
> preciso ler o
> > > > teor
> > > > > > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim.
O seu resumo
> já diz tudo.
> > > > > > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > > > > > >
> > > > > > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas
discussões aqui
> na lista e
> > > > > > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas
confusão, jogos de
> > > > > > > palavras, má compreensão dos conceitos de
número e
> desconhecimento da
> > > > > > > matemática, só isso.
> > > > > > >
> > > > > > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a
pior das
> falhas em se
> > > > > > > tratando de ciência.
> > > > > > >
> > > > > > > Tudo se resume em que tudo é
"bidual", A partir dessa
> "descoberta",
> > > > um
> > > > > > > enorme esforço em "encaixar"
qualquer bobagem em um número
> "dois". Se
> > > > > > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois
mais um, e um é
> metade de
> > > > > > > dois e temos de volta, veja só, o dois
mágico..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad
nauseum", e embora o
> Alberto
> > > > > > > seja capaz de tirar leite de pedra (e
produzir um
> excelente texto em
> > > > > > > uma mensagem passada com o quase nada da
TGBD), o núcleo
> da "teoria"
> > > > > > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é
a maior
> bobagem que já
> > > > > > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e
maluquices.
> > > > > > >
> > > > > > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal,
não o conheço e
> não posso
> > > > > > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece
alguém honestamente
> > > > > > > enganado. Apenas sua teoria não é uma
teoria, não é nada,
> apenas uma
> > > > > > > confusão que fez em sua cabeça.
> > > > > > >
> > > > > > > E muito menos é a "teoria de
tudo", embora, como jogos
> numéricos,
> > > > > > > possa ser "encaixada" em qualquer
coisa, em "tudo". Mas
> isso não é o
> > > > > > > que os físicos estão procurando, eles estão
procurando
> algo que faça
> > > > > > > previsões corretas, que explique aspectos
dos fenômenos do
> universo,
> > > > e
> > > > > > > em especial, a fisico/matemática que permita
equacionar
> juntas as
> > > > > > > forças físicas mais a gravidade.
> > > > > > >
> > > > > > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada.
Parece a atração
> > > > misticóide
> > > > > > > que os Pitagóricos tinham com o "numero
sagrado", o número
> um, do
> > > > qual
> > > > > > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número
pode ser
> reduzido a um, ou
> > > > > > > que um é parte de todo número, é apenas
incidental, não
> definidor ou
> > > > > > > mágico.
> > > > > > >
> > > > > > > A teoria bidual é, em termos científicos,
uma furada, um
> engano e uma
> > > > > > > bobagem.
> > > > > > >
> > > > > > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo
tem doidos
> demais, e o
> > > > > > > politicamente correto para não ferir
suscetibilidades já
> está um
> > > > tanto
> > > > > > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer
a verdade para
> quem quer
> > > > > > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando
bobagem"..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Vou copiar apenas este trecho, pois define
toda maluquice:
> > > > > > >
> > > > > > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os
Duais são formados
> por dois
> > > > > > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu
sentido. "
> > > > > > >
> > > > > > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser
óbvio com
> feição de
> > > > > > > "grande e importante verdade"
assim lá na conchinchina!
> > > > > > >
> > > > > > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é
formado por um
> dois e um
> > > > > > > um, todo quatro é formado por dois dois,
"ad infinitum"! É da
> > > > natureza
> > > > > > > da matemática, puxa vida!
> > > > > > >
> > > > > > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE
NOVO, faz a
> gente quase
> > > > > > > concordar com o Takata, melhor ir fazer
outra coisa da
> vida..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Um abraço.
> > > > > > >
> > > > > > > Homero
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > --- Em
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > >
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > > >
> > > > > > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > > > > > escreveu
> > > > > > > >
> > > > > > > > Caro C. Abreu,
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Movido pela curiosidade, fui saber de
que se tratava
> mesmo a TGBD.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Entrei lá na página que trata do
assunto , li os
> objetivos do fórum
> > > > > de
> > > > > > > > discussão, que transcrevo mais abaixo.
A missão do
> fórum, expressa
> > > > no
> > > > > > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a
TGBD fará.
> Objetivos nada
> > > > > > > > modestos!
> > > > > > > >
> > > > > > > > E muito abrangentes para minha pobre
cabeça e aspirações!
> > > > > > > >
> > > > > > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Da descrição e objetivos do fórum,
destaco as seguintes
> > > > > > sentenças, que
> > > > > > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade
(TGBD) objetiva definir a
> > > > estrutura
> > > > > > > de tudo
> > > > > > > > o que existe e/ou não existe, no
universo e/ou fora dele. A
> > > > > > > expressão "e/ou"
> > > > > > > > é a própria síntese da TGBD."
..............
> > > > > > > >
> > > > > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito
ambiciosa, pois
> objetiva ser a
> > > > > > > Teoria de
> > > > > > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE).
Caso a TGBD seja
> verdadeira,
> > > > > > > seu autor
> > > > > > > > acredita que ela será a síntese do
conhecimento, e
> permitirá: a)
> > > > > > > conhecer o
> > > > > > > > desconhecido a partir do que se
conhece; b) testar a
> veracidade de
> > > > > > > toda e
> > > > > > > > qualquer teoria científica; e, c)
simplificar a ciência.
> O autor
> > > > > > > desde já
> > > > > > > > agradece a participação de todos."
> > > > > > > >
> > > > > > > > Além de definir tudo que existe e/ou
não existe no
> Universo, ainda,
> > > > > de
> > > > > > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe
que meus
> conhecimentos, e
> > > > mais
> > > > > > > o qu7e
> > > > > > > > vou aprender até o dia do tchau final,
não me
> capacitarão a chegar
> > > > > > > sequer
> > > > > > > > perto de qualquer uma das metas acima.
São sabidas
> demais para
> > > > pobres
> > > > > > > > mortais como eu. Espero que você tenha
um suporte denso
> e poderoso
> > > > > > para
> > > > > > > > ancorar suas nada modestas metas. De
uma coisa,
> entretanto, tenho
> > > > > > > certeza:
> > > > > > > > você só não conseguirá seus intentos
usando os
> procedimentos e os
> > > > > > > aparatos
> > > > > > > > usados em física, como a conhecemos,
neste momento.
> Deverá usar
> > > > > > > outro ramo
> > > > > > > > do conhecimento, outra física, com
outros pressupostos,
> que não
> > > > > > > conheço. Por
> > > > > > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como
produção
> intelectual, como
> > > > > > criação
> > > > > > > > literária, tudo bem. Só acho que não há
qualquer ciência
> embutida
> > > > > > > nisso
> > > > > > > > tudo. A impressão que me causa, de
momento, é que há
> metafísica e
> > > > > > > filosofia
> > > > > > > > em exceto. E garanto que não preciso
ler o teor mesmo da
> teoria,
> > > > para
> > > > > > > > inferir coisas assim. O seu resumo já
diz tudo. Desculpe a
> > > > > > franqueza.Boa
> > > > > > > > sorte.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Sds,
> > > > > > > >
> > > > > > > > Victor.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Resumo da TGBD:
> > > > > > > >
> > > > > > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD)
objetiva definir a
> estrutura
> > > > de
> > > > > > > tudo o
> > > > > > > > que existe e/ou não existe, no universo
e/ou fora dele.
> A expressão
> > > > > > > "e/ou" é
> > > > > > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o
dual "ser ou não
> ser", de
> > > > > > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e
restrita da
> questão, pois
> > > > se
> > > > > > > refere
> > > > > > > > apenas às duas fases relacionadas ao
conceito de
> existência. Para
> > > > > > > que exista
> > > > > > > > o dual "ser ou não ser" é
necessário existir também dual
> "ser e não
> > > > > > > ser",
> > > > > > > > referente às duas mutações associadas:
o próprio "ser e
> não ser"
> > > > > > (quando
> > > > > > > > algo que é deixa de sê-lo) e o
"não ser e ser" (quando
> algo que não
> > > > > > > é passa
> > > > > > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E
para ser geral a
> TGBD tem que
> > > > se
> > > > > > > > aplicar tanto ao dual das fases do
universo e do
> não-universo,
> > > > > > quanto ao
> > > > > > > > dual das mutações do universo para o
não-universo e
> vice-versa. O
> > > > > > > objetivo
> > > > > > > > deste Grupo é a divulgação e o debate
da TGBD no meio
> científico e
> > > > > > > > tecnológico. O seu moderador é o
engenheiro civil e
> mestre em
> > > > > > > administração
> > > > > > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e
Silva, nascido em
> 08/11/1949,
> > > > > > > que vem
> > > > > > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está
escrevendo um
> livro sobre
> > > > > > > ela, cujos
> > > > > > > > textos se encontram nos Arquivos deste
Grupo. Com o
> advento da
> > > > > > > Internet, ele
> > > > > > > > acha possível contar com a participação
de pessoas, de
> qualquer
> > > > > > formação
> > > > > > > > científica e profissional, que queiram
contribuir para o
> > > > > > > desenvolvimento de
> > > > > > > > sua teoria que, acredita, poderá
representar um novo
> marco na
> > > > > > > história da
> > > > > > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem
duvida, muito
> ambiciosa,
> > > > pois
> > > > > > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou
Theory of Everything
> (TOE). Caso
> > > > a
> > > > > > > TGBD
> > > > > > > > seja verdadeira, seu autor acredita que
ela será a
> síntese do
> > > > > > > conhecimento,
> > > > > > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido
a partir do que
> se conhece;
> > > > > b)
> > > > > > > > testar a veracidade de toda e qualquer
teoria
> científica; e, c)
> > > > > > > simplificar
> > > > > > > > a ciência. O autor desde já agradece a
participação de
> todos.
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > De:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > >
> > >
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > ]
> > > > > > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > > > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de
2008 17:59
> > > > > > > > Para:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é
cíclico?
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Caro J. Victor,
> > > > > > > >
> > > > > > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > > > From: J.Victor
> > > > > > > > To:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > >
> > >
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > > > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo
é cíclico?
> > > > > > > >
> > > > > > > > J. Victor:
> > > > > > > > >Só uns comentários, apesar de não
conhecer a teoria
> TGBD. E nem
> > > > sei
> > > > > > > se o
> > > > > > > > autor lhe dá um suporte matemático ao
menos razoável, ou
> se o autor
> > > > > > > > temevidências científicas experimentais
para apoiar suas
> teses. Ou
> > > > > > > se apenas
> > > > > > > > desenvolve sua teoria à base de
postulados, à base do eu
> penso e do
> > > > > > > eu acho.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Claudio:
> > > > > > > >
> > > > > > > > Pelo visto você deve ser matemático,
fisico ou
> astrônomo. Quanto
> > > > > > às suas
> > > > > > > > suposições sobre minha teoria, prefiro
não comentar, face ao
> > > > > > > compromisso que
> > > > > > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira
conhece-la terei o
> maior
> > > > prazer
> > > > > > > > deapresentá-la, mas não aqui na
Ciencialist. Se quiser
> vai lá no
> > > > > > > site nesse
> > > > > > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele
para poder ter
> acesso aos
> > > > > > > arquivos e
> > > > > > > > mensagens. O endereço é
> http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > > > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e
apego às equalções,
> > > > gostaria
> > > > > > > muito
> > > > > > > > que você conhecesse minha teoria um
pouco mais para
> depois dar uma
> > > > > > a sua
> > > > > > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou
que iria procura
> ler mais
> > > > > > > sobre ela.
> > > > > > > > Dou a maior força.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Abraços,
> > > > > > > >
> > > > > > > > Claudio Abreu
> > > > > > > >
> > > > > > > > [As partes desta mensagem que não
continham texto foram
> removidas]
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > No virus found in this incoming
message.
> > > > > > > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > > > > > > Version: 8.0.138 / Virus Database:
270.5.1/1559 -
> Release Date:
> > > > > > > 17/7/2008
> > > > > > > > 18:08
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > [As partes desta mensagem que não
continham texto foram
> removidas]
> > > > > > > >
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> > > > > >
> > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto
foram
> removidas]
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > >
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> > > > > Profª Cristiana Passinato
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> > > > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia
citando palavras
> de Jesus
> > > > > Cristo
> > > > > - Comunidade Católica Mariana HESED)
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citando palavras de
> Jesus
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palavras de
> Jesus Cristo
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> > Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 10:55
Caro Claudio,
Em vez de ficar nos convidando para participar de
debates na "sua arena", coisa que não acontecerá, tenho uma idéia muito melhor:
se você tem tanta confiança na sua teoria, por que não a publica nos arXiv? Mais
informações em http://arxiv.org/help/
Obs.: estou aguardando seus comentários sobre a
"teoria da universalidade de Feynman".
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo écíclico?
Caro Luiz Ferraz Netto (Leo)
,
Você conseguiu fazer o download
das figuras da TGBD?
Não acha melhor deslocarmos essa
conversa para o site da TGBD? Lá fica mais fácil, e lá existem arquivos que
podem ser consultados. E lá sou o dono da bola do jogo, e aí não vou ter de
ficar aguentando mal humores do Brudna, e latidos de certos pessoas daqui da
lista, que não conheço?
O endereço lá é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
, mas infelizmente, seria necessário você se associar ao grupo, o que me daria
muito prazer e me faria me sentir muito honrado com sua presença. O Alberto
Mesquita já faz parte do grupo. Vou mandar um convite de adesão para você.
Fique à vontade se quiser recusar.
Se você preferir, poderíamos ter
essa conversa em pvt, ou então, até ficarmos discutindo o assunto aqui mesmo
na Ciencialist, com eu assumindo a postura de que fui provocado e que estou me
defendendo.
O fato é que pessoas como a Madre
Superiora, o Brudna, e agora esse tal de Verner, que eu nem conheço, já
encheram meu saco, e agora quem está de saco cheio sou
eu.
Saiba que terei dificuldade de
responder todas as perguntas que você me fez. Mas vou tentar. Quem sabe ao
rerspondê-las surja alguma novidade, nem que seja, ter você mais simpático à
TGBD? Seu conhecimento me será muito útil, Leo.
Saiba que você sempre terá o
direito de falar o que você pensa sobre as minhas propostas, por mais cético e
incrédulo que seja, na minha lista, ou fora dela, ou seja, em pvt ou aqui na
Ciencialist.
Um grande
abraço,
--- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
>
Cláudio,
>
> por
gentileza,
>
> a- defina "equilíbrio" na
TGBD;
>
> b- assuma que o corpo X foi
colocado sobre a estante e que o conjunto corpo X + estante foi abandonado do
alto de um prédio. Durante a queda, quantas forças agem no corpo X? e na
estante?;
>
> c- Utilize a TGBD para
resolver a seguinte questão: Corpo X + estante foram colocados dentro de um
elevador que sobe com aceleração a = |g|. Determinar a intensidade da força
que a estante aplica no corpo X para um referencial fixo no
elevador.
>
> d- Justificar, mediante ´leis
da TGBD´, porque um pequeno barco que bate num transatlântico afunda e o
transatlântico não, uma vez que a terceira lei de Newton diz que ação e reação
devem ser iguais e opostas.
>
> e- Sua contestação à minha
mensagem começa com:
> ">Repare que uma maneira
melhor de encarar o meu exemplo é analisar o que é Corpo X e o que não é o
Corpo X, que inclusive é mais um exemplo da 2ª Lei da TGBD: O Corpo X existe,
se e somente se, existe o, digamos, Não-Corpo X, o que engloba tudo o que não
é o Corpo X.<"
> Salientemos sua finalização:
" ... o que engloba tudo o que não é o Corpo X"; e isso, sem dúvida,
permite-me incluir a Lua no cenário. E então, a força -P tb está aplicada na
Lua?
>
> f- Admita que o corpo X caiu
da estante e bateu contra o solo. Que força ele aplica no solo? É a mesma que
estava aplicando na estante?
>
> g- Admita que o corpo X
colocado na tal estante seja um celular (o meu, por exemplo, 8118 1556). O meu
celular só existe, se e somente se, existe um não-celular? Exemplifique o
não-celular do meu celular. Pode ser o celular do
JVitor?
>
> ....
>
> no
aguardo,
>
===========================
>
Luiz Ferraz Netto [Léo]
>
leobarretos@...
>
luizferraz.netto@...
>
http://www.feiradeciencias.com.br
>
===========================
>
> ----- Original
Message -----
> From: bidual
> To:
ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday,
July 26, 2008 9:06 PM
> Subject: Fw: RES:
[ciencialist] O universo écíclico?
>
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/07/2008 12:05
Homero,
Respondo a sua mensagem:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
Você é mesmo um cara que gosta de sair pela tangente, de fugir da
raia, querendo, além de disoo, aparentar que saiu por cima. Foi isso
que você tentou fazer escrevendo coisas vazias sobre Dawkins, Jay
Gold, crackpots e outras mais nessa sua mensagem 69141. Com isso,
você desviar a atenção de todos, e acaba fugindo do debate, e, de
quebra, ainda tenta levar junto o Leo nessa escapada.
Logo o Leo, que sempre foi um grande cético sobre a TGBD, e que,
embora não tenha assumindo isso claramete, me pareceu ter reconhecido
que a TGBD funcionou para o caso do Corpo X e do Não-Corpo X, na
medida em que não me contestou, nem, a meu ver, poderia, caso em que
consegui dar mais um prova inconteste da veracidade da TGBD. O que
ele agora está tentando é me saber como a TGBD se comportaria também
numa situação de desliquilíbrio mecânico.
Repare que atendendo orientação do Brudna estou tentando continuar o
debate com o Leo lá no site dea TGBD, para o qual você também está
convidado a participar (vou enviar convite em seguida), e lá
expressar todo o seu ceticismo, sem qualquer restriçãqo, pois lá sou
o dono da bola do jogo, e minha índole é democrática por natureza.
Saiba que esse convite não se relaciona ao fato de que com a sua
adesão ao meu site etsou pensando em adquirir credibilidade,
transferindo a sua para a minha, tal com fazem as propagandas a
associar a imagem de um ídolo a algum produto, tal com a de Pelé à do
Viagra, anos atrás.
Afinal, Homero, quem é você? Acho que no futuro quem terá mais chance
de tirar proveito de ter participado do site da TGBD é você, pois
certamente ela se tornará a teoria que se propõe a ser; e, então,
você poderá colocar no seu currículo: "Homero é, também, um dos
primeiros participantes do site da TGBD, ao qual se associou em julho
de 2008, embora que inicialmente fosse totalmente cético com relação
à sua veracidade."
O seu estilo de fugir do debate é conhecido. Exemplo primeiro disso
foi no debate sobre o ouniverso ser cíclico ou não, onde você fez
umas gracinhas com os números querendo denegrir a TGBD, e ficou
omisso na questão central em debate. E, depois, quando eu lhe chamei
à atenção por estar correndo do assunto sem dar sua opinião, acabou
sendo forçado a responder algo sobre qual seria sua opinião, num jogo
de palavras vazias, num verdadeiro blábláblá que nada acrescentou à
discussão.
Agora, na mensagem #69131 da Ciencialist, que enviei para o Leo,
sobre a questão da 3ª lei de Newton ser um caso particular da 2ª lei
da TGBD, fiz outra provocação a você que reproduzo: "Já o Homero,
(cadê vc, Homero? Vc está tendo o saco de ler essas "tolices" que
tenho escrito aqui para o Leo?) vai dizer que é mais uma brincadeira
minha com os números e mais jogo de palavras.". E, assim, mais uma
vez você, você repete a tática, e tenta sair da raia, dessa vez
brincando com as palavras e mais palavras, bonitas e bem escritas,
mas vazias e sem nada se relacionar ao debate para o qual você foi
por mim convocado, qual seja a questões formuladas na minha mensagem .
Ora, ora, para você que tudo sabe, Homero, faço um desafio: me
aponte onde existe erro na minha mensagem:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69116
Veja ao menos as figuras da TGBD em
http://www.4shared.com/file/56754130/aa2a840/TGBD_-
_Figuras_do_1_CD.html
Vai lá, Homero, coloque os seus olhos na luneta de Galileu apontada
para Jupiter e veja as luas daquele planeta. Deixa de ser medroso e
covarde e cheio de jeitinhos para escapar do que interessa que é o
debate, cara.
Transcrevo abaixo, os trechos da minha Mensagem #69131 da Ciencialist
são de interesse para a presente, bem como integralmente todas as
mensagens relacionado ao que foi aqui comentado.
Não deixo abraço nenhum, porque você não merece.
Claudio Abreu
==============
Trechos da Mensagem #69131 da Ciencialist
Claudio> Prezado, Leo, engano seu. Não estou lutando com unhas e
dentes. Afinal, as forças, como tudo o que existe e/ou não existem,
são biduais. Afinal se as partículas elementares da matéria e o DNA
são biduais, por que todo o resto não seria? Você, ou melhor, vocês
da lista é que ficam lutando com unhas e dentes para dizer que não
são, por mais que eu demonstre isso aqui.
Claudio> Aliás, acredito que você vai dizer que no caso da força isso
nada mais foi do que uma coincidência, que não pode ter sido a TGBD.
Já o Homero, (cadê vc, Homero? Vc está tendo o saco de ler
essas "tolices" que tenho escrito aqui para o Leo?) vai dizer que é
mais uma brincadeira minha com os números e mais jogo de palavras. O
Takata (sinto muito a falta dele aqui por ser crítico cético porém
focado na s idéias e não nas pessoas) iria dizer, dentro do seu
estilo, que não era bem assim e assado, que existiria um caso
particular com tais e quais características ao qual não se aplicaria
a TGBD). E enquanto isso os outros cachorros vão continuar latindo
enquanto a carruagem vai passando. É a vida. Espero que as figuras,
feitas há 12 anos atrás para consta do livreto do meu 1º CD, ajudem
vocês a conhecerem um pouco mais sobre a TGBD. (vide figuras no
endereço: http://www.4shared.com/file/56754130/aa2a840/TGBD_-
_Figuras_do_1_CD.html )
=============
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
>
> Dawkins já alertava, juntamente com Jay Gold, sobre não dar
> visibilidade a crackpots, criacionistas e malucos em geral, pois
tudo
> que desejam é serem levados à sério, ou pelo menos "parecer" que
são.
> Por isso ir a um "debate" com biólogos em uma universidade era o
sonho
> de consumo (e ainda é) de criacionistas, não importa o resultado do
> debate (um massacre, na verdade, dos criacionistas).
>
> A eles basta que possam depois divulgar em suas publicações que "Dr.
> Fulano de Tal esteve presente na Universidade Tal para debater a
> teoria alternativa do criacionismo". Ser piada durante e depois do
> debate nos meios científicos, não é um problema, estão acostumados.
>
> Esta charge dá a única forma de manter um debate com crackpots de
> qualquer calibre:
>
> http://cectic.com/105.html
>
> Leo, não caia na "armadilha", ir "debater" no "ambiente" de
crackpots,
> apenas servirá de munição para futuras "resenhas": o nobre
pesquisador
> e professor Leo esteve conosco debatendo os aspectos da teoria
bidual,
> que irá revolucionar a física moderna (e garantir um Prêmio Nobel
para
> o autor, provavelmente..:-).
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "bidual" <bidual@> escreveu
> >
> > Caro Luiz Ferraz Netto (Leo) ,
> >
> > Você conseguiu fazer o download das figuras da TGBD?
> >
> > Não acha melhor deslocarmos essa conversa para o site da TGBD? Lá
> fica mais
> > fácil, e lá existem arquivos que podem ser consultados. E lá sou o
> dono da
> > bola do jogo, e aí não vou ter de ficar aguentando mal humores do
> Brudna, e
> > latidos de certos pessoas daqui da lista, que não conheço?
> >
> >
> > O endereço lá é http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ , mas
> infelizmente,
> > seria necessário você se associar ao grupo, o que me daria muito
> prazer e me
> > faria me sentir muito honrado com sua presença. O Alberto Mesquita
> já faz
> > parte do grupo. Vou mandar um convite de adesão para você. Fique à
> vontade
> > se quiser recusar.
> >
> >
> >
> > Se você preferir, poderíamos ter essa conversa em pvt, ou então,
até
> > ficarmos discutindo o assunto aqui mesmo na Ciencialist, com eu
> assumindo a
> > postura de que fui provocado e que estou me defendendo.
> >
> > O fato é que pessoas como a Madre Superiora, o Brudna, e agora
esse
> tal de
> > Verner, que eu nem conheço, já encheram meu saco, e agora quem
está
> de saco
> > cheio sou eu.
> >
> > Saiba que terei dificuldade de responder todas as perguntas que
você
> me fez.
> > Mas vou tentar. Quem sabe ao rerspondê-las surja alguma novidade,
> nem que
> > seja, ter você mais simpático à TGBD? Seu conhecimento me será
muito
> útil,
> > Leo.
> >
> > Saiba que você sempre terá o direito de falar o que você pensa
sobre as
> > minhas propostas, por mais cético e incrédulo que seja, na minha
> lista, ou
> > fora dela, ou seja, em pvt ou aqui na Ciencialist.
> >
> > Um grande abraço,
> >
> > Claudio Abreu
(OBS nome Claudio Abreu foi adicionado ao texto original)
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@>
> > escreveu
> >
> > > Cláudio,
> >
> > > por gentileza,
> >
> > > a- defina "equilíbrio" na TGBD;
> >
> > > b- assuma que o corpo X foi colocado sobre a estante e que o
conjunto
> > corpo X + estante foi abandonado do alto de um prédio. Durante a
queda,
> > quantas forças agem no corpo X? e na estante?;
> >
> > > c- Utilize a TGBD para resolver a seguinte questão: Corpo X +
estante
> > foram colocados dentro de um elevador que sobe com aceleração a =
|g|.
> > Determinar a intensidade da força que a estante aplica no corpo X
> para um
> > referencial fixo no elevador.
> >
> > > d- Justificar, mediante ´leis da TGBD´, porque um pequeno barco
> que bate
> > num transatlântico afunda e o transatlântico não, uma vez que a
> terceira lei
> > de Newton diz que ação e reação devem ser iguais e opostas.
> >
> > > e- Sua contestação à minha mensagem começa com:
> >
> > > ">Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é
> analisar o que
> > é Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um exemplo
> da 2ª Lei
> > da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe o, digamos,
> Não-Corpo X,
> > o que engloba tudo o que não é o Corpo X.<"
> >
> > > Salientemos sua finalização: " ... o que engloba tudo o que não
é
> o Corpo
> > X"; e isso, sem dúvida, permite-me incluir a Lua no cenário. E
então, a
> > força -P tb está aplicada na Lua?
> >
> > > f- Admita que o corpo X caiu da estante e bateu contra o solo.
Que
> força
> > ele aplica no solo? É a mesma que estava aplicando na estante?
> >
> > > g- Admita que o corpo X colocado na tal estante seja um celular
(o
> meu,
> > por exemplo, 8118 1556). O meu celular só existe, se e somente se,
> existe um
> > não-celular? Exemplifique o não-celular do meu celular. Pode ser o
> celular
> > do JVitor?
> >
> > > no aguardo,
> >
> > > ===========================
> >
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> >
> > > leobarretos@
> >
> > > luizferraz.netto@
> >
> > > http://www.feiradeciencias.com.br
> >
> > > ===========================
> >
> > >
> >
> > > ----- Original Message -----
> >
> > > From: bidual
> >
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > > Sent: Saturday, July 26, 2008 9:06 PM
> >
> > > Subject: Fw: RES: [ciencialist] O universo écíclico?
> >
> > >
> >
>
(atenção: Agora segue o anexo que não foi na mensagem anterior)
Caro Luiz Ferraz Neto (Leo),
Vai preparando o espírito, Luiz, porque nessa discussão, apesar de
você estar certo na definição da 3ª Lei de Newton, e que, eu,
reconheço, em parte errei, no geral, vence a TGBD. Infelizmente, como
dizem os assaltantes, você perdeu, Luiz, conforme mostro abaixo,
exercendo meu Direito de Defesa, para fins do Brudna, e meu Dever de
Defesa para com você.
Antes de mais nada, gostaria de dizer que, aproveitando os novos
tempos da Ciencialist, coloquei em anexo um arquivo em Word, no qual
apresento duas figuras que mostram a estrutura gráfica das 4 leis da
minha Teoria Geral da Bidualidade (TGBD). Essas figuras constam do
meu 1º CD, de 1996, "A cada ângulo e tempo do olhar", que se
encontram no meu site www.claudioabreu.com.br.
Ressalto que como 1ª Lei da TGBD se subdivide em 3 sub-leis, ela é o
Terno do Anti-Terno formados pelas 2ª , 3ª e 4ª Leis, que formam o
Anti-Terno. Assim, vê-se que a TGBD se obedece a si mesma, sem o que
não seria geral.
Uma figura diz mais do que mil palavras, e, assim, vocês da
Ciencialist vão ter agora a oportunidade de entender melhor o que é a
proposta da TGBD. Se vocês vão aceitá-la com verdadeira ou não, é
outra história; aliás, acredito que em sua grande maioria, irão
continuar achando que não. Fazer o que? Mas que, pelo menos achem
isso sabendo mais do que se trata a minha proposta.
Bem, voltemos ao tema para o que tenho o DEVER de RESPOSTA, como diz
o Leo. Minhas palavras estão sempre precedidas por CBAS, minhas
iniciais.
Luiz Ferraz Neto disse> ... pois vc deveria ter escrito (... sobre o
A, de mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de
mesmo módulo e SENTIDO, porém ...)
Concordo com você, Leo. Foi pressa e falta de atenção. Mil desculpas.
Luiz Ferraz Neto disse> Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc
adotou e chamou de X para examinar ação e reação nada tem a ver com a
estante. Tem a ver com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo
X de massa m, com força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m
atrai a Terra de massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma
direção e sentido oposto. +P está aplicado no centro de massa do
corpo X; -P está aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a
terceira lei ... e nada tem a ver com a estante!
CBAS: Concordo com você com o fato de que, pela a 3ª Lei de Newton,
se a Terra exerce a força P sobre o Corpo X, este exerce uma força P
na Terra. Confesso que até aqui eu errei.
Luiz Ferraz Neto disse > Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da
interação entre o corpo X (no qual está aplicada a +P devida à
Terra)) e a estante nascem duas forças, uma +N (vertical para baixo)
que X aplica na estante e outra -N (vertical para cima), que a
estante aplica no corpo X.
Luiz Ferraz Neto disse > Desse modo, no corpo X agem duas forças de
naturezas completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de
contato (-N) nascida da deformação mecânica que a estante impõe à
base do corpo X.
Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então
poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante
das forças que agem sobre X é ZERO.
CBAS: Concordo também com sua afirmação de que a Estante, pressionada
pelo Peso P do Corpo X reage ao mesmo com uma força N e, como o Leo
diz: "Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas
completamente diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N)
nascida da deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo
X."
Cessadas a transcrições de textos de Leo passo a comentar somente eu
daqui pra frente.
Concordo que eu errei ao atribuir a mesma natureza para o que chamei
de +P e P, e que o certo é como você disse, +P e -N, com módulos
iguais e natureza e sentido diferentes.
Agora passo a comentar as nossa divergências, Leo.
Repare que uma maneira melhor de encarar o meu exemplo é analisar o
que é Corpo X e o que não é o Corpo X, que inclusive é mais um
exemplo da 2ª Lei da TGBD: O Corpo X existe, se e somente se, existe
o, digamos, Não-Corpo X, o que engloba tudo o que não é o Corpo X.
Por isso é que não faz qualquer sentido você considerar a Terra como
sendo uma coisa e a Estante outra. Afinal, por acaso a massa da Terra
não incluirá, também, a massa "me" da Estante, massa "me" esta que
acabará fazendo parte da massa M da Terra ,que entrará na definição
do peso P do Corpo X, via determinação da aceleração de força
gravidade "g"?
Ora dentro desse ponto de vista, a força P que o Corpo X faz na
Estante, na verdade está fazendo na verdade na Terra, que inclui a
Estante, e que é no caso o Não-Corpo X. Ora, da mesma forma que atuam
duas forças no Corpo X, pela 3ª Lei de Newton também atuam duas
forças no Não Corpo X, a saber, P (vertical para cima), que é a
força de gravidade do Corpo X atuando sobre o Não-Corpo X, e "+N
(vertical para baixo) que X aplica na estante", como você definiu,
que, para melhor definição, eu defino como "que X aplica no Não-Corpo
X.
E daí, caro Leo, chegamos a duas conclusões que nos remetem a
confirmações da veracidade da TGBD, por conterem a estrutura Bidual,
cujos quatro Unos estão representados pelos componentes (1), (2), (3)
e (4):
a) para definição de uma força são necessários quatro componentes
biduais:
(1) Módulo (2) Direção
(3) Sentido (4) Corpo em que atua
O engraçado, Luiz, é que eu sempre tentei definir esse bidual de uma
força, e de uma maneira mais geral, de um vetor, e nunca consegui. E
foi somente agora que eu cheguei lá, devido a sua correta e valiosa
intervenção, corrigindo como eu entendia a 3ª Lei de Newton como
sendo um caso particular da 2ª Lei da TGBD. Para mim não resta dúvida
que isso é verdadeiro, mas reconheço que estava errado ao mostrar
como. Eu via que para definir uma força havia um Terno, formado pelo
Dual Interno, composto pelo Módulo e pela Direção,e o 3º Uno , dado
pelo seu Sentido. Agora, finalmente, vejo que é o 4º Uno é Corpo no
qual atua a força, ressaltando que apenas o Sentido se altera quando
se analisa o Não Corpo onde essa força atua.
b) o segundo Bidual se dá a interação das forças que atuam no Corpo X
e não Corpo X, que aqui são +P N, atuando sobre o Corpo X e P e +N
atuando sobre o Não-Corpo X , tal como na forma abaixo:
(1) +P (2) N
(3) +N (4) P
Não é gozação não, Leo. Muito obrigado mesmo, pois você me ajudou a
montar um exemplo fundamental da TGBD, que reputo ser da maior
importância, e talvez, o mais relevante de todos. Isso porque talvez
ele me possa ser útil para tentar definir equações que ampliem a
aplicação da TGBD. Repare que no meu exemplo, os módulos I P I e de I
N I foram assumidos como sendo iguais, do que resultaram forças
resultantes nulas, tanto no Corpo X como no Não-Corpo X. Notar que se
tal igualdade entre módulos não for considerada, certamente
resultarão implicações as quais eu ainda irei analisar.
Volto agora a transcrever suas frases, Leo.
Leo disse >Caro Claudio, sua desopilação não encontra reflexo algum;
suas premissas e pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente
falhas.
Leo disse >Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso
demandaria tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu
desconhecimento científico em simples mecânica clássica (não se trata
de ad homine, e sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua
autoria:
Caro Leo, nem vou comentar essas frases infelizes acima, pois
acredito, que tal como reconheci meus erros, você nesse momento deve
estar bastante arrependido e envergonhado de tê-las escrito. Direi
apenas que é todo seu, agora, o tal DEVER de DEFESA, definido por
você. Vire-se para sair dessa barafunda que você mesmo se enfiou.
Respeite mais a mim e à TGBD, Leo. Não ia dedicar minha vida a uma
furada, Leo.
Caro Luiz Ferraz Neto, buscando a concórdia e o respeito entre nós,
gostaria de, sinceramente, lhe dizer que sou muito grato a você por
ter me levado a essas novas formulações, que acredito, podem abrir
novos caminhos para a TGBD. E digo que, é por isso que eu não
gostaria sair da Ciencialist: ao me defender das críticas à TGBD, eu
acabo me exercitando, e, eventualmente, descobrindo coisas novas a
ela relacionadas. Quem sabe agora, vocês todos dessa lista, em
especial o Brudna, me vejam com maior consideração e seriedade?
Afinal, quando é que você irão se render às minhas argumentações?
Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De
leve, por que cavalo não desce escada.
E diria eu: cuidado, pois ninguém derruba a TGBD! E agora depois
dessa mensagem, acrescentaria: cuidado, pois ao querer derrubar você
é estar fortalecendo a TGBD! E é por isso que aceito toda e qualquer
criíica numa boa.
sua desopilação não encontra reflexo algum; suas premissas e
pertinentes conclusões são falhas ... colegialmente falhas.
Para não ter que ´desmoroná-lo´ por partes, pois isso demandaria
tempo, vou ´trucidá-lo´ na totalidade de seu desconhecimento
científico em simples mecânica clássica (não se trata de ad homine, e
sim de idéias); vou usar apenas um parágrafo de sua autoria:
"Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse
aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que
dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de
corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de
mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de
peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade,
colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a
Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage
com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças
que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0."
Antes de começar, e isso vale para a lista toda, eis aqui um exemplo
onde a "falta de uma figura" leva a longos textos.
Agora começo a correção: obviamente seu texto tem um ligeiro ´bug´ de
falta de atenção, pois vc deveria ter escrito (... sobre o A, de
mesmo módulo e DIREÇÃO, porém ... E NÃO ... sobre o A, de mesmo
módulo e SENTIDO, porém ...). Mas, vamos deixar isso de lado.
Agora falemos da terceira lei: O corpo que vc adotou e chamou de X
para examinar ação e reação nada tem a ver com a estante. Tem a ver
com a Terra! A Terra com sua massa M atrai o corpo X de massa m, com
força +P e, pela TERCEIRA LEI, o corpo X de massa m atrai a Terra de
massa M, com força -P, de mesmo módulo, mesma direção e sentido
oposto. +P está aplicado no centro de massa do corpo X; -P está
aplicado no centro de massa da Terra! Esta é a terceira lei ... e
nada tem a ver com a estante!
Coloquemos o corpo X sobre uma estante. Da interação entre o corpo X
(no qual está aplicada a +P devida à Terra)) e a estante nascem duas
forças, uma +N (vertical para baixo) que X aplica na estante e outra -
N (vertical para cima), que a estante aplica no corpo X.
Desse modo, no corpo X agem duas forças de naturezas completamente
diferentes, uma de campo (+P) e outra de contato (-N) nascida da
deformação mecânica que a estante impõe à base do corpo X.
Admitamos que, no referencial da Terra, X esteja em equilíbrio, então
poderemos por: |+P| = |-N|, o que equivale a dizer que a resultante
das forças que agem sobre X é ZERO.
De modo algum, sobre X, poderíamos ter +P e -P, ou pior ainda,
analisar a terceira lei, usando X e estante!
Assim, como ficou claro, não há possibilidade de "confronto" entre
´leis da TGBD´ e leis da mecânica clássica, uma vez que nem mesmo os
conceitos corretos dessa mecânica são conhecidos.
Discutir Unos e Dunos sobre tal óptica é sinal indiscutível da
urgente necessidade de óculos! TGBD é idéia desprovida de qqer nuance
científica.
PS1: Ninguém lhe nega o DIREITO DE DEFESA ... só alertamos para os
DEVERES DA DEFESA.
PS2: Lembro sempre que não deveria existir o CURSO DE DIREITO e sim
um CURSO DE DEVERES.
PS3: Maiúsculas, nesse texto não significam gritos ou alterações de
pressão sangüínea, apenas ligeiros destaques literários.
----- Original Message -----
From: Claudio Abreu - Bidual
To: ciencialist@...
Sent: Wednesday, July 23, 2008 8:02 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
Caro Luiz Feraz Neto,
Faço uso do meu direito defesa a é sua mensagem abaixo, que me
pareceu uma gozação, mas como tem tangente aí que não entende as
coisas, acho que é melhor esclarecer.
Vamos usar a 3ª Lei de Newton, a da ação e reação, que como já disse
aqui nada mais é do que um caso particular da 2ª Lei da TGBD, é que
dever ter levado a conclusão que você chegou.
Deve ser entendido o que prevê a 3ª Lei de Newton: a toda ação de
corpo A sobre o corpo B, havera a reação do corpo B sobre o A, de
mesmo módulo e sentido, porem de sentido oposto. Seja um corpo X de
peso P = mg, onde "m" é a massa de X e "g" é a acelação da gravidade,
colocado em cima de uma estante E. Isso faz com que a estante sofra a
Ação de uma força +P, igual ao peso do Corpo M; daí a estante E reage
com uma Reação igual a -P atuando sobre o Corpo X. Assim, as forças
que atuam sobre X tem uma força resultante R nula, ou seja, R=+P-P=0.
A primeita pergunta que não quer calar é: quantas forças atuam sobre
o Corpo X?
(a) nenhuma;
(b) duas forças iguais em módulo (P) e direção (da gravidade) mas de
sentidos opostos, e com força resultante nula; e.
(c) nenhumas das alternativas acima.
A segunda pergunta que não quer calar é: qual resposta você indicaria
como sendo correta no seu site IMPERDíVEL? Certamente a alternativa
(b), concorda? Afinal, você não iria querer sacanear seu publico
usuário, fazendo gracinhas. Dai pergunto: porque você quis me
sacanear e à TGBD, dizendo o que disse, nessas frases que reproduzo
abaixo, numerando-as para facilitar meus comentários:
(1) "Os ´uns´ são iguais em natureza (se é que posso admitir a
existência de mais de um ´um´! --- para mim ´um´ é um só!
(2) Assim 2 = 1 + 1 não significa que 2 é a soma de um 1 com outro 1
(3) ... é a soma de 1 consigo mesmo!; do mesmo modo, não existe
vários 2, o 2 existe e é único!), e entendo que -1 é o ´oposto´
(simétrico) de 1.
(4) Logo, dois Unos iguais em natureza (óbvio), mas de sentidos
opostos (-1) não pode dar um ´DUAL´ ... e sim dar ZERO!
A frase (1) é sua Luiz Ferraz neto, não da TGBD. Os UNOS, e
não "uns", da minha teoria são definidos pela 1ª Sub-Lei 1ª Lei da
TGBD, que dispõe que existem 4 e somente 4, tipos de UNOS, todos
diferentes entre si, na medida em que, por definição e conveção, têm
duas naturezas ( natureza concreta (C) e natureza abstrata (A) ), e
dois sentidos (sentido positivo (+) e sentido negativo (-) ). Dessa
forma os 4 UNOS possíveis são:
1. C+ 2. C-
3. A+ 4. A-
Assim, o Dual Concreto é formado por C+ e C-, e o Dual Abstrato é
formado por A+ e A-. Repare que pode-se fazer analogia entre Dual
Abstrato, e o Dual formado pela duas forças + P e -P que atuam no
Corpo X do exemplo que dei para 3ª Lei de Newton, dado que elas são
iguais em natureza ( no caso particular, em direção e módulo) e
opostas em sentido (no caso particular, também sentido, ou
seja,sentido de atuação).
E então, vocês todos dessas lista, incluindo o Papa, os Cardeais, a
Madre Superiora, os Fieis e os Infiéis da Ciencialist, será que não
conseguem ver que as duas forças que atuam no corpo X no exemplo
acima em formam um Dual Astrato +P-P, o qual está em equilíbrio tanto
fisicamente, quanto pela TGBD? Na física de Newton, equilibrio
decorre da resultante R nula, pois R=+P-P=0. Pela TGBD, por
definição; o Dual +P -P, estaria em equilibrio interno, senão não
seria um Dual.
E ENTÃO: A 3ª LEI DE NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI
DA TGBD. E ENTÃO PORQUE A 3ª LEI DE NEWTON É CIENCIA E A TGBD É SEI
LÁ O QUE, MENOS CIÊNCIA, FILOSOFIA? QUAL É A CONSISTÊNCIA DESS A
FALÁCIA OBTUSA E PRECONCEITUOSA, SE AQUI ESTA PROVADO QUE A 3ª LEI DE
NEWTON É OU NÃO É UM CASO PARTICULAR DA 2ª LEI DA TGBD?
Quanto à frase (2) será que terei de rebater? Na TGBD os UNOS não
diferentes entre si e não podem ser somados.
A frase (3) mere um comentário. Pela TGBD, especificamente, pela sua
2ª lei, algo que tenha dois compontes só existe se for um Dual. não
existe outra possibidade. Imagine um compartimento cheio de
particulas elementares. Só serão encontrados dois elementos juntos,
se eles formarem um Dual.Caso contrários eslas não estarão em
equilíbrio interno e se afastarão um da outra, ao invés de formarem
um par. Deu pra entender? Agora os duais posiveis são doi e apenas
dois, o Concreto e o Abstrato,
A frase (4) já foi respondida desde o exemplo da 3ª Lei de Newton. A
força resultante R é nula, mas contiuam existindo as duas forças +P
e -P, que forman um Dual.
E então, pessoal, acabaram entendendo um pouco mais da TGBD? Algum
dia você chegarão lá.
Preciso ir para o aniversário de 25 anos da minha segunda querida
filha.
Como diria o finado Ibrahim Sued.: Ademã, que eu vou em frente. De
leve, por que cavalo não desce escada.
E diria eu: cuidado, pois niguém derruba a TGBD!
É simples assim, a culpa é dele como
presidente, poderia fazer muita coisa e não fez, poderia ter dado prioridade e
não deu, mas como se orgulha de ser presidente sem ter estudado, vai apoiar e
dar prioridade a educação pra quê?
Quer uma prova evidente de que o PT
é o partido mais influente na educação?
O PT domina mais de 75% dos
sindicatos de professores do país, todas as entidades nacionais de educação,
desde federações até centrais sindicais, ANDES e Federações de sindicatos,
etc.
E essa hegemonia não começou com o
governo Lula não, ela existe a mais de vinte anos. O SINPRO, que é o sindicato
dos professores aqui no DF esta nas mão do PT a pelo menos 22 anos.
Uma prova clara dessa influência é o
teto nacional dos professores. Essa sempre foi a bandeira do PT, um tiro no pé,
eu acho. Não vai solucionar o problema de qualidade e ainda vai criar problemas
com a LRF em vários estados.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
> Ora, mas se a culpa é dele, ela vai fazer o quê, dizer que
o problema é > o George Bush? > > O PT sempre foi o
partido mais influente na educação no país, se ele não > tiver
culpa, quem tem? > > Abraço, > Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode > servir de
proteção para o que é > absurdo. > > > From: vernerstranz@click21.com.br >
Sent: Sunday, July 27, 2008 2:37 PM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Subject: Re: [ciencialist] ENEQ (p/Sandra) > > > Puxa Sandra,
vc posta um comentário tão bacana, tão criativo, e encerra >
com... > espinafração ao Presidente!!! Continuo observando que existe, em
nossa > cultura, > uma tendência a culpar de tudo o que
acontece ou aconteceu na história da > humanidade ao PT e ao atual
manda-chuva barbudo. [ ]s., verner. > > Citando sansanquimica <sansanquimica@terra.com.br>: > >>
Estive no ENEQ,e gostaria de colocar que ouvi dois tipos de >>
professores:os de colégio do estado e os de colégios top de linha de >>
São Paulo. A discrepância é absurda,pois os professores do estado
não >> podem utilizar sequer computadores sem que os mesmos sejam
roubados >> por "bandidos de sala de aula".Não tem como ensinar os
alunos que >> querem aprender sem ter armas apontadas para sua cara. É
DE DAR PENA! >> Alunos que querem aprender e não podem porque os
bandidos que nada >> querem, não permitem. Até quando os nossos
incompetentes da educação >> vão continuar com este descaso? Parasitas
que nunca entraram numa sala >> de aula e inventam decretos absurdos
colocando todos e a própria >> educação em risco!Professores ouvem
projetos maravilhosos e sem poser >> aplicar nada! E`um descalabro o
que se faz neste país onde temos um >> analfeto no comando.
Sandra. >> >> > >
__________________________________________________________ > Para fazer
uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel >
tem > tarifas muito baratas esperando por você.
Aproveite! > > >
Não estou discutindo o
mérito de questões específicas, mas o meio educação funciona desde sempre por
uma guerra pela hegemonia total. De um lado fica quem tem o governo tentando
mandar na educação mas tendo que enfrentar alunos e professores petistas,
geralmente organizados nas UMES e Sindicatos de Professores. Assim, mesmo onde
outros partidos dominam o poder político institucionalizado em termos
governamentais, o PT, ou algum aliado, detém o poder sindical e estudantil
local.
Fui militante
estudantil, presidente da UMESB, e uma coisa que decidimos era que nunca
mais tomaríamos posição em favor do sindicato aqui no DF, não tomaríamos contra
na maioria dos casos, mas a favor nunca mais. Todas as vezes que caminhamos
junto com o sindicato pela melhoria da educação e as reinvindicações iam além do
aumento salarial, o sindicato nos abandonava assim que conseguiam o
aumento.
O Sindicato aqui e em
muitos outros lugares, São Paulo entre eles, sempre esteve nas mãos do PT e
sempre agiu assim, então, no fim das contas a prioridade era o bolso e não a
educação. Engraçado é que pra eles a medida de melhoria é a melhoria salarial,
mas o salário melhora e a educação permanece na mesma.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Dídimo, não sou petista e acho incorreta a visão de responsabilizar o
partido pelas mazelas na Educação. Em São Paulo, onde moro e trabalho (na
Secret.de Educação) o PSDB manda e desmanda, prende e solta. Todos os
projetos referentes ao ensino são de autoria de intelectuais tucanos, e isso
desde sempre. Quanto ao hilário e perigoso Bush, não sei onde colocá-lo
nessa conversa, exceto através de um sentido irônico meio deslocado. Já
entrando na seção JOGANDO CONFETES, confesso minha admiração pelas
tuas intervenções e pelo teu trabalho >>> professor de filosofia foi
um de meus sonhos juvenis. Mas isso nada tem a ver. [ ]s.,
verner.
>
Ora, mas se a culpa é dele, ela vai fazer o quê, dizer que o problema é
o > George Bush? > > O PT sempre foi o partido mais influente
na educação no país, se ele não > tiver culpa, quem tem? > >
Abraço, > Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode >
servir de proteção para o que é > absurdo. > > > From:
vernerstranz@click21.com.br >
Sent: Sunday, July 27, 2008 2:37 PM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Subject: Re: [ciencialist] ENEQ (p/Sandra) > > > Puxa Sandra,
vc posta um comentário tão bacana, tão criativo, e encerra >
com... > espinafração ao Presidente!!! Continuo observando que
existe, em nossa > cultura, > uma tendência a culpar de tudo o que
acontece ou aconteceu na história da > humanidade ao PT e ao atual
manda-chuva barbudo. [ ]s., verner. > > Citando sansanquimica <sansanquimica@terra.com.br>: > >
> Estive no ENEQ,e gostaria de colocar que ouvi dois tipos de > >
professores:os de colégio do estado e os de colégios top de linha
de > > São Paulo. A discrepância é absurda,pois os professores do
estado não > > podem utilizar sequer computadores sem que os mesmos
sejam roubados > > por "bandidos de sala de aula".Não tem como ensinar
os alunos que > > querem aprender sem ter armas apontadas para sua
cara. É DE DAR PENA! > > Alunos que querem aprender e não podem porque
os bandidos que nada > > querem, não permitem. Até quando os nossos
incompetentes da educação > > vão continuar com este descaso? Parasitas
que nunca entraram numa sala > > de aula e inventam decretos absurdos
colocando todos e a própria > > educação em risco!Professores ouvem
projetos maravilhosos e sem poser > > aplicar nada! E`um descalabro o
que se faz neste país onde temos um > > analfeto no comando.
Sandra. > > > > > >
__________________________________________________________ >
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
tem > tarifas muito baratas esperando por você.
Aproveite! > > > >
__________________________________________________________ Para
fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
tem tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: a origem da vida FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <Undisclosed-Recipient:;> DATE: 28/07/2008 15:22
Choque dos
continentes oxigenou o planeta, diz grupo
A culpa de a Terra ser como
ela é hoje, cheia de vida, é do choque dos continentes e, também, da
proliferação das cianobactérias (algas azuis)
A tese, que não
deixa de ser polêmica, está na edição de hoje (28/7) da "Nature Geology".
A Terra, em sua história, teve vários supercontinentes. Um dos mais
famosos, o Pangea. Em toda essa movimentação, o choque entre as placas fez
aparecer várias montanhas, como o recente Himalaia, por exemplo.
A
erosão das cadeias montanhosas, diz um grupo australiano, da Universidade
Nacional, carregou muitos nutrientes para o mar. Na água, o alimento em
abundância fez proliferar as algas azuis, organismos que produzem
oxigênio.
O nível do gás vital, segundo as medições, começou a
subir há 2,5 bilhões de anos. Diz o estudo, que outro processo ocorreu em
paralelo ao choque. A quantidade de carbono orgânico depositada no fundo
no mar também subiu. Assim, caiu a formação de dióxido de carbono e o
oxigênio ficou mais livre. (Folha de SP,
28/7)
SUBJECT: Fw: *BR* Brasil desenvolve supermáquina de enriquecer urânio FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> CC: José Renato Gmail <jrmalmeid@gmail.com>, <jocax@usp.br>, <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 15:44
Brasil desenvolve supermáquina de enriquecer urânio
Criado por pesquisadores da Marinha, modelo avançado de ultracentrífuga já
está em funcionamento em Resende
É um objetivo de longo prazo que ganhou fôlego com a liberação de recursos
determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Roberto Godoy
O discreto e bem-sucedido programa de pesquisa nuclear brasileiro tem um
novo segredo para guardar: entre março e maio entrou em funcionamento o novo
modelo de ultracentrífuga, a avançada máquina de enriquecer urânio criada
pelos pesquisadores da Marinha, no Centro Aramar, em Iperó, a 130
quilômetros de São Paulo.
É uma façanha: as unidades, designadas Geração 1/M2, são pelo menos 15% mais
eficientes que as anteriores - que, aperfeiçoadas, já apresentam rendimento
50% superior ao do começo da produção, há 20 anos.
As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) receberam e montaram o segundo
conjunto desses equipamentos na sua fábrica de combustível, em Resende, na
divisa entre os Estados do Rio e São Paulo. As entregas foram sigilosas,
feitas em comboios sem identificação, protegidos por fuzileiros.
Uma terceira cascata com as mesmas especificações deve entrar em atividade
na INB no final de 2009. Enquanto isso, no Centro Tecnológico da Marinha
(CTMSP), um tipo inteiramente novo de ultracentrífuga, ainda em testes de
validação, deve estar disponível em 2011 - e será 40% mais eficaz.
Projeto e construção são nacionais. O urânio é enriquecido a 4%, nível
adotado pelo País, e alimenta reatores de energia. Armas atômicas exigem
graus superiores a 90% de beneficiamento. A agência de pesquisa fica no
campus da USP e cuida dos planos de criação dos sistemas de propulsão
nuclear para submarino de ataque.
É um objetivo de longo prazo que ganhou fôlego com a liberação de recursos
determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de uma visita a
Aramar, em julho de 2007. Com dinheiro em caixa, "o plano foi retomado como
um todo", explica o capitão de fragata e engenheiro naval André Luis
Ferreira Marques, do grupo de especialistas do CTMSP. Prova prática: estão
abertos concursos para provimento de vagas - de engenheiros especializados a
pessoal administrativo, cerca de 400 funcionários.
O submarino, de 6 mil toneladas, com 96,6 metros de comprimento e 100
tripulantes, exige cerca de 11 anos de trabalho. Antes disso, porém, será
necessário testar e completar um reator PWR (de água pressurizada) de 48 MW.
O dispositivo está pronto em Iperó, as grandes peças armazenadas em ambiente
de gás inerte para evitar a deterioração. Aguarda a conclusão das obras do
Laboratório de Geração Nucleoelétrica, o LabGene. O complexo teve as obras
civis retomadas. Fica pronto no final de 2010.
O reator que permanece desmontado vale US$ 130 milhões. Expandido, ele
servirá ao submarino e à produção de eletricidade de usinas regionais de 300
megawatts.
O Centro Tecnológico da Marinha vai receber R$ 1,040 bilhão em parcelas
anuais de R$ 130 milhões. O dinheiro está sendo empregado no ciclo do
combustível, geração de energia, propulsão e infra-estrutura. Marques estima
que o processo exigirá sete anos, no mínimo, para ser completado.
O investimento no programa nuclear tem sido feito principalmente pelo
Comando da Marinha, com recursos próprios. Desde 1979, as aplicações somam
US$ 1,117 bilhão - só US$ 216 milhões vieram de outras fontes
governamentais.
A ultracentrífuga é o produto mais sensível do processo. Os inspetores da
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não têm acesso às cascatas.
As verificações previstas no acordo de salvaguardadas, firmado pelo governo
brasileiro e renovado há pouco mais de dois anos, abrangem complexa
contabilidade. "O que interessa à AIEA é saber o quanto de gás de urânio
entrou no sistema, o quanto saiu de urânio enriquecido, o U235, e também de
urânio empobrecido, o U238 - é uma equação que tem de fechar sem erro",
explica o almirante Carlos Bezerril, diretor-geral do CTMSP.
A regra de preservação do conhecimento sensível vale desde 2003, quando a
Marinha e a INB passaram a cobrir com painéis todas as ultracentrífugas,
permitindo aos peritos internacionais a observação apenas do circuito de
entrada e saída. Em Iperó, a cascata de beneficiamento é monitorada
ininterruptamente por câmeras blindadas guardadas em caixas que foram
lacradas pela AIEA. As ultracentrífugas do Brasil utilizam a flutuação
magnética para evitar o atrito entre partes móveis. Assim, duram mais e têm
maior capacidade.
Os fundos liberados pelo presidente Lula permitirão o funcionamento, em dois
anos, de uma central semi-industrial, para produzir até 40 toneladas por ano
de gás de urânio, a última etapa do complexo ciclo do combustível nuclear
que o País não executa, embora domine o conhecimento. A produção atenderá às
necessidades do Comando da Marinha. A Força utiliza o hexafluoreto de urânio
para ensaios científicos e para enriquecimento do mineral.
Estão sendo investidos cerca de R$ 40 milhões nas obras em Iperó. A
Financiadora de Projetos e Pesquisas (Finep) destinou R$ 23,60 milhões para
o projeto desde 2007. Atualmente, o urânio transformado em yellow-cake é
enviado em tambores de 400 quilos para a empresa Cameco, do Canadá, que
realiza, sob contrato, a conversão para o gás.
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Estatal vai cuidar do lixo nuclear
Programa prevê criação de empresa para gerenciar rejeitos radioativos,
principal entrave à construção de Angra 3
Nicola Pamplona
Tamanho do texto? A A A A
O novo programa nuclear brasileiro, em estudo no governo, prevê a criação de
uma estatal para gerenciar os rejeitos radioativos, que tem o nome
provisório de Empresa Brasileira de Rejeitos. De acordo com técnicos do
setor, a nova companhia poderia até vender o combustível nuclear utilizado
nas usinas brasileiras para países que dominam a tecnologia de
reprocessamento de rejeitos.
A questão dos rejeitos é o principal entrave colocado pelo Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à
construção de Angra 3, projeto com potência de 1,3 mil megawatts (MW),
suspenso desde a década de 70. Na licença prévia emitida na quarta-feira, o
Ibama determinou que a Eletronuclear defina um destino definitivo para o
combustível utilizado pelas usinas.
O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias
Gonçalves, porém, diz que a criação da nova estatal ainda depende de
avaliação do governo e do Congresso e, por isso, não deve ser concluída no
curto prazo. O novo programa nuclear brasileiro prevê a construção de até
oito novas usinas no País, além da criação de uma agência reguladora do
setor, e de medidas que envolvem outros usos da tecnologia nuclear. "Ainda
não dá para ter uma solução definitiva, porque não temos a dimensão do que
sairá do novo programa nuclear", afirmou o executivo.
Atualmente, os rejeitos de alta radioatividade - ou seja, o combustível
nuclear já utilizado - ficam armazenados em piscinas especialmente
construídas dentro das usinas para este fim. As piscinas têm capacidade para
armazenar todo o combustível utilizado durante a vida útil de uma usina.
O presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Francisco
Rondinelli, diz que a solução é adotada em todo o mundo, enquanto as novas
tecnologias de reprocessamento para geração de energia estão em
desenvolvimento. O combustível nuclear sai da usina ainda com 40% da energia
original, o que torna economicamente viável o reúso.
A França, por exemplo, é uma das pioneiras em pesquisas sobre o tema e
recicla combustível nuclear nas unidades de reprocessamento em La Hague e
Marcoulle. Mesmo assim, o país ainda discute o problema do destino
definitivo dos rejeitos. O país estuda a construção de um depósito geológico
em rochas de granito, onde os rejeitos de alta intensidade poderão ser
armazenados definitivamente.
Enquanto não há decisão sobre o destino dos rejeitos brasileiros, a Cnen
trabalha em um protótipo de estoque definitivo para o combustível nuclear
usado. Segundo Gonçalves, o uso de cavernas em rochas de granito é uma das
alternativas. O primeiro protótipo terá o formato de uma colméia forrada de
aço, onde os elementos combustíveis poderão ser enfiados em casulos
lacrados, e deve estar pronto em 2013.
Não há nenhuma definição, porém, sobre quando um depósito definitivo poderá
entrar em operação nem sobre sua localização. Para Gonçalves, o governo tem
tempo para tomar essas decisões, uma vez que as piscinas da central nuclear
de Angra podem armazenar os rejeitos por, pelo menos, 40 anos. As novas
usinas do programa nuclear, caso sejam construídas, também deverão ter
piscinas para armazenagem temporária.
Em Angra, uma quarta piscina será construída, com investimentos de R$ 40
milhões, para ampliar a capacidade de armazenagem. Segundo fontes da
empresa, o objetivo é garantir capacidade adicional para os rejeitos gerados
pela extensão da vida útil das usinas. A Eletronuclear deve pedir, por
exemplo, prorrogação do prazo de operações de Angra 1, hoje prevista para
ser descomissionada 40 anos após o início das atividades.
A empresa estatal proposta pelos autores do programa nuclear seria
responsável também pelo gerenciamento dos rejeitos de baixa e média
densidades, como roupas e ferramentas usadas nas usinas nucleares e rejeitos
hospitalares, por exemplo. A idéia é que a armazenagem e o transporte dos
rejeitos sejam pagos pelos usuários dos serviços.
O novo programa nuclear brasileiro está sendo avaliado por um grupo formado
por técnicos dos ministérios da Defesa, Fazenda, Minas e Energia,
Planejamento, Casa Civil e Ciência e Tecnologia. O ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, disse na semana passada, porém, que o governo já
planeja licitar novas usinas nucleares, que seriam construídas em parceria
entre a Eletronuclear e a iniciativa privada, a partir do ano que vem.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Cristiana) FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 16:33
Caro Cláudio,
Como pode dizer que eu sou obtuso e
não consigo entender as coisas se é vc que não entende nada do que dizemos pra
vc?
Acho que a discussão acabou mesmo,
vc não consegue entender que de uma moeda indexada que é a medida mais
complicada, pode-se partir para um solução menos complicada que é usar um
indexador que depois vira moeda? Que é exatamente o que fizeram?
Mas para vc provar a sua tese não
precisamos discutir, mostre-nos os e-mails e o trabalho com data retroativa ao
lançamento do real. Já mostrei vários trabalhos que mostram a evolução do
pensamento ao ALR e do PA na direção do que ocorreu no Plano Real, posso estar
errado, então prove.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Dídimo> Leu o
artigo do ALR que enviei a lista? Li somente agora. Você o colocou na tread
aberta pela Madre Superiora "CENTRO DE ATENÇÕES", que inclusive me pareceu
se referir a mim, mais deixei pra lá, não li as mensagens que a sucederam,
pois não posso ficar me aporrinhando com pessoas tão imbecis. Mas isso ´´e
desviar da nossa conversa.
Li o artigo do ALR, e repito, ele
confirmou tudo o que já falei aqui. O plano dele previa duas moedas, sendo
uma delas indexada, e não um indexador, Dídimo, que você teima e achar que é
a mesma coisa e não é. Um plano com duas moedas numa mesma economia é
INVIAVEL, porque não teria como calcular a taxa de conversão de uma na
outra. Repare que ele fazia isso repatendo para o mes seguinte a mesma
inflação do mes anterior. Ora, com a moeda fraca iria ter tendeencia a ter
maior inflação do que a que já existia antes do plano, certamente haveria
problema aí. Outra coisa que eu já falei é que não haveria como se
apurar a inflação com duas moedas, pois para tanto necessetar-se-ia
da taxa de conversão entre amabas, o que somente poderia ser feito se
pudesse ser apurada a inflação nas duas moedas, o que é impossível. Ora,
Ora, Já escrevi sobre isso. Por fim, como seria política monetária com duas
moedas, regidas por uma taxa de conversão totalmente louca, baseada na
inflação do mes anterior, num economia que gradualmente iria passando sdeus
preços de uma moeda fraca para uma moeda forte.
Olha bem,Dídimo, O
ALR e o PA deliraram totalmente tortalomente nessa idéia da moeda indexada,
até por serem economistas, e estarem presos ao conceito de moeda como sendo
unidade de conta, meio de troca e reseva de valor. Enquanto que tudo fica
possível se se adota um INDEXADOR QUE DEPOIS VIRA MOEDA, QUE FUI EU QUE
PROPUS, e que você sei lá por que teima em dizer que não fui, para a função
de ser unidade de conta e possibilitar a transposição dos preços
> Por que você não deixa de ser nervosinho e responde as coisas sem
reclamar. Parece que cada mensagem que você envia tem que ser precedida
de uma reclamação contra quem está respondendo.
Como posso deixar de "ser
nervosinho" se já respondi todas suas perguntas, mas você parece que é uma
cara obtuso, difícil de entender as coisas? Haja saco e paciencia,
Dídimo.
>Responda a questão apenas, deixe o sujeito que a fez de
lado.
Dídimo eu já respondi essaq questão não seui quantas vezes e você é
que insiste em reperguntá-la. Asolução me parece ser a que você mesmo
indica: "deixe o sujeito que a fez de lado." Pronto. Já deixei. Não me
faça mais a mesma pergunta pois eu não vou mais lhe responder. Larga do meu
pé, cara.
>Não me importo se é engenheiro e eu filósofo, não questiono
seus conhecimentos em economia antes de perguntar algo sobre um assunto
que você comenta, simplesmente parto do princípio que se se propõe a
discutir um assunto é pq conhece pelo menos o mínimo sobre
ele.
Conheço e conheço muito, como já demonstrei aqui. Agora você parece
que não entende nada do assunto, pois não vê a diferença entre o que
seja moeda-indexada e indexador.
Ok você venceu!. Foram o ALR e o PA
que bolaram a URV e não eu CBAS. Cansei. Favor me esquecer Dídimo. Não vou
mais recsponder a mesma coisa para você.
Claudio
Abreu
>Não me importo se é engenheiro e eu filósofo, não questiono
seus conhecimentos em economia antes de perguntar algo sobre um assunto
que você comenta, simplesmente parto do princípio que se se propõe a
discutir um assunto é pq conhece pelo menos o mínimo sobre ele. >
> Abraço, > Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é > absurdo. > >
> From: Claudio Abreu > Sent: Sunday, July 27, 2008 3:59
PM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
(p/Cristiana) > > > Verner, > > Estou aqui
sempre rebatendo à colocações infelizes, tal como essa sua. > Repare
que nunca coloquei mensagens nessa lista sobre a minha teoria, > a não
ser para me defender de intervenções cretinas como a sua. > > O
melhor é você ficar na sua, pois nem lhe conheço, cara. > > Claudio
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
vernerstranz@ escreveu > > > > Concordo em gênero, número e
degrau... Com tantos professores aqui > na lista, não > > haverá
unzinho de Português para explicar ao Cláudio/mártir noções >
elementares > > de síntese? Reentrou na lista afirmando repetidamente
que não > discutiria sua > > "teoria" e tem feito isso
abundamente, não poupando críticas pesadas > aos que > > dele
discordam.E, pasmem, não estará Cláudio/mártir abusando da > falácia
AD > > HOMINEN? > > [ ]s., verner > > > >
> > > > Citando Profª Cristiana Passinato
<crispassinato3@>: > > > > > Não entendo pq o
senhor permanece na lista, quer se jogar aos leões, e > > >
provar o quê para quem? > > > Sou amiga, SIM, e converso, SIM, com o
mal humorado, chato tb, mas > legal ao > > > mesmo tempo
do Brudna e falo pra ele, que ele é chatão quando me > reprova e >
> > não deixa postar o que quero, mas me EDUCA para a vida quando
me > POSICIONA > > > de forma que eu APRENDO a não ser cricri
e inconveniente ENCHENDO > a porra do > > > saco dos
outros com MENSAGENS IMENSAS do nada por coisa nenhuma. > > > Eu fui
gentil e solícita, mas o senhor chuta a bunda de até quem > se
propõem > > > a ter UM POUCO DE PACIÊNCIA E SACO de analisá-lo pra
entendê-lo, > pq PQP não > > > dá mesmo. > > >
Concordo em gênero, número e grau com o BRUDNA, DONO DA LISTA, PQ
NÃO? > > > E se eu fosse ele, agora, te BANIA, pq vc consegue ser
UNANIMIDADE > em FAZER > > > CONFUSÃO e EM NADA
CIÊNCIA! > > > Pronto, vc agora conseguiu compreender qual a MINHA
MAIS NOVA POSIÇÃO? > > > Conseguiu me irritar, SR BIDUAL,
louco! > > > Fala sério! > > > Desculpe aos outros, mas
pelo amor de Deus, que cara MALA, como o > Brudna > > >
colocou bem! > > > Cris > > > > > >
2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@>: > > > > >
> > Cristiana, > > > > > > > > Afinal, qual
é o seu papel nessa lista. Cada hora fala uma > coisa, mais > >
> > sobre comportamento, do que sobre ciência. E essa é uma lista
de > ciencias. > > > > Mil desculpas, mas perdi a
confiança em você, e nem vou analisar se > > > > acatarei
seus conselhos, que depois de tudo agora me parecem > muito
confusos > > > > em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube
que você andou > conversando > > > > com o Brudna, o dono
da bola do jogo, que sabidamente não me > insere entre > > >
as > > > > pessoas que ele gosta. > > > > Afinal
não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor aqui, com, > digamos, >
> > > esse consultório comportamental. > > > > Pode
deixar que eu sei me virar com essas cobras. > > > > > >
> > Claudio Abreu > > > > > > > > -----
Original Message ----- > > > > From: Profª Cristiana
Passinato > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > > > > Sent:
Monday, July 21, 2008 8:20 PM > > > > Subject: Re: RES:
[ciencialist] O universo é cíclico? > > > > > > >
> Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil,
baixa > a guarda e > > > > seja mais paciente, ouça
mais, por favor e modere um pouco seus > e-mails, > > >
> são > > > > muito grandes, é difícil acompanhar tanta
teoria, tanta > demonstração, se vc > > > > fizer de forma
mais dialógica, discutindo e aceitando e dizendo > menos "a >
> > > minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou
pra > pensar nisso? > > > > Um abraço, > > >
> Cristiana > > > > > > > > 2008/7/21 Claudio
Abreu - Bidual <bidual@ <bidual% 40gbl.com.br> > > >
> >: > > > > > > > > > Pôxa,
Cristiana, > > > > > > > > > > Pensei que
você estava sendo sincera e seria na mensagem anterior. > > >
> > > > > > > Claudio Abreu > > > >
> > > > > > ----- Original Message ----- > > >
> > From: Profª Cristiana Passinato > > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> >
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > > 40yahoogrupos.com.br> > > > > > Sent:
Monday, July 21, 2008 12:57 PM > > > > > Subject: Re: RES:
[ciencialist] O universo é cíclico? > > > > > > >
> > > meu Deus!!!!!!! > > > > > A teoria
dele... > > > > > Cláudio, escreve teu livro, publica e vende
pra quem quer > lê-lo, vc vai > > > > > ganhar mto mais
com isso, tem um monte de caras que têm > "teorias" tb que > >
> > > tão > > > > > ganhando rios de dinheiro, quem
sabe vc vira Paulo Coelho, > melhor que > > > > >
cientista, kkkkkkk > > > > > Vai lá, vai fundo, quem sabe vc
vira best seller, tipo "The > Secret", dô > > > >
mó > > > > > força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe
que Newton é > só 1 caso > > > > > particular das
Leis da sua teoria, ok? > > > > > Tá bom, já nos convenceu,
tá? > > > > > > > > > > 2008/7/21 Claudio
Abreu - Bidual > > >
<bidual@<bidual%40gbl.com.br><bidual% > > >
> 40gbl.com.br> > > > > > > > > >
>: > > > > > > > > > > >
Homero, > > > > > > > > > > > > Quem
veio falar da minha teoria, que você não reconhece como > tal,
foi > > > > > você. > > > > > > Eu apenas
coloquei em discussão na lista a questão do > Universo ser > >
> > > cíclico > > > > > > ou não. Foi você, que
respondeu ao J Victor, que não enviou > a mensagem > > >
> > para > > > > > > você, e sim para mim, entrou na
discussão sobrea minha > teoria, falando > > > > >
uma > > > > > > porção de bobagens e partindo até ofensas
pessoais, para as > quais tive > > > > de > >
> > > > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não.
Não > vou ficar > > > > > > perdendo meu tempo
discutindo minha teoria com você. Afinal, > ve-se você > >
> > > não > > > > > > dispõe de capacidade mental
para entendê-la. Eu falo uma > coisa, você > > > > >
entende > > > > > > outra e perdi o saco de ficar lhe
explicando como ela seria. > > > > > > > >
> > > > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do universo
ser > cíclico ou > > > > > > não, e que eu
contestei, você não falou mais nada. E caiu > com todo seu > >
> > > mau > > > > > > humor em cima da minha TGBD.
Por acaso isso não foi uma > reação ao fato > > > >
de > > > > > eu > > > > > > ter dito que
você deve ser daqueles ditos cientistas > conformistas e > > >
> > > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo que
é > > > > considerado > > > > > >
ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que estuda > a
expansão > > > > > do > > > > > >
universo desde uma fração infinitésima de tempo após o Big > Bang,
mas > > > > que > > > > > se > > >
> > > nega a tentar analisar o que teria se passado no instante
e > antes do > > > > Bib > > > > >
> Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até > brinquei:
será > > > > que > > > > > os > > >
> > > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso você
não > levanta > > > > nem > > > > >
um > > > > > > cartão amarelo para tal tese, que pode até
ser correta para > o período > > > > de > >
> > > > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é incompleta
por se > > > > entreter > > > > > >
apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um cartão >
vermelho > > > > para > > > > > > minha
teoria? Quem é você para ousar fazer isso? > > > > >
> > > > > > > Homero, volte ao tema original e responda:
o universo é > cíclico ou não? > > > > > > Esclareça
a sua posição, ou então fique calado, em cima do muro, > > >
> > observando > > > > > > o que rola na lista, sem
ficar gerando tumultos. > > > > > > > > > >
> > Claudio Abreu > > > > > > > > > >
> > > > > > > > ----- Original Message ----- >
> > > > > From: oraculo333 > > > > > > To:
ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> >
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist% > >
> > > 40yahoogrupos.com.br> > > > > > >
Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM > > > > > > Subject:
Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? > > > > >
> > > > > > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim
chamada "teoria > bidual" já > > > > > > ocorreu
outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter de > repetir > >
> > > > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo Claudio,
de > novo, este > > > > > > link leva, a quem se
interessar por tamanha "doidera", as > mensagens > > > >
> > daquela época (as minhas, especificamente, talvez ajudem o >
Claudio a > > > > > > lembrar de porque não levamos sua
teoria a sério): > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch? date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=---- &AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset= UTF-8 >
> > > > > > > > > > > É enlouquecedor ter
essas discussões circulares e absolutamente > > > > > >
destituídas de sentido ou propósito aqui na lista, >
recorrentemente. > > > > > > > > > > >
> É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não > mudou
nada, > > > > > > não previu nada, não fez "fá nem fú" em
absolutamente nada. Como > > > > > > dragões invisíveis
que soltam fogo frio e moram em garagens, > esta > > >
> > > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob
qualquer > ponto de > > > > > > vista. >
> > > > > > > > > > > Uma das mensagens,
para ter uma idéia do problema: > > > > > > > >
> > > > "Olá Claudio > > > > > > > >
> > > > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez
com > números > > > > > > grandes..:-) > >
> > > > > > > > > > Veja, o próprio sistema já
diz tudo, é tipagem OAB, 3 letras > e dois > > > > >
> antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a resposta a >
> > > ambos..:-) > > > > > > > > >
> > > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos: >
portanto, 3 > > > > > > possibilidades, a reação a apenas
um deles, a reação a ambos > ou a > > > > > >
reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações
possíveis..:-) > > > > > > > > > >
> > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de > reação
total à > > > > > > esses antígenos
específicos..:-) > > > > > > > > > >
> > O que interessa é que as letras são apenas formas de >
classificar, não > > > > > > o processo bioquimico ou
biologico em sí mesmo. É didático, não > > > > > >
absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para melhor >
comprensão, > > > > > > sejam reações, sejam antigenos,
sejam substancias quimicas. > Existem > > > > > >
centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se > pensasse assim
no > > > > > > passado, mas parece que já abandonaram essa
abordagem..:- ). > Mas, para > > > > > >
efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer > quantidade
de > > > > > > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15,
etc. > > > > > > > > > > > > Se tem
dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou dois > qualquer >
> > > > > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é
matematica, > não a teoria > > > > > > de tudo. Este,
aquele, os dois ou nenhum deles..:-) > Matematica, não > > >
> > > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa,
terá > outro > > > > > > conjunto de
possibilidades matemáticas, apenas isso..:-) > > > > >
> > > > > > > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de
antigenos. Nós os > agrupamos > > > > > > de um
determinado modo para efeitos didáticos. Se for mais > > > > >
> conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto e >
certamente > > > > > > não é o fundamento da fisica deste
universo, é matemática > simples..:-) > > > > >
> > > > > > > Você usou todos os conceitos matematicos
básicos (apesar de > o 4 ser > > > > > >
dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa. Dois >
antigenos > > > > > > ou dois qualquer coisa terão 4 opções
matemáticas. 3 terão > outras, mas > > > > > > sempre
poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é > dois mais um >
> > > > > (o duo mais o uno..:-). > > > > >
> > > > > > > Sejam os quartos de minha casa, sejam as
rugas de minha mãe..:-) > > > > > > > > >
> > > Um abraço. > > > > > > > > >
> > > Homero" > > > > > > > > > >
> > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo
agora..:-) > > > > > > > > > > > >
Um abraço. > > > > > > > > > > > >
Homero > > > > > > > > > > > > ---
Em > > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist% 40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist% > >
> > > > > > > 40yahoogrupos.com.br>, >
> > > > > > > > > > "oraculo333"
<oraculo@> escreveu > > > > > > > > >
> > > > > Olá Vitor > > > > > > > >
> > > > > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa,
de > momento, é que há > > > > > > > metafísica e
filosofia em exceto. E garanto que não > preciso ler o > > >
> teor > > > > > > > mesmo da teoria, para inferir
coisas assim. O seu resumo > já diz tudo. > > > > > >
> Desculpe a franqueza.Boa sorte." > > > > > >
> > > > > > > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é.
Pelas discussões aqui > na lista e > > > > > >
> os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão, jogos de >
> > > > > > palavras, má compreensão dos conceitos de número
e > desconhecimento da > > > > > > > matemática,
só isso. > > > > > > > > > > > > >
> Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das > falhas em
se > > > > > > > tratando de ciência. > > >
> > > > > > > > > > > Tudo se resume em que
tudo é "bidual", A partir dessa > "descoberta", > > >
> um > > > > > > > enorme esforço em "encaixar"
qualquer bobagem em um número > "dois". Se > > > > >
> > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e um é >
metade de > > > > > > > dois e temos de volta, veja só,
o dois mágico..:-) > > > > > > > > > > >
> > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e embora
o > Alberto > > > > > > > seja capaz de tirar
leite de pedra (e produzir um > excelente texto em > > > >
> > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o núcleo >
da "teoria" > > > > > > > não é nem ciência e nem mesmo
literatura, é a maior > bobagem que já > > > > > >
> tive o prazer de ler em termos de crackpot e maluquices. > > >
> > > > > > > > > > > Por favor, Claudio,
não tome como pessoal, não o conheço e > não posso > > >
> > > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém
honestamente > > > > > > > enganado. Apenas sua
teoria não é uma teoria, não é nada, > apenas uma > > >
> > > > confusão que fez em sua cabeça. > > > > >
> > > > > > > > > E muito menos é a "teoria de
tudo", embora, como jogos > numéricos, > > > > > >
> possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo". Mas > isso não é
o > > > > > > > que os físicos estão procurando, eles
estão procurando > algo que faça > > > > > > >
previsões corretas, que explique aspectos dos fenômenos do >
universo, > > > > e > > > > > > > em
especial, a fisico/matemática que permita equacionar > juntas
as > > > > > > > forças físicas mais a
gravidade. > > > > > > > > > > > >
> > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a
atração > > > > misticóide > > > > > >
> que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o número > um,
do > > > > qual > > > > > > > TUDO
derivava..:-). O fato que todo número pode ser > reduzido a um,
ou > > > > > > > que um é parte de todo número, é apenas
incidental, não > definidor ou > > > > > > >
mágico. > > > > > > > > > > > > >
> A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada, um > engano e
uma > > > > > > > bobagem. > > > > >
> > > > > > > > > Sinto muito. Bem, não, não
sinto, o mundo tem doidos > demais, e o > > > > > >
> politicamente correto para não ferir suscetibilidades já > está
um > > > > tanto > > > > > > > cansativo.
Em algum momento é preciso dizer a verdade para > quem quer >
> > > > > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando
bobagem"..:-) > > > > > > > > > > >
> > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda
maluquice: > > > > > > > > > > > >
> > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados >
por dois > > > > > > > Unos iguais em natureza, mas
opostos em seu sentido. " > > > > > > > > >
> > > > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio
com > feição de > > > > > > > "grande e importante
verdade" assim lá na conchinchina! > > > > > > > >
> > > > > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado
por um > dois e um > > > > > > > um, todo
quatro é formado por dois dois, "ad infinitum"! É da > > > >
natureza > > > > > > > da matemática, puxa vida! >
> > > > > > > > > > > > > Fala sério,
gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO, faz a > gente quase > >
> > > > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa
da > vida..:-) > > > > > > > > > >
> > > > Um abraço. > > > > > > > >
> > > > > > Homero > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
--- Em > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> > >
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > > > > > > >
40yahoogrupos.com.br>, > > > > > > > >
> > > "J.Victor" <j.victor.neto@> > > > >
> > > escreveu > > > > > > > > > >
> > > > > > Caro C. Abreu, > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > Movido pela
curiosidade, fui saber de que se tratava > mesmo a TGBD. > > >
> > > > > > > > > > > > > Entrei lá na
página que trata do assunto , li os > objetivos do fórum > > >
> > de > > > > > > > > discussão, que
transcrevo mais abaixo. A missão do > fórum, expressa > > >
> no > > > > > > > > resumo abaixo colado, dá uma
idéia do a TGBD fará. > Objetivos nada > > > > > >
> > modestos! > > > > > > > > > > >
> > > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e
aspirações! > > > > > > > > > > >
> > > > > Por isso, não me animei a continuar. > > >
> > > > > > > > > > > > > Da descrição
e objetivos do fórum, destaco as seguintes > > > > > >
sentenças, que > > > > > > > > parecem ser o cerne da
teoria. > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir
a > > > > estrutura > > > > > > > de
tudo > > > > > > > > o que existe e/ou não existe, no
universo e/ou fora dele. A > > > > > > > expressão
"e/ou" > > > > > > > > é a própria síntese da TGBD."
.............. > > > > > > > > > > >
> > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa,
pois > objetiva ser a > > > > > > > Teoria
de > > > > > > > > Tudo, ou Theory of Everything
(TOE). Caso a TGBD seja > verdadeira, > > > > > >
> seu autor > > > > > > > > acredita que ela será
a síntese do conhecimento, e > permitirá: a) > > > > >
> > conhecer o > > > > > > > > desconhecido a
partir do que se conhece; b) testar a > veracidade de > > >
> > > > toda e > > > > > > > > qualquer
teoria científica; e, c) simplificar a ciência. > O autor > >
> > > > > desde já > > > > > > > >
agradece a participação de todos." > > > > > > >
> > > > > > > > > Além de definir tudo que existe
e/ou não existe no > Universo, ainda, > > > > >
de > > > > > > > > lambuja, define o que existe fora
dele. > > > > > > > > > > > > >
> > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus >
conhecimentos, e > > > > mais > > > > > >
> o qu7e > > > > > > > > vou aprender até o dia do
tchau final, não me > capacitarão a chegar > > > > >
> > sequer > > > > > > > > perto de qualquer
uma das metas acima. São sabidas > demais para > > > >
pobres > > > > > > > > mortais como eu. Espero que
você tenha um suporte denso > e poderoso > > > > >
> para > > > > > > > > ancorar suas nada modestas
metas. De uma coisa, > entretanto, tenho > > > > > >
> certeza: > > > > > > > > você só não conseguirá
seus intentos usando os > procedimentos e os > > > > >
> > aparatos > > > > > > > > usados em física,
como a conhecemos, neste momento. > Deverá usar > > > >
> > > outro ramo > > > > > > > > do
conhecimento, outra física, com outros pressupostos, > que não >
> > > > > > conheço. Por > > > > > > >
> isso, paro por aqui. Contujdo, como produção > intelectual,
como > > > > > > criação > > > > > >
> > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer ciência >
embutida > > > > > > > nisso > > > > >
> > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há >
metafísica e > > > > > > > filosofia > > >
> > > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor mesmo
da > teoria, > > > > para > > > > >
> > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo. Desculpe
a > > > > > > franqueza.Boa > > > > >
> > > sorte. > > > > > > > > > >
> > > > > > Sds, > > > > > > >
> > > > > > > > > Victor. > > > >
> > > > > > > > > > > > Resumo da
TGBD: > > > > > > > > > > > > >
> > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir
a > estrutura > > > > de > > > > >
> > tudo o > > > > > > > > que existe e/ou não
existe, no universo e/ou fora dele. > A expressão > > >
> > > > "e/ou" é > > > > > > > > a
própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou não > ser",
de > > > > > > > > Shakespeare, é apenas uma visão
usual e restrita da > questão, pois > > > > se > >
> > > > > refere > > > > > > > >
apenas às duas fases relacionadas ao conceito de > existência.
Para > > > > > > > que exista > > > >
> > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também
dual > "ser e não > > > > > > > ser", >
> > > > > > > referente às duas mutações associadas: o
próprio "ser e > não ser" > > > > > >
(quando > > > > > > > > algo que é deixa de sê-lo) e
o "não ser e ser" (quando > algo que não > > > > > >
> é passa > > > > > > > > a sê-lo). Senão o ciclo
não fecha. E para ser geral a > TGBD tem que > > > >
se > > > > > > > > aplicar tanto ao dual das fases do
universo e do > não-universo, > > > > > > quanto
ao > > > > > > > > dual das mutações do universo para
o não-universo e > vice-versa. O > > > > > > >
objetivo > > > > > > > > deste Grupo é a divulgação e
o debate da TGBD no meio > científico e > > > > > >
> > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e > mestre
em > > > > > > > administração > > > >
> > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido
em > 08/11/1949, > > > > > > > que vem >
> > > > > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está
escrevendo um > livro sobre > > > > > > > ela,
cujos > > > > > > > > textos se encontram nos
Arquivos deste Grupo. Com o > advento da > > > > > >
> Internet, ele > > > > > > > > acha possível
contar com a participação de pessoas, de > qualquer > > > >
> > formação > > > > > > > > científica e
profissional, que queiram contribuir para o > > > > > >
> desenvolvimento de > > > > > > > > sua teoria
que, acredita, poderá representar um novo > marco na > > >
> > > > história da > > > > > > > >
ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito > ambiciosa, >
> > > pois > > > > > > > > objetiva ser a
Teoria de Tudo, ou Theory of Everything > (TOE). Caso > > >
> a > > > > > > > TGBD > > > > >
> > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a >
síntese do > > > > > > > conhecimento, > > >
> > > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do
que > se conhece; > > > > > b) > > >
> > > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria >
científica; e, c) > > > > > > > simplificar > >
> > > > > > a ciência. O autor desde já agradece a
participação de > todos. > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > De: > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> > >
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > > > 40yahoogrupos.com.br> > > > > >
> > > > > > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist% 40yahoogrupos.com.br> >
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > >
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > >
> > > > ] > > > > > > > > Em nome de
Claudio Abreu - Bidual > > > > > > > > Enviada em:
sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59 > > > > > > >
> Para: > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > >
> > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > >
> > > > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é
cíclico? > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > Caro J. Victor, > > > > > > >
> > > > > > > > > Respondo à sua mensagem: >
> > > > > > > ----- Original Message ----- > >
> > > > > > From: J.Victor > > > > > >
> > To: > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> > >
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist% >
> > > > 40yahoogrupos.com.br> > > > > >
> > > > > >
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist% 2540yahoogrupos.com.br> >
> > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br> > >
> > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br> > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM >
> > > > > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é
cíclico? > > > > > > > > > > > > >
> > > J. Victor: > > > > > > > > >Só uns
comentários, apesar de não conhecer a teoria > TGBD. E nem > >
> > sei > > > > > > > se o > > > >
> > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos razoável,
ou > se o autor > > > > > > > >
temevidências científicas experimentais para apoiar suas > teses.
Ou > > > > > > > se apenas > > > > >
> > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base do
eu > penso e do > > > > > > > eu acho. >
> > > > > > > > > > > > > > >
Claudio: > > > > > > > > > > > > >
> > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou > astrônomo.
Quanto > > > > > > às suas > > > > > >
> > suposições sobre minha teoria, prefiro não comentar, face
ao > > > > > > > compromisso que > > > >
> > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la terei
o > maior > > > > prazer > > > > > >
> > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se quiser > vai lá
no > > > > > > > site nesse > > > > >
> > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter >
acesso aos > > > > > > > arquivos e > > >
> > > > > mensagens. O endereço é > http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/ >
> > > > > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego
às equalções, > > > > gostaria > > > > >
> > muito > > > > > > > > que você conhecesse
minha teoria um pouco mais para > depois dar uma > > > >
> > a sua > > > > > > > > opinião sobre a
mesma. Você mesmo falou que iria procura > ler mais > > >
> > > > sobre ela. > > > > > > > > Dou a
maior força. > > > > > > > > > > > >
> > > > Abraços, > > > > > > > > >
> > > > > > > Claudio Abreu > > > > >
> > > > > > > > > > > [As partes desta
mensagem que não continham texto foram > removidas] > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > No
virus found in this incoming message. > > > > > > > >
Checked by AVG - http://www.avg.com > > > >
> > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 - >
Release Date: > > > > > > > 17/7/2008 > > >
> > > > > 18:08 > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > [As partes desta mensagem
que não continham texto foram > removidas] > > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
> > > > > > > [As partes desta mensagem que não
continham texto foram > removidas] > > > > >
> > > > > > > > > > > > > >
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> > 40gmail.com> > > > > > skype:
crispassinato > > > > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly
Patrícia citando palavras > de Jesus > > > > >
Cristo > > > > > - Comunidade Católica Mariana HESED) >
> > > > > > > > > [As partes desta mensagem que
não continham texto foram removidas] > > > > > >
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 16:47
Olá Claudio
Claudio: "Você
é mesmo um cara que gosta de sair pela tangente, de fugir da raia, querendo,
além de disoo, aparentar que saiu por cima. "
Não, não fujo da raia, e gosto de um debate. Quando
há um debate. Quando há algo a debater. Bater boca com crackpots sobre
abobrinhas disfarçadas de teoria, não é bem minha definição de debate
racional..:-). E não preciso "sair por cima", só preciso sair, pois tenho mais o
que fazer que essa espantosa perda de tempo que é a TGBD, BGTD, TBGD, sei
lá..:-)
Claudio: "O seu
estilo de fugir do debate é conhecido. Exemplo primeiro disso foi no debate
sobre o ouniverso ser cíclico ou não, onde você fez umas gracinhas com os
números querendo denegrir a TGBD, e ficou omisso na questão central em
debate."
He, he, acho que nunca ninguém me acusou disso, de
"fugir" de debates..:-) Pelo contrário, acho que minha "fama" é de ser
detalhista, obssessivo e até chato de tanto debater, de não "largar o osso" até
o limite do suportável..:-). Mas, como expliquei acima, é preciso haver algo a
se debater, não unicórnios (embora unicórnios forneçam mais material de debate
que a TBGD). E só você pensa ser "a questão central do debate" o universo
cíclico, Claudio, mais ninguém. E, claro, está enganado sobre isso
também.
Claudio: "Homero, volte ao tema original e responda: o
universo é cíclico ou não? Esclareça a sua posição, ou então fique calado,
em cima do muro, observando o que rola na lista, sem ficar gerando
tumultos."
Eu não sei, Claudio. Ninguém sabe, com certeza, é apenas uma
hipótese (nem mesmo uma teoria). Não existem, entretanto, evidência de que
seja cíclico, mas sim, evidências de que uma vez em expansão, jamais
se contraia de novo. Mas, tente entender, NÃO é minha OPINIÃO, não é
o caso de ter OPINIÃO, mas de sustentar conclusões embasadas em
dados, fatos, medidas, números, equações, etc. Ciência, não
palpite.
Pode ser que seja assim, um universo que parece não ser
cíclico, apenas porque ainda não compreendemos completamente as
forças envolvidas, pode ser que se descubra que o universo
tem características e propriedades diferentes, etc, etc.
Mas isso NÃO
importa. Se descobrirmos que o universo é cíclico, isso NÃO valida sua
teoria, que NÃO prevê de nenhuma maneira minimamente científica tal condição.
E se descobrirmos, irrefutavelmente, que o universo NÃO é cíclico, isso
TAMBÉM não iINvalida sua "teoria".
E esse é um ponto importante, se
conseguir entender. Da forma como construiu seu jogo de números e de
palavras, não existe NENHUMA forma de refutar sua teoria. Não há, para essa
teoria, possibilidade de falseabilidade. Não há evento, descoberta,
mensuração, fenômeno, etc, que prove, para você ou para nós, que sua teoria é
falsa.
Compreende isso? Tudo o que fez, durante estes anos de "estudo",
foi coletar dados que "parecem" se adequar a sua teoria, e ignorar os
que parecem não se adequar.
Explique para a lista, Claudio, que
fenômeno, evento, medida ou descoberta você pensa que poderia fazer você
abandonar sua teoria, reconhecer como sendo falsa ou incorreta.
Um
abraço.
Homero
SUBJECT: Normalizando os debates FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/07/2008 17:16
Uma idéia...
Acho que chega de TGBD e Lula(PT). :-)
A lista não é lugar para debates sobre política.
Até
Luís Brudna
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? + Cacique + TGBD + moto perpétuo + etc. FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 17:28
Oi Álvaro,
foi oportuno lembrar o esbarrão com o Sr. Cacique das
"deduções lógicas". Releia o texto cujo link me enviou e lá deve estar a
´complementação´ que reproduzo abaixo:
+++++++++++++++++++++++
Sr. Cacique, com patente direito de resposta, acrescente
essa mensagem ao final do texto em questão:
"Eu, Luiz FERRAZ Netto, li e reli as premissas e os
argumentos do Sr. Cacique em sua Teoria de Deduções Lógicas. Não há
absolutamente nada que eu possa aprovar! Os conceitos e suas consequências são
"ilógicos", não existindo estrutura alguma que possa transformar isso numa
"Teoria". Duvido que o professor Cláudio Nassif (se é que existe tal personagem)
e seja realmente Mestre e Doutor em Física, tenha em algum momento concordado
com tais idéias obtusas. Se este texto não aparecer publicado aqui, no local
devido, colocarei um destaque especial no meu site http://www.feiradeciencias.com.br
mostrando a gravidade dos erros do Sr. Cacique e o perigo de suas publicações
para nossa juventude."
++++++++++++++++++++++++
Espero não ter que chegar a este ponto com o Sr. (como se
chama mesmo aquele último que esteve aqui pela CList e que inventou uma maneira
de elevar a água com a água caindo em queda livre?) ou com o Sr. Cláudio
(TGBD).
Como o Sr. Cláudio irá ler esta mensagem, apreciaria
complementar o seguinte: Toda ´nova´ teoria deve ter uma utilidade imediata ou,
pelo menos poder mostrar que funciona. Assim, seria clamoroso por parte do Sr.
Cláudio, que ele nos brindasse com uma aplicação da TGBD, resolvendo uma questão
de Física (como aquelas que já propus), desvendando algo inusitado de Biologia
ou Química ou, pelo menos indicando onde tal ´teoria´ é superior à teoria
equivalente existente.
Eu ficaria especialmente agradecido à TGBD, ficar sabendo,
o que é carga elétrica, o que é realmente uma massa ou mesmo a explicação "a la
tgbd" do porque após a luz atravessar uma lâmina de vidro sua velocidade (vf =
vg = c) é a mesma que antes de entrar na lâmina (lâmina imersa no
vácuo).
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.6/1577 - Release Date: 28/7/2008 06:55
SUBJECT: Re: [ciencialist] Normalizando os debates FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 17:55
Concordo. Para quem quiser debater política,
existe a lista politicalist@yahoogrupos.com.br .
Para quem quiser debater TGBD, boa sorte!
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo é cíclico? + Cacique + TGBD + moto perpétuo + etc.
Oi Álvaro,
foi oportuno lembrar o esbarrão com o Sr. Cacique das
"deduções lógicas". Releia o texto cujo link me enviou e lá deve estar a
´complementação´ que reproduzo abaixo:
+++++++++++++++++++++++
Sr. Cacique, com patente direito de resposta, acrescente
essa mensagem ao final do texto em questão:
"Eu, Luiz FERRAZ Netto, li e reli as premissas e os
argumentos do Sr. Cacique em sua Teoria de Deduções Lógicas. Não há
absolutamente nada que eu possa aprovar! Os conceitos e suas consequências são
"ilógicos", não existindo estrutura alguma que possa transformar isso numa
"Teoria". Duvido que o professor Cláudio Nassif (se é que existe tal
personagem) e seja realmente Mestre e Doutor em Física, tenha em algum momento
concordado com tais idéias obtusas. Se este texto não aparecer publicado aqui,
no local devido, colocarei um destaque especial no meu site http://www.feiradeciencias.com.br
mostrando a gravidade dos erros do Sr. Cacique e o perigo de suas publicações
para nossa juventude."
++++++++++++++++++++++++
Espero não ter que chegar a este ponto com o Sr. (como
se chama mesmo aquele último que esteve aqui pela CList e que inventou uma
maneira de elevar a água com a água caindo em queda livre?) ou com o Sr.
Cláudio (TGBD).
Como o Sr. Cláudio irá ler esta mensagem, apreciaria
complementar o seguinte: Toda ´nova´ teoria deve ter uma utilidade imediata
ou, pelo menos poder mostrar que funciona. Assim, seria clamoroso por parte do
Sr. Cláudio, que ele nos brindasse com uma aplicação da TGBD, resolvendo uma
questão de Física (como aquelas que já propus), desvendando algo inusitado de
Biologia ou Química ou, pelo menos indicando onde tal ´teoria´ é superior à
teoria equivalente existente.
Eu ficaria especialmente agradecido à TGBD, ficar
sabendo, o que é carga elétrica, o que é realmente uma massa ou mesmo a
explicação "a la tgbd" do porque após a luz atravessar uma lâmina de vidro sua
velocidade (vf = vg = c) é a mesma que antes de entrar na lâmina (lâmina
imersa no vácuo).
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Cristiana) FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/07/2008 19:35
Dídimo,
Respondo à você:
Dídimo> Mas para vc provar a sua tese não precisamos discutir, mostre-
nos os e-mails e o trabalho com data retroativa ao lançamento do
real. Já mostrei vários trabalhos que mostram a evolução do
pensamento ao ALR e do PA na direção do que ocorreu no Plano Real,
posso estar errado, então prove.
Você me provocou e agora vai ter de ler muita coisa, Dídimo, para
depois me escrever de volta. E parece que não gosta de ler. E se lê
parece que não entende nada do que leu. Daí, fica difícil a gente
continuar a debater.
Vá ao endereço abaixo e faça o download do arquivo WinRar que tem um
comjunto de textos por mim elaborados sobre minha contribuição para a
elaboração do plano Real:
http://www.4shared.com/file/56903917/c7ded860/Trabalhos_de__CBAS_sobre
_o_Plano_Real.html
No arquivo "3. A Indexação Diária Negociada - IDN - -31.08.1993"
estão as cartas que enviei para o presidente Itamar Feanco em
09/09/1993 e para seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso,
em 08/09/1993. Ao final dessa mensagem trascrevo, na íntegra, a carta
que os três presidentes das associações de funcionários das empresas
do Sistema BNDES, a saber, AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME, que
representam os 2000 empregados daquele sistema, enviaram ao então
presidente Fernando Henrique Cardoso, em 28/09/1998, encaminhando ao
seu governo o meu trabalho denominado "A Maxi Heterodoxa", de sub-
título "Uma saída, sem dor, para a sinuca de bico do Plano Real",
cujos principais trechos de interesse transcrevo a seguir:
"No ano de 1993 tivemos a oportunidade de acompanhar - desde o
nascimento da idéia, passando pela sua elaboração e até sua
distribuição -, uma sugestão para nossa economia, também feita pelo
Dr. Claudio Abreu. O trabalho em questão, denominado "A Indexação
Diária Negociada" (com subtítulos "Uma Proposta para a Economia
Brasileira" e "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da
Cobra"), foi feito em duas versões: a original de 31/08/93 e a
resumida, de 08/09/93. Tal estudo foi uma contribuição à
campanha "Ação da Cidadania contra a Miséria e a Fome", liderada pelo
saudoso Betinho, que foi apoiada pelas três Associações de
Funcionários do Sistema BNDES."
"Com ajuda da AFBNDESPAR, o referido estudo foi distribuído, nos
meses de setembro a novembro de 1993, para mais de 200 entidades e
pessoas no país, dentro de uma visão supraclassista e
suprapartidária - inclusive para o então presidente Itamar Franco,
para V. Exa., então ministro da Fazenda e para todos os então
integrantes da equipe econômica daquele ministério."
"Tal sugestão, conforme tudo indica, acabou servindo de base para a
elaboração do Plano Real, embora tal fato nunca tenha sido
reconhecido pelo governo atual e pelo anterior. E isto não foi por
causa de falta de pedido de esclarecimento sobre a questão, na medida
que nosso colega encaminhou diversas correspondências solicitando tal
providência, inclusive para o presidente Itamar Franco (no dia
14/12/94) e para V.Exa. (no dia 23/06/95), os quais sequer foram
respondidos, a exemplo do feito na carta, de dezembro de 20/12/94,
dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME ao então presidente
da República Itamar Franco."
"O resultado deste esforço, não temos dúvida, acabou sendo o seu
aproveitamento parcial na elaboração do nosso mais bem sucedido plano
econômico de combate à inflação, apesar dos seus erros relacionados
às políticas cambial, monetária e fiscal, que estão na raiz dos
nossos atuais problemas."
"Acreditamos que se a formulação do Dr. Claudio Abreu tivesse sido
aproveitada na sua totalidade, em especial com respeito a um maior
período de vigência da URV e a sua introdução no mercado financeiro,
teria sido possível acabar com a inflação sem ter de recorrer à
sobrevalorização do câmbio e às escorchantes taxas de juros destes
últimos quatro anos, o que lamentamos."
"Quem sabe, o nosso colega não está, mais uma vez, propondo uma saída
para o nosso país? Esperamos que sim, tal como em 1993. E que, caso
esta sugestão venha a ser aproveitada pelo governo federal, ele não
deixe de declarar a sua origem, como forma de reconhecer e estimular
iniciativas desta ordem, que só têm como objetivo contribuir para o
desenvolvimento e o crescimento desta Nação, garantindo a
prosperidade e o bem estar para toda a sua população."
E então Dídimo, será que você agora vai se convencer da minha versão
dessa história e largar do meu pé? Afinal não é o Claudio Abreu, que
aqui lhe escreve, que está dizendo que foi ele que fez um trabalho
que acabou servindo de base para elaboração do Plano Real, e sim os
Srs. Antonio Saraiva da Rocha, Adilson Vianna Costa e Jane Coelho
Duarte, presidentes, respectivamente, da AFBNDES, AFBNDESPAR e
AFFINAME que afirmaram em carta de 28/09/1998 ao presidente da
República Fernando Henrique Cardoso, que:
a)"No ano de 1993 tivemos a oportunidade de acompanhar - desde o
nascimento da idéia, passando pela sua elaboração e até sua
distribuição -, uma sugestão para nossa economia, também feita pelo
Dr. Claudio Abreu.
b)"Tal sugestão, conforme tudo indica, acabou servindo de base para a
elaboração do Plano Real, embora tal fato nunca tenha sido
reconhecido pelo governo atual e pelo anterior.
Saiba, Dídimo, que essa carta dos três presidentes das AF´s nunca foi
respondida, e que a minha proposta de maxi, sobre controle e sem dor,
não foi acatada pelo governo, que assim acabou sendo forçado a fazer
a maxi em janeiro de 1999, logo no início do 2º mandato de FHC, que
conseguiu o que queria: reeleger-se em outubro de 1998, dias depois
de receber essa carta aqui reproduzida.
Bem, encerro por aqui esse debate inócuo, com um filósofo cético que
não sabe a diferença entre o que é uma moeda-indexada e um indexador.
Tenho dito.
Claudio Abreu
============================
AFBNDES AFBNDESPAR AFFINAME
Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1998.
Ao Dr. Fernando Henrique Cardoso
Presidente da República Federativa do Brasil
Palácio do Planalto 3º Andar
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF
Referência: A Maxi Heterodoxa
Uma saída, sem dor, para a sinuca de bico do Plano Real
por Claudio Braga de Abreu e Silva
Exmo. Sr. Presidente da República,
O Brasil está passando por uma fase de muitas incertezas e riscos,
relacionada a dois pontos críticos da atual política econômica do
governo: o câmbio sobrevalorizado e os juros elevados. Para complicar
ainda mais, estamos às vésperas de eleições e no meio de uma crise
mundial sem precedentes, que vem afetando significativamente as
chamadas economias emergentes, num mundo cada vez mais globalizado.
Desta forma, o momento é de procurarmos uma maneira inteligente de
ajustar a nossa economia, para que a estabilização de preços,
conseguida com o advento do Plano Real, não seja perdida, mesmo que
seja necessário se fazer uma maxi-desvalorização cambial. Tal medida
geralmente vem acompanhada de grandes malefícios para países que a
fazem fora do seu controle, em especial para a classe trabalhadora.
Assim, boas propostas de como equacionar a questão devem ser
estimuladas e apoiadas. Dentro deste ponto de vista, resolvemos
prestigiar a iniciativa do nosso colega Claudio Braga de Abreu e
Silva, engenheiro da BNDESPAR (BNDES Participações S.A.), e diretor
financeiro da AFBNDESPAR. Ele acaba de elaborar mais uma proposta
para nossa economia, denominada "A Maxi Heterodoxa", de
subtítulo "Uma saída, sem dor, para a sinuca de bico do Plano Real",
de 28/09/98, que contém pequenas melhorias de texto em relação à
versão de 25/09/98 (que foi encaminhada por e-mail para V.Exa), e em
relação a versão de 24/09/98, que foi entregue ao Dr. André Pinheiro
de Lara Resende, presidente do BNDES - Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social.
Devido à sua importância e oportunidade, decidimos enviar esta
proposta (em anexo) para a avaliação de V.Exa., e solicitar o seu
encaminhamento para análise do governo federal, colocando-a entre as
alternativas em estudo para nossa crise atual. Desta forma,
gostaríamos que esta sugestão fosse avaliada pelo Ministério da
Fazenda, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, pelo Ministério
do Trabalho, e pelo Banco Central do Brasil (BACEN), para cujos
titulares - respectivamente, Dr. Pedro Sampaio Malan, Dr. Paulo
Paiva, Dr. Edward Amadeo e Dr. Gustavo Henrique de Barroso Franco -
também a estamos enviando hoje pelo correio.
No ano de 1993 tivemos a oportunidade de acompanhar - desde o
nascimento da idéia, passando pela sua elaboração e até sua
distribuição -, uma sugestão para nossa economia, também feita pelo
Dr. Claudio Abreu. O trabalho em questão, denominado "A Indexação
Diária Negociada" (com subtítulos "Uma Proposta para a Economia
Brasileira" e "Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da
Cobra"), foi feito em duas versões: a original de 31/08/93 e a
resumida, de 08/09/93. Tal estudo foi uma contribuição à
campanha "Ação da Cidadania contra a Miséria e a Fome", liderada pelo
saudoso Betinho, que foi apoiada pelas três Associações de
Funcionários do Sistema BNDES.
Com ajuda da AFBNDESPAR, o referido estudo foi distribuído, nos meses
de setembro a novembro de 1993, para mais de 200 entidades e pessoas
no país, dentro de uma visão supraclassista e suprapartidária -
inclusive para o então presidente Itamar Franco, para V. Exa., então
ministro da Fazenda e para todos os então integrantes da equipe
econômica daquele ministério.
Tal sugestão, conforme tudo indica, acabou servindo de base para a
elaboração do Plano Real, embora tal fato nunca tenha sido
reconhecido pelo governo atual e pelo anterior. E isto não foi por
causa de falta de pedido de esclarecimento sobre a questão, na medida
que nosso colega encaminhou diversas correspondências solicitando tal
providência, inclusive para o presidente Itamar Franco (no dia
14/12/94) e para V.Exa. (no dia 23/06/95), os quais sequer foram
respondidos, a exemplo do feito na carta, de dezembro de 20/12/94,
dos presidentes da AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME ao então presidente
da República Itamar Franco.
O resultado deste esforço, não temos dúvida, acabou sendo o seu
aproveitamento parcial na elaboração do nosso mais bem sucedido plano
econômico de combate à inflação, apesar dos seus erros relacionados
às políticas cambial, monetária e fiscal, que estão na raiz dos
nossos atuais problemas.
Acreditamos que se a formulação do Dr. Claudio Abreu tivesse sido
aproveitada na sua totalidade, em especial com respeito a um maior
período de vigência da URV e a sua introdução no mercado financeiro,
teria sido possível acabar com a inflação sem ter de recorrer à
sobrevalorização do câmbio e às escorchantes taxas de juros destes
últimos quatro anos, o que lamentamos.
Quem sabe, o nosso colega não está, mais uma vez, propondo uma saída
para o nosso país? Esperamos que sim, tal como em 1993. E que, caso
esta sugestão venha a ser aproveitada pelo governo federal, ele não
deixe de declarar a sua origem, como forma de reconhecer e estimular
iniciativas desta ordem, que só têm como objetivo contribuir para o
desenvolvimento e o crescimento desta Nação, garantindo a
prosperidade e o bem estar para toda a sua população.
Agradecendo a vossa atenção, esperamos que o conteúdo desta proposta
seja também meritório para V.Exa., e à altura de contar a com vossa
decisão no sentido de implementá-la.
Aproveitando a oportunidade para renovar nossos votos de respeito e
consideração, subscrevemo-nos,
Atenciosamente,
Antônio Saraiva da Rocha
Presidente da AFBNDES - Associação dos Funcionários do BNDES
Adilson Vianna Costa
Presidente da AFBNDESPAR - Associação de Funcionários da BNDESPAR
Jane Maria Coelho Duarte
Presidente da AFFINAME - Associação de Funcionários da FINAME
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
<didimo.george@...> escreveu
>
> Caro Cláudio,
>
> Como pode dizer que eu sou obtuso e não consigo entender as coisas
se é vc que não entende nada do que dizemos pra vc?
>
> Acho que a discussão acabou mesmo, vc não consegue entender que de
uma moeda indexada que é a medida mais complicada, pode-se partir
para um solução menos complicada que é usar um indexador que depois
vira moeda? Que é exatamente o que fizeram?
>
> Mas para vc provar a sua tese não precisamos discutir, mostre-nos
os e-mails e o trabalho com data retroativa ao lançamento do real. Já
mostrei vários trabalhos que mostram a evolução do pensamento ao ALR
e do PA na direção do que ocorreu no Plano Real, posso estar errado,
então prove.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: Claudio Abreu
> Sent: Monday, July 28, 2008 1:48 AM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? (p/Cristiana)
>
>
> Dídimo,
> Respondo à:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> <didimo.george@> escreveu
>
> Dídimo> Leu o artigo do ALR que enviei a lista?
> Li somente agora. Você o colocou na tread aberta pela Madre
> Superiora "CENTRO DE ATENÇÕES", que inclusive me pareceu se referir
a
> mim, mais deixei pra lá, não li as mensagens que a sucederam, pois
> não posso ficar me aporrinhando com pessoas tão imbecis. Mas isso
´´e
> desviar da nossa conversa.
>
> Li o artigo do ALR, e repito, ele confirmou tudo o que já falei
aqui.
> O plano dele previa duas moedas, sendo uma delas indexada, e não um
> indexador, Dídimo, que você teima e achar que é a mesma coisa e não
> é. Um plano com duas moedas numa mesma economia é INVIAVEL, porque
> não teria como calcular a taxa de conversão de uma na outra. Repare
> que ele fazia isso repatendo para o mes seguinte a mesma inflação
do
> mes anterior. Ora, com a moeda fraca iria ter tendeencia a ter
maior
> inflação do que a que já existia antes do plano, certamente haveria
> problema aí. Outra coisa que eu já falei é que não haveria como se
> apurar a inflação com duas moedas, pois para tanto necessetar-se-ia
> da taxa de conversão entre amabas, o que somente poderia ser feito
> se pudesse ser apurada a inflação nas duas moedas, o que é
> impossível. Ora, Ora, Já escrevi sobre isso. Por fim, como seria
> política monetária com duas moedas, regidas por uma taxa de
conversão
> totalmente louca, baseada na inflação do mes anterior, num economia
> que gradualmente iria passando sdeus preços de uma moeda fraca para
> uma moeda forte.
>
> Olha bem,Dídimo, O ALR e o PA deliraram totalmente tortalomente
nessa
> idéia da moeda indexada, até por serem economistas, e estarem
presos
> ao conceito de moeda como sendo unidade de conta, meio de troca e
> reseva de valor. Enquanto que tudo fica possível se se adota um
> INDEXADOR QUE DEPOIS VIRA MOEDA, QUE FUI EU QUE PROPUS, e que você
> sei lá por que teima em dizer que não fui, para a função de ser
> unidade de conta e possibilitar a transposição dos preços
>
> > Por que você não deixa de ser nervosinho e responde as coisas sem
> reclamar. Parece que cada mensagem que você envia tem que ser
> precedida de uma reclamação contra quem está respondendo.
>
> Como posso deixar de "ser nervosinho" se já respondi todas suas
> perguntas, mas você parece que é uma cara obtuso, difícil de
entender
> as coisas? Haja saco e paciencia, Dídimo.
>
> >Responda a questão apenas, deixe o sujeito que a fez de lado.
>
> Dídimo eu já respondi essaq questão não seui quantas vezes e você é
> que insiste em reperguntá-la. Asolução me parece ser a que você
mesmo
> indica: "deixe o sujeito que a fez de lado." Pronto. Já deixei. Não
> me faça mais a mesma pergunta pois eu não vou mais lhe responder.
> Larga do meu pé, cara.
>
> >Não me importo se é engenheiro e eu filósofo, não questiono seus
> conhecimentos em economia antes de perguntar algo sobre um assunto
> que você comenta, simplesmente parto do princípio que se se propõe
a
> discutir um assunto é pq conhece pelo menos o mínimo sobre ele.
>
> Conheço e conheço muito, como já demonstrei aqui. Agora você parece
> que não entende nada do assunto, pois não vê a diferença entre o
que
> seja moeda-indexada e indexador.
>
> Ok você venceu!. Foram o ALR e o PA que bolaram a URV e não eu
CBAS.
> Cansei. Favor me esquecer Dídimo. Não vou mais recsponder a mesma
> coisa para você.
>
> Claudio Abreu
>
>
> >Não me importo se é engenheiro e eu filósofo, não questiono seus
> conhecimentos em economia antes de perguntar algo sobre um assunto
> que você comenta, simplesmente parto do princípio que se se propõe
a
> discutir um assunto é pq conhece pelo menos o mínimo sobre ele.
> >
> > Abraço,
> > Dídimo Matos
> > http://didimomatos.zip.net/
> > _______________________
> > ...só mesmo a obscuridade pode
> > servir de proteção para o que é
> > absurdo.
> >
> >
> > From: Claudio Abreu
> > Sent: Sunday, July 27, 2008 3:59 PM
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
(p/Cristiana)
> >
> >
> > Verner,
> >
> > Estou aqui sempre rebatendo à colocações infelizes, tal como essa
> sua.
> > Repare que nunca coloquei mensagens nessa lista sobre a minha
> teoria,
> > a não ser para me defender de intervenções cretinas como a sua.
> >
> > O melhor é você ficar na sua, pois nem lhe conheço, cara.
> >
> > Claudio
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@ escreveu
> > >
> > > Concordo em gênero, número e degrau... Com tantos professores
aqui
> > na lista, não
> > > haverá unzinho de Português para explicar ao Cláudio/mártir
noções
> > elementares
> > > de síntese? Reentrou na lista afirmando repetidamente que não
> > discutiria sua
> > > "teoria" e tem feito isso abundamente, não poupando críticas
> pesadas
> > aos que
> > > dele discordam.E, pasmem, não estará Cláudio/mártir abusando da
> > falácia AD
> > > HOMINEN?
> > > [ ]s., verner
> > >
> > >
> > >
> > > Citando Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@>:
> > >
> > > > Não entendo pq o senhor permanece na lista, quer se jogar aos
> leões, e
> > > > provar o quê para quem?
> > > > Sou amiga, SIM, e converso, SIM, com o mal humorado, chato
tb,
> mas
> > legal ao
> > > > mesmo tempo do Brudna e falo pra ele, que ele é chatão quando
me
> > reprova e
> > > > não deixa postar o que quero, mas me EDUCA para a vida quando
me
> > POSICIONA
> > > > de forma que eu APRENDO a não ser cricri e inconveniente
> ENCHENDO
> > a porra do
> > > > saco dos outros com MENSAGENS IMENSAS do nada por coisa
nenhuma.
> > > > Eu fui gentil e solícita, mas o senhor chuta a bunda de até
quem
> > se propõem
> > > > a ter UM POUCO DE PACIÊNCIA E SACO de analisá-lo pra entendê-
lo,
> > pq PQP não
> > > > dá mesmo.
> > > > Concordo em gênero, número e grau com o BRUDNA, DONO DA
LISTA,
> PQ NÃO?
> > > > E se eu fosse ele, agora, te BANIA, pq vc consegue ser
> UNANIMIDADE
> > em FAZER
> > > > CONFUSÃO e EM NADA CIÊNCIA!
> > > > Pronto, vc agora conseguiu compreender qual a MINHA MAIS NOVA
> POSIÇÃO?
> > > > Conseguiu me irritar, SR BIDUAL, louco!
> > > > Fala sério!
> > > > Desculpe aos outros, mas pelo amor de Deus, que cara MALA,
como
> o
> > Brudna
> > > > colocou bem!
> > > > Cris
> > > >
> > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@>:
> > > >
> > > > > Cristiana,
> > > > >
> > > > > Afinal, qual é o seu papel nessa lista. Cada hora fala uma
> > coisa, mais
> > > > > sobre comportamento, do que sobre ciência. E essa é uma
lista
> de
> > ciencias.
> > > > > Mil desculpas, mas perdi a confiança em você, e nem vou
> analisar se
> > > > > acatarei seus conselhos, que depois de tudo agora me parecem
> > muito confusos
> > > > > em seus objetivos. Ainda mais agora, que soube que você
andou
> > conversando
> > > > > com o Brudna, o dono da bola do jogo, que sabidamente não me
> > insere entre
> > > > as
> > > > > pessoas que ele gosta.
> > > > > Afinal não sei qua é sua, e acho melhor pararmospor aqui,
com,
> > digamos,
> > > > > esse consultório comportamental.
> > > > > Pode deixar que eu sei me virar com essas cobras.
> > > > >
> > > > > Claudio Abreu
> > > > >
> > > > > ----- Original Message -----
> > > > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > Sent: Monday, July 21, 2008 8:20 PM
> > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > >
> > > > > Eu fui, Claudio e comentei até com Brudna, mas tá difícil,
> baixa
> > a guarda e
> > > > > seja mais paciente, ouça mais, por favor e modere um pouco
> seus
> > e-mails,
> > > > > são
> > > > > muito grandes, é difícil acompanhar tanta teoria, tanta
> > demonstração, se vc
> > > > > fizer de forma mais dialógica, discutindo e aceitando e
> dizendo
> > menos "a
> > > > > minha teoria", pode ser que seja mais escutado, já parou pra
> > pensar nisso?
> > > > > Um abraço,
> > > > > Cristiana
> > > > >
> > > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual <bidual@ <bidual%
> 40gbl.com.br>
> > > > > >:
> > > > >
> > > > > > Pôxa, Cristiana,
> > > > > >
> > > > > > Pensei que você estava sendo sincera e seria na mensagem
> anterior.
> > > > > >
> > > > > > Claudio Abreu
> > > > > >
> > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > From: Profª Cristiana Passinato
> > > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > Sent: Monday, July 21, 2008 12:57 PM
> > > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > >
> > > > > > meu Deus!!!!!!!
> > > > > > A teoria dele...
> > > > > > Cláudio, escreve teu livro, publica e vende pra quem quer
> > lê-lo, vc vai
> > > > > > ganhar mto mais com isso, tem um monte de caras que têm
> > "teorias" tb que
> > > > > > tão
> > > > > > ganhando rios de dinheiro, quem sabe vc vira Paulo Coelho,
> > melhor que
> > > > > > cientista, kkkkkkk
> > > > > > Vai lá, vai fundo, quem sabe vc vira best seller,
tipo "The
> > Secret", dô
> > > > > mó
> > > > > > força, mas libera a Ciencialist, a gente já sabe que
Newton
> é
> > só 1 caso
> > > > > > particular das Leis da sua teoria, ok?
> > > > > > Tá bom, já nos convenceu, tá?
> > > > > >
> > > > > > 2008/7/21 Claudio Abreu - Bidual
> > > > <bidual@<bidual%40gbl.com.br><bidual%
> > > > > 40gbl.com.br>
> > > > >
> > > > > > >:
> > > > > >
> > > > > > > Homero,
> > > > > > >
> > > > > > > Quem veio falar da minha teoria, que você não reconhece
> como
> > tal, foi
> > > > > > você.
> > > > > > > Eu apenas coloquei em discussão na lista a questão do
> > Universo ser
> > > > > > cíclico
> > > > > > > ou não. Foi você, que respondeu ao J Victor, que não
> enviou
> > a mensagem
> > > > > > para
> > > > > > > você, e sim para mim, entrou na discussão sobrea minha
> > teoria, falando
> > > > > > uma
> > > > > > > porção de bobagens e partindo até ofensas pessoais,
para
> as
> > quais tive
> > > > > de
> > > > > > > dar um chega pra lá à altura, pois não sou cahorro não.
> Não
> > vou ficar
> > > > > > > perdendo meu tempo discutindo minha teoria com você.
> Afinal,
> > ve-se você
> > > > > > não
> > > > > > > dispõe de capacidade mental para entendê-la. Eu falo uma
> > coisa, você
> > > > > > entende
> > > > > > > outra e perdi o saco de ficar lhe explicando como ela
> seria.
> > > > > > >
> > > > > > > Quanto ao que você disse relacionado ao tema do
universo
> ser
> > cíclico ou
> > > > > > > não, e que eu contestei, você não falou mais nada. E
caiu
> > com todo seu
> > > > > > mau
> > > > > > > humor em cima da minha TGBD. Por acaso isso não foi uma
> > reação ao fato
> > > > > de
> > > > > > eu
> > > > > > > ter dito que você deve ser daqueles ditos cientistas
> > conformistas e
> > > > > > > conformados que acreditam, sem questionar nada, em tudo
> que é
> > > > > considerado
> > > > > > > ciêntífico, e que, assim, concorda com uma teoria que
> estuda
> > a expansão
> > > > > > do
> > > > > > > universo desde uma fração infinitésima de tempo após o
Big
> > Bang, mas
> > > > > que
> > > > > > se
> > > > > > > nega a tentar analisar o que teria se passado no
instante
> e
> > antes do
> > > > > Bib
> > > > > > > Bang e o que irá se passar após o fim da expansão?`Até
> > brinquei: será
> > > > > que
> > > > > > os
> > > > > > > caras vão deixar para Deus a explicação? Nesse caso
você
> não
> > levanta
> > > > > nem
> > > > > > um
> > > > > > > cartão amarelo para tal tese, que pode até ser correta
> para
> > o período
> > > > > de
> > > > > > > tempo que ela analisa, mas que, certamente, é
incompleta
> por se
> > > > > entreter
> > > > > > > apenas nesse período. E daí você vem querendo dar um
> cartão
> > vermelho
> > > > > para
> > > > > > > minha teoria? Quem é você para ousar fazer isso?
> > > > > > >
> > > > > > > Homero, volte ao tema original e responda: o universo é
> > cíclico ou não?
> > > > > > > Esclareça a sua posição, ou então fique calado, em cima
> do muro,
> > > > > > observando
> > > > > > > o que rola na lista, sem ficar gerando tumultos.
> > > > > > >
> > > > > > > Claudio Abreu
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > > From: oraculo333
> > > > > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > Sent: Sunday, July 20, 2008 5:11 PM
> > > > > > > Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > > >
> > > > > > > Esta, abusurda, discussão sobre a assim chamada "teoria
> > bidual" já
> > > > > > > ocorreu outras vezes na lista, desde 2004. Para não ter
de
> > repetir
> > > > > > > todos os argumentos, solenemente ignorados pelo
Claudio,
> de
> > novo, este
> > > > > > > link leva, a quem se interessar por tamanha "doidera",
as
> > mensagens
> > > > > > > daquela época (as minhas, especificamente, talvez
ajudem o
> > Claudio a
> > > > > > > lembrar de porque não levamos sua teoria a sério):
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > >
> > > > >
> > > >
> > >
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/msearch?
> date=before&DM=11&DD=1&DY=2007&DM2=------------&DD2=----&DY2=----
>
&AM=contains&AT=oraculo&SM=contains&ST=&MM=contains&MT=bidual&charset=
> UTF-8
> > > > > > >
> > > > > > > É enlouquecedor ter essas discussões circulares e
> absolutamente
> > > > > > > destituídas de sentido ou propósito aqui na lista,
> > recorrentemente.
> > > > > > >
> > > > > > > É interessante notar quem desde 2004, a tal "teoria" não
> > mudou nada,
> > > > > > > não previu nada, não fez "fá nem fú" em absolutamente
> nada. Como
> > > > > > > dragões invisíveis que soltam fogo frio e moram em
> garagens,
> > esta
> > > > > > > "teoria" e "nenhuma teoria" são a mesma coisa, sob
> qualquer
> > ponto de
> > > > > > > vista.
> > > > > > >
> > > > > > > Uma das mensagens, para ter uma idéia do problema:
> > > > > > >
> > > > > > > "Olá Claudio
> > > > > > >
> > > > > > > Essa é fácil..:-) Preciso de um desafio maior, talvez
com
> > números
> > > > > > > grandes..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Veja, o próprio sistema já diz tudo, é tipagem OAB, 3
> letras
> > e dois
> > > > > > > antigenos. O AB que falta não é um antigeno, mas a
> resposta a
> > > > > ambos..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Ou podemos tentar outra abordagem, temos dois antigenos:
> > portanto, 3
> > > > > > > possibilidades, a reação a apenas um deles, a reação a
> ambos
> > ou a
> > > > > > > reação a nenhum dos dois. Mais uma vez, 3 reações
> possíveis..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Ou, ainda, um terno e um uno para controle (a falta de
> > reação total à
> > > > > > > esses antígenos específicos..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > O que interessa é que as letras são apenas formas de
> > classificar, não
> > > > > > > o processo bioquimico ou biologico em sí mesmo. É
> didático, não
> > > > > > > absoluto. Tudo pode ser agrupado e desagrupado para
melhor
> > comprensão,
> > > > > > > sejam reações, sejam antigenos, sejam substancias
> quimicas.
> > Existem
> > > > > > > centenas de elementos, não 4 elementos (ainda que se
> > pensasse assim no
> > > > > > > passado, mas parece que já abandonaram essa
abordagem..:-
> ).
> > Mas, para
> > > > > > > efeitos de classificação, posso separa-los em qualquer
> > quantidade de
> > > > > > > grupos que deseje, 4, 3, 2, 6, 15, etc.
> > > > > > >
> > > > > > > Se tem dois antigenos, dois martelos, duas orelhas ou
dois
> > qualquer
> > > > > > > coisa, terá 4 combinações..:-) Não importa, é
matematica,
> > não a teoria
> > > > > > > de tudo. Este, aquele, os dois ou nenhum deles..:-)
> > Matematica, não
> > > > > > > revolução na física..:-) Se tiver 3 de qualquer coisa,
> terá
> > outro
> > > > > > > conjunto de possibilidades matemáticas, apenas isso..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Há, como demonstrou o Takata, dezenas de antigenos. Nós
os
> > agrupamos
> > > > > > > de um determinado modo para efeitos didáticos. Se for
mais
> > > > > > > conveniente, agruparemos de outra forma. Não é absoluto
e
> > certamente
> > > > > > > não é o fundamento da fisica deste universo, é
matemática
> > simples..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Você usou todos os conceitos matematicos básicos
(apesar
> de
> > o 4 ser
> > > > > > > dispensável..:-) e por isso parece que TUDO se encaixa.
> Dois
> > antigenos
> > > > > > > ou dois qualquer coisa terão 4 opções matemáticas. 3
terão
> > outras, mas
> > > > > > > sempre poderá voltar a encaixar no que sobra, já que 3 é
> > dois mais um
> > > > > > > (o duo mais o uno..:-).
> > > > > > >
> > > > > > > Sejam os quartos de minha casa, sejam as rugas de minha
> mãe..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Um abraço.
> > > > > > >
> > > > > > > Homero"
> > > > > > >
> > > > > > > Assustador, e cansativo, ter de reviver tudo de novo
> agora..:-)
> > > > > > >
> > > > > > > Um abraço.
> > > > > > >
> > > > > > > Homero
> > > > > > >
> > > > > > > --- Em
> > > >
> > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > 40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > >
> > > > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > > > >
> > > > > > > "oraculo333" <oraculo@> escreveu
> > > > > > > >
> > > > > > > > Olá Vitor
> > > > > > > >
> > > > > > > > Vitor (sobre a TGB): "A impressão que me causa, de
> > momento, é que há
> > > > > > > > metafísica e filosofia em exceto. E garanto que não
> > preciso ler o
> > > > > teor
> > > > > > > > mesmo da teoria, para inferir coisas assim. O seu
resumo
> > já diz tudo.
> > > > > > > > Desculpe a franqueza.Boa sorte."
> > > > > > > >
> > > > > > > > Pois eu acho que nem isso a TGBD é. Pelas discussões
> aqui
> > na lista e
> > > > > > > > os textos do Claudio, eu diria que é apenas confusão,
> jogos de
> > > > > > > > palavras, má compreensão dos conceitos de número e
> > desconhecimento da
> > > > > > > > matemática, só isso.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Conceitos frouxos e definições imprecisas, a pior das
> > falhas em se
> > > > > > > > tratando de ciência.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Tudo se resume em que tudo é "bidual", A partir dessa
> > "descoberta",
> > > > > um
> > > > > > > > enorme esforço em "encaixar" qualquer bobagem em um
> número
> > "dois". Se
> > > > > > > > der tres, não faz mal, afinal tres é dois mais um, e
um
> é
> > metade de
> > > > > > > > dois e temos de volta, veja só, o dois mágico..:-)
> > > > > > > >
> > > > > > > > Essa tolice já foi discutida aqui "ad nauseum", e
> embora o
> > Alberto
> > > > > > > > seja capaz de tirar leite de pedra (e produzir um
> > excelente texto em
> > > > > > > > uma mensagem passada com o quase nada da TGBD), o
núcleo
> > da "teoria"
> > > > > > > > não é nem ciência e nem mesmo literatura, é a maior
> > bobagem que já
> > > > > > > > tive o prazer de ler em termos de crackpot e
maluquices.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Por favor, Claudio, não tome como pessoal, não o
> conheço e
> > não posso
> > > > > > > > dizer se é boa ou má pessoa, mas me parece alguém
> honestamente
> > > > > > > > enganado. Apenas sua teoria não é uma teoria, não é
> nada,
> > apenas uma
> > > > > > > > confusão que fez em sua cabeça.
> > > > > > > >
> > > > > > > > E muito menos é a "teoria de tudo", embora, como jogos
> > numéricos,
> > > > > > > > possa ser "encaixada" em qualquer coisa, em "tudo".
Mas
> > isso não é o
> > > > > > > > que os físicos estão procurando, eles estão procurando
> > algo que faça
> > > > > > > > previsões corretas, que explique aspectos dos
fenômenos
> do
> > universo,
> > > > > e
> > > > > > > > em especial, a fisico/matemática que permita
equacionar
> > juntas as
> > > > > > > > forças físicas mais a gravidade.
> > > > > > > >
> > > > > > > > O que você tem, na TGBD, é nada mais nada. Parece a
> atração
> > > > > misticóide
> > > > > > > > que os Pitagóricos tinham com o "numero sagrado", o
> número
> > um, do
> > > > > qual
> > > > > > > > TUDO derivava..:-). O fato que todo número pode ser
> > reduzido a um, ou
> > > > > > > > que um é parte de todo número, é apenas incidental,
não
> > definidor ou
> > > > > > > > mágico.
> > > > > > > >
> > > > > > > > A teoria bidual é, em termos científicos, uma furada,
um
> > engano e uma
> > > > > > > > bobagem.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Sinto muito. Bem, não, não sinto, o mundo tem doidos
> > demais, e o
> > > > > > > > politicamente correto para não ferir suscetibilidades
já
> > está um
> > > > > tanto
> > > > > > > > cansativo. Em algum momento é preciso dizer a verdade
> para
> > quem quer
> > > > > > > > que seja, dizer "ei, cara, esta falando bobagem"..:-)
> > > > > > > >
> > > > > > > > Vou copiar apenas este trecho, pois define toda
> maluquice:
> > > > > > > >
> > > > > > > > TGBD: "A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são
> formados
> > por dois
> > > > > > > > Unos iguais em natureza, mas opostos em seu sentido. "
> > > > > > > >
> > > > > > > > Cacete! TODO dois é formado por UNS. Vai ser óbvio com
> > feição de
> > > > > > > > "grande e importante verdade" assim lá na
conchinchina!
> > > > > > > >
> > > > > > > > Todo dois é formado por dois uns, todo 3 é formado
por
> um
> > dois e um
> > > > > > > > um, todo quatro é formado por dois dois, "ad
> infinitum"! É da
> > > > > natureza
> > > > > > > > da matemática, puxa vida!
> > > > > > > >
> > > > > > > > Fala sério, gasta tempo com essa bobagem, DE NOVO,
faz a
> > gente quase
> > > > > > > > concordar com o Takata, melhor ir fazer outra coisa da
> > vida..:-)
> > > > > > > >
> > > > > > > > Um abraço.
> > > > > > > >
> > > > > > > > Homero
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > --- Em
> > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%
40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > >
> > > > > > 40yahoogrupos.com.br>,
> > > > > >
> > > > > > > "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > > > > > > > escreveu
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Caro C. Abreu,
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Movido pela curiosidade, fui saber de que se tratava
> > mesmo a TGBD.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Entrei lá na página que trata do assunto , li os
> > objetivos do fórum
> > > > > > de
> > > > > > > > > discussão, que transcrevo mais abaixo. A missão do
> > fórum, expressa
> > > > > no
> > > > > > > > > resumo abaixo colado, dá uma idéia do a TGBD fará.
> > Objetivos nada
> > > > > > > > > modestos!
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > E muito abrangentes para minha pobre cabeça e
> aspirações!
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Por isso, não me animei a continuar.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Da descrição e objetivos do fórum, destaco as
> seguintes
> > > > > > > sentenças, que
> > > > > > > > > parecem ser o cerne da teoria.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > 1-"A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva
> definir a
> > > > > estrutura
> > > > > > > > de tudo
> > > > > > > > > o que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora
> dele. A
> > > > > > > > expressão "e/ou"
> > > > > > > > > é a própria síntese da TGBD." ..............
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > 2- ". A TGBD é, sem duvida, muito ambiciosa, pois
> > objetiva ser a
> > > > > > > > Teoria de
> > > > > > > > > Tudo, ou Theory of Everything (TOE). Caso a TGBD
seja
> > verdadeira,
> > > > > > > > seu autor
> > > > > > > > > acredita que ela será a síntese do conhecimento, e
> > permitirá: a)
> > > > > > > > conhecer o
> > > > > > > > > desconhecido a partir do que se conhece; b) testar a
> > veracidade de
> > > > > > > > toda e
> > > > > > > > > qualquer teoria científica; e, c) simplificar a
> ciência.
> > O autor
> > > > > > > > desde já
> > > > > > > > > agradece a participação de todos."
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Além de definir tudo que existe e/ou não existe no
> > Universo, ainda,
> > > > > > de
> > > > > > > > > lambuja, define o que existe fora dele.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Particularmente, permita-me dizer-lhe que meus
> > conhecimentos, e
> > > > > mais
> > > > > > > > o qu7e
> > > > > > > > > vou aprender até o dia do tchau final, não me
> > capacitarão a chegar
> > > > > > > > sequer
> > > > > > > > > perto de qualquer uma das metas acima. São sabidas
> > demais para
> > > > > pobres
> > > > > > > > > mortais como eu. Espero que você tenha um suporte
> denso
> > e poderoso
> > > > > > > para
> > > > > > > > > ancorar suas nada modestas metas. De uma coisa,
> > entretanto, tenho
> > > > > > > > certeza:
> > > > > > > > > você só não conseguirá seus intentos usando os
> > procedimentos e os
> > > > > > > > aparatos
> > > > > > > > > usados em física, como a conhecemos, neste momento.
> > Deverá usar
> > > > > > > > outro ramo
> > > > > > > > > do conhecimento, outra física, com outros
> pressupostos,
> > que não
> > > > > > > > conheço. Por
> > > > > > > > > isso, paro por aqui. Contujdo, como produção
> > intelectual, como
> > > > > > > criação
> > > > > > > > > literária, tudo bem. Só acho que não há qualquer
> ciência
> > embutida
> > > > > > > > nisso
> > > > > > > > > tudo. A impressão que me causa, de momento, é que há
> > metafísica e
> > > > > > > > filosofia
> > > > > > > > > em exceto. E garanto que não preciso ler o teor
mesmo
> da
> > teoria,
> > > > > para
> > > > > > > > > inferir coisas assim. O seu resumo já diz tudo.
> Desculpe a
> > > > > > > franqueza.Boa
> > > > > > > > > sorte.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Sds,
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Victor.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Resumo da TGBD:
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva
definir
> a
> > estrutura
> > > > > de
> > > > > > > > tudo o
> > > > > > > > > que existe e/ou não existe, no universo e/ou fora
> dele.
> > A expressão
> > > > > > > > "e/ou" é
> > > > > > > > > a própria síntese da TGBD. Notar que o dual "ser ou
> não
> > ser", de
> > > > > > > > > Shakespeare, é apenas uma visão usual e restrita da
> > questão, pois
> > > > > se
> > > > > > > > refere
> > > > > > > > > apenas às duas fases relacionadas ao conceito de
> > existência. Para
> > > > > > > > que exista
> > > > > > > > > o dual "ser ou não ser" é necessário existir também
> dual
> > "ser e não
> > > > > > > > ser",
> > > > > > > > > referente às duas mutações associadas: o
próprio "ser
> e
> > não ser"
> > > > > > > (quando
> > > > > > > > > algo que é deixa de sê-lo) e o "não ser e ser"
(quando
> > algo que não
> > > > > > > > é passa
> > > > > > > > > a sê-lo). Senão o ciclo não fecha. E para ser geral
a
> > TGBD tem que
> > > > > se
> > > > > > > > > aplicar tanto ao dual das fases do universo e do
> > não-universo,
> > > > > > > quanto ao
> > > > > > > > > dual das mutações do universo para o não-universo e
> > vice-versa. O
> > > > > > > > objetivo
> > > > > > > > > deste Grupo é a divulgação e o debate da TGBD no
meio
> > científico e
> > > > > > > > > tecnológico. O seu moderador é o engenheiro civil e
> > mestre em
> > > > > > > > administração
> > > > > > > > > de empresas Claudio Braga de Abreu e Silva, nascido
em
> > 08/11/1949,
> > > > > > > > que vem
> > > > > > > > > desenvolvendo a TGBD desde 1968, e está escrevendo
um
> > livro sobre
> > > > > > > > ela, cujos
> > > > > > > > > textos se encontram nos Arquivos deste Grupo. Com o
> > advento da
> > > > > > > > Internet, ele
> > > > > > > > > acha possível contar com a participação de pessoas,
de
> > qualquer
> > > > > > > formação
> > > > > > > > > científica e profissional, que queiram contribuir
> para o
> > > > > > > > desenvolvimento de
> > > > > > > > > sua teoria que, acredita, poderá representar um novo
> > marco na
> > > > > > > > história da
> > > > > > > > > ciência e da humanidade. A TGBD é, sem duvida, muito
> > ambiciosa,
> > > > > pois
> > > > > > > > > objetiva ser a Teoria de Tudo, ou Theory of
Everything
> > (TOE). Caso
> > > > > a
> > > > > > > > TGBD
> > > > > > > > > seja verdadeira, seu autor acredita que ela será a
> > síntese do
> > > > > > > > conhecimento,
> > > > > > > > > e permitirá: a) conhecer o desconhecido a partir do
> que
> > se conhece;
> > > > > > b)
> > > > > > > > > testar a veracidade de toda e qualquer teoria
> > científica; e, c)
> > > > > > > > simplificar
> > > > > > > > > a ciência. O autor desde já agradece a participação
de
> > todos.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > De:
> > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%
40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > >
> > > >
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > ]
> > > > > > > > > Em nome de Claudio Abreu - Bidual
> > > > > > > > > Enviada em: sexta-feira, 18 de julho de 2008 17:59
> > > > > > > > > Para:
> > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%
40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > > > Assunto: Re: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Caro J. Victor,
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Respondo à sua mensagem:
> > > > > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > > > > From: J.Victor
> > > > > > > > > To:
> > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%
40yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br><ciencialist%
> > > > > > 40yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > >
> > > >
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%
> 2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > > <ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>
> > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:27 PM
> > > > > > > > > Subject: RES: [ciencialist] O universo é cíclico?
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > J. Victor:
> > > > > > > > > >Só uns comentários, apesar de não conhecer a teoria
> > TGBD. E nem
> > > > > sei
> > > > > > > > se o
> > > > > > > > > autor lhe dá um suporte matemático ao menos
razoável,
> ou
> > se o autor
> > > > > > > > > temevidências científicas experimentais para apoiar
> suas
> > teses. Ou
> > > > > > > > se apenas
> > > > > > > > > desenvolve sua teoria à base de postulados, à base
do
> eu
> > penso e do
> > > > > > > > eu acho.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Claudio:
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Pelo visto você deve ser matemático, fisico ou
> > astrônomo. Quanto
> > > > > > > às suas
> > > > > > > > > suposições sobre minha teoria, prefiro não
comentar,
> face ao
> > > > > > > > compromisso que
> > > > > > > > > assumi aqui. Ressalto que caso queira conhece-la
> terei o
> > maior
> > > > > prazer
> > > > > > > > > deapresentá-la, mas não aqui na Ciencialist. Se
quiser
> > vai lá no
> > > > > > > > site nesse
> > > > > > > > > mesmo YahooGroups e se associe a ele para poder ter
> > acesso aos
> > > > > > > > arquivos e
> > > > > > > > > mensagens. O endereço é
> > http://br.groups.yahoo.com/group/tgbd/
> > > > > > > > > Sinceramente, apesar do seu ceticismo e apego às
> equalções,
> > > > > gostaria
> > > > > > > > muito
> > > > > > > > > que você conhecesse minha teoria um pouco mais para
> > depois dar uma
> > > > > > > a sua
> > > > > > > > > opinião sobre a mesma. Você mesmo falou que iria
> procura
> > ler mais
> > > > > > > > sobre ela.
> > > > > > > > > Dou a maior força.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Abraços,
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > Claudio Abreu
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram
> > removidas]
> > > > > > > > >
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> > > > > > > > >
> > > > > > > > > No virus found in this incoming message.
> > > > > > > > > Checked by AVG - http://www.avg.com
> > > > > > > > > Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.1/1559 -
> > Release Date:
> > > > > > > > 17/7/2008
> > > > > > > > > 18:08
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram
> > removidas]
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> > removidas]
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> > > > > > Profª Cristiana Passinato
> > > > > > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?
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> > > > <crispassinato3%40gmail.com><crispassinato3%
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> > > > > > skype: crispassinato
> > > > > > "A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando
palavras
> > de Jesus
> > > > > > Cristo
> > > > > > - Comunidade Católica Mariana HESED)
> > > > > >
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> >
>
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "Marcelo Cortimiglia" <cortimiglia@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/07/2008 19:38
2008/7/28 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
>
> Olá Claudio
>
> [...]
>
> He, he, acho que nunca ninguém me acusou disso, de "fugir" de debates..:-) Pelo contrário, acho que minha "fama" é de ser detalhista, obssessivo e até chato de tanto debater, de não "largar o osso" até o limite do suportável..:-). Mas, como expliquei acima, é preciso haver algo a se debater, não unicórnios (embora unicórnios forneçam mais material de debate que a TBGD).
>
Vide a interminavel discussao sobre o aviao que decola na esteira.
Abracos,
Marcelo Cortimiglia
SUBJECT: RE: [ciencialist] Evidências? FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 20:19
Cris, oi.
Não lí e gostei! Quero dizer, não preciso ler p/CONHECER q/a yoga e processos semelhantes podem ser ACESSÓRIOS benéficos.
Bração.
Muliro
SP 28/julh
Desde que me entendo por gente, trabalho: desde engraxar os sapatos do velho até aposentar dentro de uma siderúrgica.... hoje, apenas um velho com 3 savenas, um AVC, 3 colapsos e uma parte do encéfelo fodida. a memória recente foi pro brejo.
Mecê acha que ao invés de trabaçlhar duro, 14 horas por dia pra sustentar a casa e mais umas zinhas no extraordinário, eu ficasse fazendo ioga?
Ioga, essas práticas anti-méticas de uso abusivo dos que tem dinheiro pra pagar jamais substituirão o bom arroz com feijão e uns outros complementos, um amor e muito trabalho.
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? + Cacique + TGBD + moto perpétuo + etc. FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/07/2008 22:54
Sr. Luiz Ferraz Netto, ou Sr.Léo,
Sr.Léo> Espero não ter que chegar a este ponto com o Sr. (como se
chama mesmo aquele último que esteve aqui pela CList e que inventou
uma maneira de elevar a água com a água caindo em queda livre?) ou
com o Sr. Cláudio (TGBD).
Nem sei que é esse tal de Cacique, mas parece que a coisa e4stá
sobrando pra mim também, não é Léo? Está até de chamando de Sr.
Claudio... E me forçando, também, a tratá-lo com menor intimidade, e
maior afastamento, não é Sr. Luiz Ferraz Netto? Posso ao menos
chamálo de Sr.Léo, dado seu nome ser muito grande?
Sr. Leo> Como o Sr. Cláudio irá ler esta mensagem, apreciaria
complementar o seguinte: Toda ´nova´ teoria deve ter uma utilidade
imediata ou, pelo menos poder mostrar que funciona. Assim, seria
clamoroso por parte do Sr. Cláudio, que ele nos brindasse com uma
aplicação da TGBD, resolvendo uma questão de Física (como aquelas que
já propus), desvendando algo inusitado de Biologia ou Química ou,
pelo menos indicando onde tal ´teoria´ é superior à teoria
equivalente existente.
Sr. Léo, a minha teoria não serve para nada que seja do seu
interesse, ou das pessoas aqui dessa lista, dado que ela ela serve
APENAS para definir a ESTRUTURA do que existe e/ou não existe no
universo e/ou uão-universo.
Aliás, a TGBD acabou de dar uma demonstração da sua força na mensagem
em que demonstrei que a 3ª lei de Newton é apenas um caso particular
da 2ª Lei da TGBD. Mensagem que você teve de engolir, Sr. Léo, pois
nada pode contestar sobre o que nela afirmei na mesma
Aliás nem você nem ninguém nessa lista de pessoas metidas a
cientistas contesteram nem terão como contestar, inclusive você
Alvaro Augusto
Para ser bem claro: desafio agora, tal cmo já desafiei o Homero, o
Sr. Leo, o Alvaro Augusto, a Madre Superiora, os Cardeiais e o Papa
dessa Santa Lista a me apontar qualquer erro de concepção na minha
mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69116
Se alguém consegui-lo, mew ofereço para ser queimado na fogueira da
Santa Inquisição, para felicidade de todos.
Sr. Léo> Eu ficaria especialmente agradecido à TGBD, ficar sabendo, o
que é carga elétrica, o que é realmente uma massa ou mesmo a
explicação "a la tgbd" do porque após a luz atravessar uma lâmina de
vidro sua velocidade (vf = vg = c) é a mesma que antes de entrar na
lâmina (lâmina imersa no vácuo).
Essas coisas, Sr. Léo, não se inserem no objetivo da TGBD. Mil
desculpas.
Sr. Léo> Afinal ... qual a aplicação dessa ´teoria´?
Sr. Léo, a principal aplicação da TGBD é APENAS para definir a
ESTRUTURA do que existe e/ou não existe no universo e/ou uão-universo.
Fui, Sr. Léo. FUI!!!!!!!!!!!!
Claudio Abreu
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Reler? Sinto muito, mas o último morto que ressuscitei já está
dando muito trabalho. Não desejo mais um zumbi assombrando a lista!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, July 28, 2008 5:28 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo é cíclico? + Cacique +
TGBD + moto perpétuo + etc.
>
>
>
> Oi Álvaro,
>
> foi oportuno lembrar o esbarrão com o Sr. Cacique das "deduções
lógicas". Releia o texto cujo link me enviou e lá deve estar a
´complementação´ que reproduzo abaixo:
> +++++++++++++++++++++++
> Sr. Cacique, com patente direito de resposta, acrescente essa
mensagem ao final do texto em questão:
>
> "Eu, Luiz FERRAZ Netto, li e reli as premissas e os argumentos do
Sr. Cacique em sua Teoria de Deduções Lógicas. Não há absolutamente
nada que eu possa aprovar! Os conceitos e suas consequências
são "ilógicos", não existindo estrutura alguma que possa transformar
isso numa "Teoria". Duvido que o professor Cláudio Nassif (se é que
existe tal personagem) e seja realmente Mestre e Doutor em Física,
tenha em algum momento concordado com tais idéias obtusas. Se este
texto não aparecer publicado aqui, no local devido, colocarei um
destaque especial no meu site http://www.feiradeciencias.com.br
mostrando a gravidade dos erros do Sr. Cacique e o perigo de suas
publicações para nossa juventude."
>
> ++++++++++++++++++++++++
>
> Espero não ter que chegar a este ponto com o Sr. (como se chama
mesmo aquele último que esteve aqui pela CList e que inventou uma
maneira de elevar a água com a água caindo em queda livre?) ou com o
Sr. Cláudio (TGBD).
>
> Como o Sr. Cláudio irá ler esta mensagem, apreciaria complementar
o seguinte: Toda ´nova´ teoria deve ter uma utilidade imediata ou,
pelo menos poder mostrar que funciona. Assim, seria clamoroso por
parte do Sr. Cláudio, que ele nos brindasse com uma aplicação da
TGBD, resolvendo uma questão de Física (como aquelas que já propus),
desvendando algo inusitado de Biologia ou Química ou, pelo menos
indicando onde tal ´teoria´ é superior à teoria equivalente existente.
>
> Eu ficaria especialmente agradecido à TGBD, ficar sabendo, o que
é carga elétrica, o que é realmente uma massa ou mesmo a
explicação "a la tgbd" do porque após a luz atravessar uma lâmina de
vidro sua velocidade (vf = vg = c) é a mesma que antes de entrar na
lâmina (lâmina imersa no vácuo).
>
> Afinal ... qual a aplicação dessa ´teoria´?
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (U)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, July 28, 2008 10:19 AM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico?
>
>
>
> Não terá sido a primeira vez que o Léo levanta a bola para
crackpots: http://www.deducoeslogicas.com/forca_centrifuga/leo.html
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
>
> .
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.6/1577 - Release Date:
28/7/2008 06:55
>
SUBJECT: RES: [ciencialist] Figuras da Estrutura da TGBD FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/07/2008 23:15
Caro Claúdio,
Apesar de me haver proposto a não entrar mais em discussões
desse tipo,mesmo assim, estou disposto, agora, a apreciar coisas como as
respostas a algumas poucas questões que estou propondo, a serem resolvidas via
TGBD(é evidente que você detém o conhecimento de tudo quanto vem a seguir, por
isso acho que não estou fazendo agressões). Também estou levando em conta o
caráter de uma Teoria do Tudo, que você diz estar embutido em sua TGB.
Assim, de sua teoria TGBD, como gerar as equações descritivas
da natureza, a partir das quais se obtêm, como casos particulares, o
seguinte(estou considerando a generalidade absoluta de sua teoria, como você mesmo
disse em seu site):
I
a)As
equações da mecânica Newtoniana e TODAS as suas implicações, que gerem o nosso
mundinho?
b)As equações
de campo da TR(a geral e a especial e todo seu formalismo, seja quadri-vetorial
ou tensorial)?
c)Em
particular, como se tirar, de sua teoria, a equação de Schrödinger, em todas as
suas formas?
d)Como
obter, as equações da termodinâmica e da física estatística?
e)As
equações fundamentais do eletromagnetismo(seriam estas, também, um caso
particular de sua TGBD?)?
f)Como
obter a equação fundamental da fluidodinâmica(Navier-Stokes), a partir da qual
chegamos às de Bernouille, Euler, etc?
II
a)Como
sua teoria resolve as questões que surgem, devido ao Big Bang?
b)Como
sua teoria responde às questões cosmológicas, ainda sem explicação?
c)Como
sua teoria implementa uma eletrodinâmica quântica?
d)Como
sua teoria dá conta de coisas como buracos negros, curvatura do espaço(on não)?
e)Qual
a essência da luz, em sua TGBD?
III
Em sendo sua teoria uma ” teoria do tudo”(que, para
mim, já é um caso perdido, tipo moto-contínuo, por aí) tudo que listei acima(I)
e mais tudo que conhecemos e que não está aqui considerado, devem estar nela contida,
numa forma qualquer?
IV
Só mais uma questão. Sabemos que a 3ª. Lei de Newton não
é válida para alguns fenômenos eletromagnéticos. Como sua teoria concilia isso?
V Estou curioso para ver como se resolvem as simples questões
abaixo, usando a sua teoria(não vale recorrer ao que se conhece atualmente;
tem que ser com a BIDUAL):
a)Em uma barramento, cuja distância entre os condutores é de 2cm
e comprimento 2m, ocorre um curto-circuito. Neste instante, a corrente assume o
valor de 1800 A. Calcule a intensidade das forças que agem entre os
barramentosb) b) b)Determine o coeficiente de acoplamento entre dois circuitos
acoplados magneticamente onde o fluxo total gerado corresponde a 400 mWb, sendo
que 40 mwb se dispersam em forma de fluxo de fuga.
c) Como você resolveria a questão da Gravitação(tratadas por
Newton e Einstein), do ponto de vista de sua TGBD. Em sua teoria, há espaço
para uma equivalência entre gravitação e aceleração(obedecidas certas
condições)? Se sim, como seria isso?
d) Qualquer uma das questões propostas pelo Prof. Léo(Lembre-se
de que Einstein era danado para resolver todas as questões, sobretudo as
indagativas, a respeito de qualquer de suas teorias, em especial a TR. E
quando surgia um experimento que aparentava furá-las ele, de pronto,
aprofundava a questão, e mostrava onde o freguês errara, em sua conjectura
destrutiva. Ele não brigava nem agredia seus oponentes, mesmo os mais
virulentos.)
Obs.:1) Devo lembrar que, segundo o resumo lá de seu site, sua
teoria não pode se estabelecer, em nenhum de seus aspectos, usando
conhecimentos das coisas acima. O que existe, tudo, sem faltar nem passar, é
que deve ser reduzido a meros casos particulares de sua TGBD .
Obs.:2 ) Para solução de qualquer das questões propostas, primeiro
você tem que, partindo de suas equações biduais, e através de condições
inerentes à sua teoria, chegar às leis que regem os fenômenos envolvidos,
obtendo daí as equações finais, que permitam chegar às respostas corretas. Ou
então deixar prá lá essas que são “meros casos particulares” da
sua teoria , e resolver direto, a partir de seus pressupostos básicos. Mas tem
que dar os mesmos resultados!
Obs.:3) As duas primeiras questões se encontram na obra
Fundamentos do Eletromagnetismo, Edit. Ao Livro Técnico, Belmiro Wolski.
VI O Modelo Padrão, que deve ser um caso particular de TGBD, é o
resultado de um “ajuntamento” conveniente de outras teorias
díspares. Eu te pergunto: como a TGBD encara esse aspecto, considerando que,
mesmo assim, o MP consegue explicar muita coisa? Ela teria uma explicação
melhor, mais light para as mesmas coisas encaradas pelo MP?
VII No MP as massas das diferentes partículas associadas só
são explicadas pela hipótese da existência de uma partícula, a de Higgs(bóson
de Higgs). Contudo, e não menos que contudo, esta tal(até onde sei) nunca foi
observada em laboratório. A TGBD tem uma explicação para tais disparidades “funcionais”,
tem?
VIII A ciência atual, não sei a TGBD, não tem a mínima idéia da
razão pela qual a matéria do universo não é feita de anti-matéria, ao invés de
matéria. ATGB teria alguma explicação para isso, já que é superior a tudo
quanto existe atualmente?
XIX do ponto de vista da TGBD:
a)Como seria a versão da Primeira Lei de Newton? Seria uma
verdadeira Lei da Natureza?
b)Como seriam os Postulados da Relatividade? Também casos
particulares?
c)As leis de conservação(energia, momentum linear, momentum
angular, paridade, etc.) manter-se-iam? Como? Quais suas expressões matemáticas,
à luz de sua TGBD?
d)Como você resolveria a questão dos potenciais retardados?
e)Como você resolveria a questão da radiação de cargas aceleradas?
f)Em sua teoria, a TGBD, o formalismo matemático usado é o
universal cálculo tensorial, ou é algum outro? Qual?
Finalmente, gostaria de lembrar o seguinte: como agora é
possível anexar documentos, as respostas, que devem ser embasadas
matematicamente, no mínimo, não farei qualquer leitura à base do eu penso e do
eu acho. Tem que ter substância matemática e/ou(o e /ou empregado aqui da
maneira como deve ser) experimental)).
Por favor, só responda este e-mail de for para responder às
questões acima, via TGBD. Não via conhecimentos atuais nossos de cada dia. Pois
destes não temos quaisquer dúvidas. Só desejo saber se:
1-Sua teoria tem consistência matemática e seus postulados são observacionais
e quais as premissas que conduzem aos tais;
2-Sua teoria é mais simples que as atuais e se estas são mesmo um
caso particular da TGB
3-Sua teoria é capaz de explicar os problemas insolúveis até o
momento e fazer predições que as atuais nem sonham em fazer.
Estão aí questões envolvendo: Mecânica Newtoniana,
Fluidodinâmica(também atrelada às leis de Newton), Eletromagnetismo, Física das
Partículas, Relatividade, Cosmologia e Mecânica Quântica). Sua TGBD deve tirar
tudo de letra, com os pés nas costas(tomando emprestado uma expressão muito
usada usada por Alberto Mesquita, participante deste fórum). Garanto que
analisarei com a máxima atenção vossas proposições, desde que não sejam no
mesmo nível em que vêm ocorrendo com outros companheiros do fórum.
Atenciosamente,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de bidual Enviada em: sábado, 26 de julho de 2008 21:28 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: [ciencialist] Figuras da Estrutura da TGBD
Caros
Colegas da Lista,
Mil desculpas, mas me atrapalhei na hora de anexar o arquivo das Figuras da
TGBD na mensagem. Na dúvida optei de fazer isso em uma nova mensagem.
Uma figura diz muito mais do que uma infinidade de palavars.
Quem sabe você agora entendam um pouquinho mais sobre o que propõe a TGBD.
Realmente explicá-la sem poder fazer uso de figuras, tal como rolava na
Ciencialist, fica muito mais difícil.
Ressalto que nas ilustrações em anexo tudo é relevante: os formatos das
figuras (circulos são unos concretos e quadrados unos abstratos); os sinais dos
sentidos + e - ; as cores dos fundos das figuras são claras na Uniade e
escuras no Anti-Unidade)
Um grande abraço,
Claudio Abreu
No
virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.6/1575 - Release Date: 26/7/2008 16:18
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/07/2008 01:04
Data venia aviso que tenho alguns exemplares
de unicornios criados da Renânia e dos quais tenho exclusivo direito de
venda para o Ocidente. Tambem temos uma criaçao de sacís, excelentes pra
propagandas políticas e confecção de feiciços para combater os inimigos
políticos.
Subject: Re: RES: [ciencialist] O
universo écíclico?
2008/7/28 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> > >
Olá Claudio > > [...] > > He, he, acho que nunca
ninguém me acusou disso, de "fugir" de debates..:-) Pelo contrário, acho que
minha "fama" é de ser detalhista, obssessivo e até chato de tanto debater, de
não "largar o osso" até o limite do suportável..:-). Mas, como expliquei
acima, é preciso haver algo a se debater, não unicórnios (embora unicórnios
forneçam mais material de debate que a TBGD). >
Vide a
interminavel discussao sobre o aviao que decola na
esteira.
Yoga prática anti-médica ?!?! Essa eu não entendi.......
--- Em seg, 28/7/08, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
De: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> Assunto: RE: [ciencialist] Evidências? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 28 de Julho de 2008, 20:19
Cris, oi. Não lí e gostei! Quero dizer, não preciso ler p/CONHECER q/a yoga e processos semelhantes podem ser ACESSÓRIOS benéficos. Bração. Muliro SP 28/julh
Desde que me entendo por gente, trabalho: desde engraxar os sapatos do velho até aposentar dentro de uma siderúrgica.. .. hoje, apenas um velho com 3 savenas, um AVC, 3 colapsos e uma parte do encéfelo fodida. a memória recente foi pro brejo.
Mecê acha que ao invés de trabaçlhar duro, 14 horas por dia pra sustentar a casa e mais umas zinhas no extraordinário, eu ficasse fazendo ioga?
Ioga, essas práticas anti-méticas de uso abusivo dos que tem dinheiro pra pagar jamais substituirão o bom arroz com feijão e uns outros complementos, um amor e muito trabalho.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] O universo écíclico? FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/07/2008 10:10
Caro Marcelo,
Desculpe-me, mas não entendi a alusão “Vide a
interminavel discussao sobre o aviao que decola na esteira.” no contexto
exposto pelo Homero.
Fiquei em dúvida sobre a quem ou a que se dirige a nota.
Só prá saber e eliminar as cócegas do juízo.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Silvio Cordeiro Enviada em: terça-feira, 29 de julho de 2008 01:05 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: RES: [ciencialist] O universo écíclico?
Data
venia aviso que tenho alguns exemplares de unicornios criados da
Renânia e dos quais tenho exclusivo direito de venda para o Ocidente. Tambem
temos uma criaçao de sacís, excelentes pra propagandas políticas e confecção de
feiciços para combater os inimigos políticos.
Subject: Re: RES:
[ciencialist] O universo écíclico?
2008/7/28 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
>
> Olá Claudio
>
> [...]
>
> He, he, acho que nunca ninguém me acusou disso, de "fugir" de
debates..:-) Pelo contrário, acho que minha "fama" é de ser
detalhista, obssessivo e até chato de tanto debater, de não "largar o
osso" até o limite do suportável..:-). Mas, como expliquei acima, é
preciso haver algo a se debater, não unicórnios (embora unicórnios forneçam
mais material de debate que a TBGD).
>
Vide a interminavel discussao sobre o aviao que decola na esteira.
Abracos,
Marcelo Cortimiglia
SUBJECT: 100 anos de misterios quanticos FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <Undisclosed-Recipient:;> DATE: 29/07/2008 11:30
por Max Tegmark e John Archibald Wheeler
Reprodução do artigo original do site da Scientifc
American:
Ao completar cem anos, a teoria quântica exibe um
saldo de proezas espetaculares e enigmas persistentes
"Daqui a poucos anos, praticamente todas as grandes constantes da
Física terão sido estimadas, e... a única ocupação que restará aos
homens de ciência será aumentar em uma casa decimal a precisão das
medidas." Essas palavras traduzem um sentimento familiar ao século
21, especialmente quando nos vem à memória toda a barulheira sobre
as proezas já realizadas. No entanto, elas foram ditas em 1871.
Seu autor: o físico e matemático escocês James Clerk Maxwell, que
as pronunciou em sua aula inaugural na Universidade de Cambridge.
Elas expressam o sentimento da época (do qual, aliás, Maxwell
discordava). Três décadas mais tarde, no dia 14 de dezembro de
1900, o físico alemão Max Plank anunciou sua fórmula sobre o
espectro da radiação do corpo negro: estava aberto o caminho para
a revolução quântica.
Este
artigo é um panorama dos primeiros cem anos da mecânica quântica,
com especial atenção ao seu lado misterioso, culminando com o
debate atual sobre questões que vão da computação e da consciência
quânticas até universos paralelos e a verdadeira natureza da
realidade física. Estamos virtualmente ignorando a assombrosa gama
de aplicações práticas e científicas respaldadas na mecânica
quântica: estima-se que, atualmente, 30% do PIB americano dependa
de invenções que só se tornaram possíveis graças à mecânica
quântica - dos semicondutores dos chips de computador ao laser das
leitoras de CD e à ressonância magnética dos aparelhos para
produção de imagens dos hospitais.
Em 1871, os cientistas tinham boas razões
para sentir-se otimistas. A mecânica e a eletrodinâmica clássicas haviam
sido o combustível da revolução industrial. Parecia que suas equações
básicas poderiam descrever essencialmente todos os sistemas físicos. Mas
alguns detalhes irritantes teimavam em turvar aquele belo quadro. Assim,
as estimativas acerca do espectro da luz emitida por um corpo
incandescente não coincidiam com as observações experimentais. Essa
predição clássica foi chamada de "catástrofe ultravioleta", porque,
segundo ela, a exposição à intensa radiação ultravioleta, acompanhada de
raios X, de um corpo incandescente deveria levar-nos à
cegueira.
O desastre do hidrogênio Em seu estudo de 1900,
Planck deduziu corretamente qual era o espectro. A conclusão a que
chegou, no entanto, era baseada em uma suposição tão bizarra que ele
mesmo se distanciou dela alguns anos mais tarde: toda energia seria
emitida apenas em pacotes finitos, chamados "quanta". Essa estranha
suposição provou ser extremamente acertada. Em 1905, Albert Einstein deu
um passo adiante. Ao assumir que a radiação poderia transportar energia
somente em pacotes individuais, ou fótons, ele explicou o efeito
fotoelétrico, graças ao qual funcionam hoje as células solares e os
sensores de imagem das câmeras digitais.
A
Física enfrentou um novo apuro em 1911. O físico neozelandês Ernest
Rutherford argumentou, de maneira convincente, que os átomos eram
constituídos por um núcleo central carregado positivamente em torno do
qual orbitavam os elétrons - como se fossem sistemas solares em
miniatura. Segundo a teoria eletromagnética, porém, os elétrons em
órbita emitiriam radiação continuamente e se precipitariam sobre o
núcleo em cerca de um trilionésimo de segundo. É claro que já se sabia
que os átomos de hidrogênio eram fundamentalmente estáveis. Essa
discrepância, de fato, foi a pior falha quantitativa da história da
física: minimizou a vida do hidrogênio em aproximadamente 40 ordens de
grandeza.
Em 1913, o dinamarquês Niels Bohr,
que fora trabalhar com Rutherford na Universidade de Manchester,
Inglaterra, ofereceu uma explicação que novamente utilizava o conceito
de quantum. Ele postulou que o momento angular do elétron só podia
assumir valores específicos, o que confinava a partícula em um conjunto
discreto de órbitas. O elétron só irradiava energia ao saltar de uma
órbita para outra de menor energia, emitindo um fóton. Como um elétron
na órbita mais próxima do núcleo não tinha nenhuma órbita com menor
energia para a qual saltar, ele formava um átomo estável.
A teoria de Bohr dava conta ainda de muitas
das linhas espectrais do hidrogênio - as freqüências de luz específicas
emitidas pelos átomos excitados. E funcionava também para o átomo de
hélio, desde que fosse suprimido um de seus dois elétrons. De volta a
Copenhague, Bohr recebeu uma carta de Rutherford, que lhe pedia para
publicar os resultados de seus experimentos. O dinamarquês respondeu que
ninguém acreditaria nele a não ser que explicasse o espectro de todos os
elementos. Ao que Rutherford replicou: Bohr, você explica o hidrogênio e
o hélio, e todo mundo vai acreditar no resto.
Apesar do sucesso inicial da idéia de quantum, os físicos ainda não
sabiam o que fazer com suas regras estranhas e aparentemente ad hoc. Era
como se não existisse nenhum princípio condutor. Em 1923, o francês
Louis de Broglie propôs uma resposta em sua tese de doutorado: elétrons
e outras partículas atuavam como ondas estacionárias. Essas ondas, tais
quais as vibrações de uma corda de violão, só podiam ocorrer em certas
freqüências discretas (quantizadas). A idéia era tão fora do comum
que a banca examinadora pediu orientação fora de seu círculo. Ao ser
consultado, Einstein deu parecer favorável, e a tese foi
aceita.
Em novembro de 1925, o físico
austríaco Erwin Schrödinger presidiu um seminário em Zurique sobre o
trabalho de De Broglie. Quando terminou, o físico holandês Peter Debye
perguntou-lhe: "O senhor fala de onda, mas onde está a equação da
onda?". Schrödinger produziu então sua equação, a chave mestra de grande
parte da física moderna. Por volta da mesma época, os alemães Max Born,
Werner Heisenberg e Pascual Jordan chegaram a uma formulação equivalente
utilizando matrizes. Com essa poderosa sustentação matemática, a teoria
quântica fez progressos explosivos. Em poucos anos, os físicos haviam
explicado uma grande quantidade de medições, inclusive o espectro de
átomos mais complicados e as propriedades das reações
químicas.
Mas o que significava tudo aquilo? O
que era aquela quantidade, a "função de onda", descrita pela equação de
Schrödinger? Esse enigma central da mecânica quântica continua sendo uma
questão poderosa e controversa até os dias de
hoje.
Born teve a intuição de que a função de
onda deveria ser interpretada em termos de probabilidades. Quando os
físicos experimentais medem a posição de um elétron, a probabilidade de
encontrá-lo em uma região determinada depende da magnitude da função de
onda nessa região. Essa interpretação concedia ao acaso um papel
fundamental nas leis da natureza. Einstein ficou horrorizado com tal
conclusão e expressou sua preferência por um universo determinista na
famosa frase "Não posso acreditar que Deus jogue
dados".
Gatos
estranhos e baralhos quânticos Schrödinger também estava
descontente. As funções de onda podiam descrever combinações de
diferentes estados - as chamadas superposições. Um elétron, por exemplo,
podia estar em uma superposição de várias posições diferentes. Segundo
ele, se objetos microscópicos como os átomos podiam ficar em estranhas
superposições, objetos macroscópicos também podiam, porque eram feitos
de átomos. Como um exemplo barroco, ele descreveu o famoso experimento
mental no qual um dispositivo perverso mata um gato caso um átomo
radiativo se desintegre. Ao entrar em uma superposição dos estados "não
desintegrado" e "desintegrado", o átomo radiativo produziria um
gato que estaria simultaneamente vivo e morto.
O quadro Baralho Quântico mostra uma variante mais simples desse
experimento mental. Pega-se uma carta de baralho com a borda
perfeitamente afiada e tenta-se equilibrá-la sobre a borda em cima de
uma mesa. De acordo com a física clássica, a carta permanecerá, em
princípio, equilibrada para sempre. Já de acordo com a equação de
Schrödinger, a carta cairá em poucos segundos, mesmo que se faça o
máximo para equilibrá-la - e cairá simultaneamente para os dois lados,
direito e esquerdo.
Quando se põe em prática
esse experimento com uma carta verdadeira, conclui-se que a física
clássica está errada: a carta cai mesmo. Mas o que se vê é que ela cai
para a direita ou para a esquerda, aparentemente ao acaso, e nunca para
a direita e para a esquerda ao mesmo tempo, como a equação de
Schrödinger quer nos fazer acreditar. Essa contradição enganosa é o
próprio cerne de um dos mistérios mais originais e duradouros da
mecânica quântica.
A interpretação de
Copenhague da mecânica quântica, que evoluiu a partir das discussões
entre Bohr e Heisenberg no final da década de 1920, aborda o mistério a
partir do caráter especial das observações ou medições. Enquanto a carta
não é observada, sua função de onda evolui segundo a equação de
Schrödinger: uma evolução contínua e uniforme, que em matemática é
chamada de "unitária", e que tem várias propriedades interessantes. A
evolução unitária produz a superposição segundo a qual a carta cai para
a esquerda e para a direita. No entanto, o ato de observar a carta
desencadeia uma mudança abrupta em sua função de onda, chamada comumente
de colapso: o observador vê a carta em um estado clássico definido (com
a face para cima ou para baixo) e, a partir desse ponto, somente a parte
correspondente da função de onda sobrevive.É como se, com as
probabilidades determinadas pela função de onda, a natureza escolhesse
um estado ao acaso.
A interpretação de
Copenhague produziu uma receita extraordinariamente bem-sucedida para
fazer cálculos que descreviam com grande acuidade os dados
experimentais, mas não eliminou a suspeita de que alguma equação teria
que dizer como e quando o colapso da função de onda ocorria. Para muitos
físicos, a ausência dessa equação significava que havia algo
intrinsecamente errado com a mecânica quântica e que brevemente ela
seria substituída por uma teoria mais fundamental. Por isso, em vez de
debater as implicações ontológicas das equações, a maioria dos físicos
dedicou-se a suas várias e fascinantes aplicações e aos diversos
problemas prementes e ainda não resolvidos da física
nuclear.
Essa atitude pragmática foi um
sucesso estrondoso. A mecânica quântica mostrou-se de fato eficaz ao
predizer a antimatéria e entender a radioatividade (levando à energia
nuclear); ao dar conta do comportamento de alguns materiais, como os
semicondutores, e explicar a supercondutividade; ao descrever interações
como as que ocorrem entre a luz e a matéria (levando à invenção do
laser) e entre as ondas de rádio e o núcleo (levando à produção de
imagens por ressonância magnética). Muitos sucessos da mecânica quântica
envolvem sua extensão, a teoria quântica do campo, que constitui o
fundamento da física das partículas elementares, desde sua origem até os
atuais experimentos de vanguarda relativos aos neutrinos, ao bóson de
Higgs e à supersimetria.
Mundos múltiplos Por volta dos anos cinqüenta, já era
evidente que os triunfos sucessivos da mecânica quântica não podiam ser
frutos de uma teoria improvisada e passageira. Assim, em meados da
década, o americano Hugh Everet III, então estudante da Universidade de
Princeton, decidiu rever o postulado do colapso em sua tese de
doutoramento. Ele levou a idéia quântica até o limite, com a seguinte
pergunta: "O que aconteceria se a evolução temporal do universo inteiro
fosse sempre unitária?" Afinal, se a mecânica quântica for suficiente
para descrever o universo, então seu estado atual pode ser associado a
uma função de onda (uma função extraordinariamente complicada). No
cenário de Everett, essa função de onda evolui de forma determinista,
não deixando nenhum lugar para o misterioso colapso não-unitário ou para
Deus jogar seus dados.
Em vez de serem
colapsadas pelas medições, as superposições microscópicas se
amplificariam rapidamente, até formarem bizantinas superposições
macroscópicas. E nossa carta de baralho quântica estaria de fato em dois
lugares ao mesmo tempo. Mais ainda: a pessoa que estivesse olhando para
a carta entraria numa superposição de dois estados mentais diferentes,
cada qual percebendo um dos resultados. Se apostasse dinheiro no palpite
de que a carta cairia com a face voltada para cima, acabaria numa
superposição de sorriso e cara fechada, pois ganharia e perderia a
aposta simultaneamente.
Everett intuiu brilhantemente que os
observadores desse determinista, mas esquizofrênico, mundo quântico
poderiam perceber a velha e boa realidade com a qual estamos
familiarizados. Mais importante: eles perceberiam uma aparente
casualidade, que obedeceria a regras probabilísticas perfeitamente
definidas
O ponto de vista de Everett,
formalmente chamado de formulação do estado relativo, ficou conhecido
como a interpretação dos mundos múltiplos da mecânica quântica, porque
cada componente da superposição que constitui um observador reconhece ou
percebe o seu próprio mundo. Ao remover o postulado do colapso quântico,
esse ponto de vista simplifica a teoria subjacente. Mas o preço que se
paga pela simplicidade é a conclusão de que essas percepções paralelas
da realidade são igualmente reais.
O trabalho
de Everett foi ignorado por quase duas décadas. Muitos físicos confiavam
que haveria de surgir uma teoria fundamental que mostrasse que o mundo
era, afinal de contas, clássico em certo sentido, sem esquisitices do
tipo "um corpo poder ocupar dois lugares ao mesmo tempo". Mas toda uma
série de novos experimentos iria pôr fim àquela
expectativa.
Poderia essa aparente casualidade
quântica ser substituída por alguma espécie de quantidade desconhecida
inerente às partículas - as chamadas variáveis ocultas? O irlandês John
Stewart Bell, um teórico do CERN (o centro europeu de pesquisas
nucleares), mostrou que, nesse caso, certas quantidades, que poderiam
ser mensuradas em alguns experimentos difíceis, divergiriam das
predições da teoria quântica padrão. Após vários anos, a tecnologia
possibilitou aos pesquisadores realizar esses experimentos e eliminar a
possibilidade das variáveis ocultas.
O
experimento de "escolha retardada", proposto por um de nós (Wheeler) em
1978 e realizado com sucesso em 1984, demonstrou mais uma característica
quântica da realidade que desafia as descrições clássicas: não apenas um
fóton pode estar em dois lugares ao mesmo tempo como também o
experimentador pode escolher, depois do acontecimento, se o fóton estava
em dois lugares ou somente em um.
O
experimento simples das duas fendas (no qual luz ou elétrons passam por
duas fendas produzindo um padrão de interferência), alçado pelo físico
americano Richard Feynman à posição de mãe de todos os efeitos
quânticos, foi repetido com sucesso utilizando objetos maiores: átomos,
pequenas moléculas e, mais recentemente, buckyballs (estruturas formadas
por 60 átomos de carbono). Depois dessa proeza, o físico austríaco Anton
Zeilinger e seus colaboradores da Universidade de Viena, Áustria,
chegaram até a discutir a possibilidade de realizar esse experimento com
vírus. Em resumo, o veredicto da experiência é: a esquisitice do mundo
quântico é real, gostemos disso ou não.
A censura quântica O progresso experimental
das últimas décadas foi acompanhado de notáveis progressos na
compreensão teórica. O trabalho de Everett deixou sem resposta duas
perguntas cruciais. A primeira: se o mundo real tem superposições
macroscópicas tão bizarras, por que não as percebemos?
A resposta veio em 1970, por meio de um
artigo seminal de Heinz Dieter Zeh, da Universidade de Heidelberg,
Alemanha. Ele mostrou que a equação de Schrödinger dá origem a um tipo
de censura. Esse efeito ficou conhecido como não-coerência, porque uma
superposição ideal é tida como coerente. O conceito de não-coerência foi
estudado minuciosamente nas décadas seguintes pelo cientista do
laboratório de Los Alamos, Wojciech H. Zurek, por Zeh e outros. Eles
descobriram que as superposições coerentes persistem somente enquanto
permanecem secretas para o resto do mundo. Nossa carta quântica
derrubada está sempre recebendo o impacto de enxeridos fótons e
moléculas de ar, que podem comprovar se a carta caiu para a direita ou
para a esquerda, destruindo dessa forma a superposição e tornando-a
inobservável (leia o quadro A não-coerência: como a quântica se torna
clássica).
É como se o ambiente
desempenhasse o papel de observador, causando o colapso da função de
onda. Suponha que uma amiga sua olhou a carta e não lhe disse para que
lado ela caiu. Pela interpretação de Copenhague, a medição dela colapsa
a superposição num resultado definido. E a descrição que você faz da
carta muda a superposição quântica para uma representação clássica de
sua ignorância quanto ao que ela viu. Falando de forma imprecisa, os
cálculos de não-coerência mostram que não é necessário nenhum
observador humano (ou o colapso explícito da função de onda) para obter
quase o mesmo efeito - uma simples molécula de ar será suficiente.
Para todos os fins práticos, essa minúscula interação muda a
superposição para a situação clássica num abrir e fechar de
olhos.
A teoria da não-coerência explica por
que não vemos rotineiramente superposições quânticas no mundo ao redor.
Não é por que a mecânica quântica deixe intrinsecamente de funcionar
para objetos maiores do que um determinado tamanho mágico. Na verdade, é
praticamente impossível manter objetos macroscópicos, como gatos e
cartas de baralho, isolados a uma distância que impeça a não-coerência.
Objetos microscópicos, ao contrário, são mais facilmente isoláveis de
seu ambiente e assim preservam o comportamento
quântico.
A segunda pergunta sem resposta no
quadro de Everett é mais sutil, porém igualmente importante. Que
mecanismo seleciona os estados clássicos (a face para cima ou para baixo
de nossa carta de baralho)? Considerados como estados quânticos
abstratos, não há nada de especial sobre eles, quando comparados às
inúmeras superposições possíveis de "cima" e "baixo" em várias
proporções. Por que então os mundos múltiplos se dividem estritamente de
acordo com a linha cima/baixo, como nos é familiar, e nunca segundo
nenhuma outra opção? A teoria da não-coerência responde também a essa
pergunta. Cálculos mostraram que os estados clássicos do tipo "para
cima" e "para baixo" são exatamente os que mais resistem à
não-coerência. Ou seja, as interações com o ambiente deixariam intocadas
as cartas viradas para cima e para baixo, mas levariam qualquer outra
superposição para as alternativas clássicas.
Não-coerência e
cérebro Os físicos têm a tradição de analisar o universo dividindo-o em duas
partes. Por exemplo, em termodinâmica, os teóricos separam um corpo
material de todo o meio que o circunda (o "ambiente") e que provê as
condições dominantes de pressão e temperatura. Tradicionalmente, os
físicos quânticos separam o sistema quântico do aparato clássico de
medição. Se a unicidade e a não-coerência forem levadas a sério, então é
instrutivo dividir o universo em três partes, cada qual descrita por
estados quânticos: o objeto em questão, o ambiente e o sujeito ou
observador (leia o quadro A realidade
dividida).
A não-coerência causada pela
interação do ambiente com o objeto ou com o observador garante que
jamais percebamos superposições quânticas de estados mentais. Mais
ainda: o cérebro humano está de tal modo ligado ao ambiente que a
não-coerência dos nossos neurônios ativos é inevitável e essencialmente
instantânea. Como Zeh enfatizou, essas conclusões justificam a longa
tradição dos livros didáticos de usar o postulado do colapso da função
de onda como uma receita pragmática do tipo "cale a boca e calcule":
compute as probabilidades como se a função de onda entrasse em colapso
quando o objeto é observado. Ainda que, segundo Everett, a função de
onda tecnicamente nunca entre em colapso, os estudiosos em geral
concordam que a não-coerência produz um efeito que tem toda a aparência
e o cheiro de um colapso.
A descoberta da
não-coerência, combinada com demonstrações experimentais cada vez mais
elaboradas da esquisitice quântica, causou uma mudança considerável na
perspectiva dos físicos. A motivação principal para a introdução da
idéia de colapso da função de onda foi explicar por que certos
experimentos produziam resultados específicos e não estranhas
superposições de resultados. Agora, grande parte dessa motivação não
existe mais. E é também constrangedor o fato de ninguém ter apresentado
uma equação determinista e possível de ser testada que especifique
exatamente quando o misterioso colapso ocorre.
Uma pesquisa informal realizada em julho de 1999 durante uma conferência
de computação quântica no Instituto Isaac Newton em Cambridge,
Inglaterra, sugere que o ponto de vista dominante está mudando. De 90
físicos entrevistados, apenas oito declararam que sua concepção inclui
explicitamente o colapso da função de onda; 30 optaram pela "teoria dos
mundos múltiplos" ou de "histórias consistentes" (sem colapso nenhum)
(grosso modo, a abordagem das "histórias consistentes" analisa
seqüências de medições e coleta pacotes de resultados alternativos que
formariam uma "história" consistente para o observador). Mas o quadro
ainda não está completo: 50 pesquisadores escolheram a alternativa
"nenhuma das anteriores ou indeciso".
Uma
confusão lingüística pode ter contribuído para esse número elevado. Não
é incomum que dois físicos aleguem professar a interpretação de
Copenhague, por exemplo, e discordem sobre o que entendem por ela. Dito
isso, a pesquisa sugeriu claramente que já é tempo de atualizar os
livros didáticos de física quântica: apesar de esses livros, num
capítulo inicial, infalivelmente apresentarem o colapso não-unitário
como um postulado fundamental, a pesquisa mostrou que muitos físicos
atuais - pelo menos no campo ainda incipiente da computação quântica -
não levam a sério esse postulado. A noção de colapso terá por muito
tempo ainda grande utilidade como receita de cálculo, mas vale a pena
uma palavra de esclarecimento que poupará os estudantes astutos de
muitas horas de confusão: essa noção talvez não seja um processo
fundamental que viole a equação de Schrödinger.
Prevendo o
futuro Depois de cem anos de idéias quânticas, o que resta pela frente? Que
mistérios permanecem? Apesar de temas básicos da ontologia e da natureza
última da realidade sempre aparecerem em discussões sobre como
interpretar a mecânica quântica, a teoria talvez seja só mais uma peça
de um enorme quebra-cabeça. As teorias podem ser grosseiramente
organizadas como árvores genealógicas, nas quais, pelo menos em
princípio, cada ramo deriva de um ramo superior mais fundamental. Quase
no topo estão a teoria geral da relatividade e a teoria quântica do
campo; no primeiro nível dos descendentes estão a teoria especial da
relatividade e a mecânica quântica; destas derivam o eletromagnetismo, a
mecânica clássica, a física atômica etc.; disciplinas como a ciência da
computação, a psicologia e a medicina aparecem bem abaixo na
linhagem.
Todas essas teorias têm dois
componentes: equações matemáticas e palavras que explicam como as
equações se relacionam com a observação experimental. A mecânica
quântica, conforme é geralmente apresentada nos livros didáticos, tem
ambos os componentes: algumas equações e três postulados escritos em
linguagem corrente. Em cada nível da hierarquia teórica, novos conceitos
(por exemplo, prótons, átomos, células, organismos, culturas) são
introduzidos, porque capturam convenientemente a essência do que está
sendo tratado sem recorrer a teorias superiores. Grosseiramente falando,
a quantidade de equações por palavra diminui à medida que se percorre a
hierarquia em sentido descendente, ficando próxima de zero em campos de
muita aplicabilidade, como a medicina e a sociologia. Em contraste, as
teorias próximas do topo são altamente matematizadas, e os físicos ainda
lutam para compreender os conceitos que estão codificados nessa
matemática.
A finalidade última da física é
descobrir o que é jocosamente chamado de "teoria de tudo", da qual todo
o resto possa ser deduzido. Se essa teoria existir, ela ocupará o lugar
mais alto da árvore, indicando que tanto a relatividade geral quanto a
teoria quântica do campo poderiam derivar dela. Os físicos sabem que
está faltando alguma coisa no topo da árvore, porque não temos uma
teoria consistente que inclua tanto a gravitação quanto a mecânica
quântica, embora o universo contenha ambos os
fenômenos.
A teoria de tudo provavelmente não
teria conceito algum, pois do contrário teríamos que buscar uma
explicação para esses conceitos em alguma teoria ainda mais fundamental,
o que nos levaria a uma recessão infinita. Em outras palavras, essa
teoria teria que ser puramente matemática, sem explicações ou
postulados. Talvez um matemático infinitamente inteligente seja capaz de
derivar toda a árvore teórica apenas de equações, deduzindo delas as
propriedades do universo, de seus habitantes e das percepções que eles
têm do mundo.
Os primeiros cem anos da
mecânica quântica proporcionaram tecnologias poderosas e responderam a
muitas perguntas. Mas os físicos levantaram novas questões, tão
importantes quanto as pendentes na época do discurso inaugural de
Maxwell em Cambridge - questões referentes à gravitação quântica e à
natureza última da realidade. Se a história tem algo a nos ensinar, o
século que iniciamos deverá estar cheio de excitantes
surpresas.
Os autores
MAX TEGMARK
e JOHN ARCHIBALD WHEELER discutiram amplamente a mecânica quântica durante
três anos e meio, período em que Tegmark fez seu pós-doutorado no Instituto de
Estudos Avançados de Princeton, Nova Jérsei. Atualmente, Tegmark é professor
assistente de física da Universidade da Pensilvânia. Wheeler é professor
emérito de Princeton. Entre seus ex-alunos, figuram Richard Feynman e Hugh
Everett III (criador da interpretação dos mundos múltiplos). Wheeler recebeu o
prêmio Wolf de Física de 1997, por seus trabalhos sobre reações nucleares,
mecânica quântica e buracos
negros.
Em 1934 e 1935,
teve o privilégio de estudar física nuclear com o grupo de Niels Bohr, em
Copenhague. Ao chegar ao instituto, perguntou a um trabalhador, que podava uma
trepadeira que se alastrava muro acima, onde poderia encontrar Niels Bohr. "Eu
sou Niels Bohr", o homem
respondeu. Os
autores agradecem a Emily Bennet e Ken Ford pela ajuda com um antigo
manuscrito sobre o assunto aqui tratado, e a Jeff Klien, Dieter Zeh e Wojciech
H. Zurek por seus úteis comentários.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Evidências? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/07/2008 12:49
Anti-médica porque se baseia em conceitos há
muito soterrados pela ciência (Energia vital? Fala sério!). Além disso, uma
aspirina funciona muito melhor.
Cris, oi. Não lí e gostei! Quero dizer, não preciso ler
p/CONHECER q/a yoga e processos semelhantes podem ser
ACESSÓRIOS benéficos. Bração. Muliro SP
28/julh
Desde que me entendo por gente, trabalho:
desde engraxar os sapatos do velho até aposentar dentro de uma
siderúrgica.. .. hoje, apenas um velho com 3 savenas, um AVC, 3
colapsos e uma parte do encéfelo fodida. a memória recente foi pro
brejo.
Mecê acha que ao invés de trabaçlhar
duro, 14 horas por dia pra sustentar a casa e mais umas zinhas no
extraordinário, eu ficasse fazendo ioga?
Ioga, essas práticas anti-méticas de uso
abusivo dos que tem dinheiro pra pagar jamais substituirão o bom arroz
com feijão e uns outros complementos, um amor e muito
trabalho.
Yoga faz bem. Exercícios físicos frequentes fazem
bem. Meditação faz bem. Descansar e tentar não pensar nos problemas (ou "pensar
em nada") em períodos de stress faz bem. Nada disso é novidade, o problema é no
alcance e na definição dos termos, em especial "faz bem".
A prática regular de atividade física já é sabido,
com boa dose de confiabilidade, é excelente para o bem estar físico e para a
saúde. Corpos em forma são mais resistentes a vírus, infecções, se curam mais
rápido, tem o sistema imune mais forte, se lesionam menos, etc, etc. A Yoga é
uma atividade física, em alguns casos vigorosa, em outros que exige muita
elasticidade e flexibilidade.
A parte problemática é quando passa a ser vendida
como "panacéia", sabedoria ancestral mística, e com poderes "além da imaginação"
e coisas do tipo. Não apenas a Yoga, mas tudo que a "New Age" toca acaba
avançando o sinal do razoável para se tornar "místico".
Melhorar a qualidade de vida, em condições da
cidade grande, nervosismo, pressões diárias, etc, com Yoga é excelente. Tentar
curar cancer com Yoga, é besteira e é perigoso, se isso implicar em abandonar os
"tratamentos convencionais com efeitos colaterais perigosos".
Acho que o exemplo clássico é a acupuntura e a
"Acupuntura". A partir da descoberta que ao colocar agulhas de metal na pele (em
qualquer local) dispara respostas metabólicas na produção de prostaglandinas e
diminui a sensação dolorosa, defensores da Acupuntura (com A maiúsculo, chinesa)
passaram a dizer que este conhecimento ancestral chines estava "científicamente
provado". O que é uma bobagem, claro.
O que se determinou, científicamente, é que enfiar
agulhas na pele modifica a produção de prostaglandinas, responsáveis por parte
dos processos dolorosos. Isso pode ser chamado de acupuntura, com "a" minúsculo,
apenas porque usa agulhas. Mas o que a Acupuntura Chinesa afirma, não é isso,
está longe disso. Ela não afirma que agulhas na pele, em quaquer local,
diminuem a sensação de dor. Ela afirma que TODAS as doenças são causadas
por desequilíbrios de energia mísitca não detectável por nenhum meio conhecido,
em MERIDIANOS ESPECÍFICOS de nosso corpo, igualmente impossíveis de detectar, e
que a cura se dá, cura de TODAS as doenças, pelo reequilíbrio dessa energias,
com agulhas em pontos ESPECÍFICOS para cada doença nos meridianos.
Isso está tão longe do que a ciência descobriu
sobre agulhas na pele, quanto Plutão está da Terra..:-)
Anti-médica porque se baseia em conceitos há
muito soterrados pela ciência (Energia vital? Fala sério!). Além disso, uma
aspirina funciona muito melhor.
Cris, oi. Não lí e gostei! Quero dizer, não preciso ler
p/CONHECER q/a yoga e processos semelhantes podem ser
ACESSÓRIOS benéficos. Bração. Muliro SP
28/julh
Desde que me entendo por gente,
trabalho: desde engraxar os sapatos do velho até aposentar dentro de
uma siderúrgica.. .. hoje, apenas um velho com 3 savenas, um AVC, 3
colapsos e uma parte do encéfelo fodida. a memória recente foi pro
brejo.
Mecê acha que ao invés de trabaçlhar
duro, 14 horas por dia pra sustentar a casa e mais umas zinhas no
extraordinário, eu ficasse fazendo ioga?
Ioga, essas práticas anti-méticas de
uso abusivo dos que tem dinheiro pra pagar jamais substituirão o bom
arroz com feijão e uns outros complementos, um amor e muito
trabalho.
Yoga faz bem. Exercícios físicos frequentes fazem
bem. Meditação faz bem. Descansar e tentar não pensar nos problemas (ou
"pensar em nada") em períodos de stress faz bem. Nada disso é novidade, o
problema é no alcance e na definição dos termos, em especial "faz
bem".
A prática regular de atividade física já é
sabido, com boa dose de confiabilidade, é excelente para o bem estar físico e
para a saúde. Corpos em forma são mais resistentes a vírus, infecções, se
curam mais rápido, tem o sistema imune mais forte, se lesionam menos, etc,
etc. A Yoga é uma atividade física, em alguns casos vigorosa, em outros que
exige muita elasticidade e flexibilidade.
A parte problemática é quando passa a ser vendida
como "panacéia", sabedoria ancestral mística, e com poderes "além da
imaginação" e coisas do tipo. Não apenas a Yoga, mas tudo que a "New Age" toca
acaba avançando o sinal do razoável para se tornar "místico".
Melhorar a qualidade de vida, em condições da
cidade grande, nervosismo, pressões diárias, etc, com Yoga é excelente. Tentar
curar cancer com Yoga, é besteira e é perigoso, se isso implicar em abandonar
os "tratamentos convencionais com efeitos colaterais perigosos".
Acho que o exemplo clássico é a acupuntura e a
"Acupuntura". A partir da descoberta que ao colocar agulhas de metal na
pele (em qualquer local) dispara respostas metabólicas na produção de
prostaglandinas e diminui a sensação dolorosa, defensores da Acupuntura (com A
maiúsculo, chinesa) passaram a dizer que este conhecimento ancestral chines
estava "científicamente provado". O que é uma bobagem, claro.
O que se determinou, científicamente, é que
enfiar agulhas na pele modifica a produção de prostaglandinas, responsáveis
por parte dos processos dolorosos. Isso pode ser chamado de acupuntura, com
"a" minúsculo, apenas porque usa agulhas. Mas o que a Acupuntura Chinesa
afirma, não é isso, está longe disso. Ela não afirma que agulhas na pele, em
quaquer local, diminuem a sensação de dor. Ela afirma que TODAS as
doenças são causadas por desequilíbrios de energia mísitca não detectável por
nenhum meio conhecido, em MERIDIANOS ESPECÍFICOS de nosso corpo, igualmente
impossíveis de detectar, e que a cura se dá, cura de TODAS as doenças, pelo
reequilíbrio dessa energias, com agulhas em pontos ESPECÍFICOS para cada
doença nos meridianos.
Isso está tão longe do que a ciência descobriu
sobre agulhas na pele, quanto Plutão está da Terra..:-)
Anti-médica porque se baseia em conceitos há
muito soterrados pela ciência (Energia vital? Fala sério!). Além disso, uma
aspirina funciona muito melhor.
Cris, oi. Não lí e gostei! Quero dizer, não preciso ler
p/CONHECER q/a yoga e processos semelhantes podem ser
ACESSÓRIOS benéficos. Bração. Muliro SP
28/julh
Desde que me entendo por gente,
trabalho: desde engraxar os sapatos do velho até aposentar dentro
de uma siderúrgica.. .. hoje, apenas um velho com 3 savenas, um
AVC, 3 colapsos e uma parte do encéfelo fodida. a memória recente
foi pro brejo.
Mecê acha que ao invés de trabaçlhar
duro, 14 horas por dia pra sustentar a casa e mais umas zinhas no
extraordinário, eu ficasse fazendo ioga?
Ioga, essas práticas anti-méticas de
uso abusivo dos que tem dinheiro pra pagar jamais substituirão o
bom arroz com feijão e uns outros complementos, um amor e muito
trabalho.
O fato de ter esse lado(energia vital, etc), não significa que a prática não reduza estress e não seja benéfica para o organismo..
Mesmo assim, me apresente prova deste soterramento conceitual, que vc citou.
Abs
Felie
--- Em ter, 29/7/08, Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
De: Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com> Assunto: Re: [ciencialist] Evidências? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 29 de Julho de 2008, 12:49
Anti-médica porque se baseia em conceitos há muito soterrados pela ciência (Energia vital? Fala sério!). Além disso, uma aspirina funciona muito melhor.
Cris, oi. Não lí e gostei! Quero dizer, não preciso ler p/CONHECER q/a yoga e processos semelhantes podem ser ACESSÓRIOS benéficos. Bração. Muliro SP 28/julh
Desde que me entendo por gente, trabalho: desde engraxar os sapatos do velho até aposentar dentro de uma siderúrgica.. .. hoje, apenas um velho com 3 savenas, um AVC, 3 colapsos e uma parte do encéfelo fodida. a memória recente foi pro brejo.
Mecê acha que ao invés de trabaçlhar duro, 14 horas por dia pra sustentar a casa e mais umas zinhas no extraordinário, eu ficasse fazendo ioga?
Ioga, essas práticas anti-méticas de uso abusivo dos que tem dinheiro pra pagar jamais substituirão o bom arroz com feijão e uns outros complementos, um amor e muito trabalho.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Evidências? FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/07/2008 17:00
O soterramento do vitalismo já era evidente por
volta de 1820, mas foi Louis Pasteur quem depositou a última pá de terra, com
uma palestra em Sorbonne, em 1864.
Mas, como todo zumbi, esse também é difícil de
"matar bem morto"...
De: Alvaro
Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com> Assunto:
Re: [ciencialist] Evidências? Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 29 de
Julho de 2008, 12:49
Anti-médica porque se baseia em
conceitos há muito soterrados pela ciência (Energia vital? Fala
sério!). Além disso, uma aspirina funciona muito melhor.
Cris, oi. Não lí e gostei! Quero dizer, não preciso
ler p/CONHECER q/a yoga e processos semelhantes podem ser
ACESSÓRIOS benéficos. Bração. Muliro SP
28/julh
Desde que me entendo por gente,
trabalho: desde engraxar os sapatos do velho até aposentar
dentro de uma siderúrgica.. .. hoje, apenas um velho com 3
savenas, um AVC, 3 colapsos e uma parte do encéfelo fodida.
a memória recente foi pro brejo.
Mecê acha que ao invés de
trabaçlhar duro, 14 horas por dia pra sustentar a casa e
mais umas zinhas no extraordinário, eu ficasse fazendo ioga?
Ioga, essas práticas
anti-méticas de uso abusivo dos que tem dinheiro pra pagar
jamais substituirão o bom arroz com feijão e uns outros
complementos, um amor e muito trabalho.
A didática exposição acima, que recomendamos fortemente,
deixa contudo de apresentar a maldição dos quadros das crianças que
choram em si mesma. Reza a praga que como fruto de um pacto com o diabo, os quadros causam incêndios espontâneos,
reduzindo domicílios a cinzas – mas os retratos em si mesmos saem
intactos das chamas, para espalhar mais destruição aleatória. As
crianças que choram riem por último. Continue para mais sobre este
enigma misterioso do desconhecido.
Fabulosa escada espiral no Instituto Garvin, Austrália [via Neatorama].
Se você olhar com atenção verá que a espiral se apóia em cada andar,
não sendo assim um feito sobrenatural. O curioso é que a obra é muito
similar ao milagre da escadaria da Capela Loretto, uma lenda adorável.
Diz ela que a capela precisava de uma escada, e certo dia veio do nada um carpinteiro (spoiler!). Ele trabalhou sozinho e ao final, desapareceu. O que produziu foi uma escada espiral sem nenhum apoio,
que está de pé até hoje, desafiando as leis da física. Legal, não?
Melhor que isso só as clássicas escadas rolantes douradas para o céu,
estilo Tom & Jerry.
Nisto eu concordo 100% (qto a Guinnes). Com relação a China, pq tanto ódio no coração....:)
--- Em ter, 29/7/08, Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
De: Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com> Assunto: Re: [ciencialist] Evidências? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 29 de Julho de 2008, 16:14
Da minha parte, não aguento mais ouvir falar em China. E olha que os Jogos Olímpicos nem começaram! Acupuntura? Tô fora. Prefiro uma Guinness!
Yoga faz bem. Exercícios físicos frequentes fazem bem. Meditação faz bem. Descansar e tentar não pensar nos problemas (ou "pensar em nada") em períodos de stress faz bem. Nada disso é novidade, o problema é no alcance e na definição dos termos, em especial "faz bem".
A prática regular de atividade física já é sabido, com boa dose de confiabilidade, é excelente para o bem estar físico e para a saúde. Corpos em forma são mais resistentes a vírus, infecções, se curam mais rápido, tem o sistema imune mais forte, se lesionam menos, etc, etc. A Yoga é uma atividade física, em alguns casos vigorosa, em outros que exige muita elasticidade e flexibilidade.
A parte problemática é quando passa a ser vendida como "panacéia", sabedoria ancestral mística, e com poderes "além da imaginação" e coisas do tipo. Não apenas a Yoga, mas tudo que a "New Age" toca acaba avançando o sinal do razoável para se tornar "místico".
Melhorar a qualidade de vida, em condições da cidade grande, nervosismo, pressões diárias, etc, com Yoga é excelente. Tentar curar cancer com Yoga, é besteira e é perigoso, se isso implicar em abandonar os "tratamentos convencionais com efeitos colaterais perigosos".
Acho que o exemplo clássico é a acupuntura e a "Acupuntura" . A partir da descoberta que ao colocar agulhas de metal na pele (em qualquer local) dispara respostas metabólicas na produção de prostaglandinas e diminui a sensação dolorosa, defensores da Acupuntura (com A maiúsculo, chinesa) passaram a dizer que este conhecimento ancestral chines estava "científicamente provado". O que é uma bobagem, claro.
O que se determinou, científicamente, é que enfiar agulhas na pele modifica a produção de prostaglandinas, responsáveis por parte dos processos dolorosos. Isso pode ser chamado de acupuntura, com "a" minúsculo, apenas porque usa agulhas. Mas o que a Acupuntura Chinesa afirma, não é isso, está longe disso. Ela não afirma que agulhas na pele, em quaquer local, diminuem a sensação de dor. Ela afirma que TODAS as doenças são causadas por desequilíbrios de energia mísitca não detectável por nenhum meio conhecido, em MERIDIANOS ESPECÍFICOS de nosso corpo, igualmente impossíveis de detectar, e que a cura se dá, cura de TODAS as doenças, pelo reequilíbrio dessa energias, com agulhas em pontos ESPECÍFICOS para cada doença nos meridianos.
Isso está tão longe do que a ciência descobriu sobre agulhas na pele, quanto Plutão está da Terra..:-)
Anti-médica porque se baseia em conceitos há muito soterrados pela ciência (Energia vital? Fala sério!). Além disso, uma aspirina funciona muito melhor.
Cris, oi. Não lí e gostei! Quero dizer, não preciso ler p/CONHECER q/a yoga e processos semelhantes podem ser ACESSÓRIOS benéficos. Bração. Muliro SP 28/julh
Desde que me entendo por gente, trabalho: desde engraxar os sapatos do velho até aposentar dentro de uma siderúrgica.. .. hoje, apenas um velho com 3 savenas, um AVC, 3 colapsos e uma parte do encéfelo fodida. a memória recente foi pro brejo.
Mecê acha que ao invés de trabaçlhar duro, 14 horas por dia pra sustentar a casa e mais umas zinhas no extraordinário, eu ficasse fazendo ioga?
Ioga, essas práticas anti-méticas de uso abusivo dos que tem dinheiro pra pagar jamais substituirão o bom arroz com feijão e uns outros complementos, um amor e muito trabalho.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] ENEQ (p/Sandra) FROM: Dirceu Dias <hymboldt2005@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/07/2008 19:16
Talvez "ele" não seja o único culpado, mas continuar a manutenção do status quo é sem dúvida culpa "dele".
Afinal já estamos a mais de meia década com ele e nada acontece, pelo contrário, só piora. Parece que "ele" se sente orgulhoso em dizer que não é doutor e chegou lá... Grande estímulo...
E a Sandra tem toda a razão, estive no ENEQ também e é de doer a situação dos professores
E a nossa brilhante Secretaria da Educação (SP) propõe JUSTIÇA PARTICIPATIVA com os alunos, pois deu muito certo este projeto na NOVA ZELÂNDIA. Brilhante comparação
abs
DDias
--- Em dom, 27/7/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
De: Gil <nanolink01@gmail.com> Assunto:
Re: [ciencialist] ENEQ (p/Sandra) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 27 de Julho de 2008, 22:58
A culpa é "dele" (como presidente) ou do PT (como entidade onipresente no sistema educacional)?
E o que caracteriza o PT como "o partido mais influente na educação do país"?
> Ora, mas se a culpa é dele, ela vai fazer o quê, dizer que o problema é
> o George Bush? > > O PT sempre foi o partido mais influente na educação no país, se ele não > tiver culpa, quem tem? > > Abraço, > Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ > _______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode > servir de proteção para o que é > absurdo. > > > From:
vernerstranz@click21.com.br > Sent: Sunday, July 27, 2008 2:37 PM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Subject: Re: [ciencialist] ENEQ (p/Sandra) > > > Puxa Sandra, vc posta um comentário tão bacana, tão criativo, e encerra
> com... > espinafração ao Presidente!!! Continuo observando que existe, em nossa > cultura, > uma tendência a culpar de tudo o que acontece ou aconteceu na história da > humanidade ao PT e ao atual manda-chuva barbudo. [ ]s., verner. > > Citando sansanquimica <sansanquimica@terra.com.br>: > >> Estive no ENEQ,e gostaria de colocar que ouvi dois tipos de >> professores:os de colégio do estado e os de colégios top de linha de >> São Paulo. A discrepância é absurda,pois os professores do estado não >> podem utilizar sequer computadores sem que os mesmos sejam roubados >> por
"bandidos de sala de aula".Não tem como ensinar os alunos que >> querem aprender sem ter armas apontadas para sua cara. É DE DAR PENA! >> Alunos que querem aprender e não podem porque os bandidos que nada >> querem, não permitem. Até quando os nossos incompetentes da educação >> vão continuar com este descaso? Parasitas que nunca entraram numa sala >> de aula e inventam decretos absurdos colocando todos e a própria >> educação em risco!Professores ouvem projetos maravilhosos e sem poser >> aplicar nada! E`um descalabro o que se faz neste país onde temos um >> analfeto no comando. Sandra. >> >> > > __________________________________________________________ > Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
> tem > tarifas muito baratas esperando por você.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/07/2008 19:51
Bem.. exatamente de que maneira a mecânica quântica foi necessária para a
invenção dos chips, dos leitores de cd e da ressonância magnética?
Devo aceitar essa afirmação somente pela autoridade dos dois físicos? Se
não, favor darem um help pra esse não-físico aqui :)
> estima-se que, atualmente, 30% do PIB americano dependa de invenções que
> só se tornaram possíveis graças à mecânica quântica - dos semicondutores
> dos chips de computador ao laser das leitoras de CD e à ressonância
> magnética dos aparelhos para produção de imagens dos hospitais.
SUBJECT: Fwd: ENQUETE SOBRE A LEI 11.05/2008 FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com> DATE: 30/07/2008 15:54
Fumar pra quê, meninas e meninos? http://www.cigarro.med.br CAT - Centro de Apoio ao Tabagista Tratamento de fumantes e orientação de adolescentes Projetos para empresas e escolas
ABRAMET - Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. www.abramet.org.br Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 507 - São Paulo - SP - 04012-090 - 55 + 11 2137-2700
Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o Meio Ambiente
Por favor, se puderem, respondam o questionário da professora Laura (laurafurquim@gmail.com), ela precisa pra um estudo dela estatístico, não sei o fim do seu trabalho, porém me dispus a repassar:
1. Nome da escola e cidade onde você leciona química.
2. É particular ou pública (municipal ou estadual)
3. Você tem alunos deficientes mentais? Se sim é uma escola
inclusiva ou especial
4. Qual a maior dificuldade que você tem para lidar com esses alunos?
Um anônimo envia a imagem acima para o blog Gawker, avisando que "uma área de testes com animais do governo fica próxima, em Long Island". Blogs, principalmente um como Gawker, estão mais vacinados e logo indicaram que deveria ser parte de ainda outra campanha de marketing viral.
Surgiu mesmo um bom suspeito: a campanha "Cryptids are Real", do canal Cartoon Network, que aliás é um sítio com ótimas criações de encontros fictícios com águas-vivas voadoras (e gigantes), pterodáctilos e afins. O "Monstro de Montauk" se assemelha a um grifo, com seu bico.
Mesmo criptozoologistas veteranos como Loren Coleman ficaram intrigados, perguntando, como todos nós, "o que é isso?".
A verdade, contudo, logo emergiu nos comentários do próprio post original. O monstro é apenas um pobre cachorro em decomposição. Sem pêlos, todo o corpo é o de um canídeo, exceto o que parece um bico…
Que é em verdade a parte frontal do crânio do cachorro, já exposta. O focinho, que um comentarista indica, deve ter sido de um cão de focinho curto, já se desprendeu.
A dentição, assim como o que restou das orelhas, evidenciam ser um
ex-melhor amigo do homem. E é apenas mais um para a longa série de
cachorros confundidos com criaturas misteriosas.
SUBJECT: kit de Cuidado com a Água FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br, espacoempresarial@yahoogrupos.com.br DATE: 30/07/2008 16:08
O WWF está fazendo uma seleção de pessoas e instituições
que tenham interesse em aplicar a metodologia de uso do kit de Cuidado
com a Água, trata-se de um conjunto de materiais para a análise da
qualidade da água , desenvolvimento de atividades de mobilização e educação
ambiental. Bruno Reis brunoreis@wwf.org.br poderá atender a
cada um de vcs com detalhes sobre os procedimentos para adquirir o kit de
cuidado com a Água.
SUBJECT: Re: Meu prato-falante FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 30/07/2008 17:00
Legal. Mostra claramente o princípio de funcionamento do alto-falante.
Leo, qual é o espaço em disco necessário para o site feira de ciencias?
Como você faz as publicações e atualizações?
Você tem cópias de todas as páginas?
Abraço
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Só para testar anexos, envio minha última montagem: o prato-falante
feito de prato de isopor, uma pequena bobina e pedaço de ímã.
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
SUBJECT: REVISTA ELETRÔNICA DO ENSINO DE QUÍMICA FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 30/07/2008 18:04
Esta semana, daqui há 2 dias - 1º de agosto de 2008, meu artigo entitulado:
"Atuação
e participação da mulher na Educação e no desenvolvimento
científico" será publicado no primeiro volume
da Revista Eletrônica de Ensino de Química, onde me esforçarei para todo mês
remeter minhas colaborações, a convite do Professor Adriano Romero (editor) em
nome da equipe editorial por quem fui muito bem atendida e assessorada nesse
processo de avaliação, aceitação e revisões de meu artigo. A periodicidade
mensal conta com a contribuíção e divulgação de todos os envolvidos com o Ensino
de Química e estendo o convite que foi feito não só que visitem e contemplem
lendo o meu artigo, mas por que, não também venham a submeter trabalhos
contribuindo pro crescimento de mais esse meio de referência que nasce.
Brindemos e façamos que esse espaço seja sempre abrilhantado por
referências e profissionais de Ensino de verdade.
Gente de sala de aula, visite, leia, comente e participe com sua
contribuíção valiosa mensalmente.
SUBJECT: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 30/07/2008 18:43
----- Original Message -----
From: "Gil"
Sent: Tuesday, July 29, 2008 7:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos
> Bem.. exatamente de que maneira a mecânica quântica foi necessária
> para a invenção dos chips, dos leitores de cd e da ressonância
> magnética?
Olá Gil
Espero que você tenha mais sorte do que eu. Coloquei este problema, de
maneira crítica, em julho de 2001, na msg 10500 (vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500 ) e,
novamente, na msg 53933, em abril de 2006 (vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53933 ).
> Devo aceitar essa afirmação somente pela autoridade dos dois
> físicos?
Sim, essas são as regras do jogo, como defendidas por Thomas Kuhn em
sua paradigmática e controversa "filosofia da ciência". [vide, de
Thomas Kuhn, "A função do dogma na investigação científica", em A
Crítica da Ciência (org.: Jorge Dias de Deus), Texto n.º 2, Zahar
Editores, Rio, 1974, pp. 53-80.]
Se não, favor darem um help pra esse não-físico aqui :)
Como já disse, espero que você tenha mais sorte do que eu e consiga
uma resposta satisfatória em menos de 7 anos.
[ ]?s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
- o espaço em disco não chega a 200 Mb (realmente
atualmente está ali pelos 140Mb);
- faço as publicações conforme vou fazendo o protótipo e
escrevendo; pelo menos um novo experimento (ou complementação) a cada 2 dias
(texto, formatação, desenho, etc.);
- faço as atualizações mediante programa de ftp (entro
direto nas páginas, lá no provedor, e faço o necessário) - atualmente uso o
SmartFTP Client --- que já está vencendo o prazo de uso --- tenho só mais uns 10
dias!;
- sim, claro, tenho cópias atualizadas de todas as páginas
(assim por cima, fazendo 60 artigos por sala, tenho 1620 páginas --- mas, não
acredite muito nisso --- só a Sala 02 tem mais de 200 itens! Tenho cópia até em
pendrive!
É isso ai ... e continuo fora do ar ... e o provedor
[ultra espaço web host] nem dá a mínima satisfação! Ainda ante-ontem telefonei
para o Sr. Fernando (que me arrumou espaço lá no UEWH), ele falou que ia ver,
que ia dar retorno ... e nada!
Ah! O prato-falante, os fones de orelha com copos de
plásticos com motores elétricos, o estudo dos momentos de inércia com perfis de
madeira, o equilíbrio das hastes e a teoria dos pêndulos acoplados ... que
foram feitos nesses últimos dias, obviamente não foram atualizados (ou
apresentados ao público).
Legal. Mostra claramente o princípio de funcionamento do
alto-falante. Leo, qual é o espaço em disco necessário para o site feira de
ciencias? Como você faz as publicações e atualizações? Você tem cópias
de todas as páginas?
Abraço João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu > >
Só para testar anexos, envio minha última montagem: o prato-falante feito
de prato de isopor, uma pequena bobina e pedaço de ímã. > >
[]´ > =========================== > Luiz Ferraz Netto
[Léo] > leobarretos@... > luizferraz.netto@... >
http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== >
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.8/1582 - Release Date: 30/7/2008 18:37
SUBJECT: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 30/07/2008 19:51
Bem, o Alberto já adiantou parte do que ia escrever. Realmente a tal MQ foi
embutida na festa depois do invento realizado! MQ é como as "previsões" que
fazem os místicos --- depois do ocorrido aparece a previsão.
Onde, em que parte, os rapazes na garagem do USA, que inventaram o
transistor, tinham algo a ver com a MQ?;
onde a idéia do computador pessoal (daquela roubalheira inicial do Bill
Gates e o cara que escreveu o sistema operacional em janelas) se liga à MQ?
onde, em que lugar, a invenção do diodo (conhecido desde os galenas) teve
algo a ver com MQ;
onde, em que lugar, o celular atual teve algum encontro com a MQ?
Ora direis ouvir estrelas ...
Daqui a pouco vão falar: Se não fosse a MQ não haveria o Feira de Ciências
nem o ecientificocultural!
----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 30, 2008 6:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos
----- Original Message -----
From: "Gil"
Sent: Tuesday, July 29, 2008 7:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos
> Bem.. exatamente de que maneira a mecânica quântica foi necessária
> para a invenção dos chips, dos leitores de cd e da ressonância
> magnética?
Olá Gil
Espero que você tenha mais sorte do que eu. Coloquei este problema, de
maneira crítica, em julho de 2001, na msg 10500 (vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500 ) e,
novamente, na msg 53933, em abril de 2006 (vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53933 ).
> Devo aceitar essa afirmação somente pela autoridade dos dois
> físicos?
Sim, essas são as regras do jogo, como defendidas por Thomas Kuhn em
sua paradigmática e controversa "filosofia da ciência". [vide, de
Thomas Kuhn, "A função do dogma na investigação científica", em A
Crítica da Ciência (org.: Jorge Dias de Deus), Texto n.º 2, Zahar
Editores, Rio, 1974, pp. 53-80.]
Se não, favor darem um help pra esse não-físico aqui :)
Como já disse, espero que você tenha mais sorte do que eu e consiga
uma resposta satisfatória em menos de 7 anos.
[ ]?s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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Página de apoio
http://www.ciencialist.com
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18:37
- o espaço em disco não chega a 200 Mb (realmente
atualmente está ali pelos 140Mb);
- faço as publicações conforme vou fazendo o protótipo e
escrevendo; pelo menos um novo experimento (ou complementação) a cada 2 dias
(texto, formatação, desenho, etc.);
- faço as atualizações mediante programa de ftp (entro
direto nas páginas, lá no provedor, e faço o necessário) - atualmente uso o
SmartFTP Client --- que já está vencendo o prazo de uso --- tenho só mais uns 10
dias!;
- sim, claro, tenho cópias atualizadas de todas as páginas
(assim por cima, fazendo 60 artigos por sala, tenho 1620 páginas --- mas, não
acredite muito nisso --- só a Sala 02 tem mais de 200 itens! Tenho cópia até em
pendrive!
É isso ai ... e continuo fora do ar ... e o provedor
[ultra espaço web host] nem dá a mínima satisfação! Ainda ante-ontem telefonei
para o Sr. Fernando (que me arrumou espaço lá no UEWH), ele falou que ia ver,
que ia dar retorno ... e nada!
Ah! O prato-falante, os fones de orelha com copos de
plásticos com motores elétricos, o estudo dos momentos de inércia com perfis de
madeira, o equilíbrio das hastes e a teoria dos pêndulos acoplados ... que
foram feitos nesses últimos dias, obviamente não foram atualizados (ou
apresentados ao público).
Legal. Mostra claramente o princípio de funcionamento do
alto-falante. Leo, qual é o espaço em disco necessário para o site feira de
ciencias? Como você faz as publicações e atualizações? Você tem cópias
de todas as páginas?
Abraço João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu > >
Só para testar anexos, envio minha última montagem: o prato-falante feito
de prato de isopor, uma pequena bobina e pedaço de ímã. > >
[]´ > =========================== > Luiz Ferraz Netto
[Léo] > leobarretos@... > luizferraz.netto@... >
http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== >
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- o espaço em disco não chega a 200 Mb
(realmente atualmente está ali pelos 140Mb);
- faço as publicações conforme vou fazendo o protótipo
e escrevendo; pelo menos um novo experimento (ou complementação) a cada 2
dias (texto, formatação, desenho, etc.);
- faço as atualizações mediante programa de ftp (entro
direto nas páginas, lá no provedor, e faço o necessário) - atualmente uso o
SmartFTP Client --- que já está vencendo o prazo de uso --- tenho só mais
uns 10 dias!;
- sim, claro, tenho cópias atualizadas de todas as
páginas (assim por cima, fazendo 60 artigos por sala, tenho 1620 páginas ---
mas, não acredite muito nisso --- só a Sala 02 tem mais de 200 itens! Tenho
cópia até em pendrive!
É isso ai ... e continuo fora do ar ... e o provedor
[ultra espaço web host] nem dá a mínima satisfação! Ainda ante-ontem
telefonei para o Sr. Fernando (que me arrumou espaço lá no UEWH), ele falou
que ia ver, que ia dar retorno ... e nada!
Ah! O prato-falante, os fones de orelha com copos de
plásticos com motores elétricos, o estudo dos momentos de inércia com perfis
de madeira, o equilíbrio das hastes e a teoria dos pêndulos
acoplados ... que foram feitos nesses últimos dias, obviamente não
foram atualizados (ou apresentados ao público).
Legal. Mostra claramente o princípio de funcionamento do
alto-falante. Leo, qual é o espaço em disco necessário para o site
feira de ciencias? Como você faz as publicações e atualizações? Você
tem cópias de todas as páginas?
Abraço João R. Bonomo
---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
Netto" <leobarretos@...> escreveu > > Só para
testar anexos, envio minha última montagem: o prato-falante feito de
prato de isopor, uma pequena bobina e pedaço de ímã. > >
[]´ > =========================== > Luiz Ferraz
Netto [Léo] > leobarretos@... >
luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
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SUBJECT: Re: Meu prato-falante FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 31/07/2008 11:05
Caro Leo,
Enviei uma resposta em pvt.
Abraço,
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá João,
>
> - o espaço em disco não chega a 200 Mb (realmente atualmente está
ali pelos 140Mb);
> - faço as publicações conforme vou fazendo o protótipo e escrevendo;
pelo menos um novo experimento (ou complementação) a cada 2 dias
(texto, formatação, desenho, etc.);
> - faço as atualizações mediante programa de ftp (entro direto nas
páginas, lá no provedor, e faço o necessário) - atualmente uso o
SmartFTP Client --- que já está vencendo o prazo de uso --- tenho só
mais uns 10 dias!;
> - sim, claro, tenho cópias atualizadas de todas as páginas (assim
por cima, fazendo 60 artigos por sala, tenho 1620 páginas --- mas, não
acredite muito nisso --- só a Sala 02 tem mais de 200 itens! Tenho
cópia até em pendrive!
>
> É isso ai ... e continuo fora do ar ... e o provedor [ultra espaço
web host] nem dá a mínima satisfação! Ainda ante-ontem telefonei para
o Sr. Fernando (que me arrumou espaço lá no UEWH), ele falou que ia
ver, que ia dar retorno ... e nada!
>
> Ah! O prato-falante, os fones de orelha com copos de plásticos com
motores elétricos, o estudo dos momentos de inércia com perfis de
madeira, o equilíbrio das hastes e a teoria dos pêndulos acoplados ...
que foram feitos nesses últimos dias, obviamente não foram atualizados
(ou apresentados ao público).
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: João R. Bonomo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, July 30, 2008 5:00 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Meu prato-falante
>
>
> Legal. Mostra claramente o princípio de funcionamento do alto-falante.
> Leo, qual é o espaço em disco necessário para o site feira de
ciencias?
> Como você faz as publicações e atualizações?
> Você tem cópias de todas as páginas?
>
> Abraço
> João R. Bonomo
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > Só para testar anexos, envio minha última montagem: o prato-falante
> feito de prato de isopor, uma pequena bobina e pedaço de ímã.
> >
> > []´
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > luizferraz.netto@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> >
>
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.8/1582 - Release Date:
30/7/2008 18:37
>
SUBJECT: Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br> CC: bonomo@promercado.x-br.com DATE: 31/07/2008 14:29
Veja artigo em anexo, luz.pdf.
Abraços João R. Bonomo
Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar explicação Publicidade
RAFAEL GARCIA
da Folha de S.Paulo
Uma das maiores descobertas da história da astronomia está completando
uma década neste ano, mas cientistas não têm muita motivação para
comprar um bolo e tornar a data uma comemoração. Em 1998, dois grupos
de pesquisa independentes descobriram que o Universo está se expandido
de maneira acelerada --algo que ninguém esperava. Passados dez anos, a
força que move esse fenômeno já tem um nome --energia escura--, mas
ninguém ainda sabe o que ela é.
"Não estamos mesmo muito mais perto da resposta do que estávamos antes", disse à Folha
Robert Kirshner, astrônomo da Universidade Harvard, de Cambridge (EUA).
"Mas estamos bem convencidos hoje de que essa coisa existe, e esse
sinal não se foi nos últimos anos. Na verdade se tornou melhor, mais
evidente."
Kirshner foi um dos astrônomos com papel crucial na descoberta de
1998. Ele inventou uma maneira de analisar a luz de supernovas
(explosões de estrelas) em galáxias que se afastam da Terra a alta
velocidade para estimar quão distantes elas estão. Sob liderança de
Adam Riess, ex-aluno de Kirshner, astrônomos usaram essa técnica para
fazer um grande mapeamento do Universo, mostrando que as galáxias mais
distantes estão se afastando cada vez mais rápido.
Os astrônomos demoraram para acreditar no que estavam vendo. Já se
sabia desde 1929 que o Universo estava em um movimento de expansão, que
tinha iniciado com o impulso do Big Bang, a explosão que o originou.
Todos achavam, porém, que a força da gravidade de toda a massa que
existe no cosmo acabaria freando esse impulso alguma hora.
"No final de 1997, quando estavam saindo as primeiras análises de
Adam Riess, ele me disse "Cuidado aí! Parece que nós estamos obtendo
massa negativa". Eu respondi então: "Você deve estar fazendo algo
errado. Tem certeza de que não esqueceu de dividir por pi?"
Mas não era um erro na fórmula. Os astrônomos ficaram tão chocados
quanto Isaac Newton ficaria ao ver uma maçã caindo para cima. Não é
possível perceber a energia escura em pequena escala --maçãs costumam
cair para baixo aqui na Terra--, mas na escala cosmológica essa força
está agindo contra a gravidade, afastando as galáxias umas das outras.
Problema constante
Sem dados experimentais que possam sugerir o que é a energia escura,
cientistas voltaram então para a teoria. Algo que poderia explicar a
energia escura era um conceito antigo criado por Albert Einstein. Sua
teoria da relatividade geral indicava que a gravidade deveria fazer o
Universo encolher, mas o grande físico acreditava num cosmo imóvel,
parado. Sua solução foi postular uma força repelente para fechar as
contas.
A essa nova força --uma tentativa de resolver o problema "na
marra"-- o físico deu o nome de "constante cosmológica". O que a idéia
implicava era um tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o nada, conteria
energia.
Aparentemente, na década de 1930, Einstein acabou sucumbindo às
provas de que o Universo estava mesmo em expansão e se afastou do
debate. Após a descoberta da expansão acelerada em 1998, porém, físicos
ressuscitaram sua idéia: a energia escura talvez seja a constante
cosmológica.
A essas alturas, a energia do vácuo já não era uma idéia tão
absurda, e tinha sido até mesmo postulada na forma de "partículas
virtuais" pelos físicos quânticos. Com base nisso, então, teóricos
calcularam qual seria o valor da constante cosmológica se ela fosse
mesmo o impulso do "vazio quântico". Só que a conta não fechou.
"A energia escura é ridiculamente pequena, e a energia do vácuo
teórica é ridiculamente grande", explica Raul Abramo, físico da USP
(Universidade de São Paulo). "Seria como casar uma ameba com uma
baleia."
Outros teóricos postulam que a energia escura seja uma outra força
da natureza, uma espécie de "antigravidade". Para isso, porém,
precisaria haver evidência de que ela varia no espaço e no tempo. Em
outras palavras, seria preciso essa energia não ser "constante". Mas
até onde a precisão dos telescópios permite ver, ela é.
Para sair da enrascada, físicos esperam agora a chegada de dados de
supertelescópios, mas nada garante que imagens mais precisas tragam
novas idéias.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 31/07/2008 19:26
Olá, Alberto, Prof. Léo;
Eu já comentei isso aqui antes, e também nao tive sorte (embora não tenha
esperado 7 anos!). Mas, de novo e de novo eu vejo se repetirem essas
afirmações, não somente por parte dos leigos, mas também por gente que
sabe (ou deveria saber) exatamente sobre o que está falando.
Acho que o guarda-chuva da credibilidade (roubada) da tecnologia é
conveniente demais pra ser dispensado assim. Como diz o famoso juiz de
futebol, "tem coisas que a gente não vê".
Estou achando que tem coisas demais "não sendo vistas", hoje em dia.
Gil
Em Wed, 30 Jul 2008 18:43:18 -0300, Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol.com.br> escreveu:
> ----- Original Message -----
> From: "Gil"
> Sent: Tuesday, July 29, 2008 7:51 PM
> Subject: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos
>
>> Bem.. exatamente de que maneira a mecânica quântica foi necessária
>> para a invenção dos chips, dos leitores de cd e da ressonância
>> magnética?
>
> Olá Gil
>
> Espero que você tenha mais sorte do que eu. Coloquei este problema, de
> maneira crítica, em julho de 2001, na msg 10500 (vide
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500 ) e,
> novamente, na msg 53933, em abril de 2006 (vide
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53933 ).
>
>> Devo aceitar essa afirmação somente pela autoridade dos dois
>> físicos?
>
> Sim, essas são as regras do jogo, como defendidas por Thomas Kuhn em
> sua paradigmática e controversa "filosofia da ciência". [vide, de
> Thomas Kuhn, "A função do dogma na investigação científica", em A
> Crítica da Ciência (org.: Jorge Dias de Deus), Texto n.º 2, Zahar
> Editores, Rio, 1974, pp. 53-80.]
>
> Se não, favor darem um help pra esse não-físico aqui :)
>
> Como já disse, espero que você tenha mais sorte do que eu e consiga
> uma resposta satisfatória em menos de 7 anos.
>
> [ ]?s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
> ------------------------------------
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
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>
SUBJECT: um adesivo + palavra NANOTECNOLOGIA = panacéia FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 01/08/2008 17:31
Grupos.com.br
Eis mais um exemplar, ao estilo da YOGA, que temos
que combater. Não sei qual é "mais científico", a cultura milenar chinesa ou a
nanotecnologia produto da MQ.
APRESENTAÇÃO
LIFEWAVE De 2ª a 5ª - 21h de
Brasília clique aqui ACADEMIA
LIFEWAVE-BRASIL Somente
Associados Segundas e Quartas 21h de Brasília clique aqui
Patches
Lifewave
A
Maior Revolução Científica no Século XXI
Nanotecnologia a serviço do Bem-Estar
Produtos
NUNCA antes disponíveis na Indústria do Bem-Estar
"Em uma autocracia, uma pessoa manda nas
coisas; em uma oligarquia, algumas pessoas mandam nas coisas; em uma
democracia, ninguém manda em nada". - Celia Green
Se é possível descobrir matemática avançada a partir de uma brincadeira de Sérgio Mallandro, indo de probabilidades condicionadas à teoria de jogos, adentrando mesmo em questões filosóficas sobre o Apocalipse, um dos mais populares programas da TV brasileira não poderia ficar atrás.
Nesta coluna veremos como o Big Brother Brasil pode ajudar a demonstrar um teorema pouco conhecido, provado matematicamente há algumas décadas. De forma singela, o teorema demonstra que a democracia é a rigor impossível.
Você nunca mais verá televisão da mesma forma. Incluindo o horário eleitoral.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> CC: <bonomo@promercado.x-br.com> DATE: 01/08/2008 18:51
Olá João,
já dei a primeira leitura no texto; foi uma leitura lenta
e apenas anotado mentalmente alguns possíveis deslizes conceituais. Assim que o
Imperdível voltar ao on-line, farei questão de publicar esse seu texto, após
algumas ressalvas ´didáticas´.
Como agora estou de saída para o rancho, farei os
comentários pertinentes na segunda-feira, mas alguns já posso
antecipar:
1- duas ou três figuras serão bem vindas;
2- algumas fórmulas merecem serem apresentadas, tais
como v = lâmbda.f ;
3- quando vc cita uma simples equação de onda, a expressão
apresentada não é de uma onda e sim a de um movimento ondulatório puntiforme;
(não existem as expressões ´amplitude instantânea´ e ´amplitude máxima´,
amplitude é uma só --- o A na expressão não é amplitude, é
elongação);
4- a lei apresentada como equação de onda, e que não é
equação de onda, trata da variação no tempo da elongação e nada tem a ver com a
freqüência; o fato (ou hipótese) da freqüência variar não implica na variação da
amplitude; a amplitude, que traduz a energia transportada, diminui sempre devido
à absorção pelo meio ou, permanece constante se não há absorção. A variação da
freqüência refere-se à dispersão.
5- as unidades merecem uma ´limpeza´ maior --- fica
esquisito expressão, por exemplo, distância em m/ciclo (metros por
ciclo);
Os comentários sobre o desvio de freqüência, propriamente,
eu faço na segundona.
Gostei do fechamento do artigo na luz do final do túnel;
aliás apreciei o artigo todo pois vejo-o adequado à leitura desde a 8a série,
nível médio e (atual) curso superior de física da faculdade ali da
esquina.
Subject: [ciencialist] Energia escura ou
desvio para baixas freqüências?
Veja artigo em anexo, luz.pdf.
Abraços João R.
Bonomo
Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar explicação
Publicidade
RAFAEL GARCIA
da Folha de S.Paulo
Uma das maiores descobertas da história da astronomia está completando uma
década neste ano, mas cientistas não têm muita motivação para comprar um bolo
e tornar a data uma comemoração. Em 1998, dois grupos de pesquisa
independentes descobriram que o Universo está se expandido de maneira
acelerada --algo que ninguém esperava. Passados dez anos, a força que move
esse fenômeno já tem um nome --energia escura--, mas ninguém ainda sabe o que
ela é.
"Não estamos mesmo muito mais perto da resposta do que estávamos antes",
disse à Folha Robert Kirshner, astrônomo da Universidade Harvard, de
Cambridge (EUA). "Mas estamos bem convencidos hoje de que essa coisa existe, e
esse sinal não se foi nos últimos anos. Na verdade se tornou melhor, mais
evidente."
Kirshner foi um dos astrônomos com papel crucial na descoberta de 1998. Ele
inventou uma maneira de analisar a luz de supernovas (explosões de estrelas)
em galáxias que se afastam da Terra a alta velocidade para estimar quão
distantes elas estão. Sob liderança de Adam Riess, ex-aluno de Kirshner,
astrônomos usaram essa técnica para fazer um grande mapeamento do Universo,
mostrando que as galáxias mais distantes estão se afastando cada vez mais
rápido.
Os astrônomos demoraram para acreditar no que estavam vendo. Já se sabia
desde 1929 que o Universo estava em um movimento de expansão, que tinha
iniciado com o impulso do Big Bang, a explosão que o originou. Todos achavam,
porém, que a força da gravidade de toda a massa que existe no cosmo acabaria
freando esse impulso alguma hora.
"No final de 1997, quando estavam saindo as primeiras análises de Adam
Riess, ele me disse "Cuidado aí! Parece que nós estamos obtendo massa
negativa". Eu respondi então: "Você deve estar fazendo algo errado. Tem
certeza de que não esqueceu de dividir por pi?"
Mas não era um erro na fórmula. Os astrônomos ficaram tão chocados quanto
Isaac Newton ficaria ao ver uma maçã caindo para cima. Não é possível perceber
a energia escura em pequena escala --maçãs costumam cair para baixo aqui na
Terra--, mas na escala cosmológica essa força está agindo contra a gravidade,
afastando as galáxias umas das outras.
Problema constante
Sem dados experimentais que possam sugerir o que é a energia escura,
cientistas voltaram então para a teoria. Algo que poderia explicar a energia
escura era um conceito antigo criado por Albert Einstein. Sua teoria da
relatividade geral indicava que a gravidade deveria fazer o Universo encolher,
mas o grande físico acreditava num cosmo imóvel, parado. Sua solução foi
postular uma força repelente para fechar as contas.
A essa nova força --uma tentativa de resolver o problema "na marra"-- o
físico deu o nome de "constante cosmológica". O que a idéia implicava era um
tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o nada, conteria energia.
Aparentemente, na década de 1930, Einstein acabou sucumbindo às provas de
que o Universo estava mesmo em expansão e se afastou do debate. Após a
descoberta da expansão acelerada em 1998, porém, físicos ressuscitaram sua
idéia: a energia escura talvez seja a constante cosmológica.
A essas alturas, a energia do vácuo já não era uma idéia tão absurda, e
tinha sido até mesmo postulada na forma de "partículas virtuais" pelos físicos
quânticos. Com base nisso, então, teóricos calcularam qual seria o valor da
constante cosmológica se ela fosse mesmo o impulso do "vazio quântico". Só que
a conta não fechou.
"A energia escura é ridiculamente pequena, e a energia do vácuo teórica é
ridiculamente grande", explica Raul Abramo, físico da USP (Universidade de São
Paulo). "Seria como casar uma ameba com uma baleia."
Outros teóricos postulam que a energia escura seja uma outra força da
natureza, uma espécie de "antigravidade". Para isso, porém, precisaria
haver evidência de que ela varia no espaço e no tempo. Em outras palavras,
seria preciso essa energia não ser "constante". Mas até onde a precisão dos
telescópios permite ver, ela é.
Para sair da enrascada, físicos esperam agora a chegada de dados de
supertelescópios, mas nada garante que imagens mais precisas tragam novas
idéias.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.10/1585 - Release Date: 1/8/2008 06:39
SUBJECT: Máquina de Atwood - teste gif (colado e anexo) FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 01/08/2008 19:13
[]´
SUBJECT: CHEGADA E LANÇAMENTO DE MEU LIVRO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, oranet@yahoogrupos.com.br DATE: 02/08/2008 01:20
Boas notícias: Os
exemplares do livro Ebulições chegaram as minhas mãos, irei lançá-lo e
vendê-lo através da internet, dos lançamentos, e aguardem as promoções,
sorteios que nesses eventos irão ocorrer, não perderão por esperar.
Vendas:
Informe-se sobre através do e-mail ebulicoes@pesquisasdequimica.com e o
preço do livro é R$ 14,90, você pode efetuar o seu pedido através desse
site, através do e-mail, efetuando apenas um depósito e remetendo o seu
compravante, remeteremos o seu livro (o frete não está incluso, então,
depende do local onde reside, teremos que averiguar segundo seu CEP
quais as despesas de envio via Correios de seu exemplar, ok?)
Há
de se confirmar se dia 22 ou 23 de agosto, às 20 h, teremos nosso
encontro pra lançamento com leitura a também ser confirmada de um dos
poemas do livro, por Bianca Lyrio, no Centro Cultural Suassuna, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Estamos confirmando também o lançamento para final de agosto ou início de setembro na Faculdade Souza Marques, em Cascadura, Rio de Janeiro.
Confirmada,
mas ainda sob confirmação de data em setembro, do lançamento através de
participação do programa de rádio, em Bauru, Conexões 96, com Pe Beto, na Rádio 96 FM de Bauru,
SP, para todo o Brasil e Mundo, através também da internet, num
domingo, de 22 às 0 h, com muita Filosofia, um papo cabeça e reflexões,
num barzinho descontraído ambientalizado através das ondas do rádio...
Não percam, e aguardem mais notícias!
SUBJECT: Re: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/08/2008 03:24
----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"
Sent: Thursday, July 31, 2008 2:29 PM
Subject: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas
freqüências?
> Veja artigo em anexo, luz.pdf.
Olá João
Gostei do artigo e gostei também de sua teoria apresentada no anexo em
pdf.
Quanto ao artigo apresentado não há muito o que dizer a não ser
concordar com o título: "Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar
explicação". Aliás, isso não é novidade em física, pois a "física
moderna" completou cem anos sem ganhar explicação nenhuma e sem
justificar os bilhões de dólares que, ano a ano, tem colaborado tão
somente para enfraquecer a economia mundial e, especialmente, a dos
países do terceiro mundo. Mas não interprete isso como uma crítica,
pois ciência é isso mesmo, um investimento a fundo perdido. Só não
imaginei, em minha juventude, que o fundo era tão perdido como tenho
constatado hoje, através de minha rabujice sexagenária.
Vamos então ao que interessa. Li o seu artigo rapidamente, e pretendo
relê-lo com mais zelo em futuro próximo, pois fiquei com muitas
dúvidas. Vou colocar aqui apenas algumas observações bastante gerais,
logo não interprete isso como uma crítica (no caso construtiva) que
faço ao mesmo.
Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo por procurar por idéias
novas, coisa rara hoje em dia. Como diria Mário Schenberg "eu não
creio que uma pessoa que não tenha coragem seja capaz de fazer uma
descoberta científica original" e, ao que tudo indica, estou frente a
uma situação como esta.
Com respeito a sua idéia de redução da freqüência durante a propagação
dos fenômenos ondulatórios ficou-me a seguinte dúvida: "Como ficaria a
conservação da energia no processo?" Sim, porque se a freqûência reduz
(ou o comprimento de onda aumenta), a energia total deve diminuir, não
é mesmo? Entendo que isso possa acontecer com os análogos apresentados
(ondas em meios materiais), mesmo porque esses fenômenos são
irreversíveis e quero crer que a termodinâmica deva entrar em ação
(transformação de energia mecânica em calor e concomitante aumento da
entropia do sistema em consideração). Mas... e no caso da luz
propagando-se no vácuo? Para onde iria essa energia?
No artigo que você apresentou (aquele do Rafael Garcia) lê-se um
comentário interessante, a relacionar-se com a constante cosmológica:
"O que a idéia implicava era um tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o
nada, conteria energia." No caso em apreço, e parafraseando o Rafael
Garcia, eu diria que "O que a idéia implica é um tanto absurdo: o
vácuo, ou seja, o nada, dissipando energia". Apenas não interprete
esse absurdo no sentido literal e sim naquele contexto (que se não me
engano é de Bohr) a dizer que uma idéia não é suficientemente boa se
não soar inicialmente como um absurdo.
Pois bem, a dúvida principal é esta, mas gostaria de ir além e
comentar alguma coisa sobre a "natureza ondulatória da luz". No
passado você questionou-me quando tentei passar a idéia que acreditava
firmemente num retorno à luz exclusivamente corpuscular. Digo
exclusivamente porque hoje em dia utiliza-se a idéia de que a luz pode
ser qualquer coisa (onda ou corpúsculo, e se corpúsculo, às vezes
real, às vezes virtual etc) desde que se encaixe em algumas equações
fabricadas com a finalidade de se acomodar ao que se pretenda
demonstrar. Chamam a isso de "física moderna", aquela mesma que
"completou cem anos sem ganhar explicação nenhuma", como afirmei
acima. Mas deixemos essa ficção de lado.
Gostaria de saber até que ponto a sua idéia se compromete com a
obrigatoriedade de a luz ter natureza ondulatória? Freqüência não é
exclusividade de ondas!!! Um trem, por exemplo, chega com uma certa
freqüência na estação e nem por isso esta regularidade chega a ser
estudada como significando um fenômeno ondulatório. O efeito Doppler
também, não é característica de fenômenos ondulatórios, podendo também
ser verificado ao se estudar uma rajada de metralhadora. O que existe
sim, de diferente entre fenômenos ondulatórios e fenômenos
corpusculares (do tipo rajada de metralhadora) é algo que chegou a ser
suspeitado por Maxwell, quando procurou falsear a sua teoria de luz
eletromagnética, propondo aquela famosa experiência efetuada por
Michelson Morley. Se o resultado desse o que deu, a teoria, como
interpretada por Maxwell, estaria falseada.
Em outras palavras, para Maxwell teríamos: Efeito Doppler + Efeito
observado na experiência Michelson-Morley = condição a sugerir
fortemente que o objeto em estudo é de natureza corpuscular.
Infelizmente Maxwell havia morrido quando a experiência que propôs foi
feita e, por cima desse falseamente (não só, mas também) construiu-se
a "física moderna". Todos aqueles que tentaram interpretar a
experiência como algo a fortalecer as "teorias de emissão" (a incluir
as teorias corpusculares) foram legados ao ostracismo.
Comento alguma coisa a esse respeito, e de maneira bastante elementar
[pode ser lido também por aqueles que têm ojeriza de equações :-) ] no
artigo "A relatividade galileana" e que pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm .
Por ora é só. Novamente parabéns pelo artigo. Quando concluir o
trabalho e colocá-lo na Internet não deixe de me avisar para que possa
linká-lo à página de meu site "Novas Teorias".
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: RES: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/08/2008 10:44
João,
Por algum motivo, não recebi o seu artigo luz.pdf, que deve ter
vindo anexado.
Não sei que j.vitada aconteceu. Daria para você replicá-lo para
mim?
Gostaria de lê-lo.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita
Filho Enviada em: sábado, 2 de agosto de 2008 03:25 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas freqüências?
----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"
Sent: Thursday, July 31, 2008 2:29 PM
Subject: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas
freqüências?
> Veja artigo em anexo, luz.pdf.
Olá João
Gostei do artigo e gostei também de sua teoria apresentada no anexo em
pdf.
Quanto ao artigo apresentado não há muito o que dizer a não ser
concordar com o título: "Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar
explicação". Aliás, isso não é novidade em física, pois a "física
moderna" completou cem anos sem ganhar explicação nenhuma e sem
justificar os bilhões de dólares que, ano a ano, tem colaborado tão
somente para enfraquecer a economia mundial e, especialmente, a dos
países do terceiro mundo. Mas não interprete isso como uma crítica,
pois ciência é isso mesmo, um investimento a fundo perdido. Só não
imaginei, em minha juventude, que o fundo era tão perdido como tenho
constatado hoje, através de minha rabujice sexagenária.
Vamos então ao que interessa. Li o seu artigo rapidamente, e pretendo
relê-lo com mais zelo em futuro próximo, pois fiquei com muitas
dúvidas. Vou colocar aqui apenas algumas observações bastante gerais,
logo não interprete isso como uma crítica (no caso construtiva) que
faço ao mesmo.
Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo por procurar por idéias
novas, coisa rara hoje em dia. Como diria Mário Schenberg "eu não
creio que uma pessoa que não tenha coragem seja capaz de fazer uma
descoberta científica original" e, ao que tudo indica, estou frente a
uma situação como esta.
Com respeito a sua idéia de redução da freqüência durante a propagação
dos fenômenos ondulatórios ficou-me a seguinte dúvida: "Como ficaria a
conservação da energia no processo?" Sim, porque se a freqûência reduz
(ou o comprimento de onda aumenta), a energia total deve diminuir, não
é mesmo? Entendo que isso possa acontecer com os análogos apresentados
(ondas em meios materiais), mesmo porque esses fenômenos são
irreversíveis e quero crer que a termodinâmica deva entrar em ação
(transformação de energia mecânica em calor e concomitante aumento da
entropia do sistema em consideração). Mas... e no caso da luz
propagando-se no vácuo? Para onde iria essa energia?
No artigo que você apresentou (aquele do Rafael Garcia) lê-se um
comentário interessante, a relacionar-se com a constante cosmológica:
"O que a idéia implicava era um tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o
nada, conteria energia." No caso em apreço, e parafraseando o Rafael
Garcia, eu diria que "O que a idéia implica é um tanto absurdo: o
vácuo, ou seja, o nada, dissipando energia". Apenas não interprete
esse absurdo no sentido literal e sim naquele contexto (que se não me
engano é de Bohr) a dizer que uma idéia não é suficientemente boa se
não soar inicialmente como um absurdo.
Pois bem, a dúvida principal é esta, mas gostaria de ir além e
comentar alguma coisa sobre a "natureza ondulatória da luz". No
passado você questionou-me quando tentei passar a idéia que acreditava
firmemente num retorno à luz exclusivamente corpuscular. Digo
exclusivamente porque hoje em dia utiliza-se a idéia de que a luz pode
ser qualquer coisa (onda ou corpúsculo, e se corpúsculo, às vezes
real, às vezes virtual etc) desde que se encaixe em algumas equações
fabricadas com a finalidade de se acomodar ao que se pretenda
demonstrar. Chamam a isso de "física moderna", aquela mesma que
"completou cem anos sem ganhar explicação nenhuma", como afirmei
acima. Mas deixemos essa ficção de lado.
Gostaria de saber até que ponto a sua idéia se compromete com a
obrigatoriedade de a luz ter natureza ondulatória? Freqüência não é
exclusividade de ondas!!! Um trem, por exemplo, chega com uma certa
freqüência na estação e nem por isso esta regularidade chega a ser
estudada como significando um fenômeno ondulatório. O efeito Doppler
também, não é característica de fenômenos ondulatórios, podendo também
ser verificado ao se estudar uma rajada de metralhadora. O que existe
sim, de diferente entre fenômenos ondulatórios e fenômenos
corpusculares (do tipo rajada de metralhadora) é algo que chegou a ser
suspeitado por Maxwell, quando procurou falsear a sua teoria de luz
eletromagnética, propondo aquela famosa experiência efetuada por
Michelson Morley. Se o resultado desse o que deu, a teoria, como
interpretada por Maxwell, estaria falseada.
Em outras palavras, para Maxwell teríamos: Efeito Doppler + Efeito
observado na experiência Michelson-Morley = condição a sugerir
fortemente que o objeto em estudo é de natureza corpuscular.
Infelizmente Maxwell havia morrido quando a experiência que propôs foi
feita e, por cima desse falseamente (não só, mas também) construiu-se
a "física moderna". Todos aqueles que tentaram interpretar a
experiência como algo a fortalecer as "teorias de emissão" (a incluir
as teorias corpusculares) foram legados ao ostracismo.
Comento alguma coisa a esse respeito, e de maneira bastante elementar
[pode ser lido também por aqueles que têm ojeriza de equações :-) ] no
artigo "A relatividade galileana" e que pode ser lido em http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm
.
Por ora é só. Novamente parabéns pelo artigo. Quando concluir o
trabalho e colocá-lo na Internet não deixe de me avisar para que possa
linká-lo à página de meu site "Novas Teorias".
[ ]´s
Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/08/2008 11:09
Se isso for confirmado, é o fim da teoria inflacionária ??
Abs
Felipe
--- Em qui, 31/7/08, João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> escreveu:
De: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> Assunto: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas freqüências? Para: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> Cc: bonomo@promercado.x-br.com Data: Quinta-feira, 31 de Julho de 2008, 14:29
Veja artigo em anexo, luz.pdf.
Abraços João R. Bonomo
Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar explicação Publicidade
RAFAEL GARCIA
da Folha de S.Paulo
Uma das maiores descobertas da história da astronomia está completando uma década neste ano, mas cientistas não têm muita motivação para comprar um bolo e tornar a data uma comemoração. Em 1998, dois grupos de pesquisa independentes descobriram que o Universo está se expandido de maneira acelerada --algo que ninguém esperava. Passados dez anos, a força que move esse fenômeno já tem um nome --energia escura--, mas ninguém ainda sabe o que ela é.
"Não estamos mesmo muito mais perto da resposta do que estávamos antes", disse à Folha Robert Kirshner, astrônomo da Universidade Harvard, de Cambridge (EUA). "Mas estamos bem convencidos hoje de que essa coisa existe, e esse sinal não se foi nos últimos anos. Na verdade se tornou melhor, mais evidente."
Kirshner foi um dos astrônomos com papel crucial na descoberta de 1998. Ele inventou uma maneira de analisar a luz de supernovas (explosões de estrelas) em galáxias que se afastam da Terra a alta velocidade para estimar quão distantes elas estão. Sob liderança de Adam Riess, ex-aluno de Kirshner, astrônomos usaram essa técnica para fazer um grande mapeamento do Universo, mostrando que as galáxias mais distantes estão se afastando cada vez mais rápido.
Os astrônomos demoraram para acreditar no que estavam vendo. Já se sabia desde 1929 que o Universo estava em um movimento de expansão, que tinha iniciado com o impulso do Big Bang, a explosão que o originou. Todos achavam, porém, que a força da gravidade de toda a massa que existe no cosmo acabaria freando esse impulso alguma hora.
"No final de 1997, quando estavam saindo as primeiras análises de Adam Riess, ele me disse "Cuidado aí! Parece que nós estamos obtendo massa negativa". Eu respondi então: "Você deve estar fazendo algo errado. Tem certeza de que não esqueceu de dividir por pi?"
Mas não era um erro na fórmula. Os astrônomos ficaram tão chocados quanto Isaac Newton ficaria ao ver uma maçã caindo para cima. Não é possível perceber a energia escura em pequena escala --maçãs costumam cair para baixo aqui na Terra--, mas na escala cosmológica essa força está agindo contra a gravidade, afastando as galáxias umas das outras.
Problema constante
Sem dados experimentais que possam sugerir o que é a energia escura, cientistas voltaram então para a teoria. Algo que poderia explicar a energia escura era um conceito antigo criado por Albert Einstein. Sua teoria da relatividade geral indicava que a gravidade deveria fazer o Universo encolher, mas o grande físico acreditava num cosmo imóvel, parado. Sua solução foi postular uma força repelente para fechar as contas.
A essa nova força --uma tentativa de resolver o problema "na marra"-- o físico deu o nome de "constante cosmológica". O que a idéia implicava era um tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o nada, conteria energia.
Aparentemente, na década de 1930, Einstein acabou sucumbindo às provas de que o Universo estava mesmo em expansão e se afastou do debate. Após a descoberta da expansão acelerada em 1998, porém, físicos ressuscitaram sua idéia: a energia escura talvez seja a constante cosmológica.
A essas alturas, a energia do vácuo já não era uma idéia tão absurda, e tinha sido até mesmo postulada na forma de "partículas virtuais" pelos físicos quânticos. Com base nisso, então, teóricos calcularam qual seria o valor da constante cosmológica se ela fosse mesmo o impulso do "vazio quântico". Só que a conta não fechou.
"A energia escura é ridiculamente pequena, e a energia do vácuo teórica é ridiculamente grande", explica Raul Abramo, físico da USP (Universidade de São Paulo). "Seria como casar uma ameba com uma baleia."
Outros teóricos postulam que a energia escura seja uma outra força da natureza, uma espécie de "antigravidade" . Para isso, porém, precisaria haver evidência de que ela varia no espaço e no tempo. Em outras palavras, seria preciso essa energia não ser "constante". Mas até onde a precisão dos telescópios permite ver, ela é.
Para sair da enrascada, físicos esperam agora a chegada de dados de supertelescópios, mas nada garante que imagens mais precisas tragam novas idéias.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Compartilhando avaliações de Ciências e Biologia FROM: "Ivan Scotelari" <ivanscot@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/08/2008 11:13
Olá, tudo
bem?
Estou disponibilizando no site de minha
escola, uma reunião de 21 avaliações elaboradas por mim através de
pesquisas na Internet. Elas foram editadas diretamente em HTML/Javascript ou
produzidas utilizando o software "Avaliação Interativa 2" e o editor de textos
Word.
Essas avaliações seguem o mesmo padrão dos
"Trabalhos Interativos de Ciências" e portanto, recebem o mesmo nome, "Trabalhos
Interativos de Ciências 2". Para a elaboração de cada avaliação, entre pesquisa,
coleta de imagens, organização dos textos e formulação das perguntas, foram
necessárias em média, três semanas. Estão voltadas para o ensino fundamental e
médio. Abaixo os títulos das avaliações:
* Algumas doenças causadas por maus hábitos de
higiene e alimentação
* Reprodução assexuada, sexuada e
fecundação
* Os Vírus
* Reino Monera
* Reino Protista
* Reino Fungi
* Reino Plantae
* Invertebrados Inferiores
* Invertebrados Superiores
* Superclasse Pisces
* Elementos Químicos: Classificação
Periódica
* Mendel e os Fundamentos da
Genética
* Ciclos Biogeoquímicos
* Células Animais e Vegetais
* Histologia Animal
* Sistema Digestório
* Sistema Respiratório
* Sistema Cardiovascular
* Sistema Excretor
* Sistema Locomotor
* Alimentos Industrializados
É possível visualizar a abertura em flash do
software e algumas imagens das avaliações pelos links
abaixo.
SUBJECT: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/08/2008 11:48
Olá Luiz/Alberto,
Eu ainda não consegui entender muito bem o pq do posicionamento (até "agressivo") de vcs com relação a MQ (solicito um pouco de paciência, pois tenho interesse sincero em entender).
Qdo vcs falam que não existirem efeitos quânticos, concordo com vcs...todos os efeitos são físicos. Porém creio que a utilização desta expressão está relacionada ao fato de que, atualmente é a MQ que explica este efeito físico.
Tb não sei se entendi muito bem qdo vcs questionaram/relacionaram o conhecimento da MQ com descobertas tecnológicas.....Mas se for o q estou pensando, poderia-se argumentar a respeito de outras tecnologias desenvolvidas pelos seres humanos antes de se conhecer a mecânica clássica, a termodinâmica, a gravitação universal, por exemplo...
Vcs criticam as previsões da MQ, porém o efeito casimir (essa é uma previsão que me veio a cabeça agora...acredito existirem outras) não seria um contra ponto a argumentação de vcs ??
Vcs argumentaram, tb, que a MQ logrou êxito pois a FC não conseguiu ainda uma explicação para os fenêmenos que a MQ explica. Duas questões :
1) A ciência não deve evoluir dessa forma, ou seja, se uma teoria não explica um fenômeno, ela não deve sucumbir frente outra teoria que explica...Ou será que teríamos que ficar dando tempo, para que a outra "corrente" conseguisse a explicação ??
2) Caso a FC venha explicar estes fenômenos, não seria estranhamente perturbador que estas duas correntes, tão conceitualmente diferentes, explicassem uma mesma realidade??Ou seja, a realidade permitiria 2,3 pq não infinitos modelos que a explicasse...Como ficaria o próprio conceito de conhecimento??
Outra questão : pq os conceitos da FC seriam mais "corretos" que os da MQ?...não seria por eles serem mais "tangíveis", mais aceitáveis dentro d enosso censo comum, dentro de nossa visão cartesiana do mundo?? Pq que a natureza das partículas tem de ser puntiforme e não pode ser uma corda, ou um toro...sei lá mais o q?!?! Pq probabilidade pode não ser uma característica básica do universo e não uma lacuna no nosso conhecimento?!?! Ou seja, a posição de vcs não está mais embasada em uma crença pessoal ?
Vcs colocaram que matemática não é física e vice-versa.....mas pq a realidade deve ser conceitualmente "descritível" em sua essência.....Isto não seria apenas um desejo humano, que pode estar equivocado. Ou seja, a natureza da realidade pode ser puramente matemática, e nós tentamos entender esta matemática através de conceitos que desenvolvemos ao longo de nossa "experiência" aqui neste universo??...e que, por limitação até mesmo de linguagem podemos não ter como fazer estas "interpretações" conceituais ?!?!
Conceitos, classificações são apenas arbitrariedades humanas (ainda que racionais) para o (nosso) melhor entendimento do universo....Mas que não significam nada para o próprio universo..para a realidade.....Os eventos não acontecem em função dos conceitos, das classificações..Eles acontecem no universo, dentro da realidade única... . Este cnceitos, classificações são formas humanas de entendimento destes eventos.
De qqer forma, a história nos mostra que a ciência (física, pelo menos) já achou estar perto ou ter desvendado todos os segredos da natureza.....e em todas as vezes, isto mostrou-se falso....Eu creio que esta história ainda vai se repetir muitas vezes ao longo do tempo.
Um Abraço
Felipe
--- Em qua, 30/7/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 30 de Julho de 2008, 19:51
Bem, o Alberto já adiantou parte do que ia escrever. Realmente a tal MQ foi
embutida na festa depois do invento realizado! MQ é como as
"previsões" que
fazem os místicos --- depois do ocorrido aparece a previsão.
Onde, em que parte, os rapazes na garagem do USA, que inventaram o
transistor, tinham algo a ver com a MQ?;
onde a idéia do computador pessoal (daquela roubalheira inicial do Bill
Gates e o cara que escreveu o sistema operacional em janelas) se liga à MQ?
onde, em que lugar, a invenção do diodo (conhecido desde os galenas) teve
algo a ver com MQ;
onde, em que lugar, o celular atual teve algum encontro com a MQ?
Ora direis ouvir estrelas ...
Daqui a pouco vão falar: Se não fosse a MQ não haveria o Feira de Ciências
nem o ecientificocultural!
[]?
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 30, 2008 6:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos
----- Original Message -----
From: "Gil"
Sent: Tuesday, July 29, 2008 7:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos
> Bem.. exatamente de que maneira a mecânica quântica foi necessária
> para a invenção dos chips, dos leitores de cd e da ressonância
> magnética?
Olá Gil
Espero que você tenha mais sorte do que eu. Coloquei este problema, de
maneira crítica, em julho de 2001, na msg 10500 (vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500 ) e,
novamente, na msg 53933, em abril de 2006 (vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53933 ).
> Devo aceitar essa afirmação somente pela autoridade dos dois
> físicos?
Sim, essas são as regras do jogo, como defendidas por Thomas Kuhn em
sua paradigmática e controversa "filosofia da ciência". [vide, de
Thomas Kuhn, "A função do dogma na investigação científica", em
A
Crítica da Ciência (org.: Jorge Dias de Deus), Texto n.º 2, Zahar
Editores, Rio, 1974, pp. 53-80.]
Se não, favor darem um help pra esse não-físico aqui :)
Como já disse, espero que você tenha mais sorte do que eu e consiga
uma resposta satisfatória em menos de 7 anos.
[ ]?s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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SUBJECT: Relatório sobre os OVNIs de Guernsey FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 02/08/2008 16:04
Há pouco mais de um ano, em 23 de abril de 2007, o avistamento de dois OVNIs sobre o Canal da Mancha, próximos de Guernsey no Reino Unido, chegou ás manchetes mundiais. Foi um evento testemunhado por múltiplos observadores, incluindo tripulação e passageiros, não apenas de uma mas de duas aeronaves civis. Some a isto as informações de que os OVNIs teriam "mais de um quilômetro de tamanho" e que teriam ainda sido confirmados por radar, mais ilustrações pitorescas como a acima, divulgada pelo tablóide The Sun, e havia motivo para excitação.
O caso tem sido investigado por sóbrios pesquisadores europeus, e agora, finalmente, um relatório detalhado sobre o evento foi publicado, em um excelente exemplo do que a ufologia é, ou deveria ser. De autoria de Jean-Francois Baure, David Clarke, Paul Fuller e Martin Shough, em inglês, pode ser baixado em UK-UFO.org,
ou você pode conferi-lo aqui também, em uma reprodução graciosamente
autorizada, acompanhado de uma tradução de suas conclusões.
SUBJECT: Atuação e participação da mulher na Educação e no desenvolvimento científico FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com DATE: 02/08/2008 17:05
Atuação e participação da
mulher na Educação e no desenvolvimento
científico Artigo em
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em
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SUBJECT: ENC: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/08/2008 18:47
Desculpe, localizei.
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de J.Victor Enviada em: sábado, 2 de agosto de 2008 10:45 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: RES: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas
freqüências?
João,
Por algum motivo, não recebi o seu
artigo luz.pdf, que deve ter vindo anexado.
Não sei que j.vitada aconteceu.
Daria para você replicá-lo para mim?
Gostaria de lê-lo.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Alberto Mesquita Filho Enviada em: sábado, 2 de agosto de 2008 03:25 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas
freqüências?
----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"
Sent: Thursday, July 31, 2008 2:29 PM
Subject: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas
freqüências?
> Veja artigo em anexo, luz.pdf.
Olá João
Gostei do artigo e gostei também de sua teoria apresentada no anexo em
pdf.
Quanto ao artigo apresentado não há muito o que dizer a não ser
concordar com o título: "Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar
explicação". Aliás, isso não é novidade em física, pois a "física
moderna" completou cem anos sem ganhar explicação nenhuma e sem
justificar os bilhões de dólares que, ano a ano, tem colaborado tão
somente para enfraquecer a economia mundial e, especialmente, a dos
países do terceiro mundo. Mas não interprete isso como uma crítica,
pois ciência é isso mesmo, um investimento a fundo perdido. Só não
imaginei, em minha juventude, que o fundo era tão perdido como tenho
constatado hoje, através de minha rabujice sexagenária.
Vamos então ao que interessa. Li o seu artigo rapidamente, e pretendo
relê-lo com mais zelo em futuro próximo, pois fiquei com muitas
dúvidas. Vou colocar aqui apenas algumas observações bastante gerais,
logo não interprete isso como uma crítica (no caso construtiva) que
faço ao mesmo.
Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo por procurar por idéias
novas, coisa rara hoje em dia. Como diria Mário Schenberg "eu não
creio que uma pessoa que não tenha coragem seja capaz de fazer uma
descoberta científica original" e, ao que tudo indica, estou frente a
uma situação como esta.
Com respeito a sua idéia de redução da freqüência durante a propagação
dos fenômenos ondulatórios ficou-me a seguinte dúvida: "Como ficaria a
conservação da energia no processo?" Sim, porque se a freqûência reduz
(ou o comprimento de onda aumenta), a energia total deve diminuir, não
é mesmo? Entendo que isso possa acontecer com os análogos apresentados
(ondas em meios materiais), mesmo porque esses fenômenos são
irreversíveis e quero crer que a termodinâmica deva entrar em ação
(transformação de energia mecânica em calor e concomitante aumento da
entropia do sistema em consideração). Mas... e no caso da luz
propagando-se no vácuo? Para onde iria essa energia?
No artigo que você apresentou (aquele do Rafael Garcia) lê-se um
comentário interessante, a relacionar-se com a constante cosmológica:
"O que a idéia implicava era um tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o
nada, conteria energia." No caso em apreço, e parafraseando o Rafael
Garcia, eu diria que "O que a idéia implica é um tanto absurdo: o
vácuo, ou seja, o nada, dissipando energia". Apenas não interprete
esse absurdo no sentido literal e sim naquele contexto (que se não me
engano é de Bohr) a dizer que uma idéia não é suficientemente boa se
não soar inicialmente como um absurdo.
Pois bem, a dúvida principal é esta, mas gostaria de ir além e
comentar alguma coisa sobre a "natureza ondulatória da luz". No
passado você questionou-me quando tentei passar a idéia que acreditava
firmemente num retorno à luz exclusivamente corpuscular. Digo
exclusivamente porque hoje em dia utiliza-se a idéia de que a luz pode
ser qualquer coisa (onda ou corpúsculo, e se corpúsculo, às vezes
real, às vezes virtual etc) desde que se encaixe em algumas equações
fabricadas com a finalidade de se acomodar ao que se pretenda
demonstrar. Chamam a isso de "física moderna", aquela mesma que
"completou cem anos sem ganhar explicação nenhuma", como afirmei
acima. Mas deixemos essa ficção de lado.
Gostaria de saber até que ponto a sua idéia se compromete com a
obrigatoriedade de a luz ter natureza ondulatória? Freqüência não é
exclusividade de ondas!!! Um trem, por exemplo, chega com uma certa
freqüência na estação e nem por isso esta regularidade chega a ser
estudada como significando um fenômeno ondulatório. O efeito Doppler
também, não é característica de fenômenos ondulatórios, podendo também
ser verificado ao se estudar uma rajada de metralhadora. O que existe
sim, de diferente entre fenômenos ondulatórios e fenômenos
corpusculares (do tipo rajada de metralhadora) é algo que chegou a ser
suspeitado por Maxwell, quando procurou falsear a sua teoria de luz
eletromagnética, propondo aquela famosa experiência efetuada por
Michelson Morley. Se o resultado desse o que deu, a teoria, como
interpretada por Maxwell, estaria falseada.
Em outras palavras, para Maxwell teríamos: Efeito Doppler + Efeito
observado na experiência Michelson-Morley = condição a sugerir
fortemente que o objeto em estudo é de natureza corpuscular.
Infelizmente Maxwell havia morrido quando a experiência que propôs foi
feita e, por cima desse falseamente (não só, mas também) construiu-se
a "física moderna". Todos aqueles que tentaram interpretar a
experiência como algo a fortalecer as "teorias de emissão" (a incluir
as teorias corpusculares) foram legados ao ostracismo.
Comento alguma coisa a esse respeito, e de maneira bastante elementar
[pode ser lido também por aqueles que têm ojeriza de equações :-) ] no
artigo "A relatividade galileana" e que pode ser lido em http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm
.
Por ora é só. Novamente parabéns pelo artigo. Quando concluir o
trabalho e colocá-lo na Internet não deixe de me avisar para que possa
linká-lo à página de meu site "Novas Teorias".
[ ]´s
Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/08/2008 19:10
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, August 02, 2008 11:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] 100 anos de misterios quanticos
> Eu ainda não consegui entender muito bem o pq do posicionamento (até
> "agressivo") de vcs com relação a MQ (solicito um pouco de
> paciência, pois tenho interesse sincero em entender).
Olá Luiz
Digamos que costumo me utilizar da da terceira lei de Newton (ação e
reação) sob uma forma generalizada. Estou há 25 anos (desde 1983)
tentando propalar algumas idéias novas em física e as únicas coisas
que consegui receber dos "papagaios cultos" que militam o
"Olimpo Acadêmico" foram agressões gratuitas e totalmente desprovidas
do que poderíamos chamar civilidade acadêmica. Nada contra os
construtores da física "moderna", pois sou um grande admirador tanto
de Einstein quanto de Bohr, assim como de inúmeros outros
(Schrödinger, Heisemberg etc). [Só não tenho muita simpatia pelo Dirac
pois após sentar-se na cadeira que foi de Newton, ele parece ter
cuspido no prato em que comeu]. Einstein e Bohr foram os rebeldes de
seus tempos, ao passo que a militância acadêmica dos dias atuais está
impregnada de capachos propagadores de idéias obsoletas e hoje
totalmente desprovidas de sentido. É assim que vejo na atualidade a
física "moderna", tanto no que diga respeito à MQ quanto à TR.
> Qdo vcs falam que não existirem efeitos quânticos, concordo com
> vcs...todos os efeitos são físicos. Porém creio que a utilização
> desta expressão está relacionada ao fato de que, atualmente é a MQ
> que explica este efeito físico.
Concordo com a premissa mas não com a conclusão. Em primeiro lugar
porque a MQ não explica absolutamente nada. Explicar significa "tornar
claro ou inteligível aquilo que era obscuro ou ambíguo" [dicionário
eletrônico Houaiss], e a MQ faz exatamente o contrário. Como chegou a
dizer Alan Sokal (físico, EUA): "Já a teoria da física quântica é
muito
complicada, e nem os físicos têm certeza do que ela significa. E tenho
de confessar que, quanto mais eu estudo teoria quântica, menos eu a
entendo." Em segundo lugar porque a expressão parece realmente vir
sendo utilizada com má fé com a única finalidade de induzir os jovens
a não questionarem seus mestres, naquilo que tenho identificado como
algo muito semelhante à lavagem cerebral dos livros de ficção (por
exemplo, o "duplipensar" do livro "1984" de George Orwell). Com
inúmera freqüência doutores, mestres e pós-graduandos em física têm-me
questionado e afirmado que eu jamais poderia falar mal da MQ através
de um computador, posto que este seria um equipamento quântico. De
duas uma: ou os nossos cursos de pós-graduação em física são uma
verdadeira piada ou, de fato, estaria existindo esta lavagem cerebral.
Sinceramente não sei qual desses dois males seria o menor.
> Tb não sei se entendi muito bem qdo vcs questionaram/relacionaram o
> conhecimento da MQ com descobertas tecnológicas.....Mas se for o q
> estou pensando, poderia-se argumentar a respeito de outras
> tecnologias desenvolvidas pelos seres humanos antes de se conhecer a
> mecânica clássica, a termodinâmica, a gravitação universal, por
> exemplo...
Não sei exatamente a que você está se referindo e não sei se a dúvida
relaciona-se ao que eu disse ou ao que o Léo teria dito. Conforme
cheguei a dizer na msg 53933 "O que existem são efeitos explicáveis ou
não pela 'física' quântica e efeitos explicáveis ou não pelas teorias
clássicas." A minha crítica a essa postura exclusivista e relacionada
à MQ (equipamento e/ou fenômeno quântico, no sentido academicamente
adotado nos dias atuais) valeria também para qualquer outra teoria,
caso seus adeptos viessem a cometer semelhantes asneiras.
> Vcs criticam as previsões da MQ, porém o efeito casimir (essa é uma
> previsão que me veio a cabeça agora...acredito existirem outras) não
> seria um contra ponto a argumentação de vcs ??
De maneira nenhuma. Em primeiro lugar porque físico quântico nenhum
sabe explicar o que seja realmente esse efeito Casimir (vide acima o
significado de explicar). Simplesmente estão atribuindo ao vácuo uma
propriedade observada no estudo da estabilidade das suspensões. Como
já expus em msg anterior (lista Conversa_de_Botequim):
***** início da citação *****
http://br.groups.yahoo.com/group/Conversa_de_Botequim/message/1106
"...o efeito Casimir surgiu em decorrência da tentativa da explicação
de uma anomalia observada no estudo da estabilidade das suspensões: 'a
interação entre as partículas nas suspensões poderia diminuir de
intensidade para grandes distâncias mais rapidamente do que se
pensava.' Casimir na época (década de 40) encontrou-se com Bohr que
lhe sugeriu que tentasse explicar o fenômeno através da chamada
energia do ponto zero, aquela 'coisa' que os quânticos sugerem existir
no vácuo quântico. [Para mais detalhes vide Cougo-Pinto, M.V. et al.,
"O Efeito Casimir", Rev.Bras.Ens.Fis., vol.22, nº 1, março/2000,
p.122-32]"
***** final da citação *****
Do ponto de vista clássico, diria que Newton também chegou a propor a
existência de alguma "coisa" a permear o vácuo clássico e até hoje
ninguém valorizou e/ou atualizou essa idéia. Se você tiver os
Principia em mãos sugiro que leia o "General Scholium" (a rigor o
último capítulo dos Princípia). A última frase dos Principia fala
exatamente alguma coisa a esse respeito, e vou reproduzi-la aqui: "But
these things cannot be explained in a few words, furthermore, there is
not a sufficient number of experiments to determine and demonstrate
accurately the laws governing the actions of this spirit."
Alguns chegam a criticar essa idéia simplesmente pelo fato de Newton
ter batizado essa "coisa" com o nome "espírito da matéria". Sequer
chegam a se dar conta que a MQ foi a teoria que mais criou entidades
desse tipo, a começar pela "energia do ponto zero". Concordo que o
termo espírito, nos dias atuais, deveria ser deixado de lado pela
ciência. Que tal chamar então a esse "espírito da matéria newtoniano"
pelo nome de "agente dos campos"? Se me perguntarem o que seria esse
"agente dos campos" digo que suponho conhecer mais sobre ele do que os
físicos quânticos supõem conhecer sobre aquilo que chamam partículas
virtuais (fótons virtuais, grávitons etc).
> 1) A ciência não deve evoluir dessa forma, ou seja, se uma teoria
> não explica um fenômeno, ela não deve sucumbir frente outra teoria
> que explica...Ou será que teríamos que ficar dando tempo, para que a
> outra "corrente" conseguisse a explicação ??
Não sei se entendi a sua dúvida, mas começaria dizendo que não existe
"uma" teoria clássica e sim uma física clássica. Da mesma maneira que
não existe uma teoria "moderna" e sim uma física "moderna" [Coloco
"moderna" entre aspas porque acredito que a física clássica ainda não
sucumbiu e, portanto, acredito na elaboração de novas teorias
clássicas e que seriam também modernas]. Ser clássico ou "moderno" é
uma questão de postura e/ou de aceitação ou não de determinados
conceitos [por exemplo, o absolutismo da velocidade da luz ou o
princípio da incerteza].
Respondendo então ao seu questionamento, diria que o fato de uma
teoria clássica não explicar um dado fenômeno não significa que outra
teoria clássica não o possa fazer. Não há porque abandonar a postura
clássica e partir para a invenção de hipóteses absurdas [princípio da
relatividade e/ou princípio da incedrteza] simplesmente porque uma
determinada teoria clássica falhou. Por outro lado, volto a dizer que
a MQ não explica absolutamente nada, logo o seu raciocínio está sob
esse aspecto "furado".
> 2) Caso a FC venha explicar estes fenômenos, não seria estranhamente
> perturbador que estas duas correntes, tão conceitualmente
> diferentes, explicassem uma mesma realidade?? Ou seja, a realidade
> permitiria 2,3 pq não infinitos modelos que a explicasse...Como
> ficaria o próprio conceito de conhecimento??
Depende do que você chama "explicar" e/ou "realidade". Por exemplo, a
teoria dos epiciclos explica muitas coisas que a física galileana
também explica, e isso não tem nada de perturbador. Assim como a
teoria de Kepler explica muitas coisas também explicadas pela física
newtoniana, ainda que sejam coisas diferentes e apoiadas em princípios
diversos e, até mesmo, controversos. Volto a dizer: as teorias
clássicas explicam muitas coisas e a MQ não explica absolutamente
nada.
> Outra questão : pq os conceitos da FC seriam mais "corretos" que os
> da MQ?...não seria por eles serem mais "tangíveis", mais aceitáveis
> dentro d enosso censo comum, dentro de nossa visão cartesiana do
> mundo?? Pq que a natureza das partículas tem de ser puntiforme e não
> pode ser uma corda, ou um toro...sei lá mais o q?!?! Pq
> probabilidade pode não ser uma característica básica do universo e
> não uma lacuna no nosso conhecimento?!?! Ou seja, a posição de vcs
> não está mais embasada em uma crença pessoal ?
Mas quem disse que em física clássica "as partículas tem de ser
puntiformes"? Aliás, esse é exatamente um dos dogmas da MQ, jamais da
FC. Para os físicos quânticos, uma partícula tanto pode ser uma onda
quanto um corpúsculo. Sendo um corpúsculos, e para esses mesmos
físicos, ele teria que ser obrigatoriamente puntiforme, como se um
ponto ocupasse lugar no espaço!!!!! Sinceramente, você provavelmente
leu isso em algum livro de física clássica escrito por um físico
quântico ou, então, por um físico que passou pelo processo de lavagem
cerebral a que me referi acima. Com respeito ao senso comum vou
reproduzir aqui uma frase que gosto de repetir: Nem tudo o que é óbvio
é certo, mas tudo o que é certo deve ter um lado óbvio. O problema é
que não consigo visualizar nenhuma obviedade na física moderna, apesar
de seus mais de 100 anos de estudo. Essa história de senso comum foi
algo utilizado por Einstein para convencer seus críticos. Hoje os
"papagaios cultos" repetem isso a toda a hora e ficam fazendo a cabeça
dos jovens através de algo que acaba sendo muito mais aceito por
consenso do que por satisfazer ou não o senso comum. E consenso é
coisa que costuma ser utilizada por políticos (e, em geral, mal
utilizada).
> Vcs colocaram que matemática não é física e vice-versa.....mas pq a
> realidade deve ser conceitualmente "descritível" em sua
> essência.....Isto não seria apenas um desejo humano, que pode estar
> equivocado. Ou seja, a natureza da realidade pode ser puramente
> matemática, e nós tentamos entender esta matemática através de
> conceitos que desenvolvemos ao longo de nossa "experiência" aqui
> neste universo??...e que, por limitação até mesmo de linguagem
> podemos não ter como fazer estas "interpretações" conceituais ?!?!
Muitos pregadores religiosos vendem seus pensamentos a partir de
argumentos bastante semelhantes a esses (obviamente, sem precisar
apelar para a matemática). Talvez você esteja certo a esse respeito,
mas prefiro adotar uma postura mais "pé no chão".
> Conceitos, classificações são apenas arbitrariedades humanas (ainda
> que racionais) para o (nosso) melhor entendimento do universo....Mas
> que não significam nada para o próprio universo..para a
> realidade.....Os eventos não acontecem em função dos conceitos, das
> classificações..Eles acontecem no universo, dentro da realidade
> única... . Este cnceitos, classificações são formas humanas de
> entendimento destes eventos.
Idem, ibidem.
> De qqer forma, a história nos mostra que a ciência (física, pelo
> menos) já achou estar perto ou ter desvendado todos os segredos da
> natureza.....e em todas as vezes, isto mostrou-se falso....Eu creio
> que esta história ainda vai se repetir muitas vezes ao longo do
> tempo.
Neste caso concordo em gênero, número e grau.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
obrigada pelo alerta, apesar de eu não ter nenhum preconceito pelos usos de palavras que não provenham somente da língua portuguesa e como muitos usam, até no meio científico, eu usei sem problemas, mas evitarei, obrigada
SUBJECT: CAMPANHA ANTI-TABAGISTA - ÁUDIOS - PODCAST - PROGRAMAS DR MILAGRES FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/08/2008 21:11
Amigos, Dr Alexandre Milagres enviou os cds com 2 programas interessantíssimos sobre os malefícios do cigarro em nossas vidas, ele é pneumologista, é presidente do CAT e editor e autor do site http://www.cigarro.med.br, eu passei para mp3 os áudios e postei no meu podcast que abri, e estou postando nos meus espaços engrossando o coro da campanha contra o tabagismo.
SUBJECT: geotermia. FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/08/2008 22:39
Ilustres doutores:
Porquê não vemos nas revistas especializadas
projetos para produção de energia a partir das fontes geotermicas? será
distância das linhas de transmissão?
E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12
metros....
será que o custo-benefício, incluindo a eólica não
fica mais barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o
futuro?
sds.,
silvio.
SUBJECT: TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com> DATE: 03/08/2008 02:21
Um trabalho simplesmente, ainda tenho que corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que vai compôr minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de formatar no formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder publicar na Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco na Domínio Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear pro mesmo fim das outras. Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos oxi-biodegradáveis.
Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente, como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa empírica da quantidade de CO2
liberada por lixo originado de sacolas plásticas
oxo-biodegradáveis: estudo de aspectos econômicos
em conjunto à estequiometria das reações
envolvidas na sua degradação.
Cristiana de B. Passinato (IC), Emerson O. da
Silva (PQ), Mary L. da Silva (PQ), Renato Q.
França (PQ)
SUBJECT: Rumo ao tratamente da ELA. Células Troncos em ação. FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/08/2008 12:44
Ciência Hoje On-line
Se
God não nos livrar de certos religiosos, chegaremos lá. Vejam aí, resultados promissores.
Doença grave ganha modelo de estudo Células-tronco induzidas de fibroblastos de
paciente com mal neurodegenerativo geram neurônios
Neurônio
motor obtido a partir de células-tronco induzidas de fibroblastos
de uma paciente idosa com esclerose lateral amiotrófica (crédito:
Dimos, Rodolfa et
al).
Pesquisadores americanos
acabam de dar um importante passo rumo à compreensão e ao tratamento
de uma doença neurodegenerativa chamada esclerose lateral
amiotrófica, que provoca paralisia e morte. Eles conseguiram produzir
células-tronco a partir de células adultas da pele de uma paciente e,
em seguida, fizeram com que se diferenciassem em neurônios motores, que
poderão ser usados como modelo para o estudo da doença em laboratório.
Essa é a primeira vez que células da pele de um paciente idoso com
doença crônica foram reprogramadas para um estado semelhante ao de
células-tronco pluripotentes – que, assim como as embrionárias,
têm a capacidade de originar vários tipos celulares. Estudos
anterioresjá haviam mostrado que as células-tronco
pluripotentes induzidas, como vêm sendo chamadas, podem ser geradas a
partir de fibroblastos humanos de doadores saudáveis.
A técnica usada agora é a mesma desenvolvida pelos grupos que usaram
células de pessoas saudáveis. Os pesquisadores retiraram fibroblastos
da pele de uma paciente de 82 anos com uma forma branda de esclerose
lateral amiotrófica causada por uma mutação gênica. Eles então
inseriram quatro novos genes nessas células para induzir sua regressão
para o estado de células-tronco embrionárias.
Em seguida, as células-tronco induzidas foram banhadas em moléculas que
promoveram sua diferenciação em glia (células do sistema nervoso que
nutrem os neurônios) e neurônios motores, que transmitem os impulsos
nervosos da medula espinhal para cada um dos músculos do corpo. A
esclerose lateral amiotrófica provoca a degeneração progressiva e morte
desses neurônios, levando à paralisia, inclusive dos músculos
envolvidos nos atos de engolir e respirar.
Desentrave à
pesquisa
Até agora, nenhum grupo havia conseguido reproduzir em laboratório
células humanas afetadas por essa doença. O feito, descrito na revista Science desta
semana, promete resolver um problema que tem atrapalhado por anos a
pesquisa da esclerose lateral amiotrófica. Como, na maior parte dos
casos, a doença é resultado de interações complexas entre fatores
genéticos e ambientais, seu estudo em culturas de células torna-se
difícil.
“Nosso artigo agora mostra que podemos gerar centenas de milhões
de neurônios motores geneticamente idênticos aos neurônios do próprio
paciente”, disse um dos autores, Christopher Henderson, do Centro
Médico da Universidade de Columbia (Estados Unidos), em comunicado à
imprensa. Os pesquisadores supõem que os neurônios, obtidos a partir de
células de uma paciente com uma forma genética da doença, também serão
propensos à degeneração característica da esclerose lateral amiotrófica,
embora o desenvolvimento do distúrbio ainda não tenha sido observado.
A promessa de suprimento ilimitado desses neurônios permitirá estudar
as causas e os mecanismos da esclerose lateral amiotrófica e usar essas
células como alvo para o desenvolvimento de drogas e de estratégias de
prevenção. Os cientistas acreditam ainda que será possível criar
células similares para o estudo de outras doenças, desde o mal de
Parkinson até o diabetes e o câncer.
“O próximo passo é produzir neurônios a partir de células-tronco
pluripotentes induzidas obtidas de uma pessoa normal e saudável e
tentar determinar o que é diferente nos neurônios que produzimos a
partir de pacientes com esclerose lateral amiotrófica”, disse
outro autor do estudo, Kevin Eggan, do Instituto de Células-tronco de
Harvard (Estados Unidos).
Existe ainda a esperança de que as células-tronco pluripotentes
induzidas possam ser usadas para gerar células saudáveis geneticamente
compatíveis com os pacientes. Mas os pesquisadores ressaltam que o uso
dessas células em terapias de substituição celular ainda deve demorar,
pois há obstáculos que impedem sua aplicação segura em humanos, como o
risco de provocar câncer. Além disso, ainda não se sabe como
reintroduzir essas células em um adulto doente de forma a beneficiá-lo.
SUBJECT: Revista Ciência Hoje FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/08/2008 12:50
O Super-Darwin: sempre atual e presente. Vejam no link abaixo.
http://cienciahoje.uol.com.br/123286
Sds,
Victor.
SUBJECT: 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/08/2008 19:39
Para os que ainda não acessaram a revista eletrônica, sempre cheinha de
informações confiáveis. Especial, copiei e colei um texto interessante, pra
reflexões. Bem interessante a digressão sobre os mitos da evolução.
Sds,
Victor.
http://tc.hypescience.com/hype.asp?cod=6453
O que move legiões de cientistas a trabalhar numa empreitada de pesquisa
baseada em especulação? Enquanto a comunidade de psicólogos cognitivos se
divide entre times que trabalham para tentar provar diferentes teorias da
consciência, centenas de físicos dedicam suas vidas a uma teoria (ainda)
insondável, segundo a qual os componentes fundamentais da matéria e da
energia não são partículas mas sim pequenas cordas vibrando.
É à especulação, afinal, que os cientistas se apegam enquanto suas
ferramentas não conseguem produzir as evidências de que precisam. Mas,
apesar de a divagação livre ser uma parte essencial da atividade científica
empírica --é preciso especular algo para poder testar-, pedir a um cientista
para pisar a fronteira nebulosa entre o palpite e a certeza é sempre
delicado. Muitas vezes isso é mesmo um tabu.
Esse é o tema escolhido pelo escritor John Brockman para reunir a coletânea
de artigos "What We Believe But Cannot Prove" (Aquilo em que Acreditamos Mas
Não Podemos Provar), lançada no ano passado.
Brockman é um dos mentores do site Edge (www.edge.org), um fórum com textos
diários que reúne pelo menos uma centena dos intelectuais mais respeitados
dos Estados Unidos e de outros países. No projeto, uma comunidade de
cientistas que inclui vários Prêmios Nobel e autores de divulgação
científica premiados debatem o destino da ciência.
Pode-se dizer que o Edge, que completa dez anos agora, é um espaço "seguro"
para cutucar a casa de marimbondos da especulação. Lá se pode ler artigos
livres, isentos do ônus da prova e de notas bibliográficas, sem o risco de
encontrar relatos sobre discos voadores ou teorias quânticas da mente.
Em 2005, Brockman enviou a vários intelectuais (a maioria cientistas) uma
proposta coletiva de artigo formulada pelo psicólogo Nicholas Humphrey. O
convite dizia: "Grandes mentes às vezes podem adivinhar a verdade antes de
terem evidências ou argumentos para tal. (Diderot chamou isso de "esprit de
divination".) O que você acredita que seja verdade, mesmo que não possa
provar?"
Mais de uma centena de convidados ilustres respondeu, e o projeto resultou
no livro lançado em 2006. Os artigos discutem problemas das áreas da ciência
de ponta que têm recebido mais atenção -genética, evolução, ciência da
informação, neurofisiologia, psicologia e física- além da filosofia que
incendeia todas elas, é claro.
Entropia acadêmica
Se alguém esperava que o ataque de um exército de pesos-pesados acadêmicos
poderá determinar à força o futuro da ciência, porém, nada pode ser mais
desorientador do que a coletânea de Brockman.
No campo da teoria da mente, enquanto um artigo do cientista cognitivo
Joseph Ledoux defende que a consciência existe em animais tidos como
irracionais, outro, de Humphrey (um dos idealizadores do livro) especula que
ela simplesmente não existe -nem em humanos. "É um truque enganador,
projetado para nos fazer pensar que estamos na presença de um mistério
enganador", diz. Será?
Em alguns artigos, autores relatam decepção com o ceticismo de colegas. É o
caso de Susan Blackmore, da Universidade de Bristol, que diz ter atingido um
estado da mente no qual se livrou da sensação de agir por livre arbítrio.
"Mas o que acontece? As pessoas dizem que eu estou mentindo!".
Crenças como a de Blackmore, talvez não-prováveis já em sua formulação,
também permeiam a física. Carlo Rovelli, do Centro de Física Teórica de
Marselha, diz que o tempo é uma entidade que não existe, "reflexo da nossa
ignorância".
Demonstrações de humildade no livro, faça-se justiça, vêm quase todas da
física. O teórico israelense Haim Harari, por exemplo, acredita que o
elétron e outras partículas fundamentais não são "elementares" e devem ser
quebráveis. "O átomo, o núcleo atômico e o próton eram considerados
elementares (...) mas foram subdivididos mais tarde", diz. "Como podemos ser
arrogantes a ponto de excluir a possibilidade de que isso aconteça de novo?"
"What We Believe But Cannot Prove", afinal, não é uma obra que indique
alguma tendência geral da história da ciência para o século 21. Mas é um bom
panorama sobre as questões que hoje tiram o sono de cientistas de primeira
linha
SUBJECT: RES: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/08/2008 20:51
Professora,
Só uma pergunta; curiosidade, apenas.
Você usa o LateX para compor seus trabalhos, ou vai de Word mesmo,
depois converte para pdf?
Se for no Word, como automatizar as normas ABNT(ABNTeX) nesse
editor? Ou é “no tapa” mesmo?
Obs.: Se usar Latex e quiser um atalho, tipo o que você vê é o
que terá(bem, quase...) eu tenho uma sugestão:
o LyX; que só não faz uma coisa: escrever a tese para você!...Mas
o resto, como formatação, tipo do documento,
ele faz automaticamente, além de prover a conversão para ps,
pdf ou HTML(próprio para publicações na web)
ou para o próprio formato Word! Se brincar, até conta piadas
para desopilar(obs.: não faz cafunés...)...
Sds,
Victor
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Profª Cristiana
Passinato Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2008 02:22 Para: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br;
pesquisas-de-quimica@googlegroups.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br;
professores_de_quimica Assunto: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS
Um trabalho simplesmente, ainda
tenho que corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que
vai compôr minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de
formatar no formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder
publicar na Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco
na Domínio Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de
monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear
pro mesmo fim das outras.
Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos oxi-biodegradáveis.
Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas
só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado
se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de
polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado
estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente,
como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa
empírica da quantidade de CO2 liberada por lixo originado de sacolas
plásticas oxo-biodegradáveis: estudo de aspectos econômicos em conjunto à
estequiometria das reações envolvidas na sua degradação.
Cristiana
de B. Passinato (IC), Emerson O. da Silva (PQ), Mary L. da Silva (PQ), Renato
Q. França (PQ)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/08/2008 22:28
Não conheço o Latex, uso o word e no tapa, risos... Se quiserem me dar alguma sugestão e ensinamentos, a titia teteca aqui adoraria e agradece demais, vai saber usar até o pós doc, kkkk Um abraço, Cris
Um trabalho simplesmente, ainda
tenho que corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que
vai compôr minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de
formatar no formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder
publicar na Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco
na Domínio Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de
monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear
pro mesmo fim das outras.
Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos oxi-biodegradáveis.
Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas
só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado
se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de
polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado
estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente,
como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa
empírica da quantidade de CO2 liberada por lixo originado de sacolas
plásticas oxo-biodegradáveis: estudo de aspectos econômicos em conjunto à
estequiometria das reações envolvidas na sua degradação.
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Não conheço o Latex, uso o word e no tapa, risos... Se quiserem me dar alguma sugestão e ensinamentos, a titia teteca aqui adoraria e agradece demais, vai saber usar até o pós doc, kkkk Um abraço,
Cris
Um trabalho simplesmente, ainda
tenho que corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que
vai compôr minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de
formatar no formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder
publicar na Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco
na Domínio Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de
monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear
pro mesmo fim das outras.
Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos oxi-biodegradáveis.
Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas
só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado
se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de
polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado
estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente,
como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa
empírica da quantidade de CO2 liberada por lixo originado de sacolas
plásticas oxo-biodegradáveis: estudo de aspectos econômicos em conjunto à
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SUBJECT: Re: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 00:27
Instalei, e espero em breve usá-lo. Eu tenho minha monografia que tenho que corrigir e a outra que tenho que reformatar, e a que está quase acabada todas em word, vc sabe se eu posso abri-las no editor citado?
Um abraço
Um trabalho simplesmente, ainda
tenho que corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que
vai compôr minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de
formatar no formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder
publicar na Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco
na Domínio Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de
monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear
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Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas
só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado
se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de
polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado
estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente,
como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa
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> [image: The image "http://images.uncyc.org/pt/e/e5/Prova09.jpg" cannot be
> displayed, because it contains errors.]
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Apresentação (Espaço Empresarial):
>
http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
> skype: crispassinato
>
___________________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 07:39
O que é esse LyX ? Posso te-lo free? Na plataforma
Windows? Ele substitui o FrontPage (com vantagens na matemática)?
Subject: RES: [ciencialist] TRABALHO
SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS
Professora,
Só uma
pergunta; curiosidade, apenas.
Você usa o
LateX para compor seus trabalhos, ou vai de Word mesmo, depois converte para
pdf?
Se for no
Word, como automatizar as normas ABNT(ABNTeX) nesse editor? Ou é no
tapa mesmo?
Obs.: Se usar
Latex e quiser um atalho, tipo o que você vê é o que terá(bem, quase...) eu
tenho uma sugestão:
o LyX;
que só não faz uma coisa: escrever a tese para você!...Mas o resto, como
formatação, tipo do documento,
ele faz
automaticamente, além de prover a conversão para ps, pdf ou HTML(próprio
para publicações na web)
ou para
o próprio formato Word! Se brincar, até conta piadas para
desopilar(obs.: não faz cafunés...)...
Sds,
Victor
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Profª
Cristiana Passinato Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2008
02:22 Para: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br;
pesquisas-de-quimica@googlegroups.com;
ciencialist@yahoogrupos.com.br;
professores_de_quimica Assunto: [ciencialist] TRABALHO SOBRE
PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS
Um trabalho simplesmente, ainda tenho que corrigi-lo em
artigo, tem uma caracterização por também escrever que vai compôr minha
monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de formatar no
formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder publicar na
Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco na Domínio
Público e nos meus espaços e trago pra cá. A brochura de minha monografia
que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de monografias ainda não foi
entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear pro mesmo fim das
outras. Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos
oxi-biodegradáveis. Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho
ainda ficaram incompletos, mas só se poderia prever o que eu agora tenho
certeza, depois de termos averiguado se se tratava mesmo como diziam de PE
(polietileno), daí veríamos o grau de polimerização e o n, pra acertar o
valor empírico mesmo do CO2 liberado estimativamente se o plástico comum fosse
realmente substituído tão somente, como as indústrias de oxi queriam no
mercado das "sacolinhas".
Estimativa empírica da quantidade de CO2
liberada por lixo originado de sacolas plásticas oxo-biodegradáveis:
estudo de aspectos econômicos em conjunto à estequiometria das reações
envolvidas na sua degradação.
Cristiana de B. Passinato (IC), Emerson O. da Silva
(PQ), Mary L. da Silva (PQ), Renato Q. França (PQ)
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SUBJECT: Meu prato-falante --- p/ João R. Bonomo FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 08:00
Olá João,
tudo indica que não recebi esse pvt. Mas, vamos em frente.
Agora, segunda-feira, 7:57 h o site não voltou ao ar, sendo assim solicito
gentileza de proceder aos necessários ajustes para colocar o site no provedor
com o qual tem parceria. DNS e tudo mais. Se conseguir um ligeiro ´abatimento´
não vou ficar melindrado.
SUBJECT: Fw: *BR* Petrobras Biocombustível fala sobre óleo de mamona FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 10:38
Petrobras Biocombustível fala sobre óleo de mamona
02/08/2008 18:11:29
A Petrobras Biocombustível divulgou a seguinte nota à imprensa: Em relação
às informações veiculadas na imprensa sobre o fato de que a Resolução no 7
da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),
vedaria a utilização, no Brasil, do biodiesel produzido a partir da mamona,
a Petrobras Biocombustível esclarece que:
Os planos da Petrobras Biocombustível não são afetados por esta Resolução da
ANP No 7, de 19 de março de 2008. A resolução traz como anexo um Regulamento
Técnico que estabelece as especificações técnicas para o biodiesel puro
(B100) comercializado no Brasil, para subseqüente mistura ao óleo diesel na
proporção de 3% (B3). Para dois dos 22 parâmetros citados pela ANP - massa
específica (densidade) e viscosidade - foram estabelecidos limites que
impediriam a utilização do biodiesel de óleo de mamona puro.
Tanto nas ações em parceria com a agricultura familiar quanto na tecnologia
que está sendo implantada nas novas usinas de produção de biodiesel, a meta
da Petrobras sempre foi utilizar, inicialmente, misturas de até 30% de óleo
de mamona como matéria-prima. O uso de 30% de óleo de mamona na produção de
biodiesel atende integralmente à nova especificação da ANP.
Algumas propriedades importantes serão inclusive melhoradas pela adição da
mamona como matéria-prima. Por exemplo, a adição de 30% de óleo de mamona ao
óleo de soja melhora a qualidade do biodiesel produzido, enquadrando-o na
norma européia e viabilizando sua exportação para regiões frias da Europa.
Para viabilizar misturas nesta proporção, somente para as Usinas de Candeias
(inaugurada na terça-feira, 29), Quixadá e Montes Claros (que deverão ser
inauguradas em agosto), seriam necessárias 49 mil toneladas, mais do que
todo o óleo de mamona produzido no Brasil na safra de 2007
Hoje, a dificuldade para o uso de mamona na produção de biodiesel não ocorre
pela viscosidade do B100 (100% de biodiesel) de mamona ou por qualquer outra
de suas propriedades físicas ou químicas. É conseqüência da baixa
disponibilidade desta oleaginosa no mercado, uma vez que a indústria do óleo
paga pelo óleo de mamona um valor acima do que seria hoje viável,
economicamente, pagar para o segmento de combustíveis.
Adicionalmente, a Petrobras lidera, no país, o desenvolvimento de
tecnologias para a produção de biodiesel, a partir de diferentes
oleaginosas, incluindo a mamona, com o objetivo de garantir custos adequados
e a oferta de um produto com qualidade cada vez maior, resultando em um
elevado desempenho dos motores.
A Petrobras Biocombustível deixa claro que continuará a produzir biodiesel a
partir de mamona, diante da inexistência de qualquer restrição técnica que
impeça esta atividade.
SUBJECT: o vidro e sua estrutura. FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> CC: "sylma cordeiro andrade" <sylmacandrade@yahoo.com.br>, "PAULO CORDEIRO" <paucor70@gmail.com>, <jocax@usp.br>, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> DATE: 04/08/2008 11:12
Natureza do vidro continua a ser um mistério
É fato conhecido que os vitrais coloridos das velhas igrejas européias são
mais espessos embaixo porque o vidro é um liquido de movimento lento que flui
para baixo ao longo dos séculos.
Conhecido, mas incorreto. Os fabricantes medievais de vitrais eram
simplesmente incapazes de produzir painéis perfeitamente lisos, e as janelas
tinham espessura irregular mesmo quando novas.
A história contém um traço de verdade quanto à semelhança entre o vidro e os
líquidos, no entanto: os arranjos dos átomos e moléculas do vidro não se
distinguem dos existentes em líquidos. Mas um líquido pode ser tão notavelmente
duro quanto o vidro?
"Vidros são os mais espessos e densos líquidos e os mais desordenados e
desestruturados sólidos", disse Peter Harrowell, professor de química na
Universidade Sydney, Austrália, acrescentando que podem ser formados de
diferentes matérias-primas. "Eles representam um quebra-cabeças complexo e
profundo".
Philip Anderson, físico da Universidade de Princeton que ganhou o Nobel,
escreveu em 1995 que "o problema mais profundo e mais interessante que ainda
pede solução na teoria sobre o estado sólido é provavelmente o da natureza e da
transição do vidro".
Ele acrescentou que "isso talvez venha a propiciar grande avanço científico
na próxima década".
Passados 13 anos, cientistas continuam a discordar, com alguma veemência,
sobre a natureza do vidro.
Teorias Peter Wolynes, professor de química da Universidade da
Califórnia em San Diego, acredita ter resolvido o problema do vidro duas décadas
atrás, com sua idéia de que aparência o vidro ganharia caso fosse resfriado com
infinita lentidão. "Acredito que tenhamos uma teoria construtiva sólida a esse
respeito, agora", disse Wolynes. "Muita gente me diz que a questão é
contenciosa, mas discordo deles violentamente".
Outros, como Juan Garrahan, professor de física na Universidade de Nottingham
Inglaterra, e David Chandler, professor de química na Universidade da Califórnia
em Berkeley, adotaram abordagem diferente estão igualmente certos de que estejam
no caminho certo.
"Surpreende a muita gente que ainda não tenhamos compreendido essa questão
plenamente", disse David Reichman, professor de química na Universidade
Colúmbia, que propõe ainda outra abordagem para o problema do vidro. "Não
compreendemos por que o vidro deveria ser sólido, e como ele se forma".
Reichman disse, sobre a teoria de Wolynes, que "creio que muitos dos
elementos estejam corretos", mas acrescentou que não se tratava do quadro
completo. Os teóricos se deixam atrair pelo problema, disse Reichman, "porque
acreditamos que não esteja resolvido ainda - bem, à exceção de Peter, claro".
Os cientistas estão lentamente acumulando mais pistas. Alguns anos atrás,
experiências e simulações em computador mostraram algo de inesperado: à medida
que o vidro derretido se resfria, suas moléculas não desaceleram de maneira
uniforme. Algumas áreas se enrijecem primeiro enquanto em outras as moléculas
continuam saltitando como se fossem líquidos.
Ainda mais estranho é que a aparência das regiões ainda em movimento rápido
não difere da apresentada pelas regiões em que o momento é lento.
Enquanto isso, as simulações em computador ganharam sofisticação e dimensões
suficientes para oferecer novas percepções, e novas teorias vieram a ser
proferidas para explicar os vidros.
David Weitz, professor de Física na Universidade Harvard, brincou que
"existem mais teorias sobre a transição do vidro do que teóricos a
propô-las".
Weitz conduz experiências usando minúsculas partículas suspensas em líquidos
a fim de imitar o comportamento do vidro, e prefere se abster das batalhas
teóricas. "As coisas ficam tão controversas e a discussão é tão ruidosa que
prefiro não participar".
Para os cientistas, vidro não é apenas o vidro das janelas e jarros, feito de
silício, carbonato de ódio e óxido de cálcio. Em lugar disso, um vidro é
qualquer sólido no qual as moléculas sejam misturadas de forma aleatória. Muitos
plásticos, como o policarbonato, são vidros, e o mesmo se aplica a muitas
cerâmicas.
Compreender o vidro não só resolver um problema fundamental já antigo na
ciência (e provavelmente digno de um Nobel) como talvez permitisse o
desenvolvimento de vidros melhores. O conhecimento poderia beneficiar os
fabricantes de remédios, por exemplo.
Certos remédios, se pudessem ser produzidos na forma de estrutura estável de
vidro, em lugar de em forma cristalina, se dissolveriam mais rapidamente,
permitindo uso oral em lugar de intravenoso.
As ferramentas e técnicas aplicadas ao vidro também poderiam oferecer avanços
em outras áreas, na ciência dos materiais, biologia e outros campos, que estudem
as propriedades gerais surgidas de muitas interações desordenadas.
Simples complexidade "Um vidro é um exemplo, possivelmente o mais
simples, de verdadeiro complexidade, diz Harrowell. Nos líquidos as moléculas
saltitam seguindo percursos confusos e aleatórios. Quando refrigerado, um
líquido se congela, como a água em forma de gelo, ou não se congela, e em lugar
disso forma um vidro.
Ao se congelar em forma de sólido convencional, o líquido passa por uma
transição de fase: as moléculas se alinham ao lado e sobre umas as outras em
padrão simples, cristalino. Quando um líquido se solidifica como vidro, esse
processo ordenado de alinhamento desaparece. Em lugar disso, as moléculas perdem
mais e mais velocidade até que efetivamente param, aprisionadas em um estranho
estado entre o líquido e o sólido.
A transição nos vidros não ocorre a uma temperatura única e bem definida;
quanto mais lento o resfriamento, menor a temperatura de transição. Mesmo a
definição de vidro é arbitrária - basicamente, um ritmo de fluxo lento a ponto
de tornar qualquer observação tediosa e demorada demais. A estrutura final do
vidro também depende da lentidão de seu resfriamento. Em contraste, a água,
resfriada rápida ou lentamente, se cristaliza consistentemente na mesma
estrutura de gelo, à temperatura zero.
Para desenvolver sua teoria, Wolynes utilizou uma observação realizada
décadas atrás, de que a viscosidade do vidro estava relacionada à dimensão da
entropia -uma medida de desordem- no vidro.
Além disso, caso um vidro pudesse ser formado por resfriamento em ritmo
infinitamente lento, a entropia desapareceria a uma temperatura bem acima do
zero absoluto, o que viola a terceira lei da termodinâmica, segundo a qual a
entropia desaparece quando a temperatura chega ao zero absoluto. Wolynes e seus
colaboradores desenvolveram um modelo matemático que descreve esse vidro
hipotético e impossível, e o designaram "vidro ideal".
Com base nesse vidro ideal, eles afirmam que as propriedades dos vidros reais
podem ser deduzidas, ainda que cálculos exatos fossem muito difíceis de
realizar. Isso aconteceu nos anos 80. "Eu imaginava que o problema estaria
resolvido em 1990", diz Wolynes, que por isso se dedicou a outros projetos.
Nem todo mundo se satisfez com a teoria. Wolynes e sua equipe insistiam tanto
em que estavam certos "que parecia que estavam tentando vender um carro usado",
disse Jean-Philippe Bouchaud, da Comissão de Energia Atômica da França. "Creio
que Peter não seja o melhor defensor de suas idéias. Ele exagera na venda".
Por volta daquela época, os primeiros indícios da dicotomia entre regiões de
movimento rápido e lento no vidro em solidificação foram encontrados em
experiências, e simulações em computador previram a existência desse padrão,
conhecido como heterogeneidade dinâmica.
Weitz trabalha há duas décadas com colóides, ou suspensão de esferas
plásticas em líquidos, e imaginou que poderia usá-las para estudar a transição.
À medida que o líquido é expulso, as partículas colóides passam pela mesma
mudança que o vidro em refrigeração. Com os colóides, ele pode fotografar o
movimento de cada partícula em um vidro coloidal e demonstrar que alguns blocos
de partículas se movem rapidamente e outros quase não o fazem. "Pode-se vê-los",
ele afirmou. "Com muita clareza".
As novas descobertas não perturbaram Wolynes. Por volta de 2000, voltou ao
problema do vidro, convencido de que com técnicas usadas em problemas de dobras
de proteínas ele conseguiria cobrir algumas das lacunas computacionais em sua
teoria sobre o vidro. Entre os cálculos, ele descobriu que a heterogeneidade
dinâmica era uma conseqüência natural da teoria.
Bouchaud e um colega, Giulio Biroli, retomaram a teoria de Wolynes, e a
traduziram em termos mais fáceis de compreender, realizando previsões
confirmáveis por meio de experiências. "Por muito tempo, eu não acreditei na
história, mas vim a confiar em que ela oferece algo de muito profundo", disse
Bouchaud. "Creio que aquele grupo teve uma fantástica intuição sobre como o
problema deveria ser atacado".
Para Garrahan e Chandler, o contaste entre regiões rápidas e lentas era tão
notável, ante as demais dinâmicas da transição, que decidiram se concentrar
nele. Afirmaram que o processo fundamental na transição do vidro era uma
transição de fase nas trajetórias, de móveis a imóveis, e não uma mudança de
estrutura, como se vê na maioria das transições de fase.
Eles decidiram ignorar os efeitos mais sutis relacionados ao inatingível
vidro ideal. "Se não é possível chegar a elas, estamos falando de temperaturas
metafísicas", disse Chandler.
Chandler e Garrahan desenvolveram e solucionaram modelos matemáticos mas,
como Wolynes, não convenceram a todos de como seu modelo se relaciona a vidros
reais. A teoria não tenta explicar a suposta conexão entre entropia e
viscosidade, e alguns cientistas dizem que é difícil acreditar que a conexão
seja apenas coincidência e não esteja relacionada à transição do vidro.
Harrowell disse que nas teorias propostas até agora, os teóricos ainda não
arriscaram palpites sobre as propriedades atômicas elementares ainda não
observadas no vidro, e ele não sabe se uma teoria só pode tratar de todos os
vidros, já que eles são definidos não por uma característica que tenham em
comum, mas sim por uma característica que lhes falta: a ordem.
E pode haver muitas razões para que a ordem seja perturbada. "Se eu mostrasse
uma sala na qual não há um elefante, perguntar por que não há um elefante na
sala não seria uma questão pertinente", afirma Harrowell.
Testes futuros Novas experiências e novas simulações podem oferecer
explicações melhores sobre os vidros. Simulações conduzidas por Harrowell e sua
equipe conseguiram prever, com base no padrão de freqüências de vibração, que
áreas provavelmente se imobilizarão e que áreas continuarão móveis. Os lugares
mais suaves, que vibram em freqüências menores, se moviam mais livremente.
Mark Ediger, professor de química na Universidade do Wisconsin, em Madison,
descobriu uma maneira de produzir películas finas de vidro com a estrutura mais
estável de um vidro que tenha "envelhecido" por pelo menos 10 mil anos.
Ele espera que a película sirva como teste para a teoria de Wolynes e aponte
para o que realmente acontece quando o vidro se aproxima do estado ideal, já que
ninguém espera mesmo que a terceira lei da termodinâmica desapareça.
Weitz continua a comprimir colóides, exceto que as partículas agora são
feitas de um gel comprimível, o que permite que os vidros coloidais exibam maior
gama de comportamentos vítreo.
"Quando pudermos dizer que estrutura está presente nos vidros, teremos
conquistado progresso real", disse Harrowell. Com sorte, algo com implicações
mais amplas do que apenas para os vidros".
The New York Times
SUBJECT: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 11:23
Observações :
1)"......outro, de Humphrey (um dos idealizadores do livro) especula que ela simplesmente não existe -nem em humanos. "É um truque enganador, projetado para nos fazer pensar que estamos na presença de um mistério enganador", diz. Será?"
Galera, na realidade a consciência é uma ilusão.....uma ilusão que mostra-se capaz de reconhecer-se como tal e ainda mais.....tenta entender a realidade.....(e o que seria realidade sob esta ótica?!?!?!)
Acho que esta hipótese não gera paradoxos....:) ou será que o paradoxo em si, também é uma ilusão ...assim como a lógica, o método científico.......etc...etc...
2)"é um espaço "seguro" para cutucar a casa de marimbondos da especulação. Lá se pode ler artigos livres, isentos do ônus da prova e de notas bibliográficas, sem o risco de encontrar relatos sobre discos voadores ou teorias quânticas da mente."
Interessante que o trecho citado no item 1 possa ser classificado como "seguro" , e as questões sobre ovni e uma explicação para a consciência, que leve em conta a física quântica não!!! Interessante que uma pessoa possa afirmar estar "livre do livre arbítrio", por acreditar nisso, e ter isso publicado num livro "científico" e uma pessoa com fé, por tb acreditar nisso não.
Show de bola......Resumo do livro : toda especulação é válida, desde que não falem de ovnis nem falem "bem" da consciência......
Abs
Felipe
--- Em dom, 3/8/08, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> Assunto: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 3 de Agosto de 2008, 19:39
Para os que ainda não acessaram a revista eletrônica, sempre cheinha de informações confiáveis. Especial, copiei e colei um texto interessante, pra reflexões. Bem interessante a digressão sobre os mitos da evolução. Sds, Victor.
O que move legiões de cientistas a trabalhar numa empreitada de pesquisa baseada em especulação? Enquanto a comunidade de psicólogos cognitivos se divide entre times que trabalham para tentar provar diferentes teorias da consciência, centenas de físicos dedicam suas vidas a uma teoria (ainda) insondável, segundo a qual os componentes fundamentais da matéria e da energia não são partículas mas sim pequenas cordas vibrando.
É à especulação, afinal, que os cientistas se apegam enquanto suas ferramentas não conseguem produzir
as evidências de que precisam. Mas, apesar de a divagação livre ser uma parte essencial da atividade científica empírica --é preciso especular algo para poder testar-, pedir a um cientista para pisar a fronteira nebulosa entre o palpite e a certeza é sempre delicado. Muitas vezes isso é mesmo um tabu.
Esse é o tema escolhido pelo escritor John Brockman para reunir a coletânea de artigos "What We Believe But Cannot Prove" (Aquilo em que Acreditamos Mas Não Podemos Provar), lançada no ano passado.
Brockman é um dos mentores do site Edge (www.edge.org) , um fórum com textos diários que reúne pelo menos uma centena dos intelectuais mais respeitados dos Estados Unidos e de outros países. No projeto, uma comunidade de cientistas que inclui vários Prêmios Nobel e autores de divulgação científica premiados debatem o destino da ciência.
Pode-se dizer que o Edge, que completa dez anos
agora, é um espaço "seguro" para cutucar a casa de marimbondos da especulação. Lá se pode ler artigos livres, isentos do ônus da prova e de notas bibliográficas, sem o risco de encontrar relatos sobre discos voadores ou teorias quânticas da mente.
Em 2005, Brockman enviou a vários intelectuais (a maioria cientistas) uma proposta coletiva de artigo formulada pelo psicólogo Nicholas Humphrey. O convite dizia: "Grandes mentes às vezes podem adivinhar a verdade antes de terem evidências ou argumentos para tal. (Diderot chamou isso de "esprit de divination". ) O que você acredita que seja verdade, mesmo que não possa provar?"
Mais de uma centena de convidados ilustres respondeu, e o projeto resultou no livro lançado em 2006. Os artigos discutem problemas das áreas da ciência de ponta que têm recebido mais atenção -genética, evolução, ciência da informação, neurofisiologia, psicologia e
física- além da filosofia que incendeia todas elas, é claro.
Entropia acadêmica
Se alguém esperava que o ataque de um exército de pesos-pesados acadêmicos poderá determinar à força o futuro da ciência, porém, nada pode ser mais desorientador do que a coletânea de Brockman.
No campo da teoria da mente, enquanto um artigo do cientista cognitivo Joseph Ledoux defende que a consciência existe em animais tidos como irracionais, outro, de Humphrey (um dos idealizadores do livro) especula que ela simplesmente não existe -nem em humanos. "É um truque enganador, projetado para nos fazer pensar que estamos na presença de um mistério enganador", diz. Será?
Em alguns artigos, autores relatam decepção com o ceticismo de colegas. É o caso de Susan Blackmore, da Universidade de Bristol, que diz ter atingido um estado da mente no qual se livrou da sensação de agir por livre
arbítrio. "Mas o que acontece? As pessoas dizem que eu estou mentindo!".
Crenças como a de Blackmore, talvez não-prováveis já em sua formulação, também permeiam a física. Carlo Rovelli, do Centro de Física Teórica de Marselha, diz que o tempo é uma entidade que não existe, "reflexo da nossa ignorância".
Demonstrações de humildade no livro, faça-se justiça, vêm quase todas da física. O teórico israelense Haim Harari, por exemplo, acredita que o elétron e outras partículas fundamentais não são "elementares" e devem ser quebráveis. "O átomo, o núcleo atômico e o próton eram considerados elementares (...) mas foram subdivididos mais tarde", diz. "Como podemos ser arrogantes a ponto de excluir a possibilidade de que isso aconteça de novo?"
"What We Believe But Cannot Prove", afinal, não é uma obra que indique alguma tendência geral da história da ciência para o século 21.
Mas é um bom panorama sobre as questões que hoje tiram o sono de cientistas de primeira linha
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SUBJECT: Re: Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 11:48
Prezado Léo,
Agradeço seus comentários e sugestões.
> 1- duas ou três figuras serão bem vindas;
JRB: Eu percebi isso quando estava escrevendo, mas não quis colocar
figuras chupadas da internet e também não tenho habilidades para
desenhar, talvez você possa me ajudar nisso mais tarde, quando os
problemas do seu site estiverem solucionados.
> 2- algumas fórmulas merecem serem apresentadas, tais como v =
lâmbda.f ;
JRB: Ok. Vou corrigir isso.
> 3- quando vc cita uma simples equação de onda, a expressão
apresentada não é de uma onda e sim a de um movimento ondulatório
puntiforme; (não existem as expressões ´amplitude instantânea´ e
´amplitude máxima´, amplitude é uma só --- o A na expressão não é
amplitude, é elongação);
JRB: Você tem alguma alternativa para dizer "matemáticamente" que a
freqüência é função da distância?
> 4- a lei apresentada como equação de onda, e que não é equação de
onda, trata da variação no tempo da elongação e nada tem a ver com a
freqüência; o fato (ou hipótese) da freqüência variar não implica na
variação da amplitude; a amplitude, que traduz a energia transportada,
diminui sempre devido à absorção pelo meio ou, permanece constante se
não há absorção. A variação da freqüência refere-se à dispersão.
JRB: Uma onda eletromagnética perde amplitude mesmo quando se propaga
no vácuo porque a energia é distribuida numa supefície esférica que
aumenta como o quadrado do raio. Na hipotese apresentada adimitimos
que também ocorre um decaimento da freqüência.
> 5- as unidades merecem uma ´limpeza´ maior --- fica esquisito
expressão, por exemplo, distância em m/ciclo (metros por ciclo);
JRB: Em alguns exemplos empregamos ciclos/segundo ao invés de utilizar
a unidade apropriada Hz. Isto foi feito por se tratar de dunas e ondas
no mar, onde normalmente não se emprega a unidade Hz, e também para
tornar o exemplo mais claro para pessoas que não estão acostumadas com
o emprego das unidades.
Qual seria a alternativa? Definir a unidade e depois apresentar o
exemplo já usando a mesma?
> Os comentários sobre o desvio de freqüência, propriamente, eu faço
na segundona.
JRB: No aguardo.
> Gostei do fechamento do artigo na luz do final do túnel; aliás
apreciei o artigo todo pois vejo-o adequado à leitura desde a 8a
série, nível médio e (atual) curso superior de física da faculdade ali
da esquina.
JRB: Aceitamos sugestôes para possíveis melhoramentos.
Um abraço,
João R. Bonomo
SUBJECT: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 12:48
Tenho uma questão: se chamados
átomos, ou quarks, ou cordas vibrando, como está no texto abaixo, componentes
fundamentais da matéria, o que seria a matéria e do que esses componentes se
comporiam?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução -
TecnoCientista
Para os que ainda não acessaram a revista eletrônica, sempre cheinha
de informações confiáveis. Especial, copiei e colei um texto interessante,
pra reflexões. Bem interessante a digressão sobre os mitos da
evolução. Sds, Victor.
O
que move legiões de cientistas a trabalhar numa empreitada de
pesquisa baseada em especulação? Enquanto a comunidade de psicólogos
cognitivos se divide entre times que trabalham para tentar provar diferentes
teorias da consciência, centenas de físicos dedicam suas vidas a uma teoria
(ainda) insondável, segundo a qual os componentes fundamentais da matéria e
da energia não são partículas mas sim pequenas cordas vibrando.
É à
especulação, afinal, que os cientistas se apegam enquanto suas ferramentas
não conseguem produzir as evidências de que precisam. Mas, apesar de a
divagação livre ser uma parte essencial da atividade científica empírica --é
preciso especular algo para poder testar-, pedir a um cientista para pisar a
fronteira nebulosa entre o palpite e a certeza é sempre delicado. Muitas
vezes isso é mesmo um tabu.
Esse é o tema escolhido pelo escritor John
Brockman para reunir a coletânea de artigos "What We Believe But Cannot
Prove" (Aquilo em que Acreditamos Mas Não Podemos Provar), lançada no ano
passado.
Brockman é um dos mentores do site Edge (www.edge.org), um
fórum com textos diários que reúne pelo menos uma centena dos intelectuais
mais respeitados dos Estados Unidos e de outros países. No projeto, uma
comunidade de cientistas que inclui vários Prêmios Nobel e autores de
divulgação científica premiados debatem o destino da ciência.
Pode-se
dizer que o Edge, que completa dez anos agora, é um espaço "seguro" para
cutucar a casa de marimbondos da especulação. Lá se pode ler artigos livres,
isentos do ônus da prova e de notas bibliográficas, sem o risco de encontrar
relatos sobre discos voadores ou teorias quânticas da mente.
Em 2005,
Brockman enviou a vários intelectuais (a maioria cientistas) uma proposta
coletiva de artigo formulada pelo psicólogo Nicholas Humphrey. O convite
dizia: "Grandes mentes às vezes podem adivinhar a verdade antes de terem
evidências ou argumentos para tal. (Diderot chamou isso de "esprit
de divination".) O que você acredita que seja verdade, mesmo que não
possa provar?"
Mais de uma centena de convidados ilustres respondeu, e
o projeto resultou no livro lançado em 2006. Os artigos discutem problemas
das áreas da ciência de ponta que têm recebido mais atenção -genética,
evolução, ciência da informação, neurofisiologia, psicologia e física- além
da filosofia que incendeia todas elas, é claro.
Entropia
acadêmica
Se alguém esperava que o ataque de um exército de pesos-pesados
acadêmicos poderá determinar à força o futuro da ciência, porém, nada pode
ser mais desorientador do que a coletânea de Brockman.
No campo da
teoria da mente, enquanto um artigo do cientista cognitivo Joseph Ledoux
defende que a consciência existe em animais tidos como irracionais, outro, de
Humphrey (um dos idealizadores do livro) especula que ela simplesmente não
existe -nem em humanos. "É um truque enganador, projetado para nos fazer
pensar que estamos na presença de um mistério enganador", diz.
Será?
Em alguns artigos, autores relatam decepção com o ceticismo de
colegas. É o caso de Susan Blackmore, da Universidade de Bristol, que diz ter
atingido um estado da mente no qual se livrou da sensação de agir por livre
arbítrio. "Mas o que acontece? As pessoas dizem que eu estou
mentindo!".
Crenças como a de Blackmore, talvez não-prováveis já em sua
formulação, também permeiam a física. Carlo Rovelli, do Centro de Física
Teórica de Marselha, diz que o tempo é uma entidade que não existe, "reflexo
da nossa ignorância".
Demonstrações de humildade no livro, faça-se
justiça, vêm quase todas da física. O teórico israelense Haim Harari, por
exemplo, acredita que o elétron e outras partículas fundamentais não são
"elementares" e devem ser quebráveis. "O átomo, o núcleo atômico e o próton
eram considerados elementares (...) mas foram subdivididos mais tarde", diz.
"Como podemos ser arrogantes a ponto de excluir a possibilidade de que isso
aconteça de novo?"
"What We Believe But Cannot Prove", afinal, não é uma
obra que indique alguma tendência geral da história da ciência para o século
21. Mas é um bom panorama sobre as questões que hoje tiram o sono de
cientistas de primeira linha
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: *BR* Petrobras Biocombustível fala sobre óleo de mamona FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 14:46
Coincidentemente, na última sexta-feira participei de um seminário da
Petrobras no qual se comentou que o desejo da empresa é abandonar a produção
de biodiesel a partir de óleo de mamona.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br>
To: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>;
<Acropolis_@yahoogrupos.com.br>; <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 04, 2008 10:38 AM
Subject: [ciencialist] Fw: *BR* Petrobras Biocombustível fala sobre óleo de
mamona
>
>
>
> Petrobras Biocombustível fala sobre óleo de mamona
>
> 02/08/2008 18:11:29
>
> A Petrobras Biocombustível divulgou a seguinte nota à imprensa: Em relação
> às informações veiculadas na imprensa sobre o fato de que a Resolução no 7
> da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),
> vedaria a utilização, no Brasil, do biodiesel produzido a partir da
> mamona,
> a Petrobras Biocombustível esclarece que:
>
> Os planos da Petrobras Biocombustível não são afetados por esta Resolução
> da
> ANP No 7, de 19 de março de 2008. A resolução traz como anexo um
> Regulamento
> Técnico que estabelece as especificações técnicas para o biodiesel puro
> (B100) comercializado no Brasil, para subseqüente mistura ao óleo diesel
> na
> proporção de 3% (B3). Para dois dos 22 parâmetros citados pela ANP - massa
> específica (densidade) e viscosidade - foram estabelecidos limites que
> impediriam a utilização do biodiesel de óleo de mamona puro.
>
> Tanto nas ações em parceria com a agricultura familiar quanto na
> tecnologia
> que está sendo implantada nas novas usinas de produção de biodiesel, a
> meta
> da Petrobras sempre foi utilizar, inicialmente, misturas de até 30% de
> óleo
> de mamona como matéria-prima. O uso de 30% de óleo de mamona na produção
> de
> biodiesel atende integralmente à nova especificação da ANP.
>
> Algumas propriedades importantes serão inclusive melhoradas pela adição da
> mamona como matéria-prima. Por exemplo, a adição de 30% de óleo de mamona
> ao
> óleo de soja melhora a qualidade do biodiesel produzido, enquadrando-o na
> norma européia e viabilizando sua exportação para regiões frias da Europa.
>
> Para viabilizar misturas nesta proporção, somente para as Usinas de
> Candeias
> (inaugurada na terça-feira, 29), Quixadá e Montes Claros (que deverão ser
> inauguradas em agosto), seriam necessárias 49 mil toneladas, mais do que
> todo o óleo de mamona produzido no Brasil na safra de 2007
>
> Hoje, a dificuldade para o uso de mamona na produção de biodiesel não
> ocorre
> pela viscosidade do B100 (100% de biodiesel) de mamona ou por qualquer
> outra
> de suas propriedades físicas ou químicas. É conseqüência da baixa
> disponibilidade desta oleaginosa no mercado, uma vez que a indústria do
> óleo
> paga pelo óleo de mamona um valor acima do que seria hoje viável,
> economicamente, pagar para o segmento de combustíveis.
>
> Adicionalmente, a Petrobras lidera, no país, o desenvolvimento de
> tecnologias para a produção de biodiesel, a partir de diferentes
> oleaginosas, incluindo a mamona, com o objetivo de garantir custos
> adequados
> e a oferta de um produto com qualidade cada vez maior, resultando em um
> elevado desempenho dos motores.
>
> A Petrobras Biocombustível deixa claro que continuará a produzir biodiesel
> a
> partir de mamona, diante da inexistência de qualquer restrição técnica que
> impeça esta atividade.
>
> Fonte: Petrobras Biocombustível - (21) 2220-5052 - 3224-4903
>
SUBJECT: Re: Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 15:19
Prezado Alberto,
> Gostei do artigo e gostei também de sua teoria apresentada no anexo
em pdf.
JRB: Fico contente que tenha gostado.
> Quanto ao artigo apresentado não há muito o que dizer a não ser
> concordar com o título: "Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar
> explicação". Aliás, isso não é novidade em física, pois a "física
> moderna" completou cem anos sem ganhar explicação nenhuma e sem
> justificar os bilhões de dólares que, ano a ano, tem colaborado tão
> somente para enfraquecer a economia mundial e, especialmente, a dos
> países do terceiro mundo. Mas não interprete isso como uma crítica,
> pois ciência é isso mesmo, um investimento a fundo perdido. Só não
> imaginei, em minha juventude, que o fundo era tão perdido como tenho
> constatado hoje, através de minha rabujice sexagenária.
JRB: "It is difficult to get a mem to understand something when is
salary depends upon his not understanding it." Upton Siclair
" É dificil fazer um homem compreender algo quando seu salário depende
de que ele não compreenda."
> Vamos então ao que interessa. Li o seu artigo rapidamente, e pretendo
> relê-lo com mais zelo em futuro próximo, pois fiquei com muitas
> dúvidas. Vou colocar aqui apenas algumas observações bastante gerais,
> logo não interprete isso como uma crítica (no caso construtiva) que
> faço ao mesmo.
JRB: Suas criticas são bem vindas.
> Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo por procurar por idéias
> novas, coisa rara hoje em dia. Como diria Mário Schenberg "eu não
> creio que uma pessoa que não tenha coragem seja capaz de fazer uma
> descoberta científica original" e, ao que tudo indica, estou frente
< a uma situação como esta.
>
JRB: Agradeço o elogio.
> Com respeito a sua idéia de redução da freqüência durante a propagação
> dos fenômenos ondulatórios ficou-me a seguinte dúvida: "Como ficaria a
> conservação da energia no processo?" Sim, porque se a freqûência reduz
> (ou o comprimento de onda aumenta), a energia total deve diminuir, não
> é mesmo? Entendo que isso possa acontecer com os análogos apresentados
> (ondas em meios materiais), mesmo porque esses fenômenos são
> irreversíveis e quero crer que a termodinâmica deva entrar em ação
> (transformação de energia mecânica em calor e concomitante aumento da
> entropia do sistema em consideração). Mas... e no caso da luz
> propagando-se no vácuo? Para onde iria essa energia?
>
> No artigo que você apresentou (aquele do Rafael Garcia) lê-se um
> comentário interessante, a relacionar-se com a constante cosmológica:
> "O que a idéia implicava era um tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o
> nada, conteria energia." No caso em apreço, e parafraseando o Rafael
> Garcia, eu diria que "O que a idéia implica é um tanto absurdo: o
> vácuo, ou seja, o nada, dissipando energia". Apenas não interprete
> esse absurdo no sentido literal e sim naquele contexto (que se não me
> engano é de Bohr) a dizer que uma idéia não é suficientemente boa se
> não soar inicialmente como um absurdo.
>
JRB: Confesso que inicialmente, quando escrevi a primeira versão do
artigo, eu não tinha uma idéia razoável para explicar isso. Uma
possível explicação que me ocorreu então, foi o comentário que
apresentei sobre os tempos das bordas de subida e descida da onda de
luz. Eu cito isso porque acredito que as ondas eletromagnéticas ( que
eu acredito ser mais adequado chamar de ondas gravieletromagnéticas -
GEM) propagam-se tendo pelo menos um dos três campos como meio de
propagação.
Aqui surge uma possibilidade interessante: se você tem um campo local
com intensidade g0 e uma onda GEM altera essa intensidade para
g0(+/-)delta-g, isso deve ter um custo de energia.
A outra forma de visualizar a perda de energia é fazendo uma analogia
com a perda de energia que atenua a amplitude da onda GEM. A medida
que a onda GEM se afasta do ponto de origem, a sua energia é
redistribuida em superfícies esféricas cada vez maiores, proporcionais
ao quadrado do raio. Assim, a amplitude da onda GEM decai com o
inverso do quadrado do raio.
Na hipótese apresentada afirma-se que não é só a amplitude que é
afetada, mas também a freqüência.
> Pois bem, a dúvida principal é esta, mas gostaria de ir além e
> comentar alguma coisa sobre a "natureza ondulatória da luz". No
> passado você questionou-me quando tentei passar a idéia que acreditava
> firmemente num retorno à luz exclusivamente corpuscular. Digo
> exclusivamente porque hoje em dia utiliza-se a idéia de que a luz pode
> ser qualquer coisa (onda ou corpúsculo, e se corpúsculo, às vezes
> real, às vezes virtual etc) desde que se encaixe em algumas equações
> fabricadas com a finalidade de se acomodar ao que se pretenda
> demonstrar. Chamam a isso de "física moderna", aquela mesma que
> "completou cem anos sem ganhar explicação nenhuma", como afirmei
> acima. Mas deixemos essa ficção de lado.
>
JRB: Eu realmente acredito na natureza ondulatória da luz mas não
acredito em "dualidade onda-partícula" nem em "fóton". A luz é uma
onda eletromagnética como outra qualquer.
> Gostaria de saber até que ponto a sua idéia se compromete com a
> obrigatoriedade de a luz ter natureza ondulatória? Freqüência não é
> exclusividade de ondas!!! Um trem, por exemplo, chega com uma certa
> freqüência na estação e nem por isso esta regularidade chega a ser
> estudada como significando um fenômeno ondulatório. O efeito Doppler
> também, não é característica de fenômenos ondulatórios, podendo também
> ser verificado ao se estudar uma rajada de metralhadora. O que existe
> sim, de diferente entre fenômenos ondulatórios e fenômenos
> corpusculares (do tipo rajada de metralhadora) é algo que chegou a ser
> suspeitado por Maxwell, quando procurou falsear a sua teoria de luz
> eletromagnética, propondo aquela famosa experiência efetuada por
> Michelson Morley. Se o resultado desse o que deu, a teoria, como
> interpretada por Maxwell, estaria falseada.
>
JRB: Eu propositalmente evitei embutir a polemica da natureza da luz e
do meio de propagação das ondas eletromagnéticas no artigo. Essa
discussão não é adquada naquele contexto. De qualquer forma, aparece
nas entrelinhas aquilo que eu acredito: a luz é uma onda
eletromagnética e o meio de propagação são os campos.
Mas nós podemos discutir isso aqui na clist e acredito que algum dia
possamos chegar a um consenso ( será??? ).
> Em outras palavras, para Maxwell teríamos: Efeito Doppler + Efeito
> observado na experiência Michelson-Morley = condição a sugerir
> fortemente que o objeto em estudo é de natureza corpuscular.
>
> Infelizmente Maxwell havia morrido quando a experiência que propôs foi
> feita e, por cima desse falseamente (não só, mas também) construiu-se
> a "física moderna". Todos aqueles que tentaram interpretar a
> experiência como algo a fortalecer as "teorias de emissão" (a incluir
> as teorias corpusculares) foram legados ao ostracismo.
>
JRB: Um dos pontos que precisa ser discutido à exaustão é essa
experiência de Michelson-Morley. Ela representa um mito que devemos
estudar a fundo até concluir definitivamente se é verdadeiro ou falso.
Em poucas palavras eu diria que ela não foi realizada adquadamente
para provar a existência daquilo que eles chamavam de éter.
Não existe o éter mas existem os campos e, portanto, existe o meio de
propagação e o arraste da luz. Mas os campos são conservativos e tudo
que se ganha quando a propagação é no sentido do arraste, se perde
quando a propagação e contra o arraste.
Na experiência de Michelson-Morley se obriga a luz a fazer zig-zags
pelo meio antes de ser comparada com a luz direta da fonte. Num meio
conservativo os zig-zags sempre se cancelam e portanto não se deteta
diferenças de fase.
Mas esta discussão ainda vai dar muito pano pra manga e continuamos em
outra oportunidade.
> Comento alguma coisa a esse respeito, e de maneira bastante elementar
> [pode ser lido também por aqueles que têm ojeriza de equações :-) ] no
> artigo "A relatividade galileana" e que pode ser lido em
> http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm .
>
> Por ora é só. Novamente parabéns pelo artigo. Quando concluir o
> trabalho e colocá-lo na Internet não deixe de me avisar para que possa
> linká-lo à página de meu site "Novas Teorias".
>
JRB: Na verdade eu já publiquei num site experimental que tenho:
www.promercado.info
Lá tem uma versão em inglês que mais tarde vou pedir pra você fazer
uma revisão.
Um abraço.
João R. Bonomo
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 15:30
Subject: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre
a Teoria da Evolução - TecnoCientista
Tenho uma questão: se chamados
átomos, ou quarks, ou cordas vibrando, como está no texto abaixo, componentes
fundamentais da matéria, o que seria a matéria e do que esses componentes se
comporiam?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução -
TecnoCientista
Para os que ainda não acessaram a revista eletrônica, sempre cheinha
de informações confiáveis. Especial, copiei e colei um texto interessante,
pra reflexões. Bem interessante a digressão sobre os mitos da
evolução. Sds, Victor.
O
que move legiões de cientistas a trabalhar numa empreitada de
pesquisa baseada em especulação? Enquanto a comunidade de psicólogos
cognitivos se divide entre times que trabalham para tentar provar
diferentes teorias da consciência, centenas de físicos dedicam suas vidas a
uma teoria (ainda) insondável, segundo a qual os componentes fundamentais
da matéria e da energia não são partículas mas sim pequenas cordas
vibrando.
É à especulação, afinal, que os cientistas se apegam enquanto
suas ferramentas não conseguem produzir as evidências de que precisam.
Mas, apesar de a divagação livre ser uma parte essencial da atividade
científica empírica --é preciso especular algo para poder testar-, pedir a
um cientista para pisar a fronteira nebulosa entre o palpite e a certeza é
sempre delicado. Muitas vezes isso é mesmo um tabu.
Esse é o tema
escolhido pelo escritor John Brockman para reunir a coletânea de artigos
"What We Believe But Cannot Prove" (Aquilo em que Acreditamos Mas Não
Podemos Provar), lançada no ano passado.
Brockman é um dos mentores do
site Edge (www.edge.org), um fórum com textos diários que reúne pelo
menos uma centena dos intelectuais mais respeitados dos Estados Unidos e de
outros países. No projeto, uma comunidade de cientistas que inclui vários
Prêmios Nobel e autores de divulgação científica premiados debatem o
destino da ciência.
Pode-se dizer que o Edge, que completa dez anos
agora, é um espaço "seguro" para cutucar a casa de marimbondos da
especulação. Lá se pode ler artigos livres, isentos do ônus da prova e de
notas bibliográficas, sem o risco de encontrar relatos sobre discos
voadores ou teorias quânticas da mente.
Em 2005, Brockman enviou a
vários intelectuais (a maioria cientistas) uma proposta coletiva de artigo
formulada pelo psicólogo Nicholas Humphrey. O convite dizia: "Grandes
mentes às vezes podem adivinhar a verdade antes de terem evidências ou
argumentos para tal. (Diderot chamou isso de "esprit de divination".)
O que você acredita que seja verdade, mesmo que não
possa provar?"
Mais de uma centena de convidados ilustres respondeu,
e o projeto resultou no livro lançado em 2006. Os artigos discutem
problemas das áreas da ciência de ponta que têm recebido mais atenção
-genética, evolução, ciência da informação, neurofisiologia, psicologia e
física- além da filosofia que incendeia todas elas, é
claro.
Entropia acadêmica
Se alguém esperava que o ataque de um
exército de pesos-pesados acadêmicos poderá determinar à força o futuro da
ciência, porém, nada pode ser mais desorientador do que a coletânea de
Brockman.
No campo da teoria da mente, enquanto um artigo do cientista
cognitivo Joseph Ledoux defende que a consciência existe em animais tidos
como irracionais, outro, de Humphrey (um dos idealizadores do livro)
especula que ela simplesmente não existe -nem em humanos. "É um truque
enganador, projetado para nos fazer pensar que estamos na presença de um
mistério enganador", diz. Será?
Em alguns artigos, autores relatam
decepção com o ceticismo de colegas. É o caso de Susan Blackmore, da
Universidade de Bristol, que diz ter atingido um estado da mente no qual se
livrou da sensação de agir por livre arbítrio. "Mas o que acontece? As
pessoas dizem que eu estou mentindo!".
Crenças como a de Blackmore,
talvez não-prováveis já em sua formulação, também permeiam a física. Carlo
Rovelli, do Centro de Física Teórica de Marselha, diz que o tempo é uma
entidade que não existe, "reflexo da
nossa ignorância".
Demonstrações de humildade no livro, faça-se
justiça, vêm quase todas da física. O teórico israelense Haim Harari, por
exemplo, acredita que o elétron e outras partículas fundamentais não são
"elementares" e devem ser quebráveis. "O átomo, o núcleo atômico e o próton
eram considerados elementares (...) mas foram subdivididos mais tarde",
diz. "Como podemos ser arrogantes a ponto de excluir a possibilidade de que
isso aconteça de novo?"
"What We Believe But Cannot Prove", afinal, não
é uma obra que indique alguma tendência geral da história da ciência para o
século 21. Mas é um bom panorama sobre as questões que hoje tiram o sono de
cientistas de primeira linha
SUBJECT: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 15:57
Ficou bem confuso isso. Mas é
simples. Se átomos, quarks ou cordas vibrando são componentes fundamentais da
matéria, eles próprios são formados do quê? E o que é matéria?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução -
TecnoCientista
Tenho uma questão: se chamados
átomos, ou quarks, ou cordas vibrando, como está no texto abaixo, componentes
fundamentais da matéria, o que seria a matéria e do que esses componentes se
comporiam?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução -
TecnoCientista
Para os que ainda não acessaram a revista eletrônica, sempre cheinha
de informações confiáveis. Especial, copiei e colei um texto interessante,
pra reflexões. Bem interessante a digressão sobre os mitos da
evolução. Sds, Victor.
O
que move legiões de cientistas a trabalhar numa empreitada de
pesquisa baseada em especulação? Enquanto a comunidade de psicólogos
cognitivos se divide entre times que trabalham para tentar provar diferentes
teorias da consciência, centenas de físicos dedicam suas vidas a uma teoria
(ainda) insondável, segundo a qual os componentes fundamentais da matéria e
da energia não são partículas mas sim pequenas cordas vibrando.
É à
especulação, afinal, que os cientistas se apegam enquanto suas ferramentas
não conseguem produzir as evidências de que precisam. Mas, apesar de a
divagação livre ser uma parte essencial da atividade científica empírica --é
preciso especular algo para poder testar-, pedir a um cientista para pisar a
fronteira nebulosa entre o palpite e a certeza é sempre delicado. Muitas
vezes isso é mesmo um tabu.
Esse é o tema escolhido pelo escritor John
Brockman para reunir a coletânea de artigos "What We Believe But Cannot
Prove" (Aquilo em que Acreditamos Mas Não Podemos Provar), lançada no ano
passado.
Brockman é um dos mentores do site Edge (www.edge.org), um
fórum com textos diários que reúne pelo menos uma centena dos intelectuais
mais respeitados dos Estados Unidos e de outros países. No projeto, uma
comunidade de cientistas que inclui vários Prêmios Nobel e autores de
divulgação científica premiados debatem o destino da ciência.
Pode-se
dizer que o Edge, que completa dez anos agora, é um espaço "seguro" para
cutucar a casa de marimbondos da especulação. Lá se pode ler artigos livres,
isentos do ônus da prova e de notas bibliográficas, sem o risco de encontrar
relatos sobre discos voadores ou teorias quânticas da mente.
Em 2005,
Brockman enviou a vários intelectuais (a maioria cientistas) uma proposta
coletiva de artigo formulada pelo psicólogo Nicholas Humphrey. O convite
dizia: "Grandes mentes às vezes podem adivinhar a verdade antes de terem
evidências ou argumentos para tal. (Diderot chamou isso de "esprit
de divination".) O que você acredita que seja verdade, mesmo que não
possa provar?"
Mais de uma centena de convidados ilustres respondeu, e
o projeto resultou no livro lançado em 2006. Os artigos discutem problemas
das áreas da ciência de ponta que têm recebido mais atenção -genética,
evolução, ciência da informação, neurofisiologia, psicologia e física- além
da filosofia que incendeia todas elas, é claro.
Entropia
acadêmica
Se alguém esperava que o ataque de um exército de pesos-pesados
acadêmicos poderá determinar à força o futuro da ciência, porém, nada pode
ser mais desorientador do que a coletânea de Brockman.
No campo da
teoria da mente, enquanto um artigo do cientista cognitivo Joseph Ledoux
defende que a consciência existe em animais tidos como irracionais, outro, de
Humphrey (um dos idealizadores do livro) especula que ela simplesmente não
existe -nem em humanos. "É um truque enganador, projetado para nos fazer
pensar que estamos na presença de um mistério enganador", diz.
Será?
Em alguns artigos, autores relatam decepção com o ceticismo de
colegas. É o caso de Susan Blackmore, da Universidade de Bristol, que diz ter
atingido um estado da mente no qual se livrou da sensação de agir por livre
arbítrio. "Mas o que acontece? As pessoas dizem que eu estou
mentindo!".
Crenças como a de Blackmore, talvez não-prováveis já em sua
formulação, também permeiam a física. Carlo Rovelli, do Centro de Física
Teórica de Marselha, diz que o tempo é uma entidade que não existe, "reflexo
da nossa ignorância".
Demonstrações de humildade no livro, faça-se
justiça, vêm quase todas da física. O teórico israelense Haim Harari, por
exemplo, acredita que o elétron e outras partículas fundamentais não são
"elementares" e devem ser quebráveis. "O átomo, o núcleo atômico e o próton
eram considerados elementares (...) mas foram subdivididos mais tarde", diz.
"Como podemos ser arrogantes a ponto de excluir a possibilidade de que isso
aconteça de novo?"
"What We Believe But Cannot Prove", afinal, não é uma
obra que indique alguma tendência geral da história da ciência para o século
21. Mas é um bom panorama sobre as questões que hoje tiram o sono de
cientistas de primeira linha
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 16:24
Oi João,
viu a mensagem relativa à troca de provedor de meu site?
Necessito urgente de seus préstimos para colocar o Feira novamente on-line
naquele provedor com o qual vc tem parceria. Se conseguir um desconto (pois não
usarei todo os recursos disponíveis) melhor!
Subject: [ciencialist] Re: Energia escura
ou desvio para baixas freqüências?
Prezado Léo,
Agradeço seus comentários e sugestões.
> 1-
duas ou três figuras serão bem vindas;
JRB: Eu percebi isso quando
estava escrevendo, mas não quis colocar figuras chupadas da internet e
também não tenho habilidades para desenhar, talvez você possa me ajudar
nisso mais tarde, quando os problemas do seu site estiverem
solucionados.
> 2- algumas fórmulas merecem serem apresentadas, tais
como v = lâmbda.f ;
JRB: Ok. Vou corrigir isso.
> 3-
quando vc cita uma simples equação de onda, a expressão apresentada não é
de uma onda e sim a de um movimento ondulatório puntiforme; (não existem as
expressões ´amplitude instantânea´ e ´amplitude máxima´, amplitude é uma só
--- o A na expressão não é amplitude, é elongação);
JRB: Você tem
alguma alternativa para dizer "matemáticamente" que a freqüência é função
da distância?
> 4- a lei apresentada como equação de onda, e que não
é equação de onda, trata da variação no tempo da elongação e nada tem a ver
com a freqüência; o fato (ou hipótese) da freqüência variar não implica
na variação da amplitude; a amplitude, que traduz a energia
transportada, diminui sempre devido à absorção pelo meio ou, permanece
constante se não há absorção. A variação da freqüência refere-se à
dispersão.
JRB: Uma onda eletromagnética perde amplitude mesmo quando
se propaga no vácuo porque a energia é distribuida numa supefície esférica
que aumenta como o quadrado do raio. Na hipotese apresentada
adimitimos que também ocorre um decaimento da freqüência.
> 5- as
unidades merecem uma ´limpeza´ maior --- fica esquisito expressão, por
exemplo, distância em m/ciclo (metros por ciclo);
JRB: Em alguns
exemplos empregamos ciclos/segundo ao invés de utilizar a unidade
apropriada Hz. Isto foi feito por se tratar de dunas e ondas no mar, onde
normalmente não se emprega a unidade Hz, e também para tornar o exemplo
mais claro para pessoas que não estão acostumadas com o emprego das
unidades. Qual seria a alternativa? Definir a unidade e depois apresentar
o exemplo já usando a mesma?
> Os comentários sobre o desvio de
freqüência, propriamente, eu faço na segundona.
JRB: No
aguardo.
> Gostei do fechamento do artigo na luz do final do túnel;
aliás apreciei o artigo todo pois vejo-o adequado à leitura desde a
8a série, nível médio e (atual) curso superior de física da faculdade
ali da esquina.
JRB: Aceitamos sugestôes para possíveis
melhoramentos. Um abraço, João R. Bonomo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] o vidro e sua estrutura. FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> CC: "sylma cordeiro andrade" <sylmacandrade@yahoo.com.br>, "PAULO CORDEIRO" <paucor70@gmail.com>, <jocax@usp.br>, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> DATE: 04/08/2008 16:56
Que maravilha de texto ... em nenhum momento apelaram para
a física quântica, não falaram em colapso da função de onda e
não falaram do estado bidual ou dois unos de mesma natureza mas de sentidos
opostos.
Poderiam, muito bem, terem inventado o "Paradoxo do vidro
de Wolynes" dizendo que se trata da superposição de dois estados (líquido e
sólido) que subexistem ao mesmo tempo e não podemos dizer nada (se é sólido ou
líquido) até que se faça uma observação; ai colapsa para sólido ... mas,
continua a ser um líquido em sua natureza vital.
É fato conhecido que os vitrais coloridos das velhas igrejas européias são
mais espessos embaixo porque o vidro é um liquido de movimento lento que flui
para baixo ao longo dos séculos.
Conhecido, mas incorreto. Os fabricantes medievais de vitrais eram
simplesmente incapazes de produzir painéis perfeitamente lisos, e as janelas
tinham espessura irregular mesmo quando novas.
A história contém um traço de verdade quanto à semelhança entre o vidro e
os líquidos, no entanto: os arranjos dos átomos e moléculas do vidro não se
distinguem dos existentes em líquidos. Mas um líquido pode ser tão
notavelmente duro quanto o vidro?
"Vidros são os mais espessos e densos líquidos e os mais desordenados e
desestruturados sólidos", disse Peter Harrowell, professor de química na
Universidade Sydney, Austrália, acrescentando que podem ser formados de
diferentes matérias-primas. "Eles representam um quebra-cabeças complexo e
profundo".
Philip Anderson, físico da Universidade de Princeton que ganhou o Nobel,
escreveu em 1995 que "o problema mais profundo e mais interessante que ainda
pede solução na teoria sobre o estado sólido é provavelmente o da natureza e
da transição do vidro".
Ele acrescentou que "isso talvez venha a propiciar grande avanço científico
na próxima década".
Passados 13 anos, cientistas continuam a discordar, com alguma veemência,
sobre a natureza do vidro.
Teorias Peter Wolynes, professor de química da Universidade da
Califórnia em San Diego, acredita ter resolvido o problema do vidro duas
décadas atrás, com sua idéia de que aparência o vidro ganharia caso fosse
resfriado com infinita lentidão. "Acredito que tenhamos uma teoria construtiva
sólida a esse respeito, agora", disse Wolynes. "Muita gente me diz que a
questão é contenciosa, mas discordo deles violentamente".
Outros, como Juan Garrahan, professor de física na Universidade de
Nottingham Inglaterra, e David Chandler, professor de química na Universidade
da Califórnia em Berkeley, adotaram abordagem diferente estão igualmente
certos de que estejam no caminho certo.
"Surpreende a muita gente que ainda não tenhamos compreendido essa questão
plenamente", disse David Reichman, professor de química na Universidade
Colúmbia, que propõe ainda outra abordagem para o problema do vidro. "Não
compreendemos por que o vidro deveria ser sólido, e como ele se forma".
Reichman disse, sobre a teoria de Wolynes, que "creio que muitos dos
elementos estejam corretos", mas acrescentou que não se tratava do quadro
completo. Os teóricos se deixam atrair pelo problema, disse Reichman, "porque
acreditamos que não esteja resolvido ainda - bem, à exceção de Peter, claro".
Os cientistas estão lentamente acumulando mais pistas. Alguns anos atrás,
experiências e simulações em computador mostraram algo de inesperado: à medida
que o vidro derretido se resfria, suas moléculas não desaceleram de maneira
uniforme. Algumas áreas se enrijecem primeiro enquanto em outras as moléculas
continuam saltitando como se fossem líquidos.
Ainda mais estranho é que a aparência das regiões ainda em movimento rápido
não difere da apresentada pelas regiões em que o momento é lento.
Enquanto isso, as simulações em computador ganharam sofisticação e
dimensões suficientes para oferecer novas percepções, e novas teorias vieram a
ser proferidas para explicar os vidros.
David Weitz, professor de Física na Universidade Harvard, brincou que
"existem mais teorias sobre a transição do vidro do que teóricos a
propô-las".
Weitz conduz experiências usando minúsculas partículas suspensas em
líquidos a fim de imitar o comportamento do vidro, e prefere se abster das
batalhas teóricas. "As coisas ficam tão controversas e a discussão é tão
ruidosa que prefiro não participar".
Para os cientistas, vidro não é apenas o vidro das janelas e jarros, feito
de silício, carbonato de ódio e óxido de cálcio. Em lugar disso, um vidro é
qualquer sólido no qual as moléculas sejam misturadas de forma aleatória.
Muitos plásticos, como o policarbonato, são vidros, e o mesmo se aplica a
muitas cerâmicas.
Compreender o vidro não só resolver um problema fundamental já antigo na
ciência (e provavelmente digno de um Nobel) como talvez permitisse o
desenvolvimento de vidros melhores. O conhecimento poderia beneficiar os
fabricantes de remédios, por exemplo.
Certos remédios, se pudessem ser produzidos na forma de estrutura estável
de vidro, em lugar de em forma cristalina, se dissolveriam mais rapidamente,
permitindo uso oral em lugar de intravenoso.
As ferramentas e técnicas aplicadas ao vidro também poderiam oferecer
avanços em outras áreas, na ciência dos materiais, biologia e outros campos,
que estudem as propriedades gerais surgidas de muitas interações desordenadas.
Simples complexidade "Um vidro é um exemplo, possivelmente o mais
simples, de verdadeiro complexidade, diz Harrowell. Nos líquidos as moléculas
saltitam seguindo percursos confusos e aleatórios. Quando refrigerado, um
líquido se congela, como a água em forma de gelo, ou não se congela, e em
lugar disso forma um vidro.
Ao se congelar em forma de sólido convencional, o líquido passa por uma
transição de fase: as moléculas se alinham ao lado e sobre umas as outras em
padrão simples, cristalino. Quando um líquido se solidifica como vidro, esse
processo ordenado de alinhamento desaparece. Em lugar disso, as moléculas
perdem mais e mais velocidade até que efetivamente param, aprisionadas em um
estranho estado entre o líquido e o sólido.
A transição nos vidros não ocorre a uma temperatura única e bem definida;
quanto mais lento o resfriamento, menor a temperatura de transição. Mesmo a
definição de vidro é arbitrária - basicamente, um ritmo de fluxo lento a ponto
de tornar qualquer observação tediosa e demorada demais. A estrutura final do
vidro também depende da lentidão de seu resfriamento. Em contraste, a água,
resfriada rápida ou lentamente, se cristaliza consistentemente na mesma
estrutura de gelo, à temperatura zero.
Para desenvolver sua teoria, Wolynes utilizou uma observação realizada
décadas atrás, de que a viscosidade do vidro estava relacionada à dimensão da
entropia -uma medida de desordem- no vidro.
Além disso, caso um vidro pudesse ser formado por resfriamento em ritmo
infinitamente lento, a entropia desapareceria a uma temperatura bem acima do
zero absoluto, o que viola a terceira lei da termodinâmica, segundo a qual a
entropia desaparece quando a temperatura chega ao zero absoluto. Wolynes e
seus colaboradores desenvolveram um modelo matemático que descreve esse vidro
hipotético e impossível, e o designaram "vidro ideal".
Com base nesse vidro ideal, eles afirmam que as propriedades dos vidros
reais podem ser deduzidas, ainda que cálculos exatos fossem muito difíceis de
realizar. Isso aconteceu nos anos 80. "Eu imaginava que o problema estaria
resolvido em 1990", diz Wolynes, que por isso se dedicou a outros projetos.
Nem todo mundo se satisfez com a teoria. Wolynes e sua equipe insistiam
tanto em que estavam certos "que parecia que estavam tentando vender um carro
usado", disse Jean-Philippe Bouchaud, da Comissão de Energia Atômica da
França. "Creio que Peter não seja o melhor defensor de suas idéias. Ele
exagera na venda".
Por volta daquela época, os primeiros indícios da dicotomia entre regiões
de movimento rápido e lento no vidro em solidificação foram encontrados em
experiências, e simulações em computador previram a existência desse padrão,
conhecido como heterogeneidade dinâmica.
Weitz trabalha há duas décadas com colóides, ou suspensão de esferas
plásticas em líquidos, e imaginou que poderia usá-las para estudar a
transição. À medida que o líquido é expulso, as partículas colóides passam
pela mesma mudança que o vidro em refrigeração. Com os colóides, ele pode
fotografar o movimento de cada partícula em um vidro coloidal e demonstrar que
alguns blocos de partículas se movem rapidamente e outros quase não o fazem.
"Pode-se vê-los", ele afirmou. "Com muita clareza".
As novas descobertas não perturbaram Wolynes. Por volta de 2000, voltou ao
problema do vidro, convencido de que com técnicas usadas em problemas de
dobras de proteínas ele conseguiria cobrir algumas das lacunas computacionais
em sua teoria sobre o vidro. Entre os cálculos, ele descobriu que a
heterogeneidade dinâmica era uma conseqüência natural da teoria.
Bouchaud e um colega, Giulio Biroli, retomaram a teoria de Wolynes, e a
traduziram em termos mais fáceis de compreender, realizando previsões
confirmáveis por meio de experiências. "Por muito tempo, eu não acreditei na
história, mas vim a confiar em que ela oferece algo de muito profundo", disse
Bouchaud. "Creio que aquele grupo teve uma fantástica intuição sobre como o
problema deveria ser atacado".
Para Garrahan e Chandler, o contaste entre regiões rápidas e lentas era tão
notável, ante as demais dinâmicas da transição, que decidiram se concentrar
nele. Afirmaram que o processo fundamental na transição do vidro era uma
transição de fase nas trajetórias, de móveis a imóveis, e não uma mudança de
estrutura, como se vê na maioria das transições de fase.
Eles decidiram ignorar os efeitos mais sutis relacionados ao inatingível
vidro ideal. "Se não é possível chegar a elas, estamos falando de temperaturas
metafísicas", disse Chandler.
Chandler e Garrahan desenvolveram e solucionaram modelos matemáticos mas,
como Wolynes, não convenceram a todos de como seu modelo se relaciona a vidros
reais. A teoria não tenta explicar a suposta conexão entre entropia e
viscosidade, e alguns cientistas dizem que é difícil acreditar que a conexão
seja apenas coincidência e não esteja relacionada à transição do vidro.
Harrowell disse que nas teorias propostas até agora, os teóricos ainda não
arriscaram palpites sobre as propriedades atômicas elementares ainda não
observadas no vidro, e ele não sabe se uma teoria só pode tratar de todos os
vidros, já que eles são definidos não por uma característica que tenham em
comum, mas sim por uma característica que lhes falta: a ordem.
E pode haver muitas razões para que a ordem seja perturbada. "Se eu
mostrasse uma sala na qual não há um elefante, perguntar por que não há um
elefante na sala não seria uma questão pertinente", afirma Harrowell.
Testes futuros Novas experiências e novas simulações podem
oferecer explicações melhores sobre os vidros. Simulações conduzidas por
Harrowell e sua equipe conseguiram prever, com base no padrão de freqüências
de vibração, que áreas provavelmente se imobilizarão e que áreas continuarão
móveis. Os lugares mais suaves, que vibram em freqüências menores, se moviam
mais livremente.
Mark Ediger, professor de química na Universidade do Wisconsin, em Madison,
descobriu uma maneira de produzir películas finas de vidro com a estrutura
mais estável de um vidro que tenha "envelhecido" por pelo menos 10 mil
anos.
Ele espera que a película sirva como teste para a teoria de Wolynes e
aponte para o que realmente acontece quando o vidro se aproxima do estado
ideal, já que ninguém espera mesmo que a terceira lei da termodinâmica
desapareça.
Weitz continua a comprimir colóides, exceto que as partículas agora são
feitas de um gel comprimível, o que permite que os vidros coloidais exibam
maior gama de comportamentos vítreo.
"Quando pudermos dizer que estrutura está presente nos vidros, teremos
conquistado progresso real", disse Harrowell. Com sorte, algo com implicações
mais amplas do que apenas para os vidros".
The New York Times
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1590 - Release Date: 4/8/2008 08:09
SUBJECT: Re: [ciencialist] Relatório sobre os OVNIs de Guernsey FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 16:58
Ainda não li... mas caramba! Confesso que fiquei curioso :)
Há pouco mais de um ano, em 23 de abril de 2007, o avistamento de dois OVNIs sobre o Canal da Mancha, próximos de Guernsey no Reino Unido, chegou ás manchetes mundiais. Foi um evento testemunhado por múltiplos observadores, incluindo tripulação e passageiros, não apenas de uma mas de duas aeronaves civis. Some a isto as informações de que os OVNIs teriam "mais de um quilômetro de tamanho" e que teriam ainda sido confirmados por radar, mais ilustrações pitorescas como a acima, divulgada pelo tablóide The Sun, e havia motivo para excitação.
O caso tem sido investigado por sóbrios pesquisadores europeus, e agora, finalmente, um relatório detalhado sobre o evento foi publicado, em um excelente exemplo do que a ufologia é, ou deveria ser. De autoria de Jean-Francois Baure, David Clarke, Paul Fuller e Martin Shough, em inglês, pode ser baixado em UK-UFO.org, ou você pode conferi-lo aqui também, em uma reprodução graciosamente autorizada, acompanhado de uma tradução de suas conclusões.
SUBJECT: Re: Meu prato-falante --- p/ João R. Bonomo FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 17:18
Caro Leo,
Estou aguardando o email de confirmação da conta feiradeciencias.com.br
Você pode adiantar um contato com seu mantenedor do domínio para que
ele aponte os DNS para a HostNet:
DNS principal: ns1.hostnet.com.br
DNS secundário: ns2.hostnet.com.br
Pelo que vi no whois do registro.br seu mantenedor é:
Fernando Silva de Oliveira ( fapesp@ultraespaco.com )
Mais tarde lhe envio um email contendo informações detalhadas, para
seus emails:
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
Um abraço
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá João,
>
> tudo indica que não recebi esse pvt. Mas, vamos em frente. Agora,
segunda-feira, 7:57 h o site não voltou ao ar, sendo assim solicito
gentileza de proceder aos necessários ajustes para colocar o site no
provedor com o qual tem parceria. DNS e tudo mais. Se conseguir um
ligeiro ´abatimento´ não vou ficar melindrado.
>
> No aguardo ... ansioso!
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: João R. Bonomo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, July 31, 2008 11:05 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Meu prato-falante
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 17:28
Muita gente viveu e morreu dando forma á noção de ciência atrelada ao método científico. Isso por que á Religião cabia a função de divagar sem provas.
Pra mim, se existe, tem que observar, medir, compreender e legislar provando.
Não devemos esquecer que mesmo um nobel ou um gênio não deixa de ser humano e sujeito ao erro. Assim todos estão sujeitos á ambição, que na minha opnião é o que motiva esses trabalhos citados.
Tenho uma questão: se chamados átomos, ou quarks, ou cordas vibrando, como está no texto abaixo, componentes fundamentais da matéria, o que seria a matéria e do que esses componentes se comporiam?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________
...só mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que é absurdo.
Subject: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista
Para os que ainda não acessaram a revista eletrônica, sempre cheinha de informações confiáveis. Especial, copiei e colei um texto interessante, pra reflexões. Bem interessante a digressão sobre os mitos da evolução.
Sds, Victor.
O que move legiões de cientistas a trabalhar numa empreitada de pesquisa
baseada em especulação? Enquanto a comunidade de psicólogos cognitivos se divide entre times que trabalham para tentar provar diferentes teorias da consciência, centenas de físicos dedicam suas vidas a uma teoria (ainda)
insondável, segundo a qual os componentes fundamentais da matéria e da energia não são partículas mas sim pequenas cordas vibrando.
É à especulação, afinal, que os cientistas se apegam enquanto suas ferramentas não conseguem produzir as evidências de que precisam. Mas,
apesar de a divagação livre ser uma parte essencial da atividade científica empírica --é preciso especular algo para poder testar-, pedir a um cientista para pisar a fronteira nebulosa entre o palpite e a certeza é sempre
delicado. Muitas vezes isso é mesmo um tabu.
Esse é o tema escolhido pelo escritor John Brockman para reunir a coletânea de artigos "What We Believe But Cannot Prove" (Aquilo em que Acreditamos Mas
Não Podemos Provar), lançada no ano passado.
Brockman é um dos mentores do site Edge (www.edge.org), um fórum com textos
diários que reúne pelo menos uma centena dos intelectuais mais respeitados dos Estados Unidos e de outros países. No projeto, uma comunidade de cientistas que inclui vários Prêmios Nobel e autores de divulgação científica premiados debatem o destino da ciência.
Pode-se dizer que o Edge, que completa dez anos agora, é um espaço "seguro" para cutucar a casa de marimbondos da especulação. Lá se pode ler artigos livres, isentos do ônus da prova e de notas bibliográficas, sem o risco de
encontrar relatos sobre discos voadores ou teorias quânticas da mente.
Em 2005, Brockman enviou a vários intelectuais (a maioria cientistas) uma proposta coletiva de artigo formulada pelo psicólogo Nicholas Humphrey. O
convite dizia: "Grandes mentes às vezes podem adivinhar a verdade antes de terem evidências ou argumentos para tal. (Diderot chamou isso de "esprit de divination".) O que você acredita que seja verdade, mesmo que não possa
provar?"
Mais de uma centena de convidados ilustres respondeu, e o projeto resultou no livro lançado em 2006. Os artigos discutem problemas das áreas da ciência de ponta que têm recebido mais atenção -genética, evolução, ciência da
informação, neurofisiologia, psicologia e física- além da filosofia que incendeia todas elas, é claro.
Entropia acadêmica
Se alguém esperava que o ataque de um exército de pesos-pesados acadêmicos poderá determinar à força o futuro da ciência, porém, nada pode ser mais
desorientador do que a coletânea de Brockman.
No campo da teoria da mente, enquanto um artigo do cientista cognitivo Joseph Ledoux defende que a consciência existe em animais tidos como irracionais, outro, de Humphrey (um dos idealizadores do livro) especula que
ela simplesmente não existe -nem em humanos. "É um truque enganador, projetado para nos fazer pensar que estamos na presença de um mistério enganador", diz. Será?
Em alguns artigos, autores relatam decepção com o ceticismo de colegas. É o
caso de Susan Blackmore, da Universidade de Bristol, que diz ter atingido um estado da mente no qual se livrou da sensação de agir por livre arbítrio. "Mas o que acontece? As pessoas dizem que eu estou mentindo!".
Crenças como a de Blackmore, talvez não-prováveis já em sua formulação, também permeiam a física. Carlo Rovelli, do Centro de Física Teórica de Marselha, diz que o tempo é uma entidade que não existe, "reflexo da nossa
ignorância".
Demonstrações de humildade no livro, faça-se justiça, vêm quase todas da física. O teórico israelense Haim Harari, por exemplo, acredita que o elétron e outras partículas fundamentais não são "elementares" e devem ser
quebráveis. "O átomo, o núcleo atômico e o próton eram considerados elementares (...) mas foram subdivididos mais tarde", diz. "Como podemos ser arrogantes a ponto de excluir a possibilidade de que isso aconteça de novo?"
"What We Believe But Cannot Prove", afinal, não é uma obra que indique alguma tendência geral da história da ciência para o século 21. Mas é um bom panorama sobre as questões que hoje tiram o sono de cientistas de primeira
linha
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: *BR* Petrobras Biocombustível fala sobre óleo de mamona FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 17:49
Pode parecer que a Petrobrás está preocupada com isso mas posso garantir que o foco é a produção do pré-sal. Todos os investimentos aqui estão sendo direcionados a esses novos campos.
Coincidentemente, na última sexta-feira participei de um seminário da Petrobras no qual se comentou que o desejo da empresa é abandonar a produção de biodiesel a partir de óleo de mamona.
> > > > Petrobras Biocombustível fala sobre óleo de mamona >
> 02/08/2008 18:11:29 > > A Petrobras Biocombustível divulgou a seguinte nota à imprensa: Em relação > às informações veiculadas na imprensa sobre o fato de que a Resolução no 7 > da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),
> vedaria a utilização, no Brasil, do biodiesel produzido a partir da > mamona, > a Petrobras Biocombustível esclarece que: > > Os planos da Petrobras Biocombustível não são afetados por esta Resolução
> da > ANP No 7, de 19 de março de 2008. A resolução traz como anexo um > Regulamento > Técnico que estabelece as especificações técnicas para o biodiesel puro > (B100) comercializado no Brasil, para subseqüente mistura ao óleo diesel
> na > proporção de 3% (B3). Para dois dos 22 parâmetros citados pela ANP - massa > específica (densidade) e viscosidade - foram estabelecidos limites que > impediriam a utilização do biodiesel de óleo de mamona puro.
> > Tanto nas ações em parceria com a agricultura familiar quanto na > tecnologia > que está sendo implantada nas novas usinas de produção de biodiesel, a > meta > da Petrobras sempre foi utilizar, inicialmente, misturas de até 30% de
> óleo > de mamona como matéria-prima. O uso de 30% de óleo de mamona na produção > de > biodiesel atende integralmente à nova especificação da ANP. > > Algumas propriedades importantes serão inclusive melhoradas pela adição da
> mamona como matéria-prima. Por exemplo, a adição de 30% de óleo de mamona > ao > óleo de soja melhora a qualidade do biodiesel produzido, enquadrando-o na > norma européia e viabilizando sua exportação para regiões frias da Europa.
> > Para viabilizar misturas nesta proporção, somente para as Usinas de > Candeias > (inaugurada na terça-feira, 29), Quixadá e Montes Claros (que deverão ser > inauguradas em agosto), seriam necessárias 49 mil toneladas, mais do que
> todo o óleo de mamona produzido no Brasil na safra de 2007 > > Hoje, a dificuldade para o uso de mamona na produção de biodiesel não > ocorre > pela viscosidade do B100 (100% de biodiesel) de mamona ou por qualquer
> outra > de suas propriedades físicas ou químicas. É conseqüência da baixa > disponibilidade desta oleaginosa no mercado, uma vez que a indústria do > óleo > paga pelo óleo de mamona um valor acima do que seria hoje viável,
> economicamente, pagar para o segmento de combustíveis. > > Adicionalmente, a Petrobras lidera, no país, o desenvolvimento de > tecnologias para a produção de biodiesel, a partir de diferentes > oleaginosas, incluindo a mamona, com o objetivo de garantir custos
> adequados > e a oferta de um produto com qualidade cada vez maior, resultando em um > elevado desempenho dos motores. > > A Petrobras Biocombustível deixa claro que continuará a produzir biodiesel
> a > partir de mamona, diante da inexistência de qualquer restrição técnica que > impeça esta atividade. > > Fonte: Petrobras Biocombustível - (21) 2220-5052 - 3224-4903 >
SUBJECT: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 18:02
Vale um nobel, ou um lugar ao lado de Deus...:))
Abs
--- Em seg, 4/8/08, Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> escreveu:
De: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 4 de Agosto de 2008, 15:57
Ficou bem confuso isso. Mas é simples. Se átomos, quarks ou cordas vibrando são componentes fundamentais da matéria, eles próprios são formados do quê? E o que é matéria?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos. zip.net/ ____________ _________ __ ...só mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista
Tenho uma questão: se chamados átomos, ou quarks, ou cordas vibrando, como está no texto abaixo, componentes fundamentais da matéria, o que seria a matéria e do que esses componentes se comporiam?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos. zip.net/ ____________ _________ __ ...só mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que é absurdo.
Subject: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista
Para os que ainda não acessaram a revista eletrônica, sempre cheinha de informações confiáveis. Especial, copiei e colei um texto interessante, pra reflexões. Bem interessante a digressão sobre os mitos da evolução. Sds, Victor.
O que move legiões de cientistas a trabalhar numa empreitada de pesquisa baseada em especulação? Enquanto a comunidade de psicólogos cognitivos se divide entre times que trabalham para tentar provar diferentes teorias da consciência, centenas de físicos dedicam suas vidas a uma teoria (ainda) insondável, segundo a qual os componentes fundamentais da matéria e da energia não são partículas mas sim pequenas cordas vibrando.
É à especulação, afinal, que os cientistas se apegam enquanto suas ferramentas não conseguem produzir
as evidências de que precisam. Mas, apesar de a divagação livre ser uma parte essencial da atividade científica empírica --é preciso especular algo para poder testar-, pedir a um cientista para pisar a fronteira nebulosa entre o palpite e a certeza é sempre delicado. Muitas vezes isso é mesmo um tabu.
Esse é o tema escolhido pelo escritor John Brockman para reunir a coletânea de artigos "What We Believe But Cannot Prove" (Aquilo em que Acreditamos Mas Não Podemos Provar), lançada no ano passado.
Brockman é um dos mentores do site Edge (www.edge.org) , um fórum com textos diários que reúne pelo menos uma centena dos intelectuais mais respeitados dos Estados Unidos e de outros países. No projeto, uma comunidade de cientistas que inclui vários Prêmios Nobel e autores de divulgação científica premiados debatem o destino da ciência.
Pode-se dizer que o Edge, que completa dez anos
agora, é um espaço "seguro" para cutucar a casa de marimbondos da especulação. Lá se pode ler artigos livres, isentos do ônus da prova e de notas bibliográficas, sem o risco de encontrar relatos sobre discos voadores ou teorias quânticas da mente.
Em 2005, Brockman enviou a vários intelectuais (a maioria cientistas) uma proposta coletiva de artigo formulada pelo psicólogo Nicholas Humphrey. O convite dizia: "Grandes mentes às vezes podem adivinhar a verdade antes de terem evidências ou argumentos para tal. (Diderot chamou isso de "esprit de divination". ) O que você acredita que seja verdade, mesmo que não possa provar?"
Mais de uma centena de convidados ilustres respondeu, e o projeto resultou no livro lançado em 2006. Os artigos discutem problemas das áreas da ciência de ponta que têm recebido mais atenção -genética, evolução, ciência da informação, neurofisiologia, psicologia e
física- além da filosofia que incendeia todas elas, é claro.
Entropia acadêmica
Se alguém esperava que o ataque de um exército de pesos-pesados acadêmicos poderá determinar à força o futuro da ciência, porém, nada pode ser mais desorientador do que a coletânea de Brockman.
No campo da teoria da mente, enquanto um artigo do cientista cognitivo Joseph Ledoux defende que a consciência existe em animais tidos como irracionais, outro, de Humphrey (um dos idealizadores do livro) especula que ela simplesmente não existe -nem em humanos. "É um truque enganador, projetado para nos fazer pensar que estamos na presença de um mistério enganador", diz. Será?
Em alguns artigos, autores relatam decepção com o ceticismo de colegas. É o caso de Susan Blackmore, da Universidade de Bristol, que diz ter atingido um estado da mente no qual se livrou da sensação de agir por livre
arbítrio. "Mas o que acontece? As pessoas dizem que eu estou mentindo!".
Crenças como a de Blackmore, talvez não-prováveis já em sua formulação, também permeiam a física. Carlo Rovelli, do Centro de Física Teórica de Marselha, diz que o tempo é uma entidade que não existe, "reflexo da nossa ignorância".
Demonstrações de humildade no livro, faça-se justiça, vêm quase todas da física. O teórico israelense Haim Harari, por exemplo, acredita que o elétron e outras partículas fundamentais não são "elementares" e devem ser quebráveis. "O átomo, o núcleo atômico e o próton eram considerados elementares (...) mas foram subdivididos mais tarde", diz. "Como podemos ser arrogantes a ponto de excluir a possibilidade de que isso aconteça de novo?"
"What We Believe But Cannot Prove", afinal, não é uma obra que indique alguma tendência geral da história da ciência para o século 21.
Mas é um bom panorama sobre as questões que hoje tiram o sono de cientistas de primeira linha
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Meu prato-falante --- p/ João R. Bonomo FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 18:25
Olá João,
já enviei e-mail para Sr. Fernando e solicitei presteza no
atendimento. Dou um tempinho de 2 horas e a seguir telefono para ele
"perguntando se recebeu o e-mail", etc.
No aguardo dos dados (login e senha) para PDF e
transferência de arquivos. Esqueça os e-mails por enquanto, a primazia é a
transferência de dados e colocar o Feira on-line.
Informe a ´técnica´ dos pagamentos que deverei
fazer.
Subject: [ciencialist] Re: Meu
prato-falante --- p/ João R. Bonomo
Caro Leo,
Estou aguardando o email de confirmação da conta
feiradeciencias.com.br Você pode adiantar um contato com seu
mantenedor do domínio para que ele aponte os DNS para a HostNet:
DNS
principal: ns1.hostnet.com.br DNS secundário:
ns2.hostnet.com.br
Pelo que vi no whois do registro.br seu
mantenedor é: Fernando Silva de Oliveira ( fapesp@ultraespaco.com
)
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu > >
Olá João, > > tudo indica que não recebi esse pvt. Mas, vamos em
frente. Agora, segunda-feira, 7:57 h o site não voltou ao ar, sendo assim
solicito gentileza de proceder aos necessários ajustes para colocar o site
no provedor com o qual tem parceria. DNS e tudo mais. Se conseguir
um ligeiro ´abatimento´ não vou ficar melindrado. > > No
aguardo ... ansioso! > > []´ >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo] >
leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original Message
----- > From: João R. Bonomo > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Thursday, July 31, 2008 11:05 AM > Subject: [ciencialist]
Re: Meu prato-falante >
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1590 - Release Date: 4/8/2008 08:09
SUBJECT: Re: Meu prato-falante --- p/ João R. Bonomo FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 20:49
Prezado Leo,
Estou enviando um pvt para seus emails:
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
Abraço,
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá João,
>
> já enviei e-mail para Sr. Fernando e solicitei presteza no
atendimento. Dou um tempinho de 2 horas e a seguir telefono para ele
"perguntando se recebeu o e-mail", etc.
>
> No aguardo dos dados (login e senha) para PDF e transferência de
arquivos. Esqueça os e-mails por enquanto, a primazia é a
transferência de dados e colocar o Feira on-line.
>
> Informe a ´técnica´ dos pagamentos que deverei fazer.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: João R. Bonomo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, August 04, 2008 5:18 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Meu prato-falante --- p/ João R. Bonomo
>
>
> Caro Leo,
>
> Estou aguardando o email de confirmação da conta
feiradeciencias.com.br
> Você pode adiantar um contato com seu mantenedor do domínio para que
> ele aponte os DNS para a HostNet:
>
> DNS principal: ns1.hostnet.com.br
> DNS secundário: ns2.hostnet.com.br
>
> Pelo que vi no whois do registro.br seu mantenedor é:
> Fernando Silva de Oliveira ( fapesp@... )
>
> Mais tarde lhe envio um email contendo informações detalhadas, para
> seus emails:
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
>
> Um abraço
> João R. Bonomo
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > Olá João,
> >
> > tudo indica que não recebi esse pvt. Mas, vamos em frente. Agora,
> segunda-feira, 7:57 h o site não voltou ao ar, sendo assim solicito
> gentileza de proceder aos necessários ajustes para colocar o site no
> provedor com o qual tem parceria. DNS e tudo mais. Se conseguir um
> ligeiro ´abatimento´ não vou ficar melindrado.
> >
> > No aguardo ... ansioso!
> >
> > []´
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > luizferraz.netto@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: João R. Bonomo
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Thursday, July 31, 2008 11:05 AM
> > Subject: [ciencialist] Re: Meu prato-falante
> >
>
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1590 - Release Date:
4/8/2008 08:09
>
SUBJECT: ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 21:12
Querem comentar esse meu texto? Sei lá, porque, esse texto
me lembrou o Ferr--- (sorry)!
Nosso Universo vive
não ao capricho daqueles que nele "habitam", mas sim através de leis naturais
inexoráveis. Na Terra, esse fato é
até providencial, sendo como são os seres humanos. O homem prega a democracia
contra a ditadura das leis naturais. A Ciência pode ser definida como o
estudo da natureza e, pretensiosamente, o estabelecimento das leis que governam
o universo.
Ciência é conhecimento ---
conhecimento nas mentes humanas. O conhecimento científico não afirma que o
universo seja do modo como é descrito, tudo que aprendemos são apenas modelos - que, no geral,
funcionam.
As águas de um rio fazem aquilo
que observamos. Fim! Não fique tentado a dizer "correm", "escoam",
"movimentam-se" etc., pois esses nomes são modelos
postos pelo homem, assim como "velocidade", "aceleração", "massa", "densidade"
etc. As águas nada têm a ver com isso! Independentemente do que as
águas realmente fazem (não tente descrever, pois irá colocar apenas novos
modelos humanos), os modelos postos cientificamente exploram tudo daquilo que as
águas fazem (como um "parasitismo natural") e podemos até reproduzir tais
comportamentos, pois tais modelos são "matematicamente" (outra bela coletânea de
modelos humanos) estruturados.
Para compreendermos bem isso que
apresento, considere o problema a seguir. Atente que as águas nem terão
"conhecimento" daquilo que faremos com elas, pois elas apenas "fazem aquilo que
fazem".
Suponha uma casa sobre certa
elevação, e um ribeiro correndo por uma ravina, quatro metros
abaixo.
Podemos dar um jeito tal que o ribeiro forneça água de que a casa
precisa, utilizando a 'força' do próprio curso
d'água?
Resposta: Sim. Se construirmos uma represa (A) e instalarmos uma roda
hidráulica (B), que com a rotação produzida aciona a bomba (C), essa levará a
água morro acima, até a casa. Muito simples, usamos modelos
científicos.
Mas, se os donos da casa se tornarem muito ambiciosos e experimentarem
bombear toda a água do ribeiro, irão ter aborrecimentos. A quantidade de água
que eles estão captando é elevada a 4 metros pelo resto da água que, na roda
hidráulica, cai 1 metro. Se toda a torrente fosse levada para a casa, nada
sobraria para acionar a roda e fazer funcionar a
bomba!
Qual a máxima parcela das águas do ribeiro que pode
ser levada á casa?
A
natureza não permite 'parasitismo' total! Vejamos o que dizem nossos
modelos científicos. Segundo eles, o máximo que podemos fazer é conciliar as
coisas de tal modo que a energia potencial, liberada pelas águas que giram a
roda, seja igual à energia potencial necessária para elevar a água até a
casa. Observe, até o momento, quantos modelos físicos já foram
usados; e tem mais, pois ainda nem usamos dos modelos matemáticos! Vamos a
eles!
Chamemos de X à porção de água que se pode retirar do ribeiro, sendo toda
água deste igual a 1 (X é uma fração). Devemos ter:
X
. 4 = (1 - X). 1
ou
X = 1/5
Deste modo, o máximo de água que podemos levar á casa, por sua própria
'força', é um quinto da torrente. Qualquer exigência superior a
esta, contraria os modelos físicos (que se adaptaram ao que as águas podem
fazer!). Percebe, não é a água que obedece aos modelos; esses é que são
consistentes com o que as águas fazem ou podem fazer. A situação é
extremamente conforme com os engenhos a vapor.
Que é uma máquina térmica (ou máquina de calor) e
qual é sua importância em nossa vida
cotidiana?
Sem máquinas térmicas não teríamos nenhuma força motriz para os
automóveis, caminhões etc., pois motores a gasolina, álcool e diesel são
máquinas térmicas. Todos os motores de combustão interna são máquinas que
liberam calor. Aviões a jato são máquinas de calor. A potência nuclear é
simplesmente usada como fonte de calor em turbinas a vapor, a fim de produzirem
eletricidade. Examinando-se, cuidadosamente, a imensa maioria dos engenhos de
que utilizamos, percebemos que são máquinas de calor. Vivemos,
primordialmente, às custas da mais "vagabunda" das castas das energias do
universo --- a energia térmica.
Assim como nossa roda e bomba hidráulica, da exposição inicial, não podem
levar toda a água do ribeiro para a casa, as máquinas térmicas não permitem o uso integral do calor, convertendo-o em
energia mecânica útil.
Rendimento de Carnot =
(T1 - T2) / T1
"A maior fração do calor inicial, 'baixando-o' da temperatura T1 para a
temperatura T2, que pode ser transformada em energia mecânica é, no máximo,
igual à razão entre a diferença das temperaturas e a temperatura mais elevada,
tomando-se como origem o zero absoluto de
temperaturas."
SUBJECT: Re: Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/08/2008 21:56
Caro Luiz,
Sim, o desvio de freqüência passa a ser devido à propagação da luz e
não mais atribuido ao afastamento do objeto cósmico.
Eu vejo várias razões para acreditar que isto realmente acontece,
então, se você me diz qual é o desvio de freqüência ( dbf ) em THz eu
multiplico por 255 e lhe digo a distância do objeto em Zm.
Se você me perguntar se objeto está em aproximação ou afastamento, eu
não sei lhe dizer porque o desvio Doppler fica mascarado pelo desvio
de propagação.
Um abraço,
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
escreveu
>
> Se isso for confirmado, é o fim da teoria inflacionária ??
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em qui, 31/7/08, João R. Bonomo <joao_bonomo@...> escreveu:
>
> De: João R. Bonomo <joao_bonomo@...>
> Assunto: [ciencialist] Energia escura ou desvio para baixas freqüências?
> Para: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Cc: bonomo@...
> Data: Quinta-feira, 31 de Julho de 2008, 14:29
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja artigo em anexo, luz.pdf.
>
> Abraços
> João R. Bonomo
>
>
>
>
> Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar explicação Publicidade
>
> RAFAEL GARCIA
>
>
> da Folha de S.Paulo
> Uma das maiores descobertas da história da astronomia está
completando uma década neste ano, mas cientistas não têm muita
motivação para comprar um bolo e tornar a data uma comemoração. Em
1998, dois grupos de pesquisa independentes descobriram que o Universo
está se expandido de maneira acelerada --algo que ninguém esperava.
Passados dez anos, a força que move esse fenômeno já tem um nome
--energia escura--, mas ninguém ainda sabe o que ela é.
> "Não estamos mesmo muito mais perto da resposta do que estávamos
antes", disse à Folha Robert Kirshner, astrônomo da Universidade
Harvard, de Cambridge (EUA). "Mas estamos bem convencidos hoje de que
essa coisa existe, e esse sinal não se foi nos últimos anos. Na
verdade se tornou melhor, mais evidente."
> Kirshner foi um dos astrônomos com papel crucial na descoberta de
1998. Ele inventou uma maneira de analisar a luz de supernovas
(explosões de estrelas) em galáxias que se afastam da Terra a alta
velocidade para estimar quão distantes elas estão. Sob liderança de
Adam Riess, ex-aluno de Kirshner, astrônomos usaram essa técnica para
fazer um grande mapeamento do Universo, mostrando que as galáxias mais
distantes estão se afastando cada vez mais rápido.
> Os astrônomos demoraram para acreditar no que estavam vendo. Já se
sabia desde 1929 que o Universo estava em um movimento de expansão,
que tinha iniciado com o impulso do Big Bang, a explosão que o
originou. Todos achavam, porém, que a força da gravidade de toda a
massa que existe no cosmo acabaria freando esse impulso alguma hora.
> "No final de 1997, quando estavam saindo as primeiras análises de
Adam Riess, ele me disse "Cuidado aí! Parece que nós estamos obtendo
massa negativa". Eu respondi então: "Você deve estar fazendo algo
errado. Tem certeza de que não esqueceu de dividir por pi?"
> Mas não era um erro na fórmula. Os astrônomos ficaram tão chocados
quanto Isaac Newton ficaria ao ver uma maçã caindo para cima. Não é
possível perceber a energia escura em pequena escala --maçãs costumam
cair para baixo aqui na Terra--, mas na escala cosmológica essa força
está agindo contra a gravidade, afastando as galáxias umas das outras.
> Problema constante
> Sem dados experimentais que possam sugerir o que é a energia escura,
cientistas voltaram então para a teoria. Algo que poderia explicar a
energia escura era um conceito antigo criado por Albert Einstein. Sua
teoria da relatividade geral indicava que a gravidade deveria fazer o
Universo encolher, mas o grande físico acreditava num cosmo imóvel,
parado. Sua solução foi postular uma força repelente para fechar as
contas.
> A essa nova força --uma tentativa de resolver o problema "na
marra"-- o físico deu o nome de "constante cosmológica". O que a idéia
implicava era um tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o nada, conteria
energia.
> Aparentemente, na década de 1930, Einstein acabou sucumbindo às
provas de que o Universo estava mesmo em expansão e se afastou do
debate. Após a descoberta da expansão acelerada em 1998, porém,
físicos ressuscitaram sua idéia: a energia escura talvez seja a
constante cosmológica.
> A essas alturas, a energia do vácuo já não era uma idéia tão
absurda, e tinha sido até mesmo postulada na forma de "partículas
virtuais" pelos físicos quânticos. Com base nisso, então, teóricos
calcularam qual seria o valor da constante cosmológica se ela fosse
mesmo o impulso do "vazio quântico". Só que a conta não fechou.
> "A energia escura é ridiculamente pequena, e a energia do vácuo
teórica é ridiculamente grande", explica Raul Abramo, físico da USP
(Universidade de São Paulo). "Seria como casar uma ameba com uma baleia."
> Outros teóricos postulam que a energia escura seja uma outra força
da natureza, uma espécie de "antigravidade" . Para isso, porém,
precisaria haver evidência de que ela varia no espaço e no tempo. Em
outras palavras, seria preciso essa energia não ser "constante". Mas
até onde a precisão dos telescópios permite ver, ela é.
> Para sair da enrascada, físicos esperam agora a chegada de dados de
supertelescópios, mas nada garante que imagens mais precisas tragam
novas idéias.
>
>
>
>
>
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a
sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo
com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
> http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
>
SUBJECT: Monstro de Montauk: Guaxinim FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 04/08/2008 22:04
Apesar de nossas especulações de que o fenômeno de mídia fosse apenas um cachorro, diversos especialistas declararam que o animal seria em verdade apenas um guaxinim.
A favor do guaxinim ao invés de um pug estão características como a testa pouco proeminente, mas principalmente, os dedos das patas frontais, extremamente longos para qualquer cachorro, mas idênticos aos do "raccoon".
SUBJECT: OFF - Ajuste do Feira no HostNet FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/08/2008 22:53
Olá João,
mandei e-mail em pvt solicitando (em pvt) seguintes dados
para o FTP:
Host Name:
Host Type : (pode ser o automatic detect
?)
User ID :
Password :
Remote Host:
ou
Protocolo: (FTP normal ?)
Anfitrião:
................................ Port 21
__________________________________________________________
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: RES: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/08/2008 07:16 ATTACHMENTS (20080805-071601-0000443):"Introdução ao LATEX Reginaldo.htm"
O prg lyX 156-3-25 Altinstaller-complete.exe, preparado para o
Windows.
Este pacote já traz todos os sub pacotes necessários. Apesar de
dizerem que o LyX dispensa a linguagem Tex(Latex é um conjunto de marcros
usando comandos Tex), entendo que melhora o desempenho e a produtividade se
você souber os comandos TeX. Mas se não souber, pode se guiar apenas pelos
diversos símbolos operacionais que acompanha a interface do prg. Para aprender
como escrever qualquer (eu disse; qualquer, em qualquer formato) documento,
sugiro ir ao site a seguir e baixar um simples e excelente tuturial para
iniciantes:
Introdução ao LATEX
Reginaldo J. Santos
Departamento de Matemática
Instituto de Ciências Exatas
Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi
Garanto que é de leitura fácil, comandos são simples, fáceis de
lembrar.
Depois disso, se houver interesse,poderei orientar, dar algumas
dicas que aprendi, etc. Se instalar e não funcionar, pode me contatar em pvt
que terei o máximo prazer em ajudar.
Só uma coisa: vale a pena o esforço em aprender.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Profª Cristiana Passinato Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2008 22:31 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS
Não conheço o Latex, uso o word
e no tapa, risos...
Se quiserem me dar alguma sugestão e ensinamentos, a titia teteca aqui adoraria
e agradece demais, vai saber usar até o pós doc, kkkk
Um abraço,
Cris
Um trabalho simplesmente, ainda tenho que
corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que vai compôr
minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de formatar no
formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder publicar na
Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco na Domínio
Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de
monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear
pro mesmo fim das outras.
Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos oxi-biodegradáveis.
Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas
só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado
se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de
polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado
estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente,
como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa empírica da quantidade de CO2
liberada por lixo originado de sacolas plásticas oxo-biodegradáveis: estudo de
aspectos econômicos em conjunto à estequiometria das reações envolvidas na sua
degradação.
Cristiana de B. Passinato (IC), Emerson O. da Silva
(PQ), Mary L. da Silva (PQ), Renato Q. França (PQ)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/08/2008 08:46
----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"
Sent: Monday, August 04, 2008 3:19 PM
Subject: [ciencialist] Re: Energia escura ou desvio para baixas
freqüências?
> JRB: "It is difficult to get a men to understand something when is
> salary depends upon his not understanding it." Upton Siclair " É
> dificil fazer um homem compreender algo quando seu salário depende
> de que ele não compreenda."
AMF: Muito bem colocado. Mas tenho a impressão que um cientista do
século XVIII dificilmente endossaria essa idéia. Creio que Faraday
(sec. XIX) também não, mas de Faraday aos dias atuais a Terra deu
muitas voltas e o comportamento dos cientistas deu muitas
reviravoltas. Quando digo que nos dias atuais ainda existem alguns
cientistas amadores, fica-me a impressão de que grande parte da
platéia pensa que estou defendendo uma tese sobre a existência de ETs.
Nada contra a economia moderna ou pós Adam Smith, mas parece-me que o
clero científico foi um dos últimos a "entrar nessa onda". A esse
respeito, um excelente estudo crítico da economia moderna foi feito
por Kenneth Lux e publicado em um livro intitulado "O erro de Adam
Smith -- De como um filósofo moral inventou a economia e pôs fim à
moralidade". Uma resenha deste livro poderá ser lida no número 4 (ano
II) da revista Integração (fevereiro de 1996, vide
http://www.usjt.br/prppg/revista/integracao_04.php ).
> > AMF: Com respeito a sua idéia de redução da freqüência durante a
> > propagação dos fenômenos ondulatórios ficou-me a seguinte dúvida:
> > "Como ficaria a conservação da energia no processo?" [...]
> JRB: [...] acredito que as ondas eletromagnéticas ( que eu acredito
> ser mais adequado chamar de ondas gravieletromagnéticas - GEM)
> propagam-se tendo pelo menos um dos três campos como meio de
> propagação. Aqui surge uma possibilidade interessante: se você tem
> um campo local com intensidade g0 e uma onda GEM altera essa
> intensidade para g0(+/-)delta-g, isso deve ter um custo de energia.
AMF: Sim, a idéia é interessante, mas... Será que toda "onda"
eletromagnética deixaria um rastro ao se propagar por esse "meio"? Que
tipo de campo seria esse? [Creio que a coisa será discutida mais
abaixo.] Esse campo que serviria de base para a propagação das "ondas"
eletromagnéticas iria sempre aumentando de intensidade, à medida em
que desse lugar à propagação da "onda"? Seria algo como a entropia, a
ponto de podermos pensar que "o campo basal está sempre aumentando"? E
porque não conseguimos detectar esse campo basal? Veja bem, não estou
fazendo um questionário e nem esperando respostas para nenhuma dessas
perguntas, estou apenas "pensando com os meus botões" e ao mesmo tempo
descrevendo essas encucações (encucar está sendo empregado aqui no
sentido de "ruminar uma idéia").
> JRB: A outra forma de visualizar a perda de energia é fazendo uma
> analogia com a perda de energia que atenua a amplitude da onda GEM.
> A medida que a onda GEM se afasta do ponto de origem, a sua energia
> é redistribuida em superfícies esféricas cada vez maiores,
> proporcionais ao quadrado do raio. Assim, a amplitude da onda GEM
> decai com o inverso do quadrado do raio. Na hipótese apresentada
> afirma-se que não é só a amplitude que é afetada, mas também a
> freqüência.
AMF: No primeiro caso eu diria que a densidade energética diminui, mas
a energia total se conserva. Mas se a freqüência também se alterar e o
meio for o vácuo, fica-me a impressão de que precisaríamos, para o
caso na propagação no vácuo (ou naquele suposto "campo basal")
acrescentar alguma hipótese "ad hoc" (quiçá relacionada à suposta
natureza deste campo).
Aliás, a história da luz ser ondulatória, associada à idéia da
existência de raios de luz, é algo difícil de digerir. Na minha
juventude acadêmica eu "engoli" isso "numa boa" (obviamente sem
digerir) e durante boa parte da minha vida isso me pareceu bastante
natural (ainda que inicialmente indigesto). Digamos que eu, e quero
crer que também quase todos os meus colegas, fomos colocando as
dúvidas, que foram aparecendo, debaixo do tapete (da maneira descrita
em alguns artigos do Thomas Kuhn). Hoje eu já tenho muitas dúvidas,
mesmo porque "troquei de tapete" ;-) e essas dúvidas acabaram
reaparecendo. Ainda não estou totalmente satisfeito com a "luz
corpuscular" mas estou praticamente convencido de que a natureza da
luz deve se encaixar no território das "teorias de emissão". Digamos
que seria a emissão de "alguma coisa" não obrigatoriamente material
(talvez algo relacionado ao campo que você se referiu acima). Pelo
menos é assim que vejo as "ondas hertzianas" mas, na atualidade, não
estou muito propenso a acreditar que a "luz visível" seja uma onda do
mesmo tipo das "ondas de rádio". Se bem que nesses 25 anos que venho
contestando a física moderna, e com respeito à natureza da luz, já
mudei de idéia inúmeras vezes, e não é impossível que venha a mudar
novamente. O que acho quase impossível acontecer é que venha novamente
a acreditar nas baboseiras que são freqüentemente propaladas nos meios
acadêmicos.
Essa idéia de "campo mutante" já me ocorreu no passado e expus numa
msg que escrevi para o news uol.ciencia. A msg está no meu site em
meio a outras e sob o título: "O que são ondas eletromagnéticas" [vide
http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos04.htm - a msg referida
é a de 30 de junho de 1999 e postada às 03h:43min]. Um artigo mais
recente, e a mostrar como hoje "vejo" a natureza da luz é "A natureza
da luz e o princípio da superposição", de janeiro de 2003 e que pode
ser lido a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm .
> JRB: Eu realmente acredito na natureza ondulatória da luz mas não
> acredito em "dualidade onda-partícula" nem em "fóton". A luz é uma
> onda eletromagnética como outra qualquer.
AMF: Como já disse acima, não é impossível que eu venha a mudar de
idéia e, sob esse aspecto, concordar contigo. O que não concordo, e
quero crer que físico nenhum da atualidade também concorde, é que a
luz seja uma onda como a onda mecânica. Isso não costuma ficar muito
claro para o estudante, principalmente no curso de graduação em
física. A semelhança é apenas matemática e, como já dei a entender em
msg anterior, uma rajada de metralhadora também se presta a ser
descrita através de freqüência e/ou do que poderíamos chamar, ainda
que de maneira errada, de "comprimento de onda". Obviamente, e caso a
luz seja de fato corpuscular, certamente não será tão simples quanto
uma rajada de metralhadora, mesmo porque teríamos que explicar também
outros fenômenos como, por exemplo, a dupla refração e/ou a
polarização da luz. Isso eu chego a comentar no artigo de 2003 (link
acima).
Você diz não acreditar em dualidade onda-partícula e nem em fóton.
Interpreto isso como uma recusa total da aceitação da MQ. Nada contra,
muito pelo contrário, parabéns pela lucidez [ ;-) ]. Mas se apesar
disso a sua luz continua sendo ondulatória (no sentido eletromagnético
do termo), digo por experiência própria que é bem provável que mais
cedo ou mais tarde você venha a se sentir em "maus lençóis". Nada que
eu acredite que não possa vir a ser contornado, mesmo porque, e como
disse acima, a esse respeito já mudei de idéia inúmeras vezes e não é
impossível que venha a mudar novamente. O grande problema é que ao
recusar a MQ você certamente se sentirá desejoso de ver alguma coisa
em seu lugar, e acho muito difícil que você consiga caracterizar, sob
o ponto de vista da física clássica, essas ondas não mecânicas (no
caso, eletromagnéticas).
> JRB: [...] De qualquer forma, aparece nas entrelinhas aquilo que eu
> acredito: a luz é uma onda eletromagnética e o meio de propagação
> são os campos. Mas nós podemos discutir isso aqui na clist e
> acredito que algum dia possamos chegar a um consenso ( será??? ).
AMF: Talvez sim, talvez não. Se "o meio de propagação são os campos",
você está firmando a idéia do que chamei acima por "campo de base" ou
"campo basal". Neste caso permanece a dúvida apresentada acima: a
energia do campo basal cresce a medida que a luz trafega por ele. E
como ele estaria naquilo que chamamos por vácuo, e este vácuo seria o
continente do universo (ou o espaço, em última instância), a energia
do vácuo estaria sempre crescendo e a energia do conteúdo (matéria
visível) estaria sempre decrescendo. Não sei como isso iria se
refletir nas constantes universais a ponto de podermos detectar
experimentalmente esse "princípio de crescimento da energia do vácuo"
(ou, o que seria o mesmo, o "princípio do decrescimento da energia da
matéria visível). Novamente estou "ruminando idéias", sem esperar por
respostas que não sejam também novas ruminações :-).
> JRB: Um dos pontos que precisa ser discutido à exaustão é essa
> experiência de Michelson-Morley. Ela representa um mito que devemos
> estudar a fundo até concluir definitivamente se é verdadeiro ou
> falso.
AMF: Eu estudei há muito tempo, mas com afinco. Na época eu me
convenci da veracidade, mas o tempo foi passando e, como não dou aula
do assunto, ficou-me apenas o convencimento. De qualquer forma, não
deixa de ser uma experiência indireta, sujeita a muitas interpretações
e a dependerem de premissas que se aceita ou não (e, portanto, "a
priori") como verdadeiras. Em outras palavras, ela mede coisas
utilizando uma metodologia ondulatória e, como mostrei em um artigo já
citado, serve como tira-teima para que se possa concluir que a luz é
corpuscular e/ou pertencente a algum outro tipo de emissão (como por
exemplo de campos) e, portanto, não exatamente ondulatória no sentido
original do termo (originariamente todas as ondas são mecânicas e
resultantes da propagação de perturbações em um meio e sem deixar
rastro).
> JRB: Em poucas palavras eu diria que ela não foi realizada
> adquadamente para provar a existência daquilo que eles chamavam de
> éter. Não existe o éter mas existem os campos e, portanto, existe o
> meio de propagação e o arraste da luz. Mas os campos são
> conservativos e tudo que se ganha quando a propagação é no sentido
> do arraste, se perde quando a propagação e contra o arraste.
AMF: É esse caráter conservativo que estou achando difícil de ser
firmado. Não entendi o que seria esse "sentido do arraste" e também o
"contra o arraste". Em outras palavras: Existiria uma propagação em
outro sentido que não aquele exposto em seu artigo, e tal que a
freqüência da luz aumentasse, ao invés de diminuir? Ou seja: Uma
galáxia que para nós tem sua luz desviada no sentido de baixa
freqüência estaria recebendo a luz de nossa galáxia com desvio no
sentido de alta freqüência (efeito Doppler invertido)?
> JRB: Na experiência de Michelson-Morley se obriga a luz a fazer
> zig-zags pelo meio antes de ser comparada com a luz direta da fonte.
> Num meio conservativo os zig-zags sempre se cancelam e portanto não
> se deteta diferenças de fase. Mas esta discussão ainda vai dar muito
> pano pra manga e continuamos em outra oportunidade.
AMF: OK. Volto a dizer que não precisa responder a tudo o que coloquei
aqui, estou apenas expondo aquilo que penso com a finalidade de
ajudá-lo, jamais de cobrar explicações.
> > AMF: Quando concluir o trabalho e colocá-lo na Internet não deixe
> > de me avisar para que possa linká-lo à página de meu site "Novas
> > Teorias".
> JRB: Na verdade eu já publiquei num site experimental que tenho:
> www.promercado.info .
AMF: OK, utilizarei muito em breve este link em
http://ecientificocultural.com/ECC2/teorias.htm . Se você mudar a
página de "Início" do site não deixe de me avisar qual será o link
para a página da teoria.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
__________________________________________________________ Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: RES: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/08/2008 09:50
Olá, Dídimo.
Eu, e mais o resto do mundo também quer saber.
De meu limitado pronto de vista, as verdades essenciais por
trás dos conceitos, se é que existe algo assim, parecem-me inacessíveis a
simples mortais como eu. Meu ceticismo em relação a isso aponta para algo mais
drástico: não é só inacessível, mas impossíveis de serem atingidas. Nossa
mente é limitada. Não pode adentrar sequer a uma mísera quarta dimensão. Só
podemos acessar dimensões superiores a 3 via matemática, que é, por si só, algo
abstrato. E isto nos permite tudo, em termos de descrição de como as coisas
poderiam ser. Se são mesmo, ninguém sabe, ninguém viu. Mas tudo se passa como
se assim fosse!. O mesmo se diga de coisas como: o que havia antes do Big Bang(e
os dados coletados sugerem que algo assim possa ter ocorrido), o que é um
elétron, um quark e tudo o mais o que você questiona. O que é matéria? Acho que
você não se refere ao significado usual do termo, não é? Tal como:
matéria
(substância, material teórico, material de referência; tudo o que diz respeito
a um determinado assunto, conjunto de pontos de vista sobre um determinado
assunto).
Mas
imagino que você se refere à essência do que que é matéria. Se alguém der a
resposta, agradecerei.
Em
relação ao elétron, por exemplo, sabemos tudo em termos de como ele se
comporta, de como extrair energia dele e fazer as coisas funcionarem. As coisa
que digo: tudo. Só isso. Aliás, como você mesmo sabe. O papel da física
resume-se a descrever o comportamento do elétron e dos demais comportamentos da
natureza, sem cogitar das essencialidades. No caso em foco, os cientistas
encontraram uma maneira de descrever, melhor, o comportamento do mundo atômico,
aventaram hipóteses que deram certo na prática. Os modelos engendrados descrevem
bem o que se observa em laboratório. Pronto. Agora é só partir para aplicações
tecnológicas.
Entendo que a melhor postura mesmo é operacionalismo. Que é, em
verdade, a única concreta que temos às mãos.
Decerto muitos não concordam com esse pensamento. Mas, cada qual
com seu cada qual.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Dídimo Matos Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2008 15:57 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] 15 mitos sobre a Teoria da Evolução -
TecnoCientista
Ficou
bem confuso isso. Mas é simples. Se átomos, quarks ou cordas vibrando são
componentes fundamentais da matéria, eles próprios são formados do quê? E
o que é matéria?
Abraço,
Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
Subject: Re: [ciencialist]
15 mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista
Tenho
uma questão: se chamados átomos, ou quarks, ou cordas vibrando, como está no
texto abaixo, componentes fundamentais da matéria, o que seria a matéria e do
que esses componentes se comporiam?
Abraço,
Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
Subject: [ciencialist] 15
mitos sobre a Teoria da Evolução - TecnoCientista
Para os que ainda não acessaram a revista
eletrônica, sempre cheinha de
informações confiáveis. Especial, copiei e colei um texto interessante, pra
reflexões. Bem interessante a digressão sobre os mitos da evolução.
Sds,
Victor.
O que move legiões de cientistas a trabalhar numa empreitada de pesquisa
baseada em especulação? Enquanto a comunidade de psicólogos cognitivos se
divide entre times que trabalham para tentar provar diferentes teorias da
consciência, centenas de físicos dedicam suas vidas a uma teoria (ainda)
insondável, segundo a qual os componentes fundamentais da matéria e da
energia não são partículas mas sim pequenas cordas vibrando.
É à especulação, afinal, que os cientistas se apegam enquanto suas
ferramentas não conseguem produzir as evidências de que precisam. Mas,
apesar de a divagação livre ser uma parte essencial da atividade científica
empírica --é preciso especular algo para poder testar-, pedir a um cientista
para pisar a fronteira nebulosa entre o palpite e a certeza é sempre
delicado. Muitas vezes isso é mesmo um tabu.
Esse é o tema escolhido pelo escritor John Brockman para reunir a coletânea
de artigos "What We Believe But Cannot Prove" (Aquilo em que
Acreditamos Mas
Não Podemos Provar), lançada no ano passado.
Brockman é um dos mentores do site Edge (www.edge.org), um fórum com textos
diários que reúne pelo menos uma centena dos intelectuais mais respeitados
dos Estados Unidos e de outros países. No projeto, uma comunidade de
cientistas que inclui vários Prêmios Nobel e autores de divulgação
científica premiados debatem o destino da ciência.
Pode-se dizer que o Edge, que completa dez anos agora, é um espaço
"seguro"
para cutucar a casa de marimbondos da especulação. Lá se pode ler artigos
livres, isentos do ônus da prova e de notas bibliográficas, sem o risco de
encontrar relatos sobre discos voadores ou teorias quânticas da mente.
Em 2005, Brockman enviou a vários intelectuais (a maioria cientistas) uma
proposta coletiva de artigo formulada pelo psicólogo Nicholas Humphrey. O
convite dizia: "Grandes mentes às vezes podem adivinhar a verdade antes de
terem evidências ou argumentos para tal. (Diderot chamou isso de "esprit
de
divination".) O que você acredita que seja verdade, mesmo que não possa
provar?"
Mais de uma centena de convidados ilustres respondeu, e o projeto resultou
no livro lançado em 2006. Os artigos discutem problemas das áreas da ciência
de ponta que têm recebido mais atenção -genética, evolução, ciência da
informação, neurofisiologia, psicologia e física- além da filosofia que
incendeia todas elas, é claro.
Entropia acadêmica
Se alguém esperava que o ataque de um exército de pesos-pesados acadêmicos
poderá determinar à força o futuro da ciência, porém, nada pode ser mais
desorientador do que a coletânea de Brockman.
No campo da teoria da mente, enquanto um artigo do cientista cognitivo
Joseph Ledoux defende que a consciência existe em animais tidos como
irracionais, outro, de Humphrey (um dos idealizadores do livro) especula que
ela simplesmente não existe -nem em humanos. "É um truque enganador,
projetado para nos fazer pensar que estamos na presença de um mistério
enganador", diz. Será?
Em alguns artigos, autores relatam decepção com o ceticismo de colegas. É o
caso de Susan Blackmore, da Universidade de Bristol, que diz ter atingido um
estado da mente no qual se livrou da sensação de agir por livre arbítrio.
"Mas o que acontece? As pessoas dizem que eu estou mentindo!".
Crenças como a de Blackmore, talvez não-prováveis já em sua formulação,
também permeiam a física. Carlo Rovelli, do Centro de Física Teórica de
Marselha, diz que o tempo é uma entidade que não existe, "reflexo da nossa
ignorância".
Demonstrações de humildade no livro, faça-se justiça, vêm quase todas da
física. O teórico israelense Haim Harari, por exemplo, acredita que o
elétron e outras partículas fundamentais não são "elementares" e
devem ser
quebráveis. "O átomo, o núcleo atômico e o próton eram considerados
elementares (...) mas foram subdivididos mais tarde", diz. "Como
podemos ser
arrogantes a ponto de excluir a possibilidade de que isso aconteça de
novo?"
"What We Believe But Cannot Prove", afinal, não é uma obra que
indique
alguma tendência geral da história da ciência para o século 21. Mas é um bom
panorama sobre as questões que hoje tiram o sono de cientistas de primeira
linha
No virus
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008 13:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/08/2008 09:57
Olá, fessô
Minhas modestas opiniões:
O começo do texto está meio "fora de foco", com frases aparentemente
"soltas" no ar, apontando temas que poderiam ser desdobrados em
artigos inteiros, mas que nesse caso (no desse artigo) estancam ali
mesmo.
O tema é termodinâmica, mas o sr. divagou em várias áreas, usou termos
amplos demais , aparentemente defendendo-se de alguma coisa que não
consegui captar direito o que é.. e isso talvez tenha tornado as
coisas meio fantasmagóricas.
Sugiro pegar os pontos importantes do texto , que acredito serem:
- Natureza "constatada" (os modelos são *descrições* de
características *do* mundo natural. Estas descrições se estruturam
*na* mente humana), em oposição á idéia de leis da física "impostas"
pelo homem
- Esclarecimento da diferença entre fenomenos físicos e os modelos
postos pelos seres humanos para explica-los. Ciência como conheçimento
estruturado *na* mente humana, ou seja, os tais modelos. ( talvez seja
o que lhe lembrou das discussoes da época do Ferrari).
- Impossibilidade do "parasitismo" total na natureza
E ver como ele poderia ser reformulado, mantendo os assuntos mais
integrados em um contexto geral.
Acho que é isso. Ou, pelo menos, é o que entendi (ou achei que entendi).
A lembrança do Ferrari não vai ter como escapar, já que o assunto
"modelos" despertará inevitavelmente na memória a batida tecla "mapa x
território"-embora as discussoes acaloradas da época tenham
obscurecido a sensatez de tal maneira que a maioria das pessoas não
percebia isto.
Gil
2008/8/4 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>:
> Querem comentar esse meu texto? Sei lá, porque, esse texto me lembrou o
> Ferr--- (sorry)!
> []´
>
> Introdução à Termodinâmica
>
> Prof. Luiz Ferraz Netto
> leobarretos@uol.com.br
>
> Nosso Universo vive não ao capricho daqueles que nele "habitam", mas sim
> através de leis naturais inexoráveis.
> Na Terra, esse fato é até 'providencial', sendo como são os seres humanos. O
> homem prega a democracia contra a ditadura das leis naturais.
> A Ciência pode ser definida como o estudo da natureza e, pretensiosamente, o
> estabelecimento das leis que governam o universo.
>
> Ciência é conhecimento --- conhecimento nas mentes humanas. O conhecimento
> científico não afirma que o universo seja do modo como é descrito, tudo que
> aprendemos são apenas modelos - que, no geral, funcionam.
>
> As águas de um rio fazem aquilo que observamos. Fim!
> Não fique tentado a dizer "correm", "escoam", "movimentam-se" etc., pois
> esses nomes são modelos postos pelo homem, assim como "velocidade",
> "aceleração", "massa", "densidade" etc. As águas nada têm a ver com isso!
> Independentemente do que as águas realmente fazem (não tente descrever, pois
> irá colocar apenas novos modelos humanos), os modelos postos cientificamente
> exploram tudo daquilo que as águas fazem (como um "parasitismo natural") e
> podemos até reproduzir tais comportamentos, pois tais modelos são
> "matematicamente" (outra bela coletânea de modelos humanos) estruturados.
>
> Para compreendermos bem isso que apresento, considere o problema a seguir.
> Atente que as águas nem terão "conhecimento" daquilo que faremos com elas,
> pois elas apenas "fazem aquilo que fazem".
>
> Suponha uma casa sobre certa elevação, e um ribeiro correndo por uma ravina,
> quatro metros abaixo.
>
> Podemos dar um jeito tal que o ribeiro forneça água de que a casa precisa,
> utilizando a 'força' do próprio curso d'água?
>
> Resposta: Sim.
> Se construirmos uma represa (A) e instalarmos uma roda hidráulica (B), que
> com a rotação produzida aciona a bomba (C), essa levará a água morro acima,
> até a casa. Muito simples, usamos modelos científicos.
>
> Mas, se os donos da casa se tornarem muito ambiciosos e experimentarem
> bombear toda a água do ribeiro, irão ter aborrecimentos. A quantidade de
> água que eles estão captando é elevada a 4 metros pelo resto da água que, na
> roda hidráulica, cai 1 metro. Se toda a torrente fosse levada para a casa,
> nada sobraria para acionar a roda e fazer funcionar a bomba!
>
> Qual a máxima parcela das águas do ribeiro que pode ser levada á casa?
>
> A natureza não permite 'parasitismo' total! Vejamos o que dizem nossos
> modelos científicos. Segundo eles, o máximo que podemos fazer é conciliar as
> coisas de tal modo que a energia potencial, liberada pelas águas que giram a
> roda, seja igual à energia potencial necessária para elevar a água até a
> casa.
> Observe, até o momento, quantos modelos físicos já foram usados; e tem mais,
> pois ainda nem usamos dos modelos matemáticos! Vamos a eles!
>
> Chamemos de X à porção de água que se pode retirar do ribeiro, sendo toda
> água deste igual a 1 (X é uma fração). Devemos ter:
>
> X . 4 = (1 - X). 1
>
> ou
>
> X = 1/5
>
> Deste modo, o máximo de água que podemos levar á casa, por sua própria
> 'força', é um quinto da torrente.
> Qualquer exigência superior a esta, contraria os modelos físicos (que se
> adaptaram ao que as águas podem fazer!). Percebe, não é a água que obedece
> aos modelos; esses é que são consistentes com o que as águas fazem ou podem
> fazer.
> A situação é extremamente conforme com os engenhos a vapor.
>
> Que é uma máquina térmica (ou máquina de calor) e qual é sua importância em
> nossa vida cotidiana?
>
>
> Sem máquinas térmicas não teríamos nenhuma força motriz para os automóveis,
> caminhões etc., pois motores a gasolina, álcool e diesel são máquinas
> térmicas. Todos os motores de combustão interna são máquinas que liberam
> calor. Aviões a jato são máquinas de calor. A potência nuclear é
> simplesmente usada como fonte de calor em turbinas a vapor, a fim de
> produzirem eletricidade. Examinando-se, cuidadosamente, a imensa maioria dos
> engenhos de que utilizamos, percebemos que são máquinas de calor.
> Vivemos, primordialmente, às custas da mais "vagabunda" das castas das
> energias do universo --- a energia térmica.
>
> Assim como nossa roda e bomba hidráulica, da exposição inicial, não podem
> levar toda a água do ribeiro para a casa, as máquinas térmicas não permitem
> o uso integral do calor, convertendo-o em energia mecânica útil.
>
> Rendimento de Carnot = (T1 - T2) / T1
>
> "A maior fração do calor inicial, 'baixando-o' da temperatura T1 para a
> temperatura T2, que pode ser transformada em energia mecânica é, no máximo,
> igual à razão entre a diferença das temperaturas e a temperatura mais
> elevada, tomando-se como origem o zero absoluto de temperaturas."
>
>
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
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>
SUBJECT: Re: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/08/2008 10:50
Victor,
Já instalei desde o dia em que vc indicou, só não tive tempo de fuçá-lo, mas já vi que não importa documentos de word, será que é no "copia e cola" que terei que passar meus trabalhos monográficos pra ele?
Não tem algum plugin de importação que possa instalar e incorporar tal função? Um abraço
O prg lyX 156-3-25 Altinstaller-complete.exe, preparado para o
Windows.
Este pacote já traz todos os sub pacotes necessários. Apesar de
dizerem que o LyX dispensa a linguagem Tex(Latex é um conjunto de marcros
usando comandos Tex), entendo que melhora o desempenho e a produtividade se
você souber os comandos TeX. Mas se não souber, pode se guiar apenas pelos
diversos símbolos operacionais que acompanha a interface do prg. Para aprender
como escrever qualquer (eu disse; qualquer, em qualquer formato) documento,
sugiro ir ao site a seguir e baixar um simples e excelente tuturial para
iniciantes:
Introdução ao LATEX
Reginaldo J. Santos
Departamento de Matemática
Instituto de Ciências Exatas
Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi
Garanto que é de leitura fácil, comandos são simples, fáceis de
lembrar.
Depois disso, se houver interesse,poderei orientar, dar algumas
dicas que aprendi, etc. Se instalar e não funcionar, pode me contatar em pvt
que terei o máximo prazer em ajudar.
Não conheço o Latex, uso o word
e no tapa, risos...
Se quiserem me dar alguma sugestão e ensinamentos, a titia teteca aqui adoraria
e agradece demais, vai saber usar até o pós doc, kkkk
Um abraço,
Cris
Um trabalho simplesmente, ainda tenho que
corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que vai compôr
minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de formatar no
formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder publicar na
Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco na Domínio
Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de
monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear
pro mesmo fim das outras.
Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos oxi-biodegradáveis.
Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas
só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado
se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de
polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado
estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente,
como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa empírica da quantidade de CO2
liberada por lixo originado de sacolas plásticas oxo-biodegradáveis: estudo de
aspectos econômicos em conjunto à estequiometria das reações envolvidas na sua
degradação.
Cristiana de B. Passinato (IC), Emerson O. da Silva
(PQ), Mary L. da Silva (PQ), Renato Q. França (PQ)
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Plans for the first large scale wave farm on the planet were given final approval in England today, paving the way for a highly ambitious new method of generating energy off the coast of Cornwall in Southwest England. With an initial cost of over...
(Photo by Steve Morse)Not to be outdone by those crazy Danish bastards out on the isle of Samso, Science Daily reports an equally crazy group of Missourian bastards in Rock Port now generate all their electricity using wind turbines. Rock Port...
Solar cells just got a boost in efficiency thanks to a couple of scientists at the University of Delaware. The news cells can convert 42.8% of the light that strikes them into electricity, which is a step up from the previous record of 40.7%.
Solar power has a lot of promise, but until recently there hasn't been an adequate way to store the energy the sun produces. Scientists at MIT have come up with a new fuel cell process that mimics the way plants store the sun's rays that is both... http://gizmodo.com/5031810/new-way-of-storing-solar-energy-discovered
Aerovironment has developed a range of modular wind turbines designed to clamp on to existing architecture, called "Architectural Wind." The units, which can be easily teamed together, sit around the edge of a structure's roof and use specially...
The Masdar HQ in Abu Dhabi has big ambitions; the site is planned to be the world's first positive energy building, meaning it will create more energy than it consumes. Checkout some more fantastic images by clicking through the gallery.
OK, so it isn't the finest week for free-energy machines, but perhaps the boys at Steorn are just giving this category a bad name. Some seemingly free-energy concepts make sense, because they are powered not by mystical cosmic vibrations, but...
About the size of a hot tub, this portable nuclear reactor in development by Hyperion Power Generation could be buried in a small cement casing within the ground and provide maintenance-free power to 25,000 homes for 5-years.
--- Em sáb, 2/8/08, Silvio <scordeiroes@superig.com.br> escreveu:
De: Silvio <scordeiroes@superig.com.br> Assunto: [ciencialist] geotermia. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 2 de Agosto de 2008, 22:39
Ilustres doutores:
Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância das linhas de transmissão?
E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros....
será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro?
sds.,
silvio.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/08/2008 12:43
Muiiito bom!! Ainda não peguei esta matéria, por tanto foi bastante esclarecedor.
Nosso Universo vive não ao capricho daqueles que nele "habitam", mas sim através de leis naturais inexoráveis. Na Terra, esse fato é até 'providencial', sendo como são os seres humanos. O homem prega a democracia contra a ditadura das leis naturais.
A Ciência pode ser definida como o estudo da natureza e, pretensiosamente, o estabelecimento das leis que governam o universo.
Ciência é conhecimento --- conhecimento nas mentes humanas. O conhecimento científico não afirma que o universo seja do modo como é descrito, tudo que aprendemos são apenas modelos - que, no geral, funcionam.
As águas de um rio fazem aquilo que observamos. Fim! Não fique tentado a dizer "correm", "escoam", "movimentam-se" etc., pois esses nomes são modelos postos pelo homem, assim como "velocidade", "aceleração", "massa", "densidade" etc. As águas nada têm a ver com isso!
Independentemente do que as águas realmente fazem (não tente descrever, pois irá colocar apenas novos modelos humanos), os modelos postos cientificamente exploram tudo daquilo que as águas fazem (como um "parasitismo natural") e podemos até reproduzir tais comportamentos, pois tais modelos são "matematicamente" (outra bela coletânea de modelos humanos) estruturados.
Para compreendermos bem isso que apresento, considere o problema a seguir. Atente que as águas nem terão "conhecimento" daquilo que faremos com elas, pois elas apenas "fazem aquilo que fazem".
Suponha uma casa sobre certa elevação, e um ribeiro correndo por uma ravina, quatro metros abaixo.
Podemos dar um jeito tal que o ribeiro forneça água de que a casa precisa, utilizando a 'força' do próprio curso d'água?
Resposta: Sim. Se construirmos uma represa (A) e instalarmos uma roda hidráulica (B), que com a rotação produzida aciona a bomba (C), essa levará a água morro acima, até a casa. Muito simples, usamos modelos científicos.
Mas, se os donos da casa se tornarem muito ambiciosos e experimentarem bombear toda a água do ribeiro, irão ter aborrecimentos. A quantidade de água que eles estão captando é elevada a 4 metros pelo resto da água que, na roda hidráulica, cai 1 metro. Se toda a torrente fosse levada para a casa, nada sobraria para acionar a roda e fazer funcionar a bomba!
Qual a máxima parcela das águas do ribeiro que pode ser levada á casa?
A natureza não permite 'parasitismo' total! Vejamos o que dizem nossos modelos científicos. Segundo eles, o máximo que podemos fazer é conciliar as coisas de tal modo que a energia potencial, liberada pelas águas que giram a roda, seja igual à energia potencial necessária para elevar a água até a casa.
Observe, até o momento, quantos modelos físicos já foram usados; e tem mais, pois ainda nem usamos dos modelos matemáticos! Vamos a eles!
Chamemos de X à porção de água que se pode retirar do ribeiro, sendo toda água deste igual a 1 (X é uma fração). Devemos ter:
X . 4 = (1 - X). 1
ou
X = 1/5
Deste modo, o máximo de água que podemos levar á casa, por sua própria 'força', é um quinto da torrente. Qualquer exigência superior a esta, contraria os modelos físicos (que se adaptaram ao que as águas podem fazer!). Percebe, não é a água que obedece aos modelos; esses é que são consistentes com o que as águas fazem ou podem fazer.
A situação é extremamente conforme com os engenhos a vapor.
Que é uma máquina térmica (ou máquina de calor) e qual é sua importância em nossa vida cotidiana?
Sem máquinas térmicas não teríamos nenhuma força motriz para os automóveis, caminhões etc., pois motores a gasolina, álcool e diesel são máquinas térmicas. Todos os motores de combustão interna são máquinas que liberam calor. Aviões a jato são máquinas de calor. A potência nuclear é simplesmente usada como fonte de calor em turbinas a vapor, a fim de produzirem eletricidade. Examinando-se, cuidadosamente, a imensa maioria dos engenhos de que utilizamos, percebemos que são máquinas de calor.
Vivemos, primordialmente, às custas da mais "vagabunda" das castas das energias do universo --- a energia térmica.
Assim como nossa roda e bomba hidráulica, da exposição inicial, não podem levar toda a água do ribeiro para a casa, as máquinas térmicas não permitem o uso integral do calor, convertendo-o em energia mecânica útil.
Rendimento de Carnot = (T1 - T2) / T1
"A maior fração do calor inicial, 'baixando-o' da temperatura T1 para a temperatura T2, que pode ser transformada em energia mecânica é, no máximo, igual à razão entre a diferença das temperaturas e a temperatura mais elevada, tomando-se como origem o zero absoluto de temperaturas."
Apesar de nossas especulações de que o fenômeno de mídia fosse apenas um cachorro, diversos especialistas declararam que o animal seria em verdade apenas um guaxinim.
A favor do guaxinim ao invés de um pug estão características como a testa pouco proeminente, mas principalmente, os dedos das patas frontais, extremamente longos para qualquer cachorro, mas idênticos aos do "raccoon".
Ando escrevendo tanto, mas há quase 30 dias não faço uma postagem sequer no blog ou para o grupo.
Antes que uma tendinite me coloque de escanteio, decidi interromper o jejum e falar sobre algo que provavelmente iremos ver bastante durante estes jogos olímpicos: lesões por esforços repetitivos com ênfase especial nas bursites.
As Bursas são almofadas achatadas que atuam como amortecedores, facilitado a movimentação dos músculos durante a fase de contração. Nós, mamíferos quase desenvolvidos, possuímos aproximadamente 160 bursas espalhadas pelo corpo. A inflamação das bursas, ou bursite, é um distúrbio comum, podendo ser causada por esforços repetitivos, alterações inflamatórias e processos infecciosos
A maior bursa do corpo está localizada nos quadris. É a bursa do Iliopsoas. Ela pode ser inflamada em doenças como artrite reumatóide, osteoartrite e em lesões por esforço repetitivo por exemplo, em pessoas que praticam corrida. As principais manifestações da bursite do Iliopsoas incluem dor na movimentação da perna e na região da virilha do lado afetado.
Existe uma bursa na raiz da coxa chamada Bursa Trocantérica. Sua inflamação manifesta-se com dores nos quadris e na coxa, sendo relativamente comum em mulheres entre 40-60 anos de idade. Caminhar ou deitar sobre o lado afetado piora a sensação de desconforto.
Por serem articulações bastante exigidas, os joelhos também são protegidos por bursas, principalmente na altura da rótula. As bursites nesta região podem ocorrer após quedas ou por ficar muito tempo ajoelhado. Outras causas comuns incluem artrite reumatóide e gota. As principais manifestações incluem dor para flexionar o joelho e dificuldade para andar e subir escadas.
Finalmente, a região do calcanhar é outro local comum de bursite. A bursite do calcâneo é mais observada em pessoas que possuem esporões no osso do calcanhar ou fazem uso contínuo de sapatos de salto alto. A dor pode ser intensa o suficiente a ponto de impedir que a pessoa caminhe direito.
O diagnóstico de uma bursite é relativamente simples, desde que se levante a suspeita correta. Havendo dúvidas, o médico poderá solicitar ultra-sonografias ou uma ressonância nuclear magnética. Exames de laboratório e radiografias não são úteis para detectar a maioria das bursites.
Felizmente, com o tratamento adequado, praticamente todas as pessoas se recuperam bem e sem seqüelas.
Todo esse papo serviu só de pano de fundo para contar a história de um colega médico que acabara de receber um moderníssimo aparelho para detectar casos de bursite. Curioso e sabidamente sofredor de uma dor crônica no ombro, colocou um pouco de sua própria saliva no frasco de exame. Em 2 segundos o computador cuspiu o diagnóstico: bursite no braço direito.
Impressionado, chamou a esposa para fazer um teste. Misturou a saliva de ambos no frasco, colocou no analisador e o computador sentenciou: bursite no braço direito e esposa estourou limite do cartão de crédito. Incrível !, exclamou, mais por causa da precisão da máquina que do limite do cartão estourado.
Ainda querendo explorar o potencial daquela maravilha tecnológica, decidiu levar um tubo de coleta para casa. Pegou amostras da filha, do cachorro, do motor do carro, e misturou, misturou, misturou e misturou mais um pouco. No dia seguinte, voltou à máquina. Dessa vez, foram necessários quase 10 segundos de análise até que o computador respondesse em alto e bom som:
Esposa estourou o limite do cartão, filha grávida, carro precisa de alinhamento urgente, o vira-lata está com sarna e da próxima vez que for sacudir o bendito frasco de exame, utilize o braço esquerdo, PORQUE O BRAÇO DIREITO ESTÁ COM BURSITE SEU ZÉ ORELHA!.
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SUBJECT: Livros de Química, ajuda! FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/08/2008 15:33
PessoALL,
Peço perdão pelo incômodo. Gostaria de contar com a ajuda de vcs na indicação de bons livros de Química para Olimpíada e vestibular.
A língua pode ser inglesa. Também preciso de um caderno de exercícios com resposta. Tenho um longo trabalho pela frente :) Mas parece que no final das contas será prazeroso :)
~Carpe Diem~
Luís Jr.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Relatório sobre os OVNIs de Guernsey FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/08/2008 17:51
Isto me lembra as reportagens do Fantástico que tentam a todo custo buscar explicações científicas para eventos narrados na bíblia. Radicalismo extremo de quem não admite outra verdade a não ser aquela da bíblia. No caso, o radicalismo é dos céticos. 16 hipóteses para explicar o fenômeno. Não li as 200 páginas do relatório, mas suponho que nenhuma das hipóteses contempla a possibilidade de ser uma nave alienígena.
[],s
Belmiro
--- Em seg, 4/8/08, Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com> escreveu:
De: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com> Assunto: Re: [ciencialist] Relatório sobre os OVNIs de Guernsey Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 4 de Agosto de 2008, 19:58
Ainda não li... mas caramba! Confesso que fiquei curioso :)
Há pouco mais de um ano, em 23 de abril de 2007, o avistamento de dois OVNIs sobre o Canal da Mancha, próximos de Guernsey no Reino Unido, chegou ás manchetes mundiais. Foi um evento testemunhado por múltiplos observadores, incluindo tripulação e passageiros, não apenas de uma mas de duas aeronaves civis. Some a isto as informações de que os OVNIs teriam "mais de um quilômetro de tamanho" e que teriam ainda sido confirmados por radar, mais ilustrações pitorescas como a acima, divulgada pelo tablóide The Sun, e havia motivo para excitação.
O caso tem sido investigado por sóbrios pesquisadores europeus, e agora, finalmente, um relatório detalhado sobre o evento foi publicado, em um excelente exemplo do que a ufologia é, ou deveria ser.. De autoria de Jean-Francois Baure, David Clarke, Paul Fuller e Martin Shough, em inglês, pode ser baixado em UK-UFO.org, ou você pode conferi-lo aqui também, em uma reprodução graciosamente autorizada, acompanhado de uma tradução de suas conclusões.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/08/2008 18:05
Que isso, Léo. O texto tá bom. Só o "Percebe" me lembrou o dito cujo. Mas, vem cá.
Não tem uma teoria de um cabra que diz que daria para trazer o dobro da água do ribeiro para dentro de casa?
[],s
Belmiro
--- Em ter, 5/8/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: [ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 5 de Agosto de 2008, 0:12
Querem comentar esse meu texto? Sei lá, porque, esse texto me lembrou o Ferr--- (sorry)!
Nosso Universo vive não ao capricho daqueles que nele "habitam", mas sim através de leis naturais inexoráveis. Na Terra, esse fato é até ‘providencial’ , sendo como são os seres humanos. O homem prega a democracia contra a ditadura das leis naturais. A Ciência pode ser definida como o estudo da natureza e, pretensiosamente, o estabelecimento das leis que governam o universo.
Ciência é conhecimento --- conhecimento nas mentes humanas. O conhecimento científico não afirma que o universo seja do modo como é descrito, tudo que aprendemos são apenas modelos - que, no geral, funcionam.
As águas de um rio fazem aquilo que observamos. Fim! Não fique tentado a dizer "correm", "escoam", "movimentam- se" etc., pois esses nomes são modelos postos pelo homem, assim como "velocidade" , "aceleração", "massa", "densidade" etc. As águas nada têm a ver com isso! Independentemente do que as águas realmente fazem (não tente descrever, pois irá colocar apenas novos modelos humanos), os modelos postos cientificamente exploram tudo daquilo que as águas fazem (como um "parasitismo natural") e podemos até reproduzir tais comportamentos, pois tais modelos são "matematicamente" (outra bela coletânea de modelos humanos) estruturados.
Para compreendermos bem isso que apresento, considere o problema a seguir. Atente que as águas nem terão "conhecimento" daquilo que faremos com elas, pois elas apenas "fazem aquilo que fazem".
Suponha uma casa sobre certa elevação, e um ribeiro correndo por uma ravina, quatro metros abaixo.
Podemos dar um jeito tal que o ribeiro forneça água de que a casa precisa, utilizando a 'força' do próprio curso d'água?
Resposta: Sim. Se construirmos uma represa (A) e instalarmos uma roda hidráulica (B), que com a rotação produzida aciona a bomba (C), essa levará a água morro acima, até a casa. Muito simples, usamos modelos científicos.
Mas, se os donos da casa se tornarem muito ambiciosos e experimentarem bombear toda a água do ribeiro, irão ter aborrecimentos. A quantidade de água que eles estão captando é elevada a 4 metros pelo resto da água que, na roda hidráulica, cai 1 metro. Se toda a torrente fosse levada para a casa, nada sobraria para acionar a roda e fazer funcionar a bomba!
Qual a máxima parcela das águas do ribeiro que pode ser levada á casa?
A natureza não permite 'parasitismo' total! Vejamos o que dizem nossos modelos científicos. Segundo eles, o máximo que podemos fazer é conciliar as coisas de tal modo que a energia potencial, liberada pelas águas que giram a roda, seja igual à energia potencial necessária para elevar a água até a casa. Observe, até o momento, quantos modelos físicos já foram usados; e tem mais, pois ainda nem usamos dos modelos matemáticos! Vamos a eles!
Chamemos de X à porção de água que se pode retirar do ribeiro, sendo toda água deste igual a 1 (X é uma fração). Devemos ter:
X . 4 = (1 - X). 1
ou
X = 1/5
Deste modo, o máximo de água que podemos levar á casa, por sua própria 'força', é um quinto da torrente. Qualquer exigência superior a esta, contraria os modelos físicos (que se adaptaram ao que as águas podem fazer!). Percebe, não é a água que obedece aos modelos; esses é que são consistentes com o que as águas fazem ou podem fazer. A situação é extremamente conforme com os engenhos a vapor.
Que é uma máquina térmica (ou máquina de calor) e qual é sua importância em nossa vida cotidiana?
Sem máquinas térmicas não teríamos nenhuma força motriz para os automóveis, caminhões etc., pois motores a gasolina, álcool e diesel são máquinas térmicas. Todos os motores de combustão interna são máquinas que liberam calor. Aviões a jato são máquinas de calor. A potência nuclear é simplesmente usada como fonte de calor em turbinas a vapor, a fim de produzirem eletricidade. Examinando-se, cuidadosamente, a imensa maioria dos engenhos de que utilizamos, percebemos que são máquinas de calor. Vivemos, primordialmente, às custas da mais "vagabunda" das castas das energias do universo --- a energia térmica.
Assim como nossa roda e bomba hidráulica, da exposição inicial, não podem levar toda a água do ribeiro para a casa, as máquinas térmicas não permitem o uso integral do calor, convertendo- o em energia mecânica útil.
Rendimento de Carnot = (T1 - T2) / T1
"A maior fração do calor inicial, 'baixando-o' da temperatura T1 para a temperatura T2, que pode ser transformada em energia mecânica é, no máximo, igual à razão entre a diferença das temperaturas e a temperatura mais elevada, tomando-se como origem o zero absoluto de temperaturas. "
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 09:00
Olá Gil,
suas observações são totalmente pertinentes e devidamente
argumentadas. Realmente, esse texto eu escrevi logo após uma série de outros nos
quais eu dava o ´caminho das pedras´ para a estruturação dos modelos
científicos.
Tudo começava com uma pessoa observando as águas de um
rio, mas sentia dificuldade em acompanhar uma dada ´água´ naquele montão de
água; ai jogou uma folhinha seca na água e viu que dava para acompanhar a
folhinha seca (que se comportava exatamente do mesmo modo daquela ´dada água´
pois estavam sempre juntas). Para justificar essa idéia jogou várias folhinhas
secas na água e realmente observou que o ´desenho delas´ não se alterava ao
acompanhar o montão de água. Então concluiu que ´observar´ a folhinha era
equivalente a observar a ´dada porção de água´ naquele montão de água. Para
ampliar sua observação sobre o que fazia uma folhinha (ou aquela porção de
água), colocou uma pedra na margem e se armou de um pedaço de bambu que colheu
no chão. Acompanhando o que a folhinha fazia (ou o que a água fazia) constatou
que a folhinha se afastava da pedra; um bambu, dois bambus, três bambus
...
Bem, já deu para perceber a idéia da historinha acima
donde vai sair o conceito de substituição (água pela folhinha), abstração da
parte que não interessa (montão de água do restante do rio), referencial
(pedra), conceito de medida e sua unidade (bambu), depois entrará o tempo (ele
vai usar de sua pulsação), conceito de deslocamento, conceito de movimento,
conceito de velocidade (bambus por pulsações), conceito de flutuação (folhinha
na água), conceito de empuxo, etc., etc. ....
A água do rio nada tem a ver com as elucubrações do
observador, mas passa a ter um ´histórico humano = modelo´. A conclusão do
histórico é algo assim: oi Gil, foi pescar hoje? --- Sim, fiquei naquela região
onde o rio tem 150 m de largura e onde a velocidade da água próximo à margem era
de 0,05 m/s. O arraste da chumbada de 50 g fazia a linha inclinar de 42º
etc. etc. ...
Todavia, percebi por seus comentários que o texto pode,
realmente, ser ´esticado´ e usado para a introdução da termodinâmica. Na próxima
ida ao rancho (nesse final de semana) vou sentar lá no estaleiro e
ruminar.
Subject: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO
MEUS TEXTOS E ...
Olá, fessô
Minhas modestas opiniões:
O começo do texto está
meio "fora de foco", com frases aparentemente "soltas" no ar, apontando
temas que poderiam ser desdobrados em artigos inteiros, mas que nesse caso
(no desse artigo) estancam ali mesmo.
O tema é termodinâmica, mas o
sr. divagou em várias áreas, usou termos amplos demais , aparentemente
defendendo-se de alguma coisa que não consegui captar direito o que é.. e
isso talvez tenha tornado as coisas meio fantasmagóricas.
Sugiro
pegar os pontos importantes do texto , que acredito serem:
- Natureza
"constatada" (os modelos são *descrições* de características *do* mundo
natural. Estas descrições se estruturam *na* mente humana), em oposição á
idéia de leis da física "impostas" pelo homem
- Esclarecimento da
diferença entre fenomenos físicos e os modelos postos pelos seres humanos
para explica-los. Ciência como conheçimento estruturado *na* mente humana,
ou seja, os tais modelos. ( talvez seja o que lhe lembrou das discussoes da
época do Ferrari).
- Impossibilidade do "parasitismo" total na
natureza
E ver como ele poderia ser reformulado, mantendo os assuntos
mais integrados em um contexto geral.
Acho que é isso. Ou, pelo
menos, é o que entendi (ou achei que entendi).
A lembrança do Ferrari
não vai ter como escapar, já que o assunto "modelos" despertará
inevitavelmente na memória a batida tecla "mapa x território"-embora as
discussoes acaloradas da época tenham obscurecido a sensatez de tal maneira
que a maioria das pessoas não percebia isto.
Gil
2008/8/4
Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>: >
Querem comentar esse meu texto? Sei lá, porque, esse texto me lembrou
o > Ferr--- (sorry)! > []´ > > Introdução à
Termodinâmica > > Prof. Luiz Ferraz Netto > leobarretos@uol.com.br > >
Nosso Universo vive não ao capricho daqueles que nele "habitam", mas
sim > através de leis naturais inexoráveis. > Na Terra, esse fato
é até 'providencial', sendo como são os seres humanos. O > homem
prega a democracia contra a ditadura das leis naturais. > A Ciência pode
ser definida como o estudo da natureza e, pretensiosamente, o >
estabelecimento das leis que governam o universo. > > Ciência é
conhecimento --- conhecimento nas mentes humanas. O conhecimento >
científico não afirma que o universo seja do modo como é descrito, tudo
que > aprendemos são apenas modelos - que, no geral,
funcionam. > > As águas de um rio fazem aquilo que observamos.
Fim! > Não fique tentado a dizer "correm", "escoam",
"movimentam-se" etc., pois > esses nomes são modelos postos pelo
homem, assim como "velocidade", > "aceleração", "massa",
"densidade" etc. As águas nada têm a ver com isso! > Independentemente
do que as águas realmente fazem (não tente descrever, pois > irá colocar
apenas novos modelos humanos), os modelos postos cientificamente >
exploram tudo daquilo que as águas fazem (como um "parasitismo natural")
e > podemos até reproduzir tais comportamentos, pois tais modelos
são > "matematicamente" (outra bela coletânea de modelos humanos)
estruturados. > > Para compreendermos bem isso que apresento,
considere o problema a seguir. > Atente que as águas nem terão
"conhecimento" daquilo que faremos com elas, > pois elas apenas "fazem
aquilo que fazem". > > Suponha uma casa sobre certa elevação, e um
ribeiro correndo por uma ravina, > quatro metros abaixo. > >
Podemos dar um jeito tal que o ribeiro forneça água de que a casa
precisa, > utilizando a 'força' do próprio curso d'água? > >
Resposta: Sim. > Se construirmos uma represa (A) e instalarmos uma roda
hidráulica (B), que > com a rotação produzida aciona a bomba (C), essa
levará a água morro acima, > até a casa. Muito simples, usamos modelos
científicos. > > Mas, se os donos da casa se tornarem muito
ambiciosos e experimentarem > bombear toda a água do ribeiro, irão ter
aborrecimentos. A quantidade de > água que eles estão captando é elevada
a 4 metros pelo resto da água que, na > roda hidráulica, cai 1 metro. Se
toda a torrente fosse levada para a casa, > nada sobraria para acionar a
roda e fazer funcionar a bomba! > > Qual a máxima parcela das
águas do ribeiro que pode ser levada á casa? > > A natureza não
permite 'parasitismo' total! Vejamos o que dizem nossos > modelos
científicos. Segundo eles, o máximo que podemos fazer é conciliar as >
coisas de tal modo que a energia potencial, liberada pelas águas que giram
a > roda, seja igual à energia potencial necessária para elevar a água
até a > casa. > Observe, até o momento, quantos modelos físicos já
foram usados; e tem mais, > pois ainda nem usamos dos modelos
matemáticos! Vamos a eles! > > Chamemos de X à porção de água que
se pode retirar do ribeiro, sendo toda > água deste igual a 1 (X é uma
fração). Devemos ter: > > X . 4 = (1 - X). 1 > >
ou > > X = 1/5 > > Deste modo, o máximo de água que
podemos levar á casa, por sua própria > 'força', é um quinto da
torrente. > Qualquer exigência superior a esta, contraria os modelos
físicos (que se > adaptaram ao que as águas podem fazer!). Percebe, não
é a água que obedece > aos modelos; esses é que são consistentes com o
que as águas fazem ou podem > fazer. > A situação é extremamente
conforme com os engenhos a vapor. > > Que é uma máquina térmica
(ou máquina de calor) e qual é sua importância em > nossa vida
cotidiana? > > > Sem máquinas térmicas não teríamos nenhuma
força motriz para os automóveis, > caminhões etc., pois motores a
gasolina, álcool e diesel são máquinas > térmicas. Todos os motores de
combustão interna são máquinas que liberam > calor. Aviões a jato são
máquinas de calor. A potência nuclear é > simplesmente usada como fonte
de calor em turbinas a vapor, a fim de > produzirem eletricidade.
Examinando-se, cuidadosamente, a imensa maioria dos > engenhos de que
utilizamos, percebemos que são máquinas de calor. > Vivemos,
primordialmente, às custas da mais "vagabunda" das castas das > energias
do universo --- a energia térmica. > > Assim como nossa roda e
bomba hidráulica, da exposição inicial, não podem > levar toda a água do
ribeiro para a casa, as máquinas térmicas não permitem > o uso integral
do calor, convertendo-o em energia mecânica útil. > >
Rendimento de Carnot = (T1 - T2) / T1 > > "A maior fração do calor
inicial, 'baixando-o' da temperatura T1 para a > temperatura T2, que
pode ser transformada em energia mecânica é, no máximo, > igual à razão
entre a diferença das temperaturas e a temperatura mais > elevada,
tomando-se como origem o zero absoluto de
temperaturas." > > >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo] >
leobarretos@uol.com.br >
luizferraz.netto@gmail.com >
http://www.feiradeciencias.com.br >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 09:06
Oi Belmiro,
tem razão, foi exatamente nesse ´percebe´ que soou a
campainha anti-ferrariana. Tem dupla razão, sim, a idéia do nosso amigo da ´água
em queda livre´ que leva o dobro de água para cima, não foi utilizado no texto.
Será que esse ligeiro cálculo que apresentei (X = 1/5) seria suficiente
para convencê-lo?
De:
Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto:
[ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 5 de Agosto de
2008, 0:12
Querem comentar esse meu texto? Sei lá, porque,
esse texto me lembrou o Ferr--- (sorry)!
Nosso Universo vive não ao capricho
daqueles que nele "habitam", mas sim através de leis naturais
inexoráveis. Na Terra, esse fato é até ‘providencial’ , sendo como
são os seres humanos. O homem prega a democracia contra a ditadura das
leis naturais. A Ciência pode ser definida como o estudo da
natureza e, pretensiosamente, o estabelecimento das leis que governam
o universo.
Ciência é conhecimento ---
conhecimento nas mentes humanas. O conhecimento científico não afirma
que o universo seja do modo como é descrito, tudo que aprendemos são
apenas modelos - que, no geral,
funcionam.
As águas de um rio fazem aquilo que
observamos. Fim! Não fique tentado a dizer "correm", "escoam",
"movimentam- se" etc., pois esses nomes são modelos postos pelo homem, assim como
"velocidade" , "aceleração", "massa", "densidade" etc. As águas nada
têm a ver com isso! Independentemente do que as águas
realmente fazem (não tente descrever, pois irá colocar apenas novos
modelos humanos), os modelos postos cientificamente exploram tudo
daquilo que as águas fazem (como um "parasitismo natural") e podemos
até reproduzir tais comportamentos, pois tais modelos são
"matematicamente" (outra bela coletânea de modelos humanos)
estruturados.
Para compreendermos bem isso que
apresento, considere o problema a seguir. Atente que as águas nem
terão "conhecimento" daquilo que faremos com elas, pois elas apenas
"fazem aquilo que fazem".
Suponha uma casa sobre certa
elevação, e um ribeiro correndo por uma ravina, quatro metros
abaixo.
Podemos dar um jeito
tal que o ribeiro forneça água de que a casa precisa, utilizando a
'força' do próprio curso d'água?
Resposta: Sim. Se
construirmos uma represa (A) e instalarmos uma roda hidráulica (B),
que com a rotação produzida aciona a bomba (C), essa levará a água
morro acima, até a casa. Muito simples, usamos modelos
científicos.
Mas, se os donos da
casa se tornarem muito ambiciosos e experimentarem bombear toda a água
do ribeiro, irão ter aborrecimentos. A quantidade de água que eles
estão captando é elevada a 4 metros pelo resto da água que, na roda
hidráulica, cai 1 metro. Se toda a torrente fosse levada para a casa,
nada sobraria para acionar a roda e fazer funcionar a
bomba!
Qual a máxima parcela das águas do ribeiro que pode ser
levada á casa?
A natureza não
permite 'parasitismo' total! Vejamos o que dizem nossos modelos
científicos. Segundo eles, o máximo que podemos fazer é conciliar as
coisas de tal modo que a energia potencial, liberada pelas águas que
giram a roda, seja igual à energia potencial necessária para elevar a
água até a casa. Observe, até o momento, quantos modelos físicos já
foram usados; e tem mais, pois ainda nem usamos dos modelos
matemáticos! Vamos a eles!
Chamemos de X à
porção de água que se pode retirar do ribeiro, sendo toda água deste
igual a 1 (X é uma fração). Devemos ter:
X . 4 =
(1 - X). 1
ou
X = 1/5
Deste modo, o máximo
de água que podemos levar á casa, por sua própria 'força', é um quinto
da torrente. Qualquer exigência superior a esta, contraria os
modelos físicos (que se adaptaram ao que as águas podem fazer!).
Percebe, não é a água que obedece aos modelos; esses é que são
consistentes com o que as águas fazem ou podem fazer. A situação é
extremamente conforme com os engenhos a vapor.
Que é uma máquina térmica (ou máquina de calor) e qual é
sua importância em nossa vida
cotidiana?
Sem máquinas térmicas
não teríamos nenhuma força motriz para os automóveis, caminhões etc.,
pois motores a gasolina, álcool e diesel são máquinas térmicas. Todos
os motores de combustão interna são máquinas que liberam calor. Aviões
a jato são máquinas de calor. A potência nuclear é simplesmente usada
como fonte de calor em turbinas a vapor, a fim de produzirem
eletricidade. Examinando-se, cuidadosamente, a imensa maioria dos
engenhos de que utilizamos, percebemos que são máquinas de
calor. Vivemos, primordialmente, às custas da mais "vagabunda" das
castas das energias do universo --- a energia térmica.
Assim como nossa roda
e bomba hidráulica, da exposição inicial, não podem levar toda a água
do ribeiro para a casa, as máquinas térmicas não permitem o uso integral do calor,
convertendo- o em energia mecânica útil.
Rendimento de Carnot = (T1 -
T2) / T1
"A maior fração do
calor inicial, 'baixando-o' da temperatura T1 para a temperatura T2,
que pode ser transformada em energia mecânica é, no máximo, igual à
razão entre a diferença das temperaturas e a temperatura mais elevada,
tomando-se como origem o zero absoluto de temperaturas.
"
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Peço perdão pelo incômodo. Gostaria de contar com a ajuda de vcs na indicação de bons livros de Química para Olimpíada e vestibular.
A língua pode ser inglesa. Também preciso de um caderno de exercícios com resposta. Tenho um longo trabalho pela frente :) Mas parece que no final das contas será prazeroso :)
~Carpe Diem~
Luís Jr.
SUBJECT: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 09:28
Atendendo a milhões de pedidos ..........
Referenciais, suas mudanças e conseqüências
na Física (parte 1)
Preliminares Sistema de referência,
abreviadamente referencial, é toda estrutura geométrica concebida para
determinar bi-univocamente um ponto qualquer no espaço.
Coordenadas geográficas À superfície
do Geóide é quadriculada mediante linhas meridianas e linhas
paralelas. Plano meridiano contém o eixo NorteSul da Terra; sua
intersecção com a superfície do geóide é uma meridiana. Plano
paralelo (em particular, o plano do equador terrestre) é normal ao eixo
NorteSul; sua intersecção com a superfície do geóide é uma paralela. Em
cada ponto P concebe-se ainda uma reta pelo centro O da Terra; ela intercepta a
esfera celeste no Zênite (em cima) e no Nadir (em baixo).
Por um ponto qualquer P na Terra passam um meridiano, um paralelo
e um eixo radial OP. O ângulo diedro l entre o meridiano de Greenwich
(marco zero dos meridianos) e o meridiano por P é a longitude de
P. O ângulo j entre o plano do equador (marco zero dos paralelos) e o raio
OP é a latitude geocêntrica de P. À partir da superfície do geóide
mede-se a altitude h de P. Longitude l , latitude j e altitude h
determinam a posição do ponto P na Terra (e reciprocamente); são elas as
coordenadas geográficas do ponto P. À correspondência biunívoca
entre o ponto e suas coordenadas representa-se na forma P(l, j, h). Por exemplo:
São Paulo (l = 47o W, j = 24o S, h = 700
m).
Coordenadas cartesianas São as mais
freqüentemente adotadas em Geometria Analítica e em Física. Referencial
cartesiano compõe-se de três eixos Ox, Oy e Oz perpendiculares dois a dois.
Pode-se representar tal referencial por (Oxyz). Seus vetores de base (versores)
são respectivamente i, j, k.
No plano horizontal xOy dispensa-se o eixo Oz, mas pode ser útil
conservar o vetor unitário k (por exemplo, para indicar rotações
vetoriais). Na parte 2 desse trabalho veremos as transformações entre
referenciais cartesianos no plano, o caso do vetor de intensidade constante, as
Fórmulas de Poisson e a conceituação das derivadas absolutas e
relativas.
Outros referenciais
No plano, usam-se também coordenadas polares (j, r) (ilustramos a seguir). No
espaço tri-dimensional, podem ser convenientes coordenadas esféricas
(j, q, r) ou coordenadas cilíndricas
(j, q, z). aplicam-se também outros sistemas
de coordenadas. é assunto desenvolvido em tratado de geometria
Analítica.
Classes de Referenciais Nota histórica Acreditavam os antigos
que a Terra fosse estacionária no centro do universo. Presunção compreensível,
"pois é a Terra o habitat do ser humano, criação suprema". Admitindo este
modelo geocêntrico do universo, Cláudio Ptolomeu (100 170 aprox.)
elaborou sua teoria matemática. Embora artificiosa, ela dominou o pensamento dos
astrônomos durante um-e-meio milênios, até o inicio da idade moderna.
A favor de considerável simplificação, Nicolau Copérnico (1473 1543),
propôs, em 1507, o modelo heliocêntrico do sistema planetário: os
planetas descrevem órbitas circulares concêntricas no Sol, o que ainda requer
correção. Foi Tycho Brahe (1546 1601) quem, mediante medições minuciosas e
precisas, coletou os dados que facultaram a Johannes Kepler (1571 1630)
enunciar as três leis do movimento dos planetas em torno do Sol (órbitas, áreas,
períodos). Estava assim concebida a Cinemática do Sistema
Planetário.
Galileu Galilei (1564 1642) investigou fenômenos mecânicos junto à
superfície da Terra. Em seguida, Isaac Newton (1642 1727) sintetizou
conhecimentos parciais de seus precursores Kepler e Galileu, enunciando as
três leis básicas da Dinâmica. Assim construiu a base racional que lhe
permitiu estabelecer a Lei de Atração Universal. Desta, decorrem as Leis
de Kepler como corolários. Nasceu a Mecânica Celeste.
Na evolução destas idéias e de sua formulação matemática desempenha
função primordial o sistema de referência adotado. Ptolomeu adotou
referencial fixo na Terra, hoje denominado referencial de Foucault. Copérnico,
Tycho Brahe e Kepler adotaram referencial com origem no Sol e eixos apontando
para estrelas fixas: é referencial de Copérnico. Newton adotou este mesmo
referencial de Copérnico, que ele supôs fixo no espaço absoluto.
A evolução acima descrita sumariamente foi realização gigantesca,
envolvendo não só aspectos racionais, mas também aspectos psicológicos e
religiosos. Quanto ao aspecto racional, argumentemos com um comentário:
imagine-se uma praça ampla e desnuda (por exemplo, um campo de pouso). No
centro da praça e com referencial fixo nela, está o guarda de transito (A). Um
caminhão de plataforma leva uma cadeira giratória na qual está sentado o
engenheiro (R); um motor faz a cadeira girar lentamente. O caminhão, e outros
veículos na praça, dão voltas em torno de (A), circulares ou não. (R) gira
uniformemente em sua cadeira, à qual esta ligado seu referencial. Ele deve
descrever o movimento de outros veículos; para cada um deles, em instantes
sucessivos, deverá medir azimute e raio-vetor, por exemplo. O mesmo fará
(A).
Em comparação com a descrição dada por (A), a descrição fornecida por (R)
é muito mais complicada, pois (R) gira em relação ao pavimento, ao passo que (A)
está fixo nele. Identifica-se (R) com Ptolomeu, (A) com Copérnico, Kepler e
Newton.
Referenciais inerciais e acelerados
Modernamente, é básico o Referencial galático: seus eixos são fixos em
galáxias. Tal referencial é que corresponde melhor ao espaço absoluto
vislumbrado por Newton.
Referencial galileano executa
translação reta e uniforme em relação a referencial galático. Em relação a
referencial galático, sabe-se que o Sol executa movimento reto e uniforme,
levando consigo o sistema planetário todo. Portanto, referencial de Copérnico é
referencial galileano.
Referenciais galáticos e galileanos são os únicos referenciais
inerciais. Só em relação a eles valem a Lei da Inércia e a Lei de Ação e
Reação. Em relação a eles manifestam-se exclusivamente forças de
interação.
Qualquer outro referencial é acelerado. Em relação a referencial inercial
(galático ou galileano), referencial acelerado executa movimento qualquer que
não translação reta e uniforme. A Lei da Inércia não se aplica. Alem das forças
de interação manifestam-se também forças de inércia, que não seguem a Lei de
Ação e reação.
Por ser fixo na Terra, referencial de Foucault acompanha os movimentos
desta em relação a referencial de Copérnico: translação elíptica em torno do
Sol, composta com rotação uniforme em torno do eixo SulNorte. O período deste
movimento é chamado dia sideral e tem duração de 86 164 s. Referencial de
Foucault é referencial acelerado, pois sua translação não e reta nem uniforme
(com efeitos exíguos), e é combinada com rotação (com efeitos consideráveis).
Todavia, em condições ordinárias (fenômenos de pequena duração em confronto com
o dia, velocidades baixas etc.) a Lei da Inércia vale muito aproximadamente,
forças de inércia podem ser desprezadas.
Ao iniciar o estudo de Física, é em relação a referencial de Foucault que
se observam os movimentos ensaiados ('air-track', queda livre, balística
etc.). Referencial fixo no laboratório da escola, no pátio da escola, no campo
de futebol, na rodovia, é referencial de Foucault. Incoerências não se percebem,
pois eventuais medições são grosseiras, as velocidades são baixas, os percursos
são pequenos face as dimensões do globo terrestre, as durações são pequenas face
ao dia. Isso deve ser despertado no aluno.
Todavia, há fatos que revelam a rotação da Terra; mencionamos:
a) Pêndulo de Foucault: em relação ao edifício onde se monta o pêndulo,
o plano de oscilação gira em sentido oposto ao da rotação da Terra.
b) Queda livre de grande altitude: pedra abandonada no alto da Torre
Eiffel (320 m) desvia-se da vertical para Este, atingindo o solo a 8 cm de
distancia da prumada.
c) Tiro de artilharia de longo alcance, de Sul para Norte: o projétil
desvia-se para Oeste no hemisfério Sul, para Este no hemisfério
Norte.
Citamos ainda: desvio de correntes marítimas e atmosféricas, formação de
ciclones (furacões), desgaste desigual de trilhos de ferrovia, erosão
assimétrica nas margens de rios (Lei de Baer).
Veículos terrestres, aquáticos e aéreos podem realizar acelerações e
decelerações elevadas, e deflexões rápidas. Em decorrência, podem surgir
esforços consideráveis na estrutura, inclusive em peças do motor (por exemplo,
efeito giroscópico). Surgem também efeitos no fluxo de combustível e
comburente.
Nota: Os exemplos acima citados estarão
propostos e resolvidos nas Parte 6 e 7 desse trabalho.
O exposto é motivação para se estudar mudança de
referencial inercial para referencial acelerado, ou vice-versa. Na ordem
natural estudaremos mudança de referencial primeiro em Cinemática, depois em
Dinâmica.
Importante: Este trabalho está em fase de edição.
Críticas/Sugestões são bem vindas.
Subject: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO
MEUS TEXTOS E ...
SUBJECT: Re: Livros de Química, ajuda! FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/08/2008 10:04
Nunca participei de uma olimpiada, e não sei o ritmo necessario para
se conseguir bons resultados.
Se for para ter uma visao geral da quimica, indico o livro
"Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente"
http://www.gluon.com.br/blog/2008/04/09/comprar-livro-atkins/
Partindo deste livro, eh possivel acompanhar outros topicos em livros
mais especificos. Eh indicado vc ver qual eh a area que vc tem mais
dificuldade e procurar livros sobre o assunto.
Ateh
Luis Brudna
http://www.emsintese.com.br
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luís Junior" <jrcarpediem@...>
escreveu
>
> Por favor, preciso da ajuda de vcs!
>
> On 8/5/08, Luís Junior <jrcarpediem@...> wrote:
> >
> > PessoALL,
> >
> >
> > Peço perdão pelo incômodo. Gostaria de contar com a ajuda de vcs na
> > indicação de bons livros de Química para Olimpíada e vestibular.
> > A língua pode ser inglesa. Também preciso de um caderno de
exercícios com
> > resposta. Tenho um longo trabalho pela frente :) Mas parece que no
final das
> > contas será prazeroso :)
> >
> > ~Carpe Diem~
> >
> > Luís Jr.
> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Nossa! Pérolas... FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 10:08
__________________________________________________________ Para
fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
tem tarifas muito baratas esperando por você.
Aproveite!
SUBJECT: Re: [ciencialist] geotermia. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 10:16
Caro Silvio,
No Brasil, para uma fonte de energia ser
competitiva, ela precisa ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh,
já inclusos todos os impostos e a margem de lucro. As eólicas
atualmente têm custo de R$ 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos.
As fontes alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as
PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica, ondas,
solar, etc.) são mais caras que a eólica.
Obs.: não dá para comparar países de base
térmica, com EUA, Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como
o Brasil.
Porquê não vemos nas revistas especializadas
projetos para produção de energia a partir das fontes geotermicas? será
distância das linhas de transmissão?
E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12
metros....
será que o custo-benefício, incluindo a eólica
não fica mais barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o
futuro?
sds.,
silvio.
SUBJECT: Re: [ciencialist] geotermia. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 10:23
Legal. Mas aqui é o Brasil, né? País de base
hidrelétrica, o que muda radicalmente a estratégia a ser adotada. Por que alguém
iria gastar R$ 3 bilhões para instalar 300 MW de usinas
eólicas/geotérmica/etc., quando pode instalar 300 MW de usinas hidráulicas por
R$ 1 bilhão? Sem falar que é no mínimo temerário misturar links sobre
energia das ondas, energia eólica e energia solar com links sobre "energia
magnética livre" e "energia positiva"...
Plans for the first large scale wave farm on the
planet were given final approval in England today, paving the way for a
highly ambitious new method of generating energy off the coast of
Cornwall in Southwest England. With an initial cost of over...
(Photo by Steve Morse)Not to be outdone by those
crazy Danish bastards out on the isle of Samso, Science Daily reports an
equally crazy group of Missourian bastards in Rock Port now generate all
their electricity using wind turbines. Rock Port...
Solar cells just got a boost in efficiency thanks
to a couple of scientists at the University of Delaware. The news cells
can convert 42.8% of the light that strikes them into electricity, which
is a step up from the previous record of 40.7%.
Solar power has a lot of promise, but until
recently there hasn't been an adequate way to store the energy the sun produces.
Scientists at MIT have come up with a new fuel cell process that mimics
the way plants store the sun's rays that is both... http://gizmodo.com/5031810/new-way-of-storing-solar-energy-discovered
Aerovironment has developed a range of modular
wind turbines designed to clamp on to existing architecture, called
"Architectural Wind."
The units, which can be easily teamed together, sit around the edge of a
structure's roof and use specially...
The Masdar HQ in Abu Dhabi has big ambitions; the
site is planned to be the world's first positive energy building,
meaning it will create more energy than it consumes.
Checkout some more fantastic images by clicking through the gallery.
OK, so it isn't the finest week for free-energy
machines, but perhaps the boys at Steorn are just giving this category a
bad name. Some seemingly free-energy concepts make sense,
because they are powered not by mystical cosmic vibrations, but...
About the size of a hot tub, this portable nuclear reactor in
development by Hyperion Power Generation could be buried in a small
cement casing within the ground and provide maintenance-free power to
25,000 homes for 5-years.
--- Em sáb, 2/8/08, Silvio
<scordeiroes@superig.com.br> escreveu:
De:
Silvio <scordeiroes@superig.com.br> Assunto: [ciencialist]
geotermia. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 2
de Agosto de 2008, 22:39
Ilustres doutores:
Porquê não vemos nas revistas
especializadas projetos para produção de energia a partir das
fontes geotermicas? será distância das linhas de
transmissão?
E a Maremotriz? No maranhão, ondas
de 12 metros....
será que o custo-benefício, incluindo a
eólica não fica mais barata e com menos impacto que a nuclear que
realmente será o futuro?
sds.,
silvio.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livros de Química, ajuda! FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 10:47
Brudna lamenta:
"Nunca participei de uma olimpiada, e não sei o ritmo necessario para
se conseguir bons resultados."
Basta esmerar-se. Comece caminhando diariamente cerca de 2 km; pode ser em
esteira rolante elétrica. Eu faço isso diariamente, mas uso patins e
apoio-me na guarda da esteira. O motor fica funcionando e as rodas do patim
giram. Uma graça. Meus patins vão concorrer nas próximas olimpíadas. Minha
esteira é tão grande que estou pensando em guarnece-las com ´obstáculos´,
assim poderei treinar corrida de obstáculos a cada 30 m.
O rítmo é o mais fácil; use jazz. O bolero não é conveniente, nem o tango.
Tentei o tango cá com minha vizinha mas, vira e mexe ela caia da esteira. No
jazz pode-se improvisar.
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2008 10:04 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livros de Química, ajuda!
Nunca participei de uma olimpiada, e não sei o ritmo necessario para
se conseguir bons resultados.
Álvaro comenta:
"...Caro Silvio, No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ..."
Pô, será que essa semana vai ser só na base das olimpíadas ... as fontes de
energia devem treinar bastante!
[]´
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
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===========================
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2008 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] geotermia.
E essa mensagem, tá chegando ai em forma de que? Queijo suíço? :-)
[]´
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
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luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2008 10:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Nossa! Pérolas...
Eu recebi! Veio em forma de imagem.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
__________________________________________________________ Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: DATA E HORÁRIO DE LANÇAMENTO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com DATE: 06/08/2008 11:08
Ainda vou fazer a divulgação em imagem pra propagarem, se caso puderem e quiserem, mas as informações sobre agenda de lançamentos e outras novidades sobre o Livro Ebulições estão à disposição no blog oficial: http://livroebuilicoes.blogspot.com
Adiantando a divulgação oficial:
Lançamento do Livro de poesias Ebulições - Com-arte - USP
SUBJECT: Re: geotermia. FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/08/2008 11:17
Caro Alvaro,
Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na
qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um
cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada
econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou
combustíveis fósseis.
Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada
no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ).
Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que
cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para
gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto
poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo.
O sertão vai virar um mar de dólares!
Abraço,
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Caro Silvio,
>
> No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa
ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os
impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$
250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes
alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as
PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica,
ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica.
>
> Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA,
Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o Brasil.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Silvio
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM
> Subject: [ciencialist] geotermia.
>
>
> Ilustres doutores:
>
> Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para
produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância
das linhas de transmissão?
>
> E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros....
>
> será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais
barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro?
>
> sds.,
> silvio.
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Nossa! Pérolas... FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 11:48
Holy crap, Batman! Essa mensagem está chegando obviamente em formato
texto....Para os incautos, coloquei a dita cuja em
http://www.lunabay.com.br/Prova09.jpg
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2008 10:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Nossa! Pérolas...
E essa mensagem, tá chegando ai em forma de que? Queijo suíço? :-)
[]´
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2008 10:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Nossa! Pérolas...
Eu recebi! Veio em forma de imagem.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
1595 - Release Date: 6/8/2008 08:23
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SUBJECT: Re: [ciencialist] DATA E HORÁRIO DE LANÇAMENTO FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/08/2008 11:49
Será que a Sra poderia postar uma poesia aqui? Moro longe mas adoro poesias.
Ainda vou fazer a divulgação em imagem pra propagarem, se caso puderem e quiserem, mas as informações sobre agenda de lançamentos e outras novidades sobre o Livro Ebulições estão à disposição no blog oficial: http://livroebuilicoes.blogspot.com
Adiantando a divulgação oficial:
Lançamento do Livro de poesias Ebulições - Com-arte - USP
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 12:29
Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se
tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012!
(na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos
perceberam...).
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM
Subject: [ciencialist] Re: geotermia.
Caro Alvaro,
Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na
qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um
cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada
econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou
combustíveis fósseis.
Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada
no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ).
Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que
cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para
gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto
poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo.
O sertão vai virar um mar de dólares!
Abraço,
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Caro Silvio,
>
> No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa
ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os
impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$
250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes
alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as
PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica,
ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica.
>
> Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA,
Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o Brasil.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Silvio
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM
> Subject: [ciencialist] geotermia.
>
>
> Ilustres doutores:
>
> Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para
produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância
das linhas de transmissão?
>
> E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros....
>
> será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais
barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro?
>
> sds.,
> silvio.
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] geotermia. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 14:25
Ai, Jesuis, tá difícil! "Competitividade" é um termo largamento usado no
setor energético brasileiro para se denotar os custos relativos das várias
fontes energéticas. No setor elétrico, a operação diária também é dita
"competitiva", pois as fontes mais baratas entram em operação antes das mais
caras, em um sistema denominado "despacho hidrotérmico".
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2008 10:55 AM
Subject: Re: [ciencialist] geotermia.
Álvaro comenta:
"...Caro Silvio, No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ..."
Pô, será que essa semana vai ser só na base das olimpíadas ... as fontes de
energia devem treinar bastante!
[]´
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2008 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] geotermia.
Alvaro: "Ainda
serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se tornar
economicamente viável, mas o racionamento está marcado para
2012!"
Algumas novas tecnologias na captação de energia
solar talvez possam adiantar esse processo, em especial novos materiais como um
vidro especial colorido que permite aumentar significativamente a captação e
conversão da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas novos
desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de possibilidade). E é uma
tecnologia simples, fácil de ser aplicada no mundo real, em construções reais. E
é barato, bem mais barato que os painéis de silício atuais.
Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de
energia solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia,
pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo de 10 a
20 anos.
Acredito que a tecnologia de captação de
energia solar concentrada, na qual calhas parabólicas espelhadas concentram
a luz solar sobre um cano condutor de água para produzir vapor, será
viabilizada econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam
biomassa ou combustíveis fósseis. Esta tecnologia não tem elevada
complexidade e já está sendo empregada no exterior, onde é denominada CSP (
concentrating solar power ). Segundo um artigo que encontrei na internet,
instalações ESP que cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam
suficientes para gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de
deserto poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo. O
sertão vai virar um mar de dólares!
Abraço, João R.
Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu > > Caro
Silvio, > > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva,
ela precisa ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos
os impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de
R$ 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As
fontes alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e
as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras
(geotérmica, ondas, solar, etc.) são mais caras que a
eólica. > > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com
EUA, Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o
Brasil. > > [ ]s > > Alvaro Augusto de Almeida >
http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > > > ----- Original Message ----- > From:
Silvio > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > Subject: [ciencialist]
geotermia. > > > Ilustres doutores: > > Porquê
não vemos nas revistas especializadas projetos para produção de energia a
partir das fontes geotermicas? será distância das linhas de
transmissão? > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12
metros.... > > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não
fica mais barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o
futuro? > > sds., > silvio. >
SUBJECT: L H C FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "globalizacao" <globalizacaoeinternacionalismo@yahoogrupos.com.br>, "Genismo" <Genismo@yahoogroups.com>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, "Yehoshua Orenstein Cohen" <yehoshua.cohen@yahoo.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 17:28
Brasileiros
participam do maior experimento científico do mundo
Ainda este ano deve entrar
em funcionamento o acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons.
Cientistas brasileiros realizarão pesquisas nos quatro detectores que
fazem parte deste que é um dos maiores experimentos científicos já
realizados e que vai pesquisar a estrutura da matéria em dimensões
inferiores ao tamanho dos prótons
Luís Amorim escreve para o
Jornal da Ciência:
Oficialmente, será inaugurado em 21 de agosto
o Large Hadron Collider (LHC), Grande Colisor de Hádrons, em português.
Ligado ao Cern e localizado na fronteira entre a França e
a Suíça, o LHC buscará estudar a matéria em dimensões inferiores ao
tamanho dos prótons.
Como? O LHC irá acelerar prótons a
velocidades próximas à da luz (300 mil km/s) e irá fazer com que eles
colidam. Com isso, espera-se que seja possível estudar elementos previstos
ou mal compreendidos na teoria atual, o chamado Modelo Padrão, explica
Ignácio Bediaga, do Laboratório de Física Experimental de Altas Energias,
do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Apesar da data de
inauguração estar perto, o pesquisador explica que "para acelerar os
prótons no anel principal de 27 km de circunferência, é
necessário resfriá-lo a temperaturas perto do zero absoluto, ou seja, 271
graus Celsius abaixo de zero, e isto leva tempo; além disso é necessário
calibrar a própria máquina de forma a que tenhamos um feixe bem colimado.
Todas estas atividades têm início com o resfriamento da máquina agora em
julho".
Eduardo Gregores, pesquisador da Universidade Federal do
ABC, diz que o LHC pode ajudar a humanidade a responder a pergunta "do que
é feito o mundo?". Ele diz que ao redor da busca para a resposta a esta
pergunta a ciência se desenvolveu até os dias de hoje. Desde suas
primeiras respostas, como a que dizia que tudo era feito de fogo, terra,
água e ar, até a formulação da estrutura elementar da matéria como é feita
hoje, mais de 2000 anos se passaram.
"Dizemos hoje em dia que tudo
o que sabemos que existe no universo é composto de apenas dois tipos de
matéria, quarks e léptons, os quais têm seu comportamento ditado por
apenas quatro interações fundamentais: a gravitacional, a eletromagnética,
a forte e a fraca. Podemos dizer isto porque há cerca de 40 anos, na
década de 60, conseguimos construir um modelo capaz de descrever não
somente o que era então observado, como também capaz de prever com
assombrosa exatidão tudo o que foi descoberto e observado, em todos os
experimentos, até hoje".
Gregores explica que este modelo, que
devido ao seu enorme sucesso foi nomeado "Modelo Padrão" das interações
fundamentais, é baseado na Teoria dos Campos Quânticos, a qual possui uma
peculiaridade: ela só é matematicamente consistente se todas as partículas
tiverem massa nula, isto é, não tiverem massa alguma. No entanto, sabe-se
que muitas das partículas, como os elétrons por exemplo, têm massa, e
algumas vezes bastante grande, como quark top.
Além disso,
partículas sem massa podem estar apenas se movendo com a velocidade da
luz, não podendo nunca estar em repouso ou se movendo a qualquer outra
velocidade que não seja a da luz. Esse foi o conflito solucionado por
Peter Higgs, ter massa e não ter massa. "A solução para conciliar a
observação de que as partículas são massivas com a teoria que é
matematicamente consistente apenas para partículas sem massa foi propor-se
que, na realidade, as partículas não têm massa, elas apenas aparentam ter
massa.
Para isso, Peter Higgs postulou a existência de um certo
campo, o Campo de Higgs, cujo quantum é o Bóson de Higgs. Esse campo foi
postulado com propriedades tais que as partículas que interagem com ele se
comportam como se fossem massivas, ao passo que as partículas que não
interagem com ele permanecem como são, sem massa".
Desde que Peter
Higgs postulou a existência deste campo, todas as conseqüências advindas
desse postulado foram confirmadas com exatidão e todas as partículas novas
previstas a partir desta suposição foram descobertas tais como previstas.
Todas, menos a pedra angular do Modelo Padrão que deu origem a todas essas
previsões, o próprio Bóson de Higgs.
Além disso, a formulação desse
mecanismo de geração de massa traz em si o fato de que nem sempre as
partículas aparentariam ser massivas, de que no início do universo a
simetria original ainda se encontrava manifesta e não escondida pela
interação dos campos fundamentais com o campo de Higgs.
"De acordo
com o Modelo Padrão, este fenômeno de os campos elementares passarem a
interagir com o campo de Higgs teria ocorrido no primeiro décimo de
bilionésimo de segundo após o Big Bang, a grande explosão do surgimento do
universo. Reproduzir as condições extremas existentes nesses primeiros
instantes do início do universo é o objetivo do LHC; reproduzi-las a cerca
de 10 milhões de vezes por segundo, colidindo prótons contra prótons à
energia comparável com a existente no universo nesse instante em que a
simetria original foi encoberta pela interação do campo de Higgs com os
demais campos fundamentais".
Cooperação brasileira - A comunidade
científica do mundo inteiro se uniu em torno de quatro colaborações
internacionais para construir detectores e preparar a infra-estrutura
necessária para observação desses eventos: são as colaborações Alice,
Atlas, CMS e LHCb, cada qual analisando determinados aspectos desse
instante inicial do universo.
Descobrir o Bóson de Higgs é o
principal objetivo do projeto do LHC, mas não é só isso. Apesar de
extremamente bem-sucedido, o Modelo Padrão não fornece resposta a muitas
questões fundamentais sobre por que o mundo é da maneira como o vemos. Por
exemplo, por que o universo é composto de matéria apenas, se a matéria e
antimatéria foram criadas igualmente no Big Bang?
Ao recriar o
instante inicial do universo, novas e inesperadas partículas e interações
podem também vir a aparecer. Para alcançar o objetivo de criar o LHC,
foram necessários o envolvimento de cerca de 8.000 cientistas e técnicos,
espalhados por 33 países, participando no desenvolvimento de novas
tecnologias em muitas áreas do conhecimento, desde a eletrônica
ultra-rápida, com velocidades de nanossegundos; matérias resistentes a
radiação (como o chip Carioca desenvolvido para a experiência LHCb, com a
participação de físicos da UFRJ; sistemas interligados de computadores,
com grande capacidade de armazenamento e processamento espalhado pelo
mundo inteiro, conhecido como GRID; desenvolvimento de tecnologias de
supercondutores e etc.
Segundo o ministro da C&T, Sergio
Rezende, doutor em Física pelo Massachusetts Institute of Technology
(MIT), as implicações práticas são inestimáveis e, por isso, a importância
da participação brasileira.
"É muito importante que o Brasil
participe ativamente dessa grande aventura que é a exploração dos limites
da natureza. Podemos e devemos compartilhar da conquista dos conhecimentos
mais avançados do nosso tempo. E não se trata apenas de interesse teórico.
As implicações práticas são inestimáveis. Por aí também se atinge o
desenvolvimento tecnológico e a inovação no país. Foi explorando limites
que se criaram instrumentos hoje vitais para a sociedade, como a Internet.
A participação brasileira no LHC mostra o nível da nossa competência
científica em área de ponta e estimula a formação de mais pesquisadores e
técnicos qualificados".
Ele completa que "não por acaso, o Brasil
participa de todos os quatro experimentos do LHC. Temos ali envolvidos
cerca de 40 cientistas e 30 estudantes de doutorado. No experimento Atlas
há especial participação da UFRJ, com forte componente de engenharia.
Nossa participação no experimento CMS (Compact Muon Solenoid), conduzida
pela Uerj, CBPF e Unesp, tem forte presença na construção de uma GRID
(espaço virtual espalhado pelo mundo todo), com versões no Rio e
em SP. Do
experimento LHCb, dedicado ao estudo de partículas contendo quark b,
participam o CBPF e a UFRJ, com papel ativo na eletrônica, na construção e
nos testes do detector de muons (primos pesados dos elétrons).
A
USP e a Unicamp participam do experimento Alice, que estuda como ocorrem
as colisões de núcleos pesados, permitindo conhecer as condições do plasma
primordial do Universo. Recentemente, assinei portaria criando a Rede
Nacional de Altas Energias, que, entre outras metas, busca mobilizar a
indústria brasileira para produzir novos componentes destinados aos
detectores já existentes.
Com isto, nossas empresas poderão exibir
portfólios comprovando sua competência tecnológica. Em suma, estamos
trabalhando para consolidar e ampliar a participação da ciência brasileira
no LHC, de olho em resultados que beneficiem toda a
sociedade".
SUBJECT: Re: geotermia. FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/08/2008 18:11
Caro Alvaro,
Isso quer dizer que o apagão por estiagem prolongada vai ocorrer no
governo do sucessor do Lula ou na melhor das hipóteses nos governos
Lula de 14 a 20?
Será que as usinas do norte entram no sistema a tempo de não derrubar
a minha internet? Eu preciso ficar online!
Um abraço,
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia
solar se
> tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012!
>
> (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos
> perceberam...).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM
> Subject: [ciencialist] Re: geotermia.
>
>
> Caro Alvaro,
>
> Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na
> qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um
> cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada
> econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou
> combustíveis fósseis.
> Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada
> no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ).
> Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que
> cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para
> gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto
> poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo.
> O sertão vai virar um mar de dólares!
>
> Abraço,
> João R. Bonomo
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> <alvaro@> escreveu
> >
> > Caro Silvio,
> >
> > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa
> ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os
> impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$
> 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes
> alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as
> PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica,
> ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica.
> >
> > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA,
> Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o Brasil.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM
> > Subject: [ciencialist] geotermia.
> >
> >
> > Ilustres doutores:
> >
> > Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para
> produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância
> das linhas de transmissão?
> >
> > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros....
> >
> > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais
> barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro?
> >
> > sds.,
> > silvio.
> >
>
SUBJECT: Amazing Randi e o Bad Astronomer FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 06/08/2008 19:30
"Phil é um cético, um cientista e um colega, e suas idéias e vigor
levarão a JREF muito longe. Estamos felizes e orgulhosos de tê-lo para
tomar as rédeas", disse James Randi, que continua como presidente da diretoria da fundação.
O "Astrônomo Mau", que em verdade já trabalhou para a NASA e
desenvolveu pesquisas com o telescópio espacial Hubble, prometeu
entusiasmado que vai "continuar com a missão de JREF: educar o público. Lidar com os psíquicos, os anticientistas, aqueles que prejudiquem nosso intelecto coletivo". Em resumo, "promover ciência de verdade".
Além de todo seu currículo, Plait é um cético internético, possuindo
um dos blogs sobre ciência mais visitados da Internet – capa do site
Digg quase diariamente –, pelo que saudamos duplamente a escolha de
Randi com um "digg".
SUBJECT: RES: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 20:05
Professora,
Não há plugins para isso que quer.
1 – Se o texto é somente texto, é possível copiar e colar
no LyX. Se tiver equações ou figuras, complica, pois estes objetos têm que ser
escritos nele, nos campos específicos, o que também é simples. Automaticamente,
ele converte tudo para o Tex, coisa que você pode ver se tiver um editor de
Latex, como o TexMaker(também gratuito) por exemplo.
2 – Pergunto: ele está funcionando a contento? Gostou da
interface?
3 – Mas não tem jeito, para tirar algum proveito vai ter
que ralar um pouquinho. Os símbolos de funções são muitos e você terá que
aprendê-los. E há muita coisa que só a gente mesmo pode fazer... Essa é uma
delas!
O help do programa é muito bom e tens uns tutoriais em português
oferecidos por ele, que dão as primeiras dicas.
Sua documentação é farta, e está em diversos idiomas.
A vantagem do LateX é que o produto final parece que foi
impresso numa tipografia, tal a qualidade.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Profª Cristiana Passinato Enviada em: terça-feira, 5 de agosto de 2008 10:50 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS
Victor,
Já instalei desde o dia em que vc indicou, só não tive tempo de fuçá-lo, mas já
vi que não importa documentos de word, será que é no "copia e cola"
que terei que passar meus trabalhos monográficos pra ele?
Não tem algum plugin de importação que possa instalar e incorporar tal função?
Um abraço
O prg
lyX 156-3-25 Altinstaller-complete.exe, preparado para o Windows.
Este
pacote já traz todos os sub pacotes necessários. Apesar de dizerem que o LyX
dispensa a linguagem Tex(Latex é um conjunto de marcros usando comandos
Tex), entendo que melhora o desempenho e a produtividade se você souber
os comandos TeX. Mas se não souber, pode se guiar apenas pelos diversos
símbolos operacionais que acompanha a interface do prg. Para aprender
como escrever qualquer (eu disse; qualquer, em qualquer formato) documento,
sugiro ir ao site a seguir e baixar um simples e excelente tuturial para
iniciantes:
Introdução ao LATEX
Reginaldo J. Santos
Departamento de Matemática
Instituto de Ciências Exatas
Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi
Garanto
que é de leitura fácil, comandos são simples, fáceis de lembrar.
Depois
disso, se houver interesse,poderei orientar, dar algumas dicas que aprendi,
etc. Se instalar e não funcionar, pode me contatar em pvt que terei o
máximo prazer em ajudar.
Não conheço o Latex, uso o word e no tapa, risos...
Se quiserem me dar alguma sugestão e ensinamentos, a titia teteca aqui adoraria
e agradece demais, vai saber usar até o pós doc, kkkk
Um abraço,
Cris
Um trabalho simplesmente, ainda tenho que
corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que vai compôr
minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de formatar no
formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder publicar na
Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco na Domínio
Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de
monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear
pro mesmo fim das outras.
Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos oxi-biodegradáveis.
Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas
só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado
se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de
polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado
estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente,
como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa empírica da quantidade de CO2
liberada por lixo originado de sacolas plásticas oxo-biodegradáveis: estudo de
aspectos econômicos em conjunto à estequiometria das reações envolvidas na sua
degradação.
Cristiana de B. Passinato (IC), Emerson O. da Silva (PQ),
Mary L. da Silva (PQ), Renato Q. França (PQ)
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008 13:00
SUBJECT: Cotistas da UnB: APROVADOS COM LOUVOR FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com> DATE: 06/08/2008 20:18
Jaques Jesus
Assessor de Diversidade e Apoio aos Cotistas
UnB
*** * ***
Eles são os primeiros
Os cotistas fizeram o dever de casa: apenas 1% abandonou a universidade e o desempenho acadêmico ficou acima da média
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Priscilla Borges
Da equipe do Correio
Monique Renne/Esp. CB/D.A Press
Dos 378 alunos da primeira turma de cotistas, 44 estão se formando em 19 cursos com quatro anos de duração
Eles foram os primeiros a ingressar em um sistema que nasceu envolvido em polêmicas. Enfrentaram as desconfianças de professores, de colegas e da sociedade, que não acreditavam que conseguiriam acompanhar o ritmo dos selecionadíssimos estudantes da universidade. Agora, os resultados mais perceptíveis começam a aparecer. Os primeiros estudantes a passar pelo sistema de cotas da Universidade de Brasília (UnB) estão concluindo os cursos de graduação.
O sentimento de alegria e orgulho por concluir uma etapa tão importante da vida é nítido. Mas, para muitos, a vitória tem sabor especial. Muitos são os primeiros da família formados em um curso superior. Em relatório produzido pela Assessoria de Diversidade e Apoio aos Cotistas da UnB (Adac), a conclusão sobre a representação social desses jovens é a de que eles se tornaram exemplos.
"Eles provaram que, apesar das dificuldades econômicas, das limitações pessoais, dos preconceitos e discriminações, bastou que alguns obstáculos fossem diminuídos para eles para que seu mérito fosse provado na prática. Se na UnB eles são estudantes como quaisquer outros, junto à sua vizinhança e para a comunidade eles se tornaram referências, são vencedores", afirma o assessor da Adac, Jaques Jesus. Segundo ele, apenas 1% dos cotistas abandonou a universidade.
No segundo semestre de 2004, após a primeira seleção pelas cotas, 378 alunos ingressaram na universidade. Desse total, 44 estudantes aparecem na lista dos prováveis formandos, que colarão grau na UnB entre este mês e setembro. Eles representam 2,7% dos 1.622 prováveis formandos do primeiro semestre de 2008. Vale lembrar que só há formandos em 19 dos 61 cursos oferecidos à época. Em muitas áreas, o tempo mínimo necessário para a conclusão da graduação é de cinco ou seis anos, caso das engenharias e de medicina, respectivamente, por exemplo.
De acordo com o relatório, há formandos nos cursos de administração, ciências contábeis, arquivologia, biblioteconomia, enfermagem, estatística, comunicação social, pedagogia, educação física, ciências farmacêuticas, geografia, ciências biológicas, ciências sociais, letras, matemática, nutrição, ciência política, relações internacionais e serviço social. Atualmente, 2.332 dos 19.583 alunos de graduação da UnB entraram na instituição pelo sistema de cotas (11,9% do corpo discente).
Bons resultados
Para o reitor da instituição, Roberto Aguiar, a formatura dos primeiros estudantes aprovados pelas cotas é motivo de comemoração. Ele ressalta que a universidade não só colocou esses profissionais no mercado de trabalho, como também provou que eles eram capazes de acompanhar o ritmo do ensino superior. "Todos os argumentos de que esses jovens não sairiam da universidade caiu por terra. Foi um importante passo para a inclusão social de uma população bastante discriminada pela sociedade", diz.
O relatório desenvolvido pela assessoria que dá suporte aos cotistas mostra que o desempenho acadêmico dos prováveis formandos está acima da média. Para chegar à essa conclusão, a assessoria analisou as notas obtidas por eles ao longo da graduação. Somaram todas e criaram uma escala que varia de 0 (para as médias inferiores II ou MI) a 5 (para média mais alta, SS). O resultado é que eles atingiram 3,9 na escala. A menor média individual foi 2,8 e a e a maior, 4,8.
Outro dado interessante é que a média de trancamento de disciplinas foi de 0,5 e a de reprovação, 1,5. A Adac conseguiu conversar com 38 (86,4% do total) dos prováveis formandos para saber a situação profissional de cada um deles: 57,9% ingressaram no mercado de trabalho, 18,4% ainda estão concluindo estágios e 23,7% estão estudando para concursos públicos ou pós-graduação.
Na opinião da coordenadora do curso de comunicação social da UnB, Dione Moura, que trabalhou na criação do sistema de cotas, a universidade está conseguindo demonstrar essa política é eficaz na redução de desigualdades. "Se em 2003, a sociedade tivesse implementado um programa de educação básica para todos, teríamos que esperar 15 anos para que o primeiro jovem dessa política pudesse concorrer a uma vaga no ensino superior. Contudo, com apenas cinco anos, já estamos formando jovens profissionais negros por meio desta política de inclusão. O resultado é evidente", afirma.
FALA, COTISTA! - VALEU A PENA TER ENTRADO NA UnB PELAS COTAS?
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Permanência, o desafio
O Gabarito conversou com 12 estudantes em fase de formatura. Um, na verdade, se antecipou e concluiu o curso em três anos e meio. Gustavo Abílio Galeno Arnt, de 21 anos, morador do Recanto das Emas, egresso de escola pública, entrou no curso de letras da UnB no meio do 3º ano do ensino médio. Para ele, a sociedade brasileira segrega as pessoas. "Um preto pobre ser aprovado e ingressar em uma das melhores universidades do país significa muito; simbolicamente é, no mínimo, subversivo", opina. Ele defende o sistema de cotas para mudar essa realidade.
O bacharel, que trabalha como revisor, conta que o desempenho durante o curso sempre foi excelente. Gustavo foi aprovado na seleção do mestrado do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da UnB em primeiro lugar, com nota máxima em todas as avaliações. Foi para isso que acelerou a graduação. "Para mim, foi a consagração de muito esforço", afirma.
Gustavo, como a maioria dos entrevistados, diz que as políticas de assistência estudantil foram fundamentais para garantir a permanência na universidade. "As maiores dificuldades vêm quando você está na universidade e se vê tendo que gastar uma fortuna com livros, comida, passagem. Por isso, é tão importante que existam mais programas de assistência estudantil", defende.
Ele participou do Afroatitude, projeto do Ministério da Saúde em parceria com o Programa Nacional DST/Aids que financia pesquisas sobre a saúde da população negra e concede 50 bolsas para quem foi aprovado pelo sistema de cotas. "Se os negros tiveram diferentes oportunidades dos brancos, eles têm de ser vistos como pessoas que possuem necessidades diferenciadas", ressalta Mario Angelo Silva, coordenador do projeto na UnB.
Para muitos jovens, as cotas contribuíram para mudanças de vida e de trajetórias familiares. São histórias de esforço, estudo, empenho e vitórias. Mais do que acesso ao ensino superior, o sistema de cotas proporcionou a esses jovens o resgate das próprias raízes e afirmação de identidade. Agora, formados, estão orgulhosos e vislumbram um futuro melhor para toda a família.
Priscilla Borges
Da equipe do Correio
Iano Andrade/CB/D.A Press
Um boi para comemorar a formatura
Jurema da Silva Assunção concluiu o ensino médio em 2003. Queria entrar no ensino superior, mas não sabia qual carreira seguir. Tinha a certeza de que os pais não poderiam pagar uma faculdade particular. A mãe trabalha na lavanderia de um hospital. O pai, que era mecânico, agora é motorista. Egressa de escolas públicas, a moradora de Samambaia fazia um cursinho quando ouviu falar na criação do sistema de cotas. Ela achou que seria uma boa oportunidade de ingressar na universidade.
Antes de se inscrever, pesquisou muito sobre o assunto. Tinha receio de que os colegas e professores duvidassem de sua capacidade e de que sofresse algum tipo de discriminação por ser cotista. "Nunca tinha passado pela minha cabeça que havia preconceito. Nunca senti isso", diz. Ao mesmo tempo, ela lembra que os negros pouco aparecem em altos cargos ou na elite econômica da sociedade.
Sempre estudiosa, Jurema fez o vestibular confiante. A aprovação em biblioteconomia foi recebida com alegria e a entrada na universidade, com susto. Ela nunca havia entrado na UnB. Logo a estudante procurou ajuda para se manter na instituição. Ganhou descontos no Restaurante Universitário e uma bolsa de pesquisa no projeto Afroatitude, destinado aos cotistas.
O dinheiro foi fundamental para pagar os gastos com passagens, material e alimentação. Mas o projeto ajudou Jurema a entender melhor a história do negro no país, as especificidades dessa população e compreender o sistema. "Foi um processo de conscientização, de assumir uma identidade", reflete. No 6º semestre, conseguiu estágio e deixou o projeto para dar espaço a outros jovens.
Aos 21 anos, Jurema é orgulho da família. O avô, lá no Maranhão, quer matar um boi para comemorar a formatura. É a primeira a se formar em uma universidade pública. Enquanto isso, ela já pensa no mestrado ou em uma segunda graduação e espera ser chamada em um dos concursos públicos que passou. "A universidade foi melhor do que imaginava. Abriu muitas portas", sentencia.
Para passar no vestibular, Catarina Felix dos Santos Soares precisou se esforçar sozinha. Não podia pagar um cursinho e estudou em casa. Como sempre foi boa aluna, a tarefa não era tão árdua. A universidade era um sonho possível, mas exigia esforço. Quando soube do sistema de cotas, acreditou que seria uma oportunidade mais acessível. "Facilita a entrada porque a concorrência é diferenciada, mas a seleção é a mesma", resume.
A entrada na universidade virou do avesso a vida de Catarina. Ela deixou a cidade de Planaltina, onde morava com a mãe, para viver na Casa do Estudante Universitário. As viagens diárias, além de cansativas, estavam ficando caras. Conseguiu apoio do projeto Afroatitude, fundamental para a manutenção da estudante na UnB, e para a construção e afirmação de sua própria identidade.
Durante quase todo o curso, ela trabalhou em dois estágios. Tinha que dar conta de estudar e trabalhar para dar uma vida melhor para a mãe, que trabalhava como empregada doméstica, mas adoeceu e precisou parar. Filha única, ela conta que a rotina da graduação não foi fácil, mas valeu a pena. "É uma realização minha e da minha mãe. Sou a primeira da família em uma universidade pública", conta.
Hoje, aos 21 anos, formada em biblioteconomia, Catarina se enche de orgulho para contar que acaba de ser aprovada em um concurso da Fundação Universidade de Brasília (FUB) e vai trabalhar na Biblioteca Central. Foi convidada para fazer um mestrado na engenharia elétrica e já pensa na oportunidade. Mas também quer estudar para mais concursos.
Defensora das políticas afirmativas, ela diz que as cotas são reparadoras. "Tem que começar de alguma forma, mas só isso não basta. É preciso investir na educação básica pública", opina. Quando entrou na UnB, Catarina se chocou com a pequena quantidade de negros que circulavam pelos corredores. Teve receio do preconceito, mas não sofreu com nada.
Carlos Henrique de Freitas Gomes, de 26 anos, cursava história em uma faculdade particular — que pagava com dificuldade, trabalhando bastante — quando o sistema de cotas foi criado. Mesmo precisando trabalhar logo, ele ainda sonhava com a formação da UnB. Ele acreditava que teria um futuro mais promissor com um diploma da universidade em mãos. Por isso, decidiu se inscrever no vestibular. As cotas foram um estímulo a mais.
Para Carlos, o sistema de cotas diversificou a universidade. Deu novas caras ao ambiente. "Quando cheguei na UnB, via mais negros estrangeiros do que brasileiros por lá", comenta. Ele defende a reserva de vagas também para estudantes de baixa renda e a criação de cursos noturnos. Carlos não teve medo do preconceito e conta que sua decisão influenciou a família toda. Foi o primeiro a ingressar em uma universidade pública e, por ter conseguido, primos passaram a valorizar os estudos.
Esforçado, ele correu para concluir o curso de história. Com os dois cursos em andamento, ele quase desistiu da UnB. O pai de Carlos, que mantinha a família, havia falecido. A situação financeira estava apertada. Carlos havia sido aprovado em um concurso da Fundação Educacional e logo seria chamado. Precisava do emprego. Conseguiu se formar e, em 2005, quando ainda estava no começo da graduação em ciências sociais na UnB, foi convocado para dar aulas à noite.
Segundo ele, tudo valeu a pena. Carlos é só elogios ao curso e ao que aprendeu na UnB. "Nunca fui perguntado se era cotista ou não. Fui um aluno como todos os outros", conta o morador do Guará que viveu a vida toda na mesma casa. Na rua, até os vizinhos vibram com o feito do rapaz. No dia 9 de setembro, quando acontecer a colação de grau, todos estarão lá para comemorar a conquista com ele.
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Daniel Ferreira/CB/D.A Press
Mestrado à vista
Para Angelo Roger de França Costa, 26 anos, a UnB era um lugar inacessível. Estudante de escola pública, tinha o trabalho como prioridade. O rapaz, que morava em Taguatinga Norte com a mãe e quatro irmãos quando terminou o ensino médio, nem pensou em vestibular. Saiu à procura de emprego. Passou em um concurso para trabalho temporário no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quando o sistema de cotas foi criado, a mãe de Angelo o incentivou a tentar uma vaga na UnB. Ele não tinha dinheiro para pagar a inscrição. Foi a mãe quem bancou a taxa. Para ela, o filho não podia desperdiçar o "potencial que tinha para os estudos". Ele acreditava que, com as cotas, seria mais fácil entrar na universidade.
A aprovação foi uma alegria sem fim. Angelo admirava o curso que escolhera, serviço social. Durante dois meses, tentou levar o curso e o trabalho, mas não conseguiu. Nessa época, já casado, pediu à esposa que assumisse as despesas da casa para que ele se entregasse à graduação. Ao mesmo tempo, Angelo conseguiu uma bolsa de pesquisa no Afroatitude, fundamental para sua permanência.
Com o dinheiro que recebia, pagava as passagens de ônibus, alimentação, comprava livros e tirava cópias. Ele ficou no projeto até se formar. De fato, não consegue deixar o Afroatitude, mesmo sem vínculo oficial. "Minhas perspectivas mudaram. Passei a ver o sistema (de cotas) como mecanismo de inclusão, de luta contra o racismo. Passei a me perceber mais como negro", ressalta.
Ele conta que, durante o curso, sentiu a pressão de se superar a cada instante. Para quem não concordava com as cotas, precisava mostrar que era capaz de acompanhar o curso. Para quem o apoiava, precisava ser o melhor. O resultado foi excelente. Manteve um índice de rendimento acadêmico quase máximo: 4,7.
No momento, enquanto comemora a formatura, ele trabalha como assistente social no Aterro Sanitário da Estrutural e se prepara para tentar uma vaga no mestrado. Também aguarda ser chamado em um concurso que foi aprovado, na Bahia. "É uma vitória para toda a família. Mas precisa ser de muito mais gente", garante.
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Paulo H Carvalho/CB/D.A Press
"Agora, outros parentes pensam em estudar"
A brasiliense Vivian Lopes de Oliveira, de 27 anos, estudou a vida inteira em escolas públicas. Moradora de Samambaia, ela queria muito entrar na universidade, mas não acreditava que conseguiria. Em casa, talvez pela falta de formação, os pais também não a incentivavam a prosseguir os estudos. Quando terminou o ensino médio, começou logo a trabalhar. Por coincidência, em uma faculdade particular. De tanto observar as pessoas se esforçando, decidiu investir em si mesma.
Começou a fazer cursinho pré-vestibular. Um professor da faculdade em que trabalhava a orientou a se inscrever no sistema de cotas. Como nunca sofreu discriminação, ela diz que não se envolvia com os movimentos negros. "Tive medo de que me reconhecessem como cotista e me discriminassem. A UnB era um mistério para mim. Depois que entrei na universidade, ficou claro que o sistema não era benevolência. A situação estava errada (para os negros) há muito tempo", conta.
No início do curso, ela descobriu o projeto Afroatitude. Durante três anos, participou das discussões do grupo e recebeu a ajuda de custo oferecida pelo programa. "Foi o que me salvou", brinca. Ela precisou abandonar o emprego, porque não conseguiu conciliar as duas coisas.
Vivian também se envolveu com projetos de pesquisa e percebeu que gostava muito de estudar. Por vezes, ela sentia que precisava se esforçar mais que os outros.
Mas não ligava.
Agora, Vivian pensa em fazer concursos e já sonha com o mestrado. Antes disso, sabe que precisará fazer um curso de inglês. Também espera ansiosa a colação, que acontecerá no dia 21 deste mês, e a festa de formatura. Ela é a primeira a se formar na família. No próximo semestre, será a vez do irmão dela. "Somos precursores da mudança. Agora, outros parentes pensam em estudar", define.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] L H C FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 21:30
----- Original Message -----
From: "Silvio"
Sent: Wednesday, August 06, 2008 5:28 PM
Subject: [ciencialist] L H C
> "A solução para conciliar a observação de que as partículas são
> massivas com a teoria que é matematicamente consistente apenas para
> partículas sem massa foi propor-se que, na realidade, as partículas
> não têm massa, elas apenas aparentam ter massa."
Muito interessante!!!! Como já disse em msg anterior, "utilizando uma
metodologia destas eu desbanco qualquer cassino" [vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500 . Caso haja
interesse, as outras mensagens da thread podem ser lidas a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/qfq.htm , sob o título
"Questionando a física quântica"]
> Em suma, estamos trabalhando para consolidar e ampliar a
> participação da ciência brasileira no LHC, de olho em resultados que
> beneficiem toda a sociedade".
De fato. Medir a massa de partículas que não têm massa, ou seja, que
"apenas aparentam ter massa", não deixa de ser algo que irá beneficiar
sobremaneira toda a sociedade brasileira.
Esses físicos "modernos" são mesmo uma piada.
Por falar em piada, a outra msg que estou enviando concomitantemente a
esta, e em resposta ao Álvaro, é para ser interpretada como uma piada,
assim como acredito ter sido a msg original do Léo [quero crer que o
Álvaro entendeu assim e respondeu de maneira séria apenas para
embaralhar e/ou conturbar o ambiente ;-)] .
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Wednesday, August 06, 2008 2:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] geotermia.
> Ai, Jesuis, tá difícil! "Competitividade" é um termo largamento
> usado no setor energético brasileiro para se denotar os custos
> relativos das várias fontes energéticas.
Como estamos falando de Olimpíadas, quero crer que você está se
referindo às "fontes da juventude". Seria isso? Eu tenho a impressão
que utilizar "fonte da juventude" numa olimpíada seria algo
equivalente à utilização de dopping. Acho que o setor brasileiro que
energiza os(as) atletas para as Olimpíadas de Pequim não deveria
entrar nessa onda.
> No setor elétrico, a operação diária também é dita "competitiva",
> pois as fontes mais baratas entram em operação antes das mais caras,
> em um sistema denominado "despacho hidrotérmico".
Também não acho que se deva eletrizar e nem superaquecer as piscinas
olímpicas com a finalidade de "despachar" os concorrentes.
Isso não é competitividade nem aqui, nem na China.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/08/2008 21:31
Acho que não vai dar tempo. Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, entram em
operação a partir de 2012, se tudo der certo (coisa difícil de acontecer).
Belo Monte, no rio Xingu, deve entrar a partir de 2013, se os ambientalistas
e os índios deixarem. Angra III, só Deus sabe. Antes disso, só temos usinas
pequenas, de potência inferior a 400 MW. E com o consumo de energia
crescendo 5% ao ano, sei não...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2008 6:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: geotermia.
Caro Alvaro,
Isso quer dizer que o apagão por estiagem prolongada vai ocorrer no
governo do sucessor do Lula ou na melhor das hipóteses nos governos
Lula de 14 a 20?
Será que as usinas do norte entram no sistema a tempo de não derrubar
a minha internet? Eu preciso ficar online!
Um abraço,
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia
solar se
> tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012!
>
> (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos
> perceberam...).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM
> Subject: [ciencialist] Re: geotermia.
>
>
> Caro Alvaro,
>
> Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na
> qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um
> cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada
> econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou
> combustíveis fósseis.
> Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada
> no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ).
> Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que
> cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para
> gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto
> poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo.
> O sertão vai virar um mar de dólares!
>
> Abraço,
> João R. Bonomo
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> <alvaro@> escreveu
> >
> > Caro Silvio,
> >
> > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa
> ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os
> impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$
> 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes
> alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as
> PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica,
> ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica.
> >
> > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA,
> Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o Brasil.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM
> > Subject: [ciencialist] geotermia.
> >
> >
> > Ilustres doutores:
> >
> > Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para
> produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância
> das linhas de transmissão?
> >
> > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros....
> >
> > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais
> barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro?
> >
> > sds.,
> > silvio.
> >
>
SUBJECT: Líquito 01 - Navegando no insólito FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 06/08/2008 22:11
Um monstro é encontrado nas areias de Montauk, Nova Iorque? O sexto homem a pisar na Lua revela que estamos sendo visitados por ETs? Um anel voador invade uma cidadezinha de Minas Gerais? E quadros de crianças chorando com uma maldição terrível que irá incendiar a sua casa?
É Líquito, o comentário periódico sobre as notícias do insólito, com um tanto de dúvida razoável para os Sedentários e Hiperativos, é claro.
Criacionistas são criaturas adoráveis. Encontram sinais da mão de deus não apenas em maravilhas de adaptação na natureza – como a banana – mas também em imperfeições bizarras. Como seria, por exemplo, o urso Panda. Sua única utilidade aparente é ser esta coisa cúti-cúti para nosso deleite.
Pandas são animais vegetarianos, mas com um trato
digestivo curto, que aproveita muito pouco do que comem. E comem apenas
bambu, com poucos nutrientes, preferindo ainda brotos de bambu, ainda
menos nutritivos. Estes ursos branco e preto precisam comer quase a metade de seu peso em brotos de bambu todo o dia. Para defecar até 40 vezes em 24 horas.
Seu impulso reprodutivo seria pífio. Fez sucesso a história de que Pandas estariam sendo incentivados com vídeos "adultos", porque machos simplesmente não saberiam o que fazer, tentando acasalar com orelhas, mãos e pés de fêmeas.
Os filhotes de panda são ainda coisas delicadíssimas, um deles
morreu recentemente quando a mamãe Panda sentou em cima dele por
acidente. Seria, assim, um milagre que Pandas existam, provavelmente um presente de um ser barbudo lá no céu.
Ursos Panda não podem se defender sozinhos destas acusações de
inépcia completa para sobrevivênvia, mas a realidade é muito mais
favorável a eles. Incrivelmente, a evolução pode explicar bem sua aparente fragilidade, como Lizzie Buchen comenta em seu blog.
Sua dieta incomum de bambus pode não parecer muito eficiente, mas
emergiu de um ambiente em que alimentos mais nutritivos eram muito mais
escassos, enquanto o bambu estava facilmente acessível. Havia um nicho para ursos, há três milhões de anos, que se adaptassem a comer os bambus.
E tal adaptação aos bambus teve suas conseqüências, entre elas a
acumulação de gordura, o aparente sedentarismo, mesmo a fragilidade dos
bebês – seria menos custoso à mãe cuidar de bebês frágeis externamente
do que dentro de um útero.
Mesmo o impulso sexual dos Pandas, tanto motivo de vergonha para a espécie, não é tão pífio assim.
Na natureza selvagem, pandas machos competem por fêmeas, que ainda
escolhem seus parceiros. Vídeos pornô não foram necessários para a
espécie por milhões de anos.
"Se você pegar um homem e uma mulher na rua e colocá-los presos
juntos em uma sala juntos, não deve esperar que comecem a fazer bebês",
diz Matt Durnin, conservacionistas. Os ursos não se
saem tão bem assim na reprodução em cativeiro, o que não diz muito
sobre a inutilidade de sua espécie.
Não foi desta vez que as nossas mentes foram iluminadas por criacionistas como um picles elétrico. [Dica do pluckmustdie, obrigado!]
SUBJECT: Telescópio de Green Bank FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 06/08/2008 23:41
O radiotelescópio original de Green Bank, EUA, construído em 1962, já tinha a sua beleza clássica. Não tão clássico quanto o telescópio Lovell em Jodrell Bank, Reino Unido, mas o de Green Bank preenchia o ideal.
Tudo bem até a fatídica noite de 15 de novembro de 1988, quando aparentemente sem mais nem menos, toda a estrutura desabou. Descobriu-se depois que um elemento estrutural vital havia falhado por fadiga, mas felizmente ninguém se feriu.
E, para tomar o lugar do antigo telescópio, veio um estilo
completamente novo, aplicando novas tecnologias, e um incrivelmente
atraente. Concluído há pouco, em 2002, o novo radiotelescópio de Green Bank:
O novo radiotelescópio não é uma parabólica convencional. Aqui o
foco não está no centro, e sim deslocado, permitindo que o coletor
tenha uma visão completamente descobtruída do céu (não muito diferente
das antenas de TV digital). Não apenas isso, ele é composto de milhares
de elementos independentes, que ajustam levemente seu ângulo para
compensar as distorções da estrutura dependendo de para onde ela
aponta, permtindo uma precisão inédita em altas freqüências.
E é completamente lindo, claro. Com mais de 100 metros de diâmetro, o telescópio Robert C. Byrd de Green Bank é hoje o maior radiotelescópio de movimento livre do mundo – o famoso telescópio de Arecibo, com 300 metros, aponta sempre apenas para cima –, e também a maior estrutura terrestre em movimento.
Através dele, podem-se fazer coisas como este mapa lunar via radar,
onde o transmissor era Arecibo, e Green Bank o receptor. Deve ser um
dos mapas mais legais de nosso satélite (clique para baixar também o
filme):
Planejado para ser lançado em 2013, o telescópio espacial Ja...
SUBJECT: Poço do pré-sal inicia produção dia 12 FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: maria lúcia <luciaray@uol.com.br>, "globalizacao" <globalizacaoeinternacionalismo@yahoogrupos.com.br>, COMUNIDADE LITERÁRIA <dedico_a_voce@yahoo.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, "Cafe Historia" <mail@cafehistoria.ning.com>, "BRpolitica" <politica-br@yahoogrupos.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, '+Movimento Corrupção Zero' <mczero@mczero.org>, "* Gracias*" <dgferraz@terra.com.br> DATE: 07/08/2008 00:46
Poço do pré-sal inicia produção
dia 12
Nicola Pamplona, O Estado de S. Paulo
6/8/2008
Petrobrás conectou o poço descobridor à plataforma
P-34, do Campo de Jubarte, adaptada para receber óleo leve
A Petrobrás
deve iniciar na próxima semana a produção do primeiro poço de petróleo abaixo da
camada de sal, no Campo de Jubarte, norte da Bacia de Campos. O primeiro óleo do
pré-sal está previsto para sair no dia 12, segundo fontes envolvidas no projeto,
e será extraído pela plataforma P-34, já instalada. No início de setembro, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve visitar a embarcação, em cerimônia
para comemorar o feito.
Jubarte está em produção desde o fim de 2002,
mas pesquisas recentes feitas pela Petrobrás encontraram uma jazida de petróleo
de boa qualidade abaixo da camada de sal. Para agilizar a produção, a companhia
decidiu conectar o poço descobridor à P-34, que passou por adaptações para
receber óleo leve - o petróleo que está acima do sal em Jubarte é do tipo
pesado, que tem menor valor comercial por produzir menos combustíveis
considerados nobres, como diesel e querosene de aviação.
A adaptação da
P-34, que está em Jubarte desde 2006, já foi concluída e a conexão do poço deve
ocorrer nos próximos dias. O início da produção no pré-sal na região vai ajudar
a Petrobrás a entender o funcionamento dos reservatórios, em um teste para o
desenvolvimento dos campos gigantes descobertos na Bacia de Santos - como Tupi,
que tem reservas estimadas em até 8 bilhões de barris.
A P-34 tem
capacidade para produzir 60 mil barris de petróleo por dia, mas o poço do
pré-sal deve extrair entre 10 mil e 15 mil barris por dia. O projeto de
desenvolvimento de Jubarte prevê ainda a instalação de uma segunda plataforma, a
P-57, com capacidade para 180 mil barris por dia. A unidade, já em fase de
licitações, deve iniciar as operações em 2011.
O campo de Jubarte faz
parte de uma província petrolífera batizada pela estatal de Parque das Baleias,
que fica em frente ao litoral sul do Espírito Santo. Descoberta em
2002,
a área tinha, na época, reservas estimadas em 1 bilhão de
barris de óleo equivalente (somado ao gás). Recentemente, a Petrobrás
redirecionou o trabalho exploratório na área, com o objetivo de comprovar a
existência de reservas abaixo do sal.
Vizinho a Jubarte, o Campo de
Cachalote entra em operação em outubro, também com a produção de reservas do
pré-sal. Segundo a estatal, a produção será feita, inicialmente, pelo
navio-plataforma Seillean, usado para testar projetos novos antes da chegada de
plataformas definitivas.
O projeto de desenvolvimento de Cachalote prevê
a instalação de duas novas unidades no local: o FPSO Capixaba, em 2010; e a
P-58, em 2015. As duas embarcações têm capacidade para produzir 100 mil barris
por dia, cada.
SUBJECT: RES: [ciencialist] L H C FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 07/08/2008 03:52
Finalmente, o apito será apitado rumo ao nirvana!.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Silvio Enviada em: quarta-feira, 6 de agosto de 2008 17:28 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; globalizacao; Genismo;
Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br; Yehoshua Orenstein Cohen;
Acropolis_@yahoogrupos.com.br Assunto: [ciencialist] L H C
Brasileiros participam do maior experimento científico do
mundo
Ainda este ano
deve entrar em funcionamento o acelerador de partículas Grande Colisor de
Hádrons. Cientistas brasileiros realizarão pesquisas nos quatro detectores
que fazem parte deste que é um dos maiores experimentos científicos já
realizados e que vai pesquisar a estrutura da matéria em dimensões inferiores
ao tamanho dos prótons
Luís Amorim escreve para o “Jornal da Ciência”:
Oficialmente, será inaugurado em 21 de agosto o Large Hadron Collider (LHC),
Grande Colisor de Hádrons, em português. Ligado ao Cern e localizado na
fronteira entre a França e a Suíça, o LHC buscará estudar a matéria em
dimensões inferiores ao tamanho dos prótons.
Como? O LHC irá acelerar prótons a velocidades próximas à da luz (300 mil
km/s) e irá fazer com que eles colidam. Com isso, espera-se que seja possível
estudar elementos previstos ou mal compreendidos na teoria atual, o chamado
Modelo Padrão, explica Ignácio Bediaga, do Laboratório de Física Experimental
de Altas Energias, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Apesar da data de inauguração estar perto, o pesquisador explica que
"para acelerar os prótons no anel principal de 27 km de circunferência,
é necessário resfriá-lo a temperaturas perto do zero absoluto, ou seja, 271
graus Celsius abaixo de zero, e isto leva tempo; além disso é necessário
calibrar a própria máquina de forma a que tenhamos um feixe bem colimado.
Todas estas atividades têm início com o resfriamento da máquina agora em
julho".
Eduardo Gregores, pesquisador da Universidade Federal do ABC, diz que o LHC
pode ajudar a humanidade a responder a pergunta "do que é feito o
mundo?". Ele diz que ao redor da busca para a resposta a esta pergunta a
ciência se desenvolveu até os dias de hoje. Desde suas primeiras respostas,
como a que dizia que tudo era feito de fogo, terra, água e ar, até a
formulação da estrutura elementar da matéria como é feita hoje, mais de 2000
anos se passaram.
"Dizemos hoje em dia que tudo o que sabemos que existe no universo é
composto de apenas dois tipos de matéria, quarks e léptons, os quais têm seu
comportamento ditado por apenas quatro interações fundamentais: a
gravitacional, a eletromagnética, a forte e a fraca. Podemos dizer isto porque
há cerca de 40 anos, na década de 60, conseguimos construir um modelo capaz
de descrever não somente o que era então observado, como também capaz de
prever com assombrosa exatidão tudo o que foi descoberto e observado, em
todos os experimentos, até hoje".
Gregores explica que este modelo, que devido ao seu enorme sucesso foi
nomeado "Modelo Padrão" das interações fundamentais, é baseado na
Teoria dos Campos Quânticos, a qual possui uma peculiaridade: ela só é
matematicamente consistente se todas as partículas tiverem massa nula, isto
é, não tiverem massa alguma. No entanto, sabe-se que muitas das partículas,
como os elétrons por exemplo, têm massa, e algumas vezes bastante grande,
como quark top.
Além disso, partículas sem massa podem estar apenas se movendo com a
velocidade da luz, não podendo nunca estar em repouso ou se movendo a
qualquer outra velocidade que não seja a da luz. Esse foi o conflito
solucionado por Peter Higgs, ter massa e não ter massa. "A solução para
conciliar a observação de que as partículas são massivas com a teoria que é
matematicamente consistente apenas para partículas sem massa foi propor-se
que, na realidade, as partículas não têm massa, elas apenas aparentam ter
massa.
Para isso, Peter Higgs postulou a existência de um certo campo, o Campo de
Higgs, cujo quantum é o Bóson de Higgs. Esse campo foi postulado com
propriedades tais que as partículas que interagem com ele se comportam como
se fossem massivas, ao passo que as partículas que não interagem com ele
permanecem como são, sem massa".
Desde que Peter Higgs postulou a existência deste campo, todas as
conseqüências advindas desse postulado foram confirmadas com exatidão e todas
as partículas novas previstas a partir desta suposição foram descobertas tais
como previstas. Todas, menos a pedra angular do Modelo Padrão que deu origem
a todas essas previsões, o próprio Bóson de Higgs.
Além disso, a formulação desse mecanismo de geração de massa traz em si o
fato de que nem sempre as partículas aparentariam ser massivas, de que no início
do universo a simetria original ainda se encontrava manifesta e não escondida
pela interação dos campos fundamentais com o campo de Higgs.
"De acordo com o Modelo Padrão, este fenômeno de os campos elementares
passarem a interagir com o campo de Higgs teria ocorrido no primeiro décimo
de bilionésimo de segundo após o Big Bang, a grande explosão do surgimento do
universo. Reproduzir as condições extremas existentes nesses primeiros
instantes do início do universo é o objetivo do LHC; reproduzi-las a cerca de
10 milhões de vezes por segundo, colidindo prótons contra prótons à energia
comparável com a existente no universo nesse instante em que a simetria
original foi encoberta pela interação do campo de Higgs com os demais campos
fundamentais".
Cooperação brasileira - A comunidade científica do mundo inteiro se uniu em
torno de quatro colaborações internacionais para construir detectores e
preparar a infra-estrutura necessária para observação desses eventos: são as
colaborações Alice, Atlas, CMS e LHCb, cada qual analisando determinados
aspectos desse instante inicial do universo.
Descobrir o Bóson de Higgs é o principal objetivo do projeto do LHC, mas não
é só isso. Apesar de extremamente bem-sucedido, o Modelo Padrão não fornece
resposta a muitas questões fundamentais sobre por que o mundo é da maneira
como o vemos. Por exemplo, por que o universo é composto de matéria apenas,
se a matéria e antimatéria foram criadas igualmente no Big Bang?
Ao recriar o instante inicial do universo, novas e inesperadas partículas e
interações podem também vir a aparecer. Para alcançar o objetivo de criar o
LHC, foram necessários o envolvimento de cerca de 8.000 cientistas e
técnicos, espalhados por 33 países, participando no desenvolvimento de novas
tecnologias em muitas áreas do conhecimento, desde a eletrônica ultra-rápida,
com velocidades de nanossegundos; matérias resistentes a radiação (como o
chip Carioca desenvolvido para a experiência LHCb, com a participação de
físicos da UFRJ; sistemas interligados de computadores, com grande capacidade
de armazenamento e processamento espalhado pelo mundo inteiro, conhecido como
GRID; desenvolvimento de tecnologias de supercondutores e etc.
Segundo o ministro da C&T, Sergio Rezende, doutor em Física pelo
Massachusetts Institute of Technology (MIT), as implicações práticas são
inestimáveis e, por isso, a importância da participação brasileira.
"É muito importante que o Brasil participe ativamente dessa grande
aventura que é a exploração dos limites da natureza. Podemos e devemos
compartilhar da conquista dos conhecimentos mais avançados do nosso tempo. E
não se trata apenas de interesse teórico. As implicações práticas são
inestimáveis. Por aí também se atinge o desenvolvimento tecnológico e a
inovação no país. Foi explorando limites que se criaram instrumentos hoje
vitais para a sociedade, como a Internet. A participação brasileira no LHC
mostra o nível da nossa competência científica em área de ponta e estimula a
formação de mais pesquisadores e técnicos qualificados".
Ele completa que "não por acaso, o Brasil participa de todos os quatro
experimentos do LHC. Temos ali envolvidos cerca de 40 cientistas e 30
estudantes de doutorado. No experimento Atlas há especial participação da
UFRJ, com forte componente de engenharia. Nossa participação no experimento
CMS (Compact Muon Solenoid), conduzida pela Uerj, CBPF e Unesp, tem forte
presença na construção de uma GRID (espaço virtual espalhado pelo mundo
todo), com versões no Rio e em SP. Do experimento LHCb, dedicado ao estudo de
partículas contendo quark b, participam o CBPF e a UFRJ, com papel ativo na
eletrônica, na construção e nos testes do detector de muons (primos pesados
dos elétrons).
A USP e a Unicamp participam do experimento Alice, que estuda como ocorrem as
colisões de núcleos pesados, permitindo conhecer as condições do plasma
primordial do Universo. Recentemente, assinei portaria criando a Rede
Nacional de Altas Energias, que, entre outras metas, busca mobilizar a
indústria brasileira para produzir novos componentes destinados aos
detectores já existentes.
Com isto, nossas empresas poderão exibir portfólios comprovando sua
competência tecnológica. Em suma, estamos trabalhando para consolidar e
ampliar a participação da ciência brasileira no LHC, de olho em resultados que
beneficiem toda a sociedade".
No virus
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008 13:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ... FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/08/2008 08:37
Olé, Prof. Léo.
Beleza de idéia essa de usar o riacho como "caminho das pedras" da
ciencia. Pela quantidade de conceitos apresentados, e a forma interessante
como o "pescador de ciência" vai montando seu modelo todo pessoal, esse
texto já me parecer ter cara de clássico da divulgação (ou educação)
científica.
Gil
Em Wed, 06 Aug 2008 09:00:37 -0300, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Olá Gil,
>
> suas observações são totalmente pertinentes e devidamente argumentadas.
> Realmente, esse texto eu escrevi logo após uma série de outros nos quais
> eu dava o ´caminho das pedras´ para a estruturação dos modelos
> científicos.
> Tudo começava com uma pessoa observando as águas de um rio, mas sentia
> dificuldade em acompanhar uma dada ´água´ naquele montão de água; ai
> jogou uma folhinha seca na água e viu que dava para acompanhar a
> folhinha seca (que se comportava exatamente do mesmo modo daquela ´dada
> água´ pois estavam sempre juntas). Para justificar essa idéia jogou
> várias folhinhas secas na água e realmente observou que o ´desenho
> delas´ não se alterava ao acompanhar o montão de água. Então concluiu
> que ´observar´ a folhinha era equivalente a observar a ´dada porção de
> água´ naquele montão de água. Para ampliar sua observação sobre o que
> fazia uma folhinha (ou aquela porção de água), colocou uma pedra na
> margem e se armou de um pedaço de bambu que colheu no chão. Acompanhando
> o que a folhinha fazia (ou o que a água fazia) constatou que a folhinha
> se afastava da pedra; um bambu, dois bambus, três bambus ...
>
> Bem, já deu para perceber a idéia da historinha acima donde vai sair o
> conceito de substituição (água pela folhinha), abstração da parte que
> não interessa (montão de água do restante do rio), referencial (pedra),
> conceito de medida e sua unidade (bambu), depois entrará o tempo (ele
> vai usar de sua pulsação), conceito de deslocamento, conceito de
> movimento, conceito de velocidade (bambus por pulsações), conceito de
> flutuação (folhinha na água), conceito de empuxo, etc., etc. ....
>
> A água do rio nada tem a ver com as elucubrações do observador, mas
> passa a ter um ´histórico humano = modelo´. A conclusão do histórico é
> algo assim: oi Gil, foi pescar hoje? --- Sim, fiquei naquela região onde
> o rio tem 150 m de largura e onde a velocidade da água próximo à margem
> era de 0,05 m/s. O arraste da chumbada de 50 g fazia a linha inclinar de
> 42º etc. etc. ...
>
> Todavia, percebi por seus comentários que o texto pode, realmente, ser
> ´esticado´ e usado para a introdução da termodinâmica. Na próxima ida ao
> rancho (nesse final de semana) vou sentar lá no estaleiro e ruminar.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Gil
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, August 05, 2008 9:57 AM
> Subject: Re: [ciencialist] ESTAVA RELENDO MEUS TEXTOS E ...
>
>
> Olá, fessô
>
> Minhas modestas opiniões:
>
> O começo do texto está meio "fora de foco", com frases aparentemente
> "soltas" no ar, apontando temas que poderiam ser desdobrados em
> artigos inteiros, mas que nesse caso (no desse artigo) estancam ali
> mesmo.
>
> O tema é termodinâmica, mas o sr. divagou em várias áreas, usou termos
> amplos demais , aparentemente defendendo-se de alguma coisa que não
> consegui captar direito o que é.. e isso talvez tenha tornado as
> coisas meio fantasmagóricas.
>
> Sugiro pegar os pontos importantes do texto , que acredito serem:
>
> - Natureza "constatada" (os modelos são *descrições* de
> características *do* mundo natural. Estas descrições se estruturam
> *na* mente humana), em oposição á idéia de leis da física "impostas"
> pelo homem
>
> - Esclarecimento da diferença entre fenomenos físicos e os modelos
> postos pelos seres humanos para explica-los. Ciência como conheçimento
> estruturado *na* mente humana, ou seja, os tais modelos. ( talvez seja
> o que lhe lembrou das discussoes da época do Ferrari).
>
> - Impossibilidade do "parasitismo" total na natureza
>
> E ver como ele poderia ser reformulado, mantendo os assuntos mais
> integrados em um contexto geral.
>
> Acho que é isso. Ou, pelo menos, é o que entendi (ou achei que
> entendi).
>
> A lembrança do Ferrari não vai ter como escapar, já que o assunto
> "modelos" despertará inevitavelmente na memória a batida tecla "mapa x
> território"-embora as discussoes acaloradas da época tenham
> obscurecido a sensatez de tal maneira que a maioria das pessoas não
> percebia isto.
>
> Gil
>
> 2008/8/4 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>:
> > Querem comentar esse meu texto? Sei lá, porque, esse texto me
> lembrou o
> > Ferr--- (sorry)!
> > []´
> >
> > Introdução à Termodinâmica
> >
> > Prof. Luiz Ferraz Netto
> > leobarretos@uol.com.br
> >
> > Nosso Universo vive não ao capricho daqueles que nele "habitam", mas
> sim
> > através de leis naturais inexoráveis.
> > Na Terra, esse fato é até 'providencial', sendo como são os seres
> humanos. O
> > homem prega a democracia contra a ditadura das leis naturais.
> > A Ciência pode ser definida como o estudo da natureza e,
> pretensiosamente, o
> > estabelecimento das leis que governam o universo.
> >
> > Ciência é conhecimento --- conhecimento nas mentes humanas. O
> conhecimento
> > científico não afirma que o universo seja do modo como é descrito,
> tudo que
> > aprendemos são apenas modelos - que, no geral, funcionam.
> >
> > As águas de um rio fazem aquilo que observamos. Fim!
> > Não fique tentado a dizer "correm", "escoam", "movimentam-se" etc.,
> pois
> > esses nomes são modelos postos pelo homem, assim como "velocidade",
> > "aceleração", "massa", "densidade" etc. As águas nada têm a ver com
> isso!
> > Independentemente do que as águas realmente fazem (não tente
> descrever, pois
> > irá colocar apenas novos modelos humanos), os modelos postos
> cientificamente
> > exploram tudo daquilo que as águas fazem (como um "parasitismo
> natural") e
> > podemos até reproduzir tais comportamentos, pois tais modelos são
> > "matematicamente" (outra bela coletânea de modelos humanos)
> estruturados.
> >
> > Para compreendermos bem isso que apresento, considere o problema a
> seguir.
> > Atente que as águas nem terão "conhecimento" daquilo que faremos com
> elas,
> > pois elas apenas "fazem aquilo que fazem".
> >
> > Suponha uma casa sobre certa elevação, e um ribeiro correndo por uma
> ravina,
> > quatro metros abaixo.
> >
> > Podemos dar um jeito tal que o ribeiro forneça água de que a casa
> precisa,
> > utilizando a 'força' do próprio curso d'água?
> >
> > Resposta: Sim.
> > Se construirmos uma represa (A) e instalarmos uma roda hidráulica
> (B), que
> > com a rotação produzida aciona a bomba (C), essa levará a água morro
> acima,
> > até a casa. Muito simples, usamos modelos científicos.
> >
> > Mas, se os donos da casa se tornarem muito ambiciosos e
> experimentarem
> > bombear toda a água do ribeiro, irão ter aborrecimentos. A
> quantidade de
> > água que eles estão captando é elevada a 4 metros pelo resto da água
> que, na
> > roda hidráulica, cai 1 metro. Se toda a torrente fosse levada para a
> casa,
> > nada sobraria para acionar a roda e fazer funcionar a bomba!
> >
> > Qual a máxima parcela das águas do ribeiro que pode ser levada á
> casa?
> >
> > A natureza não permite 'parasitismo' total! Vejamos o que dizem
> nossos
> > modelos científicos. Segundo eles, o máximo que podemos fazer é
> conciliar as
> > coisas de tal modo que a energia potencial, liberada pelas águas que
> giram a
> > roda, seja igual à energia potencial necessária para elevar a água
> até a
> > casa.
> > Observe, até o momento, quantos modelos físicos já foram usados; e
> tem mais,
> > pois ainda nem usamos dos modelos matemáticos! Vamos a eles!
> >
> > Chamemos de X à porção de água que se pode retirar do ribeiro, sendo
> toda
> > água deste igual a 1 (X é uma fração). Devemos ter:
> >
> > X . 4 = (1 - X). 1
> >
> > ou
> >
> > X = 1/5
> >
> > Deste modo, o máximo de água que podemos levar á casa, por sua
> própria
> > 'força', é um quinto da torrente.
> > Qualquer exigência superior a esta, contraria os modelos físicos
> (que se
> > adaptaram ao que as águas podem fazer!). Percebe, não é a água que
> obedece
> > aos modelos; esses é que são consistentes com o que as águas fazem
> ou podem
> > fazer.
> > A situação é extremamente conforme com os engenhos a vapor.
> >
> > Que é uma máquina térmica (ou máquina de calor) e qual é sua
> importância em
> > nossa vida cotidiana?
> >
> >
> > Sem máquinas térmicas não teríamos nenhuma força motriz para os
> automóveis,
> > caminhões etc., pois motores a gasolina, álcool e diesel são máquinas
> > térmicas. Todos os motores de combustão interna são máquinas que
> liberam
> > calor. Aviões a jato são máquinas de calor. A potência nuclear é
> > simplesmente usada como fonte de calor em turbinas a vapor, a fim de
> > produzirem eletricidade. Examinando-se, cuidadosamente, a imensa
> maioria dos
> > engenhos de que utilizamos, percebemos que são máquinas de calor.
> > Vivemos, primordialmente, às custas da mais "vagabunda" das castas
> das
> > energias do universo --- a energia térmica.
> >
> > Assim como nossa roda e bomba hidráulica, da exposição inicial, não
> podem
> > levar toda a água do ribeiro para a casa, as máquinas térmicas não
> permitem
> > o uso integral do calor, convertendo-o em energia mecânica útil.
> >
> > Rendimento de Carnot = (T1 - T2) / T1
> >
> > "A maior fração do calor inicial, 'baixando-o' da temperatura T1
> para a
> > temperatura T2, que pode ser transformada em energia mecânica é, no
> máximo,
> > igual à razão entre a diferença das temperaturas e a temperatura mais
> > elevada, tomando-se como origem o zero absoluto de temperaturas."
> >
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@uol.com.br
> > luizferraz.netto@gmail.com
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> >
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1594 - Release Date:
> 5/8/2008 21:49
SUBJECT: Re: [ciencialist] L H C FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 07/08/2008 09:41
A CAPACIDADE INDIVIDUAL DE PENSAR É REALMENTE UM
PROBLEMA QUE NEM FREUD RESOLVEU.....
MOSTRA-SE UM FATO QUE PODERÁ MUDAR A FÍSICA E
CERTAMENTE A INDUSTRIA E OS CASRAS ACHAM É GRAÇA, POR NÃO ENTENDER QUE O MUNDO
EVOLUI.....
SILVIO.
HA TEMPOS O COORDENADOR NÃO DEIXAVA PASSAR ESSAS
MANIFESTAÇÕES DE ''raciocinio lógico".....
Brasileiros participam do maior
experimento científico do mundo
Ainda este ano deve
entrar em funcionamento o acelerador de partículas Grande Colisor de
Hádrons. Cientistas brasileiros realizarão pesquisas nos quatro
detectores que fazem parte deste que é um dos maiores experimentos
científicos já realizados e que vai pesquisar a estrutura da matéria em
dimensões inferiores ao tamanho dos prótons
Luís Amorim escreve
para o Jornal da Ciência:
Oficialmente, será inaugurado em 21
de agosto o Large Hadron Collider (LHC), Grande Colisor de Hádrons, em
português. Ligado ao Cern e localizado na fronteira entre a França e a
Suíça, o LHC buscará estudar a matéria em dimensões inferiores ao
tamanho dos prótons.
Como? O LHC irá acelerar prótons a
velocidades próximas à da luz (300 mil km/s) e irá fazer com que eles
colidam. Com isso, espera-se que seja possível estudar elementos
previstos ou mal compreendidos na teoria atual, o chamado Modelo Padrão,
explica Ignácio Bediaga, do Laboratório de Física Experimental de Altas
Energias, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Apesar da
data de inauguração estar perto, o pesquisador explica que "para
acelerar os prótons no anel principal de 27 km de circunferência, é
necessário resfriá-lo a temperaturas perto do zero absoluto, ou seja,
271 graus Celsius abaixo de zero, e isto leva tempo; além disso é
necessário calibrar a própria máquina de forma a que tenhamos um feixe
bem colimado. Todas estas atividades têm início com o resfriamento da
máquina agora em julho".
Eduardo Gregores, pesquisador da
Universidade Federal do ABC, diz que o LHC pode ajudar a humanidade a
responder a pergunta "do que é feito o mundo?". Ele diz que ao redor da
busca para a resposta a esta pergunta a ciência se desenvolveu até os
dias de hoje. Desde suas primeiras respostas, como a que dizia que tudo
era feito de fogo, terra, água e ar, até a formulação da estrutura
elementar da matéria como é feita hoje, mais de 2000 anos se
passaram.
"Dizemos hoje em dia que tudo o que sabemos que existe
no universo é composto de apenas dois tipos de matéria, quarks e
léptons, os quais têm seu comportamento ditado por apenas quatro
interações fundamentais: a gravitacional, a eletromagnética, a forte e a
fraca. Podemos dizer isto porque há cerca de 40 anos, na década de 60,
conseguimos construir um modelo capaz de descrever não somente o que era
então observado, como também capaz de prever com assombrosa exatidão
tudo o que foi descoberto e observado, em todos os experimentos, até
hoje".
Gregores explica que este modelo, que devido ao seu enorme
sucesso foi nomeado "Modelo Padrão" das interações fundamentais, é
baseado na Teoria dos Campos Quânticos, a qual possui uma peculiaridade:
ela só é matematicamente consistente se todas as partículas tiverem
massa nula, isto é, não tiverem massa alguma. No entanto, sabe-se que
muitas das partículas, como os elétrons por exemplo, têm massa, e
algumas vezes bastante grande, como quark top.
Além disso,
partículas sem massa podem estar apenas se movendo com a velocidade da
luz, não podendo nunca estar em repouso ou se movendo a qualquer outra
velocidade que não seja a da luz. Esse foi o conflito solucionado por
Peter Higgs, ter massa e não ter massa. "A solução para conciliar a
observação de que as partículas são massivas com a teoria que é
matematicamente consistente apenas para partículas sem massa foi
propor-se que, na realidade, as partículas não têm massa, elas apenas
aparentam ter massa.
Para isso, Peter Higgs postulou a existência
de um certo campo, o Campo de Higgs, cujo quantum é o Bóson de Higgs.
Esse campo foi postulado com propriedades tais que as partículas que
interagem com ele se comportam como se fossem massivas, ao passo que as
partículas que não interagem com ele permanecem como são, sem
massa".
Desde que Peter Higgs postulou a existência deste campo,
todas as conseqüências advindas desse postulado foram confirmadas com
exatidão e todas as partículas novas previstas a partir desta suposição
foram descobertas tais como previstas. Todas, menos a pedra angular do
Modelo Padrão que deu origem a todas essas previsões, o próprio Bóson de
Higgs.
Além disso, a formulação desse mecanismo de geração de
massa traz em si o fato de que nem sempre as partículas aparentariam ser
massivas, de que no início do universo a simetria original ainda se
encontrava manifesta e não escondida pela interação dos campos
fundamentais com o campo de Higgs.
"De acordo com o Modelo
Padrão, este fenômeno de os campos elementares passarem a interagir com
o campo de Higgs teria ocorrido no primeiro décimo de bilionésimo de
segundo após o Big Bang, a grande explosão do surgimento do universo.
Reproduzir as condições extremas existentes nesses primeiros instantes
do início do universo é o objetivo do LHC; reproduzi-las a cerca de 10
milhões de vezes por segundo, colidindo prótons contra prótons à energia
comparável com a existente no universo nesse instante em que a simetria
original foi encoberta pela interação do campo de Higgs com os demais
campos fundamentais".
Cooperação brasileira - A comunidade
científica do mundo inteiro se uniu em torno de quatro colaborações
internacionais para construir detectores e preparar a infra-estrutura
necessária para observação desses eventos: são as colaborações Alice,
Atlas, CMS e LHCb, cada qual analisando determinados aspectos desse
instante inicial do universo.
Descobrir o Bóson de Higgs é o
principal objetivo do projeto do LHC, mas não é só isso. Apesar de
extremamente bem-sucedido, o Modelo Padrão não fornece resposta a muitas
questões fundamentais sobre por que o mundo é da maneira como o vemos.
Por exemplo, por que o universo é composto de matéria apenas, se a
matéria e antimatéria foram criadas igualmente no Big Bang?
Ao
recriar o instante inicial do universo, novas e inesperadas partículas e
interações podem também vir a aparecer. Para alcançar o objetivo de
criar o LHC, foram necessários o envolvimento de cerca de 8.000
cientistas e técnicos, espalhados por 33 países, participando no
desenvolvimento de novas tecnologias em muitas áreas do conhecimento,
desde a eletrônica ultra-rápida, com velocidades de nanossegundos;
matérias resistentes a radiação (como o chip Carioca desenvolvido para a
experiência LHCb, com a participação de físicos da UFRJ; sistemas
interligados de computadores, com grande capacidade de armazenamento e
processamento espalhado pelo mundo inteiro, conhecido como GRID;
desenvolvimento de tecnologias de supercondutores e etc.
Segundo
o ministro da C&T, Sergio Rezende, doutor em Física pelo
Massachusetts Institute of Technology (MIT), as implicações práticas são
inestimáveis e, por isso, a importância da participação
brasileira.
"É muito importante que o Brasil participe ativamente
dessa grande aventura que é a exploração dos limites da natureza.
Podemos e devemos compartilhar da conquista dos conhecimentos mais
avançados do nosso tempo. E não se trata apenas de interesse teórico. As
implicações práticas são inestimáveis. Por aí também se atinge o
desenvolvimento tecnológico e a inovação no país. Foi explorando limites
que se criaram instrumentos hoje vitais para a sociedade, como a
Internet. A participação brasileira no LHC mostra o nível da nossa
competência científica em área de ponta e estimula a formação de mais
pesquisadores e técnicos qualificados".
Ele completa que "não por
acaso, o Brasil participa de todos os quatro experimentos do LHC. Temos
ali envolvidos cerca de 40 cientistas e 30 estudantes de doutorado. No
experimento Atlas há especial participação da UFRJ, com forte componente
de engenharia. Nossa participação no experimento CMS (Compact Muon
Solenoid), conduzida pela Uerj, CBPF e Unesp, tem forte presença na
construção de uma GRID (espaço virtual espalhado pelo mundo todo), com
versões no Rio e em SP. Do experimento LHCb, dedicado ao estudo de
partículas contendo quark b, participam o CBPF e a UFRJ, com papel ativo
na eletrônica, na construção e nos testes do detector de muons (primos
pesados dos elétrons).
A USP e a Unicamp participam do
experimento Alice, que estuda como ocorrem as colisões de núcleos
pesados, permitindo conhecer as condições do plasma primordial do
Universo. Recentemente, assinei portaria criando a Rede Nacional de
Altas Energias, que, entre outras metas, busca mobilizar a indústria
brasileira para produzir novos componentes destinados aos detectores já
existentes.
Com isto, nossas empresas poderão exibir portfólios
comprovando sua competência tecnológica. Em suma, estamos trabalhando
para consolidar e ampliar a participação da ciência brasileira no LHC,
de olho em resultados que beneficiem toda a
sociedade".
No virus found in this incoming
message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 /
Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008
13:00
SUBJECT: desta vez não explodirá.... FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, COMUNIDADE LITERÁRIA <dedico_a_voce@yahoo.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, "Cafe Historia" <mail@cafehistoria.ning.com>, "BRpolitica" <politica-br@yahoogrupos.com.br>, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> CC: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, '+Movimento Corrupção Zero' <mczero@mczero.org>, "* Gracias*" <dgferraz@terra.com.br> DATE: 07/08/2008 09:54
Teste do motor do VLS será em setembro
O
Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA) marcou para a segunda quinzena
de setembro o teste em bancada do motor S43 do Veículo Lançador de
Satélite (VLS)
O teste, que deverá ocorrer na Usina Coronel Abner,
em São José dos Campos (SP), estava previsto para o dia 6 de agosto, mas
teve que ser adiado. Segundo o diretor do IAE, Cel. Pantoja, o motivo do
adiamento foi uma não conformidade encontrada, durante uma inspeção de
segurança, no sistema de proteção contra descargas atmosféricas (raios).
Esse sistema constitui um conjunto de pára-raios com malhas de
cabo de aço e sistemas de aterramentos. Ele é importante para garantir a
segurança no teste. De acordo com o IAE, a correção no sistema de
segurança seguirá todas as normas técnicas pertinentes para garantir
totalmente a segurança contra as descargas atmosféricas. O custo previsto
para a obra é de R$ 80 mil.
Durante esse período de quase cinco
anos após o acidente que vitimou 21 técnicos do Programa Espacial
Brasileiro, o projeto do VLS foi totalmente reformulado. O motor S43 faz
parte de um dos quatro motores do primeiro estágio do VLS. Ele mede cerca
de 7 metros e carrega 7 toneladas de combustível sólido. O custo de motor
está estimado em R$ 1 milhão.
Confirmado os resultados no ensaio,
o primeiro lançamento tecnológico será realizado em 2010, com o VLS XVT
01, que terá apenas os dois primeiros estágios ativos. (Com informações
da Assessoria de Comunicação da Agência Espacial
Brasileira)
SUBJECT: Re: [ciencialist] geotermia. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 07/08/2008 10:03
Não sei se é gozação ou não, mas, só para deixar bem claro, estou falando
apenas sobre fontes de geração de energia elétrica: hidrelétricas,
termelétricas, nucleares, etc. Olimpíadas não me interessam, muito menos na
China.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2008 9:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] geotermia.
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto (L)"
> Sent: Wednesday, August 06, 2008 2:25 PM
> Subject: Re: [ciencialist] geotermia.
>
>> Ai, Jesuis, tá difícil! "Competitividade" é um termo largamento
>> usado no setor energético brasileiro para se denotar os custos
>> relativos das várias fontes energéticas.
>
> Como estamos falando de Olimpíadas, quero crer que você está se
> referindo às "fontes da juventude". Seria isso? Eu tenho a impressão
> que utilizar "fonte da juventude" numa olimpíada seria algo
> equivalente à utilização de dopping. Acho que o setor brasileiro que
> energiza os(as) atletas para as Olimpíadas de Pequim não deveria
> entrar nessa onda.
>
>> No setor elétrico, a operação diária também é dita "competitiva",
>> pois as fontes mais baratas entram em operação antes das mais caras,
>> em um sistema denominado "despacho hidrotérmico".
>
> Também não acho que se deva eletrizar e nem superaquecer as piscinas
> olímpicas com a finalidade de "despachar" os concorrentes.
>
> Isso não é competitividade nem aqui, nem na China.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
SUBJECT: Re: geotermia. FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/08/2008 10:58
Olá Oraculo,
Realmente essa tecnologia de revestimento da superfície do vidro com
materiais orgânicos com a finalidade de concentrar a luz solar é
bastante promissora.
Mas ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro
para realizar a conversão.
Assim, não se evita o gargalo do complicado processo de fabricação do
silício grau solar.
Os engenheiros do sistema elétrico costumam dizer que uma pequena
indústria precisa de uma transformador de 3 MW na substação de entrada
de energia. E que fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW
absorve toda a produção de uma fábrica de silíco solar por um ano.
A energia fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo
uma promessa para um futuro um pouco distante, quando se vislumbra
residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia suficiente
para seu consumo e entregando os excedentes para a rede elétrica
comercial.
A energia solar concentrada ( ESC ) permite plantas de potência
instalada compatível com PCH's ou ainda maiores. Emprega turbinas a
vapor já desenvolvidas para biomassa e gás natural. A mesma instalação
pode gerar energia a partir da ESC ou biomassa/gás.
O processo de captação ESC é simples, bastando implantar um ou dois
projetos pilotos para os engenheiros absorverem o know-how.
Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia de
captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um abraço,
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Alvaro
>
> Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer
tecnologia solar se
> tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para
2012!"
>
> Algumas novas tecnologias na captação de energia solar talvez possam
adiantar esse processo, em especial novos materiais como um vidro
especial colorido que permite aumentar significativamente a captação e
conversão da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas
novos desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de
possibilidade). E é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no
mundo real, em construções reais. E é barato, bem mais barato que os
painéis de silício atuais.
>
> http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html
>
> Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia solar
com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia, pode
ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo de
10 a 20 anos.
>
> Pelo menos, eu espero que sim..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (L)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
>
>
> Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia
solar se
> tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para
2012!
>
> (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos
> perceberam...).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
> ----- Original Message -----
> From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM
> Subject: [ciencialist] Re: geotermia.
>
> Caro Alvaro,
>
> Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na
> qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um
> cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada
> econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou
> combustíveis fósseis.
> Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada
> no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ).
> Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que
> cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para
> gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto
> poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo.
> O sertão vai virar um mar de dólares!
>
> Abraço,
> João R. Bonomo
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> <alvaro@> escreveu
> >
> > Caro Silvio,
> >
> > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa
> ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os
> impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$
> 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes
> alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as
> PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica,
> ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica.
> >
> > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA,
> Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o
Brasil.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM
> > Subject: [ciencialist] geotermia.
> >
> >
> > Ilustres doutores:
> >
> > Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para
> produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância
> das linhas de transmissão?
> >
> > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros....
> >
> > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais
> barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro?
> >
> > sds.,
> > silvio.
> >
>
SUBJECT: PNL chega à Unifesp FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/08/2008 11:39
Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras
fontes. As universidades serão centros de pseudociências?
[]s,
Pierre
Segue abaixo a notícia:
----------------------
PNL chega à Unifesp
A partir deste ano, o curso de Especialização em Medicina
Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conta
com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em seus
quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados
ao corpo docente da Unifesp como professores-convidados nas
disciplinas de Abordagem Clínica da Hipnose Ericksoniana e
Psicoterapias Cognitivo-comportamentais Breves, respectivamente.
Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de
especialização, a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas
teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos
dois
profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da
Actius.
"Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas respeitadas, mas
não
há a menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa como Paul Adler,
que trabalha com a filha do próprio Erickson, para dar aulas sobre
uma
modalidade de hipnose extremamente valorizada significa agregar um
reconhecimento espantoso ao curso" afirma Leite. Com Fernando
Dalgalarrondo a situação não é diferente. "Ele é um psicólogo muito
renomado do ponto de vista clínico e domina perfeitamente as técnicas
de PNL. Além disso, as psicoterapias breves eram pouco abordadas no
curso e elas são extremamente valiosas", completa José Roberto
Leite.
Para o coordenador, a presença dos dois profissionais no curso de
Medicina Comportamental vai gerar uma troca profícua: enquanto os
alunos de especialização aprendem com dois nomes reconhecidos na
área,
a própria PNL ganha força no meio acadêmico. "Na medida em que os
profissionais de Programação Neurolingüística aceitam essa inserção
dentro do mundo acadêmico, o mundo acadêmico dá um respaldo
científico
para a PNL, algo que lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso como
uma troca benéfica para todos, principalmente para os que necessitam
dessas técnicas" pondera.
Fernando Dalgalarrondo também acredita que esta parceria será
positiva. "Ë o reconhecimento de uma instituição tradicional nos
meios
acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL e para a Actius,
de
modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira mais ampla",
alegra-se.
Para a PNL, ressalta o psicólogo, os ganhos são significativos. "Esse
respaldo do meio acadêmico permite uma difusão mais segura e
constante
da PNL para a sociedade como um todo. É como um medicamento que foi
testado e aprovado não só por quem o usa, mas por meios competentes.
Os meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos da PNL através
de pesquisas devidamente controladas, comprovando assim a eficiência
de suas técnicas para a mudança do comportamento humano", completa.
A Unifesp e o curso
A Unifesp foi fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de Escola
Paulista de Medicina, e a primeira a possuir um hospital
universitário
do Brasil (Hospital So Paulo), em 1936, além de ter organizado os
primeiros programas de residência médica no país em 1956 e de pós-
graduação em 1970, que são reconhecidos como os pioneiros da área de
saúde no Brasil. Atualmente, a universidade conta com 19 cursos nas
áreas de exatas, humanas e biológicas, divididos em cinco campi. A
Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos de pós-graduação
lato
sensu (especialização) e 43 stricto sensu
(mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de extensão.
O Curso de Medicina Comportamental é uma Pós-Graduação Lato Sensu
(Especialização) criada em 2003, e é oferecido pela Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) através do departamento de
Psicobiologia. Seu currículo é composto de 457 horas de atividades
(357 teóricas e 100 práticas), voltados tanto para profissionais da
saúde quanto para quem trabalha com administração (recursos humanos)
ou até mesmo educação (psicólogos e pedagogos). As disciplinas
abordadas no curso vão desde o básico sobre psicopatologias até
técnicas de estados alterados de consciência (meditação e hipnose,
por
exemplo). A duração do curso é de aproximadamente um ano e meio.
Os professores-convidados
Stephen Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta
com formação em Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement
Desensitization and Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É
também fundador do Instituto lnternacional de Hipnoterapia,
(Treinamento e Pesquisa) do México e Nova York, além de diretor do
Programa Internacional da Sociedade Milton Erickson de Psicoterapia e
Hipnose de Nova York.
Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado pela PUC-Campinas e
Gestalt
terapeuta, especializado em abordagens sistêmicas. Trainer em PNL.
com
formação na Dynamic Learning Center (Califórnia - EUA), Master
Hipnotist com Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil, Chile e
Espanha há mais de 20 anos. Presta consultoria pessoal e coordena
grupos de estudo.
Revista InterActius Ano V N. 8
Informativo de Programação Neurolinguística
2008
SUBJECT: Re: geotermia. FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/08/2008 13:50
Olá Léo,
O site www.feiradeciencias.com.br está online novamente.
Abraço
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Álvaro comenta:
> "...Caro Silvio, No Brasil, para uma fonte de energia ser
competitiva, ..."
>
> Pô, será que essa semana vai ser só na base das olimpíadas ... as
fontes de
> energia devem treinar bastante!
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (L)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2008 10:16 AM
> Subject: Re: [ciencialist] geotermia.
>
> : 270.5.12/1595 - Release Date: 6/8/2008 08:23
>
SUBJECT: RES: [ciencialist] L H C FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 07/08/2008 13:55
Caro Sílvio,
Não tem “raciocínio lógico” coisa nenhuma, no
sentido em o amigo empregou.
É uma afirmação, dita de uma maneira diferente.
Se quer que seja mais explícito, lá vai.
Se a crítica se refere ao que escrevi, e parece que foi, só
tenho a lhe dizer que você se enganou.
E também não vejo em que ofendi vossa apurada sensibilidade
estética, a ponto de o coordenador ter que intervir,
não o fazendo por razões que você nem desconfia. “Crimes”
maiores já foram cometidos por aqui.
A expressão “ apito será apitado rumo ao nirvana “
tem o significado mais claro deste mundo.
E também não sei a razão de sua estranheza, pois essa novela de
se o colisor sai ou não vem se arrastando imbecilmente há anos.
O “finalmente” de minha prosopopéia refere-se a
isso! E o restante, certamente uma forma de alívio.
Os cientistas têm “brigado” para sua conclusão. Pois
o evento significa avanços científico e tecnológico, vice-versa.
E vai ver que os opositores alegavam razões que não são
científicas. Pois falta de dinheiro, isto não foi.
Foi como um parto difícil; de um atleta numa corrida rumo ao
desconhecido cuja partida ora se avizinha. Entendeu, agora, a alusão?
Agora, pode esperar que críticas ao projeto, manifestações de
desagrados, de desconfianças, de que será um trabalho
inútil e ridículo, poderá surgir. Talvez por aqui mesmo.
Mas perdoá-los-ei, eles não sabem o que dizem. Mas estarão
também no nirvana, juro!
Trocando em miúdos: já não era sem tempo. Bem vindo o colisor.
Parabéns aos brasileiros escolhidos para a empreitada.
Só esperaremos os frutos, conforme as previsões
mecânicaquanticamente bem comportadas.
Simples desse jeito!
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Silvio Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2008 09:41 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] L H C
A
CAPACIDADE INDIVIDUAL DE PENSAR É REALMENTE UM PROBLEMA QUE NEM FREUD
RESOLVEU.....
MOSTRA-SE
UM FATO QUE PODERÁ MUDAR A FÍSICA E CERTAMENTE A INDUSTRIA E OS CASRAS ACHAM É
GRAÇA, POR NÃO ENTENDER QUE O MUNDO EVOLUI.....
SILVIO.
HA
TEMPOS O COORDENADOR NÃO DEIXAVA PASSAR ESSAS MANIFESTAÇÕES DE ''raciocinio
lógico".....
Brasileiros
participam do maior experimento científico do mundo
Ainda este ano deve entrar em funcionamento o
acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons. Cientistas brasileiros
realizarão pesquisas nos quatro detectores que fazem parte deste que é um dos
maiores experimentos científicos já realizados e que vai pesquisar a
estrutura da matéria em dimensões inferiores ao tamanho dos prótons
Luís Amorim escreve para o “Jornal da Ciência”:
Oficialmente, será inaugurado em 21 de agosto o Large Hadron Collider (LHC),
Grande Colisor de Hádrons, em português. Ligado ao Cern e localizado na
fronteira entre a França e a Suíça, o LHC buscará estudar a matéria em
dimensões inferiores ao tamanho dos prótons.
Como? O LHC irá acelerar prótons a velocidades próximas à da luz (300 mil
km/s) e irá fazer com que eles colidam. Com isso, espera-se que seja possível
estudar elementos previstos ou mal compreendidos na teoria atual, o chamado
Modelo Padrão, explica Ignácio Bediaga, do Laboratório de Física Experimental
de Altas Energias, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Apesar da data de inauguração estar perto, o pesquisador explica que
"para acelerar os prótons no anel principal de 27 km de circunferência,
é necessário resfriá-lo a temperaturas perto do zero absoluto, ou seja, 271
graus Celsius abaixo de zero, e isto leva tempo; além disso é necessário
calibrar a própria máquina de forma a que tenhamos um feixe bem colimado.
Todas estas atividades têm início com o resfriamento da máquina agora em
julho".
Eduardo Gregores, pesquisador da Universidade Federal do ABC, diz que o LHC
pode ajudar a humanidade a responder a pergunta "do que é feito o
mundo?". Ele diz que ao redor da busca para a resposta a esta pergunta a
ciência se desenvolveu até os dias de hoje. Desde suas primeiras respostas,
como a que dizia que tudo era feito de fogo, terra, água e ar, até a
formulação da estrutura elementar da matéria como é feita hoje, mais de 2000
anos se passaram.
"Dizemos hoje em dia que tudo o que sabemos que existe no universo é
composto de apenas dois tipos de matéria, quarks e léptons, os quais têm seu
comportamento ditado por apenas quatro interações fundamentais: a
gravitacional, a eletromagnética, a forte e a fraca. Podemos dizer isto
porque há cerca de 40 anos, na década de 60, conseguimos construir um modelo
capaz de descrever não somente o que era então observado, como também capaz
de prever com assombrosa exatidão tudo o que foi descoberto e observado, em
todos os experimentos, até hoje".
Gregores explica que este modelo, que devido ao seu enorme sucesso foi
nomeado "Modelo Padrão" das interações fundamentais, é baseado na
Teoria dos Campos Quânticos, a qual possui uma peculiaridade: ela só é
matematicamente consistente se todas as partículas tiverem massa nula, isto
é, não tiverem massa alguma. No entanto, sabe-se que muitas das partículas,
como os elétrons por exemplo, têm massa, e algumas vezes bastante grande,
como quark top.
Além disso, partículas sem massa podem estar apenas se movendo com a
velocidade da luz, não podendo nunca estar em repouso ou se movendo a
qualquer outra velocidade que não seja a da luz. Esse foi o conflito
solucionado por Peter Higgs, ter massa e não ter massa. "A solução para
conciliar a observação de que as partículas são massivas com a teoria que é
matematicamente consistente apenas para partículas sem massa foi propor-se
que, na realidade, as partículas não têm massa, elas apenas aparentam ter
massa.
Para isso, Peter Higgs postulou a existência de um certo campo, o Campo de
Higgs, cujo quantum é o Bóson de Higgs. Esse campo foi postulado com
propriedades tais que as partículas que interagem com ele se comportam como
se fossem massivas, ao passo que as partículas que não interagem com ele permanecem
como são, sem massa".
Desde que Peter Higgs postulou a existência deste campo, todas as
conseqüências advindas desse postulado foram confirmadas com exatidão e todas
as partículas novas previstas a partir desta suposição foram descobertas tais
como previstas. Todas, menos a pedra angular do Modelo Padrão que deu origem
a todas essas previsões, o próprio Bóson de Higgs.
Além disso, a formulação desse mecanismo de geração de massa traz em si o
fato de que nem sempre as partículas aparentariam ser massivas, de que no
início do universo a simetria original ainda se encontrava manifesta e não
escondida pela interação dos campos fundamentais com o campo de Higgs.
"De acordo com o Modelo Padrão, este fenômeno de os campos elementares
passarem a interagir com o campo de Higgs teria ocorrido no primeiro décimo
de bilionésimo de segundo após o Big Bang, a grande explosão do surgimento do
universo. Reproduzir as condições extremas existentes nesses primeiros
instantes do início do universo é o objetivo do LHC; reproduzi-las a cerca de
10 milhões de vezes por segundo, colidindo prótons contra prótons à energia
comparável com a existente no universo nesse instante em que a simetria
original foi encoberta pela interação do campo de Higgs com os demais campos
fundamentais".
Cooperação brasileira - A comunidade científica do mundo inteiro se uniu em
torno de quatro colaborações internacionais para construir detectores e
preparar a infra-estrutura necessária para observação desses eventos: são as
colaborações Alice, Atlas, CMS e LHCb, cada qual analisando determinados
aspectos desse instante inicial do universo.
Descobrir o Bóson de Higgs é o principal objetivo do projeto do LHC, mas não
é só isso. Apesar de extremamente bem-sucedido, o Modelo Padrão não fornece
resposta a muitas questões fundamentais sobre por que o mundo é da maneira
como o vemos. Por exemplo, por que o universo é composto de matéria apenas,
se a matéria e antimatéria foram criadas igualmente no Big Bang?
Ao recriar o instante inicial do universo, novas e inesperadas partículas e
interações podem também vir a aparecer. Para alcançar o objetivo de criar o
LHC, foram necessários o envolvimento de cerca de 8.000 cientistas e
técnicos, espalhados por 33 países, participando no desenvolvimento de novas
tecnologias em muitas áreas do conhecimento, desde a eletrônica ultra-rápida,
com velocidades de nanossegundos; matérias resistentes a radiação (como o
chip Carioca desenvolvido para a experiência LHCb, com a participação de
físicos da UFRJ; sistemas interligados de computadores, com grande capacidade
de armazenamento e processamento espalhado pelo mundo inteiro, conhecido como
GRID; desenvolvimento de tecnologias de supercondutores e etc.
Segundo o ministro da C&T, Sergio Rezende, doutor em Física pelo Massachusetts
Institute of Technology (MIT), as implicações práticas são inestimáveis e,
por isso, a importância da participação brasileira.
"É muito importante que o Brasil participe ativamente dessa grande
aventura que é a exploração dos limites da natureza. Podemos e devemos
compartilhar da conquista dos conhecimentos mais avançados do nosso tempo. E
não se trata apenas de interesse teórico. As implicações práticas são
inestimáveis. Por aí também se atinge o desenvolvimento tecnológico e a
inovação no país. Foi explorando limites que se criaram instrumentos hoje
vitais para a sociedade, como a Internet. A participação brasileira no LHC
mostra o nível da nossa competência científica em área de ponta e estimula a
formação de mais pesquisadores e técnicos qualificados".
Ele completa que "não por acaso, o Brasil participa de todos os quatro
experimentos do LHC. Temos ali envolvidos cerca de 40 cientistas e 30
estudantes de doutorado. No experimento Atlas há especial participação da
UFRJ, com forte componente de engenharia. Nossa participação no experimento
CMS (Compact Muon Solenoid), conduzida pela Uerj, CBPF e Unesp, tem forte
presença na construção de uma GRID (espaço virtual espalhado pelo mundo
todo), com versões no Rio e em SP. Do experimento LHCb, dedicado ao estudo de
partículas contendo quark b, participam o CBPF e a UFRJ, com papel ativo na
eletrônica, na construção e nos testes do detector de muons (primos pesados
dos elétrons).
A USP e a Unicamp participam do experimento Alice, que estuda como ocorrem as
colisões de núcleos pesados, permitindo conhecer as condições do plasma
primordial do Universo. Recentemente, assinei portaria criando a Rede
Nacional de Altas Energias, que, entre outras metas, busca mobilizar a
indústria brasileira para produzir novos componentes destinados aos
detectores já existentes.
Com isto, nossas empresas poderão exibir portfólios comprovando sua
competência tecnológica. Em suma, estamos trabalhando para consolidar e
ampliar a participação da ciência brasileira no LHC, de olho em resultados
que beneficiem toda a sociedade".
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008 13:00
Bolas! bolas! Só eu não consigo entrar nele! Será
que meu XP foi atacado por algum espírito-batedor anti-imperdível? Não consigo
entrar no url [ http://www.feiradeciencias.com.br ]
e nem no FTP. Desse modo não sei se a transferência de arquivos foi bem
sucedida.
Vou tentar pelo outro PC/windows98 aqui ao lado, roteado
com esse XP.
Té +,
[]´
PS: Agradeço de público toda assistência dada pelo João R.
Bonomo.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu > >
Álvaro comenta: > "...Caro Silvio, No Brasil, para uma fonte de energia
ser competitiva, ..." > > Pô, será que essa semana vai ser só
na base das olimpíadas ... as fontes de > energia devem treinar
bastante! > []´ > =========================== >
Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@... >
luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original Message
----- > From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Sent: Wednesday, August 06, 2008 10:16 AM > Subject: Re: [ciencialist]
geotermia. > > : 270.5.12/1595 - Release Date: 6/8/2008
08:23 >
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SUBJECT: Re: geotermia. (acessando o Feira) FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/08/2008 18:50
Também não consigo acessar o site do Feira.
Aproveitando a ausência do Imperdível... deixo minhas contribuições. :-P
A economia baseada no hidrogênio
http://www.emsintese.com.br/2008/economia-hidrogenio/
Formação de um raio
http://www.gluon.com.br/blog/2008/08/07/raio-camera-lenta/
É tão estranho que nem parece verdade.
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Bolas! bolas! Só eu não consigo entrar nele! Será que meu XP foi
atacado por algum espírito-batedor anti-imperdível? Não consigo entrar
no url [ http://www.feiradeciencias.com.br ] e nem no FTP. Desse modo
não sei se a transferência de arquivos foi bem sucedida.
> Vou tentar pelo outro PC/windows98 aqui ao lado, roteado com esse XP.
> Té +,
> []´
>
> PS: Agradeço de público toda assistência dada pelo João R. Bonomo.
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: geotermia. (acessando o Feira) FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 07/08/2008 19:18
Oi Brudna,
definitivamente o imperdível continua off-line (nada nos
dois PCs). Vou tentar o do quarto do Guto e depois o do quarto da Bia. Ai fica
´plus-definitivamente´.
PS: Permita-me duvidar daquele ´raio´ apresentado no
magistral gluon. O raio ´guia´ não tem formato ´de cima para
baixo´!
--- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu > >
Bolas! bolas! Só eu não consigo entrar nele! Será que meu XP foi atacado
por algum espírito-batedor anti-imperdível? Não consigo entrar no url [ http://www.feiradeciencias.com.br
] e nem no FTP. Desse modo não sei se a transferência de arquivos foi bem
sucedida. > Vou tentar pelo outro PC/windows98 aqui ao lado, roteado
com esse XP. > Té +, > []´ > > PS: Agradeço de
público toda assistência dada pelo João R. Bonomo. >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo] >
leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== >
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1597 - Release Date: 7/8/2008 05:54
SUBJECT: Re: Energia escura ou desvio para baixas freqüências? FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/08/2008 19:24
Olá Alberto,
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@...> escreveu
> AMF: Sim, a idéia é interessante, mas... Será que toda "onda"
> eletromagnética deixaria um rastro ao se propagar por esse "meio"?
JRB: Vamos fazer uma analogia: no laboratório do Léo a pressão do ar é
de 1 atmosfera. Qundo o Léo liga um gerador senoidal no seu
prato-falante, a corrente na bobina ora empurra o fundo do prato
criando um incremento delta-p na pressão do ar, ora a corrente puxa o
fundo do prato criando uma redução delta-p na pressão do ar na sala.
Esses incrementos e reduçoes na pressão do ar se propagam pela sala,
na velocidade do som, e chegam ao tímpano do Léo fazendo o mesmo ser
empurrado ou puxado pelas variações de pressão.
Quando geramos uma onda GEM, ora criamos incrementos delta-x na(s)
intensidade(s) dos campo(s) local(is), ora produzimos decrementos
delta-x na(s) intensidade(s) desse(s) campo(s).
Estes incrementos e decrementos propagam-se, na velocidade da luz, até
atingirem algum detetor remoto, caso exista um.
Na média o(s) campo(s) "base" não alteram sua(s) intensidade(s).
> AMF: No primeiro caso eu diria que a densidade energética diminui,
> mas a energia total se conserva.
JRB: Correto. Temos certeza que essa redução de densidade energética
atenua a amplitude. A hipótese é: reduz também a freqüência.
> AMF: Ainda não estou totalmente satisfeito com a "luz
> corpuscular" mas estou praticamente convencido de que a natureza da
> luz deve se encaixar no território das "teorias de emissão".
JRB: Eu prefiro estabelecer um limite, uma fronteira, além da qual não
temos atualmente condiçôes de avançar.
O que podemos afirmar:
- Os campos existem, podemos verificar isso observando um imã,
sentindo o peso de algum objeto e eletrificando um bastão de vidro;
- Os campos são imateriais, podemos verificar sua ação no vácuo;
- Os campos propagam-se na velocidade da luz, fato comprovado
recentemente.
A partir dos fatos acima podemos produzir teorias para explicar a
propagação das ondas GEM, o comportamento das partículas quando se
movimentam nos campos, as formas de gerar os próprios campos, etc.
Sua teoria de que os campos podem ser produzidos por algum tipo de
emissão pode ser correta mas eu coloco isso do outro lado da
fronteira, onde ainda não temos elementos para formar um conceito.
Esta fronteira vai sendo empurrada conforme adiquirimos conhecimentos,
por isso acredito que sua fronteira esteja bem à frente da minha.
> AMF: É esse caráter conservativo que estou achando difícil de ser
> firmado. Não entendi o que seria esse "sentido do arraste" e também o
> "contra o arraste". Em outras palavras: Existiria uma propagação em
> outro sentido que não aquele exposto em seu artigo, e tal que a
> freqüência da luz aumentasse, ao invés de diminuir? Ou seja: Uma
> galáxia que para nós tem sua luz desviada no sentido de baixa
> freqüência estaria recebendo a luz de nossa galáxia com desvio no
> sentido de alta freqüência (efeito Doppler invertido)?
>
JRB: Os campos associados à Terra giram com ela. Se existir uma onda
GEM propagando-se, tendo os campos como meio de propagação, no sentido
da rotação da Terra, terá sua velocidade somada com a velocidade de
rotação. No caso da onda se propagar no sentido contrário à velocidade
da Terra, terá sua velocidade reduzida pela velocidade de rotação da Tera.
Para um observador localizado fora da Terra, no primeiro caso a
freqüência diminue e no segundo caso a freqüência aumenta.
Trata-se de um efeito Doppler por arraste do meio de propagação.
No caso das galáxias, não existe um sentido de propagação no qual a
freqüência aumenta, porque não se trata de efeito Doppler mas sim
decaimento da freqüência por distância percorrida.
Um abraço,
João R. Bonomo
SUBJECT: Raio estranho (acessando o Feira ) FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/08/2008 19:25
Concordo com a dúvida.
Continuo achando muito estranho aquele vídeo do ´raio´.
Será que é alguma montagem ´pega-nerd´?
Essa é uma missão para o Kentaro Mori. :-)
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Oi Brudna,
>
> definitivamente o imperdível continua off-line (nada nos dois PCs).
Vou tentar o do quarto do Guto e depois o do quarto da Bia. Ai fica
´plus-definitivamente´.
>
> PS: Permita-me duvidar daquele ´raio´ apresentado no magistral
gluon. O raio ´guia´ não tem formato ´de cima para baixo´!
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
SUBJECT: Raio em câmera lenta — estupefomenal FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 07/08/2008 19:30
O vídeo acima é com certeza o vídeo mais estupefomenal que você assistirá hoje, provavelmente este mês, e possivelmente… pelos próximos dois meses.
Capturando o desenvolvimento de relâmpago em belos movimentos em
câmera lenta, começa com elétrons varrendo uma miríade de caminhos pelo
ar até que se encontre um caminho ótimo para o relâmpago em si, que
parece durar uma eternidade. É tão fascinante, mas tão fascinante que talvez não seja real.
Foi divulgado sem maiores informações em Today's Big Thing.
Eu suspeito que seja real, dada sua semelhança com outros vídeos menos
espetaculares de descargas elétricas, como os envolvendo as figuras de Lichtenberg, mas se é com certeza deve ser derivado de uma pesquisa científica com equipamentos caríssimos.
Atualizo o post quando descobrirem das duas uma: a pesquisa de onde veio o vídeo, ou como ele foi criado.
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, August 07, 2008 6:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
> Bolas! bolas! Só eu não consigo entrar nele! Será que meu XP foi
> atacado por algum espírito-batedor anti-imperdível? Não consigo
> entrar no url [ http://www.feiradeciencias.com.br ] e nem no FTP.
Oi Léo.
Quando cliquei no link acima (no computador caseiro) também não
consegui entrar no site. No entanto, após ter digitado o mesmo na
barra de endereços do Iexplorer o site entrou rapidamente.
Posteriormente o link da msg passou a funcionar.
No computador da universidade também notei uma certa dificuldade, se
bem que de outro tipo. Lá eu li a sua msg através do webmail uol
(página web) e não do Outlook Express. Nestas condições o link só
entrou após eu ter "liberado temporariamente os pop-ups" para o site
da uol. Neste caso a dificuldade persistiu, mesmo após eu já ter
acessado o seu site.
Acho tudo isso muito estranho, pois outros links de msgs entram sem
problemas, nos dois computadores testados.
De qualquer forma, posso garantir que o Feira de Ciências está no ar
(pelo menos a partir de hoje).
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: geotermia. (acessando o Feira) FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/08/2008 20:25
Aqui funciona (agora são 20 horas), não sei se voltou ao normal por aí.
Se faz alguma diferença, o meu serviço de DSL é Velox.
Gil
Em Thu, 07 Aug 2008 18:50:14 -0300, brudna <lrb@iq.ufrgs.br> escreveu:
> Também não consigo acessar o site do Feira.
>
> Aproveitando a ausência do Imperdível... deixo minhas contribuições. :-P
>
> A economia baseada no hidrogênio
> http://www.emsintese.com.br/2008/economia-hidrogenio/
>
> Formação de um raio
> http://www.gluon.com.br/blog/2008/08/07/raio-camera-lenta/
> É tão estranho que nem parece verdade.
>
> Até
> Luís Brudna
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@...> escreveu
>>
>> Bolas! bolas! Só eu não consigo entrar nele! Será que meu XP foi
> atacado por algum espírito-batedor anti-imperdível? Não consigo entrar
> no url [ http://www.feiradeciencias.com.br ] e nem no FTP. Desse modo
> não sei se a transferência de arquivos foi bem sucedida.
>> Vou tentar pelo outro PC/windows98 aqui ao lado, roteado com esse XP.
>> Té +,
>> []´
>>
>> PS: Agradeço de público toda assistência dada pelo João R. Bonomo.
>> ===========================
>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> leobarretos@...
>> luizferraz.netto@...
>> http://www.feiradeciencias.com.br
>> ===========================
>>
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SUBJECT: RES: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 07/08/2008 21:21
Cristina,
Respondí esta questão num e-mail mais recente. Este, abri agora.
Mas aproveitarei para te dar uma dica:
Vá lá no diretório onde está o LyX, que deve ser C:\Arquivos de Programas\LyX
1.5.6\Resources\doc\pt; na pasta pt você encontrará dois tutoriais em
português, com os nomes: INTRO e TUTORIAL. Lá, você encontrará, de maneira
mais direta e didática, o essencial para começar a trabalhar com o LyX. Leia
primeiro o INTRO. Então já ficará “meio cobra” no assunto; depois,
parta para o TUTORIAL; aí atingirá 96,56% do “cobra” total. O
restante, você aprenderá nos anos vindouros...
(Obs.: qdo. O prg está sendo instalado, ele oferece opções de
escolhas em relação ao diretório onde você quer que funcione. O default é
C:\Arquivos de Programas. Mas sugiro que o instale na raiz, C:\ mesmo.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Profª Cristiana Passinato Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2008 00:27 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS
Instalei, e espero em breve
usá-lo.
Eu tenho minha monografia que tenho que corrigir e a outra que tenho que
reformatar, e a que está quase acabada todas em word, vc sabe se eu posso
abri-las no editor citado?
Um abraço
Um trabalho simplesmente, ainda tenho que
corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que vai compôr
minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de formatar no
formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder publicar na
Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco na Domínio
Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de
monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear
pro mesmo fim das outras.
Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos oxi-biodegradáveis.
Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas
só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado
se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de
polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado
estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente,
como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa empírica da quantidade de CO2
liberada por lixo originado de sacolas plásticas oxo-biodegradáveis: estudo de
aspectos econômicos em conjunto à estequiometria das reações envolvidas na sua
degradação.
Cristiana de B. Passinato (IC), Emerson O. da Silva
(PQ), Mary L. da Silva (PQ), Renato Q. França (PQ)
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008 13:00
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a imensa
diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto, sempre
acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe
muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de
pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas, podem
deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia merecer
pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais prática em
função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor no nordeste,
poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me que Israel tem algo
sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de revestimento da superfície
do vidro com materiais orgânicos com a finalidade de concentrar a luz solar
é bastante promissora. Mas ainda são necessárias as células de silício
nas bordas do vidro para realizar a conversão. Assim, não se evita o
gargalo do complicado processo de fabricação do silício grau solar. Os
engenheiros do sistema elétrico costumam dizer que uma pequena indústria
precisa de uma transformador de 3 MW na substação de entrada de energia. E
que fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a
produção de uma fábrica de silíco solar por um ano. A energia fotovoltáica
tem seus nichos de aplicação mas continua sendo uma promessa para um futuro
um pouco distante, quando se vislumbra residências com telhados
fotovoltáicos produzindo energia suficiente para seu consumo e entregando
os excedentes para a rede elétrica comercial. A energia solar
concentrada ( ESC ) permite plantas de potência instalada compatível com
PCH's ou ainda maiores. Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para
biomassa e gás natural. A mesma instalação pode gerar energia a partir da
ESC ou biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando
implantar um ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o
know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia
de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um
abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá Alvaro >
> Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para
qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o
racionamento está marcado para 2012!" > > Algumas novas
tecnologias na captação de energia solar talvez possam adiantar esse
processo, em especial novos materiais como um vidro especial colorido que
permite aumentar significativamente a captação e conversão da energia solar
(no momento, o dobro da eficiência, mas novos desenvolvimentos indicam até
bem mais em termos de possibilidade). E é uma tecnologia simples,
fácil de ser aplicada no mundo real, em construções reais. E é barato, bem
mais barato que os painéis de silício atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html >
> Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia
solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia,
pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo
de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que
sim..:-) > > Um abraço. > > Homero > >
> > > ----- Original Message ----- > From: Alvaro
Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão necessários
de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar
economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012! >
> (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos
> perceberam...). > > [ ]s > > Alvaro
Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From: "João
R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist] Re:
geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que a
tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual calhas
parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano condutor
de água para produzir vapor, será viabilizada > econômicamente e
competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou > combustíveis
fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo
empregada > no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar
power ). > Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP
que > cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes
para > gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de
deserto > poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de
petróleo. > O sertão vai virar um mar de dólares! > >
Abraço, > João R. Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu > > >
> Caro Silvio, > > > > No Brasil, para uma fonte de
energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de geração inferior a
R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a margem de lucro. As
eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e só serão viáveis dentro
de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas mais baratas hoje em dia são
as usinas de biomassa e as > PCHs (Pequenas Centrais
Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica, > ondas, solar, etc.)
são mais caras que a eólica. > > > > Obs.: não dá para
comparar países de base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha, etc,
com países de base hidráulica, como o Brasil. > > > > [
]s > > > > Alvaro Augusto de Almeida > > http://www.alvaroaugusto.com.br >
> alvaro@ > > > > > > ----- Original Message
----- > > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject:
[ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres
doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas
especializadas projetos para > produção de energia a partir das fontes
geotermicas? será distância > das linhas de transmissão? >
> > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros.... >
> > > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica
mais > barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o
futuro? > > > > sds., > > silvio. >
> >
SUBJECT: Re: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/08/2008 00:44
Respondí esta questão num e-mail mais recente. Este, abri agora.
Mas aproveitarei para te dar uma dica:
Vá lá no diretório onde está o LyX, que deve ser C:\Arquivos de Programas\LyX
1.5.6\Resources\doc\pt; na pasta pt você encontrará dois tutoriais em
português, com os nomes: INTRO e TUTORIAL. Lá, você encontrará, de maneira
mais direta e didática, o essencial para começar a trabalhar com o LyX. Leia
primeiro o INTRO. Então já ficará "meio cobra" no assunto; depois,
parta para o TUTORIAL; aí atingirá 96,56% do "cobra" total. O
restante, você aprenderá nos anos vindouros...
(Obs.: qdo. O prg está sendo instalado, ele oferece opções de
escolhas em relação ao diretório onde você quer que funcione. O default é
C:\Arquivos de Programas. Mas sugiro que o instale na raiz, C:\ mesmo.
Assunto: Re: [ciencialist] TRABALHO SOBRE PLÁSTICOS DEGRADÁVEIS
Instalei, e espero em breve
usá-lo.
Eu tenho minha monografia que tenho que corrigir e a outra que tenho que
reformatar, e a que está quase acabada todas em word, vc sabe se eu posso
abri-las no editor citado?
Um abraço
Um trabalho simplesmente, ainda tenho que
corrigi-lo em artigo, tem uma caracterização por também escrever que vai compôr
minha monografia do bacharelado, a de licenciatura devo acabá-la de formatar no
formato ABNT essa semana e passar o abstract pra inglês pra poder publicar na
Biblioteca e assim que for pra lá, eu passo pra pdf e depois coloco na Domínio
Público e nos meus espaços e trago pra cá.
A brochura de minha monografia que tirei 3º lugar no concurso do ano passado de
monografias ainda não foi entregue pelo CRQ, mas assim que for, eu vou escanear
pro mesmo fim das outras.
Essas são pequenas pesquisas que fiz acerca de plásticos oxi-biodegradáveis.
Ao meu ver, a minha monografia e esse trabalho ainda ficaram incompletos, mas
só se poderia prever o que eu agora tenho certeza, depois de termos averiguado
se se tratava mesmo como diziam de PE (polietileno), daí veríamos o grau de
polimerização e o n, pra acertar o valor empírico mesmo do CO2 liberado
estimativamente se o plástico comum fosse realmente substituído tão somente,
como as indústrias de oxi queriam no mercado das "sacolinhas".
Estimativa empírica da quantidade de CO2
liberada por lixo originado de sacolas plásticas oxo-biodegradáveis: estudo de
aspectos econômicos em conjunto à estequiometria das reações envolvidas na sua
degradação.
Cristiana de B. Passinato (IC), Emerson O. da Silva
(PQ), Mary L. da Silva (PQ), Renato Q. França (PQ)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] L H C FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/08/2008 00:59
Vitor:
Realmente sua frase " apito apitado pro Nirvana"
fugiu ao meu parco conhecimento.
No Budismo, nirvana "extinção", é a culminar da
busca pela libertação. De acordo com a concepção Budista, o Nirvana seria
uma superação do apego aos sentidos, da ignorância e a superação da existência,
que é pura ilusão
Assim, acolho seu raciocínio, peço excusas por meu
desconhecimento dos escrínios de nossa língua e vejo que sua frase esclarece
completamente o problema.
Tenho problemas de conhecimento, culturais, por
isso estou aqui no grupo em busca do saber que possa me aclarar algumas
perguntas inclusive idiosincráticas e metafísicas sobre seu texto altamente
elucidativo.
perdoe este pobre listeiro mas
convenhamos, a importância da internet é espalhar a cultura, o
conhecimento.
Agora, pode
esperar que críticas ao projeto, manifestações de desagrados, de
desconfianças, de que será um trabalho
inútil e
ridículo, poderá surgir. Talvez por aqui mesmo.
Mas
perdoá-los-ei, eles não sabem o que dizem. Mas estarão também no
nirvana, juro!
Trocando em
miúdos: já não era sem tempo. Bem vindo o colisor. Parabéns aos
brasileiros escolhidos para a empreitada.
Só
esperaremos os frutos, conforme as previsões mecânicaquanticamente bem
comportadas.
Simples desse
jeito!
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de
Silvio Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2008
09:41 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist]
L H C
A CAPACIDADE INDIVIDUAL DE
PENSAR É REALMENTE UM PROBLEMA QUE NEM FREUD
RESOLVEU.....
MOSTRA-SE UM FATO QUE PODERÁ
MUDAR A FÍSICA E CERTAMENTE A INDUSTRIA E OS CASRAS ACHAM É GRAÇA, POR NÃO
ENTENDER QUE O MUNDO EVOLUI.....
SILVIO.
HA TEMPOS O COORDENADOR NÃO
DEIXAVA PASSAR ESSAS MANIFESTAÇÕES DE ''raciocinio
lógico".....
Brasileiros participam do
maior experimento científico do mundo
Ainda este ano deve
entrar em funcionamento o acelerador de partículas Grande Colisor de
Hádrons. Cientistas brasileiros realizarão pesquisas nos quatro
detectores que fazem parte deste que é um dos maiores experimentos
científicos já realizados e que vai pesquisar a estrutura da matéria
em dimensões inferiores ao tamanho dos prótons
Luís Amorim
escreve para o Jornal da Ciência:
Oficialmente, será
inaugurado em 21 de agosto o Large Hadron Collider (LHC), Grande
Colisor de Hádrons, em português. Ligado ao Cern e localizado na
fronteira entre a França e a Suíça, o LHC buscará estudar a matéria em
dimensões inferiores ao tamanho dos prótons.
Como? O LHC irá
acelerar prótons a velocidades próximas à da luz (300 mil km/s) e irá
fazer com que eles colidam. Com isso, espera-se que seja possível
estudar elementos previstos ou mal compreendidos na teoria atual, o
chamado Modelo Padrão, explica Ignácio Bediaga, do Laboratório de
Física Experimental de Altas Energias, do Centro Brasileiro de
Pesquisas Físicas.
Apesar da data de inauguração estar perto, o
pesquisador explica que "para acelerar os prótons no anel principal de
27 km de circunferência, é necessário resfriá-lo a temperaturas perto
do zero absoluto, ou seja, 271 graus Celsius abaixo de zero, e isto
leva tempo; além disso é necessário calibrar a própria máquina de
forma a que tenhamos um feixe bem colimado. Todas estas atividades têm
início com o resfriamento da máquina agora em julho".
Eduardo
Gregores, pesquisador da Universidade Federal do ABC, diz que o LHC
pode ajudar a humanidade a responder a pergunta "do que é feito o
mundo?". Ele diz que ao redor da busca para a resposta a esta pergunta
a ciência se desenvolveu até os dias de hoje. Desde suas primeiras
respostas, como a que dizia que tudo era feito de fogo, terra, água e
ar, até a formulação da estrutura elementar da matéria como é feita
hoje, mais de 2000 anos se passaram.
"Dizemos hoje em dia que
tudo o que sabemos que existe no universo é composto de apenas dois
tipos de matéria, quarks e léptons, os quais têm seu comportamento
ditado por apenas quatro interações fundamentais: a gravitacional, a
eletromagnética, a forte e a fraca. Podemos dizer isto porque há cerca
de 40 anos, na década de 60, conseguimos construir um modelo capaz de
descrever não somente o que era então observado, como também capaz de
prever com assombrosa exatidão tudo o que foi descoberto e observado,
em todos os experimentos, até hoje".
Gregores explica que este
modelo, que devido ao seu enorme sucesso foi nomeado "Modelo Padrão"
das interações fundamentais, é baseado na Teoria dos Campos Quânticos,
a qual possui uma peculiaridade: ela só é matematicamente consistente
se todas as partículas tiverem massa nula, isto é, não tiverem massa
alguma. No entanto, sabe-se que muitas das partículas, como os
elétrons por exemplo, têm massa, e algumas vezes bastante grande, como
quark top.
Além disso, partículas sem massa podem estar apenas
se movendo com a velocidade da luz, não podendo nunca estar em repouso
ou se movendo a qualquer outra velocidade que não seja a da luz. Esse
foi o conflito solucionado por Peter Higgs, ter massa e não ter massa.
"A solução para conciliar a observação de que as partículas são
massivas com a teoria que é matematicamente consistente apenas para
partículas sem massa foi propor-se que, na realidade, as partículas
não têm massa, elas apenas aparentam ter massa.
Para isso,
Peter Higgs postulou a existência de um certo campo, o Campo de Higgs,
cujo quantum é o Bóson de Higgs. Esse campo foi postulado com
propriedades tais que as partículas que interagem com ele se comportam
como se fossem massivas, ao passo que as partículas que não interagem
com ele permanecem como são, sem massa".
Desde que Peter Higgs
postulou a existência deste campo, todas as conseqüências advindas
desse postulado foram confirmadas com exatidão e todas as partículas
novas previstas a partir desta suposição foram descobertas tais como
previstas. Todas, menos a pedra angular do Modelo Padrão que deu
origem a todas essas previsões, o próprio Bóson de Higgs.
Além
disso, a formulação desse mecanismo de geração de massa traz em si o
fato de que nem sempre as partículas aparentariam ser massivas, de que
no início do universo a simetria original ainda se encontrava
manifesta e não escondida pela interação dos campos fundamentais com o
campo de Higgs.
"De acordo com o Modelo Padrão, este fenômeno
de os campos elementares passarem a interagir com o campo de Higgs
teria ocorrido no primeiro décimo de bilionésimo de segundo após o Big
Bang, a grande explosão do surgimento do universo. Reproduzir as
condições extremas existentes nesses primeiros instantes do início do
universo é o objetivo do LHC; reproduzi-las a cerca de 10 milhões de
vezes por segundo, colidindo prótons contra prótons à energia
comparável com a existente no universo nesse instante em que a
simetria original foi encoberta pela interação do campo de Higgs com
os demais campos fundamentais".
Cooperação brasileira - A
comunidade científica do mundo inteiro se uniu em torno de quatro
colaborações internacionais para construir detectores e preparar a
infra-estrutura necessária para observação desses eventos: são as
colaborações Alice, Atlas, CMS e LHCb, cada qual analisando
determinados aspectos desse instante inicial do
universo.
Descobrir o Bóson de Higgs é o principal objetivo do
projeto do LHC, mas não é só isso. Apesar de extremamente
bem-sucedido, o Modelo Padrão não fornece resposta a muitas questões
fundamentais sobre por que o mundo é da maneira como o vemos. Por
exemplo, por que o universo é composto de matéria apenas, se a matéria
e antimatéria foram criadas igualmente no Big Bang?
Ao recriar
o instante inicial do universo, novas e inesperadas partículas e
interações podem também vir a aparecer. Para alcançar o objetivo de
criar o LHC, foram necessários o envolvimento de cerca de 8.000
cientistas e técnicos, espalhados por 33 países, participando no
desenvolvimento de novas tecnologias em muitas áreas do conhecimento,
desde a eletrônica ultra-rápida, com velocidades de nanossegundos;
matérias resistentes a radiação (como o chip Carioca desenvolvido para
a experiência LHCb, com a participação de físicos da UFRJ; sistemas
interligados de computadores, com grande capacidade de armazenamento e
processamento espalhado pelo mundo inteiro, conhecido como GRID;
desenvolvimento de tecnologias de supercondutores e
etc.
Segundo o ministro da C&T, Sergio Rezende, doutor em
Física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), as
implicações práticas são inestimáveis e, por isso, a importância da
participação brasileira.
"É muito importante que o Brasil
participe ativamente dessa grande aventura que é a exploração dos
limites da natureza. Podemos e devemos compartilhar da conquista dos
conhecimentos mais avançados do nosso tempo. E não se trata apenas de
interesse teórico. As implicações práticas são inestimáveis. Por aí
também se atinge o desenvolvimento tecnológico e a inovação no país.
Foi explorando limites que se criaram instrumentos hoje vitais para a
sociedade, como a Internet. A participação brasileira no LHC mostra o
nível da nossa competência científica em área de ponta e estimula a
formação de mais pesquisadores e técnicos qualificados".
Ele
completa que "não por acaso, o Brasil participa de todos os quatro
experimentos do LHC. Temos ali envolvidos cerca de 40 cientistas e 30
estudantes de doutorado. No experimento Atlas há especial participação
da UFRJ, com forte componente de engenharia. Nossa participação no
experimento CMS (Compact Muon Solenoid), conduzida pela Uerj, CBPF e
Unesp, tem forte presença na construção de uma GRID (espaço virtual
espalhado pelo mundo todo), com versões no Rio e em SP. Do experimento
LHCb, dedicado ao estudo de partículas contendo quark b, participam o
CBPF e a UFRJ, com papel ativo na eletrônica, na construção e nos
testes do detector de muons (primos pesados dos elétrons).
A
USP e a Unicamp participam do experimento Alice, que estuda como
ocorrem as colisões de núcleos pesados, permitindo conhecer as
condições do plasma primordial do Universo. Recentemente, assinei
portaria criando a Rede Nacional de Altas Energias, que, entre outras
metas, busca mobilizar a indústria brasileira para produzir novos
componentes destinados aos detectores já existentes.
Com isto,
nossas empresas poderão exibir portfólios comprovando sua competência
tecnológica. Em suma, estamos trabalhando para consolidar e ampliar a
participação da ciência brasileira no LHC, de olho em resultados que
beneficiem toda a
sociedade".
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Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008
13:00
por vias nunca dantes navegadas consegui entrar o site.
Entrei no Google e digitei Feira de Ciências e, a única referência de que meu
site existe aparece na 1a linha assim:
Server Default page. If you see this page it means: 1.
hosting for this domain is not configured or 2. there's no such domain
registered in Plesk ... www.feiradeciencias.com.br/ -
Páginas
semelhantes
das restantes 588 000 referências ... não existe o
Imperdível!
Cliquei nessa referência ÚNICA e ... entrou!
Na página de abertura do site, lá em baixo, na pesquisa do
Google, digitei: Fonte de Heron (pesquisar no feira de ciencias) ... e deu
indicação ZERO!
Conclusão: Ou o Google esqueceu que o site existe, ou não
está conseguindo entrar no novo provedor, ou ... estou falando
besteira!
----- Original Message ----- From: "Luiz Ferraz Netto" Sent:
Thursday, August 07, 2008 6:42 PM Subject: Re: [ciencialist] Re:
geotermia.
> Bolas! bolas! Só eu não consigo entrar nele! Será que
meu XP foi > atacado por algum espírito-batedor anti-imperdível? Não
consigo > entrar no url [ http://www.feiradeciencias.com.br
] e nem no FTP.
Oi Léo.
Quando cliquei no link acima (no
computador caseiro) também não consegui entrar no site. No entanto, após
ter digitado o mesmo na barra de endereços do Iexplorer o site entrou
rapidamente. Posteriormente o link da msg passou a funcionar.
No
computador da universidade também notei uma certa dificuldade, se bem que
de outro tipo. Lá eu li a sua msg através do webmail uol (página web) e não
do Outlook Express. Nestas condições o link só entrou após eu ter "liberado
temporariamente os pop-ups" para o site da uol. Neste caso a dificuldade
persistiu, mesmo após eu já ter acessado o seu site.
Acho tudo isso
muito estranho, pois outros links de msgs entram sem problemas, nos dois
computadores testados.
De qualquer forma, posso garantir que o Feira de
Ciências está no ar (pelo menos a partir de hoje).
[
]´s Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm Mas
indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1599 - Release Date: 7/8/2008 20:49
SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciencia é masculina FROM: "Maria Irene Baggio" <lecarvalho@infolink.com.br> (by way of LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br>) TO: sanglard@gbl.com.br,azakon2@globo.com,masilva1956@uol.com.br, leandrofilho@uol.com.br,obsuni@gmail.com,ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/08/2008 12:24
Não tou nem aí para o eventual genero da ciência.
Pq as mulheres foram construidas para a maternagem
e farão ( embora nem todas e não em todas as fases de suas vidas)
melhor do que os homens, atividades relacionadas com a maternagem.
E os homens farão, melhor que as mulheres, as atividades de paternagem,
(embora nem todos). Tudo o que a ciência tem de objetividade será
melhor atendido pelo lado masculino dos homens e das mulheres.
E a ciência precisa sempre de objetividade ( as análises ) mas tb
precisa de sínteses - e as mulheres lidam melhor com as sínteses
(nem todas). O que mt homens não conseguem fazer pq tem mt
medo de deixar emergir qualquer traço de emoção.
E isto atrapalha qualquer sintese, onde vc tem que considerar
vários fatores simultaneamente.
Por outro lado, se considerarmos a definição biológica de genero -
quem tem útero funcional é feminino, quem tem testículo funcional
é masculino, não sei não.
Vc faz ciência com o cérebro, não com o útero
ou o testículo. Embora os hormonios sexuais interfiram no funcionamento
cerebral - e os homens são, em geral, mais manipuláveis.
Basta ver o que deixam as mulheres fazerem com eles quando os hormonios estão
em alta. Depois ficam reclamando, reclamando...
Enfim, não sei não....
E você - tá preocupado?
----- Original Message ----- From: "LECarvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
To: "Maria Irene Baggio" <mirenebaggio@upf.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:42 PM
Subject: Fwd: [ciencialist] A ciencia é masculina
>From: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com>
>
>
>Essa o autor mesmo comentou, muita honra:
>
>A Ciência é masculina? É sim, senhora!
>
>Resenha - http://leialivro.com.br/texto.php?uid=11197
>
>Comentários do autor sobre - http://leialivro.com.br/texto.php?uid=11970
>
>São Leopoldo: Editora UNISINOS. (3ed 2007), 2003.
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>gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
>skype: crispassinato
>"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo
>- Comunidade Católica Mariana HESED)
SUBJECT: RES: [ciencialist] L H C FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/08/2008 13:25
Caro Sílvio,
“Tenho
problemas de conhecimento, culturais, por isso estou aqui no grupo em busca do
saber que possa me aclarar algumas perguntas inclusive idiosincráticas e
metafísicas sobre seu texto altamente elucidativo.”
Victor:
Você é de uma modéstia!
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Silvio Enviada em: sexta-feira, 8 de agosto de 2008 00:59 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] L H C
Vitor:
Realmente
sua frase " apito apitado pro Nirvana" fugiu ao meu parco
conhecimento.
No Budismo, nirvana "extinção",
é a culminar da busca pela libertação. De acordo com a concepção Budista,
o Nirvana seria uma superação do apego aos sentidos, da ignorância e a
superação da existência, que é pura ilusão
Assim,
acolho seu raciocínio, peço excusas por meu desconhecimento dos escrínios de
nossa língua e vejo que sua frase esclarece completamente o problema.
Tenho
problemas de conhecimento, culturais, por isso estou aqui no grupo em busca do
saber que possa me aclarar algumas perguntas inclusive idiosincráticas e
metafísicas sobre seu texto altamente elucidativo.
perdoe
este pobre listeiro mas convenhamos, a importância da internet é espalhar
a cultura, o conhecimento.
Agora, pode esperar que críticas ao
projeto, manifestações de desagrados, de desconfianças, de que será um trabalho
inútil e ridículo, poderá surgir.
Talvez por aqui mesmo.
Mas perdoá-los-ei, eles não sabem o que
dizem. Mas estarão também no nirvana, juro!
Trocando em miúdos: já não era sem
tempo. Bem vindo o colisor. Parabéns aos brasileiros escolhidos para a
empreitada.
Só esperaremos os frutos, conforme as
previsões mecânicaquanticamente bem comportadas.
Simples desse jeito!
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Silvio Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2008 09:41 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] L H C
A CAPACIDADE INDIVIDUAL DE PENSAR É REALMENTE UM
PROBLEMA QUE NEM FREUD RESOLVEU.....
MOSTRA-SE UM FATO QUE PODERÁ MUDAR A FÍSICA E
CERTAMENTE A INDUSTRIA E OS CASRAS ACHAM É GRAÇA, POR NÃO ENTENDER QUE O MUNDO
EVOLUI.....
SILVIO.
HA TEMPOS O COORDENADOR NÃO DEIXAVA PASSAR ESSAS MANIFESTAÇÕES
DE ''raciocinio lógico".....
Brasileiros
participam do maior experimento científico do mundo
Ainda este ano deve entrar em funcionamento o
acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons. Cientistas brasileiros
realizarão pesquisas nos quatro detectores que fazem parte deste que é um dos
maiores experimentos científicos já realizados e que vai pesquisar a
estrutura da matéria em dimensões inferiores ao tamanho dos prótons
Luís Amorim escreve para o “Jornal da Ciência”:
Oficialmente, será inaugurado em 21 de agosto o Large Hadron Collider (LHC),
Grande Colisor de Hádrons, em português. Ligado ao Cern e localizado na
fronteira entre a França e a Suíça, o LHC buscará estudar a matéria em
dimensões inferiores ao tamanho dos prótons.
Como? O LHC irá acelerar prótons a velocidades próximas à da luz (300 mil
km/s) e irá fazer com que eles colidam. Com isso, espera-se que seja possível
estudar elementos previstos ou mal compreendidos na teoria atual, o chamado
Modelo Padrão, explica Ignácio Bediaga, do Laboratório de Física Experimental
de Altas Energias, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Apesar da data de inauguração estar perto, o pesquisador explica que
"para acelerar os prótons no anel principal de 27 km de circunferência,
é necessário resfriá-lo a temperaturas perto do zero absoluto, ou seja, 271
graus Celsius abaixo de zero, e isto leva tempo; além disso é necessário
calibrar a própria máquina de forma a que tenhamos um feixe bem colimado.
Todas estas atividades têm início com o resfriamento da máquina agora em
julho".
Eduardo Gregores, pesquisador da Universidade Federal do ABC, diz que o LHC
pode ajudar a humanidade a responder a pergunta "do que é feito o
mundo?". Ele diz que ao redor da busca para a resposta a esta pergunta a
ciência se desenvolveu até os dias de hoje. Desde suas primeiras respostas,
como a que dizia que tudo era feito de fogo, terra, água e ar, até a
formulação da estrutura elementar da matéria como é feita hoje, mais de 2000
anos se passaram.
"Dizemos hoje em dia que tudo o que sabemos que existe no universo é
composto de apenas dois tipos de matéria, quarks e léptons, os quais têm seu
comportamento ditado por apenas quatro interações fundamentais: a
gravitacional, a eletromagnética, a forte e a fraca. Podemos dizer isto
porque há cerca de 40 anos, na década de 60, conseguimos construir um modelo
capaz de descrever não somente o que era então observado, como também capaz
de prever com assombrosa exatidão tudo o que foi descoberto e observado, em
todos os experimentos, até hoje".
Gregores explica que este modelo, que devido ao seu enorme sucesso foi
nomeado "Modelo Padrão" das interações fundamentais, é baseado na
Teoria dos Campos Quânticos, a qual possui uma peculiaridade: ela só é
matematicamente consistente se todas as partículas tiverem massa nula, isto
é, não tiverem massa alguma. No entanto, sabe-se que muitas das partículas,
como os elétrons por exemplo, têm massa, e algumas vezes bastante grande,
como quark top.
Além disso, partículas sem massa podem estar apenas se movendo com a
velocidade da luz, não podendo nunca estar em repouso ou se movendo a
qualquer outra velocidade que não seja a da luz. Esse foi o conflito
solucionado por Peter Higgs, ter massa e não ter massa. "A solução para
conciliar a observação de que as partículas são massivas com a teoria que é
matematicamente consistente apenas para partículas sem massa foi propor-se
que, na realidade, as partículas não têm massa, elas apenas aparentam ter
massa.
Para isso, Peter Higgs postulou a existência de um certo campo, o Campo de
Higgs, cujo quantum é o Bóson de Higgs. Esse campo foi postulado com
propriedades tais que as partículas que interagem com ele se comportam como
se fossem massivas, ao passo que as partículas que não interagem com ele permanecem
como são, sem massa".
Desde que Peter Higgs postulou a existência deste campo, todas as
conseqüências advindas desse postulado foram confirmadas com exatidão e todas
as partículas novas previstas a partir desta suposição foram descobertas tais
como previstas. Todas, menos a pedra angular do Modelo Padrão que deu origem
a todas essas previsões, o próprio Bóson de Higgs.
Além disso, a formulação desse mecanismo de geração de massa traz em si o
fato de que nem sempre as partículas aparentariam ser massivas, de que no
início do universo a simetria original ainda se encontrava manifesta e não
escondida pela interação dos campos fundamentais com o campo de Higgs.
"De acordo com o Modelo Padrão, este fenômeno de os campos elementares
passarem a interagir com o campo de Higgs teria ocorrido no primeiro décimo
de bilionésimo de segundo após o Big Bang, a grande explosão do surgimento do
universo. Reproduzir as condições extremas existentes nesses primeiros
instantes do início do universo é o objetivo do LHC; reproduzi-las a cerca de
10 milhões de vezes por segundo, colidindo prótons contra prótons à energia
comparável com a existente no universo nesse instante em que a simetria
original foi encoberta pela interação do campo de Higgs com os demais campos
fundamentais".
Cooperação brasileira - A comunidade científica do mundo inteiro se uniu em
torno de quatro colaborações internacionais para construir detectores e
preparar a infra-estrutura necessária para observação desses eventos: são as
colaborações Alice, Atlas, CMS e LHCb, cada qual analisando determinados
aspectos desse instante inicial do universo.
Descobrir o Bóson de Higgs é o principal objetivo do projeto do LHC, mas não
é só isso. Apesar de extremamente bem-sucedido, o Modelo Padrão não fornece
resposta a muitas questões fundamentais sobre por que o mundo é da maneira
como o vemos. Por exemplo, por que o universo é composto de matéria apenas,
se a matéria e antimatéria foram criadas igualmente no Big Bang?
Ao recriar o instante inicial do universo, novas e inesperadas partículas e
interações podem também vir a aparecer. Para alcançar o objetivo de criar o
LHC, foram necessários o envolvimento de cerca de 8.000 cientistas e
técnicos, espalhados por 33 países, participando no desenvolvimento de novas
tecnologias em muitas áreas do conhecimento, desde a eletrônica ultra-rápida,
com velocidades de nanossegundos; matérias resistentes a radiação (como o
chip Carioca desenvolvido para a experiência LHCb, com a participação de
físicos da UFRJ; sistemas interligados de computadores, com grande capacidade
de armazenamento e processamento espalhado pelo mundo inteiro, conhecido como
GRID; desenvolvimento de tecnologias de supercondutores e etc.
Segundo o ministro da C&T, Sergio Rezende, doutor em Física pelo Massachusetts
Institute of Technology (MIT), as implicações práticas são inestimáveis e,
por isso, a importância da participação brasileira.
"É muito importante que o Brasil participe ativamente dessa grande
aventura que é a exploração dos limites da natureza. Podemos e devemos
compartilhar da conquista dos conhecimentos mais avançados do nosso tempo. E
não se trata apenas de interesse teórico. As implicações práticas são
inestimáveis. Por aí também se atinge o desenvolvimento tecnológico e a
inovação no país. Foi explorando limites que se criaram instrumentos hoje
vitais para a sociedade, como a Internet. A participação brasileira no LHC
mostra o nível da nossa competência científica em área de ponta e estimula a
formação de mais pesquisadores e técnicos qualificados".
Ele completa que "não por acaso, o Brasil participa de todos os quatro
experimentos do LHC. Temos ali envolvidos cerca de 40 cientistas e 30
estudantes de doutorado. No experimento Atlas há especial participação da
UFRJ, com forte componente de engenharia. Nossa participação no experimento
CMS (Compact Muon Solenoid), conduzida pela Uerj, CBPF e Unesp, tem forte
presença na construção de uma GRID (espaço virtual espalhado pelo mundo
todo), com versões no Rio e em SP. Do experimento LHCb, dedicado ao estudo de
partículas contendo quark b, participam o CBPF e a UFRJ, com papel ativo na
eletrônica, na construção e nos testes do detector de muons (primos pesados
dos elétrons).
A USP e a Unicamp participam do experimento Alice, que estuda como ocorrem as
colisões de núcleos pesados, permitindo conhecer as condições do plasma
primordial do Universo. Recentemente, assinei portaria criando a Rede
Nacional de Altas Energias, que, entre outras metas, busca mobilizar a
indústria brasileira para produzir novos componentes destinados aos
detectores já existentes.
Com isto, nossas empresas poderão exibir portfólios comprovando sua
competência tecnológica. Em suma, estamos trabalhando para consolidar e
ampliar a participação da ciência brasileira no LHC, de olho em resultados
que beneficiem toda a sociedade".
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008 13:00
O Google tira do resultado de pesquisas as paginas que ficam um
longo tempo sem estarem disponiveis para acesso.
Agora vc vai ter que aguardar alguns (varios) dias ateh o Google
´reindexar´ todo o site.
Paciencia.
Ateh
Luis Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá Alberto,
>
> por vias nunca dantes navegadas consegui entrar o site. Entrei no
Google e digitei Feira de Ciências e, a única referência de que meu
site existe aparece na 1a linha assim:
>
> Default PLESK PageServer Default page. If you see this page it
means: 1. hosting for this domain is not configured or 2. there's no
such domain registered in Plesk ...
> www.feiradeciencias.com.br/ - Páginas semelhantes
>
>
> das restantes 588 000 referências ... não existe o Imperdível!
>
> Cliquei nessa referência ÚNICA e ... entrou!
>
> Na página de abertura do site, lá em baixo, na pesquisa do Google,
digitei: Fonte de Heron (pesquisar no feira de ciencias) ... e deu
indicação ZERO!
> Conclusão: Ou o Google esqueceu que o site existe, ou não está
conseguindo entrar no novo provedor, ou ... estou falando besteira!
>
> Vamos tentar agora o FTP.
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciencia é masculina FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/08/2008 15:22
Correção: a ciência nasceu masculina, mas tem se tornado progressivamente
mais feminina. Quem não é capaz de entender isso deve ter um testículo no
lugar do cérebro.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: <lecarvalho@infolink.com.br>
To: <sanglard@gbl.com.br>; <azakon2@globo.com>; <masilva1956@uol.com.br>;
<leandrofilho@uol.com.br>; <obsuni@gmail.com>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 08, 2008 12:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] A ciencia é masculina
Não tou nem aí para o eventual genero da ciência.
Pq as mulheres foram construidas para a maternagem
e farão ( embora nem todas e não em todas as fases de suas vidas)
melhor do que os homens, atividades relacionadas com a maternagem.
E os homens farão, melhor que as mulheres, as atividades de paternagem,
(embora nem todos). Tudo o que a ciência tem de objetividade será
melhor atendido pelo lado masculino dos homens e das mulheres.
E a ciência precisa sempre de objetividade ( as análises ) mas tb
precisa de sínteses - e as mulheres lidam melhor com as sínteses
(nem todas). O que mt homens não conseguem fazer pq tem mt
medo de deixar emergir qualquer traço de emoção.
E isto atrapalha qualquer sintese, onde vc tem que considerar
vários fatores simultaneamente.
Por outro lado, se considerarmos a definição biológica de genero -
quem tem útero funcional é feminino, quem tem testículo funcional
é masculino, não sei não.
Vc faz ciência com o cérebro, não com o útero
ou o testículo. Embora os hormonios sexuais interfiram no funcionamento
cerebral - e os homens são, em geral, mais manipuláveis.
Basta ver o que deixam as mulheres fazerem com eles quando os hormonios
estão
em alta. Depois ficam reclamando, reclamando...
Enfim, não sei não....
E você - tá preocupado?
----- Original Message ----- From: "LECarvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
To: "Maria Irene Baggio" <mirenebaggio@upf.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:42 PM
Subject: Fwd: [ciencialist] A ciencia é masculina
>From: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com>
>
>
>Essa o autor mesmo comentou, muita honra:
>
>A Ciência é masculina? É sim, senhora!
>
>Resenha - http://leialivro.com.br/texto.php?uid=11197
>
>Comentários do autor sobre - http://leialivro.com.br/texto.php?uid=11970
>
>São Leopoldo: Editora UNISINOS. (3ed 2007), 2003.
>ISBN 85-7431-186-3 2007 104p. - Coleção Aldus 16 12,5 x 18,5 cm
>Saiba mais
>Aquisição: Livraria Virtual
>
>http://www.atticochassot.com.br/publicacoes.htm
>
>--
>Profª Cristiana Passinato
>Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
>Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
>Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
>http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
>http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas
>gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
>skype: crispassinato
>"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus
>Cristo
>- Comunidade Católica Mariana HESED)
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/08/2008 15:44
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/08/2008 17:15
Eu ainda continuo achando realmente incrível que nos dias de hoje alguém
tenha dificuldades em manter um site no ar. Custa R$ 15 por mês!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 08, 2008 3:01 PM
Subject: [ciencialist] Re: geotermia.
O Google tira do resultado de pesquisas as paginas que ficam um
longo tempo sem estarem disponiveis para acesso.
Agora vc vai ter que aguardar alguns (varios) dias ateh o Google
´reindexar´ todo o site.
Paciencia.
Ateh
Luis Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá Alberto,
>
> por vias nunca dantes navegadas consegui entrar o site. Entrei no
Google e digitei Feira de Ciências e, a única referência de que meu
site existe aparece na 1a linha assim:
>
> Default PLESK PageServer Default page. If you see this page it
means: 1. hosting for this domain is not configured or 2. there's no
such domain registered in Plesk ...
> www.feiradeciencias.com.br/ - Páginas semelhantes
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> das restantes 588 000 referências ... não existe o Imperdível!
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> Cliquei nessa referência ÚNICA e ... entrou!
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digitei: Fonte de Heron (pesquisar no feira de ciencias) ... e deu
indicação ZERO!
> Conclusão: Ou o Google esqueceu que o site existe, ou não está
conseguindo entrar no novo provedor, ou ... estou falando besteira!
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SUBJECT: Trap Lighting in Box FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/08/2008 18:19
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: RE: [ciencialist] A ciencia é masculina FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/08/2008 18:39
Meninas,
come on!!!
Chicles + mascado do q/esse é impossível!
Vcs já sabem no que vai dar: 0x0 ou 1000x1000. Dá no mesmo...
Daquí a pouco vcs vão entrar com a Simone de Bouvoir.
Q/tal sairem pra outra, tipo século XXI?
( trata-se de um mero convite... não mando nada, ok?)
Beijos. Eu amo ocês!
Muliro SP 08/08/08
> To: sanglard@gbl.com.br; azakon2@globo.com; masilva1956@uol.com.br; leandrofilho@uol.com.br; obsuni@gmail.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: lecarvalho@infolink.com.br > Date: Fri, 8 Aug 2008 12:24:05 -0300 > Subject: Re: [ciencialist] A ciencia é masculina > > Não tou nem aí para o eventual genero da ciência. > Pq as mulheres foram construidas para a maternagem > e farão ( embora nem todas e não em todas as fases de suas vidas) > melhor do que os homens, atividades relacionadas com a maternagem. > E os homens farão, melhor que as mulheres, as atividades de paternagem, > (embora nem todos). Tudo o que a ciência tem de objetividade será > melhor atendido pelo lado masculino dos homens e das mulheres. > E a ciência precisa sempre de objetividade ( as análises ) mas tb > precisa de sínteses - e as mulheres lidam melhor com as sínteses > (nem todas). O que mt homens não conseguem fazer pq tem mt > medo de deixar emergir qualquer traço de emoção. > E isto atrapalha qualquer sintese, onde vc tem que considerar > vários fatores simultaneamente. > > Por outro lado, se considerarmos a definição biológica de genero - > quem tem útero funcional é feminino, quem tem testículo funcional > é masculino, não sei não. > Vc faz ciência com o cérebro, não com o útero > ou o testículo. Embora os hormonios sexuais interfiram no funcionamento > cerebral - e os homens são, em geral, mais manipuláveis. > Basta ver o que deixam as mulheres fazerem com eles quando os hormonios estão > em alta. Depois ficam reclamando, reclamando... > > Enfim, não sei não.... > E você - tá preocupado? > > > > > ----- Original Message ----- From: "LECarvalho" <lecarvalho@infolink.com.br> > To: "Maria Irene Baggio" <mirenebaggio@upf.br> > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:42 PM > Subject: Fwd: [ciencialist] A ciencia é masculina > > > > > >From: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> > > > > > >Essa o autor mesmo comentou, muita honra: > > > >A Ciência é masculina? É sim, senhora! > > > >Resenha - http://leialivro.com.br/texto.php?uid=11197 > > > >Comentários do autor sobre - http://leialivro.com.br/texto.php?uid=11970 > > > >São Leopoldo: Editora UNISINOS. (3ed 2007), 2003. > >ISBN 85-7431-186-3 2007 104p. - Coleção Aldus 16 12,5 x 18,5 cm > >Saiba mais > >Aquisição: Livraria Virtual > > > >http://www.atticochassot.com.br/publicacoes.htm > > > >-- > >Profª Cristiana Passinato > >Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854 > >Aulas particulares de Química, Física e Matemática. > >Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958. > >http://pesquisasdequimica.com - site de ensino > >http://www.festashop.com.br - eCommerce - artigos para festas > >gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com > >skype: crispassinato > >"A fé sem ação é morta" (Ir. Kelly Patrícia citando palavras de Jesus Cristo > >- Comunidade Católica Mariana HESED) > > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: > http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] L H C FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/08/2008 18:54
Don Vito:
juro, ajoelhado num caquinho do osso de são
Anchieta (era meu vizinho) que agente não sabemos nada, mas pra presidente dá
pra encarar:fiz o Sobral (quem sobrou do Mobral) até o segundo ano. Faço uma
cirurgia, corto até dois dedos (no meu tempo de peão, coisa comum pra aposentar
por invalidez pois não reciclavam os cumpanhêro).
Tenho problemas de
conhecimento, culturais, por isso estou aqui no grupo em busca do saber que
possa me aclarar algumas perguntas inclusive idiosincráticas e metafísicas
sobre seu texto altamente elucidativo.
Victor: Você é de uma
modéstia!
Sds,
Victor.
De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de
Silvio Enviada em: sexta-feira, 8 de agosto de 2008
00:59 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist]
L H C
Vitor:
Realmente sua frase " apito
apitado pro Nirvana" fugiu ao meu parco conhecimento.
No Budismo, nirvana "extinção", é a
culminar da busca pela libertação. De acordo com a concepção Budista, o
Nirvana seria uma superação do apego aos sentidos, da ignorância e a superação
da existência, que é pura ilusão
Assim, acolho seu raciocínio,
peço excusas por meu desconhecimento dos escrínios de nossa língua e vejo que
sua frase esclarece completamente o problema.
Tenho problemas de
conhecimento, culturais, por isso estou aqui no grupo em busca do saber que
possa me aclarar algumas perguntas inclusive idiosincráticas e metafísicas
sobre seu texto altamente elucidativo.
perdoe este pobre
listeiro mas convenhamos, a importância da internet é espalhar a cultura,
o conhecimento.
Agora, pode
esperar que críticas ao projeto, manifestações de desagrados, de
desconfianças, de que será um trabalho
inútil e
ridículo, poderá surgir. Talvez por aqui mesmo.
Mas
perdoá-los-ei, eles não sabem o que dizem. Mas estarão também no
nirvana, juro!
Trocando em
miúdos: já não era sem tempo. Bem vindo o colisor. Parabéns aos
brasileiros escolhidos para a empreitada.
Só
esperaremos os frutos, conforme as previsões mecânicaquanticamente bem
comportadas.
Simples
desse jeito!
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de
Silvio Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2008
09:41 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re:
[ciencialist] L H C
A CAPACIDADE INDIVIDUAL DE
PENSAR É REALMENTE UM PROBLEMA QUE NEM FREUD
RESOLVEU.....
MOSTRA-SE UM FATO QUE
PODERÁ MUDAR A FÍSICA E CERTAMENTE A INDUSTRIA E OS CASRAS ACHAM É GRAÇA,
POR NÃO ENTENDER QUE O MUNDO EVOLUI.....
SILVIO.
HA TEMPOS O COORDENADOR NÃO
DEIXAVA PASSAR ESSAS MANIFESTAÇÕES DE ''raciocinio
lógico".....
Brasileiros participam do
maior experimento científico do mundo
Ainda este ano deve
entrar em funcionamento o acelerador de partículas Grande Colisor de
Hádrons. Cientistas brasileiros realizarão pesquisas nos quatro
detectores que fazem parte deste que é um dos maiores experimentos
científicos já realizados e que vai pesquisar a estrutura da matéria
em dimensões inferiores ao tamanho dos prótons
Luís Amorim
escreve para o Jornal da Ciência:
Oficialmente, será
inaugurado em 21 de agosto o Large Hadron Collider (LHC), Grande
Colisor de Hádrons, em português. Ligado ao Cern e localizado na
fronteira entre a França e a Suíça, o LHC buscará estudar a matéria
em dimensões inferiores ao tamanho dos prótons.
Como? O LHC
irá acelerar prótons a velocidades próximas à da luz (300 mil km/s)
e irá fazer com que eles colidam. Com isso, espera-se que seja
possível estudar elementos previstos ou mal compreendidos na teoria
atual, o chamado Modelo Padrão, explica Ignácio Bediaga, do
Laboratório de Física Experimental de Altas Energias, do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Apesar da data de
inauguração estar perto, o pesquisador explica que "para acelerar os
prótons no anel principal de 27 km de circunferência, é necessário
resfriá-lo a temperaturas perto do zero absoluto, ou seja, 271 graus
Celsius abaixo de zero, e isto leva tempo; além disso é necessário
calibrar a própria máquina de forma a que tenhamos um feixe bem
colimado. Todas estas atividades têm início com o resfriamento da
máquina agora em julho".
Eduardo Gregores, pesquisador da
Universidade Federal do ABC, diz que o LHC pode ajudar a humanidade
a responder a pergunta "do que é feito o mundo?". Ele diz que ao
redor da busca para a resposta a esta pergunta a ciência se
desenvolveu até os dias de hoje. Desde suas primeiras respostas,
como a que dizia que tudo era feito de fogo, terra, água e ar, até a
formulação da estrutura elementar da matéria como é feita hoje, mais
de 2000 anos se passaram.
"Dizemos hoje em dia que tudo o que
sabemos que existe no universo é composto de apenas dois tipos de
matéria, quarks e léptons, os quais têm seu comportamento ditado por
apenas quatro interações fundamentais: a gravitacional, a
eletromagnética, a forte e a fraca. Podemos dizer isto porque há
cerca de 40 anos, na década de 60, conseguimos construir um modelo
capaz de descrever não somente o que era então observado, como
também capaz de prever com assombrosa exatidão tudo o que foi
descoberto e observado, em todos os experimentos, até
hoje".
Gregores explica que este modelo, que devido ao seu
enorme sucesso foi nomeado "Modelo Padrão" das interações
fundamentais, é baseado na Teoria dos Campos Quânticos, a qual
possui uma peculiaridade: ela só é matematicamente consistente se
todas as partículas tiverem massa nula, isto é, não tiverem massa
alguma. No entanto, sabe-se que muitas das partículas, como os
elétrons por exemplo, têm massa, e algumas vezes bastante grande,
como quark top.
Além disso, partículas sem massa podem estar
apenas se movendo com a velocidade da luz, não podendo nunca estar
em repouso ou se movendo a qualquer outra velocidade que não seja a
da luz. Esse foi o conflito solucionado por Peter Higgs, ter massa e
não ter massa. "A solução para conciliar a observação de que as
partículas são massivas com a teoria que é matematicamente
consistente apenas para partículas sem massa foi propor-se que, na
realidade, as partículas não têm massa, elas apenas aparentam ter
massa.
Para isso, Peter Higgs postulou a existência de um
certo campo, o Campo de Higgs, cujo quantum é o Bóson de Higgs. Esse
campo foi postulado com propriedades tais que as partículas que
interagem com ele se comportam como se fossem massivas, ao passo que
as partículas que não interagem com ele permanecem como são, sem
massa".
Desde que Peter Higgs postulou a existência deste
campo, todas as conseqüências advindas desse postulado foram
confirmadas com exatidão e todas as partículas novas previstas a
partir desta suposição foram descobertas tais como previstas. Todas,
menos a pedra angular do Modelo Padrão que deu origem a todas essas
previsões, o próprio Bóson de Higgs.
Além disso, a formulação
desse mecanismo de geração de massa traz em si o fato de que nem
sempre as partículas aparentariam ser massivas, de que no início do
universo a simetria original ainda se encontrava manifesta e não
escondida pela interação dos campos fundamentais com o campo de
Higgs.
"De acordo com o Modelo Padrão, este fenômeno de os
campos elementares passarem a interagir com o campo de Higgs teria
ocorrido no primeiro décimo de bilionésimo de segundo após o Big
Bang, a grande explosão do surgimento do universo. Reproduzir as
condições extremas existentes nesses primeiros instantes do início
do universo é o objetivo do LHC; reproduzi-las a cerca de 10 milhões
de vezes por segundo, colidindo prótons contra prótons à energia
comparável com a existente no universo nesse instante em que a
simetria original foi encoberta pela interação do campo de Higgs com
os demais campos fundamentais".
Cooperação brasileira - A
comunidade científica do mundo inteiro se uniu em torno de quatro
colaborações internacionais para construir detectores e preparar a
infra-estrutura necessária para observação desses eventos: são as
colaborações Alice, Atlas, CMS e LHCb, cada qual analisando
determinados aspectos desse instante inicial do
universo.
Descobrir o Bóson de Higgs é o principal objetivo
do projeto do LHC, mas não é só isso. Apesar de extremamente
bem-sucedido, o Modelo Padrão não fornece resposta a muitas questões
fundamentais sobre por que o mundo é da maneira como o vemos. Por
exemplo, por que o universo é composto de matéria apenas, se a
matéria e antimatéria foram criadas igualmente no Big
Bang?
Ao recriar o instante inicial do universo, novas e
inesperadas partículas e interações podem também vir a aparecer.
Para alcançar o objetivo de criar o LHC, foram necessários o
envolvimento de cerca de 8.000 cientistas e técnicos, espalhados por
33 países, participando no desenvolvimento de novas tecnologias em
muitas áreas do conhecimento, desde a eletrônica ultra-rápida, com
velocidades de nanossegundos; matérias resistentes a radiação (como
o chip Carioca desenvolvido para a experiência LHCb, com a
participação de físicos da UFRJ; sistemas interligados de
computadores, com grande capacidade de armazenamento e processamento
espalhado pelo mundo inteiro, conhecido como GRID; desenvolvimento
de tecnologias de supercondutores e etc.
Segundo o ministro
da C&T, Sergio Rezende, doutor em Física pelo Massachusetts
Institute of Technology (MIT), as implicações práticas são
inestimáveis e, por isso, a importância da participação
brasileira.
"É muito importante que o Brasil participe
ativamente dessa grande aventura que é a exploração dos limites da
natureza. Podemos e devemos compartilhar da conquista dos
conhecimentos mais avançados do nosso tempo. E não se trata apenas
de interesse teórico. As implicações práticas são inestimáveis. Por
aí também se atinge o desenvolvimento tecnológico e a inovação no
país. Foi explorando limites que se criaram instrumentos hoje vitais
para a sociedade, como a Internet. A participação brasileira no LHC
mostra o nível da nossa competência científica em área de ponta e
estimula a formação de mais pesquisadores e técnicos
qualificados".
Ele completa que "não por acaso, o Brasil
participa de todos os quatro experimentos do LHC. Temos ali
envolvidos cerca de 40 cientistas e 30 estudantes de doutorado. No
experimento Atlas há especial participação da UFRJ, com forte
componente de engenharia. Nossa participação no experimento CMS
(Compact Muon Solenoid), conduzida pela Uerj, CBPF e Unesp, tem
forte presença na construção de uma GRID (espaço virtual espalhado
pelo mundo todo), com versões no Rio e em SP. Do experimento LHCb,
dedicado ao estudo de partículas contendo quark b, participam o CBPF
e a UFRJ, com papel ativo na eletrônica, na construção e nos testes
do detector de muons (primos pesados dos elétrons).
A USP e a
Unicamp participam do experimento Alice, que estuda como ocorrem as
colisões de núcleos pesados, permitindo conhecer as condições do
plasma primordial do Universo. Recentemente, assinei portaria
criando a Rede Nacional de Altas Energias, que, entre outras metas,
busca mobilizar a indústria brasileira para produzir novos
componentes destinados aos detectores já existentes.
Com
isto, nossas empresas poderão exibir portfólios comprovando sua
competência tecnológica. Em suma, estamos trabalhando para
consolidar e ampliar a participação da ciência brasileira no LHC, de
olho em resultados que beneficiem toda a
sociedade".
No virus found in this incoming
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Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008
13:00
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/08/2008 19:01
Srs...
Meus dois dedos de proza...
Em Nova Lima, MG, na Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a temperatura das paredes de rocha é de 60°C.
A energia exposta alí é incrível! Putsquiparilhões de kW!
Imagino um aproveitamento por convecção.
abr/Muliro SP 08/08/08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: scordeiroes@superig.com.br Date: Fri, 8 Aug 2008 00:37:41 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
BONOMO:
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto, sempre acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas, podem deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia merecer pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais prática em função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor no nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me que Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para realizar a conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado processo de fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do sistema elétrico costumam dizer que uma pequena indústria precisa de uma transformador de 3 MW na substação de entrada de energia. E que fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a produção de uma fábrica de silíco solar por um ano. A energia fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo uma promessa para um futuro um pouco distante, quando se vislumbra residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia suficiente para seu consumo e entregando os excedentes para a rede elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC ) permite plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda maiores. Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás natural. A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando implantar um ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá Alvaro > > Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012!" > > Algumas novas tecnologias na captação de energia solar talvez possam adiantar esse processo, em especial novos materiais como um vidro especial colorido que permite aumentar significativamente a captação e conversão da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas novos desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de possibilidade). E é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no mundo real, em construções reais. E é barato, bem mais barato que os painéis de silício atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html > > Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia, pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que sim..:-) > > Um abraço. > > Homero > > > > > ----- Original Message ----- > From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos > perceberam...). > > [ ]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br > alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> > Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist] Re: geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada > econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou > combustíveis fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada > no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ). > Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que > cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para > gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto > poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo. > O sertão vai virar um mar de dólares! > > Abraço, > João R. Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu > > > > Caro Silvio, > > > > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as > PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica, > ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica. > > > > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o Brasil. > > > > [ ]s > > > > Alvaro Augusto de Almeida > > http://www.alvaroaugusto.com.br > > alvaro@ > > > > > > ----- Original Message ----- > > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > > Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject: [ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para > produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância > das linhas de transmissão? > > > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros.... > > > > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais > barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro? > > > > sds., > > silvio. > > >
SUBJECT: CONVITE OFICIAL - LANÇAMENTO DO MEU LIVRO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/08/2008 21:52
SUBJECT: Laboratório Nacional de Astrofísica abre concurso para seis vagas FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/08/2008 23:44
O
Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), unidade de pesquisa do
Ministério da Ciência e Tecnologia, vai realizar concurso público para
seis vagas de níveis superior e intermediário. As remunerações variam
de R$ 1.349,40 a R$ 3.137,93. Os locais de trabalho serão as cidades
mineiras de Itajubá e Brazópolis. O edital foi publicado nesta
sexta-feira, na página 11 da seção 3 do Diário Oficial. (more…)
SUBJECT: NEWS SERVICE - AUGUST 8th - "Universe's first star born tiny, grew huge: study" FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/08/2008 00:42
Hi there!
Here is the News for this Friday.
Hugs,
Márcia Rejani
CELIC Global View Coordination
11 3624-0554 / 11 8511-9422
Universe's
first star born tiny, grew huge: study
The
first object to brighten the dark, primordial universe after the Big Bang was
the tiny seed of a star that rapidly grew into a behemoth 100 times more
massive than the sun, scientists said on Thursday. This first generation of
stars apparently died quickly. While our sun may live 5 billion years, this
first generation of stars likely lasted only a slim fraction of that -- about 1
million years, the researchers said.
A primeira estrela de universo nasceu muito
pequena, ficou enorme: estudo
O primeiro objeto a clarear o universo
escuro e primordial depois do Big Bang foi a semente muito pequena de
uma estrela que rapidamente cresceu até atingir 100 vezes o tamanho do sol, os
cientistas disseram na quinta-feira. Esta primeira geração de estrelas ao que
parece morreu rapidamente. Enquanto o nosso sol pode viver 5 bilhões de anos,
esta primeira geração de estrelas provavelmente durou só uma fração delgada
deste - aproximadamente 1 milhão de anos, os pesquisadores disseram.
só que o calor é absorfido pelo resfriamento pois á
indispensavel a injeção de ar refrigerado para a respiração dos
operáros.
E o aproveitamento desse calor, dada a profundidade
da mina, é enviável.... spo o que tiram do fundo da terra como o arsênico, o
ouro, prata e minérios rtaros que nãosão divulgados compensa amplamente o
investimento que hoje é sul-africano.....
Srs... Meus dois dedos de proza... Em Nova Lima, MG, na Mina Grande
da Morro Velho, a 2500m da superfície, a temperatura das paredes de rocha é de
60°C. A energia exposta alí é incrível! Putsquiparilhões de
kW! Imagino um aproveitamento por convecção. abr/Muliro SP
08/08/08
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a
imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto, sempre
acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe
muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de
pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas, podem
deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia merecer
pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais prática
em função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor no
nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me que
Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de
revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a
finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas ainda
são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para realizar a
conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado processo de
fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do sistema elétrico
costumam dizer que uma pequena indústria precisa de uma transformador de
3 MW na substação de entrada de energia. E que fabricar células
fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a produção de uma fábrica
de silíco solar por um ano. A energia fotovoltáica tem seus nichos de
aplicação mas continua sendo uma promessa para um futuro um pouco
distante, quando se vislumbra residências com telhados fotovoltáicos
produzindo energia suficiente para seu consumo e entregando os excedentes
para a rede elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC )
permite plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda
maiores. Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás
natural. A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou
biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando implantar um
ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o
know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia
de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um
abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá
Alvaro > > Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos
para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável,
mas o racionamento está marcado para 2012!" > > Algumas
novas tecnologias na captação de energia solar talvez possam adiantar
esse processo, em especial novos materiais como um vidro especial
colorido que permite aumentar significativamente a captação e conversão
da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas novos
desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de possibilidade). E
é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no mundo real, em
construções reais. E é barato, bem mais barato que os painéis de silício
atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html >
> Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia
solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia,
pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo
de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que
sim..:-) > > Um abraço. > > Homero >
> > > > ----- Original Message ----- >
From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão
necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se >
tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado
para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no
final de 2007, mas poucos > perceberam...). > > [
]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From:
"João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist] Re:
geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que a
tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual calhas
parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano condutor
de água para produzir vapor, será viabilizada > econômicamente e
competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou > combustíveis
fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está
sendo empregada > no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating
solar power ). > Segundo um artigo que encontrei na internet,
instalações ESP que > cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro
seriam suficientes para > gerar toda energia consumida no Brasil. Um
km quadrado de deserto > poderá fornecer o equivalente a 1500 barris
de petróleo. > O sertão vai virar um mar de dólares! > >
Abraço, > João R. Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu > > >
> Caro Silvio, > > > > No Brasil, para uma fonte de
energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de geração inferior a
R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a margem de lucro. As
eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e só serão viáveis dentro
de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas mais baratas hoje em dia
são as usinas de biomassa e as > PCHs (Pequenas Centrais
Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica, > ondas, solar,
etc.) são mais caras que a eólica. > > > > Obs.: não dá
para comparar países de base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha,
etc, com países de base hidráulica, como o Brasil. > > >
> [ ]s > > > > Alvaro Augusto de Almeida > >
http://www.alvaroaugusto.com.br > >
alvaro@ > > > > > > ----- Original Message -----
> > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject:
[ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres
doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas
especializadas projetos para > produção de energia a partir das fontes
geotermicas? será distância > das linhas de transmissão? >
> > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12
metros.... > > > > será que o custo-benefício, incluindo a
eólica não fica mais > barata e com menos impacto que a nuclear que
realmente será o futuro? > > > > sds., > >
silvio. > > >
En exclusiva para toda la red, un documental que trata sobre el CERN y su
Gran Colisionador de Hadrones (LHC) en la que está siendo noticia
actualmente, ya que a principios de Agosto de 2008 encenderán el acelerador,
para investigar las primeras billonésimas de segundo en el inicio del
Universo, pero también está siendo criticado por su
peligrosidad.
Pues como nos tiene acostumbrado la BBC en su serie
científica Horizon, con capítulo "El experimento de los seis mil millones de
dólares", profundizará en este tema, sobre el papel de la ivestigación
en el CERN y su LHC, donde los científicos como Dr. Cox, nos explicará con
detalles la naturaleza de este experimento, y que otros grandes
investigadores, están volcados en este inmenso proyecto que ha costado casi
seis mil millones de Euros, cuyo túnel circular de 25 kilómetros situado en
las fronteras de Ginegra.
Y Canal ianuaStella quiere mostraros lo que se
cuece en ese inmenso recinto científico, para mostrar la verdadera
naturaleza de este proyecto que podría darnos las grandes preguntas de la
ciencia... ¿Qué hubo en el inicio del Universo? ¿Veremos las otras
dimensiones espaciales que nos es invible ahora mismo? ¿Rasgaremos universos
paralelos? ¿se descubrirá las partículas fudamentales "ocultas" que dará
la explicación de la naturaleza del cosmos?... y otras grandes preguntas.
Pessoas
dizem poder burlar o teste do bafômetro através de uma coca-cola e
gelo. Continue lendo.
Internautas e desafetos da chamada lei seca (nº 11.705) circulam uma
fórmula para burlar o bafômetro. O único detalhe é que, apesar da
divulgação massiva, ela não possui qualquer embasamento científico.
(leia o "passo-a-passo" de como empregá-la no fim da [...]
SUBJECT: Re: [ciencialist] PNL chega à Unifesp FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/08/2008 02:28
Num güento com esse negócio de PNL? Já fui a uma palestra, a mulher veio me dizer que eu era tudo que ela chutou pq ela disse que eu falava pelo meu corpo, expressão, e td mais, eu falei: "sinto mto, mas a senhora não acertou nada."
kkkkk
Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras
fontes. As universidades serão centros de pseudociências?
[]s,
Pierre
Segue abaixo a notícia:
----------------------
PNL chega à Unifesp
A partir deste ano, o curso de Especialização em Medicina
Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conta
com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em seus
quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados
ao corpo docente da Unifesp como professores-convidados nas
disciplinas de Abordagem Clínica da Hipnose Ericksoniana e
Psicoterapias Cognitivo-comportamentais Breves, respectivamente.
Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de
especialização, a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas
teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos
dois
profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da
Actius.
"Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas respeitadas, mas
não
há a menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa como Paul Adler,
que trabalha com a filha do próprio Erickson, para dar aulas sobre
uma
modalidade de hipnose extremamente valorizada significa agregar um
reconhecimento espantoso ao curso" afirma Leite. Com Fernando
Dalgalarrondo a situação não é diferente. "Ele é um psicólogo muito
renomado do ponto de vista clínico e domina perfeitamente as técnicas
de PNL. Além disso, as psicoterapias breves eram pouco abordadas no
curso e elas são extremamente valiosas", completa José Roberto
Leite.
Para o coordenador, a presença dos dois profissionais no curso de
Medicina Comportamental vai gerar uma troca profícua: enquanto os
alunos de especialização aprendem com dois nomes reconhecidos na
área,
a própria PNL ganha força no meio acadêmico. "Na medida em que os
profissionais de Programação Neurolingüística aceitam essa inserção
dentro do mundo acadêmico, o mundo acadêmico dá um respaldo
científico
para a PNL, algo que lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso como
uma troca benéfica para todos, principalmente para os que necessitam
dessas técnicas" pondera.
Fernando Dalgalarrondo também acredita que esta parceria será
positiva. "Ë o reconhecimento de uma instituição tradicional nos
meios
acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL e para a Actius,
de
modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira mais ampla",
alegra-se.
Para a PNL, ressalta o psicólogo, os ganhos são significativos. "Esse
respaldo do meio acadêmico permite uma difusão mais segura e
constante
da PNL para a sociedade como um todo. É como um medicamento que foi
testado e aprovado não só por quem o usa, mas por meios competentes.
Os meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos da PNL através
de pesquisas devidamente controladas, comprovando assim a eficiência
de suas técnicas para a mudança do comportamento humano", completa.
A Unifesp e o curso
A Unifesp foi fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de Escola
Paulista de Medicina, e a primeira a possuir um hospital
universitário
do Brasil (Hospital So Paulo), em 1936, além de ter organizado os
primeiros programas de residência médica no país em 1956 e de pós-
graduação em 1970, que são reconhecidos como os pioneiros da área de
saúde no Brasil. Atualmente, a universidade conta com 19 cursos nas
áreas de exatas, humanas e biológicas, divididos em cinco campi. A
Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos de pós-graduação
lato
sensu (especialização) e 43 stricto sensu
(mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de extensão.
O Curso de Medicina Comportamental é uma Pós-Graduação Lato Sensu
(Especialização) criada em 2003, e é oferecido pela Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) através do departamento de
Psicobiologia. Seu currículo é composto de 457 horas de atividades
(357 teóricas e 100 práticas), voltados tanto para profissionais da
saúde quanto para quem trabalha com administração (recursos humanos)
ou até mesmo educação (psicólogos e pedagogos). As disciplinas
abordadas no curso vão desde o básico sobre psicopatologias até
técnicas de estados alterados de consciência (meditação e hipnose,
por
exemplo). A duração do curso é de aproximadamente um ano e meio.
Os professores-convidados
Stephen Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta
com formação em Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement
Desensitization and Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É
também fundador do Instituto lnternacional de Hipnoterapia,
(Treinamento e Pesquisa) do México e Nova York, além de diretor do
Programa Internacional da Sociedade Milton Erickson de Psicoterapia e
Hipnose de Nova York.
Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado pela PUC-Campinas e
Gestalt
terapeuta, especializado em abordagens sistêmicas. Trainer em PNL.
com
formação na Dynamic Learning Center (Califórnia - EUA), Master
Hipnotist com Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil, Chile e
Espanha há mais de 20 anos. Presta consultoria pessoal e coordena
grupos de estudo.
Revista InterActius – Ano V – N. 8
Informativo de Programação Neurolinguística
2008
SUBJECT: RES: [ciencialist] L H C FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/08/2008 04:30
Silvio,
Pois tá ceerto!.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Silvio Enviada em: sexta-feira, 8 de agosto de 2008 18:55 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] L H C
Don
Vito:
juro,
ajoelhado num caquinho do osso de são Anchieta (era meu vizinho) que agente não
sabemos nada, mas pra presidente dá pra encarar:fiz o Sobral (quem sobrou do
Mobral) até o segundo ano. Faço uma cirurgia, corto até dois dedos (no meu
tempo de peão, coisa comum pra aposentar por invalidez pois não reciclavam os
cumpanhêro).
“Tenho problemas de conhecimento, culturais, por isso
estou aqui no grupo em busca do saber que possa me aclarar algumas perguntas
inclusive idiosincráticas e metafísicas sobre seu texto altamente elucidativo.”
Victor: Você é de uma modéstia!
Sds,
Victor.
De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Silvio Enviada em: sexta-feira, 8 de agosto de 2008 00:59 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] L H C
Vitor:
Realmente sua frase " apito apitado pro
Nirvana" fugiu ao meu parco conhecimento.
No
Budismo, nirvana "extinção", é a culminar da
busca pela libertação. De acordo com a concepção Budista, o Nirvana seria
uma superação do apego aos sentidos, da ignorância e a superação da existência,
que é pura ilusão
Assim, acolho seu raciocínio, peço excusas por meu
desconhecimento dos escrínios de nossa língua e vejo que sua frase esclarece
completamente o problema.
Tenho problemas de conhecimento, culturais, por isso
estou aqui no grupo em busca do saber que possa me aclarar algumas perguntas
inclusive idiosincráticas e metafísicas sobre seu texto altamente elucidativo.
perdoe este pobre listeiro mas
convenhamos, a importância da internet é espalhar a cultura, o
conhecimento.
Agora, pode esperar que críticas ao
projeto, manifestações de desagrados, de desconfianças, de que será um trabalho
inútil e ridículo, poderá surgir.
Talvez por aqui mesmo.
Mas perdoá-los-ei, eles não sabem o que
dizem. Mas estarão também no nirvana, juro!
Trocando em miúdos: já não era sem
tempo. Bem vindo o colisor. Parabéns aos brasileiros escolhidos para a
empreitada.
Só esperaremos os frutos, conforme as
previsões mecânicaquanticamente bem comportadas.
Simples desse jeito!
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Silvio Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2008 09:41 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] L H C
A CAPACIDADE INDIVIDUAL DE PENSAR É REALMENTE UM
PROBLEMA QUE NEM FREUD RESOLVEU.....
MOSTRA-SE UM FATO QUE PODERÁ MUDAR A FÍSICA E
CERTAMENTE A INDUSTRIA E OS CASRAS ACHAM É GRAÇA, POR NÃO ENTENDER QUE O MUNDO
EVOLUI.....
SILVIO.
HA TEMPOS O COORDENADOR NÃO DEIXAVA PASSAR ESSAS
MANIFESTAÇÕES DE ''raciocinio lógico".....
Brasileiros
participam do maior experimento científico do mundo
Ainda este ano deve entrar em funcionamento o
acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons. Cientistas brasileiros
realizarão pesquisas nos quatro detectores que fazem parte deste que é um dos
maiores experimentos científicos já realizados e que vai pesquisar a
estrutura da matéria em dimensões inferiores ao tamanho dos prótons
Luís Amorim escreve para o “Jornal da Ciência”:
Oficialmente, será inaugurado em 21 de agosto o Large Hadron Collider (LHC),
Grande Colisor de Hádrons, em português. Ligado ao Cern e localizado na
fronteira entre a França e a Suíça, o LHC buscará estudar a matéria em
dimensões inferiores ao tamanho dos prótons.
Como? O LHC irá acelerar prótons a velocidades próximas à da luz (300 mil
km/s) e irá fazer com que eles colidam. Com isso, espera-se que seja possível
estudar elementos previstos ou mal compreendidos na teoria atual, o chamado
Modelo Padrão, explica Ignácio Bediaga, do Laboratório de Física Experimental
de Altas Energias, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Apesar da data de inauguração estar perto, o pesquisador explica que
"para acelerar os prótons no anel principal de 27 km de circunferência,
é necessário resfriá-lo a temperaturas perto do zero absoluto, ou seja, 271
graus Celsius abaixo de zero, e isto leva tempo; além disso é necessário
calibrar a própria máquina de forma a que tenhamos um feixe bem colimado.
Todas estas atividades têm início com o resfriamento da máquina agora em
julho".
Eduardo Gregores, pesquisador da Universidade Federal do ABC, diz que o LHC
pode ajudar a humanidade a responder a pergunta "do que é feito o
mundo?". Ele diz que ao redor da busca para a resposta a esta pergunta a
ciência se desenvolveu até os dias de hoje. Desde suas primeiras respostas,
como a que dizia que tudo era feito de fogo, terra, água e ar, até a
formulação da estrutura elementar da matéria como é feita hoje, mais de 2000
anos se passaram.
"Dizemos hoje em dia que tudo o que sabemos que existe no universo é
composto de apenas dois tipos de matéria, quarks e léptons, os quais têm seu
comportamento ditado por apenas quatro interações fundamentais: a
gravitacional, a eletromagnética, a forte e a fraca. Podemos dizer isto
porque há cerca de 40 anos, na década de 60, conseguimos construir um modelo
capaz de descrever não somente o que era então observado, como também capaz
de prever com assombrosa exatidão tudo o que foi descoberto e observado, em
todos os experimentos, até hoje".
Gregores explica que este modelo, que devido ao seu enorme sucesso foi
nomeado "Modelo Padrão" das interações fundamentais, é baseado na
Teoria dos Campos Quânticos, a qual possui uma peculiaridade: ela só é
matematicamente consistente se todas as partículas tiverem massa nula, isto
é, não tiverem massa alguma. No entanto, sabe-se que muitas das partículas,
como os elétrons por exemplo, têm massa, e algumas vezes bastante grande,
como quark top.
Além disso, partículas sem massa podem estar apenas se movendo com a
velocidade da luz, não podendo nunca estar em repouso ou se movendo a
qualquer outra velocidade que não seja a da luz. Esse foi o conflito
solucionado por Peter Higgs, ter massa e não ter massa. "A solução para
conciliar a observação de que as partículas são massivas com a teoria que é
matematicamente consistente apenas para partículas sem massa foi propor-se
que, na realidade, as partículas não têm massa, elas apenas aparentam ter
massa.
Para isso, Peter Higgs postulou a existência de um certo campo, o Campo de
Higgs, cujo quantum é o Bóson de Higgs. Esse campo foi postulado com
propriedades tais que as partículas que interagem com ele se comportam como
se fossem massivas, ao passo que as partículas que não interagem com ele permanecem
como são, sem massa".
Desde que Peter Higgs postulou a existência deste campo, todas as
conseqüências advindas desse postulado foram confirmadas com exatidão e todas
as partículas novas previstas a partir desta suposição foram descobertas tais
como previstas. Todas, menos a pedra angular do Modelo Padrão que deu origem
a todas essas previsões, o próprio Bóson de Higgs.
Além disso, a formulação desse mecanismo de geração de massa traz em si o
fato de que nem sempre as partículas aparentariam ser massivas, de que no
início do universo a simetria original ainda se encontrava manifesta e não
escondida pela interação dos campos fundamentais com o campo de Higgs.
"De acordo com o Modelo Padrão, este fenômeno de os campos elementares
passarem a interagir com o campo de Higgs teria ocorrido no primeiro décimo
de bilionésimo de segundo após o Big Bang, a grande explosão do surgimento do
universo. Reproduzir as condições extremas existentes nesses primeiros
instantes do início do universo é o objetivo do LHC; reproduzi-las a cerca de
10 milhões de vezes por segundo, colidindo prótons contra prótons à energia
comparável com a existente no universo nesse instante em que a simetria
original foi encoberta pela interação do campo de Higgs com os demais campos
fundamentais".
Cooperação brasileira - A comunidade científica do mundo inteiro se uniu em
torno de quatro colaborações internacionais para construir detectores e
preparar a infra-estrutura necessária para observação desses eventos: são as
colaborações Alice, Atlas, CMS e LHCb, cada qual analisando determinados
aspectos desse instante inicial do universo.
Descobrir o Bóson de Higgs é o principal objetivo do projeto do LHC, mas não
é só isso. Apesar de extremamente bem-sucedido, o Modelo Padrão não fornece
resposta a muitas questões fundamentais sobre por que o mundo é da maneira
como o vemos. Por exemplo, por que o universo é composto de matéria apenas,
se a matéria e antimatéria foram criadas igualmente no Big Bang?
Ao recriar o instante inicial do universo, novas e inesperadas partículas e
interações podem também vir a aparecer. Para alcançar o objetivo de criar o
LHC, foram necessários o envolvimento de cerca de 8.000 cientistas e
técnicos, espalhados por 33 países, participando no desenvolvimento de novas
tecnologias em muitas áreas do conhecimento, desde a eletrônica ultra-rápida,
com velocidades de nanossegundos; matérias resistentes a radiação (como o
chip Carioca desenvolvido para a experiência LHCb, com a participação de
físicos da UFRJ; sistemas interligados de computadores, com grande capacidade
de armazenamento e processamento espalhado pelo mundo inteiro, conhecido como
GRID; desenvolvimento de tecnologias de supercondutores e etc.
Segundo o ministro da C&T, Sergio Rezende, doutor em Física pelo Massachusetts
Institute of Technology (MIT), as implicações práticas são inestimáveis e,
por isso, a importância da participação brasileira.
"É muito importante que o Brasil participe ativamente dessa grande
aventura que é a exploração dos limites da natureza. Podemos e devemos
compartilhar da conquista dos conhecimentos mais avançados do nosso tempo. E
não se trata apenas de interesse teórico. As implicações práticas são
inestimáveis. Por aí também se atinge o desenvolvimento tecnológico e a
inovação no país. Foi explorando limites que se criaram instrumentos hoje
vitais para a sociedade, como a Internet. A participação brasileira no LHC
mostra o nível da nossa competência científica em área de ponta e estimula a
formação de mais pesquisadores e técnicos qualificados".
Ele completa que "não por acaso, o Brasil participa de todos os quatro
experimentos do LHC. Temos ali envolvidos cerca de 40 cientistas e 30
estudantes de doutorado. No experimento Atlas há especial participação da
UFRJ, com forte componente de engenharia. Nossa participação no experimento
CMS (Compact Muon Solenoid), conduzida pela Uerj, CBPF e Unesp, tem forte
presença na construção de uma GRID (espaço virtual espalhado pelo mundo
todo), com versões no Rio e em SP. Do experimento LHCb, dedicado ao estudo de
partículas contendo quark b, participam o CBPF e a UFRJ, com papel ativo na
eletrônica, na construção e nos testes do detector de muons (primos pesados
dos elétrons).
A USP e a Unicamp participam do experimento Alice, que estuda como ocorrem as
colisões de núcleos pesados, permitindo conhecer as condições do plasma
primordial do Universo. Recentemente, assinei portaria criando a Rede
Nacional de Altas Energias, que, entre outras metas, busca mobilizar a
indústria brasileira para produzir novos componentes destinados aos
detectores já existentes.
Com isto, nossas empresas poderão exibir portfólios comprovando sua
competência tecnológica. Em suma, estamos trabalhando para consolidar e
ampliar a participação da ciência brasileira no LHC, de olho em resultados
que beneficiem toda a sociedade".
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Raio em câmera lenta - estupefomenal FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/08/2008 05:00
Kentaro,
Não consigo encontrar qq indício de que tenha havido manipulação
das imagens do vídeo. Até onde sei, e pude vislumbrar, o vídeo captura a
realidade desse fenômeno , fantástico e medonho, ao mesmo tempo.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Kentaro Mori Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2008 19:30 Para: undisclosed-recipients: Assunto: [ciencialist] Raio em câmera lenta — estupefomenal
O vídeo acima é com certeza o vídeo mais estupefomenal que
você assistirá hoje, provavelmente este mês, e possivelmente… pelos
próximos dois meses.
Capturando o desenvolvimento de relâmpago em belos movimentos em câmera
lenta, começa com elétrons varrendo uma miríade de caminhos pelo ar até que se
encontre um caminho ótimo para o relâmpago em si, que parece durar uma
eternidade. É tão fascinante, mas tão fascinante que talvez não seja
real.
Foi divulgado sem maiores informações em Today's Big
Thing. Eu suspeito que seja real, dada sua semelhança com outros
vídeos menos espetaculares de descargas elétricas, como os envolvendo as figuras de
Lichtenberg, mas se é com certeza deve ser derivado de uma pesquisa
científica com equipamentos caríssimos.
Atualizo o post quando descobrirem das duas uma: a pesquisa de onde veio o
vídeo, ou como ele foi criado.
Internal
Virus Database is out of date.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008 13:00
SUBJECT: Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com> TO: cienciacidadania@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, secularismo@yahoogroups.com DATE: 09/08/2008 14:21
--- Em strbrasil@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior" <cetico@...>
escreveu
os devaneios de
O TAO DA FÍSICA
e do misticismo oriental
Tive, há cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no
banco da praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de
súbito dei conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um
elétron encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais
freneticamente, conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só
tinha sentido isso através do livro de Brian Greene. Sentado na praça,
vi as pessoas se comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e,
a animação subindo, dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os
elétrons de seus corpos participando nesta dança cósmica e frenética,
e nesse momento eu soube: era o Funk das Cachorras a embalar o
comportamento dos elétrons do Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a ciência ocidental não tinha nada a ver com o
misticismo oriental, então precisa ler O Tao da Física: verá que é
isso mesmo. Fritjof Capra inicia seu O Tao da Física comparando o
movimento dos átomos com a Dança de Shiva, o Senhor dos Dançarinos
adorado pelos hindus. É claro que Shiva não existe, que átomos não
dançam e que "som" é algo que só existe no cérebro de alguns seres
vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar, apenas fazendo uma
analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de comparar a física quântica com o misticismo
oriental, ele chega a afirmar que "de acordo com a teoria de campo,
cada partícula, de fato, 'canta, perpetuamente, a sua canção'" [esta
ênfase é minha; todas nesta matéria também serão]. Então, parece que a
comparação é séria. Mas ele admitirá, em seguida, que é tudo metáfora.
E é assim que ele faz por todo o livro: afirma não querendo afirmar,
desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de
mansinho, torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que
pareciam ter quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro
bastante ruim, pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que,
entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.
O Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que
as antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas
semelhanças" com a física moderna. No caminho, fomenta uma série de
confusões e mal entendidos, comete abusos epistemológicos e faz
afirmações tolas sobre a sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de
Mutação, livro seguinte de Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No seu
melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais e
teóricos da física, como o processo de observação de partículas e o
significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés na
direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes e
esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking ou
Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema. Se fosse um livro inteiramente ridículo,
seria fácil esquecê-lo. Mas as boas passagens acabam servindo como
cavalos de Tróia carregando as passagens ruins, dando um ar de
legitimidade a idéias que não fazem sentido. Para os amantes da
ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é um sonho: um físico
conceituado defendendo o relativismo e o misticismo, louvando o
"conhecimento intuitivo" e criticando as leis da lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos, os fatos
da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões; que
objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a objetividade
da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que a
linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o mundo
não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade" são a
mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria <<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com aquilo que
está somente no final, no epílogo, de O Tao da Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado equipamento, a
redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos sábios
orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar o
método científico e começar a meditar? Ou poderá existir uma
influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até uma
síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser negativamente
respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a metade se esta
clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do livro.
Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas formas de
conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é limitada,
relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é superior,
absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos. Este é o
ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz de compreender verdades inacessíveis à
razão. De fato, a razão não apenas é desnecessária à obtenção do
conhecimento verdadeiro: ela atrapalha. Aprendizes budistas são alvo
de questões paradoxais, no intuito de fazê-los abandonar a razão e
mergulhar num estado "intuitivo", livre das "limitações do intelecto"
que, de outro modo, se fariam insistentemente presentes, impedindo o
aluno de alcançar a verdade.
Procedendo mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam
acesso ao verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão
entusiasta desta "sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a
humanidade não ficou mais sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do
incremento do conhecimento racional". Mas que sabedoria é essa? Ela
existe? "Os místicos orientais insistem repetidamente no fato de a
realidade última não poder ser nunca objeto de raciocínio ou de
conhecimento demonstrável". E que motivos resta então para acreditar,
se o mesmo pode ser dito sobre qualquer disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios místicos, esta
forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não pode ser
expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo intelecto.
Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de forma
pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem que, embora não possam provar, seguir os
ensinamentos de Cristo é o caminho certo rumo ao paraíso (e que,
aliás, perder tempo com crendices orientais é paganismo e blasfêmia).
Sem evidências de um lado e de outro, como escolher? Aliás, por que
escolher? E é claro que não há somente estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que este "conhecimento intuitivo" nos
revela. Apesar de ele ser incomunicável, as tradições orientais bem
que tentaram comunicá-lo. O resultado, segundo eles mesmos, é
fragmentário e limitado. Mas é este resultado que o autor usará para
fazer as comparações com a física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas
Capra encontra (ou seria procura?) uns poucos princípios supostamente
comuns a todas. Basicamente, as grandes descobertas da mística
oriental, inexplicáveis em termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não serem traduzíveis
em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você entendeu algo?
Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma parte
integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois, errou.
A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E a
sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam falsas
dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento
Capra tenta explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta,
após uma ou outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer?
A maioria dos epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento:
crença verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento
sobre X quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em termos
racionais, podem constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até
supor que os orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for"
(eles não conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que
aquilo que eles obtêm através de meditação e introspecção seja
verdadeiro. Mesmo que seja, não há nenhuma justificativa racional para
acreditar - e isto até eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade irracional, vaga,
ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes, não quer dizer
nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido tradicionalmente
associado, de maneira errada, com coisas vagas, misteriosas,
acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há absolutamente
nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias como "Quando
um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o que é
Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'" só
pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá nome ao livro. Tao
significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu, proferidas antes
de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do Tao, adotando os
processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar com todo o
mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança incessantes, de
natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno ciclo de
opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o
yin, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável adoece, e o doente se torna são! bem, às vezes. =D
A primavera se torna verão e este se torna primav... quer dizer, se
torna outono, depois inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo
correu bem, ele deu origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e... jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o que desce... err... fica no chão, de
uma vez por todas. ='(
Que fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem
de forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto,
muito menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas
sequer têm oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o
fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o
que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são ensinados não apenas a esperar que os opostos se
sucedam ciclicamente. Eles precisam fazer a manutenção do ciclo
(imagine se nós precisássemos "ajudar" a gravidade!): "No Oriente uma
pessoa virtuosa não é aquela que empreende a tarefa impossível de
lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a que é capaz de manter um
equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja: se as coisas estiverem
boas "demais", você deve... ! Além disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são transitórias, que
todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a formas fixas
objetos, pessoas ou idéias ao invés de aceitar o universo, em
movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi causado pela
idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro, temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio.
Vazio, verdadeiramente, é o mesmo que alegria" Upanishad
"Quando se compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio
existe; quando se compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem aquilo
que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que não é
simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo
que ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações
com a física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria
oriental é tida como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos
quando pressionados com argumentos como os vistos acima), e a
sabedoria científica é empírica, factual. Os sábios orientais se
preocupam com aquilo que deve ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação <<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério ao comparar
trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e, acredite,
até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais ampla?), com
escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas áreas,
especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa parte
do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde é
possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações mais impressionantes são de fontes recentes, de
escritores que já conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com
tanta liberdade, impressiona que não tenha feito algo muito melhor.
Nos moldes amplos de O Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da
Economia (aliás, veja isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz "que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos
selecionar dos dados experimentais, equações e teorias, de um lado, e
das escrituras religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de
outro?", a resposta honesta deveria ser: "qualquer coisa que cole".
Sem dúvida, não é outro o "critério' utilizado por ele. Mas começarei
com a promessa do livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade obrigam a
perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou taoísta".
As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um todo
integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre si!
Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física e
misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente
sofisticados de observação da natureza, inacessíveis às pessoas
comuns. Uma página de um periódico de física moderna será tão
misteriosa para o não iniciado como uma mandala tibetana. São ambos
registros de indagações da natureza do universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física subatômica moderna
tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...) Uma profunda
experiência mística requer, muitas vezes, similarmente, muitos anos de
aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A experiência
mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em física
moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato importa, a diferença é
brutal: os métodos da física fazem previsões, comprovadamente
eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse diferente,
ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser, talvez,
pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos" da
mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos orientais consistam sempre em alguma forma de
meditação introspectiva, Capra insiste que eles são "observações" e,
daí, salta a conclusão de que tanto a física quanto o misticismo se
baseiam em observação empírica! Mas não é possível conceber uma busca
menos empírica do que a oriental, que se trata de fechar os olhos e
ignorar todos os demais sentidos - "a apreensão mística da realidade é
essencialmente não sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os sentidos, com seus
instrumentos. E você ainda poderia pensar que a "observação mística",
sendo introspectiva, é uma análise da própria consciência, uma busca
totalmente subjetiva. Mas a pretensão de objetividade deles é a maior
possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o Universo". Se isto saísse
da boca de um cientista, seria com razão tido como pretensão ridícula.
Capra está, portanto, transformando diferenças radicais em uma
semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade <<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e misticismo é "a
unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a natureza
intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da física
newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os objetos
como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata os
objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo importante. Ao criticar o "modelo
ocidental" da ciência, Capra ataca dois erros do racionalismo que os
próprios racionalistas rejeitaram profundamente: a idéia pitagórica e
platônica de que a matemática "seja" a realidade; e o dualismo de
Descartes, que separou a mente da matéria - ambos criticados por Carl
Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro morto e faz uma imagem
errada, e mais fácil de atacar, da ciência ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo mecanicista da
ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O Ponto de
Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos estão
isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados? Bem,
o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton são
qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as partículas
quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca, por que
este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de uma
forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas",
mas todas as partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela
força da gravidade) e relacionadas com o espaço (porque imersas nele).
A inter-relação das partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte integrante do todo"? Se está dentro do
Universo, faz parte dele; e ele é o todo. É uma tautologia! Não havia
(e nem poderia haver) nada na física de Newton que deixasse de ser
"parte integrante do todo".
O importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito
menos especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade" de que
estavam falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa
"inter-relação de todas as coisas" está restrita a partículas
invisíveis, dariam um belo bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De
fato, a interpretação prevalecente da física quântica é muito clara:
partículas não têm posição e velocidades definidas num dado momento. É
como se não existisse "a partícula que se move", mas apenas "o
movimento da partícula". Se isto é verdade, não poderia haver
concretização mais perfeita da expressão "intrinsecamente dinâmica".
Acontece que esta expressão é de Capra, e não de algum texto oriental.
O melhor que o autor consegue é O Livro das Mudanças, e suas idéias
místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no sentido clássico e
trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante", mas até na
visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de posição,
pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental está
pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem posição
definida".
E, no entanto, há outras interpretações da física quântica segundo as
quais as partículas possuem posições e velocidades definidas, embora
nós não possamos conhecê-las. Estas versões, contudo, implicam num
estranho efeito de "não-localidade", que Capra também usará para
afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz que se o efeito de
não-localidade for real, a idéia de "dinamismo intrínseco" não será.
Não se pode ter tudo, mas ele finge que pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão de que tanto a física quântica quanto a fé
oriental são capazes de "alcançar" a compreensão de paradoxos.
Obviamente, a dualidade partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira
farra! Ele celebra que, depois disto, a ciência "não podia mais
confiar completamente na lógica", e dá vivas ao paradoxo. É onde ele
quer chegar: o conhecimento intuitivo seria superior à razão
justamente porque esta última (tão limitada!) não seria capaz de
compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado, por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um círculo quadrado" é,
longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em O Tao da Física,
você aprende que a física quântica está justamente falando em círculos
quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias de contradições
lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua: "a
introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de certa
forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a questão
num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene: "a natureza faz coisas
estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o cuidado de esquivar-se
do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não contém paradoxos
lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não se compreende
ainda o que significa a matéria obedecer a equações para partículas em
certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas sem dúvida
não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e
partícula ao mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá
nem um pouco melhor do que o ocidental médio neste exercício de
tortura mental - mas o autor garante que "estes paradoxos são
característicos do misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados ao nível
subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis e
indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e descontínua,
energia e matéria são dois aspectos de um mesmo fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta passagem. Vamos
aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e indestrutíveis?
Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em energia pura. E são
"indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se dividir em
partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser realmente
indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria"
é apenas um ponto com alta concentração de energia, isto é, uma forma
de energia. E, sabemos, nenhum lugar é realmente vazio: tudo está
permeado por energia. Se nada separa a energia em "partes", ela é
contínua. E como energia e matéria são "a mesma coisa" (insinua
Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito, "matéria" é apenas "muita energia num mesmo ponto". E
estes pontos estão espacialmente separados entre si. Na grande maioria
dos pontos do espaço não há energia suficiente para se "condensar" em
partículas; mas em alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a
energia é tão concentrada que adquire propriedades materiais, formando
o que denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria é
descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom esmiuçar. Pense num
oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é "contínuo" ou
"descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que "gelo e água são a
mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é contínuo, pois estará
chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas se notar que o gelo
é uma manifestação diferente da água, então dirá que o gelo é
descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos outros
pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo menos segundo a definição que
vimos acima. Para dizer que ela é contínua, é preciso mudar a
definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as baixas
concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto é o
mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em um
sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas
bobagens do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda...
Tem fim, porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se
pode chegar ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste
caso, este "fim" não é o oposto daquele "sem fim" - e o paradoxo não
existe, portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida pelos orientais não é
paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são "dois lados de uma
mesma realidade", não estão violando o princípio da não-contradição,
dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas apenas frisando
que há relação e unidade entre os opostos, o que é óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o oposto do
outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao calor.
Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos orientais -
pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende isso. Ninguém
trata "bem" e "mal" como "microchip" e "ornitorrinco", isto é, coisas
totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo, quando
sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que eles
dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma realidade".
Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais da mesma realidade", então
não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da (controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que
ela se alinha com as diversas escolas do misticismo oriental no
seguinte sentido: o Universo é um todo interconectado, e as
propriedades de uma parte são determinadas pelas propriedades de todas
as outras. Mas isto é falso: dois locais que se afastem em velocidade
superior à da luz¹ não podem, em hipótese alguma, causar qualquer
coisa um no outro, estando totalmente isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a dança de
Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia hindu, é
uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o cosmos:
a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais". Basta
dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria não
é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se tornar
matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o diagrama de um octeto mesônico, da
física de partículas, com o diagrama dos oito trigramas do I-Ching e,
embora admita que a semelhança gráfica é acidental, salienta que ambos
enfatizam a mudança e a transformação, em vez de a estrutura e a
simetria (mesmo que ambos sejam simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e transformação
não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos, como fica
claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas imagens
retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo, o
céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que tais
entidades macroscópicas estejam em constante transformação e mudança:
como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é, para a
física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana - ou
seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que "a
água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim, ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?)
espalhada pelo cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das
flutuações de energia, gerando e diluindo partículas incessantemente.
Segundo o autor (e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é
concebido como uma forma de matéria tênue e não perceptível,
onipresente em todo o espaço e que se pode condensar em objetos
materiais sólidos".
Mas o ch'i é um "éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou
promover a saúde, tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao
contrário, o campo quântico só tem existência na menor das escalas, e
não entra em nosso corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo
existe. O ch'i é lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio
misticismo é indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não
afirma que o misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência
tem base mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar a
objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em Fritjof
Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao relativismo
ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que, apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que
"os físicos constroem uma seqüência de teorias parciais e aproximadas,
cada uma delas mais precisa que a anterior, mas não representando
nenhuma delas uma imagem completa e final do fenômeno natural", isto
é, a ciência chega cada vez mais perto da verdade, embora nunca
descubra tudo. É esta, e apenas esta, a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista mais fanático - se há
um - afirma que a ciência pode saber tudo. E, aliás, pra quê uma
imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição exata de todas
as estrelas ou o valor completo de Pi (3,14159265358979323846264... ao
infinito)? O importante é que o pouco que a ciência sabe (supondo que
seja pouco) é garantido. E, apesar de toda a sua confusão, Capra está
de acordo com isto.
Esta não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel subjetivo
de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza não são mais que
criações da nossa mente caracterizante e quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente (...), mas temos
de pagar um preço por ele. À medida que definimos o nosso sistema de
conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões cada vez mais
rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias dos
fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem, são
criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual da
realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são
simplesmente erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só
"elementos da linguagem". Eles têm existência concreta, são capazes de
se curvar e de afetar a matéria, como o próprio autor várias vezes
diz. Como pode uma abstração da linguagem se curvar e formar buracos
negros?
As duas frases finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias
descrevem a realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima,
elas "não são a própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa não é a
cidade" - a analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase
como significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas
teorias científicas é invenção humana, não existe". E é assim que
muitos entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de nossa
mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos as
coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas percebidas.
E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do ensino
médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e que
reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como "vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está comparando estas
nuances da ciência moderna com afirmações orientais realmente
radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e objetos
à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya". Isto é
muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o mundo,
mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e ciência,
ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E, aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto gera confusão. "Mente", em geral,
é sinônimo de "consciência", isto é, sua mente é você. E não é você
quem cria o vermelho, mas o seu cérebro. Esta diferença é fundamental.
É o seu cérebro, e não você, que faz a freqüência de luz emitida pela
maçã ser percebida como "vermelha". E isto não está sob controle da
sua consciência, isto é, não está sob o seu controle. Ou seja: você
não pode decidir ver a maçã como "azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os fenômenos
observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a alegação
de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como percebemos o
mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e, pior,
acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor realmente questiona a objetividade científica, e o faz por
duas razões: primeiro, a física quântica mostrou que, como o
observador influencia o sistema observado, a objetividade é um mito;
e, segundo, a relatividade mostrou que espaço e tempo não existem
concretamente, sendo apenas ilusões descritivas criadas pela mente
humana. As duas coisas estão erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da Física. É
possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço não
existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar e
afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que está
no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero apresentar-vos brotaram do
terreno experimental da física, e aí reside a sua força. São radicais.
Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por si só, estão
condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma união das
duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé
oriental, com o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos"
da teoria da relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o
tempo, isolados, são relativos aos observadores. Ser relativo é muito
diferente de "não existir". Mas é pior: Capra esquece que, para
Einstein, o conjunto espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas levam o observador a
influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso de onda", quando o
objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e, logo que é
observado, passa a ter propriedades típicas de partícula. Parece
místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula fazendo
um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda encostando
um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o
estado das partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não se
trata de os dados serem relativos e subjetivos, pois eles não podem
variar segundo a vontade do observador. São apenas dados mais ou menos
inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a 30km/h e, quando você pôs o
bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este valor que você medirá. Mas
isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é perfeitamente objetivo: sua
medição mostra o valor de um giro de roda que foi afetado por um
bastão, de um certo modo. É verdade que você não obteve a medição que
pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é objetiva: um bastão
afetando uma roda.
O que temos são dados objetivos, porém de eventos diferentes. Não há
dado ou distorção subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da
observação que afeta o objeto, e não o observador. E, pra ser mais
exato, a observação não afeta nem o objeto, mas somente a situação do
objeto. Capra não sabe a diferença e, por isso, em mais uma afirmação
confusa, ele manda essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o observador
humano ser necessário, não só para observar as propriedades de um
objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o observador é essencial para o objeto - e logo para
o Universo. Mas significa apenas o que acabamos de ver: que a
observação afeta a situação do objeto. Só que é dito da pior maneira:
em vez de "a 'observação' é 'uma das causas' do 'fato observado'",
Capra simplifica para "o 'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então,
muitos entendem até que objetos não podem existir sem observador -
ignorando assim todas as evidências de que o Universo existiu por
bilhões de anos, sem ninguém pra ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que nos
mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa o
"colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda, seja
de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e sua
consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que a
onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela está
perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de qualquer
partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao <<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por exemplo, a
idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é "feminina":
"O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava associado com o
céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e feminino, era
representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os seres vivos
do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais escrita
História da Filosofada, taxar como "femininas" ou "masculinas" uma
coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos, na
sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a afirmações
bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física moderna (...) podem levar-nos até Buda
ou até à bomba atômica, e compete a cada cientista decidir que caminho
tomar". Ou seja: quem discorda de Capra é, automaticamente, apologista
da guerra, da destruição e da morte. Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto não é preciso argumentar e o leitor
ainda ignora o que virá, Capra aproveita pra soar radical: "os padrões
que os cientistas observam na natureza estão intimamente ligados aos
seus modelos mentais, com os seus conceitos, pensamentos e valores". É
fácil entender isto assim: dois cientistas, um ateu e outro religioso,
observam as mesmas células; um vê DNA, outro vê "energia vital". Ou
seja: as mesmas observações mostram padrões diferentes, conforme os
vieses subjetivos de cada observador o que é ridículo e, embora
pareça, Capra não o diz. Por que ser tão vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a ciência
visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo gere
riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões, pesquisaria
escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se você
pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de Y.
Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com
um posfácio. Quem o esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo
tipo de interconexão que emergiu recentemente (...) faz surgir a
possibilidade intrigante de ser possível relacionar a física
subatômica com a psicologia de Jung e talvez mesmo com a
parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no ar, sem ao menos dizer
do que se trata. Sem comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra acusa o dualismo cartesiano
(a idéia nada científica de que mente e matéria são substâncias
diferentes) de ser a principal causa das tragédias do mundo. E o
raciocínio é uma pérola:
"Esta fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do mundo 'de
fora', visto como uma multiplicidade de objetos e acontecimentos
separados. O meio ambiente é encarado como se se tratasse de partes
separadas a ser exploradas por diferentes grupos de interesses. A
visão fragmentária estende-se à sociedade, dividida em diferentes
nações, raças, religiões e grupos políticos. A convicção de que todos
estes fragmentos - em nós próprios, no nosso meio ambiente e na nossa
sociedade - estão, de fato, separados pode ser tomada como a razão
fundamental para as presentes séries de crises sociais, ecológicas e
culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres humanos nossos
semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta distribuição das
riquezas naturais, criando conflitos econômicos e políticos; uma onda
de violência crescente e imparável, espontânea e institucionalizada, e
um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou muitas vezes
física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é, sem dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982.
E quanto simplismo! Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de
Descartes, o mundo já era dividido em facções e, obviamente, tanto
mais cheio de guerras quanto mais se recua no tempo; mesmo o Oriente,
com sua "visão orgânica", é dividido em países, religiões e grupos
políticos; a ciência ocidental, ao contrário das religiões, é
materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia
filosófica, sobre a natureza da consciência, jamais poderia direcionar
o comportamento dos indivíduos, o tratamento do meio-ambiente e toda a
organização social e política. A colocação de Capra, que virou livro,
é exatamente o que parece: a opinião irrefletida de um físico-místico
sobre questões psicológicas e sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é, afinal de
contas, apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para ele
poder dizer que a física moderna também não passa de uma espécie de
metáfora sobre a realidade: "Quer o deus bailarino quer a teoria
física são criações do espírito: modelos para descrever a intuição do
seu autor acerca da realidade".
Ocorre que a teoria física não é "criação" da mente de ninguém, e sim
uma descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por imaginação,
mas por fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais "criação
humana" do que a geometria. E extraterrestres jamais reinventariam
Shiva, mas redescobririam a física quântica e a geometria, porque
estas são verdades independentes da mente de seus descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone central da proposta de O Tao
da Física - a Dança de Shiva - revele-se também o ícone ideal para
simbolizar toda a confusão que permeia a obra: ora tratando a dança
divina como a exata realidade, ora assumindo que é pura imaginação - e
então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a obra - o autor
vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências e
contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início. Nele, ainda podemos ler (apesar
do que vimos há pouco): "a visão orgânica do mundo não é vantajosa do
ponto de vista da construção de máquinas, nem adequada para lidar com
problemas técnicos de um mundo superpovoado". Capra concedia que a
"visão limitada" do (suposto) dualismo ocidental era, embora incapaz
de alcançar a "verdadeiro saber", adequada à tecnologia e aos
problemas mundanos da sociedade.
Mas ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua "visão orgânica" não
era boa apenas para descrever partículas ou "intuições" de sábios
orientais, mas para quase tudo no mundo - até para acabar com a fome!
Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele chega a citar
Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é uma
propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais". Pelo
visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora ainda
fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar, ousa até explicar o porquê de a ciência
ocidental ter cultivado uma tradição tão "mecanicista" e "limitada",
abrindo mão do "conhecimento superior intuitivo" hoje típico dos
orientais. A explicação é incrível: a idéia de lei fundamental, que é
o cerne da visão mecanicista, teve origem na tradição judaico-cristã e
em sua idéia de um legislador divino. A ciência ocidental é limitada,
segundo Capra, por culpa do cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou de outro livro, desta vez tratando das semelhanças
entre "a nova visão de mundo" (a mesma de O Tao da Física) e,
adivinhe, a teologia cristã. Você leu certo: em Pertencendo ao
Universo (título redundante, magnificamente Capriano!) não só a física
moderna e a fé oriental têm paralelos entre si, mas ambas têm
paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta influência cristã
na ciência ocidental não pode ter sido tão má assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra tenha suas
obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do Projeto
Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da Física
ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais recente
clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua já
famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o
fenômeno da conexão entre duas partículas distantes (que Capra usa
para dizer que "tudo está em tudo"), parece que Greene lembrou de O
Tao da Física:
"Na interpretação de algumas pessoas, isso significa que 'todas as
coisas estão conectadas a todas as demais' ou que 'a mecânica
quân-tica nos emaranha a todos em uma única totalidade universal'
(...). Esses arrebatamentos, ainda que eu aprecie o sentimento por
eles produzido, são exagerados e insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu evidentemente escolhi
a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era (...) afirmam que
o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria matéria são
ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em oposição,
a visão científica predominante é que a mente constitui o modo como
percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma
restrição à sua realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas
necessidades requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência
nos ensina a ser razoável ter como certo."
__________________________________________
¹ Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é
claro. O próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão
do Universo se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre
si, que se afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/08/2008 15:32
Se estamos falando de energia geotérmica
para um estação termal, então tudo bem, mas se estamos falando de energia para
conversão termelétrica, então melhor esquecer. O Brasil simplesmente não dispõe
desse tipo de fonte.
Srs... Meus dois dedos de proza... Em Nova Lima, MG, na
Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a temperatura das paredes
de rocha é de 60°C. A energia exposta alí é incrível! Putsquiparilhões de
kW! Imagino um aproveitamento por convecção. abr/Muliro SP
08/08/08
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a
imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto, sempre
acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe
muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de
pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas, podem
deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia merecer
pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais prática
em função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor no
nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me que
Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de
revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a
finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas ainda
são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para realizar a
conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado processo de
fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do sistema elétrico
costumam dizer que uma pequena indústria precisa de uma transformador de
3 MW na substação de entrada de energia. E que fabricar células
fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a produção de uma fábrica
de silíco solar por um ano. A energia fotovoltáica tem seus nichos de
aplicação mas continua sendo uma promessa para um futuro um pouco
distante, quando se vislumbra residências com telhados fotovoltáicos
produzindo energia suficiente para seu consumo e entregando os excedentes
para a rede elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC )
permite plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda
maiores. Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás
natural. A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou
biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando implantar um
ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o
know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia
de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um
abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá
Alvaro > > Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos
para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável,
mas o racionamento está marcado para 2012!" > > Algumas
novas tecnologias na captação de energia solar talvez possam adiantar
esse processo, em especial novos materiais como um vidro especial
colorido que permite aumentar significativamente a captação e conversão
da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas novos
desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de possibilidade). E
é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no mundo real, em
construções reais. E é barato, bem mais barato que os painéis de silício
atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html >
> Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia
solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia,
pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo
de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que
sim..:-) > > Um abraço. > > Homero >
> > > > ----- Original Message ----- >
From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão
necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se >
tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado
para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no
final de 2007, mas poucos > perceberam...). > > [
]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From:
"João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist] Re:
geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que a
tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual calhas
parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano condutor
de água para produzir vapor, será viabilizada > econômicamente e
competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou > combustíveis
fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está
sendo empregada > no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating
solar power ). > Segundo um artigo que encontrei na internet,
instalações ESP que > cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro
seriam suficientes para > gerar toda energia consumida no Brasil. Um
km quadrado de deserto > poderá fornecer o equivalente a 1500 barris
de petróleo. > O sertão vai virar um mar de dólares! > >
Abraço, > João R. Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu > > >
> Caro Silvio, > > > > No Brasil, para uma fonte de
energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de geração inferior a
R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a margem de lucro. As
eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e só serão viáveis dentro
de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas mais baratas hoje em dia
são as usinas de biomassa e as > PCHs (Pequenas Centrais
Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica, > ondas, solar,
etc.) são mais caras que a eólica. > > > > Obs.: não dá
para comparar países de base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha,
etc, com países de base hidráulica, como o Brasil. > > >
> [ ]s > > > > Alvaro Augusto de Almeida > >
http://www.alvaroaugusto.com.br > >
alvaro@ > > > > > > ----- Original Message -----
> > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject:
[ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres
doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas
especializadas projetos para > produção de energia a partir das fontes
geotermicas? será distância > das linhas de transmissão? >
> > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12
metros.... > > > > será que o custo-benefício, incluindo a
eólica não fica mais > barata e com menos impacto que a nuclear que
realmente será o futuro? > > > > sds., > >
silvio. > > >
SUBJECT: Novo visual no Humor na ciência FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/08/2008 16:38
Fiz uma atualização em parte do visual do ´Humor na ciência´ .
http://www.humornaciencia.com.br
Se encontrar algum bug é só avisar.
Até
Luís Brudna
==
SUBJECT: RES: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/08/2008 16:54
Sottomaior,
Você disse: “Não é à toa que, entre as fileiras de
seus adeptos, encontram-se relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.”
Victor: Quer justificar a razão pela qual está incluindo
relavistas nesse rol de detratores da ciência?
A que tipo de “relativista”,
enfim, você se refere?
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Daniel Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008 14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Tive, há cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no
banco da praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de
súbito dei conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um
elétron encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais
freneticamente, conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só
tinha sentido isso através do livro de Brian Greene. Sentado na praça,
vi as pessoas se comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e,
a animação subindo, dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os
elétrons de seus corpos participando nesta dança cósmica e frenética,
e nesse momento eu soube: era o Funk das Cachorras a embalar o
comportamento dos elétrons do Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a ciência ocidental não tinha nada a ver com o
misticismo oriental, então precisa ler O Tao da Física: verá que é
isso mesmo. Fritjof Capra inicia seu O Tao da Física comparando o
movimento dos átomos com a Dança de Shiva, o Senhor dos Dançarinos
adorado pelos hindus. É claro que Shiva não existe, que átomos não
dançam e que "som" é algo que só existe no cérebro de alguns seres
vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar, apenas fazendo uma
analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de comparar a física quântica com o misticismo
oriental, ele chega a afirmar que "de acordo com a teoria de campo,
cada partícula, de fato, 'canta, perpetuamente, a sua canção'" [esta
ênfase é minha; todas nesta matéria também serão]. Então, parece que a
comparação é séria. Mas ele admitirá, em seguida, que é tudo metáfora.
E é assim que ele faz por todo o livro: afirma não querendo afirmar,
desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de
mansinho, torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que
pareciam ter quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro
bastante ruim, pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que,
entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.
O Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que
as antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas
semelhanças" com a física moderna. No caminho, fomenta uma série de
confusões e mal entendidos, comete abusos epistemológicos e faz
afirmações tolas sobre a sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de
Mutação, livro seguinte de Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No seu
melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais e
teóricos da física, como o processo de observação de partículas e o
significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés na
direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes e
esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking ou
Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema. Se fosse um livro inteiramente ridículo,
seria fácil esquecê-lo. Mas as boas passagens acabam servindo como
cavalos de Tróia carregando as passagens ruins, dando um ar de
legitimidade a idéias que não fazem sentido. Para os amantes da
ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é um sonho: um físico
conceituado defendendo o relativismo e o misticismo, louvando o
"conhecimento intuitivo" e criticando as leis da lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos, os fatos
da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões; que
objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a objetividade
da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que a
linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o mundo
não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade"
são a
mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria <<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com aquilo que
está somente no final, no epílogo, de O Tao da Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado equipamento, a
redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos sábios
orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar o
método científico e começar a meditar? Ou poderá existir uma
influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até uma
síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser negativamente
respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a metade se esta
clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do livro.
Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas formas de
conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é limitada,
relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é superior,
absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos. Este é o
ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz de compreender verdades inacessíveis à
razão. De fato, a razão não apenas é desnecessária à obtenção do
conhecimento verdadeiro: ela atrapalha. Aprendizes budistas são alvo
de questões paradoxais, no intuito de fazê-los abandonar a razão e
mergulhar num estado "intuitivo", livre das "limitações do
intelecto"
que, de outro modo, se fariam insistentemente presentes, impedindo o
aluno de alcançar a verdade.
Procedendo mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam
acesso ao verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão
entusiasta desta "sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a
humanidade não ficou mais sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do
incremento do conhecimento racional". Mas que sabedoria é essa? Ela
existe? "Os místicos orientais insistem repetidamente no fato de a
realidade última não poder ser nunca objeto de raciocínio ou de
conhecimento demonstrável". E que motivos resta então para acreditar,
se o mesmo pode ser dito sobre qualquer disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios místicos, esta
forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não pode ser
expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo intelecto.
Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de forma
pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem que, embora não possam provar, seguir os
ensinamentos de Cristo é o caminho certo rumo ao paraíso (e que,
aliás, perder tempo com crendices orientais é paganismo e blasfêmia).
Sem evidências de um lado e de outro, como escolher? Aliás, por que
escolher? E é claro que não há somente estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que este "conhecimento intuitivo" nos
revela. Apesar de ele ser incomunicável, as tradições orientais bem
que tentaram comunicá-lo. O resultado, segundo eles mesmos, é
fragmentário e limitado. Mas é este resultado que o autor usará para
fazer as comparações com a física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas
Capra encontra (ou seria procura?) uns poucos princípios supostamente
comuns a todas. Basicamente, as grandes descobertas da mística
oriental, inexplicáveis em termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não serem traduzíveis
em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você entendeu algo?
Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma parte
integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois, errou.
A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E a
sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam falsas
dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento
Capra tenta explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta,
após uma ou outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer?
A maioria dos epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento:
crença verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento
sobre X quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em
termos
racionais, podem constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até
supor que os orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for"
(eles não conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que
aquilo que eles obtêm através de meditação e introspecção seja
verdadeiro. Mesmo que seja, não há nenhuma justificativa racional para
acreditar - e isto até eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade irracional, vaga,
ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes, não quer dizer
nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido tradicionalmente
associado, de maneira errada, com coisas vagas, misteriosas,
acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há absolutamente
nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias como "Quando
um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o que é
Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'" só
pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá nome ao livro. Tao
significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu, proferidas
antes
de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do Tao, adotando os
processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar com todo o
mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança incessantes, de
natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno ciclo de
opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o
yin, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável adoece, e o doente se torna são! – bem, às vezes. =D
A primavera se torna verão e este se torna primav... quer dizer, se
torna outono, depois inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo
correu bem, ele deu origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e... jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o que desce... err... fica no chão, de
uma vez por todas. ='(
Que fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem
de forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto,
muito menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas
sequer têm oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o
fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o
que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são ensinados não apenas a esperar que os opostos se
sucedam ciclicamente. Eles precisam fazer a manutenção do ciclo
(imagine se nós precisássemos "ajudar" a gravidade!): "No
Oriente uma
pessoa virtuosa não é aquela que empreende a tarefa impossível de
lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a que é capaz de manter um
equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja: se as coisas estiverem
boas "demais", você deve... ! Além disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são transitórias, que
todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a formas fixas —
objetos, pessoas ou idéias — ao invés de aceitar o universo, em
movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi causado pela
idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro, temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio.
Vazio, verdadeiramente, é o mesmo que alegria" – Upanishad
"Quando se compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio
existe; quando se compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem aquilo
que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que não é
simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo
que ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações
com a física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria
oriental é tida como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos
quando pressionados com argumentos como os vistos acima), e a
sabedoria científica é empírica, factual. Os sábios orientais se
preocupam com aquilo que deve ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação <<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério ao comparar
trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e, acredite,
até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais
ampla?), com
escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas áreas,
especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa parte
do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde é
possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações mais impressionantes são de fontes recentes, de
escritores que já conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com
tanta liberdade, impressiona que não tenha feito algo muito melhor.
Nos moldes amplos de O Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da
Economia (aliás, veja isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz "que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos
selecionar dos dados experimentais, equações e teorias, de um lado, e
das escrituras religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de
outro?", a resposta honesta deveria ser: "qualquer coisa que
cole".
Sem dúvida, não é outro o "critério' utilizado por ele. Mas começarei
com a promessa do livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade obrigam a
perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou taoísta".
As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um todo
integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre si!
Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física e
misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente
sofisticados de observação da natureza, inacessíveis às pessoas
comuns. Uma página de um periódico de física moderna será tão
misteriosa para o não iniciado como uma mandala tibetana. São ambos
registros de indagações da natureza do universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física subatômica moderna
tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...) Uma profunda
experiência mística requer, muitas vezes, similarmente, muitos anos de
aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A experiência
mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em física
moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato importa, a diferença é
brutal: os métodos da física fazem previsões, comprovadamente
eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse diferente,
ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser, talvez,
pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos" da
mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos orientais consistam sempre em alguma forma de
meditação introspectiva, Capra insiste que eles são "observações" e,
daí, salta a conclusão de que tanto a física quanto o misticismo se
baseiam em observação empírica! Mas não é possível conceber uma busca
menos empírica do que a oriental, que se trata de fechar os olhos e
ignorar todos os demais sentidos - "a apreensão mística da realidade é
essencialmente não sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os sentidos, com seus
instrumentos. E você ainda poderia pensar que a "observação mística",
sendo introspectiva, é uma análise da própria consciência, uma busca
totalmente subjetiva. Mas a pretensão de objetividade deles é a maior
possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o Universo". Se isto saísse
da boca de um cientista, seria com razão tido como pretensão ridícula.
Capra está, portanto, transformando diferenças radicais em uma
semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade <<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e misticismo é "a
unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a natureza
intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da física
newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os objetos
como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata os
objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo importante. Ao criticar o "modelo
ocidental" da ciência, Capra ataca dois erros do racionalismo que os
próprios racionalistas rejeitaram profundamente: a idéia pitagórica e
platônica de que a matemática "seja" a realidade; e o dualismo de
Descartes, que separou a mente da matéria - ambos criticados por Carl
Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro morto e faz uma imagem
errada, e mais fácil de atacar, da ciência ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo mecanicista da
ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O Ponto de
Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos estão
isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados? Bem,
o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton são
qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as partículas
quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca, por que
este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de uma
forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas",
mas todas as partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela
força da gravidade) e relacionadas com o espaço (porque imersas nele).
A inter-relação das partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte integrante do todo"? Se está dentro do
Universo, faz parte dele; e ele é o todo. É uma tautologia! Não havia
(e nem poderia haver) nada na física de Newton que deixasse de ser
"parte integrante do todo".
O importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito
menos especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade"
de que
estavam falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa
"inter-relação de todas as coisas" está restrita a partículas
invisíveis, dariam um belo bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De
fato, a interpretação prevalecente da física quântica é muito clara:
partículas não têm posição e velocidades definidas num dado momento. É
como se não existisse "a partícula que se move", mas apenas "o
movimento da partícula". Se isto é verdade, não poderia haver
concretização mais perfeita da expressão "intrinsecamente dinâmica".
Acontece que esta expressão é de Capra, e não de algum texto oriental.
O melhor que o autor consegue é O Livro das Mudanças, e suas idéias
místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no sentido clássico e
trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante", mas até na
visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de posição,
pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental está
pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem posição
definida".
E, no entanto, há outras interpretações da física quântica segundo as
quais as partículas possuem posições e velocidades definidas, embora
nós não possamos conhecê-las. Estas versões, contudo, implicam num
estranho efeito de "não-localidade", que Capra também usará para
afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz que se o efeito de
não-localidade for real, a idéia de "dinamismo intrínseco" não será.
Não se pode ter tudo, mas ele finge que pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão de que tanto a física quântica quanto a fé
oriental são capazes de "alcançar" a compreensão de paradoxos.
Obviamente, a dualidade partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira
farra! Ele celebra que, depois disto, a ciência "não podia mais
confiar completamente na lógica", e dá vivas ao paradoxo. É onde ele
quer chegar: o conhecimento intuitivo seria superior à razão
justamente porque esta última (tão limitada!) não seria capaz de
compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado, por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um círculo quadrado"
é,
longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em O Tao da Física,
você aprende que a física quântica está justamente falando em círculos
quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias de contradições
lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua: "a
introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de certa
forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a questão
num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene: "a natureza faz coisas
estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o cuidado de esquivar-se
do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não contém paradoxos
lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não se compreende
ainda o que significa a matéria obedecer a equações para partículas em
certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas sem dúvida
não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e
partícula ao mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá
nem um pouco melhor do que o ocidental médio neste exercício de
tortura mental - mas o autor garante que "estes paradoxos são
característicos do misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados ao nível
subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis e
indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e descontínua,
energia e matéria são dois aspectos de um mesmo fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta
passagem. Vamos
aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e indestrutíveis?
Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em energia pura. E são
"indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se dividir em
partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser realmente
indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria"
é apenas um ponto com alta concentração de energia, isto é, uma forma
de energia. E, sabemos, nenhum lugar é realmente vazio: tudo está
permeado por energia. Se nada separa a energia em "partes", ela é
contínua. E como energia e matéria são "a mesma coisa" (insinua
Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito, "matéria" é apenas "muita energia num mesmo
ponto". E
estes pontos estão espacialmente separados entre si. Na grande maioria
dos pontos do espaço não há energia suficiente para se "condensar" em
partículas; mas em alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a
energia é tão concentrada que adquire propriedades materiais, formando
o que denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria
é
descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom esmiuçar. Pense num
oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é "contínuo" ou
"descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que "gelo e água
são a
mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é contínuo, pois estará
chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas se notar que o gelo
é uma manifestação diferente da água, então dirá que o gelo é
descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos outros
pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo menos segundo a definição que
vimos acima. Para dizer que ela é contínua, é preciso mudar a
definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as baixas
concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto é o
mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em um
sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas
bobagens do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda...
Tem fim, porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se
pode chegar ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste
caso, este "fim" não é o oposto daquele "sem fim" - e o
paradoxo não
existe, portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida pelos orientais não é
paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são "dois lados de uma
mesma realidade", não estão violando o princípio da não-contradição,
dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas apenas
frisando
que há relação e unidade entre os opostos, o que é óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o oposto do
outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao calor.
Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos orientais -
pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende isso. Ninguém
trata "bem" e "mal" como "microchip" e
"ornitorrinco", isto é, coisas
totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo, quando
sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que eles
dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma realidade".
Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais da mesma realidade", então
não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da (controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que
ela se alinha com as diversas escolas do misticismo oriental no
seguinte sentido: o Universo é um todo interconectado, e as
propriedades de uma parte são determinadas pelas propriedades de todas
as outras. Mas isto é falso: dois locais que se afastem em velocidade
superior à da luz¹ não podem, em hipótese alguma, causar qualquer
coisa um no outro, estando totalmente isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a dança de
Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia hindu, é
uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o cosmos:
a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais". Basta
dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria não
é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se tornar
matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o diagrama de um octeto mesônico, da
física de partículas, com o diagrama dos oito trigramas do I-Ching e,
embora admita que a semelhança gráfica é acidental, salienta que ambos
enfatizam a mudança e a transformação, em vez de a estrutura e a
simetria (mesmo que ambos sejam simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e transformação
não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos, como fica
claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas imagens
retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo, o
céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que tais
entidades macroscópicas estejam em constante transformação e mudança:
como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é, para a
física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana - ou
seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que
"a
água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim, ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?)
espalhada pelo cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das
flutuações de energia, gerando e diluindo partículas incessantemente.
Segundo o autor (e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é
concebido como uma forma de matéria tênue e não perceptível,
onipresente em todo o espaço e que se pode condensar em objetos
materiais sólidos".
Mas o ch'i é um "éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou
promover a saúde, tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao
contrário, o campo quântico só tem existência na menor das escalas, e
não entra em nosso corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo
existe. O ch'i é lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio
misticismo é indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não
afirma que o misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência
tem base mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar a
objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em Fritjof
Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao relativismo
ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que, apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que
"os físicos constroem uma seqüência de teorias parciais e aproximadas,
cada uma delas mais precisa que a anterior, mas não representando
nenhuma delas uma imagem completa e final do fenômeno natural", isto
é, a ciência chega cada vez mais perto da verdade, embora nunca
descubra tudo. É esta, e apenas esta, a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista mais fanático - se há
um - afirma que a ciência pode saber tudo. E, aliás, pra quê uma
imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição exata de todas
as estrelas ou o valor completo de Pi (3,14159265358979323846264... ao
infinito)? O importante é que o pouco que a ciência sabe (supondo que
seja pouco) é garantido. E, apesar de toda a sua confusão, Capra está
de acordo com isto.
Esta não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel subjetivo
de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza não são mais que
criações da nossa mente caracterizante e quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente (...), mas temos
de pagar um preço por ele. À medida que definimos o nosso sistema de
conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões cada vez mais
rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias dos
fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem, são
criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual da
realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são
simplesmente erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só
"elementos da linguagem". Eles têm existência concreta, são capazes
de
se curvar e de afetar a matéria, como o próprio autor várias vezes
diz. Como pode uma abstração da linguagem se curvar e formar buracos
negros?
As duas frases finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias
descrevem a realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima,
elas "não são a própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa
não é a
cidade" - a analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase
como significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas
teorias científicas é invenção humana, não existe". E é assim que
muitos entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de nossa
mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos as
coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas percebidas.
E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do ensino
médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e que
reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como
"vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está comparando estas
nuances da ciência moderna com afirmações orientais realmente
radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e objetos
à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya". Isto é
muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o mundo,
mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e ciência,
ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E, aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto gera confusão. "Mente",
em geral,
é sinônimo de "consciência", isto é, sua mente é você. E não é você
quem cria o vermelho, mas o seu cérebro. Esta diferença é fundamental.
É o seu cérebro, e não você, que faz a freqüência de luz emitida pela
maçã ser percebida como "vermelha". E isto não está sob controle da
sua consciência, isto é, não está sob o seu controle. Ou seja: você
não pode decidir ver a maçã como "azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os fenômenos
observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a alegação
de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como percebemos o
mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e, pior,
acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor realmente questiona a objetividade científica, e o faz por
duas razões: primeiro, a física quântica mostrou que, como o
observador influencia o sistema observado, a objetividade é um mito;
e, segundo, a relatividade mostrou que espaço e tempo não existem
concretamente, sendo apenas ilusões descritivas criadas pela mente
humana. As duas coisas estão erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da Física. É
possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço não
existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar e
afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que está
no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero apresentar-vos brotaram do
terreno experimental da física, e aí reside a sua força. São radicais.
Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por si só, estão
condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma união das
duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé
oriental, com o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos"
da teoria da relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o
tempo, isolados, são relativos aos observadores. Ser relativo é muito
diferente de "não existir". Mas é pior: Capra esquece que, para
Einstein, o conjunto espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas levam o observador a
influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso de onda", quando
o
objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e, logo que é
observado, passa a ter propriedades típicas de partícula. Parece
místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula fazendo
um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda encostando
um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o
estado das partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não se
trata de os dados serem relativos e subjetivos, pois eles não podem
variar segundo a vontade do observador. São apenas dados mais ou menos
inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a 30km/h e, quando você pôs o
bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este valor que você medirá. Mas
isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é perfeitamente objetivo: sua
medição mostra o valor de um giro de roda que foi afetado por um
bastão, de um certo modo. É verdade que você não obteve a medição que
pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é objetiva: um bastão
afetando uma roda.
O que temos são dados objetivos, porém de eventos diferentes. Não há
dado ou distorção subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da
observação que afeta o objeto, e não o observador. E, pra ser mais
exato, a observação não afeta nem o objeto, mas somente a situação do
objeto. Capra não sabe a diferença e, por isso, em mais uma afirmação
confusa, ele manda essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o observador
humano ser necessário, não só para observar as propriedades de um
objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o observador é essencial para o objeto - e logo para
o Universo. Mas significa apenas o que acabamos de ver: que a
observação afeta a situação do objeto. Só que é dito da pior maneira:
em vez de "a 'observação' é 'uma das causas' do 'fato observado'",
Capra simplifica para "o 'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então,
muitos entendem até que objetos não podem existir sem observador -
ignorando assim todas as evidências de que o Universo existiu por
bilhões de anos, sem ninguém pra ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que nos
mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa o
"colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda, seja
de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e sua
consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que a
onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela está
perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de qualquer
partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao <<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por exemplo, a
idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina":
"O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava associado com o
céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e feminino, era
representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os seres vivos
do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais escrita
História da Filosofada, taxar como "femininas" ou
"masculinas" uma
coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos, na
sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a afirmações
bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física moderna (...) podem levar-nos até Buda
ou até à bomba atômica, e compete a cada cientista decidir que caminho
tomar". Ou seja: quem discorda de Capra é, automaticamente, apologista
da guerra, da destruição e da morte. Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto não é preciso argumentar e o leitor
ainda ignora o que virá, Capra aproveita pra soar radical: "os padrões
que os cientistas observam na natureza estão intimamente ligados aos
seus modelos mentais, com os seus conceitos, pensamentos e valores". É
fácil entender isto assim: dois cientistas, um ateu e outro religioso,
observam as mesmas células; um vê DNA, outro vê "energia vital". Ou
seja: as mesmas observações mostram padrões diferentes, conforme os
vieses subjetivos de cada observador – o que é ridículo e, embora
pareça, Capra não o diz. Por que ser tão vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a ciência
visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo gere
riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões, pesquisaria
escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se você
pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de Y.
Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com
um posfácio. Quem o esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo
tipo de interconexão que emergiu recentemente (...) faz surgir a
possibilidade intrigante de ser possível relacionar a física
subatômica com a psicologia de Jung e talvez mesmo com a
parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no ar, sem ao menos dizer
do que se trata. Sem comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra acusa o dualismo cartesiano
(a idéia nada científica de que mente e matéria são substâncias
diferentes) de ser a principal causa das tragédias do mundo. E o
raciocínio é uma pérola:
"Esta fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do mundo 'de
fora', visto como uma multiplicidade de objetos e acontecimentos
separados. O meio ambiente é encarado como se se tratasse de partes
separadas a ser exploradas por diferentes grupos de interesses. A
visão fragmentária estende-se à sociedade, dividida em diferentes
nações, raças, religiões e grupos políticos. A convicção de que todos
estes fragmentos - em nós próprios, no nosso meio ambiente e na nossa
sociedade - estão, de fato, separados pode ser tomada como a razão
fundamental para as presentes séries de crises sociais, ecológicas e
culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres humanos nossos
semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta distribuição das
riquezas naturais, criando conflitos econômicos e políticos; uma onda
de violência crescente e imparável, espontânea e institucionalizada, e
um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou muitas vezes
física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é, sem dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982.
E quanto simplismo! Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de
Descartes, o mundo já era dividido em facções e, obviamente, tanto
mais cheio de guerras quanto mais se recua no tempo; mesmo o Oriente,
com sua "visão orgânica", é dividido em países, religiões e grupos
políticos; a ciência ocidental, ao contrário das religiões, é
materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia
filosófica, sobre a natureza da consciência, jamais poderia direcionar
o comportamento dos indivíduos, o tratamento do meio-ambiente e toda a
organização social e política. A colocação de Capra, que virou livro,
é exatamente o que parece: a opinião irrefletida de um físico-místico
sobre questões psicológicas e sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é, afinal de
contas, apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para ele
poder dizer que a física moderna também não passa de uma espécie de
metáfora sobre a realidade: "Quer o deus bailarino quer a teoria
física são criações do espírito: modelos para descrever a intuição do
seu autor acerca da realidade".
Ocorre que a teoria física não é "criação" da mente de ninguém, e sim
uma descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por imaginação,
mas por fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais "criação
humana" do que a geometria. E extraterrestres jamais reinventariam
Shiva, mas redescobririam a física quântica e a geometria, porque
estas são verdades independentes da mente de seus descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone central da proposta de O Tao
da Física - a Dança de Shiva - revele-se também o ícone ideal para
simbolizar toda a confusão que permeia a obra: ora tratando a dança
divina como a exata realidade, ora assumindo que é pura imaginação - e
então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a obra - o autor
vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências e
contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início. Nele, ainda podemos ler (apesar
do que vimos há pouco): "a visão orgânica do mundo não é vantajosa do
ponto de vista da construção de máquinas, nem adequada para lidar com
problemas técnicos de um mundo superpovoado". Capra concedia que a
"visão limitada" do (suposto) dualismo ocidental era, embora incapaz
de alcançar a "verdadeiro saber", adequada à tecnologia e aos
problemas mundanos da sociedade.
Mas ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua "visão orgânica" não
era boa apenas para descrever partículas ou "intuições" de sábios
orientais, mas para quase tudo no mundo - até para acabar com a fome!
Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele chega a citar
Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é uma
propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais". Pelo
visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora ainda
fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar, ousa até explicar o porquê de a ciência
ocidental ter cultivado uma tradição tão "mecanicista" e
"limitada",
abrindo mão do "conhecimento superior intuitivo" hoje típico dos
orientais. A explicação é incrível: a idéia de lei fundamental, que é
o cerne da visão mecanicista, teve origem na tradição judaico-cristã e
em sua idéia de um legislador divino. A ciência ocidental é limitada,
segundo Capra, por culpa do cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou de outro livro, desta vez tratando das semelhanças
entre "a nova visão de mundo" (a mesma de O Tao da Física) e,
adivinhe, a teologia cristã. Você leu certo: em Pertencendo ao
Universo (título redundante, magnificamente Capriano!) não só a física
moderna e a fé oriental têm paralelos entre si, mas ambas têm
paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta influência cristã
na ciência ocidental não pode ter sido tão má assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra tenha suas
obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do Projeto
Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da Física
ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais recente
clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua já
famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o
fenômeno da conexão entre duas partículas distantes (que Capra usa
para dizer que "tudo está em tudo"), parece que Greene lembrou de O
Tao da Física:
"Na interpretação de algumas pessoas, isso significa que 'todas as
coisas estão conectadas a todas as demais' ou que 'a mecânica
quân-tica nos emaranha a todos em uma única totalidade universal'
(...). Esses arrebatamentos, ainda que eu aprecie o sentimento por
eles produzido, são exagerados e insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu evidentemente escolhi
a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era (...) afirmam que
o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria matéria são
ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em
oposição,
a visão científica predominante é que a mente constitui o modo como
percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma
restrição à sua realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas
necessidades requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência
nos ensina a ser razoável ter como certo."
__________________________________________
¹ Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é
claro. O próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão
do Universo se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre
si, que se afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1599 - Release Date: 7/8/2008 20:49
SUBJECT: RES: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/08/2008 17:32
Sottomaior: Eu poderia apostar que o livro não teria
vendido a metade se esta
clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do livro.
Victor: Sei não, sei não! Talvez se “esta
clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do livro “
pudesse é ter vendido mais! A massa, no mundo inteiro, a massa ignorante em
ciência, sobretudo, adora coisas assim. Chega o coraçãozinho bate mais
ligeirinho. Todos sabem de que tratam os livros de Paulo Coelho, Rari Poti ou o
Senhor dos Anéis! E de que tratam estes tais? Os dois primeiros são de
estrondoso sucesso de vendas. Quase no mundo inteiro. Associar misticismo com
física quântica é igualmente ótimo para os negócios, também e principalmente. Garanto.
Vende bem. Verdadeiramente, o misticismo de Capra obnubila sua mente, supera
sua inteligência, sua capacidade de síntese e de compreensão das coisas. E não
há neste mundo argumentos capazes de reverter uma maneira de pensar como a
dele e assemelhados! É um físico que nasceu com o juízo defeituoso. Coisa
para Freud consertar. Agora, ele está errado? De meu ponto de vista está. Mas,
e daí?
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Daniel Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008 14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Tive, há cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no
banco da praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de
súbito dei conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um
elétron encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais
freneticamente, conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só
tinha sentido isso através do livro de Brian Greene. Sentado na praça,
vi as pessoas se comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e,
a animação subindo, dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os
elétrons de seus corpos participando nesta dança cósmica e frenética,
e nesse momento eu soube: era o Funk das Cachorras a embalar o
comportamento dos elétrons do Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a ciência ocidental não tinha nada a ver com o
misticismo oriental, então precisa ler O Tao da Física: verá que é
isso mesmo. Fritjof Capra inicia seu O Tao da Física comparando o
movimento dos átomos com a Dança de Shiva, o Senhor dos Dançarinos
adorado pelos hindus. É claro que Shiva não existe, que átomos não
dançam e que "som" é algo que só existe no cérebro de alguns seres
vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar, apenas fazendo uma
analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de comparar a física quântica com o misticismo
oriental, ele chega a afirmar que "de acordo com a teoria de campo,
cada partícula, de fato, 'canta, perpetuamente, a sua canção'" [esta
ênfase é minha; todas nesta matéria também serão]. Então, parece que a
comparação é séria. Mas ele admitirá, em seguida, que é tudo metáfora.
E é assim que ele faz por todo o livro: afirma não querendo afirmar,
desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de
mansinho, torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que
pareciam ter quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro
bastante ruim, pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que,
entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.
O Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que
as antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas
semelhanças" com a física moderna. No caminho, fomenta uma série de
confusões e mal entendidos, comete abusos epistemológicos e faz
afirmações tolas sobre a sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de
Mutação, livro seguinte de Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No seu
melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais e
teóricos da física, como o processo de observação de partículas e o
significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés na
direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes e
esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking ou
Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema. Se fosse um livro inteiramente ridículo,
seria fácil esquecê-lo. Mas as boas passagens acabam servindo como
cavalos de Tróia carregando as passagens ruins, dando um ar de
legitimidade a idéias que não fazem sentido. Para os amantes da
ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é um sonho: um físico
conceituado defendendo o relativismo e o misticismo, louvando o
"conhecimento intuitivo" e criticando as leis da lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos, os fatos
da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões; que
objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a objetividade
da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que a
linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o mundo
não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade"
são a
mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria <<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com aquilo que
está somente no final, no epílogo, de O Tao da Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado equipamento, a
redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos sábios
orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar o
método científico e começar a meditar? Ou poderá existir uma
influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até uma
síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser negativamente
respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a metade se esta
clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do livro.
Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas formas de
conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é limitada,
relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é superior,
absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos. Este é o
ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz de compreender verdades inacessíveis à
razão. De fato, a razão não apenas é desnecessária à obtenção do
conhecimento verdadeiro: ela atrapalha. Aprendizes budistas são alvo
de questões paradoxais, no intuito de fazê-los abandonar a razão e
mergulhar num estado "intuitivo", livre das "limitações do
intelecto"
que, de outro modo, se fariam insistentemente presentes, impedindo o
aluno de alcançar a verdade.
Procedendo mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam
acesso ao verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão
entusiasta desta "sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a
humanidade não ficou mais sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do
incremento do conhecimento racional". Mas que sabedoria é essa? Ela
existe? "Os místicos orientais insistem repetidamente no fato de a
realidade última não poder ser nunca objeto de raciocínio ou de
conhecimento demonstrável". E que motivos resta então para acreditar,
se o mesmo pode ser dito sobre qualquer disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios místicos, esta
forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não pode ser
expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo intelecto.
Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de forma
pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem que, embora não possam provar, seguir os
ensinamentos de Cristo é o caminho certo rumo ao paraíso (e que,
aliás, perder tempo com crendices orientais é paganismo e blasfêmia).
Sem evidências de um lado e de outro, como escolher? Aliás, por que
escolher? E é claro que não há somente estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que este "conhecimento intuitivo" nos
revela. Apesar de ele ser incomunicável, as tradições orientais bem
que tentaram comunicá-lo. O resultado, segundo eles mesmos, é
fragmentário e limitado. Mas é este resultado que o autor usará para
fazer as comparações com a física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas
Capra encontra (ou seria procura?) uns poucos princípios supostamente
comuns a todas. Basicamente, as grandes descobertas da mística
oriental, inexplicáveis em termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não serem traduzíveis
em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você entendeu algo?
Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma parte
integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois, errou.
A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E a
sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam falsas
dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento
Capra tenta explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta,
após uma ou outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer?
A maioria dos epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento:
crença verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento
sobre X quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em
termos
racionais, podem constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até
supor que os orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for"
(eles não conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que
aquilo que eles obtêm através de meditação e introspecção seja
verdadeiro. Mesmo que seja, não há nenhuma justificativa racional para
acreditar - e isto até eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade irracional, vaga,
ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes, não quer dizer
nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido tradicionalmente
associado, de maneira errada, com coisas vagas, misteriosas,
acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há absolutamente
nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias como "Quando
um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o que é
Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'" só
pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá nome ao livro. Tao
significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu, proferidas
antes
de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do Tao, adotando os
processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar com todo o
mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança incessantes, de
natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno ciclo de
opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o
yin, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável adoece, e o doente se torna são! – bem, às vezes. =D
A primavera se torna verão e este se torna primav... quer dizer, se
torna outono, depois inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo
correu bem, ele deu origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e... jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o que desce... err... fica no chão, de
uma vez por todas. ='(
Que fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem
de forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto,
muito menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas
sequer têm oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o
fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o
que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são ensinados não apenas a esperar que os opostos se
sucedam ciclicamente. Eles precisam fazer a manutenção do ciclo
(imagine se nós precisássemos "ajudar" a gravidade!): "No
Oriente uma
pessoa virtuosa não é aquela que empreende a tarefa impossível de
lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a que é capaz de manter um
equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja: se as coisas estiverem
boas "demais", você deve... ! Além disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são transitórias, que
todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a formas fixas —
objetos, pessoas ou idéias — ao invés de aceitar o universo, em
movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi causado pela
idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro, temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio.
Vazio, verdadeiramente, é o mesmo que alegria" – Upanishad
"Quando se compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio
existe; quando se compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem aquilo
que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que não é
simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo
que ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações
com a física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria
oriental é tida como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos
quando pressionados com argumentos como os vistos acima), e a
sabedoria científica é empírica, factual. Os sábios orientais se
preocupam com aquilo que deve ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação <<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério ao comparar
trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e, acredite,
até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais
ampla?), com
escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas áreas,
especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa parte
do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde é
possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações mais impressionantes são de fontes recentes, de
escritores que já conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com
tanta liberdade, impressiona que não tenha feito algo muito melhor.
Nos moldes amplos de O Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da
Economia (aliás, veja isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz "que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos
selecionar dos dados experimentais, equações e teorias, de um lado, e
das escrituras religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de
outro?", a resposta honesta deveria ser: "qualquer coisa que
cole".
Sem dúvida, não é outro o "critério' utilizado por ele. Mas começarei
com a promessa do livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade obrigam a
perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou taoísta".
As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um todo
integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre si!
Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física e
misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente
sofisticados de observação da natureza, inacessíveis às pessoas
comuns. Uma página de um periódico de física moderna será tão
misteriosa para o não iniciado como uma mandala tibetana. São ambos
registros de indagações da natureza do universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física subatômica moderna
tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...) Uma profunda
experiência mística requer, muitas vezes, similarmente, muitos anos de
aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A experiência
mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em física
moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato importa, a diferença é
brutal: os métodos da física fazem previsões, comprovadamente
eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse diferente,
ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser, talvez,
pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos" da
mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos orientais consistam sempre em alguma forma de
meditação introspectiva, Capra insiste que eles são "observações" e,
daí, salta a conclusão de que tanto a física quanto o misticismo se
baseiam em observação empírica! Mas não é possível conceber uma busca
menos empírica do que a oriental, que se trata de fechar os olhos e
ignorar todos os demais sentidos - "a apreensão mística da realidade é
essencialmente não sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os sentidos, com seus
instrumentos. E você ainda poderia pensar que a "observação mística",
sendo introspectiva, é uma análise da própria consciência, uma busca
totalmente subjetiva. Mas a pretensão de objetividade deles é a maior
possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o Universo". Se isto saísse
da boca de um cientista, seria com razão tido como pretensão ridícula.
Capra está, portanto, transformando diferenças radicais em uma
semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade <<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e misticismo é "a
unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a natureza
intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da física
newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os objetos
como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata os
objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo importante. Ao criticar o "modelo
ocidental" da ciência, Capra ataca dois erros do racionalismo que os
próprios racionalistas rejeitaram profundamente: a idéia pitagórica e
platônica de que a matemática "seja" a realidade; e o dualismo de
Descartes, que separou a mente da matéria - ambos criticados por Carl
Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro morto e faz uma imagem
errada, e mais fácil de atacar, da ciência ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo mecanicista da
ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O Ponto de
Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos estão
isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados? Bem,
o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton são
qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as partículas
quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca, por que
este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de uma
forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas",
mas todas as partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela
força da gravidade) e relacionadas com o espaço (porque imersas nele).
A inter-relação das partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte integrante do todo"? Se está dentro do
Universo, faz parte dele; e ele é o todo. É uma tautologia! Não havia
(e nem poderia haver) nada na física de Newton que deixasse de ser
"parte integrante do todo".
O importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito
menos especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade"
de que
estavam falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa
"inter-relação de todas as coisas" está restrita a partículas
invisíveis, dariam um belo bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De
fato, a interpretação prevalecente da física quântica é muito clara:
partículas não têm posição e velocidades definidas num dado momento. É
como se não existisse "a partícula que se move", mas apenas "o
movimento da partícula". Se isto é verdade, não poderia haver
concretização mais perfeita da expressão "intrinsecamente dinâmica".
Acontece que esta expressão é de Capra, e não de algum texto oriental.
O melhor que o autor consegue é O Livro das Mudanças, e suas idéias
místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no sentido clássico e
trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante", mas até na
visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de posição,
pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental está
pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem posição
definida".
E, no entanto, há outras interpretações da física quântica segundo as
quais as partículas possuem posições e velocidades definidas, embora
nós não possamos conhecê-las. Estas versões, contudo, implicam num
estranho efeito de "não-localidade", que Capra também usará para
afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz que se o efeito de
não-localidade for real, a idéia de "dinamismo intrínseco" não será.
Não se pode ter tudo, mas ele finge que pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão de que tanto a física quântica quanto a fé
oriental são capazes de "alcançar" a compreensão de paradoxos.
Obviamente, a dualidade partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira
farra! Ele celebra que, depois disto, a ciência "não podia mais
confiar completamente na lógica", e dá vivas ao paradoxo. É onde ele
quer chegar: o conhecimento intuitivo seria superior à razão
justamente porque esta última (tão limitada!) não seria capaz de
compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado, por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um círculo quadrado"
é,
longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em O Tao da Física,
você aprende que a física quântica está justamente falando em círculos
quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias de contradições
lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua: "a
introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de certa
forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a questão
num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene: "a natureza faz coisas
estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o cuidado de esquivar-se
do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não contém paradoxos
lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não se compreende
ainda o que significa a matéria obedecer a equações para partículas em
certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas sem dúvida
não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e
partícula ao mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá
nem um pouco melhor do que o ocidental médio neste exercício de
tortura mental - mas o autor garante que "estes paradoxos são
característicos do misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados ao nível
subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis e
indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e descontínua,
energia e matéria são dois aspectos de um mesmo fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta
passagem. Vamos
aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e indestrutíveis?
Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em energia pura. E são
"indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se dividir em
partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser realmente
indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria"
é apenas um ponto com alta concentração de energia, isto é, uma forma
de energia. E, sabemos, nenhum lugar é realmente vazio: tudo está
permeado por energia. Se nada separa a energia em "partes", ela é
contínua. E como energia e matéria são "a mesma coisa" (insinua
Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito, "matéria" é apenas "muita energia num mesmo
ponto". E
estes pontos estão espacialmente separados entre si. Na grande maioria
dos pontos do espaço não há energia suficiente para se "condensar" em
partículas; mas em alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a
energia é tão concentrada que adquire propriedades materiais, formando
o que denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria
é
descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom esmiuçar. Pense num
oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é "contínuo" ou
"descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que "gelo e água
são a
mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é contínuo, pois estará
chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas se notar que o gelo
é uma manifestação diferente da água, então dirá que o gelo é
descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos outros
pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo menos segundo a definição que
vimos acima. Para dizer que ela é contínua, é preciso mudar a
definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as baixas
concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto é o
mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em um
sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas
bobagens do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda...
Tem fim, porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se
pode chegar ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste
caso, este "fim" não é o oposto daquele "sem fim" - e o
paradoxo não
existe, portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida pelos orientais não é
paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são "dois lados de uma
mesma realidade", não estão violando o princípio da não-contradição,
dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas apenas
frisando
que há relação e unidade entre os opostos, o que é óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o oposto do
outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao calor.
Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos orientais -
pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende isso. Ninguém
trata "bem" e "mal" como "microchip" e
"ornitorrinco", isto é, coisas
totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo, quando
sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que eles
dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma realidade".
Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais da mesma realidade", então
não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da (controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que
ela se alinha com as diversas escolas do misticismo oriental no
seguinte sentido: o Universo é um todo interconectado, e as
propriedades de uma parte são determinadas pelas propriedades de todas
as outras. Mas isto é falso: dois locais que se afastem em velocidade
superior à da luz¹ não podem, em hipótese alguma, causar qualquer
coisa um no outro, estando totalmente isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a dança de
Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia hindu, é
uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o cosmos:
a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais". Basta
dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria não
é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se tornar
matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o diagrama de um octeto mesônico, da
física de partículas, com o diagrama dos oito trigramas do I-Ching e,
embora admita que a semelhança gráfica é acidental, salienta que ambos
enfatizam a mudança e a transformação, em vez de a estrutura e a
simetria (mesmo que ambos sejam simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e transformação
não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos, como fica
claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas imagens
retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo, o
céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que tais
entidades macroscópicas estejam em constante transformação e mudança:
como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é, para a
física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana - ou
seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que
"a
água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim, ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?)
espalhada pelo cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das
flutuações de energia, gerando e diluindo partículas incessantemente.
Segundo o autor (e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é
concebido como uma forma de matéria tênue e não perceptível,
onipresente em todo o espaço e que se pode condensar em objetos
materiais sólidos".
Mas o ch'i é um "éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou
promover a saúde, tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao
contrário, o campo quântico só tem existência na menor das escalas, e
não entra em nosso corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo
existe. O ch'i é lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio
misticismo é indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não
afirma que o misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência
tem base mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar a
objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em Fritjof
Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao relativismo
ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que, apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que
"os físicos constroem uma seqüência de teorias parciais e aproximadas,
cada uma delas mais precisa que a anterior, mas não representando
nenhuma delas uma imagem completa e final do fenômeno natural", isto
é, a ciência chega cada vez mais perto da verdade, embora nunca
descubra tudo. É esta, e apenas esta, a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista mais fanático - se há
um - afirma que a ciência pode saber tudo. E, aliás, pra quê uma
imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição exata de todas
as estrelas ou o valor completo de Pi (3,14159265358979323846264... ao
infinito)? O importante é que o pouco que a ciência sabe (supondo que
seja pouco) é garantido. E, apesar de toda a sua confusão, Capra está
de acordo com isto.
Esta não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel subjetivo
de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza não são mais que
criações da nossa mente caracterizante e quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente (...), mas temos
de pagar um preço por ele. À medida que definimos o nosso sistema de
conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões cada vez mais
rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias dos
fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem, são
criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual da
realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são
simplesmente erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só
"elementos da linguagem". Eles têm existência concreta, são capazes
de
se curvar e de afetar a matéria, como o próprio autor várias vezes
diz. Como pode uma abstração da linguagem se curvar e formar buracos
negros?
As duas frases finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias
descrevem a realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima,
elas "não são a própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa
não é a
cidade" - a analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase
como significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas
teorias científicas é invenção humana, não existe". E é assim que
muitos entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de nossa
mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos as
coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas percebidas.
E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do ensino
médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e que
reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como
"vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está comparando estas
nuances da ciência moderna com afirmações orientais realmente
radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e objetos
à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya". Isto é
muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o mundo,
mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e ciência,
ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E, aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto gera confusão. "Mente",
em geral,
é sinônimo de "consciência", isto é, sua mente é você. E não é você
quem cria o vermelho, mas o seu cérebro. Esta diferença é fundamental.
É o seu cérebro, e não você, que faz a freqüência de luz emitida pela
maçã ser percebida como "vermelha". E isto não está sob controle da
sua consciência, isto é, não está sob o seu controle. Ou seja: você
não pode decidir ver a maçã como "azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os fenômenos
observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a alegação
de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como percebemos o
mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e, pior,
acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor realmente questiona a objetividade científica, e o faz por
duas razões: primeiro, a física quântica mostrou que, como o
observador influencia o sistema observado, a objetividade é um mito;
e, segundo, a relatividade mostrou que espaço e tempo não existem
concretamente, sendo apenas ilusões descritivas criadas pela mente
humana. As duas coisas estão erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da Física. É
possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço não
existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar e
afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que está
no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero apresentar-vos brotaram do
terreno experimental da física, e aí reside a sua força. São radicais.
Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por si só, estão
condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma união das
duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé
oriental, com o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos"
da teoria da relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o
tempo, isolados, são relativos aos observadores. Ser relativo é muito
diferente de "não existir". Mas é pior: Capra esquece que, para
Einstein, o conjunto espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas levam o observador a
influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso de onda", quando
o
objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e, logo que é
observado, passa a ter propriedades típicas de partícula. Parece
místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula fazendo
um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda encostando
um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o
estado das partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não se
trata de os dados serem relativos e subjetivos, pois eles não podem
variar segundo a vontade do observador. São apenas dados mais ou menos
inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a 30km/h e, quando você pôs o
bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este valor que você medirá. Mas
isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é perfeitamente objetivo: sua
medição mostra o valor de um giro de roda que foi afetado por um
bastão, de um certo modo. É verdade que você não obteve a medição que
pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é objetiva: um bastão
afetando uma roda.
O que temos são dados objetivos, porém de eventos diferentes. Não há
dado ou distorção subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da
observação que afeta o objeto, e não o observador. E, pra ser mais
exato, a observação não afeta nem o objeto, mas somente a situação do
objeto. Capra não sabe a diferença e, por isso, em mais uma afirmação
confusa, ele manda essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o observador
humano ser necessário, não só para observar as propriedades de um
objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o observador é essencial para o objeto - e logo para
o Universo. Mas significa apenas o que acabamos de ver: que a
observação afeta a situação do objeto. Só que é dito da pior maneira:
em vez de "a 'observação' é 'uma das causas' do 'fato observado'",
Capra simplifica para "o 'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então,
muitos entendem até que objetos não podem existir sem observador -
ignorando assim todas as evidências de que o Universo existiu por
bilhões de anos, sem ninguém pra ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que nos
mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa o
"colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda, seja
de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e sua
consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que a
onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela está
perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de qualquer
partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao <<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por exemplo, a
idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina":
"O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava associado com o
céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e feminino, era
representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os seres vivos
do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais escrita
História da Filosofada, taxar como "femininas" ou
"masculinas" uma
coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos, na
sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a afirmações
bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física moderna (...) podem levar-nos até Buda
ou até à bomba atômica, e compete a cada cientista decidir que caminho
tomar". Ou seja: quem discorda de Capra é, automaticamente, apologista
da guerra, da destruição e da morte. Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto não é preciso argumentar e o leitor
ainda ignora o que virá, Capra aproveita pra soar radical: "os padrões
que os cientistas observam na natureza estão intimamente ligados aos
seus modelos mentais, com os seus conceitos, pensamentos e valores". É
fácil entender isto assim: dois cientistas, um ateu e outro religioso,
observam as mesmas células; um vê DNA, outro vê "energia vital". Ou
seja: as mesmas observações mostram padrões diferentes, conforme os
vieses subjetivos de cada observador – o que é ridículo e, embora
pareça, Capra não o diz. Por que ser tão vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a ciência
visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo gere
riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões, pesquisaria
escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se você
pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de Y.
Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com
um posfácio. Quem o esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo
tipo de interconexão que emergiu recentemente (...) faz surgir a
possibilidade intrigante de ser possível relacionar a física
subatômica com a psicologia de Jung e talvez mesmo com a
parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no ar, sem ao menos dizer
do que se trata. Sem comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra acusa o dualismo cartesiano
(a idéia nada científica de que mente e matéria são substâncias
diferentes) de ser a principal causa das tragédias do mundo. E o
raciocínio é uma pérola:
"Esta fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do mundo 'de
fora', visto como uma multiplicidade de objetos e acontecimentos
separados. O meio ambiente é encarado como se se tratasse de partes
separadas a ser exploradas por diferentes grupos de interesses. A
visão fragmentária estende-se à sociedade, dividida em diferentes
nações, raças, religiões e grupos políticos. A convicção de que todos
estes fragmentos - em nós próprios, no nosso meio ambiente e na nossa
sociedade - estão, de fato, separados pode ser tomada como a razão
fundamental para as presentes séries de crises sociais, ecológicas e
culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres humanos nossos
semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta distribuição das
riquezas naturais, criando conflitos econômicos e políticos; uma onda
de violência crescente e imparável, espontânea e institucionalizada, e
um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou muitas vezes
física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é, sem dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982.
E quanto simplismo! Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de
Descartes, o mundo já era dividido em facções e, obviamente, tanto
mais cheio de guerras quanto mais se recua no tempo; mesmo o Oriente,
com sua "visão orgânica", é dividido em países, religiões e grupos
políticos; a ciência ocidental, ao contrário das religiões, é
materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia
filosófica, sobre a natureza da consciência, jamais poderia direcionar
o comportamento dos indivíduos, o tratamento do meio-ambiente e toda a
organização social e política. A colocação de Capra, que virou livro,
é exatamente o que parece: a opinião irrefletida de um físico-místico
sobre questões psicológicas e sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é, afinal de
contas, apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para ele
poder dizer que a física moderna também não passa de uma espécie de
metáfora sobre a realidade: "Quer o deus bailarino quer a teoria
física são criações do espírito: modelos para descrever a intuição do
seu autor acerca da realidade".
Ocorre que a teoria física não é "criação" da mente de ninguém, e sim
uma descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por imaginação,
mas por fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais "criação
humana" do que a geometria. E extraterrestres jamais reinventariam
Shiva, mas redescobririam a física quântica e a geometria, porque
estas são verdades independentes da mente de seus descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone central da proposta de O Tao
da Física - a Dança de Shiva - revele-se também o ícone ideal para
simbolizar toda a confusão que permeia a obra: ora tratando a dança
divina como a exata realidade, ora assumindo que é pura imaginação - e
então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a obra - o autor
vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências e
contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início. Nele, ainda podemos ler (apesar
do que vimos há pouco): "a visão orgânica do mundo não é vantajosa do
ponto de vista da construção de máquinas, nem adequada para lidar com
problemas técnicos de um mundo superpovoado". Capra concedia que a
"visão limitada" do (suposto) dualismo ocidental era, embora incapaz
de alcançar a "verdadeiro saber", adequada à tecnologia e aos
problemas mundanos da sociedade.
Mas ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua "visão orgânica" não
era boa apenas para descrever partículas ou "intuições" de sábios
orientais, mas para quase tudo no mundo - até para acabar com a fome!
Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele chega a citar
Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é uma
propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais". Pelo
visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora ainda
fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar, ousa até explicar o porquê de a ciência
ocidental ter cultivado uma tradição tão "mecanicista" e
"limitada",
abrindo mão do "conhecimento superior intuitivo" hoje típico dos
orientais. A explicação é incrível: a idéia de lei fundamental, que é
o cerne da visão mecanicista, teve origem na tradição judaico-cristã e
em sua idéia de um legislador divino. A ciência ocidental é limitada,
segundo Capra, por culpa do cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou de outro livro, desta vez tratando das semelhanças
entre "a nova visão de mundo" (a mesma de O Tao da Física) e,
adivinhe, a teologia cristã. Você leu certo: em Pertencendo ao
Universo (título redundante, magnificamente Capriano!) não só a física
moderna e a fé oriental têm paralelos entre si, mas ambas têm
paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta influência cristã
na ciência ocidental não pode ter sido tão má assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra tenha suas
obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do Projeto
Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da Física
ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais recente
clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua já
famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o
fenômeno da conexão entre duas partículas distantes (que Capra usa
para dizer que "tudo está em tudo"), parece que Greene lembrou de O
Tao da Física:
"Na interpretação de algumas pessoas, isso significa que 'todas as
coisas estão conectadas a todas as demais' ou que 'a mecânica
quân-tica nos emaranha a todos em uma única totalidade universal'
(...). Esses arrebatamentos, ainda que eu aprecie o sentimento por
eles produzido, são exagerados e insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu evidentemente escolhi
a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era (...) afirmam que
o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria matéria são
ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em
oposição,
a visão científica predominante é que a mente constitui o modo como
percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma
restrição à sua realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas
necessidades requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência
nos ensina a ser razoável ter como certo."
__________________________________________
¹ Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é
claro. O próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão
do Universo se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre
si, que se afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/08/2008 19:35
Sílvio...
Favor não me chamar de lumiro, ok? Se vc continuar assim, eu vou lhe chamar se Sirvo... faz tempo q/estou me aguentando!
Quando eu disse ''aproveitar a convecção'' eu estava pensando na mina destivada, como de fato está.
Eu pensava num simples circuíto de água - tipo''U'' inundado- em que água fria cairia por gravidade da superfície, em alto volume, numa das colunas do U; o vértice no ponto mais quente; e subiria pelo outro lado, com um delta perto de ~100%!
Nada mau! Não se trata de um geiger, mas é violento.
Em um ou mais lugares do U, tubinas de baixa velocidade. O chato é a decomposição dos sulfetos e outros que subirão com a água. Nada de grave, frente à cianetação que fazem, 70t/h, por 24 h/dia, com resíduo que ficará ativo por 50 anos!
Quem conhece o Brasil, pode avaliar quanto cu$ta uma coi$a de$$a no perímetro na grande Beozonte, num tributário do S.Francisco, a uns 2500km - sei lá - do mar... :(
Braço!
Lumiro, digo Miluro... não... isto é, Muliro.
SP 09/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: scordeiroes@superig.com.br Date: Sat, 9 Aug 2008 01:00:25 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
l u m i r o:
só que o calor é absorfido pelo resfriamento pois á indispensavel a injeção de ar refrigerado para a respiração dos operáros.
E o aproveitamento desse calor, dada a profundidade da mina, é enviável.... spo o que tiram do fundo da terra como o arsênico, o ouro, prata e minérios rtaros que nãosão divulgados compensa amplamente o investimento que hoje é sul-africano.....
Srs... Meus dois dedos de proza... Em Nova Lima, MG, na Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a temperatura das paredes de rocha é de 60°C. A energia exposta alí é incrível! Putsquiparilhões de kW! Imagino um aproveitamento por convecção. abr/Muliro SP 08/08/08
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto, sempre acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas, podem deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia merecer pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais prática em função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor no nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me que Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para realizar a conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado processo de fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do sistema elétrico costumam dizer que uma pequena indústria precisa de uma transformador de 3 MW na substação de entrada de energia. E que fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a produção de uma fábrica de silíco solar por um ano. A energia fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo uma promessa para um futuro um pouco distante, quando se vislumbra residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia suficiente para seu consumo e entregando os excedentes para a rede elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC ) permite plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda maiores. Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás natural. A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando implantar um ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá Alvaro > > Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012!" > > Algumas novas tecnologias na captação de energia solar talvez possam adiantar esse processo, em especial novos materiais como um vidro especial colorido que permite aumentar significativamente a captação e conversão da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas novos desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de possibilidade). E é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no mundo real, em construções reais. E é barato, bem mais barato que os painéis de silício atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html > > Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia, pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que sim..:-) > > Um abraço. > > Homero > > > > > ----- Original Message ----- > From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos > perceberam...). > > [ ]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br > alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> > Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist] Re: geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada > econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou > combustíveis fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada > no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ). > Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que > cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para > gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto > poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo. > O sertão vai virar um mar de dólares! > > Abraço, > João R. Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu > > > > Caro Silvio, > > > > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as > PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica, > ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica. > > > > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o Brasil. > > > > [ ]s > > > > Alvaro Augusto de Almeida > > http://www.alvaroaugusto.com.br > > alvaro@ > > > > > > ----- Original Message ----- > > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > > Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject: [ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para > produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância > das linhas de transmissão? > > > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros.... > > > > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais > barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro? > > > > sds., > > silvio. > > >
SUBJECT: RE: RES: [ciencialist] Raio em câmera lenta - estupefomenal FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/08/2008 19:53
Fica mais ou menos claro que existe um sanduíche de dois acrílicos separados e selado ( 0,5mm? ) por um filetezinho de silicone.
Entre os dois deve estar uma solução muito saturada, ou crítica, com pouquíssima água.
Como a energia é pequena e o tempo curto, a água não conseguirá evaporar, mas o sal se cristaliza pelo caminho aleatório do ''circuíto''. Coisa muito da porreta. ( não tenho idéia de qual será o sal.)
Se alguém tiver outra explicação, é só mandar. :)
Abr. Muliro SP 09/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: j.victor.neto@uol.com.br Date: Sat, 9 Aug 2008 05:00:34 -0300 Subject: RES: [ciencialist] Raio em câmera lenta - estupefomenal
Kentaro,
Não consigo encontrar qq indício de que tenha havido manipulação das imagens do vídeo. Até onde sei, e pude vislumbrar, o vídeo captura a realidade desse fenômeno , fantástico e medonho, ao mesmo tempo.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Kentaro Mori Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2008 19:30 Para: undisclosed-recipients: Assunto: [ciencialist] Raio em câmera lenta — estupefomenal
O vídeo acima é com certeza o vídeo mais estupefomenal que você assistirá hoje, provavelmente este mês, e possivelmente… pelos próximos dois meses.
Capturando o desenvolvimento de relâmpago em belos movimentos em câmera lenta, começa com elétrons varrendo uma miríade de caminhos pelo ar até que se encontre um caminho ótimo para o relâmpago em si, que parece durar uma eternidade. É tão fascinante, mas tão fascinante que talvez não seja real.
Foi divulgado sem maiores informações em Today's Big Thing. Eu suspeito que seja real, dada sua semelhança com outros vídeos menos espetaculares de descargas elétricas, como os envolvendo as figuras de Lichtenberg, mas se é com certeza deve ser derivado de uma pesquisa científica com equipamentos caríssimos.
Atualizo o post quando descobrirem das duas uma: a pesquisa de onde veio o vídeo, ou como ele foi criado.
a quantidade de resíduos que seriam transportados
pelo fluxo e de forma complexa pois a água sofreria alterações em sua
temperatura, mesmo colocada em bacias de sedimentação não teria condições de
colocá-la com qualidade "potável". E o enxxofre e o arsênico?.
Foi um êrro proposital chamá-lo de Lumiro, jamais
ocorrerá. A partir de hoje, Murilo sempre será a palavre predecessora de
meus textos.
Sílvio... Favor não me chamar de lumiro, ok? Se vc continuar assim, eu
vou lhe chamar se Sirvo... faz tempo q/estou me aguentando! Quando eu disse
''aproveitar a convecção'' eu estava pensando na mina destivada, como de fato
está. Eu pensava num simples circuíto de água - tipo''U'' inundado- em que
água fria cairia por gravidade da superfície, em alto volume, numa
das colunas do U; o vértice no ponto mais quente; e subiria pelo outro
lado, com um delta perto de ~100%! Nada mau! Não se trata de um geiger, mas
é violento. Em um ou mais lugares do U, tubinas de baixa velocidade. O
chato é a decomposição dos sulfetos e outros que subirão com a água. Nada de
grave, frente à cianetação que fazem, 70t/h, por 24 h/dia, com resíduo que
ficará ativo por 50 anos! Quem conhece o Brasil, pode avaliar quanto cu$ta
uma coi$a de$$a no perímetro na grande Beozonte, num tributário do
S.Francisco, a uns 2500km - sei lá - do mar...
:( Braço! Lumiro, digo Miluro... não... isto é, Muliro. SP
09/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From:
scordeiroes@superig.com.br Date: Sat, 9 Aug 2008 01:00:25
-0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
l u m i r o:
só que o calor é absorfido pelo resfriamento pois
á indispensavel a injeção de ar refrigerado para a respiração dos
operáros.
E o aproveitamento desse calor, dada a
profundidade da mina, é enviável.... spo o que tiram do fundo da terra como o
arsênico, o ouro, prata e minérios rtaros que nãosão divulgados compensa
amplamente o investimento que hoje é sul-africano.....
Srs... Meus dois dedos de proza... Em Nova Lima,
MG, na Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a temperatura das
paredes de rocha é de 60°C. A energia exposta alí é incrível!
Putsquiparilhões de kW! Imagino um aproveitamento por
convecção. abr/Muliro SP 08/08/08
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a
imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto, sempre
acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe
muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de
pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas,
podem deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia
merecer pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais
prática em função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor
no nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me
que Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de
revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a
finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas
ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para
realizar a conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado
processo de fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do
sistema elétrico costumam dizer que uma pequena indústria precisa de
uma transformador de 3 MW na substação de entrada de energia. E que
fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a
produção de uma fábrica de silíco solar por um ano. A energia
fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo uma
promessa para um futuro um pouco distante, quando se
vislumbra residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia
suficiente para seu consumo e entregando os excedentes para a rede
elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC ) permite
plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda maiores.
Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás natural.
A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou
biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando implantar
um ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o
know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia
de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um
abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá
Alvaro > > Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos
para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente
viável, mas o racionamento está marcado para 2012!" > >
Algumas novas tecnologias na captação de energia solar talvez
possam adiantar esse processo, em especial novos materiais como um
vidro especial colorido que permite aumentar significativamente a
captação e conversão da energia solar (no momento, o dobro da
eficiência, mas novos desenvolvimentos indicam até bem mais em termos
de possibilidade). E é uma tecnologia simples, fácil de ser
aplicada no mundo real, em construções reais. E é barato, bem mais
barato que os painéis de silício atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html >
> Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia
solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia,
pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo
de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que
sim..:-) > > Um abraço. > > Homero >
> > > > ----- Original Message ----- >
From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão
necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se >
tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado
para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no
final de 2007, mas poucos > perceberam...). > > [
]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From:
"João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist]
Re: geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que
a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual
calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano
condutor de água para produzir vapor, será viabilizada >
econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa
ou > combustíveis fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada
complexidade e já está sendo empregada > no exterior, onde é
denominada CSP ( concentrating solar power ). > Segundo um artigo
que encontrei na internet, instalações ESP que > cobrissem 1% da
área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para > gerar toda
energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto > poderá
fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo. > O sertão vai
virar um mar de dólares! > > Abraço, > João R.
Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu >
> > > Caro Silvio, > > > > No Brasil, para
uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de
geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a
margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e
só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas
mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as > PCHs
(Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras
(geotérmica, > ondas, solar, etc.) são mais caras que a
eólica. > > > > Obs.: não dá para comparar países de
base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha, etc, com países de
base hidráulica, como o Brasil. > > > > [ ]s >
> > > Alvaro Augusto de Almeida > > http://www.alvaroaugusto.com.br > >
alvaro@ > > > > > > ----- Original Message
----- > > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject:
[ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres
doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas
especializadas projetos para > produção de energia a partir das
fontes geotermicas? será distância > das linhas de
transmissão? > > > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas
de 12 metros.... > > > > será que o custo-benefício,
incluindo a eólica não fica mais > barata e com menos impacto que a
nuclear que realmente será o futuro? > > > >
sds., > > silvio. >
> >
SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Raio em câmera lenta - estupefomenal FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/08/2008 09:38
Eu também pensei que fosse uma "simulação" de raio, produzida com uma
placa de acrílico transparente.
Mas estou recebendo informações de que é real, filmado a 10-15.000
quadros por segundo por um pesquisador americano. Assim que tiver
confirmação informo. Há outros vídeos também.
Mori
2008/8/9 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>:
> Fica mais ou menos claro que existe um sanduíche de dois acrílicos separados
> e selado ( 0,5mm? ) por um filetezinho de silicone.
> Entre os dois deve estar uma solução muito saturada, ou crítica, com
> pouquíssima água.
> Como a energia é pequena e o tempo curto, a água não conseguirá evaporar,
> mas o sal se cristaliza pelo caminho aleatório do ''circuíto''.
> Coisa muito da porreta. ( não tenho idéia de qual será o sal.)
> Se alguém tiver outra explicação, é só mandar. :)
> Abr. Muliro SP 09/agt08
>
> ________________________________
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: j.victor.neto@uol.com.br
> Date: Sat, 9 Aug 2008 05:00:34 -0300
> Subject: RES: [ciencialist] Raio em câmera lenta - estupefomenal
>
>
> Kentaro,
>
>
>
> Não consigo encontrar qq indício de que tenha havido manipulação das imagens
> do vídeo. Até onde sei, e pude vislumbrar, o vídeo captura a realidade
> desse fenômeno , fantástico e medonho, ao mesmo tempo.
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de Kentaro Mori
> Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2008 19:30
> Para: undisclosed-recipients:
> Assunto: [ciencialist] Raio em câmera lenta — estupefomenal
>
>
>
> Raio em câmera lenta — estupefomenal
>
> Assista ao vídeo
>
> O vídeo acima é com certeza o vídeo mais estupefomenal que você assistirá
> hoje, provavelmente este mês, e possivelmente… pelos próximos dois meses.
> Capturando o desenvolvimento de relâmpago em belos movimentos em câmera
> lenta, começa com elétrons varrendo uma miríade de caminhos pelo ar até que
> se encontre um caminho ótimo para o relâmpago em si, que parece durar uma
> eternidade. É tão fascinante, mas tão fascinante que talvez não seja real.
> Foi divulgado sem maiores informações em Today's Big Thing. Eu suspeito que
> seja real, dada sua semelhança com outros vídeos menos espetaculares de
> descargas elétricas, como os envolvendo as figuras de Lichtenberg, mas se é
> com certeza deve ser derivado de uma pesquisa científica com equipamentos
> caríssimos.
> Atualizo o post quando descobrirem das duas uma: a pesquisa de onde veio o
> vídeo, ou como ele foi criado.
>
> Veja também:
>
> · Câmera Fantástica Mais vídeos em câmera lenta....
>
> · Vídeos em câmera lenta Seis minutos e dezenas de clipes que você talvez
> não tenha vi...
>
> · Efeito Matrix: uma ilusão retroativa "Matrix" popularizou o efeito
> especial em que o tempo anda cada vez mais d...
>
> Internal Virus Database is out of date.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1589 - Release Date: 3/8/2008
> 13:00
>
Depois da “bronca” no Silvio, você escreve: “Lumiro, digo
Miluro... não... isto é, Muliro.”, realmente me fez rir, o que foi
bom, pois amanheci numa seriedade de lascar, hoje. Lembra-me um colega que trabalhou
comigo, Adelson Procópio. Um dia, outro colega encontrou-se com ele no corredor
do prédio, e disse: bom dia, Popó(era esse seu apelido). Popó, sério, parou,
olhou-o nos olhos e disparou: por favor, Popó, não. Meu nome e Adelson
Procópio. Uns meses depois, encontraram-se novamente, no mesmo corredor, e o
amigo, desta vez o cumprimentou assim, que não era besta: Bom dia, Adelson!. Este,
novamente, parou e, de dedo em riste, pipocou: Adelson não, sô!. É Popó!. Deu
as costas e seguiu adiante. E a história de se repete. Bom humor é para isso
mesmo. Que Silvius também não ligue.
Pois é.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de murilo filo Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008 19:36 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: RE: [ciencialist] Re: geotermia.
Sílvio...
Favor não me chamar de lumiro, ok? Se vc continuar assim, eu vou lhe chamar se
Sirvo... faz tempo q/estou me aguentando!
Quando eu disse ''aproveitar a convecção'' eu estava pensando na mina
destivada, como de fato está.
Eu pensava num simples circuíto de água - tipo''U'' inundado- em que água fria
cairia por gravidade da superfície, em alto volume, numa das colunas
do U; o vértice no ponto mais quente; e subiria pelo outro lado, com um
delta perto de ~100%!
Nada mau! Não se trata de um geiger, mas é violento.
Em um ou mais lugares do U, tubinas de baixa velocidade.
O chato é a decomposição dos sulfetos e outros que subirão com a água. Nada de
grave, frente à cianetação que fazem, 70t/h, por 24 h/dia, com resíduo que
ficará ativo por 50 anos!
Quem conhece o Brasil, pode avaliar quanto cu$ta uma coi$a de$$a no perímetro
na grande Beozonte, num tributário do S.Francisco, a uns 2500km - sei lá
- do mar... :(
Braço!
Lumiro, digo Miluro... não... isto é, Muliro.
SP 09/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: scordeiroes@superig.com.br
Date: Sat, 9 Aug 2008 01:00:25 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
l
u m i r o:
só
que o calor é absorfido pelo resfriamento pois á indispensavel a injeção de ar
refrigerado para a respiração dos operáros.
E
o aproveitamento desse calor, dada a profundidade da mina, é enviável.... spo o
que tiram do fundo da terra como o arsênico, o ouro, prata e minérios rtaros
que nãosão divulgados compensa amplamente o investimento que hoje é
sul-africano.....
Srs...
Meus dois dedos de proza...
Em Nova Lima, MG, na Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a
temperatura das paredes de rocha é de 60°C.
A energia exposta alí é incrível! Putsquiparilhões de kW!
Imagino um aproveitamento por convecção.
abr/Muliro SP 08/08/08
V.
indicou o óbvio caminho das pedras: com a imensa diversidade de potenciais
existentes no Brasil, usinas piloto, sempre acompanhadas desde o projeto
conceitual à èxecução, por uma equipe muitidisciplinar de uma universidade de
qualidade seria admirável fonte de pesquisas que que permitiria uma escapada
das teorias que sde adotadas, podem deixar de lado outras mais factíveis.
O
sistema termal na área de araxá poderia merecer pelo menos uma pesquisa
"in loco".....
Acredito
que a energia solar seja a mais prática em função de problemas de espaço (~que
temos). Um núcleo precursor no nordeste, poderia até utilizar tecnologia de
outros países - parece-me que Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de revestimento da superfície do vidro com
materiais orgânicos com a finalidade de concentrar a luz solar é
bastante promissora.
Mas ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro
para realizar a conversão.
Assim, não se evita o gargalo do complicado processo de fabricação do
silício grau solar.
Os engenheiros do sistema elétrico costumam dizer que uma pequena
indústria precisa de uma transformador de 3 MW na substação de entrada
de energia. E que fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW
absorve toda a produção de uma fábrica de silíco solar por um ano.
A energia fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo
uma promessa para um futuro um pouco distante, quando se vislumbra
residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia suficiente
para seu consumo e entregando os excedentes para a rede elétrica
comercial.
A energia solar concentrada ( ESC ) permite plantas de potência
instalada compatível com PCH's ou ainda maiores. Emprega turbinas a
vapor já desenvolvidas para biomassa e gás natural. A mesma instalação
pode gerar energia a partir da ESC ou biomassa/gás.
O processo de captação ESC é simples, bastando implantar um ou dois
projetos pilotos para os engenheiros absorverem o know-how.
Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia de
captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um abraço,
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Alvaro
>
> Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer
tecnologia solar se
> tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para
2012!"
>
> Algumas novas tecnologias na captação de energia solar talvez possam
adiantar esse processo, em especial novos materiais como um vidro
especial colorido que permite aumentar significativamente a captação e
conversão da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas
novos desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de
possibilidade). E é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no
mundo real, em construções reais. E é barato, bem mais barato que os
painéis de silício atuais.
>
> http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html
>
> Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia solar
com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia, pode
ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo de
10 a 20 anos.
>
> Pelo menos, eu espero que sim..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (L)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
>
>
> Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia
solar se
> tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para
2012!
>
> (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos
> perceberam...).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
> ----- Original Message -----
> From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM
> Subject: [ciencialist] Re: geotermia.
>
> Caro Alvaro,
>
> Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na
> qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um
> cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada
> econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou
> combustíveis fósseis.
> Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada
> no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ).
> Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que
> cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para
> gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto
> poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo.
> O sertão vai virar um mar de dólares!
>
> Abraço,
> João R. Bonomo
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)"
> <alvaro@> escreveu
> >
> > Caro Silvio,
> >
> > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa
> ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os
> impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$
> 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes
> alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as
> PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica,
> ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica.
> >
> > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA,
> Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o
Brasil.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM
> > Subject: [ciencialist] geotermia.
> >
> >
> > Ilustres doutores:
> >
> > Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para
> produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância
> das linhas de transmissão?
> >
> > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros....
> >
> > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais
> barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro?
> >
> > sds.,
> > silvio.
> >
>
No virus
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.0/1602 - Release Date: 9/8/2008 13:22
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/08/2008 11:55
--- Em sáb, 9/8/08, Daniel Sottomaior <cetico@hotmail.com> escreveu:
De: Daniel Sottomaior <cetico@hotmail.com> Assunto: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física Para: cienciacidadania@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, secularismo@yahoogroups.com Data: Sábado, 9 de Agosto de 2008, 17:21
Olá Daniel.
Parabéns por ter lido o livro. Eu confesso que não consegui. Ainda bem que o livro era emprestado. Coloco-o ao lado dos livros de Roselis Von Sass, muito embora esta seja mais ousada em falar besteiras sem se preocupar com respaldo científico, lógico ou qualquer outro simancol. E vende seus inumeráveis livros.
Não sei por que sua preocupação. Os que lêem este tipo de livro nada podem acrescentar em nada.
Mas acho que posso responder à sua pergunta abaixo:
>Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o >fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o >que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, >parede?
Aprendi aqui na C-list, que, segundo a TGBD, o oposto de cinza é o não-cinza, de banana é a não-banana, não-dedo e assim por diante. Espero ter contribuído de forma bidualmente objetiva às suas dúvidas.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/08/2008 13:40
Sirvo...
Eu sei q/foi proposital, seu bobão!
Bom domingo, bom dia do pais p/vc, p/o Victor e todos mais.
Hoje vou tomar um bom vinho só pq é bom p/a saúde! :)
Brações.
M. ( é melhor assim, só m.)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: scordeiroes@superig.com.br Date: Sat, 9 Aug 2008 21:10:52 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
Filo:
a quantidade de resíduos que seriam transportados pelo fluxo e de forma complexa pois a água sofreria alterações em sua temperatura, mesmo colocada em bacias de sedimentação não teria condições de colocá-la com qualidade "potável". E o enxxofre e o arsênico?.
Foi um êrro proposital chamá-lo de Lumiro, jamais ocorrerá. A partir de hoje, Murilo sempre será a palavre predecessora de meus textos.
Sílvio... Favor não me chamar de lumiro, ok? Se vc continuar assim, eu vou lhe chamar se Sirvo... faz tempo q/estou me aguentando! Quando eu disse ''aproveitar a convecção'' eu estava pensando na mina destivada, como de fato está. Eu pensava num simples circuíto de água - tipo''U'' inundado- em que água fria cairia por gravidade da superfície, em alto volume, numa das colunas do U; o vértice no ponto mais quente; e subiria pelo outro lado, com um delta perto de ~100%! Nada mau! Não se trata de um geiger, mas é violento. Em um ou mais lugares do U, tubinas de baixa velocidade. O chato é a decomposição dos sulfetos e outros que subirão com a água. Nada de grave, frente à cianetação que fazem, 70t/h, por 24 h/dia, com resíduo que ficará ativo por 50 anos! Quem conhece o Brasil, pode avaliar quanto cu$ta uma coi$a de$$a no perímetro na grande Beozonte, num tributário do S.Francisco, a uns 2500km - sei lá - do mar... :( Braço! Lumiro, digo Miluro... não... isto é, Muliro. SP 09/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: scordeiroes@superig.com.br Date: Sat, 9 Aug 2008 01:00:25 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
l u m i r o:
só que o calor é absorfido pelo resfriamento pois á indispensavel a injeção de ar refrigerado para a respiração dos operáros.
E o aproveitamento desse calor, dada a profundidade da mina, é enviável.... spo o que tiram do fundo da terra como o arsênico, o ouro, prata e minérios rtaros que nãosão divulgados compensa amplamente o investimento que hoje é sul-africano.....
Srs... Meus dois dedos de proza... Em Nova Lima, MG, na Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a temperatura das paredes de rocha é de 60°C. A energia exposta alí é incrível! Putsquiparilhões de kW! Imagino um aproveitamento por convecção. abr/Muliro SP 08/08/08
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto, sempre acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas, podem deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia merecer pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais prática em função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor no nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me que Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para realizar a conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado processo de fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do sistema elétrico costumam dizer que uma pequena indústria precisa de uma transformador de 3 MW na substação de entrada de energia. E que fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a produção de uma fábrica de silíco solar por um ano. A energia fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo uma promessa para um futuro um pouco distante, quando se vislumbra residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia suficiente para seu consumo e entregando os excedentes para a rede elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC ) permite plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda maiores. Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás natural. A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando implantar um ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá Alvaro > > Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012!" > > Algumas novas tecnologias na captação de energia solar talvez possam adiantar esse processo, em especial novos materiais como um vidro especial colorido que permite aumentar significativamente a captação e conversão da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas novos desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de possibilidade). E é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no mundo real, em construções reais. E é barato, bem mais barato que os painéis de silício atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html > > Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia, pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que sim..:-) > > Um abraço. > > Homero > > > > > ----- Original Message ----- > From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos > perceberam...). > > [ ]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br > alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> > Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist] Re: geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada > econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou > combustíveis fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada > no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ). > Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que > cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para > gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto > poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo. > O sertão vai virar um mar de dólares! > > Abraço, > João R. Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu > > > > Caro Silvio, > > > > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as > PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica, > ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica. > > > > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o Brasil. > > > > [ ]s > > > > Alvaro Augusto de Almeida > > http://www.alvaroaugusto.com.br > > alvaro@ > > > > > > ----- Original Message ----- > > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > > Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject: [ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para > produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância > das linhas de transmissão? > > > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros.... > > > > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais > barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro? > > > > sds., > > silvio. > > >
SUBJECT: RE: RES: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/08/2008 13:45
Victão...
Sem dar risada, não dá p/segurar a onda.
Felizmente, em mim é natural. :)
Bração.
M.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: j.victor.neto@uol.com.br Date: Sun, 10 Aug 2008 10:53:51 -0300 Subject: RES: [ciencialist] Re: geotermia.
Murilo,
Depois da “bronca” no Silvio, você escreve: “Lumiro, digo Miluro... não... isto é, Muliro.”, realmente me fez rir, o que foi bom, pois amanheci numa seriedade de lascar, hoje. Lembra-me um colega que trabalhou comigo, Adelson Procópio. Um dia, outro colega encontrou-se com ele no corredor do prédio, e disse: bom dia, Popó(era esse seu apelido). Popó, sério, parou, olhou-o nos olhos e disparou: por favor, Popó, não. Meu nome e Adelson Procópio. Uns meses depois, encontraram-se novamente, no mesmo corredor, e o amigo, desta vez o cumprimentou assim, que não era besta: Bom dia, Adelson!. Este, novamente, parou e, de dedo em riste, pipocou: Adelson não, sô!. É Popó!. Deu as costas e seguiu adiante. E a história de se repete. Bom humor é para isso mesmo. Que Silvius também não ligue.
Pois é.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de murilo filo Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008 19:36 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: RE: [ciencialist] Re: geotermia.
Sílvio... Favor não me chamar de lumiro, ok? Se vc continuar assim, eu vou lhe chamar se Sirvo... faz tempo q/estou me aguentando! Quando eu disse ''aproveitar a convecção'' eu estava pensando na mina destivada, como de fato está. Eu pensava num simples circuíto de água - tipo''U'' inundado- em que água fria cairia por gravidade da superfície, em alto volume, numa das colunas do U; o vértice no ponto mais quente; e subiria pelo outro lado, com um delta perto de ~100%! Nada mau! Não se trata de um geiger, mas é violento. Em um ou mais lugares do U, tubinas de baixa velocidade. O chato é a decomposição dos sulfetos e outros que subirão com a água. Nada de grave, frente à cianetação que fazem, 70t/h, por 24 h/dia, com resíduo que ficará ativo por 50 anos! Quem conhece o Brasil, pode avaliar quanto cu$ta uma coi$a de$$a no perímetro na grande Beozonte, num tributário do S.Francisco, a uns 2500km - sei lá - do mar... :( Braço! Lumiro, digo Miluro... não... isto é, Muliro. SP 09/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: scordeiroes@superig.com.br Date: Sat, 9 Aug 2008 01:00:25 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
l u m i r o:
só que o calor é absorfido pelo resfriamento pois á indispensavel a injeção de ar refrigerado para a respiração dos operáros.
E o aproveitamento desse calor, dada a profundidade da mina, é enviável.... spo o que tiram do fundo da terra como o arsênico, o ouro, prata e minérios rtaros que nãosão divulgados compensa amplamente o investimento que hoje é sul-africano.....
Srs... Meus dois dedos de proza... Em Nova Lima, MG, na Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a temperatura das paredes de rocha é de 60°C. A energia exposta alí é incrível! Putsquiparilhões de kW! Imagino um aproveitamento por convecção. abr/Muliro SP 08/08/08
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto, sempre acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas, podem deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia merecer pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais prática em função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor no nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me que Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para realizar a conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado processo de fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do sistema elétrico costumam dizer que uma pequena indústria precisa de uma transformador de 3 MW na substação de entrada de energia. E que fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a produção de uma fábrica de silíco solar por um ano. A energia fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo uma promessa para um futuro um pouco distante, quando se vislumbra residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia suficiente para seu consumo e entregando os excedentes para a rede elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC ) permite plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda maiores. Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás natural. A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando implantar um ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá Alvaro > > Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012!" > > Algumas novas tecnologias na captação de energia solar talvez possam adiantar esse processo, em especial novos materiais como um vidro especial colorido que permite aumentar significativamente a captação e conversão da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas novos desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de possibilidade). E é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no mundo real, em construções reais. E é barato, bem mais barato que os painéis de silício atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html > > Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia, pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que sim..:-) > > Um abraço. > > Homero > > > > > ----- Original Message ----- > From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos > perceberam...). > > [ ]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br > alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> > Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist] Re: geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada > econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou > combustíveis fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada > no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ). > Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que > cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para > gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto > poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo. > O sertão vai virar um mar de dólares! > > Abraço, > João R. Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu > > > > Caro Silvio, > > > > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as > PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica, > ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica. > > > > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o Brasil. > > > > [ ]s > > > > Alvaro Augusto de Almeida > > http://www.alvaroaugusto.com.br > > alvaro@ > > > > > > ----- Original Message ----- > > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > > Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject: [ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para > produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância > das linhas de transmissão? > > > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros.... > > > > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais > barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro? > > > > sds., > > silvio. > > >
No virus found in this incoming message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.0/1602 - Release Date: 9/8/2008 13:22
SUBJECT: Re: Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/08/2008 14:04
Belmiro, respondo a você:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
> Aprendi aqui na C-list, que, segundo a TGBD, o oposto de
cinza é o não-cinza, de banana é a não-banana, não-dedo e assim por
diante. Espero ter contribuído de forma bidualmente objetiva às suas
dúvidas.
Ainda bem que minha participação nessa lista derviu para alguma
coisa, por que é obvio que o oposto do cinza é o não-cinza, sem o que
o cinza-não poderia existir. Pela TGBD e pela lógica... Ou você acha
que o poderia?
Pelo o jeito o Brudna não está cumprindo a parte dele e deixou essa
mensagem sua vir para a lista. Ora, se eu não posso enviar mensagens
para a Ciencialist em defesa da TGBD, o oposto também deveria valer:
NINGUÉM PODE ENVIAR MENSAGENS PARA a CIENCIALIST ATACANDO A TGBD.
Espero que o Brudna não cerceie meu direito constitucional de defesa
e libere essa mensagem para que todos na Ciencialist possam Lê-la.
Repito: exijo meu direito de constitucional defesa.
Depois da
bronca no Silvio, você escreve: Lumiro, digo Miluro... não...
isto é, Muliro., realmente me fez rir, o que foi bom, pois amanheci numa
seriedade de lascar, hoje. Lembra-me um colega que trabalhou comigo, Adelson
Procópio. Um dia, outro colega encontrou-se com ele no corredor do prédio, e
disse: bom dia, Popó(era esse seu apelido). Popó, sério, parou, olhou-o nos
olhos e disparou: por favor, Popó, não. Meu nome e Adelson Procópio. Uns meses
depois, encontraram-se novamente, no mesmo corredor, e o amigo, desta vez
o cumprimentou assim, que não era besta: Bom dia, Adelson!. Este,
novamente, parou e, de dedo em riste, pipocou: Adelson não, sô!. É
Popó!. Deu as costas e seguiu adiante. E a história de se repete. Bom humor é
para isso mesmo. Que Silvius também não ligue.
Pois é.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de murilo
filo Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008 19:36 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: RE: [ciencialist]
Re: geotermia.
Sílvio... Favor não me chamar de lumiro, ok? Se vc continuar assim, eu
vou lhe chamar se Sirvo... faz tempo q/estou me aguentando! Quando eu disse
''aproveitar a convecção'' eu estava pensando na mina destivada, como de fato
está. Eu pensava num simples circuíto de água - tipo''U'' inundado- em que
água fria cairia por gravidade da superfície, em alto volume, numa
das colunas do U; o vértice no ponto mais quente; e subiria pelo outro
lado, com um delta perto de ~100%! Nada mau! Não se trata de um geiger, mas
é violento. Em um ou mais lugares do U, tubinas de baixa velocidade. O
chato é a decomposição dos sulfetos e outros que subirão com a água. Nada de
grave, frente à cianetação que fazem, 70t/h, por 24 h/dia, com resíduo que
ficará ativo por 50 anos! Quem conhece o Brasil, pode avaliar quanto cu$ta
uma coi$a de$$a no perímetro na grande Beozonte, num tributário do
S.Francisco, a uns 2500km - sei lá - do mar...
:( Braço! Lumiro, digo Miluro... não... isto é, Muliro. SP
09/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From:
scordeiroes@superig.com.br Date: Sat, 9 Aug 2008 01:00:25
-0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
l u m i r
o:
só que o calor é absorfido
pelo resfriamento pois á indispensavel a injeção de ar refrigerado para a
respiração dos operáros.
E o aproveitamento desse
calor, dada a profundidade da mina, é enviável.... spo o que tiram do fundo da
terra como o arsênico, o ouro, prata e minérios rtaros que nãosão divulgados
compensa amplamente o investimento que hoje é
sul-africano.....
Srs... Meus dois dedos de proza... Em Nova Lima,
MG, na Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a temperatura das
paredes de rocha é de 60°C. A energia exposta alí é incrível!
Putsquiparilhões de kW! Imagino um aproveitamento por
convecção. abr/Muliro SP 08/08/08
V. indicou o óbvio caminho
das pedras: com a imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil,
usinas piloto, sempre acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução,
por uma equipe muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria
admirável fonte de pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que
sde adotadas, podem deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de
araxá poderia merecer pelo menos uma pesquisa "in
loco".....
Acredito que a energia
solar seja a mais prática em função de problemas de espaço (~que temos). Um
núcleo precursor no nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros
países - parece-me que Israel tem algo sobre o
assunto.
Realmente essa tecnologia de
revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a
finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas
ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para
realizar a conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado
processo de fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do
sistema elétrico costumam dizer que uma pequena indústria precisa de
uma transformador de 3 MW na substação de entrada de energia. E que
fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a
produção de uma fábrica de silíco solar por um ano. A energia
fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo uma
promessa para um futuro um pouco distante, quando se
vislumbra residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia
suficiente para seu consumo e entregando os excedentes para a rede
elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC ) permite
plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda maiores.
Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás natural.
A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou
biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando implantar
um ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o
know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia
de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um
abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá Alvaro >
> Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para
qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas
o racionamento está marcado para 2012!" > > Algumas novas
tecnologias na captação de energia solar talvez possam adiantar esse
processo, em especial novos materiais como um vidro especial colorido
que permite aumentar significativamente a captação e conversão da
energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas novos
desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de possibilidade).
E é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no mundo real, em
construções reais. E é barato, bem mais barato que os painéis de
silício atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html >
> Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia
solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia,
pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo
de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que
sim..:-) > > Um abraço. > > Homero >
> > > > ----- Original Message ----- >
From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão
necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se >
tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado
para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no
final de 2007, mas poucos > perceberam...). > > [
]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From:
"João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist]
Re: geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que
a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual
calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano
condutor de água para produzir vapor, será viabilizada >
econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa
ou > combustíveis fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada
complexidade e já está sendo empregada > no exterior, onde é
denominada CSP ( concentrating solar power ). > Segundo um artigo
que encontrei na internet, instalações ESP que > cobrissem 1% da
área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para > gerar toda
energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto > poderá
fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo. > O sertão vai
virar um mar de dólares! > > Abraço, > João R.
Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu >
> > > Caro Silvio, > > > > No Brasil, para
uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de
geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a
margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e
só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas
mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as > PCHs
(Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras
(geotérmica, > ondas, solar, etc.) são mais caras que a
eólica. > > > > Obs.: não dá para comparar países de
base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha, etc, com países de
base hidráulica, como o Brasil. > > > > [ ]s >
> > > Alvaro Augusto de Almeida > > http://www.alvaroaugusto.com.br > >
alvaro@ > > > > > > ----- Original Message
----- > > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject:
[ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres
doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas
especializadas projetos para > produção de energia a partir das
fontes geotermicas? será distância > das linhas de
transmissão? > > > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas
de 12 metros.... > > > > será que o custo-benefício,
incluindo a eólica não fica mais > barata e com menos impacto que a
nuclear que realmente será o futuro? > > > >
sds., > > silvio. >
> >
No virus found in this incoming
message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 /
Virus Database: 270.6.0/1602 - Release Date: 9/8/2008
13:22
aos que irão na parada cult da sua balada no sábado à noite do dia 23 de
agosto, na Barra, por favor, imprimam os seus convites e lá no local da noite de
autógrafos e lançamento, irão ser recolhidos, por mim, e numerados afim de
que façamos um sorteio 1 exemplar do livro Ebulições, logicamente
autografado.
Sou obsecadamente contra a camelagem comercial com
a criação de dias de disso e aquilo. Mas hoje fui almoçar com meu filho. O AVC
já não permite mais o suco das terras altas..... agora, sofro com o
Botafogo.....
Estou satisfeito pelos rumos do grupo, o nosso
nobre coordenador está permitindo um pouco de liberalidade o que nos permite
pensar melhor.
Sirvo... Eu sei q/foi proposital, seu bobão! Bom domingo, bom dia do
pais p/vc, p/o Victor e todos mais. Hoje vou tomar um bom vinho só pq é
bom p/a saúde! :) Brações. M. ( é melhor assim, só
m.)
a quantidade de resíduos que seriam transportados
pelo fluxo e de forma complexa pois a água sofreria alterações em sua
temperatura, mesmo colocada em bacias de sedimentação não teria condições de
colocá-la com qualidade "potável". E o enxxofre e o arsênico?.
Foi um êrro proposital chamá-lo de Lumiro, jamais
ocorrerá. A partir de hoje, Murilo sempre será a palavre predecessora de
meus textos.
Sílvio... Favor não me chamar de lumiro, ok? Se vc
continuar assim, eu vou lhe chamar se Sirvo... faz tempo q/estou me
aguentando! Quando eu disse ''aproveitar a convecção'' eu estava pensando
na mina destivada, como de fato está. Eu pensava num simples circuíto de
água - tipo''U'' inundado- em que água fria cairia por gravidade da
superfície, em alto volume, numa das colunas do U; o vértice no ponto
mais quente; e subiria pelo outro lado, com um delta perto de
~100%! Nada mau! Não se trata de um geiger, mas é violento. Em um ou
mais lugares do U, tubinas de baixa velocidade. O chato é a decomposição
dos sulfetos e outros que subirão com a água. Nada de grave, frente à
cianetação que fazem, 70t/h, por 24 h/dia, com resíduo que ficará ativo por
50 anos! Quem conhece o Brasil, pode avaliar quanto cu$ta uma coi$a de$$a
no perímetro na grande Beozonte, num tributário do S.Francisco, a uns 2500km
- sei lá - do mar... :( Braço! Lumiro, digo Miluro... não...
isto é, Muliro. SP 09/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From:
scordeiroes@superig.com.br Date: Sat, 9 Aug 2008 01:00:25
-0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
l u m i r o:
só que o calor é absorfido pelo resfriamento
pois á indispensavel a injeção de ar refrigerado para a respiração dos
operáros.
E o aproveitamento desse calor, dada a
profundidade da mina, é enviável.... spo o que tiram do fundo da terra como
o arsênico, o ouro, prata e minérios rtaros que nãosão divulgados compensa
amplamente o investimento que hoje é sul-africano.....
Srs... Meus dois dedos de proza... Em Nova
Lima, MG, na Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a
temperatura das paredes de rocha é de 60°C. A energia exposta alí é
incrível! Putsquiparilhões de kW! Imagino um aproveitamento por
convecção. abr/Muliro SP 08/08/08
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a
imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto,
sempre acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe
muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de
pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas,
podem deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia
merecer pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais
prática em função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor
no nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me
que Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia
de revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a
finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas
ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para
realizar a conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado
processo de fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do
sistema elétrico costumam dizer que uma pequena indústria precisa de
uma transformador de 3 MW na substação de entrada de energia. E que
fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a
produção de uma fábrica de silíco solar por um ano. A energia
fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo uma
promessa para um futuro um pouco distante, quando se
vislumbra residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia
suficiente para seu consumo e entregando os excedentes para a rede
elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC ) permite
plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda maiores.
Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás
natural. A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou
biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando
implantar um ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem
o know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável
tecnologia de captação solar para entrar no mercado a curto
prazo.
Um abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá
Alvaro > > Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos
para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente
viável, mas o racionamento está marcado para 2012!" > >
Algumas novas tecnologias na captação de energia solar talvez
possam adiantar esse processo, em especial novos materiais como um
vidro especial colorido que permite aumentar significativamente a
captação e conversão da energia solar (no momento, o dobro da
eficiência, mas novos desenvolvimentos indicam até bem mais em termos
de possibilidade). E é uma tecnologia simples, fácil de ser
aplicada no mundo real, em construções reais. E é barato, bem mais
barato que os painéis de silício atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html >
> Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia
solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de
energia, pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes
desse prazo de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero
que sim..:-) > > Um abraço. > > Homero >
> > > > ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão
necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se
> tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado
para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no
final de 2007, mas poucos > perceberam...). > >
[ ]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From:
"João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist]
Re: geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito
que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na >
qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre
um > cano condutor de água para produzir vapor, será
viabilizada > econômicamente e competirá com as tecnologias que
empregam biomassa ou > combustíveis fósseis. > Esta
tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo
empregada > no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating
solar power ). > Segundo um artigo que encontrei na internet,
instalações ESP que > cobrissem 1% da área do semi-árido
brasileiro seriam suficientes para > gerar toda energia consumida
no Brasil. Um km quadrado de deserto > poderá fornecer o
equivalente a 1500 barris de petróleo. > O sertão vai virar um mar
de dólares! > > Abraço, > João R. Bonomo >
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu >
> > > Caro Silvio, > > > > No Brasil, para
uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de
geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a
margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e
só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas
mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as > PCHs
(Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras
(geotérmica, > ondas, solar, etc.) são mais caras que a
eólica. > > > > Obs.: não dá para comparar países de
base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha, etc, com países de
base hidráulica, como o Brasil. > > > > [
]s > > > > Alvaro Augusto de Almeida > > http://www.alvaroaugusto.com.br > >
alvaro@ > > > > > > ----- Original Message
----- > > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject:
[ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres
doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas
especializadas projetos para > produção de energia a partir das
fontes geotermicas? será distância > das linhas de
transmissão? > > > > E a Maremotriz? No maranhão,
ondas de 12 metros.... > > > > será que o
custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais > barata e com
menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro? >
> > > sds., > > silvio. >
> >
SUBJECT: Chemistry World Podcast FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, ensquimica@googlegroups.com DATE: 10/08/2008 17:36
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: geotermia. FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/08/2008 19:47
Sirvo, digo Sílvio, digo Silvio...
No te apoquentes... a camelagem é coisa que as crianças acabam entrando, mas criança é coisa muito da boa.
Até mesmo os vestígios de criança q/ainda resta na gente é coisa valiosa.
Pra mim vc pode falar qq coisa... eu lhe respeito pq vejo sua inteligência e tb posso ver que sua armadura tem bem mais soldas do q/a minha... :) Sim, acho que o grupo está muito bem.
Braço.
Muliro SP 10/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: scordeiroes@superig.com.br Date: Sun, 10 Aug 2008 17:01:16 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
Muliro digo Murilo:
Sou obsecadamente contra a camelagem comercial com a criação de dias de disso e aquilo. Mas hoje fui almoçar com meu filho. O AVC já não permite mais o suco das terras altas..... agora, sofro com o Botafogo.....
Estou satisfeito pelos rumos do grupo, o nosso nobre coordenador está permitindo um pouco de liberalidade o que nos permite pensar melhor.
Sirvo... Eu sei q/foi proposital, seu bobão! Bom domingo, bom dia do pais p/vc, p/o Victor e todos mais. Hoje vou tomar um bom vinho só pq é bom p/a saúde! :) Brações. M. ( é melhor assim, só m.)
a quantidade de resíduos que seriam transportados pelo fluxo e de forma complexa pois a água sofreria alterações em sua temperatura, mesmo colocada em bacias de sedimentação não teria condições de colocá-la com qualidade "potável". E o enxxofre e o arsênico?.
Foi um êrro proposital chamá-lo de Lumiro, jamais ocorrerá. A partir de hoje, Murilo sempre será a palavre predecessora de meus textos.
Sílvio... Favor não me chamar de lumiro, ok? Se vc continuar assim, eu vou lhe chamar se Sirvo... faz tempo q/estou me aguentando! Quando eu disse ''aproveitar a convecção'' eu estava pensando na mina destivada, como de fato está. Eu pensava num simples circuíto de água - tipo''U'' inundado- em que água fria cairia por gravidade da superfície, em alto volume, numa das colunas do U; o vértice no ponto mais quente; e subiria pelo outro lado, com um delta perto de ~100%! Nada mau! Não se trata de um geiger, mas é violento. Em um ou mais lugares do U, tubinas de baixa velocidade. O chato é a decomposição dos sulfetos e outros que subirão com a água. Nada de grave, frente à cianetação que fazem, 70t/h, por 24 h/dia, com resíduo que ficará ativo por 50 anos! Quem conhece o Brasil, pode avaliar quanto cu$ta uma coi$a de$$a no perímetro na grande Beozonte, num tributário do S.Francisco, a uns 2500km - sei lá - do mar... :( Braço! Lumiro, digo Miluro... não... isto é, Muliro. SP 09/agt08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: scordeiroes@superig.com.br Date: Sat, 9 Aug 2008 01:00:25 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia.
l u m i r o:
só que o calor é absorfido pelo resfriamento pois á indispensavel a injeção de ar refrigerado para a respiração dos operáros.
E o aproveitamento desse calor, dada a profundidade da mina, é enviável.... spo o que tiram do fundo da terra como o arsênico, o ouro, prata e minérios rtaros que nãosão divulgados compensa amplamente o investimento que hoje é sul-africano.....
Srs... Meus dois dedos de proza... Em Nova Lima, MG, na Mina Grande da Morro Velho, a 2500m da superfície, a temperatura das paredes de rocha é de 60°C. A energia exposta alí é incrível! Putsquiparilhões de kW! Imagino um aproveitamento por convecção. abr/Muliro SP 08/08/08
V. indicou o óbvio caminho das pedras: com a imensa diversidade de potenciais existentes no Brasil, usinas piloto, sempre acompanhadas desde o projeto conceitual à èxecução, por uma equipe muitidisciplinar de uma universidade de qualidade seria admirável fonte de pesquisas que que permitiria uma escapada das teorias que sde adotadas, podem deixar de lado outras mais factíveis.
O sistema termal na área de araxá poderia merecer pelo menos uma pesquisa "in loco".....
Acredito que a energia solar seja a mais prática em função de problemas de espaço (~que temos). Um núcleo precursor no nordeste, poderia até utilizar tecnologia de outros países - parece-me que Israel tem algo sobre o assunto.
Realmente essa tecnologia de revestimento da superfície do vidro com materiais orgânicos com a finalidade de concentrar a luz solar é bastante promissora. Mas ainda são necessárias as células de silício nas bordas do vidro para realizar a conversão. Assim, não se evita o gargalo do complicado processo de fabricação do silício grau solar. Os engenheiros do sistema elétrico costumam dizer que uma pequena indústria precisa de uma transformador de 3 MW na substação de entrada de energia. E que fabricar células fotovoltáicas para produzir 3 MW absorve toda a produção de uma fábrica de silíco solar por um ano. A energia fotovoltáica tem seus nichos de aplicação mas continua sendo uma promessa para um futuro um pouco distante, quando se vislumbra residências com telhados fotovoltáicos produzindo energia suficiente para seu consumo e entregando os excedentes para a rede elétrica comercial. A energia solar concentrada ( ESC ) permite plantas de potência instalada compatível com PCH's ou ainda maiores. Emprega turbinas a vapor já desenvolvidas para biomassa e gás natural. A mesma instalação pode gerar energia a partir da ESC ou biomassa/gás. O processo de captação ESC é simples, bastando implantar um ou dois projetos pilotos para os engenheiros absorverem o know-how. Por tudo isso eu vejo a ESC como a mais provável tecnologia de captação solar para entrar no mercado a curto prazo.
Um abraço, João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...> escreveu > > Olá Alvaro > > Alvaro: "Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012!" > > Algumas novas tecnologias na captação de energia solar talvez possam adiantar esse processo, em especial novos materiais como um vidro especial colorido que permite aumentar significativamente a captação e conversão da energia solar (no momento, o dobro da eficiência, mas novos desenvolvimentos indicam até bem mais em termos de possibilidade). E é uma tecnologia simples, fácil de ser aplicada no mundo real, em construções reais. E é barato, bem mais barato que os painéis de silício atuais. > > http://web.mit.edu/newsoffice/2008/solarcells-0710.html > > Se somarmos diversas tecnologias, como as usinas de energia solar com espelhos, mais painéis com alta taxa de conversão de energia, pode ser que tenhamos formas de usar a energia solar antes desse prazo de 10 a 20 anos. > > Pelo menos, eu espero que sim..:-) > > Um abraço. > > Homero > > > > > ----- Original Message ----- > From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, August 06, 2008 12:29 PM > Subject: Re: [ciencialist] Re: geotermia. > > > Ainda serão necessários de 10 a 20 anos para qualquer tecnologia solar se > tornar economicamente viável, mas o racionamento está marcado para 2012! > > (na verdade, já houve um racionamento no final de 2007, mas poucos > perceberam...). > > [ ]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br > alvaro@... > > ----- Original Message ----- > From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> > Sent: Wednesday, August 06, 2008 11:17 AM > Subject: [ciencialist] Re: geotermia. > > Caro Alvaro, > > Acredito que a tecnologia de captação de energia solar concentrada, na > qual calhas parabólicas espelhadas concentram a luz solar sobre um > cano condutor de água para produzir vapor, será viabilizada > econômicamente e competirá com as tecnologias que empregam biomassa ou > combustíveis fósseis. > Esta tecnologia não tem elevada complexidade e já está sendo empregada > no exterior, onde é denominada CSP ( concentrating solar power ). > Segundo um artigo que encontrei na internet, instalações ESP que > cobrissem 1% da área do semi-árido brasileiro seriam suficientes para > gerar toda energia consumida no Brasil. Um km quadrado de deserto > poderá fornecer o equivalente a 1500 barris de petróleo. > O sertão vai virar um mar de dólares! > > Abraço, > João R. Bonomo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" > <alvaro@> escreveu > > > > Caro Silvio, > > > > No Brasil, para uma fonte de energia ser competitiva, ela precisa > ter custo de geração inferior a R$ 150/MWh, já inclusos todos os > impostos e a margem de lucro. As eólicas atualmente têm custo de R$ > 250/MWh e só serão viáveis dentro de 10 ou 15 anos. As fontes > alternativas mais baratas hoje em dia são as usinas de biomassa e as > PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Todas as outras (geotérmica, > ondas, solar, etc.) são mais caras que a eólica. > > > > Obs.: não dá para comparar países de base térmica, com EUA, > Inglaterra, Alemanha, etc, com países de base hidráulica, como o Brasil. > > > > [ ]s > > > > Alvaro Augusto de Almeida > > http://www.alvaroaugusto.com.br > > alvaro@ > > > > > > ----- Original Message ----- > > From: Silvio > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > > Sent: Saturday, August 02, 2008 10:39 PM > > Subject: [ciencialist] geotermia. > > > > > > Ilustres doutores: > > > > Porquê não vemos nas revistas especializadas projetos para > produção de energia a partir das fontes geotermicas? será distância > das linhas de transmissão? > > > > E a Maremotriz? No maranhão, ondas de 12 metros.... > > > > será que o custo-benefício, incluindo a eólica não fica mais > barata e com menos impacto que a nuclear que realmente será o futuro? > > > > sds., > > silvio. > > >
SUBJECT: Fw: duvidas em calculos FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/08/2008 08:31
Aos engenheiros e prendados da C-List,
Alguém conhece algo sobre as batedeiras de massas? Pode
ajudar nesta resposta?
Me chamo Diego e sou apaixonado por mecânica, já
concluir meu ensino médio a três anos e actualmente não estou
estudando...
Estou com um imenso problemas, estou tentando
construir uma batedeira de massas, tenho uma certa noção de trasmissões, torque,
potência, reduções e algumas outras coisas. O problema é que não tenho
teoria, tipo efectuar cálculos com rad/s, velocidade angular,
etc. Através de pesquisas realizadas no google, achei bastante coisa, mas
nada se compara a teoria de sua pagina, onde se relata "maquinas simples - 5
parte rodas e eixo".
o que tenho é o seguinte:
um motor monofásico - 1/2 CV, com
1700rpm...
preciso bater uma massa com 10 kg no total (já
incluso todos os ingredientes).
E não sei calcular o acoplamento necessário, para
que meu motor trabalhe em seu regime normal.
li varias vezes a parte de rodas e eixo, mas não
estou conseguindo relacionar aquelas formulas todas a essa minha maquina, já fiz
farias pesquisas sobre radiano, rad/s, torque, período, velocidade angular, mas
mesmo assim, nao sei como usar velocidade angular, porque transformar rpm em hz,
para que serve rad/s e outros...
Por favor, Professor Luiz Netto, não estou
lhe pedindo para fazer os Cálculos e me entregar de mãos beijadas, simplesmente
peço, me ensine a usar a "cinemática dos acoplamentos". se possível me
ajude.
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.0/1604 - Release Date: 11/8/2008 05:50
SUBJECT: A DESCONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br> TO: alessandroloiola@yahoo.com.br DATE: 11/08/2008 09:58
Um saudoso professor costumava nos dizer, enquanto fazia sua corrida matinal de leitos:
- Vocês um dia estarão lá fora, clinicando e tratando seus pacientes, e devem saber o quanto antes que a medicina não é, nem nunca pretendeu ser, uma ciência exata, isenta de falhas. Assim que receberem seus carimbos, vocês verão que nossa vida profissional é uma eterna alternância entre 3 grandes categorias de médicos.
Ele fazia uma pausa, segurando um prontuário qualquer, como o bom ator que espera sua deixa, e então alguém perguntava:
- Quais categorias, professor?
Levantando as sobrancelhas e olhando por cima dos óculos, sem largar o prontuário, ele concluía solenemente:
- Os que erram muito, os que erram pouco e os que só erram.
Essa história me veio à cabeça quando, durante um intervalo no hospital, uma auxiliar de enfermagem veio me perguntar assim, na surdina, como quem conta um segredo terrível ou uma infidelidade digna da Santa Inquisição:
- Doutor, o que o senhor acha da auto-hemoterapia?
E eu que achei que este assunto estava morto e enterrado. Mas não está. Graças a um posicionamento absolutamente precipitado das sociedades de especialistas, a auto-hemoterapia foi banida da prática médica.
Sob o pretexto de que não existem evidências científicas favoráveis comprovando sua eficácia, a auto-hemoterapia foi execrada ao limbo da charlatanice. De quebra, ao fazer propaganda da técnica, o médico carioca Dr. Luiz Moura terminou tendo seu registro cassado no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 2007. Mas isso não fez a auto-hemoterapia desaparecer ela ainda acontece, na penumbra.
Não sou defensor da auto-hemoterapia. Concordo com seus acusadores: realmente faltam evidências sólidas. Mas, pensando cá com meus botões, então não seria o caso de ir atrás destas evidências, sejam elas boas ou desfavoráveis? Bastaria seguir os mesmos protocolos de pesquisas clínicas utilizados há décadas para avaliar novos antiinflamatórios, novos antibióticos, novas próteses, novas tecnologias - vide desde a cirurgia videolaparoscópica até os recentes avanços nas pesquisas com células-tronco.
Mas não, não houve racionalidade ao lidar com a auto-hemoterapia. Houve, sim, uma deterioração da ciência em prol de uma agenda obscura de intolerância com o novo. Curiosamente, uma agenda brandida com ares de indignação pelos mesmos bispos que deveriam defender o pensamento científico livre, leve e solto.
Como seremos capazes de enxergar o novo se continuamos saindo de casa doutrinados para ver somente as mesmas coisas de sempre?
Se você já estudou termodinâmica, certamente conhece a escala de Kelvin de temperaturas absolutas, batizada em nome do gênio William Thomson, brilhante matemático e físico irlandês também conhecido como Lorde Kelvin. Dentre as inegáveis contribuições deste homem à ciência, constam algumas bem embaraçosas.
Apesar de ser um profundo conhecedor da engenharia e da eletricidade, em 1895 Lord Kelvin profetizou: máquinas voadoras mais pesadas que o ar não são possíveis. Em 1897, outra pérola: o rádio não tem futuro e os raios-X são um embuste!. E, na aurora do Século XX, encenou sua derradeira e mais célebre escorregadela ao dizer que a física já descobriu praticamente tudo que havia para descobrir no Universo. Um certo Albert Einstein mostraria alguns anos depois que o buraco era um pouco mais embaixo.
A ciência biomédica está repleta de equívocos semelhantes, opiniões jogadas ao ar antes de serem submetidas ao escrutínio do método científico. Frases de efeito que mais parecem frases de defeito.
"A teoria dos germes de Louis Pasteur é uma ficção ridícula", escreveu Pierre Pachet, Professor de Fisiologia em Toulouse, 1872.
O abdome, o tórax e o cérebro permanecerão para sempre além do alcance de qualquer cirurgião humano, disse, em 1873, Sir John Eric Ericksen, cirurgião da coroa britânica. "Não teremos artrite no ano 2000, vaticinou o famoso reumatologista Dr. William S. Clark, em 1966.
Ah, nada como o tempo para mostrar que o futuro não é mais aquilo que costumava ser...
Enquanto a orgulhosa ciência médica torna-se ela própria uma forma religião, escravizada no apego irrestrito às normas e preceitos em detrimento da lógica, me pergunto: estamos construindo faculdades de medicina ou igrejas, templos e seitas que pregam não o amor à ciência e à curiosidade altruísta, mas uma louvação cega a dogmas empoeirados?
Nesta fogueira tão antiga, onde o preconceito ainda reina como cultura, a auto-hemoterapia e o ex-Dr. Luiz Moura foram apenas os gravetos mais recentes. Outros virão. É preciso alimentar a chama. Valha-me Santo Prometeu, filho de Jápeto! Amém.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp FROM: "Lilia Prado" <lecarvalho@infolink.com.br> (by way of LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br>) TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 11/08/2008 17:26
O que se trata na msg abaixo?
Esse senhor Robespierre é psicologo, psicanalista?
Considera a psicanalise uma ciencia? ou nao?
Eu soh sei que a psicoterapia breve eh uma tentativa seria
de ajudar aqueles que por alguma razao nao podem se dedicar
a anos de psicanalise.
Eu tambem acho que terapia juguiana soh pode ser aplicada
por velhos muito cultos, mas nao vou partir do principio de que
todos os outros sejam picaretas (afinal podem estar no caminho).
Para terminar duas questaozinhas: 1) o que eh, de fato, uma ciencia?
(somente com isso poderemos classificar, cientificamente, a pseudo,
ou nao?; 2) O quanto de fé existe na ciencia propriamente dita ?
...
On Sat, 09 Aug 2008 12:27:17 -0300, LuizEduardo2 wrote
>
>
> 2008/8/7 Robespierre B. Gonçalves < robespierre.goncalves@gmail.com>
>
> Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras fontes. As
universidades serão centros de pseudociências?
> []s,
> Pierre
>
> Segue abaixo a notícia:
>
> ----------------------
>
> PNL chega à Unifesp
>
> A partir deste ano, o curso de Especialização em Medicina Comportamental da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conta
> com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em seus
quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados ao corpo
docente da Unifesp como professores-convidados nas disciplinas de Abordagem
Clínica da Hipnose Ericksoniana e Psicoterapias Cognitivo-comportamentais
Breves, respectivamente.
>
> Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de especialização,
a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas
> teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos dois
profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da Actius.
>
> "Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas respeitadas, mas não há a
menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa como Paul Adler, que trabalha
com a filha do próprio Erickson, para dar aulas sobre uma modalidade de
hipnose extremamente valorizada significa agregar um reconhecimento espantoso
ao curso" afirma Leite. Com Fernando Dalgalarrondo a situação não é diferente.
"Ele é um psicólogo muito renomado do ponto de vista clínico e domina
perfeitamente as técnicas de PNL. Além disso, as psicoterapias breves eram
pouco abordadas no curso e elas são extremamente valiosas", completa José
Roberto Leite.
>
> Para o coordenador, a presença dos dois profissionais no curso de Medicina
Comportamental vai gerar uma troca profícua: enquanto os alunos de
especialização aprendem com dois nomes reconhecidos na área, a própria PNL
ganha força no meio acadêmico. "Na medida em que os profissionais de
Programação Neurolingüística aceitam essa inserção dentro do mundo acadêmico,
o mundo acadêmico dá um respaldo científico para a PNL, algo que
lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso como uma troca benéfica para todos,
principalmente para os que necessitam dessas técnicas" pondera.
>
> Fernando Dalgalarrondo também acredita que esta parceria será positiva. "Ë o
reconhecimento de uma instituição tradicional nos
> meios acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL e para a Actius,
de modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira mais ampla",
alegra-se.
>
> Para a PNL, ressalta o psicólogo, os ganhos são significativos. "Esse
respaldo do meio acadêmico permite uma difusão mais segura e
> constante da PNL para a sociedade como um todo. É como um medicamento que
foi testado e aprovado não só por quem o usa, mas por meios competentes. Os
meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos da PNL através de pesquisas
devidamente controladas, comprovando assim a eficiência de suas técnicas para
a mudança do comportamento humano", completa.
>
> A Unifesp e o curso
>
> A Unifesp foi fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de Escola Paulista de
Medicina, e a primeira a possuir um hospital universitário do Brasil
(Hospital So Paulo), em 1936, além de ter organizado os primeiros programas de
residência médica no país em 1956 e de pós- graduação em 1970, que são
reconhecidos como os pioneiros da área de saúde no Brasil. Atualmente, a
universidade conta com 19 cursos nas áreas de exatas, humanas e biológicas,
divididos em cinco campi. A Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos
de pós-graduação lato sensu (especialização) e 43 stricto sensu
(mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de extensão.
>
> O Curso de Medicina Comportamental é uma Pós-Graduação Lato Sensu
(Especialização) criada em 2003, e é oferecido pela Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp) através do departamento de Psicobiologia. Seu currículo é
composto de 457 horas de atividades (357 teóricas e 100 práticas), voltados
tanto para profissionais da saúde quanto para quem trabalha com administração
(recursos humanos) ou até mesmo educação (psicólogos e pedagogos). As
disciplinas abordadas no curso vão desde o básico sobre psicopatologias até
técnicas de estados alterados de consciência (meditação e hipnose, por
exemplo). A duração do curso é de aproximadamente um ano e meio.
>
> Os professores-convidados
> Stephen Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta com
formação em Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement Desensitization
and Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É também fundador do
Instituto lnternacional de Hipnoterapia, (Treinamento e Pesquisa) do México e
Nova York, além de diretor do Programa Internacional da Sociedade Milton
Erickson de Psicoterapia e Hipnose de Nova York.
>
> Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado pela PUC-Campinas e Gestalt
terapeuta, especializado em abordagens sistêmicas. Trainer em PNL. com
formação na Dynamic Learning Center (Califórnia - EUA), Master Hipnotist com
Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil, Chile e Espanha há mais de 20
anos. Presta consultoria pessoal e coordena grupos de estudo.
>
> Revista InterActius Ano V N. 8
> Informativo de Programação Neurolinguística
> 2008
_______________________________________________
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http://webmail.if.ufrj.br/mailman/listinfo/forum-prof
SUBJECT: processador com a poderosa lógica da física quântica FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <menteestrategica@grupos.com.br>, "Genismo" <Genismo@yahoogroups.com>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/08/2008 18:24
Já é consenso que será
possível construir um processador com a poderosa lógica da física
quântica; resta saber como
Igor Zolnerkevic escreve para a Folha
de São Paulo
Depois de completar mais de três décadas, a idéia que
promete revolucionar a história da computação ainda não conseguiu vingar.
Os cientistas, entretanto, acreditam que ela já tenha ultrapassado aquilo
que seria sua prova de princípio. Quando ganharem vida, os chamados
computadores quânticos vão deixar o melhor dos PCs parecendo um ábaco, mas
o caminho a trilhar é longo.
O grande diferencial dessas máquinas é
que elas funcionariam com uma lógica diferente do sistema binário dos
processadores comuns (veja quadro à dir.). Em um encontro de físicos no
início da semana em Foz do Iguaçu (PR), parecia ser consenso que diversos
experimentos já mostraram que a idéia é viável, apesar de difícil. Para
construir essas máquinas, afinal, será preciso controlar átomos ou
partículas com precisão, um por um.
Um computador quântico, na
realidade, já foi construído por pesquisadores da Universidade de Stanford
(EUA) e da empresa IBM, em 2001, usando sete átomos para armazenar e
processar informação. O melhor que a máquina fez, porém, não foi
suficiente para surpreender um aluno de primeira série: determinou que o
número 15 é divisível por 3 e 5.
Mas o que importou nesse caso, não
foi o resultado, e sim o modo como ele foi obtido. Um computador normal
armazena e processa informação na forma de longas seqüências dos números
zero e um -representados em pedaços da máquina chamados de bits. Já o
computador quântico usa partículas subatômicas que podem representar zero,
um, ou ambos, simultaneamente. Essas unidades fundamentais de informação
quântica foram apelidadas de "qubits".
Pode parecer só um detalhe
técnico, mas a ambigüidade dos "qubits" os torna capazes de processar
informação a uma taxa exponencialmente maior do que os bits
conseguem.
Os físicos e os engenheiros, porém, terão de suar muito
a camisa para construir computadores com os 10 mil "qubits" necessários
para cumprir suas promessas de revolucionar a informática com novos
mecanismos de busca de dados e de resolver problemas matemáticos
extremamente complexos. O recorde de "qubits" obtidos até agora foi de
apenas oito.
Armadilhas de luz
"O problema hoje é juntar
muitos "qubits" e realizar várias operações com eles sem cometer erros",
explicou à Folha o brasileiro Alessandro Villar, que trabalhou na
Universidade de Innsbruck (Áustria) estudando operações feitas com qubits
representados por elétrons em átomos aprisionados e controlados por raios
laser.
Essas armadilhas ópticas detêm o recorde de número de
"qubits", além mostrar mais durabilidade. Para se manter em seu estado
dúbio de zero e um, os "qubits" precisam estar isolados do ambiente.
Qualquer perturbação mínima faz o "qubit" virar um bit comum. As
armadilhas ópticas podem manter os átomos isolados por mais de dez
minutos.
"O maior problema delas é aumentar o número de qubits",
explica Villar. Apesar do começo encorajador, os físicos estão agora
sofrendo para conseguir enfileirar mais "qubits" em armadilhas de átomos.
Quanto mais unidades, fica mais difícil de controlar o sistema. Os átomos
interferem uns com outros, destruindo os "qubits".
Elétrons
encaixotados
Uma abordagem que vem sendo perseguida por outros
cientistas não usa armadilhas a laser, e sim um material sólido. Só que
essa técnica enfrenta o problema oposto: aumentar o número de "qubits" é
fácil, mas eles duram apenas milionésimos de segundos.
Um dos
pioneiros dessa técnica é Seigo Tarucha, da Universidade de Tóquio. Seu
grupo foi o primeiro a isolar um único elétron dentro de uma espécie de
caixa microscópica chamada "ponto quântico". Esse elétron serve como
"qubit".
A idéia do computador de pontos quânticos foi proposta em
1998 por David DiVincenzo, da IBM, e Daniel Loss, da Universidade de
Basiléia (Suíça). "Um chip comum funciona por operações feitas com campos
elétricos num material semicondutor", diz Loss. "Exploramos esse mesmo
tipo de física para fazer nossos "qubits"."
Até agora, porém,
Tarucha conseguiu montar apenas dois "qubits" com pontos quânticos. "Bem,
um "qubit" é o primeiro passo. Dois é o segundo passo", diz o japonês.
"Quando se pensa o quanto demoramos para ir de um "qubit" até dois, acho
que em dois anos poderemos fazer quatro "qubits", em mais dois anos, oito,
e assim por diante."
Um mero par de "qubits", porém, já é
suficiente para construir uma versão quântica do transistor -a unidade
elementar dos chips de computador. "Há bilhões de transistores num único
chip. Em nosso caso, um transistor são dois qubits", explica
Loss.
"Todos os passos para construir um transistor quântico foram
demonstrados em laboratórios diferentes, mas ainda não foi feito tudo
junto, em um único laboratório, num único dispositivo", diz. "Isso pode
ser feito em um ou dois anos. Se fizermos um transistor, não vejo nada que
nos impeça de fazer um bilhão deles."
A duração curta dos "qubits"
nos pontos quânticos não é problema, segundo Loss. Embora eles durem só
milionésimos de segundo, o tempo de uma operação no computador quântico é
ainda menor: trilionésimos de segundo.
A computação quântica já
rompeu mesmo a barreira teórica, mas o desafio da prática pelo visto não é
desprezível. "O problema é que tudo o que era fácil de fazer já foi
demonstrado", diz Villar. Resta saber quão difícil será o
resto.
Máquina poderá quebrar códigos e projetar remédio
Enquanto os físicos experimentais quebram a cabeça para arranjar
um meio de construir o hardware -a matéria prima- do computador quântico,
os teóricos se divertem elucubrando sobre como serão os softwares -os
programas.
Até agora, se conhecem poucos programas, ou
"algoritmos", que devem rodar mais rápido em um computador quântico do que
em um computador normal. Um deles resolve uma classe de problemas
matemáticos para os quais não existe fórmula -as respostas precisam ser
"chutadas" uma a uma. Outro programa, já se sabe, será capaz de quebrar
códigos de proteção de dados digitais.
Segundo o físico Daniel
Loss, um software quântico poderá até ajudar bioquímicos a projetarem
novas drogas. Remédios, afinal, são feitos de moléculas, que são objetos
quânticos. E nada melhor que um computador também quântico para simular
seu comportamento.
Seja qual for a aplicação do computador quântico
no futuro, porém, a tentativa de construi-lo pode ensinar algo profundo
sobre a realidade física.
"Um computador quântico será,
essencialmente, um gato de Schrödinger", diz Loss, se referindo ao
experimento mental concebido pelo alemão Erwin Schrödinger, um dos
criadores da física quântica.
Um "qubit" pode ser zero e um ao
mesmo tempo: dois estados sobrepostos. Em 1935, Schrödinger questionou se
um gato -grosso modo, um grupo de átomos- poderia estar morto e vivo ao
mesmo tempo.
"A sobreposição é sensível a qualquer perturbação do
meio e questiona-se por quanto tempo é possível mantê-la", explica Loss.
"Algumas pessoas acreditam que haja um certo número de átomos acima do
qual é impossível manter a sobreposição. Eu não acredito." (Folha de SP,
10/8)
Processador que teria solucionado Sudoku era "golpe", diz
pesquisador
No início do ano passado, a empresa canadense D-Wave
anunciou com pompa o lançamento daquilo que seria o primeiro computador
quântico da história. Exibiu um elegante chip metálico, afirmando se
tratar de um processador com 16 "qubits", capaz, entre outras coisas, de
resolver num passe de mágica um diagrama do passatempo Sudoku.
Logo
sugiram suspeitas de fraude, pois a empresa não divulgou detalhes de como
o aparelho funciona. Disse apenas que os "qubits" de sua máquina são
representados por correntes de elétrons que fluem em sentido contrário ao
mesmo tempo. Poucos físicos dizem crer na alegação da
empresa.
Muitos acreditam que o ruído ambiente estrague muito fácil
os "qubits" da D-Wave, que só funcionariam se tivessem esquemas de
correção incrivelmente bons.
"A comunidade reconheceu que esse não
é um computador quântico: isso é um nada", diz o físico Daniel Loss,
temendo que a D-Wave afete a reputação de pesquisadores sérios. "A
comunidade ficou muito chateada." (Folha de SP,
10/8)
SUBJECT: OFF - site Feira de Ciências FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/08/2008 19:31
Olá amigos do C-List,
Por total falta de ética, o provedor que hospedava o Feira
de Ciências fechou as portas sem dar o mínimo aviso ou atenção a seus clientes.
Função disso o site ficou 1 mês off-line e, com isso, perdeu todo direcionamento
via Google e demais motores de busca --- e isso é normal; os motores de busca
realmente fecham as informações para sites que estão fora do ar --- muito
justo!
Agora, para voltar ao direcionamento, via Google por
exemplo, é preciso uma certa ´massa´ de procura ao site. É nesse item que
solicito dos amigos, dispensarem alguns segundos, e entrarem no site, agora com
novo provedor, clicando aqui: www.feiradeciencias.com.br
.
Quem puder dar uma breve navegada pelo site em busca dos
típicos ´bugs´ derivados do envio em massa de arquivos via FTP (página que não
entra, figura que não entra, texto truncado etc.), e puder me enviar as
anotações desses ´bugs´, fica meu antecipado agradecimento.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 11/08/2008 20:45
Não acredito em PNL, pra mim Jung é um papo e PNL é a mistureba do que acreditam que vai ser a programação das massas pro consumismo, começando pelos cursos deles, muita picaretagem, sim, e te digo que dentro das Universidades, o que é triste de ser visto.
Um abraço
O que se trata na msg abaixo?
Esse senhor Robespierre é psicologo, psicanalista?
Considera a psicanalise uma ciencia? ou nao?
Eu soh sei que a psicoterapia breve eh uma tentativa seria
de ajudar aqueles que por alguma razao nao podem se dedicar
a anos de psicanalise.
Eu tambem acho que terapia juguiana soh pode ser aplicada
por velhos muito cultos, mas nao vou partir do principio de que
todos os outros sejam picaretas (afinal podem estar no caminho).
Para terminar duas questaozinhas: 1) o que eh, de fato, uma ciencia?
(somente com isso poderemos classificar, cientificamente, a pseudo,
ou nao?; 2) O quanto de fé existe na ciencia propriamente dita ?
...
On Sat, 09 Aug 2008 12:27:17 -0300, LuizEduardo2 wrote
>
>
> 2008/8/7 Robespierre B. Gonçalves < robespierre.goncalves@gmail.com>
>
> Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras fontes. As
universidades serão centros de pseudociências?
> []s,
> Pierre
>
> Segue abaixo a notícia:
>
> ----------------------
>
> PNL chega à Unifesp
>
> A partir deste ano, o curso de Especialização em Medicina Comportamental da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conta
> com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em seus
quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados ao corpo
docente da Unifesp como professores-convidados nas disciplinas de Abordagem
Clínica da Hipnose Ericksoniana e Psicoterapias Cognitivo-comportamentais
Breves, respectivamente.
>
> Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de especialização,
a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas
> teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos dois
profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da Actius.
>
> "Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas respeitadas, mas não há a
menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa como Paul Adler, que trabalha
com a filha do próprio Erickson, para dar aulas sobre uma modalidade de
hipnose extremamente valorizada significa agregar um reconhecimento espantoso
ao curso" afirma Leite. Com Fernando Dalgalarrondo a situação não é diferente.
"Ele é um psicólogo muito renomado do ponto de vista clínico e domina
perfeitamente as técnicas de PNL. Além disso, as psicoterapias breves eram
pouco abordadas no curso e elas são extremamente valiosas", completa José
Roberto Leite.
>
> Para o coordenador, a presença dos dois profissionais no curso de Medicina
Comportamental vai gerar uma troca profícua: enquanto os alunos de
especialização aprendem com dois nomes reconhecidos na área, a própria PNL
ganha força no meio acadêmico. "Na medida em que os profissionais de
Programação Neurolingüística aceitam essa inserção dentro do mundo acadêmico,
o mundo acadêmico dá um respaldo científico para a PNL, algo que
lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso como uma troca benéfica para todos,
principalmente para os que necessitam dessas técnicas" pondera.
>
> Fernando Dalgalarrondo também acredita que esta parceria será positiva. "Ë o
reconhecimento de uma instituição tradicional nos
> meios acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL e para a Actius,
de modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira mais ampla",
alegra-se.
>
> Para a PNL, ressalta o psicólogo, os ganhos são significativos. "Esse
respaldo do meio acadêmico permite uma difusão mais segura e
> constante da PNL para a sociedade como um todo. É como um medicamento que
foi testado e aprovado não só por quem o usa, mas por meios competentes. Os
meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos da PNL através de pesquisas
devidamente controladas, comprovando assim a eficiência de suas técnicas para
a mudança do comportamento humano", completa.
>
> A Unifesp e o curso
>
> A Unifesp foi fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de Escola Paulista de
Medicina, e a primeira a possuir um hospital universitário do Brasil
(Hospital So Paulo), em 1936, além de ter organizado os primeiros programas de
residência médica no país em 1956 e de pós- graduação em 1970, que são
reconhecidos como os pioneiros da área de saúde no Brasil. Atualmente, a
universidade conta com 19 cursos nas áreas de exatas, humanas e biológicas,
divididos em cinco campi. A Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos
de pós-graduação lato sensu (especialização) e 43 stricto sensu
(mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de extensão.
>
> O Curso de Medicina Comportamental é uma Pós-Graduação Lato Sensu
(Especialização) criada em 2003, e é oferecido pela Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp) através do departamento de Psicobiologia. Seu currículo é
composto de 457 horas de atividades (357 teóricas e 100 práticas), voltados
tanto para profissionais da saúde quanto para quem trabalha com administração
(recursos humanos) ou até mesmo educação (psicólogos e pedagogos). As
disciplinas abordadas no curso vão desde o básico sobre psicopatologias até
técnicas de estados alterados de consciência (meditação e hipnose, por
exemplo). A duração do curso é de aproximadamente um ano e meio.
>
> Os professores-convidados
> Stephen Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta com
formação em Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement Desensitization
and Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É também fundador do
Instituto lnternacional de Hipnoterapia, (Treinamento e Pesquisa) do México e
Nova York, além de diretor do Programa Internacional da Sociedade Milton
Erickson de Psicoterapia e Hipnose de Nova York.
>
> Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado pela PUC-Campinas e Gestalt
terapeuta, especializado em abordagens sistêmicas. Trainer em PNL. com
formação na Dynamic Learning Center (Califórnia - EUA), Master Hipnotist com
Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil, Chile e Espanha há mais de 20
anos. Presta consultoria pessoal e coordena grupos de estudo.
>
> Revista InterActius Ano V N. 8
> Informativo de Programação Neurolinguística
> 2008
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/08/2008 23:09
Não sei exatamente o
que é ciência, mas sei que nem psicanálise, nem a psicologia analítica do Jung
são ciência, disso não tenho dúvida e quanto a tanto psicanalistas quanto
psicologos analíticos serem picaretas, também não tenho dúvida, são tão
picaretas quanto astrólogos e tarólogos e outros cientistas ocultos de letras
apagadas.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à
Unifesp
O que se trata na msg abaixo? Esse senhor Robespierre é psicologo,
psicanalista? Considera a psicanalise uma ciencia? ou nao? Eu soh sei que
a psicoterapia breve eh uma tentativa seria de ajudar aqueles que por alguma
razao nao podem se dedicar a anos de psicanalise. Eu tambem acho que
terapia juguiana soh pode ser aplicada por velhos muito cultos, mas nao vou
partir do principio de que todos os outros sejam picaretas (afinal podem
estar no caminho). Para terminar duas questaozinhas: 1) o que eh, de fato,
uma ciencia? (somente com isso poderemos classificar, cientificamente, a
pseudo, ou nao?; 2) O quanto de fé existe na ciencia propriamente dita
? ...
On Sat, 09 Aug 2008 12:27:17 -0300, LuizEduardo2
wrote > > > 2008/8/7 Robespierre B. Gonçalves < robespierre.goncalves@gmail.com> > >
Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras fontes.
As universidades serão centros de pseudociências? > []s, >
Pierre > > Segue abaixo a notícia: > >
---------------------- > > PNL chega à
Unifesp > > A partir deste ano, o curso de Especialização em
Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
conta > com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em
seus quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados ao
corpo docente da Unifesp como professores-convidados nas disciplinas de
Abordagem Clínica da Hipnose Ericksoniana e Psicoterapias
Cognitivo-comportamentais Breves, respectivamente. > >
Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de
especialização, a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas >
teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos
dois profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da
Actius. > > "Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas
respeitadas, mas não há a menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa como
Paul Adler, que trabalha com a filha do próprio Erickson, para dar aulas
sobre uma modalidade de hipnose extremamente valorizada significa agregar um
reconhecimento espantoso ao curso" afirma Leite. Com Fernando Dalgalarrondo a
situação não é diferente. "Ele é um psicólogo muito renomado do ponto de
vista clínico e domina perfeitamente as técnicas de PNL. Além disso, as
psicoterapias breves eram pouco abordadas no curso e elas são extremamente
valiosas", completa José Roberto Leite. > > Para o coordenador, a
presença dos dois profissionais no curso de Medicina Comportamental vai gerar
uma troca profícua: enquanto os alunos de especialização aprendem com dois
nomes reconhecidos na área, a própria PNL ganha força no meio acadêmico. "Na
medida em que os profissionais de Programação Neurolingüística aceitam essa
inserção dentro do mundo acadêmico, o mundo acadêmico dá um respaldo
científico para a PNL, algo que lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso
como uma troca benéfica para todos, principalmente para os que necessitam
dessas técnicas" pondera. > > Fernando Dalgalarrondo também acredita
que esta parceria será positiva. "Ë o reconhecimento de uma instituição
tradicional nos > meios acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL
e para a Actius, de modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira
mais ampla", alegra-se. > > Para a PNL, ressalta o psicólogo, os
ganhos são significativos. "Esse respaldo do meio acadêmico permite uma
difusão mais segura e > constante da PNL para a sociedade como um todo. É
como um medicamento que foi testado e aprovado não só por quem o usa, mas por
meios competentes. Os meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos da
PNL através de pesquisas devidamente controladas, comprovando assim a
eficiência de suas técnicas para a mudança do comportamento humano",
completa. > > A Unifesp e o curso > > A Unifesp foi
fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de Escola Paulista de Medicina, e a
primeira a possuir um hospital universitário do Brasil (Hospital So Paulo),
em 1936, além de ter organizado os primeiros programas de residência médica
no país em 1956 e de pós- graduação em 1970, que são reconhecidos como os
pioneiros da área de saúde no Brasil. Atualmente, a universidade conta com 19
cursos nas áreas de exatas, humanas e biológicas, divididos em cinco campi. A
Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos de pós-graduação lato sensu
(especialização) e 43 stricto
sensu (mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de
extensão. > > O Curso de Medicina Comportamental é uma Pós-Graduação
Lato Sensu (Especialização) criada em 2003, e é oferecido pela
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) através do departamento de
Psicobiologia. Seu currículo é composto de 457 horas de atividades (357
teóricas e 100 práticas), voltados tanto para profissionais da saúde quanto
para quem trabalha com administração (recursos humanos) ou até mesmo educação
(psicólogos e pedagogos). As disciplinas abordadas no curso vão desde o
básico sobre psicopatologias até técnicas de estados alterados de consciência
(meditação e hipnose, por exemplo). A duração do curso é de aproximadamente
um ano e meio. > > Os professores-convidados > Stephen
Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta com formação em
Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement Desensitization and
Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É também fundador
do Instituto lnternacional de Hipnoterapia, (Treinamento e Pesquisa) do
México e Nova York, além de diretor do Programa Internacional da Sociedade
Milton Erickson de Psicoterapia e Hipnose de Nova York. > >
Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado pela PUC-Campinas e
Gestalt terapeuta, especializado em abordagens sistêmicas. Trainer em PNL.
com formação na Dynamic Learning Center (Califórnia - EUA), Master Hipnotist
com Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil, Chile e Espanha há mais de
20 anos. Presta consultoria pessoal e coordena grupos de
estudo. > > Revista InterActius Ano V N. 8 >
Informativo de Programação Neurolinguística >
2008
SUBJECT: Re: [ciencialist] Raio estranho (acessando o Feira ) FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 02:36
Os vídeos são reais! Foram capturados por um pesquisador
norte-americano. Ainda estou indo atrás de declarações e explicações
para colocar em um post, mas já tenho confirmado, de múltiplas fontes,
que é real. Aliás, eu sei o nome do pesquisador, mas por enquanto fica
por aqui. :-)
Eu também desconfiei de início que pudesse ser apenas uma simulação. Mas é real!
E há mais! :-D
[]s
Mori
2008/8/7 brudna <lrb@iq.ufrgs.br>:
> Concordo com a dúvida.
>
> Continuo achando muito estranho aquele vídeo do ´raio´.
> Será que é alguma montagem ´pega-nerd´?
>
> Essa é uma missão para o Kentaro Mori. :-)
>
> Até
> Luís Brudna
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@...> escreveu
>>
>> Oi Brudna,
>>
>> definitivamente o imperdível continua off-line (nada nos dois PCs).
> Vou tentar o do quarto do Guto e depois o do quarto da Bia. Ai fica
> ´plus-definitivamente´.
>>
>> PS: Permita-me duvidar daquele ´raio´ apresentado no magistral
> gluon. O raio ´guia´ não tem formato ´de cima para baixo´!
>> []´
>> ===========================
>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> leobarretos@...
>> luizferraz.netto@...
>> http://www.feiradeciencias.com.br
>> ===========================
>
>
SUBJECT: Re: OFF - site Feira de Ciências FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 10:03
A indexação do Google não está diretamente relacionada com a
visitação do site.
Para verificar o andamento da indexação veja o site
http://www.google.com.br/webmasters/
dá uma olhada no assistente de status.
Algo que ajuda a atenção do Google é aparecer um link em um site
importante da internet. Mas como o Feira já tem links por ai, é só
questão de tempo.
Até
Luís Brudna
=
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá amigos do C-List,
>
> Por total falta de ética, o provedor que hospedava o Feira de
Ciências fechou as portas sem dar o mínimo aviso ou atenção a seus
clientes. Função disso o site ficou 1 mês off-line e, com isso, perdeu
todo direcionamento via Google e demais motores de busca --- e isso é
normal; os motores de busca realmente fecham as informações para sites
que estão fora do ar --- muito justo!
>
> Agora, para voltar ao direcionamento, via Google por exemplo, é
preciso uma certa ´massa´ de procura ao site. É nesse item que
solicito dos amigos, dispensarem alguns segundos, e entrarem no site,
agora com novo provedor, clicando aqui: www.feiradeciencias.com.br .
>
> Quem puder dar uma breve navegada pelo site em busca dos típicos
´bugs´ derivados do envio em massa de arquivos via FTP (página que não
entra, figura que não entra, texto truncado etc.), e puder me enviar
as anotações desses ´bugs´, fica meu antecipado agradecimento.
>
> Fico devendo essa aos amigos,
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF - site Feira de Ciências FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 10:13
Caro Léo,
Mude seu site para um provedor pago, que custa R$ 15 por
mês, e pare com essa choradeira de "buá, buá, ninguém quer me hospedar de
graça". Francamente, se você não está disposto a gastar nem R$ 15 por mês,
não sei que tipo de seriedade podemos esperar do seu site.
Subject: [ciencialist] OFF - site Feira
de Ciências
Olá amigos do C-List,
Por total falta de ética, o provedor que hospedava o
Feira de Ciências fechou as portas sem dar o mínimo aviso ou atenção a seus
clientes. Função disso o site ficou 1 mês off-line e, com isso, perdeu todo
direcionamento via Google e demais motores de busca --- e isso é normal; os
motores de busca realmente fecham as informações para sites que estão fora do
ar --- muito justo!
Agora, para voltar ao direcionamento, via Google por
exemplo, é preciso uma certa ´massa´ de procura ao site. É nesse item que
solicito dos amigos, dispensarem alguns segundos, e entrarem no site, agora
com novo provedor, clicando aqui: www.feiradeciencias.com.br
.
Quem puder dar uma breve navegada pelo site em busca dos
típicos ´bugs´ derivados do envio em massa de arquivos via FTP (página que não
entra, figura que não entra, texto truncado etc.), e puder me enviar as
anotações desses ´bugs´, fica meu antecipado agradecimento.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvidas em calculos FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 10:18
FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY, Charles; UMANS, Stephen D..
Electric machinery. 6th ed. Boston: McGraw-Hill, c2003. 688 p.
(McGraw-Hill series in electrical engineering.Power and energy) ISBN
0-07-366009-4
Me chamo Diego e sou apaixonado por mecânica, já
concluir meu ensino médio a três anos e actualmente não estou
estudando...
Estou com um imenso problemas, estou tentando
construir uma batedeira de massas, tenho uma certa noção de trasmissões,
torque, potência, reduções e algumas outras coisas. O problema é que não
tenho teoria, tipo efectuar cálculos com rad/s, velocidade angular,
etc. Através de pesquisas realizadas no google, achei bastante coisa, mas
nada se compara a teoria de sua pagina, onde se relata "maquinas simples - 5
parte rodas e eixo".
o que tenho é o seguinte:
um motor monofásico - 1/2 CV, com
1700rpm...
preciso bater uma massa com 10 kg no total (já
incluso todos os ingredientes).
E não sei calcular o acoplamento necessário, para
que meu motor trabalhe em seu regime normal.
li varias vezes a parte de rodas e eixo, mas não
estou conseguindo relacionar aquelas formulas todas a essa minha maquina, já
fiz farias pesquisas sobre radiano, rad/s, torque, período, velocidade
angular, mas mesmo assim, nao sei como usar velocidade angular, porque
transformar rpm em hz, para que serve rad/s e outros...
Por favor, Professor Luiz Netto, não estou
lhe pedindo para fazer os Cálculos e me entregar de mãos beijadas,
simplesmente peço, me ensine a usar a "cinemática dos acoplamentos". se
possível me ajude.
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.0/1604 - Release Date: 11/8/2008 05:50
SUBJECT: grupo de informes periódicos sobre saúde, meio ambiente e segurança do trabalho FROM: "jp_ffilho" <jpfilho@globo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 10:19
grupo de informes periódicos sobre saúde, meio ambiente e segurança do trabalho
SUBJECT: RES: [ciencialist] OFF - site Feira de Ciências FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 11:17
Léo,
Se quiser, a gente faz uma “vaquinha” para a judar a pagar!...
Sds,
Victor
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto (L) Enviada em: terça-feira, 12 de agosto de 2008 10:13 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] OFF - site Feira de Ciências
Caro Léo,
Mude seu site para um provedor pago, que custa R$ 15 por mês, e pare com essa
choradeira de "buá, buá, ninguém quer me hospedar de graça".
Francamente, se você não está disposto a gastar nem R$ 15 por mês, não sei que
tipo de seriedade podemos esperar do seu site.
Subject: [ciencialist] OFF -
site Feira de Ciências
Olá amigos do
C-List,
Por total
falta de ética, o provedor que hospedava o Feira de Ciências fechou as portas
sem dar o mínimo aviso ou atenção a seus clientes. Função disso o site ficou 1
mês off-line e, com isso, perdeu todo direcionamento via Google e demais
motores de busca --- e isso é normal; os motores de busca realmente fecham as
informações para sites que estão fora do ar --- muito justo!
Agora, para
voltar ao direcionamento, via Google por exemplo, é preciso uma certa ´massa´
de procura ao site. É nesse item que solicito dos amigos, dispensarem alguns
segundos, e entrarem no site, agora com novo provedor, clicando aqui: www.feiradeciencias.com.br
.
Quem puder
dar uma breve navegada pelo site em busca dos típicos ´bugs´ derivados do envio
em massa de arquivos via FTP (página que não entra, figura que não entra, texto
truncado etc.), e puder me enviar as anotações desses ´bugs´, fica meu
antecipado agradecimento.
SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 11:17
Caro Dídimo,
O que é ciência já foi dito inúmeras vezes neste fórum.
Verdadeiramente, psicanálise, psicologia, de Jung, Freud, Adler,
etc., não são, meesmo, ciência.
Contudo, permito-me discordar do Prof. Dídimo, e, talvez, de um
ou outro aqui do fórum, no que se refere ao julgamento de valor em
relação a essas profissões e seus executores. É evidente que,
como em todas as áreas, há picaretas, incompetentes e mal intecionados.
Mas, em minha opinão, isto não se aplica a psicólogos e psicanalistas.
Pois não são, mesmo.
Embora não se possa atribuir a esses ramos do conhecimento características
mínimas que os identifique com ciência, conforme entendemos;
o que efetivamente fazem é um trabalho sério e, para mim, este
trabalho é o mais próximo que se possa chegar
no que tange ao funcionamento da mente humana. Esta minha
opinião: esses profissionais cuidam da saúde das
pessoas, a mental. Da única maneira que é possível,
considerando a complexidade e a inacessibilidade desse negócio.
Quanto a astrólogos e tarólogos, não opino mais. Pois sequer há
o que opinar.
Quanto a “outros cientistas ocultos de letras apagadas.”,
realmente, não sei de que se trata.
Talvez
o nobre Professor pudesse esclarecer, com mais detalhes, claramente, o que quer
realmente dizer.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Dídimo Matos Enviada em: segunda-feira, 11 de agosto de 2008 23:09 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp
Não
sei exatamente o que é ciência, mas sei que nem psicanálise, nem a psicologia
analítica do Jung são ciência, disso não tenho dúvida e quanto a tanto
psicanalistas quanto psicologos analíticos serem picaretas, também não tenho
dúvida, são tão picaretas quanto astrólogos e tarólogos e outros cientistas
ocultos de letras apagadas.
Abraço,
Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
Subject: [ciencialist] Re:
[forum-prof] PNL chega à Unifesp
O que se trata na msg abaixo?
Esse senhor Robespierre é psicologo, psicanalista?
Considera a psicanalise uma ciencia? ou nao?
Eu soh sei que a psicoterapia breve eh uma tentativa seria
de ajudar aqueles que por alguma razao nao podem se dedicar
a anos de psicanalise.
Eu tambem acho que terapia juguiana soh pode ser aplicada
por velhos muito cultos, mas nao vou partir do principio de que
todos os outros sejam picaretas (afinal podem estar no caminho).
Para terminar duas questaozinhas: 1) o que eh, de fato, uma ciencia?
(somente com isso poderemos classificar, cientificamente, a pseudo,
ou nao?; 2) O quanto de fé existe na ciencia propriamente dita ?
...
On Sat, 09 Aug 2008 12:27:17 -0300, LuizEduardo2 wrote
>
>
> 2008/8/7 Robespierre B. Gonçalves < robespierre.goncalves@gmail.com>
>
> Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras fontes.
As
universidades serão centros de pseudociências?
> []s,
> Pierre
>
> Segue abaixo a notícia:
>
> ----------------------
>
> PNL chega à Unifesp
>
> A partir deste ano, o curso de Especialização em Medicina Comportamental
da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conta
> com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em seus
quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados ao corpo
docente da Unifesp como professores-convidados nas disciplinas de Abordagem
Clínica da Hipnose Ericksoniana e Psicoterapias Cognitivo-comportamentais
Breves, respectivamente.
>
> Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de
especialização,
a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas
> teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos dois
profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da Actius.
>
> "Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas respeitadas, mas
não há a
menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa como Paul Adler, que trabalha
com a filha do próprio Erickson, para dar aulas sobre uma modalidade de
hipnose extremamente valorizada significa agregar um reconhecimento espantoso
ao curso" afirma Leite. Com Fernando Dalgalarrondo a situação não é
diferente.
"Ele é um psicólogo muito renomado do ponto de vista clínico e domina
perfeitamente as técnicas de PNL. Além disso, as psicoterapias breves eram
pouco abordadas no curso e elas são extremamente valiosas", completa José
Roberto Leite.
>
> Para o coordenador, a presença dos dois profissionais no curso de Medicina
Comportamental vai gerar uma troca profícua: enquanto os alunos de
especialização aprendem com dois nomes reconhecidos na área, a própria PNL
ganha força no meio acadêmico. "Na medida em que os profissionais de
Programação Neurolingüística aceitam essa inserção dentro do mundo acadêmico,
o mundo acadêmico dá um respaldo científico para a PNL, algo que
lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso como uma troca benéfica para todos,
principalmente para os que necessitam dessas técnicas" pondera.
>
> Fernando Dalgalarrondo também acredita que esta parceria será positiva.
"Ë o
reconhecimento de uma instituição tradicional nos
> meios acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL e para a Actius,
de modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira mais ampla",
alegra-se.
>
> Para a PNL, ressalta o psicólogo, os ganhos são significativos. "Esse
respaldo do meio acadêmico permite uma difusão mais segura e
> constante da PNL para a sociedade como um todo. É como um medicamento que
foi testado e aprovado não só por quem o usa, mas por meios competentes. Os
meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos da PNL através de pesquisas
devidamente controladas, comprovando assim a eficiência de suas técnicas para
a mudança do comportamento humano", completa.
>
> A Unifesp e o curso
>
> A Unifesp foi fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de Escola Paulista
de
Medicina, e a primeira a possuir um hospital universitário do Brasil
(Hospital So Paulo), em 1936, além de ter organizado os primeiros programas de
residência médica no país em 1956 e de pós- graduação em 1970, que são
reconhecidos como os pioneiros da área de saúde no Brasil. Atualmente, a
universidade conta com 19 cursos nas áreas de exatas, humanas e biológicas,
divididos em cinco campi. A Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos
de pós-graduação lato sensu (especialização) e 43 stricto sensu
(mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de extensão.
>
> O Curso de Medicina Comportamental é uma Pós-Graduação Lato Sensu
(Especialização) criada em 2003, e é oferecido pela Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp) através do departamento de Psicobiologia. Seu currículo é
composto de 457 horas de atividades (357 teóricas e 100 práticas), voltados
tanto para profissionais da saúde quanto para quem trabalha com administração
(recursos humanos) ou até mesmo educação (psicólogos e pedagogos). As
disciplinas abordadas no curso vão desde o básico sobre psicopatologias até
técnicas de estados alterados de consciência (meditação e hipnose, por
exemplo). A duração do curso é de aproximadamente um ano e meio.
>
> Os professores-convidados
> Stephen Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta com
formação em Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement Desensitization
and Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É também fundador do
Instituto lnternacional de Hipnoterapia, (Treinamento e Pesquisa) do México e
Nova York, além de diretor do Programa Internacional da Sociedade Milton
Erickson de Psicoterapia e Hipnose de Nova York.
>
> Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado pela PUC-Campinas e Gestalt
terapeuta, especializado em abordagens sistêmicas. Trainer em PNL. com
formação na Dynamic Learning Center (Califórnia - EUA), Master Hipnotist com
Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil, Chile e Espanha há mais de 20
anos. Presta consultoria pessoal e coordena grupos de estudo.
>
> Revista InterActius Ano V N. 8
> Informativo de Programação Neurolinguística
> 2008
SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF - site Feira de Ciências FROM: Nando <nando.str@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 11:51
Alvaro Augusto (L) wrote:
> Caro Léo,
>
> Mude seu site para um provedor pago, que custa R$ 15 por mês, e pare com
> essa choradeira de "buá, buá, ninguém quer me hospedar de graça".
> Francamente, se você não está disposto a gastar nem R$ 15 por mês, não
> sei que tipo de seriedade podemos esperar do seu site.
Não é bem assim. Dependendo do tráfego do site, pode passar e MUITO de
R$15 por mês.
Não sei se foi essa a tua intenção, mas se é pra ir pro campo da
arrogância: se não conhece o assunto, fique calado.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 12:32
Bem, resta-nos a logoterapia de Viktor Frankl.
Provavelmente também não é ciência, mas pelo menos é uma bela maneira de encarar
a vida.
Subject: Re: [ciencialist] Re:
[forum-prof] PNL chega à Unifesp
Não sei exatamente o
que é ciência, mas sei que nem psicanálise, nem a psicologia analítica do Jung
são ciência, disso não tenho dúvida e quanto a tanto psicanalistas quanto
psicologos analíticos serem picaretas, também não tenho dúvida, são tão
picaretas quanto astrólogos e tarólogos e outros cientistas ocultos de letras
apagadas.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à
Unifesp
O que se trata na msg abaixo? Esse senhor Robespierre é psicologo,
psicanalista? Considera a psicanalise uma ciencia? ou nao? Eu soh sei
que a psicoterapia breve eh uma tentativa seria de ajudar aqueles que por
alguma razao nao podem se dedicar a anos de psicanalise. Eu tambem acho
que terapia juguiana soh pode ser aplicada por velhos muito cultos, mas nao
vou partir do principio de que todos os outros sejam picaretas (afinal
podem estar no caminho). Para terminar duas questaozinhas: 1) o que eh, de
fato, uma ciencia? (somente com isso poderemos classificar,
cientificamente, a pseudo, ou nao?; 2) O quanto de fé existe na ciencia
propriamente dita ? ...
On Sat, 09 Aug 2008 12:27:17 -0300,
LuizEduardo2 wrote > > > 2008/8/7 Robespierre B. Gonçalves
< robespierre.goncalves@gmail.com> > >
Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras fontes.
As universidades serão centros de pseudociências? > []s, >
Pierre > > Segue abaixo a notícia: > >
---------------------- > > PNL chega à
Unifesp > > A partir deste ano, o curso de Especialização em
Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
conta > com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em
seus quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados
ao corpo docente da Unifesp como professores-convidados nas
disciplinas de Abordagem Clínica da Hipnose Ericksoniana e Psicoterapias
Cognitivo-comportamentais Breves, respectivamente. > >
Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de
especialização, a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas >
teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos
dois profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da
Actius. > > "Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas
respeitadas, mas não há a menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa
como Paul Adler, que trabalha com a filha do próprio Erickson, para dar
aulas sobre uma modalidade de hipnose extremamente valorizada significa
agregar um reconhecimento espantoso ao curso" afirma Leite. Com Fernando
Dalgalarrondo a situação não é diferente. "Ele é um psicólogo muito
renomado do ponto de vista clínico e domina perfeitamente as técnicas de
PNL. Além disso, as psicoterapias breves eram pouco abordadas no curso e
elas são extremamente valiosas", completa José Roberto
Leite. > > Para o coordenador, a presença dos dois profissionais
no curso de Medicina Comportamental vai gerar uma troca profícua: enquanto
os alunos de especialização aprendem com dois nomes reconhecidos na área, a
própria PNL ganha força no meio acadêmico. "Na medida em que os
profissionais de Programação Neurolingüística aceitam essa inserção dentro
do mundo acadêmico, o mundo acadêmico dá um respaldo científico para a PNL,
algo que lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso como uma troca benéfica
para todos, principalmente para os que necessitam dessas técnicas"
pondera. > > Fernando Dalgalarrondo também acredita que esta
parceria será positiva. "Ë o reconhecimento de uma instituição tradicional
nos > meios acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL e para a
Actius, de modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira mais
ampla", alegra-se. > > Para a PNL, ressalta o psicólogo, os
ganhos são significativos. "Esse respaldo do meio acadêmico permite uma
difusão mais segura e > constante da PNL para a sociedade como um todo.
É como um medicamento que foi testado e aprovado não só por quem o usa, mas
por meios competentes. Os meios acadêmicos podem aprofundar os
conhecimentos da PNL através de pesquisas devidamente controladas,
comprovando assim a eficiência de suas técnicas para a mudança do
comportamento humano", completa. > > A Unifesp e o
curso > > A Unifesp foi fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome
de Escola Paulista de Medicina, e a primeira a possuir um hospital
universitário do Brasil (Hospital So Paulo), em 1936, além de ter
organizado os primeiros programas de residência médica no país em 1956 e de
pós- graduação em 1970, que são reconhecidos como os pioneiros da área de
saúde no Brasil. Atualmente, a universidade conta com 19 cursos nas áreas
de exatas, humanas e biológicas, divididos em cinco campi. A Unifesp também
possui sete hospitais, 187 cursos de pós-graduação lato sensu
(especialização) e 43 stricto
sensu (mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de
extensão. > > O Curso de Medicina Comportamental é uma
Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização) criada em 2003, e é
oferecido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) através do
departamento de Psicobiologia. Seu currículo é composto de 457 horas de
atividades (357 teóricas e 100 práticas), voltados tanto para profissionais
da saúde quanto para quem trabalha com administração (recursos humanos) ou
até mesmo educação (psicólogos e pedagogos). As disciplinas abordadas no
curso vão desde o básico sobre psicopatologias até técnicas de estados
alterados de consciência (meditação e hipnose, por exemplo). A duração do
curso é de aproximadamente um ano e meio. > > Os
professores-convidados > Stephen Paul Adier é PHD em psicologia,
psicanalista, psicoterapeuta com formação em Gestalt, arte-terapia
familiar, EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing), Reiki
e Hipnose Ericksoniana. É também fundador do Instituto lnternacional de
Hipnoterapia, (Treinamento e Pesquisa) do México e Nova York, além de
diretor do Programa Internacional da Sociedade Milton Erickson de
Psicoterapia e Hipnose de Nova York. > > Fernando Dalgalarrondo é
psicólogo formado pela PUC-Campinas e Gestalt terapeuta, especializado em
abordagens sistêmicas. Trainer em PNL. com formação na Dynamic Learning
Center (Califórnia - EUA), Master Hipnotist com Richard Bandler. Ministra
cursos no Brasil, Chile e Espanha há mais de 20 anos. Presta consultoria
pessoal e coordena grupos de estudo. > > Revista InterActius
Ano V N. 8 > Informativo de Programação Neurolinguística >
2008
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 12:40
eu não falei de psicólogos e nem psiquiatras, mas sim esse pessoal que faz PNL e que dissemina e trata como se fossem milagres e táboas de salvação, prometendo riqueza, prosperidade, sucesso aos adeptos e tudo mais.
Infelizmente, vemos alguns desses profissionais da área médica e psicologia, entrando nessa linha por questões financeiras e por terem um público maior em seus "consultórios" ou salas de aula, palestras e tudo mais que eles caçam níqueis de verdadeiros, desculpem o termo: otários deles.
Não
sei exatamente o que é ciência, mas sei que nem psicanálise, nem a psicologia
analítica do Jung são ciência, disso não tenho dúvida e quanto a tanto
psicanalistas quanto psicologos analíticos serem picaretas, também não tenho
dúvida, são tão picaretas quanto astrólogos e tarólogos e outros cientistas
ocultos de letras apagadas.
Abraço,
Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
Subject: [ciencialist] Re:
[forum-prof] PNL chega à Unifesp
O que se trata na msg abaixo?
Esse senhor Robespierre é psicologo, psicanalista?
Considera a psicanalise uma ciencia? ou nao?
Eu soh sei que a psicoterapia breve eh uma tentativa seria
de ajudar aqueles que por alguma razao nao podem se dedicar
a anos de psicanalise.
Eu tambem acho que terapia juguiana soh pode ser aplicada
por velhos muito cultos, mas nao vou partir do principio de que
todos os outros sejam picaretas (afinal podem estar no caminho).
Para terminar duas questaozinhas: 1) o que eh, de fato, uma ciencia?
(somente com isso poderemos classificar, cientificamente, a pseudo,
ou nao?; 2) O quanto de fé existe na ciencia propriamente dita ?
...
On Sat, 09 Aug 2008 12:27:17 -0300, LuizEduardo2 wrote
>
>
> 2008/8/7 Robespierre B. Gonçalves < robespierre.goncalves@gmail.com>
>
> Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras fontes.
As
universidades serão centros de pseudociências?
> []s,
> Pierre
>
> Segue abaixo a notícia:
>
> ----------------------
>
> PNL chega à Unifesp
>
> A partir deste ano, o curso de Especialização em Medicina Comportamental
da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conta
> com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em seus
quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados ao corpo
docente da Unifesp como professores-convidados nas disciplinas de Abordagem
Clínica da Hipnose Ericksoniana e Psicoterapias Cognitivo-comportamentais
Breves, respectivamente.
>
> Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de
especialização,
a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas
> teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos dois
profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da Actius.
>
> "Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas respeitadas, mas
não há a
menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa como Paul Adler, que trabalha
com a filha do próprio Erickson, para dar aulas sobre uma modalidade de
hipnose extremamente valorizada significa agregar um reconhecimento espantoso
ao curso" afirma Leite. Com Fernando Dalgalarrondo a situação não é
diferente.
"Ele é um psicólogo muito renomado do ponto de vista clínico e domina
perfeitamente as técnicas de PNL. Além disso, as psicoterapias breves eram
pouco abordadas no curso e elas são extremamente valiosas", completa José
Roberto Leite.
>
> Para o coordenador, a presença dos dois profissionais no curso de Medicina
Comportamental vai gerar uma troca profícua: enquanto os alunos de
especialização aprendem com dois nomes reconhecidos na área, a própria PNL
ganha força no meio acadêmico. "Na medida em que os profissionais de
Programação Neurolingüística aceitam essa inserção dentro do mundo acadêmico,
o mundo acadêmico dá um respaldo científico para a PNL, algo que
lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso como uma troca benéfica para todos,
principalmente para os que necessitam dessas técnicas" pondera.
>
> Fernando Dalgalarrondo também acredita que esta parceria será positiva.
"Ë o
reconhecimento de uma instituição tradicional nos
> meios acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL e para a Actius,
de modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira mais ampla",
alegra-se.
>
> Para a PNL, ressalta o psicólogo, os ganhos são significativos. "Esse
respaldo do meio acadêmico permite uma difusão mais segura e
> constante da PNL para a sociedade como um todo. É como um medicamento que
foi testado e aprovado não só por quem o usa, mas por meios competentes. Os
meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos da PNL através de pesquisas
devidamente controladas, comprovando assim a eficiência de suas técnicas para
a mudança do comportamento humano", completa.
>
> A Unifesp e o curso
>
> A Unifesp foi fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de Escola Paulista
de
Medicina, e a primeira a possuir um hospital universitário do Brasil
(Hospital So Paulo), em 1936, além de ter organizado os primeiros programas de
residência médica no país em 1956 e de pós- graduação em 1970, que são
reconhecidos como os pioneiros da área de saúde no Brasil. Atualmente, a
universidade conta com 19 cursos nas áreas de exatas, humanas e biológicas,
divididos em cinco campi. A Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos
de pós-graduação lato sensu (especialização) e 43 stricto sensu
(mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de extensão.
>
> O Curso de Medicina Comportamental é uma Pós-Graduação Lato Sensu
(Especialização) criada em 2003, e é oferecido pela Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp) através do departamento de Psicobiologia. Seu currículo é
composto de 457 horas de atividades (357 teóricas e 100 práticas), voltados
tanto para profissionais da saúde quanto para quem trabalha com administração
(recursos humanos) ou até mesmo educação (psicólogos e pedagogos). As
disciplinas abordadas no curso vão desde o básico sobre psicopatologias até
técnicas de estados alterados de consciência (meditação e hipnose, por
exemplo). A duração do curso é de aproximadamente um ano e meio.
>
> Os professores-convidados
> Stephen Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta com
formação em Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement Desensitization
and Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É também fundador do
Instituto lnternacional de Hipnoterapia, (Treinamento e Pesquisa) do México e
Nova York, além de diretor do Programa Internacional da Sociedade Milton
Erickson de Psicoterapia e Hipnose de Nova York.
>
> Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado pela PUC-Campinas e Gestalt
terapeuta, especializado em abordagens sistêmicas. Trainer em PNL. com
formação na Dynamic Learning Center (Califórnia - EUA), Master Hipnotist com
Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil, Chile e Espanha há mais de 20
anos. Presta consultoria pessoal e coordena grupos de estudo.
>
> Revista InterActius Ano V N. 8
> Informativo de Programação Neurolinguística
> 2008
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvidas em calculos FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 12:47
Mas você é muito cínico! Tsc, tsc, tsc...
Coitado do sujeito.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 12/8/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: duvidas em calculos Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 12 de Agosto de 2008, 13:18
FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY, Charles; UMANS, Stephen D.. Electric machinery. 6th ed. Boston: McGraw-Hill, c2003. 688 p. (McGraw-Hill series in electrical engineering. Power and energy) ISBN 0-07-366009- 4
Me chamo Diego e sou apaixonado por mecânica, já concluir meu ensino médio a três anos e actualmente não estou estudando...
Estou com um imenso problemas, estou tentando construir uma batedeira de massas, tenho uma certa noção de trasmissões, torque, potência, reduções e algumas outras coisas. O problema é que não tenho teoria, tipo efectuar cálculos com rad/s, velocidade angular, etc. Através de pesquisas realizadas no google, achei bastante coisa, mas nada se compara a teoria de sua pagina, onde se relata "maquinas simples - 5 parte rodas e eixo".
o que tenho é o seguinte:
um motor monofásico - 1/2 CV, com 1700rpm...
preciso bater uma massa com 10 kg no total (já incluso todos os ingredientes) .
E não sei calcular o acoplamento necessário, para que meu motor trabalhe em seu regime normal.
li varias vezes a parte de rodas e eixo, mas não estou conseguindo relacionar aquelas formulas todas a essa minha maquina, já fiz farias pesquisas sobre radiano, rad/s, torque, período, velocidade angular, mas mesmo assim, nao sei como usar velocidade angular, porque transformar rpm em hz, para que serve rad/s e outros...
Por favor, Professor Luiz Netto, não estou lhe pedindo para fazer os Cálculos e me entregar de mãos beijadas, simplesmente peço, me ensine a usar a "cinemática dos acoplamentos" . se possível me ajude.
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.0/1604 - Release Date: 11/8/2008 05:50
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvidas em calculos FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 12:53
Já é difícil se fornecido o tipo de batedeira, diâmetro das pás, densidade e viscosidade da massa a ser batida, tipo da transmissão (correia, engrenagens, planetária), caracterísitcas operacionais (partida com a massa a bater ou sem). Se fornecidos os dados, é trabalho para um engenheiro dos bons.
Sugira o bom e velho método das tentativas.
Abraços
Belmiro
--- Em seg, 11/8/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: [ciencialist] Fw: duvidas em calculos Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> Data: Segunda-feira, 11 de Agosto de 2008, 11:31
Aos engenheiros e prendados da C-List,
Alguém conhece algo sobre as batedeiras de massas? Pode ajudar nesta resposta?
Me chamo Diego e sou apaixonado por mecânica, já concluir meu ensino médio a três anos e actualmente não estou estudando...
Estou com um imenso problemas, estou tentando construir uma batedeira de massas, tenho uma certa noção de trasmissões, torque, potência, reduções e algumas outras coisas. O problema é que não tenho teoria, tipo efectuar cálculos com rad/s, velocidade angular, etc. Através de pesquisas realizadas no google, achei bastante coisa, mas nada se compara a teoria de sua pagina, onde se relata "maquinas simples - 5 parte rodas e eixo".
o que tenho é o seguinte:
um motor monofásico - 1/2 CV, com 1700rpm...
preciso bater uma massa com 10 kg no total (já incluso todos os ingredientes) .
E não sei calcular o acoplamento necessário, para que meu motor trabalhe em seu regime normal.
li varias vezes a parte de rodas e eixo, mas não estou conseguindo relacionar aquelas formulas todas a essa minha maquina, já fiz farias pesquisas sobre radiano, rad/s, torque, período, velocidade angular, mas mesmo assim, nao sei como usar velocidade angular, porque transformar rpm em hz, para que serve rad/s e outros...
Por favor, Professor Luiz Netto, não estou lhe pedindo para fazer os Cálculos e me entregar de mãos beijadas, simplesmente peço, me ensine a usar a "cinemática dos acoplamentos" . se possível me ajude.
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: OFF - site Feira de Ciências FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 12:59
Os provedores bazucas sim.
Mas este não:
http://www.bluehost.com/track/technewsbr/CODE39
[]s,
Pierre
www.piada.net
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Nando <nando.str@...> escreveu
>
> Alvaro Augusto (L) wrote:
> > Caro Léo,
> >
> > Mude seu site para um provedor pago, que custa R$ 15 por mês, e
pare com
> > essa choradeira de "buá, buá, ninguém quer me hospedar de graça".
> > Francamente, se você não está disposto a gastar nem R$ 15 por
mês, não
> > sei que tipo de seriedade podemos esperar do seu site.
>
> Não é bem assim. Dependendo do tráfego do site, pode passar e
MUITO de
> R$15 por mês.
>
> Não sei se foi essa a tua intenção, mas se é pra ir pro campo da
> arrogância: se não conhece o assunto, fique calado.
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 13:36
Caro Victor,
Fui muito claro quanto
as classes de que estava tratando. Não falei de todos os psicólogos, apenas do
junguianos, rs. Quanto aos psicanalistas, falei de todos mesmo, o que não quer
dizer que não sejam bem intecionados. É uma coisa complicada explicar isso. Mas,
pense em Lacan. O sujeito é um picareta completo, mas acha que faz um trabalho
sério. Voltando um pouco, Freud acreditava estar criando uma ciência séria, mas
não foi o que fez, depois dele, ninguém mais se preocupou com isso, só apareceu
picaretas, e não vejo de onde vc retira que psicanalistas trabalham seriamente
com a mente, está enganado Victor.
Comparo os dois
espécimes acima a astrólogos e tarólogos por um motivo simples, o status
cognitivo deles é o mesmo, pseudociência. Ciencias ocultas e letras apagadas são
todas aquelas artes divinatórias acompanhadas da alquimia e
congêneres.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: RES: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à
Unifesp
Caro
Dídimo,
O que é ciência
já foi dito inúmeras vezes neste fórum.
Verdadeiramente, psicanálise,
psicologia, de Jung, Freud, Adler, etc., não são, meesmo,
ciência.
Contudo,
permito-me discordar do Prof. Dídimo, e, talvez, de um ou outro aqui do fórum,
no que se refere ao julgamento de valor em
relação a essas
profissões e seus executores. É evidente que, como em todas as áreas,
há picaretas, incompetentes e mal intecionados.
Mas, em minha
opinão, isto não se aplica a psicólogos e psicanalistas. Pois não
são, mesmo.
Embora
não se possa atribuir a esses ramos do conhecimento características mínimas que
os identifique com ciência, conforme entendemos;
o que
efetivamente fazem é um trabalho sério e, para mim, este trabalho é o mais
próximo que se possa chegar
no que tange ao
funcionamento da mente humana. Esta minha opinião: esses
profissionais cuidam da saúde das
pessoas, a
mental. Da única maneira que é possível, considerando a complexidade e a
inacessibilidade desse negócio.
Quanto a
astrólogos e tarólogos, não opino mais. Pois sequer há o que
opinar.
Quanto a
outros
cientistas ocultos de letras apagadas., realmente, não sei de que se
trata.
Talvez o
nobre Professor pudesse esclarecer, com mais detalhes, claramente, o que quer
realmente dizer.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Dídimo
Matos Enviada em: segunda-feira, 11 de agosto de 2008
23:09 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist]
Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp
Não sei
exatamente o que é ciência, mas sei que nem psicanálise, nem a psicologia
analítica do Jung são ciência, disso não tenho dúvida e quanto a tanto
psicanalistas quanto psicologos analíticos serem picaretas, também não tenho
dúvida, são tão picaretas quanto astrólogos e tarólogos e outros cientistas
ocultos de letras apagadas.
Abraço, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject:
[ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à
Unifesp
O que se trata na msg abaixo? Esse senhor Robespierre é psicologo,
psicanalista? Considera a psicanalise uma ciencia? ou nao? Eu soh sei que
a psicoterapia breve eh uma tentativa seria de ajudar aqueles que por alguma
razao nao podem se dedicar a anos de psicanalise. Eu tambem acho que
terapia juguiana soh pode ser aplicada por velhos muito cultos, mas nao vou
partir do principio de que todos os outros sejam picaretas (afinal podem
estar no caminho). Para terminar duas questaozinhas: 1) o que eh, de fato,
uma ciencia? (somente com isso poderemos classificar, cientificamente, a
pseudo, ou nao?; 2) O quanto de fé existe na ciencia propriamente dita
? ...
On Sat, 09 Aug 2008 12:27:17 -0300, LuizEduardo2
wrote > > > 2008/8/7 Robespierre B. Gonçalves < robespierre.goncalves@gmail.com> > >
Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras fontes.
As universidades serão centros de pseudociências? > []s, >
Pierre > > Segue abaixo a notícia: > >
---------------------- > > PNL chega à
Unifesp > > A partir deste ano, o curso de Especialização em
Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
conta > com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em
seus quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados ao
corpo docente da Unifesp como professores-convidados nas disciplinas de
Abordagem Clínica da Hipnose Ericksoniana e Psicoterapias
Cognitivo-comportamentais Breves, respectivamente. > >
Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de
especialização, a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas >
teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos
dois profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da
Actius. > > "Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas
respeitadas, mas não há a menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa como
Paul Adler, que trabalha com a filha do próprio Erickson, para dar aulas
sobre uma modalidade de hipnose extremamente valorizada significa agregar um
reconhecimento espantoso ao curso" afirma Leite. Com Fernando Dalgalarrondo a
situação não é diferente. "Ele é um psicólogo muito renomado do ponto de
vista clínico e domina perfeitamente as técnicas de PNL. Além disso, as
psicoterapias breves eram pouco abordadas no curso e elas são extremamente
valiosas", completa José Roberto Leite. > > Para o coordenador, a
presença dos dois profissionais no curso de Medicina Comportamental vai gerar
uma troca profícua: enquanto os alunos de especialização aprendem com dois
nomes reconhecidos na área, a própria PNL ganha força no meio acadêmico. "Na
medida em que os profissionais de Programação Neurolingüística aceitam essa
inserção dentro do mundo acadêmico, o mundo acadêmico dá um respaldo
científico para a PNL, algo que lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso
como uma troca benéfica para todos, principalmente para os que necessitam
dessas técnicas" pondera. > > Fernando Dalgalarrondo também acredita
que esta parceria será positiva. "Ë o reconhecimento de uma instituição
tradicional nos > meios acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL
e para a Actius, de modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira
mais ampla", alegra-se. > > Para a PNL, ressalta o psicólogo, os
ganhos são significativos. "Esse respaldo do meio acadêmico permite uma
difusão mais segura e > constante da PNL para a sociedade como um todo. É
como um medicamento que foi testado e aprovado não só por quem o usa, mas por
meios competentes. Os meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos da
PNL através de pesquisas devidamente controladas, comprovando assim a
eficiência de suas técnicas para a mudança do comportamento humano",
completa. > > A Unifesp e o curso > > A Unifesp foi
fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de Escola Paulista de Medicina, e a
primeira a possuir um hospital universitário do Brasil (Hospital So Paulo),
em 1936, além de ter organizado os primeiros programas de residência médica
no país em 1956 e de pós- graduação em 1970, que são reconhecidos como os
pioneiros da área de saúde no Brasil. Atualmente, a universidade conta com 19
cursos nas áreas de exatas, humanas e biológicas, divididos em cinco campi. A
Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos de pós-graduação lato sensu
(especialização) e 43 stricto
sensu (mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de
extensão. > > O Curso de Medicina Comportamental é uma Pós-Graduação
Lato Sensu (Especialização) criada em 2003, e é oferecido pela
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) através do departamento de
Psicobiologia. Seu currículo é composto de 457 horas de atividades (357
teóricas e 100 práticas), voltados tanto para profissionais da saúde quanto
para quem trabalha com administração (recursos humanos) ou até mesmo educação
(psicólogos e pedagogos). As disciplinas abordadas no curso vão desde o
básico sobre psicopatologias até técnicas de estados alterados de consciência
(meditação e hipnose, por exemplo). A duração do curso é de aproximadamente
um ano e meio. > > Os professores-convidados > Stephen
Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta com formação em
Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement Desensitization and
Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É também fundador
do Instituto lnternacional de Hipnoterapia, (Treinamento e Pesquisa) do
México e Nova York, além de diretor do Programa Internacional da Sociedade
Milton Erickson de Psicoterapia e Hipnose de Nova York. > >
Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado pela PUC-Campinas e
Gestalt terapeuta, especializado em abordagens sistêmicas. Trainer em PNL.
com formação na Dynamic Learning Center (Califórnia - EUA), Master Hipnotist
com Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil, Chile e Espanha há mais de
20 anos. Presta consultoria pessoal e coordena grupos de
estudo. > > Revista InterActius Ano V N. 8 >
Informativo de Programação Neurolinguística >
2008
SUBJECT: site Feira de Ciências FROM: LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 13:45
At 10:13 12/8/2008, you wrote:
Caro Léo,
Mude seu site para um provedor pago, que custa R$ 15 por mês, e pare com
essa choradeira de "buá, buá, ninguém quer me hospedar de
graça".
Francamente, se você não está disposto a gastar nem R$ 15 por mês, não
sei que tipo de seriedade podemos esperar do seu site.
[ ]s
Alvaro Augusto de
Almeida
Tenho a impressão que, além dos R$ 15 mensais...
é necessário pagar pelo volume de arquivos baixados a partir do site, o
tráfego.
E aí... a coisa vai passar facil, facil, de R$ 100 mensais.
Estou errado ?
Bem...
de minha parte...
estou tentando fugir disso criando frações espalhadas do site...
Ou seja... no caso do Feira de Ciências...
talvez pudesse ter um site enxuto, tipo portal... enquanto cada sala
seria um blog separado.
E´ muito mais facil de operar.
E´ de gratis.
Falando nisso... cadê o Ferrari ?
L.E.
SUBJECT: Re: [ciencialist] DIOXINA NAS GARRAFAS PET FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 14:42
SUBJECT: Re: [ciencialist] site Feira de Ciências FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 15:34
Existem provedores nacionais que oferecem
banda mensal de 900 GB, com 300 GB de espaço
em disco, por menos de R$ 1.000 anuais. Eu trabalhei um bom tempo com
desenvolvimento web e já enfrentei sites com muito mais tráfego do que o feira
de ciências. Além disso, como dizia o Machado, "se você quer ir à Glória, tem
que pagar o preço do bonde" (ou, em outras palavras, "se você não quiser pagar o
preço do bonde, depois não reclame de não ter chegado à Glória").
Mude seu site
para um provedor pago, que custa R$ 15 por mês, e pare com essa choradeira
de "buá, buá, ninguém quer me hospedar de graça". Francamente, se você
não está disposto a gastar nem R$ 15 por mês, não sei que tipo de seriedade
podemos esperar do seu site.
[ ]s
Alvaro Augusto de
Almeida
Tenho a impressão que, além dos
R$ 15 mensais... é necessário pagar pelo volume de arquivos baixados a
partir do site, o tráfego.
E aí... a coisa vai passar facil, facil,
de R$ 100 mensais. Estou errado ?
Bem... de minha
parte... estou tentando fugir disso criando frações espalhadas do
site...
Ou seja... no caso do Feira de Ciências... talvez
pudesse ter um site enxuto, tipo portal... enquanto cada sala seria um blog
separado.
E´ muito mais facil de operar. E´ de
gratis.
Falando nisso... cadê o Ferrari ?
L.E.
SUBJECT: Não temos palmeiras, mas tecnologia..... FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: "sylma cordeiro andrade" <sylmacandrade@yahoo.com.br>, "PAULO CORDEIRO" <paucor70@gmail.com>, "Maria Teresa Gontijo Cordeiro" <mtgontijo@hotmail.com>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, COMUNIDADE LITERÁRIA <dedico_a_voce@yahoo.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <bruna_andrade@yahoo.com>, "Beth&Bella." <bebethcandrade@yahoo.com.br>, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 18:45
Mineiros e alemães firmam parceria em ciência,
tecnologia e ensino superior
Entre as áreas de interesse estão nanotecnologia de materiais,
mineração, metalurgia, sistemas de informação, ensino e universidades,
biotecnologia, bioenergia e bioinformática.
Minas Gerais e o
estado alemão de Saarland vão assinar, na segunda quinzena de agosto, na
Alemanha, acordo de cooperação nas áreas de ciência, tecnologia e ensino
superior. A missão será chefiada pelo assessor de Captação de Recursos e
Parcerias Internacionais da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior (Sectes), Ronaldo Nascimento, que reuniu instituições
mineiras e identificou as principais áreas de interesse.
Segundo
ele, a relação de Minas com Saarland foi iniciada quando a superintendente
do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/Fiemg), Heloísa Meneses, visitou o
Instituto para Novos Materiais, localizado na capital Saarbrücken.
Nascimento lembrou que Minas também recebeu, em abril deste ano, a visita
de uma delegação alemã. Posteriormente ele se dirigiu àquele país europeu,
onde estabeleceu o diálogo com diversos institutos científicos e com o
Departamento de Relações Internacionais do Ministério da Economia.
As principais áreas de interesse são: nanotecnologia de materiais;
mineração e metalurgia; sistemas de informação; ensino e universidades;
biotecnologia; bioenergia e bioinformática.
A delegação mineira que
vai à Alemanha poderá contar com as seguintes instituições: Fundação
Centro Tecnológico do Estado de Minas Gerais (Cetec); Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG); Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg);
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes); Universidade Federal
de Itajubá (Unifei); Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais
(Utramig); Instituto de Tecnologia e Pesquisa Ltda e Fundação Educacional
Lucas Machado.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior, Alberto Duque Portugal, há uma visão estratégica do Governo,
seguida de ações muito claras e positivas para o avanço na economia do
conhecimento. Por isso, ele acredita que as parcerias internacionais são
de fundamental importância para que Minas Gerais possa continuar avançando
no desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social.
De
acordo com o coordenador do Programa de Energia da Sectes, Marcelo Franco,
que integra a missão internacional, as parcerias com instituições
européias terão uma importância significativa para avançar nos estudos de
instalação do Centro de Inovação em Biornergia (Bioerg). Esse projeto
envolve também as secretarias Desenvolvimento Econômico (Sede) e
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e Federação das Indústrias
do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por meio do Instituto Euvaldo Lodi
(IEL).
Saarland está localizado no noroeste da Alemanha e faz
fronteira com a França e Luxemburgo. A região foi reintegrada à República
Federativa da Alemanha há apenas 51 anos, em virtude da disputa do
território, por muitos anos, entre França e Alemanha, por causa da riqueza
mineral. É a região berço da cooperação européia, onde surgiu a Comunidade
Européia do Carvão e do Aço (CECA).
SUBJECT: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/08/2008 19:23
Sottomaior,
Você
disse: “Não é à toa que, entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se
relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.”
Victor:
Quer justificar a razão pela qual está incluindo relavistas nesse rol de
detratores da ciência?
A que tipo de “relativista”, enfim,
você se refere?
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Daniel Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008 14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Tive, há cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no
banco da praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de
súbito dei conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um
elétron encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais
freneticamente, conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só
tinha sentido isso através do livro de Brian Greene. Sentado na praça,
vi as pessoas se comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e,
a animação subindo, dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os
elétrons de seus corpos participando nesta dança cósmica e frenética,
e nesse momento eu soube: era o Funk das Cachorras a embalar o
comportamento dos elétrons do Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a ciência ocidental não tinha nada a ver com o
misticismo oriental, então precisa ler O Tao da Física: verá que é
isso mesmo. Fritjof Capra inicia seu O Tao da Física comparando o
movimento dos átomos com a Dança de Shiva, o Senhor dos Dançarinos
adorado pelos hindus. É claro que Shiva não existe, que átomos não
dançam e que "som" é algo que só existe no cérebro de alguns seres
vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar, apenas fazendo uma
analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de comparar a física quântica com o misticismo
oriental, ele chega a afirmar que "de acordo com a teoria de campo,
cada partícula, de fato, 'canta, perpetuamente, a sua canção'" [esta
ênfase é minha; todas nesta matéria também serão]. Então, parece que a
comparação é séria. Mas ele admitirá, em seguida, que é tudo metáfora.
E é assim que ele faz por todo o livro: afirma não querendo afirmar,
desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de
mansinho, torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que
pareciam ter quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro
bastante ruim, pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que,
entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.
O Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que
as antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas
semelhanças" com a física moderna. No caminho, fomenta uma série de
confusões e mal entendidos, comete abusos epistemológicos e faz
afirmações tolas sobre a sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de
Mutação, livro seguinte de Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No seu
melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais e
teóricos da física, como o processo de observação de partículas e o
significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés na
direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes e
esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking ou
Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema. Se fosse um livro inteiramente ridículo,
seria fácil esquecê-lo. Mas as boas passagens acabam servindo como
cavalos de Tróia carregando as passagens ruins, dando um ar de
legitimidade a idéias que não fazem sentido. Para os amantes da
ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é um sonho: um físico
conceituado defendendo o relativismo e o misticismo, louvando o
"conhecimento intuitivo" e criticando as leis da lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos, os fatos
da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões; que
objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a objetividade
da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que a
linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o mundo
não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade"
são a
mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria <<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com aquilo que
está somente no final, no epílogo, de O Tao da Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado equipamento, a
redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos sábios
orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar o
método científico e começar a meditar? Ou poderá existir uma
influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até uma
síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser negativamente
respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a metade se esta
clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do livro.
Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas formas de
conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é limitada,
relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é superior,
absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos. Este é o
ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz de compreender verdades inacessíveis à
razão. De fato, a razão não apenas é desnecessária à obtenção do
conhecimento verdadeiro: ela atrapalha. Aprendizes budistas são alvo
de questões paradoxais, no intuito de fazê-los abandonar a razão e
mergulhar num estado "intuitivo", livre das "limitações do
intelecto"
que, de outro modo, se fariam insistentemente presentes, impedindo o
aluno de alcançar a verdade.
Procedendo mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam
acesso ao verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão
entusiasta desta "sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a
humanidade não ficou mais sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do
incremento do conhecimento racional". Mas que sabedoria é essa? Ela
existe? "Os místicos orientais insistem repetidamente no fato de a
realidade última não poder ser nunca objeto de raciocínio ou de
conhecimento demonstrável". E que motivos resta então para acreditar,
se o mesmo pode ser dito sobre qualquer disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios místicos, esta
forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não pode ser
expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo intelecto.
Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de forma
pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem que, embora não possam provar, seguir os
ensinamentos de Cristo é o caminho certo rumo ao paraíso (e que,
aliás, perder tempo com crendices orientais é paganismo e blasfêmia).
Sem evidências de um lado e de outro, como escolher? Aliás, por que
escolher? E é claro que não há somente estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que este "conhecimento intuitivo" nos
revela. Apesar de ele ser incomunicável, as tradições orientais bem
que tentaram comunicá-lo. O resultado, segundo eles mesmos, é
fragmentário e limitado. Mas é este resultado que o autor usará para
fazer as comparações com a física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas
Capra encontra (ou seria procura?) uns poucos princípios supostamente
comuns a todas. Basicamente, as grandes descobertas da mística
oriental, inexplicáveis em termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não serem traduzíveis
em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você entendeu algo?
Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma parte
integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois, errou.
A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E a
sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam falsas
dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento
Capra tenta explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta,
após uma ou outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer?
A maioria dos epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento:
crença verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento
sobre X quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em
termos
racionais, podem constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até
supor que os orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for"
(eles não conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que
aquilo que eles obtêm através de meditação e introspecção seja
verdadeiro. Mesmo que seja, não há nenhuma justificativa racional para
acreditar - e isto até eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade irracional, vaga,
ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes, não quer dizer
nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido tradicionalmente
associado, de maneira errada, com coisas vagas, misteriosas,
acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há absolutamente
nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias como "Quando
um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o que é
Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'" só
pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá nome ao livro. Tao
significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu, proferidas
antes
de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do Tao, adotando os
processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar com todo o
mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança incessantes, de
natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno ciclo de
opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o
yin, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável adoece, e o doente se torna são! – bem, às vezes. =D
A primavera se torna verão e este se torna primav... quer dizer, se
torna outono, depois inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo
correu bem, ele deu origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e... jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o que desce... err... fica no chão, de
uma vez por todas. ='(
Que fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem
de forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto,
muito menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas
sequer têm oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o
fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o
que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são ensinados não apenas a esperar que os opostos se
sucedam ciclicamente. Eles precisam fazer a manutenção do ciclo
(imagine se nós precisássemos "ajudar" a gravidade!): "No
Oriente uma
pessoa virtuosa não é aquela que empreende a tarefa impossível de
lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a que é capaz de manter um
equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja: se as coisas estiverem
boas "demais", você deve... ! Além disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são transitórias, que
todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a formas fixas —
objetos, pessoas ou idéias — ao invés de aceitar o universo, em
movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi causado pela
idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro, temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio.
Vazio, verdadeiramente, é o mesmo que alegria" – Upanishad
"Quando se compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio
existe; quando se compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem aquilo
que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que não é
simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo
que ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações
com a física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria
oriental é tida como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos
quando pressionados com argumentos como os vistos acima), e a
sabedoria científica é empírica, factual. Os sábios orientais se
preocupam com aquilo que deve ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação <<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério ao comparar
trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e, acredite,
até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais
ampla?), com
escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas áreas,
especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa parte
do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde é
possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações mais impressionantes são de fontes recentes, de
escritores que já conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com
tanta liberdade, impressiona que não tenha feito algo muito melhor.
Nos moldes amplos de O Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da
Economia (aliás, veja isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz "que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos
selecionar dos dados experimentais, equações e teorias, de um lado, e
das escrituras religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de
outro?", a resposta honesta deveria ser: "qualquer coisa que
cole".
Sem dúvida, não é outro o "critério' utilizado por ele. Mas começarei
com a promessa do livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade obrigam a
perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou taoísta".
As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um todo
integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre si!
Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física e
misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente
sofisticados de observação da natureza, inacessíveis às pessoas
comuns. Uma página de um periódico de física moderna será tão
misteriosa para o não iniciado como uma mandala tibetana. São ambos
registros de indagações da natureza do universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física subatômica moderna
tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...) Uma profunda
experiência mística requer, muitas vezes, similarmente, muitos anos de
aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A experiência
mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em física
moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato importa, a diferença é
brutal: os métodos da física fazem previsões, comprovadamente
eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse diferente,
ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser, talvez,
pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos" da
mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos orientais consistam sempre em alguma forma de
meditação introspectiva, Capra insiste que eles são "observações" e,
daí, salta a conclusão de que tanto a física quanto o misticismo se
baseiam em observação empírica! Mas não é possível conceber uma busca
menos empírica do que a oriental, que se trata de fechar os olhos e
ignorar todos os demais sentidos - "a apreensão mística da realidade é
essencialmente não sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os sentidos, com seus
instrumentos. E você ainda poderia pensar que a "observação mística",
sendo introspectiva, é uma análise da própria consciência, uma busca
totalmente subjetiva. Mas a pretensão de objetividade deles é a maior
possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o Universo". Se isto saísse
da boca de um cientista, seria com razão tido como pretensão ridícula.
Capra está, portanto, transformando diferenças radicais em uma
semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade <<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e misticismo é "a
unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a natureza
intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da física
newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os objetos
como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata os
objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo importante. Ao criticar o "modelo
ocidental" da ciência, Capra ataca dois erros do racionalismo que os
próprios racionalistas rejeitaram profundamente: a idéia pitagórica e
platônica de que a matemática "seja" a realidade; e o dualismo de
Descartes, que separou a mente da matéria - ambos criticados por Carl
Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro morto e faz uma imagem
errada, e mais fácil de atacar, da ciência ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo mecanicista da
ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O Ponto de
Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos estão
isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados? Bem,
o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton são
qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as partículas
quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca, por que
este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de uma
forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas",
mas todas as partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela
força da gravidade) e relacionadas com o espaço (porque imersas nele).
A inter-relação das partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte integrante do todo"? Se está dentro do
Universo, faz parte dele; e ele é o todo. É uma tautologia! Não havia
(e nem poderia haver) nada na física de Newton que deixasse de ser
"parte integrante do todo".
O importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito
menos especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade"
de que
estavam falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa
"inter-relação de todas as coisas" está restrita a partículas
invisíveis, dariam um belo bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De
fato, a interpretação prevalecente da física quântica é muito clara:
partículas não têm posição e velocidades definidas num dado momento. É
como se não existisse "a partícula que se move", mas apenas "o
movimento da partícula". Se isto é verdade, não poderia haver
concretização mais perfeita da expressão "intrinsecamente dinâmica".
Acontece que esta expressão é de Capra, e não de algum texto oriental.
O melhor que o autor consegue é O Livro das Mudanças, e suas idéias
místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no sentido clássico e
trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante", mas até na
visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de posição,
pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental está
pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem posição
definida".
E, no entanto, há outras interpretações da física quântica segundo as
quais as partículas possuem posições e velocidades definidas, embora
nós não possamos conhecê-las. Estas versões, contudo, implicam num
estranho efeito de "não-localidade", que Capra também usará para
afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz que se o efeito de
não-localidade for real, a idéia de "dinamismo intrínseco" não será.
Não se pode ter tudo, mas ele finge que pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão de que tanto a física quântica quanto a fé
oriental são capazes de "alcançar" a compreensão de paradoxos.
Obviamente, a dualidade partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira
farra! Ele celebra que, depois disto, a ciência "não podia mais
confiar completamente na lógica", e dá vivas ao paradoxo. É onde ele
quer chegar: o conhecimento intuitivo seria superior à razão
justamente porque esta última (tão limitada!) não seria capaz de
compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado, por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um círculo quadrado"
é,
longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em O Tao da Física,
você aprende que a física quântica está justamente falando em círculos
quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias de contradições
lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua: "a
introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de certa
forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a questão
num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene: "a natureza faz coisas
estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o cuidado de esquivar-se
do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não contém paradoxos
lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não se compreende
ainda o que significa a matéria obedecer a equações para partículas em
certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas sem dúvida
não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e
partícula ao mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá
nem um pouco melhor do que o ocidental médio neste exercício de
tortura mental - mas o autor garante que "estes paradoxos são
característicos do misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados ao nível
subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis e
indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e descontínua,
energia e matéria são dois aspectos de um mesmo fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta
passagem. Vamos
aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e indestrutíveis?
Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em energia pura. E são
"indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se dividir em
partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser realmente
indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria"
é apenas um ponto com alta concentração de energia, isto é, uma forma
de energia. E, sabemos, nenhum lugar é realmente vazio: tudo está
permeado por energia. Se nada separa a energia em "partes", ela é
contínua. E como energia e matéria são "a mesma coisa" (insinua
Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito, "matéria" é apenas "muita energia num mesmo
ponto". E
estes pontos estão espacialmente separados entre si. Na grande maioria
dos pontos do espaço não há energia suficiente para se "condensar" em
partículas; mas em alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a
energia é tão concentrada que adquire propriedades materiais, formando
o que denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria
é
descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom esmiuçar. Pense num
oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é "contínuo" ou
"descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que "gelo e água
são a
mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é contínuo, pois estará
chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas se notar que o gelo
é uma manifestação diferente da água, então dirá que o gelo é
descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos outros
pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo menos segundo a definição que
vimos acima. Para dizer que ela é contínua, é preciso mudar a
definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as baixas
concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto é o
mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em um
sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas
bobagens do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda...
Tem fim, porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se
pode chegar ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste
caso, este "fim" não é o oposto daquele "sem fim" - e o
paradoxo não
existe, portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida pelos orientais não é
paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são "dois lados de uma
mesma realidade", não estão violando o princípio da não-contradição,
dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas apenas
frisando
que há relação e unidade entre os opostos, o que é óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o oposto do
outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao calor.
Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos orientais -
pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende isso. Ninguém
trata "bem" e "mal" como "microchip" e
"ornitorrinco", isto é, coisas
totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo, quando
sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que eles
dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma realidade".
Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais da mesma realidade", então
não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da (controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que
ela se alinha com as diversas escolas do misticismo oriental no
seguinte sentido: o Universo é um todo interconectado, e as
propriedades de uma parte são determinadas pelas propriedades de todas
as outras. Mas isto é falso: dois locais que se afastem em velocidade
superior à da luz¹ não podem, em hipótese alguma, causar qualquer
coisa um no outro, estando totalmente isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a dança de
Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia hindu, é
uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o cosmos:
a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais". Basta
dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria não
é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se tornar
matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o diagrama de um octeto mesônico, da
física de partículas, com o diagrama dos oito trigramas do I-Ching e,
embora admita que a semelhança gráfica é acidental, salienta que ambos
enfatizam a mudança e a transformação, em vez de a estrutura e a
simetria (mesmo que ambos sejam simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e transformação
não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos, como fica
claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas imagens
retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo, o
céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que tais
entidades macroscópicas estejam em constante transformação e mudança:
como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é, para a
física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana - ou
seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que
"a
água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim, ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?)
espalhada pelo cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das
flutuações de energia, gerando e diluindo partículas incessantemente.
Segundo o autor (e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é
concebido como uma forma de matéria tênue e não perceptível,
onipresente em todo o espaço e que se pode condensar em objetos
materiais sólidos".
Mas o ch'i é um "éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou
promover a saúde, tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao
contrário, o campo quântico só tem existência na menor das escalas, e
não entra em nosso corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo
existe. O ch'i é lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio
misticismo é indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não
afirma que o misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência
tem base mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar a
objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em Fritjof
Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao relativismo
ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que, apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que
"os físicos constroem uma seqüência de teorias parciais e aproximadas,
cada uma delas mais precisa que a anterior, mas não representando
nenhuma delas uma imagem completa e final do fenômeno natural", isto
é, a ciência chega cada vez mais perto da verdade, embora nunca
descubra tudo. É esta, e apenas esta, a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista mais fanático - se há
um - afirma que a ciência pode saber tudo. E, aliás, pra quê uma
imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição exata de todas
as estrelas ou o valor completo de Pi (3,14159265358979323846264... ao
infinito)? O importante é que o pouco que a ciência sabe (supondo que
seja pouco) é garantido. E, apesar de toda a sua confusão, Capra está
de acordo com isto.
Esta não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel subjetivo
de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza não são mais que
criações da nossa mente caracterizante e quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente (...), mas temos
de pagar um preço por ele. À medida que definimos o nosso sistema de
conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões cada vez mais
rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias dos
fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem, são
criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual da
realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são
simplesmente erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só
"elementos da linguagem". Eles têm existência concreta, são capazes
de
se curvar e de afetar a matéria, como o próprio autor várias vezes
diz. Como pode uma abstração da linguagem se curvar e formar buracos
negros?
As duas frases finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias
descrevem a realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima,
elas "não são a própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa
não é a
cidade" - a analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase
como significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas
teorias científicas é invenção humana, não existe". E é assim que
muitos entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de nossa
mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos as
coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas percebidas.
E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do ensino
médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e que
reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como
"vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está comparando estas
nuances da ciência moderna com afirmações orientais realmente
radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e objetos
à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya". Isto é
muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o mundo,
mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e ciência,
ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E, aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto gera confusão. "Mente",
em geral,
é sinônimo de "consciência", isto é, sua mente é você. E não é você
quem cria o vermelho, mas o seu cérebro. Esta diferença é fundamental.
É o seu cérebro, e não você, que faz a freqüência de luz emitida pela
maçã ser percebida como "vermelha". E isto não está sob controle da
sua consciência, isto é, não está sob o seu controle. Ou seja: você
não pode decidir ver a maçã como "azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os fenômenos
observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a alegação
de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como percebemos o
mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e, pior,
acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor realmente questiona a objetividade científica, e o faz por
duas razões: primeiro, a física quântica mostrou que, como o
observador influencia o sistema observado, a objetividade é um mito;
e, segundo, a relatividade mostrou que espaço e tempo não existem
concretamente, sendo apenas ilusões descritivas criadas pela mente
humana. As duas coisas estão erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da Física. É
possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço não
existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar e
afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que está
no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero apresentar-vos brotaram do
terreno experimental da física, e aí reside a sua força. São radicais.
Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por si só, estão
condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma união das
duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé
oriental, com o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos"
da teoria da relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o
tempo, isolados, são relativos aos observadores. Ser relativo é muito
diferente de "não existir". Mas é pior: Capra esquece que, para
Einstein, o conjunto espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas levam o observador a
influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso de onda", quando
o
objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e, logo que é
observado, passa a ter propriedades típicas de partícula. Parece
místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula fazendo
um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda encostando
um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o
estado das partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não se
trata de os dados serem relativos e subjetivos, pois eles não podem
variar segundo a vontade do observador. São apenas dados mais ou menos
inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a 30km/h e, quando você pôs o
bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este valor que você medirá. Mas
isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é perfeitamente objetivo: sua
medição mostra o valor de um giro de roda que foi afetado por um
bastão, de um certo modo. É verdade que você não obteve a medição que
pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é objetiva: um bastão
afetando uma roda.
O que temos são dados objetivos, porém de eventos diferentes. Não há
dado ou distorção subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da
observação que afeta o objeto, e não o observador. E, pra ser mais
exato, a observação não afeta nem o objeto, mas somente a situação do
objeto. Capra não sabe a diferença e, por isso, em mais uma afirmação
confusa, ele manda essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o observador
humano ser necessário, não só para observar as propriedades de um
objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o observador é essencial para o objeto - e logo para
o Universo. Mas significa apenas o que acabamos de ver: que a
observação afeta a situação do objeto. Só que é dito da pior maneira:
em vez de "a 'observação' é 'uma das causas' do 'fato observado'",
Capra simplifica para "o 'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então,
muitos entendem até que objetos não podem existir sem observador -
ignorando assim todas as evidências de que o Universo existiu por
bilhões de anos, sem ninguém pra ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que nos
mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa o
"colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda, seja
de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e sua
consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que a
onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela está
perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de qualquer
partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao <<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por exemplo, a
idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina":
"O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava associado com o
céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e feminino, era
representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os seres vivos
do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais escrita
História da Filosofada, taxar como "femininas" ou
"masculinas" uma
coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos, na
sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a afirmações
bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física moderna (...) podem levar-nos até Buda
ou até à bomba atômica, e compete a cada cientista decidir que caminho
tomar". Ou seja: quem discorda de Capra é, automaticamente, apologista
da guerra, da destruição e da morte. Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto não é preciso argumentar e o leitor
ainda ignora o que virá, Capra aproveita pra soar radical: "os padrões
que os cientistas observam na natureza estão intimamente ligados aos
seus modelos mentais, com os seus conceitos, pensamentos e valores". É
fácil entender isto assim: dois cientistas, um ateu e outro religioso,
observam as mesmas células; um vê DNA, outro vê "energia vital". Ou
seja: as mesmas observações mostram padrões diferentes, conforme os
vieses subjetivos de cada observador – o que é ridículo e, embora
pareça, Capra não o diz. Por que ser tão vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a ciência
visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo gere
riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões, pesquisaria
escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se você
pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de Y.
Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com
um posfácio. Quem o esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo
tipo de interconexão que emergiu recentemente (...) faz surgir a
possibilidade intrigante de ser possível relacionar a física
subatômica com a psicologia de Jung e talvez mesmo com a
parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no ar, sem ao menos dizer
do que se trata. Sem comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra acusa o dualismo cartesiano
(a idéia nada científica de que mente e matéria são substâncias
diferentes) de ser a principal causa das tragédias do mundo. E o
raciocínio é uma pérola:
"Esta fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do mundo 'de
fora', visto como uma multiplicidade de objetos e acontecimentos
separados. O meio ambiente é encarado como se se tratasse de partes
separadas a ser exploradas por diferentes grupos de interesses. A
visão fragmentária estende-se à sociedade, dividida em diferentes
nações, raças, religiões e grupos políticos. A convicção de que todos
estes fragmentos - em nós próprios, no nosso meio ambiente e na nossa
sociedade - estão, de fato, separados pode ser tomada como a razão
fundamental para as presentes séries de crises sociais, ecológicas e
culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres humanos nossos
semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta distribuição das
riquezas naturais, criando conflitos econômicos e políticos; uma onda
de violência crescente e imparável, espontânea e institucionalizada, e
um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou muitas vezes
física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é, sem dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982.
E quanto simplismo! Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de
Descartes, o mundo já era dividido em facções e, obviamente, tanto
mais cheio de guerras quanto mais se recua no tempo; mesmo o Oriente,
com sua "visão orgânica", é dividido em países, religiões e grupos
políticos; a ciência ocidental, ao contrário das religiões, é
materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia
filosófica, sobre a natureza da consciência, jamais poderia direcionar
o comportamento dos indivíduos, o tratamento do meio-ambiente e toda a
organização social e política. A colocação de Capra, que virou livro,
é exatamente o que parece: a opinião irrefletida de um físico-místico
sobre questões psicológicas e sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é, afinal de
contas, apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para ele
poder dizer que a física moderna também não passa de uma espécie de
metáfora sobre a realidade: "Quer o deus bailarino quer a teoria
física são criações do espírito: modelos para descrever a intuição do
seu autor acerca da realidade".
Ocorre que a teoria física não é "criação" da mente de ninguém, e sim
uma descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por imaginação,
mas por fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais "criação
humana" do que a geometria. E extraterrestres jamais reinventariam
Shiva, mas redescobririam a física quântica e a geometria, porque
estas são verdades independentes da mente de seus descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone central da proposta de O Tao
da Física - a Dança de Shiva - revele-se também o ícone ideal para
simbolizar toda a confusão que permeia a obra: ora tratando a dança
divina como a exata realidade, ora assumindo que é pura imaginação - e
então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a obra - o autor
vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências e
contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início. Nele, ainda podemos ler (apesar
do que vimos há pouco): "a visão orgânica do mundo não é vantajosa do
ponto de vista da construção de máquinas, nem adequada para lidar com
problemas técnicos de um mundo superpovoado". Capra concedia que a
"visão limitada" do (suposto) dualismo ocidental era, embora incapaz
de alcançar a "verdadeiro saber", adequada à tecnologia e aos
problemas mundanos da sociedade.
Mas ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua "visão orgânica" não
era boa apenas para descrever partículas ou "intuições" de sábios
orientais, mas para quase tudo no mundo - até para acabar com a fome!
Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele chega a citar
Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é uma
propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais". Pelo
visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora ainda
fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar, ousa até explicar o porquê de a ciência
ocidental ter cultivado uma tradição tão "mecanicista" e
"limitada",
abrindo mão do "conhecimento superior intuitivo" hoje típico dos
orientais. A explicação é incrível: a idéia de lei fundamental, que é
o cerne da visão mecanicista, teve origem na tradição judaico-cristã e
em sua idéia de um legislador divino. A ciência ocidental é limitada,
segundo Capra, por culpa do cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou de outro livro, desta vez tratando das semelhanças
entre "a nova visão de mundo" (a mesma de O Tao da Física) e,
adivinhe, a teologia cristã. Você leu certo: em Pertencendo ao
Universo (título redundante, magnificamente Capriano!) não só a física
moderna e a fé oriental têm paralelos entre si, mas ambas têm
paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta influência cristã
na ciência ocidental não pode ter sido tão má assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra tenha suas
obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do Projeto
Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da Física
ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais recente
clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua já
famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o
fenômeno da conexão entre duas partículas distantes (que Capra usa
para dizer que "tudo está em tudo"), parece que Greene lembrou de O
Tao da Física:
"Na interpretação de algumas pessoas, isso significa que 'todas as
coisas estão conectadas a todas as demais' ou que 'a mecânica
quân-tica nos emaranha a todos em uma única totalidade universal'
(...). Esses arrebatamentos, ainda que eu aprecie o sentimento por
eles produzido, são exagerados e insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu evidentemente escolhi
a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era (...) afirmam que
o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria matéria são
ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em
oposição,
a visão científica predominante é que a mente constitui o modo como
percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma
restrição à sua realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas
necessidades requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência
nos ensina a ser razoável ter como certo."
__________________________________________
¹ Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é
claro. O próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão
do Universo se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre
si, que se afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
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SUBJECT: FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, "Um Toque de Motivação" <umtoquedemotivacao@umtoquedemotivacao.com>, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ensquimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/08/2008 20:47
O Profº Edvan foi o comprador nº 01 (e à distância) do meu lindo livro:
Ebulições.
Alguem tem algum material com relação às principais teorias alternativas a MQ e a Teoria das Cordas, ou sabe onde posso encontrar ?
Abs
Felipe
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <espacoempresarial@yahoogrupos.com.br>, Um Toque de Motivação <umtoquedemotivacao@umtoquedemotivacao.com>, <pesquisas-de-quimica@googlegroups.com>, "professores_de_quimica" <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, <ensquimica@googlegroups.com> DATE: 13/08/2008 00:02
Professora:
A senhora considerar "lindo", o seu próprio livro
não seria um pouco de falta de modéstia?
Creio que elogios ou críticas são serviço dos
leitores e críticos....
Não o vi, não posso e nem tenho gabarito para tecer
qualquer consideração. apenas uma observação de um colega de
ofício.....
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/08/2008 00:07
Cabe lembrar que os relativistas modernos, descendentes intelectuais de
Hawkings, Penrose e Thorn, encontram-se justamente entre os maiores apoiadores
da mecânica quântica, pois o grande sonho deles é unir ambas as teorias.
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer outra coisa, algo como as
pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que todas as proposições
são válidas de algum ponto de vista. Quanto ao "Tao da Física", tenho-o desde
1984 e nunca consegui passar da metade. Mas, se serve de consolo, há coisa
muito pior por aí. Leiam, por exemplo, " A dança dos mestres Wu Li". É de rachar
os cornos!
Subject: [ciencialist] Fwd: Crítica: o
Tao da Física
Sottomaior,
Você
disse: Não é à toa que, entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se
relativistas, detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que
inexiste), solipsistas e pós-modernos.
Victor:
Quer justificar a razão pela qual está incluindo relavistas nesse rol de
detratores da ciência?
A que tipo de relativista, enfim,
você se refere?
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Daniel Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de
2008 14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com;
ciencialist@yahoogrupos.com.br; secularismo@yahoogroups.com Assunto:
[ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Tive, há
cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no banco da
praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de súbito dei
conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um elétron
encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais freneticamente, conforme
as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só tinha sentido isso através do
livro de Brian Greene. Sentado na praça, vi as pessoas se comprimirem mais
e mais, conforme chegavam outras e, a animação subindo, dançarem cada vez
mais freneticamente. 'Vi' os elétrons de seus corpos participando nesta
dança cósmica e frenética, e nesse momento eu soube: era o Funk das
Cachorras a embalar o comportamento dos elétrons do Universo!
Você
achou isto ridículo?
Se você pensava que a ciência ocidental não tinha
nada a ver com o misticismo oriental, então precisa ler O Tao da Física:
verá que é isso mesmo. Fritjof Capra inicia seu O Tao da Física comparando
o movimento dos átomos com a Dança de Shiva, o Senhor dos
Dançarinos adorado pelos hindus. É claro que Shiva não existe, que átomos
não dançam e que "som" é algo que só existe no cérebro de alguns
seres vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar, apenas fazendo
uma analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de comparar a física
quântica com o misticismo oriental, ele chega a afirmar que "de acordo com
a teoria de campo, cada partícula, de fato, 'canta, perpetuamente, a sua
canção'" [esta ênfase é minha; todas nesta matéria também serão]. Então,
parece que a comparação é séria. Mas ele admitirá, em seguida, que é tudo
metáfora. E é assim que ele faz por todo o livro: afirma não querendo
afirmar, desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A intenção, parece, é
fazer afirmações bombásticas e, depois, de mansinho, torná-las
"metafóricas" e poder negar o sentido literal que pareciam ter quando foram
afirmadas. Isto, por si, já torna o livro bastante ruim, pois é fazer
questão de confundir. Não é à toa que, entre as fileiras de seus adeptos,
encontram-se relativistas, detratores da ciência (em favor de uma "nova
ciência" que inexiste), solipsistas e pós-modernos.
O Tao da Física,
lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que as antigas tradições
místicas do Oriente guardam "profundas semelhanças" com a física moderna.
No caminho, fomenta uma série de confusões e mal entendidos, comete abusos
epistemológicos e faz afirmações tolas sobre a sociedade - levadas ao
extremo em O Ponto de Mutação, livro seguinte de Capra.
Para ser
justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No seu melhor, faz
explanações interessantes sobre aspectos experimentais e teóricos da
física, como o processo de observação de partículas e o significado das
dimensões adicionais. Embora sempre com um viés na direção do oriente, há
passagens verdadeiramente empolgantes e esclarecedoras sobre física, mesmo
para quem já leu Stephen Hawking ou Brian Greene. Sim, é
recomendável.
Este, contudo, é o problema. Se fosse um livro
inteiramente ridículo, seria fácil esquecê-lo. Mas as boas passagens acabam
servindo como cavalos de Tróia carregando as passagens ruins, dando um ar
de legitimidade a idéias que não fazem sentido. Para os amantes
da ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é um sonho: um
físico conceituado defendendo o relativismo e o misticismo, louvando
o "conhecimento intuitivo" e criticando as leis da lógica!
Ao
contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos, os fatos da
física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões; que objetos e
leis da física sejam criados pela mente; que a objetividade da ciência é um
mito; que o saber científico é relativo; que a linguagem e a lógica são
incapazes de explicar os fatos; que o mundo não é composto de partes
menores; que "mente" e "realidade" são a mesma coisa. Nada disso é
verdade.
Este texto visa identificar e criticar todo o estrago causado
por Capra.
A Teoria <<
Pra logo cortar o barato dos
pós-modernos, vou começar com aquilo que está somente no final, no epílogo,
de O Tao da Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu
sofisticado equipamento, a redescobrir, meramente, a antiga sabedoria,
conhecida dos sábios orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto,
abandonar o método científico e começar a meditar? Ou poderá existir
uma influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até
uma síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser
negativamente respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não
disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a metade
se esta clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do
livro. Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas formas
de conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é
limitada, relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é
superior, absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos. Este
é o ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz de
compreender verdades inacessíveis à razão. De fato, a razão não apenas é
desnecessária à obtenção do conhecimento verdadeiro: ela atrapalha.
Aprendizes budistas são alvo de questões paradoxais, no intuito de fazê-los
abandonar a razão e mergulhar num estado "intuitivo", livre das "limitações
do intelecto" que, de outro modo, se fariam insistentemente presentes,
impedindo o aluno de alcançar a verdade.
Procedendo mais ou menos
assim, as demais tradições orientais teriam acesso ao verdadeiro
conhecimento da realidade. E Capra é tão entusiasta desta "sabedoria
intuitiva" que chega a afirmar que a humanidade não ficou mais sábia nos
últimos 2 mil anos "apesar do incremento do conhecimento racional". Mas que
sabedoria é essa? Ela existe? "Os místicos orientais insistem repetidamente
no fato de a realidade última não poder ser nunca objeto de raciocínio ou
de conhecimento demonstrável". E que motivos resta então para
acreditar, se o mesmo pode ser dito sobre qualquer disparate?
Fica
claro então que, segundo o autor e os próprios místicos, esta forma de
sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não pode ser expressa pela
linguagem e não pode ser compreendida pelo intelecto. Também não pode ser
confirmada de maneira alguma, a não ser de forma pessoal e
introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão suficiente para não
se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem que, embora não possam
provar, seguir os ensinamentos de Cristo é o caminho certo rumo ao paraíso
(e que, aliás, perder tempo com crendices orientais é paganismo e
blasfêmia). Sem evidências de um lado e de outro, como escolher? Aliás, por
que escolher? E é claro que não há somente estas duas opções, mas
dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que este "conhecimento
intuitivo" nos revela. Apesar de ele ser incomunicável, as tradições
orientais bem que tentaram comunicá-lo. O resultado, segundo eles mesmos,
é fragmentário e limitado. Mas é este resultado que o autor usará
para fazer as comparações com a física.
A Sabedoria Oriental
<<
Na verdade, como veremos, são diversas "sabedorias" orientais,
mas Capra encontra (ou seria procura?) uns poucos princípios
supostamente comuns a todas. Basicamente, as grandes descobertas da
mística oriental, inexplicáveis em termos racionais limitados, são
estas:
- Não existem entidades isoladas, tudo é parte integrante do
todo.
- A realidade não é mecanicista, mas orgânica.
- A
realidade não é estática, mas essencialmente dinâmica.
- O Universo
inclui sempre o observador de um modo essencial.
Parece que o alegado
problema de tais verdades não serem traduzíveis em termos inteligíveis é
mesmo sério. Capra nós: você entendeu algo? Pense rápido: um tijolo é uma
entidade isolada, ou é uma parte integrante do muro? Se você foi levado a
responder um dos dois, errou. A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma
falsa dicotomia. E a sensação é de que os dois princípios seguintes também
insinuam falsas dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não
procure esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento Capra tenta
explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta, após uma ou outra
explanação sobre física. E o que ele poderia dizer? A maioria dos
epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento: crença verdadeira
e justificada. Isto é, você só tem conhecimento sobre X quando:
a)
você acredita em X
b) X é verdade
c) você possui justificativa
racional para acreditar em X
Então, é difícil ver como "verdades"
confusas, inexplicáveis em termos racionais, podem constituir conhecimento
em algum sentido. Podemos até supor que os orientais acreditam de verdade
em... "seja lá o que for" (eles não conseguem explicar, afinal); mas não há
porque supor que aquilo que eles obtêm através de meditação e introspecção
seja verdadeiro. Mesmo que seja, não há nenhuma justificativa racional
para acreditar - e isto até eles assumem.
Isto mostra que a
"sabedoria oriental" é na verdade irracional, vaga, ambígua e
propositalmente paradoxal. No mais das vezes, não quer dizer nada. Capra
protesta: "o misticismo (...) tem sido tradicionalmente associado, de
maneira errada, com coisas vagas, misteriosas, acientíficas". Eu diria que
de maneira acertada. Não há absolutamente nada no livro que faça pensar o
contrário. Edificâncias como "Quando um monge perguntou a Tozan, que estava
a pesar linhaça, `o que é Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um
quilo e meio'" só pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do
Tao, que dá nome ao livro. Tao significa "o caminho" e, na palavras de Huai
Nan Tzu, proferidas antes de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso
do Tao, adotando os processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar
com todo o mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança
incessantes, de natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno ciclo
de opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang, tendo
atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o yin, tendo atingido o
seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não entendo o que
isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele contemplava a
sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna transformação de tudo
em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão sábia!
O dia vira
noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria dá lugar à tempestade, e
esta retorna à calmaria! \o/
O saudável adoece, e o doente se torna
são! bem, às vezes. =D
A primavera se torna verão e este se torna
primav... quer dizer, se torna outono, depois inverno e, agora sim, volta a
ser primavera! =)
O jovem se torna velho, e o velho... ops, o velho
morre. Mas, se tudo correu bem, ele deu origem a outro jovem no caminho!
=|
A Terra gira pra esquerda e... jamais gira pra direita. Nunca.
=(
Tudo o que sobe desce, e tudo o que desce... err... fica no chão,
de uma vez por todas. ='(
Que fazer? O Yin-Yang não é uma lei do
Universo como a gravidade, nem de forma vaga e aproximada: poucas coisas
retornam ao seu oposto, muito menos de forma cíclica e regular. Aliás, a
maioria das coisas sequer têm oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto
da água é o fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o
sólido, o que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número,
parede?
E os adeptos são ensinados não apenas a esperar que os opostos
se sucedam ciclicamente. Eles precisam fazer a manutenção do
ciclo (imagine se nós precisássemos "ajudar" a gravidade!): "No Oriente
uma pessoa virtuosa não é aquela que empreende a tarefa impossível
de lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a que é capaz de manter
um equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja: se as coisas
estiverem boas "demais", você deve... ! Além disso:
"Buda ensinava
que 'todas as coisas compostas são transitórias, que todo o sofrimento do
mundo surge do nosso apego a formas fixas objetos, pessoas ou idéias ao
invés de aceitar o universo, em movimentos e mudança'". Outra vez, quanto
sofrimento foi causado pela idéia de que a gravidade é fixa e imutável?
Acho que nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no
livro, temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio. Vazio,
verdadeiramente, é o mesmo que alegria" Upanishad
"Quando se
compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio existe; quando se
compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao
Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem
aquilo que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que não
é simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A suposta
sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo que ela não
seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações com a física
moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria oriental é tida como
ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos quando pressionados com
argumentos como os vistos acima), e a sabedoria científica é empírica,
factual. Os sábios orientais se preocupam com aquilo que deve ser; os
físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre ambos é nosso
tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação <<
Fritjof
Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério ao comparar trechos
selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e, acredite, até do
"pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais ampla?), com escritos
sobre a física moderna, tendo aí diversas áreas, especialidades e
interpretações para escolher à vontade. E boa parte do resultado consiste
apenas em citações de textos orientais onde é possível ver paralelos com a
física moderna.
Só que as citações mais impressionantes são de fontes
recentes, de escritores que já conheciam as teorias modernas quando
escreveram. Com tanta liberdade, impressiona que não tenha feito algo muito
melhor. Nos moldes amplos de O Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu
da Economia (aliás, veja isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem
problemas.
Quando ele diz "que tipo de afirmações vamos comparar? Que
vamos selecionar dos dados experimentais, equações e teorias, de um lado,
e das escrituras religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos,
de outro?", a resposta honesta deveria ser: "qualquer coisa que
cole". Sem dúvida, não é outro o "critério' utilizado por ele. Mas
começarei com a promessa do livro:
"Veremos como a teoria quântica e
a teoria da relatividade obrigam a perspectivar o mundo muito à maneira de
um hindu, budista ou taoísta". As duas teorias mostram, segundo Capra, que
a realidade é "um todo integrado". Um todo integrado? Mas elas são
incompatíveis entre si! Ele não toca no assunto. E começa sua comparação
entre física e misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos
<<
"Os cientistas e os místicos desenvolveram métodos
altamente sofisticados de observação da natureza, inacessíveis às
pessoas comuns. Uma página de um periódico de física moderna será
tão misteriosa para o não iniciado como uma mandala tibetana. São
ambos registros de indagações da natureza do universo."
"Quem
pretende repetir uma experiência em física subatômica moderna tem de se
submeter a muitos anos de aprendizagem (...) Uma profunda experiência
mística requer, muitas vezes, similarmente, muitos anos de aprendizagem
junto de um mestre experimentado (...) A experiência mística não é,
portanto, mais singular que uma experiência em física moderna."
A
retórica merece aplausos. Mas, no que de fato importa, a diferença
é brutal: os métodos da física fazem previsões,
comprovadamente eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse
diferente, ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser,
talvez, pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos"
da mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos
orientais consistam sempre em alguma forma de meditação introspectiva,
Capra insiste que eles são "observações" e, daí, salta a conclusão de que
tanto a física quanto o misticismo se baseiam em observação empírica! Mas
não é possível conceber uma busca menos empírica do que a oriental, que se
trata de fechar os olhos e ignorar todos os demais sentidos - "a apreensão
mística da realidade é essencialmente não sensorial".
Por outro
lado, a ciência faz questão de ampliar os sentidos, com seus instrumentos.
E você ainda poderia pensar que a "observação mística", sendo
introspectiva, é uma análise da própria consciência, uma busca totalmente
subjetiva. Mas a pretensão de objetividade deles é a maior possível: ao
meditar, dizem "abarcar todo o Universo". Se isto saísse da boca de um
cientista, seria com razão tido como pretensão ridícula. Capra está,
portanto, transformando diferenças radicais em uma semelhança vaga e
forçada.
Inter-relação e Unidade <<
Mas a alegada
semelhança fundamental entre física e misticismo é "a unidade e
inter-relação de todos os fenômenos e a natureza intrinsecamente dinâmica
do Universo". Aí precisamos falar da física newtoniana. Por que, para o
autor, a física de Newton trata os objetos como isolados, e a física
quântica (bem como o misticismo) trata os objetos como
inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo importante. Ao
criticar o "modelo ocidental" da ciência, Capra ataca dois erros do
racionalismo que os próprios racionalistas rejeitaram profundamente: a
idéia pitagórica e platônica de que a matemática "seja" a realidade; e o
dualismo de Descartes, que separou a mente da matéria - ambos criticados
por Carl Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro morto e faz uma
imagem errada, e mais fácil de atacar, da ciência ocidental.
Dito
isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo mecanicista da ciência
cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O Ponto de Mutação). O que
significa dizer que, para Newton, os objetos estão isolados e, para a
física moderna, eles estão inter-relacionados? Bem, o que Capra quer dizer
(e não diz!) é que as partículas de Newton são qualitativamente diferentes
do espaço que as cerca, e as partículas quânticas são qualitativamente
iguais ao espaço que as cerca, por que este espaço está tomado por energia
e as partículas não passam de uma forma de energia. Isto é fascinante, mas
e daí?
Os orientais falam vagamente em "inter-relação de todas as
coisas", mas todas as partículas newtonianas eram inter-relacionadas
(pela força da gravidade) e relacionadas com o espaço (porque imersas
nele). A inter-relação das partículas quânticas é apenas de outro
tipo.
E sobre tudo ser "parte integrante do todo"? Se está dentro
do Universo, faz parte dele; e ele é o todo. É uma tautologia! Não
havia (e nem poderia haver) nada na física de Newton que deixasse de
ser "parte integrante do todo".
O importante é que os orientais
nunca falaram em partículas, muito menos especificaram o tipo de
"inter-relação" ou "unidade" de que estavam falando. Se eles descobrissem
que a sua majestosa "inter-relação de todas as coisas" está restrita a
partículas invisíveis, dariam um belo bocejo.
Intrinsecamente
Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a questão da "natureza
intrinsecamente dinâmica". De fato, a interpretação prevalecente da física
quântica é muito clara: partículas não têm posição e velocidades definidas
num dado momento. É como se não existisse "a partícula que se move", mas
apenas "o movimento da partícula". Se isto é verdade, não poderia
haver concretização mais perfeita da expressão "intrinsecamente
dinâmica". Acontece que esta expressão é de Capra, e não de algum texto
oriental. O melhor que o autor consegue é O Livro das Mudanças, e suas
idéias místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já abordadas
aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no sentido clássico
e trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante", mas até
na visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de
posição, pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental
está pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem
posição definida".
E, no entanto, há outras interpretações da
física quântica segundo as quais as partículas possuem posições e
velocidades definidas, embora nós não possamos conhecê-las. Estas versões,
contudo, implicam num estranho efeito de "não-localidade", que Capra também
usará para afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz que se o efeito
de não-localidade for real, a idéia de "dinamismo intrínseco" não
será. Não se pode ter tudo, mas ele finge que pode.
Abraçando o
Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão de que tanto a física
quântica quanto a fé oriental são capazes de "alcançar" a compreensão de
paradoxos. Obviamente, a dualidade partícula-onda é, para Capra, uma
verdadeira farra! Ele celebra que, depois disto, a ciência "não podia
mais confiar completamente na lógica", e dá vivas ao paradoxo. É onde
ele quer chegar: o conhecimento intuitivo seria superior à
razão justamente porque esta última (tão limitada!) não seria capaz
de compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado, por
exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um círculo
quadrado" é, longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em O Tao da
Física, você aprende que a física quântica está justamente falando em
círculos quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias de
contradições lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia oriental
por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo quadrado?
O
próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua: "a introdução do
conceito de ondas de probabilidade resolve, de certa forma, o paradoxo de
as partículas serem ondas ao introduzir a questão num novo
contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene: "a natureza faz
coisas estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o cuidado de
esquivar-se do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não contém
paradoxos lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não se
compreende ainda o que significa a matéria obedecer a equações para
partículas em certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas sem
dúvida não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer modo, se a
questão é visualizar um objeto que seja onda e partícula ao mesmo tempo, o
maior dos mestres orientais não se sairá nem um pouco melhor do que o
ocidental médio neste exercício de tortura mental - mas o autor garante que
"estes paradoxos são característicos do misticismo".
Unificação de
Opostos <<
Ele fala sério quando diz:
"Exemplos de
unificação dos opostos podem ser encontrados ao nível subatômico, onde as
partículas são ao mesmo tempo destrutíveis e indestrutíveis; a matéria é
simultaneamente contínua e descontínua, energia e matéria são dois aspectos
de um mesmo fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos
nesta passagem. Vamos aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis
e indestrutíveis? Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em
energia pura. E são "indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se
dividir em partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser
realmente indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e
descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria" é apenas um ponto com alta
concentração de energia, isto é, uma forma de energia. E, sabemos, nenhum
lugar é realmente vazio: tudo está permeado por energia. Se nada separa a
energia em "partes", ela é contínua. E como energia e matéria são "a mesma
coisa" (insinua Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito,
"matéria" é apenas "muita energia num mesmo ponto". E estes pontos estão
espacialmente separados entre si. Na grande maioria dos pontos do espaço
não há energia suficiente para se "condensar" em partículas; mas em alguns
poucos pontos, uns distantes dos outros, a energia é tão concentrada que
adquire propriedades materiais, formando o que denominamos "partículas". E,
neste caso, dizemos que a matéria é descontínua.
O jogo de palavras
já deve estar claro, mas é bom esmiuçar. Pense num oceano cheio de icebergs
à deriva: o gelo é "contínuo" ou "descontínuo"? Se você forçar a barra e
disser que "gelo e água são a mesma coisa", então até pode dizer que o gelo
é contínuo, pois estará chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas
se notar que o gelo é uma manifestação diferente da água, então dirá que o
gelo é descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos
outros pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo
menos segundo a definição que vimos acima. Para dizer que ela é contínua, é
preciso mudar a definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as
baixas concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto é
o mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em
um sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os
pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas bobagens
do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda... Tem fim,
porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se pode chegar ao
"final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste caso, este "fim" não
é o oposto daquele "sem fim" - e o paradoxo não existe,
portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida
pelos orientais não é paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são "dois
lados de uma mesma realidade", não estão violando o princípio da
não-contradição, dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas
apenas frisando que há relação e unidade entre os opostos, o que é
óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o oposto
do outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao
calor. Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos orientais
- pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse novidade
mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende isso.
Ninguém trata "bem" e "mal" como "microchip" e "ornitorrinco", isto é,
coisas totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo,
quando sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que
eles dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma
realidade". Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais
da mesma realidade", então não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria
ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da
(controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que ela se alinha com as
diversas escolas do misticismo oriental no seguinte sentido: o Universo é
um todo interconectado, e as propriedades de uma parte são determinadas
pelas propriedades de todas as outras. Mas isto é falso: dois locais que se
afastem em velocidade superior à da luz¹ não podem, em hipótese alguma,
causar qualquer coisa um no outro, estando totalmente isolados.
E a
comparação musical retorna: "para os físicos modernos a dança de Shiva é a
mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia hindu, é uma contínua
dança de criação e destruição que envolve todo o cosmos: a base de toda a
existência e de todos os fenômenos naturais". Basta dizer que não há
destruição alguma na versão da física: a matéria não é destruída, mas se
torna energia pura, e esta volta a se tornar matéria. Tampouco é
"dança".
Depois, ele chega a comparar o diagrama de um octeto mesônico,
da física de partículas, com o diagrama dos oito trigramas do I-Ching
e, embora admita que a semelhança gráfica é acidental, salienta que
ambos enfatizam a mudança e a transformação, em vez de a estrutura e
a simetria (mesmo que ambos sejam simétricos!).
E, no entanto, os
trigramas chineses implicam mudança e transformação não de partículas
subatômicas, mas de entes macroscópicos, como fica claro: "[os oito
trigramas] estavam associados com muitas imagens retiradas da natureza e
vida social. Representavam, por exemplo, o céu, a Terra, a trovoada, a
água, etc". Mas a física nega que tais entidades macroscópicas estejam em
constante transformação e mudança: como os efeitos quânticos se anulam, o
mundo macroscópico é, para a física moderna, exatamente o mesmo que para a
física newtoniana - ou seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto
é dizer que "a água é seca, porque suas partículas não são
líquidas".
Por fim, ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital"
(?) espalhada pelo cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo
das flutuações de energia, gerando e diluindo partículas
incessantemente. Segundo o autor (e não segundo qualquer fonte antiga) "o
ch'i é concebido como uma forma de matéria tênue e não
perceptível, onipresente em todo o espaço e que se pode condensar em
objetos materiais sólidos".
Mas o ch'i é um "éter" carregador de
vida, capaz de causar doenças ou promover a saúde, tendo, portanto,
influências macroscópicas. Ao contrário, o campo quântico só tem existência
na menor das escalas, e não entra em nosso corpo como um "gás invisível".
Quer mais? O campo existe. O ch'i é lenda.
Relativismo e
Anti-Objetividade <<
As comparações da física com o misticismo
são indefensáveis. O próprio misticismo é indefensável. Mas O Tao da Física
faz bem pior: ele não afirma que o misticismo tem base científica; ele
afirma que a ciência tem base mística! E, por conta disto, certas passagens
parecem negar a objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem
em Fritjof Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em
filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao
relativismo ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas
vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que,
apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que "os físicos constroem uma
seqüência de teorias parciais e aproximadas, cada uma delas mais precisa
que a anterior, mas não representando nenhuma delas uma imagem completa e
final do fenômeno natural", isto é, a ciência chega cada vez mais perto da
verdade, embora nunca descubra tudo. É esta, e apenas esta, a mensagem de
Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista mais fanático -
se há um - afirma que a ciência pode saber tudo. E, aliás, pra quê
uma imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição exata de
todas as estrelas ou o valor completo de Pi (3,14159265358979323846264...
ao infinito)? O importante é que o pouco que a ciência sabe (supondo
que seja pouco) é garantido. E, apesar de toda a sua confusão, Capra
está de acordo com isto.
Esta não é, infelizmente, a interpretação
da maioria de seus adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e
enganadoras do autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas
ao papel subjetivo de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos
naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza não
são mais que criações da nossa mente caracterizante e
quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente
(...), mas temos de pagar um preço por ele. À medida que definimos o nosso
sistema de conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões cada
vez mais rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo
real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias
dos fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem,
são criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual
da realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas
afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são simplesmente
erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só "elementos da linguagem".
Eles têm existência concreta, são capazes de se curvar e de afetar a
matéria, como o próprio autor várias vezes diz. Como pode uma abstração da
linguagem se curvar e formar buracos negros?
As duas frases finais,
ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias descrevem a realidade mas,
mesmo que o façam de forma corretíssima, elas "não são a própria
realidade". É tão bobo quanto "o mapa não é a cidade" - a analogia-chave
usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase como significando: "gravidade,
elétrons, DNA e tudo o que está nas teorias científicas é invenção humana,
não existe". E é assim que muitos entendem.
A segunda frase parece
dizer: tudo o que vemos é criação de nossa mente! Mas, na verdade, apenas
diz que o modo como percebemos as coisas é criação de nossa mente, e não as
próprias coisas percebidas. E isto é outra trivialidade sabida por qualquer
estudante do ensino médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um
objeto real, e que reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro
percebe como "vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o
autor está comparando estas nuances da ciência moderna com afirmações
orientais realmente radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as
formas e objetos à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de
maya". Isto é muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos
o mundo, mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e
ciência, ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E,
aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto
gera confusão. "Mente", em geral, é sinônimo de "consciência", isto é, sua
mente é você. E não é você quem cria o vermelho, mas o seu cérebro. Esta
diferença é fundamental. É o seu cérebro, e não você, que faz a freqüência
de luz emitida pela maçã ser percebida como "vermelha". E isto não está sob
controle da sua consciência, isto é, não está sob o seu controle. Ou seja:
você não pode decidir ver a maçã como "azul"!
Quem vê Capra afirmar,
sem maiores explicações, que "os fenômenos observados são criações de nossa
mente" facilmente vê nisso a alegação de que, se tivermos vontade, podemos
alterar o modo como percebemos o mundo - e até o próprio mundo! Se você
entendeu isso e, pior, acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da
digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor
realmente questiona a objetividade científica, e o faz por duas razões:
primeiro, a física quântica mostrou que, como o observador influencia o
sistema observado, a objetividade é um mito; e, segundo, a relatividade
mostrou que espaço e tempo não existem concretamente, sendo apenas ilusões
descritivas criadas pela mente humana. As duas coisas estão
erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da Física.
É possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço
não existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar
e afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que
está no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero
apresentar-vos brotaram do terreno experimental da física, e aí reside a
sua força. São radicais. Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por
si só, estão condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma
união das duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este é
o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé oriental, com
o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos" da teoria da
relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o tempo, isolados, são
relativos aos observadores. Ser relativo é muito diferente de "não
existir". Mas é pior: Capra esquece que, para Einstein, o conjunto
espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra
bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas
levam o observador a influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso de
onda", quando o objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e, logo
que é observado, passa a ter propriedades típicas de partícula.
Parece místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula
fazendo um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda
encostando um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na verdade,
tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o estado das partículas,
não podem ser conhecidos com precisão. Não se trata de os dados serem
relativos e subjetivos, pois eles não podem variar segundo a vontade do
observador. São apenas dados mais ou menos inacessíveis.
Voltemos ao
giro da roda: se ela girava a 30km/h e, quando você pôs o bastão, ela
desacelerou para 28km/h, é este valor que você medirá. Mas isto é
subjetivo? Ou relativo? Não, é perfeitamente objetivo: sua medição mostra o
valor de um giro de roda que foi afetado por um bastão, de um certo modo. É
verdade que você não obteve a medição que pretendia, mas mediu outra coisa
- e esta coisa é objetiva: um bastão afetando uma roda.
O que temos
são dados objetivos, porém de eventos diferentes. Não há dado ou distorção
subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da observação que afeta o
objeto, e não o observador. E, pra ser mais exato, a observação não afeta
nem o objeto, mas somente a situação do objeto. Capra não sabe a diferença
e, por isso, em mais uma afirmação confusa, ele manda essa:
"A
característica crucial da física atômica é o fato de o observador humano
ser necessário, não só para observar as propriedades de um objeto, mas
também para as definir."
Parece dizer que o observador é essencial para
o objeto - e logo para o Universo. Mas significa apenas o que acabamos de
ver: que a observação afeta a situação do objeto. Só que é dito da pior
maneira: em vez de "a 'observação' é 'uma das causas' do 'fato
observado'", Capra simplifica para "o 'observador' 'define' o 'objeto'"! E,
então, muitos entendem até que objetos não podem existir sem observador
- ignorando assim todas as evidências de que o Universo existiu
por bilhões de anos, sem ninguém pra ver.
Tiro de misericórdia:
Capra ignora a descoerência, fenômeno que nos mostra o óbvio: não é apenas
o ato humano de observar que causa o "colapso da onda", mas qualquer
interferência sofrida pela onda, seja de elétrons, fótons ou o que for. O
observador humano e sua consciência nada têm de especiais. E é irônico,
agora, ver por que a onda não colapsa em experimentos controlados: é porque
ela está perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de
qualquer partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da
Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao
<<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por
exemplo, a idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina": "O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava associado
com o céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e feminino,
era representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não sei o que
é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente
patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os
seres vivos do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais
escrita História da Filosofada, taxar como "femininas" ou "masculinas"
uma coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos,
na sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a
afirmações bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física
moderna (...) podem levar-nos até Buda ou até à bomba atômica, e compete a
cada cientista decidir que caminho tomar". Ou seja: quem discorda de Capra
é, automaticamente, apologista da guerra, da destruição e da morte. Isto é
que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto não é
preciso argumentar e o leitor ainda ignora o que virá, Capra aproveita pra
soar radical: "os padrões que os cientistas observam na natureza estão
intimamente ligados aos seus modelos mentais, com os seus conceitos,
pensamentos e valores". É fácil entender isto assim: dois cientistas, um
ateu e outro religioso, observam as mesmas células; um vê DNA, outro vê
"energia vital". Ou seja: as mesmas observações mostram padrões diferentes,
conforme os vieses subjetivos de cada observador o que é ridículo e,
embora pareça, Capra não o diz. Por que ser tão vago?
A mensagem
real, depois fica claro, é tola como sempre: se a ciência visar ao lucro,
pesquisará a parte da natureza cujo estudo gere riqueza; se a ciência
valorizasse a saúde dos escorpiões, pesquisaria escorpiões - e, é claro,
enxergaria outros padrões aí. Se você pesquisa X, observará padrões de X;
se pesquisa Y, padrões de Y. Conclusão: grande coisa!
*****
O
Tao da Física foi escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com um
posfácio. Quem o esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo tipo de
interconexão que emergiu recentemente (...) faz surgir a possibilidade
intrigante de ser possível relacionar a física subatômica com a psicologia
de Jung e talvez mesmo com a parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no
ar, sem ao menos dizer do que se trata. Sem
comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra
acusa o dualismo cartesiano (a idéia nada científica de que mente e matéria
são substâncias diferentes) de ser a principal causa das tragédias do
mundo. E o raciocínio é uma pérola:
"Esta fragmentação interior
espelha a nossa perspectiva do mundo 'de fora', visto como uma
multiplicidade de objetos e acontecimentos separados. O meio ambiente é
encarado como se se tratasse de partes separadas a ser exploradas por
diferentes grupos de interesses. A visão fragmentária estende-se à
sociedade, dividida em diferentes nações, raças, religiões e grupos
políticos. A convicção de que todos estes fragmentos - em nós próprios, no
nosso meio ambiente e na nossa sociedade - estão, de fato, separados pode
ser tomada como a razão fundamental para as presentes séries de crises
sociais, ecológicas e culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres
humanos nossos semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta
distribuição das riquezas naturais, criando conflitos econômicos e
políticos; uma onda de violência crescente e imparável, espontânea e
institucionalizada, e um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou
muitas vezes física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é,
sem dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982. E quanto simplismo!
Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de Descartes, o mundo já era
dividido em facções e, obviamente, tanto mais cheio de guerras quanto mais
se recua no tempo; mesmo o Oriente, com sua "visão orgânica", é dividido em
países, religiões e grupos políticos; a ciência ocidental, ao contrário das
religiões, é materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso
dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia filosófica, sobre a natureza da
consciência, jamais poderia direcionar o comportamento dos indivíduos, o
tratamento do meio-ambiente e toda a organização social e política. A
colocação de Capra, que virou livro, é exatamente o que parece: a opinião
irrefletida de um físico-místico sobre questões psicológicas e
sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando
o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é, afinal de contas,
apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para ele poder dizer que a
física moderna também não passa de uma espécie de metáfora sobre a
realidade: "Quer o deus bailarino quer a teoria física são criações do
espírito: modelos para descrever a intuição do seu autor acerca da
realidade".
Ocorre que a teoria física não é "criação" da mente de
ninguém, e sim uma descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por
imaginação, mas por fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais
"criação humana" do que a geometria. E extraterrestres jamais
reinventariam Shiva, mas redescobririam a física quântica e a geometria,
porque estas são verdades independentes da mente de seus
descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone central da
proposta de O Tao da Física - a Dança de Shiva - revele-se também o ícone
ideal para simbolizar toda a confusão que permeia a obra: ora tratando a
dança divina como a exata realidade, ora assumindo que é pura imaginação -
e então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a obra - o
autor vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências
e contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início.
Nele, ainda podemos ler (apesar do que vimos há pouco): "a visão orgânica
do mundo não é vantajosa do ponto de vista da construção de máquinas, nem
adequada para lidar com problemas técnicos de um mundo superpovoado". Capra
concedia que a "visão limitada" do (suposto) dualismo ocidental era, embora
incapaz de alcançar a "verdadeiro saber", adequada à tecnologia e
aos problemas mundanos da sociedade.
Mas ele mudou de
idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua "visão orgânica"
não era boa apenas para descrever partículas ou "intuições" de
sábios orientais, mas para quase tudo no mundo - até para acabar com a
fome! Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele chega a
citar Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é
uma propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais".
Pelo visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora
ainda fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar,
ousa até explicar o porquê de a ciência ocidental ter cultivado uma
tradição tão "mecanicista" e "limitada", abrindo mão do "conhecimento
superior intuitivo" hoje típico dos orientais. A explicação é incrível: a
idéia de lei fundamental, que é o cerne da visão mecanicista, teve origem
na tradição judaico-cristã e em sua idéia de um legislador divino. A
ciência ocidental é limitada, segundo Capra, por culpa do
cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou de
outro livro, desta vez tratando das semelhanças entre "a nova visão de
mundo" (a mesma de O Tao da Física) e, adivinhe, a teologia cristã. Você
leu certo: em Pertencendo ao Universo (título redundante, magnificamente
Capriano!) não só a física moderna e a fé oriental têm paralelos entre si,
mas ambas têm paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta
influência cristã na ciência ocidental não pode ter sido tão má
assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra tenha
suas obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do
Projeto Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da
Física ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais
recente clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua
já famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é
pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto fundador
do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em O Tecido do
Cosmo. Ao falar sobre o fenômeno da conexão entre duas partículas distantes
(que Capra usa para dizer que "tudo está em tudo"), parece que Greene
lembrou de O Tao da Física:
"Na interpretação de algumas pessoas,
isso significa que 'todas as coisas estão conectadas a todas as demais' ou
que 'a mecânica quân-tica nos emaranha a todos em uma única totalidade
universal' (...). Esses arrebatamentos, ainda que eu aprecie o sentimento
por eles produzido, são exagerados e insustentáveis."
E citando a
bela passagem de Carl Sagan, que eu evidentemente escolhi a dedo para a
ocasião. É de O Mundo Assombrado pelos Demônios:
"Algumas religiões
orientais, cristãs e da Nova Era (...) afirmam que o mundo é irreal, que o
sofrimento, a morte e a própria matéria são ilusões; e que nada realmente
existe a não ser a "Mente". Em oposição, a visão científica predominante é
que a mente constitui o modo como percebemos o funcionamento do cérebro
(...).
Há pessoas que desejam que tudo seja possível, que não querem
nenhuma restrição à sua realidade. Elas sentem que nossa imaginação e
nossas necessidades requerem bem mais que o relativamente pouco que a
ciência nos ensina a ser razoável ter como
certo."
__________________________________________
¹ Objetos no
espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é claro. O próprio
espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão do Universo se
acelera sempre, existem partes dele, distantes entre si, que se afastam
umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por Paralelo,
10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
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Database: 270.5.12/1599 - Release Date: 7/8/2008
20:49
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http://www.avg.com Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.5.12/1599 -
Release Date: 7/8/2008 20:49
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 05:29
Dídimo, o que significa "cientistas ocultos de letras apagadas?" Nem tudo o que
não pode ser dissecado pelo "método científico" é necessáriamente picaretagem,
e acho por demais forçado comparar a psicanálise à tarologia ou à astrologia.
Qualquer terapia ou procedimento que possa diminuir o sofrimento humano e/ou
situar a pessoa perante suas perplexidades e angústias deve ser considerada
como válida e necessária.
[ ]s., verner.
Citando Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>:
> Não sei exatamente o que é ciência, mas sei que nem psicanálise, nem a
> psicologia analítica do Jung são ciência, disso não tenho dúvida e quanto a
> tanto psicanalistas quanto psicologos analíticos serem picaretas, também não
> tenho dúvida, são tão picaretas quanto astrólogos e tarólogos e outros
> cientistas ocultos de letras apagadas.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: Lilia Prado (by way of LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br>)
> Sent: Monday, August 11, 2008 5:26 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp
>
>
> O que se trata na msg abaixo?
> Esse senhor Robespierre é psicologo, psicanalista?
> Considera a psicanalise uma ciencia? ou nao?
> Eu soh sei que a psicoterapia breve eh uma tentativa seria
> de ajudar aqueles que por alguma razao nao podem se dedicar
> a anos de psicanalise.
> Eu tambem acho que terapia juguiana soh pode ser aplicada
> por velhos muito cultos, mas nao vou partir do principio de que
> todos os outros sejam picaretas (afinal podem estar no caminho).
> Para terminar duas questaozinhas: 1) o que eh, de fato, uma ciencia?
> (somente com isso poderemos classificar, cientificamente, a pseudo,
> ou nao?; 2) O quanto de fé existe na ciencia propriamente dita ?
> ...
>
> On Sat, 09 Aug 2008 12:27:17 -0300, LuizEduardo2 wrote
> >
> >
> > 2008/8/7 Robespierre B. Gonçalves < robespierre.goncalves@gmail.com>
> >
> > Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em outras fontes. As
> universidades serão centros de pseudociências?
> > []s,
> > Pierre
> >
> > Segue abaixo a notícia:
> >
> > ----------------------
> >
> > PNL chega à Unifesp
> >
> > A partir deste ano, o curso de Especialização em Medicina Comportamental da
> Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conta
> > com dois grandes nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em seus
> quadros: Stephen Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados ao
> corpo
> docente da Unifesp como professores-convidados nas disciplinas de Abordagem
> Clínica da Hipnose Ericksoniana e Psicoterapias Cognitivo-comportamentais
> Breves, respectivamente.
> >
> > Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso de
> especialização,
> a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes temas
> > teve como principal quesito os anos de experiência e o renome dos dois
> profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos da Actius.
> >
> > "Dentro do âmbito da hipnose temos muitas pessoas respeitadas, mas não há a
> menor sombra de dúvida de que pegar uma pessoa como Paul Adler, que trabalha
> com a filha do próprio Erickson, para dar aulas sobre uma modalidade de
> hipnose extremamente valorizada significa agregar um reconhecimento espantoso
> ao curso" afirma Leite. Com Fernando Dalgalarrondo a situação não é
> diferente.
> "Ele é um psicólogo muito renomado do ponto de vista clínico e domina
> perfeitamente as técnicas de PNL. Além disso, as psicoterapias breves eram
> pouco abordadas no curso e elas são extremamente valiosas", completa José
> Roberto Leite.
> >
> > Para o coordenador, a presença dos dois profissionais no curso de Medicina
> Comportamental vai gerar uma troca profícua: enquanto os alunos de
> especialização aprendem com dois nomes reconhecidos na área, a própria PNL
> ganha força no meio acadêmico. "Na medida em que os profissionais de
> Programação Neurolingüística aceitam essa inserção dentro do mundo acadêmico,
> o mundo acadêmico dá um respaldo científico para a PNL, algo que
> lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso como uma troca benéfica para
> todos,
> principalmente para os que necessitam dessas técnicas" pondera.
> >
> > Fernando Dalgalarrondo também acredita que esta parceria será positiva. "Ë
> o
> reconhecimento de uma instituição tradicional nos
> > meios acadêmicos, o que abre portas para mim, para a PNL e para a Actius,
> de modo que possamos continuarmos nosso trabalho de maneira mais ampla",
> alegra-se.
> >
> > Para a PNL, ressalta o psicólogo, os ganhos são significativos. "Esse
> respaldo do meio acadêmico permite uma difusão mais segura e
> > constante da PNL para a sociedade como um todo. É como um medicamento que
> foi testado e aprovado não só por quem o usa, mas por meios competentes. Os
> meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos da PNL através de
> pesquisas
> devidamente controladas, comprovando assim a eficiência de suas técnicas para
> a mudança do comportamento humano", completa.
> >
> > A Unifesp e o curso
> >
> > A Unifesp foi fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de Escola Paulista
> de
> Medicina, e a primeira a possuir um hospital universitário do Brasil
> (Hospital So Paulo), em 1936, além de ter organizado os primeiros programas
> de
> residência médica no país em 1956 e de pós- graduação em 1970, que são
> reconhecidos como os pioneiros da área de saúde no Brasil. Atualmente, a
> universidade conta com 19 cursos nas áreas de exatas, humanas e biológicas,
> divididos em cinco campi. A Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos
> de pós-graduação lato sensu (especialização) e 43 stricto sensu
> (mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de extensão.
> >
> > O Curso de Medicina Comportamental é uma Pós-Graduação Lato Sensu
> (Especialização) criada em 2003, e é oferecido pela Universidade Federal de
> São Paulo (Unifesp) através do departamento de Psicobiologia. Seu currículo é
> composto de 457 horas de atividades (357 teóricas e 100 práticas), voltados
> tanto para profissionais da saúde quanto para quem trabalha com administração
> (recursos humanos) ou até mesmo educação (psicólogos e pedagogos). As
> disciplinas abordadas no curso vão desde o básico sobre psicopatologias até
> técnicas de estados alterados de consciência (meditação e hipnose, por
> exemplo). A duração do curso é de aproximadamente um ano e meio.
> >
> > Os professores-convidados
> > Stephen Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta com
> formação em Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement
> Desensitization
> and Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É também fundador do
> Instituto lnternacional de Hipnoterapia, (Treinamento e Pesquisa) do México e
> Nova York, além de diretor do Programa Internacional da Sociedade Milton
> Erickson de Psicoterapia e Hipnose de Nova York.
> >
> > Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado pela PUC-Campinas e Gestalt
> terapeuta, especializado em abordagens sistêmicas. Trainer em PNL. com
> formação na Dynamic Learning Center (Califórnia - EUA), Master Hipnotist com
> Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil, Chile e Espanha há mais de 20
> anos. Presta consultoria pessoal e coordena grupos de estudo.
> >
> > Revista InterActius Ano V N. 8
> > Informativo de Programação Neurolinguística
> > 2008
>
> _______________________________________________
> forum-prof mailing list
> forum-prof@listas.if.ufrj.br
> http://webmail.if.ufrj.br/mailman/listinfo/forum-prof
>
>
>
>
___________________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/08/2008 11:00
Profª Cristiana Passinato,
Não li o seu "lindo" livro e nem nunca lerei,
mas, dentro do comportamento de muitos, já posso lhe dizer, de
antemão, que não gostei.
para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo
(substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo),
polo (substantivo)
Obs: o acento
diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa
do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo
'pôr' para diferenciar DA preposição
'por'
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não se acentua mais a letra 'u' nas formas
verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e
antes de 'e' ou 'I (gue, que, GUI, qui)
Não se acentua mais 'I e 'u' tônicos em
paroxítonas quando precedidos de ditongo
baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra,
feiúme
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura,
feiume
Hífen
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras
formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em
vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que
essas devem ser dobradas
Obs: em prefixos
terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra
seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista,
hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial,
inter-regional, inter-relação, super-racional,
super-realista, super-resistente etc.
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras
formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em
vogal + palavras iniciadas por outra vogal
obs: esta regra
foi alterada por conta da regra anterior: prefixo
termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente =
não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra
inicia com mesma vogal = com hífen
obs2: uma exceção
é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com
a vogal 'o', NÃO utliza-se
hífen.
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não usamos mais hífen em compostos que, pelo
uso, perdeu-se a noção de composição
Obs: o uso do
hífen permanece em palavras compostas que não contêm
elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e
semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas
que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz,
azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas,
guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel,
beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer,
bem-te-vi etc.
Observações
Gerais
O uso do hífen
permanece
Exemplos
Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice',
'soto'
ex-marido, vice-presidente,
soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos 'circum' e
'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou
N
pan-americano,
circum-navegação
Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró'
e 'pós' + palavras que tem significado
próprio
pré-natal, pró-desarmamento,
pós-graduação
Em palavras formadas pelas palavras 'além',
'aquém', 'recém', 'sem'
Em locuções de qualquer tipo (substantivas,
adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais,
prepositivas ou conjuncionais)
cão de guarda, fim de semana, café com leite,
pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de
vinho, à vontade, abaixo de, acerca de
etc.
água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa,
mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à
queima-roupa
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 11:26
O livro ficou lindo, mesmo que não fosse meu, eu veria e acharia. Não tem donos de sites que chamam de "O Imperdível", pq eu sou questionada de achar meu livro lindo? :) Já ouvi pessoas que entendem de editoração e edição dizerem: "está um primor".
Foi editado por uma editora da USP, foi tudo muito caprichado. O preço tb ficou lindo, bem baixo, como eu gostaria. Pq estragar o prazer das pessoas? Será uma pontinha de despeito? Sincera, honestamente, não quero ser modesta nesse mundo, quero saber bem onde piso e mostrar o que ficou lindo mesmo.
Como diz o popular: "o que é bonito, é pra se mostrar". Um abraço, com respeito a sua opinião!
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 11:26
kkkkkkk NEM QUE O COMPRASSE, o venderia pro senhor, passar bem...
SUBJECT: Obesidade 'nem sempre faz mal à saúde' FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com> TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 12:32
Obesidade 'nem sempre faz mal à saúde'
Estudos mostram que é possível ser obeso e saudável.
Da BBC
entre em contato
ALTERA O
TAMANHO DA LETRA A-A+
Dois estudos publicados nesta segunda-feira pela revista especializada
Archives of Internal Medicine afirmam que nem toda obesidade significa
problemas de saúde, e que é possível ser obeso e saudável.
Segundo um dos estudos, liderado pelo médico Norbert Stefan, da
Universidade de Tubingen, na Alemanha, é possível ser obeso mas não
apresentar resistência à insulina nem sinais de arterioesclerose
precoce - que sinalizariam problemas cardíacos e risco de diabetes do
tipo 2.
No estudo, Stefan e sua equipe analizaram a gordura de 314 pessoas,
divididas em quatro grupos: com peso normal, acima do peso (com índice
de massa corporal até 29,9), obesos sensíveis à insulina e obesos
resistentes à insulina.
Os cientistas mediram a gordura corporal, visceral, (em torno do
abdômen) e subcutânea, com exames de ressonância magnética, e ainda
mediram os níveis de gordura no fígado e nos músculos.
Eles concluíram que, enquanto a gordura abdominal é um forte
indicativo de resistência à insulina (um dos sinais de risco da
diabetes) nos pacientes de peso normal, ou acima do peso, ela não tem
tanta importância para determinar os riscos dos pacientes obesos.
Enquanto que os dois grupos de obesos apresentavam semelhantes níveis
de gordura abdominal, o grupo resistente à insulina apresentou níveis
de gordura muscular e no fígado muito mais altos do que os obesos
sensíveis à insulina, que não apresentam maiores riscos de saúde.
Saudáveis
Os cientistas concluíram ainda que entre os obesos sensíveis à
insulina, o nível de sensibilidade era equivalente ao dos pacientes
com peso normal. Os dois grupos apresentaram também equivalentes
espessuras das paredes de suas artérias, afirmando que existe um
fenótipo de obesidade benigna.
Stefan afirma que não defende a obesidade, mas sim um exame mais
detalhado dos obesos, que meça a gordura no fígado e nos músculos,
para identificar os riscos reais.
No outro estudo, a equipe liderada pela médica Rachel Wildman, do
Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, estudou dados de
5.440 pacientes com fenótipos diferentes para medir até que ponto a
gordura é fator determinante de problemas de saúde.
O estudo analisou dados coletados entre 1999 e 2004 de pessoas com peso
normal, acima do peso e obesas, com e sem anomalias cardio-metabólicas
(que incluem pressão alta, nível elevado de triglicerídeos e o
chamado "bom colesterol").
Os resultados mostraram que 23,5% dos adultos de peso normal
apresentavam anomalias, enquanto que 51,3% dos adultos acima do peso e
31,7% dos obesos eram saudáveis "metabolicamente".
Entre os fatores associados aos problemas de saúde dos adultos com peso
normal, estavam a idade avançada, baixos níveis de atividade física e
maior circunferência da cintura.
Os pacientes obesos e acima do peso que não apresentavam problemas
metabólicos tendiam a ser mais jovens, de etnia negra, mas não
hispânica, com altos níveis de atividade física e menor
circunferência da cintura.
Segundo o estudo, o resultado mostra que há uma proporção
considerável de adultos obesos e acima do peso considerados
saudáveis, ao mesmo tempo em que uma considerável proporção de
adultos de peso normal apresenta problemas de saúde normalmente
ligados à obesidade.
A cientista afirma que "são necessários novos estudos sobre mecanismos
comportamentais, hormonais, bioquímicos e genéticos que estão por
trás dessas diferentes respostas metabólicas ao tamanho do corpo", e
poderão, no futuro, ajudar na criação de métodos para identificar
pacientes em risco.
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SUBJECT: Re: FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 13:18
Olá pessoal
Acho que o "lindo" que a professora postou sobre seu livro, inclusive
entre aspas, foi uma brincadeira, a expressão da satisfação que um
autor tem com seu trabalho, com uma conquista.
Postura muito saudável, aliás..:-) Nada que possa ser confundido com
auto-elogio ou qualquer coisa assim. Foi uma maneira gentil e
brincalhona de se referir ao seu primeiro livro.
Parabéns, professora, publicar um livro é um evento significativo.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...> escreveu
>
> Professora:
>
> A senhora considerar "lindo", o seu próprio livro não seria um pouco
de falta de modéstia?
>
> Creio que elogios ou críticas são serviço dos leitores e críticos....
>
> Não o vi, não posso e nem tenho gabarito para tecer qualquer
consideração. apenas uma observação de um colega de ofício.....
>
> sds.,
>
> silvio.
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br ; Um Toque de Motivação ;
pesquisas-de-quimica@googlegroups.com ; professores_de_quimica ;
ensquimica@googlegroups.com ; ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, August 12, 2008 8:47 PM
> Subject: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO
>
>
>
> O Profº Edvan foi o comprador nº 01 (e à distância) do meu lindo
livro: Ebulições.
>
> Mais informações sobre o livro?
>
> http://livroebulicoes.blogspot.com
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Apresentação (Espaço Empresarial):
>
http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> skype: crispassinato
>
O novo portal de podcast científicos traz uma matéria bem interessante.
Estudo avalia comportamento moral de crianças
Estudamos ao longo de dois anos o comportamento moral de crianças.
Tentamos entender como é a cooperação do ponto de vista evolutivo, ou
seja, quais atitudes das crianças são dirigidas a um benefício comum,
e quais revelam certo egoísmo. Separamos as crianças em grupos
pequenos e grandes. Em ambos, oferecíamos três chocolates a cada uma.
A criança tinha a opção de ficar com eles, ou doá-los para um fundo
comum. A cada chocolate doado, mais dois eram acrescentados a esse
fundo, que depois seria dividido com a classe toda. Ciente das regras,
a criança ia para trás de um biombo, e doava ou não os chocolates. Nos
grupos menores, percebemos que a generosidade foi maior, porque os
indivíduos monitoravam o comportamento dos colegas. Já nos grupos
grandes, em que não é tão fácil perceber as doações, a cooperação caía
rapidamente, revelando que o egoísmo prevalece quando o indivíduo não
percebe um ambiente propício para a cooperação. A literatura sobre
comportamento adulto é semelhante: A decisão sobre cooperar ou não
está sob controle do grupo social. Em grupos cooperativos, a
cooperação é vantajosa, mas deixa de sê-lo quando a maioria não coopera.
http://www.faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/projetos/toque/podcasts.php?c=6
Um belo exemplo de teoria dos jogos.
Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com
==
SUBJECT: RES: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/08/2008 14:06
Caro Álvaro,
Álvaro: Imagino que por "relativistas" o autor
quis dizer outra coisa, algo como as pessoas que acreditam que tudo é relativo,
no sentido que todas as proposições são válidas de algum ponto de vista.
Victor: Pois é, Álvaro. Mas o autor do e-mail generaliza e,
da maneira como pôs a questão, relativistas,
astrólogos, seguidores de Capra em suas posturas místicas, tarólogos, são tudo
farinha do mesmo saco, em termos, segundo penso, de idéias, excluídas aqui quaisquer
conotações que se refiram às pessoas. Refiro-me a idéias, somente. Das duas
uma, ou o Sottomaior não tem o menor conhecimento do que é a Teoria da
Relatividade, ou é leviano em suas afirmações, e quer enganar os seus leitores,
na mesma medida em que o faz os místicos que se apoderam das idéias quânticas,
dando-lhes conotações indevidas, mas que julgam apropriadas no apoio aos seus
intentos.
Sei que, parece, o autor cuida desse negócio de um tal de Ceticismo
Aberto, assunto tratado num site em relação ao qual não vejo sentido ou
utilidade alguma. Uma perda de tempo.
Talvez ele não saiba a diferença entre o que significa relatividade(ou
relativista) e o que significa relativismo. Do contrário não diria semelhantes
tolices.
Parece-me evidente que continuam imperando as dificuldades
geradas pelo nome Relatividade, que é indevido e não faz juz ao que a Teoria
faz. Mas é obrigação de quem se mete a fazer críticas, procurar esgotar os
assuntos sobre os quais pretende tratar, para minimizar informações errôneas,
que possam ser classificadas de levianas.
Que só são prejudiciais aos estudantes e outros
interessados em aprender as coisas como as coisas são.
A relatividade é, antes de mais nada,uma teoria de
absolutos! Isso mesmo!
Não há na teoria da relatividade, nada, absolutamente nada,
que represente algum indício de subjetivismo, de qualquer espécie.
É uma teoria que tem se verificado verdadeira no dia a dia,
resistindo, sem esforços, a todos os testes que são feitos, objetivando
infirmá-la.
É só buscar na literatura existente, que é muito, muito
vasta, o que se tem feito com ela, o que se pode fazer e o que não se pode
fazer com ela. Ou então calar. É mais “lucroso” assim...
Se pensam que a teoria da
relatividade é mais do que isto:
somente uma teoria física
do espaço e do tempo, que descreve a relação geométrica entre esse mesmo espaço
e esse mesmo tempo, continuam muitíssimo
enganados! Pois é só isto que ela é. Nada
tem de esotérico, de espitirual, nada tem de eu penso e eu acho. Ou sabe ou não
sabe. Nem mais que menos que isso! E toda a realidade que descreve é o que
pode ser medida com réguas e relógios, nos referenciais sede desses relógios e
réguas, e em nenhum outro mais. O que vem associado é um formalismo matemático,
poderoso, que consegue exprimir esse relacionamento entre espaço e tempo de uma
maneira muito competente, permitindo extrair todas as conseqüências que
arrepiam esses que não conseguem, 100 anos depois, entender, sequer, as
essencialidades dos dois postulados básicos e do Princípio da Equivalência,
como é para ser mesmo.
Uma vez, você, Álvaro, disse aqui, a respeito de umas pequenas
querelas sobre o entendimento da relatividade a partir das obras traduzidas do inglês,
acho que foi por aí. Você então disparou, mais ou menos assim: “ ...o
problema do entendimento da relatividade não está nas traduções...!”. E
não está mesmo!. E eu sei o que você quis, sagazmente, quis significar. O
problema da relatividade(ou teoria dos absolutos) está na compreensão de seus
dois postulados básicos e do Princípio da Equivalência(que faz a transição
entre a TRE e a TRG). O resto é uma parte técnica, que qualquer um com propensões
à matemática pode aprender, sem medo de ser feliz. Está Certo, está certo, e
mais umas hipotesinhas sobre homogeneidade e isotropia, associadas ao espaço e ao
tempo.
Para encerrar, entendo que confundir relatividade(no
sentido da Teoria de Einstein, que não diz que tudo é relativo...), com relativismo,
no sentido do subjetivismo, como advogam alguns filósofos da ciência(ou não), e
outros interessados em escafeder a teoria, verdadeiramente, pode conduzir a desvios
do tipo. ( Nada contra filósofos, aviso). Mas sonhar às vezes ajuda a tocar o
barco prá frente, que atrás vem gente.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Alvaro Augusto (L) Enviada em: quarta-feira, 13 de agosto de 2008 00:07 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Cabe lembrar que os relativistas modernos, descendentes
intelectuais de Hawkings, Penrose e Thorn, encontram-se justamente entre os
maiores apoiadores da mecânica quântica, pois o grande sonho deles é unir ambas
as teorias.
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer
outra coisa, algo como as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido
que todas as proposições são válidas de algum ponto de vista. Quanto ao
"Tao da Física", tenho-o desde 1984 e nunca consegui passar da
metade. Mas, se serve de consolo, há coisa muito pior por aí. Leiam, por
exemplo, " A dança dos mestres Wu Li". É de rachar os cornos!
Subject: [ciencialist] Fwd:
Crítica: o Tao da Física
Sottomaior,
Você
disse: “Não é à toa que, entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se
relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.”
Victor:
Quer justificar a razão pela qual está incluindo relavistas nesse rol de
detratores da ciência?
A que tipo de “relativista”,
enfim, você se refere?
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Daniel Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008 14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Tive, há cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no
banco da praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de
súbito dei conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um
elétron encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais
freneticamente, conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só
tinha sentido isso através do livro de Brian Greene. Sentado na praça,
vi as pessoas se comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e,
a animação subindo, dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os
elétrons de seus corpos participando nesta dança cósmica e frenética,
e nesse momento eu soube: era o Funk das Cachorras a embalar o
comportamento dos elétrons do Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a ciência ocidental não tinha nada a ver com o
misticismo oriental, então precisa ler O Tao da Física: verá que é
isso mesmo. Fritjof Capra inicia seu O Tao da Física comparando o
movimento dos átomos com a Dança de Shiva, o Senhor dos Dançarinos
adorado pelos hindus. É claro que Shiva não existe, que átomos não
dançam e que "som" é algo que só existe no cérebro de alguns seres
vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar, apenas fazendo uma
analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de comparar a física quântica com o misticismo
oriental, ele chega a afirmar que "de acordo com a teoria de campo,
cada partícula, de fato, 'canta, perpetuamente, a sua canção'" [esta
ênfase é minha; todas nesta matéria também serão]. Então, parece que a
comparação é séria. Mas ele admitirá, em seguida, que é tudo metáfora.
E é assim que ele faz por todo o livro: afirma não querendo afirmar,
desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de
mansinho, torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que
pareciam ter quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro
bastante ruim, pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que,
entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.
O Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que
as antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas
semelhanças" com a física moderna. No caminho, fomenta uma série de
confusões e mal entendidos, comete abusos epistemológicos e faz
afirmações tolas sobre a sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de
Mutação, livro seguinte de Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No seu
melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais e
teóricos da física, como o processo de observação de partículas e o
significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés na
direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes e
esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking ou
Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema. Se fosse um livro inteiramente ridículo,
seria fácil esquecê-lo. Mas as boas passagens acabam servindo como
cavalos de Tróia carregando as passagens ruins, dando um ar de
legitimidade a idéias que não fazem sentido. Para os amantes da
ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é um sonho: um físico
conceituado defendendo o relativismo e o misticismo, louvando o
"conhecimento intuitivo" e criticando as leis da lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos, os fatos
da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões; que
objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a objetividade
da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que a
linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o mundo
não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade"
são a
mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria <<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com aquilo que
está somente no final, no epílogo, de O Tao da Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado equipamento, a
redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos sábios
orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar o
método científico e começar a meditar? Ou poderá existir uma
influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até uma
síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser negativamente
respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a metade se esta
clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do livro.
Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas formas de
conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é limitada,
relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é superior,
absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos. Este é o
ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz de compreender verdades inacessíveis à
razão. De fato, a razão não apenas é desnecessária à obtenção do
conhecimento verdadeiro: ela atrapalha. Aprendizes budistas são alvo
de questões paradoxais, no intuito de fazê-los abandonar a razão e
mergulhar num estado "intuitivo", livre das "limitações do
intelecto"
que, de outro modo, se fariam insistentemente presentes, impedindo o
aluno de alcançar a verdade.
Procedendo mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam
acesso ao verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão
entusiasta desta "sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a
humanidade não ficou mais sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do
incremento do conhecimento racional". Mas que sabedoria é essa? Ela
existe? "Os místicos orientais insistem repetidamente no fato de a
realidade última não poder ser nunca objeto de raciocínio ou de
conhecimento demonstrável". E que motivos resta então para acreditar,
se o mesmo pode ser dito sobre qualquer disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios místicos, esta
forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não pode ser
expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo intelecto.
Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de forma
pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem que, embora não possam provar, seguir os
ensinamentos de Cristo é o caminho certo rumo ao paraíso (e que,
aliás, perder tempo com crendices orientais é paganismo e blasfêmia).
Sem evidências de um lado e de outro, como escolher? Aliás, por que
escolher? E é claro que não há somente estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que este "conhecimento intuitivo" nos
revela. Apesar de ele ser incomunicável, as tradições orientais bem
que tentaram comunicá-lo. O resultado, segundo eles mesmos, é
fragmentário e limitado. Mas é este resultado que o autor usará para
fazer as comparações com a física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas
Capra encontra (ou seria procura?) uns poucos princípios supostamente
comuns a todas. Basicamente, as grandes descobertas da mística
oriental, inexplicáveis em termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não serem traduzíveis
em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você entendeu algo?
Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma parte
integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois, errou.
A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E a
sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam falsas
dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento
Capra tenta explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta,
após uma ou outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer?
A maioria dos epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento:
crença verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento
sobre X quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em
termos
racionais, podem constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até
supor que os orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for"
(eles não conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que
aquilo que eles obtêm através de meditação e introspecção seja
verdadeiro. Mesmo que seja, não há nenhuma justificativa racional para
acreditar - e isto até eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade irracional, vaga,
ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes, não quer dizer
nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido tradicionalmente
associado, de maneira errada, com coisas vagas, misteriosas,
acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há absolutamente
nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias como "Quando
um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o que é
Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'" só
pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá nome ao livro. Tao
significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu, proferidas
antes
de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do Tao, adotando os
processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar com todo o
mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança incessantes, de
natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno ciclo de
opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o
yin, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável adoece, e o doente se torna são! – bem, às vezes. =D
A primavera se torna verão e este se torna primav... quer dizer, se
torna outono, depois inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo
correu bem, ele deu origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e... jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o que desce... err... fica no chão, de
uma vez por todas. ='(
Que fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem
de forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto,
muito menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas
sequer têm oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o
fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o
que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são ensinados não apenas a esperar que os opostos se
sucedam ciclicamente. Eles precisam fazer a manutenção do ciclo
(imagine se nós precisássemos "ajudar" a gravidade!): "No
Oriente uma
pessoa virtuosa não é aquela que empreende a tarefa impossível de
lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a que é capaz de manter um
equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja: se as coisas estiverem
boas "demais", você deve... ! Além disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são transitórias, que
todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a formas fixas —
objetos, pessoas ou idéias — ao invés de aceitar o universo, em
movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi causado pela
idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro, temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio.
Vazio, verdadeiramente, é o mesmo que alegria" – Upanishad
"Quando se compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio
existe; quando se compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem aquilo
que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que não é
simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo
que ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações
com a física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria
oriental é tida como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos
quando pressionados com argumentos como os vistos acima), e a
sabedoria científica é empírica, factual. Os sábios orientais se
preocupam com aquilo que deve ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação <<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério ao comparar
trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e, acredite,
até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais
ampla?), com
escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas áreas,
especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa parte
do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde é
possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações mais impressionantes são de fontes recentes, de
escritores que já conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com
tanta liberdade, impressiona que não tenha feito algo muito melhor.
Nos moldes amplos de O Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da
Economia (aliás, veja isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz "que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos
selecionar dos dados experimentais, equações e teorias, de um lado, e
das escrituras religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de
outro?", a resposta honesta deveria ser: "qualquer coisa que
cole".
Sem dúvida, não é outro o "critério' utilizado por ele. Mas começarei
com a promessa do livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade obrigam a
perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou taoísta".
As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um todo
integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre si!
Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física e
misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente
sofisticados de observação da natureza, inacessíveis às pessoas
comuns. Uma página de um periódico de física moderna será tão
misteriosa para o não iniciado como uma mandala tibetana. São ambos
registros de indagações da natureza do universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física subatômica moderna
tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...) Uma profunda
experiência mística requer, muitas vezes, similarmente, muitos anos de
aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A experiência
mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em física
moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato importa, a diferença é
brutal: os métodos da física fazem previsões, comprovadamente
eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse diferente,
ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser, talvez,
pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos" da
mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos orientais consistam sempre em alguma forma de
meditação introspectiva, Capra insiste que eles são "observações" e,
daí, salta a conclusão de que tanto a física quanto o misticismo se
baseiam em observação empírica! Mas não é possível conceber uma busca
menos empírica do que a oriental, que se trata de fechar os olhos e
ignorar todos os demais sentidos - "a apreensão mística da realidade é
essencialmente não sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os sentidos, com seus
instrumentos. E você ainda poderia pensar que a "observação mística",
sendo introspectiva, é uma análise da própria consciência, uma busca
totalmente subjetiva. Mas a pretensão de objetividade deles é a maior
possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o Universo". Se isto saísse
da boca de um cientista, seria com razão tido como pretensão ridícula.
Capra está, portanto, transformando diferenças radicais em uma
semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade <<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e misticismo é "a
unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a natureza
intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da física
newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os objetos
como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata os
objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo importante. Ao criticar o "modelo
ocidental" da ciência, Capra ataca dois erros do racionalismo que os
próprios racionalistas rejeitaram profundamente: a idéia pitagórica e
platônica de que a matemática "seja" a realidade; e o dualismo de
Descartes, que separou a mente da matéria - ambos criticados por Carl
Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro morto e faz uma imagem
errada, e mais fácil de atacar, da ciência ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo mecanicista da
ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O Ponto de
Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos estão
isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados? Bem,
o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton são
qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as partículas
quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca, por que
este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de uma
forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas",
mas todas as partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela
força da gravidade) e relacionadas com o espaço (porque imersas nele).
A inter-relação das partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte integrante do todo"? Se está dentro do
Universo, faz parte dele; e ele é o todo. É uma tautologia! Não havia
(e nem poderia haver) nada na física de Newton que deixasse de ser
"parte integrante do todo".
O importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito
menos especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade"
de que
estavam falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa
"inter-relação de todas as coisas" está restrita a partículas
invisíveis, dariam um belo bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De
fato, a interpretação prevalecente da física quântica é muito clara:
partículas não têm posição e velocidades definidas num dado momento. É
como se não existisse "a partícula que se move", mas apenas "o
movimento da partícula". Se isto é verdade, não poderia haver
concretização mais perfeita da expressão "intrinsecamente dinâmica".
Acontece que esta expressão é de Capra, e não de algum texto oriental.
O melhor que o autor consegue é O Livro das Mudanças, e suas idéias
místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no sentido clássico e
trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante", mas até na
visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de posição,
pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental está
pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem posição
definida".
E, no entanto, há outras interpretações da física quântica segundo as
quais as partículas possuem posições e velocidades definidas, embora
nós não possamos conhecê-las. Estas versões, contudo, implicam num
estranho efeito de "não-localidade", que Capra também usará para
afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz que se o efeito de
não-localidade for real, a idéia de "dinamismo intrínseco" não será.
Não se pode ter tudo, mas ele finge que pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão de que tanto a física quântica quanto a fé
oriental são capazes de "alcançar" a compreensão de paradoxos.
Obviamente, a dualidade partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira
farra! Ele celebra que, depois disto, a ciência "não podia mais
confiar completamente na lógica", e dá vivas ao paradoxo. É onde ele
quer chegar: o conhecimento intuitivo seria superior à razão
justamente porque esta última (tão limitada!) não seria capaz de
compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado, por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um círculo quadrado"
é,
longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em O Tao da Física,
você aprende que a física quântica está justamente falando em círculos
quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias de contradições
lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua: "a
introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de certa
forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a questão
num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene: "a natureza faz coisas
estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o cuidado de esquivar-se
do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não contém paradoxos
lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não se compreende
ainda o que significa a matéria obedecer a equações para partículas em
certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas sem dúvida
não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e
partícula ao mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá
nem um pouco melhor do que o ocidental médio neste exercício de
tortura mental - mas o autor garante que "estes paradoxos são
característicos do misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados ao nível
subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis e
indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e descontínua,
energia e matéria são dois aspectos de um mesmo fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta
passagem. Vamos
aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e indestrutíveis?
Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em energia pura. E são
"indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se dividir em
partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser realmente
indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria"
é apenas um ponto com alta concentração de energia, isto é, uma forma
de energia. E, sabemos, nenhum lugar é realmente vazio: tudo está
permeado por energia. Se nada separa a energia em "partes", ela é
contínua. E como energia e matéria são "a mesma coisa" (insinua
Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito, "matéria" é apenas "muita energia num mesmo
ponto". E
estes pontos estão espacialmente separados entre si. Na grande maioria
dos pontos do espaço não há energia suficiente para se "condensar" em
partículas; mas em alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a
energia é tão concentrada que adquire propriedades materiais, formando
o que denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria
é
descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom esmiuçar. Pense num
oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é "contínuo" ou
"descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que "gelo e água
são a
mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é contínuo, pois estará
chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas se notar que o gelo
é uma manifestação diferente da água, então dirá que o gelo é
descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos outros
pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo menos segundo a definição que
vimos acima. Para dizer que ela é contínua, é preciso mudar a
definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as baixas
concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto é o
mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em um
sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas
bobagens do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda...
Tem fim, porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se
pode chegar ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste
caso, este "fim" não é o oposto daquele "sem fim" - e o
paradoxo não
existe, portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida pelos orientais não é
paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são "dois lados de uma
mesma realidade", não estão violando o princípio da não-contradição,
dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas apenas
frisando
que há relação e unidade entre os opostos, o que é óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o oposto do
outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao calor.
Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos orientais -
pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende isso. Ninguém
trata "bem" e "mal" como "microchip" e
"ornitorrinco", isto é, coisas
totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo, quando
sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que eles
dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma realidade".
Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais da mesma realidade", então
não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da (controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que
ela se alinha com as diversas escolas do misticismo oriental no
seguinte sentido: o Universo é um todo interconectado, e as
propriedades de uma parte são determinadas pelas propriedades de todas
as outras. Mas isto é falso: dois locais que se afastem em velocidade
superior à da luz¹ não podem, em hipótese alguma, causar qualquer
coisa um no outro, estando totalmente isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a dança de
Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia hindu, é
uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o cosmos:
a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais". Basta
dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria não
é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se tornar
matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o diagrama de um octeto mesônico, da
física de partículas, com o diagrama dos oito trigramas do I-Ching e,
embora admita que a semelhança gráfica é acidental, salienta que ambos
enfatizam a mudança e a transformação, em vez de a estrutura e a
simetria (mesmo que ambos sejam simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e transformação
não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos, como fica
claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas imagens
retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo, o
céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que tais
entidades macroscópicas estejam em constante transformação e mudança:
como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é, para a
física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana - ou
seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que
"a
água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim, ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?)
espalhada pelo cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das
flutuações de energia, gerando e diluindo partículas incessantemente.
Segundo o autor (e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é
concebido como uma forma de matéria tênue e não perceptível,
onipresente em todo o espaço e que se pode condensar em objetos
materiais sólidos".
Mas o ch'i é um "éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou
promover a saúde, tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao
contrário, o campo quântico só tem existência na menor das escalas, e
não entra em nosso corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo
existe. O ch'i é lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio
misticismo é indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não
afirma que o misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência
tem base mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar a
objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em Fritjof
Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao relativismo
ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que, apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que
"os físicos constroem uma seqüência de teorias parciais e aproximadas,
cada uma delas mais precisa que a anterior, mas não representando
nenhuma delas uma imagem completa e final do fenômeno natural", isto
é, a ciência chega cada vez mais perto da verdade, embora nunca
descubra tudo. É esta, e apenas esta, a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista mais fanático - se há
um - afirma que a ciência pode saber tudo. E, aliás, pra quê uma
imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição exata de todas
as estrelas ou o valor completo de Pi (3,14159265358979323846264... ao
infinito)? O importante é que o pouco que a ciência sabe (supondo que
seja pouco) é garantido. E, apesar de toda a sua confusão, Capra está
de acordo com isto.
Esta não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel subjetivo
de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza não são mais que
criações da nossa mente caracterizante e quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente (...), mas temos
de pagar um preço por ele. À medida que definimos o nosso sistema de
conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões cada vez mais
rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias dos
fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem, são
criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual da
realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são
simplesmente erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só
"elementos da linguagem". Eles têm existência concreta, são capazes
de
se curvar e de afetar a matéria, como o próprio autor várias vezes
diz. Como pode uma abstração da linguagem se curvar e formar buracos
negros?
As duas frases finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias
descrevem a realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima,
elas "não são a própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa
não é a
cidade" - a analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase
como significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas
teorias científicas é invenção humana, não existe". E é assim que
muitos entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de nossa
mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos as
coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas percebidas.
E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do ensino
médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e que
reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como
"vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está comparando estas
nuances da ciência moderna com afirmações orientais realmente
radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e objetos
à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya". Isto é
muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o mundo,
mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e ciência,
ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E, aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto gera confusão. "Mente",
em geral,
é sinônimo de "consciência", isto é, sua mente é você. E não é você
quem cria o vermelho, mas o seu cérebro. Esta diferença é fundamental.
É o seu cérebro, e não você, que faz a freqüência de luz emitida pela
maçã ser percebida como "vermelha". E isto não está sob controle da
sua consciência, isto é, não está sob o seu controle. Ou seja: você
não pode decidir ver a maçã como "azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os fenômenos
observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a alegação
de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como percebemos o
mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e, pior,
acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor realmente questiona a objetividade científica, e o faz por
duas razões: primeiro, a física quântica mostrou que, como o
observador influencia o sistema observado, a objetividade é um mito;
e, segundo, a relatividade mostrou que espaço e tempo não existem
concretamente, sendo apenas ilusões descritivas criadas pela mente
humana. As duas coisas estão erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da Física. É
possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço não
existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar e
afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que está
no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero apresentar-vos brotaram do
terreno experimental da física, e aí reside a sua força. São radicais.
Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por si só, estão
condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma união das
duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé
oriental, com o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos"
da teoria da relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o
tempo, isolados, são relativos aos observadores. Ser relativo é muito
diferente de "não existir". Mas é pior: Capra esquece que, para
Einstein, o conjunto espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas levam o observador a
influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso de onda", quando
o
objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e, logo que é
observado, passa a ter propriedades típicas de partícula. Parece
místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula fazendo
um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda encostando
um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o
estado das partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não se
trata de os dados serem relativos e subjetivos, pois eles não podem
variar segundo a vontade do observador. São apenas dados mais ou menos
inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a 30km/h e, quando você pôs o
bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este valor que você medirá. Mas
isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é perfeitamente objetivo: sua
medição mostra o valor de um giro de roda que foi afetado por um
bastão, de um certo modo. É verdade que você não obteve a medição que
pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é objetiva: um bastão
afetando uma roda.
O que temos são dados objetivos, porém de eventos diferentes. Não há
dado ou distorção subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da
observação que afeta o objeto, e não o observador. E, pra ser mais
exato, a observação não afeta nem o objeto, mas somente a situação do
objeto. Capra não sabe a diferença e, por isso, em mais uma afirmação
confusa, ele manda essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o observador
humano ser necessário, não só para observar as propriedades de um
objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o observador é essencial para o objeto - e logo para
o Universo. Mas significa apenas o que acabamos de ver: que a
observação afeta a situação do objeto. Só que é dito da pior maneira:
em vez de "a 'observação' é 'uma das causas' do 'fato observado'",
Capra simplifica para "o 'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então,
muitos entendem até que objetos não podem existir sem observador -
ignorando assim todas as evidências de que o Universo existiu por
bilhões de anos, sem ninguém pra ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que nos
mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa o
"colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda, seja
de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e sua
consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que a
onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela está
perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de qualquer
partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao <<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por exemplo, a
idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina":
"O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava associado com o
céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e feminino, era
representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os seres vivos
do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais escrita
História da Filosofada, taxar como "femininas" ou
"masculinas" uma
coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos, na
sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a afirmações
bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física moderna (...) podem levar-nos até Buda
ou até à bomba atômica, e compete a cada cientista decidir que caminho
tomar". Ou seja: quem discorda de Capra é, automaticamente, apologista
da guerra, da destruição e da morte. Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto não é preciso argumentar e o leitor
ainda ignora o que virá, Capra aproveita pra soar radical: "os padrões
que os cientistas observam na natureza estão intimamente ligados aos
seus modelos mentais, com os seus conceitos, pensamentos e valores". É
fácil entender isto assim: dois cientistas, um ateu e outro religioso,
observam as mesmas células; um vê DNA, outro vê "energia vital". Ou
seja: as mesmas observações mostram padrões diferentes, conforme os
vieses subjetivos de cada observador – o que é ridículo e, embora
pareça, Capra não o diz. Por que ser tão vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a ciência
visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo gere
riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões, pesquisaria
escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se você
pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de Y.
Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com
um posfácio. Quem o esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo
tipo de interconexão que emergiu recentemente (...) faz surgir a
possibilidade intrigante de ser possível relacionar a física
subatômica com a psicologia de Jung e talvez mesmo com a
parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no ar, sem ao menos dizer
do que se trata. Sem comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra acusa o dualismo cartesiano
(a idéia nada científica de que mente e matéria são substâncias
diferentes) de ser a principal causa das tragédias do mundo. E o
raciocínio é uma pérola:
"Esta fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do mundo 'de
fora', visto como uma multiplicidade de objetos e acontecimentos
separados. O meio ambiente é encarado como se se tratasse de partes
separadas a ser exploradas por diferentes grupos de interesses. A
visão fragmentária estende-se à sociedade, dividida em diferentes
nações, raças, religiões e grupos políticos. A convicção de que todos
estes fragmentos - em nós próprios, no nosso meio ambiente e na nossa
sociedade - estão, de fato, separados pode ser tomada como a razão
fundamental para as presentes séries de crises sociais, ecológicas e
culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres humanos nossos
semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta distribuição das
riquezas naturais, criando conflitos econômicos e políticos; uma onda
de violência crescente e imparável, espontânea e institucionalizada, e
um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou muitas vezes
física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é, sem dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982.
E quanto simplismo! Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de
Descartes, o mundo já era dividido em facções e, obviamente, tanto
mais cheio de guerras quanto mais se recua no tempo; mesmo o Oriente,
com sua "visão orgânica", é dividido em países, religiões e grupos
políticos; a ciência ocidental, ao contrário das religiões, é
materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia
filosófica, sobre a natureza da consciência, jamais poderia direcionar
o comportamento dos indivíduos, o tratamento do meio-ambiente e toda a
organização social e política. A colocação de Capra, que virou livro,
é exatamente o que parece: a opinião irrefletida de um físico-místico
sobre questões psicológicas e sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é, afinal de
contas, apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para ele
poder dizer que a física moderna também não passa de uma espécie de
metáfora sobre a realidade: "Quer o deus bailarino quer a teoria
física são criações do espírito: modelos para descrever a intuição do
seu autor acerca da realidade".
Ocorre que a teoria física não é "criação" da mente de ninguém, e sim
uma descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por imaginação,
mas por fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais "criação
humana" do que a geometria. E extraterrestres jamais reinventariam
Shiva, mas redescobririam a física quântica e a geometria, porque
estas são verdades independentes da mente de seus descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone central da proposta de O Tao
da Física - a Dança de Shiva - revele-se também o ícone ideal para
simbolizar toda a confusão que permeia a obra: ora tratando a dança
divina como a exata realidade, ora assumindo que é pura imaginação - e
então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a obra - o autor
vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências e
contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início. Nele, ainda podemos ler (apesar
do que vimos há pouco): "a visão orgânica do mundo não é vantajosa do
ponto de vista da construção de máquinas, nem adequada para lidar com
problemas técnicos de um mundo superpovoado". Capra concedia que a
"visão limitada" do (suposto) dualismo ocidental era, embora incapaz
de alcançar a "verdadeiro saber", adequada à tecnologia e aos
problemas mundanos da sociedade.
Mas ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua "visão orgânica" não
era boa apenas para descrever partículas ou "intuições" de sábios
orientais, mas para quase tudo no mundo - até para acabar com a fome!
Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele chega a citar
Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é uma
propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais". Pelo
visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora ainda
fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar, ousa até explicar o porquê de a ciência
ocidental ter cultivado uma tradição tão "mecanicista" e
"limitada",
abrindo mão do "conhecimento superior intuitivo" hoje típico dos
orientais. A explicação é incrível: a idéia de lei fundamental, que é
o cerne da visão mecanicista, teve origem na tradição judaico-cristã e
em sua idéia de um legislador divino. A ciência ocidental é limitada,
segundo Capra, por culpa do cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou de outro livro, desta vez tratando das semelhanças
entre "a nova visão de mundo" (a mesma de O Tao da Física) e,
adivinhe, a teologia cristã. Você leu certo: em Pertencendo ao
Universo (título redundante, magnificamente Capriano!) não só a física
moderna e a fé oriental têm paralelos entre si, mas ambas têm
paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta influência cristã
na ciência ocidental não pode ter sido tão má assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra tenha suas
obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do Projeto
Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da Física
ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais recente
clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua já
famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o
fenômeno da conexão entre duas partículas distantes (que Capra usa
para dizer que "tudo está em tudo"), parece que Greene lembrou de O
Tao da Física:
"Na interpretação de algumas pessoas, isso significa que 'todas as
coisas estão conectadas a todas as demais' ou que 'a mecânica
quân-tica nos emaranha a todos em uma única totalidade universal'
(...). Esses arrebatamentos, ainda que eu aprecie o sentimento por
eles produzido, são exagerados e insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu evidentemente escolhi
a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era (...) afirmam que
o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria matéria são
ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em
oposição,
a visão científica predominante é que a mente constitui o modo como
percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma
restrição à sua realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas
necessidades requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência
nos ensina a ser razoável ter como certo."
__________________________________________
¹ Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é
claro. O próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão
do Universo se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre
si, que se afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/08/2008 14:09
Caro Álvaro,
Álvaro: Imagino que por "relativistas" o autor
quis dizer outra coisa, algo como as pessoas que acreditam que tudo é relativo,
no sentido que todas as proposições são válidas de algum ponto de vista.
Victor: Pois é, Álvaro. Mas o autor do e-mail generaliza e,
da maneira como pôs a questão, relativistas,
astrólogos, seguidores de Capra em suas posturas místicas, tarólogos, são tudo
farinha do mesmo saco, em termos, segundo penso, de idéias, excluídas aqui quaisquer
conotações que se refiram às pessoas. Refiro-me a idéias, somente. Das duas
uma, ou o Sottomaior não tem o menor conhecimento do que é a Teoria da
Relatividade, ou é leviano em suas afirmações, e quer enganar os seus leitores,
na mesma medida em que o faz os místicos que se apoderam das idéias quânticas,
dando-lhes conotações indevidas, mas que julgam apropriadas no apoio aos seus
intentos.
Sei que, parece, o autor cuida desse negócio de um tal de Ceticismo
Aberto, assunto tratado num site em relação ao qual não vejo sentido ou
utilidade alguma. Uma perda de tempo.
Talvez ele não saiba a diferença entre o que significa relatividade(ou
relativista) e o que significa relativismo. Do contrário não diria semelhantes
tolices.
Parece-me evidente que continuam imperando as dificuldades
geradas pelo nome Relatividade, que é indevido e não faz juz ao que a Teoria
faz. Mas é obrigação de quem se mete a fazer críticas, procurar esgotar os
assuntos sobre os quais pretende tratar, para minimizar informações errôneas,
que possam ser classificadas de levianas.
Que só são prejudiciais aos estudantes e outros
interessados em aprender as coisas como as coisas são.
A relatividade é, antes de mais nada,uma teoria de
absolutos! Isso mesmo!
Não há na teoria da relatividade, nada, absolutamente nada,
que represente algum indício de subjetivismo, de qualquer espécie.
É uma teoria que tem se verificado verdadeira no dia a dia,
resistindo, sem esforços, a todos os testes que são feitos, objetivando
infirmá-la.
É só buscar na literatura existente, que é muito, muito
vasta, o que se tem feito com ela, o que se pode fazer e o que não se pode
fazer com ela. Ou então calar. É mais “lucroso” assim...
Se pensam que a teoria da
relatividade é mais do que isto:
somente uma teoria física
do espaço e do tempo, que descreve a relação geométrica entre esse mesmo espaço
e esse mesmo tempo, continuam muitíssimo
enganados! Pois é só isto que ela é. Nada
tem de esotérico, de espitirual, nada tem de eu penso e eu acho. Ou sabe ou não
sabe. Nem mais que menos que isso! E toda a realidade que descreve é o que
pode ser medida com réguas e relógios, nos referenciais sede desses relógios e
réguas, e em nenhum outro mais. O que vem associado é um formalismo matemático,
poderoso, que consegue exprimir esse relacionamento entre espaço e tempo de uma
maneira muito competente, permitindo extrair todas as conseqüências que
arrepiam esses que não conseguem, 100 anos depois, entender, sequer, as
essencialidades dos dois postulados básicos e do Princípio da Equivalência,
como é para ser mesmo.
Uma vez, você, Álvaro, disse aqui, a respeito de umas pequenas
querelas sobre o entendimento da relatividade a partir das obras traduzidas do inglês,
acho que foi por aí. Você então disparou, mais ou menos assim: “ ...o
problema do entendimento da relatividade não está nas traduções...!”. E
não está mesmo!. E eu sei o que você quis, sagazmente, quis significar. O
problema da relatividade(ou teoria dos absolutos) está na compreensão de seus
dois postulados básicos e do Princípio da Equivalência(que faz a transição
entre a TRE e a TRG). O resto é uma parte técnica, que qualquer um com propensões
à matemática pode aprender, sem medo de ser feliz. Está Certo, está certo, e
mais umas hipotesinhas sobre homogeneidade e isotropia, associadas ao espaço e ao
tempo.
Para encerrar, entendo que confundir relatividade(no
sentido da Teoria de Einstein, que não diz que tudo é relativo...), com relativismo,
no sentido do subjetivismo, como advogam alguns filósofos da ciência(ou não), e
outros interessados em escafeder a teoria, verdadeiramente, pode conduzir a desvios
do tipo. ( Nada contra filósofos, aviso). Mas sonhar às vezes ajuda a tocar o
barco prá frente, que atrás vem gente.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Alvaro Augusto (L) Enviada em: quarta-feira, 13 de agosto de 2008 00:07 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Cabe lembrar que os relativistas modernos, descendentes
intelectuais de Hawkings, Penrose e Thorn, encontram-se justamente entre os
maiores apoiadores da mecânica quântica, pois o grande sonho deles é unir ambas
as teorias.
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer
outra coisa, algo como as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido
que todas as proposições são válidas de algum ponto de vista. Quanto ao
"Tao da Física", tenho-o desde 1984 e nunca consegui passar da
metade. Mas, se serve de consolo, há coisa muito pior por aí. Leiam, por
exemplo, " A dança dos mestres Wu Li". É de rachar os cornos!
Subject: [ciencialist] Fwd:
Crítica: o Tao da Física
Sottomaior,
Você
disse: “Não é à toa que, entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se
relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.”
Victor:
Quer justificar a razão pela qual está incluindo relavistas nesse rol de
detratores da ciência?
A que tipo de “relativista”,
enfim, você se refere?
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Daniel Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008 14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Tive, há cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no
banco da praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de
súbito dei conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um
elétron encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais
freneticamente, conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só
tinha sentido isso através do livro de Brian Greene. Sentado na praça,
vi as pessoas se comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e,
a animação subindo, dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os
elétrons de seus corpos participando nesta dança cósmica e frenética,
e nesse momento eu soube: era o Funk das Cachorras a embalar o
comportamento dos elétrons do Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a ciência ocidental não tinha nada a ver com o
misticismo oriental, então precisa ler O Tao da Física: verá que é
isso mesmo. Fritjof Capra inicia seu O Tao da Física comparando o
movimento dos átomos com a Dança de Shiva, o Senhor dos Dançarinos
adorado pelos hindus. É claro que Shiva não existe, que átomos não
dançam e que "som" é algo que só existe no cérebro de alguns seres
vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar, apenas fazendo uma
analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de comparar a física quântica com o misticismo
oriental, ele chega a afirmar que "de acordo com a teoria de campo,
cada partícula, de fato, 'canta, perpetuamente, a sua canção'" [esta
ênfase é minha; todas nesta matéria também serão]. Então, parece que a
comparação é séria. Mas ele admitirá, em seguida, que é tudo metáfora.
E é assim que ele faz por todo o livro: afirma não querendo afirmar,
desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de
mansinho, torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que
pareciam ter quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro
bastante ruim, pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que,
entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.
O Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que
as antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas
semelhanças" com a física moderna. No caminho, fomenta uma série de
confusões e mal entendidos, comete abusos epistemológicos e faz
afirmações tolas sobre a sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de
Mutação, livro seguinte de Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No seu
melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais e
teóricos da física, como o processo de observação de partículas e o
significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés na
direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes e
esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking ou
Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema. Se fosse um livro inteiramente ridículo,
seria fácil esquecê-lo. Mas as boas passagens acabam servindo como
cavalos de Tróia carregando as passagens ruins, dando um ar de
legitimidade a idéias que não fazem sentido. Para os amantes da
ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é um sonho: um físico
conceituado defendendo o relativismo e o misticismo, louvando o
"conhecimento intuitivo" e criticando as leis da lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos, os fatos
da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões; que
objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a objetividade
da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que a
linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o mundo
não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade"
são a
mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria <<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com aquilo que
está somente no final, no epílogo, de O Tao da Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado equipamento, a
redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos sábios
orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar o
método científico e começar a meditar? Ou poderá existir uma
influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até uma
síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser negativamente
respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a metade se esta
clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do livro.
Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas formas de
conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é limitada,
relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é superior,
absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos. Este é o
ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz de compreender verdades inacessíveis à
razão. De fato, a razão não apenas é desnecessária à obtenção do
conhecimento verdadeiro: ela atrapalha. Aprendizes budistas são alvo
de questões paradoxais, no intuito de fazê-los abandonar a razão e
mergulhar num estado "intuitivo", livre das "limitações do
intelecto"
que, de outro modo, se fariam insistentemente presentes, impedindo o
aluno de alcançar a verdade.
Procedendo mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam
acesso ao verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão
entusiasta desta "sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a
humanidade não ficou mais sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do
incremento do conhecimento racional". Mas que sabedoria é essa? Ela
existe? "Os místicos orientais insistem repetidamente no fato de a
realidade última não poder ser nunca objeto de raciocínio ou de
conhecimento demonstrável". E que motivos resta então para acreditar,
se o mesmo pode ser dito sobre qualquer disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios místicos, esta
forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não pode ser
expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo intelecto.
Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de forma
pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem que, embora não possam provar, seguir os
ensinamentos de Cristo é o caminho certo rumo ao paraíso (e que,
aliás, perder tempo com crendices orientais é paganismo e blasfêmia).
Sem evidências de um lado e de outro, como escolher? Aliás, por que
escolher? E é claro que não há somente estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que este "conhecimento intuitivo" nos
revela. Apesar de ele ser incomunicável, as tradições orientais bem
que tentaram comunicá-lo. O resultado, segundo eles mesmos, é
fragmentário e limitado. Mas é este resultado que o autor usará para
fazer as comparações com a física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas
Capra encontra (ou seria procura?) uns poucos princípios supostamente
comuns a todas. Basicamente, as grandes descobertas da mística
oriental, inexplicáveis em termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não serem traduzíveis
em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você entendeu algo?
Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma parte
integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois, errou.
A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E a
sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam falsas
dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento
Capra tenta explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta,
após uma ou outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer?
A maioria dos epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento:
crença verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento
sobre X quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em
termos
racionais, podem constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até
supor que os orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for"
(eles não conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que
aquilo que eles obtêm através de meditação e introspecção seja
verdadeiro. Mesmo que seja, não há nenhuma justificativa racional para
acreditar - e isto até eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade irracional, vaga,
ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes, não quer dizer
nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido tradicionalmente
associado, de maneira errada, com coisas vagas, misteriosas,
acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há absolutamente
nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias como "Quando
um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o que é
Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'" só
pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá nome ao livro. Tao
significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu, proferidas
antes
de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do Tao, adotando os
processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar com todo o
mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança incessantes, de
natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno ciclo de
opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o
yin, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável adoece, e o doente se torna são! – bem, às vezes. =D
A primavera se torna verão e este se torna primav... quer dizer, se
torna outono, depois inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo
correu bem, ele deu origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e... jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o que desce... err... fica no chão, de
uma vez por todas. ='(
Que fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem
de forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto,
muito menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas
sequer têm oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o
fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o
que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são ensinados não apenas a esperar que os opostos se
sucedam ciclicamente. Eles precisam fazer a manutenção do ciclo
(imagine se nós precisássemos "ajudar" a gravidade!): "No
Oriente uma
pessoa virtuosa não é aquela que empreende a tarefa impossível de
lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a que é capaz de manter um
equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja: se as coisas estiverem
boas "demais", você deve... ! Além disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são transitórias, que
todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a formas fixas —
objetos, pessoas ou idéias — ao invés de aceitar o universo, em
movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi causado pela
idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro, temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio.
Vazio, verdadeiramente, é o mesmo que alegria" – Upanishad
"Quando se compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio
existe; quando se compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem aquilo
que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que não é
simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo
que ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações
com a física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria
oriental é tida como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos
quando pressionados com argumentos como os vistos acima), e a
sabedoria científica é empírica, factual. Os sábios orientais se
preocupam com aquilo que deve ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação <<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério ao comparar
trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e, acredite,
até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais
ampla?), com
escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas áreas,
especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa parte
do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde é
possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações mais impressionantes são de fontes recentes, de
escritores que já conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com
tanta liberdade, impressiona que não tenha feito algo muito melhor.
Nos moldes amplos de O Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da
Economia (aliás, veja isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz "que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos
selecionar dos dados experimentais, equações e teorias, de um lado, e
das escrituras religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de
outro?", a resposta honesta deveria ser: "qualquer coisa que
cole".
Sem dúvida, não é outro o "critério' utilizado por ele. Mas começarei
com a promessa do livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade obrigam a
perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou taoísta".
As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um todo
integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre si!
Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física e
misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente
sofisticados de observação da natureza, inacessíveis às pessoas
comuns. Uma página de um periódico de física moderna será tão
misteriosa para o não iniciado como uma mandala tibetana. São ambos
registros de indagações da natureza do universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física subatômica moderna
tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...) Uma profunda
experiência mística requer, muitas vezes, similarmente, muitos anos de
aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A experiência
mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em física
moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato importa, a diferença é
brutal: os métodos da física fazem previsões, comprovadamente
eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse diferente,
ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser, talvez,
pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos" da
mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos orientais consistam sempre em alguma forma de
meditação introspectiva, Capra insiste que eles são "observações" e,
daí, salta a conclusão de que tanto a física quanto o misticismo se
baseiam em observação empírica! Mas não é possível conceber uma busca
menos empírica do que a oriental, que se trata de fechar os olhos e
ignorar todos os demais sentidos - "a apreensão mística da realidade é
essencialmente não sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os sentidos, com seus
instrumentos. E você ainda poderia pensar que a "observação mística",
sendo introspectiva, é uma análise da própria consciência, uma busca
totalmente subjetiva. Mas a pretensão de objetividade deles é a maior
possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o Universo". Se isto saísse
da boca de um cientista, seria com razão tido como pretensão ridícula.
Capra está, portanto, transformando diferenças radicais em uma
semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade <<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e misticismo é "a
unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a natureza
intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da física
newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os objetos
como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata os
objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo importante. Ao criticar o "modelo
ocidental" da ciência, Capra ataca dois erros do racionalismo que os
próprios racionalistas rejeitaram profundamente: a idéia pitagórica e
platônica de que a matemática "seja" a realidade; e o dualismo de
Descartes, que separou a mente da matéria - ambos criticados por Carl
Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro morto e faz uma imagem
errada, e mais fácil de atacar, da ciência ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo mecanicista da
ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O Ponto de
Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos estão
isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados? Bem,
o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton são
qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as partículas
quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca, por que
este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de uma
forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas",
mas todas as partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela
força da gravidade) e relacionadas com o espaço (porque imersas nele).
A inter-relação das partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte integrante do todo"? Se está dentro do
Universo, faz parte dele; e ele é o todo. É uma tautologia! Não havia
(e nem poderia haver) nada na física de Newton que deixasse de ser
"parte integrante do todo".
O importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito
menos especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade"
de que
estavam falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa
"inter-relação de todas as coisas" está restrita a partículas
invisíveis, dariam um belo bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De
fato, a interpretação prevalecente da física quântica é muito clara:
partículas não têm posição e velocidades definidas num dado momento. É
como se não existisse "a partícula que se move", mas apenas "o
movimento da partícula". Se isto é verdade, não poderia haver
concretização mais perfeita da expressão "intrinsecamente dinâmica".
Acontece que esta expressão é de Capra, e não de algum texto oriental.
O melhor que o autor consegue é O Livro das Mudanças, e suas idéias
místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no sentido clássico e
trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante", mas até na
visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de posição,
pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental está
pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem posição
definida".
E, no entanto, há outras interpretações da física quântica segundo as
quais as partículas possuem posições e velocidades definidas, embora
nós não possamos conhecê-las. Estas versões, contudo, implicam num
estranho efeito de "não-localidade", que Capra também usará para
afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz que se o efeito de
não-localidade for real, a idéia de "dinamismo intrínseco" não será.
Não se pode ter tudo, mas ele finge que pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão de que tanto a física quântica quanto a fé
oriental são capazes de "alcançar" a compreensão de paradoxos.
Obviamente, a dualidade partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira
farra! Ele celebra que, depois disto, a ciência "não podia mais
confiar completamente na lógica", e dá vivas ao paradoxo. É onde ele
quer chegar: o conhecimento intuitivo seria superior à razão
justamente porque esta última (tão limitada!) não seria capaz de
compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado, por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um círculo quadrado"
é,
longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em O Tao da Física,
você aprende que a física quântica está justamente falando em círculos
quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias de contradições
lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua: "a
introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de certa
forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a questão
num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene: "a natureza faz coisas
estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o cuidado de esquivar-se
do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não contém paradoxos
lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não se compreende
ainda o que significa a matéria obedecer a equações para partículas em
certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas sem dúvida
não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e
partícula ao mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá
nem um pouco melhor do que o ocidental médio neste exercício de
tortura mental - mas o autor garante que "estes paradoxos são
característicos do misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados ao nível
subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis e
indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e descontínua,
energia e matéria são dois aspectos de um mesmo fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta
passagem. Vamos
aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e indestrutíveis?
Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em energia pura. E são
"indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se dividir em
partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser realmente
indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria"
é apenas um ponto com alta concentração de energia, isto é, uma forma
de energia. E, sabemos, nenhum lugar é realmente vazio: tudo está
permeado por energia. Se nada separa a energia em "partes", ela é
contínua. E como energia e matéria são "a mesma coisa" (insinua
Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito, "matéria" é apenas "muita energia num mesmo
ponto". E
estes pontos estão espacialmente separados entre si. Na grande maioria
dos pontos do espaço não há energia suficiente para se "condensar" em
partículas; mas em alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a
energia é tão concentrada que adquire propriedades materiais, formando
o que denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria
é
descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom esmiuçar. Pense num
oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é "contínuo" ou
"descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que "gelo e água
são a
mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é contínuo, pois estará
chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas se notar que o gelo
é uma manifestação diferente da água, então dirá que o gelo é
descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos outros
pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo menos segundo a definição que
vimos acima. Para dizer que ela é contínua, é preciso mudar a
definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as baixas
concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto é o
mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em um
sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas
bobagens do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda...
Tem fim, porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se
pode chegar ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste
caso, este "fim" não é o oposto daquele "sem fim" - e o
paradoxo não
existe, portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida pelos orientais não é
paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são "dois lados de uma
mesma realidade", não estão violando o princípio da não-contradição,
dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas apenas
frisando
que há relação e unidade entre os opostos, o que é óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o oposto do
outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao calor.
Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos orientais -
pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende isso. Ninguém
trata "bem" e "mal" como "microchip" e
"ornitorrinco", isto é, coisas
totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo, quando
sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que eles
dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma realidade".
Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais da mesma realidade", então
não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da (controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que
ela se alinha com as diversas escolas do misticismo oriental no
seguinte sentido: o Universo é um todo interconectado, e as
propriedades de uma parte são determinadas pelas propriedades de todas
as outras. Mas isto é falso: dois locais que se afastem em velocidade
superior à da luz¹ não podem, em hipótese alguma, causar qualquer
coisa um no outro, estando totalmente isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a dança de
Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia hindu, é
uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o cosmos:
a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais". Basta
dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria não
é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se tornar
matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o diagrama de um octeto mesônico, da
física de partículas, com o diagrama dos oito trigramas do I-Ching e,
embora admita que a semelhança gráfica é acidental, salienta que ambos
enfatizam a mudança e a transformação, em vez de a estrutura e a
simetria (mesmo que ambos sejam simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e transformação
não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos, como fica
claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas imagens
retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo, o
céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que tais
entidades macroscópicas estejam em constante transformação e mudança:
como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é, para a
física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana - ou
seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que
"a
água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim, ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?)
espalhada pelo cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das
flutuações de energia, gerando e diluindo partículas incessantemente.
Segundo o autor (e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é
concebido como uma forma de matéria tênue e não perceptível,
onipresente em todo o espaço e que se pode condensar em objetos
materiais sólidos".
Mas o ch'i é um "éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou
promover a saúde, tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao
contrário, o campo quântico só tem existência na menor das escalas, e
não entra em nosso corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo
existe. O ch'i é lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio
misticismo é indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não
afirma que o misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência
tem base mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar a
objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em Fritjof
Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao relativismo
ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que, apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que
"os físicos constroem uma seqüência de teorias parciais e aproximadas,
cada uma delas mais precisa que a anterior, mas não representando
nenhuma delas uma imagem completa e final do fenômeno natural", isto
é, a ciência chega cada vez mais perto da verdade, embora nunca
descubra tudo. É esta, e apenas esta, a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista mais fanático - se há
um - afirma que a ciência pode saber tudo. E, aliás, pra quê uma
imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição exata de todas
as estrelas ou o valor completo de Pi (3,14159265358979323846264... ao
infinito)? O importante é que o pouco que a ciência sabe (supondo que
seja pouco) é garantido. E, apesar de toda a sua confusão, Capra está
de acordo com isto.
Esta não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel subjetivo
de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza não são mais que
criações da nossa mente caracterizante e quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente (...), mas temos
de pagar um preço por ele. À medida que definimos o nosso sistema de
conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões cada vez mais
rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias dos
fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem, são
criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual da
realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são
simplesmente erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só
"elementos da linguagem". Eles têm existência concreta, são capazes
de
se curvar e de afetar a matéria, como o próprio autor várias vezes
diz. Como pode uma abstração da linguagem se curvar e formar buracos
negros?
As duas frases finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias
descrevem a realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima,
elas "não são a própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa
não é a
cidade" - a analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase
como significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas
teorias científicas é invenção humana, não existe". E é assim que
muitos entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de nossa
mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos as
coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas percebidas.
E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do ensino
médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e que
reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como
"vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está comparando estas
nuances da ciência moderna com afirmações orientais realmente
radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e objetos
à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya". Isto é
muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o mundo,
mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e ciência,
ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E, aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto gera confusão. "Mente",
em geral,
é sinônimo de "consciência", isto é, sua mente é você. E não é você
quem cria o vermelho, mas o seu cérebro. Esta diferença é fundamental.
É o seu cérebro, e não você, que faz a freqüência de luz emitida pela
maçã ser percebida como "vermelha". E isto não está sob controle da
sua consciência, isto é, não está sob o seu controle. Ou seja: você
não pode decidir ver a maçã como "azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os fenômenos
observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a alegação
de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como percebemos o
mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e, pior,
acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor realmente questiona a objetividade científica, e o faz por
duas razões: primeiro, a física quântica mostrou que, como o
observador influencia o sistema observado, a objetividade é um mito;
e, segundo, a relatividade mostrou que espaço e tempo não existem
concretamente, sendo apenas ilusões descritivas criadas pela mente
humana. As duas coisas estão erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da Física. É
possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço não
existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar e
afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que está
no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero apresentar-vos brotaram do
terreno experimental da física, e aí reside a sua força. São radicais.
Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por si só, estão
condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma união das
duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé
oriental, com o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos"
da teoria da relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o
tempo, isolados, são relativos aos observadores. Ser relativo é muito
diferente de "não existir". Mas é pior: Capra esquece que, para
Einstein, o conjunto espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas levam o observador a
influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso de onda", quando
o
objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e, logo que é
observado, passa a ter propriedades típicas de partícula. Parece
místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula fazendo
um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda encostando
um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o
estado das partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não se
trata de os dados serem relativos e subjetivos, pois eles não podem
variar segundo a vontade do observador. São apenas dados mais ou menos
inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a 30km/h e, quando você pôs o
bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este valor que você medirá. Mas
isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é perfeitamente objetivo: sua
medição mostra o valor de um giro de roda que foi afetado por um
bastão, de um certo modo. É verdade que você não obteve a medição que
pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é objetiva: um bastão
afetando uma roda.
O que temos são dados objetivos, porém de eventos diferentes. Não há
dado ou distorção subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da
observação que afeta o objeto, e não o observador. E, pra ser mais
exato, a observação não afeta nem o objeto, mas somente a situação do
objeto. Capra não sabe a diferença e, por isso, em mais uma afirmação
confusa, ele manda essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o observador
humano ser necessário, não só para observar as propriedades de um
objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o observador é essencial para o objeto - e logo para
o Universo. Mas significa apenas o que acabamos de ver: que a
observação afeta a situação do objeto. Só que é dito da pior maneira:
em vez de "a 'observação' é 'uma das causas' do 'fato observado'",
Capra simplifica para "o 'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então,
muitos entendem até que objetos não podem existir sem observador -
ignorando assim todas as evidências de que o Universo existiu por
bilhões de anos, sem ninguém pra ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que nos
mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa o
"colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda, seja
de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e sua
consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que a
onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela está
perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de qualquer
partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao <<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por exemplo, a
idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina":
"O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava associado com o
céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e feminino, era
representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os seres vivos
do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais escrita
História da Filosofada, taxar como "femininas" ou
"masculinas" uma
coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos, na
sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a afirmações
bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física moderna (...) podem levar-nos até Buda
ou até à bomba atômica, e compete a cada cientista decidir que caminho
tomar". Ou seja: quem discorda de Capra é, automaticamente, apologista
da guerra, da destruição e da morte. Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto não é preciso argumentar e o leitor
ainda ignora o que virá, Capra aproveita pra soar radical: "os padrões
que os cientistas observam na natureza estão intimamente ligados aos
seus modelos mentais, com os seus conceitos, pensamentos e valores". É
fácil entender isto assim: dois cientistas, um ateu e outro religioso,
observam as mesmas células; um vê DNA, outro vê "energia vital". Ou
seja: as mesmas observações mostram padrões diferentes, conforme os
vieses subjetivos de cada observador – o que é ridículo e, embora
pareça, Capra não o diz. Por que ser tão vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a ciência
visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo gere
riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões, pesquisaria
escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se você
pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de Y.
Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com
um posfácio. Quem o esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo
tipo de interconexão que emergiu recentemente (...) faz surgir a
possibilidade intrigante de ser possível relacionar a física
subatômica com a psicologia de Jung e talvez mesmo com a
parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no ar, sem ao menos dizer
do que se trata. Sem comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra acusa o dualismo cartesiano
(a idéia nada científica de que mente e matéria são substâncias
diferentes) de ser a principal causa das tragédias do mundo. E o
raciocínio é uma pérola:
"Esta fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do mundo 'de
fora', visto como uma multiplicidade de objetos e acontecimentos
separados. O meio ambiente é encarado como se se tratasse de partes
separadas a ser exploradas por diferentes grupos de interesses. A
visão fragmentária estende-se à sociedade, dividida em diferentes
nações, raças, religiões e grupos políticos. A convicção de que todos
estes fragmentos - em nós próprios, no nosso meio ambiente e na nossa
sociedade - estão, de fato, separados pode ser tomada como a razão
fundamental para as presentes séries de crises sociais, ecológicas e
culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres humanos nossos
semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta distribuição das
riquezas naturais, criando conflitos econômicos e políticos; uma onda
de violência crescente e imparável, espontânea e institucionalizada, e
um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou muitas vezes
física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é, sem dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982.
E quanto simplismo! Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de
Descartes, o mundo já era dividido em facções e, obviamente, tanto
mais cheio de guerras quanto mais se recua no tempo; mesmo o Oriente,
com sua "visão orgânica", é dividido em países, religiões e grupos
políticos; a ciência ocidental, ao contrário das religiões, é
materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia
filosófica, sobre a natureza da consciência, jamais poderia direcionar
o comportamento dos indivíduos, o tratamento do meio-ambiente e toda a
organização social e política. A colocação de Capra, que virou livro,
é exatamente o que parece: a opinião irrefletida de um físico-místico
sobre questões psicológicas e sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é, afinal de
contas, apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para ele
poder dizer que a física moderna também não passa de uma espécie de
metáfora sobre a realidade: "Quer o deus bailarino quer a teoria
física são criações do espírito: modelos para descrever a intuição do
seu autor acerca da realidade".
Ocorre que a teoria física não é "criação" da mente de ninguém, e sim
uma descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por imaginação,
mas por fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais "criação
humana" do que a geometria. E extraterrestres jamais reinventariam
Shiva, mas redescobririam a física quântica e a geometria, porque
estas são verdades independentes da mente de seus descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone central da proposta de O Tao
da Física - a Dança de Shiva - revele-se também o ícone ideal para
simbolizar toda a confusão que permeia a obra: ora tratando a dança
divina como a exata realidade, ora assumindo que é pura imaginação - e
então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a obra - o autor
vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências e
contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início. Nele, ainda podemos ler (apesar
do que vimos há pouco): "a visão orgânica do mundo não é vantajosa do
ponto de vista da construção de máquinas, nem adequada para lidar com
problemas técnicos de um mundo superpovoado". Capra concedia que a
"visão limitada" do (suposto) dualismo ocidental era, embora incapaz
de alcançar a "verdadeiro saber", adequada à tecnologia e aos
problemas mundanos da sociedade.
Mas ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua "visão orgânica" não
era boa apenas para descrever partículas ou "intuições" de sábios
orientais, mas para quase tudo no mundo - até para acabar com a fome!
Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele chega a citar
Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é uma
propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais". Pelo
visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora ainda
fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar, ousa até explicar o porquê de a ciência
ocidental ter cultivado uma tradição tão "mecanicista" e
"limitada",
abrindo mão do "conhecimento superior intuitivo" hoje típico dos
orientais. A explicação é incrível: a idéia de lei fundamental, que é
o cerne da visão mecanicista, teve origem na tradição judaico-cristã e
em sua idéia de um legislador divino. A ciência ocidental é limitada,
segundo Capra, por culpa do cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou de outro livro, desta vez tratando das semelhanças
entre "a nova visão de mundo" (a mesma de O Tao da Física) e,
adivinhe, a teologia cristã. Você leu certo: em Pertencendo ao
Universo (título redundante, magnificamente Capriano!) não só a física
moderna e a fé oriental têm paralelos entre si, mas ambas têm
paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta influência cristã
na ciência ocidental não pode ter sido tão má assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra tenha suas
obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do Projeto
Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da Física
ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais recente
clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua já
famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o
fenômeno da conexão entre duas partículas distantes (que Capra usa
para dizer que "tudo está em tudo"), parece que Greene lembrou de O
Tao da Física:
"Na interpretação de algumas pessoas, isso significa que 'todas as
coisas estão conectadas a todas as demais' ou que 'a mecânica
quân-tica nos emaranha a todos em uma única totalidade universal'
(...). Esses arrebatamentos, ainda que eu aprecie o sentimento por
eles produzido, são exagerados e insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu evidentemente escolhi
a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era (...) afirmam que
o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria matéria são
ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em
oposição,
a visão científica predominante é que a mente constitui o modo como
percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma
restrição à sua realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas
necessidades requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência
nos ensina a ser razoável ter como certo."
__________________________________________
¹ Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é
claro. O próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão
do Universo se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre
si, que se afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/08/2008 14:17
Também não vi arrogância na declaração da Cristiana. Ela nem mesmo se
comparou a Deus!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 13, 2008 1:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO
Olá pessoal
Acho que o "lindo" que a professora postou sobre seu livro, inclusive
entre aspas, foi uma brincadeira, a expressão da satisfação que um
autor tem com seu trabalho, com uma conquista.
Postura muito saudável, aliás..:-) Nada que possa ser confundido com
auto-elogio ou qualquer coisa assim. Foi uma maneira gentil e
brincalhona de se referir ao seu primeiro livro.
Parabéns, professora, publicar um livro é um evento significativo.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...> escreveu
>
> Professora:
>
> A senhora considerar "lindo", o seu próprio livro não seria um pouco
de falta de modéstia?
>
> Creio que elogios ou críticas são serviço dos leitores e críticos....
>
> Não o vi, não posso e nem tenho gabarito para tecer qualquer
consideração. apenas uma observação de um colega de ofício.....
>
> sds.,
>
> silvio.
>
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br ; Um Toque de Motivação ;
pesquisas-de-quimica@googlegroups.com ; professores_de_quimica ;
ensquimica@googlegroups.com ; ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, August 12, 2008 8:47 PM
> Subject: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO
>
>
>
> O Profº Edvan foi o comprador nº 01 (e à distância) do meu lindo
livro: Ebulições.
>
> Mais informações sobre o livro?
>
> http://livroebulicoes.blogspot.com
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Apresentação (Espaço Empresarial):
>
http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@...
> skype: crispassinato
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Egoismo infantil FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 15:07
Esse é um tema interessante. Mas fica a pergunta: as crianças maiores
já não "assimilaram" mais "filosofias" de vida vindas dos próprios
pais? Já vi muitas crianças de 6 anos falando bobagens típicas de
adultos ("escolhendo" profissão, procurando personagens "do mal" e "do
bem" em cada imagem que vê na tv, etc.)
Gil
2008/8/13 brudna <lrb@iq.ufrgs.br>:
> O novo portal de podcast científicos traz uma matéria bem interessante.
>
> Estudo avalia comportamento moral de crianças
>
> Estudamos ao longo de dois anos o comportamento moral de crianças.
> Tentamos entender como é a cooperação do ponto de vista evolutivo, ou
> seja, quais atitudes das crianças são dirigidas a um benefício comum,
> e quais revelam certo egoísmo. Separamos as crianças em grupos
> pequenos e grandes. Em ambos, oferecíamos três chocolates a cada uma.
> A criança tinha a opção de ficar com eles, ou doá-los para um fundo
> comum. A cada chocolate doado, mais dois eram acrescentados a esse
> fundo, que depois seria dividido com a classe toda. Ciente das regras,
> a criança ia para trás de um biombo, e doava ou não os chocolates. Nos
> grupos menores, percebemos que a generosidade foi maior, porque os
> indivíduos monitoravam o comportamento dos colegas. Já nos grupos
> grandes, em que não é tão fácil perceber as doações, a cooperação caía
> rapidamente, revelando que o egoísmo prevalece quando o indivíduo não
> percebe um ambiente propício para a cooperação. A literatura sobre
> comportamento adulto é semelhante: A decisão sobre cooperar ou não
> está sob controle do grupo social. Em grupos cooperativos, a
> cooperação é vantajosa, mas deixa de sê-lo quando a maioria não coopera.
> http://www.faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/projetos/toque/podcasts.php?c=6
>
> Um belo exemplo de teoria dos jogos.
>
> Até
> Luís Brudna
> luisbrudna@gmail.com
>
> ==
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/08/2008 16:26
Caro Verner.
Então a tarologia e a
astrologia devem ser tratadas como válidas e necessárias, quantas pessoas,
principalmente mulheres não vão a tarólogos(as) e gastam seu dinheiro atrás de
tratamento espiritual, tratamento este que as deixam extemamente satisfeitas,
tanto que voltam várias vezes. Quantos incautos consultam-se com gurus místicos
(os mestres em ciências do oculto, que trabalham com as tais letras apagadas de
sabedoria milenar) e fazem seus tratamentos espirituais, cuidando das coisas da
alma?
O critério que você
apresentou é totalmente inaceitável, percebe. E por que eu não poderia comparar
a psicanálise e astrologia? São tão parecidas. Nenhuma das duas é científica,
mas ambas se consideram como tal. Em ambos os casos, apesar das influências
externas, no caso da primeira dos estados emocionais reprimidos e da segunda do
efeito dos astros na personalidade, tudo pode ser resolvido na conversa. E
muitas outras.
Não acho que o que não
pode ser dissecado pelo método científico é picaretagem, o que acho picaretagem
é se disfarçar algo de científico pra tirar dinheiro dos outros.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/
Dídimo)
Dídimo, o que significa "cientistas ocultos de letras apagadas?" Nem tudo o
que não pode ser dissecado pelo "método científico" é necessáriamente
picaretagem, e acho por demais forçado comparar a psicanálise à tarologia ou
à astrologia. Qualquer terapia ou procedimento que possa diminuir o
sofrimento humano e/ou situar a pessoa perante suas perplexidades e angústias
deve ser considerada como válida e necessária. [ ]s.,
verner.
>
Não sei exatamente o que é ciência, mas sei que nem psicanálise, nem a >
psicologia analítica do Jung são ciência, disso não tenho dúvida e quanto
a > tanto psicanalistas quanto psicologos analíticos serem picaretas,
também não > tenho dúvida, são tão picaretas quanto astrólogos e tarólogos
e outros > cientistas ocultos de letras apagadas. > >
Abraço, > Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode >
servir de proteção para o que é > absurdo. > > > From:
Lilia Prado (by way of LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br>) >
Sent: Monday, August 11, 2008 5:26 PM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Subject: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à
Unifesp > > > O que se trata na msg abaixo? > Esse
senhor Robespierre é psicologo, psicanalista? > Considera a psicanalise
uma ciencia? ou nao? > Eu soh sei que a psicoterapia breve eh uma
tentativa seria > de ajudar aqueles que por alguma razao nao podem se
dedicar > a anos de psicanalise. > Eu tambem acho que terapia
juguiana soh pode ser aplicada > por velhos muito cultos, mas nao vou
partir do principio de que > todos os outros sejam picaretas (afinal podem
estar no caminho). > Para terminar duas questaozinhas: 1) o que eh, de
fato, uma ciencia? > (somente com isso poderemos classificar,
cientificamente, a pseudo, > ou nao?; 2) O quanto de fé existe na ciencia
propriamente dita ? > ... > > On Sat, 09 Aug 2008 12:27:17
-0300, LuizEduardo2 wrote > > > > > > 2008/8/7
Robespierre B. Gonçalves < robespierre.goncalves@gmail.com> >
> > > Fazendo uma busca preliminar não encontrei confirmação em
outras fontes. As > universidades serão centros de pseudociências? >
> []s, > > Pierre > > > > Segue abaixo a
notícia: > > > > ---------------------- >
> > > PNL chega à Unifesp > > > > A partir deste
ano, o curso de Especialização em Medicina Comportamental da >
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conta > > com dois grandes
nomes da Programação Neurolingüística (PNL) em seus > quadros: Stephen
Paul Adler e Fernando Dalgalarrondo foram integrados ao > corpo >
docente da Unifesp como professores-convidados nas disciplinas de
Abordagem > Clínica da Hipnose Ericksoniana e Psicoterapias
Cognitivo-comportamentais > Breves, respectivamente. >
> > > Segundo José Roberto Leite, um dos coordenadores do curso
de > especialização, > a escolha de Adler e Dalgalarrondo para estes
temas > > teve como principal quesito os anos de experiência e o renome
dos dois > profissionais, já muito conhecidos dos integrantes dos cursos
da Actius. > > > > "Dentro do âmbito da hipnose temos muitas
pessoas respeitadas, mas não há a > menor sombra de dúvida de que pegar
uma pessoa como Paul Adler, que trabalha > com a filha do próprio
Erickson, para dar aulas sobre uma modalidade de > hipnose extremamente
valorizada significa agregar um reconhecimento espantoso > ao curso"
afirma Leite. Com Fernando Dalgalarrondo a situação não é >
diferente. > "Ele é um psicólogo muito renomado do ponto de vista clínico
e domina > perfeitamente as técnicas de PNL. Além disso, as psicoterapias
breves eram > pouco abordadas no curso e elas são extremamente valiosas",
completa José > Roberto Leite. > > > > Para o
coordenador, a presença dos dois profissionais no curso de Medicina >
Comportamental vai gerar uma troca profícua: enquanto os alunos de >
especialização aprendem com dois nomes reconhecidos na área, a própria
PNL > ganha força no meio acadêmico. "Na medida em que os profissionais
de > Programação Neurolingüística aceitam essa inserção dentro do mundo
acadêmico, > o mundo acadêmico dá um respaldo científico para a PNL, algo
que > lamentavelmente ainda não há. Eu vejo isso como uma troca benéfica
para > todos, > principalmente para os que necessitam dessas
técnicas" pondera. > > > > Fernando Dalgalarrondo também
acredita que esta parceria será positiva. "Ë > o > reconhecimento de
uma instituição tradicional nos > > meios acadêmicos, o que abre portas
para mim, para a PNL e para a Actius, > de modo que possamos continuarmos
nosso trabalho de maneira mais ampla", > alegra-se. > > >
> Para a PNL, ressalta o psicólogo, os ganhos são significativos.
"Esse > respaldo do meio acadêmico permite uma difusão mais segura
e > > constante da PNL para a sociedade como um todo. É como um
medicamento que > foi testado e aprovado não só por quem o usa, mas por
meios competentes. Os > meios acadêmicos podem aprofundar os conhecimentos
da PNL através de > pesquisas > devidamente controladas, comprovando
assim a eficiência de suas técnicas para > a mudança do comportamento
humano", completa. > > > > A Unifesp e o curso >
> > > A Unifesp foi fundada em 12 dejunho de 1933 com o nome de
Escola Paulista > de > Medicina, e a primeira a possuir um hospital
universitário do Brasil > (Hospital So Paulo), em 1936, além de ter
organizado os primeiros programas > de > residência médica no país
em 1956 e de pós- graduação em 1970, que são > reconhecidos como os
pioneiros da área de saúde no Brasil. Atualmente, a > universidade conta
com 19 cursos nas áreas de exatas, humanas e biológicas, > divididos em
cinco campi. A Unifesp também possui sete hospitais, 187 cursos > de
pós-graduação lato sensu (especialização) e 43 stricto sensu >
(mestrado/doutorado/pósdoutorado), além de 51 programas de
extensão. > > > > O Curso de Medicina Comportamental é uma
Pós-Graduação Lato Sensu > (Especialização) criada em 2003, e é
oferecido pela Universidade Federal de > São Paulo (Unifesp) através do
departamento de Psicobiologia. Seu currículo é > composto de 457 horas de
atividades (357 teóricas e 100 práticas), voltados > tanto para
profissionais da saúde quanto para quem trabalha com administração >
(recursos humanos) ou até mesmo educação (psicólogos e pedagogos). As >
disciplinas abordadas no curso vão desde o básico sobre psicopatologias
até > técnicas de estados alterados de consciência (meditação e hipnose,
por > exemplo). A duração do curso é de aproximadamente um ano e
meio. > > > > Os professores-convidados > >
Stephen Paul Adier é PHD em psicologia, psicanalista, psicoterapeuta com >
formação em Gestalt, arte-terapia familiar, EMDR (Eye Movement >
Desensitization > and Reprocessing), Reiki e Hipnose Ericksoniana. É
também fundador do > Instituto lnternacional de Hipnoterapia, (Treinamento
e Pesquisa) do México e > Nova York, além de diretor do Programa
Internacional da Sociedade Milton > Erickson de Psicoterapia e Hipnose de
Nova York. > > > > Fernando Dalgalarrondo é psicólogo formado
pela PUC-Campinas e Gestalt > terapeuta, especializado em abordagens
sistêmicas. Trainer em PNL. com > formação na Dynamic Learning Center
(Califórnia - EUA), Master Hipnotist com > Richard Bandler. Ministra
cursos no Brasil, Chile e Espanha há mais de 20 > anos. Presta consultoria
pessoal e coordena grupos de estudo. > > > > Revista
InterActius Ano V N. 8 > > Informativo de Programação
Neurolinguística > > 2008 > >
_______________________________________________ >
forum-prof mailing list > forum-prof@listas.if.ufrj.br >
http://webmail.if.ufrj.br/mailman/listinfo/forum-prof > > > >
__________________________________________________________ Para
fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
tem tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
Esse estudo, se mostrasse o nível
educacional-social de cada criança (a eleição poderia ser monitorada por TV,
discretamente)) e o caráter dos que (monitoravam) seria extremamente didática.
Uma sugestão: veja se algum professor brasileiro faz essa experiência, com o
monitoramento por TV em regiões de níveis sociais diferenciados e, inclusive em
uma aldeia indígena. Eu aposto que todos os curumins deixariam os chocolates do
depósito comunal..... É tema para uma tese que daria origem a uma profunda
reformulação dos currículos.....
O novo portal de podcast científicos traz uma matéria bem
interessante.
Estudo avalia comportamento moral de
crianças
Estudamos ao longo de dois anos o comportamento moral de
crianças. Tentamos entender como é a cooperação do ponto de vista
evolutivo, ou seja, quais atitudes das crianças são dirigidas a um
benefício comum, e quais revelam certo egoísmo. Separamos as crianças em
grupos pequenos e grandes. Em ambos, oferecíamos três chocolates a cada
uma. A criança tinha a opção de ficar com eles, ou doá-los para um
fundo comum. A cada chocolate doado, mais dois eram acrescentados a
esse fundo, que depois seria dividido com a classe toda. Ciente das
regras, a criança ia para trás de um biombo, e doava ou não os chocolates.
Nos grupos menores, percebemos que a generosidade foi maior, porque
os indivíduos monitoravam o comportamento dos colegas. Já nos
grupos grandes, em que não é tão fácil perceber as doações, a cooperação
caía rapidamente, revelando que o egoísmo prevalece quando o indivíduo
não percebe um ambiente propício para a cooperação. A literatura
sobre comportamento adulto é semelhante: A decisão sobre cooperar ou
não está sob controle do grupo social. Em grupos cooperativos,
a cooperação é vantajosa, mas deixa de sê-lo quando a maioria não
coopera. http://www.faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/projetos/toque/podcasts.php?c=6
Do blog: "Entra em jogo então o raciocínio que acaba rapidamente com
os recursos naturais: se é de todo mundo então não é de ninguém e se
eu não aproveitar muito agora outros o farão já já."
Até
Luís Brudna
==
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...> escreveu
>
> Brudna:
>
> Esse estudo, se mostrasse o nível educacional-social de cada criança
(a eleição poderia ser monitorada por TV, discretamente)) e o caráter
dos que (monitoravam) seria extremamente didática. Uma sugestão: veja
se algum professor brasileiro faz essa experiência, com o
monitoramento por TV em regiões de níveis sociais diferenciados e,
inclusive em uma aldeia indígena. Eu aposto que todos os curumins
deixariam os chocolates do depósito comunal..... É tema para uma tese
que daria origem a uma profunda reformulação dos currículos.....
>
> uma boa tarde,
>
> silvio.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: brudna
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 13, 2008 1:33 PM
> Subject: [ciencialist] Egoismo infantil
>
>
> O novo portal de podcast científicos traz uma matéria bem
interessante.
>
> Estudo avalia comportamento moral de crianças
>
> Estudamos ao longo de dois anos o comportamento moral de crianças.
> Tentamos entender como é a cooperação do ponto de vista evolutivo, ou
> seja, quais atitudes das crianças são dirigidas a um benefício comum,
> e quais revelam certo egoísmo. Separamos as crianças em grupos
> pequenos e grandes. Em ambos, oferecíamos três chocolates a cada uma.
> A criança tinha a opção de ficar com eles, ou doá-los para um fundo
> comum. A cada chocolate doado, mais dois eram acrescentados a esse
> fundo, que depois seria dividido com a classe toda. Ciente das regras,
> a criança ia para trás de um biombo, e doava ou não os chocolates. Nos
> grupos menores, percebemos que a generosidade foi maior, porque os
> indivíduos monitoravam o comportamento dos colegas. Já nos grupos
> grandes, em que não é tão fácil perceber as doações, a cooperação caía
> rapidamente, revelando que o egoísmo prevalece quando o indivíduo não
> percebe um ambiente propício para a cooperação. A literatura sobre
> comportamento adulto é semelhante: A decisão sobre cooperar ou não
> está sob controle do grupo social. Em grupos cooperativos, a
> cooperação é vantajosa, mas deixa de sê-lo quando a maioria não
coopera.
>
http://www.faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/projetos/toque/podcasts.php?c=6
>
> Um belo exemplo de teoria dos jogos.
>
> Até
> Luís Brudna
> luisbrudna@...
>
> ==
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/08/2008 17:23
Olá Victor
O termo relativista não se aplica a defensores da
teoria da relatividade, mas sim a defensores da relatividade dos conceitos, e
idéias, como no relativismo cultural (todas as culturas são igualmente válidas).
Se tornou um termo de conotação negativa a partir do exagero dessa postura, ao
defender que não apenas a igualdade em termos de direitos das diversas culturas
era legítima (uma afirmação de toda forma justa), mas que o conehcimento, as
"ciências" dessas culturas eram igualmente reais e válidas.
Ou seja, a Lua é tanto um enorme planetóide em
órbita a centenas de milhares de quilometros da Terra, segundo a 'ciência
ocidental", quanto uma esfera de luz, pequena e mística, a flutuar pouco acima
das cadeias de montanhas, segundo a "ciência" de alguns povos primitivos. O
relativista, "de verdade", não vê diferença entre essas duas afirmações em
termos de realidade ou validade.
O termo nada tem a ver com a relatividade como
teoria física, e não era essa a intenção do autor ao usar o termo juntamente com
astrologia e demais maluquices e crendices.
Veja de finição da Wikipédia:
"Doutrina que prega que algo é relativo, contrário de uma idéia absoluta, categórica.
Atitude ou doutrina que afirma que as verdades (morais, religiosas,
políticas, científicas, etc.) variam conforme a época, o lugar, o grupo social e
os indivíduos de cada lugar."
Como pode ver, nada relaciona o termo a teorias da
física ou a relatividade.
Um abraço.
Homero
PS: O Daniel, autor do texto, nada tem a ver com o
Ceticismo Aberto, que foi criado pelo Kentaro Mori e é moderado por mim. É um
site sobre razão e ceticismo, ainda que se dedique a analisar alegações ligadas
com vida alienígena e paranormalidade. Mas sempre de modo racional, cético e
cuidadoso..:-)
Subject: RES: [ciencialist] Fwd: Crítica:
o Tao da Física
Caro
Álvaro,
Álvaro:
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer outra coisa, algo
como as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que todas as
proposições são válidas de algum ponto de vista.
Victor: Pois é, Álvaro. Mas o autor do e-mail generaliza e,
da maneira como pôs a questão, relativistas, astrólogos, seguidores de Capra
em suas posturas místicas, tarólogos, são tudo farinha do mesmo saco, em
termos, segundo penso, de idéias, excluídas aqui quaisquer conotações que se
refiram às pessoas. Refiro-me a idéias, somente. Das duas uma, ou
o Sottomaior não tem o menor conhecimento do que é a Teoria da Relatividade,
ou é leviano em suas afirmações, e quer enganar os seus leitores, na mesma
medida em que o faz os místicos que se apoderam das idéias quânticas,
dando-lhes conotações indevidas, mas que julgam apropriadas no apoio aos
seus intentos.
Sei que, parece, o autor cuida desse negócio de um tal de
Ceticismo Aberto, assunto tratado num site em relação ao qual não vejo sentido
ou utilidade alguma. Uma perda de tempo.
Talvez ele não saiba a diferença entre o que significa
relatividade(ou relativista) e o que significa relativismo. Do
contrário não diria semelhantes tolices.
Parece-me evidente que continuam imperando as dificuldades
geradas pelo nome Relatividade, que é indevido e não faz juz ao que a
Teoria faz. Mas é obrigação de quem se mete a fazer críticas, procurar
esgotar os assuntos sobre os quais pretende tratar, para minimizar
informações errôneas, que possam ser classificadas de levianas.
Que só são prejudiciais aos estudantes e outros
interessados em aprender as coisas como as coisas são.
A relatividade é, antes de mais nada,uma teoria de
absolutos! Isso mesmo!
Não há na teoria da relatividade, nada, absolutamente nada,
que represente algum indício de subjetivismo, de qualquer espécie.
É uma teoria que tem se verificado verdadeira no dia a dia,
resistindo, sem esforços, a todos os testes que são feitos, objetivando
infirmá-la.
É só buscar na literatura existente, que é muito, muito
vasta, o que se tem feito com ela, o que se pode fazer e o que não se pode
fazer com ela. Ou então calar. É mais lucroso assim...
Se pensam que a teoria da
relatividade é mais do que isto:
somente uma teoria
física do espaço e do tempo, que descreve a relação geométrica entre esse
mesmo espaço e esse mesmo tempo, continuam muitíssimo enganados!
Pois é só isto que ela é. Nada tem de
esotérico, de espitirual, nada tem de eu penso e eu acho. Ou sabe ou não sabe.
Nem mais que menos que isso! E toda a realidade que descreve é o
que pode ser medida com réguas e relógios, nos referenciais sede desses
relógios e réguas, e em nenhum outro mais. O que vem associado é um formalismo
matemático, poderoso, que consegue exprimir esse relacionamento entre espaço e
tempo de uma maneira muito competente, permitindo extrair todas as
conseqüências que arrepiam esses que não conseguem, 100 anos depois,
entender, sequer, as essencialidades dos dois postulados
básicos e do Princípio da Equivalência, como é para ser mesmo.
Uma vez, você, Álvaro, disse aqui, a respeito de umas
pequenas querelas sobre o entendimento da relatividade a partir das obras
traduzidas do inglês, acho que foi por aí. Você então disparou, mais ou menos
assim: ...o problema do entendimento da relatividade não está nas
traduções...!. E não está mesmo!. E eu sei o que você quis,
sagazmente, quis significar. O problema da relatividade(ou teoria
dos absolutos) está na compreensão de seus dois postulados básicos e do
Princípio da Equivalência(que faz a transição entre a TRE e a TRG).
O resto é uma parte técnica, que qualquer um com propensões à matemática
pode aprender, sem medo de ser feliz. Está Certo, está certo, e mais umas
hipotesinhas sobre homogeneidade e isotropia, associadas ao espaço e ao tempo.
Para encerrar, entendo que confundir
relatividade(no sentido da Teoria de Einstein, que não diz que tudo
é relativo...), com relativismo, no sentido do subjetivismo, como advogam
alguns filósofos da ciência(ou não), e outros interessados em escafeder
a teoria, verdadeiramente, pode conduzir a desvios do tipo. ( Nada contra
filósofos, aviso). Mas sonhar às vezes ajuda a tocar o barco prá
frente, que atrás vem gente.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro
Augusto (L) Enviada em: quarta-feira, 13 de agosto de 2008
00:07 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist]
Fwd: Crítica: o Tao da Física
Cabe lembrar que os relativistas modernos, descendentes
intelectuais de Hawkings, Penrose e Thorn, encontram-se justamente entre os
maiores apoiadores da mecânica quântica, pois o grande sonho deles é unir
ambas as teorias.
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer outra
coisa, algo como as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que
todas as proposições são válidas de algum ponto de vista. Quanto ao "Tao da
Física", tenho-o desde 1984 e nunca consegui passar da metade. Mas, se
serve de consolo, há coisa muito pior por aí. Leiam, por exemplo, " A dança
dos mestres Wu Li". É de rachar os cornos!
Subject: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da
Física
Sottomaior,
Você disse: Não é à toa que, entre as fileiras
de seus adeptos, encontram-se relativistas, detratores da ciência (em
favor de uma "nova ciência" que inexiste), solipsistas e
pós-modernos.
Victor: Quer justificar a razão pela qual está
incluindo relavistas nesse rol de detratores da ciência?
A que tipo de relativista,
enfim, você se refere?
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Daniel
Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008
14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com;
ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd:
Crítica: o Tao da Física
Tive, há
cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no banco da
praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de súbito dei
conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um elétron
encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais freneticamente,
conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só tinha sentido isso
através do livro de Brian Greene. Sentado na praça, vi as pessoas se
comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e, a animação subindo,
dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os elétrons de seus corpos
participando nesta dança cósmica e frenética, e nesse momento eu soube:
era o Funk das Cachorras a embalar o comportamento dos elétrons do
Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a
ciência ocidental não tinha nada a ver com o misticismo oriental, então
precisa ler O Tao da Física: verá que é isso mesmo. Fritjof Capra inicia
seu O Tao da Física comparando o movimento dos átomos com a Dança de
Shiva, o Senhor dos Dançarinos adorado pelos hindus. É claro que Shiva
não existe, que átomos não dançam e que "som" é algo que só existe no
cérebro de alguns seres vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar,
apenas fazendo uma analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de
comparar a física quântica com o misticismo oriental, ele chega a afirmar
que "de acordo com a teoria de campo, cada partícula, de fato, 'canta,
perpetuamente, a sua canção'" [esta ênfase é minha; todas nesta matéria
também serão]. Então, parece que a comparação é séria. Mas ele admitirá,
em seguida, que é tudo metáfora. E é assim que ele faz por todo o livro:
afirma não querendo afirmar, desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A
intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de mansinho,
torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que pareciam ter
quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro bastante ruim,
pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que, entre as fileiras de
seus adeptos, encontram-se relativistas, detratores da ciência (em favor
de uma "nova ciência" que inexiste), solipsistas e pós-modernos.
O
Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que as
antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas semelhanças" com
a física moderna. No caminho, fomenta uma série de confusões e mal
entendidos, comete abusos epistemológicos e faz afirmações tolas sobre a
sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de Mutação, livro seguinte de
Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No
seu melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais
e teóricos da física, como o processo de observação de partículas e
o significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés
na direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes
e esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking
ou Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema.
Se fosse um livro inteiramente ridículo, seria fácil esquecê-lo. Mas as
boas passagens acabam servindo como cavalos de Tróia carregando as
passagens ruins, dando um ar de legitimidade a idéias que não fazem
sentido. Para os amantes da ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é
um sonho: um físico conceituado defendendo o relativismo e o misticismo,
louvando o "conhecimento intuitivo" e criticando as leis da
lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos,
os fatos da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões;
que objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a
objetividade da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que
a linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o
mundo não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade" são
a mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e
criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria
<<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com
aquilo que está somente no final, no epílogo, de O Tao da
Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado
equipamento, a redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos
sábios orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar
o método científico e começar a meditar? Ou poderá existir
uma influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até
uma síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser
negativamente respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não
disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a
metade se esta clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio
do livro. Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas
formas de conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é
limitada, relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é
superior, absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos.
Este é o ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz
de compreender verdades inacessíveis à razão. De fato, a razão não apenas
é desnecessária à obtenção do conhecimento verdadeiro: ela atrapalha.
Aprendizes budistas são alvo de questões paradoxais, no intuito de
fazê-los abandonar a razão e mergulhar num estado "intuitivo", livre das
"limitações do intelecto" que, de outro modo, se fariam insistentemente
presentes, impedindo o aluno de alcançar a verdade.
Procedendo
mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam acesso ao
verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão entusiasta desta
"sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a humanidade não ficou mais
sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do incremento do conhecimento
racional". Mas que sabedoria é essa? Ela existe? "Os místicos orientais
insistem repetidamente no fato de a realidade última não poder ser nunca
objeto de raciocínio ou de conhecimento demonstrável". E que motivos
resta então para acreditar, se o mesmo pode ser dito sobre qualquer
disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios
místicos, esta forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não
pode ser expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo
intelecto. Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de
forma pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão
suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem
que, embora não possam provar, seguir os ensinamentos de Cristo é o
caminho certo rumo ao paraíso (e que, aliás, perder tempo com crendices
orientais é paganismo e blasfêmia). Sem evidências de um lado e de outro,
como escolher? Aliás, por que escolher? E é claro que não há somente
estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que
este "conhecimento intuitivo" nos revela. Apesar de ele ser
incomunicável, as tradições orientais bem que tentaram comunicá-lo. O
resultado, segundo eles mesmos, é fragmentário e limitado. Mas é este
resultado que o autor usará para fazer as comparações com a
física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como
veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas Capra encontra (ou
seria procura?) uns poucos princípios supostamente comuns a todas.
Basicamente, as grandes descobertas da mística oriental, inexplicáveis em
termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades
isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é
mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas
essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de
um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não
serem traduzíveis em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você
entendeu algo? Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma
parte integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois,
errou. A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E
a sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam
falsas dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure
esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento Capra tenta
explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta, após uma ou
outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer? A maioria dos
epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento: crença
verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento sobre X
quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você
possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil
ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em termos racionais, podem
constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até supor que os
orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for" (eles não
conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que aquilo que eles
obtêm através de meditação e introspecção seja verdadeiro. Mesmo que
seja, não há nenhuma justificativa racional para acreditar - e isto até
eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade
irracional, vaga, ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes,
não quer dizer nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido
tradicionalmente associado, de maneira errada, com coisas vagas,
misteriosas, acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há
absolutamente nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias
como "Quando um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o
que é Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'"
só pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá
nome ao livro. Tao significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu,
proferidas antes de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do
Tao, adotando os processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar
com todo o mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança
incessantes, de natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno
ciclo de opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang,
tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o yin, tendo
atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não
entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele
contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna
transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão
sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria
dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável
adoece, e o doente se torna são! bem, às vezes. =D
A primavera se
torna verão e este se torna primav... quer dizer, se torna outono, depois
inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna
velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo correu bem, ele deu
origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e...
jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o
que desce... err... fica no chão, de uma vez por todas. ='(
Que
fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem de
forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto, muito
menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas sequer têm
oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o fogo (?!), qual o
oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o que dizer do gasoso?
Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são
ensinados não apenas a esperar que os opostos se sucedam ciclicamente.
Eles precisam fazer a manutenção do ciclo (imagine se nós precisássemos
"ajudar" a gravidade!): "No Oriente uma pessoa virtuosa não é aquela que
empreende a tarefa impossível de lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a
que é capaz de manter um equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja:
se as coisas estiverem boas "demais", você deve... ! Além
disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são
transitórias, que todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a
formas fixas objetos, pessoas ou idéias ao invés de aceitar o
universo, em movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi
causado pela idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que
nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro,
temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio. Vazio,
verdadeiramente, é o mesmo que alegria" Upanishad
"Quando se
compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio existe; quando se
compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao
Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem
aquilo que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que
não é simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A
suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo que
ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações com a
física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria oriental é tida
como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos quando pressionados
com argumentos como os vistos acima), e a sabedoria científica é
empírica, factual. Os sábios orientais se preocupam com aquilo que deve
ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre
ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação
<<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério
ao comparar trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e,
acredite, até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais
ampla?), com escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas
áreas, especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa
parte do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde
é possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações
mais impressionantes são de fontes recentes, de escritores que já
conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com tanta liberdade,
impressiona que não tenha feito algo muito melhor. Nos moldes amplos de O
Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da Economia (aliás, veja
isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz
"que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos selecionar dos dados
experimentais, equações e teorias, de um lado, e das escrituras
religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de outro?", a resposta
honesta deveria ser: "qualquer coisa que cole". Sem dúvida, não é outro o
"critério' utilizado por ele. Mas começarei com a promessa do
livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade
obrigam a perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou
taoísta". As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um
todo integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre
si! Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física
e misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os
cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente sofisticados de
observação da natureza, inacessíveis às pessoas comuns. Uma página de um
periódico de física moderna será tão misteriosa para o não iniciado como
uma mandala tibetana. São ambos registros de indagações da natureza do
universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física
subatômica moderna tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...)
Uma profunda experiência mística requer, muitas vezes, similarmente,
muitos anos de aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A
experiência mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em
física moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato
importa, a diferença é brutal: os métodos da física fazem previsões,
comprovadamente eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse
diferente, ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser,
talvez, pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos"
da mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos
orientais consistam sempre em alguma forma de meditação introspectiva,
Capra insiste que eles são "observações" e, daí, salta a conclusão de que
tanto a física quanto o misticismo se baseiam em observação empírica! Mas
não é possível conceber uma busca menos empírica do que a oriental, que
se trata de fechar os olhos e ignorar todos os demais sentidos - "a
apreensão mística da realidade é essencialmente não
sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os
sentidos, com seus instrumentos. E você ainda poderia pensar que a
"observação mística", sendo introspectiva, é uma análise da própria
consciência, uma busca totalmente subjetiva. Mas a pretensão de
objetividade deles é a maior possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o
Universo". Se isto saísse da boca de um cientista, seria com razão tido
como pretensão ridícula. Capra está, portanto, transformando diferenças
radicais em uma semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade
<<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e
misticismo é "a unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a
natureza intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da
física newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os
objetos como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata
os objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo
importante. Ao criticar o "modelo ocidental" da ciência, Capra ataca dois
erros do racionalismo que os próprios racionalistas rejeitaram
profundamente: a idéia pitagórica e platônica de que a matemática "seja"
a realidade; e o dualismo de Descartes, que separou a mente da matéria -
ambos criticados por Carl Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro
morto e faz uma imagem errada, e mais fácil de atacar, da ciência
ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo
mecanicista da ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O
Ponto de Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos
estão isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados?
Bem, o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton
são qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as
partículas quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca,
por que este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de
uma forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais
falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas", mas todas as
partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela força da gravidade)
e relacionadas com o espaço (porque imersas nele). A inter-relação das
partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte
integrante do todo"? Se está dentro do Universo, faz parte dele; e ele é
o todo. É uma tautologia! Não havia (e nem poderia haver) nada na física
de Newton que deixasse de ser "parte integrante do todo".
O
importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito menos
especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade" de que estavam
falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa "inter-relação de todas
as coisas" está restrita a partículas invisíveis, dariam um belo
bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a
questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De fato, a interpretação
prevalecente da física quântica é muito clara: partículas não têm posição
e velocidades definidas num dado momento. É como se não existisse "a
partícula que se move", mas apenas "o movimento da partícula". Se isto é
verdade, não poderia haver concretização mais perfeita da expressão
"intrinsecamente dinâmica". Acontece que esta expressão é de Capra, e não
de algum texto oriental. O melhor que o autor consegue é O Livro das
Mudanças, e suas idéias místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já
abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no
sentido clássico e trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante",
mas até na visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de
posição, pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental
está pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem
posição definida".
E, no entanto, há outras interpretações da
física quântica segundo as quais as partículas possuem posições e
velocidades definidas, embora nós não possamos conhecê-las. Estas
versões, contudo, implicam num estranho efeito de "não-localidade", que
Capra também usará para afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz
que se o efeito de não-localidade for real, a idéia de "dinamismo
intrínseco" não será. Não se pode ter tudo, mas ele finge que
pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão
de que tanto a física quântica quanto a fé oriental são capazes de
"alcançar" a compreensão de paradoxos. Obviamente, a dualidade
partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira farra! Ele celebra que,
depois disto, a ciência "não podia mais confiar completamente na lógica",
e dá vivas ao paradoxo. É onde ele quer chegar: o conhecimento intuitivo
seria superior à razão justamente porque esta última (tão limitada!) não
seria capaz de compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado,
por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um
círculo quadrado" é, longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em
O Tao da Física, você aprende que a física quântica está justamente
falando em círculos quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias
de contradições lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia
oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo
quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua:
"a introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de
certa forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a
questão num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene:
"a natureza faz coisas estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o
cuidado de esquivar-se do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não
contém paradoxos lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não
se compreende ainda o que significa a matéria obedecer a equações para
partículas em certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas
sem dúvida não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer
modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e partícula ao
mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá nem um pouco
melhor do que o ocidental médio neste exercício de tortura mental - mas o
autor garante que "estes paradoxos são característicos do
misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério
quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados
ao nível subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis
e indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e
descontínua, energia e matéria são dois aspectos de um mesmo
fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta
passagem. Vamos aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e
indestrutíveis? Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em
energia pura. E são "indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se
dividir em partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser
realmente indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e
descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria" é apenas um ponto com alta
concentração de energia, isto é, uma forma de energia. E, sabemos, nenhum
lugar é realmente vazio: tudo está permeado por energia. Se nada separa a
energia em "partes", ela é contínua. E como energia e matéria são "a
mesma coisa" (insinua Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito,
"matéria" é apenas "muita energia num mesmo ponto". E estes pontos estão
espacialmente separados entre si. Na grande maioria dos pontos do espaço
não há energia suficiente para se "condensar" em partículas; mas em
alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a energia é tão
concentrada que adquire propriedades materiais, formando o que
denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria
é descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom
esmiuçar. Pense num oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é
"contínuo" ou "descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que "gelo e
água são a mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é contínuo, pois
estará chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas se notar que o
gelo é uma manifestação diferente da água, então dirá que o gelo
é descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos
outros pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo
menos segundo a definição que vimos acima. Para dizer que ela é contínua,
é preciso mudar a definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as
baixas concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto
é o mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em
um sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os
pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas bobagens
do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda... Tem fim,
porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se pode chegar
ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste caso, este "fim"
não é o oposto daquele "sem fim" - e o paradoxo não existe,
portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida
pelos orientais não é paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são
"dois lados de uma mesma realidade", não estão violando o princípio da
não-contradição, dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas
apenas frisando que há relação e unidade entre os opostos, o que é
óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o
oposto do outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao
calor. Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos
orientais - pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse
novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende
isso. Ninguém trata "bem" e "mal" como "microchip" e "ornitorrinco", isto
é, coisas totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo,
quando sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que
eles dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma
realidade". Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais
da mesma realidade", então não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria
ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da
(controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que ela se alinha com
as diversas escolas do misticismo oriental no seguinte sentido: o
Universo é um todo interconectado, e as propriedades de uma parte são
determinadas pelas propriedades de todas as outras. Mas isto é falso:
dois locais que se afastem em velocidade superior à da luz¹ não podem, em
hipótese alguma, causar qualquer coisa um no outro, estando totalmente
isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a
dança de Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia
hindu, é uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o
cosmos: a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais".
Basta dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria
não é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se
tornar matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o
diagrama de um octeto mesônico, da física de partículas, com o diagrama
dos oito trigramas do I-Ching e, embora admita que a semelhança gráfica é
acidental, salienta que ambos enfatizam a mudança e a transformação, em
vez de a estrutura e a simetria (mesmo que ambos sejam
simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e
transformação não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos,
como fica claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas
imagens retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo,
o céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que
tais entidades macroscópicas estejam em constante transformação e
mudança: como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é,
para a física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana -
ou seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que
"a água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim,
ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?) espalhada pelo
cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das flutuações de
energia, gerando e diluindo partículas incessantemente. Segundo o autor
(e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é concebido como uma forma
de matéria tênue e não perceptível, onipresente em todo o espaço e que se
pode condensar em objetos materiais sólidos".
Mas o ch'i é um
"éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou promover a saúde,
tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao contrário, o campo
quântico só tem existência na menor das escalas, e não entra em nosso
corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo existe. O ch'i é
lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações
da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio misticismo é
indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não afirma que o
misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência tem base
mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar
a objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em
Fritjof Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em
filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao
relativismo ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas
vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que,
apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que "os físicos constroem
uma seqüência de teorias parciais e aproximadas, cada uma delas mais
precisa que a anterior, mas não representando nenhuma delas uma imagem
completa e final do fenômeno natural", isto é, a ciência chega cada vez
mais perto da verdade, embora nunca descubra tudo. É esta, e apenas esta,
a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista
mais fanático - se há um - afirma que a ciência pode saber tudo. E,
aliás, pra quê uma imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição
exata de todas as estrelas ou o valor completo de Pi
(3,14159265358979323846264... ao infinito)? O importante é que
o pouco que a ciência sabe (supondo que seja pouco) é garantido. E,
apesar de toda a sua confusão, Capra está de acordo com isto.
Esta
não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus
adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do
autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel
subjetivo de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos
naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza
não são mais que criações da nossa mente caracterizante e
quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente
(...), mas temos de pagar um preço por ele. À medida que definimos o
nosso sistema de conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões
cada vez mais rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo
real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias
dos fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem,
são criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual
da realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas
afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são simplesmente
erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só "elementos da linguagem".
Eles têm existência concreta, são capazes de se curvar e de afetar a
matéria, como o próprio autor várias vezes diz. Como pode uma abstração
da linguagem se curvar e formar buracos negros?
As duas frases
finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias descrevem a
realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima, elas "não são a
própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa não é a cidade" - a
analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase como
significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas teorias
científicas é invenção humana, não existe". E é assim que muitos
entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de
nossa mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos
as coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas
percebidas. E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do
ensino médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e
que reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como
"vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está
comparando estas nuances da ciência moderna com afirmações orientais
realmente radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e
objetos à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya".
Isto é muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o
mundo, mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e
ciência, ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E,
aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto
gera confusão. "Mente", em geral, é sinônimo de "consciência", isto é,
sua mente é você. E não é você quem cria o vermelho, mas o seu cérebro.
Esta diferença é fundamental. É o seu cérebro, e não você, que faz a
freqüência de luz emitida pela maçã ser percebida como "vermelha". E isto
não está sob controle da sua consciência, isto é, não está sob o seu
controle. Ou seja: você não pode decidir ver a maçã como
"azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os
fenômenos observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a
alegação de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como
percebemos o mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e,
pior, acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da
digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor
realmente questiona a objetividade científica, e o faz por duas razões:
primeiro, a física quântica mostrou que, como o observador influencia o
sistema observado, a objetividade é um mito; e, segundo, a relatividade
mostrou que espaço e tempo não existem concretamente, sendo apenas
ilusões descritivas criadas pela mente humana. As duas coisas estão
erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da
Física. É possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço
não existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar
e afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que
está no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero
apresentar-vos brotaram do terreno experimental da física, e aí reside a
sua força. São radicais. Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por
si só, estão condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma
união das duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este
é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé oriental,
com o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos" da teoria da
relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o tempo, isolados, são
relativos aos observadores. Ser relativo é muito diferente de "não
existir". Mas é pior: Capra esquece que, para Einstein, o conjunto
espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra
bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas
levam o observador a influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso
de onda", quando o objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e,
logo que é observado, passa a ter propriedades típicas de partícula.
Parece místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula
fazendo um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda
encostando um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na
verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o estado das
partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não se trata de os
dados serem relativos e subjetivos, pois eles não podem variar segundo a
vontade do observador. São apenas dados mais ou
menos inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a
30km/h e, quando você pôs o bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este
valor que você medirá. Mas isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é
perfeitamente objetivo: sua medição mostra o valor de um giro de roda que
foi afetado por um bastão, de um certo modo. É verdade que você não
obteve a medição que pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é
objetiva: um bastão afetando uma roda.
O que temos são dados
objetivos, porém de eventos diferentes. Não há dado ou distorção
subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da observação que afeta o
objeto, e não o observador. E, pra ser mais exato, a observação não afeta
nem o objeto, mas somente a situação do objeto. Capra não sabe a
diferença e, por isso, em mais uma afirmação confusa, ele manda
essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o
observador humano ser necessário, não só para observar as propriedades de
um objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o
observador é essencial para o objeto - e logo para o Universo. Mas
significa apenas o que acabamos de ver: que a observação afeta a situação
do objeto. Só que é dito da pior maneira: em vez de "a 'observação' é
'uma das causas' do 'fato observado'", Capra simplifica para "o
'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então, muitos entendem até que
objetos não podem existir sem observador - ignorando assim todas as
evidências de que o Universo existiu por bilhões de anos, sem ninguém pra
ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que
nos mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa
o "colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda,
seja de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e
sua consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que
a onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela
está perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de
qualquer partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da
Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao
<<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por
exemplo, a idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina": "O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava
associado com o céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e
feminino, era representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não
sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente
patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os
seres vivos do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais
escrita História da Filosofada, taxar como "femininas" ou "masculinas"
uma coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos,
na sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a
afirmações bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física
moderna (...) podem levar-nos até Buda ou até à bomba atômica, e compete
a cada cientista decidir que caminho tomar". Ou seja: quem discorda de
Capra é, automaticamente, apologista da guerra, da destruição e da morte.
Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto
não é preciso argumentar e o leitor ainda ignora o que virá, Capra
aproveita pra soar radical: "os padrões que os cientistas observam na
natureza estão intimamente ligados aos seus modelos mentais, com os seus
conceitos, pensamentos e valores". É fácil entender isto assim: dois
cientistas, um ateu e outro religioso, observam as mesmas células; um vê
DNA, outro vê "energia vital". Ou seja: as mesmas observações mostram
padrões diferentes, conforme os vieses subjetivos de cada observador o
que é ridículo e, embora pareça, Capra não o diz. Por que ser tão
vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a
ciência visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo
gere riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões,
pesquisaria escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se
você pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de
Y. Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi
escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com um posfácio. Quem o
esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo tipo de interconexão
que emergiu recentemente (...) faz surgir a possibilidade intrigante de
ser possível relacionar a física subatômica com a psicologia de Jung e
talvez mesmo com a parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no ar, sem
ao menos dizer do que se trata. Sem comentários.
*****
Num
dos piores parágrafos do livro, Capra acusa o dualismo cartesiano (a
idéia nada científica de que mente e matéria são substâncias diferentes)
de ser a principal causa das tragédias do mundo. E o raciocínio é uma
pérola:
"Esta fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do
mundo 'de fora', visto como uma multiplicidade de objetos e
acontecimentos separados. O meio ambiente é encarado como se se tratasse
de partes separadas a ser exploradas por diferentes grupos de interesses.
A visão fragmentária estende-se à sociedade, dividida em
diferentes nações, raças, religiões e grupos políticos. A convicção de
que todos estes fragmentos - em nós próprios, no nosso meio ambiente e na
nossa sociedade - estão, de fato, separados pode ser tomada como a
razão fundamental para as presentes séries de crises sociais, ecológicas
e culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres humanos
nossos semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta distribuição
das riquezas naturais, criando conflitos econômicos e políticos; uma
onda de violência crescente e imparável, espontânea e institucionalizada,
e um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou muitas
vezes física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é, sem
dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982. E quanto simplismo!
Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de Descartes, o mundo já era
dividido em facções e, obviamente, tanto mais cheio de guerras quanto
mais se recua no tempo; mesmo o Oriente, com sua "visão orgânica", é
dividido em países, religiões e grupos políticos; a ciência ocidental, ao
contrário das religiões, é materialista em vez de dualista.
E nem
seria preciso dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia filosófica,
sobre a natureza da consciência, jamais poderia direcionar o
comportamento dos indivíduos, o tratamento do meio-ambiente e toda
a organização social e política. A colocação de Capra, que virou
livro, é exatamente o que parece: a opinião irrefletida de um
físico-místico sobre questões psicológicas e sociais.
Concluindo:
a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando o senhor Fritjof Capra
admite que a Dança de Shiva é, afinal de contas, apenas uma metáfora para
falar do Universo, é só para ele poder dizer que a física moderna também
não passa de uma espécie de metáfora sobre a realidade: "Quer o deus
bailarino quer a teoria física são criações do espírito: modelos para
descrever a intuição do seu autor acerca da realidade".
Ocorre que
a teoria física não é "criação" da mente de ninguém, e sim uma
descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por imaginação, mas por
fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais "criação humana" do
que a geometria. E extraterrestres jamais reinventariam Shiva, mas
redescobririam a física quântica e a geometria, porque estas são verdades
independentes da mente de seus descobridores.
É bastante adequado,
então, que o ícone central da proposta de O Tao da Física - a Dança de
Shiva - revele-se também o ícone ideal para simbolizar toda a confusão
que permeia a obra: ora tratando a dança divina como a exata realidade,
ora assumindo que é pura imaginação - e então fazendo o mesmo com tudo o
mais que sustenta a obra - o autor vai enredando o leitor em um texto
cheio de ambivalências e contradições dissimuladas.
O Tao da
Física foi apenas o início. Nele, ainda podemos ler (apesar do que vimos
há pouco): "a visão orgânica do mundo não é vantajosa do ponto de vista
da construção de máquinas, nem adequada para lidar com problemas técnicos
de um mundo superpovoado". Capra concedia que a "visão limitada" do
(suposto) dualismo ocidental era, embora incapaz de alcançar a
"verdadeiro saber", adequada à tecnologia e aos problemas mundanos da
sociedade.
Mas ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação,
Capra resolveu que a sua "visão orgânica" não era boa apenas para
descrever partículas ou "intuições" de sábios orientais, mas para quase
tudo no mundo - até para acabar com a fome! Hoje, em sua obra mais
recente (Conexões Ocultas), ele chega a citar Morowitz, e sua Teoria de
Gaia, com aprovação: "a vida é uma propriedade dos planetas, e não dos
organismos individuais". Pelo visto, um astronauta que saia do planeta
estará morto, embora ainda fale, pensa e seja saudável.
O Tao da
Física, vale lembrar, ousa até explicar o porquê de a ciência ocidental
ter cultivado uma tradição tão "mecanicista" e "limitada", abrindo mão do
"conhecimento superior intuitivo" hoje típico dos orientais. A explicação
é incrível: a idéia de lei fundamental, que é o cerne da visão
mecanicista, teve origem na tradição judaico-cristã e em sua idéia de um
legislador divino. A ciência ocidental é limitada, segundo Capra, por
culpa do cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991,
participou de outro livro, desta vez tratando das semelhanças entre "a
nova visão de mundo" (a mesma de O Tao da Física) e, adivinhe, a teologia
cristã. Você leu certo: em Pertencendo ao Universo (título redundante,
magnificamente Capriano!) não só a física moderna e a fé oriental têm
paralelos entre si, mas ambas têm paralelos com o cristianismo! Pelo
visto, a suposta influência cristã na ciência ocidental não pode ter sido
tão má assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof
Capra tenha suas obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do
Projeto Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da
Física ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais
recente clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua
já famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é
pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto
fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em
O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o fenômeno da conexão entre duas
partículas distantes (que Capra usa para dizer que "tudo está em tudo"),
parece que Greene lembrou de O Tao da Física:
"Na interpretação de
algumas pessoas, isso significa que 'todas as coisas estão conectadas a
todas as demais' ou que 'a mecânica quân-tica nos emaranha a todos em uma
única totalidade universal' (...). Esses arrebatamentos, ainda que eu
aprecie o sentimento por eles produzido, são exagerados e
insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu
evidentemente escolhi a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado
pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era
(...) afirmam que o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria
matéria são ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em
oposição, a visão científica predominante é que a mente constitui o modo
como percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que
desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma restrição à sua
realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas necessidades
requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência nos ensina a
ser razoável ter como
certo."
__________________________________________
¹
Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é claro. O
próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão do Universo
se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre si, que se
afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por
Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
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