SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF - site Feira de Ciências FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/08/2008 18:24
Álvaro,
a seriedade de um site não está vinculada ao fato dele
estar sob hospedagem paga ou gratuita.
Eu procuro um host gratuito por questão de princípio e
acredito que todo site ou blog de caráter científico sério deveria ter apoio de
alguma entidade que pudesse enxergar um palmo adiante do nariz ... até
governamental, se não for acreditar demais!
Abrir um precedente neste propósito seria interessante e
serviria de exemplo a outras firmas, particulares ou governamentais, pois
estariam prestando um inestimável serviço à população. Quando algo assim
acontecer, talvez aconteça tb do governo colocar como ´obrigatório´ exibir
programas do History Chanel, National Geografic etc., na televisão
aberta.
Mas, para contentá-lo, vamos fazer o seguinte: eu lhe
envio R$15,00/mês e vc assume o Feira de Ciências com seriedade. Envie
coordenadas para depósito em C.C.
Subject: Re: [ciencialist] OFF - site
Feira de Ciências
Caro Léo,
Mude seu site para um provedor pago, que custa R$ 15 por
mês, e pare com essa choradeira de "buá, buá, ninguém quer me hospedar de
graça". Francamente, se você não está disposto a gastar nem R$ 15 por mês,
não sei que tipo de seriedade podemos esperar do seu site.
Subject: [ciencialist] OFF - site Feira
de Ciências
Olá amigos do C-List,
Por total falta de ética, o provedor que hospedava o
Feira de Ciências fechou as portas sem dar o mínimo aviso ou atenção a seus
clientes. Função disso o site ficou 1 mês off-line e, com isso, perdeu todo
direcionamento via Google e demais motores de busca --- e isso é normal; os
motores de busca realmente fecham as informações para sites que estão fora
do ar --- muito justo!
Agora, para voltar ao direcionamento, via Google por
exemplo, é preciso uma certa ´massa´ de procura ao site. É nesse item que
solicito dos amigos, dispensarem alguns segundos, e entrarem no site, agora
com novo provedor, clicando aqui: www.feiradeciencias.com.br
.
Quem puder dar uma breve navegada pelo site em busca
dos típicos ´bugs´ derivados do envio em massa de arquivos via FTP (página
que não entra, figura que não entra, texto truncado etc.), e puder me enviar
as anotações desses ´bugs´, fica meu antecipado agradecimento.
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.1/1605 - Release Date: 11/8/2008 16:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 19:12
Obrigada, queridos, lindo quer dizer tudo de feliz, tudo de bom, tudo de amplo e desejo que ele seja lido e lido e mais lido por muitos, pois os que lerem de seus versos e abrirem a arte de cada página sentirá o mesmo que estou sentindo.
Pena aos que atiram pedras, antes mesmo de saber do que se trata, pois não terão oportunidade de compartilhar de amor e o calor dos mais doces desejos de um mundo melhor, permeados de muito carinho e comemoração por cada novo leitor.
Sinto aos que atiram pedras, pois poderiam remeter ao invés disso pétalas de rosas, flores, algo do gênero, menos felino ou mesmo rancoroso que a inveja das palavras remetidas por alguns (digo quase só 1, risos). Bjs, bjs e mais bjos, tão lindos quanto o livro que foi editado, não só por mim, mas por toda a equipe que se dedicou e que confiou a mim SUAS MONOGRAFIAS, minha obra foi gratuitamente editada e foi estudo de 2 estudantes da ECA-USP. O que pra mim é uma honra, e o trabalho delas, sim, FICOU LINDO! Literalmente!
Acho que o "lindo" que a professora postou sobre seu livro, inclusive
entre aspas, foi uma brincadeira, a expressão da satisfação que um
autor tem com seu trabalho, com uma conquista.
Postura muito saudável, aliás..:-) Nada que possa ser confundido com
auto-elogio ou qualquer coisa assim. Foi uma maneira gentil e
brincalhona de se referir ao seu primeiro livro.
Parabéns, professora, publicar um livro é um evento significativo.
RIO
- O Centro Educacional da Lagoa (CEL) direcionou seu projeto Mergulho
nos Estudos, voltado a preparação de alunos para os vestibulares mais
disputados do país e para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que
será realizado no próximo dia 31 de agosto. O Mergulho nos Estudos são
aulões realizados aos sábados, como parte do curso pré-vestibular do
CEL para alunos que concluíram ou estão na última série do ensino
médio. O projeto é aberto a estudantes de outras escolas, que pagam
apenas R$ 20 por sábado.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 20:16
Independente de ser ou não uma ciência, acho besteira descer os argumentos
ao nível das comparações rasteiras, e esperar que nesse nível os
argumetnos da psicanálise possam ser vencidos. Pelo contrário, pode ter
justamente o efeito de fortalece-los.
Perdoe os argumentos ruins e falaciosos que usarei abaixo só para efeitos
de comparação, e para mostrar que o cerne da questão (a validade ou não
dos argumentos da psicanálise) nem de longe foi tocado no seu email. Tudo
ficou nas comparações rasteiras e argumentos "espantalhosos".
> Então a tarologia e a astrologia devem ser tratadas como válidas e
> necessárias (...),
Espantalho (ou extremo-oposto, sei lá... tô sem o guia aqui).
> quantas pessoas, principalmente mulheres não vão a tarólogos(as) e
> gastam seu dinheiro atrás de tratamento espiritual, tratamento este que
> as deixam extemamente satisfeitas, tanto que voltam várias vezes.
> Quantos incautos consultam-se com gurus místicos (os mestres em ciências
> do oculto, que trabalham com as tais letras apagadas de sabedoria
> milenar) e fazem seus tratamentos espirituais, cuidando das coisas da
> alma?
> Em ambos os casos, apesar das influências externas, no caso da primeira
> dos estados emocionais reprimidos e da segunda do efeito dos astros na
> personalidade, tudo pode ser resolvido na conversa. E muitas outras.
Uma conversa pode resolver *muitos* dos problemas psicológicos das
pessoas, independente de ser uma conversa de psicanalistas, de amigos, de
astrólogos, de estranhos... o que seja.
As pessoas podem ficar perfeitamente satisfeitas com isso, e até serem
"curadas" psicologicamente, mesmo se não for científico o "tratamento".
Até aí, nenhuma novidade, e isso, por si só não justifica o rótulo de
pseudociência para a psicanálise. Os placebos, por exemplo, têm efeitos
muitas vezes evidentes, e nem por isso a química ou farmacologia pode ser
logo rotulada de pseudociência.
> O critério que você apresentou é totalmente inaceitável, percebe.
> E por que eu não poderia comparar a psicanálise e astrologia? São tão
> parecidas. Nenhuma das duas é científica, mas ambas se consideram como
> tal.
Você pode comparar perfeitamente e até dizer que são parecidas, segundo o
vago critério acima. Mas seguindo um raciocínio parecido: "Porque não
posso comparar o pelé e o Roberto Carlos? Nenhum dos dois é rei, mas ambos
se consideram como tal".
Sim, eu sei, é um pseudo-argumento dos mais ridículos. Mas mostram o
quanto o raciocínio acima é vago como argumento, principalmente para
comparar coisas tão díspares quanto uma disciplina médica (mesmo que
questionada externamente) e um conjunto desconexo de teorias exotéricas.
> Não acho que o que não pode ser dissecado pelo método científico é
> picaretagem, o que acho picaretagem é se disfarçar algo de científico
> pra tirar dinheiro dos outros.
Independente de você acreditar ou não na psicanálise, é injusto dizer (sem
conhece-la) que ela foi feita "para tirar dinheiro dos outros", se
"disfarçando" de ciência.
Pelo menos a maioria dos seus criadores viam-se como cientistas, portanto,
não era um "disfarce". E viam-se como médicos, por isso não era uma
questão simples de roubo ("tirar dinheiro dos outros").
Não estou defendendo a psicanálise (quem tem condições de fazer isso é só
o Bulcão, ou algum dos lurkers dessa mailing list que eu não me lembre).
Só pedindo que por favor sejam usados argumentos melhores e mais
embasados, que não sejam simples comparações simplistas. Essa lista merece
bem mais que isso.
Gil
SUBJECT: Re: [ciencialist] DIOXINA NAS GARRAFAS PET FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 20:17
Na pesquisa via google achei logo este site também. Inclusive o
"quatrocantos" é ótimo em desmistificar estas lendas urbanas ;-)
Alvaro Augusto (L) escreveu:
> Bullshit, urban legend: http://www.quatrocantos.com/LENDAS/94_dioxina_microondas.htm
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Silvio
> To: totalmentelivre@grupos.com.br ; tania ; sylma cordeiro andrade ; RETRANS e-Ventos ; politica-br@yahoogrupos.com.br ; politicab@yahoogrupos.com.br ; politica@cnbb.org.br ; polemica@yahoogrupos.com.br ; P.R. ; Maura beltrame ; Maria Teresa Gontijo Cordeiro ; maria lúcia ; Maria Lina ; Leidy Santos ; globalizacao ; Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br ; COMUNIDADE LITERÁRIA ; Claudio Gontijo Cordeiro ; ciencialist@yahoogrupos.com.br ; ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br ; Beth&Bella. ; Acropolis_@yahoogrupos.com.br ; '+Movimento Corrupção Zero' ; * Gracias*
> Sent: Tuesday, August 12, 2008 10:58 AM
> Subject: [ciencialist] DIOXINA NAS GARRAFAS PET
>
>
>
>
>
> AVISO 9CONSELHO0 DISTRIBUIDO PELA UNIMED.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: Marcelo c Pinto <Marcelop2007@aol.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 21:05
DNFTT
Profª Cristiana Passinato escreveu:
kkkkkkk
NEM QUE O COMPRASSE, o venderia pro senhor, passar bem...
Atualização: Duas notícias. Primeira, o vídeo circulado é bem real, e há outros tão surpreendentes. Segunda, seu autor, Tom Warner do grupo ZT Research, solicitou que todos os vídeos sejam removidos da Internet, já que são parte de uma pesquisa em andamento.
Torcemos para que ele possa logo divulgar oficialmente todos os
vídeos que capturou, já que merecem cada um das centenas de milhares de
espectadores que assistiram às belas imagens. Que são reais, de relâmpagos de verdade!
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 22:34
SUBJECT: RE: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/08/2008 22:42
Cris, alô!
Seguim: vc tem todo o direito de ficar metida com o seu livro.
Se pintar por aquí, vou acabar comprando.
Estou curioso.
Não é fácil escrever um livro... NÃO MESMO!
Parabens! Boa sorte!
( vc é bem gatoza, também... eu ví...:)
Beijo & braço!
Muliro SP 13/agt
To: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br; umtoquedemotivacao@umtoquedemotivacao.com; pesquisas-de-quimica@googlegroups.com; Professores_de_Quimica@googlegroups.com; ensquimica@googlegroups.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br From: crispassinato3@gmail.com Date: Tue, 12 Aug 2008 20:47:18 -0300 Subject: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO
O Profº Edvan foi o comprador nº 01 (e à distância) do meu lindo livro: Ebulições.
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/08/2008 23:23
Sempre tem um numa lista de discussão mesmo, kkkkk
Um Troll , na gíria da internet,
designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a
desestabilizar uma discussão, provocar e enfurecer as pessoas
envolvidas nelas. O termo surgiu na Usenet, derivado da expressão trolling for suckers (lançando a isca para os trouxas), identificado e atribuído ao(s) causador(es) das sistemáticas flamewars.
Filosoficamente, o comportamento do troll pode ser encarado como um teste de ruptura da etiqueta, uma mais-valia das sociedadescivilizadas. Perante as provocações insistentes, as vítimas podem (ou não) perder a conduta civilizada e envolver-se em agressões pessoais.
Há trolls de todo tipo, desde o mais ignorante e rude que xinga e provoca floods, até o mais apto intelectualmente que discursa com o objetivo de desestabilizar o interlocutor
e levá-lo a fúria para depois desqualificá-lo, matando seu argumento e
abalando sua reputação num forum. Para o troll, a reação a um
comentário polêmico é considerada uma diversão, uma forma de extrair prazer na indignação das pessoas e observar seu desequilíbrio emocional e mental.
Há várias sistemáticas desenvolvidas por trolls para actuar num fórum de Internet, entre elas:
Jogar a isca e sair correndo: consiste em postar uma mensagem de polêmica muito grande já esperando uma grande reação de cadeia e flame war.
Porém o troll não se envolve mais na discussão ele some após a mensagem
post original e se diverte com a repercussão. Uma forma mais branda é
postar noticias polémicas só para observar a reação da comunidade.
Induzir a baixar o nível: alguns trolls testam a paciência
dos interlocutores, induzem e persuadem a pessoa a perder o bom senso
na discussão e apelar para baixaria e xingamentos.
Com isso, o troll "queima o filme", consegue que se a pessoa se
auto-difame na comunidade por ter descido a um nível tão baixo.
Repetência de falácias: outro método usado que induz ao
cansaço, aqui o troll repete seu conjunto de falácias até que leve seu
interlocutor a exaustão, ganhando a discussão por abandono do oponente.
Desfile intelectual: um troll pode ter bom nível
intelectual, sofisticando seu vocabulário diante dos outros
discursantes, desfila referências e contradiz os argumentos dos rivais
por conhecimento e pesquisa, muitas vezes os expondo ao ridículo e
questionando sua formação educacional.
Transpor autoria: é muito comum também um troll acusar sua
vítima de ser um troll para tirar de sí a identificação como tal
abrindo caminho para alternativas anteriores.
O que motiva um troll a agir geralmente são: auto-afirmação, ideologia, fanatismo, inveja ou simplesmente ociosidade.
Indivíduos e grupos rivais ainda se estruturam em forums motivados por
vingança de guerras trolls anteriores. Em entrevistas na Usenet, trolls
famosos confessaram que buscavam apenas um pouco de atenção e combater
o tédio do cotidiano. A maioria deles também portava alguma
característica mal-resolvida de personalidade, como trauma, fracasso financeiro e amoroso e até diagnosticos psiquiatricos.
Alguns trolls simpatizantes por determinado assunto agem em grupo,
muitas vezes numerosos. Dentro desse grupo alguns tem papel na
argumentação, outros na ridicularização e outros apenas na concordância
intimidando o adversário emocionalmente, quase sempre o levando a
abandonar a discussão. É muito difícil combater trolls em grupo, sendo
um Moderador necessário para banir todos em caso de persistência.
Em certos forums esses indivíduos podem ser forjados por uma única
pessoa, respondendo por várias pessoas virtuais diferentes para embasar
sua própria opnião. Esse recurso é conhecido como clone e sua eficácia depende da eficiência do Moderador de um forum que pode facilmente identificar clones por números IP.
Há casos de um Moderador se aliar a um grupo de trolls e atrairem
vítimas a expor a sua opnião e discordância aos temas debatidos mas que
logo em seguida são massacrados por todos. Isso gera o sentimento de
satisfação à todos da comunidade. Esse fenómeno é recente e actualmente
observado em blogs e comunidades do Orkut,
onde os moderadores/autores actuam por meio da intolerância,
preconceito e provocação (disfarçados de opinião) e junto formam um elo
comunitário de auto-afirmação.
Imagem que representa o jargão:
"Não alimente os trolls"
Para combater trolls de forma eficiente, aos usuários e frequentadores de comunidades apenas uma grande eficiente regra: Não alimente os trolls. (do inglêsDon't feed the trolls). Significa ignorar completamente
alguém que se comporta como troll mesmo que a vontade de responder seja
grande. Um troll não tem nada a perder, ele sempre vai voltar e
incomodar - ele precisa de atenção para obter prazer e ser bem
sucedido. Ignorando um troll os usuários não apenas intimidam seu ato
como também provocam profundo desgosto e frustração nele. Isso nem
sempre é fácil e exige as vezes muito esforço da comunidade por meses
mas o metódo é eficiente. Se ninguém absolutamente dá atenção ao troll,
ele desiste de actuar por desgosto de não conseguir resposta as suas
provocações.
No caso de blogs e comunidades, apenas ignorar e evitar a frequência
ao local. Por mais que sejam revolvantes em conteúdo, a presença apenas
por trolls uns concordando com outros põe em cheque a credibilidade do
blog/comunidade e este não mais é levado a sério. No orkut convém
também denunciar a comunidade à equipe do site.
Aos moderadores de comunidades, existem meios de evitar que um troll provoque estragos, as recomendações são as seguintes:
Estabelecer regras rígidas de comportamento e respeito à outros
usuários, vigiar todo o conteúdo das mensagens para se certificar que
nenhum direito está sendo violado.
Cortar pela raiz comentários provocativos, banindo temporária ou permanentemente os autores e aqueles que replicarem.
Ignorar ameaças (morte, processo) agir friamente em face de um clima desestabilizado.
Não deixar se envolver ideologicamente contra a opnião do troll,
isso leva a geração de novos trolls que discordam do anterior e tem
respaldo do Moderador. Isso abala a credibilidade do próprio forum.
Fazer chegagem de IP
sempre para certificar-se que não há clones. Dar um ultimato a um grupo
de opnião troll quando esses começarem a passar dos limites e não
hesitar de banir todos eles se o caso de persistência.
Uma regra mais invasiva mas não tão bem vinda é deletar todas as
mensagens do troll a ponto dele mesmo que ele tenha todos seus
comentários deletados, gerando cansaço e desistencia. Esta regra é
eficiente mas muito perigosa pois pode afastar contribuidores legítimos
apenas levantando pontos de polêmica na comunidade. É também usada como
meio de ferramenta de um moderador censor/troll o que pode arruinar a
comunidade e sua reputação.
Há muitos temas que são campo de atuação de trolls. No início do
fenômeno na Usenet era observado embates de opnião sobre tecnologia: computadores, sistemas operacionais e empresas de tecnologia e até hoje esse é um grande motivador aos nerds e geeks que habitam comunidades. O termo nasceu nesse meio e ainda é mais conhecido e propagado nele.
Em forums mais generalistas, a discussão política e de temas
polémicos é muito grande movimentando grande números de pessoas e
opniões. Atualmente o fenômeno pode ser constatado no Orkut em
comunidades Neoliberalismo e Marxismo. Há também um fenómeno de trolls que se unem em ideologias condenáveis e criminosas, como suporte ao nazismo, racismo, pedofilia e difamação a mulher.
A par da evolução das técnicas de trolling, também as contra-medidas evoluiram.
Usenet - uma forma típica é o spam ou crossposting. Aqui o troll desrespeita regras de etiqueta importantes do grupo de discussão, sejam elas quais forem. De facto, existem grupos onde medidas drásticas tiveram que ser tomadas para limitar estes abusos;
Lista de discussão (a.k.a. mailing list) - facilmente controlável, uma vez que são administradas e o troll pode ser banido (bloqueado);
Fóruns - locais de discussão, por vezes intensa (sem necessariamente envolver trolls), é possível em alguns sistemas moderar o troll
através do trabalho eficiente da moderação. Geralmente em fóruns são
facilmente reconhecidos por suas atitudes, entre elas podemos citar:
Uma de suas características em discussões em fóruns e postar ofendendo
pessoas que ele não conhece, falando coisas do tipo "quem usa Sistema
operacional XXX é bixa escrota" ou "essa musica é de viaddos escrotos"
e ainda "tem que ser um um doente retardado para comprar um placa de
vídeo de não sei quantos mil reais". Esses são alguns exemplos entre
outros arroubos de recalque extremo. Em fóruns onde existe pontuação de usuários geralmente eles tem poucos pontos. ;
Wikis - espaços de edição colaborativa, onde por vezes surgem conflitos difíceis de detectar: se um dos intervenientes é um troll ou se tem apenas uma opinião divergente. Nestes sistemas, o troll tende a tentar desacreditar a cadeia de poder (administradores, por exemplo), e posteriormente fazer-se de vítima, quando desmascarado;
Weblogs - nestes locais de livre expressão de opinião, o troll
costuma deixar mensagens provocadoras, ou difamatórias. A facilidade da
interligação entre diferentes weblogs contribui para o crescimento do troll. Num fenômeno mais recente, existem agora Blogs Trolls onde os autores atiçam desconhecidos a opniar e os massacram com sua comunidade de apoio (outros comentaristas).
IRC - outro meio de comunicação antigo, onde o troll se diverte através de uma grande variedade de técnicas, a desrespeitar as regras de etiqueta pré-estabelecidas. Neste meio pode ser banido ou expulso do canal (sala), ou mesmo do servidor, em casos mais graves.
Orkut - Através da criação de perfil falso, o troll semeia o caos e a discórdia nas comunidades, quebrando toda e qualquer etiqueta.
Só resta então à moderação expulsá-lo. Os trolls que usam perfis
verdadeiros geralmente atraem muito ódio em seus perfis e passam a ser
difamados na rede.
para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)
Obs: o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar DA preposição 'por'
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'I (gue, que, GUI, qui)
Não se acentua mais 'I e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume
Hífen
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
Obs: em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
obs: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
obs2: uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
Obs: o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
Observações Gerais
O uso do hífen permanece
Exemplos
Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto'
ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N
pan-americano, circum-navegação
Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio
pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem'
Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais)
cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 00:19
Caro Victor,
Acho que sua crítica é
absurda. Ninguém chama Einstein de relativista, nem os relativistas acreditam
que Einstein era um deles. Acho que você tá muito afetado, relaxa homem. Quando
falamos em relativistas falamos de pessoas que acreditam que tudo é relativo e
que usam a relatividade como os charlatães usam a física quântica ao justificar
seus misticismos.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: RES: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da
Física
Caro
Álvaro,
Álvaro:
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer outra coisa, algo como
as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que todas as
proposições são válidas de algum ponto de vista.
Victor: Pois é, Álvaro. Mas o autor do e-mail generaliza e,
da maneira como pôs a questão, relativistas, astrólogos, seguidores de Capra em
suas posturas místicas, tarólogos, são tudo farinha do mesmo saco, em termos,
segundo penso, de idéias, excluídas aqui quaisquer conotações que se refiram às
pessoas. Refiro-me a idéias, somente. Das duas uma, ou o Sottomaior
não tem o menor conhecimento do que é a Teoria da Relatividade, ou é leviano em
suas afirmações, e quer enganar os seus leitores, na mesma medida em que o faz
os místicos que se apoderam das idéias quânticas, dando-lhes conotações
indevidas, mas que julgam apropriadas no apoio aos seus intentos.
Sei que, parece, o autor cuida desse negócio de um tal de
Ceticismo Aberto, assunto tratado num site em relação ao qual não vejo sentido
ou utilidade alguma. Uma perda de tempo.
Talvez ele não saiba a diferença entre o que significa
relatividade(ou relativista) e o que significa relativismo. Do
contrário não diria semelhantes tolices.
Parece-me evidente que continuam imperando as dificuldades
geradas pelo nome Relatividade, que é indevido e não faz juz ao que a
Teoria faz. Mas é obrigação de quem se mete a fazer críticas, procurar
esgotar os assuntos sobre os quais pretende tratar, para minimizar
informações errôneas, que possam ser classificadas de levianas.
Que só são prejudiciais aos estudantes e outros
interessados em aprender as coisas como as coisas são.
A relatividade é, antes de mais nada,uma teoria de absolutos!
Isso mesmo!
Não há na teoria da relatividade, nada, absolutamente nada,
que represente algum indício de subjetivismo, de qualquer espécie.
É uma teoria que tem se verificado verdadeira no dia a dia,
resistindo, sem esforços, a todos os testes que são feitos, objetivando
infirmá-la.
É só buscar na literatura existente, que é muito, muito
vasta, o que se tem feito com ela, o que se pode fazer e o que não se pode fazer
com ela. Ou então calar. É mais lucroso assim...
Se pensam que a teoria da
relatividade é mais do que isto:
somente uma teoria
física do espaço e do tempo, que descreve a relação geométrica entre esse mesmo
espaço e esse mesmo tempo, continuam muitíssimo enganados! Pois é só isto que ela é. Nada tem de esotérico,
de espitirual, nada tem de eu penso e eu acho. Ou sabe ou não sabe. Nem
mais que menos que isso! E toda a realidade que descreve é o que pode ser
medida com réguas e relógios, nos referenciais sede desses relógios e
réguas, e em nenhum outro mais. O que vem associado é um formalismo matemático,
poderoso, que consegue exprimir esse relacionamento entre espaço e tempo de uma
maneira muito competente, permitindo extrair todas as conseqüências que arrepiam
esses que não conseguem, 100 anos depois, entender, sequer, as
essencialidades dos dois postulados básicos e do Princípio da
Equivalência, como é para ser mesmo.
Uma vez, você, Álvaro, disse aqui, a respeito de umas
pequenas querelas sobre o entendimento da relatividade a partir das obras
traduzidas do inglês, acho que foi por aí. Você então disparou, mais ou menos
assim: ...o problema do entendimento da relatividade não está nas
traduções...!. E não está mesmo!. E eu sei o que você quis,
sagazmente, quis significar. O problema da relatividade(ou teoria dos
absolutos) está na compreensão de seus dois postulados básicos e do Princípio da
Equivalência(que faz a transição entre a TRE e a TRG). O resto
é uma parte técnica, que qualquer um com propensões à matemática pode aprender,
sem medo de ser feliz. Está Certo, está certo, e mais umas hipotesinhas sobre
homogeneidade e isotropia, associadas ao espaço e ao tempo.
Para encerrar, entendo que confundir
relatividade(no sentido da Teoria de Einstein, que não diz que tudo é
relativo...), com relativismo, no sentido do subjetivismo, como advogam
alguns filósofos da ciência(ou não), e outros interessados em escafeder a
teoria, verdadeiramente, pode conduzir a desvios do tipo. ( Nada contra
filósofos, aviso). Mas sonhar às vezes ajuda a tocar o barco prá
frente, que atrás vem gente.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro
Augusto (L) Enviada em: quarta-feira, 13 de agosto de 2008
00:07 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist]
Fwd: Crítica: o Tao da Física
Cabe lembrar que os relativistas modernos, descendentes
intelectuais de Hawkings, Penrose e Thorn, encontram-se justamente entre os
maiores apoiadores da mecânica quântica, pois o grande sonho deles é unir ambas
as teorias.
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer outra
coisa, algo como as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que
todas as proposições são válidas de algum ponto de vista. Quanto ao "Tao da
Física", tenho-o desde 1984 e nunca consegui passar da metade. Mas, se
serve de consolo, há coisa muito pior por aí. Leiam, por exemplo, " A dança dos
mestres Wu Li". É de rachar os cornos!
Subject: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da
Física
Sottomaior,
Você disse: Não é à toa que, entre as fileiras de
seus adeptos, encontram-se relativistas, detratores da ciência (em favor de
uma "nova ciência" que inexiste), solipsistas e
pós-modernos.
Victor: Quer justificar a razão pela qual está
incluindo relavistas nesse rol de detratores da ciência?
A que tipo de relativista, enfim,
você se refere?
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Daniel
Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008
14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com;
ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd:
Crítica: o Tao da Física
Tive, há
cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no banco da
praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de súbito dei
conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um elétron
encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais freneticamente, conforme
as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só tinha sentido isso através do
livro de Brian Greene. Sentado na praça, vi as pessoas se comprimirem mais
e mais, conforme chegavam outras e, a animação subindo, dançarem cada vez
mais freneticamente. 'Vi' os elétrons de seus corpos participando nesta
dança cósmica e frenética, e nesse momento eu soube: era o Funk das
Cachorras a embalar o comportamento dos elétrons do Universo!
Você
achou isto ridículo?
Se você pensava que a ciência ocidental não tinha
nada a ver com o misticismo oriental, então precisa ler O Tao da Física:
verá que é isso mesmo. Fritjof Capra inicia seu O Tao da Física comparando
o movimento dos átomos com a Dança de Shiva, o Senhor dos
Dançarinos adorado pelos hindus. É claro que Shiva não existe, que átomos
não dançam e que "som" é algo que só existe no cérebro de alguns
seres vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar, apenas fazendo
uma analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de comparar a física
quântica com o misticismo oriental, ele chega a afirmar que "de acordo com
a teoria de campo, cada partícula, de fato, 'canta, perpetuamente, a sua
canção'" [esta ênfase é minha; todas nesta matéria também serão]. Então,
parece que a comparação é séria. Mas ele admitirá, em seguida, que é tudo
metáfora. E é assim que ele faz por todo o livro: afirma não querendo
afirmar, desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A intenção, parece, é
fazer afirmações bombásticas e, depois, de mansinho, torná-las
"metafóricas" e poder negar o sentido literal que pareciam ter quando foram
afirmadas. Isto, por si, já torna o livro bastante ruim, pois é fazer
questão de confundir. Não é à toa que, entre as fileiras de seus adeptos,
encontram-se relativistas, detratores da ciência (em favor de uma "nova
ciência" que inexiste), solipsistas e pós-modernos.
O Tao da Física,
lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que as antigas tradições
místicas do Oriente guardam "profundas semelhanças" com a física moderna.
No caminho, fomenta uma série de confusões e mal entendidos, comete abusos
epistemológicos e faz afirmações tolas sobre a sociedade - levadas ao
extremo em O Ponto de Mutação, livro seguinte de Capra.
Para ser
justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No seu melhor, faz
explanações interessantes sobre aspectos experimentais e teóricos da
física, como o processo de observação de partículas e o significado das
dimensões adicionais. Embora sempre com um viés na direção do oriente, há
passagens verdadeiramente empolgantes e esclarecedoras sobre física, mesmo
para quem já leu Stephen Hawking ou Brian Greene. Sim, é
recomendável.
Este, contudo, é o problema. Se fosse um livro
inteiramente ridículo, seria fácil esquecê-lo. Mas as boas passagens acabam
servindo como cavalos de Tróia carregando as passagens ruins, dando um ar
de legitimidade a idéias que não fazem sentido. Para os amantes
da ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é um sonho: um
físico conceituado defendendo o relativismo e o misticismo, louvando
o "conhecimento intuitivo" e criticando as leis da lógica!
Ao
contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos, os fatos da
física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões; que objetos e
leis da física sejam criados pela mente; que a objetividade da ciência é um
mito; que o saber científico é relativo; que a linguagem e a lógica são
incapazes de explicar os fatos; que o mundo não é composto de partes
menores; que "mente" e "realidade" são a mesma coisa. Nada disso é
verdade.
Este texto visa identificar e criticar todo o estrago causado
por Capra.
A Teoria <<
Pra logo cortar o barato dos
pós-modernos, vou começar com aquilo que está somente no final, no epílogo,
de O Tao da Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu
sofisticado equipamento, a redescobrir, meramente, a antiga sabedoria,
conhecida dos sábios orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto,
abandonar o método científico e começar a meditar? Ou poderá existir
uma influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até
uma síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser
negativamente respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não
disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a metade
se esta clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do
livro. Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas formas
de conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é
limitada, relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é
superior, absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos. Este
é o ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz de
compreender verdades inacessíveis à razão. De fato, a razão não apenas é
desnecessária à obtenção do conhecimento verdadeiro: ela atrapalha.
Aprendizes budistas são alvo de questões paradoxais, no intuito de fazê-los
abandonar a razão e mergulhar num estado "intuitivo", livre das "limitações
do intelecto" que, de outro modo, se fariam insistentemente presentes,
impedindo o aluno de alcançar a verdade.
Procedendo mais ou menos
assim, as demais tradições orientais teriam acesso ao verdadeiro
conhecimento da realidade. E Capra é tão entusiasta desta "sabedoria
intuitiva" que chega a afirmar que a humanidade não ficou mais sábia nos
últimos 2 mil anos "apesar do incremento do conhecimento racional". Mas que
sabedoria é essa? Ela existe? "Os místicos orientais insistem repetidamente
no fato de a realidade última não poder ser nunca objeto de raciocínio ou
de conhecimento demonstrável". E que motivos resta então para
acreditar, se o mesmo pode ser dito sobre qualquer disparate?
Fica
claro então que, segundo o autor e os próprios místicos, esta forma de
sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não pode ser expressa pela
linguagem e não pode ser compreendida pelo intelecto. Também não pode ser
confirmada de maneira alguma, a não ser de forma pessoal e
introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão suficiente para não
se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem que, embora não possam
provar, seguir os ensinamentos de Cristo é o caminho certo rumo ao paraíso
(e que, aliás, perder tempo com crendices orientais é paganismo e
blasfêmia). Sem evidências de um lado e de outro, como escolher? Aliás, por
que escolher? E é claro que não há somente estas duas opções, mas
dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que este "conhecimento
intuitivo" nos revela. Apesar de ele ser incomunicável, as tradições
orientais bem que tentaram comunicá-lo. O resultado, segundo eles mesmos,
é fragmentário e limitado. Mas é este resultado que o autor usará
para fazer as comparações com a física.
A Sabedoria Oriental
<<
Na verdade, como veremos, são diversas "sabedorias" orientais,
mas Capra encontra (ou seria procura?) uns poucos princípios
supostamente comuns a todas. Basicamente, as grandes descobertas da
mística oriental, inexplicáveis em termos racionais limitados, são
estas:
- Não existem entidades isoladas, tudo é parte integrante do
todo.
- A realidade não é mecanicista, mas orgânica.
- A
realidade não é estática, mas essencialmente dinâmica.
- O Universo
inclui sempre o observador de um modo essencial.
Parece que o alegado
problema de tais verdades não serem traduzíveis em termos inteligíveis é
mesmo sério. Capra nós: você entendeu algo? Pense rápido: um tijolo é uma
entidade isolada, ou é uma parte integrante do muro? Se você foi levado a
responder um dos dois, errou. A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma
falsa dicotomia. E a sensação é de que os dois princípios seguintes também
insinuam falsas dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não
procure esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento Capra tenta
explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta, após uma ou outra
explanação sobre física. E o que ele poderia dizer? A maioria dos
epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento: crença verdadeira
e justificada. Isto é, você só tem conhecimento sobre X quando:
a)
você acredita em X
b) X é verdade
c) você possui justificativa
racional para acreditar em X
Então, é difícil ver como "verdades"
confusas, inexplicáveis em termos racionais, podem constituir conhecimento
em algum sentido. Podemos até supor que os orientais acreditam de verdade
em... "seja lá o que for" (eles não conseguem explicar, afinal); mas não há
porque supor que aquilo que eles obtêm através de meditação e introspecção
seja verdadeiro. Mesmo que seja, não há nenhuma justificativa racional
para acreditar - e isto até eles assumem.
Isto mostra que a
"sabedoria oriental" é na verdade irracional, vaga, ambígua e
propositalmente paradoxal. No mais das vezes, não quer dizer nada. Capra
protesta: "o misticismo (...) tem sido tradicionalmente associado, de
maneira errada, com coisas vagas, misteriosas, acientíficas". Eu diria que
de maneira acertada. Não há absolutamente nada no livro que faça pensar o
contrário. Edificâncias como "Quando um monge perguntou a Tozan, que estava
a pesar linhaça, `o que é Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um
quilo e meio'" só pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do
Tao, que dá nome ao livro. Tao significa "o caminho" e, na palavras de Huai
Nan Tzu, proferidas antes de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso
do Tao, adotando os processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar
com todo o mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança
incessantes, de natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno ciclo
de opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang, tendo
atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o yin, tendo atingido o
seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não entendo o que
isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele contemplava a
sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna transformação de tudo
em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão sábia!
O dia vira
noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria dá lugar à tempestade, e
esta retorna à calmaria! \o/
O saudável adoece, e o doente se torna
são! bem, às vezes. =D
A primavera se torna verão e este se torna
primav... quer dizer, se torna outono, depois inverno e, agora sim, volta a
ser primavera! =)
O jovem se torna velho, e o velho... ops, o velho
morre. Mas, se tudo correu bem, ele deu origem a outro jovem no caminho!
=|
A Terra gira pra esquerda e... jamais gira pra direita. Nunca.
=(
Tudo o que sobe desce, e tudo o que desce... err... fica no chão,
de uma vez por todas. ='(
Que fazer? O Yin-Yang não é uma lei do
Universo como a gravidade, nem de forma vaga e aproximada: poucas coisas
retornam ao seu oposto, muito menos de forma cíclica e regular. Aliás, a
maioria das coisas sequer têm oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto
da água é o fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o
sólido, o que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número,
parede?
E os adeptos são ensinados não apenas a esperar que os opostos
se sucedam ciclicamente. Eles precisam fazer a manutenção do
ciclo (imagine se nós precisássemos "ajudar" a gravidade!): "No Oriente
uma pessoa virtuosa não é aquela que empreende a tarefa impossível
de lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a que é capaz de manter
um equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja: se as coisas
estiverem boas "demais", você deve... ! Além disso:
"Buda ensinava
que 'todas as coisas compostas são transitórias, que todo o sofrimento do
mundo surge do nosso apego a formas fixas objetos, pessoas ou idéias ao
invés de aceitar o universo, em movimentos e mudança'". Outra vez, quanto
sofrimento foi causado pela idéia de que a gravidade é fixa e imutável?
Acho que nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no
livro, temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio. Vazio,
verdadeiramente, é o mesmo que alegria" Upanishad
"Quando se
compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio existe; quando se
compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao
Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem
aquilo que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que não
é simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A suposta
sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo que ela não
seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações com a física
moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria oriental é tida como
ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos quando pressionados com
argumentos como os vistos acima), e a sabedoria científica é empírica,
factual. Os sábios orientais se preocupam com aquilo que deve ser; os
físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre ambos é nosso
tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação <<
Fritjof
Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério ao comparar trechos
selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e, acredite, até do
"pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais ampla?), com escritos
sobre a física moderna, tendo aí diversas áreas, especialidades e
interpretações para escolher à vontade. E boa parte do resultado consiste
apenas em citações de textos orientais onde é possível ver paralelos com a
física moderna.
Só que as citações mais impressionantes são de fontes
recentes, de escritores que já conheciam as teorias modernas quando
escreveram. Com tanta liberdade, impressiona que não tenha feito algo muito
melhor. Nos moldes amplos de O Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu
da Economia (aliás, veja isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem
problemas.
Quando ele diz "que tipo de afirmações vamos comparar? Que
vamos selecionar dos dados experimentais, equações e teorias, de um lado,
e das escrituras religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos,
de outro?", a resposta honesta deveria ser: "qualquer coisa que
cole". Sem dúvida, não é outro o "critério' utilizado por ele. Mas
começarei com a promessa do livro:
"Veremos como a teoria quântica e
a teoria da relatividade obrigam a perspectivar o mundo muito à maneira de
um hindu, budista ou taoísta". As duas teorias mostram, segundo Capra, que
a realidade é "um todo integrado". Um todo integrado? Mas elas são
incompatíveis entre si! Ele não toca no assunto. E começa sua comparação
entre física e misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos
<<
"Os cientistas e os místicos desenvolveram métodos
altamente sofisticados de observação da natureza, inacessíveis às
pessoas comuns. Uma página de um periódico de física moderna será
tão misteriosa para o não iniciado como uma mandala tibetana. São
ambos registros de indagações da natureza do universo."
"Quem
pretende repetir uma experiência em física subatômica moderna tem de se
submeter a muitos anos de aprendizagem (...) Uma profunda experiência
mística requer, muitas vezes, similarmente, muitos anos de aprendizagem
junto de um mestre experimentado (...) A experiência mística não é,
portanto, mais singular que uma experiência em física moderna."
A
retórica merece aplausos. Mas, no que de fato importa, a diferença
é brutal: os métodos da física fazem previsões,
comprovadamente eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse
diferente, ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser,
talvez, pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos"
da mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos
orientais consistam sempre em alguma forma de meditação introspectiva,
Capra insiste que eles são "observações" e, daí, salta a conclusão de que
tanto a física quanto o misticismo se baseiam em observação empírica! Mas
não é possível conceber uma busca menos empírica do que a oriental, que se
trata de fechar os olhos e ignorar todos os demais sentidos - "a apreensão
mística da realidade é essencialmente não sensorial".
Por outro
lado, a ciência faz questão de ampliar os sentidos, com seus instrumentos.
E você ainda poderia pensar que a "observação mística", sendo
introspectiva, é uma análise da própria consciência, uma busca totalmente
subjetiva. Mas a pretensão de objetividade deles é a maior possível: ao
meditar, dizem "abarcar todo o Universo". Se isto saísse da boca de um
cientista, seria com razão tido como pretensão ridícula. Capra está,
portanto, transformando diferenças radicais em uma semelhança vaga e
forçada.
Inter-relação e Unidade <<
Mas a alegada
semelhança fundamental entre física e misticismo é "a unidade e
inter-relação de todos os fenômenos e a natureza intrinsecamente dinâmica
do Universo". Aí precisamos falar da física newtoniana. Por que, para o
autor, a física de Newton trata os objetos como isolados, e a física
quântica (bem como o misticismo) trata os objetos como
inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo importante. Ao
criticar o "modelo ocidental" da ciência, Capra ataca dois erros do
racionalismo que os próprios racionalistas rejeitaram profundamente: a
idéia pitagórica e platônica de que a matemática "seja" a realidade; e o
dualismo de Descartes, que separou a mente da matéria - ambos criticados
por Carl Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro morto e faz uma
imagem errada, e mais fácil de atacar, da ciência ocidental.
Dito
isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo mecanicista da ciência
cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O Ponto de Mutação). O que
significa dizer que, para Newton, os objetos estão isolados e, para a
física moderna, eles estão inter-relacionados? Bem, o que Capra quer dizer
(e não diz!) é que as partículas de Newton são qualitativamente diferentes
do espaço que as cerca, e as partículas quânticas são qualitativamente
iguais ao espaço que as cerca, por que este espaço está tomado por energia
e as partículas não passam de uma forma de energia. Isto é fascinante, mas
e daí?
Os orientais falam vagamente em "inter-relação de todas as
coisas", mas todas as partículas newtonianas eram inter-relacionadas
(pela força da gravidade) e relacionadas com o espaço (porque imersas
nele). A inter-relação das partículas quânticas é apenas de outro
tipo.
E sobre tudo ser "parte integrante do todo"? Se está dentro
do Universo, faz parte dele; e ele é o todo. É uma tautologia! Não
havia (e nem poderia haver) nada na física de Newton que deixasse de
ser "parte integrante do todo".
O importante é que os orientais
nunca falaram em partículas, muito menos especificaram o tipo de
"inter-relação" ou "unidade" de que estavam falando. Se eles descobrissem
que a sua majestosa "inter-relação de todas as coisas" está restrita a
partículas invisíveis, dariam um belo bocejo.
Intrinsecamente
Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a questão da "natureza
intrinsecamente dinâmica". De fato, a interpretação prevalecente da física
quântica é muito clara: partículas não têm posição e velocidades definidas
num dado momento. É como se não existisse "a partícula que se move", mas
apenas "o movimento da partícula". Se isto é verdade, não poderia
haver concretização mais perfeita da expressão "intrinsecamente
dinâmica". Acontece que esta expressão é de Capra, e não de algum texto
oriental. O melhor que o autor consegue é O Livro das Mudanças, e suas
idéias místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já abordadas
aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no sentido clássico
e trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante", mas até
na visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de
posição, pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental
está pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem
posição definida".
E, no entanto, há outras interpretações da
física quântica segundo as quais as partículas possuem posições e
velocidades definidas, embora nós não possamos conhecê-las. Estas versões,
contudo, implicam num estranho efeito de "não-localidade", que Capra também
usará para afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz que se o efeito
de não-localidade for real, a idéia de "dinamismo intrínseco" não
será. Não se pode ter tudo, mas ele finge que pode.
Abraçando o
Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão de que tanto a física
quântica quanto a fé oriental são capazes de "alcançar" a compreensão de
paradoxos. Obviamente, a dualidade partícula-onda é, para Capra, uma
verdadeira farra! Ele celebra que, depois disto, a ciência "não podia
mais confiar completamente na lógica", e dá vivas ao paradoxo. É onde
ele quer chegar: o conhecimento intuitivo seria superior à
razão justamente porque esta última (tão limitada!) não seria capaz
de compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado, por
exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um círculo
quadrado" é, longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em O Tao da
Física, você aprende que a física quântica está justamente falando em
círculos quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias de
contradições lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia oriental
por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo quadrado?
O
próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua: "a introdução do
conceito de ondas de probabilidade resolve, de certa forma, o paradoxo de
as partículas serem ondas ao introduzir a questão num novo
contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene: "a natureza faz
coisas estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o cuidado de
esquivar-se do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não contém
paradoxos lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não se
compreende ainda o que significa a matéria obedecer a equações para
partículas em certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas sem
dúvida não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer modo, se a
questão é visualizar um objeto que seja onda e partícula ao mesmo tempo, o
maior dos mestres orientais não se sairá nem um pouco melhor do que o
ocidental médio neste exercício de tortura mental - mas o autor garante que
"estes paradoxos são característicos do misticismo".
Unificação de
Opostos <<
Ele fala sério quando diz:
"Exemplos de
unificação dos opostos podem ser encontrados ao nível subatômico, onde as
partículas são ao mesmo tempo destrutíveis e indestrutíveis; a matéria é
simultaneamente contínua e descontínua, energia e matéria são dois aspectos
de um mesmo fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos
nesta passagem. Vamos aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis
e indestrutíveis? Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em
energia pura. E são "indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se
dividir em partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser
realmente indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e
descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria" é apenas um ponto com alta
concentração de energia, isto é, uma forma de energia. E, sabemos, nenhum
lugar é realmente vazio: tudo está permeado por energia. Se nada separa a
energia em "partes", ela é contínua. E como energia e matéria são "a mesma
coisa" (insinua Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito,
"matéria" é apenas "muita energia num mesmo ponto". E estes pontos estão
espacialmente separados entre si. Na grande maioria dos pontos do espaço
não há energia suficiente para se "condensar" em partículas; mas em alguns
poucos pontos, uns distantes dos outros, a energia é tão concentrada que
adquire propriedades materiais, formando o que denominamos "partículas". E,
neste caso, dizemos que a matéria é descontínua.
O jogo de palavras
já deve estar claro, mas é bom esmiuçar. Pense num oceano cheio de icebergs
à deriva: o gelo é "contínuo" ou "descontínuo"? Se você forçar a barra e
disser que "gelo e água são a mesma coisa", então até pode dizer que o gelo
é contínuo, pois estará chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas
se notar que o gelo é uma manifestação diferente da água, então dirá que o
gelo é descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos
outros pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo
menos segundo a definição que vimos acima. Para dizer que ela é contínua, é
preciso mudar a definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as
baixas concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto é
o mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em
um sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os
pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas bobagens
do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda... Tem fim,
porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se pode chegar ao
"final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste caso, este "fim" não
é o oposto daquele "sem fim" - e o paradoxo não existe,
portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida
pelos orientais não é paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são "dois
lados de uma mesma realidade", não estão violando o princípio da
não-contradição, dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas
apenas frisando que há relação e unidade entre os opostos, o que é
óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o oposto
do outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao
calor. Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos orientais
- pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse novidade
mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende isso.
Ninguém trata "bem" e "mal" como "microchip" e "ornitorrinco", isto é,
coisas totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo,
quando sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que
eles dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma
realidade". Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais
da mesma realidade", então não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria
ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da
(controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que ela se alinha com as
diversas escolas do misticismo oriental no seguinte sentido: o Universo é
um todo interconectado, e as propriedades de uma parte são determinadas
pelas propriedades de todas as outras. Mas isto é falso: dois locais que se
afastem em velocidade superior à da luz¹ não podem, em hipótese alguma,
causar qualquer coisa um no outro, estando totalmente isolados.
E a
comparação musical retorna: "para os físicos modernos a dança de Shiva é a
mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia hindu, é uma contínua
dança de criação e destruição que envolve todo o cosmos: a base de toda a
existência e de todos os fenômenos naturais". Basta dizer que não há
destruição alguma na versão da física: a matéria não é destruída, mas se
torna energia pura, e esta volta a se tornar matéria. Tampouco é
"dança".
Depois, ele chega a comparar o diagrama de um octeto mesônico,
da física de partículas, com o diagrama dos oito trigramas do I-Ching
e, embora admita que a semelhança gráfica é acidental, salienta que
ambos enfatizam a mudança e a transformação, em vez de a estrutura e
a simetria (mesmo que ambos sejam simétricos!).
E, no entanto, os
trigramas chineses implicam mudança e transformação não de partículas
subatômicas, mas de entes macroscópicos, como fica claro: "[os oito
trigramas] estavam associados com muitas imagens retiradas da natureza e
vida social. Representavam, por exemplo, o céu, a Terra, a trovoada, a
água, etc". Mas a física nega que tais entidades macroscópicas estejam em
constante transformação e mudança: como os efeitos quânticos se anulam, o
mundo macroscópico é, para a física moderna, exatamente o mesmo que para a
física newtoniana - ou seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto
é dizer que "a água é seca, porque suas partículas não são
líquidas".
Por fim, ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital"
(?) espalhada pelo cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo
das flutuações de energia, gerando e diluindo partículas
incessantemente. Segundo o autor (e não segundo qualquer fonte antiga) "o
ch'i é concebido como uma forma de matéria tênue e não
perceptível, onipresente em todo o espaço e que se pode condensar em
objetos materiais sólidos".
Mas o ch'i é um "éter" carregador de
vida, capaz de causar doenças ou promover a saúde, tendo, portanto,
influências macroscópicas. Ao contrário, o campo quântico só tem existência
na menor das escalas, e não entra em nosso corpo como um "gás invisível".
Quer mais? O campo existe. O ch'i é lenda.
Relativismo e
Anti-Objetividade <<
As comparações da física com o misticismo
são indefensáveis. O próprio misticismo é indefensável. Mas O Tao da Física
faz bem pior: ele não afirma que o misticismo tem base científica; ele
afirma que a ciência tem base mística! E, por conta disto, certas passagens
parecem negar a objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem
em Fritjof Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em
filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao
relativismo ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas
vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que,
apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que "os físicos constroem uma
seqüência de teorias parciais e aproximadas, cada uma delas mais precisa
que a anterior, mas não representando nenhuma delas uma imagem completa e
final do fenômeno natural", isto é, a ciência chega cada vez mais perto da
verdade, embora nunca descubra tudo. É esta, e apenas esta, a mensagem de
Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista mais fanático -
se há um - afirma que a ciência pode saber tudo. E, aliás, pra quê
uma imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição exata de
todas as estrelas ou o valor completo de Pi
(3,14159265358979323846264... ao infinito)? O importante é que o
pouco que a ciência sabe (supondo que seja pouco) é garantido. E, apesar de
toda a sua confusão, Capra está de acordo com isto.
Esta não é,
infelizmente, a interpretação da maioria de seus adeptos.
Pudera. Veja
as afirmações ambíguas e enganadoras do autor:
"Tendo as noções de
espaço e tempo sido reduzidas ao papel subjetivo de elementos de linguagem
(...) para descrever fenômenos naturais..."
"As estruturas e fenômenos
que observamos na natureza não são mais que criações da nossa mente
caracterizante e quantificadora."
"O método científico de abstração é
muito eficiente (...), mas temos de pagar um preço por ele. À medida que
definimos o nosso sistema de conceitos com mais precisão (...) e tornamos
as conexões cada vez mais rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do
mundo real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas
teorias dos fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem,
são criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual
da realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas
afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são simplesmente
erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só "elementos da linguagem".
Eles têm existência concreta, são capazes de se curvar e de afetar a
matéria, como o próprio autor várias vezes diz. Como pode uma abstração da
linguagem se curvar e formar buracos negros?
As duas frases finais,
ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias descrevem a realidade mas,
mesmo que o façam de forma corretíssima, elas "não são a própria
realidade". É tão bobo quanto "o mapa não é a cidade" - a analogia-chave
usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase como significando: "gravidade,
elétrons, DNA e tudo o que está nas teorias científicas é invenção humana,
não existe". E é assim que muitos entendem.
A segunda frase parece
dizer: tudo o que vemos é criação de nossa mente! Mas, na verdade, apenas
diz que o modo como percebemos as coisas é criação de nossa mente, e não as
próprias coisas percebidas. E isto é outra trivialidade sabida por qualquer
estudante do ensino médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um
objeto real, e que reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro
percebe como "vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o
autor está comparando estas nuances da ciência moderna com afirmações
orientais realmente radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as
formas e objetos à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de
maya". Isto é muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos
o mundo, mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e
ciência, ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E,
aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto
gera confusão. "Mente", em geral, é sinônimo de "consciência", isto é, sua
mente é você. E não é você quem cria o vermelho, mas o seu cérebro. Esta
diferença é fundamental. É o seu cérebro, e não você, que faz a freqüência
de luz emitida pela maçã ser percebida como "vermelha". E isto não está sob
controle da sua consciência, isto é, não está sob o seu controle. Ou seja:
você não pode decidir ver a maçã como "azul"!
Quem vê Capra afirmar,
sem maiores explicações, que "os fenômenos observados são criações de nossa
mente" facilmente vê nisso a alegação de que, se tivermos vontade, podemos
alterar o modo como percebemos o mundo - e até o próprio mundo! Se você
entendeu isso e, pior, acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da
digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor
realmente questiona a objetividade científica, e o faz por duas razões:
primeiro, a física quântica mostrou que, como o observador influencia o
sistema observado, a objetividade é um mito; e, segundo, a relatividade
mostrou que espaço e tempo não existem concretamente, sendo apenas ilusões
descritivas criadas pela mente humana. As duas coisas estão
erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da Física.
É possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço
não existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar
e afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que
está no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero
apresentar-vos brotaram do terreno experimental da física, e aí reside a
sua força. São radicais. Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por
si só, estão condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma
união das duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este é
o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé oriental, com
o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos" da teoria da
relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o tempo, isolados, são
relativos aos observadores. Ser relativo é muito diferente de "não
existir". Mas é pior: Capra esquece que, para Einstein, o conjunto
espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra
bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas
levam o observador a influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso de
onda", quando o objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e, logo
que é observado, passa a ter propriedades típicas de partícula.
Parece místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula
fazendo um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda
encostando um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na verdade,
tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o estado das partículas,
não podem ser conhecidos com precisão. Não se trata de os dados serem
relativos e subjetivos, pois eles não podem variar segundo a vontade do
observador. São apenas dados mais ou menos inacessíveis.
Voltemos ao
giro da roda: se ela girava a 30km/h e, quando você pôs o bastão, ela
desacelerou para 28km/h, é este valor que você medirá. Mas isto é
subjetivo? Ou relativo? Não, é perfeitamente objetivo: sua medição mostra o
valor de um giro de roda que foi afetado por um bastão, de um certo modo. É
verdade que você não obteve a medição que pretendia, mas mediu outra coisa
- e esta coisa é objetiva: um bastão afetando uma roda.
O que temos
são dados objetivos, porém de eventos diferentes. Não há dado ou distorção
subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da observação que afeta o
objeto, e não o observador. E, pra ser mais exato, a observação não afeta
nem o objeto, mas somente a situação do objeto. Capra não sabe a diferença
e, por isso, em mais uma afirmação confusa, ele manda essa:
"A
característica crucial da física atômica é o fato de o observador humano
ser necessário, não só para observar as propriedades de um objeto, mas
também para as definir."
Parece dizer que o observador é essencial para
o objeto - e logo para o Universo. Mas significa apenas o que acabamos de
ver: que a observação afeta a situação do objeto. Só que é dito da pior
maneira: em vez de "a 'observação' é 'uma das causas' do 'fato
observado'", Capra simplifica para "o 'observador' 'define' o 'objeto'"! E,
então, muitos entendem até que objetos não podem existir sem observador
- ignorando assim todas as evidências de que o Universo existiu
por bilhões de anos, sem ninguém pra ver.
Tiro de misericórdia:
Capra ignora a descoerência, fenômeno que nos mostra o óbvio: não é apenas
o ato humano de observar que causa o "colapso da onda", mas qualquer
interferência sofrida pela onda, seja de elétrons, fótons ou o que for. O
observador humano e sua consciência nada têm de especiais. E é irônico,
agora, ver por que a onda não colapsa em experimentos controlados: é porque
ela está perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de
qualquer partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da
Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao
<<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por
exemplo, a idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina": "O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava associado
com o céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e feminino,
era representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não sei o que
é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente
patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os
seres vivos do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais
escrita História da Filosofada, taxar como "femininas" ou "masculinas"
uma coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos,
na sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a
afirmações bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física
moderna (...) podem levar-nos até Buda ou até à bomba atômica, e compete a
cada cientista decidir que caminho tomar". Ou seja: quem discorda de Capra
é, automaticamente, apologista da guerra, da destruição e da morte. Isto é
que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto não é
preciso argumentar e o leitor ainda ignora o que virá, Capra aproveita pra
soar radical: "os padrões que os cientistas observam na natureza estão
intimamente ligados aos seus modelos mentais, com os seus conceitos,
pensamentos e valores". É fácil entender isto assim: dois cientistas, um
ateu e outro religioso, observam as mesmas células; um vê DNA, outro vê
"energia vital". Ou seja: as mesmas observações mostram padrões diferentes,
conforme os vieses subjetivos de cada observador o que é ridículo e,
embora pareça, Capra não o diz. Por que ser tão vago?
A mensagem
real, depois fica claro, é tola como sempre: se a ciência visar ao lucro,
pesquisará a parte da natureza cujo estudo gere riqueza; se a ciência
valorizasse a saúde dos escorpiões, pesquisaria escorpiões - e, é claro,
enxergaria outros padrões aí. Se você pesquisa X, observará padrões de X;
se pesquisa Y, padrões de Y. Conclusão: grande coisa!
*****
O
Tao da Física foi escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com um
posfácio. Quem o esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo tipo de
interconexão que emergiu recentemente (...) faz surgir a possibilidade
intrigante de ser possível relacionar a física subatômica com a psicologia
de Jung e talvez mesmo com a parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no
ar, sem ao menos dizer do que se trata. Sem
comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra
acusa o dualismo cartesiano (a idéia nada científica de que mente e matéria
são substâncias diferentes) de ser a principal causa das tragédias do
mundo. E o raciocínio é uma pérola:
"Esta fragmentação interior
espelha a nossa perspectiva do mundo 'de fora', visto como uma
multiplicidade de objetos e acontecimentos separados. O meio ambiente é
encarado como se se tratasse de partes separadas a ser exploradas por
diferentes grupos de interesses. A visão fragmentária estende-se à
sociedade, dividida em diferentes nações, raças, religiões e grupos
políticos. A convicção de que todos estes fragmentos - em nós próprios, no
nosso meio ambiente e na nossa sociedade - estão, de fato, separados pode
ser tomada como a razão fundamental para as presentes séries de crises
sociais, ecológicas e culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres
humanos nossos semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta
distribuição das riquezas naturais, criando conflitos econômicos e
políticos; uma onda de violência crescente e imparável, espontânea e
institucionalizada, e um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou
muitas vezes física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é,
sem dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982. E quanto simplismo!
Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de Descartes, o mundo já era
dividido em facções e, obviamente, tanto mais cheio de guerras quanto mais
se recua no tempo; mesmo o Oriente, com sua "visão orgânica", é dividido em
países, religiões e grupos políticos; a ciência ocidental, ao contrário das
religiões, é materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso
dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia filosófica, sobre a natureza da
consciência, jamais poderia direcionar o comportamento dos indivíduos, o
tratamento do meio-ambiente e toda a organização social e política. A
colocação de Capra, que virou livro, é exatamente o que parece: a opinião
irrefletida de um físico-místico sobre questões psicológicas e
sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando
o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é, afinal de contas,
apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para ele poder dizer que a
física moderna também não passa de uma espécie de metáfora sobre a
realidade: "Quer o deus bailarino quer a teoria física são criações do
espírito: modelos para descrever a intuição do seu autor acerca da
realidade".
Ocorre que a teoria física não é "criação" da mente de
ninguém, e sim uma descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por
imaginação, mas por fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais
"criação humana" do que a geometria. E extraterrestres jamais
reinventariam Shiva, mas redescobririam a física quântica e a geometria,
porque estas são verdades independentes da mente de seus
descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone central da
proposta de O Tao da Física - a Dança de Shiva - revele-se também o ícone
ideal para simbolizar toda a confusão que permeia a obra: ora tratando a
dança divina como a exata realidade, ora assumindo que é pura imaginação -
e então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a obra - o
autor vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências
e contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início.
Nele, ainda podemos ler (apesar do que vimos há pouco): "a visão orgânica
do mundo não é vantajosa do ponto de vista da construção de máquinas, nem
adequada para lidar com problemas técnicos de um mundo superpovoado". Capra
concedia que a "visão limitada" do (suposto) dualismo ocidental era, embora
incapaz de alcançar a "verdadeiro saber", adequada à tecnologia e
aos problemas mundanos da sociedade.
Mas ele mudou de
idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua "visão orgânica"
não era boa apenas para descrever partículas ou "intuições" de
sábios orientais, mas para quase tudo no mundo - até para acabar com a
fome! Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele chega a
citar Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é
uma propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais".
Pelo visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora
ainda fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar,
ousa até explicar o porquê de a ciência ocidental ter cultivado uma
tradição tão "mecanicista" e "limitada", abrindo mão do "conhecimento
superior intuitivo" hoje típico dos orientais. A explicação é incrível: a
idéia de lei fundamental, que é o cerne da visão mecanicista, teve origem
na tradição judaico-cristã e em sua idéia de um legislador divino. A
ciência ocidental é limitada, segundo Capra, por culpa do
cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou de
outro livro, desta vez tratando das semelhanças entre "a nova visão de
mundo" (a mesma de O Tao da Física) e, adivinhe, a teologia cristã. Você
leu certo: em Pertencendo ao Universo (título redundante, magnificamente
Capriano!) não só a física moderna e a fé oriental têm paralelos entre si,
mas ambas têm paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta
influência cristã na ciência ocidental não pode ter sido tão má
assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra tenha
suas obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do
Projeto Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da
Física ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais
recente clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua
já famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é
pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto fundador
do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em O Tecido do
Cosmo. Ao falar sobre o fenômeno da conexão entre duas partículas distantes
(que Capra usa para dizer que "tudo está em tudo"), parece que Greene
lembrou de O Tao da Física:
"Na interpretação de algumas pessoas,
isso significa que 'todas as coisas estão conectadas a todas as demais' ou
que 'a mecânica quân-tica nos emaranha a todos em uma única totalidade
universal' (...). Esses arrebatamentos, ainda que eu aprecie o sentimento
por eles produzido, são exagerados e insustentáveis."
E citando a
bela passagem de Carl Sagan, que eu evidentemente escolhi a dedo para a
ocasião. É de O Mundo Assombrado pelos Demônios:
"Algumas religiões
orientais, cristãs e da Nova Era (...) afirmam que o mundo é irreal, que o
sofrimento, a morte e a própria matéria são ilusões; e que nada realmente
existe a não ser a "Mente". Em oposição, a visão científica predominante é
que a mente constitui o modo como percebemos o funcionamento do cérebro
(...).
Há pessoas que desejam que tudo seja possível, que não querem
nenhuma restrição à sua realidade. Elas sentem que nossa imaginação e
nossas necessidades requerem bem mais que o relativamente pouco que a
ciência nos ensina a ser razoável ter como
certo."
__________________________________________
¹
Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é claro. O
próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão do Universo
se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre si, que se afastam
umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por Paralelo,
10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
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20:49
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 00:55
olá Gil,
Não vi onde mostrou a
invalidade de meus argumentos e nem onde estão os espantalhos, acho que você
pegou o bonde andando e não viu as mensagens anteriores a ela e por isso acha
que ataquei a todos e tudo. Não estou muito disposto a ficar repetindo tudo que
já disse, então, a não ser que hajam novidades nessa discussão, permanecerei na
mesma.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/
Dídimo)
Independente de ser ou não uma ciência, acho besteira descer os
argumentos ao nível das comparações rasteiras, e esperar que nesse
nível os argumetnos da psicanálise possam ser vencidos. Pelo
contrário, pode ter justamente o efeito de
fortalece-los.
Perdoe os argumentos ruins e falaciosos que usarei abaixo
só para efeitos de comparação, e para mostrar que o cerne da questão
(a validade ou não dos argumentos da psicanálise) nem de longe foi
tocado no seu email. Tudo ficou nas comparações rasteiras e argumentos
"espantalhosos".
> Então a tarologia e a astrologia devem ser
tratadas como válidas e > necessárias (...),
Espantalho (ou
extremo-oposto, sei lá... tô sem o guia aqui).
> quantas pessoas,
principalmente mulheres não vão a tarólogos(as) e > gastam seu
dinheiro atrás de tratamento espiritual, tratamento este que > as
deixam extemamente satisfeitas, tanto que voltam várias vezes. >
Quantos incautos consultam-se com gurus místicos (os mestres em ciências
> do oculto, que trabalham com as tais letras apagadas de sabedoria
> milenar) e fazem seus tratamentos espirituais, cuidando das coisas
da > alma?
> Em ambos os casos, apesar das influências
externas, no caso da primeira > dos estados emocionais reprimidos e
da segunda do efeito dos astros na > personalidade, tudo pode ser
resolvido na conversa. E muitas outras.
Uma conversa pode resolver
*muitos* dos problemas psicológicos das pessoas, independente de ser
uma conversa de psicanalistas, de amigos, de astrólogos, de
estranhos... o que seja.
As pessoas podem ficar perfeitamente satisfeitas
com isso, e até serem "curadas" psicologicamente, mesmo se não for
científico o "tratamento". Até aí, nenhuma novidade, e isso, por si só
não justifica o rótulo de pseudociência para a psicanálise. Os
placebos, por exemplo, têm efeitos muitas vezes evidentes, e nem por
isso a química ou farmacologia pode ser logo rotulada de
pseudociência.
> O critério que você apresentou é totalmente
inaceitável, percebe. > E por que eu não poderia comparar a psicanálise e
astrologia? São tão > parecidas. Nenhuma das duas é científica, mas
ambas se consideram como > tal.
Você pode comparar
perfeitamente e até dizer que são parecidas, segundo o vago critério
acima. Mas seguindo um raciocínio parecido: "Porque não posso comparar
o pelé e o Roberto Carlos? Nenhum dos dois é rei, mas ambos se
consideram como tal".
Sim, eu sei, é um pseudo-argumento dos mais
ridículos. Mas mostram o quanto o raciocínio acima é vago como
argumento, principalmente para comparar coisas tão díspares quanto uma
disciplina médica (mesmo que questionada externamente) e um conjunto
desconexo de teorias exotéricas.
> Não acho que o que não pode ser
dissecado pelo método científico é > picaretagem, o que acho
picaretagem é se disfarçar algo de científico > pra tirar dinheiro
dos outros.
Independente de você acreditar ou não na psicanálise, é
injusto dizer (sem conhece-la) que ela foi feita "para tirar dinheiro
dos outros", se "disfarçando" de ciência.
Pelo menos a maioria
dos seus criadores viam-se como cientistas, portanto, não era um
"disfarce". E viam-se como médicos, por isso não era uma questão
simples de roubo ("tirar dinheiro dos outros").
Não estou defendendo a
psicanálise (quem tem condições de fazer isso é só o Bulcão, ou algum
dos lurkers dessa mailing list que eu não me lembre). Só pedindo que
por favor sejam usados argumentos melhores e mais embasados, que não
sejam simples comparações simplistas. Essa lista merece bem mais que
isso.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
SUBJECT: Letra do Rap do Hadron FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 01:14
Twenty-seven kilometers of tunnel
under ground Designed with mind to send protons around A circle that
crosses through Switzerland and France Sixty nations contribute to scientific
advance Two beams of protons swing round, through the ring they ride Til
in the hearts of the detectors, theyre made to collide And all that energy
packed in such a tiny bit of room Becomes mass, particles created from the
vacuum And then
LHCb sees where the antimatters gone ALICE looks
at collisions of lead ions CMS and ATLAS are two of a kind Theyre looking
for whatever new particles they can find. The LHC accelerates the protons and
the lead And the things that it discovers will rock you in the
head.
We see asteroids and planets, stars galore We know a black hole
resides at each galaxys core But even all that matter cannot explain What
holds all these stars together something else remains This dark matter
interacts only through gravity And how do you catch a particle theres no way
to see Take it back to the conservation of energy And the particles
appear, clear as can be
You see particles flying, in jets they
spray But you notice there aint nothin, goin the other way You say, My
law has just been violated it dont make sense! Theres gotta be another
particle to make this balance. And it might be dark matter, and for
first Time we catch a glimpse of what must fill most of the known
Verse. Because
LHCb sees where the antimatters gone (repete
refrão)
Antimatter is sort of like matters evil twin Because except
for charge and handedness of spin Theyre the same for a particle and its
anti-self But you cant store an antiparticle on any shelf Cuz when it
meets its normal twin, they both annihilate Matter turns to energy and then
it dissipates
When matter is created from energy Which is exactly what
theyll do in the LHC You get matter and antimatter in equal parts And
they try to take that back to when the universe starts The Big Bang back
when the matter all exploded But the amount of antimatter was somehow
eroded Because when we look around we see that matter abounds But
antimatters nowhere to be found. Thats why
LHCb sees where the
antimatters gone (repete refrão)
The Higgs Boson thats the one that
everybody talks about. And its the one sure thing that this machine will
sort out If the Higgs exists, they ought to see it right away And if it
doesnt, then the scientists will finally say There is no Higgs! We need new
physics to account for why Things have mass. Something in our Standard Model
went awry.
But the Higgs I still havent said just what it
does They suppose that particles have mass because There is this Higgs
field that extends through all space And some particles slow down while other
particles race Straight through like the photon it has no mass But
something heavy like the top quark, its draggin its *** And the Higgs is a
boson that carries a force And makes particles take orders from the field
that is its source. Theyll detect it .
LHCb sees where the
antimatters gone (repete refrão)
Now some of you may think that gravity
is strong Cuz when you fall off your bicycle it dont take long Until you
hit the earth, and you say, Dang, that hurt! But if you think that force is
powerful, youre wrong. You see, gravity its weaker than Weak And the
reason why is something many scientists seek They think about dimensions we
just live in three But maybe there are some others that are too small to
see Its into these dimensions that gravity extends Which makes it seem
weaker, here on our end. And these dimensions are rolled up curled so
tight That they dont affect you in your day to day life But if you were
as tiny as a graviton You could enter these dimensions and go wandering
on And they'd find you...
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO(p/ Cris) FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/08/2008 05:06
Cris, concordo e dou força. Acho que o Silvio tá conseguindo se mostrar mais
rabugento do que eu, e olha que somos, Silvio e eu, contemporâneos. É lógico
que você se orgulhe de sua obra, e manifeste sua alegria e entusiasmo, da mesma
forma que nós, velhotes inseridos na melhoridade (aiaiai), nos orgulhamos de
filhos e netos e das conquistas hauridas em nossa existência. Quando eu comprar
teu livro, daqui a alguns dias, vou pedir exemplar autografado.
[ ]s., verner.
> O livro ficou lindo, mesmo que não fosse meu, eu veria e acharia.
> Não tem donos de sites que chamam de "O Imperdível", pq eu sou questionada
> de achar meu livro lindo?
> :)
> Já ouvi pessoas que entendem de editoração e edição dizerem: "está um
> primor".
> Foi editado por uma editora da USP, foi tudo muito caprichado.
> O preço tb ficou lindo, bem baixo, como eu gostaria.
> Pq estragar o prazer das pessoas?
> Será uma pontinha de despeito?
> Sincera, honestamente, não quero ser modesta nesse mundo, quero saber bem
> onde piso e mostrar o que ficou lindo mesmo.
> Como diz o popular: "o que é bonito, é pra se mostrar".
> Um abraço, com respeito a sua opinião!
>
> Cristiana
>
> 2008/8/13 Silvio <scordeiroes@superig.com.br>
>
> > Professora:
> >
> > A senhora considerar "lindo", o seu próprio livro não seria um pouco de
> > falta de modéstia?
> >
> > Creio que elogios ou críticas são serviço dos leitores e críticos....
> >
> > Não o vi, não posso e nem tenho gabarito para tecer qualquer consideração.
> > apenas uma observação de um colega de ofício.....
> >
> > sds.,
> >
> > silvio.
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@gmail.com>
> > *To:* espacoempresarial@yahoogrupos.com.br ; Um Toque de
> Motivação<umtoquedemotivacao@umtoquedemotivacao.com>;
> > pesquisas-de-quimica@googlegroups.com ;
> professores_de_quimica<Professores_de_Quimica@googlegroups.com>;
> > ensquimica@googlegroups.com ; ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > *Sent:* Tuesday, August 12, 2008 8:47 PM
> > *Subject:* [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO
> >
> > O Profº Edvan foi o comprador nº 01 (e à distância) do meu lindo livro:
> > Ebulições.
> >
> > Mais informações sobre o livro?
> >
> > http://livroebulicoes.blogspot.com
> >
> > --
> > Profª Cristiana Passinato
> > Apresentação (Espaço Empresarial):
> >
> >
>
http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html
> > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> > gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
> > skype: crispassinato
> >
> >
> >
>
>
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Apresentação (Espaço Empresarial):
>
http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html
> Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
> skype: crispassinato
>
___________________________________________________________________________________
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: Fw: Parceria de Conteúdo FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 07:42
Meu nome é Ivo sou webmaster do site Horóscopo Virtual ( www.horoscopovirtual.com.br ) e estou
em busca de parceiros de conteúdo. Por gentileza informe se há interesse em
enviar artigos sobre astrologia ou qualquer outro assunto místico/esotérico.
Dependendo do caso podemos estudar a inclusão de um
novo canal exclusivo para o material. Seus dados serão divulgados no site
como colaborador para isso basta enviar com o material uma autorização de uso
juntamente com os seus dados para contato.
No virus found in this incoming message.
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.3/1611 - Release Date: 14/8/2008 06:20
SUBJECT: RES: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 09:39
Rapaz, então diz aí onde podemos ver a Cris também. É muito bom um
colírio para os olhos. Principalmente, um inteligente.
Também quero!
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de murilo filo Enviada em: quarta-feira, 13 de agosto de 2008 22:42 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: RE: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO
Cris, alô!
Seguim: vc tem todo o direito de ficar metida com o seu livro.
Se pintar por aquí, vou acabar comprando.
Estou curioso.
Não é fácil escrever um livro... NÃO MESMO!
Parabens! Boa sorte!
( vc é bem gatoza, também... eu ví...:)
Beijo & braço!
Muliro SP 13/agt
To: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br; umtoquedemotivacao@umtoquedemotivacao.com;
pesquisas-de-quimica@googlegroups.com; Professores_de_Quimica@googlegroups.com;
ensquimica@googlegroups.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: crispassinato3@gmail.com
Date: Tue, 12 Aug 2008 20:47:18 -0300
Subject: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO
O Profº Edvan foi o comprador nº 01 (e à distância) do meu
lindo livro: Ebulições.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/08/2008 10:02
Ok, Dídimo.
Eu já vi uma boa discussão aqui sobre psicanálise, recheada de
argumentos profundos, tanto em termos de ciência quanto de psicanálise
(supondo que a última não possa fazer parte da primeira).
Não digo que concordo com um ou com outro, mas foram apresentados
argumentos, de fato.
Em seu email, só vi afirmações de que a psicanálise não é ciência , e
comparações dela com teorias esotéricas (comparações baseadas em
conceitos vagos e generalizações).
Não vejo isso como argumentação, quanto mais quando se pretende
definir o que é ou não ciência (coisa nada trivial, se estamos falando
da "boa" ciência).
Você se lembra de quando a filosofia foi atacada com argumentos desse
tipo, nessa mesma mailing list. Você achou injusto (e com certa
razão), mas agora faz o mesmo com outra disciplina que parece
conhecer muito pouco. Se você não vê razão em minhas palavras, tudo
bem.
Fiquemos assim.
Gil
2008/8/14 Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>:
> olá Gil,
>
> Não vi onde mostrou a invalidade de meus argumentos e nem onde estão os
> espantalhos, acho que você pegou o bonde andando e não viu as mensagens
> anteriores a ela e por isso acha que ataquei a todos e tudo. Não estou muito
> disposto a ficar repetindo tudo que já disse, então, a não ser que hajam
> novidades nessa discussão, permanecerei na mesma.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
> From: Gil
> Sent: Wednesday, August 13, 2008 8:16 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo)
> Independente de ser ou não uma ciência, acho besteira descer os argumentos
> ao nível das comparações rasteiras, e esperar que nesse nível os
> argumetnos da psicanálise possam ser vencidos. Pelo contrário, pode ter
> justamente o efeito de fortalece-los.
>
> Perdoe os argumentos ruins e falaciosos que usarei abaixo só para efeitos
> de comparação, e para mostrar que o cerne da questão (a validade ou não
> dos argumentos da psicanálise) nem de longe foi tocado no seu email. Tudo
> ficou nas comparações rasteiras e argumentos "espantalhosos".
>
>
>
>> Então a tarologia e a astrologia devem ser tratadas como válidas e
>> necessárias (...),
>
> Espantalho (ou extremo-oposto, sei lá... tô sem o guia aqui).
>
>> quantas pessoas, principalmente mulheres não vão a tarólogos(as) e
>> gastam seu dinheiro atrás de tratamento espiritual, tratamento este que
>> as deixam extemamente satisfeitas, tanto que voltam várias vezes.
>> Quantos incautos consultam-se com gurus místicos (os mestres em ciências
>> do oculto, que trabalham com as tais letras apagadas de sabedoria
>> milenar) e fazem seus tratamentos espirituais, cuidando das coisas da
>> alma?
>
>> Em ambos os casos, apesar das influências externas, no caso da primeira
>> dos estados emocionais reprimidos e da segunda do efeito dos astros na
>> personalidade, tudo pode ser resolvido na conversa. E muitas outras.
>
> Uma conversa pode resolver *muitos* dos problemas psicológicos das
> pessoas, independente de ser uma conversa de psicanalistas, de amigos, de
> astrólogos, de estranhos... o que seja.
>
> As pessoas podem ficar perfeitamente satisfeitas com isso, e até serem
> "curadas" psicologicamente, mesmo se não for científico o "tratamento".
> Até aí, nenhuma novidade, e isso, por si só não justifica o rótulo de
> pseudociência para a psicanálise. Os placebos, por exemplo, têm efeitos
> muitas vezes evidentes, e nem por isso a química ou farmacologia pode ser
> logo rotulada de pseudociência.
>
>> O critério que você apresentou é totalmente inaceitável, percebe.
>> E por que eu não poderia comparar a psicanálise e astrologia? São tão
>> parecidas. Nenhuma das duas é científica, mas ambas se consideram como
>> tal.
>
> Você pode comparar perfeitamente e até dizer que são parecidas, segundo o
> vago critério acima. Mas seguindo um raciocínio parecido: "Porque não
> posso comparar o pelé e o Roberto Carlos? Nenhum dos dois é rei, mas ambos
> se consideram como tal".
>
> Sim, eu sei, é um pseudo-argumento dos mais ridículos. Mas mostram o
> quanto o raciocínio acima é vago como argumento, principalmente para
> comparar coisas tão díspares quanto uma disciplina médica (mesmo que
> questionada externamente) e um conjunto desconexo de teorias exotéricas.
>
>> Não acho que o que não pode ser dissecado pelo método científico é
>> picaretagem, o que acho picaretagem é se disfarçar algo de científico
>> pra tirar dinheiro dos outros.
>
> Independente de você acreditar ou não na psicanálise, é injusto dizer (sem
> conhece-la) que ela foi feita "para tirar dinheiro dos outros", se
> "disfarçando" de ciência.
>
> Pelo menos a maioria dos seus criadores viam-se como cientistas, portanto,
> não era um "disfarce". E viam-se como médicos, por isso não era uma
> questão simples de roubo ("tirar dinheiro dos outros").
>
> Não estou defendendo a psicanálise (quem tem condições de fazer isso é só
> o Bulcão, ou algum dos lurkers dessa mailing list que eu não me lembre).
> Só pedindo que por favor sejam usados argumentos melhores e mais
> embasados, que não sejam simples comparações simplistas. Essa lista merece
> bem mais que isso.
>
>
>
> Gil
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF - site Feira de Ciências FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 10:13
Caro Léo,
Fiquei realmente espantado com sua resposta. Para
alguém que acha que somente a física é ciência, e que despreza o papel de todas
as outras disciplinas, é no mínimo intrigante saber que sua atuação se dá com
base em crenças pessais e em um princípio ideológico insustentável. De você eu
esperava um pouco mais de probidade empírica.
Subject: Re: [ciencialist] OFF - site
Feira de Ciências
Álvaro,
a seriedade de um site não está vinculada ao fato dele
estar sob hospedagem paga ou gratuita.
Eu procuro um host gratuito por questão de princípio e
acredito que todo site ou blog de caráter científico sério deveria ter apoio
de alguma entidade que pudesse enxergar um palmo adiante do nariz ... até
governamental, se não for acreditar demais!
Abrir um precedente neste propósito seria interessante e
serviria de exemplo a outras firmas, particulares ou governamentais, pois
estariam prestando um inestimável serviço à população. Quando algo assim
acontecer, talvez aconteça tb do governo colocar como ´obrigatório´ exibir
programas do History Chanel, National Geografic etc., na televisão
aberta.
Mas, para contentá-lo, vamos fazer o seguinte: eu lhe
envio R$15,00/mês e vc assume o Feira de Ciências com seriedade. Envie
coordenadas para depósito em C.C.
Subject: Re: [ciencialist] OFF - site
Feira de Ciências
Caro Léo,
Mude seu site para um provedor pago, que custa R$ 15
por mês, e pare com essa choradeira de "buá, buá, ninguém quer me hospedar
de graça". Francamente, se você não está disposto a gastar nem R$ 15 por
mês, não sei que tipo de seriedade podemos esperar do seu site.
Subject: [ciencialist] OFF - site
Feira de Ciências
Olá amigos do C-List,
Por total falta de ética, o provedor que hospedava o
Feira de Ciências fechou as portas sem dar o mínimo aviso ou atenção a
seus clientes. Função disso o site ficou 1 mês off-line e, com isso,
perdeu todo direcionamento via Google e demais motores de busca --- e isso
é normal; os motores de busca realmente fecham as informações para sites
que estão fora do ar --- muito justo!
Agora, para voltar ao direcionamento, via Google por
exemplo, é preciso uma certa ´massa´ de procura ao site. É nesse item que
solicito dos amigos, dispensarem alguns segundos, e entrarem no site,
agora com novo provedor, clicando aqui: www.feiradeciencias.com.br
.
Quem puder dar uma breve navegada pelo site em busca
dos típicos ´bugs´ derivados do envio em massa de arquivos via FTP (página
que não entra, figura que não entra, texto truncado etc.), e puder me
enviar as anotações desses ´bugs´, fica meu antecipado
agradecimento.
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.1/1605 - Release Date: 11/8/2008 16:59
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Parceria de Conteúdo FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 10:46
Caro Léo,
Não sei se você entendeu, mas não estou
interessado em parcerias. Estou interessado apenas em que você pare de chorar
pelos cantos, reclamando que o mundo não quer se adaptar à sua
ideologia.
Meu nome é Ivo sou webmaster do site Horóscopo Virtual ( www.horoscopovirtual.com.br ) e
estou em busca de parceiros de conteúdo. Por gentileza informe se há
interesse em enviar artigos sobre astrologia ou qualquer outro assunto
místico/esotérico.
Dependendo do caso podemos estudar a inclusão de
um novo canal exclusivo para o material. Seus dados serão divulgados no
site como colaborador para isso basta enviar com o material uma autorização de
uso juntamente com os seus dados para contato.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO... FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 12:22
Junior:
As modificações são tão surrealistas que será uma
delícia escrever: a dcorreção será apenas para alguns iniciados que vão gastar
tanto fosfato para assimilar as correções que vão perder o ofício de
escrever.....
para (verbo), pela (substantivo e verbo),
pelo (substantivo), pera (substantivo),
pera (substantivo), polo
(substantivo)
Obs: o acento
diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª
pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde')
e no verbo 'pôr' para diferenciar DA preposição
'por'
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não se acentua mais a letra 'u' nas formas
verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q'
e antes de 'e' ou 'I (gue, que, GUI,
qui)
Não se acentua mais 'I e 'u' tônicos em
paroxítonas quando precedidos de
ditongo
baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra,
feiúme
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura,
feiume
Hífen
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras
formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados
em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo
que essas devem ser dobradas
Obs: em
prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a
palavra seguinte for iniciada pela mesma letra:
hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado,
inter-racial, inter-regional, inter-relação,
super-racional, super-realista, super-resistente
etc.
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras
formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados
em vogal + palavras iniciadas por outra
vogal
obs: esta
regra foi alterada por conta da regra anterior:
prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal
diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal
+ palavra inicia com mesma vogal = com
hífen
obs2: uma
exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra
inicia-se com a vogal 'o',
NÃO utliza-se
hífen.
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não usamos mais hífen em compostos que,
pelo uso, perdeu-se a noção de
composição
Obs: o uso do
hífen permanece em palavras compostas que não contêm
elemento de ligação e constiui unidade sintagmática
e semântica, mantendo o acento próprio, bem como
naquelas que designam espécies botânicas e
zoológicas: ano-luz, azul-escuro,
médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva,
segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor,
couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi
etc.
Observações
Gerais
O uso do hífen
permanece
Exemplos
Em palavras formadas por prefixos 'ex',
'vice', 'soto'
ex-marido, vice-presidente,
soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos 'circum'
e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou
N
pan-americano,
circum-navegação
Em palavras formadas com prefixos 'pré',
'pró' e 'pós' + palavras que tem significado
próprio
pré-natal, pró-desarmamento,
pós-graduação
Em palavras formadas pelas palavras 'além',
'aquém', 'recém', 'sem'
Em locuções de qualquer tipo (substantivas,
adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais,
prepositivas ou conjuncionais)
cão de guarda, fim de semana, café com
leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita,
cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de
etc.
água-de-colônia, arco-da-velha,
cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia,
ao-deus-dará, à
queima-roupa
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO(p/ Cris) FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> CC: José Renato Gmail <jrmalmeid@gmail.com> DATE: 14/08/2008 13:18
Verner:
Passei o ano 2.000 escrevendo um catatau sobre o
que é o homem.
Fom 260 páginas A-4 corpo 12 e, curiosamente, ao
fim, tinha mais de metade de novas informações científicas para acoplar.
Raciocinando nessa proporção, tirei 3 cópias,
e guardei o original.
Lamentavelmente nção sou petista pra que o BNDS
financiasse a impressão.
Rodapé da primeira página:
AOS QUE REGARAM A TERRA COM SEU
SANGUE.
AOS QUE PERDERAM A LIBERDADE. VÍTIMAS DO FANATISMO
E DA INTOLERÂNCIA.
e, tenho guardado dezenas de alterações,
modificações, atualizações - veja: ela nem sabia, na época, da existência do
novo CERN Francês..... poco eu, autor, poderia ignorar possivelmente a conquista
científica do século? ASssim, ele é útil para consultas, economiza fostato. Não
o considero nem bom nem ruim: simplesmente é.
E sobre a rabugentisse, saiba que nas mensagens
para minha família (o reduto é belzonte), assino rabugento pois hoje estou com 3
safenas já corroidas, um AVC, 4 colapsos, tomo 19 comprimididos por dia e o mais
interessante: a Parca nem manda um sorriso....
Subject: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO
PRIMEIRO LIVRO VENDIDO(p/ Cris)
Cris, concordo e dou força. Acho que o Silvio tá conseguindo se mostrar
mais rabugento do que eu, e olha que somos, Silvio e eu, contemporâneos. É
lógico que você se orgulhe de sua obra, e manifeste sua alegria e
entusiasmo, da mesma forma que nós, velhotes inseridos na melhoridade
(aiaiai), nos orgulhamos de filhos e netos e das conquistas hauridas em
nossa existência. Quando eu comprar teu livro, daqui a alguns dias, vou
pedir exemplar autografado. [ ]s., verner.
__________________________________________________________ Para
fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
tem tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/08/2008 13:54
Meninos, calma, não sou tão linda quandto meu livrinho, risos...
Como nem tudo é perfeito, tô gorducha, :P
Bjocas e mto obrigada pela levantada geral de ego, tenho precisado muito, vcs são fofos!
Cris, alô! Seguim: vc tem todo o direito de ficar metida com o seu livro. Se pintar por aquí, vou acabar comprando. Estou curioso. Não é fácil escrever um livro... NÃO MESMO! Parabens! Boa sorte! ( vc é bem gatoza, também... eu ví...:)
Beijo & braço! Muliro SP 13/agt
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO(p/ Cris) FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/08/2008 13:57
Pode deixar, o pessoal que comprar comigo terá minha dedicatória.
Eu entendi o que o Sílvio quis dizer, só não gostei de outra coloccação, do troll, kkkkkkk
Cris, concordo e dou força. Acho que o Silvio tá conseguindo se mostrar mais rabugento do que eu, e olha que somos, Silvio e eu, contemporâneos. É lógico que você se orgulhe de sua obra, e manifeste sua alegria e entusiasmo, da mesma
forma que nós, velhotes inseridos na melhoridade (aiaiai), nos orgulhamos de filhos e netos e das conquistas hauridas em nossa existência. Quando eu comprar teu livro, daqui a alguns dias, vou pedir exemplar autografado.
[ ]s., verner.
__________________________________________________________
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 14:03
Olá Gil,
Porque acha que
conheço pouco de psicanálise? Só porque disse que ela não é ciência e que é
coisa de picaretas, ou porque a comparei com a astrologia?
Veja bem, uma das
primeiras coisas que afirmei sobre o assunto é que Freud acreditava estar
desenvolvendo uma nova ciência, e que fez esforços nesse sentido, mas tais
esforços não foram desenvolvidos por outras pessoas, pelo contrário. Ela caiu
alvo da ação de picaretas, gente que queria apenas ganhar fama e dinheiro, cito
entre eles Lacan e Adler, ou talvez não, apenas não notavam as besteiras
que estavam fazendo, aí a coisa se torna pior.
Para os possíveis
defensores de Lacan sugiro a leitura de Imposturas
Intelectuais.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/
Dídimo)
Ok, Dídimo.
Eu já vi uma boa discussão aqui sobre psicanálise,
recheada de argumentos profundos, tanto em termos de ciência quanto de
psicanálise (supondo que a última não possa fazer parte da
primeira).
Não
digo que concordo com um ou com outro, mas foram apresentados argumentos, de
fato.
Em seu email, só vi afirmações de que a psicanálise não é ciência ,
e comparações dela com teorias esotéricas (comparações baseadas
em conceitos vagos e generalizações).
Não vejo isso como
argumentação, quanto mais quando se pretende definir o que é ou não ciência
(coisa nada trivial, se estamos falando da "boa" ciência).
Você se
lembra de quando a filosofia foi atacada com argumentos desse tipo, nessa
mesma mailing list. Você achou injusto (e com certa razão), mas agora faz o
mesmo com outra disciplina que parece conhecer muito pouco. Se você não vê
razão em minhas palavras, tudo bem.
Fiquemos
assim.
Gil
2008/8/14 Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>: >
olá Gil, > > Não vi onde mostrou a invalidade de meus argumentos e
nem onde estão os > espantalhos, acho que você pegou o bonde andando e não
viu as mensagens > anteriores a ela e por isso acha que ataquei a todos e
tudo. Não estou muito > disposto a ficar repetindo tudo que já disse,
então, a não ser que hajam > novidades nessa discussão, permanecerei na
mesma. > > Abraço, > Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode >
servir de proteção para o que é > absurdo. > From: Gil > Sent:
Wednesday, August 13, 2008 8:16 PM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/
Dídimo) > Independente de ser ou não uma ciência, acho besteira descer os
argumentos > ao nível das comparações rasteiras, e esperar que nesse nível
os > argumetnos da psicanálise possam ser vencidos. Pelo contrário, pode
ter > justamente o efeito de fortalece-los. > > Perdoe os
argumentos ruins e falaciosos que usarei abaixo só para efeitos > de
comparação, e para mostrar que o cerne da questão (a validade ou não > dos
argumentos da psicanálise) nem de longe foi tocado no seu email. Tudo >
ficou nas comparações rasteiras e argumentos
"espantalhosos". > > > >> Então a tarologia e a
astrologia devem ser tratadas como válidas e >> necessárias
(...), > > Espantalho (ou extremo-oposto, sei lá... tô sem o guia
aqui). > >> quantas pessoas, principalmente mulheres não vão a
tarólogos(as) e >> gastam seu dinheiro atrás de tratamento espiritual,
tratamento este que >> as deixam extemamente satisfeitas, tanto que
voltam várias vezes. >> Quantos incautos consultam-se com gurus
místicos (os mestres em ciências >> do oculto, que trabalham com as
tais letras apagadas de sabedoria >> milenar) e fazem seus tratamentos
espirituais, cuidando das coisas da >> alma? > >> Em
ambos os casos, apesar das influências externas, no caso da primeira >>
dos estados emocionais reprimidos e da segunda do efeito dos astros
na >> personalidade, tudo pode ser resolvido na conversa. E muitas
outras. > > Uma conversa pode resolver *muitos* dos problemas
psicológicos das > pessoas, independente de ser uma conversa de
psicanalistas, de amigos, de > astrólogos, de estranhos... o que
seja. > > As pessoas podem ficar perfeitamente satisfeitas com isso,
e até serem > "curadas" psicologicamente, mesmo se não for científico o
"tratamento". > Até aí, nenhuma novidade, e isso, por si só não
justifica o rótulo de > pseudociência para a psicanálise. Os placebos, por
exemplo, têm efeitos > muitas vezes evidentes, e nem por isso a química ou
farmacologia pode ser > logo rotulada de
pseudociência. > >> O critério que você apresentou é totalmente
inaceitável, percebe. >> E por que eu não poderia comparar a
psicanálise e astrologia? São tão >> parecidas. Nenhuma das duas é
científica, mas ambas se consideram como >> tal. > > Você
pode comparar perfeitamente e até dizer que são parecidas, segundo o >
vago critério acima. Mas seguindo um raciocínio parecido: "Porque não >
posso comparar o pelé e o Roberto Carlos? Nenhum dos dois é rei, mas
ambos > se consideram como tal". > > Sim, eu sei, é um
pseudo-argumento dos mais ridículos. Mas mostram o > quanto o raciocínio
acima é vago como argumento, principalmente para > comparar coisas tão
díspares quanto uma disciplina médica (mesmo que > questionada
externamente) e um conjunto desconexo de teorias exotéricas. > >>
Não acho que o que não pode ser dissecado pelo método científico é >>
picaretagem, o que acho picaretagem é se disfarçar algo de
científico >> pra tirar dinheiro dos outros. > >
Independente de você acreditar ou não na psicanálise, é injusto dizer
(sem > conhece-la) que ela foi feita "para tirar dinheiro dos outros",
se > "disfarçando" de ciência. > > Pelo menos a maioria dos
seus criadores viam-se como cientistas, portanto, > não era um "disfarce".
E viam-se como médicos, por isso não era uma > questão simples de roubo
("tirar dinheiro dos outros"). > > Não estou defendendo a
psicanálise (quem tem condições de fazer isso é só > o Bulcão, ou algum
dos lurkers dessa mailing list que eu não me lembre). > Só pedindo que por
favor sejam usados argumentos melhores e mais > embasados, que não sejam
simples comparações simplistas. Essa lista merece > bem mais que
isso. > > > > Gil > >
------------------------------------ > > ##### #####
##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > >
##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO... FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/08/2008 15:28
Ficou complexo na minha opnião. Como ficam as redações de concursos e vestibulares? É dado um tempo para a adaptação ás novas modificações?
As modificações são tão surrealistas que será uma delícia escrever: a dcorreção será apenas para alguns iniciados que vão gastar tanto fosfato para assimilar as correções que vão perder o ofício de escrever.....
para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)
Obs: o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar DA preposição 'por'
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'I (gue, que, GUI, qui)
Não se acentua mais 'I e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume
Hífen
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
Obs: em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
obs: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
obs2: uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
Obs: o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
Observações Gerais
O uso do hífen permanece
Exemplos
Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto'
ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N
pan-americano, circum-navegação
Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio
pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem'
Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais)
cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 16:45
Caro Dídimo,
O termo "relativista" é aplicado
corriqueiramente, sem segundas intenções, aos físicos que estudam a teoria
da relatividade. Mas é claro que isso se dá no contexto particular da
física.
Subject: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica:
o Tao da Física
Caro Victor,
Acho que sua crítica
é absurda. Ninguém chama Einstein de relativista, nem os relativistas
acreditam que Einstein era um deles. Acho que você tá muito afetado, relaxa
homem. Quando falamos em relativistas falamos de pessoas que acreditam que
tudo é relativo e que usam a relatividade como os charlatães usam a física
quântica ao justificar seus misticismos.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: RES: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da
Física
Caro
Álvaro,
Álvaro:
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer outra coisa, algo
como as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que todas as
proposições são válidas de algum ponto de vista.
Victor: Pois é, Álvaro. Mas o autor do e-mail generaliza e,
da maneira como pôs a questão, relativistas, astrólogos, seguidores de Capra
em suas posturas místicas, tarólogos, são tudo farinha do mesmo saco, em
termos, segundo penso, de idéias, excluídas aqui quaisquer conotações que se
refiram às pessoas. Refiro-me a idéias, somente. Das duas uma, ou
o Sottomaior não tem o menor conhecimento do que é a Teoria da Relatividade,
ou é leviano em suas afirmações, e quer enganar os seus leitores, na mesma
medida em que o faz os místicos que se apoderam das idéias quânticas,
dando-lhes conotações indevidas, mas que julgam apropriadas no apoio aos
seus intentos.
Sei que, parece, o autor cuida desse negócio de um tal de
Ceticismo Aberto, assunto tratado num site em relação ao qual não vejo sentido
ou utilidade alguma. Uma perda de tempo.
Talvez ele não saiba a diferença entre o que significa
relatividade(ou relativista) e o que significa relativismo. Do
contrário não diria semelhantes tolices.
Parece-me evidente que continuam imperando as dificuldades
geradas pelo nome Relatividade, que é indevido e não faz juz ao que a
Teoria faz. Mas é obrigação de quem se mete a fazer críticas, procurar
esgotar os assuntos sobre os quais pretende tratar, para minimizar
informações errôneas, que possam ser classificadas de levianas.
Que só são prejudiciais aos estudantes e outros
interessados em aprender as coisas como as coisas são.
A relatividade é, antes de mais nada,uma teoria de
absolutos! Isso mesmo!
Não há na teoria da relatividade, nada, absolutamente nada,
que represente algum indício de subjetivismo, de qualquer espécie.
É uma teoria que tem se verificado verdadeira no dia a dia,
resistindo, sem esforços, a todos os testes que são feitos, objetivando
infirmá-la.
É só buscar na literatura existente, que é muito, muito
vasta, o que se tem feito com ela, o que se pode fazer e o que não se pode
fazer com ela. Ou então calar. É mais lucroso assim...
Se pensam que a teoria da
relatividade é mais do que isto:
somente uma teoria
física do espaço e do tempo, que descreve a relação geométrica entre esse
mesmo espaço e esse mesmo tempo, continuam muitíssimo enganados!
Pois é só isto que ela é. Nada tem de
esotérico, de espitirual, nada tem de eu penso e eu acho. Ou sabe ou não sabe.
Nem mais que menos que isso! E toda a realidade que descreve é o
que pode ser medida com réguas e relógios, nos referenciais sede desses
relógios e réguas, e em nenhum outro mais. O que vem associado é um formalismo
matemático, poderoso, que consegue exprimir esse relacionamento entre espaço e
tempo de uma maneira muito competente, permitindo extrair todas as
conseqüências que arrepiam esses que não conseguem, 100 anos depois,
entender, sequer, as essencialidades dos dois postulados
básicos e do Princípio da Equivalência, como é para ser mesmo.
Uma vez, você, Álvaro, disse aqui, a respeito de umas
pequenas querelas sobre o entendimento da relatividade a partir das obras
traduzidas do inglês, acho que foi por aí. Você então disparou, mais ou menos
assim: ...o problema do entendimento da relatividade não está nas
traduções...!. E não está mesmo!. E eu sei o que você quis,
sagazmente, quis significar. O problema da relatividade(ou teoria
dos absolutos) está na compreensão de seus dois postulados básicos e do
Princípio da Equivalência(que faz a transição entre a TRE e a TRG).
O resto é uma parte técnica, que qualquer um com propensões à matemática
pode aprender, sem medo de ser feliz. Está Certo, está certo, e mais umas
hipotesinhas sobre homogeneidade e isotropia, associadas ao espaço e ao tempo.
Para encerrar, entendo que confundir
relatividade(no sentido da Teoria de Einstein, que não diz que tudo
é relativo...), com relativismo, no sentido do subjetivismo, como advogam
alguns filósofos da ciência(ou não), e outros interessados em escafeder
a teoria, verdadeiramente, pode conduzir a desvios do tipo. ( Nada contra
filósofos, aviso). Mas sonhar às vezes ajuda a tocar o barco prá
frente, que atrás vem gente.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro
Augusto (L) Enviada em: quarta-feira, 13 de agosto de 2008
00:07 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist]
Fwd: Crítica: o Tao da Física
Cabe lembrar que os relativistas modernos, descendentes
intelectuais de Hawkings, Penrose e Thorn, encontram-se justamente entre os
maiores apoiadores da mecânica quântica, pois o grande sonho deles é unir
ambas as teorias.
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer outra
coisa, algo como as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que
todas as proposições são válidas de algum ponto de vista. Quanto ao "Tao da
Física", tenho-o desde 1984 e nunca consegui passar da metade. Mas, se
serve de consolo, há coisa muito pior por aí. Leiam, por exemplo, " A dança
dos mestres Wu Li". É de rachar os cornos!
Subject: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da
Física
Sottomaior,
Você disse: Não é à toa que, entre as fileiras
de seus adeptos, encontram-se relativistas, detratores da ciência (em
favor de uma "nova ciência" que inexiste), solipsistas e
pós-modernos.
Victor: Quer justificar a razão pela qual está
incluindo relavistas nesse rol de detratores da ciência?
A que tipo de relativista,
enfim, você se refere?
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Daniel
Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008
14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com;
ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd:
Crítica: o Tao da Física
Tive, há
cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no banco da
praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de súbito dei
conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um elétron
encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais freneticamente,
conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só tinha sentido isso
através do livro de Brian Greene. Sentado na praça, vi as pessoas se
comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e, a animação subindo,
dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os elétrons de seus corpos
participando nesta dança cósmica e frenética, e nesse momento eu soube:
era o Funk das Cachorras a embalar o comportamento dos elétrons do
Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a
ciência ocidental não tinha nada a ver com o misticismo oriental, então
precisa ler O Tao da Física: verá que é isso mesmo. Fritjof Capra inicia
seu O Tao da Física comparando o movimento dos átomos com a Dança de
Shiva, o Senhor dos Dançarinos adorado pelos hindus. É claro que Shiva
não existe, que átomos não dançam e que "som" é algo que só existe no
cérebro de alguns seres vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar,
apenas fazendo uma analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de
comparar a física quântica com o misticismo oriental, ele chega a afirmar
que "de acordo com a teoria de campo, cada partícula, de fato, 'canta,
perpetuamente, a sua canção'" [esta ênfase é minha; todas nesta matéria
também serão]. Então, parece que a comparação é séria. Mas ele admitirá,
em seguida, que é tudo metáfora. E é assim que ele faz por todo o livro:
afirma não querendo afirmar, desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A
intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de mansinho,
torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que pareciam ter
quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro bastante ruim,
pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que, entre as fileiras de
seus adeptos, encontram-se relativistas, detratores da ciência (em favor
de uma "nova ciência" que inexiste), solipsistas e pós-modernos.
O
Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que as
antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas semelhanças" com
a física moderna. No caminho, fomenta uma série de confusões e mal
entendidos, comete abusos epistemológicos e faz afirmações tolas sobre a
sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de Mutação, livro seguinte de
Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No
seu melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais
e teóricos da física, como o processo de observação de partículas e
o significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés
na direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes
e esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking
ou Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema.
Se fosse um livro inteiramente ridículo, seria fácil esquecê-lo. Mas as
boas passagens acabam servindo como cavalos de Tróia carregando as
passagens ruins, dando um ar de legitimidade a idéias que não fazem
sentido. Para os amantes da ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é
um sonho: um físico conceituado defendendo o relativismo e o misticismo,
louvando o "conhecimento intuitivo" e criticando as leis da
lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos,
os fatos da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões;
que objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a
objetividade da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que
a linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o
mundo não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade" são
a mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e
criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria
<<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com
aquilo que está somente no final, no epílogo, de O Tao da
Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado
equipamento, a redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos
sábios orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar
o método científico e começar a meditar? Ou poderá existir
uma influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até
uma síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser
negativamente respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não
disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a
metade se esta clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio
do livro. Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas
formas de conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é
limitada, relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é
superior, absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos.
Este é o ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz
de compreender verdades inacessíveis à razão. De fato, a razão não apenas
é desnecessária à obtenção do conhecimento verdadeiro: ela atrapalha.
Aprendizes budistas são alvo de questões paradoxais, no intuito de
fazê-los abandonar a razão e mergulhar num estado "intuitivo", livre das
"limitações do intelecto" que, de outro modo, se fariam insistentemente
presentes, impedindo o aluno de alcançar a verdade.
Procedendo
mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam acesso ao
verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão entusiasta desta
"sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a humanidade não ficou mais
sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do incremento do conhecimento
racional". Mas que sabedoria é essa? Ela existe? "Os místicos orientais
insistem repetidamente no fato de a realidade última não poder ser nunca
objeto de raciocínio ou de conhecimento demonstrável". E que motivos
resta então para acreditar, se o mesmo pode ser dito sobre qualquer
disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios
místicos, esta forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não
pode ser expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo
intelecto. Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de
forma pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão
suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem
que, embora não possam provar, seguir os ensinamentos de Cristo é o
caminho certo rumo ao paraíso (e que, aliás, perder tempo com crendices
orientais é paganismo e blasfêmia). Sem evidências de um lado e de outro,
como escolher? Aliás, por que escolher? E é claro que não há somente
estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que
este "conhecimento intuitivo" nos revela. Apesar de ele ser
incomunicável, as tradições orientais bem que tentaram comunicá-lo. O
resultado, segundo eles mesmos, é fragmentário e limitado. Mas é este
resultado que o autor usará para fazer as comparações com a
física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como
veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas Capra encontra (ou
seria procura?) uns poucos princípios supostamente comuns a todas.
Basicamente, as grandes descobertas da mística oriental, inexplicáveis em
termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades
isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é
mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas
essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de
um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não
serem traduzíveis em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você
entendeu algo? Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma
parte integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois,
errou. A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E
a sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam
falsas dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure
esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento Capra tenta
explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta, após uma ou
outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer? A maioria dos
epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento: crença
verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento sobre X
quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você
possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil
ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em termos racionais, podem
constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até supor que os
orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for" (eles não
conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que aquilo que eles
obtêm através de meditação e introspecção seja verdadeiro. Mesmo que
seja, não há nenhuma justificativa racional para acreditar - e isto até
eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade
irracional, vaga, ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes,
não quer dizer nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido
tradicionalmente associado, de maneira errada, com coisas vagas,
misteriosas, acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há
absolutamente nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias
como "Quando um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o
que é Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'"
só pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá
nome ao livro. Tao significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu,
proferidas antes de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do
Tao, adotando os processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar
com todo o mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança
incessantes, de natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno
ciclo de opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang,
tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o yin, tendo
atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não
entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele
contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna
transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão
sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria
dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável
adoece, e o doente se torna são! bem, às vezes. =D
A primavera se
torna verão e este se torna primav... quer dizer, se torna outono, depois
inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna
velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo correu bem, ele deu
origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e...
jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o
que desce... err... fica no chão, de uma vez por todas. ='(
Que
fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem de
forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto, muito
menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas sequer têm
oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o fogo (?!), qual o
oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o que dizer do gasoso?
Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são
ensinados não apenas a esperar que os opostos se sucedam ciclicamente.
Eles precisam fazer a manutenção do ciclo (imagine se nós precisássemos
"ajudar" a gravidade!): "No Oriente uma pessoa virtuosa não é aquela que
empreende a tarefa impossível de lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a
que é capaz de manter um equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja:
se as coisas estiverem boas "demais", você deve... ! Além
disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são
transitórias, que todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a
formas fixas objetos, pessoas ou idéias ao invés de aceitar o
universo, em movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi
causado pela idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que
nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro,
temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio. Vazio,
verdadeiramente, é o mesmo que alegria" Upanishad
"Quando se
compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio existe; quando se
compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao
Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem
aquilo que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que
não é simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A
suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo que
ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações com a
física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria oriental é tida
como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos quando pressionados
com argumentos como os vistos acima), e a sabedoria científica é
empírica, factual. Os sábios orientais se preocupam com aquilo que deve
ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre
ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação
<<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério
ao comparar trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e,
acredite, até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais
ampla?), com escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas
áreas, especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa
parte do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde
é possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações
mais impressionantes são de fontes recentes, de escritores que já
conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com tanta liberdade,
impressiona que não tenha feito algo muito melhor. Nos moldes amplos de O
Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da Economia (aliás, veja
isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz
"que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos selecionar dos dados
experimentais, equações e teorias, de um lado, e das escrituras
religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de outro?", a resposta
honesta deveria ser: "qualquer coisa que cole". Sem dúvida, não é outro o
"critério' utilizado por ele. Mas começarei com a promessa do
livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade
obrigam a perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou
taoísta". As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um
todo integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre
si! Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física
e misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os
cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente sofisticados de
observação da natureza, inacessíveis às pessoas comuns. Uma página de um
periódico de física moderna será tão misteriosa para o não iniciado como
uma mandala tibetana. São ambos registros de indagações da natureza do
universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física
subatômica moderna tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...)
Uma profunda experiência mística requer, muitas vezes, similarmente,
muitos anos de aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A
experiência mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em
física moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato
importa, a diferença é brutal: os métodos da física fazem previsões,
comprovadamente eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse
diferente, ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser,
talvez, pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos"
da mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos
orientais consistam sempre em alguma forma de meditação introspectiva,
Capra insiste que eles são "observações" e, daí, salta a conclusão de que
tanto a física quanto o misticismo se baseiam em observação empírica! Mas
não é possível conceber uma busca menos empírica do que a oriental, que
se trata de fechar os olhos e ignorar todos os demais sentidos - "a
apreensão mística da realidade é essencialmente não
sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os
sentidos, com seus instrumentos. E você ainda poderia pensar que a
"observação mística", sendo introspectiva, é uma análise da própria
consciência, uma busca totalmente subjetiva. Mas a pretensão de
objetividade deles é a maior possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o
Universo". Se isto saísse da boca de um cientista, seria com razão tido
como pretensão ridícula. Capra está, portanto, transformando diferenças
radicais em uma semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade
<<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e
misticismo é "a unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a
natureza intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da
física newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os
objetos como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata
os objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo
importante. Ao criticar o "modelo ocidental" da ciência, Capra ataca dois
erros do racionalismo que os próprios racionalistas rejeitaram
profundamente: a idéia pitagórica e platônica de que a matemática "seja"
a realidade; e o dualismo de Descartes, que separou a mente da matéria -
ambos criticados por Carl Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro
morto e faz uma imagem errada, e mais fácil de atacar, da ciência
ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo
mecanicista da ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O
Ponto de Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos
estão isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados?
Bem, o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton
são qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as
partículas quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca,
por que este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de
uma forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais
falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas", mas todas as
partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela força da gravidade)
e relacionadas com o espaço (porque imersas nele). A inter-relação das
partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte
integrante do todo"? Se está dentro do Universo, faz parte dele; e ele é
o todo. É uma tautologia! Não havia (e nem poderia haver) nada na física
de Newton que deixasse de ser "parte integrante do todo".
O
importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito menos
especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade" de que estavam
falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa "inter-relação de todas
as coisas" está restrita a partículas invisíveis, dariam um belo
bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a
questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De fato, a interpretação
prevalecente da física quântica é muito clara: partículas não têm posição
e velocidades definidas num dado momento. É como se não existisse "a
partícula que se move", mas apenas "o movimento da partícula". Se isto é
verdade, não poderia haver concretização mais perfeita da expressão
"intrinsecamente dinâmica". Acontece que esta expressão é de Capra, e não
de algum texto oriental. O melhor que o autor consegue é O Livro das
Mudanças, e suas idéias místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já
abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no
sentido clássico e trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante",
mas até na visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de
posição, pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental
está pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem
posição definida".
E, no entanto, há outras interpretações da
física quântica segundo as quais as partículas possuem posições e
velocidades definidas, embora nós não possamos conhecê-las. Estas
versões, contudo, implicam num estranho efeito de "não-localidade", que
Capra também usará para afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz
que se o efeito de não-localidade for real, a idéia de "dinamismo
intrínseco" não será. Não se pode ter tudo, mas ele finge que
pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão
de que tanto a física quântica quanto a fé oriental são capazes de
"alcançar" a compreensão de paradoxos. Obviamente, a dualidade
partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira farra! Ele celebra que,
depois disto, a ciência "não podia mais confiar completamente na lógica",
e dá vivas ao paradoxo. É onde ele quer chegar: o conhecimento intuitivo
seria superior à razão justamente porque esta última (tão limitada!) não
seria capaz de compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado,
por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um
círculo quadrado" é, longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em
O Tao da Física, você aprende que a física quântica está justamente
falando em círculos quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias
de contradições lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia
oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo
quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua:
"a introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de
certa forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a
questão num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene:
"a natureza faz coisas estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o
cuidado de esquivar-se do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não
contém paradoxos lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não
se compreende ainda o que significa a matéria obedecer a equações para
partículas em certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas
sem dúvida não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer
modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e partícula ao
mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá nem um pouco
melhor do que o ocidental médio neste exercício de tortura mental - mas o
autor garante que "estes paradoxos são característicos do
misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério
quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados
ao nível subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis
e indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e
descontínua, energia e matéria são dois aspectos de um mesmo
fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta
passagem. Vamos aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e
indestrutíveis? Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em
energia pura. E são "indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se
dividir em partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser
realmente indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e
descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria" é apenas um ponto com alta
concentração de energia, isto é, uma forma de energia. E, sabemos, nenhum
lugar é realmente vazio: tudo está permeado por energia. Se nada separa a
energia em "partes", ela é contínua. E como energia e matéria são "a
mesma coisa" (insinua Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito,
"matéria" é apenas "muita energia num mesmo ponto". E estes pontos estão
espacialmente separados entre si. Na grande maioria dos pontos do espaço
não há energia suficiente para se "condensar" em partículas; mas em
alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a energia é tão
concentrada que adquire propriedades materiais, formando o que
denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria
é descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom
esmiuçar. Pense num oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é
"contínuo" ou "descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que "gelo e
água são a mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é contínuo, pois
estará chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas se notar que o
gelo é uma manifestação diferente da água, então dirá que o gelo
é descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos
outros pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo
menos segundo a definição que vimos acima. Para dizer que ela é contínua,
é preciso mudar a definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as
baixas concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto
é o mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em
um sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os
pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas bobagens
do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda... Tem fim,
porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se pode chegar
ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste caso, este "fim"
não é o oposto daquele "sem fim" - e o paradoxo não existe,
portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida
pelos orientais não é paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são
"dois lados de uma mesma realidade", não estão violando o princípio da
não-contradição, dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas
apenas frisando que há relação e unidade entre os opostos, o que é
óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o
oposto do outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao
calor. Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos
orientais - pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse
novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende
isso. Ninguém trata "bem" e "mal" como "microchip" e "ornitorrinco", isto
é, coisas totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo,
quando sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que
eles dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma
realidade". Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais
da mesma realidade", então não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria
ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da
(controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que ela se alinha com
as diversas escolas do misticismo oriental no seguinte sentido: o
Universo é um todo interconectado, e as propriedades de uma parte são
determinadas pelas propriedades de todas as outras. Mas isto é falso:
dois locais que se afastem em velocidade superior à da luz¹ não podem, em
hipótese alguma, causar qualquer coisa um no outro, estando totalmente
isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a
dança de Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia
hindu, é uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o
cosmos: a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais".
Basta dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria
não é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se
tornar matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o
diagrama de um octeto mesônico, da física de partículas, com o diagrama
dos oito trigramas do I-Ching e, embora admita que a semelhança gráfica é
acidental, salienta que ambos enfatizam a mudança e a transformação, em
vez de a estrutura e a simetria (mesmo que ambos sejam
simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e
transformação não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos,
como fica claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas
imagens retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo,
o céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que
tais entidades macroscópicas estejam em constante transformação e
mudança: como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é,
para a física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana -
ou seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que
"a água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim,
ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?) espalhada pelo
cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das flutuações de
energia, gerando e diluindo partículas incessantemente. Segundo o autor
(e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é concebido como uma forma
de matéria tênue e não perceptível, onipresente em todo o espaço e que se
pode condensar em objetos materiais sólidos".
Mas o ch'i é um
"éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou promover a saúde,
tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao contrário, o campo
quântico só tem existência na menor das escalas, e não entra em nosso
corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo existe. O ch'i é
lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações
da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio misticismo é
indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não afirma que o
misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência tem base
mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar
a objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em
Fritjof Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em
filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao
relativismo ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas
vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que,
apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que "os físicos constroem
uma seqüência de teorias parciais e aproximadas, cada uma delas mais
precisa que a anterior, mas não representando nenhuma delas uma imagem
completa e final do fenômeno natural", isto é, a ciência chega cada vez
mais perto da verdade, embora nunca descubra tudo. É esta, e apenas esta,
a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista
mais fanático - se há um - afirma que a ciência pode saber tudo. E,
aliás, pra quê uma imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição
exata de todas as estrelas ou o valor completo de Pi
(3,14159265358979323846264... ao infinito)? O importante é que
o pouco que a ciência sabe (supondo que seja pouco) é garantido. E,
apesar de toda a sua confusão, Capra está de acordo com isto.
Esta
não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus
adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do
autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel
subjetivo de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos
naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza
não são mais que criações da nossa mente caracterizante e
quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente
(...), mas temos de pagar um preço por ele. À medida que definimos o
nosso sistema de conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões
cada vez mais rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo
real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias
dos fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem,
são criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual
da realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas
afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são simplesmente
erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só "elementos da linguagem".
Eles têm existência concreta, são capazes de se curvar e de afetar a
matéria, como o próprio autor várias vezes diz. Como pode uma abstração
da linguagem se curvar e formar buracos negros?
As duas frases
finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias descrevem a
realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima, elas "não são a
própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa não é a cidade" - a
analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase como
significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas teorias
científicas é invenção humana, não existe". E é assim que muitos
entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de
nossa mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos
as coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas
percebidas. E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do
ensino médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e
que reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como
"vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está
comparando estas nuances da ciência moderna com afirmações orientais
realmente radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e
objetos à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya".
Isto é muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o
mundo, mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e
ciência, ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E,
aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto
gera confusão. "Mente", em geral, é sinônimo de "consciência", isto é,
sua mente é você. E não é você quem cria o vermelho, mas o seu cérebro.
Esta diferença é fundamental. É o seu cérebro, e não você, que faz a
freqüência de luz emitida pela maçã ser percebida como "vermelha". E isto
não está sob controle da sua consciência, isto é, não está sob o seu
controle. Ou seja: você não pode decidir ver a maçã como
"azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os
fenômenos observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a
alegação de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como
percebemos o mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e,
pior, acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da
digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor
realmente questiona a objetividade científica, e o faz por duas razões:
primeiro, a física quântica mostrou que, como o observador influencia o
sistema observado, a objetividade é um mito; e, segundo, a relatividade
mostrou que espaço e tempo não existem concretamente, sendo apenas
ilusões descritivas criadas pela mente humana. As duas coisas estão
erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da
Física. É possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço
não existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar
e afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que
está no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero
apresentar-vos brotaram do terreno experimental da física, e aí reside a
sua força. São radicais. Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por
si só, estão condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma
união das duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este
é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé oriental,
com o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos" da teoria da
relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o tempo, isolados, são
relativos aos observadores. Ser relativo é muito diferente de "não
existir". Mas é pior: Capra esquece que, para Einstein, o conjunto
espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra
bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas
levam o observador a influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso
de onda", quando o objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e,
logo que é observado, passa a ter propriedades típicas de partícula.
Parece místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula
fazendo um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda
encostando um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na
verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o estado das
partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não se trata de os
dados serem relativos e subjetivos, pois eles não podem variar segundo a
vontade do observador. São apenas dados mais ou
menos inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a
30km/h e, quando você pôs o bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este
valor que você medirá. Mas isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é
perfeitamente objetivo: sua medição mostra o valor de um giro de roda que
foi afetado por um bastão, de um certo modo. É verdade que você não
obteve a medição que pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é
objetiva: um bastão afetando uma roda.
O que temos são dados
objetivos, porém de eventos diferentes. Não há dado ou distorção
subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da observação que afeta o
objeto, e não o observador. E, pra ser mais exato, a observação não afeta
nem o objeto, mas somente a situação do objeto. Capra não sabe a
diferença e, por isso, em mais uma afirmação confusa, ele manda
essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o
observador humano ser necessário, não só para observar as propriedades de
um objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o
observador é essencial para o objeto - e logo para o Universo. Mas
significa apenas o que acabamos de ver: que a observação afeta a situação
do objeto. Só que é dito da pior maneira: em vez de "a 'observação' é
'uma das causas' do 'fato observado'", Capra simplifica para "o
'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então, muitos entendem até que
objetos não podem existir sem observador - ignorando assim todas as
evidências de que o Universo existiu por bilhões de anos, sem ninguém pra
ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que
nos mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa
o "colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda,
seja de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e
sua consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que
a onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela
está perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de
qualquer partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da
Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao
<<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por
exemplo, a idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina": "O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava
associado com o céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e
feminino, era representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não
sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente
patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os
seres vivos do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais
escrita História da Filosofada, taxar como "femininas" ou "masculinas"
uma coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos,
na sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a
afirmações bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física
moderna (...) podem levar-nos até Buda ou até à bomba atômica, e compete
a cada cientista decidir que caminho tomar". Ou seja: quem discorda de
Capra é, automaticamente, apologista da guerra, da destruição e da morte.
Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto
não é preciso argumentar e o leitor ainda ignora o que virá, Capra
aproveita pra soar radical: "os padrões que os cientistas observam na
natureza estão intimamente ligados aos seus modelos mentais, com os seus
conceitos, pensamentos e valores". É fácil entender isto assim: dois
cientistas, um ateu e outro religioso, observam as mesmas células; um vê
DNA, outro vê "energia vital". Ou seja: as mesmas observações mostram
padrões diferentes, conforme os vieses subjetivos de cada observador o
que é ridículo e, embora pareça, Capra não o diz. Por que ser tão
vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a
ciência visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo
gere riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões,
pesquisaria escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se
você pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de
Y. Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi
escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com um posfácio. Quem o
esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo tipo de interconexão
que emergiu recentemente (...) faz surgir a possibilidade intrigante de
ser possível relacionar a física subatômica com a psicologia de Jung e
talvez mesmo com a parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no ar, sem
ao menos dizer do que se trata. Sem comentários.
*****
Num
dos piores parágrafos do livro, Capra acusa o dualismo cartesiano (a
idéia nada científica de que mente e matéria são substâncias diferentes)
de ser a principal causa das tragédias do mundo. E o raciocínio é uma
pérola:
"Esta fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do
mundo 'de fora', visto como uma multiplicidade de objetos e
acontecimentos separados. O meio ambiente é encarado como se se tratasse
de partes separadas a ser exploradas por diferentes grupos de interesses.
A visão fragmentária estende-se à sociedade, dividida em
diferentes nações, raças, religiões e grupos políticos. A convicção de
que todos estes fragmentos - em nós próprios, no nosso meio ambiente e na
nossa sociedade - estão, de fato, separados pode ser tomada como a
razão fundamental para as presentes séries de crises sociais, ecológicas
e culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres humanos
nossos semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta distribuição
das riquezas naturais, criando conflitos econômicos e políticos; uma
onda de violência crescente e imparável, espontânea e institucionalizada,
e um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou muitas
vezes física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é, sem
dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982. E quanto simplismo!
Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de Descartes, o mundo já era
dividido em facções e, obviamente, tanto mais cheio de guerras quanto
mais se recua no tempo; mesmo o Oriente, com sua "visão orgânica", é
dividido em países, religiões e grupos políticos; a ciência ocidental, ao
contrário das religiões, é materialista em vez de dualista.
E nem
seria preciso dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia filosófica,
sobre a natureza da consciência, jamais poderia direcionar o
comportamento dos indivíduos, o tratamento do meio-ambiente e toda
a organização social e política. A colocação de Capra, que virou
livro, é exatamente o que parece: a opinião irrefletida de um
físico-místico sobre questões psicológicas e sociais.
Concluindo:
a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando o senhor Fritjof Capra
admite que a Dança de Shiva é, afinal de contas, apenas uma metáfora para
falar do Universo, é só para ele poder dizer que a física moderna também
não passa de uma espécie de metáfora sobre a realidade: "Quer o deus
bailarino quer a teoria física são criações do espírito: modelos para
descrever a intuição do seu autor acerca da realidade".
Ocorre que
a teoria física não é "criação" da mente de ninguém, e sim uma
descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por imaginação, mas por
fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais "criação humana" do
que a geometria. E extraterrestres jamais reinventariam Shiva, mas
redescobririam a física quântica e a geometria, porque estas são verdades
independentes da mente de seus descobridores.
É bastante adequado,
então, que o ícone central da proposta de O Tao da Física - a Dança de
Shiva - revele-se também o ícone ideal para simbolizar toda a confusão
que permeia a obra: ora tratando a dança divina como a exata realidade,
ora assumindo que é pura imaginação - e então fazendo o mesmo com tudo o
mais que sustenta a obra - o autor vai enredando o leitor em um texto
cheio de ambivalências e contradições dissimuladas.
O Tao da
Física foi apenas o início. Nele, ainda podemos ler (apesar do que vimos
há pouco): "a visão orgânica do mundo não é vantajosa do ponto de vista
da construção de máquinas, nem adequada para lidar com problemas técnicos
de um mundo superpovoado". Capra concedia que a "visão limitada" do
(suposto) dualismo ocidental era, embora incapaz de alcançar a
"verdadeiro saber", adequada à tecnologia e aos problemas mundanos da
sociedade.
Mas ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação,
Capra resolveu que a sua "visão orgânica" não era boa apenas para
descrever partículas ou "intuições" de sábios orientais, mas para quase
tudo no mundo - até para acabar com a fome! Hoje, em sua obra mais
recente (Conexões Ocultas), ele chega a citar Morowitz, e sua Teoria de
Gaia, com aprovação: "a vida é uma propriedade dos planetas, e não dos
organismos individuais". Pelo visto, um astronauta que saia do planeta
estará morto, embora ainda fale, pensa e seja saudável.
O Tao da
Física, vale lembrar, ousa até explicar o porquê de a ciência ocidental
ter cultivado uma tradição tão "mecanicista" e "limitada", abrindo mão do
"conhecimento superior intuitivo" hoje típico dos orientais. A explicação
é incrível: a idéia de lei fundamental, que é o cerne da visão
mecanicista, teve origem na tradição judaico-cristã e em sua idéia de um
legislador divino. A ciência ocidental é limitada, segundo Capra, por
culpa do cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991,
participou de outro livro, desta vez tratando das semelhanças entre "a
nova visão de mundo" (a mesma de O Tao da Física) e, adivinhe, a teologia
cristã. Você leu certo: em Pertencendo ao Universo (título redundante,
magnificamente Capriano!) não só a física moderna e a fé oriental têm
paralelos entre si, mas ambas têm paralelos com o cristianismo! Pelo
visto, a suposta influência cristã na ciência ocidental não pode ter sido
tão má assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof
Capra tenha suas obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do
Projeto Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da
Física ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais
recente clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua
já famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é
pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto
fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em
O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o fenômeno da conexão entre duas
partículas distantes (que Capra usa para dizer que "tudo está em tudo"),
parece que Greene lembrou de O Tao da Física:
"Na interpretação de
algumas pessoas, isso significa que 'todas as coisas estão conectadas a
todas as demais' ou que 'a mecânica quân-tica nos emaranha a todos em uma
única totalidade universal' (...). Esses arrebatamentos, ainda que eu
aprecie o sentimento por eles produzido, são exagerados e
insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu
evidentemente escolhi a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado
pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era
(...) afirmam que o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria
matéria são ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em
oposição, a visão científica predominante é que a mente constitui o modo
como percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que
desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma restrição à sua
realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas necessidades
requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência nos ensina a
ser razoável ter como
certo."
__________________________________________
¹
Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é claro. O
próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão do Universo
se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre si, que se
afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por
Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
No virus found in this incoming
message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 /
Virus Database: 270.5.12/1599 - Release Date: 7/8/2008
20:49
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Virus Database: 270.5.12/1599 - Release Date: 7/8/2008
20:49
USP avança
sete posições no ranking da Shanghai Jiao Tong University 2008
O ranking internacional
elaborado pelo Institute of Higher Education da Shanghai Jiao Tong
University classificou a USP como a 121ª melhor universidade do mundo
A classificação da USP na edição de 2008 do ranking demonstra um
crescimento de sete posições em relação ao ano passado. Em 2003,
a USP figurava na 165ª posição mundial.
A
pesquisa também revela que a USP é a primeira colocada na América Latina e
no Brasil. A Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) aparece na
164ª posição, a Universidade de Buenos Aires (UBA) em 175º lugar e, a
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 286º. Na mesma avaliação,
a USP figura entre as universidades top 100 na área de Medicina Clínica e
Farmácia, no qual foi classificada na 90ª posição.
A reitora da
USP, Suely Vilela, destaca que os dados apresentados no ranking da
Shanghai Jiao Tong University mostram o desenvolvimento sustentável da USP
em direção à consolidação de sua importância para o Brasil e sua
bem-sucedida inserção no plano mundial das melhores universidades.
O ranking da Shanghai Jiao Tong University analisou 12 mil
instituições acadêmicas no mundo, sendo que 500 delas foram classificadas.
Mais informações sobre o ranking podem ser obtidas no endereço
http://www.arwu.org/rank2008. (Com dados da Assessoria de Imprensa da
USP)
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO(p/ Cris) FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 18:18
Fessôra:
Perdoa-me pelo sarcasmo:é que o nosso trabalho
usualmente fica aguardando que os convivas coloquem lantejoulas....e sou
complexado pois o meu jamais será editado e o outro, que está na metade, ficará
pra ser completado na próxima encadernação: não pretendo continuar a estafante
jornada....trabalho de Ocno.
Não compro o seu pois sou um velho aposentado e
roubado em 50% pelo apedeuta.
Um livro é um filho.... (quando trabalhava escrevi
monografias.)
Cris, concordo e dou força. Acho que o Silvio tá conseguindo se mostrar
mais rabugento do que eu, e olha que somos, Silvio e eu, contemporâneos.
É lógico que você se orgulhe de sua obra, e manifeste sua alegria e
entusiasmo, da mesma forma que nós, velhotes inseridos na melhoridade
(aiaiai), nos orgulhamos de filhos e netos e das conquistas hauridas em
nossa existência. Quando eu comprar teu livro, daqui a alguns dias, vou
pedir exemplar autografado. [ ]s., verner.
__________________________________________________________ Para
fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
tem tarifas muito baratas esperando por você.
Aproveite!
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 18:20
Don Vito:
colírio para os olhos é pleonasmo quando usado da
forma que vs. usou embora existam colírios, como a autora, que são para os olhos
mas não constitui pleonasmo, mas singular obra da natureza.....
Cris, alô! Seguim: vc tem todo o direito de ficar metida com o seu
livro. Se pintar por aquí, vou acabar comprando. Estou curioso. Não
é fácil escrever um livro... NÃO MESMO! Parabens! Boa sorte! ( vc é
bem gatoza, também... eu ví...:) Beijo & braço! Muliro SP
13/agt
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO(p/ Silvio) FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/08/2008 20:25
Admirável teu perfil, mas não vejo o que tem a ver com nosso assunto. Apenas
considerei que vc criticar a Cris pela sua alegria e sua empolgação,
demonstrava altos teores de rabugice, o que em nenhum momento diminui tua
personalidade e/ou teu caráter. A ironia, meu caro Silvio, faz parte do
relacionamento humano e eu aprendi, há milênios atrás, a rir de minhas gafes e
a sorrir de meus micos.
Aceites meu abraço. verner.
Citando Silvio <scordeiroes@superig.com.br>:
> Verner:
>
> Passei o ano 2.000 escrevendo um catatau sobre o que é o homem.
> Fom 260 páginas A-4 corpo 12 e, curiosamente, ao fim, tinha mais de metade de
> novas informações científicas para acoplar.
> Raciocinando nessa proporção, tirei 3 cópias, e guardei o original.
> Lamentavelmente nção sou petista pra que o BNDS financiasse a impressão.
>
> Rodapé da primeira página:
>
> AOS QUE REGARAM A TERRA COM SEU SANGUE.
> AOS QUE PERDERAM A LIBERDADE. VÍTIMAS DO FANATISMO E DA INTOLERÂNCIA.
>
> e, tenho guardado dezenas de alterações, modificações, atualizações - veja:
> ela nem sabia, na época, da existência do novo CERN Francês..... poco eu,
> autor, poderia ignorar possivelmente a conquista científica do século?
> ASssim, ele é útil para consultas, economiza fostato. Não o considero nem bom
> nem ruim: simplesmente é.
>
> E sobre a rabugentisse, saiba que nas mensagens para minha família (o reduto
> é belzonte), assino rabugento pois hoje estou com 3 safenas já corroidas, um
> AVC, 4 colapsos, tomo 19 comprimididos por dia e o mais interessante: a Parca
> nem manda um sorriso....
>
> sds.,
> silvio.
>
> ----- Original Message -----
> From: vernerstranz@click21.com.br
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 14, 2008 5:06 AM
> Subject: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO(p/ Cris)
>
>
> Cris, concordo e dou força. Acho que o Silvio tá conseguindo se mostrar
> mais
> rabugento do que eu, e olha que somos, Silvio e eu, contemporâneos. É
> lógico
> que você se orgulhe de sua obra, e manifeste sua alegria e entusiasmo, da
> mesma
> forma que nós, velhotes inseridos na melhoridade (aiaiai), nos orgulhamos
> de
> filhos e netos e das conquistas hauridas em nossa existência. Quando eu
> comprar
> teu livro, daqui a alguns dias, vou pedir exemplar autografado.
> [ ]s., verner.
>
> Citando Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@gmail.com>:
>
> > O livro ficou lindo, mesmo que não fosse meu, eu veria e acharia.
> > Não tem donos de sites que chamam de "O Imperdível", pq eu sou
> questionada
> > de achar meu livro lindo?
> > :)
> > Já ouvi pessoas que entendem de editoração e edição dizerem: "está um
> > primor".
> > Foi editado por uma editora da USP, foi tudo muito caprichado.
> > O preço tb ficou lindo, bem baixo, como eu gostaria.
> > Pq estragar o prazer das pessoas?
> > Será uma pontinha de despeito?
> > Sincera, honestamente, não quero ser modesta nesse mundo, quero saber bem
> > onde piso e mostrar o que ficou lindo mesmo.
> > Como diz o popular: "o que é bonito, é pra se mostrar".
> > Um abraço, com respeito a sua opinião!
> >
> > Cristiana
> >
> > 2008/8/13 Silvio <scordeiroes@superig.com.br>
> >
> > > Professora:
> > >
> > > A senhora considerar "lindo", o seu próprio livro não seria um pouco de
> > > falta de modéstia?
> > >
> > > Creio que elogios ou críticas são serviço dos leitores e críticos....
> > >
> > > Não o vi, não posso e nem tenho gabarito para tecer qualquer
> consideração.
> > > apenas uma observação de um colega de ofício.....
> > >
> > > sds.,
> > >
> > > silvio.
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > *From:* Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@gmail.com>
> > > *To:* espacoempresarial@yahoogrupos.com.br ; Um Toque de
> > Motivação<umtoquedemotivacao@umtoquedemotivacao.com>;
> > > pesquisas-de-quimica@googlegroups.com ;
> > professores_de_quimica<Professores_de_Quimica@googlegroups.com>;
> > > ensquimica@googlegroups.com ; ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > *Sent:* Tuesday, August 12, 2008 8:47 PM
> > > *Subject:* [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO
> > >
> > > O Profº Edvan foi o comprador nº 01 (e à distância) do meu lindo livro:
> > > Ebulições.
> > >
> > > Mais informações sobre o livro?
> > >
> > > http://livroebulicoes.blogspot.com
> > >
> > > --
> > > Profª Cristiana Passinato
> > > Apresentação (Espaço Empresarial):
> > >
> > >
> >
>
>
http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html
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> > --
> > Profª Cristiana Passinato
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SUBJECT: RES: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 21:41
Mas, e eu não sei?...(Ressuscitando um dito de um grande ator,
já falecido).
Pois é. ” Pleonastizar” pode ser útil, quando
pode significar uma forma de elogio ou carinho.
Este é o caso. Escanteando a gramática mesmo, que ninguém é de
ferro.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Silvio Enviada em: quinta-feira, 14 de agosto de 2008 18:21 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO
Don
Vito:
colírio
para os olhos é pleonasmo quando usado da forma que vs. usou embora existam
colírios, como a autora, que são para os olhos mas não constitui pleonasmo, mas
singular obra da natureza.....
Cris, alô!
Seguim: vc tem todo o direito de ficar metida com o seu livro.
Se pintar por aquí, vou acabar comprando.
Estou curioso.
Não é fácil escrever um livro... NÃO MESMO!
Parabens! Boa sorte!
( vc é bem gatoza, também... eu ví...:)
Beijo & braço!
Muliro SP 13/agt
Dezenas de blogs sobre ciência… agrupados em um só site? Em português, no Brasil? Pois isso acaba de se tornar realidade com o lançamento, ainda em fase de testes, do portal Lablogatórios! Mas…
Lablogatórios é mais do que um condomínio de blogs de Ciências. É o fruto dos sonhos e aspirações de dois cientistas aprendizes.
Acreditamos que os blogs são a ferramenta ideal
para se divulgar Ciências tanto para iniciados quanto para não
iniciados. Que são capazes de transpor a barreira que separa grande
parte da sociedade do conhecimento científico.
Desejamos que a Ciência se espalhe fácil e
distante, assim como os frutos de um dente-de-leão, nosso símbolo, que
se dispersam com o vento. Ciência boa se dispersa assim: de modo
divertido e eficiente.
Buscamos espalhar Ciências pelos múltiplos cantos
da Internet, mesmo que tenhamos que concentrar a maioria dos blogs de
Ciências brasileiros em um só local. Quem sabe um dia teremos a honra
de incluir blogs de Ciências de outros países que falam a língua
portuguesa.
Sonhamos em criar o ambiente que vai propiciar a
troca de idéias e favorecer a geração de conteúdo relevante e de
qualidade, demonstrando assim a capacidade dos blogs como mídia no
Brasil.
O Lablogatórios é um local de adoração da Ciência. Bem-vindos ao
nosso sonho. Que a nossa paixão te contagie e que a Ciência se disperse
tão levemente quanto um fruto de dente-de-leão.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO... FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/08/2008 22:35
Luiz:
Creio que a solução são as provas serem feitas
unicamente em um lugar: e a correção não imagino como poderá ser feita
pois não se modificará nossa escrita antes de 5 a 10 anos: tanto que até hoje
ocorrem uma enxurrada de êrros em razão da modificação de 1940.....
E mais: e a leitura? aprednde-se lendo--- e os
clássicos......
As modificações são tão surrealistas que será
uma delícia escrever: a dcorreção será apenas para alguns iniciados que vão
gastar tanto fosfato para assimilar as correções que vão perder o ofício de
escrever.....
para (verbo), pela (substantivo e
verbo), pelo (substantivo), pera
(substantivo), pera (substantivo),
polo (substantivo)
Obs: o
acento diferencial ainda permanece no verbo
'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do
Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para
diferenciar DA preposição 'por'
Nova
Regra
Regra
Antiga
Como
Será
Não se acentua mais a letra 'u' nas
formas verbais rizotônicas, quando precedido de
'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'I (gue, que, GUI,
qui)
Não se acentua mais 'I e 'u' tônicos em
paroxítonas quando precedidos de
ditongo
baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha,
feiúra, feiúme
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha,
feiura, feiume
Hífen
Nova
Regra
Regra
Antiga
Como
Será
O hífen não é mais utilizado em
palavras formadas de prefixos (ou falsos
prefixos) terminados em vogal + palavras
iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem
ser dobradas
Obs: em
prefixos terminados por 'r', permanece o hífen
se a palavra seguinte for iniciada pela mesma
letra: hiper-realista, hiper-requintado,
hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional,
inter-relação, super-racional, super-realista,
super-resistente etc.
Nova
Regra
Regra
Antiga
Como
Será
O hífen não é mais utilizado em
palavras formadas de prefixos (ou falsos
prefixos) terminados em vogal + palavras
iniciadas por outra vogal
obs: esta
regra foi alterada por conta da regra anterior:
prefixo termina com vogal + palavra inicia com
vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina
com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com
hífen
obs2: uma
exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra
palavra inicia-se com a vogal 'o',
NÃO utliza-se
hífen.
Nova
Regra
Regra
Antiga
Como
Será
Não usamos mais hífen em compostos que,
pelo uso, perdeu-se a noção de
composição
Obs: o
uso do hífen permanece em palavras compostas que
não contêm elemento de ligação e constiui
unidade sintagmática e semântica, mantendo o
acento próprio, bem como naquelas que designam
espécies botânicas e zoológicas: ano-luz,
azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas,
guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel,
beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer,
bem-te-vi etc.
Observações
Gerais
O uso do hífen
permanece
Exemplos
Em palavras formadas por prefixos 'ex',
'vice', 'soto'
ex-marido, vice-presidente,
soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos
'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal,
M ou N
pan-americano,
circum-navegação
Em palavras formadas com prefixos
'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem
significado próprio
pré-natal, pró-desarmamento,
pós-graduação
Em palavras formadas pelas palavras
'além', 'aquém', 'recém', 'sem'
Em locuções de qualquer tipo
(substantivas, adjetivas, pronominais, verbais,
adverbiais, prepositivas ou
conjuncionais)
cão de guarda, fim de semana, café com
leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de
visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de,
acerca de etc.
água-de-colônia, arco-da-velha,
cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia,
ao-deus-dará, à
queima-roupa
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/08/2008 00:51
Tudo bem, grato pela informação, mas
relembro que em contextos gerais relativista é o sujeito que a acredita na
relatividade da verdade.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da
Física
Caro Dídimo,
O termo "relativista" é aplicado
corriqueiramente, sem segundas intenções, aos físicos que estudam a teoria
da relatividade. Mas é claro que isso se dá no contexto particular da
física.
Subject: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica:
o Tao da Física
Caro Victor,
Acho que sua crítica
é absurda. Ninguém chama Einstein de relativista, nem os relativistas
acreditam que Einstein era um deles. Acho que você tá muito afetado, relaxa
homem. Quando falamos em relativistas falamos de pessoas que acreditam que
tudo é relativo e que usam a relatividade como os charlatães usam a física
quântica ao justificar seus misticismos.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: RES: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da
Física
Caro
Álvaro,
Álvaro:
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer outra coisa, algo
como as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que todas as
proposições são válidas de algum ponto de vista.
Victor: Pois é, Álvaro. Mas o autor do e-mail generaliza e,
da maneira como pôs a questão, relativistas, astrólogos, seguidores de Capra
em suas posturas místicas, tarólogos, são tudo farinha do mesmo saco, em
termos, segundo penso, de idéias, excluídas aqui quaisquer conotações que se
refiram às pessoas. Refiro-me a idéias, somente. Das duas uma, ou
o Sottomaior não tem o menor conhecimento do que é a Teoria da Relatividade,
ou é leviano em suas afirmações, e quer enganar os seus leitores, na mesma
medida em que o faz os místicos que se apoderam das idéias quânticas,
dando-lhes conotações indevidas, mas que julgam apropriadas no apoio aos
seus intentos.
Sei que, parece, o autor cuida desse negócio de um tal de
Ceticismo Aberto, assunto tratado num site em relação ao qual não vejo sentido
ou utilidade alguma. Uma perda de tempo.
Talvez ele não saiba a diferença entre o que significa
relatividade(ou relativista) e o que significa relativismo. Do
contrário não diria semelhantes tolices.
Parece-me evidente que continuam imperando as dificuldades
geradas pelo nome Relatividade, que é indevido e não faz juz ao que a
Teoria faz. Mas é obrigação de quem se mete a fazer críticas, procurar
esgotar os assuntos sobre os quais pretende tratar, para minimizar
informações errôneas, que possam ser classificadas de levianas.
Que só são prejudiciais aos estudantes e outros
interessados em aprender as coisas como as coisas são.
A relatividade é, antes de mais nada,uma teoria de
absolutos! Isso mesmo!
Não há na teoria da relatividade, nada, absolutamente nada,
que represente algum indício de subjetivismo, de qualquer espécie.
É uma teoria que tem se verificado verdadeira no dia a dia,
resistindo, sem esforços, a todos os testes que são feitos, objetivando
infirmá-la.
É só buscar na literatura existente, que é muito, muito
vasta, o que se tem feito com ela, o que se pode fazer e o que não se pode
fazer com ela. Ou então calar. É mais lucroso assim...
Se pensam que a teoria da
relatividade é mais do que isto:
somente uma teoria
física do espaço e do tempo, que descreve a relação geométrica entre esse
mesmo espaço e esse mesmo tempo, continuam muitíssimo enganados!
Pois é só isto que ela é. Nada tem de
esotérico, de espitirual, nada tem de eu penso e eu acho. Ou sabe ou não sabe.
Nem mais que menos que isso! E toda a realidade que descreve é o
que pode ser medida com réguas e relógios, nos referenciais sede desses
relógios e réguas, e em nenhum outro mais. O que vem associado é um formalismo
matemático, poderoso, que consegue exprimir esse relacionamento entre espaço e
tempo de uma maneira muito competente, permitindo extrair todas as
conseqüências que arrepiam esses que não conseguem, 100 anos depois,
entender, sequer, as essencialidades dos dois postulados
básicos e do Princípio da Equivalência, como é para ser mesmo.
Uma vez, você, Álvaro, disse aqui, a respeito de umas
pequenas querelas sobre o entendimento da relatividade a partir das obras
traduzidas do inglês, acho que foi por aí. Você então disparou, mais ou menos
assim: ...o problema do entendimento da relatividade não está nas
traduções...!. E não está mesmo!. E eu sei o que você quis,
sagazmente, quis significar. O problema da relatividade(ou teoria
dos absolutos) está na compreensão de seus dois postulados básicos e do
Princípio da Equivalência(que faz a transição entre a TRE e a TRG).
O resto é uma parte técnica, que qualquer um com propensões à matemática
pode aprender, sem medo de ser feliz. Está Certo, está certo, e mais umas
hipotesinhas sobre homogeneidade e isotropia, associadas ao espaço e ao tempo.
Para encerrar, entendo que confundir
relatividade(no sentido da Teoria de Einstein, que não diz que tudo
é relativo...), com relativismo, no sentido do subjetivismo, como advogam
alguns filósofos da ciência(ou não), e outros interessados em escafeder
a teoria, verdadeiramente, pode conduzir a desvios do tipo. ( Nada contra
filósofos, aviso). Mas sonhar às vezes ajuda a tocar o barco prá
frente, que atrás vem gente.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro
Augusto (L) Enviada em: quarta-feira, 13 de agosto de 2008
00:07 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist]
Fwd: Crítica: o Tao da Física
Cabe lembrar que os relativistas modernos, descendentes
intelectuais de Hawkings, Penrose e Thorn, encontram-se justamente entre os
maiores apoiadores da mecânica quântica, pois o grande sonho deles é unir
ambas as teorias.
Imagino que por "relativistas" o autor quis dizer outra
coisa, algo como as pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que
todas as proposições são válidas de algum ponto de vista. Quanto ao "Tao da
Física", tenho-o desde 1984 e nunca consegui passar da metade. Mas, se
serve de consolo, há coisa muito pior por aí. Leiam, por exemplo, " A dança
dos mestres Wu Li". É de rachar os cornos!
Subject: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da
Física
Sottomaior,
Você disse: Não é à toa que, entre as fileiras
de seus adeptos, encontram-se relativistas, detratores da ciência (em
favor de uma "nova ciência" que inexiste), solipsistas e
pós-modernos.
Victor: Quer justificar a razão pela qual está
incluindo relavistas nesse rol de detratores da ciência?
A que tipo de relativista,
enfim, você se refere?
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Daniel
Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008
14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com;
ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd:
Crítica: o Tao da Física
Tive, há
cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no banco da
praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de súbito dei
conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um elétron
encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais freneticamente,
conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só tinha sentido isso
através do livro de Brian Greene. Sentado na praça, vi as pessoas se
comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e, a animação subindo,
dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os elétrons de seus corpos
participando nesta dança cósmica e frenética, e nesse momento eu soube:
era o Funk das Cachorras a embalar o comportamento dos elétrons do
Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a
ciência ocidental não tinha nada a ver com o misticismo oriental, então
precisa ler O Tao da Física: verá que é isso mesmo. Fritjof Capra inicia
seu O Tao da Física comparando o movimento dos átomos com a Dança de
Shiva, o Senhor dos Dançarinos adorado pelos hindus. É claro que Shiva
não existe, que átomos não dançam e que "som" é algo que só existe no
cérebro de alguns seres vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar,
apenas fazendo uma analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de
comparar a física quântica com o misticismo oriental, ele chega a afirmar
que "de acordo com a teoria de campo, cada partícula, de fato, 'canta,
perpetuamente, a sua canção'" [esta ênfase é minha; todas nesta matéria
também serão]. Então, parece que a comparação é séria. Mas ele admitirá,
em seguida, que é tudo metáfora. E é assim que ele faz por todo o livro:
afirma não querendo afirmar, desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A
intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de mansinho,
torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que pareciam ter
quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro bastante ruim,
pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que, entre as fileiras de
seus adeptos, encontram-se relativistas, detratores da ciência (em favor
de uma "nova ciência" que inexiste), solipsistas e pós-modernos.
O
Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que as
antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas semelhanças" com
a física moderna. No caminho, fomenta uma série de confusões e mal
entendidos, comete abusos epistemológicos e faz afirmações tolas sobre a
sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de Mutação, livro seguinte de
Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No
seu melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais
e teóricos da física, como o processo de observação de partículas e
o significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés
na direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes
e esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking
ou Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema.
Se fosse um livro inteiramente ridículo, seria fácil esquecê-lo. Mas as
boas passagens acabam servindo como cavalos de Tróia carregando as
passagens ruins, dando um ar de legitimidade a idéias que não fazem
sentido. Para os amantes da ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é
um sonho: um físico conceituado defendendo o relativismo e o misticismo,
louvando o "conhecimento intuitivo" e criticando as leis da
lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos,
os fatos da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões;
que objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a
objetividade da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que
a linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o
mundo não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade" são
a mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e
criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria
<<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com
aquilo que está somente no final, no epílogo, de O Tao da
Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado
equipamento, a redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos
sábios orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar
o método científico e começar a meditar? Ou poderá existir
uma influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até
uma síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser
negativamente respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por
que não disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria
vendido a metade se esta clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no
prefácio do livro. Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem
duas formas de conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é
limitada, relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é
superior, absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos.
Este é o ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz
de compreender verdades inacessíveis à razão. De fato, a razão não apenas
é desnecessária à obtenção do conhecimento verdadeiro: ela atrapalha.
Aprendizes budistas são alvo de questões paradoxais, no intuito de
fazê-los abandonar a razão e mergulhar num estado "intuitivo", livre das
"limitações do intelecto" que, de outro modo, se fariam insistentemente
presentes, impedindo o aluno de alcançar a verdade.
Procedendo
mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam acesso ao
verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão entusiasta desta
"sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a humanidade não ficou mais
sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do incremento do conhecimento
racional". Mas que sabedoria é essa? Ela existe? "Os místicos orientais
insistem repetidamente no fato de a realidade última não poder ser nunca
objeto de raciocínio ou de conhecimento demonstrável". E que motivos
resta então para acreditar, se o mesmo pode ser dito sobre qualquer
disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios
místicos, esta forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não
pode ser expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo
intelecto. Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de
forma pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão
suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem
que, embora não possam provar, seguir os ensinamentos de Cristo é o
caminho certo rumo ao paraíso (e que, aliás, perder tempo com crendices
orientais é paganismo e blasfêmia). Sem evidências de um lado e de outro,
como escolher? Aliás, por que escolher? E é claro que não há somente
estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que
este "conhecimento intuitivo" nos revela. Apesar de ele ser
incomunicável, as tradições orientais bem que tentaram comunicá-lo. O
resultado, segundo eles mesmos, é fragmentário e limitado. Mas é este
resultado que o autor usará para fazer as comparações com a
física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como
veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas Capra encontra (ou
seria procura?) uns poucos princípios supostamente comuns a todas.
Basicamente, as grandes descobertas da mística oriental, inexplicáveis em
termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades
isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é
mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas
essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de
um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não
serem traduzíveis em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você
entendeu algo? Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma
parte integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois,
errou. A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E
a sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam
falsas dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure
esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento Capra tenta
explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta, após uma ou
outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer? A maioria dos
epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento: crença
verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento sobre X
quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você
possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil
ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em termos racionais, podem
constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até supor que os
orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for" (eles não
conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que aquilo que eles
obtêm através de meditação e introspecção seja verdadeiro. Mesmo que
seja, não há nenhuma justificativa racional para acreditar - e isto até
eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade
irracional, vaga, ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes,
não quer dizer nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido
tradicionalmente associado, de maneira errada, com coisas vagas,
misteriosas, acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há
absolutamente nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias
como "Quando um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o
que é Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'"
só pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá
nome ao livro. Tao significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu,
proferidas antes de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do
Tao, adotando os processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar
com todo o mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança
incessantes, de natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno
ciclo de opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang,
tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o yin, tendo
atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não
entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele
contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna
transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão
sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria
dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável
adoece, e o doente se torna são! bem, às vezes. =D
A primavera se
torna verão e este se torna primav... quer dizer, se torna outono, depois
inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna
velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo correu bem, ele deu
origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e...
jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o
que desce... err... fica no chão, de uma vez por todas. ='(
Que
fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem de
forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto, muito
menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas sequer têm
oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o fogo (?!), qual o
oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o que dizer do gasoso?
Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são
ensinados não apenas a esperar que os opostos se sucedam ciclicamente.
Eles precisam fazer a manutenção do ciclo (imagine se nós precisássemos
"ajudar" a gravidade!): "No Oriente uma pessoa virtuosa não é aquela que
empreende a tarefa impossível de lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a
que é capaz de manter um equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja:
se as coisas estiverem boas "demais", você deve... ! Além
disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são
transitórias, que todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a
formas fixas objetos, pessoas ou idéias ao invés de aceitar o
universo, em movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi
causado pela idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que
nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro,
temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio. Vazio,
verdadeiramente, é o mesmo que alegria" Upanishad
"Quando se
compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio existe; quando se
compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao
Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem
aquilo que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que
não é simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A
suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo que
ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações com a
física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria oriental é tida
como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos quando pressionados
com argumentos como os vistos acima), e a sabedoria científica é
empírica, factual. Os sábios orientais se preocupam com aquilo que deve
ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre
ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação
<<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério
ao comparar trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e,
acredite, até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais
ampla?), com escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas
áreas, especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa
parte do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde
é possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações
mais impressionantes são de fontes recentes, de escritores que já
conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com tanta liberdade,
impressiona que não tenha feito algo muito melhor. Nos moldes amplos de O
Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da Economia (aliás, veja
isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz
"que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos selecionar dos dados
experimentais, equações e teorias, de um lado, e das escrituras
religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de outro?", a resposta
honesta deveria ser: "qualquer coisa que cole". Sem dúvida, não é outro o
"critério' utilizado por ele. Mas começarei com a promessa do
livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade
obrigam a perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou
taoísta". As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um
todo integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre
si! Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física
e misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os
cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente sofisticados de
observação da natureza, inacessíveis às pessoas comuns. Uma página de um
periódico de física moderna será tão misteriosa para o não iniciado como
uma mandala tibetana. São ambos registros de indagações da natureza do
universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física
subatômica moderna tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...)
Uma profunda experiência mística requer, muitas vezes, similarmente,
muitos anos de aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A
experiência mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em
física moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato
importa, a diferença é brutal: os métodos da física fazem previsões,
comprovadamente eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse
diferente, ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser,
talvez, pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos"
da mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos
orientais consistam sempre em alguma forma de meditação introspectiva,
Capra insiste que eles são "observações" e, daí, salta a conclusão de que
tanto a física quanto o misticismo se baseiam em observação empírica! Mas
não é possível conceber uma busca menos empírica do que a oriental, que
se trata de fechar os olhos e ignorar todos os demais sentidos - "a
apreensão mística da realidade é essencialmente não
sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os
sentidos, com seus instrumentos. E você ainda poderia pensar que a
"observação mística", sendo introspectiva, é uma análise da própria
consciência, uma busca totalmente subjetiva. Mas a pretensão de
objetividade deles é a maior possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o
Universo". Se isto saísse da boca de um cientista, seria com razão tido
como pretensão ridícula. Capra está, portanto, transformando diferenças
radicais em uma semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade
<<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e
misticismo é "a unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a
natureza intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da
física newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os
objetos como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata
os objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo
importante. Ao criticar o "modelo ocidental" da ciência, Capra ataca dois
erros do racionalismo que os próprios racionalistas rejeitaram
profundamente: a idéia pitagórica e platônica de que a matemática "seja"
a realidade; e o dualismo de Descartes, que separou a mente da matéria -
ambos criticados por Carl Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro
morto e faz uma imagem errada, e mais fácil de atacar, da ciência
ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo
mecanicista da ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O
Ponto de Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos
estão isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados?
Bem, o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton
são qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as
partículas quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca,
por que este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de
uma forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais
falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas", mas todas as
partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela força da gravidade)
e relacionadas com o espaço (porque imersas nele). A inter-relação das
partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte
integrante do todo"? Se está dentro do Universo, faz parte dele; e ele é
o todo. É uma tautologia! Não havia (e nem poderia haver) nada na física
de Newton que deixasse de ser "parte integrante do todo".
O
importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito menos
especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade" de que estavam
falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa "inter-relação de todas
as coisas" está restrita a partículas invisíveis, dariam um belo
bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a
questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De fato, a interpretação
prevalecente da física quântica é muito clara: partículas não têm posição
e velocidades definidas num dado momento. É como se não existisse "a
partícula que se move", mas apenas "o movimento da partícula". Se isto é
verdade, não poderia haver concretização mais perfeita da expressão
"intrinsecamente dinâmica". Acontece que esta expressão é de Capra, e não
de algum texto oriental. O melhor que o autor consegue é O Livro das
Mudanças, e suas idéias místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já
abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no
sentido clássico e trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante",
mas até na visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de
posição, pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental
está pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem
posição definida".
E, no entanto, há outras interpretações da
física quântica segundo as quais as partículas possuem posições e
velocidades definidas, embora nós não possamos conhecê-las. Estas
versões, contudo, implicam num estranho efeito de "não-localidade",
que Capra também usará para afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não
diz que se o efeito de não-localidade for real, a idéia de "dinamismo
intrínseco" não será. Não se pode ter tudo, mas ele finge que
pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão
de que tanto a física quântica quanto a fé oriental são capazes de
"alcançar" a compreensão de paradoxos. Obviamente, a dualidade
partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira farra! Ele celebra que,
depois disto, a ciência "não podia mais confiar completamente na lógica",
e dá vivas ao paradoxo. É onde ele quer chegar: o conhecimento intuitivo
seria superior à razão justamente porque esta última (tão limitada!) não
seria capaz de compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado,
por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um
círculo quadrado" é, longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em
O Tao da Física, você aprende que a física quântica está justamente
falando em círculos quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias
de contradições lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia
oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo
quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua:
"a introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de
certa forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a
questão num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene:
"a natureza faz coisas estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o
cuidado de esquivar-se do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não
contém paradoxos lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não
se compreende ainda o que significa a matéria obedecer a equações para
partículas em certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas
sem dúvida não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer
modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e partícula ao
mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá nem um pouco
melhor do que o ocidental médio neste exercício de tortura mental - mas o
autor garante que "estes paradoxos são característicos do
misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério
quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados
ao nível subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis
e indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e
descontínua, energia e matéria são dois aspectos de um mesmo
fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta
passagem. Vamos aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e
indestrutíveis? Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em
energia pura. E são "indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se
dividir em partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser
realmente indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e
descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria" é apenas um ponto com alta
concentração de energia, isto é, uma forma de energia. E, sabemos, nenhum
lugar é realmente vazio: tudo está permeado por energia. Se nada separa a
energia em "partes", ela é contínua. E como energia e matéria são "a
mesma coisa" (insinua Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito,
"matéria" é apenas "muita energia num mesmo ponto". E estes pontos estão
espacialmente separados entre si. Na grande maioria dos pontos do espaço
não há energia suficiente para se "condensar" em partículas; mas em
alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a energia é tão
concentrada que adquire propriedades materiais, formando o que
denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria
é descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom
esmiuçar. Pense num oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é
"contínuo" ou "descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que
"gelo e água são a mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é
contínuo, pois estará chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas
se notar que o gelo é uma manifestação diferente da água, então dirá que
o gelo é descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos
outros pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo
menos segundo a definição que vimos acima. Para dizer que ela é contínua,
é preciso mudar a definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as
baixas concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto
é o mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em
um sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os
pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas bobagens
do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda... Tem fim,
porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se pode chegar
ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste caso, este "fim"
não é o oposto daquele "sem fim" - e o paradoxo não existe,
portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida
pelos orientais não é paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são
"dois lados de uma mesma realidade", não estão violando o princípio da
não-contradição, dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas
apenas frisando que há relação e unidade entre os opostos, o que é
óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o
oposto do outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao
calor. Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos
orientais - pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse
novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende
isso. Ninguém trata "bem" e "mal" como "microchip" e "ornitorrinco",
isto é, coisas totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram
tudo, quando sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que
eles dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma
realidade". Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais
da mesma realidade", então não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria
ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da
(controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que ela se alinha com
as diversas escolas do misticismo oriental no seguinte sentido: o
Universo é um todo interconectado, e as propriedades de uma parte são
determinadas pelas propriedades de todas as outras. Mas isto é falso:
dois locais que se afastem em velocidade superior à da luz¹ não podem, em
hipótese alguma, causar qualquer coisa um no outro, estando totalmente
isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a
dança de Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia
hindu, é uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o
cosmos: a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais".
Basta dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria
não é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se
tornar matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o
diagrama de um octeto mesônico, da física de partículas, com o diagrama
dos oito trigramas do I-Ching e, embora admita que a semelhança gráfica é
acidental, salienta que ambos enfatizam a mudança e a transformação, em
vez de a estrutura e a simetria (mesmo que ambos sejam
simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e
transformação não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos,
como fica claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas
imagens retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo,
o céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que
tais entidades macroscópicas estejam em constante transformação e
mudança: como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é,
para a física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana -
ou seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que
"a água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim,
ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?) espalhada pelo
cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das flutuações de
energia, gerando e diluindo partículas incessantemente. Segundo o autor
(e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é concebido como uma forma
de matéria tênue e não perceptível, onipresente em todo o espaço e que se
pode condensar em objetos materiais sólidos".
Mas o ch'i é um
"éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou promover a saúde,
tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao contrário, o campo
quântico só tem existência na menor das escalas, e não entra em nosso
corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo existe. O ch'i é
lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações
da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio misticismo é
indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não afirma que o
misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência tem base
mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar
a objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em
Fritjof Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em
filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao
relativismo ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas
vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que,
apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que "os físicos constroem
uma seqüência de teorias parciais e aproximadas, cada uma delas mais
precisa que a anterior, mas não representando nenhuma delas uma imagem
completa e final do fenômeno natural", isto é, a ciência chega cada vez
mais perto da verdade, embora nunca descubra tudo. É esta, e apenas esta,
a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista
mais fanático - se há um - afirma que a ciência pode saber tudo. E,
aliás, pra quê uma imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição
exata de todas as estrelas ou o valor completo de Pi
(3,14159265358979323846264... ao infinito)? O importante é que
o pouco que a ciência sabe (supondo que seja pouco) é garantido. E,
apesar de toda a sua confusão, Capra está de acordo com isto.
Esta
não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus
adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do
autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel
subjetivo de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos
naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza
não são mais que criações da nossa mente caracterizante e
quantificadora."
"O método científico de abstração é muito
eficiente (...), mas temos de pagar um preço por ele. À medida que
definimos o nosso sistema de conceitos com mais precisão (...) e tornamos
as conexões cada vez mais rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do
mundo real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas
teorias dos fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem,
são criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual
da realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas
afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são simplesmente
erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só "elementos da linguagem".
Eles têm existência concreta, são capazes de se curvar e de afetar a
matéria, como o próprio autor várias vezes diz. Como pode uma abstração
da linguagem se curvar e formar buracos negros?
As duas frases
finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias descrevem a
realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima, elas "não são a
própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa não é a cidade" - a
analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase como
significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas teorias
científicas é invenção humana, não existe". E é assim que muitos
entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de
nossa mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos
as coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas
percebidas. E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do
ensino médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e
que reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como
"vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está
comparando estas nuances da ciência moderna com afirmações orientais
realmente radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e
objetos à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya".
Isto é muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o
mundo, mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e
ciência, ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E,
aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto
gera confusão. "Mente", em geral, é sinônimo de "consciência", isto
é, sua mente é você. E não é você quem cria o vermelho, mas o seu
cérebro. Esta diferença é fundamental. É o seu cérebro, e não você, que
faz a freqüência de luz emitida pela maçã ser percebida como "vermelha".
E isto não está sob controle da sua consciência, isto é, não está sob o
seu controle. Ou seja: você não pode decidir ver a maçã como
"azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os
fenômenos observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a
alegação de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como
percebemos o mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e,
pior, acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da
digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor
realmente questiona a objetividade científica, e o faz por duas razões:
primeiro, a física quântica mostrou que, como o observador influencia o
sistema observado, a objetividade é um mito; e, segundo, a relatividade
mostrou que espaço e tempo não existem concretamente, sendo apenas
ilusões descritivas criadas pela mente humana. As duas coisas estão
erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da
Física. É possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço
não existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar
e afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que
está no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero
apresentar-vos brotaram do terreno experimental da física, e aí reside a
sua força. São radicais. Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por
si só, estão condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma
união das duas prevalecerá como uma realidade
independente."
Este é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo
não existem" da fé oriental, com o "espaço e tempo não existem do modo
como pensávamos" da teoria da relatividade. Einstein nos mostrou que o
espaço e o tempo, isolados, são relativos aos observadores. Ser relativo
é muito diferente de "não existir". Mas é pior: Capra esquece que,
para Einstein, o conjunto espaço-tempo não é relativo, mas
absoluto.
O outro ponto é outra bobagem, porém mais sutil.
Os
experimentos da física de partículas levam o observador a influenciar o
objeto observado: é o famoso "colapso de onda", quando o objeto deixa de
ter propriedades típicas de onda e, logo que é observado, passa a ter
propriedades típicas de partícula. Parece místico? Lembre-se de que só se
pode "observar" uma partícula fazendo um fóton se chocar com ela. É como
medir o giro de uma roda encostando um bastão nela: a medição afetará o
giro.
E, na verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre
o estado das partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não
se trata de os dados serem relativos e subjetivos, pois eles não
podem variar segundo a vontade do observador. São apenas dados mais ou
menos inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a
30km/h e, quando você pôs o bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este
valor que você medirá. Mas isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é
perfeitamente objetivo: sua medição mostra o valor de um giro de roda que
foi afetado por um bastão, de um certo modo. É verdade que você não
obteve a medição que pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é
objetiva: um bastão afetando uma roda.
O que temos são dados
objetivos, porém de eventos diferentes. Não há dado ou distorção
subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da observação que afeta o
objeto, e não o observador. E, pra ser mais exato, a observação não afeta
nem o objeto, mas somente a situação do objeto. Capra não sabe a
diferença e, por isso, em mais uma afirmação confusa, ele manda
essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o
observador humano ser necessário, não só para observar as propriedades de
um objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o
observador é essencial para o objeto - e logo para o Universo. Mas
significa apenas o que acabamos de ver: que a observação afeta a situação
do objeto. Só que é dito da pior maneira: em vez de "a 'observação' é
'uma das causas' do 'fato observado'", Capra simplifica para "o
'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então, muitos entendem até que
objetos não podem existir sem observador - ignorando assim todas as
evidências de que o Universo existiu por bilhões de anos, sem ninguém pra
ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que
nos mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa
o "colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda,
seja de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e
sua consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que
a onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela
está perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de
qualquer partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da
Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao
<<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por
exemplo, a idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina": "O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava
associado com o céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e
feminino, era representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não
sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente
patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os
seres vivos do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais
escrita História da Filosofada, taxar como "femininas" ou "masculinas"
uma coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos,
na sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a
afirmações bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física
moderna (...) podem levar-nos até Buda ou até à bomba atômica, e compete
a cada cientista decidir que caminho tomar". Ou seja: quem discorda de
Capra é, automaticamente, apologista da guerra, da destruição e da morte.
Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto
não é preciso argumentar e o leitor ainda ignora o que virá, Capra
aproveita pra soar radical: "os padrões que os cientistas observam na
natureza estão intimamente ligados aos seus modelos mentais, com os seus
conceitos, pensamentos e valores". É fácil entender isto assim: dois
cientistas, um ateu e outro religioso, observam as mesmas células; um vê
DNA, outro vê "energia vital". Ou seja: as mesmas observações mostram
padrões diferentes, conforme os vieses subjetivos de cada observador o
que é ridículo e, embora pareça, Capra não o diz. Por que ser tão
vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a
ciência visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo
gere riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões,
pesquisaria escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se
você pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de
Y. Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi
escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com um posfácio. Quem o
esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo tipo de interconexão
que emergiu recentemente (...) faz surgir a possibilidade intrigante de
ser possível relacionar a física subatômica com a psicologia de Jung e
talvez mesmo com a parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no
ar, sem ao menos dizer do que se trata. Sem
comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra
acusa o dualismo cartesiano (a idéia nada científica de que mente e
matéria são substâncias diferentes) de ser a principal causa das
tragédias do mundo. E o raciocínio é uma pérola:
"Esta
fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do mundo 'de fora',
visto como uma multiplicidade de objetos e acontecimentos separados. O
meio ambiente é encarado como se se tratasse de partes separadas a ser
exploradas por diferentes grupos de interesses. A visão fragmentária
estende-se à sociedade, dividida em diferentes nações, raças, religiões e
grupos políticos. A convicção de que todos estes fragmentos - em nós
próprios, no nosso meio ambiente e na nossa sociedade - estão, de fato,
separados pode ser tomada como a razão fundamental para as presentes
séries de crises sociais, ecológicas e culturais. Tem-nos afastado da
natureza e dos seres humanos nossos semelhantes. Acarretou uma
grosseiramente injusta distribuição das riquezas naturais, criando
conflitos econômicos e políticos; uma onda de violência crescente e
imparável, espontânea e institucionalizada, e um meio ambiente feio e
poluído, onde a vida se tomou muitas vezes física e mentalmente pouco
saudável."
Esta passagem é, sem dúvida, a semente de O Ponto de
Mutação, de 1982. E quanto simplismo! Isto é obviamente ridículo, posto
que: antes de Descartes, o mundo já era dividido em facções e,
obviamente, tanto mais cheio de guerras quanto mais se recua no tempo;
mesmo o Oriente, com sua "visão orgânica", é dividido em países,
religiões e grupos políticos; a ciência ocidental, ao contrário das
religiões, é materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso
dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia filosófica, sobre a natureza
da consciência, jamais poderia direcionar o comportamento dos indivíduos,
o tratamento do meio-ambiente e toda a organização social e política. A
colocação de Capra, que virou livro, é exatamente o que parece: a opinião
irrefletida de um físico-místico sobre questões psicológicas e
sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra
<<
Quando o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é,
afinal de contas, apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para
ele poder dizer que a física moderna também não passa de uma espécie
de metáfora sobre a realidade: "Quer o deus bailarino quer a
teoria física são criações do espírito: modelos para descrever a intuição
do seu autor acerca da realidade".
Ocorre que a teoria física não
é "criação" da mente de ninguém, e sim uma descoberta. A elaboração de
teorias não é guiada por imaginação, mas por fatos. A mecânica quântica,
por exemplo, não é mais "criação humana" do que a geometria. E
extraterrestres jamais reinventariam Shiva, mas redescobririam a física
quântica e a geometria, porque estas são verdades independentes da mente
de seus descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone
central da proposta de O Tao da Física - a Dança de Shiva - revele-se
também o ícone ideal para simbolizar toda a confusão que permeia a obra:
ora tratando a dança divina como a exata realidade, ora assumindo que é
pura imaginação - e então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a
obra - o autor vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências
e contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início.
Nele, ainda podemos ler (apesar do que vimos há pouco): "a visão orgânica
do mundo não é vantajosa do ponto de vista da construção de máquinas, nem
adequada para lidar com problemas técnicos de um mundo
superpovoado". Capra concedia que a "visão limitada" do (suposto)
dualismo ocidental era, embora incapaz de alcançar a "verdadeiro saber",
adequada à tecnologia e aos problemas mundanos da sociedade.
Mas
ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua
"visão orgânica" não era boa apenas para descrever partículas ou
"intuições" de sábios orientais, mas para quase tudo no mundo - até para
acabar com a fome! Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele
chega a citar Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é
uma propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais".
Pelo visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora
ainda fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar,
ousa até explicar o porquê de a ciência ocidental ter cultivado uma
tradição tão "mecanicista" e "limitada", abrindo mão do "conhecimento
superior intuitivo" hoje típico dos orientais. A explicação é incrível: a
idéia de lei fundamental, que é o cerne da visão mecanicista, teve origem
na tradição judaico-cristã e em sua idéia de um legislador divino. A
ciência ocidental é limitada, segundo Capra, por culpa do
cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou
de outro livro, desta vez tratando das semelhanças entre "a nova visão de
mundo" (a mesma de O Tao da Física) e, adivinhe, a teologia cristã. Você
leu certo: em Pertencendo ao Universo (título redundante, magnificamente
Capriano!) não só a física moderna e a fé oriental têm paralelos entre
si, mas ambas têm paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta
influência cristã na ciência ocidental não pode ter sido tão má
assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra
tenha suas obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do
Projeto Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da
Física ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais
recente clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua
já famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é
pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto
fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em
O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o fenômeno da conexão entre duas
partículas distantes (que Capra usa para dizer que "tudo está em tudo"),
parece que Greene lembrou de O Tao da Física:
"Na interpretação de
algumas pessoas, isso significa que 'todas as coisas estão conectadas a
todas as demais' ou que 'a mecânica quân-tica nos emaranha a todos em uma
única totalidade universal' (...). Esses arrebatamentos, ainda que eu
aprecie o sentimento por eles produzido, são exagerados e
insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu
evidentemente escolhi a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado
pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era
(...) afirmam que o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria
matéria são ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em
oposição, a visão científica predominante é que a mente constitui o modo
como percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que
desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma restrição à sua
realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas necessidades
requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência nos ensina a
ser razoável ter como
certo."
__________________________________________
¹
Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é claro. O
próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão do Universo
se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre si, que se
afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por
Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
No virus found in this incoming
message. Checked by AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.138 /
Virus Database: 270.5.12/1599 - Release Date: 7/8/2008
20:49
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Virus Database: 270.5.12/1599 - Release Date: 7/8/2008
20:49
SUBJECT: Re: [ciencialist] FELICIDADE DO PRIMEIRO LIVRO VENDIDO(p/ Cris) FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/08/2008 00:54
Já escrevi 3 monografias, 2 de TCC e 1 premiada pelo CRQ de minha região, aqui no Rio, em menos de 1 ano, bem, adoro escrever, e sinceramente, sou abusada, eu corro atrás mesmo e quando sai conto pra todo mundo, e acho lindo mesmo, pq saiu de mim, quem é o pai ou a mãe que não acha seus filhos lindos, mesmo que horrendos?
Bjs
Perdoa-me pelo sarcasmo:é que o nosso trabalho
usualmente fica aguardando que os convivas coloquem lantejoulas....e sou
complexado pois o meu jamais será editado e o outro, que está na metade, ficará
pra ser completado na próxima encadernação: não pretendo continuar a estafante
jornada....trabalho de Ocno.
Não compro o seu pois sou um velho aposentado e
roubado em 50% pelo apedeuta.
Um livro é um filho.... (quando trabalhava escrevi
monografias.)
Cris, concordo e dou força. Acho que o Silvio tá conseguindo se mostrar
mais rabugento do que eu, e olha que somos, Silvio e eu, contemporâneos.
É lógico que você se orgulhe de sua obra, e manifeste sua alegria e
entusiasmo, da mesma forma que nós, velhotes inseridos na melhoridade
(aiaiai), nos orgulhamos de filhos e netos e das conquistas hauridas em
nossa existência. Quando eu comprar teu livro, daqui a alguns dias, vou
pedir exemplar autografado. [ ]s., verner.
__________________________________________________________ Para
fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
tem tarifas muito baratas esperando por você.
Aproveite!
Quem mandou eu sair por aí procurando? Quem
procura acha!
Seria este aí um “relatimístico” ou um
picaretista?
Resposta: os dois, ambos, ao mesmo tempo,
concomitantemente!
Isto é que escamotear. O resto é resto!
E olha que usa e abusa de um matematiquês de
enganar bestas.
Esse Sarti consegue ganhar de 10 a 0 dos
Caciques da vida!
Pelo inusitado, destaco(mas poderia ser
qualquer trecho, pois qualquer um sequer representa alguma coisa!) os parágrafos a seguir, para verem o que andam fazendo em
nome da ciência(as ênfases são minhas):
1“Os fenômenos parapsicológicos, como o
poltergeist, as materializações e a teleportação e o movimento não propelido e
antigravitatório dos UFOS sugerem o imaginário
matemático. Pode parecer óbvio que ondas planas,
complexas, zerem a equação de ondas no vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado matematicamenteque elas surjam pela aplicação da onda
psicônica plana perfeitaà equação da comutação de
operadores de quantidades conjugadas da mecânica quântica de Bohr, obrigando-se
a que a solução do paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen seja resolvido por elas.”
Ou o último parágrafo:
2 “Em PSICONS eu argumento que
para as ondas de pensamento, com densidade de probabilidade unitária, implicando
em ausência de sintaxe, a corrente de informação semântica de probabilidade é a
velocidade da fase da onda que supõe massa imaginária ao mesmo tempo que
envolve total indeterminação espaço-temporal
(vácuo ou nada).”
Putzgrilla!
And so on. Tem mais, é só pularem o Sds.
(Um locutor de um certo programa popular e
sensacionalista de rádio, de Maceió, diria:
É mole, ou quer mais?)
Sds,
Victor.
É PSÍQUICA A GRAVITAÇÃO?
Geraldo
Sarti
As ondas
gravitacionais e os grávitons não foram detectados até agora(2006). Do meu
ponto de vista jamais serão mensurados por aparelhagens e sistemas reais, da
mesma forrna que os psicons, partículas lógicas não o foram. A alegação oficial
é de que a constante de Newton é muito pequena e o spin é 2.
O operador de D'Alembert
2
D = Δx - 1/c2Δ2t
onde
Δ2 é o laplaceano, derivada segunda em relação a x ou t, e c é a velocidade
da luz ficou muito influenciado pela interferência de Lorentz nas equações
originais do eletromagnetismo dinâmico de Maxwell, relacionando pela física
atual traçados luxonlike, fotônicos, a
espaços-tempo da relatividade.
Mas,
ao considerarmos que as ondas perfeitas, complexas, ondas psicônicas,
associadas a partículas de massa em movimento imaginária, solucionam
trivialmente a equação das ondas gravitacionais, nós podemos perfeitamente
assumir que falar em ondas gravitacionais ou grávitons pode ser o mesmo que
falar de ondas psicônicas ou psicons.
Eu estou reafirmando
que a equação das ondas sob o signo de
D'Alembert-Lorentz não deve ser aplicada extensivamente aos campos gravitacionais
no vácuo. Embora a forma desta equação gravitacional deva ser mantida em
virtude das pequenas perturbações que alteram a métrica inercial de Galileu, o
princípio a que ela se refere será modificado pela simples troca da velocidade
da luz pela velocidade de fase da onda plana psicônica.
Á
primeira vista parece um absurdo tratar-se de velocidade de fase se ela não se
aplica a partículas reais ou pacotes com velocidade de grupo.
Mas
as ondas de pensamento (psicons) seriam essencialmente planas pela sua própria
capacidade de superar a velocidade da luz.
O
aspecto plano dos psicons nos diz que, embora dispersivos entre si (buracos do
vácuo) e sujeitos a superposições (geração da matéria real) enfim, que a
planidade deles é perfeita a ponto de reduzirem-se ao próprio vácuo.
Dito
de outra forma, o psicon ou onda plana de informação semântica do pensamento
como o conhecemos, possui total(infinita) incerteza na sua localização espaço-temporal.
Por definição,
comprimento da onda(quantidade de movimento) e freqüência(energia) estão fixas
pela não interação com potenciais reais.
Se
isso se aplica à perturbação gravitacional da métrica de Galileu então, excluindo-se
somatoriamente a constante cosmológica de Einstein do seu respectivo tensor de
Ricci G, repetimos o tensor da densidade da matéria-energia T fica zero ou
imaginário no vácuo.
Os
fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a
teleportação e o movimento não propelido e antigravitatório dos UFOS sugerem o
imaginário matemático. Pode parecer óbvio que ondas planas, complexas, zerem a
equação de ondas no vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado
matematicamente que elas surjam pela aplicação da onda psicônica plana perfeita
à equação da comutação de operadores de quantidades conjugadas da
mecânica quântica de Bohr, obrigando-se a que a solução do paradoxo
Einstein-Podolsky-Rosen seja resolvido por elas.
Nesse
caso, efetivamente aparecem energias e partículas em movimento imaginárias
associadas a incertezas gerais no vácuo. O Dr. Horta Santos sempre me
questionou da possível impropriedade que significava uma intromissão de
elementos imaginários semânticos na vida real, emocional e cerebral já que não
haveria possibilidade de sua interacão com potenciais reais. Pela ausência de
um verbete apropriado em chamei de Link a tal conexão.
É
interessante que Heisenberg tenha realizado ao par posição momentum linear a
equação de comutação por operadores quânticos e que tenha chegado ao resultado
ih (Dirac) mas não o tenha interpretado psicologicamente. Então nesse caso
estendendo-se o mesmo procedimento matemático ao par de operadores
energia-tempo, concluiremos pela "existência" de massa e energia
imaginárias associadas às ondas psicônicas de pensamento.
Deve ser salientado que experiências de Aspect-Bell (teorema)
indicam
sinais
spacelike entre partículas. Retornando à
questão gravitacional seja a igualdade
16πT = 2G = DØ
(1)
em que:
- 8π é o equivalente relativístico da constante
gravitacional Newtoniana.
- T
é o tensor de densidade de matéria-energia
- G
é o tensor de Ricci, obtido por contração do tensor de curvatura.
- D é o operador de D'Alembert,
obtido por simplificações dos termos componentes de G e pela exclusiva
manutenção dos termos de 1 a ordem no tensor de curvatura.
- Ø é a função de onda gravitacional ou psicônica
- Foi
desprezada na igualdade(l) a aplicação da constante cosmológica de Einstein a
G.
-
Por dificuldades operacionais, estamos tratando os termos sem índices e não
estamos explicitando as derivadas.
A igualdade
(1) só terá valor para uma transformação de coordenadas do tipo:
x' =
x + ε(2)
na qual e são quantidades pequenas, de tal sorte que
D ε = O
(3)
se por exemploε = ε(x — ct)sendo c a velocidade da luz. A solução fotônica da onda gravitacional no vácuo conduz aqui a D Ø =
O
(4)
Porém,
caso a condição(S) não eja satisfeita nós poderemos estar frente a
desigualdades
D Ø ≠ O
(5)
G≠0
(6)
T ≠O
(7)
Insistindo,
se supusermos que a condição (3) não se aplica, as igualdades das equações (1)
não servem, de tal maneira que podemos substituir a velocidade da luz na perturbação
gravitacional da métrica de Galileu por uma velocidade de fase superior à da
luz em D.
Então,
T poderá conter elementos imaginários, de massa e energia, da mesma forma que
foi encontrado na já citada equação de operadores de comutação de quantidades
conjugadas de Bohr. Conforme já escrito, a perturbação psicônica Spacelike da
métrica inercial eletromagnética conduz à pergunta:
PSICONS = GRÁVITONS?
A
desigualdade (5) indica que o campo gravitacional não se moveria no vácuo à
velocidade da luz, mas à uma outra velocidade superior à da luz. Isso, se
verdadeiro, vai resultar que T contenha elementos imaginários de massa e
energia, tais como psicons, como já citado na comutação das quantidades
conjugadas, pares, na equação comutadora de Bohr aplicada a psicons: Ø= exp
Í(KX ωt) e m = imo /(v2-1 )1/2
sendo v =
velocidade de fase de Ø.
Naturalmente
a métrica inercial não perturbada de Galileu sofrerá a operação
perturbadora do LINK com o Psicon resultando em g:
ςLINKØ= g
Considerações
sobre LINK têm referências em G.S.Sarti (“PSICONS" -ABRAP) e Ronaldo
Dantas Lins Filgueira (IPPP) "CURAS POR MEIOS PARANORMAIS".
Fica
implícito que o intervalo métrico do espaço-tempo seria então imaginário para ondas
gravitacionais igual a PSICONS.Caso isso ocorra, qualquer consideração sobre a
transversalidade das ondas deixaria de ser necessária
Como o referido paradoxo EPR é
solucionado pelos psicons, estes necessariamente, enquanto
quanta de informação semântica, estarão relacionados a massas em movimento
imaginárias.
Curiosamente,
no que estou demonstrando aqui dentro das minhas simplificações, o tensor T
fica diagonalmente imaginário, assim como o G e a equação das ondas gravitacionais
no vácuo, seriam também solucionadas por campos spacelike o que me leva a
concluir da alta possibilidade de aceitar uma certa forma de síntese
quântico-relativisía, aqui implicitamente colocada em que as ondas de
pensamento (psicons) e grávitons seriam idênticos.
A discussão de Eddington é interessante:
In empty space (57-7) becomes
DØ = 0
showing that the
deviations of the gravitational potentials are propagated as waves with unit
velocity, i.e. the velocity of light (§ 30). But it must be remembered that
this representation of the propagation, though always permissible, is not
unique. In replacing (57-2) by (57-31) and (57-32), we introduce a restriction
which amounts to choosing a special coordinate-system. Other solutions of
(57-2) are possible, corresponding to other coordinate-systems. Ali the
coordinate-systems differ from Galilean coordinates by small quantities of the
first order. The potentials g pertain not only to the gravitational
influence which has objective reality, but also to the coordinate-system which
we select arbitrarily. We can " propagate
" coordinate-changes with the speed of thought(ênfase minha),and these may be mixed up at will with the more dilatory
propagation discussed above. There does not seem to be any way of
distinguishing a physical and a conventional part in the changes of the g,.
The statement that in the relativity theory gravitational waves
are propagated with the speed of light has, l believe, been based entirely on the
foregoing investigation; but it will be seen that it is only true in a very
conventional sense. If coordinates are chosen só as to satisfy a certain
condition which has no very clear geometrical importance, the speed is that of
light; if the coordinates are slightly different the speed is altogether
different from that of light. The result stands or fails by the choice of
coordinates and, so far as can be judged, the coordinates here used were
purposely introduced in order to obtain the simplification which results from
representing the propagation as occurring with the speed of light. The argument
thus follows a vicious circle.
Must we then conclude that the speed of propagation of gravitation
is necessarily a conventional conception without absolute meaning ? l think
not. The speed of gravitation is quite definite; only the problem of
determining it does not seem to have yet been tackled correctly. To obtain a
speed independent of the coordinate-system chosen, we must consider the
propagation not of a world-tensor but of
a world-invariant. The simplest world-invariant for this purpose is B. since G
vanish in empty space. It is scarcely possible to treat of the propagation of
an isolated pulse of gravitational influence, because there seems to be no way
of starting a sudden pulse without calling in supernatural agencies which
violate the equations of mechanics. We may consider the regular train of waves
caused by the earth in its motion round the sun. At a distant point in the
ecliptic B will vary with an annual periodicity; if it has a maximum or minimum
value at the instant when the earth is seen to transit the sun, the inference
is that the wave of disturbance has traveled to us at the same speed as the
light, (It may perhaps be objected that there is no proof that the disturbance
has been propagated from the earth; it might be a stationary wave permanently
located round the sun which is as much the cause as the effect of the earth's
annual motion. l do not think the objection is valid, but it requires examination.)
There does not seem to be any grave difficulty in treating this problem; and it deserves investigation.
Para encerrar estas
considerações, o Dr. Horta Santos também me argüiu sobre a aparente contradição
entre vácuo e movimento, no caso, superlumínico, de psicons (embora eu não
tivesse tratado, àquela altura, de grávitons, mas, devido à esta
exposição feita, a mesma questão poderá ser estendida à gravitação);
Em PSICONS eu argumento que para as ondas de pensamento, com
densidade de probabilidade unitária, implicando em ausência de sintaxe, a
corrente de informação semântica de probabilidade é a velocidade da fase da
onda que supõe massa imaginária ao mesmo tempo que envolve total indeterminação
espaço-temporal (vácuo ou nada).
SUBJECT: Re: QUALIDADE DO ENSINO FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/08/2008 11:49
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> Pois é, o ensino tá tão bom que precisam se criar turmas de reforço
pra um
> exame nacional, como o ENADE, é isso aí!
Esta semana acabei me envolvendo em uma polêmica: existem professores
que ensinam para os alunos que a missão lunar de julho/1969 foi uma
fraude. Como é que pode? O que vem a seguir? Veremos professores
ensinando alquimia, astrologia, criacionismo e "design inteligente"?
Para que serve o ensino, se os alunos saem de lá achando que
"pensamento crítico" e "ceticismo" é sinônimo de "não acreditar em nada"?
Por que os professores não fazem uma abordagem como a deste aqui:
http://www.adorofisica.com.br/trabalhos/trab_Lua.htm
O que mudou no ensino de ciências desde que Feynman esteve por aqui?
http://www.defi.isep.ipp.pt/~asv/textos/feynman.htm
[]s
SUBJECT: Re: [ciencialist] ENC: Socoooorro! FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/08/2008 12:21
Não dá para esperar muito de um texto que começa
com uma inverdade: as ondas gravitacionais não foram detectadas. Mentira! Embora
elas não tenham sido detectadas diretamente, foram detectadas indiretamente,
trabalho que valeu o Nobel de física de 1993 a Russell Alan Hulse e Joseph
Hooton Taylor Jr.
Quem
mandou eu sair por aí procurando? Quem procura acha!
Seria
este aí um “relatimístico” ou um picaretista?
Resposta:
os dois, ambos, ao mesmo tempo, concomitantemente!
Isto
é que escamotear. O resto é resto!
E
olha que usa e abusa de um matematiquês de enganar
bestas.
Esse
Sarti consegue ganhar de 10 a 0 dos Caciques da
vida!
Pelo
inusitado, destaco(mas poderia ser qualquer trecho, pois qualquer um sequer
representa alguma coisa!) os
parágrafos
a seguir, para verem o que andam fazendo em nome da ciência(as ênfases são
minhas):
1“Os
fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a
teleportação e o movimento não propelido e antigravitatório dos UFOS
sugerem
o imaginário matemático.
Pode parecer óbvio que ondas planas, complexas, zerem a equação de ondas no
vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado
matematicamenteque
elas surjam pela aplicação da onda
psicônica plana perfeitaà
equação
da comutação de operadores de quantidades conjugadas da mecânica quântica de
Bohr, obrigando-se a que a solução do paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen seja
resolvido por elas.” Ou o último parágrafo:
2
“Em
PSICONS eu argumento que para as ondas de pensamento, com densidade de
probabilidade unitária, implicando em ausência de sintaxe, a corrente de
informação semântica de probabilidade é a velocidade da fase da onda que supõe
massa imaginária ao mesmo tempo que envolve total indeterminação espaço-temporal (vácuo ou
nada).”
Putzgrilla!
And
so on. Tem
mais, é só pularem o Sds.
(Um
locutor de um certo programa popular e sensacionalista de rádio, de Maceió,
diria:
É
mole, ou quer mais?)
Sds,
Victor.
É
PSÍQUICA A GRAVITAÇÃO?
Geraldo
Sarti
As
ondas gravitacionais e os grávitons não foram detectados até agora(2006). Do
meu ponto de vista jamais serão mensurados por aparelhagens e sistemas reais,
da mesma forrna que os psicons, partículas lógicas não o foram. A alegação
oficial é de que a constante de Newton é muito pequena e o spin é
2.
O
operador de D'Alembert
2
D
= Δx
- 1/c2Δ2t
onde
Δ2
é o laplaceano, derivada segunda em relação a x ou t, e c é a velocidade da
luz ficou muito influenciado pela interferência de Lorentz nas equações
originais do eletromagnetismo dinâmico de Maxwell, relacionando pela física
atual traçados luxonlike, fotônicos, a
espaços-tempo da relatividade.
Mas,
ao considerarmos que as ondas perfeitas, complexas, ondas psicônicas,
associadas a partículas de massa em movimento imaginária, solucionam
trivialmente a equação das ondas gravitacionais, nós podemos perfeitamente
assumir que falar em ondas gravitacionais ou grávitons pode ser o mesmo que
falar de ondas psicônicas ou
psicons.
Eu
estou reafirmando que a equação das ondas sob o signo
de D'Alembert-Lorentz não deve ser aplicada
extensivamente aos campos gravitacionais no vácuo. Embora a forma desta
equação gravitacional deva ser mantida em virtude das pequenas perturbações
que alteram a métrica inercial de Galileu, o princípio a que ela se refere
será modificado pela simples troca da velocidade da luz pela velocidade de
fase da onda plana psicônica.
Á
primeira vista parece um absurdo tratar-se de velocidade de fase se ela não se
aplica a partículas reais ou pacotes com velocidade de grupo.
Mas
as ondas de pensamento (psicons) seriam essencialmente planas pela sua própria
capacidade de superar a velocidade da luz.
O
aspecto plano dos psicons nos diz que, embora dispersivos entre si (buracos do
vácuo) e sujeitos a superposições (geração da matéria real) enfim, que a
planidade deles é perfeita a ponto de reduzirem-se ao próprio
vácuo.
Dito
de outra forma, o psicon ou onda plana de informação semântica do pensamento
como o conhecemos, possui total(infinita) incerteza na sua localização espaço-temporal.
Por
definição, comprimento da onda(quantidade de movimento) e freqüência(energia)
estão fixas pela não interação com potenciais reais.
Se
isso se aplica à perturbação gravitacional da métrica de Galileu então,
excluindo-se somatoriamente a constante cosmológica de Einstein do seu
respectivo tensor de Ricci G, repetimos o tensor da densidade da
matéria-energia T fica zero ou imaginário no vácuo.
Os
fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a
teleportação e o movimento não propelido e antigravitatório dos UFOS sugerem o
imaginário matemático. Pode parecer óbvio que ondas planas, complexas, zerem a
equação de ondas no vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado
matematicamente que elas surjam pela aplicação da onda psicônica plana
perfeita à equação da comutação de operadores de quantidades conjugadas
da mecânica quântica de Bohr, obrigando-se a que a solução do paradoxo
Einstein-Podolsky-Rosen seja resolvido por elas.
Nesse
caso, efetivamente aparecem energias e partículas em movimento imaginárias
associadas a incertezas gerais no vácuo. O Dr. Horta Santos sempre me
questionou da possível impropriedade que significava uma intromissão de
elementos imaginários semânticos na vida real, emocional e cerebral já que não
haveria possibilidade de sua interacão com potenciais reais. Pela ausência de
um verbete apropriado em chamei de Link a tal conexão.
É
interessante que Heisenberg tenha realizado ao par posição momentum linear a
equação de comutação por operadores quânticos e que tenha chegado ao resultado
ih (Dirac) mas não o tenha interpretado psicologicamente. Então nesse caso
estendendo-se o mesmo procedimento matemático ao par de operadores
energia-tempo, concluiremos pela "existência" de massa e energia imaginárias
associadas às ondas psicônicas de pensamento.
Deve
ser salientado que experiências de Aspect-Bell (teorema)
indicam
sinais
spacelike entre partículas. Retornando à
questão gravitacional seja a igualdade
16πT
= 2G =
DØ
(1)
em
que:
-
8π
é
o equivalente relativístico da constante gravitacional
Newtoniana.
-
T é o tensor de densidade de matéria-energia
-
G é o tensor de Ricci, obtido por contração do tensor de
curvatura.
-
D é o operador de D'Alembert, obtido por simplificações dos termos componentes
de G e pela exclusiva manutenção dos termos de 1 a ordem no tensor
de curvatura.
-
Ø é a função de onda gravitacional ou psicônica
-
Foi desprezada na igualdade(l) a aplicação da constante cosmológica de
Einstein a G.
-
Por dificuldades operacionais, estamos tratando os termos sem índices e não
estamos explicitando as derivadas.
A
igualdade (1) só terá valor para uma transformação de coordenadas do tipo:
x'
= x + ε(2)
na
qual e são quantidades pequenas, de tal sorte que
D ε = O
(3)
se
por exemploε
= ε(x — ct)sendo
c a velocidade da luz. A
solução fotônica da onda gravitacional no vácuo conduz aqui
a D
Ø =
O
(4)
Porém,
caso a condição(S) não eja satisfeita nós poderemos estar frente a
desigualdades
D Ø ≠ O
(5)
G≠0
(6)
T ≠O
(7)
Insistindo,
se supusermos que a condição (3) não se aplica, as igualdades das equações (1)
não servem, de tal maneira que podemos substituir a velocidade da luz na
perturbação gravitacional da métrica de Galileu por uma velocidade de fase
superior à da luz em D.
Então,
T poderá conter elementos imaginários, de massa e energia, da mesma forma que
foi encontrado na já citada equação de operadores de comutação de quantidades
conjugadas de Bohr. Conforme já escrito, a perturbação psicônica Spacelike da
métrica inercial eletromagnética conduz à pergunta:
PSICONS
= GRÁVITONS?
A
desigualdade (5) indica que o campo gravitacional não se moveria no vácuo à
velocidade da luz, mas à uma outra velocidade superior à da luz. Isso, se
verdadeiro, vai resultar que T contenha elementos imaginários de massa e
energia, tais como psicons, como já citado na comutação das quantidades
conjugadas, pares, na equação comutadora de Bohr aplicada a psicons: Ø= exp
Í(KX ωt) e m = imo /(v2-1 )1/2
sendo v =
velocidade de fase de Ø.
Naturalmente
a métrica inercial não perturbada de Galileu sofrerá a operação
perturbadora do LINK com o Psicon resultando em g:
ςLINKØ= g
Considerações
sobre LINK têm referências em G.S.Sarti (“PSICONS" -ABRAP) e Ronaldo Dantas
Lins Filgueira (IPPP) "CURAS POR MEIOS PARANORMAIS".
Fica
implícito que o intervalo métrico do espaço-tempo seria então imaginário para
ondas gravitacionais igual a PSICONS.Caso isso ocorra, qualquer consideração
sobre a transversalidade das ondas deixaria de ser
necessária
Como
o referido paradoxo EPR é solucionado pelos
psicons, estes necessariamente, enquanto quanta de informação semântica,
estarão relacionados a massas em movimento imaginárias.
Curiosamente,
no que estou demonstrando aqui dentro das minhas simplificações, o tensor T
fica diagonalmente imaginário, assim como o G e a equação das ondas
gravitacionais no vácuo, seriam também solucionadas por campos spacelike o que
me leva a concluir da alta possibilidade de aceitar uma certa forma de síntese
quântico-relativisía, aqui implicitamente colocada em que as ondas de
pensamento (psicons) e grávitons seriam idênticos.
A
discussão de Eddington é interessante:
In
empty space (57-7) becomes
DØ
= 0
showing
that the deviations of the gravitational potentials are propagated as waves
with unit velocity, i.e. the velocity of light (§ 30). But it must be
remembered that this representation of the propagation, though always
permissible, is not unique. In replacing (57-2) by (57-31) and (57-32), we
introduce a restriction which amounts to choosing a special coordinate-system.
Other solutions of (57-2) are possible, corresponding to other
coordinate-systems. Ali the coordinate-systems differ from Galilean
coordinates by small quantities of the first order. The potentials g
pertain not only to the gravitational influence which has objective
reality, but also to the coordinate-system which we select arbitrarily.
We
can " propagate " coordinate-changes with the speed of
thought(ênfase
minha),and
these may be mixed up at will with the more dilatory propagation discussed
above. There does not seem to be any way of distinguishing a physical and a
conventional part in the changes of the g,.
The
statement that in the relativity theory gravitational waves are
propagated with the speed of light has, l believe, been based entirely on
the foregoing investigation; but it will be seen that it is only true in a
very conventional sense. If coordinates are chosen só as to satisfy a certain
condition which has no very clear geometrical importance, the speed is that of
light; if the coordinates are slightly different the speed is altogether
different from that of light. The result stands or fails by the choice of
coordinates and, so far as can be judged, the coordinates here used were
purposely introduced in order to obtain the simplification which results from
representing the propagation as occurring with the speed of light. The
argument thus follows a vicious
circle.
Must
we then conclude that the speed of propagation of gravitation is necessarily a
conventional conception without absolute meaning ? l think not. The speed of
gravitation is quite definite; only the problem of determining it does not
seem to have yet been tackled correctly. To obtain a speed independent of the
coordinate-system chosen, we must consider the propagation not of a
world-tensor but of a
world-invariant. The simplest world-invariant for this purpose is B. since G
vanish in empty space. It is scarcely possible to treat of the propagation of
an isolated pulse of gravitational influence, because there seems to be no way
of starting a sudden pulse without calling in supernatural agencies which
violate the equations of mechanics. We may consider the regular train of waves
caused by the earth in its motion round the sun. At a distant point in the
ecliptic B will vary with an annual periodicity; if it has a maximum or
minimum value at the instant when the earth is seen to transit the sun, the
inference is that the wave of disturbance has traveled to us at the same speed
as the light, (It may perhaps be objected that there is no proof that the
disturbance has been propagated from the earth; it might be a stationary wave
permanently located round the sun which is as much the cause as the effect of
the earth's annual motion. l do not think the objection is valid, but it
requires examination.) There does not seem to be any grave difficulty in
treating this problem; and it deserves
investigation.
Para
encerrar estas considerações, o Dr. Horta Santos também me argüiu sobre a
aparente contradição entre vácuo e movimento, no caso, superlumínico, de
psicons (embora eu não tivesse tratado, àquela altura, de grávitons, mas,
devido à esta exposição feita, a mesma questão poderá ser estendida à
gravitação);
Em
PSICONS eu argumento que para as ondas de pensamento, com densidade de
probabilidade unitária, implicando em ausência de sintaxe, a corrente de
informação semântica de probabilidade é a velocidade da fase da onda que supõe
massa imaginária ao mesmo tempo que envolve total indeterminação espaço-temporal (vácuo ou
nada).
Eu acho que o autor usou um dos muitos "geradores
de texto aleatórios" disponíveis na Internet hoje em dia..:-) Produzir tanto
bobagem sozinho e sem ajuda não deve ser fácil..-)
Não dá para esperar muito de um texto que
começa com uma inverdade: as ondas gravitacionais não foram detectadas.
Mentira! Embora elas não tenham sido detectadas diretamente, foram detectadas
indiretamente, trabalho que valeu o Nobel de fÃsica de 1993 a Russell
Alan Hulse e Joseph Hooton Taylor Jr.
E
olha que usa e abusa de um matematiquês de enganar
bestas.
Esse
Sarti consegue ganhar de 10 a 0 dos Caciques da vida!
Pelo
inusitado, destaco(mas poderia ser qualquer trecho, pois qualquer um sequer
representa alguma coisa!) os
parágrafos
a seguir, para verem o que andam fazendo em nome da ciência(as ênfases
são minhas):
1âOs
fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a
teleportação e o movimento não propelido e antigravitatório dos
UFOS sugerem
o imaginário matemático.
Pode parecer óbvio que ondas planas, complexas, zerem a equação de ondas
no vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado
matematicamenteque
elas surjam pela aplicação da onda
psicônica plana perfeitaÃ
equação
da comutação de operadores de quantidades conjugadas da mecânica
quântica de Bohr, obrigando-se a que a solução do paradoxo
Einstein-Podolsky-Rosen seja resolvido por elas.â Ou o último
parágrafo:
Mas,
ao considerarmos que as ondas perfeitas, complexas, ondas psicônicas,
associadas a partÃculas de massa em movimento imaginária, solucionam
trivialmente a equação das ondas gravitacionais, nós podemos
perfeitamente assumir que falar em ondas gravitacionais ou grávitons pode
ser o mesmo que falar de ondas psicônicas ou
psicons.
Dito
de outra forma, o psicon ou onda plana de informação semântica do
pensamento como o conhecemos, possui total(infinita) incerteza na sua
localização espaço-temporal.
Por
definição, comprimento da onda(quantidade de movimento) e
freqüência(energia) estão fixas pela não interação com potenciais
reais.
Os
fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a
teleportação e o movimento não propelido e antigravitatório dos
UFOS sugerem o imaginário matemático. Pode parecer óbvio que ondas
planas, complexas, zerem a equação de ondas no vácuo mas, por outro lado
pode ser demonstrado matematicamente que elas surjam pela aplicação da
onda psicônica plana perfeita à equação da comutação de
operadores de quantidades conjugadas da mecânica quântica de Bohr,
obrigando-se a que a solução do paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen seja
resolvido por elas.
Nesse
caso, efetivamente aparecem energias e partÃculas em movimento
imaginárias associadas a incertezas gerais no vácuo. O Dr. Horta Santos
sempre me questionou da possÃvel impropriedade que significava uma
intromissão de elementos imaginários semânticos na vida real, emocional e
cerebral já que não haveria possibilidade de sua interacão com potenciais
reais. Pela ausência de um verbete apropriado em chamei de Link a tal
conexão.
Ã
interessante que Heisenberg tenha realizado ao par posição momentum linear
a equação de comutação por operadores quânticos e que tenha chegado ao
resultado ih (Dirac) mas não o tenha interpretado psicologicamente. Então
nesse caso estendendo-se o mesmo procedimento matemático ao par de
operadores energia-tempo, concluiremos pela "existência" de massa e energia
imaginárias associadas às ondas psicônicas de
pensamento.
Deve
ser salientado que experiências de Aspect-Bell (teorema)
indicam
sinais
spacelike entre partÃculas. Retornando
à questão gravitacional seja a
igualdade
A
desigualdade (5) indica que o campo gravitacional não se moveria no vácuo
à velocidade da luz, mas à uma outra velocidade superior Ã
da luz. Isso, se verdadeiro, vai resultar que T contenha elementos
imaginários de massa e energia, tais como psicons, como já citado na
comutação das quantidades conjugadas, pares, na equação comutadora de
Bohr aplicada a psicons: Ã= exp Ã(KX Ït) e m = imo
/(v2-1 )1/2
sendo v =
velocidade de fase de Ã.
showing
that the deviations of the gravitational potentials are propagated as waves
with unit velocity, i.e. the velocity of light (§ 30). But it must be
remembered that this representation of the propagation, though always
permissible, is not unique. In replacing (57-2) by (57-31) and (57-32), we
introduce a restriction which amounts to choosing a special
coordinate-system. Other solutions of (57-2) are possible, corresponding to
other coordinate-systems. Ali the coordinate-systems differ from Galilean
coordinates by small quantities of the first order. The potentials g
pertain not only to the gravitational influence which has objective
reality, but also to the coordinate-system which we select arbitrarily.
We
can " propagate " coordinate-changes with the speed of
thought(ênfase
minha),and
these may be mixed up at will with the more dilatory propagation discussed
above. There does not seem to be any way of distinguishing a physical and a
conventional part in the changes of the g,.
The
statement that in the relativity theory gravitational waves are
propagated with the speed of light has, l believe, been based entirely
on the foregoing investigation; but it will be seen that it is only true in
a very conventional sense. If coordinates are chosen só as to satisfy a
certain condition which has no very clear geometrical importance, the speed
is that of light; if the coordinates are slightly different the speed is
altogether different from that of light. The result stands or fails by the
choice of coordinates and, so far as can be judged, the coordinates here
used were purposely introduced in order to obtain the simplification which
results from representing the propagation as occurring with the speed of
light. The argument thus follows a vicious
circle.
Must
we then conclude that the speed of propagation of gravitation is necessarily
a conventional conception without absolute meaning ? l think not. The speed
of gravitation is quite definite; only the problem of determining it does
not seem to have yet been tackled correctly. To obtain a speed independent
of the coordinate-system chosen, we must consider the propagation not of a
world-tensor but of a
world-invariant. The simplest world-invariant for this purpose is B. since G
vanish in empty space. It is scarcely possible to treat of the propagation
of an isolated pulse of gravitational influence, because there seems to be
no way of starting a sudden pulse without calling in supernatural agencies
which violate the equations of mechanics. We may consider the regular train
of waves caused by the earth in its motion round the sun. At a distant point
in the ecliptic B will vary with an annual periodicity; if it has a maximum
or minimum value at the instant when the earth is seen to transit the sun,
the inference is that the wave of disturbance has traveled to us at the same
speed as the light, (It may perhaps be objected that there is no proof that
the disturbance has been propagated from the earth; it might be a stationary
wave permanently located round the sun which is as much the cause as the
effect of the earth's annual motion. l do not think the objection is valid,
but it requires examination.) There does not seem to be any grave
difficulty in treating this problem; and it deserves
investigation.
----- Original Message -----
From: "J.Victor"
Sent: Friday, August 15, 2008 5:53 AM
Subject: [ciencialist] ENC: Socoooorro!
> Do artigo citado: “Em PSICONS eu argumento que para as ondas de
> pensamento, com densidade de probabilidade unitária, implicando em
> ausência de sintaxe, a corrente de informação semântica de
> probabilidade é a velocidade da fase da onda que supõe massa
> imaginária ao mesmo tempo que envolve total indeterminação
> espaço-temporal (vácuo ou nada).”
> Victor: Putzgrilla!
Mas... O que é que você está estranhando exatamente? O autor não disse
que isso implicaria em "ausência de sintaxe"?
Segundo o dicionário eletrônico Houaiss sintaxe é: 1) "parte da
gramática que estuda as palavras enquanto elementos de uma frase, as
suas relações de concordância, de subordinação e de ordem"; ou então:
2) "componente do sistema lingüístico que determina as relações
formais que interligam os constituintes da sentença, atribuindo-lhe
uma estrutura" (existem ainda outros contextos mas creio que esses
dois são suficientes).
Neste caso, concordo plenamente com o autor. Na frase que ele expôs
parece não haver nenhuma relação de concordância, de subordinação e de
ordem e os constituintes da sentença não estão interligados por
nenhuma relação formal. Ipso facto, diria que a frase está dentro do
proposto, ou seja, implica numa total "ausência de sintaxe".
Quanto ao restante do artigo, diria que o autor conserva esse
propósito firmado na frase citada, ou seja, mantém a idéia de escrever
ao léu, de maneira desestruturada, e de maneira muito semelhante
àquela apresentada pelos físicos "modernos" (se bem que esses não
chamem a atenção para a "ausência de sintaxe", deixando o leitor com
aquela cara de bobo até o dia em que resolve entrar na onda).
Não gostei muito do estilo do autor, mas acredito que a idéia em si
poderia dar origem a uma bela novela de ficção, a exemplo do que se
tem feito costumeiramente com os extravagentes conceitos inventados,
de maneira também desestruturada, pelos físicos "modernos". Para
transformar o texto em ficção seria necessário, não obstante,
estabelecer as relações formais (ainda que fictícias) e, nessas
condições, manter a "disposição harmoniosa de partes ou elementos" do
texto, o que implicaria na "presença de sintaxe". Existem muitas
novelas ficcionistas a usarem e abusarem dos conceitos esdrúxulos
inventados pelos físicos "modernos".
Nada contra a ficção firmada por cima de conceitos extravagantes
estabelecidos pela física "moderna", desde que não se extrapole essa
ficção para o terreno científico. Comento alguma coisa a esse respeito
no editorial do número 4 de 2005 (Ano XI) da revista Integração sob o
título "Física Quântica e Psicologia -- Resposta a uma consulente"
[Vide ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/303_43.pdf ] .
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: RE: [ciencialist] ENC: Socoooorro! FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/08/2008 19:03
Menino!!!
Eu não gostaria de estar dentro da cuca de um cara desses nem por um segundo!
Um arqui-gênio incompreendido auto-propelido por ondas redundantes de peidos-n'água e criado pela avó, com certeza!
Arre! M.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: oraculo@atibaia.com.br Date: Fri, 15 Aug 2008 15:11:13 -0300 Subject: Re: [ciencialist] ENC: Socoooorro!
Eu acho que o autor usou um dos muitos "geradores de texto aleatórios" disponíveis na Internet hoje em dia..:-) Produzir tanto bobagem sozinho e sem ajuda não deve ser fácil..-)
Não dá para esperar muito de um texto que começa com uma inverdade: as ondas gravitacionais não foram detectadas. Mentira! Embora elas não tenham sido detectadas diretamente, foram detectadas indiretamente, trabalho que valeu o Nobel de fÃsica de 1993 a Russell Alan Hulse e Joseph Hooton Taylor Jr.
E olha que usa e abusa de um matematiquês de enganar bestas.
Esse Sarti consegue ganhar de 10 a 0 dos Caciques da vida!
Pelo inusitado, destaco(mas poderia ser qualquer trecho, pois qualquer um sequer representa alguma coisa!) os parágrafos a seguir, para verem o que andam fazendo em nome da ciência(as ênfases são minhas):
1“Os fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a teleportação e o movimento não propelido e antigravitatório dos UFOS sugerem o imaginário matemático. Pode parecer óbvio que ondas planas, complexas, zerem a equação de ondas no vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado matematicamenteque elas surjam pela aplicação da onda psicônica plana perfeitaà equação da comutação de operadores de quantidades conjugadas da mecânica quântica de Bohr, obrigando-se a que a solução do paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen seja resolvido por elas.†Ou o último parágrafo:
Mas, ao considerarmos que as ondas perfeitas, complexas, ondas psicônicas, associadas a partÃculas de massa em movimento imaginária, solucionam trivialmente a equação das ondas gravitacionais, nós podemos perfeitamente assumir que falar em ondas gravitacionais ou grávitons pode ser o mesmo que falar de ondas psicônicas ou psicons.
Dito de outra forma, o psicon ou onda plana de informação semântica do pensamento como o conhecemos, possui total(infinita) incerteza na sua localização espaço-temporal.
Por definição, comprimento da onda(quantidade de movimento) e freqüência(energia) estão fixas pela não interação com potenciais reais.
Os fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a teleportação e o movimento não propelido e antigravitatório dos UFOS sugerem o imaginário matemático. Pode parecer óbvio que ondas planas, complexas, zerem a equação de ondas no vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado matematicamente que elas surjam pela aplicação da onda psicônica plana perfeita à equação da comutação de operadores de quantidades conjugadas da mecânica quântica de Bohr, obrigando-se a que a solução do paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen seja resolvido por elas.
Nesse caso, efetivamente aparecem energias e partÃculas em movimento imaginárias associadas a incertezas gerais no vácuo. O Dr. Horta Santos sempre me questionou da possÃvel impropriedade que significava uma intromissão de elementos imaginários semânticos na vida real, emocional e cerebral já que não haveria possibilidade de sua interacão com potenciais reais. Pela ausência de um verbete apropriado em chamei de Link a tal conexão.
É interessante que Heisenberg tenha realizado ao par posição momentum linear a equação de comutação por operadores quânticos e que tenha chegado ao resultado ih (Dirac) mas não o tenha interpretado psicologicamente. Então nesse caso estendendo-se o mesmo procedimento matemático ao par de operadores energia-tempo, concluiremos pela "existência" de massa e energia imaginárias associadas às ondas psicônicas de pensamento.
Deve ser salientado que experiências de Aspect-Bell (teorema) indicam
sinais spacelike entre partÃculas. Retornando à questão gravitacional seja a igualdade
A desigualdade (5) indica que o campo gravitacional não se moveria no vácuo à velocidade da luz, mas à uma outra velocidade superior à da luz. Isso, se verdadeiro, vai resultar que T contenha elementos imaginários de massa e energia, tais como psicons, como já citado na comutação das quantidades conjugadas, pares, na equação comutadora de Bohr aplicada a psicons: Ø= exp Ã(KX ωt) e m = imo /(v2-1 )1/2 sendo v = velocidade de fase de Ø.
showing that the deviations of the gravitational potentials are propagated as waves with unit velocity, i.e. the velocity of light (§ 30). But it must be remembered that this representation of the propagation, though always permissible, is not unique. In replacing (57-2) by (57-31) and (57-32), we introduce a restriction which amounts to choosing a special coordinate-system. Other solutions of (57-2) are possible, corresponding to other coordinate-systems. Ali the coordinate-systems differ from Galilean coordinates by small quantities of the first order. The potentials g pertain not only to the gravitational influence which has objective reality, but also to the coordinate-system which we select arbitrarily. We can " propagate " coordinate-changes with the speed of thought(ênfase minha),and these may be mixed up at will with the more dilatory propagation discussed above. There does not seem to be any way of distinguishing a physical and a conventional part in the changes of the g,.
The statement that in the relativity theory gravitational waves are propagated with the speed of light has, l believe, been based entirely on the foregoing investigation; but it will be seen that it is only true in a very conventional sense. If coordinates are chosen só as to satisfy a certain condition which has no very clear geometrical importance, the speed is that of light; if the coordinates are slightly different the speed is altogether different from that of light. The result stands or fails by the choice of coordinates and, so far as can be judged, the coordinates here used were purposely introduced in order to obtain the simplification which results from representing the propagation as occurring with the speed of light. The argument thus follows a vicious circle.
Must we then conclude that the speed of propagation of gravitation is necessarily a conventional conception without absolute meaning ? l think not. The speed of gravitation is quite definite; only the problem of determining it does not seem to have yet been tackled correctly. To obtain a speed independent of the coordinate-system chosen, we must consider the propagation not of a world-tensor but of a world-invariant. The simplest world-invariant for this purpose is B. since G vanish in empty space. It is scarcely possible to treat of the propagation of an isolated pulse of gravitational influence, because there seems to be no way of starting a sudden pulse without calling in supernatural agencies which violate the equations of mechanics. We may consider the regular train of waves caused by the earth in its motion round the sun. At a distant point in the ecliptic B will vary with an annual periodicity; if it has a maximum or minimum value at the instant when the earth is seen to transit the sun, the inference is that the wave of disturbance has traveled to us at the same speed as the light, (It may perhaps be objected that there is no proof that the disturbance has been propagated from the earth; it might be a stationary wave permanently located round the sun which is as much the cause as the effect of the earth's annual motion. l do not think the objection is valid, but it requires examination.) There does not seem to be any grave difficulty in treating this problem; and it deserves investigation.
SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/08/2008 20:13
César,
“Este
tipo de trabalho, reveste-se de grande valia para os estudantes, em especial
aqueles que não têm opinião formada, ou acreditam em algo sem umaatitude
crítica. Vejo neste trabalho a importância do estímulo ao respeito à
diversidade, da descrença das unanimidades, e do alerta ao perigo do
posicionamento imediato, sem a devida reflexão e análise apurada dos fatos, sob
os vários pontos de vista.E ainda que não se adote o rigor e o ceticismo
apurado dos cientistas, os cidadãos devem possuir o mínimo de competência
científica para distinguir a postura crítica, com embasamento científico, da postura
crédula, que alimenta o sensacionalismo.”
Victor: O trabalho do professor é digno de elogios e a um
professor desses é devido todo o respeito do mundo. Embora esta seja a
obrigação e o dever de qualquer professor, que se assumiu como educador, mesmo
ante as diversidades. Ensinar educando e apontando os rumos que devem ser
seguidos, quando há alguma dúvida ou informações que contradigam um experimento
conhecido e documentado, é uma objetivo, uma meta. Um exemplo, entre outros, é
esse da ida ou não à lua, sobre o que ainda se vêem por aí discussões mantidas
por idiotas, que, por incapacidade de um raciocínio científico, assumem como
válidas, de maneira absoluta, aquilo em que pensam, sem um embasamento mais
adequado. E daí tascam o pau numa tentativa de provarem que estão certos e se
recusam sequer a tecer considerações sobre aquilo que renegam; por gostarem de
trafegarem na contramão da corrente vigente, até postando-se como vítimas e
incompreendidos, dão uma de salvadores do saber e da verdade, mostrando com
inverdades, aqueles fatos que são verdadeiros.
Já vimos esse filme por aqui?
Contudo, ainda acredito que, mesmo neste Brasil por aí afora,
haja muitos mestres como o autor do trabalho ora comentando. Que respeitam o
aluno e, mais que isso, respeitam sua profissão e seu compromisso com uma
correta educação. A conclusão acima não poderia ser mais oportuna.
Mas, num País como este, onde a educação dos níveis iniciais é
relegada ao descaso, é de espantar atitudes como a do abnegado Professor. Que
isso lá é, é!
E assim caminha a humanidade, digo, esta nação.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de César A. K. Grossmann Enviada em: sexta-feira, 15 de agosto de 2008 11:50 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> Pois é, o ensino tá tão bom que precisam se criar turmas de reforço
pra um
> exame nacional, como o ENADE, é isso aí!
Esta semana acabei me envolvendo em uma polêmica: existem professores
que ensinam para os alunos que a missão lunar de julho/1969 foi uma
fraude. Como é que pode? O que vem a seguir? Veremos professores
ensinando alquimia, astrologia, criacionismo e "design inteligente"?
Para que serve o ensino, se os alunos saem de lá achando que
"pensamento crítico" e "ceticismo" é sinônimo de "não
acreditar em nada"?
SUBJECT: RES: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/08/2008 20:39
Olá Dídimo,
Em minha opinião isto que diz, “relativista é
o sujeito que a acredita na relatividade da verdade” está
relacionado a relativismo, no sentido de subjetivo, ou subjetivismo.
Aproveito o ensejo para um pequeno comentário a um texto de
Homero, onde explicito o que estou tentando dizer e que está diretamente
vinculado ao que você expôs.
Homero: “O termo relativista não se aplica a defensores da teoria
da relatividade, mas sim a defensores da relatividade dos conceitos, e idéias,
como no relativismo cultural (todas as culturas são igualmente válidas)”
Victor:
Essa, uma das razões de minha estranheza, pois o termo pode ter significado que
conduz a dubiedades, mesmo dentro dos esclarecimentos que fez. . A seguir,
algumas definições, em alguns dicionários. Por isso, em se tratando de algo tão
sério, deve-se ser preciso em relação à exposição do que se quer dizer a
respeito.
Percebe-se
como esses conceitos são misturados, a depender do conceituador. Pelo sim,
pelo não, em minha opinião, aquele que pretende discursar a respeito, expondo
seu pensamento, deve explicar qual o real significado que deve dar à palavra “realtivista”;
se não, como você alertou, como “irei relaxar, homem”?
re.la.ti.vis.ta
adj m+f
(relativo+ista) Que diz respeito ao relativismo ou à relatividade. s
m+f Sequaz do relativismo.
Astronomía
y Física de las particulas ~ RChA.
Relativista
El
adjetivo relativista se emplea para designar situaciones extremas donde se
aplica la teoría de la relatividad. Por ejemplo cuando un cuerpo se desplaza a velocidades
cercanas a la de la luz o si su energía cinética es similar a la energía de su
masa en reposo.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Dídimo Matos Enviada em: sexta-feira, 15 de agosto de 2008 00:52 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Tudo
bem, grato pela informação, mas relembro que em contextos gerais relativista é
o sujeito que a acredita na relatividade da verdade.
Abraço,
Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
Subject: Re: [ciencialist]
Fwd: Crítica: o Tao da Física
Caro
Dídimo,
O termo
"relativista" é aplicado corriqueiramente, sem segundas
intenções, aos físicos que estudam a teoria da relatividade. Mas é claro
que isso se dá no contexto particular da física.
Subject: Re: [ciencialist]
Fwd: Crítica: o Tao da Física
Caro
Victor,
Acho
que sua crítica é absurda. Ninguém chama Einstein de relativista, nem os
relativistas acreditam que Einstein era um deles. Acho que você tá muito
afetado, relaxa homem. Quando falamos em relativistas falamos de pessoas que
acreditam que tudo é relativo e que usam a relatividade como os charlatães usam
a física quântica ao justificar seus misticismos.
Abraço,
Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/
_______________________
...só mesmo a obscuridade pode
servir de proteção para o que é
absurdo.
Subject: RES: [ciencialist]
Fwd: Crítica: o Tao da Física
Caro Álvaro,
Álvaro: Imagino que por
"relativistas" o autor quis dizer outra coisa, algo como as pessoas
que acreditam que tudo é relativo, no sentido que todas as proposições são
válidas de algum ponto de vista.
Victor:
Pois é, Álvaro. Mas o autor do e-mail generaliza e, da maneira como pôs a
questão, relativistas, astrólogos,
seguidores de Capra em suas posturas místicas, tarólogos, são tudo farinha do
mesmo saco, em termos, segundo penso, de idéias, excluídas aqui quaisquer
conotações que se refiram às pessoas. Refiro-me a idéias, somente.
Das duas uma, ou o Sottomaior não tem o menor conhecimento do que é
a Teoria da Relatividade, ou é leviano em suas afirmações, e quer enganar os
seus leitores, na mesma medida em que o faz os místicos que se apoderam das
idéias quânticas, dando-lhes conotações indevidas, mas que julgam
apropriadas no apoio aos seus intentos.
Sei
que, parece, o autor cuida desse negócio de um tal de Ceticismo Aberto, assunto
tratado num site em relação ao qual não vejo sentido ou utilidade alguma. Uma
perda de tempo.
Talvez
ele não saiba a diferença entre o que significa relatividade(ou relativista) e
o que significa relativismo. Do contrário não diria semelhantes tolices.
Parece-me
evidente que continuam imperando as dificuldades geradas pelo nome Relatividade,
que é indevido e não faz juz ao que a Teoria faz. Mas é obrigação de quem
se mete a fazer críticas, procurar esgotar os assuntos sobre os quais
pretende tratar, para minimizar informações errôneas, que possam ser
classificadas de levianas.
Que
só são prejudiciais aos estudantes e outros interessados em aprender as
coisas como as coisas são.
A
relatividade é, antes de mais nada,uma teoria de absolutos! Isso mesmo!
Não
há na teoria da relatividade, nada, absolutamente nada, que represente algum
indício de subjetivismo, de qualquer espécie.
É
uma teoria que tem se verificado verdadeira no dia a dia, resistindo, sem
esforços, a todos os testes que são feitos, objetivando infirmá-la.
É
só buscar na literatura existente, que é muito, muito vasta, o que se tem feito
com ela, o que se pode fazer e o que não se pode fazer com ela. Ou então
calar. É mais “lucroso” assim...
Se pensam que a teoria da relatividade é mais do que
isto:
somente uma teoria física do espaço e do tempo,
que descreve a relação geométrica entre esse mesmo espaço e esse mesmo tempo,
continuam muitíssimo enganados!
Pois é só isto que ela é. Nada tem de
esotérico, de espitirual, nada tem de eu penso e eu acho. Ou sabe ou não sabe.
Nem mais que menos que isso! E toda a realidade que descreve é o
que pode ser medida com réguas e relógios, nos referenciais sede desses
relógios e réguas, e em nenhum outro mais. O que vem associado é um formalismo
matemático, poderoso, que consegue exprimir esse relacionamento entre espaço e
tempo de uma maneira muito competente, permitindo extrair todas as
conseqüências que arrepiam esses que não conseguem, 100 anos depois,
entender, sequer, as essencialidades dos dois postulados
básicos e do Princípio da Equivalência, como é para ser mesmo.
Uma
vez, você, Álvaro, disse aqui, a respeito de umas pequenas querelas sobre o
entendimento da relatividade a partir das obras traduzidas do inglês, acho que
foi por aí. Você então disparou, mais ou menos assim: “ ...o problema do
entendimento da relatividade não está nas traduções...!”. E
não está mesmo!. E eu sei o que você quis, sagazmente, quis significar. O
problema da relatividade(ou teoria dos absolutos) está na compreensão de seus
dois postulados básicos e do Princípio da Equivalência(que faz a transição
entre a TRE e a TRG). O resto é uma parte técnica, que qualquer um
com propensões à matemática pode aprender, sem medo de ser feliz. Está Certo,
está certo, e mais umas hipotesinhas sobre homogeneidade e isotropia,
associadas ao espaço e ao tempo.
Para
encerrar, entendo que confundir relatividade(no sentido da Teoria
de Einstein, que não diz que tudo é relativo...), com relativismo, no sentido
do subjetivismo, como advogam alguns filósofos da ciência(ou não), e
outros interessados em escafeder a teoria, verdadeiramente, pode conduzir a
desvios do tipo. ( Nada contra filósofos, aviso). Mas sonhar às
vezes ajuda a tocar o barco prá frente, que atrás vem gente.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Alvaro Augusto (L) Enviada em: quarta-feira, 13 de agosto de 2008 00:07 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Cabe
lembrar que os relativistas modernos, descendentes intelectuais de Hawkings,
Penrose e Thorn, encontram-se justamente entre os maiores apoiadores da
mecânica quântica, pois o grande sonho deles é unir ambas as teorias.
Imagino
que por "relativistas" o autor quis dizer outra coisa, algo como as
pessoas que acreditam que tudo é relativo, no sentido que todas as proposições
são válidas de algum ponto de vista. Quanto ao "Tao da Física",
tenho-o desde 1984 e nunca consegui passar da metade. Mas, se serve de
consolo, há coisa muito pior por aí. Leiam, por exemplo, " A dança dos
mestres Wu Li". É de rachar os cornos!
Subject:
[ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Sottomaior,
Você
disse: “Não é à toa que, entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se
relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.”
Victor:
Quer justificar a razão pela qual está incluindo relavistas nesse rol de
detratores da ciência?
A que tipo de
“relativista”, enfim, você se refere?
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Daniel Sottomaior Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2008 14:21 Para: cienciacidadania@yahoogroups.com; ciencialist@yahoogrupos.com.br;
secularismo@yahoogroups.com Assunto: [ciencialist] Fwd: Crítica: o Tao da Física
Tive, há cinco horas, uma experiência arrebatadora. Estava sentado no
banco da praça, vendo pessoas dançarem na boate em frente, quando de
súbito dei conta de algo. Sendo um leitor de física, eu sabia que um
elétron encurralado em uma caixa se moveria cada vez mais
freneticamente, conforme as paredes se fechassem sobre ele. Mas eu só
tinha sentido isso através do livro de Brian Greene. Sentado na praça,
vi as pessoas se comprimirem mais e mais, conforme chegavam outras e,
a animação subindo, dançarem cada vez mais freneticamente. 'Vi' os
elétrons de seus corpos participando nesta dança cósmica e frenética,
e nesse momento eu soube: era o Funk das Cachorras a embalar o
comportamento dos elétrons do Universo!
Você achou isto ridículo?
Se você pensava que a ciência ocidental não tinha nada a ver com o
misticismo oriental, então precisa ler O Tao da Física: verá que é
isso mesmo. Fritjof Capra inicia seu O Tao da Física comparando o
movimento dos átomos com a Dança de Shiva, o Senhor dos Dançarinos
adorado pelos hindus. É claro que Shiva não existe, que átomos não
dançam e que "som" é algo que só existe no cérebro de alguns seres
vivos. Fritjof Capra está, você pode pensar, apenas fazendo uma
analogia inofensiva.
Infelizmente, no afã de comparar a física quântica com o misticismo
oriental, ele chega a afirmar que "de acordo com a teoria de campo,
cada partícula, de fato, 'canta, perpetuamente, a sua canção'" [esta
ênfase é minha; todas nesta matéria também serão]. Então, parece que a
comparação é séria. Mas ele admitirá, em seguida, que é tudo metáfora.
E é assim que ele faz por todo o livro: afirma não querendo afirmar,
desdiz, reinterpreta, diz o oposto.
A intenção, parece, é fazer afirmações bombásticas e, depois, de
mansinho, torná-las "metafóricas" e poder negar o sentido literal que
pareciam ter quando foram afirmadas. Isto, por si, já torna o livro
bastante ruim, pois é fazer questão de confundir. Não é à toa que,
entre as fileiras de seus adeptos, encontram-se relativistas,
detratores da ciência (em favor de uma "nova ciência" que inexiste),
solipsistas e pós-modernos.
O Tao da Física, lançado em 1975, defende a tese surpreendente de que
as antigas tradições místicas do Oriente guardam "profundas
semelhanças" com a física moderna. No caminho, fomenta uma série de
confusões e mal entendidos, comete abusos epistemológicos e faz
afirmações tolas sobre a sociedade - levadas ao extremo em O Ponto de
Mutação, livro seguinte de Capra.
Para ser justo, não é um livro tão ruim quanto se pensa. No seu
melhor, faz explanações interessantes sobre aspectos experimentais e
teóricos da física, como o processo de observação de partículas e o
significado das dimensões adicionais. Embora sempre com um viés na
direção do oriente, há passagens verdadeiramente empolgantes e
esclarecedoras sobre física, mesmo para quem já leu Stephen Hawking ou
Brian Greene. Sim, é recomendável.
Este, contudo, é o problema. Se fosse um livro inteiramente ridículo,
seria fácil esquecê-lo. Mas as boas passagens acabam servindo como
cavalos de Tróia carregando as passagens ruins, dando um ar de
legitimidade a idéias que não fazem sentido. Para os amantes da
ciência, é fogo amigo. Para os detratores, é um sonho: um físico
conceituado defendendo o relativismo e o misticismo, louvando o
"conhecimento intuitivo" e criticando as leis da lógica!
Ao contrário do que o autor diz, ou parece dizer pra muitos, os fatos
da física moderna não implicam que espaço e tempo sejam ilusões; que
objetos e leis da física sejam criados pela mente; que a objetividade
da ciência é um mito; que o saber científico é relativo; que a
linguagem e a lógica são incapazes de explicar os fatos; que o mundo
não é composto de partes menores; que "mente" e "realidade"
são a
mesma coisa. Nada disso é verdade.
Este texto visa identificar e criticar todo o estrago causado por Capra.
A Teoria <<
Pra logo cortar o barato dos pós-modernos, vou começar com aquilo que
está somente no final, no epílogo, de O Tao da Física:
"Estará a ciência moderna, com todo o seu sofisticado equipamento, a
redescobrir, meramente, a antiga sabedoria, conhecida dos sábios
orientais há milênios? Deverão os físicos, portanto, abandonar o
método científico e começar a meditar? Ou poderá existir uma
influência mútua entre a ciência e o misticismo, talvez até uma
síntese? Penso que todas estas perguntas têm de ser negativamente
respondidas."
Ora, senhor Fritjof Capra, por que não disse antes?!
Eu poderia apostar que o livro não teria vendido a metade se esta
clara e eloqüente mostra de lucidez estivesse no prefácio do livro.
Mas vamos à tese maior de Capra: segundo ele existem duas formas de
conhecimento, a racional e a intuitiva. A primeira é limitada,
relativa e aproximativa: típica dos cientistas; a segunda é superior,
absoluta e capta a essência das coisas: típica dos místicos. Este é o
ponto de partida do livro.
Além disso, a intuição é capaz de compreender verdades inacessíveis à
razão. De fato, a razão não apenas é desnecessária à obtenção do
conhecimento verdadeiro: ela atrapalha. Aprendizes budistas são alvo
de questões paradoxais, no intuito de fazê-los abandonar a razão e
mergulhar num estado "intuitivo", livre das "limitações do
intelecto"
que, de outro modo, se fariam insistentemente presentes, impedindo o
aluno de alcançar a verdade.
Procedendo mais ou menos assim, as demais tradições orientais teriam
acesso ao verdadeiro conhecimento da realidade. E Capra é tão
entusiasta desta "sabedoria intuitiva" que chega a afirmar que a
humanidade não ficou mais sábia nos últimos 2 mil anos "apesar do
incremento do conhecimento racional". Mas que sabedoria é essa? Ela
existe? "Os místicos orientais insistem repetidamente no fato de a
realidade última não poder ser nunca objeto de raciocínio ou de
conhecimento demonstrável". E que motivos resta então para acreditar,
se o mesmo pode ser dito sobre qualquer disparate?
Fica claro então que, segundo o autor e os próprios místicos, esta
forma de sabedoria é assumidamente irracional, isto é, não pode ser
expressa pela linguagem e não pode ser compreendida pelo intelecto.
Também não pode ser confirmada de maneira alguma, a não ser de forma
pessoal e introspectiva.
E isto, é óbvio, deveria ser razão suficiente para não se acreditar nela.
Afinal, os católicos prometem que, embora não possam provar, seguir os
ensinamentos de Cristo é o caminho certo rumo ao paraíso (e que,
aliás, perder tempo com crendices orientais é paganismo e blasfêmia).
Sem evidências de um lado e de outro, como escolher? Aliás, por que
escolher? E é claro que não há somente estas duas opções, mas dezenas.
Mas, tudo bem, vamos analisar o que este "conhecimento intuitivo" nos
revela. Apesar de ele ser incomunicável, as tradições orientais bem
que tentaram comunicá-lo. O resultado, segundo eles mesmos, é
fragmentário e limitado. Mas é este resultado que o autor usará para
fazer as comparações com a física.
A Sabedoria Oriental <<
Na verdade, como veremos, são diversas "sabedorias" orientais, mas
Capra encontra (ou seria procura?) uns poucos princípios supostamente
comuns a todas. Basicamente, as grandes descobertas da mística
oriental, inexplicáveis em termos racionais limitados, são estas:
- Não existem entidades isoladas, tudo é parte integrante do todo.
- A realidade não é mecanicista, mas orgânica.
- A realidade não é estática, mas essencialmente dinâmica.
- O Universo inclui sempre o observador de um modo essencial.
Parece que o alegado problema de tais verdades não serem traduzíveis
em termos inteligíveis é mesmo sério. Capra nós: você entendeu algo?
Pense rápido: um tijolo é uma entidade isolada, ou é uma parte
integrante do muro? Se você foi levado a responder um dos dois, errou.
A resposta é ambos. A pergunta insinuou uma falsa dicotomia. E a
sensação é de que os dois princípios seguintes também insinuam falsas
dicotomias (do observador, falaremos depois).
Não procure esclarecimentos em O Tao da Física. Nem por um momento
Capra tenta explicar estas afirmações. Só as repete, vezes sem conta,
após uma ou outra explanação sobre física. E o que ele poderia dizer?
A maioria dos epistemólogos está de acordo sobre o que é conhecimento:
crença verdadeira e justificada. Isto é, você só tem conhecimento
sobre X quando:
a) você acredita em X
b) X é verdade
c) você possui justificativa racional para acreditar em X
Então, é difícil ver como "verdades" confusas, inexplicáveis em
termos
racionais, podem constituir conhecimento em algum sentido. Podemos até
supor que os orientais acreditam de verdade em... "seja lá o que for"
(eles não conseguem explicar, afinal); mas não há porque supor que
aquilo que eles obtêm através de meditação e introspecção seja
verdadeiro. Mesmo que seja, não há nenhuma justificativa racional para
acreditar - e isto até eles assumem.
Isto mostra que a "sabedoria oriental" é na verdade irracional, vaga,
ambígua e propositalmente paradoxal. No mais das vezes, não quer dizer
nada. Capra protesta: "o misticismo (...) tem sido tradicionalmente
associado, de maneira errada, com coisas vagas, misteriosas,
acientíficas". Eu diria que de maneira acertada. Não há absolutamente
nada no livro que faça pensar o contrário. Edificâncias como "Quando
um monge perguntou a Tozan, que estava a pesar linhaça, `o que é
Buda?', Tozan respondeu, `esta linhaça pesa um quilo e meio'" só
pioram as coisas.
Tome como exemplo a sabedoria do Tao, que dá nome ao livro. Tao
significa "o caminho" e, na palavras de Huai Nan Tzu, proferidas antes
de Cristo, "aquele que se conforma com o percurso do Tao, adotando os
processos naturais do céu e da terra, acha fácil lidar com todo o
mundo". Que processos são esses? Movimento e mudança incessantes, de
natureza cíclica. Em suma, aquela história do "eterno ciclo de
opostos" captada pelo conhecido T'ai-chi T'u:
"O yang, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yin: o
yin, tendo atingido o seu clímax, retrocede em favor do yang".
Eu juro que não entendo o que isto tem de "sabedoria". Vejamos.
Iluminado, ele contemplava a sabedoria milenar do Tao, o Yin-Yang:
Ó, eterna transformação de tudo em seu oposto!
Quão bela, quão simples, quão sábia!
O dia vira noite, e esta volta ao dia! \o/
A calmaria dá lugar à tempestade, e esta retorna à calmaria! \o/
O saudável adoece, e o doente se torna são! – bem, às vezes. =D
A primavera se torna verão e este se torna primav... quer dizer, se
torna outono, depois inverno e, agora sim, volta a ser primavera! =)
O jovem se torna velho, e o velho... ops, o velho morre. Mas, se tudo
correu bem, ele deu origem a outro jovem no caminho! =|
A Terra gira pra esquerda e... jamais gira pra direita. Nunca. =(
Tudo o que sobe desce, e tudo o que desce... err... fica no chão, de
uma vez por todas. ='(
Que fazer? O Yin-Yang não é uma lei do Universo como a gravidade, nem
de forma vaga e aproximada: poucas coisas retornam ao seu oposto,
muito menos de forma cíclica e regular. Aliás, a maioria das coisas
sequer têm oposto. Qual o oposto de cinza? Se o oposto da água é o
fogo (?!), qual o oposto do gelo? Se o oposto do líquido é o sólido, o
que dizer do gasoso? Qual o oposto de banana, dedo, tato, número, parede?
E os adeptos são ensinados não apenas a esperar que os opostos se
sucedam ciclicamente. Eles precisam fazer a manutenção do ciclo
(imagine se nós precisássemos "ajudar" a gravidade!): "No
Oriente uma
pessoa virtuosa não é aquela que empreende a tarefa impossível de
lutar pelo bem e eliminar o mal, mas a que é capaz de manter um
equilíbrio dinâmico entre bem e mal". Ou seja: se as coisas estiverem
boas "demais", você deve... ! Além disso:
"Buda ensinava que 'todas as coisas compostas são transitórias, que
todo o sofrimento do mundo surge do nosso apego a formas fixas —
objetos, pessoas ou idéias — ao invés de aceitar o universo, em
movimentos e mudança'". Outra vez, quanto sofrimento foi causado pela
idéia de que a gravidade é fixa e imutável? Acho que nenhum.
Entre outras pérolas de "sabedoria" encontradas no livro, temos:
"Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio.
Vazio, verdadeiramente, é o mesmo que alegria" – Upanishad
"Quando se compreende que no mundo a beleza é bela, então o feio
existe; quando se compreende que ser bom é bom, então existe o mal"
- Lao Tzu
"Onisciência não é nem o existente, nem o não existente, nem aquilo
que é simultaneamente existente e não existente, nem aquilo que não é
simultaneamente existente e não existente" - Ashvagosha
A suposta sabedoria Oriental parece, assim, vazia e fútil. Mas, mesmo
que ela não seja, não quer dizer que tenha quaisquer tipos de relações
com a física moderna - sobretudo porque, em geral, a sabedoria
oriental é tida como ética (pelo menos, é o que dizem seus adeptos
quando pressionados com argumentos como os vistos acima), e a
sabedoria científica é empírica, factual. Os sábios orientais se
preocupam com aquilo que deve ser; os físicos com aquilo que é.
Mas a suposta semelhança entre ambos é nosso tema daqui pra frente.
Os Pontos de Comparação <<
Fritjof Capra é um gênio. Ele conseguiu ser levado a sério ao comparar
trechos selecionados do hinduísmo, budismo, taoísmo, zen e, acredite,
até do "pensamento chinês" (poderia haver "vertente" mais
ampla?), com
escritos sobre a física moderna, tendo aí diversas áreas,
especialidades e interpretações para escolher à vontade. E boa parte
do resultado consiste apenas em citações de textos orientais onde é
possível ver paralelos com a física moderna.
Só que as citações mais impressionantes são de fontes recentes, de
escritores que já conheciam as teorias modernas quando escreveram. Com
tanta liberdade, impressiona que não tenha feito algo muito melhor.
Nos moldes amplos de O Tao da Física, daria pra escrever um O Iglu da
Economia (aliás, veja isto), ou um A Pomba-Gira da Química, sem problemas.
Quando ele diz "que tipo de afirmações vamos comparar? Que vamos
selecionar dos dados experimentais, equações e teorias, de um lado, e
das escrituras religiosas, mitos antigos ou tratados filosóficos, de
outro?", a resposta honesta deveria ser: "qualquer coisa que cole".
Sem dúvida, não é outro o "critério' utilizado por ele. Mas começarei
com a promessa do livro:
"Veremos como a teoria quântica e a teoria da relatividade obrigam a
perspectivar o mundo muito à maneira de um hindu, budista ou taoísta".
As duas teorias mostram, segundo Capra, que a realidade é "um todo
integrado". Um todo integrado? Mas elas são incompatíveis entre si!
Ele não toca no assunto. E começa sua comparação entre física e
misticismo nos métodos de ambas:
Os Métodos <<
"Os cientistas e os místicos desenvolveram métodos altamente
sofisticados de observação da natureza, inacessíveis às pessoas
comuns. Uma página de um periódico de física moderna será tão
misteriosa para o não iniciado como uma mandala tibetana. São ambos
registros de indagações da natureza do universo."
"Quem pretende repetir uma experiência em física subatômica moderna
tem de se submeter a muitos anos de aprendizagem (...) Uma profunda
experiência mística requer, muitas vezes, similarmente, muitos anos de
aprendizagem junto de um mestre experimentado (...) A experiência
mística não é, portanto, mais singular que uma experiência em física
moderna."
A retórica merece aplausos. Mas, no que de fato importa, a diferença é
brutal: os métodos da física fazem previsões, comprovadamente
eficazes, e estas são acessíveis aos não iniciados. Fosse diferente,
ninguém se sujeitaria a estudar física por anos - a não ser, talvez,
pessoas sufocadas por uma cultura que inibe a razão. Os "métodos" da
mandala, é claro, não fazem nada parecido.
E embora os métodos orientais consistam sempre em alguma forma de
meditação introspectiva, Capra insiste que eles são "observações" e,
daí, salta a conclusão de que tanto a física quanto o misticismo se
baseiam em observação empírica! Mas não é possível conceber uma busca
menos empírica do que a oriental, que se trata de fechar os olhos e
ignorar todos os demais sentidos - "a apreensão mística da realidade é
essencialmente não sensorial".
Por outro lado, a ciência faz questão de ampliar os sentidos, com seus
instrumentos. E você ainda poderia pensar que a "observação mística",
sendo introspectiva, é uma análise da própria consciência, uma busca
totalmente subjetiva. Mas a pretensão de objetividade deles é a maior
possível: ao meditar, dizem "abarcar todo o Universo". Se isto saísse
da boca de um cientista, seria com razão tido como pretensão ridícula.
Capra está, portanto, transformando diferenças radicais em uma
semelhança vaga e forçada.
Inter-relação e Unidade <<
Mas a alegada semelhança fundamental entre física e misticismo é "a
unidade e inter-relação de todos os fenômenos e a natureza
intrinsecamente dinâmica do Universo". Aí precisamos falar da física
newtoniana. Por que, para o autor, a física de Newton trata os objetos
como isolados, e a física quântica (bem como o misticismo) trata os
objetos como inter-relacionados.
É preciso, antes, dizer algo importante. Ao criticar o "modelo
ocidental" da ciência, Capra ataca dois erros do racionalismo que os
próprios racionalistas rejeitaram profundamente: a idéia pitagórica e
platônica de que a matemática "seja" a realidade; e o dualismo de
Descartes, que separou a mente da matéria - ambos criticados por Carl
Sagan na série Cosmos. Capra chuta cachorro morto e faz uma imagem
errada, e mais fácil de atacar, da ciência ocidental.
Dito isto, vamos ao odiado Newton e a "visão de mundo mecanicista da
ciência cartesiana-newtoniana" (expressão usada em O Ponto de
Mutação). O que significa dizer que, para Newton, os objetos estão
isolados e, para a física moderna, eles estão inter-relacionados? Bem,
o que Capra quer dizer (e não diz!) é que as partículas de Newton são
qualitativamente diferentes do espaço que as cerca, e as partículas
quânticas são qualitativamente iguais ao espaço que as cerca, por que
este espaço está tomado por energia e as partículas não passam de uma
forma de energia. Isto é fascinante, mas e daí?
Os orientais falam vagamente em "inter-relação de todas as coisas",
mas todas as partículas newtonianas eram inter-relacionadas (pela
força da gravidade) e relacionadas com o espaço (porque imersas nele).
A inter-relação das partículas quânticas é apenas de outro tipo.
E sobre tudo ser "parte integrante do todo"? Se está dentro do
Universo, faz parte dele; e ele é o todo. É uma tautologia! Não havia
(e nem poderia haver) nada na física de Newton que deixasse de ser
"parte integrante do todo".
O importante é que os orientais nunca falaram em partículas, muito
menos especificaram o tipo de "inter-relação" ou "unidade"
de que
estavam falando. Se eles descobrissem que a sua majestosa
"inter-relação de todas as coisas" está restrita a partículas
invisíveis, dariam um belo bocejo.
Intrinsecamente Dinâmico <<
Pulei, há pouco, a questão da "natureza intrinsecamente dinâmica". De
fato, a interpretação prevalecente da física quântica é muito clara:
partículas não têm posição e velocidades definidas num dado momento. É
como se não existisse "a partícula que se move", mas apenas "o
movimento da partícula". Se isto é verdade, não poderia haver
concretização mais perfeita da expressão "intrinsecamente dinâmica".
Acontece que esta expressão é de Capra, e não de algum texto oriental.
O melhor que o autor consegue é O Livro das Mudanças, e suas idéias
místicas sobre Yin-Yang e eterna mudança já abordadas aqui.
Mas os movimentos do Yin-Yang são movimentos no sentido clássico e
trivial. Por exemplo, fala-se em "mudança incessante", mas até na
visão de Newton as partículas sofriam mudanças incessantes de posição,
pois se moviam. E nunca é demais lembrar que nenhum oriental está
pensando em partículas, e tampouco em objetos maiores, "sem posição
definida".
E, no entanto, há outras interpretações da física quântica segundo as
quais as partículas possuem posições e velocidades definidas, embora
nós não possamos conhecê-las. Estas versões, contudo, implicam num
estranho efeito de "não-localidade", que Capra também usará para
afirmar que "tudo afeta tudo" - mas ele não diz que se o efeito de
não-localidade for real, a idéia de "dinamismo intrínseco" não será.
Não se pode ter tudo, mas ele finge que pode.
Abraçando o Paradoxo <<
Imperdoável é a sugestão de que tanto a física quântica quanto a fé
oriental são capazes de "alcançar" a compreensão de paradoxos.
Obviamente, a dualidade partícula-onda é, para Capra, uma verdadeira
farra! Ele celebra que, depois disto, a ciência "não podia mais
confiar completamente na lógica", e dá vivas ao paradoxo. É onde ele
quer chegar: o conhecimento intuitivo seria superior à razão
justamente porque esta última (tão limitada!) não seria capaz de
compreender coisas paradoxais - como um círculo quadrado, por exemplo.
Eu não deveria precisar dizer que "compreender um círculo quadrado"
é,
longe de um conhecimento superior, loucura. Mas, em O Tao da Física,
você aprende que a física quântica está justamente falando em círculos
quadrados ("suas afirmações são paradoxais e cheias de contradições
lógicas") - e, é claro, se aproximando da filosofia oriental por isso.
Mas a partícula-onda é como um círculo quadrado?
O próprio autor, depois de muito enrolar o leitor, recua: "a
introdução do conceito de ondas de probabilidade resolve, de certa
forma, o paradoxo de as partículas serem ondas ao introduzir a questão
num novo contexto".
Vou frisar isto citando Brian Greene: "a natureza faz coisas
estranhas. Ela vive perigosamente, mas toma o cuidado de esquivar-se
do golpe fatal do paradoxo lógico". A natureza não contém paradoxos
lógicos, porque paradoxos lógicos não podem existir. Não se compreende
ainda o que significa a matéria obedecer a equações para partículas em
certos experimentos, e equações para ondas em outros, mas sem dúvida
não é um paradoxo real o que acontece.
De qualquer modo, se a questão é visualizar um objeto que seja onda e
partícula ao mesmo tempo, o maior dos mestres orientais não se sairá
nem um pouco melhor do que o ocidental médio neste exercício de
tortura mental - mas o autor garante que "estes paradoxos são
característicos do misticismo".
Unificação de Opostos <<
Ele fala sério quando diz:
"Exemplos de unificação dos opostos podem ser encontrados ao nível
subatômico, onde as partículas são ao mesmo tempo destrutíveis e
indestrutíveis; a matéria é simultaneamente contínua e descontínua,
energia e matéria são dois aspectos de um mesmo fenômeno".
Note que "matéria" e "energia" viraram opostos nesta
passagem. Vamos
aos casos plausíveis: as partículas são destrutíveis e indestrutíveis?
Bem, são destrutíveis, porque podem se desfazer em energia pura. E são
"indestrutíveis" no sentido vago de que não podem se dividir em
partículas menores - apenas em energia pura. Isto não é ser realmente
indestrutível. Esqueça.
A matéria é contínua e descontínua? Vejamos: segundo Capra, "matéria"
é apenas um ponto com alta concentração de energia, isto é, uma forma
de energia. E, sabemos, nenhum lugar é realmente vazio: tudo está
permeado por energia. Se nada separa a energia em "partes", ela é
contínua. E como energia e matéria são "a mesma coisa" (insinua
Capra), a matéria é contínua.
Mas, foi dito, "matéria" é apenas "muita energia num mesmo
ponto". E
estes pontos estão espacialmente separados entre si. Na grande maioria
dos pontos do espaço não há energia suficiente para se "condensar" em
partículas; mas em alguns poucos pontos, uns distantes dos outros, a
energia é tão concentrada que adquire propriedades materiais, formando
o que denominamos "partículas". E, neste caso, dizemos que a matéria
é
descontínua.
O jogo de palavras já deve estar claro, mas é bom esmiuçar. Pense num
oceano cheio de icebergs à deriva: o gelo é "contínuo" ou
"descontínuo"? Se você forçar a barra e disser que "gelo e água
são a
mesma coisa", então até pode dizer que o gelo é contínuo, pois estará
chamando de "gelo" a parte líquida do oceano; mas se notar que o gelo
é uma manifestação diferente da água, então dirá que o gelo é
descontínuo: os icebergs são blocos de gelo, separados uns dos outros
pela água líquida.
Conclusão: a matéria é descontínua, pelo menos segundo a definição que
vimos acima. Para dizer que ela é contínua, é preciso mudar a
definição do termo, chamando de "matéria" inclusive as baixas
concentrações de energia, que não se condensam em partículas. Isto é o
mesmo que chamar a água de gelo. Ora, se a "matéria" é contínua em um
sentido e descontínua em outro, então não há paradoxo real.
Os pretensos exemplos de unificação paradoxal de opostos são apenas
bobagens do tipo: a Terra tem fim ou não? Na verdade, ela é redonda...
Tem fim, porque tem um tamanho limitado; e não tem fim, porque não se
pode chegar ao "final" dela. Mas os sentidos são diferentes e, neste
caso, este "fim" não é o oposto daquele "sem fim" - e o
paradoxo não
existe, portanto.
*****
Pra piorar, a unificação de opostos pretendida pelos orientais não é
paradoxal. Quando eles dizem que os opostos são "dois lados de uma
mesma realidade", não estão violando o princípio da não-contradição,
dizendo que algo é "A" e "não-A" ao mesmo tempo, mas apenas
frisando
que há relação e unidade entre os opostos, o que é óbvio.
O frio e o calor, por exemplo, estão relacionados: um é o oposto do
outro. E estão unificados: em uma escala que vai do frio ao calor.
Isto vale para todos os opostos e é a grande "sacada" dos orientais -
pelo menos, há três mil anos pode ser que ainda fosse novidade mesmo.
A verdade é que qualquer menino de seis anos entende isso. Ninguém
trata "bem" e "mal" como "microchip" e
"ornitorrinco", isto é, coisas
totalmente separadas. E os orientais exageram, ou erram tudo, quando
sugerem ou dizem que "na verdade" não existem opostos. O que eles
dizem é "vida e morte são aspectos diferentes da mesma realidade".
Diferentes!
Se fosse "vida e morte são aspectos iguais da mesma realidade", então
não existiriam opostos mesmo... Mas isto seria ridículo.
Outras comparações <<
Quando fala da (controversa) teoria da armadilha, Capra sustenta que
ela se alinha com as diversas escolas do misticismo oriental no
seguinte sentido: o Universo é um todo interconectado, e as
propriedades de uma parte são determinadas pelas propriedades de todas
as outras. Mas isto é falso: dois locais que se afastem em velocidade
superior à da luz¹ não podem, em hipótese alguma, causar qualquer
coisa um no outro, estando totalmente isolados.
E a comparação musical retorna: "para os físicos modernos a dança de
Shiva é a mesma da matéria subatômica. Tal como na mitologia hindu, é
uma contínua dança de criação e destruição que envolve todo o cosmos:
a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais". Basta
dizer que não há destruição alguma na versão da física: a matéria não
é destruída, mas se torna energia pura, e esta volta a se tornar
matéria. Tampouco é "dança".
Depois, ele chega a comparar o diagrama de um octeto mesônico, da
física de partículas, com o diagrama dos oito trigramas do I-Ching e,
embora admita que a semelhança gráfica é acidental, salienta que ambos
enfatizam a mudança e a transformação, em vez de a estrutura e a
simetria (mesmo que ambos sejam simétricos!).
E, no entanto, os trigramas chineses implicam mudança e transformação
não de partículas subatômicas, mas de entes macroscópicos, como fica
claro: "[os oito trigramas] estavam associados com muitas imagens
retiradas da natureza e vida social. Representavam, por exemplo, o
céu, a Terra, a trovoada, a água, etc". Mas a física nega que tais
entidades macroscópicas estejam em constante transformação e mudança:
como os efeitos quânticos se anulam, o mundo macroscópico é, para a
física moderna, exatamente o mesmo que para a física newtoniana - ou
seja, "estático" (segundo Capra). Insistir no oposto é dizer que
"a
água é seca, porque suas partículas não são líquidas".
Por fim, ele compara o ch'i hinduísta, que é "energia vital" (?)
espalhada pelo cosmos, com o campo quântico moderno, que é o campo das
flutuações de energia, gerando e diluindo partículas incessantemente.
Segundo o autor (e não segundo qualquer fonte antiga) "o ch'i é
concebido como uma forma de matéria tênue e não perceptível,
onipresente em todo o espaço e que se pode condensar em objetos
materiais sólidos".
Mas o ch'i é um "éter" carregador de vida, capaz de causar doenças ou
promover a saúde, tendo, portanto, influências macroscópicas. Ao
contrário, o campo quântico só tem existência na menor das escalas, e
não entra em nosso corpo como um "gás invisível". Quer mais? O campo
existe. O ch'i é lenda.
Relativismo e Anti-Objetividade <<
As comparações da física com o misticismo são indefensáveis. O próprio
misticismo é indefensável. Mas O Tao da Física faz bem pior: ele não
afirma que o misticismo tem base científica; ele afirma que a ciência
tem base mística! E, por conta disto, certas passagens parecem negar a
objetividade científica, razão por que os pós-modernos vêem em Fritjof
Capra um aliado, embora ele não seja - ele é apenas péssimo em filosofia.
Este é o ponto: Capra não diz nada que realmente leve ao relativismo
ou à negação da objetividade, embora pareça fazê-lo muitas vezes.
Hora de desfazer as confusões.
E vou antecipar que, apesar de tudo o que já veremos, ele escreveu que
"os físicos constroem uma seqüência de teorias parciais e aproximadas,
cada uma delas mais precisa que a anterior, mas não representando
nenhuma delas uma imagem completa e final do fenômeno natural", isto
é, a ciência chega cada vez mais perto da verdade, embora nunca
descubra tudo. É esta, e apenas esta, a mensagem de Capra.
Detalhe: todos sabem disso. Nem o cientificista mais fanático - se há
um - afirma que a ciência pode saber tudo. E, aliás, pra quê uma
imagem completa do Universo? Quem quer saber a posição exata de todas
as estrelas ou o valor completo de Pi (3,14159265358979323846264... ao
infinito)? O importante é que o pouco que a ciência sabe (supondo que
seja pouco) é garantido. E, apesar de toda a sua confusão, Capra está
de acordo com isto.
Esta não é, infelizmente, a interpretação da maioria de seus adeptos.
Pudera. Veja as afirmações ambíguas e enganadoras do autor:
"Tendo as noções de espaço e tempo sido reduzidas ao papel subjetivo
de elementos de linguagem (...) para descrever fenômenos naturais..."
"As estruturas e fenômenos que observamos na natureza não são mais que
criações da nossa mente caracterizante e quantificadora."
"O método científico de abstração é muito eficiente (...), mas temos
de pagar um preço por ele. À medida que definimos o nosso sistema de
conceitos com mais precisão (...) e tornamos as conexões cada vez mais
rigorosas, torna-se cada vez mais desligado do mundo real."
"Os físicos começaram a aperceber-se que todas as suas teorias dos
fenômenos naturais, incluindo as `leis' que eles descrevem, são
criações da mente humana, propriedades do nosso mapa conceitual da
realidade, em vez da própria realidade."
Algumas destas afirmações são facilmente mal interpretadas. Outras são
simplesmente erradas. Por exemplo, espaço e tempo não são só
"elementos da linguagem". Eles têm existência concreta, são capazes
de
se curvar e de afetar a matéria, como o próprio autor várias vezes
diz. Como pode uma abstração da linguagem se curvar e formar buracos
negros?
As duas frases finais, ao contrário, apenas dizem algo óbvio: teorias
descrevem a realidade mas, mesmo que o façam de forma corretíssima,
elas "não são a própria realidade". É tão bobo quanto "o mapa
não é a
cidade" - a analogia-chave usada pelo autor. Mas é fácil ler a frase
como significando: "gravidade, elétrons, DNA e tudo o que está nas
teorias científicas é invenção humana, não existe". E é assim que
muitos entendem.
A segunda frase parece dizer: tudo o que vemos é criação de nossa
mente! Mas, na verdade, apenas diz que o modo como percebemos as
coisas é criação de nossa mente, e não as próprias coisas percebidas.
E isto é outra trivialidade sabida por qualquer estudante do ensino
médio: nenhuma maçã é realmente vermelha, mas é um objeto real, e que
reflete freqüências luminosas que o nosso cérebro percebe como
"vermelho".
A razão da confusão, em boa parte, é que o autor está comparando estas
nuances da ciência moderna com afirmações orientais realmente
radicais, como esta: "O hinduísmo afirma que todas as formas e objetos
à nossa volta são criados pela mente sob o desígnio de maya". Isto é
muito diferente de uma afirmação sobre o modo como percebemos o mundo,
mas como Capra está buscando semelhanças entre fé oriental e ciência,
ele faz questão de embaralhar as coisas.
*****
E, aqui, cabe uma breve digressão:
Capra usa o termo "mente", mas isto gera confusão. "Mente",
em geral,
é sinônimo de "consciência", isto é, sua mente é você. E não é você
quem cria o vermelho, mas o seu cérebro. Esta diferença é fundamental.
É o seu cérebro, e não você, que faz a freqüência de luz emitida pela
maçã ser percebida como "vermelha". E isto não está sob controle da
sua consciência, isto é, não está sob o seu controle. Ou seja: você
não pode decidir ver a maçã como "azul"!
Quem vê Capra afirmar, sem maiores explicações, que "os fenômenos
observados são criações de nossa mente" facilmente vê nisso a alegação
de que, se tivermos vontade, podemos alterar o modo como percebemos o
mundo - e até o próprio mundo! Se você entendeu isso e, pior,
acreditou, sugiro um teste simples: tente! Fim da digressão.
*****
Mas nem tudo é mera confusão.
O autor realmente questiona a objetividade científica, e o faz por
duas razões: primeiro, a física quântica mostrou que, como o
observador influencia o sistema observado, a objetividade é um mito;
e, segundo, a relatividade mostrou que espaço e tempo não existem
concretamente, sendo apenas ilusões descritivas criadas pela mente
humana. As duas coisas estão erradas.
A relatividade é tratada de forma ridícula em O Tao da Física. É
possível encontrar tanto a afirmação de que tempo e espaço não
existem, quanto a afirmação de que eles são capazes de se curvar e
afetar a matéria. Mas veja esta citação de Hermann Minkowski, que está
no próprio livro:
"As visões de espaço e tempo que quero apresentar-vos brotaram do
terreno experimental da física, e aí reside a sua força. São radicais.
Daqui em diante, espaço, por si só, e tempo, por si só, estão
condenados a desaparecer em sombras difusas, e apenas uma união das
duas prevalecerá como uma realidade independente."
Este é o ponto. Capra confunde o "espaço e tempo não existem" da fé
oriental, com o "espaço e tempo não existem do modo como pensávamos"
da teoria da relatividade. Einstein nos mostrou que o espaço e o
tempo, isolados, são relativos aos observadores. Ser relativo é muito
diferente de "não existir". Mas é pior: Capra esquece que, para
Einstein, o conjunto espaço-tempo não é relativo, mas absoluto.
O outro ponto é outra bobagem, porém mais sutil.
Os experimentos da física de partículas levam o observador a
influenciar o objeto observado: é o famoso "colapso de onda", quando
o
objeto deixa de ter propriedades típicas de onda e, logo que é
observado, passa a ter propriedades típicas de partícula. Parece
místico? Lembre-se de que só se pode "observar" uma partícula fazendo
um fóton se chocar com ela. É como medir o giro de uma roda encostando
um bastão nela: a medição afetará o giro.
E, na verdade, tudo isto apenas mostra que certos dados, sobre o
estado das partículas, não podem ser conhecidos com precisão. Não se
trata de os dados serem relativos e subjetivos, pois eles não podem
variar segundo a vontade do observador. São apenas dados mais ou menos
inacessíveis.
Voltemos ao giro da roda: se ela girava a 30km/h e, quando você pôs o
bastão, ela desacelerou para 28km/h, é este valor que você medirá. Mas
isto é subjetivo? Ou relativo? Não, é perfeitamente objetivo: sua
medição mostra o valor de um giro de roda que foi afetado por um
bastão, de um certo modo. É verdade que você não obteve a medição que
pretendia, mas mediu outra coisa - e esta coisa é objetiva: um bastão
afetando uma roda.
O que temos são dados objetivos, porém de eventos diferentes. Não há
dado ou distorção subjetiva. E isto porque, na verdade, é o ato da
observação que afeta o objeto, e não o observador. E, pra ser mais
exato, a observação não afeta nem o objeto, mas somente a situação do
objeto. Capra não sabe a diferença e, por isso, em mais uma afirmação
confusa, ele manda essa:
"A característica crucial da física atômica é o fato de o observador
humano ser necessário, não só para observar as propriedades de um
objeto, mas também para as definir."
Parece dizer que o observador é essencial para o objeto - e logo para
o Universo. Mas significa apenas o que acabamos de ver: que a
observação afeta a situação do objeto. Só que é dito da pior maneira:
em vez de "a 'observação' é 'uma das causas' do 'fato observado'",
Capra simplifica para "o 'observador' 'define' o 'objeto'"! E, então,
muitos entendem até que objetos não podem existir sem observador -
ignorando assim todas as evidências de que o Universo existiu por
bilhões de anos, sem ninguém pra ver.
Tiro de misericórdia: Capra ignora a descoerência, fenômeno que nos
mostra o óbvio: não é apenas o ato humano de observar que causa o
"colapso da onda", mas qualquer interferência sofrida pela onda, seja
de elétrons, fótons ou o que for. O observador humano e sua
consciência nada têm de especiais. E é irônico, agora, ver por que a
onda não colapsa em experimentos controlados: é porque ela está
perfeitamente isolada, seja do observador humano, seja de qualquer
partícula - isolada, coisa julgada impossível em O Tao da Física.
Tantos devaneios, e fica pior.
O Pior do Tao <<
Entre os maiores absurdos de O Tao da Física temos, por exemplo, a
idéia ridícula de que a razão é "masculina" e a intuição é
"feminina":
"O yang, o poder forte, criativo e masculino, estava associado com o
céu, enquanto que o yin, o elemento sombrio, receptivo e feminino, era
representado pela Terra". Se isto não é machismo, eu não sei o que é...
E seria novidade? A cultura oriental é extremamente patriarcal.
As únicas coisas realmente femininas ou masculinas são os seres vivos
do tipo sexuado. Mas claro: é uma longa tradição, na jamais escrita
História da Filosofada, taxar como "femininas" ou
"masculinas" uma
coleção de coisas sem sexo, de objetos a conceitos nebulosos, na
sempre irresistível tentação de dar eloqüência e enlevo a afirmações
bobas.
*****
Outra: "Os resultados da física moderna (...) podem levar-nos até Buda
ou até à bomba atômica, e compete a cada cientista decidir que caminho
tomar". Ou seja: quem discorda de Capra é, automaticamente, apologista
da guerra, da destruição e da morte. Isto é que é apelação!
*****
E ainda na introdução, enquanto não é preciso argumentar e o leitor
ainda ignora o que virá, Capra aproveita pra soar radical: "os padrões
que os cientistas observam na natureza estão intimamente ligados aos
seus modelos mentais, com os seus conceitos, pensamentos e valores". É
fácil entender isto assim: dois cientistas, um ateu e outro religioso,
observam as mesmas células; um vê DNA, outro vê "energia vital". Ou
seja: as mesmas observações mostram padrões diferentes, conforme os
vieses subjetivos de cada observador – o que é ridículo e, embora
pareça, Capra não o diz. Por que ser tão vago?
A mensagem real, depois fica claro, é tola como sempre: se a ciência
visar ao lucro, pesquisará a parte da natureza cujo estudo gere
riqueza; se a ciência valorizasse a saúde dos escorpiões, pesquisaria
escorpiões - e, é claro, enxergaria outros padrões aí. Se você
pesquisa X, observará padrões de X; se pesquisa Y, padrões de Y.
Conclusão: grande coisa!
*****
O Tao da Física foi escrito em 1975, mas em 1982 Capra retornou, com
um posfácio. Quem o esperava mais ponderado, deu de cara com: "O novo
tipo de interconexão que emergiu recentemente (...) faz surgir a
possibilidade intrigante de ser possível relacionar a física
subatômica com a psicologia de Jung e talvez mesmo com a
parapsicologia". E ele deixa essa afirmação no ar, sem ao menos dizer
do que se trata. Sem comentários.
*****
Num dos piores parágrafos do livro, Capra acusa o dualismo cartesiano
(a idéia nada científica de que mente e matéria são substâncias
diferentes) de ser a principal causa das tragédias do mundo. E o
raciocínio é uma pérola:
"Esta fragmentação interior espelha a nossa perspectiva do mundo 'de
fora', visto como uma multiplicidade de objetos e acontecimentos
separados. O meio ambiente é encarado como se se tratasse de partes
separadas a ser exploradas por diferentes grupos de interesses. A
visão fragmentária estende-se à sociedade, dividida em diferentes
nações, raças, religiões e grupos políticos. A convicção de que todos
estes fragmentos - em nós próprios, no nosso meio ambiente e na nossa
sociedade - estão, de fato, separados pode ser tomada como a razão
fundamental para as presentes séries de crises sociais, ecológicas e
culturais. Tem-nos afastado da natureza e dos seres humanos nossos
semelhantes. Acarretou uma grosseiramente injusta distribuição das
riquezas naturais, criando conflitos econômicos e políticos; uma onda
de violência crescente e imparável, espontânea e institucionalizada, e
um meio ambiente feio e poluído, onde a vida se tomou muitas vezes
física e mentalmente pouco saudável."
Esta passagem é, sem dúvida, a semente de O Ponto de Mutação, de 1982.
E quanto simplismo! Isto é obviamente ridículo, posto que: antes de
Descartes, o mundo já era dividido em facções e, obviamente, tanto
mais cheio de guerras quanto mais se recua no tempo; mesmo o Oriente,
com sua "visão orgânica", é dividido em países, religiões e grupos
políticos; a ciência ocidental, ao contrário das religiões, é
materialista em vez de dualista.
E nem seria preciso dizer tanto. É óbvio que uma simples idéia
filosófica, sobre a natureza da consciência, jamais poderia direcionar
o comportamento dos indivíduos, o tratamento do meio-ambiente e toda a
organização social e política. A colocação de Capra, que virou livro,
é exatamente o que parece: a opinião irrefletida de um físico-místico
sobre questões psicológicas e sociais.
Concluindo: a Dança de Shiva e de Capra <<
Quando o senhor Fritjof Capra admite que a Dança de Shiva é, afinal de
contas, apenas uma metáfora para falar do Universo, é só para ele
poder dizer que a física moderna também não passa de uma espécie de
metáfora sobre a realidade: "Quer o deus bailarino quer a teoria
física são criações do espírito: modelos para descrever a intuição do
seu autor acerca da realidade".
Ocorre que a teoria física não é "criação" da mente de ninguém, e sim
uma descoberta. A elaboração de teorias não é guiada por imaginação,
mas por fatos. A mecânica quântica, por exemplo, não é mais "criação
humana" do que a geometria. E extraterrestres jamais reinventariam
Shiva, mas redescobririam a física quântica e a geometria, porque
estas são verdades independentes da mente de seus descobridores.
É bastante adequado, então, que o ícone central da proposta de O Tao
da Física - a Dança de Shiva - revele-se também o ícone ideal para
simbolizar toda a confusão que permeia a obra: ora tratando a dança
divina como a exata realidade, ora assumindo que é pura imaginação - e
então fazendo o mesmo com tudo o mais que sustenta a obra - o autor
vai enredando o leitor em um texto cheio de ambivalências e
contradições dissimuladas.
O Tao da Física foi apenas o início. Nele, ainda podemos ler (apesar
do que vimos há pouco): "a visão orgânica do mundo não é vantajosa do
ponto de vista da construção de máquinas, nem adequada para lidar com
problemas técnicos de um mundo superpovoado". Capra concedia que a
"visão limitada" do (suposto) dualismo ocidental era, embora incapaz
de alcançar a "verdadeiro saber", adequada à tecnologia e aos
problemas mundanos da sociedade.
Mas ele mudou de idéia.
Em O Ponto de Mutação, Capra resolveu que a sua "visão orgânica" não
era boa apenas para descrever partículas ou "intuições" de sábios
orientais, mas para quase tudo no mundo - até para acabar com a fome!
Hoje, em sua obra mais recente (Conexões Ocultas), ele chega a citar
Morowitz, e sua Teoria de Gaia, com aprovação: "a vida é uma
propriedade dos planetas, e não dos organismos individuais". Pelo
visto, um astronauta que saia do planeta estará morto, embora ainda
fale, pensa e seja saudável.
O Tao da Física, vale lembrar, ousa até explicar o porquê de a ciência
ocidental ter cultivado uma tradição tão "mecanicista" e
"limitada",
abrindo mão do "conhecimento superior intuitivo" hoje típico dos
orientais. A explicação é incrível: a idéia de lei fundamental, que é
o cerne da visão mecanicista, teve origem na tradição judaico-cristã e
em sua idéia de um legislador divino. A ciência ocidental é limitada,
segundo Capra, por culpa do cristianismo!
Mas... Ele mudou de idéia.
Em 1991, participou de outro livro, desta vez tratando das semelhanças
entre "a nova visão de mundo" (a mesma de O Tao da Física) e,
adivinhe, a teologia cristã. Você leu certo: em Pertencendo ao
Universo (título redundante, magnificamente Capriano!) não só a física
moderna e a fé oriental têm paralelos entre si, mas ambas têm
paralelos com o cristianismo! Pelo visto, a suposta influência cristã
na ciência ocidental não pode ter sido tão má assim.
Por essas e outras, não admira que o físico Fritjof Capra tenha suas
obras listadas em "ocultismo" na biblioteca virtual do Projeto
Democratização da Leitura. Tampouco causa espanto ver O Tao da Física
ser oferecido no site Submarino junto com O Segredo, o mais recente
clássico da temerária pseudociência quântica de quinta, com sua já
famosa "lei da atração".
O Tao da Física, é claro, é pseudociência quântica de primeira.
É, na verdade, o manifesto fundador do movimento.
*****
Encerro citando Brian Greene, em O Tecido do Cosmo. Ao falar sobre o
fenômeno da conexão entre duas partículas distantes (que Capra usa
para dizer que "tudo está em tudo"), parece que Greene lembrou de O
Tao da Física:
"Na interpretação de algumas pessoas, isso significa que 'todas as
coisas estão conectadas a todas as demais' ou que 'a mecânica
quân-tica nos emaranha a todos em uma única totalidade universal'
(...). Esses arrebatamentos, ainda que eu aprecie o sentimento por
eles produzido, são exagerados e insustentáveis."
E citando a bela passagem de Carl Sagan, que eu evidentemente escolhi
a dedo para a ocasião. É de O Mundo Assombrado pelos Demônios:
"Algumas religiões orientais, cristãs e da Nova Era (...) afirmam que
o mundo é irreal, que o sofrimento, a morte e a própria matéria são
ilusões; e que nada realmente existe a não ser a "Mente". Em
oposição,
a visão científica predominante é que a mente constitui o modo como
percebemos o funcionamento do cérebro (...).
Há pessoas que desejam que tudo seja possível, que não querem nenhuma
restrição à sua realidade. Elas sentem que nossa imaginação e nossas
necessidades requerem bem mais que o relativamente pouco que a ciência
nos ensina a ser razoável ter como certo."
__________________________________________
¹ Objetos no espaço não podem viajar acima da velocidade da luz, é
claro. O próprio espaço, porém, pode fazê-lo. De fato, como a expansão
do Universo se acelera sempre, existem partes dele, distantes entre
si, que se afastam umas das outras em velocidade superior à da luz. <<
por Paralelo, 10 de dezembro de 2007 / 6 de janeiro de 2008
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SUBJECT: Os métodos da Ciência. FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/08/2008 21:13
Lista,
Recebi de um amigo. E repasso, como não poderia deixar de
ser, pela pertinência do assunto neste fórum.
Comentários sobre este texto, excelente em minha opinião, poderiam
clarificar, de vez, o que é e o que não é ciência.
“Os Métodos da Ciência
Até mesmo observações despreocupadas nos
demonstram que a natureza, como é percebida por nossos sentidos, tem
regularidades confiáveis e padrões de comportamento. uso de
instrumentos de medida e aparelhos científicos confirmam isso e revelam ainda
mais, e mais detalhadamente, os padrões da natureza. Por intermédio de
cuidadosos e sistemáticos estudos os cientistas descobriram que essas
regularidades poderiam ser padronizadas, freqüentemente com modelos matemáticos
de grande precisão.
Algumas vezes estes modelos falham quando
ampliados (extrapolados). Extrapolação é o processo de estender um modelo ou
lei além de seus limites de aplicabilidade. Ocasionalmente a extrapolação de
uma lei ou modelo para novas situações efetivamente funciona mas às
vezes falha miseravelmente. Isso nos diz que seria melhor testar rigorosamente
cada modelo em relação a sua validade, em todas as situações possíveis, sendo
que estes testes devem ser capazes de expor qualquer falha no modelo. Isto é,
eles devem ser capazes de demonstrar que o modelo não é completamente
verdadeiro.
Mesmo em modelos aprovados em tais testes
devemos garantir apenas aceitação "provisória". No futuro pessoas
mais inteligentes com técnicas de medida mais sofisticadas e estruturas
conceituais científicas mais avançadas podem expor as deficiências do modelo
que não notamos.
Quando verifica-se que os modelos são
incompletos ou deficientes freqüentemente os consertamos refinando os detalhes
do modelo até que funcione. Mas quando progressos rápidos em observações
experimentais ocorrem um modelo pode se encontrar tão seriamente inadequado
para adaptar-se ao novos dados que podemos descartar uma grande parte dele e
começar novamente com um novo modelo. Relatividade e Mecânica Quântica são
exemplos disso.Estas situações são com freqüência chamadas "revoluções
científicas".
Quando tais revoluções ocorrem e
modelos velhos são substituídos por novos isso não significa que os velhos
estavam "errados". Eles ainda funcionam em seu âmbito geral de
aplicação. A física de Newton não estava subitamente errada e nem estavam suas
predições ditas não-confiáveis ou incorretas quando adotamos a relatividade de
Einstein. A relatividade teve maior âmbito de aplicação do que a física
Newtoniana. Mas ela também repousava sobre um base conceitual diferente. (Ênfase minha)
Quando um um novo modelo inclui
significativamente novos conceitos isso pode proporcionar um enorme estímulo
para avanços futuros. Isso mexe com nossos confortáveis hábitos de pensamento
nos forçando a pensar sobre a natureza de maneiras diferentes. Novamente, isso
não significa que os conceitos do velho modelo estavam errados ou eram piores
dos que o do novo. Significa apenas que os conceitos do novo modelo podem ser
mais férteis e adaptáveis a progressos posteriores. Mas sempre existe o outro
lado da moeda. Os novos conceitos aparentemente "melhores" podem de
fato nos atrair para um beco sem saída. Tal era o caso relativo ao conceito do
éter luminoso. Esses equívocos são varridos para debaixo do tapete da história
quando são substituídas.
Experiências passadas mostraram que os
modelos matemáticos da natureza tem enormes vantagens sobre o anterior, mais
atraente, modelos que usaram analogias com fenômenos conhecidos do cotidiano de
nossa experiência sensorial direta. Modelos matemáticos são menos carregados de
bagagem emocional, sendo puros e abstratos. Além disso, a Matemática aparenta
ser infinitamente adaptável e flexível. Se algum fenômeno natural não se
submete à matemática conhecida podemos inventar novas formas de matemática para
lidar com ele.
A história da ciência tem sido um processo de
descoberta de modelos descritivos da natureza bem-sucedidos. Primeiro
encontramos os fáceis. À medida que a ciência progrediu os cientistas foram
obrigados a lidar com os mais sutis e difíceis problemas. Tão poderosos são
nossos modelos atualmente que freqüentemente nos enganamos pensando que somos
muito espertos para sermos capazes como a natureza "realmente"
funciona. Podemos até imaginar que alcançamos o "entendimento". Mas
em uma reflexão racional percebemos que simplesmente delineamos uma descrição
mais sofisticada e detalhada.
Quaisquer que sejam os modelos ou teorias que
usemos eles comumente incluem alguns detalhes e conceitos que não se relacionam
diretamente com aspectos observados ou mensuráveis da natureza. Se uma teoria é
bem-sucedida podemos supor que seus detalhes igualam-se aos da natureza e são
"reais" mesmo quando não verificáveis experimentalmente. A
"realidade" deles é admitida por algumas pessoas (e pela maioria dos
estudantes) para ser demonstrada pelo fato de que a teoria "funciona"
na previsão de coisas que podemos verificar e que continuam a se verificar. Não
é necessariamente assim. Por isso cientistas freqüentemente falam de energia,
cinética, funções de onda e campos de força como se estivessem no mesmo estado
que objetos da experiência diária como rochas, árvores e água. Num sentido
prático (para encontrar respostas) essa fusão de conceitos reais e inventados
podem não importar. Mas em outro nível uma mudança de modelo científico pode
abolir um campo de força como entidade conceitual mas não aboliria uma
floresta, montanha ou lago.
A noção de que podemos encontrar verdades
absolutas e definitivas é ingênua. Se existem "verdades" essenciais da
natureza nossos modelos são apenas aproximações delas - descrições úteis que
"funcionam" por predizer corretamente o comportamento da natureza.
Não estamos em posição de responder à questão filosófica "Existem verdades
absolutas?". Não podemos nem mesmo determinar se há uma
"realidade" essencial a ser encontrada. Embora nossas leis e modelos
(teorias) se tornem cada vez melhores não há razão para esperar que elas sejam
concluídas. Então não temos justificativa alguma para fé absoluta ou crença em
qualquer uma delas. Elas podem ser substituídas algum dia por algo
completamente diferente em aparência e com diferentes conceitos essenciais. De
qualquer forma serão modificadas. Mas isso não fará os modelos velhos
"incorretos" pois eles funcionarão tão bem como sempre funcionaram.
Todas essas reservas e qualificações da verdade, realidade e crença não
importam - tais minúcias filosóficas não são relevantes para se fazer
ciência. Podemos fazer ciência muito bem sem 'responder' essas questões -
questões que podem até mesmo nem ter resposta. A ciência limita-se a questões
finitas as quais se possa chegar a respostas práticas.
Aprendemos que nem todas as questões que
podemos perguntar possuem respostas a serem encontradas. Qualquer questão que em
princípio ou na prática não é examinável não é considerada uma
questão científica válida. Preferimos pensar que não perdemos tempo com elas
mas parece estas aparecem inesperadamente na internet ou discussões em sala de
aula com freqüência. Muitas pessoas pensam que questões sem resposta são as
mais profundas e importantes. Perguntas como: "Qual o significado disso
tudo?", "O que existe fora do universo?" ou "O que
impulsionou o universo?". Os cientistas devem reservar estas para a a
reflexão profunda de filósofos, preocupando-se em responder perguntas mais
acessíveis.
A ciência progride por meio da tentativa e do
erro, em maior parte pelo erro. Cada nova teoria ou lei deve ser ser testada
rigorosamente e de um ponto de vista cético antes de sua aceitação. A maioria
fracassa e são varridas para debaixo do tapete mesmo antes da publicação.
Outras, como a do éter luminoso, florescem por um tempo e então suas
inadequações se acumulam até que se tornam intoleráveis, sendo discretamente
abandonadas quando surge algo melhor. Tais erros serão descobertos. Sempre há
alguém que terá grande prazer em expô-los. A ciência progride cometendo erros,
corrigindo erros e depois preocupando-se com outro assuntos. Se parássemos de
cometer erros cessaria o progresso da ciência.
Comentários e sugestões são bem-vindos em dsimanek@eagle.lhup.edu. Quando comentar
um documento específico, por favor refira-se a ele pelo nome ou conteúdo
Notas do Tradutor
1 - O autor parece não se preocupar muito com
a formalidade da linguagem então preferiu-se, por uma questão de fidelidade ao
texto e ao modo de se expressar do autor, manter certas expressões em um
sentido informal.
2 - Às vezes o autor utiliza expressões
repetitivamente. Por isso procurou-se usar sinônimos da língua portuguesa,
evitando a repetição. No entanto, devido às restrições da língua inglesa,
principalmente quanto aos pronomes, algumas repetições foram necessárias para
que não se prejudicasse o sentido da frase.”
Sds,
Victor.
SUBJECT: Capturado um Pé-Grande… de fantasia? FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 16/08/2008 02:06
Os entusiastas da criptozoologia prenderam a respiração nos últimos dias, quando o Santo Graal foi prenunciado: o corpo de um Pé-Grande teria sido capturado, conservado e estaria pronto para ser apresentado para uma análise aberta.
"Dois "caçadores" norte-americanos afirmam ter capturado
o "Pé Grande" e colocado o corpo da lendária criatura em um congelador.
Matt Whitton e Rick Dyer dizem que encontraram o animal nas florestas
da Geórgia, nas regiões remotas em que as pessoas geralmente afirmam
ter visto o "homem-macaco".
A coletiva de imprensa tão esperada aconteceu há algumas horas, e as revelações desapontaram a todos. Você pode conferir o vídeo completo aqui.
Mesmo antes da coletiva de imprensa a imagem acima foi divulgada e diversos céticos e criptozoologistas já haviam apontado elementos suspeitos na história, a começar pelo envolvimento de Thomas Biscardi, que já participou de uma fraude relacionada ao Pé-Grande praticamente idêntica em 2005, quando anunciou ter capturado uma criatura apenas para depois admitir ter participado de um engodo.
Os outros dois "caçadores de Pé-Grande", Whitton e Dyer, também teriam sido pegos em contradição e declarações bem duvidosas.
Contudo, o mais interessante e revelador é que o Pé-Grande desta vez seria apenas uma fantasia de Sasquatch coberta com algumas vísceras. Ela pode ser adquirida aqui por pouco menos de 500 dólares.
Comparações entre a face do suposto Pé-Grande e a máscara da fantasia revelam uma similaridade clara:
Como tais informações já estavam sendo expostas antes da conferência
de hoje, os três "bufões" – como criptozoologistas os acusam –
apresentaram uma outra fotografia em detalhe dos dentes da criatura. A
fantasia original não possui dentes.
Loren Coleman ironizou os supostos dentes comentando que eles "parecem ter sido colocados na boca e poderiam ser a dentadura
de minha falecida mãe". De fato, os dentes da criatura não parecem em
nada se ajustar a seu maxilar. Seria o caso de um Pé-Grande com um
problema grave de dentes encavalados.
Os exames de DNA, como esperado, não revelaram nada, e a criatura em si mesma não foi exibida na coletiva.
Foi feita a oferta para que uma equipe do canal de TV FOX examinasse a
criatura, provavelmente em uma tentativa de conseguir mais cobertura de
mídia.
Neste ano, a coletiva para apresentação do Pé-Grande também ecoou a coletiva de Jeff Peckman em que o vídeo de um suposto alienígena na janela foi exibido de forma reservada. Isso ocorreu em maio,
e até agora o vídeo original não foi tornado público (o que se vê é uma
reprodução criada com um simples boneco, que uma pessoa declarou ser melhor que o vídeo original).
De tantas fraudes e expectativas desfeitas, há todavia um elemento interessante a este que escreve aqui. Há, como se vê, amplo espaço para que evidências conclusivas e claras de alegações extraordinárias sejam tornadas públicas.
Apesar de todo o ceticismo, a mídia ainda oferece grande cobertura a
eventos que prometem provas. A coletiva sobre o Pé-Grande está neste
exato momento na entrada do website da CNN, e o tema causou tanto
interesse que o site de referência Cryptomundo está fora do ar já há
dias, inundado por visitas.
Que tais provas não sejam apresentadas ou conhecidas é ainda outra
indicação de que, até o momento, simplesmente não existem. Ainda há
muito interesse e incontáveis formas de apresentá-las. Basta um ET ou Pé-Grande à mão.
Elevadores já inspiraram experimentos mentais fabulosos, mas o vídeo acima é de um inadvertido (e bem divertido) experimento psicológico realizado no melhor estilo Candid Camera, progenitora americana das infames pegadinhas.
Há uma pressão social insuportável para que as pessoas olhem sempre para a mesma direção em um elevador
– ou, ao invés, para que não se encare pessoas desconhecidas dentro de
uma caixa fechada, mesmo que apenas por um curto período de tempo.
A conformidade social já foi explorada em outros experimentos, como os realizados por Solomon Asch, mas esta psicologia de elevador você pode testar com seus amigos.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...(p/Silvio) FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/08/2008 05:52
Silvio, tua colocação é mais que oportuna: como ficam as bibliotecas, milhares
de livros editados na forma atual e recomendados a estudantes? E os milhões de
brasileiros e portugueses que tentam escrever corretamente, e nem sempre o
conseguindo, como iremos nos reciclar? [ ]s., verner.
Citando Silvio <scordeiroes@superig.com.br>:
> Luiz:
>
> Creio que a solução são as provas serem feitas unicamente em um lugar: e a
> correção não imagino como poderá ser feita pois não se modificará nossa
> escrita antes de 5 a 10 anos: tanto que até hoje ocorrem uma enxurrada de
> êrros em razão da modificação de 1940.....
>
> E mais: e a leitura? aprednde-se lendo--- e os clássicos......
>
> sds.,
> silvio.
> ----- Original Message -----
> From: Luís Junior
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 14, 2008 3:28 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...
>
>
>
> Ficou complexo na minha opnião. Como ficam as redações de concursos e
> vestibulares? É dado um tempo para a adaptação ás novas modificações?
>
> ~Carpe Diem~
>
> Luís Jr.
>
>
> On 8/14/08, Silvio <scordeiroes@superig.com.br> wrote:
>
> Junior:
>
> As modificações são tão surrealistas que será uma delícia escrever: a
> dcorreção será apenas para alguns iniciados que vão gastar tanto fosfato para
> assimilar as correções que vão perder o ofício de escrever.....
>
>
> silvio.
> ----- Original Message -----
> From: Luís Junior
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 13, 2008 11:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...
>
>
>
> Mais que desgraça!!!!! Falei certinho? Autorretrato... para (verbo
> parar) vai!
>
> ~Carpe Diem~
>
>
> Luís Jr.
>
>
> On 8/13/08, Silvio <scordeiroes@superig.com.br> wrote:
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Nelson S oliveira
> To: undisclosed-recipients@smtp.uol.com.br
> Sent: Wednesday, August 13, 2008 1:39 AM
> Subject: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...
>
>
>
> NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> NOVO
> ACORDO ORTOGRÁFICO
>
>
>
>
>
> Novo Acordo Ortográfico DA Língua Portuguesa
>
> Por: Marília Mendes
>
> Alfabeto
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> O alfabeto é agora formado por 26 letras
> O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras
> do nosso alfabeto.
> Essas letras serão usadas em siglas, símbolos,
> nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt,
> Byron, byroniano
>
>
>
>
>
> Trema
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> Não existe mais o trema em língua portuguesa.
> Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller,
> mülleriano
> agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio,
> frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim,
> tranqüilo, lingüiça
> aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio,
> frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim,
> tranquilo, linguiça.
>
>
>
>
>
> Acentuação
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> Ditongos abertos (ei, OI) não são mais
> acentuados em palavras paroxítonas
> assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia,
> panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
> assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia,
> panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
>
> Obs: nos ditongos abertos de palavras
> oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis,
> papéis.
>
> Obs2: o acento no ditongo aberto 'eu'
> continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.
>
>
>
>
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> O hiato 'oo' não é mais acentuado
> enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo,
> povôo
> enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo,
> povoo
>
> O hiato 'ee' não é mais acentuado
> crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem,
> revêem
> creem, deem, leem, veem, descreem, releem,
> reveem
>
>
>
>
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> Não existe mais o acento diferencial em
> palavras homógrafas
> pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo
> (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo
> (substantivo)
> para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo
> (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)
>
> Obs: o acento diferencial ainda permanece no
> verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no
> verbo 'pôr' para diferenciar DA preposição 'por'
>
>
>
>
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> Não se acentua mais a letra 'u' nas formas
> verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'I
> (gue, que, GUI, qui)
> argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe,
> enxagúemos, obliqúe
> argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos,
> oblique
>
> Não se acentua mais 'I e 'u' tônicos em
> paroxítonas quando precedidos de ditongo
> baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra,
> feiúme
> baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura,
> feiume
>
>
>
>
>
> Hífen
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> O hífen não é mais utilizado em palavras
> formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras
> iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
> ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato,
> anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae,
> auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha,
> extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia,
> semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
> antessala, antessacristia, autorretrato,
> antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade,
> autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole,
> extrasseco, infrassom, infrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia,
> suprarrenal, suprassensível
>
> Obs: em prefixos terminados por 'r',
> permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra:
> hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial,
> inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista,
> super-resistente etc.
>
>
>
>
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> O hífen não é mais utilizado em palavras
> formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras
> iniciadas por outra vogal
> auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem,
> auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação,
> contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular,
> intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido,
> semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular,
> ultra-elevado
> autoafirmação, autoajuda, autoaprendizabem,
> autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação,
> contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular,
> intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático,
> semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.
>
> Obs: esta nova regra vai uniformizar algumas
> exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
>
> Obs2: esta regra não se encaixa quando a
> palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano,
> semi-herbáceo etc.
>
>
>
>
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> Agora utiliza-se hífen quando a palavra é
> formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra
> iniciada pela mesma vogal.
> antiibérico, antiinflamatório,
> antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade,
> microondas, microônibus, microorgânico
> anti-ibérico, anti-inflamatório,
> anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade,
> micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico
>
> obs: esta regra foi alterada por conta da
> regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal
> diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com
> mesma vogal = com hífen
>
> obs2: uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se
> a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Nova Regra
> Regra Antiga
> Como Será
>
> Não usamos mais hífen em compostos que, pelo
> uso, perdeu-se a noção de composição
> manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista,
> pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
> mandachuva, paraquedas, paraquedista,
> paralama, parabrisa, pára-choque, paravento
>
> Obs: o uso do hífen permanece em palavras
> compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática
> e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam
> espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião,
> conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor,
> couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
>
>
>
>
>
> Observações Gerais
>
> O uso do hífen permanece
> Exemplos
>
> Em palavras formadas por prefixos 'ex',
> 'vice', 'soto'
> ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
>
> Em palavras formadas por prefixos 'circum' e
> 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N
> pan-americano, circum-navegação
>
> Em palavras formadas com prefixos 'pré',
> 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio
> pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
>
> Em palavras formadas pelas palavras 'além',
> 'aquém', 'recém', 'sem'
> além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano,
> recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto
>
>
>
>
>
> Não existe mais hífen
> Exemplos
> Exceções
>
> Em locuções de qualquer tipo (substantivas,
> adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais)
> cão de guarda, fim de semana, café com leite,
> pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo
> de, acerca de etc.
> água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa,
> mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO(p/Cris) FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/08/2008 05:58
Você tem carradas de razão, mas veja: os professores tb se inserem num contexto,
são tb produtos do meio, refletem o pensamento predominante, e acabam "passando"
esses absurdos que vc listou... Lembro uma frase antiquíssima: Explica mas não
justifica. Triste. verner.
Citando "César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com>:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Profª Cristiana Passinato"
> <crispassinato3@...> escreveu
> >
> > Pois é, o ensino tá tão bom que precisam se criar turmas de reforço
> pra um
> > exame nacional, como o ENADE, é isso aí!
>
> Esta semana acabei me envolvendo em uma polêmica: existem professores
> que ensinam para os alunos que a missão lunar de julho/1969 foi uma
> fraude. Como é que pode? O que vem a seguir? Veremos professores
> ensinando alquimia, astrologia, criacionismo e "design inteligente"?
>
> Para que serve o ensino, se os alunos saem de lá achando que
> "pensamento crítico" e "ceticismo" é sinônimo de "não acreditar em nada"?
>
> Por que os professores não fazem uma abordagem como a deste aqui:
> http://www.adorofisica.com.br/trabalhos/trab_Lua.htm
>
> O que mudou no ensino de ciências desde que Feynman esteve por aqui?
> http://www.defi.isep.ipp.pt/~asv/textos/feynman.htm
>
> []s
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/08/2008 11:47
Vitor:
Parabéns por seu texto.
Aula de ética.
Agora, permita-me: a ninguém, sob nenhuma
forma, dentro do campo do conhecimento, de deve dizer que é "digno de todo
o respeito do mundo".
Subject: RES: [ciencialist] Re: QUALIDADE
DO ENSINO
César,
Este tipo de trabalho, reveste-se de grande valia para os
estudantes, em especial aqueles que não têm opinião formada, ou acreditam em
algo sem umaatitude crítica. Vejo neste trabalho a importância do estímulo ao
respeito à diversidade, da descrença das unanimidades, e do alerta ao perigo
do posicionamento imediato, sem a devida reflexão e análise apurada dos fatos,
sob os vários pontos de vista.E ainda que não se adote o rigor e o ceticismo
apurado dos cientistas, os cidadãos devem possuir o mínimo de competência
científica para distinguir a postura crítica, com embasamento científico, da
postura crédula, que alimenta o sensacionalismo.
Victor:
O trabalho do professor é digno de elogios e a um professor desses é
devido todo o respeito do mundo. Embora esta seja a obrigação e o dever de
qualquer professor, que se assumiu como educador, mesmo ante as diversidades.
Ensinar educando e apontando os rumos que devem ser seguidos, quando há
alguma dúvida ou informações que contradigam um experimento conhecido e
documentado, é uma objetivo, uma meta. Um exemplo, entre outros, é esse
da ida ou não à lua, sobre o que ainda se vêem por aí discussões mantidas por
idiotas, que, por incapacidade de um raciocínio científico, assumem como
válidas, de maneira absoluta, aquilo em que pensam, sem um embasamento mais
adequado. E daí tascam o pau numa tentativa de provarem que estão certos e se
recusam sequer a tecer considerações sobre aquilo que renegam; por
gostarem de trafegarem na contramão da corrente vigente, até postando-se
como vítimas e incompreendidos, dão uma de salvadores do saber e da verdade,
mostrando com inverdades, aqueles fatos que são verdadeiros.
Já
vimos esse filme por aqui?
Contudo,
ainda acredito que, mesmo neste Brasil por aí afora, haja muitos mestres como
o autor do trabalho ora comentando. Que respeitam o aluno e, mais que isso,
respeitam sua profissão e seu compromisso com uma correta educação. A
conclusão acima não poderia ser mais oportuna.
Mas, num País
como este, onde a educação dos níveis iniciais é relegada ao descaso, é
de espantar atitudes como a do abnegado Professor. Que isso lá é,
é!
E assim
caminha a humanidade, digo, esta nação.
Sds,
Victor.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de César A.
K. Grossmann Enviada em: sexta-feira, 15 de agosto de 2008
11:50 Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: [ciencialist] Re:
QUALIDADE DO ENSINO
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@...>
escreveu > > Pois é, o ensino tá tão bom que precisam se criar
turmas de reforço pra um > exame nacional, como o ENADE, é isso
aí!
Esta semana acabei me envolvendo em uma polêmica: existem
professores que ensinam para os alunos que a missão lunar de julho/1969 foi
uma fraude. Como é que pode? O que vem a seguir? Veremos
professores ensinando alquimia, astrologia, criacionismo e "design
inteligente"?
Para que serve o ensino, se os alunos saem de lá achando
que "pensamento crítico" e "ceticismo" é sinônimo de "não acreditar em
nada"?
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...(p/Silvio) FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/08/2008 13:26
Bem, agora não adianta reclamar. Deveríamos ter reclamado antes (e muitos o
fizeram), mas agora o jeito é nos adaptarmos. O lado bom é que, no caso do
português falado no Brasil, a reforma atingirá menos de 2% das palavras, e
isso inclui coisas como o hífen, que ninguém sabe usar e, logo, continuarão
sem saber usar. É claro que os livros didáticos deverão ser re-escritos (ou
re-escritos?), o que será um grande negócio para as editoras, mas os livros
já publicados continuarão nas prateleiras das bibliotecas, assim como os
livros publicados antes de 1971. Por volta de 2078, quando todos os
professores atuantes tiverem nascido depois da entrada em vigor da nova
reforma ortográfica, ela terá sido por fim assimilada. Daí será hora de uma
nova reforma...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: <vernerstranz@click21.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 16, 2008 5:52 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...(p/Silvio)
> Silvio, tua colocação é mais que oportuna: como ficam as bibliotecas,
> milhares
> de livros editados na forma atual e recomendados a estudantes? E os
> milhões de
> brasileiros e portugueses que tentam escrever corretamente, e nem sempre o
> conseguindo, como iremos nos reciclar? [ ]s., verner.
>
>
> Citando Silvio <scordeiroes@superig.com.br>:
>
>> Luiz:
>>
>> Creio que a solução são as provas serem feitas unicamente em um lugar: e
>> a
>> correção não imagino como poderá ser feita pois não se modificará nossa
>> escrita antes de 5 a 10 anos: tanto que até hoje ocorrem uma enxurrada de
>> êrros em razão da modificação de 1940.....
>>
>> E mais: e a leitura? aprednde-se lendo--- e os clássicos......
>>
>> sds.,
>> silvio.
>> ----- Original Message -----
>> From: Luís Junior
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Sent: Thursday, August 14, 2008 3:28 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...
>>
>>
>>
>> Ficou complexo na minha opnião. Como ficam as redações de concursos e
>> vestibulares? É dado um tempo para a adaptação ás novas modificações?
>>
>> ~Carpe Diem~
>>
>> Luís Jr.
>>
>>
>> On 8/14/08, Silvio <scordeiroes@superig.com.br> wrote:
>>
>> Junior:
>>
>> As modificações são tão surrealistas que será uma delícia escrever: a
>> dcorreção será apenas para alguns iniciados que vão gastar tanto fosfato
>> para
>> assimilar as correções que vão perder o ofício de escrever.....
>>
>>
>> silvio.
>> ----- Original Message -----
>> From: Luís Junior
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Sent: Wednesday, August 13, 2008 11:44 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Fw: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...
>>
>>
>>
>> Mais que desgraça!!!!! Falei certinho? Autorretrato... para (verbo
>> parar) vai!
>>
>> ~Carpe Diem~
>>
>>
>> Luís Jr.
>>
>>
>> On 8/13/08, Silvio <scordeiroes@superig.com.br> wrote:
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: Nelson S oliveira
>> To: undisclosed-recipients@smtp.uol.com.br
>> Sent: Wednesday, August 13, 2008 1:39 AM
>> Subject: NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...
>>
>>
>>
>> NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> NOVO
>> ACORDO ORTOGRÁFICO
>>
>>
>>
>>
>>
>> Novo Acordo Ortográfico DA Língua
>> Portuguesa
>>
>> Por: Marília Mendes
>>
>> Alfabeto
>>
>> Nova Regra
>> Regra Antiga
>> Como Será
>>
>> O alfabeto é agora formado por 26 letras
>> O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas
>> letras
>> do nosso alfabeto.
>> Essas letras serão usadas em siglas,
>> símbolos,
>> nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km,
>> watt,
>> Byron, byroniano
>>
>>
>>
>>
>>
>> Trema
>>
>> Nova Regra
>> Regra Antiga
>> Como Será
>>
>> Não existe mais o trema em língua
>> portuguesa.
>> Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller,
>> mülleriano
>> agüentar, conseqüência, cinqüenta,
>> qüinqüênio,
>> frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir,
>> pingüim,
>> tranqüilo, lingüiça
>> aguentar, consequência, cinquenta,
>> quinquênio,
>> frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir,
>> pinguim,
>> tranquilo, linguiça.
>>
>>
>>
>>
>>
>> Acentuação
>>
>> Nova Regra
>> Regra Antiga
>> Como Será
>>
>> Ditongos abertos (ei, OI) não são mais
>> acentuados em palavras paroxítonas
>> assembléia, platéia, idéia, colméia,
>> boléia,
>> panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico,
>> paranóico
>> assembleia, plateia, ideia, colmeia,
>> boleia,
>> panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico,
>> paranoico
>>
>> Obs: nos ditongos abertos de palavras
>> oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis,
>> papéis.
>>
>> Obs2: o acento no ditongo aberto 'eu'
>> continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.
>>
>>
>>
>>
>>
>> Nova Regra
>> Regra Antiga
>> Como Será
>>
>> O hiato 'oo' não é mais acentuado
>> enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo,
>> abençôo,
>> povôo
>> enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo,
>> abençoo,
>> povoo
>>
>> O hiato 'ee' não é mais acentuado
>> crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem,
>> revêem
>> creem, deem, leem, veem, descreem, releem,
>> reveem
>>
>>
>>
>>
>>
>> Nova Regra
>> Regra Antiga
>> Como Será
>>
>> Não existe mais o acento diferencial em
>> palavras homógrafas
>> pára (verbo), péla (substantivo e verbo),
>> pêlo
>> (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo
>> (substantivo)
>> para (verbo), pela (substantivo e verbo),
>> pelo
>> (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)
>>
>> Obs: o acento diferencial ainda permanece
>> no
>> verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e
>> no
>> verbo 'pôr' para diferenciar DA preposição 'por'
>>
>>
>>
>>
Concordo em quase tudo com o autor do texto. Só acho que a teleportação pode ser melhor explicada através de um fluxo de múvions catatônicos emparelhados quanticamente pela pseudo-retração paranóica das ondas mentais.
[],s
Belmiro
--- Em sex, 15/8/08, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> Assunto: [ciencialist] ENC: Socoooorro! Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 15 de Agosto de 2008, 8:53
Lista,
Quem mandou eu sair por aí procurando? Quem procura acha!
Seria este aí um “relatimístico” ou um picaretista?
Resposta: os dois, ambos, ao mesmo tempo, concomitantemente!
Isto é que escamotear. O resto é resto!
E olha que usa e abusa de um matematiquês de enganar bestas.
Esse Sarti consegue ganhar de 10 a 0 dos Caciques da vida!
Pelo inusitado, destaco(mas poderia ser qualquer trecho, pois qualquer um sequer representa alguma coisa!) os parágrafos a seguir, para verem o que andam fazendo em nome da ciência(as ênfases são minhas):
1“Os fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a teleportação e o movimento não propelido e antigravitató rio dos UFOS sugerem o imaginário matemático. Pode parecer óbvio que ondas planas, complexas, zerem a equação de ondas no vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado matematicamenteque elas surjam pela aplicação da onda psicônica plana perfeitaà equação da comutação de operadores de quantidades conjugadas da mecânica quântica de Bohr, obrigando-se a que a solução do paradoxo Einstein-Podolsky- Rosen seja resolvido por elas.” Ou o último parágrafo:
2 “Em PSICONS eu argumento que para as ondas de pensamento, com densidade de probabilidade unitária, implicando em ausência de sintaxe, a corrente de informação semântica de probabilidade é a velocidade da fase da onda que supõe massa imaginária ao mesmo tempo que envolve total indeterminação espaço-temporal (vácuo ou nada).”
Putzgrilla!
And so on. Tem mais, é só pularem o Sds..
(Um locutor de um certo programa popular e sensacionalista de rádio, de Maceió, diria:
É mole, ou quer mais?)
Sds,
Victor.
É PSÍQUICA A GRAVITAÇÃO?
Geraldo Sarti
As ondas gravitacionais e os grávitons não foram detectados até agora(2006). Do meu ponto de vista jamais serão mensurados por aparelhagens e sistemas reais, da mesma forrna que os psicons, partículas lógicas não o foram. A alegação oficial é de que a constante de Newton é muito pequena e o spin é 2.
O operador de D'Alembert
2
D = Δx - 1/c2Δ2t
onde Δ2 é o laplaceano, derivada segunda em relação a x ou t, e c é a velocidade da luz ficou muito influenciado pela interferência de Lorentz nas equações originais do eletromagnetismo dinâmico de Maxwell, relacionando pela física atual traçados luxonlike, fotônicos, a espaços-tempo da relatividade.
Mas, ao considerarmos que as ondas perfeitas, complexas, ondas psicônicas, associadas a partículas de massa em movimento imaginária, solucionam trivialmente a equação das ondas gravitacionais, nós podemos perfeitamente assumir que falar em ondas gravitacionais ou grávitons pode ser o mesmo que falar de ondas psicônicas ou psicons.
Eu estou reafirmando que a equação das ondas sob o signo de D'Alembert-Lorentz não deve ser aplicada extensivamente aos campos gravitacionais no vácuo. Embora a forma desta equação gravitacional deva ser mantida em virtude das pequenas perturbações que alteram a métrica inercial de Galileu, o princípio a que ela se refere será modificado pela simples troca da velocidade da luz pela velocidade de fase da onda plana psicônica.
Á primeira vista parece um absurdo tratar-se de velocidade de fase se ela não se aplica a partículas reais ou pacotes com velocidade de grupo.
Mas as ondas de pensamento (psicons) seriam essencialmente planas pela sua própria capacidade de superar a velocidade da luz.
O aspecto plano dos psicons nos diz que, embora dispersivos entre si (buracos do vácuo) e sujeitos a superposições (geração da matéria real) enfim, que a planidade deles é perfeita a ponto de reduzirem-se ao próprio vácuo.
Dito de outra forma, o psicon ou onda plana de informação semântica do pensamento como o conhecemos, possui total(infinita) incerteza na sua localização espaço-temporal.
Por definição, comprimento da onda(quantidade de movimento) e freqüência(energia) estão fixas pela não interação com potenciais reais.
Se isso se aplica à perturbação gravitacional da métrica de Galileu então, excluindo-se somatoriamente a constante cosmológica de Einstein do seu respectivo tensor de Ricci G, repetimos o tensor da densidade da matéria-energia T fica zero ou imaginário no vácuo.
Os fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a teleportação e o movimento não propelido e antigravitató rio dos UFOS sugerem o imaginário matemático. Pode parecer óbvio que ondas planas, complexas, zerem a equação de ondas no vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado matematicamente que elas surjam pela aplicação da onda psicônica plana perfeita à equação da comutação de operadores de quantidades conjugadas da mecânica quântica de Bohr, obrigando-se a que a solução do paradoxo Einstein-Podolsky- Rosen seja resolvido por elas.
Nesse caso, efetivamente aparecem energias e partículas em movimento imaginárias associadas a incertezas gerais no vácuo. O Dr. Horta Santos sempre me questionou da possível impropriedade que significava uma intromissão de elementos imaginários semânticos na vida real, emocional e cerebral já que não haveria possibilidade de sua interacão com potenciais reais. Pela ausência de um verbete apropriado em chamei de Link a tal conexão.
É interessante que Heisenberg tenha realizado ao par posição momentum linear a equação de comutação por operadores quânticos e que tenha chegado ao resultado ih (Dirac) mas não o tenha interpretado psicologicamente. Então nesse caso estendendo-se o mesmo procedimento matemático ao par de operadores energia-tempo, concluiremos pela "existência" de massa e energia imaginárias associadas às ondas psicônicas de pensamento.
Deve ser salientado que experiências de Aspect-Bell (teorema) indicam
sinais spacelike entre partículas. Retornando à questão gravitacional seja a igualdade
16πT = 2G = DØ (1)
em que:
- 8π é o equivalente relativístico da constante gravitacional Newtoniana.
- T é o tensor de densidade de matéria-energia
- G é o tensor de Ricci, obtido por contração do tensor de curvatura.
- D é o operador de D'Alembert, obtido por simplificações dos termos componentes de G e pela exclusiva manutenção dos termos de 1 a ordem no tensor de curvatura.
- Ø é a função de onda gravitacional ou psicônica
- Foi desprezada na igualdade(l) a aplicação da constante cosmológica de Einstein a G.
- Por dificuldades operacionais, estamos tratando os termos sem índices e não estamos explicitando as derivadas.
A igualdade (1) só terá valor para uma transformação de coordenadas do tipo:
x' = x + ε(2)
na qual e são quantidades pequenas, de tal sorte que
D ε = O (3)
se por exemploε = ε(x — ct)sendo c a velocidade da luz. A solução fotônica da onda gravitacional no vácuo conduz aqui a D Ø =
O (4)
Porém, caso a condição(S) não eja satisfeita nós poderemos estar frente a desigualdades
D Ø ≠ O (5)
G≠0 (6)
T ≠O (7)
Insistindo, se supusermos que a condição (3) não se aplica, as igualdades das equações (1) não servem, de tal maneira que podemos substituir a velocidade da luz na perturbação gravitacional da métrica de Galileu por uma velocidade de fase superior à da luz em D.
Então, T poderá conter elementos imaginários, de massa e energia, da mesma forma que foi encontrado na já citada equação de operadores de comutação de quantidades conjugadas de Bohr. Conforme já escrito, a perturbação psicônica Spacelike da métrica inercial eletromagnética conduz à pergunta:
PSICONS = GRÁVITONS?
A desigualdade (5) indica que o campo gravitacional não se moveria no vácuo à velocidade da luz, mas à uma outra velocidade superior à da luz. Isso, se verdadeiro, vai resultar que T contenha elementos imaginários de massa e energia, tais como psicons, como já citado na comutação das quantidades conjugadas, pares, na equação comutadora de Bohr aplicada a psicons: Ø= exp Í(KX ωt) e m = imo /(v2-1 )1/2 sendo v = velocidade de fase de Ø.
Naturalmente a métrica inercial não perturbada de Galileu sofrerá a operação perturbadora do LINK com o Psicon resultando em g:
ςLINKØ= g
Considerações sobre LINK têm referências em G.S.Sarti (“PSICONS" -ABRAP) e Ronaldo Dantas Lins Filgueira (IPPP) "CURAS POR MEIOS PARANORMAIS".
Fica implícito que o intervalo métrico do espaço-tempo seria então imaginário para ondas gravitacionais igual a PSICONS.Caso isso ocorra, qualquer consideração sobre a transversalidade das ondas deixaria de ser necessária
Como o referido paradoxo EPR é solucionado pelos psicons, estes necessariamente, enquanto quanta de informação semântica, estarão relacionados a massas em movimento imaginárias.
Curiosamente, no que estou demonstrando aqui dentro das minhas simplificações, o tensor T fica diagonalmente imaginário, assim como o G e a equação das ondas gravitacionais no vácuo, seriam também solucionadas por campos spacelike o que me leva a concluir da alta possibilidade de aceitar uma certa forma de síntese quântico-relativisí a, aqui implicitamente colocada em que as ondas de pensamento (psicons) e grávitons seriam idênticos.
A discussão de Eddington é interessante:
In empty space (57-7) becomes
DØ = 0
showing that the deviations of the gravitational potentials are propagated as waves with unit velocity, i.e. the velocity of light (§ 30). But it must be remembered that this representation of the propagation, though always permissible, is not unique. In replacing (57-2) by (57-31) and (57-32), we introduce a restriction which amounts to choosing a special coordinate-system. Other solutions of (57-2) are possible, corresponding to other coordinate-systems. Ali the coordinate-systems differ from Galilean coordinates by small quantities of the first order. The potentials g pertain not only to the gravitational influence which has objective reality, but also to the coordinate-system which we select arbitrarily. We can " propagate " coordinate-changes with the
speed of thought(ênfase minha),and these may be mixed up at will with the more dilatory propagation discussed above. There does not seem to be any way of distinguishing a physical and a conventional part in the changes of the g,.
The statement that in the relativity theory gravitational waves are propagated with the speed of light has, l believe, been based entirely on the foregoing investigation; but it will be seen that it is only true in a very conventional sense. If coordinates are chosen só as to satisfy a certain condition which has no very clear geometrical importance, the speed is that of light; if the coordinates are slightly different the speed is altogether different from that of light. The result stands or fails by the choice of coordinates and, so far as can be judged, the coordinates here used were purposely introduced in order to obtain the simplification which results from representing the propagation as occurring with the speed of light.. The argument thus follows a vicious circle.
Must we then conclude that the speed of propagation of gravitation is necessarily a conventional conception without absolute meaning ? l think not.. The speed of gravitation is quite definite; only the problem of determining it does not seem to have yet been tackled correctly. To obtain a speed independent of the coordinate-system chosen, we must consider the propagation not of a world-tensor but of a world-invariant. The simplest world-invariant for this purpose is B. since G vanish in empty space. It is scarcely possible to treat of the propagation of an isolated pulse of gravitational influence, because there seems to be no way of starting a sudden pulse without calling in supernatural agencies which violate the equations of mechanics. We may consider the regular
train of waves caused by the earth in its motion round the sun. At a distant point in the ecliptic B will vary with an annual periodicity; if it has a maximum or minimum value at the instant when the earth is seen to transit the sun, the inference is that the wave of disturbance has traveled to us at the same speed as the light, (It may perhaps be objected that there is no proof that the disturbance has been propagated from the earth; it might be a stationary wave permanently located round the sun which is as much the cause as the effect of the earth's annual motion. l do not think the objection is valid, but it requires examination. ) There does not seem to be any grave difficulty in treating this problem; and it deserves investigation.
Para encerrar estas considerações, o Dr. Horta Santos também me argüiu sobre a aparente contradição entre vácuo e movimento, no caso, superlumínico, de psicons (embora eu não tivesse tratado, àquela altura, de grávitons, mas, devido à esta exposição feita, a mesma questão poderá ser estendida à gravitação);
Em PSICONS eu argumento que para as ondas de pensamento, com densidade de probabilidade unitária, implicando em ausência de sintaxe, a corrente de informação semântica de probabilidade é a velocidade da fase da onda que supõe massa imaginária ao mesmo tempo que envolve total indeterminação espaço-temporal (vácuo ou nada).
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/08/2008 18:18
Silvio,
Para mim, sim. Todos estes que você citou merecem todo o
respeito do mundo.
Pelos mais diversos motivos, sobretudo pelo extremamente bom
que fizeram e pelo legado que deixaram.
Pessoas como o Professor e pessoas de seu tipo, alvo de meu
texto, merecem todo o respeito do mundo.
Abnegados, em prol de uma causa nobre e vital, como a educação,
merecem todo o respeito do mundo.
É o trabalho que conta, as intenções por trás dele.
Não merecem uma vintém furado de respeito aqueles que duramente tenho
ciriticado, enganadores, divulgadores de
idéas falsas, que prejudicam e entortam o juízo dos que se
iniciam. Dano que, para corrigir, não é lá muito fácil não.
Vendem mentiras, por uma “pechincha”, oferecem novos
horizontes de conhecimento por uma “merrequinha”, ensinam o caminho
do céu por”preço baixo”, e garantem que tudo é bem “baratinho”.
E ainda usam a mecânica quântica para fins espirituais, de lambuja!
Bom, vou parar. Se não, podem dizer que acabei ficando meio
amargo estes últimos dias.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Silvio Enviada em: sábado, 16 de agosto de 2008 11:48 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO
Vitor:
Parabéns
por seu texto.
Aula
de ética.
Agora,
permita-me: a ninguém, sob nenhuma forma, dentro do campo do
conhecimento, de deve dizer que é "digno de todo o respeito do
mundo".
Subject: RES: [ciencialist]
Re: QUALIDADE DO ENSINO
César,
“Este
tipo de trabalho, reveste-se de grande valia para os estudantes, em especial
aqueles que não têm opinião formada, ou acreditam em algo sem umaatitude
crítica. Vejo neste trabalho a importância do estímulo ao respeito à
diversidade, da descrença das unanimidades, e do alerta ao perigo do
posicionamento imediato, sem a devida reflexão e análise apurada dos fatos, sob
os vários pontos de vista.E ainda que não se adote o rigor e o ceticismo
apurado dos cientistas, os cidadãos devem possuir o mínimo de competência
científica para distinguir a postura crítica, com embasamento científico, da
postura crédula, que alimenta o sensacionalismo.”
Victor: O trabalho do professor é
digno de elogios e a um professor desses é devido todo o respeito do mundo.
Embora esta seja a obrigação e o dever de qualquer professor, que se assumiu
como educador, mesmo ante as diversidades. Ensinar educando e apontando
os rumos que devem ser seguidos, quando há alguma dúvida ou informações que
contradigam um experimento conhecido e documentado, é uma objetivo, uma meta.
Um exemplo, entre outros, é esse da ida ou não à lua, sobre o que ainda
se vêem por aí discussões mantidas por idiotas, que, por incapacidade de um
raciocínio científico, assumem como válidas, de maneira absoluta, aquilo em que
pensam, sem um embasamento mais adequado. E daí tascam o pau numa tentativa de
provarem que estão certos e se recusam sequer a tecer considerações sobre
aquilo que renegam; por gostarem de trafegarem na contramão da
corrente vigente, até postando-se como vítimas e incompreendidos, dão uma de
salvadores do saber e da verdade, mostrando com inverdades, aqueles fatos que
são verdadeiros.
Já vimos esse filme por aqui?
Contudo, ainda acredito que, mesmo neste
Brasil por aí afora, haja muitos mestres como o autor do trabalho ora
comentando. Que respeitam o aluno e, mais que isso, respeitam sua profissão e
seu compromisso com uma correta educação. A conclusão acima não poderia ser
mais oportuna.
Mas, num País como este, onde a educação
dos níveis iniciais é relegada ao descaso, é de espantar atitudes
como a do abnegado Professor. Que isso lá é, é!
E assim caminha a humanidade, digo, esta
nação.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de César A. K. Grossmann Enviada em: sexta-feira, 15 de agosto de 2008 11:50 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> Pois é, o ensino tá tão bom que precisam se criar turmas de reforço
pra um
> exame nacional, como o ENADE, é isso aí!
Esta semana acabei me envolvendo em uma polêmica: existem professores
que ensinam para os alunos que a missão lunar de julho/1969 foi uma
fraude. Como é que pode? O que vem a seguir? Veremos professores
ensinando alquimia, astrologia, criacionismo e "design inteligente"?
Para que serve o ensino, se os alunos saem de lá achando que
"pensamento crítico" e "ceticismo" é sinônimo de "não
acreditar em nada"?
SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/08/2008 19:05
Lista,
“... gostarem
de trafegarem “ é de uma crueldade!
Leiam “por
gostarem de trafegar”.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de J.Victor Enviada em: sexta-feira, 15 de agosto de 2008 20:13 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: RES: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO
César,
“Este
tipo de trabalho, reveste-se de grande valia para os estudantes, em especial
aqueles que não têm opinião formada, ou acreditam em algo sem umaatitude
crítica. Vejo neste trabalho a importância do estímulo ao respeito à
diversidade, da descrença das unanimidades, e do alerta ao perigo do
posicionamento imediato, sem a devida reflexão e análise apurada dos fatos, sob
os vários pontos de vista.E ainda que não se adote o rigor e o ceticismo
apurado dos cientistas, os cidadãos devem possuir o mínimo de competência
científica para distinguir a postura crítica, com embasamento científico, da
postura crédula, que alimenta o sensacionalismo.”
Victor: O trabalho do professor é
digno de elogios e a um professor desses é devido todo o respeito do mundo.
Embora esta seja a obrigação e o dever de qualquer professor, que se assumiu
como educador, mesmo ante as diversidades. Ensinar educando e apontando
os rumos que devem ser seguidos, quando há alguma dúvida ou informações que
contradigam um experimento conhecido e documentado, é uma objetivo, uma meta.
Um exemplo, entre outros, é esse da ida ou não à lua, sobre o que ainda
se vêem por aí discussões mantidas por idiotas, que, por incapacidade de um
raciocínio científico, assumem como válidas, de maneira absoluta, aquilo em que
pensam, sem um embasamento mais adequado. E daí tascam o pau numa tentativa de
provarem que estão certos e se recusam sequer a tecer considerações sobre
aquilo que renegam; por gostarem de trafegarem na contramão da
corrente vigente, até postando-se como vítimas e incompreendidos, dão uma de
salvadores do saber e da verdade, mostrando com inverdades, aqueles fatos que
são verdadeiros.
Já vimos esse filme por aqui?
Contudo, ainda acredito que, mesmo neste
Brasil por aí afora, haja muitos mestres como o autor do trabalho ora
comentando. Que respeitam o aluno e, mais que isso, respeitam sua profissão e
seu compromisso com uma correta educação. A conclusão acima não poderia ser
mais oportuna.
Mas, num País como este, onde a educação
dos níveis iniciais é relegada ao descaso, é de espantar atitudes
como a do abnegado Professor. Que isso lá é, é!
E assim caminha a humanidade, digo, esta
nação.
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de César A. K. Grossmann Enviada em: sexta-feira, 15 de agosto de 2008 11:50 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: [ciencialist] Re: QUALIDADE DO ENSINO
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> Pois é, o ensino tá tão bom que precisam se criar turmas de reforço
pra um
> exame nacional, como o ENADE, é isso aí!
Esta semana acabei me envolvendo em uma polêmica: existem professores
que ensinam para os alunos que a missão lunar de julho/1969 foi uma
fraude. Como é que pode? O que vem a seguir? Veremos professores
ensinando alquimia, astrologia, criacionismo e "design inteligente"?
Para que serve o ensino, se os alunos saem de lá achando que
"pensamento crítico" e "ceticismo" é sinônimo de "não
acreditar em nada"?
SUBJECT: Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/08/2008 02:07
Salve, Dídimo!
Assim como você, também não gosto de Lacan. Não o considero,
entretanto, um charlatão sequioso de grana. Lacan era apenas um
filósofo obscuro (como Fichte, Schelling, Heidegger...) que combinou
Hegel, lingüística e Freud numa sopa saborosa - pelo menos para o
requintado paladar francês, que aprecia até lesma (escargot)- porém,
a meu ver, pouco nutritiva.
Ademais, a obra de Lacan não se restringe a seus "matemas" (objetos
de crítica de A. Sokal e J. Brimont no livro "Imposturas
Intelectuais"). Nos poucos textos escritos por ele mesmo e em aulas e
conferências anotadas por seus alunos, reunidas nos
apontamentos "Seminários", vale a pena conferir a sua conjectura
acerca do "estágio do espelho" e sobre a tríade "real", "simbólico"
e "imaginário".
Se Lacan, um estudioso do homem, em seus arroubos "matemáticos"
escreveu besteiras, do mesmo modo cientistas naturais e matemáticos
consagradíssimos - como Newton, Agassy, Darwin, T. H. Huxley, Ernst
Haeckel, o jovem Bertrand Russell, John Nash (este último conseguiu
monitorar a sua esquizofrenia, porém não o seu anti-semitismo
patológico), James Watson, Von Neumann... - elaboraram hipóteses
sobre o homem e a sociedade humana para lá de bobas - conjecturas
estas que ultrapassam o limite da ética estabelecido pelo bom senso e
que cortejam o irracional a ponto mesmo do ridículo.
Mas, se você abomina Lacan, e se considera que, depois de Freud, nada
de significativo ou científico foi acrescentado à sua obra, então lhe
aconselho a leitura de Erich Fromm, Karen Horney, H. S. Sullivan e,
sobretudo, de Melanie Klein.
E se considerar as obras dos autores acima citados como reles
literatura, então lhe indico a escola neuropsicanalítica de Mark
Solms. Já ouviu falar nessa escola da psicanálise? Bem, sua revista
de divulgação, "Neuro-Psychoanalysis", tem em seu conselho editorial
neurocientistas famosos: além de Solms, figuram Antonio Damásio,
Benjamin Libet, Eric Kandel (Prêmio Nobel de 2000 em Fisiologia e
Medicina), Oliver Sacks, Gerald Edelman, V.S.Ramachandran e outros.
Não entenda isso como um argumento de autoridade: estou apenas
descrevendo um fato.
Abraço,
Manuel Bulcão
____________________
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
<didimo.george@...> escreveu
>
> Olá Gil,
>
> Porque acha que conheço pouco de psicanálise? Só porque disse que
ela não é ciência e que é coisa de picaretas, ou porque a comparei
com a astrologia?
>
> Veja bem, uma das primeiras coisas que afirmei sobre o assunto é
que Freud acreditava estar desenvolvendo uma nova ciência, e que fez
esforços nesse sentido, mas tais esforços não foram desenvolvidos por
outras pessoas, pelo contrário. Ela caiu alvo da ação de picaretas,
gente que queria apenas ganhar fama e dinheiro, cito entre eles Lacan
e Adler, ou talvez não, apenas não notavam as besteiras que estavam
fazendo, aí a coisa se torna pior.
>
> Para os possíveis defensores de Lacan sugiro a leitura de
Imposturas Intelectuais.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: Gil
> Sent: Thursday, August 14, 2008 10:02 AM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/
Dídimo)
>
>
> Ok, Dídimo.
>
> Eu já vi uma boa discussão aqui sobre psicanálise, recheada de
> argumentos profundos, tanto em termos de ciência quanto de
psicanálise
> (supondo que a última não possa fazer parte da primeira).
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66013
>
> Não digo que concordo com um ou com outro, mas foram apresentados
> argumentos, de fato.
>
> Em seu email, só vi afirmações de que a psicanálise não é ciência ,
e
> comparações dela com teorias esotéricas (comparações baseadas em
> conceitos vagos e generalizações).
>
> Não vejo isso como argumentação, quanto mais quando se pretende
> definir o que é ou não ciência (coisa nada trivial, se estamos
falando
> da "boa" ciência).
>
> Você se lembra de quando a filosofia foi atacada com argumentos
desse
> tipo, nessa mesma mailing list. Você achou injusto (e com certa
> razão), mas agora faz o mesmo com outra disciplina que parece
> conhecer muito pouco. Se você não vê razão em minhas palavras, tudo
> bem.
>
> Fiquemos assim.
>
> Gil
>
> 2008/8/14 Dídimo Matos <didimo.george@...>:
> > olá Gil,
> >
> > Não vi onde mostrou a invalidade de meus argumentos e nem onde
estão os
> > espantalhos, acho que você pegou o bonde andando e não viu as
mensagens
> > anteriores a ela e por isso acha que ataquei a todos e tudo. Não
estou muito
> > disposto a ficar repetindo tudo que já disse, então, a não ser
que hajam
> > novidades nessa discussão, permanecerei na mesma.
> >
> > Abraço,
> > Dídimo Matos
> > http://didimomatos.zip.net/
> > _______________________
> > ...só mesmo a obscuridade pode
> > servir de proteção para o que é
> > absurdo.
> > From: Gil
> > Sent: Wednesday, August 13, 2008 8:16 PM
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp
(p/ Dídimo)
> > Independente de ser ou não uma ciência, acho besteira descer os
argumentos
> > ao nível das comparações rasteiras, e esperar que nesse nível os
> > argumetnos da psicanálise possam ser vencidos. Pelo contrário,
pode ter
> > justamente o efeito de fortalece-los.
> >
> > Perdoe os argumentos ruins e falaciosos que usarei abaixo só para
efeitos
> > de comparação, e para mostrar que o cerne da questão (a validade
ou não
> > dos argumentos da psicanálise) nem de longe foi tocado no seu
email. Tudo
> > ficou nas comparações rasteiras e argumentos "espantalhosos".
> >
> >
> >
> >> Então a tarologia e a astrologia devem ser tratadas como válidas
e
> >> necessárias (...),
> >
> > Espantalho (ou extremo-oposto, sei lá... tô sem o guia aqui).
> >
> >> quantas pessoas, principalmente mulheres não vão a tarólogos(as)
e
> >> gastam seu dinheiro atrás de tratamento espiritual, tratamento
este que
> >> as deixam extemamente satisfeitas, tanto que voltam várias vezes.
> >> Quantos incautos consultam-se com gurus místicos (os mestres em
ciências
> >> do oculto, que trabalham com as tais letras apagadas de sabedoria
> >> milenar) e fazem seus tratamentos espirituais, cuidando das
coisas da
> >> alma?
> >
> >> Em ambos os casos, apesar das influências externas, no caso da
primeira
> >> dos estados emocionais reprimidos e da segunda do efeito dos
astros na
> >> personalidade, tudo pode ser resolvido na conversa. E muitas
outras.
> >
> > Uma conversa pode resolver *muitos* dos problemas psicológicos das
> > pessoas, independente de ser uma conversa de psicanalistas, de
amigos, de
> > astrólogos, de estranhos... o que seja.
> >
> > As pessoas podem ficar perfeitamente satisfeitas com isso, e até
serem
> > "curadas" psicologicamente, mesmo se não for científico
o "tratamento".
> > Até aí, nenhuma novidade, e isso, por si só não justifica o
rótulo de
> > pseudociência para a psicanálise. Os placebos, por exemplo, têm
efeitos
> > muitas vezes evidentes, e nem por isso a química ou farmacologia
pode ser
> > logo rotulada de pseudociência.
> >
> >> O critério que você apresentou é totalmente inaceitável, percebe.
> >> E por que eu não poderia comparar a psicanálise e astrologia?
São tão
> >> parecidas. Nenhuma das duas é científica, mas ambas se
consideram como
> >> tal.
> >
> > Você pode comparar perfeitamente e até dizer que são parecidas,
segundo o
> > vago critério acima. Mas seguindo um raciocínio parecido: "Porque
não
> > posso comparar o pelé e o Roberto Carlos? Nenhum dos dois é rei,
mas ambos
> > se consideram como tal".
> >
> > Sim, eu sei, é um pseudo-argumento dos mais ridículos. Mas
mostram o
> > quanto o raciocínio acima é vago como argumento, principalmente
para
> > comparar coisas tão díspares quanto uma disciplina médica (mesmo
que
> > questionada externamente) e um conjunto desconexo de teorias
exotéricas.
> >
> >> Não acho que o que não pode ser dissecado pelo método científico
é
> >> picaretagem, o que acho picaretagem é se disfarçar algo de
científico
> >> pra tirar dinheiro dos outros.
> >
> > Independente de você acreditar ou não na psicanálise, é injusto
dizer (sem
> > conhece-la) que ela foi feita "para tirar dinheiro dos outros", se
> > "disfarçando" de ciência.
> >
> > Pelo menos a maioria dos seus criadores viam-se como cientistas,
portanto,
> > não era um "disfarce". E viam-se como médicos, por isso não era
uma
> > questão simples de roubo ("tirar dinheiro dos outros").
> >
> > Não estou defendendo a psicanálise (quem tem condições de fazer
isso é só
> > o Bulcão, ou algum dos lurkers dessa mailing list que eu não me
lembre).
> > Só pedindo que por favor sejam usados argumentos melhores e mais
> > embasados, que não sejam simples comparações simplistas. Essa
lista merece
> > bem mais que isso.
> >
> >
> >
> > Gil
> >
> > ------------------------------------
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
>
SUBJECT: Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/08/2008 02:11
Salve, Dídimo!
Assim como você, também não gosto de Lacan. Não o considero,
entretanto, um charlatão sequioso de grana. Lacan era apenas um
filósofo obscuro (como Fichte, Schelling, Heidegger...) que combinou
Hegel, lingüística e Freud numa sopa saborosa - pelo menos para o
requintado paladar francês, que aprecia até lesma (escargot)- porém,
a meu ver, pouco nutritiva.
Ademais, a obra de Lacan não se restringe a seus "matemas" (objetos
de crítica de A. Sokal e J. Brimont no livro "Imposturas
Intelectuais"). Nos poucos textos escritos por ele mesmo e em aulas e
conferências anotadas por seus alunos, reunidas nos
apontamentos "Seminários", vale a pena conferir a sua conjectura
acerca do "estágio do espelho" e sobre a tríade "real", "simbólico"
e "imaginário".
Se Lacan, um estudioso do homem, em seus arroubos "matemáticos"
escreveu besteiras, do mesmo modo cientistas naturais e matemáticos
consagradíssimos - como Newton, Agassy, Darwin, T. H. Huxley, Ernst
Haeckel, o jovem Bertrand Russell, John Nash (este último conseguiu
monitorar a sua esquizofrenia, porém não o seu anti-semitismo
patológico), James Watson, Von Neumann... - elaboraram hipóteses
sobre o homem e a sociedade humana para lá de bobas - conjecturas
estas que ultrapassam o limite da ética estabelecido pelo bom senso e
que cortejam o irracional a ponto mesmo do ridículo.
Mas, se você abomina Lacan, e se considera que, depois de Freud, nada
de significativo ou científico foi acrescentado à sua obra, então lhe
aconselho a leitura de Erich Fromm, Karen Horney, H. S. Sullivan e,
sobretudo, de Melanie Klein.
E se considerar as obras dos autores acima citados como reles
literatura, então lhe indico a escola neuropsicanalítica de Mark
Solms. Já ouviu falar nessa escola da psicanálise? Bem, sua revista
de divulgação, "Neuro-Psychoanalysis", tem em seu conselho editorial
neurocientistas famosos: além de Solms, figuram Antonio Damásio,
Benjamin Libet, Eric Kandel (Prêmio Nobel de 2000 em Fisiologia e
Medicina), Oliver Sacks, Gerald Edelman, V.S.Ramachandran e outros.
Não entenda isso como um argumento de autoridade: estou apenas
descrevendo um fato.
Abraço,
Manuel Bulcão
________________________________
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
<didimo.george@...> escreveu
>
> Olá Gil,
>
> Porque acha que conheço pouco de psicanálise? Só porque disse que
ela não é ciência e que é coisa de picaretas, ou porque a comparei
com a astrologia?
>
> Veja bem, uma das primeiras coisas que afirmei sobre o assunto é
que Freud acreditava estar desenvolvendo uma nova ciência, e que fez
esforços nesse sentido, mas tais esforços não foram desenvolvidos por
outras pessoas, pelo contrário. Ela caiu alvo da ação de picaretas,
gente que queria apenas ganhar fama e dinheiro, cito entre eles Lacan
e Adler, ou talvez não, apenas não notavam as besteiras que estavam
fazendo, aí a coisa se torna pior.
>
> Para os possíveis defensores de Lacan sugiro a leitura de
Imposturas Intelectuais.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: Gil
> Sent: Thursday, August 14, 2008 10:02 AM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/
Dídimo)
>
>
> Ok, Dídimo.
>
> Eu já vi uma boa discussão aqui sobre psicanálise, recheada de
> argumentos profundos, tanto em termos de ciência quanto de
psicanálise
> (supondo que a última não possa fazer parte da primeira).
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66013
>
> Não digo que concordo com um ou com outro, mas foram apresentados
> argumentos, de fato.
>
> Em seu email, só vi afirmações de que a psicanálise não é ciência ,
e
> comparações dela com teorias esotéricas (comparações baseadas em
> conceitos vagos e generalizações).
>
> Não vejo isso como argumentação, quanto mais quando se pretende
> definir o que é ou não ciência (coisa nada trivial, se estamos
falando
> da "boa" ciência).
>
> Você se lembra de quando a filosofia foi atacada com argumentos
desse
> tipo, nessa mesma mailing list. Você achou injusto (e com certa
> razão), mas agora faz o mesmo com outra disciplina que parece
> conhecer muito pouco. Se você não vê razão em minhas palavras, tudo
> bem.
>
> Fiquemos assim.
>
> Gil
>
> 2008/8/14 Dídimo Matos <didimo.george@...>:
> > olá Gil,
> >
> > Não vi onde mostrou a invalidade de meus argumentos e nem onde
estão os
> > espantalhos, acho que você pegou o bonde andando e não viu as
mensagens
> > anteriores a ela e por isso acha que ataquei a todos e tudo. Não
estou muito
> > disposto a ficar repetindo tudo que já disse, então, a não ser
que hajam
> > novidades nessa discussão, permanecerei na mesma.
> >
> > Abraço,
> > Dídimo Matos
> > http://didimomatos.zip.net/
> > _______________________
> > ...só mesmo a obscuridade pode
> > servir de proteção para o que é
> > absurdo.
> > From: Gil
> > Sent: Wednesday, August 13, 2008 8:16 PM
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp
(p/ Dídimo)
> > Independente de ser ou não uma ciência, acho besteira descer os
argumentos
> > ao nível das comparações rasteiras, e esperar que nesse nível os
> > argumetnos da psicanálise possam ser vencidos. Pelo contrário,
pode ter
> > justamente o efeito de fortalece-los.
> >
> > Perdoe os argumentos ruins e falaciosos que usarei abaixo só para
efeitos
> > de comparação, e para mostrar que o cerne da questão (a validade
ou não
> > dos argumentos da psicanálise) nem de longe foi tocado no seu
email. Tudo
> > ficou nas comparações rasteiras e argumentos "espantalhosos".
> >
> >
> >
> >> Então a tarologia e a astrologia devem ser tratadas como válidas
e
> >> necessárias (...),
> >
> > Espantalho (ou extremo-oposto, sei lá... tô sem o guia aqui).
> >
> >> quantas pessoas, principalmente mulheres não vão a tarólogos(as)
e
> >> gastam seu dinheiro atrás de tratamento espiritual, tratamento
este que
> >> as deixam extemamente satisfeitas, tanto que voltam várias vezes.
> >> Quantos incautos consultam-se com gurus místicos (os mestres em
ciências
> >> do oculto, que trabalham com as tais letras apagadas de sabedoria
> >> milenar) e fazem seus tratamentos espirituais, cuidando das
coisas da
> >> alma?
> >
> >> Em ambos os casos, apesar das influências externas, no caso da
primeira
> >> dos estados emocionais reprimidos e da segunda do efeito dos
astros na
> >> personalidade, tudo pode ser resolvido na conversa. E muitas
outras.
> >
> > Uma conversa pode resolver *muitos* dos problemas psicológicos das
> > pessoas, independente de ser uma conversa de psicanalistas, de
amigos, de
> > astrólogos, de estranhos... o que seja.
> >
> > As pessoas podem ficar perfeitamente satisfeitas com isso, e até
serem
> > "curadas" psicologicamente, mesmo se não for científico
o "tratamento".
> > Até aí, nenhuma novidade, e isso, por si só não justifica o
rótulo de
> > pseudociência para a psicanálise. Os placebos, por exemplo, têm
efeitos
> > muitas vezes evidentes, e nem por isso a química ou farmacologia
pode ser
> > logo rotulada de pseudociência.
> >
> >> O critério que você apresentou é totalmente inaceitável, percebe.
> >> E por que eu não poderia comparar a psicanálise e astrologia?
São tão
> >> parecidas. Nenhuma das duas é científica, mas ambas se
consideram como
> >> tal.
> >
> > Você pode comparar perfeitamente e até dizer que são parecidas,
segundo o
> > vago critério acima. Mas seguindo um raciocínio parecido: "Porque
não
> > posso comparar o pelé e o Roberto Carlos? Nenhum dos dois é rei,
mas ambos
> > se consideram como tal".
> >
> > Sim, eu sei, é um pseudo-argumento dos mais ridículos. Mas
mostram o
> > quanto o raciocínio acima é vago como argumento, principalmente
para
> > comparar coisas tão díspares quanto uma disciplina médica (mesmo
que
> > questionada externamente) e um conjunto desconexo de teorias
exotéricas.
> >
> >> Não acho que o que não pode ser dissecado pelo método científico
é
> >> picaretagem, o que acho picaretagem é se disfarçar algo de
científico
> >> pra tirar dinheiro dos outros.
> >
> > Independente de você acreditar ou não na psicanálise, é injusto
dizer (sem
> > conhece-la) que ela foi feita "para tirar dinheiro dos outros", se
> > "disfarçando" de ciência.
> >
> > Pelo menos a maioria dos seus criadores viam-se como cientistas,
portanto,
> > não era um "disfarce". E viam-se como médicos, por isso não era
uma
> > questão simples de roubo ("tirar dinheiro dos outros").
> >
> > Não estou defendendo a psicanálise (quem tem condições de fazer
isso é só
> > o Bulcão, ou algum dos lurkers dessa mailing list que eu não me
lembre).
> > Só pedindo que por favor sejam usados argumentos melhores e mais
> > embasados, que não sejam simples comparações simplistas. Essa
lista merece
> > bem mais que isso.
> >
> >
> >
> > Gil
> >
> > ------------------------------------
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
>
SUBJECT: Falha na Matrix: 11 de setembro FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 17/08/2008 03:19
Como você deve se lembrar, o único filme da trilogia Matrix que realmente presta foi lançado em 1999. E da longa série de referências que tanto motivaram explorações de temas indo da filosofia à ciência, incluindo por parte deste autor, uma delas pode ser a mais curiosa.
Na cena em que é interrogado pelo agente Smith, vários documentos de Neo são mostrados e um deles mostra a cópia de seu passaporte como Thomas Anderson. Passaporte que é válido até…
Antes de culpar os irmãos Wachowski por crimes muito piores do que as seqüências de Matrix, porém, não leve isto tão a sério.
Entre os documentos mostrados na mesma cena há duas datas e locais
de nascimento diferentes dados para o senhor Anderson, e no tão
revelador passaporte vemos uma seqüência peculiar de datas: perceba que a data de nascimento é 13/09/1971, a data de emissão do passaporte é 12/09/1991,
e a data de vencimento do documento é, seguindo a seqüência, diminuindo
um dia e adicionando uma década de validade para o passporte, o
histórico 11/09/2001. Seria mera coincidência, ainda que uma particularmente interessante.
O factóide acaba de ser indicado no site Digg, e seria corroborado pelas trívias do IMDb, mas se alguém tiver o DVD à mão e puder confirmar nos comentários, apenas para termos certeza, eu agradeceria.
O Igor Zolnerkevic, colega de Lablog, já comentava em uma conversa com Ricardo Zorzetto, editor de ciência da Revista Pesquisa Fapesp, como o conceito físico mais difícil de explicar seria o entrelaçamento quântico. Zorzetto garimpou essa explicação de Daniel Vanzella para a complicada idéia:
É mais fácil explicar o entrelaçamento quando se deixam
as partículas de lado e, como costuma fazer o físico Daniel Turolla
Vanzella, da Universidade de São Paulo (USP), pensa-se em um par de
dados - desses de seis faces, usados nos jogos de tabuleiro. Primeiro é
preciso torná-los entrelaçados. Imagine-se então uma máquina de
emaranhar dados. Com os dados no interior desse aparelho fictício, o
próximo passo é escolher a característica que as peças deverão
compartilhar - digamos, que as faces voltadas para cima somem sempre 7,
depois de jogados os dados. Digitado o programa, gira-se a manivela e…voilà
um par de dados emaranhados. Em um teste, rola-se o primeiro dado sobre
uma mesa e a face superior mostra 2. O entrelaçamento ajustado garante
que, ao ser lançado, o segundo dado só pode dar como resultado a
superfície com o número 5. Se novamente um deles for jogado e
parar com a face 6 para o alto, o outro certamente exibirá o número 1.
Mais curioso: antes de lançar qualquer um dos dados, não é possível
saber qual será o número que cada um deles mostrará individualmente -
cada dado pode cair com qualquer das seis faces para cima. Apenas
depois que um dos dados é lançado é que o outro torna-se obrigado a
exibir a face que, somada à anterior, dê como resultado o número 7. LINK
Tanto é complexo que o entrelaçamento quântico reside no cerne do
que seria a física quântica. Uma boa demonstração disto talvez seja uma nota publicada há pouco pela ScienceNews sobre o trabalho de dois matemáticos de Princeton, John Conway e Simon Kochen,
que já há alguns anos clamam ter demonstrado uma ligação irrefutável
entre o livre-arbítrio e a indeterminação, através das características
bem estabelecidas do entrelaçamento quântico e uma dose de experimentos
mentais.
Em resumo, o teorema de Conway e Kochen provaria que se nós possuímos livre-arbítrio, partículas subatômicas também devem ter exatamente a mesma arbitrariedade.
A única alternativa é um cenário onde as partículas podem não ter um
comportamento arbitrário, mas nós também não teríamos nenhuma liberdade
de decisão: um universo totalmente determinístico, onde a
arbitrariedade das partículas seria tão ilusória quanto a de nossas
decisões.
Não haveria lugar coerente para meios termos menos desconfortáveis
como um mundo onde nosso livre arbítrio, verdadeiramente livre, apenas
influencia como vemos uma realidade que é essencialmente determinada,
mas com variáveis ocultas.
Se você preferir esse mundo totalmente determinístico, contudo, e até achá-lo reconfortante como um antigo relógio mecânico, não relaxe ainda.
Foi José Ildefonso que me indicou a explicação de
Vanzella no blog do Igor (obrigado), quando havia acabado de ler essa
nota da ScienceNews, que também me lembrou de um outro artigo publicado
há alguns meses na SEED: The Reality Tests, detalhando os trabalhos e pesquisas realizados no Institut für Quantenoptik und Quanteninformation, ou IQOQI.
O texto é, honestamente, aterrorizante. Veja em particular um dos parágrafos da conclusão:
"No final do ano passado, Brukner e Kofler mostraram que não importa quantas partículas há, ou quão grande um objeto é, a mecânica quântica continua sempre válida. A razão por que nós vemos o mundo como o vemos é devida ao que usamos para observá-lo.
O corpo humano é um instrumento de medida precariamente adequado. A
mecânica quântica não se desfaz sempre, mas para observar seus efeitos
em objetos cada vez maiores nós precisaríamos de instrumentos de medida
cada vez mais precisos. Em essência, nós realmente criamos o mundo clássico que percebemos, e como Brukner disse, "Pode haver outros mundos clássicos completamente diferentes do nosso"."
Místicóides quânticos que perguntam quem somos nós
devem pular de alegria ao ler coisas assim, mas tudo isso é bem
diferente, e ainda mais bizarro e incompreensível do que tais místicos
sonham ser a realidade.
Estão aí conceitos físicos tão difíceis de explicar que ninguém realmente os entendeu ainda.
SUBJECT: ENVIO DE LIVROS FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, "Um Toque de Motivação" <umtoquedemotivacao@umtoquedemotivacao.com>, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/08/2008 14:54
Olá amigos,
Já tenho uns 5 pedidos de livros (http://livroebulicoes.blogspot.com). E para agilizar, eu como passarei por perto na quarta-feira dos Correios, eu irei deixar pra fazer a remessa no final da tarde desse dia, portanto, se alguém tiver interesse na obra, por gentileza, remetam 1 e-mail com seus ceps, para que eu faça a consulta do frete dos Correios para inserir no preço do livro e envie logo em seguida os dados bancários para depósito e somente mediante a confirmação desse depósito remetam seus endereços completos e quantidade de exemplares que desejará, assim agiliza pra mim e pra vcs, ok?
Daí organizando, todos ficarão felizes.
Aos que solicitam dedicatória: fiquem tranqüilos, todos os exemplares unitários e que são pelo menos, 1 deles para o destinatário serão dedicados.
Um abraço, esperando a quem está no Rio no dia 23 de agosto, 20 h, na Barra da Tijuca, no Centro Cultural Suassuna!
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/08/2008 15:19
Grande Manuel Bulcão,
Gostaria de ver um Damásio em uma
salinha atendendo a um paciente e pronunciando a famosa "Fale-me sobre a sua
infância".
Lacan não é obscuro, é
impostor.
Alguns dos autores que
você descreve abaixo são tão impostores quanto, transformaram a psicanálise que
tinha objetivos de caminhar na direção de tornar-se uma ciência em ou em
literatura esquerdista de má qualidade ou em literatura de
auto-ajuda.
É importante notar que
o último grupo a que se refere, pode ser aquele que retoma aos planos originais,
com preocupações científicas e tenta recolocar a psicanálise no jogo científico.
Digo pode ser por falta de conhecimento do trabalho.
Há uma reinvindicação
filosófica também do trabalho de Freud. Davidson declarou algumas vezes que
Freud era um grande filósofo da mente e estudou minuciosamente algumas de suas
obras.
Mas, grato pelas
informações. Não vão me fazer achar nada diferente de Lacan, mas pode mudar a
minha visão da psicanálise no futuro.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/
Dídimo)
Salve, Dídimo!
Assim como você, também não gosto de Lacan. Não o
considero, entretanto, um charlatão sequioso de grana. Lacan era apenas um
filósofo obscuro (como Fichte, Schelling, Heidegger...) que combinou
Hegel, lingüística e Freud numa sopa saborosa - pelo menos para o
requintado paladar francês, que aprecia até lesma (escargot)- porém, a
meu ver, pouco nutritiva.
Ademais, a obra de Lacan não se restringe a
seus "matemas" (objetos de crítica de A. Sokal e J. Brimont no livro
"Imposturas Intelectuais"). Nos poucos textos escritos por ele mesmo e
em aulas e conferências anotadas por seus alunos, reunidas nos
apontamentos "Seminários", vale a pena conferir a sua conjectura acerca
do "estágio do espelho" e sobre a tríade "real", "simbólico" e
"imaginário".
Se Lacan, um estudioso do homem, em seus arroubos
"matemáticos" escreveu besteiras, do mesmo modo cientistas naturais e
matemáticos consagradíssimos - como Newton, Agassy, Darwin, T. H. Huxley,
Ernst Haeckel, o jovem Bertrand Russell, John Nash (este último conseguiu
monitorar a sua esquizofrenia, porém não o seu anti-semitismo
patológico), James Watson, Von Neumann... - elaboraram hipóteses sobre o
homem e a sociedade humana para lá de bobas - conjecturas estas que
ultrapassam o limite da ética estabelecido pelo bom senso e que cortejam o
irracional a ponto mesmo do ridículo.
Mas, se você abomina Lacan, e se
considera que, depois de Freud, nada de significativo ou científico foi
acrescentado à sua obra, então lhe aconselho a leitura de Erich Fromm, Karen
Horney, H. S. Sullivan e, sobretudo, de Melanie Klein.
E se
considerar as obras dos autores acima citados como reles literatura, então
lhe indico a escola neuropsicanalítica de Mark Solms. Já ouviu falar
nessa escola da psicanálise? Bem, sua revista de divulgação,
"Neuro-Psychoanalysis", tem em seu conselho editorial neurocientistas
famosos: além de Solms, figuram Antonio Damásio, Benjamin Libet, Eric Kandel
(Prêmio Nobel de 2000 em Fisiologia e Medicina), Oliver Sacks, Gerald
Edelman, V.S.Ramachandran e outros.
Não entenda isso como um argumento de
autoridade: estou apenas descrevendo um fato.
Abraço, Manuel
Bulcão ____________________
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Dídimo Matos <didimo.george@...> escreveu > > Olá
Gil, > > Porque acha que conheço pouco de psicanálise? Só porque
disse que ela não é ciência e que é coisa de picaretas, ou porque a comparei
com a astrologia? > > Veja bem, uma das primeiras coisas que
afirmei sobre o assunto é que Freud acreditava estar desenvolvendo uma nova
ciência, e que fez esforços nesse sentido, mas tais esforços não foram
desenvolvidos por outras pessoas, pelo contrário. Ela caiu alvo da ação de
picaretas, gente que queria apenas ganhar fama e dinheiro, cito entre eles
Lacan e Adler, ou talvez não, apenas não notavam as besteiras que estavam
fazendo, aí a coisa se torna pior. > > Para os possíveis
defensores de Lacan sugiro a leitura de Imposturas Intelectuais. >
> Abraço, > Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é > absurdo. > >
> From: Gil > Sent: Thursday, August 14, 2008 10:02 AM > To:
ciencialist@yahoogrupos.com.br > Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/
Dídimo) > > > Ok, Dídimo. > > Eu já vi uma
boa discussão aqui sobre psicanálise, recheada de > argumentos profundos,
tanto em termos de ciência quanto de psicanálise > (supondo que a
última não possa fazer parte da primeira). > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66013 >
> Não digo que concordo com um ou com outro, mas foram
apresentados > argumentos, de fato. > > Em seu email, só vi
afirmações de que a psicanálise não é ciência , e > comparações dela
com teorias esotéricas (comparações baseadas em > conceitos vagos e
generalizações). > > Não vejo isso como argumentação, quanto
mais quando se pretende > definir o que é ou não ciência (coisa nada
trivial, se estamos falando > da "boa" ciência). > > Você
se lembra de quando a filosofia foi atacada com argumentos desse >
tipo, nessa mesma mailing list. Você achou injusto (e com certa > razão),
mas agora faz o mesmo com outra disciplina que parece > conhecer muito
pouco. Se você não vê razão em minhas palavras, tudo > bem. >
> Fiquemos assim. > > Gil > > 2008/8/14 Dídimo
Matos <didimo.george@...>: > > olá Gil, > > >
> Não vi onde mostrou a invalidade de meus argumentos e nem onde estão
os > > espantalhos, acho que você pegou o bonde andando e não viu as
mensagens > > anteriores a ela e por isso acha que ataquei a todos
e tudo. Não estou muito > > disposto a ficar repetindo tudo que já
disse, então, a não ser que hajam > > novidades nessa discussão,
permanecerei na mesma. > > > > Abraço, > > Dídimo
Matos > > http://didimomatos.zip.net/ >
> _______________________ > > ...só mesmo a obscuridade
pode > > servir de proteção para o que é > > absurdo. >
> From: Gil > > Sent: Wednesday, August 13, 2008 8:16 PM >
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
> Subject: Re: [ciencialist] Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp (p/
Dídimo) > > Independente de ser ou não uma ciência, acho besteira
descer os argumentos > > ao nível das comparações rasteiras, e
esperar que nesse nível os > > argumetnos da psicanálise possam ser
vencidos. Pelo contrário, pode ter > > justamente o efeito de
fortalece-los. > > > > Perdoe os argumentos ruins e falaciosos
que usarei abaixo só para efeitos > > de comparação, e para mostrar
que o cerne da questão (a validade ou não > > dos argumentos da
psicanálise) nem de longe foi tocado no seu email. Tudo > > ficou
nas comparações rasteiras e argumentos "espantalhosos". >
> > > > > > >> Então a tarologia e a astrologia
devem ser tratadas como válidas e > >> necessárias
(...), > > > > Espantalho (ou extremo-oposto, sei lá... tô sem
o guia aqui). > > > >> quantas pessoas, principalmente
mulheres não vão a tarólogos(as) e > >> gastam seu dinheiro
atrás de tratamento espiritual, tratamento este que > >> as
deixam extemamente satisfeitas, tanto que voltam várias vezes. > >>
Quantos incautos consultam-se com gurus místicos (os mestres em
ciências > >> do oculto, que trabalham com as tais letras
apagadas de sabedoria > >> milenar) e fazem seus tratamentos
espirituais, cuidando das coisas da > >> alma? >
> > >> Em ambos os casos, apesar das influências externas, no
caso da primeira > >> dos estados emocionais reprimidos e da
segunda do efeito dos astros na > >> personalidade, tudo pode
ser resolvido na conversa. E muitas outras. > > > > Uma
conversa pode resolver *muitos* dos problemas psicológicos das > >
pessoas, independente de ser uma conversa de psicanalistas, de amigos,
de > > astrólogos, de estranhos... o que seja. > > >
> As pessoas podem ficar perfeitamente satisfeitas com isso, e até
serem > > "curadas" psicologicamente, mesmo se não for científico
o "tratamento". > > Até aí, nenhuma novidade, e isso, por si
só não justifica o rótulo de > > pseudociência para a psicanálise.
Os placebos, por exemplo, têm efeitos > > muitas vezes evidentes, e
nem por isso a química ou farmacologia pode ser > > logo rotulada
de pseudociência. > > > >> O critério que você apresentou é
totalmente inaceitável, percebe. > >> E por que eu não poderia
comparar a psicanálise e astrologia? São tão > >> parecidas.
Nenhuma das duas é científica, mas ambas se consideram como > >>
tal. > > > > Você pode comparar perfeitamente e até dizer que
são parecidas, segundo o > > vago critério acima. Mas seguindo um
raciocínio parecido: "Porque não > > posso comparar o pelé e o
Roberto Carlos? Nenhum dos dois é rei, mas ambos > > se consideram
como tal". > > > > Sim, eu sei, é um pseudo-argumento dos mais
ridículos. Mas mostram o > > quanto o raciocínio acima é vago como
argumento, principalmente para > > comparar coisas tão díspares
quanto uma disciplina médica (mesmo que > > questionada
externamente) e um conjunto desconexo de teorias exotéricas. >
> > >> Não acho que o que não pode ser dissecado pelo método
científico é > >> picaretagem, o que acho picaretagem é se
disfarçar algo de científico > >> pra tirar dinheiro dos
outros. > > > > Independente de você acreditar ou não na
psicanálise, é injusto dizer (sem > > conhece-la) que ela foi feita
"para tirar dinheiro dos outros", se > > "disfarçando" de
ciência. > > > > Pelo menos a maioria dos seus criadores
viam-se como cientistas, portanto, > > não era um "disfarce". E
viam-se como médicos, por isso não era uma > > questão simples de
roubo ("tirar dinheiro dos outros"). > > > > Não estou
defendendo a psicanálise (quem tem condições de fazer isso é só > >
o Bulcão, ou algum dos lurkers dessa mailing list que eu não me
lembre). > > Só pedindo que por favor sejam usados argumentos
melhores e mais > > embasados, que não sejam simples comparações
simplistas. Essa lista merece > > bem mais que isso. >
> > > > > > > Gil > > > >
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SUBJECT: Nao existe crescimento sustentavel FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/08/2008 21:26
Encotrei uma interessante palestra do Dr. Albert A. Bartlett que
mostra que crescimento não combina com fonte de recursos finitos.
SUBJECT: AJUDA DE CUSTO OU PATROCÍNIO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ensquimica@googlegroups.com, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/08/2008 22:24
Aos que estiverem interessados em ajudar, com o logo impresso como patrocinador, em brindes tais como, camisetas, bonés, marcadores de livro, e outros derivados e compatíveis com promoção de um livro de poesias, ou mesmo souberem de contatos em livrarias, editoras, para lançamentos, ou palestras, tarde e noite de autógrafos, além disso, também venda de parte das cotas dos livros, ainda entrevistas de rádio, entrevistas em jornal sendo remetidas por e-mail pra que responda, em sites e revistas eletrônicas, estou à disposição, gostaria muito de poder divulgar tal obra, e estou, como já disse sozinha nessa empreitada.
Aceito as sugestões e contatos que puderem me remeter. O blog do livro Ebulições é o http://livroebulicoes.blogspot.com Grata,
SUBJECT: Re: [ciencialist] Nao existe crescimento sustentavel FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/08/2008 22:30
Eu já vi argumentos bastante consistentes nesse sentido.
Em Sun, 17 Aug 2008 21:26:35 -0300, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
escreveu:
> Encotrei uma interessante palestra do Dr. Albert A. Bartlett que
> mostra que crescimento não combina com fonte de recursos finitos.
>
> http://lablogatorios.com.br/massacritica/2008/crescimento-exponencial-recursos/
>
> São argumentos Malthusianos.
>
> Até
> Luís Brudna
> ==
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Nao existe crescimento sustentavel FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/08/2008 23:59
Prefiro os argumentos Schumpeterianos (destruição criativa).
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 17, 2008 9:26 PM
Subject: [ciencialist] Nao existe crescimento sustentavel
> Encotrei uma interessante palestra do Dr. Albert A. Bartlett que
> mostra que crescimento não combina com fonte de recursos finitos.
>
> http://lablogatorios.com.br/massacritica/2008/crescimento-exponencial-recursos/
>
> São argumentos Malthusianos.
>
> Até
> Luís Brudna
> ==
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SUBJECT: Ricardo Chequer Chemas - Entrevista em A TARDE, 17.ago.2008 FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/08/2008 18:06
RICARDO CHEQUER CHEMAS, médico clínico
e neuropsiquiatra, eleito o Homem do Ano
na Ciência para 2008.
Entrevista concedida à repórter Fabiana Mascarenhas do jornal A
TARDE
Nosso problema crônico é falta de cultura
científica.
O cerne da questão
é a educação. Primeiro por conta dos próprios professores que, por sua vez, já
foram mal educados e acabam transferindo para os alunos essa falta de educação,
de didática, a falta de paixão e amor pelo objeto de estudo.
Eu realmente não sei como a ciência se mantém
neste país, talvez, às custas da paixão das ações de alguns indivíduos isolados.
(Ricardo
Chemas)
Ele
acabou de ser escolhido pela Associação Internacional de Pesquisas dos EUA o
American Biographical Institute (IBA) como o Homem do ano na Ciência. Além
disso, o Internacional Biographical Centre, de Cambridge, na Inglaterra, decidiu
oficialmente dar o seu nome a uma fundação que beneficiará pessoas que se
destacaram nos campos da ciência, da paz e do bem-estar da humanidade como um
todo. Embora feliz, o reconhecimento em dobro não abalou a simplicidade do
médico clínico e neuropsiquiatra paulista, radicado na Bahia, Ricardo Chequer
Chemas.
É um
reconhecimento que se soma a meus outros títulos, mas não me deixo embriagar
pela vaidade, afirma. Precoce, aos 6 anos construiu seu próprio laboratório e,
aos 8, já sabia que queria ser cientista. Minha mãe conta que o meu interesse
pela ciência surgiu desde cedo. Foi em sua clínica nada convencional, rodeada
de muito verde e em meios aos seus gatos de estimação, que Chemas concedeu uma
entrevista à repórter Fabiana Mascarenhas. Nela, o homem do ano
da ciência fala sobre a premiação e dá sua opinião sobre o ensino da ciência no
Brasil. Temos um problema crônico de falta de cultura científica. Na opinião
do neuropsiquiatra, a precariedade do ensino e a falta de interesse dos alunos
estão diretamente ligadas à falta de paixão dos professores. A ciência está
sendo ensinada por indivíduos desinteressados e desapaixonados. Sem paixão, não
há ensino de qualidade.
QUEM É -
Médico clínico, neuropsiquiatra e pesquisador, Ricardo Chequer Chemas tem a
evolução biológica do planeta Terra como linha que norteia seus estudos. Aos 14
anos, conquistou seu primeiro título: foi vencedor da Feira Estadual de
Ciências. Um ano depois, recebe menção honrosa no Concurso Cientistas do Amanhã,
criado pela Unesco. Atualmente, é fundador da Associação para Pesquisa e
Aplicações Terapêuticas das Correlações entre o Micro e o Macrocosmo, voltada
para o desenvolvimento de novos tratamentos de pacientes com doenças graves,
como o câncer.
.....................................
A TARDE
Como foi para o senhor receber o prêmio de o Homem do Ano da Ciência para 2008
da Associação Internacional de Pesquisas dos EUA o América Biographical
Institute (IBA)?
RICARDO
CHEMAS Depois de 54 anos de idade, a gente perde um pouco de vaidade em
relação a esses títulos, e, na verdade, eles acabam me trazendo a vontade de
trabalhar cada vez mais. Me sinto muito lisonjeado. É um reconhecimento que se
soma a meus outros títulos, mas não me deixo embriagar pela vaidade que,
normalmente, eles trazem.
AT Há
poucos dias, o International Biographical centre, de Cambridge, na Inglaterra
decidiu oficialmente dar o seu nome a uma fundação que beneficiará pessoas que
se destacaram nos campos da ciência, da paz e do bem-estar da humanidade como um
todo. Fale um pouco sobre essa fundação.
RC - É
uma fundação para o estudo da Teoria da Evolução aplicada à medicina. Vai
estudar uma abordagem nova da biologia que se chama EvoDevo, é a ótica mais
moderna da ciência biológica, uma fusão da teoria da evolução com o
desenvolvimento embrionário. Ela, na realidade, já funciona de forma
extra-oficial, e tenho agora que resolver os trâmites burocráticos para torná-la
oficial.
AT O
senhor foi uma criança precoce e, aos 6 anos, construiu o seu primeiro
laboratório e, aos 8,já havia
decidido se tornar um cientista. Como a psiquiatria entra em sua
vida?
RC Eu
tinha interesse em estudar como o universo simbólico se conecta com o universo
material. Jung (Carl Gustav Jung, psiquiatra) tem uma frase que diz que a psique
não pode ser coisa completamente diversa da matéria, caso contrário, não teria
como um influenciar o outro. Era o contrário do que as pessoas pensavam, de que
tínhamos dois domínios completamente independentes, separados como uma espécie
de alma desgrudada do corpo. E eu não pensava assim. Assim como Jung, sempre
acreditei que havia uma interação recíproca do psiquismo com a matéria. Só que
ninguém sabia direito, ninguém até hoje sabe direito como essas duas coisas
dialogam entre si, com se correspondem e se influenciam. Só agora a neurociência
está avançando a largos passos. Não à toa, a década de 90 foi chamada de a
década do cérebro. As descobertas da neurociência ultrapassaram praticamente
tudo o que tinha se descoberto no século XX. E a busca continua e o crescimento
também.
AT A
gente sabe mais sobre a mente humana atualmente e temos mais respostas para
algumas ações ou as pessoas, de fato, estão apresentando mais problemas
psíquicos?
RC Não
existe um aumento na incidência da depressão, nem de psicoses e neuroses. O que
existe é um aumento de precisão diagnóstica e um crescimento da população. Não
existem mais deprimidos hoje, o que há são mais diagnósticos de depressão.
Antigamente, os deprimidos eram confundidos com pacientes com queixas físicas. O
paciente se dirigia ao gastroenterologista porque achava que estava passando mal
do estômago. Ou procurava o cardiologista porque achava que iria morrer do
coração e, na realidade, se tratava de um quadro de depressão ou pânico que não
era corretamente diagnosticado.
AT Aqui
no Brasil, ainda enfrentamos um problema sério na área científica que é a falta
de cultura de boa parte dos pesquisadores em tornar público o que se está
produzindo dentro das instituições de pesquisa. Para o senhor, que foi eleito o
homem da ciência e com a experiência que tem fora do País, qual a
razão?
RC Essa
cultura só funciona em países como França, Inglaterra, Itália e em todos os
países civilizados de primeiro mundo. Essa cultura não funciona no Brasil porque
temos um problema crônico de falta de cultura científica.
AT Mas
onde estaria o maior problema? Na economia, na educação, na política?
RC O
problema está em tudo isso, sobretudo na educação. O cerne da questão é a
educação. Primeiro por conta dos próprios professores que, por sua vez, já foram
mal educados e acabam transferindo para os alunos essa falta de educação, de
didática, a falta de paixão e amor pelo objeto de estudo. Porque, muitas vezes,
o professor que está ensinando é um engenheiro frustrado, que queria atuar na
sua área, mas por falta de oportunidade ou competência acaba se submetendo a
humilhação de ganhar um salário ridículo. Uma pessoa que, em boa parte das
vezes, não tem paixão alguma pelo conhecimento. São pessoas rejeitadas de outros
segmentos do mercado de trabalho que acabam sendo absorvidas pelo mercado de
ensino por falta de opções. Normalmente indivíduos cansados, desinteressados,
desapaixonados. E não é assim. Quem quiser fazer ciência, sobretudo, na área
médica é preciso lembrar da frase de Samuel Raneman de que em medicina deixar de
aprender é crime. É preciso que os professores tomem consciência de que deixar
de ensinar é um crime muito maior.
AT A
falta de estrutura nas escolas também é algo que compromete o ensino de
ciências.
RC É
si, claro, mas independente da estrutura, se há paixão, o conhecimento ocorre. O
aprendizado acontece porque esse professor vai buscar a melhor forma de levar
esse conhecimento, de estimular o interesse do aluno, mesmo que suas condições
sejam mínimas. É óbvio que se torna quase impossível nos dias atuais despertar o
interesse do aluno apenas com quadro e giz. É impossível se ensinar ciência como
um papagaio, como acontece na maioria das escolas brasileiras, como as pessoas
entendem que a ciência deve ser ensinada. Ou o conhecimento é transmitido por um
indivíduo que é apaixonado pelo que faz ou não adianta ensinar. A prova disso é
que a maioria dos professores de matemática são odiados ou nem lembrados pelos
estudantes. Um ou outro é lembrado, mas boa parte, não. Lógico que a culpa não é
dos próprios alunos. Alguma coisa está fortemente errada no ensino da
matemática, da mesma forma como a ciência como um todo.
AT
Então, para o senhor, não houve avanço?
RC O
retrato é o mesmo há muito tempo. Quando [Richard] Feynman, um dos maiores
físicos do mundo, esteve no Brasil na década de 60 e fez um discurso dizendo que
aqui não havia ciência de verdade, foi odiado pelos professores de física do
Brasil durante muitos anos. A questão é que ele disse a mais pura verdade. Não
existia e até hoje, em um certo sentido, não existe ensino de ciências, exceto
em pequenos núcleos de escolas do Sul. E ainda são muito restritas, a maior
parte delas não atende aos padrões de qualidade do primeiro mundo. Eu realmente
não sei como a ciência se mantém neste país, talvez, às custas da paixão das
ações de alguns indivíduos isolados.
AT O
senhor também é um crítico do modelo de gestão atual das instituições de
ensino.
RC Sou
contra esse mercado capitalista de ensino que se instituiu no Brasil no qual
basta ter dinheiro para pagar uma mensalidade absurda para se tornar
universitário. Defendo o acesso de todos à educação, mas precisamos manter uma
educação de qualidade, caso contrário, de nada adianta termos mais pessoas
dentro das universidades. Uma outra coisa lamentável é a falta de meritocracia.
Aqui no Brasil, o indivíduo não ocupa posições e cresce dentro da profissão de
acordo com o seu mérito acadêmico, mas pelas amizades que estabelece na
instituição. Nós temos uma cultura primitiva em que o mérito acadêmico ainda é
secundarizado ante essas questões. Defendo a instituição de uma meritocracia
ostensiva no Brasil, porque só assim as pessoas que possuem mérito por suas
qualidades como professor, como pesquisador realmente começariam a ocupar o
lugar que lhes cabem dentro das universidades. Nós vivemos em um sistema
coronelista feudal, temos apenas uma aparência democrática neste
País.
AT O
senhor vê avanços na administração do Ministério de ciência e
Tecnologia?
RC A
produção científica no Brasil ainda é muito primária. Existem muitos trabalhos
de qualidade sendo publicados em revistas científicas, mas, comparando à média
dos trabalhos produzidos no primeiro mundo, é pouco. Na realidade, ainda fazemos
muitas pesquisas que são meras reprodução de pesquisas já feitas em outros
países, que são simplesmente reutilizadas e reformatadas. O procedimento,
normalmente, é o seguinte: os estudantes de mestrado ou doutorado seguem a linha
do pesquisador, que é o orientador, e terminam repetindo um modelo de pesquisa
previamente fornecido por eles. Mas pesquisa original em ciência, realmente
revolucionária, ainda estamos a anos-luz de distância dos países do primeiro
mundo.
AT Além
de cientista, o senhor é também compositor erudito. Como alia as duas
coisas?
RC A
música é um grande laboratório de experimentação. Por meio dela, posso trabalhar
com um objeto magnífico que é a emoção humana. A música não deixa de ser ciência
pra mim. Ela é psicofisiologia acústica, porque no fundo são utilizadas
vibrações, freqüências sonoras para se obter um resultado emocional preciso,
específico. Eu vejo e sinto a música como sendo a extensão do meu trabalho
científico, sempre senti dessa forma. Claro que ela tem a sua linguagem própria,
sua gramática, suas técnicas particulares, mas faço com a mesma paixão. Música
para mim é ciência, uma coisa está ligada à outra.
Gostaria de saber se há alguma informação complementar sobre esse
assunto em desenho esquemático, maquete ou algo similar, como também mais
informações sobre o assunto.
Os entusiastas da criptozoologia prenderam a respiração nos últimos dias, quando o Santo Graal foi prenunciado: o corpo de um Pé-Grande teria sido capturado, conservado e estaria pronto para ser apresentado para uma análise aberta.
"Dois "caçadores" norte-americanos afirmam ter capturado o "Pé Grande" e colocado o corpo da lendária criatura em um congelador. Matt Whitton e Rick Dyer dizem que encontraram o animal nas florestas da Geórgia, nas regiões remotas em que as pessoas geralmente afirmam ter visto o "homem-macaco".
A coletiva de imprensa tão esperada aconteceu há algumas horas, e as revelações desapontaram a todos. Você pode conferir o vídeo completo aqui.
Mesmo antes da coletiva de imprensa a imagem acima foi divulgada e diversos céticos e criptozoologistas já haviam apontado elementos suspeitos na história, a começar pelo envolvimento de Thomas Biscardi, que já participou de uma fraude relacionada ao Pé-Grande praticamente idêntica em 2005, quando anunciou ter capturado uma criatura apenas para depois admitir ter participado de um engodo.
Os outros dois "caçadores de Pé-Grande", Whitton e Dyer, também teriam sido pegos em contradição e declarações bem duvidosas.
Contudo, o mais interessante e revelador é que o Pé-Grande desta vez seria apenas uma fantasia de Sasquatch coberta com algumas vísceras. Ela pode ser adquirida aqui por pouco menos de 500 dólares.
Comparações entre a face do suposto Pé-Grande e a máscara da fantasia revelam uma similaridade clara:
Como tais informações já estavam sendo expostas antes da conferência de hoje, os três "bufões" – como criptozoologistas os acusam – apresentaram uma outra fotografia em detalhe dos dentes da criatura. A fantasia original não possui dentes.
Loren Coleman ironizou os supostos dentes comentando que eles "parecem ter sido colocados na boca e poderiam ser a dentadura de minha falecida mãe". De fato, os dentes da criatura não parecem em nada se ajustar a seu maxilar. Seria o caso de um Pé-Grande com um problema grave de dentes encavalados.
Os exames de DNA, como esperado, não revelaram nada, e a criatura em si mesma não foi exibida na coletiva. Foi feita a oferta para que uma equipe do canal de TV FOX examinasse a criatura, provavelmente em uma tentativa de conseguir mais cobertura de mídia.
Neste ano, a coletiva para apresentação do Pé-Grande também ecoou a coletiva de Jeff Peckman em que o vídeo de um suposto alienígena na janela foi exibido de forma reservada. Isso ocorreu em maio, e até agora o vídeo original não foi tornado público (o que se vê é uma reprodução criada com um simples boneco, que uma pessoa declarou ser melhor que o vídeo original).
De tantas fraudes e expectativas desfeitas, há todavia um elemento interessante a este que escreve aqui. Há, como se vê, amplo espaço para que evidências conclusivas e claras de alegações extraordinárias sejam tornadas públicas.
Apesar de todo o ceticismo, a mídia ainda oferece grande cobertura a eventos que prometem provas. A coletiva sobre o Pé-Grande está neste exato momento na entrada do website da CNN, e o tema causou tanto interesse que o site de referência Cryptomundo está fora do ar já há dias, inundado por visitas.
Que tais provas não sejam apresentadas ou conhecidas é ainda outra indicação de que, até o momento, simplesmente não existem. Ainda há muito interesse e incontáveis formas de apresentá-las. Basta um ET ou Pé-Grande à mão.
SUBJECT: A 180 Cavalos para a eternidade FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br> TO: alessandroloiola@yahoo.com.br DATE: 19/08/2008 17:12
Curiosamente, ainda tem gente reclamando da Lei Seca, que vem provocando uma revolução silenciosa em nossas estradas. Dada minha profunda admiração pela inteligência (inteligência?) humana, só posso concluir que os reclamantes são:
(1) Vendedores de bebidas alcoólicas preocupados que a Lei possa atingir o Nervo Bolsoriano, ramo do Plexo Carteiral e um dos mais dolorosos do corpo; ou
(2) Alcoólatras convictos, ofendidos pela idéia preconceituosa de que pessoas embriagadas podem não saber dirigir direito; ou
(3) Completos ignorantes de carteira assinada. Iria dizer burros mesmo, mas talvez essa palavra seja um tanto forte e provoque indignação entre nossos parentes ungulados. Vamos ficar apenas com “ignorantes”. Assim eles ganham tempo para se informar sobre o que estão defendendo.
Minha contribuição para o terceiro grupo segue na crônica de hoje. Se não for suficiente, saia da teoria para a prática: procure um pronto-socorro e passe um fim de semana inteiro por lá, se deliciando com a construtiva mistura entre álcool e veículos motorizados – e depois a gente conversa.
Tendo uma ótima xícara de capuccino por testemunha, abro uma revista local e sou avisado de que a montadora X está disputando com a montadora Y o título de “carro mais veloz fabricado do Brasil”. Ambas estão produzindo máquinas com mais de 180 cavalos de potência capazes de acelerar a 220 Km/h e além.
Na página ao lado, uma imensa propaganda de festa de axé e abadás patrocinados por uma cervejaria. Palmas para o diagramador: carros lado a lado com bebidas alcoólicas. Excelente associação.
Na época das primeiras locomotivas, algumas pessoas temiam embarcar nos trens e morrer por falta de oxigênio: um punhado dos cientistas de então chegou a afirmar categoricamente que a velocidade do trem seria suficiente para sugar todo o ar de dentro dos vagões quando alcançasse os espantosos 90 Km/h de velocidade! Os bólidos atuais de fórmula 1 alcançam velocidade mais de 3 vezes superiores a esta, e não tenho notícia de mortes de pilotos por sufocação a vácuo.
O desejo por automóveis cada vez mais rápidos é um paradoxo quando observamos as ruas das cidades cada vez mais cheias de gente e as estradas, de buracos. Não por acaso, os pretensos ases do volante e seus motores de última geração respondem por cerca de 100 mortes no trânsito por dia na nação tupiniquim.
Apenas como comparação, em cinco anos de guerra no Iraque morreram algo como 4.000 soldados americanos em combate. Nossa guerra de automóveis é 50 vezes mais letal que vestir um uniforme do Tio Sam e enfrentar terroristas nos desertos do Oriente Médio.
No fundo, como a própria página de revista sugeriu, o que torna um carro brasileiro mais mortífero que um muçulmano injustiçado é a dobradinha volante x bebida alcoólicas. Mais de 60% dos acidentes automobilísticos com mortes foram antecedidos por goles “inofensivos” de louríssimas geladas e outros compostos etílicos.
Este corpo que você carregará consigo para a balada à noite ou para o churrasco no final de semana é composto basicamente por água, algumas pitadas de sais minerais e uns outros temperos exóticos. O álcool tumultua o equilíbrio dessas substâncias. Após a ingestão de pequenas quantidades, ele se distribui rapidamente por todos os tecidos, com uma preferência especial pelo cérebro.
Os sintomas iniciais de embriaguez incluem excesso de autoconfiança (“deixa que eu dirijo, não tô tão ruim assim não, pô, coalé... !”), redução do campo de visão (“... fala sério: só me diz cadê a praga da chave do carro?“, “aqui, na sua frente, ó..”), alteração da audição (“Heeiin?!?”) e do senso de equilíbrio (“péra que agora eu acerto o buraquinho da *ic* ignição...”).
A animação inicial não é nada mais do que a anestesia dos centros cerebrais responsáveis pelo controle do comportamento. Esta anestesia leva um certo tempo para passar. A eliminação do álcool não pode ser acelerada por exercícios físicos, banhos gelados ou remédios. Um bom café forte irá apenas transformar um bêbado sonolento em um bêbado acordado. A mudança dos fatores não irá alterar o produto.
Tudo que você pode fazer para se livrar da intoxicação alcoólica é esperar o tempo necessário para que o fígado metabolize e neutralize o álcool. Na maioria das pessoas, este processo leva 6 a 8 horas. Tenha paciência.
Se você consumiu duas latas de cerveja ou dois copos de vinho, você provavelmente conseguiu ultrapassar o limite considerado seguro e, de acordo com a Lei (não ria: dizem que ela, a Lei, existe mesmo), já pode ser considerado embriagado. Meus parabéns. Agora mire no pedestre mais próximo e ganhe bônus para a fase seguinte do jogo: enquanto você diz se arrepender, o infeliz inocente desencarnado pela sua ignorância apodrece debaixo da terra.
É uma troca justa ou engraçada? Antes de rir, feche os olhos e responda: se o tal inocente fosse seu pai, mãe, filho ou filha, qual a cor da coroa de flores que ficaria mais bonita no velório?
Para os alcoólatras motorizados deixo duas perguntas finais: todo mundo morre um dia, mas para que a pressa? E por que tanta questão de levar outros com você?
Diabos, não parece uma mensagem difícil de entender: se dirigir, não beba! Se beber, não dirija - ou certifique-se de ter um bom plano funerário. Assim você poderá pegar seu carro-arma-de-destruição-em-massa e passar tranqüilamente a mais de 180 cavalos por hora para a eternidade. Tenha uma boa viagem.
___________________________________________________________________ P A R T I C I P E !
Contribua com idéias, matérias, dúvidas, comentários, bata palmas ou jogue um tomate vencido... Sua opinião é sempre valiosa e muito bem vinda! Acesse o Blog e mande seu recado: http://www.dralessandroloiola.blogspot.com
___________________________________________________________________ P A R A A S S I N A R & C A N C E L A R
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Sensor converte impacto da chuva em energia elétrica
>
>
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/01/080124_energiachuva_np.shtml
>
> Gostaria de saber se há alguma informação complementar sobre esse
assunto em desenho esquemático, maquete ou algo similar, como também
mais informações sobre o assunto.
>
> Claro, se possível.
>
> []´
>
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] A 180 Cavalos para a eternidade FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/08/2008 17:48
Show... tudo pertinente. A exceção fica por conta da comparação com a Guerra do Iraque. Morreram outros além dos americanos e em número superior aos 4.000 citados.
Curiosamente, ainda tem gente reclamando da Lei Seca, que vem provocando uma revolução silenciosa em nossas estradas. Dada minha profunda admiração pela inteligência (inteligência?) humana, só posso concluir que os reclamantes são:
(1) Vendedores de bebidas alcoólicas preocupados que a Lei possa atingir o Nervo Bolsoriano, ramo do Plexo Carteiral e um dos mais dolorosos do corpo; ou
(2) Alcoólatras convictos, ofendidos pela idéia preconceituosa de que pessoas embriagadas podem não saber dirigir direito; ou
(3) Completos ignorantes de carteira assinada. Iria dizer burros mesmo, mas talvez essa palavra seja um tanto forte e provoque indignação entre nossos parentes ungulados. Vamos ficar apenas com "ignorantes". Assim eles ganham tempo para se informar sobre o que estão defendendo.
Minha contribuição para o terceiro grupo segue na crônica de hoje. Se não for suficiente, saia da teoria para a prática: procure um pronto-socorro e passe um fim de semana inteiro por lá, se deliciando com a construtiva mistura entre álcool e veículos motorizados – e depois a gente conversa.
Tendo uma ótima xícara de capuccino por testemunha, abro uma revista local e sou avisado de que a montadora X está disputando com a montadora Y o título de "carro mais veloz fabricado do Brasil". Ambas estão produzindo máquinas com mais de 180 cavalos de potência capazes de acelerar a 220 Km/h e além.
Na página ao lado, uma imensa propaganda de festa de axé e abadás patrocinados por uma cervejaria. Palmas para o diagramador: carros lado a lado com bebidas alcoólicas. Excelente associação.
Na época das primeiras locomotivas, algumas pessoas temiam embarcar nos trens e morrer por falta de oxigênio: um punhado dos cientistas de então chegou a afirmar categoricamente que a velocidade do trem seria suficiente para sugar todo o ar de dentro dos vagões quando alcançasse os espantosos 90 Km/h de velocidade! Os bólidos atuais de fórmula 1 alcançam velocidade mais de 3 vezes superiores a esta, e não tenho notícia de mortes de pilotos por sufocação a vácuo.
O desejo por automóveis cada vez mais rápidos é um paradoxo quando observamos as ruas das cidades cada vez mais cheias de gente e as estradas, de buracos. Não por acaso, os pretensos ases do volante e seus motores de última geração respondem por cerca de 100 mortes no trânsito por dia na nação tupiniquim.
Apenas como comparação, em cinco anos de guerra no Iraque morreram algo como 4.000 soldados americanos em combate. Nossa guerra de automóveis é 50 vezes mais letal que vestir um uniforme do Tio Sam e enfrentar terroristas nos desertos do Oriente Médio.
No fundo, como a própria página de revista sugeriu, o que torna um carro brasileiro mais mortífero que um muçulmano injustiçado é a dobradinha volante x bebida alcoólicas. Mais de 60% dos acidentes automobilísticos com mortes foram antecedidos por goles "inofensivos" de louríssimas geladas e outros compostos etílicos.
Este corpo que você carregará consigo para a balada à noite ou para o churrasco no final de semana é composto basicamente por água, algumas pitadas de sais minerais e uns outros temperos exóticos. O álcool tumultua o equilíbrio dessas substâncias. Após a ingestão de pequenas quantidades, ele se distribui rapidamente por todos os tecidos, com uma preferência especial pelo cérebro.
Os sintomas iniciais de embriaguez incluem excesso de autoconfiança ("deixa que eu dirijo, não tô tão ruim assim não, pô, coalé... !"), redução do campo de visão ("... fala sério: só me diz cadê a praga da chave do carro?", "aqui, na sua frente, ó.."), alteração da audição ("Heeiin?!?") e do senso de equilíbrio ("péra que agora eu acerto o buraquinho da *ic* ignição...").
A animação inicial não é nada mais do que a anestesia dos centros cerebrais responsáveis pelo controle do comportamento. Esta anestesia leva um certo tempo para passar. A eliminação do álcool não pode ser acelerada por exercícios físicos, banhos gelados ou remédios. Um bom café forte irá apenas transformar um bêbado sonolento em um bêbado acordado. A mudança dos fatores não irá alterar o produto.
Tudo que você pode fazer para se livrar da intoxicação alcoólica é esperar o tempo necessário para que o fígado metabolize e neutralize o álcool. Na maioria das pessoas, este processo leva 6 a 8 horas. Tenha paciência.
Se você consumiu duas latas de cerveja ou dois copos de vinho, você provavelmente conseguiu ultrapassar o limite considerado seguro e, de acordo com a Lei (não ria: dizem que ela, a Lei, existe mesmo), já pode ser considerado embriagado. Meus parabéns. Agora mire no pedestre mais próximo e ganhe bônus para a fase seguinte do jogo: enquanto você diz se arrepender, o infeliz inocente desencarnado pela sua ignorância apodrece debaixo da terra.
É uma troca justa ou engraçada? Antes de rir, feche os olhos e responda: se o tal inocente fosse seu pai, mãe, filho ou filha, qual a cor da coroa de flores que ficaria mais bonita no velório?
Para os alcoólatras motorizados deixo duas perguntas finais: todo mundo morre um dia, mas para que a pressa? E por que tanta questão de levar outros com você?
Diabos, não parece uma mensagem difícil de entender: se dirigir, não beba! Se beber, não dirija - ou certifique-se de ter um bom plano funerário. Assim você poderá pegar seu carro-arma-de-destruição-em-massa e passar tranqüilamente a mais de 180 cavalos por hora para a eternidade. Tenha uma boa viagem.
___________________________________________________________________ P A R T I C I P E !
Contribua com idéias, matérias, dúvidas, comentários, bata palmas ou jogue um tomate vencido... Sua opinião é sempre valiosa e muito bem vinda! Acesse o Blog e mande seu recado: http://www.dralessandroloiola.blogspot.com
___________________________________________________________________ P A R A A S S I N A R & C A N C E L A R
>
> Gostaria de saber se há alguma informação complementar sobre
esse assunto em desenho esquemático, maquete ou algo similar, como
também mais informações sobre o assunto. > > Claro, se
possível. > > []´ > > >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo] >
leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== >
SUBJECT: Re: Energia Pluvial FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/08/2008 19:52
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Gostaria de saber se há alguma informação complementar sobre esse
> assunto em desenho esquemático, maquete ou algo similar, como
> também mais informações sobre o assunto.
Os autores do estudo publicaram em:
Guigon, R. et al. 2008. Harvesting raindrop energy: experimental
study. Smart Mater. Struct. 17 (015039): 1-6.
doi:10.1088/0964-1726/17/01/015039
Deixei disponível imagem do esquema do dispositivo em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/temp/droplet-kinetic-energy.gif
Observação impertinente 1: A reportagem da BBC Brasil fala em
"sensor", embora o fenômeno da piezoeletricidade possa ser usado em
sensores, aqui o termo é inadequado, já que se trata de um *gerador* -
a intenção é produzir energia elétriac e não captar sinais.
Obs. imp. 2: Não entendi bem o que quiseram dizer com: "1 watt de
eletricidade por hora, por ano, por metro quadrado". Pelo estudo, é
possível se obter energia de até 25 uJ de gotas de cerca de 5 mm de
diâmetro(uma forte tempestade tropical). Se considerarmos um telhado
de cerca de 100 m2 e uma pluviosidade anual de 1.500 mm, teríamos 150
m3 de chuva, o que daria 2,29x10^9 de gotas de 5 mm, o que geraria no
total 57.295,78 J ao longo de um ano. Ou 572,96 J/m2 ao longo de um
ano. Se considerarmos que por "1 watt de eletricidade por hora" eles
quiseram dizer "1 watt-hora de eletricidade", teríamos 3.600 J por
metro quadrado ao longo de um ano - o que nem na Amazônia seria possível.
Obs. imp. 3: Por outro lado, se se aproveitar a energia gravitacional
potencial da água acumulada, os 150 m3 de água a cerca de 3 metros do
solo, corresponderiam, em uma gravidade local de cerca de 10 m/s2, a
4.500.000 J ao longo de um ano ou 45.000 J/m2 ao longo de um ano. Em
prédios com 30 metros de altura, esse valor multiplica-se por 10. (Sem
considerar as ineficiências da conversão e transmissão da energia.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Nao existe crescimento sustentavel FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/08/2008 20:05
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@...>
> Encotrei uma interessante palestra do Dr. Albert A. Bartlett que
> mostra que crescimento não combina com fonte de recursos finitos.
>
> http://lablogatorios.com.br/massacritica/2008/crescimento-
> exponencial-recursos/
Crescimento *exponencial*. Um crescimento assintótico ou logístico é
perfeitamente possível (e o esperado dentro dos modelos ecológicos
quando se coloca o fator K - a capacidade de suporte do sistema - na
conta).
Deve-se notar ainda que a expressão é *desenvolvimento* sustentável.
Em economia às vezes se houve falar em crescimento [econômico (aumento
do total de riquezas de um país, empresa, grupo social ou região)]
sustentável, mas isso se refere a uma janela de alguns anos ou poucas
décadas.
Por desenvolvimento não se entende necessariamente crescimento (em
termos populacionais a idéia é mesmo de desaceleração do crescimento
ou estabilização do tamanho populacional, ou eventualmente
decremento), mas principalmente uma melhora substancial nos
indicadores socioeconômicos: saúde, distribuição de renda, acesso à
educação, aos bens de consumo, transporte, habitação, etc. A
sustentabilidade se refere a que gerações futuras não tenham seu
acesso a esses recursos limitados por conta do uso presente.
Ou seja, o desenvolvimento é mais qualitativo (embora algumas coisas
precisem melhorar quantitativamente) do que quantitavio (como é o caso
do crescimento).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Energia Pluvial FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/08/2008 20:19
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> Brudna: "Já vi a idéia dos piezoelétricos em outros inventos
> semelhantes."
>
> Se não me engano, recentemente foi anunciado um sapato que permitia
> carregar gadgets eletronicos, como MP3, com essa idéia.
Bem, isso está bem mais perto de nós do que isso: acendedores de fogão
do tipo Magiclick usam esse fenômeno para gerar a faísca.
Alguns captadores de som para violão tb usam o princípio da
piezoeletricidade.
E, beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem (devo ter me esquecido de alguns 'eee's)
antes dos MP3, diversos toca-discos usavam transdutores de sais de la
Rochelle para converter os sobe-e-desce das agulhas em sinais
elétricos de modulação do som.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: A Vida Secreta do Musaranho FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 19/08/2008 22:05
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Energia Pluvial FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/08/2008 00:41
Eita! Eis que o bom filho à casa torna, com o perdão da falta de
originalidade.
[ ]s
Alvaro Augusto
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2008 7:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: Energia Pluvial
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Gostaria de saber se há alguma informação complementar sobre esse
> assunto em desenho esquemático, maquete ou algo similar, como
> também mais informações sobre o assunto.
Os autores do estudo publicaram em:
Guigon, R. et al. 2008. Harvesting raindrop energy: experimental
study. Smart Mater. Struct. 17 (015039): 1-6.
doi:10.1088/0964-1726/17/01/015039
SUBJECT: Re: FOME: numeros, ciencia e senso comum FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 01:09
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@...>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Eduardo R. de
> > >POR QUE VOCE NÃO APRESENTA DADOS SOBRE O QUE OS FAMINTOS PENSAM
> > DO PROGRAMA? ESSES DADOS NUNCA APARECEM, NÉ? POIS É.
>
> Vc poderia apresentar. Eu nao guardei os dados. Mas se eu encontra´-
> los posto aqui na lista.
Sim, conversa de 6 de Mai de 2004. Demoro, mas cumpro com a palavra:
"Ibase Qual a percepção das pessoas beneficiadas?
Mariana Santarelli As pessoas beneficiadas percebem o programa como
uma iniciativa que "ajuda, mas não resolve", o que corrobora a visão
do Ibase de que é uma iniciativa importante, mas são necessárias
outras políticas para garantir a emancipação das famílias."
http://www.ibase.br/modules.php?name=Conteudo&pid=2357
Aqui o resumo da pesquisa:
http://www.ibase.br/userimages/ibase_bf_sintese_site.pdf
Alguns números e conclusões interessantes:
--------------------------
A maioria dos(as) titulares do PBF é de mulheres (94%) a
titularidade do cartão é concedida preferencialmente às mulheres.
27% dos(as) titulares são mães solteiras.
A maior parte das mulheres titulares (85%) têm entre 15 e 49 anos.
A maior parte dos(as) titulares são pretos ou pardos (64%).
78% das famílias residem em área urbana enquanto 22% em áreas rurais.
A maior concentração de famílias rurais benefi ciadas pelo PBF está na
Região Nordeste (50%).
81% dos titulares sabem ler e escrever, sendo que 56% estudaram até o
ensino fundamental.
De acordo como os(as) titulares, o dinheiro do PBF é gasto
principalmente com (a partir de múltipla escolha, com opção de até
três respostas):
1. Alimentação 87% (no Nordeste chega a 91% enquanto no Sul a 73%);
2. Material escolar 46% (no Norte chega a 63,5% enquanto no Nordeste
a 40%);
3. Vestuário 37%;
4. Remédios 22%;
5. Gás 10%;
6. Luz 6%;
7. Tratamento médico 2%;
8. Água 1%;
9. Outras opções menos de 1%.
Perguntados(as) sobre o que ocorreu com a alimentação da família após
o recebimento do benefício pelo PBF, os titulares do cartão disseram
que aumentou:
quantidade de alimentos que já consumiam 74%;
variedade de alimentos 70%;
compra de alimentos que as crianças gostam 63%.
De acordo com titulares, após recebimento do benefício do PBF,
aumentou consumo de:
1. Açúcares 78% (dos(as) titulares disseram que passaram a comprar
mais deste grupo alimentar);
2. Arroz e cereais 76%;
3. Leite 68%;
4. Biscoitos 63%;
5. Industrializados 62%;
6. Carnes 61%;
7. Feijões 59%;
8. Óleos 55%;
9. Frutas 55%;
10. Ovos 46%;
11. Raízes 43%;
12. Vegetais 40%.
1. Compra de alimentos no mercado
Tipo de mercado onde beneficiados(as) do PBF compram seus alimentos:
67,9% dos(as) titulares afirmam que realizam compras em supermercados
e mercados de médio porte nestes casos, 35,2% afirmam realizar
compras a prazo nestes estabelecimentos.
63,8% afirmam que realizam compras em pequenos mercados de
bairro/povoado nestes casos, 48,2% afirmam realizar compras a prazo
nestes estabelecimentos.
38,8% fazem compras em feiras e mercados municipais aqui, apenas 5%
afirmam que compram a prazo.
17,5% afirmam comprar em sacolão/varejão/frutaria sendo que apenas
11,9% afirmam comprar a prazo nestes estabelecimentos.
À questão "Você deixou de fazer algum tipo de trabalho depois que
passou a receber o benefício do Bolsa Família?", 99,5% responderam que
não; parcela estatisticamente insignificante dos(as) titulares do
cartão Bolsa Família dizem que deixaram de exercer algum trabalho
remunerado por causa do benefício.
O recebimento do benefício não faz com que as pessoas deixem de
procurar trabalho. Grupos focais apontaram que há abandono de trabalho
quando este é de extrema precariedade, o que incluiu, nos relatos,
situações de trabalho análogo à escravidão. O fato de os titulares
serem, em sua maioria, mulheres pode explicar o baixo índice dos que
tiveram trabalho remunerado no mês anterior à pesquisa (apenas 44%),
já que parte das mulheres se dedica exclusivamente à gestão da casa.
2. Autonomia das mulheres
As mulheres afirmam que após o recebimento do benefício do PBF:
sentem-se mais independentes financeiramente 48,8%;
aumentou seu poder de decisão em relação ao dinheiro da família
39,2%; passaram a comprar fiado ou a crédito 34%.
5. Tempo e recurso gasto para sacar o dinheiro do PBF
De acordo com titulares, o tempo gasto para buscar o dinheiro do PBF
no mês anterior à pesquisa foi:
menos de 1 hora 60%;
entre 1 e 2 horas 26%;
entre 2 e 4 horas 6%;
mais de 4 horas 8%.
Na área rural, o gasto de tempo é maior: 28,8% dos benefi ciados afi
rmaram que gastaram mais de 4 horas para buscar o dinheiro do PBF.
De acordo com titulares, o valor gasto para buscar o dinheiro do PBF
no mês anterior à pesquisa foi:
nada 63%;
até R$ 2 5%;
mais de R$ 2 até R$ 5 22%;
mais de R$ 5 10%.
Na área rural, o gasto é maior do que nas áreas urbanas: 61,5%
afirmaram gastar mais de R$ 2 para buscar o dinheiro do PBF.
--------------------------
(O estudo aponta ainda vários pontos que precisam ser melhorados:
- aumentar acesso a alimentação mais saudável (o aumento do consumo de
alimentos calóricos - açúcares, farináceos - não é muito bom);
- integrar com outros programas sociais;
- melhorar a comunicação sobre as condicionalidades dos programas,
sobre a determinação dos valores recebidos pelas famílias, canais para
denúncia.)
E outro estudo, tb recente sobre o programa:
"Our conclusion is that, on the one hand, the programs are
accomplishing the goals they were designed to achieve. They reduce
poverty and inequality, under costs which are compatible with
Brazilian budgetary capacity. On the other hand, the programmes have
no negavite effects on incentives to work and contributions to the
pensions system. Consequently, we argue that these programmes should
be kept in place and, if possible, expanded in the near future."
http://www.undp-povertycentre.org/pub/IPCWorkingPaper46.pdf
-------------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Energia Pluvial FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 02:44
All hail T.A.K.A.T.A.
Hail, hail.
Excelente ver você de novo por aqui, Takata.
Mori
SUBJECT: 1º Encontro sobre Divulgação e Ensino de Ciências FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 03:13
1º Encontro sobre Divulgação e Ensino de Ciências
"A alfabetização em Ciências para compreender a Divulgação Científica"
Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo
De 09 a 10 de setembro de 2008
Realização
Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza Escola de Artes,
Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo
SUBJECT: Re: Capturado um Pé-Grande de fantasia? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 04:17
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> Capturado um Pé-Grande de
> fantasia?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1343>
Cadáver de 'Pé Grande' era só fantasia de gorila, admitem descobridores
"Por causa da fraude, Matt Whitton, que é policial, pode perder seu
emprego. 'A atitude dele sujou sua credibilidade e integridade',
afirmou nesta terça-feira o chefe da delegacia onde Whitton trabalha,
Jeff Turner. 'Ele violou o dever de um policial', completou."
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL729751-6091,00-CADAVER+DE+PE+GRANDE+ERA+SO+FANTASIA+DE+GORILA+ADMITEM+DESCOBRIDORES.html
-------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: PNL chega à Unifesp FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 04:33
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> As universidades serão centros de pseudociências?
Pergunta complexa. Não deveriam ser. Mas elas grassam por aí.
Astrologia ganha caráter científica em curso da UnB
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1152316-EI994,00-Astrologia+ganha+carater+cientifico+em+curso+da+UnB.html
Unifesp abre as portas ao Criacionismo, artigo de Daniel Sottomaior
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=28621
Criacionismo na Unicamp
http://ccientifica.blogspot.com/2008/02/criacionismo-na-unicamp.html
I Simpósio Internacional DARWINISMO HOJE (criacionismo no Mackenzie)
http://www4.mackenzie.br/10391.html
Seminário Internacional sobre Homeopatia, na Unifesp
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=1970
UNESP de Rio Preto discute ufologia
http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_dentrodocampus_djbfd.html
----------------------
> PNL chega à Unifesp
[...]
> Revista InterActius Ano V N. 8
> Informativo de Programação Neurolinguística
> 2008
Seria maldade relacionar isso com (?):
Denúncia de bomba interdita quarteirão da Unifesp
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL729915-5605,00-DENUNCIA+DE+BOMBA+INTERDITA+QUARTEIRAO+DA+UNIFESP.html
----------------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Ricardo Chequer Chemas - Entrevista em A TARDE, 17.ago.2008 FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 05:09
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo D. Kossatz"
> Sobre essas premiações, alguém tem mais informações sobre a
> seriedade destes institutos? Meu inglês é fraco, mas pelo que vi em
> alguns sites na net estes prêmios, tanto da ABI quanto do IBC são
> do tipo pagou-recebeu.
Essa acusação - bastante grave do ponto de vista de mérito científico
- foi feita pelo escritor australiano David Vernon:
Nunca havia ouvido falar no senhor Ricardo Chemas, o que, claro, não
quer dizer muita coisa - nunca ouvi falar de um monte de gente
importante. Tudo bem que a área de estudo dele seja evolução biológica
- mesmo que eu estude isso (e certamente ele *nunca* ouviu falar de
mim, mas até aí eu nunca fui mesmo sondado para receber a comenda), a
área é ampla e é bem possível que eu tb não conheça um monte de gente
importante. Tudo bem que ele use um nome pomposo para sua instituição:
Associação para Pesquisa e Aplicações Terapêuticas das Correlações
entre o Micro e o Macrocosmo (ok! isso me faz levantar uma
sombrancelha, porém isso não quer dizer muita coisa).
No entanto, alguém que seja considerado o homem do ano em ciências
cujas publicações mais relevantes são em publicações obscuras como
Proceedings of the International Forum on New Science ou Annals of the
II International Congress on Alternative Therapies?
Nada no TREE (Trends in Ecology and Evolution)? Nada no Evolution
(Internacional Journal of Organic Evolution)? Nada no Journal of Human
Evolution? Journal of Molecular Evolution? Molecular Biology and
Evolution? Neuropsychiatry and Behavioural Neuroscience? Evolution and
Development? Journal of Evolutionary Biology? Nem, digamos, em alguma
revista da SciELO? (Teria usado um pseudônimo?)
Ok, Chemas pode eventualmente ser um bom cientista, afinal foi o
vencedor da Feira Estadual de Ciências (tá, estou sendo irônico, porém
não deixa de ser um começo promissor - já é muito mais do que eu
ganhei). Mas esse prêmio da ABI tá com nada, não.
Fora, isso até que a entrevista não é ruim.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Nao existe crescimento sustentavel FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 05:51
ALELUIA, o Takata voltou!!! De todo o texto abaixo, altamente sofisticado, fica
uma dúvida: quando o autor fala em recursos finitos, está sendo tautológico, já
que é impensável algo como recursos infinitos... Todo e qualquer
desenvolvimento, sustentável ou não, só pode estribar-se em recursos finitos.
[]s., verner
Citando rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@...>
> > Encotrei uma interessante palestra do Dr. Albert A. Bartlett que
> > mostra que crescimento não combina com fonte de recursos finitos.
> >
> > http://lablogatorios.com.br/massacritica/2008/crescimento-
> > exponencial-recursos/
>
> Crescimento *exponencial*. Um crescimento assintótico ou logístico é
> perfeitamente possível (e o esperado dentro dos modelos ecológicos
> quando se coloca o fator K - a capacidade de suporte do sistema - na
> conta).
>
> Deve-se notar ainda que a expressão é *desenvolvimento* sustentável.
> Em economia às vezes se houve falar em crescimento [econômico (aumento
> do total de riquezas de um país, empresa, grupo social ou região)]
> sustentável, mas isso se refere a uma janela de alguns anos ou poucas
> décadas.
>
> Por desenvolvimento não se entende necessariamente crescimento (em
> termos populacionais a idéia é mesmo de desaceleração do crescimento
> ou estabilização do tamanho populacional, ou eventualmente
> decremento), mas principalmente uma melhora substancial nos
> indicadores socioeconômicos: saúde, distribuição de renda, acesso à
> educação, aos bens de consumo, transporte, habitação, etc. A
> sustentabilidade se refere a que gerações futuras não tenham seu
> acesso a esses recursos limitados por conta do uso presente.
>
> Ou seja, o desenvolvimento é mais qualitativo (embora algumas coisas
> precisem melhorar quantitativamente) do que quantitavio (como é o caso
> do crescimento).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
___________________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Energia Pluvial FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/08/2008 06:06
Bem vindo RMT!
Os transdutores piezelétricos, realmente, existem a já bom
tempo; hoje são os titanatos da vida, e aparecem até nos cartões musicais de
natal, sinal de telefone, sons do PC (motherboard), isqueiros, alto falantes de
alta impedância, etc.
Achei bastante estranho o uso desses transdutores (agora
como geradores) com as gotas de chuva; o rendimento do processo deve ser
baixíssimo! Dai a busca de mais informações.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@...> > Brudna: "Já vi a idéia dos
piezoelétricos em outros inventos > semelhantes." > >
Se não me engano, recentemente foi anunciado um sapato que permitia >
carregar gadgets eletronicos, como MP3, com essa idéia.
Bem, isso está
bem mais perto de nós do que isso: acendedores de fogão do tipo Magiclick
usam esse fenômeno para gerar a faísca.
Alguns captadores de som para
violão tb usam o princípio da piezoeletricidade.
E,
beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem (devo ter me esquecido de alguns 'eee's) antes
dos MP3, diversos toca-discos usavam transdutores de sais de la Rochelle
para converter os sobe-e-desce das agulhas em sinais elétricos de modulação
do som.
[]s,
Roberto Takata
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.5/1620 - Release Date: 19/8/2008 06:04
SUBJECT: Re: Energia Pluvial FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 07:28
Olá Mestre Takata.
É com grande satisfação que percebo o seu retorno à lista.
Esteja certo de que outros daqui também sintiram a sua ausência.
Abraços
Tipoalgo
SUBJECT: Re: Energia Pluvial FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 13:34
Olá todos.
Correção: ... outros daqui sentiram a sua ausência.
Abraços
Tipoalgo
SUBJECT: Bem-vindo de volta Takata..:-) FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/08/2008 15:06
Apoiado! Bom te-lo de vota, Takata. E uma lista de
ciências sem o super computador T.A.K.T.A não merece esse nome..:-)
SUBJECT: Re: Nao existe crescimento sustentavel FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 18:16
Agradeço a todos as boas-vindas.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
> ALELUIA, o Takata voltou!!! De todo o texto abaixo, altamente
> sofisticado, fica uma dúvida: quando o autor fala em recursos
> finitos, está sendo tautológico, já que é impensável algo como
> recursos infinitos... Todo e qualquer desenvolvimento, sustentável
> ou não, só pode estribar-se em recursos finitos.
Bem, Verner, nem tão sofisticado assim. Apenas algumas pinceladas
pouco desenvolvidas.
A idéia de curva assintótica é bastante simples, se traçarmos o
gráfico dessa curva, à medida em que o valor da variável independente
aumenta (ou diminui), o valor da variável dependente se aproxima cada
vez mais de um certo valor fixo, mas sem jamais alcançar esse valor.
Uma curva muito simples é: y = 1/x; quanto maior o valor de x, mais y
se aproxima de zero, mas jamais chega a zero.
A curva logística tem uma parte inicial exponencial - qdo a variável
independente tem valores relativamente pequenos - e uma parte
assintótica - qdo a variável independente assume valores maiores.
(Onde escrevi maiores, pode-se entender melhor como valores que se
afastam cada vez mais de zero - já que pode haver uma assíntota à
esquerda do gráfico, qdo x se aproxima de -infinito.)
Qto à expressão "recursos finitos" ser pleonástica. Tirando a piada
óbvia de que a ignorância é um recurso muito utilizado pelos
charlatães e não parece ter limites... Sim, de certo modo todos os
recursos são finitos, considerando-se o universo observável. Porém,
quando se discute a finitude de um recurso, isso é feito em termos de
tempo de vida do organismo considerado. Considerando-se que o Sol dure
mais alguns bilhões de anos e que isso é um tempo muito mais longo do
que a vida de um ser humano, em termos humanos o recurso da energia
solar luminosa é, no tempo, algo infinito (claro que, em termos de
potência, a depender do tipo de civilização isso pode ser realmente
limitante).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: O UNIVERSO DIMINUINTE E O FIM DA ENERGIA ESCURA FROM: Jocax <jocax@usp.br> TO: Genismo <Genismo@yahoogroups.com> CC: acropolis <acropolis_@yahoogroups.com>, CienciaList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, gubi-jubileu@ime.usp.br, hermes <canal-hermes@yahoogroups.com>, cienciaemdia-subscribe@yahoogroups.com, PortAberta@yahoogrupos.com.br, Professor-online@yahoogrupos.com.br DATE: 20/08/2008 19:37
O UNIVERSO DIMINUINTE E O FIM
DA ENERGIA
ESCURA
João Carlos Holland de Barcellos, 12 a 20 agosto/2008
Colocarei uma nova idéia sobre cosmologia que
procura
resolver o problema da energia escura e da matéria escura eliminando a
necessidade de postular sua existência.
Introdução
A energia escura é uma hipótese “Ad-Hoc” postulada
com a
única finalidade de explicar o aparente afastamento acelerado das
galáxias.O efeito é conhecido como “Desvio
para o Vermelho” (Red Shift). O “Red Shift” das galáxias é considerado,
atualmente, como sendo um efeito doppler de afastamento.
Esta teoria que vou
expor explica o “Red Shift” com outra hipótese que não a do afastamento
acelerado das galáxias. Com esta nova hipótese, a existência da energia
escura
e também da matéria escura deixam de serem necessárias, e se esta
teoria se
confirmar poderão ser abandonadas em definitivo.
Como me veio a idéia
Estava eu com meus botões tentando achar uma forma
do
Nada-Jocaxiano (NJ) [1] poder gerar a lógica aristotélica que
explicaria a aparente
‘logicidade’ de nosso universo e para isso estava pensando que tipo de
coisa o
NJ poderia gerar no inicio, mas as possibilidades eram infinitas...Suponha que o NJ gere um ALGO.
Este algo pode ou não ter propriedades muito
malucas, mas
suponha que uma das propriedades desse primeiro ALGO gerado seja
restringir a
geração de coisas dentro ou fora de seus limites... Com estes devaneios
em
mente eis que DE SÚBITO me veio a idéia de que as coisas dentro do
primeiro
algo gerado poderiam ir diminuindo de tamanho e o ALGO original poderia
ficar
intacto.
Se as coisas em seu interior fossem diminuindo a
impressão
que se teria era de que o algo inicial estaria aumentando! Uma expansão!
Lapidando um pouco
mais a Idéia
Nesse modelo de “Universo Diminuinte” os átomos e
outras
partículas estariam diminuindo de tamanho na mesma proporção que as
dimensões
espacias também diminuem.
Assim, como o tamanho da nossa “régua” diminui,
juntamente
com as dimensões espaciais locais, não perceberíamos esta diminuição
localmente.
Sabemos pela teoria da relatividade geral (TRG)
que o tempo
num sistema submetido a um campo gravitacional corre mais rapidamente
que outro
sistema sem o campo gravitacional. A idéia é que a diminuição das
dimensões
espaciais locais seja provocada pela gravidade que está submetido o
sistema. Ou
seja, os “buracos-negros” não seriam casos especiais de sistemas em
colapso
eterno. Além disso, a contração do espaço deveria depender também da
intensidade da força gravitacional.
A luz através do
espaço
Vamos pensar o que aconteceria com a luz emitida
por uma
galáxia distante até chegar ao nosso planeta:
Nossa galáxia, assim como as galáxias distantes,
estaria em
constante contração. Um fóton de luz emitida por uma estrela desta
galáxia
distante, após passar pela a galáxia, percorreria um longo espaço
“vazio”, sem
muita influência gravitacional, até finalmente chegar à nossa galáxia e
ao
nosso planeta.
Mas o que aconteceria com distâncias longas? O que
aconteceria com o a medida de distância de galáxias distantes?
Como a distância entre dois picos de ondas de luz
gerados
diminuem, há necessidade de cada vez mais ondas de luz para cobrir a
distância
de outra galáxia, e isso significa que localmente pareceria que as
estrelas
estariam se afastando!
Durante o longo percurso percorrido (às vezes de bilhões de
anos) este fóton sofreria pouco efeito gravitacional e sua freqüência
pouco
seria afetada. Contudo, nosso sistema continuaria diminuindo, e quando
finalmente este fóton chegasse aqui, nós mediríamos o seu comprimento
de onda
com uma “régua” bastante diminuída em relação a que tínhamos na época
em que
este fóton foi emitido. Então nossa
medição constataria que este fóton sofreu um “Desvio para o Vermelho”
(Red
Shift) e a única explicação seria que este “Desvio para o Vermelho” se
deveu ao
efeito Doppler relativo à velocidade de afastamento da galáxia.
Fim da Energia Escura
Quanto mais afastada uma galáxia está do ponto de
observação, mais tempo sua luz irá demorar a chegar até nós e mais
encolhida
estará nossa “régua” para medir este fóton e tanto maior aparecerá seu
comprimento de onda, o que nos induziria a pensar que maior seria a
velocidade
de afastamento da galáxia. Esta aceleração aparente das galáxias
distantes
levou os astrônomos a postularem a existência de uma “Energia Escura”
fazendo-as afastarem cada vez mais rapidamente. Mas se a aceleração é
devido à
nossa própria redução de escala, esta energia escura não é mais
necessária,
pois o que nos faz perceber seu afastamento acelerado é, na verdade,
nossa
própria contração espacial.
È o fim da energia escura.
Fim da Matéria Escura
Suponha que observemos uma galáxia espiral
distante em
movimento de rotação.
O período de rotação da borda da galáxia é
proporcional à
raiz quadrada do cubo do raio dividido pela massa. Matematicamente:
T = k *
[( R^3)/M]^2
Onde: T é o período de tempo para dar uma volta, k
é uma
constante, R é o Raio, isto é, a distância do centro da galáxia à sua
borda, e
M é a massa da galáxia.
Quando a luz desta galáxia chega até nós,
observaremos o
mesmo período de rotação que ela de fato leva, entretanto observaremos
também
um aumento aparente do raio R devido ao tempo que esta imagem levou
para chegar
até nós. Se para nós o raio da galáxia nos parece aumentado, e o
período é o
mesmo, tudo leva a crer que a massa M da galáxia deve ser maior que a
estimada
por outros métodos. Ou seja, para manter o período T constante, a massa
M deve
parecer maior que a observada [3]. Por esta razão os cientistas
postularam
também a existência da “matéria escura”. Esta massa “extra” poderia
corrigir as
observações para manter o período de rotação de acordo com o raio de
rotação da
galáxia. Contudo, com esta nova hipótese do “Universo Diminuinte” a
matéria
escura também não será necessária uma vez que podemos corrigir o raio
da
galáxia ao seu verdadeiro valor da época que a luz foi emitida dela.
Resumindo
Resumindo a Teoria do “Universo Diminuinte”
teremos:
- O Universo não está se expandindo
aceleradamente. O raio
do universo, entretanto, pode estar se expandido, pode estar fixo, ou
pode
ainda estar diminuindo. O importante é que não estaria se expandindo
aceleradamente.
- Os objetos em seu interior, assim como suas
dimensões
espaciais estão se contraindo devido à presença do campo gravitacional.
- Em nosso referencial local, a aparente expansão
acelerada
das galáxias distantes seria explicada como devido à contração de nosso
próprio
referencial e seus padrões de medida.
- A teoria do Universo Diminuinte explicaria
também o desvio
para o vermelho (Red Shift): Uma galáxia, a certa distância de nós
emitiria a
sua luz com certa freqüência média F. Outra galáxia ainda mais afastada
emitiria sua luz, por exemplo, com a
mesma freqüência, mas esta luz demoraria mais tempo para chegar a nós
que a
primeira galáxia. Mas quando esta luz mais afastada, por fim chegasse a
nós, nosso
padrão de medida estaria menor, e, portanto enxergaríamos esta segunda
luz com uma
freqüência menor que a luz da primeira galáxia. Isto é, observaríamos
um desvio
para o vermelho maior nas galáxias mais distantes do que nas mais
próximas, e
isto aconteceria mesmo se as galáxias não estivessem se afastando.
Refutabilidade
Uma forma rápida de refutar a teoria é verificar se o desvio
para o vermelho esta de acordo com a massa escura observada, isto é, se
a
descontração do raio das galáxias, no cálculo do período, é compatível
com o
desvio para o vermelho observado.
A idéia de que fótons fora da
gravidade não são afetados
pela contração universal poderia servir como um elemento de
refutabilidade da teoria.Emite-se um fóton
numa certa freqüência e
verifica-se se este fóton permanece na mesma freqüência ou não depois
de certo
tempo de propagação no espaço cósmico.
O "red shift" da galaxia por nós
observado dividida por sua distância (Z/d) deve ser constante como
veremos no fim.
Algumas Estimativas
Numéricas.
Vamos fazer um cálculo aproximado, e não relativístico, da
taxa de contração de nosso sistema terráqueo em função do “Red
Shift”[4]
observado.
Se F0 é a freqüência da luz de uma estrela que se afasta com
velocidade V de um observador, então a freqüência F que este observador
percebe
esta freqüência é dada pela seguinte fórmula não relativística
(c=velocidade da
luz ):
F = F0 * (1 – V/c) (1)
Mas se L é o comprimento da onda, F sua freqüência
e c sua
velocidade, temos que:
L * F = c(2)
Se L é a freqüência da onda observada e L0 a
freqüência da
onda na fonte, de (1) e (2) temos que:
L = L0 / (1
-V/c)(3)
Agora vamos supor que a velocidade de afastamento
da galáxia
observada segue a fórmula de Hubble (onde d é a distância da galáxia à
nós):
V = H * d(4)
Então, de (3) e (4) teremos:
L = L0 /
(1-H*d/c)(5)
Agora, se detectamos dois comprimentos de ondas L1
e L2 de
duas galáxias distantes d1 e d2 da Terra, (d2>d1) que emitem luz no
mesmo
comprimento de onda L0, podemos estimar a taxa de redução das dimensões
“Fx”, por
unidade de tempo, tomados na data em que as medidas foram tomadas:
Tx = (L2 – L1)/L1/ T(6)
Normalmente a letra Z (red
shift)[4] é designada para o fator (L2-L1)/L1:
Z = (L2-L1)/L1(7)
Tx é a taxa de redução por unidade de tempo, L2 e
L1 os
comprimentos de onda observado e T o tempo extra que a luz demora da
segunda
galáxia em relação à primeira para se chegar ao nosso planeta.
T = (d2-d1)
/ c(8)
De (7) e
(8) temos:
Tx = Z*c/(d2-d1)(9)
Mas utilizando (4) e tomando os “red shifts” de
cada galáxia
isoladamente:
Z1 = (L1-L)/LeZ2
= (L2-L)/L(10)
Teremos:
Tx = [(Z2-Z1)/(Z1+1)]*H*c/(V2-V1)(11)
Podemos tomar a nossa própria galáxia como padrão
e
simplificar a fórmula acima já que o “red shift” de nossa própria
galáxia é
zero:
Tx = Z * H * c/V(12)
Ou em distâncias
Tx = Z * c / d(13)
Onde :
Z é o “red shift” da
galáxia
H é a constante de Hubble
d é a distância da galáxia
V a velocidade de afastamento aparente da galáxia
c é a velocidade da luz.
Vamos usar a fórmula (13) e os dados da tabela
cosmológica
[5] para a galáxia NGC3034 e calcular a taxa de compressão atual. Para
esta
galáxia:
È interessante notar
que Z/ddeve ser constante que reflete a
taxa de compressão atual de nosso sistema de coordenadas !!
Tx = 0,000677 * 3E05 / (2,72 * 3E19) = 2,5E-18/s
A esta taxa de redução por segundo, em um milhão
de anos a
compressão seria de:
Tx * 1 milhão de anos=2,5E-18 * 3E13 = 0,007%
Se eu não errei as contas esse é um número
absurdamente
pequeno de ser observado.
SUBJECT: Fw: [resistencia-democratica] Fw: Google investirá milhões para produzir energia geotérmica FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> CC: <jocax@usp.br> DATE: 20/08/2008 23:25
Google
investirá milhões para produzir energia geotérmica 20 Agosto, 2008 -
07:27h Délcio Rocha
A empresa de informática Google anunciou nesta
terça-feira (19) que investirá US$ 10,25 milhões em tecnologia para produzir
energia geotérmica, como parte de seu plano para reduzir os custos de obtenção
de eletricidade de fontes renováveis.
A divisão filantrópica da empresa,
Google.org, revelou que o investimento terá como objetivo incentivar os
sistemas geotérmicos (EGS), pelos quais se obtém vapor para movimentar uma
turbina ao passar água por uma zona subterrânea a altas
temperaturas.
"Os EGS poderiam ser uma aplicação definitiva para a
produção energética no mundo. Têm o potencial de gerar vastas quantidades de
energia de forma constante, e podem ser obtidos em quase qualquer lugar do
planeta", assegurou Dan Reicher, diretor de Iniciativas de Clima e Energia da
Google.org.
Os fundos serão aplicados ao desenvolvimento de instrumentos
mais precisos para localizar os recursos geotérmicos, ferramentas para obter
mais informação sobre os EGS e incluir a energia geotérmica na agenda
política.
Um estudo recente do Instituto Tecnológico de Massachusetts
(MIT) revelou que somente 2% do calor existente sob os Estados Unidos a uma
profundidade de entre 3 e 10 quilômetros cobriria em mais de 2.500 vezes a
necessidade de consumo energético anual do país.
"Os EGS são críticos
para que se produza a revolução de eletricidade limpa que necessitamos para
solucionar a crise climática, mas não receberam suficiente atenção. Por isso,
estamos pressionando para aumentar o apoio do Governo e o investimento privado",
comentou Reicher.
No ano passado, a Google assegurou que planeja gastar
milhões de dólares para ajudar a reduzir os custos derivados da produção
elétrica de fontes de energias renováveis abaixo do preço das atuais usinas
poluentes, para tornar competitiva a energia limpa.
A empresa centrou seu
plano nas tecnologias solar, térmica e eólica.
Até o momento, a
Google.org já investiu em uma central de energia solar e em outra de energia
eólica na Califórnia.
Subject: [ciencialist] Re: Nao existe
crescimento sustentavel
Agradeço a todos as boas-vindas.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
vernerstranz@... escreveu > ALELUIA, o Takata voltou!!! De todo o
texto abaixo, altamente > sofisticado, fica uma dúvida: quando o autor
fala em recursos > finitos, está sendo tautológico, já que é impensável
algo como > recursos infinitos... Todo e qualquer desenvolvimento,
sustentável > ou não, só pode estribar-se em recursos
finitos.
Bem, Verner, nem tão sofisticado assim. Apenas algumas
pinceladas pouco desenvolvidas.
A idéia de curva assintótica é
bastante simples, se traçarmos o gráfico dessa curva, à medida em que o
valor da variável independente aumenta (ou diminui), o valor da variável
dependente se aproxima cada vez mais de um certo valor fixo, mas sem jamais
alcançar esse valor.
Uma curva muito simples é: y = 1/x; quanto maior o
valor de x, mais y se aproxima de zero, mas jamais chega a zero.
A
curva logística tem uma parte inicial exponencial - qdo a
variável independente tem valores relativamente pequenos - e uma
parte assintótica - qdo a variável independente assume valores
maiores. (Onde escrevi maiores, pode-se entender melhor como valores que
se afastam cada vez mais de zero - já que pode haver uma assíntota
à esquerda do gráfico, qdo x se aproxima de -infinito.)
Qto à
expressão "recursos finitos" ser pleonástica. Tirando a piada óbvia de que
a ignorância é um recurso muito utilizado pelos charlatães e não parece ter
limites... Sim, de certo modo todos os recursos são finitos,
considerando-se o universo observável. Porém, quando se discute a
finitude de um recurso, isso é feito em termos de tempo de vida do
organismo considerado. Considerando-se que o Sol dure mais alguns
bilhões de anos e que isso é um tempo muito mais longo do que a vida de um
ser humano, em termos humanos o recurso da energia solar luminosa é, no
tempo, algo infinito (claro que, em termos de potência, a depender do tipo
de civilização isso pode ser
realmente limitante).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Ricardo Chequer Chemas - Entrevista em A TARDE, 17.ago.2008 FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/08/2008 00:29
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> entre o Micro e o Macrocosmo (ok! isso me faz levantar uma
> sombrancelha, porém isso não quer dizer muita coisa).
E isso me faz ganhar uma bolsa da Mme. Natasha: sobrancelha...
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Cientistas criam rap para explicar o Grande Colisor de Hádrons FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/08/2008 02:09
Obsimp: Tenho certeza de que se tivessem feito um "funk" carioca nem
precisariam do LHC (o FHC dos colisores) - só com o colapso dos
cérebros gerariam uma quantidade astronômica de partículas Higgs.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: O UNIVERSO DIMINUINTE E O FIM DA ENERGIA ESCURA FROM: "Joao Carlos Holland de Barcellos" <jocax@usp.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/08/2008 07:38
O UNIVERSO DIMINUINTE E O FIM DA ENERGIA ESCURA
João Carlos Holland de Barcellos, 12/agosto/2008
Colocarei uma nova idéia sobre cosmologia que procura resolver o
problema da energia escura e da matéria escura eliminando a
necessidade de postular sua existência.
Introdução
A energia escura é uma hipótese "Ad-Hoc" postulada com a única
finalidade de explicar o aparente afastamento acelerado das galáxias
distantes. O efeito observado, indicando o afastamento acelerado, é
conhecido como "Desvio para o Vermelho" (Red Shift). O "Red Shift"
das galáxias é considerado, atualmente, como sendo um efeito doppler
de afastamento.
Esta nova teoria que vou expor, explicará o efeito "Red Shift" com
outra hipótese que não a do afastamento acelerado das galáxias. Com
esta nova hipótese, a existência da energia escura, e também da
matéria escura, deixam de ser necessárias, e se esta teoria se
confirmar então estas entidades "escuras" poderão ser abandonadas em
definitivo.
Como me veio a idéia
Estava eu com meus botões tentando achar uma forma do Nada-Jocaxiano
(NJ) [1] poder gerar a lógica aristotélica que explicaria a
aparente `logicidade' de nosso universo e para isso estava pensando
que tipo de coisa o NJ poderia gerar no inicio, mas as possibilidades
eram infinitas... Suponha que o NJ gere um ALGO, pensei. Este algo
pode ou não ter propriedades muito malucas, mas suponha que uma das
propriedades desse primeiro ALGO gerado seja restringir a geração de
coisas dentro ou fora de seus limites... Com estes devaneios em mente
eis que DE SÚBITO me veio a idéia de que as coisas dentro do primeiro
algo gerado poderiam ir diminuindo de tamanho e o ALGO original
poderia ficar intacto.
Se as coisas em seu interior fossem diminuindo a impressão que se
teria era de que o algo inicial estaria aumentando! Uma expansão!
Abandonei meu problema original e me pus a lapidar esta nova idéia.
Lapidando a Idéia
Nesse modelo de "Universo Diminuinte" os átomos e outras partículas
estariam diminuindo de tamanho na mesma proporção que as dimensões
espaciais também diminuíssem.
Como o tamanho da nossa "régua" diminuiria, juntamente com as
dimensões espaciais locais, não perceberíamos esta diminuição
localmente. O tamanho apaente seria o mesmo pois nosso padrão de
medida diminuiria na mesma proporção das dimensões espaciais.
Sabemos pela teoria da relatividade geral (TRG) que o tempo num
sistema submetido a um campo gravitacional corre mais rapidamente que
outro sistema sem o campo, ou com um campo gravitacional mais fraco.
A idéia é que a diminuição das dimensões espaciais locais seja
provocada pelo efeito do campo gravitacional a que está submetido o
sistema. Ou seja, os "buracos-negros" não seriam casos especiais de
sistemas em colapso eterno. Além disso, a contração do espaço deveria
depender também da intensidade da força gravitacional.
A luz através do espaço
Vamos pensar o que aconteceria com a luz emitida por uma galáxia
distante até chegar ao nosso planeta:
Nossa galáxia, assim como as galáxias distantes, estaria em constante
contração. Um fóton de luz emitida por uma estrela desta galáxia
distante, após deixar a sua galáxia, percorreria um longo
espaço "vazio", sem muita influência gravitacional, até finalmente
chegar à nossa galáxia e ao nosso planeta.
Durante este longo percurso percorrido (às vezes de bilhões de anos)
este fóton sofreria pouco efeito gravitacional e sua freqüência pouco
seria afetada. Contudo, durante este tempo, nosso sistema continuaria
diminuindo, e quando finalmente este fóton chegasse aqui, nós
mediríamos o seu comprimento de onda com uma "régua" bastante
reduzida em relação a que tínhamos na época em que este fóton foi
emitido. Então em nossa medição se constataria que este fóton sofreu
um "Desvio para o Vermelho" (Red Shift), porque mediríamos um
comprimento de onda maior, e a explicação tradicional seria que
este "Desvio para o Vermelho" se deveu ao efeito Doppler relativo à
velocidade de afastamento da galáxia.
Fim da Energia Escura
Quanto mais afastada uma galáxia está do ponto de observação, mais
tempo sua luz irá demorar para chegar até nós e mais encolhida estará
nossa "régua" para medir este fóton e assim tanto maior aparecerá seu
comprimento de onda, o que nos induziria a pensar que maior seria a
velocidade de afastamento da galáxia. Esta aceleração aparente das
galáxias distantes levou os astrônomos a postularem a existência de
uma "Energia Escura", que teria um efeito repulsivo, fazendo-as se
afastarem cada vez mais rapidamente. Mas se a aceleração é devido à
nossa própria redução de escala, esta energia escura não seria mais
necessária, pois o que nos faz perceber seu afastamento acelerado é,
na verdade, nossa própria contração espacial.
É o fim da energia escura.
Fim da Matéria Escura
Suponha que observemos uma galáxia distante em movimento de rotação.
O período de rotação da borda da galáxia é proporcional à raiz
quadrada do cubo do raio dividido pela sua massa. Matematicamente:
T = k * [( R^3)/M]^(1/2)
Onde: T é o período de tempo para dar uma volta, k é uma constante, R
é o Raio, isto é, a distância do centro da galáxia à sua borda, e M é
a massa da galáxia.
Quando a luz desta galáxia chega até nós, observaremos o mesmo
período de rotação, entretanto observaremos também um aumento
aparente do raio R devido ao tempo que esta imagem levou para chegar
até nós, que estamos em contração. Se para nós o raio observado da
galáxia nos parece aumentado, e o período é o mesmo, tudo leva a crer
que a massa M da galáxia deve ser maior. Ou seja, para manter o
período T constante, a massa M deve parecer maior que a observada
[3]. Por esta razão os cientistas postularam também a existência
da "matéria escura". Esta massa "extra" poderia corrigir as
observações para manter o período de rotação de acordo com o raio da
galáxia. Contudo, com esta nova hipótese do "Universo Diminuinte" a
matéria escura também não seria necessária, uma vez que podemos
corrigir o raio da galáxia ao seu verdadeiro valor para a época que
a luz foi emitida por ela.
Resumindo
Resumindo a Teoria do "Universo Diminuinte" teremos:
- O Universo não está se expandindo aceleradamente. O raio do
universo, entretanto, pode estar se expandido, pode estar fixo, ou
pode ainda estar diminuindo. O importante é que não estaria se
expandindo aceleradamente.
- Os objetos em seu interior, assim como suas dimensões espaciais
estão se contraindo devido à presença do campo gravitacional.
- Em nosso referencial local, a aparente expansão do Universo poderia
ser explicado (pelo menos em parte) como devido à contração de nosso
próprio referencial e seus padrões de medida.
- A teoria do Universo Diminuinte explicaria também o desvio para o
vermelho (Red Shift): Uma galáxia, a certa distância de nós emitiria
a sua luz com certa freqüência média F. Outra galáxia ainda mais
afastada emitiria sua luz, por exemplo, com a mesma freqüência, mas
esta luz demoraria mais tempo para chegar a nós que a primeira
galáxia. Mas quando esta luz mais afastada, por fim chegasse a nós,
nosso padrão de medida estaria menor, e, portanto enxergaríamos esta
segunda luz com um comprimento de onda maior (uma freqüência menor)
que a luz da primeira galáxia. Isto é, observaríamos um desvio para o
vermelho maior nas galáxias mais distantes do que nas mais próximas,
e isto aconteceria mesmo se as galáxias não estivessem se afastando.
Refutabilidade
Uma forma rápida de refutar a teoria é verificar se o desvio para o
vermelho esta de acordo com a massa escura observada, isto é, se a
descontração do raio das galáxias, no cálculo do período, é
compatível com o desvio para o vermelho observado.
Algumas Estimativas Numéricas.
Vamos fazer um cálculo aproximado, e não relativístico, da taxa de
contração de nosso sistema terráqueo em função do "Red Shift"[4]
observado.
Se F0 é a freqüência da luz de uma estrela que se afasta com
velocidade V de um observador, então a freqüência F que este
observador percebe esta freqüência é dada pela seguinte fórmula não
relativística (c=velocidade da luz ):
F = F0 * (1 V/c) (1)
Mas se L é o comprimento da onda, F sua freqüência e c sua
velocidade, temos que:
L * F = c (2)
Se L é a freqüência da onda observada e L0 a freqüência da onda na
fonte, de (1) e (2) temos que:
L = L0 / (1 -V/c) (3)
Agora vamos supor que a velocidade de afastamento da galáxia
observada segue a fórmula de Hubble (onde d é a distância da galáxia
a nós):
V = H * d (4)
Então, de (3) e (4) teremos:
L = L0 / (1-H*d/c) (5)
Agora, se detectamos dois comprimentos de ondas L1 e L2 de duas
galáxias distantes d1 e d2 da Terra, (d2>d1) que emitem luz no mesmo
comprimento de onda L0, podemos estimar a taxa de redução das
dimensões "Fx", por unidade de tempo, na data em que as medidas foram
tomadas:
Tx = (L2 L1)/L1/ T (6)
Tx é a taxa de redução por unidade de tempo, L2 e L1 os comprimentos
de onda observado e T o tempo extra que a luz demora da segunda
galáxia em relação à primeira para se chegar ao nosso planeta.
Normalmente a letra Z (red shift)[4] é designada para o fator (L2-
L1)/L1:
Z = (L2-L1)/L1 (7)
T = (d2-d1) / c (8)
De (7) e (8) temos:
Tx = Z*c/(d2-d1) (9)
Mas utilizando (4) e tomando os "red shifts" de cada galáxia
isoladamente:
Z1 = (L1-L)/L e Z2 = (L2-L)/L (10)
Teremos:
Tx = [(Z2-Z1)/(Z1+1)]*H*c/(V2-V1) (11)
Podemos tomar a nossa própria galáxia como padrão e simplificar a
fórmula acima já que o "red shift" de nossa própria galáxia é zero:
Tx = Z * H * c/V (12)
Ou em distâncias
Tx = Z * c / d (13)
Onde :
Z é o "red shift" da galáxia
H é a constante de Hubble
d é a distância da galáxia
V a velocidade de afastamento aparente da galáxia
c é a velocidade da luz.
Vamos usar a fórmula (13) e os dados da tabela cosmológica [5] para a
galáxia NGC3034 e calcular a taxa de compressão atual. Para esta
galáxia:
È interessante notar que Z/d deve ser constante que reflete a taxa
de compressão atual de nosso sistema de coordenadas !!
Tx = 0,000677 * 3E05 / (2,72 * 3E19) = 2,5E-18/s
A esta taxa de redução por segundo, em um milhão de anos a compressão
seria de:
Tx * 1 milhão de anos = 2,5E-18 * 3E13 = 0,007%
Se eu não errei as contas esse é um número absurdamente pequeno para
ser observado.
21/08/2008 - 06h30 - Atualizado em 21/08/2008 - 07h41
Hubble desvenda mistério de 'monstro' magnético cósmico
Tentáculos de energia colorida desafiavam astrônomos há anos. Estudo
indica que eles são protedigos por campos magnéticos.
Do G1, em São Paulo
Um monstro magnético que assombrava os astrônomos há anos acaba de ter sua
existência explicada com imagens do Telescópio Espacial Hubble. O trabalho
divulgado nesta semana resolve o mistério que envolvia os imensos tentáculos
coloridos vistos em volta da NGC 1275, uma gigantesca galáxia elíptica
relativamente próxima (em termos astronômicos) da nossa Via Láctea.
Nasa
Filamentos de energia fascinam e intrigam os astrônomos
(Foto: Nasa)
Esses filamentos coloridos de gás surgem quando a atividade energética perto
do buraco negro localizado no centro galáctico sopra bolhas de material
cósmico para a área ao redor da galáxia. Essa é a única manifestação visual que
sai de uma complexa relação entre o buraco negro e o gás do aglomerado de
galáxias. E uma peça-chave para entender como um buraco negro afeta tudo que
está ao seu redor.
Nasa
Estruturas parecem frágeis demais para terem sobrevivido
por tanto tempo (Foto: Nasa)
As primeiras imagens das faixas de gás que formam esses filamentos foram
obtidas pela equipe liderada por Andy Fabian, da Universidade de Cambridge, com
a ajuda do Hubble. Apenas uma delas tem um milhão de vezes mais massa que o
nosso Sol. Embora tenham apenas cerca de 200 anos-luz de largura, podem se
estender por até 20 mil anos-luz de comprimento.
Nasa
Tentáculos fotografados pelo Hubble (Foto:
Nasa)
Antes das imagens, os cientistas tinham dificuldade de entender como
estruturas tão delicadas conseguiam sobreviver em um ambiente tão hostil por
mais de 100 milhões de anos. Pelo que sabíamos, elas deveriam ter se aquecido e
evaporado ou então colapsado e virado estrelas.
Agora, a equipe de
Fabian afirma, na edição desta semana da revista científica britânica Nature,
que campos magnéticos mantêm esse gás no lugar e servem como proteção para
evitar um colapso.
SUBJECT: Re: O UNIVERSO DIMINUINTE E O FIM DA ENERGIA ESCURA FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/08/2008 11:16
Essas mensagens formatadas bagunçam o editor online do Yahoo! (Tento
responder à mensagem do Barcellos e a todo o texto some...)
-----------------------
O UNIVERSO DIMINUINTE E O FIM DA ENERGIA ESCURA
> Com estes devaneios em mente eis que DE SÚBITO me veio a idéia de
> que as coisas dentro do primeiro algo gerado poderiam ir diminuindo
> de tamanho e o ALGO original poderia ficar intacto.
A menos que a luz (e a gravidade) tenha(m) algum comportamento anômalo
- variando sua velocidade com a distância percorrida, por exemplo -
essa hipótese:
1) prevê que a temperatura local (dentro da galáxia) iria *aumentar*
com o tempo, já que a distância média entre as estrelas diminuiria.
2) O tamanho aparente das estrelas próximas tb aumentaria, caso apenas
o tamanho da galáxia encolhesse.
2.1) Se tudo o mais dentro da galáxia estivesse a encolher de modo a
compensar o aumento do tamanho aparente, deveríamos notar um redshift
dentro da própria galáxia nos mesmos moldes propostos para explicar o
redshift das galáxias mais distantes.
2.1.1) A intensidade da atração elétrica local também seria aumentada
com o tempo;
2.1.2) A intensidade da atração gravitacional local também seria
aumentada com o tempo;
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/08/2008 15:18
Contrária à criação de uma nova estatal petrolífera, a
cúpula da Petrobras refaz o seu plano de investimentos.
Leva em
conta o cenário criado a partir da descoberta das mega-reservas de petróleo do
pré-sal.
Debruçados sobre a máquina de
calcular, os técnicos da Petrobras correm contra o relógio. Planeja-se fechar as
contas ainda em setembro.
Também em
setembro, Lula receberá o primeiro esboço do modelo de exploração do pré-sal,
que encomendou a um grupo interministerial.
A
Petrobrás já dispõe de um plano de negócios. Cobre o período de 2008 a 2012.
Prevê investimentos de cerca de US$ 112 bilhões.
O
problema é que o plano saiu da prancheta numa fase em que a abundância
petrolífera do pré-sal ainda não havia sido
farejada.
A
reprogramação também terá um horizonte de cinco anos: de 2009 a 2013. Envolverá
um volume de recursos bem superior ao previsto anteriormente.
Vai
incluir, por exemplo, os recursos necessários ao início da prospecção do campo
de Tupi, na bacia de Santos.
Entre as
principais preocupações da Petrobras estão:
1. A aquisição de equipamentos necessários para
extrair o petróleo armazenado a mais de 6 mil metros de
profundidade;
2. O redimensionamento das plantas de refino de
petróleo da estatal. A Petrobras previra inaugurar meia dúzia de novas
refinarias até 2016.
Avalia-se
agora que, do modo como foram projetadas, essas refinarias não conseguirão
processar o óleo que se espera extrair do pré-sal.
A
depender da vontade do ministro Edson Lobão (Minas e Energia), o governo vai
retirar das mãos da Petrobras a gerência dos negócios do
pré-sal.
Nesta
quarta (20), Lula disse que ainda não decidiu se vai autorizar a criação de uma
nova estatal. Na dúvida, a Petrobras apressa-se em mostrar
serviço.
Avalia-se
que, seja qual for o modelo a ser adotado, o governo não terá como prescindir da
velha e boa Petrobras.
Escrito por Josias de Souza às 02h21
.
SUBJECT: Re: *BR* Petrobras anuncia investimentos de US$ 1 bilhão em gás boliviano FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <politica-br@yahoogrupos.com.br> CC: <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/08/2008 15:25
aLEX:
mais um bilhão indo pro lixo.......
silvio.
----- Original Message -----
From: "Alexandre" <lista@pontoflash.com.br>
To: <Undisclosed-Recipient:;>
Sent: Thursday, August 21, 2008 1:35 PM
Subject: *BR* Petrobras anuncia investimentos de US$ 1 bilhão em gás
boliviano
Petrobras anuncia investimentos de US$ 1 bilhão em gás boliviano
LA PAZ, 21 Ago 2008 (AFP) - A Petrobras anunciou que investirá nos próximos
cinco anos US$ 1 bilhão para a exploração e o desenvolvimento de campos de
gás natural na Bolívia, segundo o presidente da empresa no país andino,
Claudio Castejon.
Ele indicou que a Petrobras investirá cerca de US$ 1 bilhão na Bolívia, que
carece de investimentos para cumprir com seus compromissos externos, como o
que tem com a Argentina.
A Bolívia prometeu à Argentina, em convênios assinados em 2006, fornecer-lhe
de 14 milhões de metros cúbicos diários (MMCD), a partir de 2010, até 27
MMCD, nos 20 anos de duração do contrato bilateral.
Castejon, citado pela rádio católica Fides, destacou que a empresa
brasileira se sente "confortável" na Bolívia, depois dos atritos e acertos
com o governo boliviano. Em 2006, o governo boliviano de Evo Morales
nacionalizou os recursos em hidrocarbonetos em maio de 2006, que eram então
administrados por 12 companhias estrangeiras, entre elas a Petrobras.
A Bolívia produz com problemas entre 38 e 40 MMCD que são apenas para honras
seus compromissos de exportação de gás para o Brasil (31 MMCD), para
abastecer seu mercado interno (6 MMCD) e um saldo flutuante é enviado à
Argentina. A Bolívia já deveria estar exportando, desde o ano passado, cerca
de 7,7 MMCD, segundo acordos bilaterais.
O governo de Evo Morales confia que em 2008 os investimentos privados e
estatais se aproximem dos 900 milhões de dólares, que lhes permitiriam
acabar ano que vem com sua escassez produtiva.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/08/2008 17:52
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos
> Contrária à criação de uma nova estatal petrolífera, a cúpula da
> Petrobras refaz o seu plano de investimentos.
Aqui tem um comentário que parece interessante:
http://www.projetobr.com.br/web/blog?entryId=8601
--------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Vamos capturar OVNIs? E muito mais? FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 21/08/2008 22:43
O vídeo acima foi capturado ao longo de uma tarde, da janela de minha casa. Não mostra exatamente OVNIs, uma simples olhada deve revelar o que são. Nada surpreendente. Contudo, mais importante que o vídeo em si é como ele foi capturado.
Eu não fiquei toda a tarde observando atentamente o que a câmera
filmava. Não, simplesmente fixei minha webcam comum na janela e deixei
o computador ligado com um programa dedicado especialmente à captura de
OVNIs: o UFOCaptureV2.
Ao final da noite conferi confortavelmente os inúmeros clipes que o
programa havia gravado e selecionei estes, que sugerem que durante uma
tarde nublada ao menos um ou mais pássaros voam a cada hora a alguns
metros de distância de minha janela. Nada de discos voadores, mas então, foi apenas uma tarde de sábado e eu não toquei a música de Contatos Imediatos para chamá-los.
O "UFOCapture" analisa atento as mudanças na imagem de vídeo, e quando detecta alterações acima do normal, grava toda a cena, arquivando-a como um clipe devidamente registrado com todos os dados relevantes. E logo volta à prontidão para mais.
Ele cria mesmo uma máscara indicando as mudanças entre cada quadro, que pode resultar em uma imagem interessante como esta:
Esse definitivamente não era um OVNI. A olho nu
poderia não haver muita dúvida, mas é um recurso valioso. E não é o
único. O programa é mais especificamente dedicado à captura de uma
espécie de OVNI que a ciência já compreende melhor há alguns séculos.
As pedras que caem vindas do espaço, também conhecidas como meteoros.
O vídeo acima é uma compilação dos inúmeros clipes de meteoros
capturados por uma estação de observação na província de Kanagawa, Japão, através do uso do mesmo programa. Complementado pelos UFOAnalyzerV2 e UFOOrbitV2, é possível mesmo traçar a trajetória do meteoro e sua órbita antes que queimasse em nossa atmosfera, com uma computação de posição baseada em cartas celestes.
Você pode assim descobrir como aquela "estrela cadente" que viu
estava há algum tempo além da órbita de Marte e enxergar como nós
realmente não estamos tão isolados em nossa nave-mãe Terra.
REGISTRANDO O DESCONHECIDO
Mas não é apenas de pássaros ou meteoros
que o UFOcapture vive. De forma impressionante, através do programa
também já foram registrados fenômenos raros e até alguns anos atrás
desconhecidos! São os fenômenos luminosos trasientes, como Sprites, Elves e Jets,
que ocorrem acima de tempestades e só foram confirmados pela ciência em
plena década de 1990, isso mesmo, em fins do século 20, através de
tecnologias caríssimas como aviões de pesquisa da NASA ou câmeras do ônibus espacial!
E agora, com uma câmera sensível, um computador comum e alguma dose de paciência – os fenômenos são de fato raros – é possível confirmar a existência de tais fenômenos, talvez do conforto de sua casa,
a partir de sua própria janela. Algo tão esplendidamente conveniente
que pode despertar dúvidas, em tempos em que grandes descobertas
parecem sempre envolver bilhões em investimento…
Mas um sistema semelhante capturou o primeiro Jet gigante sobre a américa continental. A descoberta foi gravada por um amador entusiasta que não chegou mesmo a perceber a importância do que havia capturado, até que um pesquisador viu a imagem e chamou sua atenção. Ela acabou publicada em conjunto no Journal of Geophysical Research no ano passado [PDF aqui]. Cientistas amadores ainda têm vez.
FINALMENTE: CAPTURANDO OVNIs
A relevância de um sistema simples e acessível como o propiciado pelo UFOCapture
aos entusiastas de astronomia e, em particular, da ufologia, é imensa.
Depois de comentar o tema em inglês, discuti-lo com colegas e receber
atenção de veículos como o BoingBoing, tomei conhecimento de que tal tipo de sistema, de fato exatamente o mesmo programa, já é utilizado à caça de OVNIs.
Na Europa há pelo menos duas iniciativas relacionadas. A Operation SURICATE na França e o Projeto Hessdalen na Itália. Nenhuma nave-mãe foi flagrada, mas inúmeros fenômenos raros e belos foram bem registrados.
E então, se empolgou com a idéia de capturar OVNIs com seu computador?
Pois manifeste-se nos comentários, se houver um bom número de pessoas
interessadas em levar à frente uma ou mais estações de observação no
Brasil, posso criar um website e um fórum de discussão dedicado a tal projeto. Que ainda não tem nome… você pode pensar em um?
Com uma webcam comum, e utilizando o software UFOCapture pelo
período de avaliação gratuita – de um mês – já é possível brincar um
tanto. Mas para algo mais sério, ainda que não sejam necessários
bilhões, será necessário algum investimento.
O próprio programa UFOCapture custa 160 dólares, e
uma câmera noturna com a sensibilidade necessária para detecar meteoros
e outros objetos tênues a grande distância, por exemplo, custa ao redor
de 1.000 dólares. O francês "Odin57" descreve a criação de sua própria estação de observação em ufofu, o que dá uma boa idéia do que a tarefa exige.
A UNIÃO FAZ A FORÇA
E tão ou mais importante que uma estação de observação devidamente equipada, é a existência de múltiplas estações independentes cobrindo a mesma área do céu. Com elas, um OVNI poderá ter sua posição triangulada e sua observação corroborada, levando a resultados muito mais concretos e confiáveis. Como, por exemplo, este:
O que a câmera capturou no vídeo acima? Um pequeno ponto brilhante
cambaleante, que então se divide ao emitir um ratro mais intenso e
retilíneo… seria um meteoro se despedançando? Mas a trajetória
irregular não é compatível com tal. Seria um vaga-lume emitindo um raio
laser? Ou um disco voador?
A explicação pode ser surpreendente. O vídeo não mostra um fenômeno. Mostra dois.
O ponto cambaleante de início é um inseto que passeava próximo à
câmera, e por uma incrível coincidência, exatamente no momento e
posição exatos surgiu um meteoro no céu, que aparenta "sair" do inseto.
A máscara de cintilação abaixo evidencia a extraordinária coincidência:
Uma coincidência tão extraordinária que pode parecer inacreditável… mas no Japão já há uma rede de estações de observação automática cobrindo a mesma área. E o meteoro em questão foi filmado ao mesmo tempo por três estações independentes a grande distância entre si. Nenhuma das outras mostrou nada cambaleante, o inseto foi exclusividade de apenas uma das câmeras.
Com os outros vídeos, foi ainda possível triangular a posição, trajetória e órbita exatas do meteoro.
O caso é um exemplo fabuloso, e como comentou o pesquisador espanhol Manuel Borraz, prova que "quando algo é estranho, muito estranho, nós podemos recorrer sem muito medo às explicações improváveis". A priori, a idéia de que um inseto e um meteoro teriam tal conjunção seria descartada por sua improbabilidade, mas então, é esperado que eventos improváveis ocorram, ainda que muito raramente.
Ele também demonstra como estações múltiplas de observação
espalhadas por uma vasta área são inestimáveis no estudo de fenômenos
no céu. Mais pode valer uma rede de observadores amadores do que uma
única estação de observação extremamente sofisticada.
O avanço da tecnologia, barateando a capacidade de captura e
processamento de imagens já está ultrapassando um limiar que torna
acessível ao entusiasta ferramentas razoavelmente poderosas de
observação.
Vamos torná-las realidade? Se não descobrirmos
discos voadores, no mínimo descobriremos os fenômenos naturais raros
que ocorrem bem acima de nossas cabeças. Manifeste seu interesse e
disposição para participar e colaborar com tal projeto nos comentários.
Eu não irei passar o chapeuzinho solicitando doações em dinheiro,
mas precisamos sim saber se haverá, por exemplo, múltiplas estações na
Grande São Paulo ou se já não há astrônomos amadores ou profissionais
com o equipamento necessário ou mesmo com sistemas semelhantes ou
idênticos já em atividade por aqui. A beleza deste projeto é sua
descentralização e sua relativa acessibilidade ao entusiasta sério.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Ricardo Chequer Chemas - Entrevista em A TARDE, 17.ago.2008 FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/08/2008 00:37
Creio que todos já estamos escaldados com as fraudes ditas científica que
têm pululado em diversas áreas nesses últimos anos. Devo dizer, entretanto,
que Ricardo Chemas merece credibilidade e meu voto de confiança, por dois
motivos que cito a seguir.
1. Quando fui presidente da Cipa, na empresa em que trabalhava, o chefe da
segurança industrial, amigo e admirador de RC, indicou-o para fazer uma
palestra durante a semana de prevenção de acidentes. Mantivemos contato
pessoal e ele proferiu instigante palestra. É uma pessoa simples,
verdadeira, onde a ética e o cuidado em esclarecer o que pensa e fala chama
atenção. Sua palestra não foi a de um acadêmico ou professor mas sim de um
estudioso cientista experimental falando para leigos com clareza de
entendimento. Em duas oportunidades mencionei crédito a ele, em relação a
informações que passei ao grupo.
2. Ano passado, após quinze anos desses dois encontros pessoais e palestra,
tivemos uma outra notícia que reforça o crédito de confiança nele. A filha
de um casal amigo, apresentou sintomas depressão e síndrome de pânico.
Indicaram à mãe da adolescente dois médicos psiquiatra dos quais nunca tinha
ouvido falar. Um deles era Ricardo Chemas que foi mencionado e anotado
primeiro pela mãe da menina. Ligou várias vezes para o telefone anotado mas
não obteve sucesso. Ligou então para o segundo médico e marcou consulta. A
garota foi tratada durante quatro anos com esse segundo médico com altos e
baixos que causavam muita angústia à toda a família, principalmente à mãe
dela. Ano passado, após algumas crises da filha, achou por acaso o mesmo
papel com os telefones de RC e do médico atual. Ligou para RC e marcou
consulta. Ao final da consulta - na época R$ 250,00 - com muitas perguntas
em uma conversa tranqüila, mas detalhada, durante cerca de duas horas, ele
disse: vou lhe passar um tratamento que lhe deixará "curada" em três dias.
Suspendeu os remédios que ela estava tomando e passou a cumprir o tratamento
e medicação indicados por RC. Desde então, a menina se recuperou e não teve
mais qualquer sintoma, voltando a ter uma vida normal de, agora, uma bonita
moça cheia de vida. Em fevereiro deste ano conversamos sobre isso com mais
profundidade e deu para perceber a gratidão da mãe no Dr. Ricardo Chemas e a
recuperação total da filha.
Não me parece que RC pagaria para se "premiado". Isso ele passa nas palavras
da entrevista, quando afirma que a indicação não lhe provoca mais vaidades.
Abraços
José Renato
........................................................
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2008 5:09 AM
Subject: [ciencialist] Re: Ricardo Chequer Chemas - Entrevista em A TARDE,
17.ago.2008
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo D. Kossatz"
> Sobre essas premiações, alguém tem mais informações sobre a
> seriedade destes institutos? Meu inglês é fraco, mas pelo que vi em
> alguns sites na net estes prêmios, tanto da ABI quanto do IBC são
> do tipo pagou-recebeu.
Essa acusação - bastante grave do ponto de vista de mérito científico
- foi feita pelo escritor australiano David Vernon:
Nunca havia ouvido falar no senhor Ricardo Chemas, o que, claro, não
quer dizer muita coisa - nunca ouvi falar de um monte de gente
importante. Tudo bem que a área de estudo dele seja evolução biológica
- mesmo que eu estude isso (e certamente ele *nunca* ouviu falar de
mim, mas até aí eu nunca fui mesmo sondado para receber a comenda), a
área é ampla e é bem possível que eu tb não conheça um monte de gente
importante. Tudo bem que ele use um nome pomposo para sua instituição:
Associação para Pesquisa e Aplicações Terapêuticas das Correlações
entre o Micro e o Macrocosmo (ok! isso me faz levantar uma
sombrancelha, porém isso não quer dizer muita coisa).
No entanto, alguém que seja considerado o homem do ano em ciências
cujas publicações mais relevantes são em publicações obscuras como
Proceedings of the International Forum on New Science ou Annals of the
II International Congress on Alternative Therapies?
Nada no TREE (Trends in Ecology and Evolution)? Nada no Evolution
(Internacional Journal of Organic Evolution)? Nada no Journal of Human
Evolution? Journal of Molecular Evolution? Molecular Biology and
Evolution? Neuropsychiatry and Behavioural Neuroscience? Evolution and
Development? Journal of Evolutionary Biology? Nem, digamos, em alguma
revista da SciELO? (Teria usado um pseudônimo?)
Ok, Chemas pode eventualmente ser um bom cientista, afinal foi o
vencedor da Feira Estadual de Ciências (tá, estou sendo irônico, porém
não deixa de ser um começo promissor - já é muito mais do que eu
ganhei). Mas esse prêmio da ABI tá com nada, não.
Fora, isso até que a entrevista não é ruim.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: A maior ampulheta do mundo FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 22/08/2008 02:50
Foi criada há pouco pela BMW em Moscou para o lançamento de sua nova série 7.
Com 12 metros de altura por 8 de largura, a obra abrigava uma miríade de bolas prateadas que foram caindo e revelando aos poucos o novo carro, fixo na parte superior.
Seria ainda mais fascinante se o carro começasse no topo e fosse
descendo com o tempo, todavia infelizmente isso parece ser demais para
os publicitários. E estragaria a surpresa.
Desculpe incomodá-lo, ocorre que minha prima
chegou ontem do colégio com três funções de física para resolver e a intrega da
lição deverá ser na sexta feira, ela me disse que não havia entendido, me propus
a ajudar, mas tmb não estou conseguindo, pois não existe em seus cadernos
exemplos compatíveis para me basear, e em livros não consegui nenhuma explicação
que me possivilita-se a resolução das mesmas.
As funções são:
D
(S) = 1.4 x 10 elevado a 09 m D
(S) = 1.3 x 10 elevado a 07 m D (T.S) = 1,5 x 10
elevado a 11 m
Será que poderia me oferecer alguma explicação de
como resolver a função acima?
Grata Camila
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.6/1625 - Release Date: 21/8/2008 06:04
SUBJECT: Fw: Bateria Ion Litio FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/08/2008 10:29
----- Original Message -----
From: "elianaalcolea" <elianaalcolea@yahoo.com.br>
To: <leobarretos@uol.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2008 7:31 AM
Subject: Bateria Ion Litio
Bom Dia, Prof. Léo
Gostaria de saber como posso demonstrar a reação
eletroquimica/funcionamento de uma bateria de ion litio?? Por favor me
ajude como fazer esta apresentação.
Muito obrigado
Lucas Alcoléa de Oliveira
2º ano ensino médio - Anglo - Sorocaba
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.6/1625 - Release Date: 21/8/2008
06:04
Pelos meus cálculos, por alto, nada impede dele fazer um
mini elevador para seu prédio usando do motor do liquidificador; apenas que,
para subir 10 andares, levará cerca de dois dias!
Olá Luiz, tudo bem ? Achei o seu site através do
google.
Minha dúvida é a seguinte: Eu tenho um motor de
liquidificador, estou querendo fazer dele um mini elevador, pq moro em um
prédio.
Como eu faço eu controlador de velocidade, juntamente com
inversor de rotação e um liga-desliga?
Obrigado, Mário.
-- "Não dê sorte ao azar"
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.6/1625 - Release Date: 21/8/2008 06:04
SUBJECT: O paradoxo da audiência cumulativa FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 22/08/2008 11:33
Clique na imagem para ampliá-la, e passe alguns minutos compreendendo a complexidade e os paradoxos que ela representa. Se a viagem no tempo for possível, no melhor estilo capacitor de fluxo,
então imagens assim resumem o tipo de situações inconvenientes que
devem surgir, e em algum ponto as duas câmeras do mesmo sujeito devem
sugar todo o continuum do espaço-tempo.
Duas dicas de filmes pouco conhecidos lidando de forma mais ou menos rigorosa com a idéia de viagem no tempo: Primer, mais sério e ganhador do prêmio Sloan de 2004 para filmes lidando com ciência e tecnologia; e Summer Time Machine Blues, uma comédia adolescente bem leve mas com uma coerência bem inesperada.
SUBJECT: Agora em novo sabor: cálcico FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 22/08/2008 11:53
Cientistas americanos descobrem um novo sabor: o cálcico
"Camundongos apresentam 'sensores' na língua específicos para detectar
o cálcio. Pesquisadores acreditam que humanos também sejam capazes de
sentir o gosto."
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL732125-5603,00-CIENTISTAS+AMERICANOS+DESCOBREM+UM+NOVO+SABOR+O+CALCICO.html
------------------------
Obsimp1: Na nota eles não comentam o sabor 'umami', que detecta
glutamatos (que a culinária japonesa usa como o tempero 'aji no
moto'). Mencionam o 'sabor' apimentado, mas não o gorduroso.
Obsimp2: Na nota é dito: "Para os especialistas, a notícias é boa.
Segundo eles, as pessoas não consomem tanto cálcio quando deveriam
porque o gosto é ruim. [...//] Sabendo que a detecção do sabor existe,
ele pode ser alterado para algo mais agradável. Com isso, as pessoas
comeriam mais alimentos ricos nesse mineral e evitariam problemas como
osteoporose e fragilidade óssea."
Sendo um elemento importante da dieta é estranho que haja detecção que
resulte em um gosto ruim o suficiente para levar a se evitar ingeri-lo.
Gostos considerados agradáveis como o doce e o 'umami' são bons
indicadores do que seja energético (açúcares são importante fonte de
energia) e protéico (o glutamato é um aminoácido, componente de
proteínas).
Gostos considerados mais desagradáveis como amargo e o azedo são bons
indicadores do que seja venenoso (alcalóides são compostos bastante
presentes em plantas que funcionam como defesa contra herbívoros e
tendem a ser percebidos como amargos) ou estragado (a decomposição de
alimentos por bactérias e fungos levam à produção de ácidos orgânicos).
Claro que a história tende mesmo a ser um pouco mais complicada. Há
gente que goste de jiló, pimentão e coisas tais. Alguns alimentos
amargos podem funcionar como vermífugos (não pelo simples fato de
serem amargos, mas os tais alcalóides podem atuar mais intensamente
sobre os parasitas do trato intestinal), e também as propriedades
neurotóxicas de certos alcalóides (sua ação sobre o sistema nervoso é
que lhe confere grande parte do efeito tóxico) causam estados de
alteração de consciência: como a nicotina, o canabiol e a cocaína -
consideradas agradáveis.
Em saladas usamos de temperos ácidos como o vinagre e o limão.
O 'sabor' apimentado tende a ser desagradável, mas também temperamos
saladas e outros alimentos com pimenta. Aparentemente tem um efeito
preservante contra certos microorganismos - em especial fungos. A
capsaicina funciona como proteção das pimenteiras - tanto na evitação
de predação dos frutos como de ataque de fungos a partir de buracos
feitos por insetos. (Encontraram larvas de moscas-das-frutas até em
pimenta jalapeña!) Os cientistas não consideram a picância como um
sabor propriamente dito.
Obsimp3: Mas, enfim, no 'calcio' olímpico ficamos com o gosto amargo
da prata feminina e do bronze masculino (depois do ferro argentino).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [Pingão] vende-se uma amazônia de porteira fechada. FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <RedeLusofona@yahoogrupos.com.br>, <menteestrategica@grupos.com.br>, "Moderador do grupo HISTORIADOBRASIL" <HISTORIADOBRASIL-owner@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br> CC: <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/08/2008 14:24
John:
Estudei o assunto:
não se replanta floresta na Amazônia.
Motivo: o solo amazônico, extremamente pobre em
nutrientes minerais é mantido pelos milhões de anos que a floresta se recicla
com as folhas e massas ligneas que caem, apodrecem, servem de alimento para
bilhões de micro organismos existentes apenas na área, inclusive grande
quantidade de virus e outros microorganismos: com a árvore cortada, esse
micro bioma entra em estado de desnutrição e, com a inclemência do sol, ou falta
da sombra, morrerão, não mais existirão para que se no local forem plantadas
essências vegetais do mesmo tipo, elas não terão a sub-base (que
simplesmente se decompos)
Esse tipo de material não é viável produzir em
laborat´orio.... adubos comuns não são adaptáveis a essas essências.
O curioso que os técnicos do Ibama sabem disso mas
mantêm sigilo para não atrapalhar suas loucas aventuras e gordos
negócios.
Jamais um congressista tocou neste assunto pois os
interesses se reunem em uma única maracutária: com a extinção da floresta, todos
ganham, principalmente os inimigos do Brasil, hoje representados por quem assina
esses contratos.
Caso tenha dúvidas do que digo, consulte de
forma pessoal um engenheiro da Emater....(em sigilo)
Subject: Re: [Pingão] vende-se uma
amazônia de porteira fechada.
O diabo mora nos detalhes, eis o perigo que vejo, mas no geral não vejo
isso nem como venda da Amazônia, nem como privatização de nada. É uma
concessão de exploração, tal qual a fornecida para as mineradoras. A
empresa deverá replantar o que consumir, melhor isso do que esperar pelo
santo dia em que haverá fiscalização suficiente, mesmo porque gera
empregos.
Repito, o diabo mora nos detalhes.
Em 22/08/08, Silvio
<scordeiroes@superig.com.br>
escreveu: > > Começou a liquidação da floresta amazônica pelo PT e
seus áulicos ou > sicofantas. > > E existem dezenas de
pedidos na fila, certamente esperando o "algum" para > que se comece a
carimbar papeis: as eleições estão ai..... > > Enfim, é governo
legalmente constituido, os três poderes funcionam com as > goelas
escancaradas, isso se chama democracia: a eleição de um valhacouto a >
troco de milhares de cartões esmola, de votos de analfabetos, defuntos
e > grossas propinas. > > silvio. > > Nota
encaminho cópia para o ilustre dr. Novaes, último endereço dos >
associados da Rede Liberal, de onde fui defenestrato por citar Marx e
Freud. > > Governo privatiza primeira floresta > >
(1'32" / 362 Kb) - A Floresta Nacional do Jamari, no estado de
Rondônia, > teve a sua privatização firmada nesta segunda-feira (21). O
processo começou > em dezembro de 2007, mas foi parado várias vezes pela
Justiça. As empresas > Alex Madeiras, Sakura e Amata venceram a
licitação para o chamado manejo > florestal sustentável e poderão
explorar comercialmente a madeira. A > floresta possui, no total, cerca
de 220 mil hectares e a área privatizada > corresponde a 96 mil
hectares. > > A empresa Amata vai gerir a maior unidade de manejo,
uma área de 46 mil > hectares. A Sakura vai usar uma unidade de 33 mil
hectares e a Alex Madeiras > ficará com 17 mil hectares. Os lucros
estimados com a licitação são de R$ > 450 mil por ano e por
hectare. > > De acordo com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) -
instituição > governamental responsável pela privatização da floresta -
os contratos > deverão ser assinados em até 30 dias. > > O
SFB estima que 13 milhões de hectares de florestas serão privatizados
nos > próximos dez anos. O Ministério do Meio Ambiente usa como
argumento para a > concessão, o objetivo de evitar o desmatamento e a
grilagem de terras. > > Para o pesquisador da Universidade Federal
do Acre (Ufac), Elder Andrade, o > argumento da preservação não é sério,
porque ele não acredita que a > indústria madeireira seja capaz de
conciliar exploração sem desmatamento. > > > [As partes
desta mensagem que não continham texto foram removidas] > >
>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
SUBJECT: ESTUDO SOBRE MODELOS DE ENERGIA ESCURA E FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/08/2008 18:05
Curso de Física
ESTUDO SOBRE MODELOS DE ENERGIA ESCURA E
MATÉRIA ESCURA NO UNIVERSO
Autora: Gloriza Paiva Silva
Orientador: Prof. Dr. Cláudio Manoel Gomes de
Souza
BRASÍLIA
2006
GLORIZA PAIVA SILVA
ESTUDO SOBRE MODELOS DE ENERGIA ESCURA E DE
MATÉRIA
ESCURA NO UNIVERSO
Trabalho de Conclusão de Curso
orientado pelo Prof. Dr. Cláudio Manoel
Gomes de Souza apresentado ao Curso
de Física da Universidade Católica de
Brasília como pré-requisito para a
obtenção do grau de licenciado em
Física.
Orientador: Cláudio Manoel Gomes de
Souza
BRASÍLIA
2006
2
RESUMO
Neste trabalho serão discutidas algumas teorias que tentam
explicar a origem, a
expansão e o surgimento de partículas elementares no
Universo. Também serão abordadas
algumas evidências que foram descobertas pela sonda
espacial WMAP indicando que o
Universo possui matéria e energia escura que o deformam.
Ainda serão discutidos nesse
trabalho alguns modelos para a energia e a matéria escura.
Dente esses modelos estão à
quintessência e a constante
cosmológica.
PALAVRAS
-CHAVE: energia escura, matéria escura, constante cosmológica e
quintessência.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho discute de modo informativo alguns modelos
que supõem a
expansão do Universo. O modelo proposto atualmente é de um
Universo em expansão
acelerada.
Inicialmente se pensava que o Universo era estático. Isso
só foi mudado por
Hubble, que através de observações do espectro de algumas
estrelas percebeu
algumas sofriam um desvio para o vermelho, que de acordo
com o efeito
Doppler estas estrelas estariam se afastando do
observador. Através desse fato,
Hubble concluiu que o Universo estava se expandindo.
(OLIVEIRA, 2001, p.
476).
Nesse modelo o universo sofre deformação se tornado curvo
devido à matéria e
energia, ou seja, certa quantidade de matéria ou energia é
suficiente para deformar o
universo fazendo com que ele deixe de ser plano e se torne
curvo
. (OLIVEIRA, 2004,
p.
2004). Ou seja, o Universo é curvo devido a presença de
matéria e energia.
Esse novo cenário cosmológico é baseado no modelo padrão,
chamado big bang, onde o
universo era extremamente denso e com uma temperatura
altíssima.
A teoria do big bang leva em conta que, se as galáxias
estão se afastando,
umas das outras, como observado por Edwin Hubble em 1929,
no passado, elas
deveriam estar cada vez mais próximas e, num passado
remoto, 10 a 15 bilhões
de anos atrás, deveriam estar todas num mesmo ponto, muito
quente, uma
singularidade espaço-tempo, que se expandiu no Big Bang.
(SARAIVA, FILHO;
2003, p. 468).
3
Este modelo é baseado nas equações de Einstein da
Relatividade e admite que
o Universo esteja em expansão e, por esse motivo, vem se
resfriado no decorrer dos
tempos.
Mas o modelo proposto para a grande explosão não resolve
alguns
observações, sendo necessário o uso de uma outra teoria
chamada de teoria da inflação.
Essa teoria teria atuado nos primeiros instantes e depois
desse período a inflação regrediu
não atuando mais do Universo.
De acordo com o modelo padrão o universo surgiu de um
ponto extremamente
denso. Utilizando essa idéia surgiram novas teorias que
tentam explicar observações
astronômicas recentes, as quais evidenciam fatos que as
teorias atualmente aceitas não
explicavam. Uma dessas evidências está relacionada com a
densidade de matéria
encontrada no universo.
De acordo com algumas observações percebe-se que a matéria
existente no
Universo é menor do que a prevista teoricamente. Para
solucionar este problema foi
proposto um novo tipo de matéria e energia, que
completaria a parte faltante Universo.
Com isso sugiram modelos a energia e matéria escura, que
serão discutidos
posteriormente. Dentre os modelos discutidos para a
energia escura estão os dois mais
aceitos; a constante cosmológica, que permaneceria
constante no tempo, e a quintessência,
que sofreria variações no decorrer do tempo.
A quintessência é uma proposta de energia escura com
caráter negativo que
poderia impulsionar o Universo a se expandir. Essa energia
sofreria mudanças no decorrer
do tempo. Já a constante cosmológica possui um caráter
negativo que também poderia ser
responsável pela expansão do Universo, mas como o próprio
nome diz é uma constante e
não sofre mudanças com o tempo. Esta energia foi proposta
por Albert Einstein com um
intuito de obter um Universo estático, já que esse era o
modelo proposto para na época para
explicar o Universo. Mas esse termo foi abandonado com a
descoberta da expansão do
mesmo.
Atualmente foi lançada no espaço a sonda espacial WMAP
(Wilkinson
Microwave Anisotropy Probe), que será tratada mais
adiante. Essa sonda tem intuito de
fazer um mapeamento do céu através das microondas
captadas.
Essa sonda já obteve alguns indícios que indicam a
existência de uma matéria
estranha, que pode estar relacionada com a matéria escura
ou com a energia escura. Essa
energia pode ser a quintessência ou a própria constante
cosmológica.
O Universo vem sendo estudado a muitos anos, mas pouco
conhecimento foi
reunido até hoje sobre ele. São várias as teorias que
tentam explicar o cosmo, mas poucas
são consistentes com as observações. Desta forma o
universo se mostra ainda como um
enigma a ser desvendado.
4
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Neste trabalho foi realizado inicialmente um levantamento
bibliográfico na
biblioteca da Universidade Católica de Brasília. Foram
encontrados livros e revistas
referentes ao tema, tais como,
Astronomia e Astrofísica, de Kepler de Souza Oliveira Filho
e Maria de Fátima Oliveira Saraiva, que no capítulo 28 faz
referência sobre a constante
cosmológica e a teoria da relatividade e algumas revistas
como, por exemplo, a Galileu de
n° 161 que tem como tema;
Teoria da relatividade: 100 anos,
e a 3ª Edição da
revista
Scientific American que aborda o tema;
O enigma da matéria
escura.
Com o auxílio dessas bibliografias, foi feito um estudo do
tema constante
cosmológica que consta no presente trabalho. Esses artigos
permitem uma discussão sobre
os motivos pelo qual Albert Einstein abandonou a constante
cosmológica.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 EXPANSÃO DO UNIVERSO
No início dos estudos astronômicos acreditava-se que o
Universo fosse
estacionário, ou seja, não aumentava nem diminuía de
tamanho. Ainda não havia motivos
para acreditar que o Universo estivesse em expansão. Mas
isso começou a ser mudado
com Friedmann, que encontrou soluções nas equações de
Einstein mostrando um Universo
com comportamento dinâmico.
Isso foi reforçado posteriormente por Hubble, que mostrou
um resultado
experimental, onde as distâncias entre estrelas estavam
aumentando, conseqüentemente o
Universo estava se expandindo. Desta descoberta surgiria
posteriormente o modelo do Big
Bang, para tentar explicar a origem do
cosmo.
Além de isotrópico e homogêneo, o universo está em
expansão, conforme
Hublle descobriu em 1929, ao observar o deslocamento para
o vermelho nas
linhas espectrais das galáxias observadas por Milton La
Salle Humason.
(FRANÇA, 2004, p. 04).
O princípio cosmológico é uma hipótese fundamental no
modelo cosmológico
padrão, onde o Universo é homogêneo, (se deve ao fato de,
em larga escala, poder se
considerar a distribuição de galáxias parecidas) e
Isotrópico (o fato de se observar o
Universo da Terra, desperta uma impressão que essa
homogeneidade se repete em todas
as direções).
5
Através de observações e medidas dos espectros galácticos,
Hubble percebeu
que a maioria dos desvios espectrais das estrelas era para
o vermelho, caracterizando que
elas estavam se afastando da Via Látea, e consequentemente
o Universo estava em
expansão.
As galáxias estavam se afastando com velocidades
proporcionais à sua
distância, isto é, quanto maior à distância, maior a
velocidade de afastamento como pode
ser observado na figura 1:
Figura 1: Lei de Hubble: a velocidade é proporcional à
distância.
Fonte: OLIVEIRA, 2004 p. 459.
Através dessa relação entre a distância de uma galáxia e a
velocidade, Hubble
propôs a seguinte equação,
,
v =
H0d
(2)
onde o parâmetro de proporcionalidade
0 H é a
chamada constante de Hubble, usualmente
escrito na forma.
H
100h
0 = kms−1Mpc−1 (3)
onde, h permite ao parâmetro sofrer uma variação que
dependerá da distância da estrela ou
galáxia. Já
kms−1Mpc−1 é uma unidade de medida do Sistema Internacional de unidades.
O
Mpc
−1 é uma unidade de distância, que ao ser substituída no
parâmetro obtêm-se uma
dimensão temporal da ordem de
1010 anos, sendo chamado de tempo de Hubble que seria
aproximadamente a idade do Universo.
A relação linear proposta por Hubble só é válida para
distâncias cosmologicamente
pequenas, já que para galáxias mais distantes são
necessárias correções que dependem do
chamado parâmetro de desaceleração. A Equação de Hubble
corresponde ao modelo
padrão de universo, ou seja, é a abordagem mais simples.
Os modelos atuais tentam
corrigir esse modelo padrão para explicar corretamente o
comportamento do Universo.
Para analisar a expansão do Universo, faz-se necessário um
sistema de
coordenadas comoventes, onde o sistema de coordenadas
acompanha a expansão do
6
Universo, e deste modo uma galáxia não possui movimento
peculiar, mantendo suas
coordenadas constantes. Ao utilizar esse sistema de
coordenadas as galáxias passam a ser
objetos sem movimento, sujeitas apenas à expansão
cosmológica (fluxo de Hubble).
3.2 BIG BANG
O Universo teria nascido entre aproximadamente 13 e 20
bilhões de anos atrás,
a partir de uma concentração de matéria extremamente
quente e densa, uma singularidade.
Este modelo chamado Big Bang ou grande explosão foi
anunciado pelo cientista russo,
naturalizado norte-americano, George Gamow em 1948. A
grande explosão além de criar
matéria e radiação, criou também o espaço e o tempo. A
partir desse momento seria o início
do Universo observável.
O afastamento das galáxias devido à expansão não influi no
tamanho dessas.
Pois a força gravitacional as mantém coesas, aumentando
somente as distâncias entre elas.
Nogueira comenta.
Como um balão inflável que conserva sua forma equilibrando
dois
efeitos: a pressão no seu interior que tende a dilatar e a
tensão elástica existente em sua
superfície que se opõe a pressão do ar.
(NOGUEIRA, 2004, p.
58).
A teoria do Big Bang explica várias observações como à
chamada radiação cósmica
de fundo. A idéia de que o Universo tenha surgido de uma
grande explosão é a mais aceita
por especialistas, mas em relação aos detalhes há muitas
possibilidades e incertezas.
Gamow previu que o Universo jovem era muito quente e
emitia luz. Através dessa
luminosidade chamada de radiação cósmica de fundo (RCF)
poderia se detectar hoje sob a
forma de microondas como o Universo era a milhões de anos
atrás e estimar e sua idade
nos dias atuais.
A teoria do Big Bang apesar do nome não descreve como
ocorreu a explosão, mas
tenta explicar o resultado da explosão. Como o Universo
primitivo, quente e denso
expandiu-se e esfriou-se. Essa teoria descreve outros
fenômenos com muito sucesso, como
os elementos químicos leves foram sintetizados durante
esta expansão, entre outros.
Contudo se torna falha, por não descrever o que aconteceu
nos primeiros instantes após a
explosão, fazendo se necessário o uso de uma outra teoria
que tenta explicar o que
aconteceu nas frações de segundo seguidas do Big Bang.
Esta teoria chamada de teoria da
inflação tenta explicar a explosão e será discutida a
seguir.
7
3.3 TEORIA DA INFLAÇÃO
De acordo com Guth ouve uma força de repulsão cósmica
antes dos primeiros e
10
−35 s quando o universo teria uma temperatura de 1028
K . Smoot e Davidson, 1993, p.
190, comentam:
Em dezembro de 1979, Alan Guth propôs uma hipótese que era
uma extensão
dramática da cosmologia do Big-Bang. Conhecida como teoria
da inflação, a
idéia de Guth era a de um Big-Bang ultra-rápido e
ultrabreve no interior da sopa
quente, ocorrido no primeiro instante da criação e que
estabeleceu
essencialmente as condições para a evolução futura do
cosmo.
Esta repulsão teria causado uma expansão do espaço com
velocidade superior a da
luz. Esta inflação aumentou o Universo de um ponto quente
e denso para um resfriamento
provocando a transição de fase da matéria.
A inflação teria ocorrido nos
10−35 segundos, ou seja, nos primeiros
instantes
depois da explosão, toda a massa e radiação estavam
contidas numa região mínima de uma
triliónessima parte de um próton (cerca de
10−25 centímetros). E que depois da grande
explosão sofreu uma expansão extremante rápida, provocando
um aumento extremamente
grande em poucos segundos. Em seguida, a inflação terminou
e a região que teria sofrido a
expansão continuou a aumentar de tamanho de forma mais
vagarosa.
3.4 TEORIA DAS SUPER CORDAS
A teoria das cordas ou cordas cósmicas, ou ainda
superstrings ficou conhecida no
final da década de 60. Esta teoria foi desenvolvida para
descrever a interação do tipo força
forte.
(SARAIVA; FILHO, 2003, p. 485). Seu principal objeto de estudo
não são as
partículas, mas objetos unidimensionais denominados cordas
com tamanhos tão pequenos
que se assemelham a partícula. Esta teoria descreve as
partículas elementares através de
modos vibracionais no
espaço-tempo.
Atualmente a teoria das cordas se encontra unificada com
a supersimetria que unem
a matéria e as forças, dando origem naturalmente à teoria
unificada. Essa forma atual foi
desenvolvida por Michael B. Greene, e por John H. Schwarz,
em 1998.
(SARAIVA,
2003,
p.485). A chamada supersimetria necessita de dez
dimensões, sendo uma temporal e dez
espaciais, formando um total de onze dimensões. As
dimensões não observáveis estariam
enroladas, com comprimentos menores que o comprimento de
Plank, isso justificaria o fato
de não serem encontradas.
De forma semelhante a uma corda de um instrumento musical
pode oscilar de muitas
maneiras, produzindo diferentes notas. Uma corda pode
oscilar produzindo um número
8
infinito de partículas. O espectro da corda é formado por
oscilações na corda. O trecho
abaixo diz:
A teoria das cordas é radicalmente diferente. É um
edifício teórico inflexível e
único. Não requer nenhum insumo além de um único número, o
qual estabelece
a escala de referência das medidas. Todas as propriedades
do mundo
microscópio estão compreendidas em sua capacidade
explicativa. Para uma
melhor compreensão desse aspecto, pensamos em cordas mais
conhecidas,
como as de um violino. Cada uma delas pode experimentar
uma enorme
variedade de padrões vibratórios diferentes, conhecidos
como ressonâncias,
como mostra a figura. (GREENE, 2001, p.164).
O ouvido humano percebe os diferentes padrões vibratórios
ressonantes como
diferentes notas musicais. Assim, as cordas apresentam
características semelhantes. Ou
seja, existem padrões vibratórios ressonantes que a corda
pode aceitar devido aos seus
picos e depressões que ocorrem em espaços iguais e cabem
na extensão espacial.
Assim, os diferentes padrões vibratórios de uma corda de
um violino dão lugar a
notas musicais, os diferentes padrões vibratórios de uma
corda elementar liberam diferentes
massas e cargas de força.
(GREENE, 2001, p. 165). Desta forma, quanto maior a
amplitude
e menor o comprimento de onda, maior será sua energia,
isso significa que quanto mais
frenéticos, mais energéticos, como pode ser observado nas
figuras abaixo.
Figura 2: Representação dos diferentes modos
vibratórios.
Fonte: GREENE, 2001, p. 164.
A inobservância direta da existência de uma supercorda
fundamental, de onde
todas as partículas aparecem como modos de vibração,
podendo ser justificada pelo
pequeno comprimento da corda, sendo chamado também de
comprimento de Plank, da
ordem de
10−33cm
. Assim, para detectar a
existência dessas cordas são necessários
experimentos que meçam distâncias muito pequenas, ou usem
energias muito grandes; mas
infelizmente esse tipo de experimento requer uma
tecnologia muito avançada o que
9
inviabiliza o projeto, pelo menos por enquanto, pois
atualmente não se dispõe de tal
tecnologia.
3.5 ENERGIA ESCURA
A energia escura (dark energy) é uma forma de energia que
estaria contida no
universo, exercendo uma pressão negativa. De acordo com a
teoria da relatividade, esta
seria uma força que agiria em larga escala e contraria a
força gravitacional. Esta energia
está sendo utilizada para explicar a expansão do Universo
por ter uma densidade de
pressão negativa. Existem atualmente duas propostas para a
energia escura: a constante
cosmológica e a quintessência, que serão discutidas
posteriormente.
O conceito de energia escura surgiu para tentar explicar
algumas evidências em
observações astronômicas, que as teorias aceitas hoje, não
conseguiam desvendar. Uma
dessas evidências é a questão da densidade total de
matéria ser menor que a prevista para
o Universo.
(OLIVEIRA, 2004, p. 471). A matéria existente no universo de
acordo com
cálculos teóricos é menor que a observada, fazendo com que
se torne necessário uma outra
forma de matéria ou energia para completar a parte que
falta.
Para tentar solucionar o problema da densidade faltante de
matéria no Universo,
propuseram através da teoria equivalência de massa e
energia
,
de Albert
Einstein, uma
forma para complementar a densidade. Desta forma, para
justificar as observações seria
necessário uma um tipo de energia escura no
universo.
Algumas observações recentes indicam que a maior parte do
Universo é
composta por esta forma de energia escura que não possui
luminosidade, enquanto o resto
do Universo seria formado por matéria ordinária (fótons,
neutrinos, prótons, nêutrons, etc) e
de matéria escura
. (GREENE, 2001, p. 56). Atualmente existem duas
propostas para
descrever a energia escura: quintessência e constante
cosmológica. As duas possuem
características diferenciadas uma da outra, mas esses
temas serão discutidos
posteriormente no decorrer do trabalho.
Existem observações que indicam que a densidade da matéria
ordinária e da
matéria escura equivale a 26% da densidade crítica do
universo, sendo os 74% restantes
feito de energia escura. Embora não se conheça a natureza
desta energia é fundamental
determinar se a densidade é constante no tempo ou se
existem variações lentas no decorrer
do tempo. Esta evolução da densidade de energia escura
pode dizer o que acontecerá com
o Universo; se esta for constante ele continuará a
expandir de forma acelerada, se não for
ele deverá sofrer um recolapso (big crunch) voltando ao
ponto inicial.
10
A matéria está associada a uma força gravitacional de
atração que tende a
tornar a expansão do Universo mais lenta, enquanto a
energia escura é repulsiva e tende a
acelerar a expansão.
3.5.1 Quintessência
Uma das formas propostas para a quintessência, foi
colocada por Paul
Steinhardt, da Universidade de Princeton e seus colegas
(J.P. Ostriker, Rahul Dave e Robert
Caldwell, 1998). Através de escolhas de parâmetros, eles
propuseram uma forma que
pudesse apresentar características necessárias para tentar
explicar algumas evidências
observacionais.
Uma das alternativas para tentar explicar a energia escura
seria o termo
quintessência (em inglês, quintessence), que possui um
campo escalar dinâmico, e sua
densidade energética poderia variar no tempo e no espaço,
possuiria uma pressão negativa,
esta pressão geraria uma força repulsiva que causa a
expansão acelerada.
O termo que possui energia negativa tem sido palco de
discurssões, pois não se
sabe como esta se manifestou no Universo, muito menos
quando irá parar de agir, se parar.
Este tipo de pensamento foi relatado por
Chown:
A quintessência, segundo as teorias, teria sido dominante
em um primeiro
estágio expansivo do universo, até tempos da ordem de
10−35 segundos, quando
então passou a ter menor importância que outras forças
existentes, desta forma
permanecendo até um tempo recente, relativo à idade do
universo, no qual,
voltou a tornar-se dominante, começando então a exercer a
força necessária
para acelerar a expansão do universo (CHOWN, 2001, p.
04).
Desta forma, a quintessência surge como uma possível
solução para a energia
escura, podendo explicar a curvatura e a aceleração do
Universo. Desta forma, o Universo
teria passado por algumas fases: primeira, a fase dominada
pela radiação, segunda a fase
da matéria e por último, a terceira fase dominada pela
quintessência. Com esta suposta
energia escura dependente do tempo, pode-se permitir então
que, a força exercida tenha
um comportamento anômalo em diferentes estágios do
universo.
3.5.2 Constante Cosmológica
Ao tentar explicar o Universo, através de sua teoria
relativística Albert Einstein,
propôs uma teoria baseada na relatividade geral combinada
com outras hipóteses, como a
homogeneidade e a isotropia. Quando Einstein resolveu se
interessar pela cosmologia ele
11
estava interessado na validade de suas equações e o que o
universo iria desvendar sobre
estas.
Na busca por um Universo estático, Einstein começou a
desenvolver suas
equações relativísticas: com o desenvolvimento do trabalho
percebeu que não chegaria ao
resultado esperado, ou seja, um Universo estático (eterno
e imutável). Com esse resultado
inesperado, Albert Einstein resolveu colocar um termo
extra em suas equações com objetivo
de obter um universo imutável. O termo adicionado foi a
constante cosmológica (denotada
por lambda:
Λ). Como pode ser
visto no trecho escrito por Kepler de Souza Oliveira Filho e
Maria de Fátima Oliveira Filho:
Um ano depois de propor a relatividade geral, em 1917,
Einstein publicou seu
artigo histórico sobre cosmologia, Considerações
Cosmológicas sobre a Teoria
da Relatividade, construindo um modelo esférico do
universo. Como as
equações da Relatividade Geral não levavam diretamente a
um Universo
estático de raio finito, mesma dificuldade encontrada com
a teoria de Newton,
Einstein modificou suas equações, introduzindo a famosa
constante
cosmológica, para obter um universo estático, já que não
tinha, naquela época,
nenhuma razão para supor que o universo estivesse se
expandindo ou
contraindo. (SARAIVA; FILHO, 2003, p. 463).
O termo extra colocado por Einstein em suas equações,
agiria como força
repulsiva, impedindo o Universo de ser sugado para um
único ponto pela força gravitacional.
O termo foi escrito sob a forma:
Λ = π ρ
3
8 G
(4)
onde,
Λ
é a
constante cosmológica,
ρ
é a
densidade de energia do Universo,
G é constante gravitacional.
Essa constante nasceu como uma forma de energia,
responsável pela força
universal repulsiva que contrabalançaria a atração mútua
dos corpos. Se não fosse por essa
força o universo correria o risco de desabar sobre si
mesmo, atraído pela força gravitacional.
O problema da equivalência entre energia repulsiva e
gravitacional vem sendo
tratado desde muito tempo atrás, pois desde a antiguidade
conta-se, que na China os Qi
se esqueciam até de comer, preocupados com o desabamento
do universo, sobre suas
cabeças.
(BERGIA, 2005, p. 57). Newton também já tinha estudado sobre o
problema e
havia concluído que era necessário uma força repulsiva
para estabilizar o universo. Esse
termo extra responsável pela repulsão foi adicionado na
equação de campo de Eienstein
sob a forma,
μν
π
μν μν μν
T
c
R g R g
G
4
8
2
−
1 − Λ = (5)
12
onde,
R
μν
: indica que o espaço-tempo é
curvo
R
:
indica o escalar de curvatura,
g
μν
: métrica plana,
μν
:
representam o espaço e o tempo,
Λ
:
representa a constante cosmológica, que possui uma densidade de energia
negativa.
T
μν
: representa, sob forma de
matriz a distribuição de matéria e energia em cada ponto do
universo. Onde estão contidos três coordenadas espaciais e
uma temporal.
Na equação 5, percebe-se a presença do sinal negativo no
termo
Λ (constante
cosmológica), o que implica um
caráter
repulsivo. Enquanto o termo Tμν
depende da
distribuição, movimento das massas e do campo
eletromagnético. O termo adicionado do
lado esquerdo por Einstein na equação 5 representa uma
propriedade do espaço.
A constante cosmológica prevê a energia escura como uma
energia constante
no tempo, associada ao espaço vazio. Isso desperta um
problema conhecido como
problema da coincidência cósmica,
ou seja, ela começaria a
dominar a energia do universo
justamente na época atual.
Na época em que estava sendo desenvolvida a constante
cosmológica não
havia dúvidas que o Universo era estático. Mas, com a
descoberta da expansão do
Universo, não fazia mais sentido continuar com a constante
cosmológica, já que esta tinha
sido implantada nas equações justamente para obter um
Universo estático. Assim que
Einstein obteve a certeza da expansão do Universo
abandonou o termo extra e o nomeou
como o maior erro de sua vida. Desta forma a equação
ficou sem o termo
Λ,
adquirindo a
forma anterior ao termo.
μν
π
μν μν
T
c
R g R
G
4
8
2
−
1 = (6)
A equação 7 perdeu o termo que indicava a densidade
negativa de energia
retornado a sua forma anterior à modificação, já que a
mudança haiva sido implantada pelo
motivo errado.
Com o passar do tempo, várias foram as tentativas para se
explicar a expansão
acelerado do Universo, até que, em meados dos anos 90,
ressuscitaram a constante
cosmológica como uma das prováveis causas da aceleração do
Universo.
O termo extra de Einstein foi retomado por estar
relacionado com a energia, e hoje
se suspeita que 70% do Universo seja formado por energia
escura. Outro motivo que
permitiu o retorno da constante cosmológica foram as
medições indicarem uma expansão
acelerada do universo, o que implica a
Λ um valor negativo, já que esta, além de não
deixar
13
o Universo ser atraído para um único ponto é capaz de
acelerar a expansão do cosmo. Isso
faz com que a constante cosmológica se torne a principal
suspeita de provocar a expansão
acelerada do universo.
A retomada da constante cosmológica é um tanto diferente
do apresentado por
Einstein.
Em sua versão atual, o termo constante cosmológica surge não da
relatividade,
que governa a natureza em suas escalas maiores, mas da
mecânica quântica, a física das
escalas menores
(BOUSSO; POLCHINSKI, 2004, p. 144). Desta forma o termo
implantado
por Einstein ganha um significado diferente representando
uma nova forma de densidade de
energia, que permanece constate no decorrer do
tempo.
Se as suspeitas forem confirmadas pode-se dizer que
Einstein cometeu um erro
dupl: o primeiro seria ao implantar a constante
cosmológica para obter um Universo estável
e a segunda seria em tê-la abandonado. Ironicamente, a
constante retornou à corrente
principal da cosmologia devido a medições que indicam uma
expansão acelerada do
Universo, o que implica em um valor negativo de
Λ , mas como disse Mário Bunge: A
natureza não tem culpa pelos nossos enganos. E isso faz
parte da ciência e do trabalho
cientistas, mas o importante é saber assumí-los e mudar de
opinião e resultados melhores
deverão aparece.
3.6 MATÉRIA ESCURA
Outro item importante na cosmologia é a chamada matéria
escura, postulada pela
primeira vez por Fritz Zwicky (1898-1974) e Walter Baade
(1893-1960).
Essa é a
matéria
extra necessária para explicar as curvas de rotação das
galáxias e as velocidades
observadas das galáxias em aglomerados, maiores que as
explicáveis através da matéria
observada, chamada matéria luminosa
(OLIVEIRA, 2003, p.
470). O problema da velocidade
em aglomerados é que esta deveria ser menor do que a
observada. Para que estas galáxias
adquirissem a velocidade observada superior à prevista,
seria necessário uma massa
aproximadamente dez vezes maior que a massa
visível.
A matéria escura se diferencia da energia escura devido, a
matéria provocar uma
deformação no espaço-tempo, enquanto a energia escura
seria a provável responsável pela
expansão do Universo.
O nome matéria escura foi escolhido por não se dispor
atualmente de tecnologia
capaz de detectá-la dificultando o seu estudo. Supõe-se
que essa matéria tenha algumas
características similares a da matéria conhecida, devido a
seus efeitos gravitacionais sob
corpos visíveis em larga escala. Estima-se que 22% do
universo seja composto pela matéria
escura.
14
Uma medição da velocidade radial das estrelas em relação à
massa estimada
das estrelas visíveis de uma galáxia revela distorções
inexplicáveis. Velocidades medidas
nas proximidades do núcleo seguem os números teóricos, mas
à medida que se afasta do
núcleo elas não obedecem rigorosamente às leis da
mecânica, supostamente universais.
Oliveira comenta.
Um pouco mais distante do núcleo, a velocidade cai de forma
previsível,
mas em seguida aumenta ligeiramente e se estabiliza de
maneira muito divergente dos
valores esperados.
(OLIVEIRA, 2004, p. 470)
Esse fato pode ser explicado devido à existência de uma
enorme massa não
detectada envolvendo a galáxia. Essa massa chamada de
matéria escura poderia corrigir os
valores da expansão de um grupo de galáxias. Recentes
observações de distorções devido
à "lentes gravitacionais" confirmam a existência de uma
massa invisível. Algumas medições
da velocidade do Sol em torno do centro da própria galáxia
revelaram a necessidade de
uma massa enorme, cerca de dez vezes maior que à massa
estimada da Galáxia, para
corrigir estas velocidades.
Uma das explicações plausíveis para a matéria escura é que
não seria formada
por átomos, como a matéria ordinária, mas por partículas
elementares de características
diferentes das conhecidas, talvez até com um número de
dimensões diferentes, como se
supõe a teoria das super cordas. Essa idéia também é
proposta para tentar explicar os
neutrinos que atravessam a Terra sem ser percebidos pelos
instrumentos.
A matéria escura não pode ser detectada por radiação
eletromagnética, já que
esta não as produz, podendo ser supostamente detectada
através da força gravitacional que
ela exerce sobre corpos massivos em larga escala e pela
detecção de ondas gravitacionais
emitidas.
Atualmente foram descobertas evidências através da sonda
espacial WMAP,
mas a natureza dessa matéria continua sendo um mistério,
assim como sua distribuição no
Universo. Com o lançamento da sonda WMAP essa matéria
começou a ser desvendada,
através da radiação de microondas, conforme será tratado a
seguir.
3.7 WMAP
A sonda WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe), com
aparência
desajeitada e o tamanho de uma minivan, foi lançada em
2001 no Cabo Canaveral.
Atualmente, está a cerca de 1,6 milhão de quilômetros da
Terra, numa viagem que deve
continuar até setembro de 2009.
As observações da sonda mostram que 4% do universo é
composto por matéria
comum, 22% é a chamada matéria escura que não é
constituída de átomos, não emite, nem
15
absorve luz e que só é detectável em larga escala através
de sua gravidade, enquanto 74%
é composto por uma energia escura, que seria responsável
pela expansão do universo.
A sonda revelou um mapa do início do universo mostrando
que o Universo
sofreu uma extraordinária expansão durante a primeira
fração de segundo de sua
existência, revelando que a chamada hipótese da inflação
pode se tornar uma teoria. Como
pode ser observado na figura
abaixo.
Figura 3: Imagem do Universo obtida pelo
WMAP
.
Fonte: NOGUEIRA, 2006.
Na figura 3 pode-se observar a variação de cores na imagem
obtida do Universo
pelo WMAP, onde o vermelho indica a parte mais quente do
Universo, enquanto a cor azul
representa a parte onde a temperatura é menor. Dentro do
azul pode-se observar uma parte
na cor preta, essa cor representa pode ser a própria
energia ou a matéria escura. Através
desta imagem pode-se ter uma idéia da quantidade dessa
matéria ou energia escura
existente no Universo, já que a sonda obtém as imagens
como se fosse fazendo uma
tomografia. Ou seja, essas imagens é uma pequena parte do
Universo, que a sonda
fotografou.
Através de comparação de imagens do Universo antigo e o
recente pode-se
perceber uma forma de energia escura que pode ser
responsável pela aceleração do
universo. Salvador Nogueira mencionou algo sobre esse
assunto em seu artigo:
Pelos modelos cosmológicos tradicionais, a expansão do
Universo seria única e
exclusivamente alimentada por uma explosão inicial, mas
seu ritmo seria
reduzido pela atração entre as galáxias gerada pelas
forças gravitacionais. Mas
o que os pesquisadores descobriram recentemente, estudando
explosões de
estrelas localizadas a bilhões de anos-luz daqui, é que o
cosmos na verdade
está acelerando seu ritmo de expansão o que exige alguma
outra forma
energética, diferente da gravidade, para que tudo faça
sentido. É aí que entra a
energia escura. Os novos resultados confirmam, por outra
via, que a energia
escura deve mesmo estar lá, e que os estudiosos das
explosões estelares não
estavam malucos. (NOGUEIRA, 2006, p.
02).
16
Através deste resultado há uma necessidade de adequar um
melhor modelo
cosmológico que consiga explicar o funcionamento dessa
forma de energia até então
misteriosa.
O WMAP continuará a observar a radiação emitida pelo
Universo numa fase
mais infantil por mais três anos a uma distância de 1,6
milhões de quilômetros da Terra.
Com isso, espera-se obter mais informações sobre a
natureza da energia escura e sobre a
teoria da inflação.
As medidas obtidas até então para matéria comum, energia e
matéria escura
são valores médios e que podem sofrer alterações no
decorrer do tempo como diz o
astrônomo Walter Maciel:
Essas medidas são um passo adiante no sentido de obtermos
mais precisão
sobre nosso conhecimento dos instantes iniciais do
universo, mas é preciso
ressaltar que os valores encontrados não são definitivos e
devem ser vistos com
cautela, já que dependem de modelos teóricos que ainda são
aproximados.
(NOGUEIRA, 2006, p. 02).
4. CONCLUSÕES
O Universo observado diariamente se mostra sempre com a
mesma forma, isso
quando observado sem instrumentos astronômicos ou com
instrumentos com pouca
tecnologia. Com essa visão simples e filosófica do
Universo foram feitos vários modelos
para explicar o cosmo, que partiu de uma concepção de que
a Terra reinava soberana no
centro do universo. Com o tempo foram se aprimorando
instrumentos que possibilitaram
novas descobertas e consequentemente novas
hipóteses.
Através de observações nas galáxias foi descoberto que o
Universo está em
expansão e com isso foi necessário um abandono das idéias
e modelos existentes, já que
estes consideravam o Universo estático. Com essa nova
informação surgiram novos
modelos que tentavam explicar as recentes
observações.
Um desses modelos e o mais aceito é o Big Bang. Nessa
teoria o fato do cosmo
estar em expansão implica que, em um passado muito remoto,
ele deveria estar em uma
situação extrema, com altíssimas temperaturas e
densidades, e a partir daí evoluiu até as
dimensões recentes.
Para justificar o Big Bang em um período inicial, onde o
Universo teria sofrido
uma expansão ultra-rápida foi criada a teoria da inflação,
que teria dominado os instantes
iniciais da grande explosão, e que depois de alguns
milésimos de segundos teria acabado e
o universo teria continuado a se expandir com uma
velocidade menor.
A teoria das cordas é importante na tentativa de explicar
a origem das partículas
elementares. Ela tenta esclarecer através das vibrações em
cordas reduzidas a tamanhos
17
subatômicos o surgimento das partículas. De acordo com o
modo de vibração pode surgir
uma nova partícula. Para que essa teoria seja coerente é
necessário o uso de 11
dimensões.
Ao estudar aglomerados de galáxias, Fritz Zwicky descobriu
que, para ter o
movimento observado, as galáxias deveriam ter uma massa
muito maior que a observada.
Essa descoberta ficou conhecida como a massa faltante no
Universo. Essa massa foi
chamada de matéria escura e suas propriedades são
completamente diferentes da matéria
conhecida atualmente e ela seria responsável pela formação
atual do Universo.
A idéia da matéria escura em sua essência, não é muito
distante da idéia do éter
luminífero de Newton ou mesmo do éter Maxwell. Einstein no
final de sua vida começou a
gostar da idéia do éter. Com isso percebe-se que os
modelos para descrever a realidade
não estão prontos, mas estão sendo montados, e desta forma
ficam sujeitos a mudanças
que podem ser buscadas no passado.
A expansão do Universo está atualmente sendo explicado por
um modelo de
energia que seria desconhecida, por isso recebeu o nome de
energia escura. Essa energia
teria um caráter negativo e seria responsável pela
expansão do cosmo. Atualmente existem
duas hipóteses para a energia escura; a quintessência que
seria variável no tempo, ou a
constante cosmológica que não sofreria modificações no
decorrer do tempo.
A constante cosmológica foi proposta por Albert Einstein
quando tentava
conciliar sua nova teoria da gravidade com a teoria da
relatividade geral, pois naquela época
acreditava-se que o universo era estático e com o
desenvolver de suas equações Einstein
percebeu que estava chegando a um resultado onde o
universo estava em movimento. Com
intuito de obter um Universo que fosse de acordo com a
idéia da época, resolveu implantar
um termo que contrabalanceasse com a força gravitacional,
a fim de obter um universo
estático, e esse termo ficou conhecido como a constante
cosmológica.
Com a descoberta da expansão do Universo não fazia mais
sentido continuar
com o termo que foi implantado para obter um Universo
estático, então a constante
cosmológica foi abandonada e considerada por Einstein o
maior erro de sua vida.
Atualmente o termo inventado por Albert Einstein foi
ressuscitado devido ao seu
caráter negativo e representa uma densidade de energia,
que permanece constante mesmo
com a expansão do Universo, e cuja gravidade é uma força
de repulsão, e não de atração.
Isso explicaria a expansão acelerada do
cosmo.
Através da sonda espacial WMAP pretende-se fazer um mapa
do Universo,
através da radiação cósmica de fundo que reflete as
condições de uma época em que o
Universo era muito jovem. Esse mapeamento tem o intuito de
fazer um estudo dos
diferentes componentes do Universo, e isso pode ajudar na
descoberta de propriedades da
energia e da matéria escura. Através de cálculos de dados
obtidos pela sonda, já foram
18
descobertos indícios de uma energia e de uma matéria que
possui propriedades totalmente
diferentes das até então conhecidas. Essas novas
evidências podem estar relacionadas
com a energia e a matéria escura.
Desde que se começou a estudar o Universo foram feitos
muitos esforços no
que diz respeito a desvendar seus enigmas, e para isso
muitas vezes os cientistas acabam
explorando muitos caminhos, desenvolvendo hipóteses que
serão analisadas através de
observações, e que nem sempre as explicam corretamente.
Essas idéias as vezes não
levam a lugar nenhum, e acabam sendo
abandonadas.
Conhecer os enigmas do universo significa uma evolução
para toda a
humanidade, pois grandes esforços têm sido feitos ao longo
das décadas por várias
pessoas, que dedicam ou dedicaram sua vida tentada
explicar como o Universo se originou,
se expandiu e obteve sua forma
atual.
5. AGRADECIMENTOS
Agradeço, em primeiro lugar, a Deus por se fazer presente
em minha vida em todos
os momentos, me confortando, iluminando e fortalecendo.
Agradeço também a minha
família e ao meu namorado Eduardo, que sempre me apoiaram
nos momentos difíceis me
dando força e incentivo. Em especial gostaria de agradecer
ao Professor Dr. Cláudio Manoel
Gomes de Sousa, que acreditou no meu trabalho permanecendo
ao meu lado por mais de
um ano me orientando e incentivando. Agradeço ainda ao
Professor Dr. Elio Carlos Ricardo,
pela ajuda quando precisei.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASSALO, Jóse Maria Filardo.
Albert Einstein um dos Maiores Sábios do Século
XXI.
Disponível em:
http://www.ufpa.br/ccen/fisica/zips/einstein.pdf.
Acesso em 04/08/2005.
BERGIA, Silvio. Einstein o olhar da relatividade:
Nova
Cosmologia. Scientific
American,
Brasil, Gênios da Ciência, Número 6, p.
54-61.
BERKOVITS, Nathan Jacob,
Descobrindo a teoria das
cordas. Scientific American,
Brasil,
Ano 2, Número 20, p. 48-57, janeiro. 2004.
BOUSSO,Raphael; POLCHINSKI, Joseph.
O Panorama da Teoria das
Cordas.
Scientific
American, Brasil, Ano 3, número 29, p. 58-67, outubro.
2004.
CHOWN, Marcus.
O Quinto Elemento. Disponível em:
http://www.gravidade.hpgvip.ig.com.br/gravidade_txt2.htm.
Acesso em 03/08/2005
.
FILHO Kepler de Souza Oliveira; Saraiva Maria de Fátima
Oliveira
O Princípio da Equivalência e a gênese da Relatividade
Geral. Disponível em:
http://www.portaldoastronomo.org/tema_pag.php?id=16&pag=3.
Acesso em 04/08/2005.
SAHNI, Varun; Starobinsky Alexei.
The Case for a Positive
Cosmological.
SMOOT George, DAVIDSON Keay.
Dobras do Tempo, Ciência atual Rocco, 1995.
The Expanding Balloon Analogy. Simulação. Disponível
em:
http://www.abc.net.au/news/newsitems/200504/s1338775.htm.
Acesso em 04/08/2005
.
VENEZIANO, Gabriele.
O Enigma sobre o Início do Tempo. Scientific American, Brasil, Ano
3, número 25, p. 40-49, junho. 2004.
WAGA, Ioav, 2005.
Cem anos de descobertas em cosmologia e novos desafios para
o
sèculo XXI.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbef/v27n1/a18v27n1.pdf. Acesso em
03/08/2005.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O UNIVERSO DIMINUINTE E O FIM DA ENERGIA ESCURA FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 22/08/2008 22:37
Oi Roberto,
nessas situações, onde não posso usar diretamente na
mensagem o clicar/arrastar, eu faço o seguinte:
-clico na mensagem
-clico em "Encaminhar"
-ela abre sem os bloqueios de
clicar/arrastar.
-preparo a mensagem, copio e volto `a mensagem
original;
-clico em ´responder a todos´ e colo a resposta com os
trechos que interessam.
-apago o restante da mensagem original que não interessa
e
Subject: [ciencialist] Re: O UNIVERSO
DIMINUINTE E O FIM DA ENERGIA ESCURA
Essas mensagens formatadas bagunçam o editor online do Yahoo!
(Tento responder à mensagem do Barcellos e a todo o texto
some...)
----------------------- O UNIVERSO DIMINUINTE E O
FIM DA ENERGIA ESCURA
> Com estes devaneios em mente eis que DE
SÚBITO me veio a idéia de > que as coisas dentro do primeiro algo
gerado poderiam ir diminuindo > de tamanho e o ALGO original poderia
ficar intacto.
A menos que a luz (e a gravidade) tenha(m) algum
comportamento anômalo - variando sua velocidade com a distância percorrida,
por exemplo - essa hipótese:
1) prevê que a temperatura local
(dentro da galáxia) iria *aumentar* com o tempo, já que a distância média
entre as estrelas diminuiria.
2) O tamanho aparente das estrelas
próximas tb aumentaria, caso apenas o tamanho da galáxia
encolhesse. 2.1) Se tudo o mais dentro da galáxia estivesse a encolher de
modo a compensar o aumento do tamanho aparente, deveríamos notar um
redshift dentro da própria galáxia nos mesmos moldes propostos para
explicar o redshift das galáxias mais distantes. 2.1.1) A intensidade da
atração elétrica local também seria aumentada com o tempo; 2.1.2) A
intensidade da atração gravitacional local também seria aumentada com o
tempo;
[]s,
Roberto Takata
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.6/1625 - Release Date: 21/8/2008 06:04
SUBJECT: Re: [LivreMente] Re: Religião e vigarice FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: "Livremente" <livremente@yahoogrupos.com.br> CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/08/2008 09:18
Ferran:
A geologia não estuda não eventos
ocorridos (isso é mineralogia)
A geologia utiliza os
materiais e fenômenos geológicos como fonte de matéria prima e energia para
melhoria da qualidade de vida da sociedade; resolução de problemas ambientas
causados anteriormente e estabelecimento de critérios para evitar danos futuros
ao meio ambiente, nas várias atividades humanas; valoriza a relação entre o ser
humano e a Natureza.
É dinâmica, a Terra não é estática,: está sempre
em movimento com seus movimentos tectônicos.
E seu colega, está
fazendo piada com essa história de sobre vinculação da teoria com
a língua ou com uma determinado povo, não entendi bem.
Essa vai
para minha pasta de teses exóticas, bem ao lado da de crenças
exóticas.
antonio morales
----- Original Message ----- From:
Axel de Ferran To: livremente@yahoogrupos.com.br Sent:
Friday, August 22, 2008 8:18 PM Subject: RE: [LivreMente] Re: Religião e
vigarice
Wilson e Morales:
Eu sou epistemologicamente falando,
geólogo. Como esta ciencia trata de eventos já ocorridos, é claro que só
podem ter ocorrido de uma certa forma. Portanto a interpretação é só uma
e todas as alternativas a ela estão erradas. (menos uma, em alguns
casos).
Já quando se fala de religião, politica, economia e mulher,
as explicações podem estar todas erradas, ou na melhor das hipóteses existe
apenas uma correta.
A medicina é diferente também, porque existe
uma solução exata, mas que funciona na maioria dos casos, mas em alguns
organismos não.
Segundo um colega meu, caboclo
hiperinteligente, certas teorias só funcionam com alemão. Seria
ainda segundo ele, o caso do marxismo.
Abçs, RSVP, Axel, 22 ago
08Busca justicia. Lo demas te será añadido
Pelos meus cálculos, por alto, nada impede dele fazer um
mini elevador para seu prédio usando do motor do liquidificador; apenas que,
para subir 10 andares, levará cerca de dois dias!
Olá Luiz, tudo bem ? Achei o seu site através do
google.
Minha dúvida é a seguinte: Eu tenho um motor de
liquidificador, estou querendo fazer dele um mini elevador, pq moro em um
prédio.
Como eu faço eu controlador de velocidade, juntamente com
inversor de rotação e um liga-desliga?
Obrigado, Mário.
-- "Não dê sorte ao azar"
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Até imaginei o barulhinho do liquidificador e o elevador subindo. Que maravilha!
[],s
Belmiro
--- Em sex, 22/8/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: [ciencialist] Fw: DÚVIDA Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> Data: Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008, 13:32
Só para engenheiros!
Pelos meus cálculos, por alto, nada impede dele fazer um mini elevador para seu prédio usando do motor do liquidificador; apenas que, para subir 10 andares, levará cerca de dois dias!
Olá Luiz, tudo bem ? Achei o seu site através do google.
Minha dúvida é a seguinte: Eu tenho um motor de liquidificador, estou querendo fazer dele um mini elevador, pq moro em um prédio.
Como eu faço eu controlador de velocidade, juntamente com inversor de rotação e um liga-desliga?
Obrigado, Mário.
-- "Não dê sorte ao azar"
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Checked by AVG - http://www.avg. com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.6/1625 - Release Date: 21/8/2008 06:04
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Fw: Post novo no Lablogatórios! FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/08/2008 14:52
O Igor Zolnerkevic, colega de Lablog, já comentava em uma conversa com Ricardo
Zorzetto, editor de ciência da Revista Pesquisa Fapesp, como o
conceito físico mais difícil de explicar seria o entrelaçamento
quântico. Zorzetto garimpou essa explicação de Daniel
Vanzella para a complicada idéia:
É mais fácil explicar o entrelaçamento quando se deixam as partículas
de lado e, como costuma fazer o físico Daniel Turolla Vanzella, da
Universidade de São Paulo (USP), pensa-se em um par de dados - desses de
seis faces, usados nos jogos de tabuleiro. Primeiro é preciso torná-los
entrelaçados. Imagine-se então uma máquina de emaranhar dados. Com
os dados no interior desse aparelho fictício, o próximo passo é escolher
a característica que as peças deverão compartilhar - digamos, que as
faces voltadas para cima somem sempre 7, depois de jogados os dados.
Digitado o programa, gira-se a manivela e…voilà um par de dados
emaranhados. Em um teste, rola-se o primeiro dado sobre uma mesa e a
face superior mostra 2. O entrelaçamento ajustado garante que, ao ser
lançado, o segundo dado só pode dar como resultado a superfície com o
número 5. Se novamente um deles for jogado e parar com a face 6 para
o alto, o outro certamente exibirá o número 1. Mais curioso: antes de
lançar qualquer um dos dados, não é possível saber qual será o número
que cada um deles mostrará individualmente - cada dado pode cair com
qualquer das seis faces para cima. Apenas depois que um dos dados é
lançado é que o outro torna-se obrigado a exibir a face que, somada à
anterior, dê como resultado o número 7. LINK
Tanto é complexo que o entrelaçamento quântico reside no cerne do que
seria a física quântica. Uma boa demonstração disto talvez seja uma nota publicada há pouco pela ScienceNews
sobre o trabalho de dois matemáticos de Princeton, John
Conway e Simon Kochen, que já há alguns anos
clamam ter demonstrado uma ligação irrefutável entre o livre-arbítrio e a
indeterminação, através das características bem estabelecidas do
entrelaçamento quântico e uma dose de experimentos mentais.
Em resumo, o teorema de Conway e Kochen provaria que se nós
possuímos livre-arbítrio, partículas subatômicas também devem ter
exatamente a mesma arbitrariedade. A única alternativa é um
cenário onde as partículas podem não ter um comportamento arbitrário, mas
nós também não teríamos nenhuma liberdade de decisão: um universo
totalmente determinístico, onde a arbitrariedade das partículas seria tão
ilusória quanto a de nossas decisões.
Não haveria lugar coerente para meios termos menos desconfortáveis como
um mundo onde nosso livre arbítrio, verdadeiramente livre, apenas
influencia como vemos uma realidade que é essencialmente determinada, mas
com variáveis ocultas.
Se você preferir esse mundo totalmente determinístico, contudo, e até
achá-lo reconfortante como um antigo relógio mecânico, não relaxe
ainda.
Foi José Ildefonso que me indicou a explicação de
Vanzella no blog do Igor (obrigado), quando havia acabao de ler essa nota
da ScienceNews, que também me lembrou de um outro artigo publicado há
alguns meses na SEED: The
Reality Tests, detalhando os trabalhos e pesquisas realizados
no Institut für Quantenoptik und Quanteninformation, ou IQOQI.
O texto é, honestamente, aterrorizante. Veja em
particular um dos parágrafos da conclusão:
“No final do ano passado, Brukner e Kofler mostraram
que não importa quantas partículas há, ou quão grande um objeto é, a
mecânica quântica continua sempre válida. A razão por que nós
vemos o mundo como o vemos é devida ao que usamos para
observá-lo. O corpo humano é um instrumento de medida
precariamente adequado. A mecânica quântica não se desfaz sempre, mas
para observar seus efeitos em objetos cada vez maiores nós precisaríamos
de instrumentos de medida cada vez mais precisos. Em essência,
nós realmente criamos o mundo clássico que percebemos,
e como Brukner disse, “Pode haver outros mundos clássicos
completamente diferentes do nosso”.”
Místicóides quânticos que perguntam quem somos nós devem pular de alegria ao ler coisas
assim, mas tudo isso é bem diferente, e ainda mais bizarro e
incompreensível do que tais místicos sonham ser a realidade.
Pois é, a vida toda você pensando que o Alien foi uma baita sacada, e
hoje você descobre que, não só aquela saída dramática dele já existe -é
só ver este vídeo - como aquela boquinha que se projeta também.
Trata-se do tubarão duende, que consegue projetar a mandíbula bem
mais do que o normal para tubarões.
Por acaso descobri que a HP mantém um Programa de Devolução e Reciclagem de Suprimentos. Mas
pelo que diz o site somente os clientes corporativos tem esse
privilégio. Ai por curiosidade resolvi mandar um mail para a HP, mais
ou menos do mesmo jeito que fiz com a Epson nesse post. Tentei a mesma via da Epson, entrei no site e
tentei um atendimento on-line. Depois de muitos cliques cliques, uma
razoável espera uma pessoa (assim acredito) veio teclar comigo. Eu poderia
reproduzir o bate-papo aqui, mas não sei se convém, de qualquer forma
demorou para pessoa entender que queria dar um destino para os meus
cartuchos de tinta vazios. Primeiro me mandou para um site de coleta de
suprimentos com defeitos e só depois entendeu que eu queria informações de
qual destino dar para o cartuchos vazios e não com defeito. Me passou
um mail e aqui reproduzo a resposta da HP (grifos meu):
Prezada Claudia,
RE: RECOLETAS DE CARTUCHOS DE TONER HP VAZIOS
Atendendo à sua solicitação, estamos informando que a HP Brasil possui
um programa de recolhimento de cartuchos de TONER vazios
utilizados por nossos clientes e envio à um Centro de Reciclagem da
HP.
Para solicitar a coleta, envie um email para recoleta.cartuchos@hp.com
com todos os seguintes dados :
Razão social(pessoa jurídica) / Nome(pessoa física); Endereço
completo (endereço para coleta); CEP; Cidade e
Estado; CNPJ(pessoa jurídica) / CPF(pessoa física); Insc.
Estadual(pessoa jurídica)/ RG(pessoa física); Pessoa para Contato
(telefone, ramal, e-mail); Quantidade de cartuchos de
toner; Quantidade de cartuchos de tinta;
A HP irá realizar a coleta no local informado. Informamos também que
os cartuchos de toner vazios não estão sendo comprados pela HP, somente
coletados (para posterior reciclagem), e não serão devolvidos aos
clientes. O propósito da HP é estritamente ambiental e visa proporcionar
um destino final aos cartuchos usados que seja ecologicamente correto. Os
cartuchos recolhidos são armazenados e posteriormente enviados para os
Estados Unidos, onde são transformados em matéria prima novamente
(reciclagem)
O programa só atende aos cartuchos de fabricação da HP que devem ser
embalados em caixas de papelão (não necessariamente da HP).
Para dúvidas e sugestões, entre em contato : recoleta.cartuchos@hp.com
.
Att. Programa Ambiental HP Brasil HP Brasil Ltda Visite-nos :
http://www.hp.com.br
Se eles escreveram TONER em letras maiúsculas quer dizer que não
reciclam os cartuchos de tinta? Se é assim por que me perguntam a
quantidade de cartuchos de tinta na solicitação de dados para coleta?
Respondi mais uma vez o mail perguntando sobre cartuchos de TINTA e
veremos o que eles responderão.
Adoro animais domésticos mas nunca fui muito fã de peixes em aquário.
Sempre achei muito monótono, muito sem gracinha. Engraçado que nunca tinha
passado pela minha cabeça a idéia de treinar peixes a
fazer truques, da mesma maneira que ensinamos cachorros, ratos e, aham,
pessoas.
No site http://www.r2fishschool.com/ estão
disponíveis alguns vídeos de um peixinho dourado realizando alguns
truques. Lá você pode também adquirir um “kit de treinamento” para peixes,
que vem junto com um DVD instrucional. Um ótimo exemplo da aplicação dos
conceitos da Análise do Comportamento.
(enquanto escrevia isso, o Alessandro, do Olhar Beheca,
postou em seu blog sobre um treino específico que fez com seu hamster,
vale a pena dar
uma olhada!)
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60610
SUBJECT: Mestre Bassalo e suas crônicas FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/08/2008 18:57
Encontrei a crônica a seguir, do Mestre Bassalo, e
repasso.
Vale a pena a leitura, não só pelo conteudo técnico mas pelo histórico.
sds,
Victor.
Radiação Hawking.
.
Em 27 de novembro de 1783, o filósofo natural e geólogo inglês John
Michell (1724-1793) discutiu na Royal Society of London
a possibilidade de estrelas suficientemente compactas parecerem
totalmente escuras. Em 1795, o matemático e astrônomo francês Pierre
Simon, Marquês de Laplace (1749-1827), em seu célebre trabalho
intitulado Exposition du Système du Monde ("Exposição do
Sistema do Mundo"), voltou a mencionar essa mesma possibilidade usando
a Mecânica Celeste Newtoniana. Em 1915 (Sitzungsberichte Preussische
Akademie der Wissenschaften
2, p. 778; 799; 831; 844), o físico germano-suíço-norte-americano
Albert Einstein (1879-1955; PNF, 1921) formulou a Teoria Geral da
Relatividade e, ao aplicá-la ao problema da atração gravitacional dos
corpos, chegou à conclusão de que essa atração decorria da curvatura do
espaço-tempo provocada pela presença da energia-matéria que induz nesse
espaço-tempo uma geometria não-euclidiana. Esse resultado é traduzido
pela famosa equação de Einstein: , onde é o tensor de
curvatura de Einstein, é o tensor
momento-energia, G é a constante gravitacional de
Newton-Cavendish e c é a velocidade da luz no vácuo. É
oportuno esclarecer que Einstein, em 1917 (Sitzungsberichte
Preussische Akademie der Wissenschaften 1, p. 142), introduziu o
termo cosmológico (,
sendo ( o tensor
métrico) ao primeiro termo de sua equação, tomando a forma(,
de caráter puramente geométrico, para criar um modelo de Universo
estático, então observável, a fim de contrabalançar a atração
gravitacional em escalas cósmicas. Hoje, esse termo cosmológico tem
um outro significado físico (, sendo a densidade de
energia do vácuo quântico) e é acrescentado ao segundo membro da
equação acima, ou seja: para explicar a
aceleração da expansão do Universo, observada em 1998, nas supernovas do
tipo Ia, que são explosões termonucleares de estrelas anãs brancas
com 1,4 vez a massa do Sol. Registre-se que, embora o termo
cosmológico e a densidade de energia do vácuo quântico sejam
matematicamente equivalentes, conceitualmente eles são bem diferentes:
o primeiro é uma propriedade do espaço-tempo e a segunda é uma
propriedade energética do vácuo quântico que deriva de pares virtuais
de partículas e antipartículas, conforme se pode ver no artigo de L. M.
Krauss e M. S. Turner, Scientific American Brasil 29, p. 42
(2004).
Em 1916 (Sitzungsberichte
Preussische Akademie der Wissenschaften
1, p. 189; 424), o astrônomo alemão Karl Schwarzschild (1873-1916)
encontrou uma solução para a equação de Einstein e que apresentava a
célebre divergência conhecida como o raio de Schwarzschild, dado por: , onde M
é a massa de uma partícula puntiforme. Observe-se que essa solução
ficou conhecida como métrica de Schwarzschild. Mais tarde, entre 1938 e
1939, o físico norte-americano Julius Robert Oppenheimer (1904-1964),
com a colaboração dos também físicos norte-americanos Robert Serber
(1909-1997) [Physical Review 54, p. 540 (1938)], George Michael
Volkoff (1914-2000) (de origem russa) [Physical Review 55, p.
374 (1939)] e Hartland Snyder (1913-1962) [Physical Review 56,
p. 455 (1939)], mostraram que quando todas as fontes termonucleares de
energia são exauridas de uma estrela suficientemente pesada, então a
contração gravitacional continuará indefinidamente até seu colapso
total. Como esse colapso gravitacional relaciona-se com o raio de
Schwarzschild, ele passou a ser conhecido como a singularidade de
Schwarzschild.
Em maio de 1952, o físico
norte-americano John Archibald Wheeler
(n.1911) se preparava para ensinar a Teoria da Relatividade no
Departamento de Física da Universidade de Princeton, para o ano
letivo 1953-1954. Nesse preparo, ele começou a desenvolver a idéia do geon
(g de "gravidade", e de "eletromagnetismo", e on
da palavra raiz de "partícula"), uma "partícula" feita de luz e que
poderia gerar um campo gravitacional. Assim, a luz representava um
campo gravitacional feito inteiramente de campo eletromagnético, isto
é, uma entidade "massiva sem massa". Em continuação, ele especulou a
possibilidade de haver um fenômeno quântico que pudesse mudar a
natureza do geon e, em conseqüência, ele passaria a irradiar energia. E
mais ainda, para Wheeler, essa entidade poderia ser um estado de
transição entre a "onda gravitacional Einsteniana" e o "colapso
gravitacional Oppenheimeriano".
Em agosto de 1967, a
astrônoma irlandesa Susan Jocelyn Bell Burnell
(n.1943), então estudante do astrônomo inglês Antony Hewish (n.1924;
PNF, 1974), descobriu um objeto celeste na nebulosa de Caranguejo que
emitia vibrações regulares de ondas de rádio, com o período aproximado
de segundos, e que, jocosamente, chamou-o de LGM (Little Green Man)
("Pequeno Homem Verde"). No outono daquele ano, o físico italiano
Vittorio Canuto, então chefe administrativo do Goddard Institute
for Space Studies, da National Aeronautics and Space Administration
(NASA), sediado em New York, convidou Wheeler para fazer uma
conferência objetivando uma possível interpretação dessa descoberta. Em
um certo instante de sua exposição, na qual argumentava sobre a
possibilidade de o centro de tais objetos ser um objeto colapsado
completamente pela gravidade, alguém da platéia sugeriu um nome
mais compacto: How about black hole?
("Que tal buraco negro?"). Como procurava desesperadamente por um nome
compacto para descrever aquela situação física, Wheeler aceitou a
sugestão e passou a adotá-la oficialmente, no dia 29 de dezembro de
1967, na conferência realizada na Sociedade Sigma X-Phi Beta Kappa,
sediada também em New York. Na literatura científica, o nome black
hole ("buraco negro") apareceu nos artigos que Wheeler publicou no
American Scholar 37, p. 248 e no American Scientist
56, p. 1, ambos em 1968. Essa história foi contada pelo próprio no
livro que escreveu, em colaboração com o físico norte-americano Kenneth
William Ford (n.1926) e intitulado Geons, Black Holes and Quantum
Foam: A Life in Physics (W. W. Norton and Company, 1998).
Antes de esses objetos
"colapsados pela gravidade" receberem a denominação de buraco negro,
eles foram motivo de pesquisa por parte de vários físicos. Por exemplo,
em 1963 (Physical Review Letters 11, p. 237), o matemático
neozelandês Roy Patrick Kerr (n.1934) encontrou um conjunto de soluções
das equações de Einstein que representavam objetos colapsados em
rotação (que possuíam momento angular, isto é, spin), porém
descarregados, soluções essas que descrevem a métrica do espaço-tempo
em torno desses objetos. Observe-se que essa métrica de Kerr representa
uma generalização da métrica de Schwarzschild. Logo em 1964, os
físicos, o russo Yakov Borisovich Zel´dovich (1914-1987) (Soviet
Physics Doklady 9, p. 915) e o austro-norte-americano Edwin Ernest
Salpeter (n.1924) (Astrophysical Journal 140, p. 796), mostraram
que a acreção de matéria em tornos desses objetos colapsados é uma
grande fonte de energia. Em 1967 (Physical Review 164,
p. 1776), o físico germano-canadense Werner Israel (n.1931) encontrou
nas equações de Einstein uma solução indicando que um objeto colapsado
estático deve ser esférico. Em 1969 (Nuovo Cimento (Numero Speciale)
1, p. 252), o físico inglês Roger Penrose (n.1931) encontrou objetos
colapsados (agora denominados de buracos negros) Kerrianos no interior
do horizonte de eventos, bem como mostrou que existe uma região
em torno de um buraco negro, conhecida como ergosfera, na qual qualquer
objeto que nela adentre poderá sofrer dois efeitos: ou desaparecerá em
seu interior, ou será devolvido para fora dele com energia maior que
tinha antes. É oportuno destacar que o horizonte de eventos é
uma superfície no espaço-tempo traçada em torno do buraco negro. Essa
superfície apresenta a propriedade de não deixar escapar nada de seu
interior. Esse nome foi cunhado pelo físico austro-norte-americano
Wolfgang Rindler, em 1956 (Monthly Noticies of the Royal
Astronomical Society
116, p. 663). Um estudo mais detalhado sobre essa superfície, ver o
artigo dos físicos brasileiros George Emanuel Avraam Matsas (n.1964) e
o Daniel Augusto Turolla Vanzella (n.1975), Ciência Hoje
31(182), p. 28 (2002).
Em 1970 (Physical
Review Letters
25, p. 1596), o físico grego Demetrios Christodoulou (n.1952) confirmou
o "processo ou mecanismo Penrose" mostrando como um buraco negro
descarregado e girante perde parte de sua massa. Também em 1970
(Bulletin of the American Physical Society 15, p. 76), Wheeler e o
físico italiano Remo Ruffini (n.1943) apresentaram a conjectura de que
o buraco negro é um objeto extremamente simples visto de fora, já que
ele só pode influenciar os objetos a seu redor por intermédio de sua
massa, carga e spin, e nada mais. Na década de 1970, essa conjectura
foi demonstrada e ficou conhecida como o famoso Teorema: O buraco negro
não tem cabelo, conforme foi denominado por Wheeler.
Ainda na década de 1970,
novos resultados importantes sobre os buracos
negros foram obtidos. Assim, logo em 1971 (Monthly Notices of the
Royal Astronomical Society 152, p. 75; Physical Review Letters
26, p. 1344), o astrofísico inglês Stephen William Hawking (n.1942)
publicou dois trabalhos nos quais demonstrou, respectivamente, que
qualquer buraco negro Kerriano tem sempre um eixo de simetria, e que a
colisão de buracos negros provoca a emissão de radiação gravitacional.
Nesse mesmo ano de 1971 (Pis´ma Zhurnal Eksperimental´noi i
Teoretiskoi Fiziki
14, 270), Zel´dovich mostrou que um buraco negro Kerriano poderia
emitir bósons (partículas de spin inteiro) espontaneamente. Em 1972 (Lettere
al Nuovo Cimento
4, p. 737), o físico israelense Jacob D. Bekenstein (de origem
mexicana) sugeriu que a área do horizonte de eventos de um buraco negro
fosse a medida da entropia desse corpo celeste. Contudo, em 1973 (Communications
in Mathematical Physics
31, p. 161), James A. Bardeen, Brandon Carter (n.1942) e Hawking
mostraram que, se um buraco negro tivesse entropia, deveria, então,
possuir também temperatura e, conseqüentemente, pelas Leis da
Termodinâmica, deveria irradiar, o que contradizia o próprio conceito
desse objeto cósmico. Desse modo, concluíram que a entropia de um
buraco negro era infinita.
Como Zel´dovich havia
demonstrado em 1971 que buracos negros Kerrianos
poderiam emitir bósons espontaneamente, conforme vimos acima, ele e o
físico russo Aleksandr Starobinsky sugeriram a Hawking, em setembro de
1973 [conforme o próprio Hawking registra em seu famoso livro Uma
Breve História do Tempo: Do Big Bang aos Buracos Negros (Rocco,
1988)], que essa emissão espontânea decorria do Princípio da
Incerteza Heisenbergiano,
básico da Mecânica Quântica. Desse modo, procurando uma relação entre a
Teoria da Relatividade Geral e a Mecânica Quântica, em 1974, Hawking
publicou um artigo na Nature 248 (p. 30), intitulado Black Hole
Explosions?, no qual apresentou a idéia de que os buracos negros
poderiam criar e emitir partículas, tais como neutrinos ou fótons, em
uma temperaturaTH, em graus Kelvin (K),
conhecida como temperatura Hawking, cuja expressão é dada por: , onde k é a gravidade superficial do
horizonte de eventos, é a constante de
Boltzmann, e é a
constante de Planck (h) dividida por 2p.
Essa idéia da
emissão de partículas por parte de um buraco negro, hoje conhecida como
radiação Hawking, foi completada por Hawking, em 1975 (Communications
in Mathematical Physics 43, p. 199), em um trabalho no qual deduziu
a célebre fórmula para a entropia de um buraco negro (SBN)
que, no caso de ele ser esfericamente simétrico, tem a forma: , hoje conhecida como
fórmula de Bekenstein-Hawking, expressão que claramente que a
entropia por unidade massa () é proporcional à massa
M
do buraco negro, confirmando o que Hawking havia sugerido em 1974, ou
seja, que um buraco negro poderia irradiar. Registre-se que um
resultado análogo a esse foi encontrado, ainda em 1975, em trabalhos
independentes de Robert M. Wald (Communications in Mathematical
Physics45, p. 9) e L. Parker (Physical Review D12, p. 1519).
É oportuno
registrar a polêmica que se travou entre os físicos sobre essa radiação
Hawking.
Esta, segundo Hawking, decorria da seguinte visão heurística. Segundo a
Mecânica Quântica (Teoria Quântica de Campos), pares de
partículas-antipartículas virtuais são constantemente criados e
imediatamente aniquilados no vácuo. Contudo, perto do horizonte de
eventos de um buraco negro, devido à atração gravitacional, uma das
partículas do par pode ser capturada pelo buraco negro enquanto a outra
escapa constituindo aquela radiação. Ainda para Hawking, essa radiação
ocorria aleatoriamente, ou seja, ela seria incapaz de carregar
informação. Em 1996 (Physics Letters B379, p. 99), Andrew
Strominger e Cumrun Vafa publicaram um artigo no qual, usando a Teoria
de Cordas, estudaram a origem microscópica de SBN
considerando que os buracos negros são corpos complexos, feitos de
estruturas multidimensionais chamadas de p-branas. Assim, segundo esses
físicos, a informação que cai dentro do buraco negro é armazenada em
ondas naquelas estruturas e pode acabar vazando. Em 1997, Hawking e os
físicos norte-americanos John P. Preskill e Kip S. Thorne (n.1940)
fizeram uma aposta. Enquanto Hawking e Thorne acreditavam que toda a
informação contida naquilo que caísse no interior dos buracos negros
estava irremediavelmente perdida, Preskill achava que algum mecanismo
da Natureza poderia recuperá-la. Essa posição de Preskill também era
defendida pelos físicos, o norte-americano Leonard Susskind, e o
holandês Gerardus ´t Hooft (n.1946; PNF, 1999). Em fevereiro de 2004 (Journal
of High Energy Physics
2, 008), Gary T. Horowitz e Juan Maldacena sugeriram que a partícula de
um dos pares virtuais formados pelo vácuo, no horizonte de eventos de
um buraco negro, quando escapa deste carrega não apenas massa pura, mas
também informação, uma vez que, devido à Mecânica Quântica (Teoria
Quântica de Campos), ela está entrelaçada com a companheira que cai no
buraco negro, a qual, por sua vez, fica também entrelaçada com um
pedaço de matéria. Portanto, esse processo (mecanismo)
Horowitz-Maldacena é responsável, em forma de radiação Hawking,
pela informação desejada. É oportuno registrar que Hawking finalmente
aceitou estar errado, em julho de 2004, em uma Conferência
Internacional sobre Relatividade Geral realizada em Dublin, na Irlanda.
Para maiores detalhes sobre essa "radiação" e a polêmica referida
acima, ver os artigos dos físicos, os brasileiros Jorge Castiñeiras
(Rodriguez) (n.1969) (de origem cubana), Luís Carlos Bassalo Crispino
(n.1971) e Matsas, Scientific American 29, p. 50 (2004), bem
como os artigos publicados no Scientific American Brasil, Edição
Especial, p. 18 e Volume 31, p. 48 (2004), e Gênios da Ciência
- Stephen Hawking (2006).
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: DÚVIDA FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/08/2008 22:27
Realmente, há coisas que só o motor de indução
faz por você...
Pelos meus cálculos, por alto, nada impede dele
fazer um mini elevador para seu prédio usando do motor do
liquidificador; apenas que, para subir 10 andares, levará cerca de
dois dias!
Olá Luiz, tudo bem ? Achei o seu site através do
google.
Minha dúvida é a seguinte: Eu tenho um motor de
liquidificador, estou querendo fazer dele um mini elevador, pq moro em
um prédio.
Como eu faço eu controlador de velocidade,
juntamente com inversor de rotação e um
liga-desliga?
Obrigado, Mário.
--
"Não dê sorte ao azar"
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.6/1625 - Release Date: 21/8/2008 06:04
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: FOB(i)JETO ( Era Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/08/2008 22:59
Oi Dídimo,
Dídimo: Gostaria de ver um Damásio em uma salinha atendendo a um
paciente e pronunciando a famosa "Fale-me sobre a sua infância".
Manuel: Bem, a Psicanálise não é apenas um método psicoterapêutico,
mas também - e sobretudo - uma "teoria" da mente humana. Você pode
concordar com a teoria, parcial ou totalmente, e, ao mesmo tempo, ser
cético com relação à psicanálise como psicoterapia.
Karen Horney, por exemplo (uma psicanalista da escola culturalista),
afirma que o autoconhecimento que a psicanálise proporciona não é o
bastante para curar neuroses de caráter e, muito menos, psicoses.
Para ilustrar o seu ponto de vista, Horney cita o exemplo do prefeito
que conhece todos os problemas da sua cidade, mas que, entretanto,
não dispôe dos recursos "financeiros" necessários para saná-los (tais
recursos seriam a constituição genética do indivíduo, as condições
ambientais...).
Dídimo: Lacan não é obscuro, é impostor.
Manuel: Hmmm... acho que não. Malgrado os seus "matemas" e o
linguajar pós-modernista, há no lacanismo sacações bacanas, como as
idéias do "estágio do espelho" e da relação entre o real, o simbólico
e o imaginário. Se isso não é ciência, pelo menos é "boa" filosofia.
A propósito, estou lendo o livro de um lacaniano brasileiro
(cearense) com renome internacional. O cara enche auditórios na
Argentina, França e Alemanha. O nome dele é Ivan Corrêa e o livro
intitula-se "Nós do Inconsciente". Um dos capítulos - o sétimo, que
trata das fobias - tem por título "FOB(i)JETO*". O asterisco lembra
que o "i" é um número imaginário: raiz quadrada de menos hum.
Sou um ignorante. Assim como não entendo textos de Física com muita
matemática, também não compreendo os ensaios lacanianos do Ivan,
repletos de termos técnicos (da lingüística, da filosofia clássica
alemã, da fenomenologia de Edmund Husserl) e de neologismos.
Dídimo: Alguns dos autores que você descreve abaixo são tão
impostores quanto, transformaram a psicanálise que tinha objetivos de
caminhar na direção de tornar-se uma ciência em ou em literatura
esquerdista de má qualidade ou em literatura de auto-ajuda.
Manuel: Melanie Klein era uma estudiosa centrada em seu objeto de
estudo: a criança humana. Era uma cientista (ou algo que o valha)
despreocupada com ideologias. Opôs-se tanto ao lacanismo como ao
annafreudismo, isto é, à psicanálise de Anna Freud, filha do Sigmund.
Seus escritos, técnicos demais, nada têm a ver com "auto-ajuda".
Quanto a Karen Horney, não aconselho a nenhum neurótico a leitura de
seus livros, principalmente a da sua obra mais conhecida: "A
Personalidade Neurótica do Nosso Tempo". As dificuldades que a autora
descreve para a cura de neuroses de caráter, via psicanálise, são
tantas que, para quaisquer que os leiam, fica uma sensação de
desespero. No que diz respeito à qualidade literária, não sei (li a
tradução de Octavio Alves Velho), mas estou certo de que se trata de
boa literatura e nada a ver com auto-ajuda (aliás, como "auto-ajuda"
se a sua leitura revela um conhecimento eivado de desesperança?).
Erich Fromm, por sua vez, deixou marca na História do Pensamento com
seus livros "O Dogma de Cristo", "O Medo à Liberdade" e "Anatomia da
Destrutividade Humana". Literatura esquerdista? Talvez sim; mas
certamente tão elegante e racional como a suposta "literatura
direitista" de Hayek e Von Mises.
Dídimo: É importante notar que o último grupo a que se refere, pode
ser aquele que retoma aos planos originais, com preocupações
científicas e tenta recolocar a psicanálise no jogo científico. Digo
pode ser por falta de conhecimento do trabalho.
Manuel: Quanto a mim, sou um entusiasta da neuropsicanálise.
Abraço,
Manuel Bulcão
SUBJECT: Re: O UNIVERSO DIMINUINTE E O FIM DA ENERGIA ESCURA FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/08/2008 23:22
Prezado Prof. Leo,
Isso deve funcionar para serviços de email, mas o problema é para usar
a resposta no próprio Yahoo!Groups.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> nessas situações, onde não posso usar diretamente na mensagem o
> clicar/arrastar, eu faço o seguinte:
> -clico na mensagem
> -clico em "Encaminhar"
> -ela abre sem os bloqueios de clicar/arrastar.
> -preparo a mensagem, copio e volto `a mensagem original;
> -clico em ´responder a todos´ e colo a resposta com os trechos que
interessam.
> -apago o restante da mensagem original que não interessa e
> -Enviar !
Bem, liquidificadores a depender do modelo podem ter até 750 W de
potência.
Suponhamos uma carga de 1.000 kg e uma aceleração gravitacional local
de 10 m/s2. Para subir 30 metros, será gasta uma energia de 300 kJ.
300 kJ/750 = 400 s
Pouco mais de 6 minutos.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Pelos meus cálculos, por alto, nada impede dele fazer um mini
> elevador para seu prédio usando do motor do liquidificador; apenas
> que, para subir 10 andares, levará cerca de dois dias!
SUBJECT: LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ensquimica@googlegroups.com, umtoquedemotivacao@googlegroups.com, "Prof. Rita Alonso" <ritaalonso@gmail.com> DATE: 24/08/2008 23:48
Saiba sobre o primeiro livro de poesias de Cristiana Passinato, editado pela Com-arte da USP, vendido on line e pela autora em seus lançamentos (ver no blog), por R$ 14,90.
Em uma das cenas mais memoráveis de 2001: Uma Odisséia no Espaço, enquanto Dave Bowman finalmente consegue chegar ao cérebro do computador HAL 9000
e vai desativando seus bancos de memória, a máquina psicopata tem entre
suas últimas palavras uma cantiga infantil "que seu instrutor lhe
ensinou": Daisy (Bell).
Por que Daisy?
Em 1962, John Larry Kelly Jr. programou um computador IBM 704 para sintetizar a música Daisy Bell em uma demonstração no mítico Bell Labs presenciada por Arthur C. Clarke,
autor de 2001, que visitava um amigo. O show foi tão surpreendente que
Clarke fez HAL cantar a mesma música, e é fabuloso interpretar a mente
de HAL "indo embora" à medida em que sua voz tão irritantemente
perfeita se transforma em algo mecânico, regredindo no tempo ao IBM 704.
Confira abaixo a versão inteira da música sintetizada em 1962, com acompanhamento de Max Mathews:
Esta não era a primeira demonstração de voz sintetizada mecanicamente, mas graças a Clarke se tornou um marco na área.
Em Laputan Logic, em inglês, há detalhes sobre a "Maravilhosa Máquina Falante" de Joseph Faber, em fins do século 19, que tentava reproduzir a fala humana através de um aparato similar a um órgão de música.
SUBJECT: Raios a 7.200 quadros por segundo FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 25/08/2008 09:26
Mais rápido que um piscar de olhos, raios traçam intrincados movimentos no céu espalhando-se em inúmeras direções pelo ar até se formar um líder e estabelecer-se o relâmpago que enxergamos de relance.
A 7.200 quadros por segundo, aquele fio de luz de relance transforma-se assim em algo surpreendente a ponto de parecer de outro mundo, mas em torno de 100 raios formam-se a todo segundo pelo planeta.
No tempo em que você leva para ler este parágrafo, provavelmente mil
raios já devem ter feito algo similar ao que você vê no vídeo acima,
capturado em 135 microssegundos.
SUBJECT: Parlamento russo apóia autonomia da Ossétia e Abkházia FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/08/2008 11:55
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u437518.shtml
----------------------
Um dos próximos passos russos deve ser por ali na Transnítria.
(Agora não quero ver qdo descobrirem importantes jazidas de petróleo
no Chifre da África...
http://geopolitikenergi.files.wordpress.com/2007/12/hydrocarbon_somaliland_august2006.pdf)
Será que ainda dá para pegar uma carona no eco das Olimpíadas e colocar a culpa no fuso horário?
Com as provas finais, todos louros e frustrações e celebrações de encerramento, os jogos de Pequim terminaram com pelo menos uma pergunta simples aqui na minha cabeça: mulheres deveriam levantar peso?
Com toda a movimentação em torno das Olimpíadas, é praticamente impossível escapar das manchetes. Acredito que vai ser assim mesmo até o dia 24 de agosto, quando a festa termina. Não sou grande fã de esportes, mas um outro flash termina atraindo a atenção da gente.
Por exemplo: não tem como não parar na frente da TV durante um nado sincronizado ou uma partida feminina de vôlei de praia. Fala sério. Duplas femininas de vôlei de praia. Aquilo é que é boa forma, meu camarada. Paro até para ver enquanto estão enxugando a quadra. Não me chame de machista: culpe o par Y do meu cromossomo X. Eu sou apenas um fenótipo. Ele é que manda.
E os esportes de hoje em dia? É um tal de mountain bike cross-country, vela yngling, skiff duplo peso leve, fossa olímpica dublê, badminton, softbol, misto finn... Nesses, eu nem me arrisco. Espero um pouco mais e volto no canal da praia para ver se terminaram de arrumar a areia. Melhor não forçar tanto as coronárias.
Dias atrás, levei um susto com uma moça chinesa, Chen Yanging, medalha de ouro em levantamento de pesos: a criança levantou 244 Kg ! Cá entre nós: no total, são quase 6 Sandy, da ex-dupla Sandy e Júnior! Tem que respeitar.
Com a conquista da Srta. Yanging, fiquei com uma pulga atrás da orelha. Nós, médicos, sempre recomendamos aos nossos pacientes que pratiquem esportes aeróbicos, como correr ou caminhar. Mas será que mulheres deveriam levantar pesos?
A resposta é sim, por vários motivos:
- A musculação aumentará sua força física, lhe deixando menos dependente dos outros no dia a dia. Desde dar um puxão de orelha no seu filho adolescente, que agora tem 1.90 m de altura e pesa mais que a mesa de granito da sala, até fazer compras e levar seu notebook para o trabalho, aumentar sua força é sempre uma boa idéia. Estudos recentes mostram que rotinas moderadas de musculação podem aumentar sua força física em 30-50% em poucas semanas.
- Você irá perder peso! Fazer musculação duas a três vezes por semana por 2 meses fará você ganhar pelo menos 1 Kg de músculos puros e perder 2 Kg de gordura. À medida que sua massa muscular aumenta, o mesmo ocorre com sua taxa de metabolismo basal, facilitando o emagrecimento e a manutenção do peso ideal. Para cada 500 gramas de músculos, você queimará 35-50 calorias a mais diariamente.
- Você ganhará forma sem parecer disforme. A musculação habitual não irá lhe deixar parecendo uma versão feminina do Arnold Schwarzenegger. Em comparação aos homens, as mulheres têm 10 a 30 vezes menos hormônios que causam hipertrofia muscular. O levantamento de pesos lhe dará tônus e definição muscular.
- A musculação é capaz de aumentar a densidade mineral óssea em 13% em apenas 6 meses, reduzindo a possibilidade de osteoporose.
- A musculação reduz o risco de dores nas costas, estiramentos, entorses e atrite. Os exercícios de musculação direcionados para o fortalecimento da região lombar são capazes de aliviar 80% dos casos de crises dolorosas neste local.
- Levantar pesos diminui o risco de doenças cardíacas. O efeito ocorre através da redução do colesterol LDL (“colesterol ruim”), aumento do colesterol HDL (“colesterol bom”) e redução da pressão arterial.
- A musculação diminui o risco de diabetes. Os estudos mostram que exercícios regulares envolvendo levantamento de pesos são capazes de melhorar o metabolismo da glicose em 23% em apenas 4 meses.
- Levantar pesos ajuda a combater o desânimo e a depressão. Pesquisas realizadas em Harvard descobriram que 10 semanas de musculação possuem quase o mesmo efeito que a psicoterapia no tratamento dos sintomas da depressão leve a moderada. Mulheres que malham regularmente em geral se sentem mais auto-confiantes e capazes – ambos fatores essenciais para combater a depressão.
O ganho de massa muscular e o aumento da força física são possíveis em qualquer idade, até mesmo em mulheres com mais de 70 ou 80 anos. Sua independência está intimamente associada à saúde da sua mente e à força dos seus músculos. Quanto mais tempo você mantiver ambos, mais poderá curtir e fazer as coisas que gosta.
Para extrair o melhor dos exercícios, lembre-se sempre de começar passando pela avaliação de um profissional de Educação Física capacitado e, de preferência, obtenha uma liberação do seu médico de confiança para a prática do esporte que você escolheu.
Daí em diante, nem o céu – tampouco a China - é o limite!
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SUBJECT: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: "Livremente" <livremente@yahoogrupos.com.br> CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/08/2008 18:57
Meu texto apenas diz que diversos estudiosos (e de
diversas disciplinas como claramente se vê na relação, aliás, bem reduzida),
classificam o "homo", segundo o entendimento antropogenético de cada
um..
O que o estagirita escreveu é a definição que ele
aplicou.
A nomenclacutra usual, "homo sapiens" é uma
classificação feita, por ridícula presunção, por Lineu.
Se vs. lesse "A origem da familia, da
propriedade e do Estado", de Engels, entenderia a evolução social dos humanos e
as diversas fases que ocorreram na relação homem-mulher na constituição dessas
sociedades que começaram com o matriarcado e para encerrar a questão, saiba que
os humanos, como os demais mamíferos, são predadores, a monogamia e a poligamia
existem em grupos diferentes, ocorrendo, da mesma forma que a pederastia, como
fatores comuns a diversas espécies principalmente entre os primatas superiores
embora ocorra ocasionalmente entre mamíferos superiores.
Caso a preleção acima não consiga esclarecer suas
dúvidas, não voltarei ao assunto pois fiz um teste, expliquei o texto a um jovem
que (moça) ficou completamente esclarecida de que a atual forma de "casamento
monogâmico" é apenas uma etapa na evolução da sociedade, já caminhamos para a
"produção independente" quando apenas um dos dois - o homem ou a mulher - terão
filhos, utilizando dos recursos científicos e evitando os males da sociedade
machista atual.
Subject: Re: [LivreMente] Homens
polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo
Não estou entendendo sua conversa.
Estamos falando do homem
poligâmico. Você insiste com Aristóletes e o homem político. E ainda por
cima conclui que não conheço Antropologia. O que tem a
ver?
Desculpe, mas está tomando algum remédio muito
forte?
antonio morales
----- Original Message ----- From:
Silvio To: livremente@yahoogrupos.com.br Sent:
Monday, August 25, 2008 11:46 AM Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos
vivem mais que monógamos, diz estudo
Infelizmente o sr. Moralles não
conhece antropopogia..... Precisa realmente de um pouco de
conhecimento de quem foi Aristóteles e noções de filosofia para poder
entender o significado dessa classificação..... por ver o mundo
coberto de pessoas desse nível, "stultus" seria mais adequado que o
"sapiens" de Lineu, praticamente
oficializado.....
silvio.
----- Original Message -----
From: Antonio Morales To: livremente@yahoogrupos.com.br Sent:
Monday, August 25, 2008 9:41 AM Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos
vivem mais que monógamos, diz estudo
Político? Estamos falando do
homem POLIGÂMICO.
----- Original Message ----- From: Silvio To:
livremente@yahoogrupos.com.br Sent:
Monday, August 25, 2008 9:05 AM Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos
vivem mais que monógamos, diz estudo
mIORALES:
pERGUNTANDO O
ÓBVIO POIS CITEI A FONTE: eNGELS ENTRE OUTRAS CENTENAS DE ESPECIALISTAS
COMO ARISTÓTELES QUE NOS DEFINIU COMO "HOMEM" POLÍTICO" E
SEGUEM:
Gordon Childe, L.P. Morgan, Engels e , curiosamente, Stalin.
- Agora te fornecer onde existem tais obras e seus títulos é mordomia
demais: consulte a Biblioteca Nacional.
silvio ----- Original
Message ----- From: Antonio Morales To: Livremente Sent: Sunday,
August 24, 2008 11:41 PM Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem
mais que monógamos, diz estudo
O texto diz: "países que permitem a
poligamia" e mais: " Isto é exacerbado em culturas poligâmicas, nos
quais homens têm filhos com diversas mulheres, em geral de diferentes
idades.
Quais são esses países ou sociedades? Repito. Que eu saiba
não há reconhecimento da poligamia em nenhum país ocidental. Se ela é
praticada é de maneira oculta e contra a lei inclusive.
antonio
morales
----- Original Message ----- From: Silvio To: livremente@yahoogrupos.com.br Sent:
Sunday, August 24, 2008 10:36 PM Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos
vivem mais que monógamos, diz estudo
o texto diz "homens
poligâmicos" e não "sociedades" que tem muita diferença.
Caso queira
conhecer os diversos estágios da sociedade com relação à produção de filhos
(familia), Engls, a despeito de ser comunista, foi um dos maiores
amtropólogos. Literatura à disposição.
sds.,
silvio. -----
Original Message ----- From: Antonio Morales To: Livremente Sent:
Sunday, August 24, 2008 8:47 PM Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos
vivem mais que monógamos, diz estudo
Alguém pode me explicar que
sociedades poligâmicas são essas, consideradas no estudo? E como
"desconsiderar fatores socioeconômicos" num estudo dessa
natureza?
antonio morales
----- Original Message ----- From:
Julio De Angeli To: livremente@yahoogrupos.com.br Sent:
Sunday, August 24, 2008 7:00 PM Subject: [LivreMente] Homens polígamos
vivem mais que monógamos, diz estudo
Tá
provado..... Abs, Julio 21/08/2008 - 12h03 Homens polígamos vivem
mais que monógamos, diz estudo Da BBC Brasil
Um
estudo de pesquisadores britânicos observou que homens de países que
permitem a poligamia - o casamento com mais de um parceiro - vivem em média
mais que aqueles que vivem em países onde a prática é
proibida.
Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino
Unido, perceberam que homens acima de 60 anos de 140 países
poligâmicos têm uma expectativa de vida em média 12% maior que a de homens
de 49 nações monogâmicas.
Os dados, obtidos a partir de relatórios
da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram calculados de maneira a
desconsiderar fatores socioeconômicos nos diferentes países.
As
conclusões foram apresentadas pela coordenadora da pesquisa, Virpi Lummaa,
em um encontro internacional de estudos de comportamento em Ithaca, Nova
York (EUA), e reproduzidas em reportagem da revista New
Scientist.
Explicações
Em sua exposição, a pesquisadora tentou
encadear explicações para este fenômeno.
Teorias sobre a longevidade
humana procuram explicar por que homens e mulheres vivem tanto. No caso das
mulheres, a questão é entender por que a longevidade se estende muito além
do fim do ciclo reprodutivo, encerrado na menopausa.
Algumas
pesquisas apontam para o 'efeito avó', afirmando que a chegada de netos
serviria de estímulo para a longevidade das mulheres. Além disso, a chegada
da menopausa permitira que se evitasse uma "concorrência" entre gerações de
fêmeas.
No caso dos homens, os pesquisadores descartaram a existência
de um "efeito avô" semelhante. Em vez disso, a longevidade se explicaria
pelo fato de machos da espécie humana continuarem férteis mesmo em idades
avançadas, disse Virpi Lumma.
Isto é exacerbado em culturas
poligâmicas, nos quais homens têm filhos com diversas mulheres, em geral de
diferentes idades.
A revista New Scientist destacou ainda que as
explicações poderiam ser genéticas tanto quanto sociais.
Por um
lado, homens que continuam a ter filhos aos 60 ou 70 anos podem ser levados
a tomar mais cuidado com sua própria saúde, já que têm mais bocas para
alimentar, afirmou a revista.
Por outro lado, milhares de anos de
evolução podem ter selecionado homens com maior longevidade em países
poligâmicos.
Um pesquisador ouvido pela revista, Chris Wilson,
antropólogo na Universidade de Cornell, em Ithaca, destacou também a
influência que pode ter o cuidado de diversas mulheres cujo status
social depende da boa saúde do seu marido.
"Não me surpreende que
homens nessas sociedades vivam mais que homens em sociedades monogâmicas,
onde eles ficam viúvos e ninguém cuida deles."
SUBJECT: Re: [ciencialist] LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: "valeria boechat" <valeriapboechat@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br CC: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ensquimica@googlegroups.com, umtoquedemotivacao@googlegroups.com, "Prof. Rita Alonso" <ritaalonso@gmail.com> DATE: 26/08/2008 00:24
Impressionante ! Desde pequena eu aprendi, lendo Monteiro Lobato, que
louvor a si mesmo é VITUPÉRIO. NA MINHA CASA, APRENDI QUE É FALTA DE
EDUCAÇÃO BÁSICA OU ATESTADO DE CARÊNCIA. Que canseira ! Que falta de
desconfiômetro ! É para isso um
grupo de ciência ? CCCCCCRRREEEEEEEEEEEEEDOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Valéria Boechat.
2008/8/24 Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@gmail.com>:
> Saiba sobre o primeiro livro de poesias de Cristiana Passinato, editado pela
> Com-arte da USP, vendido on line e pela autora em seus lançamentos (ver no
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> 11/09 - Faculdades Souza Marques - Cascadura - http://www.souzamarques.br
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> 18/09 - Centro Cultural Horácio Macedo - 12 h - CCMN - CT - UFRJ -
> http://www.cchm.ufrj.br
>
> Divulgação Destaque no Estande Bienal de SP - 2008 - EDUSP
>
>
> Edição: Josiane Laurentino,
> http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=13489716280126923341; Capa: Vanessa
> Sawada http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=12621219119181683128 /
> Aberta a negociar com quem puder, amigo, ajudar a conquistar algum espaço
> para o lançamento, divulgação, venda de parte dos exemplares.
> http://livroebulicoes.blogspot.com (Destaque na Bienal do Livro de SP - 2008
> - Estande da EDUSP)
>
> Comunidade do Livro: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=65978273
>
> --
> Profª Cristiana Passinato
> Apresentação (Espaço Empresarial):
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> gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com
> skype: crispassinato
>
>
SUBJECT: Avaliação objetiva (?) da pesquisa - artigo de Marcelo Viana FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com> TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/08/2008 12:14
Avaliação objetiva (?) da
pesquisa - artigo de Marcelo Viana publicado no Jornal da Ciência, editado pela
SBPC, em 27/6/2008
"É bem sabido que os casos
excepcionais não se acomodam bem a regras "objetivas", desenhadas
para um tratamento de massa. Einstein, caso trabalhasse no Brasil nos dias de
hoje, ganharia bolsa de produtividade do CNPq?"
A avaliação da qualidade da produção científica é sabidamente um problema
difícil e complexo. Em todo o mundo, e no Brasil em particular, o acentuado
crescimento dos sistemas científicos, tanto em número de pesquisadores e
centros de pesquisa como no volume da produção e diversidade dos periódicos,
vem exercendo forte pressão para que os mecanismos tradicionais de avaliação se
adaptem a uma tarefa cuja escala não tem precedente.
Outra crítica freqüente é à natureza necessariamente subjetiva da avaliação
pelos pares: cresce a demanda por critérios "transparentes e
objetivos". Na prática, isto tem conduzido ao uso crescente de parâmetros
bibliométricos, sobretudo estatísticas relativas a citações, para priorizar
indivíduos, programas, publicações ou periódicos. Cada vez mais, no lugar de
servirem como complemento a outras informações, incluindo as opiniões dos
especialistas, as estatísticas de citações acabam substituindo uma análise
aprofundada do mérito.
Esta tendência global se reflete no nosso país, naturalmente, embora sua
penetração ainda seja muito variável segundo a área científica. Curiosamente,
tais variações parecem ter pouca relação com o grau de matematização da área
enquanto disciplina científica. Em particular, os comitês de Matemática e
Estatística no CNPq e na Capes estão, tradicionalmente, entre os mais prudentes
quanto ao uso de critérios numéricos nos seus julgamentos.
Dados estatísticos de citações, tais como o índice de impacto ou o fator h,
para citar apenas os mais populares, têm o inegável mérito da simplicidade:
cada um oferece uma priorização de pesquisadores, revistas ou programas, numa
ordem completa e fácil de calcular. Mas eles também levantam algumas perguntas
importantes.
Não discutiremos aqui a questão se um sistema de avaliação determinado por
citações pode incentivar, ou mesmo permitir, a originalidade e a inovação. É
bem sabido que os casos excepcionais não se acomodam bem a regras
"objetivas", desenhadas para um tratamento de massa. Einstein, caso
trabalhasse no Brasil nos dias de hoje, ganharia bolsa de produtividade do
CNPq?
O foco deste artigo está em outra questão de igual importância: até que ponto
as estatísticas de citações realmente medem relevância e qualidade? A pesquisa
científica consome um volume apreciável de recursos em todo o mundo e é,
evidentemente, necessário avaliar da forma mais precisa possível a eficácia na
utilização desses recursos.
Dada a enorme popularidade de parâmetros estatísticos tais como o índice de
impacto ou o fator h, seria de se esperar que seu uso estivesse amparado em
estudos de validação. Surpreendentemente, não é assim: o uso corrente de
critérios "objetivos" carece da fundamentação adequada e repousa,
mais do que seria razoável, em pressupostos implícitos.
Esta é uma das conclusões do relatório Citation Statistics recentemente
promovido por três importantes organizações internacionais – a International
Mathematical Union (IMU), o International Council of Industrial and Applied
Mathematics (Iciam) e o Institute for Mathematical Statistics (IMS), e
realizado por três destacados especialistas da área de Matemática e
Estatística, com ampla experiência no âmbito da publicação científica: os professores
Robert Adler (Israel), John Ewing (USA) e Peter Taylor (Austrália).
Esse documento pode ser encontrado no site http://www.mathunion.org/Publications/Report/CitationStatistics
. A nosso ver, ele constitui leitura obrigatória tanto para os responsáveis nos
sistemas de avaliação do fomento, como para todo o usuário desses sistemas.
A partir de ampla biografia existente sobre o tema, e da experiência acumulada
de diversos cientistas, Citation Statistics critica o modo simplista e
mal-informado como critérios baseados em citações são utilizados em todo o
mundo. Embora esteja escrito do ponto de vista de matemáticos e estatísticos,
as mensagens principais do relatório valem para a Ciência como um todo.
Algumas conclusões principais merecem destaque:
- Dados estatísticos não são mais precisos, se forem usados indevidamente. De
fato, estatísticas podem ser enganadoras, se forem mal-usadas ou
mal-compreendidas. Grande parte do uso atual de critérios estatísticos apóia-se
na intuição para a sua interpretação e validação.
- Embora números pareçam objetivos, essa "objetividade" é ilusória. O
significado de uma citação é mal compreendido e pode ser ainda mais subjetivo
que a avaliação pelos pares. Citações podem ter pouco que ver com
"impacto".
- Ainda que seja realmente simples usar um único número para avaliar qualidade,
isso pode conduzir a uma compreensão superficial de algo tão complexo como é a
pesquisa. Números não são inerentemente superiores a julgamentos sensatos.
Por estas razões, enquanto reconhece que "a avaliação precisa ser prática
e, por essa razão, estatísticas de citações certamente farão parte do
processo", Citation Statistics também alerta contra o uso excessivo de
parâmetros tais como o índice de impacto ou o fator h, "que dão apenas uma
visão limitada e incompleta do que é qualidade", insistindo que "a
pesquisa é demasiado importante para que o seu valor possa ser medido por meio
de uma ferramenta única, e grosseira".
Após uma rápida introdução à problemática da avaliação, o relatório de Adler,
Ewing e Taylor discute o uso, apropriado ou não, de estatísticas de citação na
avaliação de revistas, artigos e pesquisadores. Entre as diversas críticas concretas
ao índice de impacto, destaca-se a afirmação de que o seu significado não é
realmente compreendido por quem toma decisões com base nele. Um exemplo ilustra
bem este ponto e merece ser citado aqui.
As revistas Proceedings of the AMS e Transactions of the AMS, ambas publicadas
pela American Mathematical Society (AMS), têm perfis distintos: enquanto os
Proceedings se restringem a artigos rápidos, com até dez páginas, as
Transactions geralmente publicam artigos bem mais longos. O índice de impacto
das Transactions é o dobro do índice de impacto dos Proceedings. Para a maioria
dos sistemas de avaliação baseados em estatísticas de citações isto significa
que artigos nas Transactions são "melhores" do que artigos nos
Proceedings, no sentido de terem mais citações. Mas será que essa conclusão é
justificada?
Quando consideramos artigos ao acaso nessas duas revistas, qual é a
probabilidade de que o artigo nas Transactions seja realmente
"melhor" do que o artigo nos Proceedings? A resposta pode ser
calculada facilmente a partir dos histogramas de citações das duas revistas:
essa probabilidade é de apenas 38%. Quer dizer que, em quase dois terços dos
casos, um artigo na revista com menor índice de impacto é "tão bom ou
melhor" do que um artigo na revista com o dobro de índice de impacto! Deve
ser enfatizado que não há nada de especial na escolha destas duas revistas.
O relatório de Adler, Ewing e Taylor prossegue com uma discussão do real
significado de citações, desmontando a crença, amplamente disseminada, de que
citações necessariamente se correlacionam com impacto e qualidade científica.
A par de outros fatores que distorcem a própria contagem das citações, o
relatório chama a atenção para "a nossa ignorância das razões por que os
autores citam algumas publicações em particular e não outras". De fato,
está muito longe de ser claro quando uma citação significa reconhecimento de
uma dívida intelectual a outra publicação e há razões para crer que talvez esse
nem seja o caso na maioria das vezes.
Na última seção do relatório, Adler, Ewing e Taylor discutem o uso adequado de
estatísticas na avaliação científica e como elas podem e devem ser temperadas
com outras informações relevantes de natureza acadêmica. Ao fazê-lo, voltam a
enfatizar a mensagem central de que "a pesquisa tem objetivos múltiplos,
de curto e longo prazos e, portanto, é razoável que seja julgada usando
critérios variados.
Os matemáticos sabem que há muitas coisas, tanto reais como abstratas, que
simplesmente não podem ser ordenadas, no sentido de duas quaisquer poderem ser
comparadas. Freqüentemente a comparação exige uma análise mais complicada, que
nem sempre determina qual das duas é a 'melhor'."
Em resumo, ao esforço para tornar a avaliação da pesquisa "simples e
objetiva" pode e deve ser aplicada a máxima de Albert Einstein: "Tudo
deveria ser tornado tão simples quanto possível. Mas não mais simples do que
isso".
*Marcelo Viana é pesquisador titular do Instituto Nacional de Matemática Pura e
Aplicada (Impa), membro do comitê executivo da IMU e coordenador da área de
matemática, probabilidade e estatística na CAPES
Fonte: Roberto Berlinck (IQSC)
SUBJECT: Re: Avaliação objetiva (?) da pesquisa - artigo de Marcelo Viana FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/08/2008 21:05
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
> *Avaliação objetiva (?) da pesquisa - artigo de Marcelo Viana
> publicado no
> Jornal da Ciência, editado pela SBPC, em 27/6/2008 *
Caixa-preta no CNPq? 1
http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/arch2008-08-17_2008-08-23.html#2008_08-22_15_04_35-129493890-25
Caixa-preta no CNPq? 2
http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/arch2008-08-17_2008-08-23.html#2008_08-22_15_03_08-129493890-25
----------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Professor terá que explicar à polícia experiência em sala de aula FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/08/2008 21:48
Ele mandou alunos porem sacos plásticos na cabeça na aula de ciências.
Um aluno teria passado mal e ficado com a visão turva.
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL737300-5606,00-PROFESSOR+TERA+QUE+EXPLICAR+A+POLICIA+EXPERIENCIA+EM+SALA+DE+AULA.html
-------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: RE: [ciencialist] LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/08/2008 22:17
VITUPÉRIO? AQUÍ???
Se for da Cris isso aquí é uma coisa bacana, ok?
sinceramente! M.
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > CC: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br; pesquisas-de-quimica@googlegroups.com; ensquimica@googlegroups.com; umtoquedemotivacao@googlegroups.com; ritaalonso@gmail.com > From: valeriapboechat@gmail.com > Date: Tue, 26 Aug 2008 00:24:21 -0300 > Subject: Re: [ciencialist] LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP > > Impressionante ! Desde pequena eu aprendi, lendo Monteiro Lobato, que > louvor a si mesmo é VITUPÉRIO. NA MINHA CASA, APRENDI QUE É FALTA DE > EDUCAÇÃO BÁSICA OU ATESTADO DE CARÊNCIA. Que canseira ! Que falta de > desconfiômetro ! É para isso um > grupo de ciência ? CCCCCCRRREEEEEEEEEEEEEDOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! > Valéria Boechat. > > 2008/8/24 Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@gmail.com>: > > Saiba sobre o primeiro livro de poesias de Cristiana Passinato, editado pela > > Com-arte da USP, vendido on line e pela autora em seus lançamentos (ver no > > blog), por R$ 14,90. > > > > Saiba mais: http://livroebulicoes.blogspot.com > > > > Próximo encontro - LANÇAMENTO > > > > 11/09 - Faculdades Souza Marques - Cascadura - http://www.souzamarques.br > > > > 18/09 - Centro Cultural Horácio Macedo - 12 h - CCMN - CT - UFRJ - > > http://www.cchm.ufrj.br > > > > Divulgação Destaque no Estande Bienal de SP - 2008 - EDUSP > > > > > > Edição: Josiane Laurentino, > > http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=13489716280126923341; Capa: Vanessa > > Sawada http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=12621219119181683128 / > > Aberta a negociar com quem puder, amigo, ajudar a conquistar algum espaço > > para o lançamento, divulgação, venda de parte dos exemplares. > > http://livroebulicoes.blogspot.com (Destaque na Bienal do Livro de SP - 2008 > > - Estande da EDUSP) > > > > Comunidade do Livro: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=65978273 > > > > -- > > Profª Cristiana Passinato > > Apresentação (Espaço Empresarial): > > http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html > > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854 > > Aulas particulares de Química, Física e Matemática. > > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958. > > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino > > gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com > > skype: crispassinato > > > > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: > http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: [:: Ebulições - Cristiana Passinato ::] Próximas datas de divulgação do Livro FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, pesquisas-de-quimica@googlegroups.com, ensquimica@googlegroups.com, espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, umtoquedemotivacao@googlegroups.com, "Prof. Rita Alonso" <ritaalonso@gmail.com> DATE: 26/08/2008 22:32
SUBJECT: Re: [ciencialist] LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/08/2008 05:23
Prá que tanto stress? Não vejo nada demais em um listeiro tentar vender seu
livro para nós, que o compre quem quizer. E o auto-elogio é muito mais honesto
que uma hipócrita humildade. Você tem um nome famoso, é parente do brilhante
Boechat? [ ]s., verner.
> Impressionante ! Desde pequena eu aprendi, lendo Monteiro Lobato, que
> louvor a si mesmo é VITUPÉRIO. NA MINHA CASA, APRENDI QUE É FALTA DE
> EDUCAÇÃO BÁSICA OU ATESTADO DE CARÊNCIA. Que canseira ! Que falta de
> desconfiômetro ! É para isso um
> grupo de ciência ? CCCCCCRRREEEEEEEEEEEEEDOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
> Valéria Boechat.
>
> 2008/8/24 Profª Cristiana Passinato <crispassinato3@gmail.com>:
> > Saiba sobre o primeiro livro de poesias de Cristiana Passinato, editado
> pela
> > Com-arte da USP, vendido on line e pela autora em seus lançamentos (ver no
> > blog), por R$ 14,90.
> >
> > Saiba mais: http://livroebulicoes.blogspot.com
> >
> > Próximo encontro - LANÇAMENTO
> >
> > 11/09 - Faculdades Souza Marques - Cascadura - http://www.souzamarques.br
> >
> > 18/09 - Centro Cultural Horácio Macedo - 12 h - CCMN - CT - UFRJ -
> > http://www.cchm.ufrj.br
> >
> > Divulgação Destaque no Estande Bienal de SP - 2008 - EDUSP
> >
> >
> > Edição: Josiane Laurentino,
> > http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=13489716280126923341; Capa:
> Vanessa
> > Sawada http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=12621219119181683128 /
> > Aberta a negociar com quem puder, amigo, ajudar a conquistar algum espaço
> > para o lançamento, divulgação, venda de parte dos exemplares.
> > http://livroebulicoes.blogspot.com (Destaque na Bienal do Livro de SP -
> 2008
> > - Estande da EDUSP)
> >
> > Comunidade do Livro: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=65978273
> >
> > --
> > Profª Cristiana Passinato
> > Apresentação (Espaço Empresarial):
> >
>
http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html
> > Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854
> > Aulas particulares de Química, Física e Matemática.
> > Tels: 9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958.
> > http://pesquisasdequimica.com - site de ensino
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/08/2008 05:47
Silvio, vc está sendo moderado???!!! Todo o diálogo subseqüente à mensagem
inicial é novidade para mim. [ ]s., verner.
Citando Silvio <scordeiroes@superig.com.br>:
> Meu texto apenas diz que diversos estudiosos (e de diversas disciplinas como
> claramente se vê na relação, aliás, bem reduzida), classificam o "homo",
> segundo o entendimento antropogenético de cada um..
>
> O que o estagirita escreveu é a definição que ele aplicou.
>
> A nomenclacutra usual, "homo sapiens" é uma classificação feita, por ridícula
> presunção, por Lineu.
>
> Se vs. lesse "A origem da familia, da propriedade e do Estado", de Engels,
> entenderia a evolução social dos humanos e as diversas fases que ocorreram na
> relação homem-mulher na constituição dessas sociedades que começaram com o
> matriarcado e para encerrar a questão, saiba que os humanos, como os demais
> mamíferos, são predadores, a monogamia e a poligamia existem em grupos
> diferentes, ocorrendo, da mesma forma que a pederastia, como fatores comuns a
> diversas espécies principalmente entre os primatas superiores embora ocorra
> ocasionalmente entre mamíferos superiores.
>
> Caso a preleção acima não consiga esclarecer suas dúvidas, não voltarei ao
> assunto pois fiz um teste, expliquei o texto a um jovem que (moça) ficou
> completamente esclarecida de que a atual forma de "casamento monogâmico" é
> apenas uma etapa na evolução da sociedade, já caminhamos para a "produção
> independente" quando apenas um dos dois - o homem ou a mulher - terão filhos,
> utilizando dos recursos científicos e evitando os males da sociedade machista
> atual.
>
>
>
> Uff!!.
>
> silvio.
> ----- Original Message -----
> From: Antonio Morales
> To: Livremente
> Sent: Monday, August 25, 2008 1:06 PM
> Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz
> estudo
>
>
> Não estou entendendo sua conversa.
>
> Estamos falando do homem poligâmico.
> Você insiste com Aristóletes e o homem político.
> E ainda por cima conclui que não conheço Antropologia.
> O que tem a ver?
>
> Desculpe, mas está tomando algum remédio
> muito forte?
>
> antonio morales
>
> ----- Original Message -----
> From: Silvio
> To: livremente@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, August 25, 2008 11:46 AM
> Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> monógamos, diz estudo
>
> Infelizmente o sr. Moralles não conhece antropopogia..... Precisa
> realmente de um pouco de conhecimento de quem foi Aristóteles e
> noções de filosofia para poder entender o significado dessa
> classificação..... por ver o mundo coberto de pessoas desse
> nível, "stultus" seria mais adequado que o "sapiens" de Lineu,
> praticamente oficializado.....
>
> silvio.
>
> ----- Original Message -----
> From: Antonio Morales
> To: livremente@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, August 25, 2008 9:41 AM
> Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> monógamos, diz estudo
>
> Político? Estamos falando do homem POLIGÂMICO.
>
> ----- Original Message -----
> From: Silvio
> To: livremente@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, August 25, 2008 9:05 AM
> Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> monógamos, diz estudo
>
> mIORALES:
>
> pERGUNTANDO O ÓBVIO POIS CITEI A FONTE: eNGELS ENTRE OUTRAS
> CENTENAS DE ESPECIALISTAS COMO ARISTÓTELES QUE NOS DEFINIU COMO
> "HOMEM" POLÍTICO" E SEGUEM:
>
> Gordon Childe, L.P. Morgan, Engels e , curiosamente, Stalin. -
> Agora te fornecer onde existem tais obras e seus títulos é
> mordomia demais: consulte a Biblioteca Nacional.
>
> silvio
> ----- Original Message -----
> From: Antonio Morales
> To: Livremente
> Sent: Sunday, August 24, 2008 11:41 PM
> Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> monógamos, diz estudo
>
> O texto diz: "países que permitem a poligamia"
> e mais: " Isto é exacerbado em culturas poligâmicas,
> nos quais homens têm filhos com diversas mulheres,
> em geral de diferentes idades.
>
> Quais são esses países ou sociedades? Repito.
> Que eu saiba não há reconhecimento da poligamia
> em nenhum país ocidental. Se ela é praticada é de
> maneira oculta e contra a lei inclusive.
>
> antonio morales
>
> ----- Original Message -----
> From: Silvio
> To: livremente@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, August 24, 2008 10:36 PM
> Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> monógamos, diz estudo
>
> o texto diz "homens poligâmicos" e não "sociedades" que tem muita
> diferença.
>
> Caso queira conhecer os diversos estágios da sociedade com
> relação à produção de filhos (familia), Engls, a despeito de ser
> comunista, foi um dos maiores amtropólogos. Literatura à
> disposição.
>
> sds.,
>
> silvio.
> ----- Original Message -----
> From: Antonio Morales
> To: Livremente
> Sent: Sunday, August 24, 2008 8:47 PM
> Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> monógamos, diz estudo
>
> Alguém pode me explicar que sociedades
> poligâmicas são essas, consideradas no estudo?
> E como "desconsiderar fatores socioeconômicos"
> num estudo dessa natureza?
>
> antonio morales
>
> ----- Original Message -----
> From: Julio De Angeli
> To: livremente@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, August 24, 2008 7:00 PM
> Subject: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos,
> diz estudo
>
> Tá provado.....
> Abs,
> Julio
> 21/08/2008 - 12h03
> Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo
> Da BBC Brasil
>
> http://cienciaesaude.uol.com.br:80/ultnot/bbc/2008/08/21/ult4432u1569.jhtm
>
> Um estudo de pesquisadores britânicos observou que homens de
> países que permitem a poligamia - o casamento com mais de um
> parceiro - vivem em média mais que aqueles que vivem em países
> onde a prática é proibida.
>
> Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido,
> perceberam que homens acima de 60 anos de 140 países poligâmicos
> têm uma expectativa de vida em média 12% maior que a de homens de
> 49 nações monogâmicas.
>
> Os dados, obtidos a partir de relatórios da Organização Mundial
> da Saúde (OMS), foram calculados de maneira a desconsiderar
> fatores socioeconômicos nos diferentes países.
>
> As conclusões foram apresentadas pela coordenadora da pesquisa,
> Virpi Lummaa, em um encontro internacional de estudos de
> comportamento em Ithaca, Nova York (EUA), e reproduzidas em
> reportagem da revista New Scientist.
>
> Explicações
>
> Em sua exposição, a pesquisadora tentou encadear explicações para
> este fenômeno.
>
> Teorias sobre a longevidade humana procuram explicar por que
> homens e mulheres vivem tanto. No caso das mulheres, a questão é
> entender por que a longevidade se estende muito além do fim do
> ciclo reprodutivo, encerrado na menopausa.
>
> Algumas pesquisas apontam para o 'efeito avó', afirmando que a
> chegada de netos serviria de estímulo para a longevidade das
> mulheres. Além disso, a chegada da menopausa permitira que se
> evitasse uma "concorrência" entre gerações de fêmeas.
>
> No caso dos homens, os pesquisadores descartaram a existência de
> um "efeito avô" semelhante. Em vez disso, a longevidade se
> explicaria pelo fato de machos da espécie humana continuarem
> férteis mesmo em idades avançadas, disse Virpi Lumma.
>
> Isto é exacerbado em culturas poligâmicas, nos quais homens têm
> filhos com diversas mulheres, em geral de diferentes idades.
>
> A revista New Scientist destacou ainda que as explicações
> poderiam ser genéticas tanto quanto sociais.
>
> Por um lado, homens que continuam a ter filhos aos 60 ou 70 anos
> podem ser levados a tomar mais cuidado com sua própria saúde, já
> que têm mais bocas para alimentar, afirmou a revista.
>
> Por outro lado, milhares de anos de evolução podem ter
> selecionado homens com maior longevidade em países poligâmicos.
>
> Um pesquisador ouvido pela revista, Chris Wilson, antropólogo na
> Universidade de Cornell, em Ithaca, destacou também a influência
> que pode ter o cuidado de diversas mulheres cujo status social
> depende da boa saúde do seu marido.
>
> "Não me surpreende que homens nessas sociedades vivam mais que
> homens em sociedades monogâmicas, onde eles ficam viúvos e
> ninguém cuida deles."
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/08/2008 08:54
Já moderei algumas mensagens do Sílvio. Mas este não parece ser o
caso de uma mdoeração.
Perceba que as mensagens posteriores deste mail tem marcações de um
debate que parece ter ocorreido em outro grupo de discussões, o
´LivreMente´.
Até
Luís Brudna - moderador da Ciencialist
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
>
> Silvio, vc está sendo moderado???!!! Todo o diálogo subseqüente à
mensagem
> inicial é novidade para mim. [ ]s., verner.
>
> Citando Silvio <scordeiroes@...>:
>
> > Meu texto apenas diz que diversos estudiosos (e de diversas
disciplinas como
> > claramente se vê na relação, aliás, bem reduzida), classificam o
"homo",
> > segundo o entendimento antropogenético de cada um..
> >
> > O que o estagirita escreveu é a definição que ele aplicou.
> >
> > A nomenclacutra usual, "homo sapiens" é uma classificação feita,
por ridícula
> > presunção, por Lineu.
> >
> > Se vs. lesse "A origem da familia, da propriedade e do Estado",
de Engels,
> > entenderia a evolução social dos humanos e as diversas fases que
ocorreram na
> > relação homem-mulher na constituição dessas sociedades que
começaram com o
> > matriarcado e para encerrar a questão, saiba que os humanos, como
os demais
> > mamíferos, são predadores, a monogamia e a poligamia existem em grupos
> > diferentes, ocorrendo, da mesma forma que a pederastia, como
fatores comuns a
> > diversas espécies principalmente entre os primatas superiores
embora ocorra
> > ocasionalmente entre mamíferos superiores.
> >
> > Caso a preleção acima não consiga esclarecer suas dúvidas, não
voltarei ao
> > assunto pois fiz um teste, expliquei o texto a um jovem que (moça)
ficou
> > completamente esclarecida de que a atual forma de "casamento
monogâmico" é
> > apenas uma etapa na evolução da sociedade, já caminhamos para a
"produção
> > independente" quando apenas um dos dois - o homem ou a mulher -
terão filhos,
> > utilizando dos recursos científicos e evitando os males da
sociedade machista
> > atual.
> >
> >
> >
> > Uff!!.
> >
> > silvio.
> > ----- Original Message -----
> > From: Antonio Morales
> > To: Livremente
> > Sent: Monday, August 25, 2008 1:06 PM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
monógamos, diz
> > estudo
> >
> >
> > Não estou entendendo sua conversa.
> >
> > Estamos falando do homem poligâmico.
> > Você insiste com Aristóletes e o homem político.
> > E ainda por cima conclui que não conheço Antropologia.
> > O que tem a ver?
> >
> > Desculpe, mas está tomando algum remédio
> > muito forte?
> >
> > antonio morales
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, August 25, 2008 11:46 AM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > Infelizmente o sr. Moralles não conhece antropopogia..... Precisa
> > realmente de um pouco de conhecimento de quem foi Aristóteles e
> > noções de filosofia para poder entender o significado dessa
> > classificação..... por ver o mundo coberto de pessoas desse
> > nível, "stultus" seria mais adequado que o "sapiens" de Lineu,
> > praticamente oficializado.....
> >
> > silvio.
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Antonio Morales
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, August 25, 2008 9:41 AM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > Político? Estamos falando do homem POLIGÂMICO.
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, August 25, 2008 9:05 AM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > mIORALES:
> >
> > pERGUNTANDO O ÓBVIO POIS CITEI A FONTE: eNGELS ENTRE OUTRAS
> > CENTENAS DE ESPECIALISTAS COMO ARISTÓTELES QUE NOS DEFINIU COMO
> > "HOMEM" POLÍTICO" E SEGUEM:
> >
> > Gordon Childe, L.P. Morgan, Engels e , curiosamente, Stalin. -
> > Agora te fornecer onde existem tais obras e seus títulos é
> > mordomia demais: consulte a Biblioteca Nacional.
> >
> > silvio
> > ----- Original Message -----
> > From: Antonio Morales
> > To: Livremente
> > Sent: Sunday, August 24, 2008 11:41 PM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > O texto diz: "países que permitem a poligamia"
> > e mais: " Isto é exacerbado em culturas poligâmicas,
> > nos quais homens têm filhos com diversas mulheres,
> > em geral de diferentes idades.
> >
> > Quais são esses países ou sociedades? Repito.
> > Que eu saiba não há reconhecimento da poligamia
> > em nenhum país ocidental. Se ela é praticada é de
> > maneira oculta e contra a lei inclusive.
> >
> > antonio morales
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, August 24, 2008 10:36 PM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > o texto diz "homens poligâmicos" e não "sociedades" que tem muita
> > diferença.
> >
> > Caso queira conhecer os diversos estágios da sociedade com
> > relação à produção de filhos (familia), Engls, a despeito de ser
> > comunista, foi um dos maiores amtropólogos. Literatura à
> > disposição.
> >
> > sds.,
> >
> > silvio.
> > ----- Original Message -----
> > From: Antonio Morales
> > To: Livremente
> > Sent: Sunday, August 24, 2008 8:47 PM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > Alguém pode me explicar que sociedades
> > poligâmicas são essas, consideradas no estudo?
> > E como "desconsiderar fatores socioeconômicos"
> > num estudo dessa natureza?
> >
> > antonio morales
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Julio De Angeli
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, August 24, 2008 7:00 PM
> > Subject: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos,
> > diz estudo
> >
> > Tá provado.....
> > Abs,
> > Julio
> > 21/08/2008 - 12h03
> > Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo
> > Da BBC Brasil
> >
> >
http://cienciaesaude.uol.com.br:80/ultnot/bbc/2008/08/21/ult4432u1569.jhtm
> >
> > Um estudo de pesquisadores britânicos observou que homens de
> > países que permitem a poligamia - o casamento com mais de um
> > parceiro - vivem em média mais que aqueles que vivem em países
> > onde a prática é proibida.
> >
> > Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido,
> > perceberam que homens acima de 60 anos de 140 países poligâmicos
> > têm uma expectativa de vida em média 12% maior que a de homens de
> > 49 nações monogâmicas.
> >
> > Os dados, obtidos a partir de relatórios da Organização Mundial
> > da Saúde (OMS), foram calculados de maneira a desconsiderar
> > fatores socioeconômicos nos diferentes países.
> >
> > As conclusões foram apresentadas pela coordenadora da pesquisa,
> > Virpi Lummaa, em um encontro internacional de estudos de
> > comportamento em Ithaca, Nova York (EUA), e reproduzidas em
> > reportagem da revista New Scientist.
> >
> > Explicações
> >
> > Em sua exposição, a pesquisadora tentou encadear explicações para
> > este fenômeno.
> >
> > Teorias sobre a longevidade humana procuram explicar por que
> > homens e mulheres vivem tanto. No caso das mulheres, a questão é
> > entender por que a longevidade se estende muito além do fim do
> > ciclo reprodutivo, encerrado na menopausa.
> >
> > Algumas pesquisas apontam para o 'efeito avó', afirmando que a
> > chegada de netos serviria de estímulo para a longevidade das
> > mulheres. Além disso, a chegada da menopausa permitira que se
> > evitasse uma "concorrência" entre gerações de fêmeas.
> >
> > No caso dos homens, os pesquisadores descartaram a existência de
> > um "efeito avô" semelhante. Em vez disso, a longevidade se
> > explicaria pelo fato de machos da espécie humana continuarem
> > férteis mesmo em idades avançadas, disse Virpi Lumma.
> >
> > Isto é exacerbado em culturas poligâmicas, nos quais homens têm
> > filhos com diversas mulheres, em geral de diferentes idades.
> >
> > A revista New Scientist destacou ainda que as explicações
> > poderiam ser genéticas tanto quanto sociais.
> >
> > Por um lado, homens que continuam a ter filhos aos 60 ou 70 anos
> > podem ser levados a tomar mais cuidado com sua própria saúde, já
> > que têm mais bocas para alimentar, afirmou a revista.
> >
> > Por outro lado, milhares de anos de evolução podem ter
> > selecionado homens com maior longevidade em países poligâmicos.
> >
> > Um pesquisador ouvido pela revista, Chris Wilson, antropólogo na
> > Universidade de Cornell, em Ithaca, destacou também a influência
> > que pode ter o cuidado de diversas mulheres cujo status social
> > depende da boa saúde do seu marido.
> >
> > "Não me surpreende que homens nessas sociedades vivam mais que
> > homens em sociedades monogâmicas, onde eles ficam viúvos e
> > ninguém cuida deles."
> >
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> >
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> Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A
Embratel tem
> tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Professor terá que explicar à polícia experiência em sala de aula FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/08/2008 09:30
Caramba!
Preciso tomar mais cuidados com os experimentos que ponho
a público, principalmente aqueles que envolvem altas tensões.
Sempre imponho "a presença de um adulto" ... deverei
acrescentar que esse "adulto" deverá entender de Física! Mesmo que seja
professor!
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.9/1637 - Release Date: 27/8/2008 07:01
SUBJECT: Re: [ciencialist] Professor terá que explicar à polícia experiência em sala de aula FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/08/2008 11:11
Acho melhor "impor" também a presença de um
advogado, de preferência dos bons e que saiba escrever um habeas corpus
preventivo...
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.9/1637 - Release Date: 27/8/2008 07:01
SUBJECT: Re: [ciencialist] LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/08/2008 11:22
Obrigada, nem me incomodei, opiniões sempre são bem vindas, as mais negativas também, me manterei neutra, eu só informei algo que de fato ocorreu, quando as fotos chegarem, eu remeterei pra comprovação, inclusive a EDUSP ainda demonstrou interesse que eu palestrasse a autografasse no ano que vem aqui no Rio, nada posso fazer com respeito às realidades, se elas doem a alguns, não posso fazer mais que agradecer à critica e pedir desculpas pelo incômodo.
Falta de educação? Talvez seja de quem teve uma manifestação tão impetuosa quanto a uma notificação, alegre, pois vitórias são divididas com amigos. Falta de humildade? Nossa, pra quem teve pânico, depressão, e tantos dissabores em vida acadêmica e muito mais, isso é um anti-qualque-coisa, pq não posso ficar feliz e dividir, sem incomodar?
Isso seria pedante se eu dissesse que sou a dona das letras, ou melhor que Cecília Meirelles, Raquel de Queiroz, mas não, só disse que meu livrinho foi destaque na Bienal, que mal isso faz, até a uma lista de e-mails de ciência?
Ou será que na ciência não há poesia, não há sensibilidade, e nem solidariedade? Fico decepcionada, mas nem me permito gastar meu tempo precioso com tais palavras amargas, só me volto e respondo aos de boa vontade, aprendi a ser educada com quem é comigo, isso eu aprendi em minha casa e com a minha vida.
Um beijo grande a todos,
SUBJECT: Re: [ciencialist] LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/08/2008 11:24
Obrigada, querido. Pra famosos, basta um suspiro e todos se rendem, pra nós os mais anônimos e desconhecidos, temos que bater de porta em porta, e-mail em e-mail e divulgar muito pra vender 1 a 1 e dedicar exemplares para que nossas letras sejam lidas, não se importe.
Não consegui ainda remeter o exemplar de sua doce Juliana, está dedicado e no envelope já pronto, na sexta quando for à dentista, os Correios ficam ao lado quase, e irei correndo postar pra ela seu regalo. Um forte e carinhoso abraço,
Cris
Prá que tanto stress? Não vejo nada demais em um listeiro tentar vender seu
livro para nós, que o compre quem quizer. E o auto-elogio é muito mais honesto
que uma hipócrita humildade. Você tem um nome famoso, é parente do brilhante
Boechat? [ ]s., verner.
__________________________________________________________
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: Re: [ciencialist] LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/08/2008 11:31
Pois é: sobrenome famoso, nem sempre quer dizer que é da família e muito menos que tem a educação e finesse, berço que nela vêm subintendidos. Bem, é isso, fechando pra não ter problemas maiores, só quis mesmo dar um parecer, e não mais citar nada acerca do caso, a lista não se presta a tais objetivos, qualquer animosidade mal resolvida, queiram tratar no meu pvt diretamente, terei o prazer de responder se necessário, quando não, ignorarei com prazer.
Obrigada, querido. Pra famosos, basta um suspiro e todos se rendem, pra nós os mais anônimos e desconhecidos, temos que bater de porta em porta, e-mail em e-mail e divulgar muito pra vender 1 a 1 e dedicar exemplares para que nossas letras sejam lidas, não se importe.
Não consegui ainda remeter o exemplar de sua doce Juliana, está dedicado e no envelope já pronto, na sexta quando for à dentista, os Correios ficam ao lado quase, e irei correndo postar pra ela seu regalo. Um forte e carinhoso abraço,
Cris
Prá que tanto stress? Não vejo nada demais em um listeiro tentar vender seu
livro para nós, que o compre quem quizer. E o auto-elogio é muito mais honesto
que uma hipócrita humildade. Você tem um nome famoso, é parente do brilhante
Boechat? [ ]s., verner.
__________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/08/2008 14:19
Verner: "Silvio, vc está sendo moderado???!!! Todo o diálogo subseqüente à
mensagem inicial é novidade para mim."
O Silvio parece ter por hábito responder cada
mensagem, de todas as listas que assina, com o recurso "para todos", e desse
modo inclui respostas dispares e que só fazem sentido dentro da thread de outras
listas. Esta que menciona deve ser de outra lista, onde a resposta a uma
discussão já em curso, acaba não fazendo qualquer sentido aqui na
Ciencialist.
Eu percebo isso porque além de enviar as mensagens
aqui para a CL, as mesmas são enviadas para outras listas, como a que eu sou
moderador (e tenho de "filtar" cada mensagem para ver se se referem a assuntos
em pauta..:-). Temos de fazer o trabalho que o Silvio prefere evitar, de
escolher cada mensagem para a lista correta (deve ser mais fácil apenas
"responder para todos", ou usar uma "lista de destinatários" e pronto,
deixe que o pessoal descubra do que se trata..:-).
>
Meu texto apenas diz que diversos estudiosos (e de diversas disciplinas
como > claramente se vê na relação, aliás, bem reduzida), classificam o
"homo", > segundo o entendimento antropogenético de cada
um.. > > O que o estagirita escreveu é a definição que ele
aplicou. > > A nomenclacutra usual, "homo sapiens" é uma
classificação feita, por ridícula > presunção, por
Lineu. > > Se vs. lesse "A origem da familia, da propriedade e do
Estado", de Engels, > entenderia a evolução social dos humanos e as
diversas fases que ocorreram na > relação homem-mulher na constituição
dessas sociedades que começaram com o > matriarcado e para encerrar a
questão, saiba que os humanos, como os demais > mamíferos, são
predadores, a monogamia e a poligamia existem em grupos > diferentes,
ocorrendo, da mesma forma que a pederastia, como fatores comuns a >
diversas espécies principalmente entre os primatas superiores embora
ocorra > ocasionalmente entre mamíferos superiores. > > Caso
a preleção acima não consiga esclarecer suas dúvidas, não voltarei ao >
assunto pois fiz um teste, expliquei o texto a um jovem que (moça)
ficou > completamente esclarecida de que a atual forma de "casamento
monogâmico" é > apenas uma etapa na evolução da sociedade, já caminhamos
para a "produção > independente" quando apenas um dos dois - o homem ou
a mulher - terão filhos, > utilizando dos recursos científicos e
evitando os males da sociedade machista >
atual. > > > > Uff!!. > > silvio. >
----- Original Message ----- > From: Antonio Morales > To:
Livremente > Sent: Monday, August 25, 2008 1:06 PM > Subject: Re:
[LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz >
estudo > > > Não estou entendendo sua
conversa. > > Estamos falando do homem poligâmico. > Você
insiste com Aristóletes e o homem político. > E ainda por cima conclui
que não conheço Antropologia. > O que tem a ver? > >
Desculpe, mas está tomando algum remédio > muito forte? > >
antonio morales > > ----- Original Message ----- > From:
Silvio > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Monday, August 25, 2008 11:46 AM > Subject: Re: [LivreMente]
Homens polígamos vivem mais que > monógamos, diz estudo > >
Infelizmente o sr. Moralles não conhece antropopogia..... Precisa >
realmente de um pouco de conhecimento de quem foi Aristóteles e > noções
de filosofia para poder entender o significado dessa >
classificação..... por ver o mundo coberto de pessoas desse >
nível, "stultus" seria mais adequado que o "sapiens" de Lineu, >
praticamente oficializado..... > > silvio. > >
----- Original Message ----- > From: Antonio Morales > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Monday, August 25, 2008 9:41 AM > Subject: Re: [LivreMente] Homens
polígamos vivem mais que > monógamos, diz estudo > >
Político? Estamos falando do homem POLIGÂMICO. > > ----- Original
Message ----- > From: Silvio > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Monday, August 25, 2008 9:05 AM > Subject: Re: [LivreMente] Homens
polígamos vivem mais que > monógamos, diz estudo > >
mIORALES: > > pERGUNTANDO O ÓBVIO POIS CITEI A FONTE: eNGELS ENTRE
OUTRAS > CENTENAS DE ESPECIALISTAS COMO ARISTÓTELES QUE NOS DEFINIU
COMO > "HOMEM" POLÍTICO" E SEGUEM: > > Gordon Childe, L.P.
Morgan, Engels e , curiosamente, Stalin. - > Agora te fornecer onde
existem tais obras e seus títulos é > mordomia demais: consulte a
Biblioteca Nacional. > > silvio > ----- Original Message
----- > From: Antonio Morales > To: Livremente > Sent:
Sunday, August 24, 2008 11:41 PM > Subject: Re: [LivreMente] Homens
polígamos vivem mais que > monógamos, diz estudo > > O texto
diz: "países que permitem a poligamia" > e mais: " Isto é exacerbado em
culturas poligâmicas, > nos quais homens têm filhos com diversas
mulheres, > em geral de diferentes idades. > > Quais são
esses países ou sociedades? Repito. > Que eu saiba não há reconhecimento
da poligamia > em nenhum país ocidental. Se ela é praticada é de >
maneira oculta e contra a lei inclusive. > > antonio
morales > > ----- Original Message ----- > From:
Silvio > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Sunday, August 24, 2008 10:36 PM > Subject: Re: [LivreMente]
Homens polígamos vivem mais que > monógamos, diz estudo > >
o texto diz "homens poligâmicos" e não "sociedades" que tem muita >
diferença. > > Caso queira conhecer os diversos estágios da
sociedade com > relação à produção de filhos (familia), Engls, a
despeito de ser > comunista, foi um dos maiores amtropólogos. Literatura
à > disposição. > > sds., > > silvio. >
----- Original Message ----- > From: Antonio Morales > To:
Livremente > Sent: Sunday, August 24, 2008 8:47 PM > Subject: Re:
[LivreMente] Homens polígamos vivem mais que > monógamos, diz
estudo > > Alguém pode me explicar que sociedades >
poligâmicas são essas, consideradas no estudo? > E como "desconsiderar
fatores socioeconômicos" > num estudo dessa natureza? > >
antonio morales > > ----- Original Message ----- > From:
Julio De Angeli > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Sunday, August 24, 2008 7:00 PM > Subject: [LivreMente] Homens
polígamos vivem mais que monógamos, > diz estudo > > Tá
provado..... > Abs, > Julio > 21/08/2008 - 12h03 >
Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo > Da BBC
Brasil > > http://cienciaesaude.uol.com.br:80/ultnot/bbc/2008/08/21/ult4432u1569.jhtm > >
Um estudo de pesquisadores britânicos observou que homens de > países
que permitem a poligamia - o casamento com mais de um > parceiro - vivem
em média mais que aqueles que vivem em países > onde a prática é
proibida. > > Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino
Unido, > perceberam que homens acima de 60 anos de 140 países
poligâmicos > têm uma expectativa de vida em média 12% maior que a de
homens de > 49 nações monogâmicas. > > Os dados, obtidos a
partir de relatórios da Organização Mundial > da Saúde (OMS), foram
calculados de maneira a desconsiderar > fatores socioeconômicos nos
diferentes países. > > As conclusões foram apresentadas pela
coordenadora da pesquisa, > Virpi Lummaa, em um encontro internacional
de estudos de > comportamento em Ithaca, Nova York (EUA), e reproduzidas
em > reportagem da revista New Scientist. > >
Explicações > > Em sua exposição, a pesquisadora tentou encadear
explicações para > este fenômeno. > > Teorias sobre a
longevidade humana procuram explicar por que > homens e mulheres vivem
tanto. No caso das mulheres, a questão é > entender por que a
longevidade se estende muito além do fim do > ciclo reprodutivo,
encerrado na menopausa. > > Algumas pesquisas apontam para o
'efeito avó', afirmando que a > chegada de netos serviria de estímulo
para a longevidade das > mulheres. Além disso, a chegada da menopausa
permitira que se > evitasse uma "concorrência" entre gerações de
fêmeas. > > No caso dos homens, os pesquisadores descartaram a
existência de > um "efeito avô" semelhante. Em vez disso, a longevidade
se > explicaria pelo fato de machos da espécie humana
continuarem > férteis mesmo em idades avançadas, disse Virpi
Lumma. > > Isto é exacerbado em culturas poligâmicas, nos quais
homens têm > filhos com diversas mulheres, em geral de diferentes
idades. > > A revista New Scientist destacou ainda que as
explicações > poderiam ser genéticas tanto quanto
sociais. > > Por um lado, homens que continuam a ter filhos aos 60
ou 70 anos > podem ser levados a tomar mais cuidado com sua própria
saúde, já > que têm mais bocas para alimentar, afirmou a
revista. > > Por outro lado, milhares de anos de evolução podem
ter > selecionado homens com maior longevidade em países
poligâmicos. > > Um pesquisador ouvido pela revista, Chris Wilson,
antropólogo na > Universidade de Cornell, em Ithaca, destacou também a
influência > que pode ter o cuidado de diversas mulheres cujo status
social > depende da boa saúde do seu marido. > > "Não me
surpreende que homens nessas sociedades vivam mais que > homens em
sociedades monogâmicas, onde eles ficam viúvos e > ninguém cuida
deles." > > > >
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SUBJECT: FOB(i)JETO ( Era Re: [forum-prof] PNL chega à Unifesp(p/ Dídimo) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/08/2008 14:35
Oi,
Relendo a última mensagem que enviei (sobre a psicanálise, em
resposta ao Dídimo), me dei conta que, em determinado trecho, caí em
contradição.
Sobre certo livro de Karen Horney, Escrevi o seguinte: "No que diz
respeito à qualidade literária, não sei (li a tradução de Octavio
Alves Velho), mas estou certo de que se trata de boa literatura...".
Sobre a qualidade literária da obra, primeiro reconheço que "não sei"
(por ter lido não o original em inglês, mas uma tradução), para logo
em seguida afirmar peremptoriamente: "estou CERTO que se trata de boa
literatura".
Perdoem-me a gafe. Aliás - e aqui me tomo como exemplo de um fenômeno
geral lamentável -, essa gafe ilustra, no limite, o forte laço entre
emoção e cognição, entre crença e razão, bem como a predominância da
primeira em relação à segunda - como bem apontou K. Popper.
O ensinamento a ser extraído é que nós, indivíduos cerebrotônicos que
almejam a máxima objetividade científica possível, devemos nos vigiar
o tempo todo, exercitar a autocrítica e não ser apressados em nossas
conclusões e julgamentos.
Retornando ao assunto da qualidade literária dos textos de K. Horney,
sustento, agora, que se trata de boa literatura ensaística. É a minha
impressão.
Abraços,
Manuel Bulcão
__________________________
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi Dídimo,
>
> Dídimo: Gostaria de ver um Damásio em uma salinha atendendo a um
> paciente e pronunciando a famosa "Fale-me sobre a sua infância".
>
> Manuel: Bem, a Psicanálise não é apenas um método psicoterapêutico,
> mas também - e sobretudo - uma "teoria" da mente humana. Você pode
> concordar com a teoria, parcial ou totalmente, e, ao mesmo tempo,
ser
> cético com relação à psicanálise como psicoterapia.
>
> Karen Horney, por exemplo (uma psicanalista da escola
culturalista),
> afirma que o autoconhecimento que a psicanálise proporciona não é o
> bastante para curar neuroses de caráter e, muito menos, psicoses.
> Para ilustrar o seu ponto de vista, Horney cita o exemplo do
prefeito
> que conhece todos os problemas da sua cidade, mas que, entretanto,
> não dispôe dos recursos "financeiros" necessários para saná-los
(tais
> recursos seriam a constituição genética do indivíduo, as condições
> ambientais...).
>
> Dídimo: Lacan não é obscuro, é impostor.
>
> Manuel: Hmmm... acho que não. Malgrado os seus "matemas" e o
> linguajar pós-modernista, há no lacanismo sacações bacanas, como as
> idéias do "estágio do espelho" e da relação entre o real, o
simbólico
> e o imaginário. Se isso não é ciência, pelo menos é "boa" filosofia.
>
> A propósito, estou lendo o livro de um lacaniano brasileiro
> (cearense) com renome internacional. O cara enche auditórios na
> Argentina, França e Alemanha. O nome dele é Ivan Corrêa e o livro
> intitula-se "Nós do Inconsciente". Um dos capítulos - o sétimo, que
> trata das fobias - tem por título "FOB(i)JETO*". O asterisco lembra
> que o "i" é um número imaginário: raiz quadrada de menos hum.
>
> Sou um ignorante. Assim como não entendo textos de Física com muita
> matemática, também não compreendo os ensaios lacanianos do Ivan,
> repletos de termos técnicos (da lingüística, da filosofia clássica
> alemã, da fenomenologia de Edmund Husserl) e de neologismos.
>
> Dídimo: Alguns dos autores que você descreve abaixo são tão
> impostores quanto, transformaram a psicanálise que tinha objetivos
de
> caminhar na direção de tornar-se uma ciência em ou em literatura
> esquerdista de má qualidade ou em literatura de auto-ajuda.
>
> Manuel: Melanie Klein era uma estudiosa centrada em seu objeto de
> estudo: a criança humana. Era uma cientista (ou algo que o valha)
> despreocupada com ideologias. Opôs-se tanto ao lacanismo como ao
> annafreudismo, isto é, à psicanálise de Anna Freud, filha do
Sigmund.
> Seus escritos, técnicos demais, nada têm a ver com "auto-ajuda".
>
> Quanto a Karen Horney, não aconselho a nenhum neurótico a leitura
de
> seus livros, principalmente a da sua obra mais conhecida: "A
> Personalidade Neurótica do Nosso Tempo". As dificuldades que a
autora
> descreve para a cura de neuroses de caráter, via psicanálise, são
> tantas que, para quaisquer que os leiam, fica uma sensação de
> desespero. No que diz respeito à qualidade literária, não sei (li a
> tradução de Octavio Alves Velho), mas estou certo de que se trata
de
> boa literatura e nada a ver com auto-ajuda (aliás, como "auto-
ajuda"
> se a sua leitura revela um conhecimento eivado de desesperança?).
>
> Erich Fromm, por sua vez, deixou marca na História do Pensamento
com
> seus livros "O Dogma de Cristo", "O Medo à Liberdade" e "Anatomia
da
> Destrutividade Humana". Literatura esquerdista? Talvez sim; mas
> certamente tão elegante e racional como a suposta "literatura
> direitista" de Hayek e Von Mises.
>
> Dídimo: É importante notar que o último grupo a que se refere, pode
> ser aquele que retoma aos planos originais, com preocupações
> científicas e tenta recolocar a psicanálise no jogo científico.
Digo
> pode ser por falta de conhecimento do trabalho.
>
> Manuel: Quanto a mim, sou um entusiasta da neuropsicanálise.
>
> Abraço,
> Manuel Bulcão
>
SUBJECT: Fw: Uma contribuição para o estudo da gravitação universal FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/08/2008 18:59
Como esse tema correu por aqui, via João, reproduzo o
e-mail que recebi.
Resumo:
neste trabalho procura-se
mostrar, pormeio de umprocessográfico simplificado, que a interaçãogravitacional, se for considerada conseqüência da
curvatura do espaço-tempo talcomo estabelecido
na Teoria da Relatividade Geral, prescinde da
ação
de força e da correspondentepartícula portadora (gráviton),
diferentemente das demaisinteraçõesfundamentais.
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Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.9/1636 - Release Date: 26/8/2008 19:09
SUBJECT: Fw: Feira de Ciências-Ceará FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/08/2008 19:05
Eu vi o seu site e
gostei demais! Eu tenho 11 anos, moro em Fortaleza e vou participar de uma feira
de ciências. Meu tema é a Hidratação da Pele. Como higienizar, hidratar e
proteger a pele. Caso tenha alguma idéia legal, por favor me ajudeeeee! Fico
aguardando. Estou ansiosa que só, imagine, né? Minha prineira
feira.
Um abraço, Lizinha
Receba GRÁTIS as mensagens do Messenger no seu celular quando você estiver
offline. Conheça o MSN Mobile! Crie já o
seu!
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.9/1636 - Release Date: 26/8/2008 19:09
SUBJECT: Fw: experiencia sobre historia da quimica FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/08/2008 19:06
Ola....Leo. gostaria de pedir ajuda.....eu estudo na Universiade
Amparence UNIFIA, faco Licenciatura em quimica, neste semenstre tenho que
elaborar um projeto que visa entender a situacao dos alunos referentes as aulas
quimica, no grupo em que estou decidimos contar algumas partes da historia da
quimica com experiencias e um pouco de teatro e eu gostaria muito de falar um
pouco sobre a Marie Currie.....so que nao consigo encontrar nem criar nenhum
experimento que possa ilustrar um pouco da historia dela....e acabei encontrando
o seu site e gostei muito, pos isso peco que se voce tiver pelo menos uma dica
pra me conceder, ou algo em que possa me ajudar, eu agradeceria
muito...... obrigada. espero resposta. Lilian
Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e muitos
outros vídeos no MSN Videos! Confira já!
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Checked by AVG - http://www.avg.com
Version: 8.0.138 / Virus Database: 270.6.9/1636 - Release Date: 26/8/2008 19:09
SUBJECT: Re: [ciencialist] LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> CC: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/08/2008 19:24
Filo:
(comentário para a Valéria boechat)
Será que M. Lobato usou o vocábulo "vitupério" como
"louvar a si mesmo"?
o Aurélio registra: 1.
Vituperação. 2. Insulto, injúria. 3. Ato
vergonhoso, infame ou criminoso.
recorri ao Aulete (1880): "ação ou efeito de
expropriar, de condenar ou de repreender. - Desprezo, ignomínia, injúria, cita
até Camões: "Pnde Gonçalo morte e vitupério padecerá...."
Agora, permitam-me dizer que o M. Lobato foi
contista, enorme produção para a infância, não consta fosse um escritor de
alçada.
Subject: RE: [ciencialist] LIVRO
EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP
VITUPÉRIO? AQUÍ??? Se for da Cris isso aquí é uma coisa bacana,
ok? sinceramente! M.
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
CC: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br;
pesquisas-de-quimica@googlegroups.com;
ensquimica@googlegroups.com;
umtoquedemotivacao@googlegroups.com;
ritaalonso@gmail.com >
From: valeriapboechat@gmail.com >
Date: Tue, 26 Aug 2008 00:24:21 -0300 > Subject: Re: [ciencialist] LIVRO
EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP > >
Impressionante ! Desde pequena eu aprendi, lendo Monteiro Lobato, que >
louvor a si mesmo é VITUPÉRIO. NA MINHA CASA, APRENDI QUE É FALTA DE >
EDUCAÇÃO BÁSICA OU ATESTADO DE CARÊNCIA. Que canseira ! Que falta de >
desconfiômetro ! É para isso um > grupo de ciência ?
CCCCCCRRREEEEEEEEEEEEEDOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! >
Valéria Boechat. > > 2008/8/24 Profª Cristiana Passinato
<crispassinato3@gmail.com>: > > Saiba sobre o primeiro
livro de poesias de Cristiana Passinato, editado pela > > Com-arte da
USP, vendido on line e pela autora em seus lançamentos (ver no > >
blog), por R$ 14,90. > > > > Saiba mais:
http://livroebulicoes.blogspot.com > > > > Próximo
encontro - LANÇAMENTO > > > > 11/09 - Faculdades Souza
Marques - Cascadura - http://www.souzamarques.br > > >
> 18/09 - Centro Cultural Horácio Macedo - 12 h - CCMN - CT - UFRJ
- > > http://www.cchm.ufrj.br > > > >
Divulgação Destaque no Estande Bienal de SP - 2008 - EDUSP >
> > > > > Edição: Josiane Laurentino, > >
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=13489716280126923341;
Capa: Vanessa > > Sawada
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=12621219119181683128
/ > > Aberta a negociar com quem puder, amigo, ajudar a conquistar
algum espaço > > para o lançamento, divulgação, venda de parte dos
exemplares. > > http://livroebulicoes.blogspot.com
(Destaque na Bienal do Livro de SP - 2008 > > - Estande da
EDUSP) > > > > Comunidade do Livro:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=65978273 >
> > > -- > > Profª Cristiana Passinato > >
Apresentação (Espaço Empresarial): > >
http://espaco-empresarial.blogspot.com/2008/07/prof-cristiana-de-barcellos-passinato.html >
>
Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5437259068628347854 >
> Aulas particulares de Química, Física e Matemática. > > Tels:
9692-9493, 3158-9511 e 2417-2958. > >
http://pesquisasdequimica.com - site de ensino > >
gtalk/msn/meebo: crispassinato3@gmail.com > > skype:
crispassinato > > > > > >
------------------------------------ > > #####
##### ##### > > Página de apoio >
http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### #####
#####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do
seu grupo na web, acesse: >
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > >
<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: >
ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > >
<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: >
http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/08/2008 19:45
Mestre Homero:
Sua msg. é perfeita.
tenho realmente o mau hábito de enviar temas não
pertinentes a determiados grupos mas, eventualmente, e é o caso presente, sempre
a isca é puxada....
OCiencialist é o melhor grupo da Internet. E
os coordenadores, honestos.
Permitam-me contar: pertencia ao grupo Rede
Liberal. - tem participantes de valor, até alguns editorialistas. E fui expulso,
sem nenhuma honra, pelo Coordenador, a pedido de um católico fundamentalista e
outro puxa sacos dele, porquê simplesmente, no meu mais amplo direito de
escrever o que quiser e assumir as consequências, citei que Sartre foi o maior
filósofo so sec. passado e uma frase de Marx... (O grupo é altamente
conservador).
Esse e-mail mesmo é filho de um único vocábulo:o
"zoon politicon" ....
Subject: Re: [ciencialist] Re:
[LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo
Verner: "Silvio, vc está sendo moderado???!!! Todo o diálogo subseqüente à
mensagem inicial é novidade para mim."
O Silvio parece ter por hábito responder cada
mensagem, de todas as listas que assina, com o recurso "para todos", e desse
modo inclui respostas dispares e que só fazem sentido dentro da thread de
outras listas. Esta que menciona deve ser de outra lista, onde a resposta a
uma discussão já em curso, acaba não fazendo qualquer sentido aqui na
Ciencialist.
Eu percebo isso porque além de enviar as
mensagens aqui para a CL, as mesmas são enviadas para outras listas, como a
que eu sou moderador (e tenho de "filtar" cada mensagem para ver se se referem
a assuntos em pauta..:-). Temos de fazer o trabalho que o Silvio prefere
evitar, de escolher cada mensagem para a lista correta (deve ser mais fácil
apenas "responder para todos", ou usar uma "lista de destinatários" e
pronto, deixe que o pessoal descubra do que se trata..:-).
>
Meu texto apenas diz que diversos estudiosos (e de diversas disciplinas
como > claramente se vê na relação, aliás, bem reduzida), classificam
o "homo", > segundo o entendimento antropogenético de cada
um.. > > O que o estagirita escreveu é a definição que ele
aplicou. > > A nomenclacutra usual, "homo sapiens" é uma
classificação feita, por ridícula > presunção, por
Lineu. > > Se vs. lesse "A origem da familia, da propriedade e
do Estado", de Engels, > entenderia a evolução social dos humanos e as
diversas fases que ocorreram na > relação homem-mulher na constituição
dessas sociedades que começaram com o > matriarcado e para encerrar a
questão, saiba que os humanos, como os demais > mamíferos, são
predadores, a monogamia e a poligamia existem em grupos > diferentes,
ocorrendo, da mesma forma que a pederastia, como fatores comuns a >
diversas espécies principalmente entre os primatas superiores embora
ocorra > ocasionalmente entre mamíferos superiores. > >
Caso a preleção acima não consiga esclarecer suas dúvidas, não voltarei
ao > assunto pois fiz um teste, expliquei o texto a um jovem que
(moça) ficou > completamente esclarecida de que a atual forma de
"casamento monogâmico" é > apenas uma etapa na evolução da sociedade,
já caminhamos para a "produção > independente" quando apenas um dos
dois - o homem ou a mulher - terão filhos, > utilizando dos recursos
científicos e evitando os males da sociedade machista >
atual. > > > > Uff!!. > >
silvio. > ----- Original Message ----- > From: Antonio
Morales > To: Livremente > Sent: Monday, August 25, 2008 1:06
PM > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
monógamos, diz > estudo > > > Não estou entendendo
sua conversa. > > Estamos falando do homem poligâmico. >
Você insiste com Aristóletes e o homem político. > E ainda por cima
conclui que não conheço Antropologia. > O que tem a
ver? > > Desculpe, mas está tomando algum remédio > muito
forte? > > antonio morales > > ----- Original
Message ----- > From: Silvio > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Monday, August 25, 2008 11:46 AM > Subject: Re: [LivreMente]
Homens polígamos vivem mais que > monógamos, diz
estudo > > Infelizmente o sr. Moralles não conhece
antropopogia..... Precisa > realmente de um pouco de conhecimento
de quem foi Aristóteles e > noções de filosofia para poder entender o
significado dessa > classificação..... por ver o mundo coberto de
pessoas desse > nível, "stultus" seria mais adequado que o "sapiens"
de Lineu, > praticamente oficializado..... > >
silvio. > > ----- Original Message ----- > From: Antonio
Morales > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Monday, August 25, 2008 9:41 AM > Subject: Re: [LivreMente]
Homens polígamos vivem mais que > monógamos, diz
estudo > > Político? Estamos falando do homem
POLIGÂMICO. > > ----- Original Message ----- > From:
Silvio > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Monday, August 25, 2008 9:05 AM > Subject: Re: [LivreMente]
Homens polígamos vivem mais que > monógamos, diz
estudo > > mIORALES: > > pERGUNTANDO O ÓBVIO POIS
CITEI A FONTE: eNGELS ENTRE OUTRAS > CENTENAS DE ESPECIALISTAS COMO
ARISTÓTELES QUE NOS DEFINIU COMO > "HOMEM" POLÍTICO" E
SEGUEM: > > Gordon Childe, L.P. Morgan, Engels e , curiosamente,
Stalin. - > Agora te fornecer onde existem tais obras e seus títulos
é > mordomia demais: consulte a Biblioteca Nacional. > >
silvio > ----- Original Message ----- > From: Antonio
Morales > To: Livremente > Sent: Sunday, August 24, 2008 11:41
PM > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que >
monógamos, diz estudo > > O texto diz: "países que permitem a
poligamia" > e mais: " Isto é exacerbado em culturas
poligâmicas, > nos quais homens têm filhos com diversas
mulheres, > em geral de diferentes idades. > > Quais são
esses países ou sociedades? Repito. > Que eu saiba não há
reconhecimento da poligamia > em nenhum país ocidental. Se ela é
praticada é de > maneira oculta e contra a lei
inclusive. > > antonio morales > > ----- Original
Message ----- > From: Silvio > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Sunday, August 24, 2008 10:36 PM > Subject: Re: [LivreMente]
Homens polígamos vivem mais que > monógamos, diz
estudo > > o texto diz "homens poligâmicos" e não "sociedades"
que tem muita > diferença. > > Caso queira conhecer os
diversos estágios da sociedade com > relação à produção de filhos
(familia), Engls, a despeito de ser > comunista, foi um dos maiores
amtropólogos. Literatura à > disposição. > >
sds., > > silvio. > ----- Original Message ----- >
From: Antonio Morales > To: Livremente > Sent: Sunday, August
24, 2008 8:47 PM > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem
mais que > monógamos, diz estudo > > Alguém pode me
explicar que sociedades > poligâmicas são essas, consideradas no
estudo? > E como "desconsiderar fatores socioeconômicos" > num
estudo dessa natureza? > > antonio morales > > -----
Original Message ----- > From: Julio De Angeli > To: livremente@yahoogrupos.com.br >
Sent: Sunday, August 24, 2008 7:00 PM > Subject: [LivreMente] Homens
polígamos vivem mais que monógamos, > diz estudo > > Tá
provado..... > Abs, > Julio > 21/08/2008 - 12h03 >
Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo > Da BBC
Brasil > > http://cienciaesaude.uol.com.br:80/ultnot/bbc/2008/08/21/ult4432u1569.jhtm > >
Um estudo de pesquisadores britânicos observou que homens de > países
que permitem a poligamia - o casamento com mais de um > parceiro -
vivem em média mais que aqueles que vivem em países > onde a prática é
proibida. > > Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino
Unido, > perceberam que homens acima de 60 anos de 140 países
poligâmicos > têm uma expectativa de vida em média 12% maior que a de
homens de > 49 nações monogâmicas. > > Os dados, obtidos a
partir de relatórios da Organização Mundial > da Saúde (OMS), foram
calculados de maneira a desconsiderar > fatores socioeconômicos nos
diferentes países. > > As conclusões foram apresentadas pela
coordenadora da pesquisa, > Virpi Lummaa, em um encontro internacional
de estudos de > comportamento em Ithaca, Nova York (EUA), e
reproduzidas em > reportagem da revista New Scientist. > >
Explicações > > Em sua exposição, a pesquisadora tentou encadear
explicações para > este fenômeno. > > Teorias sobre a
longevidade humana procuram explicar por que > homens e mulheres vivem
tanto. No caso das mulheres, a questão é > entender por que a
longevidade se estende muito além do fim do > ciclo reprodutivo,
encerrado na menopausa. > > Algumas pesquisas apontam para o
'efeito avó', afirmando que a > chegada de netos serviria de estímulo
para a longevidade das > mulheres. Além disso, a chegada da menopausa
permitira que se > evitasse uma "concorrência" entre gerações de
fêmeas. > > No caso dos homens, os pesquisadores descartaram a
existência de > um "efeito avô" semelhante. Em vez disso, a
longevidade se > explicaria pelo fato de machos da espécie humana
continuarem > férteis mesmo em idades avançadas, disse Virpi
Lumma. > > Isto é exacerbado em culturas poligâmicas, nos quais
homens têm > filhos com diversas mulheres, em geral de diferentes
idades. > > A revista New Scientist destacou ainda que as
explicações > poderiam ser genéticas tanto quanto
sociais. > > Por um lado, homens que continuam a ter filhos aos
60 ou 70 anos > podem ser levados a tomar mais cuidado com sua própria
saúde, já > que têm mais bocas para alimentar, afirmou a
revista. > > Por outro lado, milhares de anos de evolução podem
ter > selecionado homens com maior longevidade em países
poligâmicos. > > Um pesquisador ouvido pela revista, Chris
Wilson, antropólogo na > Universidade de Cornell, em Ithaca, destacou
também a influência > que pode ter o cuidado de diversas mulheres cujo
status social > depende da boa saúde do seu marido. > >
"Não me surpreende que homens nessas sociedades vivam mais que >
homens em sociedades monogâmicas, onde eles ficam viúvos e > ninguém
cuida
deles." > > > >
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SUBJECT: Re: Fw: Feira de Ciências-Ceará FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/08/2008 22:14
Bem, para higienizar, hidratar e proteger a pele, só lavando-a com
sabonete neutro, passando hidratante e, durante o dia, filtro solar...
Ela pode estudar as ações desses produtos. Como o sabonete limpa? Como
o hidratante hidrata? Como o filtro solar diminui os efeitos dos raios UV?
Há várias receitas caseiras de sabão - não exatamente sabonete - que
poderiam ajudar a ilustrar o princípio da saponificação e do efeito
anfipático. Mas não é recomendável para uma jovem de apenas 11 anos -
especialmente as que envolvem manipulação de compostos como soda
cáustica, álcool etílico e ainda aquecimento.
(Há tb receitas caseiras de hidratante e de filtro solar, mas duvido
que funcionem - e desconfio que façam mais mal do que bem.)
Ela poderia obter um análogo de pele humana para mostrar a ação desses
produtos. Não sei se uma membrana de látex serviria. Talvez um retalho
de couro curtido.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Brudna, Takata, podem ajudar nesta?
> ===========================
> ----- Original Message -----
> From: Liz Cordeiro
> Olá, professor Leo, tudo bem?
>
> Eu vi o seu site e gostei demais! Eu tenho 11 anos, moro em
> Fortaleza e vou participar de uma feira de ciências. Meu tema é a
> Hidratação da Pele. Como higienizar, hidratar e proteger a pele.
> Caso tenha alguma idéia legal, por favor me ajudeeeee! Fico
> aguardando. Estou ansiosa que só, imagine, né? Minha prineira feira.
SUBJECT: Re: Fw: experiencia sobre historia da quimica FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/08/2008 22:24
Bem, considerando-se que a especialidade da Sra. Curie era elementos
radioativos, NÃO se recomenda nem um pouco que os experimentos que ela
realizou (e provavelmente levaram-na a desenvolver anemia aplástica)
sejam reproduzidos.
Pode-se dramatizar, usando-se substâncias fosforescentes para
representar as amostras radioativas.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Especial para Brudna,
>
> com meus agradecimentos,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> ----- Original Message -----
> From: lilian godoy pomim
> Subject: experiencia sobre historia da quimica
>
> Ola....Leo. gostaria de pedir ajuda.....eu estudo na Universiade
> Amparence UNIFIA, faco Licenciatura em quimica, neste semenstre
> tenho que elaborar um projeto que visa entender a situacao dos
> alunos referentes as aulas quimica, no grupo em que estou decidimos
> contar algumas partes da historia da quimica com experiencias e um
> pouco de teatro e eu gostaria muito de falar um pouco sobre a Marie
> Currie.....so que nao consigo encontrar nem criar nenhum
> experimento que possa ilustrar um pouco da historia dela....e
> acabei encontrando o seu site e gostei muito, pos isso peco que se
> voce tiver pelo menos uma dica pra me conceder, ou algo em que
> possa me ajudar, eu agradeceria muito......
> obrigada.
> espero resposta.
> Lilian
SUBJECT: Re: LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/08/2008 00:22
Cris,
Não ligue para essas pessoas amargas, despeitadas e invejosas.
Auto-elogio é vitupério? Pois o maior escritor brasileiro vivo
vituperou recentemente. João Ubaldo Ribeiro foi agraciado com o
Prêmio Camões. Uma jornalista oligofrênica perguntou-lhe: "por que
recebeu o prêmio?". Ele, Lacônico, respondeu: "PORQUE MEREÇO".
E Nietzsche, filósofo tão festajado, considerado por muitos o maior
dos maiores, era um vitupério ambulante. Os capítulos do seu
livro "Ecce Homo" têm os seguintes títulos: "Por que eu sou tão
sábio", "Por que eu sou tão inteligente", "Por que eu escrevo livros
tão bons" e "Por que eu sou um destino".
Parabéns pelo livro!
Abraço,
Manuel Bulcão
____________________
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Profª Cristiana Passinato"
<crispassinato3@...> escreveu
>
> Obrigada, nem me incomodei, opiniões sempre são bem vindas, as mais
> negativas também, me manterei neutra, eu só informei algo que de
fato
> ocorreu, quando as fotos chegarem, eu remeterei pra comprovação,
inclusive a
> EDUSP ainda demonstrou interesse que eu palestrasse a autografasse
no ano
> que vem aqui no Rio, nada posso fazer com respeito às realidades,
se elas
> doem a alguns, não posso fazer mais que agradecer à critica e pedir
> desculpas pelo incômodo.
> Falta de educação? Talvez seja de quem teve uma manifestação tão
impetuosa
> quanto a uma notificação, alegre, pois vitórias são divididas com
amigos.
> Falta de humildade? Nossa, pra quem teve pânico, depressão, e tantos
> dissabores em vida acadêmica e muito mais, isso é um anti-qualque-
coisa, pq
> não posso ficar feliz e dividir, sem incomodar?
> Isso seria pedante se eu dissesse que sou a dona das letras, ou
melhor que
> Cecília Meirelles, Raquel de Queiroz, mas não, só disse que meu
livrinho foi
> destaque na Bienal, que mal isso faz, até a uma lista de e-mails de
ciência?
> Ou será que na ciência não há poesia, não há sensibilidade, e nem
> solidariedade?
> Fico decepcionada, mas nem me permito gastar meu tempo precioso com
tais
> palavras amargas, só me volto e respondo aos de boa vontade,
aprendi a ser
> educada com quem é comigo, isso eu aprendi em minha casa e com a
minha vida.
> Um beijo grande a todos,
>
> Cristiana
>
> 2008/8/26 murilo filo <avalanchedrive@...>
>
> > VITUPÉRIO? AQUÍ???
> > Se for da Cris isso aquí é uma coisa bacana, ok?
> > sinceramente! M.
> >
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > CC: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br;
> > pesquisas-de-quimica@googlegroups.com;
ensquimica@googlegroups.com;
> > umtoquedemotivacao@googlegroups.com; ritaalonso@...
> > > From: valeriapboechat@...
> > > Date: Tue, 26 Aug 2008 00:24:21 -0300
> > > Subject: Re: [ciencialist] LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA
BIENAL DO
> > LIVRO SP - PELA EDUSP
> > >
> > > Impressionante ! Desde pequena eu aprendi, lendo Monteiro
Lobato, que
> > > louvor a si mesmo é VITUPÉRIO. NA MINHA CASA, APRENDI QUE É
FALTA DE
> > > EDUCAÇÃO BÁSICA OU ATESTADO DE CARÊNCIA. Que canseira ! Que
falta de
> > > desconfiômetro ! É para isso um
> > > grupo de ciência ?
> > CCCCCCRRREEEEEEEEEEEEEDOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
> > > Valéria Boechat.
SUBJECT: Re: LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/08/2008 01:32
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> Será que M. Lobato usou o vocábulo "vitupério" como "louvar a si
> mesmo"?
É um dito popular: "elogio de boca própria é vitupério". Lobato
colocou isso em meio a uma das histórias - sobre a fábula d'"A rã
sábia" - na boca de uma das personagens:
"- Esta fábula nos mostra disse Dona Benta, que quem só enxerga um
palmo adiante do nariz está desgraçado. As criaturas verdadeiramente
sábias olham longe. Antes de fazer uma coisa, refletem em todas as
conseqüências futuras de seu ato.
- Eu enxergo cem metros adiante do meu nariz! gabou-se Emília.
Narizinho fez um muxoxo.
- Gabola! Vovó já disse que louvor em boca própria é vitupério.
- Mas é verdade! insistiu Emília. Naquele caso da compra das
fazendas para aumentar o Sítio do Pica-Pau Amarelo, quem viu mais
longe? Dona Benta, Pedrinho ou eu? Eu...
- Perfeitamente, não nego disse a menina. Mas o feio é andar se
gabando. Espere que os outros te gabem. Posso dizer assim, vovó
'espere que os outros te gabem?'
Dona Benta riu-se.
- Pode, minha filha, porque não há nenhuma gramática por perto...
(LOBATO, 1982, p. 425)"
http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/5/1073.pdf
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Tesla Inside: Intel retoma tecnologia de Nikola Tesla FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 28/08/2008 05:05
A imagem acima é parte da apresentação de Alanson Sample, Intel Research: 60 Watts de potência transmitidos sem fio a mais de meio metro de distância a uma eficiência de 75%. Entre as aplicações previstas para o prazo de quatro anos estariam laptops que se recarregariam magicamente a distância das bases de energia espalhadas pela casa, e mesmo a possibilidade de que se abandonem baterias em favor de supercapacitores, infinitamente mais leves e de carregamento praticamente instantâneo.
Afogados hoje com dezenas bases de carregadores, emaranhados de fios e baterias explodindo, parece uma tecnologia encantada e futurista, não?
Agora, olhe bem para as espirais da demonstração acima, e veja então esta fotografia de um curioso sujeito que há mais de cem anos dizia que poderia transmitir energia sem fios pelo mundo:
Lembra algo? Não é mera coincidência, porque esta figura de fato inventou os circuitos elétricos ressonantes, justamente a base da pesquisa recente. Seu nome era Nikola Tesla, o homem que também concebeu sozinho praticamente todos os princípios básicos do sistema de geração e distribuição de energia, com fios,
usado até hoje. Há uma lâmpada ligada sobre sua cabeça? Antes de
Edison, agradeça a Tesla. Principalmente se for uma lâmpada
fluorescente.
Depois de oferecer ao mundo de uma só vez todo um complexo e
completo sistema de energia com fios, o gênio anunciou que era apenas o
prenúncio de uma visão muito mais ambiciosa e libertadora. Uma sem fios.
Porém, em uma longa e trágica história, Tesla infelizmente jamais pôde concretizar sua visão de um "Sistema Mundial" de energia sem fios. E o mais trágico é que mesmo que estivesse apenas blefando quando prometia ter prontas as chaves de tal tecnologia dourada — assim como dizia poder partir o planeta ao meio
— nunca saberemos se ele não seria capaz ao menos de avançar tais
conceitos muito além do que nós, meros mortais, fomos capazes de fazer
em mais de cem anos, se ele não tivesse passado as últimas décadas de
sua vida falido e na miséria.
As chances são de que Tesla impulsionaria uma área quase ignorada nos anos seguintes, porque a tecnologia desenvolvida inicialmente pelo MIT
e explorada agora também pela Intel apenas expande o pouco que se sabe
de concreto a respeito das idéias de Tesla para a transmissão de
energia sem fios. E a própria pesquisa do MIT referencia, e reverencia,
o trabalho mais do que pioneiro de Tesla na área. Mais de um século
depois o sonho de Tesla é retomado seriamente agora que passamos mais
tempo do que nunca enrolados em cada vez mais fios.
Podemos imaginar o sorriso de Tesla ao ver este vídeo fabuloso de demonstração da Intel, por exemplo:
Ou talvez sua revolta, porque é quase idêntico a fotografias de
experimentos que o inventor teria conduzido ao iluminar lâmpadas
incandescentes à distância, pouco antes de ter seu laboratório de
Colorado Springs incendiado ou o de Wardenclyffe desmontado antes de
ser completado por falta de recursos.
Esta incrível figura foi ainda responsável por visões indo da
radioastronomia a robôs, passando mesmo por portas lógicas e uma rede
mundial de informações partilhadas eletronicamente. Foi recentemente
personagem do ótimo — ainda que fictício — filme "O Grande Truque" (The Prestige), e há alguns anos, foi tema de um pequeno zine não-autorizado produzido por este autor: leia Nikola Tesla, Vida e Legado.
SUBJECT: Duas horas de matemática visual FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 28/08/2008 05:05
Hiparco explica como dois números permitem descrever a posição de um
ponto sobre uma esfera. Ele explica a projeção estereográfica: como
desenhar a Terra?
O matemático Ludwig Schläfli nos fala de objetos na quarta dimensão
e nos mostra um desfile de poliedros regulares em dimensão 4, objetos
estranhos de 24, 120 e mesmo de 600 faces!
O matemático Adrien Douady explica os números complexos. A raiz
quadrada dos números negativos explicada de forma simples. Transformar
o plano, deformar imagens, criar imagens fractais.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/08/2008 05:22
Thanks.
Citando brudna <lrb@iq.ufrgs.br>:
> Já moderei algumas mensagens do Sílvio. Mas este não parece ser o
> caso de uma mdoeração.
> Perceba que as mensagens posteriores deste mail tem marcações de um
> debate que parece ter ocorreido em outro grupo de discussões, o
> ´LivreMente´.
>
> Até
> Luís Brudna - moderador da Ciencialist
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
> >
> > Silvio, vc está sendo moderado???!!! Todo o diálogo subseqüente à
> mensagem
> > inicial é novidade para mim. [ ]s., verner.
> >
> > Citando Silvio <scordeiroes@...>:
> >
> > > Meu texto apenas diz que diversos estudiosos (e de diversas
> disciplinas como
> > > claramente se vê na relação, aliás, bem reduzida), classificam o
> "homo",
> > > segundo o entendimento antropogenético de cada um..
> > >
> > > O que o estagirita escreveu é a definição que ele aplicou.
> > >
> > > A nomenclacutra usual, "homo sapiens" é uma classificação feita,
> por ridícula
> > > presunção, por Lineu.
> > >
> > > Se vs. lesse "A origem da familia, da propriedade e do Estado",
> de Engels,
> > > entenderia a evolução social dos humanos e as diversas fases que
> ocorreram na
> > > relação homem-mulher na constituição dessas sociedades que
> começaram com o
> > > matriarcado e para encerrar a questão, saiba que os humanos, como
> os demais
> > > mamíferos, são predadores, a monogamia e a poligamia existem em grupos
> > > diferentes, ocorrendo, da mesma forma que a pederastia, como
> fatores comuns a
> > > diversas espécies principalmente entre os primatas superiores
> embora ocorra
> > > ocasionalmente entre mamíferos superiores.
> > >
> > > Caso a preleção acima não consiga esclarecer suas dúvidas, não
> voltarei ao
> > > assunto pois fiz um teste, expliquei o texto a um jovem que (moça)
> ficou
> > > completamente esclarecida de que a atual forma de "casamento
> monogâmico" é
> > > apenas uma etapa na evolução da sociedade, já caminhamos para a
> "produção
> > > independente" quando apenas um dos dois - o homem ou a mulher -
> terão filhos,
> > > utilizando dos recursos científicos e evitando os males da
> sociedade machista
> > > atual.
> > >
> > >
> > >
> > > Uff!!.
> > >
> > > silvio.
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Antonio Morales
> > > To: Livremente
> > > Sent: Monday, August 25, 2008 1:06 PM
> > > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> monógamos, diz
> > > estudo
> > >
> > >
> > > Não estou entendendo sua conversa.
> > >
> > > Estamos falando do homem poligâmico.
> > > Você insiste com Aristóletes e o homem político.
> > > E ainda por cima conclui que não conheço Antropologia.
> > > O que tem a ver?
> > >
> > > Desculpe, mas está tomando algum remédio
> > > muito forte?
> > >
> > > antonio morales
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Silvio
> > > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Monday, August 25, 2008 11:46 AM
> > > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > > monógamos, diz estudo
> > >
> > > Infelizmente o sr. Moralles não conhece antropopogia..... Precisa
> > > realmente de um pouco de conhecimento de quem foi Aristóteles e
> > > noções de filosofia para poder entender o significado dessa
> > > classificação..... por ver o mundo coberto de pessoas desse
> > > nível, "stultus" seria mais adequado que o "sapiens" de Lineu,
> > > praticamente oficializado.....
> > >
> > > silvio.
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Antonio Morales
> > > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Monday, August 25, 2008 9:41 AM
> > > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > > monógamos, diz estudo
> > >
> > > Político? Estamos falando do homem POLIGÂMICO.
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Silvio
> > > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Monday, August 25, 2008 9:05 AM
> > > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > > monógamos, diz estudo
> > >
> > > mIORALES:
> > >
> > > pERGUNTANDO O ÓBVIO POIS CITEI A FONTE: eNGELS ENTRE OUTRAS
> > > CENTENAS DE ESPECIALISTAS COMO ARISTÓTELES QUE NOS DEFINIU COMO
> > > "HOMEM" POLÍTICO" E SEGUEM:
> > >
> > > Gordon Childe, L.P. Morgan, Engels e , curiosamente, Stalin. -
> > > Agora te fornecer onde existem tais obras e seus títulos é
> > > mordomia demais: consulte a Biblioteca Nacional.
> > >
> > > silvio
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Antonio Morales
> > > To: Livremente
> > > Sent: Sunday, August 24, 2008 11:41 PM
> > > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > > monógamos, diz estudo
> > >
> > > O texto diz: "países que permitem a poligamia"
> > > e mais: " Isto é exacerbado em culturas poligâmicas,
> > > nos quais homens têm filhos com diversas mulheres,
> > > em geral de diferentes idades.
> > >
> > > Quais são esses países ou sociedades? Repito.
> > > Que eu saiba não há reconhecimento da poligamia
> > > em nenhum país ocidental. Se ela é praticada é de
> > > maneira oculta e contra a lei inclusive.
> > >
> > > antonio morales
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Silvio
> > > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Sunday, August 24, 2008 10:36 PM
> > > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > > monógamos, diz estudo
> > >
> > > o texto diz "homens poligâmicos" e não "sociedades" que tem muita
> > > diferença.
> > >
> > > Caso queira conhecer os diversos estágios da sociedade com
> > > relação à produção de filhos (familia), Engls, a despeito de ser
> > > comunista, foi um dos maiores amtropólogos. Literatura à
> > > disposição.
> > >
> > > sds.,
> > >
> > > silvio.
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Antonio Morales
> > > To: Livremente
> > > Sent: Sunday, August 24, 2008 8:47 PM
> > > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > > monógamos, diz estudo
> > >
> > > Alguém pode me explicar que sociedades
> > > poligâmicas são essas, consideradas no estudo?
> > > E como "desconsiderar fatores socioeconômicos"
> > > num estudo dessa natureza?
> > >
> > > antonio morales
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Julio De Angeli
> > > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Sunday, August 24, 2008 7:00 PM
> > > Subject: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos,
> > > diz estudo
> > >
> > > Tá provado.....
> > > Abs,
> > > Julio
> > > 21/08/2008 - 12h03
> > > Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo
> > > Da BBC Brasil
> > >
> > >
> http://cienciaesaude.uol.com.br:80/ultnot/bbc/2008/08/21/ult4432u1569.jhtm
> > >
> > > Um estudo de pesquisadores britânicos observou que homens de
> > > países que permitem a poligamia - o casamento com mais de um
> > > parceiro - vivem em média mais que aqueles que vivem em países
> > > onde a prática é proibida.
> > >
> > > Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido,
> > > perceberam que homens acima de 60 anos de 140 países poligâmicos
> > > têm uma expectativa de vida em média 12% maior que a de homens de
> > > 49 nações monogâmicas.
> > >
> > > Os dados, obtidos a partir de relatórios da Organização Mundial
> > > da Saúde (OMS), foram calculados de maneira a desconsiderar
> > > fatores socioeconômicos nos diferentes países.
> > >
> > > As conclusões foram apresentadas pela coordenadora da pesquisa,
> > > Virpi Lummaa, em um encontro internacional de estudos de
> > > comportamento em Ithaca, Nova York (EUA), e reproduzidas em
> > > reportagem da revista New Scientist.
> > >
> > > Explicações
> > >
> > > Em sua exposição, a pesquisadora tentou encadear explicações para
> > > este fenômeno.
> > >
> > > Teorias sobre a longevidade humana procuram explicar por que
> > > homens e mulheres vivem tanto. No caso das mulheres, a questão é
> > > entender por que a longevidade se estende muito além do fim do
> > > ciclo reprodutivo, encerrado na menopausa.
> > >
> > > Algumas pesquisas apontam para o 'efeito avó', afirmando que a
> > > chegada de netos serviria de estímulo para a longevidade das
> > > mulheres. Além disso, a chegada da menopausa permitira que se
> > > evitasse uma "concorrência" entre gerações de fêmeas.
> > >
> > > No caso dos homens, os pesquisadores descartaram a existência de
> > > um "efeito avô" semelhante. Em vez disso, a longevidade se
> > > explicaria pelo fato de machos da espécie humana continuarem
> > > férteis mesmo em idades avançadas, disse Virpi Lumma.
> > >
> > > Isto é exacerbado em culturas poligâmicas, nos quais homens têm
> > > filhos com diversas mulheres, em geral de diferentes idades.
> > >
> > > A revista New Scientist destacou ainda que as explicações
> > > poderiam ser genéticas tanto quanto sociais.
> > >
> > > Por um lado, homens que continuam a ter filhos aos 60 ou 70 anos
> > > podem ser levados a tomar mais cuidado com sua própria saúde, já
> > > que têm mais bocas para alimentar, afirmou a revista.
> > >
> > > Por outro lado, milhares de anos de evolução podem ter
> > > selecionado homens com maior longevidade em países poligâmicos.
> > >
> > > Um pesquisador ouvido pela revista, Chris Wilson, antropólogo na
> > > Universidade de Cornell, em Ithaca, destacou também a influência
> > > que pode ter o cuidado de diversas mulheres cujo status social
> > > depende da boa saúde do seu marido.
> > >
> > > "Não me surpreende que homens nessas sociedades vivam mais que
> > > homens em sociedades monogâmicas, onde eles ficam viúvos e
> > > ninguém cuida deles."
> > >
> > >
> > >
> > >
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> > Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A
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SUBJECT: Não encha o botijão de cozinha no posto de GNV FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/08/2008 10:59
Não sei se esta notícia já passou pela
lista:
Recebi um e-mail com as fotos de um carro destruído
pela explosão de um botijão de cozinha,
quando alguém tentou enchê-lo em um posto de
GNV. Dei uma pesquisada
rápida na Web, e parece que o caso é real. As
fotos podem ser vistas, por exemplo, aqui:
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/08/2008 11:30
Imagine que você é sócio de uma S.A. privada, com ações em bolsa, que faz
investimentos em alta tecnologia. O IPO feito pela empresa, assim como
qualquer aumento de capital subsequente, serviram para capitalizar as
pesquisas. Um belo dia, a empresa descobre algo revolucionário, que irá
garantir o crescimento da empresa por anos a fio. Pouco depois, os
acionistas com direito a voto decidem criar uma nova S.A., a qual exclui os
minoritarios, e transferir para ela os direitos de exploração da nova
tecnologia, assim como as receitas. Na condição de acionista minoritário,
sem direito a voto, mas que contribuiu para a descoberta da nova tecnologia,
como você se sentiria?
Bem, é mais ou menos isso que o governo federal pretende fazer com a criação
dessa nova estatal.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 21, 2008 5:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever
plano de investimentos
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos
> Contrária à criação de uma nova estatal petrolífera, a cúpula da
> Petrobras refaz o seu plano de investimentos.
Aqui tem um comentário que parece interessante:
http://www.projetobr.com.br/web/blog?entryId=8601
--------------------
[]s,
Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Duas horas de matemática visual FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/08/2008 11:44
Hiparco explica como dois números permitem descrever a posição de um ponto sobre uma esfera. Ele explica a projeção estereográfica: como desenhar a Terra?
O matemático Ludwig Schläfli nos fala de objetos na quarta dimensão e nos mostra um desfile de poliedros regulares em dimensão 4, objetos estranhos de 24, 120 e mesmo de 600 faces!
O matemático Adrien Douady explica os números complexos. A raiz quadrada dos números negativos explicada de forma simples. Transformar o plano, deformar imagens, criar imagens fractais.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Não encha o botijão de cozinha no posto de GNV FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/08/2008 11:47
Na verdade, recomenda-se não encher o botijão de
gás de cozinha com coisa alguma. Isso é tarefa para as empresas
especializadas.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Avaliação objetiva (?) da pesquisa - artigo de Marcelo Viana FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/08/2008 12:00
Einstein certamente seria bolsista de
produtividade, mas somente após ter se tornado Einstein. Difícil seria Einstein
se tornar Einstein dentro do esquema atual. Gödel, por outro lado, não seria bolsista de produtividade
mesmo após ter se tornado Gödel.
Subject: [ciencialist] Avaliação objetiva
(?) da pesquisa - artigo de Marcelo Viana
Avaliação
objetiva (?) da pesquisa - artigo de Marcelo Viana publicado no Jornal da
Ciência, editado pela SBPC, em 27/6/2008
"É
bem sabido que os casos excepcionais não se acomodam bem a regras "objetivas",
desenhadas para um tratamento de massa. Einstein, caso trabalhasse no Brasil
nos dias de hoje, ganharia bolsa de produtividade do CNPq?" A avaliação da
qualidade da produção científica é sabidamente um problema difícil e complexo.
Em todo o mundo, e no Brasil em particular, o acentuado crescimento dos
sistemas científicos, tanto em número de pesquisadores e centros de pesquisa
como no volume da produção e diversidade dos periódicos, vem exercendo forte
pressão para que os mecanismos tradicionais de avaliação se adaptem a uma
tarefa cuja escala não tem precedente. Outra crítica freqüente é à
natureza necessariamente subjetiva da avaliação pelos pares: cresce a demanda
por critérios "transparentes e objetivos". Na prática, isto tem conduzido ao
uso crescente de parâmetros bibliométricos, sobretudo estatísticas relativas a
citações, para priorizar indivíduos, programas, publicações ou periódicos.
Cada vez mais, no lugar de servirem como complemento a outras informações,
incluindo as opiniões dos especialistas, as estatísticas de citações acabam
substituindo uma análise aprofundada do mérito. Esta tendência global se
reflete no nosso país, naturalmente, embora sua penetração ainda seja muito
variável segundo a área científica. Curiosamente, tais variações parecem ter
pouca relação com o grau de matematização da área enquanto disciplina
científica. Em particular, os comitês de Matemática e Estatística no CNPq e na
Capes estão, tradicionalmente, entre os mais prudentes quanto ao uso de
critérios numéricos nos seus julgamentos. Dados estatísticos de citações,
tais como o índice de impacto ou o fator h, para citar apenas os mais
populares, têm o inegável mérito da simplicidade: cada um oferece uma
priorização de pesquisadores, revistas ou programas, numa ordem completa e
fácil de calcular. Mas eles também levantam algumas perguntas importantes.
Não discutiremos aqui a questão se um sistema de avaliação determinado por
citações pode incentivar, ou mesmo permitir, a originalidade e a inovação. É
bem sabido que os casos excepcionais não se acomodam bem a regras "objetivas",
desenhadas para um tratamento de massa. Einstein, caso trabalhasse no Brasil
nos dias de hoje, ganharia bolsa de produtividade do CNPq? O foco deste
artigo está em outra questão de igual importância: até que ponto as
estatísticas de citações realmente medem relevância e qualidade? A pesquisa
científica consome um volume apreciável de recursos em todo o mundo e é,
evidentemente, necessário avaliar da forma mais precisa possível a eficácia na
utilização desses recursos. Dada a enorme popularidade de parâmetros
estatísticos tais como o índice de impacto ou o fator h, seria de se esperar
que seu uso estivesse amparado em estudos de validação. Surpreendentemente,
não é assim: o uso corrente de critérios "objetivos" carece da fundamentação
adequada e repousa, mais do que seria razoável, em pressupostos implícitos.
Esta é uma das conclusões do relatório Citation Statistics recentemente
promovido por três importantes organizações internacionais – a International
Mathematical Union (IMU), o International Council of Industrial and Applied
Mathematics (Iciam) e o Institute for Mathematical Statistics (IMS), e
realizado por três destacados especialistas da área de Matemática e
Estatística, com ampla experiência no âmbito da publicação científica: os
professores Robert Adler (Israel), John Ewing (USA) e Peter Taylor
(Austrália). Esse documento pode ser encontrado no site http://www.mathunion.org/Publications/Report/CitationStatistics
. A nosso ver, ele constitui leitura obrigatória tanto para os responsáveis
nos sistemas de avaliação do fomento, como para todo o usuário desses
sistemas. A partir de ampla biografia existente sobre o tema, e da
experiência acumulada de diversos cientistas, Citation Statistics critica o
modo simplista e mal-informado como critérios baseados em citações são
utilizados em todo o mundo. Embora esteja escrito do ponto de vista de
matemáticos e estatísticos, as mensagens principais do relatório valem para a
Ciência como um todo. Algumas conclusões principais merecem destaque:
- Dados estatísticos não são mais precisos, se forem usados indevidamente.
De fato, estatísticas podem ser enganadoras, se forem mal-usadas ou
mal-compreendidas. Grande parte do uso atual de critérios estatísticos
apóia-se na intuição para a sua interpretação e validação. - Embora
números pareçam objetivos, essa "objetividade" é ilusória. O significado de
uma citação é mal compreendido e pode ser ainda mais subjetivo que a avaliação
pelos pares. Citações podem ter pouco que ver com "impacto". - Ainda que
seja realmente simples usar um único número para avaliar qualidade, isso pode
conduzir a uma compreensão superficial de algo tão complexo como é a pesquisa.
Números não são inerentemente superiores a julgamentos sensatos. Por estas
razões, enquanto reconhece que "a avaliação precisa ser prática e, por essa
razão, estatísticas de citações certamente farão parte do processo", Citation
Statistics também alerta contra o uso excessivo de parâmetros tais como o
índice de impacto ou o fator h, "que dão apenas uma visão limitada e
incompleta do que é qualidade", insistindo que "a pesquisa é demasiado
importante para que o seu valor possa ser medido por meio de uma ferramenta
única, e grosseira". Após uma rápida introdução à problemática da
avaliação, o relatório de Adler, Ewing e Taylor discute o uso, apropriado ou
não, de estatísticas de citação na avaliação de revistas, artigos e
pesquisadores. Entre as diversas críticas concretas ao índice de impacto,
destaca-se a afirmação de que o seu significado não é realmente compreendido
por quem toma decisões com base nele. Um exemplo ilustra bem este ponto e
merece ser citado aqui. As revistas Proceedings of the AMS e Transactions
of the AMS, ambas publicadas pela American Mathematical Society (AMS), têm
perfis distintos: enquanto os Proceedings se restringem a artigos rápidos, com
até dez páginas, as Transactions geralmente publicam artigos bem mais longos.
O índice de impacto das Transactions é o dobro do índice de impacto dos
Proceedings. Para a maioria dos sistemas de avaliação baseados em estatísticas
de citações isto significa que artigos nas Transactions são "melhores" do que
artigos nos Proceedings, no sentido de terem mais citações. Mas será que essa
conclusão é justificada? Quando consideramos artigos ao acaso nessas duas
revistas, qual é a probabilidade de que o artigo nas Transactions seja
realmente "melhor" do que o artigo nos Proceedings? A resposta pode ser
calculada facilmente a partir dos histogramas de citações das duas revistas:
essa probabilidade é de apenas 38%. Quer dizer que, em quase dois terços dos
casos, um artigo na revista com menor índice de impacto é "tão bom ou melhor"
do que um artigo na revista com o dobro de índice de impacto! Deve ser
enfatizado que não há nada de especial na escolha destas duas revistas. O
relatório de Adler, Ewing e Taylor prossegue com uma discussão do real
significado de citações, desmontando a crença, amplamente disseminada, de que
citações necessariamente se correlacionam com impacto e qualidade científica.
A par de outros fatores que distorcem a própria contagem das citações, o
relatório chama a atenção para "a nossa ignorância das razões por que os
autores citam algumas publicações em particular e não outras". De fato, está
muito longe de ser claro quando uma citação significa reconhecimento de uma
dívida intelectual a outra publicação e há razões para crer que talvez esse
nem seja o caso na maioria das vezes. Na última seção do relatório, Adler,
Ewing e Taylor discutem o uso adequado de estatísticas na avaliação científica
e como elas podem e devem ser temperadas com outras informações relevantes de
natureza acadêmica. Ao fazê-lo, voltam a enfatizar a mensagem central de que
"a pesquisa tem objetivos múltiplos, de curto e longo prazos e, portanto, é
razoável que seja julgada usando critérios variados. Os matemáticos sabem
que há muitas coisas, tanto reais como abstratas, que simplesmente não podem
ser ordenadas, no sentido de duas quaisquer poderem ser comparadas.
Freqüentemente a comparação exige uma análise mais complicada, que nem sempre
determina qual das duas é a 'melhor'." Em resumo, ao esforço para tornar a
avaliação da pesquisa "simples e objetiva" pode e deve ser aplicada a máxima
de Albert Einstein: "Tudo deveria ser tornado tão simples quanto possível. Mas
não mais simples do que isso". *Marcelo Viana é pesquisador titular do
Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), membro do comitê
executivo da IMU e coordenador da área de matemática, probabilidade e
estatística na CAPES
Fonte: Roberto Berlinck (IQSC)
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/08/2008 12:25
E o governo está totalmente correto neste sentido. A criação da nova estatal é uma questão
de soberania energética e estratégica.
Não vejo sendo veículada a informação de que apenas 40% das ações pertencem ao governo.
Dos 60% restantes, 80% pertencem aos americanos, que decidem concretamente o rumo da
companhia.
O que temos é uma ilusão de estatal e de posse dos recursos energéticos.
Vcs não tem noção. Eu acompanho alguns contratos (de looonge!) e percebo o lucro absurdamente
alto que as 'companhias parceiras' têm realizado com um mínimo de risco.
Não acreditem nessa falsa propaganda, os interesses e alvos são outros.
E digo mais, a BR tem sido estuprada pela Halliburton, B&J, Schumbleger e por ai vai. E ninguêm reclama.
Contratos superfaturados, desrespeito á política licitatória (que é ineficaz) e por ai vai.
Uma nova estatal para o pré-sal respeita os interesses da nação. Quando da criação da Petrobrás, apareceram as mesmas figurinhas dizendo que seria perda de tempo e dinheiro. Hj nossa falsa estatal é motivo de orgulho e esperança para o futuro. É... o capital owna no final.
Imagine que você é sócio de uma S.A. privada, com ações em bolsa, que faz investimentos em alta tecnologia. O IPO feito pela empresa, assim como qualquer aumento de capital subsequente, serviram para capitalizar as
pesquisas. Um belo dia, a empresa descobre algo revolucionário, que irá garantir o crescimento da empresa por anos a fio. Pouco depois, os acionistas com direito a voto decidem criar uma nova S.A., a qual exclui os
minoritarios, e transferir para ela os direitos de exploração da nova tecnologia, assim como as receitas. Na condição de acionista minoritário, sem direito a voto, mas que contribuiu para a descoberta da nova tecnologia,
como você se sentiria?
Bem, é mais ou menos isso que o governo federal pretende fazer com a criação dessa nova estatal.
----- Original Message ----- From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> Sent: Thursday, August 21, 2008 5:52 PM Subject: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever
plano de investimentos
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos > Contrária à criação de uma nova estatal petrolífera, a cúpula da > Petrobras refaz o seu plano de investimentos.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/08/2008 12:54
Álvaro,
Vc muito feliz na sua comparação. Eu vinha fazendo outra com amigos meus :
Eu tenho um negócio, de risco, que quero expandir. Vc me empresta uma grana, de modo que vc terá 70% do capital da empresa, e eu 30% (esses são os percentuais privados e públicos na Petrobras. Porém o governo possui 51% das ordinárias), mas o controle da empresa será meu.
Um tempo depois, qdo tudo deu certo e o risco do negócio foi minimizado, e com projeções de resultados fabulosas para "nossa" empresa, eu decido te devolver os 70% e voltar a ficar com a empresa para mim.
Não seria um negócio interessante ??
E ainda reclamamos do índio boliviano.......
Ps : Eu ainda acho que o governo quer, com este jogo de informações, reduzir o valor de mercado da Petrobras, para realizar a recompra dos papíes e reestatizar a empresa, sem criar outra estatal.
--- Em qui, 28/8/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008, 11:30
Imagine que você é sócio de uma S.A. privada, com ações em bolsa, que faz investimentos em alta tecnologia. O IPO feito pela empresa, assim como qualquer aumento de capital subsequente, serviram para capitalizar as pesquisas. Um belo dia, a empresa descobre algo revolucionário, que irá garantir o crescimento da empresa por anos a fio. Pouco depois, os acionistas com direito a voto decidem criar uma nova S.A., a qual exclui os minoritarios, e transferir para ela os direitos de exploração da nova tecnologia, assim como as receitas. Na condição de acionista minoritário, sem direito a voto, mas que contribuiu para a descoberta da nova tecnologia, como você se sentiria?
Bem, é mais ou menos isso que o governo federal pretende fazer com a criação dessa nova estatal.
----- Original Message ----- From: "rmtakata" <roberto.takata@ bol.com.br> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> Sent: Thursday, August 21, 2008 5:52 PM Subject: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Silvio" <scordeiroes@ ...> > Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos > Contrária à criação de uma nova estatal petrolífera, a cúpula da > Petrobras refaz o seu plano de investimentos.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/08/2008 14:09
kkkkkkk Tipo, também li Monteiro Lobato, mas qual o problema de notificar o sucesso em um evento, isso é tão problemático assim, se eu me sentisse, td bem, mas não foi o caso, e quem me conhece, sabe que minha auto-estima é baixíssima, talvez comemore tanto por nem crer que sou tão festejada quanto fui nesse pequeno livro, só isso.
Pena que as pessoas preconceituem e não conheçam antes de rotular. Pena! Um abraço e muito obrigada pelo apoio dos meninos da lista, :P Bjs
> Será que M. Lobato usou o vocábulo "vitupério" como "louvar a si
> mesmo"?
É um dito popular: "elogio de boca própria é vitupério". Lobato
colocou isso em meio a uma das histórias - sobre a fábula d'"A rã
sábia" - na boca de uma das personagens:
"- Esta fábula nos mostra – disse Dona Benta, que quem só enxerga um
palmo adiante do nariz está desgraçado. As criaturas verdadeiramente
sábias olham longe. Antes de fazer uma coisa, refletem em todas as
conseqüências futuras de seu ato.
- Eu enxergo cem metros adiante do meu nariz! – gabou-se Emília.
Narizinho fez um muxoxo.
- Gabola! Vovó já disse que louvor em boca própria é vitupério.
- Mas é verdade! – insistiu Emília. Naquele caso da compra das
fazendas para aumentar o Sítio do Pica-Pau Amarelo, quem viu mais
longe? Dona Benta, Pedrinho ou eu? Eu...
- Perfeitamente, não nego – disse a menina. Mas o feio é andar se
gabando. Espere que os outros te gabem. Posso dizer assim, vovó –
'espere que os outros te gabem?'
Dona Benta riu-se.
- Pode, minha filha, porque não há nenhuma gramática por perto...
(LOBATO, 1982, p. 425)" http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/5/1073.pdf
Subject: Re: [ciencialist] Re: LIVRO
EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP
kkkkkkk Tipo, também li Monteiro Lobato, mas qual o problema
de notificar o sucesso em um evento, isso é tão problemático assim, se eu me
sentisse, td bem, mas não foi o caso, e quem me conhece, sabe que minha
auto-estima é baixíssima, talvez comemore tanto por nem crer que sou tão
festejada quanto fui nesse pequeno livro, só isso. Pena que as pessoas
preconceituem e não conheçam antes de rotular. Pena! Um abraço e muito
obrigada pelo apoio dos meninos da lista, :P Bjs
> Será que M. Lobato usou o vocábulo "vitupério" como
"louvar a si > mesmo"?
É um dito popular: "elogio de
boca própria é vitupério". Lobato colocou isso em meio a uma das
histórias - sobre a fábula d'"A rã sábia" - na boca de uma das
personagens:
"- Esta fábula nos mostra – disse Dona Benta, que quem
só enxerga um palmo adiante do nariz está desgraçado. As criaturas
verdadeiramente sábias olham longe. Antes de fazer uma coisa, refletem em
todas as conseqüências futuras de seu ato. - Eu enxergo cem metros
adiante do meu nariz! – gabou-se Emília. Narizinho fez um muxoxo. -
Gabola! Vovó já disse que louvor em boca própria é vitupério. - Mas é
verdade! – insistiu Emília. Naquele caso da compra das fazendas para
aumentar o Sítio do Pica-Pau Amarelo, quem viu mais longe? Dona Benta,
Pedrinho ou eu? Eu... - Perfeitamente, não nego – disse a menina. Mas o
feio é andar se gabando. Espere que os outros te gabem. Posso dizer
assim, vovó – 'espere que os outros te gabem?' Dona Benta riu-se. -
Pode, minha filha, porque não há nenhuma gramática por perto... (LOBATO,
1982, p. 425)" http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/5/1073.pdf
SUBJECT: Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/08/2008 23:25
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Na condição de acionista minoritário, sem direito a voto, mas que
> contribuiu para a descoberta da nova tecnologia, como você se
> sentiria?
Isso vendo única e exclusivamente pelo lado financeiro do acionista.
A questão começa a ficar um pouco mais complexa qdo notamos que não se
trata de uma simples questão mercadológica. (Estou investimento em uma
empresa de capital misto, dirigida por um governo, que explora um bem
em regime de concessão - isto é, o bem, de origem, é um bem público.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/08/2008 01:40
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
[...]
> Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo
> Da BBC Brasil
>
>
http://cienciaesaude.uol.com.br:80/ultnot/bbc/2008/08/2/ult4432u1569.jhtm
SUBJECT: Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/08/2008 02:15
Os perigos do petropoder
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/sergiomalbergier/ult10011u438686.shtml
-------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Estudo confirma poder das mensagens subliminares FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/08/2008 02:17
SUBJECT: Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/08/2008 02:32
Planalto tem três opções para pré-sal
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080828/not_imp231977,0.php
------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/08/2008 04:28
Homero, agradeço a explicação. verner.
Citando Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>:
> Verner: "Silvio, vc está sendo moderado???!!! Todo o diálogo subseqüente à
> mensagem
> inicial é novidade para mim."
>
> O Silvio parece ter por hábito responder cada mensagem, de todas as listas
> que assina, com o recurso "para todos", e desse modo inclui respostas
> dispares e que só fazem sentido dentro da thread de outras listas. Esta que
> menciona deve ser de outra lista, onde a resposta a uma discussão já em
> curso, acaba não fazendo qualquer sentido aqui na Ciencialist.
>
> Eu percebo isso porque além de enviar as mensagens aqui para a CL, as mesmas
> são enviadas para outras listas, como a que eu sou moderador (e tenho de
> "filtar" cada mensagem para ver se se referem a assuntos em pauta..:-). Temos
> de fazer o trabalho que o Silvio prefere evitar, de escolher cada mensagem
> para a lista correta (deve ser mais fácil apenas "responder para todos", ou
> usar uma "lista de destinatários" e pronto, deixe que o pessoal descubra do
> que se trata..:-).
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: vernerstranz@click21.com.br
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 27, 2008 5:47 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> monógamos, diz estudo
>
>
> Silvio, vc está sendo moderado???!!! Todo o diálogo subseqüente à mensagem
> inicial é novidade para mim. [ ]s., verner.
>
> Citando Silvio <scordeiroes@superig.com.br>:
>
> > Meu texto apenas diz que diversos estudiosos (e de diversas disciplinas
> como
> > claramente se vê na relação, aliás, bem reduzida), classificam o "homo",
> > segundo o entendimento antropogenético de cada um..
> >
> > O que o estagirita escreveu é a definição que ele aplicou.
> >
> > A nomenclacutra usual, "homo sapiens" é uma classificação feita, por
> ridícula
> > presunção, por Lineu.
> >
> > Se vs. lesse "A origem da familia, da propriedade e do Estado", de
> Engels,
> > entenderia a evolução social dos humanos e as diversas fases que
> ocorreram na
> > relação homem-mulher na constituição dessas sociedades que começaram com
> o
> > matriarcado e para encerrar a questão, saiba que os humanos, como os
> demais
> > mamíferos, são predadores, a monogamia e a poligamia existem em grupos
> > diferentes, ocorrendo, da mesma forma que a pederastia, como fatores
> comuns a
> > diversas espécies principalmente entre os primatas superiores embora
> ocorra
> > ocasionalmente entre mamíferos superiores.
> >
> > Caso a preleção acima não consiga esclarecer suas dúvidas, não voltarei
> ao
> > assunto pois fiz um teste, expliquei o texto a um jovem que (moça) ficou
> > completamente esclarecida de que a atual forma de "casamento monogâmico"
> é
> > apenas uma etapa na evolução da sociedade, já caminhamos para a "produção
> > independente" quando apenas um dos dois - o homem ou a mulher - terão
> filhos,
> > utilizando dos recursos científicos e evitando os males da sociedade
> machista
> > atual.
> >
> >
> >
> > Uff!!.
> >
> > silvio.
> > ----- Original Message -----
> > From: Antonio Morales
> > To: Livremente
> > Sent: Monday, August 25, 2008 1:06 PM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz
> > estudo
> >
> >
> > Não estou entendendo sua conversa.
> >
> > Estamos falando do homem poligâmico.
> > Você insiste com Aristóletes e o homem político.
> > E ainda por cima conclui que não conheço Antropologia.
> > O que tem a ver?
> >
> > Desculpe, mas está tomando algum remédio
> > muito forte?
> >
> > antonio morales
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, August 25, 2008 11:46 AM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > Infelizmente o sr. Moralles não conhece antropopogia..... Precisa
> > realmente de um pouco de conhecimento de quem foi Aristóteles e
> > noções de filosofia para poder entender o significado dessa
> > classificação..... por ver o mundo coberto de pessoas desse
> > nível, "stultus" seria mais adequado que o "sapiens" de Lineu,
> > praticamente oficializado.....
> >
> > silvio.
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Antonio Morales
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, August 25, 2008 9:41 AM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > Político? Estamos falando do homem POLIGÂMICO.
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, August 25, 2008 9:05 AM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > mIORALES:
> >
> > pERGUNTANDO O ÓBVIO POIS CITEI A FONTE: eNGELS ENTRE OUTRAS
> > CENTENAS DE ESPECIALISTAS COMO ARISTÓTELES QUE NOS DEFINIU COMO
> > "HOMEM" POLÍTICO" E SEGUEM:
> >
> > Gordon Childe, L.P. Morgan, Engels e , curiosamente, Stalin. -
> > Agora te fornecer onde existem tais obras e seus títulos é
> > mordomia demais: consulte a Biblioteca Nacional.
> >
> > silvio
> > ----- Original Message -----
> > From: Antonio Morales
> > To: Livremente
> > Sent: Sunday, August 24, 2008 11:41 PM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > O texto diz: "países que permitem a poligamia"
> > e mais: " Isto é exacerbado em culturas poligâmicas,
> > nos quais homens têm filhos com diversas mulheres,
> > em geral de diferentes idades.
> >
> > Quais são esses países ou sociedades? Repito.
> > Que eu saiba não há reconhecimento da poligamia
> > em nenhum país ocidental. Se ela é praticada é de
> > maneira oculta e contra a lei inclusive.
> >
> > antonio morales
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Silvio
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, August 24, 2008 10:36 PM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > o texto diz "homens poligâmicos" e não "sociedades" que tem muita
> > diferença.
> >
> > Caso queira conhecer os diversos estágios da sociedade com
> > relação à produção de filhos (familia), Engls, a despeito de ser
> > comunista, foi um dos maiores amtropólogos. Literatura à
> > disposição.
> >
> > sds.,
> >
> > silvio.
> > ----- Original Message -----
> > From: Antonio Morales
> > To: Livremente
> > Sent: Sunday, August 24, 2008 8:47 PM
> > Subject: Re: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que
> > monógamos, diz estudo
> >
> > Alguém pode me explicar que sociedades
> > poligâmicas são essas, consideradas no estudo?
> > E como "desconsiderar fatores socioeconômicos"
> > num estudo dessa natureza?
> >
> > antonio morales
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Julio De Angeli
> > To: livremente@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, August 24, 2008 7:00 PM
> > Subject: [LivreMente] Homens polígamos vivem mais que monógamos,
> > diz estudo
> >
> > Tá provado.....
> > Abs,
> > Julio
> > 21/08/2008 - 12h03
> > Homens polígamos vivem mais que monógamos, diz estudo
> > Da BBC Brasil
> >
> >
> http://cienciaesaude.uol.com.br:80/ultnot/bbc/2008/08/21/ult4432u1569.jhtm
> >
> > Um estudo de pesquisadores britânicos observou que homens de
> > países que permitem a poligamia - o casamento com mais de um
> > parceiro - vivem em média mais que aqueles que vivem em países
> > onde a prática é proibida.
> >
> > Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido,
> > perceberam que homens acima de 60 anos de 140 países poligâmicos
> > têm uma expectativa de vida em média 12% maior que a de homens de
> > 49 nações monogâmicas.
> >
> > Os dados, obtidos a partir de relatórios da Organização Mundial
> > da Saúde (OMS), foram calculados de maneira a desconsiderar
> > fatores socioeconômicos nos diferentes países.
> >
> > As conclusões foram apresentadas pela coordenadora da pesquisa,
> > Virpi Lummaa, em um encontro internacional de estudos de
> > comportamento em Ithaca, Nova York (EUA), e reproduzidas em
> > reportagem da revista New Scientist.
> >
> > Explicações
> >
> > Em sua exposição, a pesquisadora tentou encadear explicações para
> > este fenômeno.
> >
> > Teorias sobre a longevidade humana procuram explicar por que
> > homens e mulheres vivem tanto. No caso das mulheres, a questão é
> > entender por que a longevidade se estende muito além do fim do
> > ciclo reprodutivo, encerrado na menopausa.
> >
> > Algumas pesquisas apontam para o 'efeito avó', afirmando que a
> > chegada de netos serviria de estímulo para a longevidade das
> > mulheres. Além disso, a chegada da menopausa permitira que se
> > evitasse uma "concorrência" entre gerações de fêmeas.
> >
> > No caso dos homens, os pesquisadores descartaram a existência de
> > um "efeito avô" semelhante. Em vez disso, a longevidade se
> > explicaria pelo fato de machos da espécie humana continuarem
> > férteis mesmo em idades avançadas, disse Virpi Lumma.
> >
> > Isto é exacerbado em culturas poligâmicas, nos quais homens têm
> > filhos com diversas mulheres, em geral de diferentes idades.
> >
> > A revista New Scientist destacou ainda que as explicações
> > poderiam ser genéticas tanto quanto sociais.
> >
> > Por um lado, homens que continuam a ter filhos aos 60 ou 70 anos
> > podem ser levados a tomar mais cuidado com sua própria saúde, já
> > que têm mais bocas para alimentar, afirmou a revista.
> >
> > Por outro lado, milhares de anos de evolução podem ter
> > selecionado homens com maior longevidade em países poligâmicos.
> >
> > Um pesquisador ouvido pela revista, Chris Wilson, antropólogo na
> > Universidade de Cornell, em Ithaca, destacou também a influência
> > que pode ter o cuidado de diversas mulheres cujo status social
> > depende da boa saúde do seu marido.
> >
> > "Não me surpreende que homens nessas sociedades vivam mais que
> > homens em sociedades monogâmicas, onde eles ficam viúvos e
> > ninguém cuida deles."
> >
> >
> >
> >
>
> __________________________________________________________
> Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
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>
>
>
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--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> chamar qlguem de "tipo" é expressão meretricial, vulgar. Todos nós
> temos nomes.
Ele não chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete de linguagem jovem - inicialmente como
substituição a expressões como "por exemplo", "olhe", "veja só", mas
que com o tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo apenas um
valor de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de pausa
enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como "errr",
"hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos anos 1980 e meados de 1990,
especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas pessoas de outras paragens
absorveram-no via televisão.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/08/2008 12:59
Luiz,
Creio que vc está enganado em 99% do que alega....
"Dos 60% restantes, 80% pertencem aos americanos, que decidem concretamente o rumo da companhia.".
Vc está MUITO enganado......quem decide tudo na Petrobras e o governo...tudo mesmo...
"O que temos é uma ilusão de estatal e de posse dos recursos energéticos."
Outro engano....O q temos é uma ilusao de empresa privada.......Qto a posse do recurso, ela e da Uniao.....e semre será. O q muda é a regulacao...E lembre-se, a Pet so cresceu assim, gracas ao capita privado que financiou os investimentos e tecnologia necessaria para a exploracao.....Nao teve 1 centavo do estado nisso....Pelo contrario, o estado so mama nas tetas....Infla a empresa....
"Vcs não tem noção. Eu acompanho alguns contratos (de looonge!) e percebo o lucro absurdamente alto que as 'companhias parceiras' têm realizado com um mínimo de risco."
Vc esta falando das empresas que a Pet tem parceria nos campos no Brasil ? Ou das prestadoras de servico ?? Se for com relacao as parcerias em exploracao, e muito simples...olhe outras parcerias que a Pet tem com estas empresas em campos no Golfo do Mexico, por exemplo, q vc verá o mesmo lucro , so que dessa vez, obtido pela petrobras.
Com relacao a prestadoras de servicos, isso ocorre justamente pelo fato do governo ser controlador..Lei das licitacoes meu caro...se fosse empresa privada, com certeza seria diferente.
Contratos superfaturados, desrespeito á política licitatória (que é ineficaz) e por ai vai.
Mesmo comentario anterior
Uma nova estatal para o pré-sal respeita os interesses da nação. Quando da criação da Petrobrás, apareceram as mesmas figurinhas dizendo que seria perda de tempo e dinheiro. Hj nossa falsa estatal é motivo de orgulho e esperança para o futuro. É... o capital owna no final.
Ora, todo o expertise do pre sal e da petrobras (obtido com o $ privado....nao se esqueca)...Agora, imagine esse e outro governo com uma empresa 100% estatal, sem o mínimo de fiscalizacao (o q ja nao ocorre com a Pet, pois os acionistas fazem este papel)...Que festa..>recurso infinito para a corrupçao.....Sem essa de recurso para educacao...Basta o governo enxugar as contas publicas e combater a corrupacao, que ira sobra dinheiro para saude, educacao , seguranca, infra estrutura...e o q mais se quiser.....
O modelo atula, com a Pet como economia mista é o ideal, pois permite o desenvolvimento do setor (lembre-se que temos que explorar estes recursos, antes q fontes alternativas e restriçoes ambientais tornem inviavel ou pouco interessante este mercado), e o estado mantem o controle e um monompolio informal do mesmo.
Abs
Felipe
--- Em qui, 28/8/08, Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com> escreveu:
De: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com> Assunto: Re: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008, 12:25
E o governo está totalmente correto neste sentido. A criação da nova estatal é uma questão
de soberania energética e estratégica.
Não vejo sendo veículada a informação de que apenas 40% das ações pertencem ao governo.
Dos 60% restantes, 80% pertencem aos americanos, que decidem concretamente o rumo da
companhia.
O que temos é uma ilusão de estatal e de posse dos recursos energéticos.
Vcs não tem noção. Eu acompanho alguns contratos (de looonge!) e percebo o lucro absurdamente
alto que as 'companhias parceiras' têm realizado com um mínimo de risco.
Não acreditem nessa falsa propaganda, os interesses e alvos são outros.
E digo mais, a BR tem sido estuprada pela Halliburton, B&J, Schumbleger e por ai vai. E ninguêm reclama.
Contratos superfaturados, desrespeito á política licitatória (que é ineficaz) e por ai vai.
Uma nova estatal para o pré-sal respeita os interesses da nação. Quando da criação da Petrobrás, apareceram as mesmas figurinhas dizendo que seria perda de tempo e dinheiro. Hj nossa falsa estatal é motivo de orgulho e esperança para o futuro. É... o capital owna no final.
Imagine que você é sócio de uma S.A. privada, com ações em bolsa, que faz investimentos em alta tecnologia. O IPO feito pela empresa, assim como qualquer aumento de capital subsequente, serviram para capitalizar as pesquisas. Um belo dia, a empresa descobre algo revolucionário, que irá garantir o crescimento da empresa por anos a fio. Pouco depois, os acionistas com direito a voto decidem criar uma nova S.A., a qual exclui os minoritarios, e transferir para ela os direitos de exploração da nova tecnologia, assim como as receitas. Na condição de acionista minoritário, sem direito a voto, mas que contribuiu para a descoberta da nova tecnologia, como você se sentiria?
Bem, é mais ou menos isso que o governo federal pretende fazer com a criação dessa nova estatal.
----- Original Message ----- From: "rmtakata" <roberto.takata@ bol.com.br> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> Sent: Thursday, August 21, 2008 5:52 PM Subject: [ciencialist] Re: PEÇO COMENTÁRIOS. Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Silvio" <scordeiroes@ ...> > Pré-sal faz Petrobras rever plano de investimentos > Contrária à criação de uma nova estatal petrolífera, a cúpula da > Petrobras refaz o seu plano de
investimentos.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: Professor terá que explicar à polícia experiência em sala de aula FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/08/2008 16:49
Motivado pelo acontecimento relatado, atualizei um documento sobre o
qual comecei a trabalhar já faz um par de anos.
Ainda é uma versão para discussão - infelizmente me faltam dados
estatísticos para embasar as recomendações (não tenho a mínima idéia
de quantos acidentes ocorrem em aulas práticas, quais os tipos, a
gravidade...). Sugestões são bem vindas.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Ele mandou alunos porem sacos plásticos na cabeça na aula de ciências.
> Um aluno teria passado mal e ficado com a visão turva.
>
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL737300-5606,00-PROFESSOR+TERA+QUE+EXPLICAR+A+POLICIA+EXPERIENCIA+EM+SALA+DE+AULA.html
> -------------------
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> Ele não chamou ninguém de "tipo".
El*a* não chamou...
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/08/2008 17:45
Bem, aqui mesmo nessa lista temos o "Tipoalgo"...
[ ]s
Alvaro Augusto
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 29, 2008 11:24 AM
Subject: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> chamar qlguem de "tipo" é expressão meretricial, vulgar. Todos nós
> temos nomes.
Ele não chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete de linguagem jovem - inicialmente como
substituição a expressões como "por exemplo", "olhe", "veja só", mas
que com o tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo apenas um
valor de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de pausa
enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como "errr",
"hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos anos 1980 e meados de 1990,
especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas pessoas de outras paragens
absorveram-no via televisão.
O vocábulo "tipo" é registrado desde
cercanias de 1800´por diversos autores (vide C. de Figueiredo, Eça de
Queiroz Vieira no "Arte de Furtar"), no sentido, até hoje usado de "qualquer
indivíduo, pessoa pouco respeitável" Aurélio tambem usa essa definição,
entre outras.
Assim, apague "cacoete" de linguagem
jovem e deixe como cacoete desde os nossos mais antigos escritores, os
primórdios de nossos falares e escreveres.
Agradeço a observação que me permite vasculhar
alfarrábios....
uma boa noite,
silvio.
Nota: Nenhuma pessoa que se julgue alfabetizada tem
o desvio de comportamento em "aprender", entre outras aberrações,
principalmente o vernáculo em novelas, uma das maiores desgraças que
assolam a lamentável cultura nacional que põe um paulo cuêio na
ABL..
Se usassem o magnífico vocabulário "caçado" por
J.G. Rosa pelos grandes sertões e veredas, a linguagem realmente nativa,
colaborariam um pouco mais para o enriquecimento na última flor do Láscio,
inculta e bela.....
uma boa noite,
silvio.
note que como ensina a netiqueta, dou nome ao
destinatário do e-mail e o assino. E, por favor, não me leve a mal pois. seu
admirador, o considero um baluarte da boa cultura \à qual já recorri diversas
vezes.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > chamar qlguem de "tipo" é
expressão meretricial, vulgar. Todos nós > temos nomes.
Ele não
chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete de linguagem jovem -
inicialmente como substituição a expressões como "por exemplo", "olhe",
"veja só", mas que com o tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo
apenas um valor de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de
pausa enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como
"errr", "hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos anos 1980 e
meados de 1990, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas pessoas de outras
paragens absorveram-no via televisão.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> O vocábulo "tipo" é registrado desde cercanias de 1800´por
O *vocábulo*, sim, é antigo (o Houaiss registra a data de 1634). O
*uso* como o descrito, não. Ele é mais recente.
Uma coisa é o termo, outra coisa é a acepção.
> Nota: Nenhuma pessoa que se julgue alfabetizada tem o desvio de
> comportamento em "aprender", entre outras aberrações,
> principalmente o vernáculo em novelas, uma das maiores desgraças
> que assolam a lamentável cultura nacional que põe um paulo cuêio na
> ABL..
Eu devo ser aberrante, então. De qualquer forma minhas chances de ser
eleito à ABL beiram ao zero.
> Se usassem o magnífico vocabulário "caçado" por J.G. Rosa pelos
> grandes sertões e veredas, a linguagem realmente nativa,
> colaborariam um pouco mais para o enriquecimento na última flor do
> Láscio, inculta e bela.....
Sim, a última flor do Lácio pode ser enriquecida dessa maneira
(embora, como são expressões regionais, possam causar problemas de
comunicação). Há outras formas - incluindo as telenovelas.
> note que como ensina a netiqueta, dou nome ao destinatário do
> e-mail e o assino. E, por favor, não me leve a mal pois. seu
> admirador, o considero um baluarte da boa cultura \à qual já
> recorri diversas vezes.
Não entendi. Acaso eu não assinei alguma mensagem? Foi por não ter
dito "Silvio"? Mas estava na parte do cabeçalho do trecho que
comentei... (E colocar nomes não são regras de netiqueta. Vide, por
exemplo: http://www.icmc.usp.br/manuals/BigDummy/netiqueta.html)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: curiosidade semântica. FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 30/08/2008 01:21
Oi,
O Takata apenas respondeu, de forma objetiva, a uma indagação do
Silvio Cordeiro, a saber: "Será que M. Lobato usou o
vocábulo "vitupério" como "louvar a si mesmo"?
Acredito, entretanto, que a pretensão de ser "absolutamente" ojetivo
camufla, muitas vezes, juízos subjetivos. Aliás, por que o Takata se
limitou a escrever um texto puramente descritivo, sem acrescentar
qualquer ponderação ou objeção? A impressão que fica é que ele
concorda que auto-elogio, auto-reconhecimento da própria obra, é
sinal de narcisismo e de "vitupério".
Ora, não pode um escritor - nessa terra em que pouca gente lê, em
que o marketing das grandes editoras determina o que deve ser lido -
fazer uma propagandinha do seu livro, principalmente nesse campo
democrático que é a internet?
Em defesa do Takata, Digo: trata-se de um dos mais btilhantes
intelectuais que conheço. É erudito, culto, inteligente,
perspicaz... Porém, malgrado tenha ele razões de sobra para ser
arrogante ou sobranceiro com relação a qualquer um de nós desta
lista, o Roberto Mitsuo - que é sansei ou nisei - é de uma
simplicidade oriental (como se sabe, as religiões e filosofias
asiáticas não têm grande apreço pelo ego), o que é uma virtude.
Mas toda virtude, quando exacerbada, degenera em vício. Temo que o
Takata, devido ao excesso de humildade, venha a consumir toda a sua
energia e tempo em entreveros com troll's e crackpots nos chats e
mailing lists. Quando bem poderia estar escrevendo livros
científicos ou literários - a propósito, tive a sorte de testemunhar
o talento literário do cabra.
Quanto ao Silvio Cordeiro, bem, o cara é boa gente. E, diz a lenda,
um excelente cozinheiro (ainda alimento a esperança de me
empanturrar com a moqueca que ele faz). Não entendo, todavia, a sua
postura ranzinza, hostil mesmo, com relação à Cris.
A moça publicou um livro, está feliz, entusiasmada e orgulhosa. Vale-
se desse espaço democrático, a internet, para divulgá-lo. Por que
tentar frustá-la, mirar e arremessar uma flecha no seu calcanhar-de-
aquiles - o que, de resto, é o ponto fraco de todo escritor neófito?
O Silvio diz que escreveu, no ano 2000, cerca de 260 páginas (A-4,
corpo 12) "sobre o homem". Afirma que não publicou o livro porque
não é petista (o BNDS, esse suposto aparelho do PT, não financiou a
sua obra). Ora, sou petista histórico, de carteirinha (filiei-me ao
partido em 1982) e não contei com a ajuda do PT ou de qualquer órgão
governamental para publicar os meus dois livros. O primeiro, "As
Esquisitices do Óbvio", lancei-o através de uma gráfica-editora
local capenga, que não se responsabilizou pela divulgação nem pela
distribuição. Paguei tudo. Quanto ao segundo, "Sombras do
Iluminismo", a Editora 7Letras, do Rio de Janeiro, pelo menos bancou
a divulgação nacional e a distribuição da metade dos exemplares.
Por que você, Silvio, não faz o mesmo? Seja humilde e "pague" pela
publicação do seu livro.
Hoje, estou colhendo os louros: o "Sombras..." (187 páginas) foi
adotado, em 2007, como livro paradidático na FA7 (Faculdade 7 de
Setembro) de Mossoró (RN). Vendi 40 exemplares por quinze reais cada
(preço para estudante). O livro, também neste ano (2008), está sendo
estudado na cadeira de "Introdução à Filosofia". Até agora,
entretanto, não me encomendaram nenhum exemplar. É, não dá para
competir com as fotocopiadoras (eu até acho bom, dinheiro é o que
menos conta: quero mesmo é que divulguem os meus textos por qualquer
meio).
No sul da País, prova de que o livro está sendo comprado é o fato de
ele constar, hoje, até em sebo, onde se vende livros "usados". Em
uma e outra livraria, consta a informação: "esgotado" (veja na
internet). Ok, ainda não foi lançada uma segunda edição, mas, dos
quinhentos exemplares da primeira que ficaram sob a responsabilidade
da editora, tenho certeza que foram vendidos pelo menos trinta!
Quanto ao "As Esquisitces do Óbvio" (292 páginas), este não foi
distribuído nacionalmente. Entretanto, está sendo bem vendido por
aqui, através das livrarias "Livro Técnico" e "Oboé" e até em
algumas bancas de jornal. Aliás, o 14º ensaio da coletânea, "Sobre
a Interpretação Psicanalítica" (que surgiu de uma discussão minha
com o Takata na C-List), foi adotado como texto de estudo,
juntamente com um artigo de um neurocientista crítico da psicanálise
(não me lembro do nome dele) em uma cadeira do curso de Psicologia
da UNIFOR (Universidade de Fortaleza).
De resto, é complicado escrever um livro "sobre o homem" (o título
do livro do Silvio). Trata-se de um tema que demanda grande
quantidade de conhecimentos específicos (de biologia, neurologia,
psicologia, sociobiologia etc.) e interdisciplinares (teoria dos
sistemas dinâmicos complexos não-lineares e matemática do caos),
assunto este que não cabe em reles 260 páginas (A-4, corpo 12):
exige, no mínimo, oitocentas.
Ô Silvio, por que você não escreve um opúsculo sobre receitas de
moqueca? Tenho certeza que muitas editoras se disporão a publicá-lo,
e que será um enorme sucesso.
Abração,
Manuel Bulcão
_____________________
"Silvio" <scordeiroes@...> screveu
> Ilustre professora e emérita escritora:
>
> chamar qlguem de "tipo" é expressão meretricial, vulgar. Todos nós
temos nomes.
>
> A Aula que o mestre Takada nos dá, é uma prova do conhecimento
literário.
>
> Se a srs. não entende o que é simples questões de uso de
vocábulos, sua carreira periquita.... (australiana)
>
> sds.,
> silvio.
>
> Ao Prof., Takata, parabéns.
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 28, 2008 2:09 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE
NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP
>
>
>
> kkkkkkk
> Tipo, também li Monteiro Lobato, mas qual o problema de
notificar o sucesso em um evento, isso é tão problemático assim, se
eu me sentisse, td bem, mas não foi o caso, e quem me conhece, sabe
que minha auto-estima é baixíssima, talvez comemore tanto por nem
crer que sou tão festejada quanto fui nesse pequeno livro, só isso.
> Pena que as pessoas preconceituem e não conheçam antes de
rotular. Pena!
> Um abraço e muito obrigada pelo apoio dos meninos da lista, :P
> Bjs
>
>
> 2008/8/28 rmtakata <roberto.takata@...>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@>
>
>
> > Será que M. Lobato usou o vocábulo "vitupério" como "louvar
a si
> > mesmo"?
>
>
> É um dito popular: "elogio de boca própria é vitupério". Lobato
> colocou isso em meio a uma das histórias - sobre a fábula d'"A
rã
> sábia" - na boca de uma das personagens:
>
> "- Esta fábula nos mostra disse Dona Benta, que quem só
enxerga um
> palmo adiante do nariz está desgraçado. As criaturas
verdadeiramente
> sábias olham longe. Antes de fazer uma coisa, refletem em
todas as
> conseqüências futuras de seu ato.
> - Eu enxergo cem metros adiante do meu nariz! gabou-se
Emília.
> Narizinho fez um muxoxo.
> - Gabola! Vovó já disse que louvor em boca própria é vitupério.
> - Mas é verdade! insistiu Emília. Naquele caso da compra das
> fazendas para aumentar o Sítio do Pica-Pau Amarelo, quem viu
mais
> longe? Dona Benta, Pedrinho ou eu? Eu...
> - Perfeitamente, não nego disse a menina. Mas o feio é andar
se
> gabando. Espere que os outros te gabem. Posso dizer assim,
vovó
> 'espere que os outros te gabem?'
> Dona Benta riu-se.
> - Pode, minha filha, porque não há nenhuma gramática por
perto...
> (LOBATO, 1982, p. 425)"
> http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/5/1073.pdf
>
> []s,
>
> Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Professor terá que explicar à polícia experiência em sala de aula FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 30/08/2008 05:33
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "rmtakata" <roberto.takata@
...>
> Ele mandou alunos porem sacos plásticos na cabeça na aula de ciências.
> Um aluno teria passado mal e ficado com a visão turva.
Um "tipo assim" sequer é professor.
Deve ter sido discípulo de Mengele.
Aliás, por falar nesse cientista(doente mental, mas cientista), vejam no
google que muitos brasileiros
admiram e concordam com o "trabalho" do alemão.
É dose prá leão! Nenhum benefício justifica o que fez. Nenhum.
Não pesquisei se há alguma remédio que resultou daquelas "pesquisas".
Há?
Sds,
Victor.
rmtakata escreveu:
>
> Motivado pelo acontecimento relatado, atualizei um documento sobre o
> qual comecei a trabalhar já faz um par de anos.
>
> Ainda é uma versão para discussão - infelizmente me faltam dados
> estatísticos para embasar as recomendações (não tenho a mínima idéia
> de quantos acidentes ocorrem em aulas práticas, quais os tipos, a
> gravidade...). Sugestões são bem vindas.
>
> http://docs.google.com/View?docid=dgtxwt5h_1cpwxf8
> <http://docs.google.com/View?docid=dgtxwt5h_1cpwxf8>
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "rmtakata"
> <roberto.takata@...>
> > Ele mandou alunos porem sacos plásticos na cabeça na aula de ciências.
> > Um aluno teria passado mal e ficado com a visão turva.
> >
> http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL737300-5606,00-PROFESSOR+TERA+QUE+EXPLICAR+A+POLICIA+EXPERIENCIA+EM+SALA+DE+AULA.html
> <http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL737300-5606,00-PROFESSOR+TERA+QUE+EXPLICAR+A+POLICIA+EXPERIENCIA+EM+SALA+DE+AULA.html>
> > -------------------
>
>
Acompanhando esse "tipo" (abominável!) tem o " a gente"
(em substituição ao "nós"). A maioria jovem (e os demais, bem ruinzinho de papo)
usa esse " a gente"; alguns, até, transpassando o muro da vergonha, escreve
"agente" (juntando o a com gente; tenho inúmeras provas disso! -- incluindo
professores de física --).
Mas, tudo isso deriva do fabuloso ensino no nível
fundamental de nossas escolas (geralmente municipais).
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > chamar qlguem de "tipo" é
expressão meretricial, vulgar. Todos nós > temos nomes.
Ele não
chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete de linguagem jovem -
inicialmente como substituição a expressões como "por exemplo", "olhe",
"veja só", mas que com o tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo
apenas um valor de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de
pausa enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como
"errr", "hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos anos 1980 e
meados de 1990, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas pessoas de outras
paragens absorveram-no via televisão.
[]s,
Roberto
Takata
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Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.9/1637 - Release Date: 27/8/2008 07:01
Jamais disse que recorri a banco pra financiar
impressão: e não misturo política com assunto científico. e diversas vezes disse
que o livro é um protuto que deveria ser lido e complementado pelo leitor pois o
assunto é praticamente um oito deitado: é o primeiro trabalho flexivel - do qual
o leitor participaria - que já ví.
suas acerbas críticas me espantam, sou seu
constante admirador há anos: dizer que foi ao BNDS é uma calúnia: antes de tudo,
sei qual é meu lugar. Você está de mau humor. e agora, com o andar da carruagem
tenho é ascoi pelo que o cachaceiro, a primeira ministra formada em Cuba em
planejamento estratégico de revoltas populares, pelo Dirceu que tem dilhoma de
guerrilheiro combatente, especizado em armamentos, e o Jair, ministro e ladrão
de apartamento.
Minha pergunta é apenas uma curiosidade literária
por conhecer a obra do citado autor e a etmologia do vocábulo: foi o fulcro da
pergunta: não merece tanta lenha.
Você dizer que é pra que eu seja humilde e faça a
publicação mestra que não me conhece: venha ver o quanto recebo de aposentadoria
do INSS depois dos cortes do seu patrão: mal dá pra comprar os 19 comprimidos
que tomo por dia por ter um AVC, , 3 safenas já deterioradas e uma redução ma
massa cefálica.
Seu admirador, como já diversas vezes afirmei, o
considero uma das mais brilhantes cabeças do grupó, me sinto insultado por sua
forma de se dirigir a uma pessoa a quem inclusive troquei mensagens pessoais,
inclusive como bom pescador que fui.
E saiba: moqueca é prato genuinamente capichaba,
minha terra adotiva e não tem receita: é feito na hora em função da qualidade
das pessoas e dods ingredientes disponíveis e principalmente do peixe a ser
usado.
Lamento profundamente sua descortezia com quem o
estima e considera como pessoa culta, como tambem ao Takata a quem
eventualmente peço auxílio e que agora ficará para as calendas gregas: não
tenho dinheiro, ilustre mestre, mas tenho caráter.
Ats.,
silvio cordeiro..
Nota: Quando tinha uma firma de topografia fui ao
BNDS (BDMG) pedir dinheiro pra comprar um teodolito e eles simplesmente
disseram que não emprestam quantias pequenas: deveria recorrer a um banco
comercial. E não levei cartão de deputado, ilustre Manoel: levei os contratos de
trabalho que possuia: saiba vossa excelência que trabalhei 35 anos em obras de
engenharia desde o estudo de viabilidade ao projeto executivo e operação em
empresas que hoje honram o Brasil: nunca vivi a custa de maracutaias conseguidas
por conchavos políticos: sou apenas um operário aposentado e com um nome a
zelar.
O Takata apenas respondeu, de forma objetiva, a uma indagação do
Silvio Cordeiro, a saber: "Será que M. Lobato usou o vocábulo
"vitupério" como "louvar a si mesmo"?
Acredito, entretanto, que a
pretensão de ser "absolutamente" ojetivo camufla, muitas vezes, juízos
subjetivos. Aliás, por que o Takata se limitou a escrever um texto
puramente descritivo, sem acrescentar qualquer ponderação ou objeção? A
impressão que fica é que ele concorda que auto-elogio, auto-reconhecimento
da própria obra, é sinal de narcisismo e de "vitupério".
Ora, não
pode um escritor - nessa terra em que pouca gente lê, em que o marketing
das grandes editoras determina o que deve ser lido - fazer uma
propagandinha do seu livro, principalmente nesse campo democrático que é a
internet?
Em defesa do Takata, Digo: trata-se de um dos mais btilhantes
intelectuais que conheço. É erudito, culto, inteligente, perspicaz...
Porém, malgrado tenha ele razões de sobra para ser arrogante ou
sobranceiro com relação a qualquer um de nós desta lista, o Roberto Mitsuo
- que é sansei ou nisei - é de uma simplicidade oriental (como se sabe, as
religiões e filosofias asiáticas não têm grande apreço pelo ego), o que é
uma virtude.
Mas toda virtude, quando exacerbada, degenera em vício.
Temo que o Takata, devido ao excesso de humildade, venha a consumir toda a
sua energia e tempo em entreveros com troll's e crackpots nos chats e
mailing lists. Quando bem poderia estar escrevendo livros científicos
ou literários - a propósito, tive a sorte de testemunhar o talento
literário do cabra.
Quanto ao Silvio Cordeiro, bem, o cara é boa gente.
E, diz a lenda, um excelente cozinheiro (ainda alimento a esperança de me
empanturrar com a moqueca que ele faz). Não entendo, todavia, a sua
postura ranzinza, hostil mesmo, com relação à Cris.
A moça publicou
um livro, está feliz, entusiasmada e orgulhosa. Vale- se desse espaço
democrático, a internet, para divulgá-lo. Por que tentar frustá-la, mirar
e arremessar uma flecha no seu calcanhar-de- aquiles - o que, de resto, é o
ponto fraco de todo escritor neófito?
O Silvio diz que escreveu, no ano
2000, cerca de 260 páginas (A-4, corpo 12) "sobre o homem". Afirma que não
publicou o livro porque não é petista (o BNDS, esse suposto aparelho do
PT, não financiou a sua obra). Ora, sou petista histórico, de carteirinha
(filiei-me ao partido em 1982) e não contei com a ajuda do PT ou de
qualquer órgão governamental para publicar os meus dois livros. O
primeiro, "As Esquisitices do Óbvio", lancei-o através de uma
gráfica-editora local capenga, que não se responsabilizou pela divulgação
nem pela distribuição. Paguei tudo. Quanto ao segundo, "Sombras do
Iluminismo", a Editora 7Letras, do Rio de Janeiro, pelo menos bancou a
divulgação nacional e a distribuição da metade dos exemplares.
Por que
você, Silvio, não faz o mesmo? Seja humilde e "pague" pela publicação do
seu livro.
Hoje, estou colhendo os louros: o "Sombras..." (187 páginas)
foi adotado, em 2007, como livro paradidático na FA7 (Faculdade 7 de
Setembro) de Mossoró (RN). Vendi 40 exemplares por quinze reais cada
(preço para estudante). O livro, também neste ano (2008), está sendo
estudado na cadeira de "Introdução à Filosofia". Até agora,
entretanto, não me encomendaram nenhum exemplar. É, não dá para
competir com as fotocopiadoras (eu até acho bom, dinheiro é o que
menos conta: quero mesmo é que divulguem os meus textos por qualquer
meio).
No sul da País, prova de que o livro está sendo comprado é o
fato de ele constar, hoje, até em sebo, onde se vende livros "usados". Em
uma e outra livraria, consta a informação: "esgotado" (veja na
internet). Ok, ainda não foi lançada uma segunda edição, mas, dos
quinhentos exemplares da primeira que ficaram sob a responsabilidade
da editora, tenho certeza que foram vendidos pelo menos
trinta!
Quanto ao "As Esquisitces do Óbvio" (292 páginas), este não foi
distribuído nacionalmente. Entretanto, está sendo bem vendido por
aqui, através das livrarias "Livro Técnico" e "Oboé" e até em algumas
bancas de jornal. Aliás, o 14º ensaio da coletânea, "Sobre a Interpretação
Psicanalítica" (que surgiu de uma discussão minha com o Takata na C-List),
foi adotado como texto de estudo, juntamente com um artigo de um
neurocientista crítico da psicanálise (não me lembro do nome dele) em uma
cadeira do curso de Psicologia da UNIFOR (Universidade de
Fortaleza).
De resto, é complicado escrever um livro "sobre o homem" (o
título do livro do Silvio). Trata-se de um tema que demanda grande
quantidade de conhecimentos específicos (de biologia, neurologia,
psicologia, sociobiologia etc.) e interdisciplinares (teoria dos
sistemas dinâmicos complexos não-lineares e matemática do caos),
assunto este que não cabe em reles 260 páginas (A-4, corpo 12): exige,
no mínimo, oitocentas.
Ô Silvio, por que você não escreve um opúsculo
sobre receitas de moqueca? Tenho certeza que muitas editoras se disporão a
publicá-lo, e que será um enorme sucesso.
Abração, Manuel
Bulcão _____________________
"Silvio"
<scordeiroes@...> screveu
> Ilustre professora e emérita
escritora: > > chamar qlguem de "tipo" é expressão meretricial,
vulgar. Todos nós temos nomes. > > A Aula que o mestre
Takada nos dá, é uma prova do conhecimento literário. > > Se
a srs. não entende o que é simples questões de uso de vocábulos, sua
carreira periquita.... (australiana) > > sds., >
silvio. > > Ao Prof., Takata, parabéns. > ----- Original
Message ----- > From: Profª Cristiana Passinato > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Thursday, August 28, 2008 2:09 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP -
PELA EDUSP > > > > kkkkkkk > Tipo, também li
Monteiro Lobato, mas qual o problema de notificar o sucesso em um evento,
isso é tão problemático assim, se eu me sentisse, td bem, mas não foi o
caso, e quem me conhece, sabe que minha auto-estima é baixíssima, talvez
comemore tanto por nem crer que sou tão festejada quanto fui nesse pequeno
livro, só isso. > Pena que as pessoas preconceituem e não conheçam antes
de rotular. Pena! > Um abraço e muito obrigada pelo apoio dos
meninos da lista, :P > Bjs > > > 2008/8/28 rmtakata
<roberto.takata@...> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@> > > > > Será que M.
Lobato usou o vocábulo "vitupério" como "louvar a si > >
mesmo"? > > > É um dito popular: "elogio de boca própria é
vitupério". Lobato > colocou isso em meio a uma das histórias - sobre a
fábula d'"A rã > sábia" - na boca de uma das personagens: >
> "- Esta fábula nos mostra disse Dona Benta, que quem só enxerga
um > palmo adiante do nariz está desgraçado. As criaturas
verdadeiramente > sábias olham longe. Antes de fazer uma coisa,
refletem em todas as > conseqüências futuras de seu ato. > -
Eu enxergo cem metros adiante do meu nariz! gabou-se Emília. >
Narizinho fez um muxoxo. > - Gabola! Vovó já disse que louvor em boca
própria é vitupério. > - Mas é verdade! insistiu Emília. Naquele caso
da compra das > fazendas para aumentar o Sítio do Pica-Pau Amarelo, quem
viu mais > longe? Dona Benta, Pedrinho ou eu? Eu... > -
Perfeitamente, não nego disse a menina. Mas o feio é andar se >
gabando. Espere que os outros te gabem. Posso dizer assim, vovó >
'espere que os outros te gabem?' > Dona Benta riu-se. > - Pode,
minha filha, porque não há nenhuma gramática por perto... > (LOBATO,
1982, p. 425)" > http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/5/1073.pdf >
> []s, > > Roberto Takata
SUBJECT: Re: Professor terá que explicar à polícia experiência em sala de aula FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 30/08/2008 12:21
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> É dose prá leão! Nenhum benefício justifica o que fez. Nenhum.
> Não pesquisei se há alguma remédio que resultou daquelas
> "pesquisas". Há?
Acho que não. Mas mesmo que houvesse...
(Não chegaria a dizer que o professor seja um discípulo do Mengele.
Não duvido que o professor tivesse tido boas intenções. No entanto, em
ocorrido tudo do modo como relatado, é sim um erro gravíssimo e ele
deve pagar por isso.)
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Acredito, entretanto, que a pretensão de ser "absolutamente"
> ojetivo camufla, muitas vezes, juízos subjetivos. Aliás, por que o
> Takata se limitou a escrever um texto puramente descritivo, sem
> acrescentar qualquer ponderação ou objeção? A impressão que fica é
> que ele concorda que auto-elogio, auto-reconhecimento da própria
> obra, é sinal de narcisismo e de "vitupério".
Como todo mundo sabe, eu pago o Bulcão para me elogiar. Mas como eu
pago muito pouco, ele sempre acaba me espinafrando no meio dos elogio,
ou usa os elogios como um intróito para a esculhambação, ou ainda usa
o próprio elogio para me desancar.
Eu realmente não quis entrar muito no mérito da discussão - um tanto
bizantina na minha opinião. Mas já que fui de certa forma instado a
fazê-lo, digo que:
1) Pessoalmente não vejo com bons olhos o autoelogio de modo geral,
mas tb tento evitar sair atirando pedras - admoestações puras e
simples - (prefiro mais cascas de bananas estrategicamente
posicionadas - ironias que incluam pequenos desafios a se provar o que
apregoa);
2) Dou um desconto muito grande para a arrogância de indivíduos
baseada na própria excelência - por exemplo, a do Piquet, pai; ele
tinha razão para se considerar um piloto excepcional, melhor que o
Senna até (embora devesse amarrar os sapatos de Fittipaldi, os dois).
3) Tb dou um desconto muito grande para a arrogância baseada na
necessidade de autoafirmação - pessoas vilipendiadas, indivíduos de
grupos oprimidos podem e até devem promover a autoestima - por
exemplo, a Parada do Orgulho Gay ou camisetas com dizeres "100%
Negro". Naturalmente o autoelogio deve estar firmado na negação da
depreciação que lhe é imposta - se um grupo é considerado feio, vale
dizer "somos bonitos"; mas se esse mesmo grupo é considerado
inteligente, não seria muito correto esse grupo tentar compensar a
feiúra heteroatribuída com uma exaltação da própria inteligência.
4) O desconto continua para indivíduos a quem tenha eu uma
consideração positiva especial.
5) Não considero incluído em (1) o autoelogio jocoso, que não está a
se levar propriamente a sério. Vai desde um "como sou bom", qdo
simplesmente lançou a bola para cima do gol (como se estivesse jogando
futebol americano) a um "eu sou ph*da" quando acerta um lance
evidentemente de pura sorte (um taco espirrado que faz a branca
atingir a bola esnucada de viés e termina por encaçapá-la) e a pessoa
sabe disso.
6) São opiniões pessoais, cada um tem um modo de ver as coisas. Não
pretendo convencer ninguém de que o meu posicionamento é *o* correto.
Esse é um dos motivos para considerar essa discussão bizantina,
estranha a uma lista de discussão sobre ciências.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> A Aula que o mestre Takada nos dá, é uma prova do conhecimento
> literário.
Ah! Sim. Cumpre a mim tb desfazer um equívoco: não tenho esse
conhecimento literário todo.
A bem da verdade não li Monteiro Lobato - salvo um ou outro trecho.
Apenas vi a adaptação para a TV (a q foi produzida de 1977 a 1986).
Não digo com orgulho que não li, embora eu devesse ter vergonha de
tampouco dizer isso encabulado.
Não que não tenha lido nada qdo eu era mais moleque. Mas, de modo até
natural, a minha leitura era mais de textos japoneses.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > A Aula que o mestre Takada nos
dá, é uma prova do conhecimento > literário.
Ah! Sim. Cumpre a
mim tb desfazer um equívoco: não tenho esse conhecimento literário
todo.
A bem da verdade não li Monteiro Lobato - salvo um ou outro
trecho. Apenas vi a adaptação para a TV (a q foi produzida de 1977 a
1986). Não digo com orgulho que não li, embora eu devesse ter vergonha
de tampouco dizer isso encabulado.
Não que não tenha lido nada qdo
eu era mais moleque. Mas, de modo até natural, a minha leitura era mais de
textos japoneses.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 30/08/2008 14:53
Dicionários não definem palavras. Quem as define
são os falantes. Se um significado não se encontra em um dicionário, a culpa é
dos lexicógrafos, não dos falantes.
A propósito, Aurélio já era. O maior e melhor
dicionário atual da língua portuguesa chama-se Houaiss.
O vocábulo "tipo" é registrado desde
cercanias de 1800´por diversos autores (vide C. de Figueiredo, Eça de
Queiroz Vieira no "Arte de Furtar"), no sentido, até hoje usado de "qualquer
indivíduo, pessoa pouco respeitável" Aurélio tambem usa essa definição,
entre outras.
Assim, apague "cacoete" de linguagem
jovem e deixe como cacoete desde os nossos mais antigos escritores, os
primórdios de nossos falares e escreveres.
Agradeço a observação que me permite vasculhar
alfarrábios....
uma boa noite,
silvio.
Nota: Nenhuma pessoa que se julgue alfabetizada
tem o desvio de comportamento em "aprender", entre outras aberrações,
principalmente o vernáculo em novelas, uma das maiores desgraças que
assolam a lamentável cultura nacional que põe um paulo cuêio na
ABL..
Se usassem o magnífico vocabulário "caçado" por
J.G. Rosa pelos grandes sertões e veredas, a linguagem realmente nativa,
colaborariam um pouco mais para o enriquecimento na última flor do Láscio,
inculta e bela.....
uma boa noite,
silvio.
note que como ensina a netiqueta, dou nome
ao destinatário do e-mail e o assino. E, por favor, não me leve a mal pois.
seu admirador, o considero um baluarte da boa cultura \à qual já recorri
diversas vezes.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > chamar qlguem de "tipo" é
expressão meretricial, vulgar. Todos nós > temos nomes.
Ele
não chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete de linguagem jovem
- inicialmente como substituição a expressões como "por exemplo", "olhe",
"veja só", mas que com o tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo
apenas um valor de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de
pausa enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como
"errr", "hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos anos 1980 e
meados de 1990, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas pessoas de
outras paragens absorveram-no via televisão.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> suas acerbas críticas me espantam, sou seu constante admirador há
> anos: dizer que foi ao BNDS é uma calúnia: antes de tudo, sei qual
> é meu lugar.
É que você disse em outra mensagem:
"Lamentavelmente nção sou petista pra que o BNDS financiasse a impressão."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69426
E a rigor, Bulcão não disse q vc foi ao BNDES, o que ele disse foi:
"Afirma que não publicou o livro porque não é petista (o BNDS, esse
suposto aparelho do PT, não financiou a sua obra)."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69584
Mas de todo modo é uma interpretação possível - a de que você buscou
financiamento do BNDES - dado o que você escreveu no trecho
reproduzido acima. E não é algo calunioso - não seria um crime pedir
financiamento ao BNDES.
> Nota: Quando tinha uma firma de topografia fui ao BNDS (BDMG)
> pedir dinheiro pra comprar um teodolito e eles simplesmente
> disseram que não emprestam quantias pequenas: deveria recorrer a um
> banco comercial.
Não sei em que época foi isso. Hoje em dia tem o cartão BNDES para
financiar micro e pequenas empresas. Não sei se tem empresa que vende
teodolito cadastrada como fornecedora credenciada.
Publicar livro hoje em dia é relativamente fácil. Pode ser até a custo
zero - claro que, nesse caso, não se espera grande retorno financeiro.
Em um website gratuito pode-se deixar disponível cópia eletrônica do
texto disponível para download (gratuitamente ou em um esquema de vendas).
De modo menos amadorístico, há empresas que publicam livros a taxas a
partir de 800 reais (impressão on demand, o que elimina custos de
estocagem).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: hidrocarbonetos. FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 30/08/2008 15:35
Ilustres ciencialisteiros:
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o Prof.
Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo OUL que
devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de
bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o mestre
Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que poertunto terá
respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre
professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na Mendes
Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias
internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200 milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas
internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse essas
200 milhas um outro país pode livremente explorar esses campos?
d) como há países que não admitem as 200 milhas
(não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200 milhas usando
recursos jurídicos internacionais, considerando que a exploração marinha, fora
das águas internacionais reconhecidas é de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a teoria
do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província do
"pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial problema
de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue já tem um perfil
na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com a Petrobrás pois os
campos podem ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com
propriedade, são apenas afluências dos campos "pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a favor de
que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande porte - no mercado
internacional para a montagem das estações extratoras, vendendo ações pois
papeis de curto prazo ela não tem condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando de
sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais detentores
do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em seus planos que não
podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima
eleição?
----- Original Message -----
From: "Silvio"
Sent: Saturday, August 30, 2008 2:44 PM
Subject: [ciencialist] endereço
> Alguém conhece o e-mail do prof. Carlos Lessa? o que veio ao pé de
> um cartigo: carloslessa@uol.com. não funcionou....
Tente alessa@unb.br . É o endereço eletrônico que consta no seu
"currículo Lattes" [vide http://lattes.cnpq.br/7585443845426041 ]
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
exastamente em função do que vs. escreve, o que é e
sempre foi a função das palavras: expressar o pensamento, podendo ter variações,
para que fossem homogeneizadas, para houvesse um conceito harmônico, criou-se o
dicionário: sem ele ocorreria um caos e veja que cito é Cândido de Figueiredo,
um pouco mais antigo.....
E faz parte dos pressupostos linguísticos o
dinamismo das palavras, dos neologismos, fos falares: tanto que citei G.,Rosa
nosso maior escritor.....
Sua frase - a primeira é infeliz: se um louco não
usa o falar cursivo e cria uma séria de sons não identificáveis ele está criando
uma língua?
Em todas as atividades humanas há de se ter regras,
é o direito consuetudinário que harmoniza o comportamento - e nesse
comportamento está incluida tanto as palavras como sua grafia.
Dicionários não definem palavras. Quem as
define são os falantes. Se um significado não se encontra em um dicionário, a
culpa é dos lexicógrafos, não dos falantes.
A propósito, Aurélio já era. O maior e melhor
dicionário atual da língua portuguesa chama-se Houaiss.
O vocábulo "tipo" é registrado desde
cercanias de 1800´por diversos autores (vide C. de Figueiredo, Eça de
Queiroz Vieira no "Arte de Furtar"), no sentido, até hoje usado de "qualquer
indivíduo, pessoa pouco respeitável" Aurélio tambem usa essa
definição, entre outras.
Assim, apague "cacoete" de linguagem
jovem e deixe como cacoete desde os nossos mais antigos escritores, os
primórdios de nossos falares e escreveres.
Agradeço a observação que me permite vasculhar
alfarrábios....
uma boa noite,
silvio.
Nota: Nenhuma pessoa que se julgue alfabetizada
tem o desvio de comportamento em "aprender", entre outras aberrações,
principalmente o vernáculo em novelas, uma das maiores desgraças que
assolam a lamentável cultura nacional que põe um paulo cuêio na
ABL..
Se usassem o magnífico vocabulário "caçado" por
J.G. Rosa pelos grandes sertões e veredas, a linguagem realmente nativa,
colaborariam um pouco mais para o enriquecimento na última flor do Láscio,
inculta e bela.....
uma boa noite,
silvio.
note que como ensina a netiqueta, dou
nome ao destinatário do e-mail e o assino. E, por favor, não me leve a mal
pois. seu admirador, o considero um baluarte da boa cultura \à qual já
recorri diversas vezes.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > chamar qlguem de "tipo" é
expressão meretricial, vulgar. Todos nós > temos nomes.
Ele
não chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete de linguagem
jovem - inicialmente como substituição a expressões como "por exemplo",
"olhe", "veja só", mas que com o tempo praticamente esvaziou-se de
sentido tendo apenas um valor de muleta, de pontuação ou de reticências
(uma espécie de pausa enquanto se procura desenvolver ou reformular a
frase, como "errr", "hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos
anos 1980 e meados de 1990, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas
pessoas de outras paragens absorveram-no via
televisão.
Toda essa discussão tem um fulcro: tenho 74anos de
idade, um AVC qie me transformou em prisioneiro além de redução da massa
cefálica por redução do calibre de veias. Escrevo errado - troco os caracteres
pois tenho resquícios do avc: esta troca de letras também é um bom motivo para
um discurso em um grupo que busca o conhecimento científico....
Tenho 40 anos de trabalho registrados e atestados,
participei entre os 50 primeiros empregados da Usiminas e a custa do meu
trabalho tenho um diploma da ASCE que aposto, nenhum de vocês têm pois foi
conseguidfo com trabalho, não com maradutaias tipo depredação da
USP.
P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem
mais teodolitos: estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
E isso tudo por causa do uso de um vocábulo..... e
sobre o que escrevi, expliquei em outro e-mail as pelulariedades por ser
dinâmico, deveria ser atualizado constantemente pois tudo evolui (menos algumas
mentalidades)
Hoje mesmo escrevi a Vossa Excelência explicando o
fato e lhe dizendo de minha admiraçãopor sua cultura e pelas gentilezas que já
me fez, respondendo a questionamentos: não vejo motivo para tão acérrima
crítitica, motivo realmente incompatível com sua pessoa que é uma das gemas do
grupo.
Enfim, como disse meu colega de escola, Salomão,
não há nada de novo debaixo do sol.....
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > suas acerbas críticas me
espantam, sou seu constante admirador há > anos: dizer que foi ao BNDS
é uma calúnia: antes de tudo, sei qual > é meu lugar.
E
a rigor, Bulcão não disse q vc foi ao BNDES, o que ele disse foi: "Afirma
que não publicou o livro porque não é petista (o BNDS, esse suposto
aparelho do PT, não financiou a sua obra)." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69584
Mas
de todo modo é uma interpretação possível - a de que você
buscou financiamento do BNDES - dado o que você escreveu no
trecho reproduzido acima. E não é algo calunioso - não seria um crime
pedir financiamento ao BNDES.
> Nota: Quando tinha uma firma de
topografia fui ao BNDS (BDMG) > pedir dinheiro pra comprar um teodolito
e eles simplesmente > disseram que não emprestam quantias pequenas:
deveria recorrer a um > banco comercial.
Não sei em que época
foi isso. Hoje em dia tem o cartão BNDES para financiar micro e pequenas
empresas. Não sei se tem empresa que vende teodolito cadastrada como
fornecedora credenciada.
Publicar livro hoje em dia é relativamente
fácil. Pode ser até a custo zero - claro que, nesse caso, não se espera
grande retorno financeiro. Em um website gratuito pode-se deixar disponível
cópia eletrônica do texto disponível para download (gratuitamente ou em um
esquema de vendas).
De modo menos amadorístico, há empresas que
publicam livros a taxas a partir de 800 reais (impressão on demand, o que
elimina custos de estocagem).
[]s,
Roberto
Takata
SUBJECT: Abaixo o mau humor!, FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 30/08/2008 17:29
Brudna: libere esse especialmente, para que a última flor do
Lascio possa dormir em paz.....
Abaixo o mau humor!, artigo de Suzana Herculano-Houzel
Nas horas certas, respostas impulsivamente agressivas têm sua
função: demarcam território, protegem a integridade
Suzana
Herculano-Houzel (suzanahh@folhasp.com.br) é neurocientista, professora da
UFRJ e autora do livro "Fique de Bem com o Seu Cérebro" (ed. Sextante) e
do site "O Cérebro Nosso de Cada Dia" (http://www.cerebronosso.bio.br).
Artigo publicado na Folha de SP:
Mau humor, felizmente, não é
minha praia. Por isso, estranho muito aqueles dias em que a irritação
contamina meu modo de ver o mundo e tratar as pessoas. Mas tive vários
dias assim nos últimos meses -e fui resgatada por uma combinação peculiar
de acontecimentos: um tratamento com antibióticos e um convite para um
programa de TV sobre o mau humor.
Como falar sobre o mau humor (ou
qualquer outro tópico) requer primeiro uma definição, encontrei-me criando
uma, já que os dicionários não ajudaram. Vejamos: sabemos por experiência
própria que o mau humor é um estado desagradável de irritabilidade. Se
essa palavra não diz muito sobre o cérebro, o que a acompanha é mais bem
conhecido pela neurociência: uma propensão à raiva e à
agressividade.
O mau humor, portanto, deve ser um estado de
predisposição a reagirmos com agressividade, ironia e impaciência a
comentários e situações que normalmente não nos tirariam do
sério.
A agressividade, por sua vez, emerge de zonas antigas do
cérebro que controlam comportamentos sociais, incluindo a amígdala e o
hipotálamo. Nas horas certas, respostas impulsivamente agressivas têm sua
função: demarcam nosso território, protegem nossa integridade, enfrentam
quem nos ameaça. Mas, se a ameaça não é real ou se uma resposta agressiva
não é uma boa idéia, o córtex pré-frontal tenta inibir nossos impulsos -e
de uma maneira, aliás, que depende de serotonina.
Por isso,
antidepressivos que modificam os níveis de serotonina no cérebro são
eficazes para controlar a raiva, a agressividade e o mau humor
desajustados.
Claro que cada um tem suas tendências e uma
facilidade maior ou menor de espantar o mau humor causado por operadores
de telemarketing, fechadas de carro, barulho e até variações hormonais.
Aliás, o mau humor, se passageiro e controlável, não é doença. Mas pode
ser causado por uma, como eu descobri.
Ao tratar com antibióticos
uma sinusite que durava meses e me fazia passar os dias com a sensação de
que dois dedos me afundavam a face, amanheci um dia achando o mundo...
belo. Não havia mais pressão no rosto nem dor -nem a necessidade de
policiar ímpetos raivosos.
Com a cabeça agora clara, pensar no
assunto fez cair a ficha: meu problema dos dias anteriores, tão estranho
para mim, era mau humor, causado provavelmente por interleucinas
produzidas pelo meu sistema imune em resposta a uma infecção. A sinusite,
literalmente, me subiu à
cabeça.
SUBJECT: Divulgadores da ciência FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 30/08/2008 20:35
Estou planejando um seminário sobre "Livros e Ciência" para a feira
do livro de Bagé.
Vou focar em livros de divulgação da ciência.
Preciso de nomes de divulgadores *brasileiros*.
Lembrei de...
-Marcelo Gleiser
-Suzana Herculano
-Ronaldo Mourão
-Marcelo Leite
Procuro citar autores que tenham assuntos acessíveis aos leigos. Não
vale autores chatos. :-)
Também estou selecionando autores com mais de um livro publicado... ou
se for um só, tem que ser importante (interessante).
Não lembro de mais nomes. :-(
Alguém tem dicas?
Até
Luís Brudna
SUBJECT: Re: [ciencialist] Divulgadores da ciência FROM: "Fernanda Sais" <fesais@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 30/08/2008 21:09
O Roberto Lent é menos popular, mas tem algumas coisas interessantes,
mais voltadas para o público infanto-juvenil. Talvez valha a pena dar
uma olhada.
[]s
Fernanda
2008/8/30 brudna <lrb@iq.ufrgs.br>:
> Estou planejando um seminário sobre "Livros e Ciência" para a feira
> do livro de Bagé.
>
> Vou focar em livros de divulgação da ciência.
> Preciso de nomes de divulgadores *brasileiros*.
> Lembrei de...
> -Marcelo Gleiser
> -Suzana Herculano
> -Ronaldo Mourão
> -Marcelo Leite
>
> Procuro citar autores que tenham assuntos acessíveis aos leigos. Não
> vale autores chatos. :-)
> Também estou selecionando autores com mais de um livro publicado... ou
> se for um só, tem que ser importante (interessante).
>
> Não lembro de mais nomes. :-(
>
> Alguém tem dicas?
>
> Até
> Luís Brudna
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Divulgadores da ciência FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 30/08/2008 22:50
Matemática conta ?
Se sim, o Malba Tahan é um nome bem conhecido
(conhecido
pelos mais antigos, pelo menos - acho que o pessoal mais
jovem nunca ouviu falar dele).
Com seu nome verdadeiro (Júlio César de Mello e
Souza),
ele tem cerca de 20 obras. Sob o pseudônimo
de Malba Tahan,
tem mais umas 20 (a maioria com mais de uma
edição).
Paulo
SUBJECT: Re: [ciencialist] Divulgadores da ciência FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 30/08/2008 22:55
Lembrei do Alexandre Cherman.
Só conheço seu livro "Sobre os ombros de Gigantes"
(da editora Jorge Zahar, ano 2004), que me pareceu ser uma
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
> estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
> gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil tem
limitações de precisão que devem tornar o teodolito indispensável para
escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito evoluiu
- com precisão laser).
> não vejo motivo para tão acérrima crítitica, motivo realmente
nossa, isso ainda está sendo colocado em pauta? Assusto-me como homens de ciência não se preocupam com semântica, mas sim, eles com seus próprios egos. Eu mesma, que fui tida como a vaidosa e egocêntrica não dei tanta importância.
Ah! Meu livro foi editado de graça pra mim, fui escolhida pra ser estudo em monografia de conclusão de curso e a USP está me dando ajudas como a Bienal, sinto-me orgulhosa, sim, porém fui mal interpretada e lamento, mesmo, pelo incômodo e sinto que o rumo e objetivo tenham se perdido.
Somente quero dizer-lhes que realmente, um sonho se realizou e não vejo nada demais em fazer com que os colegas, amigos, parentes, enfim, quem eu conheça tome ciência dos fatos envolvidos e divulgação, venda, momentos dos lançamentos e noites de autógrafos e tudo mais que estão ocorrendo, e estão sendo bem sucedidos, só isso.
Agradeço aos que criticaram positiva e negativamente, tudo está sendo um belo aprendizado nesse processo. Um abraço, Cristiana
Toda essa discussão tem um fulcro: tenho 74anos de
idade, um AVC qie me transformou em prisioneiro além de redução da massa
cefálica por redução do calibre de veias. Escrevo errado - troco os caracteres
pois tenho resquícios do avc: esta troca de letras também é um bom motivo para
um discurso em um grupo que busca o conhecimento científico....
Tenho 40 anos de trabalho registrados e atestados,
participei entre os 50 primeiros empregados da Usiminas e a custa do meu
trabalho tenho um diploma da ASCE que aposto, nenhum de vocês têm pois foi
conseguidfo com trabalho, não com maradutaias tipo depredação da
USP.
P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem
mais teodolitos: estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
E isso tudo por causa do uso de um vocábulo..... e
sobre o que escrevi, expliquei em outro e-mail as pelulariedades por ser
dinâmico, deveria ser atualizado constantemente pois tudo evolui (menos algumas
mentalidades)
Hoje mesmo escrevi a Vossa Excelência explicando o
fato e lhe dizendo de minha admiraçãopor sua cultura e pelas gentilezas que já
me fez, respondendo a questionamentos: não vejo motivo para tão acérrima
crítitica, motivo realmente incompatível com sua pessoa que é uma das gemas do
grupo.
Enfim, como disse meu colega de escola, Salomão,
não há nada de novo debaixo do sol.....
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > suas acerbas críticas me
espantam, sou seu constante admirador há > anos: dizer que foi ao BNDS
é uma calúnia: antes de tudo, sei qual > é meu lugar.
E
a rigor, Bulcão não disse q vc foi ao BNDES, o que ele disse foi: "Afirma
que não publicou o livro porque não é petista (o BNDS, esse suposto
aparelho do PT, não financiou a sua obra)." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69584
Mas
de todo modo é uma interpretação possível - a de que você
buscou financiamento do BNDES - dado o que você escreveu no
trecho reproduzido acima. E não é algo calunioso - não seria um crime
pedir financiamento ao BNDES.
> Nota: Quando tinha uma firma de
topografia fui ao BNDS (BDMG) > pedir dinheiro pra comprar um teodolito
e eles simplesmente > disseram que não emprestam quantias pequenas:
deveria recorrer a um > banco comercial.
Não sei em que época
foi isso. Hoje em dia tem o cartão BNDES para financiar micro e pequenas
empresas. Não sei se tem empresa que vende teodolito cadastrada como
fornecedora credenciada.
Publicar livro hoje em dia é relativamente
fácil. Pode ser até a custo zero - claro que, nesse caso, não se espera
grande retorno financeiro. Em um website gratuito pode-se deixar disponível
cópia eletrônica do texto disponível para download (gratuitamente ou em um
esquema de vendas).
De modo menos amadorístico, há empresas que
publicam livros a taxas a partir de 800 reais (impressão on demand, o que
elimina custos de estocagem).
SUBJECT: Re: Divulgadores da ciência FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 31/08/2008 00:08
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
> Vou focar em livros de divulgação da ciência.
> Preciso de nomes de divulgadores *brasileiros*.
> Lembrei de...
> -Marcelo Gleiser
> -Suzana Herculano
> -Ronaldo Mourão
> -Marcelo Leite
>
> Não lembro de mais nomes. :-(
Tem o Dráuzio Varella. (De divulgação na área de ciências tem o
"Macacos" da Publifolha, "Por um fio" e "O médico doente" pela Cia.
das Letras; em coautoria tem o "AIDS Hoje" da Cered. Ainda ajudou a
coordenar o "Florestas do Rio Negro", sem falar de programas e quadros
sobre saúde em rádio e TV.)
A Lygia Pereira: "Clonagem: da ovelha Dolly e células-troncos",
"Sequenciaram o genoma... e agora?", "Clonagem: fatos e mitos", todos
da Ed. Moderna (embora venha com tag de "infanto-juvenil".)
Entre jornalistas (com dois ou mais livros publicados), temos Salvador
Nogueira ("Rumo ao infinito", Ed Globo; "Conexão Wright-Santos Dumont,
Ed. Record).
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> para houvesse um conceito harmônico, criou-se o dicionário: sem ele
> ocorreria um caos e veja que cito é Cândido de Figueiredo, um pouco
> mais antigo.....
1) O dicionário mais antigo conhecido é um dicionário bilíngue -
Sumério/Acádico, encontrado em escavações de Nínive, em tabuletas de
argila datadas da época de Assurbanipal (por volta do séc. 7 a.C.).
Então é bem possível que o dicionário tenha sido criado com função
outra que não a fixação e padronização do uso das palavras de uma
língua, sendo mais um registro do uso corrente. (Aliás, em toda aquela
região da Mesopotâmia, entre sumérios, assírios e outros, a idéia de
registro burocrático parece ter sido quase uma obsessão. Um
comportamento metódico digno de nota. Sabemos mais da contabilidade
real da suméria do que da lista de gastos partidários atuais.)
2) Não é verdade que sem dicionário reinaria o caos. A maioria das
línguas nem mesmo têm registro escrito, são ágrafas. E ainda assim são
línguas plenas e funcionais.
> Sua frase - a primeira é infeliz: se um louco não usa o falar
> cursivo e cria uma séria de sons não identificáveis ele está
> criando uma língua?
Essa não é a melhor interpretação do que disse Álvaro Augusto. Qdo ele
diz: "Quem as define são os falantes." - ele está a se referir a uma
*interação* entre falantes (não é um falante em particular que define
o significado de um termo). E, com um louco a criar um som não
identificável, não será possível essa interação - transmissão de
idéias -, então não haverá palavra.
Temos um registro muitíssimo interessante do nascimento espontâneo de
uma nova língua entre crianças surdas:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/3662928.stm
Bom enfatizar que:
1) Uma língua não é uma simples coleção de palavras - isso é apenas o
léxico de uma língua. Uma língua implica em existência de regras de
ordenamento dos elementos do léxico na comunicação de uma idéia: é
necessário a existência de uma gramática (para vários lingüistas, como
Chomsky, a existência da gramática é quase automaticamente garantida,
posto que seria inata e estaria estruturalmente inscrita em nossos
cérebro - claro, sendo passível de alterações plásticas de acordo com
o ambiente; essa tese é reforçada com algumas observações em primatas
- tanto em chimpanzés e gorilas a quem se ensina linguagens de sinais,
quanto no estudo de estruturação de avisos sonoros de alguns outros
macacos em vida selvagem).
2) Palavras não necessitam de sistema escrito e nem mesmo de sons: em
linguagem de sinais, gestos podem assumir a função de palavras.
Palavras são representações abstratas de idéias, imagens e conceitos:
um "nome" para algo real ou imaginário ("nome" entre aspas, pois o
termo tem uma ligação maior com substantivos) - no que se distingue de
pictogramas, por exemplo, na qual se representam objetos, ações e
relações por meio de elementos que tentam reproduzir esses objetos,
ações e relações como são; embora essa distinção não seja, como se
pode intuir, do tipo tudo-ou-nada (há extensas zonas cinzas). Essa
conceituação do termo "palavra" você não deverá encontrar nos dicionários.
3) Grande parte dos dicionários (de uso geral) atuais seguem a adoção
de "autores consagrados" ou "autores clássicos". Considera-se como
"correto" o modo como tais autores se expressam por meio da escrita
(no caso do português pessoas como Almeida Garret, Machado de Assis,
Eça de Queirós - no caso da grafia, no Brasil, ela é determinada pelo
VOLP da ABL, que tende a ser atualizado pelos autores mais novos desse
grupo e também por meio de regras de acordos ortográficos). Alguns
dicionários adotam em seus corpus obras como jornais de circulação
nacional e autores contemporâneos. Outros fazem um misto disso
(provavelmente dando peso maior para a tradição).
4) Há dicionários de usos bem distintos, como um dicionário de gírias
e jargões. Normalmente não se valem das fontes anteriores. No caso de
gírias, buscam-se registros orais e não os escritos.
5) Dicionários servem mais então como *referências*. Um bom dicionário
é uma boa referência. Envolve pesquisa em fontes confiáveis, tem uma
equipe competente, tem critérios claros. A referência é da norma culta
- com algum espaço eventual para gírias (as de maior penetração).
6) Na escrita, o que é bom uso do dicionário dependerá então do
objetivo com que se escreve, do contexto em que se dá a comunicação.
Se quero comunicar formalmente com outras pessoas, o dicionário me
mostrará o padrão culto da escrita, o significado padrão das palavras,
os eventuais sinônimos e antônimos. Então se quero, formalmente, dizer
que uma pessoa foi mandada embora do trabalho, poderei dizer: "Fulano
foi demitido" ou "Fulano foi dispensado". Muitos dicionários
registrarão que um modo informal de "demissão" é "degola". Se for um
bilhete informal poderia dizer: "Fulano foi degolado" ou "recebeu um
bilhete azul". Digamos que você quer dizer isso a uma pessoa que
também foi demitida e na ocasião o chefe havia dito a essa pessoa:
"Você é um funcionário muito valoroso, mas nossa empresa está passando
por um downsizing, então gostaríamos que você buscasse novos
horizontes". Você poderá dizer a essa pessoa que "Aconselharam fulano
buscar novos horizontes", "Valorizaram o passe de fulano", "Passaram a
conversa do downsizing". Nenhum dicionário registrará essas expressões
como sinônimo de "demissão", mas a comunicação é efetiva e válida. Se
você foi demitido e precisa falar isso para seu filho de cinco anos, a
linguagem formal pode não ser efetiva, nem a informal que o dicionário
registra, e ele também poderá não entender o contexto para interpretar
"passe valorizado", "downsizing", "novos horizontes" (se é que ela
saberá o significado original desses termos), talvez terá que dizer
algo como "Papai foi mandado embora hoje" (pode ser que ele pergunte:
"Mas amanhã papai poderá voltar?"). Talvez você queira escrever um
conto em que o trabalhador semi-analfabeto escreve sobre sua demissão,
escrever: "dimição" pode fazer pleno sentido.
6a) Assim, não é apenas porque o dicionário registra "m*rda" como
sinônimo de "fezes" que se poderá usar os dois termos de modo
intercambiáveis em qualquer situação. Geralmente não será muito
apropriado o médico pedir ao paciente que faça um "exame de m*rda",
tampouco será expressivo alguém, diante de uma lambança, dizer: "mas
que fezes!"
6b) Um caso clássico é o "imexível" do então ministro Rogério Magri.
Pedantes saíram a caçoar por não ser um termo que constasse em
dicionário. É um termo, no entanto, de entendimento imediato e
plenamente de acordo com as regras de composição de palavras da língua
portuguesa - o filólogo Houaiss foi a voz da razão. Não por outro
motivo o termo "imexível" foi dicionarizado na obra de Houaiss e
consta até a data da criação: 1990.
7) Guima não apenas registrou regionalismos, mas em seu ócio de
diplomata, também inventou palavras. "Equiparado" deverá estar
registrado em um dicionário comum como "tornado igual ou equivalente",
mas no conto "Famigerado" será uma outra palavra, homógrafa, "parado
sobre uma montaria", essa palavra não deverá constar na maioria dos
dicionários (claro que deverá constar na obra de Nilce Sant'Anna
Martins de 2001, "O Léxico de Guimarães Rosa"). Na maior parte das
comunicações tal palavra deverá trazer mais problemas do que ajudar no
entendimento mútuo. Mas no contexto do conto tal expressão tem seu valor.
7a) Compare-se a receptividade do termo "equiparado" de Guima e o
"imexível" de Magri.
8) Muitos termos dicionarizados também deverão trazer problemas em
muitos contextos. Falar ou escrever "alforreca" em lugar de
"água-viva" tende a tornar a comunicação mais difícil na maior parte
dos casos (em outros, no entanto, pode ajudar na expressividade).
> Em todas as atividades humanas há de se ter regras, é o direito
> consuetudinário que harmoniza o comportamento - e nesse
> comportamento está incluida tanto as palavras como sua grafia.
Repare que o consuetudinário se refere exatamente aos usos e costumes,
não a uma norma escrita.
Muitas regras surgem espontaneamente na interação entre os indivíduos.
A maior parte das atividades humanas não possuem regras explícitas,
qto menos escritas.
há diferença entre teodolito e "nível", aparelho
usado para principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as curvas de
nível.
O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os
calculos são automáticos, feitos em programa de computador que faz parte
do sistema.
Mas posso estar remente enganado: Passo uma
borracha sobre tudo que disse até agora e que os amáveis leitores saibam que
errei, e que as palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia
com as modernidades: sou do tempo em que se media terras com correntes e a
medida agrária era chamada de "tarefa".
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > P seu "hoje em dia" já era....
hoje não existem mais teodolitos: > estudos geodésicos são feitos via
GPS e computador: mede-se uma > gleba de terra em 1 hora, o que levava
dias e enorme pessoal....
Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em
Sampa. O GPS civil tem limitações de precisão que devem tornar o teodolito
indispensável para escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio
teodolito evoluiu - com precisão laser).
> não vejo motivo para
tão acérrima crítitica, motivo realmente
CVomo no caso do teodolito x nível, estou
amplamente de acordo: tudo que escrevi sobre dicionários foi inventado por minha
mente perturbada: todas as frases s~so infelizes, mas, permita=me, quanto
viver algum problema, tomarei a liberrdade de consultá-lo como é o caso da
palavra "conebio" que achei no Almanaque Capivarol de 1937 e que tentei esnobar
com ela.
Tenho de penitenciar-me por, frente a tanta
erudição inclusive sobre os assírios, ousar contestar uma vírgula que seja de
suaa erudição.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > para houvesse um conceito
harmônico, criou-se o dicionário: sem ele > ocorreria um caos e veja
que cito é Cândido de Figueiredo, um pouco > mais antigo.....
1)
O dicionário mais antigo conhecido é um dicionário bilíngue
- Sumério/Acádico, encontrado em escavações de Nínive, em tabuletas
de argila datadas da época de Assurbanipal (por volta do séc. 7
a.C.). Então é bem possível que o dicionário tenha sido criado com
função outra que não a fixação e padronização do uso das palavras de
uma língua, sendo mais um registro do uso corrente. (Aliás, em toda
aquela região da Mesopotâmia, entre sumérios, assírios e outros, a idéia
de registro burocrático parece ter sido quase uma obsessão.
Um comportamento metódico digno de nota. Sabemos mais da
contabilidade real da suméria do que da lista de gastos partidários
atuais.)
2) Não é verdade que sem dicionário reinaria o caos. A maioria
das línguas nem mesmo têm registro escrito, são ágrafas. E ainda assim
são línguas plenas e funcionais.
> Sua frase - a primeira é
infeliz: se um louco não usa o falar > cursivo e cria uma séria de sons
não identificáveis ele está > criando uma língua?
Essa não é a
melhor interpretação do que disse Álvaro Augusto. Qdo ele diz: "Quem as
define são os falantes." - ele está a se referir a uma *interação* entre
falantes (não é um falante em particular que define o significado de um
termo). E, com um louco a criar um som não identificável, não será possível
essa interação - transmissão de idéias -, então não haverá
palavra.
1) Uma língua não é uma simples coleção de palavras -
isso é apenas o léxico de uma língua. Uma língua implica em existência de
regras de ordenamento dos elementos do léxico na comunicação de uma idéia:
é necessário a existência de uma gramática (para vários lingüistas,
como Chomsky, a existência da gramática é quase automaticamente
garantida, posto que seria inata e estaria estruturalmente inscrita em
nossos cérebro - claro, sendo passível de alterações plásticas de acordo
com o ambiente; essa tese é reforçada com algumas observações em
primatas - tanto em chimpanzés e gorilas a quem se ensina linguagens de
sinais, quanto no estudo de estruturação de avisos sonoros de alguns
outros macacos em vida selvagem).
2) Palavras não necessitam de
sistema escrito e nem mesmo de sons: em linguagem de sinais, gestos podem
assumir a função de palavras. Palavras são representações abstratas de
idéias, imagens e conceitos: um "nome" para algo real ou imaginário ("nome"
entre aspas, pois o termo tem uma ligação maior com substantivos) - no que
se distingue de pictogramas, por exemplo, na qual se representam objetos,
ações e relações por meio de elementos que tentam reproduzir esses
objetos, ações e relações como são; embora essa distinção não seja, como
se pode intuir, do tipo tudo-ou-nada (há extensas zonas cinzas).
Essa conceituação do termo "palavra" você não deverá encontrar nos
dicionários.
3) Grande parte dos dicionários (de uso geral) atuais
seguem a adoção de "autores consagrados" ou "autores clássicos".
Considera-se como "correto" o modo como tais autores se expressam por meio
da escrita (no caso do português pessoas como Almeida Garret, Machado de
Assis, Eça de Queirós - no caso da grafia, no Brasil, ela é determinada
pelo VOLP da ABL, que tende a ser atualizado pelos autores mais novos
desse grupo e também por meio de regras de acordos ortográficos).
Alguns dicionários adotam em seus corpus obras como jornais de
circulação nacional e autores contemporâneos. Outros fazem um misto
disso (provavelmente dando peso maior para a tradição).
4) Há
dicionários de usos bem distintos, como um dicionário de gírias e jargões.
Normalmente não se valem das fontes anteriores. No caso de gírias,
buscam-se registros orais e não os escritos.
5) Dicionários servem mais
então como *referências*. Um bom dicionário é uma boa referência.
Envolve pesquisa em fontes confiáveis, tem uma equipe competente, tem
critérios claros. A referência é da norma culta - com algum espaço eventual
para gírias (as de maior penetração).
6) Na escrita, o que é bom uso do
dicionário dependerá então do objetivo com que se escreve, do contexto em
que se dá a comunicação. Se quero comunicar formalmente com outras pessoas,
o dicionário me mostrará o padrão culto da escrita, o significado padrão
das palavras, os eventuais sinônimos e antônimos. Então se quero,
formalmente, dizer que uma pessoa foi mandada embora do trabalho, poderei
dizer: "Fulano foi demitido" ou "Fulano foi dispensado". Muitos
dicionários registrarão que um modo informal de "demissão" é "degola". Se
for um bilhete informal poderia dizer: "Fulano foi degolado" ou "recebeu
um bilhete azul". Digamos que você quer dizer isso a uma pessoa
que também foi demitida e na ocasião o chefe havia dito a essa
pessoa: "Você é um funcionário muito valoroso, mas nossa empresa está
passando por um downsizing, então gostaríamos que você buscasse
novos horizontes". Você poderá dizer a essa pessoa que "Aconselharam
fulano buscar novos horizontes", "Valorizaram o passe de fulano", "Passaram
a conversa do downsizing". Nenhum dicionário registrará essas
expressões como sinônimo de "demissão", mas a comunicação é efetiva e
válida. Se você foi demitido e precisa falar isso para seu filho de cinco
anos, a linguagem formal pode não ser efetiva, nem a informal que o
dicionário registra, e ele também poderá não entender o contexto para
interpretar "passe valorizado", "downsizing", "novos horizontes" (se é
que ela saberá o significado original desses termos), talvez terá que
dizer algo como "Papai foi mandado embora hoje" (pode ser que ele
pergunte: "Mas amanhã papai poderá voltar?"). Talvez você queira escrever
um conto em que o trabalhador semi-analfabeto escreve sobre sua
demissão, escrever: "dimição" pode fazer pleno sentido.
6a) Assim,
não é apenas porque o dicionário registra "m*rda" como sinônimo de "fezes"
que se poderá usar os dois termos de modo intercambiáveis em qualquer
situação. Geralmente não será muito apropriado o médico pedir ao paciente
que faça um "exame de m*rda", tampouco será expressivo alguém, diante de
uma lambança, dizer: "mas que fezes!"
6b) Um caso clássico é o
"imexível" do então ministro Rogério Magri. Pedantes saíram a caçoar por
não ser um termo que constasse em dicionário. É um termo, no entanto, de
entendimento imediato e plenamente de acordo com as regras de composição de
palavras da língua portuguesa - o filólogo Houaiss foi a voz da razão. Não
por outro motivo o termo "imexível" foi dicionarizado na obra de Houaiss
e consta até a data da criação: 1990.
7) Guima não apenas registrou
regionalismos, mas em seu ócio de diplomata, também inventou palavras.
"Equiparado" deverá estar registrado em um dicionário comum como "tornado
igual ou equivalente", mas no conto "Famigerado" será uma outra
palavra, homógrafa, "parado sobre uma montaria", essa palavra não deverá
constar na maioria dos dicionários (claro que deverá constar na obra de
Nilce Sant'Anna Martins de 2001, "O Léxico de Guimarães Rosa"). Na maior
parte das comunicações tal palavra deverá trazer mais problemas do que
ajudar no entendimento mútuo. Mas no contexto do conto tal expressão tem
seu valor.
7a) Compare-se a receptividade do termo "equiparado" de
Guima e o "imexível" de Magri.
8) Muitos termos dicionarizados
também deverão trazer problemas em muitos contextos. Falar ou escrever
"alforreca" em lugar de "água-viva" tende a tornar a comunicação mais
difícil na maior parte dos casos (em outros, no entanto, pode ajudar na
expressividade).
> Em todas as atividades humanas há de se ter
regras, é o direito > consuetudinário que harmoniza o comportamento - e
nesse > comportamento está incluida tanto as palavras como sua
grafia.
Repare que o consuetudinário se refere exatamente aos usos e
costumes, não a uma norma escrita.
Muitas regras surgem
espontaneamente na interação entre os indivíduos. A maior parte das
atividades humanas não possuem regras explícitas, qto menos
escritas.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Divulgadores da ciência FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 31/08/2008 11:54
Paulo:
Ele era prof. no col. Pedro II, na época o melhor
do Brasil em qualidade: o segundo era o Gynasio Mineiro de BH.
P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
> estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
> gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, por exemplo, onde
ocorrem obras para
instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são estabelecidos
com o uso de
teodolitos, e não são tão sofisticados assim, embora exibam a precisão
mínima exigida para o mister.
Há 3 ou 4 técnicos e auxiliares correndo para onde
a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos prédios,
onde os níveis podem ser "batidos" com a velha
mangueira de água. Quando resta alguma dúvida, o pessoal dos
aparelinhos de tripé é chamado e, pimba,
tudo resolvido.
O sistema GPS não os substitui nestas aplicações. É isso aí. Ainda se
fazem "níveis" como antigamente.
Sds,
Victor.
Silvio escreveu:
>
> IlustreMestre Takata:
>
> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho usado para
> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as curvas de nível.
> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são automáticos,
> feitos em programa de computador que faz parte do sistema.
> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre tudo que
> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, e que as
> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia com as
> modernidades: sou do tempo em que se media terras com correntes e a
> medida agrária era chamada de "tarefa".
>
> um bom domingo a todos,
>
> silvio.
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Silvio" <scordeiroes@...>
> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>
> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil tem
> limitações de precisão que devem tornar o teodolito indispensável para
> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito evoluiu
> - com precisão laser).
>
> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, motivo realmente
>
> Acérrima crítica? Onde?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
SUBJECT: Mão de borracha revela ligação mente-corpo FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 31/08/2008 17:15
Na já clássica ilusão da mão de borracha, um brinquedo pode ser percebido como parte do próprio corpo através de um simples truque – confira o vídeo. E agora pesquisadores da Universidade de Oxford descobriram que a ilusão também age no sentido inverso: a mão, de verdade, que o brinquedo de borracha substitui na ilusão acaba tendo sua temperatura levemente diminuída.
O achado confirma a hipótese delineada pelos autores de que a regulação de temperatura do corpo pode ser manipulada ao alterar psicologicamente o senso próprio dos sujeitos. Vítimas de esquizofrenia, por exemplo, podem acabar baixando sua temperatura corporal em até um grau.
O pequeno espiritualista que existe em todos nós, inculcado pela
cultura popular, talvez veja tal experimento com "explicações" como a
de que o "espírito saindo" da mão faria com que ela ficasse "menos
viva". Mas essas são quando muito apenas metáforas que pretendem explicar o fenômeno sem realmente adicionar conhecimento verdadeiro.
A rigor, o que ficou demonstrado aqui é que a mente sim se relaciona com o corpo, o que em si mesmo não só é mais do que razoável, como já foi demonstrado de inúmeras outras formas.
Vale lembrar que, para empolgação dos "materialistas", a ilusão da mão de borracha foi averiguada inicialmente com o auxílio de varreduras da massa cinzenta.
Uma pesquisa recente também demonstrou que o efeito é tão intenso e real que uma ameaça à mão falsa se reflete em uma reação automática do cérebro, como se o brinquedo de fato pertencesse à pessoa.
nÃO CONFUNDA O "NIVEL" COM O TEODOLITO:
EM OBRAS DE MONTAGEM SE USA O NÍVEL TANTO QUE EXISTE A
CATEGORIA PROFISSIONAL DE nIVELADOR, DIFERENTE DA DE TOPOGRAFO.
MAS COMO OS EQUIPPAMENTOS A CADA DIA SE MODERNIZAM
MAIS, QUEM USA EM UMA INDUSTRIA DE PESO EQUIPAMENTOS QUE NÃO SÃO ATUALIZADOS,
CORRE RISCO DESNECESSÁRIO E GASTA MAIS MÃO DE OBRA.
P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem
mais teodolitos: > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
mede-se uma > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
pessoal....
Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, por
exemplo, onde ocorrem obras para instalação do Estaleiro Atlântico Sul,
todos os níveis são estabelecidos com o uso de teodolitos, e não são
tão sofisticados assim, embora exibam a precisão mínima exigida para o
mister. Há 3 ou 4 técnicos e auxiliares correndo para onde a gente
chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos prédios, onde os
níveis podem ser "batidos" com a velha mangueira de água. Quando resta
alguma dúvida, o pessoal dos aparelinhos de tripé é chamado e,
pimba, tudo resolvido. O sistema GPS não os substitui nestas aplicações.
É isso aí. Ainda se fazem "níveis" como
antigamente.
Sds, Victor.
Silvio escreveu: > >
IlustreMestre Takata: > > há diferença entre teodolito e "nível",
aparelho usado para > principalmente urbanização. Teodolito é para
calcular as curvas de nível. > O GPS tem precisão
absoluta.milimétrica e os calculos são automáticos, > feitos em
programa de computador que faz parte do sistema. > Mas posso estar
remente enganado: Passo uma borracha sobre tudo que > disse até agora e
que os amáveis leitores saibam que errei, e que as > palavras do Tanaka
finalizam o assunto. Não estou mais em dia com as > modernidades: sou
do tempo em que se media terras com correntes e a > medida agrária era
chamada de "tarefa". > > um bom domingo a todos, > >
silvio. > > > ----- Original Message ----- > *From:*
rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br> >
*To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br >
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
*Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM > *Subject:* [ciencialist]
Re: curiosidade semântica. > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br >
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>,
"Silvio" <scordeiroes@...> > > P seu "hoje em dia" já
era.... hoje não existem mais teodolitos: > > estudos geodésicos são
feitos via GPS e computador: mede-se uma > > gleba de terra em 1
hora, o que levava dias e enorme pessoal.... > > Eu volta e meia
vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil tem > limitações de
precisão que devem tornar o teodolito indispensável para > escalas mais
locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito evoluiu > - com
precisão laser). > > > não vejo motivo para tão acérrima
crítitica, motivo realmente > > Acérrima crítica?
Onde? > > []s, > > Roberto Takata > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 31/08/2008 20:16
Acompanhando esse "tipo" (abominável!) tem o " a gente"
(em substituição ao "nós"). A maioria jovem (e os demais, bem ruinzinho de
papo) usa esse " a gente"; alguns, até, transpassando o muro da vergonha,
escreve "agente" (juntando o a com gente; tenho inúmeras provas disso! --
incluindo professores de física --).
Mas, tudo isso deriva do fabuloso ensino no nível
fundamental de nossas escolas (geralmente municipais).
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > chamar qlguem de "tipo" é
expressão meretricial, vulgar. Todos nós > temos nomes.
Ele
não chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete de linguagem jovem
- inicialmente como substituição a expressões como "por exemplo", "olhe",
"veja só", mas que com o tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo
apenas um valor de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de
pausa enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como
"errr", "hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos anos 1980 e
meados de 1990, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas pessoas de
outras paragens absorveram-no via televisão.
[]s,
Roberto
Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Divulgadores da ciência FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 31/08/2008 20:16
Não dá para esquecer do Mário Novello.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 31, 2008 12:08 AM
Subject: [ciencialist] Re: Divulgadores da ciência
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
> Vou focar em livros de divulgação da ciência.
> Preciso de nomes de divulgadores *brasileiros*.
> Lembrei de...
> -Marcelo Gleiser
> -Suzana Herculano
> -Ronaldo Mourão
> -Marcelo Leite
>
> Não lembro de mais nomes. :-(
Tem o Dráuzio Varella. (De divulgação na área de ciências tem o
"Macacos" da Publifolha, "Por um fio" e "O médico doente" pela Cia.
das Letras; em coautoria tem o "AIDS Hoje" da Cered. Ainda ajudou a
coordenar o "Florestas do Rio Negro", sem falar de programas e quadros
sobre saúde em rádio e TV.)
A Lygia Pereira: "Clonagem: da ovelha Dolly e células-troncos",
"Sequenciaram o genoma... e agora?", "Clonagem: fatos e mitos", todos
da Ed. Moderna (embora venha com tag de "infanto-juvenil".)
Entre jornalistas (com dois ou mais livros publicados), temos Salvador
Nogueira ("Rumo ao infinito", Ed Globo; "Conexão Wright-Santos Dumont,
Ed. Record).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 31/08/2008 20:27
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não
apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a
Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão de
áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como era para
beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do "príncipe" e sua turma,
foi tudo muito bem aceito e muito mais realizado. Agora, está se pensando fazer
algo semelhante em sentido contrário: estabelecer que os campos descobertos em
camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas,
estabelecer uma empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração,
sob diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes... É o bastante:
assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos "acionistas" da
Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos
de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de Bush e
seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas; orquestração de nova
campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os menos atentos, pois agora
o petróleo será nosso, se for criada uma empresa estatal com mais de 50% das
ações preferenciais de posse do Governo da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o Prof.
Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo OUL que
devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de
bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o mestre
Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que poertunto terá
respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre
professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na Mendes
Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias
internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200
milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas
internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse essas
200 milhas um outro país pode livremente explorar esses campos?
d) como há países que não admitem as 200 milhas
(não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200 milhas usando
recursos jurídicos internacionais, considerando que a exploração marinha, fora
das águas internacionais reconhecidas é de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a
teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província do
"pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial problema
de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue já tem um
perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com a Petrobrás
pois os campos podem ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa.
diz com propriedade, são apenas afluências dos campos
"pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a favor
de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande porte - no
mercado internacional para a montagem das estações extratoras, vendendo ações
pois papeis de curto prazo ela não tem condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando de
sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais detentores
do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em seus planos que
não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima
eleição?
E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam. Para classificar esta mensagem como
spam ou não spam, clique
aqui. Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas
mensagens indesejadas sejam classificadas como Spam.
2008/8/30 Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>:
> Mas toda virtude, quando exacerbada, degenera em vício. Temo que o
> Takata, devido ao excesso de humildade, venha a consumir toda a sua
> energia e tempo em entreveros com troll's e crackpots nos chats e
> mailing lists. Quando bem poderia estar escrevendo livros
> científicos ou literários - a propósito, tive a sorte de testemunhar
> o talento literário do cabra.
>>>
Concordo completamente... o Takata poderia aplicar o seu gênio em
meios mais perenes, destacados...
A ciencialist -- sem desmerecê-la -- é um espaço muito pequeno e de
acesso e formato limitado. É uma lista de discussão, não uma
referência aberta e de consulta.
O Brudna antigamente compilava as melhores discussões, mas mesmo isso
é algo trabalhoso e longe do ideal.
Mori
SUBJECT: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo FROM: Rafael <rafael.cravo@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 31/08/2008 22:23
JR,
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço, petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem dinheiro nem competência para atender toda a demanda necessára, não cabe xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S. Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre os objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como maior acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que nem sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo não só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim, sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973, seu então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos, mas só agora achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois como presidente da República, ao autorizar contratos de risco dracônicos. E, oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as empresas que tinham recursos e tecnologia que não dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de novo quando deu prioridade à área comercial - refinarias estatais, comercialização e venda interna - e não à pesquisa de novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram ao Brasil, nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a formação de uma dívida externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa soberania e independência nacional, criou-se uma dependência não só do petróleo e do gás, mas também do mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário mudou. Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu corporativismo sedimentado por cinco décadas de poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza. Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes, praticamente não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora, não. A Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais do petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há petróleo e mercado, lá está ela.
Com as descobertas da Bacia de Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a Petrobrás também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair capital para explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a exploração econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o que não acontece hoje.
Lula precisa conscientizar-se, porém, de que tudo deve estar incluído num esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja mais controlada, mas não enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa dela.
Uma campanha anti-Petrobrás e, acima de tudo, contra o capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que se pretende obter com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe dedicou até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de Santos é um assunto por demais sério para ser usado nos palanques eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do "príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido contrário: estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração, sob diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes... É o bastante: assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos "acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas; orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200 milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses campos?
d) como há países que não admitem as 200 milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200 milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que a exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial problema de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue já tem um perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são apenas afluências dos campos "pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande porte - no mercado internacional para a montagem das estações extratoras, vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais detentores do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima eleição?
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Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>:
> Ne sutor ultra crepidam judicaret!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, August 30, 2008 8:47 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
> Acompanhando esse "tipo" (abominável!) tem o " a gente" (em substituição ao
> "nós"). A maioria jovem (e os demais, bem ruinzinho de papo) usa esse " a
> gente"; alguns, até, transpassando o muro da vergonha, escreve "agente"
> (juntando o a com gente; tenho inúmeras provas disso! -- incluindo
> professores de física --).
> Mas, tudo isso deriva do fabuloso ensino no nível fundamental de nossas
> escolas (geralmente municipais).
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, August 29, 2008 11:24 AM
> Subject: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> > chamar qlguem de "tipo" é expressão meretricial, vulgar. Todos nós
> > temos nomes.
>
> Ele não chamou ninguém de "tipo".
>
> "Tipo" é um cacoete de linguagem jovem - inicialmente como
> substituição a expressões como "por exemplo", "olhe", "veja só", mas
> que com o tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo apenas um
> valor de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de pausa
> enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como "errr",
> "hmmm").
>
> Foi muito comum entre os fins dos anos 1980 e meados de 1990,
> especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas pessoas de outras paragens
> absorveram-no via televisão.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
>
> Heeeeiiiiiinnnnnnnnnnn???????????!!!!!!! verner.
>
> Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>:
>
> > Ne sutor ultra crepidam judicaret!
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@...
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Ferraz Netto
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Saturday, August 30, 2008 8:47 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
> >
> >
> > Acompanhando esse "tipo" (abominável!) tem o " a gente" (em
substituição ao
> > "nós"). A maioria jovem (e os demais, bem ruinzinho de papo) usa
esse " a
> > gente"; alguns, até, transpassando o muro da vergonha, escreve
"agente"
> > (juntando o a com gente; tenho inúmeras provas disso! -- incluindo
> > professores de física --).
> > Mas, tudo isso deriva do fabuloso ensino no nível fundamental de
nossas
> > escolas (geralmente municipais).
> >
> > []´
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@...
> > luizferraz.netto@...
> > http://www.feiradeciencias.com.br
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> > ----- Original Message -----
> > From: rmtakata
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Friday, August 29, 2008 11:24 AM
> > Subject: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
> >
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> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@>
> > > chamar qlguem de "tipo" é expressão meretricial, vulgar.
Todos nós
> > > temos nomes.
> >
> > Ele não chamou ninguém de "tipo".
> >
> > "Tipo" é um cacoete de linguagem jovem - inicialmente como
> > substituição a expressões como "por exemplo", "olhe", "veja
só", mas
> > que com o tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo
apenas um
> > valor de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie
de pausa
> > enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como
"errr",
> > "hmmm").
> >
> > Foi muito comum entre os fins dos anos 1980 e meados de 1990,
> > especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas pessoas de outras
paragens
> > absorveram-no via televisão.
> >
> > []s,
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> > Roberto Takata
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> Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A
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>
"Ne sutor ultra crepidam judicaret" em latim, significa "Não deve o
sapateiro julgar além da sandália" e é usado para exprimir que uma
pessoa não deve julgar além de sua área de atuação ou especialidade.
A citação consta na enciclopédia Naturalis Historia (história natural,
em latim), escrita em 77 DC por Plínio o Velho. Segundo ele, Apeles, um
famoso pintor grego, costumava exibir suas obras recém acabadas à vista
dos que passavam, enquanto ouvia suas críticas e observações. Um dia,
após ouvir a crítica de um sapateiro sobre um erro na sandália em uma
pintura, Apeles corrigiu o erro e colocou novamente a pintura à prova. O
sapateiro, orgulhoso de ter sua crítica atendida, apontou então outra
falha, desta vez em uma perna (há diferentes versões). Apeles teria
então falado, indignado, a frase que se tornou famosa: "não deve o
sapateiro julgar além da sandália", que é normalmente abreviada para a
expressão em latim "ultra crepidam" (além da sandália).
[]s
Ricardo
PS: Os dados vieram de fontes diversas da internet, é claro.
vernerstranz@click21.com.br escreveu:
> Heeeeiiiiiinnnnnnnnnnn???????????!!!!!!! verner.
>
> Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>:
>
>
>> Ne sutor ultra crepidam judicaret!
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto de Almeida
>> http://www.alvaroaugusto.com.br
>> alvaro@lunabay.com.br
>>
Não se esqueçam que a lingua é viva....Evolui ao longo do tempo....Independente do que julgamos como melhor ou pior.
Pelo fato da lingua ser uma convenção, o errado hj, pode vir a ser o certo amanhã......
Abs
Felipe
--- Em sáb, 30/8/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 30 de Agosto de 2008, 8:47
Acompanhando esse "tipo" (abominável!) tem o " a gente" (em substituição ao "nós"). A maioria jovem (e os demais, bem ruinzinho de papo) usa esse " a gente"; alguns, até, transpassando o muro da vergonha, escreve "agente" (juntando o a com gente; tenho inúmeras provas disso! -- incluindo professores de física --).
Mas, tudo isso deriva do fabuloso ensino no nível fundamental de nossas escolas (geralmente municipais).
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Silvio" <scordeiroes@ ...> > chamar qlguem de "tipo" é expressão meretricial, vulgar. Todos nós > temos nomes.
Ele não chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete de linguagem jovem - inicialmente como substituição a expressões como "por exemplo", "olhe", "veja só", mas que com o tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo apenas um valor de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de pausa enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como "errr", "hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos anos 1980 e meados de 1990, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas pessoas de outras paragens absorveram-no via televisão.
[]s,
Roberto Takata
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
quam sabe, tem informações sobre as perguntas que
fiz? a questão da faixa de "águas nacionais" é crucial pois não se sabe nem a
conformação nem o alcance dda província de hidrocarbonetos.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em
Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa burocrática
e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras para
atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço, petroleo
embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem dinheiro nem
competência para atender toda a demanda necessára, não cabe xenofobia ai. O
discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S. Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o
Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre os
objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande multinacional
de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes não são todos
estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios investidores
nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo investimentos
para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes reservas do
pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como maior
acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ
ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e
publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que nem
sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca
de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de
Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma
enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos
custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser
extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de
investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da
Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem
querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a
receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar
tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa
excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é
nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição
presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua
candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma defensora
do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios piratas
para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo
precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo não só aos
interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais há uma
diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de
desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim, sempre
errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973, seu
então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas estrangeiras em
busca do petróleo que tínhamos, mas só agora achamos.
Truculento,
Geisel na verdade as vetou depois como presidente da República, ao autorizar
contratos de risco dracônicos. E, oferecendo as piores áreas, afastou, de
fato, as empresas que tinham recursos e tecnologia que não
dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço próprio,
louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de pelo menos 30 anos para o
Brasil.
E errou contra o Brasil de novo quando deu prioridade à área
comercial - refinarias estatais, comercialização e venda interna - e não
à pesquisa de novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam
lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou
nem deixou que ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz
energética... Assim criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo
do gás com a Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais
lucros... E só com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma
pequena fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados,
custaram ao Brasil, nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a
formação de uma dívida externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa
soberania e independência nacional, criou-se uma dependência não só do
petróleo e do gás, mas também do mercado financeiro, que um dia fechou, com
medo do calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS
ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário mudou.
Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu corporativismo sedimentado
por cinco décadas de poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da
sua riqueza. Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes,
praticamente não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora,
não. A Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais
do petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há
petróleo e mercado, lá está ela.
Com as descobertas da Bacia de Santos,
que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a Petrobrás
também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da
forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso enquadrá-la, sim, mas
não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair capital para explorar
as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a sociedade e a
economia nacional. Não há de atrasar mais porque a exploração econômica, ela
mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem pressa.
Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como fator de justiça social, mas
não sabe como e se perde em discursos dispersivos. Haverá dinheiro para tudo,
sim, se bem administrado, o que não acontece hoje.
Lula precisa
conscientizar-se, porém, de que tudo deve estar incluído num esquema em
que a Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja mais controlada, mas não
enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e financeiramente saudável. Agora, o
Brasil precisa dela.
Uma campanha anti-Petrobrás e, acima de tudo,
contra o capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que se pretende
obter com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou
estes anos todos e lhe dedicou até um livro, Petróleo, o preço da
dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da
Bacia de Santos é um assunto por demais sério para ser usado nos palanques
eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do
passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não
apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a
Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão
de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como
era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do "príncipe"
e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais realizado. Agora, está
se pensando fazer algo semelhante em sentido contrário: estabelecer que os
campos descobertos em camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta
o leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações nas bolsas
para realizar a exploração, sob diretrizes econômicas e sociais específicas
relevantes... É o bastante: assim já não pode, não é aceito... Revolta
imediata dos "acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos
jurídicos de comércio internacionais; discursos e recados
ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas;
orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os
menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa
estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo da
União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o
Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo
OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de
bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o
mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que
poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre
professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na
Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias
internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200
milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas
internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse
essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses
campos?
d) como há países que não admitem as 200
milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200
milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que a
exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de livre
uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a
teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província
do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial
problema de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue
já tem um perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com
a Petrobrás pois os campos podem ser comuns pois os campos da
peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são apenas afluências dos campos
"pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a
favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande
porte - no mercado internacional para a montagem das estações extratoras,
vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem condições de
resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando
de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais
detentores do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em
seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima
eleição?
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Orbitrunner é um pequeno jogo onde você manipula livremente o Sol tentando criar um sistema planetário estável – e sem que nenhum dos planetas saia de sua órbita ou colidam entre si. Ou com seus próprios satélites!
O divertido jogo transmite rapidamente conceitos intuitivos de órbita e gravidade, e você logo descobre na prática o que é um estilingue gravitacional, órbitas elípticas e um pouco mais.
Pode parecer simples à primeira vista, mas avance nos estágios e verá que sistemas estáveis com muitos planetas e satélites são bem difíceis de criar.
E devem ser ainda mais no mundo real, tanto que enquanto os astrônomos
consideravam tal meio de formação de sistemas planetários – chamado
literalmente catastrofismo – pensava-se que sistemas planetários seriam raríssimos.
Em anos recentes, contudo, com a descoberta de centenas de planetas extra-solares
pela Galáxia, acredita-se que boa parte das estrelas que vemos pelo céu
deve ter seus próprios planetas, que não devem ter sido capturados como
nesse jogo, e sim "condensados" natural e gradualmente a partir de
nebulosas.
Não que catástrofes como a do jogo não ocorram, mas "catástrofe" é um termo relativo. Teorias recentes de formação de nossa Lua indicam que ela deve ter sido o resultado da colisão da Terra com um outro corpo gigantesco, em uma pirotecnia que despedaçou o planeta a ponto de lançar vastas quantidades de seu interior ao espaço.
Em seu extremo, a idéia de corpos vagando pelo espaço, dançando e pisando uns nos pés dos outros encontrou em Immanuel Velikovsky
seu mais conhecido divulgador. Segundo o autor, os planetas não só
fizeram grandes bailes como a dança continuou até tempos recentes,
respondendo por alguns relatos bíblicos.
As chances de que Velikovsky estivesse certo? Deixe um macaco jogar Orbitrunner e espere que ele crie um sistema planetário com oito (ou nove) planetas e múltiplos satélites. Ou leia o que Gould teve a dizer sobre o russo.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Divulgadores da ciência FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 01/09/2008 15:08
"Sobre os ombros de Gigantes"
Mauro: Só de curiosidade.
Por falar nessa linda e celebre frase de Newton "Se eu vi mais longe,
foi por estar de pé sobre ombros de gigantes" cabe o esclarecimento
que o arrogante e rabugento somente tinha a intenção de espinafrar com
seu desafeto, Robert Hook, que era considerado um anão.
Claro que ainda assim é uma bela frase... mesmo com a simples intenção
de cutucar alguém.
Inté+
Mauro
SUBJECT: Depois de Jesus em Disco Voador, revista UFO anuncia o “Instituto Carl Sagan” FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 01/09/2008 21:02
Na edição deste mês o editor Ademar Gevaerd anuncia uma "uma nova forma de fazer Ufologia no Brasil", com a criação do "Instituto Carl Sagan (ICS), em homenagem a um dos homens mais brilhantes do nosso tempo". Não pára aí.
Além de se apropriar do nome de Sagan, a revista alega que o astrônomo e um dos principais ativistas céticos do século 20 era:
"um cientista que, até sua morte, em 1996, dedicou-se
incansavelmente à busca por outras formas de vida no universo, certo de
que elas existem aos milhares e desconfiado de que algumas delas já nos visitam nestes veículos que chamamos de discos voadores.
Muitos pensam que Sagan faleceu sem conhecer o resultado de sua busca …. No entanto, a verdade é bem diferente.
Sagan tinha estreita relação com entidades governamentais
norte-americanas dedicadas à investigação do Fenômeno UFO, e o próprio
Joseph Allen Hynek, considerado o pai da Ufologia Moderna, garantiu que
ele tinha profundo conhecimento da presença alienígena na Terra".
CONTRADIÇÕES
Será mesmo? Convenientemente, Hynek é outra figura que já faleceu. Porém felizmente Sagan, sendo Sagan, escreveu copiosamente sobre os mais diversos assuntos, e teve isso a dizer sobre os OVNIs em seu último livro publicado em vida, no capítulo 5 de "O Mundo Assombrado pelos Demônios":
"Não existe nenhum caso - apesar das
bem mais de 1 milhão de notificações de UFOS desde 1947 - em que o
relato de algo muito estranho, só passível de explicação extraterrestre,
tenha sido tão confiável que as hipóteses de compreensão errônea,
brincadeira ou alucinação pudessem ser confiavelmente excluídas. Ainda
há uma parte minha que diz: "Que pena!".
Somos bombardeados regularmente com relatos extravagantes de UFOS divulgados por publicações sensacionalistas,
mas é raro ouvirmos algo sobre a sua merecida reprovação. Isso não é
difícil de compreender: o que vende mais jornais e livros, o que
acumula ibopes mais elevados, o que é mais divertido de acreditar, o
que repercute mais os tormentos de nosso tempo - naves alienígenas
acidentadas ou trapaceiros experientes pilhando os crédulos?"
E o que Carl teve a dizer sobre sua participação na investigação do
fenômeno OVNI? Já há tempos o editor da revista UFO faz grande alarde
do suposto "segredo" confidenciado a ele por Hynek de que Sagan teria
investigado OVNIs para a Força Aérea Americana. Todavia, se Gevaerd
simplesmente lesse o livro de Sagan descobriria que lá o cético deixa
claro que:
"Eu participei da comissão do Conselho
Consultivo Científico da Força Aérea dos Estados Unidos que investigou
o estudo da Força Aérea sobre UFOS - o chamado Projeto Bluebook … Mas o que havia nos arquivos não valia grande coisa".
Longe de afirmar ou mesmo subentender que teria "profundo conhecimento da presença alienígena na Terra", Carl Sagan deixa mais do que claro que não há um único caso que permita afirmar conclusivamente que ETs nos visitem, e que sua participação na investigação governamental de OVNIs não lhe revelou quase nada.
Claro, sempre resta a explicação de que "um dos homens mais brilhantes do nosso tempo" estivesse simplesmente… mentindo! E é justamente o que o mesmo Ademar Gevaerd sugeria em mensagem publicada em um fórum de discussão em janeiro de 2001 (transcrição integral sem edição, ênfases adicionadas):
"Eu REALMENTE creio e defendo que o Projeto SETI é um vergonhoso desperdício de dinheiro.
E por várias razões, a principal sendo o fato de que os cientistas
envolvidos na estruturação e manutenção do projeto (tanto agora, quanto
em sua fase original, há duas décadas) sabem perfeitamente que os UFOs
são uma realidade e que vêm de outros planetas. Ou seja: sabem, como é
de se esperar de um cientistas bem informado, que estamos sendo
visitados por seres não terrestres. Assim, com mais de 5 milhões de
registros de UFOs em 180 países, constantes dos arquivos oficiais das
forças armadas destas nações, nos últimos 40 anos, como se pode negar
tamanha realidade? Muitos cientistas de destaque que afirmam
que os UFOs não existem sabem que a realidade é exatamente o contrário,
e fazem isso por razões obscuras. Dou dois exemplos, um do
Brasil e um clássico dos EUA. Aqui, Ronaldo Mourão, do Observatório
Nacional, afirma alegremente que os UFOs não existem quando se sabe que
foi consultor da FAB em seus projetos de pesquisa de UFOs que incluiam
análises de dados concretos. E nos EUA, Carl Sagan,
que viveu e morreu afirmando que os UFOs não existiam, foi parceiro de
J. Allen Hynek durante longa temporada na Univeridade Cornell, NY, e
ambos foram consultores da USAF. Mas só Hynek admitiu isso depois. Qualquer cientista de verdade não desconsidera a realidade das visitas extraterrestres".
Oras, então a "incansável busca" de Sagan, que se materializa mais do que tudo no projeto SETI, é em verdade "um vergonhoso desperdício de dinheiro" e Sagan é um cientista de mentira que desconsidera publicamente a realidade das visitas ETs "por razões obscuras"?
Por que tais ufólogos ainda o desejam "homenagear"? Nós só podemos imaginar "razões obscuras" para tal.
Imagem utilizada sem autorização
ILEGALIDADE
A contradição, o absurdo e o surreal desta situação são óbvios. Além do óbvio, no entanto, está o fato de que este ultraje ao nome e legado de Carl Sagan é simplesmente ilegal.
"Nós possuímos autoridade legal com relação ao uso do nome e imagem de Carl", diz Ann Druyan, viúva de Sagan e co-autora de praticamente todos os trabalhos de Sagan a partir da icônica série televisiva Cosmos.
Druyan é presidente da Fundação Carl Sagan,
legitimamente registrada nos EUA com sede na cidade de Ithaca, Nova
Iorque, onde o astrônomo viveu, e entre seus projetos está o "Centro de Descoberta Carl Sagan" no Hospital Infantil de Montefiore, Nova Iorque.
Em vida, Carl Sagan também fundou a Planetary Society,
dedicada à exploração do espaço e busca por vida extraterrestre,
presidida hoje pela mesma Ann Druyan e que entre seus projetos recentes
tem o desenvolvimento de velas solares, uma nova forma de propulsão espacial com protótipos nomeados… Cosmos 1 e 2.
Estes são apenas alguns dos legítimos e brilhantes legados com o nome de Sagan.
Já o absurdo "Instituto Carl Sagan" de tais ufólogos, emblematicamente, usa de forma ilegal uma famosa fotografia de Carl Sagan já na página de entrada de seu website. "O uso que eles fizeram daquela fotografia de Carl não pode ter sido autorizado. Nós possuímos tais direitos", confirma Druyan.
Além de ilegal, o suposto instituto, até onde pudemos averiguar, ainda não existe.
Apesar de anunciar que a nova entidade surgiu em 26 de maio em
Curitiba, até o início do mês de julho uma busca nos cartórios da
cidade não revelou nenhum instituto, associação, entidade, grupo ou afim tendo o nome Carl Sagan em sua denominação.
Talvez a entidade tenha sido registrada formalmente sem o nome de
Sagan, o que não seria surpresa dada a surrealidade de toda a situação.
Ou com o anúncio público em sua revista, talvez seja questão de tempo
até a entidade ser finalmente formalizada com tal nome – se é que já
não o foi no entretempo.
Seja como for, lutaremos e tomaremos todas as atitudes cabíveis para impedir que o legado de Carl Sagan seja usurpado desta forma.
Se você quiser se juntar a esta luta em defesa deste que foi de fato um dos homens que mais iluminou o nosso tempo, manifeste-se nos comentários ou envie-nos um email.
Precisamos principalmente de mais colaboradores capazes de oferecer
assessoria jurídica e voluntários que possam agir em Curitiba e outras
cidades como Campo Grande (MS).
O embuste deste "Instituto Carl Sagan" que vai contra tudo que Sagan fez e defendeu não pode ir adiante. E não irá.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são
> automáticos, feitos em programa de computador que faz parte do
> sistema.
O GPS de uso civil tem erro de alguns metros. (Esse erro é mantido
entre outras coisas por questão de segurança: como o GPS é um projeto
basicamente americano, o governo dos EUA não gostaria de que usassem
essa tecnologia para enviar mísseis a alvos sensíveis em solo
americano. Mas há soluções "caseiras" que permitem aumentar a precisão.)
Aqui uma loja (tomada ao acaso) que aluga teodolitos (tanto o
eletrônico quanto o óptico):
http://www.topoleasing.com.br/produto.htm
"O sapateiro não irá argumentar para além das sandálias". Normalmente
aparece sem o termo "judicaret".
Tem até uma historinha atribuída a Plínio, o Velho. Um pintor grego,
Apeles, exibia sua pinturas na frente de sua loja. Ele ficava por
perto anonimamente ouvindo o comentário dos passantes. Um dia, um
sapateiro viu uma das obras de Apeles e comentou sobre um erro
cometido no desenho de um sapato. Apeles, durante a noite, arrumou o
erro. No dia seguinte, o sapateiro novamente passou por lá e notou o
retoque. Orgulhoso de ter sua opinião levada em conta, começou a
criticar também o modo como a perna do modelo foi retratada. Apeles
saiu de onde estava e teria dito a frase acima.
A expressão deu origem até a um termo: ultracrepidarismo, que denomina
o hábito das pessoas (como eu) comentarem sobre coisas que vão além de
sua área de conhecimento.
Verdade que Plínio escreveu em latim, para se justificar o fato da
maioria das citações serem na primeira flor do Lácio, mas a frase
originalmente deveria ter sido proferida em grego. Se a versão em
latim já era uma tradução, o que justificaria então a preservação da
versão latina seria ou a autoridade de Plínio, ou a propensão de
mostrar erudição (juristas são famosos por suas citações em latim), ou
o fato da fonte mais antiga ser o próprio Plínio. Claro que isso
contrasta, por exemplo, com citações de autores de outras línguas,
como Shakespeare, serem feitas em cima de traduções: por exemplo, uma
das citações mais famosas "há mais coisas entre os céus e a terra do
que sonha a nossa vã filosofia" é diferente do que foi escrito por
Shakespeare (embora tenha se incorporado na maior parte das
traduções). A versão original é: "There are more things in heaven and
earth, Horatio, than are dreamt of in your philosophy", algo como "Há
mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que é sonhado em sua
filosofia".
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
>
> Heeeeiiiiiinnnnnnnnnnn???????????!!!!!!! verner.
>
> Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>:
>
> > Ne sutor ultra crepidam judicaret!
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> A ciencialist -- sem desmerecê-la -- é um espaço muito pequeno e de
> acesso e formato limitado.
Discordo e muito.
A c-list, por alto, tem hoje uns 800 membros. É bem possível que
Bulcão ficará felicíssimo quando o livro dele vender 800 exemplares -
quase esgotará a segunda edição.
A c-list é automaticamente indexada no Google e outros sistemas de
busca. A depender do assunto é uma das primeiras páginas nos resultados.
Ela permite um feedback praticamente imediato.
Tem um corpo de especialistas que poucas editoras têm.
Tem o sistema interno de busca que, embora bastante imperfeito, é
muito mais dinâmico e preciso do que um índice remissivo.
A grande desvantagem é que não conta como publicação na avaliação da
Capes.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 01/09/2008 23:55
Rafael, parece-me que Alberto Tamer irradia
videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da Petrobrás é
subir no palanque de onde pede para Lula descer. Dizer que a quebra do
monopólio do petróleo foi um grande avanço é falta de conhecimento ou má fé.
Basta olhar México e Argentina para ver que quebrar o monopólio é
deixar o país dependente dos humores externos. FHC também tentou fazer o mesmo
que Menem. Não é xenofobia, é sabedoria... É o petróleo que move e mantém o
mundo hoje, e o fará por pelo menos mais 30 anos... Entregar aos investidores
estrangeiros com o argumento tísico de que nós não temos dinheiro para
investir é não saber negociar. Se não fossem os empregados, a Petrobrás não
seria a empresa que é hoje. Quem trabalha na Petrobrás tem história
de dedicação à empresa. O desmonte do corpo técnico foi tentado no
governo Collor e nos de FHC com algum sucesso. Hoje, pelo fato de estar dando
lucro aos "investidores" essa idéia foi adaptada, mas a ameaça de desmonte
permanece. Muitos trabalhos com informações sensíveis são realizadas por
empresas estrangeiras. A verdade da frase *o petróleo é nosso* depende
muito de quem está falando. Nosso quem? Qualquer brasileiro vai dizer isso
com naturalidade. Nessa questão, Rafael, não existe espaço para
ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em
Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa burocrática
e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras para
atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço, petroleo
embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem dinheiro nem
competência para atender toda a demanda necessára, não cabe xenofobia ai. O
discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S. Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o
Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre os
objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande multinacional
de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes não são todos
estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios investidores
nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo investimentos
para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes reservas do
pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como maior
acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ
ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e
publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que nem
sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca
de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de
Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma
enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos
custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser
extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de
investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da
Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem
querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a
receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar
tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa
excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é
nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição
presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua
candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma defensora
do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios piratas
para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo
precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo não só aos
interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais há uma
diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de
desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim, sempre
errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973, seu
então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas estrangeiras em
busca do petróleo que tínhamos, mas só agora achamos.
Truculento,
Geisel na verdade as vetou depois como presidente da República, ao autorizar
contratos de risco dracônicos. E, oferecendo as piores áreas, afastou, de
fato, as empresas que tinham recursos e tecnologia que não
dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço próprio,
louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de pelo menos 30 anos para o
Brasil.
E errou contra o Brasil de novo quando deu prioridade à área
comercial - refinarias estatais, comercialização e venda interna - e não à
pesquisa de novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam
lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou
nem deixou que ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz
energética... Assim criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo
do gás com a Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais
lucros... E só com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma
pequena fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados,
custaram ao Brasil, nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a
formação de uma dívida externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa
soberania e independência nacional, criou-se uma dependência não só do
petróleo e do gás, mas também do mercado financeiro, que um dia fechou, com
medo do calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS
ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário mudou.
Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu corporativismo sedimentado
por cinco décadas de poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da
sua riqueza. Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes,
praticamente não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora,
não. A Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais
do petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há
petróleo e mercado, lá está ela.
Com as descobertas da Bacia de Santos,
que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a Petrobrás
também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da
forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso enquadrá-la, sim, mas
não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair capital para explorar
as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a sociedade e a
economia nacional. Não há de atrasar mais porque a exploração econômica, ela
mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem pressa.
Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como fator de justiça social, mas
não sabe como e se perde em discursos dispersivos. Haverá dinheiro para tudo,
sim, se bem administrado, o que não acontece hoje.
Lula precisa
conscientizar-se, porém, de que tudo deve estar incluído num esquema em que a
Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja mais controlada, mas não
enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e financeiramente saudável. Agora, o
Brasil precisa dela.
Uma campanha anti-Petrobrás e, acima de tudo,
contra o capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que se pretende
obter com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou
estes anos todos e lhe dedicou até um livro, Petróleo, o preço da
dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da
Bacia de Santos é um assunto por demais sério para ser usado nos palanques
eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do
passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não
apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a
Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão
de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como
era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do "príncipe"
e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais realizado. Agora, está
se pensando fazer algo semelhante em sentido contrário: estabelecer que os
campos descobertos em camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta
o leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações nas bolsas
para realizar a exploração, sob diretrizes econômicas e sociais específicas
relevantes... É o bastante: assim já não pode, não é aceito... Revolta
imediata dos "acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos
jurídicos de comércio internacionais; discursos e recados
ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas;
orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os
menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa
estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo da
União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o
Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo
OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de
bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o
mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que
poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre
professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na
Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias
internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200
milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas
internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse
essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses
campos?
d) como há países que não admitem as 200
milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200
milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que a
exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de livre
uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a
teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província
do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial
problema de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue
já tem um perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com
a Petrobrás pois os campos podem ser comuns pois os campos da
peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são apenas afluências dos campos
"pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a
favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande
porte - no mercado internacional para a montagem das estações extratoras,
vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem condições de
resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando
de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais
detentores do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em
seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima
eleição?
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como spam ou não spam, clique aqui. Verifique periodicamente a pasta Spam
para garantir que apenas mensagens indesejadas sejam classificadas como
Spam.
SUBJECT: Perfume na gravidez pode afetar fertilidade de bebês FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/09/2008 01:11
Pois é, dizem que praticamente 100% dos bebês não tiveram filhos.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Brasil inicia produção de petróleo na camada pré-sal FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/09/2008 08:25
PORTAL DO GOVERNOS BRASILEIRO
Editado
pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República N°
694 - Brasília, 1 de setembro de 2008
Brasil inicia produção de petróleo na camada pré-sal
Plataforma no litoral sul do Espírito Santo
extrairá óleo a 1.350 metros de profundidade
A
Petrobras inicia nesta terça-feira (2) a produção do primeiro óleo
da camada pré-sal nova província petrolífera cujo potencial pode
colocar o Brasil na lista dos maiores produtores mundiais de
petróleo. A produção terá início no campo de Jubarte, na Bacia de
Campos, no litoral sul do Espírito Santo. Com a produção nessa área,
a empresa obterá conhecimento para ajudar a desenvolver as reservas
do pré-sal localizadas no Espírito Santo e em outros pontos do
litoral brasileiro.
O presidente da República,
Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Petrobras, José Sergio
Gabrielli, participarão da cerimônia que marca o início da
produção do primeiro óleo da camada pré-sal a bordo do
navio-plataforma Juscelino Kubitschek (P-34), instalado no campo de
Jubarte.
Marco - A extração do primeiro óleo da camada
pré-sal marca uma nova era do petróleo no Brasil e traz
extraordinárias possibilidades de desenvolvimento ao País. A
produção terá início no campo de Jubarte com um Teste de Longa
Duração (TLD) cujo objetivo é observar as características e o
comportamento do óleo do pré-sal. A previsão é que o teste dure de
seis meses a um ano.
O início da produção no
Espírito Santo foi facilitado pelo fato de que o navio-plataforma
Juscelino Kubitschek que produz petróleo no campo de Jubarte desde
dezembro de 2006 estar localizado a pouco mais de dois quilômetros
do novo poço exploratório, descobridor de óleo no pré-sal a 1.375
metros de profundidade. Para viabilizar o início da
produção do pré-sal, foram investidos R$ 50 milhões em adaptações na
planta de processo da plataforma e finalização e interligação do
poço ao sistema de produção. A estimativa é de que o potencial de
produção desse primeiro poço seja de cerca de 18 mil barris por dia.
Pré-sal - As grandes reservas de petróleo e gás
natural descobertas recentemente pela Petrobras acompanham boa parte
da plataforma continental brasileira. O País dá início à exploração
desses reservatórios que guardam uma quantidade ainda inestimável de
material fóssil em depósitos localizados a seis mil metros abaixo da
superfície marítima.
Os reservatórios estão sob
a extensa camada de sal localizada no fundo do mar, sobretudo na
área que se estende do litoral do estado do Espírito Santo ao de
Santa Catarina. Esses depósitos são conhecidos como pré-sal e
começaram a se formar há 150 milhões de anos, quando o grande
continente do Sul, chamado Gondwana, se separou devido à
movimentação das placas tectônicas. Com essa divisão, que ocorreu de
forma lenta e gradual, formaram-se novos continentes, como a África
e a América do Sul.
Em uma das etapas dessa
movimentação surgiram lagos rasos em que a água do mar entrava e se
evaporava, num processo idêntico ao que ocorre hoje com as salinas.
Foram necessários mais de 500 mil anos para que o sal se depositasse
formando uma camada que, nas regiões mais afastadas da costa, chegam
a ter quatro quilômetros de espessura.
É justamente por
conta dessa espessa camada de sal que o petróleo encontrado abaixo
dela é considerado um dos melhores já descobertos no Brasil.
Aprisionado pelo sal, o petróleo foi mantido em temperaturas acima
de 60 graus. Nesse ambiente, sua qualidade se mantém. Gás
natural - A descoberta dos reservatórios gigantes de petróleo
abaixo da camada de sal nas Bacias de Santos, Campos e Espírito
Santo abre a perspectiva, também, de um aumento significativo das
reservas brasileiras de gás natural. Estima-se que o volume de gás
dessas acumulações poderá tornar o País auto-suficiente nesse
energético.
a língua (em todos os sentidos) não é viva, ela
apenas acompanha os vivos.
Essa opção de "a língua é viva", então, vamos ser
condescendentes com os erros que aparecem (como os casos em pauta), me faz
recordar de uma frase bem pertinente: "Ele rouba, mas faz!"
Se usarmos dessa condescendência, prá que os exames de
português nas várias seleções de indivíduos nas mais variadas atribuições ...
inclusive para vestibulandos.
Logo teremos a máxima: " Pode-se falar como quiser, mas
não se pode escrever."
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto:
Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 30 de Agosto
de 2008, 8:47
Acompanhando esse "tipo" (abominável!) tem o " a
gente" (em substituição ao "nós"). A maioria jovem (e os demais, bem
ruinzinho de papo) usa esse " a gente"; alguns, até, transpassando o
muro da vergonha, escreve "agente" (juntando o a com gente; tenho
inúmeras provas disso! -- incluindo professores de física
--).
Mas, tudo isso deriva do fabuloso ensino no
nível fundamental de nossas escolas (geralmente
municipais).
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
"Silvio" <scordeiroes@ ...> > chamar qlguem de "tipo" é
expressão meretricial, vulgar. Todos nós > temos nomes.
Ele não chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete
de linguagem jovem - inicialmente como substituição a expressões
como "por exemplo", "olhe", "veja só", mas que com o tempo
praticamente esvaziou-se de sentido tendo apenas um valor de
muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de
pausa enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como
"errr", "hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos anos
1980 e meados de 1990, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas
pessoas de outras paragens absorveram-no via
televisão.
[]s,
Roberto Takata
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - http://www.avg. com
Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.9/1637 - Release Date: 27/8/2008 07:01
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.14/1647 -
Release Date: 2/9/2008 06:02
SUBJECT: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo FROM: Rafael <rafael.cravo@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/09/2008 12:28
JR,
entendo o seu gosto por monopólios, já não é de hoje, mas negar que a quebra do monopólio foi um grande avanço, precisa substanciar, num mundo idílico, deveriamos deixar o petroleo nas profundezas até que um dia, alguém fosse extraido. Pela sua sugestão,
por um investimeno estatal. O problema é que temos papagaios vencendo , não acredite que o governo tem superavit, há muitos anos somos deficitários, e pagamos uma das maiores taxas de juros do mundo. Um dos grandes responsáveis pela nossa dívida, foi justamente o choque do petróleo, um dos grandes erros do então presidente Geisel foi exatamente não ter aberto o monopólio, poderiamos ter saido daquela crise, em contas com muito melhor estado, talvez até com lucro. E só usando esse enfoque, sem falar nas grandes pendências sociais e de infra-estrurua que o Brasil precisa avançar, mas é claro que os problemas são interconectados, quando não sobra, e se consome grande parte dos impostos, numa máquina ineficiente e gastadora e tendo que pagar os juros das dívidas, não vai sobrar para outros fins mais nobres.
Mais uma vez, sugiro largar o Tribuna da Imprensa e seu nacionalismo conspiratório e atrasado, e vir para o mundo real. Por mais trabalho que possa dar.
Rafael, parece-me que Alberto Tamer irradia videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da Petrobrás é subir no palanque de onde pede para Lula descer. Dizer que a quebra do monopólio do petróleo foi um grande avanço é falta de conhecimento ou má fé. Basta olhar México e Argentina para ver que quebrar o monopólio é deixar o país dependente dos humores externos. FHC também tentou fazer o mesmo que Menem. Não é xenofobia, é sabedoria... É o petróleo que move e mantém o mundo hoje, e o fará por pelo menos mais 30 anos... Entregar aos investidores estrangeiros com o argumento tísico de que nós não temos dinheiro para investir é não saber negociar. Se não fossem os empregados, a Petrobrás não seria a empresa que é hoje. Quem trabalha na Petrobrás tem história de dedicação à empresa. O desmonte do corpo técnico foi tentado no governo Collor e nos de FHC com algum sucesso. Hoje, pelo fato de estar dando lucro aos "investidores" essa idéia foi adaptada, mas a ameaça de desmonte permanece. Muitos trabalhos com informações sensíveis são realizadas por empresas estrangeiras. A verdade da frase *o petróleo é nosso* depende muito de quem está falando. Nosso quem? Qualquer brasileiro vai dizer isso com naturalidade. Nessa questão, Rafael, não existe espaço para ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço, petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem dinheiro nem competência para atender toda a demanda necessára, não cabe xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S. Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre os objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como maior acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que nem sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo não só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim, sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973, seu então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos, mas só agora achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois como presidente da República, ao autorizar contratos de risco dracônicos. E, oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as empresas que tinham recursos e tecnologia que não dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de novo quando deu prioridade à área comercial - refinarias estatais, comercialização e venda interna - e não à pesquisa de novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram ao Brasil, nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a formação de uma dívida externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa soberania e independência nacional, criou-se uma dependência não só do petróleo e do gás, mas também do mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário mudou. Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu corporativismo sedimentado por cinco décadas de poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza. Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes, praticamente não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora, não. A Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais do petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há petróleo e mercado, lá está ela.
Com as descobertas da Bacia de Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a Petrobrás também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair capital para explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a exploração econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o que não acontece hoje.
Lula precisa conscientizar-se, porém, de que tudo deve estar incluído num esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja mais controlada, mas não enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa dela.
Uma campanha anti-Petrobrás e, acima de tudo, contra o capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que se pretende obter com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe dedicou até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de Santos é um assunto por demais sério para ser usado nos palanques eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do "príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido contrário: estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração, sob diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes... É o bastante: assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos "acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas; orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200 milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses campos?
d) como há países que não admitem as 200 milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200 milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que a exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial problema de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue já tem um perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são apenas afluências dos campos "pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande porte - no mercado internacional para a montagem das estações extratoras, vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais detentores do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima eleição?
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.(p/Alvaro) FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/09/2008 12:51
Exato. O que quis dizer é que, quando falamos da língua portuguesa, todos
somos amadores. É necessário então recorrer ao conhecimento de gramáticos de
verdade (não meros professores de português) para entender o que é certo e o
que é errado nessa área. E, pelo que tenho estudado, a maioria dos
gramáticos atuais entende que a língua portuguesa é um ser vivo, cujas
palavras estão sujeitas a mudanças de significado e até de gênero (como já
aconteceu com "planeta", por exemplo).
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, September 01, 2008 10:22 PM
Subject: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.(p/Alvaro)
Expressão latina, algo como:
"O sapateiro não irá argumentar para além das sandálias". Normalmente
aparece sem o termo "judicaret".
Tem até uma historinha atribuída a Plínio, o Velho. Um pintor grego,
Apeles, exibia sua pinturas na frente de sua loja. Ele ficava por
perto anonimamente ouvindo o comentário dos passantes. Um dia, um
sapateiro viu uma das obras de Apeles e comentou sobre um erro
cometido no desenho de um sapato. Apeles, durante a noite, arrumou o
erro. No dia seguinte, o sapateiro novamente passou por lá e notou o
retoque. Orgulhoso de ter sua opinião levada em conta, começou a
criticar também o modo como a perna do modelo foi retratada. Apeles
saiu de onde estava e teria dito a frase acima.
A expressão deu origem até a um termo: ultracrepidarismo, que denomina
o hábito das pessoas (como eu) comentarem sobre coisas que vão além de
sua área de conhecimento.
Verdade que Plínio escreveu em latim, para se justificar o fato da
maioria das citações serem na primeira flor do Lácio, mas a frase
originalmente deveria ter sido proferida em grego. Se a versão em
latim já era uma tradução, o que justificaria então a preservação da
versão latina seria ou a autoridade de Plínio, ou a propensão de
mostrar erudição (juristas são famosos por suas citações em latim), ou
o fato da fonte mais antiga ser o próprio Plínio. Claro que isso
contrasta, por exemplo, com citações de autores de outras línguas,
como Shakespeare, serem feitas em cima de traduções: por exemplo, uma
das citações mais famosas "há mais coisas entre os céus e a terra do
que sonha a nossa vã filosofia" é diferente do que foi escrito por
Shakespeare (embora tenha se incorporado na maior parte das
traduções). A versão original é: "There are more things in heaven and
earth, Horatio, than are dreamt of in your philosophy", algo como "Há
mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que é sonhado em sua
filosofia".
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
>
> Heeeeiiiiiinnnnnnnnnnn???????????!!!!!!! verner.
>
> Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>:
>
> > Ne sutor ultra crepidam judicaret!
SUBJECT: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo FROM: Rafael <rafael.cravo@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/09/2008 12:52
Silvio,
pelo que saiu na imprensa, o campo de Tupi fica a 250km da costa, as nossas "águas nacionais" englobam 200 milhas, que aproximando, são por volta de 320km .
quam sabe, tem informações sobre as perguntas que fiz? a questão da faixa de "águas nacionais" é crucial pois não se sabe nem a conformação nem o alcance dda província de hidrocarbonetos.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço, petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem dinheiro nem competência para atender toda a demanda necessára, não cabe xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S. Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre os objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como maior acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que nem sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo não só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim, sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973, seu então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos, mas só agora achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois como presidente da República, ao autorizar contratos de risco dracônicos. E, oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as empresas que tinham recursos e tecnologia que não dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de novo quando deu prioridade à área comercial - refinarias estatais, comercialização e venda interna - e não à pesquisa de novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram ao Brasil, nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a formação de uma dívida externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa soberania e independência nacional, criou-se uma dependência não só do petróleo e do gás, mas também do mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário mudou. Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu corporativismo sedimentado por cinco décadas de poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza. Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes, praticamente não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora, não. A Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais do petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há petróleo e mercado, lá está ela.
Com as descobertas da Bacia de Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a Petrobrás também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair capital para explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a exploração econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o que não acontece hoje.
Lula precisa conscientizar-se, porém, de que tudo deve estar incluído num esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja mais controlada, mas não enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa dela.
Uma campanha anti-Petrobrás e, acima de tudo, contra o capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que se pretende obter com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe dedicou até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de Santos é um assunto por demais sério para ser usado nos palanques eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do "príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido contrário: estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração, sob diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes... É o bastante: assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos "acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas; orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200 milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses campos?
d) como há países que não admitem as 200 milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200 milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que a exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial problema de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue já tem um perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são apenas afluências dos campos "pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande porte - no mercado internacional para a montagem das estações extratoras, vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais detentores do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima eleição?
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Depois de Jesus em Disco Voador, revista UFO anuncia o “Instituto Carl Sagan” FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/09/2008 13:02
Kentaro,
Com relação ao Sagan....Se não me engano, vi em um livro na Saraiva (pelo que lembro o autor era ele mesmo), em que ele falava sobre questões "místicas" e sobre vida de uma forma não cética.
Pode ter sido um engano meu, mas lembro bem deste fato.
Abs
Felipe
--- Em seg, 1/9/08, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> Assunto: [ciencialist] Depois de Jesus em Disco Voador, revista UFO anuncia o “Instituto Carl Sagan” Para: Data: Segunda-feira, 1 de Setembro de 2008, 21:02
Na edição deste mês o editor Ademar Gevaerd anuncia uma "uma nova forma de fazer Ufologia no Brasil", com a criação do "Instituto Carl Sagan (ICS), em homenagem a um dos homens mais brilhantes do nosso tempo". Não pára aí.
Além de se apropriar do nome de Sagan, a revista alega que o astrônomo e um dos principais ativistas céticos do século 20 era:
"um cientista que, até sua morte, em 1996, dedicou-se incansavelmente à busca por outras formas de vida no universo, certo de que elas existem aos milhares e desconfiado de que algumas delas já nos visitam nestes veículos que chamamos de discos voadores.
Muitos pensam que Sagan faleceu sem conhecer o resultado de sua busca …. No entanto, a verdade é bem diferente. Sagan tinha estreita relação com entidades governamentais norte-americanas dedicadas à investigação do Fenômeno UFO, e o próprio Joseph Allen Hynek, considerado o pai da Ufologia Moderna, garantiu que ele tinha profundo conhecimento da presença alienígena na Terra".
CONTRADIÇÕES
Será mesmo? Convenientemente, Hynek é outra figura que já faleceu. Porém felizmente Sagan, sendo Sagan, escreveu copiosamente sobre os mais diversos assuntos, e teve isso a dizer sobre os OVNIs em seu último livro publicado em vida, no capítulo 5 de "O Mundo Assombrado pelos Demônios":
"Não existe nenhum caso - apesar das bem mais de 1 milhão de notificações de UFOS desde 1947 - em que o relato de algo muito estranho, só passível de explicação extraterrestre, tenha sido tão confiável que as hipóteses de compreensão errônea, brincadeira ou alucinação pudessem ser confiavelmente excluídas. Ainda há uma parte minha que diz: "Que pena!".
Somos bombardeados regularmente com relatos extravagantes de UFOS divulgados por publicações sensacionalistas, mas é raro ouvirmos algo sobre a sua merecida reprovação. Isso não é difícil de compreender: o que vende mais jornais e livros, o que acumula ibopes mais elevados, o que é mais divertido de acreditar, o que repercute mais os tormentos de nosso tempo - naves alienígenas acidentadas ou trapaceiros experientes pilhando os crédulos?"
E o que Carl teve a dizer sobre sua participação na investigação do fenômeno OVNI? Já há tempos o editor da revista UFO faz grande alarde do suposto "segredo" confidenciado a ele por Hynek de que Sagan teria investigado OVNIs para a Força Aérea Americana. Todavia, se Gevaerd simplesmente lesse o livro de Sagan descobriria que lá o cético deixa claro que:
"Eu participei da comissão do Conselho Consultivo Científico da Força Aérea dos Estados Unidos que investigou o estudo da Força Aérea sobre UFOS - o chamado Projeto Bluebook … Mas o que havia nos arquivos não valia grande coisa".
Longe de afirmar ou mesmo subentender que teria "profundo conhecimento da presença alienígena na Terra", Carl Sagan deixa mais do que claro que não há um único caso que permita afirmar conclusivamente que ETs nos visitem, e que sua participação na investigação governamental de OVNIs não lhe revelou quase nada.
Claro, sempre resta a explicação de que "um dos homens mais brilhantes do nosso tempo" estivesse simplesmente… mentindo! E é justamente o que o mesmo Ademar Gevaerd sugeria em mensagem publicada em um fórum de discussão em janeiro de 2001 (transcrição integral sem edição, ênfases adicionadas) :
"Eu REALMENTE creio e defendo que o Projeto SETI é um vergonhoso desperdício de dinheiro. E por várias razões, a principal sendo o fato de que os cientistas envolvidos na estruturação e manutenção do projeto (tanto agora, quanto em sua fase original, há duas décadas) sabem perfeitamente que os UFOs são uma realidade e que vêm de outros planetas. Ou seja: sabem, como é de se esperar de um cientistas bem informado, que estamos sendo visitados por seres não terrestres. Assim, com mais de 5 milhões de registros de UFOs em 180 países, constantes dos arquivos oficiais das forças armadas destas nações, nos últimos 40 anos, como se pode negar tamanha realidade? Muitos cientistas de destaque que afirmam que os UFOs não existem sabem que a realidade é exatamente o contrário, e fazem isso por razões obscuras. Dou dois exemplos, um do Brasil e um clássico dos EUA. Aqui, Ronaldo Mourão, do Observatório
Nacional, afirma alegremente que os UFOs não existem quando se sabe que foi consultor da FAB em seus projetos de pesquisa de UFOs que incluiam análises de dados concretos. E nos EUA, Carl Sagan, que viveu e morreu afirmando que os UFOs não existiam, foi parceiro de J. Allen Hynek durante longa temporada na Univeridade Cornell, NY, e ambos foram consultores da USAF. Mas só Hynek admitiu isso depois. Qualquer cientista de verdade não desconsidera a realidade das visitas extraterrestres".
Oras, então a "incansável busca" de Sagan, que se materializa mais do que tudo no projeto SETI, é em verdade "um vergonhoso desperdício de dinheiro" e Sagan é um cientista de mentira que desconsidera publicamente a realidade das visitas ETs "por razões obscuras"?
Por que tais ufólogos ainda o desejam "homenagear"? Nós só podemos imaginar "razões obscuras" para tal.
Imagem utilizada sem autorização
ILEGALIDADE
A contradição, o absurdo e o surreal desta situação são óbvios. Além do óbvio, no entanto, está o fato de que este ultraje ao nome e legado de Carl Sagan é simplesmente ilegal.
"Nós possuímos autoridade legal com relação ao uso do nome e imagem de Carl", diz Ann Druyan, viúva de Sagan e co-autora de praticamente todos os trabalhos de Sagan a partir da icônica série televisiva Cosmos.
Druyan é presidente da Fundação Carl Sagan, legitimamente registrada nos EUA com sede na cidade de Ithaca, Nova Iorque, onde o astrônomo viveu, e entre seus projetos está o "Centro de Descoberta Carl Sagan" no Hospital Infantil de Montefiore, Nova Iorque.
Em vida, Carl Sagan também fundou a Planetary Society, dedicada à exploração do espaço e busca por vida extraterrestre, presidida hoje pela mesma Ann Druyan e que entre seus projetos recentes tem o desenvolvimento de velas solares, uma nova forma de propulsão espacial com protótipos nomeados… Cosmos 1 e 2.
Estes são apenas alguns dos legítimos e brilhantes legados com o nome de Sagan.
Já o absurdo "Instituto Carl Sagan" de tais ufólogos, emblematicamente, usa de forma ilegal uma famosa fotografia de Carl Sagan já na página de entrada de seu website. "O uso que eles fizeram daquela fotografia de Carl não pode ter sido autorizado. Nós possuímos tais direitos", confirma Druyan.
Além de ilegal, o suposto instituto, até onde pudemos averiguar, ainda não existe. Apesar de anunciar que a nova entidade surgiu em 26 de maio em Curitiba, até o início do mês de julho uma busca nos cartórios da cidade não revelou nenhum instituto, associação, entidade, grupo ou afim tendo o nome Carl Sagan em sua denominação.
Talvez a entidade tenha sido registrada formalmente sem o nome de Sagan, o que não seria surpresa dada a surrealidade de toda a situação. Ou com o anúncio público em sua revista, talvez seja questão de tempo até a entidade ser finalmente formalizada com tal nome – se é que já não o foi no entretempo.
Seja como for, lutaremos e tomaremos todas as atitudes cabíveis para impedir que o legado de Carl Sagan seja usurpado desta forma.
Se você quiser se juntar a esta luta em defesa deste que foi de fato um dos homens que mais iluminou o nosso tempo, manifeste-se nos comentários ou envie-nos um email. Precisamos principalmente de mais colaboradores capazes de oferecer assessoria jurídica e voluntários que possam agir em Curitiba e outras cidades como Campo Grande (MS).
O embuste deste "Instituto Carl Sagan" que vai contra tudo que Sagan fez e defendeu não pode ir adiante. E não irá.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Rafael, parece-me que Alberto Tamer irradia
videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da Petrobrás é
subir no palanque de onde pede para Lula descer. Dizer que a quebra do
monopólio do petróleo foi um grande avanço é falta de conhecimento ou má fé.
Basta olhar México e Argentina para ver que quebrar o monopólio é
deixar o país dependente dos humores externos. FHC também tentou fazer o mesmo
que Menem. Não é xenofobia, é sabedoria... É o petróleo que move e mantém
o mundo hoje, e o fará por pelo menos mais 30 anos... Entregar aos
investidores estrangeiros com o argumento tísico de que nós não
temos dinheiro para investir é não saber negociar. Se não fossem os
empregados, a Petrobrás não seria a empresa que é hoje. Quem trabalha na
Petrobrás tem história de dedicação à empresa. O desmonte do corpo
técnico foi tentado no governo Collor e nos de FHC com algum sucesso. Hoje,
pelo fato de estar dando lucro aos "investidores" essa idéia foi
adaptada, mas a ameaça de desmonte permanece. Muitos trabalhos com informações
sensíveis são realizadas por empresas estrangeiras. A verdade da frase *o
petróleo é nosso* depende muito de quem está falando. Nosso
quem? Qualquer brasileiro vai dizer isso com naturalidade.
Nessa questão, Rafael, não existe espaço para
ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em
Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa
burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras
para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço,
petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem
dinheiro nem competência para atender toda a demanda necessára, não cabe
xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S.
Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o
Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre
os objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande
multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes
não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios
investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo
investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes
reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como
maior acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ
ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e
publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que
nem sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que
nunca de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de
Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma
enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos
custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser
extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de
investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da
Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem
querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a
receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar
tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa
excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é
nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição
presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua
candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma
defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios
piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O
governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo
não só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais
há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de
desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim,
sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973,
seu então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas
estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos, mas só agora
achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois como
presidente da República, ao autorizar contratos de risco dracônicos. E,
oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as empresas que tinham
recursos e tecnologia que não dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com
mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de
pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de novo
quando deu prioridade à área comercial - refinarias estatais,
comercialização e venda interna - e não à pesquisa de novas
reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou
mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que
ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim
criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a
Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só
com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena fatia do
mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram ao Brasil,
nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a formação de uma dívida
externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa soberania e independência
nacional, criou-se uma dependência não só do petróleo e do gás, mas também
do mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do calote que veio, as
portas para o Brasil.
PETROBRÁS ACERTOU...
Com as novas
descobertas da Petrobrás, o cenário mudou. Não que ela tenha mudado.
Continua fechada no seu corporativismo sedimentado por cinco décadas de
poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza.
Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes, praticamente
não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora, não. A
Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais do
petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há
petróleo e mercado, lá está ela.
Com as descobertas da Bacia de
Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a
Petrobrás também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim,
mas não da forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso
enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair
capital para explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo
a sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a
exploração econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim.
O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como
fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos
dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o que não
acontece hoje.
Lula precisa conscientizar-se, porém, de que tudo
deve estar incluído num esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do
passado, seja mais controlada, mas não enfraquecida. É hoje uma empresa
técnica e financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa dela.
Uma
campanha anti-Petrobrás e, acima de tudo, contra o capital estrangeiro,
que precisamos, só atrasará o que se pretende obter com urgência.
E
olhem, que este colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe
dedicou até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA ÚLTIMA
PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de Santos é um assunto
por demais sério para ser usado nos palanques eleitorais. Não vamos repetir
os mesmos erros do passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não
apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a
Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez
leilão de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela
estatal. Como era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou
melhor do "príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais
realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido
contrário: estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal na
verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma
empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração, sob
diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes... É o
bastante: assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos
"acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos
de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de
Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas; orquestração
de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os menos
atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa
estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo
da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o
Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo
OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de
bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o
mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que
poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre
professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na
Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias
internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200
milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas
internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse
essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses
campos?
d) como há países que não admitem as 200
milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200
milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que
a exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de
livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com
a teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da
província do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco
o crucial problema de contratação de técnicos e tecnologias
especiais, o qwue já tem um perfil na Petrobrás, e desde já
balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem ser comuns
pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são
apenas afluências dos campos "pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a
favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande
porte - no mercado internacional para a montagem das estações
extratoras, vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem
condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta:
(lembrando de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que
os atuais detentores do poder têm condições morais e transpiram
confiabilidade em seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou
seja, até a próxima eleição?
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mensagem como spam ou não spam, clique aqui. Verifique periodicamente a pasta Spam
para garantir que apenas mensagens indesejadas sejam classificadas
como Spam.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/09/2008 13:06
Nota de um observador atrasado: o livro do Sílvio mereceria pelo menos uma
edição eletrônica, que pode ser lançada com custos bastante baixos.
Quanto ao meu livro, ai, ai, eu não tinha idéia do diâmetro do cano quando
tentei passar por ele. Espero que até 2010...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 30, 2008 1:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
Oi,
O Takata apenas respondeu, de forma objetiva, a uma indagação do
Silvio Cordeiro, a saber: "Será que M. Lobato usou o
vocábulo "vitupério" como "louvar a si mesmo"?
Acredito, entretanto, que a pretensão de ser "absolutamente" ojetivo
camufla, muitas vezes, juízos subjetivos. Aliás, por que o Takata se
limitou a escrever um texto puramente descritivo, sem acrescentar
qualquer ponderação ou objeção? A impressão que fica é que ele
concorda que auto-elogio, auto-reconhecimento da própria obra, é
sinal de narcisismo e de "vitupério".
Ora, não pode um escritor - nessa terra em que pouca gente lê, em
que o marketing das grandes editoras determina o que deve ser lido -
fazer uma propagandinha do seu livro, principalmente nesse campo
democrático que é a internet?
Em defesa do Takata, Digo: trata-se de um dos mais btilhantes
intelectuais que conheço. É erudito, culto, inteligente,
perspicaz... Porém, malgrado tenha ele razões de sobra para ser
arrogante ou sobranceiro com relação a qualquer um de nós desta
lista, o Roberto Mitsuo - que é sansei ou nisei - é de uma
simplicidade oriental (como se sabe, as religiões e filosofias
asiáticas não têm grande apreço pelo ego), o que é uma virtude.
Mas toda virtude, quando exacerbada, degenera em vício. Temo que o
Takata, devido ao excesso de humildade, venha a consumir toda a sua
energia e tempo em entreveros com troll's e crackpots nos chats e
mailing lists. Quando bem poderia estar escrevendo livros
científicos ou literários - a propósito, tive a sorte de testemunhar
o talento literário do cabra.
Quanto ao Silvio Cordeiro, bem, o cara é boa gente. E, diz a lenda,
um excelente cozinheiro (ainda alimento a esperança de me
empanturrar com a moqueca que ele faz). Não entendo, todavia, a sua
postura ranzinza, hostil mesmo, com relação à Cris.
A moça publicou um livro, está feliz, entusiasmada e orgulhosa. Vale-
se desse espaço democrático, a internet, para divulgá-lo. Por que
tentar frustá-la, mirar e arremessar uma flecha no seu calcanhar-de-
aquiles - o que, de resto, é o ponto fraco de todo escritor neófito?
O Silvio diz que escreveu, no ano 2000, cerca de 260 páginas (A-4,
corpo 12) "sobre o homem". Afirma que não publicou o livro porque
não é petista (o BNDS, esse suposto aparelho do PT, não financiou a
sua obra). Ora, sou petista histórico, de carteirinha (filiei-me ao
partido em 1982) e não contei com a ajuda do PT ou de qualquer órgão
governamental para publicar os meus dois livros. O primeiro, "As
Esquisitices do Óbvio", lancei-o através de uma gráfica-editora
local capenga, que não se responsabilizou pela divulgação nem pela
distribuição. Paguei tudo. Quanto ao segundo, "Sombras do
Iluminismo", a Editora 7Letras, do Rio de Janeiro, pelo menos bancou
a divulgação nacional e a distribuição da metade dos exemplares.
Por que você, Silvio, não faz o mesmo? Seja humilde e "pague" pela
publicação do seu livro.
Hoje, estou colhendo os louros: o "Sombras..." (187 páginas) foi
adotado, em 2007, como livro paradidático na FA7 (Faculdade 7 de
Setembro) de Mossoró (RN). Vendi 40 exemplares por quinze reais cada
(preço para estudante). O livro, também neste ano (2008), está sendo
estudado na cadeira de "Introdução à Filosofia". Até agora,
entretanto, não me encomendaram nenhum exemplar. É, não dá para
competir com as fotocopiadoras (eu até acho bom, dinheiro é o que
menos conta: quero mesmo é que divulguem os meus textos por qualquer
meio).
No sul da País, prova de que o livro está sendo comprado é o fato de
ele constar, hoje, até em sebo, onde se vende livros "usados". Em
uma e outra livraria, consta a informação: "esgotado" (veja na
internet). Ok, ainda não foi lançada uma segunda edição, mas, dos
quinhentos exemplares da primeira que ficaram sob a responsabilidade
da editora, tenho certeza que foram vendidos pelo menos trinta!
Quanto ao "As Esquisitces do Óbvio" (292 páginas), este não foi
distribuído nacionalmente. Entretanto, está sendo bem vendido por
aqui, através das livrarias "Livro Técnico" e "Oboé" e até em
algumas bancas de jornal. Aliás, o 14º ensaio da coletânea, "Sobre
a Interpretação Psicanalítica" (que surgiu de uma discussão minha
com o Takata na C-List), foi adotado como texto de estudo,
juntamente com um artigo de um neurocientista crítico da psicanálise
(não me lembro do nome dele) em uma cadeira do curso de Psicologia
da UNIFOR (Universidade de Fortaleza).
De resto, é complicado escrever um livro "sobre o homem" (o título
do livro do Silvio). Trata-se de um tema que demanda grande
quantidade de conhecimentos específicos (de biologia, neurologia,
psicologia, sociobiologia etc.) e interdisciplinares (teoria dos
sistemas dinâmicos complexos não-lineares e matemática do caos),
assunto este que não cabe em reles 260 páginas (A-4, corpo 12):
exige, no mínimo, oitocentas.
Ô Silvio, por que você não escreve um opúsculo sobre receitas de
moqueca? Tenho certeza que muitas editoras se disporão a publicá-lo,
e que será um enorme sucesso.
Abração,
Manuel Bulcão
_____________________
"Silvio" <scordeiroes@...> screveu
> Ilustre professora e emérita escritora:
>
> chamar qlguem de "tipo" é expressão meretricial, vulgar. Todos nós
temos nomes.
>
> A Aula que o mestre Takada nos dá, é uma prova do conhecimento
literário.
>
> Se a srs. não entende o que é simples questões de uso de
vocábulos, sua carreira periquita.... (australiana)
>
> sds.,
> silvio.
>
> Ao Prof., Takata, parabéns.
> ----- Original Message -----
> From: Profª Cristiana Passinato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 28, 2008 2:09 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LIVRO EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE
NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP
>
>
>
> kkkkkkk
> Tipo, também li Monteiro Lobato, mas qual o problema de
notificar o sucesso em um evento, isso é tão problemático assim, se
eu me sentisse, td bem, mas não foi o caso, e quem me conhece, sabe
que minha auto-estima é baixíssima, talvez comemore tanto por nem
crer que sou tão festejada quanto fui nesse pequeno livro, só isso.
> Pena que as pessoas preconceituem e não conheçam antes de
rotular. Pena!
> Um abraço e muito obrigada pelo apoio dos meninos da lista, :P
> Bjs
>
>
> 2008/8/28 rmtakata <roberto.takata@...>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@>
>
>
> > Será que M. Lobato usou o vocábulo "vitupério" como "louvar
a si
> > mesmo"?
>
>
> É um dito popular: "elogio de boca própria é vitupério". Lobato
> colocou isso em meio a uma das histórias - sobre a fábula d'"A
rã
> sábia" - na boca de uma das personagens:
>
> "- Esta fábula nos mostra - disse Dona Benta, que quem só
enxerga um
> palmo adiante do nariz está desgraçado. As criaturas
verdadeiramente
> sábias olham longe. Antes de fazer uma coisa, refletem em
todas as
> conseqüências futuras de seu ato.
> - Eu enxergo cem metros adiante do meu nariz! - gabou-se
Emília.
> Narizinho fez um muxoxo.
> - Gabola! Vovó já disse que louvor em boca própria é vitupério.
> - Mas é verdade! - insistiu Emília. Naquele caso da compra das
> fazendas para aumentar o Sítio do Pica-Pau Amarelo, quem viu
mais
> longe? Dona Benta, Pedrinho ou eu? Eu...
> - Perfeitamente, não nego - disse a menina. Mas o feio é andar
se
> gabando. Espere que os outros te gabem. Posso dizer assim,
vovó -
> 'espere que os outros te gabem?'
> Dona Benta riu-se.
> - Pode, minha filha, porque não há nenhuma gramática por
perto...
> (LOBATO, 1982, p. 425)"
> http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/5/1073.pdf
>
> []s,
>
> Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/09/2008 13:16
Caro José Renato,
Depois que vi um desses especialistas da
Petrobras chamar o livre mercado de energia elétrica de "mercado negro", perdi
pelo menos 63,56% da pouca confiança que tinha nessa empresa. Nota: a Petrobras
é membro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e da Associação
Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (http://www.abraceel.com.br/associados).
Quanto ao engessamento e caráter burocrático da
Petrobras, isso é um fato. Mais engessada do que a Petrobras, só mesmo o Banco
do Brasil. Tenho uma história pessoal para contar sobre negociações empresariais
com o BB, mas, nessa época de grampos telefônicos e bisbilhotagem deslavada,
acho que não ficaria bem.
Rafael, parece-me que Alberto Tamer irradia
videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da Petrobrás é
subir no palanque de onde pede para Lula descer. Dizer que a quebra do
monopólio do petróleo foi um grande avanço é falta de conhecimento ou má fé.
Basta olhar México e Argentina para ver que quebrar o monopólio é
deixar o país dependente dos humores externos. FHC também tentou fazer o mesmo
que Menem. Não é xenofobia, é sabedoria... É o petróleo que move e mantém
o mundo hoje, e o fará por pelo menos mais 30 anos... Entregar aos
investidores estrangeiros com o argumento tísico de que nós não
temos dinheiro para investir é não saber negociar. Se não fossem os
empregados, a Petrobrás não seria a empresa que é hoje. Quem trabalha na
Petrobrás tem história de dedicação à empresa. O desmonte do corpo
técnico foi tentado no governo Collor e nos de FHC com algum sucesso. Hoje,
pelo fato de estar dando lucro aos "investidores" essa idéia foi
adaptada, mas a ameaça de desmonte permanece. Muitos trabalhos com informações
sensíveis são realizadas por empresas estrangeiras. A verdade da frase *o
petróleo é nosso* depende muito de quem está falando. Nosso
quem? Qualquer brasileiro vai dizer isso com naturalidade.
Nessa questão, Rafael, não existe espaço para
ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em
Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa
burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras
para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço,
petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem
dinheiro nem competência para atender toda a demanda necessára, não cabe
xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S.
Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o
Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre
os objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande
multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes
não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios
investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo
investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes
reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como
maior acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ
ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e
publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que
nem sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que
nunca de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de
Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma
enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos
custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser
extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de
investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da
Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem
querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a
receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar
tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa
excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é
nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição
presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua
candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma
defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios
piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O
governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo
não só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais
há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de
desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim,
sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973,
seu então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas
estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos, mas só agora
achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois como
presidente da República, ao autorizar contratos de risco dracônicos. E,
oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as empresas que tinham
recursos e tecnologia que não dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com
mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de
pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de novo
quando deu prioridade à área comercial - refinarias estatais,
comercialização e venda interna - e não à pesquisa de novas
reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou
mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que
ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim
criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a
Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só
com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena fatia do
mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram ao Brasil,
nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a formação de uma dívida
externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa soberania e independência
nacional, criou-se uma dependência não só do petróleo e do gás, mas também
do mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do calote que veio, as
portas para o Brasil.
PETROBRÁS ACERTOU...
Com as novas
descobertas da Petrobrás, o cenário mudou. Não que ela tenha mudado.
Continua fechada no seu corporativismo sedimentado por cinco décadas de
poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza.
Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes, praticamente
não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora, não. A
Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais do
petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há
petróleo e mercado, lá está ela.
Com as descobertas da Bacia de
Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a
Petrobrás também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim,
mas não da forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso
enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair
capital para explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo
a sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a
exploração econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim.
O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como
fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos
dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o que não
acontece hoje.
Lula precisa conscientizar-se, porém, de que tudo deve
estar incluído num esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do passado,
seja mais controlada, mas não enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e
financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa dela.
Uma campanha
anti-Petrobrás e, acima de tudo, contra o capital estrangeiro, que
precisamos, só atrasará o que se pretende obter com urgência.
E
olhem, que este colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe
dedicou até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA ÚLTIMA
PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de Santos é um assunto
por demais sério para ser usado nos palanques eleitorais. Não vamos repetir
os mesmos erros do passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não
apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a
Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez
leilão de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela
estatal. Como era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou
melhor do "príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais
realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido
contrário: estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal na
verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma
empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração, sob
diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes... É o bastante:
assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos "acionistas" da
Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos
de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de
Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas; orquestração
de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os menos
atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa
estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo
da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o
Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo
OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de
bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o
mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que
poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre
professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na
Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias
internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200
milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas
internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse
essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses
campos?
d) como há países que não admitem as 200
milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200
milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que
a exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de
livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com
a teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da
província do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco
o crucial problema de contratação de técnicos e tecnologias
especiais, o qwue já tem um perfil na Petrobrás, e desde já
balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem ser comuns
pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são
apenas afluências dos campos "pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a
favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande
porte - no mercado internacional para a montagem das estações
extratoras, vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem
condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta:
(lembrando de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que
os atuais detentores do poder têm condições morais e transpiram
confiabilidade em seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou
seja, até a próxima eleição?
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sua mensagem mostra que vs. entende como
lingua portuguesa a somatória dos clássicos com os cartazes de lojas, em inglês,
a gíria dos marinheiros, dos aeroviários, das putas, dos militares,
carroceiros, principalmente dos jovens com suas abreviações (eles são o futuro
intelectual do país) afinal, toda a raça de categorias profissionais que, em
busca de um falar mais fácil, adotam novos falares. Assim, a Academia deveria,
pra começar, integrar o VOLP com todos os regionalismos começando com os que G.
Rosa coletou ao longo da vida.... A inclua um pouco do latim religioso, das
expressões budistas, e de forma integral, a transcrição dos falares dos nossos
homens da floresta como bem catalogou Silveira Bueno......
Como o país está um caos, vs. apresentando essa
proposição aos nobres senadores, poderá ser aceita, o presidente, especialista
no assunto, aprova gom gosto, e quem sabe, vs. nomeado coordenador desse
enorme conúbio.....
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto:
Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 30 de Agosto
de 2008, 8:47
Acompanhando esse "tipo" (abominável!) tem o " a
gente" (em substituição ao "nós"). A maioria jovem (e os demais, bem
ruinzinho de papo) usa esse " a gente"; alguns, até, transpassando o
muro da vergonha, escreve "agente" (juntando o a com gente; tenho
inúmeras provas disso! -- incluindo professores de física
--).
Mas, tudo isso deriva do fabuloso ensino no
nível fundamental de nossas escolas (geralmente
municipais).
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
"Silvio" <scordeiroes@ ...> > chamar qlguem de "tipo" é
expressão meretricial, vulgar. Todos nós > temos nomes.
Ele não chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um cacoete
de linguagem jovem - inicialmente como substituição a expressões
como "por exemplo", "olhe", "veja só", mas que com o tempo
praticamente esvaziou-se de sentido tendo apenas um valor de
muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de
pausa enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase, como
"errr", "hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos anos
1980 e meados de 1990, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Mas
pessoas de outras paragens absorveram-no via
televisão.
[]s,
Roberto Takata
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Há uma lei federal que determina que todas as áreas rurais no Brasil sejam medidas por georeferenciamento até 2010.. Creio que nem 5% estejam georeferenciadas por falta, principalmente, de mão de obra qualificada. Só se encontra o pessoal do velho e bom teodolito!
[],s
Belmiro
--- Em dom, 31/8/08, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 31 de Agosto de 2008, 19:39
Sílvio e demais,
P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos: > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, por exemplo, onde ocorrem obras para instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são estabelecidos com o uso de teodolitos, e não são tão sofisticados assim, embora exibam a precisão mínima exigida para o mister. Há 3 ou 4 técnicos e auxiliares correndo para onde a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos prédios, onde os níveis podem ser "batidos" com a velha mangueira de água. Quando resta alguma dúvida, o pessoal dos aparelinhos de tripé é chamado e, pimba, tudo resolvido. O sistema GPS não os substitui nestas aplicações. É isso aí. Ainda se fazem
"níveis" como antigamente.
Sds, Victor.
Silvio escreveu: > > IlustreMestre Takata: > > há diferença entre teodolito e "nível", aparelho usado para > principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as curvas de nível. > O GPS tem precisão absoluta.milimé trica e os calculos são automáticos, > feitos em programa de computador que faz parte do sistema. > Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre tudo que > disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, e que as > palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia com as > modernidades: sou do tempo em que se media terras com correntes e a > medida agrária era chamada de "tarefa". > > um bom domingo a todos, > > silvio. > > > ----- Original Message ----- > *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@ bol.com.br> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br> > *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM > *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>, "Silvio" <scordeiroes@ ...> > > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos: > > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma > > gleba
de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal.... > > Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil tem > limitações de precisão que devem tornar o teodolito indispensável para > escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito evoluiu > - com precisão laser). > > > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, motivo realmente > > Acérrima crítica? Onde? > > []s, > > Roberto Takata > >
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TAKATA:
"Tem até uma historinha atribuída a Plínio, o Velho."
RICARDO:
Na verdade a enciclopédia "História Natural" escrita por Plínio, o
Velho, nos idos do império romano, pode ser consultada online em inglês
em http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?lookup=Plin.+Nat.+toc . No
livro XXXV, capítulo 36 você encontra o trecho sobre Apeles. Se reparar
ele comenta que tal história (ou estória) já era proverbial na época.
E o texto original, em latim, pode ser lido em:
http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Pliny_the_Elder/home.html,
e lá a expressão apresentada é: "ne supra crepidam sutor iudicaret",
com o iudicaret (julgar) no final.
Ate que enfim um comentario razoavel. Trabalho na Petrobras vejo de perto (muiiito perto ja que lido com contratos e concessoes) o que vcs leem ou ouvem da midia poluida.
No ultimo congresso de avaliacao das formacoes (jul/2008 - Guarajuba/BA) o assunto do pre-sal foi tratado com
confidencialidade. Ent'ao, vai ser complicado obter informacoes verazes sobre as delimitacoes do super-campo.
Esquece a midias e as analises, pouco sabem a respeito.
Uma nova estatal eh o melhor para a nacao. Se seria o melhor para os investidores ou pro capital externo, ai sao outras arvores de natal molhadas.
Pra terminar, sempre leio o que vcs escrevem com respeito ao pre-sal. Entao aqui entre nos, na BR, no ano passado, perfuramos 150 pocos, testamos a producao e lacramos. Provavelmente farao dos novos blocos 'dados' [as outras compahias concorrentes kkkk. Mas nao conta pra ninguem nao.
Rafael, parece-me que Alberto Tamer irradia videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da Petrobrás é subir no palanque de onde pede para Lula descer. Dizer que a quebra do monopólio do petróleo foi um grande avanço é falta de conhecimento ou má fé. Basta olhar México e Argentina para ver que quebrar o monopólio é deixar o país dependente dos humores externos. FHC também tentou fazer o mesmo que Menem. Não é xenofobia, é sabedoria... É o petróleo que move e mantém o mundo hoje, e o fará por pelo menos mais 30 anos... Entregar aos investidores estrangeiros com o argumento tísico de que nós não temos dinheiro para investir é não saber negociar. Se não fossem os empregados, a Petrobrás não seria a empresa que é hoje. Quem trabalha na Petrobrás tem história de dedicação à empresa. O desmonte do corpo técnico foi tentado no governo Collor e nos de FHC com algum sucesso. Hoje, pelo fato de estar dando lucro aos "investidores" essa idéia foi adaptada, mas a ameaça de desmonte permanece. Muitos trabalhos com informações sensíveis são realizadas por empresas estrangeiras. A verdade da frase *o petróleo é nosso* depende muito de quem está falando. Nosso quem? Qualquer brasileiro vai dizer isso com naturalidade. Nessa questão, Rafael, não existe espaço para ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço, petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem dinheiro nem competência para atender toda a demanda necessára, não cabe xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S. Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre os objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como maior acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que nem sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo não só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim, sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973, seu então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos, mas só agora achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois como presidente da República, ao autorizar contratos de risco dracônicos. E, oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as empresas que tinham recursos e tecnologia que não dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de novo quando deu prioridade à área comercial - refinarias estatais, comercialização e venda interna - e não à pesquisa de novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram ao Brasil, nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a formação de uma dívida externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa soberania e independência nacional, criou-se uma dependência não só do petróleo e do gás, mas também do mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário mudou. Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu corporativismo sedimentado por cinco décadas de poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza. Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes, praticamente não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora, não. A Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais do petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há petróleo e mercado, lá está ela.
Com as descobertas da Bacia de Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a Petrobrás também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair capital para explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a exploração econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o que não acontece hoje.
Lula precisa conscientizar-se, porém, de que tudo deve estar incluído num esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja mais controlada, mas não enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa dela.
Uma campanha anti-Petrobrás e, acima de tudo, contra o capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que se pretende obter com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe dedicou até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de Santos é um assunto por demais sério para ser usado nos palanques eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do "príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido contrário: estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração, sob diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes... É o bastante: assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos "acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas; orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200 milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses campos?
d) como há países que não admitem as 200 milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200 milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que a exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial problema de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue já tem um perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são apenas afluências dos campos "pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande porte - no mercado internacional para a montagem das estações extratoras, vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais detentores do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima eleição?
E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam. Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, clique aqui.
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a língua (em todos os sentidos) não é viva, ela
apenas acompanha os vivos.
Essa opção de "a língua é viva", então, vamos ser
condescendentes com os erros que aparecem (como os casos em pauta), me faz
recordar de uma frase bem pertinente: "Ele rouba, mas faz!"
Se usarmos dessa condescendência, prá que os exames de
português nas várias seleções de indivíduos nas mais variadas atribuições ...
inclusive para vestibulandos.
Logo teremos a máxima: " Pode-se falar como quiser, mas
não se pode escrever."
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto:
Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 30 de
Agosto de 2008, 8:47
Acompanhando esse "tipo" (abominável!) tem o "
a gente" (em substituição ao "nós"). A maioria jovem (e os demais,
bem ruinzinho de papo) usa esse " a gente"; alguns, até,
transpassando o muro da vergonha, escreve "agente" (juntando o a com
gente; tenho inúmeras provas disso! -- incluindo professores de
física --).
Mas, tudo isso deriva do fabuloso ensino no
nível fundamental de nossas escolas (geralmente
municipais).
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
"Silvio" <scordeiroes@ ...> > chamar qlguem de "tipo"
é expressão meretricial, vulgar. Todos nós > temos nomes.
Ele não chamou ninguém de "tipo".
"Tipo" é um
cacoete de linguagem jovem - inicialmente como substituição a
expressões como "por exemplo", "olhe", "veja só", mas que com o
tempo praticamente esvaziou-se de sentido tendo apenas um valor
de muleta, de pontuação ou de reticências (uma espécie de
pausa enquanto se procura desenvolver ou reformular a frase,
como "errr", "hmmm").
Foi muito comum entre os fins dos
anos 1980 e meados de 1990, especialmente no eixo Rio-São
Paulo. Mas pessoas de outras paragens absorveram-no via
televisão.
[]s,
Roberto Takata
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
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Release Date: 2/9/2008 06:02
SUBJECT: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/09/2008 16:09
Caro Luís,
Um governo que faz o melhor para si, sem pensar
na preservação do ambiente negocial e no respeito aos acionistas de suas
empresas, logo verá que não fez o melhor para si. Já vimos essa história antes e
sabemos como ela acaba, mas vz por outra aparece uma besta quadrada dizendo que
tais e tais recursos são estratégicos para o país, e que devem ser estatizados,
esquecendo-se que, depois que inventaram o míssel balístico intercontintal, não
existe mais recurso estratégico algum.
Ate que enfim um comentario razoavel. Trabalho na Petrobras vejo de perto
(muiiito perto ja que lido com contratos e concessoes) o que vcs leem ou
ouvem da midia poluida.
No ultimo congresso de avaliacao das formacoes (jul/2008 - Guarajuba/BA)
o assunto do pre-sal foi tratado com
confidencialidade. Ent'ao, vai ser complicado obter informacoes verazes
sobre as delimitacoes do super-campo.
Esquece a midias e as analises, pouco sabem a respeito.
Uma nova estatal eh o melhor para a nacao. Se seria o melhor para os
investidores ou pro capital externo, ai sao outras arvores de natal
molhadas.
Pra terminar, sempre leio o que vcs escrevem com respeito ao pre-sal.
Entao aqui entre nos, na BR, no ano passado, perfuramos 150 pocos, testamos a
producao e lacramos. Provavelmente farao dos novos blocos 'dados' [as outras
compahias concorrentes kkkk. Mas nao conta pra ninguem
nao.
Rafael, parece-me que Alberto Tamer irradia
videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da
Petrobrás é subir no palanque de onde pede para Lula descer. Dizer
que a quebra do monopólio do petróleo foi um grande avanço é falta de
conhecimento ou má fé. Basta olhar México e Argentina para ver que
quebrar o monopólio é deixar o país dependente dos humores externos. FHC
também tentou fazer o mesmo que Menem. Não é xenofobia, é
sabedoria... É o petróleo que move e mantém o mundo hoje, e o fará por
pelo menos mais 30 anos... Entregar aos investidores estrangeiros com o
argumento tísico de que nós não temos dinheiro para investir é não
saber negociar. Se não fossem os empregados, a Petrobrás não seria a
empresa que é hoje. Quem trabalha na Petrobrás tem história
de dedicação à empresa. O desmonte do corpo técnico foi tentado no
governo Collor e nos de FHC com algum sucesso. Hoje, pelo fato de estar
dando lucro aos "investidores" essa idéia foi adaptada, mas a ameaça de
desmonte permanece. Muitos trabalhos com informações sensíveis são
realizadas por empresas estrangeiras. A verdade da frase *o petróleo é
nosso* depende muito de quem está falando. Nosso quem? Qualquer
brasileiro vai dizer isso com naturalidade. Nessa questão,
Rafael, não existe espaço para ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em
Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa
burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras
para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço,
petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem
dinheiro nem competência para atender toda a demanda necessára, não cabe
xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S.
Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem
desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o Brasil
não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre os
objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande
multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes
não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios
investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar
atraindo investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as
grandes reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o
governo, como maior acionista, terá recursos para
cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ ERRANDO
O erro do
presidente é acusar com tanto vigor e publicamente, nos palanques
universitários e na imprensa, uma empresa, que nem sempre olhou para o
Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca de centenas de
bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de Santos.
E
fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma enorme de
recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos custos
econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser
extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de
investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da
Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem
querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a
receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar
tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa
excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo
é nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição
presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua
candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma
defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo
navios piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá
voto.
O governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com
política é lesivo não só aos interesses do País, mas também do povo
brasileiro, entre os quais há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento
é sinônimo de desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE
ERROU...
Sim, sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande
crise do petróleo em 1973, seu então presidente Ernesto Geisel vetou
associações com empresas estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos,
mas só agora achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois
como presidente da República, ao autorizar contratos de risco dracônicos.
E, oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as empresas que tinham
recursos e tecnologia que não dispunhamos.
Só agora os obtivemos,
com mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um
atraso de pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil
de novo quando deu prioridade à área comercial - refinarias estatais,
comercialização e venda interna - e não à pesquisa de novas
reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou
mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que
ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim
criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a
Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E
só com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena
fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram
ao Brasil, nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a formação de
uma dívida externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa soberania e
independência nacional, criou-se uma dependência não só do petróleo e do
gás, mas também do mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do
calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS
ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário
mudou. Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu corporativismo
sedimentado por cinco décadas de poder quase absoluto. Minou-a o próprio
aumento súbito da sua riqueza. Tornou-se grande demais, mesmo para um
Estado dominante. Antes, praticamente não tinha petróleo e podia fazer o
que bem entendesse. Agora, não. A Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se
uma das maiores multinacionais do petróleo, é respeitada
internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há petróleo e mercado, lá
está ela.
Com as descobertas da Bacia de Santos, que podem ter de 5
bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a Petrobrás também tem de
mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da forma
abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso enquadrá-la, sim, mas
não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair capital para
explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a
sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a
exploração econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa?
Sim. O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo
como fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos
dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o que
não acontece hoje.
Lula precisa conscientizar-se, porém, de que
tudo deve estar incluído num esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros
do passado, seja mais controlada, mas não enfraquecida. É hoje uma empresa
técnica e financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa
dela.
Uma campanha anti-Petrobrás e, acima de tudo, contra o
capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que se pretende obter
com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou
estes anos todos e lhe dedicou até um livro, Petróleo, o preço da
dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o
petróleo da Bacia de Santos é um assunto por demais sério para ser usado
nos palanques eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do
passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não
apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando
a Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez
leilão de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela
estatal. Como era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou
melhor do "príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais
realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido
contrário: estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal
na verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma
empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração, sob
diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes... É o bastante:
assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos "acionistas" da
Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos
de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de
Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas;
orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar
os menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma
empresa estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do
Governo da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o
Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito
pelo OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de
bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como
o mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que
poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre
professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na
Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias
internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200
milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas
internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal"
ultrapasse essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar
esses campos?
d) como há países que não admitem as 200
milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200
milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando
que a exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é
de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda
com a teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da
província do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e
tenco o crucial problema de contratação de técnicos e
tecnologias especiais, o qwue já tem um perfil na Petrobrás, e
desde já balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem
ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com
propriedade, são apenas afluências dos campos
"pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é
a favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em
grande porte - no mercado internacional para a montagem das estações
extratoras, vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem
condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta:
(lembrando de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera
que os atuais detentores do poder têm condições morais e transpiram
confiabilidade em seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou
seja, até a próxima eleição?
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mensagem como spam ou não spam, clique aqui. Verifique periodicamente a pasta
Spam para garantir que apenas mensagens indesejadas sejam
classificadas como Spam.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.(p/Alvaro) FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/09/2008 16:21
Bem, observe-se que o latim, não tendo preposições, não é uma língua
posicional. Tanto faz dizer "ne ultra crepidam sutor judicaret" quanto "ne
sutor ultra crepidam judicaret". Tudo depende da fluência que o autor quiser
dar ao texto. Ademais, na frase em questão, "supra" (acima) e "ultra" (além)
têm o mesmo significado. Sem falar que, na época de Plínio, o Velho, a
palavra para "julgar" era escrita como "judicaret" e provavelmente
pronunciada como "djudicaret", não o "iudicaret" do latim jurídico atual.
Mas é bom parar por aqui, pois já estou bem além das minhas próprias
sandálias...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "Ricardo S." <ricardos@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, September 02, 2008 1:47 PM
Subject: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.(p/Alvaro)
> TAKATA:
> "Tem até uma historinha atribuída a Plínio, o Velho."
>
> RICARDO:
> Na verdade a enciclopédia "História Natural" escrita por Plínio, o
> Velho, nos idos do império romano, pode ser consultada online em inglês
> em http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?lookup=Plin.+Nat.+toc . No
> livro XXXV, capítulo 36 você encontra o trecho sobre Apeles. Se reparar
> ele comenta que tal história (ou estória) já era proverbial na época.
>
> E o texto original, em latim, pode ser lido em:
> http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Pliny_the_Elder/home.html,
> e lá a expressão apresentada é: "ne supra crepidam sutor iudicaret",
> com o iudicaret (julgar) no final.
>
>
> []s
> Ricardo
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
Rafael, a legislação internacional (Convenção das Nações Unidas sobre o
Direito do Mar) especifica como zona econômica exclusiva de um Estado
(até onde podemos explorar os recursos naturais no subsolo) em 200
milhas marítimas (não é o mesmo que 200 milhas), que na realidade
equivalem a 370,4 km.
Rafael escreveu:
> Silvio,
> pelo que saiu na imprensa, o campo de Tupi fica a 250km da costa, as
> nossas "águas nacionais" englobam 200 milhas, que aproximando, são
> por volta de 320km .
> abs,
> Rafael
>
SUBJECT: Re: Depois de Jesus em Disco Voador, revista UFO anuncia o “Instituto Carl Sagan” FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 02/09/2008 17:21
SUBJECT: O Pré-sal e o Enigmático Futuro Brasileiro - por Carlos Lessa FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/09/2008 17:22
Prezado Sílvio,
Não sei se foi esse artigo do Carlos Lessa,
denominado "O Pré-sal e o Enigmático Futuro
Brasileiro", que você leu, mas pela sua qualidade
e oportunidade, transcrevo-o abaixo.
Abraços,
Claudio Abreu
=========================================
O Pré-sal e o Enigmático Futuro
Brasileiro.
Carlos
Lessa
Toda profissão tem cacoetes lingüísticos. O geólogo
brasileiro denomina os campos submarinos de petróleo existentes abaixo de um
enorme e espesso lençol de sal de pré-sal. O geólogo ordena o mundo de baixo
para cima. O sal dificulta e encarece a extração, porém preserva um óleo leve
e de ótima qualidade.
Fortes evidências levam a crer que há 130
milhões de anos começou o desquite entre África e América do Sul. No meio,
surgiu um lago que, crescendo, dá origem ao Atlântico Sul. O material
orgânico foi sepultado debaixo do sal; posteriormente, outros elementos se
depositaram. A combinação de temperatura e pressão converteu a matéria
orgânica em petróleo. Movimentos tectônicos deslocaram o sal; parte do
petróleo migrou para cima das "janelas" de sal. A Petrobras localizou campos
submarinos nestas janelas: Namorado, Marlin, Roncador e toda uma peixaria
permitiram a auto-suficiência deste combustível. O óleo dessas jazidas não é
o melhor - é pesado - porém é nosso; está em nossa fronteira marítima,
pertence à Petrobras, e o Brasil é líder em tecnologia e ambições em águas
profundas.
A Petrobras foi em frente. Perfurou ao longo do mar, desde
Espírito Santo até a Bacia de Santos, em busca do pré-sal. Tudo leva a crer
que existam campos no mar em uma área de até 800 quilômetros de extensão por
200 quilômetros de largura. As estimativas oscilam entre 30 e 50 bilhões
de barris no pré-sal - não é um delírio nacional, esta é a avaliação
do Credit Suisse.
Hoje temos 14 bilhões de barris provados. Com Tupi, Carioca,
Júpiter e seus "compadres", chegaríamos às reservas atuais da Rússia e da
Venezuela. O óleo do pré-sal é leve. O Brasil pode confiar nos geólogos,
cientistas, engenheiros e tecnólogos que desenvolveremos a tecnologia para
estes campos muito profundos e com espessas camadas de sal. Ao Eldorado Verde
da Amazônia, descobrimos um Azul, no pré-sal; um novo Eldorado
pelo brasileiro e para o brasileiro. Este é o sonho. Pode-se converter em
um pesadelo.
Os EUA consomem 25% do petróleo do mundo. O grande poluidor
bebe, todos os anos, sete bilhões de barris. Tem reservas pequenas, apenas
para quatro anos. Por isto, tem tropas na Arábia Saudita (260 bilhões de
barris de reservas), e frotas navais no Oceano Índico; estimulou o conflito
latente entre sunitas e xiitas, promoveu Saddam Hussein e deu fôlego a Bin
Laden. Com o primeiro, alimentou o ódio ao Irã (100 bilhões de barris); com
o segundo, sustentou a rebelião dos afegãos contra a URSS. Após o 11
de setembro, destruiu os talibãs e, desde então, acusou o Iraque (100
bilhões de barris) de dispor de armas nucleares. Destruído Saddam, não
se descobriu nenhum armamento não convencional. Transferiu,
imediatamente, para o Irã a acusação de estar se nuclearizando. Os EUA
mergulharam de ponta-cabeça no Oriente Médio, pois têm sede de petróleo -
aliás, a China e a Índia também.
Até o pré-sal brasileiro, o Novo Mundo não
poderia saciar os EUA; o México já foi depredado (tinha 52 bilhões de
reservas e hoje está com 17). O Canadá tem muita areia betuminosa (custos
extremamente elevados de extração). A Venezuela tem reservas insuficientes
para a sede norte-americana. Alguns países ficaram sem petróleo: a Indonésia
exportou, participou da Opep e vendeu seu óleo a US$ 3 o barril, hoje importa
a US$100 o barril. O Reino Unido não é mais exportador de petróleo no Mar
do Norte; bebeu e vendeu demais. Este é o pano de fundo de um
possível pesadelo geopolítico. Não interessa ao Brasil que o Atlântico Sul
se converta num Oriente Médio.
A primeira pergunta que ocorre é: o petróleo
do pré-sal é nosso? Logo depois: até quando? O neoliberalismo já promoveu
nove rodadas de leilões. A ANP - instituição que no passado seria denominada
de "entreguista" - pretendeu acelerar uma nova rodada nos blocos do pré-sal.
Com clarividência, o presidente Lula suspendeu a rodada e solicitou à
ministra Chefe da Casa Civil que estudasse uma nova legislação de
regulamentação da economia do petróleo. Creio que Lula anteviu um possível
"Iraque" em nosso território. O presidente sabe que a Petrobras pode, técnica
e financeiramente, desenvolver Tupi e outros campos do pré-sal. Sabe que
não se brinca com soberania na "Amazônia azul". Nossa Marinha de
Guerra precisa do submarino nuclear; nossa Aeronáutica precisa de mísseis e
da Base de Alcântara, porém quem garante que não seremos acusados
de belicismo?
Conheço a ministra Dilma desde os tempos da Unicamp. Sei que
é nacionalista e bem preparada; ela sabe que o preço do barril irá
subir tendencialmente. É uma boa "aplicação financeira" manter
petróleo conhecido e cubado como uma reserva estratégica; rende mais que os
Títulos de Dívida Pública norte-americanos. Um fundo soberano, alimentado com
uma parcela das reservas cambiais de nosso Banco Central, poderia
subscrever ações e financiar a Petrobras. É mais estratégica esta "aplicação"
do que apoiar o Tesouro dos EUA. Dilma sabe que a China fura poços e os
mantém lacrados, preferindo beber petróleo importado em troca de
suas exportações. Certamente, a regulamentação não será elevar royalties
e contribuições especiais sobre o petróleo extraído do pré-sal
por companhias estrangeiras.
A premissa maior é reassumir a Petrobras
como empresa estratégica para o futuro desenvolvimento brasileiro e escudo
protetor de uma geopolítica potencialmente ameaçadora. Para tal, é necessário
retirar da companhia sua medíocre missão atual: "honrar seus acionistas".
Aliás, o Dr. Meirelles, com o desejado fundo soberano, poderia converter o
Banco Central em "acionista", recomprando as ações que os governos
liberalizantes venderam para estrangeiros.
A
diretoria da Petrobras, em vez de saber a cotação da ação em Wall Street,
deveria estar articulada com o presidente da República, expondo ao Brasil o
modo de manter o Eldorado em nossas mãos.
Hoje eu estava precisando de algo assim para dar umas boas
gargalhadas!
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Luiz Ferraz Netto Enviada em: terça-feira, 2 de setembro de 2008 12:11 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
*
"Ne sutor ultra crepidam judicaret!"
*
Vamos
queimar, até crepitar, todos do judiciário! É isto?
A fogueira
com os super membros do judiciário crepita mais! É isto?
Os
judiciários que andam de cart precisam ser cremados! É isto?
Aqueles que
eram mais que os juristas devem ser cremados! É isto?
Fazer careta,
como a Judi, não faz o Sutor crepitar! É isto?
Se vc erra,
sossegue, os judiciários eram bem mais! É isto?
Agente erra
mesmo, não tem nada haver, entendeu! É isto?
Aqui uma opinião de um antigo colega nosso, o Colucci:
Gramático tem de ser radical
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/al080820011.htm
---------------------
(Tem um pequeno uso equivocado do termo "código genético".)
--- Em ter, 2/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 2 de Setembro de 2008, 19:09
Caro Luís,
Um governo que faz o melhor para si, sem pensar na preservação do ambiente negocial e no respeito aos acionistas de suas empresas, logo verá que não fez o melhor para si. Já vimos essa história antes e sabemos como ela acaba, mas vz por outra aparece uma besta quadrada dizendo que tais e tais recursos são estratégicos para o país, e que devem ser estatizados, esquecendo-se que, depois que inventaram o míssel balístico intercontintal, não existe mais recurso estratégico algum.
Ate que enfim um comentario razoavel. Trabalho na Petrobras vejo de perto (muiiito perto ja que lido com contratos e concessoes) o que vcs leem ou ouvem da midia poluida.
No ultimo congresso de avaliacao das formacoes (jul/2008 - Guarajuba/BA) o assunto do pre-sal foi tratado com
confidencialidade. Ent'ao, vai ser complicado obter informacoes verazes sobre as delimitacoes do super-campo.
Esquece a midias e as analises, pouco sabem a respeito.
Uma nova estatal eh o melhor para a nacao. Se seria o melhor para os investidores ou pro capital externo, ai sao outras arvores de natal molhadas..
Pra terminar, sempre leio o que vcs escrevem com respeito ao pre-sal. Entao aqui entre nos, na BR, no ano passado, perfuramos 150 pocos, testamos a producao e lacramos. Provavelmente farao dos novos blocos 'dados' [as outras compahias concorrentes kkkk. Mas nao conta pra ninguem nao.
Rafael, parece-me que Alberto Tamer irradia videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da Petrobrás é subir no palanque de onde pede para Lula descer. Dizer que a quebra do monopólio do petróleo foi um grande avanço é falta de conhecimento ou má fé. Basta olhar México e Argentina para ver que quebrar o monopólio é deixar o país dependente dos humores externos. FHC também tentou fazer o mesmo que Menem. Não é xenofobia, é sabedoria... É o petróleo que move e mantém o mundo hoje, e o fará por pelo menos mais 30 anos... Entregar aos investidores estrangeiros com o argumento tísico de que nós não temos dinheiro para investir é não saber negociar. Se não fossem os empregados, a Petrobrás não seria a empresa que é hoje. Quem trabalha na Petrobrás tem história de dedicação à empresa. O desmonte do corpo técnico foi tentado no governo Collor e nos de FHC com algum sucesso. Hoje, pelo fato de estar
dando lucro aos "investidores" essa idéia foi adaptada, mas a ameaça de desmonte permanece. Muitos trabalhos com informações sensíveis são realizadas por empresas estrangeiras. A verdade da frase *o petróleo é nosso* depende muito de quem está falando. Nosso quem? Qualquer brasileiro vai dizer isso com naturalidade. Nessa questão, Rafael, não existe espaço para ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço, petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem dinheiro nem competência para atender toda a demanda necessára, não cabe xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S. Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre os objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como maior acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que nem
sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na
eleição presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo não só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim, sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973, seu então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos, mas só agora achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois como presidente da República, ao autorizar contratos de risco dracônicos. E,
oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as empresas que tinham recursos e tecnologia que não dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de novo quando deu prioridade à área comercial - refinarias estatais, comercializaçã o e venda interna - e não à pesquisa de novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram ao Brasil,
nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a formação de uma dívida externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa soberania e independência nacional, criou-se uma dependência não só do petróleo e do gás, mas também do mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário mudou. Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu corporativismo sedimentado por cinco décadas de poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza. Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes, praticamente não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora, não. A Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais do petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há petróleo e mercado, lá está ela.
Com as
descobertas da Bacia de Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a Petrobrás também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair capital para explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a exploração econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o que não acontece hoje.
Lula precisa conscientizar- se, porém, de que tudo deve estar incluído num esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja mais controlada, mas não
enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa dela.
Uma campanha anti-Petrobrá s e, acima de tudo, contra o capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que se pretende obter com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe dedicou até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de Santos é um assunto por demais sério para ser usado nos palanques eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do "príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido contrário: estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração, sob diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes.. . É o bastante: assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos "acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos
de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas; orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
Seu admirador desde uma palestra sua na Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200 milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses campos?
d) como há países que não admitem as 200 milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200 milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que a exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial problema de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue já tem um perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são apenas afluências dos campos "pre-salinos" ?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande porte - no mercado internacional para a montagem das estações extratoras, vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais detentores do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima eleição?
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P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
> estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
> gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde ocorrem
obras para
instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são estabelecidos
com o uso de
teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4 técnicos e
auxiliares correndo para onde
a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos prédios. O
sistema GPS não os
substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis" como antigamente.
Silvio escreveu:
> IlustreMestre Takata:
>
> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho usado para
> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as curvas de nível.
> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são automáticos,
> feitos em programa de computador que faz parte do sistema.
> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre tudo que
> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, e que as
> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia com as
> modernidades: sou do tempo em que se media terras com correntes e a
> medida agrária era chamada de "tarefa".
>
> um bom domingo a todos,
>
> silvio.
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Silvio" <scordeiroes@...>
> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>
> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil tem
> limitações de precisão que devem tornar o teodolito indispensável para
> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito evoluiu
> - com precisão laser).
>
> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, motivo realmente
>
> Acérrima crítica? Onde?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
Aqui um artigo muito interessante - embora acadêmico - sobre a questão
discutida nesta linha de mensagens:
A questão ortográfica na linguagem portuguesa (1536), de Fernão de
Oliveira: uma introdução
http://www.alfa.ibilce.unesp.br/download/v50/04_SILVA.pdf
----------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Uso de radiação para reciclar óleo lubrificante - Marcos A. Scapin FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/09/2008 07:56
AMBIENTE BRASIL - 3 /
09 / 2008
Brasileiros usam radiação para reciclar óleo
lubrificante
Uma pesquisa do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e
Nucleares) usou raios gama para reciclar óleo lubrificante usado, acelerando sua
recuperação e reduzindo impactos ambientais do processo.
Segundo
levantamento da pesquisa, atualmente existem cerca de dez empresas que reciclam
de forma convencional esse tipo de óleo no Brasil. Os processos requerem
reagentes químicos e geram rejeitos.
O uso da radiação gama, gerada por
fonte de cobalto-60, elimina etapas dos processos convencionais e não utiliza
reagentes químicos.
O óleo lubrificante dos veículos não é consumido
totalmente quando está nos automóveis. Seus resíduos são altamente tóxicos e
perigosos, por isso é proibido o seu descarte na natureza.
Os estudos
mais recentes mostram que o Brasil produz cerca de 1 bilhão de litros de óleo
lubrificante por ano. Desse volume, aproximadamente 650 milhões de litros são
queimados ou incorporados ao processo. Dos 350 milhões restantes, 240 milhões
são reciclados. Não há dados sobre o que ocorre com os outros 110 milhões de
litros - não se sabe se são queimados ou descartados no solo ou em rios, por
exemplo.
Segundo o pesquisador, Marcos A. Scapin, que desenvolveu a nova
técnica em seu doutorado, o processo usa apenas água e radiação.
De
acordo com ele, o método poderá ser explorado industrialmente, mas ainda faltam
ajustes. "A pesquisa aponta para um tratamento promissor, principalmente por ser
uma tecnologia limpa. Mas fizemos numa escala piloto. Há necessidade de otimizar
o processo", disse.
Deve-se tentar, por exemplo, usar uma dose menor de
radiação --quanto maior a dose, mais caro o processo. Outra questão importante
ainda não observada são os gases produzidos no processo. "Em grande escala, os
gases tóxicos e não tóxicos precisam ser analisados."
Menos
enxofre - Scapin assegura que não há geração de nenhum tipo de resíduo
radioativo. "Quanto aos elementos inorgânicos, estes ficam retidos na água, que
após tratamento de remoção é utilizada novamente no processo."
Um dos
pontos positivos do processo com radiação é que níveis significativos de remoção
de elementos inorgânicos são alcançados. Houve remoção, por exemplo, de 68% do
enxofre - ou 10% a mais do que ocorre no processo convencional. O enxofre é
indesejável nos derivados de petróleo pois, entre outros fatores, colabora com a
ocorrência de chuva ácida.
O processo proposto não permite reutilizar o
óleo tratado nos automóveis, porém há uma possibilidade de reutilizá-lo
principalmente como combustível, já que uma parte dos compostos que se formam
são classificados como altamente inflamáveis.
Os estudos preliminares da
pesquisa de Scapin já foram publicados no periódico científico "Radiation
Physics and Chemistry". (Fonte: Afra Balazina/ Folha Online)
Tá certo. Este segredinho ficará apenas entre mim e os
setecentos e noventa e nove outros c-listeiros.
Segredo lacrado a sete chaves...
Sds,
Victor.
De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em
nome de Luís Junior Enviada em: terça-feira, 2 de setembro de 2008 15:34 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo
Ate que enfim um comentario razoavel. Trabalho na Petrobras
vejo de perto (muiiito perto ja que lido com contratos e concessoes) o que
vcs leem ou ouvem da midia poluida.
No ultimo congresso de avaliacao das formacoes (jul/2008 -
Guarajuba/BA) o assunto do pre-sal foi tratado com
confidencialidade. Ent'ao, vai ser complicado obter
informacoes verazes sobre as delimitacoes do super-campo.
Esquece a midias e as analises, pouco sabem a respeito.
Uma nova estatal eh o melhor para a nacao. Se seria o melhor
para os investidores ou pro capital externo, ai sao outras arvores de natal
molhadas.
Pra terminar, sempre leio o que vcs escrevem com respeito ao
pre-sal. Entao aqui entre nos, na BR, no ano passado, perfuramos 150 pocos,
testamos a producao e lacramos. Provavelmente farao dos novos blocos 'dados'
[as outras compahias concorrentes kkkk. Mas nao conta pra ninguem nao.
Rafael, parece-me que Alberto Tamer irradia
videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da
Petrobrás é subir no palanque de onde pede para Lula descer. Dizer
que a quebra do monopólio do petróleo foi um grande avanço é falta de
conhecimento ou má fé. Basta olhar México e Argentina para ver que
quebrar o monopólio é deixar o país dependente dos humores externos. FHC também
tentou fazer o mesmo que Menem. Não é xenofobia, é sabedoria... É o
petróleo que move e mantém o mundo hoje, e o fará por pelo menos mais 30
anos... Entregar aos investidores estrangeiros com o argumento tísico de
que nós não temos dinheiro para investir é não saber negociar. Se não
fossem os empregados, a Petrobrás não seria a empresa que é hoje. Quem
trabalha na Petrobrás tem história de dedicação à empresa. O desmonte
do corpo técnico foi tentado no governo Collor e nos de FHC com algum sucesso.
Hoje, pelo fato de estar dando lucro aos "investidores" essa
idéia foi adaptada, mas a ameaça de desmonte permanece. Muitos trabalhos com
informações sensíveis são realizadas por empresas estrangeiras. A verdade
da frase *o petróleo é nosso* depende muito de quem está falando. Nosso
quem? Qualquer brasileiro vai dizer isso com naturalidade.
Nessa questão, Rafael, não existe espaço para ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a
Petrobras, um especialista em Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de
si mesmo , é uma empresa burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários.
Seriam necessárias três Petrobras para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do
petróleo, foi um grande avanço, petroleo embaixo da terra, não serve para
muito, a Petrobras não tem dinheiro nem competência para atender toda a demanda
necessára, não cabe xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer
publicado no Estado de S. Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem
insistido que o Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De
fato, nem sempre os objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma
grande multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E
estes não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios
investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo
investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes
reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como
maior acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e publicamente, nos palanques
universitários e na imprensa, uma empresa, que nem sempre olhou para o Brasil,
é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca de centenas de bilhões de
dólares para extrair o petróleo da Bacia de Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma enorme de
recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos custos
econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser extraído?
Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de investidores privados
nacionais e estrangeiros e não só da receita da Petrobrás. É por isso que o
presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem querer, pode prejudicar os mais
pobres que ele tanto quer atender com a receita do petróleo. Ao precipitar-se e
exagerar, ele pode atrasar tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo
"O petróleo é nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está
pensando na eleição presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a
imagem da sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela
mesma defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios
piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo
não só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais há
uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim, sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em
1973, seu então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas
estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos, mas só agora achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois como presidente da República, ao
autorizar contratos de risco dracônicos. E, oferecendo as piores áreas,
afastou, de fato, as empresas que tinham recursos e tecnologia que não
dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas
ao custo de um atraso de pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de novo quando deu prioridade à área comercial -
refinarias estatais, comercialização e venda interna - e não à pesquisa de
novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que
ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim criou
todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a Bolívia.
Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só com muita
pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram ao Brasil, nas crises de 1973
e 1979, e nos anos seguintes, a formação de uma dívida externa de US$ 60
bilhões. Em nome da pretensa soberania e independência nacional, criou-se uma
dependência não só do petróleo e do gás, mas também do mercado financeiro, que
um dia fechou, com medo do calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário mudou. Não que ela tenha
mudado. Continua fechada no seu corporativismo sedimentado por cinco décadas de
poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza.
Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes, praticamente
não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora, não. A Petrobrás,
por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais do petróleo, é
respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há petróleo e
mercado, lá está ela.
Com as descobertas da Bacia de Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20,
30 bilhões de barris, a Petrobrás também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso
enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair
capital para explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a
sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a exploração
econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do
petróleo como fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em
discursos dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o
que não acontece hoje.
Lula precisa conscientizar-se, porém, de que tudo deve estar incluído num
esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja mais controlada,
mas não enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e financeiramente saudável.
Agora, o Brasil precisa dela.
Uma campanha anti-Petrobrás e, acima de tudo, contra o capital estrangeiro, que
precisamos, só atrasará o que se pretende obter com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe
dedicou até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de Santos é um assunto por demais sério para
ser usado nos palanques eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do
passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não
apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a
Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão de
áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como era para
beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do
"príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais
realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido contrário:
estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal na verdade é um só,
o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações
nas bolsas para realizar a exploração, sob diretrizes econômicas e sociais
específicas relevantes... É o bastante: assim já não pode, não é aceito...
Revolta imediata dos "acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo
nos órgãos jurídicos de comércio internacionais; discursos e recados
ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas;
orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os
menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa
estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo da
União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o
Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo OUL que
devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de
bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o
mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que poertunto
terá respostas que na atualidade são possíveis:
a letra "c" é explosiva.
Eis o texto enviado ao ilustre professor:
.................................................
Seu admirador desde uma palestra sua na
Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias
internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200 milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas
internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal"
ultrapasse essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses
campos?
d) como há países que não admitem as 200
milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200 milhas usando
recursos jurídicos internacionais, considerando que a exploração marinha, fora
das águas internacionais reconhecidas é de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a
teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província do
"pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial
problema de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue já tem
um perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com a Petrobrás
pois os campos podem ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa.
diz com propriedade, são apenas afluências dos campos "pre-salinos"?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a
favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande porte -
no mercado internacional para a montagem das estações extratoras, vendendo
ações pois papeis de curto prazo ela não tem condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando
de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais
detentores do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em seus
planos que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima eleição?
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acabei de ter uma mens. censurada. vamos ver
se essa passa.....
Victor:
Nas mss. anteriores falei sobre a diferença de
novel para teodolito: não vou tocar mais no assunto: é ´[obivio que em montagens
se usará sempre o nível. Apenas afirmei que para levantamentos popográficos é
que se usa o GPS que é de maior precisão e acima de tudo feito em tempo récord
com alta precisão, por computador.
P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem
mais teodolitos: > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
mede-se uma > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
pessoal....
Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde
ocorrem obras para instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os
níveis são estabelecidos com o uso de teodolitos, e não são tão
sofisiticados assim. Há 3 ou 4 técnicos e auxiliares correndo para
onde a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos prédios.
O sistema GPS não os substitui nestas aplicações. Ainda se fazem
"níveis" como antigamente.
Silvio escreveu: > IlustreMestre
Takata: > > há diferença entre teodolito e "nível", aparelho
usado para > principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as
curvas de nível. > O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os
calculos são automáticos, > feitos em programa de computador que faz
parte do sistema. > Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha
sobre tudo que > disse até agora e que os amáveis leitores saibam que
errei, e que as > palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou
mais em dia com as > modernidades: sou do tempo em que se media terras
com correntes e a > medida agrária era chamada de "tarefa". >
> um bom domingo a todos, > > silvio. >
> > ----- Original Message ----- > *From:* rmtakata
<mailto:roberto.takata@bol.com.br> >
*To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br >
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
*Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM > *Subject:* [ciencialist]
Re: curiosidade semântica. > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br >
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>,
"Silvio" <scordeiroes@...> > > P seu "hoje em dia" já
era.... hoje não existem mais teodolitos: > > estudos geodésicos são
feitos via GPS e computador: mede-se uma > > gleba de terra em 1
hora, o que levava dias e enorme pessoal.... > > Eu volta e meia
vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil tem > limitações de
precisão que devem tornar o teodolito indispensável para > escalas mais
locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito evoluiu > - com
precisão laser). > > > não vejo motivo para tão acérrima
crítitica, motivo realmente > > Acérrima crítica?
Onde? > > []s, > > Roberto Takata > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/09/2008 10:07
Não, e nunca tive. Estou tentando pensar em
sentido amplo.
Um governo que faz o melhor para si,
sem pensar na preservação do ambiente negocial e no respeito aos
acionistas de suas empresas, logo verá que não fez o melhor para si.
Já vimos essa história antes e sabemos como ela acaba, mas vz por
outra aparece uma besta quadrada dizendo que tais e tais recursos são
estratégicos para o país, e que devem ser estatizados, esquecendo-se
que, depois que inventaram o míssel balístico intercontintal, não
existe mais recurso estratégico algum.
Ate que enfim um comentario razoavel. Trabalho na Petrobras
vejo de perto (muiiito perto ja que lido com contratos e
concessoes) o que vcs leem ou ouvem da midia poluida.
No ultimo congresso de avaliacao das formacoes (jul/2008 -
Guarajuba/BA) o assunto do pre-sal foi tratado com
confidencialidade. Ent'ao, vai ser complicado obter informacoes
verazes sobre as delimitacoes do super-campo.
Esquece a midias e as analises, pouco sabem a respeito.
Uma nova estatal eh o melhor para a nacao. Se seria o melhor
para os investidores ou pro capital externo, ai sao outras arvores
de natal molhadas..
Pra terminar, sempre leio o que vcs escrevem com respeito ao
pre-sal. Entao aqui entre nos, na BR, no ano passado, perfuramos 150
pocos, testamos a producao e lacramos. Provavelmente farao dos novos
blocos 'dados' [as outras compahias concorrentes kkkk. Mas nao conta
pra ninguem nao.
Rafael, parece-me que Alberto Tamer
irradia videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da
Petrobrás é subir no palanque de onde pede para Lula descer.
Dizer que a quebra do monopólio do petróleo foi um grande
avanço é falta de conhecimento ou má fé. Basta olhar México
e Argentina para ver que quebrar o monopólio é deixar o país
dependente dos humores externos. FHC também tentou fazer o mesmo
que Menem. Não é xenofobia, é sabedoria... É o petróleo que
move e mantém o mundo hoje, e o fará por pelo menos mais 30
anos... Entregar aos investidores estrangeiros com o
argumento tísico de que nós não temos dinheiro para investir
é não saber negociar. Se não fossem os empregados, a
Petrobrás não seria a empresa que é hoje. Quem trabalha na
Petrobrás tem história de dedicação à empresa. O
desmonte do corpo técnico foi tentado no governo Collor e nos de
FHC com algum sucesso. Hoje, pelo fato de estar dando lucro aos
"investidores" essa idéia foi adaptada, mas a ameaça de
desmonte permanece. Muitos trabalhos com informações sensíveis são
realizadas por empresas estrangeiras. A verdade da frase *o
petróleo é nosso* depende muito de quem está falando. Nosso
quem? Qualquer brasileiro vai dizer isso com naturalidade.
Nessa questão, Rafael, não existe espaço para
ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um
especialista em Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma
empresa burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três
Petrobras para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande
avanço, petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a
Petrobras não tem dinheiro nem competência para atender toda a
demanda necessára, não cabe xenofobia ai. O discurso mofado do
petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S.
Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido
que o Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De
fato, nem sempre os objetivos da empresa têm sido os mesmos do
País. Como uma grande multinacional de capital aberto, tem de
responder aos acionistas. E estes não são todos estrangeiros,
como insinuam Lula e o ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios
investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para
continuar atraindo investimentos para financiar grandes
projetos, entre os quais as grandes reservas do pré-sal. Seu
custo de exploração será enorme, e o governo, como maior
acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA
ESTÁ ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto
vigor e publicamente, nos palanques universitários e na
imprensa, uma empresa, que nem sempre olhou para o Brasil, é
certo, mas que precisa agora, mais do que nunca de centenas de
bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de
Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde
viria essa soma enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre
vazio diante dos imensos custos econômicos e sociais do País? Da
venda antecipada do petróleo a ser extraído? Certamente não.
Terá de vir, de uma forma ou de outra, de investidores privados
nacionais e estrangeiros e não só da receita da Petrobrás. É por
isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem querer,
pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a
receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode
atrasar tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa excêntrica, extravagante, quase
ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é nosso", tem um
cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na eleição
presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da
sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Ela mesma defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo
do mar, trazendo navios piratas para levá-los embora... É
ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo precisa
convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo não
só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre
os quais há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é
sinônimo de desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE
ERROU...
Sim, sempre errou. Errou quando, às vésperas
da grande crise do petróleo em 1973, seu então presidente
Ernesto Geisel vetou associações com empresas estrangeiras em
busca do petróleo que tínhamos, mas só agora
achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois
como presidente da República, ao autorizar contratos de risco
dracônicos. E, oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as
empresas que tinham recursos e tecnologia que não
dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço
próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de pelo
menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de
novo quando deu prioridade à área comercial - refinarias
estatais, comercializaçã o e venda interna - e não à pesquisa de
novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam
lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás,
não o explorou nem deixou que ninguém o explorasse. O gás nunca
aparecia na matriz energética... Assim criou todos os obstáculos
que pôde para impedir o acordo do gás com a Bolívia. Motivos?
Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só com
muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena
fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados,
custaram ao Brasil, nas crises de 1973 e 1979, e nos anos
seguintes, a formação de uma dívida externa de US$ 60 bilhões.
Em nome da pretensa soberania e independência nacional, criou-se
uma dependência não só do petróleo e do gás, mas também do
mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do calote que
veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS
ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o
cenário mudou. Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu
corporativismo sedimentado por cinco décadas de poder quase
absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza.
Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes,
praticamente não tinha petróleo e podia fazer o que bem
entendesse. Agora, não. A Petrobrás, por mérito próprio,
tornou-se uma das maiores multinacionais do petróleo, é
respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há
petróleo e mercado, lá está ela.
Com as descobertas da
Bacia de Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30
bilhões de barris, a Petrobrás também tem de
mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da
forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso
enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela
para atrair capital para explorar as reservas de Santos. E
rapidamente para atender logo a sociedade e a economia nacional.
Não há de atrasar mais porque a exploração econômica, ela mesma
vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem
pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como fator
de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos
dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem
administrado, o que não acontece hoje.
Lula precisa
conscientizar- se, porém, de que tudo deve estar incluído num
esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja
mais controlada, mas não enfraquecida. É hoje uma empresa
técnica e financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa
dela.
Uma campanha anti-Petrobrá s e, acima de tudo,
contra o capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que
se pretende obter com urgência.
E olhem, que este
colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe dedicou
até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA
ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de
Santos é um assunto por demais sério para ser usado nos
palanques eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do
passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos
Lessa não apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e
contraditório. Quando a Petrobrás, através da União, seu
sócio majoritário na época, fez leilão de áreas de exploração,
incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como era para
beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do
"príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais
realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em
sentido contrário: estabelecer que os campos descobertos em
camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta o
leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações
nas bolsas para realizar a exploração, sob diretrizes
econômicas e sociais específicas relevantes.. . É o bastante:
assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos
"acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos
jurídicos de comércio internacionais; discursos e
recados ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o
limite das 200 milhas; orquestração de nova campanha de O
petróleo é nosso!, para enganar os menos atentos, pois
agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa estatal
com mais de 50% das ações preferenciais de posse do
Governo da União.
Há 3 dias tento enviar esse
e-mail para o Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na
revista não é aceito pelo OUL que devolve todas as
mensagens.
creio que ele deve bloquear a
invasão de bárbaros.
Entretanto entre meus
fustigadores, como o mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos
outros, crio piamente que o que poertunto terá respostas que
na atualidade são possíveis:
Seu admirador desde uma
palestra sua na Mendes Junior e assíduo leitor,
pergunto:
a) O Brasil tem direitos com
garantias internacionais da exploração dos hidrocarbonetos
até as 200 milhas?
b) Essas 200 milhas são
reconhecidas internacionalmente?
c) caso a província do "pre
sal" ultrapasse essas 200 milhas um outro país pode
livremente explorar esses campos?
d) como há países que não
admitem as 200 milhas (não sei quais são), eles podem
penetrar na faixa das 200 milhas usando recursos
jurídicos internacionais, considerando que a exploração
marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de
livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor
concorda com a teoria do governo atual de criar uma nova
empresa para cuidar da província do "pré-sal", criando
milhares de novos empregos e tenco o crucial problema
de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o
qwue já tem um perfil na Petrobrás, e desde já
balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem
ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz
com propriedade, são apenas afluências dos campos
"pre-salinos" ?
f) outra pergunta complicada: O
Senhor é a favor de que a Petrobrás faça captação de
recursos - e serão em grande porte - no mercado
internacional para a montagem das estações extratoras,
vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem
condições de resgatar?
g)Última e mais terrível
pergunta: (lembrando de sua palatra, há muitos anos, na
SMJ): o ser considera que os atuais detentores do poder têm
condições morais e transpiram confiabilidade em seus planos
que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima
eleição?
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/09/2008 10:44
Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm problemas com
distorçõs reflexão do sinal, etc?
Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento, nivelamento,
etc.
Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que para
medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os
instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por enquanto (e não
somente por falta de "profissionais" do GPS).
Gil
Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:
> Sílvio e demais,
>
>
> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>
> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde ocorrem
> obras para
> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são estabelecidos
> com o uso de
> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4 técnicos e
> auxiliares correndo para onde
> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos prédios. O
> sistema GPS não os
> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis" como antigamente.
>
>
> Silvio escreveu:
>> IlustreMestre Takata:
>>
>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho usado para
>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as curvas de
>> nível.
>> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são automáticos,
>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema.
>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre tudo que
>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, e que as
>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia com as
>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com correntes e a
>> medida agrária era chamada de "tarefa".
>>
>> um bom domingo a todos,
>>
>> silvio.
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
>> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Silvio" <scordeiroes@...>
>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>>
>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil tem
>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito indispensável
>> para
>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito
>> evoluiu
>> - com precisão laser).
>>
>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, motivo realmente
>>
>> Acérrima crítica? Onde?
>>
>> []s,
>>
>> Roberto Takata
>>
>>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
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> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para fora o
bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se dobrando a
língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no meio dela diante
do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu da boca e impedindo
o espírito, o qual por força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços
com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo de si virado
para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z, senão que aperta
mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua pronunciação] deita a língua dos
dentes de cima com um pouco de espírito; 5. letra f: [sua pronunciação]
fecha os dentes de cima sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua
pronunciação] é como a do c, com menos força de espírito; 7. letra h: se é
letra consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister
própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe dão
alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as vogais com
que se mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar com todas as
vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é semelhante à do xi,
com menos força, e esta mesma virtude damos ao g, quando se segue depois
dele e ou i, mas a mim me parece que com o i consoante o podemos
escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as gengivas de cima com as
costas da língua, achegando às bordas dela os dentes queixais; 10. letra
m: [sua pronunciação] muge entre os beiços apertados, apanhando para
dentro; 11. letra n: [sua pronunciação] tine [...] tocando com a ponta da
língua as gengivas de cima; 12. letra p: a força ou virtude do p é a
mesma que a do b, senão que traz mais espírito; 13. letra q: [apesar de
Diomedes e Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister
na nossa língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido,
como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como também para
quando se seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode haver entre c e
ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a língua pegada nos dentes
queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]: [sua]
proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este dobrado arranha
mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo): é letra mimosa, e, quando
a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua para o céu da boca e o
espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais a
língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d, com mais
espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u consoante): [sua
força] é como a do f, mas com menos espírito; 20. letra x: pronuncia-se com
as queixadas apertadas no meio da boca, os dentes juntos, a língua ancha na
boca e o espírito ferve na humidade da língua; 21. letra z: [sua
pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua chegada a eles e
os beiços apartados um do outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando
vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como
em meio, seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser
y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante
na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante àquela, muito
enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o teor do
texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as citações das
"palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro que, quanto mais se
afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade aparecem. Filosofia, por
exemplo, que sabemos sobejamente que não é Ciência, pulula de nomes para todos
os cantos. Basta ver qqer texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de
´augustos pensadores´.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.15/1649 -
Release Date: 3/9/2008 07:15
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/09/2008 01:31
Oi,
Kentaro: A ciencialist -- sem desmerecê-la -- é um espaço muito
pequeno e de acesso e formato limitado.
Takata: Discordo e muito.
A c-list, por alto, tem hoje uns 800 membros. É bem possível que
Bulcão ficará felicíssimo quando o livro dele vender 800 exemplares -
quase esgotará a segunda edição.
Bulcão: hmmm... a lista de discussão Noosfera está inativa faz
muitos anos, e continua com um número significativo de inscritos: 59
membros.
A mailing list Acrópolis constava, até meados do ano passado, com
1750 inscritos. Quando, por razões técnicas, mudaram o seu endereço.
Dos 1750 restaram apenas 248. Provavelmente a enorme maioria
configurou a participação na lista para "somente web/sem e-mails". E
a maior parte desses, é de se desconfiar, sequer se dá ao trabalho
de acessá-la uma vez por trimestre. Fica, então, uma pequena
minoria, pouco mais de uma dúzia, trocando figurinhas, quando não se
digladiando, um esculhambando o outro e um e outro demonstrando mais
ignorância do que conhecimento.
Posso estar enganado, mas penso que algo semelhante acontece na C-
List. Realmente, todos nós que temos participação estável nesta
lista nos conhecemos "pelo nome" (ou nickname). Somos, no máximo,
vinte. Talvez trinta se levarmos em conta a população flutuante.
Todavia, muitos de nós agimos como se estivéssemos num palco rodeado
por oitocentos e quarenta e sete pessoas. Platéia esta que, a rigor,
não exite.
Mas isso não importa. Correndo o risco de ser piegas, afirmo que a
importância da C-Lista está no fato de que ela reflete o que há de
mais humano na ciência: gênios tímidos, cientificistas raivosos,
professores amalucados, amadores presunçosos, trolls, crackpots,
certas figuras impossíveis de se tipificar (devido aos acentuados
traços idiossincráticos) e até doutores com seu "demasiadamente
humano" (Nietzsche) "espírito de seriedade" (Sartre).
Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima.....
Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente
milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi
ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos
sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet
E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer.
Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large Hadrron
Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público),
resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço gratis.
um bom dia,
silvio.
----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm problemas com
> distorçõs reflexão do sinal, etc?
>
> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento, nivelamento,
> etc.
>
> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que para
> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os
> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por enquanto (e não
> somente por falta de "profissionais" do GPS).
>
>
>
> Gil
> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
> escreveu:
>
>> Sílvio e demais,
>>
>>
>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>>
>> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde ocorrem
>> obras para
>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são estabelecidos
>> com o uso de
>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4 técnicos e
>> auxiliares correndo para onde
>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos prédios. O
>> sistema GPS não os
>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis" como antigamente.
>>
>>
>> Silvio escreveu:
>>> IlustreMestre Takata:
>>>
>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho usado para
>>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as curvas de
>>> nível.
>>> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são automáticos,
>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema.
>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre tudo que
>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, e que as
>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia com as
>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com correntes e a
>>> medida agrária era chamada de "tarefa".
>>>
>>> um bom domingo a todos,
>>>
>>> silvio.
>>>
>>>
>>> ----- Original Message -----
>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
>>> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>>
>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Silvio" <scordeiroes@...>
>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>>>
>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil tem
>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito indispensável
>>> para
>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito
>>> evoluiu
>>> - com precisão laser).
>>>
>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, motivo realmente
>>>
>>> Acérrima crítica? Onde?
>>>
>>> []s,
>>>
>>> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/09/2008 12:17
Manoel:
A C.list não merece a menor, a mais simples das
críticas: qual grupo da internet divulga, trás à tona informações de qwualidade
para o aprimoramento tercnico-científico para o conhecimento de seus membros
(curiosamente - é uma característica da internet) os grupos têm muitos
associados mas poucos participam e isso mereceria um estudo, quam sabe o mestre
Brudna perguntasse por escrito porquê esse encolhimento.....)
Eu palo ex cathedra pois sempre sou censurado,
jamais respondi com grosseria, reconheço o estafante trabalho do coordenador,
temos uma bela jornada pela frente e a única observação que faço é que muitos
elementos colocam a vaidade acima do conhecimento: em um e-mail alguem falou
comigo que existem lojas que alugam teodolitos antigos, sem precisão: isso é uma
coisa clara, ainda existem topógrafos - como em todas as profissões, que por
falta de capital ou conhecimento - sempre os dois -, não têm acesso à melhor
tecnologia.
Isso ocorre em todas as profissões como na
medicina: existem aparelhos de R.X de 30 anos, movido a lenha.... Eu, quanto
tinha firma de topografia, todo equipamento era alugado devido às especificações
de cada tarefa a cumprir: há enorme diferença entre o que é possível fazer e o
ideal.... Ptra encerrar e apenas mostrar que nem tudo são rosas, um engenheiro
que contratei roubou a bateria da kombi que lhe foi entregue (quem ajudou a
roubar contou....) e quantos milhares de equipamentos topograficos existem em
mercados paralelos? Prática e teoria são acérrimas litigantes....
Subject: [ciencialist] Viva a C-List!
(Era Re: curiosidade semântica)
Oi,
Kentaro: A ciencialist -- sem desmerecê-la -- é um espaço muito
pequeno e de acesso e formato limitado.
Takata: Discordo e
muito.
A c-list, por alto, tem hoje uns 800 membros. É bem possível
que Bulcão ficará felicíssimo quando o livro dele vender 800 exemplares
- quase esgotará a segunda edição.
Bulcão: hmmm... a lista de
discussão Noosfera está inativa faz muitos anos, e continua com um número
significativo de inscritos: 59 membros.
A mailing list Acrópolis
constava, até meados do ano passado, com 1750 inscritos. Quando, por
razões técnicas, mudaram o seu endereço. Dos 1750 restaram apenas 248.
Provavelmente a enorme maioria configurou a participação na lista para
"somente web/sem e-mails". E a maior parte desses, é de se desconfiar,
sequer se dá ao trabalho de acessá-la uma vez por trimestre. Fica, então,
uma pequena minoria, pouco mais de uma dúzia, trocando figurinhas, quando
não se digladiando, um esculhambando o outro e um e outro demonstrando
mais ignorância do que conhecimento.
Posso estar enganado, mas
penso que algo semelhante acontece na C- List. Realmente, todos nós que
temos participação estável nesta lista nos conhecemos "pelo nome" (ou
nickname). Somos, no máximo, vinte. Talvez trinta se levarmos em conta a
população flutuante. Todavia, muitos de nós agimos como se estivéssemos
num palco rodeado por oitocentos e quarenta e sete pessoas. Platéia esta
que, a rigor, não exite.
Mas isso não importa. Correndo o risco de
ser piegas, afirmo que a importância da C-Lista está no fato de que ela
reflete o que há de mais humano na ciência: gênios tímidos, cientificistas
raivosos, professores amalucados, amadores presunçosos, trolls, crackpots,
certas figuras impossíveis de se tipificar (devido aos acentuados
traços idiossincráticos) e até doutores com seu "demasiadamente
humano" (Nietzsche) "espírito de seriedade" (Sartre).
Viva a
C-List! Parabéns ao Brudna!
Abraços, Manuel Bulcão
SUBJECT: Re: [ciencialist] Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/09/2008 18:24
Só com essa resposta do Bulcão vi que o Takata havia respondido ao meu
comentário.
QED...
A sério, a ciencialist é uma excelente lista de discussão, sem dúvida,
de um nível incrível. Mas é uma lista de discussão.
Takata, pelo menos eu acharia muito mais fácil se você compilasse sua
participação e idéias em um site de referência, melhor organizado e
com conteúdo já filtrado.
Por exemplo, uma busca por "takata evolução" no Google revela esta
mensagem da ciencialist no primeiro resultado:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66601
Há, claro, muitas outras mensagens da clist indexadas que o google
revela, mas será preciso procurar. Esse primeiro resultado aí com
certeza não é o que alguém buscando o que você escreveu sobre evolução
deseja encontrar.
O segundo resultado é o Biomagister, que esse sim, mostra alguns de
seus textos de uma forma claramente acessível. O terceiro, finalmente,
é o Imperdível, que também já apresenta prontamente seus artigos de
referência. E estes, de fato mais especificamente sobre evolução.
Uma coisa não exclui a outra, em tese, mas na prática sim o faz. Sei
que o Brudna deve me entender, mas sem desmerecer em nada a
ciencialist, tenho que repetir que acredito que seu imenso talento e
conhecimento, Takata, seria mais acessível e destacado a um público
maior em um outro formato.
Claro, óbvio, nem é preciso dizer que a decisão é toda sua, e antes um
Takata na ciencialist que um Takata em nenhum lugar da Internet (como,
aliás, estávamos sofrendo até há algum tempo). Mas reitero
enfaticamente minha sugestão, pedido, apelo, de que também considere
melhor outras formas quiçá mais eficazes de ajudar a iluminar o mundo.
Abraço,
Mori
2008/9/4 Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>:
> Oi,
>
> Kentaro: A ciencialist -- sem desmerecê-la -- é um espaço muito
> pequeno e de acesso e formato limitado.
>
> Takata: Discordo e muito.
>
> A c-list, por alto, tem hoje uns 800 membros. É bem possível que
> Bulcão ficará felicíssimo quando o livro dele vender 800 exemplares -
> quase esgotará a segunda edição.
>
> Bulcão: hmmm... a lista de discussão Noosfera está inativa faz
> muitos anos, e continua com um número significativo de inscritos: 59
> membros.
>
> A mailing list Acrópolis constava, até meados do ano passado, com
> 1750 inscritos. Quando, por razões técnicas, mudaram o seu endereço.
> Dos 1750 restaram apenas 248. Provavelmente a enorme maioria
> configurou a participação na lista para "somente web/sem e-mails". E
> a maior parte desses, é de se desconfiar, sequer se dá ao trabalho
> de acessá-la uma vez por trimestre. Fica, então, uma pequena
> minoria, pouco mais de uma dúzia, trocando figurinhas, quando não se
> digladiando, um esculhambando o outro e um e outro demonstrando mais
> ignorância do que conhecimento.
>
> Posso estar enganado, mas penso que algo semelhante acontece na C-
> List. Realmente, todos nós que temos participação estável nesta
> lista nos conhecemos "pelo nome" (ou nickname). Somos, no máximo,
> vinte. Talvez trinta se levarmos em conta a população flutuante.
> Todavia, muitos de nós agimos como se estivéssemos num palco rodeado
> por oitocentos e quarenta e sete pessoas. Platéia esta que, a rigor,
> não exite.
>
> Mas isso não importa. Correndo o risco de ser piegas, afirmo que a
> importância da C-Lista está no fato de que ela reflete o que há de
> mais humano na ciência: gênios tímidos, cientificistas raivosos,
> professores amalucados, amadores presunçosos, trolls, crackpots,
> certas figuras impossíveis de se tipificar (devido aos acentuados
> traços idiossincráticos) e até doutores com seu "demasiadamente
> humano" (Nietzsche) "espírito de seriedade" (Sartre).
>
> Viva a C-List! Parabéns ao Brudna!
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/09/2008 18:39
Takata multimídia!
Já tentei convencer o Takata a montar um blog ou algo parecido. Não
deu muito certo. :-)
A Ciencialist é... realmente uma lista de discussão. :-) Tem a sua
visibilidade, mas está restrita a um pequeno grupo de leitores fiéis.
O conteúdo da lista é indexado pelo Google e provavelmente deve ser
fonte de constante consulta de navegadores que encontram por acaso o
conteúdo.
Não tenho como medir o real impacto da lista.
Mas é certo que não temos um universo de 800 participantes. Uma grande
parte dos mails cadastrados está inativa ou nunca mais foi acessada
pelos inscritos.
Também não vejo mais meios de ampliar o público desta lista. Não sei
se a ampliação garantiria um aumento de quantidade (com qualidade) das
mensagens. Já tentei divulgações e acho que o impacto foi baixo. Deixo
a tarefa para o acaso.
Até seria interessante que os integrantes da lista convidassem mais
membros para termos sempre uma massa crítica de cabeças pensantes.
Outras plataformas WEB2.0 acabaram ocupando espaço na internet. Listas
de discussão não parecem ser um ambiente que atrai o interesse dos
usuários de YouTube, Orkut e Wikis. Em muitos casos existe uma boa
razão para isto.
Continuamos por aqui... mas também espalhados pela internet. :-)
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> Só com essa resposta do Bulcão vi que o Takata havia respondido ao
meu
> comentário.
>
> QED...
>
> A sério, a ciencialist é uma excelente lista de discussão, sem
dúvida,
> de um nível incrível. Mas é uma lista de discussão.
>
> Takata, pelo menos eu acharia muito mais fácil se você compilasse
sua
> participação e idéias em um site de referência, melhor organizado e
> com conteúdo já filtrado.
>
> Por exemplo, uma busca por "takata evolução" no Google revela esta
> mensagem da ciencialist no primeiro resultado:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66601
> Há, claro, muitas outras mensagens da clist indexadas que o google
> revela, mas será preciso procurar. Esse primeiro resultado aí com
> certeza não é o que alguém buscando o que você escreveu sobre
evolução
> deseja encontrar.
>
> O segundo resultado é o Biomagister, que esse sim, mostra alguns de
> seus textos de uma forma claramente acessível. O terceiro,
finalmente,
> é o Imperdível, que também já apresenta prontamente seus artigos de
> referência. E estes, de fato mais especificamente sobre evolução.
>
> Uma coisa não exclui a outra, em tese, mas na prática sim o faz. Sei
> que o Brudna deve me entender, mas sem desmerecer em nada a
> ciencialist, tenho que repetir que acredito que seu imenso talento e
> conhecimento, Takata, seria mais acessível e destacado a um público
> maior em um outro formato.
>
> Claro, óbvio, nem é preciso dizer que a decisão é toda sua, e antes
um
> Takata na ciencialist que um Takata em nenhum lugar da Internet
(como,
> aliás, estávamos sofrendo até há algum tempo). Mas reitero
> enfaticamente minha sugestão, pedido, apelo, de que também considere
> melhor outras formas quiçá mais eficazes de ajudar a iluminar o
mundo.
>
> Abraço,
>
> Mori
>
>
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/09/2008 19:41
Olá, Sílvio.
Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema
alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso militar).
Fiz a pesquisa, sim:
"Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a
precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são precisos
numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais
modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de
Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de três metros
em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de
taxas, para utilização do WAAS. Os usuários também podem melhorar a
precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para
uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana, opera
comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que
recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos, através de
transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os usuários têm
que ter um receptor DGPS, além do GPS convencional."
http://www.gpscenter.com.br/index64.html
O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho. O que eles
diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens... enfim, para
orientação espacial.
Mas para medições precisas, era preciso cuidado.
Gil
Em Thu, 04 Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@superig.com.br>
escreveu:
> Gil:
>
> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima.....
> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente
> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi
> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos
> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet
>
> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer.
>
> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large Hadrron
> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público),
> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço gratis.
>
> um bom dia,
>
> silvio.
> ----- Original Message -----
> From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm problemas
>> com
>> distorçõs reflexão do sinal, etc?
>>
>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento,
>> nivelamento,
>> etc.
>>
>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que para
>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os
>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por enquanto (e
>> não
>> somente por falta de "profissionais" do GPS).
>>
>>
>>
>> Gil
>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
>> escreveu:
>>
>>> Sílvio e demais,
>>>
>>>
>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>>>
>>> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde ocorrem
>>> obras para
>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são
>>> estabelecidos
>>> com o uso de
>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4 técnicos e
>>> auxiliares correndo para onde
>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos prédios. O
>>> sistema GPS não os
>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis" como antigamente.
>>>
>>>
>>> Silvio escreveu:
>>>> IlustreMestre Takata:
>>>>
>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho usado para
>>>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as curvas de
>>>> nível.
>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são automáticos,
>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema.
>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre tudo que
>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, e que as
>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia com as
>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com correntes e a
>>>> medida agrária era chamada de "tarefa".
>>>>
>>>> um bom domingo a todos,
>>>>
>>>> silvio.
>>>>
>>>>
>>>> ----- Original Message -----
>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
>>>> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>>>
>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Silvio"
>>>> <scordeiroes@...>
>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>>>>
>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil
>>>> tem
>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito indispensável
>>>> para
>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito
>>>> evoluiu
>>>> - com precisão laser).
>>>>
>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, motivo realmente
>>>>
>>>> Acérrima crítica? Onde?
>>>>
>>>> []s,
>>>>
>>>> Roberto Takata
>>>>
>>>>
>>>
>>> ------------------------------------
>>>
>>> ##### ##### #####
>>>
>>> Página de apoio
>>> http://www.ciencialist.com
>>>
>>>
>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>>>
>>>
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>> ##### ##### #####
>>
>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
>>
>>
>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>>
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> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/09/2008 20:34
Caro Léo,
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em uma
lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de filosofia.
Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para fora o
bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se dobrando a
língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no meio dela
diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu da boca e
impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua e faces e quebre
nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo
de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z,
senão que aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua pronunciação]
deita a língua dos dentes de cima com um pouco de espírito; 5. letra
f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima sobre o beiço de baixo; 6.
letra g: [sua pronunciação] é como a do c, com menos força de
espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como alguns quiseram e o traz
Diomedes gramático, há mister própria força e se a tem ou não, ou se é boa
a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não
lhe damos mais as vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se
podem misturar com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua
pronunciação é semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma virtude
damos ao g, quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que
com o i consoante o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação]
lambe as gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas
dela os dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os
beiços apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua pronunciação]
tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de cima; 12.
letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz mais
espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano considerarem
essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa língua, assim para
algumas dicções que de necessidade têm u líquido, como quase, quando,
quanto, qual, e outras semelhantes, como também para quando se seguem i ou
e, para tirar a dúvida que pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo):
[pronuncia-se] com a língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]: [sua]
proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este dobrado arranha
mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo): é letra mimosa, e,
quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua para o céu da boca e
o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais a
língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d, com
mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u consoante):
[sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20. letra x:
pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os dentes juntos, a
língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade da língua; 21.
letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua
chegada a eles e os beiços apartados um do outro; 22. letra y: as
mais das vezes, quando vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos
entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e outras muitas. A
qual letra a mim me parece ser y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba
por si, nem tampouco j consoante na força que lhe nós demos, mas em outra
quase semelhante àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de
cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o teor
do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as citações das
"palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro que, quanto mais se
afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade aparecem. Filosofia, por
exemplo, que sabemos sobejamente que não é Ciência, pulula de nomes para todos
os cantos. Basta ver qqer texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações
de ´augustos pensadores´.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.15/1649 -
Release Date: 3/9/2008 07:15
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/09/2008 21:20
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
> Já tentei convencer o Takata a montar um blog ou algo parecido.
Eu procurei criar um blogue, várias vezes. Mas não sei do que eles se
alimentam...
Tem um que está em estado de inanição há uns dois anos:
http://themutanteens.zip.net/
Em tempo, o BioMagister está gentilmente hospedado no portal
Haaan.com, do Mori. (Não gera um centavo para o Haaan.com, mas espero
que não gere muitas despesas.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/09/2008 22:30
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> elementos colocam a vaidade acima do conhecimento: em um e-mail
> alguem falou comigo que existem lojas que alugam teodolitos
> antigos, sem precisão: isso é uma coisa clara, ainda existem
> topógrafos - como em todas as profissões, que por falta de capital
> ou conhecimento - sempre os dois -, não têm acesso à melhor
> tecnologia.
Esse alguém fui eu:
"Aqui uma loja (tomada ao acaso) que aluga teodolitos (tanto o
eletrônico quanto o óptico):
http://www.topoleasing.com.br/produto.htm"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69627
Foi uma resposta ao que você disse em outra mensagem:
"hoje não existem mais teodolitos: estudos geodésicos são feitos via
GPS e computador: mede-se uma gleba de terra em 1 hora, o que levava
dias e enorme pessoal..."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69597
"há diferença entre teodolito e "nível", aparelho usado para
principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as curvas de nível.
O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são automáticos,
feitos em programa de computador que faz parte do sistema."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69607
Interpretar isso como vaidade é seu direito. A mim resta negar.
O GPS de uso civil tem precisão na casa de alguns metros. E.g.:
*http://loja.navshop.com.br/produtos.asp?produto=407
*http://www.teotec.com.br/produtos/GPSNavegacao/serie76/M_Produtos_Gpsnavegacao_serie76_gps76_espec_tec.html
*http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract?fromPage=online&aid=199777
Com processamento de dados, pode-se chegar a alguns centímetros e, com
um processamento bem complexo, a alguns milímetros - mas nesse caso, o
equipamento é fixo.
*http://www.teotec.com.br/produtos/GPSGeodesico/M_Produtos_Gpsgeodesico_dl4_espec_tec.html
Com teodolito e uso de um programa adequado, pode-se chegar a uma
precisão na cade de décimos de milímetro. Por exemplo, um bom
teodolito óptico eletrônico pode chegar à precisão de alguns segundos
de arco. O teodolito digital Kolida KT-02 tem precisão de 2":
*http://teodol.com.br/detalhes.asp?produto=78
Digamos que se meça um objeto a 100 metros, isso levaria a um erro de
0,97 mm.
Um teodolito digital Kolida KT-02 custa a bagatela de R$ 5.988,00. Um
GPS DL-4 sai por cerca de U$ 250,00 - colocado impostos de 100% e
câmbio a 2 reais, sairia por R$ 1.000,00.
Prefiro ser confundida com meretrizes, que passar por chata, ou troll, risos... Um abraço... Olha, a senhora que provocou tão profunda discussão, prolixa e sem sentido já, será que não se cansou tanto quanto aos meus convites e anúncios?
Nossa, isso tá cansando, já. Um abraço, Cristiana
PS.: Bora mudar o nome da lista pra (vaidadelist), que tal?
Subject: Re: [ciencialist] Re: LIVRO
EBULIÇÕES GANHOU DESTAQUE NA BIENAL DO LIVRO SP - PELA EDUSP
kkkkkkk Tipo, também li Monteiro Lobato, mas qual o problema
de notificar o sucesso em um evento, isso é tão problemático assim, se eu me
sentisse, td bem, mas não foi o caso, e quem me conhece, sabe que minha
auto-estima é baixíssima, talvez comemore tanto por nem crer que sou tão
festejada quanto fui nesse pequeno livro, só isso. Pena que as pessoas
preconceituem e não conheçam antes de rotular. Pena! Um abraço e muito
obrigada pelo apoio dos meninos da lista, :P Bjs
> Será que M. Lobato usou o vocábulo "vitupério" como
"louvar a si > mesmo"?
É um dito popular: "elogio de
boca própria é vitupério". Lobato colocou isso em meio a uma das
histórias - sobre a fábula d'"A rã sábia" - na boca de uma das
personagens:
"- Esta fábula nos mostra – disse Dona Benta, que quem
só enxerga um palmo adiante do nariz está desgraçado. As criaturas
verdadeiramente sábias olham longe. Antes de fazer uma coisa, refletem em
todas as conseqüências futuras de seu ato. - Eu enxergo cem metros
adiante do meu nariz! – gabou-se Emília. Narizinho fez um muxoxo. -
Gabola! Vovó já disse que louvor em boca própria é vitupério. - Mas é
verdade! – insistiu Emília. Naquele caso da compra das fazendas para
aumentar o Sítio do Pica-Pau Amarelo, quem viu mais longe? Dona Benta,
Pedrinho ou eu? Eu... - Perfeitamente, não nego – disse a menina. Mas o
feio é andar se gabando. Espere que os outros te gabem. Posso dizer
assim, vovó – 'espere que os outros te gabem?' Dona Benta riu-se. -
Pode, minha filha, porque não há nenhuma gramática por perto... (LOBATO,
1982, p. 425)" http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/5/1073.pdf
Quão fabulosa em todos os sentidos não é esta imagem? É uma visão muito íntima do Grande Dispositivo Helicoidal no Japão, o maior Stellarator do planeta. Stellarator, você pode perguntar?
SUBJECT: Re: [ciencialist] Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/09/2008 06:51
Fiz uma Sala especial para o Roberto cá no Imperdível.
Feita a abertura e a inclusão dos artigos iniciais ... nunca mais colaborou! Uma
pena! Ou melhor, uma ave inteira!
Subject: [ciencialist] Viva a C-List!
(Era Re: curiosidade semântica)
Takata multimídia!
Já tentei convencer o Takata a montar um blog ou
algo parecido. Não deu muito certo. :-)
A Ciencialist é...
realmente uma lista de discussão. :-) Tem a sua visibilidade, mas está
restrita a um pequeno grupo de leitores fiéis. O conteúdo da lista é
indexado pelo Google e provavelmente deve ser fonte de constante consulta
de navegadores que encontram por acaso o conteúdo. Não tenho como medir
o real impacto da lista. Mas é certo que não temos um universo de 800
participantes. Uma grande parte dos mails cadastrados está inativa ou
nunca mais foi acessada pelos inscritos.
Também não vejo mais meios
de ampliar o público desta lista. Não sei se a ampliação garantiria um
aumento de quantidade (com qualidade) das mensagens. Já tentei divulgações
e acho que o impacto foi baixo. Deixo a tarefa para o acaso.
Até
seria interessante que os integrantes da lista convidassem mais membros
para termos sempre uma massa crítica de cabeças pensantes.
Outras
plataformas WEB2.0 acabaram ocupando espaço na internet. Listas de
discussão não parecem ser um ambiente que atrai o interesse dos usuários
de YouTube, Orkut e Wikis. Em muitos casos existe uma boa razão para isto.
Continuamos por aqui... mas também espalhados pela internet.
:-)
Até Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Kentaro Mori" <kentaro.mori@...> escreveu > > Só
com essa resposta do Bulcão vi que o Takata havia respondido ao
meu > comentário. > > QED... > > A sério,
a ciencialist é uma excelente lista de discussão, sem dúvida, > de
um nível incrível. Mas é uma lista de discussão. > > Takata, pelo
menos eu acharia muito mais fácil se você compilasse sua >
participação e idéias em um site de referência, melhor organizado e >
com conteúdo já filtrado. > > Por exemplo, uma busca por "takata
evolução" no Google revela esta > mensagem da ciencialist no primeiro
resultado: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66601 >
Há, claro, muitas outras mensagens da clist indexadas que o google >
revela, mas será preciso procurar. Esse primeiro resultado aí com >
certeza não é o que alguém buscando o que você escreveu sobre
evolução > deseja encontrar. > > O segundo resultado é
o Biomagister, que esse sim, mostra alguns de > seus textos de uma forma
claramente acessível. O terceiro, finalmente, > é o Imperdível, que
também já apresenta prontamente seus artigos de > referência. E estes,
de fato mais especificamente sobre evolução. > > Uma coisa não
exclui a outra, em tese, mas na prática sim o faz. Sei > que o Brudna
deve me entender, mas sem desmerecer em nada a > ciencialist, tenho que
repetir que acredito que seu imenso talento e > conhecimento, Takata,
seria mais acessível e destacado a um público > maior em um outro
formato. > > Claro, óbvio, nem é preciso dizer que a decisão é
toda sua, e antes um > Takata na ciencialist que um Takata em nenhum
lugar da Internet (como, > aliás, estávamos sofrendo até há algum
tempo). Mas reitero > enfaticamente minha sugestão, pedido, apelo, de
que também considere > melhor outras formas quiçá mais eficazes de
ajudar a iluminar o mundo. > > Abraço, > >
Mori > > > >
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.16/1651 -
Release Date: 4/9/2008 06:57
SUBJECT: Mapa genético do câncer - descoberta FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/09/2008 07:51
Feito pode ajudar diagnóstico e tratamento de tumores.
Principal descoberta foi o 'caos' nos genes mutados.
Da AP
Cientistas fizeram um mapa das alterações genéticas que transformam células
normais do cérebro e do pâncreas em dois dos tumores mais letais conhecidos.
Os resultados apontam para uma nova forma de lutar contra o câncer e de
descobri-lo mais cedo.
A genética do câncer sempre foi um assunto complicado porque os genes
culpados pelo tumor cerebral de uma pessoa são diferentes dos envolvidos no
de outra. Mas três estudos publicados nesta semana nas revistas "Science" e
"Nature" descobriram que pedaços de genes muito diferentes entre si seguem o
mesmo caminho para entrar em ação e formar um tumor. Logo, em vez da caçada
atual por remédios que ataquem apenas um gene, a idéia é atacar a rota que a
maioria deles segue. Como entregar as cartas para apenas uma caixa postal no
fim da rua, em vez de colocá-las em todas as casas. É um marco para a
genética do câncer.
"É a nova onda", afirmou Phillip Febbo, da Universidade Duke, que não está
envolvido com a pesquisa. "O que é realmente importante é que encontrar esse
elemento comum sugere que há intervenções terapêuticas que podem ajudar todo
o grupo."
Até hoje, os cientistas encontraram apenas uma pequena fração das alterações
genéticas que explicam qualquer uma das 200 doenças que recebem o coletivo
nome de "câncer." Tumores diferentes requerem efeitos dominó diferentes para
que as alterações genéticas apareçam, e também para determinar sua gravidade
e qual tratamento vai funcionar.
Os mapas não incluem apenas genes mutados. Eles citam desaparecidos, extras,
superativos ou sub-ativos. É a análise mais abrangente dos tumores humanos
já realizada.
Equipes lideradas pela Universidade Johns Hopkins examinaram mais de 20 mil
genes em tumores tirados de 24 pacientes com câncer de pâncreas e 22 com o
tumor cerebral mais grave que existe, o glioblastoma multiforme.
Separadamente, o projeto Atlas do Genoma do Câncer - uma rede financiada
pelo governo americano com 18 centros médicos - analisou 600 genes em
glioblastomas de 206 pacientes.
A primeira equipe encontrou centenas de mudanças genéticas, incluindo um
gene especialmente intrigante: o IDH1. Segundo o levantamento, 12% dos
pacientes de glioblastomas, a maioria jovens, tinha uma versão mutada que
estendia o tempo de sobrevivência: a média subiu de 1.1 ano para 3.8 anos.
Se novos estudos comprovarem o efeito, os médicos podem, no futuro, usar
testes para detectar o gene e determinar o prognóstico. Depois, podem
verificar se algum remédio funciona melhor em pessoas com ele.
A principal descoberta foi o "caos" genético do câncer. Nenhum tumor era
idêntico a outro. O câncer pancreático típico continham 63 alterações
genéticas; o cerebral, 60.
.........................................................
saiba mais:
Cientistas mapeiam químico que faz câncer crescer
Câncer pode se espalhar pelo organismo logo no começo da doença, diz estudo
Pesquisa mostra ignorância das pessoas sobre causas do câncer no mundo todo
Inglesa identifica câncer em foto de bebê enviada por e-mail
Além de feridas, anabolizantes podem levar a câncer e feminização
SUBJECT: Re: [ciencialist] Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/09/2008 10:11
Blogs são parecidos com cachorros da raça labrador: não são criaturas muito
inteligentes, ninguém sabe muito bem para que servem, mas exigem atenção
constante...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, September 04, 2008 9:20 PM
Subject: [ciencialist] Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica)
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
> Já tentei convencer o Takata a montar um blog ou algo parecido.
Eu procurei criar um blogue, várias vezes. Mas não sei do que eles se
alimentam...
Tem um que está em estado de inanição há uns dois anos:
http://themutanteens.zip.net/
Em tempo, o BioMagister está gentilmente hospedado no portal
Haaan.com, do Mori. (Não gera um centavo para o Haaan.com, mas espero
que não gere muitas despesas.)
Gil:
O Garmin é para uso amador: eu tenho dois para encontrar pedras no mar (para
pesca).
Não se pode comparar com os aparelhos mais sofisticados que são para uso
geodésico ou militarObserve que um barco, com os diversos movimentos tanto
dele como da maré, nãopode fundear com precisão "0".
Entretanto os barcos da Petrobrás que extraem petróleo são ancorados de
forma especial e as âncoras são lançadas e presas ao solo marinho dando ao
navio absoluta estabilidade e precisão deposicionamento em função do
posicionamento das brocas.
Outro exemplo:músseis: as precisão é milimétrica mersmo condiderando as
condições do tempo e relevo topográfico.
Mas vamos encerrar o assunto: quando alguém precisar, compre o que for
necessário e suficiente para sua necessidade.
sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, September 04, 2008 7:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
> Olá, Sílvio.
>
>
> Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema
> alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso
> militar).
>
> Fiz a pesquisa, sim:
>
> "Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a
> precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são precisos
> numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais
> modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de
> Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de três metros
> em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de
> taxas, para utilização do WAAS. Os usuários também podem melhorar a
> precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para
> uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana, opera
> comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que
> recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos, através de
> transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os usuários têm
> que ter um receptor DGPS, além do GPS convencional."
> http://www.gpscenter.com.br/index64.html
>
>
> O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho. O que eles
> diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens... enfim, para
> orientação espacial.
>
>
> Mas para medições precisas, era preciso cuidado.
>
> Gil
> Em Thu, 04 Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@superig.com.br>
> escreveu:
>
>> Gil:
>>
>> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima.....
>> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente
>> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi
>> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos
>> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet
>>
>> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer.
>>
>> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large Hadrron
>> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público),
>> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço gratis.
>>
>> um bom dia,
>>
>> silvio.
>> ----- Original Message -----
>> From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>
>>
>>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm problemas
>>> com
>>> distorçõs reflexão do sinal, etc?
>>>
>>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento,
>>> nivelamento,
>>> etc.
>>>
>>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que para
>>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os
>>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por enquanto (e
>>> não
>>> somente por falta de "profissionais" do GPS).
>>>
>>>
>>>
>>> Gil
>>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
>>> escreveu:
>>>
>>>> Sílvio e demais,
>>>>
>>>>
>>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>>>>
>>>> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde ocorrem
>>>> obras para
>>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são
>>>> estabelecidos
>>>> com o uso de
>>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4 técnicos e
>>>> auxiliares correndo para onde
>>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos prédios. O
>>>> sistema GPS não os
>>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis" como antigamente.
>>>>
>>>>
>>>> Silvio escreveu:
>>>>> IlustreMestre Takata:
>>>>>
>>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho usado para
>>>>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as curvas de
>>>>> nível.
>>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são automáticos,
>>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema.
>>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre tudo que
>>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, e que as
>>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia com as
>>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com correntes e a
>>>>> medida agrária era chamada de "tarefa".
>>>>>
>>>>> um bom domingo a todos,
>>>>>
>>>>> silvio.
>>>>>
>>>>>
>>>>> ----- Original Message -----
>>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
>>>>> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
>>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>>>>
>>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Silvio"
>>>>> <scordeiroes@...>
>>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais teodolitos:
>>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: mede-se uma
>>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme pessoal....
>>>>>
>>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS civil
>>>>> tem
>>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito indispensável
>>>>> para
>>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio teodolito
>>>>> evoluiu
>>>>> - com precisão laser).
>>>>>
>>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, motivo realmente
>>>>>
>>>>> Acérrima crítica? Onde?
>>>>>
>>>>> []s,
>>>>>
>>>>> Roberto Takata
>>>>>
>>>>>
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>>>> ------------------------------------
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>>>> Página de apoio
>>>> http://www.ciencialist.com
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>>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
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>>> Página de apoio
>>> http://www.ciencialist.com
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>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
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>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
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>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
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> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/09/2008 10:43
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
>> Já tentei convencer o Takata a montar um blog ou algo parecido.
>
>Eu procurei criar um blogue, várias vezes. Mas não sei do que eles se
>alimentam...
>
Se alimentam de posts, uma vez ao dia. Pode até dar uma vez por semana, mas
o blog fica meio desnutrido... :)
[]´s,
Jeff.
SUBJECT: Para repensar sobre..... FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br> TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/09/2008 11:48
Olá!
Este endereço abaixo, leva a um video que recebi e assisti sem piscar os olhos. M U I T O bom e inteligente. Numa produção simples, ele nos remete ao mundo no qual vivemos e fazemos, inconscientemente, pior.
Solução? Claro. Assista e reveja; ainda temos como.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Res: [ciencialist] Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 12:06
Só para constar, apesar de eu não ter uma "freqüência" na participação do grupo, queria dizer que acompanho todas as msg, e que não respondo simplesmente pq acho que meu nível de conhecimento ainda é muito inferior ao de vcs, então para não ficar recebendo "foras" prefiro ficar na minha e aprender e me divertir com a lista! Afinal, é muito engraçado quando o pessoal mais freqüente da lista fica trocando "elogios".rsrs
[ ]'s
Aline
----- Mensagem original ---- De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Enviadas: Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008 1:31:06 Assunto: [ciencialist] Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica)
Oi,
Kentaro: A ciencialist -- sem desmerecê-la -- é um espaço muito pequeno e de acesso e formato limitado.
Takata: Discordo e muito.
A c-list, por alto, tem hoje uns 800 membros. É bem possível que Bulcão ficará felicíssimo quando o livro dele vender 800 exemplares - quase esgotará a segunda edição.
Bulcão: hmmm... a lista de discussão Noosfera está inativa faz muitos anos, e continua com um número significativo de inscritos: 59 membros.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Zoom infinito panorâmico em câmera lenta FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 05/09/2008 12:27
Seja hipnotizado pela recursão infinita do vídeo Brave Bulging Buoyant Clairvoyants de Wild Beast. A viagem visual conhecida como efeito Droste (no Brasil, "efeito Royal") já foi aplicada em outros clipes comentados aqui, mas em "Brave Bulging…" a técnica é aplicada bem mais rigorosamente.
Há uma matemática não tão simples por trás da mesmerização visual; a espiral que se vê, por exemplo, não é uma qualquer: é uma espiral dourada. MC Escher explorou a área, mas sem computadores à mão, deixou uma de suas obras incompleta. E não é que matemáticos há pouco conseguiram reconstruir como seria a obra? Confira o artigo completo aqui (PDF).
Bem, ainda não criaram um vídeo incorporando todas essas idéias ao mesmo tempo.
SUBJECT: O medo do desconhecido - Rev Galileu (set2008) FROM: LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 12:38
O medo do desconhecido
Já tem gente dizendo que o gigante colisor de Partículas em genebra vai
gerar um buraco negro capaz De devorar o Planeta; nosso colunista põe os
Pingos nos is
Marcelo Gleiser
"Por lidar com o desconhecido, a ciência de ponta
sempre vai despertar o medo"
Mês passado, escrevi sobre um rumor que vem crescendo a cada dia,
assustando pessoas pelo mundo inteiro. Trata-se da previsão dos maias de
que o fim do mundo será em 2012.
Os maias, que adoravam o Sol, provavelmente não sabiam que o ciclo solar
tem duração de 11 anos e que chegará à sua intensidade máxima em torno
dessa época. Mesmo se soubessem, seus cálculos apocalípticos estavam
ligados ao fim de seu calendário e à crença de que, quando um calendário
termina, outro começa com um novo mundo.
Como escrevi, não há nada que a ciência moderna atribua de apocalíptico a
2012. Sem dúvida, um ciclo solar intenso pode causar problemas para a
indústria de telecomunicações e pode também provocar blecautes e até
auroras em latitudes bem baixas. No verão de 1859, durante a última
tempestade solar gigante, auroras foram vistas na Flórida. Mas, daí até o
fim do mundo, é um pulo muito grande, digno de filmes de ficção
científica.
Hoje queria falar de um outro tipo de medo, bem mais recente. Não do medo
de cataclismos naturais, que sempre ameaçaram e continuarão a ameaçar a
sobrevivência da nossa e das outras espécies, mas do medo das invenções
dos homens, também capazes de causar cataclismos. No romance
"Frankenstein", de 1818, a escritora Mary Shelley conta a
história de um médico que, ao tentar vencer a morte, cria um monstro que
lhe foge ao controle. No livro, o segredo da vida eterna é a
eletricidade. Alguns anos antes, o italiano Luigi Galvani havia
descoberto que correntes elétricas podiam mover músculos, incluindo os de
animais mortos. Shelley usou a ciência de ponta da sua época para alertar
as pessoas da imaturidade dos homens perante o poder: não estamos
eticamente preparados para lidar com forças além da nossa realidade.
São incontáveis os livros e filmes que exploram esse tema, o da ciência
voltada para o mal, tanto de forma calculada (como o cientista louco Lex
Luthor, do "Superman") ou acidental, como em
"Frankenstein". A invenção da bomba atômica mudou profundamente
esse debate. Somos mesmo capazes de uma obliteração global. É sinal da
insanidade do mundo em que vivemos que a paz é garantida pelo acúmulo de
armas destruidoras. Mas, dado que a bomba foi inventada em 1945 e que,
após Hiroshima e Nagasaki, não foram mais usadas numa população civil,
podemos ao menos esperar que esse equilíbrio prevaleça.
Porém a imaginação e o temor das pessoas jamais descansa. A ciência de
ponta, por lidar com o desconhecido, sempre despertará medo. Daí que, às
vésperas da abertura do gigantesco colisor de partículas em Genebra, na
Suíça, o famoso LHC (do inglês Large Hadron Collider), um grupo de
pessoas no Havaí entrou com um processo tentando interromper a construção
da máquina. Seu temor? Que as colisões entre prótons que ocorrerão no
coração do LHC poderão criar um miniburaco negro que devorará nosso
planeta. A mídia adorou a história. A criação dum miniburaco negro numa
colisão de partículas é o Frankenstein da nossa era.
O LHC é a maior máquina já construída. Atingirá energias jamais vistas em
qualquer lugar do Universo. Apenas a frações de segundo após o Big Bang,
o Cosmo tinha tamanha energia. As colisões no coração do LHC serão como
mini Big Bangs. Mas o prefixo "mini" é muito importante. Mesmo
que as energias sejam enormes sob o ponto de vista das partículas
submicroscópicas, sob o nosso ponto de vista as colisões terão menos
energia do que uma batida de palmas. Miniburacos negros, se produzidos
nas colisões - uma possibilidade extremamente remota e exótica -, serão
altamente instáveis e desaparecerão em menos de um segundo sem causar
qualquer pane apocalíptica. Portanto, não será essa invenção humana que
causará o nosso fim. O que não significa que não devamos estar sempre
atentos para as nossas criações. Afinal, nunca se sabe quando aparecerá
por aí um Lex Luthor de verdade.
MARCELO GLEISER é astrofísico e professor do Dartmouth College,
nos Estados Unidos, e autor de cinco livros sobre ciência e
conhecimento
Então se prepare pois esta discussão ainda vai muito longe...
[],s
Belmiro
--- Em qua, 3/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] hidrocarbonetos, vulgo: petróleo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008, 13:07
Não, e nunca tive. Estou tentando pensar em sentido amplo.
Um governo que faz o melhor para si, sem pensar na preservação do ambiente negocial e no respeito aos acionistas de suas empresas, logo verá que não fez o melhor para si. Já vimos essa história antes e sabemos como ela acaba, mas vz por outra aparece uma besta quadrada dizendo que tais e tais recursos são estratégicos para o país, e que devem ser estatizados, esquecendo-se que, depois que inventaram o míssel balístico intercontintal, não existe mais recurso estratégico algum.
Ate que enfim um comentario razoavel. Trabalho na Petrobras vejo de perto (muiiito perto ja que lido com contratos e concessoes) o que vcs leem ou ouvem da midia poluida.
No ultimo congresso de avaliacao das formacoes (jul/2008 - Guarajuba/BA) o assunto do pre-sal foi tratado com
confidencialidade. Ent'ao, vai ser complicado obter informacoes verazes sobre as delimitacoes do super-campo.
Esquece a midias e as analises, pouco sabem a respeito.
Uma nova estatal eh o melhor para a nacao. Se seria o melhor para os investidores ou pro capital externo, ai sao outras arvores de natal molhadas...
Pra terminar, sempre leio o que vcs escrevem com respeito ao pre-sal. Entao aqui entre nos, na BR, no ano passado, perfuramos 150 pocos, testamos a producao e lacramos. Provavelmente farao dos novos blocos 'dados' [as outras compahias concorrentes kkkk. Mas nao conta pra ninguem nao.
Rafael, parece-me que Alberto Tamer irradia videotape fazendo pose de Nostradamos dos trópicos...
Dizer que *agora* precisamos da Petrobrás é subir no palanque de onde pede para Lula descer. Dizer que a quebra do monopólio do petróleo foi um grande avanço é falta de conhecimento ou má fé. Basta olhar México e Argentina para ver que quebrar o monopólio é deixar o país dependente dos humores externos. FHC também tentou fazer o mesmo que Menem. Não é xenofobia, é sabedoria... É o petróleo que move e mantém o mundo hoje, e o fará por pelo menos mais 30 anos... Entregar aos investidores estrangeiros com o argumento tísico de que nós não temos dinheiro para investir é não saber negociar. Se não fossem os empregados, a Petrobrás não seria a empresa que é hoje. Quem trabalha na Petrobrás tem história de dedicação à empresa. O desmonte do corpo técnico foi tentado no governo Collor e nos de FHC com algum sucesso. Hoje, pelo fato de estar
dando lucro aos "investidores" essa idéia foi adaptada, mas a ameaça de desmonte permanece. Muitos trabalhos com informações sensíveis são realizadas por empresas estrangeiras. A verdade da frase *o petróleo é nosso* depende muito de quem está falando. Nosso quem? Qualquer brasileiro vai dizer isso com naturalidade. Nessa questão, Rafael, não existe espaço para ingenuidade.
tenho amigos que lidam com a Petrobras, um especialista em Petroleo, tem a seguinte opinião:
A Petrobras faz muita propaganda de si mesmo , é uma empresa burocrática e dificil de lidar, pois não há
muita autonomia dos funcionários. Seriam necessárias três Petrobras para atender a demanda do Brasil.
Quanto a quebra do monopólio do petróleo, foi um grande avanço, petroleo embaixo da terra, não serve para muito, a Petrobras não tem dinheiro nem competência para atender toda a demanda necessára, não cabe xenofobia ai. O discurso mofado do petroleo é nosso,
já nos atrasou muito.
Sugiro leitura do artigo do Tamer publicado no Estado de S. Paulo:
Na onda do pré-sal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem desfilando uma série de críticas à Petrobrás. Tem insistido que o Brasil não é da Petrobrás, mas a Petrobrás é do Brasil. De fato, nem sempre os objetivos da empresa têm sido os mesmos do País. Como uma grande multinacional de capital aberto, tem de responder aos acionistas. E estes não são todos estrangeiros, como insinuam Lula e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas são principalmente grandes, pequenos e médios investidores nacionais. Com isso, visa obter lucros para continuar atraindo investimentos para financiar grandes projetos, entre os quais as grandes reservas do pré-sal. Seu custo de exploração será enorme, e o governo, como maior acionista, terá recursos para cobri-los.
ONDE LULA ESTÁ ERRANDO
O erro do presidente é acusar com tanto vigor e publicamente, nos palanques universitários e na imprensa, uma empresa, que nem
sempre olhou para o Brasil, é certo, mas que precisa agora, mais do que nunca de centenas de bilhões de dólares para extrair o petróleo da Bacia de Santos.
E fica a pergunta, da última coluna: de onde viria essa soma enorme de recursos? Do caixa do Tesouro, sempre vazio diante dos imensos custos econômicos e sociais do País? Da venda antecipada do petróleo a ser extraído? Certamente não. Terá de vir, de uma forma ou de outra, de investidores privados nacionais e estrangeiros e não só da receita da Petrobrás. É por isso que o presidente precisa ter cuidado ao falar. Sem querer, pode prejudicar os mais pobres que ele tanto quer atender com a receita do petróleo. Ao precipitar-se e exagerar, ele pode atrasar tudo.
PETRÓLEO NÃO CABE EM PALANQUE
Sabemos que essa excêntrica, extravagante, quase ridícula campanha de Lula pelo "O petróleo é nosso", tem um cunho eleitoreiro. O presidente está pensando na
eleição presidencial de 2010. Por isso, a vem associando com a imagem da sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela mesma defensora do petróleo que querem nos roubar do fundo do mar, trazendo navios piratas para levá-los embora... É ridículo, mas empolga e dá voto.
O governo precisa convencer-se de que misturar petróleo com política é lesivo não só aos interesses do País, mas também do povo brasileiro, entre os quais há uma diferença sutil. Nem sempre crescimento é sinônimo de desenvolvimento.
A PETROBRÁS SEMPRE ERROU...
Sim, sempre errou. Errou quando, às vésperas da grande crise do petróleo em 1973, seu então presidente Ernesto Geisel vetou associações com empresas estrangeiras em busca do petróleo que tínhamos, mas só agora achamos.
Truculento, Geisel na verdade as vetou depois como presidente da República, ao autorizar contratos de risco dracônicos. E,
oferecendo as piores áreas, afastou, de fato, as empresas que tinham recursos e tecnologia que não dispunhamos.
Só agora os obtivemos, com mérito e esforço próprio, louve-se a Petrobrás, mas ao custo de um atraso de pelo menos 30 anos para o Brasil.
E errou contra o Brasil de novo quando deu prioridade à área comercial - refinarias estatais, comercializaçã o e venda interna - e não à pesquisa de novas reservas.
Eram caras, tinham riscos e não davam lucro.
Errou mais ainda quando se sentou em cima do gás, não o explorou nem deixou que ninguém o explorasse. O gás nunca aparecia na matriz energética... Assim criou todos os obstáculos que pôde para impedir o acordo do gás com a Bolívia. Motivos? Ele competia com o óleo, que lhe dava mais lucros... E só com muita pressão, cedeu ao etanol, que pode lhe roubar uma pequena fatia do mercado.
Esses erros, conscientes e deliberados, custaram ao Brasil,
nas crises de 1973 e 1979, e nos anos seguintes, a formação de uma dívida externa de US$ 60 bilhões. Em nome da pretensa soberania e independência nacional, criou-se uma dependência não só do petróleo e do gás, mas também do mercado financeiro, que um dia fechou, com medo do calote que veio, as portas para o Brasil.
PETROBRÁS ACERTOU...
Com as novas descobertas da Petrobrás, o cenário mudou. Não que ela tenha mudado. Continua fechada no seu corporativismo sedimentado por cinco décadas de poder quase absoluto. Minou-a o próprio aumento súbito da sua riqueza. Tornou-se grande demais, mesmo para um Estado dominante. Antes, praticamente não tinha petróleo e podia fazer o que bem entendesse. Agora, não. A Petrobrás, por mérito próprio, tornou-se uma das maiores multinacionais do petróleo, é respeitada internacionalmente e expande-se pelo mundo. Onde há petróleo e mercado, lá está ela.
Com as
descobertas da Bacia de Santos, que podem ter de 5 bilhões a mais de 20, 30 bilhões de barris, a Petrobrás também tem de mudar.
... E PRECISA MUDAR
Sim, mas não da forma abrupta que Lula pretende e trombeteia. É preciso enquadrá-la, sim, mas não enfraquecê-la porque precisaremos dela para atrair capital para explorar as reservas de Santos. E rapidamente para atender logo a sociedade e a economia nacional. Não há de atrasar mais porque a exploração econômica, ela mesma vai demorar muito.
Temos pressa? Sim. O presidente tem pressa. Lula ouviu falar em usar a renda do petróleo como fator de justiça social, mas não sabe como e se perde em discursos dispersivos. Haverá dinheiro para tudo, sim, se bem administrado, o que não acontece hoje.
Lula precisa conscientizar- se, porém, de que tudo deve estar incluído num esquema em que a Petrobrás, apesar dos erros do passado, seja mais controlada, mas não
enfraquecida. É hoje uma empresa técnica e financeiramente saudável. Agora, o Brasil precisa dela.
Uma campanha anti-Petrobrá s e, acima de tudo, contra o capital estrangeiro, que precisamos, só atrasará o que se pretende obter com urgência.
E olhem, que este colunista severamente a criticou estes anos todos e lhe dedicou até um livro, Petróleo, o preço da dependência.
UMA ÚLTIMA PALAVRA
Presidente, o petróleo da Bacia de Santos é um assunto por demais sério para ser usado nos palanques eleitorais. Não vamos repetir os mesmos erros do passado.
Silvio, enquanto do Profº. Carlos Lessa não apresenta suas respostas, lembro de algo curioso e contraditório. Quando a Petrobrás, através da União, seu sócio majoritário na época, fez leilão de áreas de exploração, incluiu várias já prospectadas pela estatal. Como era para beneficiar os interessados "amigos do rei" ou melhor do "príncipe" e sua turma, foi tudo muito bem aceito e muito mais realizado. Agora, está se pensando fazer algo semelhante em sentido contrário: estabelecer que os campos descobertos em camadas de pré-sal na verdade é um só, o que dificulta o leilão das áreas, estabelecer uma empresa estatal com ações nas bolsas para realizar a exploração, sob diretrizes econômicas e sociais específicas relevantes.. . É o bastante: assim já não pode, não é aceito... Revolta imediata dos "acionistas" da Petrobrás, ameaça de processo nos órgãos jurídicos
de comércio internacionais; discursos e recados ameaçadores de Bush e seus amigos, não reconhecendo o limite das 200 milhas; orquestração de nova campanha de O petróleo é nosso!, para enganar os menos atentos, pois agora o petróleo será nosso, se for criada uma empresa estatal com mais de 50% das ações preferenciais de posse do Governo da União.
Há 3 dias tento enviar esse e-mail para o Prof. Carlos Lessa mas o endereço que está na revista não é aceito pelo OUL que devolve todas as mensagens.
creio que ele deve bloquear a invasão de bárbaros.
Entretanto entre meus fustigadores, como o mestre Takata, Bulcão, Deus e tantos outros, crio piamente que o que poertunto terá respostas que na atualidade são possíveis:
Seu admirador desde uma palestra sua na Mendes Junior e assíduo leitor, pergunto:
a) O Brasil tem direitos com garantias internacionais da exploração dos hidrocarbonetos até as 200 milhas?
b) Essas 200 milhas são reconhecidas internacionalmente?
c) caso a província do "pre sal" ultrapasse essas 200 milhas um outro país pode livremente explorar esses campos?
d) como há países que não admitem as 200 milhas (não sei quais são), eles podem penetrar na faixa das 200 milhas usando recursos jurídicos internacionais, considerando que a exploração marinha, fora das águas internacionais reconhecidas é de livre uso?
e) pergunta crucial: o Senhor concorda com a teoria do governo atual de criar uma nova empresa para cuidar da província do "pré-sal", criando milhares de novos empregos e tenco o crucial problema de contratação de técnicos e tecnologias especiais, o qwue já tem um perfil na Petrobrás, e desde já balizando um confronto com a Petrobrás pois os campos podem ser comuns pois os campos da peixaria, como V.Sa. diz com propriedade, são apenas afluências dos campos "pre-salinos" ?
f) outra pergunta complicada: O Senhor é a favor de que a Petrobrás faça captação de recursos - e serão em grande porte - no mercado internacional para a montagem das estações extratoras, vendendo ações pois papeis de curto prazo ela não tem condições de resgatar?
g)Última e mais terrível pergunta: (lembrando de sua palatra, há muitos anos, na SMJ): o ser considera que os atuais detentores do poder têm condições morais e transpiram confiabilidade em seus planos que não podem ultrapassar dois anos ou seja, até a próxima eleição?
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Não sei como pude expressar-me na forma oral até hoje, sem tomar conhecimento disto!!! Obrigado e obrigado, Léo!
[],s
Belmiro
--- Em qua, 3/9/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008, 16:19
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no meio dela diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu da boca e impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z, senão que aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um pouco de espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como a do c, com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como alguns quiseram e o
traz Diomedes gramático, há mister própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g, quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i consoante o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela os dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os beiços apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua pronunciação] tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de cima; 12. letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz mais
espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido, como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como também para quando se seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]: [sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo): é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d, com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20. letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante
àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o teor do texto em si (muito bom e realmente interessante) , mas sim as citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos pensadores´..
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
E de que tipo são os utilizados na agricultura de precisão, que fornecem margem de erro entre 10 e 30 cm, guiando colheitadeiras e tratores?
[],s
Belmiro
--- Em qui, 4/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
De: Gil <nanolink01@gmail.com> Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para: ciencialist@yahoogrupos..com.br Data: Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008, 22:41
Olá, Sílvio.
Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema
alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso militar).
Fiz a pesquisa, sim:
"Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a
precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são precisos
numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais
modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de
Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de três metros
em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de
taxas, para utilização do WAAS. Os usuários também podem melhorar a
precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para
uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana, opera
comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que
recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos, através de
transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os usuários têm
que ter um receptor DGPS, além do GPS convencional."
http://www.gpscenter.com.br/index64.html
O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho. O que
eles
diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens... enfim, para
orientação espacial.
Mas para medições precisas, era preciso cuidado.
Gil
Em Thu, 04 Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@superig.com.br>
escreveu:
> Gil:
>
> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima.....
> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente
> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi
> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos
> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet
>
> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer.
>
> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large
Hadrron
> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público),
> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço gratis.
>
> um bom dia,
>
> silvio.
> ----- Original Message -----
> From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm
problemas
>> com
>> distorçõs reflexão do sinal, etc?
>>
>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento,
>> nivelamento,
>> etc.
>>
>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que
para
>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os
>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por
enquanto (e
>> não
>> somente por falta de "profissionais" do GPS).
>>
>>
>>
>> Gil
>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor
<j.victor.neto@uol.com.br>
>> escreveu:
>>
>>> Sílvio e demais,
>>>
>>>
>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais
teodolitos:
>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
mede-se uma
>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
pessoal....
>>>
>>> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde
ocorrem
>>> obras para
>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são
>>> estabelecidos
>>> com o uso de
>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4
técnicos e
>>> auxiliares correndo para onde
>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos
prédios. O
>>> sistema GPS não os
>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis"
como antigamente.
>>>
>>>
>>> Silvio escreveu:
>>>> IlustreMestre Takata:
>>>>
>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho
usado para
>>>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as
curvas de
>>>> nível.
>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são
automáticos,
>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema..
>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre
tudo que
>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei,
e que as
>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia
com as
>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com
correntes e a
>>>> medida agrária era chamada de "tarefa".
>>>>
>>>> um bom domingo a todos,
>>>>
>>>> silvio.
>>>>
>>>>
>>>> ----- Original Message -----
>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
>>>> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>>>
>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>,
"Silvio"
>>>> <scordeiroes@...>
>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não
existem mais teodolitos:
>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
mede-se uma
>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
pessoal....
>>>>
>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS
civil
>>>> tem
>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito
indispensável
>>>> para
>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio
teodolito
>>>> evoluiu
>>>> - com precisão laser).
>>>>
>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica,
motivo realmente
>>>>
>>>> Acérrima crítica? Onde?
>>>>
>>>> []s,
>>>>
>>>> Roberto Takata
>>>>
>>>>
>>>
>>> ------------------------------------
>>>
>>> ##### ##### #####
>>>
>>> Página de apoio
>>> http://www.ciencialist.com
>>>
>>>
>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>>>
>>>
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>> ##### ##### #####
>>
>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
>>
>>
>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
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Página de apoio
http://www.ciencialist.com
##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 13:38
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Fiz uma Sala especial para o Roberto cá no Imperdível. Feita a
> abertura e a inclusão dos artigos iniciais ... nunca mais
> colaborou!
Não é bem verdade. Eu enviei esta página para que fosse analisada:
http://www.biomagister.com/feiradeciencias/experimentos/germinacao1.html
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 14:06
Não conhecia esse seu blog, Takata... pelo visto você sim já explorou
várias formas, mas o vício permanece a ciencialist :-)
Para quem não sabe, o Brudna também até compila e/ou indica discussões
da clista na página de apoio:
http://www.ciencialist.com/
Mas... não é exatamente um site de referência (sempre, sei q o Brudna
entende que não estou desmerecendo a clist ou site de apoio, e sim
pegando no pé na questão da acessibilidade da informação).
Alguém possui todos os arquivos da ciencialist em uma cópia local? Sei
que há um programa que pode converter mensagens do banco de dados no
formato Outlook Express automaticamente em páginas HTML. É um programa
pago, mas eu ajudaria numa vaquinha para termos esse programa, e
realizássemos um esforço para disponibilizar melhor o conteúdo da
lista, talvez na própria página de apoio.
[]s
Mori
PS.: É uma honra ajudar alguma coisa no Biomagister, Takata, e de fato
parte de eu estar enchendo seu saco aqui é justamente para que talvez
possamos ajudá-lo ou incentivá-lo em outros empreendimentos.
2008/9/4 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
>
>> Já tentei convencer o Takata a montar um blog ou algo parecido.
>
> Eu procurei criar um blogue, várias vezes. Mas não sei do que eles se
> alimentam...
>
> Tem um que está em estado de inanição há uns dois anos:
> http://themutanteens.zip.net/
>
> Em tempo, o BioMagister está gentilmente hospedado no portal
> Haaan.com, do Mori. (Não gera um centavo para o Haaan.com, mas espero
> que não gere muitas despesas.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 14:11
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu
> Se alimentam de posts, uma vez ao dia.
Como diria Lemos, a Ruth, problema é o valor nu... nuuuuu...
nutricional.
Não tenho muito do que falar. Sobre ciências há vários blogues,
inclusive em português, que cobrem muito bem os temas mais variados.
Minha vida não dá nem um mísero post para o Twitter (sobram pelo menos
121 caracteres) - pelo menos não até Charlize Theron me responder à
proposta que fiz a ela (e, nesse caso, não, não começarei as postagens
com "Dear, Barely Legal...").
As coisas interessantes para eu escrever, ninguém está disposto a pagar
para que eu faça.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 14:16
Se o problema eh dinheiro...
Tente anuncios. Te garanto que depois de alguns meses o teu esforco
serah recompensado.
Ok... nem sempre dah certo. Alguns blogs nao decolam e nao dao lucro.
Mas pra que nao arriscar?
Ateh
Luis Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
> As coisas interessantes para eu escrever, ninguém está disposto a
pagar
> para que eu faça.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Fungo? FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 14:22
Alguém consegue identificar estes seres que resolveram infestar meu jacarandá?
Estão parecendo com cochonilhas. Há espécies que mantêm uma relação de
mutualismo com formigas.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo D. Kossatz"
> Alguém consegue identificar estes seres que resolveram
> infestar meu jacarandá?
>
> http://picasaweb.google.com.br/ricardodk/Parasita#
>
> Notei que eles parecem ser "cultivados" pelas formigas.
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 15:19
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
> Tente anuncios. Te garanto que depois de alguns meses o teu esforco
> serah recompensado.
Teria que fazer uma análise de risco - um dos riscos é ser processado.
Com uma taxa de retorno em um AdSense da vida de, digamos, 100 dólares
por mês, pode não compensar.
Eu abri uma proposta de financiamento de motos-perpétuos uma vez (na
verdade ainda está aberta) - o cara que quer montar um moto-perpétuo
empresta o valor (máximo de 2 mil reais), se o projeto funcionar,
basta devolver o dinheiro com correção monetária, sem juros algum, se
não fucionar paga juros que são quatro vezes o do mercado. Mas recebi
apenas propostas indecentes - qum queria que eu *doasse* a grana para
os projetos.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Pesquisadores colocam na rede dados secretos sobre o espaço FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 15:43
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 15:53
Compensar meeeesmo... nao compensa. :-) Certamente nao dar pra
pensar em viver disso.
Mas eh legal fazer o que gosta e ainda ganhar um pra cerveja e pastel.
Humpf... cientistas... sempre desligados dos bens materiais. :-)
Por isso ninguem anuncia na Scientific American Brasil. Cientista nao
tem impulso consumista. hehe
Ateh
Luis Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@> escreveu
> > Tente anuncios. Te garanto que depois de alguns meses o teu
esforco
> > serah recompensado.
>
> Teria que fazer uma análise de risco - um dos riscos é ser
processado.
>
> Com uma taxa de retorno em um AdSense da vida de, digamos, 100
dólares
> por mês, pode não compensar.
>
> Eu abri uma proposta de financiamento de motos-perpétuos uma vez (na
> verdade ainda está aberta) - o cara que quer montar um moto-perpétuo
> empresta o valor (máximo de 2 mil reais), se o projeto funcionar,
> basta devolver o dinheiro com correção monetária, sem juros algum,
se
> não fucionar paga juros que são quatro vezes o do mercado. Mas
recebi
> apenas propostas indecentes - qum queria que eu *doasse* a grana
para
> os projetos.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 17:16
Boa pergunta, Belmiro. Não faço idéia. Essas máquinas dependem somente
do GPS pra se orientar? Segundo ouvi falar, essa precisão de 20 a 30
cm seria a obtida pelos aparelhos militares.
GiL
2008/9/5 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>:
>
>
> E de que tipo são os utilizados na agricultura de precisão, que
> fornecem margem de erro entre 10 e 30 cm, guiando colheitadeiras e tratores?
>
> [],s
>
> Belmiro
>
> --- Em qui, 4/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
>
> De: Gil <nanolink01@gmail.com>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
> Para: ciencialist@yahoogrupos..com.br
> Data: Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008, 22:41
>
> Olá, Sílvio.
>
>
> Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema
> alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso militar).
>
> Fiz a pesquisa, sim:
>
> "Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a
> precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são precisos
> numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais
> modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de
> Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de três metros
> em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de
> taxas, para utilização do WAAS. Os usuários também podem melhorar a
> precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para
> uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana, opera
> comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que
> recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos, através de
> transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os usuários têm
> que ter um receptor DGPS, além do GPS convencional."
> http://www.gpscenter.com.br/index64.html
>
>
> O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho. O que
> eles
> diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens... enfim, para
> orientação espacial.
>
>
> Mas para medições precisas, era preciso cuidado.
>
> Gil
> Em Thu, 04 Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@superig.com.br>
> escreveu:
>
>> Gil:
>>
>> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima.....
>> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente
>> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi
>> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos
>> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet
>>
>> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer.
>>
>> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large
> Hadrron
>> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público),
>> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço gratis.
>>
>> um bom dia,
>>
>> silvio.
>> ----- Original Message -----
>> From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>
>>
>>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm
> problemas
>>> com
>>> distorçõs reflexão do sinal, etc?
>>>
>>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento,
>>> nivelamento,
>>> etc.
>>>
>>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que
> para
>>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os
>>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por
> enquanto (e
>>> não
>>> somente por falta de "profissionais" do GPS).
>>>
>>>
>>>
>>> Gil
>>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor
> <j.victor.neto@uol.com.br>
>>> escreveu:
>>>
>>>> Sílvio e demais,
>>>>
>>>>
>>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais
> teodolitos:
>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
> mede-se uma
>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
> pessoal....
>>>>
>>>> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde
> ocorrem
>>>> obras para
>>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são
>>>> estabelecidos
>>>> com o uso de
>>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4
> técnicos e
>>>> auxiliares correndo para onde
>>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos
> prédios. O
>>>> sistema GPS não os
>>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis"
> como antigamente.
>>>>
>>>>
>>>> Silvio escreveu:
>>>>> IlustreMestre Takata:
>>>>>
>>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho
> usado para
>>>>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as
> curvas de
>>>>> nível.
>>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são
> automáticos,
>>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema..
>>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre
> tudo que
>>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei,
> e que as
>>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia
> com as
>>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com
> correntes e a
>>>>> medida agrária era chamada de "tarefa".
>>>>>
>>>>> um bom domingo a todos,
>>>>>
>>>>> silvio.
>>>>>
>>>>>
>>>>> ----- Original Message -----
>>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
>>>>> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
>>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>>>>
>>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>,
> "Silvio"
>>>>> <scordeiroes@...>
>>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não
> existem mais teodolitos:
>>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
> mede-se uma
>>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
> pessoal....
>>>>>
>>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS
> civil
>>>>> tem
>>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito
> indispensável
>>>>> para
>>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio
> teodolito
>>>>> evoluiu
>>>>> - com precisão laser).
>>>>>
>>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica,
> motivo realmente
>>>>>
>>>>> Acérrima crítica? Onde?
>>>>>
>>>>> []s,
>>>>>
>>>>> Roberto Takata
>>>>>
>>>>>
>>>>
>>>> ------------------------------------
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>>>> ##### ##### #####
>>>>
>>>> Página de apoio
>>>> http://www.ciencialist.com
>>>>
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>>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>>>>
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>>> Página de apoio
>>> http://www.ciencialist.com
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>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
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>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
>>
>>
>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>>
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>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
> ________________________________
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua
> cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 18:00
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
> Mas eh legal fazer o que gosta e ainda ganhar um pra cerveja e
> pastel.
É que isso não compensará a perda da minha bolsa - não posso exercer
nenhuma atividade remunerada... Não q com a bolsa se dê para comprar
muito mais do que cerveja e pastel.
> Por isso ninguem anuncia na Scientific American Brasil. Cientista
> nao tem impulso consumista. hehe
Acho q cientista nem lê a SciAm - ou qq coisa que não seja o periódico
da área dele. Só algumas exceções de praxe, como um Brudna da vida.
Vs. está citando um equipamento especial para ser
montado em fazendas: faz-se um estaqueamento de 20x20, numeradas, do local de
cada uma é retirada uma amostra que vai para um laboratório que analiza a
carência mineral do solo.
Estes dados são passados para um computador que
ligado a um equipamento com fertilizantes, programa as paradas do equipamento em
cada ponto, onde coloca a quantidade de aduno probramada.
Isso é tecnologia de primeiro mundo, nem sei onde
no Brasil tem. Mas já li a descrição. O erro é irrisório pois isso é para não
adubar onde não precisa.
dá pra entender? tento problemas, consulte a Bayer,
por exemplo, ou a Monsanto: devem ter literatura a respeito.
Olá, Sílvio.
Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema
alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso militar).
Fiz a pesquisa, sim:
"Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a
precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são precisos
numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais
modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de
Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de três metros
em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de
taxas, para utilização do WAAS. Os usuários também podem melhorar a
precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para
uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana, opera
comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que
recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos, através de
transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os usuários têm
que ter um receptor DGPS, além do GPS convencional."
http://www.gpscenter.com.br/index64.html
O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho. O que
eles
diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens... enfim, para
orientação espacial.
Mas para medições precisas, era preciso cuidado.
Gil
Em Thu, 04 Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@superig.com.br>
escreveu:
> Gil:
>
> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima.....
> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente
> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi
> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos
> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet
>
> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer.
>
> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large
Hadrron
> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público),
> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço gratis.
>
> um bom dia,
>
> silvio.
> ----- Original Message -----
> From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm
problemas
>> com
>> distorçõs reflexão do sinal, etc?
>>
>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento,
>> nivelamento,
>> etc.
>>
>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que
para
>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os
>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por
enquanto (e
>> não
>> somente por falta de "profissionais" do GPS).
>>
>>
>>
>> Gil
>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor
<j.victor.neto@uol.com.br>
>> escreveu:
>>
>>> Sílvio e demais,
>>>
>>>
>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais
teodolitos:
>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
mede-se uma
>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
pessoal....
>>>
>>> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde
ocorrem
>>> obras para
>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são
>>> estabelecidos
>>> com o uso de
>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4
técnicos e
>>> auxiliares correndo para onde
>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos
prédios. O
>>> sistema GPS não os
>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis"
como antigamente.
>>>
>>>
>>> Silvio escreveu:
>>>> IlustreMestre Takata:
>>>>
>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho
usado para
>>>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as
curvas de
>>>> nível.
>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são
automáticos,
>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema..
>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre
tudo que
>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei,
e que as
>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia
com as
>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com
correntes e a
>>>> medida agrária era chamada de "tarefa".
>>>>
>>>> um bom domingo a todos,
>>>>
>>>> silvio.
>>>>
>>>>
>>>> ----- Original Message -----
>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
>>>> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>>>
>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>,
"Silvio"
>>>> <scordeiroes@...>
>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não
existem mais teodolitos:
>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
mede-se uma
>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
pessoal....
>>>>
>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS
civil
>>>> tem
>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito
indispensável
>>>> para
>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio
teodolito
>>>> evoluiu
>>>> - com precisão laser).
>>>>
>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica,
motivo realmente
>>>>
>>>> Acérrima crítica? Onde?
>>>>
>>>> []s,
>>>>
>>>> Roberto Takata
>>>>
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>>> http://www.ciencialist.com
>>>
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>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
>>
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<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/09/2008 18:22
Pois eh...
Sabe que parece ser excludente... tem um bom tempo que não leio
periódicos na minha área. Cansa. :-)
Não existe tempo suficiente para tudo.
Até
Luís Brudna
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@> escreveu
> > Mas eh legal fazer o que gosta e ainda ganhar um pra cerveja e
> > pastel.
>
> É que isso não compensará a perda da minha bolsa - não posso exercer
> nenhuma atividade remunerada... Não q com a bolsa se dê para comprar
> muito mais do que cerveja e pastel.
>
> > Por isso ninguem anuncia na Scientific American Brasil. Cientista
> > nao tem impulso consumista. hehe
>
> Acho q cientista nem lê a SciAm - ou qq coisa que não seja o
periódico
> da área dele. Só algumas exceções de praxe, como um Brudna da vida.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
São cochonilhas. Óleo mineral na proporção de 3% detona. Pode ser Assist, Dash,ou qualquer outro de uso agrícola. Mas aconselho consultar um engenheiro agrônomo.
[],s
Belmiro
--- Em sex, 5/9/08, Ricardo D. Kossatz <ricardodk@gmail.com> escreveu:
De: Ricardo D. Kossatz <ricardodk@gmail.com> Assunto: [ciencialist] Fungo? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 5 de Setembro de 2008, 17:22
Alguém consegue identificar estes seres que resolveram infestar meu jacarandá?
Estou para testar um equipamento destes muito brevemente. É um equipamento da Jhon Deere e, segundo a revenda, a precisão é esta mesmo até para as áreas onduladas como é o meu caso. Tem um equipamento ainda bem mais preciso mas aí é necessário o uso de uma baliza que deve manter contato visual com a máquina o tempo todo, o que, no meu caso não é possível.
[],s
Belmiro
--- Em sex, 5/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
De: Gil <nanolink01@gmail.com> Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para: ciencialist@yahoogrupos..com.br Data: Sexta-feira, 5 de Setembro de 2008, 20:16
Boa pergunta, Belmiro. Não faço idéia. Essas máquinas dependem somente do GPS pra se orientar? Segundo ouvi falar, essa precisão de 20 a 30 cm seria a obtida pelos aparelhos militares.
GiL
2008/9/5 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>: > > > E de que tipo são os utilizados na agricultura de precisão, que > fornecem margem de erro entre 10 e 30 cm, guiando colheitadeiras e tratores? > > [],s > > Belmiro > > --- Em qui, 4/9/08, Gil <nanolink01@gmail. com> escreveu: > > De: Gil <nanolink01@gmail. com> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. > Para: ciencialist@ yahoogrupos. .com.br > Data: Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008, 22:41 > > Olá, Sílvio. > > > Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema > alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso militar). > > Fiz a pesquisa, sim: > > "Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a > precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são precisos > numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais > modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de > Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de três metros > em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de > taxas, para utilização do WAAS. Os usuários
também podem melhorar a > precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para > uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana, opera > comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que > recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos, através de > transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os usuários têm > que ter um receptor DGPS, além do GPS convencional. " > http://www.gpscente r.com.br/ index64.html > > > O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho. O que > eles > diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens.... enfim, para > orientação espacial. > > > Mas para medições precisas, era preciso cuidado. > > Gil > Em Thu, 04
Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@ superig.com. br> > escreveu: > >> Gil: >> >> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima..... >> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente >> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi >> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos >> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet >> >> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer. >> >> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large > Hadrron >> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público), >> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço
gratis. >> >> um bom dia, >> >> silvio.. >> ----- Original Message ----- >> From: "Gil" <nanolink01@gmail. com> >> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM >> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >> >> >>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm > problemas >>> com >>> distorçõs reflexão do sinal, etc? >>> >>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento, >>> nivelamento, >>> etc. >>> >>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que >
para >>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os >>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por > enquanto (e >>> não >>> somente por falta de "profissionais" do GPS). >>> >>> >>> >>> Gil >>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor > <j.victor.neto@ uol.com.br> >>> escreveu: >>> >>>> Sílvio e demais, >>>> >>>> >>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais > teodolitos: >>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: > mede-se uma >>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme > pessoal.... >>>> >>>>
Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde > ocorrem >>>> obras para >>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são >>>> estabelecidos >>>> com o uso de >>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4 > técnicos e >>>> auxiliares correndo para onde >>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos > prédios. O >>>> sistema GPS não os >>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis" > como antigamente. >>>> >>>> >>>> Silvio escreveu: >>>>> IlustreMestre Takata: >>>>> >>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho > usado para >>>>> principalmente urbanização. Teodolito é
para calcular as > curvas de >>>>> nível. >>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimé trica e os calculos são > automáticos, >>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema.. >>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre > tudo que >>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, > e que as >>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia > com as >>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com > correntes e a >>>>> medida agrária era chamada de "tarefa". >>>>> >>>>> um bom domingo a todos, >>>>> >>>>> silvio. >>>>> >>>>> >>>>> ----- Original Message
----- >>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@ bol.com.br> >>>>> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM >>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >>>>> >>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>, >
"Silvio" >>>>> <scordeiroes@ ...> >>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não > existem mais teodolitos: >>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: > mede-se uma >>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme > pessoal.... >>>>> >>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS > civil >>>>> tem >>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito > indispensável >>>>> para >>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio > teodolito >>>>> evoluiu >>>>> - com precisão laser). >>>>> >>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, > motivo
realmente >>>>> >>>>> Acérrima crítica? Onde? >>>>> >>>>> []s, >>>>> >>>>> Roberto Takata >>>>> >>>>> >>>> >>>> ------------ --------- --------- ------ >>>> >>>> ##### ##### ##### >>>> >>>> Página de apoio >>>> http://www.ciencial ist.com >>>> >>>> >>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos >>>> >>>> >>> >>> >>> >>> ------------ --------- --------- ------ >>> >>> ##### ##### ##### >>> >>> Página de apoio >>> http://www.ciencial ist.com >>> >>> >>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos >>> >>> >> >> >> ------------ --------- --------- ------ >> >> ##### ##### ##### >> >> Página de apoio >> http://www.ciencial ist.com >> >> >> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos >> >> > > > > ------------ --------- --------- ------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencial ist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > > > ____________ _________ _________ __ > Novos endereços,
o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua > cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
A tecnologia já está acessível, Sílvio. Basta ter dinheiro para investir, o que, na agricultura brasileira é sempre um problema. Este estaqueamento não é necessário. Quando a colheitadeira passa, (com o operador tendo numa mão um copo com água gelada e noutra segurando o celular para conversar com a namorada), o sistema mapeia a produtividade ponto a ponto do talhão. Depois, com estes dados, a plantadeira passa (para a próxima safra) distribuindo o adubo em maiores quantidades onde a produtividade foi menor. O problema é que em áreas onduladas como as da minha região, áreas muito férteis das baixadas podem apresentar produtividades menores por causa do acamamento. Aí a plantadeira passa adubando ainda mais, agravando o problema. [],s
Belmiro
--- Em sex, 5/9/08, Silvio <scordeiroes@superig.com.br> escreveu:
De: Silvio <scordeiroes@superig.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 5 de Setembro de 2008, 21:17
Vs. está citando um equipamento especial para ser montado em fazendas: faz-se um estaqueamento de 20x20, numeradas, do local de cada uma é retirada uma amostra que vai para um laboratório que analiza a carência mineral do solo.
Estes dados são passados para um computador que ligado a um equipamento com fertilizantes, programa as paradas do equipamento em cada ponto, onde coloca a quantidade de aduno probramada.
Isso é tecnologia de primeiro mundo, nem sei onde no Brasil tem. Mas já li a descrição. O erro é irrisório pois isso é para não adubar onde não precisa.
dá pra entender? tento problemas, consulte a Bayer, por exemplo, ou a Monsanto: devem ter literatura a respeito.
Olá, Sílvio.
Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema
alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso militar).
Fiz a pesquisa, sim:
"Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a
precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são precisos
numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais
modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de
Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de três metros
em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de
taxas, para utilização do WAAS. Os usuários também podem melhorar a
precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para
uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana, opera
comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que
recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos, através de
transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os usuários têm
que ter um receptor DGPS, além do GPS convencional. "
http://www.gpscente r.com.br/ index64.html
O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho. O que
eles
diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens... enfim, para
orientação espacial.
Mas para medições precisas, era preciso cuidado.
Gil
Em Thu, 04 Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@ superig.com. br>
escreveu:
> Gil:
>
> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima.....
> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente
> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi
> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos
> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet
>
> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer.
>
> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large
Hadrron
> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público),
> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço gratis.
>
> um bom dia,
>
> silvio.
> ----- Original Message -----
> From: "Gil" <nanolink01@gmail. com>
> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm
problemas
>> com
>> distorçõs reflexão do sinal, etc?
>>
>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento,
>> nivelamento,
>> etc.
>>
>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que
para
>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os
>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por
enquanto (e
>> não
>> somente por falta de "profissionais" do GPS).
>>
>>
>>
>> Gil
>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor
<j.victor.neto@ uol.com.br>
>> escreveu:
>>
>>> Sílvio e demais,
>>>
>>>
>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais
teodolitos:
>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
mede-se uma
>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
pessoal....
>>>
>>> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde
ocorrem
>>> obras para
>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são
>>> estabelecidos
>>> com o uso de
>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4
técnicos e
>>> auxiliares correndo para onde
>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos
prédios. O
>>> sistema GPS não os
>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis"
como antigamente.
>>>
>>>
>>> Silvio escreveu:
>>>> IlustreMestre Takata:
>>>>
>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho
usado para
>>>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as
curvas de
>>>> nível.
>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimé trica e os calculos são
automáticos,
>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema...
>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre
tudo que
>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei,
e que as
>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia
com as
>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com
correntes e a
>>>> medida agrária era chamada de "tarefa".
>>>>
>>>> um bom domingo a todos,
>>>>
>>>> silvio.
>>>>
>>>>
>>>> ----- Original Message -----
>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto. takata@bol. com.br>
>>>> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>>>>
>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,
"Silvio"
>>>> <scordeiroes@ ...>
>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não
existem mais teodolitos:
>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
mede-se uma
>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
pessoal....
>>>>
>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS
civil
>>>> tem
>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito
indispensável
>>>> para
>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio
teodolito
>>>> evoluiu
>>>> - com precisão laser).
>>>>
>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica,
motivo realmente
>>>>
>>>> Acérrima crítica? Onde?
>>>>
>>>> []s,
>>>>
>>>> Roberto Takata
>>>>
>>>>
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>>> Página de apoio
>>> http://www.ciencial ist.com
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>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
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>> Página de apoio
>> http://www.ciencial ist.com
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>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
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> Página de apoio
> http://www.ciencial ist.com
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>
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Página de apoio
http://www.ciencial ist.com
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<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
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<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
ciencialist- unsubscribe@ yahoogrupos. com.br
<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
http://br.yahoo. com/info/ utos.html
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Não vale a pena responder o Léo, ele
simplesmente não sabe do que fala. Se soubesse do que fala ia pensar antes de
falar. Qualquer artigo científico de boa qualidade e publicado em uma revista
científica indexada pulula de nomes de augustos cientistas, seria então que
ciência não é ciência?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em uma
lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de filosofia.
Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para fora o
bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se dobrando a
língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no meio dela
diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu da boca e
impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua e faces e quebre
nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo
de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z,
senão que aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua pronunciação]
deita a língua dos dentes de cima com um pouco de espírito; 5. letra
f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima sobre o beiço de baixo; 6.
letra g: [sua pronunciação] é como a do c, com menos força de
espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como alguns quiseram e o traz
Diomedes gramático, há mister própria força e se a tem ou não, ou se é boa
a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não
lhe damos mais as vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se
podem misturar com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua
pronunciação é semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma virtude
damos ao g, quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que
com o i consoante o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação]
lambe as gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas
dela os dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os
beiços apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua pronunciação]
tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de cima; 12.
letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz mais
espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano considerarem
essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa língua, assim para
algumas dicções que de necessidade têm u líquido, como quase, quando,
quanto, qual, e outras semelhantes, como também para quando se seguem i ou
e, para tirar a dúvida que pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo):
[pronuncia-se] com a língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]: [sua]
proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este dobrado arranha
mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo): é letra mimosa, e,
quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua para o céu da boca e
o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais a
língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d, com
mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u consoante):
[sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20. letra x:
pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os dentes juntos, a
língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade da língua; 21.
letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua
chegada a eles e os beiços apartados um do outro; 22. letra y: as
mais das vezes, quando vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos
entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e outras muitas. A
qual letra a mim me parece ser y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba
por si, nem tampouco j consoante na força que lhe nós demos, mas em outra
quase semelhante àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de
cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o teor
do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as citações
das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro que, quanto mais
se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade aparecem. Filosofia,
por exemplo, que sabemos sobejamente que não é Ciência, pulula de nomes para
todos os cantos. Basta ver qqer texto ´filosófico´ para ver as miríades de
citações de ´augustos pensadores´.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.15/1649
- Release Date: 3/9/2008 07:15
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os fatos dos
ateus e agnósticos ... não vou durar dois dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar mostrar
que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da autoridade,
e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem
... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou até
apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em
uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de filosofia.
Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para fora
o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se
dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no
meio dela diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu da
boca e impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua e
faces e quebre nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com
outro c debaixo de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma
pronunciação que z, senão que aperta mais a língua nos dentes; 4.
letra d: [sua pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um pouco
de espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima
sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como a do c,
com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como
alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister própria força e
se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles
o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se mistura.
E dizem os Latinos que se podem misturar com todas as vogais; 8.
letra j (i consoante): a sua pronunciação é semelhante à do xi, com menos
força, e esta mesma virtude damos ao g, quando se segue depois dele e ou
i, mas a mim me parece que com o i consoante o podemos escusar; 9.
letra l: [sua proncunciação] lambe as gengivas de cima com as costas da
língua, achegando às bordas dela os dentes queixais; 10. letra m:
[sua pronunciação] muge entre os beiços apertados, apanhando para
dentro; 11. letra n: [sua pronunciação] tine [...] tocando com a ponta
da língua as gengivas de cima; 12. letra p: a força ou virtude do p
é a mesma que a do b, senão que traz mais espírito; 13. letra q:
[apesar de Diomedes e Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós a
havemos mister na nossa língua, assim para algumas dicções que de
necessidade têm u líquido, como quase, quando, quanto, qual, e outras
semelhantes, como também para quando se seguem i ou e, para tirar a
dúvida que pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo):
[pronuncia-se] com a língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]: [sua]
proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este dobrado
arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo): é letra
mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua para o
céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais a
língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d, com
mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u consoante):
[sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20. letra x:
pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os dentes juntos,
a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade da língua; 21.
letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua
chegada a eles e os beiços apartados um do outro; 22. letra y: as
mais das vezes, quando vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos
entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e outras muitas. A
qual letra a mim me parece ser y, e não i vogal, porque ela não faz
sílaba por si, nem tampouco j consoante na força que lhe nós demos, mas
em outra quase semelhante àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de
cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as
citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro que,
quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade
aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é
Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto
´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos pensadores´.
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270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.16/1653 -
Release Date: 5/9/2008 06:57
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/09/2008 13:57
[E]> nas lavouras, usam DGPS (acho que o d significa "diferencial") além dos satélites, usa uma base estacionária (em terra, particular) que envia um sinal extra, proporcionando o aumento de precisão.
os GPS civis têm um sistema de embaralhamento pra baixar a resolução, que fica desabilitado nos equipamentos militares (dos ianques e consortes)
waas é um sistema que envia um sinal de um "radiofarol", mas só rola nos estados unidos. (se ligar no brasil, fica pior ainda).
existem aparelhos de GPS parrudos para medições de terra e afins, (uma mochila com um "cogumelo" de plástico por cima e um controle na mão, p.ex.) mas dá pra improvisar uma medida + precisa com um GPS amador, gravando várias vezes o mesmo ponto e tirando a média.
_\|/_
--- Em sex, 5/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
De: Gil <nanolink01@gmail.com> Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 5 de Setembro de 2008, 17:16
Boa pergunta, Belmiro. Não faço idéia. Essas máquinas dependem somente do GPS pra se orientar? Segundo ouvi falar, essa precisão de 20 a 30 cm seria a obtida pelos aparelhos militares.
GiL
2008/9/5 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>: > > > E de que tipo são os utilizados na agricultura de precisão, que > fornecem margem de erro entre 10 e 30 cm, guiando colheitadeiras e tratores? > > [],s > > Belmiro > > --- Em qui, 4/9/08, Gil <nanolink01@gmail. com> escreveu: > > De: Gil <nanolink01@gmail. com> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. > Para: ciencialist@ yahoogrupos. .com.br > Data: Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008, 22:41 > > Olá, Sílvio. > > > Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema > alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso militar). > > Fiz a pesquisa, sim: > > "Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a > precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são precisos > numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais > modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de > Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de três metros > em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de > taxas, para utilização do WAAS. Os usuários
também podem melhorar a > precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para > uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana, opera > comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que > recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos, através de > transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os usuários têm > que ter um receptor DGPS, além do GPS convencional. " > http://www.gpscente r.com.br/ index64.html > > > O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho. O que > eles > diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens... enfim, para > orientação espacial. > > > Mas para medições precisas, era preciso cuidado. > > Gil > Em Thu, 04
Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@ superig.com. br> > escreveu: > >> Gil: >> >> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima..... >> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente >> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi >> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos >> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet >> >> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer. >> >> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large > Hadrron >> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público), >> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço
gratis. >> >> um bom dia, >> >> silvio. >> ----- Original Message ----- >> From: "Gil" <nanolink01@gmail. com> >> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM >> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >> >> >>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm > problemas >>> com >>> distorçõs reflexão do sinal, etc? >>> >>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento, >>> nivelamento, >>> etc. >>> >>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que >
para >>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os >>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por > enquanto (e >>> não >>> somente por falta de "profissionais" do GPS). >>> >>> >>> >>> Gil >>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor > <j.victor.neto@ uol.com.br> >>> escreveu: >>> >>>> Sílvio e demais, >>>> >>>> >>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais > teodolitos: >>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: > mede-se uma >>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme > pessoal.... >>>> >>>>
Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde > ocorrem >>>> obras para >>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são >>>> estabelecidos >>>> com o uso de >>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4 > técnicos e >>>> auxiliares correndo para onde >>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos > prédios. O >>>> sistema GPS não os >>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis" > como antigamente. >>>> >>>> >>>> Silvio escreveu: >>>>> IlustreMestre Takata: >>>>> >>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho > usado para >>>>> principalmente urbanização. Teodolito é
para calcular as > curvas de >>>>> nível. >>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimé trica e os calculos são > automáticos, >>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema.. >>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre > tudo que >>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, > e que as >>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia > com as >>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com > correntes e a >>>>> medida agrária era chamada de "tarefa". >>>>> >>>>> um bom domingo a todos, >>>>> >>>>> silvio. >>>>> >>>>> >>>>> ----- Original Message
----- >>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@ bol.com.br> >>>>> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM >>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >>>>> >>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>, >
"Silvio" >>>>> <scordeiroes@ ...> >>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não > existem mais teodolitos: >>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: > mede-se uma >>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme > pessoal.... >>>>> >>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS > civil >>>>> tem >>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito > indispensável >>>>> para >>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio > teodolito >>>>> evoluiu >>>>> - com precisão laser). >>>>> >>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, > motivo
realmente >>>>> >>>>> Acérrima crítica? Onde? >>>>> >>>>> []s, >>>>> >>>>> Roberto Takata >>>>> >>>>> >>>> >>>> ------------ --------- --------- ------ >>>> >>>> ##### ##### ##### >>>> >>>> Página de apoio >>>> http://www.ciencial ist.com >>>> >>>> >>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos >>>> >>>> >>> >>> >>> >>> ------------ --------- --------- ------ >>> >>> ##### ##### ##### >>> >>> Página de apoio >>> http://www.ciencial ist.com >>> >>> >>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos >>> >>> >> >> >> ------------ --------- --------- ------ >> >> ##### ##### ##### >> >> Página de apoio >> http://www.ciencial ist.com >> >> >> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos >> >> > > > > ------------ --------- --------- ------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencial ist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > > > ____________ _________ _________ __ > Novos endereços,
o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua > cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/09/2008 20:12
Caro Léo,
Vamos lá de novo, já que aparentemente você se
esqueceu da nossa última conversa. Como já afirmei aqui, mesmo o argumento de
que a filosofia é inútil é um argumento filosófico. Assim, se você estiver
certo, a filosofia será considerada automaticamente válida, e caberá a você
se livrar da contradição criada. Por outro lado, se você estiver errado, caberá
a você explicar como chegou a uma conclusão filosófica verdadeira a partir de um
argumento falso. Em ambos os casos, a filosofia ganha.
Além disso, como também já afirmei aqui, o mero
argumento de que a ciência tem algo a dizer sobre o mundo natural também é um
argumento filosófico. Mas, caso você tenha uma prova científica acerca da
validade do método indutivo, recomendo publicá-la rapidamente. Afinal, esse
problema está aberto desde Hume.
Mas, cá entre nós, vou seguir o conselho do
Dídimo e encerrar esse assunto de vez. Afinal, sua intenção não é aprender, mas
apenas agir como um bufão que quer mostrar que tem a bicicleta mais bonita de
todas. Um problema que Freud explicaria facilmente, imagino.
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os fatos dos
ateus e agnósticos ... não vou durar dois dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar mostrar
que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem
... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou até
apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em
uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se
dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no
meio dela diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu
da boca e impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua
e faces e quebre nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c
com outro c debaixo de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma
pronunciação que z, senão que aperta mais a língua nos dentes; 4.
letra d: [sua pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um
pouco de espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes
de cima sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como
a do c, com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra
consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister
própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe
dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as
vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar
com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é
semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g,
quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i
consoante o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela os
dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os beiços
apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua pronunciação]
tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de cima; 12.
letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz
mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano
considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa língua,
assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido, como
quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como também para quando
se seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode haver entre c e
ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a língua pegada nos
dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais
a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d,
com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser y,
e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante
na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante àquela,
muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as
citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro
que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade
aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é
Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto
´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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Release Date: 5/9/2008 06:57
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os fatos dos
ateus e agnósticos ... não vou durar dois dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar mostrar
que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da autoridade,
e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem
... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou até
apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em
uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de filosofia.
Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para fora
o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se
dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no
meio dela diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu da
boca e impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua e
faces e quebre nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com
outro c debaixo de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma
pronunciação que z, senão que aperta mais a língua nos dentes; 4.
letra d: [sua pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um pouco
de espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima
sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como a do c,
com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como
alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister própria força e
se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles
o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se mistura.
E dizem os Latinos que se podem misturar com todas as vogais; 8.
letra j (i consoante): a sua pronunciação é semelhante à do xi, com menos
força, e esta mesma virtude damos ao g, quando se segue depois dele e ou
i, mas a mim me parece que com o i consoante o podemos escusar; 9.
letra l: [sua proncunciação] lambe as gengivas de cima com as costas da
língua, achegando às bordas dela os dentes queixais; 10. letra m:
[sua pronunciação] muge entre os beiços apertados, apanhando para
dentro; 11. letra n: [sua pronunciação] tine [...] tocando com a ponta
da língua as gengivas de cima; 12. letra p: a força ou virtude do p
é a mesma que a do b, senão que traz mais espírito; 13. letra q:
[apesar de Diomedes e Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós a
havemos mister na nossa língua, assim para algumas dicções que de
necessidade têm u líquido, como quase, quando, quanto, qual, e outras
semelhantes, como também para quando se seguem i ou e, para tirar a
dúvida que pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo):
[pronuncia-se] com a língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]: [sua]
proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este dobrado
arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo): é letra
mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua para o
céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais a
língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d, com
mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u consoante):
[sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20. letra x:
pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os dentes juntos,
a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade da língua; 21.
letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua
chegada a eles e os beiços apartados um do outro; 22. letra y: as
mais das vezes, quando vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos
entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e outras muitas. A
qual letra a mim me parece ser y, e não i vogal, porque ela não faz
sílaba por si, nem tampouco j consoante na força que lhe nós demos, mas
em outra quase semelhante àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de
cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as
citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro que,
quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade
aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é
Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto
´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos pensadores´.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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Release Date: 5/9/2008 06:57
SUBJECT: Reflexo em lente é vendido como OVNI FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 07/09/2008 01:42
No final do mês passado, noite de 22 de agosto, vários moradores da Rua Fonte da Bica em Salvador (BA) relataram excitados um OVNI no céu por várias horas. E, ao que realmente importa: o OVNI teria sido filmado.
O vídeo, capturado através de um telefone celular, acabou sendo
comprado por uma emissora de TV local, que teria conseguido pechinchar
o valor inicial de R$2.000,00 para módicos R$200,00. Ainda assim foi um mau negócio.
Confira a reportagem contendo o vídeo clicando aqui. O "OVNI" nas imagens é apenas um flare, um reflexo interno nas lentes da câmera da fonte de luz intensa que pode ser vista na própria filmagem. O efeito é similar ao que pode ser visto no vídeo abaixo:
Tais reflexos podem ser facilmente reconhecidos e comprovados por sua geometria: o flare sempre mantém uma simetria com a posição da fonte de luz original em relação ao centro ótico do sistema de lentes, como pode ser visto na imagem abaixo, cortesia do ufólogo Claudeir Covo:
Flares são comumente confundidos com OVNIs em fotografias,
e com a popularização de aparelhos de filmagem, e em especial, de
câmeras de telefones celulares equipadas com sistemas de lentes mais
simples, também se multiplicaram em vídeos.
Com imagens em movimento é ainda mais simples reconhecer flares, já que seu movimento é sempre um reflexo oposto do movimento da fonte de luz em relação ao centro do sistema ótico.
Isto é, se a lâmpada que é a origem do reflexo se movimento para a
direita na imagem, o flare se movimentará para a esquerda, e assim por
diante.
Curiosamente, há quase um ano atrás o mesmo efeito capturado também
por um celular na Colômbia foi promovido por um canal de TV local… como um fantasma!
Se o vídeo veiculado no caso de Salvador é apenas um reflexo – e as
pessoas que podem ser ouvidas gritando sobre um "disco voador"
provavelmente não estavam vendo nada – seria tudo uma fraude?
Há aparentemente vários relatos descrevendo o avistamento ao longo
de horas. Infelizmente apesar de tal duração ninguém registrou o
fenômeno com fotos ou vídeos além do mero reflexo. Se realmente havia
algo nos céus, não sabemos ao certo, embora o vídeo seja com certeza apenas um flare.
Assim que as imagens circularam pela rede, este autor comentou em
listas de discussão online que o vídeo era obviamente um flare, o que
causou certa confusão: várias pessoas entenderam que ao me referir a um
flare, falava de um "flare Iridium", incluindo o sítio UFOvia.
Flares Iridium
são causados pelo reflexo do Sol em satélites que se movimentam
rapidamente pelo céu, podendo ser vistos a olho nu como um breve flash
de luz. É um fenômeno diferente dos simples flares em câmeras, que
repetindo, são reflexos de fontes de luz dentro do sistema de lentes –
sendo assim visíveis apenas ao sensor ou filme da máquina.
O sítio UFOvia retificou sua nota a respeito do tema, e desde então foi atualizado com mais detalhes sobre o caso.
São Paulo também contou com um fenômeno no céu ao
final de agosto, e este foi registrado por centenas, milhares de
testemunhas que inundaram a rede com registros do belo halo solar. O Universo Físico compilou vários links sobre o evento.
Não seria fabuloso se houvesse uma forma de observar em tempo real todos os objetos em órbita sobre nossas cabeças? Pois realmente é: basta ter o Google Earth instalado e então baixar e abrir este arquivo KMZ.
Seu computador agora pode exibir mais de 13.000 objetos em órbita, entre satélites ativos ou inativos e lixo espacial em geral, todos rastreados em tempo real pelo Comando Estratégico Americano, e atualizados em sua tela a cada 30 segundos!
Na imagem acima, capturada diretamente de meu humilde monitor,
apenas os satélites ativos são exibidos, todos com sua altitude
correta, e clicando em cada um deles surgem janelas informativas (em
inglês) com mais dados. Não apenas isso: ainda é possível exibir a
órbita de qualquer objeto — as linhas cruzando o globo à esquerda são a
trajetória da Estação Espacial Internacional (ISS) plotada em tempo
real!
A visualização também funciona no modo "Sky", e os satélites e afins
são exibidos acompanhando corpos celestes e constelações. Só poderia
ser melhor se ainda fosse possível ajustar o horário e data —
infelizmente, o programa exibe "apenas" satélites em tempo real. O que
já é sensacional.
Esta jóia valiosa a todo entusiasta pelo espaço é oferecida gratuitamente pela AGI,
que comercializa outros produtos comerciais de rastreamento espacial. É
uma ferramenta para horas e horas de exploração e aprendizado, que
complementa uma outra já disponível no site da NASA.
Se você tiver o plugin Java habilitado em seu navegador, clique na imagem abaixo para ver mais de 900 satélites em tempo real. Pode notar algo logo de pronto?
Há uma espécie de anel de satélites a grande distância ao redor do equador do planeta. O que você está vendo é nada menos que a órbita de Clarke, mais conhecida como órbita geoestacionária,
a aproximadamente 36.000 quilômetros de distância onde objetos a pouco
mais de 11.000 km/h se mantém fixos sobre um mesmo ponto do planeta.
Bem-vindo ao futuro, onde não é preciso ser um super-vilão ou
visitar uma sala de guerra norte-americana para ter acesso a imagens
assim.
Ainda interessado nos objetos que lançamos sobre nossas cabeças, e que de vez em quando podem ser vistos a olho nu brilhando ao alto ou mesmo riscam o céu em espetaculares bolas de fogo?
Acompanhe o excelente Apollo11.com para notícias astronômicas, e para antecipar ou verificar reentradas pelo planeta, confira o sítio Reentrynews.com do CORDS. [via cgredan]
Vamos lá de novo, já que aparentemente você se
esqueceu da nossa última conversa. Como já afirmei aqui, mesmo o argumento de
que a filosofia é inútil é um argumento filosófico. Assim, se você estiver
certo, a filosofia será considerada automaticamente válida, e caberá a
você se livrar da contradição criada. Por outro lado, se você estiver errado,
caberá a você explicar como chegou a uma conclusão filosófica verdadeira a
partir de um argumento falso. Em ambos os casos, a filosofia
ganha.
Além disso, como também já afirmei aqui, o mero
argumento de que a ciência tem algo a dizer sobre o mundo natural também é um
argumento filosófico. Mas, caso você tenha uma prova científica acerca da
validade do método indutivo, recomendo publicá-la rapidamente. Afinal, esse
problema está aberto desde Hume.
Mas, cá entre nós, vou seguir o conselho do
Dídimo e encerrar esse assunto de vez. Afinal, sua intenção não é aprender,
mas apenas agir como um bufão que quer mostrar que tem a bicicleta mais bonita
de todas. Um problema que Freud explicaria facilmente, imagino.
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os
fatos dos ateus e agnósticos ... não vou durar dois
dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar
mostrar que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito
bem ... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou
até apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia
em uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c:
pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um
certo lombo no meio dela diante do papo, quase chegando com esse
lombo da língua ao céu da boca e impedindo o espírito, o qual por
força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços com
ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo de si virado
para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z, senão que
aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua pronunciação]
deita a língua dos dentes de cima com um pouco de espírito; 5.
letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima sobre o beiço de
baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como a do c, com menos
força de espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como alguns
quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister própria força e se a
tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles
o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se
mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar com todas as
vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é semelhante à
do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g, quando se
segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i consoante
o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela
os dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os
beiços apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua
pronunciação] tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de
cima; 12. letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do
b, senão que traz mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e
Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na
nossa língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u
líquido, como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes,
como também para quando se seguem i ou e, para tirar a dúvida que
pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a
língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando
mais a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude
do d, com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser
y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j
consoante na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante
àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim
as citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando
claro que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de
autoridade aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente
que não é Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer
texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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270.6.16/1653 - Release Date: 5/9/2008 06:57
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.17/1655 -
Release Date: 5/9/2008 19:05
SUBJECT: Re: Pesquisadores colocam na rede dados secretos sobre o espaço FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/09/2008 09:37
Olá Takata,
Bem vindo à Clist, de volta outraveis...
Qual é o problema com a matéria escura? Afinal, a Terra, a Lua e os
planetas são constituídos de matéria escura. No sitema solar, só o Sol
é composto por matéria luminosa, radiante.
O problema é a energia escura. Essa sim foi tirada da cartola para
explicar a expansão acelerada do Universo.
Mas seus problemas com energia escura acabaram. Basta adotar a
hipótese de que a luz sofre um desvio para baixas frequências durante
a propagação, conforme artigo que postei nos arquivos da Clist, ou
mais atualizado, no meu site www.promercado.info.
SUBJECT: Re: curiosidade semântica. FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/09/2008 09:51
Prezado Gil,
Na verdade, a precisão dos GPS civis não pode ser considerada melhor
que uma centena de metros. É por esse motivo que os europeus estão
construindo seu própio sistema de GPS, com melhor precisão.
No entanto, existem fabricantes que vendem aparelhos de GPS com
precisão milimétrica e encontram quem compre e acredite sem discutir.
Eu espero nunca estar num barco, navegando por GPS na neblina.
Um abraço
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Boa pergunta, Belmiro. Não faço idéia. Essas máquinas dependem somente
> do GPS pra se orientar? Segundo ouvi falar, essa precisão de 20 a 30
> cm seria a obtida pelos aparelhos militares.
>
> GiL
>
> 2008/9/5 Belmiro Wolski <belmirow@...>:
> >
> >
> > E de que tipo são os utilizados na agricultura de precisão, que
> > fornecem margem de erro entre 10 e 30 cm, guiando colheitadeiras e
tratores?
> >
> > [],s
> >
> > Belmiro
> >
> > --- Em qui, 4/9/08, Gil <nanolink01@...> escreveu:
> >
> > De: Gil <nanolink01@...>
> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
> > Para: ciencialist@...
> > Data: Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008, 22:41
> >
> > Olá, Sílvio.
> >
> >
> > Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema
> > alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso
militar).
> >
> > Fiz a pesquisa, sim:
> >
> > "Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a
> > precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são
precisos
> > numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais
> > modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de
> > Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de
três metros
> > em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de
> > taxas, para utilização do WAAS. Os usuários também podem melhorar a
> > precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de
GPS para
> > uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira
norte-americana, opera
> > comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que
> > recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos,
através de
> > transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os
usuários têm
> > que ter um receptor DGPS, além do GPS convencional."
> > http://www.gpscenter.com.br/index64.html
> >
> >
> > O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho. O que
> > eles
> > diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens...
enfim, para
> > orientação espacial.
> >
> >
> > Mas para medições precisas, era preciso cuidado.
> >
> > Gil
> > Em Thu, 04 Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@...>
> > escreveu:
> >
> >> Gil:
> >>
> >> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto
marítima.....
> >> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente
> >> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça pesquisa na internet (vi
> >> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos
diversos
> >> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet
> >>
> >> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer.
> >>
> >> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large
> > Hadrron
> >> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o
público),
> >> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço gratis.
> >>
> >> um bom dia,
> >>
> >> silvio.
> >> ----- Original Message -----
> >> From: "Gil" <nanolink01@...>
> >> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM
> >> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
> >>
> >>
> >>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm
> > problemas
> >>> com
> >>> distorçõs reflexão do sinal, etc?
> >>>
> >>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento,
> >>> nivelamento,
> >>> etc.
> >>>
> >>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que
> > para
> >>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os
> >>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por
> > enquanto (e
> >>> não
> >>> somente por falta de "profissionais" do GPS).
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Gil
> >>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor
> > <j.victor.neto@...>
> >>> escreveu:
> >>>
> >>>> Sílvio e demais,
> >>>>
> >>>>
> >>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais
> > teodolitos:
> >>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
> > mede-se uma
> >>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
> > pessoal....
> >>>>
> >>>> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde
> > ocorrem
> >>>> obras para
> >>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são
> >>>> estabelecidos
> >>>> com o uso de
> >>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4
> > técnicos e
> >>>> auxiliares correndo para onde
> >>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos
> > prédios. O
> >>>> sistema GPS não os
> >>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis"
> > como antigamente.
> >>>>
> >>>>
> >>>> Silvio escreveu:
> >>>>> IlustreMestre Takata:
> >>>>>
> >>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho
> > usado para
> >>>>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as
> > curvas de
> >>>>> nível.
> >>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimétrica e os calculos são
> > automáticos,
> >>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema..
> >>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre
> > tudo que
> >>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei,
> > e que as
> >>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia
> > com as
> >>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com
> > correntes e a
> >>>>> medida agrária era chamada de "tarefa".
> >>>>>
> >>>>> um bom domingo a todos,
> >>>>>
> >>>>> silvio.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>> ----- Original Message -----
> >>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@...>
> >>>>> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM
> >>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
> >>>>>
> >>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>,
> > "Silvio"
> >>>>> <scordeiroes@>
> >>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não
> > existem mais teodolitos:
> >>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador:
> > mede-se uma
> >>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme
> > pessoal....
> >>>>>
> >>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS
> > civil
> >>>>> tem
> >>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito
> > indispensável
> >>>>> para
> >>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio
> > teodolito
> >>>>> evoluiu
> >>>>> - com precisão laser).
> >>>>>
> >>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica,
> > motivo realmente
> >>>>>
> >>>>> Acérrima crítica? Onde?
> >>>>>
> >>>>> []s,
> >>>>>
> >>>>> Roberto Takata
> >>>>>
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> >>>> Página de apoio
> >>>> http://www.ciencialist.com
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> >>> http://www.ciencialist.com
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> >> Página de apoio
> >> http://www.ciencialist.com
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> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
> >
> > ________________________________
> > Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
a sua
> > cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
>
SUBJECT: Viva a C-List! (Era Re: curiosidade semântica) FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/09/2008 10:27
Olá Takata,
Sobre a tão citada compravação da TRG pela correção GPS:
Pelos cálculos relativisticos, os satélites GPS que possuem
velocidades orbitais de aproximadamente 14 mil km/h, deveriam atrasar
cerca de 7 microsegundos por dia.
Na prática, porém, os relógios atômicos a bordo dos satélites avançam
( adiantam ) 38 microsegundos por dia e é esse avanço que tem de ser
corrigido.
Dizem então que esse avanço é devido à menor atração gravitacional na
altitude de 20 mil km dos satélites, que é aproximadamente 1/4 da
atração gravitacional no solo.
Na verdade, as condições locais de campos, gravitacional, elétrico e
magnético, são direntes para os relógios de bordo dos satélites, em
relação aos relógios fixos no solo, causando o avanço.
Um abraço,
João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@> escreveu
> > Mas eh legal fazer o que gosta e ainda ganhar um pra cerveja e
> > pastel.
>
> É que isso não compensará a perda da minha bolsa - não posso exercer
> nenhuma atividade remunerada... Não q com a bolsa se dê para comprar
> muito mais do que cerveja e pastel.
>
> > Por isso ninguem anuncia na Scientific American Brasil. Cientista
> > nao tem impulso consumista. hehe
>
> Acho q cientista nem lê a SciAm - ou qq coisa que não seja o periódico
> da área dele. Só algumas exceções de praxe, como um Brudna da vida.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
Abstraindo a presença do Didimo, onagro, permita-me
dizer-lhe que a base da filosofia é o questionamento das questões fundamentais
do Universo. Assim, considero que a filosofia é o tronco da árvore do
conhecimento, de onde partem os galhos das diversas ciências que esmiuçam,
buscam soluções para os problemas que possam responder "o que somos, de onde
viemos, para onde vamos, de que somos formados, etc.".
Assim, sua brilhante mente quando resolve questões
físicas, teve como base um questionamento filosófico da busca pelo que forma o
mundo, o universo em que vivemos.
É assunto longo, e as evidências, principal
elemento probatório das ciências, encontramos em muitas deduções e descobertas
de filósofos....
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os fatos dos
ateus e agnósticos ... não vou durar dois dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar mostrar
que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem
... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou até
apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em
uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se
dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no
meio dela diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu
da boca e impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua
e faces e quebre nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c
com outro c debaixo de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma
pronunciação que z, senão que aperta mais a língua nos dentes; 4.
letra d: [sua pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um
pouco de espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes
de cima sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como
a do c, com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra
consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister
própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe
dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as
vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar
com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é
semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g,
quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i
consoante o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela os
dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os beiços
apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua pronunciação]
tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de cima; 12.
letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz
mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano
considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa língua,
assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido, como
quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como também para quando
se seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode haver entre c e
ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a língua pegada nos
dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais
a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d,
com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser y,
e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante
na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante àquela,
muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as
citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro
que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade
aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é
Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto
´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.16/1653
- Release Date: 5/9/2008 06:57
GPS matrítimo - eu tenho dois dos mais baratos -
tem precisão de 5 a 10 metros. e explique pra esse bonono que neblina não
atrapalha nenhum tipo de navegação. Já a cerração ou tempestades ou bruma, o
assunto é resolvido pelo RADAR: GPS SÓ MARCA A LOCALIZAÇÃO E EM TEMPO RUIM
JAMAIS SE APROXIMA DA COSTA.
uma centena de metros .... mostra que não entende
nem de bicicleta.
Na verdade, a precisão dos GPS civis não pode ser
considerada melhor que uma centena de metros. É por esse motivo que os
europeus estão construindo seu própio sistema de GPS, com melhor
precisão. No entanto, existem fabricantes que vendem aparelhos de GPS
com precisão milimétrica e encontram quem compre e acredite sem
discutir. Eu espero nunca estar num barco, navegando por GPS na
neblina.
Um abraço João R. Bonomo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Gil <nanolink01@...> escreveu > > Boa pergunta,
Belmiro. Não faço idéia. Essas máquinas dependem somente > do GPS pra se
orientar? Segundo ouvi falar, essa precisão de 20 a 30 > cm seria a
obtida pelos aparelhos militares. > > GiL > >
2008/9/5 Belmiro Wolski <belmirow@...>: > > >
> > > E de que tipo são os utilizados na agricultura de precisão,
que > > fornecem margem de erro entre 10 e 30 cm, guiando
colheitadeiras e tratores? > > > > [],s >
> > > Belmiro > > > > --- Em qui, 4/9/08, Gil
<nanolink01@...> escreveu: > > > > De: Gil
<nanolink01@...> > > Assunto: Re: [ciencialist] Re:
curiosidade semântica. > > Para: ciencialist@... > >
Data: Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008, 22:41 > > > >
Olá, Sílvio. > > > > > > Eu já tinha ouvido falar
do novo sistema europeu, bem como do sistema > > alternativo
americano , com precisão superior, reservado para uso militar). >
> > > Fiz a pesquisa, sim: > > > > "Certos
fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a > >
precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN
são precisos > > numa faixa de 15 metros em média. Os receptores
de GPS GARMIN mais > > modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de
Aumento de Ampliação de > > Área), que tem a capacidade de melhorar a
precisão, a menos de três metros > > em média. Não é exigido
nenhum equipamento adicional ou pagamento de > > taxas, para
utilização do WAAS. Os usuários também podem melhorar a > > precisão
com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para >
> uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana,
opera > > comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de
torres que > > recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais
corrigidos, através de > > transmissores de rádio. Para adquirir o
sinal corrigido, os usuários têm > > que ter um receptor DGPS,
além do GPS convencional." > > http://www.gpscenter.com.br/index64.html >
> > > > > O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz
faz um tempinho. O que > > eles > > diziam é isso: GPS é
ótimo para navegaçao, trilha, viagens... enfim, para > >
orientação espacial. > > > > > > Mas para medições
precisas, era preciso cuidado. > > > > Gil > > Em
Thu, 04 Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@...> >
> escreveu: > > > >> Gil: > >> >
>> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea
quanto marítima..... > >> Tenho filho que comanda barco, a
precisão de manobra é simplesmente > >> milimétrica. Mas minha
sugestão é que faça pesquisa na internet (vi > >> ontem....) sobre
o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos > >>
sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet >
>> > >> E os europeus estão montando um GPS para eles:
procure conhecer. > >> > >> Sua pergunta é idêntica à
que algumas pessoas fazem sobre o Large > > Hadrron > >>
Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para
o público), > >> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há
almoço gratis. > >> > >> um bom dia, >
>> > >> silvio. > >> ----- Original Message
----- > >> From: "Gil" <nanolink01@...> >
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
>> Sent: Wednesday, September 03, 2008 10:44 AM > >>
Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. > >> >
>> > >>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps
também nao têm > > problemas > >>> com >
>>> distorçõs reflexão do sinal, etc? > >>> >
>>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que
mapeamento, > >>> nivelamento, > >>>
etc. > >>> > >>> Ninguém vai mapear o saara com
teodolito, claro. Mas acredito que > > para > >>>
medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os >
>>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos
por > > enquanto (e > >>> não > >>>
somente por falta de "profissionais" do GPS). > >>> >
>>> > >>> > >>> Gil >
>>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor > >
<j.victor.neto@...> > >>> escreveu: >
>>> > >>>> Sílvio e demais, >
>>>> > >>>> > >>>> P seu "hoje
em dia" já era.... hoje não existem mais > > teodolitos: >
>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e
computador: > > mede-se uma > >>>> > gleba de
terra em 1 hora, o que levava dias e enorme > > pessoal.... >
>>>> > >>>> Victor: Existem sim, e são usados às
pencas. Em SUAPE, onde > > ocorrem > >>>> obras
para > >>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os
níveis são > >>>> estabelecidos > >>>> com
o uso de > >>>> teodolitos, e não são tão sofisiticados
assim. Há 3 ou 4 > > técnicos e > >>>> auxiliares
correndo para onde > >>>> a gente chama, para estabelecer
níveis. Inclusive dentro dos > > prédios. O > >>>>
sistema GPS não os > >>>> substitui nestas aplicações. Ainda
se fazem "níveis" > > como antigamente. >
>>>> > >>>> > >>>> Silvio
escreveu: > >>>>> IlustreMestre Takata: >
>>>>> > >>>>> há diferença entre teodolito
e "nível", aparelho > > usado para > >>>>>
principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as > > curvas
de > >>>>> nível. > >>>>> O GPS tem
precisão absoluta.milimétrica e os calculos são > >
automáticos, > >>>>> feitos em programa de computador que
faz parte do sistema.. > >>>>> Mas posso estar remente
enganado: Passo uma borracha sobre > > tudo que >
>>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que
errei, > > e que as > >>>>> palavras do Tanaka
finalizam o assunto. Não estou mais em dia > > com as >
>>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras
com > > correntes e a > >>>>> medida agrária era
chamada de "tarefa". > >>>>> > >>>>>
um bom domingo a todos, > >>>>> >
>>>>> silvio. > >>>>> >
>>>>> > >>>>> ----- Original Message
----- > >>>>> *From:* rmtakata
<mailto:roberto.takata@...> > >>>>> *To:*
ciencialist@yahoogrupos.com.br >
>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
>>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM >
>>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade
semântica. > >>>>> > >>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br >
>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, >
> "Silvio" > >>>>> <scordeiroes@> >
>>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não > >
existem mais teodolitos: > >>>>> > estudos geodésicos
são feitos via GPS e computador: > > mede-se uma >
>>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e
enorme > > pessoal.... > >>>>> >
>>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O
GPS > > civil > >>>>> tem >
>>>>> limitações de precisão que devem tornar o
teodolito > > indispensável > >>>>> para >
>>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do
próprio > > teodolito > >>>>> evoluiu >
>>>>> - com precisão laser). >
>>>>> > >>>>> > não vejo motivo para
tão acérrima crítitica, > > motivo realmente >
>>>>> > >>>>> Acérrima crítica?
Onde? > >>>>> > >>>>> []s, >
>>>>> > >>>>> Roberto Takata >
>>>>> > >>>>> >
>>>> > >>>>
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>>>> > >>>> Página de apoio >
>>>> http://www.ciencialist.com >
>>>> > >>>> > >>>> ##### #####
##### #####Links do Yahoo! Grupos > >>>> >
>>>> > >>> > >>> >
>>> > >>>
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>>> > >>> Página de apoio > >>> http://www.ciencialist.com >
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#####Links do Yahoo! Grupos > >>> > >>> >
>> > >> > >>
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>> ##### ##### ##### > >> > >> Página de
apoio > >> http://www.ciencialist.com >
>> > >> > >> ##### ##### ##### #####Links do
Yahoo! Grupos > >> > >> > > >
> > > > >
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##### ##### ##### > > > > Página de apoio > > http://www.ciencialist.com >
> > > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo!
Grupos > > > > > > > >
________________________________ > > Novos endereços,
o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua > > cara
@ymail.com ou @rocketmail.com. >
Se isto for verdade, uma colheitadeira guiada por GPS tem ajuda de Deus para se manter no rumo certo!
[],s
Belmiro
--- Em dom, 7/9/08, João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> escreveu:
De: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 7 de Setembro de 2008, 12:51
Prezado Gil,
Na verdade, a precisão dos GPS civis não pode ser considerada melhor que uma centena de metros. É por esse motivo que os europeus estão construindo seu própio sistema de GPS, com melhor precisão. No entanto, existem fabricantes que vendem aparelhos de GPS com precisão milimétrica e encontram quem compre e acredite sem discutir. Eu espero nunca estar num barco, navegando por GPS na neblina.
Um abraço João R. Bonomo
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@ ...> escreveu > > Boa pergunta, Belmiro. Não faço idéia. Essas máquinas dependem somente > do GPS pra se orientar? Segundo ouvi falar, essa precisão de 20 a 30 > cm seria a obtida pelos aparelhos militares. > > GiL > > 2008/9/5 Belmiro Wolski <belmirow@.. .>: >
> > > > > E de que tipo são os utilizados na agricultura de precisão, que > > fornecem margem de erro entre 10 e 30 cm, guiando colheitadeiras e tratores? > > > > [],s > > > > Belmiro > > > > --- Em qui, 4/9/08, Gil <nanolink01@ ...> escreveu: > > > > De: Gil <nanolink01@ ...> > > Assunto: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > Para: ciencialist@ ... > > Data: Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008, 22:41 > > > > Olá, Sílvio. > > > > > > Eu já tinha ouvido falar do novo sistema europeu, bem como do sistema > > alternativo americano , com precisão superior, reservado para uso militar). > > > > Fiz a pesquisa, sim: > > > > "Certos fatores atmosféricos e outras fontes de erro podem afetar a > >
precisão de receptores de GPS. Os receptores de GPS GARMIN são precisos > > numa faixa de 15 metros em média. Os receptores de GPS GARMIN mais > > modernos vem equipados com WAAS ( Sistema de Aumento de Ampliação de > > Área), que tem a capacidade de melhorar a precisão, a menos de três metros > > em média. Não é exigido nenhum equipamento adicional ou pagamento de > > taxas, para utilização do WAAS. Os usuários também podem melhorar a > > precisão com o GPS Diferencial (DGPS), que corrige os sinais de GPS para > > uma média de três a cinco metros. A Guarda Costeira norte-americana, opera > > comumente com DGPS. Este sistema consiste em uma rede de torres que > > recebem os sinais de GPS e transmitem os sinais corrigidos, através de > > transmissores de rádio. Para adquirir o sinal corrigido, os usuários têm > > que
ter um receptor DGPS, além do GPS convencional. " > > http://www.gpscente r.com.br/ index64.html > > > > > > O "garmim" foi muito elogiado no curso que fiz faz um tempinho.. O que > > eles > > diziam é isso: GPS é ótimo para navegaçao, trilha, viagens... enfim, para > > orientação espacial. > > > > > > Mas para medições precisas, era preciso cuidado. > > > > Gil > > Em Thu, 04 Sep 2008 12:05:07 -0300, Silvio <scordeiroes@ ...> > > escreveu: > > > >> Gil: > >> > >> Se tivesse, seria o caos na navegação tanto aérea quanto marítima..... > >> Tenho filho que comanda barco, a precisão de manobra é simplesmente > >> milimétrica. Mas minha sugestão é que faça
pesquisa na internet (vi > >> ontem....) sobre o assunto: a amplitude e as peculiaridades dos diversos > >> sistemas de aplicação não cabem aqui em e-mails da internet > >> > >> E os europeus estão montando um GPS para eles: procure conhecer. > >> > >> Sua pergunta é idêntica à que algumas pessoas fazem sobre o Large > > Hadrron > >> Collider: demorará alguns anos para que se possa ter (para o público), > >> resultados das pesquisas: Lembre-se: não há almoço gratis. > >> > >> um bom dia, > >> > >> silvio. > >> ----- Original Message ----- > >> From: "Gil" <nanolink01@ ...> > >> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> > >> Sent: Wednesday, September
03, 2008 10:44 AM > >> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. > >> > >> > >>> Além da imprecisão própria do sistema, os gps também nao têm > > problemas > >>> com > >>> distorçõs reflexão do sinal, etc? > >>> > >>> Georreferenciamento nao é exatamente o mesmo que mapeamento, > >>> nivelamento, > >>> etc. > >>> > >>> Ninguém vai mapear o saara com teodolito, claro. Mas acredito que > > para > >>> medidas precisas , necessárias para construções, são mesmo os > >>> instrumentos "locais" que devam ser usados, pelo menos por > > enquanto (e > >>> não > >>> somente por falta de "profissionais" do GPS). > >>> > >>> > >>> >
>>> Gil > >>> Em Tue, 02 Sep 2008 20:29:56 -0300, J.Victor > > <j.victor.neto@ ...> > >>> escreveu: > >>> > >>>> Sílvio e demais, > >>>> > >>>> > >>>> P seu "hoje em dia" já era.... hoje não existem mais > > teodolitos: > >>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: > > mede-se uma > >>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme > > pessoal.... > >>>> > >>>> Victor: Existem sim, e são usados às pencas. Em SUAPE, onde > > ocorrem > >>>> obras para > >>>> instalação do Estaleiro Atlântico Sul, todos os níveis são > >>>> estabelecidos > >>>> com o uso de > >>>> teodolitos, e
não são tão sofisiticados assim. Há 3 ou 4 > > técnicos e > >>>> auxiliares correndo para onde > >>>> a gente chama, para estabelecer níveis. Inclusive dentro dos > > prédios. O > >>>> sistema GPS não os > >>>> substitui nestas aplicações. Ainda se fazem "níveis" > > como antigamente. > >>>> > >>>> > >>>> Silvio escreveu: > >>>>> IlustreMestre Takata: > >>>>> > >>>>> há diferença entre teodolito e "nível", aparelho > > usado para > >>>>> principalmente urbanização. Teodolito é para calcular as > > curvas de > >>>>> nível. > >>>>> O GPS tem precisão absoluta.milimé trica e os calculos são > > automáticos, >
>>>>> feitos em programa de computador que faz parte do sistema.. > >>>>> Mas posso estar remente enganado: Passo uma borracha sobre > > tudo que > >>>>> disse até agora e que os amáveis leitores saibam que errei, > > e que as > >>>>> palavras do Tanaka finalizam o assunto. Não estou mais em dia > > com as > >>>>> modernidades: sou do tempo em que se media terras com > > correntes e a > >>>>> medida agrária era chamada de "tarefa". > >>>>> > >>>>> um bom domingo a todos, > >>>>> > >>>>> silvio. > >>>>> > >>>>> > >>>>> ----- Original Message ----- > >>>>> *From:* rmtakata <mailto:roberto. takata@.. .> >
>>>>> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com..br> > >>>>> *Sent:* Saturday, August 30, 2008 11:29 PM > >>>>> *Subject:* [ciencialist] Re: curiosidade semântica. > >>>>> > >>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>, > > "Silvio" > >>>>> <scordeiroes@ > > >>>>> > P seu "hoje em dia" já era.... hoje não > > existem mais
teodolitos: > >>>>> > estudos geodésicos são feitos via GPS e computador: > > mede-se uma > >>>>> > gleba de terra em 1 hora, o que levava dias e enorme > > pessoal.... > >>>>> > >>>>> Eu volta e meia vejo pessoal com teodolito em Sampa. O GPS > > civil > >>>>> tem > >>>>> limitações de precisão que devem tornar o teodolito > > indispensável > >>>>> para > >>>>> escalas mais locais (claro, a tecnologia do próprio > > teodolito > >>>>> evoluiu > >>>>> - com precisão laser). > >>>>> > >>>>> > não vejo motivo para tão acérrima crítitica, > > motivo realmente > >>>>> > >>>>> Acérrima crítica?
Onde? > >>>>> > >>>>> []s, > >>>>> > >>>>> Roberto Takata > >>>>> > >>>>> > >>>> > >>>> ------------ --------- --------- ------ > >>>> > >>>> ##### ##### ##### > >>>> > >>>> Página de apoio > >>>> http://www.ciencial ist.com > >>>> > >>>> > >>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > >>>> > >>>> > >>> > >>> > >>> > >>> ------------ --------- --------- ------ > >>> > >>> ##### ##### ##### > >>> > >>> Página de
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Cientistas atestam: carros de luxo excitam as mulheres (mesmo que elas não admitam). E você pode descobrir o prazer sexual de uma simplesmente olhando para seu rebolado.
Quer saber mais? É claro que quer, revelações sobre sexo "comprovadas
cientificamente" são irresistíveis. E por isso mesmo são comumente
abusadas, como aqui. Apenas uma dessas duas histórias é apoiada por
ciência de verdade. Pode adivinhar qual?
Vamos lá de novo, já que aparentemente você
se esqueceu da nossa última conversa. Como já afirmei aqui, mesmo o
argumento de que a filosofia é inútil é um argumento filosófico. Assim, se
você estiver certo, a filosofia será considerada automaticamente
válida, e caberá a você se livrar da contradição criada. Por outro lado, se
você estiver errado, caberá a você explicar como chegou a uma conclusão
filosófica verdadeira a partir de um argumento falso. Em ambos os casos, a
filosofia ganha.
Além disso, como também já afirmei aqui, o
mero argumento de que a ciência tem algo a dizer sobre o mundo natural
também é um argumento filosófico. Mas, caso você tenha uma prova científica
acerca da validade do método indutivo, recomendo publicá-la rapidamente.
Afinal, esse problema está aberto desde Hume.
Mas, cá entre nós, vou seguir o conselho do
Dídimo e encerrar esse assunto de vez. Afinal, sua intenção não é aprender,
mas apenas agir como um bufão que quer mostrar que tem a bicicleta mais
bonita de todas. Um problema que Freud explicaria facilmente,
imagino.
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista
de crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os
fatos dos ateus e agnósticos ... não vou durar dois
dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar
mostrar que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra
da autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei
dois dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito
bem ... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou
até apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia
em uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas
descrições altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando
para fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c:
pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um
certo lombo no meio dela diante do papo, quase chegando com esse
lombo da língua ao céu da boca e impedindo o espírito, o qual por
força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços com
ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo de si virado
para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z, senão
que aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua
pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um pouco de
espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de
cima sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é
como a do c, com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra
consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister
própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que
lhe dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos
mais as vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se podem
misturar com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua
pronunciação é semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma
virtude damos ao g, quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me
parece que com o i consoante o podemos escusar; 9. letra l:
[sua proncunciação] lambe as gengivas de cima com as costas da
língua, achegando às bordas dela os dentes queixais; 10. letra
m: [sua pronunciação] muge entre os beiços apertados, apanhando para
dentro; 11. letra n: [sua pronunciação] tine [...] tocando com a
ponta da língua as gengivas de cima; 12. letra p: a força ou
virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz mais
espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano
considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa
língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido,
como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como
também para quando se seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode
haver entre c e ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a
língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s
(singelo): é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a
ponta da língua para o céu da boca e o espírito assobia pelas
ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando
mais a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma
virtude do d, com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19.
letra v (u consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos
espírito; 20. letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no
meio da boca, os dentes juntos, a língua ancha na boca e o
espírito ferve na humidade da língua; 21. letra z: [sua
pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua chegada a
eles e os beiços apartados um do outro; 22. letra y: as mais
das vezes, quando vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos
entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e outras
muitas. A qual letra a mim me parece ser y, e não i vogal, porque
ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante na força que
lhe nós demos, mas em outra quase semelhante àquela, muito enxuta e
sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não
o teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas
sim as citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!),
deixando claro que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras
de autoridade aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos
sobejamente que não é Ciência, pulula de nomes para todos os cantos.
Basta ver qqer texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de
´augustos pensadores´.
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AVG - http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.6.16/1653 - Release Date: 5/9/2008 06:57
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.17/1655 -
Release Date: 5/9/2008 19:05
SUBJECT: Re: Pesquisadores colocam na rede dados secretos sobre o espaço FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/09/2008 22:42
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Qual é o problema com a matéria escura? Afinal, a Terra, a Lua e os
> planetas são constituídos de matéria escura.
Um dos problemas é que a matéria escura bariônica, pela análise dos
dados radioastronômicos, não pode perfazer mais do que 5% de toda a
matéria escura do universo.
> Basta adotar a hipótese de que a luz sofre um desvio para baixas
> frequências durante a propagação, conforme artigo que postei nos
> arquivos da Clist, ou mais atualizado, no meu site
> www.promercado.info.
Deveria submeter ao Physical Reviews Letters. No mínimo, ao arXiv.org.
Aí a comunidade de físicos devidamente capacitados poderá apreciar sua
proposta.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Na verdade, a precisão dos GPS civis não pode ser considerada melhor
> que uma centena de metros.
Isso ocorria até cerca de 2000, quando, como comentado, os militares -
operadores da tecnologia GPS - degradavam o sinal propositadamente,
produzindo imprecisões de cerca de 300 m.
Em um barco em movimento, eu duvido que *apenas* com GPS se consiga
precisão milimétrica de posicionamento. Mas uma precisão na casa dos
metros é possível com equipamentos atuais.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/09/2008 09:46
Em um patamar raso, podemos dizer que ciência
busca conhecer a realidade, enquanto a
filosofia busca como utilizar esse conhecimento... Com
sabedoria.
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os fatos dos
ateus e agnósticos ... não vou durar dois dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar mostrar
que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem
... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou até
apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em
uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se
dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no
meio dela diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu
da boca e impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua
e faces e quebre nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c
com outro c debaixo de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma
pronunciação que z, senão que aperta mais a língua nos dentes; 4.
letra d: [sua pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um
pouco de espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes
de cima sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como
a do c, com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra
consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister
própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe
dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as
vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar
com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é
semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g,
quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i
consoante o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela os
dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os beiços
apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua pronunciação]
tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de cima; 12.
letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz
mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano
considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa língua,
assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido, como
quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como também para quando
se seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode haver entre c e
ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a língua pegada nos
dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais
a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d,
com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser y,
e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante
na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante àquela,
muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as
citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro
que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade
aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é
Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto
´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.16/1653 -
Release Date: 5/9/2008 06:57
SUBJECT: Problemas com GPS FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/09/2008 10:16
Takata:
Meu filho é operador de um rebocador de 30
toneladas e por questões de problemas portuários, passa constantemente a cerca
de 30 cm. de uma rocha submersa, coisa habitual. não fossem os equipamentos,
jamais poderia fazer isso, inclusive em função do movimento do mar. e pra
completar, vaz isso empurrando navios de 300 mil toneladas......
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
João R. Bonomo > Na verdade, a precisão dos GPS civis não pode ser
considerada melhor > que uma centena de metros.
Isso ocorria até
cerca de 2000, quando, como comentado, os militares - operadores da
tecnologia GPS - degradavam o sinal propositadamente, produzindo
imprecisões de cerca de 300 m.
Em
um barco em movimento, eu duvido que *apenas* com GPS se consiga precisão
milimétrica de posicionamento. Mas uma precisão na casa dos metros é
possível com equipamentos atuais.
eu não deveria voltar uma vez que o assunto não é sobre
SANDÁLIAS. Mas posso convertê-lo a esse tema.
Comecemos por:
"Ne sutor ultra crepidam
judicaret!"
E aprovewito para perguntar: O que vc entende de Ciências
para comentar a respeito disso? Desde quando um curso de professor de filosofia
dá créditos para discutir sobre Ciência? Vc me lembra Pappus-Guldin e o centro
de gravidade. Vc me lembra o parabolóide de revolução da superfície da água em
rotação uniforme.
Qual a SANDÁLIA que serve ao professor de filosofia? Com
certeza não é a mesma que envolve o entendimento sobre Ciência.
Usar a palavra ´ciência´ em palavreados de filosofia é o
mesmo de usar ´energia´ no palavreado das pseudo-ciências.
Em suma --- quando falarem de sandálias eu volto ... e,
quando falarem de ´quem somos´ (em conversas entre sandálias) vc volta.
Concorda?
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os fatos dos
ateus e agnósticos ... não vou durar dois dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar mostrar
que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem
... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou até
apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em
uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se
dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no
meio dela diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu
da boca e impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua
e faces e quebre nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c
com outro c debaixo de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma
pronunciação que z, senão que aperta mais a língua nos dentes; 4.
letra d: [sua pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um
pouco de espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes
de cima sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como
a do c, com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra
consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister
própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe
dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as
vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar
com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é
semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g,
quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i
consoante o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela os
dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os beiços
apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua pronunciação]
tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de cima; 12.
letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz
mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano
considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa língua,
assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido, como
quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como também para quando
se seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode haver entre c e
ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a língua pegada nos
dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais
a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d,
com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser y,
e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante
na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante àquela,
muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as
citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro
que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade
aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é
Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto
´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.16/1653
- Release Date: 5/9/2008 06:57
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.17/1657 -
Release Date: 6/9/2008 20:07
Sou matemático também, mas acredito
que não ache que seja ciência também não é?
Se você conseguir me explicar qual a
diferença real entre ciência e filosofia, nunca mais me pronuncio sobre a sua
ciência, pois já notei que ela é propriedade sua e de mais ninguém, e ninguém
tasca.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
eu não deveria voltar uma vez que o assunto não é sobre
SANDÁLIAS. Mas posso convertê-lo a esse tema.
Comecemos por:
"Ne sutor ultra crepidam
judicaret!"
E aprovewito para perguntar: O que vc entende de Ciências
para comentar a respeito disso? Desde quando um curso de professor de filosofia
dá créditos para discutir sobre Ciência? Vc me lembra Pappus-Guldin e o centro
de gravidade. Vc me lembra o parabolóide de revolução da superfície da água em
rotação uniforme.
Qual a SANDÁLIA que serve ao professor de filosofia? Com
certeza não é a mesma que envolve o entendimento sobre Ciência.
Usar a palavra ´ciência´ em palavreados de filosofia é o
mesmo de usar ´energia´ no palavreado das pseudo-ciências.
Em suma --- quando falarem de sandálias eu volto ... e,
quando falarem de ´quem somos´ (em conversas entre sandálias) vc volta.
Concorda?
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os fatos dos
ateus e agnósticos ... não vou durar dois dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar mostrar
que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem
... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou até
apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em
uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c: pronuncia-se
dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um certo lombo no
meio dela diante do papo, quase chegando com esse lombo da língua ao céu
da boca e impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a língua
e faces e quebre nos beiços com ímpeto; 3. letra ç: esta letra c
com outro c debaixo de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma
pronunciação que z, senão que aperta mais a língua nos dentes; 4.
letra d: [sua pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um
pouco de espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes
de cima sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como
a do c, com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra
consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister
própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe
dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as
vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar
com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é
semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g,
quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i
consoante o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela os
dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os beiços
apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua pronunciação]
tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de cima; 12.
letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz
mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano
considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa língua,
assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido, como
quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como também para quando
se seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode haver entre c e
ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a língua pegada nos
dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando mais
a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude do d,
com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser y,
e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante
na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante àquela,
muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim as
citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro
que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade
aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é
Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto
´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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- Release Date: 5/9/2008 06:57
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Release Date: 6/9/2008 20:07
SUBJECT: Re: Problemas com GPS FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/09/2008 14:06
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> Meu filho é operador de um rebocador de 30 toneladas e por questões
> de problemas portuários, passa constantemente a cerca de 30 cm. de
> uma rocha submersa, coisa habitual. não fossem os equipamentos,
> jamais poderia fazer isso, inclusive em função do movimento do mar.
> e pra completar, vaz isso empurrando navios de 300 mil
> toneladas......
Não duvido que ele realize manobras com margem de alguns centímetros.
Duvido que o equipamento - somente com GPS - permita a precisão na
casa de milímetros: 10 cm são 100 vezes maiores do que 1 mm.
Em relação a rochas *submersas*, não seria o caso de ter um *sonar*?
Sob pena de disparar a "Lei de Godwin", acho que
talvez esse bater de cabeças (e cabeças bem pensantes, eu diria) nesta thread,
se deve a um certo problema de definição de termos, em especial o uso de
"filosofia" e "ciência" por ambas as partes.
Acho que, embora a filosofia tenha surgido com o
sentido bem mais amplo de "conhecimento", de forma que tudo o que Aristoteles
por exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo material, sejam
aspectos da subjetividade de nossa forma de pensar, não é mais assim que o termo
costuma ser utilizado.
Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando
aspectos materiais, concretos, da realidade do universo (calma pessoal, eu sei
que mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou apenas preparando meu
argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu uso mais comum, é restrita a
aspectos subjetivos, imateriais, que não permitem formas de decisão sobre certo
e errado que sejam empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em
laboratório ou fora dele).
Nesse sentido, e até com certo peso pejorativo (que
não foi inventado pelo Leo mas é de uso corrente), "filosofar" é pensar em
coisas abstratas, sem utilidade, sem aplicação prática, sem validade concreta
(e, não, eu não penso que seja só isso, embora permita essa forma de
"filosofar"). O exemplo máximo seriam pós-modernistas, que "sequestraram" a
complexidade da filosofia e do pensamento abstrato e criaram um amontoado de
"nada", que apenas "parece" um conjunto de pensamentos complexos. Ou a teologia,
que usa subterfúgios e efeitos para distorcer raciocínios filosóficos. E mesmo
adeptos da "new age", que criam coisas como "O Segredo" e "What %$#@!@ we are?",
arremedo de filosofia e "pensamento complexo".
Em todo caso, em qualquer área de conhecimento,
mesmo as mais distantes, deve existir uma área de contato, um "degrade", uma
região "grey", cinza, em que materias de ambos os lados se tocam. Como em quase
tudo, é fácil distinguir o que está bem dentro da uma região do que está bem
dentro da outra, mas nas áreas de contato, no degrade, é mais difícil. Como na
questão de "estar vivo", um cão evidentemente está, uma pedra evidentemente não
está, mas um virus é bem discutivel e classifica-lo como "vivo" ou "não-vivo"
depende de que caracteristicas escolhe para definir esses estados, que definição
do termo "vivo" prefere.
No caso da filosofia e da ciência, em especial
neste debate (que de toda forma acho muito interessante), parece que os lados
escolheram modos diferentes de definir os termos, e os alcances de cada
conceito. Se amplo demais, filosofia é "tudo". Se restrito demais, ciência é
"quase nada" a não ser física (talvez..:-).
Eu acho que não é o caso de discutir nesse nível,
de absolutos, mas de debater as áreas de contato, a região "cinza", o degrade
que liga cada área e como impedir que a amplitude exagerada ou restrição
exagerada tornem inúteis as capacidades de cada ferramenta, ciência e
filosofia.
Sou matemático também, mas
acredito que não ache que seja ciência também não é?
Se você conseguir me explicar qual
a diferença real entre ciência e filosofia, nunca mais me pronuncio sobre a
sua ciência, pois já notei que ela é propriedade sua e de mais ninguém, e
ninguém tasca.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
eu não deveria voltar uma vez que o assunto não é sobre
SANDÁLIAS. Mas posso convertê-lo a esse tema.
Comecemos por:
"Ne sutor ultra crepidam
judicaret!"
E aprovewito para perguntar: O que vc entende de
Ciências para comentar a respeito disso? Desde quando um curso de professor de
filosofia dá créditos para discutir sobre Ciência? Vc me lembra Pappus-Guldin
e o centro de gravidade. Vc me lembra o parabolóide de revolução da superfície
da água em rotação uniforme.
Qual a SANDÁLIA que serve ao professor de filosofia? Com
certeza não é a mesma que envolve o entendimento sobre Ciência.
Usar a palavra ´ciência´ em palavreados de filosofia é o
mesmo de usar ´energia´ no palavreado das pseudo-ciências.
Em suma --- quando falarem de sandálias eu volto ... e,
quando falarem de ´quem somos´ (em conversas entre sandálias) vc volta.
Concorda?
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os
fatos dos ateus e agnósticos ... não vou durar dois
dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar
mostrar que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito
bem ... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou
até apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia
em uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c:
pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um
certo lombo no meio dela diante do papo, quase chegando com esse
lombo da língua ao céu da boca e impedindo o espírito, o qual por
força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços com
ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo de si virado
para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z, senão que
aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua pronunciação]
deita a língua dos dentes de cima com um pouco de espírito; 5.
letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima sobre o beiço de
baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como a do c, com menos
força de espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como alguns
quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister própria força e se a
tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles
o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se
mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar com todas as
vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é semelhante à
do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g, quando se
segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i consoante
o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela
os dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os
beiços apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua
pronunciação] tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de
cima; 12. letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do
b, senão que traz mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e
Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na
nossa língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u
líquido, como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes,
como também para quando se seguem i ou e, para tirar a dúvida que
pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a
língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando
mais a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude
do d, com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser
y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j
consoante na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante
àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim
as citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando
claro que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de
autoridade aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente
que não é Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer
texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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270.6.16/1653 - Release Date: 5/9/2008 06:57
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- Release Date: 6/9/2008 20:07
SUBJECT: Gleiser: leitura de alto nível! FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: Michèle Sato <michelesato@gmail.com>, <politica-br@yahoogrupos.com.br>, <monarquiadobrasil@yahoogrupos.com.br>, <menteestrategica@grupos.com.br>, <logica-l@dimap.ufrn.br>, "Moderador do grupo HISTORIADOBRASIL" <HISTORIADOBRASIL-owner@yahoogrupos.com.br>, "globalizacao" <globalizacaoeinternacionalismo@yahoogrupos.com.br>, "Genismo" <Genismo@yahoogroups.com>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, "sylma cordeiro andrade" <sylmacandrade@yahoo.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/09/2008 17:20
. Independência e
inovação, artigo de Marcelo Gleiser
Matemática pura à parte, toda pesquisa é
aplicada
Marcelo Gleiser é professor de física teórica no
Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do
Mundo". Artigo publicado na Folha de SP:
Já que calhou
desta coluna cair no dia da Independência, me parece adequado juntar
o conceito de independência com o de liberdade intelectual. Não a
liberdade de imprensa; felizmente, hoje não há ameaça ao direito que
as pessoas têm de receberem informação sem a censura tendenciosa do
Estado.
Falo da liberdade intelectual que vem do aprendizado
dos fatos e modos do mundo, com a capacidade que temos de
compreender a natureza e de aplicar esse conhecimento à melhoria da
qualidade de vida das pessoas. Essa liberdade é o arcabouço do
pensamento científico.
A ciência só é possível quando
indivíduos têm a liberdade de pensar sobre o assunto que lhes
interessa e de trocar idéias criticamente entre si. Mesmo que exista
a importante pesquisa direcionada, voltada exclusivamente para um
fim preestabelecido, como o desenvolvimento de um produto ou de uma
tecnologia de interesse comercial ou militar, historicamente as
grandes inovações científicas aconteceram quando os cientistas
tinham liberdade para criar, independentemente dos compromissos de
curto prazo impostos pela economia ou por interesses do
Estado.
Falo, portanto, da chamada pesquisa básica, a ser
distinguida da chamada pesquisa "aplicada". Ponho aspas porque a
palavra aplicada pode ter muitas conotações. De certa forma, com
exceção da matemática pura, toda a pesquisa é aplicada, já que busca
novos conhecimentos sobre o mundo natural.
Mesmo os assuntos
mais esdrúxulos -que vão de buracos negros, por exemplo, à matéria
escura que gravita em torno das galáxias- podem um dia vir a ter um
papel tecnológico. É impossível prever. O que podemos dizer é que a
história nos ensina que as descobertas de hoje são as tecnologias de
amanhã. A distinção entre pesquisa aplicada e básica é, a meu ver,
bastante sutil.
Como exemplo, cito o caso das ciências dos
materiais. Milhares de cientistas buscam atualmente materiais que
sejam supercondutores a altas temperaturas, isto é, materiais que
não oferecem qualquer resistência à passagem de correntes elétricas.
Um fio comum esquenta quando passa uma corrente, o que acarreta num
maior uso de energia.
É óbvio que a descoberta desses
materiais teria uma série de aplicações industriais. Mas existe
também o interesse em descobrir quais são as propriedades físicas de
metais e cerâmicas que podem levar à supercondutividade à
temperatura ambiente.
Muitos cientistas se contentam em
entender isso, sem correr a um advogado de patentes apenas feita uma
descoberta. Deveria haver uma aliança entre as universidades e a
indústria, permitindo cientistas a dedicarem-se à pesquisa sem o
pavio curto das necessidades do mercado.
Isso é praxe nas
economias de ponta e começa timidamente no Brasil. É difícil para um
investidor pensar nas vantagens de uma operação a longo prazo. Mas,
no caso da pesquisa científica, a paciência vale ouro. Se um
laboratório recebe financiamento sem atraso e em nível suficiente, é
quase certo que os frutos venham. E que sejam inesperados. Com
liberdade, a pesquisa traça caminhos que nem sempre são previsíveis.
O elemento surpresa, tão difícil de quantificar e de vender a um
órgão de financiamento, tem um papel muito importante na ciência.
Fala-se muito em descobertas acidentais, como os raios X e a
radioatividade. Prefiro dizer que a sorte ajuda
aos bem preparados. A melhor garantia de qualquer
investimento em pesquisa é dar aos cientistas de boa reputação as
condições necessárias para que possam criar com liberdade.
Alguém sabe como os prótons serão acelerados em sentidos opostos no LHC? Quando são partículas de cargas opostas, tudo bem, um mesmo campo não-eletrostático dá conta sozinho.
abraços
Belmiro
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Problemas com GPS FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/09/2008 18:00
Ilustre mestre Takata:
Faça-me o favor de reler meu e-mail onde escrevo
"equipamentos"
Em momento algum citei GPS - vs. de uma forma
inusitada e fora de seus elevados conhecimentos que eu profundamente respeito e
sempre peço auxílio,
você escreve "somente com GPS" - que nessa operação
não é usado pois a rocha é balizada.... mas carece de equipamentos de alta
tecnologia para que~, com a experiência do operador, possa ser realizada a
operação.
Você em sua ativa vivência já deve ter visto os
tornos modernos em funcionamento: a simbiose homem-máquina é a única causa de um
serviço bem executado.
E para encerrar: a Nasa tem um setor que aluga
frequências de GPS: o cliente paga pela precisão como a que já falei aqui sobre
os barcos de prospecção de petróleo: as âncoras são colocadas em altas
profundidades, com relevo, com absoluta precisão, para imobilizar o barco: não
houvesse essa precisão não seria possível trabalhar com as sondas.... Tenho
plena certeza de que vs. sabe muito bem disso e questiona apenas para provar
qual o sexo dos anjos.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Silvio" <scordeiroes@...> > Meu filho é operador de um
rebocador de 30 toneladas e por questões > de problemas portuários,
passa constantemente a cerca de 30 cm. de > uma rocha submersa, coisa
habitual. não fossem os equipamentos, > jamais poderia fazer isso,
inclusive em função do movimento do mar. > e pra completar, vaz isso
empurrando navios de 300 mil > toneladas......
Não duvido
que ele realize manobras com margem de alguns centímetros. Duvido que o
equipamento - somente com GPS - permita a precisão na casa de milímetros:
10 cm são 100 vezes maiores do que 1 mm.
Em relação a rochas
*submersas*, não seria o caso de ter um *sonar*?
[]s,
Roberto
Takata
SUBJECT: Re: Problemas com GPS FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/09/2008 18:26
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> você escreve "somente com GPS" - que nessa operação não é usado
> pois a rocha é balizada...
A conversa toda gira em torno de GPS (como se pode notar até pelo
título da linha de mensagens). Se se usa uma operação em que o GPS
*não* é utilizado, não é um fato que sirva para demonstrar a precisão
do GPS na casa dos milímetros para uso civil em movimento.
(Eu destaquei "somente com GPS" e havia feito na mensagem original a
qual você respondeu mencionando a manobra com o uso de "equipamentos".)
Se o Léo tivesse esse seu
discernimento, a discussão valeria a pena, mas não parece ser o caso. Ainda
estou interessado na resposta dele, gostaria de saber também se Cosmologia é
ciência ou filosofia. Será que o Léo entra na discussão.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Sob pena de disparar a "Lei de Godwin", acho que
talvez esse bater de cabeças (e cabeças bem pensantes, eu diria) nesta thread,
se deve a um certo problema de definição de termos, em especial o uso de
"filosofia" e "ciência" por ambas as partes.
Acho que, embora a filosofia tenha surgido com o
sentido bem mais amplo de "conhecimento", de forma que tudo o que
Aristoteles por exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo
material, sejam aspectos da subjetividade de nossa forma de pensar, não é mais
assim que o termo costuma ser utilizado.
Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando
aspectos materiais, concretos, da realidade do universo (calma pessoal, eu sei
que mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou apenas preparando meu
argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu uso mais comum, é restrita a
aspectos subjetivos, imateriais, que não permitem formas de decisão sobre certo
e errado que sejam empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em
laboratório ou fora dele).
Nesse sentido, e até com certo peso pejorativo (que
não foi inventado pelo Leo mas é de uso corrente), "filosofar" é pensar em
coisas abstratas, sem utilidade, sem aplicação prática, sem validade concreta
(e, não, eu não penso que seja só isso, embora permita essa forma de
"filosofar"). O exemplo máximo seriam pós-modernistas, que "sequestraram" a
complexidade da filosofia e do pensamento abstrato e criaram um amontoado de
"nada", que apenas "parece" um conjunto de pensamentos complexos. Ou a teologia,
que usa subterfúgios e efeitos para distorcer raciocínios filosóficos. E mesmo
adeptos da "new age", que criam coisas como "O Segredo" e "What %$#@!@ we are?",
arremedo de filosofia e "pensamento complexo".
Em todo caso, em qualquer área de conhecimento,
mesmo as mais distantes, deve existir uma área de contato, um "degrade", uma
região "grey", cinza, em que materias de ambos os lados se tocam. Como em quase
tudo, é fácil distinguir o que está bem dentro da uma região do que está bem
dentro da outra, mas nas áreas de contato, no degrade, é mais difícil. Como na
questão de "estar vivo", um cão evidentemente está, uma pedra evidentemente não
está, mas um virus é bem discutivel e classifica-lo como "vivo" ou "não-vivo"
depende de que caracteristicas escolhe para definir esses estados, que definição
do termo "vivo" prefere.
No caso da filosofia e da ciência, em especial
neste debate (que de toda forma acho muito interessante), parece que os
lados escolheram modos diferentes de definir os termos, e os alcances de cada
conceito. Se amplo demais, filosofia é "tudo". Se restrito demais, ciência é
"quase nada" a não ser física (talvez..:-).
Eu acho que não é o caso de discutir nesse nível,
de absolutos, mas de debater as áreas de contato, a região "cinza", o degrade
que liga cada área e como impedir que a amplitude exagerada ou restrição
exagerada tornem inúteis as capacidades de cada ferramenta, ciência e
filosofia.
Sou matemático também, mas
acredito que não ache que seja ciência também não é?
Se você conseguir me explicar qual
a diferença real entre ciência e filosofia, nunca mais me pronuncio sobre a
sua ciência, pois já notei que ela é propriedade sua e de mais ninguém, e
ninguém tasca.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
eu não deveria voltar uma vez que o assunto não é sobre
SANDÁLIAS. Mas posso convertê-lo a esse tema.
Comecemos por:
"Ne sutor ultra crepidam
judicaret!"
E aprovewito para perguntar: O que vc entende de
Ciências para comentar a respeito disso? Desde quando um curso de professor de
filosofia dá créditos para discutir sobre Ciência? Vc me lembra Pappus-Guldin
e o centro de gravidade. Vc me lembra o parabolóide de revolução da superfície
da água em rotação uniforme.
Qual a SANDÁLIA que serve ao professor de filosofia? Com
certeza não é a mesma que envolve o entendimento sobre Ciência.
Usar a palavra ´ciência´ em palavreados de filosofia é o
mesmo de usar ´energia´ no palavreado das pseudo-ciências.
Em suma --- quando falarem de sandálias eu volto ... e,
quando falarem de ´quem somos´ (em conversas entre sandálias) vc volta.
Concorda?
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os
fatos dos ateus e agnósticos ... não vou durar dois
dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar
mostrar que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito
bem ... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou
até apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia
em uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c:
pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um
certo lombo no meio dela diante do papo, quase chegando com esse
lombo da língua ao céu da boca e impedindo o espírito, o qual por
força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços com
ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo de si virado
para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z, senão que
aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua pronunciação]
deita a língua dos dentes de cima com um pouco de espírito; 5.
letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima sobre o beiço de
baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como a do c, com menos
força de espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como alguns
quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister própria força e se a
tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles
o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se
mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar com todas as
vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é semelhante à
do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g, quando se
segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i consoante
o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela
os dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os
beiços apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua
pronunciação] tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de
cima; 12. letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do
b, senão que traz mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e
Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na
nossa língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u
líquido, como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes,
como também para quando se seguem i ou e, para tirar a dúvida que
pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a
língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando
mais a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude
do d, com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser
y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j
consoante na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante
àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim
as citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando
claro que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de
autoridade aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente
que não é Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer
texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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- http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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270.6.16/1653 - Release Date: 5/9/2008 06:57
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.17/1657
- Release Date: 6/9/2008 20:07
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Alguém sabe como os prótons serão acelerados em sentidos opostos no
> LHC? Quando são partículas de cargas opostas, tudo bem, um mesmo
> campo não-eletrostático dá conta sozinho.
Os feixes percorrem circuitos separados. Os circuitos se encontram em
quatro pontos onde estão localizados analisadores especiais.
Aqui os circuitos estão em azul e vermelho:
http://lhc-machine-outreach.web.cern.ch/lhc-machine-outreach/
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> Acho que, embora a filosofia tenha surgido com o sentido bem mais
> amplo de "conhecimento", de forma que tudo o que Aristoteles por
> exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo
> material, sejam aspectos da subjetividade de nossa forma de pensar,
> não é mais assim que o termo costuma ser utilizado.
>
> Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando aspectos
> materiais, concretos, da realidade do universo (calma pessoal, eu
> sei que mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou
> apenas preparando meu argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu
> uso mais comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais, que
> não permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam
> empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em laboratório ou
> fora dele).
As ciências são ramos da filosofia, denominadas de filosofia natural.
Embora boa parte da filosofia grega - sobre a qual se embasou todo o
ramo ocidental da filosofia - era, de fato, mais de natureza
especulativa, fruto do racionalismo (racionalismo aqui não com o
sentido que os neo-racionalistas dão ao termo - uso do raciocínio
lógico formal na análise das alegações -, mas no sentido mais usual em
filosofia, que é a idéia de que todo o conhecimento poderia ser
atingido através unicamente do uso da razão - em oposição ao
empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q. os
neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na verificação
de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido mais usual em
filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém através dos
sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo seu platonismo).
Aristóteles, cujo trabalho, por desgraça, foi cooptado pelo doutores
da igreja cristã primitiva e medieval, ao contrário, tinha um forte
viés *experimentalista*: não apenas fazendo observações como o do
crescimento do embrião da galinha dentro do ovo, como fazendo pequenos
experimentos. Verdade q. boa parte do que ele conclui, sabe-se hoje,
estava completamente equivocado. De certo modo, Aristóteles entra no
grupo de Arquimedes e quetais.
Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos, como o atomismo de
Demócrito - ele certamente não fez experimento algum a respeito da
natureza da matéria -, conseguiram produzir avanços significativos no
pensamento e no conhecimento ocidentais.
Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos profissionais,
mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a idéia de filosofia
como mero exercício especulativo irrestrito foi criada e disseminada.
Porém, filosofia deve ser entendida como a reflexão a respeito do
mundo, de tudo aquilo que se apresenta aos seres humanos de modo
direto ou indireto. Os grandes ramos da filosofia atualmente são: a
Lógica (sobre o processo de raciocínio), a Metafísica (que é a parte
mais escorchada por nós, aqui), a Ética (sobre o que é bom, o que é
mal, sobre a moral), a Estética (sobre o que é belo, o que é feio) e a
Epistemologia (sobre o que é e como se adquire o conhecimento, tb
chamada de Filosofia das Ciências) - há outras áreas como a Política.
Como dito, da parte da Filosofia da Natureza desenvolveram-se as
ciências (que ainda é tributária da epistemologia e da lógica).
As partes menos tangíveis: a metafísica (em especial), a ética e a
estética - é que causam esses atritos com os cientificistas e
congêneres (como os neo-racionalistas).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Rick Rios <rickardorios@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/09/2008 19:12
Bom dia,
eu gostaria de colher algumas opiniões dos membros da lista quanto ao tema:
"O LHC pode destruir o mundo?"
Dêem uma olhada nesse video no youtube, é curto e expõe (com um toque de sensacionalismo holywoodiano :) ) alguns argumentos contra o uso do LHC. O que vocês pensam a respeito?
Video no youtube: http://br.youtube.com/watch?v=-GMk7R3agKw p.s: Não é virus, caso nao queiram copiar e colar, no youtube coloquem "Walter L. Wagner Citizens Against the LHC"
abraços
Obs: LHC - The Large Hadron Collider. Desenvolvido e mantido pela CERN - Organização Europeia para Pesquisas Nucleares
Rick Rios Graduando Engenharia Mecatronica - Universidade Salvador
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/09/2008 21:42
Estimativa inicial: não são prótons e
anti-prótons?
Alguém sabe como os prótons serão acelerados em
sentidos opostos no LHC? Quando são partículas de cargas opostas, tudo
bem, um mesmo campo não-eletrostático dá conta sozinho.
abraços
Belmiro
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Bill Gates, Rockefeller e os
gigantes dos OGM conhecem algo que não sabemos
Por F. William Engdahl 23/08/2008 às 16:34
A caverna no Ártico
com as sementes do juízo final
Uma coisa de que o fundador da
Microsoft, Bill Gates, não pode ser acusado é de ser indolente. Aos 14 anos já
fazia programação, aos 20, era ainda estudante em Harvard, fundou a Microsoft.
Em 1995 aparecia na listagem da Forbes como o homem mais rico do mundo por ser o
maior accionista da Microsoft, uma empresa que, mercê da sua direcção rígida, se
constituiu num verdadeiro monopólio dos sistemas de software para computadores
pessoais.
Em 2006, quando a maior parte das
pessoas na situação dele pensa em retirar-se para uma tranquila ilha do
Pacífico, Bill Gates decidiu dedicar as suas energias à sua Fundação Bill e
Melinda Gates, a maior fundação privada 'transparente' do mundo, como ele diz,
com uma doação de uns esmagadores 34,6 mil milhões de dólares e a imposição
legal de gastar 1,5 mil milhões de dólares por ano em projectos filantrópicos a
nível mundial a fim de manter o estatuto filantrópico para isenção de
impostos. Em
2006,
a oferta do seu amigo e sócio, o mega-investidor Warren
Buffet, de acções no Buffet's Berkshire Hathaway no valor de uns 30 mil milhões
de dólares, colocou
a fundação de Gates em posição de poder gastar quase o mesmo valor de todo o
orçamento anual da Organização Mundial de Saúde das Nações
Unidas.
Por isso, quando Bill Gates decide utilizar a
Fundação Gates para investir num projecto cerca de 30 mil milhões de dólares do
seu dinheiro, vale a pena analisar esse projecto.
Não há nenhum outro projecto mais interessante de momento do que este
muito estranho num dos cantos mais remotos do mundo, Svalbard.
Bill Gates está a
investir milhões num banco de sementes no Mar Barents perto do Oceano Árctico, a
cerca de 1100 quilómetros do Pólo Norte. Svalbard é um árido pedaço de rocha
reclamado pela Noruega e cedido em 1925 por um tratado internacional (ver
mapa).
É nesta ilha esquecida
por Deus, que Bill Gates está a investir dezenas dos seus milhões em conjunto
com a Fundação Rockefeller, a Monsanto Corporation, a Fundação Syngenta e o
governo da Noruega, entre outros, naquilo que é chamado de 'banco de sementes do
fim do mundo'. Oficialmente o projecto chama-se a
Caverna Global de Sementes Svalbard (Svalbard Global Seed Vault) na ilha
norueguesa de Spitsbergen, no arquipélago de Svalbard.
. O banco de
sementes está a ser construído no interior de uma montanha na ilha de
Spitsbergen perto da aldeia de Longyearbven. Está quase pronto para o
'negócio', de acordo com os comunicados. O banco vai ter portas duplas à prova de explosão com
sensores de movimento, duas câmaras pressurizadas e paredes de betão reforçado a
aço com um metro de espessura. Conterá mais de três milhões de variedades
diferentes de sementes de todo o mundo, 'para que se possa conservar a variedade
das espécies para o futuro', segundo o governo norueguês. As
sementes vão ser embaladas de forma especial para protecção contra a humidade.
Não haverá pessoal a tempo inteiro, mas a relativa inacessibilidade da caverna
facilitará a fiscalização de qualquer possível actividade humana.
Falha-nos alguma coisa? Os comunicados de imprensa afirmaram,
'para que se possa conservar a variedade das espécies para o
futuro'. Que futuro é esse que os patrocinadores do banco de
sementes prevêem poderá vir a ameaçar a disponibilidade global das sementes
actuais, quando a maior parte delas já está bem protegida em bancos de sementes
existentes em todo o mundo?
Sempre que Bill Gates, a
Fundação Rockefeller, a Monsanto e a Syngenta se juntam num projecto comum, vale
a pena escavar um pouco mais por detrás das rochas de Spitsbergen. Se o fizermos
vamos encontrar coisas fascinantes.
O primeiro ponto digno de nota é
saber quem é que patrocina a caverna de sementes do fim do mundo. Aqui, em
conjunto com os noruegueses, estão, conforme já dito, a Fundação Bill &
Melinda Gates; o gigante americano da 'agribusiness' DuPont/Pioneer Hi-Bred, um
dos maiores proprietários mundiais de patentes de sementes de organismos
geneticamente modificados (OGM) e de agroquímicos afins; a Syngenta, a
importante companhia de sementes OGM e agroquímicos, com sede na Suiça, através
da Fundação Syngenta; a Fundação Rockefeller, um grupo privado que criou a
"revolução genética com mais de 100 milhões de dólares em sementes desde os anos
70; o CGIAR, a rede global criada pela Fundação Rockefeller para promover o seu
ideal de pureza genética através da alteração da agricultura.
O CGIAR e
'O Projecto'
Conforme pormenorizei no livro 'Seeds of Destruction' [1] ,
a Fundação Rockefeller, o Conselho para Desenvolvimento da Agricultura de John
D. Rockefeller III e a Fundação Ford juntaram esforços em 1960 para criar o
Instituto Internacional de Investigação do Arroz (IIIR) em Los Baños, nas Filipinas.
Em 1971, o IIIR da Fundação Rockefeller, em conjunto com o seu Centro
Internacional de Melhoramento do Milho e do Trigo, com sede no México, e com
mais outros dois centros internacionais de investigação criados pelas Fundações
Rockefeller e Ford, o IITA para a agricultura tropical, na Nigéria, e o IIIR
para o arroz, nas Filipinas, aliaram-se para formar um único Grupo Consultivo
para Investigação Agrícola Internacional (Consultative Group on International
Agriculture Research - CGIAR)
O CGIAR foi delineado numa série de
conferências privadas realizadas no centro de conferências da Fundação
Rockefeller em Bellagio, na Itália. Os participantes chave nas conversações de
Bellagio foram George Harrar, da Fundação Rockefeller, Forrest Hill da Fundação
Ford, Robert McNamara do Banco Mundial e Maurice Strong, o organizador ambiental
internacional da família Rockefeller, que, enquanto administrador da Fundação
Rockefeller, organizou a Cimeira da Terra das Nações Unidas em Estocolmo, em
1972. Há muitas décadas a fundação preocupava-se em por a ciência ao serviço da
eugenia, uma versão repugnante da pureza racial, a que fora dado o nome de 'O
Projecto'.
Para garantir o maior impacto, o CGIAR atraiu a Organização
para a Agricultura e Alimentação e o Programa para o Desenvolvimento, ambas das
Nações Unidas, e o Banco Mundial. E assim, mediante uma distribuição
cuidadosamente planeada dos seus financiamentos iniciais, no início dos anos
70 a
Fundação Rockefeller já estava em posição de delinear a política da agricultura
global no início dos anos 70. E de facto delineou-a.
Financiado
por generosas doações para estudos das Fundações Rockefeller e Ford, o CGIAR
providenciou para que os principais cientistas da agricultura e agrónomos do
Terceiro Mundo passassem a 'dominar' os conceitos do moderno agribusiness de
modo a poderem levá-los para os seus países. Neste processo criou uma valiosa rede de influências
para a promoção do agribusiness americano nesses países, muito em especial para
a promoção da 'Revolução Genética' OGM nos países em desenvolvimento, tudo isto
em nome da ciência e da eficácia, do mercado livre e da agricultura.
Manipular geneticamente uma
raça dominante?
Agora sim, o Banco de Sementes
Svalbard começa a tornar-se interessante. Mas ainda há mais. 'O Projecto' a que
me referi acima é um projecto da Fundação Rockefeller e de poderosos interesses
financeiros desde os anos 20 para utilizar a eugenia, posteriormente rebaptizada
de genética, para justificar a criação de uma Raça Dominante geneticamente
manipulada. Hitler e os nazis chamaram-lhe a Raça Dominante Ariana.
A eugenia
de Hitler foi financiada em grande parte por esta mesma Fundação Rockefeller que
está hoje a construir uma caverna de sementes no fim do mundo para preservar
amostras de todas as sementes do nosso planeta. Ora isto começa a tornar-se muito
intrigante. Foi esta mesma Fundação Rockefeller quem criou a disciplina
pseudo-cientí fica da biologia molecular no seu objectivo incansável de reduzir
a vida humana a uma 'sequência genética definidora' que, segundo esperava,
poderia depois ser modificada de modo a alterar os traços humanos a bel-prazer.
Os cientistas de
eugenia de Hitler (muitos dos quais foram discretamente levados para os Estados
Unidos depois da Guerra para continuarem as suas investigações em eugenia
biológica) contribuíram em muito para o trabalho básico da engenharia genética
de diversas formas de vida, grande parte do qual foi apoiado abertamente até ao
Terceiro Reich pelas generosas contribuições da Fundação
Rockefeller. [2]
Foi a mesma
Fundação Rockefeller quem criou a chamada Revolução Verde, na sequência de uma
viagem ao México em 1946, de Nelson Rockefeller e de Henry Wallace,
ex-secretário da Agricultura do Novo Acordo e fundador da Hi-Bred Seed Company.
A Revolução Verde
propunha-se resolver o problema mundial da fome, um problema importante no
México, na Índia e noutros países escolhidos onde Rockefeller actuava. O
agrónomo da Fundação Rockefeller, Norman Borlaug, ganhou o Prémio Nobel da Paz
pelo seu trabalho, uma coisa de que não pode orgulhar-se muito, dado que o
partilhou com Henry Kissinger.
Na realidade, como anos
depois se veio a verificar, a Revolução Verde foi um brilhante esquema da
família Rockefeller para montar um agribusiness globalizado que depois pudesse
vir a monopolizar, tal como já tinha feito na indústria petrolífera mundial meio
século antes. Como Henry Kissinger declarou nos
anos 70, 'se controlarmos o petróleo, controlamos o mundo; se controlarmos os
alimentos, controlamos a população'.
O agribusiness e a Revolução Verde
de Rockefeller andaram de mãos dadas. Fizeram parte de uma grande estratégia em
que a Fundação Rockefeller alguns anos depois veio a financiar a investigação da
engenharia genética de plantas e animais.
John H. Davis foi secretário
assistente da Agricultura no tempo do Presidente Dwight Eisenhower no início dos
anos 50. Saiu de Washington em 1955 e foi para a Escola Superior de Negócios de
Harvard, um sítio pouco vulgar para um especialista em agricultura naquela
época. Tinha uma estratégia clara. Em 1956, Davis escreveu um artigo na Harvard
Business Review em que afirmava que "a única forma de resolver o chamado
problema agrícola duma vez por todas, e evitar programas governamentais
enfadonhos, é evoluir da agricultura para o agribusiness ". Sabia muito bem o
que pretendia, embora pouca gente na altura pensasse nisso ? uma revolução na
produção agrícola que concentrasse o controlo da cadeia alimentar nas mãos das
multinacionais, fora do cultivo familiar tradicional. [3]
Um aspecto
crucial que motivava o interesse da Fundação Rockefeller e das empresas
americanas de agribusiness era o facto de a Revolução Verde se basear na
proliferação de novas sementes híbridas nos mercados em desenvolvimento. Um
aspecto vital das sementes híbridas era a sua falta de capacidade reprodutiva.
Os híbridos tinham incorporada uma protecção contra a multiplicação. Ao
contrário das espécies normais polinizadas a céu aberto cujas sementes dão
colheitas semelhantes às plantas suas produtoras, a produção de sementes
nascidas das plantas híbridas era significativamente mais baixa do que as da
primeira geração. Esta característica de
produção decrescente dos híbridos teve como consequência que os agricultores têm
normalmente que comprar sementes todos os anos para poderem obter colheitas
altas. Mais ainda, a produção inferior na segunda geração eliminou o comércio de
sementes que era feito quase sempre por produtores de sementes sem a autorização
do criador. Evitava-se assim a redistribuição das sementes dos cereais
comerciais feita por intermediários. Se as grandes empresas multinacionais de
sementes pudessem controlar internamente as linhagens das sementes parentais,
nenhum concorrente ou agricultor conseguiria produzir o híbrido. A concentração
global das patentes de sementes híbridas num punhado de gigantescas companhias
de sementes, lideradas pela Pioneer Hi-Bred da DuPont e pela Dekalb da Monsanto
estabeleceu a base para a posterior revolução das sementes OGM. [4]
Com
efeito, a introdução da moderna tecnologia agrícola americana, dos fertilizantes
químicos e das sementes híbridas comerciais, tudo isso tornou os agricultores
locais dos países em desenvolvimento, em especial aqueles que tinham terras
maiores, dependentes dos abastecimentos das companhias estrangeiras de
agribusiness e de petroquímicos, na sua maioria americanas. Foi o primeiro passo
do que viria a ser um processo cuidadosamente planeado e que iria durar décadas.
Com a Revolução Verde o agribusiness veio a invadir significativamente
mercados que anteriormente eram pouco acessíveis aos exportadores americanos.
Esta tendência foi posteriormente rotulada de "agricultura orientada pelo
mercado". Na realidade, tratou-se de uma agricultura controlada pelo
agribusiness.
Durante a Revolução Verde, a Fundação Rockefeller e mais
tarde a Fundação Ford trabalharam de braço dado modelando e apoiando as metas
políticas estrangeiras da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento
Internacional (USAID) e da CIA.
Um dos principais efeitos
da Revolução Verde foi despovoar as terras de camponeses que foram forçados a
emigrar para bairros de lata em volta das cidades numa procura desesperada de
trabalho. Não aconteceu por acaso, fazia parte do plano para criar bolsas de
mão-de-obra barata para as manufacturas multinacionais americanas, a
'globalização' dos últimos anos.
Quando a auto-promoção em
torno da Revolução Verde esmoreceu, os resultados eram muito diferentes do que
havia sido prometido. Tinham surgido problemas com o uso indiscriminado dos
novos pesticidas químicos, muitas vezes com graves consequências para a saúde. O
cultivo de monocultura das novas variedades de sementes híbridas reduziu a
fertilidade do solo e das produções com o passar do tempo. Os primeiros
resultados foram impressionantes: colheitas duplas ou triplas para alguns
cereais como o trigo e mais tarde o milho, no México. Mas isso depressa passou à
História.
A Revolução Verde foi normalmente acompanhada de grandes
projectos de irrigação que incluíam quase sempre empréstimos do Banco Mundial
para construção de enormes barragens novas, que inundavam áreas previamente
escolhidas e terra arável fértil. O super-trigo também produzia maiores
colheitas através da saturação do solo com enormes quantidades de fertilizantes
por hectare, sendo que os fertilizantes eram produtos derivados de nitratos e do
petróleo, controlados pelas principais companhias petrolíferas conhecidas pelas
Sete Irmãs, dominadas pelos Rockefeller.
Também se utilizaram enormes quantidades
de herbicidas e pesticidas, criando mercados adicionais para os gigantes do
petróleo e dos químicos. Como um analista disse, na verdade a
Revolução Verde foi meramente uma revolução química. Os países em desenvolvimento não tinham
capacidade para pagar as enormes quantidades de fertilizantes e pesticidas
químicos. Conseguiam o favor do crédito do Banco Mundial e de empréstimos
especiais do Chase Bank e de outros grandes bancos de Nova Iorque, escudados por
garantias do governo americano. Aplicados num grande
número de países em desenvolvimento, esses empréstimos foram sobretudo para os
grandes proprietários rurais. Quanto aos agricultores mais pequenos a situação
foi diferente. Os agricultores mais pequenos não podiam pagar os produtos
químicos e outros produtos modernos e tinham que pedir dinheiro emprestado.
A princípio, diversos programas governamentais tentaram providenciar
alguns empréstimos aos agricultores para que eles pudessem comprar sementes e
fertilizantes. Os agricultores que não conseguiam participar neste género de
programas tinham que pedir emprestado ao sector privado. Dadas as exorbitantes
taxas de juro dos empréstimos informais, muitos pequenos agricultores nem sequer
aproveitaram os benefícios das colheitas iniciais mais altas. Depois da
colheita, tinham que vender a maioria ou mesmo todo o cereal para satisfazer os
empréstimos e os juros. Ficaram dependentes dos usurários e dos comerciantes e
muitas vezes perderam as suas terras. Mesmo com os empréstimos a juros baixos
das organizações governamentais, o cultivo dos cereais de subsistência deu lugar
à produção de colheitas de dinheiro. [5]
Há décadas que os mesmos
interesses, incluindo a Fundação Rockefeller que apoiou a Revolução Verde
inicial, têm manobrado para promover uma segunda 'Revolução Genética' como lhe
chamou há alguns anos o presidente da Fundação Rockefeller, Gordon Conway, ou
seja, a disseminação de produtos agrícolas e comerciais industriais, incluindo
sementes OGM patenteadas.
Gates, Rockefeller e uma
Revolução Verde em África Tendo bem presente o
verdadeiro enquadramento da Revolução Verde da Fundação Rockefeller dos anos 50,
torna-se deveras curioso que a mesma Fundação Rockefeller, em conjunto com a
Fundação Gates, que estão agora a investir milhões de dólares para preservar
todas as sementes contra um possível cenário de "fim do mundo", estejam também a
investir milhões num projecto chamado 'A Aliança para uma Revolução Verde em
África' (The Alliance for a Green Revolution in Africa).
A AGRA, como se intitula, é
de novo uma aliança com a mesma Fundação Rockefeller que criou a "Revolução
Genética". Isto confirma-se se olharmos para o Conselho de Administração da
AGRA.
Inclui nada mais, nada menos do que o
ex-secretário- geral da ONU, Kofi Annan, como presidente. No seu discurso de
tomada de posse num evento do Fórum Económico Mundial em Cape Town, na África do Sul, em
Junho de 2007, Kofi Annan afirmou, 'Aceito este desafio agradecendo à Fundação
Rockefeller, à Fundação Bill & Melinda Gates, e a todos os outros que apoiam
a nossa campanha africana'.
A juntar ao
conselho da AGRA aparece um sul-africano, Strive Masiyiwa que é director da
Fundação Rockefeller. Inclui Sylvia M. Mathews da Fundação Bill & Melinda
Gates; Mamphela Ramphele, ex director-gerente do Banco Mundial (2000-2006);
Rajiv J. Shah, da Fundação Gates; Nadya K. Shmavonian da Fundação Rockefeller;
Roy Steiner da Fundação Gates; Nadya K. Shmavonian da Fundação Rockefeller; Roy
Steiner da Fundação Gates. Para além destes, uma 'Aliança para a AGRA' inclui
Gary Toenniessen, director-gerente da Fundação Rockefeller e Akinwumi Adesina,
director associado da Fundação Rockefeller.
Para completar o painel, o
'Programas para a AGRA' inclui Peter Matlon, director-gerente, Fundação
Rockefeller; Joseph De Vries, director do 'Programa para os Sistemas de Sementes
de África' e director sócio, Fundação Rockefeller; Akinwumi Adesina, director
sócio, Fundação Rockefeller. Tal como a velha e falhada Revolução Verde na Índia
e no México, a nova Revolução Verde em Africa é obviamente uma alta prioridade
da Fundação Rockefeller.
Embora actualmente mantenham um perfil
discreto, pensa-se que a Monsanto e os principais gigantes do agribusiness GMO
estão por detrás da utilização da AGRA de Kofi Annan para disseminar por toda a
África as suas sementes patenteadas OGM, sob o rótulo enganador de
'biotecnologia' , o novo eufemismo para as sementes geneticamente modificadas
patenteadas. Até à data, a África do Sul
é o único país africano que permite a plantação legal de cereais
OGM. Em 2003 Burkina Faso autorizou testes
com OGM. Em 2005 o Gana de Kofi Annan adoptou leis de bio-segurança e
funcionários ao mais alto nível expressaram a intenção de prosseguir com a
investigação sobre cereais OGM.
A Africa é o próximo alvo na campanha do
governo americano para disseminar os OGM's a nível
mundial. Os seus solos férteis tornam-na num
candidato ideal. Não é de surpreender que muitos governos africanos temam o pior
dos patrocinadores dos OGM's, já que tem sido em Africa que se iniciaram muitos
projectos de engenharia genética e de bio-segurança, com o objectivo de
introduzir os GMO's nos sistemas agrícolas africanos. Estes projectos incluem
patrocínios oferecidos pelo governo americano para formar nos EUA cientistas
africanos em engenharia genética, para projectos de bio-segurança financiados
pela Organização dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID)
e pelo Banco Mundial, e para investigação de OGM's envolvendo plantações
alimentares indígenas africanos.
A Fundação Rockefeller tem vindo a
trabalhar desde há anos para promover, quase sempre sem êxito, projectos para
introdução de OGM's em terras de África. Eles apoiaram a investigação da
aplicabilidade do algodão OGM nos planaltos Makhathini na África do Sul.
A Monsanto,
que tem um pé bem metido na indústria de sementes da África do Sul, tanto de OGM
como de híbridos, concebeu um engenhoso programa para pequenos proprietários,
conhecido por a Campanha das 'Sementes da Esperança', que está a introduzir um
pacote de revolução verde entre agricultores pobres de pequena dimensão,
seguido, evidentemente, por sementes patenteadas OGM da Monsanto. [6]
A Syngenta AG da
Suiça, um dos 'Quatro Cavaleiros do Apocalipse OGM' está a introduzir milhões de
dólares numa nova instalação de estufas em Nairobi, para desenvolver trigo OGM
resistente a insectos. A Syngenta também faz parte do CGIAR. [7]
Em
direcção a Svalbard
Ora bem, será isto simplesmente relaxamento
filosófico? O que leva as fundações Gates e
Rockefeller em uníssono a promover a proliferação em toda a África de sementes
patenteadas e de sementes Terminator que serão patenteadas dentro em pouco, um
processo que, tal como aconteceu em todos os outros lugares do mundo, destrói as
variedades de sementes de plantas quando é introduzido o agribusiness
industrializado da monocultura? E em simultâneo estão a investir dezenas
de milhões de dólares para preservar todas as variedades de sementes conhecidas
numa caverna de fim do mundo, à prova de bombas, perto do longínquo Círculo
Árctico, 'para que se possa conservar a variedade das espécies para o futuro',
para voltar a repetir o seu comunicado oficial?
Não é por acaso
que as fundações Rockefeller e Gates se uniram para impulsionar uma Revolução
Verde estilo OGM em Africa ao mesmo tempo que estão a financiar discretamente a
'caverna de sementes do fim do mundo' em Svalbard. Os gigantes do
agribusiness OGM estão enterrados até às orelhas no projecto Svalbard.
Toque de Artista na Caverna do Fim do Mundo Svalbard
Na
realidade, todo o empreendimento de Svalbard e as pessoas nele envolvidas fazem
lembrar as imagens catastróficas do bestseller de Michael Crichton, 'O Enigma de
Andrómeda', um filme arrepiante de ficção científica em que uma doença mortal de
origem extraterrestre provoca a rápida e fatal coagulação do sangue ameaçando
toda a espécie humana. Em Svalbard, o futuro repositório de sementes mais seguro
do mundo vai ser guardado pelos polícias da Revolução Verde OGM ? as Fundações
Rockefeller e Gates, a Syngenta, a DuPont e a CGIAR.
O projecto Svalbard
vai ser dirigido por uma organização chamada Global Crop Diversity Trust (GCDT).
Quem são eles para guardarem este depósito impressionante de todas as variedades
de sementes do planeta? O GCDT foi fundado pela Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Bioversity International (antigo
Instituto Internacional de Investigação Genética de Plantas), um desdobramento
do CGIAR.
O Trust tem sede em Roma. O seu conselho é presidido por
Margaret Catley-Carlson, uma canadiana que também está no conselho consultivo do
Group Suez Lyonnaise des Eaux, uma das maiores companhias privadas de água do
mundo. Catley-Carlson também foi presidente até 1998 do Population Council, com
sede em Nova
Iorque, a organização para redução da população de John D.
Rockefeller, fundada em 1952 para promover o programa de eugenia da família
Rockefeller sob a capa de propaganda "planeamento familiar", dispositivos para
controlo de nascimentos, esterilização e "controlo da população" nos países
em desenvolvimento.
Um outro membro do conselho do GCDT é Lewis Coleman,
antigo executivo do Bank of America, actualmente chefe da Hollywood DreamWorks
Animation. Coleman é também o principal director do conselho da Northrup Grumman
Corporation, uma das maiores empreiteiras americanas da indústria militar, com
contratos com o Pentágono.
Jorio Dauster (Brasil) é
também presidente do conselho da Brasil Ecodiesel. Foi embaixador do Brasil na
União Europeia e negociador principal da dívida externa do Brasil para o
ministro das Finanças. Dauster também foi presidente do Instituto Brasileiro do
Café e coordenador do 'Projecto para a Modernização do Sistema de Patentes do
Brasil', que envolve a legalização de patentes de sementes que são geneticamente
modificadas, uma coisa que até há pouco tempo era proibida pelas leis do Brasil.
Cary Fowler é o
director executivo do Trust. Fowler foi professor e director de investigação no
Departamento para o Ambiente Internacional & Estudos de Desenvolvimento na
universidade norueguesa de Ciências da Vida. Foi também um consultor sénior do
director-geral da Bioversity International. Representou ali os Centros Futuros
de Searas do CGIAR em negociações sobre o Tratado Internacional para os Recursos
Genéticos de Plantas. Nos anos 90 chefiou o Programa Internacional para os
Recursos Genéticos de Plantas na FAO. Delineou e supervisionou as negociações do
Plano Global de Acção da FAO para os Recursos Genéticos de Plantas, adoptado por
150 países em 1996. É membro antigo do Conselho Nacional dos Recursos Genéticos
de Plantas dos EUA e do conselho de administração do Centro Internacional do
Melhoramento do Milho e do Trigo no México, mais um projecto da Fundação
Rockefeller e do CGIAR.
O Dr. Magla Rai da Índia, membro do conselho do
GCDT, é o secretário do Departamento da Investigação e Educação Agrícola da
Índia (DARE) e director-geral do Conselho Indiano para a Investigação Agrícola
(ICAR). É também membro do conselho do Instituto Internacional de Investigação
do Arroz (IRRI) da Fundação Rockefeller, que promoveu a primeira grande
experiência GMO do mundo, o tão apregoado 'Arroz de Ouro' que veio a ser um
falhanço. Rai foi membro do conselho do CIMMYT (Centro Internacional do
Melhoramento do Milho e do Trigo) e membro do conselho executivo do CGIAR.
Os Global Crop Diversity Trust Donors, ou anjos financiadores, incluem
também, nas palavras de Humphrey Bogart no clássico Casablanca, 'todos os
suspeitos habituais'. Além das Fundações Rockefeller e Gates, os Doadores
incluem os gigantes OGM's DuPont-Pioneer Hi-Bred, Syngenta de Basle na Suiça, o
CGIAR e a USAID, uma organização do Departamento de Estado para ajuda ao
desenvolvimento, pró-OGM no que se refere a energia. Na verdade, parece que
temos as raposas do OGM e da redução da população a guardar o galinheiro da
humanidade, o armazém em Svalbard global da diversidade de sementes. [8]
Svalbard agora, porquê?
É legítimo perguntar porque é que Bill
Gates e a Fundação Rockefeller em conjunto com os principais gigantes do
agribusiness da engenharia genética, como a DuPont e a Syngenta, e ainda com o
CGIAR estão a construir a Caverna das Sementes do Juízo Final lá no Árctico.
Primeiro que tudo, quem utiliza um banco de sementes destes? Os
principais utilizadores dos bancos genéticos são os produtores de plantas e os
investigadores. Os maiores produtores
actuais de plantas são a Monsanto, a Dupont, a Syngenta e a Dow Chemical, os
gigantes GMO globais que patenteiam plantas. Desde o início de 2007 que a
Monsanto detém, em conjunto com o governo dos Estados Unidos, os direitos
mundiais da patente da planta chamada 'Terminator' ou Tecnologia de Restrição de
Uso Genético (Genetic Use Restriction Technology, GURT). O Terminator é uma
tecnologia sinistra pela qual uma semente comercial patenteada se 'suicida' após
uma colheita. O controlo das companhias privadas de sementes é total. Nunca
existiu na história da humanidade um tal controlo e um tal poder destes sobre a
cadeia alimentar. Esta característica do
Terminator habilmente engendrada geneticamente obriga os agricultores a recorrer
todos os anos à Monsanto ou a outros fornecedores de sementes OGM para obter
novas sementes de arroz, soja, milho, trigo, ou outros cereais de que precisem
para alimentarem as suas populações. Se for introduzido em grande escala em todo
o mundo, pode, talvez dentro de uma década, tornar a maioria dos produtores de
alimentos do mundo em servos feudais, escravos de três ou quatro gigantescas
companhias de sementes como a Monsanto ou a DuPont ou a Dow Chemical.
Claro que isso também pode dar azo a que essas companhias privadas,
porventura por ordem do seu governo local, Washington, recusem sementes a este
ou aquele país em desenvolvimento cuja política possa ir contra a de Washington.
Aqueles que dizem 'aqui isso não pode acontecer' deviam observar com mais
atenção os actuais acontecimentos internacionais. A mera existência dessa
concentração de poder em três ou quatro gigantes do agribusiness com base nos
EUA é uma razão para o boicote legal de todos os cereais OGM, mesmo que os seus
ganhos em colheitas fossem reais, o que manifestamente não são.
Estas
companhias privadas, a Monsanto, a DuPont e a Dow Chemical, nem sequer têm um
registo imaculado em termos de protecção da vida humana. Desenvolveram e
proliferaram inovações como a dioxina, os bifenis policlorinados, o agente
laranja. Encobriram durante décadas indícios óbvios cancerígenos e de outras
consequências graves para a saúde humana decorrentes do uso dos químicos
tóxicos. Enterraram relatórios
científicos sérios sobre o facto de o herbicida mais utilizado a nível mundial,
o glifosato, o ingrediente essencial do herbicida Roundup da Monsanto que está
relacionado com a compra da maioria das sementes manipuladas geneticamente pela
Monsanto, é tóxico quando se infiltra na água
potável. [9] A Dinamarca proibiu o glifosato
em 2003 quando se confirmou que tinha contaminado as águas subterrâneas do país.
[10]
A diversidade armazenada em bancos genéticos de sementes é a
matéria-prima para a produção de plantas e extremamente importante para a
investigação biológica básica. Todos os anos são distribuídas para esses fins
várias centenas de milhares de amostras. A FAO das Nações Unidas lista uns 1 400
bancos de sementes em todo o mundo, sendo o maior deles propriedade do governo
dos Estados Unidos. Outros grandes bancos situam-se na China, na Rússia, no
Japão, na Índia, na Coreia do Sul, na Alemanha e no Canadá, por ordem
decrescente de dimensão. Além disso, o CGIAR administra uma cadeia de bancos de
sementes em centros seleccionados a nível mundial.
O CGIAR, fundado em
1972 pela Fundação Rockefeller e pela Fundação Ford para disseminar o seu modelo
de agribusiness Revolução Verde, controla a maior parte dos bancos privados de
sementes desde as Filipinas até à Síria e ao Quénia. Em todos estes bancos de
sementes mantém mais de seis milhões e meio de variedades de sementes, das quais
quase dois milhões são 'distintas'. A Caverna do Fim do Mundo Svalbard vai ter
capacidade para albergar quatro milhões e meio de sementes diferentes.
OGM como arma de guerra biológica?
E chegamos agora ao cerne do
perigo e do potencial para a utilização indevida inerente ao projecto Svalbard
de Bill Gates e da fundação Rockefeller. Será que o desenvolvimento de sementes
patenteadas para os cereais de sustento fundamental da maior parte do mundo,
como o arroz, o trigo, o milho e as plantas de forragem como a soja possa acabar
por vir a ser utilizado numa horrível forma de guerra biológica?
O objectivo explícito
do grupo de pressão para a eugenia financiado por abastadas famílias de elite,
como os Rockefeller, os Carnegie, os Harriman e outros desde os anos 20,
corporizou aquilo a que chamaram 'eugenia negativa', a eliminação sistemática de
descendências indesejáveis. Margaret Sanger, uma
eugenista apressada, fundadora da Paternidade Planeada Internacional e íntima da
família Rockefeller, em 1939 criou algo chamado The Negro Project, com base em
Harlem, o qual, como ela confidenciou numa carta a um amigo, era todo sobre o
facto de que, como ela afirmou, 'queremos exterminar a população negra'. [11]
Em 2001 uma pequena companhia de biotecnologia da Califórnia, a Epicyte,
anunciou o desenvolvimento de trigo geneticamente manipulado que continha um
espermicida que tornava estéril o sémen dos homens que o comessem. Na época a
Epicyte fez um acordo de associação para disseminar esta tecnologia com a DuPont
e a Syngenta, dois dos patrocinadores da Caverna de Sementes do Fim do Mundo
Svalbard. A Epicyte foi depois comprada por uma companhia de biotecnologia da
Carolina do Norte. O que é de espantar é que a Epicyte desenvolveu o seu trigo
OGM espermicida com financiamentos para investigação do Departamento da
Agricultura americano, o mesmo departamento que, apesar da oposição mundial,
continuou a financiar o desenvolvimento da tecnologia Terminator, hoje
propriedade da Monsanto.
Nos anos 90, a Organização Mundial de Saúde das
Nações Unidas desencadeou uma campanha para vacinar milhões de mulheres na
Nicarágua, no México e nas Filipinas, de idades compreendidas entre os 15 e os
45 anos, supostamente contra o tétano, uma doença que pode ser provocada por
pisar um prego enferrujado, por exemplo. A vacina não foi administrada a homens
ou rapazes, apesar de presumivelmente eles poderem igualmente pisar pregos
enferrujados tal como as mulheres.
Perante esta anomalia estranha, o
Comité Pró Vida do México, uma organização laica católica romana, ficou
desconfiada e mandou testar amostras da vacina. Os testes revelaram
que a vacina do tétano que estava a ser administrada pela OMS apenas a mulheres
em idade de procriarem, continha gonadotrofina coriónica (HCG) humana, uma
hormona natural que, quando combinada com um portador toxóide de tétano estimula
anticorpos tornando a mulher incapaz de manter uma gravidez. Nenhuma das
mulheres vacinadas foi informada disso. Soube-se mais tarde
que a Fundação Rockefeller em conjunto com o Conselho da População de
Rockefeller, o Banco Mundial (anfitrião do CGIAR) e os Institutos Nacionais de
Saúde dos EU, tinham estado todos envolvidos num projecto que durou 20 anos,
iniciado em 1972, para desenvolver a escondida vacina de aborto com um portador
de tétano para a OMS. Mais ainda, o governo da Noruega, o anfitrião da Caverna
de Sementes do Fim do Mundo Svalbard, doou 41 milhões de dólares para
desenvolver a vacina especial abortiva do tétano. [12]
Será coincidência
que estas mesmas organizações, desde a Noruega à Fundação Rockefeller, passando
pelo Banco Mundial, estejam também envolvidas no projecto do banco de sementes
de Svalbard? Segundo o Prof. Francis Boyle, que redigiu a Lei Antiterrorista de
Armas Biológicas de 1989 aprovada pelo Congresso dos EUA, o Pentágono 'está
agora empenhado em travar e ganhar a guerra biológica', objectivo integrado nas
duas directivas de estratégia nacional de Bush adoptadas em 2002, 'sem
conhecimento nem análise pública', segundo ele faz notar. Boyle acrescenta que
só em 2001-2004 o governo federal dos EUA gastou em trabalhos civis relacionados
com a guerra biológica, 14,5 mil milhões de dólares, uma soma incrível.
O biólogo Richard Ebright, da Universidade de Rutgers, calcula que mais
de 300 instituições científicas e cerca de 12 mil pessoas individuais nos EUA
têm atualmente acesso a elementos patogénicos adequados à guerra biológica. Só
doações dos Institutos Nacionais de Saúde do governo americano para investigação
de doenças infecciosas com potencial para guerra biológica, há 497. Claro que
isto é hoje justificado sob a rubrica da defesa contra possíveis ataques
terroristas.
Muitos dos dólares do governo americano gastos na
investigação da guerra biológica envolvem engenharia genética. O professor de
biologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Jonathan King, diz que os
'crescentes programas de terrorismo biológico representam um perigo emergente
significativo para a nossa população'. King acrescenta que, 'embora esses
programas sejam sempre rotulados de defensivos, quando se trata de armas
biológicas, os programas defensivos e ofensivos sobrepõem-se quase
completamente' . [13]
O tempo o
dirá, que Deus nos proteja, se o Banco de Sementes do Fim do mundo Svalbard de
Bill Gates e da Fundação Rockefeller, faz parte de outra Solução Final, desta
vez envolvendo a extinção do defunto Grande Planeta Terra.
SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/09/2008 23:37
Bem, verifiquei não se trata de colisão entre
prótons e anti-prótons. Pelo que entendi de uma leitura rápida de http://visits.web.cern.ch/visits/guides/tools/presentation/LHC_booklet-2.pdf ,
os prótons são injetados no LHC em "pacotes", tanto na direção horária quanto na
direção anti-horária. A aceleração é feita por meio de campos elétricos de alta
frequência, enquanto campos magnéticos são usados para focalização. O processo
de aceleração até 7 TeV demora 20 minutos. Imagino que a aceleração seja feita
por pacotes também. Por exemplo, os pacotes horários e anti-horários podem estar
diametralmente opostos, sendo acelerados por empurrões de alta frequência a
partir de dispositivos também diametralmente opostos (essa última parte é chute
meu). Para se obter colisões, basta colocá-los em foco.
Vou tentar obter uma resposta mais precisa mais
tarde.
Alguém sabe como os prótons serão acelerados em
sentidos opostos no LHC? Quando são partículas de cargas opostas, tudo
bem, um mesmo campo não-eletrostático dá conta sozinho.
abraços
Belmiro
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Quando vc achar algum filósofo que entre num laboratório
para confirmar o que idealizou, pensou ou sugeriu, opinou, voltaremos ao
tema dessas sandálias. Filosofia é apenas a "política" da coisa ... e como bem o
sabemos, nada pior que ´políticos´ numa estrutura.
Aprobo, Plínio (o velho) e suas idéias sobre sandálias é
hoje uma aberração ... que é que ele entendeu de interdisciplinaridade? Prá ele
sapateiro e biólogo são coisas bem diferentes ... apesar de ambos trabalharem
com o couro!
Sou matemático também, mas
acredito que não ache que seja ciência também não é?
Se você conseguir me explicar qual
a diferença real entre ciência e filosofia, nunca mais me pronuncio sobre a
sua ciência, pois já notei que ela é propriedade sua e de mais ninguém, e
ninguém tasca.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
eu não deveria voltar uma vez que o assunto não é sobre
SANDÁLIAS. Mas posso convertê-lo a esse tema.
Comecemos por:
"Ne sutor ultra crepidam
judicaret!"
E aprovewito para perguntar: O que vc entende de
Ciências para comentar a respeito disso? Desde quando um curso de professor de
filosofia dá créditos para discutir sobre Ciência? Vc me lembra Pappus-Guldin
e o centro de gravidade. Vc me lembra o parabolóide de revolução da superfície
da água em rotação uniforme.
Qual a SANDÁLIA que serve ao professor de filosofia? Com
certeza não é a mesma que envolve o entendimento sobre Ciência.
Usar a palavra ´ciência´ em palavreados de filosofia é o
mesmo de usar ´energia´ no palavreado das pseudo-ciências.
Em suma --- quando falarem de sandálias eu volto ... e,
quando falarem de ´quem somos´ (em conversas entre sandálias) vc volta.
Concorda?
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os
fatos dos ateus e agnósticos ... não vou durar dois
dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar
mostrar que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito
bem ... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou
até apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia
em uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c:
pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um
certo lombo no meio dela diante do papo, quase chegando com esse
lombo da língua ao céu da boca e impedindo o espírito, o qual por
força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços com
ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo de si virado
para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z, senão que
aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua pronunciação]
deita a língua dos dentes de cima com um pouco de espírito; 5.
letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima sobre o beiço de
baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como a do c, com menos
força de espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como alguns
quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister própria força e se a
tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles
o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se
mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar com todas as
vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é semelhante à
do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g, quando se
segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i consoante
o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela
os dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os
beiços apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua
pronunciação] tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de
cima; 12. letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do
b, senão que traz mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e
Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na
nossa língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u
líquido, como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes,
como também para quando se seguem i ou e, para tirar a dúvida que
pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a
língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando
mais a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude
do d, com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser
y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j
consoante na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante
àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim
as citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando
claro que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de
autoridade aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente
que não é Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer
texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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- Release Date: 6/9/2008 20:07
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Release Date: 8/9/2008 18:39
SUBJECT: Re: [ciencialist] Gleiser: leitura de alto nível! FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/09/2008 07:43
Do texto (e que interessa ao C-List --- as demais listas
foram deletadas do "Para:"), destaco:
"Como exemplo, cito o caso das ciências dos materiais.
Milhares de cientistas buscam atualmente materiais que sejam supercondutores a
altas temperaturas, isto é, materiais que não oferecem qualquer resistência à
passagem de correntes elétricas. Um fio comum esquenta quando passa uma
corrente, o que acarreta num maior uso de energia.
É óbvio que a
descoberta desses materiais teria uma série de aplicações industriais. Mas
existe também o interesse em descobrir quais são as propriedades físicas de
metais e cerâmicas que podem levar à supercondutividade à temperatura
ambiente."
Isto é Ciência! Ou vamos ´filosofar´ sobre os
materiais, sobre os supercondutores ou sobre as altas temperaturas?
Subject: [ciencialist] Gleiser: leitura
de alto nível!
. Independência e
inovação, artigo de Marcelo Gleiser
Matemática
pura à parte, toda pesquisa é aplicada
Marcelo Gleiser é
professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover
(EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo". Artigo publicado na
Folha de SP:
Já que calhou desta coluna cair no dia da
Independência, me parece adequado juntar o conceito de
independência com o de liberdade intelectual. Não a liberdade de
imprensa; felizmente, hoje não há ameaça ao direito que as pessoas
têm de receberem informação sem a censura tendenciosa do
Estado.
Falo da liberdade intelectual que vem do
aprendizado dos fatos e modos do mundo, com a capacidade que temos
de compreender a natureza e de aplicar esse conhecimento à
melhoria da qualidade de vida das pessoas. Essa liberdade é o
arcabouço do pensamento científico.
A ciência só é
possível quando indivíduos têm a liberdade de pensar sobre o
assunto que lhes interessa e de trocar idéias criticamente entre
si. Mesmo que exista a importante pesquisa direcionada, voltada
exclusivamente para um fim preestabelecido, como o desenvolvimento
de um produto ou de uma tecnologia de interesse comercial ou
militar, historicamente as grandes inovações científicas
aconteceram quando os cientistas tinham liberdade para criar,
independentemente dos compromissos de curto prazo impostos pela
economia ou por interesses do Estado.
Falo, portanto, da
chamada pesquisa básica, a ser distinguida da chamada pesquisa
"aplicada". Ponho aspas porque a palavra aplicada pode ter muitas
conotações. De certa forma, com exceção da matemática pura, toda a
pesquisa é aplicada, já que busca novos conhecimentos sobre o
mundo natural.
Mesmo os assuntos mais esdrúxulos -que vão
de buracos negros, por exemplo, à matéria escura que gravita em
torno das galáxias- podem um dia vir a ter um papel tecnológico. É
impossível prever. O que podemos dizer é que a história nos ensina
que as descobertas de hoje são as tecnologias de amanhã. A
distinção entre pesquisa aplicada e básica é, a meu ver, bastante
sutil.
Como exemplo, cito o caso das ciências dos
materiais. Milhares de cientistas buscam atualmente materiais que
sejam supercondutores a altas temperaturas, isto é, materiais que
não oferecem qualquer resistência à passagem de correntes
elétricas. Um fio comum esquenta quando passa uma corrente, o que
acarreta num maior uso de energia.
É óbvio que a
descoberta desses materiais teria uma série de aplicações
industriais. Mas existe também o interesse em descobrir quais são
as propriedades físicas de metais e cerâmicas que podem levar à
supercondutividade à temperatura ambiente.
Muitos
cientistas se contentam em entender isso, sem correr a um advogado
de patentes apenas feita uma descoberta. Deveria haver uma aliança
entre as universidades e a indústria, permitindo cientistas a
dedicarem-se à pesquisa sem o pavio curto das necessidades do
mercado.
Isso é praxe nas economias de ponta e começa
timidamente no Brasil. É difícil para um investidor pensar nas
vantagens de uma operação a longo prazo. Mas, no caso da pesquisa
científica, a paciência vale ouro. Se um laboratório recebe
financiamento sem atraso e em nível suficiente, é quase certo que
os frutos venham. E que sejam inesperados. Com liberdade, a
pesquisa traça caminhos que nem sempre são previsíveis. O elemento
surpresa, tão difícil de quantificar e de vender a um órgão de
financiamento, tem um papel muito importante na ciência.
Fala-se muito em descobertas acidentais, como os raios X e
a radioatividade. Prefiro dizer que a sorte
ajuda aos bem preparados. A melhor garantia de qualquer
investimento em pesquisa é dar aos cientistas de boa reputação as
condições necessárias para que possam criar com liberdade.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1660 -
Release Date: 8/9/2008 18:39
Alguém sabe como os prótons serão acelerados em
sentidos opostos no LHC? Quando são partículas de cargas opostas, tudo
bem, um mesmo campo não-eletrostático dá conta sozinho.
abraços
Belmiro
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1660 -
Release Date: 8/9/2008 18:39
SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/09/2008 08:44
Não é a estrutura mais cara já construída pelos homens.
A estação espacial internacional tem um custo bem maior.
Até um único porta-aviões é mais caro que o LHC, veja uma lista em
http://www.gluon.com.br/blog/2008/08/18/custo-lhc-investimento/
Encontrei pelo menos um erro de tradução.
Sobre o que o LHC vai ´encontrar´... dá uma olhada no texto em
http://cosmicvariance.com/2008/08/04/what-will-the-lhc-find/
Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Rick Rios <rickardorios@...>
escreveu
>
> Bom dia,
>
> eu gostaria de colher algumas opiniões dos membros da lista quanto
ao tema:
>
> "O LHC pode destruir o mundo?"
>
> Dêem uma olhada nesse video no youtube, é curto e expõe (com um
toque de sensacionalismo holywoodiano :) ) alguns argumentos contra
o uso do LHC. O que vocês pensam a respeito?
>
> Video no youtube: http://br.youtube.com/watch?v=-GMk7R3agKw
> p.s: Não é virus, caso nao queiram copiar e colar, no youtube
coloquem "Walter L. Wagner Citizens Against the LHC"
>
> abraços
>
> Obs: LHC - The Large Hadron Collider. Desenvolvido e mantido pela
CERN - Organização Europeia para Pesquisas Nucleares
>
> Rick Rios
> Graduando Engenharia Mecatronica - Universidade Salvador
>
>
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo
com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
> http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Gleiser: leitura de alto nível! FROM: "Fernanda Sais" <fesais@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/09/2008 09:28
2008/9/9 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>:
> Do texto (e que interessa ao C-List --- as demais listas foram deletadas do
> "Para:"), destaco:
>
> É óbvio que a descoberta desses materiais teria uma série de aplicações
> industriais. Mas existe também o interesse em descobrir quais são as
> propriedades físicas de metais e cerâmicas que podem levar à
> supercondutividade à temperatura ambiente."
>
> Isto é Ciência!
> Ou vamos ´filosofar´ sobre os materiais, sobre os supercondutores ou sobre
> as altas temperaturas?
>
Não... vamos filosofar sobre a Linguagem (parte, também, do estudo das
Neurociências) ou sobre a Ética no uso de animais em experimentos
científicos. Ou sobre o livre-arbítrio (características de nossa
personalidade são inatas ou moldadas pelo ambiente?). Ou tantos outos
temas importantes sobre os quais a Ciência tem um conhecimento e um
método limitados - quando não tem mesmo nada a dizer. A filosofia útil
entra em temas ainda não fechados pela ciência. Mas é claro que o Sr.
sabe disso. Quero crer que esteja brincando. Espero que não haja
muitos na lista levando essas afirmações a sério e pensando que
realmente apenas a Física e conhecimentos desse tipo são importantes
para o ser humano.
[]s
Fernanda
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/09/2008 10:08
Certo, eu já havia visto esse desenho. O que não ficou certo para mim é se
esses circuitos separados estão em "tubos" separados ou no mesmo tubo. Se
forem em tubos separados, tudo bem, fica mais fácil de acelerar os feixes,
mas implica em duplicação da infraestrutura. De qualquer forma, a coisa já
custou uma baba mesmo...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, September 08, 2008 6:33 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Alguém sabe como os prótons serão acelerados em sentidos opostos no
> LHC? Quando são partículas de cargas opostas, tudo bem, um mesmo
> campo não-eletrostático dá conta sozinho.
Os feixes percorrem circuitos separados. Os circuitos se encontram em
quatro pontos onde estão localizados analisadores especiais.
Aqui os circuitos estão em azul e vermelho:
http://lhc-machine-outreach.web.cern.ch/lhc-machine-outreach/
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Gleiser: leitura de alto nível! FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/09/2008 10:11
Caro Léo,
A sua capacidade de misturar alhos com bugalhos
só é menor do que a capacidade do presidente Lula em ficar espantado com apagões
na capital do Paraguai, ao mesmo tempo em que afirma que esse país detém metade
da energia da segunda maior hidrelétrica do planeta.
Subject: Re: [ciencialist] Gleiser:
leitura de alto nível!
Do texto (e que interessa ao C-List --- as demais listas
foram deletadas do "Para:"), destaco:
"Como exemplo, cito o caso das ciências dos materiais.
Milhares de cientistas buscam atualmente materiais que sejam supercondutores a
altas temperaturas, isto é, materiais que não oferecem qualquer resistência à
passagem de correntes elétricas. Um fio comum esquenta quando passa uma
corrente, o que acarreta num maior uso de energia.
É óbvio que a
descoberta desses materiais teria uma série de aplicações industriais. Mas
existe também o interesse em descobrir quais são as propriedades físicas de
metais e cerâmicas que podem levar à supercondutividade à temperatura
ambiente."
Isto é Ciência! Ou vamos ´filosofar´ sobre os
materiais, sobre os supercondutores ou sobre as altas
temperaturas?
Subject: [ciencialist] Gleiser: leitura
de alto nível!
. Independência e
inovação, artigo de Marcelo Gleiser
Matemática
pura à parte, toda pesquisa é aplicada
Marcelo Gleiser é
professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover
(EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo". Artigo publicado
na Folha de SP:
Já que calhou desta coluna cair no dia
da Independência, me parece adequado juntar o conceito de
independência com o de liberdade intelectual. Não a liberdade de
imprensa; felizmente, hoje não há ameaça ao direito que as
pessoas têm de receberem informação sem a censura tendenciosa do
Estado.
Falo da liberdade intelectual que vem do
aprendizado dos fatos e modos do mundo, com a capacidade que
temos de compreender a natureza e de aplicar esse conhecimento à
melhoria da qualidade de vida das pessoas. Essa liberdade é o
arcabouço do pensamento científico.
A ciência só é
possível quando indivíduos têm a liberdade de pensar sobre o
assunto que lhes interessa e de trocar idéias criticamente entre
si. Mesmo que exista a importante pesquisa direcionada, voltada
exclusivamente para um fim preestabelecido, como o
desenvolvimento de um produto ou de uma tecnologia de interesse
comercial ou militar, historicamente as grandes inovações
científicas aconteceram quando os cientistas tinham liberdade
para criar, independentemente dos compromissos de curto prazo
impostos pela economia ou por interesses do Estado.
Falo,
portanto, da chamada pesquisa básica, a ser distinguida da
chamada pesquisa "aplicada". Ponho aspas porque a palavra
aplicada pode ter muitas conotações. De certa forma, com exceção
da matemática pura, toda a pesquisa é aplicada, já que busca
novos conhecimentos sobre o mundo natural.
Mesmo os
assuntos mais esdrúxulos -que vão de buracos negros, por
exemplo, à matéria escura que gravita em torno das galáxias-
podem um dia vir a ter um papel tecnológico. É impossível
prever. O que podemos dizer é que a história nos ensina que as
descobertas de hoje são as tecnologias de amanhã. A distinção
entre pesquisa aplicada e básica é, a meu ver, bastante sutil.
Como exemplo, cito o caso das ciências dos materiais.
Milhares de cientistas buscam atualmente materiais que sejam
supercondutores a altas temperaturas, isto é, materiais que não
oferecem qualquer resistência à passagem de correntes elétricas.
Um fio comum esquenta quando passa uma corrente, o que acarreta
num maior uso de energia.
É óbvio que a descoberta
desses materiais teria uma série de aplicações industriais. Mas
existe também o interesse em descobrir quais são as propriedades
físicas de metais e cerâmicas que podem levar à
supercondutividade à temperatura ambiente.
Muitos
cientistas se contentam em entender isso, sem correr a um
advogado de patentes apenas feita uma descoberta. Deveria haver
uma aliança entre as universidades e a indústria, permitindo
cientistas a dedicarem-se à pesquisa sem o pavio curto das
necessidades do mercado.
Isso é praxe nas economias de
ponta e começa timidamente no Brasil. É difícil para um
investidor pensar nas vantagens de uma operação a longo prazo.
Mas, no caso da pesquisa científica, a paciência vale ouro. Se
um laboratório recebe financiamento sem atraso e em nível
suficiente, é quase certo que os frutos venham. E que sejam
inesperados. Com liberdade, a pesquisa traça caminhos que nem
sempre são previsíveis. O elemento surpresa, tão difícil de
quantificar e de vender a um órgão de financiamento, tem um
papel muito importante na ciência.
Fala-se muito em
descobertas acidentais, como os raios X e a radioatividade.
Prefiro dizer que a sorte ajuda aos bem
preparados. A melhor garantia de qualquer investimento em
pesquisa é dar aos cientistas de boa reputação as condições
necessárias para que possam criar com liberdade.
No virus fo
SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/09/2008 10:13
É dose! Lembro de alguém que disse que um
fanático é um sujeito que não muda de opinião, nem de assunto...
Alguém sabe como os prótons serão acelerados
em sentidos opostos no LHC? Quando são partículas de cargas opostas,
tudo bem, um mesmo campo não-eletrostático dá conta sozinho.
abraços
Belmiro
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/09/2008 10:15
Interdisciplinaridade!!?? Conta outra, Léo! Você
não é justamente o sujeito que vive dizendo que só a física tem valor? Como você
pretende trabalhar com profissionais de outras áreas se não consegue nem ao
menos respeitá-los??
Quando vc achar algum filósofo que entre num laboratório
para confirmar o que idealizou, pensou ou sugeriu, opinou, voltaremos ao
tema dessas sandálias. Filosofia é apenas a "política" da coisa ... e como bem o
sabemos, nada pior que ´políticos´ numa estrutura.
Aprobo, Plínio (o velho) e suas idéias sobre sandálias é
hoje uma aberração ... que é que ele entendeu de interdisciplinaridade? Prá
ele sapateiro e biólogo são coisas bem diferentes ... apesar de ambos
trabalharem com o couro!
Sou matemático também, mas
acredito que não ache que seja ciência também não é?
Se você conseguir me explicar
qual a diferença real entre ciência e filosofia, nunca mais me pronuncio
sobre a sua ciência, pois já notei que ela é propriedade sua e de mais
ninguém, e ninguém tasca.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
eu não deveria voltar uma vez que o assunto não é
sobre SANDÁLIAS. Mas posso convertê-lo a esse tema.
Comecemos por:
"Ne sutor ultra crepidam
judicaret!"
E aprovewito para perguntar: O que vc entende de
Ciências para comentar a respeito disso? Desde quando um curso de professor
de filosofia dá créditos para discutir sobre Ciência? Vc me lembra
Pappus-Guldin e o centro de gravidade. Vc me lembra o parabolóide de
revolução da superfície da água em rotação uniforme.
Qual a SANDÁLIA que serve ao professor de filosofia?
Com certeza não é a mesma que envolve o entendimento sobre
Ciência.
Usar a palavra ´ciência´ em palavreados de filosofia é
o mesmo de usar ´energia´ no palavreado das pseudo-ciências.
Em suma --- quando falarem de sandálias eu volto ...
e, quando falarem de ´quem somos´ (em conversas entre sandálias) vc
volta. Concorda?
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista
de crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os
fatos dos ateus e agnósticos ... não vou durar dois
dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar
mostrar que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra
da autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei
dois dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito
bem ... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou
até apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia
em uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas
descrições altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando
para fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c:
pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um
certo lombo no meio dela diante do papo, quase chegando com esse
lombo da língua ao céu da boca e impedindo o espírito, o qual por
força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços com
ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo de si virado
para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z, senão
que aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua
pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um pouco de
espírito; 5. letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de
cima sobre o beiço de baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é
como a do c, com menos força de espírito; 7. letra h: se é letra
consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister
própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que
lhe dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos
mais as vogais com que se mistura. E dizem os Latinos que se podem
misturar com todas as vogais; 8. letra j (i consoante): a sua
pronunciação é semelhante à do xi, com menos força, e esta mesma
virtude damos ao g, quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me
parece que com o i consoante o podemos escusar; 9. letra l:
[sua proncunciação] lambe as gengivas de cima com as costas da
língua, achegando às bordas dela os dentes queixais; 10. letra
m: [sua pronunciação] muge entre os beiços apertados, apanhando para
dentro; 11. letra n: [sua pronunciação] tine [...] tocando com a
ponta da língua as gengivas de cima; 12. letra p: a força ou
virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz mais
espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e Quintiliano
considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na nossa
língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido,
como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como
também para quando se seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode
haver entre c e ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a
língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s
(singelo): é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a
ponta da língua para o céu da boca e o espírito assobia pelas
ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando
mais a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma
virtude do d, com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19.
letra v (u consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos
espírito; 20. letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no
meio da boca, os dentes juntos, a língua ancha na boca e o
espírito ferve na humidade da língua; 21. letra z: [sua
pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua chegada a
eles e os beiços apartados um do outro; 22. letra y: as mais
das vezes, quando vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos
entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e outras
muitas. A qual letra a mim me parece ser y, e não i vogal, porque
ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante na força que
lhe nós demos, mas em outra quase semelhante àquela, muito enxuta e
sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não
o teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas
sim as citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!),
deixando claro que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras
de autoridade aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos
sobejamente que não é Ciência, pulula de nomes para todos os cantos.
Basta ver qqer texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de
´augustos pensadores´.
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270.6.15/1649 - Release Date: 3/9/2008 07:15
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270.6.16/1653 - Release Date: 5/9/2008 06:57
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270.6.17/1657 - Release Date: 6/9/2008 20:07
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Release Date: 8/9/2008 18:39
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/09/2008 10:21
Pois é! Eu prometi que encerraria esse assunto, mas tá difícil. Sobre a
filosofia natural, é curioso lembrar que o livro que deu origem à ciência da
mecânica tem o nome de "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural". Se,
como insiste o Léo, matemática não é ciência e filosofia não tem valor, que
valor poderemos dar a Newton?
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, September 08, 2008 6:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> Acho que, embora a filosofia tenha surgido com o sentido bem mais
> amplo de "conhecimento", de forma que tudo o que Aristoteles por
> exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo
> material, sejam aspectos da subjetividade de nossa forma de pensar,
> não é mais assim que o termo costuma ser utilizado.
>
> Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando aspectos
> materiais, concretos, da realidade do universo (calma pessoal, eu
> sei que mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou
> apenas preparando meu argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu
> uso mais comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais, que
> não permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam
> empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em laboratório ou
> fora dele).
As ciências são ramos da filosofia, denominadas de filosofia natural.
Embora boa parte da filosofia grega - sobre a qual se embasou todo o
ramo ocidental da filosofia - era, de fato, mais de natureza
especulativa, fruto do racionalismo (racionalismo aqui não com o
sentido que os neo-racionalistas dão ao termo - uso do raciocínio
lógico formal na análise das alegações -, mas no sentido mais usual em
filosofia, que é a idéia de que todo o conhecimento poderia ser
atingido através unicamente do uso da razão - em oposição ao
empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q. os
neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na verificação
de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido mais usual em
filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém através dos
sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo seu platonismo).
Aristóteles, cujo trabalho, por desgraça, foi cooptado pelo doutores
da igreja cristã primitiva e medieval, ao contrário, tinha um forte
viés *experimentalista*: não apenas fazendo observações como o do
crescimento do embrião da galinha dentro do ovo, como fazendo pequenos
experimentos. Verdade q. boa parte do que ele conclui, sabe-se hoje,
estava completamente equivocado. De certo modo, Aristóteles entra no
grupo de Arquimedes e quetais.
Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos, como o atomismo de
Demócrito - ele certamente não fez experimento algum a respeito da
natureza da matéria -, conseguiram produzir avanços significativos no
pensamento e no conhecimento ocidentais.
Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos profissionais,
mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a idéia de filosofia
como mero exercício especulativo irrestrito foi criada e disseminada.
Porém, filosofia deve ser entendida como a reflexão a respeito do
mundo, de tudo aquilo que se apresenta aos seres humanos de modo
direto ou indireto. Os grandes ramos da filosofia atualmente são: a
Lógica (sobre o processo de raciocínio), a Metafísica (que é a parte
mais escorchada por nós, aqui), a Ética (sobre o que é bom, o que é
mal, sobre a moral), a Estética (sobre o que é belo, o que é feio) e a
Epistemologia (sobre o que é e como se adquire o conhecimento, tb
chamada de Filosofia das Ciências) - há outras áreas como a Política.
Como dito, da parte da Filosofia da Natureza desenvolveram-se as
ciências (que ainda é tributária da epistemologia e da lógica).
As partes menos tangíveis: a metafísica (em especial), a ética e a
estética - é que causam esses atritos com os cientificistas e
congêneres (como os neo-racionalistas).
[]s,
Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/09/2008 10:50
Rios:
Obviamente que o grupo que orienta os trabalhos do
LHC
não irá, mor motivos lógicos - tanto estratégicos
como tecnológicos o que fizerram e o que pretendem fazer.
as notivias que vazam são perfeitamernte
higienizadas sobre aspectos "especiais" do que se desenvolve,
característica rigorosamente comum e necessária para empreendimentos de tal
monta.
Assim, hipoteses sobre o que realizam e
consequências do que pode acontecer são meras especulações.
O evento programado na contagem de tempo dos
humanos, terá um tempo infinitesimal, apenas o necessário para que as pesquisas
evoluam.
Não cabem hipóteses. Vamos aguardar o que ocorrerá:
o aparelho já está funcionando.....
E se o planeta se transformasse num buraco negro
seria interessante pois deveria absorver o sistema solar e dar origem a outro
big bang e tudo recomeçaria..... (Espero que sem o PT....);;;;
Subject: [ciencialist] O LHC pode
destruir o mundo?
Bom dia,
eu gostaria de colher algumas opiniões dos membros da lista quanto ao
tema:
"O LHC pode destruir o mundo?"
Dêem uma olhada nesse video no youtube, é curto e expõe (com um toque de
sensacionalismo holywoodiano :) ) alguns argumentos contra o uso
do LHC. O que vocês pensam a respeito?
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Não é virus, caso nao queiram copiar e colar, no youtube
coloquem "Walter L. Wagner Citizens Against the LHC"
abraços
Obs: LHC - The Large Hadron Collider. Desenvolvido e mantido pela CERN -
Organização Europeia para Pesquisas Nucleares
Rick
Rios Graduando Engenharia Mecatronica - Universidade
Salvador
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Apple reconhece que britânico é o verdadeiro criador do iPod FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/09/2008 12:51
8/09/2008 - 14h07 Apple reconhece que britânico é o verdadeiro criador do
iPod Publicidade
da *Folha Online*
A Apple reconheceu em documentos oficiais que o britânico Kane Kramer, 52, é
verdadeiro "pai" do iPod. O homem, entretanto, ainda não recebeu um centavo
por sua invenção, teve de vender a casa no ano passado e não tem dinheiro
para comprar um desses tocadores de MP3.
Segundo reportagem do tablóide britânico "Daily Mail", a Apple só reconheceu
a paternidade do aparelho para ganhar forças em uma disputa judicial contra
a empresa Burst.com, que dizia ter patentes para a tecnologia do iPod e
queria uma parte do faturamento da Apple.
Reprodução [image: Aparelho criado por Kane Kramer há quase 30 anos era
bastante similar ao iPod, lançado em 2001] Aparelho criado por Kane Kramer
há quase 30 anos era bastante similar ao iPod
Com o consentimento do criador, a Apple usou desenhos e patentes anteriores
de Kramer durante a briga judicial, no ano passado. Ele inclusive
testemunhou no julgamento, dizendo que era o verdadeiro idealizador do
produto.
Kramer criou um aparelho em 1979, quando tinha apenas 23 anos, capaz de
armazenar apenas 3,5 minutos de música em um chip. As imagens do aparelho
lembram bastante um iPod, no tamanho, posição da tela e o controle de
navegação.
Ele fechou um acordo com uma empresa para desenvolver o produto. Mas, em
1988, a aliança foi rompida e ele ficou sem dinheiro para renovar as
patentes e perdeu o controle sobre a tecnologia.
De acordo com o "Daily Mail", desde o testemunho o caso da Apple com a
Burst.com tem sido tratado com sigilo. E Kramer ainda negocia com a Apple
alguma compensação por seu invento: desde 2001, quando o iPod chegou ao
mercado, já foram vendidas mais de 160 milhões de unidades.
Por enquanto, recebeu apenas pela participação no julgamento e um iPod --que
já quebrou.
"Eu mesmo não consigo comprar um iPod", disse ele ao tablóide. No ano
passado, ele teve de fechar sua loja de design de móveis e se mudar com a
mulher e os três filhos para uma casa alugada.
No momento, ele trabalha em uma invenção chamada Monicall, que permite que
usuários gravem ligações telefônicas e as enviem por e-mail como um arquivo
de áudio.
Alguém sabe como os prótons serão acelerados em
sentidos opostos no LHC? Quando são partículas de cargas opostas, tudo
bem, um mesmo campo não-eletrostático dá conta sozinho.
abraços
Belmiro
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1660 -
Release Date: 8/9/2008 18:39
Quando vc achar algum filósofo que entre num laboratório
para confirmar o que idealizou, pensou ou sugeriu, opinou, voltaremos ao
tema dessas sandálias. Filosofia é apenas a "política" da coisa ... e como bem o
sabemos, nada pior que ´políticos´ numa estrutura.
Aprobo, Plínio (o velho) e suas idéias sobre sandálias é
hoje uma aberração ... que é que ele entendeu de interdisciplinaridade? Prá
ele sapateiro e biólogo são coisas bem diferentes ... apesar de ambos
trabalharem com o couro!
Sou matemático também, mas
acredito que não ache que seja ciência também não é?
Se você conseguir me explicar qual
a diferença real entre ciência e filosofia, nunca mais me pronuncio sobre a
sua ciência, pois já notei que ela é propriedade sua e de mais ninguém, e
ninguém tasca.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
eu não deveria voltar uma vez que o assunto não é sobre
SANDÁLIAS. Mas posso convertê-lo a esse tema.
Comecemos por:
"Ne sutor ultra crepidam
judicaret!"
E aprovewito para perguntar: O que vc entende de
Ciências para comentar a respeito disso? Desde quando um curso de professor de
filosofia dá créditos para discutir sobre Ciência? Vc me lembra Pappus-Guldin
e o centro de gravidade. Vc me lembra o parabolóide de revolução da superfície
da água em rotação uniforme.
Qual a SANDÁLIA que serve ao professor de filosofia? Com
certeza não é a mesma que envolve o entendimento sobre Ciência.
Usar a palavra ´ciência´ em palavreados de filosofia é o
mesmo de usar ´energia´ no palavreado das pseudo-ciências.
Em suma --- quando falarem de sandálias eu volto ... e,
quando falarem de ´quem somos´ (em conversas entre sandálias) vc volta.
Concorda?
Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de
crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os
fatos dos ateus e agnósticos ... não vou durar dois
dias!
Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar
mostrar que aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois
dias!
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito
bem ... e continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou
até apesar dela!??
Muito fácil falar bobagem sobre filosofia
em uma lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@dimap.ufrn.br , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias.
He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
*
1. letra b: [pronuncia-se] entre os beiços apertados, lançando para
fora o bafo com ímpeto e quase com baba; 2. letra c:
pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais, fazendo um
certo lombo no meio dela diante do papo, quase chegando com esse
lombo da língua ao céu da boca e impedindo o espírito, o qual por
força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços com
ímpeto; 3. letra ç: esta letra c com outro c debaixo de si virado
para trás, nesta forma ç, tem a mesma pronunciação que z, senão que
aperta mais a língua nos dentes; 4. letra d: [sua pronunciação]
deita a língua dos dentes de cima com um pouco de espírito; 5.
letra f: [sua pronunciação] fecha os dentes de cima sobre o beiço de
baixo; 6. letra g: [sua pronunciação] é como a do c, com menos
força de espírito; 7. letra h: se é letra consoante, como alguns
quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister própria força e se a
tem ou não, ou se é boa a pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles
o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se
mistura. E dizem os Latinos que se podem misturar com todas as
vogais; 8. letra j (i consoante): a sua pronunciação é semelhante à
do xi, com menos força, e esta mesma virtude damos ao g, quando se
segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que com o i consoante
o podemos escusar; 9. letra l: [sua proncunciação] lambe as
gengivas de cima com as costas da língua, achegando às bordas dela
os dentes queixais; 10. letra m: [sua pronunciação] muge entre os
beiços apertados, apanhando para dentro; 11. letra n: [sua
pronunciação] tine [...] tocando com a ponta da língua as gengivas de
cima; 12. letra p: a força ou virtude do p é a mesma que a do
b, senão que traz mais espírito; 13. letra q: [apesar de Diomedes e
Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós a havemos mister na
nossa língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u
líquido, como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes,
como também para quando se seguem i ou e, para tirar a dúvida que
pode haver entre c e ç; 14. letra r (singelo): [pronuncia-se] com a
língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o
bafo tremendo na ponta da língua; 15. letra r (dobrado) [rr]:
[sua] proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este
dobrado arranha mais as gengivas de cima; 16. letra s (singelo):
é letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua;
17. letra s (dobrado) [ss]: proncuncia-se como o outro, pregando
mais a língua no céu da boca; 18. letra t: tem a mesma virtude
do d, com mais espírito, todavia tira o t para fora; 19. letra v (u
consoante): [sua força] é como a do f, mas com menos espírito; 20.
letra x: pronuncia-se com as queixadas apertadas no meio da boca, os
dentes juntos, a língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade
da língua; 21. letra z: [sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e os beiços apartados um do
outro; 22. letra y: as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos entre elas uma letra como em meio,
seio, moio, joio, e outras muitas. A qual letra a mim me parece ser
y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba por si, nem tampouco j
consoante na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante
àquela, muito enxuta e sem nenhuma mistura de cuspinho.
*
Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o
teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas sim
as citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando
claro que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de
autoridade aparecem. Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente
que não é Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer
texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
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Release Date: 8/9/2008 18:39
Eu não escrevo tão bem, e certamente com tanta erudição, quanto você,
mas espero que tenha entendido que eu penso dessa forma também, e
tentei escrever mais ou menos isso..:-) Seu detalhamento, é claro, é
bem melhor.
Este trecho é importante:
Takata: "Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos
profissionais, mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a
idéia de filosofia como mero exercício especulativo irrestrito foi
criada e disseminada."
Como, por exemplo, pós-modernistas, teólogos diversos e até a New
Age..:-) Por isso, de modo mais "leigo", o termo filosofia se
relaciona mais com essa produção "de meia-pataca" que com seu sentido
de busca do conhecimento. Se alguém fala de "filosofia" nesse formato,
e outro responde a partir do conceito de filosofia mais amplo ou mais
elaborado, não haverá um debate muito produtivo, me parece. E chamar a
ciência de filosofia natural não resolve o problema dessa confusão de
termos.
Quando algo é parte do conhecimento científico, significa que pode ser
demonstrado com certo grau de confiabilidade e segurança, que não se
aplica a questões mais subjetivas. Determinar como o átomo é ou se
comporta, e o que fazer com esse conhecimento em termos de escolhas
(bombas ou radioterapia) são questões distintas e deveriam ter termos
distintos para serem classificadas, não?
Fazer ciência, ao determinar como o átomo se comporta, e filosofia ao
tentar analisar as decorrências desse comportamento em termos de
efeitos nas sociedades humanas me parece uma boa forma de categorizar,
apenas a título de compreensão, não?
Sentidos restritos, didáticos, para permitir que a discussão avance
sem produzir tanto ruído e confusão.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@>
> > Acho que, embora a filosofia tenha surgido com o sentido bem mais
> > amplo de "conhecimento", de forma que tudo o que Aristoteles por
> > exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo
> > material, sejam aspectos da subjetividade de nossa forma de pensar,
> > não é mais assim que o termo costuma ser utilizado.
> >
> > Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando aspectos
> > materiais, concretos, da realidade do universo (calma pessoal, eu
> > sei que mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou
> > apenas preparando meu argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu
> > uso mais comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais, que
> > não permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam
> > empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em laboratório ou
> > fora dele).
>
> As ciências são ramos da filosofia, denominadas de filosofia natural.
> Embora boa parte da filosofia grega - sobre a qual se embasou todo o
> ramo ocidental da filosofia - era, de fato, mais de natureza
> especulativa, fruto do racionalismo (racionalismo aqui não com o
> sentido que os neo-racionalistas dão ao termo - uso do raciocínio
> lógico formal na análise das alegações -, mas no sentido mais usual em
> filosofia, que é a idéia de que todo o conhecimento poderia ser
> atingido através unicamente do uso da razão - em oposição ao
> empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q. os
> neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na verificação
> de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido mais usual em
> filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém através dos
> sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo seu platonismo).
>
> Aristóteles, cujo trabalho, por desgraça, foi cooptado pelo doutores
> da igreja cristã primitiva e medieval, ao contrário, tinha um forte
> viés *experimentalista*: não apenas fazendo observações como o do
> crescimento do embrião da galinha dentro do ovo, como fazendo pequenos
> experimentos. Verdade q. boa parte do que ele conclui, sabe-se hoje,
> estava completamente equivocado. De certo modo, Aristóteles entra no
> grupo de Arquimedes e quetais.
>
> Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos, como o atomismo de
> Demócrito - ele certamente não fez experimento algum a respeito da
> natureza da matéria -, conseguiram produzir avanços significativos no
> pensamento e no conhecimento ocidentais.
>
> Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos profissionais,
> mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a idéia de filosofia
> como mero exercício especulativo irrestrito foi criada e disseminada.
>
> Porém, filosofia deve ser entendida como a reflexão a respeito do
> mundo, de tudo aquilo que se apresenta aos seres humanos de modo
> direto ou indireto. Os grandes ramos da filosofia atualmente são: a
> Lógica (sobre o processo de raciocínio), a Metafísica (que é a parte
> mais escorchada por nós, aqui), a Ética (sobre o que é bom, o que é
> mal, sobre a moral), a Estética (sobre o que é belo, o que é feio) e a
> Epistemologia (sobre o que é e como se adquire o conhecimento, tb
> chamada de Filosofia das Ciências) - há outras áreas como a Política.
> Como dito, da parte da Filosofia da Natureza desenvolveram-se as
> ciências (que ainda é tributária da epistemologia e da lógica).
>
> As partes menos tangíveis: a metafísica (em especial), a ética e a
> estética - é que causam esses atritos com os cientificistas e
> congêneres (como os neo-racionalistas).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
--- Em ter, 9/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: LHC Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 9 de Setembro de 2008, 13:08
>Certo, eu já havia visto esse desenho. O que não ficou certo para mim é se
>esses circuitos separados estão em "tubos" separados ou no mesmo tubo. >Se
>forem em tubos separados, tudo bem, fica mais fácil de acelerar os >feixes,
>mas implica em duplicação da infraestrutura. De qualquer forma, a coisa já >custou uma baba mesmo...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
O negrito na sua frase, é meu. Como assim, tudo bem?
A minha dúvida é, como é gerado este campo elétrico. Nos primeiros aceleradores, este campo elétrico era gerado por variação em um campo magnético central ao anel, o que fornecia um campo elétrico circular. É assim ainda hoje? Se for, como ele é mantido durante o tempo necessário para as partículas acelerarem? Como se pode separar os dois campos necessários para acelerar prótons em sentidos opostos?
[],s
Belmiro
_
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] O LHC pode destruir o mundo? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/09/2008 13:52
--- Em ter, 9/9/08, Silvio <scordeiroes@superig.com.br> escreveu:
>E se o planeta se transformasse num buraco negro
seria interessante pois >deveria absorver o sistema solar e dar origem a outro
big bang e tudo >recomeçaria.. ... (Espero que sem o PT....);;;;
sds.,
silvio.
Se isto acontecesse, nenhum planeta teria sequer sua órbita afetada, pois o horizonte de eventos deste buraco negro seria de apenas 9 mm. Entretanto, é quase impossível para um buraco negro criado a partir de prótons, com um horizonte de eventos na ordem da dimensão de Planck, conseguir absorver matéria para aumentar sua massa. Ele não conseguiria se aproximar de outro próton sequer para absorvê-lo. Mas, caso isto venha a acontecer, não há motivos para preocupação. A coisa será tão rápida, que nem teremos tempo de xingar o CERN. Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão faminto.
Subject: [ciencialist] O LHC pode
destruir o mundo?
Bom dia,
eu gostaria de colher algumas opiniões dos membros da lista quanto ao
tema:
"O LHC pode destruir o mundo?"
Dêem uma olhada nesse video no youtube, é curto e expõe (com um toque de
sensacionalismo holywoodiano :) ) alguns argumentos contra o uso
do LHC. O que vocês pensam a respeito?
Video no youtube: http://br.youtube. com/watch? v=-GMk7R3agKw p.s:
Não é virus, caso nao queiram copiar e colar, no youtube
coloquem "Walter L. Wagner Citizens Against the LHC"
abraços
Obs: LHC - The Large Hadron Collider. Desenvolvido e mantido pela CERN -
Organização Europeia para Pesquisas Nucleares
Rick
Rios Graduando Engenharia Mecatronica - Universidade
Salvador
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/09/2008 17:07
>Certo, eu já havia visto esse desenho. O que não ficou certo
para mim é se >esses circuitos separados estão em "tubos"
separados ou no mesmo tubo. >Se
>forem em tubos separados, tudo
bem, fica mais fácil de acelerar os >feixes, >mas
implica em duplicação da infraestrutura. De qualquer forma, a coisa já
>custou uma baba mesmo...
[ ]s
Alvaro Augusto de
Almeida
O negrito na sua frase, é meu. Como
assim, tudo bem?
A minha dúvida é, como é gerado este
campo elétrico. Nos primeiros aceleradores, este campo elétrico era
gerado por variação em um campo magnético central ao anel, o que
fornecia um campo elétrico circular. É assim ainda hoje? Se for, como
ele é mantido durante o tempo necessário para as partículas
acelerarem? Como se pode separar os dois campos necessários para
acelerar prótons em sentidos opostos?
[],s
Belmiro
Belmiro,
Acho que você está falando dos síncrontons. O LHC
não é um síncroton, mas recebe feixes de prótons gerados por um síncroton (o
SPS). Até onde entendi, o LCH usa mais de 9.300 ímãs de vários tipos
(dipolos e quadrupolos, basicamente) para fazer a focalização e, logo, não deve
ser coisa muito simples. Ainda não consegui esclarecer o mistério da
aceleração em sentidos contrários, por mera falta de tempo hoje. Mas ainda tenho
esperança.
Neil Fraser montou este modelo colando 266 quadrados impressos a partir de imagens de ressonância magnética em 60 cubos de madeira. Ajuda a explorar diversas estruturas do crânio, e Fraser leva uns 20 minutos para montar de novo todas as peças misturadas.
A idéia é simples e genial para explorar o interior de qualquer modelo complexo em três dimensões. Alguém disposto a criar um modelo de corpo inteiro? Empolgaria mais que o velho esqueleto de laboratório escolar.
SUBJECT: Guerra na Geórgia: fim da teoria do McLanche Feliz FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 09/09/2008 18:55
De acordo com a teoria de Friedman, supõe-se que se uma país possui
uma classe média suficientemente grande para ter um restaurante
McDonald's, terá alcançado um nível de prosperidade e integração
mundial que tornaria excessivamente arriscado que se envolvesse em uma
guerra.
agora sim estamos chegando, graças ao meu bater o pé na
coisa, ao entendimento. O que a Ciência é e como faz não pode ser
confundida, misturada ou associada à decisão humana do que se vai fazer com
aquilo. Chamar de ´filosofia´ a esse ramo de ponderações não se agrega, nem de
longe, ao que se entendia por filosofia à época de Newton (por exemplo). Não se
pode (e não se deve) hoje, usar os mesmos termos (e tentativas de mesmos
significados) dos antigos escritos.
Sou propenso a substituir essa tal de ´filosofia dos
compêndios´ por uma nova "política das Ciências" e definir novos termos de
discussão. E, mais uma vez, acabar de vez, com as ´palavras de autoridade´!
Veja, por exemplo, se hoje tem cabimento aquela frase das
sandálias do Plínio (o bem mais velho que eu) ... praticamente, nem mais
sapateiros existem! Aquelas lojinhas de consertos de calçados, ferreiros,
chapeleiros, alfaiates ... estão no programa de extinção sumária!
Álvaro reporta que não possuo performance de
interdisciplinaridade, que não respeito as outras profissões ... ledo engano!
Ainda hoje coloquei on-line (Sala 21) dois trabalhos de Química com o
título de "Simplesmente Química" e, nas listas onde solicitei pareceres sobre o
artigo -- gente especializada -- obtive um louvor pela didática simples adotada.
Do mesmo modo escrevo sobre Eletrônica (pratofalante, os copos falantes e o
galena com variável de vasos comunicantes entrarão on-line assim que terminar os
desenhos) ou sobre Geometria Plana ou sobre as aventuras do Fantasma, sem
contar com meus pequenos avanços em horticultura (estou desenvolvendo ´canteiros
verticais´ para verduras, cebolinha, salsa, rúcula etc.). Adoro biologia e
detesto futebol (não tanto quanto o roquinrol!). Tenho aulas de torno mecânico
com o Sr. Cesar (grande amigo) e sou acadêmico (cadeira 26 na ALAB - academia de
letras e artes de Barretos). Escrevo para o jornal local (essa semana ensinei a
matemática dos triângulos retângulos para calcular a largura do Rio Pardo
estando em uma das margens). Se isso não tem um pouco de interdisciplinaridade,
preciso re-estudar minha vida!
Conheço os ´professores de filosofia´ que pululam por aqui
... a cultura científica deles está no mesmo nível do The Secret ... são ´um
oitavo de boca´, se tanto! Gostaria se apresentá-los a vcs.
Bem ... levei minha sandália para conserto na segunda
feira (soltou a tira superior) ... o artesão deu-me uma excelente lição
sobre couros, taninos etc.
Eu não escrevo tão bem, e certamente com tanta erudição,
quanto você, mas espero que tenha entendido que eu penso dessa forma
também, e tentei escrever mais ou menos isso..:-) Seu detalhamento, é
claro, é bem melhor.
Este trecho é importante:
Takata:
"Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos profissionais, mas
principalmente por filósofos de meia-pataca, a idéia de filosofia como mero
exercício especulativo irrestrito foi criada e
disseminada."
Como, por exemplo, pós-modernistas, teólogos
diversos e até a New Age..:-) Por isso, de modo mais "leigo", o termo
filosofia se relaciona mais com essa produção "de meia-pataca" que com seu
sentido de busca do conhecimento. Se alguém fala de "filosofia" nesse
formato, e outro responde a partir do conceito de filosofia mais amplo ou
mais elaborado, não haverá um debate muito produtivo, me parece. E chamar
a ciência de filosofia natural não resolve o problema dessa confusão
de termos.
Quando algo é parte do conhecimento científico, significa
que pode ser demonstrado com certo grau de confiabilidade e segurança, que
não se aplica a questões mais subjetivas. Determinar como o átomo é ou
se comporta, e o que fazer com esse conhecimento em termos de
escolhas (bombas ou radioterapia) são questões distintas e deveriam ter
termos distintos para serem classificadas, não?
Fazer ciência, ao
determinar como o átomo se comporta, e filosofia ao tentar analisar as
decorrências desse comportamento em termos de efeitos nas sociedades
humanas me parece uma boa forma de categorizar, apenas a título de
compreensão, não?
Sentidos restritos, didáticos, para permitir que a
discussão avance sem produzir tanto ruído e confusão.
Um
abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu > > --- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@> > > Acho que, embora a filosofia tenha
surgido com o sentido bem mais > > amplo de "conhecimento", de
forma que tudo o que Aristoteles por > > exemplo fez ou estudou é
filosofia, sejam aspectos do mundo > > material, sejam aspectos da
subjetividade de nossa forma de pensar, > > não é mais assim que o
termo costuma ser utilizado. > > > > Ciência, nesse
sentido, não é filosofia, abordando aspectos > > materiais,
concretos, da realidade do universo (calma pessoal, eu > > sei que
mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou > > apenas
preparando meu argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu > >
uso mais comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais, que >
> não permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam >
> empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em laboratório ou
> > fora dele). > > As ciências são ramos da filosofia,
denominadas de filosofia natural. > Embora boa parte da filosofia grega
- sobre a qual se embasou todo o > ramo ocidental da filosofia - era, de
fato, mais de natureza > especulativa, fruto do racionalismo
(racionalismo aqui não com o > sentido que os neo-racionalistas dão ao
termo - uso do raciocínio > lógico formal na análise das alegações -,
mas no sentido mais usual em > filosofia, que é a idéia de que todo o
conhecimento poderia ser > atingido através unicamente do uso da razão -
em oposição ao > empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q.
os > neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na
verificação > de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido mais
usual em > filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém através
dos > sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo seu
platonismo). > > Aristóteles, cujo trabalho, por desgraça, foi
cooptado pelo doutores > da igreja cristã primitiva e medieval, ao
contrário, tinha um forte > viés *experimentalista*: não apenas
fazendo observações como o do > crescimento do embrião da galinha dentro
do ovo, como fazendo pequenos > experimentos. Verdade q. boa parte do
que ele conclui, sabe-se hoje, > estava completamente equivocado. De
certo modo, Aristóteles entra no > grupo de Arquimedes e
quetais. > > Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos, como
o atomismo de > Demócrito - ele certamente não fez experimento algum a
respeito da > natureza da matéria -, conseguiram produzir avanços
significativos no > pensamento e no conhecimento ocidentais. >
> Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos
profissionais, > mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a
idéia de filosofia > como mero exercício especulativo irrestrito foi
criada e disseminada. > > Porém, filosofia deve ser entendida
como a reflexão a respeito do > mundo, de tudo aquilo que se apresenta
aos seres humanos de modo > direto ou indireto. Os grandes ramos da
filosofia atualmente são: a > Lógica (sobre o processo de raciocínio), a
Metafísica (que é a parte > mais escorchada por nós, aqui), a Ética
(sobre o que é bom, o que é > mal, sobre a moral), a Estética (sobre o
que é belo, o que é feio) e a > Epistemologia (sobre o que é e como se
adquire o conhecimento, tb > chamada de Filosofia das Ciências) - há
outras áreas como a Política. > Como dito, da parte da Filosofia da
Natureza desenvolveram-se as > ciências (que ainda é tributária da
epistemologia e da lógica). > > As partes menos tangíveis: a
metafísica (em especial), a ética e a > estética - é que causam esses
atritos com os cientificistas e > congêneres (como os
neo-racionalistas). > > []s, > > Roberto
Takata >
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1661 -
Release Date: 9/9/2008 04:58
SUBJECT: Filosofia, metafísica e ciências (Era Re: curiosidade semântica.) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/09/2008 22:11
Oi,
Muito esclarecedores os comentários do Homero e do Takata. Agora me
permitam algumas observações:
1. O Takata escreveu: "As partes menos tangíveis: a metafísica (em
especial), a ética e a estética - é que causam esses atritos com os
cientificistas e congêneres".
O Karl Popper, que, inspirado na ciência mais dura, a Física,
estabeleceu o critério epistemológico de demarcação - atualmente
quase um cânone - entre ciência e não-ciência na falsificabilidade
ou refutabilidade experimental das conjecturas, esse mesmo Karl
Popper brigou contra o cientificismo (que faz da ciência uma
religião: uma criação, como ele afirma, de Francis Bacon quando
escreveu "Nova Atlântida") e contra o positivismo (para o qual o que
não está ao alcance dos instrumentos de medida dos cientistas é
irrelevante ou desprovido de significado cognitivo). Popper, por
sinal, se autodesignou um "metafísico realista" - frise-se,
um "metafísico" (ver o seu ensaio "Razão ou Revolução?", inserto na
coletânea "O Mito do Contexto", Edições 70, Lisboa, 1999, p. 103).
Vale dizer que, para esse "filósofo" austríaco, o racionalismo
crítico que ele fundou e que constitui a base da sua epistemologia
não é ciência empírica, mas metafísica, ou, como preferem alguns,
uma ontologia (teoria do Ser).
2. A epistemologia (filosofia ou teoria da ciência) é tão-somente um
ramo da gnosiologia. Esta considera, além da ciência empírica,
outras formas de "gnose", como o conhecimento empírico vulgar, a
matemática (que não é ciência empírica) e aquelas embutidas nas
demais atividades humanas, como, por exemplo, na arte, e, de forma
mais marcante, na arte dita "realista" (com efeito, as obras de
Shakespeare, Balzac, Tolstoi, Dostoievsky, Thomas Mann, Machado de
Assis etc. estão repletas de conhecimentos antepredicativos da
natureza humana).
3. Quanto a saber se as ciências empíricas são ramos da
filosofia "lato sensu" ou se a filosofia pode ser considerada um
ramo da ciência "stricto sensu" (como pretendem os neopositivistas
ou positivistas lógicos), essa questão ainda é bastante controversa.
Propendo, neste quesito, a concordar, pelo menos em parte, com o
Homero: filosofia não é ciência e vice-versa.
A filosofia, hoje, restringe-se ao estudo dos juízos de valor da
ética e da estética, às normas do dever-ser (ao contrário das
ciências empíricas, que tratam dos juízos de fato, das "leis do
ser", pondo entre parênteses a subjetividade humana). Também tem
como objeto esse troço ao mesmo tempo total e "singular": o universo
como um todo no qual estamos inseridos - lembro que as ciências
empíricas apenas tentam extrair padrões de uma multiplicidade de
eventos, de modo que o que é absolutamente singular (como a
totalidade, o ser-genérico, o Universo com "U" maiúsculo) foge do
seu escopo.
Ah... a auto-reflexão do pensamento (gnosiologia, epistemologia e
lógica) também é filosofia.
4. Realmente, como disse o Takata, muitos filósofos profissionais
contribuíram para esse estranhamento entre filosofia e ciência. Como
Martin Heidegger, os teóricos da Escola de Frankfurt (Adorno,
Horkheimer e Marcuse [Habermas escapa]), bem como quase toda a fauna
pós-modernista (Jacques Derrida & Cia.).
Mas também é fato que muitos cientistas ultra-especializados
contribuem para esse alheamento - esses, que não lêem Science,
Nature ou mesmo a Scientific American Brazil, mas apenas os
periódicos da sua estrita disciplina; que receberam "apenas um
treino técnico em alguma técnica de medição"; que se orgulham do seu
saber especializado e consideram pedantismo qualquer tentativa de
demonstrar uma visão de mundo mais elaborada que a do rasteiro senso
comum... esses, infelizmente, formam a maioria do "establishment"
científico. E, como escreveu Popper "se a maioria - os
especialistas - levar a melhor será o fim da ciência, tal como a
conhecemos - da grande ciência. Será uma catástrofe espiritual de
consequências comparáveis à do armamento nuclear". (Op. cit., p. 99).
[]s
Manuel Bulcão
_____________________
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@>
> > Acho que, embora a filosofia tenha surgido com o sentido bem
mais
> > amplo de "conhecimento", de forma que tudo o que Aristoteles por
> > exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo
> > material, sejam aspectos da subjetividade de nossa forma de
pensar,
> > não é mais assim que o termo costuma ser utilizado.
> >
> > Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando aspectos
> > materiais, concretos, da realidade do universo (calma pessoal,
eu
> > sei que mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou
> > apenas preparando meu argumento..:-), enquanto a filosofia, em
seu
> > uso mais comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais,
que
> > não permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam
> > empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em laboratório
ou
> > fora dele).
>
> As ciências são ramos da filosofia, denominadas de filosofia
natural.
> Embora boa parte da filosofia grega - sobre a qual se embasou todo
o
> ramo ocidental da filosofia - era, de fato, mais de natureza
> especulativa, fruto do racionalismo (racionalismo aqui não com o
> sentido que os neo-racionalistas dão ao termo - uso do raciocínio
> lógico formal na análise das alegações -, mas no sentido mais
usual em
> filosofia, que é a idéia de que todo o conhecimento poderia ser
> atingido através unicamente do uso da razão - em oposição ao
> empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q. os
> neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na
verificação
> de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido mais usual em
> filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém através dos
> sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo seu
platonismo).
>
> Aristóteles, cujo trabalho, por desgraça, foi cooptado pelo
doutores
> da igreja cristã primitiva e medieval, ao contrário, tinha um forte
> viés *experimentalista*: não apenas fazendo observações como o do
> crescimento do embrião da galinha dentro do ovo, como fazendo
pequenos
> experimentos. Verdade q. boa parte do que ele conclui, sabe-se
hoje,
> estava completamente equivocado. De certo modo, Aristóteles entra
no
> grupo de Arquimedes e quetais.
>
> Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos, como o atomismo de
> Demócrito - ele certamente não fez experimento algum a respeito da
> natureza da matéria -, conseguiram produzir avanços significativos
no
> pensamento e no conhecimento ocidentais.
>
> Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos
profissionais,
> mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a idéia de
filosofia
> como mero exercício especulativo irrestrito foi criada e
disseminada.
>
> Porém, filosofia deve ser entendida como a reflexão a respeito do
> mundo, de tudo aquilo que se apresenta aos seres humanos de modo
> direto ou indireto. Os grandes ramos da filosofia atualmente são: a
> Lógica (sobre o processo de raciocínio), a Metafísica (que é a
parte
> mais escorchada por nós, aqui), a Ética (sobre o que é bom, o que é
> mal, sobre a moral), a Estética (sobre o que é belo, o que é feio)
e a
> Epistemologia (sobre o que é e como se adquire o conhecimento, tb
> chamada de Filosofia das Ciências) - há outras áreas como a
Política.
> Como dito, da parte da Filosofia da Natureza desenvolveram-se as
> ciências (que ainda é tributária da epistemologia e da lógica).
>
> As partes menos tangíveis: a metafísica (em especial), a ética e a
> estética - é que causam esses atritos com os cientificistas e
> congêneres (como os neo-racionalistas).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/09/2008 22:50
agora sim estamos chegando, graças ao meu bater o pé na
coisa, ao entendimento. O que a Ciência é e como faz não pode ser
confundida, misturada ou associada à decisão humana do que se vai fazer com
aquilo. Chamar de ´filosofia´ a esse ramo de ponderações não se agrega, nem de
longe, ao que se entendia por filosofia à época de Newton (por exemplo). Não
se pode (e não se deve) hoje, usar os mesmos termos (e tentativas de mesmos
significados) dos antigos escritos.
Sou propenso a substituir essa tal de ´filosofia dos
compêndios´ por uma nova "política das Ciências" e definir novos termos de
discussão. E, mais uma vez, acabar de vez, com as ´palavras de
autoridade´!
Veja, por exemplo, se hoje tem cabimento aquela frase
das sandálias do Plínio (o bem mais velho que eu) ... praticamente, nem mais
sapateiros existem! Aquelas lojinhas de consertos de calçados, ferreiros,
chapeleiros, alfaiates ... estão no programa de extinção sumária!
Álvaro reporta que não possuo performance de
interdisciplinaridade, que não respeito as outras profissões ... ledo engano!
Ainda hoje coloquei on-line (Sala 21) dois trabalhos de Química com o
título de "Simplesmente Química" e, nas listas onde solicitei pareceres sobre
o artigo -- gente especializada -- obtive um louvor pela didática simples
adotada. Do mesmo modo escrevo sobre Eletrônica (pratofalante, os copos
falantes e o galena com variável de vasos comunicantes entrarão on-line assim
que terminar os desenhos) ou sobre Geometria Plana ou sobre as aventuras
do Fantasma, sem contar com meus pequenos avanços em horticultura (estou
desenvolvendo ´canteiros verticais´ para verduras, cebolinha, salsa, rúcula
etc.). Adoro biologia e detesto futebol (não tanto quanto o roquinrol!). Tenho
aulas de torno mecânico com o Sr. Cesar (grande amigo) e sou acadêmico
(cadeira 26 na ALAB - academia de letras e artes de Barretos). Escrevo para o
jornal local (essa semana ensinei a matemática dos triângulos retângulos para
calcular a largura do Rio Pardo estando em uma das margens). Se isso não tem
um pouco de interdisciplinaridade, preciso re-estudar minha vida!
Conheço os ´professores de filosofia´ que pululam por
aqui ... a cultura científica deles está no mesmo nível do The Secret ... são
´um oitavo de boca´, se tanto! Gostaria se apresentá-los a vcs.
Bem ... levei minha sandália para conserto na segunda
feira (soltou a tira superior) ... o artesão deu-me uma excelente lição
sobre couros, taninos etc.
Eu não escrevo tão bem, e certamente com tanta
erudição, quanto você, mas espero que tenha entendido que eu penso dessa
forma também, e tentei escrever mais ou menos isso..:-) Seu detalhamento,
é claro, é bem melhor.
Este trecho é importante:
Takata:
"Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos profissionais, mas
principalmente por filósofos de meia-pataca, a idéia de filosofia como
mero exercício especulativo irrestrito foi criada e
disseminada."
Como, por exemplo, pós-modernistas, teólogos
diversos e até a New Age..:-) Por isso, de modo mais "leigo", o termo
filosofia se relaciona mais com essa produção "de meia-pataca" que com
seu sentido de busca do conhecimento. Se alguém fala de "filosofia" nesse
formato, e outro responde a partir do conceito de filosofia mais amplo ou
mais elaborado, não haverá um debate muito produtivo, me parece. E chamar
a ciência de filosofia natural não resolve o problema dessa confusão
de termos.
Quando algo é parte do conhecimento científico,
significa que pode ser demonstrado com certo grau de confiabilidade e
segurança, que não se aplica a questões mais subjetivas. Determinar como
o átomo é ou se comporta, e o que fazer com esse conhecimento em termos
de escolhas (bombas ou radioterapia) são questões distintas e deveriam
ter termos distintos para serem classificadas, não?
Fazer ciência,
ao determinar como o átomo se comporta, e filosofia ao tentar analisar as
decorrências desse comportamento em termos de efeitos nas sociedades
humanas me parece uma boa forma de categorizar, apenas a título de
compreensão, não?
Sentidos restritos, didáticos, para permitir que a
discussão avance sem produzir tanto ruído e confusão.
Um
abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu > > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@> > > Acho que, embora a filosofia tenha
surgido com o sentido bem mais > > amplo de "conhecimento",
de forma que tudo o que Aristoteles por > > exemplo fez ou estudou
é filosofia, sejam aspectos do mundo > > material, sejam aspectos
da subjetividade de nossa forma de pensar, > > não é mais assim
que o termo costuma ser utilizado. > > > > Ciência, nesse
sentido, não é filosofia, abordando aspectos > > materiais,
concretos, da realidade do universo (calma pessoal, eu > > sei que
mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou > > apenas
preparando meu argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu >
> uso mais comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais, que
> > não permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam
> > empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em
laboratório ou > > fora dele). > > As ciências são
ramos da filosofia, denominadas de filosofia natural. > Embora boa
parte da filosofia grega - sobre a qual se embasou todo o > ramo
ocidental da filosofia - era, de fato, mais de natureza >
especulativa, fruto do racionalismo (racionalismo aqui não com o >
sentido que os neo-racionalistas dão ao termo - uso do raciocínio >
lógico formal na análise das alegações -, mas no sentido mais usual
em > filosofia, que é a idéia de que todo o conhecimento poderia
ser > atingido através unicamente do uso da razão - em oposição
ao > empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q. os >
neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na
verificação > de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido mais
usual em > filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém
através dos > sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo seu
platonismo). > > Aristóteles, cujo trabalho, por desgraça, foi
cooptado pelo doutores > da igreja cristã primitiva e medieval, ao
contrário, tinha um forte > viés *experimentalista*: não apenas
fazendo observações como o do > crescimento do embrião da galinha
dentro do ovo, como fazendo pequenos > experimentos. Verdade q. boa
parte do que ele conclui, sabe-se hoje, > estava completamente
equivocado. De certo modo, Aristóteles entra no > grupo de Arquimedes
e quetais. > > Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos,
como o atomismo de > Demócrito - ele certamente não fez experimento
algum a respeito da > natureza da matéria -, conseguiram produzir
avanços significativos no > pensamento e no conhecimento
ocidentais. > > Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns
filósofos profissionais, > mas principalmente por filósofos de
meia-pataca, a idéia de filosofia > como mero exercício especulativo
irrestrito foi criada e disseminada. > > Porém, filosofia deve
ser entendida como a reflexão a respeito do > mundo, de tudo aquilo
que se apresenta aos seres humanos de modo > direto ou indireto. Os
grandes ramos da filosofia atualmente são: a > Lógica (sobre o
processo de raciocínio), a Metafísica (que é a parte > mais escorchada
por nós, aqui), a Ética (sobre o que é bom, o que é > mal, sobre a
moral), a Estética (sobre o que é belo, o que é feio) e a >
Epistemologia (sobre o que é e como se adquire o conhecimento, tb >
chamada de Filosofia das Ciências) - há outras áreas como a
Política. > Como dito, da parte da Filosofia da Natureza
desenvolveram-se as > ciências (que ainda é tributária da
epistemologia e da lógica). > > As partes menos tangíveis: a
metafísica (em especial), a ética e a > estética - é que causam esses
atritos com os cientificistas e > congêneres (como os
neo-racionalistas). > > []s, > > Roberto
Takata >
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Release Date: 9/9/2008 04:58
SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/09/2008 22:50
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Rick Rios <rickardorios@...>
> eu gostaria de colher algumas opiniões dos membros da lista quanto ao
> tema:
>
> "O LHC pode destruir o mundo?"
Se vc estiver lendo esta mensagem - provavelmente numa quarta-feira -
a resposta à pergunta é um sonoro "não".
Agora, claro que, como E = mc^2, se você conseguisse transformar a
massa de umas 13 mil toneladas em energia, aí sim você poderia
destruir o mundo.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: curiosidade semântica. FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/09/2008 23:10
Oi,
Muito esclarecedores os comentários do Homero e do Takata. Agora me
permitam algumas observações:
1. O Takata escreveu: "As partes menos tangíveis: a metafísica (em
especial), a ética e a estética - é que causam esses atritos com os
cientificistas e congêneres".
O Karl Popper, que, inspirado na ciência mais dura, a Física,
estabeleceu o critério epistemológico de demarcação - atualmente
quase um cânone - entre ciência e não-ciência na falsificabilidade
ou refutabilidade experimental das conjecturas, esse mesmo Karl
Popper brigou contra o cientificismo (que faz da ciência uma
religião: uma criação, como ele afirma, de Francis Bacon quando
escreveu "Nova Atlântida") e contra o positivismo (para o qual o que
não está ao alcance dos instrumentos de medida dos cientistas é
irrelevante ou desprovido de significado cognitivo). Popper, por
sinal, se autodesignou um "metafísico realista" - frise-se,
um "metafísico" (ver o seu ensaio "Razão ou Revolução?", inserto na
coletânea "O Mito do Contexto", Edições 70, Lisboa, 1999, p. 103).
Vale dizer que, para esse "filósofo" austríaco, o racionalismo
crítico que ele fundou e que constitui a base da sua epistemologia
não é ciência empírica, mas metafísica, ou, como preferem alguns,
uma ontologia (teoria do Ser).
2. A epistemologia (filosofia ou teoria da ciência) é tão-somente um
ramo da gnosiologia. Esta considera, além da ciência empírica,
outras formas de "gnose", como o conhecimento empírico vulgar, a
matemática (que não é ciência empírica) e aquelas embutidas nas
demais atividades humanas, como, por exemplo, na arte, e, de forma
mais marcante, na arte dita "realista" (com efeito, as obras de
Shakespeare, Balzac, Tolstoi, Dostoievsky, Thomas Mann, Machado de
Assis etc. estão repletas de conhecimentos antepredicativos da
natureza humana).
3. Quanto a saber se as ciências empíricas são ramos da
filosofia "lato sensu" ou se a filosofia pode ser considerada um
ramo da ciência "stricto sensu" (como pretendem os neopositivistas
ou positivistas lógicos), essa questão ainda é bastante controversa.
Propendo, neste quesito, a concordar, pelo menos em parte, com o
Homero: filosofia não é ciência e vice-versa.
A filosofia, hoje, restringe-se ao estudo dos juízos de valor da
ética e da estética, às normas do dever-ser (ao contrário das
ciências empíricas, que tratam dos juízos de fato, das "leis do
ser", pondo entre parênteses a subjetividade humana). Também tem
como objeto esse troço ao mesmo tempo total e "singular": o universo
como um todo no qual estamos inseridos - lembro que as ciências
empíricas apenas tentam extrair padrões de uma multiplicidade de
eventos, de modo que o que é absolutamente singular (como a
totalidade, o ser-genérico, o Universo com "U" maiúsculo) foge do
seu escopo.
Ah... a auto-reflexão do pensamento (gnosiologia, epistemologia e
lógica) também é filosofia.
4. Realmente, como disse o Takata, muitos filósofos profissionais
contribuíram para esse estranhamento entre filosofia e ciência. Como
Martin Heidegger, os teóricos da Escola de Frankfurt (Adorno,
Horkheimer e Marcuse [Habermas escapa]), bem como quase toda a fauna
pós-modernista (Jacques Derrida & Cia.).
Mas também é fato que muitos cientistas ultra-especializados
contribuem para esse alheamento - esses, que não lêem Science,
Nature ou mesmo a Scientific American Brazil, mas apenas os
periódicos da sua estrita disciplina; que receberam "apenas um
treino técnico em alguma técnica de medição"; que se orgulham do seu
saber especializado e consideram pedantismo qualquer tentativa de
demonstrar uma visão de mundo mais elaborada que a do rasteiro senso
comum... esses, infelizmente, formam a maioria do "establishment"
científico. E, como escreveu Popper "se a maioria - os
especialistas - levar a melhor será o fim da ciência, tal como a
conhecemos - da grande ciência. Será uma catástrofe espiritual de
conseqüências comparáveis à do armamento nuclear". (Op. cit., p. 99).
[]s
Manuel Bulcão
_____________________
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@>
> > Acho que, embora a filosofia tenha surgido com o sentido bem
mais
> > amplo de "conhecimento", de forma que tudo o que Aristoteles por
> > exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo
> > material, sejam aspectos da subjetividade de nossa forma de
pensar,
> > não é mais assim que o termo costuma ser utilizado.
> >
> > Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando aspectos
> > materiais, concretos, da realidade do universo (calma pessoal,
eu
> > sei que mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou
> > apenas preparando meu argumento..:-), enquanto a filosofia, em
seu
> > uso mais comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais,
que
> > não permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam
> > empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em laboratório
ou
> > fora dele).
>
> As ciências são ramos da filosofia, denominadas de filosofia
natural.
> Embora boa parte da filosofia grega - sobre a qual se embasou todo
o
> ramo ocidental da filosofia - era, de fato, mais de natureza
> especulativa, fruto do racionalismo (racionalismo aqui não com o
> sentido que os neo-racionalistas dão ao termo - uso do raciocínio
> lógico formal na análise das alegações -, mas no sentido mais
usual em
> filosofia, que é a idéia de que todo o conhecimento poderia ser
> atingido através unicamente do uso da razão - em oposição ao
> empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q. os
> neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na
verificação
> de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido mais usual em
> filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém através dos
> sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo seu
platonismo).
>
> Aristóteles, cujo trabalho, por desgraça, foi cooptado pelo
doutores
> da igreja cristã primitiva e medieval, ao contrário, tinha um forte
> viés *experimentalista*: não apenas fazendo observações como o do
> crescimento do embrião da galinha dentro do ovo, como fazendo
pequenos
> experimentos. Verdade q. boa parte do que ele conclui, sabe-se
hoje,
> estava completamente equivocado. De certo modo, Aristóteles entra
no
> grupo de Arquimedes e quetais.
>
> Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos, como o atomismo de
> Demócrito - ele certamente não fez experimento algum a respeito da
> natureza da matéria -, conseguiram produzir avanços significativos
no
> pensamento e no conhecimento ocidentais.
>
> Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos
profissionais,
> mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a idéia de
filosofia
> como mero exercício especulativo irrestrito foi criada e
disseminada.
>
> Porém, filosofia deve ser entendida como a reflexão a respeito do
> mundo, de tudo aquilo que se apresenta aos seres humanos de modo
> direto ou indireto. Os grandes ramos da filosofia atualmente são: a
> Lógica (sobre o processo de raciocínio), a Metafísica (que é a
parte
> mais escorchada por nós, aqui), a Ética (sobre o que é bom, o que é
> mal, sobre a moral), a Estética (sobre o que é belo, o que é feio)
e a
> Epistemologia (sobre o que é e como se adquire o conhecimento, tb
> chamada de Filosofia das Ciências) - há outras áreas como a
Política.
> Como dito, da parte da Filosofia da Natureza desenvolveram-se as
> ciências (que ainda é tributária da epistemologia e da lógica).
>
> As partes menos tangíveis: a metafísica (em especial), a ética e a
> estética - é que causam esses atritos com os cientificistas e
> congêneres (como os neo-racionalistas).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
SUBJECT: Re: curiosidade semântica. FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/09/2008 23:41
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
<didimo.george@...> escreveu
>
> Tudo depende do que entende por laboratório. Quer discutir isso ou
já sabe o que é e isso é indiscutível?
Manuel: O Léo está curtindo com a nossa cara. Claro que ele sabe
que, na ciência, além das pesquisas laboratoriais, também existem
as "pesquisas de campo".
[]s
Manuel Bulcão
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: Luiz Ferraz Netto
> Sent: Tuesday, September 09, 2008 7:24 AM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>
> Quando vc achar algum filósofo que entre num laboratório para
confirmar o que idealizou, pensou ou sugeriu, opinou, voltaremos ao
tema dessas sandálias. Filosofia é apenas a "política" da coisa ...
e como bem o sabemos, nada pior que ´políticos´ numa estrutura.
>
> Aprobo, Plínio (o velho) e suas idéias sobre sandálias é hoje uma
aberração ... que é que ele entendeu de interdisciplinaridade? Prá
ele sapateiro e biólogo são coisas bem diferentes ... apesar de
ambos trabalharem com o couro!
>
> Encerro, novamente, o tema sandálias!
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Dídimo Matos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, September 08, 2008 1:48 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>
> Caro Léo,
>
> Sou matemático também, mas acredito que não ache que seja
ciência também não é?
>
> Se você conseguir me explicar qual a diferença real entre
ciência e filosofia, nunca mais me pronuncio sobre a sua ciência,
pois já notei que ela é propriedade sua e de mais ninguém, e ninguém
tasca.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: Luiz Ferraz Netto
> Sent: Monday, September 08, 2008 10:24 AM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>
> Caro Dídimo,
>
> eu não deveria voltar uma vez que o assunto não é sobre
SANDÁLIAS. Mas posso convertê-lo a esse tema.
>
> Comecemos por:
>
> "Ne sutor ultra crepidam judicaret!"
>
> E aprovewito para perguntar: O que vc entende de Ciências para
comentar a respeito disso? Desde quando um curso de professor de
filosofia dá créditos para discutir sobre Ciência? Vc me lembra
Pappus-Guldin e o centro de gravidade. Vc me lembra o parabolóide de
revolução da superfície da água em rotação uniforme.
>
> Qual a SANDÁLIA que serve ao professor de filosofia? Com certeza
não é a mesma que envolve o entendimento sobre Ciência.
> Usar a palavra ´ciência´ em palavreados de filosofia é o mesmo
de usar ´energia´ no palavreado das pseudo-ciências.
>
> Em suma --- quando falarem de sandálias eu volto ... e, quando
falarem de ´quem somos´ (em conversas entre sandálias) vc volta.
Concorda?
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Dídimo Matos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, September 06, 2008 11:57 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>
> Caro Léo,
>
> Se soubesse minimamente o que é ciência ou o que é filosofia
não falaria tal conjunto de asneiras.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
>
> From: Luiz Ferraz Netto
> Sent: Saturday, September 06, 2008 1:14 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>
> Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista de crentes
e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os fatos dos ateus e
agnósticos ... não vou durar dois dias!
> Se eu entrar numa lista sobre filosofia e tentar mostrar que
aquilo não tem estrutura racional, que é apoiada pela palavra da
autoridade, e é tão científica como o cristianismo ... sim, não
durarei dois dias!
> Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem ... e
continua progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou até
apesar dela!??
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (L)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, September 04, 2008 8:34 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
>
> Caro Léo,
>
> Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em uma lista de
ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de filosofia.
Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@... , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois dias.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, September 03, 2008 1:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
> He he he ... alegrou-me o dia ler essas descrições
altamente científicas:
> *
> 1. letra b: "[pronuncia-se] entre os beiços apertados,
lançando para fora o bafo com ímpeto e
> quase com baba";
> 2. letra c: "pronuncia-se dobrando a língua sobre os
dentes queixais, fazendo um certo lombo
> no meio dela diante do papo, quase chegando com esse lombo
da língua ao céu da boca
> e impedindo o espírito, o qual por força faça apartar a
língua e faces e quebre nos beiços
> com ímpeto";
> 3. letra ç: "esta letra c com outro c debaixo de si virado
para trás, nesta forma ç, tem a mesma
> pronunciação que z, senão que aperta mais a língua nos
dentes";
> 4. letra d: "[sua pronunciação] deita a língua dos dentes
de cima com um pouco de
> espírito";
> 5. letra f: "[sua pronunciação] fecha os dentes de cima
sobre o beiço de baixo";
> 6. letra g: "[sua pronunciação] é como a do c, com menos
força de espírito";
> 7. letra h: "se é letra consoante, como alguns quiseram e
o traz Diomedes gramático, há mister
> própria força e se a tem ou não, ou se é boa a
pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós,
Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se mistura. E
dizem os
> Latinos que se podem misturar com todas as vogais";
> 8. letra j (i consoante): "a sua pronunciação é semelhante
à do xi, com menos força, e esta
> mesma virtude damos ao g, quando se segue depois dele e ou
i, mas a mim me parece que
> com o i consoante o podemos escusar";
> 9. letra l: "[sua proncunciação] lambe as gengivas de cima
com as costas da língua, achegando
> às bordas dela os dentes queixais";
> 10. letra m: "[sua pronunciação] muge entre os beiços
apertados, apanhando para dentro";
> 11. letra n: "[sua pronunciação] tine [...] tocando com a
ponta da língua as gengivas de
> cima";
> 12. letra p: "a força ou virtude do p é a mesma que a do
b, senão que traz mais espírito";
> 13. letra q: "[apesar de Diomedes e Quintiliano
considerarem essa letra sobeja], nós a havemos
> mister na nossa língua, assim para algumas dicções que de
necessidade têm u líquido,
> como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes,
como também para quando se
> seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode haver entre c
e ç";
> 14. letra r (singelo): "[pronuncia-se] com a língua pegada
nos dentes queixais de cima, e sai o
>
> bafo tremendo na ponta da língua";
> 15. letra r (dobrado) [rr]: "[sua] proncunciação é a mesma
que a do r singelo, senão que este
> dobrado arranha mais as gengivas de cima";
> 16. letra s (singelo): "é letra mimosa, e, quando a
pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
> para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da
língua";
>
> 17. letra s (dobrado) [ss]: "proncuncia-se como o outro,
pregando mais a língua no céu da
> boca";
> 18. letra t: "tem a mesma virtude do d, com mais espírito,
todavia tira o t para fora";
> 19. letra v (u consoante): "[sua força] é como a do f, mas
com menos espírito";
> 20. letra x: "pronuncia-se com as queixadas apertadas no
meio da boca, os dentes juntos, a
> língua ancha na boca e o espírito ferve na humidade da
língua";
> 21. letra z: "[sua pronunciação] zine entre os dentes
cerrados, com a língua chegada a eles e
> os beiços apartados um do outro";
> 22. letra y: "as mais das vezes, quando vem uma vogal logo
atrás outra, nós, pronunciamos
> entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e
outras muitas. A qual letra a mim
> me parece ser y, e não i vogal, porque ela não faz sílaba
por si, nem tampouco j consoante
> na força que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante
àquela, muito enxuta e sem
> nenhuma mistura de cuspinho".
>
> *
>
> Interessante observar, no texto completo indicado pelo
Roberto, não o teor do texto em si (muito bom e realmente
interessante), mas sim as citações das "palavras de autoridade"
(dezenas delas!), deixando claro que, quanto mais se afasta da
Ciência, mais as palavras de autoridade aparecem.
> Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é
Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto
´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´.
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, September 03, 2008 1:54 AM
> Subject: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
> Aqui um artigo muito interessante - embora acadêmico -
sobre a questão
> discutida nesta linha de mensagens:
>
> A questão ortográfica na linguagem portuguesa (1536), de
Fernão de
> Oliveira: uma introdução
> http://www.alfa.ibilce.unesp.br/download/v50/04_SILVA.pdf
> ----------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
>
> -------------------------------------------------------------------
---
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
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> Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.15/1649 -
Release Date: 3/9/2008 07:15
>
>
>
>
> -------------------------------------------------------------------
-------
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
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> Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.16/1653 - Release
Date: 5/9/2008 06:57
>
>
>
>
>
> -------------------------------------------------------------------
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>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.17/1657 - Release
Date: 6/9/2008 20:07
>
>
>
>
>
> -------------------------------------------------------------------
-----------
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
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> Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1660 - Release Date:
8/9/2008 18:39
>
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> O que não ficou certo para mim é se esses circuitos separados estão
> em "tubos" separados ou no mesmo tubo.
São separados. Ficam em conformação antiparalela - cada qual com seu
conjunto de bobinas.
Veja este esquema de corte transversal:
http://home.fnal.gov/~carrigan/pillars/LHC_cross_section.png
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Chamar de ´filosofia´ a esse ramo de ponderações não se agrega, nem
> de longe, ao que se entendia por filosofia à época de Newton (por
> exemplo).
Essas aspas vêm bem a calhar. Assim como existem pseudociências,
existem "filosofias" entre aspas que deveriam ser chamadas de
pseudofilosofias.
A boa filosofia não dispensa coesão - coerência interna (os vários
pressupostos e conclusões dentro de um sistema filosófico idealmente
não devem ser contradizer) - nem adesão - coerência externa (os
pressupostos e conclusões de um sistema filosófico não devem
idealmente contradizer os fatos). Enfim, uma boa filosofia deve fazer
sentido. Em alguns casos não é tão fácil captar-lhe o sentido: de modo
análogo a que uma pessoa não-especialista não capta de imediato o
sentido, digamos, da genética ou da mecânica quântica.
Ocorre que a filosofia é, por princípio, reflexão (embora não seja
unicamente reflexão). Ela não tem um objeto restrito de investigação.
Então, ela não se limita, contrariamente às ciências, sensu Popper, ao
que pode ser investigado por meio de testes de hipóteses. A filosofia
pode se valer de experimentos gedanken - coisa de que as ciências se
valem tb. A diferença aqui é que, dentro do esquema popperiano, as
ciências em última instância irá conferir a validade da conclusão
tomada a partir da gedanken por meio de resultados experimentais; a
filosofia, atuando em campos que não são restritos pelo
falsificacionismo popperiano, nem sempre terá tal recurso à disposição
- às vezes nem em princípio.
Vamos pegar, por exemplo, o campo da Ética, onde a filosofia atua, mas
as ciências não - embora estas tenham muito a dizer eventualmente.
Consideremos um sistema filosófico que considere a vida humana o
princípio mais valioso. O aborto nesse sistema é algo condenável ou
não? Aí vai depender, entre outras coisas, da definição de vida
humana. Vamos supor que esse sistema aceite a vida humana como
correspondente à vida senciente do ser humano, por conseguinte,
dependendo do pleno funcionamento do sistema nervoso - em particular,
do cérebro. Esse sistema filosófico poderá recorrer ao fato verificado
pelas ciências de que o feto até uma determinada idade não possui um
sistema nervoso funcional. Dentro desse sistema filosófico, o aborto
poderá ser permitido, sem entrar em contradição com a valorização da
vida humana.
Podemos perceber aí o uso de questões cientificamente verificáveis: a
presença ou não de atividade cerebral humana. E como isso afeta a
decisão a respeito do aborto. Mas podemos perceber tb como isso
extrapola a simples questão científica de se determinar a atividade
cerebral: ela parte de pressupostos que são valorativos - a vida
humana como bem supremo - e estão fora do alcance das ciências em
mensurar. Não há teste de hipótese possível para dizer se a vida
humana é ou não o bem supremo (claro que a depender de outros
pressupostos isso poderá ser possível - por exemplo, se adotarmos
antes o princípio utilitarista).
Idéias semelhantes podem ser exploradas na análise da metafísica. Como
nota importante vale ressaltar como as próprias ciências se valem de
pelo alguns elementos metafísicos. Por exemplo, a inteligibilidade do
mundo (ou a existência de leis naturais ou o naturalismo, por vezes
chamado de fisicalismo ou equivalentes) é um elemento metafísico - as
ciências tomam esse princípio como axiomático (e dificilmente poderia
ser muito diferente). É um princípio operacional a partir do qual as
ciências, de modo geral, desenvolvem seus esquemas explicativos. (É
perfeitamente possível, por outro lado, adotar como princípio
operacional a existência de uma intencionalidade por trás dos
fenômenos naturais.) Não confundir metafísico com místico (e muito
menos com misticoidismo): há metafísicas místicas, mas há tb
metafísicas não-místicas (como a metafísica das ciências em geral).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/09/2008 03:09
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão faminto.
Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em paz...
Falando neles, uma pesquisa candidata ao IgNóbil:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u441298.shtml
Prof. Leo Barreto,
antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e
utilíssimos site FEIRA DE CIÊNCIAS.
Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores elétricos,
eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade. Sua função seria para abastecer com
energia grátis( free energy )Meu projeto seria para fim pacífico e
social. Tenho um sonho de poder criar pequena comunidade alto sustentáveis, com
tecnologia, Solar e magnética com fonte geradora de energia.Para produção de alimentos em pequenas
comunidades ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente
sustentável). Uma solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho
comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que estou falando
tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na América do Norte (USA) Nas
escolas primarias e secundarias, se ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa
geração futura de americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque
PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder militar
e para eles seria não será moralmente isso errado. (pois na escola já se preparam às
crianças de cinco anos que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de
minha esposa que é americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas
da nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no
futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias para
que eu possa tenta resolver esse meus projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio Rúbio Silva e Cardos...
Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG.
rrscardoso@hotmail.com
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Release Date: 9/9/2008 19:04
agora sim estamos chegando, graças ao meu bater o pé
na coisa, ao entendimento. O que a Ciência é e como faz não pode
ser confundida, misturada ou associada à decisão humana do que se vai fazer
com aquilo. Chamar de ´filosofia´ a esse ramo de ponderações não se agrega,
nem de longe, ao que se entendia por filosofia à época de Newton (por
exemplo). Não se pode (e não se deve) hoje, usar os mesmos termos (e
tentativas de mesmos significados) dos antigos escritos.
Sou propenso a substituir essa tal de ´filosofia dos
compêndios´ por uma nova "política das Ciências" e definir novos termos de
discussão. E, mais uma vez, acabar de vez, com as ´palavras de
autoridade´!
Veja, por exemplo, se hoje tem cabimento aquela frase
das sandálias do Plínio (o bem mais velho que eu) ... praticamente, nem mais
sapateiros existem! Aquelas lojinhas de consertos de calçados, ferreiros,
chapeleiros, alfaiates ... estão no programa de extinção
sumária!
Álvaro reporta que não possuo performance de
interdisciplinaridade, que não respeito as outras profissões ... ledo
engano! Ainda hoje coloquei on-line (Sala 21) dois trabalhos de Química
com o título de "Simplesmente Química" e, nas listas onde solicitei
pareceres sobre o artigo -- gente especializada -- obtive um louvor pela
didática simples adotada. Do mesmo modo escrevo sobre Eletrônica
(pratofalante, os copos falantes e o galena com variável de vasos
comunicantes entrarão on-line assim que terminar os desenhos) ou sobre
Geometria Plana ou sobre as aventuras do Fantasma, sem contar com meus
pequenos avanços em horticultura (estou desenvolvendo ´canteiros verticais´
para verduras, cebolinha, salsa, rúcula etc.). Adoro biologia e detesto
futebol (não tanto quanto o roquinrol!). Tenho aulas de torno mecânico com o
Sr. Cesar (grande amigo) e sou acadêmico (cadeira 26 na ALAB - academia de
letras e artes de Barretos). Escrevo para o jornal local (essa semana
ensinei a matemática dos triângulos retângulos para calcular a largura do
Rio Pardo estando em uma das margens). Se isso não tem um pouco de
interdisciplinaridade, preciso re-estudar minha vida!
Conheço os ´professores de filosofia´ que pululam por
aqui ... a cultura científica deles está no mesmo nível do The Secret ...
são ´um oitavo de boca´, se tanto! Gostaria se apresentá-los a
vcs.
Bem ... levei minha sandália para conserto na segunda
feira (soltou a tira superior) ... o artesão deu-me uma excelente lição
sobre couros, taninos etc.
Eu não escrevo tão bem, e certamente com tanta
erudição, quanto você, mas espero que tenha entendido que eu penso
dessa forma também, e tentei escrever mais ou menos isso..:-) Seu
detalhamento, é claro, é bem melhor.
Este trecho é
importante:
Takata: "Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns
filósofos profissionais, mas principalmente por filósofos de
meia-pataca, a idéia de filosofia como mero exercício especulativo
irrestrito foi criada e disseminada."
Como, por exemplo,
pós-modernistas, teólogos diversos e até a New Age..:-) Por isso, de
modo mais "leigo", o termo filosofia se relaciona mais com essa
produção "de meia-pataca" que com seu sentido de busca do conhecimento.
Se alguém fala de "filosofia" nesse formato, e outro responde a partir
do conceito de filosofia mais amplo ou mais elaborado, não haverá um
debate muito produtivo, me parece. E chamar a ciência de filosofia
natural não resolve o problema dessa confusão de termos.
Quando
algo é parte do conhecimento científico, significa que pode
ser demonstrado com certo grau de confiabilidade e segurança, que não
se aplica a questões mais subjetivas. Determinar como o átomo é ou
se comporta, e o que fazer com esse conhecimento em termos de
escolhas (bombas ou radioterapia) são questões distintas e deveriam ter
termos distintos para serem classificadas, não?
Fazer ciência,
ao determinar como o átomo se comporta, e filosofia ao tentar analisar
as decorrências desse comportamento em termos de efeitos nas sociedades
humanas me parece uma boa forma de categorizar, apenas a título de
compreensão, não?
Sentidos restritos, didáticos, para permitir que
a discussão avance sem produzir tanto ruído e confusão.
Um
abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu > > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@> > > Acho que, embora a filosofia
tenha surgido com o sentido bem mais > > amplo de
"conhecimento", de forma que tudo o que Aristoteles por > >
exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo > >
material, sejam aspectos da subjetividade de nossa forma de pensar,
> > não é mais assim que o termo costuma ser utilizado. >
> > > Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando
aspectos > > materiais, concretos, da realidade do universo
(calma pessoal, eu > > sei que mesmo isso precisa de alguma
elaboração mental, estou > > apenas preparando meu
argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu > > uso mais
comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais, que > > não
permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam > >
empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em laboratório ou
> > fora dele). > > As ciências são ramos da
filosofia, denominadas de filosofia natural. > Embora boa parte da
filosofia grega - sobre a qual se embasou todo o > ramo ocidental da
filosofia - era, de fato, mais de natureza > especulativa, fruto do
racionalismo (racionalismo aqui não com o > sentido que os
neo-racionalistas dão ao termo - uso do raciocínio > lógico formal
na análise das alegações -, mas no sentido mais usual em >
filosofia, que é a idéia de que todo o conhecimento poderia ser >
atingido através unicamente do uso da razão - em oposição ao >
empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q. os >
neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na
verificação > de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido
mais usual em > filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém
através dos > sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo
seu platonismo). > > Aristóteles, cujo trabalho, por
desgraça, foi cooptado pelo doutores > da igreja cristã primitiva e
medieval, ao contrário, tinha um forte > viés
*experimentalista*: não apenas fazendo observações como o do >
crescimento do embrião da galinha dentro do ovo, como fazendo
pequenos > experimentos. Verdade q. boa parte do que ele conclui,
sabe-se hoje, > estava completamente equivocado. De certo modo,
Aristóteles entra no > grupo de Arquimedes e quetais. >
> Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos, como o atomismo
de > Demócrito - ele certamente não fez experimento algum a respeito
da > natureza da matéria -, conseguiram produzir avanços
significativos no > pensamento e no conhecimento ocidentais. >
> Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos
profissionais, > mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a
idéia de filosofia > como mero exercício especulativo irrestrito foi
criada e disseminada. > > Porém, filosofia deve ser entendida
como a reflexão a respeito do > mundo, de tudo aquilo que se
apresenta aos seres humanos de modo > direto ou indireto. Os grandes
ramos da filosofia atualmente são: a > Lógica (sobre o processo de
raciocínio), a Metafísica (que é a parte > mais escorchada por nós,
aqui), a Ética (sobre o que é bom, o que é > mal, sobre a moral), a
Estética (sobre o que é belo, o que é feio) e a > Epistemologia
(sobre o que é e como se adquire o conhecimento, tb > chamada de
Filosofia das Ciências) - há outras áreas como a Política. > Como
dito, da parte da Filosofia da Natureza desenvolveram-se as >
ciências (que ainda é tributária da epistemologia e da lógica). >
> As partes menos tangíveis: a metafísica (em especial), a ética e
a > estética - é que causam esses atritos com os cientificistas
e > congêneres (como os neo-racionalistas). > >
[]s, > > Roberto Takata >
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Release Date: 10/9/2008 06:00
Vejam-se, por exemplo, as pesquisas dos campos
petrolíferos, as pesquisas de ´meio de campo´ (um atacante e dois pontas), as
pesquisas em campos de lavoura etc.
Nota: um consulente (vou apenas copiar o miolo do texto)
escreveu-me:
"Filósofo trabalha?
To
perguntando isso, porque o cara cursar 4 anos de filosofia para
não trabalhar, ou é, rico de pai e mãe ou é muito bem servido de
grana:-)"
E esse consulente nada tem a ver com o tema aqui da
C-List, é do Paraná, e está comentando um trecho de um texto do Feira de
Ciências.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Dídimo Matos <didimo.george@...> escreveu > > Tudo
depende do que entende por laboratório. Quer discutir isso ou já sabe o
que é e isso é indiscutível?
Manuel: O Léo está curtindo com a nossa
cara. Claro que ele sabe que, na ciência, além das pesquisas
laboratoriais, também existem as "pesquisas de
campo".
[]s Manuel Bulcão > > Abraço, > Dídimo
Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é > absurdo. > >
> From: Luiz Ferraz Netto > Sent: Tuesday, September 09, 2008
7:24 AM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >
> > > Quando vc achar algum filósofo que entre num
laboratório para confirmar o que idealizou, pensou ou sugeriu, opinou,
voltaremos ao tema dessas sandálias. Filosofia é apenas a "política" da
coisa ... e como bem o sabemos, nada pior que ´políticos´ numa
estrutura. > > Aprobo, Plínio (o velho) e suas idéias sobre
sandálias é hoje uma aberração ... que é que ele entendeu de
interdisciplinaridade? Prá ele sapateiro e biólogo são coisas bem
diferentes ... apesar de ambos trabalharem com o couro! > >
Encerro, novamente, o tema sandálias! > > []´ >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo] >
leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original Message
----- > From: Dídimo Matos > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Monday, September 08, 2008 1:48 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > >
Caro Léo, > > Sou matemático também, mas acredito que não ache
que seja ciência também não é? > > Se você conseguir me
explicar qual a diferença real entre ciência e filosofia, nunca mais me
pronuncio sobre a sua ciência, pois já notei que ela é propriedade sua e
de mais ninguém, e ninguém tasca. > > Abraço, > Dídimo
Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é > absurdo. > >
> From: Luiz Ferraz Netto > Sent: Monday, September 08, 2008
10:24 AM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >
> > > Caro Dídimo, > > eu não deveria voltar
uma vez que o assunto não é sobre SANDÁLIAS. Mas posso convertê-lo a esse
tema. > > Comecemos por: > > "Ne sutor ultra
crepidam judicaret!" > > E aprovewito para perguntar: O que vc
entende de Ciências para comentar a respeito disso? Desde quando um curso
de professor de filosofia dá créditos para discutir sobre Ciência? Vc me
lembra Pappus-Guldin e o centro de gravidade. Vc me lembra o parabolóide
de revolução da superfície da água em rotação uniforme. > >
Qual a SANDÁLIA que serve ao professor de filosofia? Com certeza não é a
mesma que envolve o entendimento sobre Ciência. > Usar a palavra
´ciência´ em palavreados de filosofia é o mesmo de usar ´energia´ no
palavreado das pseudo-ciências. > > Em suma --- quando falarem de
sandálias eu volto ... e, quando falarem de ´quem somos´ (em conversas
entre sandálias) vc volta. Concorda? > > []´ >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo] >
leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original Message
----- > From: Dídimo Matos > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Saturday, September 06, 2008 11:57 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > >
Caro Léo, > > Se soubesse minimamente o que é ciência ou o que é
filosofia não falaria tal conjunto de asneiras. > >
Abraço, > Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é > absurdo. > >
> From: Luiz Ferraz Netto > Sent: Saturday, September 06, 2008
1:14 PM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >
> > > Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa lista
de crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os fatos dos
ateus e agnósticos ... não vou durar dois dias! > Se eu entrar numa
lista sobre filosofia e tentar mostrar que aquilo não tem estrutura
racional, que é apoiada pela palavra da autoridade, e é tão científica
como o cristianismo ... sim, não durarei dois dias! > Será que
aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem ... e continua progredindo
... sem qqer interferência da filosofia? Ou até apesar dela!?? >
> []´ > =========================== > Luiz Ferraz
Netto [Léo] > leobarretos@... > luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original Message
----- > From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Thursday, September 04, 2008 8:34 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > >
Caro Léo, > > Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em uma
lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de filosofia.
Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@... , por
exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois dias. >
> [ ]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > > > ----- Original Message ----- >
From: Luiz Ferraz Netto > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, September 03, 2008 1:19 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > He he he
... alegrou-me o dia ler essas descrições altamente científicas: >
* > 1. letra b: "[pronuncia-se] entre os beiços apertados,
lançando para fora o bafo com ímpeto e > quase com baba"; >
2. letra c: "pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais,
fazendo um certo lombo > no meio dela diante do papo, quase chegando
com esse lombo da língua ao céu da boca > e impedindo o espírito, o
qual por força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços >
com ímpeto"; > 3. letra ç: "esta letra c com outro c debaixo de si
virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma > pronunciação que z,
senão que aperta mais a língua nos dentes"; > 4. letra d: "[sua
pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um pouco de >
espírito"; > 5. letra f: "[sua pronunciação] fecha os dentes de cima
sobre o beiço de baixo"; > 6. letra g: "[sua pronunciação] é como a
do c, com menos força de espírito"; > 7. letra h: "se é letra
consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há mister
> própria força e se a tem ou não, ou se é boa a pronunciação que
lhe dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós, Portugueses, não lhe damos mais
as vogais com que se mistura. E dizem os > Latinos que se podem
misturar com todas as vogais"; > 8. letra j (i consoante): "a sua
pronunciação é semelhante à do xi, com menos força, e esta > mesma
virtude damos ao g, quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me
parece que > com o i consoante o podemos escusar"; > 9. letra l:
"[sua proncunciação] lambe as gengivas de cima com as costas da língua,
achegando > às bordas dela os dentes queixais"; > 10. letra m:
"[sua pronunciação] muge entre os beiços apertados, apanhando para
dentro"; > 11. letra n: "[sua pronunciação] tine [...] tocando com a
ponta da língua as gengivas de > cima"; > 12. letra p: "a
força ou virtude do p é a mesma que a do b, senão que traz mais
espírito"; > 13. letra q: "[apesar de Diomedes e Quintiliano
considerarem essa letra sobeja], nós a havemos > mister na nossa
língua, assim para algumas dicções que de necessidade têm u líquido,
> como quase, quando, quanto, qual, e outras semelhantes, como
também para quando se > seguem i ou e, para tirar a dúvida que pode
haver entre c e ç"; > 14. letra r (singelo): "[pronuncia-se]
com a língua pegada nos dentes queixais de cima, e sai o > >
bafo tremendo na ponta da língua"; > 15. letra r (dobrado) [rr]: "[sua]
proncunciação é a mesma que a do r singelo, senão que este >
dobrado arranha mais as gengivas de cima"; > 16. letra s (singelo): "é
letra mimosa, e, quando a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua
> para o céu da boca e o espírito assobia pelas ilhargas da
língua"; > > 17. letra s (dobrado) [ss]: "proncuncia-se
como o outro, pregando mais a língua no céu da > boca"; > 18.
letra t: "tem a mesma virtude do d, com mais espírito, todavia tira o t
para fora"; > 19. letra v (u consoante): "[sua força] é como a do f, mas
com menos espírito"; > 20. letra x: "pronuncia-se com as queixadas
apertadas no meio da boca, os dentes juntos, a > língua ancha na
boca e o espírito ferve na humidade da língua"; > 21. letra z: "[sua
pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua chegada a eles e
> os beiços apartados um do outro"; > 22. letra y: "as mais das
vezes, quando vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos >
entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e outras muitas. A
qual letra a mim > me parece ser y, e não i vogal, porque ela não faz
sílaba por si, nem tampouco j consoante > na força que lhe nós
demos, mas em outra quase semelhante àquela, muito enxuta e sem >
nenhuma mistura de cuspinho". > > * > > Interessante
observar, no texto completo indicado pelo Roberto, não o teor do texto em
si (muito bom e realmente interessante), mas sim as citações das
"palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando claro que, quanto mais
se afasta da Ciência, mais as palavras de autoridade aparecem. >
Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente que não é Ciência, pulula
de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer texto ´filosófico´ para ver
as miríades de citações de ´augustos pensadores´. > >
[]´ > > =========================== > Luiz Ferraz
Netto [Léo] > leobarretos@... > luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original Message
----- > From: rmtakata > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, September 03, 2008 1:54 AM > Subject:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > Aqui um
artigo muito interessante - embora acadêmico - sobre a questão >
discutida nesta linha de mensagens: > > A questão ortográfica na
linguagem portuguesa (1536), de Fernão de > Oliveira: uma
introdução > http://www.alfa.ibilce.unesp.br/download/v50/04_SILVA.pdf >
---------------------- > > []s, > >
Roberto Takata > > > > > >
---------------------------------------------------------- --- >
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5/9/2008 06:57 > > > > > >
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SUBJECT: Fw: [resistencia-democratica] Para o físico britânico Stephen Hawking acelerador de partículas não ameaça a Terra FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/09/2008 10:34
Para Hawking, acelerador de
partículas não ameaça a Terra
O físico britânico Stephen Hawking afirma que não
há perigo de que, ao ser acionado nesta quarta-feira, um gigantesco acelerador
de partículas construído sob os Alpes suíços possa criar um buraco negro capaz
de engolir o planeta (e o resto do sistema solar) em questão de minutos - como
temem alguns cientistas.
O Grande Colisor de Hádrons, (LHC, na sigla
em inglês) será ligado amanhã pela Organização Européia para Pesquisa Nuclear
(Cern). A máquina mais potente já construída pelos físicos é o maior acelerador
de partículas já criado.
RAP EXPLICA O
ACELERADOR
Veja o rap do Grande
Colisor de Hádrons
COMO FUNCIONA
O acelerador, construído pela
Organização Européia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) em um
laboratório subterrâneo na fronteira franco-suíça, perto de Genebra, foi
batizado de LHC (sigla em inglês de Large Hadron Collider - Grande Colisor de
Hádrons). O equipamento é o maior e mais complexo instrumento científico já
construído, e também o mais caro - com um custo estimado em US$ 8 bilhões. O
teste será transmitido ao vivo, pela Internet, no site da Cern.
O LHC foi
projetado para atirar partículas de prótons umas contra as outras quase à
velocidade da luz. Os cientistas esperam que a liberação maciça de energia
causada pelo choque das partículas seja capaz de recriar as condições que
existiam no universo imediatamente após o Big
Bang.
Buraco negro
Temerosos, grupos de cientistas foram duas vezes a tribunais
europeus tentar impedir o acionamento do aparelho. Mas, em entrevista à BBC,
Hawking - um dos físicos mais respeitados do mundo - afirma que o experimento
não representa perigo.
"Se as colisões no LHC criarem um micro buraco
negro, e isso é pouco provável, ele apenas evaporará novamente, produzindo
padrões característicos de partículas", disse o físico.
"Colisões com
essas, e ainda maiores, quantidades de energia ocorrem milhões de vezes por dia
na atmosfera da Terra e nada terrível acontece", acrescentou. Físicos esperam
que o LHC ajude a resolver algumas das questões mais fundamentais sobre a
natureza do mundo, revelando os segredos da chamada matéria
escura.
Partícula 'Deus'
Uma das questões que despertam maior
expectativa diz respeito à partícula de Higgs, também conhecida como "partícula
Deus", a mais procurada pelos físicos.
Cientistas acreditam que ela dê
massa a tudo o que existe, e encontrá-la seria crucial para a nossa compreensão
do universo. Hawking, no entanto, diz ter apostado cem libras (cerca de US$ 170)
que o acelerador não vai encontrá-la.
"Acho que vai ser muito mais
interessante se não encontrarmos (a partícula de) Higgs. Isso vai mostrar que
algo está errado, e que precisamos pensar de novo", afirmou. "Fiz uma aposta de
cem libras que não vamos encontrar a Higgs." Na opinião de Hawking, o LHC também
pode ajudar na identificação de partículas que os físicos chamam de
"super-parceiros", ou "parceiros supersimétricos" para as partículas que
conhecemos hoje.
"Sua existência seria uma confirmação importante da
Teoria da Corda, e elas podem compor a misteriosa matéria escura que mantém as
galáxias juntas", afirma o físico britânico.
"O que quer que o LCH
encontre, ou não encontre, os resultados vão nos dizer muito sobre a estrutura
do universo", acrescentou. "O LHC vai aumentar quatro vezes a energia com que
podemos estudar interações entre partículas."
Altos custos
Na entrevista à BBC, Stephen
Hawking também rebateu as críticas dos que reclamam dos altos custos do projeto.
"Ao longo da história, as pessoas têm estudado ciência pura por causa de um
desejo de conhecer o universo, mais do que por aplicações práticas, ou ganhos
comerciais", afirma o físico. "Mas suas descobertas mais tarde trouxeram grandes
benefícios práticos." "É difícil ver um retorno econômico da pesquisa do LHC,
mas isso não significa que não haverá algum", acrescentou.
Quando
perguntado se seria capaz de escolher entre o LHC ou o programa espacial,
Hawking disse que seria o mesmo que escolher "qual dos filhos escolher para o
sacrifício".
"Tanto o LHC como o programa espacial são vitais para que a
raça humana não se embruteça e, finalmente, morra", afirma o físico. "Juntos,
eles custam menos do que 0,1% do PIB mundial." "Se a raça humana não puder
sustentar isso, não merece o epíteto 'humana'", comparou
Hawking.
Universos Paralelos
Cientistas tem comentado, embora com
cautela, que os experimentos da CERN estão se aventurando pelo terreno da ficção
científica especulativa: universos múltiplos, mundos paralelos e buracos negros
no espaço funcionando como elos entre esferas diferentes de
existência.
Hawking afirma que um universo paralelo pode ser muito
diferente do que o que conhecemos. "De acordo com a idéia da soma de histórias,
de Richard Feynman, o universo não apenas tem uma única história, como
poderíamos pensar, mas tem todas as histórias possíveis, cada uma com seu
proprio peso", diz o físico.
"Algumas dessas histórias conterão criaturas
como eu, fazendo coisas diferentes, mas a vasta maioria das histórias será muito
diferente." Prêmio Nobel Em 1974, Stephen Hawking defendeu a idéia de que devido
a efeitos quânticos, buracos negros primordiais criados durante o Big Bang
poderiam "evaporar" por um processo hoje chamado de Radiação Hawking, em que
partículas de matéria seriam emitidas.
De acordo com esta teoria, quanto
menor o tamanho do micro buraco negro, mais rápido o índice de evaporação,
resultando em explosões repentinas de partículas.
No passado, Hawking fez
piadas e chegou a dizer que se o LHC realmente criasse buracos negros, e mesmo
se eles durassem muito pouco tempo, isso poderia lhe valer um prêmio Nobel.
Hoje, no entanto, o físico britânico diz não acreditar que isso seja
iminente.
"Se o LHC produzisse pequenos buracos negros, não penso que
haja qualquer dúvida de que eu ganharia um prêmio Nobel, se eles mostrassem as
propriedades que eu prevejo", afirma Hawking.
"No entanto, acho que a
probabilidade de que o LHC tenha energia suficiente para criar buracos negros é
menor do que 1%", acrescentou. "Então, não estou contando com isso."
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/09/2008 10:46
Caro Léo.
Não vou conseguir continuar essa discussão sem
apelar para uma certa dose de sarcasmo. Mas, como diria Johnny Rambo, "you
did first blood". Vamos lá:
1. Para quem afirma constantemente que filosofia
não tem valor, até que você filosofa bastante. Afinal, onde estão as
provas científicas de suas afirmações?
2. Você acha mesmo que escrever para o jornal de
Barretos tem algum valor científico? A pergunta é séria, pois nesse ponto não
tenho certeza se você está falando a sério ou se está de gozação
conosco...
3. Membro da ALAB? Uau! E depois de citar esse e
outros argumentos de autoridade, você ainda tem a coragem de dizer que devemos
acabar com os argumentos de autoridade?
4. Que você precisa reestudar
sua vida, não há dúvidas. Afinal, não foi Sócrates quem disse "uma vida
não examinada não tem valor?" (por favor, não caia na tentação da piada óbvia
com o jogador de futebol...).
agora sim estamos chegando, graças ao meu bater o pé
na coisa, ao entendimento. O que a Ciência é e como faz não pode
ser confundida, misturada ou associada à decisão humana do que se vai fazer
com aquilo. Chamar de ´filosofia´ a esse ramo de ponderações não se agrega,
nem de longe, ao que se entendia por filosofia à época de Newton (por
exemplo). Não se pode (e não se deve) hoje, usar os mesmos termos (e
tentativas de mesmos significados) dos antigos escritos.
Sou propenso a substituir essa tal de ´filosofia dos
compêndios´ por uma nova "política das Ciências" e definir novos termos de
discussão. E, mais uma vez, acabar de vez, com as ´palavras de
autoridade´!
Veja, por exemplo, se hoje tem cabimento aquela frase
das sandálias do Plínio (o bem mais velho que eu) ... praticamente, nem mais
sapateiros existem! Aquelas lojinhas de consertos de calçados, ferreiros,
chapeleiros, alfaiates ... estão no programa de extinção
sumária!
Álvaro reporta que não possuo performance de
interdisciplinaridade, que não respeito as outras profissões ... ledo
engano! Ainda hoje coloquei on-line (Sala 21) dois trabalhos de Química
com o título de "Simplesmente Química" e, nas listas onde solicitei
pareceres sobre o artigo -- gente especializada -- obtive um louvor pela
didática simples adotada. Do mesmo modo escrevo sobre Eletrônica
(pratofalante, os copos falantes e o galena com variável de vasos
comunicantes entrarão on-line assim que terminar os desenhos) ou sobre
Geometria Plana ou sobre as aventuras do Fantasma, sem contar com meus
pequenos avanços em horticultura (estou desenvolvendo ´canteiros verticais´
para verduras, cebolinha, salsa, rúcula etc.). Adoro biologia e detesto
futebol (não tanto quanto o roquinrol!). Tenho aulas de torno mecânico com o
Sr. Cesar (grande amigo) e sou acadêmico (cadeira 26 na ALAB - academia de
letras e artes de Barretos). Escrevo para o jornal local (essa semana
ensinei a matemática dos triângulos retângulos para calcular a largura do
Rio Pardo estando em uma das margens). Se isso não tem um pouco de
interdisciplinaridade, preciso re-estudar minha vida!
Conheço os ´professores de filosofia´ que pululam por
aqui ... a cultura científica deles está no mesmo nível do The Secret ...
são ´um oitavo de boca´, se tanto! Gostaria se apresentá-los a
vcs.
Bem ... levei minha sandália para conserto na segunda
feira (soltou a tira superior) ... o artesão deu-me uma excelente lição
sobre couros, taninos etc.
Eu não escrevo tão bem, e certamente com tanta
erudição, quanto você, mas espero que tenha entendido que eu penso
dessa forma também, e tentei escrever mais ou menos isso..:-) Seu
detalhamento, é claro, é bem melhor.
Este trecho é
importante:
Takata: "Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns
filósofos profissionais, mas principalmente por filósofos de
meia-pataca, a idéia de filosofia como mero exercício especulativo
irrestrito foi criada e disseminada."
Como, por exemplo,
pós-modernistas, teólogos diversos e até a New Age..:-) Por isso, de
modo mais "leigo", o termo filosofia se relaciona mais com essa
produção "de meia-pataca" que com seu sentido de busca do conhecimento.
Se alguém fala de "filosofia" nesse formato, e outro responde a partir
do conceito de filosofia mais amplo ou mais elaborado, não haverá um
debate muito produtivo, me parece. E chamar a ciência de filosofia
natural não resolve o problema dessa confusão de termos.
Quando
algo é parte do conhecimento científico, significa que pode
ser demonstrado com certo grau de confiabilidade e segurança, que não
se aplica a questões mais subjetivas. Determinar como o átomo é ou
se comporta, e o que fazer com esse conhecimento em termos de
escolhas (bombas ou radioterapia) são questões distintas e deveriam ter
termos distintos para serem classificadas, não?
Fazer ciência,
ao determinar como o átomo se comporta, e filosofia ao tentar analisar
as decorrências desse comportamento em termos de efeitos nas sociedades
humanas me parece uma boa forma de categorizar, apenas a título de
compreensão, não?
Sentidos restritos, didáticos, para permitir que
a discussão avance sem produzir tanto ruído e confusão.
Um
abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu > > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Oraculo" <oraculo@> > > Acho que, embora a filosofia
tenha surgido com o sentido bem mais > > amplo de
"conhecimento", de forma que tudo o que Aristoteles por > >
exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo > >
material, sejam aspectos da subjetividade de nossa forma de pensar,
> > não é mais assim que o termo costuma ser utilizado. >
> > > Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando
aspectos > > materiais, concretos, da realidade do universo
(calma pessoal, eu > > sei que mesmo isso precisa de alguma
elaboração mental, estou > > apenas preparando meu
argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu > > uso mais
comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais, que > > não
permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam > >
empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em laboratório ou
> > fora dele). > > As ciências são ramos da
filosofia, denominadas de filosofia natural. > Embora boa parte da
filosofia grega - sobre a qual se embasou todo o > ramo ocidental da
filosofia - era, de fato, mais de natureza > especulativa, fruto do
racionalismo (racionalismo aqui não com o > sentido que os
neo-racionalistas dão ao termo - uso do raciocínio > lógico formal
na análise das alegações -, mas no sentido mais usual em >
filosofia, que é a idéia de que todo o conhecimento poderia ser >
atingido através unicamente do uso da razão - em oposição ao >
empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q. os >
neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na
verificação > de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido
mais usual em > filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém
através dos > sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo
seu platonismo). > > Aristóteles, cujo trabalho, por
desgraça, foi cooptado pelo doutores > da igreja cristã primitiva e
medieval, ao contrário, tinha um forte > viés
*experimentalista*: não apenas fazendo observações como o do >
crescimento do embrião da galinha dentro do ovo, como fazendo
pequenos > experimentos. Verdade q. boa parte do que ele conclui,
sabe-se hoje, > estava completamente equivocado. De certo modo,
Aristóteles entra no > grupo de Arquimedes e quetais. >
> Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos, como o atomismo
de > Demócrito - ele certamente não fez experimento algum a respeito
da > natureza da matéria -, conseguiram produzir avanços
significativos no > pensamento e no conhecimento ocidentais. >
> Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos
profissionais, > mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a
idéia de filosofia > como mero exercício especulativo irrestrito foi
criada e disseminada. > > Porém, filosofia deve ser entendida
como a reflexão a respeito do > mundo, de tudo aquilo que se
apresenta aos seres humanos de modo > direto ou indireto. Os grandes
ramos da filosofia atualmente são: a > Lógica (sobre o processo de
raciocínio), a Metafísica (que é a parte > mais escorchada por nós,
aqui), a Ética (sobre o que é bom, o que é > mal, sobre a moral), a
Estética (sobre o que é belo, o que é feio) e a > Epistemologia
(sobre o que é e como se adquire o conhecimento, tb > chamada de
Filosofia das Ciências) - há outras áreas como a Política. > Como
dito, da parte da Filosofia da Natureza desenvolveram-se as >
ciências (que ainda é tributária da epistemologia e da lógica). >
> As partes menos tangíveis: a metafísica (em especial), a ética e
a > estética - é que causam esses atritos com os cientificistas
e > congêneres (como os neo-racionalistas). > >
[]s, > > Roberto Takata >
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1661 -
Release Date: 9/9/2008 04:58
Prof. Leo Barreto,
antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e
utilíssimos site FEIRA DE CIÊNCIAS.
Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores elétricos,
eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua função seria para abastecer com energia
grátis( free energy )Meu projeto seria
para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena comunidade
alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte geradora de
energia.Para produção de alimentos em pequenas comunidades
ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente
sustentável). Uma solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho
comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que estou falando
tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na América do Norte (USA) Nas
escolas primarias e secundarias, se ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa
geração futura de americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque
PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder militar
e para eles seria não será moralmente isso errado. (pois na
escola já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia e do Planeta, sei
disso porque o filho de minha esposa que é americano pensa assim) A América tem
intenções pelas riquezas da nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou
pensando no futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias para
que eu possa tenta resolver esse meus projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio Rúbio Silva e Cardos...
Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG.
rrscardoso@hotmail.com
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Release Date: 9/9/2008 19:04
SUBJECT: Grande Colisor de Hádrons: O fim… do começo… do fim… FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 10/09/2008 19:23
É um dos locais mais gelados da Galáxia, que gerará por frações de segundos algumas das porções mais quentes do Universo. É o maior e mais complexo instrumento eletrônico único já construído pela espécie humana, em um dos maiores empreendimentos científicos da história.
É o Grande Colisor de Hádrons, ou LHC.
Será também o fim do mundo? (Spoiler: não) Resumimos aqui
esclarecimentos simples sobre o tema para seu conforto - ou o da pessoa
babando histérica a seu lado sobre as sete trombetas.
SUBJECT: Re: Grande Colisor de Hádrons: O fim… do começo… do fim… FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: Lablog <discussao@lablogatorios.com.br>, ciencialist@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, sbcr@yahoogroups.com DATE: 10/09/2008 19:59
Aos físicos e afins, por favor leiam e indiquem quaisquer erros! Sei que deveria ter revisado ANTES de publicar, mas aqui não foi possível. Escrevi e publiquei.
Agradecimentos antecipados,
Mori
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/09/2008 20:09
--- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 6:09
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .> > Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão faminto.
São um tipo de sabor dos quarks. Aparecem sob condições de energia bem mais elevada do que a atual existente no universo, que só permite a existência dos quarks up e down. Acredita-se que apresentem a propriedade de transformar toda a matéria comum em matéria estranha quando em contato com esta.
[],s
Belmiro
--- Em qua, 10/9/08, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> Assunto: [ciencialist] Partícuals Strangelets Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 11:52
Olá Pessoal,
Alguém poderia dizer o que seriam estas partícuals, as condições para sua existência, e o qual o tipo de interação que tem com a matéria comu??!
Abs
Felipe
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Recomende meus livros de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa sorte!
[],s
Belmiro
--- Em qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05
Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à Filosofia.
E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos científicos para apoiar suas idéias sociais?
Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA DE CIÊNCIAS.
Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores elétricos, eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade. Sua função seria para abastecer com energia grátis( free energy )Meu projeto seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte geradora de energia.Para produção de alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável). Uma solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na América do Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se ensinam
que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder militar e para eles seria não será moralmente isso errado. (pois na escola já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias para que eu possa tenta resolver esse meus projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio Rúbio Silva e Cardos...
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Alguém poderia dizer o que seriam estas partícuals, as condições para
> sua existência, e o qual o tipo de interação que tem com a matéria
> comu??!
Felipe,
Aqui tem alguma coisa:
http://www.physics.rutgers.edu/~jholden/strange/strange.html
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Nota: um consulente (vou apenas copiar o miolo do texto)
> escreveu-me:
>
> "Filósofo trabalha?
Sim.
Uma parte importante trabalha no meio acadêmico, fazendo pesquisa e
dando aulas.
Há uma área polêmica chamada de "filosofia terapêutica": psiquiatras e
psicólogos ficam emp*tecidos com isso (mas como há um precedente com
psicanalistas, que não têm necessariamente formação inicial nem em
medicina, nem em psicologia, é uma grande brecha criada -
provavelmente terão que tirar o nome de "terapêutica" por isso
implicar de certo modo em intervenção médica).
Uma nova área é a de professores do ensino básico, com a nova lei que
introduz a disciplina de filosofia nas séries do EM (havia já um
projeto nas escolas estaduais paulistas).
Filósofos tb podem prestar consultorias diversas sobre ética (por
exemplo, elaborar a fundamentação de um programa de "Relacionamento no
Ambiente de Trabalho" em uma empresa), sobre estética e outras áreas
da filosofia.
Não se formam muitos filósofos no Brasil - algo como 1.000 pessoas por
ano. Uma parte importante cursa a filosofia como uma complementação
pessoal de sua formação - sua profissão de origem é outra.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/09/2008 21:02
Piadinha filosófica que aprendi em outra
lista:
Descartes walks into a bar. The bartender walks up to him and says, "Would
you care for a drink?" Descartes replies, "I think not." and disappears...
Vejam-se, por exemplo, as pesquisas dos campos
petrolíferos, as pesquisas de ´meio de campo´ (um atacante e dois pontas), as
pesquisas em campos de lavoura etc.
Nota: um consulente (vou apenas copiar o miolo do texto)
escreveu-me:
"Filósofo
trabalha?
To perguntando isso, porque o cara cursar 4 anos de filosofia
para não trabalhar, ou é, rico de pai e mãe ou é muito bem servido de
grana:-)"
E esse consulente nada tem a ver com o tema aqui da
C-List, é do Paraná, e está comentando um trecho de um texto do Feira de
Ciências.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Dídimo Matos <didimo.george@...> escreveu > >
Tudo depende do que entende por laboratório. Quer discutir isso ou já
sabe o que é e isso é indiscutível?
Manuel: O Léo está curtindo com a
nossa cara. Claro que ele sabe que, na ciência, além das pesquisas
laboratoriais, também existem as "pesquisas de
campo".
[]s Manuel Bulcão > > Abraço, > Dídimo
Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é > absurdo. > >
> From: Luiz Ferraz Netto > Sent: Tuesday, September 09, 2008
7:24 AM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >
> > > Quando vc achar algum filósofo que entre num
laboratório para confirmar o que idealizou, pensou ou sugeriu, opinou,
voltaremos ao tema dessas sandálias. Filosofia é apenas a "política" da
coisa ... e como bem o sabemos, nada pior que ´políticos´ numa
estrutura. > > Aprobo, Plínio (o velho) e suas idéias sobre
sandálias é hoje uma aberração ... que é que ele entendeu de
interdisciplinaridade? Prá ele sapateiro e biólogo são coisas bem
diferentes ... apesar de ambos trabalharem com o couro! > >
Encerro, novamente, o tema sandálias! > > []´ >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original
Message ----- > From: Dídimo Matos > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Monday, September 08, 2008 1:48 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > >
Caro Léo, > > Sou matemático também, mas acredito que não ache
que seja ciência também não é? > > Se você conseguir me
explicar qual a diferença real entre ciência e filosofia, nunca mais me
pronuncio sobre a sua ciência, pois já notei que ela é propriedade sua e
de mais ninguém, e ninguém tasca. > > Abraço, >
Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é > absurdo. > >
> From: Luiz Ferraz Netto > Sent: Monday, September 08, 2008
10:24 AM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >
> > > Caro Dídimo, > > eu não deveria
voltar uma vez que o assunto não é sobre SANDÁLIAS. Mas posso
convertê-lo a esse tema. > > Comecemos por: > >
"Ne sutor ultra crepidam judicaret!" > > E aprovewito para
perguntar: O que vc entende de Ciências para comentar a respeito disso?
Desde quando um curso de professor de filosofia dá créditos para
discutir sobre Ciência? Vc me lembra Pappus-Guldin e o centro de
gravidade. Vc me lembra o parabolóide de revolução da superfície da água
em rotação uniforme. > > Qual a SANDÁLIA que serve ao professor
de filosofia? Com certeza não é a mesma que envolve o entendimento sobre
Ciência. > Usar a palavra ´ciência´ em palavreados de filosofia é o
mesmo de usar ´energia´ no palavreado das pseudo-ciências. >
> Em suma --- quando falarem de sandálias eu volto ... e, quando
falarem de ´quem somos´ (em conversas entre sandálias) vc volta.
Concorda? > > []´ >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original
Message ----- > From: Dídimo Matos > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Saturday, September 06, 2008 11:57 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > >
Caro Léo, > > Se soubesse minimamente o que é ciência ou o que
é filosofia não falaria tal conjunto de asneiras. > >
Abraço, > Dídimo Matos > http://didimomatos.zip.net/ >
_______________________ > ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é > absurdo. > >
> From: Luiz Ferraz Netto > Sent: Saturday, September 06, 2008
1:14 PM > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. >
> > > Sim, acontecerá o mesmo comigo se entrar numa
lista de crentes e tentar mostrar para eles os bons propósitos e os
fatos dos ateus e agnósticos ... não vou durar dois dias! > Se eu
entrar numa lista sobre filosofia e tentar mostrar que aquilo não tem
estrutura racional, que é apoiada pela palavra da autoridade, e é tão
científica como o cristianismo ... sim, não durarei dois dias! >
Será que aceitarão o fato de que a Ciência vai muito bem ... e continua
progredindo ... sem qqer interferência da filosofia? Ou até apesar
dela!?? > > []´ >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original
Message ----- > From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Thursday, September 04, 2008 8:34 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > >
Caro Léo, > > Muito fácil falar bobagem sobre filosofia em uma
lista de ciências. Quero ver você fazer o mesmo em uma lista de
filosofia. Sugiro enviar sua mensagem ultracrepidária para Logica-l@...
, por exemplo. Duvido que seus argumentos durem mais de dois
dias. > > [ ]s > > Alvaro Augusto de
Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > > > ----- Original Message ----- >
From: Luiz Ferraz Netto > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, September 03, 2008 1:19 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > He he he
... alegrou-me o dia ler essas descrições altamente científicas: >
* > 1. letra b: "[pronuncia-se] entre os beiços apertados,
lançando para fora o bafo com ímpeto e > quase com baba"; >
2. letra c: "pronuncia-se dobrando a língua sobre os dentes queixais,
fazendo um certo lombo > no meio dela diante do papo, quase chegando
com esse lombo da língua ao céu da boca > e impedindo o espírito,
o qual por força faça apartar a língua e faces e quebre nos beiços
> com ímpeto"; > 3. letra ç: "esta letra c com outro c debaixo
de si virado para trás, nesta forma ç, tem a mesma > pronunciação
que z, senão que aperta mais a língua nos dentes"; > 4. letra d:
"[sua pronunciação] deita a língua dos dentes de cima com um pouco de
> espírito"; > 5. letra f: "[sua pronunciação] fecha os dentes
de cima sobre o beiço de baixo"; > 6. letra g: "[sua pronunciação]
é como a do c, com menos força de espírito"; > 7. letra h: "se é
letra consoante, como alguns quiseram e o traz Diomedes gramático, há
mister > própria força e se a tem ou não, ou se é boa a
pronunciação que lhe dão alguns Latinos, eles o vejam. Nós,
Portugueses, não lhe damos mais as vogais com que se mistura. E
dizem os > Latinos que se podem misturar com todas as
vogais"; > 8. letra j (i consoante): "a sua pronunciação é semelhante
à do xi, com menos força, e esta > mesma virtude damos ao g,
quando se segue depois dele e ou i, mas a mim me parece que > com
o i consoante o podemos escusar"; > 9. letra l: "[sua proncunciação]
lambe as gengivas de cima com as costas da língua, achegando > às
bordas dela os dentes queixais"; > 10. letra m: "[sua pronunciação]
muge entre os beiços apertados, apanhando para dentro"; > 11.
letra n: "[sua pronunciação] tine [...] tocando com a ponta da língua as
gengivas de > cima"; > 12. letra p: "a força ou virtude do p é
a mesma que a do b, senão que traz mais espírito"; > 13. letra q:
"[apesar de Diomedes e Quintiliano considerarem essa letra sobeja], nós
a havemos > mister na nossa língua, assim para algumas dicções que de
necessidade têm u líquido, > como quase, quando, quanto, qual, e
outras semelhantes, como também para quando se > seguem i ou e,
para tirar a dúvida que pode haver entre c e ç"; > 14. letra r
(singelo): "[pronuncia-se] com a língua pegada nos dentes queixais
de cima, e sai o > > bafo tremendo na ponta da
língua"; > 15. letra r (dobrado) [rr]: "[sua] proncunciação é a mesma
que a do r singelo, senão que este > dobrado arranha mais as
gengivas de cima"; > 16. letra s (singelo): "é letra mimosa, e, quando
a pronunciamos, alevantamos a ponta da língua > para o céu da
boca e o espírito assobia pelas ilhargas da língua"; > >
17. letra s (dobrado) [ss]: "proncuncia-se como o outro, pregando
mais a língua no céu da > boca"; > 18. letra t: "tem a mesma
virtude do d, com mais espírito, todavia tira o t para fora"; >
19. letra v (u consoante): "[sua força] é como a do f, mas com menos
espírito"; > 20. letra x: "pronuncia-se com as queixadas apertadas no
meio da boca, os dentes juntos, a > língua ancha na boca e o
espírito ferve na humidade da língua"; > 21. letra z: "[sua
pronunciação] zine entre os dentes cerrados, com a língua chegada a eles
e > os beiços apartados um do outro"; > 22. letra y: "as mais
das vezes, quando vem uma vogal logo atrás outra, nós, pronunciamos
> entre elas uma letra como em meio, seio, moio, joio, e outras
muitas. A qual letra a mim > me parece ser y, e não i vogal, porque
ela não faz sílaba por si, nem tampouco j consoante > na força
que lhe nós demos, mas em outra quase semelhante àquela, muito enxuta e
sem > nenhuma mistura de cuspinho". > > * >
> Interessante observar, no texto completo indicado pelo Roberto,
não o teor do texto em si (muito bom e realmente interessante), mas
sim as citações das "palavras de autoridade" (dezenas delas!), deixando
claro que, quanto mais se afasta da Ciência, mais as palavras de
autoridade aparecem. > Filosofia, por exemplo, que sabemos sobejamente
que não é Ciência, pulula de nomes para todos os cantos. Basta ver qqer
texto ´filosófico´ para ver as miríades de citações de ´augustos
pensadores´. > > []´ > >
=========================== > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@... > luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== > > ----- Original
Message ----- > From: rmtakata > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, September 03, 2008 1:54 AM > Subject:
[ciencialist] Re: curiosidade semântica. > > > Aqui um
artigo muito interessante - embora acadêmico - sobre a questão >
discutida nesta linha de mensagens: > > A questão ortográfica
na linguagem portuguesa (1536), de Fernão de > Oliveira: uma
introdução > http://www.alfa.ibilce.unesp.br/download/v50/04_SILVA.pdf >
---------------------- > > []s, > >
Roberto Takata > > > > > >
---------------------------------------------------------- --- >
> > > No virus found in this incoming message. >
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Date: 3/9/2008 07:15 > > > > >
---------------------------------------------------------- ------- >
> > > No virus found in this incoming message. >
Checked by AVG - http://www.avg.com > Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.16/1653 - Release
Date: 5/9/2008 06:57 > > > > >
>
---------------------------------------------------------- --------- >
> > > No virus found in this incoming message. >
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Date: 6/9/2008 20:07 > > > > >
>
---------------------------------------------------------- ----------- >
> > > No virus found in this incoming message. >
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8/9/2008 18:39 >
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1664 -
Release Date: 10/9/2008 06:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/09/2008 21:04
Bem, mistério esclarecido.
Grazie!
Alvaro Augusto
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, September 10, 2008 2:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: LHC
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> O que não ficou certo para mim é se esses circuitos separados estão
> em "tubos" separados ou no mesmo tubo.
São separados. Ficam em conformação antiparalela - cada qual com seu
conjunto de bobinas.
Veja este esquema de corte transversal:
http://home.fnal.gov/~carrigan/pillars/LHC_cross_section.png
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Press-release do CERN sobre o LHC FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/09/2008 21:50
Tradução duas milibocas do press-release do CERN sobre o início do
funcionamento do LHC:
================================
Primeiro feixe no LHC - acelerando a ciência
Genebra, 10 de setembro de 2008. O primeiro feixe no Grande Colisor de
Hádrons no CERN foi conduzido com sucesso por todos os 27 quilômetros
do acelerador de partículas mais poderoso do mundo às 10h28 desta
manhã (06h28 no horário de Brasília). Este evento histórico marca um
momento-chave na transição de mais de duas décadas de preparação para
um nova era de descobertas científicas.
"Este é um momento fantástico", diz o líder do projeto LHC Lyn Evans,
"podemos agora olhar adiante em direção a uma nova era de entendimento
sobre as origens e a evolução do universo".
Ligar um novo e grande acelerador de partículas necessita de muito
mais do que o apertar de um botão. Milhares de elementos individuais
precisam funcionar em harmonia, os tempos precisam ser sincronizados a
bilionésimos de segundo e feixes mais finos do que um fio de cabelo
devem ser conduzidos a uma rota de colisão direta. O sucesso de hoje
marca o primeiro desses passos e ao longo das próximas semanas,
conforme os operadores do LHC ganham experiência e confiança com a
nova máquina, o sistema de aceleração da máquina entrará em jogo e os
feixes são levados a se colidirem para se iniciar o programa de pesquisa.
Uma vez que os feixes colisores estiverem bem estabelecidos, haverá um
período de medição e calibração para os quatro principais equipamentos
do LHC e novos resultados poderão começar a aparecer em cerca de um
ano. Os experimentos no LHC permitirão aos físicos completarem um
jornada iniciada com a descrição da gravidade por Newton. A gravidade
atua sobre a massa, mas até agora a ciência não é capaz de explicar os
mecanismos que geram massa. Experimentos no LHC darão a resposta. Os
experimentos no LHC tentarão também investigar a misteriosa matéria
escura do universo - a matéria visível parece corresponder a apenas 5%
da que deve existir, enquanto cerca de um quarto, acredita-se, é
composto por matéria escura. Será investigada a razão da preferência
da natureza pela matéria em lugar da antimatéria e será investigada
como era a matéria bem no início dos tempos.
"O LHC é uma máquina de descobertas", diz o Diretor-Geral do CERN,
Robert Aymar, "seu programa de pesquisa tem o potencial de mudar
profundamente nossa visão do Universo, continuando a tradição da
curisiodade humana que é tão antiga quanto a própria humanidade".
Homenagens têm vindo de laboratórios ao redor do mundo que colaboraram
com o sucesso de hoje.
"A finalização do LHC marca o início de uma revolução na física de
partículas", disse Pier Oddone, Diretor do laboratório americano
Fermilab. Nós cumprimentamos o CERN e seus países membros pela criação
de uma fundação para que vários países pudessem se juntar nesta
empreitada magnífica. Nós agradecemos o apoio que o DOE (Departamento
de Energia dos EUA) e a NSF (Fundação Nacional de Ciências dos EUA)
forneceram durante a construção do LHC. Nós nos EUA estamos orgulhosos
de termos contribuído para o acelerador e os detectores do LHC,
juntamente com milhares de colegas ao redor do mundo com quem
partilhamos a aventura".
"Eu parabenizo vocês no início do funcionamento do Grande Colisor de
Hádrons", disse Atsuto Suzuki, Direto do laboratório japonês KEK.
"Este é um momento histórico".
"Esta tem sido uma experiência fascinante e recompensadora para nós",
disse Vinod C. Sahni, Diretor do Centro para Tecnologia Avançada Raja
Ramanna, da Índia, "estendo nossos votos ao CERN para um funcionamento
produtivo do LHC nos anos que virão".
"Como alguém poderia dizer:'Uma breve viagem para um próton, mas um
salto gigantesco para a humanidade!' O TRIUMF e, na verdade todo o
Canadá, está muito contente em testemunhar este feito fantástico",
disse Nigel S. Lockyer, Diretor do labotório canadense TRIUMF. "Todo
mundo este envolvido, mas o CERN deve ser especialmente cumprimentado
por juntar todo o mundo para embarcar nesta incrível aventura".
Em uma visita ao CERN, pouco antes do início das operações do LHC, o
Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon disse: "Estou muito
honrado em visitar o CERN, uma instituição científica inestimável e um
exemplo brilhante do que a comunidade internacional pode atingir por
meio de esforços conjuntos e contribuição. Expresso minha mais
profunda admiração a todos os cientistas e desejo a todos eles sucesso
em sua pesquisa por um desenvolvimento pacífico do progresso científico".
Como não poderia deixar de ser muito discurso grandiloqüente, rasgação
de seda, etc. Agora é mostrar a que veio (confio nisso, mas terão que
demonstrar a todos).
Aqui uma descrição da CBO sobre o trabalho do filósofo:
http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=2514-05
---------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Grande Colisor de Hádrons: O fim… do começo… do fim… FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/09/2008 22:03
Continuo com muito mais medo de Angra III: (1)
será uma usina nuclear construída décadas depois do sucateamento do nosso
contingente de engenheiros nucleares, formados a peso de ouro na Alemanha; (2)
será uma usina nuclear construída com peças e equipamentos que estão há anos
tomando poeira no porto de Hannover; (3) será uma usina nuclear construída pelo
PT.
Além disso, na opinião de muitos alemães, o
fim do mundo já é aqui...
É um dos locais mais gelados da Galáxia, que gerará por
frações de segundos algumas das porções mais quentes do
Universo. É o maior e mais complexo instrumento
eletrônico único já construído pela espécie humana, em um dos
maiores empreendimentos científicos da história.
É o Grande Colisor de Hádrons, ou LHC.
Será também o fim do mundo? (Spoiler: não) Resumimos aqui esclarecimentos
simples sobre o tema para seu conforto - ou o da pessoa babando histérica a
seu lado sobre as sete trombetas.
Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua
filosofia) nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard). Eu
produzo, eu participo da dilatação de idéias científicas para com a juventude,
eu trabalho!
Essa sua filosofia deveria mudar de nome para ´história´
e/ou, quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao aluno (ou à
ciência); apenas tem valor histórico.
Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos
alunos a fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a
filosofar!"
Não seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão
aprendendo história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho); conte prá
eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde e bem estar à
humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida) e, assim, se satisfaziam
com masturbações mentais de ficar pensando o que poderia ser, se fosse!
Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a seguir
como a Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o "como". Seja
útil.
Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas de
filosofia" aos superdotados das escolas municipais do nosso extenso
Brasil?
Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte da
população brasileira tem dois caminhos para aprender isso: Bíblia ou
Filosofia. Quem está vencendo? Por quê? Por quê?
Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre
interdisciplinaridade, com ´onde está o valor científico´ daquilo que faço e
interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha que devo reestudar
minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La Plínio o velho: Faça algo, seja
útil! Aprenda e ensine Ciências.
Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite seus dolorosos
estudos de 4 anos, conte as dificuldades dos personagens que labutaram com a
Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos, farmacêuticos,
biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses conhecimentos postos pela
Ciência.
Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de
matemática. Não é Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. " Olha
mãe, hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as frações!"
Prof. Leo Barreto,
antes de
tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS.
Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores
elétricos, eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua função seria para abastecer com energia
grátis( free energy )Meu projeto seria
para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena comunidade
alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte geradora de
energia.Para produção de alimentos em pequenas comunidades
ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente
sustentável). Uma solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho
comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que estou
falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se ensinam que a Amazônia é do
Planeta. Essa geração futura de americanos poderá invadir e tomar a Amazônia
(exemplo Iraque PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois,
tem o poder militar e para eles seria não será moralmente isso errado.
(pois na escola já se preparam às crianças de cinco anos
que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da nossa
Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no
futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias
para que eu possa tenta resolver esse meus
projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio Rúbio Silva e Cardos...
Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG.
rrscardoso@hotmail.com
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Release Date: 10/9/2008 06:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/09/2008 15:03
Dídimo,
Considerando essa última contribuição do Léo,
também fiquei com essa impressão. Parece que ele confunde "filosofia da ciência"
com "procedimentos experimentais". Só nesse aspecto faria algum sentido (mas não
muito) a substituição daquilo que ele entende por filosofia pela tal "política
das ciências". Mas ainda fica aberta a questão de porque a ciência não pode
afirmar que todos os cisnes são brancos, mesmo após observar bilhões de cisnes
brancos. Essa questão não tem resposta científica, só filosófica.
Prof. Leo Barreto,
antes de
tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS.
Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores
elétricos, eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua função seria para abastecer com energia
grátis( free energy )Meu projeto seria
para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena comunidade
alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte geradora de
energia.Para produção de alimentos em pequenas comunidades
ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente
sustentável). Uma solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho
comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que estou
falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se ensinam que a Amazônia é do
Planeta. Essa geração futura de americanos poderá invadir e tomar a Amazônia
(exemplo Iraque PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois,
tem o poder militar e para eles seria não será moralmente isso errado.
(pois na escola já se preparam às crianças de cinco anos
que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da nossa
Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no
futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias
para que eu possa tenta resolver esse meus
projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio Rúbio Silva e Cardos...
Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG.
rrscardoso@hotmail.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/09/2008 18:07
Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale
qualquer sofá roído, mas não posso dizer o mesmo sobre os
chihuahuas...
>De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns provocados
pelos >dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e
poltronas.
Realmente, um sujeito que deixa um dog
alemão na sala e se queixa dos rasgos nos sofás só pode ser um grande
idiota...
[],s
Belmiro
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/09/2008 18:28
Caro Léo,
Já que você não tem jeito mesmo, vamos mudar de
assunto e falar da ciência "hard" que você tanto preza. Pergunta: se o bóson de
Higgs não for detectado pelo LHC, você acha que será viável substituir o Modelo
Padrão por um modelo baseado na quebra de simetria de higgeons, como sugerem do
Amaral, Doria e Gleiser (J. Math. Phys. 24 (1983), no. 7, 1888--1890)?
Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua
filosofia) nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard). Eu
produzo, eu participo da dilatação de idéias científicas para com a juventude,
eu trabalho!
Essa sua filosofia deveria mudar de nome para ´história´
e/ou, quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao aluno (ou à
ciência); apenas tem valor histórico.
Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos
alunos a fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a
filosofar!"
Não seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão
aprendendo história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho); conte prá
eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde e bem estar
à humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida) e, assim, se
satisfaziam com masturbações mentais de ficar pensando o que poderia ser, se
fosse!
Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a
seguir como a Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o "como".
Seja útil.
Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas de
filosofia" aos superdotados das escolas municipais do nosso extenso
Brasil?
Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte da
população brasileira tem dois caminhos para aprender isso: Bíblia ou
Filosofia. Quem está vencendo? Por quê? Por quê?
Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre
interdisciplinaridade, com ´onde está o valor científico´ daquilo que faço e
interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha que devo reestudar
minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La Plínio o velho: Faça algo, seja
útil! Aprenda e ensine Ciências.
Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite seus dolorosos
estudos de 4 anos, conte as dificuldades dos personagens que labutaram com a
Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos, farmacêuticos,
biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses conhecimentos postos pela
Ciência.
Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de
matemática. Não é Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. "
Olha mãe, hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as
frações!"
Prof. Leo Barreto,
antes de
tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS.
Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores
elétricos, eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua função seria para abastecer com energia
grátis( free energy )Meu projeto
seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte
geradora de energia.Para produção de alimentos em
pequenas comunidades ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e
ecologicamente sustentável). Uma solução para a colonização da nossa
Amazônia. Porque tenho comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja
realizado pelo nosso governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira.
Sei do que estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na
América do Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se ensinam que a
Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de americanos poderá invadir e
tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar
de olhos, pois, tem o poder militar e para eles seria não será moralmente
isso errado. (pois na escola já se preparam às crianças
de cinco anos que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de minha
esposa que é americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas
da nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no
futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias
para que eu possa tenta resolver esse meus
projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio Rúbio Silva e Cardos...
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SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 11/09/2008 18:53
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá roído,
> mas não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas...
Os chiuahuas são a segunda raça de cães que mais atacam seres humanos.
Perdem não para pitbulls da vida, mas para um dachshund - os salsichas.
Oliver Brüning & Paul Collier 2007 - Building a behemoth. Nature 448,
285-9
"The Large Hadron Collider makes extensive use of existing CERN
infrastructure but is in many respects an unprecedented undertaking.
It is a protonproton collider; therefore, it requires TWO SEPARATE
ACCELARATOR RINGS with magnetic fields of opposite polarity to guide
the two beams in opposite directions around its 27-km circumference.
In addition, the extraordinary energies and collision rates that it
has been designed to attain pose huge challenges for controlling the
beam and protecting the accelerator."
http://www.nature.com/nature/journal/v448/n7151/full/nature06077.html
---------------------
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Bem, mistério esclarecido.
>
> Grazie!
>
> Alvaro Augusto
SUBJECT: Os descaminhos do pensamento social FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 11/09/2008 20:00
Estou botando mais um ensaio na web, "Os descaminhos do pensamento
social." Nele mostro os nós que a sociologia deu em seu nascimento,
que comprometeram todo o seu desenvolvimento posterior e contribuíram
para que ela não se tornasse uma ciência até os dias atuais. O texto
se encontra em:
http://novaordem2003.googlepages.com/social.htm
Uma leitura complementar interessante é um outro ensaio que já
publiquei faz um tempo que se encontra em:
http://novaordem2003.googlepages.com/crise.htm
Nele mostro como a filosofia pós-modernista é o último bastião de
resistência do transcendental contra o avassalador avanço da ciência,
que está finalmente chegando ao homem, a criatura que sempre foi o
campo de estudo da filosofia.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/09/2008 20:18
Já que você não tem jeito mesmo, vamos mudar de
assunto e falar da ciência "hard" que você tanto preza. Pergunta: se o bóson
de Higgs não for detectado pelo LHC, você acha que será viável substituir o
Modelo Padrão por um modelo baseado na quebra de simetria de higgeons, como
sugerem do Amaral, Doria e Gleiser (J. Math. Phys. 24 (1983), no. 7,
1888--1890)?
Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua
filosofia) nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard). Eu
produzo, eu participo da dilatação de idéias científicas para com a
juventude, eu trabalho!
Essa sua filosofia deveria mudar de nome para
´história´ e/ou, quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao
aluno (ou à ciência); apenas tem valor histórico.
Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos
alunos a fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a
filosofar!"
Não seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão
aprendendo história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho); conte
prá eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde e bem
estar à humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida) e, assim, se
satisfaziam com masturbações mentais de ficar pensando o que poderia ser, se
fosse!
Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a
seguir como a Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o "como".
Seja útil.
Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas de
filosofia" aos superdotados das escolas municipais do nosso extenso
Brasil?
Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte da
população brasileira tem dois caminhos para aprender isso: Bíblia ou
Filosofia. Quem está vencendo? Por quê? Por quê?
Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre
interdisciplinaridade, com ´onde está o valor científico´ daquilo que faço e
interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha que devo reestudar
minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La Plínio o velho: Faça algo, seja
útil! Aprenda e ensine Ciências.
Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite seus dolorosos
estudos de 4 anos, conte as dificuldades dos personagens que labutaram com a
Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos,
farmacêuticos, biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses
conhecimentos postos pela Ciência.
Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de
matemática. Não é Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. "
Olha mãe, hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as
frações!"
Prof. Leo Barreto,
antes de
tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA
DE CIÊNCIAS.
Estou
tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores elétricos, eletricidade
e etc.
Para
tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua função seria para abastecer com energia
grátis( free energy )Meu projeto
seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte
geradora de energia.Para produção de alimentos em
pequenas comunidades ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e
ecologicamente sustentável). Uma solução para a colonização da nossa
Amazônia. Porque tenho comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja
realizado pelo nosso governo, isso poderá ocasionar uma evasão
estrangeira. Sei do que estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos
oito anos na América do Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias,
se ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de americanos
poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER – ÓLEO – Água e
tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder militar e para eles
seria não será moralmente isso errado. (pois na escola
já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia e do Planeta, sei
disso porque o filho de minha esposa que é americano pensa assim) A
América tem intenções pelas riquezas da nossa Amazônia. Não quero fazer
política só estou pensando no futuro...
Mais
gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias para que eu possa
tenta resolver esse meus projetos...
Obrigado
pela atenção...
Récio
Rúbio Silva e Cardos...
Tel. 31
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SUBJECT: LHC faz a primeira vítima FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/09/2008 21:45
Acredite se quiser: http://www.msnbc.msn.com/id/26641652
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
Deixa eu me imiscuir, de leve, sem atrapalhar a resposta do Léo.
Em minha opinião, se o bH não for detectado pelo LHC, deverá acontecer isto:
melhorar o projeto do LHC, aprimorá-lo mais ainda. E um dia, se God
quiser(ou não),
o bH surgirá, imponente, vigoroso e risonho, rindo de nossa vã
incredulidade...
Abraços,
Victor.
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> Caro Léo,
>
> Já que você não tem jeito mesmo, vamos mudar de assunto e falar da
> ciência "hard" que você tanto preza. Pergunta: se o bóson de Higgs não
> for detectado pelo LHC, você acha que será viável substituir o Modelo
> Padrão por um modelo baseado na quebra de simetria de higgeons, como
> sugerem do Amaral, Doria e Gleiser (J. Math. Phys. 24 (1983), no. 7,
> 1888--1890)?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br <http://www.alvaroaugusto.com.br>
> alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro@lunabay.com.br>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Luiz Ferraz Netto <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, September 11, 2008 6:21 AM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
>
> Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua filosofia) nem
> prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard). Eu produzo,
> eu participo da dilatação de idéias científicas para com a
> juventude, eu trabalho!
> Essa sua filosofia deveria mudar de nome para ´história´ e/ou,
> quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao aluno
> (ou à ciência); apenas tem valor histórico.
> Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos alunos a
> fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a filosofar!"
> Não seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão aprendendo
> história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho); conte prá
> eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde
> e bem estar à humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida)
> e, assim, se satisfaziam com masturbações mentais de ficar
> pensando o que poderia ser, se fosse!
> Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a seguir como a
> Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o "como".
> Seja útil.
> Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas de filosofia"
> aos superdotados das escolas municipais do nosso extenso Brasil?
> Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte da população
> brasileira tem dois caminhos para aprender isso: Bíblia ou
> Filosofia. Quem está vencendo? Por quê? Por quê?
>
> Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre
> interdisciplinaridade, com ´onde está o valor científico´ daquilo
> que faço e interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´)
> acha que devo reestudar minha vida, vou dar uma de conselheiro, a
> La Plínio o velho: Faça algo, seja útil! Aprenda e ensine Ciências.
> Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite seus dolorosos estudos de 4
> anos, conte as dificuldades dos personagens que labutaram com a
> Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos,
> farmacêuticos, biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses
> conhecimentos postos pela Ciência.
>
> Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de matemática. Não é
> Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. " Olha mãe,
> hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as frações!"
> Dídimo ... vc é recuperável!
>
> aquele abraço,
>
>
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br
> <http://www.feiradeciencias.com.br>
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Dídimo Matos <mailto:didimo.george@uol.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Wednesday, September 10, 2008 3:41 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
>
> Como disse, vc não faz a menor idéia do que seja filosofia.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/ <http://didimomatos.zip.net/>
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> *From:* Luiz Ferraz Netto <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> *Sent:* Wednesday, September 10, 2008 10:05 AM
> *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Subject:* [ciencialist] Fw: Ajuda
>
> Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à
> Filosofia.
>
> E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos
> científicos para apoiar suas idéias sociais?
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br
> <http://www.feiradeciencias.com.br>
> ===========================
> ----- Original Message -----
> *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com>
> *To:* leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> *Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM
> *Subject:* Ajuda
>
> Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo
> pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA DE CIÊNCIAS.
>
> Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores
> elétricos, eletricidade e etc.
>
> Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
> Sua função seria para abastecer com energia grátis ( free
> energy ) Meu projeto seria para fim pacífico e social. Tenho
> um sonho de poder criar pequena comunidade alto sustentáveis,
> com tecnologia, Solar e magnética com fonte geradora de
> energia. Para produção de alimentos em pequenas comunidades
> ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e
> ecologicamente sustentável). Uma solução para a colonização da
> nossa Amazônia. Porque tenho comigo que nos próximos 10 anos,
> caso isso não seja realizado pelo nosso governo, isso poderá
> ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que estou falando
> tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na América do
> Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se ensinam
> que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de americanos
> poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER – ÓLEO
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> militar e para eles seria não será moralmente isso errado.
> (pois na escola já se preparam às crianças de cinco anos que
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>
SUBJECT: Fw: Nova fonte de energia ilimitada FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/09/2008 07:23
Mais um moto contínuo. Querem comentar a falha científica
básica?
Olá. Eu quero criar um dispositivo capaz de gerar energia sob a
forma ilimitada, limpo e seguro. O sistema funciona com base no princípio de
Arquimedes empurrar para a flotação. Apenas com o ar e água, sem consumo de
ambos. Uma descrição detalhada, juntamente com desenhos e uma animação em maio
ver
Tomei a decisão de torná-lo disponível para o público em geral,
de forma que ele pode ser usado livremente e modificado, uma vez que declararam
não patenteáveis. Por isso, precisamos de uma disseminação de boas-lo para
impedir que alguém tendo em exclusividade, para o arquivo. Muito obrigado e
espero seus comentários,
Froilan Salaya
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Release Date: 11/9/2008 07:03
SUBJECT: Diminuicao do numero de fusos horarios do Brasil FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/09/2008 07:38
Meio por acaso, fiquei sabendo que o Brasil, desde
a lei 11.662
de 24/04/2008, passou a seguir 3 fusos horarios, e
nao 4.
Se hace un breve analisis de las Hipótesis Cosmologicas existentes del
Big Bang y se plantea una nueva
Hipótesis basada en la creacion del Universo a traves del mecanismo de
la Transición
Dimensional.La Hipótesis plantea que nuestro
universo se creó a partir de un flujo de un compuesto de materia oscura y quarks desde un universo
paralelo, a través de agujeros cuanticos interdimensionales.
Este compuesto fluyó hasta que la masa total se hizo critica, iniciándose
el mecanismo de transición dimensional, creándose primero la gravedad y el
tiempo, después la materia subatómica y
luego los átomos. Esto no pudo ocurrir en un punto determinado sino que se dio
en todos los lugares del Universo simultáneamente. Con la existencia de
la Materia,
la Gravedad y
el Tiempo, empezaron a regir las leyes de la
Física
Clásica, y se dieron los fenómenos de expansión y contracción
cósmicos que aún existen.
Las
Hipótesis del Big Bang
Universo en expansión. . El astrónomo estadounidense Edwin Powell Hubble relacionó, en
1929, el desplazamiento hacia el rojo observado en los espectros de las galaxias
con la expansión del Universo. El desplazamiento hacia el rojo es la separación
de las líneas espectrales, emitidas por un objeto celeste que se aleja del
observador, respecto a la posición en que aparecerían si estuviera en reposo
Sugirió que este desplazamiento es provocado por el efecto Doppler y, como
consecuencia, indica la velocidad de retroceso de las galaxias.
Utilizando la ley de Hubble se puede calcular la
distancia de las galaxias. La hipótesis de un universo en fase de expansión
surgió como consecuencia natural de la observación del corrimiento hacia el rojo
de las radiaciones galácticas, aunque ciertas teoríasderivadas de las leyes de la relatividad y
elaboradas de modo sucesivo por Willem de Sitter, Hermann Weyl y Alexander
Friedmann habían anticipado modelos dinámicos del universo.
Finalmente, en 1928 el belga Georges Lemaitre construyó un modelo en expansión por medio del cual era
posible predecir teóricamente la ley del corrimiento al rojo de Hubble. Según
este concepto, la Constante de Hubble es el número
que describe la velocidad de expansión del universo actual. En un Universo en
expansión las galaxias más distantes se alejan de nosotros a mayor velocidad que
las más próximas, la constante de Hubble establece una relación entre la
distancia a que se encuentra de nosotros una galaxia y la velocidad a la que se
aleja. La velocidad de alejamiento de un objeto distante debida a la
expansión del universo se obtiene multiplicando la constante de Hubble por la
distancia que nos separa de él: v=Hd. El valor generalmente aceptado de la
constante de Hubble en la actualidad es de 100 km/seg por
megaparsec.
Durante la segunda mitad del siglo XX, la mayoría de las escuelas
científicas optaron por la hipótesis de un universo dinámico en actual fase de
expansión originado a partir de un estado de extraordinaria densidad y temperaturaque estalló en una explosión,
el mencionado Big-Bang.. El momento de dicha explosión, según algunos, puede
fecharse aproximadamente por la edad de los más antiguos cúmulo de galaxias y se
ubica entre 8.000 y 18.000 millones de años.
En 1980, el físico Allan H. Guth formula su teoría sobre un Universo
inflacionario. En ella, el científico asume que en el instante justo
anterior a la gran explosión y en un universo en estado embrionario, éste no se
comportaba de manera idéntica a como lo hace actualmente. Plantea en su teoría
que el universo, a nivel atómico no seguía
patrones físicos ordinarios sino que respondía sin duda a patrones derivados de
la física cuántica, donde todo, absolutamente todo está sujeto a fluctuaciones.
Es pues ésta la teoría del vacío de alta energía; Un vacío carente de materia
pero dotado de gran cantidad de energía. Presupone así Guth, que primero
fue la energía y después la materia. En su estado de vacío de alta energía, Guth
explica que gracias a ésta, pudo concebirse el milagro de que partiendo de la
nada, se generara una pequeña esfera de materia de aproximadamente una décima de
milésima de millonésima de millonésima de milímetro. Una vez ya suponemos
existía la materia, esa diminuta esfera sucumbiría a una tremenda fase de
expansión conocida como inflación y en la que en fracciones de segundo se generó
toda la materia que actualmente contiene nuestro universo.
Existe
otra teoría denominada Universo Pulsante que nos propone la
posibilidad de que nuestro actual universo es la consecuencia derivada de un átomo
primigenio consecuencia de la contracción de un anterior universo. En otras
palabras, estaríamos hablando de un modelo de universo que se recicla a si mismo
en períodos de tiempo indeterminados y en los que, una vez alcanzada la
expansión máxima posible, éste comienza a contraerse por efecto de la gravedad
hasta que todo él termina siendo una singularidad que reinicia un nuevo cosmos.
En
este modelo pulsantesí que estaríamos hablando de la existencia de
materia antes de la concepción del nuevo universo, es más, estaríamos hablando
de que toda la materia ya está creada, y sin embargo, la pregunta seguiría
siendo la misma ¿De dónde surge toda esa materia? Por que aún y siendo esta
teoría la correcta, lo lógico es pensar que alguna vez tuvo que ser la primera y
eso podría llevarnos también a la teoría de Vacío de alta energía lo que
se podría dar la posibilidad de que ambas fueran válidas.
Este
"universo cerrado" parte de la teoría de la relatividad de Albert
Einstein y la densidad de la materia contenida en el cosmos. Si se
alcanza la denominada densidad crítica el universo, en un momento concreto
detendría su expansión y comenzaría su contracción: Sin embargo, de no
alcanzarse la susodicha densidad crítica, irremediablemente el espacio
continuaría su expansión por tiempo infinito
Hipótesis
Cosmológica transdimensional. ( Big Bang Múltiple)
Generalidades.
Antes Del Big Bang (Creación de nuestro Universo), el Universo (Uo) se
encontraba en una Dimensión (Do), en que no existía la Materia como tal (M+). Algunos
científicos hablan de la "Nada" conceptuando la ausencia de Materia, y por ende
de Tiempo. Pero ése concepto es inaceptable porque la nada absoluta no existe en
nuestra realidad, ya que no existe el espacio con ausencia absoluta de tiempo,
materia o energia.
La
Hipótesis
del Big Bang plantea que el universo conocido (Uo) se formó a partir de que "de
la nada" surgió un super-atomo que explotó originando la materia y la energía
existente, que se expande desde entonces del centro de esta "explosión".
La
Hipótesis
no explica como ni porqué surgió este super-átomo, ni como ni porqué explotó
dispersando energia y materia. Tampoco nos dice la hipótesis como fue posible
que la energia y la materia se dispersaran por la "nada", donde no debía existir
ni la gravedad ni el tiempo.
El "Big Bang y sus hipótesis relacionadas han sido cuestionadas
recientemente por observaciones que ponen en duda la veracidad del
desplazamiento hacia el rojo y por ende la Constante de Hubble. Separación de
las líneas espectrales, emitidas por un objeto celeste que se aleja del
observador, respecto a la posición en que aparecerían si estuviera en
reposo. Ya hace casi un siglo, un segundo mecanismo de desplazamiento hacia
el rojo , el desplazamiento hacia el rojo gravitacional, llamado también
desplazamiento de Einstein. Fue pronosticado por Albert Einstein en la teoría de
la relatividad general, según la cual procesosperiódicos se ralentizan en un
campo gravitacional intenso.
El desplazamiento de Einstein es notable en el espectro de estrellas
masivas compactas, como las enanas blancas. Suele aceptarse que los amplios
desplazamientos hacia el rojo observados en quásares son cosmológicos. Algunos
científicos creen, sin embargo, que los desplazamientos hacia el rojo en
quásares están producidos por el desplazamiento de Einstein o por otro mecanismo
desconocido.
Recientemente, el físico Dvali y otros, han puesto en duda las
observaciones del desplazamiento hacia el rojo debido a que han comprobado que a
grandes distancias, la gravedad se modifica en forma diferente a lo que se
pensaba hasta ahora.. Esto afecta las teorías cosmologicas que explican la
pequeña tasa de aceleración del universo a través de la modificación de la
gravedad a distancias muy grandes. La razón de las correcciones se deberían a la
discontinuidad Van Dam-Veltman-Zakharov, presente en las versiones lineares de
estas teorías.
Lo que se pretende con éste trabajo, es considerar que la Hipótesis del Big Bang,
no es el límite de la realidad, sino que ésta va mas allá, a través de una
explicación razonable teniendo en cuenta los parámetros utilizados, en éste caso
la Hipótesis
de la
Gravitación y la Materia Oscura, planteada por
el autor anteriormente. Se continuará usando el término "Big-Bang" para
referirse al momento en que se crea la materia en nuestro
Universo.
La
Hipótesis
de la creación de la
Materia, la
Gravedad y el Tiempo en nuestra Dimensión (Do) o sea, la
creación o "surgimiento" de nuestro Universo (Uo). Se basa en los siguientes
conceptos o procesos que se basan en la Teoría de la Dimensión Transicional
del autor.
Fase Pre-Big Bang.
Antes del Big Bang el Universo (Uo) estaba compuesto sólo de Materia
Oscura, por lo que el tiempo y la gravedad eran un factor muy próximos a cero.
Los agujeros negros cuanticos son estables debido a que son puentes
interdimensionales, por lo que son omnipresentes en las Dos dimensiones. Su
cantidad y tamaño no tienen sentido por carecer de dimensiones, incluyendo el
tiempo.
Esquema 1.
La Materia
Oscura (MO) de la
Dimensión Real (Do) proviene del Universo (Dimensión) Transicional
(Paralelo), pero en la fase pre-Big-Bang, no ocurría el procesotransicional normal, sino que éste
se daba sólo a nivel de una Dimensión (D1) y este proceso generaba, a través del
Agujero negro cuántico, una fuga de Materia Oscura y Quarks que en
la Dimensión
(Do) se transformaba en Materia oscura y partículas elementales..
Como en la
Dimensión Real (Do) no existe el Tiempo ni la Gravedad, ni las dimensiones
espaciales mas que en una forma muy próxima a cero , debido a la
masa-tiempo-gravedad existente en la MO. La MO se ve acumulando en
la Dimensión
(Do), creando lentamente una Materia y un tiempo significativo. Debido a que el
Tiempo y la
Materia no eran significativos, obviamente es imposible
determinar la duración de éste proceso. Es algo parecido al Universo de
Guth.
Llega un "momento" en que la Materia Oscura alcanza un
nivel "critico" y se transforma en Materia Real, por acumulación de masa y
energia. La Materia y el Tiempo pasan de ser "no
significativas" a "significativas". Es decir, se crea la materia, el tiempo y la
gravedad, por lo tanto la luz y el movimiento. Y desde ese momento en
el Universo (Uo) empiezan a regir las
Leyes Físicas
clásicas.
Esquema 2:
La hipótesis de la dimensión transicional que
explica la gravitación y la materia oscura no conceptúa la hipótesis del Big-Bang en el sentido que el
universo se crea a través de la explosión de un super-átomo, que crea la materia y el tiempo a
partir de un punto único en el Universo. Y que ésta materia y tiempo se expanden
en el espacio a partir de éste punto, en todas
direcciones.
Esta hipótesis sólo puede conceptuar el Big-Bang como un evento
simultáneo de creación de materia y tiempo en todo el Universo. Es decir, que no
hubo ninguna explosión focal y dispersión de materia y energía en todas
direcciones, sino que la materia y energía se creó instantáneamente en infinitos
puntos del Universo. ( Un Big-Bang Multiple y simultaneo.).
Casi inmediatamente, por la acciónde las fuerzas de la gravedad y el
tiempo, se crearon los elementos y la materia como tal, así como la formación de
Galaxias, Soles, Planetas y otros cuerpos celestes.
Todos los fenómenos que se dieron en ese momento y que aún se dan,
obedecen a las Leyes de la
Física
Clásica, incluyendo la Expansión o Contracción de sectores
del Universo, y no están directamente relacionados con el
Big-Bang.
Conclusiones.
La Teoría del Big-Bang Multiple según
la Hipótesis
TD implica que, fuera de los universos-dimensiones existe un
vació absoluto o la nada, un lugar infinito, carente e materia y de tiempo. Pero
a la vez se comprende que, por ser los universos casi infinitos, el concepto de vació absoluto o nada se
reduce casi acero.
Según ésta hipótesis, en la creación del universo, primero se crea una
dimensión a partir de una dimensión-universo preexistente y estable. Cuando un
Universo-Dimensión llega a un nivel critico de saturación de masa,
(Gravedad-Temperatura) se producen los agujeros
negros cuantiaos, por los que pasa la MO, hacia la nada, formando una dimensión,
que en un principio carece de materia estable aunque no de masa, que es muy
pequeña por lo que el tiempo también lo es. Con el incremento de la masa el
tiempo alcanza su nivel real y cuando lo hace (o lo alcanza) porque
la MO llega a una
densidad critica y se forman los átomos,
moléculas y materia.
En el proceso del Big-Bang según la Hipótesis de TD, el tiempo solo
existe a un nivel de desarrollo del universo en determinada
dimensión (Realidad). El Tiempo solo existe en determinada cantidad de materia o
masa, es decir, si existen las dimensiones espaciales.
La densidad atómica esta en relación directa con el numero de neutrones (
D-----Nx)
Al aumentar el numero de neutrones se aumenta el numero de ANQ y por lo
tanto el nivel de escape de partículas subatómicas que se producen por el paso
del ANQ...
De esta hipótesis se deduce que:
1.Antes de que existieran las dimensiones existía la nada (Tiempo = 0 ,
Materia = 0 ) asi como existe la nada después de la mas reciente dimensión.
2.Existió un Big-Bang original del que surgieron múltiples dimensiones, en
las que unas dan existencia a otras, como la nuestra.
3.Nuestro universo se crearía por la formación de una "burbuja" de materia
oscura que pasaría desde el universo paralelo a través de múltiples agujeros
negros cuanticos.
4.Cuando en el Pre-Universo alcanzara una masa critica , para hacer
significativa la gravedad, se harían significativos el tiempo y la Materia, formándose los
primeros átomos, en un evento simultaneo en todo el Universo.
5.En un momento dado muy cercano a la singularidad múltiple, el flujo de
Materia Oscura a través del Agujero Negro Cuantico dejaría de ser
unidireccional, ya que habría un flujo de quarks desde en nuevo universo
iniciando el mecanismo de la gravedad y el tiempo.
6.Los procesos de formación de los elementos y
eventos cosmológicos como formación de
soles, planetas, galaxias, etc. se darían siguiendo las leyes Físicas propias de
cada universo, según las circunstancias existentes de gravedad y tiempo.
7.En este mismo momento, el universo alcanzaría su máxima expansión y se
empezaría a formar una nueva "burbuja" de Materia Oscura y quarks para formar
otro universo paralelo, a través de agujeros negros cuanticos inicialmente
unidireccionales. Repitiéndose así el ciclo.
Es evidente que en algunos conceptos, la sola ausencia del factor tiempo
(t) hace imposible la comprensión o análisis de los fenómenos de estas
situaciones. La mente humana, la conciencia sólo puede funcionar o existir
si la materia y el tiempo existen.
Se podría pensar que con este razonamiento se llega a un callejón sin
salida, o, en el peor de los casos, a aceptar que es una situación que esta
fuera de nuestra capacidad de análisis. Sin embargo, es posible comprender que
en una situación que se da fuera de las leyes físicas de nuestra realidad o
dimensión, seria imposible de realizar o de integrar a la conciencia o idea
originada en nuestro universo.
En este punto, nuestra propia lógica nos conduce hacia un punto entre la
incertidumbre y el dogma religioso.
BIBLIOGRAFÍA.
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, Forbitti, M. y Gordo, M. (1977). Teorías
sobre el origen de la
Creación
del Universo y su desarrollo a través De la Historia.
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Millisecond to the Present Universe: New York, Scribner's.
WHITE,E.
(1954). El Conflicto
de los Siglos. Mountain View, Calif. Publ.
Bem em tempo! Pois poderiam ser outros tipos de
Higgs!
Mas, sou mais propenso a concordar com Hawking. Todavia,
comentemos:
No modelo atual da Física das Partículas, o bóson de Higgs
é a única partícula ainda não detetada e isso, era de se esperar, seria o
principal desafio ao LHC. Até o Tevatron já tentou isso! E nada! É, em verdade,
um bóson que viria bem a calhar para o CERN. ´Teoricamente´ há quase uma
garantia de que pelo menos algum tipo de ´Higgs´ deve existir; há uma
simetria, e está sendo quebrada por algo que transporte alguma
´excitação´.
Não há nenhuma garantia (pelo menos nos próximos anos) de
que o LHC possa achar isso. E, se não achar, realmente deverão ser pensadas
(pelos cientistas ... não por filósofos) sérias modificações no Modelo
Padrão (o que não constitui novidade e nem será a última vez que isso
acontecerá), queiram ou não. Nesse ponto estou com o Alberto Mesquita;
degringolaram demais com a Física!
Mas, acredito (como mero espectador), não vai ser nada
fácil esta empreitada --- modelos consistentes não são brinquedinhos da
moda.
Sobre o LHC e a supersimetria, ainda teremos muitas
novidades, principalmente sobre as prioridades de usos de energia; escala
de Planck ?, escalas de Higgs ? Muito complicado prá mim!
Já que você não tem jeito mesmo, vamos mudar
de assunto e falar da ciência "hard" que você tanto preza. Pergunta: se o
bóson de Higgs não for detectado pelo LHC, você acha que será viável
substituir o Modelo Padrão por um modelo baseado na quebra de simetria de
higgeons, como sugerem do Amaral, Doria e Gleiser (J. Math. Phys. 24 (1983),
no. 7, 1888--1890)?
Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua
filosofia) nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard).
Eu produzo, eu participo da dilatação de idéias científicas para com a
juventude, eu trabalho!
Essa sua filosofia deveria mudar de nome para
´história´ e/ou, quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada
ao aluno (ou à ciência); apenas tem valor histórico.
Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos
alunos a fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a
filosofar!"
Não seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão
aprendendo história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho); conte
prá eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde e
bem estar à humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida) e, assim,
se satisfaziam com masturbações mentais de ficar pensando o que poderia
ser, se fosse!
Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a
seguir como a Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o
"como". Seja útil.
Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas
de filosofia" aos superdotados das escolas municipais do nosso extenso
Brasil?
Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte
da população brasileira tem dois caminhos para aprender isso:
Bíblia ou Filosofia. Quem está vencendo? Por quê? Por
quê?
Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre
interdisciplinaridade, com ´onde está o valor científico´ daquilo que
faço e interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha que devo
reestudar minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La Plínio o velho:
Faça algo, seja útil! Aprenda e ensine Ciências.
Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite seus dolorosos
estudos de 4 anos, conte as dificuldades dos personagens que labutaram com
a Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos,
farmacêuticos, biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses
conhecimentos postos pela Ciência.
Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de
matemática. Não é Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. "
Olha mãe, hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as
frações!"
Prof. Leo Barreto,
antes
de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site
FEIRA DE CIÊNCIAS.
Estou
tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores elétricos,
eletricidade e etc.
Para
tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua função seria para abastecer com energia
grátis( free energy )Meu projeto
seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com
fonte geradora de energia.Para produção de alimentos
em pequenas comunidades ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo
orgânico e ecologicamente sustentável). Uma solução para a colonização
da nossa Amazônia. Porque tenho comigo que nos próximos 10 anos, caso
isso não seja realizado pelo nosso governo, isso poderá ocasionar uma
evasão estrangeira. Sei do que estou falando tenho 45 anos, e passei
meus últimos oito anos na América do Norte (USA) Nas escolas primarias e
secundarias, se ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura
de americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER –
ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder militar
e para eles seria não será moralmente isso errado.
(pois na escola já se preparam às crianças de cinco
anos que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de minha
esposa que é americano pensa assim) A América tem intenções pelas
riquezas da nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando
no futuro...
Mais
gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias para que eu
possa tenta resolver esse meus projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio
Rúbio Silva e Cardos...
Tel.
31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG.
rrscardoso@hotmail.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC faz a primeira vítima FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/09/2008 10:19
Preparem-se! Os misticóides vão usar LHC para
justificar qqer coisa; lembrem-se do Álamo, digo, do Einstein, da Quântica,
da Eletricidade, etc.
Olha lá se não vão encontrar Deus dentro LHC (a partícula
de deus pode dar margem a qqer coisa!)!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/09/2008 10:22
Minha filha tem um Labrador. Alguém sabe o que um Labrador
faz? É um cão filósofo?
Subject: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale
qualquer sofá roído, > mas não posso dizer o mesmo sobre os
chihuahuas...
Os chiuahuas são a segunda raça de cães que mais
atacam seres humanos. Perdem não para pitbulls da vida, mas para um
dachshund - os salsichas.
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Felipe --- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Partícuals Strangelets Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 20:48
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> > Alguém poderia dizer o que seriam estas partícuals, as condições para > sua existência, e o qual o tipo de interação que tem com a matéria > comu??!
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Grande Colisor de Hádrons: O fim. do começo. do fim. FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Lablog" <discussao@lablogatorios.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com> DATE: 12/09/2008 11:06
Correções possíveis:
a)"... É o maior e mais complexo
instrumento eletrônico único..."
Aquilo não é um instrumento eletrônico único. Tem muita
eletrônica envolvida, sem dúvida, mas, se vc tirar a parte mecânica (uma obra de
arte em engenharia), instalação (obra de arte arquitetônica), magnetismo,
eletromagnetismo, energia elétrica das pesadas ... não haverá LHC
algum!
b)"É o Grande Colisor de Hádrons, ou
LHC. Será também o fim do mundo?"
O que tem a ver a definição ou nomenclatura do aparelho
com a pergunta que a segue?
Entre os dois deve ter algo que permita passar de um para
o outro; algo assim: Assim que o LHC for posto em funcionamento esperam-se
coisas mirabolantes. Será que também está incluído o fim do mundo?
c)" Resumimos aqui esclarecimentos simples sobre o tema
para seu conforto - ou o da pessoa babando histérica a seu lado sobre as sete
trombetas."
Faltou um ; (ponto e vírgula) após a palavra
tema, e retirar o - (hífen): o esclarecimento do tema servirá para
duas coisas: o conforto cerebral do leitor ou para o conforto da histérica
que o acompanha. Assim:
Resumimos aqui esclarecimentos simples sobre o tema; para seu conforto ou o
da pessoa babando histérica a seu lado sobre as sete trombetas.
d)"Nada disso é realmente perigoso por si
mesmo."
Após essa linha, na qual eu acrescentaria a palavra
muito (Nada disso é realmente muito perigoso por si mesmo.), eu iria um
tiquinho mais prá frente assim:
# Na TV, devido à violência dos impactos, há irradiação de
´raios X´, que é cumulativo e perigoso para o organismo; no LHC deve haver
problemas do mesmo tipo. Todavia, esses ´efeitos secundários´ previstos já são
conhecidos e são sanados por procedimentos adequados.#
E agora, meus cumprimentos pela belíssima associação de
idéias pertinentes no desenvolvimento do texto. Cerebral, mirabolante!
Parabéns!
aquele abraço,
PS: as observações que apresento não ofuscam o brilho do
artigo ... pode dispensá-las, sem pensar muito.
Aos
físicos e afins, por favor leiam e indiquem quaisquer erros! Sei que deveria
ter revisado ANTES de publicar, mas aqui não foi possível. Escrevi e
publiquei.
Agradecimentos antecipados,
Mori
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Grande Colisor de Hádrons: O fim. do começo. do fim. FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/09/2008 11:16
Obrigado Léo e também ao Alexandre Mello! Irei fazer as modificações/correções, incluindo menção aos raios-X da TV e monitores.
a)"... É o maior e mais complexo
instrumento eletrônico único..."
Aquilo não é um instrumento eletrônico único. Tem muita
eletrônica envolvida, sem dúvida, mas, se vc tirar a parte mecânica (uma obra de
arte em engenharia), instalação (obra de arte arquitetônica), magnetismo,
eletromagnetismo, energia elétrica das pesadas ... não haverá LHC
algum!
b)"É o Grande Colisor de Hádrons, ou
LHC. Será também o fim do mundo?"
O que tem a ver a definição ou nomenclatura do aparelho
com a pergunta que a segue?
Entre os dois deve ter algo que permita passar de um para
o outro; algo assim: Assim que o LHC for posto em funcionamento esperam-se
coisas mirabolantes. Será que também está incluído o fim do mundo?
c)" Resumimos aqui esclarecimentos simples sobre o tema
para seu conforto - ou o da pessoa babando histérica a seu lado sobre as sete
trombetas."
Faltou um ; (ponto e vírgula) após a palavra
tema, e retirar o - (hífen): o esclarecimento do tema servirá para
duas coisas: o conforto cerebral do leitor ou para o conforto da histérica
que o acompanha. Assim:
Resumimos aqui esclarecimentos simples sobre o tema; para seu conforto ou o
da pessoa babando histérica a seu lado sobre as sete trombetas.
d)"Nada disso é realmente perigoso por si
mesmo."
Após essa linha, na qual eu acrescentaria a palavra
muito (Nada disso é realmente muito perigoso por si mesmo.), eu iria um
tiquinho mais prá frente assim:
# Na TV, devido à violência dos impactos, há irradiação de
´raios X´, que é cumulativo e perigoso para o organismo; no LHC deve haver
problemas do mesmo tipo. Todavia, esses ´efeitos secundários´ previstos já são
conhecidos e são sanados por procedimentos adequados.#
E agora, meus cumprimentos pela belíssima associação de
idéias pertinentes no desenvolvimento do texto. Cerebral, mirabolante!
Parabéns!
aquele abraço,
PS: as observações que apresento não ofuscam o brilho do
artigo ... pode dispensá-las, sem pensar muito.
Aos
físicos e afins, por favor leiam e indiquem quaisquer erros! Sei que deveria
ter revisado ANTES de publicar, mas aqui não foi possível. Escrevi e
publiquei.
Agradecimentos antecipados,
Mori
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Release Date: 11/9/2008 07:03
SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC faz a primeira vítima FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/09/2008 12:33
A jovem indú foi vítima da estúpida ansiedade "moderna" e não do LHC...
Se vou morrer daqui a pouco, melhor morrer logo!
[]s
José Renato
...........................................
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, September 11, 2008 9:45 PM
Subject: [ciencialist] LHC faz a primeira vítima
Acredite se quiser: http://www.msnbc.msn.com/id/26641652
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
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Atualizado em 11/09/2008
Bacana no Takata é que ele tem respostas até para comentários irônicos. Isto me lembra as perguntas que às vezes me fazem: Você está trabalhando ou só está dando aulas?
[],s
Belmiro
--- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 23:58
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Luiz Ferraz Netto" > Nota: um consulente (vou apenas copiar o miolo do texto) > escreveu-me: > > "Filósofo trabalha?
Sim.
Uma parte importante trabalha no meio acadêmico, fazendo pesquisa e dando aulas.
Há uma área polêmica chamada de "filosofia terapêutica": psiquiatras e psicólogos ficam emp*tecidos com isso (mas como há um precedente com psicanalistas, que não têm necessariamente formação inicial nem em medicina, nem em psicologia, é uma grande brecha criada - provavelmente terão que tirar o nome de "terapêutica" por isso implicar de certo modo em intervenção médica).
Uma nova área é a de professores do ensino básico, com a nova lei que introduz a disciplina de filosofia nas séries do EM (havia já um projeto nas escolas
estaduais paulistas).
Filósofos tb podem prestar consultorias diversas sobre ética (por exemplo, elaborar a fundamentação de um programa de "Relacionamento no Ambiente de Trabalho" em uma empresa), sobre estética e outras áreas da filosofia.
Não se formam muitos filósofos no Brasil - algo como 1.000 pessoas por ano. Uma parte importante cursa a filosofia como uma complementação pessoal de sua formação - sua profissão de origem é outra.
[]s,
Roberto Takata
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Como exclamaria madre Tereza de Calcutá: P*ta qui pariu!!!!
--- Em qui, 11/9/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008, 9:21
Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua filosofia) nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard). Eu produzo, eu participo da dilatação de idéias científicas para com a juventude, eu trabalho!
Essa sua filosofia deveria mudar de nome para ´história´ e/ou, quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao aluno (ou à ciência); apenas tem valor histórico.
Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos alunos a fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a filosofar!"
Não seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão aprendendo história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho); conte prá eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde e bem estar à humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida) e, assim, se satisfaziam com masturbações mentais de ficar pensando o que poderia ser, se fosse!
Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a seguir como a Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o "como". Seja útil.
Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas de filosofia" aos superdotados das escolas municipais do nosso extenso Brasil?
Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte da população brasileira tem dois caminhos para aprender isso: Bíblia ou Filosofia. Quem está vencendo? Por quê? Por quê?
Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre interdisciplinarida de, com ´onde está o valor científico´ daquilo que faço e interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha que devo reestudar minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La Plínio o velho: Faça algo, seja útil! Aprenda e ensine Ciências.
Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite seus dolorosos estudos de 4 anos, conte as dificuldades dos personagens que labutaram com a Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos, farmacêuticos, biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses conhecimentos postos pela Ciência.
Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de matemática. Não é Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. " Olha mãe, hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as frações!"
Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA DE CIÊNCIAS.
Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores elétricos, eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade. Sua função seria para abastecer com energia grátis( free energy )Meu projeto seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte geradora de energia.Para produção de alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável). Uma solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na América do Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se ensinam
que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder militar e para eles seria não será moralmente isso errado. (pois na escola já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias para que eu possa tenta resolver esse meus projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio Rúbio Silva e Cardos...
Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG.
rrscardoso@hotmail. com
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Vou te falar um pouco
do que ensino em sala de aula, daí você julga. Ensino a meus alunos o que é
senso crítico, como usar o senso crítico em situações cotidianas, como escrever
ensaios e dissertações seguindo uma linha de raciocínio logicamente
disciplinada, o que é ciência, como o cientísta usa a lógica e o pensamento
crítico na elaboração de hipóteses, como usar o senso crítico e a lógica pra
avaliar a ciência a religião, como diferenciar ciência de outras formas de
conhecimento. Métodos da ciência e da filosofia, como dialética,
axiomática, dedução, indução. Dou uma breve introdução ao que considero o
que há de melhor em filosofia, a filosofia científica tanto no seu ramo
positivista quanto linguístico ordinário, ensinando lógica clássica
(aristotélica + matemático simbólica).
Sendo assim, acredito
que você ensina muito mais história do que eu.
Quanto a discussão
acerca da utilidade, acho a ciência tão inútil ao cotidiano quanto a filosofia,
principalmente no que se refere ao ensino médio. no que mesmo o estudante usa no
cotidiano seu conhecimento de gravitação, leis de newton, tabela periódica ou
evolução científica?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua
filosofia) nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard). Eu
produzo, eu participo da dilatação de idéias científicas para com a juventude,
eu trabalho!
Essa sua filosofia deveria mudar de nome para ´história´
e/ou, quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao aluno (ou à
ciência); apenas tem valor histórico.
Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos
alunos a fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a
filosofar!"
Não seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão
aprendendo história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho); conte prá
eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde e bem estar à
humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida) e, assim, se satisfaziam
com masturbações mentais de ficar pensando o que poderia ser, se fosse!
Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a seguir
como a Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o "como". Seja
útil.
Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas de
filosofia" aos superdotados das escolas municipais do nosso extenso
Brasil?
Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte da
população brasileira tem dois caminhos para aprender isso: Bíblia ou
Filosofia. Quem está vencendo? Por quê? Por quê?
Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre
interdisciplinaridade, com ´onde está o valor científico´ daquilo que faço
e interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha que devo reestudar
minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La Plínio o velho: Faça algo, seja
útil! Aprenda e ensine Ciências.
Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite seus dolorosos
estudos de 4 anos, conte as dificuldades dos personagens que labutaram com a
Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos, farmacêuticos,
biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses conhecimentos postos pela
Ciência.
Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de
matemática. Não é Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. " Olha
mãe, hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as frações!"
Prof. Leo Barreto,
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tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
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Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores
elétricos, eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua função seria para abastecer com energia
grátis( free energy )Meu projeto seria
para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena comunidade
alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte geradora de
energia.Para produção de alimentos em pequenas comunidades
ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente
sustentável). Uma solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho
comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que estou
falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se ensinam que a Amazônia é do
Planeta. Essa geração futura de americanos poderá invadir e tomar a Amazônia
(exemplo Iraque PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois,
tem o poder militar e para eles seria não será moralmente isso errado.
(pois na escola já se preparam às crianças de cinco anos
que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da nossa
Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no
futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/09/2008 13:35
No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que mantê-lo em um cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas, paredes, etc.
Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o bicho lamba uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e levei quase dois anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o colar elisabetano, até sua própria merda sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar mais apertado, provoca ferimentos na perna. É uma aventura...
[],s
Belmiro
--- Em qui, 11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008, 21:07
Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá roído, mas não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas.. .
>De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns provocados pelos >dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e poltronas.
Realmente, um sujeito que deixa um dog alemão na sala e se queixa dos rasgos nos sofás só pode ser um grande idiota...
[],s
Belmiro
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC faz a primeira vítima FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/09/2008 13:41
Então só faltam cinco....
Diziam que a probabilidade de acontecer uma catástrofe era de uma em um bilhão.
Como são seis bilhões de pessoas ...
[],s
Belmiro
--- Em sex, 12/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: [ciencialist] LHC faz a primeira vítima Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 12 de Setembro de 2008, 0:45
Von Ahn e colaboradores publicaram na Science desta semana um artigo
em que propõem uma nova forma de digitalizar livros.
Em muitas páginas da internet, um sistema de segurança exibe uma
imagem distorcida de uma palavra: usuários humanos geralmente
conseguem ler e decifrar a palavra, enquanto programas de computador
de análise de imagens normalmente não são muito bons. Esse sistema é
conhecido como CAPTCHA (acronômio de Completely Automated Public
Turing test to tell Computers and Humans Apart - Teste de Turing
Totalmente Automatizado para distinguir Humanos de Computadores).
Estima-se que todos os dias mais de 100 milhões de CAPTCHAs são
realizados em diversas páginas da internet.
Por outro lado, sistemas de digitalização de livros baseiam-se nas
tecnologias OCR (optical character recognition - reconhecimento de
caracteres ópticos), em que programas tentam converter imagens
digitalizadas de textos em arquivos de texto. Quando a imagem é limpa
e os tipos utilizados são mais simples, o OCR conseguem uma razoável
acurácia. Porém, em caso de livros mais antigos, com páginas
amareladas e tintas desbotadas, o OCR pode deixar de reconhecer até um
quinto das palavras.
Os autores propõem então juntar o enorme tempo de trabalho dispensado
pelos usuários de internet com os CAPTCHAs e sua precisão em
identificar imagens digitalizadas de palavras para digitalizar os
textos de livros com uma precisão superior a 99%. Para tanto o sistema
CAPTCHA deve ser ligeiramente modificado - versão chamada de reCAPTCHA.
Duas imagens são enviadas ao mesmo tempo para o usuário digitar: uma
da palavra não reconhecida pelo sistema OCR (e que, portanto, o
sistema não sabe qual é) e outra palavra cujo resultado o sistema
conhece. A segunda palavra permite a segurança do sistema, bem como
distinguir se a decifração da primeira palavra foi feita por um
usuário humano ou por um programa. Aproveitando-se da decifração feita
pelos usuários de internet da primeira palavra, pode-se completar a
digitalização dos textos dos livros - a uma razão de 100 milhões de
palavras por dia.
Se considerarmos a necessidade de alguma redundância - a mesma imagem
é lançada várias vezes como a primeira parte do reCAPTCHA, e a
resposta mais freqüente é considerada a correta - teremos algo como 10
milhões de novas palavras decifradas por dia ou mais ou menos 25 mil
páginas diárias ou 50 livros completos de 500 páginas). Se
considerarmos que a taxa de acerto do OCR atual é em torno de 80%,
teremos então 250 livros completos por dia.
Fica, porém, uma questão ética - o trabalho do usário está sendo
utilizado, ele não merece ser recompensado? Para implementação de
reCAPTCHAs em novos serviços, poderia bastar um termo de contrato em
que se explicite que o reCAPTCHA está sendo utilizado e para que fins
se destina: basta o usuário aceitar ou não em troca do serviço (email,
redes sociais, arquivos, etc.). Para serviços já implementados fica um
pouco mais complicado: qual a vantagem para o usuário?
------------------------
Von Ahn et al 2008 - reCAPTCHA: Human-Based Character Recognition via
Web Security Measures. Science 321: 1465-8.
DOI: 10.1126/science.1160379
------------------------
Há uma área polêmica chamada de "filosofia terapêutica": psiquiatras e
psicólogos ficam emp*tecidos com isso
Mauro: Na verdade são os psiquiatras e psicólogos que deveriam ter uma
melhor formação em filosofia (muitos problemas de divã se restringem a
questões existenciais, por ex.).
Inté+
Mauro
SUBJECT: CNPp ganha no STF FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/09/2008 17:43
Embora o PT e seus turiferários lutem contra nosso
desenvolvimento científico, o STF dessa vez
acertou.....
Liminar do Supremo ao CNPq autoriza desembaraço na alfândega dos
bens importados para pesquisa
Equipamentos importados pela agência estavam¬ no Aeroporto
Internacional de Brasília, retidos na Infraero
O ministro Celso de
Mello, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar em favor do CNPq/MCT,
determinando que a Subsecretária da Receita da Secretaria de Estado da
Fazenda do Governo do Distrito Federal (GDF) deixe de cobrar do CNPq o
ICMS sobre importações, em virtude da imunidade tributária.
Os
equipamentos importados pelo CNPq, destinados à pesquisa, encontravam-se
no Aeroporto Internacional de Brasília, retidos na Infraero, tendo o
Conselho que arcar com altos custos de armazenamento, em razão da decisão
do GDF de cobrar o ICMS sobre os bens.
O pedido foi deferido no
mandado de segurança impetrado pela Procuradoria Federal junto ao CNPq,
com apoio da Diretoria de Administração.
Bolsa - Na semana passada,
o Supremo Tribunal Federal decidiu que um pesquisador deverá ressarcir ao
CNPq o valor integral de uma bolsa de Doutorado no exterior. Após a
conclusão do curso, o pesquisador não retornou ao país e deverá devolver
aos cofres públicos o valor de aproximadamente R$ 160 mil.
Segundo
o ministro Ricardo Lewandowski, no momento em que o bolsista solicitou
bolsa de estudo para o exterior, preencheu formulário que tem natureza
contratual, assumiu o compromisso de cumprir com os seus deveres, dentre
os quais, o de retornar ao Brasil ao término do curso de doutorado sob
pena de ressarcimento dos recursos públicos que recebeu para tal
finalidade.
A questão está prevista nos termos do item 3 da
Resolução 114 de 91 e do item 5.7 da Resolução Normativa 5/87 transcritos
na inicial. (Assessoria de Comunicação do
CNPq)
Seria possível fabricar um artefato nucler não
popuidor (já existente) , de baixa potência que "explodisse" e dissolvesse
o olho - centro - de um ciclone em formação?
Será que isso nunca foi cogitado?
Esses fenômenos surgem em alto mar, áreas
desertas....são formados pelos alisios que vêm do Saara.....
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Thursday, September 11, 2008 3:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
Não vou entrar no mérito da questão, mesmo porque a grande maioria dos
ciencialisteiros sabe o que penso a respeito da filosofia da ciência.
Para os que não sabem convido a que visitem o meu site (link após a
assinatura) e consultem a seção correspondente. Vou apenas comentar
algo a respeito dos cisnes brancos e/ou sobre o indutivismo e
relacionado ao seguinte trecho de sua msg encaminhnada ao Dídimo.
> Mas ainda fica aberta a questão de porque a ciência não pode afirmar
> que todos os cisnes são brancos, mesmo após observar bilhões de
> cisnes brancos. Essa questão não tem resposta científica, só
> filosófica.
A esse respeito chego a comentar o seguinte no meu artigo "O método
científico"
[vide http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/metcien01.htm ,
página 2]:
********* início da citação ************
Quando dizemos “Todos os cisnes são brancos”, estamos simplesmente
analisando um processo observável porém fortuito. Ainda que a frase
possa ser útil aos amantes da lógica, em especial ao estudioso do
argumento indutivista, dificilmente esse dado irá preocupar o biólogo
especialista na classificação das aves. Mesmo porque existe uma
infinidade de aves brancas que não são cisnes. Ao notarmos que os
cisnes são brancos estamos simplesmente fazendo uma observação que
poderá ou não vir a ser útil, mas via de regra não o é. O biólogo
estudioso da sistemática poderia, por exemplo, construir uma outra
frase do mesmo tipo, mas a pressupor uma hipótese, qual seja: “Todos
os animais que vivem submersos em água estão dotados de um sistema
respiratório diferente daqueles observados nos animais que vivem em
meio aéreo.” Agora sim, estamos frente a uma afirmação construída sob
uma argumentação dedutivista (observação --> hipótese) e, portanto, em
condição de ser testada e/ou falseada. Neste caso a universalidade é
pouco importante, podendo até mesmo ser abolida. Ou seja, ao invés de
afirmar “Todos os animais que...”, poderíamos simplificar a hipótese
afirmando: “Com grande freqüência, os animais que...”
********* final da citação *************
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: LHC - o Colisor Lilliputiano de Hipopótamos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/09/2008 21:39
Esta besta que vos escreve, tendo em vista as broncas e as encrencas
suscitadas por conta do projeto internacional do Grande Colisor de
Hádrons - LHC, o FHC dos aceleradores de partículas -, gostaria de
fazer uma modesta sugestão.
Muitos criticaram o projeto, chamando-o de megalomaníaco, elefante
branco, estapafúrdio e outros gentis apelidos. O LHC foi construído
pela bagatela de 8 BIlhões de dólares (isto é, 8 Megadólares), sendo
que o orçamento inicial, em 1996, era de 2,3 BIlhões de dólares - uma
inflação de 140% (alguém sabe se um certo ex-prefeito, ex-governador e
ex-telionatário paulista esteve envolvido? pelo que se sabe ele andou
passeando pelas terras do relógio cuco e das canivetes multiusos, onde
inclusive foi multado pela justiça local por estacionar dinheiro em
local proibido ou algo assim).
Recentemente criou-se um temor de que poderia detonar o fim do mundo,
até se criou uma CPI para isso (epa! essa era outra história cabeluda
sobre bingos que... BINGO! não investigou os bingos e deu com os
burros n'água). Boatos davam conta de que gerariam miniburacos negros
que poderiam engolir tudo no universo, inclusive o Zagallo e o Kid
Bengala (ui!). Tudo porque os choques seriam violentíssimos - a coisa
de 450 GeV ou 450 BILHÕES de elétron-volts, uma energia que poderia
sobrecarregar Itaipu se funcionasse por um segundo (se Itaipu tivesse
uma capacidade instalada de 0,00000000000000005 vez a potência atual -
uma razão 100.000 menor do que a entre meus ganhos e o PIB americano:
não adianta tentarem me seqüestrar, a energia envolvida é que é
irrisória mesmo).
No início, projetava-se o começo do funcionamento para 2002. Em 2001,
esperava-se que o projeto fosse terminado em 2006. Demorou mais dois
anos para finalmente ser completado e iniciar suas operações. (Eu que
havia prometido a minha namorada casar assim que o LHC estivesse
finalizado, não pude mais adiar a decisão, depois de ser salvo tantas
e tantas vezes: rompi o noivado.)
Mais dor de cabeça que isso só a estação espacial internacional.
Levando em conta como funcionam o Mercosul, a OMC, a ONU, a Fifa e o
Protocolo de Quioto não deveria ser surpresa as dificuldades de se
fazer funcionar um acordo multilateral. Qualquer pessoa que já jogou
uma partida de War sabe que aquele pacto de não-agressão com o
exército verde dura somente até o exército vermelho (que fica na
região intermediária entre suas forças e as verde) sair da Europa;
depois disso é 4 contra 2 em Dudinka e 5 contra 1 no... no... bem,
tergiverso; já devo ter mostrado os diversos pontos fracos do LHC
original.
A minha proposta é muito mais modesta - no tempo e nas finanças. Em
vez de gastar bilhões de dólares e mais de uma década na construção de
um aparelho para fazer chocar um próton contra outro, podemos lançar
mão de um modo muito mais barato e rápido de se atingir níveis de
energia incomensuravelmente maiores.
Um próton tem uma massa de repouso de cerca de 1,67x10^-27 kg. Já um
hipopótamo tem uma massa de 1.500 kg;
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 vezes a massa de um mísero
próton. Se fizermos dois hipopótamos chocarem-se entre si a uma
velocidade de 20 km/h (5,6 m/s), teremos uma energia de 45 mil joules
ou 3.10^14 GeV ou 670.000.000.000 a energia a ser gerada nos choques
do LHC. Isso não custaria quase nada, já que na natureza hipopótamos
machos naturalmente avançam sobre outros que invadam seu território,
especialmente na época do acasalamento. Bastaria colocar algumas hipos
fêmeas perto de dois machos. Por menos de 300 mil dólares isso poderia
ser feito - isso se a Preta G... hã, com o processo por mencionar a
filha de um ex-ministro músico (ou é um ex-músico ministro?), vai
ficar um pouco mais caro, digamos 3 milhões de dólares - ainda
lilliputianamente mais barato do que o rodoanel para prótons
encalacrado no subterrâneo da fronteira dos queijos. (Sim, teremos que
antes aprovar o projeto em uma comissão de bioética.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: FW: Livro Infantil Alemão-imperdível.... FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/09/2008 22:57
Algum educador na lista?
Meu alemão é fraquíssimo...
abr/Muliro
To: ; Subject: Fw: Livro Infantil Alemão-imperdível.... Date: Fri, 12 Sep 2008 22:11:25 -0300
( internet também é cultura...)
...viva o alemão e sua sutilêza...
Assunto: Fw: Livro Infantil Alemão-imperdível.... Data: Sexta-feira, 12 de Setembro de 2008, 14:53
Livro interessante, mas não me apressaria em apresentar o livro para os filhos somente como fonte de informação.
Tudo tem seu tempo, de acordo com a curiosidade e questionamento de cada um. Ao invés de esclarecer poderá aguçar ainda mais a curiosidade com outros questionamentos que você não teria pensado em responder.
Vc sabe da onde vem os bebes???? Os alemães sabem.... A cegonha se suicidou após a publicação do livro !!!!!
Não há nada como um livro infantil alemão para explicar o 'inexplicável' às crianças....
Nada como a sutil objetividade alemã!
Imprimam aos seus filhos, é ótimo poder ensinar... Hehehe!!!
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No virus found in this incoming message. Checked by AVG. Version: 7.5.524 / Virus Database: 270.6.21/1668 - Release Date: 12/9/2008 06:56
SUBJECT: grande frase FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/09/2008 23:55
Frase importada:
''Quote of the Day
"When a distinguished but elderly scientist states that something is possible, he is almost certainly right. When he states that something is impossible, he is very probably wrong." - Arthur C. Clarke's First Law
Eu também já estou achando que o Léo tá tirando um sarro, querendo esquentar um
debate morno. Quanto ao "consulente do Paraná", é apenas mais um a repetir
mantras sobre o que não entende, e em não entendendo, nega. Mas isso já é
assunto pro Bulcão. []s, verner.
Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>:
> Caro Léo.
>
> Não vou conseguir continuar essa discussão sem apelar para uma certa dose de
> sarcasmo. Mas, como diria Johnny Rambo, "you did first blood". Vamos lá:
>
> 1. Para quem afirma constantemente que filosofia não tem valor, até que você
> filosofa bastante. Afinal, onde estão as provas científicas de suas
> afirmações?
> 2. Você acha mesmo que escrever para o jornal de Barretos tem algum valor
> científico? A pergunta é séria, pois nesse ponto não tenho certeza se você
> está falando a sério ou se está de gozação conosco...
> 3. Membro da ALAB? Uau! E depois de citar esse e outros argumentos de
> autoridade, você ainda tem a coragem de dizer que devemos acabar com os
> argumentos de autoridade?
> 4. Que você precisa reestudar sua vida, não há dúvidas. Afinal, não foi
> Sócrates quem disse "uma vida não examinada não tem valor?" (por favor, não
> caia na tentação da piada óbvia com o jogador de futebol...).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (L)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, September 09, 2008 10:50 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
> Oh dear...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, September 09, 2008 8:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
> Olá Takata, Homero e todos,
>
> agora sim estamos chegando, graças ao meu bater o pé na coisa, ao
> entendimento. O que a Ciência é e como faz não pode ser confundida, misturada
> ou associada à decisão humana do que se vai fazer com aquilo. Chamar de
> ´filosofia´ a esse ramo de ponderações não se agrega, nem de longe, ao que se
> entendia por filosofia à época de Newton (por exemplo). Não se pode (e não se
> deve) hoje, usar os mesmos termos (e tentativas de mesmos significados) dos
> antigos escritos.
> Sou propenso a substituir essa tal de ´filosofia dos compêndios´ por uma
> nova "política das Ciências" e definir novos termos de discussão. E, mais uma
> vez, acabar de vez, com as ´palavras de autoridade´!
> Veja, por exemplo, se hoje tem cabimento aquela frase das sandálias do
> Plínio (o bem mais velho que eu) ... praticamente, nem mais sapateiros
> existem! Aquelas lojinhas de consertos de calçados, ferreiros, chapeleiros,
> alfaiates ... estão no programa de extinção sumária!
> Álvaro reporta que não possuo performance de interdisciplinaridade, que
> não respeito as outras profissões ... ledo engano! Ainda hoje coloquei
> on-line (Sala 21) dois trabalhos de Química com o título de "Simplesmente
> Química" e, nas listas onde solicitei pareceres sobre o artigo -- gente
> especializada -- obtive um louvor pela didática simples adotada. Do mesmo
> modo escrevo sobre Eletrônica (pratofalante, os copos falantes e o galena com
> variável de vasos comunicantes entrarão on-line assim que terminar os
> desenhos) ou sobre Geometria Plana ou sobre as aventuras do Fantasma, sem
> contar com meus pequenos avanços em horticultura (estou desenvolvendo
> ´canteiros verticais´ para verduras, cebolinha, salsa, rúcula etc.). Adoro
> biologia e detesto futebol (não tanto quanto o roquinrol!). Tenho aulas de
> torno mecânico com o Sr. Cesar (grande amigo) e sou acadêmico (cadeira 26 na
> ALAB - academia de letras e artes de Barretos). Escrevo para o jornal local
> (essa semana ensinei a matemática dos triângulos retângulos para calcular a
> largura do Rio Pardo estando em uma das margens). Se isso não tem um pouco de
> interdisciplinaridade, preciso re-estudar minha vida!
>
> Conheço os ´professores de filosofia´ que pululam por aqui ... a cultura
> científica deles está no mesmo nível do The Secret ... são ´um oitavo de
> boca´, se tanto! Gostaria se apresentá-los a vcs.
>
> Bem ... levei minha sandália para conserto na segunda feira (soltou a
> tira superior) ... o artesão deu-me uma excelente lição sobre couros, taninos
> etc.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, September 09, 2008 1:21 PM
> Subject: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
>
>
> Olá Takata
>
> Eu não escrevo tão bem, e certamente com tanta erudição, quanto você,
> mas espero que tenha entendido que eu penso dessa forma também, e
> tentei escrever mais ou menos isso..:-) Seu detalhamento, é claro, é
> bem melhor.
>
> Este trecho é importante:
>
> Takata: "Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos
> profissionais, mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a
> idéia de filosofia como mero exercício especulativo irrestrito foi
> criada e disseminada."
>
> Como, por exemplo, pós-modernistas, teólogos diversos e até a New
> Age..:-) Por isso, de modo mais "leigo", o termo filosofia se
> relaciona mais com essa produção "de meia-pataca" que com seu sentido
> de busca do conhecimento. Se alguém fala de "filosofia" nesse formato,
> e outro responde a partir do conceito de filosofia mais amplo ou mais
> elaborado, não haverá um debate muito produtivo, me parece. E chamar a
> ciência de filosofia natural não resolve o problema dessa confusão de
> termos.
>
> Quando algo é parte do conhecimento científico, significa que pode ser
> demonstrado com certo grau de confiabilidade e segurança, que não se
> aplica a questões mais subjetivas. Determinar como o átomo é ou se
> comporta, e o que fazer com esse conhecimento em termos de escolhas
> (bombas ou radioterapia) são questões distintas e deveriam ter termos
> distintos para serem classificadas, não?
>
> Fazer ciência, ao determinar como o átomo se comporta, e filosofia ao
> tentar analisar as decorrências desse comportamento em termos de
> efeitos nas sociedades humanas me parece uma boa forma de categorizar,
> apenas a título de compreensão, não?
>
> Sentidos restritos, didáticos, para permitir que a discussão avance
> sem produzir tanto ruído e confusão.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@>
> > > Acho que, embora a filosofia tenha surgido com o sentido bem mais
> > > amplo de "conhecimento", de forma que tudo o que Aristoteles por
> > > exemplo fez ou estudou é filosofia, sejam aspectos do mundo
> > > material, sejam aspectos da subjetividade de nossa forma de pensar,
> > > não é mais assim que o termo costuma ser utilizado.
> > >
> > > Ciência, nesse sentido, não é filosofia, abordando aspectos
> > > materiais, concretos, da realidade do universo (calma pessoal, eu
> > > sei que mesmo isso precisa de alguma elaboração mental, estou
> > > apenas preparando meu argumento..:-), enquanto a filosofia, em seu
> > > uso mais comum, é restrita a aspectos subjetivos, imateriais, que
> > > não permitem formas de decisão sobre certo e errado que sejam
> > > empíricas (que possam, por exemplo, ser testadas em laboratório ou
> > > fora dele).
> >
> > As ciências são ramos da filosofia, denominadas de filosofia natural.
> > Embora boa parte da filosofia grega - sobre a qual se embasou todo o
> > ramo ocidental da filosofia - era, de fato, mais de natureza
> > especulativa, fruto do racionalismo (racionalismo aqui não com o
> > sentido que os neo-racionalistas dão ao termo - uso do raciocínio
> > lógico formal na análise das alegações -, mas no sentido mais usual
> em
> > filosofia, que é a idéia de que todo o conhecimento poderia ser
> > atingido através unicamente do uso da razão - em oposição ao
> > empirismo, q. tb aqui não tem exatamente o sentido q. os
> > neo-racionalistas dão ao termo - uso de experimentação na verificação
> > de fatos e fenômenos naturais -, mas sim no sentido mais usual em
> > filosofia, a idéia de que todo o conhecimento provém através dos
> > sentidos), q tem como expoente maior Platão (e todo seu platonismo).
> >
> > Aristóteles, cujo trabalho, por desgraça, foi cooptado pelo doutores
> > da igreja cristã primitiva e medieval, ao contrário, tinha um forte
> > viés *experimentalista*: não apenas fazendo observações como o do
> > crescimento do embrião da galinha dentro do ovo, como fazendo
> pequenos
> > experimentos. Verdade q. boa parte do que ele conclui, sabe-se hoje,
> > estava completamente equivocado. De certo modo, Aristóteles entra no
> > grupo de Arquimedes e quetais.
> >
> > Mas mesmo os trabalhos meramente especulativos, como o atomismo de
> > Demócrito - ele certamente não fez experimento algum a respeito da
> > natureza da matéria -, conseguiram produzir avanços significativos no
> > pensamento e no conhecimento ocidentais.
> >
> > Infelizmente, até mesmo por culpa de alguns filósofos profissionais,
> > mas principalmente por filósofos de meia-pataca, a idéia de filosofia
> > como mero exercício especulativo irrestrito foi criada e disseminada.
> >
> > Porém, filosofia deve ser entendida como a reflexão a respeito do
> > mundo, de tudo aquilo que se apresenta aos seres humanos de modo
> > direto ou indireto. Os grandes ramos da filosofia atualmente são: a
> > Lógica (sobre o processo de raciocínio), a Metafísica (que é a parte
> > mais escorchada por nós, aqui), a Ética (sobre o que é bom, o que é
> > mal, sobre a moral), a Estética (sobre o que é belo, o que é feio) e
> a
> > Epistemologia (sobre o que é e como se adquire o conhecimento, tb
> > chamada de Filosofia das Ciências) - há outras áreas como a Política.
> > Como dito, da parte da Filosofia da Natureza desenvolveram-se as
> > ciências (que ainda é tributária da epistemologia e da lógica).
> >
> > As partes menos tangíveis: a metafísica (em especial), a ética e a
> > estética - é que causam esses atritos com os cientificistas e
> > congêneres (como os neo-racionalistas).
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
>
>
>
>
> --------------------------------------------------------------------------
>
>
>
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> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1661 - Release Date:
> 9/9/2008 04:58
>
>
___________________________________________________________________________________
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
"Mas ainda fica aberta a
questão de porque a ciência não pode afirmar que todos os cisnes são brancos,
mesmo após observar bilhões de cisnes brancos. Essa questão não tem resposta
científica, só filosófica."
Isso é querer dar crédito (à filosofia) para quem
precisa merecer crédito!
A Ciência pode perfeitamente (e o faz a todo modelo) dizer
que "todos os cisnes são brancos" dada a ocorrência deles na natureza. Se algum
dia, a alguma hora, alguém apresentar evidências de um cisne preto, e for
comprovada a veracidade, com muito prazer a ciência modificará seu modelo (como
sempre tem feito) para atender à nova evidência. Isso faz parte do
´Método´.
Do mesmo modo, se classifica o ´pi´ como irracional, na
matemática ... tem certeza se na 10^23 (obtido por máquina adequada) casa
decimal a coisa é assim?
O flogisto durou 600 anos, até que um furador de canhão
mostrou evidências contrárias ... e a coisa mudou! Por que a filosofia não achou
esse erro brutal?
Agora ... vem a filosofia com a historinha de que bilhões
de cisnes brancos não permitem afirmar que "todos" são brancos. Que pensamento
puro! Lindo! É importantíssima essa conclusão para a Ciência! Graças a ela é que
temos hoje o LHC. Ah! se não fossem os filósofos!
Desde o séc.XVII temos visto repetidamente que uma
modificação de vulto em qqer parte das Ciências Físicas acaba por produzir
modificações em todo o âmbito dessas ciências, e, sabemos sobejamente que outra
conseqüência é a impossibilidade de testar ou provar uma afirmação científica
isoladamente ou completamente por si mesma, sendo cada teste não apenas uma
verificação da proposição particular em discussão, mas de todo o sistema das
Ciências Físicas. A principal e talvez única propriedade da Ciência Moderna
é o seu aspecto dinâmico, o modo pelo qual as mudanças ocorrem
constantemente.
Filosofia não trás progresso!
Uma gravura antiga em madeira (acredito que do séc.XVII),
vem em minha cabeça; mostra um canhão apontando para o alto. Uma pergunta
(gravada na madeira) é posta:"Retombera-t-il?" (Cairá de novo?).
Se ficássemos na filosofia a pergunta continuaria sem
resposta ... e nada seria constatado! A Ciência não só respondeu à pergunta,
como coloca o projétil (e até o próprio canhão) em órbita
geoestacionária!
aquele abraço filosófico ... logo, sem
comprovação!
Considerando essa última contribuição do Léo,
também fiquei com essa impressão. Parece que ele confunde "filosofia da
ciência" com "procedimentos experimentais". Só nesse aspecto faria algum
sentido (mas não muito) a substituição daquilo que ele entende por filosofia
pela tal "política das ciências". Mas ainda fica aberta a questão de porque a
ciência não pode afirmar que todos os cisnes são brancos, mesmo após observar
bilhões de cisnes brancos. Essa questão não tem resposta científica, só
filosófica.
Prof. Leo Barreto,
antes de
tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS.
Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores
elétricos, eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua função seria para abastecer com energia
grátis( free energy )Meu projeto
seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte
geradora de energia.Para produção de alimentos em
pequenas comunidades ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e
ecologicamente sustentável). Uma solução para a colonização da nossa
Amazônia. Porque tenho comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja
realizado pelo nosso governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira.
Sei do que estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na
América do Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se ensinam que a
Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de americanos poderá invadir e
tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar
de olhos, pois, tem o poder militar e para eles seria não será moralmente
isso errado. (pois na escola já se preparam às crianças
de cinco anos que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de minha
esposa que é americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas
da nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no
futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias
para que eu possa tenta resolver esse meus
projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio Rúbio Silva e Cardos...
Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG.
rrscardoso@hotmail.com
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Release Date: 11/9/2008 07:03
Precisa de uma cadeira cômoda, a sombra de uma árvore, uma
brisa leve e refrescante, um guardanapo e lápis ... e isolamento
humano?
Em muitas escolas se discute que filosofia é optativo,
podendo ser substituído com vantagens (segundo alguns) por catecismo (eles dão
um nome mais ´científico´). O Pároco aqui da cidade já está ´lecionando´ essa
coisa em algumas escolas. Pároco é acadêmico?
Sei que algumas empresas contratam ´astrólogos´ (claro,
com outro nome mais ´científico´) para examinar o perfil dos novos empregados.
Os astrólogos serão substituídos por filósofos? Éticos?
1000 filósofos por ano é muito! Precisamos fazer uma
campanha para reduzir isso para 100 ou 10. Vou incluir isso na campanha que já
faço cá na cidade: "Jamais reeleja político! Acabemos com essa podre
profissão".
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" > Nota: um consulente (vou apenas copiar o miolo do
texto) > escreveu-me: > > "Filósofo
trabalha?
Sim.
Uma parte importante trabalha no meio acadêmico,
fazendo pesquisa e dando aulas.
Há uma área polêmica chamada de
"filosofia terapêutica": psiquiatras e psicólogos ficam emp*tecidos com
isso (mas como há um precedente com psicanalistas, que não têm
necessariamente formação inicial nem em medicina, nem em psicologia, é uma
grande brecha criada - provavelmente terão que tirar o nome de
"terapêutica" por isso implicar de certo modo em intervenção
médica).
Uma nova área é a de professores do ensino básico, com a nova
lei que introduz a disciplina de filosofia nas séries do EM (havia já
um projeto nas escolas estaduais paulistas).
Filósofos tb podem
prestar consultorias diversas sobre ética (por exemplo, elaborar a
fundamentação de um programa de "Relacionamento no Ambiente de Trabalho" em
uma empresa), sobre estética e outras áreas da filosofia.
Não se
formam muitos filósofos no Brasil - algo como 1.000 pessoas por ano. Uma
parte importante cursa a filosofia como uma complementação pessoal de sua
formação - sua profissão de origem é outra.
[]s,
Roberto
Takata
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Release Date: 11/9/2008 07:03
SUBJECT: CNN: Pergunte a Hawkins FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/09/2008 15:44
A CNN abriu espaço para os usuários postarem perguntas a serem feitas
ao cientista inglês Stephen Hawkins. As perguntas selecionadas serão
respondidas pelo físico em um programa que irá ao ar em outubro.
Anatoli Bugorski
estava verificando uma peça quando inadvertidamente colocou sua cabeça
em uma área do acelerador de partículas síncrotron U-70 pela qual o
feixe de prótons acelerados passava. Era o fatídico dia 13 de julho de 1978, e com a falha dos dispositivos de segurança, Bugorski contou depois ter visto um flash "mais brilhante que mil sóis" enquanto prótons em velocidade próxima à da luz atravessaram sua cabeça. Mas não sentiu nenhuma dor.
O feixe de prótons atravessou seu crânio pelo lado esquerdo, e logo
sua face inchou de maneira irreconhecível. Nos próximos dias a pele
começou a descascar, mostrando a trilha que o feixe de partículas havia
traçado através de sua face, crânio e cérebro.
Doses centenas de vezes menores de radiação são fatais, e Bugorski
foi assim levado a um hospital em Moscou onde os médicos poderiam
observar seu inevitável fim. Mas esta era a União Soviética, onde as partículas aceleram VOCÊ!!!
Anatoli Bugorski não só sobreviveu, como completou seu PhD
sem apresentar virtualmente nenhum dano à sua capacidade intelectual –
salvo a paralisia do lado esquerdo de sua face, incluindo surdez, e
convulsões epilépticas ocasionais. Ele se casou e tem um filho, Peter. Foi entrevistado há pouco mais de dez anos em uma nota da revista Wired.
Dado o tamanho relativamente enorme dos prótons – quase 2.000 vezes
maiores que os elétrons – eles não se dispersam muito ao atingir o
corpo e são assim utilizados em radioterapias.
O acidente de Bugorski acabou sendo uma demonstração inadvertida de
tal. Embora a radiação fosse elevadíssima, esteve concentrada em um
feixe que não se dispersou muito enquanto viajou pelo sua cabeça.
O caso lembra assim uma versão extremamente moderna do clássico de Phineas Gage – embora Bugorski não tenha relatado mudanças de comportamento e personalidade.
Não há como saber ao certo se o brilho que ele relatou ter visto ao ser atingido
foi real, isto é, se foi resultado do espalhamento de partículas e
radiação resultado do feixe estimulando sua retina, ou se foi apenas
imaginado, seja por ter os nervos fritados ou simplesmente em uma
reação psicológica.
Mas é curioso notar que outros seres humanos atingidos por feixes de partículas energéticas em maior quantidade também relataram ver flashes. Os astronautas da Apollo 11 foram os primeiros a pisar na Lua, mas também foram os primeiros a relatar clarões de luz periódicos. Investigação ao longo das missões Apollo e até os tripulantes da ISS hoje estabeleceu que tais clarões não são imaginados: no espaço, raios cósmicos atravessando o olho dos astronautas podem estimular a retina diretamente ou através de radiações secundárias.
Parece um palpite razoável que ao sermos atingidos pelo feixe de partículas do LHC, a última coisa que veríamos seria um "brilho de mil sóis".
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/09/2008 13:13
Por falar nisto, descobri que meu cachorro é muito inteligente. Ele é físico. Descobri isto analisando suas habilidades, senão vejamos:
- Sabe exatamente o ponto de aplicação de uma força para quebrar a simetria vertical de qualquer corpo que dele se aproxime.
- É capaz de interferir em qualquer tipo de comunicação que ocorra dentro de seu campo visual, através da emissão de ondas acústicas penetrantes.
- É capaz de criar buracos negros na grama através da PGPC (pressão gravitacional de patas caninas)
- É capaz de converter 15 kg de massa em "matéria estranha" por semana.
- É capaz de destruir um buraco de minhoca pela mesma PGPC.
Abraços
Belmiro
--- Em qui, 11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008, 21:07
Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá roído, mas não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas.. .
Professor Leo. Sou professora de Química e Matemática
num pequeno município próximo a Cascavel, Paraná. Sempre visito e fico
lendo as suas experiencias e fico encantada, pois também gostaria de que
minha escola tivesse pelo menos material para o laboratório. Então tomei a
ousadia de lhe solicitar se possível, alguns experimentos de quimica,
ciências ou até mesmo matemática que sejam fáceis de serem feitos e
apresentados e principalmente com materiais alternativos para que os
alunos possam gostar dessas disciplinas que para eles se tornam difíceis
pelo fato de as vezes ficar na teoria. Professor muito obrigada pela
atenção e sucesso. Ivone Vieira Alves Três Barras do Paraná,
Paraná.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.21/1671 -
Release Date: 14/9/2008 07:16
SUBJECT: Fw: aquecimento global - efeito estufa FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/09/2008 19:02
Oi Roberto,
vc tem um texto sobre isso ... mas não sei onde
está. Dê-me uma luz.
Olaa olha seria muito bom se tivese experiencias a respeite
de efeito estufa aquecimento globol por que eu tenho q fazer uma experiencia
para a feira de ciencias a minha prof de ciencias é a Ivanice foi ela que
perguntou pra voce como fazer essas experiencias do site não se voce se
lembra Esse site muito bom mas oque se pede mais hoje nas escolas é
experiencias sobre aquiciemnto global(bem! pelo menos aqui- S.J.Nepomuceno
-sim) Então por favor coloca experiencia Sobre Aquimento global, efeito
estufa
obrigado tchau
Get news, entertainment and everything you care about at Live.com. Check it out!
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.21/1671 -
Release Date: 14/9/2008 07:16
SUBJECT: Fw: A medicalização do quotidiano FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Logica-l@dimap.ufrn.br> DATE: 15/09/2008 02:34
Muito dentro de nossas discussões
atuais.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Ben
Goldacre, o médico que mantém semanalmente uma coluna no Guardian intitulada Bad Science e que já citei
a propósito
das homeopatetices,
publicou um livro com o mesmo nome.
«When you’ve been working with bullshit for as
long as I have, you start to spot recurring themes: quacks and the
pharmaceutical industry use the exact same tricks to sell their pills, everybody
loves a “science bit” - even if it’s wrong - and when people introduce
pseudoscience into any explanation, it’s usually because there’s something else
they’re trying desperately not to talk about.
But my favourite is this:
alternative therapists, the media, and the drug industry all conspire to sell us
reductionist, bio-medical explanations for problems that might more sensibly and
constructively be thought of as social, political, or personal. And this
medicalisation of everyday life isn’t done to us; in fact, we eat it
up. (...) Before 1935 doctors were basically useless. We had insulin,
morphine for pain relief - a drug with superficial charm, at least - and we
could do operations fairly cleanly, although with huge doses of anaesthetics,
because we hadn’t yet sorted out well-targeted muscle-relaxant drugs. Then
suddenly, between the 1930s and the 1970s, science poured out an almost constant
stream of miracle cures.
Everything we associate with modern medicine
happened in that time: antibiotics, dialysis, transplants, intensive-care units,
heart surgery, every drug you’ve ever heard of, and more. For people who were
ill, the difference was spectacular. If you got TB in the 1920s you died, pale
and emaciated, in the style of a romantic poet. If you got TB in the 1970s, then
in all likelihood you would live to a ripe old age. You might have to take
rifampicin and isoniazid for months on end - they’re not nice drugs, and the
side-effects make your eyeballs and urine turn pink - but if all goes well you
will live to see inventions unimaginable in your childhood.
Times have
changed. The pharmaceutical industry is in trouble: the golden age of medicine
has creaked to a halt, the low-hanging fruit of medical research has all been
harvested, and the industry is rapidly running out of new drugs. Fifty “novel
molecular entities” a year were registered in the 1990s, but now it’s down to
20, and many of those are just copies of other companies’ products, changed only
enough to justify a new patent. So the story of “disease mongering” goes like
this: because they cannot find new treatments for the diseases we already have,
the pill companies have instead had to invent new diseases for the treatments
they already have.»
Belmiro: Recomende meus livros de Eletromagnetismo para ele. E não
esqueça de desejar boa sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o Fundamentos do
Eletromagnetismo, do Belmiro.
E não precisa desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os
assuntos são tratados de maneira
tecnicamente correta, e assim: com exposição simples e muito didática,
indo direto ao ponto.
O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não!
Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para quem está se
iniciando, não conheço melhor.
Eu sei.
Lí diversos dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de
eletrotécnica, sempre que contrato um deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente o seu excelente
Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá disso.
Sds,
Victor.
Belmiro Wolski escreveu:
>
>
>
> Recomende meus livros de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça
> de desejar boa sorte!
>
> [],s
> Belmiro
>
> --- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu:
>
> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda
> Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05
>
> Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à Filosofia.
>
> E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos científicos
> para apoiar suas idéias sociais?
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@ uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradec iencias.com. br
> <http://www.feiradeciencias.com.br/>
> ============ ========= ======
> ----- Original Message -----
> *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com>
> *To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> *Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM
> *Subject:* Ajuda
>
> Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos
> excelentes e utilíssimos site FEIRA DE CIÊNCIAS.
>
> Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores elétricos,
> eletricidade e etc.
>
> Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade. Sua
> função seria para abastecer com energia grátis ( free energy )
> Meu projeto seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de
> poder criar pequena comunidade alto sustentáveis, com tecnologia,
> Solar e magnética com fonte geradora de energia. Para produção de
> alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria
> permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável). Uma
> solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho comigo
> que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso
> governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que
> estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na
> América do Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se
> ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de
> americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER
> – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder
> militar e para eles seria não será moralmente isso errado. (pois
> na escola já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia
> e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é
> americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da
> nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no
> futuro...
>
> Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias para
> que eu possa tenta resolver esse meus projetos...
>
>
>
> Obrigado pela atenção...
>
>
>
> Récio Rúbio Silva e Cardos...
>
> Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG.
>
> rrscardoso@hotmail. com
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Stay up to date on your PC, the Web, and your mobile phone with
> Windows Live. See Now
> <http://clk.atdmt.com/MRT/go/msnnkwxp1020093185mrt/direct/01/>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg. com
> Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1663 - Release Date:
> 9/9/2008 19:04
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.new.mail.yahoo.com/addresses>
> com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
>
SUBJECT: OT - p/Brudna por no seu humor FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/09/2008 09:02
Postado pelo Silvio no boteco; gostei.
Como estamos na 'Era Digital', foi necessário rever os velhos
deitados existentes e adaptá-los à
nova realidade.
Veja
alguns:
1. A pressa é inimiga
da conexão.
2. Amigos, amigos,
senhas à parte.
3. Antes só,
do que em chats aborrecidos.
4. A arquivo dado não se olha o
formato.
5. Diga-me que chat
freqüentas e te direi quem és.
6. Para bom provedor uma senha
basta.
7. Não adianta chorar
sobre arquivo deletado.
8. Em
briga de namorados virtuais não se mete o
mouse.
9. Em terra off-line,
quem tem um 486 é rei.
10.
Hacker que ladra, não morde.
11.. Mais vale um arquivo no HD do que dois
baixando.
12. HD sujo se limpa
em casa.
13. Melhor prevenir
do que reformatar.
14. O
barato sai caro. E lento.
15.
Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus
anexado.
16. Quando um não
quer, dois não teclam.
17.
Quem ama um 486, Pentium 5 lhe
parece.
18. Quem clica seus
males multiplica.
19. Quem com
vírus infecta, com vírus será
infectado.
20. Quem envia o
que quer, recebe o que não
quer.
21. Quem não tem banda
larga, caça com modem.
22.
Quem nunca errou, que aperte a primeira
tecla.
23. Quem semeia
e-mails, colhe spams.
24. Quem
tem dedo. vai a Roma.com.
25.
Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista
virtual.
26. Vão-se os
arquivos, ficam os backups.
.E
outras variações.
27. Há dois
tipos de pessoas na informática.. Os que perderam o HD e os que ainda vão
perder...
28. Uma impressora
disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão
minha?
29. Aluno de
informática não cola, faz
backup.
30. O problema do
computador é o USB (Usuário Super
Burro).
31. Na informática
nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se
cola.
32. O Natal das pessoas
viciadas em computador é diferente. No dia 25 de Dezembro, o Papai Noel desce
pelo cabo de rede, sai pela porta serial e diz: Feliz Natal, ROM, ROM, ROM!
SUBJECT: Re: [Logica-l]RES: religião, ciência e política --- sem lógica FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de LOGICA <logica-l@dimap.ufrn.br>, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> DATE: 15/09/2008 16:06
Álvaro:
Existem atualmente em "alguns" países, laboratórios
que fazem experiências não suspeitáveis do respeitável público: artefatos
nucleares limpos, dessalinização da água dos mares, armas que destroem a vida
sem alterar o que não seja orgânico....
O HLC em função dos grandes investimentos e
altíssimos interesses tanto civís como militares, terá o resultado de seus
movimentos lençados homeopáticamente ao mundo....
O grupo, principalmente de religiosos (o que
caracteriza baixa intelectualidade), que ataca ou lança dúvidas sobre os novos
campos que a física e demais ciências gradativamernte vão abrindo para a busca
do conhecimento, de procurar entender o que somos, pontos básicos da
filosofia, tornam-se dia a dia mais fundamentalistas quando vêem derruir seus
postulados míticos.....
Subject: Re: [Logica-l]RES: religião,
ciência e política --- sem lógica
De qualquer forma, o LHC, assunto que deu
origem a essa thread, finalmente entrou em operação e ainda não
explodiu, ao contrário do Banco Lehman Brothers ...:-)
Subject:
[Logica-l] RES: religião, ciência e política --- sem lógica
A civilização ocidental deve muito ao Islã. Lembro que a Europa saiu
de uma fase de obscurantismo a partir das Cruzadas, que fizeram os
europeus contatar com a civilização árabe, que na época se destacava de
longe com a sua Ciência. A civilização árabe veio de uma grande
religião, fundada por Muhammad, a qual gerou a civilização ocidental
pós-cruzadas.
A ciência européia moderna veio, pois, essencialmente, do Islã.
Vários mosteiros também contribuíram para a fundação de várias
universidades na Europa, mas os mosteiros também vieram de uma religião,
mesmo que algo corrompida.
Se hoje o Ocidente goza de uma certa vanguarda na Ciência e
Tecnologia, o mesmo não deveria "cuspir no prato de que comeu". Não
haveria um Ocidente tal como conhecemos sem que o mesmo tivesse herdado
o conhecimento oriundo de civilizações tais como a árabe, a grega, a
romana, a egípcia, a sumeriana, etc. Todas as grandes civilizações não
vieram do nada, são frutos de uma ou mais religiões que as criaram.
Se não fossem as religiões, os humanos provavelmente não passariam de
seres rastejantes, chafurdando na lama, e brigando entre si aos
grunhidos. Não haveria amor e beleza, mas sim um derramamento de sangue
sem fim proveniente de guerras intermináveis.
Mesmo que várias ideologias oriundas das religiões originais tenham
trazido muitos males, o mundo seria ainda muito pior se nenhuma religião
tivesse existido, pois então não haveriam as civilizações antigas que
geraram a moderna civilização ocidental.
Um abraço,
Arthur Buchsbaum
-----Mensagem original----- De: logica-l-bounces@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-bounces@dimap.ufrn.br] Em nome de Desidério
Murcho Enviada em: domingo, 14 de setembro de 2008 00:50 Para:
Logica-L Assunto: Re: [Logica-l] RES: religião, ciência e política
--- sem lógica
É tal e qual como a ideia original da ditadura. No cimo da hierarquia
está uma pessoa que tem um acesso privilegiado à verdade e uma visão
absolutamente límpida das coisas, mas depois, dada a triste natureza
humana, tudo se corrompe e o que poderia ser um regime de luz
transforma-se numa porcaria.
Algo análogo acontece com o marxismo. Se todas as pessoas fossem
desapegadas, com amor pelo trabalho e profundamente altruístas, o regime
marxista seria um paraíso na Terra. Mas depois as pessoas não são assim
e o paraíso torna-se infernal.
A religião também seria uma maravilha, se não fossem os seres humanos
as bestas que são. Mas dado que são como são, o melhor é pensar no tipo
de atitude que a religião exige: o apagamento das nossas capacidades
críticas e o pressuposto de que alguns de nós — Jesus ou outro idiota
qualquer — tem um acesso privilegiado à verdade. Tal como quando éramos
crianças pensávamos que o papai e a mamã tinham um acesso privilegiado à
verdade.
_______________________________________________ Logica-l mailing
list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
SUBJECT: Re: LHC faz a primeira vítima FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/09/2008 19:48
O ano é 999, e os profetas de diversas religiões, incluindo a Igreja
Católica, hegemonica (e violenta como nunca), informam o iminente "Fim
do Mundo", a "vinda de cristo" e coisas do gênero.
Milhares de pessoas se desesperam, milhares se suicidam, milhares doam
todas as suas posses e bens (mais fácil um camelo passar no buraco da
agulha que um rico entrar no reino dos céus, etc), um pandemônio,
terror e medo.
Jose Renato: "A jovem indú foi vítima da estúpida ansiedade "moderna"
e não do LHC... Se vou morrer daqui a pouco, melhor morrer logo!"
Será possível que as pessoas da virada do primeiro milênio estivessem
sofrendo "da estúpida ansiedade moderna", ou apenas da ignorância
comum a crença cega e a fé sem sentido?
Se vou morrer e "ir para o céu com meu amigo imaginário que me ama
demais", melhor morrer logo (por isso o suicídio teve de ser tornado
pecado mortal).
Viver na melhor das épocas (não perfeita, nem sem falhas, mas,
comparativamente, a melhor que já tivemos) e desprezar suas conquistas
e valores, é muita ingratidão, Renato. O "fim do mundo" assusta muito
menos pessoas hoje, do que no passado, pois há muito menos pessoas
crédulas hoje que no passado.
A jovem indu foi vítima da ignorância, não do mundo moderno.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
escreveu
>
> A jovem indú foi vítima da estúpida ansiedade "moderna" e não do LHC...
> Se vou morrer daqui a pouco, melhor morrer logo!
> []s
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, September 11, 2008 9:45 PM
> Subject: [ciencialist] LHC faz a primeira vítima
>
>
> Acredite se quiser: http://www.msnbc.msn.com/id/26641652
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
> E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam.
> Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, visite
>
http://mail.terra.com.br/cgi-bin/reportspam.cgi?+_d=SCYzMTczMzI5I3Blcm0hdGVycmEmMSwxMjIxMTg0OTM4LjU1OTkuMTE1ODIuZHJlc2Rlbi50ZXJyYS5jb20sNDMwOQ==
> Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
> indesejadas sejam classificadas como Spam.
>
> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 11/09/2008
>
SUBJECT: Re: Fw: Nova fonte de energia ilimitada FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/09/2008 20:15
Olá Leo
Eu até que tentei ler o texto e todos os "comentários", mas desisti, a
sensação de "deja vu" é forte demais..:-) Está tudo lá, os doidinhos
gritando e esperneando contra "esses cientistas em sofas confortáveis
que ficam decretando regras do que pode e não pode", até as mais
esfarrapadas desculpas sobre porque não funciona "ainda", sem falar
nas dezenas de bem intencionados, mas iludidos, apoiadores do
"trabalho sério" do inventor.
Um milhão de vezes isso foi tentado, um milhão de vezes falhou, e
mesmo assim nenhum dos inventores de moto perpétuo para para tentar
entender a física e o porque de não funcionar.
No texto inicial tem até o clássico "Si bien faltan algunas etapas en
el desarrollo de este método,... ". Sim, faltam as etapas que permitem
que uma mente racional compreenda a física deste universo, suas regras
e limitações..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Mais um moto contínuo. Querem comentar a falha científica básica?
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Froilan Francisco Salaya
> To: leobarretos@...
> Sent: Thursday, September 11, 2008 10:01 AM
> Subject: Nova fonte de energia ilimitada
>
>
> Olá. Eu quero criar um dispositivo capaz de gerar energia sob a
forma ilimitada, limpo e seguro. O sistema funciona com base no
princípio de Arquimedes empurrar para a flotação. Apenas com o ar e
água, sem consumo de ambos. Uma descrição detalhada, juntamente com
desenhos e uma animação em maio ver
>
> http://productordeenergiamotrizyneumatica.blogspot.com/
>
> Tomei a decisão de torná-lo disponível para o público em geral, de
forma que ele pode ser usado livremente e modificado, uma vez que
declararam não patenteáveis. Por isso, precisamos de uma disseminação
de boas-lo para impedir que alguém tendo em exclusividade, para o
arquivo.
> Muito obrigado e espero seus comentários,
>
> Froilan Salaya
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.20/1666 - Release Date:
11/9/2008 07:03
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/09/2008 21:05
Belmiro;
É possível que uma coisa esteja relacionada à outra. O Cão entediado
costuma lamber as patas (o que mais pode fazer?). Principalmente os donos
de labradores reclamam muito disso.
> No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que mantê-lo em um
> cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a
> conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas,
> paredes, etc.
> Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o bicho lamba
> uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e levei quase dois
> anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o colar elisabetano,
> até sua própria merda sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um
> tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica
> tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar mais
> apertado, provoca ferimentos na perna. É uma aventura...
>
> [],s
>
> Belmiro
>
> --- Em qui, 11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
>
> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008, 21:07
>
>
>
>
>
>
>
> Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá roído, mas
> não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas.. .
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Belmiro Wolski
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Wednesday, September 10, 2008 8:09 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu:
>
> De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 6:09
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .>
>> Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão faminto.
>
> Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em paz...
>
> Falando neles, uma pesquisa candidata ao IgNóbil:
> http://www1. folha.uol. com.br/folha/ bbc/ult272u44129 8.shtml
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>> Estragos
>> De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns provocados pelos
>> >dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e poltronas.
> Realmente, um sujeito que deixa um dog alemão na sala e se queixa
> dos rasgos nos sofás só pode ser um grande idiota...
>
> [],s
> Belmiro
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
> http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
SUBJECT: Re: Diminuicao do numero de fusos horarios do Brasil FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/09/2008 21:09
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Paulo - yahoo" <psdias2@...>
> Alguem sabe qual o motivo dessa extinção ? Teria sido apenas para
> que não houvesse um único estado usando o UTC-5 ? (neste caso,
> Fernando de Noronha e demais arquipélagos teriam de seguir o UTC-3 -
> para ficarem igual ao litoral brasileiro).
Na verdade, parte do estado do Amazonas tb ficava sob GMT -5. Você
pode acompanhar toda a tramitação do PL-882/2007 no sítio web da
Câmara dos Deputados.
A justificativa principal era que a diferença de horário dentro do
estado do Amazonas e do Pará dificultava o acesso a serviços públicos
- prefeituras do oeste não conseguiam contato com os serviços da
capital uma hora antes do fim do expediente local.
E tb que a existência de quatro fusos dentro do território brasileiro,
considerando-se a integração de comunicação em rede: telefonia,
internet e outros - prejudicaria a troca de informações.
(Um mais propenso a teorias conspiratórias veria o dedão da Rede Globo
- já que ela tinha problemas em exibir novelas em rede nacional
obedecendo à lei de segregação de horários por faixa etária: boa parte
das tramas das novelas das oito não seria adequadas à exibição às
cinco da tarde, o que fazia q tivesse problemas na transmissão para a
Amazônia Ocidental; ela teve problemas tb na transmissão do futebol:
http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL391714-7084,00-TV+GLOBO+MUDA+HORARIO+DA+PROGRAMACAO+EM+SETE+ESTADOS.html)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/09/2008 21:13
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Minha filha tem um Labrador. Alguém sabe o que um Labrador faz?
Labrador serve como um território-tampão ou como a última fronteira de
defesa nos ataques do War entre a Europa e a América do Norte - via a
cabeça de ponte localizada na Groenlândia.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio" <scordeiroes@...>
> Tanaka:
Antes, uma pequena correção, meu sobrenome é Takata.
> Seria possível fabricar um artefato nucler não popuidor (já
> existente) , de baixa potência que "explodisse" e dissolvesse o olho
> - centro - de um ciclone em formação?
> Será que isso nunca foi cogitado?
Artefato nuclear não poluidor???
Em relação à idéia de uso de bombas nucleares para explodir furacões:
"Q: Wouldn't a huge bomb weaken a hurricane? If they are worried about
radioactivity, they could use powerful fuel-oil bombs.
A: A bomb or bombs would be a dead end since the amount of energy a
hurricane is releasing and the size of its circulation would make any
bomb, including the largest nuclear bomb, seem more futile than trying
to stop a charging elephant by throwing a ping-pong ball at it. As
noted above, hurricanes release tremendous amounts of heat energy. In
fact, since hurricanes are "heat engines" that depend on the
temperature contrast between warmth at the ocean surface and cold air
aloft, we could wonder whether the heat from any kind of bomb would
actually add to the storm's natural heat supply, making the storm
stronger. Trying to heat the upper atmosphere with bombs, to lessen
the heat contrast, would be like trying to heat the city of
Minneapolis in January by opening the windows of a house.
Until recent years, many people suggested using nuclear bombs. But,
doing that would create a hurricane with the danger of radioactivity
as well as wind and storm surge."
http://www.usatoday.com/weather/resources/askjack/wfaqhurm.htm
"Subject: C5c) Why don't we try to destroy tropical cyclones by nuking
them ?
Contributed by Chris Landsea
During each hurricane season, there always appear suggestions that one
should simply use nuclear weapons to try and destroy the storms. Apart
from the fact that this might not even alter the storm, this approach
neglects the problem that the released radioactive fallout would
fairly quickly move with the tradewinds to affect land areas and cause
devastating environmental problems. Needless to say, this is not a
good idea.
Now for a more rigorous scientific explanation of why this would not
be an effective hurricane modification technique. The main difficulty
with using explosives to modify hurricanes is the amount of energy
required. A fully developed hurricane can release heat energy at a
rate of 5 to 20x10^13 watts and converts less than 10% of the heat
into the mechanical energy of the wind. The heat release is equivalent
to a 10-megaton nuclear bomb exploding every 20 minutes. According to
the 1993 World Almanac, the entire human race used energy at a rate of
1013 watts in 1990, a rate less than 20% of the power of a hurricane.
If we think about mechanical energy, the energy at humanity's disposal
is closer to the storm's, but the task of focusing even half of the
energy on a spot in the middle of a remote ocean would still be
formidable. Brute force interference with hurricanes doesn't seem
promising.
In addition, an explosive, even a nuclear explosive, produces a shock
wave, or pulse of high pressure, that propagates away from the site of
the explosion somewhat faster than the speed of sound. Such an event
doesn't raise the barometric pressure after the shock has passed
because barometric pressure in the atmosphere reflects the weight of
the air above the ground. For normal atmospheric pressure, there are
about ten metric tons (1000 kilograms per ton) of air bearing down on
each square meter of surface. In the strongest hurricanes there are
nine. To change a Category 5 hurricane into a Category 2 hurricane you
would have to add about a half ton of air for each square meter inside
the eye, or a total of a bit more than half a billion (500,000,000)
tons for a 20 km radius eye. It's difficult to envision a practical
way of moving that much air around.
Attacking weak tropical waves or depressions before they have a chance
to grow into hurricanes isn't promising either. About 80 of these
disturbances form every year in the Atlantic basin, but only about 5
become hurricanes in a typical year. There is no way to tell in
advance which ones will develop. If the energy released in a tropical
disturbance were only 10% of that released in a hurricane, it's still
a lot of power, so that the hurricane police would need to dim the
whole world's lights many times a year."
http://www.aoml.noaa.gov/hrd/tcfaq/C5c.html
----------------------
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> como é a "pesquisa de filósofo"?
Depende. Depende da subárea da filosofia tb.
Há uma vertente histórica, em que o filósofo-pesquisador tenta
reconstituir a obra de um autor, de uma escola, de filósofos de um
período ou de um país - contextualizando com os acontecimentos da
época e do local. Ele terá que analisar livros, documentos, cartas, etc.
Há uma vertente comparativa. Procura organizar os diferentes sistemas
em escolas de pensamento, tentanto confrontar as similaridades e
diferenças. Muitas classificações: atomismo, racionislimo,
fisicalismo, empirismo, utilitarismo, etc. - são derivadas desses
estudos comparativos. Ele poderá elaborar tabelas de classificação,
por exemplo.
Há tb uma vertente experimental. Por exemplo, uma determinada escola
diz que as pessoas se valem de um pensamento utilitarista para avaliar
o valor de uma ação; um filósofo pode recrutar seus alunos da
disciplina de pós-graduação e lançar para eles questionários variantes
da situação do trem desgovernado. Ele poderá, com base no resultado,
ver se a previsão dessa escola utilitarista se mantém.
Dentro da vertente experimental, há uma subvertente aplicada. Ele
poderá ver se, depois das pessoas se submeterem a uma discussão sobre
bioética, elas mantém os mesmos pontos de vista anteriores, mudam
radicalmente ou adotam uma visão mais crítica em relação a, digamos,
manipulação genética de organismos.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: LHC - o Colisor Lilliputiano de Hipopótamos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/09/2008 22:15
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> de 450 GeV ou 450 BILHÕES de elétron-volts
450 TRIlhões. Eu avisei q era uma besta a escrever.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: LHC Smörgåsbord: que, como, quando, para onde? FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 15/09/2008 22:35
Compilamos aqui links para explicações, imagens e vídeos sobre o Grande Colisor de Hádrons. Você nunca mais verá a física de partículas da mesma maneira.
Afinal, se alguém questionar "para que serve" tudo isso, além de indicar este post no Glúon, você pode lembrar que foi no mesmo CERN que o físico Tim-Berners-Lee criou a World Wide Web.
Foi a tecnologia que introduziu os links e páginas à Internet,
transformando um emaranhado nada amigável de arquivos e mensagens de
computador em "páginas" com imagens e palavras clicáveis.
E tecnologia de informação é apenas um dos objetivos secundários
destes cientistas "malucos". A ciência é assim mesmo. Saiba ou não, você a ama, ou pelo menos não pode viver sem. Clique para mais.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> vc tem um texto sobre isso ... mas não sei onde está. Dê-me uma luz.
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Paulo Nunes Neto
> Sent: Saturday, September 13, 2008 12:55 PM
>
> olha seria muito bom se tivese experiencias a respeite de efeito
> estufa aquecimento globol por que eu tenho q fazer uma experiencia
> para a feira de ciencias a minha prof de ciencias é a Ivanice foi
> ela que perguntou pra voce como fazer essas experiencias do site
> não se voce se lembra
> Esse site muito bom mas oque se pede mais hoje nas escolas é
> experiencias sobre aquiciemnto global(bem! pelo menos aqui-
> S.J.Nepomuceno -sim)
> Então por favor coloca experiencia Sobre Aquimento global, efeito
> estufa
Com um pedaço de papel dá para fazer um fita de Moebius e discutir
noções de topologia.
Com bolinhas de isopor (ou papier-maché), guache e palitos de dentes
(ou de churrasco), dá para se montar modelos atômicos.
Com suco de repolho roxo se produz um indicador ácido-base.
Com um limão, um fio de cobre, uma placa de zinco e outra de cobre se
mostra o princípio de uma pilha elétrica.
Com uma pilha, um copo de água, um fio de cobre e um pouco (um
*pouco*) de soda cáustica se demonstra a eletrólise.
Com um tabuleiro de xadrez dá pra se discutir progressão geométrica.
Com uma caixa de cereais recortado em peças de tangram dá para se
discutir geometria. Ou então com um pedaço de corda e algumas estacas
e um terreno plano e limpo.
Com uma vareta, um relógio e uma régua dá para se repetir a medição de
Eratóstenes. E com uma trena pode-se medir a altura das edificações
nas redondezas.
Com um punhado de açúcar, uma pitada de sal e um copo d'água pode-se
discutir o fenômeno da dissolução e tb a questão da desidratação e
mortalidade infantil.
Montando maquetes de papelão, pode-se discutir a questão da escala e
dimensões.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Eis onde as ajudas do Brudna e Roberto viriam bem a calhar!
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>
> ----- Original Message -----
> From: Ivone Alves Oenning
> Subject: QUIMICA
>
> Sou professora de Química e Matemática num pequeno município
> próximo a Cascavel, Paraná. Sempre visito e fico lendo as suas
> experiencias e fico encantada, pois também gostaria de que minha
> escola tivesse pelo menos material para o laboratório. Então tomei
> a ousadia de lhe solicitar se possível, alguns experimentos de
> quimica, ciências ou até mesmo matemática que sejam fáceis de serem
> feitos e apresentados e principalmente com materiais alternativos
> para que os alunos possam gostar dessas disciplinas que para eles
> se tornam difíceis pelo fato de as vezes ficar na teoria. Professor
> muito obrigada pela atenção e sucesso.
> Ivone Vieira Alves
> Três Barras do Paraná, Paraná.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/09/2008 23:28
Não, é um cão cientista exatamente
igual ao Léo, consegui repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar nada,
absolutamente nada de novo.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale
qualquer sofá roído, > mas não posso dizer o mesmo sobre os
chihuahuas...
Os chiuahuas são a segunda raça de cães que mais
atacam seres humanos. Perdem não para pitbulls da vida, mas para um
dachshund - os salsichas.
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Release Date: 11/9/2008 07:03
Vou te falar um pouco
do que ensino em sala de aula, daí você julga. Ensino a meus alunos o que é
senso crítico, como usar o senso crítico em situações cotidianas, como escrever
ensaios e dissertações seguindo uma linha de raciocínio logicamente
disciplinada, o que é ciência, como o cientísta usa a lógica e o pensamento
crítico na elaboração de hipóteses, como usar o senso crítico e a lógica pra
avaliar a ciência a religião, como diferenciar ciência de outras formas de
conhecimento. Métodos da ciência e da filosofia, como dialética,
axiomática, dedução, indução. Dou uma breve introdução ao que considero o
que há de melhor em filosofia, a filosofia científica tanto no seu ramo
positivista quanto linguístico ordinário, ensinando lógica clássica
(aristotélica + matemático simbólica).
Sendo assim, acredito
que você ensina muito mais história do que eu.
Quanto a discussão
acerca da utilidade, acho a ciência tão inútil ao cotidiano quanto a filosofia,
principalmente no que se refere ao ensino médio. no que mesmo o estudante usa no
cotidiano seu conhecimento de gravitação, leis de newton, tabela periódica ou
evolução científica?
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua
filosofia) nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard). Eu
produzo, eu participo da dilatação de idéias científicas para com a juventude,
eu trabalho!
Essa sua filosofia deveria mudar de nome para ´história´
e/ou, quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao aluno (ou à
ciência); apenas tem valor histórico.
Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos
alunos a fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a
filosofar!"
Não seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão
aprendendo história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho); conte prá
eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde e bem estar à
humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida) e, assim, se satisfaziam
com masturbações mentais de ficar pensando o que poderia ser, se fosse!
Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a seguir
como a Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o "como". Seja
útil.
Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas de
filosofia" aos superdotados das escolas municipais do nosso extenso
Brasil?
Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte da
população brasileira tem dois caminhos para aprender isso: Bíblia ou
Filosofia. Quem está vencendo? Por quê? Por quê?
Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre
interdisciplinaridade, com ´onde está o valor científico´ daquilo que faço
e interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha que devo reestudar
minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La Plínio o velho: Faça algo, seja
útil! Aprenda e ensine Ciências.
Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite seus dolorosos
estudos de 4 anos, conte as dificuldades dos personagens que labutaram com a
Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos, farmacêuticos,
biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses conhecimentos postos pela
Ciência.
Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de
matemática. Não é Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. " Olha
mãe, hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as frações!"
Prof. Leo Barreto,
antes de
tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS.
Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores
elétricos, eletricidade e etc.
Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua função seria para abastecer com energia
grátis( free energy )Meu projeto seria
para fim pacífico e social. Tenho um sonho de poder criar pequena comunidade
alto sustentáveis, com tecnologia, Solar e magnética com fonte geradora de
energia.Para produção de alimentos em pequenas comunidades
ou propriedade. Seria permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente
sustentável). Uma solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho
comigo que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que estou
falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se ensinam que a Amazônia é do
Planeta. Essa geração futura de americanos poderá invadir e tomar a Amazônia
(exemplo Iraque PODER – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois,
tem o poder militar e para eles seria não será moralmente isso errado.
(pois na escola já se preparam às crianças de cinco anos
que a Amazônia e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da nossa
Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no
futuro...
Mais gostaria de seu apoio e suporte para me enviar matérias
para que eu possa tenta resolver esse meus
projetos...
Obrigado pela atenção...
Récio Rúbio Silva e Cardos...
Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG.
rrscardoso@hotmail.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/09/2008 23:58
Também tenho um labrador. O que ela faz é o
seguinte: fica importunando a dogue alemã, pega o lugar dela na cama e a faz
latir. Ao mesmo tempo, ela provoca a rottweiler, que mostra os dentes e entra na
dança. O último a entrar na cantoria é o poodle, que desce para tentar botar
ordem na casa, mas entra no coro de uivos também. Depois todos se acalmam, só
para começar tudo de novo meia hora depois.
Subject: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale
qualquer sofá roído, > mas não posso dizer o mesmo sobre os
chihuahuas...
Os chiuahuas são a segunda raça de cães que mais
atacam seres humanos. Perdem não para pitbulls da vida, mas para um
dachshund - os salsichas.
SUBJECT: Lista de Judeus Ganhadores de Prêmio Nobel FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <Undisclosed-Recipient:;> DATE: 16/09/2008 00:04
Lista de Judeus Ganhadores de Prêmio
Nobel
Segue a lista de judeus ganhadores do Prêmios Nobel na
área de Todos ao longo da história deste Prêmio.
1905
Von Baeyer, Adolph
1906
Moissan, Henri
1907
Polônia
Michelson, Albert Abraham
Pela invenção de instrumentos óticos e
spectrométricos de precisão e pela pesquisa utilizando-os
1908
Alemanha
Ehrlich, Paul
Trabalho sobre imunidade
1908
Luxemburgo
Lippmann, Gabriel
Pelo método de reproduzir cores fotograficamente
baseado no fenômeno da interferênca
1908
Rússia
Mechnikov, Elie
Trabalho sobre imunidade
1910
Alemanha
Wallach, Otto
Pelo seu trabalho pioneiro no campo de compostos
aliciclicos
1910
Paul Heyse
1911
Alfred Fried
1911
Tobias Michael Carel Asser
1914
Austria
Barany, Robert
Fisiologia e patologia do aparelho
vestibular
1915
Alemanha
Willstatter, Richard Martin
Pelas pesquisas sobre pigmentos de plantas, em
especial clorofila
1918
Alemanha
Haber, Fritz
Pela síntese da amonia a partir de seus
elementos
1921
Alemanha
Einstein, Albert
Pelo serviços prestados à física especialmente
pela descoberta da lei do efeito fotoelétrico
1922
Alemanha
Meyerhof, Otto Fritz
Descoberta da relação fixa entre o consumo de
oxigênio e do metabolismo do ácido lático nos músculos
1922
Dinamarca
Bohr, Niels
Pelo serviços na pesquisa da estrutura dos átomos
e das radiações que emitem
1925
Alemanha
Franck, James
Por sua descoberta das leis que governam o impacto
de um elétron sobre um átomo
1925
Alemanha
Hertz, Gustav
Por sua descoberta das leis que governam o impacto
de um elétron sobre um átomo
1927
Henri Bergson
1930
Austria
Landsteiner, Karl
Descoberta dos grupos sangüineos
humanos
1931
Alemanha
Warburg, Otto Heinrich
Pela descoberta da natureza e modo operacional das
enzimas respiratórias
1936
Austria
Loewi, Otto
Pela descoberta referente a transmissão de
impulsos nervosos
1943
de Hevesy, George Charles
1943
Alemanha
Stern, Otto
Por sua contribuição ao desenvolvimento do método
do raio molecular e sua descoberto do momento magnético do
proton
1944
Austria
Rabi, Isidor Isaac
Pelo método de ressonância de registrar as
propriedades magnéticas dos núcleos atômicos
1944
EUA
Erlanger, Joseph
Pela sua descoberta de funções altamente
diferenciadas de fibras nervosas singelas
1944
Spencer Gasser, Herbert
1945
Reino Unido
Chain, Sir Ernst Boris
Descoberta da penicilina e seus efeitos curativos
de doenças infecciosas
1946
EUA
Muller, Hermann Joseph
Pela descoberta da produção de mutações por meio
da radiação dos Raios X
1950
Polônia
Reichstein, Tadeus
Pela descoberta referentes ao cortex adrenal, sua
estrutura e seus efeitos biol;ogicos
1952
Rússia
Waksman, Selman Abraham
Pela descoberta da esteptomicina, o primeiro
antibiotico efetivo contra a tuberculose
1952
Suiça
Bloch, Felix
Pelo desenvolvimento de novos métodos para medidas
precisas do magnetismo nuclear
1953
Alemanha
Lipmann, Fritz Albert
Descoberta da co-enzima A e sua importância no
metabolismo intermediário
1953
Alemanha
Krebs, Sir Hans Adolf
Pela descoberta do cíclo do ácido
cítrico
1954
Born, Max
Por suas pesquisas fundamentais na mecânica
quântica, especialmente sua interpretação estatística da função de
onda
1958
Rússia
Boris Pasternak
1958
Tamm, Igor
1958
EUA
Lederberg, Joshua
Pelas descobertas referentes à recombinação e
organização do material genético das bactérias
1959
Italia
Segre, Emilio Gino
Pela descoberta do anti-proton
1959
EUA
Kornberg, Arthur
Descoberta dos mecanismos biológicos de síntese do
ácido ribonucleico e deoxirribonucleico
1960
EUA
Glaser, Donald A.
Pela invenção da câmara de bolhas
1961
EUA
Calvin, Melvin
Pelas pesquisas sobre a assimilação do gás
carbonico pelas plantas
1961
EUA
Hofstadter, Robert
Por seus estudos da difusão de eletrons em núcleos
atômicos
1962
Uzbekistão
Landau, Lev Davidovich
Pelas suas teorias pioneiras de matéria condensada
em especial helio líquido
1962
Austria
Perutz, Max Ferdinand
Pelo seu estudo das estruturas da proteína
globular
1964
Alemanha
Bloch, Konrad
Pela Descoberta do mecanismo e regulação do
metabolismo do colesterol e dos ácidos graxos
1965
França
Jacob, Francois
Decoberta do controle genético das enzimas e
sintetização de vírus
1965
França
Lwoff, Andre
Decoberta do controle genético das enzimas e
sintetização de vírus
1965
EUA
Feynman, Richard P.
Por seu trabalho fundamental na eletrodinâmica
quântica
1965
EUA
Schwinger, Julian
Por seu trabalho fundamental na eletrodinâmica
quântica
1966
Nelly Sachs
1966
Shmuel Yosef Agnon
1967
EUA
Wald, George
Pela descoberta referente ao processo fisiológico
primário e aos processos químicos visuais no olho
1968
EUA
Nirenberg, Marshall W.
Pela sua interpretação do código genético e sua
função na síntese de proteínas
1968
Rene Cassin
1969
Itália
Luria, Salvador E.
Pela Descoberta referente ao mecanismo de
replicação e a genética da estrutra dos virus
1969
EUA
Gell-Mann, Murray
Por suas descobertas e contribuições na
classificação das partículas elementares e sua interação
1970
EUA
Samuelson, Paul A.
Pelos seus trabalhos científicos que desenvolveu
na teoria econômica estática e dinâmica
1970
Alemanha
Katz, Sir Bernard
Descoberta dos transmissores humorais nos
terminais nervosos e mecanismo de seu armazenamento, sua soltura e
desativação
1970
EUA
Axelrod, Julius
Descoberta dos transmissores humorais nos
terminais nervosos e mecanismo de seu armazenamento, sua soltura e
desativação
1971
EUA
Kuznets, Simon
Pelas sua interpretação empírica da teoria do
crescimento econômico
1971
Hungria
Gabor, Dennis
Pela sua invenção e desenvolvimento do efeito
holográfico
1972
EUA
Edelman, Gerald M.
Pela descoberta da estrutura de
anticorpos
1972
EUA
Stein, William Howard
Pela contibuição à compreensão da conexão entre a
estrutura química e a atividade catalítica do centro ativo da molécula
ribonucleose
1972
EUA
Arrow, Kenneth J.
Por sua contribuição à teoria geral do equlíbrio
econômico e teoria do bem estar
1973
Alemanha
Henry Kissinger
1973
Reino Unido
Josephson, Brian D.
Por sua previsão das propriedades de uma super
corrente através de "tunnel barrier" em particular os fenômenos conhecidos
como efeito Josephson
1975
EUA
Baltimore, David
Pela descoberta referente a interação entre
tumores viróticos e o material genético das células
1975
Rússia
Kantorovich, Leonid Vitaliyevich
Por suas contibuições à teoria de alocação ótima
de recursos
1975
EUA
Temin, Howard Martin
Pela descoberta referente a interação entre
tumores viróticos e o material genético das células
1975
EUA
Mottelson, Ben
Pela descoberta da conexão entre o movimento
coletivo e o movimento de partículas nos núcleos atômicos
1976
EUA
Richter, Burton
Pelo trabalho pioneiro na descoberta novas
partículas pesadas
1976
EUA
Saul Bellow
1976
EUA
Blumberg, Baruch S.
Pela descoberta de novos mecanismos de
disseminação de doenças infecciosas
1976
EUA
Friedman, Milton
Por suas descobertas no campo de análise de
consumo, história monetária e pela sua demonstração da complexidade da
política de estabilização
1977
Prigogine, Ilya
1977
Polônia
Schally, Andrew V.
Descoberta da produção do hormônio peptidica pelo
cérebro
1977
EUA
Yalow, Rosalyn
Pela descoberta dos ensaios de rádio imulogia dos
hormonios peptídicos
1978
EUA
Nathans, Daniel
Pela descoberta das enzimas restritas e sua
aplicação a problemas de geética molecular
1978
Polônia
Menachem Begin
Assinatura do tratado de paz com o
Egito.
1978
Rússia
Kapitsa, Pyotr Leonidovich
Pelas suas invenções básicas e sua contribuição
`física das temperaturas baixas
1978
EUA
Simon, Herbert A.
Pela pesquisa pioneira na area de processos de
decisão com organização econômica
1978
Isaac Bashevis Singer
Pelas obras em Yiddish
1978
Alemanha
Penzias, Arno A.
Pela descoberta da radiação de microondas
cósmicas
1979
Ukrânia
Brown, Herbert C.
Pelo desenvolvimento do uso de complexos contendo
boro e fósforo em importantes reagentes na síntese orgânica
1979
EUA
Weinberg, Steven
Por sua contibuição à teoria do interação
eletromagnética entre partículas
1979
Glashow, Sheldon
1980
EUA
Berg, Paul
Pelos estudos fundamentais de bioquímica de ácidos
nucleicos com especial atenção à recombinação de DNA
1980
EUA
Gilbert, Walter
Pela contribuição referente a sequencia de base em
ácidos nucleicos
1980
EUA
Klein, Lawrence R.
Pela criação de modelos econométricos à analise de
da flutuação econômica e políticas econômicas
1980
Venezuela
Benacerraf, Baruj
Pela descoberta referente às estruturas
determinadas genéticamente na superficie das células que regulam as
reações imunológicas
1981
Elias Canetti
1981
Polônia
Hoffmann, Roald
Pela teoria desenvolvida referente a reações
químicas
1982
Lituania
Klug, Sir Aaron
Pelo desenvolvimento da microscopia
cristalográfica eletrônica e elucidação de nucleos de complexos ácidos
proteicos.
1984
Argentina
Milstein, Cesar
Pelas teorias relativas a especificidade no
desenvolvimento e controle do sistema imunológico e o princípio da
produção de anticorpos monoclonais
1985
EUA
Hauptman, Herbert A.
Desenvolvimento de métodos diretos de determinação
de estruturas cristalinas
1985
Italy
Modigliani, Franco
Por sua contribuição à analise de poupança e
mercados financeiros
1985
EUA
Goldstein, Joseph L.
Descoberta da regulação do metabolismo do
colesterol
1985
Stuart Brown, Michael
1985
EUA
Karle, Jerome
Desenvolvimento de métodos diretos de determinação
de estruturas cristalinas
1986
Herschbach, Dudley R.
1986
Itália
Levi-Montalcini, Rita
Descoberta de fatores de
crescimento
1986
EUA
Cohen, Stanley
Descoberta de fatores de
crescimento
1986
Romenia
Elie Wiesel
1987
Joseph Brodsky
1987
EUA
Solow, Robert M.
Pela sua contibuição à teoria do crescimento
econômica
1988
EUA
Lederman, Leon M.
Pelo método e a demonstração de estruturas
"doublet" dos leptons
1988
EUA
Schwartz, Melvin
Pelo raio de neutrinos
1988
Alemanha
Steinberger, Jack
Pelo raio de neutrinos
1988
EUA
Elion, Gertrude B.
Descoberta de princípios importantes no tratamento
de drogas
1988
Huber, Robert
1989
Canada
Altman, Sidney
Descoberta das propriedades catalíticas do
RNA
1989
EUA
Varmus, Harold E.
Descoberta da origem celular do oncogens
retroviral
1990
EUA
Friedman, Jerome I.
Pela sua pesquisa pioneira relativos ao
espalhamento inelástico de eletrons e protons
1990
EUA
Markowitz, Harry M.
Pelo trabalho pioneiro na teoria de economia
financeira
1991
Nadine Gordimer
1991
Neher, Erwin
1991
Sakmann, Bert
1992
Polônia
Charpak, Georges
Por sua invenção e desenvolvimento de detectores
de párticulas
1992
EUA
Becker, Gary S.
Por ter extendido o domínio de análise
microeconômica a uma vasta gama do comportamento e interação humanos
incluindo comportamentos não mercadológicos
1992
Canada
Marcus, Rudolph A.
Contribuição à teoria das reações de transferência
de eletrons nos sistemas químicas
1993
EUA
Fogel, Robert W.
Por ter renovado a pesquisa em história da
econômica aplicando a teoria econômica e métodos quantitativos para
explicar as mudanças econômicas e institucionais
1993
Sharp, Phillip
1993
Roberts, Richard J.
1994
EUA
Gilman, Alfred G.
Descoberta da proteína G e seu papel na transdução
de sinal nas células
1994
Israel
Shimon Peres
Assinatura dos acordos de Oslo com os
Palestinos
1994
EUA
Rodbell, Martin
Descoberta da proteína G e seu papel na transdução
de sinal nas células
1994
Harsanyi, John C.
Pelo trabalho pioneiro de análise dos equilibrios
na teoria de jogos não cooperativos
1994
Israel
Yitzhak Rabin
Assinatura dos acordos de Oslo com os
Palestinos
1995
EUA
Reines, Frederick
Pela detecção do neutrino
1995
Rússia
Perl, Martin L.
Pela descoberta do tau lepton
1996
EUA
Osheroff, Douglas D.
Pela sua descoberta da superfluidez do Helio
3
1996
EUA
Lee, David M.
Pela sua descoberta da superfluidez do Helio
3
1997
EUA
Prusiner, Stanley B.
Descoberta dos Prions - Um novo princípio
biológico de infecção
1997
Algeria
Cohen-Tannoudji, Claude
Pelo desenvolvimento de métodos de refrigeração e
captura de átomos com a luz do laser
"A polícia na cidade russa de Yaroslavl prendeu um grupo de 'góticos' acusado de matar e comer quatro adolescentes em um sangrento ritual Satânico.
Os oito supostos Satanistas, de 17 a 19 anos, teriam atraído as vítimas
a festas na floresta nos limites da cidade de Yaroslavl, antes de
induzi-los a beber e então esquartejar seus corpos. Policiais
encontraram os braços e pernas das vítimas em uma vala, vestidos com
símbolos Satânicos, e investigadores dizem que cada vítima foi
esfaqueada 666 vezes – um número considerado um sinal do demônio". Do Telegraph: Goths arrested on suspicion of murdering and eating teenagers in Satanic ritual
No tablóide The Sun
há as fotos de dois dos acusados e da cruz invertida no local em que os
corpos foram encontrados. Os Aprendizes de Satanistas ainda teriam comido partes dos corpos das vítimas.
Embora a mídia explore o "Satanismo" em tais crimes e o parlamento russo tenha considerado há algum tempo a repressão à cultura "emo" (no que foi abordado com humor pela rede), é interessante notar que apenas o Telegraph mencione que um dos oito suspeitos já passou por uma instituição psiquiátrica.
É comum agrupar tais casos de suicídios e mortes relacionados com
idéias "satânicas", mas o que você raramente verá é o agrupamento
destas trágicas mortes com outras vítimas de crenças mais aceitas
socialmente. E que, em números absolutos, geram muito mais vítimas.
Basta uma simples pesquisa para ver que as mortes provocadas por "exorcismos",
por exemplo, são extremamente numerosas e comuns, e no entanto, tal
prática é endossada ou permitida por muitos religiosos e autoridades.
No Brasil, por exemplo, quase toda madrugada rituais de exorcismo
estilizados são exibidos pela TV.
Ainda mais ironicamente, a própria repressão ao "Satanismo" mata
mais que o Satanismo em si mesmo. O combate muito pró-ativo a tais
"forças do mal" mata centenas de pessoas anualmente, principalmente em
regiões pobres e supersticiosas da África, Ásia e Oriente Médio. Ainda se queimam "bruxas".
Não, não estamos defendendo o Satanismo. Pelo contrário, este é evidentemente um agrupamento de idéias idióticas, que crianças vulneráveis podem abraçar sem defesa.
No entanto, mais importante e efetivo que coibir o "Satanismo", é educar e prevenir a todos, jovens e adultos, contra qualquer "-ismo" prejudicial.
Isto porém não interessa a vários "-ismos" absurdos predominantes em
nossa sociedade, que em nome de "Deus" podem matar muito mais que os
tolos adoradores de "Satã".
E o caso vira um filme em que tudo isso é invertido. Enquanto houver
a crença estúpida em deus, haverá a crença estúpida no diabo, e as
muitas vítimas de tudo isso.
O problema não é o diabo, ou mesmo deus. É a crença estúpida.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 01:17
Subject: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale
qualquer sofá roído, > mas não posso dizer o mesmo sobre os
chihuahuas...
Os chiuahuas são a segunda raça de cães que mais
atacam seres humanos. Perdem não para pitbulls da vida, mas para um
dachshund - os salsichas.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.20/1666
- Release Date: 11/9/2008 07:03
consideroi essa picaretagem "filosofia
terapêutica" uma forma de lesar os incautos com um galho da psicologia e
psiquiatria que nada tem a ver com as questõers filosóficas básicas.
Mas como vivemos num país das maracutaias, mais um
pu 0utro edir madcedo não mudará muito as coisas,,,,, será que o xico xavier
inspira esses ilustres filósofos?
Há uma área polêmica chamada de "filosofia terapêutica": psiquiatras
e psicólogos ficam emp*tecidos com isso
Mauro: Na verdade são os
psiquiatras e psicólogos que deveriam ter uma melhor formação em filosofia
(muitos problemas de divã se restringem a questões existenciais, por
ex.).
Muitos devem ter ouvido aquela historinha sobre a capacidade de corvos
contarem até quatro (consigo rastrear a origem da história pelo menos
até Dantzig, 1930 [1]). Corvos são inteligentes [2], mas não sei até
que ponto essa história é verdadeira. Papagaios cinzentos africanos,
pelo menos, sabem contar [3].
E quanto a humanos? Como se saem em uma comparação numérica
instintiva? Aqui tem um teste online para verificar sua habilidade:
são exibidas por 200 ms (o tempo de uma piscadela) círculos amarelos e
azuis de diferentes tamanhos. É preciso depois indicar qual das duas
cores possuía mais bolinhas. Depois de 25 testes, a porcentagem de
acertos considerada razoável é de 75%.
http://www.nytimes.com/interactive/2008/09/15/science/20080915_NUMBER_SENSE_GRAPHIC.html
É um recurso relacionado com esta reportagem do NY Times:
Gut Instinct's Surprising Role in Math
http://www.nytimes.com/2008/09/16/science/16angi.html?_r=1&oref=slogin
A reportagem se baseia em um estudo publicado na Nature que mostra que
a acuidade numérica não-verbal se correlaciona com o desempenho em
testes matemáticos padronizados [4].
-----------------------
[1]Dantzig 1930 - Number, the language of science. London. Geroge
Allen & Unwin, 260 pp.
[2]Emery & Clayton 2004 - The Mentality of Crows: Convergent Evolution
of Intelligence in Corvids and Apes. Science 306: 1903-7.
[3]Pepperberg 1994 - Numerical competence in a African gray parrot
(Psittacus erithacus). J. Comparative Psychol. 108(1):36-44
[4]http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/abs/nature07246.html
-----------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] grande frase FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/09/2008 05:54
Caro Murilo, pq vc não traduz? [], verner.
Citando murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>:
>
> Frase importada:
> ''Quote of the Day
>
>
>
>
>
>
>
>
> "When a distinguished but elderly scientist states that something is
> possible, he is almost certainly right. When he states that something is
> impossible, he is very probably wrong." - Arthur C. Clarke's First Law
>
> :)
___________________________________________________________________________________
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 07:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não recebo
presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são testemunhos) que só
uso para efeito de consultas duas brochuras (de capa vermelha) de 50
páginas cada (são as duas únicas literaturas que tenho cá na minha frente,
apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor, acredito ser um
livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo
sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa
publicação, para torná-la a ´bíblia eletromagnética´; o artigo está
em:
Belmiro: Recomende meus livros de Eletromagnetismo para
ele. E não esqueça de desejar boa sorte!
Victor: Sim. Eu também
recomendo que recomende o Fundamentos do Eletromagnetismo, do
Belmiro. E não precisa desejar boa sorte, pois a obra é muito boa,
objetiva, os assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao ponto. O
aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins a que se
destina, cursos técnicos, e para quem está se iniciando, não conheço
melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o recomendo para os meus
estagiários de eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente o seu
excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski escreveu: > >
> > Recomende meus livros de Eletromagnetismo para ele. E não
esqueça > de desejar boa sorte! > > [],s >
Belmiro > > --- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis o que
chamo de Política das Ciências, em substituição à Filosofia. > >
E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos científicos > para
apoiar suas idéias sociais? > > []´ > ============
========= ====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >
http://www.feiradec iencias.com. br >
<http://www.feiradeciencias.com.br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message ----- >
*From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com> >
*To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
*Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de
parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo,
motores elétricos, > eletricidade e etc. > > Para tentar
desenvolver um gerador continuo de eletricidade. Sua > função seria para
abastecer com energia grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para
fim pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com
fonte geradora de energia. Para produção de > alimentos em pequenas
comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas. (tudo orgânico e
ecologicamente sustentável). Uma > solução para a colonização da nossa
Amazônia. Porque tenho comigo > que nos próximos 10 anos, caso isso não
seja realizado pelo nosso > governo, isso poderá ocasionar uma evasão
estrangeira. Sei do que > estou falando tenho 45 anos, e passei meus
últimos oito anos na > América do Norte (USA) Nas escolas primarias e
secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa geração
futura de > americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque
PODER > – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o
poder > militar e para eles seria não será moralmente isso errado.
(pois > na escola já se preparam às crianças de cinco anos que a
Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que
é > americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas
da > nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando
no > futuro... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte para
me enviar matérias para > que eu possa tenta resolver esse meus
projetos... > > > > Obrigado pela
atenção... > > > > Récio Rúbio Silva e
Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > > > >
---------------------------------------------------------- >
Stay up to date on your PC, the Web, and your mobile phone with >
Windows Live. See Now > <http://clk.atdmt.com/MRT/go/msnnkwxp1020093185mrt/direct/01/> >
---------------------------------------------------------- > >
No virus found in this incoming message. > Checked by AVG - http://www.avg. com > Version: 8.0.169 /
Virus Database: 270.6.19/1663 - Release Date: > 9/9/2008
19:04 > > >
---------------------------------------------------------- >
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo > <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.new.mail.yahoo.com/addresses>
> com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. >
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Release Date: 15/9/2008 18:49
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [Logica-l]RES: religião, ciência e política --- sem lógica FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/09/2008 08:41
Olá Silvio,
"religiosos (o que caracteriza baixa intelectualidade)" - sua afirmação não procede. Não sou religioso.....sou mais adepto da filosofia oriental, mas conheço muitos religiosos que são muito inteligentes, e muitos ateus que se cairem de 4 num pasto, não levantam mais.
O fato de sua mente não conseguir "entender" os pqs e o funcionamento da mente de outro, com certeza não significa que o outro tenha baixa intelectualidade.
Segundo a sua visão, acho que o máximo que se pode dizer (mesmo assim, tb é questionável) é que a religiosidade caracteriza dissonância cognitiva....
Abs
Felipe
--- Em seg, 15/9/08, Silvio <scordeiroes@superig.com.br> escreveu:
De: Silvio <scordeiroes@superig.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: [Logica-l]RES: religião, ciência e política --- sem lógica Para: "Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de LOGICA" <logica-l@dimap.ufrn.br>, "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> Data: Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008, 16:06
Álvaro:
Existem atualmente em "alguns" países, laboratórios que fazem experiências não suspeitáveis do respeitável público: artefatos nucleares limpos, dessalinização da água dos mares, armas que destroem a vida sem alterar o que não seja orgânico....
O HLC em função dos grandes investimentos e altíssimos interesses tanto civís como militares, terá o resultado de seus movimentos lençados homeopáticamente ao mundo....
O grupo, principalmente de religiosos (o que caracteriza baixa intelectualidade) , que ataca ou lança dúvidas sobre os novos campos que a física e demais ciências gradativamernte vão abrindo para a busca do conhecimento, de procurar entender o que somos, pontos básicos da filosofia, tornam-se dia a dia mais fundamentalistas quando vêem derruir seus postulados míticos.....
Subject: Re: [Logica-l]RES: religião, ciência e política --- sem lógica
De qualquer forma, o LHC, assunto que deu origem a essa thread, finalmente entrou em operação e ainda não explodiu, ao contrário do Banco Lehman Brothers ...:-)
Subject: [Logica-l] RES: religião, ciência e política --- sem lógica
A civilização ocidental deve muito ao Islã. Lembro que a Europa saiu de uma fase de obscurantismo a partir das Cruzadas, que fizeram os europeus contatar com a civilização árabe, que na época se destacava de longe com a sua Ciência. A civilização árabe veio de uma grande religião, fundada por Muhammad, a qual gerou a civilização ocidental pós-cruzadas.
A ciência européia moderna veio, pois, essencialmente, do Islã. Vários mosteiros também contribuíram para a fundação de várias universidades na Europa, mas os mosteiros também vieram de uma religião, mesmo que algo corrompida.
Se hoje o Ocidente goza de uma certa vanguarda na Ciência e Tecnologia, o mesmo não deveria "cuspir no prato de que comeu". Não haveria um Ocidente tal como conhecemos sem que o mesmo tivesse herdado o conhecimento oriundo de civilizações tais como a árabe, a grega, a romana, a egípcia, a sumeriana, etc. Todas as grandes civilizações não vieram do nada, são frutos de uma ou mais religiões que as criaram.
Se não fossem as religiões, os humanos provavelmente não passariam de seres rastejantes, chafurdando na lama, e brigando entre si aos grunhidos. Não haveria amor e beleza, mas sim um derramamento de sangue sem fim proveniente de guerras intermináveis.
Mesmo que várias ideologias oriundas das religiões originais tenham trazido muitos males, o mundo seria ainda muito pior se nenhuma religião tivesse existido, pois então não haveriam as civilizações antigas que geraram a moderna civilização ocidental.
Um abraço,
Arthur Buchsbaum
-----Mensagem original---- - De: logica-l-bounces@ dimap.ufrn. br [mailto:logica-l-bounces@ dimap.ufrn. br] Em nome de Desidério Murcho Enviada em: domingo, 14 de setembro de 2008 00:50 Para: Logica-L Assunto: Re: [Logica-l] RES: religião, ciência e política --- sem lógica
É tal e qual como a ideia original da ditadura. No cimo da hierarquia está uma pessoa que tem um acesso privilegiado à verdade e uma visão absolutamente límpida das coisas, mas depois, dada a triste natureza humana, tudo se corrompe e o que poderia ser um regime de luz transforma-se numa porcaria.
Algo análogo acontece com o marxismo. Se todas as pessoas fossem desapegadas, com amor pelo trabalho e profundamente altruístas, o regime marxista seria um paraíso na Terra. Mas depois as pessoas não são assim e o paraíso torna-se infernal.
A religião também seria uma maravilha, se não fossem os seres humanos as bestas que são. Mas dado que são como são, o melhor é pensar no tipo de atitude que a religião exige: o apagamento das nossas capacidades críticas e o pressuposto de que alguns de nós Jesus ou outro idiota qualquer tem um acesso privilegiado à verdade. Tal como quando éramos crianças pensávamos que o papai e a mamã tinham um acesso privilegiado à verdade.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC faz a primeira vítima FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/09/2008 09:19
Na verdade, o LHC pode se juntar o clube pop dos "incitadores de suicídio".
Os outros ilustres acusados são acusados são Ozzy Osbourne, My Chemical
ROmance,´(músicos), RPG (jogo), Sandman (quadrinhos), Warcraft (jogo
online). Aliás, a maioria desses aí tem mais "suicídios" na conta do que o
LHC e o apocalipse juntos.
Em minha modesta opinião, já nos afastamos tanto da realidade, em direção
ás imagens (teóricas, midiáticas, ideológicas, ou simplesmente
racionalizadas), que o mundo deixou a muito tempo de contar com um "guia"
biológico ou humano para a maioria das pessoas.
Gil
Em Mon, 15 Sep 2008 19:48:06 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:
> O ano é 999, e os profetas de diversas religiões, incluindo a Igreja
> Católica, hegemonica (e violenta como nunca), informam o iminente "Fim
> do Mundo", a "vinda de cristo" e coisas do gênero.
>
> Milhares de pessoas se desesperam, milhares se suicidam, milhares doam
> todas as suas posses e bens (mais fácil um camelo passar no buraco da
> agulha que um rico entrar no reino dos céus, etc), um pandemônio,
> terror e medo.
>
> Jose Renato: "A jovem indú foi vítima da estúpida ansiedade "moderna"
> e não do LHC... Se vou morrer daqui a pouco, melhor morrer logo!"
>
> Será possível que as pessoas da virada do primeiro milênio estivessem
> sofrendo "da estúpida ansiedade moderna", ou apenas da ignorância
> comum a crença cega e a fé sem sentido?
>
> Se vou morrer e "ir para o céu com meu amigo imaginário que me ama
> demais", melhor morrer logo (por isso o suicídio teve de ser tornado
> pecado mortal).
>
> Viver na melhor das épocas (não perfeita, nem sem falhas, mas,
> comparativamente, a melhor que já tivemos) e desprezar suas conquistas
> e valores, é muita ingratidão, Renato. O "fim do mundo" assusta muito
> menos pessoas hoje, do que no passado, pois há muito menos pessoas
> crédulas hoje que no passado.
>
> A jovem indu foi vítima da ignorância, não do mundo moderno.
>
> Homero
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> escreveu
>>
>> A jovem indú foi vítima da estúpida ansiedade "moderna" e não do LHC...
>> Se vou morrer daqui a pouco, melhor morrer logo!
>> []s
>> José Renato
>> ...........................................
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Thursday, September 11, 2008 9:45 PM
>> Subject: [ciencialist] LHC faz a primeira vítima
>>
>>
>> Acredite se quiser: http://www.msnbc.msn.com/id/26641652
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto de Almeida
>> http://www.alvaroaugusto.com.br
>> alvaro@...
>>
>> ------------------------------------
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>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
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>>
>> E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam.
>> Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, visite
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> http://mail.terra.com.br/cgi-bin/reportspam.cgi?+_d=SCYzMTczMzI5I3Blcm0hdGVycmEmMSwxMjIxMTg0OTM4LjU1OTkuMTE1ODIuZHJlc2Rlbi50ZXJyYS5jb20sNDMwOQ==
>> Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
>> indesejadas sejam classificadas como Spam.
>>
>> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
>> Atualizado em 11/09/2008
>>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 10:10
Psicólogos também ficam emp*tecidos com psiquiatras, afirmando que estes
querem resolver tudo na base da medicação, enquanto psiquiatras ficam
emp*tecidos com psicólogos, afirmando que a atuação destes não caracteriza
um ato médico válido. Concordo que ambos deveriam ter melhor formação em
filosofia.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, September 12, 2008 3:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica.
> Há uma área polêmica chamada de "filosofia terapêutica": psiquiatras e
> psicólogos ficam emp*tecidos com isso
>
> Mauro: Na verdade são os psiquiatras e psicólogos que deveriam ter uma
> melhor formação em filosofia (muitos problemas de divã se restringem a
> questões existenciais, por ex.).
>
> Inté+
> Mauro
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC - o Colisor Lilliputiano de Hipopótamos FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 10:15
Takata,
Seu projeto jamais será aprovado pelos ambientalistas, se bem que não duvido
que já haja por aí uma ONG do tipo "Dignidade para os Hádrons"...
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, September 12, 2008 9:39 PM
Subject: [ciencialist] LHC - o Colisor Lilliputiano de Hipopótamos
Esta besta que vos escreve, tendo em vista as broncas e as encrencas
suscitadas por conta do projeto internacional do Grande Colisor de
Hádrons - LHC, o FHC dos aceleradores de partículas -, gostaria de
fazer uma modesta sugestão.
Muitos criticaram o projeto, chamando-o de megalomaníaco, elefante
branco, estapafúrdio e outros gentis apelidos. O LHC foi construído
pela bagatela de 8 BIlhões de dólares (isto é, 8 Megadólares), sendo
que o orçamento inicial, em 1996, era de 2,3 BIlhões de dólares - uma
inflação de 140% (alguém sabe se um certo ex-prefeito, ex-governador e
ex-telionatário paulista esteve envolvido? pelo que se sabe ele andou
passeando pelas terras do relógio cuco e das canivetes multiusos, onde
inclusive foi multado pela justiça local por estacionar dinheiro em
local proibido ou algo assim).
Recentemente criou-se um temor de que poderia detonar o fim do mundo,
até se criou uma CPI para isso (epa! essa era outra história cabeluda
sobre bingos que... BINGO! não investigou os bingos e deu com os
burros n'água). Boatos davam conta de que gerariam miniburacos negros
que poderiam engolir tudo no universo, inclusive o Zagallo e o Kid
Bengala (ui!). Tudo porque os choques seriam violentíssimos - a coisa
de 450 GeV ou 450 BILHÕES de elétron-volts, uma energia que poderia
sobrecarregar Itaipu se funcionasse por um segundo (se Itaipu tivesse
uma capacidade instalada de 0,00000000000000005 vez a potência atual -
uma razão 100.000 menor do que a entre meus ganhos e o PIB americano:
não adianta tentarem me seqüestrar, a energia envolvida é que é
irrisória mesmo).
No início, projetava-se o começo do funcionamento para 2002. Em 2001,
esperava-se que o projeto fosse terminado em 2006. Demorou mais dois
anos para finalmente ser completado e iniciar suas operações. (Eu que
havia prometido a minha namorada casar assim que o LHC estivesse
finalizado, não pude mais adiar a decisão, depois de ser salvo tantas
e tantas vezes: rompi o noivado.)
Mais dor de cabeça que isso só a estação espacial internacional.
Levando em conta como funcionam o Mercosul, a OMC, a ONU, a Fifa e o
Protocolo de Quioto não deveria ser surpresa as dificuldades de se
fazer funcionar um acordo multilateral. Qualquer pessoa que já jogou
uma partida de War sabe que aquele pacto de não-agressão com o
exército verde dura somente até o exército vermelho (que fica na
região intermediária entre suas forças e as verde) sair da Europa;
depois disso é 4 contra 2 em Dudinka e 5 contra 1 no... no... bem,
tergiverso; já devo ter mostrado os diversos pontos fracos do LHC
original.
A minha proposta é muito mais modesta - no tempo e nas finanças. Em
vez de gastar bilhões de dólares e mais de uma década na construção de
um aparelho para fazer chocar um próton contra outro, podemos lançar
mão de um modo muito mais barato e rápido de se atingir níveis de
energia incomensuravelmente maiores.
Um próton tem uma massa de repouso de cerca de 1,67x10^-27 kg. Já um
hipopótamo tem uma massa de 1.500 kg;
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 vezes a massa de um mísero
próton. Se fizermos dois hipopótamos chocarem-se entre si a uma
velocidade de 20 km/h (5,6 m/s), teremos uma energia de 45 mil joules
ou 3.10^14 GeV ou 670.000.000.000 a energia a ser gerada nos choques
do LHC. Isso não custaria quase nada, já que na natureza hipopótamos
machos naturalmente avançam sobre outros que invadam seu território,
especialmente na época do acasalamento. Bastaria colocar algumas hipos
fêmeas perto de dois machos. Por menos de 300 mil dólares isso poderia
ser feito - isso se a Preta G... hã, com o processo por mencionar a
filha de um ex-ministro músico (ou é um ex-músico ministro?), vai
ficar um pouco mais caro, digamos 3 milhões de dólares - ainda
lilliputianamente mais barato do que o rodoanel para prótons
encalacrado no subterrâneo da fronteira dos queijos. (Sim, teremos que
antes aprovar o projeto em uma comissão de bioética.)
[]s,
Roberto Takata
------------------------------------
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SUBJECT: Re: [ciencialist] grande frase FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 10:20
Também conhecida como "primeira lei de
Clarke". O problema dela é a palavra "probably".
"When a distinguished but
elderly scientist states that something is possible, he is almost
certainly right. When he states that something is impossible, he
is very probably wrong." - Arthur C. Clarke's
First Law
:)
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 10:23
Belmiro,
Eu moro em uma casa já faz algum tempo... Quanto
ao seu problema, ele tem uma solução simples: arranje um companheiro para o
dogue, de preferência um poodle preto standard hiperativo. Garanto que o dogue
não terá mais tempo de se lamber...
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que
mantê-lo em um cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a
patroa me dá a conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas
calçadas, paredes, etc.
Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir
que o bicho lamba uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e
levei quase dois anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o
colar elisabetano, até sua própria merda sobre o curativo. O que melhor
funcionou foi um tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de
suas costas. Fica tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e
se eu colocar mais apertado, provoca ferimentos na perna. É uma
aventura...
[],s
Belmiro
--- Em qui, 11/9/08, Alvaro Augusto
(L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De:
Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 11 de Setembro
de 2008, 21:07
Tenho um dogue alemão. Um bicho
desses vale qualquer sofá roído, mas não posso dizer o mesmo sobre os
chihuahuas.. .
>De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns
provocados pelos >dogues alemães são arranhões nas portas
e rasgos nos sofás e poltronas.
Realmente, um sujeito que
deixa um dog alemão na sala e se queixa dos rasgos nos sofás
só pode ser um grande idiota...
[],s
Belmiro
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC faz a primeira vítima FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 10:29
Há outra hipótese para a pequena taxa de suicídios atuais frente ao "fim do
mundo iminente": hoje em dia há muito mais razões para se ficar vivo. Nos
idos de 999, a vida era um inferno, especialmente se você tivesse um dente
meio podre, o que, via de regra, todos tinham.
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, September 15, 2008 7:48 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC faz a primeira vítima
O ano é 999, e os profetas de diversas religiões, incluindo a Igreja
Católica, hegemonica (e violenta como nunca), informam o iminente "Fim
do Mundo", a "vinda de cristo" e coisas do gênero.
Milhares de pessoas se desesperam, milhares se suicidam, milhares doam
todas as suas posses e bens (mais fácil um camelo passar no buraco da
agulha que um rico entrar no reino dos céus, etc), um pandemônio,
terror e medo.
Jose Renato: "A jovem indú foi vítima da estúpida ansiedade "moderna"
e não do LHC... Se vou morrer daqui a pouco, melhor morrer logo!"
Será possível que as pessoas da virada do primeiro milênio estivessem
sofrendo "da estúpida ansiedade moderna", ou apenas da ignorância
comum a crença cega e a fé sem sentido?
Se vou morrer e "ir para o céu com meu amigo imaginário que me ama
demais", melhor morrer logo (por isso o suicídio teve de ser tornado
pecado mortal).
Viver na melhor das épocas (não perfeita, nem sem falhas, mas,
comparativamente, a melhor que já tivemos) e desprezar suas conquistas
e valores, é muita ingratidão, Renato. O "fim do mundo" assusta muito
menos pessoas hoje, do que no passado, pois há muito menos pessoas
crédulas hoje que no passado.
A jovem indu foi vítima da ignorância, não do mundo moderno.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
escreveu
>
> A jovem indú foi vítima da estúpida ansiedade "moderna" e não do LHC...
> Se vou morrer daqui a pouco, melhor morrer logo!
> []s
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, September 11, 2008 9:45 PM
> Subject: [ciencialist] LHC faz a primeira vítima
>
>
> Acredite se quiser: http://www.msnbc.msn.com/id/26641652
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: curiosidade semântica. FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 11:05
Caro Léo,
O que eu defendo é a validade da filosofia, não necessariamente a
validade dos filósofos. Qualquer calouro de filosofia sabe que a única atividade
profissional que lhe será possível será na academia. Isso está claro, por
exemplo, na página de informações sobre o curso da UFPR: http://www.ufpr.br/adm/templates/p_index.php?template=3&Cod=359&hierarquia=6.3.2.27 .
Ainda assim, deve existir mais emprego para filósofo do que para engenheiro
ambiental, uma das profissões da moda.
Precisa de uma cadeira cômoda, a sombra de uma árvore,
uma brisa leve e refrescante, um guardanapo e lápis ... e isolamento
humano?
Em muitas escolas se discute que filosofia é optativo,
podendo ser substituído com vantagens (segundo alguns) por catecismo (eles dão
um nome mais ´científico´). O Pároco aqui da cidade já está ´lecionando´ essa
coisa em algumas escolas. Pároco é acadêmico?
Sei que algumas empresas contratam ´astrólogos´ (claro,
com outro nome mais ´científico´) para examinar o perfil dos novos empregados.
Os astrólogos serão substituídos por filósofos? Éticos?
1000 filósofos por ano é muito! Precisamos fazer uma
campanha para reduzir isso para 100 ou 10. Vou incluir isso na campanha que já
faço cá na cidade: "Jamais reeleja político! Acabemos com essa podre
profissão".
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" > Nota: um consulente (vou apenas copiar o miolo
do texto) > escreveu-me: > > "Filósofo
trabalha?
Sim.
Uma parte importante trabalha no meio
acadêmico, fazendo pesquisa e dando aulas.
Há uma área polêmica
chamada de "filosofia terapêutica": psiquiatras e psicólogos ficam
emp*tecidos com isso (mas como há um precedente com psicanalistas, que
não têm necessariamente formação inicial nem em medicina, nem em
psicologia, é uma grande brecha criada - provavelmente terão que tirar o
nome de "terapêutica" por isso implicar de certo modo em intervenção
médica).
Uma nova área é a de professores do ensino básico, com a
nova lei que introduz a disciplina de filosofia nas séries do EM (havia
já um projeto nas escolas estaduais paulistas).
Filósofos tb podem
prestar consultorias diversas sobre ética (por exemplo, elaborar a
fundamentação de um programa de "Relacionamento no Ambiente de Trabalho"
em uma empresa), sobre estética e outras áreas da filosofia.
Não
se formam muitos filósofos no Brasil - algo como 1.000 pessoas por ano.
Uma parte importante cursa a filosofia como uma complementação pessoal de
sua formação - sua profissão de origem é outra.
[]s,
Roberto
Takata
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Release Date: 11/9/2008 07:03
O elogio ficou bem melhor do que aquilo que nós combinamos. Mas, não venha querendo aumento no cachê!
Só mesmo você, senhor da relatividade...
Obrigado,
Belmiro
--- Em seg, 15/9/08, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008, 8:39
Léo/Belmiro,
Belmiro: Recomende meus livros de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para quem está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de eletrotécnica, sempre que contrato um deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski escreveu: > >
> > Recomende meus livros de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/* > escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> > Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> > Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos científicos > para apoiar suas idéias sociais? > >
[]´ > ============ ========= ====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@ uol..com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@ gmail..com> > http://www.feiradec iencias.com. br > <http://www.feiradec iencias.com. br/> > ============ ========= ====== > ----- Original Message ----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail. com> > *To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > *Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:* Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade. Sua > função seria para abastecer com energia grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com fonte geradora de energia. Para produção de > alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável). Uma > solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho
comigo > que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso > governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na > América do Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de > americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder > militar e para eles seria não será moralmente isso errado. (pois > na escola já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é > americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no > futuro.... > > Mais gostaria de seu apoio
e suporte para me enviar matérias para > que eu possa tenta resolver esse meus projetos... > > > > Obrigado pela atenção... > > > > Récio Rúbio Silva e Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG. > > rrscardoso@hotmail. com > > > > ------------ --------- --------- --------- --------- --------- - > Stay up to date on your PC, the Web, and your mobile phone with > Windows Live. See Now > <http://clk.atdmt. com/MRT/go/ msnnkwxp10200931 85mrt/direct/ 01/> > ------------ --------- --------- --------- --------- --------- - > > No virus found in this incoming message. > Checked by AVG - http://www.avg. com > Version: 8.0.169 / Virus
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/09/2008 13:21
Gil,
Você está certo. Já me disseram que ele lambe por estar estressado. Mas, que posso fazer? Não posso brincar com ele o tempo todo como ele gostaria. E deixá-lo livre do cabo de aço, aí quem vai se estressar sou eu.
Um abraço,
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
De: Gil <nanolink01@gmail.com> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16 de Setembro de 2008, 0:05
Belmiro;
É possível que uma coisa esteja relacionada à outra. O Cão entediado costuma lamber as patas (o que mais pode fazer?). Principalmente os donos de labradores reclamam muito disso.
> No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que mantê-lo em um > cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a > conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas, > paredes, etc. > Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o bicho lamba > uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e levei quase dois > anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o colar elisabetano, > até sua própria merda
sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um > tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica > tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar mais > apertado, provoca ferimentos na perna. É uma aventura... > > [],s > > Belmiro > > --- Em qui, 11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu: > > De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008,
21:07 > > > > > > > > Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá roído, mas > não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas.. . > > [ ]s > > Alvaro Augusto > > > > > > ----- Original Message ----- > From: Belmiro Wolski > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Sent: Wednesday, September 10, 2008 8:09 PM > Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? > > > > > > > > --- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu: > > De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> > Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008,
6:09 > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .> >> Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão faminto. > > Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em paz... > > Falando neles, uma pesquisa candidata ao IgNóbil: > http://www1. folha.uol. com..br/folha/ bbc/ult272u44129 8.shtml > > []s, > > Roberto Takata > >> Estragos >> De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns provocados pelos >> >dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e poltronas. > Realmente, um sujeito que deixa um dog alemão na sala e se queixa > dos rasgos nos sofás só pode ser um grande idiota... > > [],s > Belmiro > > > >
> > > > > > > > > > > > > > > Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com > a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com. > http://br.new. mail.yahoo. com/addresses
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Renato Dutra Pereira" <renatodutrapereira@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/09/2008 13:26
Oi, cães odeiam o cheiro de citronela. Basta diluir (1/1000) em água e passar perto da ferida (mas não na ferida), que o cachorro vai fazer tudo para arrancar a própria pata.... he he he Uma churrascaria afungentava os cães da proximidade usando solução semelhante.
Saudações, Renato.
No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que mantê-lo em um cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas, paredes, etc.
Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o bicho lamba uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e levei quase dois anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o colar elisabetano, até sua própria merda sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar mais apertado, provoca ferimentos na perna. É uma aventura...
Contudo, o único livro de capa vermelha que
pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The Feynman Lectures on
Physics", volume 2, que dedica um capítulo inteiro a essa
"complementação".
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não recebo
presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são testemunhos) que
só uso para efeito de consultas duas brochuras (de capa vermelha) de 50
páginas cada (são as duas únicas literaturas que tenho cá na minha frente,
apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor, acredito ser um
livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo
sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa
publicação, para torná-la a ´bíblia eletromagnética´; o artigo está
em:
Belmiro: Recomende meus livros de Eletromagnetismo
para ele. E não esqueça de desejar boa sorte!
Victor: Sim. Eu
também recomendo que recomende o Fundamentos do Eletromagnetismo, do
Belmiro. E não precisa desejar boa sorte, pois a obra é muito boa,
objetiva, os assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao ponto.
O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins a
que se destina, cursos técnicos, e para quem está se iniciando, não
conheço melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o recomendo para
os meus estagiários de eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente o seu
excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa
sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em *qua,
10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis o que
chamo de Política das Ciências, em substituição à Filosofia. >
> E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos
científicos > para apoiar suas idéias sociais? > >
[]´ > ============ ========= ====== > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@ uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >
http://www.feiradec iencias.com.
br > <http://www.feiradeciencias.com.br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message ----- >
*From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com> >
*To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
*Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de
parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo,
motores elétricos, > eletricidade e etc. > > Para tentar
desenvolver um gerador continuo de eletricidade. Sua > função seria
para abastecer com energia grátis ( free energy ) > Meu projeto seria
para fim pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com
fonte geradora de energia. Para produção de > alimentos em pequenas
comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas. (tudo orgânico e
ecologicamente sustentável). Uma > solução para a colonização da nossa
Amazônia. Porque tenho comigo > que nos próximos 10 anos, caso isso
não seja realizado pelo nosso > governo, isso poderá ocasionar uma
evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho 45 anos, e passei
meus últimos oito anos na > América do Norte (USA) Nas escolas
primarias e secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do Planeta.
Essa geração futura de > americanos poderá invadir e tomar a Amazônia
(exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de
olhos, pois, tem o poder > militar e para eles seria não será
moralmente isso errado. (pois > na escola já se preparam às crianças
de cinco anos que a Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o filho
de minha esposa que é > americano pensa assim) A América tem intenções
pelas riquezas da > nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou
pensando no > futuro... > > Mais gostaria de seu apoio e
suporte para me enviar matérias para > que eu possa tenta resolver
esse meus projetos... > > > > Obrigado pela
atenção... > > > > Récio Rúbio Silva e
Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > > > >
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19:04 > > >
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SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/09/2008 17:42
Se não se tem tempo/espaço/recurso suficientes para se cuidar de um
animal de estimação como necessário, é preciso reanalisar a
conveniência de se manter um - conviência para o animal.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Você está certo. Já me disseram que ele lambe por estar estressado.
> Mas, que posso fazer? Não posso brincar com ele o tempo todo como
> ele gostaria. E deixá-lo livre do cabo de aço, aí quem vai se
> estressar sou eu.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/09/2008 17:44
Obrigado, Renato.
Onde compro citronela, e, caso o cachorro arranque a pata, o que faço?
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Renato Dutra Pereira <renatodutrapereira@gmail.com> escreveu:
De: Renato Dutra Pereira <renatodutrapereira@gmail..com> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16 de Setembro de 2008, 16:26
Oi, cães odeiam o cheiro de citronela. Basta diluir (1/1000) em água e passar perto da ferida (mas não na ferida), que o cachorro vai fazer tudo para arrancar a própria pata.... he he he Uma churrascaria afungentava os cães da proximidade usando solução semelhante. Saudações, Renato.
No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que mantê-lo em um cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas, paredes, etc.
Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o bicho lamba uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e levei quase dois anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o colar elisabetano, até sua própria merda sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar mais apertado, provoca ferimentos na perna. É uma aventura...
Não entendi bem essa sua colocação, que certamente
deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro que nada tema ver
com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa, que espero
que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou passar essa
gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a você, e a todos
da Ciencialist, que as equações de Mawell são quatro e biduais, assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade juntamente com os
polos positivos do magnetismo, com não poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa vermelha
que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The Feynman Lectures on
Physics", volume 2, que dedica um capítulo inteiro a essa
"complementação".
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não recebo
presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são testemunhos) que
só uso para efeito de consultas duas brochuras (de capa vermelha) de 50
páginas cada (são as duas únicas literaturas que tenho cá na minha frente,
apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor, acredito ser
um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em pratos limpos MAS,
mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas
nessa publicação, para torná-la a ´bíblia eletromagnética´; o
artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de Eletromagnetismo
para ele. E não esqueça de desejar boa sorte!
Victor: Sim. Eu
também recomendo que recomende o Fundamentos do Eletromagnetismo, do
Belmiro. E não precisa desejar boa sorte, pois a obra é muito boa,
objetiva, os assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta,
e assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao ponto.
O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins
a que se destina, cursos técnicos, e para quem está se iniciando, não
conheço melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o recomendo para
os meus estagiários de eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente o seu
excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa
sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em *qua,
10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis o
que chamo de Política das Ciências, em substituição à Filosofia. >
> E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos
científicos > para apoiar suas idéias sociais? > >
[]´ > ============ ========= ====== > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@ uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >
http://www.feiradec iencias.com.
br > <http://www.feiradeciencias.com.br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message ----- >
*From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com> >
*To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
*Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de
parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo,
motores elétricos, > eletricidade e etc. > > Para tentar
desenvolver um gerador continuo de eletricidade. Sua > função seria
para abastecer com energia grátis ( free energy ) > Meu projeto
seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar
pequena comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e
magnética com fonte geradora de energia. Para produção de >
alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria >
permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável). Uma >
solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho comigo >
que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso >
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que >
estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na >
América do Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se >
ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de >
americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER >
– ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder >
militar e para eles seria não será moralmente isso errado. (pois >
na escola já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia >
e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é >
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da >
nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no >
futuro... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte para me
enviar matérias para > que eu possa tenta resolver esse meus
projetos... > > > > Obrigado pela
atenção... > > > > Récio Rúbio Silva e
Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > >
> >
---------------------------------------------------------- >
Stay up to date on your PC, the Web, and your mobile phone with >
Windows Live. See Now > <http://clk.atdmt.com/MRT/go/msnnkwxp1020093185mrt/direct/01/> >
---------------------------------------------------------- > >
No virus found in this incoming message. > Checked by AVG - http://www.avg. com > Version: 8.0.169 /
Virus Database: 270.6.19/1663 - Release Date: > 9/9/2008
19:04 > > >
---------------------------------------------------------- >
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo >
<http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.new.mail.yahoo.com/addresses>
> com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. >
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.6.21/1673 - Release Date: 15/9/2008 18:49
SUBJECT: 2 MOMENTOS - LANÇAMENTOS DO LIVRO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com> DATE: 16/09/2008 18:39
18/09/2008
UFRJ - CCMN - Centro Cultural Horácio Macedo - 12
h - http://www.cchm.ufrj.br (ver programação de
setembro)
Faculdades Souza Marques - Cascadura - Pátio
interno do Bloco VI (junto à cantina do Sr. Cláudio, próximo à direção das
faculdades e secretaria). - a partir das 17 h.
http://www.souzamarques.br (alunos terão acesso
pelo sistema (logados) nos lembretes ao aviso do evento).
Espero por todos que puderem prestigiar aos eventos, solicito que o
pessoal que possa na UFRJ, entre em contato caso haja
dúvida.
Seria uma honra servir um cafézinho e bater 1 papo na cafeteria do Centro
Cultural com os amigos, dedicando 1 exemplar, que será oferecido em uma promoção
surpresa.
Não se esqueça que o livro foi destaque na Bienal de São Paulo, no
estande da EDUSP que também o está distribuindo, mas você terá oportunidade de
saber de sua história diretamente com quem o escreveu. Não
perca!
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Ainda assim, deve existir mais emprego para filósofo do que para
> engenheiro ambiental, uma das profissões da moda.
Agora com a obrigatoriedade da disciplina de filosofia no EM, certamente.
Porém se quis dizer que engenharia ambiental terá um mercado muito
restrito, basta ver os editais: Petrobrás, Cetesb, secretarias
municipais e estaduais do meio ambiente... Na área privada há as
empresas de consultoria e grandes empresas com área de meio ambiente
(Braskem, Klabin, Votorantim e outras).
Uma busca na Catho retorna 370 anúncios de vagas para engenheiros
ambientais. E 28 para filósofos. Na Manager são 12 para eng. amb. e 0
para filo.
(Claro, tem bem mais para a civil e a elétrica.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] grande frase FROM: "Igor Cardoso" <cardoim@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/09/2008 21:18
Pessoal,
Se vocês me permitem:
"Quando um distinto mas experiente (me permitam a livre tradução, pois aqui a palavra usada foi idoso) cientista afirma que alguma coisa é
possível, ele certamente está correto. Quando ele afirma que algo é
impossível, muito provavelmente ele está errado".
"When a distinguished but elderly scientist states that something is possible, he is almost certainly right. When he states that something is impossible, he is very probably wrong."
- Arthur C. Clarke's First Law
:)
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC faz a primeira vítima FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 21:42
Homero: [ A jovem hindu foi vítima da ignorância, não do mundo moderno. ]
...........................................
Há muitos ignorantes de fato do que seja LHC, que estão nem aí para as
notícias...
Não é a ignorância, é a estupidez "moderna" de achar que sabe ou entende
de tudo e qualquer coisa que se está lendo e vendo na Internet.
[]s
José Renato
ET. Observe que o vocábulo moderna está aspado, chamando atenção a uma
interpretação no contexto. Isto é: uma estupidez já existente a milicentos
anos...
...........................................
----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, September 15, 2008 7:48 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC faz a primeira vítima
O ano é 999, e os profetas de diversas religiões, incluindo a Igreja
Católica, hegemonica (e violenta como nunca), informam o iminente "Fim
do Mundo", a "vinda de cristo" e coisas do gênero.
Milhares de pessoas se desesperam, milhares se suicidam, milhares doam
todas as suas posses e bens (mais fácil um camelo passar no buraco da
agulha que um rico entrar no reino dos céus, etc), um pandemônio,
terror e medo.
Jose Renato: "A jovem hindu foi vítima da estúpida ansiedade "moderna"
e não do LHC... Se vou morrer daqui a pouco, melhor morrer logo!"
Será possível que as pessoas da virada do primeiro milênio estivessem
sofrendo "da estúpida ansiedade moderna", ou apenas da ignorância
comum a crença cega e a fé sem sentido?
Se vou morrer e "ir para o céu com meu amigo imaginário que me ama
demais", melhor morrer logo (por isso o suicídio teve de ser tornado
pecado mortal).
Viver na melhor das épocas (não perfeita, nem sem falhas, mas,
comparativamente, a melhor que já tivemos) e desprezar suas conquistas
e valores, é muita ingratidão, Renato. O "fim do mundo" assusta muito
menos pessoas hoje, do que no passado, pois há muito menos pessoas
crédulas hoje que no passado.
A jovem indu foi vítima da ignorância, não do mundo moderno.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
escreveu
>
> A jovem hindu foi vítima da estúpida ansiedade "moderna" e não do LHC...
> Se vou morrer daqui a pouco, melhor morrer logo!
> []s
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, September 11, 2008 9:45 PM
> Subject: [ciencialist] LHC faz a primeira vítima
>
>
> Acredite se quiser: http://www.msnbc.msn.com/id/26641652
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
> E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam.
> Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, visite
>
http://mail.terra.com.br/cgi-bin/reportspam.cgi?+_d=SCYzMTczMzI5I3Blcm0hdGVycmEmMSwxMjIxMTg0OTM4LjU1OTkuMTE1ODIuZHJlc2Rlbi50ZXJyYS5jb20sNDMwOQ==
> Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
> indesejadas sejam classificadas como Spam.
>
> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 11/09/2008
>
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E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam.
Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, visite
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Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
indesejadas sejam classificadas como Spam.
Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
Atualizado em 16/09/2008
SUBJECT: RE: [ciencialist] grande frase FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 21:45
Yes...
Mas veja que o probably está atenuado pela palavra very!
Ao pé da frase já está definido que é a primeira lei do Clarke.
Gostaria de ver outras.
abr/M.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: alvaro@lunabay.com.br Date: Tue, 16 Sep 2008 10:20:56 -0300 Subject: Re: [ciencialist] grande frase
Também conhecida como "primeira lei de Clarke". O problema dela é a palavra "probably".
"When a distinguished but elderly scientist states that something is possible, he is almost certainly right. When he states that something is impossible, he is very probably wrong." - Arthur C. Clarke's First Law
:)
SUBJECT: RE: [ciencialist] grande frase FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 22:04
Verner, oi.
Obrigado pelo interesse.
A tradução segue abaixo, em maiúsculas.
abr/Murilo
> Caro Murilo, pq vc não traduz? [], verner. > > > Frase importada: > > ''Quote of the Day
> >''QUANDO UM DESTACADO MAS ANTIGO CIENTISTA ESTABELECE QUE
ALGUMA COISA É POSSÍVEL, ELE ESTÁ QUAZE SEMPRE CORRETO. QUANDO ELE
ESTABELECE QUE ALGO É IMPOSSÍVEL, MUITO PROVAVELMENTE ELE ESTÁ ERRADO.''
> > "When a distinguished but elderly scientist states that something is > > possible, he is almost certainly right. When he states that something is > > impossible, he is very probably wrong." - Arthur C. Clarke's First Law > > > > :) > > > > ___________________________________________________________________________________ > Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem > tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite! > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: > http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/09/2008 22:34
Se no seu sítio tiver algum garoto confiável e que goste de cães, talvez
seja uma opção deixar o cão "solto" com ele , pra passar o tempo.
A sugestão de arrumar outro cão pode dar certo... ou talvez não.
Realmente, não sei mais o que você poderia fazer. Tomara que você encontre
uma solução (que nao seja só paliativa, como o "efeito pata fedorenta").
Mas é dificil dizer qual poderia ser. Ele (o cão) é psicologicamente quase
um "satélite" seu.
> Gil,
> Você está certo. Já me disseram que ele lambe por estar estressado.
> Mas, que posso fazer? Não posso brincar com ele o tempo todo como ele
> gostaria. E deixá-lo livre do cabo de aço, aí quem vai se estressar sou
> eu.
>
> Um abraço,
>
> Belmiro
>
> --- Em ter, 16/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
>
> De: Gil <nanolink01@gmail.com>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Terça-feira, 16 de Setembro de 2008, 0:05
>
>
>
>
>
>
> Belmiro;
>
> É possível que uma coisa esteja relacionada à outra. O Cão entediado
> costuma lamber as patas (o que mais pode fazer?). Principalmente os donos
> de labradores reclamam muito disso.
>
> Gil
>
> Em Fri, 12 Sep 2008 13:35:48 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.
> com.br>
> escreveu:
>
>> No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que mantê-lo em um
>> cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a
>> conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas,
>> paredes, etc.
>> Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o bicho lamba
>> uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e levei quase dois
>> anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o colar elisabetano,
>> até sua própria merda sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um
>> tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica
>> tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar mais
>> apertado, provoca ferimentos na perna. É uma aventura...
>>
>> [],s
>>
>> Belmiro
>>
>> --- Em qui, 11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>> escreveu:
>>
>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008, 21:07
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá roído, mas
>> não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas.. .
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: Belmiro Wolski
>> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> Sent: Wednesday, September 10, 2008 8:09 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> --- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu:
>>
>> De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
>> Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 6:09
>>
>>
>>
>>
>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .>
>>> Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão faminto.
>>
>> Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em paz...
>>
>> Falando neles, uma pesquisa candidata ao IgNóbil:
>> http://www1. folha.uol. com.br/folha/ bbc/ult272u44129 8.shtml
>>
>> []s,
>>
>> Roberto Takata
>>
>>> Estragos
>>> De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns provocados pelos
>>> >dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e
>>> poltronas.
>> Realmente, um sujeito que deixa um dog alemão na sala e se queixa
>> dos rasgos nos sofás só pode ser um grande idiota...
>>
>> [],s
>> Belmiro
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
>> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
>> http://br.new. mail.yahoo. com/addresses
>
>
>
>
>
>
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>
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>
>
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
> http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/09/2008 23:14
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e certamente
entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos rapidamente sobre o assunto
agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro equações de
Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram vinte. A forma vetorial
atual deve-se a Heaviside. Sem falar que, usando-se formas diferenciais, podemos
escrever as quatro equações em uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a
equação da continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro que
nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa, que
espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou passar essa
gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a você, e a
todos da Ciencialist, que as equações de Mawell são quatro e biduais,
assim como biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade
juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia deixar de
ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa vermelha
que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The Feynman Lectures on
Physics", volume 2, que dedica um capítulo inteiro a essa
"complementação".
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de capa
vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas literaturas que
tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor, acredito
ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em pratos limpos
MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas
páginas nessa publicação, para torná-la a ´bíblia
eletromagnética´; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os assuntos
são tratados de maneira tecnicamente correta, e assim: com exposição
simples e muito didática, indo direto ao ponto. O aluno,
querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins a que se
destina, cursos técnicos, e para quem está se iniciando, não conheço
melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o recomendo para os
meus estagiários de eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente o
seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa
sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em
*qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis o
que chamo de Política das Ciências, em substituição à Filosofia. >
> E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos
científicos > para apoiar suas idéias sociais? > >
[]´ > ============ ========= ====== > Luiz Ferraz Netto
[Léo] > leobarretos@ uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >
http://www.feiradec iencias.com.
br > <http://www.feiradeciencias.com.br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message
----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com> >
*To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
*Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de
parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo de
eletricidade. Sua > função seria para abastecer com energia grátis
( free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico e social.
Tenho um sonho de > poder criar pequena comunidade alto
sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com fonte
geradora de energia. Para produção de > alimentos em pequenas
comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas. (tudo orgânico
e ecologicamente sustentável). Uma > solução para a colonização da
nossa Amazônia. Porque tenho comigo > que nos próximos 10 anos,
caso isso não seja realizado pelo nosso > governo, isso poderá
ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho
45 anos, e passei meus últimos oito anos na > América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se > ensinam que a
Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de > americanos poderá
invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e
tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder > militar e para
eles seria não será moralmente isso errado. (pois > na escola já
se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia > e do
Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é >
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da >
nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no >
futuro... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte para me
enviar matérias para > que eu possa tenta resolver esse meus
projetos... > > > > Obrigado pela
atenção... > > > > Récio Rúbio Silva e
Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > >
> >
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/ Virus Database: 270.6.19/1663 - Release Date: > 9/9/2008
19:04 > > >
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo >
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> com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] grande frase FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/09/2008 12:29
Segunda lei de Clarke: "The only way
of discovering the limits of the possible is to venture a little way past them
into the impossible." ("A única maneira de se descobrir os limites do
possível é se aventurar um pouco além dele, através do
impossível").
Terceira lei de Clarke: "Any
sufficiently advanced technology is indistinguishable from magic."
("Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistringuível da
magia").
Yes... Mas veja que o probably está atenuado pela palavra
very! Ao pé da frase já está definido que é a primeira lei do
Clarke. Gostaria de ver outras. abr/M.
"When a distinguished
but elderly scientist states that something is possible, he is
almost certainly right. When he states that something is
impossible, he is very probably wrong." -
Arthur C. Clarke's First Law
:)
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/09/2008 12:38
Gil:
Além do pastoreio em fazendas os cães são alimento
no s países do Oriente do que não podemos discordar já que comemos
porcos....
Masse vs. não é jovem, saiba que uma raça de
cães que era disseminada no Brasil, práticamente desapareceu, curiosamente, por
vergonha de quem os tinha: era especializado em masturbar mulheres - o
"pequinês"
O pit-bul foi formado artificialmente por
indivíduos de caráter doentio que não tento força, buscaram na natureza uma arma
de ataque, de brutalidade, de estupidez, para comopensar seus problemas.
Cientificamente não é correta a existência de
qualquer tipo de animal, principalmente gatos e cães em residências: existem
apenas porquê ou é um bom negócio para uma chusma de profissionais ou para que
os donos neles descarreguem seus complexos.
O que se gasta com animais de estimação dava para
dobrar o número de escolas nas periferias das capitais, foco, origem do
banditismo.
O símbolo disso é a pomba que representa a "paz":
transmite diversas doenças, algumas mortais.
> Gil, >
Você está certo. Já me disseram que ele lambe por estar
estressado. > Mas, que posso fazer? Não posso brincar com ele o tempo
todo como ele > gostaria. E deixá-lo livre do cabo de aço, aí quem vai
se estressar sou > eu. > > Um
abraço, > > Belmiro > > --- Em
ter, 16/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com>
escreveu: > > De: Gil <nanolink01@gmail.com> >
Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Data: Terça-feira, 16 de Setembro de 2008,
0:05 > > > > > > >
Belmiro; > > É possível que uma coisa esteja relacionada à outra.
O Cão entediado > costuma lamber as patas (o que mais pode fazer?).
Principalmente os donos > de labradores reclamam muito
disso. > > Gil > > Em Fri, 12 Sep 2008 13:35:48 -0300,
Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. > com.br> >
escreveu: > >> No apartamento? Eu tenho um na
chácara e tenho que mantê-lo em um >> cabo de aço de 100m de
comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a >> conta, por causa
dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas, >> paredes,
etc. >> Por falar nisto, alguém sabe algum jeito
de impedir que o bicho lamba >> uma ferida na mão? Ele mesmo a
produziu lambendo, e levei quase dois >> anos para curá-la. Agora
começou de novo. Já usei o colar elisabetano, >> até sua própria
merda sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um >> tubo de PVC
adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica >> tipo
uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar
mais >> apertado, provoca ferimentos na perna. É uma
aventura... >> >> [],s >>
>> Belmiro >> >> --- Em qui,
11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> >>
escreveu: >> >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
com.br> >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo? >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >> Data:
Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008,
21:07 >> >> >> >> >> >> >>
>> Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá
roído, mas >> não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas..
. >> >> [ ]s >> >> Alvaro
Augusto >> >> >> >>
>> >> ----- Original Message ----- >> From:
Belmiro Wolski >> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>
Sent: Wednesday, September 10, 2008 8:09 PM >> Subject: Re:
[ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo? >> >> >> >> >> >> >> >>
--- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
escreveu: >> >> De: rmtakata <roberto.takata@
bol.com.br> >> Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo? >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >> Data:
Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008,
6:09 >> >> >> >> >> --- Em
ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@..
.> >>> Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog
alemão faminto. >> >> Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em
paz... >> >> Falando neles, uma pesquisa candidata ao
IgNóbil: >> http://www1. folha.uol.
com.br/folha/ bbc/ult272u44129 8.shtml >> >>
[]s, >> >> Roberto Takata >> >>>
Estragos >>> De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns
provocados pelos >>> >dogues alemães são arranhões nas portas e
rasgos nos sofás e >>> poltronas. >>
Realmente, um sujeito que deixa um dog alemão na sala
e se queixa >> dos rasgos nos sofás só pode ser um grande
idiota... >> >> [],s >> Belmiro >>
>> >> >>
>> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >>
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com >>
a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com. >> http://br.new. mail.yahoo.
com/addresses > > > > > > > > > > > > > > > >
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com > a
sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. > http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC faz a primeira vítima FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/09/2008 12:40
[ ... Nos idos de 999,
a vida era um inferno, ... ]
A prova disso é a inversão de valores: 999 inverte 666 ...
infernal!
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC faz a
primeira vítima
Há outra hipótese para a pequena taxa de suicídios atuais frente ao "fim do
mundo iminente": hoje em dia há muito mais razões para se ficar vivo. Nos
idos de 999, a vida era um inferno, especialmente se você tivesse um dente
meio podre, o que, via de regra, todos tinham.
O ano é 999, e os profetas de diversas religiões,
incluindo a Igreja Católica, hegemonica (e violenta como nunca), informam o
iminente "Fim do Mundo", a "vinda de cristo" e coisas do
gênero.
Milhares de pessoas se desesperam, milhares se suicidam,
milhares doam todas as suas posses e bens (mais fácil um camelo passar no
buraco da agulha que um rico entrar no reino dos céus, etc), um
pandemônio, terror e medo.
Jose Renato: "A jovem indú foi vítima da
estúpida ansiedade "moderna" e não do LHC... Se vou morrer daqui a pouco,
melhor morrer logo!"
Será possível que as pessoas da virada do primeiro
milênio estivessem sofrendo "da estúpida ansiedade moderna", ou apenas da
ignorância comum a crença cega e a fé sem sentido?
Se vou morrer e
"ir para o céu com meu amigo imaginário que me ama demais", melhor morrer
logo (por isso o suicídio teve de ser tornado pecado mortal).
Viver
na melhor das épocas (não perfeita, nem sem falhas, mas, comparativamente,
a melhor que já tivemos) e desprezar suas conquistas e valores, é muita
ingratidão, Renato. O "fim do mundo" assusta muito menos pessoas hoje, do
que no passado, pois há muito menos pessoas crédulas hoje que no
passado.
A jovem indu foi vítima da ignorância, não do mundo
moderno.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
José Renato - Terra <jrma@...> escreveu > > A jovem indú
foi vítima da estúpida ansiedade "moderna" e não do LHC... > Se vou
morrer daqui a pouco, melhor morrer logo! > []s > José
Renato >
........................................... > >
----- Original Message ----- > From: "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Sent: Thursday, September 11, 2008 9:45 PM > Subject: [ciencialist] LHC
faz a primeira vítima > > > Acredite se quiser: http://www.msnbc.msn.com/id/26641652 > >
[ ]s > > Alvaro Augusto de Almeida > http://www.alvaroaugusto.com.br >
alvaro@... > >
------------------------------------ > > #####
##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > >
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Release Date: 17/9/2008 09:33
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/09/2008 12:42
Põe um espelho plano grande à altura dele, encostado na
parede. Deixe ele entrar em colapso, como o fazem certos passarinhos com os
espelhos retrovisores dos carros.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
Gil,
Você está certo. Já me disseram que ele lambe
por estar estressado. Mas, que posso fazer? Não posso brincar com ele o
tempo todo como ele gostaria. E deixá-lo livre do cabo de aço, aí quem
vai se estressar sou eu.
De: Gil
<nanolink01@gmail.com> Assunto:
Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16 de
Setembro de 2008, 0:05
Belmiro;
É possível que uma coisa esteja relacionada à
outra. O Cão entediado costuma lamber as patas (o que mais pode
fazer?). Principalmente os donos de labradores reclamam muito
disso.
>
No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que
mantê-lo em um > cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for
assim, a patroa me dá a > conta, por causa dos estragos nos
jardins e a sujeira nas calçadas, > paredes, etc. >
Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o
bicho lamba > uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo,
e levei quase dois > anos para curá-la. Agora começou de novo.
Já usei o colar elisabetano, > até sua própria merda sobre o
curativo. O que melhor funcionou foi um > tubo de PVC adaptado
com borrachas e preso através de suas costas. Fica > tipo uma
tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar mais
> apertado, provoca ferimentos na perna. É uma
aventura... > > [],s >
> Belmiro > > --- Em qui,
11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu: > >
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> >
Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? >
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data:
Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008,
21:07 > > > > > > >
> Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer
sofá roído, mas > não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas..
. > > [ ]s > > Alvaro
Augusto > > > >
> > ----- Original Message ----- > From:
Belmiro Wolski > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >
Sent: Wednesday, September 10, 2008 8:09 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo? > > > > > > > >
--- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
escreveu: > > De: rmtakata <roberto.takata@
bol.com.br> > Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir
o mundo? > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data:
Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008,
6:09 > > > > > --- Em ciencialist@
yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .> >>
Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão
faminto. > > Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em
paz... > > Falando neles, uma pesquisa candidata ao
IgNóbil: > http://www1. folha.uol. com..br/folha/
bbc/ult272u44129 8.shtml > > []s, > > Roberto
Takata > >> Estragos >> De acordo com a
pesquisa, os estragos mais comuns provocados pelos >>
>dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e
poltronas. > Realmente, um sujeito que
deixa um dog alemão na sala e se queixa > dos rasgos nos sofás
só pode ser um grande idiota... > > [],s >
Belmiro > > > >
> > > > > > > > > > > > > > >
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com. > http://br.new. mail.yahoo.
com/addresses
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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Release Date: 17/9/2008 09:33
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/09/2008 12:58
(Brudna, só estou
respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações que quiser,
mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a Heaviside" é a mais usual; e
ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que um vetor também é um bidual: [ {
(direção e sentido) ; intensidade } e ponto de aplicação ].
E qual é a mágica que você vai fazer para acabar
com o bidual dos polos positivos e negativos da eletricidade e com os
polos positivos e negativos do magnetismo? Diz que é coincidência que,
talvez, resolva. Ou então chame o Roberto Takata, pois ele sempre
consegue dar um jeito de sair de uma como essa.
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e certamente
entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos rapidamente sobre o assunto
agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro equações
de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram vinte. A forma
vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que, usando-se formas
diferenciais, podemos escrever as quatro equações em uma só: dF=J, que tem a
vantagem de incorporar a equação da continuidade. Assim, com apenas uma
equação não temos nem mesmo dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro que
nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa, que
espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou passar
essa gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a você,
e a todos da Ciencialist, que as equações de Mawell são quatro e
biduais, assim como biduais são os polos positivos e negativos da
eletricidade juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não
poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa
vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The Feynman
Lectures on Physics", volume 2, que dedica um capítulo inteiro a essa
"complementação".
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de capa
vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas literaturas que
tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor, acredito
ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em pratos
limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só falta uma
ou duas páginas nessa publicação, para torná-la a ´bíblia
eletromagnética´; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os assuntos
são tratados de maneira tecnicamente correta, e assim: com
exposição simples e muito didática, indo direto ao ponto. O
aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins a
que se destina, cursos técnicos, e para quem está se iniciando,
não conheço melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o
recomendo para os meus estagiários de eletrotécnica, sempre que
contrato um deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo
fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já
saberá disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa
sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em
*qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis
o que chamo de Política das Ciências, em substituição à
Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele ou
dar recursos científicos > para apoiar suas idéias
sociais? > > []´ > ============ =========
====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >
http://www.feiradec iencias.com.
br > <http://www.feiradeciencias.com.br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message
----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com> >
*To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
*Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de
parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo de
eletricidade. Sua > função seria para abastecer com energia
grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico e
social. Tenho um sonho de > poder criar pequena comunidade alto
sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com fonte
geradora de energia. Para produção de > alimentos em pequenas
comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas. (tudo
orgânico e ecologicamente sustentável). Uma > solução para a
colonização da nossa Amazônia. Porque tenho comigo > que nos
próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso >
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do
que > estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito
anos na > América do Norte (USA) Nas escolas primarias e
secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa
geração futura de > americanos poderá invadir e tomar a Amazônia
(exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de
olhos, pois, tem o poder > militar e para eles seria não será
moralmente isso errado. (pois > na escola já se preparam às
crianças de cinco anos que a Amazônia > e do Planeta, sei disso
porque o filho de minha esposa que é > americano pensa assim) A
América tem intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia. Não
quero fazer política só estou pensando no >
futuro... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte para me
enviar matérias para > que eu possa tenta resolver esse meus
projetos... > > > > Obrigado pela
atenção... > > > > Récio Rúbio Silva e
Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/09/2008 12:59
Sr. Cláudio,
seu texto:" ... assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade juntamente com os
polos positivos do magnetismo, com não poderia deixar de
ser."
Apreciaria lembrar que "eletricidade" caracteriza um ramo
de estudo, do mesmo modo como o faz a Óptica. Eletricidade não tem pólos
positivos e negativos; quem tem isso são os geradores DC. Do mesmo modo, no ramo
do magnetismo, os ímãs e eletroímãs não tem pólos positivos ou negativos; tem
uma região Norte e outra região Sul. Na verdade, pólos magnéticos não
existem. [dentro de um anel de ferro pode existir um campo magnético contínuo;
linhas de forças fechadas em anel --- onde estão os pólos?].
Por outro lado, em sua frase, tem bidual englobando "pólos
positivos, pólos negativos da eletricidade e pólos positivos do magnetismo" ...
não seria Trial?
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro que
nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa, que
espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou passar essa
gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a você, e a
todos da Ciencialist, que as equações de Mawell são quatro e biduais,
assim como biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade
juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia deixar de
ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa vermelha
que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The Feynman Lectures on
Physics", volume 2, que dedica um capítulo inteiro a essa
"complementação".
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de capa
vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas literaturas que
tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor, acredito
ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em pratos limpos
MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas
páginas nessa publicação, para torná-la a ´bíblia
eletromagnética´; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os assuntos
são tratados de maneira tecnicamente correta, e assim: com exposição
simples e muito didática, indo direto ao ponto. O aluno,
querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins a que se
destina, cursos técnicos, e para quem está se iniciando, não conheço
melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o recomendo para os
meus estagiários de eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente o
seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa
sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em
*qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis o
que chamo de Política das Ciências, em substituição à Filosofia. >
> E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos
científicos > para apoiar suas idéias sociais? > >
[]´ > ============ ========= ====== > Luiz Ferraz Netto
[Léo] > leobarretos@ uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >
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============ ========= ====== > ----- Original Message
----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com> >
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*Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de
parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo de
eletricidade. Sua > função seria para abastecer com energia grátis
( free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico e social.
Tenho um sonho de > poder criar pequena comunidade alto
sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com fonte
geradora de energia. Para produção de > alimentos em pequenas
comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas. (tudo orgânico
e ecologicamente sustentável). Uma > solução para a colonização da
nossa Amazônia. Porque tenho comigo > que nos próximos 10 anos,
caso isso não seja realizado pelo nosso > governo, isso poderá
ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho
45 anos, e passei meus últimos oito anos na > América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se > ensinam que a
Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de > americanos poderá
invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e
tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder > militar e para
eles seria não será moralmente isso errado. (pois > na escola já
se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia > e do
Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é >
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da >
nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no >
futuro... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte para me
enviar matérias para > que eu possa tenta resolver esse meus
projetos... > > > > Obrigado pela
atenção... > > > > Récio Rúbio Silva e
Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > >
> >
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19:04 > > >
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<http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.new.mail.yahoo.com/addresses>
> com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. >
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270.6.21/1673 - Release Date: 15/9/2008 18:49
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Release Date: 17/9/2008 09:33
SUBJECT: Fw: [Logica-l] Sem Lógica FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/09/2008 14:58
Caro Léo,
Dê uma lida no texto abaixo pra ver
se aprende alguma coisa.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Gostaria de fazer
alguns esclarecimentos. Em parte porque há coisas que me irritam. Irrita-me que
se fale de filosofia numa lista académica como se a filosofia fosse lixo que não
vale a pena estudar porque a Ciência (com maiúscula reverencial, quiçá
religiosa) é que é o Verdadeiro Conhecimento. E depois vê-se que ler uns
livritos de filosofia e estudar um bocadinho da minha disciplina até seria boa
ideia.
Comecemos por esta
afirmação do colega Ricardo: seria tomar o conhecimento científico actual como
último e insuperável. Bom, o conhecimento é factivo o que significa que se
alguém, seja quem for, sabe que P, é verdade que P e isso é insuperável, seja
conhecimento científico ou de taxistas. Uma coisa completamente diferente são as
crenças científicas. Estas podem ser revistas unicamente porque as crenças não
são factivas. Mas, claro, que interesse tem estudar um pouquinho de filosofia?
Que interesse tem poder pensar com mais clareza do que um amador em questões
evidentemente filosóficas? Nenhum, porque a filosofia é lixo. Nem para
distinguir cuidadosamente o conhecimento de crença, coisa que qualquer estudante
do primeiro ano de filosofia de qualquer departamento que se preze sabe fazer,
vale a pena estudar esta miséria acientífica chamada filosofia.
Segundo, repare-se
nesta concepção de metafísica: uma caracterização completa da realidade. A coisa
até está próxima do que podemos encontrar em qualquer boa introdução à
metafísica, como a do Lowe ou do Loux. Só que isto é tomado como um sonho de
loucos, um devaneio que não é Científico, e que nos lança no domínio da mera
opinião. A fobia pela objectividade e pelos resultados chega a este ponto: somos
obrigados a especular, mas não sabemos como isso se faz porque se despreza a
disciplina onde se aprende a especular com rigor, precisamente porque essa
disciplina não é Científica e não apresenta resultados. Ironicamente, se não
aprendermos a especular nunca aprenderemos a produzir resultados excepto os
resultados quotidianos da ciência banal e quotidiana e não os resultados da
ciência imaginativa, nova, arriscada.
Estou à muito tempo
nesta lista e devo dizer que não me surpreende o desprezo a que se vota a
filosofia e o desconhecimento da bibliografia mais básica. Isto é comum entre os
meus amigos cientistas portugueses, mas não é menos idiota por isso. Espero que
o Ricardo e os outros colegas não fiquem zangados comigo, mas é tempo de os
colegas saberem uma coisa: discutir temas filosóficos como quem discute futebol
é um insulto aos muitos filósofos que roubam tempo à sua pesquisa para publicar
bons livros introdutórios, que permita que qualquer leitor inteligente aprenda
pelo menos um pouco de filosofia para poder discutir esses temas de uma maneira
intelectualmente sólida. Livros de introdução à filosofia da religião, à teoria
do conhecimento, à filosofia da ciência, para citar só alguns casos.
E pronto,
desculpem-me o desabafo. Mas ponham-se no meu lugar: como reagiriam se eu
desatasse a falar de computação sem mostrar o mínimo domínio da área nem mostrar
qualquer interesse em estudar a bibliografia adequada? Filosofia, caros colegas,
não é cultura geral que se faz nos intervalos de fazer ciência séria. É uma
disciplina altamente especializada, que exige um treino demorado e um
conhecimento da bibliografia relevante, assim como das teorias, problemas e
argumentos em causa.
Um
abraço,
Desidério
From:
logica-l-bounces@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-bounces@dimap.ufrn.br] On
Behalf Of Ricardo Pereira Tassinari Sent: terça-feira, 16 de
Setembro de 2008 4:44 To: Lógica-L Subject: [Logica-l] Sem
Lógica
Olá a todos.
Confesso que
já não estou entendendo mais muito bem o que estamos discutindo sobre Religião
(já que a discussão sobre Futebol e Política não vingou), mas parece-me claro
que:
1. Não dá para equiparar conhecimento científico (com a construção
de modelos, testes experimentais controlados e públicos, etc.) com
"conhecimento" (se faz sentido usar essa palavra aqui) sobre assuntos
religiosos; 2. A Ciência não caracteriza completamente o que é a Realidade;
seria transformar a Ciência em Metafísica e, pior, tomar o conhecimento
científico atual como último e insuperável; 3. No "método científico" (se há
tal coisa, pois não é um algoritmo), na escolha dos postulados de uma teoria
científica, entram coisas como "Navalha de Ockham" ou Princípio de Simplicidade,
que, a menos que se prove o contrário, a Verdade (se posso usar esse termo) não
tem que satisfazer;
Assim, por 2 e 3, estamos no relativo; isso cria um
vácuo em relação ao que o "conhecimento" religioso (ou até mesmo metafísico)
quer atingir (e sobre os "métodos" usados para isso), que cada um tem o direito
de preencher como quiser (seja sendo um ateu-macho como o Décio, seja sendo um
livre pensador que busca superar seus preconceitos como o Arthur). Para além
disso é dogmatismo, não?
Particularmente, a questão me toca pois acho que
há muito a se pesquisar sobre o homem (em especial, como explicar o
comportamento humano dito "superior" em Psicologia, e.g., como o ser humano
"faz" Matemática ou como ele constrói a Ciência) seja como ser biológico (como o
faz Piaget) seja sob um ponto de vista idealista (que *esteticamente* me
agrada), sem fixar de início qual a posição metafísica a se adotar. Parece-me
claro que ninguém atualmente tem respostas claras e convincentes, muito menos
explicações científicas com todo o rigor que elas demandam, para entendermos,
pelo menos, como somos, o que dirá o que somos.
_______________________________________________ Logica-l mailing
list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/09/2008 15:49
Se citronela afasta cães, se a ferida é pelo estresse de ficar preso,
e o cão fica preso para não destruir o jardim, bastaria plantar um
pouco de capim-citronela no jardim e soltá-lo. Em lojas de jardinagem
é possível se adquirir mudas de citronela.
Mas se for mantê-lo preso, é possível enriquecer o ambiente com
brinquedos que o mantenham ocupado. Se for soltá-lo tb é bom
enriquecer o ambiente.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Onde compro citronela, e, caso o cachorro arranque a pata, o que
> faço?
SUBJECT: SP limita programa de bônus da USP para escola pública FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/09/2008 16:48
Claro que a universidade pública, sustentada com verbas públicas, deve
responder ao controle social. Mas essa medida, na minha interpretação,
é uma perigosa incursão sobre a autonomia universitária.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: A termodinâmica da sustentabilidade - Fábio de Castro FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/09/2008 20:11
Luis Nassif Online - 16/09/08 09:13
Ds Agência Fapesp
Termodinâmica da
sustentabilidade
12/9/2008
Por Fábio de
Castro
Agência FAPESP O matemático e economista romeno Nicholas
Georgescu-Roegen (1906-1994) ficou conhecido por aplicar à economia o conceito
de entropia, emprestado da termodinâmica. Ao mostrar que as concepções
tradicionais da economia pecavam pelo extremo mecanicismo, o autor foi um dos
precursores da chamada economia ecológica.
Um estudo realizado na
Universidade de São Paulo (USP) mostra que as idéias de Georgescu-Roegen,
hostilizadas por muito tempo na academia, podem ser fundamentais para o debate
atual sobre o desenvolvimento sustentável e sobre os problemas relacionados à
energia e ao meio ambiente.
O trabalho, uma pesquisa de mestrado
realizada por Andrei Cechin, com apoio da FAPESP, foi defendido no Programa de
Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam) da USP no fim de julho.
(...)
(...) Os manuais de economia sempre começam com o diagrama do
fluxo circular, que mostra como o dinheiro, mercadorias e insumos circulam entre
famílias e empresas. Para Georgescu-Roegen, isso é um sintoma claro do
mecanicismo que predomina na economia, disse Cechin à Agência FAPESP.
Em
seu livro A lei da entropia e o processo econômico, Georgescu-Roegen mostrou que
o sistema econômico não era um moto-perpétuo, que alimenta a si mesmo de forma
circular, sem perdas. Ao contrário, é um sistema que transforma recursos
naturais em rejeitos que não podem mais ser utilizados.
O autor mostrou
que o sistema econômico não pode contrariar as leis da física. A segunda lei da
termodinâmica estabelece que o grau de degeneração de um sistema isolado tende a
aumentar com o tempo, impedindo a existência de moto-perpétuos. Da mesma forma,
o sistema econômico não pode se mover para sempre sem entrada de recursos e
saída de resíduos, explicou Cechin.
Os processo produtivos possuem
diferentes agentes, como capital construído, trabalho e fluxos de recursos
naturais, produtos e resíduos. Ao desenvolver uma nova representação do
processo, o autor destacou que ele não é circular e isolado, mas é linear e
aberto, disse.
Respeitado pelos economistas convencionais entre as
décadas de 1930 e 1960, Georgescu-Roegen foi praticamente banido dos círculos
acadêmicos depois da publicação de seu livro, segundo Cechin. A partir daí, ele
passou a estudar as bases biofísicas da economia, conhecimento que ele chamou de
bioeconomia. Esses estudos deram origem à economia ecológica, embora ele nunca
tenha usado esse termo.
Desenvolvimento sem
crescimento
Uma das principais conseqüências dos estudos do
economista romeno foi a tese do decrescimento. Mas condenar o crescimento da
economia visto como solução para todos os males sociais e até ambientais
soou como um verdadeiro delírio.
Era uma tese considerada muito radical
não apenas para economistas conservadores, mas até para alguns ambientalistas.
Ele dizia que um dia a humanidade terá que pensar em estabilizar as atividades
econômicas, pois não haverá como evitar a dissipação dos materiais utilizados
nos processos industriais. Isso certamente exigiria um encolhimento da
economia, afirmou.
(...) Segundo o pesquisador, não seria correto dizer
que o economista romeno se opõe ao desenvolvimento, mas que ele defende que a
sociedade precisará se desenvolver decrescendo.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/09/2008 20:20
Caro Léo,
Se você não usa nenhum livro, a não ser as duas brochuras, de nada adianta eu lhe presentear com o meu livro. Em todo caso, se você quiser, posso lhe oferecer um como cortesia. Quem sabe você não o aprecia e até faz referência dele no Imperdível. Me mande o endereço.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16 de Setembro de 2008, 10:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor, acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la a ´bíblia eletromagnética´ ; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para quem está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de eletrotécnica, sempre que contrato um deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski escreveu: > >
> > Recomende meus livros de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/* > escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> > Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> > Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos científicos > para apoiar suas idéias sociais? > >
[]´ > ============ ========= ====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@ uol..com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@ gmail..com> > http://www.feiradec iencias.com. br > <http://www.feiradec iencias.com. br/> > ============ ========= ====== > ----- Original Message ----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail. com> > *To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > *Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:* Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade. Sua > função seria para abastecer com energia grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com fonte geradora de energia. Para produção de > alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável). Uma > solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho
comigo > que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso > governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos na > América do Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de > americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder > militar e para eles seria não será moralmente isso errado. (pois > na escola já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é > americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou pensando no > futuro.... > > Mais gostaria de seu apoio
e suporte para me enviar matérias para > que eu possa tenta resolver esse meus projetos... > > > > Obrigado pela atenção... > > > > Récio Rúbio Silva e Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG. > > rrscardoso@hotmail. com > > > > ------------ --------- --------- --------- --------- --------- - > Stay up to date on your PC, the Web, and your mobile phone with > Windows Live. See Now > <http://clk.atdmt. com/MRT/go/ msnnkwxp10200931 85mrt/direct/ 01/> > ------------ --------- --------- --------- --------- --------- - > > No virus found in this incoming message. > Checked by AVG - http://www.avg. com > Version: 8.0.169 / Virus
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No virus found in this incoming message. Checked by AVG - http://www.avg. com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.21/1673 - Release Date: 15/9/2008 18:49
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Chupinhei lá pro 100nexos:
http://lablogatorios.com.br/100nexos/2008/09/18/contagem-intuitiva/
2008/9/16 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>:
> Muitos devem ter ouvido aquela historinha sobre a capacidade de corvos
> contarem até quatro (consigo rastrear a origem da história pelo menos
> até Dantzig, 1930 [1]). Corvos são inteligentes [2], mas não sei até
> que ponto essa história é verdadeira. Papagaios cinzentos africanos,
> pelo menos, sabem contar [3].
>
> E quanto a humanos? Como se saem em uma comparação numérica
> instintiva? Aqui tem um teste online para verificar sua habilidade:
> são exibidas por 200 ms (o tempo de uma piscadela) círculos amarelos e
> azuis de diferentes tamanhos. É preciso depois indicar qual das duas
> cores possuía mais bolinhas. Depois de 25 testes, a porcentagem de
> acertos considerada razoável é de 75%.
> http://www.nytimes.com/interactive/2008/09/15/science/20080915_NUMBER_SENSE_GRAPHIC.html
>
> É um recurso relacionado com esta reportagem do NY Times:
> Gut Instinct's Surprising Role in Math
> http://www.nytimes.com/2008/09/16/science/16angi.html?_r=1&oref=slogin
>
> A reportagem se baseia em um estudo publicado na Nature que mostra que
> a acuidade numérica não-verbal se correlaciona com o desempenho em
> testes matemáticos padronizados [4].
>
> -----------------------
> [1]Dantzig 1930 - Number, the language of science. London. Geroge
> Allen & Unwin, 260 pp.
> [2]Emery & Clayton 2004 - The Mentality of Crows: Convergent Evolution
> of Intelligence in Corvids and Apes. Science 306: 1903-7.
> [3]Pepperberg 1994 - Numerical competence in a African gray parrot
> (Psittacus erithacus). J. Comparative Psychol. 108(1):36-44
> [4]http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/abs/nature07246.html
> -----------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/09/2008 23:11
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo, consegui
repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar nada, absolutamente
nada de novo.
Victor: Pesadona, indevida e absolutamente equivocada essa sua assertiva
a respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que desenvolveu ao
longo de sua vida profissional um trabalho respeitável, com métodos
próprios de ensino e divulgação e, também, a milhões de colegas seus,
por essas universidades a fora!
Então quer dizer que o estudioso, o professor ou um pesquisador que nada
criam, no sentido do novo, do inédito, são como cães, pois "só
conseguem repetir tudo que ensinam"?
O que você ensina, é "cria" sua ou você está repetindo o que aprendeu
nos seus cursos?
Se o que você ensina, discute e prega não é cria sua, então você também
é um cão, no mesmo sentido em caracterizou o Léo.
Aliás, o que você entende por "criar"?
Dominar uma disciplina, dando-lhe uma interpretação especial, de modo a
desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la está também estaria inserida no
bojo de sua classificação?
Pois no universo dos professores, pesquisadores e divulgadores de
ciências e outros conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos,
quase chegando a nada, dão causa a coisas novas(tipo o que fizeram
Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck, Descartes, Hume, Jung,
Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz, Voight, etc. Entendeu?).
Contudo, muitos compreendem as teorias a que se dedicam; muitos as
estudam e as desenvolvem e as divulgam de maneira bastante original, por
vezes descortinando-lhes nuances ainda não percebidas, mas dentro de
seus pressupostos. São pessoas deste tipo meros copiadores/repassadores,
meros papagaios? Ou cães?
Quantos não são "cães" aquí neste fórum, quantos de seus professores de
graduação e orientadores de pós não são cães, no sentido em que
etiquetou o Léo?
Devo então aprender a "latir". Só preciso de um professor. Mas e se eu
não for criativo nessas "latidas", igualmente serei um "cão"? Mas se eu
for um cão... Eis um problema para a filosofia resolver!
Acho que você deve ter cuidado em não ser mordido por muitos que te
cercam, já que podem ser cães, segundo seus próprios critérios. Espero
que você, segundo esses seus próprios parâmetros de classificação, não
tenha problemas da próxima vez que for a um espelho.
Sds,
Victor.
Dídimo Matos escreveu:
>
> Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo, consegui repetir tudo
> que ensinam, mas não conseguem criar nada, absolutamente nada de novo.
>
> Abraço,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net/ <http://didimomatos.zip.net/>
> _______________________
> ...só mesmo a obscuridade pode
> servir de proteção para o que é
> absurdo.
>
> *From:* Luiz Ferraz Netto <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> *Sent:* Friday, September 12, 2008 10:22 AM
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>
> Minha filha tem um Labrador. Alguém sabe o que um Labrador faz? É um
> cão filósofo?
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br <http://www.feiradeciencias.com.br>
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, September 11, 2008 6:53 PM
> *Subject:* [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Alvaro Augusto \(L\)"
> > Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá roído,
> > mas não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas...
>
> Os chiuahuas são a segunda raça de cães que mais atacam seres humanos.
> Perdem não para pitbulls da vida, mas para um dachshund - os
> salsichas.
>
> http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/07/080706_caesferozesebc.shtml
> <http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/07/080706_caesferozesebc.shtml>
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - http://www.avg.com
> Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.20/1666 - Release Date:
> 11/9/2008 07:03
>
>
SUBJECT: Imagem Astronômica do Dia FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 19/09/2008 06:05
Agora temos de volta a versão brasileira da famosa página do Astronomy Picture of the Day - APOD (Imagem Astronômica do Dia)
à disposição, graças a uma iniciativa de astrônomos amadores de todo o
Brasil. Nessa página, o leitor poderá ver a tradução do texto da página
original em inglês, que é comentada por um astrônomo profissional.
A página da APOD tem sua tradução para vários idiomas, de acordo com
a disponibilidade e interesse dos astrônomos de cada país. Dentre os
destaques da nova página brasileira está o layout completamente
original; um grande grupo de tradutores (19 pessoas no dia da notícia,
o que evita falhas na correção) e um eficiente sistema de tradução que
permite a rápida postagem da versão de cada dia.
Os astrônomos amadores estão também traduzindo as páginas antigas do
APOD, com uma audaciosa meta de traduzir todas as páginas do APOD para
o português, além de já haver planos de uma página semelhante voltada
às astrofotografias dos brasileiros.
Os interessados em colaborar com o projeto podem solicitar
participação no grupo de discussão do APOD BR e entrar em contato com o
administrador do grupo.
SUBJECT: Reversão dos pólos: o experimento FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 19/09/2008 06:06
Três metros de diâmetro em trinta toneladas que devem girar, porque este é um modelo em escala de todo o planeta Terra. E, girando, Dan Lathrop, da Universidade de Maryland, espera que a esfera gigante produza campos magnéticos induzidos em seu interior. Como nosso planeta faz, e esperamos que continue fazendo de forma estável por um bom tempo.
Esperamos, porque realmente não fazemos qualquer idéia segura a respeito do amanhã. Os pólos magnéticos do planeta poderiam se inverter, por exemplo, como já fizeram centenas de vezes no passado. A última inversão ocorreu há aproximadamente 700.000 anos, e ao longo dos últimos 200 milhões de anos, inversões têm ocorrido em média a cada 500.000 anos
– mas sem nenhum padrão regular, isto é, 700 não é um número tão
anormal. Mas já se desviou acima da média. Isso é bom? Ruim? Não
sabemos ao certo.
Desde que o campo magnético terrestre passou a ser medido em detalhe, há meros 160 anos, o campo teve sua intensidade reduzida em torno de 10%. Isso é bom? Ruim? Não sabemos ao certo.
Se você achou o fictício "Ningen" bizarro, apresentamos o Helicoprion. E esta aterrorizante criatura marinha é, ou melhor, era muito real, como evidenciado por seus peculiares dentes inferiores, cujos fósseis foram encontrados. Estima-se que o peixe podia crescer até mais de cinco metros.
Como todos sabemos e tememos, tubarões são máquinas predadoras e como tal fazem bom uso de seus dentes.
Tanto que a maior parte das espécies conhecidas estão constantamente
trocando-os. Os dentes não são fixos a suas mandíbulas, estão dispostos
em várias fileiras, uma trás da outra, e quando um dente cai aquele na
fileira anterior toma seu lugar. Algo como uma esteira rolante. De dentes afiadíssimos.
Mas nem sempre foi assim, e o Helicoprion era um peixe parecido com
tubarões que surgiu no fim do Carbonífero, há 280 milhões de anos, e
acabou extinto no começo do Triássico, há 225 milhões de anos.
Porque, você vê, os dentes do Helicoprion continuavam nascendo constantemente durante sua vida, mas eles não caíam. Ao invés, eles cresciam em uma espiral, com dentes novos e maiores sendo adicionados.
É mesmo engraçado que, após o encontro dos primeiros fósseis dos
dentes do Helicoprion, cientistas especularam sobre onde diabos eles se
encaixavam no peixe:
Foi apenas com a descoberta do crânio de um parente, o Ornithoprion, que se percebeu que a espiral de dentes estava na mandíbula inferior.
É difícil conhecer detalhes sobre a anatomia de tais peixes
cartilaginosos extintos porque praticamente os únicos fósseis que
deixam são seus dentes ósseos – as cartilagens se decompõem com o resto
de seus tecidos moles.
Você pode conferir mais concepções artísticas da criatura por Gary Staab, no Field Museum e no Las Vegas Natural History Museum, embora a arte que ilustra o início deste post seja claramente a vencedora. Também há uma ilustração de um brasileiro de um Helicoprion se alimentanto de amonitas.
Isto pode parecer uma brincadeira – um peixe com dentes em espiral se
alimentando de um molusco com concha espiral –, mas como a Wikipedia
diz, esta é uma hipótese séria para explicar os dentes bizarros.
Outro peixe pré-histórico, e extinto, que mantinha seus dentes enquanto continuava a adicionar outros era o Edestus. Um tanto assustador, mas nada comparável ao terror do Helicoprion.
Penso que ninguém, mesmo no vasto campo de nossa arte, tenha concebido a imagem horrível de uma mandíbula espiral para um predador aquático. Cthulhu provavelmente tem uma mandíbula assim, mas Lovecraft não a descreveu.
Talvez soubesse que nós enlouqueceríamos ao ver algo assim.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 10:36
Jesus Christ, que mau humor!
É claro que não posso concordar que se comam
cães, já que também não como porcos (e, de resto, nenhum tipo de carne
vermelha...). Quanto ao fato do pit-bull ter sido formado artificialmente, qual
cão não foi?
Também não posso concordar que o dinheiro gasto
com animais de estimação pudesse ser melhor aproveitado. Afinal, trata-se de um
negócio como qualquer outro, que movimenta a economia, gera empregos e impostos.
Esses impostos é que deveriam ser usados para construir escolas, etc. Se isso
não acontece, não é por culpa dos cães.
Finalmente, não posso concordar com a afirmação
de que os animais de estimação existem "para que os donos descarreguem neles os
seus complexos". Acho tal afirmação até mesmo ofensiva. Olhando para o meu
passado, só posso me lembrar de um único ano no qual eu não tive um cachorro
(quando morei em um apartamento) e, francamente, o único arrependimento que
tenho é não ter cuidado muito bem de alguns deles.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
Gil:
Além do pastoreio em fazendas os cães são
alimento no s países do Oriente do que não podemos discordar já que comemos
porcos....
Masse vs. não é jovem, saiba que uma raça
de cães que era disseminada no Brasil, práticamente desapareceu, curiosamente,
por vergonha de quem os tinha: era especializado em masturbar mulheres - o
"pequinês"
O pit-bul foi formado artificialmente por
indivíduos de caráter doentio que não tento força, buscaram na natureza uma
arma de ataque, de brutalidade, de estupidez, para comopensar seus problemas.
Cientificamente não é correta a existência de
qualquer tipo de animal, principalmente gatos e cães em residências: existem
apenas porquê ou é um bom negócio para uma chusma de profissionais ou para que
os donos neles descarreguem seus complexos.
O que se gasta com animais de estimação dava para
dobrar o número de escolas nas periferias das capitais, foco, origem do
banditismo.
O símbolo disso é a pomba que representa a "paz":
transmite diversas doenças, algumas mortais.
> Gil, >
Você está certo. Já me disseram que ele lambe por estar
estressado. > Mas, que posso fazer? Não posso brincar com ele o tempo
todo como ele > gostaria. E deixá-lo livre do cabo de aço, aí quem
vai se estressar sou > eu. > >
Um abraço, > > Belmiro > > ---
Em ter, 16/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com>
escreveu: > > De: Gil <nanolink01@gmail.com> >
Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Data: Terça-feira, 16 de Setembro de 2008,
0:05 > > > > > > >
Belmiro; > > É possível que uma coisa esteja relacionada à
outra. O Cão entediado > costuma lamber as patas (o que mais pode
fazer?). Principalmente os donos > de labradores reclamam muito
disso. > > Gil > > Em Fri, 12 Sep 2008 13:35:48
-0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. > com.br> >
escreveu: > >> No apartamento? Eu tenho um na
chácara e tenho que mantê-lo em um >> cabo de aço de 100m de
comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a >> conta, por causa
dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas, >> paredes,
etc. >> Por falar nisto, alguém sabe algum jeito
de impedir que o bicho lamba >> uma ferida na mão? Ele mesmo a
produziu lambendo, e levei quase dois >> anos para curá-la. Agora
começou de novo. Já usei o colar elisabetano, >> até sua própria
merda sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um >> tubo de
PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica >>
tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar
mais >> apertado, provoca ferimentos na perna. É uma
aventura... >> >> [],s >>
>> Belmiro >> >> --- Em qui,
11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> >>
escreveu: >> >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
com.br> >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo? >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >> Data:
Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008,
21:07 >> >> >> >> >> >> >>
>> Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer
sofá roído, mas >> não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas..
. >> >> [ ]s >> >> Alvaro
Augusto >> >> >> >>
>> >> ----- Original Message ----- >>
From: Belmiro Wolski >> To: ciencialist@ yahoogrupos.
com.br >> Sent: Wednesday, September 10, 2008 8:09 PM >>
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo? >> >> >> >> >> >> >> >>
--- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
escreveu: >> >> De: rmtakata <roberto.takata@
bol.com.br> >> Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo? >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >> Data:
Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008,
6:09 >> >> >> >> >> --- Em
ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@..
.> >>> Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog
alemão faminto. >> >> Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em
paz... >> >> Falando neles, uma pesquisa candidata ao
IgNóbil: >> http://www1. folha.uol.
com.br/folha/ bbc/ult272u44129 8.shtml >> >>
[]s, >> >> Roberto Takata >> >>>
Estragos >>> De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns
provocados pelos >>> >dogues alemães são arranhões nas portas
e rasgos nos sofás e >>> poltronas. >>
Realmente, um sujeito que deixa um dog alemão na
sala e se queixa >> dos rasgos nos sofás só pode ser um grande
idiota... >> >> [],s >>
Belmiro >> >> >> >>
>> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >>
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo
com >> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com. >> http://br.new. mail.yahoo.
com/addresses > > > > > > > > > > > > > > > >
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com >
a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. > http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 10:49
Muito conveniente para você que a forma de
Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser
constituída apenas por quatro equações. São necessárias ainda as duas equações
constitutivas, por exemplo.
Pólos positivos e negativos não existem em
magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que se trate apenas de
questão de notação, há uma diferença básica entre campos elétricos e magnéticos:
linhas de campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo magnético são
fechadas. "Pólos magnéticos" são apenas convenções, de origem histórica, usadas
para se denotar as regiões onde a indução magnética é mais intensa. Obviamente
que existe uma dualidade entre campos elétricos e magnéticos, mas só no vácuo e
longe das fontes.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna, só estou
respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações que
quiser, mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a Heaviside" é a mais
usual; e ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que um vetor também é um
bidual: [ { (direção e sentido) ; intensidade } e ponto de aplicação
].
E qual é a mágica que você vai fazer para acabar
com o bidual dos polos positivos e negativos da eletricidade e
com os polos positivos e negativos do magnetismo? Diz que é
coincidência que, talvez, resolva. Ou então chame o Roberto Takata,
pois ele sempre consegue dar um jeito de sair de uma como
essa.
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e certamente
entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos rapidamente sobre o assunto
agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram vinte. A
forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que, usando-se formas
diferenciais, podemos escrever as quatro equações em uma só: dF=J, que tem a
vantagem de incorporar a equação da continuidade. Assim, com apenas uma
equação não temos nem mesmo dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro que
nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa, que
espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou passar
essa gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a você,
e a todos da Ciencialist, que as equações de Mawell são quatro e
biduais, assim como biduais são os polos positivos e negativos da
eletricidade juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não
poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa
vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The Feynman
Lectures on Physics", volume 2, que dedica um capítulo inteiro a essa
"complementação".
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de
capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas literaturas
que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em
pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só
falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la
a ´bíblia eletromagnética´; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os
assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao
ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou
não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para quem
está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí diversos
dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de
eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente
o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa
sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em
*qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > >
Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à
Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele ou
dar recursos científicos > para apoiar suas idéias
sociais? > > []´ > ============ =========
====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >
http://www.feiradec iencias.com.
br > <http://www.feiradeciencias.com.br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message
----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com> >
*To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
*Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de
parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo de
eletricidade. Sua > função seria para abastecer com energia
grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico
e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena comunidade
alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com
fonte geradora de energia. Para produção de > alimentos em
pequenas comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas.
(tudo orgânico e ecologicamente sustentável). Uma > solução
para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho comigo >
que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo
nosso > governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira.
Sei do que > estou falando tenho 45 anos, e passei meus
últimos oito anos na > América do Norte (USA) Nas escolas
primarias e secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do
Planeta. Essa geração futura de > americanos poderá invadir e
tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo
mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder > militar e para
eles seria não será moralmente isso errado. (pois > na escola
já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia > e do
Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é >
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas
da > nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou
pensando no > futuro... > > Mais gostaria de seu
apoio e suporte para me enviar matérias para > que eu possa
tenta resolver esse meus projetos... > >
> > Obrigado pela atenção... > >
> > Récio Rúbio Silva e Cardos... > > Tel.
31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG. > >
rrscardoso@hotmail. com > > > >
----------------------------------------------------------
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/09/2008 13:07
Sílvio;
Entendi, você não gosta de cães, e acha que as pessoas também não
deveriam gostar. Recursos muito maiores são desperdiçados com outras
coisas, em vez de serem bem empregados (e olha que nem são coisas
vivas!).
"Cada um no seu quadrado", como diz a irritante música da moda.
Gil
2008/9/17 Silvio <scordeiroes@superig.com.br>:
>
> Gil:
>
> Além do pastoreio em fazendas os cães são alimento no s países do Oriente do
> que não podemos discordar já que comemos porcos....
> Masse vs. não é jovem, saiba que uma raça de cães que era disseminada no
> Brasil, práticamente desapareceu, curiosamente, por vergonha de quem os
> tinha: era especializado em masturbar mulheres - o "pequinês"
>
> O pit-bul foi formado artificialmente por indivíduos de caráter doentio que
> não tento força, buscaram na natureza uma arma de ataque, de brutalidade, de
> estupidez, para comopensar seus problemas.
> Cientificamente não é correta a existência de qualquer tipo de animal,
> principalmente gatos e cães em residências: existem apenas porquê ou é um
> bom negócio para uma chusma de profissionais ou para que os donos neles
> descarreguem seus complexos.
> O que se gasta com animais de estimação dava para dobrar o número de escolas
> nas periferias das capitais, foco, origem do banditismo.
> O símbolo disso é a pomba que representa a "paz": transmite diversas
> doenças, algumas mortais.
>
> sds.,
> silvio.
>
> ----- Original Message -----
> From: Gil
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, September 16, 2008 10:34 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>
> Se no seu sítio tiver algum garoto confiável e que goste de cães, talvez
> seja uma opção deixar o cão "solto" com ele , pra passar o tempo.
>
> A sugestão de arrumar outro cão pode dar certo... ou talvez não.
>
> Realmente, não sei mais o que você poderia fazer. Tomara que você encontre
> uma solução (que nao seja só paliativa, como o "efeito pata fedorenta").
>
> Mas é dificil dizer qual poderia ser. Ele (o cão) é psicologicamente quase
> um "satélite" seu.
>
> Gil
>
> Em Tue, 16 Sep 2008 13:21:53 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
> escreveu:
>
>> Gil,
>> Você está certo. Já me disseram que ele lambe por estar estressado.
>> Mas, que posso fazer? Não posso brincar com ele o tempo todo como ele
>> gostaria. E deixá-lo livre do cabo de aço, aí quem vai se estressar sou
>> eu.
>>
>> Um abraço,
>>
>> Belmiro
>>
>> --- Em ter, 16/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
>>
>> De: Gil <nanolink01@gmail.com>
>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Data: Terça-feira, 16 de Setembro de 2008, 0:05
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Belmiro;
>>
>> É possível que uma coisa esteja relacionada à outra. O Cão entediado
>> costuma lamber as patas (o que mais pode fazer?). Principalmente os donos
>> de labradores reclamam muito disso.
>>
>> Gil
>>
>> Em Fri, 12 Sep 2008 13:35:48 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.
>> com.br>
>> escreveu:
>>
>>> No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que mantê-lo em um
>>> cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a
>>> conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas,
>>> paredes, etc.
>>> Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o bicho lamba
>>> uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e levei quase dois
>>> anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o colar elisabetano,
>>> até sua própria merda sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um
>>> tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica
>>> tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar mais
>>> apertado, provoca ferimentos na perna. É uma aventura...
>>>
>>> [],s
>>>
>>> Belmiro
>>>
>>> --- Em qui, 11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>>> escreveu:
>>>
>>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008, 21:07
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá roído, mas
>>> não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas.. .
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> ----- Original Message -----
>>> From: Belmiro Wolski
>>> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> Sent: Wednesday, September 10, 2008 8:09 PM
>>> Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> --- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu:
>>>
>>> De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
>>> Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 6:09
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .>
>>>> Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão faminto.
>>>
>>> Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em paz...
>>>
>>> Falando neles, uma pesquisa candidata ao IgNóbil:
>>> http://www1. folha.uol. com.br/folha/ bbc/ult272u44129 8.shtml
>>>
>>> []s,
>>>
>>> Roberto Takata
>>>
>>>> Estragos
>>>> De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns provocados pelos
>>>> >dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e
>>>> poltronas.
>>> Realmente, um sujeito que deixa um dog alemão na sala e se queixa
>>> dos rasgos nos sofás só pode ser um grande idiota...
>>>
>>> [],s
>>> Belmiro
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
>>> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
>>> http://br.new. mail.yahoo. com/addresses
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
>> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
>> http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
>
>
SUBJECT: Re: A termodinâmica da sustentabilidade - Fábio de Castro FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/09/2008 13:38
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Ds Agência Fapesp
>
> Termodinâmica da sustentabilidade
>
> 12/9/2008
>
> Agência FAPESP - O matemático e economista romeno Nicholas
> Georgescu-Roegen (1906-1994) ficou conhecido por aplicar à economia
> o conceito de entropia, emprestado da termodinâmica. Ao mostrar que
> as concepções tradicionais da economia pecavam pelo extremo
> mecanicismo, o autor foi um dos precursores da chamada economia
> ecológica."
Vou ser cabotino e resgatar algumas mensagens desta lista:
(A vantagem de escrever tanta bobagens sobre qualquer tema é que uma
hora vc acaba acertando - claro que muitas vezes o que vc acerta é o
próprio pé... mas aí é só aplicar a lei Ricúpero: "O que é bom a gente
mostra, o que é ruim a gente esconde", como fazem os misticóides em
suas "previsões".)
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> Chupinhei lá pro 100nexos:
> http://lablogatorios.com.br/100nexos/2008/09/18/contagem-intuitiva/
Sr. Madruga: "Isso serve para pagar os 14 meses de aluguel atrasados,
Sr. Barriga?"
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 14:21
Caro Victor,
Pelo visto já estou sendo mordido
por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc acredita
que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de abobrinhas
"hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu tenho que escutar as
bobagens que ele fala sobre a filosofia?
Victor, acho que vc
devia dizer o que criar antes de me questionar sobre isso.
Podemos discutir isso,
mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de "filósofos", olha só
que ofensa terrível...imagina vc um grande admirador do cientista adestrado Léo
ser chamado de filósofo...isso vai te marcar para o resto da vida,
cuidado.
Mas, reafirmo, o Léo é
o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o mundo depende dele
para viver. Se vc acha que ele é o novo Feynman, prove.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo, consegui repetir
tudo que ensinam, mas não conseguem criar nada, absolutamente nada de
novo.
Victor: Pesadona, indevida e absolutamente equivocada essa sua
assertiva a respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que desenvolveu
ao longo de sua vida profissional um trabalho respeitável, com métodos
próprios de ensino e divulgação e, também, a milhões de colegas seus,
por essas universidades a fora! Então quer dizer que o estudioso, o
professor ou um pesquisador que nada criam, no sentido do novo, do inédito,
são como cães, pois "só conseguem repetir tudo que ensinam"? O que você
ensina, é "cria" sua ou você está repetindo o que aprendeu nos seus cursos?
Se o que você ensina, discute e prega não é cria sua, então você também
é um cão, no mesmo sentido em caracterizou o Léo. Aliás, o que você
entende por "criar"? Dominar uma disciplina, dando-lhe uma interpretação
especial, de modo a desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la está também estaria
inserida no bojo de sua classificação? Pois no universo dos professores,
pesquisadores e divulgadores de ciências e outros conhecimentos, poucos
criam; isto é, pouquíssimos, quase chegando a nada, dão causa a coisas
novas(tipo o que fizeram Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck,
Descartes, Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz, Voight, etc.
Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as teorias a que se dedicam; muitos
as estudam e as desenvolvem e as divulgam de maneira bastante original, por
vezes descortinando-lhes nuances ainda não percebidas, mas dentro de
seus pressupostos. São pessoas deste tipo meros
copiadores/repassadores, meros papagaios? Ou cães? Quantos não são
"cães" aquí neste fórum, quantos de seus professores de graduação e
orientadores de pós não são cães, no sentido em que etiquetou o
Léo?
Devo então aprender a "latir". Só preciso de um professor. Mas e se
eu não for criativo nessas "latidas", igualmente serei um "cão"? Mas se eu
for um cão... Eis um problema para a filosofia resolver!
Acho que
você deve ter cuidado em não ser mordido por muitos que te cercam, já que
podem ser cães, segundo seus próprios critérios. Espero que você, segundo
esses seus próprios parâmetros de classificação, não tenha problemas da
próxima vez que for a um espelho.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 14:27
Abreu: "De leve e devagar
porque cavalo não desce escada, como diria o falecido Ibrahim
Sued. "
Acho muito a propósito a escolha do Ibrahin Sued
como simbolo máximo, e ícone significativo, para a teoria do bidual, a
TGBDXVDEWQ..:-) Simplesmente o cerne e núcleo de toda a "teoria"..:-) Embora eu
não saiba dizer se o autor escolheu o homenageado com "conhecimento de causa" ou
se a ironia é involuntária.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que, usando-se
formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações em uma só: dF=J,
que tem a vantagem de incorporar a equação da continuidade. Assim, com
apenas uma equação não temos nem mesmo dualidade, quanto mais
dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro
que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa, que
espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou passar
essa gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a você,
e a todos da Ciencialist, que as equações de Mawell são
quatro e biduais, assim como biduais são os polos positivos e negativos
da eletricidade juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não
poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro

Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita
são testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras
(de capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas
literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
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270.6.21/1673 - Release Date: 15/9/2008 18:49
SUBJECT: Re: [ciencialist] A termodinâmica da sustentabilidade - Fábio de Castro FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 14:30
E cada dia que passa
as coisas pioram no mundo. A educação já tinha problema suficiente sozinha, aí
os pedagogos resolveram melhorá-la, para isso conseguiram o que se poderia
chamar de o céu dos pedagogos, toda espécie de idiota falando de humanização,
contra o mecanicismo, e outras idiotias do gênero...vamos ver o que vai restar
daqui a alguns anos.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: [ciencialist] A termodinâmica da sustentabilidade - Fábio
de Castro
Luis Nassif Online - 16/09/08 09:13
Ds Agência Fapesp
Termodinâmica da
sustentabilidade
12/9/2008
Por Fábio de
Castro
Agência FAPESP O matemático e economista romeno Nicholas
Georgescu-Roegen (1906-1994) ficou conhecido por aplicar à economia o conceito
de entropia, emprestado da termodinâmica. Ao mostrar que as concepções
tradicionais da economia pecavam pelo extremo mecanicismo, o autor foi um dos
precursores da chamada economia ecológica.
Um estudo realizado na
Universidade de São Paulo (USP) mostra que as idéias de Georgescu-Roegen,
hostilizadas por muito tempo na academia, podem ser fundamentais para o debate
atual sobre o desenvolvimento sustentável e sobre os problemas relacionados à
energia e ao meio ambiente.
O trabalho, uma pesquisa de mestrado
realizada por Andrei Cechin, com apoio da FAPESP, foi defendido no Programa de
Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam) da USP no fim de julho.
(...)
(...) Os manuais de economia sempre começam com o diagrama do
fluxo circular, que mostra como o dinheiro, mercadorias e insumos circulam entre
famílias e empresas. Para Georgescu-Roegen, isso é um sintoma claro do
mecanicismo que predomina na economia, disse Cechin à Agência FAPESP.
Em
seu livro A lei da entropia e o processo econômico, Georgescu-Roegen mostrou que
o sistema econômico não era um moto-perpétuo, que alimenta a si mesmo de forma
circular, sem perdas. Ao contrário, é um sistema que transforma recursos
naturais em rejeitos que não podem mais ser utilizados.
O autor mostrou
que o sistema econômico não pode contrariar as leis da física. A segunda lei da
termodinâmica estabelece que o grau de degeneração de um sistema isolado tende a
aumentar com o tempo, impedindo a existência de moto-perpétuos. Da mesma forma,
o sistema econômico não pode se mover para sempre sem entrada de recursos e
saída de resíduos, explicou Cechin.
Os processo produtivos possuem
diferentes agentes, como capital construído, trabalho e fluxos de recursos
naturais, produtos e resíduos. Ao desenvolver uma nova representação do
processo, o autor destacou que ele não é circular e isolado, mas é linear e
aberto, disse.
Respeitado pelos economistas convencionais entre as
décadas de 1930 e 1960, Georgescu-Roegen foi praticamente banido dos círculos
acadêmicos depois da publicação de seu livro, segundo Cechin. A partir daí, ele
passou a estudar as bases biofísicas da economia, conhecimento que ele chamou de
bioeconomia. Esses estudos deram origem à economia ecológica, embora ele nunca
tenha usado esse termo.
Desenvolvimento sem
crescimento
Uma das principais conseqüências dos estudos do
economista romeno foi a tese do decrescimento. Mas condenar o crescimento da
economia visto como solução para todos os males sociais e até ambientais
soou como um verdadeiro delírio.
Era uma tese considerada muito radical
não apenas para economistas conservadores, mas até para alguns ambientalistas.
Ele dizia que um dia a humanidade terá que pensar em estabilizar as atividades
econômicas, pois não haverá como evitar a dissipação dos materiais utilizados
nos processos industriais. Isso certamente exigiria um encolhimento da
economia, afirmou.
(...) Segundo o pesquisador, não seria correto dizer
que o economista romeno se opõe ao desenvolvimento, mas que ele defende que a
sociedade precisará se desenvolver decrescendo.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 14:36
Olá Alvaro
Meu conselho (que se fosse bom era pago, não
grátis) é, desista..:-) Com jogos numéricos e jogos de palavras, qualquer coisa
pode ser "encaixada" em qualquer coisa. Se faltam mais duas equações, simples,
são mais um bidual. Se falta mais uma, não tem problema, é o uno, que somado a
outro uno, se "transforma" em outro bidual, e assim sucessivamente.
Já se tentou explicar isso ao Abreu, de diversas
formas, com educação, sem educação, com ênfase, sem ênfase, de forma
matemática, de forma argumentativa, de diversas formas. Não dá. ele tem
"certezas" porque, "estuda isso há décadas". Ningupém abandona o desperdicio de
décadas de sua vida, simplesmente porque demonstraram que está errado. apenas se
apega a tudo, com todos os "ad hocs" que for possível nossa fértil imaginação
humana criar.
Números se prestam a qualquer coisa. E se mudarmos
a "base", ainda mais. Por isso teorias físicas exigem certa conprovação
"empírica", previsões e testes. Mas, o autor mesmo reconhece, a TGBDBGDT não tem
como providenciar nada disso. Tudo o que ela pode "prever" é que, dada uma
descoberta científica, é possível jogando com os números, "fingir" que se
encaixa em grupos de dois, quatro, seis, ou cinco ou UNOS e Palios, ops, unos e
duos, etc.
Uma criança perceberia que é um truque numérico,
não uma teoria, mas depois de passar anos, décadas, iludido, que escolha tem o
autor se não continuar? Reconehcer o desperdício de tempo e esforço de sua vida?
Acho que não..:-)
Um abraço.
Homero
PS: Por favor, Abreu, não é uma ofensa ou um ataque
pessoal, é minha opinião sobre sua teoria e suas afirmações. E, você deve saber,
teorias e afirmações, científicas, devem suportar e sobreviver a críticas e
argumentos contrários, mesmo os desagradáveis.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro

Muito conveniente para você que a forma de
Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de
ser constituÃda apenas por quatro equações. São necessárias ainda as
duas equações constitutivas, por exemplo.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações em
uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro
que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa,
que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou
passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a
você, e a todos da Ciencialist, que as equações de Mawell
são quatro e biduais, assim como biduais são os polos positivos e
negativos da eletricidade juntamente com os polos positivos do
magnetismo, com não poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro

Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita
são testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas
brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas
únicas literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/09/2008 15:52
Construção de imensos templos religiosos, por exemplo. Poderia ser aproveitado o material para construção de casas. E a coisa vai por aí afora...
[],s
Belmiro
--- Em sex, 19/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
De: Gil <nanolink01@gmail.com> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008, 16:07
Sílvio;
Entendi, você não gosta de cães, e acha que as pessoas também não deveriam gostar. Recursos muito maiores são desperdiçados com outras coisas, em vez de serem bem empregados (e olha que nem são coisas vivas!).
"Cada um no seu quadrado", como diz a irritante música da moda.
Gil
2008/9/17 Silvio <scordeiroes@ superig.com. br>: > > Gil: > > Além do pastoreio em fazendas os cães são alimento no s países do Oriente do > que não podemos discordar já que comemos porcos.... > Masse vs. não é jovem, saiba que uma raça de cães que era disseminada no > Brasil, práticamente desapareceu, curiosamente, por vergonha de quem os > tinha: era especializado em masturbar mulheres - o "pequinês" > > O pit-bul foi formado artificialmente por indivíduos de
caráter doentio que > não tento força, buscaram na natureza uma arma de ataque, de brutalidade, de > estupidez, para comopensar seus problemas. > Cientificamente não é correta a existência de qualquer tipo de animal, > principalmente gatos e cães em residências: existem apenas porquê ou é um > bom negócio para uma chusma de profissionais ou para que os donos neles > descarreguem seus complexos. > O que se gasta com animais de estimação dava para dobrar o número de escolas > nas periferias das capitais, foco, origem do banditismo. > O símbolo disso é a pomba que representa a "paz": transmite diversas > doenças, algumas mortais. > > sds., > silvio. > > ----- Original Message ----- > From: Gil > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Sent: Tuesday,
September 16, 2008 10:34 PM > Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? > > Se no seu sítio tiver algum garoto confiável e que goste de cães, talvez > seja uma opção deixar o cão "solto" com ele , pra passar o tempo. > > A sugestão de arrumar outro cão pode dar certo... ou talvez não. > > Realmente, não sei mais o que você poderia fazer. Tomara que você encontre > uma solução (que nao seja só paliativa, como o "efeito pata fedorenta"). > > Mas é dificil dizer qual poderia ser. Ele (o cão) é psicologicamente quase > um "satélite" seu. > > Gil > > Em Tue, 16 Sep 2008 13:21:53 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br> > escreveu: > >> Gil, >> Você está certo. Já me disseram que ele lambe por estar
estressado. >> Mas, que posso fazer? Não posso brincar com ele o tempo todo como ele >> gostaria. E deixá-lo livre do cabo de aço, aí quem vai se estressar sou >> eu. >> >> Um abraço, >> >> Belmiro >> >> --- Em ter, 16/9/08, Gil <nanolink01@gmail. com> escreveu: >> >> De: Gil <nanolink01@gmail. com> >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >> Data: Terça-feira, 16 de Setembro de 2008, 0:05 >> >> >> >> >> >> >> Belmiro; >> >> É possível que uma coisa
esteja relacionada à outra. O Cão entediado >> costuma lamber as patas (o que mais pode fazer?). Principalmente os donos >> de labradores reclamam muito disso. >> >> Gil >> >> Em Fri, 12 Sep 2008 13:35:48 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. >> com.br> >> escreveu: >> >>> No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que mantê-lo em um >>> cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a >>> conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas, >>> paredes, etc. >>> Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o bicho lamba >>> uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e levei quase dois >>> anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o colar elisabetano, >>> até sua própria merda sobre o
curativo. O que melhor funcionou foi um >>> tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas. Fica >>> tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar mais >>> apertado, provoca ferimentos na perna. É uma aventura... >>> >>> [],s >>> >>> Belmiro >>> >>> --- Em qui, 11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> >>> escreveu: >>> >>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> >>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? >>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>> Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008, 21:07 >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale
qualquer sofá roído, mas >>> não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas.. . >>> >>> [ ]s >>> >>> Alvaro Augusto >>> >>> >>> >>> >>> >>> ----- Original Message ----- >>> From: Belmiro Wolski >>> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>> Sent: Wednesday, September 10, 2008 8:09 PM >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> --- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu: >>> >>> De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> >>> Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? >>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>> Data:
Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 6:09 >>> >>> >>> >>> >>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .> >>>> Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão faminto. >>> >>> Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em paz... >>> >>> Falando neles, uma pesquisa candidata ao IgNóbil: >>> http://www1. folha.uol. com.br/folha/ bbc/ult272u44129 8.shtml >>> >>> []s, >>> >>> Roberto Takata >>> >>>> Estragos >>>> De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns provocados pelos >>>> >dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e >>>> poltronas. >>> Realmente, um sujeito que
deixa um dog alemão na sala e se queixa >>> dos rasgos nos sofás só pode ser um grande idiota... >>> >>> [],s >>> Belmiro >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> >>> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com >>> a sua cara @ymail..com ou @rocketmail. com. >>> http://br.new. mail.yahoo. com/addresses >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um
email novo com >> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com. >> http://br.new. mail.yahoo. com/addresses > >
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
II Seminário Nacional sobre as Implicações Epistemológicas da Teoria
da Evolução na Vida Humana
1 a 3 de outubro de 2009, UFMG, Belo Horizonte, MG
Câmpus UFMG: Auditório da Faculdade de Ciências Econômicas/FACE
Informações e inscrições:
eventos@proex.ufmg.br.
-----------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/09/2008 19:05
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> É claro que não posso concordar que se comam cães, já que também
> não como porcos (e, de resto, nenhum tipo de carne vermelha...).
Cachorro-quente é muito bom. E não vai nem carne de porco, vai jornal
e papelão - e outras coisas que é melhor não descrever - na salsicha.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: As Bruxas da Recessão FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 19/09/2008 19:25
Em particular, como o historiador Wolfgang Behringer sugeriu em 1999, a "Pequena Idade do Gelo" em que a temperatura média caiu até um grau, com suas conseqüências para as safras de alimentos, teria em seus anos mais severos influenciado movimentos sociais, como a caça às bruxas.
Entre 1520 e 1770, décadas mais geladas acompanharam uma intensificação da perseguição às bruxas. E, talvez ainda mais interessante, Oster menciona as caças às bruxas que se estendem até hoje na África e Ásia, em países talvez não por coincidência miseráveis.
Estes trabalhos ecoam algo das idéias de Jared Diamond sobre a influência do ambiente sobre a história humana. E parecem mais do que razoáveis.
SUBJECT: RE: [ciencialist] grande frase FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 19:44
Gostei,
obrigado!
O gringo tem, ou tinha, a manha.
abr/M.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: alvaro@lunabay.com.br Date: Wed, 17 Sep 2008 12:29:16 -0300 Subject: Re: [ciencialist] grande frase
Segunda lei de Clarke: "The only way of discovering the limits of the possible is to venture a little way past them into the impossible." ("A única maneira de se descobrir os limites do possível é se aventurar um pouco além dele, através do impossível").
Terceira lei de Clarke: "Any sufficiently advanced technology is indistinguishable from magic." ("Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistringuível da magia").
Yes... Mas veja que o probably está atenuado pela palavra very! Ao pé da frase já está definido que é a primeira lei do Clarke. Gostaria de ver outras. abr/M.
"When a distinguished but elderly scientist states that something is possible, he is almost certainly right. When he states that something is impossible, he is very probably wrong." - Arthur C. Clarke's First Law
:)
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 20:49
Olá Belmiro,
eu realmente só uso duas brochuras de 50 folhas de capa
dura vermelha para minhas referências: essas brochuras constituem o INDEX de
minha biblioteca!
Please, envie-me seu livro, com certeza vai ser útil para
meu aprimoramento científico (ninguém vive só filosofando!).
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Léo,
Se você não usa nenhum livro, a não ser as
duas brochuras, de nada adianta eu lhe presentear com o meu livro.
Em todo caso, se você quiser, posso lhe oferecer um como cortesia.
Quem sabe você não o aprecia e até faz referência dele no Imperdível. Me
mande o endereço.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16 de
Setembro de 2008, 10:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de
capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas literaturas
que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em
pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só
falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la
a ´bíblia eletromagnética´ ; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os
assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao
ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou
não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para quem
está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí diversos
dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de
eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente
o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa
sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em
*qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/* >
escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> > Assunto:
[ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> > Data:
Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis o
que chamo de Política das Ciências, em substituição à
Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele ou
dar recursos científicos > para apoiar suas idéias
sociais? > > []´ > ============ =========
====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@ gmail..com> > http://www.feiradec iencias.com. br > <http://www.feiradec iencias.com. br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message
----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail. com> > *To:*
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > *Sent:* Monday,
September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:* Ajuda > >
Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo
pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo de
eletricidade. Sua > função seria para abastecer com energia
grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico
e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena comunidade
alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com
fonte geradora de energia. Para produção de > alimentos em
pequenas comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas.
(tudo orgânico e ecologicamente sustentável). Uma > solução
para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho comigo >
que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo
nosso > governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira.
Sei do que > estou falando tenho 45 anos, e passei meus
últimos oito anos na > América do Norte (USA) Nas escolas
primarias e secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do
Planeta. Essa geração futura de > americanos poderá invadir e
tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo
mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder > militar e para
eles seria não será moralmente isso errado. (pois > na escola
já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia > e do
Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é >
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas
da > nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou
pensando no > futuro.... > > Mais gostaria de seu
apoio e suporte para me enviar matérias para > que eu possa
tenta resolver esse meus projetos... > >
> > Obrigado pela atenção... > >
> > Récio Rúbio Silva e Cardos... > > Tel.
31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG. > >
rrscardoso@hotmail. com > > > >
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19:04 > > > ------------ --------- ---------
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l] Sem Lógica FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 21:35
Prefiro aprender algo útil, por isso vou trocar a leitura
desse texto filosófico que enviou, pela leitura de PROTEUS (A aventura da
ciência em quadrinhos) - O Universo.
Tb não vou perder tempo informando-lhe sobre os detalhes
do que produzo diariamente; vc não está preparado para entender isso [minha
MONTAGEM DE HOJE: capacitor variável pela técnica dos vasos comunicantes ---
MONTAGEM DE ONTEM: blocos idênticos girantes sob eixos distintos para
evidenciar a influência do momento de inércia na aceleração angular --- PALESTRA
DE ONTEM A NOITE NA FACULDADE: como você escuta e como você vê (incluindo 10
experimentos sobre ondas)].
Opinião de um Dr. em engenharia eletrônica na lista de
receptores:
"Excelente, xará....Parabéns...
Vc poderia medir o Q desses capacitores, ou seja, a Rs equivalente para
diversas soluções iônicas para obter a que melhor sinal daria. Isso, claro, na
freqüência máxima de trabalho (o final das OM, creio).
A solução deve ser saturada, para a máxima condução?
Um problema interessante: qual a forma da(s) garrafa(s) para que o dial
fique linear com a freqüência? (acho que o raio da garrafa varia com o
inverso do cubo da altura) Luiz "
Dídinho, siga meu conselho, passe a estudar ciência e lecione apenas
matemática ... vc ainda é recuperável! Ninguém liga para filosofia ... isso já
era!
Gostaria de fazer alguns
esclarecimentos. Em parte porque há coisas que me irritam. Irrita-me que se
fale de filosofia numa lista académica como se a filosofia fosse lixo que não
vale a pena estudar porque a Ciência (com maiúscula reverencial, quiçá
religiosa) é que é o Verdadeiro Conhecimento. E depois vê-se que ler uns
livritos de filosofia e estudar um bocadinho da minha disciplina até seria boa
ideia.
Comecemos por esta afirmação
do colega Ricardo: seria tomar o conhecimento científico actual como último e
insuperável. Bom, o conhecimento é factivo o que significa que se alguém,
seja quem for, sabe que P, é verdade que P e isso é insuperável, seja
conhecimento científico ou de taxistas. Uma coisa completamente diferente são
as crenças científicas. Estas podem ser revistas unicamente porque as crenças
não são factivas. Mas, claro, que interesse tem estudar um pouquinho de
filosofia? Que interesse tem poder pensar com mais clareza do que um amador em
questões evidentemente filosóficas? Nenhum, porque a filosofia é lixo. Nem
para distinguir cuidadosamente o conhecimento de crença, coisa que qualquer
estudante do primeiro ano de filosofia de qualquer departamento que se preze
sabe fazer, vale a pena estudar esta miséria acientífica chamada filosofia.
Segundo, repare-se nesta
concepção de metafísica: uma caracterização completa da realidade. A coisa até
está próxima do que podemos encontrar em qualquer boa introdução à metafísica,
como a do Lowe ou do Loux. Só que isto é tomado como um sonho de loucos, um
devaneio que não é Científico, e que nos lança no domínio da mera opinião. A
fobia pela objectividade e pelos resultados chega a este ponto: somos
obrigados a especular, mas não sabemos como isso se faz porque se despreza a
disciplina onde se aprende a especular com rigor, precisamente porque essa
disciplina não é Científica e não apresenta resultados. Ironicamente, se não
aprendermos a especular nunca aprenderemos a produzir resultados excepto os
resultados quotidianos da ciência banal e quotidiana e não os resultados da
ciência imaginativa, nova, arriscada.
Estou à muito tempo nesta
lista e devo dizer que não me surpreende o desprezo a que se vota a filosofia
e o desconhecimento da bibliografia mais básica. Isto é comum entre os meus
amigos cientistas portugueses, mas não é menos idiota por isso. Espero que o
Ricardo e os outros colegas não fiquem zangados comigo, mas é tempo de os
colegas saberem uma coisa: discutir temas filosóficos como quem discute
futebol é um insulto aos muitos filósofos que roubam tempo à sua pesquisa para
publicar bons livros introdutórios, que permita que qualquer leitor
inteligente aprenda pelo menos um pouco de filosofia para poder discutir esses
temas de uma maneira intelectualmente sólida. Livros de introdução à filosofia
da religião, à teoria do conhecimento, à filosofia da ciência, para citar só
alguns casos.
E pronto, desculpem-me o
desabafo. Mas ponham-se no meu lugar: como reagiriam se eu desatasse a falar
de computação sem mostrar o mínimo domínio da área nem mostrar qualquer
interesse em estudar a bibliografia adequada? Filosofia, caros colegas, não é
cultura geral que se faz nos intervalos de fazer ciência séria. É uma
disciplina altamente especializada, que exige um treino demorado e um
conhecimento da bibliografia relevante, assim como das teorias, problemas e
argumentos em causa.
Um abraço,
Desidério
From: logica-l-bounces@dimap.ufrn.br
[mailto:logica-l-bounces@dimap.ufrn.br] On Behalf Of
Ricardo Pereira Tassinari Sent: terça-feira, 16 de Setembro de
2008 4:44 To: Lógica-L Subject: [Logica-l] Sem
Lógica
Olá a todos.
Confesso que já não estou entendendo
mais muito bem o que estamos discutindo sobre Religião (já que a discussão
sobre Futebol e Política não vingou), mas parece-me claro que:
1. Não
dá para equiparar conhecimento científico (com a construção de modelos, testes
experimentais controlados e públicos, etc.) com "conhecimento" (se faz sentido
usar essa palavra aqui) sobre assuntos religiosos; 2. A Ciência não
caracteriza completamente o que é a Realidade; seria transformar a Ciência em
Metafísica e, pior, tomar o conhecimento científico atual como último e
insuperável; 3. No "método científico" (se há tal coisa, pois não é um
algoritmo), na escolha dos postulados de uma teoria científica, entram coisas
como "Navalha de Ockham" ou Princípio de Simplicidade, que, a menos que se
prove o contrário, a Verdade (se posso usar esse termo) não tem que
satisfazer;
Assim, por 2 e 3, estamos no relativo; isso cria um vácuo
em relação ao que o "conhecimento" religioso (ou até mesmo metafísico) quer
atingir (e sobre os "métodos" usados para isso), que cada um tem o direito de
preencher como quiser (seja sendo um ateu-macho como o Décio, seja sendo um
livre pensador que busca superar seus preconceitos como o Arthur). Para além
disso é dogmatismo, não?
Particularmente, a questão me toca pois acho
que há muito a se pesquisar sobre o homem (em especial, como explicar o
comportamento humano dito "superior" em Psicologia, e.g., como o ser humano
"faz" Matemática ou como ele constrói a Ciência) seja como ser biológico (como
o faz Piaget) seja sob um ponto de vista idealista (que *esteticamente* me
agrada), sem fixar de início qual a posição metafísica a se adotar. Parece-me
claro que ninguém atualmente tem respostas claras e convincentes, muito menos
explicações científicas com todo o rigor que elas demandam, para entendermos,
pelo menos, como somos, o que dirá o que somos.
_______________________________________________ Logica-l
mailing
list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
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Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/09/2008 21:41
Você está pensando pequeno.
Quanto custa cada míssil que desce na cabeça dos iraquianos e afegãos?
Quanto custa para enviar essa parafernália tecnológica exterminadora pra
lá? Quanto custa um mega-show pop descartável? Um superfilme sem nada a
dizer? Um carregamento de metralhadoras em um país em pé-de-guerra? E por
aí vai...
>
> Construção de imensos templos religiosos, por exemplo. Poderia ser
> aproveitado o material para construção de casas. E a coisa vai por aí
> afora...
>
> [],s
> Belmiro
>
>
> --- Em sex, 19/9/08, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
>
> De: Gil <nanolink01@gmail.com>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008, 16:07
>
>
>
>
>
>
> Sílvio;
>
> Entendi, você não gosta de cães, e acha que as pessoas também não
> deveriam gostar. Recursos muito maiores são desperdiçados com outras
> coisas, em vez de serem bem empregados (e olha que nem são coisas
> vivas!).
>
> "Cada um no seu quadrado", como diz a irritante música da moda.
>
> Gil
>
> 2008/9/17 Silvio <scordeiroes@ superig.com. br>:
>>
>> Gil:
>>
>> Além do pastoreio em fazendas os cães são alimento no s países do
>> Oriente do
>> que não podemos discordar já que comemos porcos....
>> Masse vs. não é jovem, saiba que uma raça de cães que era disseminada no
>> Brasil, práticamente desapareceu, curiosamente, por vergonha de quem os
>> tinha: era especializado em masturbar mulheres - o "pequinês"
>>
>> O pit-bul foi formado artificialmente por indivíduos de caráter doentio
>> que
>> não tento força, buscaram na natureza uma arma de ataque, de
>> brutalidade, de
>> estupidez, para comopensar seus problemas.
>> Cientificamente não é correta a existência de qualquer tipo de animal,
>> principalmente gatos e cães em residências: existem apenas porquê ou é
>> um
>> bom negócio para uma chusma de profissionais ou para que os donos neles
>> descarreguem seus complexos.
>> O que se gasta com animais de estimação dava para dobrar o número de
>> escolas
>> nas periferias das capitais, foco, origem do banditismo.
>> O símbolo disso é a pomba que representa a "paz": transmite diversas
>> doenças, algumas mortais.
>>
>> sds.,
>> silvio.
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: Gil
>> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> Sent: Tuesday, September 16, 2008 10:34 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>>
>> Se no seu sítio tiver algum garoto confiável e que goste de cães, talvez
>> seja uma opção deixar o cão "solto" com ele , pra passar o tempo.
>>
>> A sugestão de arrumar outro cão pode dar certo... ou talvez não.
>>
>> Realmente, não sei mais o que você poderia fazer. Tomara que você
>> encontre
>> uma solução (que nao seja só paliativa, como o "efeito pata fedorenta").
>>
>> Mas é dificil dizer qual poderia ser. Ele (o cão) é psicologicamente
>> quase
>> um "satélite" seu.
>>
>> Gil
>>
>> Em Tue, 16 Sep 2008 13:21:53 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.
>> com.br>
>> escreveu:
>>
>>> Gil,
>>> Você está certo. Já me disseram que ele lambe por estar estressado.
>>> Mas, que posso fazer? Não posso brincar com ele o tempo todo como ele
>>> gostaria. E deixá-lo livre do cabo de aço, aí quem vai se estressar sou
>>> eu.
>>>
>>> Um abraço,
>>>
>>> Belmiro
>>>
>>> --- Em ter, 16/9/08, Gil <nanolink01@gmail. com> escreveu:
>>>
>>> De: Gil <nanolink01@gmail. com>
>>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> Data: Terça-feira, 16 de Setembro de 2008, 0:05
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> Belmiro;
>>>
>>> É possível que uma coisa esteja relacionada à outra. O Cão entediado
>>> costuma lamber as patas (o que mais pode fazer?). Principalmente os
>>> donos
>>> de labradores reclamam muito disso.
>>>
>>> Gil
>>>
>>> Em Fri, 12 Sep 2008 13:35:48 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.
>>> com.br>
>>> escreveu:
>>>
>>>> No apartamento? Eu tenho um na chácara e tenho que mantê-lo em um
>>>> cabo de aço de 100m de comprimento. Se não for assim, a patroa me dá a
>>>> conta, por causa dos estragos nos jardins e a sujeira nas calçadas,
>>>> paredes, etc.
>>>> Por falar nisto, alguém sabe algum jeito de impedir que o bicho lamba
>>>> uma ferida na mão? Ele mesmo a produziu lambendo, e levei quase dois
>>>> anos para curá-la. Agora começou de novo. Já usei o colar elisabetano,
>>>> até sua própria merda sobre o curativo. O que melhor funcionou foi um
>>>> tubo de PVC adaptado com borrachas e preso através de suas costas.
>>>> Fica
>>>> tipo uma tipóia. Só que ele já aprendeu a retirá-lo e se eu colocar
>>>> mais
>>>> apertado, provoca ferimentos na perna. É uma aventura...
>>>>
>>>> [],s
>>>>
>>>> Belmiro
>>>>
>>>> --- Em qui, 11/9/08, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>>>> escreveu:
>>>>
>>>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>>>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008, 21:07
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Tenho um dogue alemão. Um bicho desses vale qualquer sofá roído, mas
>>>> não posso dizer o mesmo sobre os chihuahuas.. .
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> ----- Original Message -----
>>>> From: Belmiro Wolski
>>>> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> Sent: Wednesday, September 10, 2008 8:09 PM
>>>> Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> --- Em qua, 10/9/08, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu:
>>>>
>>>> De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
>>>> Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 6:09
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@..
>>>> .>
>>>>> Mais rápido que uma salsicha é engolida por um dog alemão faminto.
>>>>
>>>> Pô, deixem Scooby e Shaggy Rogers em paz...
>>>>
>>>> Falando neles, uma pesquisa candidata ao IgNóbil:
>>>> http://www1. folha.uol. com.br/folha/ bbc/ult272u44129 8.shtml
>>>>
>>>> []s,
>>>>
>>>> Roberto Takata
>>>>
>>>>> Estragos
>>>>> De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns provocados pelos
>>>>> >dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e
>>>>> poltronas.
>>>> Realmente, um sujeito que deixa um dog alemão na sala e se queixa
>>>> dos rasgos nos sofás só pode ser um grande idiota...
>>>>
>>>> [],s
>>>> Belmiro
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
>>>> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
>>>> http://br.new. mail.yahoo. com/addresses
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
>>> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com.
>>> http://br.new. mail.yahoo. com/addresses
>>
>>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com
> a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
> http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 22:01
Tadinho Victor ... ele tá mordido! Ele ´cria´ ... nós
´evoluímos´.
Deixe ele e sua vã filosofia lá pros botecos da
vida.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
Caro Victor,
Pelo visto já estou sendo mordido
por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc acredita
que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de abobrinhas
"hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu tenho que escutar as
bobagens que ele fala sobre a filosofia?
Victor, acho que vc
devia dizer o que criar antes de me questionar sobre isso.
Podemos discutir
isso, mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de "filósofos",
olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande admirador do cientista
adestrado Léo ser chamado de filósofo...isso vai te marcar para o resto da
vida, cuidado.
Mas, reafirmo, o Léo
é o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o mundo depende
dele para viver. Se vc acha que ele é o novo Feynman, prove.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo, consegui
repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar nada, absolutamente
nada de novo.
Victor: Pesadona, indevida e absolutamente equivocada
essa sua assertiva a respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que
desenvolveu ao longo de sua vida profissional um trabalho respeitável, com
métodos próprios de ensino e divulgação e, também, a milhões de colegas
seus, por essas universidades a fora! Então quer dizer que o estudioso,
o professor ou um pesquisador que nada criam, no sentido do novo, do
inédito, são como cães, pois "só conseguem repetir tudo que ensinam"? O
que você ensina, é "cria" sua ou você está repetindo o que aprendeu nos
seus cursos? Se o que você ensina, discute e prega não é cria sua, então
você também é um cão, no mesmo sentido em caracterizou o Léo. Aliás, o
que você entende por "criar"? Dominar uma disciplina, dando-lhe uma
interpretação especial, de modo a desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la
está também estaria inserida no bojo de sua classificação? Pois no
universo dos professores, pesquisadores e divulgadores de ciências e
outros conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos, quase chegando a
nada, dão causa a coisas novas(tipo o que fizeram Aristóteles, Platão,
Galileu, Einstein, Planck, Descartes, Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange,
Dirac, Lorentz, Voight, etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as
teorias a que se dedicam; muitos as estudam e as desenvolvem e as divulgam
de maneira bastante original, por vezes descortinando-lhes nuances
ainda não percebidas, mas dentro de seus pressupostos. São pessoas deste
tipo meros copiadores/repassadores, meros papagaios? Ou
cães? Quantos não são "cães" aquí neste fórum, quantos de seus professores
de graduação e orientadores de pós não são cães, no sentido em que
etiquetou o Léo?
Devo então aprender a "latir". Só preciso de um
professor. Mas e se eu não for criativo nessas "latidas", igualmente serei
um "cão"? Mas se eu for um cão... Eis um problema para a filosofia
resolver!
Acho que você deve ter cuidado em não ser mordido por muitos
que te cercam, já que podem ser cães, segundo seus próprios critérios.
Espero que você, segundo esses seus próprios parâmetros de classificação,
não tenha problemas da próxima vez que for a um
espelho.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681 -
Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] grande frase FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 19/09/2008 23:52
De fato. Mas ele não era gringo e sim
inglês. E a Inglaterra já foi quase nosso país vizinho. Afinal, onde foi
inventado nosso esporte nacional? (reflexões sem sentido de uma sexta-feira à
noite...).
Segunda lei de Clarke: "The only way
of discovering the limits of the possible is to venture a little way past them
into the impossible." ("A única maneira de se descobrir os limites do
possível é se aventurar um pouco além dele, através do
impossível").
Terceira lei de Clarke: "Any
sufficiently advanced technology is indistinguishable from magic."
("Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistringuível da
magia").
Yes... Mas veja que o probably está atenuado pela palavra
very! Ao pé da frase já está definido que é a primeira lei do
Clarke. Gostaria de ver outras. abr/M.
"When a distinguished
but elderly scientist states that something is possible, he is
almost certainly right. When he states that something is
impossible, he is very probably wrong." -
Arthur C. Clarke's First Law
:)
SUBJECT: Compra de grade de difração FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 19/09/2008 23:57
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Olá Alvaro
Meu conselho (que se fosse bom era pago, não
grátis) é, desista..:-) Com jogos numéricos e jogos de palavras, qualquer
coisa pode ser "encaixada" em qualquer coisa. Se faltam mais duas equações,
simples, são mais um bidual. Se falta mais uma, não tem problema, é o uno, que
somado a outro uno, se "transforma" em outro bidual, e assim
sucessivamente.
Já se tentou explicar isso ao Abreu, de diversas
formas, com educação, sem educação, com ênfase, sem ênfase, de forma
matemática, de forma argumentativa, de diversas formas. Não dá. ele tem
"certezas" porque, "estuda isso há décadas". Ningupém abandona o desperdicio
de décadas de sua vida, simplesmente porque demonstraram que está errado.
apenas se apega a tudo, com todos os "ad hocs" que for possível nossa fértil
imaginação humana criar.
Números se prestam a qualquer coisa. E se
mudarmos a "base", ainda mais. Por isso teorias físicas exigem certa
conprovação "empírica", previsões e testes. Mas, o autor mesmo reconhece, a
TGBDBGDT não tem como providenciar nada disso. Tudo o que ela pode "prever" é
que, dada uma descoberta científica, é possível jogando com os números,
"fingir" que se encaixa em grupos de dois, quatro, seis, ou cinco ou UNOS e
Palios, ops, unos e duos, etc.
Uma criança perceberia que é um truque numérico,
não uma teoria, mas depois de passar anos, décadas, iludido, que escolha tem o
autor se não continuar? Reconehcer o desperdício de tempo e esforço de sua
vida? Acho que não..:-)
Um abraço.
Homero
PS: Por favor, Abreu, não é uma ofensa ou um
ataque pessoal, é minha opinião sobre sua teoria e suas afirmações. E, você
deve saber, teorias e afirmações, científicas, devem suportar e sobreviver a
críticas e argumentos contrários, mesmo os desagradáveis.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro

Muito conveniente para você que a forma de
Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está longe
de ser constituÃda apenas por quatro equações. São necessárias
ainda as duas equações constitutivas, por exemplo.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações em
uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação,
que certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o
Belmiro que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa,
que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez
deixou passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade
para relembrar a você, e a todos da Ciencialist,
que as equações de Mawell são quatro e biduais, assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade juntamente
com os polos positivos do magnetismo, com não poderia deixar de
ser.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist]
Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro

Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e
Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito de consultas
duas brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são
as duas únicas literaturas que tenho cá na minha frente,
apoiadas sobre o monitor).
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 00:14
Caro Léo,
A ciência (de verdade) é hoje um jogo
internacional. Para ser físico, por exemplo, é preciso ter doutorado e pelo
menos um artigo publicado em um periódico como a Physical Review. Esse é o
critério internacionalmente aceito. Você pode até não concordar com ele, mas
estará agindo, mais uma vez, de maneira "ultracrepidária".
Obs.: no momento eu também não me encaixo nesse
critério, mas não saio por aí dizendo que sou coisas que não sou.
De: Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008,
9:21
Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua filosofia)
nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard). Eu produzo, eu
participo da dilatação de idéias científicas para com a juventude, eu trabalho!
Essa sua filosofia deveria mudar de nome para ´história´ e/ou, quando muito
´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao aluno (ou à ciência); apenas tem
valor histórico. Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos alunos
a fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a filosofar!" Não
seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão aprendendo história? Conte prá
eles a história do Plínio (o velho); conte prá eles que à época não existia
Ciência para produzir conforto, saúde e bem estar à humanidade (ampliando
sobejamente seu tempo de vida) e, assim, se satisfaziam com masturbações mentais
de ficar pensando o que poderia ser, se fosse! Conte como eles pensavam
sobre o "porque" e conte a seguir como a Ciência pôs isso de lado e passou a se
preocupar com o "como". Seja útil. Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas
dar "aulas de filosofia" aos superdotados das escolas municipais do nosso
extenso Brasil? Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte da
população brasileira tem dois caminhos para aprender isso: Bíblia ou Filosofia.
Quem está vencendo? Por quê? Por quê?
Já que o Álvaro (que misturou minha
mensagem sobre interdisciplinarida de, com ´onde está o valor científico´
daquilo que faço e interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha que
devo reestudar minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La Plínio o velho: Faça
algo, seja útil! Aprenda e ensine Ciências. Ao dar ´aulas de ciências´,
aproveite seus dolorosos estudos de 4 anos, conte as dificuldades dos
personagens que labutaram com a Ciência ... conte tb como os engenheiros,
médicos, arquitetos, farmacêuticos, biólogos, químicos, etc., se aproveitam
desses conhecimentos postos pela Ciência.
Segundo conselho (grátis):
Passe a dar aulas de matemática. Não é Ciência, mas terá brutal utilidade para
bem lastra-la. " Olha mãe, hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as
frações!" Dídimo ... vc é recuperável!
aquele
abraço,
SUBJECT: Re: Compra de grade de difração FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/09/2008 00:16
2008/9/19 Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
> Alguém sabe como obter grades de difração no Brasil? Encontrei uma loja européia:
> http://www.3bscientific.es/shop/spain/objetos-de-difracao/grade-de-linha-530-linhas-mm-u21872,5_p_83_113_632_640_1483.html
>>>
Ah, encontrei aqui 50 slides por 20 dólares (mais 12 pelo envio):
http://www.rainbowsymphonystore.com/difgratslidl1.html
Mas continuo agradecendo se alguém conhecer uma loja mais em conta.
Mori
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 00:18
hahaha
Ai é que vc se engana, muita gente
vive só filosofando e ainda ganha bem pra fazer isso.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Léo,
Se você não usa nenhum livro, a não ser as
duas brochuras, de nada adianta eu lhe presentear com o meu livro.
Em todo caso, se você quiser, posso lhe oferecer um como cortesia.
Quem sabe você não o aprecia e até faz referência dele no Imperdível. Me
mande o endereço.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16 de
Setembro de 2008, 10:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de
capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas literaturas
que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em
pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só
falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la
a ´bíblia eletromagnética´ ; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os
assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao
ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou
não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para quem
está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí diversos
dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de
eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo fortemente
o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa
sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em
*qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/* >
escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> > Assunto:
[ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> > Data:
Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis o
que chamo de Política das Ciências, em substituição à
Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele ou
dar recursos científicos > para apoiar suas idéias
sociais? > > []´ > ============ =========
====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@ gmail..com> > http://www.feiradec iencias.com. br > <http://www.feiradec iencias.com. br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message
----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail. com> > *To:*
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > *Sent:* Monday,
September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:* Ajuda > >
Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo
pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo de
eletricidade. Sua > função seria para abastecer com energia
grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico
e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena comunidade
alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com
fonte geradora de energia. Para produção de > alimentos em
pequenas comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas.
(tudo orgânico e ecologicamente sustentável). Uma > solução
para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho comigo >
que nos próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo
nosso > governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira.
Sei do que > estou falando tenho 45 anos, e passei meus
últimos oito anos na > América do Norte (USA) Nas escolas
primarias e secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do
Planeta. Essa geração futura de > americanos poderá invadir e
tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo
mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder > militar e para
eles seria não será moralmente isso errado. (pois > na escola
já se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia > e do
Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que é >
americano pensa assim) A América tem intenções pelas riquezas
da > nossa Amazônia. Não quero fazer política só estou
pensando no > futuro.... > > Mais gostaria de seu
apoio e suporte para me enviar matérias para > que eu possa
tenta resolver esse meus projetos... > >
> > Obrigado pela atenção... > >
> > Récio Rúbio Silva e Cardos... > > Tel.
31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG. > >
rrscardoso@hotmail. com > > > >
------------ --------- --------- --------- --------- ---------
- > Stay up to date on your PC, the Web, and your mobile phone
with > Windows Live. See Now > <http://clk.atdmt. com/MRT/go/
msnnkwxp10200931 85mrt/direct/ 01/> > ------------
--------- --------- --------- --------- --------- - > >
No virus found in this incoming message. > Checked by AVG - http://www.avg. com > Version: 8.0.169 /
Virus Database: 270.6.19/1663 - Release Date: > 9/9/2008
19:04 > > > ------------ --------- ---------
--------- --------- --------- - > Novos endereços, o Yahoo!
que você conhece. Crie um email novo > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
mail/*http: //br.new. mail.yahoo. com/addresses> > com
a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com. >
No virus found in this incoming message. Checked
by AVG - http://www.avg. com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.6.21/1673 - Release Date: 15/9/2008
18:49
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681 -
Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 00:23
O meu "index" está em uma planilha Excel. É muito
menor do que 50 páginas, mas muito mais rápido de consultar e
atualizar.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Léo,
Se você não usa nenhum livro, a não ser
as duas brochuras, de nada adianta eu lhe presentear com o meu
livro. Em todo caso, se você quiser, posso lhe oferecer um como
cortesia. Quem sabe você não o aprecia e até faz referência dele no
Imperdível. Me mande o endereço.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16 de
Setembro de 2008, 10:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de
capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas
literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em
pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só
falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la
a ´bíblia eletromagnética´ ; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os
assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao
ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou
não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para
quem está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí
diversos dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de
eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo
fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto,
já saberá disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros
de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar
boa sorte! > > [],s > Belmiro > >
--- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/* >
escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> > Assunto:
[ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > >
Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à
Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele
ou dar recursos científicos > para apoiar suas idéias
sociais? > > []´ > ============ =========
====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@ gmail..com> > http://www.feiradec iencias.com. br >
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----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail. com> > *To:*
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > *Sent:*
Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria
de parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA
DE CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo
de eletricidade. Sua > função seria para abastecer com
energia grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim
pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e
magnética com fonte geradora de energia. Para produção de >
alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria >
permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável).
Uma > solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque
tenho comigo > que nos próximos 10 anos, caso isso não seja
realizado pelo nosso > governo, isso poderá ocasionar uma
evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho 45
anos, e passei meus últimos oito anos na > América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se > ensinam que
a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de > americanos
poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > –
ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o
poder > militar e para eles seria não será moralmente isso
errado. (pois > na escola já se preparam às crianças de
cinco anos que a Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o
filho de minha esposa que é > americano pensa assim) A
América tem intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia.
Não quero fazer política só estou pensando no >
futuro.... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte
para me enviar matérias para > que eu possa tenta resolver
esse meus projetos... > > > > Obrigado
pela atenção... > > > > Récio Rúbio Silva
e Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > >
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Checked by AVG - http://www.avg. com > Version: 8.0.169 /
Virus Database: 270.6.19/1663 - Release Date: > 9/9/2008
19:04 > > > ------------ --------- ---------
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que você conhece. Crie um email novo > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
mail/*http: //br.new. mail.yahoo. com/addresses> >
com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com. >
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by AVG - http://www.avg. com Version: 8.0.169 / Virus
Database: 270.6.21/1673 - Release Date: 15/9/2008
18:49
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 20/09/2008 15:26
--- Em sex, 19/9/08, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008, 22:05
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" > É claro que não posso concordar que se comam cães, já que também > não como porcos (e, de resto, nenhum tipo de carne vermelha...) .
>Cachorro-quente é muito bom. E não vai nem carne de porco, vai >jornal >e papelão - e outras coisas que é melhor não descrever - na salsicha.
[]s,
Roberto Takata
Isto é lenda...
O que vai mesmo, entre outras coisas, é carne de vitelo. Inclusive dos que são retirados das vacas prenhes abatidas.
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 16:19
Nos botecos daqui discute-se física
vencida e cientistas adestrados. Filosofia é coisa pra ambiente
sério.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
Caro Victor,
Pelo visto já estou sendo mordido
por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc acredita
que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de abobrinhas
"hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu tenho que escutar as
bobagens que ele fala sobre a filosofia?
Victor, acho que vc
devia dizer o que criar antes de me questionar sobre isso.
Podemos discutir
isso, mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de "filósofos",
olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande admirador do cientista
adestrado Léo ser chamado de filósofo...isso vai te marcar para o resto da
vida, cuidado.
Mas, reafirmo, o Léo
é o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o mundo depende
dele para viver. Se vc acha que ele é o novo Feynman, prove.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo, consegui
repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar nada, absolutamente
nada de novo.
Victor: Pesadona, indevida e absolutamente equivocada
essa sua assertiva a respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que
desenvolveu ao longo de sua vida profissional um trabalho respeitável, com
métodos próprios de ensino e divulgação e, também, a milhões de colegas
seus, por essas universidades a fora! Então quer dizer que o estudioso,
o professor ou um pesquisador que nada criam, no sentido do novo, do
inédito, são como cães, pois "só conseguem repetir tudo que ensinam"? O
que você ensina, é "cria" sua ou você está repetindo o que aprendeu nos
seus cursos? Se o que você ensina, discute e prega não é cria sua, então
você também é um cão, no mesmo sentido em caracterizou o Léo. Aliás, o
que você entende por "criar"? Dominar uma disciplina, dando-lhe uma
interpretação especial, de modo a desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la
está também estaria inserida no bojo de sua classificação? Pois no
universo dos professores, pesquisadores e divulgadores de ciências e
outros conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos, quase chegando a
nada, dão causa a coisas novas(tipo o que fizeram Aristóteles, Platão,
Galileu, Einstein, Planck, Descartes, Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange,
Dirac, Lorentz, Voight, etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as
teorias a que se dedicam; muitos as estudam e as desenvolvem e as divulgam
de maneira bastante original, por vezes descortinando-lhes nuances
ainda não percebidas, mas dentro de seus pressupostos. São pessoas deste
tipo meros copiadores/repassadores, meros papagaios? Ou
cães? Quantos não são "cães" aquí neste fórum, quantos de seus professores
de graduação e orientadores de pós não são cães, no sentido em que
etiquetou o Léo?
Devo então aprender a "latir". Só preciso de um
professor. Mas e se eu não for criativo nessas "latidas", igualmente serei
um "cão"? Mas se eu for um cão... Eis um problema para a filosofia
resolver!
Acho que você deve ter cuidado em não ser mordido por muitos
que te cercam, já que podem ser cães, segundo seus próprios critérios.
Espero que você, segundo esses seus próprios parâmetros de classificação,
não tenha problemas da próxima vez que for a um
espelho.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681 -
Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l] Sem Lógica FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 16:23
Caro Léo,
Agora explica pra um aluno de ensino
médio pra serve saber que Q é a medida do capacitor e como ele usa isso pra
botar comida na mesa de casa. Pq pra ele, isso ai só serve pra passar no
vestibular e ele não vai usar pra mais nada, a não ser que tenha anotado em um
caderno e tenha acabado o papel higiênico.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l] Sem
Lógica
Prefiro aprender algo útil, por isso vou trocar a leitura
desse texto filosófico que enviou, pela leitura de PROTEUS (A aventura da
ciência em quadrinhos) - O Universo.
Tb não vou perder tempo informando-lhe sobre os detalhes
do que produzo diariamente; vc não está preparado para entender isso [minha
MONTAGEM DE HOJE: capacitor variável pela técnica dos vasos comunicantes ---
MONTAGEM DE ONTEM: blocos idênticos girantes sob eixos distintos para
evidenciar a influência do momento de inércia na aceleração angular --- PALESTRA
DE ONTEM A NOITE NA FACULDADE: como você escuta e como você vê (incluindo 10
experimentos sobre ondas)].
Opinião de um Dr. em engenharia eletrônica na lista de
receptores:
"Excelente, xará....Parabéns...
Vc poderia medir o Q desses capacitores, ou seja, a Rs equivalente para
diversas soluções iônicas para obter a que melhor sinal daria. Isso, claro, na
freqüência máxima de trabalho (o final das OM, creio).
A solução deve ser saturada, para a máxima condução?
Um problema interessante: qual a forma da(s) garrafa(s) para que o dial
fique linear com a freqüência? (acho que o raio da garrafa varia com o
inverso do cubo da altura) Luiz "
Dídinho, siga meu conselho, passe a estudar ciência e lecione apenas
matemática ... vc ainda é recuperável! Ninguém liga para filosofia ... isso já
era!
Gostaria de fazer alguns
esclarecimentos. Em parte porque há coisas que me irritam. Irrita-me que se
fale de filosofia numa lista académica como se a filosofia fosse lixo que não
vale a pena estudar porque a Ciência (com maiúscula reverencial, quiçá
religiosa) é que é o Verdadeiro Conhecimento. E depois vê-se que ler uns
livritos de filosofia e estudar um bocadinho da minha disciplina até seria boa
ideia.
Comecemos por esta afirmação
do colega Ricardo: seria tomar o conhecimento científico actual como último e
insuperável. Bom, o conhecimento é factivo o que significa que se alguém,
seja quem for, sabe que P, é verdade que P e isso é insuperável, seja
conhecimento científico ou de taxistas. Uma coisa completamente diferente são
as crenças científicas. Estas podem ser revistas unicamente porque as crenças
não são factivas. Mas, claro, que interesse tem estudar um pouquinho de
filosofia? Que interesse tem poder pensar com mais clareza do que um amador em
questões evidentemente filosóficas? Nenhum, porque a filosofia é lixo. Nem
para distinguir cuidadosamente o conhecimento de crença, coisa que qualquer
estudante do primeiro ano de filosofia de qualquer departamento que se preze
sabe fazer, vale a pena estudar esta miséria acientífica chamada filosofia.
Segundo, repare-se nesta
concepção de metafísica: uma caracterização completa da realidade. A coisa até
está próxima do que podemos encontrar em qualquer boa introdução à metafísica,
como a do Lowe ou do Loux. Só que isto é tomado como um sonho de loucos, um
devaneio que não é Científico, e que nos lança no domínio da mera opinião. A
fobia pela objectividade e pelos resultados chega a este ponto: somos
obrigados a especular, mas não sabemos como isso se faz porque se despreza a
disciplina onde se aprende a especular com rigor, precisamente porque essa
disciplina não é Científica e não apresenta resultados. Ironicamente, se não
aprendermos a especular nunca aprenderemos a produzir resultados excepto os
resultados quotidianos da ciência banal e quotidiana e não os resultados da
ciência imaginativa, nova, arriscada.
Estou à muito tempo nesta
lista e devo dizer que não me surpreende o desprezo a que se vota a filosofia
e o desconhecimento da bibliografia mais básica. Isto é comum entre os meus
amigos cientistas portugueses, mas não é menos idiota por isso. Espero que o
Ricardo e os outros colegas não fiquem zangados comigo, mas é tempo de os
colegas saberem uma coisa: discutir temas filosóficos como quem discute
futebol é um insulto aos muitos filósofos que roubam tempo à sua pesquisa para
publicar bons livros introdutórios, que permita que qualquer leitor
inteligente aprenda pelo menos um pouco de filosofia para poder discutir esses
temas de uma maneira intelectualmente sólida. Livros de introdução à filosofia
da religião, à teoria do conhecimento, à filosofia da ciência, para citar só
alguns casos.
E pronto, desculpem-me o
desabafo. Mas ponham-se no meu lugar: como reagiriam se eu desatasse a falar
de computação sem mostrar o mínimo domínio da área nem mostrar qualquer
interesse em estudar a bibliografia adequada? Filosofia, caros colegas, não é
cultura geral que se faz nos intervalos de fazer ciência séria. É uma
disciplina altamente especializada, que exige um treino demorado e um
conhecimento da bibliografia relevante, assim como das teorias, problemas e
argumentos em causa.
Um abraço,
Desidério
From: logica-l-bounces@dimap.ufrn.br
[mailto:logica-l-bounces@dimap.ufrn.br] On Behalf Of
Ricardo Pereira Tassinari Sent: terça-feira, 16 de Setembro de
2008 4:44 To: Lógica-L Subject: [Logica-l] Sem
Lógica
Olá a todos.
Confesso que já não estou entendendo
mais muito bem o que estamos discutindo sobre Religião (já que a discussão
sobre Futebol e Política não vingou), mas parece-me claro que:
1. Não
dá para equiparar conhecimento científico (com a construção de modelos, testes
experimentais controlados e públicos, etc.) com "conhecimento" (se faz sentido
usar essa palavra aqui) sobre assuntos religiosos; 2. A Ciência não
caracteriza completamente o que é a Realidade; seria transformar a Ciência em
Metafísica e, pior, tomar o conhecimento científico atual como último e
insuperável; 3. No "método científico" (se há tal coisa, pois não é um
algoritmo), na escolha dos postulados de uma teoria científica, entram coisas
como "Navalha de Ockham" ou Princípio de Simplicidade, que, a menos que se
prove o contrário, a Verdade (se posso usar esse termo) não tem que
satisfazer;
Assim, por 2 e 3, estamos no relativo; isso cria um vácuo
em relação ao que o "conhecimento" religioso (ou até mesmo metafísico) quer
atingir (e sobre os "métodos" usados para isso), que cada um tem o direito de
preencher como quiser (seja sendo um ateu-macho como o Décio, seja sendo um
livre pensador que busca superar seus preconceitos como o Arthur). Para além
disso é dogmatismo, não?
Particularmente, a questão me toca pois acho
que há muito a se pesquisar sobre o homem (em especial, como explicar o
comportamento humano dito "superior" em Psicologia, e.g., como o ser humano
"faz" Matemática ou como ele constrói a Ciência) seja como ser biológico (como
o faz Piaget) seja sob um ponto de vista idealista (que *esteticamente* me
agrada), sem fixar de início qual a posição metafísica a se adotar. Parece-me
claro que ninguém atualmente tem respostas claras e convincentes, muito menos
explicações científicas com todo o rigor que elas demandam, para entendermos,
pelo menos, como somos, o que dirá o que somos.
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SUBJECT: Paradoxo de Ellsberg FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 20/09/2008 18:32
"Há duas grandes urnas à sua frente. Elas são completamente opacas, e você não pode ver o que contêm. A urna à esquerda contém dez bolas pretas e dez brancas. A urna na direita contém vinte bolas, mas você não sabe a proporção de quais são pretas ou brancas. Agora, o jogo é retirar uma bola preta de uma das urnas. Se você acertar ganha $100. Você tem apenas uma chance. Então, de qual urna irá retirar a bola? Mantenha sua escolha em mente.
Vamos jogar novamente. Agora o jogo é retirar uma bola branca. Novamente, você tem apenas uma chance, qual urna será?
A maioria das pessoas, quando confrontada com estas alternativas, escolhe a urna à esquerda – aquela com as proporções conhecidas
de bolas brancas e pretas. E aqui está o paradoxo. Se você escolhe a
urna esquerda quando tenta retirar uma bola preta, isso significa que
pensa que as chances são melhores naquela urna. Porém uma vez que há
apenas duas cores em ambas as urnas, as chances de retirar uma bola
branca devem ser complementares às de retirar uma preta. Logicamente,
se você pensou que a urna esquerda era a melhor escolha para uma bola
preta, então a urna direita deve ser a melhor escolha para uma bola branca.
O fato de que a maior parte das pessoas evita a urna direita sugere que têm um medo inerente do desconhecido (também conhecido como aversão à ambigüidade)".
Também em inglês, confira um vídeo sobre o paradoxo e mais sobre Daniel Ellsberg, o economista,
que alguns anos depois de chamar atenção ao paradoxo teria um papel
importante na história ao expor a má conduta de políticos, sendo um dos
que levaram ao processo de impeachment e então à renúncia de Richard Nixon.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 19:54
(Atenção Brudna: estou apenas
exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Sr. Luiz Ferraz Netto, e de quebra, Alvaro Augusto
e Homero
Primeiro, faço uma errata, pois devo ser mais
rigoroso na revisão da digitação do que escrevo. Realmente foi falha minha ao digitar.
Onde se lê: "... assim como biduais são os polos positivos e negativos da
eletricidade juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia
deixar de ser."
Leia-se:"... assim como biduais são os polos positivos e negativos da
eletricidade juntamente com os polos positivos e
negativos do magnetismo, com não poderia deixar de
ser."
Quanto ao fato de usualmente os polos do magnetismo
serem chamados de Norte e Sul, e não de positivos e negativos, é uma
simples questão de notação, ou convenção, para a qual não prestei a devida
atenção. Contudo, o que importa aqui é que na eletricidade temos um dual de
polos positivo e negativo, como todo mundo chama, e no magnetismo temos um
dual de polos positivo e negativo, tal como eu chamei, ou polos norte e
polo sul, como usualmente são chamados, ou, se preferir, ao
olhar uma imitação do globo terrestre, polo de cima e polo de
baixo.
O que importa para a questão é que
a força eletromagnética é certamente uma estrutura bidual, formada
pelo dual de polos elétricos que interage com dual de polos
magnéticos.
E que além disso, a força eletromagnética, que
é uma das quatro forças biduais da natureza.
Ela juntamente com a força nuclear fraca, com que forma um dual,
também chamado, quando unificado, de força eletrofraca, que interage com o
dual formado pela força nuclear forte e pela força da gravidade. Conforme já foi
dito por mim aqui e não irei repetir.
Além disso, vale dizer que o fotón, que é a
partícula que transmite a força eletro-magnética, é o Quarto Uno do bidual
da força unificada denominada eletrofraca, pois o fotón interage com
as particulas da força fraca, que são o Zo (com quem o foton
forma um dual, por terem carga nula), e outro dual formado por W+
e W-, que são partículas de força iguais em massa, mas de
carga oposta.
Aliás, o tal bóson de Higgs, que nunca foi
encontrado - e que é tão procurado pelos cientistas, que para tanto,
entre outras coisa, até fizeram até o LHC -, é o Quarto Uno do bidual dos quatro
bósons de Higgs. que certamente formulou a sua teoria sem nunca ter ouvido falar
em TGBD. Os demais três bóson de Higgs, pela teoria dele são os que, na
denominada quebra espontânea de simetria, instantes após o Big Bang, teriam se
combinado com as partículas da força fracas Zo, W+ e W-, quando estas
parículas ainda seriam desprovidas de massa, conferindo-lhes massas
que atualmente possuem depois desse evento. Com se vê, mais uma vez aparece aqui
a estrutuara bidual. Será que o Homero vai continuar dizendo gracinhas sem
graças, falando que eu gosto de bincar com números? Que tudo
pode ter um, dois, três, quatro, cinco seis e por aí vai, que eu
sempre irei dar um jeito de agrupá-los uma estrutura bidual? Sai dessa Homero,
onde existem estruturas que não sejam biduais em tudo o que foi dito acima por
mim? Me diga onde falei algo de errado, onde fiz brincadeiras com
números?
Dito tudo isso, pergundo ao Sr Luiz Ferraz Netto: a
que pode ser atribuída essa sucessão de estruturas biduais na formulação
das partículas de força e das forças da natureza? Seria uma mera
coincidência, com Deus tendo jogando dados e saindo tais resultados em
sequência, desafiando a lei das probabilidades? Ou não seria mas factível que
tudo isso se justificaria pela existencia de uma teria geral, uma teoria de
tudo, que eu chamo de TGBD, e que vocês nessa lista não se cansam de tentar
ridicularizar, sem nunca conseguir, e que sempre depois se dão mal, depois
apelam para o Brudna para me cassar a voz, dizendo que a Ciencialist não é lugar
para discutir a TGBD? E aí eu me retiro da lista, e vem um Alvaro Augustio
fazendo piadinha, que eu respondo, e logo aparecem o Sr. e o Homero para tentar
me ridicularizar. Me deixem em paz!. Se vocês não acreditam na TGBD, o problema
é de vocês, e não meu. Já estou cansado de ficar aqui nessa lista tentando
mostrar a vocês o que eu descobri e acredito que é verdadeiro. Agora sempre que
for citado aqui, exercerei e exigirei o meu direito de
defesa.
Por fim, gostaria de dizer ao Sr. que fiquei muito
decepcionado com as posições ridículas quanto à filosofia que tem
defendido. Realmente nunca pensei que Sr. fosse tão imbecil. Assim, toda
vez que o Sr. vier querendo ridicularizar a TGBD, não o levarei a
sério, pois certamente o Sr. deverá esta procedendo de forma
preconceituosa e deselegante com relação ás minhas propostas tal com vem fazendo
em relação á filosofia.
De leve, e devagar porque cavalo não desce escada,
com dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Sr. Cláudio,
seu texto:" ... assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade juntamente com os
polos positivos do magnetismo, com não poderia deixar de
ser."
Apreciaria lembrar que "eletricidade" caracteriza um
ramo de estudo, do mesmo modo como o faz a Óptica. Eletricidade não tem pólos
positivos e negativos; quem tem isso são os geradores DC. Do mesmo modo, no
ramo do magnetismo, os ímãs e eletroímãs não tem pólos positivos ou negativos;
tem uma região Norte e outra região Sul. Na verdade, pólos magnéticos não
existem. [dentro de um anel de ferro pode existir um campo magnético contínuo;
linhas de forças fechadas em anel --- onde estão os pólos?].
Por outro lado, em sua frase, tem bidual englobando
"pólos positivos, pólos negativos da eletricidade e pólos positivos do
magnetismo" ... não seria Trial?
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro que
nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa, que
espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou passar
essa gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a você,
e a todos da Ciencialist, que as equações de Mawell são quatro e
biduais, assim como biduais são os polos positivos e negativos da
eletricidade juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não
poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa
vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The Feynman
Lectures on Physics", volume 2, que dedica um capítulo inteiro a essa
"complementação".
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de capa
vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas literaturas que
tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor, acredito
ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em pratos
limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só falta uma
ou duas páginas nessa publicação, para torná-la a ´bíblia
eletromagnética´; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os assuntos
são tratados de maneira tecnicamente correta, e assim: com
exposição simples e muito didática, indo direto ao ponto. O
aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins a
que se destina, cursos técnicos, e para quem está se iniciando,
não conheço melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o
recomendo para os meus estagiários de eletrotécnica, sempre que
contrato um deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo
fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto, já
saberá disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar boa
sorte! > > [],s > Belmiro > > --- Em
*qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > > Eis
o que chamo de Política das Ciências, em substituição à
Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele ou
dar recursos científicos > para apoiar suas idéias
sociais? > > []´ > ============ =========
====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >
http://www.feiradec iencias.com.
br > <http://www.feiradeciencias.com.br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message
----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com> >
*To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
*Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria de
parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo de
eletricidade. Sua > função seria para abastecer com energia
grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico e
social. Tenho um sonho de > poder criar pequena comunidade alto
sustentáveis, com tecnologia, > Solar e magnética com fonte
geradora de energia. Para produção de > alimentos em pequenas
comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas. (tudo
orgânico e ecologicamente sustentável). Uma > solução para a
colonização da nossa Amazônia. Porque tenho comigo > que nos
próximos 10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso >
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do
que > estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito
anos na > América do Norte (USA) Nas escolas primarias e
secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa
geração futura de > americanos poderá invadir e tomar a Amazônia
(exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de
olhos, pois, tem o poder > militar e para eles seria não será
moralmente isso errado. (pois > na escola já se preparam às
crianças de cinco anos que a Amazônia > e do Planeta, sei disso
porque o filho de minha esposa que é > americano pensa assim) A
América tem intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia. Não
quero fazer política só estou pensando no >
futuro... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte para me
enviar matérias para > que eu possa tenta resolver esse meus
projetos... > > > > Obrigado pela
atenção... > > > > Récio Rúbio Silva e
Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > >
> >
---------------------------------------------------------- >
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8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1663 - Release Date: >
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> com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. >
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- Release Date: 17/9/2008 09:33
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 20:20
O que caracteriza um ´parasitismo social´. Eis o papel do
filósofo!
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Léo,
Se você não usa nenhum livro, a não ser
as duas brochuras, de nada adianta eu lhe presentear com o meu
livro. Em todo caso, se você quiser, posso lhe oferecer um como
cortesia. Quem sabe você não o aprecia e até faz referência dele no
Imperdível. Me mande o endereço.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16 de
Setembro de 2008, 10:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de
capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas
literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em
pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só
falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la
a ´bíblia eletromagnética´ ; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os
assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao
ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou
não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para
quem está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí
diversos dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de
eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo
fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto,
já saberá disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros
de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar
boa sorte! > > [],s > Belmiro > >
--- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/* >
escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> > Assunto:
[ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > >
Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à
Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele
ou dar recursos científicos > para apoiar suas idéias
sociais? > > []´ > ============ =========
====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> >
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----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail. com> > *To:*
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > *Sent:*
Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria
de parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA
DE CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo
de eletricidade. Sua > função seria para abastecer com
energia grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim
pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e
magnética com fonte geradora de energia. Para produção de >
alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria >
permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável).
Uma > solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque
tenho comigo > que nos próximos 10 anos, caso isso não seja
realizado pelo nosso > governo, isso poderá ocasionar uma
evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho 45
anos, e passei meus últimos oito anos na > América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se > ensinam que
a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de > americanos
poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > –
ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o
poder > militar e para eles seria não será moralmente isso
errado. (pois > na escola já se preparam às crianças de
cinco anos que a Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o
filho de minha esposa que é > americano pensa assim) A
América tem intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia.
Não quero fazer política só estou pensando no >
futuro.... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte
para me enviar matérias para > que eu possa tenta resolver
esse meus projetos... > > > > Obrigado
pela atenção... > > > > Récio Rúbio Silva
e Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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Release Date: 19/9/2008 15:54
eu tb não me encaixo nessa "definição de físico" (que para
mim é total novidade). Com mero mestrado, faço o que faço ... e estou contente
com o que faço! Sinto que sou útil, sinto que produzo, sinto que transmito algo
de bom para a juventude (além de professores e interessados em
ciências).
Nesse momento (parei apenas um pouco para ler as
mensagens) estou concluindo um trabalho sobre máquinas térmicas ... e tenho
certeza que esse trabalho vai ser útil para muitas faculdades (alunos e
professores). Assim que terminar, aviso e vc poderá ler ... e aposto que
irá gostar!
Quer que lhe mande em PVT as fotos dos trabalhos dessa
semana que finda?
A ciência (de verdade) é hoje um jogo
internacional. Para ser físico, por exemplo, é preciso ter doutorado e pelo
menos um artigo publicado em um periódico como a Physical Review. Esse é
o critério internacionalmente aceito. Você pode até não concordar com ele, mas
estará agindo, mais uma vez, de maneira "ultracrepidária".
Obs.: no momento eu também não me encaixo nesse
critério, mas não saio por aí dizendo que sou coisas que não sou.
De: Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira,
11 de Setembro de 2008, 9:21
Não faço mesmo ... e não faz falta
alguma (essa sua filosofia) nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência
(hard). Eu produzo, eu participo da dilatação de idéias científicas para com a
juventude, eu trabalho! Essa sua filosofia deveria mudar de nome para
´história´ e/ou, quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao
aluno (ou à ciência); apenas tem valor histórico. Vc se formou professor
de filosofia para ensinar aos alunos a fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na
escola eu aprendi a filosofar!" Não seria mais fácil dizer aos alunos que
eles estão aprendendo história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho);
conte prá eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde e
bem estar à humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida) e, assim, se
satisfaziam com masturbações mentais de ficar pensando o que poderia ser, se
fosse! Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a seguir como a
Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o "como". Seja
útil. Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas de filosofia" aos
superdotados das escolas municipais do nosso extenso Brasil? Vamos dar
aulas de ética? De moral? A enorme parte da população brasileira tem dois
caminhos para aprender isso: Bíblia ou Filosofia. Quem está vencendo? Por quê?
Por quê?
Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre
interdisciplinarida de, com ´onde está o valor científico´ daquilo que faço e
interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha que devo reestudar
minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La Plínio o velho: Faça algo, seja
útil! Aprenda e ensine Ciências. Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite
seus dolorosos estudos de 4 anos, conte as dificuldades dos personagens que
labutaram com a Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos,
farmacêuticos, biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses conhecimentos
postos pela Ciência.
Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de
matemática. Não é Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. "
Olha mãe, hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as
frações!" Dídimo ... vc é recuperável!
aquele
abraço,
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Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 20:30
Duas brochuras de 50 páginas ... não apenas 50 páginas ...
e, eu gosto de escrever a mão; personalizo meus pertences.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Léo,
Se você não usa nenhum livro, a não
ser as duas brochuras, de nada adianta eu lhe presentear com o
meu livro. Em todo caso, se você quiser, posso lhe oferecer um
como cortesia. Quem sabe você não o aprecia e até faz referência
dele no Imperdível. Me mande o endereço.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16
de Setembro de 2008, 10:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita
são testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas
brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas
únicas literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo
em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar
que só falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la
a ´bíblia eletromagnética´ ; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não
precisa desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os
assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto
ao ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou
não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para
quem está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí
diversos dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de
eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo
fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for
esperto, já saberá disso.
Sds, Victor.
Belmiro
Wolski escreveu: > > > > Recomende
meus livros de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça >
de desejar boa sorte! > > [],s >
Belmiro > > --- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto
/<leobarretos@ uol.com.br>/* >
escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> > Assunto:
[ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008,
13:05 > > Eis o que chamo de Política das Ciências,
em substituição à Filosofia. > > E, que devo fazer,
filosofar com ele ou dar recursos científicos > para
apoiar suas idéias sociais? > > []´ >
============ ========= ====== > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@ uol..com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@ gmail..com> > http://www.feiradec iencias.com. br >
<http://www.feiradec iencias.com.
br/> > ============ ========= ====== > -----
Original Message ----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso
<mailto:rrscardoso@hotmail.
com> > *To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > *Sent:*
Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria
de parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site
FEIRA DE CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo
de eletricidade. Sua > função seria para abastecer com
energia grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para
fim pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar
pequena comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, >
Solar e magnética com fonte geradora de energia. Para produção
de > alimentos em pequenas comunidades ou propriedade.
Seria > permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente
sustentável). Uma > solução para a colonização da nossa
Amazônia. Porque tenho comigo > que nos próximos 10 anos,
caso isso não seja realizado pelo nosso > governo, isso
poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei do que >
estou falando tenho 45 anos, e passei meus últimos oito anos
na > América do Norte (USA) Nas escolas primarias e
secundarias, se > ensinam que a Amazônia é do Planeta.
Essa geração futura de > americanos poderá invadir e tomar
a Amazônia (exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo
mais) num piscar de olhos, pois, tem o poder > militar e
para eles seria não será moralmente isso errado. (pois >
na escola já se preparam às crianças de cinco anos que a
Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o filho de minha
esposa que é > americano pensa assim) A América tem
intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia. Não quero
fazer política só estou pensando no >
futuro.... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte
para me enviar matérias para > que eu possa tenta resolver
esse meus projetos... > > > > Obrigado
pela atenção... > > > > Récio Rúbio
Silva e Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo
Horizonte, MG. > > rrscardoso@hotmail.
com > > > > ------------ ---------
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email novo > <http://br.rd. yahoo.com/
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@rocketmail. com. >
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 20:31
(Atenção Brudna: estou apenas
exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Alvaro Augusto escreveu:
"Muito conveniente para você que a forma de Heaviside seja a mais
usual."
É a vida, meu caro. Fazer o que?
Alvaro Augusto escreveu:
"Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser constituída apenas por
quatro equações. São necessárias ainda as duas equações constitutivas, por
exemplo."
Quanto à questão das equações, vale dizer que na sua primeira mensagem em
resposta a mim você disse que todas as quatro equações de Maxwell poderia ser
resumidas a uma só: dF=J. O que é dF? O que é J? Embora sem saber o que
seja, por que eletromagnetismo não é um assunto que eu domine tão bem quanto
você, quer apostar comigo que certamente J J deverá ser um função de
três variáveis básicas? Se você me explicar o que é dF e J em detalhes, mas sem
complicar muito, e eu tentarei lhe mostrar isso.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Pólos positivos e negativos não existem em
magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". "
Espero que já tenha respondido parcialmente essa sua mensagem na minha
mensagem anterior, enviada par o Sr. Luiz Ferraz Netto, para você e para o
Homero, quanto ao fato de ter chamado os pólos magneticos de positivo e
negativo, e não de norte e sul, como usualmente são chamados.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda que
se trate apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre campos
elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto linhas de
campo magnético são fechadas.
Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso em nada
contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e diferente dos outro,
senão não formaria um Bidual. Na minha conveção costumo classificar os
duais como sendo de natureza concreta e de natureza abstrata. E no caso do
eletromagnetismo isso não é diferente: no campo elétrico as linhas são abertas
(digamos abstratas) e no campo magnético a linhas são fechadas( digamos
concretas). Essa sua colocação nada mais é do que a confirmação da estrutura da
TGBD no eletromagnetismo.
Alvaro Augusto escreveu:
"Pólos magnéticos" são apenas convenções, de
origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução magnética é
mais intensa."
O fato é Alvaro é que além dos polos norte e sul
existe o dual das "regiões onde a indução magnética é mais intensa", que
são os polos, e "regiões onde a indução magnética é menos
intensa" que não são os polos. Afinal, você agora vai tentar convencer a
todos aqui na lista que não existem os dois polos magnéticos? Calma lá, Alvaro
Augusto.
Caro amigo, reconheça que perdeu. Sai de fininho,
que ninguem vai perceber. E vê se não fica mais fazendo gracinhas me envolvendo
e a minha teoria.
De leve, e devagar por que cavalo não desce
escada, como já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Muito conveniente para você que a forma de
Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de
ser constituída apenas por quatro equações. São necessárias ainda as duas
equações constitutivas, por exemplo.
Pólos positivos e negativos não existem em
magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que se trate apenas de
questão de notação, há uma diferença básica entre campos elétricos e
magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo
magnético são fechadas. "Pólos magnéticos" são apenas convenções, de origem
histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução magnética é mais
intensa. Obviamente que existe uma dualidade entre campos elétricos e
magnéticos, mas só no vácuo e longe das fontes.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna, só estou
respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações que
quiser, mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a Heaviside" é a mais
usual; e ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que um vetor também é um
bidual: [ { (direção e sentido) ; intensidade } e ponto de aplicação
].
E qual é a mágica que você vai fazer para
acabar com o bidual dos polos positivos e negativos da eletricidade e
com os polos positivos e negativos do magnetismo? Diz que é
coincidência que, talvez, resolva. Ou então chame o Roberto Takata,
pois ele sempre consegue dar um jeito de sair de uma como
essa.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e
certamente entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos rapidamente
sobre o assunto agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram vinte.
A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que, usando-se
formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações em uma só: dF=J,
que tem a vantagem de incorporar a equação da continuidade. Assim, com
apenas uma equação não temos nem mesmo dualidade, quanto mais
dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro
que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa, que
espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou
passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a
você, e a todos da Ciencialist, que as equações de Mawell são
quatro e biduais, assim como biduais são os polos positivos e negativos
da eletricidade juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não
poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa
vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The
Feynman Lectures on Physics", volume 2, que dedica um capítulo inteiro
a essa "complementação".
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de
capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas
literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em
pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só
falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la
a ´bíblia eletromagnética´; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os
assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao
ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou
não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para
quem está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí
diversos dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de
eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo
fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto,
já saberá disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros
de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar
boa sorte! > > [],s > Belmiro > >
--- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > >
Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à
Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele
ou dar recursos científicos > para apoiar suas idéias
sociais? > > []´ > ============ =========
====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >
http://www.feiradec iencias.com.
br > <http://www.feiradeciencias.com.br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message
----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.com> >
*To:* leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >
*Sent:* Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria
de parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA
DE CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo
de eletricidade. Sua > função seria para abastecer com
energia grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim
pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e
magnética com fonte geradora de energia. Para produção de >
alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria >
permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável).
Uma > solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque
tenho comigo > que nos próximos 10 anos, caso isso não seja
realizado pelo nosso > governo, isso poderá ocasionar uma
evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho 45
anos, e passei meus últimos oito anos na > América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se > ensinam que
a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de > americanos
poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > –
ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o
poder > militar e para eles seria não será moralmente isso
errado. (pois > na escola já se preparam às crianças de
cinco anos que a Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o
filho de minha esposa que é > americano pensa assim) A
América tem intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia.
Não quero fazer política só estou pensando no >
futuro... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte
para me enviar matérias para > que eu possa tenta resolver
esse meus projetos... > > > > Obrigado
pela atenção... > > > > Récio Rúbio Silva
e Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > >
> >
----------------------------------------------------------
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l] Sem Lógica FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 20:42
Tente perceber caro Dídimo que, se ele não passar no
vestibular (pois não sabia que Q é o fator de mérito da bobina), terá poucas
condições de colocar comida na mesa. Todavia, há outros vestibulares, que não
necessitam saber o que é Q, como é o caso do curso de direito e filosofia.
Nesses dois cursos, em 4 anos noturnos, no primeiro vc sai "doutor" e no
segundo sai "professor de filosofia" ... quer mais exemplos de parasitismo
social que isto?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l]
Sem Lógica
Caro Léo,
Agora explica pra um aluno de
ensino médio pra serve saber que Q é a medida do capacitor e como ele usa
isso pra botar comida na mesa de casa. Pq pra ele, isso ai só serve pra passar
no vestibular e ele não vai usar pra mais nada, a não ser que tenha anotado em
um caderno e tenha acabado o papel higiênico.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l] Sem
Lógica
Prefiro aprender algo útil, por isso vou trocar a
leitura desse texto filosófico que enviou, pela leitura de PROTEUS (A aventura
da ciência em quadrinhos) - O Universo.
Tb não vou perder tempo informando-lhe sobre os detalhes
do que produzo diariamente; vc não está preparado para entender isso [minha
MONTAGEM DE HOJE: capacitor variável pela técnica dos vasos comunicantes ---
MONTAGEM DE ONTEM: blocos idênticos girantes sob eixos distintos para
evidenciar a influência do momento de inércia na aceleração angular ---
PALESTRA DE ONTEM A NOITE NA FACULDADE: como você escuta e como você vê
(incluindo 10 experimentos sobre ondas)].
Opinião de um Dr. em engenharia eletrônica na lista de
receptores:
"Excelente, xará....Parabéns...
Vc poderia medir o Q desses capacitores, ou seja, a Rs equivalente para
diversas soluções iônicas para obter a que melhor sinal daria. Isso, claro, na
freqüência máxima de trabalho (o final das OM, creio).
A solução deve ser saturada, para a máxima condução?
Um problema interessante: qual a forma da(s) garrafa(s) para que o dial
fique linear com a freqüência? (acho que o raio da garrafa varia com o
inverso do cubo da altura) Luiz "
Dídinho, siga meu conselho, passe a estudar ciência e lecione apenas
matemática ... vc ainda é recuperável! Ninguém liga para filosofia ... isso já
era!
Gostaria de fazer alguns
esclarecimentos. Em parte porque há coisas que me irritam. Irrita-me que se
fale de filosofia numa lista académica como se a filosofia fosse lixo que
não vale a pena estudar porque a Ciência (com maiúscula reverencial, quiçá
religiosa) é que é o Verdadeiro Conhecimento. E depois vê-se que ler uns
livritos de filosofia e estudar um bocadinho da minha disciplina até seria
boa ideia.
Comecemos por esta afirmação
do colega Ricardo: seria tomar o conhecimento científico actual como último
e insuperável. Bom, o conhecimento é factivo o que significa que se alguém,
seja quem for, sabe que P, é verdade que P e isso é insuperável, seja
conhecimento científico ou de taxistas. Uma coisa completamente diferente
são as crenças científicas. Estas podem ser revistas unicamente porque as
crenças não são factivas. Mas, claro, que interesse tem estudar um pouquinho
de filosofia? Que interesse tem poder pensar com mais clareza do que um
amador em questões evidentemente filosóficas? Nenhum, porque a filosofia é
lixo. Nem para distinguir cuidadosamente o conhecimento de crença, coisa que
qualquer estudante do primeiro ano de filosofia de qualquer departamento que
se preze sabe fazer, vale a pena estudar esta miséria acientífica chamada
filosofia.
Segundo, repare-se nesta
concepção de metafísica: uma caracterização completa da realidade. A coisa
até está próxima do que podemos encontrar em qualquer boa introdução à
metafísica, como a do Lowe ou do Loux. Só que isto é tomado como um sonho de
loucos, um devaneio que não é Científico, e que nos lança no domínio da mera
opinião. A fobia pela objectividade e pelos resultados chega a este ponto:
somos obrigados a especular, mas não sabemos como isso se faz porque se
despreza a disciplina onde se aprende a especular com rigor, precisamente
porque essa disciplina não é Científica e não apresenta resultados.
Ironicamente, se não aprendermos a especular nunca aprenderemos a produzir
resultados excepto os resultados quotidianos da ciência banal e quotidiana
e não os resultados da ciência imaginativa, nova,
arriscada.
Estou à muito tempo nesta
lista e devo dizer que não me surpreende o desprezo a que se vota a
filosofia e o desconhecimento da bibliografia mais básica. Isto é comum
entre os meus amigos cientistas portugueses, mas não é menos idiota por
isso. Espero que o Ricardo e os outros colegas não fiquem zangados comigo,
mas é tempo de os colegas saberem uma coisa: discutir temas filosóficos como
quem discute futebol é um insulto aos muitos filósofos que roubam tempo à
sua pesquisa para publicar bons livros introdutórios, que permita que
qualquer leitor inteligente aprenda pelo menos um pouco de filosofia para
poder discutir esses temas de uma maneira intelectualmente sólida. Livros de
introdução à filosofia da religião, à teoria do conhecimento, à filosofia da
ciência, para citar só alguns casos.
E pronto, desculpem-me o
desabafo. Mas ponham-se no meu lugar: como reagiriam se eu desatasse a falar
de computação sem mostrar o mínimo domínio da área nem mostrar qualquer
interesse em estudar a bibliografia adequada? Filosofia, caros colegas, não
é cultura geral que se faz nos intervalos de fazer ciência séria. É uma
disciplina altamente especializada, que exige um treino demorado e um
conhecimento da bibliografia relevante, assim como das teorias, problemas e
argumentos em causa.
Um abraço,
Desidério
From: logica-l-bounces@dimap.ufrn.br
[mailto:logica-l-bounces@dimap.ufrn.br] On Behalf Of
Ricardo Pereira Tassinari Sent: terça-feira, 16 de Setembro de
2008 4:44 To: Lógica-L Subject: [Logica-l] Sem
Lógica
Olá a todos.
Confesso que já não estou entendendo
mais muito bem o que estamos discutindo sobre Religião (já que a discussão
sobre Futebol e Política não vingou), mas parece-me claro que:
1. Não
dá para equiparar conhecimento científico (com a construção de modelos,
testes experimentais controlados e públicos, etc.) com "conhecimento" (se
faz sentido usar essa palavra aqui) sobre assuntos religiosos; 2. A
Ciência não caracteriza completamente o que é a Realidade; seria transformar
a Ciência em Metafísica e, pior, tomar o conhecimento científico atual como
último e insuperável; 3. No "método científico" (se há tal coisa, pois
não é um algoritmo), na escolha dos postulados de uma teoria científica,
entram coisas como "Navalha de Ockham" ou Princípio de Simplicidade, que, a
menos que se prove o contrário, a Verdade (se posso usar esse termo) não tem
que satisfazer;
Assim, por 2 e 3, estamos no relativo; isso cria um
vácuo em relação ao que o "conhecimento" religioso (ou até mesmo metafísico)
quer atingir (e sobre os "métodos" usados para isso), que cada um tem o
direito de preencher como quiser (seja sendo um ateu-macho como o Décio,
seja sendo um livre pensador que busca superar seus preconceitos como o
Arthur). Para além disso é dogmatismo, não?
Particularmente, a
questão me toca pois acho que há muito a se pesquisar sobre o homem (em
especial, como explicar o comportamento humano dito "superior" em
Psicologia, e.g., como o ser humano "faz" Matemática ou como ele constrói a
Ciência) seja como ser biológico (como o faz Piaget) seja sob um ponto de
vista idealista (que *esteticamente* me agrada), sem fixar de início qual a
posição metafísica a se adotar. Parece-me claro que ninguém atualmente tem
respostas claras e convincentes, muito menos explicações científicas com
todo o rigor que elas demandam, para entendermos, pelo menos, como somos, o
que dirá o que somos.
_______________________________________________ Logica-l
mailing
list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 20:43
(Atenção Brudna: estou apenas exercendo, mais
uma vez meu direito de defesa)
Homero,
Escolhi as frases de despedida do Ibrahim Sued na
TV, porque gosto delas e porque acho que tem muito a ver com
aquelas pessoas que ficam tentando me ridicularizar nessa lista, que entre
elas incluo você. Saiba que a ironia é
voluntária, e que quando coloco essa frase no final das minhas mensagens,
ao invés do tradicional "um grande abraço", é porque não as escrevi com
prazer, e sim com a obrigação de ficar me defendendo de citações
desagradáveis, tais como a que você costuma fazer.
Sendo assim, Homero, essa é para você e só para
você:
De leve, porque cavalo não desce escada, conforma
dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Abreu: "De leve e devagar
porque cavalo não desce escada, como diria o falecido Ibrahim
Sued. "
Acho muito a propósito a escolha do Ibrahin Sued
como simbolo máximo, e ícone significativo, para a teoria do bidual, a
TGBDXVDEWQ..:-) Simplesmente o cerne e núcleo de toda a
"teoria"..:-) Embora eu não saiba dizer se o autor escolheu o homenageado
com "conhecimento de causa" ou se a ironia é involuntária.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações em
uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro
que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa,
que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou
passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a
você, e a todos da Ciencialist, que as equações de Mawell
são quatro e biduais, assim como biduais são os polos positivos e
negativos da eletricidade juntamente com os polos positivos do
magnetismo, com não poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro

Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita
são testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas
brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas
únicas literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
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Database: 270.6.21/1673 - Release Date: 15/9/2008
18:49
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 20:49
Dídimo afirma:
>"Nos botecos daqui discute-se
física vencida e cientistas adestrados. Filosofia é coisa pra ambiente
sério.<
Sim, boteco é ambiente sério.
Dídimo, para com isso! Muda de ramo ... vc é recuperável!
Que ramo da filosofia estuda a
recuperação social do ser humano que estuda filosofia?
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC
pode destruir o mundo?
Caro Victor,
Pelo visto já estou sendo
mordido por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc
acredita que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de
abobrinhas "hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu tenho que
escutar as bobagens que ele fala sobre a filosofia?
Victor, acho que
vc devia dizer o que criar antes de me questionar sobre isso.
Podemos discutir
isso, mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de
"filósofos", olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande admirador do
cientista adestrado Léo ser chamado de filósofo...isso vai te marcar para o
resto da vida, cuidado.
Mas, reafirmo, o
Léo é o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o mundo
depende dele para viver. Se vc acha que ele é o novo Feynman,
prove.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo, consegui
repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar nada, absolutamente
nada de novo.
Victor: Pesadona, indevida e absolutamente
equivocada essa sua assertiva a respeito do Léo. Um evidente desrespeito
a ele, que desenvolveu ao longo de sua vida profissional um trabalho
respeitável, com métodos próprios de ensino e divulgação e, também, a
milhões de colegas seus, por essas universidades a fora! Então quer
dizer que o estudioso, o professor ou um pesquisador que nada criam, no
sentido do novo, do inédito, são como cães, pois "só conseguem repetir
tudo que ensinam"? O que você ensina, é "cria" sua ou você está repetindo
o que aprendeu nos seus cursos? Se o que você ensina, discute e
prega não é cria sua, então você também é um cão, no mesmo sentido em
caracterizou o Léo. Aliás, o que você entende por "criar"? Dominar uma
disciplina, dando-lhe uma interpretação especial, de modo a
desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la está também estaria inserida no
bojo de sua classificação? Pois no universo dos professores,
pesquisadores e divulgadores de ciências e outros conhecimentos, poucos
criam; isto é, pouquíssimos, quase chegando a nada, dão causa a coisas
novas(tipo o que fizeram Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck,
Descartes, Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz, Voight,
etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as teorias a que se
dedicam; muitos as estudam e as desenvolvem e as divulgam de maneira
bastante original, por vezes descortinando-lhes nuances ainda não
percebidas, mas dentro de seus pressupostos. São pessoas deste tipo
meros copiadores/repassadores, meros papagaios? Ou cães? Quantos
não são "cães" aquí neste fórum, quantos de seus professores de
graduação e orientadores de pós não são cães, no sentido em que
etiquetou o Léo?
Devo então aprender a "latir". Só preciso de um
professor. Mas e se eu não for criativo nessas "latidas", igualmente
serei um "cão"? Mas se eu for um cão... Eis um problema para a filosofia
resolver!
Acho que você deve ter cuidado em não ser mordido por
muitos que te cercam, já que podem ser cães, segundo seus próprios
critérios. Espero que você, segundo esses seus próprios parâmetros de
classificação, não tenha problemas da próxima vez que for a um
espelho.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681
- Release Date: 19/9/2008 15:54
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Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 20/09/2008 21:00
(Atenção Brudna: estou apenas exercendo, mais
uma vez meu direito de defesa)
Homero,
Não vou mais ficar perdendo tempo com você. Mesmo
porque já escrevi uma mensagem (que transcrevo abaixo) para o Sr. Luiz
Ferraz Netto, para o Alvaro Augusto, e para
você, onde, acredito, já respondi, a suas colocações.
Homero escreveu:
"PS: Por favor, Abreu, não é uma ofensa ou um
ataque pessoal, é minha opinião sobre sua teoria e suas afirmações. E, você deve
saber, teorias e afirmações, científicas, devem suportar e sobreviver a críticas
e argumentos contrários, mesmo os desagradáveis."
A verdade, Homero, é que acho
enfadonho ficar respondendo a você. Nada de vejo de construtivo no que você fala
em relação a mim e às minhas idéias. E já enchi o meu saco de ficar tentando
convencer você de que elas são verdadeiras. Suas colocações não me acrescentam
nada. Favor não fazê-las, para que não tenha de respondê-las, o que para mim
seria enfadonho.
De leve, e devagar porque cavalo não
desce escada, com dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do
Belmiro
(Atenção Brudna: estou apenas
exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Sr. Luiz Ferraz Netto, e de quebra, Alvaro Augusto
e Homero
Primeiro, faço uma errata, pois devo ser mais
rigoroso na revisão da digitação do que escrevo. Realmente foi falha minha ao digitar.
Onde se lê: "... assim como biduais são os polos positivos e negativos da
eletricidade juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia
deixar de ser."
Leia-se:"... assim como biduais são os polos positivos e negativos da
eletricidade juntamente com os polos positivos e
negativos do magnetismo, com não poderia deixar de
ser."
Quanto ao fato de usualmente os polos do magnetismo
serem chamados de Norte e Sul, e não de positivos e negativos, é uma
simples questão de notação, ou convenção, para a qual não prestei a devida
atenção. Contudo, o que importa aqui é que na eletricidade temos um dual de
polos positivo e negativo, como todo mundo chama, e no magnetismo temos um
dual de polos positivo e negativo, tal como eu chamei, ou polos norte e
polo sul, como usualmente são chamados, ou, se preferir, ao
olhar uma imitação do globo terrestre, polo de cima e polo de
baixo.
O que importa para a questão é que
a força eletromagnética é certamente uma estrutura bidual, formada
pelo dual de polos elétricos que interage com dual de polos
magnéticos.
E que além disso, a força eletromagnética, que
é uma das quatro forças biduais da natureza.
Ela juntamente com a força nuclear fraca, com que forma um dual,
também chamado, quando unificado, de força eletrofraca, que interage com o
dual formado pela força nuclear forte e pela força da gravidade. Conforme já foi
dito por mim aqui e não irei repetir.
Além disso, vale dizer que o fotón, que é a
partícula que transmite a força eletro-magnética, é o Quarto Uno do bidual
da força unificada denominada eletrofraca, pois o fotón interage com
as particulas da força fraca, que são o Zo (com quem o foton
forma um dual, por terem carga nula), e outro dual formado por W+
e W-, que são partículas de força iguais em massa, mas de
carga oposta.
Aliás, o tal bóson de Higgs, que nunca foi
encontrado - e que é tão procurado pelos cientistas, que para tanto,
entre outras coisa, até fizeram até o LHC -, é o Quarto Uno do bidual dos quatro
bósons de Higgs. que certamente formulou a sua teoria sem nunca ter ouvido falar
em TGBD. Os demais três bóson de Higgs, pela teoria dele são os que, na
denominada quebra espontânea de simetria, instantes após o Big Bang, teriam se
combinado com as partículas da força fracas Zo, W+ e W-, quando estas
parículas ainda seriam desprovidas de massa, conferindo-lhes massas
que atualmente possuem depois desse evento. Com se vê, mais uma vez aparece aqui
a estrutuara bidual. Será que o Homero vai continuar dizendo gracinhas sem
graças, falando que eu gosto de bincar com números? Que tudo
pode ter um, dois, três, quatro, cinco seis e por aí vai, que eu
sempre irei dar um jeito de agrupá-los uma estrutura bidual? Sai dessa Homero,
onde existem estruturas que não sejam biduais em tudo o que foi dito acima por
mim? Me diga onde falei algo de errado, onde fiz brincadeiras com
números?
Dito tudo isso, pergundo ao Sr Luiz Ferraz Netto: a
que pode ser atribuída essa sucessão de estruturas biduais na formulação
das partículas de força e das forças da natureza? Seria uma mera
coincidência, com Deus tendo jogando dados e saindo tais resultados em
sequência, desafiando a lei das probabilidades? Ou não seria mas factível que
tudo isso se justificaria pela existencia de uma teria geral, uma teoria de
tudo, que eu chamo de TGBD, e que vocês nessa lista não se cansam de tentar
ridicularizar, sem nunca conseguir, e que sempre depois se dão mal, depois
apelam para o Brudna para me cassar a voz, dizendo que a Ciencialist não é lugar
para discutir a TGBD? E aí eu me retiro da lista, e vem um Alvaro Augustio
fazendo piadinha, que eu respondo, e logo aparecem o Sr. e o Homero para tentar
me ridicularizar. Me deixem em paz!. Se vocês não acreditam na TGBD, o problema
é de vocês, e não meu. Já estou cansado de ficar aqui nessa lista tentando
mostrar a vocês o que eu descobri e acredito que é verdadeiro. Agora sempre que
for citado aqui, exercerei e exigirei o meu direito de
defesa.
Por fim, gostaria de dizer ao Sr. que fiquei muito
decepcionado com as posições ridículas quanto à filosofia que tem
defendido. Realmente nunca pensei que Sr. fosse tão imbecil. Assim, toda
vez que o Sr. vier querendo ridicularizar a TGBD, não o levarei a
sério, pois certamente o Sr. deverá esta procedendo de forma
preconceituosa e deselegante com relação ás minhas propostas tal com vem fazendo
em relação á filosofia.
De leve, e devagar porque cavalo não desce escada,
com dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Olá Alvaro
Meu conselho (que se fosse bom era pago, não
grátis) é, desista..:-) Com jogos numéricos e jogos de palavras, qualquer
coisa pode ser "encaixada" em qualquer coisa. Se faltam mais duas equações,
simples, são mais um bidual. Se falta mais uma, não tem problema, é o uno, que
somado a outro uno, se "transforma" em outro bidual, e assim
sucessivamente.
Já se tentou explicar isso ao Abreu, de diversas
formas, com educação, sem educação, com ênfase, sem ênfase, de forma
matemática, de forma argumentativa, de diversas formas. Não dá. ele tem
"certezas" porque, "estuda isso há décadas". Ningupém abandona o desperdicio
de décadas de sua vida, simplesmente porque demonstraram que está errado.
apenas se apega a tudo, com todos os "ad hocs" que for possível nossa fértil
imaginação humana criar.
Números se prestam a qualquer coisa. E se
mudarmos a "base", ainda mais. Por isso teorias físicas exigem certa
conprovação "empírica", previsões e testes. Mas, o autor mesmo reconhece, a
TGBDBGDT não tem como providenciar nada disso. Tudo o que ela pode "prever" é
que, dada uma descoberta científica, é possível jogando com os números,
"fingir" que se encaixa em grupos de dois, quatro, seis, ou cinco ou UNOS e
Palios, ops, unos e duos, etc.
Uma criança perceberia que é um truque numérico,
não uma teoria, mas depois de passar anos, décadas, iludido, que escolha tem o
autor se não continuar? Reconehcer o desperdício de tempo e esforço de sua
vida? Acho que não..:-)
Um abraço.
Homero
PS: Por favor, Abreu, não é uma ofensa ou um
ataque pessoal, é minha opinião sobre sua teoria e suas afirmações. E, você
deve saber, teorias e afirmações, científicas, devem suportar e sobreviver a
críticas e argumentos contrários, mesmo os desagradáveis.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro

Muito conveniente para você que a forma de
Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está longe
de ser constituÃda apenas por quatro equações. São necessárias
ainda as duas equações constitutivas, por exemplo.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações em
uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação,
que certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o
Belmiro que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa,
que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez
deixou passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade
para relembrar a você, e a todos da Ciencialist,
que as equações de Mawell são quatro e biduais, assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade juntamente
com os polos positivos do magnetismo, com não poderia deixar de
ser.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist]
Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro

Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e
Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito de consultas
duas brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são
as duas únicas literaturas que tenho cá na minha frente,
apoiadas sobre o monitor).
SUBJECT: Fw: Uma nova prespectiva da relatividade. Uma nova lei de gravitação Universal. Uma nova teoria electromagnetica. FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/09/2008 08:52
Subject: Uma nova prespectiva da relatividade. Uma nova lei de
gravitação Universal. Uma nova teoria electromagnetica.
Sendo uma pessoa interessada no
assunto descrito acima, venho indicar a publicação destas mnovas teorias, pelo
que agradeço desde já a sua atenção e crítica.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1682 - Release
Date: 20/9/2008 10:24
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l] Sem Lógica FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/09/2008 14:10
Tem sim, vc entra num
curso de física e sai professor de física, taí. Parasitismo social puro. E um
detalhe, se não souber filosofia nem sai do segundo grau, imagine fazer o
vestibular. Quando vc vai entender que física não é melhor que qualquer outra
coisa? Física é tão importante quanto filosofia e nada além disso. Bem como
física e filosofia são tão importantes quanto química, biologia e culinária. Não
existe ciência ou disciplina superior caro Léo. Pra entender isso basta notar
que físicos muito melhores que vc consideram a filosofia tão importante quanto a
física. Seguem alguns exemplos: Heisenberg tem um livro chamado Física e
Filosofia, Bohr inseriu a noção complementaridade retirada da filosofia no
centro de sua teoria, Einstein tem várias passagens falando sobre filosofia e
dedicou parte de sua vida de estudos à filosofia, principalmente a Kant,
Poincaré é um conhecido filósofo, com vários textos dedicados ao assunto. Se
físicos desse quilate tem a filosofia em alta perspectiva, não vai ser a
sua opinião de mico amestrado no circo da ciência que vai
rebaixá-la.
KKKKKKKKKKK
(traduzindo, pode ser que não entenda, né?) gargalhada.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l] Sem
Lógica
Tente perceber caro Dídimo que, se ele não passar no
vestibular (pois não sabia que Q é o fator de mérito da bobina), terá poucas
condições de colocar comida na mesa. Todavia, há outros vestibulares, que não
necessitam saber o que é Q, como é o caso do curso de direito e filosofia.
Nesses dois cursos, em 4 anos noturnos, no primeiro vc sai "doutor" e no
segundo sai "professor de filosofia" ... quer mais exemplos de parasitismo
social que isto?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l]
Sem Lógica
Caro Léo,
Agora explica pra um aluno de
ensino médio pra serve saber que Q é a medida do capacitor e como ele usa
isso pra botar comida na mesa de casa. Pq pra ele, isso ai só serve pra passar
no vestibular e ele não vai usar pra mais nada, a não ser que tenha anotado em
um caderno e tenha acabado o papel higiênico.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: [Logica-l] Sem
Lógica
Prefiro aprender algo útil, por isso vou trocar a
leitura desse texto filosófico que enviou, pela leitura de PROTEUS (A aventura
da ciência em quadrinhos) - O Universo.
Tb não vou perder tempo informando-lhe sobre os detalhes
do que produzo diariamente; vc não está preparado para entender isso [minha
MONTAGEM DE HOJE: capacitor variável pela técnica dos vasos comunicantes ---
MONTAGEM DE ONTEM: blocos idênticos girantes sob eixos distintos para
evidenciar a influência do momento de inércia na aceleração angular ---
PALESTRA DE ONTEM A NOITE NA FACULDADE: como você escuta e como você vê
(incluindo 10 experimentos sobre ondas)].
Opinião de um Dr. em engenharia eletrônica na lista de
receptores:
"Excelente, xará....Parabéns...
Vc poderia medir o Q desses capacitores, ou seja, a Rs equivalente para
diversas soluções iônicas para obter a que melhor sinal daria. Isso, claro, na
freqüência máxima de trabalho (o final das OM, creio).
A solução deve ser saturada, para a máxima condução?
Um problema interessante: qual a forma da(s) garrafa(s) para que o dial
fique linear com a freqüência? (acho que o raio da garrafa varia com o
inverso do cubo da altura) Luiz "
Dídinho, siga meu conselho, passe a estudar ciência e lecione apenas
matemática ... vc ainda é recuperável! Ninguém liga para filosofia ... isso já
era!
Gostaria de fazer alguns
esclarecimentos. Em parte porque há coisas que me irritam. Irrita-me que se
fale de filosofia numa lista académica como se a filosofia fosse lixo que
não vale a pena estudar porque a Ciência (com maiúscula reverencial, quiçá
religiosa) é que é o Verdadeiro Conhecimento. E depois vê-se que ler uns
livritos de filosofia e estudar um bocadinho da minha disciplina até seria
boa ideia.
Comecemos por esta afirmação
do colega Ricardo: seria tomar o conhecimento científico actual como último
e insuperável. Bom, o conhecimento é factivo o que significa que se alguém,
seja quem for, sabe que P, é verdade que P e isso é insuperável, seja
conhecimento científico ou de taxistas. Uma coisa completamente diferente
são as crenças científicas. Estas podem ser revistas unicamente porque as
crenças não são factivas. Mas, claro, que interesse tem estudar um pouquinho
de filosofia? Que interesse tem poder pensar com mais clareza do que um
amador em questões evidentemente filosóficas? Nenhum, porque a filosofia é
lixo. Nem para distinguir cuidadosamente o conhecimento de crença, coisa que
qualquer estudante do primeiro ano de filosofia de qualquer departamento que
se preze sabe fazer, vale a pena estudar esta miséria acientífica chamada
filosofia.
Segundo, repare-se nesta
concepção de metafísica: uma caracterização completa da realidade. A coisa
até está próxima do que podemos encontrar em qualquer boa introdução à
metafísica, como a do Lowe ou do Loux. Só que isto é tomado como um sonho de
loucos, um devaneio que não é Científico, e que nos lança no domínio da mera
opinião. A fobia pela objectividade e pelos resultados chega a este ponto:
somos obrigados a especular, mas não sabemos como isso se faz porque se
despreza a disciplina onde se aprende a especular com rigor, precisamente
porque essa disciplina não é Científica e não apresenta resultados.
Ironicamente, se não aprendermos a especular nunca aprenderemos a produzir
resultados excepto os resultados quotidianos da ciência banal e quotidiana
e não os resultados da ciência imaginativa, nova,
arriscada.
Estou à muito tempo nesta
lista e devo dizer que não me surpreende o desprezo a que se vota a
filosofia e o desconhecimento da bibliografia mais básica. Isto é comum
entre os meus amigos cientistas portugueses, mas não é menos idiota por
isso. Espero que o Ricardo e os outros colegas não fiquem zangados comigo,
mas é tempo de os colegas saberem uma coisa: discutir temas filosóficos como
quem discute futebol é um insulto aos muitos filósofos que roubam tempo à
sua pesquisa para publicar bons livros introdutórios, que permita que
qualquer leitor inteligente aprenda pelo menos um pouco de filosofia para
poder discutir esses temas de uma maneira intelectualmente sólida. Livros de
introdução à filosofia da religião, à teoria do conhecimento, à filosofia da
ciência, para citar só alguns casos.
E pronto, desculpem-me o
desabafo. Mas ponham-se no meu lugar: como reagiriam se eu desatasse a falar
de computação sem mostrar o mínimo domínio da área nem mostrar qualquer
interesse em estudar a bibliografia adequada? Filosofia, caros colegas, não
é cultura geral que se faz nos intervalos de fazer ciência séria. É uma
disciplina altamente especializada, que exige um treino demorado e um
conhecimento da bibliografia relevante, assim como das teorias, problemas e
argumentos em causa.
Um abraço,
Desidério
From: logica-l-bounces@dimap.ufrn.br
[mailto:logica-l-bounces@dimap.ufrn.br] On Behalf Of
Ricardo Pereira Tassinari Sent: terça-feira, 16 de Setembro de
2008 4:44 To: Lógica-L Subject: [Logica-l] Sem
Lógica
Olá a todos.
Confesso que já não estou entendendo
mais muito bem o que estamos discutindo sobre Religião (já que a discussão
sobre Futebol e Política não vingou), mas parece-me claro que:
1. Não
dá para equiparar conhecimento científico (com a construção de modelos,
testes experimentais controlados e públicos, etc.) com "conhecimento" (se
faz sentido usar essa palavra aqui) sobre assuntos religiosos; 2. A
Ciência não caracteriza completamente o que é a Realidade; seria transformar
a Ciência em Metafísica e, pior, tomar o conhecimento científico atual como
último e insuperável; 3. No "método científico" (se há tal coisa, pois
não é um algoritmo), na escolha dos postulados de uma teoria científica,
entram coisas como "Navalha de Ockham" ou Princípio de Simplicidade, que, a
menos que se prove o contrário, a Verdade (se posso usar esse termo) não tem
que satisfazer;
Assim, por 2 e 3, estamos no relativo; isso cria um
vácuo em relação ao que o "conhecimento" religioso (ou até mesmo metafísico)
quer atingir (e sobre os "métodos" usados para isso), que cada um tem o
direito de preencher como quiser (seja sendo um ateu-macho como o Décio,
seja sendo um livre pensador que busca superar seus preconceitos como o
Arthur). Para além disso é dogmatismo, não?
Particularmente, a
questão me toca pois acho que há muito a se pesquisar sobre o homem (em
especial, como explicar o comportamento humano dito "superior" em
Psicologia, e.g., como o ser humano "faz" Matemática ou como ele constrói a
Ciência) seja como ser biológico (como o faz Piaget) seja sob um ponto de
vista idealista (que *esteticamente* me agrada), sem fixar de início qual a
posição metafísica a se adotar. Parece-me claro que ninguém atualmente tem
respostas claras e convincentes, muito menos explicações científicas com
todo o rigor que elas demandam, para entendermos, pelo menos, como somos, o
que dirá o que somos.
_______________________________________________ Logica-l
mailing
list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
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- Release Date: 19/9/2008 15:54
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Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/09/2008 14:10
Eu tenho recuperação Léo, quem não
tem é você.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC
pode destruir o mundo?
Caro Victor,
Pelo visto já estou sendo
mordido por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc
acredita que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de
abobrinhas "hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu tenho que
escutar as bobagens que ele fala sobre a filosofia?
Victor, acho que
vc devia dizer o que criar antes de me questionar sobre isso.
Podemos discutir
isso, mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de
"filósofos", olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande admirador do
cientista adestrado Léo ser chamado de filósofo...isso vai te marcar para o
resto da vida, cuidado.
Mas, reafirmo, o
Léo é o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o mundo
depende dele para viver. Se vc acha que ele é o novo Feynman,
prove.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo, consegui
repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar nada, absolutamente
nada de novo.
Victor: Pesadona, indevida e absolutamente
equivocada essa sua assertiva a respeito do Léo. Um evidente desrespeito
a ele, que desenvolveu ao longo de sua vida profissional um trabalho
respeitável, com métodos próprios de ensino e divulgação e, também, a
milhões de colegas seus, por essas universidades a fora! Então quer
dizer que o estudioso, o professor ou um pesquisador que nada criam, no
sentido do novo, do inédito, são como cães, pois "só conseguem repetir
tudo que ensinam"? O que você ensina, é "cria" sua ou você está repetindo
o que aprendeu nos seus cursos? Se o que você ensina, discute e
prega não é cria sua, então você também é um cão, no mesmo sentido em
caracterizou o Léo. Aliás, o que você entende por "criar"? Dominar uma
disciplina, dando-lhe uma interpretação especial, de modo a
desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la está também estaria inserida no
bojo de sua classificação? Pois no universo dos professores,
pesquisadores e divulgadores de ciências e outros conhecimentos, poucos
criam; isto é, pouquíssimos, quase chegando a nada, dão causa a coisas
novas(tipo o que fizeram Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck,
Descartes, Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz, Voight,
etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as teorias a que se
dedicam; muitos as estudam e as desenvolvem e as divulgam de maneira
bastante original, por vezes descortinando-lhes nuances ainda não
percebidas, mas dentro de seus pressupostos. São pessoas deste tipo
meros copiadores/repassadores, meros papagaios? Ou cães? Quantos
não são "cães" aquí neste fórum, quantos de seus professores de
graduação e orientadores de pós não são cães, no sentido em que
etiquetou o Léo?
Devo então aprender a "latir". Só preciso de um
professor. Mas e se eu não for criativo nessas "latidas", igualmente
serei um "cão"? Mas se eu for um cão... Eis um problema para a filosofia
resolver!
Acho que você deve ter cuidado em não ser mordido por
muitos que te cercam, já que podem ser cães, segundo seus próprios
critérios. Espero que você, segundo esses seus próprios parâmetros de
classificação, não tenha problemas da próxima vez que for a um
espelho.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681
- Release Date: 19/9/2008 15:54
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Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/09/2008 14:13
Hahahaha
Vc ta se superando Léo, preciso
lembrá-lo que vive só de física?
O que caracteriza exatamente o mesmo
tipo de "parasitismo".
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Léo,
Se você não usa nenhum livro, a não ser
as duas brochuras, de nada adianta eu lhe presentear com o meu
livro. Em todo caso, se você quiser, posso lhe oferecer um como
cortesia. Quem sabe você não o aprecia e até faz referência dele no
Imperdível. Me mande o endereço.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 16 de
Setembro de 2008, 10:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo não
recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita são
testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas brochuras (de
capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas
literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo em
pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar que só
falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la
a ´bíblia eletromagnética´ ; o artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não precisa
desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva, os
assuntos são tratados de maneira tecnicamente correta, e
assim: com exposição simples e muito didática, indo direto ao
ponto. O aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou
não! Para os fins a que se destina, cursos técnicos, e para
quem está se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí
diversos dos capítulos e o recomendo para os meus estagiários de
eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo
fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for esperto,
já saberá disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus livros
de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de desejar
boa sorte! > > [],s > Belmiro > >
--- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/* >
escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> > Assunto:
[ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008, 13:05 > >
Eis o que chamo de Política das Ciências, em substituição à
Filosofia. > > E, que devo fazer, filosofar com ele
ou dar recursos científicos > para apoiar suas idéias
sociais? > > []´ > ============ =========
====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@
uol..com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> >
luizferraz.netto@ gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@ gmail..com> > http://www.feiradec iencias.com. br >
<http://www.feiradec iencias.com. br/> >
============ ========= ====== > ----- Original Message
----- > *From:* Recio Rubio Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail. com> > *To:*
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > *Sent:*
Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo, gostaria
de parabenizá-lo pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA
DE CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador continuo
de eletricidade. Sua > função seria para abastecer com
energia grátis ( free energy ) > Meu projeto seria para fim
pacífico e social. Tenho um sonho de > poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar e
magnética com fonte geradora de energia. Para produção de >
alimentos em pequenas comunidades ou propriedade. Seria >
permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente sustentável).
Uma > solução para a colonização da nossa Amazônia. Porque
tenho comigo > que nos próximos 10 anos, caso isso não seja
realizado pelo nosso > governo, isso poderá ocasionar uma
evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho 45
anos, e passei meus últimos oito anos na > América do Norte
(USA) Nas escolas primarias e secundarias, se > ensinam que
a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de > americanos
poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque PODER > –
ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de olhos, pois, tem o
poder > militar e para eles seria não será moralmente isso
errado. (pois > na escola já se preparam às crianças de
cinco anos que a Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o
filho de minha esposa que é > americano pensa assim) A
América tem intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia.
Não quero fazer política só estou pensando no >
futuro.... > > Mais gostaria de seu apoio e suporte
para me enviar matérias para > que eu possa tenta resolver
esse meus projetos... > > > > Obrigado
pela atenção... > > > > Récio Rúbio Silva
e Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > >
> > ------------ --------- --------- ---------
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19:04 > > > ------------ --------- ---------
--------- --------- --------- - > Novos endereços, o Yahoo!
que você conhece. Crie um email novo > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
mail/*http: //br.new. mail.yahoo. com/addresses> >
com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail. com. >
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Database: 270.6.21/1673 - Release Date: 15/9/2008
18:49
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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- Release Date: 19/9/2008 15:54
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Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: Fw: Ajuda FROM: "Alvaro Augusto de Almeida" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/09/2008 14:21
Caro Léo,
Se você não se encaixa nessa definição de cientista, que não é
novidade para ninguém, então pare de dizer que você faz ciência,
quando na verdade você faz apenas feira de ciências.
E pare de tentar humilhar aqueles que não concordam com você. Isso
está começando a parecer coisa de piá birrento, daqueles com um
baita complexo de inferioridade a resolver.
Obs.: Dispenso fotos em PVT.
[]s
Alvaro Augsto
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá Álvaro,
>
> eu tb não me encaixo nessa "definição de físico" (que para mim é
total novidade). Com mero mestrado, faço o que faço ... e estou
contente com o que faço! Sinto que sou útil, sinto que produzo,
sinto que transmito algo de bom para a juventude (além de
professores e interessados em ciências).
> Nesse momento (parei apenas um pouco para ler as mensagens) estou
concluindo um trabalho sobre máquinas térmicas ... e tenho certeza
que esse trabalho vai ser útil para muitas faculdades (alunos e
professores). Assim que terminar, aviso e vc poderá ler ... e aposto
que irá gostar!
>
> Quer que lhe mande em PVT as fotos dos trabalhos dessa semana que
finda?
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (L)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, September 20, 2008 12:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
>
>
> 
>
> Caro Léo,
>
> A ciência (de verdade) é hoje um jogo internacional. Para ser
físico, por exemplo, é preciso ter doutorado e pelo menos um artigo
publicado em um periódico como a Physical Review. Esse é o critério
internacionalmente aceito. Você pode até não concordar com ele, mas
estará agindo, mais uma vez, de maneira "ultracrepidária".
>
> Obs.: no momento eu também não me encaixo nesse critério, mas
não saio por aí dizendo que sou coisas que não sou.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
>
>
>
> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>
> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008, 9:21
>
>
> Não faço mesmo ... e não faz falta alguma (essa sua filosofia)
nem prá mim e nem, principalmente, para a Ciência (hard). Eu
produzo, eu participo da dilatação de idéias científicas para com a
juventude, eu trabalho!
> Essa sua filosofia deveria mudar de nome para ´história´ e/ou,
quando muito ´história da ciência´ ... não ajuda em nada ao aluno
(ou à ciência); apenas tem valor histórico.
> Vc se formou professor de filosofia para ensinar aos alunos a
fazer o que? " --- Olha mãe, hoje na escola eu aprendi a filosofar!"
> Não seria mais fácil dizer aos alunos que eles estão aprendendo
história? Conte prá eles a história do Plínio (o velho); conte prá
eles que à época não existia Ciência para produzir conforto, saúde e
bem estar à humanidade (ampliando sobejamente seu tempo de vida) e,
assim, se satisfaziam com masturbações mentais de ficar pensando o
que poderia ser, se fosse!
> Conte como eles pensavam sobre o "porque" e conte a seguir como
a Ciência pôs isso de lado e passou a se preocupar com o "como".
Seja útil.
> Que tal elitizar a ´filosofia´ e apenas dar "aulas de filosofia"
aos superdotados das escolas municipais do nosso extenso Brasil?
> Vamos dar aulas de ética? De moral? A enorme parte da população
brasileira tem dois caminhos para aprender isso: Bíblia ou
Filosofia. Quem está vencendo? Por quê? Por quê?
>
> Já que o Álvaro (que misturou minha mensagem sobre
interdisciplinarida de, com ´onde está o valor científico´ daquilo
que faço e interpretou "acadêmico" com ´palavra de autoridade´) acha
que devo reestudar minha vida, vou dar uma de conselheiro, a La
Plínio o velho: Faça algo, seja útil! Aprenda e ensine Ciências.
> Ao dar ´aulas de ciências´, aproveite seus dolorosos estudos de
4 anos, conte as dificuldades dos personagens que labutaram com a
Ciência ... conte tb como os engenheiros, médicos, arquitetos,
farmacêuticos, biólogos, químicos, etc., se aproveitam desses
conhecimentos postos pela Ciência.
>
> Segundo conselho (grátis): Passe a dar aulas de matemática. Não
é Ciência, mas terá brutal utilidade para bem lastra-la. " Olha mãe,
hoje na escola eu aprendi matemática! Que legal as frações!"
> Dídimo ... vc é recuperável!
>
> aquele abraço,
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/09/2008 15:56
--- Em sáb, 20/9/08, Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br> escreveu:
De: Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 20 de Setembro de 2008, 23:31
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda que se trate apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre campos elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo magnético são fechadas.
>Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso em nada contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e diferente dos outro, senão não formaria um Bidual. Na minha conveção costumo classificar os duais como sendo de natureza concreta e de natureza abstrata. E no caso do eletromagnetismo isso não é diferente: no campo elétrico as linhas são abertas (digamos abstratas) e no campo magnético a linhas são fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação nada mais é do que a confirmação da estrutura da TGBD no eletromagnetismo.
Linhas de força não existem. São meras representações geométricas que identificam o sentido de um campo vetorial em cada ponto. Aqui estão sendo tratadas como se fossem entidades reais. Além do mais, linhas de um campo elétrico podem ser também fechadas em si mesmo, usualmente chamadas de linhas de campo elétrico não eletrostático. Sem contar que as linhas de campo magnético também poderiam ser abertas no caso dos monopólos magnéticos cuja existência é prevista teoricamente.
Sr. Cláudio, qual seria o bidual do vento? O não vento? E o bidual do terremoto? O não terremoto? O bidual do dedo? Afinal são cinco em cada mão. Não deveriam ser quatro, talvez? O bidual do homossexual, qual é? E do piano? É não piano? e qual seria o bidual da linha de transmissão? Do revólver? E da temperatura? O tempo é bidual? O sistema de numeração mais usual não deveria ser o binário? Por que será que é o decimal?
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/09/2008 16:03
Isto daqui está muito divertido! Só espero que não termine em páginas policiais...
[],s
Belmiro
--- Em sáb, 20/9/08, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 20 de Setembro de 2008, 23:49
Dídimo afirma:
>"Nos botecos daqui discute-se física vencida e cientistas adestrados. Filosofia é coisa pra ambiente sério.<
Sim, boteco é ambiente sério. Dídimo, para com isso! Muda de ramo ... vc é recuperável!
Que ramo da filosofia estuda a recuperação social do ser humano que estuda filosofia?
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
Caro Victor,
Pelo visto já estou sendo mordido por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc acredita que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de abobrinhas "hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu tenho que escutar as bobagens que ele fala sobre a filosofia?
Victor, acho que vc devia dizer o que criar antes de me questionar sobre isso.
Podemos discutir isso, mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de "filósofos", olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande admirador do cientista adestrado Léo ser chamado de filósofo...isso vai te marcar para o resto da vida, cuidado.
Mas, reafirmo, o Léo é o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o mundo depende dele para viver. Se vc acha que ele é o novo Feynman, prove.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos. zip.net/ ____________ _________ __ ...só mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo, consegui repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar nada, absolutamente nada de novo.
Victor: Pesadona, indevida e absolutamente equivocada essa sua assertiva a respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que desenvolveu ao longo de sua vida profissional um trabalho respeitável, com métodos próprios de ensino e divulgação e, também, a milhões de colegas seus, por essas universidades a fora! Então quer dizer que o estudioso, o professor ou um pesquisador que nada criam, no sentido do novo, do inédito, são como cães, pois "só conseguem repetir tudo que ensinam"? O que você ensina, é "cria" sua ou você está repetindo o que aprendeu nos seus cursos? Se o que você ensina, discute e prega não é cria sua, então você também é um cão, no mesmo sentido em caracterizou o Léo. Aliás, o que você entende
por "criar"? Dominar uma disciplina, dando-lhe uma interpretação especial, de modo a desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la está também estaria inserida no bojo de sua classificação? Pois no universo dos professores, pesquisadores e divulgadores de ciências e outros conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos, quase chegando a nada, dão causa a coisas novas(tipo o que fizeram Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck, Descartes, Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz, Voight, etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as teorias a que se dedicam; muitos as estudam e as desenvolvem e as divulgam de maneira bastante original, por vezes descortinando- lhes nuances ainda não percebidas, mas dentro de seus pressupostos. São pessoas deste tipo meros copiadores/repassad ores, meros papagaios? Ou cães? Quantos não são "cães" aquí neste fórum, quantos de seus
professores de graduação e orientadores de pós não são cães, no sentido em que etiquetou o Léo?
Devo então aprender a "latir". Só preciso de um professor. Mas e se eu não for criativo nessas "latidas", igualmente serei um "cão"? Mas se eu for um cão... Eis um problema para a filosofia resolver!
Acho que você deve ter cuidado em não ser mordido por muitos que te cercam, já que podem ser cães, segundo seus próprios critérios. Espero que você, segundo esses seus próprios parâmetros de classificação, não tenha problemas da próxima vez que for a um espelho.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG - http://www.avg. com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008 15:54
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Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/09/2008 16:21
Olá Claudio
Claudio: "Não vou mais ficar perdendo tempo com você. "
E faz muito bem..:-) O próximo passo é parar de perder tempo com a
bobagem que chama de "teoria", uma vez, que o resto do mundo,
incluindo todos os físicos e cientistas que já tiveram o desprazer de
topar com a mesma, já parou de perder tempo com ela há bastante tempo.
Abreu, você não tem uma teoria, como todos tentaram demonstrar, apenas
tem se enganado com um jogo numérico e de palavras, talvez por não
entender bem o que é e para que serve uma teoria científica de verdade.
Demonstra apenas, sua teoria, através desse mal entendimento da física
e da matemática, que é possível "brincar" com termos como duo, uno,
trio, etc, NÃO é uma teoria científica. E as teorias que existem, como
a termodinâmica e mesmo a gravitação, NÃO são jogos numéricos, como
parece pensar, mas um conjunto de dados e conclusões baseados em
evidências.
E, mais ainda, evidências, NÃO são jogos com números e quantidades,
mas bases empíricas que podem ou não, usar matemática e mensurações.
Sua "teoria" não é ignorada por todos os cientistas, físicos,
cosmólogos, etc, à toa, mas por não ter nada a acrescentar, nem ter
qualquer base de validação. E por NÃO ser uma teoria científica de
nenhuma forma conhecida. É só por isso, e não por "perseguição" da
ciência, ou por terem, todos, "a mente fechada".
Sei que não vai abandonar um esforço de décadas, apenas por que é um
engano e um erro, mas pelo menos deixo o resto do planeta em paz. Ou
melhor, quando sua "teoria" for demonstrada, quando todos os
"cientistas cegos e tolos" finalmente reconhecerem o valor de sua
teoria, volte e no humilhe com o Premio Nobel que vai ganhar..:-)
Até lá, por favor, deixe a gente em paz, o que acha? Seria mais lógico
parar de debater neste "antro de cegos e tolos" e ir cuidar de sua
vida, não?
Um abraço.
Homero
PS: E não precisa ficar o tempo todo "choramingando" para o Brudna
sobre "seu direito de defesa", primeiro porque você não tem nenhum,
esta é uma lista privada, não um meio de comunicação público, e o
direito de resposta não se aplica aqui, segundo porque o Brudna não
apaga seu choramingo e é mais provável ele moderar minha resposta que
seu chororo..:-)
Cientistas da Universidade de Toronto, Canadá, anunciaram na semana passada o que pode ser a primeira imagem direta de um planeta extrasolar orbitando uma estrela semelhante ao nosso Sol. O pálido ponto laranja-amarelado está ao lado da estrela 1RXS J160929.1-210524, a 500 anos-luz da Terra, e teria um tamanho oito vezes maior que Júpiter.
Ainda não há confirmação de que o objeto esteria
mesmo orbitando a estrela – se for, é além de tudo um achado intrigante
devido a seu tamanho e a distância mais de dez vezes maior do que
Netuno gira ao redor de nosso Sol. Teorias correntes para a formação de
sistemas planetários teriam problemas para explicar esse exoplaneta.
Talvez algo como o Orbitrunner?
Há vinte anos, não se conhecia nenhum – nem mesmo um – planeta além de nosso sistema solar. Em 1988 astrônomos canadenses anunciaram a descoberta de um planeta ao redor de Gamma Cephei, mas os dados eram incertos, e só foram confirmados muitos anos depois. Foi apenas em 1992 que se confirmou um planeta ao redor do pulsar PSR 1257+12, e então, finalmente em 1995Mayor e Queloz da Universidade de Genebra anunciaram a descoberta definitiva de um planeta em órbita da estrela 51 Pegasi. Desde então, repetindo, já são mais de 300 exoplanetas, e estimativas de que pelo menos 10% de todas as estrelas como o Sol que vemos no céu tenham planetas. Provavelmente muito mais.
Detectado inicialmente em fevereiro de 2006 em uma área "vazia" do
céu, fora de qualquer galáxia observável, o objeto gradualmente
aumentou seu brilho mais de 120 vezes ao longo de pouco mais de três
meses, para então diminui-lo e sumir outra vez. Análise de seu espectro
mostrou que "além de ser inconsistente com todos os tipos conhecidos de
supernova, não combina com nenhum espectro do banco de dados da Sloan Digital Sky Survey", que inclui vastos números de objetos.
"Nós sugerimos que o transiente pode ser um de uma nova classe", dizem os astrônomos que devem ter o trabalho publicado no Astrophysical Journal. Trocando em miúdos: eles podem ter descoberto um tipo completamente novo de objeto vagando pelo espaço. Sobre o qual ninguém faz a menor idéia do que seja ou por que se comporta da maneira que o faz.
A astronomia continua sendo uma área repleta de enigmas e surpresas,
proporcionadas por um conhecimento cada vez maior estendendo-se a
bilhões de anos-luz. Chama a atenção, em particular, que este último
planeta extra-solar pode ter sido detectado diretamente… de um
observatório aqui na Terra, em particular, no Havaí!
Em uma recente discussão, a astrobióloga Jill Tarter do projeto SETI
menciona a série de sinais intrigantes detectados pelo projeto,
incluindo um pulso captado no ano passado, de menos de cinco
milisegundos, mas com características exóticas. Comentando se ele
poderia ser um sinal artificial, Tarter disse que:
"Como Jocelyn Bell com os pulsares, quando descobrimos
anomalias, não devemos ignorá-las completamente. Se você não pode dizer
que são buracos negros colidindo ou algum outro fenômeno, então vamos
voltar a pensar sobre algum tecnólogo em algum lugar que consegue fazer
isto".
É pouco provável que o objeto detectado pelo Hubble seja artificial,
e das centenas de exoplanetas detectados até hoje, nenhum é tão
parecido assim com o nosso. Tampouco o SETI pôde confirmar qualquer de
seus sinais anômalos.
No entanto, em todas estas questões, a resposta é apenas mais outra questão. Questão de tempo.
"Em uma estrada perto de Jerusalém, a caminho de Emaus, um suposto anjo de fogo apareceu em frente a um ônibus da caravana do Ap. Renê Terra Nova. [Fonte: Folha Cristã]"
Direto ao ponto: o "anjo de fogo" é apenas um reflexo do Sol no sistema de lentes da câmera de vídeo do ônibus. O fenômeno também é conhecido como flare, e como tal, há pouco foi vendido como um OVNI em Salvador ou um fantasma na Colômbia. "Anjo de fogo" é apenas mais uma interpretação errônea do fenômeno físico simples.
No mesmo Youtube, já há um vídeo explicando o caso:
Ele acerta ao notar que o "anjo" desaparece quando o ônibus passa por penumbras, evidenciando ser um reflexo do Sol, mas comete o deslize que afirmar que fosse um reflexo direto na tela do monitor. Em outros vídeos
pode-se ver o reflexo do fundo do ônibus na tela, e não há aberturas
pelas quais o Sol pudesse ser refletido diretamente. O flare deveria
aparecer mesmo como uma imagem na tela.
Mais impressionante que o flare aqui são os gritos dos fiéis frente ao que pode ser facilmente explicado. Como José Ildefonso nota, lembra um pouco da Síndrome de Jerusalém.
SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/09/2008 22:14
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Isto é lenda...
Embora eu estivesse brincando, não é tão lenda. Eu mesmo já flagrei um
objeto não cárneo em uma salsicha daqueles dogões que a Vigilância
Sanitária não recomenda nem respirar o vapor.
Sem falar em problemas outros q vão além da fabricação.
Adulteração de data de validade:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u110999.shtml
Salsicha in salsicha:
http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI1921232-EI1141,00.html
(Nota: não foi esse objeto não cárneo que eu flagrei.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: grande frase FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/09/2008 22:18
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> E a Inglaterra já foi quase nosso país vizinho.
A Inglaterra (ou melhor dizendo, o Reino Unido) foi vizinha do Brasil
até 1966, quando a Guiana Britânica ganhou sua independência. (O que
fez com que atualmente o Brasil faça fronteira com apenas um país
europeu - não, não é a Argentina...)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 21/09/2008 22:36
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> Quanto custa cada mÃssil que desce na cabeça dos iraquianos e
> afegãos?
Um tomahawk sai por cerca de 1,5 milhão de dólares cada. Só que isso
volta na forma de petróleo barato.
Os EUA torraram no Iraque algo como 1 trilhão de dólares e deve ir
para algo na casa dos 3 trilhões. Mas com isso eles controlam uma
reserva conhecida de 112 bilhões de barris de petróleo. A um preço de
100 dólares o barril, estarão montados em 11 trilhões de dólares de
reservas atuais. Sem contar o efeito de dissuasão sobre a Arábia
Saudita e outros países árabes.
> Quanto custa um mega-show pop descartável?
Geralmente, bem menos do que rende de bilheteria, direitos de
transmissão e aumento das vendas de produtos associados: CDs, DVDs,
camisetas, etc.
Um show desses sai por algo entre 500 mil dólares e 2 milhões por
apresentação. Os shows da Madonna estão esgotados nas duas
apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, cada
apresentação vendeu 65 mil ingressos a preços entre 160 e 600 reais. O
que projeta mais de R$ 10.400.000,00 por noite de arrecadação.
> Um superfilme sem nada a dizer?
Idem, claro eventuais fracassos de bilheteriam acontecem (como
Waterworld - realmente não sei onde Kevin Costner, que tinha uma ótima
carreira em oliúde, estava com a cabeça... o filme se pagou: custou
175 milhões e arrecadou no mundo 264 milhões de dólares, mas pode ser
considerado um fracasso); mas o Homem-Aranha 3 custou 260 milhões e
arrecadou 891 milhões de dólares em bilheteria no mundo todo.
Não estou dizendo que são gastos justos. Apenas que, na análise de
custos-benefícios financeiros temos uma ótima explicação de por que se
investe nessas coisas. O retorno tende a ser muito bom.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 21/09/2008 22:57
Caro Claudio,
Para mim isso encerra a questão: se você não sabe
o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que o
eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD, então isso é um sinal
claro de que você precisa trabalhar muito antes que esteja preparado para nos
convencer.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Alvaro Augusto escreveu:
"Muito conveniente para você que a forma de Heaviside seja a mais
usual."
É a vida, meu caro. Fazer o que?
Alvaro Augusto escreveu:
"Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser constituída apenas
por quatro equações. São necessárias ainda as duas equações constitutivas, por
exemplo."
Quanto à questão das equações, vale dizer que na sua primeira mensagem em
resposta a mim você disse que todas as quatro equações de Maxwell poderia ser
resumidas a uma só: dF=J. O que é dF? O que é J? Embora sem saber o que
seja, por que eletromagnetismo não é um assunto que eu domine tão bem quanto
você, quer apostar comigo que certamente J J deverá ser um função
de três variáveis básicas? Se você me explicar o que é dF e J em detalhes, mas
sem complicar muito, e eu tentarei lhe mostrar isso.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Pólos positivos e negativos não existem em
magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". "
Espero que já tenha respondido parcialmente essa sua mensagem na minha
mensagem anterior, enviada par o Sr. Luiz Ferraz Netto, para você e para o
Homero, quanto ao fato de ter chamado os pólos magneticos de positivo e
negativo, e não de norte e sul, como usualmente são chamados.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda que
se trate apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre campos
elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto linhas
de campo magnético são fechadas.
Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso em nada
contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e diferente dos
outro, senão não formaria um Bidual. Na minha conveção costumo
classificar os duais como sendo de natureza concreta e de natureza
abstrata. E no caso do eletromagnetismo isso não é diferente: no campo
elétrico as linhas são abertas (digamos abstratas) e no campo magnético a
linhas são fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação nada mais é do que
a confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Alvaro Augusto escreveu:
"Pólos magnéticos" são apenas convenções, de
origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução magnética é
mais intensa."
O fato é Alvaro é que além dos polos norte e
sul existe o dual das "regiões onde a indução magnética é mais intensa",
que são os polos, e "regiões onde a indução magnética é menos
intensa" que não são os polos. Afinal, você agora vai tentar convencer a
todos aqui na lista que não existem os dois polos magnéticos? Calma lá, Alvaro
Augusto.
Caro amigo, reconheça que perdeu. Sai de
fininho, que ninguem vai perceber. E vê se não fica mais fazendo gracinhas me
envolvendo e a minha teoria.
De leve, e devagar por que cavalo não desce
escada, como já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Muito conveniente para você que a forma de
Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de
ser constituída apenas por quatro equações. São necessárias ainda as duas
equações constitutivas, por exemplo.
Pólos positivos e negativos não existem em
magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que se trate apenas de
questão de notação, há uma diferença básica entre campos elétricos e
magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo
magnético são fechadas. "Pólos magnéticos" são apenas convenções, de origem
histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução magnética é mais
intensa. Obviamente que existe uma dualidade entre campos elétricos e
magnéticos, mas só no vácuo e longe das fontes.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna, só estou
respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações que
quiser, mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a Heaviside" é a
mais usual; e ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que um vetor também é um
bidual: [ { (direção e sentido) ; intensidade } e ponto de aplicação
].
E qual é a mágica que você vai fazer para
acabar com o bidual dos polos positivos e negativos da eletricidade e
com os polos positivos e negativos do magnetismo? Diz que é
coincidência que, talvez, resolva. Ou então chame o Roberto Takata,
pois ele sempre consegue dar um jeito de sair de uma como
essa.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e
certamente entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos rapidamente
sobre o assunto agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações em
uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o Belmiro
que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa,
que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez deixou
passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade para relembrar a
você, e a todos da Ciencialist, que as equações de Mawell
são quatro e biduais, assim como biduais são os polos positivos e
negativos da eletricidade juntamente com os polos positivos do
magnetismo, com não poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa
vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The
Feynman Lectures on Physics", volume 2, que dedica um capítulo
inteiro a essa "complementação".
Subject: Re: [ciencialist]
Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e Mesquita
são testemunhos) que só uso para efeito de consultas duas
brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são as duas
únicas literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o eletromagnetismo
em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou capaz de afirmar
que só falta uma ou duas páginas nessa publicação, para torná-la
a ´bíblia eletromagnética´; o artigo está
em:
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Léo,
Se você não usa nenhum livro, a não
ser as duas brochuras, de nada adianta eu lhe presentear com
o meu livro. Em todo caso, se você quiser, posso lhe
oferecer um como cortesia. Quem sabe você não o aprecia e até faz
referência dele no Imperdível. Me mande o endereço.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De:
Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira,
16 de Setembro de 2008, 10:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e
Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito de consultas
duas brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são
as duas únicas literaturas que tenho cá na minha frente,
apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o
eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou
capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa
publicação, para torná-la a ´bíblia eletromagnética´ ; o
artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende o
Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não
precisa desejar boa sorte, pois a obra é muito boa, objetiva,
os assuntos são tratados de maneira tecnicamente
correta, e assim: com exposição simples e muito didática,
indo direto ao ponto. O aluno, querendo, aprende
mesmo, tendo sorte ou não! Para os fins a que se destina,
cursos técnicos, e para quem está se iniciando, não
conheço melhor. Eu sei. Lí diversos dos capítulos e o
recomendo para os meus estagiários de eletrotécnica,
sempre que contrato um deles.
Desnecessário dizer,
também, que recomendo fortemente o seu excelente
Imperdível. Se o moço for esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus
livros de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça > de
desejar boa sorte! > > [],s >
Belmiro > > --- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz
Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@ uol.com.br> > Assunto:
[ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >
Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008,
13:05 > > Eis o que chamo de Política das
Ciências, em substituição à Filosofia. > > E, que
devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos
científicos > para apoiar suas idéias sociais? >
> []´ > ============ ========= ====== >
Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@ uol..com.br
<mailto:leobarretos@
uol.com.br> > luizferraz.netto@ gmail.com >
<mailto:luizferraz.netto@
gmail..com> > http://www.feiradec
iencias.com. br > <http://www.feiradec iencias.com.
br/> > ============ ========= ====== >
----- Original Message ----- > *From:* Recio Rubio Silva
Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail.
com> > *To:* leobarretos@ uol.com.br
<mailto:leobarretos@
uol.com.br> > *Sent:* Monday, September 08, 2008
4:44 PM > *Subject:* Ajuda > > Prof. Leo
Barreto, antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo
pelos > excelentes e utilíssimos site FEIRA DE
CIÊNCIAS. > > Estou tentando aprender sobre
eletromagnetismo, motores elétricos, > eletricidade e
etc. > > Para tentar desenvolver um gerador
continuo de eletricidade. Sua > função seria para
abastecer com energia grátis ( free energy ) > Meu
projeto seria para fim pacífico e social. Tenho um sonho
de > poder criar pequena comunidade alto sustentáveis,
com tecnologia, > Solar e magnética com fonte geradora
de energia. Para produção de > alimentos em pequenas
comunidades ou propriedade. Seria > permiculturas. (tudo
orgânico e ecologicamente sustentável). Uma > solução
para a colonização da nossa Amazônia. Porque tenho
comigo > que nos próximos 10 anos, caso isso não seja
realizado pelo nosso > governo, isso poderá ocasionar
uma evasão estrangeira. Sei do que > estou falando tenho
45 anos, e passei meus últimos oito anos na > América do
Norte (USA) Nas escolas primarias e secundarias, se >
ensinam que a Amazônia é do Planeta. Essa geração futura
de > americanos poderá invadir e tomar a Amazônia
(exemplo Iraque PODER > – ÓLEO – Água e tudo mais) num
piscar de olhos, pois, tem o poder > militar e para eles
seria não será moralmente isso errado. (pois > na escola
já se preparam às crianças de cinco anos que a
Amazônia > e do Planeta, sei disso porque o filho de
minha esposa que é > americano pensa assim) A América
tem intenções pelas riquezas da > nossa Amazônia. Não
quero fazer política só estou pensando no >
futuro.... > > Mais gostaria de seu apoio e
suporte para me enviar matérias para > que eu possa
tenta resolver esse meus projetos... > >
> > Obrigado pela atenção... > >
> > Récio Rúbio Silva e Cardos... > >
Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte, MG. > >
rrscardoso@hotmail. com > > > >
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phone with > Windows Live. See Now > <http://clk.atdmt. com/MRT/go/
msnnkwxp10200931 85mrt/direct/ 01/> >
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- > > No virus found in this incoming
message. > Checked by AVG - http://www.avg. com >
Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1663 - Release
Date: > 9/9/2008 19:04 > > >
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- > Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um
email novo > <http://br.rd. yahoo.com/
mail/taglines/ mail/*http: //br.new. mail.yahoo.
com/addresses> > com a sua cara @ymail.com ou
@rocketmail. com. >
No virus found in this incoming
message. Checked by AVG - http://www.avg. com Version:
8.0.169 / Virus Database: 270.6.21/1673 - Release Date:
15/9/2008
18:49
SUBJECT: MURPHY, OS METAIS E O ELEFANTE FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br> TO: alessandroloiola@yahoo.com.br DATE: 22/09/2008 07:58
Tenho uma grande amiga carioca que vive puxando minha orelha: sou workaholic demais, segundo os critérios dela. Penso que o motivo dessa crítica venha do fato de que, além de realmente ser um workaholic mais que assumido, meu marketing pessoal anda tão ruim e miserável como Ebenezer Scrooge (1).
A bem da verdade, vontade de trabalhar pode ser tanto um vício quando uma virtude. Tudo depende da hora em que a vontade bate. O segredo então está em saber escolher.
E é sobre escolhas que falaremos hoje. Espero que seja uma boa leitura !
Diariamente, entram no consultório mais e mais exemplares de uma raça cuja reprodução parece ir de vento em popa: a dos Reclamadores Crônicos. É o tal sujeito que reclama da falta de chuva no dia ensolarado e da falta de um solzinho no dia chuvoso. Que a comida estava muito quente ou muito fria. Que a esposa ou o marido ou o emprego lhes causa tédio demais ou lhes dá nos nervos demais.
É difícil concordar com o raciocínio destes seres que reclamam sem parar. Vivemos as conseqüências de nossas próprias opções. Alguém está obrigando você a viver nesta cidade, neste país, naquele emprego, com aquela pessoa ou com este exato estado de humor? Não. Tudo é fruto de suas escolhas. Podem não ser escolhas fáceis, mas ainda assim são escolhas. E acredite: é você quem decide.
Apesar dos dissabores, os Reclamadores Crônicos parecem seguir uma marcha inexorável em direção ao domínio do mundo. Como estão conseguindo esta proeza? Três teorias do comportamento podem ajudar a responder este mistério:
TEORIA UM: A LEI DE MURPHY
“Se alguma coisa pode dar errado, dará”. Quase sempre, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. Este raciocínio típico possui muitos adeptos e é como um batismo para os novos candidatos a Reclamadores Crônicos.
Alguns exemplos práticos da Lei de Murphy: as peças que exigem maior manutenção quase sempre estão no local mais inacessível do aparelho. Ao vasculhar uma gaveta, você só encontra aquilo que não está procurando. Quando o telefone toca, se você tem caneta, não tem papel. Se tem papel, não tem caneta. Quando finalmente pega ambos, o telefone se cala. E se você jogar fora alguma coisa que tem guardada há muito, muito tempo, vai precisar dela logo, logo.
Um Reclamador Crônico que se preze traz em seus genes uma mensagem clara da Lei de Murphy: a Natureza opera a favor da falha. E ele mesmo, o Reclamador Crônico, sente-se uma prova viva disso.
TEORIA DOIS: O CÓDIGO DOS METAIS
Este nobre código de comportamento é constituído por 4 regras consecutivas, encabeçadas pela Regra de Ouro: “faz aos outros o mesmo que desejas que te façam”.
O risco de falências judiciais associadas à prática da Regra de Ouro resultou em uma adaptação do código mais fácil de ser seguida, chamada Regra de Prata: “não faça aos outros o que não desejas que te façam”.
Como tudo que foi mudado pode ser melhorado para pior, à Regra de Prata seguiu-se a Regra de Bronze: “faz aos outros o que te fazem”.
Porém, a versão mais atual do Código de Conduta dos Metais, editada pelos Reclamadores Crônicos, recebeu nome de Regra de Ferro. Este exemplo de puro altruísmo humano prega o seguinte: “faz aos outros o que quiseres, antes que te façam o mesmo!”. Simplesmente magnânimo.
TEORIA TRÊS: O PRINCÍPIO DOS CEGOS E O ELEFANTE
A Lei de Murphy explica como os Reclamadores Crônicos nascem (negativismo), e o Código dos Metais elucida como eles se multiplicam (por vingança). Mas por que eles não melhoram com o tempo? A explicação pode estar no Princípio dos Cegos e o Elefante, derivado da fábula indiana de mesmo nome.
Na fábula, alguns cegos decidiram aprender o que era um elefante tocando partes diferentes do animal. Um tocou o lado do corpo do elefante e o descreveu como uma parede. Outro tocou a tromba, e ficou convencido de que o animal era como uma serpente. O que tocou o joelho disse tratar-se de uma árvore. O que tocou as nádegas disse que aquilo tudo não passava de uma grande mmm... bem, você captou a idéia.
Mais tarde, ao se reunirem, os cegos se envolveram em uma discussão acalorada. Cada um tinha sua própria versão do bicho, mas nenhuma delas parecia se encaixar com a do outro. Embora estivessem individualmente certos, a intolerância em compreender a verdade do próximo impedia a todos de entender o que era realmente o paquiderme.
Assim como os cegos e o elefante, os Reclamadores Crônicos palpam um fio do cabelo do nariz da vida e aquilo lhes basta para conceber uma seqüência infinita de dificuldades e tristezas. Apegados às suas meias-verdades, eles não entendem que nossas opiniões mais fervorosas são apenas construções frágeis que criam a ilusão de que sabemos alguma coisa – quando não sabemos de coisa alguma.
Juntamente com a existência, você recebeu de presente duas possibilidades: desperdiçar primaveras reclamando de qualquer novo detalhe que a vida lhe oferecer, ou maravilhar-se continuamente com a imprevisibilidade de cada minuto. A escolha é simples – e sua apenas. Faça-a da melhor maneira possível. Só não venha reclamar depois no meu ouvido.
___________________________________________________________________ P A R T I C I P E !
Contribua com idéias, matérias, dúvidas, comentários, bata palmas ou jogue um tomate vencido... Sua opinião é sempre valiosa e muito bem vinda! Acesse o Blog e mande seu recado: http://www.dralessandroloiola.blogspot.com
___________________________________________________________________ P A R A A S S I N A R & C A N C E L A R
20/09/2008 O
cérebro pode delatar uma pessoa A
intimidade do pensamento está em risco. Novas técnicas para ler a
mente reforçam o detector de mentiras para acusados e
empregados
Mónica
Salomone
Até agora foi uma possibilidade mais ou menos
remota e mais ou menos incômoda. Mas um tribunal da Índia a
transformou em realidade: em junho, uma mulher foi condenada por
assassinato depois que o juiz aceitou como prova o resultado de um
detector de mentiras cerebral. A acusada - que se declara inocente e
se submeteu voluntariamente ao teste - não precisou abrir a boca;
seu cérebro supostamente disse tudo, e acabou inculpando-a. A maré
de reações não se fez esperar, entre outras coisas porque a notícia
cai em campo fértil.
Nos últimos anos empresas americanas
anunciaram a intenção de oferecer esse serviço, por isso os
neurocientistas e especialistas em ética e em direito há algum tempo
se perguntam se a técnica é confiável... e não só isso. O que mais
se poderia ler no cérebro, além da mentira? É um avanço ou um
perigo?
Quando a ciência e a sociedade seguem caminhos
diferentes, há problemas. Como os que encontram os alimentos
transgênicos para entrar no mercado europeu, ou os que os próprios
pesquisadores devem contornar para trabalhar com células-tronco
embrionárias. Os neurocientistas sabem disso, e portanto ganhou peso
entre eles uma corrente que defende discutir os aspectos éticos, e
sociais em geral, de muitos de seus resultados.
A neuroética
já se considera uma nova disciplina. Na publicação científica de
mesmo nome, "Neuroethics", analisa-se desde a responsabilidade
penal dos viciados até o uso de medicamentos para alterar a memória
- há pelo menos um caso real: uma mulher escutou na mesa de cirurgia
o grave diagnóstico do câncer que sofria, e o anestesista apagou
deliberadamente e com sucesso a memória da paciente.
O
desenvolvimento de detectores de mentiras cerebrais é um dos temas
principais. O caso indiano é um paradigma do uso que se poderia dar
a essa versão sofisticada do polígrafo: depois de examinar com o
aparelho 75 suspeitos de crimes, Aditi Sharma, de 24 anos, foi a
primeira condenada pelo tribunal de Bombaim - à prisão perpétua -
por ter envenenado com arsênico, junto com seu atual namorado, o
ex-parceiro em um McDonald's, informa Ana Gabriela Rojas.
Na
Espanha, a onda da neuroética ainda não chegou com toda a
intensidade, mas os especialistas reagem rapidamente quando se pede
sua opinião. Alberto Ferrús, do Instituto Cajal de Neurociências do
Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), responde
rotundamente sobre o assunto: "Se aceitarmos isso não há argumento
que possa impedir a clonagem humana e tantas outras coisas que não
queremos para nossa sociedade". Seu colega Javier Cudeiro, do grupo
de Neurociência e Controle Motor da Universidade de La Coruña, diz
que recorrer aos rastreadores cerebrais para detectar mentiras hoje
é "conceitualmente semelhante" ao uso da frenologia há dois séculos,
quando se analisava a personalidade de um indivíduo medindo os
relevos de seu crânio - molde dos vultos que no cérebro abrigariam
sentimentos como amor, ódio ou sentido de justiça.
Isso já
responde à primeira pergunta da lista: não, atualmente nenhuma
técnica de detecção de mentiras e confiável. Mas não só as baseadas
na neurociência. Também não é seguro o polígrafo nem os movimentos
involuntários dos olhos, nem a medição da temperatura do rosto,
entre outras técnicas variadas a que já se recorreram - a Inquisição
dava pão e queijo a suas vítimas; caso se engasgassem era porque
tinham a boca seca e portanto mentiam. Essa é a opinião majoritária
da comunidade científica internacional. Em agosto passado, o
Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA - uma agência da Academia
Nacional de Ciências - publicou um relatório sobre o interesse
potencial para defesa e segurança de tecnologias derivadas da
neurociência. O trabalho, financiado pela Agência de Inteligência
para a Defesa, afirmava categoricamente: "Não houve até agora
pesquisa de qualidade suficiente que respalde empiricamente o uso de
qualquer dispositivo neurofisiológico para detectar o engano". Esse
organismo chegou em 2003 à mesma conclusão sobre o
polígrafo.
As diversas críticas que os neurocientistas fazem
ao uso de rastreadores cerebrais para detectar mentiras se baseiam
em argumentos muito simples. Um, fundamental, é que os experimentos
nos quais se fazem voluntários mentir não se aproximam absolutamente
da vida real: não é a mesma coisa mentir em um laboratório sobre ter
pegado uma carta ou outra, e jogar a família, o patrimônio, a
reputação ou tudo junto em um julgamento. Outra dificuldade consiste
em aplicar a uma só pessoa valores médios, obtidos depois de
experimentar com um pequeno grupo. As pesquisas nessa área
publicadas em revistas científicas de prestígio - nas quais cada
artigo, antes de ser aceito, é revisado por cientistas independentes
e tão peritos quanto o autor - ainda são poucas. E se baseiam em
voluntários saudáveis e jovens. Como saber se os resultados valem
para dependentes de drogas ou idosos, por exemplo?
Uma última
crítica. Os rastreadores cerebrais para detectar mentiras partem do
princípio de que o cérebro trabalha mais para mentir. Mas e se o
suspeito acreditar que um fato falso é verdadeiro? Se um psicopata
sem qualquer remorso engana tranqüilamente um polígrafo, o que dizer
de um cérebro com falsas lembranças? "Os resultados seriam muito
diferentes se o suspeito fosse um neurótico ou um psicopata; o
primeiro pode tender a se autoculpar, e o segundo nem se emociona
com a lembrança do caso. Se já é difícil saber a verdade com
palavras, por que esperam que seja mais fácil registrando a
atividade cerebral?", diz José María Delgado García,
neurofisiologista da Universidade Pablo de Olavide.
Com tanto
em contrário, pode-se dizer que a idéia de apanhar um mentiroso pelo
cérebro deveria estar enterrada. Mas é o contrário. E o comprovam
fatos relacionados, como o de que os principais usuários do
polígrafo nos EUA sejam as agências de segurança e defesa, que
submetem seus empregados ao teste. Segundo o jornal "The
International Herald Tribune", o Pentágono - que conta com um
instituto especializado em técnicas de detecção de mentiras, como o
próprio polígrafo - pretende provar a sinceridade de 5.700
empregados e aspirantes a cada ano. Para isso deverá recorrer pela
primeira vez à terceirização. A lei que proíbe que as companhias
americanas demitam ou selecionem seus funcionários com base no
polígrafo não afeta os funcionários públicos. Então qual é a
diferença entre o caso na Índia e as duas empresas americanas que
comercializam serviços de detecção de mentiras com rastreadores
cerebrais? Nenhum tribunal aceitou até hoje suas técnicas, muito
menos em um caso de assassinato. Mas isso não foi necessário para
que elas começassem a ganhar dinheiro.
As duas companhias
recorrem à ressonância magnética cerebral funcional (RMNF), que
permite visualizar o cérebro em funcionamento. A primeira a chegar
ao mercado, há pouco mais de um ano, foi a NoLie, que nasceu do
trabalho de Daniel Langleben, da Universidade da Pensilvânia. Em
2002 esse pesquisador publicou na revista "NeuroImage" que no
cérebro de um grupo de estudantes que mentiam - sobre ter visto uma
carta ou outra - eram ativadas áreas diferentes do que no dos que
diziam a verdade. Langleben declarou à revista "Nature" que a
técnica é confiável em 88%, e isso parece bastar para os clientes da
NoLie. O diretor da empresa, Joel Huizenga - que não respondeu aos
e-mails deste jornal -, disse há um ano que tinha uma dúzia de
clientes dos quais cobrava cerca de US$ 10 mil por análise. Em seu
site na web, a NoLie se dirige aos que querem provar sua fidelidade
diante de parceiros enciumados; a pais de adolescentes rebeldes; e a
qualquer um que vá ter um encontro amoroso nestes tempos tão ruins
para a sinceridade.
A concorrente da NoLie é a Cephos. Seu
responsável, Steven Laken, com uma carreira em pesquisa biomédica,
explica por e-mail que o índice de eficácia de sua técnica "variou
de 78% a 97%. Com melhoras sutis alcançamos agora 97% de precisão".
Qual a opinião de Laken sobre a condenação na Índia? "Buscar as
mentiras no cérebro tem uma base científica muito mais sólida do que
analisar os traços faciais, como faz o Departamento de Segurança
Interna dos EUA; a voz, como fazem milhares de delegacias; o suor,
como faz o Departamento de Defesa. O eletroencefalograma (EEG), a
ressonância magnética funcional e as demais técnicas de detecção de
mentiras deveriam passar pelo mesmo exame, isto é, uma revisão
rigorosa por especialistas independentes." Na opinião dele, a
técnica aplicada no julgamento de Sharma - baseada no EEG - "não
superou os testes que um tribunal americano exigiria".
Restam
outras perguntas. E se a técnica realmente chegasse a ser confiável?
Isso poderia acontecer; o problema hoje está na complexidade da
informação a se processar, mas não existe um obstáculo fundamental,
diz Agnés Gruart, neurocientista da Universidade Pablo de Olavide.
"O cérebro funciona pela ativação de determinados circuitos
cerebrais em um tempo e uma ordem determinados, por isso é
perfeitamente correto que alguém determine através de técnicas de
neuroimagem ou semelhantes onde ocorre essa ativação, e suas
características. O problema é que ainda não podemos interpretar esse
funcionamento de forma precisa. Todo o comportamento e o pensamento
são produzidos no cérebro; com mais informação e refinamento
técnicos, poderia chegar a descrever como são gerados o
comportamento e o pensamento."
Cudeiro também diferencia
entre hoje e depois de amanhã: "É possível que em um futuro não
distante sejamos capazes de encontrar os correlatos neurais da
intenção ou da verdade. Na atualidade a incerteza dos dados ainda
não o permite".
É fácil imaginar: nos aeroportos não seria
preciso abrir malas, mas o cérebro - isso sim, o equipamento teria
de mudar muito. Fazer hoje uma ressonância magnética não é um
processo rápido nem cômodo, nem para todo mundo. Talvez também não
seriam necessários jurados, e a polícia teria dispositivos
portáteis.
Para Javier Sádaba, diretor do Instituto de
Bioética e Humanidades Médicas, "a modificação da vida seria
bastante considerável". Mas na opinião dele é um cenário verossímil:
"Estamos entrando no cérebro a uma velocidade surpreendente, os
avanços são espetaculares e colocam questões estritamente morais
relacionadas à intimidade". Para Sádaba, seria preciso estabelecer
limites para o uso dessas tecnologias, mas deveria primar o bem
comum: "Imaginemos que a vida de 200 pessoas dependa de se alguém
mente. Não haveria qualquer inconveniente em recorrer a essas
técnicas".
Essas suas palavras são vazias e sem conteúdo, e em
nada são capazes de alterar minhas convicções.
Repare que você não contestou qualquer colocação
que fiz na mensagem em que respondi simultaneamente, ao Sr. Luiz Ferraz
Netto, a você e ao Alvaro Augusto. Afinal, fiz relatos sobre os biduais
incontestes do eletromagnatismo, das partículas da força eletrofraca
unificada, das quatro forças da física e das partículas de Higgs.Repare que
nenhuma dessas questões foi formuladas por mim. Apenas demonstrei que elas, que
são exemplos fundamentais da ciência, possuem a estrutura bidual, exatamente
como eu proponho. Por que você não teceu comentários sobre o que falei, ao invés
de, do alto da sua arrogância científica, ficar dizendo que o que eu proponho
não é uma teoria? É só isso que você sabe dizer? E você, será que é mesmo um
cientistista, tal como se intitula? O que você já propôs de novo para a ciência,
além de seus comentários vazios? Quem é você para falar em npme de todos os
físicos e cientistas? Por acaso você seria você o dono da verdade?
Faço minhas a suas palavras:
"...
por favor, deixe a gente em paz, o que acha? Seria mais lógico parar de debater
neste "antro de cegos e tolos" e ir cuidar de sua vida,
não?"
Repito o que já falei: "Não vou mais ficar perdendo tempo com você."
Repito também, pois parece que você mais uma vez
não entendeu: "A verdade, Homero, é que acho enfadonho ficar respondendo a você.
Nada de vejo de construtivo no que você fala em relação a mim e às minhas
idéias. E já enchi o meu saco de ficar tentando convencer você de que elas são
verdadeiras. Suas colocações não me acrescentam nada. Favor não fazê-las, para
que não tenha de respondê-las, o que para mim seria enfadonho."
De leve, e
devagar porque cavalo não desce escada, com dizia o falecido Ibrahim
Sued.
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Olá Claudio
Claudio: "Não vou mais ficar perdendo tempo com você.
"
E faz muito bem..:-) O próximo passo é parar de perder tempo com
a bobagem que chama de "teoria", uma vez, que o resto do
mundo, incluindo todos os físicos e cientistas que já tiveram o desprazer
de topar com a mesma, já parou de perder tempo com ela há bastante
tempo.
Abreu, você não tem uma teoria, como todos tentaram demonstrar,
apenas tem se enganado com um jogo numérico e de palavras, talvez por
não entender bem o que é e para que serve uma teoria científica de
verdade.
Demonstra apenas, sua teoria, através desse mal entendimento
da física e da matemática, que é possível "brincar" com termos como duo,
uno, trio, etc, NÃO é uma teoria científica. E as teorias que existem,
como a termodinâmica e mesmo a gravitação, NÃO são jogos numéricos,
como parece pensar, mas um conjunto de dados e conclusões baseados
em evidências.
E, mais ainda, evidências, NÃO são jogos com números
e quantidades, mas bases empíricas que podem ou não, usar matemática e
mensurações.
Sua "teoria" não é ignorada por todos os cientistas,
físicos, cosmólogos, etc, à toa, mas por não ter nada a acrescentar, nem
ter qualquer base de validação. E por NÃO ser uma teoria científica
de nenhuma forma conhecida. É só por isso, e não por "perseguição"
da ciência, ou por terem, todos, "a mente fechada".
Sei que não vai
abandonar um esforço de décadas, apenas por que é um engano e um erro, mas
pelo menos deixo o resto do planeta em paz. Ou melhor, quando sua "teoria"
for demonstrada, quando todos os "cientistas cegos e tolos" finalmente
reconhecerem o valor de sua teoria, volte e no humilhe com o Premio Nobel
que vai ganhar..:-)
Até lá, por favor, deixe a gente em paz, o que
acha? Seria mais lógico parar de debater neste "antro de cegos e tolos" e
ir cuidar de sua vida, não?
Um abraço.
Homero
PS: E
não precisa ficar o tempo todo "choramingando" para o Brudna sobre "seu
direito de defesa", primeiro porque você não tem nenhum, esta é uma lista
privada, não um meio de comunicação público, e o direito de resposta não se
aplica aqui, segundo porque o Brudna não apaga seu choramingo e é mais
provável ele moderar minha resposta que seu chororo..:-)
SUBJECT: Re: Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 03:59
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Abreu, você não tem uma teoria, como todos tentaram demonstrar,
> apenas tem se enganado com um jogo numérico e de palavras, talvez
> por não entender bem o que é e para que serve uma teoria científica
> de verdade.
Até 2000, quando o LHC estava bem longe de ser construído, Cláudio
Abreu sustentava esta visão sobre os bósons Higgs:
"Ocorre que existem duas indicações por parte da TGBD para que os
bosons de Higgs não existam. A primeira é que eles não se encaixam na
bidualidade 6) vista acima. E a segunda é que segundo Alberto Mesquita
me falou em pvt no início do ano a TGBD eliminaria essa questão da
quebra de simetria."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7643
"Bem faço questão de dizer agora com uma certa segurança que o atual
estágio da TGBD já me confere que os tais bósons de Higgs não serão
encontrados, simplesmente pelo fato de que nunca existiram, a não ser
nas mentes ferteis que os imaginaram, a exemplo das tais 11 dimensões
ou mais do espaço-tempo."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7660
--------
Com a iminência do pleno funcionamento do LHC, em julho deste ano a
posição foi para:
"A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje não
encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que a
TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E talvez,
preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato
implicaria a derrubad ada TGBD."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/68971
--------
Aí em setembro com o início das operações do LHC:
"Aliás, o tal bóson de Higgs, que nunca foi encontrado - e que é tão
procurado pelos cientistas, que para tanto, entre outras coisa, até
fizeram até o LHC -, é o Quarto Uno do bidual dos quatro bósons de
Higgs. que certamente formulou a sua teoria sem nunca ter ouvido falar
em TGBD."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69929
--------
1) Essa idéia é um absurdo completo!
2) Essa idéia é interessante, mas é falsa!
3) Eu sempre defendi essa idéia!
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: [Genismo] O cerebro pode delatar FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 09:37
20/09/2008 O cérebro pode delatar uma pessoa A intimidade do pensamento está em risco. Novas técnicas para ler a mente reforçam o detector de mentiras para acusados e empregados
Mónica Salomone
Até agora foi uma possibilidade mais ou menos remota e mais ou menos incômoda. Mas um tribunal da Índia a transformou em realidade: em junho, uma mulher foi condenada por assassinato depois que o juiz aceitou como prova o resultado de um detector de mentiras cerebral. A acusada - que se declara inocente e se submeteu voluntariamente ao teste - não precisou abrir a boca; seu cérebro supostamente disse tudo, e acabou inculpando-a. A maré de reações não se fez esperar, entre outras coisas porque a notícia cai em campo fértil.
Nos últimos anos empresas americanas anunciaram a intenção de oferecer esse serviço, por isso os neurocientistas e especialistas em ética e em direito há algum tempo se perguntam se a técnica é confiável... e não só isso. O que mais se poderia ler no cérebro, além da mentira? É um avanço ou um perigo?
Quando a ciência e a sociedade seguem caminhos diferentes, há problemas. Como os que encontram os alimentos transgênicos para entrar no mercado europeu, ou os que os próprios pesquisadores devem contornar para trabalhar com células-tronco embrionárias. Os neurocientistas sabem disso, e portanto ganhou peso entre eles uma corrente que defende discutir os aspectos éticos, e sociais em geral, de muitos de seus resultados.
A neuroética já se considera uma nova disciplina. Na publicação científica de mesmo nome, "Neuroethics", analisa-se desde a responsabilidade penal dos viciados até o uso de medicamentos para alterar a memória - há pelo menos um caso real: uma mulher escutou na mesa de cirurgia o grave diagnóstico do câncer que sofria, e o anestesista apagou deliberadamente e com sucesso a memória da paciente.
O desenvolvimento de detectores de mentiras cerebrais é um dos temas principais. O caso indiano é um paradigma do uso que se poderia dar a essa versão sofisticada do polígrafo: depois de examinar com o aparelho 75 suspeitos de crimes, Aditi Sharma, de 24 anos, foi a primeira condenada pelo tribunal de Bombaim - à prisão perpétua - por ter envenenado com arsênico, junto com seu atual namorado, o ex-parceiro em um McDonald's, informa Ana Gabriela Rojas.
Na Espanha, a onda da neuroética ainda não chegou com toda a intensidade, mas os especialistas reagem rapidamente quando se pede sua opinião. Alberto Ferrús, do Instituto Cajal de Neurociências do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), responde rotundamente sobre o assunto: "Se aceitarmos isso não há argumento que possa impedir a clonagem humana e tantas outras coisas que não queremos para nossa sociedade". Seu colega Javier Cudeiro, do grupo de Neurociência e Controle Motor da Universidade de La Coruña, diz que recorrer aos rastreadores cerebrais para detectar mentiras hoje é "conceitualmente semelhante" ao uso da frenologia há dois séculos, quando se analisava a personalidade de um indivíduo medindo os relevos de seu crânio - molde dos vultos que no cérebro abrigariam sentimentos como amor, ódio ou sentido de justiça.
Isso já responde à primeira pergunta da lista: não, atualmente nenhuma técnica de detecção de mentiras e confiável. Mas não só as baseadas na neurociência. Também não é seguro o polígrafo nem os movimentos involuntários dos olhos, nem a medição da temperatura do rosto, entre outras técnicas variadas a que já se recorreram - a Inquisição dava pão e queijo a suas vítimas; caso se engasgassem era porque tinham a boca seca e portanto mentiam. Essa é a opinião majoritária da comunidade científica internacional.
Em agosto passado, o Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA - uma agência da Academia Nacional de Ciências - publicou um relatório sobre o interesse potencial para defesa e segurança de tecnologias derivadas da neurociência. O trabalho, financiado pela Agência de Inteligência para a Defesa, afirmava categoricamente: "Não houve até agora pesquisa de qualidade suficiente que respalde empiricamente o uso de qualquer dispositivo neurofisiológico para detectar o engano". Esse organismo chegou em 2003 à mesma conclusão sobre o polígrafo.
As diversas críticas que os neurocientistas fazem ao uso de rastreadores cerebrais para detectar mentiras se baseiam em argumentos muito simples. Um, fundamental, é que os experimentos nos quais se fazem voluntários mentir não se aproximam absolutamente da vida real: não é a mesma coisa mentir em um laboratório sobre ter pegado uma carta ou outra, e jogar a família, o patrimônio, a reputação ou tudo junto em um julgamento. Outra dificuldade consiste em aplicar a uma só pessoa valores médios, obtidos depois de experimentar com um pequeno grupo. As pesquisas nessa área publicadas em revistas científicas de prestígio - nas quais cada artigo, antes de ser aceito, é revisado por cientistas independentes e tão peritos quanto o autor - ainda são poucas. E se baseiam em voluntários saudáveis e jovens. Como saber se os resultados valem para dependentes de drogas ou idosos, por exemplo?
Uma última crítica. Os rastreadores cerebrais para detectar mentiras partem do princípio de que o cérebro trabalha mais para mentir. Mas e se o suspeito acreditar que um fato falso é verdadeiro? Se um psicopata sem qualquer remorso engana tranqüilamente um polígrafo, o que dizer de um cérebro com falsas lembranças? "Os resultados seriam muito diferentes se o suspeito fosse um neurótico ou um psicopata; o primeiro pode tender a se autoculpar, e o segundo nem se emociona com a lembrança do caso. Se já é difícil saber a verdade com palavras, por que esperam que seja mais fácil registrando a atividade cerebral?", diz José María Delgado García, neurofisiologista da Universidade Pablo de Olavide.
Com tanto em contrário, pode-se dizer que a idéia de apanhar um mentiroso pelo cérebro deveria estar enterrada. Mas é o contrário. E o comprovam fatos relacionados, como o de que os principais usuários do polígrafo nos EUA sejam as agências de segurança e defesa, que submetem seus empregados ao teste. Segundo o jornal "The International Herald Tribune", o Pentágono - que conta com um instituto especializado em técnicas de detecção de mentiras, como o próprio polígrafo - pretende provar a sinceridade de 5.700 empregados e aspirantes a cada ano. Para isso deverá recorrer pela primeira vez à terceirização. A lei que proíbe que as companhias americanas demitam ou selecionem seus funcionários com base no polígrafo não afeta os funcionários públicos. Então qual é a diferença entre o caso na Índia e as duas empresas americanas que comercializam serviços de detecção de mentiras com rastreadores cerebrais? Nenhum tribunal aceitou até hoje suas técnicas, muito menos em um caso de assassinato. Mas isso não foi necessário para que elas começassem a ganhar dinheiro.
As duas companhias recorrem à ressonância magnética cerebral funcional (RMNF), que permite visualizar o cérebro em funcionamento. A primeira a chegar ao mercado, há pouco mais de um ano, foi a NoLie, que nasceu do trabalho de Daniel Langleben, da Universidade da Pensilvânia. Em 2002 esse pesquisador publicou na revista "NeuroImage" que no cérebro de um grupo de estudantes que mentiam - sobre ter visto uma carta ou outra - eram ativadas áreas diferentes do que no dos que diziam a verdade. Langleben declarou à revista "Nature" que a técnica é confiável em 88%, e isso parece bastar para os clientes da NoLie. O diretor da empresa, Joel Huizenga - que não respondeu aos e-mails deste jornal -, disse há um ano que tinha uma dúzia de clientes dos quais cobrava cerca de US$ 10 mil por análise. Em seu site na web, a NoLie se dirige aos que querem provar sua fidelidade diante de parceiros enciumados; a pais de adolescentes rebeldes; e a qualquer um que vá ter um encontro amoroso nestes tempos tão ruins para a sinceridade.
A concorrente da NoLie é a Cephos. Seu responsável, Steven Laken, com uma carreira em pesquisa biomédica, explica por e-mail que o índice de eficácia de sua técnica "variou de 78% a 97%. Com melhoras sutis alcançamos agora 97% de precisão". Qual a opinião de Laken sobre a condenação na Índia? "Buscar as mentiras no cérebro tem uma base científica muito mais sólida do que analisar os traços faciais, como faz o Departamento de Segurança Interna dos EUA; a voz, como fazem milhares de delegacias; o suor, como faz o Departamento de Defesa. O eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética funcional e as demais técnicas de detecção de mentiras deveriam passar pelo mesmo exame, isto é, uma revisão rigorosa por especialistas independentes." Na opinião dele, a técnica aplicada no julgamento de Sharma - baseada no EEG - "não superou os testes que um tribunal americano exigiria".
Restam outras perguntas. E se a técnica realmente chegasse a ser confiável? Isso poderia acontecer; o problema hoje está na complexidade da informação a se processar, mas não existe um obstáculo fundamental, diz Agnés Gruart, neurocientista da Universidade Pablo de Olavide. "O cérebro funciona pela ativação de determinados circuitos cerebrais em um tempo e uma ordem determinados, por isso é perfeitamente correto que alguém determine através de técnicas de neuroimagem ou semelhantes onde ocorre essa ativação, e suas características. O problema é que ainda não podemos interpretar esse funcionamento de forma precisa. Todo o comportamento e o pensamento são produzidos no cérebro; com mais informação e refinamento técnicos, poderia chegar a descrever como são gerados o comportamento e o pensamento."
Cudeiro também diferencia entre hoje e depois de amanhã: "É possível que em um futuro não distante sejamos capazes de encontrar os correlatos neurais da intenção ou da verdade. Na atualidade a incerteza dos dados ainda não o permite".
É fácil imaginar: nos aeroportos não seria preciso abrir malas, mas o cérebro - isso sim, o equipamento teria de mudar muito. Fazer hoje uma ressonância magnética não é um processo rápido nem cômodo, nem para todo mundo. Talvez também não seriam necessários jurados, e a polícia teria dispositivos portáteis.
Para Javier Sádaba, diretor do Instituto de Bioética e Humanidades Médicas, "a modificação da vida seria bastante considerável". Mas na opinião dele é um cenário verossímil: "Estamos entrando no cérebro a uma velocidade surpreendente, os avanços são espetaculares e colocam questões estritamente morais relacionadas à intimidade". Para Sádaba, seria preciso estabelecer limites para o uso dessas tecnologias, mas deveria primar o bem comum: "Imaginemos que a vida de 200 pessoas dependa de se alguém mente. Não haveria qualquer inconveniente em recorrer a essas técnicas".
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
SUBJECT: Re: [ciencialist] MURPHY, OS METAIS E O ELEFANTE FROM: "Luís Junior" <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 09:43
Tenho uma grande amiga carioca que vive puxando minha orelha: sou workaholic demais, segundo os critérios dela. Penso que o motivo dessa crítica venha do fato de que, além de realmente ser um workaholic mais que assumido, meu marketing pessoal anda tão ruim e miserável como Ebenezer Scrooge (1).
A bem da verdade, vontade de trabalhar pode ser tanto um vício quando uma virtude. Tudo depende da hora em que a vontade bate. O segredo então está em saber escolher.
E é sobre escolhas que falaremos hoje. Espero que seja uma boa leitura !
Diariamente, entram no consultório mais e mais exemplares de uma raça cuja reprodução parece ir de vento em popa: a dos Reclamadores Crônicos. É o tal sujeito que reclama da falta de chuva no dia ensolarado e da falta de um solzinho no dia chuvoso. Que a comida estava muito quente ou muito fria. Que a esposa ou o marido ou o emprego lhes causa tédio demais ou lhes dá nos nervos demais.
É difícil concordar com o raciocínio destes seres que reclamam sem parar. Vivemos as conseqüências de nossas próprias opções. Alguém está obrigando você a viver nesta cidade, neste país, naquele emprego, com aquela pessoa ou com este exato estado de humor? Não. Tudo é fruto de suas escolhas. Podem não ser escolhas fáceis, mas ainda assim são escolhas. E acredite: é você quem decide.
Apesar dos dissabores, os Reclamadores Crônicos parecem seguir uma marcha inexorável em direção ao domínio do mundo. Como estão conseguindo esta proeza? Três teorias do comportamento podem ajudar a responder este mistério:
TEORIA UM: A LEI DE MURPHY
"Se alguma coisa pode dar errado, dará". Quase sempre, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. Este raciocínio típico possui muitos adeptos e é como um batismo para os novos candidatos a Reclamadores Crônicos.
Alguns exemplos práticos da Lei de Murphy: as peças que exigem maior manutenção quase sempre estão no local mais inacessível do aparelho. Ao vasculhar uma gaveta, você só encontra aquilo que não está procurando. Quando o telefone toca, se você tem caneta, não tem papel. Se tem papel, não tem caneta. Quando finalmente pega ambos, o telefone se cala. E se você jogar fora alguma coisa que tem guardada há muito, muito tempo, vai precisar dela logo, logo.
Um Reclamador Crônico que se preze traz em seus genes uma mensagem clara da Lei de Murphy: a Natureza opera a favor da falha. E ele mesmo, o Reclamador Crônico, sente-se uma prova viva disso.
TEORIA DOIS: O CÓDIGO DOS METAIS
Este nobre código de comportamento é constituído por 4 regras consecutivas, encabeçadas pela Regra de Ouro: "faz aos outros o mesmo que desejas que te façam".
O risco de falências judiciais associadas à prática da Regra de Ouro resultou em uma adaptação do código mais fácil de ser seguida, chamada Regra de Prata: "não faça aos outros o que não desejas que te façam".
Como tudo que foi mudado pode ser melhorado para pior, à Regra de Prata seguiu-se a Regra de Bronze: "faz aos outros o que te fazem".
Porém, a versão mais atual do Código de Conduta dos Metais, editada pelos Reclamadores Crônicos, recebeu nome de Regra de Ferro. Este exemplo de puro altruísmo humano prega o seguinte: "faz aos outros o que quiseres, antes que te façam o mesmo!". Simplesmente magnânimo.
TEORIA TRÊS: O PRINCÍPIO DOS CEGOS E O ELEFANTE
A Lei de Murphy explica como os Reclamadores Crônicos nascem (negativismo), e o Código dos Metais elucida como eles se multiplicam (por vingança). Mas por que eles não melhoram com o tempo? A explicação pode estar no Princípio dos Cegos e o Elefante, derivado da fábula indiana de mesmo nome.
Na fábula, alguns cegos decidiram aprender o que era um elefante tocando partes diferentes do animal. Um tocou o lado do corpo do elefante e o descreveu como uma parede. Outro tocou a tromba, e ficou convencido de que o animal era como uma serpente. O que tocou o joelho disse tratar-se de uma árvore. O que tocou as nádegas disse que aquilo tudo não passava de uma grande mmm... bem, você captou a idéia.
Mais tarde, ao se reunirem, os cegos se envolveram em uma discussão acalorada. Cada um tinha sua própria versão do bicho, mas nenhuma delas parecia se encaixar com a do outro. Embora estivessem individualmente certos, a intolerância em compreender a verdade do próximo impedia a todos de entender o que era realmente o paquiderme.
Assim como os cegos e o elefante, os Reclamadores Crônicos palpam um fio do cabelo do nariz da vida e aquilo lhes basta para conceber uma seqüência infinita de dificuldades e tristezas. Apegados às suas meias-verdades, eles não entendem que nossas opiniões mais fervorosas são apenas construções frágeis que criam a ilusão de que sabemos alguma coisa – quando não sabemos de coisa alguma.
Juntamente com a existência, você recebeu de presente duas possibilidades: desperdiçar primaveras reclamando de qualquer novo detalhe que a vida lhe oferecer, ou maravilhar-se continuamente com a imprevisibilidade de cada minuto. A escolha é simples – e sua apenas. Faça-a da melhor maneira possível. Só não venha reclamar depois no meu ouvido.
___________________________________________________________________ P A R T I C I P E !
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 09:48
Olá, Takata.
Claro que tudo isso seria justificar os meios olhando para os (possíveis
ou prováveis) resultados futuros, e sob determinada ótica. Na análise dos
'custos-benefícios financeiros', *qualquer coisa* pode ser justificada,
desde que renda $$$.
Originalmente, eu estava respondendo á sugestão de que os animais de
estimação seriam desperdício de dinheiro que poderia ser melhor-usado para
o bem do ser humano. O que eu disse é que há outros gastos maiores que
também poderiam ser usados para esse fim. O fato deles serem
"financeiramente" lucrativos só mostra que há diversas formas de se
racionalizar os gastos com as tecno-manias (ou pet-manias) de nossa
sociedade.
Obs: Quanto ao efeito de "dissuasão" no Oriente Médio: Tenho a impressão
de que aconteceu justamente o oposto , inclusive na Arábia Saudita, onde
tinham petróleo barato sem gastar um míssil sequer, e agora há a ameaça de
hostilidade crescente (Idem no Paquistão). Aguardemos, pois as coisas
mudam rápido por lá, e a gente só fica sabendo quando viram explosões ou
pancadaria.
Gil
Em Sun, 21 Sep 2008 22:36:58 -0300, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>> Quanto custa cada mÃssil que desce na cabeça dos iraquianos e
>> afegãos?
>
> Um tomahawk sai por cerca de 1,5 milhão de dólares cada. Só que isso
> volta na forma de petróleo barato.
>
> Os EUA torraram no Iraque algo como 1 trilhão de dólares e deve ir
> para algo na casa dos 3 trilhões. Mas com isso eles controlam uma
> reserva conhecida de 112 bilhões de barris de petróleo. A um preço de
> 100 dólares o barril, estarão montados em 11 trilhões de dólares de
> reservas atuais. Sem contar o efeito de dissuasão sobre a Arábia
> Saudita e outros países árabes.
>
>> Quanto custa um mega-show pop descartável?
>
> Geralmente, bem menos do que rende de bilheteria, direitos de
> transmissão e aumento das vendas de produtos associados: CDs, DVDs,
> camisetas, etc.
>
> Um show desses sai por algo entre 500 mil dólares e 2 milhões por
> apresentação. Os shows da Madonna estão esgotados nas duas
> apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, cada
> apresentação vendeu 65 mil ingressos a preços entre 160 e 600 reais. O
> que projeta mais de R$ 10.400.000,00 por noite de arrecadação.
>
>> Um superfilme sem nada a dizer?
>
> Idem, claro eventuais fracassos de bilheteriam acontecem (como
> Waterworld - realmente não sei onde Kevin Costner, que tinha uma ótima
> carreira em oliúde, estava com a cabeça... o filme se pagou: custou
> 175 milhões e arrecadou no mundo 264 milhões de dólares, mas pode ser
> considerado um fracasso); mas o Homem-Aranha 3 custou 260 milhões e
> arrecadou 891 milhões de dólares em bilheteria no mundo todo.
>
> Não estou dizendo que são gastos justos. Apenas que, na análise de
> custos-benefícios financeiros temos uma ótima explicação de por que se
> investe nessas coisas. O retorno tende a ser muito bom.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/09/2008 10:24
Caro Claudio,
O problema da sua teoria é ser infinitamente
maleável. Para que você entenda melhor o que quero dizer com isso, vai aqui uma
historinha. Karl Popper conta de uma conversa que teve com Alfred Adler, criador
da psicologia individual. Adler havia sido apresentado ao caso de uma menina que
não conhecia e, ainda assim, foi capaz de descrever em detalhes o diagnóstico, à
luz da teoria psicológica que inventara. Quando Popper perguntou como ele
poderia ter tanta certeza do diagnóstico, Adler respondeu: "por causa da minha
experiência de mil ângulos", ao que Popper retrucou: "e imagino que esse caso
acrescente o milésimo primeiro ângulo à sua teoria!"
Tanto a psicologia de Adler quanto a TGBD são
irrefutáveis, pois não têm variáveis críticas. Assim, cada vez que aparece um
novo fenômeno, a teoria pode se torcer e distorcer, acabando por fagocitar o
fenômeno sem maior reflexão. Mas isso não faz dessa teoria uma construção mais
científica do que as antigas teorias mágicas sobre o universo.
E, já que você falou em partícula de Higgs, aí
está uma diferença entre uma teoria científica e uma teoria mágica. O modelo
padrão pode não ser a teoria mais elegante que existe, mas o bóson de Higgs é
para ele uma variável crítica. Se ele não for encontrado, outra teoria será
necessária, pois o modelo padrão dificilmente poderá ser remendado. É verdade
que muitos não abandonarão a busca tão cedo, mas, ao final, se Higgs não
aparecer, o modelo padrão desaparecerá.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Homero,
Essas suas palavras são vazias e sem conteúdo, e
em nada são capazes de alterar minhas convicções.
Repare que você não contestou qualquer colocação
que fiz na mensagem em que respondi simultaneamente, ao Sr. Luiz Ferraz
Netto, a você e ao Alvaro Augusto. Afinal, fiz relatos sobre os biduais
incontestes do eletromagnatismo, das partículas da força eletrofraca
unificada, das quatro forças da física e das partículas de Higgs.Repare que
nenhuma dessas questões foi formuladas por mim. Apenas demonstrei que elas,
que são exemplos fundamentais da ciência, possuem a estrutura bidual,
exatamente como eu proponho. Por que você não teceu comentários sobre o que
falei, ao invés de, do alto da sua arrogância científica, ficar dizendo que o
que eu proponho não é uma teoria? É só isso que você sabe dizer? E você, será
que é mesmo um cientistista, tal como se intitula? O que você já propôs de
novo para a ciência, além de seus comentários vazios? Quem é você para falar
em npme de todos os físicos e cientistas? Por acaso você seria você o
dono da verdade?
Faço minhas a suas palavras:
"...
por favor, deixe a gente em paz, o que acha? Seria mais lógico parar de
debater neste "antro de cegos e tolos" e ir cuidar de sua vida,
não?"
Repito o que já falei: "Não vou mais ficar perdendo tempo com
você."
Repito também, pois parece que você mais uma vez
não entendeu: "A verdade, Homero, é que acho enfadonho ficar respondendo a
você. Nada de vejo de construtivo no que você fala em relação a mim e às
minhas idéias. E já enchi o meu saco de ficar tentando convencer você de que
elas são verdadeiras. Suas colocações não me acrescentam nada. Favor não
fazê-las, para que não tenha de respondê-las, o que para mim seria enfadonho."
De leve, e
devagar porque cavalo não desce escada, com dizia o falecido Ibrahim
Sued.
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Olá Claudio
Claudio: "Não vou mais ficar perdendo tempo com você.
"
E faz muito bem..:-) O próximo passo é parar de perder tempo com
a bobagem que chama de "teoria", uma vez, que o resto do
mundo, incluindo todos os físicos e cientistas que já tiveram o desprazer
de topar com a mesma, já parou de perder tempo com ela há bastante
tempo.
Abreu, você não tem uma teoria, como todos tentaram
demonstrar, apenas tem se enganado com um jogo numérico e de palavras,
talvez por não entender bem o que é e para que serve uma teoria
científica de verdade.
Demonstra apenas, sua teoria, através desse
mal entendimento da física e da matemática, que é possível "brincar" com
termos como duo, uno, trio, etc, NÃO é uma teoria científica. E as
teorias que existem, como a termodinâmica e mesmo a gravitação, NÃO são
jogos numéricos, como parece pensar, mas um conjunto de dados e
conclusões baseados em evidências.
E, mais ainda, evidências, NÃO
são jogos com números e quantidades, mas bases empíricas que podem ou
não, usar matemática e mensurações.
Sua "teoria" não é ignorada por
todos os cientistas, físicos, cosmólogos, etc, à toa, mas por não ter
nada a acrescentar, nem ter qualquer base de validação. E por NÃO ser uma
teoria científica de nenhuma forma conhecida. É só por isso, e não por
"perseguição" da ciência, ou por terem, todos, "a mente
fechada".
Sei que não vai abandonar um esforço de décadas, apenas por
que é um engano e um erro, mas pelo menos deixo o resto do planeta em
paz. Ou melhor, quando sua "teoria" for demonstrada, quando todos
os "cientistas cegos e tolos" finalmente reconhecerem o valor de
sua teoria, volte e no humilhe com o Premio Nobel que vai ganhar..:-)
Até lá, por favor, deixe a gente em paz, o que acha? Seria mais
lógico parar de debater neste "antro de cegos e tolos" e ir cuidar de
sua vida, não?
Um abraço.
Homero
PS: E não precisa
ficar o tempo todo "choramingando" para o Brudna sobre "seu direito de
defesa", primeiro porque você não tem nenhum, esta é uma lista privada,
não um meio de comunicação público, e o direito de resposta não se aplica
aqui, segundo porque o Brudna não apaga seu choramingo e é mais provável
ele moderar minha resposta que seu chororo..:-)
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/09/2008 10:40
Bem, é fato que "linhas de força" não existem,
mas achei mais fácil escrever isso do que escrever "a integral de superfície do
campo elétrostático sobre uma superfíce fechada que contenha fontes é não nula",
enquanto "a integral de superfície da indução magnética estacionária sobre uma
superfíce fechada que contenha fontes é sempre nula"...
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
--- Em sáb, 20/9/08, Claudio Abreu - Bidual
<bidual@gbl.com.br>
escreveu:
De:
Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br> Assunto:
Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data:
Sábado, 20 de Setembro de 2008, 23:31
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda que se trate apenas de questão de notação,
há uma diferença básica entre campos elétricos e magnéticos: linhas de
campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo magnético são
fechadas.
>Ora, ora, Alvaro
Augusto... Isso em nada contradiz a estrutura da TGBD, onde
um dual é igual e diferente dos outro, senão não formaria um Bidual.
Na minha conveção costumo classificar os duais como sendo de
natureza concreta e de natureza abstrata. E no caso do
eletromagnetismo isso não é diferente: no campo elétrico as linhas são
abertas (digamos abstratas) e no campo magnético a linhas são
fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação nada mais é do que a
confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Linhas
de força não existem. São meras representações geométricas que
identificam o sentido de um campo vetorial em cada ponto. Aqui estão
sendo tratadas como se fossem entidades reais. Além do mais, linhas de
um campo elétrico podem ser também fechadas em si mesmo, usualmente
chamadas de linhas de campo elétrico não eletrostático. Sem contar que
as linhas de campo magnético também poderiam ser abertas no caso dos
monopólos magnéticos cuja existência é prevista teoricamente.
Sr. Cláudio,
qual seria o bidual do vento? O não vento? E o bidual do terremoto? O
não terremoto? O bidual do dedo? Afinal são cinco em cada mão. Não
deveriam ser quatro, talvez? O bidual do homossexual, qual é? E do
piano? É não piano? e qual seria o bidual da linha de transmissão? Do
revólver? E da temperatura? O tempo é bidual? O sistema de
numeração mais usual não deveria ser o binário? Por que será que é o
decimal?
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: grande frase FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/09/2008 10:42
Takata,
Eu havia pensado em uma interpretação mais metafórica, mas a sua
interpretação é muito melhor!
[ ]s
Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, September 21, 2008 10:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: grande frase
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> E a Inglaterra já foi quase nosso país vizinho.
A Inglaterra (ou melhor dizendo, o Reino Unido) foi vizinha do Brasil
até 1966, quando a Guiana Britânica ganhou sua independência. (O que
fez com que atualmente o Brasil faça fronteira com apenas um país
europeu - não, não é a Argentina...)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/09/2008 14:41
Que maravilha!..:-)
Nada como um super-computador de IA, com memória
plena, T.A.K.A.T.A., para ajudar a desvendar os mistérios da mente
humana..:-)
Muito bom Takata, acho que isso define a questão de
forma permanente.
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> > Abreu, você não tem uma teoria,
como todos tentaram demonstrar, > apenas tem se enganado com um jogo
numérico e de palavras, talvez > por não entender bem o que é e para
que serve uma teoria científica > de verdade.
Até 2000, quando o
LHC estava bem longe de ser construído, Cláudio Abreu sustentava esta visão
sobre os bósons Higgs: "Ocorre que existem duas indicações por parte da
TGBD para que os bosons de Higgs não existam. A primeira é que eles não se
encaixam na bidualidade 6) vista acima. E a segunda é que segundo Alberto
Mesquita me falou em pvt no início do ano a TGBD eliminaria essa questão
da quebra de simetria." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7643
"Bem
faço questão de dizer agora com uma certa segurança que o atual estágio da
TGBD já me confere que os tais bósons de Higgs não serão encontrados,
simplesmente pelo fato de que nunca existiram, a não ser nas mentes ferteis
que os imaginaram, a exemplo das tais 11 dimensões ou mais do
espaço-tempo." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7660 --------
Com
a iminência do pleno funcionamento do LHC, em julho deste ano a posição foi
para: "A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje
não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que
a TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E
talvez, preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal
fato implicaria a derrubad ada TGBD." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/68971 --------
Aí
em setembro com o início das operações do LHC: "Aliás, o tal bóson de
Higgs, que nunca foi encontrado - e que é tão procurado pelos cientistas,
que para tanto, entre outras coisa, até fizeram até o LHC -, é o Quarto Uno
do bidual dos quatro bósons de Higgs. que certamente formulou a sua teoria
sem nunca ter ouvido falar em TGBD." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69929 --------
1)
Essa idéia é um absurdo completo! 2) Essa idéia é interessante, mas é
falsa! 3) Eu sempre defendi essa idéia!
[]s,
Roberto
Takata
SUBJECT: Fwd: “TRATAMENTO DE ÁGUA EM SISTEMAS DE GERADORES DE VAPOR, RESFRIAMENTOS E REUSOS” FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: "Marketing Souza Marques" <marketing@souzamarques.br>, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, ensquimica@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 14:41 ATTACHMENTS (20080923-144120-0000554):"Seção da mensagem anexada.txt"
Anotação de Responsabilidade Técnica
Importante para você, Importante para o Clube de
Engenharia
Clique Clube na ART online.
Anote o código 22 no campo de entidade de classe da sua
ART.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/09/2008 14:44
Olá Abreu
Abreu: "Essas suas palavras são vazias e sem
conteúdo, e em nada são capazes de alterar minhas convicções."
Eu não quero alterar suas "convicções" (um outro
nome para "crenças") de forma alguma! Quero apenas que pare de "perder seu
tempo" escrevendo para a lista a cada menção sobre sua "teoria" física..:-) Que
vá (perder) outras décadas em estudos profundos sobre ela, e deixa a pobre lista
em paz, com os "tolos e cegos cientistas e listeiros afundando em sua
teimosia"..:-)
Só quero o seu bem, Abreu, que seja feliz até o fim
de sua vida estudando sua religião, ops, teoria, como todos os teólogos o fazem
no silencio de suas celas, monastérios e templos. Uma profunda contemplação "da
verdade verdadeira", sem se conspurcar com as bobagens que são ditas e escritas
aqui na Ciencia list.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Homero,
Essas suas palavras são vazias e sem conteúdo, e
em nada são capazes de alterar minhas convicções.
Repare que você não contestou qualquer colocação
que fiz na mensagem em que respondi simultaneamente, ao Sr. Luiz Ferraz
Netto, a você e ao Alvaro Augusto. Afinal, fiz relatos sobre os biduais
incontestes do eletromagnatismo, das partículas da força eletrofraca
unificada, das quatro forças da física e das partículas de Higgs.Repare que
nenhuma dessas questões foi formuladas por mim. Apenas demonstrei que elas,
que são exemplos fundamentais da ciência, possuem a estrutura bidual,
exatamente como eu proponho. Por que você não teceu comentários sobre o que
falei, ao invés de, do alto da sua arrogância científica, ficar dizendo que o
que eu proponho não é uma teoria? É só isso que você sabe dizer? E você, será
que é mesmo um cientistista, tal como se intitula? O que você já propôs de
novo para a ciência, além de seus comentários vazios? Quem é você para falar
em npme de todos os físicos e cientistas? Por acaso você seria você o
dono da verdade?
Faço minhas a suas palavras:
"...
por favor, deixe a gente em paz, o que acha? Seria mais lógico parar de
debater neste "antro de cegos e tolos" e ir cuidar de sua vida,
não?"
Repito o que já falei: "Não vou mais ficar perdendo tempo com
você."
Repito também, pois parece que você mais uma vez
não entendeu: "A verdade, Homero, é que acho enfadonho ficar respondendo a
você. Nada de vejo de construtivo no que você fala em relação a mim e às
minhas idéias. E já enchi o meu saco de ficar tentando convencer você de que
elas são verdadeiras. Suas colocações não me acrescentam nada. Favor não
fazê-las, para que não tenha de respondê-las, o que para mim seria enfadonho."
De leve, e
devagar porque cavalo não desce escada, com dizia o falecido Ibrahim
Sued.
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Olá Claudio
Claudio: "Não vou mais ficar perdendo tempo com você.
"
E faz muito bem..:-) O próximo passo é parar de perder tempo com
a bobagem que chama de "teoria", uma vez, que o resto do
mundo, incluindo todos os físicos e cientistas que já tiveram o desprazer
de topar com a mesma, já parou de perder tempo com ela há bastante
tempo.
Abreu, você não tem uma teoria, como todos tentaram
demonstrar, apenas tem se enganado com um jogo numérico e de palavras,
talvez por não entender bem o que é e para que serve uma teoria
científica de verdade.
Demonstra apenas, sua teoria, através desse
mal entendimento da física e da matemática, que é possível "brincar" com
termos como duo, uno, trio, etc, NÃO é uma teoria científica. E as
teorias que existem, como a termodinâmica e mesmo a gravitação, NÃO são
jogos numéricos, como parece pensar, mas um conjunto de dados e
conclusões baseados em evidências.
E, mais ainda, evidências, NÃO
são jogos com números e quantidades, mas bases empíricas que podem ou
não, usar matemática e mensurações.
Sua "teoria" não é ignorada por
todos os cientistas, físicos, cosmólogos, etc, à toa, mas por não ter
nada a acrescentar, nem ter qualquer base de validação. E por NÃO ser uma
teoria científica de nenhuma forma conhecida. É só por isso, e não por
"perseguição" da ciência, ou por terem, todos, "a mente
fechada".
Sei que não vai abandonar um esforço de décadas, apenas por
que é um engano e um erro, mas pelo menos deixo o resto do planeta em
paz. Ou melhor, quando sua "teoria" for demonstrada, quando todos
os "cientistas cegos e tolos" finalmente reconhecerem o valor de
sua teoria, volte e no humilhe com o Premio Nobel que vai ganhar..:-)
Até lá, por favor, deixe a gente em paz, o que acha? Seria mais
lógico parar de debater neste "antro de cegos e tolos" e ir cuidar de
sua vida, não?
Um abraço.
Homero
PS: E não precisa
ficar o tempo todo "choramingando" para o Brudna sobre "seu direito de
defesa", primeiro porque você não tem nenhum, esta é uma lista privada,
não um meio de comunicação público, e o direito de resposta não se aplica
aqui, segundo porque o Brudna não apaga seu choramingo e é mais provável
ele moderar minha resposta que seu chororo..:-)
SUBJECT: EFT- Acupuntura Emocional Sem Agulhas FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 14:49
Qualquer dia desses, quando o meu lado negro sobrepujar minha força
de vontade e princípios éticos, vou vender uma palestra dessas.
Se o camarada conseguir convencer no mínimo 10 manés, vai levar R$
1.500,00. nada mal para seis horas e sem precisar sair do conforto
do lar!
Alguém aqui, sem ser um nome famoso, conseguiria o mesmo numa
palestra de ciências?
Segue o link:
http://www.suasala.com.br/suasala/ssprogradesc.asp?i=5&id=3390
e
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=12854
[]s,
Pierre
www.technewsbr.com
SUBJECT: Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 17:35
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> O fato deles serem "financeiramente" lucrativos só mostra que há
> diversas formas de se racionalizar os gastos com as tecno-manias
> (ou pet-manias) de nossa sociedade.
Sim, há diversas formas de se justificar os gastos. Falar que é melhor
ou pior aplicar em 'xis' e não em 'ípsolon', sem entrar em acordo
sobre o que significa ser 'melhor' ou 'pior', tende a não render.
> Obs: Quanto ao efeito de "dissuasão" no Oriente Médio: Tenho a
> impressão de que aconteceu justamente o oposto , inclusive na
> Arábia Saudita, onde tinham petróleo barato sem gastar um míssil
> sequer, e agora há a ameaça de hostilidade crescente (Idem no
> Paquistão). Aguardemos, pois as coisas mudam rápido por lá, e a
> gente só fica sabendo quando viram explosões ou pancadaria.
Na Arábia Saudita, os EUA continuam a ter petróleo barato. Os mísseis
no Iraque abriram os poços do Iraque. A dissuasão no OM se refere a
uma mudança na política local. Se Saddam e cia. continuassem no poder
bazofiando os EUA, e estes não interviessem, isso poderia ser
interpretado como um sinal verde para mudanças nas políticas de
alinhamento.
Há quem sustente que os EUA tenham em mente promover uma troca de
comando na AS (e até de regime de governo), e que uma vez garantida as
reservas iraquianas, tal intervenção seria menos traumática e com
menos conseqüências. Segundo essa linha, a razão de derrubar a
monarquia saudita e instalar uma democracia fantoche é que, dentro de
uma dinastia, não se pode controlar os sucessores: um filho herdeiro
que se alinhe à política pan-arabista e recuse a influência ocidental
coloca tudo a perder. Em governos supostamente democráticos seria mais
fácil manipular as eleições de modo a manter no poder grupos políticos
alinhados. É uma hipótese interessante, mas meio antiamericanista
demais. (Embora seja verdade que se tenha conseguido uma razoável
manipulação nas eleições egípcias e em outras paragens, a América
Latina é um bom contra-exemplo de que líderes não-alinhados podem
chegar ao poder.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Exposição sobre Einstein começa amanhã no Ibirapuera FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 18:34
SUBJECT: Vazamento deixa "máquina do Big Bang" sem funcionar até 2009 FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 20:28
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/09/2008 21:51
Olá Belmiro,
estou levando até onde posso, mas o Dídimo tá ficando
muito mordido e já começou a sair da linha. Estou ´filosofando´ se paro ou
continuo. Pena que o rapaz é recuperável ... mas, ele mesmo não vê isso. Se ele
tivesse oportunidade de ter umas aulas com o Ferrari ...
Que tal se ele abrisse um site de filosofia? Nem tenho
idéia de quantas palavras de autoridades iriam aparecer numa só
página!:-)))
Subject: Re: [ciencialist]
Re: O LHC pode destruir o mundo?
Caro
Victor,
Pelo visto já estou
sendo mordido por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc acredita
que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de
abobrinhas "hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu
tenho que escutar as bobagens que ele fala sobre a
filosofia?
Victor, acho que vc
devia dizer o que criar antes de me questionar sobre
isso.
Podemos discutir isso,
mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de
"filósofos", olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande
admirador do cientista adestrado Léo ser chamado de
filósofo...isso vai te marcar para o resto da vida,
cuidado.
Mas, reafirmo, o Léo é
o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o mundo
depende dele para viver. Se vc acha que ele é o novo Feynman,
prove.
Abraço, Dídimo
Matos http://didimomatos. zip.net/ ____________
_________ __ ...só mesmo a obscuridade pode servir de
proteção para o que é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo,
consegui repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar
nada, absolutamente nada de novo.
Victor: Pesadona,
indevida e absolutamente equivocada essa sua assertiva a
respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que desenvolveu ao
longo de sua vida profissional um trabalho respeitável, com
métodos próprios de ensino e divulgação e, também, a milhões
de colegas seus, por essas universidades a fora! Então quer
dizer que o estudioso, o professor ou um pesquisador que nada
criam, no sentido do novo, do inédito, são como cães, pois "só
conseguem repetir tudo que ensinam"? O que você ensina, é
"cria" sua ou você está repetindo o que aprendeu nos seus
cursos? Se o que você ensina, discute e prega não é cria sua,
então você também é um cão, no mesmo sentido em caracterizou o
Léo. Aliás, o que você entende por "criar"? Dominar uma
disciplina, dando-lhe uma interpretação especial, de modo a
desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la está também estaria
inserida no bojo de sua classificação? Pois no universo
dos professores, pesquisadores e divulgadores de ciências e
outros conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos,
quase chegando a nada, dão causa a coisas novas(tipo o que
fizeram Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck,
Descartes, Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz,
Voight, etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as
teorias a que se dedicam; muitos as estudam e as desenvolvem e
as divulgam de maneira bastante original, por vezes
descortinando- lhes nuances ainda não percebidas, mas dentro de
seus pressupostos. São pessoas deste tipo meros
copiadores/repassad ores, meros papagaios? Ou cães? Quantos
não são "cães" aquí neste fórum, quantos de seus professores de
graduação e orientadores de pós não são cães, no sentido em
que etiquetou o Léo?
Devo então aprender a "latir". Só
preciso de um professor. Mas e se eu não for criativo nessas
"latidas", igualmente serei um "cão"? Mas se eu for um cão...
Eis um problema para a filosofia resolver!
Acho que você
deve ter cuidado em não ser mordido por muitos que te cercam,
já que podem ser cães, segundo seus próprios critérios. Espero
que você, segundo esses seus próprios parâmetros de
classificação, não tenha problemas da próxima vez que for a um
espelho.
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Database: 270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008
15:54
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270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008
15:54
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.1/1687 -
Release Date: 23/9/2008 18:32
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 23/09/2008 22:04
É, pior é que está próximo disso! Eu faço hobbismo de
reciclagem de papel e as folhas que recupero não estão assim tão longe do
pergaminho ... e eu as enrolo após escrever!
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Léo,
Se você não usa nenhum livro, a
não ser as duas brochuras, de nada adianta eu lhe presentear
com o meu livro. Em todo caso, se você quiser, posso
lhe oferecer um como cortesia. Quem sabe você não o aprecia e
até faz referência dele no Imperdível. Me mande o
endereço.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 16/9/08, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br>
escreveu:
De:
Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira,
16 de Setembro de 2008, 10:42
Não tenho o livro do Belmiro (há bom
tempo não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto
e Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito de
consultas duas brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas
cada (são as duas únicas literaturas que tenho cá na minha
frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o
eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido,
sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa
publicação, para torná-la a ´bíblia eletromagnética´ ; o
artigo está em:
Belmiro: Recomende meus livros de
Eletromagnetismo para ele. E não esqueça de desejar boa
sorte!
Victor: Sim. Eu também recomendo que recomende
o Fundamentos do Eletromagnetismo, do Belmiro. E não
precisa desejar boa sorte, pois a obra é muito boa,
objetiva, os assuntos são tratados de
maneira tecnicamente correta, e assim: com exposição
simples e muito didática, indo direto ao ponto. O
aluno, querendo, aprende mesmo, tendo sorte ou não! Para
os fins a que se destina, cursos técnicos, e para quem está
se iniciando, não conheço melhor. Eu sei. Lí
diversos dos capítulos e o recomendo para os meus
estagiários de eletrotécnica, sempre que contrato um
deles.
Desnecessário dizer, também, que recomendo
fortemente o seu excelente Imperdível. Se o moço for
esperto, já saberá
disso.
Sds, Victor.
Belmiro Wolski
escreveu: > > > > Recomende meus
livros de Eletromagnetismo para ele. E não esqueça >
de desejar boa sorte! > > [],s >
Belmiro > > --- Em *qua, 10/9/08, Luiz Ferraz
Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/*
> escreveu: > > De: Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@ uol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Fw: Ajuda > Para: "ciencialist"
<ciencialist@ yahoogrupos.
com.br> > Data: Quarta-feira, 10 de Setembro de
2008, 13:05 > > Eis o que chamo de Política das
Ciências, em substituição à Filosofia. > > E,
que devo fazer, filosofar com ele ou dar recursos
científicos > para apoiar suas idéias sociais? >
> []´ > ============ ========= ====== >
Luiz Ferraz Netto [Léo] > leobarretos@ uol..com.br
<mailto:leobarretos@
uol.com.br> > luizferraz.netto@
gmail.com > <mailto:luizferraz.netto@ gmail..com> > http://www.feiradec iencias.com. br >
<http://www.feiradec iencias.com.
br/> > ============ ========= ====== >
----- Original Message ----- > *From:* Recio Rubio
Silva Cardoso <mailto:rrscardoso@hotmail. com> > *To:*
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > *Sent:*
Monday, September 08, 2008 4:44 PM > *Subject:*
Ajuda > > Prof. Leo Barreto, antes de tudo,
gostaria de parabenizá-lo pelos > excelentes e
utilíssimos site FEIRA DE CIÊNCIAS. > > Estou
tentando aprender sobre eletromagnetismo, motores
elétricos, > eletricidade e etc. > > Para
tentar desenvolver um gerador continuo de eletricidade.
Sua > função seria para abastecer com energia grátis (
free energy ) > Meu projeto seria para fim pacífico e
social. Tenho um sonho de > poder criar pequena
comunidade alto sustentáveis, com tecnologia, > Solar
e magnética com fonte geradora de energia. Para produção
de > alimentos em pequenas comunidades ou propriedade.
Seria > permiculturas. (tudo orgânico e ecologicamente
sustentável). Uma > solução para a colonização da
nossa Amazônia. Porque tenho comigo > que nos próximos
10 anos, caso isso não seja realizado pelo nosso >
governo, isso poderá ocasionar uma evasão estrangeira. Sei
do que > estou falando tenho 45 anos, e passei meus
últimos oito anos na > América do Norte (USA) Nas
escolas primarias e secundarias, se > ensinam que a
Amazônia é do Planeta. Essa geração futura de >
americanos poderá invadir e tomar a Amazônia (exemplo Iraque
PODER > – ÓLEO – Água e tudo mais) num piscar de
olhos, pois, tem o poder > militar e para eles seria
não será moralmente isso errado. (pois > na escola já
se preparam às crianças de cinco anos que a Amazônia >
e do Planeta, sei disso porque o filho de minha esposa que
é > americano pensa assim) A América tem intenções
pelas riquezas da > nossa Amazônia. Não quero fazer
política só estou pensando no >
futuro.... > > Mais gostaria de seu apoio e
suporte para me enviar matérias para > que eu possa
tenta resolver esse meus projetos... > >
> > Obrigado pela atenção... > >
> > Récio Rúbio Silva e
Cardos... > > Tel. 31 -3344-2464 Belo Horizonte,
MG. > > rrscardoso@hotmail. com > >
> > ------------ --------- --------- ---------
--------- --------- - > Stay up to date on your PC,
the Web, and your mobile phone with > Windows Live.
See Now > <http://clk.atdmt. com/MRT/go/
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------------ --------- --------- --------- ---------
--------- - > > No virus found in this incoming
message. > Checked by AVG - http://www.avg. com >
Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.6.19/1663 - Release
Date: > 9/9/2008 19:04 > > >
------------ --------- --------- --------- ---------
--------- - > Novos endereços, o Yahoo! que você
conhece. Crie um email novo > <http://br.rd. yahoo.com/
mail/taglines/ mail/*http: //br.new. mail.yahoo.
com/addresses> > com a sua cara @ymail.com ou
@rocketmail. com. >
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message. Checked by AVG - http://www.avg. com
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Release Date: 15/9/2008
18:49
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
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Release Date: 23/9/2008 18:32
SUBJECT: Re: [ciencialist] O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Fernanda Sais" <fesais@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 23:42
SUBJECT: duvida de programação FROM: "Fernanda Sais" <fesais@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 23/09/2008 23:48
Oi Pessoal,
Imagino que na lista devem ter algumas pessoas que conhecem linguagens
de programação.
Queria saber se alguém tem uma sugetão de qual é a maneira mais fácil
e rápida de desenvolver um programa bem simples, que apresente um
vídeo em tela cheia, e em seguida abra uma janela com um formulário
onde vão estar duas perguntas com respostas do tipo sim/não e envie
essas respostas para um banco de dados. Além disso, o programa só
precisa apresentar essa tentativa uma série de vezes, com vídeos
diferentes, de maneira randomizada. Devem existir várias maneiras de
fazer isso, a minha pergunta é qual é a mais prática para pessoas que
não têm experiência com programação...
[]s
Fernanda
SUBJECT: Para os que acham que todo problema pode ser abordado cientificamente... FROM: "Fernanda Sais" <fesais@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/09/2008 00:08
"Parapsychology is the scientific investigation of apparently
paranormal mental phenomena (such as telepathy, i.e., "mind reading"),
also known as psi. Despite widespread public belief in such phenomena
and over 75 years of experimentation, there is no compelling evidence
that psi exists. In the present study, functional magnetic resonance
imaging (fMRI) was used in an effort to document the existence of
psi.[...]"
[]s
Fernanda
SUBJECT: Fw: [Acropolis_] Fw: A origem da realidade FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/09/2008 00:21
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ ...só mesmo a obscuridade
pode servir de proteção para o que é absurdo.
A minha
habitual crónica das terças-feiras do Público:
Eis uma cadeia de
raciocínio familiar, e que de facto foi formulada por diferentes filósofos,
nomeadamente Leibniz: para explicar seja o que for temos de recorrer a outras
coisas. Um ovo existe porque a galinha o pôs, a galinha existe porque veio de
outro ovo, e assim por diante. Como explicar de maneira completa, então, a
existência da realidade? Só temos duas alternativas igualmente desagradáveis: ou
a realidade é infinita, ou é afinal o nada que está na origem de
tudo.
Entra então em cena um deus ou um grupo de deuses e afirmamos que o
universo é criação sua. Assim resolvemos o dilema e afastamos as duas
alternativas desagradáveis.
Só que isto é incoerente. Senão vejamos. Esse
tal deus fez a primeira coisa como e a partir do quê? Bom, não podia ter feito a
primeira coisa a partir de coisa alguma, pois nada havia antes de ele ter criado
as primeiras coisas. E não podia ter criado o universo do modo como comummente
entendemos o que é criar algo, que é sempre fazer uma coisa a partir de outra.
De modo que dizer que um deus criou o universo é voltar a dizer que o fez a
partir de coisa nenhuma.
Podemos argumentar que tal acto de criação é
sobrenatural e que o próprio deus é sobrenatural, pelo que é de uma natureza
(perdão?) totalmente diversa do universo.
Mas esta manobra não funciona.
Pois o que queríamos realmente saber é de onde vem a realidade, e por realidade
queremos dizer tudo o que há, tenha ou não localização espácio-temporal, seja ou
não eterno, seja ou não sobrenatural ou antenatural ou pré-natural. A pergunta
pela origem da natureza é demasiado modesta e não era isso que se estava a
perguntar.
Como explicar então a realidade, toda ela, seja ela qual for?
Podemos explicar a parte natural da realidade recorrendo a um deus ou a uma
assembleia deles reunidos em alegre cavaqueira sobrenatural, mas teremos agora
de explicar a parte sobrenatural da realidade: os próprios deuses. Como fazer
tal coisa?
Ou dizemos que essa parte da realidade surgiu a partir do nada
ou que não surgiu porque é eterna. Mas é incoerente exigir explicações no caso
de uma parte da realidade, insistindo que a resposta da eternidade ou da origem
no nada é inaceitável, ao mesmo tempo que se aceita para a sobrenatureza o mesmo
tipo de explicação com base no nada ou na eternidade que antes se recusou para a
natureza. Se podemos dizer que a sobrenatureza é uma parte da realidade que é
eterna, podemos com certeza também dizer que a própria realidade natural é
eterna. Dizê-lo tem até a vantagem de não ter de explicar como pode um deus que
está fora do tempo e do espaço ter estados mentais como intenções e planos, que
são ocorrências temporais e espaciais.
Quando se pensa outra vez,
compreendemos que algumas respostas religiosas a questões filosóficas últimas
são puro vento. E por isso ter esperança na verdade destas periclitantes
respostas não pode ser peculiarmente reconfortante — a menos que paremos
cuidadosamente de pensar no ponto certo.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/09/2008 01:57
(Atenção Brudna: estou apenas
exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Veja como você é arrogante ao dizer:
>Para mim isso encerra a questão: se você não
sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que o
eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD...
Você sabia que as tais formas diferenciais também
formam um bidual? Verdade. Veja só.
Já faz tanto tempo que estudei isso, mas acho que é
algo assim.
Seja y=f(x) e sejam dois pontos 1de cordenadas
(y1,x1) e 2 de cordenadas (y2,x2) pertencentes a y=f(x).
Diz-se que a derivada de y em relação a x,
denominada de dy/dx, é o limite da relação entre a diferença y1-y2 e a
diferença de x1-x2 quando x1-x2 tende para 0.
Repare que as cordenadas de de
1(y1,x1) e 2(y2,x2) também forma um bidual. e a
denominação diferencial advém justamente por ser o limite da relação entre
duas diferenças das cordenadas de tais pontos quando o segundo tende
para o primeiro.
Por que você não comentou as minhas demais
colocações, em especial quanto ao bidual dos polos eletricos e maggnéticos?
Certamente porque não tem como as contestar, e daí quis apenas tentar
me desqualificar, fazendo uso da minha ignorância nesse assunto
específico, o que não é nenhum demérito meu desconhecer. Afinal, não
preciso conhecer profundamente o eletromagnetismo para propor a TGBD. Por
que não aceitou o meu desafio e definiu o que é df e o que é J, e não mostrou
quais são as variáveis basicas das quais depende J, tal como lhe
perguntei? Está com medo de chegar a conclusão que são apenas três para
formaul um bidual com dF? Ou será que já chegou a essa conclusão e não quis
assumir que perdeu?
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
conforme já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
Para mim isso encerra a questão: se você não
sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que o
eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD, então isso é um sinal
claro de que você precisa trabalhar muito antes que esteja preparado para nos
convencer.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Alvaro Augusto escreveu:
"Muito conveniente para você que a forma de Heaviside seja a mais
usual."
É a vida, meu caro. Fazer o que?
Alvaro Augusto escreveu:
"Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser constituída apenas
por quatro equações. São necessárias ainda as duas equações constitutivas,
por exemplo."
Quanto à questão das equações, vale dizer que na sua primeira mensagem
em resposta a mim você disse que todas as quatro equações de Maxwell poderia
ser resumidas a uma só: dF=J. O que é dF? O que é J? Embora sem saber o
que seja, por que eletromagnetismo não é um assunto que eu domine tão bem
quanto você, quer apostar comigo que certamente J J deverá ser
um função de três variáveis básicas? Se você me explicar o que é dF e J em
detalhes, mas sem complicar muito, e eu tentarei lhe mostrar
isso.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Pólos positivos e negativos não existem
em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". "
Espero que já tenha respondido parcialmente essa sua mensagem na minha
mensagem anterior, enviada par o Sr. Luiz Ferraz Netto, para você e para o
Homero, quanto ao fato de ter chamado os pólos magneticos de positivo e
negativo, e não de norte e sul, como usualmente são chamados.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda
que se trate apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre
campos elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas,
enquanto linhas de campo magnético são fechadas.
Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso em nada
contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e diferente dos
outro, senão não formaria um Bidual. Na minha conveção costumo
classificar os duais como sendo de natureza concreta e de natureza
abstrata. E no caso do eletromagnetismo isso não é diferente: no campo
elétrico as linhas são abertas (digamos abstratas) e no campo magnético a
linhas são fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação nada mais é do
que a confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Alvaro Augusto escreveu:
"Pólos magnéticos" são apenas convenções, de
origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução magnética
é mais intensa."
O fato é Alvaro é que além dos polos norte e
sul existe o dual das "regiões onde a indução magnética é mais
intensa", que são os polos, e "regiões onde a indução magnética
é menos intensa" que não são os polos. Afinal, você agora vai
tentar convencer a todos aqui na lista que não existem os dois polos
magnéticos? Calma lá, Alvaro Augusto.
Caro amigo, reconheça que perdeu. Sai de
fininho, que ninguem vai perceber. E vê se não fica mais fazendo gracinhas
me envolvendo e a minha teoria.
De leve, e devagar por que cavalo não desce
escada, como já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Muito conveniente para você que a forma de
Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está longe
de ser constituída apenas por quatro equações. São necessárias ainda as
duas equações constitutivas, por exemplo.
Pólos positivos e negativos não existem em
magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que se trate apenas de
questão de notação, há uma diferença básica entre campos elétricos e
magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo
magnético são fechadas. "Pólos magnéticos" são apenas convenções, de
origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução
magnética é mais intensa. Obviamente que existe uma dualidade entre campos
elétricos e magnéticos, mas só no vácuo e longe das fontes.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna, só
estou respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações que
quiser, mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a Heaviside" é a
mais usual; e ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que um vetor também é
um bidual: [ { (direção e sentido) ; intensidade } e ponto de
aplicação ].
E qual é a mágica que você vai fazer para
acabar com o bidual dos polos positivos e negativos da eletricidade
e com os polos positivos e negativos do magnetismo? Diz que é
coincidência que, talvez, resolva. Ou então chame o Roberto Takata,
pois ele sempre consegue dar um jeito de sair de uma como
essa.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e
certamente entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos rapidamente
sobre o assunto agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações em
uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o
Belmiro que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa,
que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez
deixou passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade
para relembrar a você, e a todos da Ciencialist,
que as equações de Mawell são quatro e biduais, assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade
juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia
deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa
vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The
Feynman Lectures on Physics", volume 2, que dedica um capítulo
inteiro a essa "complementação".
Subject: Re: [ciencialist]
Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e
Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito de consultas
duas brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são
as duas únicas literaturas que tenho cá na minha frente,
apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o
eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou
capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa
publicação, para torná-la a ´bíblia eletromagnética´;
o artigo está em:
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/09/2008 02:43
Sr.
Belmiro,
Veja quanta besteira você falou em:
>Linhas de força não existem. São meras
representações geométricas que identificam o sentido de um campo vetorial em
cada ponto. Aqui estão sendo tratadas como se fossem entidades reais.
Quer dizer que linhas de força não existem? Se não
existem para que determiná-las através de equações?
O que você não entende é que na TGBD uso
convenções, como se usa em quaisquer teorias. Para definir os sentido
uso positivo e negativo, tal como nos pólos elétricos, e para a natureza
dos duais uso concreto e abstrato, como poderia ser também positivo e negativo
também mas iria dar confusão com a notação dos sentidos. Repito as minhas frases
para você perceber o que estou dizendo, ressaltando que fiz questão de
colocar os digamos
para deixar claro que estava dando um exemplo da convenção adotada pela
TGBD:
"Na minha convenção costumo classificar os
duais como sendo de natureza concreta e de natureza abstrata. E no caso do
eletromagnetismo isso não é diferente: no campo elétrico as linhas são abertas
(digamos abstratas) e no campo magnético a
linhas são fechadas (digamos
concretas)."
É certo que eu entendo pouco de eletromagnetismo,
assim com é certo que você não entende nada de TGBD.
Respondo a você:
>Sr. Cláudio, qual seria o bidual do vento? O
não vento?
O dual do vento seria o não-vento.
As respostas são análogas para as perguntas
imbecis sobre: terremoto, dedo, mão, piano, linha de transmissão, revólver e
temperatura.
>O bidual do homossexual, qual é?
O bidual do sexo é:
Heterossexual - Homossexual (dual de relação
sexual com um só tipo de sexo)
Bissexual - Assexual (dual de relação sexual sem
ser com um só tipo de sexo)
> O tempo é bidual?
O tempo forma um bidual com o espaço. O terno do
tempo é [(passado-futuro)-presente] que interage com o espaço, o qual se
decompõe no anti-terno, das coordenadas X, Y e Z, do qual o tempo é o
anti-quarto.
>O sistema de numeração mais usual não deveria
ser o binário?
Em informática só se utiliza o sistema binário,
como você deve saber. Ele é formado pelo dual de períodos de tempo representado
pelo 0 (desligado) e pelo e 1 (ligado), que pela minha convenção
seria o Dual Concreto. Repare que também existe o dual de
infantis sem o que não haveria a mutação: o instante em que 0
vira 1 e seu inverso, o instante em que 1 vira 0, que pela minha convenção seria
o Dual Abstrato.
>Por que será que é o decimal?
O sistema decimal, que eu saiba, foi desenvolvido
pelo árabes, com base nos dez dedos das duas mãos que eles usavam para contar os
objetos.
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
conforme já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
--- Em sáb, 20/9/08,
Claudio Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br>
escreveu:
De: Claudio
Abreu - Bidual <bidual@gbl.com.br> Assunto:
Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data:
Sábado, 20 de Setembro de 2008, 23:31
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda que se trate apenas de questão de notação,
há uma diferença básica entre campos elétricos e magnéticos: linhas de
campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo magnético são
fechadas.
>Ora, ora, Alvaro
Augusto... Isso em nada contradiz a estrutura da TGBD, onde
um dual é igual e diferente dos outro, senão não formaria um Bidual.
Na minha conveção costumo classificar os duais como sendo de
natureza concreta e de natureza abstrata. E no caso do
eletromagnetismo isso não é diferente: no campo elétrico as linhas são
abertas (digamos abstratas) e no campo magnético a linhas são
fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação nada mais é do que a
confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Linhas
de força não existem. São meras representações geométricas que
identificam o sentido de um campo vetorial em cada ponto. Aqui estão
sendo tratadas como se fossem entidades reais. Além do mais, linhas de
um campo elétrico podem ser também fechadas em si mesmo, usualmente
chamadas de linhas de campo elétrico não eletrostático. Sem contar que
as linhas de campo magnético também poderiam ser abertas no caso dos
monopólos magnéticos cuja existência é prevista teoricamente.
Sr. Cláudio,
qual seria o bidual do vento? O não vento? E o bidual do terremoto? O
não terremoto? O bidual do dedo? Afinal são cinco em cada mão. Não
deveriam ser quatro, talvez? O bidual do homossexual, qual é? E do
piano? É não piano? e qual seria o bidual da linha de transmissão? Do
revólver? E da temperatura? O tempo é bidual? O sistema de
numeração mais usual não deveria ser o binário? Por que será que é o
decimal?
Fico feliz por você ter retornado a lista. Afinal,
só mesmo você para fazer esse levantamento das minhas considerações ao longo de
oito anos sobre os bósons de Higgs.
Vale inicialmente dizer que não existe nenhum
demérito em alguém ir alterando seu posicionamento ao longo do tempo, conforme
você tão bem relatou na sua mensagem. Apenas lhe chamo a atenção quanto ao
fato do seu texto passar para quem o lê que meu posicionamento foi mudando em
função do período de tempo em que entraria em operação o LHC, o que nada tem a
ver com a realidade. Não vejo qualquer relação entre uma coisa e
outra.
Com respeito a minha última citação sobre os bósons
de Higgs, quis apenas demonstrar que eles formam um bidual, mas em nenhum
momento disse que acreditava na existência deles. Repare que sempre usei os
verbos no condicional (teriam,. Faço questão de transcrever o meu
texto para que isso fique bem claro:
"Aliás, o tal bóson de Higgs, que nunca foi
encontrado - e que é tão procurado pelos cientistas, que para tanto,
entre outras coisa, até fizeram até o LHC -, é o Quarto Uno do bidual dos quatro
bósons de Higgs, que certamente formulou a sua teoria sem nunca ter ouvido falar
em TGBD. Os demais três bóson de Higgs, pela teoria dele são os que, na
denominada quebra espontânea de simetria, instantes após o Big Bang,
teriam se combinado com as partículas da força fracas Zo, W+ e
W-, quando estas partículas ainda seriam desprovidas de
massa, conferindo-lhes massas que atualmente possuem depois desse evento.
Com se vê, mais uma vez aparece aqui a estrutura bidual."
A seguir transcrevo trechos constantes das
páginas 36 e 37 do livro "A Unificação das Forças Fundamentais", de Abdus Salam
(editora Jorge Zahar Editor), um dos formuladores da chamada força eletrofraca,
que trata da questão dos bósons de Higgs. O que importa aqui é que tanto as
partículas da força fraca Zo, W+ e W quanto os bósons de Higgs forma imaginados
por seus descobridores a partir de suposições da existência
de dois biduais:o primeiro formado pelo terno das partículas da
força fraca [(W+ ; W-); Zo] com o fóton f da força eletromagnética; e o segundo
formado pelos quatro bósons de Higgs, definidos nas próprias palavras do autor
"um dubleto de partículas de Higgs (H+, H+o) e seu antidubleto (H-,
H-o)", ressaltando que caso o autor conhecesse a TGBD ele
provavelmente teria chamado os dubletos de duais:
"Na física de partículas, uma
transição de fase como essa poderia ser produzida supondo-se a
existência de partículas extras - os chamados bósons de
Higgs,' de spin zero (que não são de gauge). Propusemos que, antes da
ocorrência da transição de fase, o W*, W, Z' e o fóton seriam
todos desprovidos de massa. Além disso, deveria haver um
dubleto de partículas de Higgs (H+, H+o) e seu antidubleto
(H-, H-o), sendo que todas estas quatro partículas carregariam
helicidade zero.Após a transição de fase, em que a
simetria é espontaneamente quebrada, o fóton permanece sem
massa, mas W+ e W- adquirem massa incorporando em si mesmos as
partículas de Higgs H+ e H-, enquanto Zo adquire massa pela
incorporação de urna parte das partículas neutras de Higgs
(H+o, H-o), deixando a outra parte integrante (H+o - H-o) com
um valor específico como um objeto vivo a ser
experimentalmente descoberto. É isto que fornece
números precisos como 87 para massas de W± , e 97 para a massa
de Zo. (A emergência de valor não-zero das massas de W e Z é a
essência da quebra espontânea de simetria.)
"O número
total dos estados de helicidade no sistema W, Z e partículas
de Higgs permanece o mesmo antes e depois da transição de
fase. Antes dela, W+- e Zo não têm massa e têm apenas duas
helicidades (+-h), ao passo que os quatro objetos de Higgs
correspondem a quatro estados de helicidade zero, de tal
modo que o total é 6 + 4 = 10. Após a transição de fase (numa
temperatura mais baixa), há três helicidades (h, -h, 0) para
cada objeto massivo W e Z, mais uma para a partícula neutra de
Higgs ativa remanescente (isto é, 3 x 3 + 1 - 10,
novamente).
"Com relação à temperatura crítica,
verifica-se que essa transição de fase eletrofraca deve ter
ocorrido quando o universo tinha uma temperatura de cerca de
300 massas do próton. Essa temperatura é uma conseqüência do
desejo de unificar o eletromagnetismo com forças fracas. Com
base no trabalho de Friedmann esta era de fato a
temperatura do universo cerca de 10^(-12) segundo após o Hot
Bang.
"Antes que a transição de fase ocorresse (isto é,
quando a temperatura era maior que 300 massas do próton) havia
apenas uma única força eletrofraca. Imediatamente depois, ela
se cindiu em duas forças distintas - o eletromagnetismo e a
nuclear fraca -, tendo W', W- e Z' adquirido
massas.
"Permitam-me resumir.A seqüência de idéias
que sugerimos foi mais ou menos a seguinte: Começa-se com
mensageiros, W+ e W-, que devem ter spin um, pelo que indicam
os experimentos de violação da paridade sugeridos por Yang e
Lee. Se estes são mensageiros de gauge, é preciso supor um
terceiro mensageiro, semelhante ao fóton, Zo. O Zo produz
novos tipos de forças fracas.
"É preciso misturar o
velho fóton f e o novo Zo para expurgar a teoria de
quantidades infinitas e inconsistências no sentido de Dirac.
Nessa etapa, todas as quatro partículas W+, W- e Zo, bem
como o fóton, teriam massas de repouso
zero.
"As massas dos objetos pesados (W+, W- e
Zo) surgem em decorrência de uma transição de fase que ocorre
a uma temperatura de cerca de 300 massas do próton nos
primórdios do universo. Para ocasionar essa transição de fase,
precisamos, antes de mais nada, de um dubleto e de um antidubleto de partículas de
Higgs de spin zero (que não são de
gauge)."
Repare Takata que
ao definir as partículas da força fraca, Abdus Salam, autor do livro e um
dos formuladores da unificação da força
eletrofraca, também imaginou um estrutura bidual
para as partículas da força sem sequer saber da existência da TGBD, conforme
pode ser visto no trecho em negrito acima, que resumo a seguir para que isso
fique bem claro:
"A seqüência de idéias que sugerimos foi mais ou menos a
seguinte: Começa-se com mensageiros, W+ e W-, que devem ter spin um,(...) . Se
estes são mensageiros de gauge, é preciso supor um terceiro mensageiro,
semelhante ao fóton, Zo.(...) É preciso misturar o velho fóton f e o novo
Zo para expurgar a teoria de quantidades infinitas e inconsistências no sentido
de Dirac. Nessa etapa, todas as quatro partículas W+, W- e Zo, bem como o fóton,
teriam massas de repouso zero."
Agora vamos para a sua área, a
Biologia, para ver como surgiu a descoberta da dupla hélice do DNA, feita
pelos cientistas James D. Watson e Francis Crick, que é descrita no livro
"DNA - o segredo da vida", do próprio Watson com Andrew
Berry, Companhia das Letras, 2005, na sua pagina 11, cujos trechos de
interesse transcrevo abaixo:
"Como geralmente acontecia aos sábados
de manhã, comecei a trabalhar no laboratório Cavendish, na
Universidade de Cambridge, antes de Francis Crick no dia 28 de
fevereiro de 1953.Eu tinha bons motivos para levantar cedo.
Sabia que estávamos perto - embora não imaginasse o quanto -
decifrar a estrutura de uma molécula quase desconhecida na época
chamada ácido desoxirribonucléico (DNA).
(...)"
"Já sabíamos que as moléculas de DNA consistem em
múltiplas cópias de uma única unidade básica, o nucleotídeo, que
ocorre em quatro formas: adenina (A), timina (T), guanina (G) e
citosina (C).(...). Como elas se encaixavam? Logo percebi que um
padrão de emparelhamento funcionava excepcionalmente bem: A
encaixava-se perfeitamente com T e G com C. Seria isso? Será que
a molécula consistia em duas cadeias unidas pelos pares A-T e
G-C? Era algo tão simples, tão sucinto, que tinha que
estar certo - ou quase. Eu já me equivocara não passado e, antes
de me empolgar demais essa estrutura de pares teria de passar
pelo crivo de Crick. Foi uma espera ansiosa, mas eu não
precisava ter me preocupado. Crick logo percebeu que a minha
idéia de pares implicava em uma estrutura de dupla-hélice, com
duas cadeias moleculares avançando em direções opostas. (...)
Mais importante porém , é que o modo como a molécula se
organizava sugeria de imediato solução para dois dos mistérios
mais antigos da biologia: como as informações hereditárias eram
armazenadas e como acontece a sua replicação.Apesar disso, a
fanfarrice de Crick no Eagle, o pub onde
costumávamos almoçar, declarando que havíamos descoberto "o
segredo da vida", pareceu-me um tanto imodesta, ainda mais na
Inglaterra, onde discrição é um estilo de vida.
"Crick, no
entanto, estava certo.
(...)"
Como vê caro
Takata, e demais dessa Ciencialist, a estrutura da TGBD, embora não fosse
conhecida pelos cientistas que propuseram a unificação da forças eletromagnética
e nuclear fraca na força eletrofraca, passando pelo bósons de Higgs, e pela
estrutura da molécula do "segredo da vida", o DNA, foi fundamental para que tais
descobertas fossem feitas. Dessa forma, importa ressaltar que não
são coincidências os fatos de que essas três proposições científicas sejam
biduais: elas só foram descobertas por terem sido feita
considerações de que elas deveriam ter uma estrutura bidual, o que é bem
diferente.
Com base nesses
fatos, as perguntas que eu faço são as seguintes:
a) se esses
cientistas já conhecessem a TGBD e acreditassem nela (e não a desprezassem
e ridicularizassem como todos aqui fazem nessa lista) não teriam feito as suas
descobertas com muito mais facilidade?
b)Quantas novas
descobertas científicas poderão serem feitas a partir do momento que a TGBD seja
encarada com mais respeito e seriedade?
c) quantas novas
teorias e pesquisas poderiam ser abandonadas por não estarem de acordo com a
TGBD, a exemplo da Teoria das SuperCordas. que necessita que o espaço tempo
tenha 1 ou mais dimensões?
Quanto a questão
dos bósons de Higgs, Takata, prometo estudar melhor a questão para ter um
posicionamento definitivo. Com a sua mensagem acabei relendo a minha mensagem
para o Roberto Belisário (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7643)
e vou ler as outras citadas por você. De antemão, contudo, adianto que tendo a
acreditar que o quarto bóson de Higgs, que é o que os cientistas estão
procurando, não existe, pelo menos no universo em que vivemos, pois não haveria
lugar para ele na estrutura do Modelo Padrão. Peço um tempo para melhor me
posicionar no assunto. Contudo, atualmente tendo a acreditar
que a busca infrutífera pelos bóson de Higgs. que inclusive levou a
construção do LHC, teria que acabar, por que eles não existiriam, pois não
teriam lugar na estrutura das partículas elementares de matéria e força apontada
pela TGBD.
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> > Abreu, você não tem uma teoria,
como todos tentaram demonstrar, > apenas tem se enganado com um jogo
numérico e de palavras, talvez > por não entender bem o que é e para
que serve uma teoria científica > de verdade.
Até 2000, quando o
LHC estava bem longe de ser construído, Cláudio Abreu sustentava esta visão
sobre os bósons Higgs: "Ocorre que existem duas indicações por parte da
TGBD para que os bosons de Higgs não existam. A primeira é que eles não se
encaixam na bidualidade 6) vista acima. E a segunda é que segundo Alberto
Mesquita me falou em pvt no início do ano a TGBD eliminaria essa questão
da quebra de simetria." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7643
"Bem
faço questão de dizer agora com uma certa segurança que o atual estágio da
TGBD já me confere que os tais bósons de Higgs não serão encontrados,
simplesmente pelo fato de que nunca existiram, a não ser nas mentes ferteis
que os imaginaram, a exemplo das tais 11 dimensões ou mais do
espaço-tempo." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7660 --------
Com
a iminência do pleno funcionamento do LHC, em julho deste ano a posição foi
para: "A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje
não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que
a TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E
talvez, preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal
fato implicaria a derrubad ada TGBD." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/68971 --------
Aí
em setembro com o início das operações do LHC: "Aliás, o tal bóson de
Higgs, que nunca foi encontrado - e que é tão procurado pelos cientistas,
que para tanto, entre outras coisa, até fizeram até o LHC -, é o Quarto Uno
do bidual dos quatro bósons de Higgs. que certamente formulou a sua teoria
sem nunca ter ouvido falar em TGBD." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69929 --------
1)
Essa idéia é um absurdo completo! 2) Essa idéia é interessante, mas é
falsa! 3) Eu sempre defendi essa idéia!
Novas esperanças para a exploração de vastas reservas domésticas de
xisto betuminoso Energy & Fuels
Pesquisadore no Canadá e na Turquia relatam a
descoberta de um novo processo para explorar vastos recursos de petróleo cru nos
Estados Unidos, Canadá e outros países, que se encontram presos em depósitos
rochosos chamados de xisto betuminoso. O processo pode aumentar as
disponibilidades mundiais de petróleo no futuro e levar à diminuição dos preços
da gasolina, diesel e de óleo para aquecimento doméstico, sugerem os
pesquisadores. Seu estudo será publicado na edição de 19 de novembro da
publicação bimensal da ACS Energy & Fuels.
No estudo, Tayfun Babadagli e seus colegas observam quue o petróleo
aprisionado nos depósitos de xisto betuminoso pelo mundo excedem as reservas
comprovadas da Arábia Saudita. Existem, por exemplo, um estimado trilhão de
barris de petróleo na, assim chamada, Green River Formation que abrange
o Colorado, Utah, e Wyoming. Entretanto, as tecnologias existentes para
recuperar esse petróleo, chamada de pirólise, é antieconômica porque necessita
de altas temperaturas (cerca de 500ºC) e grandes dispêndios de energia, mas
produzem pouco petróleo utilizável.
Os cientistas descrevem experiências em escala de laboratório com o acréscimo
de pó de ferro (de pequeno custo) ao xisto betuminoso, combinado com aquecimento
por bobinas de aquecimento elétricas, aumenta substancialmente a produção de
petróleo em mais de 100% em alguns xistos. Os resultados experimentais e
numéricos mostram que a produção em escala industrial de recuperação de petróleo
de xisto betuminoso por aquecimento elétrico pode ser tecnica e economicamente
viável, conclui o relatório. MTS
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/09/2008 15:30
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC
pode destruir o mundo?
Caro Victor,
Pelo visto já estou sendo
mordido por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc
acredita que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de
abobrinhas "hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu tenho que
escutar as bobagens que ele fala sobre a filosofia?
Victor, acho que
vc devia dizer o que criar antes de me questionar sobre isso.
Podemos discutir
isso, mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de
"filósofos", olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande admirador
do cientista adestrado Léo ser chamado de filósofo...isso vai te marcar
para o resto da vida, cuidado.
Mas, reafirmo, o
Léo é o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o mundo
depende dele para viver. Se vc acha que ele é o novo Feynman,
prove.
Abraço, Dídimo Matos http://didimomatos.zip.net/ _______________________ ...só
mesmo a obscuridade pode servir de proteção para o que
é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo, consegui
repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar nada, absolutamente
nada de novo.
Victor: Pesadona, indevida e absolutamente
equivocada essa sua assertiva a respeito do Léo. Um evidente
desrespeito a ele, que desenvolveu ao longo de sua vida profissional
um trabalho respeitável, com métodos próprios de ensino e divulgação
e, também, a milhões de colegas seus, por essas universidades a
fora! Então quer dizer que o estudioso, o professor ou um pesquisador
que nada criam, no sentido do novo, do inédito, são como cães, pois
"só conseguem repetir tudo que ensinam"? O que você ensina, é
"cria" sua ou você está repetindo o que aprendeu nos seus cursos?
Se o que você ensina, discute e prega não é cria sua, então você
também é um cão, no mesmo sentido em caracterizou o Léo. Aliás, o
que você entende por "criar"? Dominar uma disciplina, dando-lhe uma
interpretação especial, de modo a desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la
está também estaria inserida no bojo de sua classificação? Pois no
universo dos professores, pesquisadores e divulgadores de ciências e
outros conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos, quase
chegando a nada, dão causa a coisas novas(tipo o que fizeram
Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck, Descartes, Hume, Jung,
Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz, Voight, etc. Entendeu?).
Contudo, muitos compreendem as teorias a que se dedicam; muitos as
estudam e as desenvolvem e as divulgam de maneira bastante original,
por vezes descortinando-lhes nuances ainda não percebidas, mas
dentro de seus pressupostos. São pessoas deste tipo meros
copiadores/repassadores, meros papagaios? Ou cães? Quantos não
são "cães" aquí neste fórum, quantos de seus professores de graduação
e orientadores de pós não são cães, no sentido em que etiquetou o
Léo?
Devo então aprender a "latir". Só preciso de um professor. Mas
e se eu não for criativo nessas "latidas", igualmente serei um "cão"?
Mas se eu for um cão... Eis um problema para a filosofia
resolver!
Acho que você deve ter cuidado em não ser mordido por
muitos que te cercam, já que podem ser cães, segundo seus próprios
critérios. Espero que você, segundo esses seus próprios parâmetros de
classificação, não tenha problemas da próxima vez que for a um
espelho.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008 15:54
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681
- Release Date: 19/9/2008 15:54
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/09/2008 16:22
Caro Claudio,
Não confunda "forma diferencial" com
"derivada"!
Por que eu não comentei as suas outras
colocações? Ora, porque nem as li! Aceitar seu desafio? Ora, por favor..., você
acha mesmo que vou gastar tempo e paciência para desenvolver um trabalho que, no
fim, só vai ser aceito para publicação pela Geocities? Não dá, né!?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Veja como você é arrogante ao dizer:
>Para mim isso encerra a questão: se você
não sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que
o eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD...
Você sabia que as tais formas diferenciais também
formam um bidual? Verdade. Veja só.
Já faz tanto tempo que estudei isso, mas acho que
é algo assim.
Seja y=f(x) e sejam dois pontos 1de
cordenadas (y1,x1) e 2 de cordenadas (y2,x2) pertencentes a
y=f(x).
Diz-se que a derivada de y em relação a x,
denominada de dy/dx, é o limite da relação entre a diferença y1-y2
e a diferença de x1-x2 quando x1-x2 tende para 0.
Repare que as cordenadas de de
1(y1,x1) e 2(y2,x2) também forma um bidual. e a
denominação diferencial advém justamente por ser o limite da relação
entre duas diferenças das cordenadas de tais pontos quando o
segundo tende para o primeiro.
Por que você não comentou as minhas demais
colocações, em especial quanto ao bidual dos polos eletricos e maggnéticos?
Certamente porque não tem como as contestar, e daí quis apenas tentar
me desqualificar, fazendo uso da minha ignorância nesse assunto
específico, o que não é nenhum demérito meu desconhecer. Afinal, não
preciso conhecer profundamente o eletromagnetismo para propor a TGBD. Por
que não aceitou o meu desafio e definiu o que é df e o que é J, e não mostrou
quais são as variáveis basicas das quais depende J, tal como lhe
perguntei? Está com medo de chegar a conclusão que são apenas três para
formaul um bidual com dF? Ou será que já chegou a essa conclusão e não quis
assumir que perdeu?
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
conforme já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
Para mim isso encerra a questão: se você não
sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que o
eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD, então isso é um sinal
claro de que você precisa trabalhar muito antes que esteja preparado para
nos convencer.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Alvaro Augusto escreveu:
"Muito conveniente para você que a forma de Heaviside seja a mais
usual."
É a vida, meu caro. Fazer o que?
Alvaro Augusto escreveu:
"Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser constituída
apenas por quatro equações. São necessárias ainda as duas equações
constitutivas, por exemplo."
Quanto à questão das equações, vale dizer que na sua primeira
mensagem em resposta a mim você disse que todas as quatro equações de
Maxwell poderia ser resumidas a uma só: dF=J. O que é dF? O que é J?
Embora sem saber o que seja, por que eletromagnetismo não é um assunto que
eu domine tão bem quanto você, quer apostar comigo que certamente J
J deverá ser um função de três variáveis básicas? Se você me
explicar o que é dF e J em detalhes, mas sem complicar muito, e eu
tentarei lhe mostrar isso.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Pólos positivos e negativos não
existem em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul".
"
Espero que já tenha respondido parcialmente essa sua mensagem na
minha mensagem anterior, enviada par o Sr. Luiz Ferraz Netto, para você e
para o Homero, quanto ao fato de ter chamado os pólos magneticos de
positivo e negativo, e não de norte e sul, como usualmente são
chamados.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda
que se trate apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre
campos elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas,
enquanto linhas de campo magnético são fechadas.
Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso em
nada contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e diferente
dos outro, senão não formaria um Bidual. Na minha conveção costumo
classificar os duais como sendo de natureza concreta e de natureza
abstrata. E no caso do eletromagnetismo isso não é diferente: no campo
elétrico as linhas são abertas (digamos abstratas) e no campo magnético a
linhas são fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação nada mais é do
que a confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Alvaro Augusto escreveu:
"Pólos magnéticos" são apenas convenções,
de origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução
magnética é mais intensa."
O fato é Alvaro é que além dos polos norte
e sul existe o dual das "regiões onde a indução magnética é mais
intensa", que são os polos, e "regiões onde a indução
magnética é menos intensa" que não são os polos. Afinal, você
agora vai tentar convencer a todos aqui na lista que não existem os dois
polos magnéticos? Calma lá, Alvaro Augusto.
Caro amigo, reconheça que perdeu. Sai de
fininho, que ninguem vai perceber. E vê se não fica mais fazendo gracinhas
me envolvendo e a minha teoria.
De leve, e devagar por que cavalo não desce
escada, como já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Muito conveniente para você que a forma
de Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está
longe de ser constituída apenas por quatro equações. São necessárias
ainda as duas equações constitutivas, por exemplo.
Pólos positivos e negativos não existem
em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que se trate
apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre campos
elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto
linhas de campo magnético são fechadas. "Pólos magnéticos" são apenas
convenções, de origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde
a indução magnética é mais intensa. Obviamente que existe uma dualidade
entre campos elétricos e magnéticos, mas só no vácuo e longe das
fontes.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna, só
estou respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu direito
de defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações
que quiser, mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a
Heaviside" é a mais usual; e ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que
um vetor também é um bidual: [ { (direção e sentido) ;
intensidade } e ponto de aplicação ].
E qual é a mágica que você vai fazer para
acabar com o bidual dos polos positivos e negativos da
eletricidade e com os polos positivos e negativos do
magnetismo? Diz que é coincidência que, talvez, resolva. Ou então
chame o Roberto Takata, pois ele sempre consegue dar um
jeito de sair de uma como essa.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e
certamente entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos
rapidamente sobre o assunto agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações
em uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação,
que certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o
Belmiro que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de
defesa, que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais
uma vez deixou passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade
para relembrar a você, e a todos da Ciencialist,
que as equações de Mawell são quatro e biduais, assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade
juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia
deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
SUBJECT: Re: duvida de programação FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/09/2008 19:00
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernanda Sais" <fesais@...>
> Imagino que na lista devem ter algumas pessoas que conhecem linguagens
> de programação.
> Queria saber se alguém tem uma sugetão de qual é a maneira mais fácil
> e rápida de desenvolver um programa bem simples, que apresente um
> vídeo em tela cheia, e em seguida abra uma janela com um formulário
> onde vão estar duas perguntas com respostas do tipo sim/não e envie
> essas respostas para um banco de dados. Além disso, o programa só
> precisa apresentar essa tentativa uma série de vezes, com vídeos
> diferentes, de maneira randomizada. Devem existir várias maneiras de
> fazer isso, a minha pergunta é qual é a mais prática para pessoas que
> não têm experiência com programação...
Com um blog, YouTube e o GoogleDocs.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] duvida de programação FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/09/2008 20:38
Se você tiver o pacote Office instalado no computador (não só o que
criará o programa, como o que irá rodá-lo), a maneira mais fácil é
fazer esse formulário no Access, usando macros e tudo mais. Já vi e
criei formulários assim. O Access pode funcionar bem como quebra-galho
(ele pode apresentar formulários em tela cheia).
Claro que, isso se o banco de dados estiver acessível no computador ou
rede local. Se for um programa que deva injetar dados em um banco
remoto, não sei se o Access tem esse recurso (suspeito que deva ter,
mas nunca usei).
Lembrando que esse seria mesmo o jeito mais fácil, rápido, e quebra-galho.
Abraço,
Mori
2008/9/23 Fernanda Sais <fesais@gmail.com>:
> Oi Pessoal,
>
> Imagino que na lista devem ter algumas pessoas que conhecem linguagens
> de programação.
> Queria saber se alguém tem uma sugetão de qual é a maneira mais fácil
> e rápida de desenvolver um programa bem simples, que apresente um
> vídeo em tela cheia, e em seguida abra uma janela com um formulário
> onde vão estar duas perguntas com respostas do tipo sim/não e envie
> essas respostas para um banco de dados. Além disso, o programa só
> precisa apresentar essa tentativa uma série de vezes, com vídeos
> diferentes, de maneira randomizada. Devem existir várias maneiras de
> fazer isso, a minha pergunta é qual é a mais prática para pessoas que
> não têm experiência com programação...
>
> []s
>
> Fernanda
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: duvida de programação FROM: "Fernanda Sais" <fesais@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/09/2008 23:24
O GoogleDocs eu não conheço... mas esses outros recursos acho não
servem! É preciso que sejam apresentados vídeos diferentes em tela
cheia, várias vezes (tipo, umas 60 por exemplo) de maneira randomizada
(não pode ser sempre primeiro o vídeo 1, depois o 2, depois o 3,
depois o 4 por exemplo, pois isso pode enviesar os dados sobre as
respostas... E o ideal é que a transição entre a coleta dos dados com
as respostas dos indivíduos e a apresentação dos vídeos fosse
automática. Acho que só com recursos de html não dá pra fazer isso,
mas de qualquer maneira os computadores não vão estar online.
Eu pensei em flash, mas não sei se tem como programar essa
randomização e se a coleta das respostas seria eficiente.
De qualquer maneira, obrigada!
Abs,
Fernanda.
2008/9/24 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernanda Sais" <fesais@...>
>
>> Imagino que na lista devem ter algumas pessoas que conhecem linguagens
>> de programação.
>> Queria saber se alguém tem uma sugetão de qual é a maneira mais fácil
>> e rápida de desenvolver um programa bem simples, que apresente um
>> vídeo em tela cheia, e em seguida abra uma janela com um formulário
>> onde vão estar duas perguntas com respostas do tipo sim/não e envie
>> essas respostas para um banco de dados. Além disso, o programa só
>> precisa apresentar essa tentativa uma série de vezes, com vídeos
>> diferentes, de maneira randomizada. Devem existir várias maneiras de
>> fazer isso, a minha pergunta é qual é a mais prática para pessoas que
>> não têm experiência com programação...
>
> Com um blog, YouTube e o GoogleDocs.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 24/09/2008 23:55
Caro Léo,
Não estou mordido não,
tenho pena de você, nunca vai ser um grande físico e fica destratando a
filosofia apenas pra poder dizer: "Não sou enhum grande cientista, mas sou
melhor que filósofos", o problema é que isso é falso, vc nunca vai chegar aos
pés de um Kant e um Hume, ou de um Carnap ou Russell e nunca, nunca mesmo vai
ser um físico ao pés de um Weinberg, um Feynman ou um Einstein, e eles
consideraram a filosofia e produziram filosofia.
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações científicas são reais
e completas, tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais precisas
e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Olá Belmiro,
estou levando até onde posso, mas o Dídimo tá ficando
muito mordido e já começou a sair da linha. Estou ´filosofando´ se paro ou
continuo. Pena que o rapaz é recuperável ... mas, ele mesmo não vê isso. Se ele
tivesse oportunidade de ter umas aulas com o Ferrari ...
Que tal se ele abrisse um site de filosofia? Nem tenho
idéia de quantas palavras de autoridades iriam aparecer numa só
página!:-)))
Subject: Re: [ciencialist]
Re: O LHC pode destruir o mundo?
Caro
Victor,
Pelo visto já estou
sendo mordido por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc acredita
que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de
abobrinhas "hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu
tenho que escutar as bobagens que ele fala sobre a
filosofia?
Victor, acho que vc
devia dizer o que criar antes de me questionar sobre
isso.
Podemos discutir isso,
mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de
"filósofos", olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande
admirador do cientista adestrado Léo ser chamado de
filósofo...isso vai te marcar para o resto da vida,
cuidado.
Mas, reafirmo, o Léo é
o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o mundo
depende dele para viver. Se vc acha que ele é o novo Feynman,
prove.
Abraço, Dídimo
Matos http://didimomatos. zip.net/ ____________
_________ __ ...só mesmo a obscuridade pode servir de
proteção para o que é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo,
consegui repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar
nada, absolutamente nada de novo.
Victor: Pesadona,
indevida e absolutamente equivocada essa sua assertiva a
respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que desenvolveu ao
longo de sua vida profissional um trabalho respeitável, com
métodos próprios de ensino e divulgação e, também, a milhões
de colegas seus, por essas universidades a fora! Então quer
dizer que o estudioso, o professor ou um pesquisador que nada
criam, no sentido do novo, do inédito, são como cães, pois "só
conseguem repetir tudo que ensinam"? O que você ensina, é
"cria" sua ou você está repetindo o que aprendeu nos seus
cursos? Se o que você ensina, discute e prega não é cria sua,
então você também é um cão, no mesmo sentido em caracterizou o
Léo. Aliás, o que você entende por "criar"? Dominar uma
disciplina, dando-lhe uma interpretação especial, de modo a
desenvolvê-la, divulgá-la, ensiná-la está também estaria
inserida no bojo de sua classificação? Pois no universo
dos professores, pesquisadores e divulgadores de ciências e
outros conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos,
quase chegando a nada, dão causa a coisas novas(tipo o que
fizeram Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck,
Descartes, Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz,
Voight, etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as
teorias a que se dedicam; muitos as estudam e as desenvolvem e
as divulgam de maneira bastante original, por vezes
descortinando- lhes nuances ainda não percebidas, mas dentro de
seus pressupostos. São pessoas deste tipo meros
copiadores/repassad ores, meros papagaios? Ou cães? Quantos
não são "cães" aquí neste fórum, quantos de seus professores de
graduação e orientadores de pós não são cães, no sentido em
que etiquetou o Léo?
Devo então aprender a "latir". Só
preciso de um professor. Mas e se eu não for criativo nessas
"latidas", igualmente serei um "cão"? Mas se eu for um cão...
Eis um problema para a filosofia resolver!
Acho que você
deve ter cuidado em não ser mordido por muitos que te cercam,
já que podem ser cães, segundo seus próprios critérios. Espero
que você, segundo esses seus próprios parâmetros de
classificação, não tenha problemas da próxima vez que for a um
espelho.
No virus found in this incoming message. Checked
by AVG - http://www.avg. com Version: 8.0.169 / Virus
Database: 270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008
15:54
No virus found in this incoming message. Checked
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270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008
15:54
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.1/1687 -
Release Date: 23/9/2008 18:32
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/09/2008 00:10
Caro Cláudio,
Sendo a sua uma teoria científica
legítima é passível de revisão acerca de dados que a contrariem, que tipo de
coisa poderia refutar a tgbd?????
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações científicas são reais
e completas, tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais precisas
e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do
Belmiro
(Atenção Brudna: estou apenas
exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Veja como você é arrogante ao dizer:
>Para mim isso encerra a questão: se você não
sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que o
eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD...
Você sabia que as tais formas diferenciais também
formam um bidual? Verdade. Veja só.
Já faz tanto tempo que estudei isso, mas acho que é
algo assim.
Seja y=f(x) e sejam dois pontos 1de cordenadas
(y1,x1) e 2 de cordenadas (y2,x2) pertencentes a y=f(x).
Diz-se que a derivada de y em relação a x,
denominada de dy/dx, é o limite da relação entre a diferença y1-y2 e a
diferença de x1-x2 quando x1-x2 tende para 0.
Repare que as cordenadas de de
1(y1,x1) e 2(y2,x2) também forma um bidual. e a
denominação diferencial advém justamente por ser o limite da relação entre
duas diferenças das cordenadas de tais pontos quando o segundo tende
para o primeiro.
Por que você não comentou as minhas demais
colocações, em especial quanto ao bidual dos polos eletricos e maggnéticos?
Certamente porque não tem como as contestar, e daí quis apenas tentar
me desqualificar, fazendo uso da minha ignorância nesse assunto
específico, o que não é nenhum demérito meu desconhecer. Afinal, não
preciso conhecer profundamente o eletromagnetismo para propor a TGBD. Por
que não aceitou o meu desafio e definiu o que é df e o que é J, e não mostrou
quais são as variáveis basicas das quais depende J, tal como lhe
perguntei? Está com medo de chegar a conclusão que são apenas três para
formaul um bidual com dF? Ou será que já chegou a essa conclusão e não quis
assumir que perdeu?
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
conforme já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
Para mim isso encerra a questão: se você não
sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que o
eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD, então isso é um sinal
claro de que você precisa trabalhar muito antes que esteja preparado para nos
convencer.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Alvaro Augusto escreveu:
"Muito conveniente para você que a forma de Heaviside seja a mais
usual."
É a vida, meu caro. Fazer o que?
Alvaro Augusto escreveu:
"Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser constituída apenas
por quatro equações. São necessárias ainda as duas equações constitutivas,
por exemplo."
Quanto à questão das equações, vale dizer que na sua primeira mensagem
em resposta a mim você disse que todas as quatro equações de Maxwell poderia
ser resumidas a uma só: dF=J. O que é dF? O que é J? Embora sem saber o
que seja, por que eletromagnetismo não é um assunto que eu domine tão bem
quanto você, quer apostar comigo que certamente J J deverá ser
um função de três variáveis básicas? Se você me explicar o que é dF e J em
detalhes, mas sem complicar muito, e eu tentarei lhe mostrar
isso.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Pólos positivos e negativos não existem
em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". "
Espero que já tenha respondido parcialmente essa sua mensagem na minha
mensagem anterior, enviada par o Sr. Luiz Ferraz Netto, para você e para o
Homero, quanto ao fato de ter chamado os pólos magneticos de positivo e
negativo, e não de norte e sul, como usualmente são chamados.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda
que se trate apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre
campos elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas,
enquanto linhas de campo magnético são fechadas.
Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso em nada
contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e diferente dos
outro, senão não formaria um Bidual. Na minha conveção costumo
classificar os duais como sendo de natureza concreta e de natureza
abstrata. E no caso do eletromagnetismo isso não é diferente: no campo
elétrico as linhas são abertas (digamos abstratas) e no campo magnético a
linhas são fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação nada mais é do
que a confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Alvaro Augusto escreveu:
"Pólos magnéticos" são apenas convenções, de
origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução magnética
é mais intensa."
O fato é Alvaro é que além dos polos norte e
sul existe o dual das "regiões onde a indução magnética é mais
intensa", que são os polos, e "regiões onde a indução magnética
é menos intensa" que não são os polos. Afinal, você agora vai
tentar convencer a todos aqui na lista que não existem os dois polos
magnéticos? Calma lá, Alvaro Augusto.
Caro amigo, reconheça que perdeu. Sai de
fininho, que ninguem vai perceber. E vê se não fica mais fazendo gracinhas
me envolvendo e a minha teoria.
De leve, e devagar por que cavalo não desce
escada, como já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Muito conveniente para você que a forma de
Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está longe
de ser constituída apenas por quatro equações. São necessárias ainda as
duas equações constitutivas, por exemplo.
Pólos positivos e negativos não existem em
magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que se trate apenas de
questão de notação, há uma diferença básica entre campos elétricos e
magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo
magnético são fechadas. "Pólos magnéticos" são apenas convenções, de
origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução
magnética é mais intensa. Obviamente que existe uma dualidade entre campos
elétricos e magnéticos, mas só no vácuo e longe das fontes.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna, só
estou respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações que
quiser, mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a Heaviside" é a
mais usual; e ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que um vetor também é
um bidual: [ { (direção e sentido) ; intensidade } e ponto de
aplicação ].
E qual é a mágica que você vai fazer para
acabar com o bidual dos polos positivos e negativos da eletricidade
e com os polos positivos e negativos do magnetismo? Diz que é
coincidência que, talvez, resolva. Ou então chame o Roberto Takata,
pois ele sempre consegue dar um jeito de sair de uma como
essa.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e
certamente entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos rapidamente
sobre o assunto agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações em
uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação, que
certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o
Belmiro que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de defesa,
que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais uma vez
deixou passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade
para relembrar a você, e a todos da Ciencialist,
que as equações de Mawell são quatro e biduais, assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade
juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia
deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de capa
vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é "The
Feynman Lectures on Physics", volume 2, que dedica um capítulo
inteiro a essa "complementação".
Subject: Re: [ciencialist]
Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom tempo
não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto e
Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito de consultas
duas brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas cada (são
as duas únicas literaturas que tenho cá na minha frente,
apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o
eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido, sou
capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa
publicação, para torná-la a ´bíblia eletromagnética´;
o artigo está em:
SUBJECT: A reinvenção da origem do Universo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/09/2008 04:08
"Pesquisadores americanos aperfeiçoam modelo que sugere a existência
de um Universo anterior ao Big Bang"
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html
-----------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Máquinas detectoras de ANSIEDADE localizarão terroristas. FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/09/2008 14:15
Grupos.com.br
21/09/2008 Máquinas detectoras de ansiedade poderão
localizar terroristas.
Thomas Frank Em Upper
Marlboro, Maryland (EUA)
Uma cena do
aeroporto do futuro: a pulsação de um homem acelera quando ele passa por
um posto de controle. Seu batimento cardíaco e a respiração mais forte
fazem disparar um alarme. Uma máquina sente a temperatura de sua pele
aumentar. Analistas se aproximam para interrogá-lo.
Sinais
de um terrorista? Ou simplesmente um passageiro nervoso com a perspectiva
de um longo vôo?
Pode parecer orwelliano, mas na última
quinta-feira (18) o Departamento de Segurança Interna mostrou uma versão
precoce de rastreadores fisiológicos que
poderão identificar terroristas. A divisão de pesquisa do departamento
está longe de usar as máquinas em um aeroporto ou um prédio de escritórios
- mesmo que elas funcionem. Mas as autoridades acreditam que a idéia
poderá transformar a segurança fazendo uma análise
biológica para identificar pessoas perigosas.
Os críticos
duvidam que esse sistema possa funcionar. A idéia, segundo eles, submete
viajantes inocentes à intrusão de um exame médico.
O maquinário
futurista funciona segundo a mesma teoria do polígrafo, procurando oscilações acentuadas na temperatura corporal, na
pulsação e respiração que indiquem o tipo de ansiedade típica de um
suposto terrorista ou criminoso. Ao contrário de um detector de
mentiras, em que os sujeitos são conectados a sensores enquanto respondem
a perguntas, a 'Tecnologia de Rastreamento de Atributo Futuro' (FAST, na
sigla em inglês) examina as pessoas enquanto elas passam entre um conjunto
de câmeras.
'Estamos pegando coisas com sensores que podem não ser
necessariamente detectadas pelo olho humano', disse Jennifer Martin,
consultora da divisão de Ciência e Tecnologia da Segurança
Interna.
O projeto de cinco anos, que está no segundo, é a última
iniciativa do departamento para conter o terrorismo localizando pessoas
suspeitas. A Administração de Segurança no Transporte (TSA, na sigla em
inglês) treinou mais de 2.000 analistas para
observar passageiros enquanto caminham por aeroportos, questionando os que
parecem estranhamente agitados ou nervosos.
O sistema seria
portátil e rápido, disse o gerente do projeto, Robert Burns, imaginando
máquinas que examinam as pessoas enquanto caminham por aeroportos,
estações de trem ou estádios. As que forem identificadas pelas máquinas
seriam entrevistadas na frente das câmeras para
medir movimentos faciais diminutos em busca de sinais de
mentira.
Como o programa da TSA, o FAST levanta questões de
confiabilidade. Mesmo que as máquinas consigam localizar com precisão
alguém cujo batimento cardíaco aumenta rapidamente, isso pode ser sinal da
agitação de saber que o vôo está atrasado, disse Timothy Levine, um
especialista em comportamento enganoso da Universidade Estadual de
Michigan. 'O que determina seu índice cardíaco é uma série de razões além
da intenção hostil', disse Levine. 'Essa é toda a razão porque os perfis
comportamentais não funcionam.'
John Verdi, advogado do Centro de
Informação de Privacidade Eletrônica, chama o rastreamento fisiológico de
'exame médico' que o governo não deveria realizar. 'Isto é
substancialmente mais invasivo que as verificações nos aeroportos', disse
Verdi.
Burns disse que as medições não serão arquivadas e fariam
uma leitura rápida de uma pessoa. Pesquisas anteriores, segundo Burns,
descobriram que as pessoas que pretendem causar danos agem de maneira
diferente das ansiosas ou incomodadas.
Para identificar as reações
fisiológicas que indicam intenção hostil, os pesquisadores montaram dois
trailers parecidos com laboratórios em um centro eqüestre perto de
Washington. A Ciência e Tecnologia recrutou 140 moradores com anúncios em
jornal e pela Internet, buscando cobaias para um 'estudo de segurança'.
Cada pessoa receberá US$ 150.
Na quinta-feira, os sujeitos entraram
um a um em um trailer com um posto de controle improvisado. Uma câmera de calor mediu a temperatura da pele. Uma câmera
de movimento procurou ligeiros movimentos da pele para medir os índices
cardíacos e de respiração.
Enquanto um rastreador
questionava cada cobaia, cinco observadores em outro trailer procuravam
oscilações fortes nas faixas computadorizadas que exibem as
características fisiológicas da pessoa.
Alguns sujeitos foram
instruídos antecipadamente para tentar causar uma ruptura quando passassem
pelo posto de controle e para mentir sobre suas intenções quando fossem
questionados. As respostas fisiológicas dessas pessoas estão sendo usadas
para criar um banco de dados de sinais de alguém que pretende cometer um
atentado. Novos testes estão planejados para o próximo ano.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
SUBJECT: Re: Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/09/2008 14:31
(Atenção: estou
reenviando essa mensagem porque verifiquei que a aoriginalmente enviada estava
com problemas de formatação nas frases
transcritas)
Grande Roberto Takata,
Fico feliz por você ter retornado a lista. Afinal,
só mesmo você para fazer esse levantamento das minhas considerações ao longo de
oito anos sobre os bósons de Higgs.
Vale inicialmente dizer que não existe nenhum
demérito em alguém ir alterando seu posicionamento ao longo do tempo, conforme
você tão bem relatou na sua mensagem. Apenas lhe chamo a atenção quanto ao
fato do seu texto passar para quem o lê que meu posicionamento foi mudando em
função do período de tempo em que entraria em operação o LHC, o que nada tem a
ver com a realidade. Não vejo qualquer relação entre uma coisa e
outra.
Com respeito a minha última citação sobre os bósons
de Higgs, quis apenas demonstrar que eles formam um bidual, mas em nenhum
momento disse que acreditava na existência deles. Repare que sempre usei os
verbos no condicional (teriam,. Faço questão de transcrever o meu
texto para que isso fique bem claro:
"Aliás, o tal bóson de Higgs, que nunca foi
encontrado - e que é tão procurado pelos cientistas, que para tanto,
entre outras coisa, até fizeram até o LHC -, é o Quarto Uno do bidual dos quatro
bósons de Higgs, que certamente formulou a sua teoria sem nunca ter ouvido falar
em TGBD. Os demais três bóson de Higgs, pela teoria dele são os que, na
denominada quebra espontânea de simetria, instantes após o Big Bang,
teriam se combinado com as partículas da força fracas Zo, W+ e
W-, quando estas partículas ainda seriam desprovidas de
massa, conferindo-lhes massas que atualmente possuem depois desse evento.
Com se vê, mais uma vez aparece aqui a estrutura bidual."
A seguir transcrevo trechos constantes das
páginas 36 e 37 do livro "A Unificação das Forças Fundamentais", de Abdus Salam
(editora Jorge Zahar Editor), um dos formuladores da chamada força eletrofraca,
que trata da questão dos bósons de Higgs. O que importa aqui é que tanto as
partículas da força fraca Zo, W+ e W quanto os bósons de Higgs forma imaginados
por seus descobridores a partir de suposições da existência
de dois biduais:o primeiro formado pelo terno das partículas da
força fraca [(W+ ; W-); Zo] com o fóton f da força eletromagnética; e o segundo
formado pelos quatro bósons de Higgs, definidos nas próprias palavras do autor
"um dubleto de partículas de Higgs (H+, H+o) e seu antidubleto (H-,
H-o)", ressaltando que caso o autor conhecesse a TGBD ele
provavelmente teria chamado os dubletos de duais:
"Na física de
partículas, uma transição de fase como essa poderia ser produzida supondo-se a
existência de partículas extras - os chamados bósons de Higgs,' de spin zero
(que não são de gauge). Propusemos que, antes da ocorrência da transição
de fase, o W*, W, Z' e o fóton seriam todos desprovidos de massa. Além disso,
deveria haver um dubleto de partículas de Higgs (H+, H+o) e seu antidubleto (H-,
H-o), sendo que todas estas quatro partículas carregariam helicidade
zero.Após a
transição de fase, em que a simetria é espontaneamente quebrada, o fóton
permanece sem massa, mas W+ e W- adquirem massa incorporando em si mesmos as
partículas de Higgs H+ e H-, enquanto Zo adquire massa pela incorporação de urna
parte das partículas neutras de Higgs (H+o, H-o), deixando a outra parte
integrante (H+o - H-o) com um valor específico como um objeto vivo a ser
experimentalmente descoberto. É isto que fornece números precisos como
87 para massas de W± , e 97 para a massa de Zo. (A emergência de valor não-zero
das massas de W e Z é a essência da quebra espontânea de simetria.)
"O
número total dos estados de helicidade no sistema W, Z e partículas de Higgs
permanece o mesmo antes e depois da transição de fase. Antes dela, W+- e Zo
não têm massa e têm apenas duas helicidades (+-h), ao passo que os quatro
objetos de Higgs correspondem a quatro estados de helicidade zero, de tal
modo que o total é 6 + 4 = 10. Após a transição de fase (numa temperatura mais
baixa), há três helicidades (h, -h, 0) para cada objeto massivo W e Z, mais uma
para a partícula neutra de Higgs ativa remanescente (isto é, 3 x 3 + 1 - 10,
novamente).
"Com relação à temperatura crítica, verifica-se que essa
transição de fase eletrofraca deve ter ocorrido quando o universo tinha uma
temperatura de cerca de 300 massas do próton. Essa temperatura é uma
conseqüência do desejo de unificar o eletromagnetismo com forças fracas. Com
base no trabalho de Friedmann esta era de fato a temperatura do universo
cerca de 10^(-12) segundo após o Hot Bang.
"Antes que a transição de fase
ocorresse (isto é, quando a temperatura era maior que 300 massas do próton)
havia apenas uma única força eletrofraca. Imediatamente depois, ela se cindiu em
duas forças distintas - o eletromagnetismo e a nuclear fraca -, tendo W', W- e
Z' adquirido massas.
"Permitam-me resumir.A seqüência de idéias que
sugerimos foi mais ou menos a seguinte: Começa-se com mensageiros, W+ e W-, que
devem ter spin um, pelo que indicam os experimentos de violação da paridade
sugeridos por Yang e Lee. Se estes são mensageiros de gauge, é preciso supor um
terceiro mensageiro, semelhante ao fóton, Zo. O Zo produz novos tipos de
forças fracas.
"É preciso misturar o velho fóton f e o novo Zo para
expurgar a teoria de quantidades infinitas e inconsistências no sentido de
Dirac. Nessa etapa, todas as quatro partículas W+, W- e Zo, bem como o fóton,
teriam massas de repouso zero.
"As massas dos objetos pesados (W+, W- e Zo) surgem em
decorrência de uma transição de fase que ocorre a uma temperatura de cerca de
300 massas do próton nos primórdios do universo. Para ocasionar essa transição
de fase, precisamos, antes de mais nada, de um dubleto e de um antidubleto de partículas de Higgs de spin
zero (que não são de gauge)."
Repare Takata que
ao definir as partículas da força fraca, Abdus Salam, autor do livro e um
dos formuladores da unificação da força
eletrofraca, também imaginou um estrutura bidual
para as partículas da força sem sequer saber da existência da TGBD, conforme
pode ser visto no trecho em negrito acima, que resumo a seguir para que isso
fique bem claro:
"A seqüência de idéias que sugerimos foi mais ou menos a
seguinte: Começa-se com mensageiros, W+ e W-, que devem ter spin um,(...) . Se
estes são mensageiros de gauge, é preciso supor um terceiro mensageiro,
semelhante ao fóton, Zo.(...) É preciso misturar o velho fóton f e o novo
Zo para expurgar a teoria de quantidades infinitas e inconsistências no sentido
de Dirac. Nessa etapa, todas as quatro partículas W+, W- e Zo, bem como o fóton,
teriam massas de repouso zero."
Agora vamos para a sua área, a
Biologia, para ver como surgiu a descoberta da dupla hélice do DNA, feita
pelos cientistas James D. Watson e Francis Crick, que é descrita no livro
"DNA - o segredo da vida", do próprio Watson com Andrew
Berry, Companhia das Letras, 2005, na sua pagina 11, cujos trechos de
interesse transcrevo abaixo:
"Como geralmente acontecia aos sábados de manhã, comecei a trabalhar
no laboratório Cavendish, na Universidade de Cambridge, antes de Francis Crick
no dia 28 de fevereiro de 1953.Eu tinha bons motivos para levantar cedo. Sabia
que estávamos perto - embora não imaginasse o quanto - decifrar a estrutura de
uma molécula quase desconhecida na época chamada ácido desoxirribonucléico
(DNA). (...)"
"Já
sabíamos que as moléculas de DNA consistem em múltiplas cópias de uma única
unidade básica, o nucleotídeo, que ocorre em quatro formas: adenina (A), timina
(T), guanina (G) e citosina (C).(...). Como elas se encaixavam? Logo percebi que
um padrão de emparelhamento funcionava excepcionalmente bem: A encaixava-se
perfeitamente com T e G com C. Seria isso? Será que a molécula consistia em duas
cadeias unidas pelos pares A-T e G-C? Era algo tão simples, tão sucinto, que
tinha que estar certo - ou quase. Eu já me equivocara não passado e, antes de me
empolgar demais essa estrutura de pares teria de passar pelo crivo de Crick. Foi
uma espera ansiosa, mas eu não precisava ter me preocupado. Crick logo percebeu
que a minha idéia de pares implicava em uma estrutura de dupla-hélice, com duas
cadeias moleculares avançando em direções opostas. (...) Mais importante porém ,
é que o modo como a molécula se organizava sugeria de imediato solução para dois
dos mistérios mais antigos da biologia: como as informações hereditárias eram
armazenadas e como acontece a sua replicação.Apesar disso, a fanfarrice de Crick
no Eagle, o pub onde costumávamos almoçar, declarando que havíamos
descoberto "o segredo da vida", pareceu-me um tanto imodesta, ainda mais na
Inglaterra, onde discrição é um estilo de vida.
"Crick, no entanto, estava certo.
(...)"
Como vê caro
Takata, e demais dessa Ciencialist, a estrutura da TGBD, embora não fosse
conhecida pelos cientistas que propuseram a unificação da forças eletromagnética
e nuclear fraca na força eletrofraca, passando pelo bósons de Higgs, e pela
estrutura da molécula do "segredo da vida", o DNA, foi fundamental para que tais
descobertas fossem feitas. Dessa forma, importa ressaltar que não
são coincidências os fatos de que essas três proposições científicas sejam
biduais: elas só foram descobertas por terem sido feita
considerações de que elas deveriam ter uma estrutura bidual, o que é bem
diferente.
Com base nesses
fatos, as perguntas que eu faço são as seguintes:
a) se esses
cientistas já conhecessem a TGBD e acreditassem nela (e não a desprezassem
e ridicularizassem como todos aqui fazem nessa lista) não teriam feito as suas
descobertas com muito mais facilidade?
b)Quantas novas
descobertas científicas poderão serem feitas a partir do momento que a TGBD seja
encarada com mais respeito e seriedade?
c) quantas novas
teorias e pesquisas poderiam ser abandonadas por não estarem de acordo com a
TGBD, a exemplo da Teoria das SuperCordas. que necessita que o espaço tempo
tenha 1 ou mais dimensões?
Quanto a questão
dos bósons de Higgs, Takata, prometo estudar melhor a questão para ter um
posicionamento definitivo. Com a sua mensagem acabei relendo a minha mensagem
para o Roberto Belisário (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7643)
e vou ler as outras citadas por você. De antemão, contudo, adianto que tendo a
acreditar que o quarto bóson de Higgs, que é o que os cientistas estão
procurando, não existe, pelo menos no universo em que vivemos, pois não haveria
lugar para ele na estrutura do Modelo Padrão. Peço um tempo para melhor me
posicionar no assunto. Contudo, atualmente tendo a acreditar
que a busca infrutífera pelos bóson de Higgs. que inclusive levou a
construção do LHC, teria que acabar, por que eles não existiriam, pois não
teriam lugar na estrutura das partículas elementares de matéria e força apontada
pela TGBD.
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> > Abreu, você não tem uma teoria,
como todos tentaram demonstrar, > apenas tem se enganado com um jogo
numérico e de palavras, talvez > por não entender bem o que é e para
que serve uma teoria científica > de verdade.
Até 2000, quando o
LHC estava bem longe de ser construído, Cláudio Abreu sustentava esta visão
sobre os bósons Higgs: "Ocorre que existem duas indicações por parte da
TGBD para que os bosons de Higgs não existam. A primeira é que eles não se
encaixam na bidualidade 6) vista acima. E a segunda é que segundo Alberto
Mesquita me falou em pvt no início do ano a TGBD eliminaria essa questão
da quebra de simetria." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7643
"Bem
faço questão de dizer agora com uma certa segurança que o atual estágio da
TGBD já me confere que os tais bósons de Higgs não serão encontrados,
simplesmente pelo fato de que nunca existiram, a não ser nas mentes ferteis
que os imaginaram, a exemplo das tais 11 dimensões ou mais do
espaço-tempo." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7660 --------
Com
a iminência do pleno funcionamento do LHC, em julho deste ano a posição foi
para: "A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje
não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que
a TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E
talvez, preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal
fato implicaria a derrubad ada TGBD." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/68971 --------
Aí
em setembro com o início das operações do LHC: "Aliás, o tal bóson de
Higgs, que nunca foi encontrado - e que é tão procurado pelos cientistas,
que para tanto, entre outras coisa, até fizeram até o LHC -, é o Quarto Uno
do bidual dos quatro bósons de Higgs. que certamente formulou a sua teoria
sem nunca ter ouvido falar em TGBD." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69929 --------
1)
Essa idéia é um absurdo completo! 2) Essa idéia é interessante, mas é
falsa! 3) Eu sempre defendi essa idéia!
[]s,
Roberto
Takata
SUBJECT: Re: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/09/2008 15:25
Prezado Roberto Takata,
Escrevo essa mensagem em complemento à anterior,
para responder a sua mensagem onde você concluiu assim:
>1) Essa
idéia é um absurdo completo! >2) Essa idéia é interessante, mas é
falsa! >3) Eu sempre defendi essa idéia!
Importa repetir o que eu disse na minha
mensagem anterior:
>Vale inicialmente dizer que não existe nenhum
demérito em alguém ir alterando seu posicionamento ao longo do tempo, conforme
você tão bem relatou na sua mensagem. Apenas lhe chamo a atenção quanto ao
fato do seu texto passar para quem o lê que meu posicionamento foi mudando em
função do período de tempo em que entraria em operação o LHC, o que nada tem a
ver com a realidade. Não vejo qualquer relação entre uma coisa e
outra.
Além disso, é muito importante fazer a
análise do meus trechos transcritos por você dentro dos contexto que eles
foram por mim escritos. Ora, relendo as
minhas mensagens citadas por você vê-se que você apenas retirou delas alguns
trechos que poderiam se juntar para criar uma falsa idéia sobre os meus
posicionamentos, o que não posso deixar de contestar e até mesmo de repudiar, se
a sua intenção foi a de me denegrir.
Essas duas mensagens minhas foram enviadas para o
Roberto Belisário, que justiça seja feita, foi o único dessa lista que
aparentemente levou a sério a minha TGBD, nas quais eu justificava que pela
minha teoria não haveria com colocar o bóson de Higgs (o quarto deles, que
é o tão procurado pelos cientistas). Veja como o Belisário encerra a sua
mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7639
:
"Pelo
que você disse, andaram discutindo sobre a utilidade dessa teoria.Se for
realmente o reconhecimento de uma simetria oculta na Natureza, e se ela estiver
certa, há enorme possibilidade de ser útil, pois novas simetrias são sempre
achados muito prolíficos. Mas estou falando sem saber do que estou falando,
melhor dar uma olhada
antes. Até, Belisário"
">
Roberto Belisário: > Hm... aqui você se esqueceu do famigerado bóson de
Higgs, que não se enquadra em nenhum desses grupos. > >
Claudio: > Bem não sei se foi esquecimento não, pois talvez eles
simplesmente não existam, e por causa disto talvez num tenham sido localizados.
Repare que os tais bósons de Higgs decorrem de uma formulação matemática
necessária para resolver a chamada queda de simetria por ocasião da interação
entre as forças fraca e eletromagnética, não é isso. Precisaria consultar minhas
fontes para me certificar disto. > > Ocorre que existem duas
indicações por parte da TGBD para que os bósons de Higgs não existam. A primeira
é que eles não se encaixam na bidualidade 6) vista acima. E a segunda é que
segundo Alberto Mesquita me falou em pvt no início do ano a TGBD eliminaria essa
questão da quebra de simetria. Confesso que não me lembro bem de como ele chegou
a esta conclusão e que teria que procurar o email que ela propôs isto. Mas
agora estou morrendo de sono e prefiro fazer isto depois. Aproveito a
oportunidade para pedir ao Alberto que volte a esta questão.
(...)
Belisário: Então, meu amigo, você é muito sortudo,
porque, pelo jeito, sua teoria passará por uma prova de fogo experimental no ano
que vem. Os caras do CERN na Europa e do Laboratório Brookhaven nos Estados
Unidos estão construindo (o do Brookhaven já começou a funcionar) dois
aceleradores de partículas enormes que vão procurar o bóson de Higgs. Se o bóson
de Higgs existir mesmo, não há razão para que ele não tenha sido observado até o
fim de 2001. Se não for observado, o bóson não existe, e sua teoria passou pelo
teste. Se for observado, ou você reformula sua teoria ou babau para
ela..."
Na
minha mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7660 expliquei
ao Belisário porque a TGBD indicava a não existência dos Bósons de Higgs que não
serão aqui transcritos, mas que podem ser vistos ao se clicar no endereço
para ler a mensagem na sua íntegra. Transcrevo a seguir os trechos finais
da mensagem nº 7660, ressaltando que o primeiro consta da mensagem do
Takata:
"Bem
faço questão de dizer agora com certa segurança que o atual estágio da TGBD já
me confere que os tais bósons de Higgs não serão encontrados, simplesmente pelo
fato de que nunca existiram, a não ser nas mentes férteis que os imaginaram, a
exemplo das tais 11 dimensões ou mais do espaço-tempo.
Por fim gostaria
de dizer que tudo que afirmei nesta mensagem é verdadeiro na suposição de que a
TGBD o seja. Mas como vimos, os bósons de Higgs também foram imaginados a partir
de suposições. Desta forma, a questão é saber qual das suposições é verdadeira.
E é lógico que eu fico com a TGBD. E você com quem
fica?"
Como se vê em dezembro de 2000, quando escrevi essas
mensagens, já tinha a convicção de que a TGBD indicava que os bósons de Higgs
não existiriam, posição que mantenho até hoje.
II)
Takata:>2) Essa idéia é interessante, mas é
falsa!
Você "colocou na minha boca" essa frase sua
acima com base na minha mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/68971 da
qual transcreveu um trecho que lhe interessou para formar a sua tentativa
de denegrir a minha imagem, Takata, na medida em que a introduziu com
infeliz alusão "Com a iminência do pleno
funcionamento do LHC, em julho deste ano a posição foi para:" , objetivando dar
ao leitor a impressão que eu estaria mudando de opinião devido ao fato de que o
CERN estaria prestes a começar a operar, e com isso encontrar os
tais bósons de Higgs, e, assim, derrubar de vez a TGBD. Alto lá Takata! não
foi nada disso que se passou. Afinal transcrevo o início da mensagem 68971 para
todo mundo dessa lista saber do que estava sendo nela objeto de debate, que foi
uma provocação que me foi feita pelo Homero :
--- Em ciencialist@...,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > Explique para a lista,
Claudio, que fenômeno, evento, medida ou descoberta você pensa que poderia
fazer você abandonar sua teoria, reconhecer como sendo falsa ou
incorreta.
Claudio
respondeu:
"Um exemplo que acredito,
desmontaria a TGBD, seria a comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas,
na medida em que ela exige que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões,
enquanto que a TGBD só admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões,
3 de espaço e 1 de tempo. assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como
sendo verdadeira, eu nunca mais falo em TGBD para o bem geral dessa
lista.
(...)
Finalmente tem a questão dos
Bósons de Higgs. Relendo minhas mensagens trocadas com Roberto Belisário em
2004, verifiquei que a grande busca é quanto ao 4º Bóson de Higgs,
(...)
A questão é: existiria mesmo
o 4º Bóson de Higgs, até hoje não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa
questão. Pode ser que a TGBD implica a não existência desse 4º Bóson de Higgs. E
talvez, preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato implicaria
a derrubada TGBD."
Como se vê Takata a minha afirmação transcrita por
você se deu em resposta a uma provocação feita pelo Homero sobre "que fenômeno, evento, medida
ou descoberta" (...) "poderia fazer você abandonar sua
teoria, reconhecer como sendo falsa ou incorreta". E eu citei
esses dois exemplos: a comprovação da veracidade da Teoria da SuperCordas e a
comprovação da existência dos bósons de Higgs. Vamos deixar o tempo passar para
ver se efetivamente se darão tais comprovações.
Vale dizer,
Takata, que, em pvt, você me enviou uma mensagem, em 30/04/2008, de que
havia sido descoberto um elemento químico de peso atômico 122, o que iria
contradizer a indicação da TGBD de que o último elemento químico possível, ainda
não descoberto, seria o de peso atômico 118, citando minha afirmação:
"Pela TGBD não poderiam existir elementos acima de 118 porque não
haveria direções de eixos do cubo que comportassem tais
elementos." em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6295. Respondi ao seu email dizendo que a existência de tal
elemento químico de peso atômico 122 ainda não havia sido comprovada, segundo
pesquisa que fiz na internet (Tais mensagens, que tomo a liberdade de
transcrever para todos da Ciencialists, encontram-se logo após o final
dessa mensagem). Pois bem, Roberto Takata, faço aqui mais uma declaração
pública: caso esse elemento químico de peso atômico 122 seja efetivamente
comprovado tal fato também derruba a TGBD.
Só nos resta, então, esperar. Sendo assim,
sugiro a todos que arranjem uma cadeira bem
confortável, pois certamente irá demorar muito até que a ciência consiga
demonstrar a veracidade de qualquer um desses três fatos citados, e, assim,
derrubar de vez a TGBD. Quem viver, verá.
III) Takata >3) Eu sempre defendi essa
idéia!
Você "colocou na minha boca" essa sua
frase acima com base na minha mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69929, da qual transcreveu, também, um trecho para
completar a sua tentativa de denegrir a minha imagem, na medida em que
a introduziu com infeliz afirmação sua: "Aí em setembro com o início das operações do
LHC:", para a impressão ao
leitor que eu estaria mudando minha opinião devido ao fato de que o
CERN ter começado a operar, logo poderia encontrar os
tais bósons de Higgs, e, assim, derrubar de vez a TGBD. Que babaquice essa
sua, Takata. Afinal, mais uma vez, em que contexto eu disse a frase que
você transcreveu?
"Com respeito a minha última
citação sobre os bósons de Higgs, quis apenas demonstrar que eles formam um
bidual, mas em nenhum momento disse que acreditava na existência deles. Repare
que sempre usei os verbos no condicional
(....)"
Além disso, me referi ao "tal
bóson de Higgs", que não deixa de ser uma forma de
questionar a sua proposição. Demonstrei que os quatro bósons de Higgs
foram "definidos nas próprias palavras do autor "um dubleto de
partículas de Higgs (H+, H+o) e seu antidubleto (H-,
H-o)".
Repare, Takata, que na hipótese de que
os tais bósons de Higgs existam, tal fato seria mais uma
confirmação da veracidade da TGBD, na medida em que eles foram concebidos
dentro de uma estrutura bidual, apesar seus propositores nunca terem ouvido
falar em TGBD. A rigor, então, se eu fosse alguém que sempre tenta puxar brasa
para sua sardinha, estaria aqui defendendo a existência dos tais bósons de
Higgs, e não reafirmando que pela TGBD eles não podem
existir.
Sinceramente, Takata, não gostei dessa sua
mensagem, que, primeiro, reproduz afirmação feita pelo Homero desqualificando a
minha teoria, e a seguir, apresenta quatro transcrições de frases minhas,
precedidas de venenosas frases suas, procurando associar o tempo em que as
escrevi com o andamento do projeto do CERN, dando ao leitor a impressão de
que fui mudando minha opinião na medida em que foi se aproximando a entrada
de funcionamento daquele aparato.
Feitas esses esclarecimentos de minha parte, acho
que você deveria se retratar perante a todos nessa lista. Afinal,
reconheça que você não jogou limpo. E isso não fica bem para sua imagem.
Sempre vi em você um cético com relação às minhas propostas, mas sempre o
considerei sincero em suas contestações, que sempre se restringiram a
questionamentos objetivos. Notar que fui eu que pedi a você em pvt e aqui na
lista, para que retornasse à Ciencialist, o que muito me alegrou, até mesmo
porque imaginei como você deveria estar sentido falta dela.
Enfim, não entendi nada, Roberto Takata. Fica aqui
o meu registro.
Salve, Claudio Abreu, Não sei se ainda está
cultivando a TGBD, mas um artigo interessante que tem implicações para
ela: Evidence for a long-lived superheavy nucleus with atomic mass number
A=292 and atomic number Z=~122 in natural Th h3869ttp://arxiv.org/abs/0804. O
motivo, aqui: "Pela TGBD não poderiam existir elementos acima de 118 porque
não haveria direções de eixos do cubo que comportassem tais
elementos." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6295 Os autores relatam a descoberta de um elemento com número
atômico 122. []s, Roberto Takata
Somente agora posso responder esse seu e-mail.
Primeiro, meu computador onde ele estava teve de ir para a manutenção e
depois tirei uns dias de férias.
Dei uma olhada na sua mensagem que trata do
uma possível descoberta do elemento 122, o que bateria de frente com a
TGBD, que só admitiria a existência máxima do elemento 118, tal como escrevi na
mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6295.
Dei uma pesquisada no Google e achei esse
este texto, do qual tiro alguns trechos, cujas frases principais são
grifadas e comentados por mim, com iniciais CBAS
:
Segundo os cientistas, o novo elemento teria uma massa atômica igual a 292,
o que o colocaria como o elemento 122. Embora já existam
solicitações de avaliação da descoberta de elementos até o número
118, oficialmente a tabela periódica contém 111 elementos, sendo
o mais pesado o roentgênio. O órgão internacional responsável pela homologação
das descobertas é a IUPAC.
(CBAS: Bate com a TGBD!! Seriam apenas 118
os elementos químicos.)
Meia-vida
Os elementos sintetizados em laboratório têm meia-vida muita curta,
de frações de segundo. Mas a equipe do Dr. Amnon Marinov afirma que o
pretenso elemento 122 teria uma meia-vida de 100 milhões de anos. Os
cientistas acreditam que haja uma "ilha de estabilidade" ao redor de isótopos
contendo 184 nêutrons, mas nenhum foi descoberto até hoje.
(CBAS: Bate com a TGBD!! Afinal a TGBD
busca o equiíbrio, a estabilidade. Falta o aequipe do Dr. Amnom provar que o
tla elemento 122 teria vida de 100 milhões de
anos)
A descoberta
A descoberta foi feita quando os cientistas analisavam uma amostra de tório
(elemento 90), que tem uma massa atômica próxima a 232. Mas, ao analisar a
amostra com um espectrômetro de massa atômica, os cientistas obtiveram várias
leituras com valores acima de 292.
Isto caracterizaria o novo elemento como mais pesado do que qualquer outro
átomo conhecido. Pelos cálculos dos cientistas, o novo elemento
poderia ocupar a posição 122 na tabela periódica, caso ele conte com 170
nêutrons. Mas, também provável, é que ele tenha 168 nêutrons, o que o tornaria
o elemento 124.
(CBAS: como se vê os caras ainda não
sabem se o elemento é o 122 ou 124...)
Críticas
O estudo acaba de ser publicado, e vários cientistas já se
pronunciaram céticos sobre a nova descoberta. As discussões,
a repetição dos experimentos e a eventual homologação do novo elemento
superpesado deverão levar não menos do que uma década.
(CBAS: como se vê, os cientistas também
estão CÉTICOS, e teremos de esperar uns dez anos para a tla
homologação...)
Eu continuo acreditando firmemente na TGBD, e
quando me aposentar, daqui há uns dois anos irei escrever sobre ela.
E você, sumiu da Ciencialist? Busquei por você lá e
vi que sua última mensagem foi no fim de março/2008. O que houve? Também
expulsaram você de lá?
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> > Abreu, você não tem uma teoria,
como todos tentaram demonstrar, > apenas tem se enganado com um jogo
numérico e de palavras, talvez > por não entender bem o que é e para
que serve uma teoria científica > de verdade.
Até 2000, quando o
LHC estava bem longe de ser construído, Cláudio Abreu sustentava esta visão
sobre os bósons Higgs: "Ocorre que existem duas indicações por parte da
TGBD para que os bosons de Higgs não existam. A primeira é que eles não se
encaixam na bidualidade 6) vista acima. E a segunda é que segundo Alberto
Mesquita me falou em pvt no início do ano a TGBD eliminaria essa questão
da quebra de simetria." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7643
"Bem
faço questão de dizer agora com uma certa segurança que o atual estágio da
TGBD já me confere que os tais bósons de Higgs não serão encontrados,
simplesmente pelo fato de que nunca existiram, a não ser nas mentes ferteis
que os imaginaram, a exemplo das tais 11 dimensões ou mais do
espaço-tempo." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7660 --------
Com
a iminência do pleno funcionamento do LHC, em julho deste ano a posição foi
para: "A questão é: existiria mesmo o 4º Boson de Higgs, até hoje
não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que
a TGBD implica a não existência desse 4º Boson de Higgs. E
talvez, preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal
fato implicaria a derrubad ada TGBD." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/68971 --------
Aí
em setembro com o início das operações do LHC: "Aliás, o tal bóson de
Higgs, que nunca foi encontrado - e que é tão procurado pelos cientistas,
que para tanto, entre outras coisa, até fizeram até o LHC -, é o Quarto Uno
do bidual dos quatro bósons de Higgs. que certamente formulou a sua teoria
sem nunca ter ouvido falar em TGBD." http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69929 --------
1)
Essa idéia é um absurdo completo! 2) Essa idéia é interessante, mas é
falsa! 3) Eu sempre defendi essa idéia!
[]s,
Roberto
Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: duvida de programação FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/09/2008 18:53
Oi Fernanda
Pode ser feito tanto em Flash quanto em Access, inclusive com a transmissão remota dos dados pela net (quando o computador ficar online, diretamente ao BD remoto ou através do envio de e-mails) ou através de outras mídias como o pen-drive.
O único inconveninte é que se você não tem um bom conhecimento de programação em qualquer um dos dois programas, gastará muito tempo (semanas) pra montar algo similar ao que você quer.
Minha sugestão é que procure alguém que já tenha experiência em programação e o convença a produzir teu mateiral. Talvez consiga convencer algum professor de alguma facudade a transformar teu projeto em trabalho de aula.
Abraços do Ricardo
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: duvida de programação FROM: Márcio Andrei <marcio_andrei@terra.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/09/2008 18:53
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Fernanda Sais" <fesais@...>
> Imagino que na lista devem ter algumas pessoas que conhecem
linguagens
> de programação.
> Queria saber se alguém tem uma sugetão de qual é a maneira mais
fácil
> e rápida de desenvolver um programa bem simples, que apresente um
> vídeo em tela cheia, e em seguida abra uma janela com um formulário
> onde vão estar duas perguntas com respostas do tipo sim/não e envie
> essas respostas para um banco de dados. Além disso, o programa só
> precisa apresentar essa tentativa uma série de vezes, com vídeos
> diferentes, de maneira randomizada. Devem existir várias maneiras
de
> fazer isso, a minha pergunta é qual é a mais prática para pessoas
que
> não têm experiência com programação...
Com um blog, YouTube e o GoogleDocs.
[]s,
Roberto Takata
__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus
signature database 3466 (20080923) __________
SUBJECT: Re: duvida de programação FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/09/2008 18:53
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernanda Sais" <fesais@...>
> O GoogleDocs eu não conheço... mas esses outros recursos acho não
> servem!
É muito simples. Você cria vários posts com vídeos do YouTube embutido
e um link para o formulário (ou você pode colocar o link no vídeo). Na
página principal do blog (ou de um outro sítio), você coloca um script
bem simples que acessa aleatoriamente os posts do blog.
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<!-- This script and many more are available free online at -->
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<!-- Begin
var howMany = 2; // max number of items listed below
var page = new Array(howMany+1);
SUBJECT: Re: [ciencialist] A reinvenção da origem do Universo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/09/2008 20:26
Tal tese, afinal, está em consonância com uma previsão matemática de
Poincaré, que informa o seguinte: dado um tempo suficientemente longo,
os sistemas voltarão ao ponto de inicial, sempre.Tem uma prova
matemática disso naquele livrão do Eisberg, o FQ.
Só me preocupa uma coisa: de como estarei ao fim de algumas dezenas de
trilhões de anos, até que aconteça o ínicio deste primeiro retorno!...
Verei se conservo, ao menos, os dentes!...
sds,
Victor.
..... ciência é o conjunto de conhecimentos produzidos por um rigoroso
sistema chamado método científico,
a melhor, embora não infalível, ferramenta de que dispomos para entender
o universo físico.
E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que tentam
entender aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e atos."
Homero.
rmtakata escreveu:
>
> "Pesquisadores americanos aperfeiçoam modelo que sugere a existência
> de um Universo anterior ao Big Bang"
> http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html
> <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html>
> -----------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Máquinas detectoras de ANSIEDADE localizarão terroristas. FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/09/2008 20:41
Ridículas, essas idéias e implementos. O que vai ter de gente medrosa e
ansiosa levando pauladas
e sendo torturadas até se convencerem de que não são terroristas, não
está no script. Rídiculas essas
idéias desses verdadeiros idiotas. Como se o subjetivo humano se
configurasse como indício de um só
comportamento, etiquetado e identificado como "terrorista", de maneira
líquida e certa.
E pior é que há grupos que podem comprar a "idéia" e...os
"equipamentos" resultantes dessa desinteria mental.
Mas como há Dr.Silvana para tudo!...
Sds,
Victor
"..... ciência é o conjunto de conhecimentos produzidos por um rigoroso
sistema chamado método científico,
a melhor, embora não infalível, ferramenta de que dispomos para entender
o universo físico.
E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que tentam
entender aspectos subjetivos
do ser humano, suas razões e atos." Homero.
Silvio escreveu:
>
>
>
>
>
>
>
>
> *21/09/2008
> Máquinas detectoras de ansiedade poderão localizar terroristas.
>
> **Thomas Frank
> Em Upper Marlboro, Maryland (EUA)
>
> Uma cena do aeroporto do futuro: a pulsação de um homem acelera quando
> ele passa por um posto de controle. Seu batimento cardíaco e a
> respiração mais forte fazem disparar um alarme. Uma máquina sente a
> temperatura de sua pele aumentar. Analistas se aproximam para
> interrogá-lo.
>
> Sinais de um terrorista? Ou simplesmente um passageiro nervoso com a
> perspectiva de um longo vôo?
>
> Pode parecer orwelliano, mas na última quinta-feira (18) o
> Departamento de Segurança Interna mostrou uma versão precoce de
> _rastreadores fisiológicos_ que poderão identificar terroristas. A
> divisão de pesquisa do departamento está longe de usar as máquinas em
> um aeroporto ou um prédio de escritórios - mesmo que elas funcionem.
> Mas as autoridades acreditam que a idéia poderá transformar a
> segurança fazendo uma análise biológica para identificar pessoas
> perigosas.
>
> Os críticos duvidam que esse sistema possa funcionar. A idéia, segundo
> eles, submete viajantes inocentes à intrusão de um exame médico.
>
> O maquinário futurista funciona segundo a mesma teoria do polígrafo,
> procurando _oscilações acentuadas na temperatura corporal, na pulsação
> e respiração que indiquem o tipo de ansiedade típica de um suposto
> terrorista ou criminoso_. Ao contrário de um detector de mentiras, em
> que os sujeitos são conectados a sensores enquanto respondem a
> perguntas, a 'Tecnologia de Rastreamento de Atributo Futuro' (FAST, na
> sigla em inglês) examina as pessoas enquanto elas passam entre um
> conjunto de câmeras.
>
> 'Estamos pegando coisas com sensores que podem não ser necessariamente
> detectadas pelo olho humano', disse Jennifer Martin, consultora da
> divisão de Ciência e Tecnologia da Segurança Interna.
>
> O projeto de cinco anos, que está no segundo, é a última iniciativa do
> departamento para conter o terrorismo localizando pessoas suspeitas. A
> Administração de Segurança no Transporte (TSA, na sigla em inglês)
> treinou mais de 2.000 analistas para observar passageiros enquanto
> caminham por aeroportos, questionando os que parecem estranhamente
> agitados ou nervosos.
>
> O sistema seria portátil e rápido, disse o gerente do projeto, Robert
> Burns, imaginando máquinas que examinam as pessoas enquanto caminham
> por aeroportos, estações de trem ou estádios. As que forem
> identificadas pelas máquinas seriam entrevistadas na frente das
> câmeras para medir movimentos faciais diminutos em busca de sinais de
> mentira.
>
> Como o programa da TSA, o FAST levanta questões de confiabilidade.
> Mesmo que as máquinas consigam localizar com precisão alguém cujo
> batimento cardíaco aumenta rapidamente, isso pode ser sinal da
> agitação de saber que o vôo está atrasado, disse Timothy Levine, um
> especialista em comportamento enganoso da Universidade Estadual de
> Michigan. 'O que determina seu índice cardíaco é uma série de razões
> além da intenção hostil', disse Levine. 'Essa é toda a razão porque os
> perfis comportamentais não funcionam.'
>
> John Verdi, advogado do Centro de Informação de Privacidade
> Eletrônica, chama o rastreamento fisiológico de 'exame médico' que o
> governo não deveria realizar. 'Isto é substancialmente mais invasivo
> que as verificações nos aeroportos', disse Verdi.
>
> Burns disse que as medições não serão arquivadas e fariam uma leitura
> rápida de uma pessoa. Pesquisas anteriores, segundo Burns, descobriram
> que as pessoas que pretendem causar danos agem de maneira diferente
> das ansiosas ou incomodadas.
>
> Para identificar as reações fisiológicas que indicam intenção hostil,
> os pesquisadores montaram dois trailers parecidos com laboratórios em
> um centro eqüestre perto de Washington. A Ciência e Tecnologia
> recrutou 140 moradores com anúncios em jornal e pela Internet,
> buscando cobaias para um 'estudo de segurança'. Cada pessoa receberá
> US$ 150.
>
> Na quinta-feira, os sujeitos entraram um a um em um trailer com um
> posto de controle improvisado. Uma câmera de calor mediu a temperatura
> da pele. Uma câmera de movimento procurou ligeiros movimentos da pele
> para medir os índices cardíacos e de respiração.
>
> Enquanto um rastreador questionava cada cobaia, cinco observadores em
> outro trailer procuravam oscilações fortes nas faixas computadorizadas
> que exibem as características fisiológicas da pessoa.
>
> Alguns sujeitos foram instruídos antecipadamente para tentar causar
> uma ruptura quando passassem pelo posto de controle e para mentir
> sobre suas intenções quando fossem questionados. As respostas
> fisiológicas dessas pessoas estão sendo usadas para criar um banco de
> dados de sinais de alguém que pretende cometer um atentado. Novos
> testes estão planejados para o próximo ano.
>
> Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves *
> *
> *
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
>
>
> <http://www.incredimail.com/index.asp?id=109377&rui=103367504>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] duvida de programação FROM: "Fernanda Sais" <fesais@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/09/2008 01:28
Oi Kentaro,
Obrigada mais uma vez. Mas acho que vai ser preciso fazer um
programinha mesmo... o problema é apresentar os vídeos da maneira
certa.
[]s
Fernanda
2008/9/24 Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>:
> Se você tiver o pacote Office instalado no computador (não só o que
> criará o programa, como o que irá rodá-lo), a maneira mais fácil é
> fazer esse formulário no Access, usando macros e tudo mais. Já vi e
> criei formulários assim. O Access pode funcionar bem como quebra-galho
> (ele pode apresentar formulários em tela cheia).
>
> Claro que, isso se o banco de dados estiver acessível no computador ou
> rede local. Se for um programa que deva injetar dados em um banco
> remoto, não sei se o Access tem esse recurso (suspeito que deva ter,
> mas nunca usei).
>
> Lembrando que esse seria mesmo o jeito mais fácil, rápido, e quebra-galho.
>
> Abraço,
>
> Mori
>
> 2008/9/23 Fernanda Sais <fesais@gmail.com>:
>
>> Oi Pessoal,
>>
>> Imagino que na lista devem ter algumas pessoas que conhecem linguagens
>> de programação.
>> Queria saber se alguém tem uma sugetão de qual é a maneira mais fácil
>> e rápida de desenvolver um programa bem simples, que apresente um
>> vídeo em tela cheia, e em seguida abra uma janela com um formulário
>> onde vão estar duas perguntas com respostas do tipo sim/não e envie
>> essas respostas para um banco de dados. Além disso, o programa só
>> precisa apresentar essa tentativa uma série de vezes, com vídeos
>> diferentes, de maneira randomizada. Devem existir várias maneiras de
>> fazer isso, a minha pergunta é qual é a mais prática para pessoas que
>> não têm experiência com programação...
>>
>> []s
>>
>> Fernanda
>>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Máquinas detectoras de ANSIEDADE localizarão terroristas. FROM: "Fernanda Sais" <fesais@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/09/2008 01:36
2008/9/25 Silvio <scordeiroes@superig.com.br>:
> John Verdi, advogado do Centro de Informação de Privacidade Eletrônica,
> chama o rastreamento fisiológico de 'exame médico' que o governo não deveria
> realizar. 'Isto é substancialmente mais invasivo que as verificações nos
> aeroportos', disse Verdi.
>
Eu, particularmente, prefiro que analisem meus dados fisiológicos a
que vasculhem a minha bolsa... sabem como é bolsa de mulher, né. Ás
vezes, um batimento cardíaco alterado pode ser dos constrangimentos, o
menor... ;)
Claro que, com esse método, haja alarmes falsos... mas isso já existe
de qualquer maneira.
[]s
Fernanda.
SUBJECT: Escola britânica simula invasão alienígena FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 26/09/2008 02:16
"Crianças de uma escola de Edgware foram levadas a acreditar por professores e pela polícia que extraterrestres haviam pousado em seu playground". Do Harrow Observer: X-files come to classroom
"Quando as crianças da escola Stag Lane em Collier Drive chegaram esta manhã, encontraram uma pequena área de seu campo isolada pela polícia e um perito forense tomando amostras de estranhas marcas na grama.
Os professores passaram as últimas duas semanas criando impressões de mãos "alien", assim como símbolos estranhos, e a atração de hoje forma o capítulo final de um exercício que a equipe espera que estimule a imaginação e habilidades literárias das crianças".
Do Harrow Times
Você com certeza deve estar pensando "céus, as crianças!", mas pelo
visto elas não ficaram traumatizadas com o trote. Do mesmo artigo:
"Donte Nelson, de 10 anos, disse: "Eu não estou assustado com o ET porque eu vou ficar com ele e colocá-lo em meu bolso. Eles têm cabeças grandes e corpos pequenos".
Comovente, não? Talvez as autoridades estejam escondendo os pupilos babando ensandecidos em alguma jaula, mas no website da escola já há um comentário do que parece um outro estudante:
Hibaq Eu acho que o dia Alien foi surpreendente
por ter uma diretora fazer tudo aquilo apenas para ver a excitação e
imaginação em nossos rostos. É a melhor coisa que já aconteceu!!!
O exercício pedagógico foi no mínimo bizarro, e informaremos com novidades caso surjam. A reação das crianças não deveria surpreender tanto.
Há um mito persistente de que a revelação de que não estamos sós
provocaria pânico e mesmo colapso social, mas em verdade há pouca
evidência para sugerir tal. O trote de Orson Welles em 1938 é comumente citado, mas Welles dramatizou Marcianos vaporizando pessoas, não um contato pacífico, o que compreensivelmente deve provocar apreensão.
E então, mesmo o pânico provocado pela brincadeira de Welles é, ironicamente, exagerado.
Casos como o da escola britânica sugerem que um contato alienígena
não deve necessariamente enlouquecer todos. Crianças podem aceitá-lo
tão facilmente quanto aceitam histórias sobre o Homem do Saco, entidade muito mais assustadora.
estou fazendo um trabalho para o colegio
de quimica de solvente mas não sei como posso fazer,pois não sei o nome
cientifico para procurar ,sera que vc pode me ajudar. 1-tenho que saber o
nome cientifico 2-tenho que saber onde ele é usado 3-qual o seu
prejuízo 4-e outras coisas. será que vc pode me ajudar ,mandando alguma
coisa .obrigada!!!!!!!!!!!
obs:tenho que levar o compomente para
mostra na sala de aula ex:eu sei que tinta tem solvente.
me
ajudar por favor,é para segunda -feira a apresentar do
trabalho 29/09/08.
Veja mapas e encontre as melhores rotas para fugir do trânsito com o Live Search
Maps! Experimente já!
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.3/1691 - Release
Date: 25/9/2008 19:23
O que o Fabrício relata é uma das características
fundamentais do sub-desenvolvimento industrial do país: falta de cultura
técnica.
Para se implantar qualquer tipo de atividade
produtiva as regras abaixo têm de ser seguidas com absoluta
disciplina:
a) fazer (ou mandar fazer por firma especializada
de consultoria) estudo de viabilidade observando entre outros ítens: se existe
mercado para o produto final, se existe matéria prima para a produção, se existe
condições de terreno, abastecimento de água e luz, tratamento de efluentes e
regeitos, problemas fiscais, financiamento de órgãos estatais (formação do
capital), etc.Estabelecer contratos com os fornecedores de produtos periféricos
como embalagens, identificar o perfil do consumidor e projeção de seu
crescimento para adequação da produção a essa variação de consumo.
b) efetuar um contrado de fornecimento do
equipamento de tal forma que seja coberto por garantia explícita de perfeito
funcionamento, prazo de garantia e assistência técnica e prazo de montagem: esse
contrato deve ter como anexo o projeto executivo de infra estrutura tanto das
bases físicas para o equipamento como das matérias primas e das instalações
(prédio), seguindo a normatização brasileira para o tipo de
atividade.
c) iniciar a produção com assistência técnica de
técnico do fornecedor e a obrigatoriedade de o fornecedor prestar
treinamento ao pessoal ligado à operação.
Nota: o Fabricio diz: "e toda a fábrica em
volta da máquina": isso é a prova de que não houve planejamento: a máquina,
sofisticada só poderia ser montada após concluidas todas as obras civís,
eletricas e hidráulicas segundo o projeto. Se ele era o proprietário,
deveria ter contratado um especialista em planejamento e administração para o
estudo dos custos e principalmente fazer contratos de fornecimento de matérias
primas.
Trabalhei 35 anos em complexos industriais
sidero-metalúrgicos tanto administrando contratos como fazendo o controle dos
ítens contratuais inclusive com os clientes.:
Até um equipamento complexo como um lingotamento
contínuo em uma sideúrgica (produto alemão) não pode atrazar nem 1 mês a não ser
que ocorra acidentes fora do efeito controlator do implantador do projeto como
acidentes navais, rodoviários, etc.
E para terminar: toto e qualquer contrato tem
cláusulas que prevêem multas caso ocorra quebra de qualquer um dos ítens
contrtatuais, contra ou a favor do empreendedor pois qualquer contrato, para ser
um documento passível de apreciação jurídica deve estabelecer condições justas
para ambas as partes.
Concluindo, o Fabrício mostra como funciona um país
de terceiro mundo: eu, prevejo que o Brasil só alcançará um nível razoável de
empreendorismo dentro de 10 a 15 anos se o próximo governo se interessar em
reciclar toda a classe docente em todos os níveis de ensino e aplicando recursos
em escolas de alta qualidade, praticanto, não financiando quotas para pretos mas
para os alunos que, de qualquer cor de pele, tenham competência para enfrentar
os desafios do progresso, da evolução dos eventos sociais.
O comentário do Jorge é infeliz: não se pode
estabelecer, nem na forma de humor, parâmetros entre os dois eventos: o HLC
demandou alguns milhões de homens-hora em seu projeto, outros em sua execução e
problemas que irão ocorrer são previstos e a existência da equipe de manutenção
- que existe - resolve o problema.
Uma última frase que deve ser escrita em todos os
lugares onde existe atividade laborial humana: ACIDENTES NÃO ACONTECEM: SÃO
CAUSADOS.
Então?! Se uma máquina pra produzir um treco de
leite já deu o trabalho que deu, uma que pretende reproduzir o bigbang
em condições controladas deve dar uma trabalheira equivalente elevada a
n+kappa*Pi. Se funcionasse tudo direitinho de primeira, aí é que eu iria achar
muito estranho... e preocupante... hehehe...
Tempos atrás acompanhei a construção de uma
fábrica de produtos lácteos aqui no Brasil que teria sua produção
destinada a exportação.
A Trading responsável pela fábrica comprou na
Alemanha um máquinário super sofisticado para fazer um determinado tipo
de produto lácteo. Depois de quase um ano só para montar a máquina ( e
toda a fábrica em volta dessa máquina!!), a produção começou. Mas não
funcionava diteito. Ficaram tentando fazer a o bendito maquinário
funcionar. Vinham técnicos até da Alemanha e nada. Enquanto isso eu tive
que segurar os ânimos dos meus clientes (sufoco!).
Passou mais 1
ano pra fazer tudo "rodar" direito!! E era máquinário alemão (vocês
conhecem a fama das máquinas alemãs) de primeira qualidade que custou
mais de uma milhão de dólares!!
Ai eu fico imaginando: pô, se uma
máquinário simples pra fazer produtos lácteos foi tão complicado fazer
funcionar o que dirá a super-estrutura do LHC com zilhões de peças,
fios, circuitos, engrenagens, tubos, fluidos e tudo que se possa
imaginar? Por isso, acho normal (e até previsto) esses problemas
enfrentados pelos cientistas.
[]s Fabricio Fleck
--- Em
ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > > Olá
Jorge > > Jorge: "Não tenho muita experiência na área
industrial, mas tenho > alguma pouca em programação. Nunca vi um
sistema que "rodasse" de > primeira sem apresentar um monte de "bugs"
a serem depurados. O Homero > tem mais experiência que eu nesta
área. E quase posso apostar que ele > vai concordar comigo.
:o)" > > Concordar é pouco..:-) Eu nunca criei nenhum código
que rodasse sem > ajuste, de primeira. Qualquer coisa mais complexa
que o "Hello World" > vai precisar de ajuste e vai dar pau na
primeira vez que rodar..:-) > > Na primeira, na segunda, na
terceira, etc, até estar redondo demora um > bocado. >
> O exemplo mais clássico que existe para a "maldição de
sistemas > complexos" é um carro de fórmula 1. Milhões são gastos
em > desenvolvimento e projeto, milhões em design e sistemas, dezenas
de > engenheiros especialistas trabalham no bicho por meses, e ele só
tem > de fazer uma única coisa, correr mais que os outros. >
> Invariavelmente, o carro pronto é colocado na pista para o
primeiro > teste e dá "pau". Leva muito tempo até que esteja em
condições de > corrida, e as vezes a equipe passa a temporada inteira
usando o carro > do ano passado enquanto os engenheiros tentam
fazer o novo rodar direito. > > Um abraço. > >
Homero > > > --- Em ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br,
"Jorge H. Petretski" > <jhpetretski@> escreveu >
> > > Acho que não Cleber. Eu considero mais um sinal de que a
engenhoca é > de fato muito grande e muito complicada. Um amigo
meu, engenheiro > químico, uma vez me contou, para minha surprêsa, que
nenhuma planta > industrial, rigorosamente nenhuma, funciona de
primeira quando é > ativada. Não importa quantos cálculos, previsões,
simulações, sejam > feitas. Depois que as linhas de produção são
"ligadas", leva um tempo > com tudo sendo reajustado e modificado
até funcionar "macio". Acho que > é assim com qualquer sistema
mais complexo. Não tenho muita > experiência na área industrial, mas
tenho alguma pouca em programação. > Nunca vi um sistema que
"rodasse" de primeira sem apresentar um monte > de "bugs" a serem
depurados. O Homero tem mais experiência que eu > nesta área. E quase
posso apostar que ele vai concordar comigo. :o) > > Abraço, >
> Jorge. > > > > ----- Original Message ----- >
> From: Cleber Silva > > To: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br > > Sent: Tuesday, September 23, 2008 11:29 PM > >
Subject: Re: [CA] Agora complicou... > > > > >
> Sei lá essa coisa de "sinal de Deus", mas será que os > problemas
não é um alerta de que essa tal engenhoca possa ser algo > considerado
de risco? > > > > Cleber > > > > ---
Em ter, 23/9/08, Jorge H. Petretski <jhpetretski@> >
escreveu: > > > > De: Jorge H. Petretski
<jhpetretski@> > > Assunto: [CA] Agora
complicou... > > Para: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br >
> Data: Terça-feira, 23 de Setembro de 2008, 21:35 > > >
> > > Pois é, o mundo definitivamente não acaba antes do
segundo > trimestre de 2009. O vazamento de hélio no LHC vai
mantê-lo parado > pelo menos até o ano que vem. Uma boa notícia para
Federação Galática > da Luz, que irá chegar aqui em 14 de outubro
e encontrará a Terra, > inteira e pronta para ser salva. O difícil vai
ser enrolar meus > credores por tanto tempo, acho que meu nome vai
para o serasa. > > > > http://www1. folha.uol. com.br/folha/
ciencia/ult306u4 > 48162.shtml > > > > Até que não
seria mau. Não o meu nome ir para o serasa; > estou me referindo à
chegada das naves da Federação. Depois da ação > de socorro do
governo americano aos bancos - mandando para o espaço > toda a
retórica sobre a mão invisível e autoreguladora do Mercado; > livre
mercado os colarinhos - e das previsões de Thomas Fingar, um > dos
"cabeções" da comunidade de inteligência americana, sobre o > declínio
da influência americana pelos próximos anos, a entrada em > cena de
uma "sétima potência" (sim, eu li Perry Rhodan) pouparia > muitos
problemas. No mínimo evitaria que a China, a Rússia e a União >
Européia entrassem em confronto na disputa do cargo de "xerife >
global". Mas se a federação não vier... eu aposto na China. Que, >
segundo Veríssimo (o filho), logo, logo, vai tornar todo o resto do >
mundo supérfluo. > > > > Abraços, > > >
> Jorge. > > > > > > > > >
> > > > > > > >
---------------------------------------------------------- ---------- >
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo
com > a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. > >
> > > > > > > > >
---------------------------------------------------------- ---------- >
> > > > > > > No virus found in this
incoming message. > > Checked by AVG - http://www.avg.com > > Version:
8.0.169 / Virus Database: 270.7.1/1686 - Release Date: > 23/9/2008
07:38 >
> >
SUBJECT: Re: Fw: trabalho de solvente FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/09/2008 09:58
Só ela pegar qualquer livro de química do ensino básico q tem.
Se quiser algo mais completo, no guia do Merck.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Olá Químicos,
>
> solvam (ou dissolvam) essa.
>
> grato,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> ----- Original Message -----
> From: berta katarina katarina
> Subject: trabalho de solvente
>
>
> boa noite !!!!!
>
> estou fazendo um trabalho para o colegio de quimica de solvente mas
não sei como posso fazer,pois não sei o nome cientifico para procurar
,sera que vc pode me ajudar.
> 1-tenho que saber o nome cientifico
> 2-tenho que saber onde ele é usado
> 3-qual o seu prejuízo
> 4-e outras coisas.
> será que vc pode me ajudar ,mandando alguma coisa .obrigada!!!!!!!!!!!
>
>
> obs:tenho que levar o compomente para mostra na sala de aula
> ex:eu sei que tinta tem solvente.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [CA] Agora complicou... FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/09/2008 10:02
Cabe lembrar que nós temos uma super-estrutura com "zilhões de peças, fios,
circuitos, engrenagens, tubos, fluidos e tudo que se possa imaginar". Chama-se
Itaipu e funciona muito bem. É fato que o Brasil tem muito menos tradição
tecnológica do que a Alemanha, mas não vamos avaliar o todo pela
parte.
O que o Fabrício relata é uma das características
fundamentais do sub-desenvolvimento industrial do país: falta de cultura
técnica.
Para se implantar qualquer tipo de atividade
produtiva as regras abaixo têm de ser seguidas com absoluta
disciplina:
a) fazer (ou mandar fazer por firma especializada
de consultoria) estudo de viabilidade observando entre outros ítens: se existe
mercado para o produto final, se existe matéria prima para a produção, se
existe condições de terreno, abastecimento de água e luz, tratamento de
efluentes e regeitos, problemas fiscais, financiamento de órgãos estatais
(formação do capital), etc.Estabelecer contratos com os fornecedores de
produtos periféricos como embalagens, identificar o perfil do consumidor e
projeção de seu crescimento para adequação da produção a essa variação de
consumo.
b) efetuar um contrado de fornecimento do
equipamento de tal forma que seja coberto por garantia explícita de perfeito
funcionamento, prazo de garantia e assistência técnica e prazo de montagem:
esse contrato deve ter como anexo o projeto executivo de infra estrutura tanto
das bases físicas para o equipamento como das matérias primas e das
instalações (prédio), seguindo a normatização brasileira para o tipo de
atividade.
c) iniciar a produção com assistência técnica de
técnico do fornecedor e a obrigatoriedade de o fornecedor prestar
treinamento ao pessoal ligado à operação.
Nota: o Fabricio diz: "e toda a fábrica em
volta da máquina": isso é a prova de que não houve planejamento: a máquina,
sofisticada só poderia ser montada após concluidas todas as obras civís,
eletricas e hidráulicas segundo o projeto. Se ele era o proprietário,
deveria ter contratado um especialista em planejamento e administração para o
estudo dos custos e principalmente fazer contratos de fornecimento de matérias
primas.
Trabalhei 35 anos em complexos industriais
sidero-metalúrgicos tanto administrando contratos como fazendo o controle dos
ítens contratuais inclusive com os clientes.:
Até um equipamento complexo como um lingotamento
contínuo em uma sideúrgica (produto alemão) não pode atrazar nem 1 mês a não
ser que ocorra acidentes fora do efeito controlator do implantador do projeto
como acidentes navais, rodoviários, etc.
E para terminar: toto e qualquer contrato tem
cláusulas que prevêem multas caso ocorra quebra de qualquer um dos ítens
contrtatuais, contra ou a favor do empreendedor pois qualquer contrato, para
ser um documento passível de apreciação jurídica deve estabelecer condições
justas para ambas as partes.
Concluindo, o Fabrício mostra como funciona um
país de terceiro mundo: eu, prevejo que o Brasil só alcançará um nível
razoável de empreendorismo dentro de 10 a 15 anos se o próximo governo se
interessar em reciclar toda a classe docente em todos os níveis de ensino e
aplicando recursos em escolas de alta qualidade, praticanto, não financiando
quotas para pretos mas para os alunos que, de qualquer cor de pele, tenham
competência para enfrentar os desafios do progresso, da evolução dos eventos
sociais.
O comentário do Jorge é infeliz: não se pode
estabelecer, nem na forma de humor, parâmetros entre os dois eventos: o HLC
demandou alguns milhões de homens-hora em seu projeto, outros em sua execução
e problemas que irão ocorrer são previstos e a existência da equipe de
manutenção - que existe - resolve o problema.
Uma última frase que deve ser escrita em todos os
lugares onde existe atividade laborial humana: ACIDENTES NÃO ACONTECEM: SÃO
CAUSADOS.
Então?! Se uma máquina pra produzir um treco de
leite já deu o trabalho que deu, uma que pretende reproduzir o bigbang
em condições controladas deve dar uma trabalheira equivalente elevada a
n+kappa*Pi. Se funcionasse tudo direitinho de primeira, aí é que eu iria
achar muito estranho... e preocupante... hehehe...
Tempos atrás acompanhei a construção de uma
fábrica de produtos lácteos aqui no Brasil que teria sua produção
destinada a exportação.
A Trading responsável pela fábrica comprou
na Alemanha um máquinário super sofisticado para fazer um determinado
tipo de produto lácteo. Depois de quase um ano só para montar a
máquina ( e toda a fábrica em volta dessa máquina!!), a produção
começou. Mas não funcionava diteito. Ficaram tentando fazer a o
bendito maquinário funcionar. Vinham técnicos até da Alemanha e nada.
Enquanto isso eu tive que segurar os ânimos dos meus clientes
(sufoco!).
Passou mais 1 ano pra fazer tudo "rodar" direito!! E
era máquinário alemão (vocês conhecem a fama das máquinas alemãs) de
primeira qualidade que custou mais de uma milhão de
dólares!!
Ai eu fico imaginando: pô, se uma máquinário simples pra
fazer produtos lácteos foi tão complicado fazer funcionar o que dirá a
super-estrutura do LHC com zilhões de peças, fios, circuitos,
engrenagens, tubos, fluidos e tudo que se possa imaginar? Por isso,
acho normal (e até previsto) esses problemas enfrentados pelos
cientistas.
[]s Fabricio Fleck
--- Em ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > > Olá
Jorge > > Jorge: "Não tenho muita experiência na área
industrial, mas tenho > alguma pouca em programação. Nunca vi um
sistema que "rodasse" de > primeira sem apresentar um monte de
"bugs" a serem depurados. O Homero > tem mais experiência que eu
nesta área. E quase posso apostar que ele > vai concordar
comigo. :o)" > > Concordar é pouco..:-) Eu nunca criei nenhum
código que rodasse sem > ajuste, de primeira. Qualquer coisa mais
complexa que o "Hello World" > vai precisar de ajuste e vai dar
pau na primeira vez que rodar..:-) > > Na primeira, na
segunda, na terceira, etc, até estar redondo demora um >
bocado. > > O exemplo mais clássico que existe para a
"maldição de sistemas > complexos" é um carro de fórmula 1. Milhões
são gastos em > desenvolvimento e projeto, milhões em design e
sistemas, dezenas de > engenheiros especialistas trabalham no bicho
por meses, e ele só tem > de fazer uma única coisa, correr mais que
os outros. > > Invariavelmente, o carro pronto é colocado na
pista para o primeiro > teste e dá "pau". Leva muito tempo até que
esteja em condições de > corrida, e as vezes a equipe passa a
temporada inteira usando o carro > do ano passado enquanto os
engenheiros tentam fazer o novo rodar direito. > > Um
abraço. > > Homero > > > --- Em ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br,
"Jorge H. Petretski" > <jhpetretski@> escreveu >
> > > Acho que não Cleber. Eu considero mais um sinal de que a
engenhoca é > de fato muito grande e muito complicada. Um amigo
meu, engenheiro > químico, uma vez me contou, para minha surprêsa,
que nenhuma planta > industrial, rigorosamente nenhuma, funciona de
primeira quando é > ativada. Não importa quantos cálculos,
previsões, simulações, sejam > feitas. Depois que as linhas de
produção são "ligadas", leva um tempo > com tudo sendo
reajustado e modificado até funcionar "macio". Acho que > é
assim com qualquer sistema mais complexo. Não tenho muita >
experiência na área industrial, mas tenho alguma pouca em
programação. > Nunca vi um sistema que "rodasse" de primeira sem
apresentar um monte > de "bugs" a serem depurados. O Homero tem
mais experiência que eu > nesta área. E quase posso apostar que ele
vai concordar comigo. :o) > > Abraço, > > Jorge. >
> > > ----- Original Message ----- > > From: Cleber
Silva > > To: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br > > Sent: Tuesday, September 23, 2008 11:29 PM > >
Subject: Re: [CA] Agora complicou... > > > > >
> Sei lá essa coisa de "sinal de Deus", mas será que os >
problemas não é um alerta de que essa tal engenhoca possa ser algo >
considerado de risco? > > > > Cleber > >
> > --- Em ter, 23/9/08, Jorge H. Petretski
<jhpetretski@> > escreveu: > > > > De:
Jorge H. Petretski <jhpetretski@> > > Assunto: [CA]
Agora complicou... > > Para: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br >
> Data: Terça-feira, 23 de Setembro de 2008, 21:35 > >
> > > > Pois é, o mundo definitivamente não acaba
antes do segundo > trimestre de 2009. O vazamento de hélio no
LHC vai mantê-lo parado > pelo menos até o ano que vem. Uma boa
notícia para Federação Galática > da Luz, que irá chegar aqui em
14 de outubro e encontrará a Terra, > inteira e pronta para ser
salva. O difícil vai ser enrolar meus > credores por tanto tempo,
acho que meu nome vai para o serasa. > > > > http://www1. folha.uol. com.br/folha/
ciencia/ult306u4 > 48162.shtml > > > > Até que
não seria mau. Não o meu nome ir para o serasa; > estou me referindo
à chegada das naves da Federação. Depois da ação > de socorro do
governo americano aos bancos - mandando para o espaço > toda a
retórica sobre a mão invisível e autoreguladora do Mercado; > livre
mercado os colarinhos - e das previsões de Thomas Fingar, um > dos
"cabeções" da comunidade de inteligência americana, sobre o >
declínio da influência americana pelos próximos anos, a entrada em >
cena de uma "sétima potência" (sim, eu li Perry Rhodan) pouparia >
muitos problemas. No mínimo evitaria que a China, a Rússia e a
União > Européia entrassem em confronto na disputa do cargo de
"xerife > global". Mas se a federação não vier... eu aposto na
China. Que, > segundo Veríssimo (o filho), logo, logo, vai tornar
todo o resto do > mundo supérfluo. > > > >
Abraços, > > > > Jorge. > > > >
> > > > > > > > > >
> > >
---------------------------------------------------------- ---------- >
> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo
com > a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. >
> > > > > > > > > >
---------------------------------------------------------- ---------- >
> > > > > > > No virus found in this
incoming message. > > Checked by AVG - http://www.avg.com > >
Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.1/1686 - Release Date: >
23/9/2008 07:38 > > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: trabalho de solvente FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/09/2008 10:03
estou fazendo um trabalho para o colegio
de quimica de solvente mas não sei como posso fazer,pois não sei o nome
cientifico para procurar ,sera que vc pode me ajudar. 1-tenho que saber o
nome cientifico 2-tenho que saber onde ele é usado 3-qual o seu
prejuízo 4-e outras coisas. será que vc pode me ajudar ,mandando alguma
coisa .obrigada!!!!!!!!!!!
obs:tenho que levar o compomente para
mostra na sala de aula ex:eu sei que tinta tem solvente.
me
ajudar por favor,é para segunda -feira a apresentar do
trabalho 29/09/08.
Veja mapas e encontre as melhores rotas para fugir do trânsito com o Live
Search Maps! Experimente já!
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.3/1691 -
Release Date: 25/9/2008 19:23
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/09/2008 10:47
Caro Dídimo,
Vecê perguta:
>Sendo a sua uma teoria
científica legítima é passível de revisão acerca de dados que a contrariem, que
tipo de coisa poderia refutar a tgbd?????
Acredito que não tenha respondido a sua pergunta,
que é semelhante a que me fez o Homero (oraculo333), na minha última mensagem que enviei
para o Takata (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69986),
da qual reproduzo o trecho abaixo:
"--- Em ciencialist@...,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > Explique para a lista,
Claudio, que fenômeno, evento, medida ou descoberta você pensa que poderia
fazer você abandonar sua teoria, reconhecer como sendo falsa ou
incorreta.
Claudio
respondeu:
"Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a
comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que ela exige
que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto que a TGBD só admite
que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3 de espaço e 1 de tempo.
assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como sendo verdadeira, eu nunca
mais falo em TGBD para o bem geral dessa lista.
(...)
Finalmente tem a questão dos Bósons de Higgs. Relendo
minhas mensagens trocadas com Roberto Belisário em 2004, verifiquei que a grande
busca é quanto ao 4º Bóson de Higgs, (...)
A questão é: existiria mesmo o 4º Bóson de Higgs, até
hoje não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que a
TGBD implica a não existência desse 4º Bóson de Higgs. E talvez, preciso pensar
melhor, verificada a sua existência, tal fato implicaria a derrubada
TGBD."
Como se vê Takata a minha afirmação transcrita
por você se deu em resposta a uma provocação feita pelo Homero sobre "que fenômeno, evento, medida
ou descoberta" (...) "poderia fazer você abandonar sua
teoria, reconhecer como sendo falsa ou incorreta". E eu citei
esses dois exemplos: a comprovação da veracidade da Teoria da SuperCordas e a
comprovação da existência dos bósons de Higgs. Vamos deixar o tempo passar para
ver se efetivamente se darão tais comprovações.
Vale dizer,
Takata, que, em pvt, você me enviou uma mensagem, em 30/04/2008, de que
havia sido descoberto um elemento químico de peso atômico 122, o que iria
contradizer a indicação da TGBD de que o último elemento químico possível, ainda
não descoberto, seria o de peso atômico 118, citando minha afirmação:
"Pela TGBD não poderiam existir elementos acima de 118 porque não
haveria direções de eixos do cubo que comportassem tais elementos." em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6295. Respondi ao seu email dizendo que a existência de tal
elemento químico de peso atômico 122 ainda não havia sido comprovada, segundo
pesquisa que fiz na internet (Tais mensagens, que tomo a liberdade de
transcrever para todos da Ciencialists, encontram-se logo após o final
dessa mensagem). Pois bem, Roberto Takata, faço aqui mais uma declaração
pública: caso esse elemento químico de peso atômico 122 seja efetivamente
comprovado tal fato também derruba a TGBD.
Só nos resta, então, esperar. Sendo assim,
sugiro a todos que arranjem uma cadeira bem
confortável, pois certamente irá demorar muito até que a ciência consiga
demonstrar a veracidade de qualquer um desses três fatos citados, e, assim,
derrubar de vez a TGBD. Quem viver,
verá. "
Caro Dídimo, apesar de termos trocado algumas
farpas na questão do Plano Real, não guardo qualquer rancor de você, pois
acredito que foi sincero em suas contestações. Já verifiquei que você faz parte
da lista Acrópolis, da qual sou associado desde 1999, embore
atualmente não a frequento. Naquele ano, inclusive tive alguams trocas de
mensagens lá sobre a TGBD. Acredito que nela poderíamos ficar mais a vontade de
discutirmos sobre a minha proposta, que alguns aqui na Ciencialist consideram
como sendo metafísica, e outros simplesmente a consideram uma canoa furada, ou
nem mesmo teoria, como acha o Homero. O motivo é simples: a TGBD está proibida
pelo Brudna de ser debatida aqui na Ciencialist, ressaltando que já fui
convidado a me calar sobre ela pelo menos umas três vezes pelo seu criador,
moderador e proprietário, certamente a pedido de alguns dos seus associados.
Saiba que eu acato e respeito essa decisão, mesmo porque não gosto de
ficar parecendo um chato. Repare que eu apenas tenho escrito para a
lista respondendo a provocações sobre ela. Nessa última rodada de minhas
participações tudo começou com as gracinhas do Alvaro Augusto, e foi num
crescendo, com as estocadas do Homero, do Belmiro, do Takata, e agora essa sua
pergunta, que, ao menos, aparenta ser um questionamento objetivo. Daqui a pouco,
certamente virá o Brudna, pedindo para me retirar, e eu não gostaria de passar
por essa situação mais uma vez. Em reumo: não quer transferir essa dicussão para
o Acrópolis?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Cláudio,
Sendo a sua uma teoria científica
legítima é passível de revisão acerca de dados que a contrariem, que tipo de
coisa poderia refutar a tgbd?????
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações
científicas são reais e completas, tal como as explicações da vida
quotidiana e das religiões tradicionais. Diferem destas últimas unicamente
por serem mais precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos
factos.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do
Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Veja como você é arrogante ao dizer:
>Para mim isso encerra a questão: se você
não sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que
o eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD...
Você sabia que as tais formas diferenciais também
formam um bidual? Verdade. Veja só.
Já faz tanto tempo que estudei isso, mas acho que
é algo assim.
Seja y=f(x) e sejam dois pontos 1de
cordenadas (y1,x1) e 2 de cordenadas (y2,x2) pertencentes a
y=f(x).
Diz-se que a derivada de y em relação a x,
denominada de dy/dx, é o limite da relação entre a diferença y1-y2
e a diferença de x1-x2 quando x1-x2 tende para 0.
Repare que as cordenadas de de
1(y1,x1) e 2(y2,x2) também forma um bidual. e a
denominação diferencial advém justamente por ser o limite da relação
entre duas diferenças das cordenadas de tais pontos quando o
segundo tende para o primeiro.
Por que você não comentou as minhas demais
colocações, em especial quanto ao bidual dos polos eletricos e maggnéticos?
Certamente porque não tem como as contestar, e daí quis apenas tentar
me desqualificar, fazendo uso da minha ignorância nesse assunto
específico, o que não é nenhum demérito meu desconhecer. Afinal, não
preciso conhecer profundamente o eletromagnetismo para propor a TGBD. Por
que não aceitou o meu desafio e definiu o que é df e o que é J, e não mostrou
quais são as variáveis basicas das quais depende J, tal como lhe
perguntei? Está com medo de chegar a conclusão que são apenas três para
formaul um bidual com dF? Ou será que já chegou a essa conclusão e não quis
assumir que perdeu?
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
conforme já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
Para mim isso encerra a questão: se você não
sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que o
eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD, então isso é um sinal
claro de que você precisa trabalhar muito antes que esteja preparado para
nos convencer.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Alvaro Augusto escreveu:
"Muito conveniente para você que a forma de Heaviside seja a mais
usual."
É a vida, meu caro. Fazer o que?
Alvaro Augusto escreveu:
"Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser constituída
apenas por quatro equações. São necessárias ainda as duas equações
constitutivas, por exemplo."
Quanto à questão das equações, vale dizer que na sua primeira
mensagem em resposta a mim você disse que todas as quatro equações de
Maxwell poderia ser resumidas a uma só: dF=J. O que é dF? O que é J?
Embora sem saber o que seja, por que eletromagnetismo não é um assunto que
eu domine tão bem quanto você, quer apostar comigo que certamente J
J deverá ser um função de três variáveis básicas? Se você me
explicar o que é dF e J em detalhes, mas sem complicar muito, e eu
tentarei lhe mostrar isso.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Pólos positivos e negativos não
existem em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul".
"
Espero que já tenha respondido parcialmente essa sua mensagem na
minha mensagem anterior, enviada par o Sr. Luiz Ferraz Netto, para você e
para o Homero, quanto ao fato de ter chamado os pólos magneticos de
positivo e negativo, e não de norte e sul, como usualmente são
chamados.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda
que se trate apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre
campos elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas,
enquanto linhas de campo magnético são fechadas.
Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso em
nada contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e diferente
dos outro, senão não formaria um Bidual. Na minha conveção costumo
classificar os duais como sendo de natureza concreta e de natureza
abstrata. E no caso do eletromagnetismo isso não é diferente: no campo
elétrico as linhas são abertas (digamos abstratas) e no campo magnético a
linhas são fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação nada mais é do
que a confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Alvaro Augusto escreveu:
"Pólos magnéticos" são apenas convenções,
de origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução
magnética é mais intensa."
O fato é Alvaro é que além dos polos norte
e sul existe o dual das "regiões onde a indução magnética é mais
intensa", que são os polos, e "regiões onde a indução
magnética é menos intensa" que não são os polos. Afinal, você
agora vai tentar convencer a todos aqui na lista que não existem os dois
polos magnéticos? Calma lá, Alvaro Augusto.
Caro amigo, reconheça que perdeu. Sai de
fininho, que ninguem vai perceber. E vê se não fica mais fazendo gracinhas
me envolvendo e a minha teoria.
De leve, e devagar por que cavalo não desce
escada, como já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Muito conveniente para você que a forma
de Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está
longe de ser constituída apenas por quatro equações. São necessárias
ainda as duas equações constitutivas, por exemplo.
Pólos positivos e negativos não existem
em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que se trate
apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre campos
elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto
linhas de campo magnético são fechadas. "Pólos magnéticos" são apenas
convenções, de origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde
a indução magnética é mais intensa. Obviamente que existe uma dualidade
entre campos elétricos e magnéticos, mas só no vácuo e longe das
fontes.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna, só
estou respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu direito
de defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações
que quiser, mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a
Heaviside" é a mais usual; e ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que
um vetor também é um bidual: [ { (direção e sentido) ;
intensidade } e ponto de aplicação ].
E qual é a mágica que você vai fazer para
acabar com o bidual dos polos positivos e negativos da
eletricidade e com os polos positivos e negativos do
magnetismo? Diz que é coincidência que, talvez, resolva. Ou então
chame o Roberto Takata, pois ele sempre consegue dar um
jeito de sair de uma como essa.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e
certamente entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos
rapidamente sobre o assunto agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações
em uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação,
que certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o
Belmiro que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de
defesa, que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais
uma vez deixou passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade
para relembrar a você, e a todos da Ciencialist,
que as equações de Mawell são quatro e biduais, assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade
juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia
deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de
capa vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é
"The Feynman Lectures on Physics", volume 2, que dedica um
capítulo inteiro a essa "complementação".
Subject: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom
tempo não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto
e Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito de
consultas duas brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas
cada (são as duas únicas literaturas que tenho cá na minha
frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o
eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido,
sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa
publicação, para torná-la a ´bíblia
eletromagnética´; o artigo está em:
SUBJECT: Re: [ciencialist] Máquinas detectoras de ANSIEDADE localizarão terroristas. FROM: "Silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/09/2008 12:10
Nandinha: (*)
Vs. deve saber o que é pragmatismo.
E o tal aparelho, em evolução e que desaguará em
outros mais sofisticados faz parte da parafernália que os humanos criam para se
protegerem uns dos outros.
Há muito descobriram que rezar para os santos não
funciona....
E só podemos criticar um evento se apresentarmos
opção que o substitua e com menor tempo, custo e mão de obra....
Brevemente nossos atuais cartões de crédito serão
substituidos com a máquina de dinheiro ou outros bens nos identificando
apenas pela iris de nossos olhos....
Subject: Re: [ciencialist] Máquinas
detectoras de ANSIEDADE localizarão terroristas.
2008/9/25 Silvio <scordeiroes@superig.com.br>: >
John Verdi, advogado do Centro de Informação de Privacidade
Eletrônica, > chama o rastreamento fisiológico de 'exame médico' que o
governo não deveria > realizar. 'Isto é substancialmente mais invasivo
que as verificações nos > aeroportos', disse Verdi. >
Eu,
particularmente, prefiro que analisem meus dados fisiológicos a que
vasculhem a minha bolsa... sabem como é bolsa de mulher, né. Ás vezes, um
batimento cardíaco alterado pode ser dos constrangimentos, o menor...
;)
Claro que, com esse método, haja alarmes falsos... mas isso já
existe de qualquer maneira.
O Brasil tem tradição em algumas especialidades de
engenharia, uma delas é exatamente as barragens.
E o que escreví era o que eu fazia em uma empresa
de engenharia consultiva e de projetos: a Amanha e o Japão, agora, antes os
Estados Unidos e um pouco aquém,
o reino Unido, devido ao pioneirismo na siderurgia
(quando comecei a trabalhar com siderurgia usava o manual da U, S. Steel).
Hoje o brasil constroi inclusive equipamentos pesados para siderurgias, tirando
o lingotamento contínuo...o problema é a questão de preço, pois as encomendas na
Alemanha e Japão são continuadas, e hoje com a terceirização de
componentes os custos estão mais reduzidos.
Quando começaram a instalar a Usiminas
(terraplenagem com dezenas de scraprs), a Índia começava a construir a Tata
Works (primeira usina do Dr. Tata, que até hoje está à frente dos negócios.... e
a terraplenagem foi feita toda manualmente, com homens e mulheres escavando e
transportando o solo em cestas de madeira, não por falta de equipamentos (na
época, como até hoje, Cartepillar), mas para dar emprego para as pessoas
vcarentes, num ato social.
Hoje a Tata tem comprado siderúrgicas no
Brasil....
Quando foi montado o gasômetro da Usiminas, quem
fez a soldagem das chapas foi um senhor alemão, morávamos juntos (no mesmo
alojamento): tinha sido prisioneiro de guerra dos russos, ficou 4 anos na
Sibéria a 40º negativos.... e aqui não havia quem soubesse usar a técnica que
ele usou..... E a questão dos equipamentos: estávamos nascendo para o
futuro.....
Cabe lembrar que nós temos uma super-estrutura com "zilhões de peças, fios,
circuitos, engrenagens, tubos, fluidos e tudo que se possa imaginar". Chama-se
Itaipu e funciona muito bem. É fato que o Brasil tem muito menos tradição
tecnológica do que a Alemanha, mas não vamos avaliar o todo pela
parte.
O que o Fabrício relata é uma das
características fundamentais do sub-desenvolvimento industrial do país:
falta de cultura técnica.
Para se implantar qualquer tipo de atividade
produtiva as regras abaixo têm de ser seguidas com absoluta
disciplina:
a) fazer (ou mandar fazer por firma
especializada de consultoria) estudo de viabilidade observando entre outros
ítens: se existe mercado para o produto final, se existe matéria prima para
a produção, se existe condições de terreno, abastecimento de água e luz,
tratamento de efluentes e regeitos, problemas fiscais, financiamento de
órgãos estatais (formação do capital), etc.Estabelecer contratos com os
fornecedores de produtos periféricos como embalagens, identificar o perfil
do consumidor e projeção de seu crescimento para adequação da produção a
essa variação de consumo.
b) efetuar um contrado de fornecimento do
equipamento de tal forma que seja coberto por garantia explícita de perfeito
funcionamento, prazo de garantia e assistência técnica e prazo de montagem:
esse contrato deve ter como anexo o projeto executivo de infra estrutura
tanto das bases físicas para o equipamento como das matérias primas e das
instalações (prédio), seguindo a normatização brasileira para o tipo de
atividade.
c) iniciar a produção com assistência técnica
de técnico do fornecedor e a obrigatoriedade de o fornecedor prestar
treinamento ao pessoal ligado à operação.
Nota: o Fabricio diz: "e toda a fábrica em
volta da máquina": isso é a prova de que não houve planejamento: a máquina,
sofisticada só poderia ser montada após concluidas todas as obras civís,
eletricas e hidráulicas segundo o projeto. Se ele era o proprietário,
deveria ter contratado um especialista em planejamento e administração para
o estudo dos custos e principalmente fazer contratos de fornecimento de
matérias primas.
Trabalhei 35 anos em complexos industriais
sidero-metalúrgicos tanto administrando contratos como fazendo o
controle dos ítens contratuais inclusive com os clientes.:
Até um equipamento complexo como um
lingotamento contínuo em uma sideúrgica (produto alemão) não pode atrazar
nem 1 mês a não ser que ocorra acidentes fora do efeito controlator do
implantador do projeto como acidentes navais, rodoviários, etc.
E para terminar: toto e qualquer contrato tem
cláusulas que prevêem multas caso ocorra quebra de qualquer um dos ítens
contrtatuais, contra ou a favor do empreendedor pois qualquer contrato, para
ser um documento passível de apreciação jurídica deve estabelecer condições
justas para ambas as partes.
Concluindo, o Fabrício mostra como funciona um
país de terceiro mundo: eu, prevejo que o Brasil só alcançará um nível
razoável de empreendorismo dentro de 10 a 15 anos se o próximo governo se
interessar em reciclar toda a classe docente em todos os níveis de ensino e
aplicando recursos em escolas de alta qualidade, praticanto, não financiando
quotas para pretos mas para os alunos que, de qualquer cor de pele, tenham
competência para enfrentar os desafios do progresso, da evolução dos eventos
sociais.
O comentário do Jorge é infeliz: não se pode
estabelecer, nem na forma de humor, parâmetros entre os dois eventos: o HLC
demandou alguns milhões de homens-hora em seu projeto, outros em sua
execução e problemas que irão ocorrer são previstos e a existência da equipe
de manutenção - que existe - resolve o problema.
Uma última frase que deve ser escrita em todos
os lugares onde existe atividade laborial humana: ACIDENTES NÃO ACONTECEM:
SÃO CAUSADOS.
Então?! Se uma máquina pra produzir um treco
de leite já deu o trabalho que deu, uma que pretende reproduzir o
bigbang em condições controladas deve dar uma trabalheira equivalente
elevada a n+kappa*Pi. Se funcionasse tudo direitinho de primeira, aí é que
eu iria achar muito estranho... e preocupante...
hehehe...
Tempos atrás acompanhei a construção de
uma fábrica de produtos lácteos aqui no Brasil que teria sua
produção destinada a exportação.
A Trading responsável pela
fábrica comprou na Alemanha um máquinário super sofisticado para
fazer um determinado tipo de produto lácteo. Depois de quase um ano
só para montar a máquina ( e toda a fábrica em volta dessa
máquina!!), a produção começou. Mas não funcionava diteito. Ficaram
tentando fazer a o bendito maquinário funcionar. Vinham técnicos até
da Alemanha e nada. Enquanto isso eu tive que segurar os ânimos dos
meus clientes (sufoco!).
Passou mais 1 ano pra fazer tudo
"rodar" direito!! E era máquinário alemão (vocês conhecem a fama das
máquinas alemãs) de primeira qualidade que custou mais de uma milhão
de dólares!!
Ai eu fico imaginando: pô, se uma máquinário simples
pra fazer produtos lácteos foi tão complicado fazer funcionar o que
dirá a super-estrutura do LHC com zilhões de peças, fios, circuitos,
engrenagens, tubos, fluidos e tudo que se possa imaginar? Por isso,
acho normal (e até previsto) esses problemas enfrentados pelos
cientistas.
[]s Fabricio Fleck
--- Em ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > > Olá
Jorge > > Jorge: "Não tenho muita experiência na área
industrial, mas tenho > alguma pouca em programação. Nunca vi um
sistema que "rodasse" de > primeira sem apresentar um monte de
"bugs" a serem depurados. O Homero > tem mais experiência que
eu nesta área. E quase posso apostar que ele > vai concordar
comigo. :o)" > > Concordar é pouco..:-) Eu nunca criei
nenhum código que rodasse sem > ajuste, de primeira. Qualquer
coisa mais complexa que o "Hello World" > vai precisar de
ajuste e vai dar pau na primeira vez que rodar..:-) > > Na
primeira, na segunda, na terceira, etc, até estar redondo demora
um > bocado. > > O exemplo mais clássico que
existe para a "maldição de sistemas > complexos" é um carro de
fórmula 1. Milhões são gastos em > desenvolvimento e projeto,
milhões em design e sistemas, dezenas de > engenheiros
especialistas trabalham no bicho por meses, e ele só tem > de
fazer uma única coisa, correr mais que os outros. > >
Invariavelmente, o carro pronto é colocado na pista para o
primeiro > teste e dá "pau". Leva muito tempo até que esteja em
condições de > corrida, e as vezes a equipe passa a temporada
inteira usando o carro > do ano passado enquanto os
engenheiros tentam fazer o novo rodar direito. > > Um
abraço. > > Homero > > > --- Em ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br,
"Jorge H. Petretski" > <jhpetretski@> escreveu >
> > > Acho que não Cleber. Eu considero mais um sinal de que
a engenhoca é > de fato muito grande e muito complicada. Um
amigo meu, engenheiro > químico, uma vez me contou, para minha
surprêsa, que nenhuma planta > industrial, rigorosamente nenhuma,
funciona de primeira quando é > ativada. Não importa quantos
cálculos, previsões, simulações, sejam > feitas. Depois que as
linhas de produção são "ligadas", leva um tempo > com tudo
sendo reajustado e modificado até funcionar "macio". Acho
que > é assim com qualquer sistema mais complexo. Não tenho
muita > experiência na área industrial, mas tenho alguma pouca em
programação. > Nunca vi um sistema que "rodasse" de primeira
sem apresentar um monte > de "bugs" a serem depurados. O
Homero tem mais experiência que eu > nesta área. E quase posso
apostar que ele vai concordar comigo. :o) > > Abraço, >
> Jorge. > > > > ----- Original Message -----
> > From: Cleber Silva > > To: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br > > Sent: Tuesday, September 23, 2008 11:29 PM > >
Subject: Re: [CA] Agora complicou... > > > > >
> Sei lá essa coisa de "sinal de Deus", mas será que os >
problemas não é um alerta de que essa tal engenhoca possa ser
algo > considerado de risco? > > > > Cleber
> > > > --- Em ter, 23/9/08, Jorge H. Petretski
<jhpetretski@> > escreveu: > > > >
De: Jorge H. Petretski <jhpetretski@> > > Assunto:
[CA] Agora complicou... > > Para: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br >
> Data: Terça-feira, 23 de Setembro de 2008, 21:35 > >
> > > > Pois é, o mundo definitivamente não acaba
antes do segundo > trimestre de 2009. O vazamento de hélio no
LHC vai mantê-lo parado > pelo menos até o ano que vem. Uma boa
notícia para Federação Galática > da Luz, que irá chegar aqui
em 14 de outubro e encontrará a Terra, > inteira e pronta para ser
salva. O difícil vai ser enrolar meus > credores por tanto tempo,
acho que meu nome vai para o serasa. > > > > http://www1. folha.uol. com.br/folha/
ciencia/ult306u4 > 48162.shtml > > > > Até que
não seria mau. Não o meu nome ir para o serasa; > estou me
referindo à chegada das naves da Federação. Depois da ação >
de socorro do governo americano aos bancos - mandando para o
espaço > toda a retórica sobre a mão invisível e autoreguladora do
Mercado; > livre mercado os colarinhos - e das previsões de Thomas
Fingar, um > dos "cabeções" da comunidade de inteligência
americana, sobre o > declínio da influência americana pelos
próximos anos, a entrada em > cena de uma "sétima potência" (sim,
eu li Perry Rhodan) pouparia > muitos problemas. No mínimo
evitaria que a China, a Rússia e a União > Européia entrassem em
confronto na disputa do cargo de "xerife > global". Mas se a
federação não vier... eu aposto na China. Que, > segundo Veríssimo
(o filho), logo, logo, vai tornar todo o resto do > mundo
supérfluo. > > > > Abraços, > > >
> Jorge. > > > > > > > >
> > > > > > > > >
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> Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo
com > a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. >
> > > > > > > > > >
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> > > > > > > No virus found in this
incoming message. > > Checked by AVG - http://www.avg.com > >
Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.1/1686 - Release Date: >
23/9/2008 07:38 > > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/09/2008 13:24
Podemos discutir isso lá sim,
Cláudio, sem nenhum problema.
Para os cientistas e filósofos um
belo texto de um dos maiores cientistas e ao mesmo tempo um dos mairoes senão o
maior, filósofo brasileiro:
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações científicas são reais
e completas, tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais precisas
e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do
Belmiro
Caro Dídimo,
Vecê perguta:
>Sendo a sua uma teoria
científica legítima é passível de revisão acerca de dados que a contrariem, que
tipo de coisa poderia refutar a tgbd?????
Acredito que não tenha respondido a sua pergunta,
que é semelhante a que me fez o Homero (oraculo333), na minha última mensagem que enviei
para o Takata (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69986),
da qual reproduzo o trecho abaixo:
"--- Em ciencialist@...,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > Explique para a lista,
Claudio, que fenômeno, evento, medida ou descoberta você pensa que poderia
fazer você abandonar sua teoria, reconhecer como sendo falsa ou
incorreta.
Claudio
respondeu:
"Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a
comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que ela exige
que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto que a TGBD só admite
que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3 de espaço e 1 de tempo.
assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como sendo verdadeira, eu nunca
mais falo em TGBD para o bem geral dessa lista.
(...)
Finalmente tem a questão dos Bósons de Higgs. Relendo
minhas mensagens trocadas com Roberto Belisário em 2004, verifiquei que a grande
busca é quanto ao 4º Bóson de Higgs, (...)
A questão é: existiria mesmo o 4º Bóson de Higgs, até
hoje não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que a
TGBD implica a não existência desse 4º Bóson de Higgs. E talvez, preciso pensar
melhor, verificada a sua existência, tal fato implicaria a derrubada
TGBD."
Como se vê Takata a minha afirmação transcrita
por você se deu em resposta a uma provocação feita pelo Homero sobre "que fenômeno, evento, medida
ou descoberta" (...) "poderia fazer você abandonar sua
teoria, reconhecer como sendo falsa ou incorreta". E eu citei
esses dois exemplos: a comprovação da veracidade da Teoria da SuperCordas e a
comprovação da existência dos bósons de Higgs. Vamos deixar o tempo passar para
ver se efetivamente se darão tais comprovações.
Vale dizer,
Takata, que, em pvt, você me enviou uma mensagem, em 30/04/2008, de que
havia sido descoberto um elemento químico de peso atômico 122, o que iria
contradizer a indicação da TGBD de que o último elemento químico possível, ainda
não descoberto, seria o de peso atômico 118, citando minha afirmação:
"Pela TGBD não poderiam existir elementos acima de 118 porque não
haveria direções de eixos do cubo que comportassem tais elementos." em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6295. Respondi ao seu email dizendo que a existência de tal
elemento químico de peso atômico 122 ainda não havia sido comprovada, segundo
pesquisa que fiz na internet (Tais mensagens, que tomo a liberdade de
transcrever para todos da Ciencialists, encontram-se logo após o final
dessa mensagem). Pois bem, Roberto Takata, faço aqui mais uma declaração
pública: caso esse elemento químico de peso atômico 122 seja efetivamente
comprovado tal fato também derruba a TGBD.
Só nos resta, então, esperar. Sendo assim,
sugiro a todos que arranjem uma cadeira bem
confortável, pois certamente irá demorar muito até que a ciência consiga
demonstrar a veracidade de qualquer um desses três fatos citados, e, assim,
derrubar de vez a TGBD. Quem viver,
verá. "
Caro Dídimo, apesar de termos trocado algumas
farpas na questão do Plano Real, não guardo qualquer rancor de você, pois
acredito que foi sincero em suas contestações. Já verifiquei que você faz parte
da lista Acrópolis, da qual sou associado desde 1999, embore
atualmente não a frequento. Naquele ano, inclusive tive alguams trocas de
mensagens lá sobre a TGBD. Acredito que nela poderíamos ficar mais a vontade de
discutirmos sobre a minha proposta, que alguns aqui na Ciencialist consideram
como sendo metafísica, e outros simplesmente a consideram uma canoa furada, ou
nem mesmo teoria, como acha o Homero. O motivo é simples: a TGBD está proibida
pelo Brudna de ser debatida aqui na Ciencialist, ressaltando que já fui
convidado a me calar sobre ela pelo menos umas três vezes pelo seu criador,
moderador e proprietário, certamente a pedido de alguns dos seus associados.
Saiba que eu acato e respeito essa decisão, mesmo porque não gosto de
ficar parecendo um chato. Repare que eu apenas tenho escrito para a
lista respondendo a provocações sobre ela. Nessa última rodada de minhas
participações tudo começou com as gracinhas do Alvaro Augusto, e foi num
crescendo, com as estocadas do Homero, do Belmiro, do Takata, e agora essa sua
pergunta, que, ao menos, aparenta ser um questionamento objetivo. Daqui a pouco,
certamente virá o Brudna, pedindo para me retirar, e eu não gostaria de passar
por essa situação mais uma vez. Em reumo: não quer transferir essa dicussão para
o Acrópolis?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Cláudio,
Sendo a sua uma teoria científica
legítima é passível de revisão acerca de dados que a contrariem, que tipo de
coisa poderia refutar a tgbd?????
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações
científicas são reais e completas, tal como as explicações da vida
quotidiana e das religiões tradicionais. Diferem destas últimas unicamente
por serem mais precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos
factos.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do
Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Veja como você é arrogante ao dizer:
>Para mim isso encerra a questão: se você
não sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que
o eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD...
Você sabia que as tais formas diferenciais também
formam um bidual? Verdade. Veja só.
Já faz tanto tempo que estudei isso, mas acho que
é algo assim.
Seja y=f(x) e sejam dois pontos 1de
cordenadas (y1,x1) e 2 de cordenadas (y2,x2) pertencentes a
y=f(x).
Diz-se que a derivada de y em relação a x,
denominada de dy/dx, é o limite da relação entre a diferença y1-y2
e a diferença de x1-x2 quando x1-x2 tende para 0.
Repare que as cordenadas de de
1(y1,x1) e 2(y2,x2) também forma um bidual. e a
denominação diferencial advém justamente por ser o limite da relação
entre duas diferenças das cordenadas de tais pontos quando o
segundo tende para o primeiro.
Por que você não comentou as minhas demais
colocações, em especial quanto ao bidual dos polos eletricos e maggnéticos?
Certamente porque não tem como as contestar, e daí quis apenas tentar
me desqualificar, fazendo uso da minha ignorância nesse assunto
específico, o que não é nenhum demérito meu desconhecer. Afinal, não
preciso conhecer profundamente o eletromagnetismo para propor a TGBD. Por
que não aceitou o meu desafio e definiu o que é df e o que é J, e não mostrou
quais são as variáveis basicas das quais depende J, tal como lhe
perguntei? Está com medo de chegar a conclusão que são apenas três para
formaul um bidual com dF? Ou será que já chegou a essa conclusão e não quis
assumir que perdeu?
De leve e devagar porque cavalo não desce escada,
conforme já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
Para mim isso encerra a questão: se você não
sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar que o
eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD, então isso é um sinal
claro de que você precisa trabalhar muito antes que esteja preparado para
nos convencer.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Alvaro Augusto escreveu:
"Muito conveniente para você que a forma de Heaviside seja a mais
usual."
É a vida, meu caro. Fazer o que?
Alvaro Augusto escreveu:
"Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser constituída
apenas por quatro equações. São necessárias ainda as duas equações
constitutivas, por exemplo."
Quanto à questão das equações, vale dizer que na sua primeira
mensagem em resposta a mim você disse que todas as quatro equações de
Maxwell poderia ser resumidas a uma só: dF=J. O que é dF? O que é J?
Embora sem saber o que seja, por que eletromagnetismo não é um assunto que
eu domine tão bem quanto você, quer apostar comigo que certamente J
J deverá ser um função de três variáveis básicas? Se você me
explicar o que é dF e J em detalhes, mas sem complicar muito, e eu
tentarei lhe mostrar isso.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Pólos positivos e negativos não
existem em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul".
"
Espero que já tenha respondido parcialmente essa sua mensagem na
minha mensagem anterior, enviada par o Sr. Luiz Ferraz Netto, para você e
para o Homero, quanto ao fato de ter chamado os pólos magneticos de
positivo e negativo, e não de norte e sul, como usualmente são
chamados.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda
que se trate apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre
campos elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas,
enquanto linhas de campo magnético são fechadas.
Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso em
nada contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e diferente
dos outro, senão não formaria um Bidual. Na minha conveção costumo
classificar os duais como sendo de natureza concreta e de natureza
abstrata. E no caso do eletromagnetismo isso não é diferente: no campo
elétrico as linhas são abertas (digamos abstratas) e no campo magnético a
linhas são fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação nada mais é do
que a confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Alvaro Augusto escreveu:
"Pólos magnéticos" são apenas convenções,
de origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução
magnética é mais intensa."
O fato é Alvaro é que além dos polos norte
e sul existe o dual das "regiões onde a indução magnética é mais
intensa", que são os polos, e "regiões onde a indução
magnética é menos intensa" que não são os polos. Afinal, você
agora vai tentar convencer a todos aqui na lista que não existem os dois
polos magnéticos? Calma lá, Alvaro Augusto.
Caro amigo, reconheça que perdeu. Sai de
fininho, que ninguem vai perceber. E vê se não fica mais fazendo gracinhas
me envolvendo e a minha teoria.
De leve, e devagar por que cavalo não desce
escada, como já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Muito conveniente para você que a forma
de Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está
longe de ser constituída apenas por quatro equações. São necessárias
ainda as duas equações constitutivas, por exemplo.
Pólos positivos e negativos não existem
em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que se trate
apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre campos
elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto
linhas de campo magnético são fechadas. "Pólos magnéticos" são apenas
convenções, de origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde
a indução magnética é mais intensa. Obviamente que existe uma dualidade
entre campos elétricos e magnéticos, mas só no vácuo e longe das
fontes.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna, só
estou respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu direito
de defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações
que quiser, mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a
Heaviside" é a mais usual; e ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que
um vetor também é um bidual: [ { (direção e sentido) ;
intensidade } e ponto de aplicação ].
E qual é a mágica que você vai fazer para
acabar com o bidual dos polos positivos e negativos da
eletricidade e com os polos positivos e negativos do
magnetismo? Diz que é coincidência que, talvez, resolva. Ou então
chame o Roberto Takata, pois ele sempre consegue dar um
jeito de sair de uma como essa.
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e
certamente entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos
rapidamente sobre o assunto agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as quatro
equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica original, eram
vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside. Sem falar que,
usando-se formas diferenciais, podemos escrever as quatro equações
em uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar a equação da
continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos nem mesmo
dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação,
que certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo o
Belmiro que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de
defesa, que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais
uma vez deixou passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade
para relembrar a você, e a todos da Ciencialist,
que as equações de Mawell são quatro e biduais, assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade
juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia
deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o finado Ibrahim Sued.
Contudo, o único livro de
capa vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética" é
"The Feynman Lectures on Physics", volume 2, que dedica um
capítulo inteiro a essa "complementação".
Subject: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom
tempo não recebo presentes marcantes) e, todos sabem (Roberto
e Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito de
consultas duas brochuras (de capa vermelha) de 50 páginas
cada (são as duas únicas literaturas que tenho cá na minha
frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J. Victor,
acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o
eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido,
sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa
publicação, para torná-la a ´bíblia
eletromagnética´; o artigo está em:
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/09/2008 15:08
Legal. Então a TGBD é testável, pois basta que
testemos a teoria das supercordas. O problema é testar a teoria das supercordas,
pois o domínio de Planck está muito além da tecnologia atual... Porém, convém
lembrar que uma das previsões da teoria das supercordas já se confirmou, pois,
como costuma dizer Edward Witten (http://www.sns.ias.edu/~witten) , "a
teoria das supercordas prevê a gravidade!"
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Dídimo,
Vecê perguta:
>Sendo a sua uma teoria
científica legítima é passível de revisão acerca de dados que a contrariem,
que tipo de coisa poderia refutar a tgbd?????
Acredito que não tenha respondido a sua pergunta,
que é semelhante a que me fez o Homero (oraculo333), na minha última mensagem que enviei
para o Takata (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69986),
da qual reproduzo o trecho abaixo:
"--- Em ciencialist@...,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > Explique para a lista,
Claudio, que fenômeno, evento, medida ou descoberta você pensa que
poderia fazer você abandonar sua teoria, reconhecer como sendo falsa ou
incorreta.
Claudio
respondeu:
"Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria a
comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que ela
exige que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto que a TGBD só
admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3 de espaço e 1 de
tempo. assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como sendo verdadeira,
eu nunca mais falo em TGBD para o bem geral dessa lista.
(...)
Finalmente tem a questão dos Bósons de Higgs. Relendo
minhas mensagens trocadas com Roberto Belisário em 2004, verifiquei que a
grande busca é quanto ao 4º Bóson de Higgs, (...)
A questão é: existiria mesmo o 4º Bóson de Higgs, até
hoje não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser que a
TGBD implica a não existência desse 4º Bóson de Higgs. E talvez, preciso
pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato implicaria a derrubada
TGBD."
Como se vê Takata a minha afirmação
transcrita por você se deu em resposta a uma provocação feita pelo Homero
sobre "que fenômeno, evento,
medida ou descoberta" (...) "poderia fazer você abandonar sua
teoria, reconhecer como sendo falsa ou incorreta". E eu citei
esses dois exemplos: a comprovação da veracidade da Teoria da SuperCordas e a
comprovação da existência dos bósons de Higgs. Vamos deixar o tempo passar
para ver se efetivamente se darão tais comprovações.
Vale
dizer, Takata, que, em pvt, você me enviou uma mensagem, em 30/04/2008,
de que havia sido descoberto um elemento químico de peso atômico 122, o
que iria contradizer a indicação da TGBD de que o último elemento químico
possível, ainda não descoberto, seria o de peso atômico 118, citando
minha afirmação: "Pela TGBD não poderiam existir elementos acima
de 118 porque não haveria direções de eixos do cubo que comportassem tais
elementos." em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6295. Respondi ao seu email dizendo que a existência de tal
elemento químico de peso atômico 122 ainda não havia sido comprovada, segundo
pesquisa que fiz na internet (Tais mensagens, que tomo a liberdade de
transcrever para todos da Ciencialists, encontram-se logo após o final
dessa mensagem). Pois bem, Roberto Takata, faço aqui mais uma declaração
pública: caso esse elemento químico de peso atômico 122 seja efetivamente
comprovado tal fato também derruba a TGBD.
Só nos resta, então, esperar. Sendo assim,
sugiro a todos que arranjem uma cadeira bem
confortável, pois certamente irá demorar muito até que a ciência consiga
demonstrar a veracidade de qualquer um desses três fatos citados, e, assim,
derrubar de vez a TGBD. Quem viver,
verá. "
Caro Dídimo, apesar de termos trocado algumas
farpas na questão do Plano Real, não guardo qualquer rancor de você, pois
acredito que foi sincero em suas contestações. Já verifiquei que você faz
parte da lista Acrópolis, da qual sou associado desde 1999, embore
atualmente não a frequento. Naquele ano, inclusive tive alguams trocas de
mensagens lá sobre a TGBD. Acredito que nela poderíamos ficar mais a vontade
de discutirmos sobre a minha proposta, que alguns aqui na Ciencialist
consideram como sendo metafísica, e outros simplesmente a consideram uma canoa
furada, ou nem mesmo teoria, como acha o Homero. O motivo é simples: a TGBD
está proibida pelo Brudna de ser debatida aqui na Ciencialist,
ressaltando que já fui convidado a me calar sobre ela pelo menos umas três
vezes pelo seu criador, moderador e proprietário, certamente a pedido de
alguns dos seus associados. Saiba que eu acato e respeito essa
decisão, mesmo porque não gosto de ficar parecendo um chato. Repare
que eu apenas tenho escrito para a lista respondendo a provocações sobre
ela. Nessa última rodada de minhas participações tudo começou com as
gracinhas do Alvaro Augusto, e foi num crescendo, com as estocadas do Homero,
do Belmiro, do Takata, e agora essa sua pergunta, que, ao menos, aparenta ser
um questionamento objetivo. Daqui a pouco, certamente virá o Brudna, pedindo
para me retirar, e eu não gostaria de passar por essa situação mais uma vez.
Em reumo: não quer transferir essa dicussão para o Acrópolis?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Cláudio,
Sendo a sua uma teoria
científica legítima é passível de revisão acerca de dados que a contrariem,
que tipo de coisa poderia refutar a tgbd?????
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações
científicas são reais e completas, tal como as explicações da vida
quotidiana e das religiões tradicionais. Diferem destas últimas
unicamente por serem mais precisas e mais facilmente refutadas pela
observação dos factos.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do
Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Veja como você é arrogante ao
dizer:
>Para mim isso encerra a questão: se você
não sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar
que o eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD...
Você sabia que as tais formas diferenciais
também formam um bidual? Verdade. Veja só.
Já faz tanto tempo que estudei isso, mas acho
que é algo assim.
Seja y=f(x) e sejam dois pontos 1de
cordenadas (y1,x1) e 2 de cordenadas (y2,x2) pertencentes a
y=f(x).
Diz-se que a derivada de y em relação a x,
denominada de dy/dx, é o limite da relação entre a diferença y1-y2
e a diferença de x1-x2 quando x1-x2 tende
para 0.
Repare que as cordenadas de de
1(y1,x1) e 2(y2,x2) também forma um bidual. e a
denominação diferencial advém justamente por ser o limite da relação
entre duas diferenças das cordenadas de tais pontos quando o
segundo tende para o primeiro.
Por que você não comentou as minhas demais
colocações, em especial quanto ao bidual dos polos eletricos e maggnéticos?
Certamente porque não tem como as contestar, e daí quis apenas tentar
me desqualificar, fazendo uso da minha ignorância nesse assunto
específico, o que não é nenhum demérito meu desconhecer. Afinal, não
preciso conhecer profundamente o eletromagnetismo para propor a
TGBD. Por que não aceitou o meu desafio e definiu o que é df e o que é
J, e não mostrou quais são as variáveis basicas das quais depende J,
tal como lhe perguntei? Está com medo de chegar a conclusão que são
apenas três para formaul um bidual com dF? Ou será que já chegou a essa
conclusão e não quis assumir que perdeu?
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, conforme já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
Para mim isso encerra a questão: se você
não sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em declarar
que o eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD, então isso é
um sinal claro de que você precisa trabalhar muito antes que esteja
preparado para nos convencer.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
(Atenção Brudna:
estou apenas exercendo, mais uma vez meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Alvaro Augusto escreveu:
"Muito conveniente para você que a forma de Heaviside seja a mais
usual."
É a vida, meu caro. Fazer o que?
Alvaro Augusto escreveu:
"Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser constituída
apenas por quatro equações. São necessárias ainda as duas equações
constitutivas, por exemplo."
Quanto à questão das equações, vale dizer que na sua primeira
mensagem em resposta a mim você disse que todas as quatro equações de
Maxwell poderia ser resumidas a uma só: dF=J. O que é dF? O que é
J? Embora sem saber o que seja, por que eletromagnetismo não é um
assunto que eu domine tão bem quanto você, quer apostar comigo que
certamente J J deverá ser um função de três variáveis básicas? Se
você me explicar o que é dF e J em detalhes, mas sem complicar muito, e
eu tentarei lhe mostrar isso.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Pólos positivos e negativos não
existem em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul".
"
Espero que já tenha respondido parcialmente essa sua mensagem na
minha mensagem anterior, enviada par o Sr. Luiz Ferraz Netto, para você
e para o Homero, quanto ao fato de ter chamado os pólos magneticos de
positivo e negativo, e não de norte e sul, como usualmente são
chamados.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda que se trate apenas de questão de notação, há
uma diferença básica entre campos elétricos e magnéticos: linhas de
campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo magnético são
fechadas.
Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso em
nada contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e
diferente dos outro, senão não formaria um Bidual. Na minha conveção
costumo classificar os duais como sendo de natureza concreta e de
natureza abstrata. E no caso do eletromagnetismo isso não é diferente:
no campo elétrico as linhas são abertas (digamos abstratas) e no campo
magnético a linhas são fechadas( digamos concretas). Essa sua colocação
nada mais é do que a confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Alvaro Augusto escreveu:
"Pólos magnéticos" são apenas convenções,
de origem histórica, usadas para se denotar as regiões onde a indução
magnética é mais intensa."
O fato é Alvaro é que além dos polos
norte e sul existe o dual das "regiões onde a indução magnética é mais
intensa", que são os polos, e "regiões onde a indução
magnética é menos intensa" que não são os polos. Afinal,
você agora vai tentar convencer a todos aqui na lista que não existem os
dois polos magnéticos? Calma lá, Alvaro
Augusto.
Caro amigo, reconheça que perdeu. Sai de
fininho, que ninguem vai perceber. E vê se não fica mais fazendo
gracinhas me envolvendo e a minha teoria.
De leve, e devagar por que cavalo não
desce escada, como já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Muito conveniente para você que a forma
de Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de Heaviside está
longe de ser constituída apenas por quatro equações. São necessárias
ainda as duas equações constitutivas, por exemplo.
Pólos positivos e negativos não existem
em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que se trate
apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre campos
elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas, enquanto
linhas de campo magnético são fechadas. "Pólos magnéticos" são apenas
convenções, de origem histórica, usadas para se denotar as regiões
onde a indução magnética é mais intensa. Obviamente que existe uma
dualidade entre campos elétricos e magnéticos, mas só no vácuo e longe
das fontes.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna, só
estou respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu
direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as simplificações
que quiser, mas a "forma vetorial atual (que) deve-se a
Heaviside" é a mais usual; e ela é bidual. Aliás, já se viu aqui que
um vetor também é um bidual: [ { (direção e sentido) ;
intensidade } e ponto de aplicação ].
E qual é a mágica que você vai fazer
para acabar com o bidual dos polos positivos e negativos da
eletricidade e com os polos positivos e negativos do
magnetismo? Diz que é coincidência que, talvez, resolva. Ou então
chame o Roberto Takata, pois ele sempre consegue dar um
jeito de sair de uma como essa.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist]
Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e
certamente entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos
rapidamente sobre o assunto agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as
quatro equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica
original, eram vinte. A forma vetorial atual deve-se a Heaviside.
Sem falar que, usando-se formas diferenciais, podemos escrever as
quatro equações em uma só: dF=J, que tem a vantagem de incorporar
a equação da continuidade. Assim, com apenas uma equação não temos
nem mesmo dualidade, quanto mais dibualidade.
Não entendi bem essa sua colocação,
que certamente deve ser gozação, me envolvendo e talvez afetanfo
o Belmiro que nada tema ver com isso.
Exerço e exijo o meu direito de
defesa, que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que mais
uma vez deixou passar essa gracinha. E aproveito a oportunidade
para relembrar a você, e a todos da Ciencialist,
que as equações de Mawell são quatro e biduais, assim como
biduais são os polos positivos e negativos da eletricidade
juntamente com os polos positivos do magnetismo, com não poderia
deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o finado Ibrahim
Sued.
Contudo, o único livro de
capa vermelha que pode ser chamado de "bíblia eletromagnética"
é "The Feynman Lectures on Physics", volume 2, que dedica um
capítulo inteiro a essa "complementação".
Subject: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom
tempo não recebo presentes marcantes) e, todos sabem
(Roberto e Mesquita são testemunhos) que só uso para efeito
de consultas duas brochuras (de capa vermelha) de 50
páginas cada (são as duas únicas literaturas que tenho cá na
minha frente, apoiadas sobre o monitor).
Todavia, pelas declarações do J.
Victor, acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o
eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter lido,
sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas páginas nessa
publicação, para torná-la a ´bíblia
eletromagnética´; o artigo está em:
SUBJECT: Re: [ciencialist] A reinvenção da origem do Universo FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/09/2008 16:36
Variações sobre o mesmo tema: sabe-se, pelo menos, que ainda não se sabe.
1. A cosmogonia já contemplava, de algum modo, esse modelo apresentado.
2. O limite imposto pelo evento singular ou singularidade do big-bang não é
real, é cultural.
3. O fenômeno luminoso que suporta a teoria da expansão do universo - o
desvio para o vermelho - está em cuidadosa discussão, visto que pode ser
provocado também por "micropoeira" cósmica.
4. A limite máximo de velocidade do universo está circularmente sustentada
no próprio fenômeno detector: as "ondas" eletromagnéticas, a luz.
[]s
José Renato
...........................................
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, September 25, 2008 4:08 AM
Subject: [ciencialist] A reinvenção da origem do Universo
"Pesquisadores americanos aperfeiçoam modelo que sugere a existência
de um Universo anterior ao Big Bang"
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html
-----------------------
[]s,
Roberto Takata
------------------------------------
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Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
Atualizado em 25/09/2008
SUBJECT: Re: duvida de programação FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/09/2008 22:43
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/09/2008 23:28
Caro Dídimo,
Quem conhece pouco
repete com frequência.
E lá vem palavras de autoridade!
Chega Dí!
filosofia criada na ignorância estacionou ... a
ciência evoluiu.
Sua vida hoje depende da ciência e tecnologia ... imaginou
se tivesse ficado da dependência da filosofia?
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
Caro Léo,
Não estou mordido
não, tenho pena de você, nunca vai ser um grande físico e fica destratando a
filosofia apenas pra poder dizer: "Não sou enhum grande cientista, mas sou
melhor que filósofos", o problema é que isso é falso, vc nunca vai chegar aos
pés de um Kant e um Hume, ou de um Carnap ou Russell e nunca, nunca mesmo vai
ser um físico ao pés de um Weinberg, um Feynman ou um Einstein, e eles
consideraram a filosofia e produziram filosofia.
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações
científicas são reais e completas, tal como as explicações da vida
quotidiana e das religiões tradicionais. Diferem destas últimas unicamente
por serem mais precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos
factos.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Olá Belmiro,
estou levando até onde posso, mas o Dídimo tá ficando
muito mordido e já começou a sair da linha. Estou ´filosofando´ se paro ou
continuo. Pena que o rapaz é recuperável ... mas, ele mesmo não vê isso. Se
ele tivesse oportunidade de ter umas aulas com o Ferrari
...
Que tal se ele abrisse um site de filosofia? Nem tenho
idéia de quantas palavras de autoridades iriam aparecer numa só
página!:-)))
Subject: Re: [ciencialist]
Re: O LHC pode destruir o mundo?
Caro
Victor,
Pelo visto já estou
sendo mordido por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc acredita
que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de
abobrinhas "hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu
tenho que escutar as bobagens que ele fala sobre a
filosofia?
Victor, acho que vc
devia dizer o que criar antes de me questionar sobre
isso.
Podemos discutir
isso, mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de
"filósofos", olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande
admirador do cientista adestrado Léo ser chamado de
filósofo...isso vai te marcar para o resto da vida,
cuidado.
Mas, reafirmo, o Léo
é o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o
mundo depende dele para viver. Se vc acha que ele é o novo
Feynman, prove.
Abraço, Dídimo
Matos http://didimomatos. zip.net/ ____________
_________ __ ...só mesmo a obscuridade pode servir de
proteção para o que é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo,
consegui repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar
nada, absolutamente nada de novo.
Victor: Pesadona,
indevida e absolutamente equivocada essa sua assertiva a
respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que desenvolveu
ao longo de sua vida profissional um trabalho respeitável,
com métodos próprios de ensino e divulgação e, também, a
milhões de colegas seus, por essas universidades a
fora! Então quer dizer que o estudioso, o professor ou um
pesquisador que nada criam, no sentido do novo, do inédito,
são como cães, pois "só conseguem repetir tudo que
ensinam"? O que você ensina, é "cria" sua ou você está
repetindo o que aprendeu nos seus cursos? Se o que você
ensina, discute e prega não é cria sua, então você também é
um cão, no mesmo sentido em caracterizou o Léo. Aliás, o que
você entende por "criar"? Dominar uma disciplina, dando-lhe
uma interpretação especial, de modo a desenvolvê-la,
divulgá-la, ensiná-la está também estaria inserida no bojo
de sua classificação? Pois no universo dos professores,
pesquisadores e divulgadores de ciências e outros
conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos, quase
chegando a nada, dão causa a coisas novas(tipo o que fizeram
Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck, Descartes,
Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz, Voight,
etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as teorias a
que se dedicam; muitos as estudam e as desenvolvem e as
divulgam de maneira bastante original, por vezes
descortinando- lhes nuances ainda não percebidas, mas dentro de
seus pressupostos. São pessoas deste tipo meros
copiadores/repassad ores, meros papagaios? Ou
cães? Quantos não são "cães" aquí neste fórum, quantos de
seus professores de graduação e orientadores de pós não são
cães, no sentido em que etiquetou o Léo?
Devo então
aprender a "latir". Só preciso de um professor. Mas e se eu
não for criativo nessas "latidas", igualmente serei um
"cão"? Mas se eu for um cão... Eis um problema para a
filosofia resolver!
Acho que você deve ter cuidado em não
ser mordido por muitos que te cercam, já que podem ser cães,
segundo seus próprios critérios. Espero que você, segundo
esses seus próprios parâmetros de classificação, não tenha
problemas da próxima vez que for a um
espelho.
No virus found in this incoming
message. Checked by AVG - http://www.avg. com Version:
8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008
15:54
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Database: 270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008
15:54
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.1/1687
- Release Date: 23/9/2008 18:32
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.2/1690 -
Release Date: 25/9/2008 07:05
SUBJECT: Re: A reinvenção da origem do Universo FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/09/2008 01:35
Alô pessoal,
Achei essa alternativa mais factível para explicar a questão do
Universo do que a do criacionismo do Biga Bang, onde não se sabe, nem
se quer saber, sobre o que existia antes da tal explosão. Esta nova
visão tem mais a ver com as idéias do Mário Novello, que eu postei
aqui na lista na mensagem
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/68834. Só o fato
delaser uma alternativa à Teoria das Supercordas já lhe dá um bom
crédito inicial.
Um grande abraço,
Claudio Abreu
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> "Pesquisadores americanos aperfeiçoam modelo que sugere a existência
> de um Universo anterior ao Big Bang"
> http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-
A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html
> -----------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [CA] Agora complicou... FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/09/2008 13:30
Itaipu não é só a barragem! Na verdade, na
condição de engenheiro elétrico, a barragem é o que menos me
interessa.
O Brasil tem tradição em algumas especialidades
de engenharia, uma delas é exatamente as barragens.
E o que escreví era o que eu fazia em uma empresa
de engenharia consultiva e de projetos: a Amanha e o Japão, agora, antes os
Estados Unidos e um pouco aquém,
o reino Unido, devido ao pioneirismo na
siderurgia (quando comecei a trabalhar com siderurgia usava o manual da U, S.
Steel). Hoje o brasil constroi inclusive equipamentos pesados para
siderurgias, tirando o lingotamento contínuo...o problema é a questão de
preço, pois as encomendas na Alemanha e Japão são continuadas, e hoje
com a terceirização de componentes os custos estão mais
reduzidos.
Quando começaram a instalar a Usiminas
(terraplenagem com dezenas de scraprs), a Índia começava a construir a Tata
Works (primeira usina do Dr. Tata, que até hoje está à frente dos negócios....
e a terraplenagem foi feita toda manualmente, com homens e mulheres escavando
e transportando o solo em cestas de madeira, não por falta de equipamentos (na
época, como até hoje, Cartepillar), mas para dar emprego para as pessoas
vcarentes, num ato social.
Hoje a Tata tem comprado siderúrgicas no
Brasil....
Quando foi montado o gasômetro da Usiminas, quem
fez a soldagem das chapas foi um senhor alemão, morávamos juntos (no mesmo
alojamento): tinha sido prisioneiro de guerra dos russos, ficou 4 anos na
Sibéria a 40º negativos.... e aqui não havia quem soubesse usar a técnica que
ele usou..... E a questão dos equipamentos: estávamos nascendo para o
futuro.....
Cabe lembrar que nós temos uma super-estrutura com "zilhões de peças, fios,
circuitos, engrenagens, tubos, fluidos e tudo que se possa imaginar".
Chama-se Itaipu e funciona muito bem. É fato que o Brasil tem muito menos
tradição tecnológica do que a Alemanha, mas não vamos avaliar o todo pela
parte.
O que o Fabrício relata é uma das
características fundamentais do sub-desenvolvimento industrial do país:
falta de cultura técnica.
Para se implantar qualquer tipo de atividade
produtiva as regras abaixo têm de ser seguidas com absoluta
disciplina:
a) fazer (ou mandar fazer por firma
especializada de consultoria) estudo de viabilidade observando entre
outros ítens: se existe mercado para o produto final, se existe matéria
prima para a produção, se existe condições de terreno, abastecimento de
água e luz, tratamento de efluentes e regeitos, problemas fiscais,
financiamento de órgãos estatais (formação do capital), etc.Estabelecer
contratos com os fornecedores de produtos periféricos como embalagens,
identificar o perfil do consumidor e projeção de seu crescimento para
adequação da produção a essa variação de consumo.
b) efetuar um contrado de fornecimento do
equipamento de tal forma que seja coberto por garantia explícita de
perfeito funcionamento, prazo de garantia e assistência técnica e prazo de
montagem: esse contrato deve ter como anexo o projeto executivo de infra
estrutura tanto das bases físicas para o equipamento como das matérias
primas e das instalações (prédio), seguindo a normatização brasileira para
o tipo de atividade.
c) iniciar a produção com assistência técnica
de técnico do fornecedor e a obrigatoriedade de o fornecedor prestar
treinamento ao pessoal ligado à operação.
Nota: o Fabricio diz: "e toda a fábrica
em volta da máquina": isso é a prova de que não houve planejamento: a
máquina, sofisticada só poderia ser montada após concluidas todas as obras
civís, eletricas e hidráulicas segundo o projeto. Se ele era o
proprietário, deveria ter contratado um especialista em planejamento e
administração para o estudo dos custos e principalmente fazer contratos de
fornecimento de matérias primas.
Trabalhei 35 anos em complexos industriais
sidero-metalúrgicos tanto administrando contratos como fazendo o
controle dos ítens contratuais inclusive com os clientes.:
Até um equipamento complexo como um
lingotamento contínuo em uma sideúrgica (produto alemão) não pode atrazar
nem 1 mês a não ser que ocorra acidentes fora do efeito controlator do
implantador do projeto como acidentes navais, rodoviários,
etc.
E para terminar: toto e qualquer contrato tem
cláusulas que prevêem multas caso ocorra quebra de qualquer um dos ítens
contrtatuais, contra ou a favor do empreendedor pois qualquer contrato,
para ser um documento passível de apreciação jurídica deve estabelecer
condições justas para ambas as partes.
Concluindo, o Fabrício mostra como funciona
um país de terceiro mundo: eu, prevejo que o Brasil só alcançará um nível
razoável de empreendorismo dentro de 10 a 15 anos se o próximo governo se
interessar em reciclar toda a classe docente em todos os níveis de ensino
e aplicando recursos em escolas de alta qualidade, praticanto, não
financiando quotas para pretos mas para os alunos que, de qualquer cor de
pele, tenham competência para enfrentar os desafios do progresso, da
evolução dos eventos sociais.
O comentário do Jorge é infeliz: não se pode
estabelecer, nem na forma de humor, parâmetros entre os dois eventos: o
HLC demandou alguns milhões de homens-hora em seu projeto, outros em sua
execução e problemas que irão ocorrer são previstos e a existência da
equipe de manutenção - que existe - resolve o problema.
Uma última frase que deve ser escrita em
todos os lugares onde existe atividade laborial humana: ACIDENTES NÃO
ACONTECEM: SÃO CAUSADOS.
Então?! Se uma máquina pra produzir um
treco de leite já deu o trabalho que deu, uma que pretende
reproduzir o bigbang em condições controladas deve dar uma trabalheira
equivalente elevada a n+kappa*Pi. Se funcionasse tudo direitinho de
primeira, aí é que eu iria achar muito estranho... e preocupante...
hehehe...
Tempos atrás acompanhei a construção de
uma fábrica de produtos lácteos aqui no Brasil que teria sua
produção destinada a exportação.
A Trading responsável pela
fábrica comprou na Alemanha um máquinário super sofisticado para
fazer um determinado tipo de produto lácteo. Depois de quase um
ano só para montar a máquina ( e toda a fábrica em volta dessa
máquina!!), a produção começou. Mas não funcionava diteito.
Ficaram tentando fazer a o bendito maquinário funcionar. Vinham
técnicos até da Alemanha e nada. Enquanto isso eu tive que segurar
os ânimos dos meus clientes (sufoco!).
Passou mais 1 ano pra
fazer tudo "rodar" direito!! E era máquinário alemão (vocês
conhecem a fama das máquinas alemãs) de primeira qualidade que
custou mais de uma milhão de dólares!!
Ai eu fico imaginando:
pô, se uma máquinário simples pra fazer produtos lácteos foi tão
complicado fazer funcionar o que dirá a super-estrutura do LHC com
zilhões de peças, fios, circuitos, engrenagens, tubos, fluidos e
tudo que se possa imaginar? Por isso, acho normal (e até previsto)
esses problemas enfrentados pelos
cientistas.
[]s Fabricio Fleck
--- Em ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > > Olá
Jorge > > Jorge: "Não tenho muita experiência na área
industrial, mas tenho > alguma pouca em programação. Nunca vi um
sistema que "rodasse" de > primeira sem apresentar um monte de
"bugs" a serem depurados. O Homero > tem mais experiência
que eu nesta área. E quase posso apostar que ele > vai
concordar comigo. :o)" > > Concordar é pouco..:-) Eu
nunca criei nenhum código que rodasse sem > ajuste, de primeira.
Qualquer coisa mais complexa que o "Hello World" > vai
precisar de ajuste e vai dar pau na primeira vez que
rodar..:-) > > Na primeira, na segunda, na terceira, etc,
até estar redondo demora um > bocado. > > O
exemplo mais clássico que existe para a "maldição de sistemas >
complexos" é um carro de fórmula 1. Milhões são gastos em >
desenvolvimento e projeto, milhões em design e sistemas, dezenas
de > engenheiros especialistas trabalham no bicho por meses, e
ele só tem > de fazer uma única coisa, correr mais que os
outros. > > Invariavelmente, o carro pronto é colocado
na pista para o primeiro > teste e dá "pau". Leva muito tempo
até que esteja em condições de > corrida, e as vezes a equipe
passa a temporada inteira usando o carro > do ano passado
enquanto os engenheiros tentam fazer o novo rodar direito. >
> Um abraço. > > Homero > > >
--- Em ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br,
"Jorge H. Petretski" > <jhpetretski@>
escreveu > > > > Acho que não Cleber. Eu considero
mais um sinal de que a engenhoca é > de fato muito grande e
muito complicada. Um amigo meu, engenheiro > químico, uma vez me
contou, para minha surprêsa, que nenhuma planta > industrial,
rigorosamente nenhuma, funciona de primeira quando é > ativada.
Não importa quantos cálculos, previsões, simulações, sejam >
feitas. Depois que as linhas de produção são "ligadas", leva um
tempo > com tudo sendo reajustado e modificado até funcionar
"macio". Acho que > é assim com qualquer sistema mais
complexo. Não tenho muita > experiência na área industrial, mas
tenho alguma pouca em programação. > Nunca vi um sistema que
"rodasse" de primeira sem apresentar um monte > de "bugs" a
serem depurados. O Homero tem mais experiência que eu > nesta
área. E quase posso apostar que ele vai concordar comigo. :o) >
> Abraço, > > Jorge. > > > > -----
Original Message ----- > > From: Cleber Silva > >
To: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br > > Sent: Tuesday, September 23, 2008 11:29 PM > >
Subject: Re: [CA] Agora complicou... > > > >
> > Sei lá essa coisa de "sinal de Deus", mas será que
os > problemas não é um alerta de que essa tal engenhoca possa
ser algo > considerado de risco? > > > >
Cleber > > > > --- Em ter, 23/9/08, Jorge H.
Petretski <jhpetretski@> > escreveu: > >
> > De: Jorge H. Petretski <jhpetretski@> >
> Assunto: [CA] Agora complicou... > > Para: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br >
> Data: Terça-feira, 23 de Setembro de 2008, 21:35 > >
> > > > Pois é, o mundo definitivamente não acaba
antes do segundo > trimestre de 2009. O vazamento de hélio
no LHC vai mantê-lo parado > pelo menos até o ano que vem. Uma
boa notícia para Federação Galática > da Luz, que irá chegar
aqui em 14 de outubro e encontrará a Terra, > inteira e pronta
para ser salva. O difícil vai ser enrolar meus > credores por
tanto tempo, acho que meu nome vai para o serasa. > >
> > http://www1. folha.uol.
com.br/folha/ ciencia/ult306u4 > 48162.shtml > >
> > Até que não seria mau. Não o meu nome ir para o
serasa; > estou me referindo à chegada das naves da Federação.
Depois da ação > de socorro do governo americano aos bancos
- mandando para o espaço > toda a retórica sobre a mão invisível
e autoreguladora do Mercado; > livre mercado os colarinhos - e
das previsões de Thomas Fingar, um > dos "cabeções" da
comunidade de inteligência americana, sobre o > declínio da
influência americana pelos próximos anos, a entrada em > cena de
uma "sétima potência" (sim, eu li Perry Rhodan) pouparia >
muitos problemas. No mínimo evitaria que a China, a Rússia e a
União > Européia entrassem em confronto na disputa do cargo de
"xerife > global". Mas se a federação não vier... eu aposto na
China. Que, > segundo Veríssimo (o filho), logo, logo, vai
tornar todo o resto do > mundo supérfluo. > > >
> Abraços, > > > >
Jorge.
Qual das estruturas representa o ácido mais forte(informe o par
acido/base conjugado)
CH3OH2+
CH3NH2
CH3OH
CH3NH3+
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/09/2008 16:17
Alvaro Augusto,
Que eu saiba, essa Teorias das SuperCordas foi
bolada exatamente para inserir a gravidade num novo modelo, já que o Modelo
Padrão velho de guerra não a inclui. E daí vieram as 11 a 12 dimensões do
espaço-tempo... Ora como se poderá testar essa teoria se o espaço-tempo em que
vivemos é bidual e só tem quatro dimensões? Acho que esse é que é o verdadeiro
impedimento de testar essa porralouquice, e não o fato de "o domínio de Planck está muito
além da tecnologia atual", como você argumentou.
Afinal, acho que o domínio do espaço-tempo de 11 a 12 dimensões está muito além
da tecnologia atual ou futura, simplesmente pelo fato de que ele não
existe.
Repare que pela Teoria da Relatividade Geral,
Einstein demonstrou que a gravidade é decorrência da deformação do espaço-tempo
pela matéria-energia. Ou seja, pela TGR não existiria o tal gráviton, particula
de spin 2, que seria a portadora da força de gravidade. Aqui pra nós,
esses tais gravitons e os tais bóson de Higgs existiriam mesmo? Ou
somente existiriam nas cabecinhas férteis e nas equações desenfreadas desses
cientistas aloprados?
Eu já propus aqui qual é a rota de pesquisa
que a TGBD indica: considerar, de aulguma forma, que o espaço-tempo onde
atuam as partículas elementares da matéria, também deveria, para incluir e
considerar a gravidade, de ter o eixo Z das três coordenadas do espaço com
a mesma direção da gravidade resultante nele atuante, enquanto que os eixos
X e Y do espaço deveriam ser ortogonais ao eixo Z e, portanto,
perpendiculares à direção da gravidade, tal como no espaço-tempo do mundo que
vivemos aqui na Terra e tal com o espaço-tempo da Terra dentro do Universo. Essa
condição, acredito, acabaria definindo a direção das orbitais eletrônicas, que a
meu ver são as maiores interações que a matéria-energia, no caso os
eletrons, tem com o espaço-tempo. Outra, questão que teria de ser observada na
Mecânica Quântica (MQ), seria considerar a estrutura do Terno na definição
nas três cores dos quarks, de forma que duas delas fossem cores primarias (red e
blue), formando assim um Dual, e uma fosse de cor secundária (green, que é um
mix de blue e yellow), que seria o Terceiro do Terno. Pena que eu não disponha
do conhecimento necessário para demonstrar isso. Daí pergunto: tem algém aí na
lista que queira fazer uma parceria comigo para demonstrar isso?
Resumo da ópera: você não acha que seria bem mais
fácil fazer os aprimoramentos acima propostos na MQ, de forma a
unificá-la com a TGR, do que chegar a algum lugar nessa viagem sem destino
das Supercordas?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Legal. Então a TGBD é testável, pois basta que
testemos a teoria das supercordas. O problema é testar a teoria das
supercordas, pois o domínio de Planck está muito além da tecnologia atual...
Porém, convém lembrar que uma das previsões da teoria das supercordas já se
confirmou, pois, como costuma dizer Edward Witten (http://www.sns.ias.edu/~witten)
, "a teoria das supercordas prevê a gravidade!"
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Dídimo,
Vecê perguta:
>Sendo a sua uma teoria
científica legítima é passível de revisão acerca de dados que a contrariem,
que tipo de coisa poderia refutar a tgbd?????
Acredito que não tenha respondido a sua
pergunta, que é semelhante a que me fez o Homero (oraculo333), na minha
última mensagem que enviei para o Takata (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69986),
da qual reproduzo o trecho abaixo:
"--- Em ciencialist@...,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > Explique para a lista,
Claudio, que fenômeno, evento, medida ou descoberta você pensa que
poderia fazer você abandonar sua teoria, reconhecer como sendo falsa ou
incorreta.
Claudio
respondeu:
"Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD, seria
a comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em que ela
exige que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto que a TGBD
só admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3 de espaço e 1
de tempo. assim, caso a teoria das Supercordas se relevar como sendo
verdadeira, eu nunca mais falo em TGBD para o bem geral dessa
lista.
(...)
Finalmente tem a questão dos Bósons de Higgs.
Relendo minhas mensagens trocadas com Roberto Belisário em 2004, verifiquei
que a grande busca é quanto ao 4º Bóson de Higgs,
(...)
A questão é: existiria mesmo o 4º Bóson de Higgs,
até hoje não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser
que a TGBD implica a não existência desse 4º Bóson de Higgs. E talvez,
preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato implicaria a
derrubada TGBD."
Como se vê Takata a minha afirmação
transcrita por você se deu em resposta a uma provocação feita pelo Homero
sobre "que fenômeno, evento,
medida ou descoberta" (...) "poderia fazer você abandonar sua
teoria, reconhecer como sendo falsa ou incorreta". E eu citei
esses dois exemplos: a comprovação da veracidade da Teoria da SuperCordas e
a comprovação da existência dos bósons de Higgs. Vamos deixar o tempo passar
para ver se efetivamente se darão tais
comprovações.
Vale
dizer, Takata, que, em pvt, você me enviou uma mensagem, em 30/04/2008,
de que havia sido descoberto um elemento químico de peso atômico 122, o
que iria contradizer a indicação da TGBD de que o último elemento químico
possível, ainda não descoberto, seria o de peso atômico 118, citando
minha afirmação: "Pela TGBD não poderiam existir elementos
acima de 118 porque não haveria direções de eixos do cubo que comportassem
tais elementos." em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6295. Respondi ao seu email dizendo que a existência de
tal elemento químico de peso atômico 122 ainda não havia sido comprovada,
segundo pesquisa que fiz na internet (Tais mensagens, que tomo a liberdade
de transcrever para todos da Ciencialists, encontram-se logo após o
final dessa mensagem). Pois bem, Roberto Takata, faço aqui mais uma
declaração pública: caso esse elemento químico de peso atômico 122 seja
efetivamente comprovado tal fato também derruba a
TGBD.
Só nos resta, então, esperar. Sendo assim,
sugiro a todos que arranjem uma cadeira
bem confortável, pois certamente irá demorar muito até que a ciência
consiga demonstrar a veracidade de qualquer um desses três fatos citados, e,
assim, derrubar de vez a TGBD. Quem viver,
verá. "
Caro Dídimo, apesar de termos trocado algumas
farpas na questão do Plano Real, não guardo qualquer rancor de você, pois
acredito que foi sincero em suas contestações. Já verifiquei que você faz
parte da lista Acrópolis, da qual sou associado desde 1999, embore
atualmente não a frequento. Naquele ano, inclusive tive alguams trocas de
mensagens lá sobre a TGBD. Acredito que nela poderíamos ficar mais a vontade
de discutirmos sobre a minha proposta, que alguns aqui na Ciencialist
consideram como sendo metafísica, e outros simplesmente a consideram uma
canoa furada, ou nem mesmo teoria, como acha o Homero. O motivo é simples: a
TGBD está proibida pelo Brudna de ser debatida aqui na Ciencialist,
ressaltando que já fui convidado a me calar sobre ela pelo menos umas três
vezes pelo seu criador, moderador e proprietário, certamente a pedido de
alguns dos seus associados. Saiba que eu acato e respeito essa
decisão, mesmo porque não gosto de ficar parecendo um
chato. Repare que eu apenas tenho escrito para a lista respondendo
a provocações sobre ela. Nessa última rodada de minhas participações tudo
começou com as gracinhas do Alvaro Augusto, e foi num crescendo, com
as estocadas do Homero, do Belmiro, do Takata, e agora essa sua pergunta,
que, ao menos, aparenta ser um questionamento objetivo. Daqui a pouco,
certamente virá o Brudna, pedindo para me retirar, e eu não gostaria de
passar por essa situação mais uma vez. Em reumo: não quer transferir essa
dicussão para o Acrópolis?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Cláudio,
Sendo a sua uma teoria
científica legítima é passível de revisão acerca de dados que a
contrariem, que tipo de coisa poderia refutar a tgbd?????
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações
científicas são reais e completas, tal como as explicações da vida
quotidiana e das religiões tradicionais. Diferem destas últimas
unicamente por serem mais precisas e mais facilmente refutadas pela
observação dos factos.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do
Belmiro
(Atenção Brudna: estou
apenas exercendo, mais uma vez meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Veja como você é arrogante ao
dizer:
>Para mim isso encerra a questão: se
você não sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em
declarar que o eletromagnetismo clássico está incluído na
TGBD...
Você sabia que as tais formas diferenciais
também formam um bidual? Verdade. Veja só.
Já faz tanto tempo que estudei isso, mas acho
que é algo assim.
Seja y=f(x) e sejam dois pontos 1de
cordenadas (y1,x1) e 2 de cordenadas (y2,x2) pertencentes a
y=f(x).
Diz-se que a derivada de y em relação a x,
denominada de dy/dx, é o limite da relação entre a diferença y1-y2
e a diferença de x1-x2 quando x1-x2 tende
para 0.
Repare que as cordenadas de de
1(y1,x1) e 2(y2,x2) também forma um bidual. e a
denominação diferencial advém justamente por ser o limite da relação
entre duas diferenças das cordenadas de tais pontos quando o
segundo tende para o primeiro.
Por que você não comentou as minhas demais
colocações, em especial quanto ao bidual dos polos eletricos e
maggnéticos? Certamente porque não tem como as contestar, e daí quis
apenas tentar me desqualificar, fazendo uso da minha ignorância
nesse assunto específico, o que não é nenhum demérito meu desconhecer.
Afinal, não preciso conhecer profundamente o eletromagnetismo para
propor a TGBD. Por que não aceitou o meu desafio e definiu o que é df
e o que é J, e não mostrou quais são as variáveis basicas das quais
depende J, tal como lhe perguntei? Está com medo de chegar a
conclusão que são apenas três para formaul um bidual com dF? Ou será que
já chegou a essa conclusão e não quis assumir que perdeu?
De leve e devagar porque cavalo não desce
escada, conforme já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
Para mim isso encerra a questão: se você
não sabe o que é uma forma diferencial e, mesmo assim, insiste em
declarar que o eletromagnetismo clássico está incluído na TGBD,
então isso é um sinal claro de que você precisa trabalhar muito antes
que esteja preparado para nos convencer.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
(Atenção Brudna:
estou apenas exercendo, mais uma vez meu direito de
defesa)
Alvaro Augusto,
Alvaro Augusto escreveu:
"Muito conveniente para você que a forma de Heaviside seja a mais
usual."
É a vida, meu caro. Fazer o que?
Alvaro Augusto escreveu:
"Ainda assim, a forma de Heaviside está longe de ser constituída
apenas por quatro equações. São necessárias ainda as duas equações
constitutivas, por exemplo."
Quanto à questão das equações, vale dizer que na sua primeira
mensagem em resposta a mim você disse que todas as quatro equações de
Maxwell poderia ser resumidas a uma só: dF=J. O que é dF? O que é
J? Embora sem saber o que seja, por que eletromagnetismo não é um
assunto que eu domine tão bem quanto você, quer apostar comigo
que certamente J J deverá ser um função de três variáveis
básicas? Se você me explicar o que é dF e J em detalhes, mas sem
complicar muito, e eu tentarei lhe mostrar isso.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Pólos positivos e negativos não
existem em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul".
"
Espero que já tenha respondido parcialmente essa sua mensagem na
minha mensagem anterior, enviada par o Sr. Luiz Ferraz Netto, para
você e para o Homero, quanto ao fato de ter chamado os pólos
magneticos de positivo e negativo, e não de norte e sul, como
usualmente são chamados.
Alvaro Augusto escreveu:
>"Ainda que se trate apenas de questão de notação,
há uma diferença básica entre campos elétricos e magnéticos: linhas de
campo elétrico são abertas, enquanto linhas de campo magnético são
fechadas.
Ora, ora, Alvaro Augusto... Isso
em nada contradiz a estrutura da TGBD, onde um dual é igual e
diferente dos outro, senão não formaria um Bidual. Na minha conveção
costumo classificar os duais como sendo de natureza concreta e
de natureza abstrata. E no caso do eletromagnetismo isso não é
diferente: no campo elétrico as linhas são abertas (digamos abstratas)
e no campo magnético a linhas são fechadas( digamos concretas). Essa
sua colocação nada mais é do que a confirmação da estrutura da TGBD no
eletromagnetismo.
Alvaro Augusto escreveu:
"Pólos magnéticos" são apenas
convenções, de origem histórica, usadas para se denotar as regiões
onde a indução magnética é mais intensa."
O fato é Alvaro é que além dos polos
norte e sul existe o dual das "regiões onde a indução magnética é mais
intensa", que são os polos, e "regiões onde a indução
magnética é menos intensa" que não são os polos. Afinal,
você agora vai tentar convencer a todos aqui na lista que não existem
os dois polos magnéticos? Calma lá, Alvaro
Augusto.
Caro amigo, reconheça que perdeu. Sai
de fininho, que ninguem vai perceber. E vê se não fica mais fazendo
gracinhas me envolvendo e a minha teoria.
De leve, e devagar por que cavalo não
desce escada, como já dizia o falecido Ibrahim Sued.
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Muito conveniente para você que a
forma de Heaviside seja a mais usual. Ainda assim, a forma de
Heaviside está longe de ser constituída apenas por quatro equações.
São necessárias ainda as duas equações constitutivas, por
exemplo.
Pólos positivos e negativos não
existem em magnetismo. Falamos em pólos "norte" e "sul". Ainda que
se trate apenas de questão de notação, há uma diferença básica entre
campos elétricos e magnéticos: linhas de campo elétrico são abertas,
enquanto linhas de campo magnético são fechadas. "Pólos magnéticos"
são apenas convenções, de origem histórica, usadas para se denotar
as regiões onde a indução magnética é mais intensa. Obviamente que
existe uma dualidade entre campos elétricos e magnéticos, mas só no
vácuo e longe das fontes.
Subject: Re: [ciencialist]
Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
(Brudna,
só estou respondendo porque fui provocado, e assim exercendo meu
direito de defesa)
Alvaro Augusto,
Você pode fazer as
simplificações que quiser, mas a "forma vetorial atual (que)
deve-se a Heaviside" é a mais usual; e ela é bidual. Aliás, já se
viu aqui que um vetor também é um bidual: [ { (direção e
sentido) ; intensidade } e ponto de aplicação
].
E qual é a mágica que você vai fazer
para acabar com o bidual dos polos positivos e negativos da
eletricidade e com os polos positivos e negativos do
magnetismo? Diz que é coincidência que, talvez, resolva. Ou então
chame o Roberto Takata, pois ele sempre consegue dar um
jeito de sair de uma como essa.
De leve e devagar porque cavalo não
desce escada, como diria o falecido Ibrahim
Sued.
Subject: Re: [ciencialist]
Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
O Belmiro é meu colega da UTFPR e
certamente entendeu a brincadeira. Sei disso, pois falamos
rapidamente sobre o assunto agora à noite.
Quanto ao eletromagnetismo, as
quatro equações de Maxwell, escritas na forma quaterniônica
original, eram vinte. A forma vetorial atual deve-se a
Heaviside. Sem falar que, usando-se formas diferenciais, podemos
escrever as quatro equações em uma só: dF=J, que tem a vantagem
de incorporar a equação da continuidade. Assim, com apenas uma
equação não temos nem mesmo dualidade, quanto mais
dibualidade.
Não entendi bem essa sua
colocação, que certamente deve ser gozação, me envolvendo e
talvez afetanfo o Belmiro que nada tema ver com
isso.
Exerço e exijo o meu direito de
defesa, que espero que não me seja tolido pelo Brudna, que
mais uma vez deixou passar essa gracinha. E aproveito a
oportunidade para relembrar a você, e a todos da
Ciencialist, que as equações de Mawell são quatro e
biduais, assim como biduais são os polos positivos e negativos
da eletricidade juntamente com os polos positivos do
magnetismo, com não poderia deixar de ser.
De leve e devagar porque cavalo
não desce escada, como diria o finado Ibrahim
Sued.
Contudo, o único livro
de capa vermelha que pode ser chamado de "bíblia
eletromagnética" é "The Feynman Lectures on Physics", volume
2, que dedica um capítulo inteiro a essa
"complementação".
Subject: Re:
[ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do
Belmiro
Não tenho o livro do Belmiro (há bom
tempo não recebo presentes marcantes) e, todos sabem
(Roberto e Mesquita são testemunhos) que só uso para
efeito de consultas duas brochuras (de capa
vermelha) de 50 páginas cada (são as duas únicas
literaturas que tenho cá na minha frente, apoiadas sobre o
monitor).
Todavia, pelas declarações do J.
Victor, acredito ser um livro "da pesada" e que coloca o
eletromagnetismo em pratos limpos MAS, mesmo sem o ter
lido, sou capaz de afirmar que só falta uma ou duas
páginas nessa publicação, para torná-la a ´bíblia
eletromagnética´; o artigo está em:
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/09/2008 16:36
Caro Léo,
Acho engraçado você
falar de argumento de autoridade, toda a sua vida de físico baseia-se nele, você
nunca testou cada uma das teorias que ensina, mas a ensina pq confia na
autoridade daqueles que vieram antes de você e nos testes que eles, e não você,
fizeram de cada uma dessas teorias.
Além disso, o
argumento abaixo não é um argumento de autoridade, o objetivo dele é apenas
mostrar que gente melhor que você e que realmente interessa não tem preconceito
quanto a filosofia, portanto, não é um Zé Ninguém na cadeia alimentar que vai
desqualificá-la baseado em ... no que mesmo que se baseia sua crítica
estúpida???
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Continuo com pena de
você Léo.
De onde você tirou que
a filosofia estacionou? Ta lendo muita filosofia antiga, devia se atualizar,
leia físicos e matemáticos filósofos, vai aprender muito, te cito alguns: Newton
da Costa que é brasileiro, Francisco Dória, Carnap, Poincaré, Dalla Chiara,
Weinberg, Heisenberg...depois que tiver lido esses te recomendo
outros.
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações científicas são reais
e completas, tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais precisas
e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode
destruir o mundo?
Caro Léo,
Não estou mordido
não, tenho pena de você, nunca vai ser um grande físico e fica destratando a
filosofia apenas pra poder dizer: "Não sou enhum grande cientista, mas sou
melhor que filósofos", o problema é que isso é falso, vc nunca vai chegar aos
pés de um Kant e um Hume, ou de um Carnap ou Russell e nunca, nunca mesmo vai
ser um físico ao pés de um Weinberg, um Feynman ou um Einstein, e eles
consideraram a filosofia e produziram filosofia.
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações
científicas são reais e completas, tal como as explicações da vida
quotidiana e das religiões tradicionais. Diferem destas últimas unicamente
por serem mais precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos
factos.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Olá Belmiro,
estou levando até onde posso, mas o Dídimo tá ficando
muito mordido e já começou a sair da linha. Estou ´filosofando´ se paro ou
continuo. Pena que o rapaz é recuperável ... mas, ele mesmo não vê isso. Se
ele tivesse oportunidade de ter umas aulas com o Ferrari
...
Que tal se ele abrisse um site de filosofia? Nem tenho
idéia de quantas palavras de autoridades iriam aparecer numa só
página!:-)))
Subject: Re: [ciencialist]
Re: O LHC pode destruir o mundo?
Caro
Victor,
Pelo visto já estou
sendo mordido por um cão igualzinho ao Léo, você.
Por que vc acredita
que pode se indignar de eu ter chamado um repetidorzinho de
abobrinhas "hard" como o Léo de cão cientista, mas acha que eu
tenho que escutar as bobagens que ele fala sobre a
filosofia?
Victor, acho que vc
devia dizer o que criar antes de me questionar sobre
isso.
Podemos discutir
isso, mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar de
"filósofos", olha só que ofensa terrível...imagina vc um grande
admirador do cientista adestrado Léo ser chamado de
filósofo...isso vai te marcar para o resto da vida,
cuidado.
Mas, reafirmo, o Léo
é o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha que o
mundo depende dele para viver. Se vc acha que ele é o novo
Feynman, prove.
Abraço, Dídimo
Matos http://didimomatos. zip.net/ ____________
_________ __ ...só mesmo a obscuridade pode servir de
proteção para o que é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo,
consegui repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar
nada, absolutamente nada de novo.
Victor: Pesadona,
indevida e absolutamente equivocada essa sua assertiva a
respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que desenvolveu
ao longo de sua vida profissional um trabalho respeitável,
com métodos próprios de ensino e divulgação e, também, a
milhões de colegas seus, por essas universidades a
fora! Então quer dizer que o estudioso, o professor ou um
pesquisador que nada criam, no sentido do novo, do inédito,
são como cães, pois "só conseguem repetir tudo que
ensinam"? O que você ensina, é "cria" sua ou você está
repetindo o que aprendeu nos seus cursos? Se o que você
ensina, discute e prega não é cria sua, então você também é
um cão, no mesmo sentido em caracterizou o Léo. Aliás, o que
você entende por "criar"? Dominar uma disciplina, dando-lhe
uma interpretação especial, de modo a desenvolvê-la,
divulgá-la, ensiná-la está também estaria inserida no bojo
de sua classificação? Pois no universo dos professores,
pesquisadores e divulgadores de ciências e outros
conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos, quase
chegando a nada, dão causa a coisas novas(tipo o que fizeram
Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck, Descartes,
Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz, Voight,
etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as teorias a
que se dedicam; muitos as estudam e as desenvolvem e as
divulgam de maneira bastante original, por vezes
descortinando- lhes nuances ainda não percebidas, mas dentro de
seus pressupostos. São pessoas deste tipo meros
copiadores/repassad ores, meros papagaios? Ou
cães? Quantos não são "cães" aquí neste fórum, quantos de
seus professores de graduação e orientadores de pós não são
cães, no sentido em que etiquetou o Léo?
Devo então
aprender a "latir". Só preciso de um professor. Mas e se eu
não for criativo nessas "latidas", igualmente serei um
"cão"? Mas se eu for um cão... Eis um problema para a
filosofia resolver!
Acho que você deve ter cuidado em não
ser mordido por muitos que te cercam, já que podem ser cães,
segundo seus próprios critérios. Espero que você, segundo
esses seus próprios parâmetros de classificação, não tenha
problemas da próxima vez que for a um
espelho.
No virus found in this incoming
message. Checked by AVG - http://www.avg. com Version:
8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008
15:54
No virus found in this incoming message. Checked
by AVG - http://www.avg. com Version: 8.0.169 / Virus
Database: 270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008
15:54
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.1/1687
- Release Date: 23/9/2008 18:32
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.2/1690 -
Release Date: 25/9/2008 07:05
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo? FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/09/2008 16:37
Êta, quanta baboseira! Sem falar que o termo
correto é "argumento de autoridade", não "palavras de autoridade", esta última
parecendo ter sido escrita a bico de pena e à luz de lampião.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC
pode destruir o mundo?
Caro Léo,
Não estou mordido
não, tenho pena de você, nunca vai ser um grande físico e fica destratando a
filosofia apenas pra poder dizer: "Não sou enhum grande cientista, mas sou
melhor que filósofos", o problema é que isso é falso, vc nunca vai chegar
aos pés de um Kant e um Hume, ou de um Carnap ou Russell e nunca, nunca
mesmo vai ser um físico ao pés de um Weinberg, um Feynman ou um
Einstein, e eles consideraram a filosofia e produziram
filosofia.
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações
científicas são reais e completas, tal como as explicações da vida
quotidiana e das religiões tradicionais. Diferem destas últimas
unicamente por serem mais precisas e mais facilmente refutadas pela
observação dos factos.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir o
mundo?
Olá Belmiro,
estou levando até onde posso, mas o Dídimo tá ficando
muito mordido e já começou a sair da linha. Estou ´filosofando´ se paro ou
continuo. Pena que o rapaz é recuperável ... mas, ele mesmo não vê isso. Se
ele tivesse oportunidade de ter umas aulas com o Ferrari
...
Que tal se ele abrisse um site de filosofia? Nem tenho
idéia de quantas palavras de autoridades iriam aparecer numa só
página!:-)))
Subject: Re:
[ciencialist] Re: O LHC pode destruir o mundo?
Caro
Victor,
Pelo visto já
estou sendo mordido por um cão igualzinho ao Léo,
você.
Por que vc
acredita que pode se indignar de eu ter chamado um
repetidorzinho de abobrinhas "hard" como o Léo de cão
cientista, mas acha que eu tenho que escutar as bobagens que
ele fala sobre a filosofia?
Victor, acho que
vc devia dizer o que criar antes de me questionar sobre
isso.
Podemos discutir
isso, mas acho que seu tutor, pai e mestre Léo vai nos xingar
de "filósofos", olha só que ofensa terrível...imagina vc um
grande admirador do cientista adestrado Léo ser chamado de
filósofo...isso vai te marcar para o resto da vida,
cuidado.
Mas, reafirmo, o
Léo é o cientista adestrado que não cria nada de novo e acha
que o mundo depende dele para viver. Se vc acha que ele é o
novo Feynman, prove.
Abraço, Dídimo
Matos http://didimomatos. zip.net/ ____________
_________ __ ...só mesmo a obscuridade pode servir de
proteção para o que é absurdo.
Subject: Re: [ciencialist] Re: O LHC pode destruir
o mundo?
Dídimo: Não, é um cão cientista exatamente igual ao Léo,
consegui repetir tudo que ensinam, mas não conseguem criar
nada, absolutamente nada de novo.
Victor: Pesadona,
indevida e absolutamente equivocada essa sua assertiva a
respeito do Léo. Um evidente desrespeito a ele, que
desenvolveu ao longo de sua vida profissional um trabalho
respeitável, com métodos próprios de ensino e divulgação
e, também, a milhões de colegas seus, por essas
universidades a fora! Então quer dizer que o estudioso, o
professor ou um pesquisador que nada criam, no sentido do
novo, do inédito, são como cães, pois "só conseguem
repetir tudo que ensinam"? O que você ensina, é "cria" sua
ou você está repetindo o que aprendeu nos seus cursos?
Se o que você ensina, discute e prega não é cria sua,
então você também é um cão, no mesmo sentido em
caracterizou o Léo. Aliás, o que você entende por
"criar"? Dominar uma disciplina, dando-lhe uma
interpretação especial, de modo a desenvolvê-la,
divulgá-la, ensiná-la está também estaria inserida no bojo
de sua classificação? Pois no universo dos professores,
pesquisadores e divulgadores de ciências e outros
conhecimentos, poucos criam; isto é, pouquíssimos, quase
chegando a nada, dão causa a coisas novas(tipo o que fizeram
Aristóteles, Platão, Galileu, Einstein, Planck, Descartes,
Hume, Jung, Freud, Euler, Lagrange, Dirac, Lorentz,
Voight, etc. Entendeu?). Contudo, muitos compreendem as
teorias a que se dedicam; muitos as estudam e as
desenvolvem e as divulgam de maneira bastante original, por
vezes descortinando- lhes nuances ainda não percebidas,
mas dentro de seus pressupostos. São pessoas deste tipo
meros copiadores/repassad ores, meros papagaios? Ou
cães? Quantos não são "cães" aquí neste fórum, quantos de
seus professores de graduação e orientadores de pós não
são cães, no sentido em que etiquetou o Léo?
Devo
então aprender a "latir". Só preciso de um professor. Mas e se
eu não for criativo nessas "latidas", igualmente serei um
"cão"? Mas se eu for um cão... Eis um problema para a
filosofia resolver!
Acho que você deve ter cuidado em
não ser mordido por muitos que te cercam, já que podem ser
cães, segundo seus próprios critérios. Espero que você,
segundo esses seus próprios parâmetros de classificação, não
tenha problemas da próxima vez que for a um
espelho.
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8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681 - Release Date:
19/9/2008 15:54
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8.0.169 / Virus Database: 270.7.0/1681 - Release Date: 19/9/2008
15:54
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie
um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.7.1/1687 - Release Date: 23/9/2008 18:32
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http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.2/1690 -
Release Date: 25/9/2008 07:05
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/09/2008 17:24
Caro Claudio,
Não sou dos maiores defensores da teoria das
supercordas e, embora eu tenha certa dificuldade em entender como você pode
criticar algo que alegadamente não conhece, ainda me parece que a teoria das
supercordas têm uma grande vantagem em relação à TGBD: não se trata de uma
teoria antropomórfica. Na verdade, tenho certeza de que, se os humanos tivessem
três pernas e três braços, você teria criado a TGBT: Teoria Geral da
Bi-Trialidade!
Como dizem os japoneses, "para quem só tem
martelo, tudo que aparece pela frente é prego!".
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Alvaro Augusto,
Que eu saiba, essa Teorias das SuperCordas foi
bolada exatamente para inserir a gravidade num novo modelo, já que o Modelo
Padrão velho de guerra não a inclui. E daí vieram as 11 a 12 dimensões do
espaço-tempo... Ora como se poderá testar essa teoria se o espaço-tempo em que
vivemos é bidual e só tem quatro dimensões? Acho que esse é que é o verdadeiro
impedimento de testar essa porralouquice, e não o fato de "o domínio de Planck está
muito além da tecnologia atual", como você
argumentou. Afinal, acho que o domínio do espaço-tempo de 11 a 12 dimensões
está muito além da tecnologia atual ou futura, simplesmente pelo fato de que
ele não existe.
Repare que pela Teoria da Relatividade Geral,
Einstein demonstrou que a gravidade é decorrência da deformação do
espaço-tempo pela matéria-energia. Ou seja, pela TGR não existiria o tal
gráviton, particula de spin 2, que seria a portadora da força de gravidade.
Aqui pra nós, esses tais gravitons e os tais bóson de Higgs
existiriam mesmo? Ou somente existiriam nas cabecinhas férteis e nas equações
desenfreadas desses cientistas aloprados?
Eu já propus aqui qual é a rota de pesquisa
que a TGBD indica: considerar, de aulguma forma, que o espaço-tempo onde
atuam as partículas elementares da matéria, também deveria, para incluir e
considerar a gravidade, de ter o eixo Z das três coordenadas do espaço
com a mesma direção da gravidade resultante nele atuante, enquanto que os
eixos X e Y do espaço deveriam ser ortogonais ao eixo Z e, portanto,
perpendiculares à direção da gravidade, tal como no espaço-tempo do mundo que
vivemos aqui na Terra e tal com o espaço-tempo da Terra dentro do Universo.
Essa condição, acredito, acabaria definindo a direção das orbitais
eletrônicas, que a meu ver são as maiores interações que a
matéria-energia, no caso os eletrons, tem com o espaço-tempo. Outra, questão
que teria de ser observada na Mecânica Quântica (MQ), seria considerar a
estrutura do Terno na definição nas três cores dos quarks, de forma que duas
delas fossem cores primarias (red e blue), formando assim um Dual, e uma fosse
de cor secundária (green, que é um mix de blue e yellow), que seria o Terceiro
do Terno. Pena que eu não disponha do conhecimento necessário para demonstrar
isso. Daí pergunto: tem algém aí na lista que queira fazer uma parceria comigo
para demonstrar isso?
Resumo da ópera: você não acha que seria bem mais
fácil fazer os aprimoramentos acima propostos na MQ, de forma a
unificá-la com a TGR, do que chegar a algum lugar nessa viagem sem
destino das Supercordas?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Legal. Então a TGBD é testável, pois basta
que testemos a teoria das supercordas. O problema é testar a teoria das
supercordas, pois o domínio de Planck está muito além da tecnologia atual...
Porém, convém lembrar que uma das previsões da teoria das supercordas já se
confirmou, pois, como costuma dizer Edward Witten (http://www.sns.ias.edu/~witten)
, "a teoria das supercordas prevê a gravidade!"
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Dídimo,
Vecê perguta:
>Sendo a sua uma teoria
científica legítima é passível de revisão acerca de dados que a
contrariem, que tipo de coisa poderia refutar a
tgbd?????
Acredito que não tenha respondido a sua
pergunta, que é semelhante a que me fez o Homero (oraculo333), na minha
última mensagem que enviei para o Takata (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69986),
da qual reproduzo o trecho abaixo:
"--- Em ciencialist@...,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > Explique para a lista,
Claudio, que fenômeno, evento, medida ou descoberta você pensa que
poderia fazer você abandonar sua teoria, reconhecer como sendo falsa
ou incorreta.
Claudio
respondeu:
"Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD,
seria a comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida em
que ela exige que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões, enquanto
que a TGBD só admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro dimensões, 3
de espaço e 1 de tempo. assim, caso a teoria das Supercordas se relevar
como sendo verdadeira, eu nunca mais falo em TGBD para o bem geral dessa
lista.
(...)
Finalmente tem a questão dos Bósons de Higgs.
Relendo minhas mensagens trocadas com Roberto Belisário em 2004,
verifiquei que a grande busca é quanto ao 4º Bóson de Higgs,
(...)
A questão é: existiria mesmo o 4º Bóson de Higgs,
até hoje não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão. Pode ser
que a TGBD implica a não existência desse 4º Bóson de Higgs. E talvez,
preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato implicaria a
derrubada TGBD."
Como se vê Takata a minha afirmação
transcrita por você se deu em resposta a uma provocação feita pelo Homero
sobre "que fenômeno, evento,
medida ou descoberta" (...) "poderia fazer você abandonar sua
teoria, reconhecer como sendo falsa ou incorreta". E eu
citei esses dois exemplos: a comprovação da veracidade da Teoria da
SuperCordas e a comprovação da existência dos bósons de Higgs. Vamos
deixar o tempo passar para ver se efetivamente se darão tais
comprovações.
Vale
dizer, Takata, que, em pvt, você me enviou uma mensagem,
em 30/04/2008, de que havia sido descoberto um elemento químico
de peso atômico 122, o que iria contradizer a indicação da TGBD de que o
último elemento químico possível, ainda não descoberto, seria o de peso
atômico 118, citando minha afirmação: "Pela TGBD não poderiam
existir elementos acima de 118 porque não haveria direções de eixos do
cubo que comportassem tais elementos." em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6295. Respondi ao seu email dizendo que a existência de
tal elemento químico de peso atômico 122 ainda não havia sido comprovada,
segundo pesquisa que fiz na internet (Tais mensagens, que tomo a liberdade
de transcrever para todos da Ciencialists, encontram-se logo após o
final dessa mensagem). Pois bem, Roberto Takata, faço aqui mais uma
declaração pública: caso esse elemento químico de peso atômico 122 seja
efetivamente comprovado tal fato também derruba a
TGBD.
Só nos resta, então, esperar. Sendo assim,
sugiro a todos que arranjem uma cadeira
bem confortável, pois certamente irá demorar muito até que a ciência
consiga demonstrar a veracidade de qualquer um desses três fatos citados,
e, assim, derrubar de vez a TGBD. Quem viver,
verá. "
Caro Dídimo, apesar de termos trocado algumas
farpas na questão do Plano Real, não guardo qualquer rancor de você, pois
acredito que foi sincero em suas contestações. Já verifiquei que você faz
parte da lista Acrópolis, da qual sou associado desde 1999,
embore atualmente não a frequento. Naquele ano, inclusive tive alguams
trocas de mensagens lá sobre a TGBD. Acredito que nela poderíamos ficar
mais a vontade de discutirmos sobre a minha proposta, que alguns aqui na
Ciencialist consideram como sendo metafísica, e outros simplesmente a
consideram uma canoa furada, ou nem mesmo teoria, como acha o Homero. O
motivo é simples: a TGBD está proibida pelo Brudna de ser debatida
aqui na Ciencialist, ressaltando que já fui convidado a me calar sobre ela
pelo menos umas três vezes pelo seu criador, moderador e proprietário,
certamente a pedido de alguns dos seus associados. Saiba que eu acato
e respeito essa decisão, mesmo porque não gosto de ficar parecendo um
chato. Repare que eu apenas tenho escrito para a
lista respondendo a provocações sobre ela. Nessa última rodada de
minhas participações tudo começou com as gracinhas do Alvaro
Augusto, e foi num crescendo, com as estocadas do Homero, do Belmiro, do
Takata, e agora essa sua pergunta, que, ao menos, aparenta ser um
questionamento objetivo. Daqui a pouco, certamente virá o Brudna, pedindo
para me retirar, e eu não gostaria de passar por essa situação mais uma
vez. Em reumo: não quer transferir essa dicussão para o
Acrópolis?
SUBJECT: EBULIÇÕES: MAIS UM LANÇAMENTO FROM: "Profª Cristiana Passinato" <crispassinato3@gmail.com> TO: espacoempresarial@yahoogrupos.com.br, professores_de_quimica <Professores_de_Quimica@googlegroups.com>, "Marketing Souza Marques" <marketing@souzamarques.br>, "Prof. Rita Alonso" <ritaalonso@gmail.com>, "Um Toque de Motivação" <umtoquedemotivacao@umtoquedemotivacao.com>, umtoquedemotivacao@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, pvcr@yahoogrupos.com.br DATE: 27/09/2008 22:20
Data do próximo encontro de Lançamento e Divulgação do Livro
Ebulições
04/10/2008 - SÁBADO - à partir das 20 h
Espaço Cultural Maurice Valansi, em Botafogo
Um belo Espaço Cultural, com Requinte, Gastronomia e Boa Música. Um Museu
de Cadeiras com um acervo criado por designers europeus, brasileiros e do mundo
todo com visitas abertas ao público à partir das 18:00hs.
SUBJECT: Re: [ciencialist] A reinvenção da origem do Universo(p/J.Victor) FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/09/2008 05:45
>Lembro-me de uma resposta sua a uma indagação minha sobre o "antes" do Big
>Bang, há alguns meses atrás. Acho essas especulações demasiado abstratas, fica
>difícil ao cidadão comum acompanhar o que parece mais ser um devaneio.
>[]s, verner.
Citando "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>:
>
> Tal tese, afinal, está em consonância com uma previsão matemática de
> Poincaré, que informa o seguinte: dado um tempo suficientemente longo,
> os sistemas voltarão ao ponto de inicial, sempre.Tem uma prova
> matemática disso naquele livrão do Eisberg, o FQ.
> Só me preocupa uma coisa: de como estarei ao fim de algumas dezenas de
> trilhões de anos, até que aconteça o ínicio deste primeiro retorno!...
> Verei se conservo, ao menos, os dentes!...
>
> sds,
>
> Victor.
> ..... ciência é o conjunto de conhecimentos produzidos por um rigoroso
> sistema chamado método científico,
> a melhor, embora não infalível, ferramenta de que dispomos para entender
> o universo físico.
> E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que tentam
> entender aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e atos."
> Homero.
>
>
> rmtakata escreveu:
> >
> > "Pesquisadores americanos aperfeiçoam modelo que sugere a existência
> > de um Universo anterior ao Big Bang"
> >
>
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html
> >
>
<http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html>
> > -----------------------
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
>
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SUBJECT: Fazendeiro é preso por fraude fotográfica FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 28/09/2008 14:31
O chinês Zhou Zhenglong foi sentenciado ontem a dois anos e meio de prisão
pela fraude envolvendo fotografias de um tigre do Sul da China. Uma
espécie em grave ameaça de extinção, já não são vistos animais
selvagens há anos – todos os que restam vivem em zoológicos.
O fazendeiro de 54 anos do condado de Zhenping ouviu que havia uma recompensa de 100.000 yuans
(mais de R$20.000) para qualquer um que tomasse fotografias de um tigre
do Sul da China selvagem. E em outubro do ano passado, ele teria obtido
dezenas delas.
As autoridades locais ficaram empolgadas com a descoberta, com
acadêmicos endossando sua autenticidade na TV e celebrando o encontro
de um espécime na natureza. As imagens poderiam ser mesmo publicadas na Science. Mas bastou divulgar uma das fotos na Internet e…
De início, as autoridades sugeriam que o simplório fazendeiro seria
incapaz de fraudar tais imagens – saberia ele usar Photoshop? – mas a
fraude foi muito mais elementar. Zhenglong simplesmente recortou a ilustração do tigre e a posicionou no meio da floresta.
O truque básico lembra o clássico das fadas de Cottingley e o ET de Ponta Grossa, e é ainda outra demonstração que mesmo em uma era de sofisticadas trucagens gráficas, recortar e fotografar um tigre de papel ainda é um recurso com resultados surpreendentes. Se Zhenglong tivesse tido o trabalho adicional de criar uma ilustração original do
tigre, ao invés de usar um calendário vendido em massa, é bem possível
que até hoje se discutisse a autenticidade de suas fotos.
Além da prisão, o fazendeiro deve pagar multa.
Os comunicados oficiais das agências chinesas tentam minimizar o
endosso inicial que a fraude recebeu das autoridades, e o rigor da pena
também deve se relacionar com tal vexame oficial.
A National Science Foundation e a Science
anunciaram os ganhadores da competição International Science and
Engineering Visualization deste ano. Acima você confere "Mad Hatter's
Tea" (Chá do Chapeleiro Louco), ganhador do prêmio de Gráfico
Informativo.
No trabalho, parte do livro Alice's Adventures in a Microscopic Wonderland, os autores Colleen Champ e Dennis Kunkel construíram cenas do clássico infantil de Lewis Carroll usando imagens microscópicas de insetos e outros animais minúsculos.
Abraços,
Manuel Bulcão
PS.: Essa mensagem foi postada pelo Victor Molina na lista de
discussão "Acrópolis".
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "Claudio Abreu - Bidual" <bidual@gbl.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/09/2008 00:25
Caro Alvaro Augusto,
Você disse:
>Não sou dos maiores defensores da teoria das
supercordas e, embora eu tenha certa dificuldade em entender como você pode
criticar algo que alegadamente não conhece, ainda me parece que a teoria das
supercordas têm uma grande vantagem em relação à TGBD: não se trata de uma
teoria antropomórfica.
Não preciso entender nada da teoria das supercordas para
chegar a conclusão que ela é uma canoa furada. Afinal, seu resultado é absurdo:
um espaço-tempo com até três mais dimensões do que as reais que são quatro e só
quatro, porque tem de se enquadrar na TGBD. É isso, mesmo: simples assim, sem
qualquer complicação..
Você disse:
>Na verdade, tenho certeza de que, se os
humanos tivessem três pernas e três braços, você teria criado a TGBT: Teoria
Geral da Bi-Trialidade!
Pode até ser que nessa sua hipótese talvez o
espaço-tempo tivesse 6 dimensões e não 4, e nós não estaríamos aqui jogando
conversa. Mas essa é apenas uma hipótese, tal como é a Teoria das
SuperCordas (TSC), com suas 10 e 11 dimensões. Nada mais do que uma
hipótese.
Acho melhor pararmos por aqui, pois esse papo não levará a
nada, tal como a TSC.
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Claudio,
Não sou dos maiores defensores da teoria das
supercordas e, embora eu tenha certa dificuldade em entender como você pode
criticar algo que alegadamente não conhece, ainda me parece que a teoria das
supercordas têm uma grande vantagem em relação à TGBD: não se trata de uma
teoria antropomórfica. Na verdade, tenho certeza de que, se os humanos
tivessem três pernas e três braços, você teria criado a TGBT: Teoria Geral da
Bi-Trialidade!
Como dizem os japoneses, "para quem só tem
martelo, tudo que aparece pela frente é prego!".
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
Alvaro Augusto,
Que eu saiba, essa Teorias das SuperCordas foi
bolada exatamente para inserir a gravidade num novo modelo, já que o Modelo
Padrão velho de guerra não a inclui. E daí vieram as 11 a 12 dimensões do
espaço-tempo... Ora como se poderá testar essa teoria se o espaço-tempo
em que vivemos é bidual e só tem quatro dimensões? Acho que esse é que é o
verdadeiro impedimento de testar essa porralouquice, e não o fato
de "o domínio de
Planck está muito além da tecnologia atual",
como você argumentou. Afinal, acho que o domínio do espaço-tempo de 11 a 12
dimensões está muito além da tecnologia atual ou futura, simplesmente pelo
fato de que ele não
existe.
Repare que pela Teoria da Relatividade Geral,
Einstein demonstrou que a gravidade é decorrência da deformação do
espaço-tempo pela matéria-energia. Ou seja, pela TGR não existiria o tal
gráviton, particula de spin 2, que seria a portadora da força de gravidade.
Aqui pra nós, esses tais gravitons e os tais bóson de Higgs
existiriam mesmo? Ou somente existiriam nas cabecinhas férteis e nas
equações desenfreadas desses cientistas aloprados?
Eu já propus aqui qual é a rota de pesquisa
que a TGBD indica: considerar, de aulguma forma, que o espaço-tempo
onde atuam as partículas elementares da matéria, também deveria, para
incluir e considerar a gravidade, de ter o eixo Z das três coordenadas
do espaço com a mesma direção da gravidade resultante nele atuante,
enquanto que os eixos X e Y do espaço deveriam ser ortogonais ao eixo Z
e, portanto, perpendiculares à direção da gravidade, tal como no
espaço-tempo do mundo que vivemos aqui na Terra e tal com o espaço-tempo da
Terra dentro do Universo. Essa condição, acredito, acabaria definindo a
direção das orbitais eletrônicas, que a meu ver são as maiores
interações que a matéria-energia, no caso os eletrons, tem com o
espaço-tempo. Outra, questão que teria de ser observada na Mecânica Quântica
(MQ), seria considerar a estrutura do Terno na definição nas três cores
dos quarks, de forma que duas delas fossem cores primarias (red e blue),
formando assim um Dual, e uma fosse de cor secundária (green, que é um mix
de blue e yellow), que seria o Terceiro do Terno. Pena que eu não disponha
do conhecimento necessário para demonstrar isso. Daí pergunto: tem algém aí
na lista que queira fazer uma parceria comigo para demonstrar
isso?
Resumo da ópera: você não acha que seria bem
mais fácil fazer os aprimoramentos acima propostos na MQ, de forma
a unificá-la com a TGR, do que chegar a algum lugar nessa viagem sem
destino das Supercordas?
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Ajuda
+ Eletromagnetismo do Belmiro
Legal. Então a TGBD é testável, pois basta
que testemos a teoria das supercordas. O problema é testar a teoria das
supercordas, pois o domínio de Planck está muito além da tecnologia
atual... Porém, convém lembrar que uma das previsões da teoria das
supercordas já se confirmou, pois, como costuma dizer Edward Witten (http://www.sns.ias.edu/~witten)
, "a teoria das supercordas prevê a gravidade!"
Subject: Re: [ciencialist] Fw:
Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro
Caro Dídimo,
Vecê perguta:
>Sendo a sua uma teoria
científica legítima é passível de revisão acerca de dados que a
contrariem, que tipo de coisa poderia refutar a
tgbd?????
Acredito que não tenha respondido a sua
pergunta, que é semelhante a que me fez o Homero (oraculo333), na minha
última mensagem que enviei para o Takata (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/69986),
da qual reproduzo o trecho abaixo:
"--- Em ciencialist@...,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > Explique para a lista,
Claudio, que fenômeno, evento, medida ou descoberta você pensa que
poderia fazer você abandonar sua teoria, reconhecer como sendo
falsa ou incorreta.
Claudio
respondeu:
"Um exemplo que acredito, desmontaria a TGBD,
seria a comprovação da veracidade da Teoria das Supercordas, na medida
em que ela exige que o espaço tempo tenha entre 10 e 11 dimensões,
enquanto que a TGBD só admite que o Espaço-Tempo tenha 4 e só quatro
dimensões, 3 de espaço e 1 de tempo. assim, caso a teoria das
Supercordas se relevar como sendo verdadeira, eu nunca mais falo em TGBD
para o bem geral dessa lista.
(...)
Finalmente tem a questão dos Bósons de Higgs.
Relendo minhas mensagens trocadas com Roberto Belisário em 2004,
verifiquei que a grande busca é quanto ao 4º Bóson de Higgs,
(...)
A questão é: existiria mesmo o 4º Bóson de
Higgs, até hoje não encontrado? Eu preciso analisar melhor essa questão.
Pode ser que a TGBD implica a não existência desse 4º Bóson de Higgs. E
talvez, preciso pensar melhor, verificada a sua existência, tal fato
implicaria a derrubada TGBD."
Como se vê Takata a minha afirmação
transcrita por você se deu em resposta a uma provocação feita pelo
Homero sobre "que fenômeno,
evento, medida ou descoberta" (...) "poderia fazer você abandonar
sua teoria, reconhecer como sendo falsa ou incorreta". E
eu citei esses dois exemplos: a comprovação da veracidade da Teoria da
SuperCordas e a comprovação da existência dos bósons de Higgs. Vamos
deixar o tempo passar para ver se efetivamente se darão tais
comprovações.
Vale dizer, Takata, que, em pvt, você me enviou uma mensagem,
em 30/04/2008, de que havia sido descoberto um elemento
químico de peso atômico 122, o que iria contradizer a indicação da TGBD
de que o último elemento químico possível, ainda não descoberto, seria o
de peso atômico 118, citando minha afirmação: "Pela TGBD
não poderiam existir elementos acima de 118 porque não haveria direções
de eixos do cubo que comportassem tais elementos." em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6295. Respondi ao seu email dizendo que a existência
de tal elemento químico de peso atômico 122 ainda não havia sido
comprovada, segundo pesquisa que fiz na internet (Tais mensagens, que
tomo a liberdade de transcrever para todos da Ciencialists,
encontram-se logo após o final dessa mensagem). Pois bem, Roberto
Takata, faço aqui mais uma declaração pública: caso esse elemento
químico de peso atômico 122 seja efetivamente comprovado tal fato também
derruba a TGBD.
Só nos resta, então, esperar. Sendo
assim, sugiro a
todos que arranjem uma cadeira bem confortável, pois certamente irá
demorar muito até que a ciência consiga demonstrar a veracidade de
qualquer um desses três fatos citados, e, assim, derrubar de vez a TGBD.
Quem viver, verá. "
Caro Dídimo, apesar de termos trocado
algumas farpas na questão do Plano Real, não guardo qualquer rancor de
você, pois acredito que foi sincero em suas contestações. Já verifiquei
que você faz parte da lista Acrópolis, da qual sou associado
desde 1999, embore atualmente não a frequento. Naquele ano, inclusive
tive alguams trocas de mensagens lá sobre a TGBD. Acredito que nela
poderíamos ficar mais a vontade de discutirmos sobre a minha proposta,
que alguns aqui na Ciencialist consideram como sendo metafísica, e
outros simplesmente a consideram uma canoa furada, ou nem mesmo teoria,
como acha o Homero. O motivo é simples: a TGBD está proibida pelo
Brudna de ser debatida aqui na Ciencialist, ressaltando que já fui
convidado a me calar sobre ela pelo menos umas três vezes pelo seu
criador, moderador e proprietário, certamente a pedido de alguns dos
seus associados. Saiba que eu acato e respeito essa
decisão, mesmo porque não gosto de ficar parecendo um
chato. Repare que eu apenas tenho escrito para a
lista respondendo a provocações sobre ela. Nessa última rodada de
minhas participações tudo começou com as gracinhas do Alvaro
Augusto, e foi num crescendo, com as estocadas do Homero, do Belmiro, do
Takata, e agora essa sua pergunta, que, ao menos, aparenta ser um
questionamento objetivo. Daqui a pouco, certamente virá o Brudna,
pedindo para me retirar, e eu não gostaria de passar por essa situação
mais uma vez. Em reumo: não quer transferir essa dicussão para o
Acrópolis?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marlos Gregório
> Qual das estruturas representa o ácido mais forte(informe o par
> acido/base conjugado)
>
> CH3OH2+
>
>
> CH3NH2
>
>
>
> CH3OH
>
>
>
> CH3NH3+
SUBJECT: Re: Fw: Ajuda + Eletromagnetismo do Belmiro FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/09/2008 00:58
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Na verdade, tenho certeza de que, se os humanos tivessem três
> pernas e três braços, você teria criado a TGBT: Teoria Geral da
> Bi-Trialidade!
Sejamos pluralistas, criemos a TGLBTT! Com o roqueiro Serguei à frente
da teoria... ou seria atrás? Bem, tanto faz, ele é mesmo pansexual.
http://www.portalsaquarema.com/serguei.htm
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Futebol dos filósofos FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/09/2008 07:30
Grande Manoel,
Pois é, o ibope da filosofia continua em baixa.
Só hoje pude ver esta tua "descoberta".
Tenho minhas reservas em relação à filosofia,
no que concerne à ciência, especificamente.
Pelo que já levei até uns "pitos" do amigo Mesquita,
perfeitamente absorvidos.
Os filósofos, sobretudo os mais incompetentes,
alegam a existência de um vínculo inexorável entre
filosofia e ciência. E se apegam a devaneios de físicos
importantes, que confundem também as coisas, como
âncoras, para validação do que pensam a respeito, do que
acham que deve a filosofia. Algo como religião.
As atividades dos filósofos foram bem descritas
pelo Takata, outro dia, quando caracterizou bem o que é filosofia
e quais suas possíveis áreas de abrangência.Certamente, é por alí,
o caminho das pedras. A diferença básica entre filosofia e ciência
está também muita exposta na citação abaixo, do Homero.
Sair daquele conjunto específico de
atribuições, para campos como o da ciência, é dar o atestado de que,
de ciência, sabe mesmo isto: nê a na dê a dá. Nada.
(Infelizmente, não encontro mais aquele e-mail do Takata.
Meu nível de organização anda meio sofrível...
Será que o Takata poderia replicá-lo direto para mim?
Pode ser em pvt mesmo.)
Assim, não acho que ela seja inútil ou rico motivo
de gozação, como é apresentando no
http://desciclopedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo.
<http://desciclopedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo>
De qualquer maneira, o Léo não está só.
Pronto, estou usando argumentos de autoridade.
Que as pancadas sejam de leve...
Sds,
Victor.
"..... ciência é o conjunto de conhecimentos produzidos por um rigoroso
sistema chamado método científico,
a melhor, embora não infalível, ferramenta de que dispomos para entender
o universo físico.
E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que tentam
entender aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e atos."
Homero.
Manuel Bulcão escreveu:
>
> Óia aí, Léo, dessa tu vais gostar! :-)
>
> Uma partida de futebol filosófica: Gregos X Alemães.
>
> http://br.youtube.com/watch? <http://br.youtube.com/watch?>
> v=moWZm66J_yM&eurl=http://desciclopedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo
> <http://desciclopedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo>
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
> PS.: Essa mensagem foi postada pelo Victor Molina na lista de
> discussão "Acrópolis".
>
>
Sóa para lhe lembrar: essa é uma lista para, em
princício, discutir ciência. Se você não tem como contra-argumentar, apesar de
todo o seu conhecimento, não deveria ficar fugindo da raia fazendo
gracinhas.
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Ajuda +
Eletromagnetismo do Belmiro
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto \(L\)" > Na verdade, tenho certeza de que, se os
humanos tivessem três > pernas e três braços, você teria criado a TGBT:
Teoria Geral da > Bi-Trialidade!
Sejamos pluralistas, criemos a
TGLBTT! Com o roqueiro Serguei à frente da teoria... ou seria atrás? Bem,
tanto faz, ele é mesmo pansexual.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Futebol dos filósofos FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/09/2008 10:49
Citando Victor:
"De qualquer maneira, o Léo não está só."
... e não é de hoje! Nem, tampouco, apenas após o
início dessa absurda thread ´filosofia x ciência´ no C-List. Nem mesmo com
Álvaro querendo fazer lastro para Dídimo, por exemplo, citando troca de
"palavras de autoridade" por "argumentos de autoridade", uma vez que ambos
"argumentos" e "palavras" têm fundo vazios; quando muito antropomórficos ...
apenas.
A página (e o vídeo) que o Bulcão nos passou já era
(por mim) conhecida. Ela exagera um tanto, uma vez que ´filosofia´ ainda é boa
para dar emprego a desocupados, mesmo que para apadrinhar o parasitismo. Apesar
da filosofia tentar colocar areia nos propósitos, a ciência e tecnologia
continuam a crescer, evoluir e dar bons frutos. Dá tantos frutos que até mesmo
engenheiros (que usam cadernetas de campo feitas pelos físicos) têm seu lugar ao
sol. Ótimo, têm seguido bem nossas cadernetas!
E tem mais, usar "Léo", não é argumento nem palavra de
autoridade, é apenas ´oportunidade´ por citar um exemplo de ´mais´ um que
enxerga a proliferação do parasitismo no Brasil (além de advogados,
intermediários, revendedores, etc.).
Nossa espécie (falo do homus erectus) participa da
entropia e, como tal tem se degenerado geração após geração (sem usar filosofia
alguma, basta comparar ética de moral de antanho, com a atual; professores de
antanho com os atuais; magistrados ...).
E lá virão os ´estudados´ comparar coisas na história
da civilização com a história de nosso pobre Brasil.
A Educação, aquilo que mais me interessa, não tem mais
saída nesta geração (ou próximas 2 ou 3). Parasitismos, professores porcarias,
magistrados podres, políticos sujos, alunos indolentes e desmotivados,
consumidores absolutos, apertadores de botões, ... é o resultado da lei
entrópica ... e haja trabalho para consertar tudo isso! (mesmo que aumente a
entropia em outras regiões!).
A situação de curva decrescente que descortinamos é
propícia ao aparecimento dos Ferraris, dos (como é mesmo o nome daquele das
deduções lógicas?), dos Dídimos, dos Cláudios, dos pensadores dos motos
contínuos, ... bem, vcs conhecem a lista destes, sobejamente. Essa geração não
tem mais cura!
Só há um caminho para a re-Educação: começar de novo!
Começar pelo ensino fundamental selecionando professores do curso superior, com
eficiência comprovada; não se pode usar dos professores atuais. Continuar com
estes professores até que os alunos do fundamental se formem e tornem-se novos
professores, para manter a nova estrutura. Tudo isto será demorado mas, em três
gerações os novos alunos a partir do fundamental terão novas estruturas,
laboratórios em todas as escolas, professores de elevado nível de conhecimento,
ética e moral. Professores que entendem que os aspectos subjetivos do ser
humano, suas razões e atos são mutáveis e nada padronizáveis; entendem que eles
mesmos podem melhorar dentro do novo padrão de vivência e, com isso, melhorar
seus alunos para que resultem em melhores professores. Eles seguirão o modelo
científico, atual, dinâmico, contestável e não qualquer modelo filosófico
arcaico e estagnado no tempo e no espaço, tal qual as religiões.
Minúsculo como sou, tento fazer minha minúscula parte
propagando essas idéias em cada coisa que escrevo e adotei Feira de Ciência como
fachada (com várias facetas) de uma luta praticamente perdida. Mas, o
´praticamente´ ainda me dá certo tônus, por isso continuo.
Apesar de Dídimo, Álvaro, aqueles que citei ... e Cia
Bela, farei minha modesta parte. E hoje bolei um simplório experimento para
mostrar aos alunos do fundamental (de todo o Brasil que me consulta) o fenômeno
da dilatação linear dos corpos sólidos. Para o Álvaro/Dídimo isso não é nada, um
conhecimento científico antiquíssimo, mas não apresentado aos pobres alunos que
no máximo poderão dispor de uma vela, um arame e duas rolhas, pois suas escolas
não têm recursos e nem professores que bolem tais experimentos
simples.
aquele abraço a todos,
E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que
tentam entender aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e
atos."
Pois é, o ibope da filosofia continua em baixa. Só
hoje pude ver esta tua "descoberta". Tenho minhas reservas em relação
à filosofia, no que concerne à ciência, especificamente. Pelo que já
levei até uns "pitos" do amigo Mesquita, perfeitamente absorvidos. Os
filósofos, sobretudo os mais incompetentes, alegam a existência de um
vínculo inexorável entre filosofia e ciência. E se apegam a devaneios de
físicos importantes, que confundem também as coisas, como âncoras, para
validação do que pensam a respeito, do que acham que deve a filosofia. Algo
como religião. As atividades dos filósofos foram bem descritas pelo
Takata, outro dia, quando caracterizou bem o que é filosofia e quais suas
possíveis áreas de abrangência.Certamente, é por alí, o caminho das
pedras. A diferença básica entre filosofia e ciência está também muita
exposta na citação abaixo, do Homero. Sair daquele conjunto específico
de atribuições, para campos como o da ciência, é dar o atestado de
que, de ciência, sabe mesmo isto: nê a na dê a dá.
Nada.
(Infelizmente, não encontro mais aquele e-mail do Takata. Meu
nível de organização anda meio sofrível... Será que o Takata poderia
replicá-lo direto para mim? Pode ser em pvt mesmo.)
Pronto, estou usando argumentos de
autoridade. Que as pancadas sejam de
leve...
Sds, Victor. "..... ciência é o conjunto de conhecimentos
produzidos por um rigoroso sistema chamado método científico, a melhor,
embora não infalível, ferramenta de que dispomos para entender o universo
físico. E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que
tentam entender aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e
atos." Homero.
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Release Date: 29/9/2008 07:40
SUBJECT: Fósseis alienígenas podem chegar à Terra FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 29/09/2008 12:48
A cápsula espacial Foton-M3 vista acima retornou são e salva, o que não é grande notícia. Ela também retornou abrigando passageiros vivos o que também não seria grande coisa, não fosse o detalhe de que os passageiros eram microscópicos e estavam localizados no seu desconfortável escudo de calor.
Nos círculos que podem ser vistos na fotografia acima, cientistas
inseriram antes do lançamento amostras de rochas contendo microfósseis
e mesmo um tanto de bactérias vivas, Chroococcidiopsis.
Parte do experimento STONE-6, os resultados são animadores e não tão animadores para os entusiastas da teoria de panspermia, segundo a qual a vida na Terra teria sido semada de germes extraterrestres.
Os resultados animadores foram os de que parte das amostras chegou ao solo,
depois de uma reentrada na atmosfera a mais de 27.000 km/h e
temperaturas acima de 1.700 graus Celsius. Isso incluiu os
microfósseis, o que sugere que achados como o famoso meteorito marciano ALH84001 realmente poderiam ser fósseis marcianos que viajaram até nosso planeta.
Já os achados não tão animadores foram os de que as bactérias não sobreviveram. Parafusos no escudo teriam afrouxado, e os microorganismos acabaram carbonizados
em temperaturas de 300 a 500 graus. O fato não desprova a idéia de
panspermia, mas indica que para que organismos sobrevivam à reentrada
devem estar sujeitos a maior proteção que os dois centímetros que as
amostras de rocha possuíam.
SUBJECT: Re: [ciencialist] A reinvenção da origem do Universo(p/J.Victor) FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 29/09/2008 14:54
Caro Verner,
Não lembro. Por algum motivo, não estou encontrando o e-mail a que se
refere. Você o teria,
de pronto(sem trabalho de procurá-lo), para replicá-lo para mim?
Sds,
Victor.
vernerstranz@click21.com.br escreveu:
>
> >Lembro-me de uma resposta sua a uma indagação minha sobre o "antes"
> do Big
> >Bang, há alguns meses atrás. Acho essas especulações demasiado
> abstratas, fica
> >difícil ao cidadão comum acompanhar o que parece mais ser um devaneio.
> >[]s, verner.
>
> Citando "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br>>:
>
> >
> > Tal tese, afinal, está em consonância com uma previsão matemática de
> > Poincaré, que informa o seguinte: dado um tempo suficientemente longo,
> > os sistemas voltarão ao ponto de inicial, sempre.Tem uma prova
> > matemática disso naquele livrão do Eisberg, o FQ.
> > Só me preocupa uma coisa: de como estarei ao fim de algumas dezenas de
> > trilhões de anos, até que aconteça o ínicio deste primeiro retorno!...
> > Verei se conservo, ao menos, os dentes!...
> >
> > sds,
> >
> > Victor.
> > ..... ciência é o conjunto de conhecimentos produzidos por um rigoroso
> > sistema chamado método científico,
> > a melhor, embora não infalível, ferramenta de que dispomos para entender
> > o universo físico.
> > E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que tentam
> > entender aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e atos."
> > Homero.
> >
> >
> > rmtakata escreveu:
> > >
> > > "Pesquisadores americanos aperfeiçoam modelo que sugere a existência
> > > de um Universo anterior ao Big Bang"
> > >
> >
> http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html
> <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html>
> > >
> >
> <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html
> <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI13063-15224,00-A+REINVENCAO+DA+ORIGEM+DO+UNIVERSO.html>>
> > > -----------------------
> > >
> > > []s,
> > >
> > > Roberto Takata
> > >
> > >
> >
>
> __________________________________________________________
> Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A
> Embratel tem
> tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Futebol dos filósofos FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/09/2008 15:13
Caro Léo,
Parece que agora você passou de "grande gênio que
faz ciência" para o posto menor, mas não menos importante, de "professor de
ciências do ensino médio que divulga ciências para alunos de baixa renda".
Melhorou. Já não está mais tão ultracrepidário. Você só não conseguiu responder
ainda minha velha indação, que volto a colocar aqui pela terceira ou quarta
vez:
1. No seu entender, apenas a ciência "de verdade"
("hard", nas suas palavras) tem valor.
2. Filosofia não tem valor algum e o ensino da
mesma deveria ser abandonado.
3. Assim, somente as proposições científicas
passam a ter valor.
4. Ora, então devemos entender que seu argumento
de que a filosofia não tem valor é uma proposição científica. Caso contrário,
ela não teria valor, pois tratar-se-ia de uma proposição
filosófica.
5. Contudo, como você pode nos demonstrar
cientificamente que a filosofia não tem valor?
Depois que você esboçar tal demonstração, prometo
que não volto mais a tocar no assunto. Então, vamos lá! Sem retórica, sem
historinhas bonitinhas, sem apelos sentimentais ao "Brasil que tem fome de
ciência", sem descrições de feitos heróicos, sem argumentos
tangenciais. Desejo simplesmente
saber qual é a prova científica de que a filosofia não tem
valor! (você deve tê-la, já que esse é um dos seus assuntos
preferidos).
... e não é de hoje! Nem, tampouco, apenas após o
início dessa absurda thread ´filosofia x ciência´ no C-List. Nem mesmo com
Álvaro querendo fazer lastro para Dídimo, por exemplo, citando troca de
"palavras de autoridade" por "argumentos de autoridade", uma vez que ambos
"argumentos" e "palavras" têm fundo vazios; quando muito antropomórficos ...
apenas.
A página (e o vídeo) que o Bulcão nos passou já era
(por mim) conhecida. Ela exagera um tanto, uma vez que ´filosofia´ ainda é boa
para dar emprego a desocupados, mesmo que para apadrinhar o parasitismo.
Apesar da filosofia tentar colocar areia nos propósitos, a ciência e
tecnologia continuam a crescer, evoluir e dar bons frutos. Dá tantos frutos
que até mesmo engenheiros (que usam cadernetas de campo feitas pelos físicos)
têm seu lugar ao sol. Ótimo, têm seguido bem nossas cadernetas!
E tem mais, usar "Léo", não é argumento nem palavra de
autoridade, é apenas ´oportunidade´ por citar um exemplo de ´mais´ um que
enxerga a proliferação do parasitismo no Brasil (além de advogados,
intermediários, revendedores, etc.).
Nossa espécie (falo do homus erectus) participa da
entropia e, como tal tem se degenerado geração após geração (sem usar
filosofia alguma, basta comparar ética de moral de antanho, com a atual;
professores de antanho com os atuais; magistrados ...).
E lá virão os ´estudados´ comparar coisas
na história da civilização com a história de nosso pobre
Brasil.
A Educação, aquilo que mais me interessa, não tem mais
saída nesta geração (ou próximas 2 ou 3). Parasitismos, professores porcarias,
magistrados podres, políticos sujos, alunos indolentes e desmotivados,
consumidores absolutos, apertadores de botões, ... é o resultado da lei
entrópica ... e haja trabalho para consertar tudo isso! (mesmo que aumente a
entropia em outras regiões!).
A situação de curva decrescente que descortinamos é
propícia ao aparecimento dos Ferraris, dos (como é mesmo o nome daquele das
deduções lógicas?), dos Dídimos, dos Cláudios, dos pensadores dos motos
contínuos, ... bem, vcs conhecem a lista destes, sobejamente. Essa geração não
tem mais cura!
Só há um caminho para a re-Educação: começar de novo!
Começar pelo ensino fundamental selecionando professores do curso superior,
com eficiência comprovada; não se pode usar dos professores atuais. Continuar
com estes professores até que os alunos do fundamental se formem e tornem-se
novos professores, para manter a nova estrutura. Tudo isto será demorado mas,
em três gerações os novos alunos a partir do fundamental terão novas
estruturas, laboratórios em todas as escolas, professores de elevado nível de
conhecimento, ética e moral. Professores que entendem que os aspectos
subjetivos do ser humano, suas razões e atos são mutáveis e nada
padronizáveis; entendem que eles mesmos podem melhorar dentro do novo padrão
de vivência e, com isso, melhorar seus alunos para que resultem em melhores
professores. Eles seguirão o modelo científico, atual, dinâmico,
contestável e não qualquer modelo filosófico arcaico e estagnado no tempo
e no espaço, tal qual as religiões.
Minúsculo como sou, tento fazer minha minúscula parte
propagando essas idéias em cada coisa que escrevo e adotei Feira de Ciência
como fachada (com várias facetas) de uma luta praticamente perdida. Mas,
o ´praticamente´ ainda me dá certo tônus, por isso continuo.
Apesar de Dídimo, Álvaro, aqueles que citei ... e Cia
Bela, farei minha modesta parte. E hoje bolei um simplório experimento para
mostrar aos alunos do fundamental (de todo o Brasil que me consulta) o
fenômeno da dilatação linear dos corpos sólidos. Para o Álvaro/Dídimo isso não
é nada, um conhecimento científico antiquíssimo, mas não apresentado aos
pobres alunos que no máximo poderão dispor de uma vela, um arame e duas
rolhas, pois suas escolas não têm recursos e nem professores que bolem tais
experimentos simples.
aquele abraço a todos,
E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que
tentam entender aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e
atos."
Pois é, o ibope da filosofia continua em
baixa. Só hoje pude ver esta tua "descoberta". Tenho minhas
reservas em relação à filosofia, no que concerne à ciência,
especificamente. Pelo que já levei até uns "pitos" do amigo
Mesquita, perfeitamente absorvidos. Os filósofos, sobretudo os mais
incompetentes, alegam a existência de um vínculo inexorável
entre filosofia e ciência. E se apegam a devaneios de
físicos importantes, que confundem também as coisas, como âncoras,
para validação do que pensam a respeito, do que acham que deve a
filosofia. Algo como religião. As atividades dos filósofos foram bem
descritas pelo Takata, outro dia, quando caracterizou bem o que é
filosofia e quais suas possíveis áreas de abrangência.Certamente, é
por alí, o caminho das pedras. A diferença básica entre filosofia e
ciência está também muita exposta na citação abaixo, do Homero. Sair
daquele conjunto específico de atribuições, para campos como o da
ciência, é dar o atestado de que, de ciência, sabe mesmo isto: nê a na dê
a dá. Nada.
(Infelizmente, não encontro mais aquele e-mail do Takata.
Meu nível de organização anda meio sofrível... Será que o Takata
poderia replicá-lo direto para mim? Pode ser em pvt mesmo.)
Pronto, estou usando argumentos
de autoridade. Que as pancadas sejam de
leve...
Sds, Victor. "..... ciência é o conjunto de
conhecimentos produzidos por um rigoroso sistema chamado método
científico, a melhor, embora não infalível, ferramenta de que dispomos
para entender o universo físico. E filosofia é o conjunto de
conhecimentos e pensamentos que tentam entender aspectos subjetivos do
ser humano, suas razões e atos." Homero.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database: 270.7.5/1697 -
Release Date: 29/9/2008 07:40
SUBJECT: Re: [ciencialist] Futebol dos filósofos FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/09/2008 15:45
Caro Victor,
Na verdade o problema
entre você o Léo e a filosofia é total desconhecimento. O que vc e o Léo sabem
de filosofia somado a dez da dez, ou seja, vocês não conhecem bulhufas sobre o
assunto e nunca tentaram ir além desse desconhecimento, mas criticam, isso é
curioso, pq mostra tanto o senso crítico quanto o tipo de cientista que vcs são.
Preconceituosos e rasteiros são as duas melhores palavras que encontrei pros
dois.
A contradição entre o
que dizem que são e o que são é latente. Percebe? Não. Vou te mostrar...pra ser
um cientista é preciso usar o método científico, ter um senso crítico apurado,
fazer experiências, não admitir causas que não consegue explicar racionalmente,
etc. Pra criticar a filosofia nem precisa conhecer???? Não notou
ainda?
Quanto ao Homero e sua
curiosa suposição acerca do que é a filosofia eu só tenho que lamentar que não
tenha me escutado, ele toma parte do que é a filosofia como seu todo, e por
mais que se argumente em contrário, não arreda o pé dessa posição. Tenho uma
pergunta pra vcs, qual parte do método científico não é filosófica ou não foi
desenvolvida pela filosofia? Como o desenvolvimento dessas ferramentas podem ter
a ver com a subjetividade humana?
Apesar das respostas e
teorias filosóficas não poderem ser testadas com a facilidade de algumas teorias
científicas, prestem atenção no algumas, isso não quer dizer que não foram
obtidas por método científico tão rigoroso quanto o da ciência em geral. Quem
quiser examinar filosofia assim obtida não precisa ir muito longe, basta
examinar a obra de um brasileiro que figura ao mesmo tempo entre os grandes
filósofos e os grandes cientistas vivos, Newton da Costa, sugiro especialment
duas obras desse autor, Lógica indutiva e probabilidade e Conhecimento
científico.
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações científicas são reais
e completas, tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais precisas
e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.
Pois é, o ibope da filosofia continua em baixa. Só
hoje pude ver esta tua "descoberta". Tenho minhas reservas em relação à
filosofia, no que concerne à ciência, especificamente. Pelo que já levei
até uns "pitos" do amigo Mesquita, perfeitamente absorvidos. Os filósofos,
sobretudo os mais incompetentes, alegam a existência de um vínculo inexorável
entre filosofia e ciência. E se apegam a devaneios de físicos importantes,
que confundem também as coisas, como âncoras, para validação do que pensam a
respeito, do que acham que deve a filosofia. Algo como religião. As
atividades dos filósofos foram bem descritas pelo Takata, outro dia, quando
caracterizou bem o que é filosofia e quais suas possíveis áreas de
abrangência.Certamente, é por alí, o caminho das pedras. A diferença
básica entre filosofia e ciência está também muita exposta na citação abaixo,
do Homero. Sair daquele conjunto específico de atribuições, para campos
como o da ciência, é dar o atestado de que, de ciência, sabe mesmo isto: nê a
na dê a dá. Nada.
(Infelizmente, não encontro mais aquele e-mail do
Takata. Meu nível de organização anda meio sofrível... Será que o Takata
poderia replicá-lo direto para mim? Pode ser em pvt mesmo.)
Pronto, estou usando argumentos de
autoridade. Que as pancadas sejam de leve...
Sds, Victor. ".....
ciência é o conjunto de conhecimentos produzidos por um rigoroso sistema
chamado método científico, a melhor, embora não infalível, ferramenta de que
dispomos para entender o universo físico. E filosofia é o conjunto de
conhecimentos e pensamentos que tentam entender aspectos subjetivos do ser
humano, suas razões e atos." Homero.
SUBJECT: Fw: [Hermes] The Crackpot Index FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/09/2008 16:08
Encaminho o mail
abaixo.
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações científicas são reais
e completas, tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais precisas
e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.
A simple method for rating potentially
revolutionary contributions to physics:
1.A -5 point starting
credit.
2.1 point for every
statement that is widely agreed on to be false.
3.2 points for every
statement that is clearly vacuous.
4.3 points for every
statement that is logically inconsistent.
5.5 points for each
such statement that is adhered to despite careful correction.
6.5 points for using a
thought experiment that contradicts the results of a widely accepted real
experiment.
7.5 points for each
word in all capital letters (except for those with defective
keyboards).
8.5 points for each
mention of "Einstien", "Hawkins" or "Feynmann".
9.10 points for each
claim that quantum mechanics is fundamentally misguided (without good
evidence).
10.10 points for pointing out that you have gone to school, as
if this were evidence of sanity.
11.10 points for beginning the description of your theory by
saying how long you have been working on it. (10 more for emphasizing that you worked on your
own.)
12.10 points for mailing your theory to someone you don't know
personally and asking them not to tell anyone else about it, for fear that your
ideas will be stolen.
13.10 points for offering prize money to anyone who proves
and/or finds any flaws in your theory.
14.10 points for each new term you invent and use without
properly defining it.
15.10 points for each statement along the lines of "I'm not
good at math, but my theory is conceptually right, so all I need is for someone
to express it in terms of equations".
16.10 points for arguing that a current well-established
theory is "only a theory", as if this were somehow a point against
it.
17.10 points for arguing that while a current well-established
theory predicts phenomena correctly, it doesn't explain "why" they occur, or
fails to provide a "mechanism".
18.10 points for each favorable comparison of yourself to
Einstein, or claim that special or general relativity are fundamentally
misguided (without good evidence).
19.10 points for claiming that your work is on the cutting
edge of a "paradigm shift".
20.20 points for emailing me and complaining about the
crackpot index. (E.g., saying that it "suppresses original thinkers" or saying
that I misspelled "Einstein" in item 8.)
21.20 points for suggesting that you deserve a Nobel
prize.
22.20 points for each favorable comparison of yourself to
Newton or claim that classical mechanics is fundamentally misguided (without
good evidence).
23.20 points for every use of science fiction works or myths
as if they were fact.
24.20 points for defending yourself by bringing up (real or
imagined) ridicule accorded to your past theories.
25.20 points for naming something after yourself. (E.g.,
talking about the "The Evans Field Equation" when your name happens to be
Evans.)
26.20 points for talking about how great your theory is, but
never actually explaining it.
27.20 points for each use of the phrase "hidebound
reactionary".
28.20 points for each use of the phrase "self-appointed
defender of the orthodoxy".
29.30 points for suggesting that a famous figure secretly
disbelieved in a theory which he or she publicly supported. (E.g., that Feynman
was a closet opponent of special relativity, as deduced by reading between the
lines in his freshman physics textbooks.)
30.30 points for suggesting that Einstein, in his later years,
was groping his way towards the ideas you now advocate.
31.30 points for claiming that your theories were developed by
an extraterrestrial civilization (without good evidence).
32.30 points for allusions to a delay in your work while you
spent time in an asylum, or references to the psychiatrist who tried to talk you
out of your theory.
33.40 points for comparing those who argue against your ideas
to Nazis, stormtroopers, or brownshirts.
34.40 points for claiming that the "scientific establishment"
is engaged in a "conspiracy" to prevent your work from gaining its well-deserved
fame, or suchlike.
35.40 points for comparing yourself to Galileo, suggesting
that a modern-day Inquisition is hard at work on your case, and so
on.
36.40 points for claiming that when your theory is finally
appreciated, present-day science will be seen for the sham it truly is. (30 more
points for fantasizing about show trials in which scientists who mocked your
theories will be forced to recant.)
37.50 points for claiming you have a revolutionary theory but
giving no concrete testable predictions.
Abraço a todxs*, Dídimo
Matos http://didimomatos.zip.net *
x=<o,a> _______________________ As explicações científicas são reais
e completas, tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais precisas
e mais facilmente refutadas pela observação dos
factos.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Futebol dos filósofos FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/09/2008 19:49
A Ciência usa fatos para sua evolução,
pensamentos filosóficos não são fatos,
a filosofia é dispensável para a Ciência.
A evolução é caótica,
o pensamento filosófico prega uma lógica,
a filosofia é dispensável para a evolução.
Ciência hard é ao fim e ao cabo conhecimento empírico,
testável em laboratório,
filosofia é conhecimento de sentimentos e emoções, nada
testáveis,
filosofia é dispensável para a ciência hard.
Alguns físicos achavam que eram filósofos,
Alguns físicos achavam que eram místicos,
Alguns físicos achavam que eram alquímicos,
Alguns físicos achavam que eram crentes,
Alguns físicos continuarão a achar um monte de
coisas,
E, apesar desses ´achismo´,
A Ciência hard progride.
Se a filosofia for abandonada a partir de hoje ...
ninguém, amanhã ou depois perceberá isso! Apenas se foi!
Parece que agora você passou de "grande gênio
que faz ciência" para o posto menor, mas não menos importante, de "professor
de ciências do ensino médio que divulga ciências para alunos de baixa renda".
Melhorou. Já não está mais tão ultracrepidário. Você só não conseguiu
responder ainda minha velha indação, que volto a colocar aqui pela terceira ou
quarta vez:
1. No seu entender, apenas a ciência "de
verdade" ("hard", nas suas palavras) tem valor.
2. Filosofia não tem valor algum e o ensino da
mesma deveria ser abandonado.
3. Assim, somente as proposições científicas
passam a ter valor.
4. Ora, então devemos entender que seu
argumento de que a filosofia não tem valor é uma proposição científica. Caso
contrário, ela não teria valor, pois tratar-se-ia de uma proposição
filosófica.
5. Contudo, como você pode nos
demonstrar cientificamente que a filosofia não tem
valor?
Depois que você esboçar tal demonstração,
prometo que não volto mais a tocar no assunto. Então, vamos lá! Sem retórica,
sem historinhas bonitinhas, sem apelos sentimentais ao "Brasil que tem fome de
ciência", sem descrições de feitos heróicos, sem argumentos
tangenciais. Desejo simplesmente
saber qual é a prova científica de que a filosofia não tem
valor! (você deve tê-la, já que esse é um dos seus assuntos
preferidos).
... e não é de hoje! Nem, tampouco, apenas após o
início dessa absurda thread ´filosofia x ciência´ no C-List. Nem mesmo com
Álvaro querendo fazer lastro para Dídimo, por exemplo, citando troca de
"palavras de autoridade" por "argumentos de autoridade", uma vez que ambos
"argumentos" e "palavras" têm fundo vazios; quando muito antropomórficos ...
apenas.
A página (e o vídeo) que o Bulcão nos passou já
era (por mim) conhecida. Ela exagera um tanto, uma vez que ´filosofia´ ainda
é boa para dar emprego a desocupados, mesmo que para apadrinhar o
parasitismo. Apesar da filosofia tentar colocar areia nos propósitos, a
ciência e tecnologia continuam a crescer, evoluir e dar bons frutos. Dá
tantos frutos que até mesmo engenheiros (que usam cadernetas de campo feitas
pelos físicos) têm seu lugar ao sol. Ótimo, têm seguido bem nossas
cadernetas!
E tem mais, usar "Léo", não é argumento nem palavra de
autoridade, é apenas ´oportunidade´ por citar um exemplo de ´mais´ um que
enxerga a proliferação do parasitismo no Brasil (além de advogados,
intermediários, revendedores, etc.).
Nossa espécie (falo do homus erectus) participa da
entropia e, como tal tem se degenerado geração após geração (sem usar
filosofia alguma, basta comparar ética de moral de antanho, com a atual;
professores de antanho com os atuais; magistrados ...).
E lá virão os ´estudados´ comparar coisas
na história da civilização com a história de nosso pobre
Brasil.
A Educação, aquilo que mais me interessa, não tem mais
saída nesta geração (ou próximas 2 ou 3). Parasitismos, professores
porcarias, magistrados podres, políticos sujos, alunos indolentes e
desmotivados, consumidores absolutos, apertadores de botões, ... é o
resultado da lei entrópica ... e haja trabalho para consertar tudo isso!
(mesmo que aumente a entropia em outras regiões!).
A situação de curva decrescente que descortinamos
é propícia ao aparecimento dos Ferraris, dos (como é mesmo o nome daquele
das deduções lógicas?), dos Dídimos, dos Cláudios, dos pensadores dos motos
contínuos, ... bem, vcs conhecem a lista destes, sobejamente. Essa geração
não tem mais cura!
Só há um caminho para a re-Educação: começar de novo!
Começar pelo ensino fundamental selecionando professores do curso superior,
com eficiência comprovada; não se pode usar dos professores atuais.
Continuar com estes professores até que os alunos do fundamental se formem e
tornem-se novos professores, para manter a nova estrutura. Tudo isto será
demorado mas, em três gerações os novos alunos a partir do fundamental terão
novas estruturas, laboratórios em todas as escolas, professores de elevado
nível de conhecimento, ética e moral. Professores que entendem que os
aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e atos são mutáveis e nada
padronizáveis; entendem que eles mesmos podem melhorar dentro do novo padrão
de vivência e, com isso, melhorar seus alunos para que resultem em melhores
professores. Eles seguirão o modelo científico, atual, dinâmico,
contestável e não qualquer modelo filosófico arcaico e estagnado no
tempo e no espaço, tal qual as religiões.
Minúsculo como sou, tento fazer minha minúscula parte
propagando essas idéias em cada coisa que escrevo e adotei Feira de Ciência
como fachada (com várias facetas) de uma luta praticamente perdida.
Mas, o ´praticamente´ ainda me dá certo tônus, por isso
continuo.
Apesar de Dídimo, Álvaro, aqueles que citei ... e Cia
Bela, farei minha modesta parte. E hoje bolei um simplório experimento para
mostrar aos alunos do fundamental (de todo o Brasil que me consulta) o
fenômeno da dilatação linear dos corpos sólidos. Para o Álvaro/Dídimo isso
não é nada, um conhecimento científico antiquíssimo, mas não apresentado aos
pobres alunos que no máximo poderão dispor de uma vela, um arame e duas
rolhas, pois suas escolas não têm recursos e nem professores que bolem tais
experimentos simples.
aquele abraço a todos,
E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que
tentam entender aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e
atos."
Pois é, o ibope da filosofia continua em
baixa. Só hoje pude ver esta tua "descoberta". Tenho minhas
reservas em relação à filosofia, no que concerne à ciência,
especificamente. Pelo que já levei até uns "pitos" do amigo
Mesquita, perfeitamente absorvidos. Os filósofos, sobretudo os mais
incompetentes, alegam a existência de um vínculo inexorável
entre filosofia e ciência. E se apegam a devaneios de
físicos importantes, que confundem também as coisas, como âncoras,
para validação do que pensam a respeito, do que acham que deve a
filosofia. Algo como religião. As atividades dos filósofos foram bem
descritas pelo Takata, outro dia, quando caracterizou bem o que é
filosofia e quais suas possíveis áreas de abrangência.Certamente,
é por alí, o caminho das pedras. A diferença básica entre filosofia e
ciência está também muita exposta na citação abaixo, do Homero. Sair
daquele conjunto específico de atribuições, para campos como o da
ciência, é dar o atestado de que, de ciência, sabe mesmo isto: nê a na
dê a dá. Nada.
(Infelizmente, não encontro mais aquele e-mail do
Takata. Meu nível de organização anda meio sofrível... Será que o
Takata poderia replicá-lo direto para mim? Pode ser em pvt
mesmo.)
Pronto, estou usando
argumentos de autoridade. Que as pancadas sejam de
leve...
Sds, Victor. "..... ciência é o conjunto de
conhecimentos produzidos por um rigoroso sistema chamado método
científico, a melhor, embora não infalível, ferramenta de que dispomos
para entender o universo físico. E filosofia é o conjunto de
conhecimentos e pensamentos que tentam entender aspectos subjetivos do
ser humano, suas razões e atos." Homero.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.169 / Virus Database:
270.7.5/1697 - Release Date: 29/9/2008 07:40
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
http://www.avg.com Version: 8.0.173 / Virus Database: 270.7.5/1697 -
Release Date: 29/9/2008 07:40
SUBJECT: Re: [ciencialist] Futebol dos filósofos FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 29/09/2008 23:59
Léo,
Depois que você responder minha pergunta (em
mensagem anterior, sobre as provas científicas de que a filosofia não tem
valor), você pode dizer o que quiser sobre a filosofia. Até lá, contudo,
continuarei com a impressão de que você não entende nada de filosofia, nada de
ciência, nada de engenharia, muito menos de evolução. Até lá, continuarei
com a impressão de que aquilo que você chama de "ciência hard" (whatever this bs
means) não passa de um hobby como outro qualquer.
Vamos lá mais uma vez: onde estão as
provas científicas de que a filosofia é dispensável? Onde estão as
provas científicas de que o seu texto abaixo não está repleto de sentimentos e
emoções, coisas que, nas suas próprias palavras, não são nada testáveis? Que
valor devemos dar às suas palavras, se você é o primeiro a mostrar que não
pratica a receita que prega? Onde está a "ciência hard" em suas palavras, meu
caro?
Parece que agora você passou de "grande gênio
que faz ciência" para o posto menor, mas não menos importante, de "professor
de ciências do ensino médio que divulga ciências para alunos de baixa
renda". Melhorou. Já não está mais tão ultracrepidário. Você só não
conseguiu responder ainda minha velha indação, que volto a colocar aqui pela
terceira ou quarta vez:
1. No seu entender, apenas a ciência "de
verdade" ("hard", nas suas palavras) tem valor.
2. Filosofia não tem valor algum e o ensino
da mesma deveria ser abandonado.
3. Assim, somente as proposições científicas
passam a ter valor.
4. Ora, então devemos entender que seu
argumento de que a filosofia não tem valor é uma proposição científica. Caso
contrário, ela não teria valor, pois tratar-se-ia de uma proposição
filosófica.
5. Contudo, como você pode nos
demonstrar cientificamente que a filosofia não tem
valor?
Depois que você esboçar tal demonstração,
prometo que não volto mais a tocar no assunto. Então, vamos lá! Sem
retórica, sem historinhas bonitinhas, sem apelos sentimentais ao "Brasil que
tem fome de ciência", sem descrições de feitos heróicos, sem argumentos
tangenciais. Desejo
simplesmente saber qual é a prova científica de que a filosofia não tem
valor! (você deve tê-la, já que esse é um dos seus assuntos
preferidos).
... e não é de hoje! Nem, tampouco, apenas após
o início dessa absurda thread ´filosofia x ciência´ no C-List. Nem mesmo
com Álvaro querendo fazer lastro para Dídimo, por exemplo, citando troca
de "palavras de autoridade" por "argumentos de autoridade", uma vez que
ambos "argumentos" e "palavras" têm fundo vazios; quando muito
antropomórficos ... apenas.
A página (e o vídeo) que o Bulcão nos passou já
era (por mim) conhecida. Ela exagera um tanto, uma vez que ´filosofia´
ainda é boa para dar emprego a desocupados, mesmo que para apadrinhar o
parasitismo. Apesar da filosofia tentar colocar areia nos propósitos, a
ciência e tecnologia continuam a crescer, evoluir e dar bons frutos. Dá
tantos frutos que até mesmo engenheiros (que usam cadernetas de campo
feitas pelos físicos) têm seu lugar ao sol. Ótimo, têm seguido bem nossas
cadernetas!
E tem mais, usar "Léo", não é argumento nem palavra
de autoridade, é apenas ´oportunidade´ por citar um exemplo de ´mais´ um
que enxerga a proliferação do parasitismo no Brasil (além de advogados,
intermediários, revendedores, etc.).
Nossa espécie (falo do homus erectus) participa da
entropia e, como tal tem se degenerado geração após geração (sem usar
filosofia alguma, basta comparar ética de moral de antanho, com a atual;
professores de antanho com os atuais; magistrados ...).
E lá virão os ´estudados´ comparar coisas
na história da civilização com a história de nosso pobre
Brasil.
A Educação, aquilo que mais me interessa, não tem
mais saída nesta geração (ou próximas 2 ou 3). Parasitismos, professores
porcarias, magistrados podres, políticos sujos, alunos indolentes e
desmotivados, consumidores absolutos, apertadores de botões, ... é o
resultado da lei entrópica ... e haja trabalho para consertar tudo isso!
(mesmo que aumente a entropia em outras regiões!).
A situação de curva decrescente que
descortinamos é propícia ao aparecimento dos Ferraris, dos (como é mesmo o
nome daquele das deduções lógicas?), dos Dídimos, dos Cláudios, dos
pensadores dos motos contínuos, ... bem, vcs conhecem a lista destes,
sobejamente. Essa geração não tem mais cura!
Só há um caminho para a re-Educação: começar de
novo! Começar pelo ensino fundamental selecionando professores do curso
superior, com eficiência comprovada; não se pode usar dos professores
atuais. Continuar com estes professores até que os alunos do fundamental
se formem e tornem-se novos professores, para manter a nova estrutura.
Tudo isto será demorado mas, em três gerações os novos alunos a partir do
fundamental terão novas estruturas, laboratórios em todas as escolas,
professores de elevado nível de conhecimento, ética e moral. Professores
que entendem que os aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e atos
são mutáveis e nada padronizáveis; entendem que eles mesmos podem melhorar
dentro do novo padrão de vivência e, com isso, melhorar seus alunos para
que resultem em melhores professores. Eles seguirão o modelo científico,
atual, dinâmico, contestável e não qualquer modelo filosófico arcaico
e estagnado no tempo e no espaço, tal qual as religiões.
Minúsculo como sou, tento fazer minha minúscula
parte propagando essas idéias em cada coisa que escrevo e adotei Feira de
Ciência como fachada (com várias facetas) de uma luta praticamente
perdida. Mas, o ´praticamente´ ainda me dá certo tônus, por isso
continuo.
Apesar de Dídimo, Álvaro, aqueles que citei ... e
Cia Bela, farei minha modesta parte. E hoje bolei um simplório experimento
para mostrar aos alunos do fundamental (de todo o Brasil que me consulta)
o fenômeno da dilatação linear dos corpos sólidos. Para o Álvaro/Dídimo
isso não é nada, um conhecimento científico antiquíssimo, mas não
apresentado aos pobres alunos que no máximo poderão dispor de uma vela, um
arame e duas rolhas, pois suas escolas não têm recursos e nem professores
que bolem tais experimentos simples.
aquele abraço a todos,
E filosofia é o conjunto de conhecimentos e pensamentos que
tentam entender aspectos subjetivos do ser humano, suas razões e
atos."
Pois é, o ibope da filosofia continua em
baixa. Só hoje pude ver esta tua "descoberta". Tenho minhas
reservas em relação à filosofia, no que concerne à ciência,
especificamente. Pelo que já levei até uns "pitos" do amigo
Mesquita, perfeitamente absorvidos. Os filósofos, sobretudo os
mais incompetentes, alegam a existência de um vínculo inexorável
entre filosofia e ciência. E se apegam a devaneios de
físicos importantes, que confundem também as coisas, como âncoras,
para validação do que pensam a respeito, do que acham que deve a
filosofia. Algo como religião. As atividades dos filósofos foram bem
descritas pelo Takata, outro dia, quando caracterizou bem o que é
filosofia e quais suas possíveis áreas de
abrangência.Certamente, é por alí, o caminho das pedras. A
diferença básica entre filosofia e ciência está também muita exposta
na citação abaixo, do Homero. Sair daquele conjunto específico
de atribuições, para campos como o da ciência, é dar o atestado de
que, de ciência, sabe mesmo isto: nê a na dê a dá.
Nada.
(Infelizmente, não encontro mais aquele e-mail do Takata.
Meu nível de organização anda meio sofrível... Será que o Takata
poderia replicá-lo direto para mim? Pode ser em pvt
mesmo.)
Pronto, estou usando
argumentos de autoridade. Que as pancadas sejam de
leve...
Sds, Victor. "..... ciência é o conjunto de
conhecimentos produzidos por um rigoroso sistema chamado método
científico, a melhor, embora não infalível, ferramenta de que
dispomos para entender o universo físico. E filosofia é o conjunto
de conhecimentos e pensamentos que tentam entender aspectos
subjetivos do ser humano, suas razões e atos." Homero.
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Release Date: 29/9/2008 07:40